jornal 109 final - international plant nutrition institutefile/jornal109.pdfcom o trabalho dos...

28
INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS Nº 109 – MARÇO/2005 1 POTAFOS - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA PARA PESQUISA DA POTASSA E DO FOSFATO Rua Alfredo Guedes, 1949 - Edifício Rácz Center, sala 701 - Fone e fax: (19) 3433-3254 - Webmail: www.potafos.org - E-mail: [email protected] Endereço Postal: Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba-SP, Brasil INFORMA˙ES AGRONMICAS N 0 109 MARÇO/2005 Veja também neste número: Manejo sustentável na visão do agricultor .......... 7 Relações entre nutrição mineral e doenças de plantas ............................................................... 8 Época de dessecação do mato afeta a produtividade no plantio direto .......................... 14 Manejo correto da adubação fosfatada com ênfase na fonte e no modo de aplicação ........... 17 Dr. Ismail Cakmak recebe Prêmio IFA 2005 ....... 22 Os sete pecados da humanidade ........................ 28 Encarte: Seja o doutor do seu algodoeiro Promover o uso apropriado de P e K nos sistemas de produªo agrcola atravØs da geraªo e divulgaªo de informaıes cientficas que sejam agronomicamente corretas, economicamente lucrativas, ecologicamente responsÆveis e socialmente desejÆveis. MISSˆO MISSˆO MISSˆO MISSˆO MISSˆO O programa do GDT – Grupo de Desenvolvimentode Tecnologia – foi concebido pela POTAFOS em 1997 com a finalidade de atuar junto a produtores rurais e consultores agronômicos no desenvolvimento e divulgação de sistemas sustentáveis de produção agrícola com produtividade máxima econômica. Inicialmente, trabalhando com grãos, foram formados: o GDT de Uberlândia, liderado pelo então acadêmico de agrono- mia Baltazar Reis Fiomari (hoje engenheiro agrônomo e MS pela Universidade Federal de Uberlândia) e o GDT de Mauá da Serra, liderado pelo engenheiro agrônomo Toshio Sérgio Watanabe (hoje MS pela Universidade Federal de Londrina). Concomitante com o trabalho dos grupos de Uberlândia e de Mauá da Serra, junto com o engenheiro Ronaldo Cabrera (hoje terminando seu doutorado no CENA-USP, Piracicaba-SP), foi desenvolvida tecnologia para manejo do mato na citricultura com redução (ou até a eliminação) do uso de herbicidas, hoje aplicada por centenas de citricultores. Mais recentemente foi formado o GDT POTAFOS/ESALQ, composto por estudantes de graduação da ESALQ. Os frutos desta parceria são relatados a seguir, pelos coordenadores dos respectivos grupos. GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DE GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DE GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DE GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DE GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIA DA POTAFOS TECNOLOGIA DA POTAFOS TECNOLOGIA DA POTAFOS TECNOLOGIA DA POTAFOS TECNOLOGIA DA POTAFOS Selecionado dentre um grupo de candidatos – na ocasião ainda cursando o 3 o ano do curso de graduação em Agronomia da Universidade Federal de Uberlândia – fui convidado para coorde- ná-lo, servindo de elo de ligação entre os agricultores e o Dr. Yamada, GDT – UBERLÂNDIA/MG Baltazar Reis Fiomari, eng o agrônomo, MS Coordenador Fones: (34) 3257-3837 / 9124-9967 Tudo começou em meados de 1997, atra- vés do empenho do agricultor Rubens Minoru Hayashi na busca de técnicas ou alternativas para o aumento da produtividade de suas lavouras. Muitas ques- tões o encabulavam, entre elas a falta de profissionalismo nas recomendações de adubos para as culturas (por exemplo, 00-20-20 para soja e 05-20-20 + zinco para o milho), apesar das grandes diferenças nos níveis de fertilidade dos solos. Através do contato feito com Dr. Yamada, da POTAFOS, surgiu a idéia de se criar um grupo de produtores para desenvolver pesquisas no campo. Foi então criado o grupo, composto por agricultores da nossa região (Figura 1).

Upload: others

Post on 06-Jul-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Jornal 109 final - International Plant Nutrition InstituteFILE/Jornal109.pdfcom o trabalho dos grupos de Uberlândia e de Mauá da Serra, junto com o engenheiro Ronaldo Cabrera (hoje

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 1

POTAFOS - ASSOCIACcedilAtildeO BRASILEIRA PARA PESQUISA DA POTASSA E DO FOSFATORua Alfredo Guedes 1949 - Edifiacutecio Raacutecz Center sala 701 - Fone e fax (19) 3433-3254 - Webmail wwwpotafosorg - E-mail potafospotafoscombr

Endereccedilo Postal Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba-SP Brasil

INFORMACcedilOtildeESAGRONOcircMICAS

N0 109 MARCcedilO2005

Veja tambeacutem neste nuacutemero

Manejo sustentaacutevel na visatildeo do agricultor 7

Relaccedilotildees entre nutriccedilatildeo mineral e doenccedilasde plantas 8

Eacutepoca de dessecaccedilatildeo do mato afeta aprodutividade no plantio direto 14

Manejo correto da adubaccedilatildeo fosfatada comecircnfase na fonte e no modo de aplicaccedilatildeo 17

Dr Ismail Cakmak recebe Precircmio IFA 2005 22

Os sete pecados da humanidade 28

Encarte Seja o doutor do seu algodoeiro

Promover o uso apropriado de P e K nossistemas de produccedilatildeo agriacutecola atraveacutes da

geraccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de informaccedilotildees cientiacuteficas que sejamagronomicamente corretas economicamente lucrativasecologicamente responsaacuteveis e socialmente desejaacuteveis

MISSAtildeOMISSAtildeOMISSAtildeOMISSAtildeOMISSAtildeO

Oprograma do GDT ndash Grupo de Desenvolvimentode Tecnologia ndash foi concebido pela POTAFOS em 1997 com afinalidade de atuar junto a produtores rurais e consultores agronocircmicos no desenvolvimento e divulgaccedilatildeo desistemas sustentaacuteveis de produccedilatildeo agriacutecola com produtividade maacutexima econocircmica

Inicialmente trabalhando com gratildeos foram formados o GDT de Uberlacircndia liderado pelo entatildeo acadecircmico de agrono-mia Baltazar Reis Fiomari (hoje engenheiro agrocircnomo e MS pela Universidade Federal de Uberlacircndia) e o GDT de Mauaacute daSerra liderado pelo engenheiro agrocircnomo Toshio Seacutergio Watanabe (hoje MS pela Universidade Federal de Londrina) Concomitantecom o trabalho dos grupos de Uberlacircndia e de Mauaacute da Serra junto com o engenheiro Ronaldo Cabrera (hoje terminando seudoutorado no CENA-USP Piracicaba-SP) foi desenvolvida tecnologia para manejo do mato na citricultura com reduccedilatildeo (ou ateacutea eliminaccedilatildeo) do uso de herbicidas hoje aplicada por centenas de citricultores

Mais recentemente foi formado o GDT POTAFOSESALQ composto por estudantes de graduaccedilatildeo da ESALQ

Os frutos desta parceria satildeo relatados a seguir pelos coordenadores dos respectivos grupos

GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DEGRUPO DE DESENVOLVIMENTO DEGRUPO DE DESENVOLVIMENTO DEGRUPO DE DESENVOLVIMENTO DEGRUPO DE DESENVOLVIMENTO DETECNOLOGIA DA POTAFOSTECNOLOGIA DA POTAFOSTECNOLOGIA DA POTAFOSTECNOLOGIA DA POTAFOSTECNOLOGIA DA POTAFOS

Selecionado dentre um grupo de candidatos ndash na ocasiatildeoainda cursando o 3o ano do curso de graduaccedilatildeo em Agronomia daUniversidade Federal de Uberlacircndia ndash fui convidado para coorde-naacute-lo servindo de elo de ligaccedilatildeo entre os agricultores e o Dr Yamada

GDT ndash UBERLAcircNDIAMG

Baltazar Reis Fiomari engo agrocircnomo MSCoordenador

Fones (34) 3257-3837 9124-9967

Tudo comeccedilou em meados de 1997 atra-veacutes do empenho do agricultor Rubens MinoruHayashi na busca de teacutecnicas ou alternativas

para o aumento da produtividade de suas lavouras Muitas ques-totildees o encabulavam entre elas a falta de profissionalismo nasrecomendaccedilotildees de adubos para as culturas (por exemplo 00-20-20para soja e 05-20-20 + zinco para o milho) apesar das grandesdiferenccedilas nos niacuteveis de fertilidade dos solos Atraveacutes do contatofeito com Dr Yamada da POTAFOS surgiu a ideacuteia de se criar umgrupo de produtores para desenvolver pesquisas no campo Foientatildeo criado o grupo composto por agricultores da nossa regiatildeo(Figura 1)

2 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Figura 1 GDT de Uberlacircndia-MG

que fornecia instruccedilotildees sobre o que seria testado no campo pararesolver os problemas observados como por exemplo baixa pro-dutividade desbalanccedilo nutricional falta de palha eacutepoca de plan-tio ataque de pragas etc Direcionaacutevamos assim os testes pararesolver estes problemas

Desde 1998 estamos tirando proveito dos testes executa-dos seja com resultados positivos seja com negativos Quando oresultado eacute positivo ele eacute chamado de tecnologia e se adotado nostraraacute lucro Quando o resultado eacute negativo deixamos de perderdinheiro ao evitar a repeticcedilatildeo do erro

Citamos a seguir as principais observaccedilotildees do grupo queforam paulatinamente introduzidas na rotina do campo

Em 1998

bull Aplicaccedilotildees tardias de nitrogecircnio na cultura do algodoeirocausavam maior incidecircncia de pulgotildees nas plantas quando compa-radas com apenas uma cobertura nitrogenada aos 15 dias do plan-tio Um detalhe nesta eacutepoca o pulgatildeo transmitia uma virose conhe-cida como ldquoDoenccedila Azulrdquo que ocasionou uma das maiores que-bras de produtividade dessa cultura desde 1976 e que levou aofechamento de vaacuterias algodoeiras e reduccedilatildeo na aacuterea plantada emtodo o Brasil

Em 1999

Aumentando-se a dose e adiantando-se a eacutepoca da cober-tura nitrogenada na cultura do milho os teores dos outros elemen-tos tambeacutem aumentavam o que poderia ser explicado pela maiorformaccedilatildeo de raiacutezes e consequumlente maior exploraccedilatildeo do solo evi-denciada pelo aumento dos teores foliares dos outros elementos epelo aumento da produtividade

A aplicaccedilatildeo de gesso no feijoeiro ocasionou queda acen-tuada na produtividade A anaacutelise de folha indicou diminuiccedilatildeoconsideraacutevel no teor de nitrogecircnio e a anaacutelise do gratildeo uma redu-ccedilatildeo draacutestica no teor de molibdecircnio Entre as possiacuteveis explica-ccedilotildees pensou-se que o enxofre do gesso em quantidade excessi-va poderia estar inibindo a absorccedilatildeo do molibdecircnio o qual porsua vez provocaria deficiecircncia de nitrogecircnio na cultura gerando aqueda de produtividade Como cautela passou-se a fazer sempreo tratamento da semente com Mo e tambeacutem a utilizar o Mo naadubaccedilatildeo foliar

Em 2000

bull A aplicaccedilatildeo de boro no solo a lanccedilo mesmo em dosesmaiores que as recomendadas tradicionalmente natildeo causou ateacutecerto ponto fitotoxidez na cultura da soja promovendo aumentode produtividade

bull Em certas situaccedilotildees a soja respondeu positivamente agraveaplicaccedilatildeo nitrogenada em cobertura na preacute-florada chegando aaumentar a produtividade em 13 sc ha-1

bull Houve diminuiccedilatildeo do ataque da lagarta elasmo na culturado milho em aacuterea sob palhada de milheto quando comparado ao domilho em aacuterea sob solo desnudo O teor de siliacutecio na folha do milhosobre palhada de milheto era o dobro daquele sobre solo desnudo

Em 2001

bull Notou-se que as reboleiras na cultura da soja causadaspelo ataque do nematoacuteide-de-cisto estavam sempre correlacionadasao aumento do pH do solo nessas regiotildees especiacuteficas consequumlecircn-cia talvez do uso do local como depoacutesito de calcaacuterio ou de sua maacutedistribuiccedilatildeo nessas aacutereas

bull Houve aumento da produtividade de milho com a diminui-ccedilatildeo do espaccedilamento entre linhas possivelmente pela melhor arran-jo das plantas na aacuterea possibilitando melhor aeraccedilatildeo e aproveita-mento da luminosidade

Em 2002

bull A palhada de sorgo causou influecircncia negativa nas produ-tividades de milho e de feijatildeo em relaccedilatildeo agrave palhada de naboforrageiro

bull A produtividade do feijatildeo foi maior sob palhada de bra-quiaacuteria quando comparada com a de sorgo

bull As aveias o milheto e o nabo forrageiro natildeo suportaram aconsorciaccedilatildeo com o milho

bull A Crotalaria spectabilis e a Braquiaria brizanta tiveramresultado satisfatoacuterio no consoacutercio com o milho

bull A produtividade da soja aumentou com a diminuiccedilatildeo doespaccedilamento entre linhas A reduccedilatildeo de espaccedilamento auxiliou nocontrole de plantas daninhas na variedade de ciclo precoce

bull Doses crescentes de potaacutessio no sulco de plantio da soja(a partir de 40 kg ha-1 de K

2O) e do milho (a partir de 160 kg ha-1 K

2O

ndash espaccedilamento entre linhas de 45 cm) causaram a diminuiccedilatildeo na popu-laccedilatildeo final de plantas e queda da produtividade (efeito salino)

bull Doses crescentes de nitrogecircnio da ureacuteia no sulco de plan-tio do milho natildeo afetaram o estande ateacute a dose de 120 kg ha-1 de Nquando em plantio com espaccedilamento entre linhas de 45 cm e uso debotinha a 12 cm de profundidade

bull A reduccedilatildeo de espaccedilamento na cultura do milho atraveacutes dosistema linha dupla (espaccedilamento entre linhas de 30 cm + 50 cm)ocasionou maior produtividade quando comparada com o espaccedila-mento tradicional (80 cm entre linhas) A resposta agrave reduccedilatildeo doespaccedilamento dependeu do hiacutebrido utilizado

bull A umidade do gratildeo de milho no momento da colheita foimaior nos tratamentos com reduccedilatildeo do espaccedilamento entre linhas

Em 2004

bull Plantas de milho com menor diacircmetro do caule apresenta-ram espigas menores e de menor peso

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 3

bull Na meacutedia dos hiacutebridos aproximadamente 15 de plan-tas eram dominadas o que representa um prejuiacutezo enorme emsementes considerando-se que estas tiveram custo e natildeo gera-ram espigas

bull Independente do hiacutebrido quanto maior a populaccedilatildeo deplantas utilizada maior foi a porcentagem de plantas dominadas

bull Houve menor porcentagem de plantas dominadas nos hiacute-bridos de maior produtividade

Em 2005

bull Ocorreu melhor nodulaccedilatildeo na cultura da soja quando utili-zadas duas doses de inoculante liacutequido injetadas no sulco de plan-tio quando comparadas a duas doses na semente (Figuras 2 e 3)mostrando que provavelmente a aplicaccedilatildeo do inoculante na se-mente perde eficiecircncia por possiacutevel mortalidade causada pelo tra-tamento das sementes com fungicidas

Figura 2 Agrave esquerda duas doses de inoculante na semente + duasdoses injetadas no sulco Agrave direita somente duas doses nasemente

Figura 3 Agrave esquerda duas doses de inoculante na semente + duasdoses injetadas no sulco Agrave direita somente duas doses nasemente

GDT ndash MAUAacute DA SERRAPR

Toshio Seacutergio Watanabe engo agrocircnomoMS Coordenador

Fones (43) 3464-1291 9971-2081

Com o objetivo de alcanccedilar altas produ-tividades com sustentabilidade foi criado emmeados de 1998 sob a supervisatildeo do Dr Tsuio-

shi Yamada o Grupo de Desenvolvimento de Tecnologia de Mauaacuteda Serra (GDTndashMauaacute da Serra) formado por produtores da regiatildeo eteacutecnicos da Cooperativa Integrada e Sementes Mauaacute

O municiacutepio situado no Norte do Estado do Paranaacute comaltitudes variando entre 800 e 1100 m possui clima subtropicalmesoteacutermico de verotildees frescos e com ocorrecircncia de geadas fre-quumlentes natildeo apresentando estaccedilotildees secas definidas O solo pre-dominante eacute o Latossolo Vermelho distrofeacuterrico Iniciado em 1974atualmente 100 da aacuterea do GDT Mauaacute da Serra eacute cultivada em siste-ma plantio direto na palha Com metas bem definidas o grupo pos-sui vaacuterios trabalhos em andamento buscando produtividade comsustentabilidade e soluccedilotildees especiacuteficas para problemas da regiatildeo

Mudanccedilas tecnoloacutegicas significativas ocorreram apoacutes a cria-ccedilatildeo do GDTndashMauaacute (Figura 4) entre elas podem-se citar adubaccedilatildeode sistema manejo do nitrogecircnio uso racional do calcaacuterio manu-tenccedilatildeo da fertilidade do solo e monitoramento das lavouras

Para este ano outros trabalhos ainda estatildeo em andamentocomo por exemplo relaccedilatildeo entre diferentes fontes de foacutesforo e aprodutividade do milho e da soja estudo sobre a utilizaccedilatildeo docloreto de potaacutessio gesso agriacutecola e nitrato de potaacutessio na incidecircn-cia de ferrugem asiaacutetica na soja aplicaccedilatildeo da dose total de N nomomento do plantio do milho

Noacutes do GDT POTAFOSndashUberlacircndia estamos agrave disposiccedilatildeopara trocar ideacuteias e realizar experimentos esperando estar contribu-indo um pouco para a melhoria da agricultura brasileira Contatopelos telefones (34) 3257-38-37 (34) 9124-9967

Figura 4 GDT de Mauaacute da Serra-PR

bull Adubaccedilatildeo do sistema

O conceito de adubaccedilatildeo de sistema comeccedilou a ser adota-do pelos produtores apoacutes vaacuterios ensaios nos quais se verificouque a soja praticamente natildeo respondeu agrave adubaccedilatildeo e o opostoocorreu com o milho e o trigo Com base nestes resultados parte outodo o adubo que seria utilizado na soja passou a ser aplicado notrigo ou no milho A adoccedilatildeo desta tecnologia proporcionou acreacutesci-mos no rendimento das gramiacuteneas e agilizou a semeadura da sojacom aumento de produtividade para todas estas culturas

bull Manejo do nitrogecircnio

Uma tecnologia que trouxe grande avanccedilo para regiatildeo foi autilizaccedilatildeo racional do nitrogecircnio Mudanccedilas simples como na locali-zaccedilatildeo eacutepoca de aplicaccedilatildeo e doses proporcionaram incrementos sig-nificativos de produtividade O aumento da quantidade de nitrogecirc-

4 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Para fazer a adubaccedilatildeo nitrogenada em preacute-plantio eacute precisoobservar alguns detalhes como altos teores de argila e de mateacuteriaorgacircnica do solo fonte de N utilizada (a ureacuteia pode facilitar a lixi-viaccedilatildeo sendo recomendaacutevel ter parte do N como sulfato ou nitratode amocircnio) modo de aplicaccedilatildeo (preferiacutevel incorporado no sulco)presenccedila de KCl na composiccedilatildeo da foacutermula (o acircnion cloreto inibe anitrificaccedilatildeo favorecendo a permanecircncia por mais tempo do N naforma amoniacal)

bull Uso racional do calcaacuterio

A regiatildeo de Mauaacute da Serra caracteriza-se pela baixa fertili-dade e alta acidez natural do solo sendo imprescindiacutevel sua corre-ccedilatildeo atraveacutes da calagem (Tabela 1) Entretanto o uso excessivo decalcaacuterio em superfiacutecie causou seacuterios problemas principalmente nacultura do trigo com o aparecimento do ldquomal-do-peacuterdquo (Gaeumannomycesgraminis) Outra caracteriacutestica importante da regiatildeo eacute o alto teor demateacuteria orgacircnica do solo resultado de trecircs deacutecadas de plantio dire-to Natildeo eacute raro encontrar teores de 4 de mateacuteria orgacircnica na cama-da de 10 a 20 cm A mateacuteria orgacircnica aleacutem de ser a base de todo osistema possibilita o uso da calagem de forma mais equilibradaNestas condiccedilotildees em trabalhos conduzidos pelo Dr Maacuterio Miya-zawa do IAPAR colheu-se ateacute 11600 kg ha-1 de milho 4000 kg ha-1 desoja e 4000 kg ha-1 de trigo com o solo apresentando saturaccedilotildees porbases em niacuteveis baixos suficientes apenas para neutralizar o alumiacute-nio toacutexico

nio aplicada no sulco de plantio e a antecipaccedilatildeo da cobertura nitro-genada duas praacuteticas sem custos adicionais aumentaram o rendi-mento do trigo e do milho E para que este potencial se expressassefoi necessaacuterio adequar as doses de nitrogecircnio de acordo com a pro-dutividade esperada Cuidado especial tambeacutem deve ser tomado emrelaccedilatildeo agrave fonte de nitrogecircnio pois ela afeta o meacutetodo de aplicaccedilatildeo

Resultados de ensaio realizado na safra 20002001 onde fo-ram avaliados doses meacutetodo de aplicaccedilatildeo e fontes de nitrogecircnioilustra bem a importacircncia do manejo de nitrogecircnio Foi observadaresposta crescente na produtividade do milho agrave adubaccedilatildeo nitro-genada ateacute a dose de 180 kg ha-1 de N (Figura 5) com a concomi-tante reduccedilatildeo na incidecircncia de gratildeos ardidos (Figura 6) Observou-se tambeacutem que natildeo houve diferenccedilas nas respostas agrave aplicaccedilatildeo dafoacutermula 20-00-18 (mistura de gracircnulos de sulfato de amocircnio ureacuteia ecloreto de potaacutessio) em preacute-plantio em cobertura ou ainda metadeem preacute-plantio e metade em poacutes-plantio No entanto houve perdana produtividade quando a foacutermula 30-00-18 (mistura de gracircnulosde ureacuteia e cloreto de potaacutessio) foi aplicada em preacute-plantio O quenatildeo se observou quando esta foacutermula foi aplicada 100 em cober-tura ou ainda 50 em preacute-plantio e 50 em poacutes-plantio (Figura 7)

Figura 7 Produtividade de milho em funccedilatildeo da eacutepoca de aplicaccedilatildeo dafoacutermula NK

Figura 5 Produtividade de milho em funccedilatildeo da adubaccedilatildeo nitrogenada

Figura 6 Porcentagem de gratildeos ardidos de milho em funccedilatildeo da adubaccedilatildeonitrogenada

bull Manutenccedilatildeo da fertilidade do solo

Apoacutes a correccedilatildeo da fertilidade do solo eacute necessaacuteria a suamanutenccedilatildeo Os agricultores de Mauaacute da Serra aprenderam estaliccedilatildeo na praacutetica Na deacutecada de 80 iniciou-se a rotaccedilatildeo de cultura coma introduccedilatildeo do milho devido ao aparecimento do tamanduaacute dasoja (Sternechus subsignatus) Inicialmente a cultura apresentouboas produtividades mas com o passar dos anos os rendimentoscaiacuteram mesmo com a introduccedilatildeo de novos hiacutebridos e tecnologiasEsta menor produtividade coincidiu com a introduccedilatildeo da aveia bran-ca que na eacutepoca apresentava seacuterios problemas de acamamento Asoluccedilatildeo encontrada pelos produtores foi semear a aveia brancasem o adubo O que pareceu a princiacutepio uma oacutetima soluccedilatildeo poisdiminuiu o problema de acamamento e reduziu o custo de produ-ccedilatildeo acabou se refletindo negativamente no rendimento do milho

bull Melhor monitoramento das lavouras

O acompanhamento dos histoacutericos de cada lavoura com in-formaccedilotildees sobre adubaccedilotildees produtividades anaacutelises de solo e defolha entre outras eacute essencial para a avaliaccedilatildeo das tecnologias

Tabela 1 Atributos de fertilidade de um solo de abertura e depois decorrigido em Mauaacute da Serra-PR

Solo de abertura Solo corrigido

0-10 cm 10-20 cm 0-10 cm 10-20 cm

pH (H2O) 46 47 59 54

Alumiacutenio (cmol dm-3) 11 08 00 01

Caacutelcio (cmol dm-3) 06 05 60 40

Magneacutesio (cmol dm-3) 04 03 21 18

Potaacutessio (cmol dm-3) 009 006 059 034

Foacutesforo (Mehlich) (mg dm-3) 3 3 15 4

Mateacuteria orgacircnica () 36 34 69 58

CTC (cmol dm-3) 1199 966 134 129

Saturaccedilatildeo por bases () 909 890 649 475

Atributos

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 5

empregadas Para a correta utilizaccedilatildeo de qualquer tecnologia eacute fun-damental o aprimoramento contiacutenuo das teacutecnicas de monitoramentoe o GDT-Mauaacute tem orientado os produtores neste sentido

DESAFIOS FUTUROS

Um dos grandes desafios dos agricultores seraacute controlar deforma racional a crescente incidecircncia de pragas e doenccedilas Vaacuteriosfatores tecircm contribuiacutedo para este aumento entre eles o plantio demilho e soja apoacutes o feijatildeo das aacuteguas que prolongou o periacuteododestas culturas no campo (Figura 8) A introduccedilatildeo do feijatildeo narotaccedilatildeo de culturas inicialmente pareceu um oacutetimo negoacutecio porquepossibilitava a colheita de cinco safras em dois anos aleacutem daotimizaccedilatildeo de maacutequinas e funcionaacuterios Apesar das culturas preacute epoacutes-feijatildeo produzirem menos do que aquelas semeadas na eacutepocaideal a soma de duas culturas ndash feijatildeo das aacuteguasmilho ou milhofeijatildeo das secas ou feijatildeo das aacuteguassoja ndash garantia uma lucrativi-dade maior do que a obtida com a cultura isolada Entretanto apartir do momento em que as aacutereas com esta rotaccedilatildeo comeccedilaram aaumentar cresceu tambeacutem a incidecircncia de pragas e doenccedilas dimi-nuindo a produtividade e o rendimento econocircmico

Figura 8 Sistemas de rotaccedilatildeo de culturas utilizados na Regiatildeo de Mauaacute daSerra-PR

Dentre as principais teacutecnicas adotadas pelos citricultorespode-se citar

bull Quebra do paradigma de que o uso do gesso seria danosoaos citros isto porque a competiccedilatildeo do acircnion sulfato na absorccedilatildeodo acircnion molibdato eacute compensada pela aplicaccedilatildeo foliar de Mo

bull Uso de ulexita via solo como fonte de boro que eacute maiseficiente que fontes mais soluacuteveis

bull Amostragem do solo em duas profundidades (0-10 cm10-20 cm) e em dois locais (no meio da rua e embaixo da saia)

Aveiabranca

Abril a Agosto

2005 2005

Milho

Setembro a Fevereiro

2003 2004

Trigo

Abril a Agosto

2004 2004

Soja

Novembro a Marccedilo

2004 2005

TRADICIONAL

1 mecircs de pousio

2 meses de pousio

Aveia branca

Abr a Ago

2005 2005

Feijatildeo das aacuteguas

AgoSet a JanFev

2003 2004

Milho safrinha

JanFev a MaiJun

2004 2004

Soja

Nov a Mar

2004 2005

INTENSIVO

Trigo

MaiJun a OutNov

2004 2004

Tradicional

Eacute possiacutevel que a realizaccedilatildeo mais importante do GDTndashMauaacuteda Serra tenha sido a de ajudar os agricultores a visualizar o sistemade produccedilatildeo de forma mais abrangente introduzindo algumas mo-dificaccedilotildees nas tecnologias jaacute conhecidas de todos E tambeacutem a dereforccedilar a importacircncia do trabalho em equipe na busca de soluccedilotildeespara os problemas comuns

GDTndashPIRASSUNUNGA

Maacutercio Antonio Storto engo agrocircnomoCoordenador

Fones (19) 3561-9044 9784-4993

Em meados de abril de 2003 verificou-se frequumlentes deficiecircncias de manganecircs boroe foacutesforo em amostras foliares tiradas de po-

mares ciacutetricos da regiatildeoO manejo dos citros ateacute entatildeo caracterizava-se pelo con-

trole quiacutemico com herbicida sistecircmico das ervas daninhas na proje-ccedilatildeo da copa das plantas e uso de roccediladora ou grade ou mesmoherbicida na entrelinha da cultura O boro era usado via foliar e ocaacutelcaacuterio como fonte de caacutelcio

Os pomares apresentavam queda significativa de produtivi-dade plantas com copa de formato arredondado ramos curtos efolhas pequenas sistema radicular superficial e pobre em radicelasAs plantas vegetavam mas natildeo cresciam

Diante destes fatos dez produtores da regiatildeo de Pirassu-nunga-SP se comprometeram em formar um grupo de manejo susten-taacutevel e em outubro de 2003 formou-se o GDT de Pirassunungacoordenado pelo engenheiro agrocircnomo Maacutercio Antonio Stortoorientado pelo Dr Yamada da POTAFOS e assessorado na eacutepocapor Marcus Del Bel Pereira acadecircmico da ESALQ e estagiaacuterio daPOTAFOS hoje jaacute formado e preparando-se para estudar na Ale-manha e substituiacutedo pelos estagiaacuterios Fabrizzio de Sousa Canta-gallo e Mauriacutecio Akira Okubo O unido grupo de 12 citricultores(Figura 9) desempenha com entusiasmo e garra as orientaccedilotildees re-cebidas gerando invejaacutevel quantidade de informaccedilotildees praacuteticas

Figura 9 GDT de Pirassununga-SP

6 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Figura 10 Recuperaccedilatildeo do pomar apoacutes a adoccedilatildeo das teacutecnicas do GDTnovos lanccedilamentos de ramos folhas grandes

GDTndashPOTAFOSESALQ

Eduardo Kawakami acadecircmico do 5o anoCoordenador

Fones (19) 3435-5219 9764-3664 3433-3254

Desde 2000 a POTAFOS vem trabalhan-do com estudantes de agronomia de acordocom contrato firmado com a diretoria da ESALQEm 2004 formou-se o GDTndashPOTAFOSESALQ

composto por 12 alunos de graduaccedilatildeo da ESALQ-USP EduardoKawakami (5deg ano) Fabrizzio Cantagallo (5deg ano) Carlos EduardoSchieri (4deg ano) Flaacutevio B Marques (4deg ano) Victor Bertanha (4deg ano)Alberto Ricordi (3deg ano) Mauriacutecio Okubo (3deg ano) Alonso Rezen-de Jr (2deg ano) Carlos E Tomaz (2deg ano) Karen Ikemori (2deg ano) eAna Luiza Melo (2deg ano) As atividades do grupo satildeo supervisiona-

das pelo Dr Tsuioshi Yamada da POTAFOS e pelo Prof Dr PauloRoberto de Camargo e Castro da ESALQ-USP

Os objetivos do grupo satildeo

bull Desenvolver e divulgar tecnologia para Sistema AgriacutecolaSustentaacutevel com Colheita Econocircmica Maacutexima (SASCEM) e

bull Formar profissionais dinacircmicos comunicativos criacuteticoseacuteticos e capacitados para o mercado

Para o cumprimento da missatildeo o grupo realiza diversas ati-vidades dentre elas

bull Experimentos cientiacuteficos na ESALQ e em propriedades ru-rais

bull Atividades extensionistas atraveacutes de simpoacutesios workshopscampos de demonstraccedilatildeo e dias de campo

bull Difusatildeo do conceito SASCEM ndash Sistema Agriacutecola Susten-taacutevel para Colheita Econocircmica Maacutexima ndash atraveacutes de cliacutenica agronocirc-mica em culturas anuais e perenes

Nossos experimentos visam aumentar a eficiecircncia do siste-ma de produccedilatildeo e entender os fatores envolvidos na ocorrecircncia depragas e doenccedilas nas culturas

O grupo atua tambeacutem com cliacutenica agronocircmica para gruposde produtores num total de 30 propriedades em diversas regiotildeesdo Estado de Satildeo Paulo a maioria delas de citricultores Essesgrupos desfrutam de acompanhamento de pelo menos um integrantedo GDTndashPOTAFOSESALQ atraveacutes de visitas rotineiras

Entre as praacuteticas preconizadas temos ldquoadubaccedilatildeo do matordquouso de roccediladeiras laterais uso de adubaccedilatildeo boratada reduccedilatildeo douso de herbicidas utilizaccedilatildeo do gesso e adubaccedilotildees conformeanaacutelises de solo e folha Ateacute o momento todas as fazendas queadotaram o sistema foram beneficiadas algumas em maior proporccedilatildeoque outras Benefiacutecios estes relacionados a aumento de produtivi-dade maior vigor dos pomares maior resistecircncia agraves condiccedilotildeesedafoclimaacuteticas e menor ataque de pragas e doenccedilas

Tambeacutem satildeo realizados experimentos dias de campo (Figu-ra 11) e campos de demonstraccedilatildeo com esses grupos

Figura 11 Dia de campo com produtores

Nosso grupo tem trabalhado duro buscando melhorias paraa agricultura brasileira para tornaacute-la mais competitiva Estamosfocalizando nossos esforccedilos na consultoria para que mais pro-dutores tenham conhecimento de nosso grupo e possam se bene-ficiar dele Nossa meta eacute que todos os produtores alcancem oSASCEM O GDTndashPOTAFOSESALQ eacute um grupo aberto dispostoa auxiliar e assessorar a todos os interessados

bull Consciecircncia do uso de nutrientes via foliar principalmenteK Zn Mn Cu Fe e Mo Tambeacutem do nitrato de potaacutessio

bull Busca incansaacutevel de produccedilatildeo de massa vegetal na entre-linha da cultura para reciclagem de nutrientes e reduccedilatildeo daacidificaccedilatildeo do solo

bull Acreditar que o melhor herbicida eacute o mato bem adubadoque quando lanccedilado debaixo da copa das plantas diminui a incidecircn-cia de ervas daninhas e aumenta o teor de mateacuteria orgacircnica

bull Uso de herbicida de contato junto com soluccedilatildeo aquosa denitrato de amocircnio se houver necessidade de controle quiacutemico domato

bull Necessidade de auxiliar na mineralizaccedilatildeo da mateacuteria orgacircni-ca para liberaccedilatildeo dos nutrientes para o sistema com adubo nitro-genado e

bull Melhor entendimento da dinacircmica do nitrogecircnio neste pro-cesso

Com estas praacuteticas simples faacuteceis de entender e adotar ospomares melhoraram significativamente A copa das plantas jaacute apre-senta ramos longos e folhas grandes (Figura 10) consequumlecircncia darecuperaccedilatildeo do sistema radicular atraveacutes de seu aprofundamentono solo e reposiccedilatildeo frequumlente de pontos de absorccedilatildeo As plantasvegetam crescem e produzem mais

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 7

MO E em relaccedilatildeo ao custo de produccedilatildeo eprodutividade

JMP Existe uma perspectiva de reduccedilatildeo de cus-tos devido a melhor sanidade do pomar reciclagem denutrientes e diminuiccedilatildeo de gastos com o controle das plan-tas daninhas A produtividade em 2004 foi oacutetima atingin-do patamares acima dos esperados Podemos dizer queo pomar estaacute mais produtivo e sustentaacutevel

MO Quais as vantagens do novo manejo

JMP A vantagem desse novo manejo eacute que eleproporciona pomares mais sadios e ecologicamente sus-tentaacuteveis com a menor utilizaccedilatildeo de agroquiacutemicos Aleacutemdisso tambeacutem almejamos a regularidade e a reduccedilatildeo doscustos de produccedilatildeo proporcionando uma atividade maisestaacutevel e lucrativa para o produtor

MO Quais as dificuldades encontradas na im-plantaccedilatildeo do novo sistema de manejo

JMP Como todo novo manejo adotado encon-tramos dificuldade principalmente na sua fase de implan-taccedilatildeo Embora jaacute tiacutenhamos decidido pelo plantio daBrachiaria ruziziensis na aacuterea a disponibilidade de se-mentes no mercado era bastante reduzida Com isso natildeoconseguimos semear a gramiacutenea no momento adequadoprejudicando a boa formaccedilatildeo do mato Aleacutem disso esta-mos encontrando certa dificuldade em relaccedilatildeo agrave implanta-ccedilatildeo de leguminosas na aacuterea conforme o desejo do grupo

MO Como vecirc o futuro deste sistema de ma-nejo sem herbicida

JMP Por ser um sistema em fase inicial de ado-ccedilatildeo agraves vezes nos sentimos um pouco inseguros quantoaos procedimentos a serem adotados Muitas respostasque procuramos ainda natildeo existem sendo necessaacuterio queinicialmente o produtor se adapte aos recursos existen-tes em sua propriedade

MO Qual o papel do GDT na evoluccedilatildeo domanejo sustentaacutevel

JMP O GDT tem um papel fundamental na bus-ca e difusatildeo de novas tecnologias e com o trabalho emgrupo poderemos nos aproximar do sistema ideal Eacute impor-tante que o produtor tente aprimorar essas novas ideacuteiasfazendo testes em sua propriedade e trocando o maacuteximode informaccedilotildees com os membros do grupo e com outrosprofissionais do ramo para que as respostas agraves nossasperguntas junto com o embasamento cientiacutefico necessaacute-rio para a aacuterea estejam disponiacuteveis o mais raacutepido possiacutevel

Aleacutem disso o grupo desenvolve atividades de cam-po onde eacute possiacutevel observar como os pomares vecircm evo-luindo Em algumas dessas atividades tivemos a oportu-nidade de conhecer pesquisadores de outros paiacuteses quetecircm a mesma linha de pensamento do grupo Entre elespodemos destacar o Prof Volker Roumlmheld que provavel-mente iraacute orientar meu filho (ex-estagiaacuterio do GDT) emseu programa de poacutes-graduaccedilatildeo na Universidade de Hohe-nheim na Alemanha onde buscaraacute obter respostas agravesnossas duacutevidas principalmente sobre o papel do glifosatona incidecircncia de doenccedilas

GDTndashPOTAFOSESALQEntrevista feita por Mauriacutecio Okubo

acadecircmico do 3o anointegrante do GDT POTAFOSESALQ

Joseacute Mauro Pereira eacute citricultorproprietaacuterio de 63 ha em Pirassununga SPonde cultiva 27300 plantas Integrante doGDTndashPirassununga trabalha em sua pro-

priedade com o manejo sustentaacutevel desde 2001 quandodeixou de utilizar herbicida e passou a utilizar a roccediladeiraecoloacutegica para o controle do mato

MO Por que vocecircs decidiram mudar o mane-jo do pomar

JMP Decidimos pela mudanccedila do manejo face acertas constataccedilotildees decadecircncia raacutepida dos pomares po-mares muitos sensiacuteveis aos constantes estresses hiacutedri-cos irregularidade de produccedilatildeo (alternacircncias de anos comboas e anos com baixas produccedilotildees) custos de produccedilatildeocada vez mais elevados com aumentos constantes de pra-gas e doenccedilas Passamos entatildeo a adotar o mato comoparceiro e natildeo mais como concorrente Adotamos tambeacutemmedidas complementares como aplicaccedilotildees de gesso e deboro e correccedilotildees foliares com nutrientes especiacuteficos in-clusive com molibdecircnio

MO Como o pomar vem reagindo ao manejosustentaacutevel

JMP Podemos notar que o pomar reagiu positi-vamente agrave mudanccedila de manejo As folhas estatildeo com as-pecto mais saudaacutevel as brotaccedilotildees mais vigorosas e uni-formes maior toleracircncia agrave seca e maior uniformidade daproduccedilatildeo Aleacutem disso a incidecircncia de pragas e doenccedilasdiminuiu significativamente

O QUE PENSA O AGRICULTOR SOBRE O MANEJO SUSTENTAacuteVELO QUE PENSA O AGRICULTOR SOBRE O MANEJO SUSTENTAacuteVELO QUE PENSA O AGRICULTOR SOBRE O MANEJO SUSTENTAacuteVELO QUE PENSA O AGRICULTOR SOBRE O MANEJO SUSTENTAacuteVELO QUE PENSA O AGRICULTOR SOBRE O MANEJO SUSTENTAacuteVEL

8 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Promovido pela POTAFOS realizou-se de 2802 a01032005 em Piracicaba-SP o Simpoacutesio sobreldquoRelaccedilotildees entre Nutriccedilatildeo Mineral e Incidecircncia de

Doenccedilas de Plantasrdquo

O Simpoacutesio constituiu-se de quatro paineacuteis

Painel 1 A defesa vegetal

Painel 2 Nutriccedilatildeo mineral e doenccedilas de plantas

Painel 3 Outros fatores abioacuteticos e as doenccedilas e

Painel 4 Mesa redonda sobre a ferru-gem da soja

Palestrantes brasileiros e do exteriortrouxeram suas experiecircncias e proporciona-ram ampla discussatildeo sobre este tema de sumaimportacircncia para o paiacutes Haja visto o queocorre hoje com a ferrugem da soja que qua-se inviabiliza a produccedilatildeo desta importanteleguminosa pelo aumento que trouxe no cus-to de produccedilatildeo mormente agravequeles produto-res que natildeo conseguiram compensar o custodo controle da doenccedila com o aumento naprodutividade

PAINEL 1 PAINEL 1 PAINEL 1 PAINEL 1 PAINEL 1 A DEFESA VEGETALA DEFESA VEGETALA DEFESA VEGETALA DEFESA VEGETALA DEFESA VEGETALNeste painel foram discutidos os papeacuteis das membranas

plasmaacuteticas os mecanismos bioquiacutemicos e o modo de accedilatildeo dosfungicidas na resistecircncia contra doenccedilas de plantas

Ricardo Ferraz de Oliveira ESALQ-USP [fone (19) 3429-4136 e-mail rfoliveiesalquspbr] iniciou o painel com uma pa-lestra muito bem ilustrada sobre ldquoMembranas plasmaacuteticas e papeacuteisna resistecircncia contra doenccedilas de plantasrdquo em que apresentou emdetalhes a constituiccedilatildeo e as funccedilotildees da ceacutelula e das membranasExplicou que toxinas produzidas por patoacutegenos alteram a permea-bilidade das membranas celulares E que existiriam trecircs hipoacutetesespara explicar como ocorreria esta alteraccedilatildeo na permeabilidade

(1) Receptores da membrana plasmaacutetica que interagem dire-tamente com o patoacutegeno ou com seu metaboacutelito

(2) Interaccedilatildeo do patoacutegeno com as ATPases afetando a eletro-fisiologia da ceacutelula

(3) Disfunccedilatildeo da membrana devido ao mau funcionamentodos cloroplastos e das mitococircndrias que satildeo fornecedores de ener-gia para manutenccedilatildeo e reparaccedilatildeo da membrana

Seacutergio F Pascholati ESALQ-USP [fone (19) 3429-4124e-mailsfpaschocarpaciagriuspbr] discorreu sobre os mecanis-mos bioquiacutemicos na resistecircncia de plantas agraves doenccedilas Mostrouque as plantas podem servir de hospedeiro para inuacutemeros micror-ganismos capazes de ocasionar doenccedilas infecciosas E que em fun-ccedilatildeo da presenccedila desses patoacutegenos representados na maioria dasvezes por fungos bacteacuterias e viacuterus as plantas podem exibir altera-ccedilotildees no haacutebito de crescimento e na produccedilatildeo sendo que em muitoscasos o vegetal acaba morrendo Para um patoacutegeno infectar uma

planta eacute necessaacuterio que o mesmo consigapenetrar e colonizar os tecidos do hospedei-ro retirar deles os nutrientes necessaacuterios parasua sobrevivecircncia bem como neutralizar asreaccedilotildees de defesa das plantas Para isso utili-za-se principalmente de substacircncias tais comoenzimas toxinas e hormocircnios cuja importacircn-cia varia grandemente nas interaccedilotildees hospe-deiro-patoacutegeno

Continuou o palestrante explicandoque com base em estudos realizados na aacutereaque envolve a fisiologia e a bioquiacutemica fito-patoloacutegica os cientistas puderam descobriros diferentes mecanismos de resistecircncia utili-zados pelos vegetais na luta contra os fito-patoacutegenos Que por questatildeo didaacutetica satildeo

divididos em preacute e poacutes-formados isto eacute os que existem antes e osque satildeo ativados apoacutes a chegada do patoacutegeno No caso dos preacute-formados citou fatores estruturais como cutiacutecula tricomas estocirc-matos vasos condutores ou fatores bioquiacutemicos os quais envol-vem a presenccedila de fenoacuteis alcaloacuteides fitotoxinas glicosiacutedeos ciano-gecircnicos e glicosiacutedeos fenoacutelicos E que para os poacutes-formados asbarreiras estruturais podem envolver a lignificaccedilatildeo suberificaccedilatildeoformaccedilatildeo de papilas e de camadas de abscisatildeo e de corticcedila bemcomo as tiloses Os bioquiacutemicos poacutes-formados podem englobar oacuacutemulo de fitoalexinas e de proteiacutenas relacionadas agrave patogecircnese(PR-proteins) bem como a atividade de quitinases e β-13-gluca-nases Ressaltou que o objetivo final da atuaccedilatildeo desses diferentesmecanismos eacute evitar ou atrasar a entrada de um microrganismo nointerior da planta bem como criar condiccedilotildees adversas para a colo-nizaccedilatildeo dos tecidos vegetais pelo mesmo

Concluiu dizendo que a palestra procurou ilustrar o papel dealguns dos mecanismos de resistecircncia durante as interaccedilotildees entreplantas e patoacutegenos bem como o possiacutevel uso desse conhecimen-to na praacutetica como uma maneira racional e segura para o controlede doenccedilas nas plantas

Fernando C Juliatti da Universidade Federal de Uber-lacircndia [fone (34) 3218-225 ramal 202 e-mail juliattiufubr] encer-rou o Painel 1 falando sobre o modo de accedilatildeo dos fungicidas contraas doenccedilas de plantas Explicou que os fungicidas satildeo compostos

SIMPOacuteSIO DISCUTE RELACcedilOtildeES ENTRE NUTRICcedilAtildeOSIMPOacuteSIO DISCUTE RELACcedilOtildeES ENTRE NUTRICcedilAtildeOSIMPOacuteSIO DISCUTE RELACcedilOtildeES ENTRE NUTRICcedilAtildeOSIMPOacuteSIO DISCUTE RELACcedilOtildeES ENTRE NUTRICcedilAtildeOSIMPOacuteSIO DISCUTE RELACcedilOtildeES ENTRE NUTRICcedilAtildeOMINERAL DE PLANTAS E OUTROS FATORES ABIOacuteTICOSMINERAL DE PLANTAS E OUTROS FATORES ABIOacuteTICOSMINERAL DE PLANTAS E OUTROS FATORES ABIOacuteTICOSMINERAL DE PLANTAS E OUTROS FATORES ABIOacuteTICOSMINERAL DE PLANTAS E OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS

E A INCIDEcircNCIA DE DOENCcedilAS DE PLANTASE A INCIDEcircNCIA DE DOENCcedilAS DE PLANTASE A INCIDEcircNCIA DE DOENCcedilAS DE PLANTASE A INCIDEcircNCIA DE DOENCcedilAS DE PLANTASE A INCIDEcircNCIA DE DOENCcedilAS DE PLANTAS

Tsuioshi Yamada 1

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

1 Engenheiro Agrocircnomo MS Doutor Diretor da POTAFOS e-mailyamadapotafoscombr

Praacuteticas culturais comorotaccedilatildeo de culturasadubaccedilatildeo orgacircnica

calagem preparo do soloe irrigaccedilatildeo influenciam aincidecircncia de doenccedilasporque elas afetam as

atividades microbianas nosolo e assim podem

afetar a disponibilidade denutrientes para as plantas

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 9

quiacutemicos de amplo uso no controle de doenccedilas de plantas comaccedilatildeo protetora curativa ou sistecircmica Mencionou que os indutoresde resistecircncia natildeo agem como fungicidas inibidores do crescimen-to micelial e da esporulaccedilatildeo mas sim apenas induzem os sistemasde defesa da planta pela produccedilatildeo de fitoalexinas e compostosfenoacutelicos que satildeo letais a diferentes patoacute-genos de plantas A Tabela 1 apresenta al-guns dos princiacutepios e modos de accedilatildeo dosfungicidas

Comentou que o sistema de plantiodireto com a formaccedilatildeo da ldquoponte verderdquo re-presentada por culturas consecutivas e emsucessatildeo permitiu a perpetuaccedilatildeo e a manu-tenccedilatildeo constante do inoacuteculo junto ao hos-pedeiro E que hoje mais que no passado eacutemaior o uso de fungicidas nas culturas desoja algodoeiro milho cafeeiro e hortaliccedilasdevido a epidemias como a cercosporiosedo milho a ferrugem da soja a mancha deramulaacuteria do algodoeiro que desestabilizamos atuais sistemas de produccedilatildeo Concluiualertando que se natildeo houver um bom mane-jo do inoacuteculo atraveacutes do rompimento dasrelaccedilotildees patoacutegeno-hospedeiro o atual mo-delo agriacutecola seraacute insustentaacutevel

PAINEL 2 PAINEL 2 PAINEL 2 PAINEL 2 PAINEL 2 NUTRICcedilAtildeO MINERAL E DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO MINERAL E DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO MINERAL E DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO MINERAL E DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO MINERAL E DOENCcedilASDE PLANTASDE PLANTASDE PLANTASDE PLANTASDE PLANTAS

Os papeacuteis dos nutrientes minerais na resistecircncia agraves doen-ccedilas foram discutidos por Don Huber (N e S) Volker Roumlmheld (P KCa e Mg) e Ismail Cakmak (micronutrientes) Como na resistecircnciaagraves doenccedilas os nutrientes atuam coletiva e natildeo individualmentehouve como dizia Coutinho o saudoso teacutecnico da seleccedilatildeo brasilei-ra de futebol alguns ldquooverlappingsrdquo nas apresentaccedilotildees dos pales-trantes Com um ponto em comum o importante papel do Mn naresistecircncia contra as doenccedilas Cuja disponibilidade para a plantapode ser afetada pela forma de N no solo (aumentada pelo N-amo-niacal e diminuiacuteda pelo N-niacutetrico) e pelo KCl (o caacutetion K pode des-locar Mn trocaacutevel para a soluccedilatildeo do solo o acircnion cloreto podeinibir a nitrificaccedilatildeo provocando predomiacutenio da forma amoniacal)

Don Huber Purdue University EUA [fone 1 (765) 494-4652e-mail huberdpurdueedu] iniciou sua palestra mencionandoque em larga medida a nutriccedilatildeo mineral determina a resistecircncia oua suscetibilidade das plantas aos patoacutegenos E que praacuteticas cultu-rais como rotaccedilatildeo de culturas adubaccedilatildeo orgacircnica calagem prepa-

ro do solo e irrigaccedilatildeo influenciam a incidecircn-cia de doenccedilas porque elas afetam as ativi-dades microbianas no solo e assim podemalterar a disponibilidade de nutrientes paraas plantas Citou que muitas doenccedilas satildeocontroladas pela integraccedilatildeo dos efeitos es-peciacuteficos dos nutrientes minerais com as praacute-ticas culturais que os influenciam junto comresistecircncia geneacutetica cuidados sanitaacuterios econtrole quiacutemico Os nutrientes mineraisestariam diretamente envolvidos em todosos mecanismos de defesa como componen-tes de ceacutelulas substratos enzimas e carre-gadores de eleacutetrons ou como ativadoresinibidores ou reguladores do metabolismo

A adubaccedilatildeo mineral poderia compen-sar os efeitos das doenccedilas que reduzem aabsorccedilatildeo (por exemplo podridatildeo de raiacutezes)a translocaccedilatildeo (por exemplo doenccedilas vas-

culares) ou a redistribuiccedilatildeo (por exemplo manchas foliares podri-dotildees) atraveacutes da maior abundacircncia de nutrientes para as plantas oupela inibiccedilatildeo da virulecircncia e da sobrevivecircncia do patoacutegeno Conti-nuando disse que determinado nutriente pode reduzir certos patoacute-genos mas aumentar outros e ter efeito oposto com a modificaccedilatildeodo ambiente da dose ou da eacutepoca de aplicaccedilatildeo Citou como exem-plo que a maioria das plantas pode absorver tanto o N-amoniacalcomo o N-niacutetrico ou o K de seus sais de cloreto ou de sulfatocontudo o efeito na doenccedila pode ser bem diferente dependendo daforma ou da fonte aplicada O Fe e o Mn satildeo absorvidos pelasplantas soacute na forma reduzida jaacute o P e o S satildeo absorvidos principal-mente nas formas oxidadas de fosfato e de sulfato O Mn apresentainteresse especial pelo papel que desempenha na fotossiacutentese nosmetabolismos do carbono e do nitrogecircnio nas interaccedilotildees hormonaise na resistecircncia agraves doenccedilas Citou ainda que plantas de milho e desoja geneticamente modificadas (GM) para resistecircncia ao glifosatoeram menos eficientes na absorccedilatildeo de Mn que as plantas conven-

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

Tabela 1 Processos vitais dos fungos fitopatogecircnicos interrompidos por diversos fungicidas

Grupo quiacutemico Fungicida Mecanismo de accedilatildeo

Enxofre Sulfurados Cadeia respiratoacuteria (transporte de eleacutetrons)

Cuacutepricos Cobres fixos Inativaccedilatildeo de enzimas essenciais - Grupo SH da metionina

Ditiocarbamatos Maneb Zineb Mancozeb Inativaccedilatildeo de enzimas essenciais

Nitrogenados heterociacuteclicos Captan Captafol Inativaccedilatildeo de enzimas essenciais

Nitrilas Clorotalonil Inativaccedilatildeo de enzimas essenciais

Guanidina Dodine Permeabilidade de membranas

Compostos aromaacuteticos PCNB Permeabilidade de membranas

Benzimidazoacuteis Benomil Tiofanato Metiacutelico Inibiccedilatildeo da siacutentese de DNA

Oxatinas Carboxin Oxicarboxim Inibiccedilatildeo do oxigecircnio na cadeia de transporte de eleacutetrons

Organofosforados Kitazim Ediphenphos Inibiccedilatildeo da siacutentese de quitina

Triazoacuteis Tridimefon Triadimenol Propiconazole Triciclazol Bloqueio na biossiacutentese de Ergosterol

Acilalaninas Metalaxyl Furalaxyl Inibiccedilatildeo da biossiacutentese de RNA

Morfolinas Tridemorph Dodemorph Cadeia de transporte de eleacutetrons

O potaacutessio tem papelimportante na conversatildeo de

accediluacutecares e compostosnitrogenados simples emcompostos de alto peso

molecular como celuloseamido ou proteiacutena ao inveacutes

de sacarose frutose ouaminoaacutecidos que se

acumulam na biomassa deplantas em condiccedilotildees de

baixo niacutevel de K ou debaixa relaccedilatildeo KN e que satildeo

fontes de alimentos paradoenccedilas e pragas

10 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

cionais Sugeriu assim que fossem escolhidos as cultivares GMmais eficientes para os solos com baixos teores em Mn ou comcondiccedilotildees ambientais favoraacuteveis para menor disponibilidade de Mn(como alto pH alto teor de mateacuteria orgacircnica) Citou ainda queglifosato nos exsudatos das raiacutezes de plantas GM alterava a micro-flora da rizosfera e era toacutexico para os organismos redutores de man-ganecircs que satildeo importantes na manutenccedilatildeo da disponibilidade doMn divalente (Mn2+) para a absorccedilatildeo radicular

Concluiu dizendo que como na maioria das mudanccedilas naspraacuteticas agriacutecolas a implementaccedilatildeo da tecnologia da engenhariageneacutetica pode mudar muitos fatores natildeo-alvodevido agraves interaccedilotildees existentes dentro do sis-tema planta-patoacutegeno-ambiente E que estasmudanccedilas precisam ser consideradas no pro-grama geral de manejo da cultura ndash junto como desenvolvimento de meios para neutralizarquaisquer efeitos negativos ndash antes da ado-ccedilatildeo generalizada da nova tecnologia

Volker Roumlmheld Hohenheim Uni-versity Alemanha [fone 49 (711) 459-2344e-mail roemhelduni-hohenheimde] iniciousua palestra sobre os papeacuteis do P K Ca eMg na resistecircncia das plantas agraves doenccedilasdizendo que o principal objetivo da produ-ccedilatildeo moderna de plantas eacute a de garantir alimentos de boa qualidadee com menor risco agrave sauacutede humana E que a adubaccedilatildeo balanceadaera a melhor maneira de atingir tal objetivo pois ao proporcionarmaior sanidade agraves plantas permite a reduccedilatildeo do uso de defensi-vos quiacutemicos

Citou que o potaacutessio tem papel importante na conversatildeo deaccediluacutecares e compostos nitrogenados simples em compostos de altopeso molecular como celulose amido ou proteiacutena ao inveacutes de saca-rose frutose ou aminoaacutecidos que se acumulam na biomassa deplantas em condiccedilotildees de baixo niacutevel de K ou de baixa relaccedilatildeo KN(Figura 1) e que satildeo fontes de alimentos para doenccedilas e pragas Eque das fontes potaacutessicas o cloreto de potaacutessio tem efeito supres-sor da doenccedila ldquomal-do-peacuterdquo (Gaeumannomyces graminis) do trigo devi-do ao efeito do acircnion cloreto como inibidor da nitrificaccedilatildeo dandomaior estabilidade ao N-amoniacal que apoacutes absorccedilatildeo pelas plan-tas acidifica a rizosfera E esta acidificaccedilatildeo aumenta a disponibilida-de de Mn e de Si que ajudam na supressatildeo do ldquomal-do-peacuterdquo do trigo

No caso do Mg continuou Volker Roumlmheld condiccedilotildees de Kalto e pH baixo podem provocar sua deficiecircncia aumentando asuscetibilidade das plantas agraves doenccedilas Isto porque a deficiecircnciade Mg induz ao acuacutemulo de accediluacutecares que liberados no apoplastodas folhas funcionam como substrato para patoacutegenos

Continuando sua apresentaccedilatildeo Volker Roumlmheld citou quepara o caacutelcio existem muitas respostas positivas no aumento agrave re-sistecircncia contra doenccedilas e pragas devido agrave funccedilatildeo especiacutefica destenutriente na estabilizaccedilatildeo das paredes celulares e das membranasplasmaacuteticas impedindo assim a invasatildeo das plantas por doenccedilas

e pragas Mencionou ainda que particular-mente sob condiccedilotildees de estresse abioacutetico (porexemplo baixa temperatura baixo oxigecircnio)uma maior disponibilidade de Ca eacute requeri-da para garantir o funcionamento apropriadodas membranas plasmaacuteticas a fim de evitarvazamentos de constituintes celulares soluacute-veis que servem de substrato para pragas edoenccedilas O caacutelcio inibiria ainda a atividadeda poligalacturonase dos patoacutegenos do tipomacerador

Quanto ao P citou o palestrante quesatildeo contraditoacuterios os dados disponiacuteveis so-bre a relaccedilatildeo entre o estado nutricional em Pe a resistecircncia agraves doenccedilas E que teorica-

mente um baixo niacutevel de P na planta provocaria um elevado vaza-mento de assimilados atraveacutes das membranas plasmaacuteticas e assimaumento na suscetibilidade agraves doenccedilas Por outro lado seria de seesperar que o menor suprimento de P no solo (baixo niacutevel de P nosolo) poderia ser compensado pela maior infecccedilatildeo das raiacutezes porfungos micorriacutezicos arbusculares que ajudam a melhorar a sauacutededas plantas E que a adubaccedilatildeo fosfatada com fontes aacutecidas como osuperfosfato e o MAP pode aumentar a disponibilidade de Mn e Sie assim aumentar a resistecircncia agraves doenccedilas

Concluiu sua palestra afirmando que num sistema de produ-ccedilatildeo com alta pressatildeo de patoacutegenos as plantas podem melhorar seusistema de defesa atraveacutes do manejo adequado da adubaccedilatildeo (incluin-do aqui o manejo da rizosfera) E ainda que as interaccedilotildees negati-vas de alguns defensivos quiacutemicos que podem bloquear os meca-nismos naturais de defesa das plantas devem ser consideradas muitocuidadosamente natildeo soacute em relaccedilatildeo agrave sauacutede destas mas tambeacutem agravedo solo e do agrave do ecossistema em geral

Ismail Cakmak Sabanci University Turquia [fone 90 (216)483-9524 e-mail cakmaksabanciunivedu]

Iniciou sua palestra mencionando que as culturas satildeofrequumlentemente sujeitas a inuacutemeras doenccedilas e pragas com perdaseconocircmicas consideraacuteveis em todo o mundo Que o controle quiacutemi-co das doenccedilas (por exemplo com fungicidas) eacute um enfoque larga-mente aplicado para minimizar as perdas relacionadas com doen-ccedilas Mas que esta estrateacutegia aleacutem de aumentar o custo de produ-ccedilatildeo gera grande diversidade de problemas adversos que ameaccedilamo ecossistema e a sauacutede humana Comentou que o desenvolvimen-to de meacutetodos alternativos de controle de doenccedilas sempre foi aacutereade alta prioridade para a pesquisa com atenccedilatildeo especial dada aomelhoramento na seleccedilatildeo de genoacutetipos de plantas com alta resis-tecircncia ou toleracircncia agraves doenccedilas E que mais recentemente o desen-volvimento de agentes bioloacutegicos no controle de patoacutegenos tematraiacutedo a atenccedilatildeo de muitos pesquisadores Continuou dizendo queindependentemente do enfoque usado no controle das doenccedilas o

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

O controle quiacutemicoeacute um enfoque largamente

aplicado para minimizar asperdas relacionadas com

doenccedilas Mas estaestrateacutegia aleacutem de aumentar

o custo de produccedilatildeo geragrande diversidade de

problemas adversos queameaccedilam o ecossistema e

a sauacutede humana

Figura 1 Efeito do suprimento de potaacutessio na defesa da planta (batata)contra Alternaria O suprimento adequado de K pode combaterefeitos negativos do alto suprimento de N

K1 K2 K3

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 11

estado nutricional das plantas afeta substancialmente sua resistecircn-cia contra patoacutegenos

Comentou que um aspecto importante na infecccedilatildeo de teci-dos vegetais eacute a maior disponibilidade de exsudados como carboi-dratos e aminoaacutecidos liberados das ceacutelulas dos tecidos foliares eradiculares para o apoplasto sendo entatildeo fatores decisivos naatraccedilatildeo e na raacutepida multiplicaccedilatildeo de patoacutegenos nestes tecidos Ataxa de liberaccedilatildeo de exsudados das ceacutelulas eacute altamente dependenteda integridade estrutural das membranas celulares Assim qualquerdano na estabilidade da membrana pode causar liberaccedilatildeo massivade compostos orgacircnicos para fora das ceacutelulas proporcionando ummeio muito conveniente de multiplicaccedilatildeo dos patoacutegenos Doismicronutrientes teriam papeacuteis importantes na estabilidade de mem-branas o zinco (Zn) e o boro (B) Aleacutem disso Zn e B exercem accedilotildeesprotetoras contra o danoso ataque dos altamente toacutexicos radicaislivres de oxigecircnio Creditou a accedilatildeo beneacuteficado manganecircs (Mn) e do cobre (Cu) contra asdoenccedilas ao papel que eles exercem na bios-siacutentese de lignina e de fenoacutelicos que agemcomo barreiras fiacutesica e quiacutemica contra a pe-netraccedilatildeo dos patoacutegenos O cobre seria tam-beacutem toacutexico diretamente para os patoacutegenos oque explicaria seu extensivo uso como fun-gicida Citou tambeacutem a maior sensibilidadeaos patoacutegenos das plantas deficientes emniacutequel (Ni) siliacutecio (Si) e cloro (Cl) Concluiuafirmando que dada a importacircncia dos micro-nutrientes nos mecanismos de resistecircncia dasplantas contra patoacutegenos estes deveriam ser monitorados atraveacutesde anaacutelises de solo e de planta para mantecirc-los sempre dentro dosniacuteveis adequados

PAINEL 3 PAINEL 3 PAINEL 3 PAINEL 3 PAINEL 3 OUTROS FATORES ABIOacuteTICOSOUTROS FATORES ABIOacuteTICOSOUTROS FATORES ABIOacuteTICOSOUTROS FATORES ABIOacuteTICOSOUTROS FATORES ABIOacuteTICOSE AS DOENCcedilASE AS DOENCcedilASE AS DOENCcedilASE AS DOENCcedilASE AS DOENCcedilAS

O painel 3 constou de trecircs palestras sobre trecircs importantesfatores abioacuteticos ndash o siliacutecio os reguladores de crescimento (hor-mocircnios vegetais) e os herbicidas ndash e respectivos efeitos sobre asdoenccedilas

Gaspar Korndoumlrfer Universidade Federal de Uberlacircndia[fone (34) 3218-2225 ramal 215216 e-mail ghktriangcombr] eFabricio Rodrigues de Aacutevila [fone (31) 3899-2620 e-mailfabricioarodrigues hotmailcom] falaram sobre os papeacuteis do siliacute-cio na resistecircncia agraves doenccedilas de plantas Mencionaram que satildeoinuacutemeros os trabalhos que relatam o papel do Si no aumento daresistecircncia das plantas aos patoacutegenos fuacutengicos E que o acuacutemulode Si nas ceacutelulas da epiderme das folhas torna-as mais eretas au-menta a eficiecircncia fotossinteacutetica e as transforma numa barreira fiacutesi-ca efetiva agrave penetraccedilatildeo de patoacutegenos Explicaram que a funccedilatildeo doSi incorporado agrave parede celular eacute anaacuteloga agrave da lignina um compo-nente estrutural resistente agrave compressatildeo Que os mecanismos dedefesa mobilizados pelo Si incluiriam a acumulaccedilatildeo de lignina com-postos fenoacutelicos e peroxidases sendo que a lignina geraria umaestrutura capaz de proteger e resistir ao ataque microbiano E que abarreira fiacutesica ou mecacircnica proporcionada pelo siliacutecio nas ceacutelulasnatildeo seria o uacutenico mecanismo de resistecircncia agrave penetraccedilatildeo de fungosou ataque de insetos Isto porque resultados recentes de pesquisaapontam que o Si age no tecido hospedeiro afetando os sinais entreo hospedeiro e o patoacutegeno resultando em uma ativaccedilatildeo mais raacutepi-da e extensiva dos mecanismos de defesa da planta Assim a resis-

tecircncia das plantas agraves doenccedilas poderia ser melhorada atraveacutes daalteraccedilatildeo das respostas da planta ao ataque do parasita com au-mento da siacutentese de toxinas (fitoalexinas) que agem como subs-tacircncias inibidoras ou repelentes e da formaccedilatildeo de barreiras mecacirc-nicas

Citaram resultados de pesquisa com o siliacutecio reduzindo aincidecircncia de doenccedilas em arroz cana-de-accediluacutecar sorgo milhetotrigo milho e outras gramiacuteneas e da antracnose e do oiacutedio empepino Concluiacuteram afirmando que o uso de Si na agricultura po-deraacute contribuir de forma significativa para a reduccedilatildeo no uso dedefensivos agriacutecolas e assim amenizar o impacto ambiental des-tes produtos

Paulo Roberto de Camargo e Castro ESALQ-USP[fone (19) 3429-4268 ramal 214 e-mail prcastroesalquspbr] fa-

lou sobre as implicaccedilotildees hormonais na in-cidecircncia de doenccedilas de plantas Mencionouque os hormocircnios vegetais satildeo substacircnciasorgacircnicas biologicamente ativas produzidasnas ceacutelulas vegetais capazes de promoverinibir ou modificar processos morfoloacutegicose fisioloacutegicos das plantas E que os hormocirc-nios dos grupos das auxinas giberelinascitocininas aacutecido absciacutesico e etileno aleacutemdos jasmonatos e do aacutecido saliciacutelico possuemimplicaccedilotildees com doenccedilas das plantas Citouque organismos fitopatogecircnicos modificama atividade dos hormocircnios endoacutegenos e que

pelo menos 75 espeacutecies de fungos pertencentes a 35 gecircneros as-sim como muitas bacteacuterias produzem hormocircnios Dentre os fun-gos isolados em meio de cultura ou na planta satildeo bem conhecidosGibberella Exobasidium Taphrina e Ustilago

Robert Kremer University of Missouri [fone1(573) 882-6408 e-mail KremerRmissouriedu] trouxe para a audiecircncia osresultados recentes de suas pesquisas principalmente sobre oefeito do glifosato aplicado em soja RR Citou que certos pesticidasaplicados ao solo aumentam a infecccedilatildeo das raiacutezes das plantastanto por microrganismos fitopatogecircnicos como por saprofiacuteticosdo solo e aumentam o desenvolvimento ou a severidade de doen-ccedilas radiculares E que a exsudaccedilatildeo aumentada de substacircncias atra-veacutes das raiacutezes da planta causada por herbicidas estimularia o cres-cimento e a colonizaccedilatildeo das raiacutezes por fitopatoacutegenos do solo Se-gundo o pesquisador os herbicidas de poacutes-emergecircncia geralmentereduziriam a severidade de doenccedilas de plantas por estimularem aproduccedilatildeo de compostos antimicrobianos (fitoalexinas) nos tecidosdas folhas Que a produccedilatildeo atual de soja depende grandemente douso de cultivares transgecircnicas resistentes a glifosato (soja RR)

Destacou que os impactos do cultivo generalizado de cul-turas geneticamente modificadas e o uso de uma classe de herbi-cidas em agroecossistemas especialmente sobre os efeitos poten-ciais nos processos bioloacutegicos incluindo atividade fitopatogecircnicae incidecircncia de doenccedilas vecircm recebendo bastante atenccedilatildeo Comen-tou que o glifosato eacute sistecircmico na planta e sofreria pouca ou nenhu-ma metabolizaccedilatildeo na maioria das plantas Assim seria prontamentetranslocado para os drenos metaboacutelicos incluindo as raiacutezes dasplantas e eventualmente liberado na rizosfera junto com outroscompostos derivados das plantas Devido a relatos anteriores afir-mando que o glifosato induziria infecccedilatildeo radicular em plantas dani-nhas e culturas suscetiacuteveis por fungos da rizosfera o autor formu-lou a hipoacutetese de que a soja RR seria mais suscetiacutevel agrave infecccedilatildeo

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

Dada a importacircncia dosmicronutrientes nos

mecanismos de resistecircnciadas plantas contra patoacutegenos

estes deveriam sermonitorados atraveacutes de

anaacutelises de solo e de plantapara mantecirc-los sempre dentro

dos niacuteveis adequados

12 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

radicular por fungos do que a soja convencional natildeo-transgecircnicaA pesquisa foi justificada com base em vaacuterios relatos da aparentemaior frequumlecircncia de incidecircncia de doenccedilas em soja RR do que emsoja convencional

Estudos de campo conduzidos em Missouri nos EstadosUnidos para determinar os efeitos do glifosato aplicado em cultiva-res de soja RR sobre a colonizaccedilatildeo das raiacutezes e as populaccedilotildees deFusarium spp no solo mostraram que este patoacutegeno apresentavaalta prevalecircncia na rizosfera de soja podendo se tornar dominantee patogecircnico para plantas suscetiacuteveis As raiacutezes de cultivares desoja RR tratadas com glifosato foram colonizadas em densidadeconsideravelmente mais alta por Fusarium spp em comparaccedilatildeocom cultivares RR ou natildeo-RR natildeo tratadas com glifosato Estudoin vitro subsequumlente demonstrou que o glifosato comeccedilou a serliberado das raiacutezes da soja RR e da soja natildeo-RR dois dias apoacutes aaplicaccedilatildeo de glifosato com quantidades cumulativas aumentandopor 12 dias Os padrotildees de exsudaccedilatildeo de glifosato coincidiram coma exsudaccedilatildeo de altas concentraccedilotildees de carboidratos soluacuteveis eaminoaacutecidos em comparaccedilatildeo com plantas que natildeo receberamglifosato Ensaios microbioloacutegicos demonstraram que fungos sele-cionados cresceram em exsudatos de raiacutezes contendo tanto glifo-sato como altos niacuteveis de carboidratos eou aminoaacutecidos O gli-fosato em exsudatos de raiz serviu natildeo apenas como fonte de nu-trientes para os fungos mas tambeacutem para estimular a germinaccedilatildeode propaacutegulos e aumentar o crescimento inicial

Mencionou que no momento sua opiniatildeo sobre as inte-raccedilotildees complexas na rizosfera de soja RR baseia-se nas limitadasinformaccedilotildees disponiacuteveis A aparente promoccedilatildeo de colonizaccedilatildeo darizosfera e das raiacutezes de soja RR pode ser uma combinaccedilatildeo deestiacutemulo por glifosato liberado atraveacutes das raiacutezes reduzida pro-duccedilatildeo de fitoalexinas causada por accedilatildeo do glifosato dentro daplanta e fisiologia alterada levando agrave exsudaccedilatildeo na rizosfera dealtos niacuteveis de carboidratos e aminoaacutecidos E que possivelmenteisto estaria relacionado com efeitos indiretos da transformaccedilatildeogeneacutetica da planta para resistecircncia ao glifosato O conceito ecoloacute-gico de que as plantas modificam ativamente suas rizosferas atra-veacutes da produccedilatildeo de exsudatos de raiz especiacuteficos que modificamprofundamente as comunidades microbianas parece se aplicar aeste cenaacuterio

Concluiu dizendo que eacute necessaacuterio conduzir mais pesquisascom culturas RR para entender melhor os fatores complexos quecontribuem para o aumento da colonizaccedilatildeo das raiacutezes por microrga-nismos selecionados associados com uso contiacutenuo da tecnologiaRR nos sistemas de produccedilatildeo

PAINEL 4 PAINEL 4 PAINEL 4 PAINEL 4 PAINEL 4 MESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilA

Tsuioshi Yamada POTAFOS [fone (19) 3433-3254 e-mailyamadapotafoscombr] no papel de moderador incentivou odebate mostrando dois exemplos do papel da nutriccedilatildeo mineral dasplantas na resistecircncia da soja agrave ferrugem o do K observado porLeandro Zancanaro da Fundaccedilatildeo MT no ano agriacutecola 200304 e odo coquetel de micronutrientes observado por Frederico StellatoFarias da Stoller no ano agriacutecola 200405 Mostrou tambeacutem a im-portacircncia da via do aacutecido chiquiacutemico (bloqueado pelo glifosato) nasiacutentese de fitoalexinas e como a diminuiccedilatildeo na siacutentese destas fitoale-xinas afeta a resistecircncia das plantas agraves doenccedilas Discutiu tambeacutem aquestatildeo sobre como o glifosato poderia contaminar a planta-natildeo

alvo se de acordo com a literatura ele eacute rapidamente adsorvidopelos coloacuteides do solo Citou que a passagem do glifosato da plan-ta-alvo para a planta-natildeo alvo jaacute tinha sido demonstrada porRodrigues et al [Exudation of glyphosate from wheat (Triticumaestivum) plants and its effects on interplanted corn (Zea mays)and soybeans (Glycine max) In Weed Science v 30 n 2 p 316-320 1982] e que o mesmo fenocircmeno foi reproduzido em trabalhorealizado na ESALQ por seus estudantes (Figura 2)

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

Levantou tambeacutem a questatildeo do melhor intervalo de tempoentre a dessecaccedilatildeo do mato e a semeadura da proacutexima cultura En-saios de laboratoacuterio tecircm mostrado a conveniecircncia de se esperar deduas a mais semanas entre a dessecaccedilatildeo do mato e a semeadura dacultura (Figura 3) corroborando com os dados de pesquisa obtidospor Jamil Constantin e Rubem Silveacuterio de Oliveira Jr da Universi-dade Federal de Maringaacute publicados na paacutegina 14 deste jornal

Apesar do tema central da mesa redonda ter sido ferrugemda soja a maior parte do tempo os debatedores concentraram-se naquestatildeo da soja RR

Romeu Kiihl TMS [fone (43) 223-1553 e-mail romeukfundacaomtcombr] comentou que os dados apresentados peloDr Kremer sobre a maior exsudaccedilatildeo de carboidratos e aminoaacutecidose a maior incidecircncia da infecccedilatildeo por Fusarium nas raiacutezes da soja RRpoderiam ter maior precisatildeo se fossem comparados com linhasisogecircnicas (isolinhas) da variedade RR testada sem o gene RRSugeriu ainda que fossem feitos estudos com glifosato marcadocom 14C Deixou tambeacutem aos produtores e pesquisadores uma men-sagem de alerta tenham calma na mudanccedila da soja convencional

Figura 2 Efeito de diferentes doses de glifosato na dessecaccedilatildeo da braquiaacuteriae o desenvolvimento do cafeeiro Tratamentos 1 = Soluccedilatildeo deglifosato 8 2 = soluccedilatildeo de glifosato 4 3 = soluccedilatildeo de glifo-sato 2 4 = soluccedilatildeo de glifosato 1 e 5 = capina manual

Observaccedilatildeo No momento da aplicaccedilatildeo do herbicida a muda de cafeacute foiprotegida com saco plaacutestico que foi retirado 12 horas apoacutes a pulveri-zaccedilatildeo

1 2 3 4 5

Figura 3 Desenvolvimento da soja semeada no mesmo dia mas comdiferentes intervalos entre as datas de dessecaccedilatildeo e semeaduraTratamentos 1 = dessecaccedilatildeo um dia apoacutes a semeadura 2 =dessecaccedilatildeo um dia antes da semeadura 3 = dessecaccedilatildeo sete diasantes da semeadura 4 = dessecaccedilatildeo 14 dias antes da semeadura5 = dessecaccedilatildeo 21 dias antes da semeadura

1 2 3 4 5

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 13

para a soja RR Esta tecnologia soacute resolve o problema do mato Norestante do manejo os gastos satildeo idecircnticos ao que jaacute se faz Quan-to agrave ferrugem da soja disse que esta doenccedila natildeo eacute a que mais oassustou pois o controle quiacutemico funciona muito bem para ela Oque natildeo acontecia com o cancro da haste Para esta doenccedila omelhoramento geneacutetico trabalhou a toque de caixa e conseguiudesenvolver materiais geneacuteticos com resistecircncia agrave doenccedila Acredi-ta ele que se os melhoristas fossem mais solidaacuterios e compartilhas-sem dos materiais geneacuteticos disponiacuteveis como no passado a ob-tenccedilatildeo de variedades com resistecircncia agrave ferrugem seria conseguidacom maior rapidez

Carlos Arrabal Arias Embrapa Soja [fone (43) 3371-6271e-mail ariascnpsoembrapabr] acredita que com a aprovaccedilatildeo daLei de Biosseguranccedila a tecnologia da soja RR seraacute adotada rapida-mente em grande parte do paiacutes pela facilidadee flexibilidade no controle de ervas daninhasampliando assim a aacuterea sob o sistema de plan-tio direto Dada a grande importacircncia destatecnologia sugeriu que ela fosse bem estuda-da para manter sua longevidade no mercadoMencionou que alguns problemas observa-dos nos Estados Unidos como maior inci-decircncia da deficiecircncia de Mn maior exsudaccedilatildeode carboidratos e aminoaacutecidos e aumento daincidecircncia de doenccedilas radiculares precisam ser estudados comotambeacutem mencionado por Romeu Kiihl atraveacutes da comparaccedilatildeo dasvariedades RR com suas isolinhas sem este gen e natildeo com outrasvariedades convencionais Destacou tambeacutem a importacircncia de seestudar o que estaacute acontecendo com o sistema radicular e natildeo soacutecom a parte aeacuterea E que a planta com sistema radicular reduzidopoderia ser mais vulneraacutevel agraves doenccedilas como a ferrugem da sojaAleacutem da aacutegua ser de fundamental importacircncia para o bom funciona-mento do rizoacutebio responsaacutevel pela proteiacutena dos gratildeos

Pedro Henrique Aragatildeo FUEL [fone (43) 3371-46114266 e-mail phtduelbr] professor de Fiacutesica comentou que aanaacutelise instrumental por fluorescecircncia de raios X tem sido empre-gada na determinaccedilatildeo da concentraccedilatildeo de vaacuterios elementos emamostras de interesse agropecuaacuterio agro-industrial e ambientalEsta teacutecnica eacute baseada na medida da intensidade dos raios Xcaracteriacutesticos emitidos pelos elementos quiacutemicos componentesda amostra quando devidamente excitada Este meacutetodo apresen-ta inuacutemeras vantagens sobre outras teacutecnicas como por exemplo asdigestotildees quiacutemicas normalmente utilizadas Pode-se tambeacutem citara adaptabilidade para automaccedilatildeo por ser uma teacutecnica de anaacuteliseraacutepida e multielementar devido agrave independecircncia entre os micro-nutrientes nos sistemas bioloacutegicos natildeo necessitando de grandepreparaccedilatildeo da amostra estando o limite de detecccedilatildeo dentro dospadrotildees exigidos para amostras bioloacutegicas Nas suas pesquisasobservou nas plantas doentes uma alteraccedilatildeo na concentraccedilatildeo en-tre os macronutrientes e micronutrientes tanto no aumento comona deficiecircncia de alguns elementos Acredita-se que tal dese-quiliacutebrio provavelmente deva estar relacionado ao metabolismoanocircmalo gerado na planta apoacutes a contaminaccedilatildeo por bacteacuterias efungos E que nas anaacutelises atraveacutes da microscopia eletrocircnica porvarredura em plantas sadias observou determinadas regiotildees comalta concentraccedilatildeo de Si espalhadas pelas folhas o que natildeo ocor-ria nas anaacutelises de folhas totalmente dominadas pela doenccedilaEste fato leva-o a acreditar que a presenccedila deste elemento podeter alguma influecircncia no ciclo de infecccedilatildeo ou de proliferaccedilatildeo dofungo

