jornal a família católica, 27 edição. agosto 2015

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Rosa Cruz e maçonaria, escreve o Sr. Lozac’h- meur, se referem a mistérios “superiores desco- nhecidos” estranhos ao homem ordinário [...] Conforme Oswald Wirth, maçom e teórico da maçonaria, “nossos mestres [...] ficam invisíveis atrás da espessa corna que nos separa do além”. Não pensemos que nós poderemos afrontar esses inimigos somente com nossas forças natu- rais. Este erro foi a causa da maior parte dos fracassos das forças contrarrevolucionárias. Antes de partir para o combate, devemos nos perguntar, como está nossa vida de oração? Nossa vida sacramental; fazemos nós periodica- mente retiros espirituais? Que cada uma de nossas fortalezas, disse com efeito o Padre Calmel, [...] deve ser tanto quanto possível um bas- ão de sanda- de: eis que isso assegu- rará a connui- dade certa da verda- deira igreja e prepara- rá eficaz- mente uma renovação para o dia que bem quiser o Senhor. Fora disso, tudo é ilusão. Fazer reinar o Cristo nas inteligências. Nestas jornadas Jean Vaquié, sublinhamos aqui um ponto particular do reino de Nosso Se- nhor nas almas: Cristo é Rei das inteligências humanas, disse Pio XI, não tanto pela penetração de seu espírito e o entendimento de sua ciência, mas porque Ele é a Verdade e é necessário aos homens en- contra-la Nele e recebê-la com submissão. Em nossa época de subjetivismo filosófico, religioso e de sentimentalismo, que ameaça a todos, é muito importante colocar continuamen- te nossa inteligência em contato com a verdade Nosso combate quotidiano pelo Cristo Rei Oportet illum regnare conferência Frei Marie Dominique, OP SANTOS E FESTAS DO MÊS: 04– São Domingos de Gus- mão; 06– Transfiguração de Nosso Senhor Jesus Cristo; 10– São Lourenço; 12– Santa Clara; 15– Assunção de Nossa Se- nhora; 16– São Joaquim; 20– São Bernardo; 21– Santa Joana Francisca de Chantal; 22– Festa do Imaculado Cora- ção de Maria; 24– São Bartolomeu, apóstolo; 25—São Luís, rei da França; 28– Santo Agostinho; 29– Degolação de São João Batista. NESTA EDIÇÃO: Combate pelo Cristo Rei 1 a 3 Da vida interior 4 O tempo 5 Avisos 6 Agosto/ 2015 Edição 27 A Família Católica C A P E L A N O S S A S E N H O R A D A S A L E G R I A S Nota: Segue segunda parte da conferência do Frei Marie Dominique OP, com acréscimos do Ir. Antônio da Cruz. Fazer reinar o Cristo nas nossas almas O primeiro domínio onde devemos agir para fazer reinar Nosso Senhor, é a nossa alma. Lá, nós temos todo o poder. Em sua encíclica Quas Primas, o Papa Pio XI diz que, se a realeza do Cristo é universal, ela se estende sobre todos os homens e todos as sociedades: Esta realeza é sobretudo espiritual. [...] Os ho- mens se preparam para entrar no reinado de Nosso Senhor pela penitência, e penetram nele pela fé e pelo basmo. E o Papa explica que a realeza de Nosso Se- nhor é uma realeza sobre a inteligências, sobre as vonta- des e so- bre os corações. É neces- sário que Jesus reine sobre nós, disse Monse- nhor Lefebvre, que ele reine sobre nossa pessoa. Ele tem para si o direito, ele nos resgatou por seu sangue, nós lhe pertence- mos então. Lavados no seu sangue pelo basmo, nós somos de Jesus Cristo, a Ele pertencemos. Uma outra razão pela qual Nosso Senhor deve reinar em nossa alma, é que, no combate pela realeza de Cristo, nós temos diante de nós ho- mens guiados por forças preternaturais. Isso já era verdade desde o tempo de São Paulo: Não é contra a carne e o sangue que nós temos que lutar, mas contra os principados e as potes- tades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra os espíritos malignos espalhados pelos ares. (Efésios 6, 12). E hoje em dia mais ainda, onde a maçonaria apela claramente para as forças preternaturais:

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Page 1: Jornal A Família Católica, 27 edição. agosto 2015

Rosa Cruz e maçonaria, escreve o Sr. Lozac’h-meur, se referem a mistérios “superiores desco-nhecidos” estranhos ao homem ordinário [...] Conforme Oswald Wirth, maçom e teórico da maçonaria, “nossos mestres [...] ficam invisíveis atrás da espessa cortina que nos separa do além”.

Não pensemos que nós poderemos afrontar esses inimigos somente com nossas forças natu-rais. Este erro foi a causa da maior parte dos fracassos das forças contrarrevolucionárias.

Antes de partir para o combate, devemos nos perguntar, como está nossa vida de oração? Nossa vida sacramental; fazemos nós periodica-mente retiros espirituais?

