jornal a vez e a voz do peão
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Boletim informativo do Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas e Nova Santa RitaTRANSCRIPT
Ano XX nº 278 AGOSTO / 2013
PESQUISAentre trabalhadores e trabalhadoras
metalúrgicos de Canoas e Nova Santa Rita
O Sindicato quer saber sua opiniãoO Sindicato quer saber sua opinião
Metalúrgicos de Canoas e Nova Santa Rita
O Sindicato dos Metalúrgicos quer, cada vez mais, melhorar o atendimento e a relação da entidade com sua base metalúrgica (Canoas e Nova Santa Rita). Por isso, está realizando a partir da segunda quinzena deste mês de agosto uma pesquisa para aferir como atualmente a categoria (sócios e não sócios) está avaliando a entidade, a ação sindical e os serviços prestados por ela. Se você for um dos aleatoriamente escolhidos para responder a pesquisa, colabore! Ajude a entidade a ser cada vez melhor, mais atuante e combativa.
Embora seja ampla, buscando a opinião dos aposentados e dos trabalha-dores das 33 maiores empresas dos três setores que compõe a nossa base (metalurgia, máquinas agrícolas e reparação de veículos), a pesquisa é por amostragem, ou seja, apenas uma parte dos trabalhadores aleatoriamente escolhidos vão responder os quesitos formulados pela Qualitá - Consultoria e Pesquisa, empresa contratada para fazer a coleta e a tabulação dos dados. A pesquisa de campo (busca das respostas no local de trabalho) será realizada por um entrevistador identificado que irá preencher um questionário eletrônico, pessoalmente com o/a trabalhador/a. A escolha do/a trabalhador/a é feita de maneira aleatória, sem indicação ou seleção prévia do entrevistado. O/a
trabalhador/a não precisa se identificar e os dados serão absolutamente sigilosos. A pesquisa deverá ser aplicada entre os meses de agosto e setembro de 2013 e deve entrevistar 413 pessoas de ambos os sexos e variadas faixas etárias e tempo de serviço. Os resultados serão conhecidos e amplamente divulgados a partir de outubro. Veja abaixo a relação das empresas onde os/as trabalhadores sócios/as ou não-sócios/as serão entrevistados:
Veja como será a pesquisa
Leia na outra páginaCUT e sindicatos
pressionam patrões,governos e
parlamentarescontra o PL 4330,da terceirização
AgcoAlstomBiometalBrozautoCanoas TruckComafalDipesulEdloForjasulFullgaugeGalvânica
HarmanIkroLiessMadefMangelsMaxiforjaMichelettoMideaMWMMuzymedPampa
ProjetoPS ZamprognaRaisman SiverstRetificadora MetropolitanaSiemensSulbraSulforja Sulmatre UsiforjaSulpolSuperfície TratamentoUrano TecnologiaValecar
Pesquisa vai analisar a luta, aestrutura e os serviços do sindicato
EXPEDIENTE O jornal A Vez e a Voz do Peão é uma publicação do Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas e Nova Santa Rita - STIMMMEC
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Fone: 0800-60249552 Jornal A Vez e Voz do Peão - Agosto de 2013
AGOSTO DE LUTASCUT e sindicatos pressionam
patrões, governos e parlamentarescontra a terceirização
A CUT e demais centrais sindicais realizaram na terça-feira, 6 de agosto, em todo o país, um dia nacional de protesto contra o Projeto de Lei 4330, que piora as condições de trabalho dos terceirizados. Em Porto Alegre, a CUT concentrou repre-sentantes dos principais sindicatos da região metropolitana em frente à Fiergs, zona Norte da capital, entre os quais o Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas e Nova Santa Rita. Ali, cerca de 300 metalúrgicos, sapateiros, professores, vigilantes, servidores públicos e trabalhadores e trabalhadoras de outras categorias realizaram uma vigília desde às 6h até o final da manhã. Outras centrais como a Força Sindical e a CTB realizaram mobilizações em frente à sede de outras entidades patronais, como a Fecomércio, no Centro da cidade. No país, a CUT também promoveu passeatas e outros atos de protesto em frente a entidades patronais, legislativos e prefeituras.