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAIS

Apoacutes dois dias de intensivas discussotildees o simpoacutesio dei-xou algumas certezas e algumas duacutevidas para reflexatildeo (ou comosugestotildees de pesquisa) tais como

1 Na natureza a sanidade eacute regra ou seja ela dotou as plan-tas com a capacidade de evitar ou atrasar a entrada eou a subse-quumlente atividade dos patoacutegenos No entanto toda vez que surgeuma nova doenccedila a primeira coisa que se faz usualmente eacute investi-gar qual o patoacutegeno envolvido E culpa-se a ldquoponte verderdquo entre asculturas em sucessatildeo como a responsaacutevel pelo aumento de doen-ccedilas no sistema plantio direto Fica a primeira duacutevida seraacute que bastaa presenccedila destes patoacutegenos para justificar o aparecimento dasdoenccedilas sem atentar para outros fatores bioacuteticos e abioacuteticos quepoderiam estar envolvidos

2 Aleacutem da funccedilatildeo nutricional os ele-mentos essenciais agraves plantas tecircm papel im-portante na prevenccedilatildeo de doenccedilas e para taleacute preciso conhecer particularidades da suaaccedilatildeo no solo e na planta Um bom exemplo eacuteo do efeito da relaccedilatildeo N-niacutetricoN-amoniacalna soluccedilatildeo do solo sobre o pH da rizosfera ena disponibilidade de micronutrientes na so-luccedilatildeo do solo principalmente na de Mn degrande influecircncia sobre muitas doenccedilas mos-

trando a necessidade de se observar o que se passa na rizosfera namicorriza na microbiologia do solo em geral Ou ainda a accedilatildeo doacircnion cloreto reduzindo a nitrificaccedilatildeo Estamos fazendo uso de to-dos os benefiacutecios do manejo adequado da adubaccedilatildeo

3 Sabe-se hoje do importante papel desempenhado pelo siliacute-cio na prevenccedilatildeo de doenccedilas atuando natildeo soacute como barreira fiacutesicaou mecacircnica mas tambeacutem influenciando no aumento da produccedilatildeode fitoalexinas Por que natildeo utilizar as milhotildees de toneladas deresiacuteduos de siderurgia ricas em Si que temos agrave disposiccedilatildeo no paiacutes

4 Sabendo-se que o glifosato pode passar da planta-alvo(mato) para a planta-natildeo alvo (cultura econocircmica) e que dentro daplanta viva ele eacute pouco metabolizado fica a duacutevida seraacute que aaplicaccedilatildeo consecutiva de glifosato ao longo de vaacuterios anos emculturas perenes natildeo poderia elevar a concentraccedilatildeo deste compos-to a niacuteveis toacutexicos passiacuteveis de danos tais como menor crescimen-to radicular maior exsudaccedilatildeo de carboidratos e aminoaacutecidos narizosfera e reduccedilatildeo na produccedilatildeo de fitoalexinas E qual o efeitosobre o ambiente quando aplicado atraveacutes de aviotildees

5 Com a aprovaccedilatildeo da Lei de Biosseguranccedila espera-se aadoccedilatildeo raacutepida do plantio de soja com tecnologia RR por todo oterritoacuterio nacional No entanto a pesquisa precisa responder ur-gentemente a questotildees como quais seriam os efeitos do glifosatoaplicado na soja RR sobre

a resistecircncia das plantas ao deacuteficit hiacutedrico

a sobrevivecircncia do rizoacutebio e das micorrizas

a eficiecircncia de absorccedilatildeo de nutrientes como Mn e P

EPIacuteLOGOEPIacuteLOGOEPIacuteLOGOEPIacuteLOGOEPIacuteLOGONa ESALQ tive um professor de geologia que costumava

repetir o conselho (que tento seguir) ldquocautela e caldo de galinhanatildeo faz (sic) mal a ningueacutemrdquo Eacute com este espiacuterito que gostaria queentendessem minhas duacutevidas e apreensotildees Acredito que os orga-nismos transgecircnicos vatildeo revolucionar a produccedilatildeo agriacutecola no seacute-culo 21 de modo nunca dantes visto ou imaginado com adoccedilatildeoirreversiacutevel Poreacutem creio que um pouco de cautela natildeo faraacute malalgum Precisamos de mais pesquisas

O uso de Si na agriculturapoderaacute contribuir de

forma significativa para areduccedilatildeo no uso de

defensivos agriacutecolas eassim amenizar o impactoambiental destes produtos

14 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

1 Engenheiro Agrocircnomo Doutor Professor da aacuterea de Ciecircncia das Plantas Daninhas da Universidade Estadual de MaringaacutendashUEM Maringaacute PR e-mailconstantinteracomcombr oliveirairapidacombr

DESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETAPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADE

Jamil Constantin 1

Rubem Silveacuterio de Oliveira Jr 1

APLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAIS

Segundo Almeida (1991) o ecircxitodo plantio direto dependeraacute dadisponibilidade de herbicidas

que sejam eficazes nas operaccedilotildees de ldquomane-jordquo ou ldquodessecaccedilatildeordquo e apoacutes a instalaccedilatildeo dacultura O ldquomanejordquo ou ldquodessecaccedilatildeordquo antece-dendo o plantio direto eacute fundamental para umbom desenvolvimento das lavouras A eliminaccedilatildeo das plantas dani-nhas antes da semeadura permite que a cultura tenha um desenvol-vimento inicial raacutepido e vigoroso

Trabalhos tecircm demonstrado que aplicaccedilotildees sequumlenciaisonde satildeo aplicados antecipadamente herbicidas sistecircmicos taiscomo glyphosate e 24-D e apoacutes 15 a 20 dias na veacutespera ou na datada semeadura satildeo aplicados herbicidas de contato como paraquatparaquat + diuron diquat e flumioxazin proporcionam maior efi-ciecircncia no controle das plantas daninhas e permitem a semeadurano limpo A segunda aplicaccedilatildeo serve fundamentalmente para corri-gir problemas de rebrotes e de novos fluxos de plantas daninhas jaacuteemergidos por ocasiatildeo da semeadura (MAROCHI 1996 PINTO etal 1997) De acordo com Pereira et al (2000) o primeiro fluxo queemerge no veratildeo eacute normalmente o de maior densidade e o que temmaior potencial de prejudicar o rendimento das culturas uma vezque emerge antes ou junto com a cultura Uma vantagem adicionalseria o fato de que espeacutecies de mais difiacutecil controle como Ipomoeagrandifolia (corda-de-viola) e Comelina benghalensis (trapoeraba)poderiam ser adequadamente controladas Segundo Melhoranccedila etal (1998) dessecaccedilotildees sequumlenciais seriam recomendaacuteveis princi-palmente em condiccedilotildees de altas infestaccedilotildees ou para plantas dani-nhas consideradas de difiacutecil controle

O uso de dessecaccedilotildees sequumlenciais iniciadas 15 a 20 diasantes da semeadura apresenta portanto inuacutemeras vantagens quesatildeo tanto maiores quanto maior for a biomassa de cobertura dosolo O controle do primeiro fluxo de plantas daninhas que emergeeacute fundamental para reduzir a interferecircncia das mesmas sobre a pro-dutividade das culturas que se estabeleceratildeo posteriormente

INTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOOutro ponto importante a se observar eacute o intervalo de tempo

entre a dessecaccedilatildeo e a semeadura das culturas Tecircm-se verificadoque em aacutereas com grande cobertura vegetal (de 40 a 50 de co-bertura do solo) as culturas que satildeo plantadas em periacuteodos muitocurtos apoacutes a operaccedilatildeo de dessecaccedilatildeo apresentam clorose das fo-lhas no periacuteodo inicial com reduccedilatildeo no desenvolvimento vegetativopodendo implicar em queda de produtividade

Calegari et al (1998) relatam que a se-meadura de milho logo apoacutes a dessecaccedilatildeo daaveia pode acarretar germinaccedilatildeo desuniformee desenvolvimento inicial inadequado (estio-lamento) das placircntulas de milho e recomen-dam um intervalo de pelo menos duas a trecircssemanas entre o manejo da aveia e a semea-dura do milho Os mesmos autores tambeacutemobservaram que determinadas coberturas po-

dem ter efeitos alelopaacuteticos sobre culturas subsequumlentes sendoque uma forma de diminuir esses efeitos seria aguardar um tempomaior para implantaccedilatildeo do cultivo sobre a cobertura manejadaMelhoranccedila et al (1998) observaram que a semeadura de soja emaacutereas de pastagem realizada em periacuteodo inferior a 15 dias apoacutes aaplicaccedilatildeo do dessecante resultou em clorose acentuada na parteaeacuterea especialmente na fase inicial da cultura Peixoto amp Souza(2002) verificaram que a produtividade da soja foi diminuiacuteda em ateacute139 quando esta foi semeada imediatamente apoacutes a dessecaccedilatildeode sorgo Melhoranccedila amp Vieira (1999) verificaram que a eacutepoca dedessecaccedilatildeo de Brachiaria decumbens afetou o rendimento e o de-senvolvimento vegetativo da soja sendo que a dessecaccedilatildeo realiza-da 18 dias antes da semeadura propiciou rendimentos 17 e 32superiores agraves dessecaccedilotildees realizadas aos 7 e 1 dia antes da semea-dura respectivamente

RESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESCom relaccedilatildeo agraves plantas daninhas experimentos conduzidos

pelo Departamento de Agronomia da Universidade Estadual deMaringaacute durante a safra 20032004 em conjunto com a COAMO eCOPACOL (dados natildeo publicados) demonstraram que a tendecircnciaeacute a mesma ou seja quanto menor o periacuteodo entre a dessecaccedilatildeo dasplantas daninhas e a semeadura maiores as reduccedilotildees de produtivi-dade nas culturas de soja e de milho Nestes experimentos compa-rou-se dessecaccedilotildees sequumlenciais iniciadas 20 dias antes da semea-dura com dessecaccedilotildees realizadas 7 dias antes da semeadura edessecaccedilotildees realizadas no dia da semeadura (sistema aplique-plan-te) Em todos os casos a cobertura do solo pelas infestantes nomomento das aplicaccedilotildees situava-se entre 60 e 100

Para os trabalhos conduzidos dentro das estaccedilotildees experi-mentais das duas cooperativas verificou-se que a dessecaccedilatildeo 20 diasantes da semeadura resultou num aumento da produtividade dasoja de 68 e 78 sacos ha-1 quando comparada respectivamentecom as dessecaccedilotildees 7 dias antes da semeadura e na data da semea-dura (aplique-plante) No milho estas diferenccedilas foram de 109 sacosha-1 e 185 sacos ha-1 a mais a favor da dessecaccedilatildeo realizada 20 diasantes da semeadura Em experimentos conduzidos em seis aacutereas de

DESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeO

O uso de dessecaccedilotildeessequumlenciais iniciadas15 a 20 dias antes da

semeadura apresentainuacutemeras vantagens quesatildeo tanto maiores quanto

maior for a biomassade cobertura do solo

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 15

cooperados da COAMO na cultura da soja as diferenccedilas foramainda maiores resultando em queda meacutedia de 1123 sacos ha-1 nosistema aplique-plante em comparaccedilatildeo com a dessecaccedilatildeo realizada20 dias antes Conclui-se desta forma que a soja e o milho queemergiram e tiveram o seu desenvolvimento inicial em meio agrave cober-tura vegetal (sistemas aplique-plante e 7 dias antes da semeadura)natildeo totalmente dessecada tiveram sua produtividade reduzida

EFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOTodos os sistemas testados acabam atingindo bons niacuteveis

de controle das infestantes com o decorrer do tempo A diferenccedilabaacutesica entre eles estaacute principalmente na velocidade de dessecaccedilatildeoda biomassa das plantas daninhas o que por sua vez implica nograu de cobertura do solo no momento da emergecircncia da cultura eno seu desenvolvimento inicial (Figuras 1 e 2) Assim para os siste-mas de dessecaccedilatildeo 7 dias antes e aplique-plante as culturas emer-giram e se desenvolveram inicialmente sob intenso sombreamentoe mesmo com estes sistemas atingindo uma boa dessecaccedilatildeo aos14 dias apoacutes a semeadura as plantas daninhas ainda continuavamldquoem peacuterdquo e sombreando o milho e a soja O primeiro resultado destefato foi o aparecimento de clorose e estiolamento das culturas re-tardando o desenvolvimento e culminando com menores produtivi-dades Para dessecaccedilatildeo 20 dias antes jaacute no momento da semeadurao niacutevel de controle era elevado e as plantas daninhas estavam tom-badas rente ao solo natildeo interferindo no desenvolvimento da cultu-ra Ressalta-se que nos experimentos nas aacutereas de cooperados daCOAMO em duas propriedades as perdas atingiram ateacute 50 daproduccedilatildeo de soja no sistema aplique-plante Estas aacutereas passarampor um periacuteodo de seca prolongado sugerindo que a importacircnciado manejo utilizado antes da semeadura eacute aumentada quando alavoura passa por condiccedilotildees adversas durante o ciclo possivel-mente em funccedilatildeo do estresse sofrido inicialmente o que pode com-prometer a resistecircncia da cultura agraves condiccedilotildees adversas

Deve-se considerar eacute claro que aleacutem do sombreamento ini-cial das culturas existem outros fatores como a demanda de nitro-gecircnio pelos microrganismos decompositores efeitos alelopaacuteticos eoutros aspectos que ainda deveratildeo ser estudados e esclarecidospara melhor explicar estas quedas de produtividade e com istoevitaacute-las Mas pode-se dizer que quanto maior a cobertura do solo

DESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeOimplicando em elevada massa verde maior seraacute o prejuiacutezo se a se-meadura for realizada pouco tempo apoacutes a dessecaccedilatildeo Jaacute em aacutereasde baixa infestaccedilatildeo com pouca cobertura do solo a semeadurapoderaacute ser feita logo apoacutes a operaccedilatildeo de dessecaccedilatildeo sem prejuiacutezoda produtividade

LITERATURA CITADALITERATURA CITADALITERATURA CITADALITERATURA CITADALITERATURA CITADA

ALMEIDA F S Controle de plantas daninhas em plantio diretoLondrina IAPAR 1991 34p (IAPAR Circular 67)

CALEGARI A HECKLER J C SANTOS H P PITOL C FER-NANDES F M HERNANI L C GAUDEcircNCIO C A Culturas Su-cessotildees e Rotaccedilotildees In Sistema Plantio Direto O produtor pergunta aEmbrapa responde Dourados EMBRAPA-CPAO 1998 p 59-80 (Co-leccedilatildeo 500 perguntas 500 Respostas)

MAROCHI A I Avaliaccedilatildeo de meacutetodos de controle quiacutemico para Richardiabrasiliensis (poaia-branca) infestando aacutereas sob plantio direto da regiatildeosul do Brasil In Zapp Desafio do novo Satildeo Paulo Zeneca Agriacutecola 1996p175-186

MELHORANCcedilA A L CONSTANTIN J PEREIRA F A R GAZ-ZIERO D L P VALENTE T O ROMAN E S Plantas daninhas e seucontrole In Sistema Plantio Direto O produtor pergunta a Embraparesponde Dourados EMBRAPA-CPAO 1998 p 177-194 (Coleccedilatildeo 500perguntas 500 Respostas)

MELHORANCcedilA A L VIEIRA C P Efeito da eacutepoca de dessecaccedilatildeosobre o desenvolvimento e produccedilatildeo da soja In REUNIAtildeO DE PES-QUISA DE SOJA DA REGIAtildeO CENTRAL DO BRASIL 21 Doura-dos 1999 Resumos Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 1999p 224-225

PEREIRA E S VELINI E D CARVALHO L R MAIMONI-RODELLA R C S Avaliaccedilotildees qualitativas de plantas daninhas na culturada soja submetida aos sistemas de plantio direto e convencional PlantaDaninha v 18 n 2 p 207-216 2000

PEIXOTO M F SOUZA I F Efeitos de doses de imazamox e densidadesde sorgo (Sorghum bicolor (L) Moench) em soja (Glycine max (L) Merr)sob plantio direto Ciecircncia Agroteacutecnica v 26 n 2 p 252-258 2002

PINTO J J O BORGES E S AGOSTINETTO D HENN O Mane-jo de herbicidas dessecantes no sistema de cultivo miacutenimo na cultura doarroz irrigado In CONGRESSO BRASILEIRO DA CIEcircNCIA DASPLANTAS DANINHAS 21 Caxambuacute 1997 Resumos CaxambuSBCPD 1997 p 165

Figura 1 Eficiecircncia do manejo de dessecaccedilatildeo aos 5 dias depois do plantio(AP = aplique-plante 7 DAP = sete dias antes do plantio SIC =sistema integrado de controle de plantas daninhas)

Figura 2 Desenvolvimento do milho em funccedilatildeo dos diferentes mane-jos aos 20 dias apoacutes o plantio (SIC = sistema integrado decontrole de plantas daninhas 7 DAP = sete dias antes doplantio AP = aplique-plante)

SIC 8 a 9 folhas 7 DAP 6 a 7 folhas AP 5 a 6 folhas

16 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

3 IMOBILIZACcedilAtildeO DE NITROGEcircNIO EMSOLO CULTIVADO COM MILHO EM SU-CESSAtildeO Agrave AVEIA PRETA NOS SISTEMASPLANTIO DIRETO E CONVENCIONAL

VARGAS L K SELBACH A S SAacute E L S deCiecircncia Rural v 35 n 1 p 76-83 2005(wwwscielobrscielophpscript= sci_abstractamppid=S0103-84782005000100012amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho teve como objetivos ava-liar a quantidade de nitrogecircnio imobilizado e a suaremineralizaccedilatildeo nos sistemas plantio direto (SPD) econvencional (SC) ao longo do ciclo do milho Para

tal foram coletadas amostras da camada de 0-5 cm de solo semeadocom milho em sucessatildeo agrave aveia preta sob os sistemas convencionale plantio direto no dia da semeadura do milho e 46 62 88 e 112 diasapoacutes Amostras da parte aeacuterea das plantas de milho foram coletadasnas mesmas eacutepocas com exceccedilatildeo da primeira e avaliadas quanto agravequantidade de nitrogecircnio acumulado As amostras de solo foramavaliadas quanto agrave quantidade de nitrogecircnio mineral no solo de

DIVULGANDO A PESQUISA

Notas do editor Os trabalhos que possuem endereccedilo eletrocircnico em azul podem ser consultados na iacutentegraGrifos nos textos para facilitar a leitura dinacircmica natildeo existem na versatildeo original

1 COMPOSTOS NITROGENADOS E ACcedilUacuteCARES SOLUacuteVEISEM TECIDOS DE ALFACE ORGAcircNICA HIDROPOcircNICA ECONVENCIONAL

COMETTI N N MATIAS G C S ZONTA E MARY WFERNANDES M S Horticultura Brasileira v 22 n 4 p 748-753 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0102-05362004000400016amplng=enampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho foi realizado na UFRRJ e teve como obje-tivo verificar as variaccedilotildees de alguns componentes metaboacutelicos nostecidos da alface Plantas de alface do tipo crespa da cultivar Verocirc-nica provenientes de trecircs sistemas de cultivo (orgacircnico hidropocircnicoe convencional) foram separadas em oito partes (limbo das folhasbasais medianas e apicais nervura central das folhas basais media-nas e apicais caule e raiz) Foram analisados nitrato N-amino accediluacute-cares livres e distribuiccedilatildeo da massa seca nos vaacuterios tecidos

Considerando a parte aeacuterea e raiacutezes os teores encontradosassemelham-se aos da literatura Poreacutem quando as anaacutelises satildeorealizadas nos tecidos que compotildeem a parte aeacuterea haacute diferenccedilassignificativas em todas as variaacuteveis (Figura 1) Isso permite esco-lher partes da planta para analisar dependendo do que se desejaobservar Em estudos fisioloacutegicos principalmente de metabolismodo nitrogecircnio a segmentaccedilatildeo das partes pode ser fundamental nainterpretaccedilatildeo dos resultados Na anaacutelise de nitrato N-amino e accediluacute-cares livres na alface eacute recomendada a separaccedilatildeo de folhas e cauleda parte aeacuterea por terem apresentado grandes diferenccedilas

2 ADUBACcedilAtildeO NITROGENADA DO ARROZ DE TERRASALTAS NO SISTEMA PLANTIO DIRETO

GUIMARAtildeES C M STONE L F Revista Brasileira de Enge-nharia Agriacutecola e Ambiental v 7 n 2 p 210-214 2003(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1415-43662003000200004amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

Este trabalho objetivou determinar a dose e o modo de apli-caccedilatildeo de nitrogecircnio (N) mais adequados para o arroz cultivadoapoacutes pastagem ou soja sob Sistema Plantio Direto (SPD) Os expe-rimentos foram conduzidos em 19992000 em Santo Antocircnio deGoiaacutes GO depois da pastagem de Brachiaria decumbens e emCampo Verde MT apoacutes soja Foi utilizado o delineamento de blo-cos casualizados em esquema fatorial 5 x 3 Os tratamentos consis-tiram de cinco doses de N (12 ou 7 40 80 120 e 160 kg ha-1) combi-nadas com trecircs modos de aplicaccedilatildeo totalmente na semeadura me-tade na semeadura e metade na cobertura e dois terccedilos na semea-dura e um terccedilo na cobertura A dose de 12 kg de N ha-1 foi aplicadano experimento apoacutes pastagem que a de 7 kg de N ha-1 em seguidaagrave soja O arroz apresentou maior resposta agrave adubaccedilatildeo nitrogenadaapoacutes pastagem e depois de soja A resposta da produtividade doarroz ao N apoacutes pastagem dependeu do modo de aplicaccedilatildeo deste

nutriente sendo 100 kg ha-1 a dose econocircmicade N para a aplicaccedilatildeo total na semeadura Emseguida agrave soja o modo de aplicaccedilatildeo natildeo afetou aprodutividade do arroz sendo 68 kg ha-1 a doseeconocircmica de N

A alface em cultura hidropocircnica mostrou teores de nitratobem superiores aos dos outros sistemas de cultivo chegando aomaacuteximo de 1000 mg kg-1 massa fresca do caule valor esse entre-tanto bem abaixo do maacuteximo permitido pela legislaccedilatildeo europeacuteia paraacuacutemulo de nitrato em alface Pode-se sugerir que o caule da alfacefuncione como o principal oacutergatildeo de reserva temporaacuterio de compos-tos nitrogenados livres principalmente nitrato e N-amino aleacutem de

accediluacutecares soluacuteveis Maiores estudos satildeo necessaacuterios para confirmarse o caule teria efeito tampatildeo caso as plantas da alface absorvessemgrandes quantidades de nitrogecircnio na forma niacutetrica e amoniacal

Figura 1 Teores de nitrato nos vaacuterios tecidos das alfaces orgacircnica hidropocircnica e conven-cional LA limbo das folhas apicais LM limbo das folhas medianas LB limbodas folhas basais NA nervura central das folhas apicais NM nervura central dasfolhas medianas C = caule R = raiacutezes PA = parte aacuteerea Cada barra representa ameacutedia de quatro repeticcedilotildees e as barras de erro indicam desvio padratildeo Letras sobreas barras comparam sistemas de cultivo pelo teste de Tukey (P = 5) Seropeacutedica(RJ) UFRRJ 2004

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 17

6 FOacuteSFORO NO SOLO E DESENVOLVIMENTO DA SOJAINFLUENCIADOS PELA ADUBACcedilAtildeO FOSFATADA E CO-BERTURA VEGETAL

CORREcircA J C MAUAD M ROSOLEM C A PesquisaAgropecuaacuteria Brasileira v 39 n 12 p 1231-1237 2004(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2004001200010amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A eficiecircncia agronocircmica dos adubos fosfatados pode serafetada pelas fontes de fosfato propriedades do solo modos deaplicaccedilatildeo e espeacutecies vegetais O objetivo deste trabalho foi avaliaro efeito de doses de foacutesforo e resiacuteduos de plantas de cobertura nadinacircmica do foacutesforo no solo e no desenvolvimento inicial da soja Oexperimento foi realizado em casa de vegetaccedilatildeo em vasos com ma-terial de um Latossolo Vermelho distroacutefico Os tratamentos consti-tuiacuteram-se de trecircs palhadas ndash milheto aveia e sorgo-de-guineacute ndash si-mulando a cobertura do solo na quantidade de 8 t ha-1 de massa demateacuteria seca interagindo com 0 50 100 e 150 kg ha-1 de P aplicadossobre a palhada na forma de superfosfato simples As doses de P eos diferentes tipos de palha influenciaram a dinacircmica do P no soloA cobertura com milheto foi mais eficiente na lixiviaccedilatildeo do P dispo-niacutevel enquanto as coberturas com aveia e sorgo-de-guineacute forammais eficientes em lixiviar o P orgacircnico

nitrogecircnio e carbono potencialmente mineralizaacuteveis atividade deurease e de nitrogecircnio imobilizado na biomassa microbiana

A imobilizaccedilatildeo microbiana do nitrogecircnio foi maior no siste-ma plantio direto levando a uma menor quantidade de nitrogecircniomineral no solo e resultando em menor acuacutemulo de nitrogecircnio naparte aeacuterea do milho ao final do seu ciclo neste sistema em compa-raccedilatildeo com o convencional Natildeo foi observada remineralizaccedilatildeo donitrogecircnio imobilizado indicando que a biomassa microbiana atuoumais como agente da mineralizaccedilatildeo de nitrogecircnio orgacircnico do quecomo fonte de nitrogecircnio potencialmente mineralizaacutevel

5 FOSFATO DE GAFSA E SUPERFOSFATO TRIPLO NAPRODUCcedilAtildeO DE MATEacuteRIA SECA E ABSORCcedilAtildeO DE FOacuteS-FORO PELO MILHO

CORREcircA R M NASCIMENTO C W A do SOUZA S K de SFREIRE F J SILVA G B da Scientia Agricola v 62 n 2 p 159-164 2004 (httpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-90162005000200011amplng=enampnrm=isoamptlng=en)

Os fertilizantes fosfatados de modo geral apresentam baixaeficiecircncia de utilizaccedilatildeo pelas culturas Essa realidade faz com que asdoses aplicadas sejam altas elevando o custo de produccedilatildeo O au-mento da disponibilidade de foacutesforo para as plantas pode ser obtidomediante o manejo correto da adubaccedilatildeo fosfatada com ecircnfase nafonte utilizada e no modo de aplicaccedilatildeo mais adequado para soloscom diferentes capacidades de adsorccedilatildeo do elemento Avaliou-se aeficiecircncia do fosfato natural de Gafsa e do superfosfato triplo emamostras de dois solos (Argissolo Amarelo e Latossolo Amarelo)com diferentes fatores capacidade de foacutesforo (FCP) em diferentesdoses aplicadas de forma incorporada e localizada sobre a produ-ccedilatildeo de mateacuteria seca e absorccedilatildeo de foacutesforo por plantas de milhocultivadas em casa de vegetaccedilatildeo

7 AUMENTO DE MATEacuteRIA ORGAcircNICA NUM LATOSSOLOBRUNO EM PLANTIO DIRETO

COSTA F de S BAYER C ALBUQUERQUE J A FONTOURAS M V Ciecircncia Rural v 34 n 2 p 587-589 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-84782004000200041amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O aumento do estoque de mateacuteria orgacircnica do solo em siste-mas conservacionistas de manejo eacute dependente do tipo de solo edas condiccedilotildees climaacuteticas e tem reflexos na qualidade fiacutesica do soloNeste estudo avaliou-se um experimento de longa duraccedilatildeo (21 anos)quanto ao efeito do sistema plantio direto (PD) sobre os estoquesde carbono orgacircnico total (COT) e particulado (COP gt 53 mm) bemcomo a sua relaccedilatildeo com a estabilidade de agregados de um Latos-solo Bruno em Guarapuava PR

O solo em PD apresentou taxa de incremento de 015 Mg ha-1

ano-1 de COT e 006 Mg ha-1 ano-1 de COP na camada de 0-20 cm asquais foram calculadas em comparaccedilatildeo aos estoques de carbonoorgacircnico do solo em preparo convencional As baixas taxas de in-cremento nos estoques de carbono orgacircnico possivelmente este-jam relacionadas agrave alta estabilidade fiacutesica da mateacuteria orgacircnica nestesolo argiloso e com mineralogia predominantemente gibsiacutetica Odiacircmetro meacutedio geomeacutetrico (DMG) dos agregados de solo variou de16 a 37 mm e foi positiva e linearmente relacionado com os teoresde COT e COP o que reforccedila a importacircncia da mateacuteria orgacircnicana qualidade fiacutesica de Latossolos subtropicais

4 EXTRACcedilAtildeO DE NUTRIENTES E RECUPERACcedilAtildeO APA-RENTE DO NITROGEcircNIO PELO CAPIM-COASTCROSSADUBADO

PRIMAVESI A C PRIMAVESI O CORREcircA L de A CANTA-RELLA H SILVA A L G da Revista Ceres v 51 n 295 p 295-306 2004

Instalou-se um experimento em Latossolo Vermelho dis-troacutefico tiacutepico em Satildeo Carlos SP onde se aplicaram sobre a super-fiacutecie do solo quatro doses de N (25 50 100 e 200 kg ha-1 corte-1) naforma de ureacuteia e de nitrato de amocircnio apoacutes cada um dos cincocortes consecutivos na eacutepoca das chuvas em capim-coastcross(Cynodon dactylon cv Coastcross) O delineamento experimentalfoi o de blocos casualizados com nove tratamentos organizadosem esquema fatorial (2 x 4) + 1 (duas fontes de N e quatro doses euma testemunha sem adubo nitrogenado) A aacuterea das parcelas foi de4 x 5 m com aacuterea uacutetil de 6 m2 para avaliaccedilatildeo da produccedilatildeo de mateacuteriaseca Avaliou-se o efeito de doses e fontes de nitrogecircnio (N) noteor na extraccedilatildeo dos nutrientes e na recuperaccedilatildeo do N aplicado

Verificou-se com o acreacutescimo das doses de N de ambas asfontes aumento na extraccedilatildeo dos nutrientes pelas plantas acompa-nhando o aumento da produccedilatildeo de mateacuteria seca As extraccedilotildees de N ede K (kg ha-1) pelas plantas na dose de 500 kg ha-1 ano-1 de N foramrespectivamente com ureacuteia (277 e 286) e com nitrato de amocircnio(376 e 388) Com altas produccedilotildees de mateacuteria seca (dose de 500 kgha-1 ano-1 de N) as extraccedilotildees dos macronutrientes foram maiores emK e N seguidas de Ca S P e Mg com a ureacuteia de Ca S Mg e P como nitrato de amocircnio e de Fe Mn Zn e Cu com as duas fontes de NA recuperaccedilatildeo aparente de N foi maior com o nitrato de amocircnio

No Argissolo Amarelo (menor FCP) o fosfato natural de Gafsaincorporado foi tatildeo eficiente quanto o superfosfato triplo no au-mento da produccedilatildeo de mateacuteria seca da parte aeacuterea das plantas demilho Para o Latossolo Amarelo (maior FCP) esse efeito natildeo foiobtido provavelmente devido agrave diminuiccedilatildeo da solubilizaccedilatildeo dofosfato natural causada pelos maiores teores de Ca no solo Asdoses de superfosfato triplo aumentaram a absorccedilatildeo de P pelasplantas de milho em ambos os solos e modos de aplicaccedilatildeo Asdoses de fosfato natural de Gafsa aumentaram o conteuacutedo de P nasplantas de milho apenas para a aplicaccedilatildeo incorporada no Argissolo

18 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

9 SULFUR REQUIREMENT OF EIGHT CROPS AT EARLYSTAGES OF GROWTH

HITSUDA K YAMADA M KLEPKER D Agronomy Journalv 97 p 155-159 2005

Sulfur deficiency symptoms are more often observed incrops at early stages of growth since S can be easily leached fromthe surface soil The objectives of this study were to evaluatesome of the popular rotation crops grown in Brazil for tolerance tolow external S levels and to determine the critical tissue concen-tration for S deficiency during early stages of growth Germinatedseedlings of soybean [Glycine max (L) Merr] rice (Oryza sativaL) maize (Zea mays L) field bean (Phaseolus vulgaris L) wheat(Triticum aestivum L) cotton (Gossypium spp) sorghum(Sorghum bicolor L) and sunflower (Helianthus annuus L) weretransferred to water culture with 00 to 320 mg L-1 S and weregrown for 29 d

The minimum S concentration required in nutrient solutionswas 20 mg L-1 for sunflower 10 mg L-1 for cotton sorghum wheatand soybean and 05 mg L-1 or less for field bean rice and maizeAll crops achieved optimum growth at 20 mg S L-1 Critical shootS concentration at early stages of growth was 08 g kg-1 in maizeand soybean 11 to 13 g kg-1 in cotton sorghum and rice and14 to 16 g kg-1 in wheat sunflower and field bean Our resultsdemonstrate that the tolerance to low external S (lt 20 mg L-1) andthe critical tissue S levels for deficiency varied significantly amongcrop species tested

8 DIAGNOSIS OF SULFUR DEFICIENCY IN SOYBEANUSING SEEDS

HITSUDA K SFREDO GJ KLEPKER D Soil Science Societyof America Journal v 68 p 1445-1451 2004

The objectives of this study were to obtain a reliable indexfor the evaluation of the S nutrition status in soybean [Glycinemax (L) Merr] and to identify the critical S level in relation toseed yield and quality Two Oxisols were used A-horizon soilfrom Serra dos Gerais and A- and B-horizon soils from Sambaibain Maranhatildeo State Brazil Soybean plants in pots were grown in agreenhouse with the supply of 0 to 80 mg S kg-1 soil

The seed S concentration was a more reliable index of seedyield because of the higher correlation between S concentrationand yield (Figure 1 and Figure 2) In the plants with visible symptomsof S deficiency the seeds contained 15 g kg-1 S and the seed yieldwas 60 of the control Electrophoresis analysis indicated that thecritical seed S concentration for deficiency of protein componentswas 20 g kg-1 when the yield was 80 of the control The S con-centration was 23 g kg-1 or higher for gt 90 yield when the com-position of the protein components was identical with that in theoriginal seeds obtained under sufficient S fertilization We clas-sified the S concentration in the seeds as deficient (S lt 15 g kg-1)very low (15 lt S lelelelele 20 g kg-1) low (20 lelelelele S lt 23 g kg-1) andnormal (S gegegegege 23 g kg-1) Because of stable S concentration easysampling and sufficient time for planning of fertilizer applica-tion for the subsequent cropping seed analysis is preferable toleaf analysis

Figure 1 Soybean growth seed yield and the composition of the proteincomponents of the seeds with different S application in theB-horizon soil of Sambaiba from Brazilian northeastern Cerrado(Photographer Kiyoko Hitsuda 1999 and 2000)

Figure 2 Sulfur deficiency symptoms of soybean plants plant growthunder S deficiency was less vigorous than under the completenutrition treatment Leaf yellowing started at the top of Sdeficiency plants and the leaf was smaller and more yellowthan that of plants grown under the complete nutritiontreatment Brown spots appeared on the edge of the leavesand on the pods The growth of the S deficient plants finallystopped and seeds did not mature (Photographer KiyokoHitsuda 1999)

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 19

13 EFEITO DA EacutePOCA E DO PARCELAMENTO DE APLICA-CcedilAtildeO DE MOLIBDEcircNIO VIA FOLIAR NA QUALIDADEFISIOLOacuteGICA DAS SEMENTES DE FEIJAtildeO

MEIRELES R C REIS L S dos ARAUacuteJO E F SOARESAda S PIRES A A ARAUacuteJO G A de A Revista Ceres v 50n 292 p 699-707 2003

O presente trabalho teve como objetivo estudar a influecircnciada eacutepoca de aplicaccedilatildeo foliar e do parcelamento da dose de molibdecircnio(Mo) sobre a qualidade fisioloacutegica das sementes do feijatildeo MeiaNoite produzidas no veratildeo-outono nas seguintes condiccedilotildees deaplicaccedilatildeo de Mo 1) testemunha sem Mo 2) 80 g ha-1 de Mo aplica-dos aos 15 dias apoacutes a emergecircncia (DAE) 3) 40 g ha-1 de Mo aplica-dos aos 15 DAE e 40 g ha-1 aplicados aos 20 DAE 4) 40 g ha-1 de Moaos 15 DAE e 40 g ha-1 de Mo aplicados aos 25 DAE 5) 40 g ha-1 deMo aos 15 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAE 6) 80 g ha-1 de Moaos 20 DAE 7) 40 g ha-1 de Mo aos 20 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos25 DAE 8) 40 g ha-1 de Mo aos 20 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAEAs sementes foram submetidas a testes de germinaccedilatildeo e vigor Odelineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso comdez tratamentos e quatro repeticcedilotildees

A anaacutelise dos resultados natildeo revelou efeito significativodos dados de primeira contagem do teste de germinaccedilatildeo assimcomo do teste referente ao comprimento da parte aeacuterea Os resul-tados de germinaccedilatildeo envelhecimento acelerado condutividadeeleacutetrica e comprimento da raiz primaacuteria permitiram concluirque o molibdecircnio melhorou a qualidade fisioloacutegica das sementestendo o parcelamento aos 15 e 30 DAE proporcionado melhoresresultados

10 RESPOSTA DO BROacuteCOLIS COUVE-FLOR E REPOLHOAgrave ADUBACcedilAtildeO COM BORO EM SOLO ARENOSO

PIZETTA L C FERREIRA ME CRUZ M C P da BAR-BOSA J C Horticultura Brasileira v 23 n 1 p 51-56 2005

Foram avaliados em condiccedilotildees de campo em solo arenosocom baixo teor de boro os efeitos da adubaccedilatildeo com cinco doses deboro (0 2 4 6 e 8 kg ha-1 de B na forma de boacuterax) na produccedilatildeo debroacutecolis couve-flor e repolho O experimento obedeceu a umesquena fatorial com delineamento experimental de blocos ao aca-so com trecircs repeticcedilotildees As adubaccedilotildees orgacircnica e quiacutemica inclusiveo boacuterax foram feitas no sulco antes do transplantio das mudas e acolheita foi feita entre 63 e 93 dias apoacutes o transplantio

A produtividade de broacutecolis variou de 169 a 205 t ha-1 a decouve-flor de 216 a 296 t ha-1 e a de repolho de 405 a 464 t ha-1 Oaumento observado na produtividade de broacutecolis e de repolho foilinear e o efeito das doses de boro na produtividade de couve-flor foiquadraacutetica sendo necessaacuterios 51 kg ha-1 de B para atingir a pro-dutividade maacutexima de 30 t ha-1 (Figura 1) Broacutecolis e repolho mos-traram-se menos sensiacuteveis do que a couve-flor tanto agrave deficiecircnciaquanto ao excesso de boro No caso da couve-flor com a aplicaccedilatildeode 2 kg ha-1 ou de 6 kg ha-1 de B houve significativa perda dequalidade do produto

11 NIacuteVEL CRIacuteTICO DE BORO EM CENOURA CULTIVADAEM UM SOLO SOB CERRADO

MESQUITA FILHO M V de SOUZA A F SILVA H R daHorticultura Brasileira v 23 n 1 p 69-71 2005

Realizou-se em campo um experimento em um Latossolo Ver-melho distroacutefico argiloso sob regime isohiperteacutermico para avaliara resposta da cenoura (Daucus carota) cv Alvorada agrave adubaccedilatildeocom boro O delineamento experimental consistiu de blocos casua-lizados com seis tratamentos (0 17 34 51 68 e 102 kg ha-1 de B)com quatro repeticcedilotildees O extrator utilizado para a determinaccedilatildeo deboro no solo e na mateacuteria seca das folhas foi a Azometina-H

A produccedilatildeo maacutexima de raiacutezes comercializaacuteveis de cenoura foide 506 t ha-1 obtida com o teor estimado de 055 mg kg-1 de boro nosolo O niacutevel criacutetico de boro no solo associado a 90 da produccedilatildeo

Figura 1 Concentraccedilatildeo de B nas folhas de broacutecolis couve-flor e repolhoem funccedilatildeo das doses de boro Santa Rita do Passa Quatro (SP)UNESP 2001

maacutexima comercializaacutevel estimada de cenoura foi de 045 mg kg-1 Numaprimeira aproximaccedilatildeo os niacuteveis de B (mg kg-1) no solo foram assimclassificados baixo (lelelelele 030) meacutedio (031-044) adequado (045-055)e alto (gegegegege 055 mg kg-1 B) e para efeito de diagnose foliar com basenos teores de mateacuteria seca das folhas em baixo (lelelelele 241) meacutedio(25-349) adequado (35-519) e alto (ge ge ge ge ge 519 mg kg-1 B)

12 EFEITOS SOBRE A SOJA DO DESFOLHAMENTO EMDIFERENTES ESTAacuteDIOS FENOLOacuteGICOS

PELUZIO J M BARROS H B BRITO E L SANTOS MM dos SILVA R R da Revista Ceres v 51 n 297 p 575-5852004

Objetivando verificar o comportamento da soja quandosubmetida a diferentes niacuteveis de desfolha em 11 estaacutedios feno-loacutegicos foi conduzido um ensaio na safra de 20012002 em Gurupi-TO O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com34 tratamentos e trecircs repeticcedilotildees instalados em um esquema fatorial3 x 11 constituiacutedo por trecircs niacuteveis de desfolha (33 66 e 100)e 11 estaacutedios fenoloacutegicos (V

2 V

3 V

4 V

5 V

6 V

7 V

8 V

9 R

2 R

4 e R

6)

aleacutem de uma testemunha sem desfolha O cultivar utilizado foi lsquoM-Soy 9010rsquo

Os niacuteveis de desfolha e os estaacutedios fenoloacutegicos influencia-ram significativamente todas as caracteriacutesticas avaliadas O niacutevelmaacuteximo de desfolha causou retardamento no florescimento redu-ccedilatildeo na altura das plantas nuacutemero de vagens por planta peso de100 sementes e produccedilatildeo de gratildeos Obteve-se a menor produccedilatildeo degratildeos quando se realizou 100 de desfolha no estaacutedio fenoloacutegicoR4 sendo que desfolha de 33 em todos os estaacutedios natildeo afetousignificativamente a produccedilatildeo

20 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

17 CARACTERIacuteSTICAS QUIacuteMICAS DE SOLO E RENDIMEN-TO DE FITOMASSA DE ADUBOS VERDES E DE GRAtildeOSDE MILHO DECORRENTE DO CULTIVO CONSORCIADO

HEINRICHS R VITTI G C MOREIRA A FIGUEIREDO PA M de FANCELLI A L CORAZZA E J Revista BrasileiraCiecircncia do Solo v 29 n 1 p 71-79 2005 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-06832005000100008amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A adubaccedilatildeo verde eacute uma das formas de aporte de mateacuteriaorgacircnica ao solo O sistema de cultivo consorciado de culturaspode ser uma alternativa para aumentar a reciclagem de nutrientes emelhorar a produtividade Para avaliar o sistema consorciado deadubos verdes com o milho foram estudadas as caracteriacutesticasquiacutemicas do solo a produccedilatildeo de mateacuteria seca a composiccedilatildeo mine-ral de adubos verdes e o rendimento de gratildeos de milho num expe-rimento realizado em campo entre 1995 e 1997 em solo classificadocomo Nitossolo Vermelho eutroacutefico O milho foi semeado noespaccedilamento de 90 cm nas entrelinhas perfazendo aproximada-mente 50000 plantas por hectare Os tratamentos constaram dequatro espeacutecies de adubos verdes mucuna anatilde [Mucunadeeringiana (Bort) Merr] guandu anatildeo (Cajanus cajan L) crota-laacuteria (Crotalaria spectabilis Roth) e feijatildeo-de-porco (Canavaliaensiformis L) e um tratamento-testemunha sem cultivo consorcia-do Essas espeacutecies foram semeadas sem adubaccedilatildeo no meio da en-trelinha em duas eacutepocas simultacircnea ao milho e 30 dias apoacutes Odelineamento experimental foi o de blocos ao acaso em parcelassubdivididas com quatro repeticcedilotildees

O feijatildeo-de-porco apresentou maior produccedilatildeo de fitomassae acuacutemulo de N P K Ca Mg e S No primeiro ano de cultivo orendimento de gratildeos de milho natildeo foi influenciado pelo cultivoconsorciado com adubos verdes no entanto no segundo a produ-ccedilatildeo foi beneficiada pelo consoacutercio com feijatildeo-de-porco

14 PERSISTEcircNCIA DE PALHADA E LIBERACcedilAtildeO DE NU-TRIENTES DO NABO FORRAGEIRO NO PLANTIO DI-RETO

CRUSCIOL C A C COTTICA R L LIMA E do V AN-DREOTTI M MORO E MARCON E Pesquisa Agrope-cuaacuteria Brasileira v 40 n 2 p 161-168 2005 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2005000200009amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A palhada das plantas de cobertura mantida sobre o solono plantio direto representa uma reserva de nutrientes para culti-vos subsequumlentes O objetivo deste trabalho foi avaliar a decom-posiccedilatildeo e a liberaccedilatildeo de macronutrientes de resiacuteduos de naboforrageiro O experimento foi realizado no campo durante o ano de1998 no Municiacutepio de Marechal Cacircndido Rondon PR O naboforrageiro foi dessecado e manejado com rolo-faca 30 dias apoacutes aemergecircncia Avaliaram-se a persistecircncia de palhada e a liberaccedilatildeo denutrientes dos resiacuteduos aos 0 13 35 e 53 dias apoacutes o manejo Odelineamento experimental foi o de blocos casualizados com qua-tro repeticcedilotildees

O nabo forrageiro produziu ateacute o estaacutedio de preacute-flores-cimento elevada quantidade de massa seca da parte aeacuterea em culti-vo de inverno (2938 kg ha-1) acumulando 572 153 857 374 125e 140 kg ha-1 respectivamente de N P K Ca Mg e S O manejo donabo forrageiro no estaacutedio de preacute-florescimento apresenta raacutepidadegradaccedilatildeo da palhada acarretando liberaccedilatildeo de quantidades sig-nificativas de macronutrientes Os nutrientes disponibilizados emmaior quantidade e velocidade para a cultura subsequumlente satildeo o Ke o N A maior velocidade de liberaccedilatildeo de macronutrientes pelonabo forrageiro ocorre no periacuteodo compreendido entre 10 e 20 diasapoacutes o manejo da fitomassa

15 ALTERACcedilAtildeO FIacuteSICA E MORFOLOacuteGICA EM SOLOSCULTIVADOS COM CITROS E CANA-DE-ACcedilUacuteCAR SOBSISTEMA TRADICIONAL DE MANEJO

SOARES J L N ESPINDOLA C R FOLONI L L CiecircnciaRural v 35 n 2 p 353-359 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-84782005000200016amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O uso agriacutecola contiacutenuo do solo interfere em suas caracte-riacutesticas intriacutensecas em intensidade que varia de acordo com o usoe o manejo praticados Este trabalho avaliou um Latossolo Verme-lho em Bariri (SP) cultivado com citros (Citrus sinensis) e cana-de-accediluacutecar (Saccharum officinarum) sob sistema tradicional de mane-jo onde foram estudadas alteraccedilotildees pedoloacutegicas decorrentes deum longo periacuteodo de exploraccedilatildeo agriacutecola Foram caracterizadosgranulometria porosidade densidade mateacuteria orgacircnica taxa de in-filtraccedilatildeo de aacutegua e micromorfologia com alguns paracircmetros avalia-dos estatisticamente por meio de comparaccedilatildeo de meacutedias

Em ambos os sistemas de cultivo a estrutura do solo foidegradada com reflexo negativo no desenvolvimento radicular Nossolos cultivados com cana-de-accediluacutecar os tratos culturais mais in-tensos promoveram maiores alteraccedilotildees que chegam a atingir ca-madas mais profundas com modificaccedilotildees na geometria dosmacroporos e surgimento de poros planares e fissurados Na cul-tura do citros o sistema radicular mais profundo e a menormobilizaccedilatildeo do solo concorrem para maior estabilidade dos agre-gados tornando o ambiente comparativamente mais adequado aodesenvolvimento radicular do que na cana-de-accediluacutecar

16 PRODUTIVIDADE DO MILHO EM SUCESSAtildeO A ADUBOSVERDES NO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO E CONVEN-CIONAL

CARVALHO M A C de SORATTO R P ATHAYDE M L FARF O SAacute M E de Pesquisa Agropecuaacuteria Brasileira v 39n 1 p 47-53 2004 (httpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2004000100007amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A sucessatildeo de culturas a adubos verdes pode melhorar ascondiccedilotildees fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do solo com consequumlenteaumento na produtividade O objetivo do trabalho foi avaliar carac-teriacutesticas agronocircmicas e a produtividade do milho cultivado emsucessatildeo a adubos verdes nos sistemas de plantio direto e de pre-paro convencional do solo (uma gradagem pesada e duas gradagensleves) O experimento foi realizado em Latossolo Vermelho distroacuteficooriginalmente sob vegetaccedilatildeo de Cerrado em Selviacuteria MS O deline-amento utilizado foi o de blocos ao acaso em esquema de parcelasubdividida e quatro repeticcedilotildees Utilizaram-se quatro adubos ver-des mucuna-preta guandu crotalaacuteria e milheto e aacuterea de pousio(vegetaccedilatildeo espontacircnea)

A crotalaacuteria cultivada na primavera proporcionou aumentode 185 na produtividade do milho em sucessatildeo comparada agraveaacuterea de pousio em ano com precipitaccedilatildeo normal tanto em plantiodireto quanto no sistema de preparo convencional do solo O siste-ma convencional de preparo do solo propiciou maior produtividadedo milho em ano com ocorrecircncia de veranico

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 21

20 FONTES DE SILIacuteCIO PARA A CULTURA DO ARROZ

PEREIRA H S KORNDOumlRFER G H VIDAL A de ACAMARGO M S de Scientia Agricola v 61 n 5 p 522-5282004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-90162004000500010amp lng=ptampnrm=isoamptlng=en)

O siliacutecio mesmo natildeo sendo essencial do ponto de vistafisioloacutegico traz inuacutemeros benefiacutecios para o crescimento e o desen-volvimento das plantas Com o objetivo de avaliar diferentes fontesde Si quanto agrave disponibilidade do nutriente para plantas de arroz(Oryza sativa L) foi realizado um experimento em NeossoloQuartzarecircnico Oacutertico tiacutepico em casa de vegetaccedilatildeo em delineamen-to inteiramente casualizado com 12 fontes de siliacutecio aplicadas nadose de 125 kg ha-1 de Si e uma testemunha (n = 4) Dados experi-mentais foram comparados a uma curva padratildeo de resposta parasiliacutecio utilizando a fonte padratildeo (Wollastonita) nas doses de 0 125250 375 e 500 kg ha-1 de Si Visando equilibrar os valores de pH Cae Mg todos os tratamentos foram balanceados com CaCO

3 e MgCO

3

Apoacutes 150 dias do plantio foi avaliada a produccedilatildeo de mateacuteria secada parte aeacuterea produccedilatildeo de gratildeos e teores de Si no solo e nasplantas

A Wollastonita usada como fonte padratildeo apresentou com-portamento linear aumentando o Si disponiacutevel no solo e conse-quumlentemente a absorccedilatildeo pelo arroz com o aumento nas doses apli-cadas A fonte que proporcionou maior absorccedilatildeo de Si pelas plan-tas de arroz foi a escoacuteria de foacutesforo seguida da Wollastonita e deforno eleacutetrico que natildeo diferiram entre si A fonte Accedilo Inox foi a queapresentou maior extraccedilatildeo de Si pelos gratildeos diferindo da testemu-nha da argila silicatada da Wollastonita e da escoacuteria AF2 (alto-fornoda empresa 2) A fonte de siliacutecio que apresentou a menor liberaccedilatildeo nosolo e extraccedilatildeo pelas plantas foi a argila silicatada pois natildeo diferiuda testemunha seguido da escoacuteria AF2 AF1 da Cinza de xisto doXisto e da escoacuteria LD4 (forno de aciaria tipo LD da empresa 4)

19 EFEITO DO OacuteLEO DE SOJA NO CONTROLE DAANTRACNOSE E NA CONSERVACcedilAtildeO DA MANGACV PALMER EM POacuteS-COLHEITA

JUNQUEIRA N T V CHAVES R da C NASCIMENTO AC do RAMOS V H V PEIXOTO J R JUNQUEIRA L PRevista Brasileira de Fruticultura v 26 n 2 p 222-225 2004(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-29452004000200010amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

Na fase de poacutes-colheita da manga a antracnose(Colletotrichum gloeosporioides Penz) eacute a doenccedila mais importan-te em termos de expressatildeo econocircmica Seu controle vem sendofeito pela imersatildeo dos frutos por 5 minutos em aacutegua a 55ordmC acresci-da de thiabendazo1 a 02 Embora seja eficaz no controle dessadoenccedila esse fungicida pode deixar resiacuteduo o que natildeo satisfaz osconsumidores que vecircm a cada ano aumentando as suas exigecircnciaspor frutos livres de resiacuteduos de agroquiacutemicos e ambientalmentecorretos Dessa forma esses experimentos foram conduzidos vi-sando agrave seleccedilatildeo de produtos bioloacutegicos que tenham potencial parao controle da antracnose e para a conservaccedilatildeo da manga na poacutes-colheita Os frutos colhidos no estaacutedio de maturaccedilatildeo 3 e 4 foramimersos por 5 minutos em thiabendazol a 024 e benomil a 01 a22ordmC 40ordmC ou 45ordmC e em diferentes concentraccedilotildees de oacuteleo de sojaisolado ou em mistura com benomil thiabendazol e com extratoetanoacutelico de sucupira (Pterodon pubescens Benth) Apoacutes os trata-mentos os frutos foram mantidos em cacircmaras a 27 plusmn 1ordmC 72 a 85de UR (Experimento nordm 1) e a 17ordmC a 85 a 100 de UR (experimentonordm 2) As avaliaccedilotildees foram efetuadas aos 15 dias (experimento nordm 1) eaos 30 dias (experimento nordm 2) apoacutes os tratamentos determinando-se as porcentagens da superfiacutecie dos frutos cobertas com lesotildeesde frutos verdes maduros e de vez ordmBrix e textura

21 THE SEARCH FOR PHYSIOLOGICAL EXPLANATIONSFOR FACTORS THAT INTERACT WITH IRON-DEFICIENCY STRESS IN THE FIELD

JOLLEY V D HANSEN N C In Soil Science Society of Ame-rica Annual Meeting 68 2004 Seattle Abstracts MadisonASA-CSSA-SSSA 2004 1 CD-ROM

Iron (Fe) deficiency symptoms develop in many agriculturaland horticultural settings and generally occur when susceptiblegenotypes are grown in calcareous soils where Fe availability islimited However in some situations Fe deficiency develops as aresult of biological interactions with factors other than limitedavailable Fe We review physiological explanations for factorsknown to interact with iron-deficiency stress The discussion in-cludes interactions with macronutrients (S and K) and micronu-trients (Zn) management factors such as grazing and companioncropping and symbiotic nitrogen fixation We also refer to severalfield observed interactions with Fe deficiency in plants wherephysiological explanations are needed These include interactionswith seeding rate and application of the herbicide glyphosate onglyphosate tolerant varieties We believe that elucidation ofadditional physiological answers for field observations are criticalto efficient and economic viability of world food production

18 SEMEADURA DA SOJA NO PERIacuteODO DE SAFRINHAPOTENCIAL FISIOLOacuteGICO E SANIDADE DAS SEMENTES

BRACCINI A de L e MOTTA I de S SCAPIM C A BRAC-CINI M do C L AacuteVILA M R SCHUAB S R P RevistaBrasileira de Sementes v 25 n 1 p 76-86 2003 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0101-31222003000100013amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho foi conduzido com objetivo de avaliar oefeito da semeadura na eacutepoca de ldquosafrinhardquo sobre o potencialfisioloacutegico e a sanidade das sementes de cinco cultivares de soja[Glycine max (L) Merrill] Para tanto foram conduzidos trecircs en-saios em dois anos agriacutecolas (199899 e 199900) com delineamen-to em blocos completos casualizados instalando-se um ensaio emcada eacutepoca de semeadura (1511 1501 e 1502) Os cultivares estu-dados foram BRS 132 BRS 133 BRS 134 BR 16 e FT-Estrela Assementes foram avaliadas por meio dos testes de germinaccedilatildeo e devigor (primeira contagem classificaccedilatildeo do vigor das placircntulas en-velhecimento acelerado comprimento das placircntulas e biomassa secadas placircntulas) qualidade visual e da sanidade

As sementes produzidas no periacuteodo de safrinha apresenta-ram potencial fisioloacutegico e sanidade inferiores aos verificadosquando a semeadura foi realizada em novembro embora a semea-dura realizada em fevereiro tenha proporcionado a obtenccedilatildeo desementes com qualidade satisfatoacuteria No entanto a semeadura efe-tuada no mecircs de janeiro natildeo foi adequada agrave produccedilatildeo de sementesde boa qualidade O atraso na eacutepoca de semeadura promove varia-ccedilotildees nas respostas dos cultivares quanto ao potencial fisioloacutegicodas sementes

O oacuteleo de soja isolado ou misturado com benomil outhiabendazol a 22ordmC ou a 40ordmC aumentou o tempo de prateleira damanga Palmer e foi eficaz no controle da antracnose

22 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

LIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICA

Caracterizado pelo estilo inovador a Embrapa Instrumen-taccedilatildeo utilizou pela primeira vez plaacutesticos que conduzem eletrici-dade para criar a Liacutengua Eletrocircnica em parceria com a Escola Poli-teacutecnica da USP O sensor degustativo eacute muito mais sensiacutevel que aliacutengua humana e eacute capaz de avaliar a qualidade e o paladar debebidas entre elas aacutegua vinho leite e cafeacute Com rapidez e preci-satildeo a Liacutengua analisa a qualidade da aacutegua a existecircncia decontaminantes pesticidas substacircncias huacutemicas e metais pesa-dos enquanto nas demais bebidas a Liacutengua Eletrocircnica diferenciasem dificuldade os padrotildees baacutesicos de paladar (doce salgadoazedo e amargo) em concentraccedilotildees abaixo do limite de detecccedilatildeodo ser humano Em 2001 o equipamento recebeu o Precircmio Gover-nador do Estado categoria Invento Brasileiro (Revista Coopaveljaneiro 2005 p 64)

PAINEL AGRONOcircMICO

Dr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIOIFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005

OMinistro da Agricultura daTurquia e o escritoacuterio emAnkara do Centro Interna-

cional de Melhoramento de Milho e Trigo(CIMMYT) estimam que somente os benefiacute-cios econocircmicos anuais da adubaccedilatildeo com zin-co equivalem a US$ 100 milhotildees Isto semconsiderar a significativa influecircncia positivaque o aumento no consumo de zinco tem pro-porcionado agrave sauacutede da populaccedilatildeo da TurquiaEm reconhecimento a essas realizaccedilotildees e agravesua ilustre carreira o Precircmio IFA Internacional de Nutriccedilatildeo de Plan-tas seraacute entregue ao Dr Ismail Cakmak professor da UniversidadeSabanci Istambul Turquia

Quando Dr Cakmak encumbiu-se da pesquisa no iniacutecio dadeacutecada de 90 sobre as causas baacutesicas do pobre crescimento e dossintomas foliares demonstrados pelas culturas de trigo na regiatildeo daAnatolia Central na Turquia havia pouco conhecimento da impor-tacircncia do zinco para a sauacutede das culturas de trigo Dr Cakmak con-duziu um projeto multi-institucional a longo prazo o qual rapida-mente foi financiado pelo NATO ndash Science for Stability Programpara investigar esse problema na cultura

Dr Cakmak tambeacutem demonstrou a consequumlente e generaliza-da deficiecircncia de zinco entre as crianccedilas turcas nessa mesma aacuterea Ainiciativa de Anatolia eacute um dos primeiros exemplos mundiais douso de praacuteticas agriacutecolas direcionadas aos problemas da sauacutedepuacuteblica aleacutem da melhoria na produccedilatildeo da cultura e seu sucessoproporciona um modelo para inuacutemeras outras naccedilotildees Solos emtodo o mundo necessitam de zinco mais do que qualquer outro

micronutriente Cerca de 50 da populaccedilatildeomundial sofre deficiecircncias de zinco e ferroas quais podem ser tratadas atraveacutes dessemeacutetodo

Os resultados desse projeto foramrapidamente e efetivamente comunicadosaos puacuteblicos-chave A induacutestria turca de fer-tilizantes rapidamente respondeu com pro-dutos adaptados Agricultores mostraramsua esmagadora aprovaccedilatildeo aos fertilizantesldquoreforccediladosrdquo a demanda cresceu de zero a

300000 toneladas por ano em somente uma deacutecada O governoturco subsidiou os fertilizantes contendo zinco em 1997

Pelo aumento da sauacutede total da planta e pela eficiecircncia nouso do nutriente a adubaccedilatildeo com zinco tambeacutem proporciona umimpacto positivo sobre o ambiente

A excelecircncia do trabalho do Dr Cakmak tem sido reconhe-cida por organizaccedilotildees de prestiacutegio incluindo Organisation forEconomic Co-operation and Development (OECD) United StatesDepartment of Agriculture (USDA) Scientific and Technical Re-search Council of Turkey (TUumlBITAK) e muitas outras Recente-mente foi eleito para o Board of Trustees do CIMMYT Participado corpo editorial de vaacuterias publicaccedilotildees cientiacuteficas incluindo Euro-pean Journal of Agronomy e Journal of Trace Elements in Biologyand Medicine

A entrega do Precircmio seraacute no dia 7 de Junho proacuteximo emKuala Lumpur Malaacutesia por ocasiatildeo da Conferecircncia Anual da IFA

Nossos parabeacutens ao Dr Ismail Cakmak amigo de longadata da POTAFOS pela merecida homenagem

SUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVEL

Em tempos de escassez de combustiacutevel e de busca por ele-mentos menos poluentes o cafeacute comeccedila a ser analisado como umaboa alternativa Haacute alguns anos testes com o produto vecircm sendoconduzidos com bons resultados No Brasil a utilizaccedilatildeo de subpro-duto do cafeacute soluacutevel como combustiacutevel jaacute tem um exemplo praacutetico

Na cidade de Londrina uma faacutebrica de cafeacute soluacutevel consumiacerca de US$ 1 milhatildeo por ano em combustiacuteveis derivados do petroacute-leo e produzia cerca de 50 toneladas por dia de resiacuteduos de borra decafeacute Buscou-se entatildeo realizar um projeto no qual essa borra fossequeimada nas caldeiras o que fez com que os gastos com deriva-dos de petroacuteleo caiacutessem para cerca de US$ 200 mil por ano Adicio-nalmente a empresa natildeo mais produz resiacuteduos indesejaacuteveis queem muitos casos tinham de ser jogados em lixos puacuteblicos (httpwwwcoffeebreakcombri-saborcafeaspVE=1ampSE=2ampID=12)

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 23

IBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DODESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURA

Estudo ineacutedito do Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tiacutestica (IBGE) sobre perdas agriacutecolas revela que o paiacutes perdeu im-pressionantes 815 milhotildees de toneladas de gratildeos de arroz feijatildeomilho soja e trigo nas fases de preacute e poacutes-colheita das safras agriacuteco-las entre 1996 e 2003 Deste total 28 milhotildees de toneladas foramdesperdiccedilados na preacute-colheita ou 5 do potencial de produccedilatildeoenquanto 533 milhotildees de toneladas foram perdidas na poacutes-colhei-ta 87 da produccedilatildeo total dos cinco gratildeos no intervalo

Para Juacutelio Perruso gerente de anaacutelise e planejamento dacoordenaccedilatildeo de agropecuaacuterio do IBGE essas perdas principalmenteno poacutes-colheita satildeo semelhantes agraves de outros paiacuteses da AmeacutericaLatina jaacute que decorrem de problemas de logiacutestica de transporte ecapacidade de armazenagem comuns na regiatildeo De acordo comPerruso tambeacutem eacute um niacutevel similar ao da China paiacutes igualmentecom grande territoacuterio e logiacutestica precaacuteria

Em relaccedilatildeo aos paiacuteses desenvolvidos poreacutem o teacutecnico avaliaque as perdas brasileiras satildeo imensas ldquoNesses paiacuteses as perdasno poacutes-colheita satildeo muito menores por conta de uma boa infra-estrutura de transporte e armazenamento Na preacute-colheita os Esta-dos Unidos por exemplo tecircm tecnologia altamente avanccedilada demeacutetodos de irrigaccedilatildeo e combate a pragas dependendo menos defatores climaacuteticos que colaboram para o desperdiacuteciordquo

Perruso acredita que as perdas na agricultura brasileiratendem a aumentar nos proacuteximos anos principalmente depois dasafra colhida caso natildeo sejam feitos em tempo recorde investimentosem transporte e armazenagem sendo que esta uacuteltima estaacute com acapacidade instalada proacutexima do limite

Ele observa que 67 das cargas brasileiras satildeo transportadaspor rodovias o modal menos vantajoso para longas distacircncias Notocante agrave armazenagem a Pesquisa de Estoques feita pelo IBGElevantou uma capacidade efetiva de silos no paiacutes de 7204 milhotildeesde toneladas ante as 9408 milhotildees de toneladas de capacidadeestaacutetica apuradas pela Conab Em 1997 as perdas nos cultivos doscinco gratildeos estudados somaram 66 milhotildees de toneladas Em 2003foram 93 milhotildees Ou seja o desperdiacutecio cresceu 41 em sete anoscorroborando o prognoacutestico pessimista do gerente do IBGE

Segundo Perruso o estudo das perdas eacute fundamental paraque se possa traccedilar uma poliacutetica de seguranccedila alimentar princi-palmente para setores do governo que estudam oferta e demandade produtos agriacutecolas ldquoO problema do alimento e da renda no Brasileacute de distribuiccedilatildeordquo (Valor on line 16032005)

SUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIRO

Estudo feito por especialistas do Instituto de Pesquisa Eco-nocircmica Aplicada IPEA confirma o extraordinaacuterio crescimento doagronegoacutecio O setor eacute responsaacutevel por 174 milhotildees de empregosou 242 da populaccedilatildeo brasileira

AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA EXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIA

Os produtores baianos de frutas estatildeo descobrindo novosdestinos para sua produccedilatildeo o que ampliou fortemente as expor-taccedilotildees do setor no primeiro trimestre do ano Os embarques cres-ceram quase 60 passando de 59 mil toneladas para 94 miltoneladas Isso representou um acreacutescimo de 74 na receita quesaiu de US$ 35 milhotildees para US$ 61 milhotildees (httprevistagloborural globocomGloboRural06993EEC959728-193100html)

BRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMCANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICA

Maior produtor e exportador mundial de accediluacutecar e aacutelcool oBrasil tambeacutem estaacute agrave frente em pesquisas na aacuterea de biotecnologiapara cana transgecircnica resistente a doenccedilas e em variedades con-vencionais mais produtivas O Centro de Tecnologia Canavieira(CTC) que pertencia agrave Copersucar estaacute pronto para disponibilizarcana transgecircnica caso o governo libere a comercializaccedilatildeo TadeuAndrade diretor do CTC afirmou ao Valor que o centro tecnoloacutegicodomina esta tecnologia haacute mais de 10 anos

ldquoNatildeo haacute ainda plantio comercial de cana transgecircnica no paiacutesMas temos pesquisas avanccediladas onde o Brasil eacute referecircncia mun-dialrdquo disse Andrade Segundo ele uma vez liberada a comer-cializaccedilatildeo o CTC teraacute condiccedilotildees de iniciar imediatamente as pes-quisas em suas variedades mais produtivas para disponibilizaacute-lasao mercado em no maacuteximo trecircs anos

Para Andrade a prioridade do CTC concentra-se na reen-genharia geneacutetica Neste campo os pesquisadores do CTC jaacute pos-suem vaacuterios trabalhos em estaacutedios avanccedilados que podem agregarmaior produtividade agrave cana Um desses recentes trabalhos estaacute con-centrado em uma variedade de cana que natildeo floresce ldquoO florescimentoreduz o accediluacutecar da canardquo disse Os pesquisadores tambeacutem estatildeopesquisando uma cana com alta toleracircncia agrave seca variedades resis-tentes a doenccedilas e canas mais produtivas Todas as variedades decana-de-accediluacutecar do CTC satildeo testadas primeiro em Camamu (Bahia)

As pesquisas em cana transgecircnicas do CTC concentram-sehoje em variedades resistentes agrave broca da cana ldquoEsta larva perfuraa cana e come a cana por dentrordquo disse No paiacutes essa praga podedizimar 2 de todos canaviais por ano mesmo com todos os tratosrealizados ldquoSe os tratos nos canaviais natildeo forem adequados oestrago poderaacute ser bem maiorrdquo Tambeacutem nesta aacuterea o CTC trabalhacom variedades resistentes a herbicidas No passado o CTC traba-lhou junto com a Monsanto em uma cana resistente ao RoundupReady Andrade disse que essa parceria foi desfeita

Aleacutem do CTC as empresas Alellyx e a CanaVialis controladaspelo Votorantim trabalham em pesquisas com cana As empresasconseguiram no iniacutecio deste mecircs autorizaccedilatildeo da CTNBio para testarno campo uma variedade de cana transgecircnica resistente ao viacuteruscausador do mosaico Segundo Fernando Reinach presidente daAlellyx as empresas tecircm vaacuterias pesquisas em curso para canatransgecircnica resistente a doenccedilas e para variedades mais produtivas

As pesquisas na aacuterea induacutestrial tambeacutem estatildeo no foco doCTC Nos proacuteximos anos o CTC em parceria com a Dedini e aFundaccedilatildeo de Amparo agrave Pesquisa do Estado de Satildeo Paulo (Fapesp)vatildeo colocar no mercado a teacutecnica denominada Dedini HidroacuteliseRaacutepida (DHR) que permitiraacute a produccedilatildeo de aacutelcool por meio do ba-gaccedilo de cana Hoje o bagaccedilo eacute utilizado pelas induacutestrias do paiacutespara geraccedilatildeo de energia e na fabricaccedilatildeo de papelatildeo A teacutecnica deDHR iraacute permitir reaproveitamento do bagaccedilo de cana depois deextraiacutedo o caldo da cana para a fabricaccedilatildeo de accediluacutecar e aacutelcool para aproduccedilatildeo de aacutelcool (Valor on Line 13042005)

TERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTA

Pesquisa da Embrapa Informaacutetica e Unicamp mostra que aagricultura sofreraacute o impacto negativo do aumento da temperaturanos proacuteximos anos O aquecimento global poderaacute reduzir significa-tivamente as aacutereas plantadas Para evitar que isso ocorra a ideacuteia eacuteusar o resultado do estudo para o desenvolvimento de cultivaresmais resistentes a calor (A Granja n 677 p 50 2005)

24 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

OUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIAS

JORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPwwwuspbrjorusp

Versatildeo on-line de publicaccedilatildeo dauniversidade

NOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICwwwecauspbrnucleosnjrabradic

Boletim da Associaccedilatildeo Brasileirade Divulgaccedilatildeo Cientiacutefica

BOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIAwwwinpagovbrsitesfdbBosque

Site do Instituto de Pesquisas daAmazocircnia

ANBIOANBIOANBIOANBIOANBIOwwwanbioorgbr

Portal da Associaccedilatildeo Nacional deBiosseguranccedila com notiacutecias e foacuterum

SCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWwwwsciencenoworg

Publicaccedilatildeo diaacuteria da revistaldquoSciencerdquo

CEPECCEPECCEPECCEPECCEPECwwwcepeccombr

Site do Centro de Pesquisas do Cacau

SOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DENEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIA

wwwciagriuspbr~sbn

Site da Sociedade Brasileira de Nema-tologia

AMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAwwwamazoniaorgbr

Esse site disponibiliza ao puacuteblico informa-ccedilotildees sobre a regiatildeo Amazocircnica com o objeti-vo de contribuir para o esclarecimento da es-trutura de agentes puacuteblicos e privados brasi-leiros e estrangeiros que atuam na regiatildeo

BIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIAwwwciborgbr

Conselho de informaccedilotildees sobre biotec-nologia

COOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOwwwcooplantiocombr

Site da Cooperativa dos Agricultores dePlantio Direto

AGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKwwwagrolinkcombr

Informaccedilatildeo especializada do setor agro-pecuaacuterio

Visitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso website wwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas e

publicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito mais

WWW

SSSSSites ites ites ites ites AAAAAgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolas

SAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSwwwsafrascombr

Site de informaccedilotildees anaacutelises e assesso-ramento de mercados de commodities e docomplexo Agribusiness no Brasil e na Ameacute-rica do Sul

INTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacutewwwintegradacoopbr

Site da Cooperativa Agropecuaacuteria deProduccedilatildeo Integrada do Paranaacute

MEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROwwwmegaAgrocombr

Oferece serviccedilos em informaccedilatildeo miacutedia ecomercializaccedilatildeo de produtos agropecuaacuteriosvia Internet

MANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALwwwmanejoflorestalorg

Site que representa no Brasil a Rede deAlternativas Sustentaacuteveis do Programa dasNaccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente e doFundo para o Ambiente Global

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 25

OUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOS

1 I WORKSHOP BRASILEIRO SOBRE A FERRUGEMASIAacuteTICA

Local Campus Santa Mocircnica Uberlacircndia-MGData 09 e 10MAIO2005Informaccedilotildees Universidade Federal de Uberlacircndia

E-mail juliattiufubrWebsite www2centershopcombrfernandesiwbfa

2 27ordf SEMANA DA CITRICULTURA - 31ordf EXPOCITROS36ordm DIA DO CITRICULTOR

Local Cordeiroacutepolis-SPData 06 a 10JUNHO2005Informaccedilotildees Telefone (19) 3546-1399

E-mail elizetecentrodecitriculturabrWebsite wwwcentrodecitriculturabr

4 IFA-IFDC NITROGEN FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Maastricht HolandaData 13 a 17JUNHO2005Informaccedilotildees International Fertilizer Industry Association (IFA)

E-mail ifafertilizerorgWebsite wwwfertilizerorg

5 IFA INTERNATIONAL WORKSHOP ON ENHANCEDEFFICIENCY FERTILIZERS

Local Frankfurt AlemanhaData 28 a 30JUNHO2005Informaccedilotildees Idem item 4

7 IV CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSEGURANCcedilAIV SIMPOacuteSIO LATINO-AMERICANO DE PRODUTOSTRANSGEcircNICOS

Local Hotel Satildeo Rafael Porto Alegre-RSData 26 a 29SETEMBRO2005Informaccedilotildees E-mail secretariaanbioorgbr

Website wwwanbioorgbr

6 XIV CONGRESSO BRASILEIRO DE SEMENTES

Local Foz do Iguaccedilu-PRData 22 a 26AGOSTO2005Informaccedilotildees Telefone (61) 218- 2163 218-2557

E-mail sementesofficemarketingcombrWebsite wwwandefcombr2003grd_eventos16_05asp

EEEEEVENVENVENVENVENTOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005

CURSOS SIMPOacuteSIOS E OUTROS EVENTOS

8 IFA-IFDC PHOSPHATE FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Brussels BeacutelgicaData 26 a 30SETEMBRO2005Informaccedilotildees Idem item 4

3 II SIMPOacuteSIO DE TECNOLOGIA DE PRODUCcedilAtildeO DE CANA-DE-ACcedilUacuteCAR

Local ESALQUSP Piracicaba-SPData 09 e 10JUNHO2005Promoccedilatildeo POTAFOS e SN CentroInformaccedilotildees FEALQ

Telefone (19) 3417-6600 6604Website wwwfealqorgbrGAPETelefone (19) 3417-2138E-mail gapeesalquspbrWebsite wwwgapeesalquspbr

WORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASSistema Integrado de Manejo da Produccedilatildeo Agropecuaacuteria Sustentaacutevel(POTAFOS junto com ANDA ANDEF ABAG e outras associaccedilotildees do agronegoacutecio)

Informaccedilotildees

POTAFOSTelefone (19) 3433-3254

ANDEF Marccedilal ZuppiTelefone (11) 3081-5033Celular (11) 9992-0823

Local Primavera do Leste-MTData 06-08JUNHO2005

Local Sete Lagoas-MGData 19-21SETEMBRO2005

9 III SILICON IN AGRICULTURE CONFERENCE

Local Universidade Federal de Uberlacircndia Uberlacircndia-MGData 22 a 26OUTUBRO2005Informaccedilotildees Prof Gaspar H Korndoumlrfer

E-mail ghktriangcombrWebsite wwwsiliconinagricultureiciagufubrIndex2htm

26 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

PUBLICACcedilOtildeES RECENTES

1 FOacuteSFORO NA AGRICULTURA BRASILEIRA

Editores Yamada T amp Abdalla SRS e 2004Conteuacutedo Foacutesforo ndash essencial para a vida reservas de fosfatos e

produccedilatildeo de fertilizantes fosfatados no Brasil e nomundo o foacutesforo na planta e interaccedilotildees com outroselementos foacutesforo no solo e interaccedilatildeo com outroselementos o papel dos microrganismos na disponi-bilizaccedilatildeo e aquisiccedilatildeo de foacutesforo pelas plantas adu-baccedilatildeo fosfatada em solos da regiatildeo do cerrado adu-baccedilatildeo fosfatada no sistema plantio direto respostada soja agrave adubaccedilatildeo fosfatada adubaccedilatildeo fosfatadana cultura do milho foacutesforo na cultura do algodatildeoem Mato Grosso foacutesforo na cultura da cana-de-accediluacute-car resposta agrave adubaccedilatildeo fosfatada na cultura do cafeacuteadubaccedilatildeo fosfatada na cultura dos citros adubaccedilatildeofosfatada em pastagens cultivadas com ecircnfase naregiatildeo do cerrado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeode arroz de terras altas o foacutesforo na cultura do arrozirrigado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeo de feijoeirofoacutesforo no solo e a cultura do trigo nutriccedilatildeo e aduba-ccedilatildeo fosfatada em eucalipto fatores que interferem naeficiecircncia da adubaccedilatildeo fosfatada meacutetodos de diag-nose de foacutesforo no solo em uso no Brasil metodo-logias de extraccedilatildeo quiacutemica para avaliaccedilatildeo da eficiecircn-cia de fertilizantes fosfatados eficiecircncia agronocircmicados fosfatos totalmente acidulados eficiecircncia agro-nocircmica dos fosfatos naturais eficiecircncia agronocircmicados termofosfatos e fosfatos alternativos

Nuacutemero de paacuteginas 726Preccedilo R$ 12000Pedidos POTAFOS

Website wwwpotafosorg

3 MANUAL DE ADUBACcedilAtildeO E CALAGEM PARA OS ESTADOSDO RIO GRANDE DO SUL E SANTA CATARINA ndash 10a ediccedilatildeo

Editores Comissatildeo de Quiacutemica e Fertilidade do Solo (CQFS RSSC) - Nuacutecleo Regional SulSBCS 2004

Conteuacutedo Evoluccedilatildeo das recomendaccedilotildees de adubaccedilatildeo e decalagem no RS e SC amostragem de solo e de tecidovegetal meacutetodos de anaacutelises de solo plantas mate-riais orgacircnicos e resiacuteduos diagnoacutestico da fertilida-de do solo e do estado nutricional da planta calagemem cultivos isolados e para rotaccedilatildeo de culturas emsistemas de uso e manejo de solo corretivos e fertili-zantes minerais adubaccedilatildeo orgacircnica recomendaccedilotildeesde adubaccedilatildeo corretiva total e corretiva gradual paraculturas de gratildeos e forrageiras adubaccedilatildeo para gru-pos de culturas hortaliccedilas tubeacuterculos raiacutezes frutiacute-feras essecircncias florestais e plantas ornamentais me-dicinais e condimentares cultivos protegidos e hidro-ponia cultivos em substratos aptidatildeo de uso dasterras e sua utilizaccedilatildeo no planejamento agriacutecola as-pectos referentes agrave legislaccedilatildeo brasileira

Nuacutemero de paacuteginas 400 (ilustrado)Preccedilo R$ 3500 (Capa dura R$ 4500)Editora Nuacutecleo Regional SulSBCS

E-mailsbcs-nrsccaufscbr

5 UTILIZACcedilAtildeO DA ASPERSAtildeO EM MALHA NA CAFEICUL-TURA FAMILIAR

Autores Drumond LCD amp Fernandes ALT 2004Conteuacutedo O uso de novas tecnologias na cafeicultura familiar

irrigaccedilatildeo por aspersatildeo dimensionamento do sistemade irrigaccedilatildeo por aspersatildeo sistema de aspersatildeo emmalha fertirrigaccedilatildeo manejo racional da irrigaccedilatildeo ndashotimizaccedilatildeo da aacutegua energia eleacutetrica e insumos avalia-ccedilatildeo da uniformidade de aplicaccedilatildeo de aacutegua projetosde irrigaccedilatildeo por aspersatildeo em malha glossaacuterio