Que cada uma de nossas fortalezas, disse com efeito o Padre Calmel, [...] deve ser tanto quanto

possível um bas-tião de santida-de: eis que isso assegu-rará a continui-dade certa da verda-deira igreja e prepara-rá eficaz-

mente uma renovação para o dia que bem quiser o Senhor.

Fora disso, tudo é ilusão.

Fazer reinar o Cristo nas inteligências.

Nestas jornadas Jean Vaquié, sublinhamos aqui um ponto particular do reino de Nosso Se-nhor nas almas:

Cristo é Rei das inteligências humanas, disse Pio XI, não tanto pela penetração de seu espírito e o entendimento de sua ciência, mas porque Ele é a Verdade e é necessário aos homens en-contra-la Nele e recebê-la com submissão.

Em nossa época de subjetivismo filosófico,

religioso e de sentimentalismo, que ameaça a

todos, é muito importante colocar continuamen-

te nossa inteligência em contato com a verdade

Nosso combate quotidiano pelo Cristo Rei

Oportet illum regnare

conferência Frei Marie Dominique, OP

SANTOS E

FESTAS DO MÊS:

04– São Domingos de Gus-

mão;

06– Transfiguração de Nosso

Senhor Jesus Cristo;

10– São Lourenço;

12– Santa Clara;

15– Assunção de Nossa Se-

nhora;

16– São Joaquim;

20– São Bernardo;

21– Santa Joana Francisca de

Chantal;

22– Festa do Imaculado Cora-

ção de Maria;

24– São Bartolomeu, apóstolo;

25—São Luís, rei da França;

28– Santo Agostinho;

29– Degolação de São João

Batista.

N E S T A

E D I Ç Ã O :

Combate pelo Cristo Rei 1 a 3

Da vida interior 4

O tempo 5

Avisos 6

Agosto/ 2015 Edição 27

A Família Católica C A P E L A N O S S A S E N H O R A D A S A L E G R I A S

Nota: Segue segunda parte da conferência do Frei Marie Dominique OP, com acréscimos do Ir. Antônio da Cruz.

Fazer reinar o Cristo nas nossas almas

O primeiro domínio onde devemos agir para

fazer reinar Nosso Senhor, é a nossa alma. Lá,

nós temos todo o poder. Em sua encíclica Quas

Primas, o Papa Pio XI diz que, se a realeza do

Cristo é universal, ela se estende sobre todos os

homens e todos as sociedades:

Esta realeza é sobretudo espiritual. [...] Os ho-mens se preparam para entrar no reinado de Nosso Senhor pela penitência, e penetram nele pela fé e pelo batismo.

E o Papa explica que a realeza de Nosso Se-

nhor é uma realeza sobre a inteligências, sobre

as vonta-

des e so-

bre os

corações.

É neces-sário que Jesus reine sobre nós, disse Monse-nhor Lefebvre, que ele reine sobre nossa pessoa. Ele tem para si o direito, ele nos resgatou por seu sangue, nós lhe pertence-mos então. Lavados no seu sangue pelo batismo, nós somos de Jesus Cristo, a Ele pertencemos.

Uma outra razão pela qual Nosso Senhor deve

reinar em nossa alma, é que, no combate pela

realeza de Cristo, nós temos diante de nós ho-

mens guiados por forças preternaturais. Isso já

era verdade desde o tempo de São Paulo:

Não é contra a carne e o sangue que nós temos que lutar, mas contra os principados e as potes-tades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra os espíritos malignos espalhados pelos ares. (Efésios 6, 12).

E hoje em dia mais ainda, onde a maçonaria

apela claramente para as forças preternaturais:

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família: segue-se que ela sendo é bem ou mal organizada, os indivíduos, como os povos, se elevarão ou se abaixarão, assegu-ram sua prosperidade ou caminham para a sua ruína. Deus então, querendo regenerar a humanidade decaída, começou a grande obra pela restauração das famílias. A reforma íntima dos espíritos e o retorno à observação integral da lei cristã, escreve Pio XII, deve realizar-se sobretudo no santuário da família.

A revolução o sabe, e faz do ataque à família seu primeiro obje-tivo. Eis o que vemos em qualquer lugar: promiscuidade na ju-ventude, controle de natalidade, divórcios, concubinato, amasia-mentos e outras coisas mais que preferimos nem falar. O católico deve combater cada um desses estados diabólicos.

No livro intitulado “Revolução permissiva”, um certo André Ber-gevin escreve:

A família é o obstáculo principal a toda revolução, quer seja polí-tica, sexual, ou as duas. Ela será então mais que um objetivo de escolha: um alvo prioritário.

O homem casado, tendo filhos, que pretender tomar o combate contrarrevolucionário sem se ocupar prioritariamente da família e especialmente da educação dos seus filhos, estará em uma total ilusão.