O rabo preso da maioria parlamentar No dia 6, os empresários foram o principal alvo das manifestações porque foram eles que reivindicaram aos parlamentares do Congresso Nacional a apresen-tação e, agora, aprovação desse projeto que precariza ainda mais o trabalho terceiri-
zado. “Infelizmente, esse Congresso Nacional não representa democraticamente toda a sociedade brasileira e a classe trabalhadora. O sistema eleitoral permite o financiamento privado das campanhas eleitorais, o que faz com que o parla-mento fique hegemonizado por representantes de empresários e pelos próprios empresários, motivo pelo qual o PL 4330 é uma reivindicação patronal que tem forte apoio de deputados e senadores
financiados por empresários”, explicou o presidente nacional da CUT Vagner Freitas. Embora os partidos de esquerda – entre eles o PT, PCdoB, PSTU e Psol - estejam empenhados em rejeitar o PL 4330, outros partidos como o Dem, PSDB, PMDB e PPS possuem ampla bancada favorável ao projeto. Este é o motivo pelo qual a CUT publicou em seu portal nacional de Internet (www.cut.org.br) nomes e emails dos parlamentares que participarão da votação para que os trabalhadores e toda a população possam pressioná-los contra a aprovação do PL 4330.
Lutar contra os retrocessos
A CUT e outras centrais avaliam que a discussão sobre a PL 4330 pouco avançou a favor da classe trabalhadora. Há retrocessos nas propostas do governo e dos empresários sobre os seis pontos considerados prioritários pelos trabalhadores: o conceito de atividade especializada; os limites à terceirização; o entrave para a quarteirização; o significado dado à responsabilidade solidária (aquela em que a empresa contratante é responsável por quitar dívidas trabalhistas deixadas pela terceirizada); o caso dos correspondentes bancários; e a organização e representa-ção sindical.
Pressão em Brasília Enquanto as negociações continuam, o texto de autoria do deputado federal Sandro Mabel (PMDB-GO), que já recebeu aval do relator do PL na Comissão de
Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara (CCJC), deputado federal Arthur Maia (PMDB-BA), aguarda a votação, que pode ocorrer a partir do dia 13 de agosto.
Por este motivo, caravanas vindas de todas as regiões do país vão se concentrar em Brasília na semana do dia 12 a 16 de agosto. O objetivo é pressionar a maioria conservadora do parlamento a não votar o PL 4330 ou votá-lo considerando as reivindicações da classe trabalhadora. Os metalúrgicos do RS vão comparecer com dois ônibus lotados. A base metalúrgica de Canoas e Nova Santa Rita estará representada por 10 companheiros do sindicato.
De acordo com um estudo de 2011 da CUT e do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o trabalhador terceirizado fica 2,6 anos a menos no emprego, tem uma jornada de três horas a mais semanalmente e ganha 27% a menos. A cada 10 acidentes de trabalho, oito acontecem entre terceirizados. Estima-se que o Brasil tenha hoje cerca de 10 milhões de terceirizados, o equivalente a 31% dos 33,9 milhões de trabalhadores com carteira assinada no país.
30 de agosto Dia Nacional de Paralisações
Se o PL 4330 não foi retirado ou não avançar no sentido de considerar as propostas do movimento sindical, as centrais garantem que a pressão continuará até que a situação tenha um fim positivo para a classe trabalhadora. Uma nova grande mobilização, que ocorrerá em todo o Brasil com todas as centrais sindicais, está marca-da para o dia 30 de agosto. Chamado de Dia Nacional de Paralisações, o 30 de agosto será o início de grandes mobilizações contra as constantes ofensivas que gover-nos, parlamentares e empresários fazem contra os direitos da classe trabalhadora. Desde já, a classe trabalhadora está convocada a colaborar com esta luta. Hoje é a terceirização sem limites. Amanhã pode ser a retirada de direitos fundamen-tais como o FGTS, as férias, o 13° salário e outros, inclusive sociais e previdenciári-os. Não podemos ficar calados, aceitando que mexam nos direitos que foram consagrados depois de muitos e longos anos de luta. Não podemos deixar para as futuras gerações uma herança maldita de direitos retirados ou flexibilizados. O nosso sindicato e a CUT estão fazendo a sua parte nesta luta e contam com a participação e
o protagonismo de todos os trabalhadores metalúrgicos
CUT e sindicatos pressionampatrões, governos e parlamentares
contra a terceirizaçãoNo dia 6 de agosto passado, a CUT e outras centrais promoveram vigílias e atos públicos em frente às entidades
patronais. Na semana entre os dias 12 e 16 de agosto, a pressão mais uma vez será no Congresso Nacional. Casoas propostas da classe trabalhadora sejam desconsideradas, o movimento sindical vai paralisar o país no dia 30.
Metalúrgicos de Canoas na vigília realizada em frente à Fiergs
Concentração de militantes na Fiergs para protestar contra o PL 4330
Flavião e Bira, daCNM/CUT, no protesto
em frente à Fiesp