Nuacutemero de paacuteginas 88Preccedilo R$ 2000 (mais despesas postais)Editora UNIUBE ndash Universidade de Uberaba

Nuacutecleo Embrapa CafeacuteTelefone (34) 3319-8964E-mail embrapauniubebr

2 GUIA DE FERTILIDADE DO SOLO VERSAtildeO 30 ndash 2004(atualizada e ampliada - agora tambeacutem para Windows XP NT e 2000)

Autores Lopes AS Guilherme LRG Marques R 2004Conteuacutedo Curso completo sobre manejo da fertilidade do solo e

uso eficiente de corretivos e fertilizantes em versatildeomultimiacutedia-hipermiacutedia inclui histoacuterico da fertilidadedo solo conceitos baacutesicos sobre fertilidade do soloe produtividade reaccedilatildeo do solo e calagem nutrien-tes anaacutelise de solo anaacutelise foliar e outras teacutecnicasde diagnose aspectos econocircmicos e outros benefiacute-cios da adubaccedilatildeo Permite a execuccedilatildeo de uma seacuteriede caacutelculos envolvendo aspectos relacionados agrave cons-truccedilatildeo da fertilidade do solo execuccedilatildeo de fertigramasmontagem de aacuteudio-visuais para cursospalestras etestes para avaliaccedilatildeo do conhecimento adquirido Umanovidade nesta versatildeo 30 eacute a inclusatildeo do aplicativoPesquisa Palavras (Full Text Search) e a disponibi-lizaccedilatildeo de boletins teacutecnicos e livros em PDF

Nuacutemero de paacuteginas 700Preccedilo R$ 30000 (antigos usuaacuterios da versatildeo 20 e estudantes median-

te comprovaccedilatildeo R$ 20000)Informaccedilotildees adicionais wwwdcsuflabrguiaguiahtm ou

wwwandaorgbrPedidos Alfredo Scheid Lopes

FoneFax (35) 3829-1280 (35) 3821-3582E-mail ascheidluflabr

4 SISTEMA PLANTIO DIRETO BASES PARA O MANEJO DAFERTILIDADE DO SOLO

Autores Lopes AS Wiethoumllter S Guilherme LRG Silva CA2004

Conteuacutedo Principais alteraccedilotildees quiacutemicas no solo decorrentes dosistema plantio direto antes de entrar no sistemaplantio direto manejo da fertilidade no sistema plan-tio direto consideraccedilotildees finais

Nuacutemero de paacuteginas 110Preccedilo GratuitoPedidos ANDA

E-mail infoandaorgbrWebsite wwwandaorgbr

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 27

PUBLICACcedilOtildeES DA POTAFOS

BOLETINS TEacuteCNICOS

Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do feijoeiro CA Rosolem (91 paacuteginas)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do arroz MP Barbosa Filho (120 paacuteginas 14 fotos)Potaacutessio necessidade e uso na agricultura moderna (45 paacuteginas 34 fotos)

LIVROSA estatiacutestica moderna na pesquisa agropecuaacuteria F Pimentel Gomes (162 paacuteginas)ldquoDesordens nutricionais no cerradordquo E Malavolta HJ Kliemann (136 paacuteginas)Ecofisiologia na produccedilatildeo agriacutecola PRC Castro e outros (ed) (249 paacuteginas)Nutriccedilatildeo mineral calagem gessagem e adubaccedilatildeo dos citros E Malavolta (153 paacuteginas 16 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo da cana-de-accediluacutecar DL Anderson amp JE Bowen (40 paacuteginas 43 fotos)Fertilizantes fluidos GC Vitti amp AE Boaretto (ed) (343 paacuteginas 12 fotos)Cultura do cafeeiro AB Rena e outros (ed) (447 paacuteginas 49 fotos) (LIQUIDACcedilAtildeO DE ESTOQUE)Avaliaccedilatildeo do estado nutricional das plantas - 2ordf ediccedilatildeo Malavolta e outros (319 paacuteginas)Manual internacional de fertilidade do solo - 2ordf ediccedilatildeo revisada e ampliada (177 paacuteginas)ldquoCultura do algodoeirordquo E Cia EC Freire WJ dos Santos (ed) (286 paacuteginas 44 fotos)A cultura da soja nos cerrados Neylson Arantes amp Pliacutenio Souza (eds) (535 paacuteginas 35 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo de hortaliccedilas Manoel E Ferreira e outros (ed) (487 paacuteginas)Micronutrientes na agricultura ME Ferreira amp MCP Cruz (ed) (734 paacuteginas 21 fotos)Cultura do feijoeiro comum no Brasil RS Araujo e outros (coord) (786 paacuteginas 52 fotos)ldquoFoacutesforo na agricultura brasileirardquo Yamada T amp Abdalla SRS e (ed) (726 p)

CD-ROMldquoMonitoramento Nutricional para a Recomendaccedilatildeo da Adubaccedilatildeo de Culturasrdquo (AnaisDRIS e Pass)Anais do Simpoacutesio sobre Fisiologia Nutriccedilatildeo Adubaccedilatildeo e Manejo para Produccedilatildeo Sustentaacutevel de Citros (AnaisDRIS para citros)Anais do I Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do II Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do III Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do IV Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (3 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do Workshop ldquoRelaccedilatildeo entre Nutriccedilatildeo de Plantas e Incidecircncia de Doenccedilasrdquo (4 CDrsquos viacutedeos palestras eslides)

JORNAL INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS (ediccedilatildeo trimestral Marccedilo Junho Setembro e Dezembro)

Assinatura anual (ou quatro nuacutemeros)

ARQUIVOS DO AGROcircNOMO

Nordm 1 - A pedologia simplificada (2ordf ediccedilatildeo - revisada e modificada) (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 2 - Seja o doutor do seu milho - 2 a ediccedilatildeo revisada e modificada (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 3 - Seja o doutor do seu cafezal (12 paacuteginas 48 fotos)Nordm 4 - Seja o doutor de seus citros (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 6 - Seja o doutor da sua cana-de-accediluacutecar (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 8 - Seja o doutor do seu algodoeiro (24 paacuteginas 77 fotos)Nordm 9 - Seja o doutor do seu arroz (20 paacuteginas 41 fotos)Nordm 11 - Como a planta de soja se desenvolve (21 paacuteginas 38 fotos)Nordm 12 - Seja o doutor do seu eucalipto (32 paacuteginas 71 fotos)No 15 - Como a planta de milho se desenvolve (20 paacuteginas 52 fotos)

R$exemplar

100010001000

20002000200020002000200030004000400040004000400040004000

12000

30003000

50005000500050005000

4000

1000cada

nuacutemero DESCONTOS

Para compras no valor de

R$ 10000 a R$ 20000 = 10

R$ 20000 a R$ 30000 = 15

R$ 30000 a R$ 40000 = 20

mais que R$ 40000 = 25

POSTAGEM

ATENDEMOS SOMENTE VIA SEDEX A COBRAR

Pedidos POTAFOS - Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba-SP ou via internet wwwpotafosorg

Formas de pagamento

bull cheque nominal agrave POTAFOS anexado agrave sua carta com a relaccedilatildeo das publicaccedilotildees desejadas

bull depoacutesito bancaacuterio Bradesco SA - Agecircncia 2209-8 - Conta 022442-1 Favor enviar comprovante via fax (19) 3433-3254

Dados necessaacuterios para a emissatildeo da nota fiscal nome CPF (ou razatildeo social com CGC e Inscriccedilatildeo Estadual) instituiccedilatildeoendereccedilo bairrodistrito CEP municiacutepio UF fonefax e-mail

28 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Ponto de Vista

Associaccedilatildeo Brasileira para Pesquisa da Potassa e do FosfatoRua Alfredo Guedes 1949 - Edifiacutecio Raacutecz Center - sala 701 - FoneFax (19) 3433-3254

Endereccedilo Postal Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba (SP) - BrasilT YAMADA - Diretor Engo Agro Doutor em Agronomia

E-mail yamadapotafoscombr Website wwwpotafosorg

bull Agrium Incbull Mosaicbull Intrepid Mining

LLCMoab Potashbull PotashCorp

bull Arab Potash Companybull Belaruskalibull Dead Sea Worksbull ICL Groupbull International Potash Company

bull K+S Kali GmbHbull Tessenderlo Chemie

NVSAbull Silvinitbull Uralkali

bull Simplotbull Yara International

Afiliados do PPIPPIC Afiliados do IPI

ImpressoEspecial

174180217-0 - DRSPI

POTAFOS

CORREIOS

DEVOLUCcedilAtildeOGARANTIDA

CORREIOS221684 - DRSPI

Tsuioshi Yamada

Tive recentemente o privileacutegio de ouvir pessoal-mente o Professor Rattan Lal cientista famosopelo trabalho sobre sequumlestro de carbono e pela

luta em prol da conservaccedilatildeo ambiental que fez a palestra deabertura do Simpoacutesio sobre Plantio Direto e Meio Ambientepromovido pela Federaccedilatildeo Brasileira de Plantio Direto naPalha em Foz de Iguaccedilu

O tema de sua palestra foi O plantio direto e o meioambiente ndash impacto na qualidade do solo da aacutegua e daatmosfera De porte nobre voz suave e gestos calmos refinadamescla de humanista com cientista ao inveacutes de apresentarapenas frios dados cientiacuteficos Prof Lal ofereceu-nos agra-daacutevel aula sobre a histoacuteria da agricultura tendo como atorprincipal o arado e sua evoluccedilatildeo ao longo do tempo Mostrou-nos como o aperfeiccediloamento deste implemento favoreceuo aumento da produccedilatildeo agriacutecola e assim da populaccedilatildeo domundo

Falou tambeacutem dos enormes danos ambientais ndash comoerosatildeo acelerada perdas na qualidade da aacutegua e da sauacutededos ecossistemas costais ndash que lamentavelmente acom-panharam esta evoluccedilatildeo Danos estes que hoje felizmenteestatildeo sendo reparados com o uso do sistema plantio diretode grande aceitaccedilatildeo no Brasil A face humanista do Dr Lalmanifestou-se ao encerrar sua palestra mencionando os setepecados da humanidade de acordo com Gandhi 1 Riquezasem trabalho 2 Prazer sem consciecircncia 3 Comeacutercio semmoralidade 4 Devoccedilatildeo sem sacrifiacutecio 5 Poliacutetica semprinciacutepios 6 Conhecimento sem caraacuteter e 7 Ciecircncia semhumanidade

Esta mensagem de Gandhi eacute de relevacircncia a todosindependente do espaccedilo ou do tempo Talvez mais hoje queno passado pelo poder quase infinito do homem Que podeajudar a construir um mundo mais justo mais humano Oudestruiacute-lo Compete a noacutes que decisatildeo tomar

OS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADE

Page 2: Jornal 109 final - International Plant Nutrition InstituteFILE/Jornal109.pdfcom o trabalho dos grupos de Uberlândia e de Mauá da Serra, junto com o engenheiro Ronaldo Cabrera (hoje

2 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Figura 1 GDT de Uberlacircndia-MG

que fornecia instruccedilotildees sobre o que seria testado no campo pararesolver os problemas observados como por exemplo baixa pro-dutividade desbalanccedilo nutricional falta de palha eacutepoca de plan-tio ataque de pragas etc Direcionaacutevamos assim os testes pararesolver estes problemas

Desde 1998 estamos tirando proveito dos testes executa-dos seja com resultados positivos seja com negativos Quando oresultado eacute positivo ele eacute chamado de tecnologia e se adotado nostraraacute lucro Quando o resultado eacute negativo deixamos de perderdinheiro ao evitar a repeticcedilatildeo do erro

Citamos a seguir as principais observaccedilotildees do grupo queforam paulatinamente introduzidas na rotina do campo

Em 1998

bull Aplicaccedilotildees tardias de nitrogecircnio na cultura do algodoeirocausavam maior incidecircncia de pulgotildees nas plantas quando compa-radas com apenas uma cobertura nitrogenada aos 15 dias do plan-tio Um detalhe nesta eacutepoca o pulgatildeo transmitia uma virose conhe-cida como ldquoDoenccedila Azulrdquo que ocasionou uma das maiores que-bras de produtividade dessa cultura desde 1976 e que levou aofechamento de vaacuterias algodoeiras e reduccedilatildeo na aacuterea plantada emtodo o Brasil

Em 1999

Aumentando-se a dose e adiantando-se a eacutepoca da cober-tura nitrogenada na cultura do milho os teores dos outros elemen-tos tambeacutem aumentavam o que poderia ser explicado pela maiorformaccedilatildeo de raiacutezes e consequumlente maior exploraccedilatildeo do solo evi-denciada pelo aumento dos teores foliares dos outros elementos epelo aumento da produtividade

A aplicaccedilatildeo de gesso no feijoeiro ocasionou queda acen-tuada na produtividade A anaacutelise de folha indicou diminuiccedilatildeoconsideraacutevel no teor de nitrogecircnio e a anaacutelise do gratildeo uma redu-ccedilatildeo draacutestica no teor de molibdecircnio Entre as possiacuteveis explica-ccedilotildees pensou-se que o enxofre do gesso em quantidade excessi-va poderia estar inibindo a absorccedilatildeo do molibdecircnio o qual porsua vez provocaria deficiecircncia de nitrogecircnio na cultura gerando aqueda de produtividade Como cautela passou-se a fazer sempreo tratamento da semente com Mo e tambeacutem a utilizar o Mo naadubaccedilatildeo foliar

Em 2000

bull A aplicaccedilatildeo de boro no solo a lanccedilo mesmo em dosesmaiores que as recomendadas tradicionalmente natildeo causou ateacutecerto ponto fitotoxidez na cultura da soja promovendo aumentode produtividade

bull Em certas situaccedilotildees a soja respondeu positivamente agraveaplicaccedilatildeo nitrogenada em cobertura na preacute-florada chegando aaumentar a produtividade em 13 sc ha-1

bull Houve diminuiccedilatildeo do ataque da lagarta elasmo na culturado milho em aacuterea sob palhada de milheto quando comparado ao domilho em aacuterea sob solo desnudo O teor de siliacutecio na folha do milhosobre palhada de milheto era o dobro daquele sobre solo desnudo

Em 2001

bull Notou-se que as reboleiras na cultura da soja causadaspelo ataque do nematoacuteide-de-cisto estavam sempre correlacionadasao aumento do pH do solo nessas regiotildees especiacuteficas consequumlecircn-cia talvez do uso do local como depoacutesito de calcaacuterio ou de sua maacutedistribuiccedilatildeo nessas aacutereas

bull Houve aumento da produtividade de milho com a diminui-ccedilatildeo do espaccedilamento entre linhas possivelmente pela melhor arran-jo das plantas na aacuterea possibilitando melhor aeraccedilatildeo e aproveita-mento da luminosidade

Em 2002

bull A palhada de sorgo causou influecircncia negativa nas produ-tividades de milho e de feijatildeo em relaccedilatildeo agrave palhada de naboforrageiro

bull A produtividade do feijatildeo foi maior sob palhada de bra-quiaacuteria quando comparada com a de sorgo

bull As aveias o milheto e o nabo forrageiro natildeo suportaram aconsorciaccedilatildeo com o milho

bull A Crotalaria spectabilis e a Braquiaria brizanta tiveramresultado satisfatoacuterio no consoacutercio com o milho

bull A produtividade da soja aumentou com a diminuiccedilatildeo doespaccedilamento entre linhas A reduccedilatildeo de espaccedilamento auxiliou nocontrole de plantas daninhas na variedade de ciclo precoce

bull Doses crescentes de potaacutessio no sulco de plantio da soja(a partir de 40 kg ha-1 de K

2O) e do milho (a partir de 160 kg ha-1 K

2O

ndash espaccedilamento entre linhas de 45 cm) causaram a diminuiccedilatildeo na popu-laccedilatildeo final de plantas e queda da produtividade (efeito salino)

bull Doses crescentes de nitrogecircnio da ureacuteia no sulco de plan-tio do milho natildeo afetaram o estande ateacute a dose de 120 kg ha-1 de Nquando em plantio com espaccedilamento entre linhas de 45 cm e uso debotinha a 12 cm de profundidade

bull A reduccedilatildeo de espaccedilamento na cultura do milho atraveacutes dosistema linha dupla (espaccedilamento entre linhas de 30 cm + 50 cm)ocasionou maior produtividade quando comparada com o espaccedila-mento tradicional (80 cm entre linhas) A resposta agrave reduccedilatildeo doespaccedilamento dependeu do hiacutebrido utilizado

bull A umidade do gratildeo de milho no momento da colheita foimaior nos tratamentos com reduccedilatildeo do espaccedilamento entre linhas

Em 2004

bull Plantas de milho com menor diacircmetro do caule apresenta-ram espigas menores e de menor peso

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 3

bull Na meacutedia dos hiacutebridos aproximadamente 15 de plan-tas eram dominadas o que representa um prejuiacutezo enorme emsementes considerando-se que estas tiveram custo e natildeo gera-ram espigas

bull Independente do hiacutebrido quanto maior a populaccedilatildeo deplantas utilizada maior foi a porcentagem de plantas dominadas

bull Houve menor porcentagem de plantas dominadas nos hiacute-bridos de maior produtividade

Em 2005

bull Ocorreu melhor nodulaccedilatildeo na cultura da soja quando utili-zadas duas doses de inoculante liacutequido injetadas no sulco de plan-tio quando comparadas a duas doses na semente (Figuras 2 e 3)mostrando que provavelmente a aplicaccedilatildeo do inoculante na se-mente perde eficiecircncia por possiacutevel mortalidade causada pelo tra-tamento das sementes com fungicidas

Figura 2 Agrave esquerda duas doses de inoculante na semente + duasdoses injetadas no sulco Agrave direita somente duas doses nasemente

Figura 3 Agrave esquerda duas doses de inoculante na semente + duasdoses injetadas no sulco Agrave direita somente duas doses nasemente

GDT ndash MAUAacute DA SERRAPR

Toshio Seacutergio Watanabe engo agrocircnomoMS Coordenador

Fones (43) 3464-1291 9971-2081

Com o objetivo de alcanccedilar altas produ-tividades com sustentabilidade foi criado emmeados de 1998 sob a supervisatildeo do Dr Tsuio-

shi Yamada o Grupo de Desenvolvimento de Tecnologia de Mauaacuteda Serra (GDTndashMauaacute da Serra) formado por produtores da regiatildeo eteacutecnicos da Cooperativa Integrada e Sementes Mauaacute

O municiacutepio situado no Norte do Estado do Paranaacute comaltitudes variando entre 800 e 1100 m possui clima subtropicalmesoteacutermico de verotildees frescos e com ocorrecircncia de geadas fre-quumlentes natildeo apresentando estaccedilotildees secas definidas O solo pre-dominante eacute o Latossolo Vermelho distrofeacuterrico Iniciado em 1974atualmente 100 da aacuterea do GDT Mauaacute da Serra eacute cultivada em siste-ma plantio direto na palha Com metas bem definidas o grupo pos-sui vaacuterios trabalhos em andamento buscando produtividade comsustentabilidade e soluccedilotildees especiacuteficas para problemas da regiatildeo

Mudanccedilas tecnoloacutegicas significativas ocorreram apoacutes a cria-ccedilatildeo do GDTndashMauaacute (Figura 4) entre elas podem-se citar adubaccedilatildeode sistema manejo do nitrogecircnio uso racional do calcaacuterio manu-tenccedilatildeo da fertilidade do solo e monitoramento das lavouras

Para este ano outros trabalhos ainda estatildeo em andamentocomo por exemplo relaccedilatildeo entre diferentes fontes de foacutesforo e aprodutividade do milho e da soja estudo sobre a utilizaccedilatildeo docloreto de potaacutessio gesso agriacutecola e nitrato de potaacutessio na incidecircn-cia de ferrugem asiaacutetica na soja aplicaccedilatildeo da dose total de N nomomento do plantio do milho

Noacutes do GDT POTAFOSndashUberlacircndia estamos agrave disposiccedilatildeopara trocar ideacuteias e realizar experimentos esperando estar contribu-indo um pouco para a melhoria da agricultura brasileira Contatopelos telefones (34) 3257-38-37 (34) 9124-9967

Figura 4 GDT de Mauaacute da Serra-PR

bull Adubaccedilatildeo do sistema

O conceito de adubaccedilatildeo de sistema comeccedilou a ser adota-do pelos produtores apoacutes vaacuterios ensaios nos quais se verificouque a soja praticamente natildeo respondeu agrave adubaccedilatildeo e o opostoocorreu com o milho e o trigo Com base nestes resultados parte outodo o adubo que seria utilizado na soja passou a ser aplicado notrigo ou no milho A adoccedilatildeo desta tecnologia proporcionou acreacutesci-mos no rendimento das gramiacuteneas e agilizou a semeadura da sojacom aumento de produtividade para todas estas culturas

bull Manejo do nitrogecircnio

Uma tecnologia que trouxe grande avanccedilo para regiatildeo foi autilizaccedilatildeo racional do nitrogecircnio Mudanccedilas simples como na locali-zaccedilatildeo eacutepoca de aplicaccedilatildeo e doses proporcionaram incrementos sig-nificativos de produtividade O aumento da quantidade de nitrogecirc-

4 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Para fazer a adubaccedilatildeo nitrogenada em preacute-plantio eacute precisoobservar alguns detalhes como altos teores de argila e de mateacuteriaorgacircnica do solo fonte de N utilizada (a ureacuteia pode facilitar a lixi-viaccedilatildeo sendo recomendaacutevel ter parte do N como sulfato ou nitratode amocircnio) modo de aplicaccedilatildeo (preferiacutevel incorporado no sulco)presenccedila de KCl na composiccedilatildeo da foacutermula (o acircnion cloreto inibe anitrificaccedilatildeo favorecendo a permanecircncia por mais tempo do N naforma amoniacal)

bull Uso racional do calcaacuterio

A regiatildeo de Mauaacute da Serra caracteriza-se pela baixa fertili-dade e alta acidez natural do solo sendo imprescindiacutevel sua corre-ccedilatildeo atraveacutes da calagem (Tabela 1) Entretanto o uso excessivo decalcaacuterio em superfiacutecie causou seacuterios problemas principalmente nacultura do trigo com o aparecimento do ldquomal-do-peacuterdquo (Gaeumannomycesgraminis) Outra caracteriacutestica importante da regiatildeo eacute o alto teor demateacuteria orgacircnica do solo resultado de trecircs deacutecadas de plantio dire-to Natildeo eacute raro encontrar teores de 4 de mateacuteria orgacircnica na cama-da de 10 a 20 cm A mateacuteria orgacircnica aleacutem de ser a base de todo osistema possibilita o uso da calagem de forma mais equilibradaNestas condiccedilotildees em trabalhos conduzidos pelo Dr Maacuterio Miya-zawa do IAPAR colheu-se ateacute 11600 kg ha-1 de milho 4000 kg ha-1 desoja e 4000 kg ha-1 de trigo com o solo apresentando saturaccedilotildees porbases em niacuteveis baixos suficientes apenas para neutralizar o alumiacute-nio toacutexico

nio aplicada no sulco de plantio e a antecipaccedilatildeo da cobertura nitro-genada duas praacuteticas sem custos adicionais aumentaram o rendi-mento do trigo e do milho E para que este potencial se expressassefoi necessaacuterio adequar as doses de nitrogecircnio de acordo com a pro-dutividade esperada Cuidado especial tambeacutem deve ser tomado emrelaccedilatildeo agrave fonte de nitrogecircnio pois ela afeta o meacutetodo de aplicaccedilatildeo

Resultados de ensaio realizado na safra 20002001 onde fo-ram avaliados doses meacutetodo de aplicaccedilatildeo e fontes de nitrogecircnioilustra bem a importacircncia do manejo de nitrogecircnio Foi observadaresposta crescente na produtividade do milho agrave adubaccedilatildeo nitro-genada ateacute a dose de 180 kg ha-1 de N (Figura 5) com a concomi-tante reduccedilatildeo na incidecircncia de gratildeos ardidos (Figura 6) Observou-se tambeacutem que natildeo houve diferenccedilas nas respostas agrave aplicaccedilatildeo dafoacutermula 20-00-18 (mistura de gracircnulos de sulfato de amocircnio ureacuteia ecloreto de potaacutessio) em preacute-plantio em cobertura ou ainda metadeem preacute-plantio e metade em poacutes-plantio No entanto houve perdana produtividade quando a foacutermula 30-00-18 (mistura de gracircnulosde ureacuteia e cloreto de potaacutessio) foi aplicada em preacute-plantio O quenatildeo se observou quando esta foacutermula foi aplicada 100 em cober-tura ou ainda 50 em preacute-plantio e 50 em poacutes-plantio (Figura 7)

Figura 7 Produtividade de milho em funccedilatildeo da eacutepoca de aplicaccedilatildeo dafoacutermula NK

Figura 5 Produtividade de milho em funccedilatildeo da adubaccedilatildeo nitrogenada

Figura 6 Porcentagem de gratildeos ardidos de milho em funccedilatildeo da adubaccedilatildeonitrogenada

bull Manutenccedilatildeo da fertilidade do solo

Apoacutes a correccedilatildeo da fertilidade do solo eacute necessaacuteria a suamanutenccedilatildeo Os agricultores de Mauaacute da Serra aprenderam estaliccedilatildeo na praacutetica Na deacutecada de 80 iniciou-se a rotaccedilatildeo de cultura coma introduccedilatildeo do milho devido ao aparecimento do tamanduaacute dasoja (Sternechus subsignatus) Inicialmente a cultura apresentouboas produtividades mas com o passar dos anos os rendimentoscaiacuteram mesmo com a introduccedilatildeo de novos hiacutebridos e tecnologiasEsta menor produtividade coincidiu com a introduccedilatildeo da aveia bran-ca que na eacutepoca apresentava seacuterios problemas de acamamento Asoluccedilatildeo encontrada pelos produtores foi semear a aveia brancasem o adubo O que pareceu a princiacutepio uma oacutetima soluccedilatildeo poisdiminuiu o problema de acamamento e reduziu o custo de produ-ccedilatildeo acabou se refletindo negativamente no rendimento do milho

bull Melhor monitoramento das lavouras

O acompanhamento dos histoacutericos de cada lavoura com in-formaccedilotildees sobre adubaccedilotildees produtividades anaacutelises de solo e defolha entre outras eacute essencial para a avaliaccedilatildeo das tecnologias

Tabela 1 Atributos de fertilidade de um solo de abertura e depois decorrigido em Mauaacute da Serra-PR

Solo de abertura Solo corrigido

0-10 cm 10-20 cm 0-10 cm 10-20 cm

pH (H2O) 46 47 59 54

Alumiacutenio (cmol dm-3) 11 08 00 01

Caacutelcio (cmol dm-3) 06 05 60 40

Magneacutesio (cmol dm-3) 04 03 21 18

Potaacutessio (cmol dm-3) 009 006 059 034

Foacutesforo (Mehlich) (mg dm-3) 3 3 15 4

Mateacuteria orgacircnica () 36 34 69 58

CTC (cmol dm-3) 1199 966 134 129

Saturaccedilatildeo por bases () 909 890 649 475

Atributos

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 5

empregadas Para a correta utilizaccedilatildeo de qualquer tecnologia eacute fun-damental o aprimoramento contiacutenuo das teacutecnicas de monitoramentoe o GDT-Mauaacute tem orientado os produtores neste sentido

DESAFIOS FUTUROS

Um dos grandes desafios dos agricultores seraacute controlar deforma racional a crescente incidecircncia de pragas e doenccedilas Vaacuteriosfatores tecircm contribuiacutedo para este aumento entre eles o plantio demilho e soja apoacutes o feijatildeo das aacuteguas que prolongou o periacuteododestas culturas no campo (Figura 8) A introduccedilatildeo do feijatildeo narotaccedilatildeo de culturas inicialmente pareceu um oacutetimo negoacutecio porquepossibilitava a colheita de cinco safras em dois anos aleacutem daotimizaccedilatildeo de maacutequinas e funcionaacuterios Apesar das culturas preacute epoacutes-feijatildeo produzirem menos do que aquelas semeadas na eacutepocaideal a soma de duas culturas ndash feijatildeo das aacuteguasmilho ou milhofeijatildeo das secas ou feijatildeo das aacuteguassoja ndash garantia uma lucrativi-dade maior do que a obtida com a cultura isolada Entretanto apartir do momento em que as aacutereas com esta rotaccedilatildeo comeccedilaram aaumentar cresceu tambeacutem a incidecircncia de pragas e doenccedilas dimi-nuindo a produtividade e o rendimento econocircmico

Figura 8 Sistemas de rotaccedilatildeo de culturas utilizados na Regiatildeo de Mauaacute daSerra-PR

Dentre as principais teacutecnicas adotadas pelos citricultorespode-se citar

bull Quebra do paradigma de que o uso do gesso seria danosoaos citros isto porque a competiccedilatildeo do acircnion sulfato na absorccedilatildeodo acircnion molibdato eacute compensada pela aplicaccedilatildeo foliar de Mo

bull Uso de ulexita via solo como fonte de boro que eacute maiseficiente que fontes mais soluacuteveis

bull Amostragem do solo em duas profundidades (0-10 cm10-20 cm) e em dois locais (no meio da rua e embaixo da saia)

Aveiabranca

Abril a Agosto

2005 2005

Milho

Setembro a Fevereiro

2003 2004

Trigo

Abril a Agosto

2004 2004

Soja

Novembro a Marccedilo

2004 2005

TRADICIONAL

1 mecircs de pousio

2 meses de pousio

Aveia branca

Abr a Ago

2005 2005

Feijatildeo das aacuteguas

AgoSet a JanFev

2003 2004

Milho safrinha

JanFev a MaiJun

2004 2004

Soja

Nov a Mar

2004 2005

INTENSIVO

Trigo

MaiJun a OutNov

2004 2004

Tradicional

Eacute possiacutevel que a realizaccedilatildeo mais importante do GDTndashMauaacuteda Serra tenha sido a de ajudar os agricultores a visualizar o sistemade produccedilatildeo de forma mais abrangente introduzindo algumas mo-dificaccedilotildees nas tecnologias jaacute conhecidas de todos E tambeacutem a dereforccedilar a importacircncia do trabalho em equipe na busca de soluccedilotildeespara os problemas comuns

GDTndashPIRASSUNUNGA

Maacutercio Antonio Storto engo agrocircnomoCoordenador

Fones (19) 3561-9044 9784-4993

Em meados de abril de 2003 verificou-se frequumlentes deficiecircncias de manganecircs boroe foacutesforo em amostras foliares tiradas de po-

mares ciacutetricos da regiatildeoO manejo dos citros ateacute entatildeo caracterizava-se pelo con-

trole quiacutemico com herbicida sistecircmico das ervas daninhas na proje-ccedilatildeo da copa das plantas e uso de roccediladora ou grade ou mesmoherbicida na entrelinha da cultura O boro era usado via foliar e ocaacutelcaacuterio como fonte de caacutelcio

Os pomares apresentavam queda significativa de produtivi-dade plantas com copa de formato arredondado ramos curtos efolhas pequenas sistema radicular superficial e pobre em radicelasAs plantas vegetavam mas natildeo cresciam

Diante destes fatos dez produtores da regiatildeo de Pirassu-nunga-SP se comprometeram em formar um grupo de manejo susten-taacutevel e em outubro de 2003 formou-se o GDT de Pirassunungacoordenado pelo engenheiro agrocircnomo Maacutercio Antonio Stortoorientado pelo Dr Yamada da POTAFOS e assessorado na eacutepocapor Marcus Del Bel Pereira acadecircmico da ESALQ e estagiaacuterio daPOTAFOS hoje jaacute formado e preparando-se para estudar na Ale-manha e substituiacutedo pelos estagiaacuterios Fabrizzio de Sousa Canta-gallo e Mauriacutecio Akira Okubo O unido grupo de 12 citricultores(Figura 9) desempenha com entusiasmo e garra as orientaccedilotildees re-cebidas gerando invejaacutevel quantidade de informaccedilotildees praacuteticas

Figura 9 GDT de Pirassununga-SP

6 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Figura 10 Recuperaccedilatildeo do pomar apoacutes a adoccedilatildeo das teacutecnicas do GDTnovos lanccedilamentos de ramos folhas grandes

GDTndashPOTAFOSESALQ

Eduardo Kawakami acadecircmico do 5o anoCoordenador

Fones (19) 3435-5219 9764-3664 3433-3254

Desde 2000 a POTAFOS vem trabalhan-do com estudantes de agronomia de acordocom contrato firmado com a diretoria da ESALQEm 2004 formou-se o GDTndashPOTAFOSESALQ

composto por 12 alunos de graduaccedilatildeo da ESALQ-USP EduardoKawakami (5deg ano) Fabrizzio Cantagallo (5deg ano) Carlos EduardoSchieri (4deg ano) Flaacutevio B Marques (4deg ano) Victor Bertanha (4deg ano)Alberto Ricordi (3deg ano) Mauriacutecio Okubo (3deg ano) Alonso Rezen-de Jr (2deg ano) Carlos E Tomaz (2deg ano) Karen Ikemori (2deg ano) eAna Luiza Melo (2deg ano) As atividades do grupo satildeo supervisiona-

das pelo Dr Tsuioshi Yamada da POTAFOS e pelo Prof Dr PauloRoberto de Camargo e Castro da ESALQ-USP

Os objetivos do grupo satildeo

bull Desenvolver e divulgar tecnologia para Sistema AgriacutecolaSustentaacutevel com Colheita Econocircmica Maacutexima (SASCEM) e

bull Formar profissionais dinacircmicos comunicativos criacuteticoseacuteticos e capacitados para o mercado

Para o cumprimento da missatildeo o grupo realiza diversas ati-vidades dentre elas

bull Experimentos cientiacuteficos na ESALQ e em propriedades ru-rais

bull Atividades extensionistas atraveacutes de simpoacutesios workshopscampos de demonstraccedilatildeo e dias de campo

bull Difusatildeo do conceito SASCEM ndash Sistema Agriacutecola Susten-taacutevel para Colheita Econocircmica Maacutexima ndash atraveacutes de cliacutenica agronocirc-mica em culturas anuais e perenes

Nossos experimentos visam aumentar a eficiecircncia do siste-ma de produccedilatildeo e entender os fatores envolvidos na ocorrecircncia depragas e doenccedilas nas culturas

O grupo atua tambeacutem com cliacutenica agronocircmica para gruposde produtores num total de 30 propriedades em diversas regiotildeesdo Estado de Satildeo Paulo a maioria delas de citricultores Essesgrupos desfrutam de acompanhamento de pelo menos um integrantedo GDTndashPOTAFOSESALQ atraveacutes de visitas rotineiras

Entre as praacuteticas preconizadas temos ldquoadubaccedilatildeo do matordquouso de roccediladeiras laterais uso de adubaccedilatildeo boratada reduccedilatildeo douso de herbicidas utilizaccedilatildeo do gesso e adubaccedilotildees conformeanaacutelises de solo e folha Ateacute o momento todas as fazendas queadotaram o sistema foram beneficiadas algumas em maior proporccedilatildeoque outras Benefiacutecios estes relacionados a aumento de produtivi-dade maior vigor dos pomares maior resistecircncia agraves condiccedilotildeesedafoclimaacuteticas e menor ataque de pragas e doenccedilas

Tambeacutem satildeo realizados experimentos dias de campo (Figu-ra 11) e campos de demonstraccedilatildeo com esses grupos

Figura 11 Dia de campo com produtores

Nosso grupo tem trabalhado duro buscando melhorias paraa agricultura brasileira para tornaacute-la mais competitiva Estamosfocalizando nossos esforccedilos na consultoria para que mais pro-dutores tenham conhecimento de nosso grupo e possam se bene-ficiar dele Nossa meta eacute que todos os produtores alcancem oSASCEM O GDTndashPOTAFOSESALQ eacute um grupo aberto dispostoa auxiliar e assessorar a todos os interessados

bull Consciecircncia do uso de nutrientes via foliar principalmenteK Zn Mn Cu Fe e Mo Tambeacutem do nitrato de potaacutessio

bull Busca incansaacutevel de produccedilatildeo de massa vegetal na entre-linha da cultura para reciclagem de nutrientes e reduccedilatildeo daacidificaccedilatildeo do solo

bull Acreditar que o melhor herbicida eacute o mato bem adubadoque quando lanccedilado debaixo da copa das plantas diminui a incidecircn-cia de ervas daninhas e aumenta o teor de mateacuteria orgacircnica

bull Uso de herbicida de contato junto com soluccedilatildeo aquosa denitrato de amocircnio se houver necessidade de controle quiacutemico domato

bull Necessidade de auxiliar na mineralizaccedilatildeo da mateacuteria orgacircni-ca para liberaccedilatildeo dos nutrientes para o sistema com adubo nitro-genado e

bull Melhor entendimento da dinacircmica do nitrogecircnio neste pro-cesso

Com estas praacuteticas simples faacuteceis de entender e adotar ospomares melhoraram significativamente A copa das plantas jaacute apre-senta ramos longos e folhas grandes (Figura 10) consequumlecircncia darecuperaccedilatildeo do sistema radicular atraveacutes de seu aprofundamentono solo e reposiccedilatildeo frequumlente de pontos de absorccedilatildeo As plantasvegetam crescem e produzem mais

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 7

MO E em relaccedilatildeo ao custo de produccedilatildeo eprodutividade

JMP Existe uma perspectiva de reduccedilatildeo de cus-tos devido a melhor sanidade do pomar reciclagem denutrientes e diminuiccedilatildeo de gastos com o controle das plan-tas daninhas A produtividade em 2004 foi oacutetima atingin-do patamares acima dos esperados Podemos dizer queo pomar estaacute mais produtivo e sustentaacutevel

MO Quais as vantagens do novo manejo

JMP A vantagem desse novo manejo eacute que eleproporciona pomares mais sadios e ecologicamente sus-tentaacuteveis com a menor utilizaccedilatildeo de agroquiacutemicos Aleacutemdisso tambeacutem almejamos a regularidade e a reduccedilatildeo doscustos de produccedilatildeo proporcionando uma atividade maisestaacutevel e lucrativa para o produtor

MO Quais as dificuldades encontradas na im-plantaccedilatildeo do novo sistema de manejo

JMP Como todo novo manejo adotado encon-tramos dificuldade principalmente na sua fase de implan-taccedilatildeo Embora jaacute tiacutenhamos decidido pelo plantio daBrachiaria ruziziensis na aacuterea a disponibilidade de se-mentes no mercado era bastante reduzida Com isso natildeoconseguimos semear a gramiacutenea no momento adequadoprejudicando a boa formaccedilatildeo do mato Aleacutem disso esta-mos encontrando certa dificuldade em relaccedilatildeo agrave implanta-ccedilatildeo de leguminosas na aacuterea conforme o desejo do grupo

MO Como vecirc o futuro deste sistema de ma-nejo sem herbicida

JMP Por ser um sistema em fase inicial de ado-ccedilatildeo agraves vezes nos sentimos um pouco inseguros quantoaos procedimentos a serem adotados Muitas respostasque procuramos ainda natildeo existem sendo necessaacuterio queinicialmente o produtor se adapte aos recursos existen-tes em sua propriedade

MO Qual o papel do GDT na evoluccedilatildeo domanejo sustentaacutevel

JMP O GDT tem um papel fundamental na bus-ca e difusatildeo de novas tecnologias e com o trabalho emgrupo poderemos nos aproximar do sistema ideal Eacute impor-tante que o produtor tente aprimorar essas novas ideacuteiasfazendo testes em sua propriedade e trocando o maacuteximode informaccedilotildees com os membros do grupo e com outrosprofissionais do ramo para que as respostas agraves nossasperguntas junto com o embasamento cientiacutefico necessaacute-rio para a aacuterea estejam disponiacuteveis o mais raacutepido possiacutevel

Aleacutem disso o grupo desenvolve atividades de cam-po onde eacute possiacutevel observar como os pomares vecircm evo-luindo Em algumas dessas atividades tivemos a oportu-nidade de conhecer pesquisadores de outros paiacuteses quetecircm a mesma linha de pensamento do grupo Entre elespodemos destacar o Prof Volker Roumlmheld que provavel-mente iraacute orientar meu filho (ex-estagiaacuterio do GDT) emseu programa de poacutes-graduaccedilatildeo na Universidade de Hohe-nheim na Alemanha onde buscaraacute obter respostas agravesnossas duacutevidas principalmente sobre o papel do glifosatona incidecircncia de doenccedilas

GDTndashPOTAFOSESALQEntrevista feita por Mauriacutecio Okubo

acadecircmico do 3o anointegrante do GDT POTAFOSESALQ

Joseacute Mauro Pereira eacute citricultorproprietaacuterio de 63 ha em Pirassununga SPonde cultiva 27300 plantas Integrante doGDTndashPirassununga trabalha em sua pro-

priedade com o manejo sustentaacutevel desde 2001 quandodeixou de utilizar herbicida e passou a utilizar a roccediladeiraecoloacutegica para o controle do mato

MO Por que vocecircs decidiram mudar o mane-jo do pomar

JMP Decidimos pela mudanccedila do manejo face acertas constataccedilotildees decadecircncia raacutepida dos pomares po-mares muitos sensiacuteveis aos constantes estresses hiacutedri-cos irregularidade de produccedilatildeo (alternacircncias de anos comboas e anos com baixas produccedilotildees) custos de produccedilatildeocada vez mais elevados com aumentos constantes de pra-gas e doenccedilas Passamos entatildeo a adotar o mato comoparceiro e natildeo mais como concorrente Adotamos tambeacutemmedidas complementares como aplicaccedilotildees de gesso e deboro e correccedilotildees foliares com nutrientes especiacuteficos in-clusive com molibdecircnio

MO Como o pomar vem reagindo ao manejosustentaacutevel

JMP Podemos notar que o pomar reagiu positi-vamente agrave mudanccedila de manejo As folhas estatildeo com as-pecto mais saudaacutevel as brotaccedilotildees mais vigorosas e uni-formes maior toleracircncia agrave seca e maior uniformidade daproduccedilatildeo Aleacutem disso a incidecircncia de pragas e doenccedilasdiminuiu significativamente

O QUE PENSA O AGRICULTOR SOBRE O MANEJO SUSTENTAacuteVELO QUE PENSA O AGRICULTOR SOBRE O MANEJO SUSTENTAacuteVELO QUE PENSA O AGRICULTOR SOBRE O MANEJO SUSTENTAacuteVELO QUE PENSA O AGRICULTOR SOBRE O MANEJO SUSTENTAacuteVELO QUE PENSA O AGRICULTOR SOBRE O MANEJO SUSTENTAacuteVEL

8 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Promovido pela POTAFOS realizou-se de 2802 a01032005 em Piracicaba-SP o Simpoacutesio sobreldquoRelaccedilotildees entre Nutriccedilatildeo Mineral e Incidecircncia de

Doenccedilas de Plantasrdquo

O Simpoacutesio constituiu-se de quatro paineacuteis

Painel 1 A defesa vegetal

Painel 2 Nutriccedilatildeo mineral e doenccedilas de plantas

Painel 3 Outros fatores abioacuteticos e as doenccedilas e

Painel 4 Mesa redonda sobre a ferru-gem da soja

Palestrantes brasileiros e do exteriortrouxeram suas experiecircncias e proporciona-ram ampla discussatildeo sobre este tema de sumaimportacircncia para o paiacutes Haja visto o queocorre hoje com a ferrugem da soja que qua-se inviabiliza a produccedilatildeo desta importanteleguminosa pelo aumento que trouxe no cus-to de produccedilatildeo mormente agravequeles produto-res que natildeo conseguiram compensar o custodo controle da doenccedila com o aumento naprodutividade

PAINEL 1 PAINEL 1 PAINEL 1 PAINEL 1 PAINEL 1 A DEFESA VEGETALA DEFESA VEGETALA DEFESA VEGETALA DEFESA VEGETALA DEFESA VEGETALNeste painel foram discutidos os papeacuteis das membranas

plasmaacuteticas os mecanismos bioquiacutemicos e o modo de accedilatildeo dosfungicidas na resistecircncia contra doenccedilas de plantas

Ricardo Ferraz de Oliveira ESALQ-USP [fone (19) 3429-4136 e-mail rfoliveiesalquspbr] iniciou o painel com uma pa-lestra muito bem ilustrada sobre ldquoMembranas plasmaacuteticas e papeacuteisna resistecircncia contra doenccedilas de plantasrdquo em que apresentou emdetalhes a constituiccedilatildeo e as funccedilotildees da ceacutelula e das membranasExplicou que toxinas produzidas por patoacutegenos alteram a permea-bilidade das membranas celulares E que existiriam trecircs hipoacutetesespara explicar como ocorreria esta alteraccedilatildeo na permeabilidade

(1) Receptores da membrana plasmaacutetica que interagem dire-tamente com o patoacutegeno ou com seu metaboacutelito

(2) Interaccedilatildeo do patoacutegeno com as ATPases afetando a eletro-fisiologia da ceacutelula

(3) Disfunccedilatildeo da membrana devido ao mau funcionamentodos cloroplastos e das mitococircndrias que satildeo fornecedores de ener-gia para manutenccedilatildeo e reparaccedilatildeo da membrana

Seacutergio F Pascholati ESALQ-USP [fone (19) 3429-4124e-mailsfpaschocarpaciagriuspbr] discorreu sobre os mecanis-mos bioquiacutemicos na resistecircncia de plantas agraves doenccedilas Mostrouque as plantas podem servir de hospedeiro para inuacutemeros micror-ganismos capazes de ocasionar doenccedilas infecciosas E que em fun-ccedilatildeo da presenccedila desses patoacutegenos representados na maioria dasvezes por fungos bacteacuterias e viacuterus as plantas podem exibir altera-ccedilotildees no haacutebito de crescimento e na produccedilatildeo sendo que em muitoscasos o vegetal acaba morrendo Para um patoacutegeno infectar uma

planta eacute necessaacuterio que o mesmo consigapenetrar e colonizar os tecidos do hospedei-ro retirar deles os nutrientes necessaacuterios parasua sobrevivecircncia bem como neutralizar asreaccedilotildees de defesa das plantas Para isso utili-za-se principalmente de substacircncias tais comoenzimas toxinas e hormocircnios cuja importacircn-cia varia grandemente nas interaccedilotildees hospe-deiro-patoacutegeno

Continuou o palestrante explicandoque com base em estudos realizados na aacutereaque envolve a fisiologia e a bioquiacutemica fito-patoloacutegica os cientistas puderam descobriros diferentes mecanismos de resistecircncia utili-zados pelos vegetais na luta contra os fito-patoacutegenos Que por questatildeo didaacutetica satildeo

divididos em preacute e poacutes-formados isto eacute os que existem antes e osque satildeo ativados apoacutes a chegada do patoacutegeno No caso dos preacute-formados citou fatores estruturais como cutiacutecula tricomas estocirc-matos vasos condutores ou fatores bioquiacutemicos os quais envol-vem a presenccedila de fenoacuteis alcaloacuteides fitotoxinas glicosiacutedeos ciano-gecircnicos e glicosiacutedeos fenoacutelicos E que para os poacutes-formados asbarreiras estruturais podem envolver a lignificaccedilatildeo suberificaccedilatildeoformaccedilatildeo de papilas e de camadas de abscisatildeo e de corticcedila bemcomo as tiloses Os bioquiacutemicos poacutes-formados podem englobar oacuacutemulo de fitoalexinas e de proteiacutenas relacionadas agrave patogecircnese(PR-proteins) bem como a atividade de quitinases e β-13-gluca-nases Ressaltou que o objetivo final da atuaccedilatildeo desses diferentesmecanismos eacute evitar ou atrasar a entrada de um microrganismo nointerior da planta bem como criar condiccedilotildees adversas para a colo-nizaccedilatildeo dos tecidos vegetais pelo mesmo

Concluiu dizendo que a palestra procurou ilustrar o papel dealguns dos mecanismos de resistecircncia durante as interaccedilotildees entreplantas e patoacutegenos bem como o possiacutevel uso desse conhecimen-to na praacutetica como uma maneira racional e segura para o controlede doenccedilas nas plantas

Fernando C Juliatti da Universidade Federal de Uber-lacircndia [fone (34) 3218-225 ramal 202 e-mail juliattiufubr] encer-rou o Painel 1 falando sobre o modo de accedilatildeo dos fungicidas contraas doenccedilas de plantas Explicou que os fungicidas satildeo compostos

SIMPOacuteSIO DISCUTE RELACcedilOtildeES ENTRE NUTRICcedilAtildeOSIMPOacuteSIO DISCUTE RELACcedilOtildeES ENTRE NUTRICcedilAtildeOSIMPOacuteSIO DISCUTE RELACcedilOtildeES ENTRE NUTRICcedilAtildeOSIMPOacuteSIO DISCUTE RELACcedilOtildeES ENTRE NUTRICcedilAtildeOSIMPOacuteSIO DISCUTE RELACcedilOtildeES ENTRE NUTRICcedilAtildeOMINERAL DE PLANTAS E OUTROS FATORES ABIOacuteTICOSMINERAL DE PLANTAS E OUTROS FATORES ABIOacuteTICOSMINERAL DE PLANTAS E OUTROS FATORES ABIOacuteTICOSMINERAL DE PLANTAS E OUTROS FATORES ABIOacuteTICOSMINERAL DE PLANTAS E OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS

E A INCIDEcircNCIA DE DOENCcedilAS DE PLANTASE A INCIDEcircNCIA DE DOENCcedilAS DE PLANTASE A INCIDEcircNCIA DE DOENCcedilAS DE PLANTASE A INCIDEcircNCIA DE DOENCcedilAS DE PLANTASE A INCIDEcircNCIA DE DOENCcedilAS DE PLANTAS

Tsuioshi Yamada 1

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

1 Engenheiro Agrocircnomo MS Doutor Diretor da POTAFOS e-mailyamadapotafoscombr

Praacuteticas culturais comorotaccedilatildeo de culturasadubaccedilatildeo orgacircnica

calagem preparo do soloe irrigaccedilatildeo influenciam aincidecircncia de doenccedilasporque elas afetam as

atividades microbianas nosolo e assim podem

afetar a disponibilidade denutrientes para as plantas

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 9

quiacutemicos de amplo uso no controle de doenccedilas de plantas comaccedilatildeo protetora curativa ou sistecircmica Mencionou que os indutoresde resistecircncia natildeo agem como fungicidas inibidores do crescimen-to micelial e da esporulaccedilatildeo mas sim apenas induzem os sistemasde defesa da planta pela produccedilatildeo de fitoalexinas e compostosfenoacutelicos que satildeo letais a diferentes patoacute-genos de plantas A Tabela 1 apresenta al-guns dos princiacutepios e modos de accedilatildeo dosfungicidas

Comentou que o sistema de plantiodireto com a formaccedilatildeo da ldquoponte verderdquo re-presentada por culturas consecutivas e emsucessatildeo permitiu a perpetuaccedilatildeo e a manu-tenccedilatildeo constante do inoacuteculo junto ao hos-pedeiro E que hoje mais que no passado eacutemaior o uso de fungicidas nas culturas desoja algodoeiro milho cafeeiro e hortaliccedilasdevido a epidemias como a cercosporiosedo milho a ferrugem da soja a mancha deramulaacuteria do algodoeiro que desestabilizamos atuais sistemas de produccedilatildeo Concluiualertando que se natildeo houver um bom mane-jo do inoacuteculo atraveacutes do rompimento dasrelaccedilotildees patoacutegeno-hospedeiro o atual mo-delo agriacutecola seraacute insustentaacutevel

PAINEL 2 PAINEL 2 PAINEL 2 PAINEL 2 PAINEL 2 NUTRICcedilAtildeO MINERAL E DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO MINERAL E DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO MINERAL E DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO MINERAL E DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO MINERAL E DOENCcedilASDE PLANTASDE PLANTASDE PLANTASDE PLANTASDE PLANTAS

Os papeacuteis dos nutrientes minerais na resistecircncia agraves doen-ccedilas foram discutidos por Don Huber (N e S) Volker Roumlmheld (P KCa e Mg) e Ismail Cakmak (micronutrientes) Como na resistecircnciaagraves doenccedilas os nutrientes atuam coletiva e natildeo individualmentehouve como dizia Coutinho o saudoso teacutecnico da seleccedilatildeo brasilei-ra de futebol alguns ldquooverlappingsrdquo nas apresentaccedilotildees dos pales-trantes Com um ponto em comum o importante papel do Mn naresistecircncia contra as doenccedilas Cuja disponibilidade para a plantapode ser afetada pela forma de N no solo (aumentada pelo N-amo-niacal e diminuiacuteda pelo N-niacutetrico) e pelo KCl (o caacutetion K pode des-locar Mn trocaacutevel para a soluccedilatildeo do solo o acircnion cloreto podeinibir a nitrificaccedilatildeo provocando predomiacutenio da forma amoniacal)

Don Huber Purdue University EUA [fone 1 (765) 494-4652e-mail huberdpurdueedu] iniciou sua palestra mencionandoque em larga medida a nutriccedilatildeo mineral determina a resistecircncia oua suscetibilidade das plantas aos patoacutegenos E que praacuteticas cultu-rais como rotaccedilatildeo de culturas adubaccedilatildeo orgacircnica calagem prepa-

ro do solo e irrigaccedilatildeo influenciam a incidecircn-cia de doenccedilas porque elas afetam as ativi-dades microbianas no solo e assim podemalterar a disponibilidade de nutrientes paraas plantas Citou que muitas doenccedilas satildeocontroladas pela integraccedilatildeo dos efeitos es-peciacuteficos dos nutrientes minerais com as praacute-ticas culturais que os influenciam junto comresistecircncia geneacutetica cuidados sanitaacuterios econtrole quiacutemico Os nutrientes mineraisestariam diretamente envolvidos em todosos mecanismos de defesa como componen-tes de ceacutelulas substratos enzimas e carre-gadores de eleacutetrons ou como ativadoresinibidores ou reguladores do metabolismo

A adubaccedilatildeo mineral poderia compen-sar os efeitos das doenccedilas que reduzem aabsorccedilatildeo (por exemplo podridatildeo de raiacutezes)a translocaccedilatildeo (por exemplo doenccedilas vas-

culares) ou a redistribuiccedilatildeo (por exemplo manchas foliares podri-dotildees) atraveacutes da maior abundacircncia de nutrientes para as plantas oupela inibiccedilatildeo da virulecircncia e da sobrevivecircncia do patoacutegeno Conti-nuando disse que determinado nutriente pode reduzir certos patoacute-genos mas aumentar outros e ter efeito oposto com a modificaccedilatildeodo ambiente da dose ou da eacutepoca de aplicaccedilatildeo Citou como exem-plo que a maioria das plantas pode absorver tanto o N-amoniacalcomo o N-niacutetrico ou o K de seus sais de cloreto ou de sulfatocontudo o efeito na doenccedila pode ser bem diferente dependendo daforma ou da fonte aplicada O Fe e o Mn satildeo absorvidos pelasplantas soacute na forma reduzida jaacute o P e o S satildeo absorvidos principal-mente nas formas oxidadas de fosfato e de sulfato O Mn apresentainteresse especial pelo papel que desempenha na fotossiacutentese nosmetabolismos do carbono e do nitrogecircnio nas interaccedilotildees hormonaise na resistecircncia agraves doenccedilas Citou ainda que plantas de milho e desoja geneticamente modificadas (GM) para resistecircncia ao glifosatoeram menos eficientes na absorccedilatildeo de Mn que as plantas conven-

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

Tabela 1 Processos vitais dos fungos fitopatogecircnicos interrompidos por diversos fungicidas

Grupo quiacutemico Fungicida Mecanismo de accedilatildeo

Enxofre Sulfurados Cadeia respiratoacuteria (transporte de eleacutetrons)

Cuacutepricos Cobres fixos Inativaccedilatildeo de enzimas essenciais - Grupo SH da metionina

Ditiocarbamatos Maneb Zineb Mancozeb Inativaccedilatildeo de enzimas essenciais

Nitrogenados heterociacuteclicos Captan Captafol Inativaccedilatildeo de enzimas essenciais

Nitrilas Clorotalonil Inativaccedilatildeo de enzimas essenciais

Guanidina Dodine Permeabilidade de membranas

Compostos aromaacuteticos PCNB Permeabilidade de membranas

Benzimidazoacuteis Benomil Tiofanato Metiacutelico Inibiccedilatildeo da siacutentese de DNA

Oxatinas Carboxin Oxicarboxim Inibiccedilatildeo do oxigecircnio na cadeia de transporte de eleacutetrons

Organofosforados Kitazim Ediphenphos Inibiccedilatildeo da siacutentese de quitina

Triazoacuteis Tridimefon Triadimenol Propiconazole Triciclazol Bloqueio na biossiacutentese de Ergosterol

Acilalaninas Metalaxyl Furalaxyl Inibiccedilatildeo da biossiacutentese de RNA

Morfolinas Tridemorph Dodemorph Cadeia de transporte de eleacutetrons

O potaacutessio tem papelimportante na conversatildeo de

accediluacutecares e compostosnitrogenados simples emcompostos de alto peso

molecular como celuloseamido ou proteiacutena ao inveacutes

de sacarose frutose ouaminoaacutecidos que se

acumulam na biomassa deplantas em condiccedilotildees de

baixo niacutevel de K ou debaixa relaccedilatildeo KN e que satildeo

fontes de alimentos paradoenccedilas e pragas

10 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

cionais Sugeriu assim que fossem escolhidos as cultivares GMmais eficientes para os solos com baixos teores em Mn ou comcondiccedilotildees ambientais favoraacuteveis para menor disponibilidade de Mn(como alto pH alto teor de mateacuteria orgacircnica) Citou ainda queglifosato nos exsudatos das raiacutezes de plantas GM alterava a micro-flora da rizosfera e era toacutexico para os organismos redutores de man-ganecircs que satildeo importantes na manutenccedilatildeo da disponibilidade doMn divalente (Mn2+) para a absorccedilatildeo radicular

Concluiu dizendo que como na maioria das mudanccedilas naspraacuteticas agriacutecolas a implementaccedilatildeo da tecnologia da engenhariageneacutetica pode mudar muitos fatores natildeo-alvodevido agraves interaccedilotildees existentes dentro do sis-tema planta-patoacutegeno-ambiente E que estasmudanccedilas precisam ser consideradas no pro-grama geral de manejo da cultura ndash junto como desenvolvimento de meios para neutralizarquaisquer efeitos negativos ndash antes da ado-ccedilatildeo generalizada da nova tecnologia

Volker Roumlmheld Hohenheim Uni-versity Alemanha [fone 49 (711) 459-2344e-mail roemhelduni-hohenheimde] iniciousua palestra sobre os papeacuteis do P K Ca eMg na resistecircncia das plantas agraves doenccedilasdizendo que o principal objetivo da produ-ccedilatildeo moderna de plantas eacute a de garantir alimentos de boa qualidadee com menor risco agrave sauacutede humana E que a adubaccedilatildeo balanceadaera a melhor maneira de atingir tal objetivo pois ao proporcionarmaior sanidade agraves plantas permite a reduccedilatildeo do uso de defensi-vos quiacutemicos

Citou que o potaacutessio tem papel importante na conversatildeo deaccediluacutecares e compostos nitrogenados simples em compostos de altopeso molecular como celulose amido ou proteiacutena ao inveacutes de saca-rose frutose ou aminoaacutecidos que se acumulam na biomassa deplantas em condiccedilotildees de baixo niacutevel de K ou de baixa relaccedilatildeo KN(Figura 1) e que satildeo fontes de alimentos para doenccedilas e pragas Eque das fontes potaacutessicas o cloreto de potaacutessio tem efeito supres-sor da doenccedila ldquomal-do-peacuterdquo (Gaeumannomyces graminis) do trigo devi-do ao efeito do acircnion cloreto como inibidor da nitrificaccedilatildeo dandomaior estabilidade ao N-amoniacal que apoacutes absorccedilatildeo pelas plan-tas acidifica a rizosfera E esta acidificaccedilatildeo aumenta a disponibilida-de de Mn e de Si que ajudam na supressatildeo do ldquomal-do-peacuterdquo do trigo

No caso do Mg continuou Volker Roumlmheld condiccedilotildees de Kalto e pH baixo podem provocar sua deficiecircncia aumentando asuscetibilidade das plantas agraves doenccedilas Isto porque a deficiecircnciade Mg induz ao acuacutemulo de accediluacutecares que liberados no apoplastodas folhas funcionam como substrato para patoacutegenos

Continuando sua apresentaccedilatildeo Volker Roumlmheld citou quepara o caacutelcio existem muitas respostas positivas no aumento agrave re-sistecircncia contra doenccedilas e pragas devido agrave funccedilatildeo especiacutefica destenutriente na estabilizaccedilatildeo das paredes celulares e das membranasplasmaacuteticas impedindo assim a invasatildeo das plantas por doenccedilas

e pragas Mencionou ainda que particular-mente sob condiccedilotildees de estresse abioacutetico (porexemplo baixa temperatura baixo oxigecircnio)uma maior disponibilidade de Ca eacute requeri-da para garantir o funcionamento apropriadodas membranas plasmaacuteticas a fim de evitarvazamentos de constituintes celulares soluacute-veis que servem de substrato para pragas edoenccedilas O caacutelcio inibiria ainda a atividadeda poligalacturonase dos patoacutegenos do tipomacerador

Quanto ao P citou o palestrante quesatildeo contraditoacuterios os dados disponiacuteveis so-bre a relaccedilatildeo entre o estado nutricional em Pe a resistecircncia agraves doenccedilas E que teorica-

mente um baixo niacutevel de P na planta provocaria um elevado vaza-mento de assimilados atraveacutes das membranas plasmaacuteticas e assimaumento na suscetibilidade agraves doenccedilas Por outro lado seria de seesperar que o menor suprimento de P no solo (baixo niacutevel de P nosolo) poderia ser compensado pela maior infecccedilatildeo das raiacutezes porfungos micorriacutezicos arbusculares que ajudam a melhorar a sauacutededas plantas E que a adubaccedilatildeo fosfatada com fontes aacutecidas como osuperfosfato e o MAP pode aumentar a disponibilidade de Mn e Sie assim aumentar a resistecircncia agraves doenccedilas

Concluiu sua palestra afirmando que num sistema de produ-ccedilatildeo com alta pressatildeo de patoacutegenos as plantas podem melhorar seusistema de defesa atraveacutes do manejo adequado da adubaccedilatildeo (incluin-do aqui o manejo da rizosfera) E ainda que as interaccedilotildees negati-vas de alguns defensivos quiacutemicos que podem bloquear os meca-nismos naturais de defesa das plantas devem ser consideradas muitocuidadosamente natildeo soacute em relaccedilatildeo agrave sauacutede destas mas tambeacutem agravedo solo e do agrave do ecossistema em geral

Ismail Cakmak Sabanci University Turquia [fone 90 (216)483-9524 e-mail cakmaksabanciunivedu]

Iniciou sua palestra mencionando que as culturas satildeofrequumlentemente sujeitas a inuacutemeras doenccedilas e pragas com perdaseconocircmicas consideraacuteveis em todo o mundo Que o controle quiacutemi-co das doenccedilas (por exemplo com fungicidas) eacute um enfoque larga-mente aplicado para minimizar as perdas relacionadas com doen-ccedilas Mas que esta estrateacutegia aleacutem de aumentar o custo de produ-ccedilatildeo gera grande diversidade de problemas adversos que ameaccedilamo ecossistema e a sauacutede humana Comentou que o desenvolvimen-to de meacutetodos alternativos de controle de doenccedilas sempre foi aacutereade alta prioridade para a pesquisa com atenccedilatildeo especial dada aomelhoramento na seleccedilatildeo de genoacutetipos de plantas com alta resis-tecircncia ou toleracircncia agraves doenccedilas E que mais recentemente o desen-volvimento de agentes bioloacutegicos no controle de patoacutegenos tematraiacutedo a atenccedilatildeo de muitos pesquisadores Continuou dizendo queindependentemente do enfoque usado no controle das doenccedilas o

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

O controle quiacutemicoeacute um enfoque largamente

aplicado para minimizar asperdas relacionadas com

doenccedilas Mas estaestrateacutegia aleacutem de aumentar

o custo de produccedilatildeo geragrande diversidade de

problemas adversos queameaccedilam o ecossistema e

a sauacutede humana

Figura 1 Efeito do suprimento de potaacutessio na defesa da planta (batata)contra Alternaria O suprimento adequado de K pode combaterefeitos negativos do alto suprimento de N

K1 K2 K3

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 11

estado nutricional das plantas afeta substancialmente sua resistecircn-cia contra patoacutegenos

Comentou que um aspecto importante na infecccedilatildeo de teci-dos vegetais eacute a maior disponibilidade de exsudados como carboi-dratos e aminoaacutecidos liberados das ceacutelulas dos tecidos foliares eradiculares para o apoplasto sendo entatildeo fatores decisivos naatraccedilatildeo e na raacutepida multiplicaccedilatildeo de patoacutegenos nestes tecidos Ataxa de liberaccedilatildeo de exsudados das ceacutelulas eacute altamente dependenteda integridade estrutural das membranas celulares Assim qualquerdano na estabilidade da membrana pode causar liberaccedilatildeo massivade compostos orgacircnicos para fora das ceacutelulas proporcionando ummeio muito conveniente de multiplicaccedilatildeo dos patoacutegenos Doismicronutrientes teriam papeacuteis importantes na estabilidade de mem-branas o zinco (Zn) e o boro (B) Aleacutem disso Zn e B exercem accedilotildeesprotetoras contra o danoso ataque dos altamente toacutexicos radicaislivres de oxigecircnio Creditou a accedilatildeo beneacuteficado manganecircs (Mn) e do cobre (Cu) contra asdoenccedilas ao papel que eles exercem na bios-siacutentese de lignina e de fenoacutelicos que agemcomo barreiras fiacutesica e quiacutemica contra a pe-netraccedilatildeo dos patoacutegenos O cobre seria tam-beacutem toacutexico diretamente para os patoacutegenos oque explicaria seu extensivo uso como fun-gicida Citou tambeacutem a maior sensibilidadeaos patoacutegenos das plantas deficientes emniacutequel (Ni) siliacutecio (Si) e cloro (Cl) Concluiuafirmando que dada a importacircncia dos micro-nutrientes nos mecanismos de resistecircncia dasplantas contra patoacutegenos estes deveriam ser monitorados atraveacutesde anaacutelises de solo e de planta para mantecirc-los sempre dentro dosniacuteveis adequados

PAINEL 3 PAINEL 3 PAINEL 3 PAINEL 3 PAINEL 3 OUTROS FATORES ABIOacuteTICOSOUTROS FATORES ABIOacuteTICOSOUTROS FATORES ABIOacuteTICOSOUTROS FATORES ABIOacuteTICOSOUTROS FATORES ABIOacuteTICOSE AS DOENCcedilASE AS DOENCcedilASE AS DOENCcedilASE AS DOENCcedilASE AS DOENCcedilAS

O painel 3 constou de trecircs palestras sobre trecircs importantesfatores abioacuteticos ndash o siliacutecio os reguladores de crescimento (hor-mocircnios vegetais) e os herbicidas ndash e respectivos efeitos sobre asdoenccedilas

Gaspar Korndoumlrfer Universidade Federal de Uberlacircndia[fone (34) 3218-2225 ramal 215216 e-mail ghktriangcombr] eFabricio Rodrigues de Aacutevila [fone (31) 3899-2620 e-mailfabricioarodrigues hotmailcom] falaram sobre os papeacuteis do siliacute-cio na resistecircncia agraves doenccedilas de plantas Mencionaram que satildeoinuacutemeros os trabalhos que relatam o papel do Si no aumento daresistecircncia das plantas aos patoacutegenos fuacutengicos E que o acuacutemulode Si nas ceacutelulas da epiderme das folhas torna-as mais eretas au-menta a eficiecircncia fotossinteacutetica e as transforma numa barreira fiacutesi-ca efetiva agrave penetraccedilatildeo de patoacutegenos Explicaram que a funccedilatildeo doSi incorporado agrave parede celular eacute anaacuteloga agrave da lignina um compo-nente estrutural resistente agrave compressatildeo Que os mecanismos dedefesa mobilizados pelo Si incluiriam a acumulaccedilatildeo de lignina com-postos fenoacutelicos e peroxidases sendo que a lignina geraria umaestrutura capaz de proteger e resistir ao ataque microbiano E que abarreira fiacutesica ou mecacircnica proporcionada pelo siliacutecio nas ceacutelulasnatildeo seria o uacutenico mecanismo de resistecircncia agrave penetraccedilatildeo de fungosou ataque de insetos Isto porque resultados recentes de pesquisaapontam que o Si age no tecido hospedeiro afetando os sinais entreo hospedeiro e o patoacutegeno resultando em uma ativaccedilatildeo mais raacutepi-da e extensiva dos mecanismos de defesa da planta Assim a resis-

tecircncia das plantas agraves doenccedilas poderia ser melhorada atraveacutes daalteraccedilatildeo das respostas da planta ao ataque do parasita com au-mento da siacutentese de toxinas (fitoalexinas) que agem como subs-tacircncias inibidoras ou repelentes e da formaccedilatildeo de barreiras mecacirc-nicas

Citaram resultados de pesquisa com o siliacutecio reduzindo aincidecircncia de doenccedilas em arroz cana-de-accediluacutecar sorgo milhetotrigo milho e outras gramiacuteneas e da antracnose e do oiacutedio empepino Concluiacuteram afirmando que o uso de Si na agricultura po-deraacute contribuir de forma significativa para a reduccedilatildeo no uso dedefensivos agriacutecolas e assim amenizar o impacto ambiental des-tes produtos

Paulo Roberto de Camargo e Castro ESALQ-USP[fone (19) 3429-4268 ramal 214 e-mail prcastroesalquspbr] fa-

lou sobre as implicaccedilotildees hormonais na in-cidecircncia de doenccedilas de plantas Mencionouque os hormocircnios vegetais satildeo substacircnciasorgacircnicas biologicamente ativas produzidasnas ceacutelulas vegetais capazes de promoverinibir ou modificar processos morfoloacutegicose fisioloacutegicos das plantas E que os hormocirc-nios dos grupos das auxinas giberelinascitocininas aacutecido absciacutesico e etileno aleacutemdos jasmonatos e do aacutecido saliciacutelico possuemimplicaccedilotildees com doenccedilas das plantas Citouque organismos fitopatogecircnicos modificama atividade dos hormocircnios endoacutegenos e que

pelo menos 75 espeacutecies de fungos pertencentes a 35 gecircneros as-sim como muitas bacteacuterias produzem hormocircnios Dentre os fun-gos isolados em meio de cultura ou na planta satildeo bem conhecidosGibberella Exobasidium Taphrina e Ustilago

Robert Kremer University of Missouri [fone1(573) 882-6408 e-mail KremerRmissouriedu] trouxe para a audiecircncia osresultados recentes de suas pesquisas principalmente sobre oefeito do glifosato aplicado em soja RR Citou que certos pesticidasaplicados ao solo aumentam a infecccedilatildeo das raiacutezes das plantastanto por microrganismos fitopatogecircnicos como por saprofiacuteticosdo solo e aumentam o desenvolvimento ou a severidade de doen-ccedilas radiculares E que a exsudaccedilatildeo aumentada de substacircncias atra-veacutes das raiacutezes da planta causada por herbicidas estimularia o cres-cimento e a colonizaccedilatildeo das raiacutezes por fitopatoacutegenos do solo Se-gundo o pesquisador os herbicidas de poacutes-emergecircncia geralmentereduziriam a severidade de doenccedilas de plantas por estimularem aproduccedilatildeo de compostos antimicrobianos (fitoalexinas) nos tecidosdas folhas Que a produccedilatildeo atual de soja depende grandemente douso de cultivares transgecircnicas resistentes a glifosato (soja RR)

Destacou que os impactos do cultivo generalizado de cul-turas geneticamente modificadas e o uso de uma classe de herbi-cidas em agroecossistemas especialmente sobre os efeitos poten-ciais nos processos bioloacutegicos incluindo atividade fitopatogecircnicae incidecircncia de doenccedilas vecircm recebendo bastante atenccedilatildeo Comen-tou que o glifosato eacute sistecircmico na planta e sofreria pouca ou nenhu-ma metabolizaccedilatildeo na maioria das plantas Assim seria prontamentetranslocado para os drenos metaboacutelicos incluindo as raiacutezes dasplantas e eventualmente liberado na rizosfera junto com outroscompostos derivados das plantas Devido a relatos anteriores afir-mando que o glifosato induziria infecccedilatildeo radicular em plantas dani-nhas e culturas suscetiacuteveis por fungos da rizosfera o autor formu-lou a hipoacutetese de que a soja RR seria mais suscetiacutevel agrave infecccedilatildeo

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

Dada a importacircncia dosmicronutrientes nos

mecanismos de resistecircnciadas plantas contra patoacutegenos

estes deveriam sermonitorados atraveacutes de

anaacutelises de solo e de plantapara mantecirc-los sempre dentro

dos niacuteveis adequados

12 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

radicular por fungos do que a soja convencional natildeo-transgecircnicaA pesquisa foi justificada com base em vaacuterios relatos da aparentemaior frequumlecircncia de incidecircncia de doenccedilas em soja RR do que emsoja convencional

Estudos de campo conduzidos em Missouri nos EstadosUnidos para determinar os efeitos do glifosato aplicado em cultiva-res de soja RR sobre a colonizaccedilatildeo das raiacutezes e as populaccedilotildees deFusarium spp no solo mostraram que este patoacutegeno apresentavaalta prevalecircncia na rizosfera de soja podendo se tornar dominantee patogecircnico para plantas suscetiacuteveis As raiacutezes de cultivares desoja RR tratadas com glifosato foram colonizadas em densidadeconsideravelmente mais alta por Fusarium spp em comparaccedilatildeocom cultivares RR ou natildeo-RR natildeo tratadas com glifosato Estudoin vitro subsequumlente demonstrou que o glifosato comeccedilou a serliberado das raiacutezes da soja RR e da soja natildeo-RR dois dias apoacutes aaplicaccedilatildeo de glifosato com quantidades cumulativas aumentandopor 12 dias Os padrotildees de exsudaccedilatildeo de glifosato coincidiram coma exsudaccedilatildeo de altas concentraccedilotildees de carboidratos soluacuteveis eaminoaacutecidos em comparaccedilatildeo com plantas que natildeo receberamglifosato Ensaios microbioloacutegicos demonstraram que fungos sele-cionados cresceram em exsudatos de raiacutezes contendo tanto glifo-sato como altos niacuteveis de carboidratos eou aminoaacutecidos O gli-fosato em exsudatos de raiz serviu natildeo apenas como fonte de nu-trientes para os fungos mas tambeacutem para estimular a germinaccedilatildeode propaacutegulos e aumentar o crescimento inicial

Mencionou que no momento sua opiniatildeo sobre as inte-raccedilotildees complexas na rizosfera de soja RR baseia-se nas limitadasinformaccedilotildees disponiacuteveis A aparente promoccedilatildeo de colonizaccedilatildeo darizosfera e das raiacutezes de soja RR pode ser uma combinaccedilatildeo deestiacutemulo por glifosato liberado atraveacutes das raiacutezes reduzida pro-duccedilatildeo de fitoalexinas causada por accedilatildeo do glifosato dentro daplanta e fisiologia alterada levando agrave exsudaccedilatildeo na rizosfera dealtos niacuteveis de carboidratos e aminoaacutecidos E que possivelmenteisto estaria relacionado com efeitos indiretos da transformaccedilatildeogeneacutetica da planta para resistecircncia ao glifosato O conceito ecoloacute-gico de que as plantas modificam ativamente suas rizosferas atra-veacutes da produccedilatildeo de exsudatos de raiz especiacuteficos que modificamprofundamente as comunidades microbianas parece se aplicar aeste cenaacuterio

Concluiu dizendo que eacute necessaacuterio conduzir mais pesquisascom culturas RR para entender melhor os fatores complexos quecontribuem para o aumento da colonizaccedilatildeo das raiacutezes por microrga-nismos selecionados associados com uso contiacutenuo da tecnologiaRR nos sistemas de produccedilatildeo

PAINEL 4 PAINEL 4 PAINEL 4 PAINEL 4 PAINEL 4 MESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilA

Tsuioshi Yamada POTAFOS [fone (19) 3433-3254 e-mailyamadapotafoscombr] no papel de moderador incentivou odebate mostrando dois exemplos do papel da nutriccedilatildeo mineral dasplantas na resistecircncia da soja agrave ferrugem o do K observado porLeandro Zancanaro da Fundaccedilatildeo MT no ano agriacutecola 200304 e odo coquetel de micronutrientes observado por Frederico StellatoFarias da Stoller no ano agriacutecola 200405 Mostrou tambeacutem a im-portacircncia da via do aacutecido chiquiacutemico (bloqueado pelo glifosato) nasiacutentese de fitoalexinas e como a diminuiccedilatildeo na siacutentese destas fitoale-xinas afeta a resistecircncia das plantas agraves doenccedilas Discutiu tambeacutem aquestatildeo sobre como o glifosato poderia contaminar a planta-natildeo

alvo se de acordo com a literatura ele eacute rapidamente adsorvidopelos coloacuteides do solo Citou que a passagem do glifosato da plan-ta-alvo para a planta-natildeo alvo jaacute tinha sido demonstrada porRodrigues et al [Exudation of glyphosate from wheat (Triticumaestivum) plants and its effects on interplanted corn (Zea mays)and soybeans (Glycine max) In Weed Science v 30 n 2 p 316-320 1982] e que o mesmo fenocircmeno foi reproduzido em trabalhorealizado na ESALQ por seus estudantes (Figura 2)

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

Levantou tambeacutem a questatildeo do melhor intervalo de tempoentre a dessecaccedilatildeo do mato e a semeadura da proacutexima cultura En-saios de laboratoacuterio tecircm mostrado a conveniecircncia de se esperar deduas a mais semanas entre a dessecaccedilatildeo do mato e a semeadura dacultura (Figura 3) corroborando com os dados de pesquisa obtidospor Jamil Constantin e Rubem Silveacuterio de Oliveira Jr da Universi-dade Federal de Maringaacute publicados na paacutegina 14 deste jornal

Apesar do tema central da mesa redonda ter sido ferrugemda soja a maior parte do tempo os debatedores concentraram-se naquestatildeo da soja RR

Romeu Kiihl TMS [fone (43) 223-1553 e-mail romeukfundacaomtcombr] comentou que os dados apresentados peloDr Kremer sobre a maior exsudaccedilatildeo de carboidratos e aminoaacutecidose a maior incidecircncia da infecccedilatildeo por Fusarium nas raiacutezes da soja RRpoderiam ter maior precisatildeo se fossem comparados com linhasisogecircnicas (isolinhas) da variedade RR testada sem o gene RRSugeriu ainda que fossem feitos estudos com glifosato marcadocom 14C Deixou tambeacutem aos produtores e pesquisadores uma men-sagem de alerta tenham calma na mudanccedila da soja convencional

Figura 2 Efeito de diferentes doses de glifosato na dessecaccedilatildeo da braquiaacuteriae o desenvolvimento do cafeeiro Tratamentos 1 = Soluccedilatildeo deglifosato 8 2 = soluccedilatildeo de glifosato 4 3 = soluccedilatildeo de glifo-sato 2 4 = soluccedilatildeo de glifosato 1 e 5 = capina manual

Observaccedilatildeo No momento da aplicaccedilatildeo do herbicida a muda de cafeacute foiprotegida com saco plaacutestico que foi retirado 12 horas apoacutes a pulveri-zaccedilatildeo

1 2 3 4 5

Figura 3 Desenvolvimento da soja semeada no mesmo dia mas comdiferentes intervalos entre as datas de dessecaccedilatildeo e semeaduraTratamentos 1 = dessecaccedilatildeo um dia apoacutes a semeadura 2 =dessecaccedilatildeo um dia antes da semeadura 3 = dessecaccedilatildeo sete diasantes da semeadura 4 = dessecaccedilatildeo 14 dias antes da semeadura5 = dessecaccedilatildeo 21 dias antes da semeadura

1 2 3 4 5

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 13

para a soja RR Esta tecnologia soacute resolve o problema do mato Norestante do manejo os gastos satildeo idecircnticos ao que jaacute se faz Quan-to agrave ferrugem da soja disse que esta doenccedila natildeo eacute a que mais oassustou pois o controle quiacutemico funciona muito bem para ela Oque natildeo acontecia com o cancro da haste Para esta doenccedila omelhoramento geneacutetico trabalhou a toque de caixa e conseguiudesenvolver materiais geneacuteticos com resistecircncia agrave doenccedila Acredi-ta ele que se os melhoristas fossem mais solidaacuterios e compartilhas-sem dos materiais geneacuteticos disponiacuteveis como no passado a ob-tenccedilatildeo de variedades com resistecircncia agrave ferrugem seria conseguidacom maior rapidez