Não é fato que o fim primeiro do matrimônio é a geração e a educação dos filhos? O homem se une a mulher pelo sacramento do matrimônio no negócio principal de dar filhos ao seu país e cidadãos para o céu. Este é seu primeiro dever de estado, que passa antes do dever de estado profissional e principalmente antes de qualquer outra ação além do círculo familiar.

Que as famílias cristãs sejam então – conforme a expressão dos papas – verdadeiros santuários onde reina Nosso Senhor, onde a hierarquia da autoridade estabelecida por Deus é respei-tada, donde é excluído o espírito do mundo, onde há a oração do terço em comum. Que sejam descartados os maus livros, as revistas mundanas, as más músicas. Que os pais de família pro-tejam suas famílias das más companhias. Das companhias dos que vivem em escândalo público. Que a pureza reine, especial-mente pela modéstia dos vestidos. Que a televisão e o audiovisu-al (a internet livre e atualmente perigosa) não venha destruir e manchar as almas, e que pelo contrário, se desenvolva o gosto pelos bons livros. Sobre isso, no nosso combate para salvar a civilização, sejamos persuadidos da necessidade das humanida-des greco-romanas, mesmo para as crianças, assim como para os adolescentes que se encaminham para uma formação científi-ca. Somente assim poderemos formar uma nova geração de cristãos ferventes e convictos, que continuarão o combate ainda que nós não estejamos mais nele. Caros pais, caras mães, caros amigos, vamos fazer um exame de consciência sobre isso?

Fazer reinar Nosso Senhor em nossa alma, fazê-lo reinar nas famílias, unir as famílias em torno de uma capela, de uma esco-la: eis constituído um bastião de civilização cristã:

- fortificar sem cessar pela oração, pela difusão da boa doutrina a prática de uma caridade autêntica;

- se unir a outras pequenas fortalezas por uma amizade sobrena-tural a serviço do verdadeiro combate da fé.

- tal é nossa tarefa principal hoje em dia, inteiramente ao nosso alcance.

É necessário no entanto abordar a questão dos das profissões-pois se trata de um domínio no qual nós podemos agir.

Fazer reinar o Cristo nos nossos negócios profissionais

Rei das sociedades, Nosso Senhor deve ser o Rei de toda a vida social. Este foi o espírito das corporações de ofício na Fran-ça. Fazer que o trabalho, as empresas familiares e a venda dos produtos sejam conformes a lei de Deus. Proteger as profissões tal era o papel destas corporações e tal era a vida política da imensa maioria dos franceses nos tempos passados.

Mais recentemente, a Cidade Católica de Jean Ousset propôs, como ação política principal, a constituição de células de estudos no seio do trabalho. Se organizavam anualmente reuniões onde se apresentavam os princípios da doutrina social da Igreja.

O MJCF se inspirou nestas idéias na sua fundação, as primeiras equipes se constituíram nas universidades onde os jovens estu-

objetiva pelo estudo, pela leitura regular, lápis à mão: não será a

internet que nos formará e muito menos o viciante e infernal

Whatsapp. Que desgraçadamente ameaça a tantos católicos à

tibieza religiosa, ao relaxamento e ao vício. Sem falar nos perigos

morais dos quais os católicos estão obrigados a fugir das ocasi-

ões de origem. (Atenção para uma isca que muitos católicos ca-

em). Pode-se acreditar que há católicos que ficam nestas chama-

das redes sociais e que ainda não sabem de cor os mandamen-

tos, os mandamentos da Igreja, os sacramentos e demais artigos

de fé. Esses são os defensores de Jesus Cristo, Rei dos Cora-

ções. Deixo que cada um responda a si mesmo.

Temos disponível uma grande quantidade de livros, o que po-derá nos facilitar para fixar um programa anual de estudos. No capítulo 33 da obra “Do liberalismo a apostasia”, Monsenhor Lefebvre dá como remédio à decomposição atual das inteligên-cias na Igreja o estudo da filosofia e teologia de São Tomás de Aquino, do direito público da Igreja (que proclama a realeza soci-al de Nosso Senhor) e da história eclesiástica. E claro, um estudo claro de nossos inimigos, o que esqueceu-se a Fraternidade São Pio X.

O estudo agora falado, é o estudo pessoal, individual, pessoa e livro, mas ele deve, evidentemente, ter suas consequências:

- Primeiramente no círculo familiar: nas discussões à mesa com os filhos que crescem, para formar suas convicções;

- Segundo, e também de grande importância, devemos nos esfor-çar por fazer brilhar a luz adquirida no além da família:

Pela constituição das chamadas “Células doutrinais”, à maneira da Cité Catolique, de Jean Ousset, reuniões semanais, que consis-tem basicamente na leitura individual-coletiva (em casa) de uma obra (por exemplo A conjuração Anticristã) e onde todos os inte-grantes leem um capítulo semanal e um responsabiliza-se em apresentar aos outros.

Um meio não menos eficaz de fazer reinar a verdade é o apos-tolado do livro. Um livro é o melhor presente que se pode ofere-cer a alguém. Para isso, os fiéis podem começar em suas cape-las pequenas livrarias.