Carlos Arrabal Arias Embrapa Soja [fone (43) 3371-6271e-mail ariascnpsoembrapabr] acredita que com a aprovaccedilatildeo daLei de Biosseguranccedila a tecnologia da soja RR seraacute adotada rapida-mente em grande parte do paiacutes pela facilidadee flexibilidade no controle de ervas daninhasampliando assim a aacuterea sob o sistema de plan-tio direto Dada a grande importacircncia destatecnologia sugeriu que ela fosse bem estuda-da para manter sua longevidade no mercadoMencionou que alguns problemas observa-dos nos Estados Unidos como maior inci-decircncia da deficiecircncia de Mn maior exsudaccedilatildeode carboidratos e aminoaacutecidos e aumento daincidecircncia de doenccedilas radiculares precisam ser estudados comotambeacutem mencionado por Romeu Kiihl atraveacutes da comparaccedilatildeo dasvariedades RR com suas isolinhas sem este gen e natildeo com outrasvariedades convencionais Destacou tambeacutem a importacircncia de seestudar o que estaacute acontecendo com o sistema radicular e natildeo soacutecom a parte aeacuterea E que a planta com sistema radicular reduzidopoderia ser mais vulneraacutevel agraves doenccedilas como a ferrugem da sojaAleacutem da aacutegua ser de fundamental importacircncia para o bom funciona-mento do rizoacutebio responsaacutevel pela proteiacutena dos gratildeos

Pedro Henrique Aragatildeo FUEL [fone (43) 3371-46114266 e-mail phtduelbr] professor de Fiacutesica comentou que aanaacutelise instrumental por fluorescecircncia de raios X tem sido empre-gada na determinaccedilatildeo da concentraccedilatildeo de vaacuterios elementos emamostras de interesse agropecuaacuterio agro-industrial e ambientalEsta teacutecnica eacute baseada na medida da intensidade dos raios Xcaracteriacutesticos emitidos pelos elementos quiacutemicos componentesda amostra quando devidamente excitada Este meacutetodo apresen-ta inuacutemeras vantagens sobre outras teacutecnicas como por exemplo asdigestotildees quiacutemicas normalmente utilizadas Pode-se tambeacutem citara adaptabilidade para automaccedilatildeo por ser uma teacutecnica de anaacuteliseraacutepida e multielementar devido agrave independecircncia entre os micro-nutrientes nos sistemas bioloacutegicos natildeo necessitando de grandepreparaccedilatildeo da amostra estando o limite de detecccedilatildeo dentro dospadrotildees exigidos para amostras bioloacutegicas Nas suas pesquisasobservou nas plantas doentes uma alteraccedilatildeo na concentraccedilatildeo en-tre os macronutrientes e micronutrientes tanto no aumento comona deficiecircncia de alguns elementos Acredita-se que tal dese-quiliacutebrio provavelmente deva estar relacionado ao metabolismoanocircmalo gerado na planta apoacutes a contaminaccedilatildeo por bacteacuterias efungos E que nas anaacutelises atraveacutes da microscopia eletrocircnica porvarredura em plantas sadias observou determinadas regiotildees comalta concentraccedilatildeo de Si espalhadas pelas folhas o que natildeo ocor-ria nas anaacutelises de folhas totalmente dominadas pela doenccedilaEste fato leva-o a acreditar que a presenccedila deste elemento podeter alguma influecircncia no ciclo de infecccedilatildeo ou de proliferaccedilatildeo dofungo

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAIS

Apoacutes dois dias de intensivas discussotildees o simpoacutesio dei-xou algumas certezas e algumas duacutevidas para reflexatildeo (ou comosugestotildees de pesquisa) tais como

1 Na natureza a sanidade eacute regra ou seja ela dotou as plan-tas com a capacidade de evitar ou atrasar a entrada eou a subse-quumlente atividade dos patoacutegenos No entanto toda vez que surgeuma nova doenccedila a primeira coisa que se faz usualmente eacute investi-gar qual o patoacutegeno envolvido E culpa-se a ldquoponte verderdquo entre asculturas em sucessatildeo como a responsaacutevel pelo aumento de doen-ccedilas no sistema plantio direto Fica a primeira duacutevida seraacute que bastaa presenccedila destes patoacutegenos para justificar o aparecimento dasdoenccedilas sem atentar para outros fatores bioacuteticos e abioacuteticos quepoderiam estar envolvidos

2 Aleacutem da funccedilatildeo nutricional os ele-mentos essenciais agraves plantas tecircm papel im-portante na prevenccedilatildeo de doenccedilas e para taleacute preciso conhecer particularidades da suaaccedilatildeo no solo e na planta Um bom exemplo eacuteo do efeito da relaccedilatildeo N-niacutetricoN-amoniacalna soluccedilatildeo do solo sobre o pH da rizosfera ena disponibilidade de micronutrientes na so-luccedilatildeo do solo principalmente na de Mn degrande influecircncia sobre muitas doenccedilas mos-

trando a necessidade de se observar o que se passa na rizosfera namicorriza na microbiologia do solo em geral Ou ainda a accedilatildeo doacircnion cloreto reduzindo a nitrificaccedilatildeo Estamos fazendo uso de to-dos os benefiacutecios do manejo adequado da adubaccedilatildeo

3 Sabe-se hoje do importante papel desempenhado pelo siliacute-cio na prevenccedilatildeo de doenccedilas atuando natildeo soacute como barreira fiacutesicaou mecacircnica mas tambeacutem influenciando no aumento da produccedilatildeode fitoalexinas Por que natildeo utilizar as milhotildees de toneladas deresiacuteduos de siderurgia ricas em Si que temos agrave disposiccedilatildeo no paiacutes

4 Sabendo-se que o glifosato pode passar da planta-alvo(mato) para a planta-natildeo alvo (cultura econocircmica) e que dentro daplanta viva ele eacute pouco metabolizado fica a duacutevida seraacute que aaplicaccedilatildeo consecutiva de glifosato ao longo de vaacuterios anos emculturas perenes natildeo poderia elevar a concentraccedilatildeo deste compos-to a niacuteveis toacutexicos passiacuteveis de danos tais como menor crescimen-to radicular maior exsudaccedilatildeo de carboidratos e aminoaacutecidos narizosfera e reduccedilatildeo na produccedilatildeo de fitoalexinas E qual o efeitosobre o ambiente quando aplicado atraveacutes de aviotildees

5 Com a aprovaccedilatildeo da Lei de Biosseguranccedila espera-se aadoccedilatildeo raacutepida do plantio de soja com tecnologia RR por todo oterritoacuterio nacional No entanto a pesquisa precisa responder ur-gentemente a questotildees como quais seriam os efeitos do glifosatoaplicado na soja RR sobre

a resistecircncia das plantas ao deacuteficit hiacutedrico

a sobrevivecircncia do rizoacutebio e das micorrizas

a eficiecircncia de absorccedilatildeo de nutrientes como Mn e P

EPIacuteLOGOEPIacuteLOGOEPIacuteLOGOEPIacuteLOGOEPIacuteLOGONa ESALQ tive um professor de geologia que costumava

repetir o conselho (que tento seguir) ldquocautela e caldo de galinhanatildeo faz (sic) mal a ningueacutemrdquo Eacute com este espiacuterito que gostaria queentendessem minhas duacutevidas e apreensotildees Acredito que os orga-nismos transgecircnicos vatildeo revolucionar a produccedilatildeo agriacutecola no seacute-culo 21 de modo nunca dantes visto ou imaginado com adoccedilatildeoirreversiacutevel Poreacutem creio que um pouco de cautela natildeo faraacute malalgum Precisamos de mais pesquisas

O uso de Si na agriculturapoderaacute contribuir de

forma significativa para areduccedilatildeo no uso de

defensivos agriacutecolas eassim amenizar o impactoambiental destes produtos

14 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

1 Engenheiro Agrocircnomo Doutor Professor da aacuterea de Ciecircncia das Plantas Daninhas da Universidade Estadual de MaringaacutendashUEM Maringaacute PR e-mailconstantinteracomcombr oliveirairapidacombr

DESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETAPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADE

Jamil Constantin 1

Rubem Silveacuterio de Oliveira Jr 1

APLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAIS

Segundo Almeida (1991) o ecircxitodo plantio direto dependeraacute dadisponibilidade de herbicidas

que sejam eficazes nas operaccedilotildees de ldquomane-jordquo ou ldquodessecaccedilatildeordquo e apoacutes a instalaccedilatildeo dacultura O ldquomanejordquo ou ldquodessecaccedilatildeordquo antece-dendo o plantio direto eacute fundamental para umbom desenvolvimento das lavouras A eliminaccedilatildeo das plantas dani-nhas antes da semeadura permite que a cultura tenha um desenvol-vimento inicial raacutepido e vigoroso

Trabalhos tecircm demonstrado que aplicaccedilotildees sequumlenciaisonde satildeo aplicados antecipadamente herbicidas sistecircmicos taiscomo glyphosate e 24-D e apoacutes 15 a 20 dias na veacutespera ou na datada semeadura satildeo aplicados herbicidas de contato como paraquatparaquat + diuron diquat e flumioxazin proporcionam maior efi-ciecircncia no controle das plantas daninhas e permitem a semeadurano limpo A segunda aplicaccedilatildeo serve fundamentalmente para corri-gir problemas de rebrotes e de novos fluxos de plantas daninhas jaacuteemergidos por ocasiatildeo da semeadura (MAROCHI 1996 PINTO etal 1997) De acordo com Pereira et al (2000) o primeiro fluxo queemerge no veratildeo eacute normalmente o de maior densidade e o que temmaior potencial de prejudicar o rendimento das culturas uma vezque emerge antes ou junto com a cultura Uma vantagem adicionalseria o fato de que espeacutecies de mais difiacutecil controle como Ipomoeagrandifolia (corda-de-viola) e Comelina benghalensis (trapoeraba)poderiam ser adequadamente controladas Segundo Melhoranccedila etal (1998) dessecaccedilotildees sequumlenciais seriam recomendaacuteveis princi-palmente em condiccedilotildees de altas infestaccedilotildees ou para plantas dani-nhas consideradas de difiacutecil controle

O uso de dessecaccedilotildees sequumlenciais iniciadas 15 a 20 diasantes da semeadura apresenta portanto inuacutemeras vantagens quesatildeo tanto maiores quanto maior for a biomassa de cobertura dosolo O controle do primeiro fluxo de plantas daninhas que emergeeacute fundamental para reduzir a interferecircncia das mesmas sobre a pro-dutividade das culturas que se estabeleceratildeo posteriormente

INTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOOutro ponto importante a se observar eacute o intervalo de tempo

entre a dessecaccedilatildeo e a semeadura das culturas Tecircm-se verificadoque em aacutereas com grande cobertura vegetal (de 40 a 50 de co-bertura do solo) as culturas que satildeo plantadas em periacuteodos muitocurtos apoacutes a operaccedilatildeo de dessecaccedilatildeo apresentam clorose das fo-lhas no periacuteodo inicial com reduccedilatildeo no desenvolvimento vegetativopodendo implicar em queda de produtividade

Calegari et al (1998) relatam que a se-meadura de milho logo apoacutes a dessecaccedilatildeo daaveia pode acarretar germinaccedilatildeo desuniformee desenvolvimento inicial inadequado (estio-lamento) das placircntulas de milho e recomen-dam um intervalo de pelo menos duas a trecircssemanas entre o manejo da aveia e a semea-dura do milho Os mesmos autores tambeacutemobservaram que determinadas coberturas po-

dem ter efeitos alelopaacuteticos sobre culturas subsequumlentes sendoque uma forma de diminuir esses efeitos seria aguardar um tempomaior para implantaccedilatildeo do cultivo sobre a cobertura manejadaMelhoranccedila et al (1998) observaram que a semeadura de soja emaacutereas de pastagem realizada em periacuteodo inferior a 15 dias apoacutes aaplicaccedilatildeo do dessecante resultou em clorose acentuada na parteaeacuterea especialmente na fase inicial da cultura Peixoto amp Souza(2002) verificaram que a produtividade da soja foi diminuiacuteda em ateacute139 quando esta foi semeada imediatamente apoacutes a dessecaccedilatildeode sorgo Melhoranccedila amp Vieira (1999) verificaram que a eacutepoca dedessecaccedilatildeo de Brachiaria decumbens afetou o rendimento e o de-senvolvimento vegetativo da soja sendo que a dessecaccedilatildeo realiza-da 18 dias antes da semeadura propiciou rendimentos 17 e 32superiores agraves dessecaccedilotildees realizadas aos 7 e 1 dia antes da semea-dura respectivamente

RESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESCom relaccedilatildeo agraves plantas daninhas experimentos conduzidos

pelo Departamento de Agronomia da Universidade Estadual deMaringaacute durante a safra 20032004 em conjunto com a COAMO eCOPACOL (dados natildeo publicados) demonstraram que a tendecircnciaeacute a mesma ou seja quanto menor o periacuteodo entre a dessecaccedilatildeo dasplantas daninhas e a semeadura maiores as reduccedilotildees de produtivi-dade nas culturas de soja e de milho Nestes experimentos compa-rou-se dessecaccedilotildees sequumlenciais iniciadas 20 dias antes da semea-dura com dessecaccedilotildees realizadas 7 dias antes da semeadura edessecaccedilotildees realizadas no dia da semeadura (sistema aplique-plan-te) Em todos os casos a cobertura do solo pelas infestantes nomomento das aplicaccedilotildees situava-se entre 60 e 100

Para os trabalhos conduzidos dentro das estaccedilotildees experi-mentais das duas cooperativas verificou-se que a dessecaccedilatildeo 20 diasantes da semeadura resultou num aumento da produtividade dasoja de 68 e 78 sacos ha-1 quando comparada respectivamentecom as dessecaccedilotildees 7 dias antes da semeadura e na data da semea-dura (aplique-plante) No milho estas diferenccedilas foram de 109 sacosha-1 e 185 sacos ha-1 a mais a favor da dessecaccedilatildeo realizada 20 diasantes da semeadura Em experimentos conduzidos em seis aacutereas de

DESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeO

O uso de dessecaccedilotildeessequumlenciais iniciadas15 a 20 dias antes da

semeadura apresentainuacutemeras vantagens quesatildeo tanto maiores quanto

maior for a biomassade cobertura do solo

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 15

cooperados da COAMO na cultura da soja as diferenccedilas foramainda maiores resultando em queda meacutedia de 1123 sacos ha-1 nosistema aplique-plante em comparaccedilatildeo com a dessecaccedilatildeo realizada20 dias antes Conclui-se desta forma que a soja e o milho queemergiram e tiveram o seu desenvolvimento inicial em meio agrave cober-tura vegetal (sistemas aplique-plante e 7 dias antes da semeadura)natildeo totalmente dessecada tiveram sua produtividade reduzida

EFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOTodos os sistemas testados acabam atingindo bons niacuteveis

de controle das infestantes com o decorrer do tempo A diferenccedilabaacutesica entre eles estaacute principalmente na velocidade de dessecaccedilatildeoda biomassa das plantas daninhas o que por sua vez implica nograu de cobertura do solo no momento da emergecircncia da cultura eno seu desenvolvimento inicial (Figuras 1 e 2) Assim para os siste-mas de dessecaccedilatildeo 7 dias antes e aplique-plante as culturas emer-giram e se desenvolveram inicialmente sob intenso sombreamentoe mesmo com estes sistemas atingindo uma boa dessecaccedilatildeo aos14 dias apoacutes a semeadura as plantas daninhas ainda continuavamldquoem peacuterdquo e sombreando o milho e a soja O primeiro resultado destefato foi o aparecimento de clorose e estiolamento das culturas re-tardando o desenvolvimento e culminando com menores produtivi-dades Para dessecaccedilatildeo 20 dias antes jaacute no momento da semeadurao niacutevel de controle era elevado e as plantas daninhas estavam tom-badas rente ao solo natildeo interferindo no desenvolvimento da cultu-ra Ressalta-se que nos experimentos nas aacutereas de cooperados daCOAMO em duas propriedades as perdas atingiram ateacute 50 daproduccedilatildeo de soja no sistema aplique-plante Estas aacutereas passarampor um periacuteodo de seca prolongado sugerindo que a importacircnciado manejo utilizado antes da semeadura eacute aumentada quando alavoura passa por condiccedilotildees adversas durante o ciclo possivel-mente em funccedilatildeo do estresse sofrido inicialmente o que pode com-prometer a resistecircncia da cultura agraves condiccedilotildees adversas

Deve-se considerar eacute claro que aleacutem do sombreamento ini-cial das culturas existem outros fatores como a demanda de nitro-gecircnio pelos microrganismos decompositores efeitos alelopaacuteticos eoutros aspectos que ainda deveratildeo ser estudados e esclarecidospara melhor explicar estas quedas de produtividade e com istoevitaacute-las Mas pode-se dizer que quanto maior a cobertura do solo

DESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeOimplicando em elevada massa verde maior seraacute o prejuiacutezo se a se-meadura for realizada pouco tempo apoacutes a dessecaccedilatildeo Jaacute em aacutereasde baixa infestaccedilatildeo com pouca cobertura do solo a semeadurapoderaacute ser feita logo apoacutes a operaccedilatildeo de dessecaccedilatildeo sem prejuiacutezoda produtividade

LITERATURA CITADALITERATURA CITADALITERATURA CITADALITERATURA CITADALITERATURA CITADA

ALMEIDA F S Controle de plantas daninhas em plantio diretoLondrina IAPAR 1991 34p (IAPAR Circular 67)

CALEGARI A HECKLER J C SANTOS H P PITOL C FER-NANDES F M HERNANI L C GAUDEcircNCIO C A Culturas Su-cessotildees e Rotaccedilotildees In Sistema Plantio Direto O produtor pergunta aEmbrapa responde Dourados EMBRAPA-CPAO 1998 p 59-80 (Co-leccedilatildeo 500 perguntas 500 Respostas)

MAROCHI A I Avaliaccedilatildeo de meacutetodos de controle quiacutemico para Richardiabrasiliensis (poaia-branca) infestando aacutereas sob plantio direto da regiatildeosul do Brasil In Zapp Desafio do novo Satildeo Paulo Zeneca Agriacutecola 1996p175-186

MELHORANCcedilA A L CONSTANTIN J PEREIRA F A R GAZ-ZIERO D L P VALENTE T O ROMAN E S Plantas daninhas e seucontrole In Sistema Plantio Direto O produtor pergunta a Embraparesponde Dourados EMBRAPA-CPAO 1998 p 177-194 (Coleccedilatildeo 500perguntas 500 Respostas)

MELHORANCcedilA A L VIEIRA C P Efeito da eacutepoca de dessecaccedilatildeosobre o desenvolvimento e produccedilatildeo da soja In REUNIAtildeO DE PES-QUISA DE SOJA DA REGIAtildeO CENTRAL DO BRASIL 21 Doura-dos 1999 Resumos Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 1999p 224-225

PEREIRA E S VELINI E D CARVALHO L R MAIMONI-RODELLA R C S Avaliaccedilotildees qualitativas de plantas daninhas na culturada soja submetida aos sistemas de plantio direto e convencional PlantaDaninha v 18 n 2 p 207-216 2000

PEIXOTO M F SOUZA I F Efeitos de doses de imazamox e densidadesde sorgo (Sorghum bicolor (L) Moench) em soja (Glycine max (L) Merr)sob plantio direto Ciecircncia Agroteacutecnica v 26 n 2 p 252-258 2002

PINTO J J O BORGES E S AGOSTINETTO D HENN O Mane-jo de herbicidas dessecantes no sistema de cultivo miacutenimo na cultura doarroz irrigado In CONGRESSO BRASILEIRO DA CIEcircNCIA DASPLANTAS DANINHAS 21 Caxambuacute 1997 Resumos CaxambuSBCPD 1997 p 165

Figura 1 Eficiecircncia do manejo de dessecaccedilatildeo aos 5 dias depois do plantio(AP = aplique-plante 7 DAP = sete dias antes do plantio SIC =sistema integrado de controle de plantas daninhas)

Figura 2 Desenvolvimento do milho em funccedilatildeo dos diferentes mane-jos aos 20 dias apoacutes o plantio (SIC = sistema integrado decontrole de plantas daninhas 7 DAP = sete dias antes doplantio AP = aplique-plante)

SIC 8 a 9 folhas 7 DAP 6 a 7 folhas AP 5 a 6 folhas

16 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

3 IMOBILIZACcedilAtildeO DE NITROGEcircNIO EMSOLO CULTIVADO COM MILHO EM SU-CESSAtildeO Agrave AVEIA PRETA NOS SISTEMASPLANTIO DIRETO E CONVENCIONAL

VARGAS L K SELBACH A S SAacute E L S deCiecircncia Rural v 35 n 1 p 76-83 2005(wwwscielobrscielophpscript= sci_abstractamppid=S0103-84782005000100012amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho teve como objetivos ava-liar a quantidade de nitrogecircnio imobilizado e a suaremineralizaccedilatildeo nos sistemas plantio direto (SPD) econvencional (SC) ao longo do ciclo do milho Para

tal foram coletadas amostras da camada de 0-5 cm de solo semeadocom milho em sucessatildeo agrave aveia preta sob os sistemas convencionale plantio direto no dia da semeadura do milho e 46 62 88 e 112 diasapoacutes Amostras da parte aeacuterea das plantas de milho foram coletadasnas mesmas eacutepocas com exceccedilatildeo da primeira e avaliadas quanto agravequantidade de nitrogecircnio acumulado As amostras de solo foramavaliadas quanto agrave quantidade de nitrogecircnio mineral no solo de

DIVULGANDO A PESQUISA

Notas do editor Os trabalhos que possuem endereccedilo eletrocircnico em azul podem ser consultados na iacutentegraGrifos nos textos para facilitar a leitura dinacircmica natildeo existem na versatildeo original

1 COMPOSTOS NITROGENADOS E ACcedilUacuteCARES SOLUacuteVEISEM TECIDOS DE ALFACE ORGAcircNICA HIDROPOcircNICA ECONVENCIONAL

COMETTI N N MATIAS G C S ZONTA E MARY WFERNANDES M S Horticultura Brasileira v 22 n 4 p 748-753 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0102-05362004000400016amplng=enampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho foi realizado na UFRRJ e teve como obje-tivo verificar as variaccedilotildees de alguns componentes metaboacutelicos nostecidos da alface Plantas de alface do tipo crespa da cultivar Verocirc-nica provenientes de trecircs sistemas de cultivo (orgacircnico hidropocircnicoe convencional) foram separadas em oito partes (limbo das folhasbasais medianas e apicais nervura central das folhas basais media-nas e apicais caule e raiz) Foram analisados nitrato N-amino accediluacute-cares livres e distribuiccedilatildeo da massa seca nos vaacuterios tecidos

Considerando a parte aeacuterea e raiacutezes os teores encontradosassemelham-se aos da literatura Poreacutem quando as anaacutelises satildeorealizadas nos tecidos que compotildeem a parte aeacuterea haacute diferenccedilassignificativas em todas as variaacuteveis (Figura 1) Isso permite esco-lher partes da planta para analisar dependendo do que se desejaobservar Em estudos fisioloacutegicos principalmente de metabolismodo nitrogecircnio a segmentaccedilatildeo das partes pode ser fundamental nainterpretaccedilatildeo dos resultados Na anaacutelise de nitrato N-amino e accediluacute-cares livres na alface eacute recomendada a separaccedilatildeo de folhas e cauleda parte aeacuterea por terem apresentado grandes diferenccedilas

2 ADUBACcedilAtildeO NITROGENADA DO ARROZ DE TERRASALTAS NO SISTEMA PLANTIO DIRETO

GUIMARAtildeES C M STONE L F Revista Brasileira de Enge-nharia Agriacutecola e Ambiental v 7 n 2 p 210-214 2003(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1415-43662003000200004amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

Este trabalho objetivou determinar a dose e o modo de apli-caccedilatildeo de nitrogecircnio (N) mais adequados para o arroz cultivadoapoacutes pastagem ou soja sob Sistema Plantio Direto (SPD) Os expe-rimentos foram conduzidos em 19992000 em Santo Antocircnio deGoiaacutes GO depois da pastagem de Brachiaria decumbens e emCampo Verde MT apoacutes soja Foi utilizado o delineamento de blo-cos casualizados em esquema fatorial 5 x 3 Os tratamentos consis-tiram de cinco doses de N (12 ou 7 40 80 120 e 160 kg ha-1) combi-nadas com trecircs modos de aplicaccedilatildeo totalmente na semeadura me-tade na semeadura e metade na cobertura e dois terccedilos na semea-dura e um terccedilo na cobertura A dose de 12 kg de N ha-1 foi aplicadano experimento apoacutes pastagem que a de 7 kg de N ha-1 em seguidaagrave soja O arroz apresentou maior resposta agrave adubaccedilatildeo nitrogenadaapoacutes pastagem e depois de soja A resposta da produtividade doarroz ao N apoacutes pastagem dependeu do modo de aplicaccedilatildeo deste

nutriente sendo 100 kg ha-1 a dose econocircmicade N para a aplicaccedilatildeo total na semeadura Emseguida agrave soja o modo de aplicaccedilatildeo natildeo afetou aprodutividade do arroz sendo 68 kg ha-1 a doseeconocircmica de N

A alface em cultura hidropocircnica mostrou teores de nitratobem superiores aos dos outros sistemas de cultivo chegando aomaacuteximo de 1000 mg kg-1 massa fresca do caule valor esse entre-tanto bem abaixo do maacuteximo permitido pela legislaccedilatildeo europeacuteia paraacuacutemulo de nitrato em alface Pode-se sugerir que o caule da alfacefuncione como o principal oacutergatildeo de reserva temporaacuterio de compos-tos nitrogenados livres principalmente nitrato e N-amino aleacutem de

accediluacutecares soluacuteveis Maiores estudos satildeo necessaacuterios para confirmarse o caule teria efeito tampatildeo caso as plantas da alface absorvessemgrandes quantidades de nitrogecircnio na forma niacutetrica e amoniacal

Figura 1 Teores de nitrato nos vaacuterios tecidos das alfaces orgacircnica hidropocircnica e conven-cional LA limbo das folhas apicais LM limbo das folhas medianas LB limbodas folhas basais NA nervura central das folhas apicais NM nervura central dasfolhas medianas C = caule R = raiacutezes PA = parte aacuteerea Cada barra representa ameacutedia de quatro repeticcedilotildees e as barras de erro indicam desvio padratildeo Letras sobreas barras comparam sistemas de cultivo pelo teste de Tukey (P = 5) Seropeacutedica(RJ) UFRRJ 2004

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 17

6 FOacuteSFORO NO SOLO E DESENVOLVIMENTO DA SOJAINFLUENCIADOS PELA ADUBACcedilAtildeO FOSFATADA E CO-BERTURA VEGETAL

CORREcircA J C MAUAD M ROSOLEM C A PesquisaAgropecuaacuteria Brasileira v 39 n 12 p 1231-1237 2004(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2004001200010amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A eficiecircncia agronocircmica dos adubos fosfatados pode serafetada pelas fontes de fosfato propriedades do solo modos deaplicaccedilatildeo e espeacutecies vegetais O objetivo deste trabalho foi avaliaro efeito de doses de foacutesforo e resiacuteduos de plantas de cobertura nadinacircmica do foacutesforo no solo e no desenvolvimento inicial da soja Oexperimento foi realizado em casa de vegetaccedilatildeo em vasos com ma-terial de um Latossolo Vermelho distroacutefico Os tratamentos consti-tuiacuteram-se de trecircs palhadas ndash milheto aveia e sorgo-de-guineacute ndash si-mulando a cobertura do solo na quantidade de 8 t ha-1 de massa demateacuteria seca interagindo com 0 50 100 e 150 kg ha-1 de P aplicadossobre a palhada na forma de superfosfato simples As doses de P eos diferentes tipos de palha influenciaram a dinacircmica do P no soloA cobertura com milheto foi mais eficiente na lixiviaccedilatildeo do P dispo-niacutevel enquanto as coberturas com aveia e sorgo-de-guineacute forammais eficientes em lixiviar o P orgacircnico

nitrogecircnio e carbono potencialmente mineralizaacuteveis atividade deurease e de nitrogecircnio imobilizado na biomassa microbiana

A imobilizaccedilatildeo microbiana do nitrogecircnio foi maior no siste-ma plantio direto levando a uma menor quantidade de nitrogecircniomineral no solo e resultando em menor acuacutemulo de nitrogecircnio naparte aeacuterea do milho ao final do seu ciclo neste sistema em compa-raccedilatildeo com o convencional Natildeo foi observada remineralizaccedilatildeo donitrogecircnio imobilizado indicando que a biomassa microbiana atuoumais como agente da mineralizaccedilatildeo de nitrogecircnio orgacircnico do quecomo fonte de nitrogecircnio potencialmente mineralizaacutevel

5 FOSFATO DE GAFSA E SUPERFOSFATO TRIPLO NAPRODUCcedilAtildeO DE MATEacuteRIA SECA E ABSORCcedilAtildeO DE FOacuteS-FORO PELO MILHO

CORREcircA R M NASCIMENTO C W A do SOUZA S K de SFREIRE F J SILVA G B da Scientia Agricola v 62 n 2 p 159-164 2004 (httpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-90162005000200011amplng=enampnrm=isoamptlng=en)

Os fertilizantes fosfatados de modo geral apresentam baixaeficiecircncia de utilizaccedilatildeo pelas culturas Essa realidade faz com que asdoses aplicadas sejam altas elevando o custo de produccedilatildeo O au-mento da disponibilidade de foacutesforo para as plantas pode ser obtidomediante o manejo correto da adubaccedilatildeo fosfatada com ecircnfase nafonte utilizada e no modo de aplicaccedilatildeo mais adequado para soloscom diferentes capacidades de adsorccedilatildeo do elemento Avaliou-se aeficiecircncia do fosfato natural de Gafsa e do superfosfato triplo emamostras de dois solos (Argissolo Amarelo e Latossolo Amarelo)com diferentes fatores capacidade de foacutesforo (FCP) em diferentesdoses aplicadas de forma incorporada e localizada sobre a produ-ccedilatildeo de mateacuteria seca e absorccedilatildeo de foacutesforo por plantas de milhocultivadas em casa de vegetaccedilatildeo

7 AUMENTO DE MATEacuteRIA ORGAcircNICA NUM LATOSSOLOBRUNO EM PLANTIO DIRETO

COSTA F de S BAYER C ALBUQUERQUE J A FONTOURAS M V Ciecircncia Rural v 34 n 2 p 587-589 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-84782004000200041amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O aumento do estoque de mateacuteria orgacircnica do solo em siste-mas conservacionistas de manejo eacute dependente do tipo de solo edas condiccedilotildees climaacuteticas e tem reflexos na qualidade fiacutesica do soloNeste estudo avaliou-se um experimento de longa duraccedilatildeo (21 anos)quanto ao efeito do sistema plantio direto (PD) sobre os estoquesde carbono orgacircnico total (COT) e particulado (COP gt 53 mm) bemcomo a sua relaccedilatildeo com a estabilidade de agregados de um Latos-solo Bruno em Guarapuava PR

O solo em PD apresentou taxa de incremento de 015 Mg ha-1

ano-1 de COT e 006 Mg ha-1 ano-1 de COP na camada de 0-20 cm asquais foram calculadas em comparaccedilatildeo aos estoques de carbonoorgacircnico do solo em preparo convencional As baixas taxas de in-cremento nos estoques de carbono orgacircnico possivelmente este-jam relacionadas agrave alta estabilidade fiacutesica da mateacuteria orgacircnica nestesolo argiloso e com mineralogia predominantemente gibsiacutetica Odiacircmetro meacutedio geomeacutetrico (DMG) dos agregados de solo variou de16 a 37 mm e foi positiva e linearmente relacionado com os teoresde COT e COP o que reforccedila a importacircncia da mateacuteria orgacircnicana qualidade fiacutesica de Latossolos subtropicais

4 EXTRACcedilAtildeO DE NUTRIENTES E RECUPERACcedilAtildeO APA-RENTE DO NITROGEcircNIO PELO CAPIM-COASTCROSSADUBADO

PRIMAVESI A C PRIMAVESI O CORREcircA L de A CANTA-RELLA H SILVA A L G da Revista Ceres v 51 n 295 p 295-306 2004

Instalou-se um experimento em Latossolo Vermelho dis-troacutefico tiacutepico em Satildeo Carlos SP onde se aplicaram sobre a super-fiacutecie do solo quatro doses de N (25 50 100 e 200 kg ha-1 corte-1) naforma de ureacuteia e de nitrato de amocircnio apoacutes cada um dos cincocortes consecutivos na eacutepoca das chuvas em capim-coastcross(Cynodon dactylon cv Coastcross) O delineamento experimentalfoi o de blocos casualizados com nove tratamentos organizadosem esquema fatorial (2 x 4) + 1 (duas fontes de N e quatro doses euma testemunha sem adubo nitrogenado) A aacuterea das parcelas foi de4 x 5 m com aacuterea uacutetil de 6 m2 para avaliaccedilatildeo da produccedilatildeo de mateacuteriaseca Avaliou-se o efeito de doses e fontes de nitrogecircnio (N) noteor na extraccedilatildeo dos nutrientes e na recuperaccedilatildeo do N aplicado

Verificou-se com o acreacutescimo das doses de N de ambas asfontes aumento na extraccedilatildeo dos nutrientes pelas plantas acompa-nhando o aumento da produccedilatildeo de mateacuteria seca As extraccedilotildees de N ede K (kg ha-1) pelas plantas na dose de 500 kg ha-1 ano-1 de N foramrespectivamente com ureacuteia (277 e 286) e com nitrato de amocircnio(376 e 388) Com altas produccedilotildees de mateacuteria seca (dose de 500 kgha-1 ano-1 de N) as extraccedilotildees dos macronutrientes foram maiores emK e N seguidas de Ca S P e Mg com a ureacuteia de Ca S Mg e P como nitrato de amocircnio e de Fe Mn Zn e Cu com as duas fontes de NA recuperaccedilatildeo aparente de N foi maior com o nitrato de amocircnio

No Argissolo Amarelo (menor FCP) o fosfato natural de Gafsaincorporado foi tatildeo eficiente quanto o superfosfato triplo no au-mento da produccedilatildeo de mateacuteria seca da parte aeacuterea das plantas demilho Para o Latossolo Amarelo (maior FCP) esse efeito natildeo foiobtido provavelmente devido agrave diminuiccedilatildeo da solubilizaccedilatildeo dofosfato natural causada pelos maiores teores de Ca no solo Asdoses de superfosfato triplo aumentaram a absorccedilatildeo de P pelasplantas de milho em ambos os solos e modos de aplicaccedilatildeo Asdoses de fosfato natural de Gafsa aumentaram o conteuacutedo de P nasplantas de milho apenas para a aplicaccedilatildeo incorporada no Argissolo

18 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

9 SULFUR REQUIREMENT OF EIGHT CROPS AT EARLYSTAGES OF GROWTH

HITSUDA K YAMADA M KLEPKER D Agronomy Journalv 97 p 155-159 2005

Sulfur deficiency symptoms are more often observed incrops at early stages of growth since S can be easily leached fromthe surface soil The objectives of this study were to evaluatesome of the popular rotation crops grown in Brazil for tolerance tolow external S levels and to determine the critical tissue concen-tration for S deficiency during early stages of growth Germinatedseedlings of soybean [Glycine max (L) Merr] rice (Oryza sativaL) maize (Zea mays L) field bean (Phaseolus vulgaris L) wheat(Triticum aestivum L) cotton (Gossypium spp) sorghum(Sorghum bicolor L) and sunflower (Helianthus annuus L) weretransferred to water culture with 00 to 320 mg L-1 S and weregrown for 29 d

The minimum S concentration required in nutrient solutionswas 20 mg L-1 for sunflower 10 mg L-1 for cotton sorghum wheatand soybean and 05 mg L-1 or less for field bean rice and maizeAll crops achieved optimum growth at 20 mg S L-1 Critical shootS concentration at early stages of growth was 08 g kg-1 in maizeand soybean 11 to 13 g kg-1 in cotton sorghum and rice and14 to 16 g kg-1 in wheat sunflower and field bean Our resultsdemonstrate that the tolerance to low external S (lt 20 mg L-1) andthe critical tissue S levels for deficiency varied significantly amongcrop species tested

8 DIAGNOSIS OF SULFUR DEFICIENCY IN SOYBEANUSING SEEDS

HITSUDA K SFREDO GJ KLEPKER D Soil Science Societyof America Journal v 68 p 1445-1451 2004

The objectives of this study were to obtain a reliable indexfor the evaluation of the S nutrition status in soybean [Glycinemax (L) Merr] and to identify the critical S level in relation toseed yield and quality Two Oxisols were used A-horizon soilfrom Serra dos Gerais and A- and B-horizon soils from Sambaibain Maranhatildeo State Brazil Soybean plants in pots were grown in agreenhouse with the supply of 0 to 80 mg S kg-1 soil

The seed S concentration was a more reliable index of seedyield because of the higher correlation between S concentrationand yield (Figure 1 and Figure 2) In the plants with visible symptomsof S deficiency the seeds contained 15 g kg-1 S and the seed yieldwas 60 of the control Electrophoresis analysis indicated that thecritical seed S concentration for deficiency of protein componentswas 20 g kg-1 when the yield was 80 of the control The S con-centration was 23 g kg-1 or higher for gt 90 yield when the com-position of the protein components was identical with that in theoriginal seeds obtained under sufficient S fertilization We clas-sified the S concentration in the seeds as deficient (S lt 15 g kg-1)very low (15 lt S lelelelele 20 g kg-1) low (20 lelelelele S lt 23 g kg-1) andnormal (S gegegegege 23 g kg-1) Because of stable S concentration easysampling and sufficient time for planning of fertilizer applica-tion for the subsequent cropping seed analysis is preferable toleaf analysis

Figure 1 Soybean growth seed yield and the composition of the proteincomponents of the seeds with different S application in theB-horizon soil of Sambaiba from Brazilian northeastern Cerrado(Photographer Kiyoko Hitsuda 1999 and 2000)

Figure 2 Sulfur deficiency symptoms of soybean plants plant growthunder S deficiency was less vigorous than under the completenutrition treatment Leaf yellowing started at the top of Sdeficiency plants and the leaf was smaller and more yellowthan that of plants grown under the complete nutritiontreatment Brown spots appeared on the edge of the leavesand on the pods The growth of the S deficient plants finallystopped and seeds did not mature (Photographer KiyokoHitsuda 1999)

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 19

13 EFEITO DA EacutePOCA E DO PARCELAMENTO DE APLICA-CcedilAtildeO DE MOLIBDEcircNIO VIA FOLIAR NA QUALIDADEFISIOLOacuteGICA DAS SEMENTES DE FEIJAtildeO

MEIRELES R C REIS L S dos ARAUacuteJO E F SOARESAda S PIRES A A ARAUacuteJO G A de A Revista Ceres v 50n 292 p 699-707 2003

O presente trabalho teve como objetivo estudar a influecircnciada eacutepoca de aplicaccedilatildeo foliar e do parcelamento da dose de molibdecircnio(Mo) sobre a qualidade fisioloacutegica das sementes do feijatildeo MeiaNoite produzidas no veratildeo-outono nas seguintes condiccedilotildees deaplicaccedilatildeo de Mo 1) testemunha sem Mo 2) 80 g ha-1 de Mo aplica-dos aos 15 dias apoacutes a emergecircncia (DAE) 3) 40 g ha-1 de Mo aplica-dos aos 15 DAE e 40 g ha-1 aplicados aos 20 DAE 4) 40 g ha-1 de Moaos 15 DAE e 40 g ha-1 de Mo aplicados aos 25 DAE 5) 40 g ha-1 deMo aos 15 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAE 6) 80 g ha-1 de Moaos 20 DAE 7) 40 g ha-1 de Mo aos 20 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos25 DAE 8) 40 g ha-1 de Mo aos 20 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAEAs sementes foram submetidas a testes de germinaccedilatildeo e vigor Odelineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso comdez tratamentos e quatro repeticcedilotildees

A anaacutelise dos resultados natildeo revelou efeito significativodos dados de primeira contagem do teste de germinaccedilatildeo assimcomo do teste referente ao comprimento da parte aeacuterea Os resul-tados de germinaccedilatildeo envelhecimento acelerado condutividadeeleacutetrica e comprimento da raiz primaacuteria permitiram concluirque o molibdecircnio melhorou a qualidade fisioloacutegica das sementestendo o parcelamento aos 15 e 30 DAE proporcionado melhoresresultados

10 RESPOSTA DO BROacuteCOLIS COUVE-FLOR E REPOLHOAgrave ADUBACcedilAtildeO COM BORO EM SOLO ARENOSO

PIZETTA L C FERREIRA ME CRUZ M C P da BAR-BOSA J C Horticultura Brasileira v 23 n 1 p 51-56 2005

Foram avaliados em condiccedilotildees de campo em solo arenosocom baixo teor de boro os efeitos da adubaccedilatildeo com cinco doses deboro (0 2 4 6 e 8 kg ha-1 de B na forma de boacuterax) na produccedilatildeo debroacutecolis couve-flor e repolho O experimento obedeceu a umesquena fatorial com delineamento experimental de blocos ao aca-so com trecircs repeticcedilotildees As adubaccedilotildees orgacircnica e quiacutemica inclusiveo boacuterax foram feitas no sulco antes do transplantio das mudas e acolheita foi feita entre 63 e 93 dias apoacutes o transplantio

A produtividade de broacutecolis variou de 169 a 205 t ha-1 a decouve-flor de 216 a 296 t ha-1 e a de repolho de 405 a 464 t ha-1 Oaumento observado na produtividade de broacutecolis e de repolho foilinear e o efeito das doses de boro na produtividade de couve-flor foiquadraacutetica sendo necessaacuterios 51 kg ha-1 de B para atingir a pro-dutividade maacutexima de 30 t ha-1 (Figura 1) Broacutecolis e repolho mos-traram-se menos sensiacuteveis do que a couve-flor tanto agrave deficiecircnciaquanto ao excesso de boro No caso da couve-flor com a aplicaccedilatildeode 2 kg ha-1 ou de 6 kg ha-1 de B houve significativa perda dequalidade do produto

11 NIacuteVEL CRIacuteTICO DE BORO EM CENOURA CULTIVADAEM UM SOLO SOB CERRADO

MESQUITA FILHO M V de SOUZA A F SILVA H R daHorticultura Brasileira v 23 n 1 p 69-71 2005

Realizou-se em campo um experimento em um Latossolo Ver-melho distroacutefico argiloso sob regime isohiperteacutermico para avaliara resposta da cenoura (Daucus carota) cv Alvorada agrave adubaccedilatildeocom boro O delineamento experimental consistiu de blocos casua-lizados com seis tratamentos (0 17 34 51 68 e 102 kg ha-1 de B)com quatro repeticcedilotildees O extrator utilizado para a determinaccedilatildeo deboro no solo e na mateacuteria seca das folhas foi a Azometina-H

A produccedilatildeo maacutexima de raiacutezes comercializaacuteveis de cenoura foide 506 t ha-1 obtida com o teor estimado de 055 mg kg-1 de boro nosolo O niacutevel criacutetico de boro no solo associado a 90 da produccedilatildeo

Figura 1 Concentraccedilatildeo de B nas folhas de broacutecolis couve-flor e repolhoem funccedilatildeo das doses de boro Santa Rita do Passa Quatro (SP)UNESP 2001

maacutexima comercializaacutevel estimada de cenoura foi de 045 mg kg-1 Numaprimeira aproximaccedilatildeo os niacuteveis de B (mg kg-1) no solo foram assimclassificados baixo (lelelelele 030) meacutedio (031-044) adequado (045-055)e alto (gegegegege 055 mg kg-1 B) e para efeito de diagnose foliar com basenos teores de mateacuteria seca das folhas em baixo (lelelelele 241) meacutedio(25-349) adequado (35-519) e alto (ge ge ge ge ge 519 mg kg-1 B)

12 EFEITOS SOBRE A SOJA DO DESFOLHAMENTO EMDIFERENTES ESTAacuteDIOS FENOLOacuteGICOS

PELUZIO J M BARROS H B BRITO E L SANTOS MM dos SILVA R R da Revista Ceres v 51 n 297 p 575-5852004

Objetivando verificar o comportamento da soja quandosubmetida a diferentes niacuteveis de desfolha em 11 estaacutedios feno-loacutegicos foi conduzido um ensaio na safra de 20012002 em Gurupi-TO O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com34 tratamentos e trecircs repeticcedilotildees instalados em um esquema fatorial3 x 11 constituiacutedo por trecircs niacuteveis de desfolha (33 66 e 100)e 11 estaacutedios fenoloacutegicos (V

2 V

3 V

4 V

5 V

6 V

7 V

8 V

9 R

2 R

4 e R

6)

aleacutem de uma testemunha sem desfolha O cultivar utilizado foi lsquoM-Soy 9010rsquo

Os niacuteveis de desfolha e os estaacutedios fenoloacutegicos influencia-ram significativamente todas as caracteriacutesticas avaliadas O niacutevelmaacuteximo de desfolha causou retardamento no florescimento redu-ccedilatildeo na altura das plantas nuacutemero de vagens por planta peso de100 sementes e produccedilatildeo de gratildeos Obteve-se a menor produccedilatildeo degratildeos quando se realizou 100 de desfolha no estaacutedio fenoloacutegicoR4 sendo que desfolha de 33 em todos os estaacutedios natildeo afetousignificativamente a produccedilatildeo

20 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

17 CARACTERIacuteSTICAS QUIacuteMICAS DE SOLO E RENDIMEN-TO DE FITOMASSA DE ADUBOS VERDES E DE GRAtildeOSDE MILHO DECORRENTE DO CULTIVO CONSORCIADO

HEINRICHS R VITTI G C MOREIRA A FIGUEIREDO PA M de FANCELLI A L CORAZZA E J Revista BrasileiraCiecircncia do Solo v 29 n 1 p 71-79 2005 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-06832005000100008amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A adubaccedilatildeo verde eacute uma das formas de aporte de mateacuteriaorgacircnica ao solo O sistema de cultivo consorciado de culturaspode ser uma alternativa para aumentar a reciclagem de nutrientes emelhorar a produtividade Para avaliar o sistema consorciado deadubos verdes com o milho foram estudadas as caracteriacutesticasquiacutemicas do solo a produccedilatildeo de mateacuteria seca a composiccedilatildeo mine-ral de adubos verdes e o rendimento de gratildeos de milho num expe-rimento realizado em campo entre 1995 e 1997 em solo classificadocomo Nitossolo Vermelho eutroacutefico O milho foi semeado noespaccedilamento de 90 cm nas entrelinhas perfazendo aproximada-mente 50000 plantas por hectare Os tratamentos constaram dequatro espeacutecies de adubos verdes mucuna anatilde [Mucunadeeringiana (Bort) Merr] guandu anatildeo (Cajanus cajan L) crota-laacuteria (Crotalaria spectabilis Roth) e feijatildeo-de-porco (Canavaliaensiformis L) e um tratamento-testemunha sem cultivo consorcia-do Essas espeacutecies foram semeadas sem adubaccedilatildeo no meio da en-trelinha em duas eacutepocas simultacircnea ao milho e 30 dias apoacutes Odelineamento experimental foi o de blocos ao acaso em parcelassubdivididas com quatro repeticcedilotildees

O feijatildeo-de-porco apresentou maior produccedilatildeo de fitomassae acuacutemulo de N P K Ca Mg e S No primeiro ano de cultivo orendimento de gratildeos de milho natildeo foi influenciado pelo cultivoconsorciado com adubos verdes no entanto no segundo a produ-ccedilatildeo foi beneficiada pelo consoacutercio com feijatildeo-de-porco

14 PERSISTEcircNCIA DE PALHADA E LIBERACcedilAtildeO DE NU-TRIENTES DO NABO FORRAGEIRO NO PLANTIO DI-RETO

CRUSCIOL C A C COTTICA R L LIMA E do V AN-DREOTTI M MORO E MARCON E Pesquisa Agrope-cuaacuteria Brasileira v 40 n 2 p 161-168 2005 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2005000200009amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A palhada das plantas de cobertura mantida sobre o solono plantio direto representa uma reserva de nutrientes para culti-vos subsequumlentes O objetivo deste trabalho foi avaliar a decom-posiccedilatildeo e a liberaccedilatildeo de macronutrientes de resiacuteduos de naboforrageiro O experimento foi realizado no campo durante o ano de1998 no Municiacutepio de Marechal Cacircndido Rondon PR O naboforrageiro foi dessecado e manejado com rolo-faca 30 dias apoacutes aemergecircncia Avaliaram-se a persistecircncia de palhada e a liberaccedilatildeo denutrientes dos resiacuteduos aos 0 13 35 e 53 dias apoacutes o manejo Odelineamento experimental foi o de blocos casualizados com qua-tro repeticcedilotildees

O nabo forrageiro produziu ateacute o estaacutedio de preacute-flores-cimento elevada quantidade de massa seca da parte aeacuterea em culti-vo de inverno (2938 kg ha-1) acumulando 572 153 857 374 125e 140 kg ha-1 respectivamente de N P K Ca Mg e S O manejo donabo forrageiro no estaacutedio de preacute-florescimento apresenta raacutepidadegradaccedilatildeo da palhada acarretando liberaccedilatildeo de quantidades sig-nificativas de macronutrientes Os nutrientes disponibilizados emmaior quantidade e velocidade para a cultura subsequumlente satildeo o Ke o N A maior velocidade de liberaccedilatildeo de macronutrientes pelonabo forrageiro ocorre no periacuteodo compreendido entre 10 e 20 diasapoacutes o manejo da fitomassa

15 ALTERACcedilAtildeO FIacuteSICA E MORFOLOacuteGICA EM SOLOSCULTIVADOS COM CITROS E CANA-DE-ACcedilUacuteCAR SOBSISTEMA TRADICIONAL DE MANEJO

SOARES J L N ESPINDOLA C R FOLONI L L CiecircnciaRural v 35 n 2 p 353-359 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-84782005000200016amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O uso agriacutecola contiacutenuo do solo interfere em suas caracte-riacutesticas intriacutensecas em intensidade que varia de acordo com o usoe o manejo praticados Este trabalho avaliou um Latossolo Verme-lho em Bariri (SP) cultivado com citros (Citrus sinensis) e cana-de-accediluacutecar (Saccharum officinarum) sob sistema tradicional de mane-jo onde foram estudadas alteraccedilotildees pedoloacutegicas decorrentes deum longo periacuteodo de exploraccedilatildeo agriacutecola Foram caracterizadosgranulometria porosidade densidade mateacuteria orgacircnica taxa de in-filtraccedilatildeo de aacutegua e micromorfologia com alguns paracircmetros avalia-dos estatisticamente por meio de comparaccedilatildeo de meacutedias

Em ambos os sistemas de cultivo a estrutura do solo foidegradada com reflexo negativo no desenvolvimento radicular Nossolos cultivados com cana-de-accediluacutecar os tratos culturais mais in-tensos promoveram maiores alteraccedilotildees que chegam a atingir ca-madas mais profundas com modificaccedilotildees na geometria dosmacroporos e surgimento de poros planares e fissurados Na cul-tura do citros o sistema radicular mais profundo e a menormobilizaccedilatildeo do solo concorrem para maior estabilidade dos agre-gados tornando o ambiente comparativamente mais adequado aodesenvolvimento radicular do que na cana-de-accediluacutecar

16 PRODUTIVIDADE DO MILHO EM SUCESSAtildeO A ADUBOSVERDES NO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO E CONVEN-CIONAL

CARVALHO M A C de SORATTO R P ATHAYDE M L FARF O SAacute M E de Pesquisa Agropecuaacuteria Brasileira v 39n 1 p 47-53 2004 (httpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2004000100007amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A sucessatildeo de culturas a adubos verdes pode melhorar ascondiccedilotildees fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do solo com consequumlenteaumento na produtividade O objetivo do trabalho foi avaliar carac-teriacutesticas agronocircmicas e a produtividade do milho cultivado emsucessatildeo a adubos verdes nos sistemas de plantio direto e de pre-paro convencional do solo (uma gradagem pesada e duas gradagensleves) O experimento foi realizado em Latossolo Vermelho distroacuteficooriginalmente sob vegetaccedilatildeo de Cerrado em Selviacuteria MS O deline-amento utilizado foi o de blocos ao acaso em esquema de parcelasubdividida e quatro repeticcedilotildees Utilizaram-se quatro adubos ver-des mucuna-preta guandu crotalaacuteria e milheto e aacuterea de pousio(vegetaccedilatildeo espontacircnea)

A crotalaacuteria cultivada na primavera proporcionou aumentode 185 na produtividade do milho em sucessatildeo comparada agraveaacuterea de pousio em ano com precipitaccedilatildeo normal tanto em plantiodireto quanto no sistema de preparo convencional do solo O siste-ma convencional de preparo do solo propiciou maior produtividadedo milho em ano com ocorrecircncia de veranico

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 21

20 FONTES DE SILIacuteCIO PARA A CULTURA DO ARROZ

PEREIRA H S KORNDOumlRFER G H VIDAL A de ACAMARGO M S de Scientia Agricola v 61 n 5 p 522-5282004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-90162004000500010amp lng=ptampnrm=isoamptlng=en)

O siliacutecio mesmo natildeo sendo essencial do ponto de vistafisioloacutegico traz inuacutemeros benefiacutecios para o crescimento e o desen-volvimento das plantas Com o objetivo de avaliar diferentes fontesde Si quanto agrave disponibilidade do nutriente para plantas de arroz(Oryza sativa L) foi realizado um experimento em NeossoloQuartzarecircnico Oacutertico tiacutepico em casa de vegetaccedilatildeo em delineamen-to inteiramente casualizado com 12 fontes de siliacutecio aplicadas nadose de 125 kg ha-1 de Si e uma testemunha (n = 4) Dados experi-mentais foram comparados a uma curva padratildeo de resposta parasiliacutecio utilizando a fonte padratildeo (Wollastonita) nas doses de 0 125250 375 e 500 kg ha-1 de Si Visando equilibrar os valores de pH Cae Mg todos os tratamentos foram balanceados com CaCO

3 e MgCO

3

Apoacutes 150 dias do plantio foi avaliada a produccedilatildeo de mateacuteria secada parte aeacuterea produccedilatildeo de gratildeos e teores de Si no solo e nasplantas

A Wollastonita usada como fonte padratildeo apresentou com-portamento linear aumentando o Si disponiacutevel no solo e conse-quumlentemente a absorccedilatildeo pelo arroz com o aumento nas doses apli-cadas A fonte que proporcionou maior absorccedilatildeo de Si pelas plan-tas de arroz foi a escoacuteria de foacutesforo seguida da Wollastonita e deforno eleacutetrico que natildeo diferiram entre si A fonte Accedilo Inox foi a queapresentou maior extraccedilatildeo de Si pelos gratildeos diferindo da testemu-nha da argila silicatada da Wollastonita e da escoacuteria AF2 (alto-fornoda empresa 2) A fonte de siliacutecio que apresentou a menor liberaccedilatildeo nosolo e extraccedilatildeo pelas plantas foi a argila silicatada pois natildeo diferiuda testemunha seguido da escoacuteria AF2 AF1 da Cinza de xisto doXisto e da escoacuteria LD4 (forno de aciaria tipo LD da empresa 4)

19 EFEITO DO OacuteLEO DE SOJA NO CONTROLE DAANTRACNOSE E NA CONSERVACcedilAtildeO DA MANGACV PALMER EM POacuteS-COLHEITA

JUNQUEIRA N T V CHAVES R da C NASCIMENTO AC do RAMOS V H V PEIXOTO J R JUNQUEIRA L PRevista Brasileira de Fruticultura v 26 n 2 p 222-225 2004(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-29452004000200010amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

Na fase de poacutes-colheita da manga a antracnose(Colletotrichum gloeosporioides Penz) eacute a doenccedila mais importan-te em termos de expressatildeo econocircmica Seu controle vem sendofeito pela imersatildeo dos frutos por 5 minutos em aacutegua a 55ordmC acresci-da de thiabendazo1 a 02 Embora seja eficaz no controle dessadoenccedila esse fungicida pode deixar resiacuteduo o que natildeo satisfaz osconsumidores que vecircm a cada ano aumentando as suas exigecircnciaspor frutos livres de resiacuteduos de agroquiacutemicos e ambientalmentecorretos Dessa forma esses experimentos foram conduzidos vi-sando agrave seleccedilatildeo de produtos bioloacutegicos que tenham potencial parao controle da antracnose e para a conservaccedilatildeo da manga na poacutes-colheita Os frutos colhidos no estaacutedio de maturaccedilatildeo 3 e 4 foramimersos por 5 minutos em thiabendazol a 024 e benomil a 01 a22ordmC 40ordmC ou 45ordmC e em diferentes concentraccedilotildees de oacuteleo de sojaisolado ou em mistura com benomil thiabendazol e com extratoetanoacutelico de sucupira (Pterodon pubescens Benth) Apoacutes os trata-mentos os frutos foram mantidos em cacircmaras a 27 plusmn 1ordmC 72 a 85de UR (Experimento nordm 1) e a 17ordmC a 85 a 100 de UR (experimentonordm 2) As avaliaccedilotildees foram efetuadas aos 15 dias (experimento nordm 1) eaos 30 dias (experimento nordm 2) apoacutes os tratamentos determinando-se as porcentagens da superfiacutecie dos frutos cobertas com lesotildeesde frutos verdes maduros e de vez ordmBrix e textura

21 THE SEARCH FOR PHYSIOLOGICAL EXPLANATIONSFOR FACTORS THAT INTERACT WITH IRON-DEFICIENCY STRESS IN THE FIELD

JOLLEY V D HANSEN N C In Soil Science Society of Ame-rica Annual Meeting 68 2004 Seattle Abstracts MadisonASA-CSSA-SSSA 2004 1 CD-ROM

Iron (Fe) deficiency symptoms develop in many agriculturaland horticultural settings and generally occur when susceptiblegenotypes are grown in calcareous soils where Fe availability islimited However in some situations Fe deficiency develops as aresult of biological interactions with factors other than limitedavailable Fe We review physiological explanations for factorsknown to interact with iron-deficiency stress The discussion in-cludes interactions with macronutrients (S and K) and micronu-trients (Zn) management factors such as grazing and companioncropping and symbiotic nitrogen fixation We also refer to severalfield observed interactions with Fe deficiency in plants wherephysiological explanations are needed These include interactionswith seeding rate and application of the herbicide glyphosate onglyphosate tolerant varieties We believe that elucidation ofadditional physiological answers for field observations are criticalto efficient and economic viability of world food production

18 SEMEADURA DA SOJA NO PERIacuteODO DE SAFRINHAPOTENCIAL FISIOLOacuteGICO E SANIDADE DAS SEMENTES

BRACCINI A de L e MOTTA I de S SCAPIM C A BRAC-CINI M do C L AacuteVILA M R SCHUAB S R P RevistaBrasileira de Sementes v 25 n 1 p 76-86 2003 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0101-31222003000100013amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho foi conduzido com objetivo de avaliar oefeito da semeadura na eacutepoca de ldquosafrinhardquo sobre o potencialfisioloacutegico e a sanidade das sementes de cinco cultivares de soja[Glycine max (L) Merrill] Para tanto foram conduzidos trecircs en-saios em dois anos agriacutecolas (199899 e 199900) com delineamen-to em blocos completos casualizados instalando-se um ensaio emcada eacutepoca de semeadura (1511 1501 e 1502) Os cultivares estu-dados foram BRS 132 BRS 133 BRS 134 BR 16 e FT-Estrela Assementes foram avaliadas por meio dos testes de germinaccedilatildeo e devigor (primeira contagem classificaccedilatildeo do vigor das placircntulas en-velhecimento acelerado comprimento das placircntulas e biomassa secadas placircntulas) qualidade visual e da sanidade

As sementes produzidas no periacuteodo de safrinha apresenta-ram potencial fisioloacutegico e sanidade inferiores aos verificadosquando a semeadura foi realizada em novembro embora a semea-dura realizada em fevereiro tenha proporcionado a obtenccedilatildeo desementes com qualidade satisfatoacuteria No entanto a semeadura efe-tuada no mecircs de janeiro natildeo foi adequada agrave produccedilatildeo de sementesde boa qualidade O atraso na eacutepoca de semeadura promove varia-ccedilotildees nas respostas dos cultivares quanto ao potencial fisioloacutegicodas sementes

O oacuteleo de soja isolado ou misturado com benomil outhiabendazol a 22ordmC ou a 40ordmC aumentou o tempo de prateleira damanga Palmer e foi eficaz no controle da antracnose

22 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

LIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICA

Caracterizado pelo estilo inovador a Embrapa Instrumen-taccedilatildeo utilizou pela primeira vez plaacutesticos que conduzem eletrici-dade para criar a Liacutengua Eletrocircnica em parceria com a Escola Poli-teacutecnica da USP O sensor degustativo eacute muito mais sensiacutevel que aliacutengua humana e eacute capaz de avaliar a qualidade e o paladar debebidas entre elas aacutegua vinho leite e cafeacute Com rapidez e preci-satildeo a Liacutengua analisa a qualidade da aacutegua a existecircncia decontaminantes pesticidas substacircncias huacutemicas e metais pesa-dos enquanto nas demais bebidas a Liacutengua Eletrocircnica diferenciasem dificuldade os padrotildees baacutesicos de paladar (doce salgadoazedo e amargo) em concentraccedilotildees abaixo do limite de detecccedilatildeodo ser humano Em 2001 o equipamento recebeu o Precircmio Gover-nador do Estado categoria Invento Brasileiro (Revista Coopaveljaneiro 2005 p 64)

PAINEL AGRONOcircMICO

Dr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIOIFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005

OMinistro da Agricultura daTurquia e o escritoacuterio emAnkara do Centro Interna-

cional de Melhoramento de Milho e Trigo(CIMMYT) estimam que somente os benefiacute-cios econocircmicos anuais da adubaccedilatildeo com zin-co equivalem a US$ 100 milhotildees Isto semconsiderar a significativa influecircncia positivaque o aumento no consumo de zinco tem pro-porcionado agrave sauacutede da populaccedilatildeo da TurquiaEm reconhecimento a essas realizaccedilotildees e agravesua ilustre carreira o Precircmio IFA Internacional de Nutriccedilatildeo de Plan-tas seraacute entregue ao Dr Ismail Cakmak professor da UniversidadeSabanci Istambul Turquia

Quando Dr Cakmak encumbiu-se da pesquisa no iniacutecio dadeacutecada de 90 sobre as causas baacutesicas do pobre crescimento e dossintomas foliares demonstrados pelas culturas de trigo na regiatildeo daAnatolia Central na Turquia havia pouco conhecimento da impor-tacircncia do zinco para a sauacutede das culturas de trigo Dr Cakmak con-duziu um projeto multi-institucional a longo prazo o qual rapida-mente foi financiado pelo NATO ndash Science for Stability Programpara investigar esse problema na cultura

Dr Cakmak tambeacutem demonstrou a consequumlente e generaliza-da deficiecircncia de zinco entre as crianccedilas turcas nessa mesma aacuterea Ainiciativa de Anatolia eacute um dos primeiros exemplos mundiais douso de praacuteticas agriacutecolas direcionadas aos problemas da sauacutedepuacuteblica aleacutem da melhoria na produccedilatildeo da cultura e seu sucessoproporciona um modelo para inuacutemeras outras naccedilotildees Solos emtodo o mundo necessitam de zinco mais do que qualquer outro

micronutriente Cerca de 50 da populaccedilatildeomundial sofre deficiecircncias de zinco e ferroas quais podem ser tratadas atraveacutes dessemeacutetodo

Os resultados desse projeto foramrapidamente e efetivamente comunicadosaos puacuteblicos-chave A induacutestria turca de fer-tilizantes rapidamente respondeu com pro-dutos adaptados Agricultores mostraramsua esmagadora aprovaccedilatildeo aos fertilizantesldquoreforccediladosrdquo a demanda cresceu de zero a

300000 toneladas por ano em somente uma deacutecada O governoturco subsidiou os fertilizantes contendo zinco em 1997

Pelo aumento da sauacutede total da planta e pela eficiecircncia nouso do nutriente a adubaccedilatildeo com zinco tambeacutem proporciona umimpacto positivo sobre o ambiente

A excelecircncia do trabalho do Dr Cakmak tem sido reconhe-cida por organizaccedilotildees de prestiacutegio incluindo Organisation forEconomic Co-operation and Development (OECD) United StatesDepartment of Agriculture (USDA) Scientific and Technical Re-search Council of Turkey (TUumlBITAK) e muitas outras Recente-mente foi eleito para o Board of Trustees do CIMMYT Participado corpo editorial de vaacuterias publicaccedilotildees cientiacuteficas incluindo Euro-pean Journal of Agronomy e Journal of Trace Elements in Biologyand Medicine

A entrega do Precircmio seraacute no dia 7 de Junho proacuteximo emKuala Lumpur Malaacutesia por ocasiatildeo da Conferecircncia Anual da IFA

Nossos parabeacutens ao Dr Ismail Cakmak amigo de longadata da POTAFOS pela merecida homenagem

SUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVEL

Em tempos de escassez de combustiacutevel e de busca por ele-mentos menos poluentes o cafeacute comeccedila a ser analisado como umaboa alternativa Haacute alguns anos testes com o produto vecircm sendoconduzidos com bons resultados No Brasil a utilizaccedilatildeo de subpro-duto do cafeacute soluacutevel como combustiacutevel jaacute tem um exemplo praacutetico

Na cidade de Londrina uma faacutebrica de cafeacute soluacutevel consumiacerca de US$ 1 milhatildeo por ano em combustiacuteveis derivados do petroacute-leo e produzia cerca de 50 toneladas por dia de resiacuteduos de borra decafeacute Buscou-se entatildeo realizar um projeto no qual essa borra fossequeimada nas caldeiras o que fez com que os gastos com deriva-dos de petroacuteleo caiacutessem para cerca de US$ 200 mil por ano Adicio-nalmente a empresa natildeo mais produz resiacuteduos indesejaacuteveis queem muitos casos tinham de ser jogados em lixos puacuteblicos (httpwwwcoffeebreakcombri-saborcafeaspVE=1ampSE=2ampID=12)

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 23

IBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DODESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURA

Estudo ineacutedito do Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tiacutestica (IBGE) sobre perdas agriacutecolas revela que o paiacutes perdeu im-pressionantes 815 milhotildees de toneladas de gratildeos de arroz feijatildeomilho soja e trigo nas fases de preacute e poacutes-colheita das safras agriacuteco-las entre 1996 e 2003 Deste total 28 milhotildees de toneladas foramdesperdiccedilados na preacute-colheita ou 5 do potencial de produccedilatildeoenquanto 533 milhotildees de toneladas foram perdidas na poacutes-colhei-ta 87 da produccedilatildeo total dos cinco gratildeos no intervalo

Para Juacutelio Perruso gerente de anaacutelise e planejamento dacoordenaccedilatildeo de agropecuaacuterio do IBGE essas perdas principalmenteno poacutes-colheita satildeo semelhantes agraves de outros paiacuteses da AmeacutericaLatina jaacute que decorrem de problemas de logiacutestica de transporte ecapacidade de armazenagem comuns na regiatildeo De acordo comPerruso tambeacutem eacute um niacutevel similar ao da China paiacutes igualmentecom grande territoacuterio e logiacutestica precaacuteria

Em relaccedilatildeo aos paiacuteses desenvolvidos poreacutem o teacutecnico avaliaque as perdas brasileiras satildeo imensas ldquoNesses paiacuteses as perdasno poacutes-colheita satildeo muito menores por conta de uma boa infra-estrutura de transporte e armazenamento Na preacute-colheita os Esta-dos Unidos por exemplo tecircm tecnologia altamente avanccedilada demeacutetodos de irrigaccedilatildeo e combate a pragas dependendo menos defatores climaacuteticos que colaboram para o desperdiacuteciordquo

Perruso acredita que as perdas na agricultura brasileiratendem a aumentar nos proacuteximos anos principalmente depois dasafra colhida caso natildeo sejam feitos em tempo recorde investimentosem transporte e armazenagem sendo que esta uacuteltima estaacute com acapacidade instalada proacutexima do limite

Ele observa que 67 das cargas brasileiras satildeo transportadaspor rodovias o modal menos vantajoso para longas distacircncias Notocante agrave armazenagem a Pesquisa de Estoques feita pelo IBGElevantou uma capacidade efetiva de silos no paiacutes de 7204 milhotildeesde toneladas ante as 9408 milhotildees de toneladas de capacidadeestaacutetica apuradas pela Conab Em 1997 as perdas nos cultivos doscinco gratildeos estudados somaram 66 milhotildees de toneladas Em 2003foram 93 milhotildees Ou seja o desperdiacutecio cresceu 41 em sete anoscorroborando o prognoacutestico pessimista do gerente do IBGE

Segundo Perruso o estudo das perdas eacute fundamental paraque se possa traccedilar uma poliacutetica de seguranccedila alimentar princi-palmente para setores do governo que estudam oferta e demandade produtos agriacutecolas ldquoO problema do alimento e da renda no Brasileacute de distribuiccedilatildeordquo (Valor on line 16032005)

SUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIRO

Estudo feito por especialistas do Instituto de Pesquisa Eco-nocircmica Aplicada IPEA confirma o extraordinaacuterio crescimento doagronegoacutecio O setor eacute responsaacutevel por 174 milhotildees de empregosou 242 da populaccedilatildeo brasileira

AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA EXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIA

Os produtores baianos de frutas estatildeo descobrindo novosdestinos para sua produccedilatildeo o que ampliou fortemente as expor-taccedilotildees do setor no primeiro trimestre do ano Os embarques cres-ceram quase 60 passando de 59 mil toneladas para 94 miltoneladas Isso representou um acreacutescimo de 74 na receita quesaiu de US$ 35 milhotildees para US$ 61 milhotildees (httprevistagloborural globocomGloboRural06993EEC959728-193100html)

BRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMCANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICA

Maior produtor e exportador mundial de accediluacutecar e aacutelcool oBrasil tambeacutem estaacute agrave frente em pesquisas na aacuterea de biotecnologiapara cana transgecircnica resistente a doenccedilas e em variedades con-vencionais mais produtivas O Centro de Tecnologia Canavieira(CTC) que pertencia agrave Copersucar estaacute pronto para disponibilizarcana transgecircnica caso o governo libere a comercializaccedilatildeo TadeuAndrade diretor do CTC afirmou ao Valor que o centro tecnoloacutegicodomina esta tecnologia haacute mais de 10 anos

ldquoNatildeo haacute ainda plantio comercial de cana transgecircnica no paiacutesMas temos pesquisas avanccediladas onde o Brasil eacute referecircncia mun-dialrdquo disse Andrade Segundo ele uma vez liberada a comer-cializaccedilatildeo o CTC teraacute condiccedilotildees de iniciar imediatamente as pes-quisas em suas variedades mais produtivas para disponibilizaacute-lasao mercado em no maacuteximo trecircs anos

Para Andrade a prioridade do CTC concentra-se na reen-genharia geneacutetica Neste campo os pesquisadores do CTC jaacute pos-suem vaacuterios trabalhos em estaacutedios avanccedilados que podem agregarmaior produtividade agrave cana Um desses recentes trabalhos estaacute con-centrado em uma variedade de cana que natildeo floresce ldquoO florescimentoreduz o accediluacutecar da canardquo disse Os pesquisadores tambeacutem estatildeopesquisando uma cana com alta toleracircncia agrave seca variedades resis-tentes a doenccedilas e canas mais produtivas Todas as variedades decana-de-accediluacutecar do CTC satildeo testadas primeiro em Camamu (Bahia)

As pesquisas em cana transgecircnicas do CTC concentram-sehoje em variedades resistentes agrave broca da cana ldquoEsta larva perfuraa cana e come a cana por dentrordquo disse No paiacutes essa praga podedizimar 2 de todos canaviais por ano mesmo com todos os tratosrealizados ldquoSe os tratos nos canaviais natildeo forem adequados oestrago poderaacute ser bem maiorrdquo Tambeacutem nesta aacuterea o CTC trabalhacom variedades resistentes a herbicidas No passado o CTC traba-lhou junto com a Monsanto em uma cana resistente ao RoundupReady Andrade disse que essa parceria foi desfeita

Aleacutem do CTC as empresas Alellyx e a CanaVialis controladaspelo Votorantim trabalham em pesquisas com cana As empresasconseguiram no iniacutecio deste mecircs autorizaccedilatildeo da CTNBio para testarno campo uma variedade de cana transgecircnica resistente ao viacuteruscausador do mosaico Segundo Fernando Reinach presidente daAlellyx as empresas tecircm vaacuterias pesquisas em curso para canatransgecircnica resistente a doenccedilas e para variedades mais produtivas

As pesquisas na aacuterea induacutestrial tambeacutem estatildeo no foco doCTC Nos proacuteximos anos o CTC em parceria com a Dedini e aFundaccedilatildeo de Amparo agrave Pesquisa do Estado de Satildeo Paulo (Fapesp)vatildeo colocar no mercado a teacutecnica denominada Dedini HidroacuteliseRaacutepida (DHR) que permitiraacute a produccedilatildeo de aacutelcool por meio do ba-gaccedilo de cana Hoje o bagaccedilo eacute utilizado pelas induacutestrias do paiacutespara geraccedilatildeo de energia e na fabricaccedilatildeo de papelatildeo A teacutecnica deDHR iraacute permitir reaproveitamento do bagaccedilo de cana depois deextraiacutedo o caldo da cana para a fabricaccedilatildeo de accediluacutecar e aacutelcool para aproduccedilatildeo de aacutelcool (Valor on Line 13042005)

TERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTA

Pesquisa da Embrapa Informaacutetica e Unicamp mostra que aagricultura sofreraacute o impacto negativo do aumento da temperaturanos proacuteximos anos O aquecimento global poderaacute reduzir significa-tivamente as aacutereas plantadas Para evitar que isso ocorra a ideacuteia eacuteusar o resultado do estudo para o desenvolvimento de cultivaresmais resistentes a calor (A Granja n 677 p 50 2005)

24 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

OUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIAS

JORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPwwwuspbrjorusp

Versatildeo on-line de publicaccedilatildeo dauniversidade

NOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICwwwecauspbrnucleosnjrabradic

Boletim da Associaccedilatildeo Brasileirade Divulgaccedilatildeo Cientiacutefica

BOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIAwwwinpagovbrsitesfdbBosque

Site do Instituto de Pesquisas daAmazocircnia

ANBIOANBIOANBIOANBIOANBIOwwwanbioorgbr

Portal da Associaccedilatildeo Nacional deBiosseguranccedila com notiacutecias e foacuterum

SCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWwwwsciencenoworg

Publicaccedilatildeo diaacuteria da revistaldquoSciencerdquo

CEPECCEPECCEPECCEPECCEPECwwwcepeccombr

Site do Centro de Pesquisas do Cacau

SOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DENEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIA

wwwciagriuspbr~sbn

Site da Sociedade Brasileira de Nema-tologia

AMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAwwwamazoniaorgbr

Esse site disponibiliza ao puacuteblico informa-ccedilotildees sobre a regiatildeo Amazocircnica com o objeti-vo de contribuir para o esclarecimento da es-trutura de agentes puacuteblicos e privados brasi-leiros e estrangeiros que atuam na regiatildeo

BIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIAwwwciborgbr

Conselho de informaccedilotildees sobre biotec-nologia

COOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOwwwcooplantiocombr

Site da Cooperativa dos Agricultores dePlantio Direto

AGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKwwwagrolinkcombr

Informaccedilatildeo especializada do setor agro-pecuaacuterio

Visitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso website wwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas e

publicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito mais

WWW

SSSSSites ites ites ites ites AAAAAgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolas

SAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSwwwsafrascombr

Site de informaccedilotildees anaacutelises e assesso-ramento de mercados de commodities e docomplexo Agribusiness no Brasil e na Ameacute-rica do Sul

INTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacutewwwintegradacoopbr

Site da Cooperativa Agropecuaacuteria deProduccedilatildeo Integrada do Paranaacute

MEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROwwwmegaAgrocombr

Oferece serviccedilos em informaccedilatildeo miacutedia ecomercializaccedilatildeo de produtos agropecuaacuteriosvia Internet

MANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALwwwmanejoflorestalorg

Site que representa no Brasil a Rede deAlternativas Sustentaacuteveis do Programa dasNaccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente e doFundo para o Ambiente Global

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 25

OUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOS

1 I WORKSHOP BRASILEIRO SOBRE A FERRUGEMASIAacuteTICA

Local Campus Santa Mocircnica Uberlacircndia-MGData 09 e 10MAIO2005Informaccedilotildees Universidade Federal de Uberlacircndia

E-mail juliattiufubrWebsite www2centershopcombrfernandesiwbfa

2 27ordf SEMANA DA CITRICULTURA - 31ordf EXPOCITROS36ordm DIA DO CITRICULTOR

Local Cordeiroacutepolis-SPData 06 a 10JUNHO2005Informaccedilotildees Telefone (19) 3546-1399

E-mail elizetecentrodecitriculturabrWebsite wwwcentrodecitriculturabr

4 IFA-IFDC NITROGEN FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Maastricht HolandaData 13 a 17JUNHO2005Informaccedilotildees International Fertilizer Industry Association (IFA)

E-mail ifafertilizerorgWebsite wwwfertilizerorg

5 IFA INTERNATIONAL WORKSHOP ON ENHANCEDEFFICIENCY FERTILIZERS

Local Frankfurt AlemanhaData 28 a 30JUNHO2005Informaccedilotildees Idem item 4

7 IV CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSEGURANCcedilAIV SIMPOacuteSIO LATINO-AMERICANO DE PRODUTOSTRANSGEcircNICOS

Local Hotel Satildeo Rafael Porto Alegre-RSData 26 a 29SETEMBRO2005Informaccedilotildees E-mail secretariaanbioorgbr

Website wwwanbioorgbr

6 XIV CONGRESSO BRASILEIRO DE SEMENTES

Local Foz do Iguaccedilu-PRData 22 a 26AGOSTO2005Informaccedilotildees Telefone (61) 218- 2163 218-2557

E-mail sementesofficemarketingcombrWebsite wwwandefcombr2003grd_eventos16_05asp

EEEEEVENVENVENVENVENTOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005

CURSOS SIMPOacuteSIOS E OUTROS EVENTOS

8 IFA-IFDC PHOSPHATE FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Brussels BeacutelgicaData 26 a 30SETEMBRO2005Informaccedilotildees Idem item 4

3 II SIMPOacuteSIO DE TECNOLOGIA DE PRODUCcedilAtildeO DE CANA-DE-ACcedilUacuteCAR

Local ESALQUSP Piracicaba-SPData 09 e 10JUNHO2005Promoccedilatildeo POTAFOS e SN CentroInformaccedilotildees FEALQ

Telefone (19) 3417-6600 6604Website wwwfealqorgbrGAPETelefone (19) 3417-2138E-mail gapeesalquspbrWebsite wwwgapeesalquspbr

WORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASSistema Integrado de Manejo da Produccedilatildeo Agropecuaacuteria Sustentaacutevel(POTAFOS junto com ANDA ANDEF ABAG e outras associaccedilotildees do agronegoacutecio)

Informaccedilotildees

POTAFOSTelefone (19) 3433-3254

ANDEF Marccedilal ZuppiTelefone (11) 3081-5033Celular (11) 9992-0823

Local Primavera do Leste-MTData 06-08JUNHO2005

Local Sete Lagoas-MGData 19-21SETEMBRO2005

9 III SILICON IN AGRICULTURE CONFERENCE

Local Universidade Federal de Uberlacircndia Uberlacircndia-MGData 22 a 26OUTUBRO2005Informaccedilotildees Prof Gaspar H Korndoumlrfer

E-mail ghktriangcombrWebsite wwwsiliconinagricultureiciagufubrIndex2htm

26 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

PUBLICACcedilOtildeES RECENTES

1 FOacuteSFORO NA AGRICULTURA BRASILEIRA

Editores Yamada T amp Abdalla SRS e 2004Conteuacutedo Foacutesforo ndash essencial para a vida reservas de fosfatos e

produccedilatildeo de fertilizantes fosfatados no Brasil e nomundo o foacutesforo na planta e interaccedilotildees com outroselementos foacutesforo no solo e interaccedilatildeo com outroselementos o papel dos microrganismos na disponi-bilizaccedilatildeo e aquisiccedilatildeo de foacutesforo pelas plantas adu-baccedilatildeo fosfatada em solos da regiatildeo do cerrado adu-baccedilatildeo fosfatada no sistema plantio direto respostada soja agrave adubaccedilatildeo fosfatada adubaccedilatildeo fosfatadana cultura do milho foacutesforo na cultura do algodatildeoem Mato Grosso foacutesforo na cultura da cana-de-accediluacute-car resposta agrave adubaccedilatildeo fosfatada na cultura do cafeacuteadubaccedilatildeo fosfatada na cultura dos citros adubaccedilatildeofosfatada em pastagens cultivadas com ecircnfase naregiatildeo do cerrado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeode arroz de terras altas o foacutesforo na cultura do arrozirrigado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeo de feijoeirofoacutesforo no solo e a cultura do trigo nutriccedilatildeo e aduba-ccedilatildeo fosfatada em eucalipto fatores que interferem naeficiecircncia da adubaccedilatildeo fosfatada meacutetodos de diag-nose de foacutesforo no solo em uso no Brasil metodo-logias de extraccedilatildeo quiacutemica para avaliaccedilatildeo da eficiecircn-cia de fertilizantes fosfatados eficiecircncia agronocircmicados fosfatos totalmente acidulados eficiecircncia agro-nocircmica dos fosfatos naturais eficiecircncia agronocircmicados termofosfatos e fosfatos alternativos

Nuacutemero de paacuteginas 726Preccedilo R$ 12000Pedidos POTAFOS

Website wwwpotafosorg

3 MANUAL DE ADUBACcedilAtildeO E CALAGEM PARA OS ESTADOSDO RIO GRANDE DO SUL E SANTA CATARINA ndash 10a ediccedilatildeo

Editores Comissatildeo de Quiacutemica e Fertilidade do Solo (CQFS RSSC) - Nuacutecleo Regional SulSBCS 2004