Devido a triste realidade do brasileiro, da pouca leitura, é de grande necessidade a oração na intenção do progresso intelectu-al dos católicos brasileiros. D. Tomás testemunhou que muitos fiéis de Campos eram carentes intelectualmente, o que certa-mente facilitou a ruína campista.

Aprender o francês e começar a traduzir, eis um trabalho gran-diosíssimo. Há inúmeras obras de valor imenso ainda não tradu-zidas.

É necessário avançar na reconquista das inteligências para Jesus Cristo, Nosso Senhor. Que estejamos preocupados com isso.

O Padre Théotime de São Justo OMC, em sua obra capital inti-tulada “A Realeza Social de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo o Cardeal Pie e os documentos pontifícios” disse que:

O primeiro dever dos fiéis para ajudar a restauração social cristã, é, antes de tudo, fazer reinar Jesus Cristo na sua inteligência pela instrução religiosa.

No seu “Catecismo dos direitos divinos na ordem social”, o Padre Philippe, redentorista, depois de falar que “o negócio ime-diato de ação deve ser a reforma dos espíritos” assinala que o papa Bento XV convidava a todos os fiéis a aderirem a “Liga cató-lica” que trabalhava pelo retorno do reino de Nosso Senhor, pela oração e pelo sacrifício, e também pela “profissão das verdades que devem reformar o estado dos espíritos no mundo”. E o papa concede numerosas indulgências aos membros da liga.

Fazer reinar o Cristo em nossas famílias

Dos indivíduos, o reino do Cristo Rei deve bem claro se esten-der nas família:

Quando Deus quis elevar o gênero humano tombado no abismo da degradação moral, diz Monsenhor Freppel, ele realizou debai-xo dos olhos do mundo o ideal da família. [...] Resultou a Sagrada Família, o modelo imortal e único das famílias cristãs. [...] Pois, na ordem religiosa e moral, tudo repousa sobre a constituição da

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davam.

É claro, hoje as condições mudaram. A Revolução suprimiu as corporações. Vemos um ambiente de trabalho onde impera des-graçadamente a corrupção. Porém, Deus é Deus, a graça é sem-pre a graça, e não pode ser possível que um cristão não possa ter uma certa influência no local onde passa a maior parte do seu tempo. Uma reflexão sobre o trabalho se impõe quando se fala do combate pelo Cristo-Rei.

Primeiramente, há a escolha de uma profissão. Para maior par-te dos senhores, não há o que escolher. Mas para os rapazes, não é o caso. Devemos saber: o trabalho é o local onde eles passarão a maior parte de suas vidas, e este é o meio que foi dado por Deus para que eles exerçam uma influência sobre a sociedade. A escolha de um trabalho não pode ser improvisada. É necessário ajudá-los a se orientar no estudo e na escolha de uma profissão que corresponda, não à ambição mundana dos pais, mas essenci-almente aos talentos que o bom Deus deu a eles; e um trabalho onde se possa novamente trabalhar para fazer reinar Nosso Se-nhor. Lembro-vos aqui a conferência dada nas Jornadas Jean Vaquié de 2014, pelo Sr. Hugues Bousquet: “Escolher uma profis-são favorecendo a família e a educação dos filhos”; estudo ao qual se poderá ajuntar “A inteligência da mão”, Jornadas 2010 – uma conferência muito interessante que revaloriza os trabalhos manuais que são uma parte essencial da civilização.

Para ver agora como fazer reinar o Cristo hoje em dia no seu trabalho:

Se se tem uma pequena empresa familiar, se se ocupa de uma profissão liberal, se se exerce uma profissão artesanal, é mais fácil fazer reinar Nosso Senhor, através da exposição de um cruci-fixo, de uma imagem de Nossa Senhora e quanto se puder fazer.

Se este não é o caso, se está-se empregado em uma empresa, há sempre o exemplo pessoal do trabalho bem feito e da carida-de, que fará estimar o católico e poderá fazê-lo acender a postos de responsabilidade que lhe permitirão exercer uma maior in-fluência ainda, mesmo no contexto atual em que esta influência encontra-se limitada.

Há também a possibilidade, entre profissionais católicos de uma mesma profissão, de entrarem em contato, e de se associa-rem para estudar a doutrina social da Igreja e suas possibilidades de aplicação hoje em dia, guiar os jovens interessados pela profis-são. Sobre isso, o padre Jacquier, religioso de São Vicente de Paulo, preconizou as uniões marianas corporativas.

Outras ações inferiores (exteriores) além do trabalho não nos parecem realistas.

Primeiramente por uma questão de disponibilidade: se se quer bem se ocupar de sua própria santificação, de sua família e de seu trabalho – e se deve! - se quer tornar-se membro de um círcu-lo de doutrina ou de uma ordem terceira, se se quer sempre que possível ajudar um padre, restará então pouco tempo livre.

De outra parte há também uma questão de realismo político: em cada local, uma certa ação ao nível de seu bairro, de sua co-munidade, é às vezes indicada por circunstâncias providenciais; e mesmo esta ficará limitada devido as legislações atuais. Nós não podemos viver na ilusão. Tudo hoje em dia foi reorganizado pela maçonaria. Quanto tempo e energia dispensados para os comba-tes de escala nacional (caso da França) deveriam ser dispensa-dos no avanço da contrarrevolução, pela organização de círculos de doutrina, de conferências, recrutando para retiros espirituais, ajuntando-se à fundação de uma escola.

Não se trata de se desinteressar do combate nacional e mesmo internacional, não é isso absolutamente, pois isso seria contradi-tório ao reinado de Cristo. Mas é preciso lembrar que essa é uma batalha de Deus e que nós somos chamados a combater da ma-neira indicada pelo Céu.

Conclusão com o Coração Imaculado de Maria e o Sa-grado Coração de Jesus, ou A batalha de Deus.

Nestes nossos últimos tempos, o Céu nos indicou os meios pe-los quais nós podemos contribuir para a vitória: Estas são as men-sagens de Paray-le Monial e Fátima.

- Escutemos primeiro a irmã Lúcia de Fátima, a confidente do Coração Imaculado de Maria:

Repetidamente, durante as preciosas horas que eu passava em sua companhia, Nossa Senhora insistia sobre o cumprimento do dever quotidiano conforme nossa condição de vida; e o ofereci-mento deste esforço em reparação dos nossos pecados e para a conversão dos pecadores. Está é a condição fundamental que permitirá conter o dilúvio das forças do mal que ameaçam sub-mergir o mundo hoje em dia, e que nos trará como satisfação a conversão da Rússia e um tempo de paz para a humanidade. Mas ela explica também como o Rosário é importante, porque ele é um dos principais meios que nos foram dados por Nossa Senhora para a santificação de nosso dever quotidiano.

Devemos citar agora as palavras da irmã Lúcia que devemos ter sem cessar no espírito:

"A Santíssima Virgem Maria, nestes últimos tempos nos quais vive-mos, deu nova eficácia à recitação do Rosário. Tal que, nenhum problema, não importa quão difícil possa ser, temporal ou sobretu-do espiritual, na vida pessoal de cada um de nós, das nossas famí-lias... das famílias do mundo ou das comunidades religiosas (batalha inferior) ou da vida dos povos e das nações (batalha supe-rior), não existe nenhum problema, vos digo, não importa quão difícil possa ser, que não possamos resolver com a oração do santo Rosário. "

Então, todos com nossos terços!

A comunhão reparadora dos cinco primeiros sábados do mês é o ponto vital da devoção ao Imaculado Coração de Maria. Mas o essencial desta devoção consiste no cumprimento de todos nos-sos deveres de estado em reparação de nossos pecados e pela conversão dos pecadores com a ajuda do Rosário.

E é claro que o Coração Imaculado de Maria é indissociável do Sagrado Coração de Jesus. São João Eudes empregava uma ex-pressão audaciosa. Ele dizia: O Coração de Jesus e Maria.

O Papa Leão XIII, em sua encíclica Annun Sacrum, de 25 de Maio de 1899, para a consagração do mundo ao Sagrado Cora-ção, justificava esta consagração pelo fato de ser Nosso Senhor Rei dos indivíduos e das nações, e que seu Coração, símbolo de seu amor “nos obriga a amá-lo em retorno e então a se consagrar a seu Coração augusto”. Vemos claramente que a devoção ao Sagrado Coração de Jesus é a alma do nosso combate pelo Cristo Rei.

A devoção ao Sagrado Coração é uma devoção reparadora, as-sim como a devoção ao Imaculado Coração de Maria. Faz-se ofe-recendo a Nosso Senhor uma compensação de amor por aqueles que não o amam, o que obterá graças para suas conversões e avançará o reino do Sagrado Coração. Os senhores conhecem as grandes colunas desta devoção: a comunhão reparadora das nove primeiras sextas-feiras do mês, a consagração pessoal ao Sagrado Coração, a hora santa, e a hora santa doméstica, em que o pai reúne a família para a oração; a entronização do Sagrado Coração nas famílias, donde o grande apóstolo do século XX foi o Padre Mateo Crawley. Este sacerdote conseguiu consagrar mi-lhões de famílias no mundo inteiro, e esta consagração das famí-lias foi para ele o trampolim para obter a consagração das na-ções, o que ele obteve na Bélgica e Portugal, por exemplo.

E como conseguir uma verdadeira devoção ao Sagrado Coração de Jesus? Sem dúvida através de sua Mãe, a Imaculada. Eis en-tão a necessidade de conhecer a verdadeira devoção a Maria Santíssima escrita por São Luis Maria Grignon de Montfort. É por Ela que nós devemos alcançar a vitória do Coração de Jesus.