Conteuacutedo Evoluccedilatildeo das recomendaccedilotildees de adubaccedilatildeo e decalagem no RS e SC amostragem de solo e de tecidovegetal meacutetodos de anaacutelises de solo plantas mate-riais orgacircnicos e resiacuteduos diagnoacutestico da fertilida-de do solo e do estado nutricional da planta calagemem cultivos isolados e para rotaccedilatildeo de culturas emsistemas de uso e manejo de solo corretivos e fertili-zantes minerais adubaccedilatildeo orgacircnica recomendaccedilotildeesde adubaccedilatildeo corretiva total e corretiva gradual paraculturas de gratildeos e forrageiras adubaccedilatildeo para gru-pos de culturas hortaliccedilas tubeacuterculos raiacutezes frutiacute-feras essecircncias florestais e plantas ornamentais me-dicinais e condimentares cultivos protegidos e hidro-ponia cultivos em substratos aptidatildeo de uso dasterras e sua utilizaccedilatildeo no planejamento agriacutecola as-pectos referentes agrave legislaccedilatildeo brasileira

Nuacutemero de paacuteginas 400 (ilustrado)Preccedilo R$ 3500 (Capa dura R$ 4500)Editora Nuacutecleo Regional SulSBCS

E-mailsbcs-nrsccaufscbr

5 UTILIZACcedilAtildeO DA ASPERSAtildeO EM MALHA NA CAFEICUL-TURA FAMILIAR

Autores Drumond LCD amp Fernandes ALT 2004Conteuacutedo O uso de novas tecnologias na cafeicultura familiar

irrigaccedilatildeo por aspersatildeo dimensionamento do sistemade irrigaccedilatildeo por aspersatildeo sistema de aspersatildeo emmalha fertirrigaccedilatildeo manejo racional da irrigaccedilatildeo ndashotimizaccedilatildeo da aacutegua energia eleacutetrica e insumos avalia-ccedilatildeo da uniformidade de aplicaccedilatildeo de aacutegua projetosde irrigaccedilatildeo por aspersatildeo em malha glossaacuterio

Nuacutemero de paacuteginas 88Preccedilo R$ 2000 (mais despesas postais)Editora UNIUBE ndash Universidade de Uberaba

Nuacutecleo Embrapa CafeacuteTelefone (34) 3319-8964E-mail embrapauniubebr

2 GUIA DE FERTILIDADE DO SOLO VERSAtildeO 30 ndash 2004(atualizada e ampliada - agora tambeacutem para Windows XP NT e 2000)

Autores Lopes AS Guilherme LRG Marques R 2004Conteuacutedo Curso completo sobre manejo da fertilidade do solo e

uso eficiente de corretivos e fertilizantes em versatildeomultimiacutedia-hipermiacutedia inclui histoacuterico da fertilidadedo solo conceitos baacutesicos sobre fertilidade do soloe produtividade reaccedilatildeo do solo e calagem nutrien-tes anaacutelise de solo anaacutelise foliar e outras teacutecnicasde diagnose aspectos econocircmicos e outros benefiacute-cios da adubaccedilatildeo Permite a execuccedilatildeo de uma seacuteriede caacutelculos envolvendo aspectos relacionados agrave cons-truccedilatildeo da fertilidade do solo execuccedilatildeo de fertigramasmontagem de aacuteudio-visuais para cursospalestras etestes para avaliaccedilatildeo do conhecimento adquirido Umanovidade nesta versatildeo 30 eacute a inclusatildeo do aplicativoPesquisa Palavras (Full Text Search) e a disponibi-lizaccedilatildeo de boletins teacutecnicos e livros em PDF

Nuacutemero de paacuteginas 700Preccedilo R$ 30000 (antigos usuaacuterios da versatildeo 20 e estudantes median-

te comprovaccedilatildeo R$ 20000)Informaccedilotildees adicionais wwwdcsuflabrguiaguiahtm ou

wwwandaorgbrPedidos Alfredo Scheid Lopes

FoneFax (35) 3829-1280 (35) 3821-3582E-mail ascheidluflabr

4 SISTEMA PLANTIO DIRETO BASES PARA O MANEJO DAFERTILIDADE DO SOLO

Autores Lopes AS Wiethoumllter S Guilherme LRG Silva CA2004

Conteuacutedo Principais alteraccedilotildees quiacutemicas no solo decorrentes dosistema plantio direto antes de entrar no sistemaplantio direto manejo da fertilidade no sistema plan-tio direto consideraccedilotildees finais

Nuacutemero de paacuteginas 110Preccedilo GratuitoPedidos ANDA

E-mail infoandaorgbrWebsite wwwandaorgbr

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 27

PUBLICACcedilOtildeES DA POTAFOS

BOLETINS TEacuteCNICOS

Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do feijoeiro CA Rosolem (91 paacuteginas)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do arroz MP Barbosa Filho (120 paacuteginas 14 fotos)Potaacutessio necessidade e uso na agricultura moderna (45 paacuteginas 34 fotos)

LIVROSA estatiacutestica moderna na pesquisa agropecuaacuteria F Pimentel Gomes (162 paacuteginas)ldquoDesordens nutricionais no cerradordquo E Malavolta HJ Kliemann (136 paacuteginas)Ecofisiologia na produccedilatildeo agriacutecola PRC Castro e outros (ed) (249 paacuteginas)Nutriccedilatildeo mineral calagem gessagem e adubaccedilatildeo dos citros E Malavolta (153 paacuteginas 16 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo da cana-de-accediluacutecar DL Anderson amp JE Bowen (40 paacuteginas 43 fotos)Fertilizantes fluidos GC Vitti amp AE Boaretto (ed) (343 paacuteginas 12 fotos)Cultura do cafeeiro AB Rena e outros (ed) (447 paacuteginas 49 fotos) (LIQUIDACcedilAtildeO DE ESTOQUE)Avaliaccedilatildeo do estado nutricional das plantas - 2ordf ediccedilatildeo Malavolta e outros (319 paacuteginas)Manual internacional de fertilidade do solo - 2ordf ediccedilatildeo revisada e ampliada (177 paacuteginas)ldquoCultura do algodoeirordquo E Cia EC Freire WJ dos Santos (ed) (286 paacuteginas 44 fotos)A cultura da soja nos cerrados Neylson Arantes amp Pliacutenio Souza (eds) (535 paacuteginas 35 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo de hortaliccedilas Manoel E Ferreira e outros (ed) (487 paacuteginas)Micronutrientes na agricultura ME Ferreira amp MCP Cruz (ed) (734 paacuteginas 21 fotos)Cultura do feijoeiro comum no Brasil RS Araujo e outros (coord) (786 paacuteginas 52 fotos)ldquoFoacutesforo na agricultura brasileirardquo Yamada T amp Abdalla SRS e (ed) (726 p)

CD-ROMldquoMonitoramento Nutricional para a Recomendaccedilatildeo da Adubaccedilatildeo de Culturasrdquo (AnaisDRIS e Pass)Anais do Simpoacutesio sobre Fisiologia Nutriccedilatildeo Adubaccedilatildeo e Manejo para Produccedilatildeo Sustentaacutevel de Citros (AnaisDRIS para citros)Anais do I Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do II Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do III Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do IV Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (3 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do Workshop ldquoRelaccedilatildeo entre Nutriccedilatildeo de Plantas e Incidecircncia de Doenccedilasrdquo (4 CDrsquos viacutedeos palestras eslides)

JORNAL INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS (ediccedilatildeo trimestral Marccedilo Junho Setembro e Dezembro)

Assinatura anual (ou quatro nuacutemeros)

ARQUIVOS DO AGROcircNOMO

Nordm 1 - A pedologia simplificada (2ordf ediccedilatildeo - revisada e modificada) (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 2 - Seja o doutor do seu milho - 2 a ediccedilatildeo revisada e modificada (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 3 - Seja o doutor do seu cafezal (12 paacuteginas 48 fotos)Nordm 4 - Seja o doutor de seus citros (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 6 - Seja o doutor da sua cana-de-accediluacutecar (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 8 - Seja o doutor do seu algodoeiro (24 paacuteginas 77 fotos)Nordm 9 - Seja o doutor do seu arroz (20 paacuteginas 41 fotos)Nordm 11 - Como a planta de soja se desenvolve (21 paacuteginas 38 fotos)Nordm 12 - Seja o doutor do seu eucalipto (32 paacuteginas 71 fotos)No 15 - Como a planta de milho se desenvolve (20 paacuteginas 52 fotos)

R$exemplar

100010001000

20002000200020002000200030004000400040004000400040004000

12000

30003000

50005000500050005000

4000

1000cada

nuacutemero DESCONTOS

Para compras no valor de

R$ 10000 a R$ 20000 = 10

R$ 20000 a R$ 30000 = 15

R$ 30000 a R$ 40000 = 20

mais que R$ 40000 = 25

POSTAGEM

ATENDEMOS SOMENTE VIA SEDEX A COBRAR

Pedidos POTAFOS - Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba-SP ou via internet wwwpotafosorg

Formas de pagamento

bull cheque nominal agrave POTAFOS anexado agrave sua carta com a relaccedilatildeo das publicaccedilotildees desejadas

bull depoacutesito bancaacuterio Bradesco SA - Agecircncia 2209-8 - Conta 022442-1 Favor enviar comprovante via fax (19) 3433-3254

Dados necessaacuterios para a emissatildeo da nota fiscal nome CPF (ou razatildeo social com CGC e Inscriccedilatildeo Estadual) instituiccedilatildeoendereccedilo bairrodistrito CEP municiacutepio UF fonefax e-mail

28 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Ponto de Vista

Associaccedilatildeo Brasileira para Pesquisa da Potassa e do FosfatoRua Alfredo Guedes 1949 - Edifiacutecio Raacutecz Center - sala 701 - FoneFax (19) 3433-3254

Endereccedilo Postal Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba (SP) - BrasilT YAMADA - Diretor Engo Agro Doutor em Agronomia

E-mail yamadapotafoscombr Website wwwpotafosorg

bull Agrium Incbull Mosaicbull Intrepid Mining

LLCMoab Potashbull PotashCorp

bull Arab Potash Companybull Belaruskalibull Dead Sea Worksbull ICL Groupbull International Potash Company

bull K+S Kali GmbHbull Tessenderlo Chemie

NVSAbull Silvinitbull Uralkali

bull Simplotbull Yara International

Afiliados do PPIPPIC Afiliados do IPI

ImpressoEspecial

174180217-0 - DRSPI

POTAFOS

CORREIOS

DEVOLUCcedilAtildeOGARANTIDA

CORREIOS221684 - DRSPI

Tsuioshi Yamada

Tive recentemente o privileacutegio de ouvir pessoal-mente o Professor Rattan Lal cientista famosopelo trabalho sobre sequumlestro de carbono e pela

luta em prol da conservaccedilatildeo ambiental que fez a palestra deabertura do Simpoacutesio sobre Plantio Direto e Meio Ambientepromovido pela Federaccedilatildeo Brasileira de Plantio Direto naPalha em Foz de Iguaccedilu

O tema de sua palestra foi O plantio direto e o meioambiente ndash impacto na qualidade do solo da aacutegua e daatmosfera De porte nobre voz suave e gestos calmos refinadamescla de humanista com cientista ao inveacutes de apresentarapenas frios dados cientiacuteficos Prof Lal ofereceu-nos agra-daacutevel aula sobre a histoacuteria da agricultura tendo como atorprincipal o arado e sua evoluccedilatildeo ao longo do tempo Mostrou-nos como o aperfeiccediloamento deste implemento favoreceuo aumento da produccedilatildeo agriacutecola e assim da populaccedilatildeo domundo

Falou tambeacutem dos enormes danos ambientais ndash comoerosatildeo acelerada perdas na qualidade da aacutegua e da sauacutededos ecossistemas costais ndash que lamentavelmente acom-panharam esta evoluccedilatildeo Danos estes que hoje felizmenteestatildeo sendo reparados com o uso do sistema plantio diretode grande aceitaccedilatildeo no Brasil A face humanista do Dr Lalmanifestou-se ao encerrar sua palestra mencionando os setepecados da humanidade de acordo com Gandhi 1 Riquezasem trabalho 2 Prazer sem consciecircncia 3 Comeacutercio semmoralidade 4 Devoccedilatildeo sem sacrifiacutecio 5 Poliacutetica semprinciacutepios 6 Conhecimento sem caraacuteter e 7 Ciecircncia semhumanidade

Esta mensagem de Gandhi eacute de relevacircncia a todosindependente do espaccedilo ou do tempo Talvez mais hoje queno passado pelo poder quase infinito do homem Que podeajudar a construir um mundo mais justo mais humano Oudestruiacute-lo Compete a noacutes que decisatildeo tomar

OS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADE

Page 3: Jornal 109 final - International Plant Nutrition InstituteFILE/Jornal109.pdfcom o trabalho dos grupos de Uberlândia e de Mauá da Serra, junto com o engenheiro Ronaldo Cabrera (hoje

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 3

bull Na meacutedia dos hiacutebridos aproximadamente 15 de plan-tas eram dominadas o que representa um prejuiacutezo enorme emsementes considerando-se que estas tiveram custo e natildeo gera-ram espigas

bull Independente do hiacutebrido quanto maior a populaccedilatildeo deplantas utilizada maior foi a porcentagem de plantas dominadas

bull Houve menor porcentagem de plantas dominadas nos hiacute-bridos de maior produtividade

Em 2005

bull Ocorreu melhor nodulaccedilatildeo na cultura da soja quando utili-zadas duas doses de inoculante liacutequido injetadas no sulco de plan-tio quando comparadas a duas doses na semente (Figuras 2 e 3)mostrando que provavelmente a aplicaccedilatildeo do inoculante na se-mente perde eficiecircncia por possiacutevel mortalidade causada pelo tra-tamento das sementes com fungicidas

Figura 2 Agrave esquerda duas doses de inoculante na semente + duasdoses injetadas no sulco Agrave direita somente duas doses nasemente

Figura 3 Agrave esquerda duas doses de inoculante na semente + duasdoses injetadas no sulco Agrave direita somente duas doses nasemente

GDT ndash MAUAacute DA SERRAPR

Toshio Seacutergio Watanabe engo agrocircnomoMS Coordenador

Fones (43) 3464-1291 9971-2081

Com o objetivo de alcanccedilar altas produ-tividades com sustentabilidade foi criado emmeados de 1998 sob a supervisatildeo do Dr Tsuio-

shi Yamada o Grupo de Desenvolvimento de Tecnologia de Mauaacuteda Serra (GDTndashMauaacute da Serra) formado por produtores da regiatildeo eteacutecnicos da Cooperativa Integrada e Sementes Mauaacute

O municiacutepio situado no Norte do Estado do Paranaacute comaltitudes variando entre 800 e 1100 m possui clima subtropicalmesoteacutermico de verotildees frescos e com ocorrecircncia de geadas fre-quumlentes natildeo apresentando estaccedilotildees secas definidas O solo pre-dominante eacute o Latossolo Vermelho distrofeacuterrico Iniciado em 1974atualmente 100 da aacuterea do GDT Mauaacute da Serra eacute cultivada em siste-ma plantio direto na palha Com metas bem definidas o grupo pos-sui vaacuterios trabalhos em andamento buscando produtividade comsustentabilidade e soluccedilotildees especiacuteficas para problemas da regiatildeo

Mudanccedilas tecnoloacutegicas significativas ocorreram apoacutes a cria-ccedilatildeo do GDTndashMauaacute (Figura 4) entre elas podem-se citar adubaccedilatildeode sistema manejo do nitrogecircnio uso racional do calcaacuterio manu-tenccedilatildeo da fertilidade do solo e monitoramento das lavouras

Para este ano outros trabalhos ainda estatildeo em andamentocomo por exemplo relaccedilatildeo entre diferentes fontes de foacutesforo e aprodutividade do milho e da soja estudo sobre a utilizaccedilatildeo docloreto de potaacutessio gesso agriacutecola e nitrato de potaacutessio na incidecircn-cia de ferrugem asiaacutetica na soja aplicaccedilatildeo da dose total de N nomomento do plantio do milho

Noacutes do GDT POTAFOSndashUberlacircndia estamos agrave disposiccedilatildeopara trocar ideacuteias e realizar experimentos esperando estar contribu-indo um pouco para a melhoria da agricultura brasileira Contatopelos telefones (34) 3257-38-37 (34) 9124-9967

Figura 4 GDT de Mauaacute da Serra-PR

bull Adubaccedilatildeo do sistema

O conceito de adubaccedilatildeo de sistema comeccedilou a ser adota-do pelos produtores apoacutes vaacuterios ensaios nos quais se verificouque a soja praticamente natildeo respondeu agrave adubaccedilatildeo e o opostoocorreu com o milho e o trigo Com base nestes resultados parte outodo o adubo que seria utilizado na soja passou a ser aplicado notrigo ou no milho A adoccedilatildeo desta tecnologia proporcionou acreacutesci-mos no rendimento das gramiacuteneas e agilizou a semeadura da sojacom aumento de produtividade para todas estas culturas

bull Manejo do nitrogecircnio

Uma tecnologia que trouxe grande avanccedilo para regiatildeo foi autilizaccedilatildeo racional do nitrogecircnio Mudanccedilas simples como na locali-zaccedilatildeo eacutepoca de aplicaccedilatildeo e doses proporcionaram incrementos sig-nificativos de produtividade O aumento da quantidade de nitrogecirc-

4 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Para fazer a adubaccedilatildeo nitrogenada em preacute-plantio eacute precisoobservar alguns detalhes como altos teores de argila e de mateacuteriaorgacircnica do solo fonte de N utilizada (a ureacuteia pode facilitar a lixi-viaccedilatildeo sendo recomendaacutevel ter parte do N como sulfato ou nitratode amocircnio) modo de aplicaccedilatildeo (preferiacutevel incorporado no sulco)presenccedila de KCl na composiccedilatildeo da foacutermula (o acircnion cloreto inibe anitrificaccedilatildeo favorecendo a permanecircncia por mais tempo do N naforma amoniacal)

bull Uso racional do calcaacuterio

A regiatildeo de Mauaacute da Serra caracteriza-se pela baixa fertili-dade e alta acidez natural do solo sendo imprescindiacutevel sua corre-ccedilatildeo atraveacutes da calagem (Tabela 1) Entretanto o uso excessivo decalcaacuterio em superfiacutecie causou seacuterios problemas principalmente nacultura do trigo com o aparecimento do ldquomal-do-peacuterdquo (Gaeumannomycesgraminis) Outra caracteriacutestica importante da regiatildeo eacute o alto teor demateacuteria orgacircnica do solo resultado de trecircs deacutecadas de plantio dire-to Natildeo eacute raro encontrar teores de 4 de mateacuteria orgacircnica na cama-da de 10 a 20 cm A mateacuteria orgacircnica aleacutem de ser a base de todo osistema possibilita o uso da calagem de forma mais equilibradaNestas condiccedilotildees em trabalhos conduzidos pelo Dr Maacuterio Miya-zawa do IAPAR colheu-se ateacute 11600 kg ha-1 de milho 4000 kg ha-1 desoja e 4000 kg ha-1 de trigo com o solo apresentando saturaccedilotildees porbases em niacuteveis baixos suficientes apenas para neutralizar o alumiacute-nio toacutexico

nio aplicada no sulco de plantio e a antecipaccedilatildeo da cobertura nitro-genada duas praacuteticas sem custos adicionais aumentaram o rendi-mento do trigo e do milho E para que este potencial se expressassefoi necessaacuterio adequar as doses de nitrogecircnio de acordo com a pro-dutividade esperada Cuidado especial tambeacutem deve ser tomado emrelaccedilatildeo agrave fonte de nitrogecircnio pois ela afeta o meacutetodo de aplicaccedilatildeo

Resultados de ensaio realizado na safra 20002001 onde fo-ram avaliados doses meacutetodo de aplicaccedilatildeo e fontes de nitrogecircnioilustra bem a importacircncia do manejo de nitrogecircnio Foi observadaresposta crescente na produtividade do milho agrave adubaccedilatildeo nitro-genada ateacute a dose de 180 kg ha-1 de N (Figura 5) com a concomi-tante reduccedilatildeo na incidecircncia de gratildeos ardidos (Figura 6) Observou-se tambeacutem que natildeo houve diferenccedilas nas respostas agrave aplicaccedilatildeo dafoacutermula 20-00-18 (mistura de gracircnulos de sulfato de amocircnio ureacuteia ecloreto de potaacutessio) em preacute-plantio em cobertura ou ainda metadeem preacute-plantio e metade em poacutes-plantio No entanto houve perdana produtividade quando a foacutermula 30-00-18 (mistura de gracircnulosde ureacuteia e cloreto de potaacutessio) foi aplicada em preacute-plantio O quenatildeo se observou quando esta foacutermula foi aplicada 100 em cober-tura ou ainda 50 em preacute-plantio e 50 em poacutes-plantio (Figura 7)

Figura 7 Produtividade de milho em funccedilatildeo da eacutepoca de aplicaccedilatildeo dafoacutermula NK

Figura 5 Produtividade de milho em funccedilatildeo da adubaccedilatildeo nitrogenada

Figura 6 Porcentagem de gratildeos ardidos de milho em funccedilatildeo da adubaccedilatildeonitrogenada

bull Manutenccedilatildeo da fertilidade do solo

Apoacutes a correccedilatildeo da fertilidade do solo eacute necessaacuteria a suamanutenccedilatildeo Os agricultores de Mauaacute da Serra aprenderam estaliccedilatildeo na praacutetica Na deacutecada de 80 iniciou-se a rotaccedilatildeo de cultura coma introduccedilatildeo do milho devido ao aparecimento do tamanduaacute dasoja (Sternechus subsignatus) Inicialmente a cultura apresentouboas produtividades mas com o passar dos anos os rendimentoscaiacuteram mesmo com a introduccedilatildeo de novos hiacutebridos e tecnologiasEsta menor produtividade coincidiu com a introduccedilatildeo da aveia bran-ca que na eacutepoca apresentava seacuterios problemas de acamamento Asoluccedilatildeo encontrada pelos produtores foi semear a aveia brancasem o adubo O que pareceu a princiacutepio uma oacutetima soluccedilatildeo poisdiminuiu o problema de acamamento e reduziu o custo de produ-ccedilatildeo acabou se refletindo negativamente no rendimento do milho

bull Melhor monitoramento das lavouras

O acompanhamento dos histoacutericos de cada lavoura com in-formaccedilotildees sobre adubaccedilotildees produtividades anaacutelises de solo e defolha entre outras eacute essencial para a avaliaccedilatildeo das tecnologias

Tabela 1 Atributos de fertilidade de um solo de abertura e depois decorrigido em Mauaacute da Serra-PR

Solo de abertura Solo corrigido

0-10 cm 10-20 cm 0-10 cm 10-20 cm

pH (H2O) 46 47 59 54

Alumiacutenio (cmol dm-3) 11 08 00 01

Caacutelcio (cmol dm-3) 06 05 60 40

Magneacutesio (cmol dm-3) 04 03 21 18

Potaacutessio (cmol dm-3) 009 006 059 034

Foacutesforo (Mehlich) (mg dm-3) 3 3 15 4

Mateacuteria orgacircnica () 36 34 69 58

CTC (cmol dm-3) 1199 966 134 129

Saturaccedilatildeo por bases () 909 890 649 475

Atributos

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 5

empregadas Para a correta utilizaccedilatildeo de qualquer tecnologia eacute fun-damental o aprimoramento contiacutenuo das teacutecnicas de monitoramentoe o GDT-Mauaacute tem orientado os produtores neste sentido

DESAFIOS FUTUROS

Um dos grandes desafios dos agricultores seraacute controlar deforma racional a crescente incidecircncia de pragas e doenccedilas Vaacuteriosfatores tecircm contribuiacutedo para este aumento entre eles o plantio demilho e soja apoacutes o feijatildeo das aacuteguas que prolongou o periacuteododestas culturas no campo (Figura 8) A introduccedilatildeo do feijatildeo narotaccedilatildeo de culturas inicialmente pareceu um oacutetimo negoacutecio porquepossibilitava a colheita de cinco safras em dois anos aleacutem daotimizaccedilatildeo de maacutequinas e funcionaacuterios Apesar das culturas preacute epoacutes-feijatildeo produzirem menos do que aquelas semeadas na eacutepocaideal a soma de duas culturas ndash feijatildeo das aacuteguasmilho ou milhofeijatildeo das secas ou feijatildeo das aacuteguassoja ndash garantia uma lucrativi-dade maior do que a obtida com a cultura isolada Entretanto apartir do momento em que as aacutereas com esta rotaccedilatildeo comeccedilaram aaumentar cresceu tambeacutem a incidecircncia de pragas e doenccedilas dimi-nuindo a produtividade e o rendimento econocircmico

Figura 8 Sistemas de rotaccedilatildeo de culturas utilizados na Regiatildeo de Mauaacute daSerra-PR

Dentre as principais teacutecnicas adotadas pelos citricultorespode-se citar

bull Quebra do paradigma de que o uso do gesso seria danosoaos citros isto porque a competiccedilatildeo do acircnion sulfato na absorccedilatildeodo acircnion molibdato eacute compensada pela aplicaccedilatildeo foliar de Mo

bull Uso de ulexita via solo como fonte de boro que eacute maiseficiente que fontes mais soluacuteveis

bull Amostragem do solo em duas profundidades (0-10 cm10-20 cm) e em dois locais (no meio da rua e embaixo da saia)

Aveiabranca

Abril a Agosto

2005 2005

Milho

Setembro a Fevereiro

2003 2004

Trigo

Abril a Agosto

2004 2004

Soja

Novembro a Marccedilo

2004 2005

TRADICIONAL

1 mecircs de pousio

2 meses de pousio

Aveia branca

Abr a Ago

2005 2005

Feijatildeo das aacuteguas

AgoSet a JanFev

2003 2004

Milho safrinha

JanFev a MaiJun

2004 2004

Soja

Nov a Mar

2004 2005

INTENSIVO

Trigo

MaiJun a OutNov

2004 2004

Tradicional

Eacute possiacutevel que a realizaccedilatildeo mais importante do GDTndashMauaacuteda Serra tenha sido a de ajudar os agricultores a visualizar o sistemade produccedilatildeo de forma mais abrangente introduzindo algumas mo-dificaccedilotildees nas tecnologias jaacute conhecidas de todos E tambeacutem a dereforccedilar a importacircncia do trabalho em equipe na busca de soluccedilotildeespara os problemas comuns

GDTndashPIRASSUNUNGA

Maacutercio Antonio Storto engo agrocircnomoCoordenador

Fones (19) 3561-9044 9784-4993

Em meados de abril de 2003 verificou-se frequumlentes deficiecircncias de manganecircs boroe foacutesforo em amostras foliares tiradas de po-

mares ciacutetricos da regiatildeoO manejo dos citros ateacute entatildeo caracterizava-se pelo con-

trole quiacutemico com herbicida sistecircmico das ervas daninhas na proje-ccedilatildeo da copa das plantas e uso de roccediladora ou grade ou mesmoherbicida na entrelinha da cultura O boro era usado via foliar e ocaacutelcaacuterio como fonte de caacutelcio

Os pomares apresentavam queda significativa de produtivi-dade plantas com copa de formato arredondado ramos curtos efolhas pequenas sistema radicular superficial e pobre em radicelasAs plantas vegetavam mas natildeo cresciam

Diante destes fatos dez produtores da regiatildeo de Pirassu-nunga-SP se comprometeram em formar um grupo de manejo susten-taacutevel e em outubro de 2003 formou-se o GDT de Pirassunungacoordenado pelo engenheiro agrocircnomo Maacutercio Antonio Stortoorientado pelo Dr Yamada da POTAFOS e assessorado na eacutepocapor Marcus Del Bel Pereira acadecircmico da ESALQ e estagiaacuterio daPOTAFOS hoje jaacute formado e preparando-se para estudar na Ale-manha e substituiacutedo pelos estagiaacuterios Fabrizzio de Sousa Canta-gallo e Mauriacutecio Akira Okubo O unido grupo de 12 citricultores(Figura 9) desempenha com entusiasmo e garra as orientaccedilotildees re-cebidas gerando invejaacutevel quantidade de informaccedilotildees praacuteticas

Figura 9 GDT de Pirassununga-SP

6 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Figura 10 Recuperaccedilatildeo do pomar apoacutes a adoccedilatildeo das teacutecnicas do GDTnovos lanccedilamentos de ramos folhas grandes

GDTndashPOTAFOSESALQ

Eduardo Kawakami acadecircmico do 5o anoCoordenador

Fones (19) 3435-5219 9764-3664 3433-3254

Desde 2000 a POTAFOS vem trabalhan-do com estudantes de agronomia de acordocom contrato firmado com a diretoria da ESALQEm 2004 formou-se o GDTndashPOTAFOSESALQ

composto por 12 alunos de graduaccedilatildeo da ESALQ-USP EduardoKawakami (5deg ano) Fabrizzio Cantagallo (5deg ano) Carlos EduardoSchieri (4deg ano) Flaacutevio B Marques (4deg ano) Victor Bertanha (4deg ano)Alberto Ricordi (3deg ano) Mauriacutecio Okubo (3deg ano) Alonso Rezen-de Jr (2deg ano) Carlos E Tomaz (2deg ano) Karen Ikemori (2deg ano) eAna Luiza Melo (2deg ano) As atividades do grupo satildeo supervisiona-

das pelo Dr Tsuioshi Yamada da POTAFOS e pelo Prof Dr PauloRoberto de Camargo e Castro da ESALQ-USP

Os objetivos do grupo satildeo

bull Desenvolver e divulgar tecnologia para Sistema AgriacutecolaSustentaacutevel com Colheita Econocircmica Maacutexima (SASCEM) e

bull Formar profissionais dinacircmicos comunicativos criacuteticoseacuteticos e capacitados para o mercado

Para o cumprimento da missatildeo o grupo realiza diversas ati-vidades dentre elas

bull Experimentos cientiacuteficos na ESALQ e em propriedades ru-rais

bull Atividades extensionistas atraveacutes de simpoacutesios workshopscampos de demonstraccedilatildeo e dias de campo

bull Difusatildeo do conceito SASCEM ndash Sistema Agriacutecola Susten-taacutevel para Colheita Econocircmica Maacutexima ndash atraveacutes de cliacutenica agronocirc-mica em culturas anuais e perenes

Nossos experimentos visam aumentar a eficiecircncia do siste-ma de produccedilatildeo e entender os fatores envolvidos na ocorrecircncia depragas e doenccedilas nas culturas

O grupo atua tambeacutem com cliacutenica agronocircmica para gruposde produtores num total de 30 propriedades em diversas regiotildeesdo Estado de Satildeo Paulo a maioria delas de citricultores Essesgrupos desfrutam de acompanhamento de pelo menos um integrantedo GDTndashPOTAFOSESALQ atraveacutes de visitas rotineiras

Entre as praacuteticas preconizadas temos ldquoadubaccedilatildeo do matordquouso de roccediladeiras laterais uso de adubaccedilatildeo boratada reduccedilatildeo douso de herbicidas utilizaccedilatildeo do gesso e adubaccedilotildees conformeanaacutelises de solo e folha Ateacute o momento todas as fazendas queadotaram o sistema foram beneficiadas algumas em maior proporccedilatildeoque outras Benefiacutecios estes relacionados a aumento de produtivi-dade maior vigor dos pomares maior resistecircncia agraves condiccedilotildeesedafoclimaacuteticas e menor ataque de pragas e doenccedilas

Tambeacutem satildeo realizados experimentos dias de campo (Figu-ra 11) e campos de demonstraccedilatildeo com esses grupos

Figura 11 Dia de campo com produtores

Nosso grupo tem trabalhado duro buscando melhorias paraa agricultura brasileira para tornaacute-la mais competitiva Estamosfocalizando nossos esforccedilos na consultoria para que mais pro-dutores tenham conhecimento de nosso grupo e possam se bene-ficiar dele Nossa meta eacute que todos os produtores alcancem oSASCEM O GDTndashPOTAFOSESALQ eacute um grupo aberto dispostoa auxiliar e assessorar a todos os interessados

bull Consciecircncia do uso de nutrientes via foliar principalmenteK Zn Mn Cu Fe e Mo Tambeacutem do nitrato de potaacutessio

bull Busca incansaacutevel de produccedilatildeo de massa vegetal na entre-linha da cultura para reciclagem de nutrientes e reduccedilatildeo daacidificaccedilatildeo do solo

bull Acreditar que o melhor herbicida eacute o mato bem adubadoque quando lanccedilado debaixo da copa das plantas diminui a incidecircn-cia de ervas daninhas e aumenta o teor de mateacuteria orgacircnica

bull Uso de herbicida de contato junto com soluccedilatildeo aquosa denitrato de amocircnio se houver necessidade de controle quiacutemico domato

bull Necessidade de auxiliar na mineralizaccedilatildeo da mateacuteria orgacircni-ca para liberaccedilatildeo dos nutrientes para o sistema com adubo nitro-genado e

bull Melhor entendimento da dinacircmica do nitrogecircnio neste pro-cesso

Com estas praacuteticas simples faacuteceis de entender e adotar ospomares melhoraram significativamente A copa das plantas jaacute apre-senta ramos longos e folhas grandes (Figura 10) consequumlecircncia darecuperaccedilatildeo do sistema radicular atraveacutes de seu aprofundamentono solo e reposiccedilatildeo frequumlente de pontos de absorccedilatildeo As plantasvegetam crescem e produzem mais

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 7

MO E em relaccedilatildeo ao custo de produccedilatildeo eprodutividade

JMP Existe uma perspectiva de reduccedilatildeo de cus-tos devido a melhor sanidade do pomar reciclagem denutrientes e diminuiccedilatildeo de gastos com o controle das plan-tas daninhas A produtividade em 2004 foi oacutetima atingin-do patamares acima dos esperados Podemos dizer queo pomar estaacute mais produtivo e sustentaacutevel

MO Quais as vantagens do novo manejo

JMP A vantagem desse novo manejo eacute que eleproporciona pomares mais sadios e ecologicamente sus-tentaacuteveis com a menor utilizaccedilatildeo de agroquiacutemicos Aleacutemdisso tambeacutem almejamos a regularidade e a reduccedilatildeo doscustos de produccedilatildeo proporcionando uma atividade maisestaacutevel e lucrativa para o produtor

MO Quais as dificuldades encontradas na im-plantaccedilatildeo do novo sistema de manejo

JMP Como todo novo manejo adotado encon-tramos dificuldade principalmente na sua fase de implan-taccedilatildeo Embora jaacute tiacutenhamos decidido pelo plantio daBrachiaria ruziziensis na aacuterea a disponibilidade de se-mentes no mercado era bastante reduzida Com isso natildeoconseguimos semear a gramiacutenea no momento adequadoprejudicando a boa formaccedilatildeo do mato Aleacutem disso esta-mos encontrando certa dificuldade em relaccedilatildeo agrave implanta-ccedilatildeo de leguminosas na aacuterea conforme o desejo do grupo

MO Como vecirc o futuro deste sistema de ma-nejo sem herbicida

JMP Por ser um sistema em fase inicial de ado-ccedilatildeo agraves vezes nos sentimos um pouco inseguros quantoaos procedimentos a serem adotados Muitas respostasque procuramos ainda natildeo existem sendo necessaacuterio queinicialmente o produtor se adapte aos recursos existen-tes em sua propriedade

MO Qual o papel do GDT na evoluccedilatildeo domanejo sustentaacutevel

JMP O GDT tem um papel fundamental na bus-ca e difusatildeo de novas tecnologias e com o trabalho emgrupo poderemos nos aproximar do sistema ideal Eacute impor-tante que o produtor tente aprimorar essas novas ideacuteiasfazendo testes em sua propriedade e trocando o maacuteximode informaccedilotildees com os membros do grupo e com outrosprofissionais do ramo para que as respostas agraves nossasperguntas junto com o embasamento cientiacutefico necessaacute-rio para a aacuterea estejam disponiacuteveis o mais raacutepido possiacutevel

Aleacutem disso o grupo desenvolve atividades de cam-po onde eacute possiacutevel observar como os pomares vecircm evo-luindo Em algumas dessas atividades tivemos a oportu-nidade de conhecer pesquisadores de outros paiacuteses quetecircm a mesma linha de pensamento do grupo Entre elespodemos destacar o Prof Volker Roumlmheld que provavel-mente iraacute orientar meu filho (ex-estagiaacuterio do GDT) emseu programa de poacutes-graduaccedilatildeo na Universidade de Hohe-nheim na Alemanha onde buscaraacute obter respostas agravesnossas duacutevidas principalmente sobre o papel do glifosatona incidecircncia de doenccedilas

GDTndashPOTAFOSESALQEntrevista feita por Mauriacutecio Okubo

acadecircmico do 3o anointegrante do GDT POTAFOSESALQ

Joseacute Mauro Pereira eacute citricultorproprietaacuterio de 63 ha em Pirassununga SPonde cultiva 27300 plantas Integrante doGDTndashPirassununga trabalha em sua pro-

priedade com o manejo sustentaacutevel desde 2001 quandodeixou de utilizar herbicida e passou a utilizar a roccediladeiraecoloacutegica para o controle do mato

MO Por que vocecircs decidiram mudar o mane-jo do pomar

JMP Decidimos pela mudanccedila do manejo face acertas constataccedilotildees decadecircncia raacutepida dos pomares po-mares muitos sensiacuteveis aos constantes estresses hiacutedri-cos irregularidade de produccedilatildeo (alternacircncias de anos comboas e anos com baixas produccedilotildees) custos de produccedilatildeocada vez mais elevados com aumentos constantes de pra-gas e doenccedilas Passamos entatildeo a adotar o mato comoparceiro e natildeo mais como concorrente Adotamos tambeacutemmedidas complementares como aplicaccedilotildees de gesso e deboro e correccedilotildees foliares com nutrientes especiacuteficos in-clusive com molibdecircnio

MO Como o pomar vem reagindo ao manejosustentaacutevel

JMP Podemos notar que o pomar reagiu positi-vamente agrave mudanccedila de manejo As folhas estatildeo com as-pecto mais saudaacutevel as brotaccedilotildees mais vigorosas e uni-formes maior toleracircncia agrave seca e maior uniformidade daproduccedilatildeo Aleacutem disso a incidecircncia de pragas e doenccedilasdiminuiu significativamente

O QUE PENSA O AGRICULTOR SOBRE O MANEJO SUSTENTAacuteVELO QUE PENSA O AGRICULTOR SOBRE O MANEJO SUSTENTAacuteVELO QUE PENSA O AGRICULTOR SOBRE O MANEJO SUSTENTAacuteVELO QUE PENSA O AGRICULTOR SOBRE O MANEJO SUSTENTAacuteVELO QUE PENSA O AGRICULTOR SOBRE O MANEJO SUSTENTAacuteVEL

8 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Promovido pela POTAFOS realizou-se de 2802 a01032005 em Piracicaba-SP o Simpoacutesio sobreldquoRelaccedilotildees entre Nutriccedilatildeo Mineral e Incidecircncia de

Doenccedilas de Plantasrdquo

O Simpoacutesio constituiu-se de quatro paineacuteis

Painel 1 A defesa vegetal

Painel 2 Nutriccedilatildeo mineral e doenccedilas de plantas

Painel 3 Outros fatores abioacuteticos e as doenccedilas e

Painel 4 Mesa redonda sobre a ferru-gem da soja

Palestrantes brasileiros e do exteriortrouxeram suas experiecircncias e proporciona-ram ampla discussatildeo sobre este tema de sumaimportacircncia para o paiacutes Haja visto o queocorre hoje com a ferrugem da soja que qua-se inviabiliza a produccedilatildeo desta importanteleguminosa pelo aumento que trouxe no cus-to de produccedilatildeo mormente agravequeles produto-res que natildeo conseguiram compensar o custodo controle da doenccedila com o aumento naprodutividade

PAINEL 1 PAINEL 1 PAINEL 1 PAINEL 1 PAINEL 1 A DEFESA VEGETALA DEFESA VEGETALA DEFESA VEGETALA DEFESA VEGETALA DEFESA VEGETALNeste painel foram discutidos os papeacuteis das membranas

plasmaacuteticas os mecanismos bioquiacutemicos e o modo de accedilatildeo dosfungicidas na resistecircncia contra doenccedilas de plantas

Ricardo Ferraz de Oliveira ESALQ-USP [fone (19) 3429-4136 e-mail rfoliveiesalquspbr] iniciou o painel com uma pa-lestra muito bem ilustrada sobre ldquoMembranas plasmaacuteticas e papeacuteisna resistecircncia contra doenccedilas de plantasrdquo em que apresentou emdetalhes a constituiccedilatildeo e as funccedilotildees da ceacutelula e das membranasExplicou que toxinas produzidas por patoacutegenos alteram a permea-bilidade das membranas celulares E que existiriam trecircs hipoacutetesespara explicar como ocorreria esta alteraccedilatildeo na permeabilidade

(1) Receptores da membrana plasmaacutetica que interagem dire-tamente com o patoacutegeno ou com seu metaboacutelito

(2) Interaccedilatildeo do patoacutegeno com as ATPases afetando a eletro-fisiologia da ceacutelula

(3) Disfunccedilatildeo da membrana devido ao mau funcionamentodos cloroplastos e das mitococircndrias que satildeo fornecedores de ener-gia para manutenccedilatildeo e reparaccedilatildeo da membrana

Seacutergio F Pascholati ESALQ-USP [fone (19) 3429-4124e-mailsfpaschocarpaciagriuspbr] discorreu sobre os mecanis-mos bioquiacutemicos na resistecircncia de plantas agraves doenccedilas Mostrouque as plantas podem servir de hospedeiro para inuacutemeros micror-ganismos capazes de ocasionar doenccedilas infecciosas E que em fun-ccedilatildeo da presenccedila desses patoacutegenos representados na maioria dasvezes por fungos bacteacuterias e viacuterus as plantas podem exibir altera-ccedilotildees no haacutebito de crescimento e na produccedilatildeo sendo que em muitoscasos o vegetal acaba morrendo Para um patoacutegeno infectar uma

planta eacute necessaacuterio que o mesmo consigapenetrar e colonizar os tecidos do hospedei-ro retirar deles os nutrientes necessaacuterios parasua sobrevivecircncia bem como neutralizar asreaccedilotildees de defesa das plantas Para isso utili-za-se principalmente de substacircncias tais comoenzimas toxinas e hormocircnios cuja importacircn-cia varia grandemente nas interaccedilotildees hospe-deiro-patoacutegeno

Continuou o palestrante explicandoque com base em estudos realizados na aacutereaque envolve a fisiologia e a bioquiacutemica fito-patoloacutegica os cientistas puderam descobriros diferentes mecanismos de resistecircncia utili-zados pelos vegetais na luta contra os fito-patoacutegenos Que por questatildeo didaacutetica satildeo

divididos em preacute e poacutes-formados isto eacute os que existem antes e osque satildeo ativados apoacutes a chegada do patoacutegeno No caso dos preacute-formados citou fatores estruturais como cutiacutecula tricomas estocirc-matos vasos condutores ou fatores bioquiacutemicos os quais envol-vem a presenccedila de fenoacuteis alcaloacuteides fitotoxinas glicosiacutedeos ciano-gecircnicos e glicosiacutedeos fenoacutelicos E que para os poacutes-formados asbarreiras estruturais podem envolver a lignificaccedilatildeo suberificaccedilatildeoformaccedilatildeo de papilas e de camadas de abscisatildeo e de corticcedila bemcomo as tiloses Os bioquiacutemicos poacutes-formados podem englobar oacuacutemulo de fitoalexinas e de proteiacutenas relacionadas agrave patogecircnese(PR-proteins) bem como a atividade de quitinases e β-13-gluca-nases Ressaltou que o objetivo final da atuaccedilatildeo desses diferentesmecanismos eacute evitar ou atrasar a entrada de um microrganismo nointerior da planta bem como criar condiccedilotildees adversas para a colo-nizaccedilatildeo dos tecidos vegetais pelo mesmo

Concluiu dizendo que a palestra procurou ilustrar o papel dealguns dos mecanismos de resistecircncia durante as interaccedilotildees entreplantas e patoacutegenos bem como o possiacutevel uso desse conhecimen-to na praacutetica como uma maneira racional e segura para o controlede doenccedilas nas plantas

Fernando C Juliatti da Universidade Federal de Uber-lacircndia [fone (34) 3218-225 ramal 202 e-mail juliattiufubr] encer-rou o Painel 1 falando sobre o modo de accedilatildeo dos fungicidas contraas doenccedilas de plantas Explicou que os fungicidas satildeo compostos

SIMPOacuteSIO DISCUTE RELACcedilOtildeES ENTRE NUTRICcedilAtildeOSIMPOacuteSIO DISCUTE RELACcedilOtildeES ENTRE NUTRICcedilAtildeOSIMPOacuteSIO DISCUTE RELACcedilOtildeES ENTRE NUTRICcedilAtildeOSIMPOacuteSIO DISCUTE RELACcedilOtildeES ENTRE NUTRICcedilAtildeOSIMPOacuteSIO DISCUTE RELACcedilOtildeES ENTRE NUTRICcedilAtildeOMINERAL DE PLANTAS E OUTROS FATORES ABIOacuteTICOSMINERAL DE PLANTAS E OUTROS FATORES ABIOacuteTICOSMINERAL DE PLANTAS E OUTROS FATORES ABIOacuteTICOSMINERAL DE PLANTAS E OUTROS FATORES ABIOacuteTICOSMINERAL DE PLANTAS E OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS

E A INCIDEcircNCIA DE DOENCcedilAS DE PLANTASE A INCIDEcircNCIA DE DOENCcedilAS DE PLANTASE A INCIDEcircNCIA DE DOENCcedilAS DE PLANTASE A INCIDEcircNCIA DE DOENCcedilAS DE PLANTASE A INCIDEcircNCIA DE DOENCcedilAS DE PLANTAS

Tsuioshi Yamada 1

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

1 Engenheiro Agrocircnomo MS Doutor Diretor da POTAFOS e-mailyamadapotafoscombr

Praacuteticas culturais comorotaccedilatildeo de culturasadubaccedilatildeo orgacircnica

calagem preparo do soloe irrigaccedilatildeo influenciam aincidecircncia de doenccedilasporque elas afetam as

atividades microbianas nosolo e assim podem

afetar a disponibilidade denutrientes para as plantas

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 9

quiacutemicos de amplo uso no controle de doenccedilas de plantas comaccedilatildeo protetora curativa ou sistecircmica Mencionou que os indutoresde resistecircncia natildeo agem como fungicidas inibidores do crescimen-to micelial e da esporulaccedilatildeo mas sim apenas induzem os sistemasde defesa da planta pela produccedilatildeo de fitoalexinas e compostosfenoacutelicos que satildeo letais a diferentes patoacute-genos de plantas A Tabela 1 apresenta al-guns dos princiacutepios e modos de accedilatildeo dosfungicidas

Comentou que o sistema de plantiodireto com a formaccedilatildeo da ldquoponte verderdquo re-presentada por culturas consecutivas e emsucessatildeo permitiu a perpetuaccedilatildeo e a manu-tenccedilatildeo constante do inoacuteculo junto ao hos-pedeiro E que hoje mais que no passado eacutemaior o uso de fungicidas nas culturas desoja algodoeiro milho cafeeiro e hortaliccedilasdevido a epidemias como a cercosporiosedo milho a ferrugem da soja a mancha deramulaacuteria do algodoeiro que desestabilizamos atuais sistemas de produccedilatildeo Concluiualertando que se natildeo houver um bom mane-jo do inoacuteculo atraveacutes do rompimento dasrelaccedilotildees patoacutegeno-hospedeiro o atual mo-delo agriacutecola seraacute insustentaacutevel

PAINEL 2 PAINEL 2 PAINEL 2 PAINEL 2 PAINEL 2 NUTRICcedilAtildeO MINERAL E DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO MINERAL E DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO MINERAL E DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO MINERAL E DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO MINERAL E DOENCcedilASDE PLANTASDE PLANTASDE PLANTASDE PLANTASDE PLANTAS

Os papeacuteis dos nutrientes minerais na resistecircncia agraves doen-ccedilas foram discutidos por Don Huber (N e S) Volker Roumlmheld (P KCa e Mg) e Ismail Cakmak (micronutrientes) Como na resistecircnciaagraves doenccedilas os nutrientes atuam coletiva e natildeo individualmentehouve como dizia Coutinho o saudoso teacutecnico da seleccedilatildeo brasilei-ra de futebol alguns ldquooverlappingsrdquo nas apresentaccedilotildees dos pales-trantes Com um ponto em comum o importante papel do Mn naresistecircncia contra as doenccedilas Cuja disponibilidade para a plantapode ser afetada pela forma de N no solo (aumentada pelo N-amo-niacal e diminuiacuteda pelo N-niacutetrico) e pelo KCl (o caacutetion K pode des-locar Mn trocaacutevel para a soluccedilatildeo do solo o acircnion cloreto podeinibir a nitrificaccedilatildeo provocando predomiacutenio da forma amoniacal)

Don Huber Purdue University EUA [fone 1 (765) 494-4652e-mail huberdpurdueedu] iniciou sua palestra mencionandoque em larga medida a nutriccedilatildeo mineral determina a resistecircncia oua suscetibilidade das plantas aos patoacutegenos E que praacuteticas cultu-rais como rotaccedilatildeo de culturas adubaccedilatildeo orgacircnica calagem prepa-

ro do solo e irrigaccedilatildeo influenciam a incidecircn-cia de doenccedilas porque elas afetam as ativi-dades microbianas no solo e assim podemalterar a disponibilidade de nutrientes paraas plantas Citou que muitas doenccedilas satildeocontroladas pela integraccedilatildeo dos efeitos es-peciacuteficos dos nutrientes minerais com as praacute-ticas culturais que os influenciam junto comresistecircncia geneacutetica cuidados sanitaacuterios econtrole quiacutemico Os nutrientes mineraisestariam diretamente envolvidos em todosos mecanismos de defesa como componen-tes de ceacutelulas substratos enzimas e carre-gadores de eleacutetrons ou como ativadoresinibidores ou reguladores do metabolismo

A adubaccedilatildeo mineral poderia compen-sar os efeitos das doenccedilas que reduzem aabsorccedilatildeo (por exemplo podridatildeo de raiacutezes)a translocaccedilatildeo (por exemplo doenccedilas vas-

culares) ou a redistribuiccedilatildeo (por exemplo manchas foliares podri-dotildees) atraveacutes da maior abundacircncia de nutrientes para as plantas oupela inibiccedilatildeo da virulecircncia e da sobrevivecircncia do patoacutegeno Conti-nuando disse que determinado nutriente pode reduzir certos patoacute-genos mas aumentar outros e ter efeito oposto com a modificaccedilatildeodo ambiente da dose ou da eacutepoca de aplicaccedilatildeo Citou como exem-plo que a maioria das plantas pode absorver tanto o N-amoniacalcomo o N-niacutetrico ou o K de seus sais de cloreto ou de sulfatocontudo o efeito na doenccedila pode ser bem diferente dependendo daforma ou da fonte aplicada O Fe e o Mn satildeo absorvidos pelasplantas soacute na forma reduzida jaacute o P e o S satildeo absorvidos principal-mente nas formas oxidadas de fosfato e de sulfato O Mn apresentainteresse especial pelo papel que desempenha na fotossiacutentese nosmetabolismos do carbono e do nitrogecircnio nas interaccedilotildees hormonaise na resistecircncia agraves doenccedilas Citou ainda que plantas de milho e desoja geneticamente modificadas (GM) para resistecircncia ao glifosatoeram menos eficientes na absorccedilatildeo de Mn que as plantas conven-

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

Tabela 1 Processos vitais dos fungos fitopatogecircnicos interrompidos por diversos fungicidas

Grupo quiacutemico Fungicida Mecanismo de accedilatildeo

Enxofre Sulfurados Cadeia respiratoacuteria (transporte de eleacutetrons)

Cuacutepricos Cobres fixos Inativaccedilatildeo de enzimas essenciais - Grupo SH da metionina

Ditiocarbamatos Maneb Zineb Mancozeb Inativaccedilatildeo de enzimas essenciais

Nitrogenados heterociacuteclicos Captan Captafol Inativaccedilatildeo de enzimas essenciais

Nitrilas Clorotalonil Inativaccedilatildeo de enzimas essenciais

Guanidina Dodine Permeabilidade de membranas

Compostos aromaacuteticos PCNB Permeabilidade de membranas

Benzimidazoacuteis Benomil Tiofanato Metiacutelico Inibiccedilatildeo da siacutentese de DNA

Oxatinas Carboxin Oxicarboxim Inibiccedilatildeo do oxigecircnio na cadeia de transporte de eleacutetrons

Organofosforados Kitazim Ediphenphos Inibiccedilatildeo da siacutentese de quitina

Triazoacuteis Tridimefon Triadimenol Propiconazole Triciclazol Bloqueio na biossiacutentese de Ergosterol

Acilalaninas Metalaxyl Furalaxyl Inibiccedilatildeo da biossiacutentese de RNA

Morfolinas Tridemorph Dodemorph Cadeia de transporte de eleacutetrons

O potaacutessio tem papelimportante na conversatildeo de

accediluacutecares e compostosnitrogenados simples emcompostos de alto peso

molecular como celuloseamido ou proteiacutena ao inveacutes

de sacarose frutose ouaminoaacutecidos que se

acumulam na biomassa deplantas em condiccedilotildees de

baixo niacutevel de K ou debaixa relaccedilatildeo KN e que satildeo

fontes de alimentos paradoenccedilas e pragas

10 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

cionais Sugeriu assim que fossem escolhidos as cultivares GMmais eficientes para os solos com baixos teores em Mn ou comcondiccedilotildees ambientais favoraacuteveis para menor disponibilidade de Mn(como alto pH alto teor de mateacuteria orgacircnica) Citou ainda queglifosato nos exsudatos das raiacutezes de plantas GM alterava a micro-flora da rizosfera e era toacutexico para os organismos redutores de man-ganecircs que satildeo importantes na manutenccedilatildeo da disponibilidade doMn divalente (Mn2+) para a absorccedilatildeo radicular

Concluiu dizendo que como na maioria das mudanccedilas naspraacuteticas agriacutecolas a implementaccedilatildeo da tecnologia da engenhariageneacutetica pode mudar muitos fatores natildeo-alvodevido agraves interaccedilotildees existentes dentro do sis-tema planta-patoacutegeno-ambiente E que estasmudanccedilas precisam ser consideradas no pro-grama geral de manejo da cultura ndash junto como desenvolvimento de meios para neutralizarquaisquer efeitos negativos ndash antes da ado-ccedilatildeo generalizada da nova tecnologia

Volker Roumlmheld Hohenheim Uni-versity Alemanha [fone 49 (711) 459-2344e-mail roemhelduni-hohenheimde] iniciousua palestra sobre os papeacuteis do P K Ca eMg na resistecircncia das plantas agraves doenccedilasdizendo que o principal objetivo da produ-ccedilatildeo moderna de plantas eacute a de garantir alimentos de boa qualidadee com menor risco agrave sauacutede humana E que a adubaccedilatildeo balanceadaera a melhor maneira de atingir tal objetivo pois ao proporcionarmaior sanidade agraves plantas permite a reduccedilatildeo do uso de defensi-vos quiacutemicos

Citou que o potaacutessio tem papel importante na conversatildeo deaccediluacutecares e compostos nitrogenados simples em compostos de altopeso molecular como celulose amido ou proteiacutena ao inveacutes de saca-rose frutose ou aminoaacutecidos que se acumulam na biomassa deplantas em condiccedilotildees de baixo niacutevel de K ou de baixa relaccedilatildeo KN(Figura 1) e que satildeo fontes de alimentos para doenccedilas e pragas Eque das fontes potaacutessicas o cloreto de potaacutessio tem efeito supres-sor da doenccedila ldquomal-do-peacuterdquo (Gaeumannomyces graminis) do trigo devi-do ao efeito do acircnion cloreto como inibidor da nitrificaccedilatildeo dandomaior estabilidade ao N-amoniacal que apoacutes absorccedilatildeo pelas plan-tas acidifica a rizosfera E esta acidificaccedilatildeo aumenta a disponibilida-de de Mn e de Si que ajudam na supressatildeo do ldquomal-do-peacuterdquo do trigo

No caso do Mg continuou Volker Roumlmheld condiccedilotildees de Kalto e pH baixo podem provocar sua deficiecircncia aumentando asuscetibilidade das plantas agraves doenccedilas Isto porque a deficiecircnciade Mg induz ao acuacutemulo de accediluacutecares que liberados no apoplastodas folhas funcionam como substrato para patoacutegenos

Continuando sua apresentaccedilatildeo Volker Roumlmheld citou quepara o caacutelcio existem muitas respostas positivas no aumento agrave re-sistecircncia contra doenccedilas e pragas devido agrave funccedilatildeo especiacutefica destenutriente na estabilizaccedilatildeo das paredes celulares e das membranasplasmaacuteticas impedindo assim a invasatildeo das plantas por doenccedilas

e pragas Mencionou ainda que particular-mente sob condiccedilotildees de estresse abioacutetico (porexemplo baixa temperatura baixo oxigecircnio)uma maior disponibilidade de Ca eacute requeri-da para garantir o funcionamento apropriadodas membranas plasmaacuteticas a fim de evitarvazamentos de constituintes celulares soluacute-veis que servem de substrato para pragas edoenccedilas O caacutelcio inibiria ainda a atividadeda poligalacturonase dos patoacutegenos do tipomacerador

Quanto ao P citou o palestrante quesatildeo contraditoacuterios os dados disponiacuteveis so-bre a relaccedilatildeo entre o estado nutricional em Pe a resistecircncia agraves doenccedilas E que teorica-

mente um baixo niacutevel de P na planta provocaria um elevado vaza-mento de assimilados atraveacutes das membranas plasmaacuteticas e assimaumento na suscetibilidade agraves doenccedilas Por outro lado seria de seesperar que o menor suprimento de P no solo (baixo niacutevel de P nosolo) poderia ser compensado pela maior infecccedilatildeo das raiacutezes porfungos micorriacutezicos arbusculares que ajudam a melhorar a sauacutededas plantas E que a adubaccedilatildeo fosfatada com fontes aacutecidas como osuperfosfato e o MAP pode aumentar a disponibilidade de Mn e Sie assim aumentar a resistecircncia agraves doenccedilas

Concluiu sua palestra afirmando que num sistema de produ-ccedilatildeo com alta pressatildeo de patoacutegenos as plantas podem melhorar seusistema de defesa atraveacutes do manejo adequado da adubaccedilatildeo (incluin-do aqui o manejo da rizosfera) E ainda que as interaccedilotildees negati-vas de alguns defensivos quiacutemicos que podem bloquear os meca-nismos naturais de defesa das plantas devem ser consideradas muitocuidadosamente natildeo soacute em relaccedilatildeo agrave sauacutede destas mas tambeacutem agravedo solo e do agrave do ecossistema em geral

Ismail Cakmak Sabanci University Turquia [fone 90 (216)483-9524 e-mail cakmaksabanciunivedu]

Iniciou sua palestra mencionando que as culturas satildeofrequumlentemente sujeitas a inuacutemeras doenccedilas e pragas com perdaseconocircmicas consideraacuteveis em todo o mundo Que o controle quiacutemi-co das doenccedilas (por exemplo com fungicidas) eacute um enfoque larga-mente aplicado para minimizar as perdas relacionadas com doen-ccedilas Mas que esta estrateacutegia aleacutem de aumentar o custo de produ-ccedilatildeo gera grande diversidade de problemas adversos que ameaccedilamo ecossistema e a sauacutede humana Comentou que o desenvolvimen-to de meacutetodos alternativos de controle de doenccedilas sempre foi aacutereade alta prioridade para a pesquisa com atenccedilatildeo especial dada aomelhoramento na seleccedilatildeo de genoacutetipos de plantas com alta resis-tecircncia ou toleracircncia agraves doenccedilas E que mais recentemente o desen-volvimento de agentes bioloacutegicos no controle de patoacutegenos tematraiacutedo a atenccedilatildeo de muitos pesquisadores Continuou dizendo queindependentemente do enfoque usado no controle das doenccedilas o

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

O controle quiacutemicoeacute um enfoque largamente

aplicado para minimizar asperdas relacionadas com

doenccedilas Mas estaestrateacutegia aleacutem de aumentar

o custo de produccedilatildeo geragrande diversidade de

problemas adversos queameaccedilam o ecossistema e

a sauacutede humana

Figura 1 Efeito do suprimento de potaacutessio na defesa da planta (batata)contra Alternaria O suprimento adequado de K pode combaterefeitos negativos do alto suprimento de N

K1 K2 K3

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 11

estado nutricional das plantas afeta substancialmente sua resistecircn-cia contra patoacutegenos

Comentou que um aspecto importante na infecccedilatildeo de teci-dos vegetais eacute a maior disponibilidade de exsudados como carboi-dratos e aminoaacutecidos liberados das ceacutelulas dos tecidos foliares eradiculares para o apoplasto sendo entatildeo fatores decisivos naatraccedilatildeo e na raacutepida multiplicaccedilatildeo de patoacutegenos nestes tecidos Ataxa de liberaccedilatildeo de exsudados das ceacutelulas eacute altamente dependenteda integridade estrutural das membranas celulares Assim qualquerdano na estabilidade da membrana pode causar liberaccedilatildeo massivade compostos orgacircnicos para fora das ceacutelulas proporcionando ummeio muito conveniente de multiplicaccedilatildeo dos patoacutegenos Doismicronutrientes teriam papeacuteis importantes na estabilidade de mem-branas o zinco (Zn) e o boro (B) Aleacutem disso Zn e B exercem accedilotildeesprotetoras contra o danoso ataque dos altamente toacutexicos radicaislivres de oxigecircnio Creditou a accedilatildeo beneacuteficado manganecircs (Mn) e do cobre (Cu) contra asdoenccedilas ao papel que eles exercem na bios-siacutentese de lignina e de fenoacutelicos que agemcomo barreiras fiacutesica e quiacutemica contra a pe-netraccedilatildeo dos patoacutegenos O cobre seria tam-beacutem toacutexico diretamente para os patoacutegenos oque explicaria seu extensivo uso como fun-gicida Citou tambeacutem a maior sensibilidadeaos patoacutegenos das plantas deficientes emniacutequel (Ni) siliacutecio (Si) e cloro (Cl) Concluiuafirmando que dada a importacircncia dos micro-nutrientes nos mecanismos de resistecircncia dasplantas contra patoacutegenos estes deveriam ser monitorados atraveacutesde anaacutelises de solo e de planta para mantecirc-los sempre dentro dosniacuteveis adequados

PAINEL 3 PAINEL 3 PAINEL 3 PAINEL 3 PAINEL 3 OUTROS FATORES ABIOacuteTICOSOUTROS FATORES ABIOacuteTICOSOUTROS FATORES ABIOacuteTICOSOUTROS FATORES ABIOacuteTICOSOUTROS FATORES ABIOacuteTICOSE AS DOENCcedilASE AS DOENCcedilASE AS DOENCcedilASE AS DOENCcedilASE AS DOENCcedilAS

O painel 3 constou de trecircs palestras sobre trecircs importantesfatores abioacuteticos ndash o siliacutecio os reguladores de crescimento (hor-mocircnios vegetais) e os herbicidas ndash e respectivos efeitos sobre asdoenccedilas

Gaspar Korndoumlrfer Universidade Federal de Uberlacircndia[fone (34) 3218-2225 ramal 215216 e-mail ghktriangcombr] eFabricio Rodrigues de Aacutevila [fone (31) 3899-2620 e-mailfabricioarodrigues hotmailcom] falaram sobre os papeacuteis do siliacute-cio na resistecircncia agraves doenccedilas de plantas Mencionaram que satildeoinuacutemeros os trabalhos que relatam o papel do Si no aumento daresistecircncia das plantas aos patoacutegenos fuacutengicos E que o acuacutemulode Si nas ceacutelulas da epiderme das folhas torna-as mais eretas au-menta a eficiecircncia fotossinteacutetica e as transforma numa barreira fiacutesi-ca efetiva agrave penetraccedilatildeo de patoacutegenos Explicaram que a funccedilatildeo doSi incorporado agrave parede celular eacute anaacuteloga agrave da lignina um compo-nente estrutural resistente agrave compressatildeo Que os mecanismos dedefesa mobilizados pelo Si incluiriam a acumulaccedilatildeo de lignina com-postos fenoacutelicos e peroxidases sendo que a lignina geraria umaestrutura capaz de proteger e resistir ao ataque microbiano E que abarreira fiacutesica ou mecacircnica proporcionada pelo siliacutecio nas ceacutelulasnatildeo seria o uacutenico mecanismo de resistecircncia agrave penetraccedilatildeo de fungosou ataque de insetos Isto porque resultados recentes de pesquisaapontam que o Si age no tecido hospedeiro afetando os sinais entreo hospedeiro e o patoacutegeno resultando em uma ativaccedilatildeo mais raacutepi-da e extensiva dos mecanismos de defesa da planta Assim a resis-

tecircncia das plantas agraves doenccedilas poderia ser melhorada atraveacutes daalteraccedilatildeo das respostas da planta ao ataque do parasita com au-mento da siacutentese de toxinas (fitoalexinas) que agem como subs-tacircncias inibidoras ou repelentes e da formaccedilatildeo de barreiras mecacirc-nicas

Citaram resultados de pesquisa com o siliacutecio reduzindo aincidecircncia de doenccedilas em arroz cana-de-accediluacutecar sorgo milhetotrigo milho e outras gramiacuteneas e da antracnose e do oiacutedio empepino Concluiacuteram afirmando que o uso de Si na agricultura po-deraacute contribuir de forma significativa para a reduccedilatildeo no uso dedefensivos agriacutecolas e assim amenizar o impacto ambiental des-tes produtos

Paulo Roberto de Camargo e Castro ESALQ-USP[fone (19) 3429-4268 ramal 214 e-mail prcastroesalquspbr] fa-

lou sobre as implicaccedilotildees hormonais na in-cidecircncia de doenccedilas de plantas Mencionouque os hormocircnios vegetais satildeo substacircnciasorgacircnicas biologicamente ativas produzidasnas ceacutelulas vegetais capazes de promoverinibir ou modificar processos morfoloacutegicose fisioloacutegicos das plantas E que os hormocirc-nios dos grupos das auxinas giberelinascitocininas aacutecido absciacutesico e etileno aleacutemdos jasmonatos e do aacutecido saliciacutelico possuemimplicaccedilotildees com doenccedilas das plantas Citouque organismos fitopatogecircnicos modificama atividade dos hormocircnios endoacutegenos e que

pelo menos 75 espeacutecies de fungos pertencentes a 35 gecircneros as-sim como muitas bacteacuterias produzem hormocircnios Dentre os fun-gos isolados em meio de cultura ou na planta satildeo bem conhecidosGibberella Exobasidium Taphrina e Ustilago

Robert Kremer University of Missouri [fone1(573) 882-6408 e-mail KremerRmissouriedu] trouxe para a audiecircncia osresultados recentes de suas pesquisas principalmente sobre oefeito do glifosato aplicado em soja RR Citou que certos pesticidasaplicados ao solo aumentam a infecccedilatildeo das raiacutezes das plantastanto por microrganismos fitopatogecircnicos como por saprofiacuteticosdo solo e aumentam o desenvolvimento ou a severidade de doen-ccedilas radiculares E que a exsudaccedilatildeo aumentada de substacircncias atra-veacutes das raiacutezes da planta causada por herbicidas estimularia o cres-cimento e a colonizaccedilatildeo das raiacutezes por fitopatoacutegenos do solo Se-gundo o pesquisador os herbicidas de poacutes-emergecircncia geralmentereduziriam a severidade de doenccedilas de plantas por estimularem aproduccedilatildeo de compostos antimicrobianos (fitoalexinas) nos tecidosdas folhas Que a produccedilatildeo atual de soja depende grandemente douso de cultivares transgecircnicas resistentes a glifosato (soja RR)

Destacou que os impactos do cultivo generalizado de cul-turas geneticamente modificadas e o uso de uma classe de herbi-cidas em agroecossistemas especialmente sobre os efeitos poten-ciais nos processos bioloacutegicos incluindo atividade fitopatogecircnicae incidecircncia de doenccedilas vecircm recebendo bastante atenccedilatildeo Comen-tou que o glifosato eacute sistecircmico na planta e sofreria pouca ou nenhu-ma metabolizaccedilatildeo na maioria das plantas Assim seria prontamentetranslocado para os drenos metaboacutelicos incluindo as raiacutezes dasplantas e eventualmente liberado na rizosfera junto com outroscompostos derivados das plantas Devido a relatos anteriores afir-mando que o glifosato induziria infecccedilatildeo radicular em plantas dani-nhas e culturas suscetiacuteveis por fungos da rizosfera o autor formu-lou a hipoacutetese de que a soja RR seria mais suscetiacutevel agrave infecccedilatildeo

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

Dada a importacircncia dosmicronutrientes nos

mecanismos de resistecircnciadas plantas contra patoacutegenos

estes deveriam sermonitorados atraveacutes de

anaacutelises de solo e de plantapara mantecirc-los sempre dentro

dos niacuteveis adequados

12 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

radicular por fungos do que a soja convencional natildeo-transgecircnicaA pesquisa foi justificada com base em vaacuterios relatos da aparentemaior frequumlecircncia de incidecircncia de doenccedilas em soja RR do que emsoja convencional

Estudos de campo conduzidos em Missouri nos EstadosUnidos para determinar os efeitos do glifosato aplicado em cultiva-res de soja RR sobre a colonizaccedilatildeo das raiacutezes e as populaccedilotildees deFusarium spp no solo mostraram que este patoacutegeno apresentavaalta prevalecircncia na rizosfera de soja podendo se tornar dominantee patogecircnico para plantas suscetiacuteveis As raiacutezes de cultivares desoja RR tratadas com glifosato foram colonizadas em densidadeconsideravelmente mais alta por Fusarium spp em comparaccedilatildeocom cultivares RR ou natildeo-RR natildeo tratadas com glifosato Estudoin vitro subsequumlente demonstrou que o glifosato comeccedilou a serliberado das raiacutezes da soja RR e da soja natildeo-RR dois dias apoacutes aaplicaccedilatildeo de glifosato com quantidades cumulativas aumentandopor 12 dias Os padrotildees de exsudaccedilatildeo de glifosato coincidiram coma exsudaccedilatildeo de altas concentraccedilotildees de carboidratos soluacuteveis eaminoaacutecidos em comparaccedilatildeo com plantas que natildeo receberamglifosato Ensaios microbioloacutegicos demonstraram que fungos sele-cionados cresceram em exsudatos de raiacutezes contendo tanto glifo-sato como altos niacuteveis de carboidratos eou aminoaacutecidos O gli-fosato em exsudatos de raiz serviu natildeo apenas como fonte de nu-trientes para os fungos mas tambeacutem para estimular a germinaccedilatildeode propaacutegulos e aumentar o crescimento inicial

Mencionou que no momento sua opiniatildeo sobre as inte-raccedilotildees complexas na rizosfera de soja RR baseia-se nas limitadasinformaccedilotildees disponiacuteveis A aparente promoccedilatildeo de colonizaccedilatildeo darizosfera e das raiacutezes de soja RR pode ser uma combinaccedilatildeo deestiacutemulo por glifosato liberado atraveacutes das raiacutezes reduzida pro-duccedilatildeo de fitoalexinas causada por accedilatildeo do glifosato dentro daplanta e fisiologia alterada levando agrave exsudaccedilatildeo na rizosfera dealtos niacuteveis de carboidratos e aminoaacutecidos E que possivelmenteisto estaria relacionado com efeitos indiretos da transformaccedilatildeogeneacutetica da planta para resistecircncia ao glifosato O conceito ecoloacute-gico de que as plantas modificam ativamente suas rizosferas atra-veacutes da produccedilatildeo de exsudatos de raiz especiacuteficos que modificamprofundamente as comunidades microbianas parece se aplicar aeste cenaacuterio

Concluiu dizendo que eacute necessaacuterio conduzir mais pesquisascom culturas RR para entender melhor os fatores complexos quecontribuem para o aumento da colonizaccedilatildeo das raiacutezes por microrga-nismos selecionados associados com uso contiacutenuo da tecnologiaRR nos sistemas de produccedilatildeo

PAINEL 4 PAINEL 4 PAINEL 4 PAINEL 4 PAINEL 4 MESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilA

Tsuioshi Yamada POTAFOS [fone (19) 3433-3254 e-mailyamadapotafoscombr] no papel de moderador incentivou odebate mostrando dois exemplos do papel da nutriccedilatildeo mineral dasplantas na resistecircncia da soja agrave ferrugem o do K observado porLeandro Zancanaro da Fundaccedilatildeo MT no ano agriacutecola 200304 e odo coquetel de micronutrientes observado por Frederico StellatoFarias da Stoller no ano agriacutecola 200405 Mostrou tambeacutem a im-portacircncia da via do aacutecido chiquiacutemico (bloqueado pelo glifosato) nasiacutentese de fitoalexinas e como a diminuiccedilatildeo na siacutentese destas fitoale-xinas afeta a resistecircncia das plantas agraves doenccedilas Discutiu tambeacutem aquestatildeo sobre como o glifosato poderia contaminar a planta-natildeo

alvo se de acordo com a literatura ele eacute rapidamente adsorvidopelos coloacuteides do solo Citou que a passagem do glifosato da plan-ta-alvo para a planta-natildeo alvo jaacute tinha sido demonstrada porRodrigues et al [Exudation of glyphosate from wheat (Triticumaestivum) plants and its effects on interplanted corn (Zea mays)and soybeans (Glycine max) In Weed Science v 30 n 2 p 316-320 1982] e que o mesmo fenocircmeno foi reproduzido em trabalhorealizado na ESALQ por seus estudantes (Figura 2)

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

Levantou tambeacutem a questatildeo do melhor intervalo de tempoentre a dessecaccedilatildeo do mato e a semeadura da proacutexima cultura En-saios de laboratoacuterio tecircm mostrado a conveniecircncia de se esperar deduas a mais semanas entre a dessecaccedilatildeo do mato e a semeadura dacultura (Figura 3) corroborando com os dados de pesquisa obtidospor Jamil Constantin e Rubem Silveacuterio de Oliveira Jr da Universi-dade Federal de Maringaacute publicados na paacutegina 14 deste jornal

Apesar do tema central da mesa redonda ter sido ferrugemda soja a maior parte do tempo os debatedores concentraram-se naquestatildeo da soja RR

Romeu Kiihl TMS [fone (43) 223-1553 e-mail romeukfundacaomtcombr] comentou que os dados apresentados peloDr Kremer sobre a maior exsudaccedilatildeo de carboidratos e aminoaacutecidose a maior incidecircncia da infecccedilatildeo por Fusarium nas raiacutezes da soja RRpoderiam ter maior precisatildeo se fossem comparados com linhasisogecircnicas (isolinhas) da variedade RR testada sem o gene RRSugeriu ainda que fossem feitos estudos com glifosato marcadocom 14C Deixou tambeacutem aos produtores e pesquisadores uma men-sagem de alerta tenham calma na mudanccedila da soja convencional

Figura 2 Efeito de diferentes doses de glifosato na dessecaccedilatildeo da braquiaacuteriae o desenvolvimento do cafeeiro Tratamentos 1 = Soluccedilatildeo deglifosato 8 2 = soluccedilatildeo de glifosato 4 3 = soluccedilatildeo de glifo-sato 2 4 = soluccedilatildeo de glifosato 1 e 5 = capina manual

Observaccedilatildeo No momento da aplicaccedilatildeo do herbicida a muda de cafeacute foiprotegida com saco plaacutestico que foi retirado 12 horas apoacutes a pulveri-zaccedilatildeo

1 2 3 4 5

Figura 3 Desenvolvimento da soja semeada no mesmo dia mas comdiferentes intervalos entre as datas de dessecaccedilatildeo e semeaduraTratamentos 1 = dessecaccedilatildeo um dia apoacutes a semeadura 2 =dessecaccedilatildeo um dia antes da semeadura 3 = dessecaccedilatildeo sete diasantes da semeadura 4 = dessecaccedilatildeo 14 dias antes da semeadura5 = dessecaccedilatildeo 21 dias antes da semeadura

1 2 3 4 5

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 13

para a soja RR Esta tecnologia soacute resolve o problema do mato Norestante do manejo os gastos satildeo idecircnticos ao que jaacute se faz Quan-to agrave ferrugem da soja disse que esta doenccedila natildeo eacute a que mais oassustou pois o controle quiacutemico funciona muito bem para ela Oque natildeo acontecia com o cancro da haste Para esta doenccedila omelhoramento geneacutetico trabalhou a toque de caixa e conseguiudesenvolver materiais geneacuteticos com resistecircncia agrave doenccedila Acredi-ta ele que se os melhoristas fossem mais solidaacuterios e compartilhas-sem dos materiais geneacuteticos disponiacuteveis como no passado a ob-tenccedilatildeo de variedades com resistecircncia agrave ferrugem seria conseguidacom maior rapidez

Carlos Arrabal Arias Embrapa Soja [fone (43) 3371-6271e-mail ariascnpsoembrapabr] acredita que com a aprovaccedilatildeo daLei de Biosseguranccedila a tecnologia da soja RR seraacute adotada rapida-mente em grande parte do paiacutes pela facilidadee flexibilidade no controle de ervas daninhasampliando assim a aacuterea sob o sistema de plan-tio direto Dada a grande importacircncia destatecnologia sugeriu que ela fosse bem estuda-da para manter sua longevidade no mercadoMencionou que alguns problemas observa-dos nos Estados Unidos como maior inci-decircncia da deficiecircncia de Mn maior exsudaccedilatildeode carboidratos e aminoaacutecidos e aumento daincidecircncia de doenccedilas radiculares precisam ser estudados comotambeacutem mencionado por Romeu Kiihl atraveacutes da comparaccedilatildeo dasvariedades RR com suas isolinhas sem este gen e natildeo com outrasvariedades convencionais Destacou tambeacutem a importacircncia de seestudar o que estaacute acontecendo com o sistema radicular e natildeo soacutecom a parte aeacuterea E que a planta com sistema radicular reduzidopoderia ser mais vulneraacutevel agraves doenccedilas como a ferrugem da sojaAleacutem da aacutegua ser de fundamental importacircncia para o bom funciona-mento do rizoacutebio responsaacutevel pela proteiacutena dos gratildeos

Pedro Henrique Aragatildeo FUEL [fone (43) 3371-46114266 e-mail phtduelbr] professor de Fiacutesica comentou que aanaacutelise instrumental por fluorescecircncia de raios X tem sido empre-gada na determinaccedilatildeo da concentraccedilatildeo de vaacuterios elementos emamostras de interesse agropecuaacuterio agro-industrial e ambientalEsta teacutecnica eacute baseada na medida da intensidade dos raios Xcaracteriacutesticos emitidos pelos elementos quiacutemicos componentesda amostra quando devidamente excitada Este meacutetodo apresen-ta inuacutemeras vantagens sobre outras teacutecnicas como por exemplo asdigestotildees quiacutemicas normalmente utilizadas Pode-se tambeacutem citara adaptabilidade para automaccedilatildeo por ser uma teacutecnica de anaacuteliseraacutepida e multielementar devido agrave independecircncia entre os micro-nutrientes nos sistemas bioloacutegicos natildeo necessitando de grandepreparaccedilatildeo da amostra estando o limite de detecccedilatildeo dentro dospadrotildees exigidos para amostras bioloacutegicas Nas suas pesquisasobservou nas plantas doentes uma alteraccedilatildeo na concentraccedilatildeo en-tre os macronutrientes e micronutrientes tanto no aumento comona deficiecircncia de alguns elementos Acredita-se que tal dese-quiliacutebrio provavelmente deva estar relacionado ao metabolismoanocircmalo gerado na planta apoacutes a contaminaccedilatildeo por bacteacuterias efungos E que nas anaacutelises atraveacutes da microscopia eletrocircnica porvarredura em plantas sadias observou determinadas regiotildees comalta concentraccedilatildeo de Si espalhadas pelas folhas o que natildeo ocor-ria nas anaacutelises de folhas totalmente dominadas pela doenccedilaEste fato leva-o a acreditar que a presenccedila deste elemento podeter alguma influecircncia no ciclo de infecccedilatildeo ou de proliferaccedilatildeo dofungo

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAIS

Apoacutes dois dias de intensivas discussotildees o simpoacutesio dei-xou algumas certezas e algumas duacutevidas para reflexatildeo (ou comosugestotildees de pesquisa) tais como

1 Na natureza a sanidade eacute regra ou seja ela dotou as plan-tas com a capacidade de evitar ou atrasar a entrada eou a subse-quumlente atividade dos patoacutegenos No entanto toda vez que surgeuma nova doenccedila a primeira coisa que se faz usualmente eacute investi-gar qual o patoacutegeno envolvido E culpa-se a ldquoponte verderdquo entre asculturas em sucessatildeo como a responsaacutevel pelo aumento de doen-ccedilas no sistema plantio direto Fica a primeira duacutevida seraacute que bastaa presenccedila destes patoacutegenos para justificar o aparecimento dasdoenccedilas sem atentar para outros fatores bioacuteticos e abioacuteticos quepoderiam estar envolvidos