Quando a Igreja, ainda em suas origens, gemia sob o julgo dos césares, disse Leão XIII, uma cruz apareceu no céu a um jovem imperador [Constantino]; ela era o anúncio e a causa de um próxi-mo triunfo. Hoje em dia, um outro símbolo divino presságio honro-síssimo, aparece aos nossos olhos: é o Coração Sacratíssimo de Jesus, com uma cruz e resplandecente de um brilho incomparável no meio de chamas. É nele que nós devemos encontrar todas as nossas esperanças, e a Ele que nós devemos pedir que nos dê a salvação da humanidade.

Assim seja.

A Família Católica Julho/ 2015

Page 4: Jornal A Família Católica, 27 edição. agosto 2015

A Maria particularmente convém este testemunho do Espirito Santo: “Toda a glória da filha de Sião está no seu interior” (Sl 44,14). O que conhecemos das suas ações exteriores nada representa em confronto com o que se passava dentro de si mesma. Imagina esta Virgem-Mãe em sua casa de Nazaré; penetra até o íntimo e faze, enfim, o estudo dela. Mas, quem pudera dizer dos seus sentimentos, afetos e desejos? Quem pudera dizer o que se passava nesse augusto santuário?

Ninguém, senão Vós, ó meu Deus, ocupava todas as aten-ções de sua alma; vós éreis o único princípio e único fim de todas as suas ações. Em o espírito dela a vossa presença era constante. Em todas as criaturas, era só a vossa face divina que ela via. Nada a podia distrair de vós, porque, em todas as coisas, vós éreis tudo para ela. Seus juízos regulares pelas máximas de vossa Sabedoria eterna, seus passos orientados pelo vosso espírito, seus exercícios animados do vosso amor.

Afastada de qualquer profano convívio, Maria ocupava-se de Deus e dos seus misteres domésticos na plena liberdade de uma alma onde lugar não havia para humanas preocupações e pensamentos puramente humanos. Não obstante a graça que Lhe dera um domínio especial sobre todos os movimentos do coração, ela se acautelara, cheia de escrúpulos, no sentido de fechar os atalhos por onde qualquer estranho objeto pudesse chegar ao caminho único de sua felicidade.

Qualquer afeição, ou intenção, ou dese-jo—tudo enfim que para Deus não tendes-se e á sua glória se não referisse—prontamente teria repelido.

Pelos traços do modelo, bem se está a ver o que seja a vida interior. A vida interi-or consiste em velar a criatura sobre si mesma; sobre o coração, afim de que todas as afeições sejam só para Deus; e sobre o espírito a fim de que tudo seja motivo de elevar para Deus os pensa-mentos.

Vigiar é ter os olhos da alma sempre abertos, a fim de bem distinguir o que vem da natureza, para reprimir, e o que da graça, para corresponder favoravelmente.

Em virtude dessa vigilância, é que se obtém a graça e a força para obrar sempre de modo a nunca ceder aos naturais moti-vos. Sem a vigilância, frequentes são as faltas e perdas que se cometem.

Com vigilância, porém, sem nada se praticar de extraordiná-rio exteriormente, frequentes e notáveis ações virtuosas se praticam. Quantos santos solitários e virgens santas terão che-gado ao primeiro plano dos bem-aventurados só pelo mérito de uma vida interior! De tal beatitude não fruirás nunca “dessa alegria que vem do Espírito Santo” (Rom 24,72), se não fores um homem interior. O homem interior não sabe se possuir. Sobre si mesmo vela para se garantir contra o assalto das pai-xões que reduzem a alma aos grilhões do cativeiro. E até mes-mo nos acontecimentos que abalam a comum paciência dos homens, o de vida interior conserva a paz do coração.

Ao contrário, o homem que é exterior se intriga, inquieta-se, agita-se por mil objetos inúteis, frívolos, indignos de suas aten-ções, perdendo facilmente o repouso e a tranquilidade.

O homem interior não reconhece outra Sabedoria senão a sabedoria segundo Deus, a qual, descobrindo o nada das coi-

sas terrenas, eleva o pensamento para a contemplação das coisas celestiais, que são eternas e definitivas.

O homem exterior só consulta a sabedoria da carne; por isso, tudo que daí se afasta logo aos seus olhos aparece como falta de inteligência, senão mesmo loucura.

Um está sempre atento contra a mendácia e ilusão dos senti-dos; o outro julga e se conduz em tudo pelos sentidos.

Delicia-te, alma cristã, em pensar no teu Deus. Assim é que terás “dentro de ti o reino de Deus”. Serás aquele “verdadeiro adorador” a que Jesus se refere, “o qual adora a Deus em espirito e verdade” (Jo 4,23).

Por que razão a maioria dos homens sempre se acham per-turbados e queixosos, senão porque levam uma vida exterior, só a pensarem nas coisas que sã da terra!

Até mesmo muitos daqueles que por seus modos parece viverem com Deus, não são todavia o que parece, porquanto trazem o cora-ção fracionado em uma multidão de afetos inúteis e o espírito distraído por turbilhões de pensamentos vãos. Uma pessoa de vida interior só em Deus tem fixo os pensamentos, as intenções e o coração. O resto não a interessa, por muito que brilhe ou fascine.

É mister que o exterior seja molda-do pelo interior, porém a maioria in-verte tal ordem, pervertendo o interior com os moldes do exterior.

Sabe pois resistir dentro em ti mes-mo, só te prestando a fazer as coisas exteriores na medida em que Deus te ordena.

Ainda assim, por exigências do teu estado, segue, nas coisas exteriores, a atração da graça divina que te cha-ma interiormente a fim de bem exa-

minares as afeições e intenções. Não suponhas que a vida interior só fique bem a certos estados e a certas épocas da existência, oh! não! Ela é perfeitamente compatível com os deveres do estado, sejam quais forem, ainda que se veja o homem cercado dos mais embaraçosos negócios.

Tanto na prosperidade como na desventura pode ser pratica-da a vida interior, assim na doença como na saúde, na ação ou no repouso, nas horas de tempestade ou de calma, nas prova-ções ou na paz da alma.

Nenhuma situação se depara na vida em a qual não possa o homem entrar em si mesmo para examinar o que lhe vai na alma. Mas, sobretudo, cumpre não esqueceres os exercícios da vida interior, se Deus te chama para certas funções de zelo. Se desprezares este meio de perfeição, demasiadamente te exteriorizarás, e dentro em pouco mais a ti mesmo procurarás do que a Deus.

E assim, não mais de tua pessoa quererá servir-se Deus para o seu cooperador no progresso espiritual de outras criaturas, porquanto é inútil alguém fazer que outros pratiquem aqui-lo que de si mesmo desconhece.

Lembra-te neste caso das palavras sábias de São Francisco de Assis: “proceda o teu dizer do teu fazer para que neles ( que te ouvem e seguem) proceda o que fazem do que lhes dizes”.

DA VIDA INTERIOR

Imitação de Maria— por um religioso anônimo

Page 5: Jornal A Família Católica, 27 edição. agosto 2015

O tempo

Ir. Júlio Maria

Os católicos do séc. XXI reclamam que lhes falta tempo para se formarem. Um amigo, certo dia,

me enviou uma citação da vida de Garcia Moreno:

“Em Paris fez mais que um novo curso. Tornou-se mestre. Escrevia a um amigo: Eu trabalho 16

horas por dia e, se os dias tivessem 48 horas, passaria 40 com os livros.” Garcia Moreno tinha

afazeres como todo mundo, diria até que tinha mais que a maioria de nós, quem já leu sua bio-

grafia pode constatar isso. E ainda assim tinha tempo para a formação, para os livros.

Quando o papa Pio IX lançou a sua Encíclica “Quanta Cura” junto com o “Syllabus Errorum" ou

Sílabo dos erros modernos, muitos católicos liberais se assustaram com a firmeza do papa, a ma-

çonaria da época, inclusive, ameaçou o papa nos jornais. De fato, o Syllabus foi um divisor de

águas, ele condenou, simplesmente, o mundo moderno inteiro. Separaram-se aqui os liberais dos

católicos. E foi justamente nesta época que Garcia Moreno, santo presidente do Equador, pôde

dizer, com a firmeza daqueles que entenderam a fundo os males da revolução:

“O Syllabus é na realidade, a carta de salvação para as nações modernas.”

E continua sendo ainda hoje.

Os tempos atuais exigem muito mais formação que na época de Garcia Moreno. Para se formar

é preciso rezar e estudar, mas falta tempo. Para a oração, talvez não tanto, quando se leva em

conta o mínimo, que são as orações da manhã e da noite, junto com uma pequena meditação de

15minutos, e o terço diário. Já para o estudo e leitura, infelizmente nem o mínimo se pode espe-

rar.

Quantas obras devem ler os católicos hoje se quiserem ter o mínimo de formação para sobrevi-

verem ao mundo moderno? E quantas eles conseguem ler durante o ano? Infelizmente uma ou

nenhuma. Mas poderão os católicos se darem conta do nível em que chegamos, com os triunfos

dos ideais revolucionários sobre os tronos e agora também sobre a Igreja, sem se formarem? Con-

seguem os católicos entenderem, sem precisarem de formação, imensa leitura e estudos, a atua-

ção dessa anti-igreja, esse corpo místico de Satanás, ou essa conjuração anticristã, como cha-

ma Mons. Henri Delassus em sua obra, que agora chega em sua plenitude ou caminha para isso

de maneira devastadora? Podem os católicos que já nasceram em um mundo revolucionário, re-

verterem a situação, reaprendendo o que é bom, belo e verdadeiro, sem se debruçarem, em mui-

tas horas de estudo em boas obras? Conseguiriam entender a gravidade da situação sem ler os

bons livros?