2 Aleacutem da funccedilatildeo nutricional os ele-mentos essenciais agraves plantas tecircm papel im-portante na prevenccedilatildeo de doenccedilas e para taleacute preciso conhecer particularidades da suaaccedilatildeo no solo e na planta Um bom exemplo eacuteo do efeito da relaccedilatildeo N-niacutetricoN-amoniacalna soluccedilatildeo do solo sobre o pH da rizosfera ena disponibilidade de micronutrientes na so-luccedilatildeo do solo principalmente na de Mn degrande influecircncia sobre muitas doenccedilas mos-

trando a necessidade de se observar o que se passa na rizosfera namicorriza na microbiologia do solo em geral Ou ainda a accedilatildeo doacircnion cloreto reduzindo a nitrificaccedilatildeo Estamos fazendo uso de to-dos os benefiacutecios do manejo adequado da adubaccedilatildeo

3 Sabe-se hoje do importante papel desempenhado pelo siliacute-cio na prevenccedilatildeo de doenccedilas atuando natildeo soacute como barreira fiacutesicaou mecacircnica mas tambeacutem influenciando no aumento da produccedilatildeode fitoalexinas Por que natildeo utilizar as milhotildees de toneladas deresiacuteduos de siderurgia ricas em Si que temos agrave disposiccedilatildeo no paiacutes

4 Sabendo-se que o glifosato pode passar da planta-alvo(mato) para a planta-natildeo alvo (cultura econocircmica) e que dentro daplanta viva ele eacute pouco metabolizado fica a duacutevida seraacute que aaplicaccedilatildeo consecutiva de glifosato ao longo de vaacuterios anos emculturas perenes natildeo poderia elevar a concentraccedilatildeo deste compos-to a niacuteveis toacutexicos passiacuteveis de danos tais como menor crescimen-to radicular maior exsudaccedilatildeo de carboidratos e aminoaacutecidos narizosfera e reduccedilatildeo na produccedilatildeo de fitoalexinas E qual o efeitosobre o ambiente quando aplicado atraveacutes de aviotildees

5 Com a aprovaccedilatildeo da Lei de Biosseguranccedila espera-se aadoccedilatildeo raacutepida do plantio de soja com tecnologia RR por todo oterritoacuterio nacional No entanto a pesquisa precisa responder ur-gentemente a questotildees como quais seriam os efeitos do glifosatoaplicado na soja RR sobre

a resistecircncia das plantas ao deacuteficit hiacutedrico

a sobrevivecircncia do rizoacutebio e das micorrizas

a eficiecircncia de absorccedilatildeo de nutrientes como Mn e P

EPIacuteLOGOEPIacuteLOGOEPIacuteLOGOEPIacuteLOGOEPIacuteLOGONa ESALQ tive um professor de geologia que costumava

repetir o conselho (que tento seguir) ldquocautela e caldo de galinhanatildeo faz (sic) mal a ningueacutemrdquo Eacute com este espiacuterito que gostaria queentendessem minhas duacutevidas e apreensotildees Acredito que os orga-nismos transgecircnicos vatildeo revolucionar a produccedilatildeo agriacutecola no seacute-culo 21 de modo nunca dantes visto ou imaginado com adoccedilatildeoirreversiacutevel Poreacutem creio que um pouco de cautela natildeo faraacute malalgum Precisamos de mais pesquisas

O uso de Si na agriculturapoderaacute contribuir de

forma significativa para areduccedilatildeo no uso de

defensivos agriacutecolas eassim amenizar o impactoambiental destes produtos

14 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

1 Engenheiro Agrocircnomo Doutor Professor da aacuterea de Ciecircncia das Plantas Daninhas da Universidade Estadual de MaringaacutendashUEM Maringaacute PR e-mailconstantinteracomcombr oliveirairapidacombr

DESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETAPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADE

Jamil Constantin 1

Rubem Silveacuterio de Oliveira Jr 1

APLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAIS

Segundo Almeida (1991) o ecircxitodo plantio direto dependeraacute dadisponibilidade de herbicidas

que sejam eficazes nas operaccedilotildees de ldquomane-jordquo ou ldquodessecaccedilatildeordquo e apoacutes a instalaccedilatildeo dacultura O ldquomanejordquo ou ldquodessecaccedilatildeordquo antece-dendo o plantio direto eacute fundamental para umbom desenvolvimento das lavouras A eliminaccedilatildeo das plantas dani-nhas antes da semeadura permite que a cultura tenha um desenvol-vimento inicial raacutepido e vigoroso

Trabalhos tecircm demonstrado que aplicaccedilotildees sequumlenciaisonde satildeo aplicados antecipadamente herbicidas sistecircmicos taiscomo glyphosate e 24-D e apoacutes 15 a 20 dias na veacutespera ou na datada semeadura satildeo aplicados herbicidas de contato como paraquatparaquat + diuron diquat e flumioxazin proporcionam maior efi-ciecircncia no controle das plantas daninhas e permitem a semeadurano limpo A segunda aplicaccedilatildeo serve fundamentalmente para corri-gir problemas de rebrotes e de novos fluxos de plantas daninhas jaacuteemergidos por ocasiatildeo da semeadura (MAROCHI 1996 PINTO etal 1997) De acordo com Pereira et al (2000) o primeiro fluxo queemerge no veratildeo eacute normalmente o de maior densidade e o que temmaior potencial de prejudicar o rendimento das culturas uma vezque emerge antes ou junto com a cultura Uma vantagem adicionalseria o fato de que espeacutecies de mais difiacutecil controle como Ipomoeagrandifolia (corda-de-viola) e Comelina benghalensis (trapoeraba)poderiam ser adequadamente controladas Segundo Melhoranccedila etal (1998) dessecaccedilotildees sequumlenciais seriam recomendaacuteveis princi-palmente em condiccedilotildees de altas infestaccedilotildees ou para plantas dani-nhas consideradas de difiacutecil controle

O uso de dessecaccedilotildees sequumlenciais iniciadas 15 a 20 diasantes da semeadura apresenta portanto inuacutemeras vantagens quesatildeo tanto maiores quanto maior for a biomassa de cobertura dosolo O controle do primeiro fluxo de plantas daninhas que emergeeacute fundamental para reduzir a interferecircncia das mesmas sobre a pro-dutividade das culturas que se estabeleceratildeo posteriormente

INTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOOutro ponto importante a se observar eacute o intervalo de tempo

entre a dessecaccedilatildeo e a semeadura das culturas Tecircm-se verificadoque em aacutereas com grande cobertura vegetal (de 40 a 50 de co-bertura do solo) as culturas que satildeo plantadas em periacuteodos muitocurtos apoacutes a operaccedilatildeo de dessecaccedilatildeo apresentam clorose das fo-lhas no periacuteodo inicial com reduccedilatildeo no desenvolvimento vegetativopodendo implicar em queda de produtividade

Calegari et al (1998) relatam que a se-meadura de milho logo apoacutes a dessecaccedilatildeo daaveia pode acarretar germinaccedilatildeo desuniformee desenvolvimento inicial inadequado (estio-lamento) das placircntulas de milho e recomen-dam um intervalo de pelo menos duas a trecircssemanas entre o manejo da aveia e a semea-dura do milho Os mesmos autores tambeacutemobservaram que determinadas coberturas po-

dem ter efeitos alelopaacuteticos sobre culturas subsequumlentes sendoque uma forma de diminuir esses efeitos seria aguardar um tempomaior para implantaccedilatildeo do cultivo sobre a cobertura manejadaMelhoranccedila et al (1998) observaram que a semeadura de soja emaacutereas de pastagem realizada em periacuteodo inferior a 15 dias apoacutes aaplicaccedilatildeo do dessecante resultou em clorose acentuada na parteaeacuterea especialmente na fase inicial da cultura Peixoto amp Souza(2002) verificaram que a produtividade da soja foi diminuiacuteda em ateacute139 quando esta foi semeada imediatamente apoacutes a dessecaccedilatildeode sorgo Melhoranccedila amp Vieira (1999) verificaram que a eacutepoca dedessecaccedilatildeo de Brachiaria decumbens afetou o rendimento e o de-senvolvimento vegetativo da soja sendo que a dessecaccedilatildeo realiza-da 18 dias antes da semeadura propiciou rendimentos 17 e 32superiores agraves dessecaccedilotildees realizadas aos 7 e 1 dia antes da semea-dura respectivamente

RESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESCom relaccedilatildeo agraves plantas daninhas experimentos conduzidos

pelo Departamento de Agronomia da Universidade Estadual deMaringaacute durante a safra 20032004 em conjunto com a COAMO eCOPACOL (dados natildeo publicados) demonstraram que a tendecircnciaeacute a mesma ou seja quanto menor o periacuteodo entre a dessecaccedilatildeo dasplantas daninhas e a semeadura maiores as reduccedilotildees de produtivi-dade nas culturas de soja e de milho Nestes experimentos compa-rou-se dessecaccedilotildees sequumlenciais iniciadas 20 dias antes da semea-dura com dessecaccedilotildees realizadas 7 dias antes da semeadura edessecaccedilotildees realizadas no dia da semeadura (sistema aplique-plan-te) Em todos os casos a cobertura do solo pelas infestantes nomomento das aplicaccedilotildees situava-se entre 60 e 100

Para os trabalhos conduzidos dentro das estaccedilotildees experi-mentais das duas cooperativas verificou-se que a dessecaccedilatildeo 20 diasantes da semeadura resultou num aumento da produtividade dasoja de 68 e 78 sacos ha-1 quando comparada respectivamentecom as dessecaccedilotildees 7 dias antes da semeadura e na data da semea-dura (aplique-plante) No milho estas diferenccedilas foram de 109 sacosha-1 e 185 sacos ha-1 a mais a favor da dessecaccedilatildeo realizada 20 diasantes da semeadura Em experimentos conduzidos em seis aacutereas de

DESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeO

O uso de dessecaccedilotildeessequumlenciais iniciadas15 a 20 dias antes da

semeadura apresentainuacutemeras vantagens quesatildeo tanto maiores quanto

maior for a biomassade cobertura do solo

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 15

cooperados da COAMO na cultura da soja as diferenccedilas foramainda maiores resultando em queda meacutedia de 1123 sacos ha-1 nosistema aplique-plante em comparaccedilatildeo com a dessecaccedilatildeo realizada20 dias antes Conclui-se desta forma que a soja e o milho queemergiram e tiveram o seu desenvolvimento inicial em meio agrave cober-tura vegetal (sistemas aplique-plante e 7 dias antes da semeadura)natildeo totalmente dessecada tiveram sua produtividade reduzida

EFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOTodos os sistemas testados acabam atingindo bons niacuteveis

de controle das infestantes com o decorrer do tempo A diferenccedilabaacutesica entre eles estaacute principalmente na velocidade de dessecaccedilatildeoda biomassa das plantas daninhas o que por sua vez implica nograu de cobertura do solo no momento da emergecircncia da cultura eno seu desenvolvimento inicial (Figuras 1 e 2) Assim para os siste-mas de dessecaccedilatildeo 7 dias antes e aplique-plante as culturas emer-giram e se desenvolveram inicialmente sob intenso sombreamentoe mesmo com estes sistemas atingindo uma boa dessecaccedilatildeo aos14 dias apoacutes a semeadura as plantas daninhas ainda continuavamldquoem peacuterdquo e sombreando o milho e a soja O primeiro resultado destefato foi o aparecimento de clorose e estiolamento das culturas re-tardando o desenvolvimento e culminando com menores produtivi-dades Para dessecaccedilatildeo 20 dias antes jaacute no momento da semeadurao niacutevel de controle era elevado e as plantas daninhas estavam tom-badas rente ao solo natildeo interferindo no desenvolvimento da cultu-ra Ressalta-se que nos experimentos nas aacutereas de cooperados daCOAMO em duas propriedades as perdas atingiram ateacute 50 daproduccedilatildeo de soja no sistema aplique-plante Estas aacutereas passarampor um periacuteodo de seca prolongado sugerindo que a importacircnciado manejo utilizado antes da semeadura eacute aumentada quando alavoura passa por condiccedilotildees adversas durante o ciclo possivel-mente em funccedilatildeo do estresse sofrido inicialmente o que pode com-prometer a resistecircncia da cultura agraves condiccedilotildees adversas

Deve-se considerar eacute claro que aleacutem do sombreamento ini-cial das culturas existem outros fatores como a demanda de nitro-gecircnio pelos microrganismos decompositores efeitos alelopaacuteticos eoutros aspectos que ainda deveratildeo ser estudados e esclarecidospara melhor explicar estas quedas de produtividade e com istoevitaacute-las Mas pode-se dizer que quanto maior a cobertura do solo

DESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeOimplicando em elevada massa verde maior seraacute o prejuiacutezo se a se-meadura for realizada pouco tempo apoacutes a dessecaccedilatildeo Jaacute em aacutereasde baixa infestaccedilatildeo com pouca cobertura do solo a semeadurapoderaacute ser feita logo apoacutes a operaccedilatildeo de dessecaccedilatildeo sem prejuiacutezoda produtividade

LITERATURA CITADALITERATURA CITADALITERATURA CITADALITERATURA CITADALITERATURA CITADA

ALMEIDA F S Controle de plantas daninhas em plantio diretoLondrina IAPAR 1991 34p (IAPAR Circular 67)

CALEGARI A HECKLER J C SANTOS H P PITOL C FER-NANDES F M HERNANI L C GAUDEcircNCIO C A Culturas Su-cessotildees e Rotaccedilotildees In Sistema Plantio Direto O produtor pergunta aEmbrapa responde Dourados EMBRAPA-CPAO 1998 p 59-80 (Co-leccedilatildeo 500 perguntas 500 Respostas)

MAROCHI A I Avaliaccedilatildeo de meacutetodos de controle quiacutemico para Richardiabrasiliensis (poaia-branca) infestando aacutereas sob plantio direto da regiatildeosul do Brasil In Zapp Desafio do novo Satildeo Paulo Zeneca Agriacutecola 1996p175-186

MELHORANCcedilA A L CONSTANTIN J PEREIRA F A R GAZ-ZIERO D L P VALENTE T O ROMAN E S Plantas daninhas e seucontrole In Sistema Plantio Direto O produtor pergunta a Embraparesponde Dourados EMBRAPA-CPAO 1998 p 177-194 (Coleccedilatildeo 500perguntas 500 Respostas)

MELHORANCcedilA A L VIEIRA C P Efeito da eacutepoca de dessecaccedilatildeosobre o desenvolvimento e produccedilatildeo da soja In REUNIAtildeO DE PES-QUISA DE SOJA DA REGIAtildeO CENTRAL DO BRASIL 21 Doura-dos 1999 Resumos Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 1999p 224-225

PEREIRA E S VELINI E D CARVALHO L R MAIMONI-RODELLA R C S Avaliaccedilotildees qualitativas de plantas daninhas na culturada soja submetida aos sistemas de plantio direto e convencional PlantaDaninha v 18 n 2 p 207-216 2000

PEIXOTO M F SOUZA I F Efeitos de doses de imazamox e densidadesde sorgo (Sorghum bicolor (L) Moench) em soja (Glycine max (L) Merr)sob plantio direto Ciecircncia Agroteacutecnica v 26 n 2 p 252-258 2002

PINTO J J O BORGES E S AGOSTINETTO D HENN O Mane-jo de herbicidas dessecantes no sistema de cultivo miacutenimo na cultura doarroz irrigado In CONGRESSO BRASILEIRO DA CIEcircNCIA DASPLANTAS DANINHAS 21 Caxambuacute 1997 Resumos CaxambuSBCPD 1997 p 165

Figura 1 Eficiecircncia do manejo de dessecaccedilatildeo aos 5 dias depois do plantio(AP = aplique-plante 7 DAP = sete dias antes do plantio SIC =sistema integrado de controle de plantas daninhas)

Figura 2 Desenvolvimento do milho em funccedilatildeo dos diferentes mane-jos aos 20 dias apoacutes o plantio (SIC = sistema integrado decontrole de plantas daninhas 7 DAP = sete dias antes doplantio AP = aplique-plante)

SIC 8 a 9 folhas 7 DAP 6 a 7 folhas AP 5 a 6 folhas

16 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

3 IMOBILIZACcedilAtildeO DE NITROGEcircNIO EMSOLO CULTIVADO COM MILHO EM SU-CESSAtildeO Agrave AVEIA PRETA NOS SISTEMASPLANTIO DIRETO E CONVENCIONAL

VARGAS L K SELBACH A S SAacute E L S deCiecircncia Rural v 35 n 1 p 76-83 2005(wwwscielobrscielophpscript= sci_abstractamppid=S0103-84782005000100012amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho teve como objetivos ava-liar a quantidade de nitrogecircnio imobilizado e a suaremineralizaccedilatildeo nos sistemas plantio direto (SPD) econvencional (SC) ao longo do ciclo do milho Para

tal foram coletadas amostras da camada de 0-5 cm de solo semeadocom milho em sucessatildeo agrave aveia preta sob os sistemas convencionale plantio direto no dia da semeadura do milho e 46 62 88 e 112 diasapoacutes Amostras da parte aeacuterea das plantas de milho foram coletadasnas mesmas eacutepocas com exceccedilatildeo da primeira e avaliadas quanto agravequantidade de nitrogecircnio acumulado As amostras de solo foramavaliadas quanto agrave quantidade de nitrogecircnio mineral no solo de

DIVULGANDO A PESQUISA

Notas do editor Os trabalhos que possuem endereccedilo eletrocircnico em azul podem ser consultados na iacutentegraGrifos nos textos para facilitar a leitura dinacircmica natildeo existem na versatildeo original

1 COMPOSTOS NITROGENADOS E ACcedilUacuteCARES SOLUacuteVEISEM TECIDOS DE ALFACE ORGAcircNICA HIDROPOcircNICA ECONVENCIONAL

COMETTI N N MATIAS G C S ZONTA E MARY WFERNANDES M S Horticultura Brasileira v 22 n 4 p 748-753 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0102-05362004000400016amplng=enampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho foi realizado na UFRRJ e teve como obje-tivo verificar as variaccedilotildees de alguns componentes metaboacutelicos nostecidos da alface Plantas de alface do tipo crespa da cultivar Verocirc-nica provenientes de trecircs sistemas de cultivo (orgacircnico hidropocircnicoe convencional) foram separadas em oito partes (limbo das folhasbasais medianas e apicais nervura central das folhas basais media-nas e apicais caule e raiz) Foram analisados nitrato N-amino accediluacute-cares livres e distribuiccedilatildeo da massa seca nos vaacuterios tecidos

Considerando a parte aeacuterea e raiacutezes os teores encontradosassemelham-se aos da literatura Poreacutem quando as anaacutelises satildeorealizadas nos tecidos que compotildeem a parte aeacuterea haacute diferenccedilassignificativas em todas as variaacuteveis (Figura 1) Isso permite esco-lher partes da planta para analisar dependendo do que se desejaobservar Em estudos fisioloacutegicos principalmente de metabolismodo nitrogecircnio a segmentaccedilatildeo das partes pode ser fundamental nainterpretaccedilatildeo dos resultados Na anaacutelise de nitrato N-amino e accediluacute-cares livres na alface eacute recomendada a separaccedilatildeo de folhas e cauleda parte aeacuterea por terem apresentado grandes diferenccedilas

2 ADUBACcedilAtildeO NITROGENADA DO ARROZ DE TERRASALTAS NO SISTEMA PLANTIO DIRETO

GUIMARAtildeES C M STONE L F Revista Brasileira de Enge-nharia Agriacutecola e Ambiental v 7 n 2 p 210-214 2003(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1415-43662003000200004amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

Este trabalho objetivou determinar a dose e o modo de apli-caccedilatildeo de nitrogecircnio (N) mais adequados para o arroz cultivadoapoacutes pastagem ou soja sob Sistema Plantio Direto (SPD) Os expe-rimentos foram conduzidos em 19992000 em Santo Antocircnio deGoiaacutes GO depois da pastagem de Brachiaria decumbens e emCampo Verde MT apoacutes soja Foi utilizado o delineamento de blo-cos casualizados em esquema fatorial 5 x 3 Os tratamentos consis-tiram de cinco doses de N (12 ou 7 40 80 120 e 160 kg ha-1) combi-nadas com trecircs modos de aplicaccedilatildeo totalmente na semeadura me-tade na semeadura e metade na cobertura e dois terccedilos na semea-dura e um terccedilo na cobertura A dose de 12 kg de N ha-1 foi aplicadano experimento apoacutes pastagem que a de 7 kg de N ha-1 em seguidaagrave soja O arroz apresentou maior resposta agrave adubaccedilatildeo nitrogenadaapoacutes pastagem e depois de soja A resposta da produtividade doarroz ao N apoacutes pastagem dependeu do modo de aplicaccedilatildeo deste

nutriente sendo 100 kg ha-1 a dose econocircmicade N para a aplicaccedilatildeo total na semeadura Emseguida agrave soja o modo de aplicaccedilatildeo natildeo afetou aprodutividade do arroz sendo 68 kg ha-1 a doseeconocircmica de N

A alface em cultura hidropocircnica mostrou teores de nitratobem superiores aos dos outros sistemas de cultivo chegando aomaacuteximo de 1000 mg kg-1 massa fresca do caule valor esse entre-tanto bem abaixo do maacuteximo permitido pela legislaccedilatildeo europeacuteia paraacuacutemulo de nitrato em alface Pode-se sugerir que o caule da alfacefuncione como o principal oacutergatildeo de reserva temporaacuterio de compos-tos nitrogenados livres principalmente nitrato e N-amino aleacutem de

accediluacutecares soluacuteveis Maiores estudos satildeo necessaacuterios para confirmarse o caule teria efeito tampatildeo caso as plantas da alface absorvessemgrandes quantidades de nitrogecircnio na forma niacutetrica e amoniacal

Figura 1 Teores de nitrato nos vaacuterios tecidos das alfaces orgacircnica hidropocircnica e conven-cional LA limbo das folhas apicais LM limbo das folhas medianas LB limbodas folhas basais NA nervura central das folhas apicais NM nervura central dasfolhas medianas C = caule R = raiacutezes PA = parte aacuteerea Cada barra representa ameacutedia de quatro repeticcedilotildees e as barras de erro indicam desvio padratildeo Letras sobreas barras comparam sistemas de cultivo pelo teste de Tukey (P = 5) Seropeacutedica(RJ) UFRRJ 2004

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 17

6 FOacuteSFORO NO SOLO E DESENVOLVIMENTO DA SOJAINFLUENCIADOS PELA ADUBACcedilAtildeO FOSFATADA E CO-BERTURA VEGETAL

CORREcircA J C MAUAD M ROSOLEM C A PesquisaAgropecuaacuteria Brasileira v 39 n 12 p 1231-1237 2004(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2004001200010amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A eficiecircncia agronocircmica dos adubos fosfatados pode serafetada pelas fontes de fosfato propriedades do solo modos deaplicaccedilatildeo e espeacutecies vegetais O objetivo deste trabalho foi avaliaro efeito de doses de foacutesforo e resiacuteduos de plantas de cobertura nadinacircmica do foacutesforo no solo e no desenvolvimento inicial da soja Oexperimento foi realizado em casa de vegetaccedilatildeo em vasos com ma-terial de um Latossolo Vermelho distroacutefico Os tratamentos consti-tuiacuteram-se de trecircs palhadas ndash milheto aveia e sorgo-de-guineacute ndash si-mulando a cobertura do solo na quantidade de 8 t ha-1 de massa demateacuteria seca interagindo com 0 50 100 e 150 kg ha-1 de P aplicadossobre a palhada na forma de superfosfato simples As doses de P eos diferentes tipos de palha influenciaram a dinacircmica do P no soloA cobertura com milheto foi mais eficiente na lixiviaccedilatildeo do P dispo-niacutevel enquanto as coberturas com aveia e sorgo-de-guineacute forammais eficientes em lixiviar o P orgacircnico

nitrogecircnio e carbono potencialmente mineralizaacuteveis atividade deurease e de nitrogecircnio imobilizado na biomassa microbiana

A imobilizaccedilatildeo microbiana do nitrogecircnio foi maior no siste-ma plantio direto levando a uma menor quantidade de nitrogecircniomineral no solo e resultando em menor acuacutemulo de nitrogecircnio naparte aeacuterea do milho ao final do seu ciclo neste sistema em compa-raccedilatildeo com o convencional Natildeo foi observada remineralizaccedilatildeo donitrogecircnio imobilizado indicando que a biomassa microbiana atuoumais como agente da mineralizaccedilatildeo de nitrogecircnio orgacircnico do quecomo fonte de nitrogecircnio potencialmente mineralizaacutevel

5 FOSFATO DE GAFSA E SUPERFOSFATO TRIPLO NAPRODUCcedilAtildeO DE MATEacuteRIA SECA E ABSORCcedilAtildeO DE FOacuteS-FORO PELO MILHO

CORREcircA R M NASCIMENTO C W A do SOUZA S K de SFREIRE F J SILVA G B da Scientia Agricola v 62 n 2 p 159-164 2004 (httpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-90162005000200011amplng=enampnrm=isoamptlng=en)

Os fertilizantes fosfatados de modo geral apresentam baixaeficiecircncia de utilizaccedilatildeo pelas culturas Essa realidade faz com que asdoses aplicadas sejam altas elevando o custo de produccedilatildeo O au-mento da disponibilidade de foacutesforo para as plantas pode ser obtidomediante o manejo correto da adubaccedilatildeo fosfatada com ecircnfase nafonte utilizada e no modo de aplicaccedilatildeo mais adequado para soloscom diferentes capacidades de adsorccedilatildeo do elemento Avaliou-se aeficiecircncia do fosfato natural de Gafsa e do superfosfato triplo emamostras de dois solos (Argissolo Amarelo e Latossolo Amarelo)com diferentes fatores capacidade de foacutesforo (FCP) em diferentesdoses aplicadas de forma incorporada e localizada sobre a produ-ccedilatildeo de mateacuteria seca e absorccedilatildeo de foacutesforo por plantas de milhocultivadas em casa de vegetaccedilatildeo

7 AUMENTO DE MATEacuteRIA ORGAcircNICA NUM LATOSSOLOBRUNO EM PLANTIO DIRETO

COSTA F de S BAYER C ALBUQUERQUE J A FONTOURAS M V Ciecircncia Rural v 34 n 2 p 587-589 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-84782004000200041amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O aumento do estoque de mateacuteria orgacircnica do solo em siste-mas conservacionistas de manejo eacute dependente do tipo de solo edas condiccedilotildees climaacuteticas e tem reflexos na qualidade fiacutesica do soloNeste estudo avaliou-se um experimento de longa duraccedilatildeo (21 anos)quanto ao efeito do sistema plantio direto (PD) sobre os estoquesde carbono orgacircnico total (COT) e particulado (COP gt 53 mm) bemcomo a sua relaccedilatildeo com a estabilidade de agregados de um Latos-solo Bruno em Guarapuava PR

O solo em PD apresentou taxa de incremento de 015 Mg ha-1

ano-1 de COT e 006 Mg ha-1 ano-1 de COP na camada de 0-20 cm asquais foram calculadas em comparaccedilatildeo aos estoques de carbonoorgacircnico do solo em preparo convencional As baixas taxas de in-cremento nos estoques de carbono orgacircnico possivelmente este-jam relacionadas agrave alta estabilidade fiacutesica da mateacuteria orgacircnica nestesolo argiloso e com mineralogia predominantemente gibsiacutetica Odiacircmetro meacutedio geomeacutetrico (DMG) dos agregados de solo variou de16 a 37 mm e foi positiva e linearmente relacionado com os teoresde COT e COP o que reforccedila a importacircncia da mateacuteria orgacircnicana qualidade fiacutesica de Latossolos subtropicais

4 EXTRACcedilAtildeO DE NUTRIENTES E RECUPERACcedilAtildeO APA-RENTE DO NITROGEcircNIO PELO CAPIM-COASTCROSSADUBADO

PRIMAVESI A C PRIMAVESI O CORREcircA L de A CANTA-RELLA H SILVA A L G da Revista Ceres v 51 n 295 p 295-306 2004

Instalou-se um experimento em Latossolo Vermelho dis-troacutefico tiacutepico em Satildeo Carlos SP onde se aplicaram sobre a super-fiacutecie do solo quatro doses de N (25 50 100 e 200 kg ha-1 corte-1) naforma de ureacuteia e de nitrato de amocircnio apoacutes cada um dos cincocortes consecutivos na eacutepoca das chuvas em capim-coastcross(Cynodon dactylon cv Coastcross) O delineamento experimentalfoi o de blocos casualizados com nove tratamentos organizadosem esquema fatorial (2 x 4) + 1 (duas fontes de N e quatro doses euma testemunha sem adubo nitrogenado) A aacuterea das parcelas foi de4 x 5 m com aacuterea uacutetil de 6 m2 para avaliaccedilatildeo da produccedilatildeo de mateacuteriaseca Avaliou-se o efeito de doses e fontes de nitrogecircnio (N) noteor na extraccedilatildeo dos nutrientes e na recuperaccedilatildeo do N aplicado

Verificou-se com o acreacutescimo das doses de N de ambas asfontes aumento na extraccedilatildeo dos nutrientes pelas plantas acompa-nhando o aumento da produccedilatildeo de mateacuteria seca As extraccedilotildees de N ede K (kg ha-1) pelas plantas na dose de 500 kg ha-1 ano-1 de N foramrespectivamente com ureacuteia (277 e 286) e com nitrato de amocircnio(376 e 388) Com altas produccedilotildees de mateacuteria seca (dose de 500 kgha-1 ano-1 de N) as extraccedilotildees dos macronutrientes foram maiores emK e N seguidas de Ca S P e Mg com a ureacuteia de Ca S Mg e P como nitrato de amocircnio e de Fe Mn Zn e Cu com as duas fontes de NA recuperaccedilatildeo aparente de N foi maior com o nitrato de amocircnio

No Argissolo Amarelo (menor FCP) o fosfato natural de Gafsaincorporado foi tatildeo eficiente quanto o superfosfato triplo no au-mento da produccedilatildeo de mateacuteria seca da parte aeacuterea das plantas demilho Para o Latossolo Amarelo (maior FCP) esse efeito natildeo foiobtido provavelmente devido agrave diminuiccedilatildeo da solubilizaccedilatildeo dofosfato natural causada pelos maiores teores de Ca no solo Asdoses de superfosfato triplo aumentaram a absorccedilatildeo de P pelasplantas de milho em ambos os solos e modos de aplicaccedilatildeo Asdoses de fosfato natural de Gafsa aumentaram o conteuacutedo de P nasplantas de milho apenas para a aplicaccedilatildeo incorporada no Argissolo

18 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

9 SULFUR REQUIREMENT OF EIGHT CROPS AT EARLYSTAGES OF GROWTH

HITSUDA K YAMADA M KLEPKER D Agronomy Journalv 97 p 155-159 2005

Sulfur deficiency symptoms are more often observed incrops at early stages of growth since S can be easily leached fromthe surface soil The objectives of this study were to evaluatesome of the popular rotation crops grown in Brazil for tolerance tolow external S levels and to determine the critical tissue concen-tration for S deficiency during early stages of growth Germinatedseedlings of soybean [Glycine max (L) Merr] rice (Oryza sativaL) maize (Zea mays L) field bean (Phaseolus vulgaris L) wheat(Triticum aestivum L) cotton (Gossypium spp) sorghum(Sorghum bicolor L) and sunflower (Helianthus annuus L) weretransferred to water culture with 00 to 320 mg L-1 S and weregrown for 29 d

The minimum S concentration required in nutrient solutionswas 20 mg L-1 for sunflower 10 mg L-1 for cotton sorghum wheatand soybean and 05 mg L-1 or less for field bean rice and maizeAll crops achieved optimum growth at 20 mg S L-1 Critical shootS concentration at early stages of growth was 08 g kg-1 in maizeand soybean 11 to 13 g kg-1 in cotton sorghum and rice and14 to 16 g kg-1 in wheat sunflower and field bean Our resultsdemonstrate that the tolerance to low external S (lt 20 mg L-1) andthe critical tissue S levels for deficiency varied significantly amongcrop species tested

8 DIAGNOSIS OF SULFUR DEFICIENCY IN SOYBEANUSING SEEDS

HITSUDA K SFREDO GJ KLEPKER D Soil Science Societyof America Journal v 68 p 1445-1451 2004

The objectives of this study were to obtain a reliable indexfor the evaluation of the S nutrition status in soybean [Glycinemax (L) Merr] and to identify the critical S level in relation toseed yield and quality Two Oxisols were used A-horizon soilfrom Serra dos Gerais and A- and B-horizon soils from Sambaibain Maranhatildeo State Brazil Soybean plants in pots were grown in agreenhouse with the supply of 0 to 80 mg S kg-1 soil

The seed S concentration was a more reliable index of seedyield because of the higher correlation between S concentrationand yield (Figure 1 and Figure 2) In the plants with visible symptomsof S deficiency the seeds contained 15 g kg-1 S and the seed yieldwas 60 of the control Electrophoresis analysis indicated that thecritical seed S concentration for deficiency of protein componentswas 20 g kg-1 when the yield was 80 of the control The S con-centration was 23 g kg-1 or higher for gt 90 yield when the com-position of the protein components was identical with that in theoriginal seeds obtained under sufficient S fertilization We clas-sified the S concentration in the seeds as deficient (S lt 15 g kg-1)very low (15 lt S lelelelele 20 g kg-1) low (20 lelelelele S lt 23 g kg-1) andnormal (S gegegegege 23 g kg-1) Because of stable S concentration easysampling and sufficient time for planning of fertilizer applica-tion for the subsequent cropping seed analysis is preferable toleaf analysis

Figure 1 Soybean growth seed yield and the composition of the proteincomponents of the seeds with different S application in theB-horizon soil of Sambaiba from Brazilian northeastern Cerrado(Photographer Kiyoko Hitsuda 1999 and 2000)

Figure 2 Sulfur deficiency symptoms of soybean plants plant growthunder S deficiency was less vigorous than under the completenutrition treatment Leaf yellowing started at the top of Sdeficiency plants and the leaf was smaller and more yellowthan that of plants grown under the complete nutritiontreatment Brown spots appeared on the edge of the leavesand on the pods The growth of the S deficient plants finallystopped and seeds did not mature (Photographer KiyokoHitsuda 1999)

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 19

13 EFEITO DA EacutePOCA E DO PARCELAMENTO DE APLICA-CcedilAtildeO DE MOLIBDEcircNIO VIA FOLIAR NA QUALIDADEFISIOLOacuteGICA DAS SEMENTES DE FEIJAtildeO

MEIRELES R C REIS L S dos ARAUacuteJO E F SOARESAda S PIRES A A ARAUacuteJO G A de A Revista Ceres v 50n 292 p 699-707 2003

O presente trabalho teve como objetivo estudar a influecircnciada eacutepoca de aplicaccedilatildeo foliar e do parcelamento da dose de molibdecircnio(Mo) sobre a qualidade fisioloacutegica das sementes do feijatildeo MeiaNoite produzidas no veratildeo-outono nas seguintes condiccedilotildees deaplicaccedilatildeo de Mo 1) testemunha sem Mo 2) 80 g ha-1 de Mo aplica-dos aos 15 dias apoacutes a emergecircncia (DAE) 3) 40 g ha-1 de Mo aplica-dos aos 15 DAE e 40 g ha-1 aplicados aos 20 DAE 4) 40 g ha-1 de Moaos 15 DAE e 40 g ha-1 de Mo aplicados aos 25 DAE 5) 40 g ha-1 deMo aos 15 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAE 6) 80 g ha-1 de Moaos 20 DAE 7) 40 g ha-1 de Mo aos 20 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos25 DAE 8) 40 g ha-1 de Mo aos 20 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAEAs sementes foram submetidas a testes de germinaccedilatildeo e vigor Odelineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso comdez tratamentos e quatro repeticcedilotildees

A anaacutelise dos resultados natildeo revelou efeito significativodos dados de primeira contagem do teste de germinaccedilatildeo assimcomo do teste referente ao comprimento da parte aeacuterea Os resul-tados de germinaccedilatildeo envelhecimento acelerado condutividadeeleacutetrica e comprimento da raiz primaacuteria permitiram concluirque o molibdecircnio melhorou a qualidade fisioloacutegica das sementestendo o parcelamento aos 15 e 30 DAE proporcionado melhoresresultados

10 RESPOSTA DO BROacuteCOLIS COUVE-FLOR E REPOLHOAgrave ADUBACcedilAtildeO COM BORO EM SOLO ARENOSO

PIZETTA L C FERREIRA ME CRUZ M C P da BAR-BOSA J C Horticultura Brasileira v 23 n 1 p 51-56 2005

Foram avaliados em condiccedilotildees de campo em solo arenosocom baixo teor de boro os efeitos da adubaccedilatildeo com cinco doses deboro (0 2 4 6 e 8 kg ha-1 de B na forma de boacuterax) na produccedilatildeo debroacutecolis couve-flor e repolho O experimento obedeceu a umesquena fatorial com delineamento experimental de blocos ao aca-so com trecircs repeticcedilotildees As adubaccedilotildees orgacircnica e quiacutemica inclusiveo boacuterax foram feitas no sulco antes do transplantio das mudas e acolheita foi feita entre 63 e 93 dias apoacutes o transplantio

A produtividade de broacutecolis variou de 169 a 205 t ha-1 a decouve-flor de 216 a 296 t ha-1 e a de repolho de 405 a 464 t ha-1 Oaumento observado na produtividade de broacutecolis e de repolho foilinear e o efeito das doses de boro na produtividade de couve-flor foiquadraacutetica sendo necessaacuterios 51 kg ha-1 de B para atingir a pro-dutividade maacutexima de 30 t ha-1 (Figura 1) Broacutecolis e repolho mos-traram-se menos sensiacuteveis do que a couve-flor tanto agrave deficiecircnciaquanto ao excesso de boro No caso da couve-flor com a aplicaccedilatildeode 2 kg ha-1 ou de 6 kg ha-1 de B houve significativa perda dequalidade do produto

11 NIacuteVEL CRIacuteTICO DE BORO EM CENOURA CULTIVADAEM UM SOLO SOB CERRADO

MESQUITA FILHO M V de SOUZA A F SILVA H R daHorticultura Brasileira v 23 n 1 p 69-71 2005

Realizou-se em campo um experimento em um Latossolo Ver-melho distroacutefico argiloso sob regime isohiperteacutermico para avaliara resposta da cenoura (Daucus carota) cv Alvorada agrave adubaccedilatildeocom boro O delineamento experimental consistiu de blocos casua-lizados com seis tratamentos (0 17 34 51 68 e 102 kg ha-1 de B)com quatro repeticcedilotildees O extrator utilizado para a determinaccedilatildeo deboro no solo e na mateacuteria seca das folhas foi a Azometina-H

A produccedilatildeo maacutexima de raiacutezes comercializaacuteveis de cenoura foide 506 t ha-1 obtida com o teor estimado de 055 mg kg-1 de boro nosolo O niacutevel criacutetico de boro no solo associado a 90 da produccedilatildeo

Figura 1 Concentraccedilatildeo de B nas folhas de broacutecolis couve-flor e repolhoem funccedilatildeo das doses de boro Santa Rita do Passa Quatro (SP)UNESP 2001

maacutexima comercializaacutevel estimada de cenoura foi de 045 mg kg-1 Numaprimeira aproximaccedilatildeo os niacuteveis de B (mg kg-1) no solo foram assimclassificados baixo (lelelelele 030) meacutedio (031-044) adequado (045-055)e alto (gegegegege 055 mg kg-1 B) e para efeito de diagnose foliar com basenos teores de mateacuteria seca das folhas em baixo (lelelelele 241) meacutedio(25-349) adequado (35-519) e alto (ge ge ge ge ge 519 mg kg-1 B)

12 EFEITOS SOBRE A SOJA DO DESFOLHAMENTO EMDIFERENTES ESTAacuteDIOS FENOLOacuteGICOS

PELUZIO J M BARROS H B BRITO E L SANTOS MM dos SILVA R R da Revista Ceres v 51 n 297 p 575-5852004

Objetivando verificar o comportamento da soja quandosubmetida a diferentes niacuteveis de desfolha em 11 estaacutedios feno-loacutegicos foi conduzido um ensaio na safra de 20012002 em Gurupi-TO O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com34 tratamentos e trecircs repeticcedilotildees instalados em um esquema fatorial3 x 11 constituiacutedo por trecircs niacuteveis de desfolha (33 66 e 100)e 11 estaacutedios fenoloacutegicos (V

2 V

3 V

4 V

5 V

6 V

7 V

8 V

9 R

2 R

4 e R

6)

aleacutem de uma testemunha sem desfolha O cultivar utilizado foi lsquoM-Soy 9010rsquo

Os niacuteveis de desfolha e os estaacutedios fenoloacutegicos influencia-ram significativamente todas as caracteriacutesticas avaliadas O niacutevelmaacuteximo de desfolha causou retardamento no florescimento redu-ccedilatildeo na altura das plantas nuacutemero de vagens por planta peso de100 sementes e produccedilatildeo de gratildeos Obteve-se a menor produccedilatildeo degratildeos quando se realizou 100 de desfolha no estaacutedio fenoloacutegicoR4 sendo que desfolha de 33 em todos os estaacutedios natildeo afetousignificativamente a produccedilatildeo

20 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

17 CARACTERIacuteSTICAS QUIacuteMICAS DE SOLO E RENDIMEN-TO DE FITOMASSA DE ADUBOS VERDES E DE GRAtildeOSDE MILHO DECORRENTE DO CULTIVO CONSORCIADO

HEINRICHS R VITTI G C MOREIRA A FIGUEIREDO PA M de FANCELLI A L CORAZZA E J Revista BrasileiraCiecircncia do Solo v 29 n 1 p 71-79 2005 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-06832005000100008amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A adubaccedilatildeo verde eacute uma das formas de aporte de mateacuteriaorgacircnica ao solo O sistema de cultivo consorciado de culturaspode ser uma alternativa para aumentar a reciclagem de nutrientes emelhorar a produtividade Para avaliar o sistema consorciado deadubos verdes com o milho foram estudadas as caracteriacutesticasquiacutemicas do solo a produccedilatildeo de mateacuteria seca a composiccedilatildeo mine-ral de adubos verdes e o rendimento de gratildeos de milho num expe-rimento realizado em campo entre 1995 e 1997 em solo classificadocomo Nitossolo Vermelho eutroacutefico O milho foi semeado noespaccedilamento de 90 cm nas entrelinhas perfazendo aproximada-mente 50000 plantas por hectare Os tratamentos constaram dequatro espeacutecies de adubos verdes mucuna anatilde [Mucunadeeringiana (Bort) Merr] guandu anatildeo (Cajanus cajan L) crota-laacuteria (Crotalaria spectabilis Roth) e feijatildeo-de-porco (Canavaliaensiformis L) e um tratamento-testemunha sem cultivo consorcia-do Essas espeacutecies foram semeadas sem adubaccedilatildeo no meio da en-trelinha em duas eacutepocas simultacircnea ao milho e 30 dias apoacutes Odelineamento experimental foi o de blocos ao acaso em parcelassubdivididas com quatro repeticcedilotildees

O feijatildeo-de-porco apresentou maior produccedilatildeo de fitomassae acuacutemulo de N P K Ca Mg e S No primeiro ano de cultivo orendimento de gratildeos de milho natildeo foi influenciado pelo cultivoconsorciado com adubos verdes no entanto no segundo a produ-ccedilatildeo foi beneficiada pelo consoacutercio com feijatildeo-de-porco

14 PERSISTEcircNCIA DE PALHADA E LIBERACcedilAtildeO DE NU-TRIENTES DO NABO FORRAGEIRO NO PLANTIO DI-RETO

CRUSCIOL C A C COTTICA R L LIMA E do V AN-DREOTTI M MORO E MARCON E Pesquisa Agrope-cuaacuteria Brasileira v 40 n 2 p 161-168 2005 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2005000200009amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A palhada das plantas de cobertura mantida sobre o solono plantio direto representa uma reserva de nutrientes para culti-vos subsequumlentes O objetivo deste trabalho foi avaliar a decom-posiccedilatildeo e a liberaccedilatildeo de macronutrientes de resiacuteduos de naboforrageiro O experimento foi realizado no campo durante o ano de1998 no Municiacutepio de Marechal Cacircndido Rondon PR O naboforrageiro foi dessecado e manejado com rolo-faca 30 dias apoacutes aemergecircncia Avaliaram-se a persistecircncia de palhada e a liberaccedilatildeo denutrientes dos resiacuteduos aos 0 13 35 e 53 dias apoacutes o manejo Odelineamento experimental foi o de blocos casualizados com qua-tro repeticcedilotildees

O nabo forrageiro produziu ateacute o estaacutedio de preacute-flores-cimento elevada quantidade de massa seca da parte aeacuterea em culti-vo de inverno (2938 kg ha-1) acumulando 572 153 857 374 125e 140 kg ha-1 respectivamente de N P K Ca Mg e S O manejo donabo forrageiro no estaacutedio de preacute-florescimento apresenta raacutepidadegradaccedilatildeo da palhada acarretando liberaccedilatildeo de quantidades sig-nificativas de macronutrientes Os nutrientes disponibilizados emmaior quantidade e velocidade para a cultura subsequumlente satildeo o Ke o N A maior velocidade de liberaccedilatildeo de macronutrientes pelonabo forrageiro ocorre no periacuteodo compreendido entre 10 e 20 diasapoacutes o manejo da fitomassa

15 ALTERACcedilAtildeO FIacuteSICA E MORFOLOacuteGICA EM SOLOSCULTIVADOS COM CITROS E CANA-DE-ACcedilUacuteCAR SOBSISTEMA TRADICIONAL DE MANEJO

SOARES J L N ESPINDOLA C R FOLONI L L CiecircnciaRural v 35 n 2 p 353-359 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-84782005000200016amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O uso agriacutecola contiacutenuo do solo interfere em suas caracte-riacutesticas intriacutensecas em intensidade que varia de acordo com o usoe o manejo praticados Este trabalho avaliou um Latossolo Verme-lho em Bariri (SP) cultivado com citros (Citrus sinensis) e cana-de-accediluacutecar (Saccharum officinarum) sob sistema tradicional de mane-jo onde foram estudadas alteraccedilotildees pedoloacutegicas decorrentes deum longo periacuteodo de exploraccedilatildeo agriacutecola Foram caracterizadosgranulometria porosidade densidade mateacuteria orgacircnica taxa de in-filtraccedilatildeo de aacutegua e micromorfologia com alguns paracircmetros avalia-dos estatisticamente por meio de comparaccedilatildeo de meacutedias

Em ambos os sistemas de cultivo a estrutura do solo foidegradada com reflexo negativo no desenvolvimento radicular Nossolos cultivados com cana-de-accediluacutecar os tratos culturais mais in-tensos promoveram maiores alteraccedilotildees que chegam a atingir ca-madas mais profundas com modificaccedilotildees na geometria dosmacroporos e surgimento de poros planares e fissurados Na cul-tura do citros o sistema radicular mais profundo e a menormobilizaccedilatildeo do solo concorrem para maior estabilidade dos agre-gados tornando o ambiente comparativamente mais adequado aodesenvolvimento radicular do que na cana-de-accediluacutecar

16 PRODUTIVIDADE DO MILHO EM SUCESSAtildeO A ADUBOSVERDES NO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO E CONVEN-CIONAL

CARVALHO M A C de SORATTO R P ATHAYDE M L FARF O SAacute M E de Pesquisa Agropecuaacuteria Brasileira v 39n 1 p 47-53 2004 (httpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2004000100007amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A sucessatildeo de culturas a adubos verdes pode melhorar ascondiccedilotildees fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do solo com consequumlenteaumento na produtividade O objetivo do trabalho foi avaliar carac-teriacutesticas agronocircmicas e a produtividade do milho cultivado emsucessatildeo a adubos verdes nos sistemas de plantio direto e de pre-paro convencional do solo (uma gradagem pesada e duas gradagensleves) O experimento foi realizado em Latossolo Vermelho distroacuteficooriginalmente sob vegetaccedilatildeo de Cerrado em Selviacuteria MS O deline-amento utilizado foi o de blocos ao acaso em esquema de parcelasubdividida e quatro repeticcedilotildees Utilizaram-se quatro adubos ver-des mucuna-preta guandu crotalaacuteria e milheto e aacuterea de pousio(vegetaccedilatildeo espontacircnea)

A crotalaacuteria cultivada na primavera proporcionou aumentode 185 na produtividade do milho em sucessatildeo comparada agraveaacuterea de pousio em ano com precipitaccedilatildeo normal tanto em plantiodireto quanto no sistema de preparo convencional do solo O siste-ma convencional de preparo do solo propiciou maior produtividadedo milho em ano com ocorrecircncia de veranico

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 21

20 FONTES DE SILIacuteCIO PARA A CULTURA DO ARROZ

PEREIRA H S KORNDOumlRFER G H VIDAL A de ACAMARGO M S de Scientia Agricola v 61 n 5 p 522-5282004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-90162004000500010amp lng=ptampnrm=isoamptlng=en)

O siliacutecio mesmo natildeo sendo essencial do ponto de vistafisioloacutegico traz inuacutemeros benefiacutecios para o crescimento e o desen-volvimento das plantas Com o objetivo de avaliar diferentes fontesde Si quanto agrave disponibilidade do nutriente para plantas de arroz(Oryza sativa L) foi realizado um experimento em NeossoloQuartzarecircnico Oacutertico tiacutepico em casa de vegetaccedilatildeo em delineamen-to inteiramente casualizado com 12 fontes de siliacutecio aplicadas nadose de 125 kg ha-1 de Si e uma testemunha (n = 4) Dados experi-mentais foram comparados a uma curva padratildeo de resposta parasiliacutecio utilizando a fonte padratildeo (Wollastonita) nas doses de 0 125250 375 e 500 kg ha-1 de Si Visando equilibrar os valores de pH Cae Mg todos os tratamentos foram balanceados com CaCO

3 e MgCO

3

Apoacutes 150 dias do plantio foi avaliada a produccedilatildeo de mateacuteria secada parte aeacuterea produccedilatildeo de gratildeos e teores de Si no solo e nasplantas

A Wollastonita usada como fonte padratildeo apresentou com-portamento linear aumentando o Si disponiacutevel no solo e conse-quumlentemente a absorccedilatildeo pelo arroz com o aumento nas doses apli-cadas A fonte que proporcionou maior absorccedilatildeo de Si pelas plan-tas de arroz foi a escoacuteria de foacutesforo seguida da Wollastonita e deforno eleacutetrico que natildeo diferiram entre si A fonte Accedilo Inox foi a queapresentou maior extraccedilatildeo de Si pelos gratildeos diferindo da testemu-nha da argila silicatada da Wollastonita e da escoacuteria AF2 (alto-fornoda empresa 2) A fonte de siliacutecio que apresentou a menor liberaccedilatildeo nosolo e extraccedilatildeo pelas plantas foi a argila silicatada pois natildeo diferiuda testemunha seguido da escoacuteria AF2 AF1 da Cinza de xisto doXisto e da escoacuteria LD4 (forno de aciaria tipo LD da empresa 4)

19 EFEITO DO OacuteLEO DE SOJA NO CONTROLE DAANTRACNOSE E NA CONSERVACcedilAtildeO DA MANGACV PALMER EM POacuteS-COLHEITA

JUNQUEIRA N T V CHAVES R da C NASCIMENTO AC do RAMOS V H V PEIXOTO J R JUNQUEIRA L PRevista Brasileira de Fruticultura v 26 n 2 p 222-225 2004(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-29452004000200010amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

Na fase de poacutes-colheita da manga a antracnose(Colletotrichum gloeosporioides Penz) eacute a doenccedila mais importan-te em termos de expressatildeo econocircmica Seu controle vem sendofeito pela imersatildeo dos frutos por 5 minutos em aacutegua a 55ordmC acresci-da de thiabendazo1 a 02 Embora seja eficaz no controle dessadoenccedila esse fungicida pode deixar resiacuteduo o que natildeo satisfaz osconsumidores que vecircm a cada ano aumentando as suas exigecircnciaspor frutos livres de resiacuteduos de agroquiacutemicos e ambientalmentecorretos Dessa forma esses experimentos foram conduzidos vi-sando agrave seleccedilatildeo de produtos bioloacutegicos que tenham potencial parao controle da antracnose e para a conservaccedilatildeo da manga na poacutes-colheita Os frutos colhidos no estaacutedio de maturaccedilatildeo 3 e 4 foramimersos por 5 minutos em thiabendazol a 024 e benomil a 01 a22ordmC 40ordmC ou 45ordmC e em diferentes concentraccedilotildees de oacuteleo de sojaisolado ou em mistura com benomil thiabendazol e com extratoetanoacutelico de sucupira (Pterodon pubescens Benth) Apoacutes os trata-mentos os frutos foram mantidos em cacircmaras a 27 plusmn 1ordmC 72 a 85de UR (Experimento nordm 1) e a 17ordmC a 85 a 100 de UR (experimentonordm 2) As avaliaccedilotildees foram efetuadas aos 15 dias (experimento nordm 1) eaos 30 dias (experimento nordm 2) apoacutes os tratamentos determinando-se as porcentagens da superfiacutecie dos frutos cobertas com lesotildeesde frutos verdes maduros e de vez ordmBrix e textura

21 THE SEARCH FOR PHYSIOLOGICAL EXPLANATIONSFOR FACTORS THAT INTERACT WITH IRON-DEFICIENCY STRESS IN THE FIELD

JOLLEY V D HANSEN N C In Soil Science Society of Ame-rica Annual Meeting 68 2004 Seattle Abstracts MadisonASA-CSSA-SSSA 2004 1 CD-ROM

Iron (Fe) deficiency symptoms develop in many agriculturaland horticultural settings and generally occur when susceptiblegenotypes are grown in calcareous soils where Fe availability islimited However in some situations Fe deficiency develops as aresult of biological interactions with factors other than limitedavailable Fe We review physiological explanations for factorsknown to interact with iron-deficiency stress The discussion in-cludes interactions with macronutrients (S and K) and micronu-trients (Zn) management factors such as grazing and companioncropping and symbiotic nitrogen fixation We also refer to severalfield observed interactions with Fe deficiency in plants wherephysiological explanations are needed These include interactionswith seeding rate and application of the herbicide glyphosate onglyphosate tolerant varieties We believe that elucidation ofadditional physiological answers for field observations are criticalto efficient and economic viability of world food production

18 SEMEADURA DA SOJA NO PERIacuteODO DE SAFRINHAPOTENCIAL FISIOLOacuteGICO E SANIDADE DAS SEMENTES

BRACCINI A de L e MOTTA I de S SCAPIM C A BRAC-CINI M do C L AacuteVILA M R SCHUAB S R P RevistaBrasileira de Sementes v 25 n 1 p 76-86 2003 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0101-31222003000100013amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho foi conduzido com objetivo de avaliar oefeito da semeadura na eacutepoca de ldquosafrinhardquo sobre o potencialfisioloacutegico e a sanidade das sementes de cinco cultivares de soja[Glycine max (L) Merrill] Para tanto foram conduzidos trecircs en-saios em dois anos agriacutecolas (199899 e 199900) com delineamen-to em blocos completos casualizados instalando-se um ensaio emcada eacutepoca de semeadura (1511 1501 e 1502) Os cultivares estu-dados foram BRS 132 BRS 133 BRS 134 BR 16 e FT-Estrela Assementes foram avaliadas por meio dos testes de germinaccedilatildeo e devigor (primeira contagem classificaccedilatildeo do vigor das placircntulas en-velhecimento acelerado comprimento das placircntulas e biomassa secadas placircntulas) qualidade visual e da sanidade

As sementes produzidas no periacuteodo de safrinha apresenta-ram potencial fisioloacutegico e sanidade inferiores aos verificadosquando a semeadura foi realizada em novembro embora a semea-dura realizada em fevereiro tenha proporcionado a obtenccedilatildeo desementes com qualidade satisfatoacuteria No entanto a semeadura efe-tuada no mecircs de janeiro natildeo foi adequada agrave produccedilatildeo de sementesde boa qualidade O atraso na eacutepoca de semeadura promove varia-ccedilotildees nas respostas dos cultivares quanto ao potencial fisioloacutegicodas sementes

O oacuteleo de soja isolado ou misturado com benomil outhiabendazol a 22ordmC ou a 40ordmC aumentou o tempo de prateleira damanga Palmer e foi eficaz no controle da antracnose

22 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

LIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICA

Caracterizado pelo estilo inovador a Embrapa Instrumen-taccedilatildeo utilizou pela primeira vez plaacutesticos que conduzem eletrici-dade para criar a Liacutengua Eletrocircnica em parceria com a Escola Poli-teacutecnica da USP O sensor degustativo eacute muito mais sensiacutevel que aliacutengua humana e eacute capaz de avaliar a qualidade e o paladar debebidas entre elas aacutegua vinho leite e cafeacute Com rapidez e preci-satildeo a Liacutengua analisa a qualidade da aacutegua a existecircncia decontaminantes pesticidas substacircncias huacutemicas e metais pesa-dos enquanto nas demais bebidas a Liacutengua Eletrocircnica diferenciasem dificuldade os padrotildees baacutesicos de paladar (doce salgadoazedo e amargo) em concentraccedilotildees abaixo do limite de detecccedilatildeodo ser humano Em 2001 o equipamento recebeu o Precircmio Gover-nador do Estado categoria Invento Brasileiro (Revista Coopaveljaneiro 2005 p 64)

PAINEL AGRONOcircMICO

Dr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIOIFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005

OMinistro da Agricultura daTurquia e o escritoacuterio emAnkara do Centro Interna-

cional de Melhoramento de Milho e Trigo(CIMMYT) estimam que somente os benefiacute-cios econocircmicos anuais da adubaccedilatildeo com zin-co equivalem a US$ 100 milhotildees Isto semconsiderar a significativa influecircncia positivaque o aumento no consumo de zinco tem pro-porcionado agrave sauacutede da populaccedilatildeo da TurquiaEm reconhecimento a essas realizaccedilotildees e agravesua ilustre carreira o Precircmio IFA Internacional de Nutriccedilatildeo de Plan-tas seraacute entregue ao Dr Ismail Cakmak professor da UniversidadeSabanci Istambul Turquia

Quando Dr Cakmak encumbiu-se da pesquisa no iniacutecio dadeacutecada de 90 sobre as causas baacutesicas do pobre crescimento e dossintomas foliares demonstrados pelas culturas de trigo na regiatildeo daAnatolia Central na Turquia havia pouco conhecimento da impor-tacircncia do zinco para a sauacutede das culturas de trigo Dr Cakmak con-duziu um projeto multi-institucional a longo prazo o qual rapida-mente foi financiado pelo NATO ndash Science for Stability Programpara investigar esse problema na cultura

Dr Cakmak tambeacutem demonstrou a consequumlente e generaliza-da deficiecircncia de zinco entre as crianccedilas turcas nessa mesma aacuterea Ainiciativa de Anatolia eacute um dos primeiros exemplos mundiais douso de praacuteticas agriacutecolas direcionadas aos problemas da sauacutedepuacuteblica aleacutem da melhoria na produccedilatildeo da cultura e seu sucessoproporciona um modelo para inuacutemeras outras naccedilotildees Solos emtodo o mundo necessitam de zinco mais do que qualquer outro

micronutriente Cerca de 50 da populaccedilatildeomundial sofre deficiecircncias de zinco e ferroas quais podem ser tratadas atraveacutes dessemeacutetodo

Os resultados desse projeto foramrapidamente e efetivamente comunicadosaos puacuteblicos-chave A induacutestria turca de fer-tilizantes rapidamente respondeu com pro-dutos adaptados Agricultores mostraramsua esmagadora aprovaccedilatildeo aos fertilizantesldquoreforccediladosrdquo a demanda cresceu de zero a

300000 toneladas por ano em somente uma deacutecada O governoturco subsidiou os fertilizantes contendo zinco em 1997

Pelo aumento da sauacutede total da planta e pela eficiecircncia nouso do nutriente a adubaccedilatildeo com zinco tambeacutem proporciona umimpacto positivo sobre o ambiente

A excelecircncia do trabalho do Dr Cakmak tem sido reconhe-cida por organizaccedilotildees de prestiacutegio incluindo Organisation forEconomic Co-operation and Development (OECD) United StatesDepartment of Agriculture (USDA) Scientific and Technical Re-search Council of Turkey (TUumlBITAK) e muitas outras Recente-mente foi eleito para o Board of Trustees do CIMMYT Participado corpo editorial de vaacuterias publicaccedilotildees cientiacuteficas incluindo Euro-pean Journal of Agronomy e Journal of Trace Elements in Biologyand Medicine

A entrega do Precircmio seraacute no dia 7 de Junho proacuteximo emKuala Lumpur Malaacutesia por ocasiatildeo da Conferecircncia Anual da IFA

Nossos parabeacutens ao Dr Ismail Cakmak amigo de longadata da POTAFOS pela merecida homenagem

SUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVEL

Em tempos de escassez de combustiacutevel e de busca por ele-mentos menos poluentes o cafeacute comeccedila a ser analisado como umaboa alternativa Haacute alguns anos testes com o produto vecircm sendoconduzidos com bons resultados No Brasil a utilizaccedilatildeo de subpro-duto do cafeacute soluacutevel como combustiacutevel jaacute tem um exemplo praacutetico

Na cidade de Londrina uma faacutebrica de cafeacute soluacutevel consumiacerca de US$ 1 milhatildeo por ano em combustiacuteveis derivados do petroacute-leo e produzia cerca de 50 toneladas por dia de resiacuteduos de borra decafeacute Buscou-se entatildeo realizar um projeto no qual essa borra fossequeimada nas caldeiras o que fez com que os gastos com deriva-dos de petroacuteleo caiacutessem para cerca de US$ 200 mil por ano Adicio-nalmente a empresa natildeo mais produz resiacuteduos indesejaacuteveis queem muitos casos tinham de ser jogados em lixos puacuteblicos (httpwwwcoffeebreakcombri-saborcafeaspVE=1ampSE=2ampID=12)

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 23

IBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DODESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURA

Estudo ineacutedito do Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tiacutestica (IBGE) sobre perdas agriacutecolas revela que o paiacutes perdeu im-pressionantes 815 milhotildees de toneladas de gratildeos de arroz feijatildeomilho soja e trigo nas fases de preacute e poacutes-colheita das safras agriacuteco-las entre 1996 e 2003 Deste total 28 milhotildees de toneladas foramdesperdiccedilados na preacute-colheita ou 5 do potencial de produccedilatildeoenquanto 533 milhotildees de toneladas foram perdidas na poacutes-colhei-ta 87 da produccedilatildeo total dos cinco gratildeos no intervalo

Para Juacutelio Perruso gerente de anaacutelise e planejamento dacoordenaccedilatildeo de agropecuaacuterio do IBGE essas perdas principalmenteno poacutes-colheita satildeo semelhantes agraves de outros paiacuteses da AmeacutericaLatina jaacute que decorrem de problemas de logiacutestica de transporte ecapacidade de armazenagem comuns na regiatildeo De acordo comPerruso tambeacutem eacute um niacutevel similar ao da China paiacutes igualmentecom grande territoacuterio e logiacutestica precaacuteria

Em relaccedilatildeo aos paiacuteses desenvolvidos poreacutem o teacutecnico avaliaque as perdas brasileiras satildeo imensas ldquoNesses paiacuteses as perdasno poacutes-colheita satildeo muito menores por conta de uma boa infra-estrutura de transporte e armazenamento Na preacute-colheita os Esta-dos Unidos por exemplo tecircm tecnologia altamente avanccedilada demeacutetodos de irrigaccedilatildeo e combate a pragas dependendo menos defatores climaacuteticos que colaboram para o desperdiacuteciordquo

Perruso acredita que as perdas na agricultura brasileiratendem a aumentar nos proacuteximos anos principalmente depois dasafra colhida caso natildeo sejam feitos em tempo recorde investimentosem transporte e armazenagem sendo que esta uacuteltima estaacute com acapacidade instalada proacutexima do limite

Ele observa que 67 das cargas brasileiras satildeo transportadaspor rodovias o modal menos vantajoso para longas distacircncias Notocante agrave armazenagem a Pesquisa de Estoques feita pelo IBGElevantou uma capacidade efetiva de silos no paiacutes de 7204 milhotildeesde toneladas ante as 9408 milhotildees de toneladas de capacidadeestaacutetica apuradas pela Conab Em 1997 as perdas nos cultivos doscinco gratildeos estudados somaram 66 milhotildees de toneladas Em 2003foram 93 milhotildees Ou seja o desperdiacutecio cresceu 41 em sete anoscorroborando o prognoacutestico pessimista do gerente do IBGE

Segundo Perruso o estudo das perdas eacute fundamental paraque se possa traccedilar uma poliacutetica de seguranccedila alimentar princi-palmente para setores do governo que estudam oferta e demandade produtos agriacutecolas ldquoO problema do alimento e da renda no Brasileacute de distribuiccedilatildeordquo (Valor on line 16032005)

SUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIRO

Estudo feito por especialistas do Instituto de Pesquisa Eco-nocircmica Aplicada IPEA confirma o extraordinaacuterio crescimento doagronegoacutecio O setor eacute responsaacutevel por 174 milhotildees de empregosou 242 da populaccedilatildeo brasileira

AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA EXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIA

Os produtores baianos de frutas estatildeo descobrindo novosdestinos para sua produccedilatildeo o que ampliou fortemente as expor-taccedilotildees do setor no primeiro trimestre do ano Os embarques cres-ceram quase 60 passando de 59 mil toneladas para 94 miltoneladas Isso representou um acreacutescimo de 74 na receita quesaiu de US$ 35 milhotildees para US$ 61 milhotildees (httprevistagloborural globocomGloboRural06993EEC959728-193100html)

BRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMCANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICA

Maior produtor e exportador mundial de accediluacutecar e aacutelcool oBrasil tambeacutem estaacute agrave frente em pesquisas na aacuterea de biotecnologiapara cana transgecircnica resistente a doenccedilas e em variedades con-vencionais mais produtivas O Centro de Tecnologia Canavieira(CTC) que pertencia agrave Copersucar estaacute pronto para disponibilizarcana transgecircnica caso o governo libere a comercializaccedilatildeo TadeuAndrade diretor do CTC afirmou ao Valor que o centro tecnoloacutegicodomina esta tecnologia haacute mais de 10 anos

ldquoNatildeo haacute ainda plantio comercial de cana transgecircnica no paiacutesMas temos pesquisas avanccediladas onde o Brasil eacute referecircncia mun-dialrdquo disse Andrade Segundo ele uma vez liberada a comer-cializaccedilatildeo o CTC teraacute condiccedilotildees de iniciar imediatamente as pes-quisas em suas variedades mais produtivas para disponibilizaacute-lasao mercado em no maacuteximo trecircs anos

Para Andrade a prioridade do CTC concentra-se na reen-genharia geneacutetica Neste campo os pesquisadores do CTC jaacute pos-suem vaacuterios trabalhos em estaacutedios avanccedilados que podem agregarmaior produtividade agrave cana Um desses recentes trabalhos estaacute con-centrado em uma variedade de cana que natildeo floresce ldquoO florescimentoreduz o accediluacutecar da canardquo disse Os pesquisadores tambeacutem estatildeopesquisando uma cana com alta toleracircncia agrave seca variedades resis-tentes a doenccedilas e canas mais produtivas Todas as variedades decana-de-accediluacutecar do CTC satildeo testadas primeiro em Camamu (Bahia)

As pesquisas em cana transgecircnicas do CTC concentram-sehoje em variedades resistentes agrave broca da cana ldquoEsta larva perfuraa cana e come a cana por dentrordquo disse No paiacutes essa praga podedizimar 2 de todos canaviais por ano mesmo com todos os tratosrealizados ldquoSe os tratos nos canaviais natildeo forem adequados oestrago poderaacute ser bem maiorrdquo Tambeacutem nesta aacuterea o CTC trabalhacom variedades resistentes a herbicidas No passado o CTC traba-lhou junto com a Monsanto em uma cana resistente ao RoundupReady Andrade disse que essa parceria foi desfeita

Aleacutem do CTC as empresas Alellyx e a CanaVialis controladaspelo Votorantim trabalham em pesquisas com cana As empresasconseguiram no iniacutecio deste mecircs autorizaccedilatildeo da CTNBio para testarno campo uma variedade de cana transgecircnica resistente ao viacuteruscausador do mosaico Segundo Fernando Reinach presidente daAlellyx as empresas tecircm vaacuterias pesquisas em curso para canatransgecircnica resistente a doenccedilas e para variedades mais produtivas

As pesquisas na aacuterea induacutestrial tambeacutem estatildeo no foco doCTC Nos proacuteximos anos o CTC em parceria com a Dedini e aFundaccedilatildeo de Amparo agrave Pesquisa do Estado de Satildeo Paulo (Fapesp)vatildeo colocar no mercado a teacutecnica denominada Dedini HidroacuteliseRaacutepida (DHR) que permitiraacute a produccedilatildeo de aacutelcool por meio do ba-gaccedilo de cana Hoje o bagaccedilo eacute utilizado pelas induacutestrias do paiacutespara geraccedilatildeo de energia e na fabricaccedilatildeo de papelatildeo A teacutecnica deDHR iraacute permitir reaproveitamento do bagaccedilo de cana depois deextraiacutedo o caldo da cana para a fabricaccedilatildeo de accediluacutecar e aacutelcool para aproduccedilatildeo de aacutelcool (Valor on Line 13042005)

TERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTA

Pesquisa da Embrapa Informaacutetica e Unicamp mostra que aagricultura sofreraacute o impacto negativo do aumento da temperaturanos proacuteximos anos O aquecimento global poderaacute reduzir significa-tivamente as aacutereas plantadas Para evitar que isso ocorra a ideacuteia eacuteusar o resultado do estudo para o desenvolvimento de cultivaresmais resistentes a calor (A Granja n 677 p 50 2005)

24 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

OUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIAS

JORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPwwwuspbrjorusp

Versatildeo on-line de publicaccedilatildeo dauniversidade

NOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICwwwecauspbrnucleosnjrabradic

Boletim da Associaccedilatildeo Brasileirade Divulgaccedilatildeo Cientiacutefica

BOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIAwwwinpagovbrsitesfdbBosque

Site do Instituto de Pesquisas daAmazocircnia

ANBIOANBIOANBIOANBIOANBIOwwwanbioorgbr

Portal da Associaccedilatildeo Nacional deBiosseguranccedila com notiacutecias e foacuterum

SCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWwwwsciencenoworg

Publicaccedilatildeo diaacuteria da revistaldquoSciencerdquo

CEPECCEPECCEPECCEPECCEPECwwwcepeccombr

Site do Centro de Pesquisas do Cacau

SOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DENEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIA

wwwciagriuspbr~sbn

Site da Sociedade Brasileira de Nema-tologia

AMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAwwwamazoniaorgbr

Esse site disponibiliza ao puacuteblico informa-ccedilotildees sobre a regiatildeo Amazocircnica com o objeti-vo de contribuir para o esclarecimento da es-trutura de agentes puacuteblicos e privados brasi-leiros e estrangeiros que atuam na regiatildeo

BIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIAwwwciborgbr

Conselho de informaccedilotildees sobre biotec-nologia

COOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOwwwcooplantiocombr

Site da Cooperativa dos Agricultores dePlantio Direto

AGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKwwwagrolinkcombr

Informaccedilatildeo especializada do setor agro-pecuaacuterio

Visitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso website wwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas e

publicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito mais

WWW

SSSSSites ites ites ites ites AAAAAgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolas

SAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSwwwsafrascombr

Site de informaccedilotildees anaacutelises e assesso-ramento de mercados de commodities e docomplexo Agribusiness no Brasil e na Ameacute-rica do Sul

INTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacutewwwintegradacoopbr

Site da Cooperativa Agropecuaacuteria deProduccedilatildeo Integrada do Paranaacute

MEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROwwwmegaAgrocombr

Oferece serviccedilos em informaccedilatildeo miacutedia ecomercializaccedilatildeo de produtos agropecuaacuteriosvia Internet

MANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALwwwmanejoflorestalorg

Site que representa no Brasil a Rede deAlternativas Sustentaacuteveis do Programa dasNaccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente e doFundo para o Ambiente Global

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 25

OUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOS

1 I WORKSHOP BRASILEIRO SOBRE A FERRUGEMASIAacuteTICA

Local Campus Santa Mocircnica Uberlacircndia-MGData 09 e 10MAIO2005Informaccedilotildees Universidade Federal de Uberlacircndia

E-mail juliattiufubrWebsite www2centershopcombrfernandesiwbfa

2 27ordf SEMANA DA CITRICULTURA - 31ordf EXPOCITROS36ordm DIA DO CITRICULTOR

Local Cordeiroacutepolis-SPData 06 a 10JUNHO2005Informaccedilotildees Telefone (19) 3546-1399

E-mail elizetecentrodecitriculturabrWebsite wwwcentrodecitriculturabr

4 IFA-IFDC NITROGEN FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Maastricht HolandaData 13 a 17JUNHO2005Informaccedilotildees International Fertilizer Industry Association (IFA)

E-mail ifafertilizerorgWebsite wwwfertilizerorg

5 IFA INTERNATIONAL WORKSHOP ON ENHANCEDEFFICIENCY FERTILIZERS

Local Frankfurt AlemanhaData 28 a 30JUNHO2005Informaccedilotildees Idem item 4

7 IV CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSEGURANCcedilAIV SIMPOacuteSIO LATINO-AMERICANO DE PRODUTOSTRANSGEcircNICOS

Local Hotel Satildeo Rafael Porto Alegre-RSData 26 a 29SETEMBRO2005Informaccedilotildees E-mail secretariaanbioorgbr

Website wwwanbioorgbr

6 XIV CONGRESSO BRASILEIRO DE SEMENTES

Local Foz do Iguaccedilu-PRData 22 a 26AGOSTO2005Informaccedilotildees Telefone (61) 218- 2163 218-2557

E-mail sementesofficemarketingcombrWebsite wwwandefcombr2003grd_eventos16_05asp

EEEEEVENVENVENVENVENTOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005

CURSOS SIMPOacuteSIOS E OUTROS EVENTOS

8 IFA-IFDC PHOSPHATE FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Brussels BeacutelgicaData 26 a 30SETEMBRO2005Informaccedilotildees Idem item 4

3 II SIMPOacuteSIO DE TECNOLOGIA DE PRODUCcedilAtildeO DE CANA-DE-ACcedilUacuteCAR

Local ESALQUSP Piracicaba-SPData 09 e 10JUNHO2005Promoccedilatildeo POTAFOS e SN CentroInformaccedilotildees FEALQ

Telefone (19) 3417-6600 6604Website wwwfealqorgbrGAPETelefone (19) 3417-2138E-mail gapeesalquspbrWebsite wwwgapeesalquspbr

WORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASSistema Integrado de Manejo da Produccedilatildeo Agropecuaacuteria Sustentaacutevel(POTAFOS junto com ANDA ANDEF ABAG e outras associaccedilotildees do agronegoacutecio)

Informaccedilotildees

POTAFOSTelefone (19) 3433-3254

ANDEF Marccedilal ZuppiTelefone (11) 3081-5033Celular (11) 9992-0823

Local Primavera do Leste-MTData 06-08JUNHO2005

Local Sete Lagoas-MGData 19-21SETEMBRO2005

9 III SILICON IN AGRICULTURE CONFERENCE

Local Universidade Federal de Uberlacircndia Uberlacircndia-MGData 22 a 26OUTUBRO2005Informaccedilotildees Prof Gaspar H Korndoumlrfer

E-mail ghktriangcombrWebsite wwwsiliconinagricultureiciagufubrIndex2htm

26 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

PUBLICACcedilOtildeES RECENTES

1 FOacuteSFORO NA AGRICULTURA BRASILEIRA

Editores Yamada T amp Abdalla SRS e 2004Conteuacutedo Foacutesforo ndash essencial para a vida reservas de fosfatos e

produccedilatildeo de fertilizantes fosfatados no Brasil e nomundo o foacutesforo na planta e interaccedilotildees com outroselementos foacutesforo no solo e interaccedilatildeo com outroselementos o papel dos microrganismos na disponi-bilizaccedilatildeo e aquisiccedilatildeo de foacutesforo pelas plantas adu-baccedilatildeo fosfatada em solos da regiatildeo do cerrado adu-baccedilatildeo fosfatada no sistema plantio direto respostada soja agrave adubaccedilatildeo fosfatada adubaccedilatildeo fosfatadana cultura do milho foacutesforo na cultura do algodatildeoem Mato Grosso foacutesforo na cultura da cana-de-accediluacute-car resposta agrave adubaccedilatildeo fosfatada na cultura do cafeacuteadubaccedilatildeo fosfatada na cultura dos citros adubaccedilatildeofosfatada em pastagens cultivadas com ecircnfase naregiatildeo do cerrado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeode arroz de terras altas o foacutesforo na cultura do arrozirrigado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeo de feijoeirofoacutesforo no solo e a cultura do trigo nutriccedilatildeo e aduba-ccedilatildeo fosfatada em eucalipto fatores que interferem naeficiecircncia da adubaccedilatildeo fosfatada meacutetodos de diag-nose de foacutesforo no solo em uso no Brasil metodo-logias de extraccedilatildeo quiacutemica para avaliaccedilatildeo da eficiecircn-cia de fertilizantes fosfatados eficiecircncia agronocircmicados fosfatos totalmente acidulados eficiecircncia agro-nocircmica dos fosfatos naturais eficiecircncia agronocircmicados termofosfatos e fosfatos alternativos

Nuacutemero de paacuteginas 726Preccedilo R$ 12000Pedidos POTAFOS

Website wwwpotafosorg

3 MANUAL DE ADUBACcedilAtildeO E CALAGEM PARA OS ESTADOSDO RIO GRANDE DO SUL E SANTA CATARINA ndash 10a ediccedilatildeo

Editores Comissatildeo de Quiacutemica e Fertilidade do Solo (CQFS RSSC) - Nuacutecleo Regional SulSBCS 2004

Conteuacutedo Evoluccedilatildeo das recomendaccedilotildees de adubaccedilatildeo e decalagem no RS e SC amostragem de solo e de tecidovegetal meacutetodos de anaacutelises de solo plantas mate-riais orgacircnicos e resiacuteduos diagnoacutestico da fertilida-de do solo e do estado nutricional da planta calagemem cultivos isolados e para rotaccedilatildeo de culturas emsistemas de uso e manejo de solo corretivos e fertili-zantes minerais adubaccedilatildeo orgacircnica recomendaccedilotildeesde adubaccedilatildeo corretiva total e corretiva gradual paraculturas de gratildeos e forrageiras adubaccedilatildeo para gru-pos de culturas hortaliccedilas tubeacuterculos raiacutezes frutiacute-feras essecircncias florestais e plantas ornamentais me-dicinais e condimentares cultivos protegidos e hidro-ponia cultivos em substratos aptidatildeo de uso dasterras e sua utilizaccedilatildeo no planejamento agriacutecola as-pectos referentes agrave legislaccedilatildeo brasileira

Nuacutemero de paacuteginas 400 (ilustrado)Preccedilo R$ 3500 (Capa dura R$ 4500)Editora Nuacutecleo Regional SulSBCS

E-mailsbcs-nrsccaufscbr

5 UTILIZACcedilAtildeO DA ASPERSAtildeO EM MALHA NA CAFEICUL-TURA FAMILIAR

Autores Drumond LCD amp Fernandes ALT 2004Conteuacutedo O uso de novas tecnologias na cafeicultura familiar

irrigaccedilatildeo por aspersatildeo dimensionamento do sistemade irrigaccedilatildeo por aspersatildeo sistema de aspersatildeo emmalha fertirrigaccedilatildeo manejo racional da irrigaccedilatildeo ndashotimizaccedilatildeo da aacutegua energia eleacutetrica e insumos avalia-ccedilatildeo da uniformidade de aplicaccedilatildeo de aacutegua projetosde irrigaccedilatildeo por aspersatildeo em malha glossaacuterio

Nuacutemero de paacuteginas 88Preccedilo R$ 2000 (mais despesas postais)Editora UNIUBE ndash Universidade de Uberaba

Nuacutecleo Embrapa CafeacuteTelefone (34) 3319-8964E-mail embrapauniubebr

2 GUIA DE FERTILIDADE DO SOLO VERSAtildeO 30 ndash 2004(atualizada e ampliada - agora tambeacutem para Windows XP NT e 2000)

Autores Lopes AS Guilherme LRG Marques R 2004Conteuacutedo Curso completo sobre manejo da fertilidade do solo e

uso eficiente de corretivos e fertilizantes em versatildeomultimiacutedia-hipermiacutedia inclui histoacuterico da fertilidadedo solo conceitos baacutesicos sobre fertilidade do soloe produtividade reaccedilatildeo do solo e calagem nutrien-tes anaacutelise de solo anaacutelise foliar e outras teacutecnicasde diagnose aspectos econocircmicos e outros benefiacute-cios da adubaccedilatildeo Permite a execuccedilatildeo de uma seacuteriede caacutelculos envolvendo aspectos relacionados agrave cons-truccedilatildeo da fertilidade do solo execuccedilatildeo de fertigramasmontagem de aacuteudio-visuais para cursospalestras etestes para avaliaccedilatildeo do conhecimento adquirido Umanovidade nesta versatildeo 30 eacute a inclusatildeo do aplicativoPesquisa Palavras (Full Text Search) e a disponibi-lizaccedilatildeo de boletins teacutecnicos e livros em PDF