Além de entender é preciso reverter o quadro, pelo menos em nossas famílias. Os que entende-

ram o combate de Mons. Lefebvre estão agora na chamada resistência Católica. Ótimo! Deram o

passo certo na direção correta. Resta agora completarem essa decisão, honrar esta posição, estu-

dando a fundo o problema do mundo moderno. Procurem uma formação sólida, aprendam a ver-

dadeira História com os bons historiadores, conheçam a boa música, compreendam os males da

revolução, entendam a mentira da "liberdade, igualdade, fraternidade", entendam a fundo a crise

da Igreja, reformem seus hábitos, seus modos, suas roupas, para assim conseguirem continuar a

cristandade, reverter esse quadro, enfim, "restaurar todas as coisas em Cristo". Ao menos em nos-

sas famílias. É o mínimo que se pode esperar de alguém que tomou a decisão de estar na resis-

tência Católica.

Mas, infelizmente, principalmente para os brasileiros, o tempo é curto e não se pode estu-

dar. Padre Jair Brito, fundador da Família Beata Maria Virginis, costuma dizer que “tempo é amor”.

E tem toda razão. Garcia Moreno entendeu isso, e o tempo não faltou. A prioridade dos católi-

cos deve ser a piedade e o estudo, e caso aprendam a amar essas duas coisas, para os católicos

do séc. XXI também, o tempo vai aparecer. Principalmente para os brasileiros.

Queira Deus que o tempo apareça, e urgentemente, caso contrário, no fim da vida, entenderão,

infelizmente, que o tempo é realmente curto, e além disso, descobrirão o quão precioso ele é. Ain-

da mais quando desperdiçado numa vida em que não se aprofundou neste combate, o mais im-

portante, o único, do qual depende a nossa felicidade e salvação.

Page 6: Jornal A Família Católica, 27 edição. agosto 2015

Notícias da Resistência

* No dia 30 de agosto tivemos em nossa Capela, em presença do Pe. Joaquim FBMV, a recepção dos candidatos à Con-

gregação Mariana. Decorrido o período de Candidatura (que pode durar de três meses a um ano) e com a aprovação do

diretor os candidatos serão recebidos como congregados. “A Congregação Mariana tem por fim promover e fomentar nos

seus membros uma ardentíssima devoção, reverência e amor filial para com a Virgem Maria e por esta devoção e pelo

patrocínio de tão boa Mãe torar os fiéis, em nome dela reunidos, bons cristãos, que sinceramente se esforcem por santi-

ficar-se no seu estado e se entreguem deveras, quanto a posição social lhes permitir, a salvar e santificar os outros e a

defender a Igreja de Jesus Cristo dos ataques da impiedade” (Manual dos Congregados de Nossa Senhora, Frei Domin-

gos Schmitz)

* Talvez muitos já tenham tomado conhecimento acerca das dificuldades financeiras que o Colégio São Bento e Santa

Escolástica vem passando. Trata-se de uma iniciativa de importância capital e para que a escola possa continuar funcio-

nando dando às crianças uma formação moral, doutrinal e intelectual verdadeiramente católica precisamos da ajuda de

todos. Como bem disse Dom Tomás de Aquino “uma pequena ajuda vinda de muitos benfeitores nos permitiria sair desta

crise”. Aos que desejarem dar sua contribuição favor acessar o site do Mosteiro (www.beneditinos.org.br) para verificar

as maneiras de ajudar. Desde já agradecemos a generosidade e orações de todos. Que a Virgem Santa lhes abençoe.

Convidamos a todos para participarem da devoção

das Quarenta horas que ocorrerá no Mosteiro da Santa

Cruz nos dias 10, 11 e 12 de outubro, com o tema

“Fátima - A salvação do Brasil e do mundo”. Estarão pre-

sentes os padres Dom Tomás OSB, Dom André OSB e o

Rev. Pe. Joaquim FBMV. Santa Teresa, aparecendo de-

pois de sua morte a uma das suas religiosas, lhe disse:

“Nós que estamos no céu, e vós que na terra vos achais,

devemos ser uma só coisa em pureza e amor, nós gozan-

do e vós sofrendo; e o que fazemos no céu em face da

essência divina, deveis vós fazê-lo na terra em presença

do Santíssimo Sacramento”. Nada há então de mais im-

portante em nossas vidas do que aproveitarmos estes

momentos aos pés de Nosso Senhor, exposto no Santís-

simo Sacramento, nosso paraíso na terra.

No decorrer dos dias serão dadas conferências sobre

Fátima, a aparição primordial dos tempos atuais, através

da qual a Misericórdia Divina nos deu nossa última tá-

bua de salvação: a devoção ao Imaculado Coração de

Maria Santíssima. Nossa Senhora veio nos mostrar os

meios para combater e vencer os males modernos e a

Crise que assola a Igreja.

Edição:

Capela Nossa Senhora das Alegrias - Vitória, ES.

http:/www.nossasenhoradasalegrias.com.br

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