Nuacutemero de paacuteginas 700Preccedilo R$ 30000 (antigos usuaacuterios da versatildeo 20 e estudantes median-

te comprovaccedilatildeo R$ 20000)Informaccedilotildees adicionais wwwdcsuflabrguiaguiahtm ou

wwwandaorgbrPedidos Alfredo Scheid Lopes

FoneFax (35) 3829-1280 (35) 3821-3582E-mail ascheidluflabr

4 SISTEMA PLANTIO DIRETO BASES PARA O MANEJO DAFERTILIDADE DO SOLO

Autores Lopes AS Wiethoumllter S Guilherme LRG Silva CA2004

Conteuacutedo Principais alteraccedilotildees quiacutemicas no solo decorrentes dosistema plantio direto antes de entrar no sistemaplantio direto manejo da fertilidade no sistema plan-tio direto consideraccedilotildees finais

Nuacutemero de paacuteginas 110Preccedilo GratuitoPedidos ANDA

E-mail infoandaorgbrWebsite wwwandaorgbr

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 27

PUBLICACcedilOtildeES DA POTAFOS

BOLETINS TEacuteCNICOS

Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do feijoeiro CA Rosolem (91 paacuteginas)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do arroz MP Barbosa Filho (120 paacuteginas 14 fotos)Potaacutessio necessidade e uso na agricultura moderna (45 paacuteginas 34 fotos)

LIVROSA estatiacutestica moderna na pesquisa agropecuaacuteria F Pimentel Gomes (162 paacuteginas)ldquoDesordens nutricionais no cerradordquo E Malavolta HJ Kliemann (136 paacuteginas)Ecofisiologia na produccedilatildeo agriacutecola PRC Castro e outros (ed) (249 paacuteginas)Nutriccedilatildeo mineral calagem gessagem e adubaccedilatildeo dos citros E Malavolta (153 paacuteginas 16 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo da cana-de-accediluacutecar DL Anderson amp JE Bowen (40 paacuteginas 43 fotos)Fertilizantes fluidos GC Vitti amp AE Boaretto (ed) (343 paacuteginas 12 fotos)Cultura do cafeeiro AB Rena e outros (ed) (447 paacuteginas 49 fotos) (LIQUIDACcedilAtildeO DE ESTOQUE)Avaliaccedilatildeo do estado nutricional das plantas - 2ordf ediccedilatildeo Malavolta e outros (319 paacuteginas)Manual internacional de fertilidade do solo - 2ordf ediccedilatildeo revisada e ampliada (177 paacuteginas)ldquoCultura do algodoeirordquo E Cia EC Freire WJ dos Santos (ed) (286 paacuteginas 44 fotos)A cultura da soja nos cerrados Neylson Arantes amp Pliacutenio Souza (eds) (535 paacuteginas 35 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo de hortaliccedilas Manoel E Ferreira e outros (ed) (487 paacuteginas)Micronutrientes na agricultura ME Ferreira amp MCP Cruz (ed) (734 paacuteginas 21 fotos)Cultura do feijoeiro comum no Brasil RS Araujo e outros (coord) (786 paacuteginas 52 fotos)ldquoFoacutesforo na agricultura brasileirardquo Yamada T amp Abdalla SRS e (ed) (726 p)

CD-ROMldquoMonitoramento Nutricional para a Recomendaccedilatildeo da Adubaccedilatildeo de Culturasrdquo (AnaisDRIS e Pass)Anais do Simpoacutesio sobre Fisiologia Nutriccedilatildeo Adubaccedilatildeo e Manejo para Produccedilatildeo Sustentaacutevel de Citros (AnaisDRIS para citros)Anais do I Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do II Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do III Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do IV Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (3 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do Workshop ldquoRelaccedilatildeo entre Nutriccedilatildeo de Plantas e Incidecircncia de Doenccedilasrdquo (4 CDrsquos viacutedeos palestras eslides)

JORNAL INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS (ediccedilatildeo trimestral Marccedilo Junho Setembro e Dezembro)

Assinatura anual (ou quatro nuacutemeros)

ARQUIVOS DO AGROcircNOMO

Nordm 1 - A pedologia simplificada (2ordf ediccedilatildeo - revisada e modificada) (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 2 - Seja o doutor do seu milho - 2 a ediccedilatildeo revisada e modificada (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 3 - Seja o doutor do seu cafezal (12 paacuteginas 48 fotos)Nordm 4 - Seja o doutor de seus citros (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 6 - Seja o doutor da sua cana-de-accediluacutecar (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 8 - Seja o doutor do seu algodoeiro (24 paacuteginas 77 fotos)Nordm 9 - Seja o doutor do seu arroz (20 paacuteginas 41 fotos)Nordm 11 - Como a planta de soja se desenvolve (21 paacuteginas 38 fotos)Nordm 12 - Seja o doutor do seu eucalipto (32 paacuteginas 71 fotos)No 15 - Como a planta de milho se desenvolve (20 paacuteginas 52 fotos)

R$exemplar

100010001000

20002000200020002000200030004000400040004000400040004000

12000

30003000

50005000500050005000

4000

1000cada

nuacutemero DESCONTOS

Para compras no valor de

R$ 10000 a R$ 20000 = 10

R$ 20000 a R$ 30000 = 15

R$ 30000 a R$ 40000 = 20

mais que R$ 40000 = 25

POSTAGEM

ATENDEMOS SOMENTE VIA SEDEX A COBRAR

Pedidos POTAFOS - Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba-SP ou via internet wwwpotafosorg

Formas de pagamento

bull cheque nominal agrave POTAFOS anexado agrave sua carta com a relaccedilatildeo das publicaccedilotildees desejadas

bull depoacutesito bancaacuterio Bradesco SA - Agecircncia 2209-8 - Conta 022442-1 Favor enviar comprovante via fax (19) 3433-3254

Dados necessaacuterios para a emissatildeo da nota fiscal nome CPF (ou razatildeo social com CGC e Inscriccedilatildeo Estadual) instituiccedilatildeoendereccedilo bairrodistrito CEP municiacutepio UF fonefax e-mail

28 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Ponto de Vista

Associaccedilatildeo Brasileira para Pesquisa da Potassa e do FosfatoRua Alfredo Guedes 1949 - Edifiacutecio Raacutecz Center - sala 701 - FoneFax (19) 3433-3254

Endereccedilo Postal Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba (SP) - BrasilT YAMADA - Diretor Engo Agro Doutor em Agronomia

E-mail yamadapotafoscombr Website wwwpotafosorg

bull Agrium Incbull Mosaicbull Intrepid Mining

LLCMoab Potashbull PotashCorp

bull Arab Potash Companybull Belaruskalibull Dead Sea Worksbull ICL Groupbull International Potash Company

bull K+S Kali GmbHbull Tessenderlo Chemie

NVSAbull Silvinitbull Uralkali

bull Simplotbull Yara International

Afiliados do PPIPPIC Afiliados do IPI

ImpressoEspecial

174180217-0 - DRSPI

POTAFOS

CORREIOS

DEVOLUCcedilAtildeOGARANTIDA

CORREIOS221684 - DRSPI

Tsuioshi Yamada

Tive recentemente o privileacutegio de ouvir pessoal-mente o Professor Rattan Lal cientista famosopelo trabalho sobre sequumlestro de carbono e pela

luta em prol da conservaccedilatildeo ambiental que fez a palestra deabertura do Simpoacutesio sobre Plantio Direto e Meio Ambientepromovido pela Federaccedilatildeo Brasileira de Plantio Direto naPalha em Foz de Iguaccedilu

O tema de sua palestra foi O plantio direto e o meioambiente ndash impacto na qualidade do solo da aacutegua e daatmosfera De porte nobre voz suave e gestos calmos refinadamescla de humanista com cientista ao inveacutes de apresentarapenas frios dados cientiacuteficos Prof Lal ofereceu-nos agra-daacutevel aula sobre a histoacuteria da agricultura tendo como atorprincipal o arado e sua evoluccedilatildeo ao longo do tempo Mostrou-nos como o aperfeiccediloamento deste implemento favoreceuo aumento da produccedilatildeo agriacutecola e assim da populaccedilatildeo domundo

Falou tambeacutem dos enormes danos ambientais ndash comoerosatildeo acelerada perdas na qualidade da aacutegua e da sauacutededos ecossistemas costais ndash que lamentavelmente acom-panharam esta evoluccedilatildeo Danos estes que hoje felizmenteestatildeo sendo reparados com o uso do sistema plantio diretode grande aceitaccedilatildeo no Brasil A face humanista do Dr Lalmanifestou-se ao encerrar sua palestra mencionando os setepecados da humanidade de acordo com Gandhi 1 Riquezasem trabalho 2 Prazer sem consciecircncia 3 Comeacutercio semmoralidade 4 Devoccedilatildeo sem sacrifiacutecio 5 Poliacutetica semprinciacutepios 6 Conhecimento sem caraacuteter e 7 Ciecircncia semhumanidade

Esta mensagem de Gandhi eacute de relevacircncia a todosindependente do espaccedilo ou do tempo Talvez mais hoje queno passado pelo poder quase infinito do homem Que podeajudar a construir um mundo mais justo mais humano Oudestruiacute-lo Compete a noacutes que decisatildeo tomar

OS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADE

Page 4: Jornal 109 final - International Plant Nutrition InstituteFILE/Jornal109.pdfcom o trabalho dos grupos de Uberlândia e de Mauá da Serra, junto com o engenheiro Ronaldo Cabrera (hoje

4 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Para fazer a adubaccedilatildeo nitrogenada em preacute-plantio eacute precisoobservar alguns detalhes como altos teores de argila e de mateacuteriaorgacircnica do solo fonte de N utilizada (a ureacuteia pode facilitar a lixi-viaccedilatildeo sendo recomendaacutevel ter parte do N como sulfato ou nitratode amocircnio) modo de aplicaccedilatildeo (preferiacutevel incorporado no sulco)presenccedila de KCl na composiccedilatildeo da foacutermula (o acircnion cloreto inibe anitrificaccedilatildeo favorecendo a permanecircncia por mais tempo do N naforma amoniacal)

bull Uso racional do calcaacuterio

A regiatildeo de Mauaacute da Serra caracteriza-se pela baixa fertili-dade e alta acidez natural do solo sendo imprescindiacutevel sua corre-ccedilatildeo atraveacutes da calagem (Tabela 1) Entretanto o uso excessivo decalcaacuterio em superfiacutecie causou seacuterios problemas principalmente nacultura do trigo com o aparecimento do ldquomal-do-peacuterdquo (Gaeumannomycesgraminis) Outra caracteriacutestica importante da regiatildeo eacute o alto teor demateacuteria orgacircnica do solo resultado de trecircs deacutecadas de plantio dire-to Natildeo eacute raro encontrar teores de 4 de mateacuteria orgacircnica na cama-da de 10 a 20 cm A mateacuteria orgacircnica aleacutem de ser a base de todo osistema possibilita o uso da calagem de forma mais equilibradaNestas condiccedilotildees em trabalhos conduzidos pelo Dr Maacuterio Miya-zawa do IAPAR colheu-se ateacute 11600 kg ha-1 de milho 4000 kg ha-1 desoja e 4000 kg ha-1 de trigo com o solo apresentando saturaccedilotildees porbases em niacuteveis baixos suficientes apenas para neutralizar o alumiacute-nio toacutexico

nio aplicada no sulco de plantio e a antecipaccedilatildeo da cobertura nitro-genada duas praacuteticas sem custos adicionais aumentaram o rendi-mento do trigo e do milho E para que este potencial se expressassefoi necessaacuterio adequar as doses de nitrogecircnio de acordo com a pro-dutividade esperada Cuidado especial tambeacutem deve ser tomado emrelaccedilatildeo agrave fonte de nitrogecircnio pois ela afeta o meacutetodo de aplicaccedilatildeo

Resultados de ensaio realizado na safra 20002001 onde fo-ram avaliados doses meacutetodo de aplicaccedilatildeo e fontes de nitrogecircnioilustra bem a importacircncia do manejo de nitrogecircnio Foi observadaresposta crescente na produtividade do milho agrave adubaccedilatildeo nitro-genada ateacute a dose de 180 kg ha-1 de N (Figura 5) com a concomi-tante reduccedilatildeo na incidecircncia de gratildeos ardidos (Figura 6) Observou-se tambeacutem que natildeo houve diferenccedilas nas respostas agrave aplicaccedilatildeo dafoacutermula 20-00-18 (mistura de gracircnulos de sulfato de amocircnio ureacuteia ecloreto de potaacutessio) em preacute-plantio em cobertura ou ainda metadeem preacute-plantio e metade em poacutes-plantio No entanto houve perdana produtividade quando a foacutermula 30-00-18 (mistura de gracircnulosde ureacuteia e cloreto de potaacutessio) foi aplicada em preacute-plantio O quenatildeo se observou quando esta foacutermula foi aplicada 100 em cober-tura ou ainda 50 em preacute-plantio e 50 em poacutes-plantio (Figura 7)

Figura 7 Produtividade de milho em funccedilatildeo da eacutepoca de aplicaccedilatildeo dafoacutermula NK

Figura 5 Produtividade de milho em funccedilatildeo da adubaccedilatildeo nitrogenada

Figura 6 Porcentagem de gratildeos ardidos de milho em funccedilatildeo da adubaccedilatildeonitrogenada

bull Manutenccedilatildeo da fertilidade do solo

Apoacutes a correccedilatildeo da fertilidade do solo eacute necessaacuteria a suamanutenccedilatildeo Os agricultores de Mauaacute da Serra aprenderam estaliccedilatildeo na praacutetica Na deacutecada de 80 iniciou-se a rotaccedilatildeo de cultura coma introduccedilatildeo do milho devido ao aparecimento do tamanduaacute dasoja (Sternechus subsignatus) Inicialmente a cultura apresentouboas produtividades mas com o passar dos anos os rendimentoscaiacuteram mesmo com a introduccedilatildeo de novos hiacutebridos e tecnologiasEsta menor produtividade coincidiu com a introduccedilatildeo da aveia bran-ca que na eacutepoca apresentava seacuterios problemas de acamamento Asoluccedilatildeo encontrada pelos produtores foi semear a aveia brancasem o adubo O que pareceu a princiacutepio uma oacutetima soluccedilatildeo poisdiminuiu o problema de acamamento e reduziu o custo de produ-ccedilatildeo acabou se refletindo negativamente no rendimento do milho

bull Melhor monitoramento das lavouras

O acompanhamento dos histoacutericos de cada lavoura com in-formaccedilotildees sobre adubaccedilotildees produtividades anaacutelises de solo e defolha entre outras eacute essencial para a avaliaccedilatildeo das tecnologias

Tabela 1 Atributos de fertilidade de um solo de abertura e depois decorrigido em Mauaacute da Serra-PR

Solo de abertura Solo corrigido

0-10 cm 10-20 cm 0-10 cm 10-20 cm

pH (H2O) 46 47 59 54

Alumiacutenio (cmol dm-3) 11 08 00 01

Caacutelcio (cmol dm-3) 06 05 60 40

Magneacutesio (cmol dm-3) 04 03 21 18

Potaacutessio (cmol dm-3) 009 006 059 034

Foacutesforo (Mehlich) (mg dm-3) 3 3 15 4

Mateacuteria orgacircnica () 36 34 69 58

CTC (cmol dm-3) 1199 966 134 129

Saturaccedilatildeo por bases () 909 890 649 475

Atributos

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 5

empregadas Para a correta utilizaccedilatildeo de qualquer tecnologia eacute fun-damental o aprimoramento contiacutenuo das teacutecnicas de monitoramentoe o GDT-Mauaacute tem orientado os produtores neste sentido

DESAFIOS FUTUROS

Um dos grandes desafios dos agricultores seraacute controlar deforma racional a crescente incidecircncia de pragas e doenccedilas Vaacuteriosfatores tecircm contribuiacutedo para este aumento entre eles o plantio demilho e soja apoacutes o feijatildeo das aacuteguas que prolongou o periacuteododestas culturas no campo (Figura 8) A introduccedilatildeo do feijatildeo narotaccedilatildeo de culturas inicialmente pareceu um oacutetimo negoacutecio porquepossibilitava a colheita de cinco safras em dois anos aleacutem daotimizaccedilatildeo de maacutequinas e funcionaacuterios Apesar das culturas preacute epoacutes-feijatildeo produzirem menos do que aquelas semeadas na eacutepocaideal a soma de duas culturas ndash feijatildeo das aacuteguasmilho ou milhofeijatildeo das secas ou feijatildeo das aacuteguassoja ndash garantia uma lucrativi-dade maior do que a obtida com a cultura isolada Entretanto apartir do momento em que as aacutereas com esta rotaccedilatildeo comeccedilaram aaumentar cresceu tambeacutem a incidecircncia de pragas e doenccedilas dimi-nuindo a produtividade e o rendimento econocircmico

Figura 8 Sistemas de rotaccedilatildeo de culturas utilizados na Regiatildeo de Mauaacute daSerra-PR

Dentre as principais teacutecnicas adotadas pelos citricultorespode-se citar

bull Quebra do paradigma de que o uso do gesso seria danosoaos citros isto porque a competiccedilatildeo do acircnion sulfato na absorccedilatildeodo acircnion molibdato eacute compensada pela aplicaccedilatildeo foliar de Mo

bull Uso de ulexita via solo como fonte de boro que eacute maiseficiente que fontes mais soluacuteveis

bull Amostragem do solo em duas profundidades (0-10 cm10-20 cm) e em dois locais (no meio da rua e embaixo da saia)

Aveiabranca

Abril a Agosto

2005 2005

Milho

Setembro a Fevereiro

2003 2004

Trigo

Abril a Agosto

2004 2004

Soja

Novembro a Marccedilo

2004 2005

TRADICIONAL

1 mecircs de pousio

2 meses de pousio

Aveia branca

Abr a Ago

2005 2005

Feijatildeo das aacuteguas

AgoSet a JanFev

2003 2004

Milho safrinha

JanFev a MaiJun

2004 2004

Soja

Nov a Mar

2004 2005

INTENSIVO

Trigo

MaiJun a OutNov

2004 2004

Tradicional

Eacute possiacutevel que a realizaccedilatildeo mais importante do GDTndashMauaacuteda Serra tenha sido a de ajudar os agricultores a visualizar o sistemade produccedilatildeo de forma mais abrangente introduzindo algumas mo-dificaccedilotildees nas tecnologias jaacute conhecidas de todos E tambeacutem a dereforccedilar a importacircncia do trabalho em equipe na busca de soluccedilotildeespara os problemas comuns

GDTndashPIRASSUNUNGA

Maacutercio Antonio Storto engo agrocircnomoCoordenador

Fones (19) 3561-9044 9784-4993

Em meados de abril de 2003 verificou-se frequumlentes deficiecircncias de manganecircs boroe foacutesforo em amostras foliares tiradas de po-

mares ciacutetricos da regiatildeoO manejo dos citros ateacute entatildeo caracterizava-se pelo con-

trole quiacutemico com herbicida sistecircmico das ervas daninhas na proje-ccedilatildeo da copa das plantas e uso de roccediladora ou grade ou mesmoherbicida na entrelinha da cultura O boro era usado via foliar e ocaacutelcaacuterio como fonte de caacutelcio

Os pomares apresentavam queda significativa de produtivi-dade plantas com copa de formato arredondado ramos curtos efolhas pequenas sistema radicular superficial e pobre em radicelasAs plantas vegetavam mas natildeo cresciam

Diante destes fatos dez produtores da regiatildeo de Pirassu-nunga-SP se comprometeram em formar um grupo de manejo susten-taacutevel e em outubro de 2003 formou-se o GDT de Pirassunungacoordenado pelo engenheiro agrocircnomo Maacutercio Antonio Stortoorientado pelo Dr Yamada da POTAFOS e assessorado na eacutepocapor Marcus Del Bel Pereira acadecircmico da ESALQ e estagiaacuterio daPOTAFOS hoje jaacute formado e preparando-se para estudar na Ale-manha e substituiacutedo pelos estagiaacuterios Fabrizzio de Sousa Canta-gallo e Mauriacutecio Akira Okubo O unido grupo de 12 citricultores(Figura 9) desempenha com entusiasmo e garra as orientaccedilotildees re-cebidas gerando invejaacutevel quantidade de informaccedilotildees praacuteticas

Figura 9 GDT de Pirassununga-SP

6 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Figura 10 Recuperaccedilatildeo do pomar apoacutes a adoccedilatildeo das teacutecnicas do GDTnovos lanccedilamentos de ramos folhas grandes

GDTndashPOTAFOSESALQ

Eduardo Kawakami acadecircmico do 5o anoCoordenador

Fones (19) 3435-5219 9764-3664 3433-3254

Desde 2000 a POTAFOS vem trabalhan-do com estudantes de agronomia de acordocom contrato firmado com a diretoria da ESALQEm 2004 formou-se o GDTndashPOTAFOSESALQ

composto por 12 alunos de graduaccedilatildeo da ESALQ-USP EduardoKawakami (5deg ano) Fabrizzio Cantagallo (5deg ano) Carlos EduardoSchieri (4deg ano) Flaacutevio B Marques (4deg ano) Victor Bertanha (4deg ano)Alberto Ricordi (3deg ano) Mauriacutecio Okubo (3deg ano) Alonso Rezen-de Jr (2deg ano) Carlos E Tomaz (2deg ano) Karen Ikemori (2deg ano) eAna Luiza Melo (2deg ano) As atividades do grupo satildeo supervisiona-

das pelo Dr Tsuioshi Yamada da POTAFOS e pelo Prof Dr PauloRoberto de Camargo e Castro da ESALQ-USP

Os objetivos do grupo satildeo

bull Desenvolver e divulgar tecnologia para Sistema AgriacutecolaSustentaacutevel com Colheita Econocircmica Maacutexima (SASCEM) e

bull Formar profissionais dinacircmicos comunicativos criacuteticoseacuteticos e capacitados para o mercado

Para o cumprimento da missatildeo o grupo realiza diversas ati-vidades dentre elas

bull Experimentos cientiacuteficos na ESALQ e em propriedades ru-rais

bull Atividades extensionistas atraveacutes de simpoacutesios workshopscampos de demonstraccedilatildeo e dias de campo

bull Difusatildeo do conceito SASCEM ndash Sistema Agriacutecola Susten-taacutevel para Colheita Econocircmica Maacutexima ndash atraveacutes de cliacutenica agronocirc-mica em culturas anuais e perenes

Nossos experimentos visam aumentar a eficiecircncia do siste-ma de produccedilatildeo e entender os fatores envolvidos na ocorrecircncia depragas e doenccedilas nas culturas

O grupo atua tambeacutem com cliacutenica agronocircmica para gruposde produtores num total de 30 propriedades em diversas regiotildeesdo Estado de Satildeo Paulo a maioria delas de citricultores Essesgrupos desfrutam de acompanhamento de pelo menos um integrantedo GDTndashPOTAFOSESALQ atraveacutes de visitas rotineiras

Entre as praacuteticas preconizadas temos ldquoadubaccedilatildeo do matordquouso de roccediladeiras laterais uso de adubaccedilatildeo boratada reduccedilatildeo douso de herbicidas utilizaccedilatildeo do gesso e adubaccedilotildees conformeanaacutelises de solo e folha Ateacute o momento todas as fazendas queadotaram o sistema foram beneficiadas algumas em maior proporccedilatildeoque outras Benefiacutecios estes relacionados a aumento de produtivi-dade maior vigor dos pomares maior resistecircncia agraves condiccedilotildeesedafoclimaacuteticas e menor ataque de pragas e doenccedilas

Tambeacutem satildeo realizados experimentos dias de campo (Figu-ra 11) e campos de demonstraccedilatildeo com esses grupos

Figura 11 Dia de campo com produtores

Nosso grupo tem trabalhado duro buscando melhorias paraa agricultura brasileira para tornaacute-la mais competitiva Estamosfocalizando nossos esforccedilos na consultoria para que mais pro-dutores tenham conhecimento de nosso grupo e possam se bene-ficiar dele Nossa meta eacute que todos os produtores alcancem oSASCEM O GDTndashPOTAFOSESALQ eacute um grupo aberto dispostoa auxiliar e assessorar a todos os interessados

bull Consciecircncia do uso de nutrientes via foliar principalmenteK Zn Mn Cu Fe e Mo Tambeacutem do nitrato de potaacutessio

bull Busca incansaacutevel de produccedilatildeo de massa vegetal na entre-linha da cultura para reciclagem de nutrientes e reduccedilatildeo daacidificaccedilatildeo do solo

bull Acreditar que o melhor herbicida eacute o mato bem adubadoque quando lanccedilado debaixo da copa das plantas diminui a incidecircn-cia de ervas daninhas e aumenta o teor de mateacuteria orgacircnica

bull Uso de herbicida de contato junto com soluccedilatildeo aquosa denitrato de amocircnio se houver necessidade de controle quiacutemico domato

bull Necessidade de auxiliar na mineralizaccedilatildeo da mateacuteria orgacircni-ca para liberaccedilatildeo dos nutrientes para o sistema com adubo nitro-genado e

bull Melhor entendimento da dinacircmica do nitrogecircnio neste pro-cesso

Com estas praacuteticas simples faacuteceis de entender e adotar ospomares melhoraram significativamente A copa das plantas jaacute apre-senta ramos longos e folhas grandes (Figura 10) consequumlecircncia darecuperaccedilatildeo do sistema radicular atraveacutes de seu aprofundamentono solo e reposiccedilatildeo frequumlente de pontos de absorccedilatildeo As plantasvegetam crescem e produzem mais

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 7

MO E em relaccedilatildeo ao custo de produccedilatildeo eprodutividade

JMP Existe uma perspectiva de reduccedilatildeo de cus-tos devido a melhor sanidade do pomar reciclagem denutrientes e diminuiccedilatildeo de gastos com o controle das plan-tas daninhas A produtividade em 2004 foi oacutetima atingin-do patamares acima dos esperados Podemos dizer queo pomar estaacute mais produtivo e sustentaacutevel

MO Quais as vantagens do novo manejo

JMP A vantagem desse novo manejo eacute que eleproporciona pomares mais sadios e ecologicamente sus-tentaacuteveis com a menor utilizaccedilatildeo de agroquiacutemicos Aleacutemdisso tambeacutem almejamos a regularidade e a reduccedilatildeo doscustos de produccedilatildeo proporcionando uma atividade maisestaacutevel e lucrativa para o produtor

MO Quais as dificuldades encontradas na im-plantaccedilatildeo do novo sistema de manejo

JMP Como todo novo manejo adotado encon-tramos dificuldade principalmente na sua fase de implan-taccedilatildeo Embora jaacute tiacutenhamos decidido pelo plantio daBrachiaria ruziziensis na aacuterea a disponibilidade de se-mentes no mercado era bastante reduzida Com isso natildeoconseguimos semear a gramiacutenea no momento adequadoprejudicando a boa formaccedilatildeo do mato Aleacutem disso esta-mos encontrando certa dificuldade em relaccedilatildeo agrave implanta-ccedilatildeo de leguminosas na aacuterea conforme o desejo do grupo

MO Como vecirc o futuro deste sistema de ma-nejo sem herbicida

JMP Por ser um sistema em fase inicial de ado-ccedilatildeo agraves vezes nos sentimos um pouco inseguros quantoaos procedimentos a serem adotados Muitas respostasque procuramos ainda natildeo existem sendo necessaacuterio queinicialmente o produtor se adapte aos recursos existen-tes em sua propriedade

MO Qual o papel do GDT na evoluccedilatildeo domanejo sustentaacutevel

JMP O GDT tem um papel fundamental na bus-ca e difusatildeo de novas tecnologias e com o trabalho emgrupo poderemos nos aproximar do sistema ideal Eacute impor-tante que o produtor tente aprimorar essas novas ideacuteiasfazendo testes em sua propriedade e trocando o maacuteximode informaccedilotildees com os membros do grupo e com outrosprofissionais do ramo para que as respostas agraves nossasperguntas junto com o embasamento cientiacutefico necessaacute-rio para a aacuterea estejam disponiacuteveis o mais raacutepido possiacutevel

Aleacutem disso o grupo desenvolve atividades de cam-po onde eacute possiacutevel observar como os pomares vecircm evo-luindo Em algumas dessas atividades tivemos a oportu-nidade de conhecer pesquisadores de outros paiacuteses quetecircm a mesma linha de pensamento do grupo Entre elespodemos destacar o Prof Volker Roumlmheld que provavel-mente iraacute orientar meu filho (ex-estagiaacuterio do GDT) emseu programa de poacutes-graduaccedilatildeo na Universidade de Hohe-nheim na Alemanha onde buscaraacute obter respostas agravesnossas duacutevidas principalmente sobre o papel do glifosatona incidecircncia de doenccedilas

GDTndashPOTAFOSESALQEntrevista feita por Mauriacutecio Okubo

acadecircmico do 3o anointegrante do GDT POTAFOSESALQ

Joseacute Mauro Pereira eacute citricultorproprietaacuterio de 63 ha em Pirassununga SPonde cultiva 27300 plantas Integrante doGDTndashPirassununga trabalha em sua pro-

priedade com o manejo sustentaacutevel desde 2001 quandodeixou de utilizar herbicida e passou a utilizar a roccediladeiraecoloacutegica para o controle do mato

MO Por que vocecircs decidiram mudar o mane-jo do pomar

JMP Decidimos pela mudanccedila do manejo face acertas constataccedilotildees decadecircncia raacutepida dos pomares po-mares muitos sensiacuteveis aos constantes estresses hiacutedri-cos irregularidade de produccedilatildeo (alternacircncias de anos comboas e anos com baixas produccedilotildees) custos de produccedilatildeocada vez mais elevados com aumentos constantes de pra-gas e doenccedilas Passamos entatildeo a adotar o mato comoparceiro e natildeo mais como concorrente Adotamos tambeacutemmedidas complementares como aplicaccedilotildees de gesso e deboro e correccedilotildees foliares com nutrientes especiacuteficos in-clusive com molibdecircnio

MO Como o pomar vem reagindo ao manejosustentaacutevel

JMP Podemos notar que o pomar reagiu positi-vamente agrave mudanccedila de manejo As folhas estatildeo com as-pecto mais saudaacutevel as brotaccedilotildees mais vigorosas e uni-formes maior toleracircncia agrave seca e maior uniformidade daproduccedilatildeo Aleacutem disso a incidecircncia de pragas e doenccedilasdiminuiu significativamente

O QUE PENSA O AGRICULTOR SOBRE O MANEJO SUSTENTAacuteVELO QUE PENSA O AGRICULTOR SOBRE O MANEJO SUSTENTAacuteVELO QUE PENSA O AGRICULTOR SOBRE O MANEJO SUSTENTAacuteVELO QUE PENSA O AGRICULTOR SOBRE O MANEJO SUSTENTAacuteVELO QUE PENSA O AGRICULTOR SOBRE O MANEJO SUSTENTAacuteVEL

8 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Promovido pela POTAFOS realizou-se de 2802 a01032005 em Piracicaba-SP o Simpoacutesio sobreldquoRelaccedilotildees entre Nutriccedilatildeo Mineral e Incidecircncia de

Doenccedilas de Plantasrdquo

O Simpoacutesio constituiu-se de quatro paineacuteis

Painel 1 A defesa vegetal

Painel 2 Nutriccedilatildeo mineral e doenccedilas de plantas

Painel 3 Outros fatores abioacuteticos e as doenccedilas e

Painel 4 Mesa redonda sobre a ferru-gem da soja

Palestrantes brasileiros e do exteriortrouxeram suas experiecircncias e proporciona-ram ampla discussatildeo sobre este tema de sumaimportacircncia para o paiacutes Haja visto o queocorre hoje com a ferrugem da soja que qua-se inviabiliza a produccedilatildeo desta importanteleguminosa pelo aumento que trouxe no cus-to de produccedilatildeo mormente agravequeles produto-res que natildeo conseguiram compensar o custodo controle da doenccedila com o aumento naprodutividade

PAINEL 1 PAINEL 1 PAINEL 1 PAINEL 1 PAINEL 1 A DEFESA VEGETALA DEFESA VEGETALA DEFESA VEGETALA DEFESA VEGETALA DEFESA VEGETALNeste painel foram discutidos os papeacuteis das membranas

plasmaacuteticas os mecanismos bioquiacutemicos e o modo de accedilatildeo dosfungicidas na resistecircncia contra doenccedilas de plantas

Ricardo Ferraz de Oliveira ESALQ-USP [fone (19) 3429-4136 e-mail rfoliveiesalquspbr] iniciou o painel com uma pa-lestra muito bem ilustrada sobre ldquoMembranas plasmaacuteticas e papeacuteisna resistecircncia contra doenccedilas de plantasrdquo em que apresentou emdetalhes a constituiccedilatildeo e as funccedilotildees da ceacutelula e das membranasExplicou que toxinas produzidas por patoacutegenos alteram a permea-bilidade das membranas celulares E que existiriam trecircs hipoacutetesespara explicar como ocorreria esta alteraccedilatildeo na permeabilidade

(1) Receptores da membrana plasmaacutetica que interagem dire-tamente com o patoacutegeno ou com seu metaboacutelito

(2) Interaccedilatildeo do patoacutegeno com as ATPases afetando a eletro-fisiologia da ceacutelula

(3) Disfunccedilatildeo da membrana devido ao mau funcionamentodos cloroplastos e das mitococircndrias que satildeo fornecedores de ener-gia para manutenccedilatildeo e reparaccedilatildeo da membrana

Seacutergio F Pascholati ESALQ-USP [fone (19) 3429-4124e-mailsfpaschocarpaciagriuspbr] discorreu sobre os mecanis-mos bioquiacutemicos na resistecircncia de plantas agraves doenccedilas Mostrouque as plantas podem servir de hospedeiro para inuacutemeros micror-ganismos capazes de ocasionar doenccedilas infecciosas E que em fun-ccedilatildeo da presenccedila desses patoacutegenos representados na maioria dasvezes por fungos bacteacuterias e viacuterus as plantas podem exibir altera-ccedilotildees no haacutebito de crescimento e na produccedilatildeo sendo que em muitoscasos o vegetal acaba morrendo Para um patoacutegeno infectar uma

planta eacute necessaacuterio que o mesmo consigapenetrar e colonizar os tecidos do hospedei-ro retirar deles os nutrientes necessaacuterios parasua sobrevivecircncia bem como neutralizar asreaccedilotildees de defesa das plantas Para isso utili-za-se principalmente de substacircncias tais comoenzimas toxinas e hormocircnios cuja importacircn-cia varia grandemente nas interaccedilotildees hospe-deiro-patoacutegeno

Continuou o palestrante explicandoque com base em estudos realizados na aacutereaque envolve a fisiologia e a bioquiacutemica fito-patoloacutegica os cientistas puderam descobriros diferentes mecanismos de resistecircncia utili-zados pelos vegetais na luta contra os fito-patoacutegenos Que por questatildeo didaacutetica satildeo

divididos em preacute e poacutes-formados isto eacute os que existem antes e osque satildeo ativados apoacutes a chegada do patoacutegeno No caso dos preacute-formados citou fatores estruturais como cutiacutecula tricomas estocirc-matos vasos condutores ou fatores bioquiacutemicos os quais envol-vem a presenccedila de fenoacuteis alcaloacuteides fitotoxinas glicosiacutedeos ciano-gecircnicos e glicosiacutedeos fenoacutelicos E que para os poacutes-formados asbarreiras estruturais podem envolver a lignificaccedilatildeo suberificaccedilatildeoformaccedilatildeo de papilas e de camadas de abscisatildeo e de corticcedila bemcomo as tiloses Os bioquiacutemicos poacutes-formados podem englobar oacuacutemulo de fitoalexinas e de proteiacutenas relacionadas agrave patogecircnese(PR-proteins) bem como a atividade de quitinases e β-13-gluca-nases Ressaltou que o objetivo final da atuaccedilatildeo desses diferentesmecanismos eacute evitar ou atrasar a entrada de um microrganismo nointerior da planta bem como criar condiccedilotildees adversas para a colo-nizaccedilatildeo dos tecidos vegetais pelo mesmo

Concluiu dizendo que a palestra procurou ilustrar o papel dealguns dos mecanismos de resistecircncia durante as interaccedilotildees entreplantas e patoacutegenos bem como o possiacutevel uso desse conhecimen-to na praacutetica como uma maneira racional e segura para o controlede doenccedilas nas plantas

Fernando C Juliatti da Universidade Federal de Uber-lacircndia [fone (34) 3218-225 ramal 202 e-mail juliattiufubr] encer-rou o Painel 1 falando sobre o modo de accedilatildeo dos fungicidas contraas doenccedilas de plantas Explicou que os fungicidas satildeo compostos

SIMPOacuteSIO DISCUTE RELACcedilOtildeES ENTRE NUTRICcedilAtildeOSIMPOacuteSIO DISCUTE RELACcedilOtildeES ENTRE NUTRICcedilAtildeOSIMPOacuteSIO DISCUTE RELACcedilOtildeES ENTRE NUTRICcedilAtildeOSIMPOacuteSIO DISCUTE RELACcedilOtildeES ENTRE NUTRICcedilAtildeOSIMPOacuteSIO DISCUTE RELACcedilOtildeES ENTRE NUTRICcedilAtildeOMINERAL DE PLANTAS E OUTROS FATORES ABIOacuteTICOSMINERAL DE PLANTAS E OUTROS FATORES ABIOacuteTICOSMINERAL DE PLANTAS E OUTROS FATORES ABIOacuteTICOSMINERAL DE PLANTAS E OUTROS FATORES ABIOacuteTICOSMINERAL DE PLANTAS E OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS

E A INCIDEcircNCIA DE DOENCcedilAS DE PLANTASE A INCIDEcircNCIA DE DOENCcedilAS DE PLANTASE A INCIDEcircNCIA DE DOENCcedilAS DE PLANTASE A INCIDEcircNCIA DE DOENCcedilAS DE PLANTASE A INCIDEcircNCIA DE DOENCcedilAS DE PLANTAS

Tsuioshi Yamada 1

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

1 Engenheiro Agrocircnomo MS Doutor Diretor da POTAFOS e-mailyamadapotafoscombr

Praacuteticas culturais comorotaccedilatildeo de culturasadubaccedilatildeo orgacircnica

calagem preparo do soloe irrigaccedilatildeo influenciam aincidecircncia de doenccedilasporque elas afetam as

atividades microbianas nosolo e assim podem

afetar a disponibilidade denutrientes para as plantas

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 9

quiacutemicos de amplo uso no controle de doenccedilas de plantas comaccedilatildeo protetora curativa ou sistecircmica Mencionou que os indutoresde resistecircncia natildeo agem como fungicidas inibidores do crescimen-to micelial e da esporulaccedilatildeo mas sim apenas induzem os sistemasde defesa da planta pela produccedilatildeo de fitoalexinas e compostosfenoacutelicos que satildeo letais a diferentes patoacute-genos de plantas A Tabela 1 apresenta al-guns dos princiacutepios e modos de accedilatildeo dosfungicidas

Comentou que o sistema de plantiodireto com a formaccedilatildeo da ldquoponte verderdquo re-presentada por culturas consecutivas e emsucessatildeo permitiu a perpetuaccedilatildeo e a manu-tenccedilatildeo constante do inoacuteculo junto ao hos-pedeiro E que hoje mais que no passado eacutemaior o uso de fungicidas nas culturas desoja algodoeiro milho cafeeiro e hortaliccedilasdevido a epidemias como a cercosporiosedo milho a ferrugem da soja a mancha deramulaacuteria do algodoeiro que desestabilizamos atuais sistemas de produccedilatildeo Concluiualertando que se natildeo houver um bom mane-jo do inoacuteculo atraveacutes do rompimento dasrelaccedilotildees patoacutegeno-hospedeiro o atual mo-delo agriacutecola seraacute insustentaacutevel

PAINEL 2 PAINEL 2 PAINEL 2 PAINEL 2 PAINEL 2 NUTRICcedilAtildeO MINERAL E DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO MINERAL E DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO MINERAL E DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO MINERAL E DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO MINERAL E DOENCcedilASDE PLANTASDE PLANTASDE PLANTASDE PLANTASDE PLANTAS

Os papeacuteis dos nutrientes minerais na resistecircncia agraves doen-ccedilas foram discutidos por Don Huber (N e S) Volker Roumlmheld (P KCa e Mg) e Ismail Cakmak (micronutrientes) Como na resistecircnciaagraves doenccedilas os nutrientes atuam coletiva e natildeo individualmentehouve como dizia Coutinho o saudoso teacutecnico da seleccedilatildeo brasilei-ra de futebol alguns ldquooverlappingsrdquo nas apresentaccedilotildees dos pales-trantes Com um ponto em comum o importante papel do Mn naresistecircncia contra as doenccedilas Cuja disponibilidade para a plantapode ser afetada pela forma de N no solo (aumentada pelo N-amo-niacal e diminuiacuteda pelo N-niacutetrico) e pelo KCl (o caacutetion K pode des-locar Mn trocaacutevel para a soluccedilatildeo do solo o acircnion cloreto podeinibir a nitrificaccedilatildeo provocando predomiacutenio da forma amoniacal)

Don Huber Purdue University EUA [fone 1 (765) 494-4652e-mail huberdpurdueedu] iniciou sua palestra mencionandoque em larga medida a nutriccedilatildeo mineral determina a resistecircncia oua suscetibilidade das plantas aos patoacutegenos E que praacuteticas cultu-rais como rotaccedilatildeo de culturas adubaccedilatildeo orgacircnica calagem prepa-

ro do solo e irrigaccedilatildeo influenciam a incidecircn-cia de doenccedilas porque elas afetam as ativi-dades microbianas no solo e assim podemalterar a disponibilidade de nutrientes paraas plantas Citou que muitas doenccedilas satildeocontroladas pela integraccedilatildeo dos efeitos es-peciacuteficos dos nutrientes minerais com as praacute-ticas culturais que os influenciam junto comresistecircncia geneacutetica cuidados sanitaacuterios econtrole quiacutemico Os nutrientes mineraisestariam diretamente envolvidos em todosos mecanismos de defesa como componen-tes de ceacutelulas substratos enzimas e carre-gadores de eleacutetrons ou como ativadoresinibidores ou reguladores do metabolismo

A adubaccedilatildeo mineral poderia compen-sar os efeitos das doenccedilas que reduzem aabsorccedilatildeo (por exemplo podridatildeo de raiacutezes)a translocaccedilatildeo (por exemplo doenccedilas vas-

culares) ou a redistribuiccedilatildeo (por exemplo manchas foliares podri-dotildees) atraveacutes da maior abundacircncia de nutrientes para as plantas oupela inibiccedilatildeo da virulecircncia e da sobrevivecircncia do patoacutegeno Conti-nuando disse que determinado nutriente pode reduzir certos patoacute-genos mas aumentar outros e ter efeito oposto com a modificaccedilatildeodo ambiente da dose ou da eacutepoca de aplicaccedilatildeo Citou como exem-plo que a maioria das plantas pode absorver tanto o N-amoniacalcomo o N-niacutetrico ou o K de seus sais de cloreto ou de sulfatocontudo o efeito na doenccedila pode ser bem diferente dependendo daforma ou da fonte aplicada O Fe e o Mn satildeo absorvidos pelasplantas soacute na forma reduzida jaacute o P e o S satildeo absorvidos principal-mente nas formas oxidadas de fosfato e de sulfato O Mn apresentainteresse especial pelo papel que desempenha na fotossiacutentese nosmetabolismos do carbono e do nitrogecircnio nas interaccedilotildees hormonaise na resistecircncia agraves doenccedilas Citou ainda que plantas de milho e desoja geneticamente modificadas (GM) para resistecircncia ao glifosatoeram menos eficientes na absorccedilatildeo de Mn que as plantas conven-

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

Tabela 1 Processos vitais dos fungos fitopatogecircnicos interrompidos por diversos fungicidas

Grupo quiacutemico Fungicida Mecanismo de accedilatildeo

Enxofre Sulfurados Cadeia respiratoacuteria (transporte de eleacutetrons)

Cuacutepricos Cobres fixos Inativaccedilatildeo de enzimas essenciais - Grupo SH da metionina

Ditiocarbamatos Maneb Zineb Mancozeb Inativaccedilatildeo de enzimas essenciais

Nitrogenados heterociacuteclicos Captan Captafol Inativaccedilatildeo de enzimas essenciais

Nitrilas Clorotalonil Inativaccedilatildeo de enzimas essenciais

Guanidina Dodine Permeabilidade de membranas

Compostos aromaacuteticos PCNB Permeabilidade de membranas

Benzimidazoacuteis Benomil Tiofanato Metiacutelico Inibiccedilatildeo da siacutentese de DNA

Oxatinas Carboxin Oxicarboxim Inibiccedilatildeo do oxigecircnio na cadeia de transporte de eleacutetrons

Organofosforados Kitazim Ediphenphos Inibiccedilatildeo da siacutentese de quitina

Triazoacuteis Tridimefon Triadimenol Propiconazole Triciclazol Bloqueio na biossiacutentese de Ergosterol

Acilalaninas Metalaxyl Furalaxyl Inibiccedilatildeo da biossiacutentese de RNA

Morfolinas Tridemorph Dodemorph Cadeia de transporte de eleacutetrons

O potaacutessio tem papelimportante na conversatildeo de

accediluacutecares e compostosnitrogenados simples emcompostos de alto peso

molecular como celuloseamido ou proteiacutena ao inveacutes

de sacarose frutose ouaminoaacutecidos que se

acumulam na biomassa deplantas em condiccedilotildees de

baixo niacutevel de K ou debaixa relaccedilatildeo KN e que satildeo

fontes de alimentos paradoenccedilas e pragas

10 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

cionais Sugeriu assim que fossem escolhidos as cultivares GMmais eficientes para os solos com baixos teores em Mn ou comcondiccedilotildees ambientais favoraacuteveis para menor disponibilidade de Mn(como alto pH alto teor de mateacuteria orgacircnica) Citou ainda queglifosato nos exsudatos das raiacutezes de plantas GM alterava a micro-flora da rizosfera e era toacutexico para os organismos redutores de man-ganecircs que satildeo importantes na manutenccedilatildeo da disponibilidade doMn divalente (Mn2+) para a absorccedilatildeo radicular

Concluiu dizendo que como na maioria das mudanccedilas naspraacuteticas agriacutecolas a implementaccedilatildeo da tecnologia da engenhariageneacutetica pode mudar muitos fatores natildeo-alvodevido agraves interaccedilotildees existentes dentro do sis-tema planta-patoacutegeno-ambiente E que estasmudanccedilas precisam ser consideradas no pro-grama geral de manejo da cultura ndash junto como desenvolvimento de meios para neutralizarquaisquer efeitos negativos ndash antes da ado-ccedilatildeo generalizada da nova tecnologia

Volker Roumlmheld Hohenheim Uni-versity Alemanha [fone 49 (711) 459-2344e-mail roemhelduni-hohenheimde] iniciousua palestra sobre os papeacuteis do P K Ca eMg na resistecircncia das plantas agraves doenccedilasdizendo que o principal objetivo da produ-ccedilatildeo moderna de plantas eacute a de garantir alimentos de boa qualidadee com menor risco agrave sauacutede humana E que a adubaccedilatildeo balanceadaera a melhor maneira de atingir tal objetivo pois ao proporcionarmaior sanidade agraves plantas permite a reduccedilatildeo do uso de defensi-vos quiacutemicos

Citou que o potaacutessio tem papel importante na conversatildeo deaccediluacutecares e compostos nitrogenados simples em compostos de altopeso molecular como celulose amido ou proteiacutena ao inveacutes de saca-rose frutose ou aminoaacutecidos que se acumulam na biomassa deplantas em condiccedilotildees de baixo niacutevel de K ou de baixa relaccedilatildeo KN(Figura 1) e que satildeo fontes de alimentos para doenccedilas e pragas Eque das fontes potaacutessicas o cloreto de potaacutessio tem efeito supres-sor da doenccedila ldquomal-do-peacuterdquo (Gaeumannomyces graminis) do trigo devi-do ao efeito do acircnion cloreto como inibidor da nitrificaccedilatildeo dandomaior estabilidade ao N-amoniacal que apoacutes absorccedilatildeo pelas plan-tas acidifica a rizosfera E esta acidificaccedilatildeo aumenta a disponibilida-de de Mn e de Si que ajudam na supressatildeo do ldquomal-do-peacuterdquo do trigo

No caso do Mg continuou Volker Roumlmheld condiccedilotildees de Kalto e pH baixo podem provocar sua deficiecircncia aumentando asuscetibilidade das plantas agraves doenccedilas Isto porque a deficiecircnciade Mg induz ao acuacutemulo de accediluacutecares que liberados no apoplastodas folhas funcionam como substrato para patoacutegenos

Continuando sua apresentaccedilatildeo Volker Roumlmheld citou quepara o caacutelcio existem muitas respostas positivas no aumento agrave re-sistecircncia contra doenccedilas e pragas devido agrave funccedilatildeo especiacutefica destenutriente na estabilizaccedilatildeo das paredes celulares e das membranasplasmaacuteticas impedindo assim a invasatildeo das plantas por doenccedilas

e pragas Mencionou ainda que particular-mente sob condiccedilotildees de estresse abioacutetico (porexemplo baixa temperatura baixo oxigecircnio)uma maior disponibilidade de Ca eacute requeri-da para garantir o funcionamento apropriadodas membranas plasmaacuteticas a fim de evitarvazamentos de constituintes celulares soluacute-veis que servem de substrato para pragas edoenccedilas O caacutelcio inibiria ainda a atividadeda poligalacturonase dos patoacutegenos do tipomacerador

Quanto ao P citou o palestrante quesatildeo contraditoacuterios os dados disponiacuteveis so-bre a relaccedilatildeo entre o estado nutricional em Pe a resistecircncia agraves doenccedilas E que teorica-

mente um baixo niacutevel de P na planta provocaria um elevado vaza-mento de assimilados atraveacutes das membranas plasmaacuteticas e assimaumento na suscetibilidade agraves doenccedilas Por outro lado seria de seesperar que o menor suprimento de P no solo (baixo niacutevel de P nosolo) poderia ser compensado pela maior infecccedilatildeo das raiacutezes porfungos micorriacutezicos arbusculares que ajudam a melhorar a sauacutededas plantas E que a adubaccedilatildeo fosfatada com fontes aacutecidas como osuperfosfato e o MAP pode aumentar a disponibilidade de Mn e Sie assim aumentar a resistecircncia agraves doenccedilas

Concluiu sua palestra afirmando que num sistema de produ-ccedilatildeo com alta pressatildeo de patoacutegenos as plantas podem melhorar seusistema de defesa atraveacutes do manejo adequado da adubaccedilatildeo (incluin-do aqui o manejo da rizosfera) E ainda que as interaccedilotildees negati-vas de alguns defensivos quiacutemicos que podem bloquear os meca-nismos naturais de defesa das plantas devem ser consideradas muitocuidadosamente natildeo soacute em relaccedilatildeo agrave sauacutede destas mas tambeacutem agravedo solo e do agrave do ecossistema em geral

Ismail Cakmak Sabanci University Turquia [fone 90 (216)483-9524 e-mail cakmaksabanciunivedu]

Iniciou sua palestra mencionando que as culturas satildeofrequumlentemente sujeitas a inuacutemeras doenccedilas e pragas com perdaseconocircmicas consideraacuteveis em todo o mundo Que o controle quiacutemi-co das doenccedilas (por exemplo com fungicidas) eacute um enfoque larga-mente aplicado para minimizar as perdas relacionadas com doen-ccedilas Mas que esta estrateacutegia aleacutem de aumentar o custo de produ-ccedilatildeo gera grande diversidade de problemas adversos que ameaccedilamo ecossistema e a sauacutede humana Comentou que o desenvolvimen-to de meacutetodos alternativos de controle de doenccedilas sempre foi aacutereade alta prioridade para a pesquisa com atenccedilatildeo especial dada aomelhoramento na seleccedilatildeo de genoacutetipos de plantas com alta resis-tecircncia ou toleracircncia agraves doenccedilas E que mais recentemente o desen-volvimento de agentes bioloacutegicos no controle de patoacutegenos tematraiacutedo a atenccedilatildeo de muitos pesquisadores Continuou dizendo queindependentemente do enfoque usado no controle das doenccedilas o

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

O controle quiacutemicoeacute um enfoque largamente

aplicado para minimizar asperdas relacionadas com

doenccedilas Mas estaestrateacutegia aleacutem de aumentar

o custo de produccedilatildeo geragrande diversidade de

problemas adversos queameaccedilam o ecossistema e

a sauacutede humana

Figura 1 Efeito do suprimento de potaacutessio na defesa da planta (batata)contra Alternaria O suprimento adequado de K pode combaterefeitos negativos do alto suprimento de N

K1 K2 K3

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 11

estado nutricional das plantas afeta substancialmente sua resistecircn-cia contra patoacutegenos

Comentou que um aspecto importante na infecccedilatildeo de teci-dos vegetais eacute a maior disponibilidade de exsudados como carboi-dratos e aminoaacutecidos liberados das ceacutelulas dos tecidos foliares eradiculares para o apoplasto sendo entatildeo fatores decisivos naatraccedilatildeo e na raacutepida multiplicaccedilatildeo de patoacutegenos nestes tecidos Ataxa de liberaccedilatildeo de exsudados das ceacutelulas eacute altamente dependenteda integridade estrutural das membranas celulares Assim qualquerdano na estabilidade da membrana pode causar liberaccedilatildeo massivade compostos orgacircnicos para fora das ceacutelulas proporcionando ummeio muito conveniente de multiplicaccedilatildeo dos patoacutegenos Doismicronutrientes teriam papeacuteis importantes na estabilidade de mem-branas o zinco (Zn) e o boro (B) Aleacutem disso Zn e B exercem accedilotildeesprotetoras contra o danoso ataque dos altamente toacutexicos radicaislivres de oxigecircnio Creditou a accedilatildeo beneacuteficado manganecircs (Mn) e do cobre (Cu) contra asdoenccedilas ao papel que eles exercem na bios-siacutentese de lignina e de fenoacutelicos que agemcomo barreiras fiacutesica e quiacutemica contra a pe-netraccedilatildeo dos patoacutegenos O cobre seria tam-beacutem toacutexico diretamente para os patoacutegenos oque explicaria seu extensivo uso como fun-gicida Citou tambeacutem a maior sensibilidadeaos patoacutegenos das plantas deficientes emniacutequel (Ni) siliacutecio (Si) e cloro (Cl) Concluiuafirmando que dada a importacircncia dos micro-nutrientes nos mecanismos de resistecircncia dasplantas contra patoacutegenos estes deveriam ser monitorados atraveacutesde anaacutelises de solo e de planta para mantecirc-los sempre dentro dosniacuteveis adequados

PAINEL 3 PAINEL 3 PAINEL 3 PAINEL 3 PAINEL 3 OUTROS FATORES ABIOacuteTICOSOUTROS FATORES ABIOacuteTICOSOUTROS FATORES ABIOacuteTICOSOUTROS FATORES ABIOacuteTICOSOUTROS FATORES ABIOacuteTICOSE AS DOENCcedilASE AS DOENCcedilASE AS DOENCcedilASE AS DOENCcedilASE AS DOENCcedilAS

O painel 3 constou de trecircs palestras sobre trecircs importantesfatores abioacuteticos ndash o siliacutecio os reguladores de crescimento (hor-mocircnios vegetais) e os herbicidas ndash e respectivos efeitos sobre asdoenccedilas

Gaspar Korndoumlrfer Universidade Federal de Uberlacircndia[fone (34) 3218-2225 ramal 215216 e-mail ghktriangcombr] eFabricio Rodrigues de Aacutevila [fone (31) 3899-2620 e-mailfabricioarodrigues hotmailcom] falaram sobre os papeacuteis do siliacute-cio na resistecircncia agraves doenccedilas de plantas Mencionaram que satildeoinuacutemeros os trabalhos que relatam o papel do Si no aumento daresistecircncia das plantas aos patoacutegenos fuacutengicos E que o acuacutemulode Si nas ceacutelulas da epiderme das folhas torna-as mais eretas au-menta a eficiecircncia fotossinteacutetica e as transforma numa barreira fiacutesi-ca efetiva agrave penetraccedilatildeo de patoacutegenos Explicaram que a funccedilatildeo doSi incorporado agrave parede celular eacute anaacuteloga agrave da lignina um compo-nente estrutural resistente agrave compressatildeo Que os mecanismos dedefesa mobilizados pelo Si incluiriam a acumulaccedilatildeo de lignina com-postos fenoacutelicos e peroxidases sendo que a lignina geraria umaestrutura capaz de proteger e resistir ao ataque microbiano E que abarreira fiacutesica ou mecacircnica proporcionada pelo siliacutecio nas ceacutelulasnatildeo seria o uacutenico mecanismo de resistecircncia agrave penetraccedilatildeo de fungosou ataque de insetos Isto porque resultados recentes de pesquisaapontam que o Si age no tecido hospedeiro afetando os sinais entreo hospedeiro e o patoacutegeno resultando em uma ativaccedilatildeo mais raacutepi-da e extensiva dos mecanismos de defesa da planta Assim a resis-

tecircncia das plantas agraves doenccedilas poderia ser melhorada atraveacutes daalteraccedilatildeo das respostas da planta ao ataque do parasita com au-mento da siacutentese de toxinas (fitoalexinas) que agem como subs-tacircncias inibidoras ou repelentes e da formaccedilatildeo de barreiras mecacirc-nicas

Citaram resultados de pesquisa com o siliacutecio reduzindo aincidecircncia de doenccedilas em arroz cana-de-accediluacutecar sorgo milhetotrigo milho e outras gramiacuteneas e da antracnose e do oiacutedio empepino Concluiacuteram afirmando que o uso de Si na agricultura po-deraacute contribuir de forma significativa para a reduccedilatildeo no uso dedefensivos agriacutecolas e assim amenizar o impacto ambiental des-tes produtos

Paulo Roberto de Camargo e Castro ESALQ-USP[fone (19) 3429-4268 ramal 214 e-mail prcastroesalquspbr] fa-

lou sobre as implicaccedilotildees hormonais na in-cidecircncia de doenccedilas de plantas Mencionouque os hormocircnios vegetais satildeo substacircnciasorgacircnicas biologicamente ativas produzidasnas ceacutelulas vegetais capazes de promoverinibir ou modificar processos morfoloacutegicose fisioloacutegicos das plantas E que os hormocirc-nios dos grupos das auxinas giberelinascitocininas aacutecido absciacutesico e etileno aleacutemdos jasmonatos e do aacutecido saliciacutelico possuemimplicaccedilotildees com doenccedilas das plantas Citouque organismos fitopatogecircnicos modificama atividade dos hormocircnios endoacutegenos e que

pelo menos 75 espeacutecies de fungos pertencentes a 35 gecircneros as-sim como muitas bacteacuterias produzem hormocircnios Dentre os fun-gos isolados em meio de cultura ou na planta satildeo bem conhecidosGibberella Exobasidium Taphrina e Ustilago

Robert Kremer University of Missouri [fone1(573) 882-6408 e-mail KremerRmissouriedu] trouxe para a audiecircncia osresultados recentes de suas pesquisas principalmente sobre oefeito do glifosato aplicado em soja RR Citou que certos pesticidasaplicados ao solo aumentam a infecccedilatildeo das raiacutezes das plantastanto por microrganismos fitopatogecircnicos como por saprofiacuteticosdo solo e aumentam o desenvolvimento ou a severidade de doen-ccedilas radiculares E que a exsudaccedilatildeo aumentada de substacircncias atra-veacutes das raiacutezes da planta causada por herbicidas estimularia o cres-cimento e a colonizaccedilatildeo das raiacutezes por fitopatoacutegenos do solo Se-gundo o pesquisador os herbicidas de poacutes-emergecircncia geralmentereduziriam a severidade de doenccedilas de plantas por estimularem aproduccedilatildeo de compostos antimicrobianos (fitoalexinas) nos tecidosdas folhas Que a produccedilatildeo atual de soja depende grandemente douso de cultivares transgecircnicas resistentes a glifosato (soja RR)

Destacou que os impactos do cultivo generalizado de cul-turas geneticamente modificadas e o uso de uma classe de herbi-cidas em agroecossistemas especialmente sobre os efeitos poten-ciais nos processos bioloacutegicos incluindo atividade fitopatogecircnicae incidecircncia de doenccedilas vecircm recebendo bastante atenccedilatildeo Comen-tou que o glifosato eacute sistecircmico na planta e sofreria pouca ou nenhu-ma metabolizaccedilatildeo na maioria das plantas Assim seria prontamentetranslocado para os drenos metaboacutelicos incluindo as raiacutezes dasplantas e eventualmente liberado na rizosfera junto com outroscompostos derivados das plantas Devido a relatos anteriores afir-mando que o glifosato induziria infecccedilatildeo radicular em plantas dani-nhas e culturas suscetiacuteveis por fungos da rizosfera o autor formu-lou a hipoacutetese de que a soja RR seria mais suscetiacutevel agrave infecccedilatildeo

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

Dada a importacircncia dosmicronutrientes nos

mecanismos de resistecircnciadas plantas contra patoacutegenos

estes deveriam sermonitorados atraveacutes de

anaacutelises de solo e de plantapara mantecirc-los sempre dentro

dos niacuteveis adequados

12 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

radicular por fungos do que a soja convencional natildeo-transgecircnicaA pesquisa foi justificada com base em vaacuterios relatos da aparentemaior frequumlecircncia de incidecircncia de doenccedilas em soja RR do que emsoja convencional

Estudos de campo conduzidos em Missouri nos EstadosUnidos para determinar os efeitos do glifosato aplicado em cultiva-res de soja RR sobre a colonizaccedilatildeo das raiacutezes e as populaccedilotildees deFusarium spp no solo mostraram que este patoacutegeno apresentavaalta prevalecircncia na rizosfera de soja podendo se tornar dominantee patogecircnico para plantas suscetiacuteveis As raiacutezes de cultivares desoja RR tratadas com glifosato foram colonizadas em densidadeconsideravelmente mais alta por Fusarium spp em comparaccedilatildeocom cultivares RR ou natildeo-RR natildeo tratadas com glifosato Estudoin vitro subsequumlente demonstrou que o glifosato comeccedilou a serliberado das raiacutezes da soja RR e da soja natildeo-RR dois dias apoacutes aaplicaccedilatildeo de glifosato com quantidades cumulativas aumentandopor 12 dias Os padrotildees de exsudaccedilatildeo de glifosato coincidiram coma exsudaccedilatildeo de altas concentraccedilotildees de carboidratos soluacuteveis eaminoaacutecidos em comparaccedilatildeo com plantas que natildeo receberamglifosato Ensaios microbioloacutegicos demonstraram que fungos sele-cionados cresceram em exsudatos de raiacutezes contendo tanto glifo-sato como altos niacuteveis de carboidratos eou aminoaacutecidos O gli-fosato em exsudatos de raiz serviu natildeo apenas como fonte de nu-trientes para os fungos mas tambeacutem para estimular a germinaccedilatildeode propaacutegulos e aumentar o crescimento inicial

Mencionou que no momento sua opiniatildeo sobre as inte-raccedilotildees complexas na rizosfera de soja RR baseia-se nas limitadasinformaccedilotildees disponiacuteveis A aparente promoccedilatildeo de colonizaccedilatildeo darizosfera e das raiacutezes de soja RR pode ser uma combinaccedilatildeo deestiacutemulo por glifosato liberado atraveacutes das raiacutezes reduzida pro-duccedilatildeo de fitoalexinas causada por accedilatildeo do glifosato dentro daplanta e fisiologia alterada levando agrave exsudaccedilatildeo na rizosfera dealtos niacuteveis de carboidratos e aminoaacutecidos E que possivelmenteisto estaria relacionado com efeitos indiretos da transformaccedilatildeogeneacutetica da planta para resistecircncia ao glifosato O conceito ecoloacute-gico de que as plantas modificam ativamente suas rizosferas atra-veacutes da produccedilatildeo de exsudatos de raiz especiacuteficos que modificamprofundamente as comunidades microbianas parece se aplicar aeste cenaacuterio

Concluiu dizendo que eacute necessaacuterio conduzir mais pesquisascom culturas RR para entender melhor os fatores complexos quecontribuem para o aumento da colonizaccedilatildeo das raiacutezes por microrga-nismos selecionados associados com uso contiacutenuo da tecnologiaRR nos sistemas de produccedilatildeo

PAINEL 4 PAINEL 4 PAINEL 4 PAINEL 4 PAINEL 4 MESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilA

Tsuioshi Yamada POTAFOS [fone (19) 3433-3254 e-mailyamadapotafoscombr] no papel de moderador incentivou odebate mostrando dois exemplos do papel da nutriccedilatildeo mineral dasplantas na resistecircncia da soja agrave ferrugem o do K observado porLeandro Zancanaro da Fundaccedilatildeo MT no ano agriacutecola 200304 e odo coquetel de micronutrientes observado por Frederico StellatoFarias da Stoller no ano agriacutecola 200405 Mostrou tambeacutem a im-portacircncia da via do aacutecido chiquiacutemico (bloqueado pelo glifosato) nasiacutentese de fitoalexinas e como a diminuiccedilatildeo na siacutentese destas fitoale-xinas afeta a resistecircncia das plantas agraves doenccedilas Discutiu tambeacutem aquestatildeo sobre como o glifosato poderia contaminar a planta-natildeo

alvo se de acordo com a literatura ele eacute rapidamente adsorvidopelos coloacuteides do solo Citou que a passagem do glifosato da plan-ta-alvo para a planta-natildeo alvo jaacute tinha sido demonstrada porRodrigues et al [Exudation of glyphosate from wheat (Triticumaestivum) plants and its effects on interplanted corn (Zea mays)and soybeans (Glycine max) In Weed Science v 30 n 2 p 316-320 1982] e que o mesmo fenocircmeno foi reproduzido em trabalhorealizado na ESALQ por seus estudantes (Figura 2)

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

Levantou tambeacutem a questatildeo do melhor intervalo de tempoentre a dessecaccedilatildeo do mato e a semeadura da proacutexima cultura En-saios de laboratoacuterio tecircm mostrado a conveniecircncia de se esperar deduas a mais semanas entre a dessecaccedilatildeo do mato e a semeadura dacultura (Figura 3) corroborando com os dados de pesquisa obtidospor Jamil Constantin e Rubem Silveacuterio de Oliveira Jr da Universi-dade Federal de Maringaacute publicados na paacutegina 14 deste jornal

Apesar do tema central da mesa redonda ter sido ferrugemda soja a maior parte do tempo os debatedores concentraram-se naquestatildeo da soja RR

Romeu Kiihl TMS [fone (43) 223-1553 e-mail romeukfundacaomtcombr] comentou que os dados apresentados peloDr Kremer sobre a maior exsudaccedilatildeo de carboidratos e aminoaacutecidose a maior incidecircncia da infecccedilatildeo por Fusarium nas raiacutezes da soja RRpoderiam ter maior precisatildeo se fossem comparados com linhasisogecircnicas (isolinhas) da variedade RR testada sem o gene RRSugeriu ainda que fossem feitos estudos com glifosato marcadocom 14C Deixou tambeacutem aos produtores e pesquisadores uma men-sagem de alerta tenham calma na mudanccedila da soja convencional

Figura 2 Efeito de diferentes doses de glifosato na dessecaccedilatildeo da braquiaacuteriae o desenvolvimento do cafeeiro Tratamentos 1 = Soluccedilatildeo deglifosato 8 2 = soluccedilatildeo de glifosato 4 3 = soluccedilatildeo de glifo-sato 2 4 = soluccedilatildeo de glifosato 1 e 5 = capina manual

Observaccedilatildeo No momento da aplicaccedilatildeo do herbicida a muda de cafeacute foiprotegida com saco plaacutestico que foi retirado 12 horas apoacutes a pulveri-zaccedilatildeo

1 2 3 4 5

Figura 3 Desenvolvimento da soja semeada no mesmo dia mas comdiferentes intervalos entre as datas de dessecaccedilatildeo e semeaduraTratamentos 1 = dessecaccedilatildeo um dia apoacutes a semeadura 2 =dessecaccedilatildeo um dia antes da semeadura 3 = dessecaccedilatildeo sete diasantes da semeadura 4 = dessecaccedilatildeo 14 dias antes da semeadura5 = dessecaccedilatildeo 21 dias antes da semeadura

1 2 3 4 5

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 13

para a soja RR Esta tecnologia soacute resolve o problema do mato Norestante do manejo os gastos satildeo idecircnticos ao que jaacute se faz Quan-to agrave ferrugem da soja disse que esta doenccedila natildeo eacute a que mais oassustou pois o controle quiacutemico funciona muito bem para ela Oque natildeo acontecia com o cancro da haste Para esta doenccedila omelhoramento geneacutetico trabalhou a toque de caixa e conseguiudesenvolver materiais geneacuteticos com resistecircncia agrave doenccedila Acredi-ta ele que se os melhoristas fossem mais solidaacuterios e compartilhas-sem dos materiais geneacuteticos disponiacuteveis como no passado a ob-tenccedilatildeo de variedades com resistecircncia agrave ferrugem seria conseguidacom maior rapidez

Carlos Arrabal Arias Embrapa Soja [fone (43) 3371-6271e-mail ariascnpsoembrapabr] acredita que com a aprovaccedilatildeo daLei de Biosseguranccedila a tecnologia da soja RR seraacute adotada rapida-mente em grande parte do paiacutes pela facilidadee flexibilidade no controle de ervas daninhasampliando assim a aacuterea sob o sistema de plan-tio direto Dada a grande importacircncia destatecnologia sugeriu que ela fosse bem estuda-da para manter sua longevidade no mercadoMencionou que alguns problemas observa-dos nos Estados Unidos como maior inci-decircncia da deficiecircncia de Mn maior exsudaccedilatildeode carboidratos e aminoaacutecidos e aumento daincidecircncia de doenccedilas radiculares precisam ser estudados comotambeacutem mencionado por Romeu Kiihl atraveacutes da comparaccedilatildeo dasvariedades RR com suas isolinhas sem este gen e natildeo com outrasvariedades convencionais Destacou tambeacutem a importacircncia de seestudar o que estaacute acontecendo com o sistema radicular e natildeo soacutecom a parte aeacuterea E que a planta com sistema radicular reduzidopoderia ser mais vulneraacutevel agraves doenccedilas como a ferrugem da sojaAleacutem da aacutegua ser de fundamental importacircncia para o bom funciona-mento do rizoacutebio responsaacutevel pela proteiacutena dos gratildeos

Pedro Henrique Aragatildeo FUEL [fone (43) 3371-46114266 e-mail phtduelbr] professor de Fiacutesica comentou que aanaacutelise instrumental por fluorescecircncia de raios X tem sido empre-gada na determinaccedilatildeo da concentraccedilatildeo de vaacuterios elementos emamostras de interesse agropecuaacuterio agro-industrial e ambientalEsta teacutecnica eacute baseada na medida da intensidade dos raios Xcaracteriacutesticos emitidos pelos elementos quiacutemicos componentesda amostra quando devidamente excitada Este meacutetodo apresen-ta inuacutemeras vantagens sobre outras teacutecnicas como por exemplo asdigestotildees quiacutemicas normalmente utilizadas Pode-se tambeacutem citara adaptabilidade para automaccedilatildeo por ser uma teacutecnica de anaacuteliseraacutepida e multielementar devido agrave independecircncia entre os micro-nutrientes nos sistemas bioloacutegicos natildeo necessitando de grandepreparaccedilatildeo da amostra estando o limite de detecccedilatildeo dentro dospadrotildees exigidos para amostras bioloacutegicas Nas suas pesquisasobservou nas plantas doentes uma alteraccedilatildeo na concentraccedilatildeo en-tre os macronutrientes e micronutrientes tanto no aumento comona deficiecircncia de alguns elementos Acredita-se que tal dese-quiliacutebrio provavelmente deva estar relacionado ao metabolismoanocircmalo gerado na planta apoacutes a contaminaccedilatildeo por bacteacuterias efungos E que nas anaacutelises atraveacutes da microscopia eletrocircnica porvarredura em plantas sadias observou determinadas regiotildees comalta concentraccedilatildeo de Si espalhadas pelas folhas o que natildeo ocor-ria nas anaacutelises de folhas totalmente dominadas pela doenccedilaEste fato leva-o a acreditar que a presenccedila deste elemento podeter alguma influecircncia no ciclo de infecccedilatildeo ou de proliferaccedilatildeo dofungo

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAIS

Apoacutes dois dias de intensivas discussotildees o simpoacutesio dei-xou algumas certezas e algumas duacutevidas para reflexatildeo (ou comosugestotildees de pesquisa) tais como

1 Na natureza a sanidade eacute regra ou seja ela dotou as plan-tas com a capacidade de evitar ou atrasar a entrada eou a subse-quumlente atividade dos patoacutegenos No entanto toda vez que surgeuma nova doenccedila a primeira coisa que se faz usualmente eacute investi-gar qual o patoacutegeno envolvido E culpa-se a ldquoponte verderdquo entre asculturas em sucessatildeo como a responsaacutevel pelo aumento de doen-ccedilas no sistema plantio direto Fica a primeira duacutevida seraacute que bastaa presenccedila destes patoacutegenos para justificar o aparecimento dasdoenccedilas sem atentar para outros fatores bioacuteticos e abioacuteticos quepoderiam estar envolvidos

2 Aleacutem da funccedilatildeo nutricional os ele-mentos essenciais agraves plantas tecircm papel im-portante na prevenccedilatildeo de doenccedilas e para taleacute preciso conhecer particularidades da suaaccedilatildeo no solo e na planta Um bom exemplo eacuteo do efeito da relaccedilatildeo N-niacutetricoN-amoniacalna soluccedilatildeo do solo sobre o pH da rizosfera ena disponibilidade de micronutrientes na so-luccedilatildeo do solo principalmente na de Mn degrande influecircncia sobre muitas doenccedilas mos-

trando a necessidade de se observar o que se passa na rizosfera namicorriza na microbiologia do solo em geral Ou ainda a accedilatildeo doacircnion cloreto reduzindo a nitrificaccedilatildeo Estamos fazendo uso de to-dos os benefiacutecios do manejo adequado da adubaccedilatildeo

3 Sabe-se hoje do importante papel desempenhado pelo siliacute-cio na prevenccedilatildeo de doenccedilas atuando natildeo soacute como barreira fiacutesicaou mecacircnica mas tambeacutem influenciando no aumento da produccedilatildeode fitoalexinas Por que natildeo utilizar as milhotildees de toneladas deresiacuteduos de siderurgia ricas em Si que temos agrave disposiccedilatildeo no paiacutes

4 Sabendo-se que o glifosato pode passar da planta-alvo(mato) para a planta-natildeo alvo (cultura econocircmica) e que dentro daplanta viva ele eacute pouco metabolizado fica a duacutevida seraacute que aaplicaccedilatildeo consecutiva de glifosato ao longo de vaacuterios anos emculturas perenes natildeo poderia elevar a concentraccedilatildeo deste compos-to a niacuteveis toacutexicos passiacuteveis de danos tais como menor crescimen-to radicular maior exsudaccedilatildeo de carboidratos e aminoaacutecidos narizosfera e reduccedilatildeo na produccedilatildeo de fitoalexinas E qual o efeitosobre o ambiente quando aplicado atraveacutes de aviotildees

5 Com a aprovaccedilatildeo da Lei de Biosseguranccedila espera-se aadoccedilatildeo raacutepida do plantio de soja com tecnologia RR por todo oterritoacuterio nacional No entanto a pesquisa precisa responder ur-gentemente a questotildees como quais seriam os efeitos do glifosatoaplicado na soja RR sobre

a resistecircncia das plantas ao deacuteficit hiacutedrico

a sobrevivecircncia do rizoacutebio e das micorrizas

a eficiecircncia de absorccedilatildeo de nutrientes como Mn e P

EPIacuteLOGOEPIacuteLOGOEPIacuteLOGOEPIacuteLOGOEPIacuteLOGONa ESALQ tive um professor de geologia que costumava

repetir o conselho (que tento seguir) ldquocautela e caldo de galinhanatildeo faz (sic) mal a ningueacutemrdquo Eacute com este espiacuterito que gostaria queentendessem minhas duacutevidas e apreensotildees Acredito que os orga-nismos transgecircnicos vatildeo revolucionar a produccedilatildeo agriacutecola no seacute-culo 21 de modo nunca dantes visto ou imaginado com adoccedilatildeoirreversiacutevel Poreacutem creio que um pouco de cautela natildeo faraacute malalgum Precisamos de mais pesquisas

O uso de Si na agriculturapoderaacute contribuir de

forma significativa para areduccedilatildeo no uso de

defensivos agriacutecolas eassim amenizar o impactoambiental destes produtos

14 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

1 Engenheiro Agrocircnomo Doutor Professor da aacuterea de Ciecircncia das Plantas Daninhas da Universidade Estadual de MaringaacutendashUEM Maringaacute PR e-mailconstantinteracomcombr oliveirairapidacombr

DESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETAPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADE

Jamil Constantin 1

Rubem Silveacuterio de Oliveira Jr 1

APLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAIS

Segundo Almeida (1991) o ecircxitodo plantio direto dependeraacute dadisponibilidade de herbicidas

que sejam eficazes nas operaccedilotildees de ldquomane-jordquo ou ldquodessecaccedilatildeordquo e apoacutes a instalaccedilatildeo dacultura O ldquomanejordquo ou ldquodessecaccedilatildeordquo antece-dendo o plantio direto eacute fundamental para umbom desenvolvimento das lavouras A eliminaccedilatildeo das plantas dani-nhas antes da semeadura permite que a cultura tenha um desenvol-vimento inicial raacutepido e vigoroso

Trabalhos tecircm demonstrado que aplicaccedilotildees sequumlenciaisonde satildeo aplicados antecipadamente herbicidas sistecircmicos taiscomo glyphosate e 24-D e apoacutes 15 a 20 dias na veacutespera ou na datada semeadura satildeo aplicados herbicidas de contato como paraquatparaquat + diuron diquat e flumioxazin proporcionam maior efi-ciecircncia no controle das plantas daninhas e permitem a semeadurano limpo A segunda aplicaccedilatildeo serve fundamentalmente para corri-gir problemas de rebrotes e de novos fluxos de plantas daninhas jaacuteemergidos por ocasiatildeo da semeadura (MAROCHI 1996 PINTO etal 1997) De acordo com Pereira et al (2000) o primeiro fluxo queemerge no veratildeo eacute normalmente o de maior densidade e o que temmaior potencial de prejudicar o rendimento das culturas uma vezque emerge antes ou junto com a cultura Uma vantagem adicionalseria o fato de que espeacutecies de mais difiacutecil controle como Ipomoeagrandifolia (corda-de-viola) e Comelina benghalensis (trapoeraba)poderiam ser adequadamente controladas Segundo Melhoranccedila etal (1998) dessecaccedilotildees sequumlenciais seriam recomendaacuteveis princi-palmente em condiccedilotildees de altas infestaccedilotildees ou para plantas dani-nhas consideradas de difiacutecil controle

O uso de dessecaccedilotildees sequumlenciais iniciadas 15 a 20 diasantes da semeadura apresenta portanto inuacutemeras vantagens quesatildeo tanto maiores quanto maior for a biomassa de cobertura dosolo O controle do primeiro fluxo de plantas daninhas que emergeeacute fundamental para reduzir a interferecircncia das mesmas sobre a pro-dutividade das culturas que se estabeleceratildeo posteriormente

INTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOOutro ponto importante a se observar eacute o intervalo de tempo

entre a dessecaccedilatildeo e a semeadura das culturas Tecircm-se verificadoque em aacutereas com grande cobertura vegetal (de 40 a 50 de co-bertura do solo) as culturas que satildeo plantadas em periacuteodos muitocurtos apoacutes a operaccedilatildeo de dessecaccedilatildeo apresentam clorose das fo-lhas no periacuteodo inicial com reduccedilatildeo no desenvolvimento vegetativopodendo implicar em queda de produtividade

Calegari et al (1998) relatam que a se-meadura de milho logo apoacutes a dessecaccedilatildeo daaveia pode acarretar germinaccedilatildeo desuniformee desenvolvimento inicial inadequado (estio-lamento) das placircntulas de milho e recomen-dam um intervalo de pelo menos duas a trecircssemanas entre o manejo da aveia e a semea-dura do milho Os mesmos autores tambeacutemobservaram que determinadas coberturas po-

dem ter efeitos alelopaacuteticos sobre culturas subsequumlentes sendoque uma forma de diminuir esses efeitos seria aguardar um tempomaior para implantaccedilatildeo do cultivo sobre a cobertura manejadaMelhoranccedila et al (1998) observaram que a semeadura de soja emaacutereas de pastagem realizada em periacuteodo inferior a 15 dias apoacutes aaplicaccedilatildeo do dessecante resultou em clorose acentuada na parteaeacuterea especialmente na fase inicial da cultura Peixoto amp Souza(2002) verificaram que a produtividade da soja foi diminuiacuteda em ateacute139 quando esta foi semeada imediatamente apoacutes a dessecaccedilatildeode sorgo Melhoranccedila amp Vieira (1999) verificaram que a eacutepoca dedessecaccedilatildeo de Brachiaria decumbens afetou o rendimento e o de-senvolvimento vegetativo da soja sendo que a dessecaccedilatildeo realiza-da 18 dias antes da semeadura propiciou rendimentos 17 e 32superiores agraves dessecaccedilotildees realizadas aos 7 e 1 dia antes da semea-dura respectivamente

RESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESCom relaccedilatildeo agraves plantas daninhas experimentos conduzidos

pelo Departamento de Agronomia da Universidade Estadual deMaringaacute durante a safra 20032004 em conjunto com a COAMO eCOPACOL (dados natildeo publicados) demonstraram que a tendecircnciaeacute a mesma ou seja quanto menor o periacuteodo entre a dessecaccedilatildeo dasplantas daninhas e a semeadura maiores as reduccedilotildees de produtivi-dade nas culturas de soja e de milho Nestes experimentos compa-rou-se dessecaccedilotildees sequumlenciais iniciadas 20 dias antes da semea-dura com dessecaccedilotildees realizadas 7 dias antes da semeadura edessecaccedilotildees realizadas no dia da semeadura (sistema aplique-plan-te) Em todos os casos a cobertura do solo pelas infestantes nomomento das aplicaccedilotildees situava-se entre 60 e 100

Para os trabalhos conduzidos dentro das estaccedilotildees experi-mentais das duas cooperativas verificou-se que a dessecaccedilatildeo 20 diasantes da semeadura resultou num aumento da produtividade dasoja de 68 e 78 sacos ha-1 quando comparada respectivamentecom as dessecaccedilotildees 7 dias antes da semeadura e na data da semea-dura (aplique-plante) No milho estas diferenccedilas foram de 109 sacosha-1 e 185 sacos ha-1 a mais a favor da dessecaccedilatildeo realizada 20 diasantes da semeadura Em experimentos conduzidos em seis aacutereas de

DESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeO

O uso de dessecaccedilotildeessequumlenciais iniciadas15 a 20 dias antes da

semeadura apresentainuacutemeras vantagens quesatildeo tanto maiores quanto

maior for a biomassade cobertura do solo

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 15

cooperados da COAMO na cultura da soja as diferenccedilas foramainda maiores resultando em queda meacutedia de 1123 sacos ha-1 nosistema aplique-plante em comparaccedilatildeo com a dessecaccedilatildeo realizada20 dias antes Conclui-se desta forma que a soja e o milho queemergiram e tiveram o seu desenvolvimento inicial em meio agrave cober-tura vegetal (sistemas aplique-plante e 7 dias antes da semeadura)natildeo totalmente dessecada tiveram sua produtividade reduzida

EFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOTodos os sistemas testados acabam atingindo bons niacuteveis

de controle das infestantes com o decorrer do tempo A diferenccedilabaacutesica entre eles estaacute principalmente na velocidade de dessecaccedilatildeoda biomassa das plantas daninhas o que por sua vez implica nograu de cobertura do solo no momento da emergecircncia da cultura eno seu desenvolvimento inicial (Figuras 1 e 2) Assim para os siste-mas de dessecaccedilatildeo 7 dias antes e aplique-plante as culturas emer-giram e se desenvolveram inicialmente sob intenso sombreamentoe mesmo com estes sistemas atingindo uma boa dessecaccedilatildeo aos14 dias apoacutes a semeadura as plantas daninhas ainda continuavamldquoem peacuterdquo e sombreando o milho e a soja O primeiro resultado destefato foi o aparecimento de clorose e estiolamento das culturas re-tardando o desenvolvimento e culminando com menores produtivi-dades Para dessecaccedilatildeo 20 dias antes jaacute no momento da semeadurao niacutevel de controle era elevado e as plantas daninhas estavam tom-badas rente ao solo natildeo interferindo no desenvolvimento da cultu-ra Ressalta-se que nos experimentos nas aacutereas de cooperados daCOAMO em duas propriedades as perdas atingiram ateacute 50 daproduccedilatildeo de soja no sistema aplique-plante Estas aacutereas passarampor um periacuteodo de seca prolongado sugerindo que a importacircnciado manejo utilizado antes da semeadura eacute aumentada quando alavoura passa por condiccedilotildees adversas durante o ciclo possivel-mente em funccedilatildeo do estresse sofrido inicialmente o que pode com-prometer a resistecircncia da cultura agraves condiccedilotildees adversas

Deve-se considerar eacute claro que aleacutem do sombreamento ini-cial das culturas existem outros fatores como a demanda de nitro-gecircnio pelos microrganismos decompositores efeitos alelopaacuteticos eoutros aspectos que ainda deveratildeo ser estudados e esclarecidospara melhor explicar estas quedas de produtividade e com istoevitaacute-las Mas pode-se dizer que quanto maior a cobertura do solo

DESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeOimplicando em elevada massa verde maior seraacute o prejuiacutezo se a se-meadura for realizada pouco tempo apoacutes a dessecaccedilatildeo Jaacute em aacutereasde baixa infestaccedilatildeo com pouca cobertura do solo a semeadurapoderaacute ser feita logo apoacutes a operaccedilatildeo de dessecaccedilatildeo sem prejuiacutezoda produtividade

LITERATURA CITADALITERATURA CITADALITERATURA CITADALITERATURA CITADALITERATURA CITADA

ALMEIDA F S Controle de plantas daninhas em plantio diretoLondrina IAPAR 1991 34p (IAPAR Circular 67)

CALEGARI A HECKLER J C SANTOS H P PITOL C FER-NANDES F M HERNANI L C GAUDEcircNCIO C A Culturas Su-cessotildees e Rotaccedilotildees In Sistema Plantio Direto O produtor pergunta aEmbrapa responde Dourados EMBRAPA-CPAO 1998 p 59-80 (Co-leccedilatildeo 500 perguntas 500 Respostas)

MAROCHI A I Avaliaccedilatildeo de meacutetodos de controle quiacutemico para Richardiabrasiliensis (poaia-branca) infestando aacutereas sob plantio direto da regiatildeosul do Brasil In Zapp Desafio do novo Satildeo Paulo Zeneca Agriacutecola 1996p175-186

MELHORANCcedilA A L CONSTANTIN J PEREIRA F A R GAZ-ZIERO D L P VALENTE T O ROMAN E S Plantas daninhas e seucontrole In Sistema Plantio Direto O produtor pergunta a Embraparesponde Dourados EMBRAPA-CPAO 1998 p 177-194 (Coleccedilatildeo 500perguntas 500 Respostas)

MELHORANCcedilA A L VIEIRA C P Efeito da eacutepoca de dessecaccedilatildeosobre o desenvolvimento e produccedilatildeo da soja In REUNIAtildeO DE PES-QUISA DE SOJA DA REGIAtildeO CENTRAL DO BRASIL 21 Doura-dos 1999 Resumos Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 1999p 224-225

PEREIRA E S VELINI E D CARVALHO L R MAIMONI-RODELLA R C S Avaliaccedilotildees qualitativas de plantas daninhas na culturada soja submetida aos sistemas de plantio direto e convencional PlantaDaninha v 18 n 2 p 207-216 2000

PEIXOTO M F SOUZA I F Efeitos de doses de imazamox e densidadesde sorgo (Sorghum bicolor (L) Moench) em soja (Glycine max (L) Merr)sob plantio direto Ciecircncia Agroteacutecnica v 26 n 2 p 252-258 2002

PINTO J J O BORGES E S AGOSTINETTO D HENN O Mane-jo de herbicidas dessecantes no sistema de cultivo miacutenimo na cultura doarroz irrigado In CONGRESSO BRASILEIRO DA CIEcircNCIA DASPLANTAS DANINHAS 21 Caxambuacute 1997 Resumos CaxambuSBCPD 1997 p 165

Figura 1 Eficiecircncia do manejo de dessecaccedilatildeo aos 5 dias depois do plantio(AP = aplique-plante 7 DAP = sete dias antes do plantio SIC =sistema integrado de controle de plantas daninhas)

Figura 2 Desenvolvimento do milho em funccedilatildeo dos diferentes mane-jos aos 20 dias apoacutes o plantio (SIC = sistema integrado decontrole de plantas daninhas 7 DAP = sete dias antes doplantio AP = aplique-plante)

SIC 8 a 9 folhas 7 DAP 6 a 7 folhas AP 5 a 6 folhas

16 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

3 IMOBILIZACcedilAtildeO DE NITROGEcircNIO EMSOLO CULTIVADO COM MILHO EM SU-CESSAtildeO Agrave AVEIA PRETA NOS SISTEMASPLANTIO DIRETO E CONVENCIONAL

VARGAS L K SELBACH A S SAacute E L S deCiecircncia Rural v 35 n 1 p 76-83 2005(wwwscielobrscielophpscript= sci_abstractamppid=S0103-84782005000100012amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho teve como objetivos ava-liar a quantidade de nitrogecircnio imobilizado e a suaremineralizaccedilatildeo nos sistemas plantio direto (SPD) econvencional (SC) ao longo do ciclo do milho Para

tal foram coletadas amostras da camada de 0-5 cm de solo semeadocom milho em sucessatildeo agrave aveia preta sob os sistemas convencionale plantio direto no dia da semeadura do milho e 46 62 88 e 112 diasapoacutes Amostras da parte aeacuterea das plantas de milho foram coletadasnas mesmas eacutepocas com exceccedilatildeo da primeira e avaliadas quanto agravequantidade de nitrogecircnio acumulado As amostras de solo foramavaliadas quanto agrave quantidade de nitrogecircnio mineral no solo de

DIVULGANDO A PESQUISA

Notas do editor Os trabalhos que possuem endereccedilo eletrocircnico em azul podem ser consultados na iacutentegraGrifos nos textos para facilitar a leitura dinacircmica natildeo existem na versatildeo original

1 COMPOSTOS NITROGENADOS E ACcedilUacuteCARES SOLUacuteVEISEM TECIDOS DE ALFACE ORGAcircNICA HIDROPOcircNICA ECONVENCIONAL

COMETTI N N MATIAS G C S ZONTA E MARY WFERNANDES M S Horticultura Brasileira v 22 n 4 p 748-753 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0102-05362004000400016amplng=enampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho foi realizado na UFRRJ e teve como obje-tivo verificar as variaccedilotildees de alguns componentes metaboacutelicos nostecidos da alface Plantas de alface do tipo crespa da cultivar Verocirc-nica provenientes de trecircs sistemas de cultivo (orgacircnico hidropocircnicoe convencional) foram separadas em oito partes (limbo das folhasbasais medianas e apicais nervura central das folhas basais media-nas e apicais caule e raiz) Foram analisados nitrato N-amino accediluacute-cares livres e distribuiccedilatildeo da massa seca nos vaacuterios tecidos

Considerando a parte aeacuterea e raiacutezes os teores encontradosassemelham-se aos da literatura Poreacutem quando as anaacutelises satildeorealizadas nos tecidos que compotildeem a parte aeacuterea haacute diferenccedilassignificativas em todas as variaacuteveis (Figura 1) Isso permite esco-lher partes da planta para analisar dependendo do que se desejaobservar Em estudos fisioloacutegicos principalmente de metabolismodo nitrogecircnio a segmentaccedilatildeo das partes pode ser fundamental nainterpretaccedilatildeo dos resultados Na anaacutelise de nitrato N-amino e accediluacute-cares livres na alface eacute recomendada a separaccedilatildeo de folhas e cauleda parte aeacuterea por terem apresentado grandes diferenccedilas

2 ADUBACcedilAtildeO NITROGENADA DO ARROZ DE TERRASALTAS NO SISTEMA PLANTIO DIRETO

GUIMARAtildeES C M STONE L F Revista Brasileira de Enge-nharia Agriacutecola e Ambiental v 7 n 2 p 210-214 2003(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1415-43662003000200004amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

Este trabalho objetivou determinar a dose e o modo de apli-caccedilatildeo de nitrogecircnio (N) mais adequados para o arroz cultivadoapoacutes pastagem ou soja sob Sistema Plantio Direto (SPD) Os expe-rimentos foram conduzidos em 19992000 em Santo Antocircnio deGoiaacutes GO depois da pastagem de Brachiaria decumbens e emCampo Verde MT apoacutes soja Foi utilizado o delineamento de blo-cos casualizados em esquema fatorial 5 x 3 Os tratamentos consis-tiram de cinco doses de N (12 ou 7 40 80 120 e 160 kg ha-1) combi-nadas com trecircs modos de aplicaccedilatildeo totalmente na semeadura me-tade na semeadura e metade na cobertura e dois terccedilos na semea-dura e um terccedilo na cobertura A dose de 12 kg de N ha-1 foi aplicadano experimento apoacutes pastagem que a de 7 kg de N ha-1 em seguidaagrave soja O arroz apresentou maior resposta agrave adubaccedilatildeo nitrogenadaapoacutes pastagem e depois de soja A resposta da produtividade doarroz ao N apoacutes pastagem dependeu do modo de aplicaccedilatildeo deste

nutriente sendo 100 kg ha-1 a dose econocircmicade N para a aplicaccedilatildeo total na semeadura Emseguida agrave soja o modo de aplicaccedilatildeo natildeo afetou aprodutividade do arroz sendo 68 kg ha-1 a doseeconocircmica de N

A alface em cultura hidropocircnica mostrou teores de nitratobem superiores aos dos outros sistemas de cultivo chegando aomaacuteximo de 1000 mg kg-1 massa fresca do caule valor esse entre-tanto bem abaixo do maacuteximo permitido pela legislaccedilatildeo europeacuteia paraacuacutemulo de nitrato em alface Pode-se sugerir que o caule da alfacefuncione como o principal oacutergatildeo de reserva temporaacuterio de compos-tos nitrogenados livres principalmente nitrato e N-amino aleacutem de

accediluacutecares soluacuteveis Maiores estudos satildeo necessaacuterios para confirmarse o caule teria efeito tampatildeo caso as plantas da alface absorvessemgrandes quantidades de nitrogecircnio na forma niacutetrica e amoniacal

Figura 1 Teores de nitrato nos vaacuterios tecidos das alfaces orgacircnica hidropocircnica e conven-cional LA limbo das folhas apicais LM limbo das folhas medianas LB limbodas folhas basais NA nervura central das folhas apicais NM nervura central dasfolhas medianas C = caule R = raiacutezes PA = parte aacuteerea Cada barra representa ameacutedia de quatro repeticcedilotildees e as barras de erro indicam desvio padratildeo Letras sobreas barras comparam sistemas de cultivo pelo teste de Tukey (P = 5) Seropeacutedica(RJ) UFRRJ 2004

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 17

6 FOacuteSFORO NO SOLO E DESENVOLVIMENTO DA SOJAINFLUENCIADOS PELA ADUBACcedilAtildeO FOSFATADA E CO-BERTURA VEGETAL

CORREcircA J C MAUAD M ROSOLEM C A PesquisaAgropecuaacuteria Brasileira v 39 n 12 p 1231-1237 2004(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2004001200010amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A eficiecircncia agronocircmica dos adubos fosfatados pode serafetada pelas fontes de fosfato propriedades do solo modos deaplicaccedilatildeo e espeacutecies vegetais O objetivo deste trabalho foi avaliaro efeito de doses de foacutesforo e resiacuteduos de plantas de cobertura nadinacircmica do foacutesforo no solo e no desenvolvimento inicial da soja Oexperimento foi realizado em casa de vegetaccedilatildeo em vasos com ma-terial de um Latossolo Vermelho distroacutefico Os tratamentos consti-tuiacuteram-se de trecircs palhadas ndash milheto aveia e sorgo-de-guineacute ndash si-mulando a cobertura do solo na quantidade de 8 t ha-1 de massa demateacuteria seca interagindo com 0 50 100 e 150 kg ha-1 de P aplicadossobre a palhada na forma de superfosfato simples As doses de P eos diferentes tipos de palha influenciaram a dinacircmica do P no soloA cobertura com milheto foi mais eficiente na lixiviaccedilatildeo do P dispo-niacutevel enquanto as coberturas com aveia e sorgo-de-guineacute forammais eficientes em lixiviar o P orgacircnico

nitrogecircnio e carbono potencialmente mineralizaacuteveis atividade deurease e de nitrogecircnio imobilizado na biomassa microbiana

A imobilizaccedilatildeo microbiana do nitrogecircnio foi maior no siste-ma plantio direto levando a uma menor quantidade de nitrogecircniomineral no solo e resultando em menor acuacutemulo de nitrogecircnio naparte aeacuterea do milho ao final do seu ciclo neste sistema em compa-raccedilatildeo com o convencional Natildeo foi observada remineralizaccedilatildeo donitrogecircnio imobilizado indicando que a biomassa microbiana atuoumais como agente da mineralizaccedilatildeo de nitrogecircnio orgacircnico do quecomo fonte de nitrogecircnio potencialmente mineralizaacutevel

5 FOSFATO DE GAFSA E SUPERFOSFATO TRIPLO NAPRODUCcedilAtildeO DE MATEacuteRIA SECA E ABSORCcedilAtildeO DE FOacuteS-FORO PELO MILHO

CORREcircA R M NASCIMENTO C W A do SOUZA S K de SFREIRE F J SILVA G B da Scientia Agricola v 62 n 2 p 159-164 2004 (httpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-90162005000200011amplng=enampnrm=isoamptlng=en)

Os fertilizantes fosfatados de modo geral apresentam baixaeficiecircncia de utilizaccedilatildeo pelas culturas Essa realidade faz com que asdoses aplicadas sejam altas elevando o custo de produccedilatildeo O au-mento da disponibilidade de foacutesforo para as plantas pode ser obtidomediante o manejo correto da adubaccedilatildeo fosfatada com ecircnfase nafonte utilizada e no modo de aplicaccedilatildeo mais adequado para soloscom diferentes capacidades de adsorccedilatildeo do elemento Avaliou-se aeficiecircncia do fosfato natural de Gafsa e do superfosfato triplo emamostras de dois solos (Argissolo Amarelo e Latossolo Amarelo)com diferentes fatores capacidade de foacutesforo (FCP) em diferentesdoses aplicadas de forma incorporada e localizada sobre a produ-ccedilatildeo de mateacuteria seca e absorccedilatildeo de foacutesforo por plantas de milhocultivadas em casa de vegetaccedilatildeo

7 AUMENTO DE MATEacuteRIA ORGAcircNICA NUM LATOSSOLOBRUNO EM PLANTIO DIRETO

COSTA F de S BAYER C ALBUQUERQUE J A FONTOURAS M V Ciecircncia Rural v 34 n 2 p 587-589 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-84782004000200041amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O aumento do estoque de mateacuteria orgacircnica do solo em siste-mas conservacionistas de manejo eacute dependente do tipo de solo edas condiccedilotildees climaacuteticas e tem reflexos na qualidade fiacutesica do soloNeste estudo avaliou-se um experimento de longa duraccedilatildeo (21 anos)quanto ao efeito do sistema plantio direto (PD) sobre os estoquesde carbono orgacircnico total (COT) e particulado (COP gt 53 mm) bemcomo a sua relaccedilatildeo com a estabilidade de agregados de um Latos-solo Bruno em Guarapuava PR

O solo em PD apresentou taxa de incremento de 015 Mg ha-1

ano-1 de COT e 006 Mg ha-1 ano-1 de COP na camada de 0-20 cm asquais foram calculadas em comparaccedilatildeo aos estoques de carbonoorgacircnico do solo em preparo convencional As baixas taxas de in-cremento nos estoques de carbono orgacircnico possivelmente este-jam relacionadas agrave alta estabilidade fiacutesica da mateacuteria orgacircnica nestesolo argiloso e com mineralogia predominantemente gibsiacutetica Odiacircmetro meacutedio geomeacutetrico (DMG) dos agregados de solo variou de16 a 37 mm e foi positiva e linearmente relacionado com os teoresde COT e COP o que reforccedila a importacircncia da mateacuteria orgacircnicana qualidade fiacutesica de Latossolos subtropicais

4 EXTRACcedilAtildeO DE NUTRIENTES E RECUPERACcedilAtildeO APA-RENTE DO NITROGEcircNIO PELO CAPIM-COASTCROSSADUBADO

PRIMAVESI A C PRIMAVESI O CORREcircA L de A CANTA-RELLA H SILVA A L G da Revista Ceres v 51 n 295 p 295-306 2004

Instalou-se um experimento em Latossolo Vermelho dis-troacutefico tiacutepico em Satildeo Carlos SP onde se aplicaram sobre a super-fiacutecie do solo quatro doses de N (25 50 100 e 200 kg ha-1 corte-1) naforma de ureacuteia e de nitrato de amocircnio apoacutes cada um dos cincocortes consecutivos na eacutepoca das chuvas em capim-coastcross(Cynodon dactylon cv Coastcross) O delineamento experimentalfoi o de blocos casualizados com nove tratamentos organizadosem esquema fatorial (2 x 4) + 1 (duas fontes de N e quatro doses euma testemunha sem adubo nitrogenado) A aacuterea das parcelas foi de4 x 5 m com aacuterea uacutetil de 6 m2 para avaliaccedilatildeo da produccedilatildeo de mateacuteriaseca Avaliou-se o efeito de doses e fontes de nitrogecircnio (N) noteor na extraccedilatildeo dos nutrientes e na recuperaccedilatildeo do N aplicado

Verificou-se com o acreacutescimo das doses de N de ambas asfontes aumento na extraccedilatildeo dos nutrientes pelas plantas acompa-nhando o aumento da produccedilatildeo de mateacuteria seca As extraccedilotildees de N ede K (kg ha-1) pelas plantas na dose de 500 kg ha-1 ano-1 de N foramrespectivamente com ureacuteia (277 e 286) e com nitrato de amocircnio(376 e 388) Com altas produccedilotildees de mateacuteria seca (dose de 500 kgha-1 ano-1 de N) as extraccedilotildees dos macronutrientes foram maiores emK e N seguidas de Ca S P e Mg com a ureacuteia de Ca S Mg e P como nitrato de amocircnio e de Fe Mn Zn e Cu com as duas fontes de NA recuperaccedilatildeo aparente de N foi maior com o nitrato de amocircnio

No Argissolo Amarelo (menor FCP) o fosfato natural de Gafsaincorporado foi tatildeo eficiente quanto o superfosfato triplo no au-mento da produccedilatildeo de mateacuteria seca da parte aeacuterea das plantas demilho Para o Latossolo Amarelo (maior FCP) esse efeito natildeo foiobtido provavelmente devido agrave diminuiccedilatildeo da solubilizaccedilatildeo dofosfato natural causada pelos maiores teores de Ca no solo Asdoses de superfosfato triplo aumentaram a absorccedilatildeo de P pelasplantas de milho em ambos os solos e modos de aplicaccedilatildeo Asdoses de fosfato natural de Gafsa aumentaram o conteuacutedo de P nasplantas de milho apenas para a aplicaccedilatildeo incorporada no Argissolo

18 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

9 SULFUR REQUIREMENT OF EIGHT CROPS AT EARLYSTAGES OF GROWTH

HITSUDA K YAMADA M KLEPKER D Agronomy Journalv 97 p 155-159 2005

Sulfur deficiency symptoms are more often observed incrops at early stages of growth since S can be easily leached fromthe surface soil The objectives of this study were to evaluatesome of the popular rotation crops grown in Brazil for tolerance tolow external S levels and to determine the critical tissue concen-tration for S deficiency during early stages of growth Germinatedseedlings of soybean [Glycine max (L) Merr] rice (Oryza sativaL) maize (Zea mays L) field bean (Phaseolus vulgaris L) wheat(Triticum aestivum L) cotton (Gossypium spp) sorghum(Sorghum bicolor L) and sunflower (Helianthus annuus L) weretransferred to water culture with 00 to 320 mg L-1 S and weregrown for 29 d

The minimum S concentration required in nutrient solutionswas 20 mg L-1 for sunflower 10 mg L-1 for cotton sorghum wheatand soybean and 05 mg L-1 or less for field bean rice and maizeAll crops achieved optimum growth at 20 mg S L-1 Critical shootS concentration at early stages of growth was 08 g kg-1 in maizeand soybean 11 to 13 g kg-1 in cotton sorghum and rice and14 to 16 g kg-1 in wheat sunflower and field bean Our resultsdemonstrate that the tolerance to low external S (lt 20 mg L-1) andthe critical tissue S levels for deficiency varied significantly amongcrop species tested

8 DIAGNOSIS OF SULFUR DEFICIENCY IN SOYBEANUSING SEEDS

HITSUDA K SFREDO GJ KLEPKER D Soil Science Societyof America Journal v 68 p 1445-1451 2004

The objectives of this study were to obtain a reliable indexfor the evaluation of the S nutrition status in soybean [Glycinemax (L) Merr] and to identify the critical S level in relation toseed yield and quality Two Oxisols were used A-horizon soilfrom Serra dos Gerais and A- and B-horizon soils from Sambaibain Maranhatildeo State Brazil Soybean plants in pots were grown in agreenhouse with the supply of 0 to 80 mg S kg-1 soil

The seed S concentration was a more reliable index of seedyield because of the higher correlation between S concentrationand yield (Figure 1 and Figure 2) In the plants with visible symptomsof S deficiency the seeds contained 15 g kg-1 S and the seed yieldwas 60 of the control Electrophoresis analysis indicated that thecritical seed S concentration for deficiency of protein componentswas 20 g kg-1 when the yield was 80 of the control The S con-centration was 23 g kg-1 or higher for gt 90 yield when the com-position of the protein components was identical with that in theoriginal seeds obtained under sufficient S fertilization We clas-sified the S concentration in the seeds as deficient (S lt 15 g kg-1)very low (15 lt S lelelelele 20 g kg-1) low (20 lelelelele S lt 23 g kg-1) andnormal (S gegegegege 23 g kg-1) Because of stable S concentration easysampling and sufficient time for planning of fertilizer applica-tion for the subsequent cropping seed analysis is preferable toleaf analysis

Figure 1 Soybean growth seed yield and the composition of the proteincomponents of the seeds with different S application in theB-horizon soil of Sambaiba from Brazilian northeastern Cerrado(Photographer Kiyoko Hitsuda 1999 and 2000)

Figure 2 Sulfur deficiency symptoms of soybean plants plant growthunder S deficiency was less vigorous than under the completenutrition treatment Leaf yellowing started at the top of Sdeficiency plants and the leaf was smaller and more yellowthan that of plants grown under the complete nutritiontreatment Brown spots appeared on the edge of the leavesand on the pods The growth of the S deficient plants finallystopped and seeds did not mature (Photographer KiyokoHitsuda 1999)

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 19

13 EFEITO DA EacutePOCA E DO PARCELAMENTO DE APLICA-CcedilAtildeO DE MOLIBDEcircNIO VIA FOLIAR NA QUALIDADEFISIOLOacuteGICA DAS SEMENTES DE FEIJAtildeO

MEIRELES R C REIS L S dos ARAUacuteJO E F SOARESAda S PIRES A A ARAUacuteJO G A de A Revista Ceres v 50n 292 p 699-707 2003

O presente trabalho teve como objetivo estudar a influecircnciada eacutepoca de aplicaccedilatildeo foliar e do parcelamento da dose de molibdecircnio(Mo) sobre a qualidade fisioloacutegica das sementes do feijatildeo MeiaNoite produzidas no veratildeo-outono nas seguintes condiccedilotildees deaplicaccedilatildeo de Mo 1) testemunha sem Mo 2) 80 g ha-1 de Mo aplica-dos aos 15 dias apoacutes a emergecircncia (DAE) 3) 40 g ha-1 de Mo aplica-dos aos 15 DAE e 40 g ha-1 aplicados aos 20 DAE 4) 40 g ha-1 de Moaos 15 DAE e 40 g ha-1 de Mo aplicados aos 25 DAE 5) 40 g ha-1 deMo aos 15 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAE 6) 80 g ha-1 de Moaos 20 DAE 7) 40 g ha-1 de Mo aos 20 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos25 DAE 8) 40 g ha-1 de Mo aos 20 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAEAs sementes foram submetidas a testes de germinaccedilatildeo e vigor Odelineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso comdez tratamentos e quatro repeticcedilotildees

A anaacutelise dos resultados natildeo revelou efeito significativodos dados de primeira contagem do teste de germinaccedilatildeo assimcomo do teste referente ao comprimento da parte aeacuterea Os resul-tados de germinaccedilatildeo envelhecimento acelerado condutividadeeleacutetrica e comprimento da raiz primaacuteria permitiram concluirque o molibdecircnio melhorou a qualidade fisioloacutegica das sementestendo o parcelamento aos 15 e 30 DAE proporcionado melhoresresultados

10 RESPOSTA DO BROacuteCOLIS COUVE-FLOR E REPOLHOAgrave ADUBACcedilAtildeO COM BORO EM SOLO ARENOSO

PIZETTA L C FERREIRA ME CRUZ M C P da BAR-BOSA J C Horticultura Brasileira v 23 n 1 p 51-56 2005

Foram avaliados em condiccedilotildees de campo em solo arenosocom baixo teor de boro os efeitos da adubaccedilatildeo com cinco doses deboro (0 2 4 6 e 8 kg ha-1 de B na forma de boacuterax) na produccedilatildeo debroacutecolis couve-flor e repolho O experimento obedeceu a umesquena fatorial com delineamento experimental de blocos ao aca-so com trecircs repeticcedilotildees As adubaccedilotildees orgacircnica e quiacutemica inclusiveo boacuterax foram feitas no sulco antes do transplantio das mudas e acolheita foi feita entre 63 e 93 dias apoacutes o transplantio

A produtividade de broacutecolis variou de 169 a 205 t ha-1 a decouve-flor de 216 a 296 t ha-1 e a de repolho de 405 a 464 t ha-1 Oaumento observado na produtividade de broacutecolis e de repolho foilinear e o efeito das doses de boro na produtividade de couve-flor foiquadraacutetica sendo necessaacuterios 51 kg ha-1 de B para atingir a pro-dutividade maacutexima de 30 t ha-1 (Figura 1) Broacutecolis e repolho mos-traram-se menos sensiacuteveis do que a couve-flor tanto agrave deficiecircnciaquanto ao excesso de boro No caso da couve-flor com a aplicaccedilatildeode 2 kg ha-1 ou de 6 kg ha-1 de B houve significativa perda dequalidade do produto

11 NIacuteVEL CRIacuteTICO DE BORO EM CENOURA CULTIVADAEM UM SOLO SOB CERRADO

MESQUITA FILHO M V de SOUZA A F SILVA H R daHorticultura Brasileira v 23 n 1 p 69-71 2005

Realizou-se em campo um experimento em um Latossolo Ver-melho distroacutefico argiloso sob regime isohiperteacutermico para avaliara resposta da cenoura (Daucus carota) cv Alvorada agrave adubaccedilatildeocom boro O delineamento experimental consistiu de blocos casua-lizados com seis tratamentos (0 17 34 51 68 e 102 kg ha-1 de B)com quatro repeticcedilotildees O extrator utilizado para a determinaccedilatildeo deboro no solo e na mateacuteria seca das folhas foi a Azometina-H

A produccedilatildeo maacutexima de raiacutezes comercializaacuteveis de cenoura foide 506 t ha-1 obtida com o teor estimado de 055 mg kg-1 de boro nosolo O niacutevel criacutetico de boro no solo associado a 90 da produccedilatildeo

Figura 1 Concentraccedilatildeo de B nas folhas de broacutecolis couve-flor e repolhoem funccedilatildeo das doses de boro Santa Rita do Passa Quatro (SP)UNESP 2001

maacutexima comercializaacutevel estimada de cenoura foi de 045 mg kg-1 Numaprimeira aproximaccedilatildeo os niacuteveis de B (mg kg-1) no solo foram assimclassificados baixo (lelelelele 030) meacutedio (031-044) adequado (045-055)e alto (gegegegege 055 mg kg-1 B) e para efeito de diagnose foliar com basenos teores de mateacuteria seca das folhas em baixo (lelelelele 241) meacutedio(25-349) adequado (35-519) e alto (ge ge ge ge ge 519 mg kg-1 B)

12 EFEITOS SOBRE A SOJA DO DESFOLHAMENTO EMDIFERENTES ESTAacuteDIOS FENOLOacuteGICOS

PELUZIO J M BARROS H B BRITO E L SANTOS MM dos SILVA R R da Revista Ceres v 51 n 297 p 575-5852004

Objetivando verificar o comportamento da soja quandosubmetida a diferentes niacuteveis de desfolha em 11 estaacutedios feno-loacutegicos foi conduzido um ensaio na safra de 20012002 em Gurupi-TO O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com34 tratamentos e trecircs repeticcedilotildees instalados em um esquema fatorial3 x 11 constituiacutedo por trecircs niacuteveis de desfolha (33 66 e 100)e 11 estaacutedios fenoloacutegicos (V

2 V

3 V

4 V

5 V

6 V

7 V

8 V

9 R

2 R

4 e R

6)

aleacutem de uma testemunha sem desfolha O cultivar utilizado foi lsquoM-Soy 9010rsquo

Os niacuteveis de desfolha e os estaacutedios fenoloacutegicos influencia-ram significativamente todas as caracteriacutesticas avaliadas O niacutevelmaacuteximo de desfolha causou retardamento no florescimento redu-ccedilatildeo na altura das plantas nuacutemero de vagens por planta peso de100 sementes e produccedilatildeo de gratildeos Obteve-se a menor produccedilatildeo degratildeos quando se realizou 100 de desfolha no estaacutedio fenoloacutegicoR4 sendo que desfolha de 33 em todos os estaacutedios natildeo afetousignificativamente a produccedilatildeo

20 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

17 CARACTERIacuteSTICAS QUIacuteMICAS DE SOLO E RENDIMEN-TO DE FITOMASSA DE ADUBOS VERDES E DE GRAtildeOSDE MILHO DECORRENTE DO CULTIVO CONSORCIADO

HEINRICHS R VITTI G C MOREIRA A FIGUEIREDO PA M de FANCELLI A L CORAZZA E J Revista BrasileiraCiecircncia do Solo v 29 n 1 p 71-79 2005 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-06832005000100008amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A adubaccedilatildeo verde eacute uma das formas de aporte de mateacuteriaorgacircnica ao solo O sistema de cultivo consorciado de culturaspode ser uma alternativa para aumentar a reciclagem de nutrientes emelhorar a produtividade Para avaliar o sistema consorciado deadubos verdes com o milho foram estudadas as caracteriacutesticasquiacutemicas do solo a produccedilatildeo de mateacuteria seca a composiccedilatildeo mine-ral de adubos verdes e o rendimento de gratildeos de milho num expe-rimento realizado em campo entre 1995 e 1997 em solo classificadocomo Nitossolo Vermelho eutroacutefico O milho foi semeado noespaccedilamento de 90 cm nas entrelinhas perfazendo aproximada-mente 50000 plantas por hectare Os tratamentos constaram dequatro espeacutecies de adubos verdes mucuna anatilde [Mucunadeeringiana (Bort) Merr] guandu anatildeo (Cajanus cajan L) crota-laacuteria (Crotalaria spectabilis Roth) e feijatildeo-de-porco (Canavaliaensiformis L) e um tratamento-testemunha sem cultivo consorcia-do Essas espeacutecies foram semeadas sem adubaccedilatildeo no meio da en-trelinha em duas eacutepocas simultacircnea ao milho e 30 dias apoacutes Odelineamento experimental foi o de blocos ao acaso em parcelassubdivididas com quatro repeticcedilotildees

O feijatildeo-de-porco apresentou maior produccedilatildeo de fitomassae acuacutemulo de N P K Ca Mg e S No primeiro ano de cultivo orendimento de gratildeos de milho natildeo foi influenciado pelo cultivoconsorciado com adubos verdes no entanto no segundo a produ-ccedilatildeo foi beneficiada pelo consoacutercio com feijatildeo-de-porco

14 PERSISTEcircNCIA DE PALHADA E LIBERACcedilAtildeO DE NU-TRIENTES DO NABO FORRAGEIRO NO PLANTIO DI-RETO

CRUSCIOL C A C COTTICA R L LIMA E do V AN-DREOTTI M MORO E MARCON E Pesquisa Agrope-cuaacuteria Brasileira v 40 n 2 p 161-168 2005 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2005000200009amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A palhada das plantas de cobertura mantida sobre o solono plantio direto representa uma reserva de nutrientes para culti-vos subsequumlentes O objetivo deste trabalho foi avaliar a decom-posiccedilatildeo e a liberaccedilatildeo de macronutrientes de resiacuteduos de naboforrageiro O experimento foi realizado no campo durante o ano de1998 no Municiacutepio de Marechal Cacircndido Rondon PR O naboforrageiro foi dessecado e manejado com rolo-faca 30 dias apoacutes aemergecircncia Avaliaram-se a persistecircncia de palhada e a liberaccedilatildeo denutrientes dos resiacuteduos aos 0 13 35 e 53 dias apoacutes o manejo Odelineamento experimental foi o de blocos casualizados com qua-tro repeticcedilotildees

O nabo forrageiro produziu ateacute o estaacutedio de preacute-flores-cimento elevada quantidade de massa seca da parte aeacuterea em culti-vo de inverno (2938 kg ha-1) acumulando 572 153 857 374 125e 140 kg ha-1 respectivamente de N P K Ca Mg e S O manejo donabo forrageiro no estaacutedio de preacute-florescimento apresenta raacutepidadegradaccedilatildeo da palhada acarretando liberaccedilatildeo de quantidades sig-nificativas de macronutrientes Os nutrientes disponibilizados emmaior quantidade e velocidade para a cultura subsequumlente satildeo o Ke o N A maior velocidade de liberaccedilatildeo de macronutrientes pelonabo forrageiro ocorre no periacuteodo compreendido entre 10 e 20 diasapoacutes o manejo da fitomassa

15 ALTERACcedilAtildeO FIacuteSICA E MORFOLOacuteGICA EM SOLOSCULTIVADOS COM CITROS E CANA-DE-ACcedilUacuteCAR SOBSISTEMA TRADICIONAL DE MANEJO

SOARES J L N ESPINDOLA C R FOLONI L L CiecircnciaRural v 35 n 2 p 353-359 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-84782005000200016amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O uso agriacutecola contiacutenuo do solo interfere em suas caracte-riacutesticas intriacutensecas em intensidade que varia de acordo com o usoe o manejo praticados Este trabalho avaliou um Latossolo Verme-lho em Bariri (SP) cultivado com citros (Citrus sinensis) e cana-de-accediluacutecar (Saccharum officinarum) sob sistema tradicional de mane-jo onde foram estudadas alteraccedilotildees pedoloacutegicas decorrentes deum longo periacuteodo de exploraccedilatildeo agriacutecola Foram caracterizadosgranulometria porosidade densidade mateacuteria orgacircnica taxa de in-filtraccedilatildeo de aacutegua e micromorfologia com alguns paracircmetros avalia-dos estatisticamente por meio de comparaccedilatildeo de meacutedias

Em ambos os sistemas de cultivo a estrutura do solo foidegradada com reflexo negativo no desenvolvimento radicular Nossolos cultivados com cana-de-accediluacutecar os tratos culturais mais in-tensos promoveram maiores alteraccedilotildees que chegam a atingir ca-madas mais profundas com modificaccedilotildees na geometria dosmacroporos e surgimento de poros planares e fissurados Na cul-tura do citros o sistema radicular mais profundo e a menormobilizaccedilatildeo do solo concorrem para maior estabilidade dos agre-gados tornando o ambiente comparativamente mais adequado aodesenvolvimento radicular do que na cana-de-accediluacutecar

16 PRODUTIVIDADE DO MILHO EM SUCESSAtildeO A ADUBOSVERDES NO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO E CONVEN-CIONAL

CARVALHO M A C de SORATTO R P ATHAYDE M L FARF O SAacute M E de Pesquisa Agropecuaacuteria Brasileira v 39n 1 p 47-53 2004 (httpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2004000100007amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A sucessatildeo de culturas a adubos verdes pode melhorar ascondiccedilotildees fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do solo com consequumlenteaumento na produtividade O objetivo do trabalho foi avaliar carac-teriacutesticas agronocircmicas e a produtividade do milho cultivado emsucessatildeo a adubos verdes nos sistemas de plantio direto e de pre-paro convencional do solo (uma gradagem pesada e duas gradagensleves) O experimento foi realizado em Latossolo Vermelho distroacuteficooriginalmente sob vegetaccedilatildeo de Cerrado em Selviacuteria MS O deline-amento utilizado foi o de blocos ao acaso em esquema de parcelasubdividida e quatro repeticcedilotildees Utilizaram-se quatro adubos ver-des mucuna-preta guandu crotalaacuteria e milheto e aacuterea de pousio(vegetaccedilatildeo espontacircnea)

A crotalaacuteria cultivada na primavera proporcionou aumentode 185 na produtividade do milho em sucessatildeo comparada agraveaacuterea de pousio em ano com precipitaccedilatildeo normal tanto em plantiodireto quanto no sistema de preparo convencional do solo O siste-ma convencional de preparo do solo propiciou maior produtividadedo milho em ano com ocorrecircncia de veranico

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 21

20 FONTES DE SILIacuteCIO PARA A CULTURA DO ARROZ

PEREIRA H S KORNDOumlRFER G H VIDAL A de ACAMARGO M S de Scientia Agricola v 61 n 5 p 522-5282004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-90162004000500010amp lng=ptampnrm=isoamptlng=en)

O siliacutecio mesmo natildeo sendo essencial do ponto de vistafisioloacutegico traz inuacutemeros benefiacutecios para o crescimento e o desen-volvimento das plantas Com o objetivo de avaliar diferentes fontesde Si quanto agrave disponibilidade do nutriente para plantas de arroz(Oryza sativa L) foi realizado um experimento em NeossoloQuartzarecircnico Oacutertico tiacutepico em casa de vegetaccedilatildeo em delineamen-to inteiramente casualizado com 12 fontes de siliacutecio aplicadas nadose de 125 kg ha-1 de Si e uma testemunha (n = 4) Dados experi-mentais foram comparados a uma curva padratildeo de resposta parasiliacutecio utilizando a fonte padratildeo (Wollastonita) nas doses de 0 125250 375 e 500 kg ha-1 de Si Visando equilibrar os valores de pH Cae Mg todos os tratamentos foram balanceados com CaCO

3 e MgCO

3

Apoacutes 150 dias do plantio foi avaliada a produccedilatildeo de mateacuteria secada parte aeacuterea produccedilatildeo de gratildeos e teores de Si no solo e nasplantas

A Wollastonita usada como fonte padratildeo apresentou com-portamento linear aumentando o Si disponiacutevel no solo e conse-quumlentemente a absorccedilatildeo pelo arroz com o aumento nas doses apli-cadas A fonte que proporcionou maior absorccedilatildeo de Si pelas plan-tas de arroz foi a escoacuteria de foacutesforo seguida da Wollastonita e deforno eleacutetrico que natildeo diferiram entre si A fonte Accedilo Inox foi a queapresentou maior extraccedilatildeo de Si pelos gratildeos diferindo da testemu-nha da argila silicatada da Wollastonita e da escoacuteria AF2 (alto-fornoda empresa 2) A fonte de siliacutecio que apresentou a menor liberaccedilatildeo nosolo e extraccedilatildeo pelas plantas foi a argila silicatada pois natildeo diferiuda testemunha seguido da escoacuteria AF2 AF1 da Cinza de xisto doXisto e da escoacuteria LD4 (forno de aciaria tipo LD da empresa 4)

19 EFEITO DO OacuteLEO DE SOJA NO CONTROLE DAANTRACNOSE E NA CONSERVACcedilAtildeO DA MANGACV PALMER EM POacuteS-COLHEITA

JUNQUEIRA N T V CHAVES R da C NASCIMENTO AC do RAMOS V H V PEIXOTO J R JUNQUEIRA L PRevista Brasileira de Fruticultura v 26 n 2 p 222-225 2004(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-29452004000200010amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

Na fase de poacutes-colheita da manga a antracnose(Colletotrichum gloeosporioides Penz) eacute a doenccedila mais importan-te em termos de expressatildeo econocircmica Seu controle vem sendofeito pela imersatildeo dos frutos por 5 minutos em aacutegua a 55ordmC acresci-da de thiabendazo1 a 02 Embora seja eficaz no controle dessadoenccedila esse fungicida pode deixar resiacuteduo o que natildeo satisfaz osconsumidores que vecircm a cada ano aumentando as suas exigecircnciaspor frutos livres de resiacuteduos de agroquiacutemicos e ambientalmentecorretos Dessa forma esses experimentos foram conduzidos vi-sando agrave seleccedilatildeo de produtos bioloacutegicos que tenham potencial parao controle da antracnose e para a conservaccedilatildeo da manga na poacutes-colheita Os frutos colhidos no estaacutedio de maturaccedilatildeo 3 e 4 foramimersos por 5 minutos em thiabendazol a 024 e benomil a 01 a22ordmC 40ordmC ou 45ordmC e em diferentes concentraccedilotildees de oacuteleo de sojaisolado ou em mistura com benomil thiabendazol e com extratoetanoacutelico de sucupira (Pterodon pubescens Benth) Apoacutes os trata-mentos os frutos foram mantidos em cacircmaras a 27 plusmn 1ordmC 72 a 85de UR (Experimento nordm 1) e a 17ordmC a 85 a 100 de UR (experimentonordm 2) As avaliaccedilotildees foram efetuadas aos 15 dias (experimento nordm 1) eaos 30 dias (experimento nordm 2) apoacutes os tratamentos determinando-se as porcentagens da superfiacutecie dos frutos cobertas com lesotildeesde frutos verdes maduros e de vez ordmBrix e textura

21 THE SEARCH FOR PHYSIOLOGICAL EXPLANATIONSFOR FACTORS THAT INTERACT WITH IRON-DEFICIENCY STRESS IN THE FIELD

JOLLEY V D HANSEN N C In Soil Science Society of Ame-rica Annual Meeting 68 2004 Seattle Abstracts MadisonASA-CSSA-SSSA 2004 1 CD-ROM

Iron (Fe) deficiency symptoms develop in many agriculturaland horticultural settings and generally occur when susceptiblegenotypes are grown in calcareous soils where Fe availability islimited However in some situations Fe deficiency develops as aresult of biological interactions with factors other than limitedavailable Fe We review physiological explanations for factorsknown to interact with iron-deficiency stress The discussion in-cludes interactions with macronutrients (S and K) and micronu-trients (Zn) management factors such as grazing and companioncropping and symbiotic nitrogen fixation We also refer to severalfield observed interactions with Fe deficiency in plants wherephysiological explanations are needed These include interactionswith seeding rate and application of the herbicide glyphosate onglyphosate tolerant varieties We believe that elucidation ofadditional physiological answers for field observations are criticalto efficient and economic viability of world food production

18 SEMEADURA DA SOJA NO PERIacuteODO DE SAFRINHAPOTENCIAL FISIOLOacuteGICO E SANIDADE DAS SEMENTES

BRACCINI A de L e MOTTA I de S SCAPIM C A BRAC-CINI M do C L AacuteVILA M R SCHUAB S R P RevistaBrasileira de Sementes v 25 n 1 p 76-86 2003 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0101-31222003000100013amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho foi conduzido com objetivo de avaliar oefeito da semeadura na eacutepoca de ldquosafrinhardquo sobre o potencialfisioloacutegico e a sanidade das sementes de cinco cultivares de soja[Glycine max (L) Merrill] Para tanto foram conduzidos trecircs en-saios em dois anos agriacutecolas (199899 e 199900) com delineamen-to em blocos completos casualizados instalando-se um ensaio emcada eacutepoca de semeadura (1511 1501 e 1502) Os cultivares estu-dados foram BRS 132 BRS 133 BRS 134 BR 16 e FT-Estrela Assementes foram avaliadas por meio dos testes de germinaccedilatildeo e devigor (primeira contagem classificaccedilatildeo do vigor das placircntulas en-velhecimento acelerado comprimento das placircntulas e biomassa secadas placircntulas) qualidade visual e da sanidade

As sementes produzidas no periacuteodo de safrinha apresenta-ram potencial fisioloacutegico e sanidade inferiores aos verificadosquando a semeadura foi realizada em novembro embora a semea-dura realizada em fevereiro tenha proporcionado a obtenccedilatildeo desementes com qualidade satisfatoacuteria No entanto a semeadura efe-tuada no mecircs de janeiro natildeo foi adequada agrave produccedilatildeo de sementesde boa qualidade O atraso na eacutepoca de semeadura promove varia-ccedilotildees nas respostas dos cultivares quanto ao potencial fisioloacutegicodas sementes

O oacuteleo de soja isolado ou misturado com benomil outhiabendazol a 22ordmC ou a 40ordmC aumentou o tempo de prateleira damanga Palmer e foi eficaz no controle da antracnose

22 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

LIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICA

Caracterizado pelo estilo inovador a Embrapa Instrumen-taccedilatildeo utilizou pela primeira vez plaacutesticos que conduzem eletrici-dade para criar a Liacutengua Eletrocircnica em parceria com a Escola Poli-teacutecnica da USP O sensor degustativo eacute muito mais sensiacutevel que aliacutengua humana e eacute capaz de avaliar a qualidade e o paladar debebidas entre elas aacutegua vinho leite e cafeacute Com rapidez e preci-satildeo a Liacutengua analisa a qualidade da aacutegua a existecircncia decontaminantes pesticidas substacircncias huacutemicas e metais pesa-dos enquanto nas demais bebidas a Liacutengua Eletrocircnica diferenciasem dificuldade os padrotildees baacutesicos de paladar (doce salgadoazedo e amargo) em concentraccedilotildees abaixo do limite de detecccedilatildeodo ser humano Em 2001 o equipamento recebeu o Precircmio Gover-nador do Estado categoria Invento Brasileiro (Revista Coopaveljaneiro 2005 p 64)

PAINEL AGRONOcircMICO

Dr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIOIFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005

OMinistro da Agricultura daTurquia e o escritoacuterio emAnkara do Centro Interna-

cional de Melhoramento de Milho e Trigo(CIMMYT) estimam que somente os benefiacute-cios econocircmicos anuais da adubaccedilatildeo com zin-co equivalem a US$ 100 milhotildees Isto semconsiderar a significativa influecircncia positivaque o aumento no consumo de zinco tem pro-porcionado agrave sauacutede da populaccedilatildeo da TurquiaEm reconhecimento a essas realizaccedilotildees e agravesua ilustre carreira o Precircmio IFA Internacional de Nutriccedilatildeo de Plan-tas seraacute entregue ao Dr Ismail Cakmak professor da UniversidadeSabanci Istambul Turquia

Quando Dr Cakmak encumbiu-se da pesquisa no iniacutecio dadeacutecada de 90 sobre as causas baacutesicas do pobre crescimento e dossintomas foliares demonstrados pelas culturas de trigo na regiatildeo daAnatolia Central na Turquia havia pouco conhecimento da impor-tacircncia do zinco para a sauacutede das culturas de trigo Dr Cakmak con-duziu um projeto multi-institucional a longo prazo o qual rapida-mente foi financiado pelo NATO ndash Science for Stability Programpara investigar esse problema na cultura

Dr Cakmak tambeacutem demonstrou a consequumlente e generaliza-da deficiecircncia de zinco entre as crianccedilas turcas nessa mesma aacuterea Ainiciativa de Anatolia eacute um dos primeiros exemplos mundiais douso de praacuteticas agriacutecolas direcionadas aos problemas da sauacutedepuacuteblica aleacutem da melhoria na produccedilatildeo da cultura e seu sucessoproporciona um modelo para inuacutemeras outras naccedilotildees Solos emtodo o mundo necessitam de zinco mais do que qualquer outro

micronutriente Cerca de 50 da populaccedilatildeomundial sofre deficiecircncias de zinco e ferroas quais podem ser tratadas atraveacutes dessemeacutetodo

Os resultados desse projeto foramrapidamente e efetivamente comunicadosaos puacuteblicos-chave A induacutestria turca de fer-tilizantes rapidamente respondeu com pro-dutos adaptados Agricultores mostraramsua esmagadora aprovaccedilatildeo aos fertilizantesldquoreforccediladosrdquo a demanda cresceu de zero a

300000 toneladas por ano em somente uma deacutecada O governoturco subsidiou os fertilizantes contendo zinco em 1997

Pelo aumento da sauacutede total da planta e pela eficiecircncia nouso do nutriente a adubaccedilatildeo com zinco tambeacutem proporciona umimpacto positivo sobre o ambiente

A excelecircncia do trabalho do Dr Cakmak tem sido reconhe-cida por organizaccedilotildees de prestiacutegio incluindo Organisation forEconomic Co-operation and Development (OECD) United StatesDepartment of Agriculture (USDA) Scientific and Technical Re-search Council of Turkey (TUumlBITAK) e muitas outras Recente-mente foi eleito para o Board of Trustees do CIMMYT Participado corpo editorial de vaacuterias publicaccedilotildees cientiacuteficas incluindo Euro-pean Journal of Agronomy e Journal of Trace Elements in Biologyand Medicine

A entrega do Precircmio seraacute no dia 7 de Junho proacuteximo emKuala Lumpur Malaacutesia por ocasiatildeo da Conferecircncia Anual da IFA

Nossos parabeacutens ao Dr Ismail Cakmak amigo de longadata da POTAFOS pela merecida homenagem

SUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVEL

Em tempos de escassez de combustiacutevel e de busca por ele-mentos menos poluentes o cafeacute comeccedila a ser analisado como umaboa alternativa Haacute alguns anos testes com o produto vecircm sendoconduzidos com bons resultados No Brasil a utilizaccedilatildeo de subpro-duto do cafeacute soluacutevel como combustiacutevel jaacute tem um exemplo praacutetico

Na cidade de Londrina uma faacutebrica de cafeacute soluacutevel consumiacerca de US$ 1 milhatildeo por ano em combustiacuteveis derivados do petroacute-leo e produzia cerca de 50 toneladas por dia de resiacuteduos de borra decafeacute Buscou-se entatildeo realizar um projeto no qual essa borra fossequeimada nas caldeiras o que fez com que os gastos com deriva-dos de petroacuteleo caiacutessem para cerca de US$ 200 mil por ano Adicio-nalmente a empresa natildeo mais produz resiacuteduos indesejaacuteveis queem muitos casos tinham de ser jogados em lixos puacuteblicos (httpwwwcoffeebreakcombri-saborcafeaspVE=1ampSE=2ampID=12)

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 23

IBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DODESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURA

Estudo ineacutedito do Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tiacutestica (IBGE) sobre perdas agriacutecolas revela que o paiacutes perdeu im-pressionantes 815 milhotildees de toneladas de gratildeos de arroz feijatildeomilho soja e trigo nas fases de preacute e poacutes-colheita das safras agriacuteco-las entre 1996 e 2003 Deste total 28 milhotildees de toneladas foramdesperdiccedilados na preacute-colheita ou 5 do potencial de produccedilatildeoenquanto 533 milhotildees de toneladas foram perdidas na poacutes-colhei-ta 87 da produccedilatildeo total dos cinco gratildeos no intervalo

Para Juacutelio Perruso gerente de anaacutelise e planejamento dacoordenaccedilatildeo de agropecuaacuterio do IBGE essas perdas principalmenteno poacutes-colheita satildeo semelhantes agraves de outros paiacuteses da AmeacutericaLatina jaacute que decorrem de problemas de logiacutestica de transporte ecapacidade de armazenagem comuns na regiatildeo De acordo comPerruso tambeacutem eacute um niacutevel similar ao da China paiacutes igualmentecom grande territoacuterio e logiacutestica precaacuteria

Em relaccedilatildeo aos paiacuteses desenvolvidos poreacutem o teacutecnico avaliaque as perdas brasileiras satildeo imensas ldquoNesses paiacuteses as perdasno poacutes-colheita satildeo muito menores por conta de uma boa infra-estrutura de transporte e armazenamento Na preacute-colheita os Esta-dos Unidos por exemplo tecircm tecnologia altamente avanccedilada demeacutetodos de irrigaccedilatildeo e combate a pragas dependendo menos defatores climaacuteticos que colaboram para o desperdiacuteciordquo

Perruso acredita que as perdas na agricultura brasileiratendem a aumentar nos proacuteximos anos principalmente depois dasafra colhida caso natildeo sejam feitos em tempo recorde investimentosem transporte e armazenagem sendo que esta uacuteltima estaacute com acapacidade instalada proacutexima do limite

Ele observa que 67 das cargas brasileiras satildeo transportadaspor rodovias o modal menos vantajoso para longas distacircncias Notocante agrave armazenagem a Pesquisa de Estoques feita pelo IBGElevantou uma capacidade efetiva de silos no paiacutes de 7204 milhotildeesde toneladas ante as 9408 milhotildees de toneladas de capacidadeestaacutetica apuradas pela Conab Em 1997 as perdas nos cultivos doscinco gratildeos estudados somaram 66 milhotildees de toneladas Em 2003foram 93 milhotildees Ou seja o desperdiacutecio cresceu 41 em sete anoscorroborando o prognoacutestico pessimista do gerente do IBGE

Segundo Perruso o estudo das perdas eacute fundamental paraque se possa traccedilar uma poliacutetica de seguranccedila alimentar princi-palmente para setores do governo que estudam oferta e demandade produtos agriacutecolas ldquoO problema do alimento e da renda no Brasileacute de distribuiccedilatildeordquo (Valor on line 16032005)

SUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIRO

Estudo feito por especialistas do Instituto de Pesquisa Eco-nocircmica Aplicada IPEA confirma o extraordinaacuterio crescimento doagronegoacutecio O setor eacute responsaacutevel por 174 milhotildees de empregosou 242 da populaccedilatildeo brasileira

AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA EXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIA

Os produtores baianos de frutas estatildeo descobrindo novosdestinos para sua produccedilatildeo o que ampliou fortemente as expor-taccedilotildees do setor no primeiro trimestre do ano Os embarques cres-ceram quase 60 passando de 59 mil toneladas para 94 miltoneladas Isso representou um acreacutescimo de 74 na receita quesaiu de US$ 35 milhotildees para US$ 61 milhotildees (httprevistagloborural globocomGloboRural06993EEC959728-193100html)

BRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMCANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICA

Maior produtor e exportador mundial de accediluacutecar e aacutelcool oBrasil tambeacutem estaacute agrave frente em pesquisas na aacuterea de biotecnologiapara cana transgecircnica resistente a doenccedilas e em variedades con-vencionais mais produtivas O Centro de Tecnologia Canavieira(CTC) que pertencia agrave Copersucar estaacute pronto para disponibilizarcana transgecircnica caso o governo libere a comercializaccedilatildeo TadeuAndrade diretor do CTC afirmou ao Valor que o centro tecnoloacutegicodomina esta tecnologia haacute mais de 10 anos

ldquoNatildeo haacute ainda plantio comercial de cana transgecircnica no paiacutesMas temos pesquisas avanccediladas onde o Brasil eacute referecircncia mun-dialrdquo disse Andrade Segundo ele uma vez liberada a comer-cializaccedilatildeo o CTC teraacute condiccedilotildees de iniciar imediatamente as pes-quisas em suas variedades mais produtivas para disponibilizaacute-lasao mercado em no maacuteximo trecircs anos

Para Andrade a prioridade do CTC concentra-se na reen-genharia geneacutetica Neste campo os pesquisadores do CTC jaacute pos-suem vaacuterios trabalhos em estaacutedios avanccedilados que podem agregarmaior produtividade agrave cana Um desses recentes trabalhos estaacute con-centrado em uma variedade de cana que natildeo floresce ldquoO florescimentoreduz o accediluacutecar da canardquo disse Os pesquisadores tambeacutem estatildeopesquisando uma cana com alta toleracircncia agrave seca variedades resis-tentes a doenccedilas e canas mais produtivas Todas as variedades decana-de-accediluacutecar do CTC satildeo testadas primeiro em Camamu (Bahia)

As pesquisas em cana transgecircnicas do CTC concentram-sehoje em variedades resistentes agrave broca da cana ldquoEsta larva perfuraa cana e come a cana por dentrordquo disse No paiacutes essa praga podedizimar 2 de todos canaviais por ano mesmo com todos os tratosrealizados ldquoSe os tratos nos canaviais natildeo forem adequados oestrago poderaacute ser bem maiorrdquo Tambeacutem nesta aacuterea o CTC trabalhacom variedades resistentes a herbicidas No passado o CTC traba-lhou junto com a Monsanto em uma cana resistente ao RoundupReady Andrade disse que essa parceria foi desfeita

Aleacutem do CTC as empresas Alellyx e a CanaVialis controladaspelo Votorantim trabalham em pesquisas com cana As empresasconseguiram no iniacutecio deste mecircs autorizaccedilatildeo da CTNBio para testarno campo uma variedade de cana transgecircnica resistente ao viacuteruscausador do mosaico Segundo Fernando Reinach presidente daAlellyx as empresas tecircm vaacuterias pesquisas em curso para canatransgecircnica resistente a doenccedilas e para variedades mais produtivas

As pesquisas na aacuterea induacutestrial tambeacutem estatildeo no foco doCTC Nos proacuteximos anos o CTC em parceria com a Dedini e aFundaccedilatildeo de Amparo agrave Pesquisa do Estado de Satildeo Paulo (Fapesp)vatildeo colocar no mercado a teacutecnica denominada Dedini HidroacuteliseRaacutepida (DHR) que permitiraacute a produccedilatildeo de aacutelcool por meio do ba-gaccedilo de cana Hoje o bagaccedilo eacute utilizado pelas induacutestrias do paiacutespara geraccedilatildeo de energia e na fabricaccedilatildeo de papelatildeo A teacutecnica deDHR iraacute permitir reaproveitamento do bagaccedilo de cana depois deextraiacutedo o caldo da cana para a fabricaccedilatildeo de accediluacutecar e aacutelcool para aproduccedilatildeo de aacutelcool (Valor on Line 13042005)

TERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTA

Pesquisa da Embrapa Informaacutetica e Unicamp mostra que aagricultura sofreraacute o impacto negativo do aumento da temperaturanos proacuteximos anos O aquecimento global poderaacute reduzir significa-tivamente as aacutereas plantadas Para evitar que isso ocorra a ideacuteia eacuteusar o resultado do estudo para o desenvolvimento de cultivaresmais resistentes a calor (A Granja n 677 p 50 2005)

24 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

OUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIAS

JORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPwwwuspbrjorusp

Versatildeo on-line de publicaccedilatildeo dauniversidade

NOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICwwwecauspbrnucleosnjrabradic

Boletim da Associaccedilatildeo Brasileirade Divulgaccedilatildeo Cientiacutefica

BOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIAwwwinpagovbrsitesfdbBosque

Site do Instituto de Pesquisas daAmazocircnia

ANBIOANBIOANBIOANBIOANBIOwwwanbioorgbr

Portal da Associaccedilatildeo Nacional deBiosseguranccedila com notiacutecias e foacuterum

SCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWwwwsciencenoworg

Publicaccedilatildeo diaacuteria da revistaldquoSciencerdquo

CEPECCEPECCEPECCEPECCEPECwwwcepeccombr

Site do Centro de Pesquisas do Cacau

SOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DENEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIA

wwwciagriuspbr~sbn

Site da Sociedade Brasileira de Nema-tologia

AMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAwwwamazoniaorgbr

Esse site disponibiliza ao puacuteblico informa-ccedilotildees sobre a regiatildeo Amazocircnica com o objeti-vo de contribuir para o esclarecimento da es-trutura de agentes puacuteblicos e privados brasi-leiros e estrangeiros que atuam na regiatildeo

BIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIAwwwciborgbr

Conselho de informaccedilotildees sobre biotec-nologia

COOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOwwwcooplantiocombr

Site da Cooperativa dos Agricultores dePlantio Direto

AGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKwwwagrolinkcombr

Informaccedilatildeo especializada do setor agro-pecuaacuterio

Visitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso website wwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas e

publicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito mais

WWW

SSSSSites ites ites ites ites AAAAAgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolas

SAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSwwwsafrascombr

Site de informaccedilotildees anaacutelises e assesso-ramento de mercados de commodities e docomplexo Agribusiness no Brasil e na Ameacute-rica do Sul

INTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacutewwwintegradacoopbr

Site da Cooperativa Agropecuaacuteria deProduccedilatildeo Integrada do Paranaacute

MEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROwwwmegaAgrocombr

Oferece serviccedilos em informaccedilatildeo miacutedia ecomercializaccedilatildeo de produtos agropecuaacuteriosvia Internet

MANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALwwwmanejoflorestalorg

Site que representa no Brasil a Rede deAlternativas Sustentaacuteveis do Programa dasNaccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente e doFundo para o Ambiente Global

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 25

OUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOS

1 I WORKSHOP BRASILEIRO SOBRE A FERRUGEMASIAacuteTICA

Local Campus Santa Mocircnica Uberlacircndia-MGData 09 e 10MAIO2005Informaccedilotildees Universidade Federal de Uberlacircndia

E-mail juliattiufubrWebsite www2centershopcombrfernandesiwbfa

2 27ordf SEMANA DA CITRICULTURA - 31ordf EXPOCITROS36ordm DIA DO CITRICULTOR

Local Cordeiroacutepolis-SPData 06 a 10JUNHO2005Informaccedilotildees Telefone (19) 3546-1399

E-mail elizetecentrodecitriculturabrWebsite wwwcentrodecitriculturabr

4 IFA-IFDC NITROGEN FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Maastricht HolandaData 13 a 17JUNHO2005Informaccedilotildees International Fertilizer Industry Association (IFA)

E-mail ifafertilizerorgWebsite wwwfertilizerorg

5 IFA INTERNATIONAL WORKSHOP ON ENHANCEDEFFICIENCY FERTILIZERS

Local Frankfurt AlemanhaData 28 a 30JUNHO2005Informaccedilotildees Idem item 4

7 IV CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSEGURANCcedilAIV SIMPOacuteSIO LATINO-AMERICANO DE PRODUTOSTRANSGEcircNICOS

Local Hotel Satildeo Rafael Porto Alegre-RSData 26 a 29SETEMBRO2005Informaccedilotildees E-mail secretariaanbioorgbr

Website wwwanbioorgbr

6 XIV CONGRESSO BRASILEIRO DE SEMENTES

Local Foz do Iguaccedilu-PRData 22 a 26AGOSTO2005Informaccedilotildees Telefone (61) 218- 2163 218-2557

E-mail sementesofficemarketingcombrWebsite wwwandefcombr2003grd_eventos16_05asp

EEEEEVENVENVENVENVENTOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005

CURSOS SIMPOacuteSIOS E OUTROS EVENTOS

8 IFA-IFDC PHOSPHATE FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Brussels BeacutelgicaData 26 a 30SETEMBRO2005Informaccedilotildees Idem item 4

3 II SIMPOacuteSIO DE TECNOLOGIA DE PRODUCcedilAtildeO DE CANA-DE-ACcedilUacuteCAR

Local ESALQUSP Piracicaba-SPData 09 e 10JUNHO2005Promoccedilatildeo POTAFOS e SN CentroInformaccedilotildees FEALQ

Telefone (19) 3417-6600 6604Website wwwfealqorgbrGAPETelefone (19) 3417-2138E-mail gapeesalquspbrWebsite wwwgapeesalquspbr

WORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASSistema Integrado de Manejo da Produccedilatildeo Agropecuaacuteria Sustentaacutevel(POTAFOS junto com ANDA ANDEF ABAG e outras associaccedilotildees do agronegoacutecio)

Informaccedilotildees

POTAFOSTelefone (19) 3433-3254

ANDEF Marccedilal ZuppiTelefone (11) 3081-5033Celular (11) 9992-0823

Local Primavera do Leste-MTData 06-08JUNHO2005

Local Sete Lagoas-MGData 19-21SETEMBRO2005

9 III SILICON IN AGRICULTURE CONFERENCE

Local Universidade Federal de Uberlacircndia Uberlacircndia-MGData 22 a 26OUTUBRO2005Informaccedilotildees Prof Gaspar H Korndoumlrfer

E-mail ghktriangcombrWebsite wwwsiliconinagricultureiciagufubrIndex2htm

26 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

PUBLICACcedilOtildeES RECENTES

1 FOacuteSFORO NA AGRICULTURA BRASILEIRA

Editores Yamada T amp Abdalla SRS e 2004Conteuacutedo Foacutesforo ndash essencial para a vida reservas de fosfatos e

produccedilatildeo de fertilizantes fosfatados no Brasil e nomundo o foacutesforo na planta e interaccedilotildees com outroselementos foacutesforo no solo e interaccedilatildeo com outroselementos o papel dos microrganismos na disponi-bilizaccedilatildeo e aquisiccedilatildeo de foacutesforo pelas plantas adu-baccedilatildeo fosfatada em solos da regiatildeo do cerrado adu-baccedilatildeo fosfatada no sistema plantio direto respostada soja agrave adubaccedilatildeo fosfatada adubaccedilatildeo fosfatadana cultura do milho foacutesforo na cultura do algodatildeoem Mato Grosso foacutesforo na cultura da cana-de-accediluacute-car resposta agrave adubaccedilatildeo fosfatada na cultura do cafeacuteadubaccedilatildeo fosfatada na cultura dos citros adubaccedilatildeofosfatada em pastagens cultivadas com ecircnfase naregiatildeo do cerrado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeode arroz de terras altas o foacutesforo na cultura do arrozirrigado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeo de feijoeirofoacutesforo no solo e a cultura do trigo nutriccedilatildeo e aduba-ccedilatildeo fosfatada em eucalipto fatores que interferem naeficiecircncia da adubaccedilatildeo fosfatada meacutetodos de diag-nose de foacutesforo no solo em uso no Brasil metodo-logias de extraccedilatildeo quiacutemica para avaliaccedilatildeo da eficiecircn-cia de fertilizantes fosfatados eficiecircncia agronocircmicados fosfatos totalmente acidulados eficiecircncia agro-nocircmica dos fosfatos naturais eficiecircncia agronocircmicados termofosfatos e fosfatos alternativos

Nuacutemero de paacuteginas 726Preccedilo R$ 12000Pedidos POTAFOS

Website wwwpotafosorg

3 MANUAL DE ADUBACcedilAtildeO E CALAGEM PARA OS ESTADOSDO RIO GRANDE DO SUL E SANTA CATARINA ndash 10a ediccedilatildeo

Editores Comissatildeo de Quiacutemica e Fertilidade do Solo (CQFS RSSC) - Nuacutecleo Regional SulSBCS 2004

Conteuacutedo Evoluccedilatildeo das recomendaccedilotildees de adubaccedilatildeo e decalagem no RS e SC amostragem de solo e de tecidovegetal meacutetodos de anaacutelises de solo plantas mate-riais orgacircnicos e resiacuteduos diagnoacutestico da fertilida-de do solo e do estado nutricional da planta calagemem cultivos isolados e para rotaccedilatildeo de culturas emsistemas de uso e manejo de solo corretivos e fertili-zantes minerais adubaccedilatildeo orgacircnica recomendaccedilotildeesde adubaccedilatildeo corretiva total e corretiva gradual paraculturas de gratildeos e forrageiras adubaccedilatildeo para gru-pos de culturas hortaliccedilas tubeacuterculos raiacutezes frutiacute-feras essecircncias florestais e plantas ornamentais me-dicinais e condimentares cultivos protegidos e hidro-ponia cultivos em substratos aptidatildeo de uso dasterras e sua utilizaccedilatildeo no planejamento agriacutecola as-pectos referentes agrave legislaccedilatildeo brasileira

Nuacutemero de paacuteginas 400 (ilustrado)Preccedilo R$ 3500 (Capa dura R$ 4500)Editora Nuacutecleo Regional SulSBCS

E-mailsbcs-nrsccaufscbr

5 UTILIZACcedilAtildeO DA ASPERSAtildeO EM MALHA NA CAFEICUL-TURA FAMILIAR

Autores Drumond LCD amp Fernandes ALT 2004Conteuacutedo O uso de novas tecnologias na cafeicultura familiar

irrigaccedilatildeo por aspersatildeo dimensionamento do sistemade irrigaccedilatildeo por aspersatildeo sistema de aspersatildeo emmalha fertirrigaccedilatildeo manejo racional da irrigaccedilatildeo ndashotimizaccedilatildeo da aacutegua energia eleacutetrica e insumos avalia-ccedilatildeo da uniformidade de aplicaccedilatildeo de aacutegua projetosde irrigaccedilatildeo por aspersatildeo em malha glossaacuterio

Nuacutemero de paacuteginas 88Preccedilo R$ 2000 (mais despesas postais)Editora UNIUBE ndash Universidade de Uberaba

Nuacutecleo Embrapa CafeacuteTelefone (34) 3319-8964E-mail embrapauniubebr

2 GUIA DE FERTILIDADE DO SOLO VERSAtildeO 30 ndash 2004(atualizada e ampliada - agora tambeacutem para Windows XP NT e 2000)

Autores Lopes AS Guilherme LRG Marques R 2004Conteuacutedo Curso completo sobre manejo da fertilidade do solo e

uso eficiente de corretivos e fertilizantes em versatildeomultimiacutedia-hipermiacutedia inclui histoacuterico da fertilidadedo solo conceitos baacutesicos sobre fertilidade do soloe produtividade reaccedilatildeo do solo e calagem nutrien-tes anaacutelise de solo anaacutelise foliar e outras teacutecnicasde diagnose aspectos econocircmicos e outros benefiacute-cios da adubaccedilatildeo Permite a execuccedilatildeo de uma seacuteriede caacutelculos envolvendo aspectos relacionados agrave cons-truccedilatildeo da fertilidade do solo execuccedilatildeo de fertigramasmontagem de aacuteudio-visuais para cursospalestras etestes para avaliaccedilatildeo do conhecimento adquirido Umanovidade nesta versatildeo 30 eacute a inclusatildeo do aplicativoPesquisa Palavras (Full Text Search) e a disponibi-lizaccedilatildeo de boletins teacutecnicos e livros em PDF

Nuacutemero de paacuteginas 700Preccedilo R$ 30000 (antigos usuaacuterios da versatildeo 20 e estudantes median-

te comprovaccedilatildeo R$ 20000)Informaccedilotildees adicionais wwwdcsuflabrguiaguiahtm ou

wwwandaorgbrPedidos Alfredo Scheid Lopes

FoneFax (35) 3829-1280 (35) 3821-3582E-mail ascheidluflabr

4 SISTEMA PLANTIO DIRETO BASES PARA O MANEJO DAFERTILIDADE DO SOLO

Autores Lopes AS Wiethoumllter S Guilherme LRG Silva CA2004

Conteuacutedo Principais alteraccedilotildees quiacutemicas no solo decorrentes dosistema plantio direto antes de entrar no sistemaplantio direto manejo da fertilidade no sistema plan-tio direto consideraccedilotildees finais

Nuacutemero de paacuteginas 110Preccedilo GratuitoPedidos ANDA

E-mail infoandaorgbrWebsite wwwandaorgbr

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 27

PUBLICACcedilOtildeES DA POTAFOS

BOLETINS TEacuteCNICOS

Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do feijoeiro CA Rosolem (91 paacuteginas)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do arroz MP Barbosa Filho (120 paacuteginas 14 fotos)Potaacutessio necessidade e uso na agricultura moderna (45 paacuteginas 34 fotos)

LIVROSA estatiacutestica moderna na pesquisa agropecuaacuteria F Pimentel Gomes (162 paacuteginas)ldquoDesordens nutricionais no cerradordquo E Malavolta HJ Kliemann (136 paacuteginas)Ecofisiologia na produccedilatildeo agriacutecola PRC Castro e outros (ed) (249 paacuteginas)Nutriccedilatildeo mineral calagem gessagem e adubaccedilatildeo dos citros E Malavolta (153 paacuteginas 16 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo da cana-de-accediluacutecar DL Anderson amp JE Bowen (40 paacuteginas 43 fotos)Fertilizantes fluidos GC Vitti amp AE Boaretto (ed) (343 paacuteginas 12 fotos)Cultura do cafeeiro AB Rena e outros (ed) (447 paacuteginas 49 fotos) (LIQUIDACcedilAtildeO DE ESTOQUE)Avaliaccedilatildeo do estado nutricional das plantas - 2ordf ediccedilatildeo Malavolta e outros (319 paacuteginas)Manual internacional de fertilidade do solo - 2ordf ediccedilatildeo revisada e ampliada (177 paacuteginas)ldquoCultura do algodoeirordquo E Cia EC Freire WJ dos Santos (ed) (286 paacuteginas 44 fotos)A cultura da soja nos cerrados Neylson Arantes amp Pliacutenio Souza (eds) (535 paacuteginas 35 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo de hortaliccedilas Manoel E Ferreira e outros (ed) (487 paacuteginas)Micronutrientes na agricultura ME Ferreira amp MCP Cruz (ed) (734 paacuteginas 21 fotos)Cultura do feijoeiro comum no Brasil RS Araujo e outros (coord) (786 paacuteginas 52 fotos)ldquoFoacutesforo na agricultura brasileirardquo Yamada T amp Abdalla SRS e (ed) (726 p)

CD-ROMldquoMonitoramento Nutricional para a Recomendaccedilatildeo da Adubaccedilatildeo de Culturasrdquo (AnaisDRIS e Pass)Anais do Simpoacutesio sobre Fisiologia Nutriccedilatildeo Adubaccedilatildeo e Manejo para Produccedilatildeo Sustentaacutevel de Citros (AnaisDRIS para citros)Anais do I Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do II Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do III Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do IV Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (3 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do Workshop ldquoRelaccedilatildeo entre Nutriccedilatildeo de Plantas e Incidecircncia de Doenccedilasrdquo (4 CDrsquos viacutedeos palestras eslides)

JORNAL INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS (ediccedilatildeo trimestral Marccedilo Junho Setembro e Dezembro)

Assinatura anual (ou quatro nuacutemeros)

ARQUIVOS DO AGROcircNOMO

Nordm 1 - A pedologia simplificada (2ordf ediccedilatildeo - revisada e modificada) (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 2 - Seja o doutor do seu milho - 2 a ediccedilatildeo revisada e modificada (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 3 - Seja o doutor do seu cafezal (12 paacuteginas 48 fotos)Nordm 4 - Seja o doutor de seus citros (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 6 - Seja o doutor da sua cana-de-accediluacutecar (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 8 - Seja o doutor do seu algodoeiro (24 paacuteginas 77 fotos)Nordm 9 - Seja o doutor do seu arroz (20 paacuteginas 41 fotos)Nordm 11 - Como a planta de soja se desenvolve (21 paacuteginas 38 fotos)Nordm 12 - Seja o doutor do seu eucalipto (32 paacuteginas 71 fotos)No 15 - Como a planta de milho se desenvolve (20 paacuteginas 52 fotos)

R$exemplar

100010001000

20002000200020002000200030004000400040004000400040004000

12000

30003000

50005000500050005000

4000

1000cada

nuacutemero DESCONTOS

Para compras no valor de

R$ 10000 a R$ 20000 = 10

R$ 20000 a R$ 30000 = 15

R$ 30000 a R$ 40000 = 20

mais que R$ 40000 = 25

POSTAGEM

ATENDEMOS SOMENTE VIA SEDEX A COBRAR

Pedidos POTAFOS - Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba-SP ou via internet wwwpotafosorg

Formas de pagamento

bull cheque nominal agrave POTAFOS anexado agrave sua carta com a relaccedilatildeo das publicaccedilotildees desejadas

bull depoacutesito bancaacuterio Bradesco SA - Agecircncia 2209-8 - Conta 022442-1 Favor enviar comprovante via fax (19) 3433-3254

Dados necessaacuterios para a emissatildeo da nota fiscal nome CPF (ou razatildeo social com CGC e Inscriccedilatildeo Estadual) instituiccedilatildeoendereccedilo bairrodistrito CEP municiacutepio UF fonefax e-mail

28 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Ponto de Vista

Associaccedilatildeo Brasileira para Pesquisa da Potassa e do FosfatoRua Alfredo Guedes 1949 - Edifiacutecio Raacutecz Center - sala 701 - FoneFax (19) 3433-3254

Endereccedilo Postal Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba (SP) - BrasilT YAMADA - Diretor Engo Agro Doutor em Agronomia

E-mail yamadapotafoscombr Website wwwpotafosorg

bull Agrium Incbull Mosaicbull Intrepid Mining

LLCMoab Potashbull PotashCorp

bull Arab Potash Companybull Belaruskalibull Dead Sea Worksbull ICL Groupbull International Potash Company

bull K+S Kali GmbHbull Tessenderlo Chemie

NVSAbull Silvinitbull Uralkali

bull Simplotbull Yara International

Afiliados do PPIPPIC Afiliados do IPI

ImpressoEspecial

174180217-0 - DRSPI

POTAFOS

CORREIOS

DEVOLUCcedilAtildeOGARANTIDA

CORREIOS221684 - DRSPI

Tsuioshi Yamada

Tive recentemente o privileacutegio de ouvir pessoal-mente o Professor Rattan Lal cientista famosopelo trabalho sobre sequumlestro de carbono e pela

luta em prol da conservaccedilatildeo ambiental que fez a palestra deabertura do Simpoacutesio sobre Plantio Direto e Meio Ambientepromovido pela Federaccedilatildeo Brasileira de Plantio Direto naPalha em Foz de Iguaccedilu

O tema de sua palestra foi O plantio direto e o meioambiente ndash impacto na qualidade do solo da aacutegua e daatmosfera De porte nobre voz suave e gestos calmos refinadamescla de humanista com cientista ao inveacutes de apresentarapenas frios dados cientiacuteficos Prof Lal ofereceu-nos agra-daacutevel aula sobre a histoacuteria da agricultura tendo como atorprincipal o arado e sua evoluccedilatildeo ao longo do tempo Mostrou-nos como o aperfeiccediloamento deste implemento favoreceuo aumento da produccedilatildeo agriacutecola e assim da populaccedilatildeo domundo

Falou tambeacutem dos enormes danos ambientais ndash comoerosatildeo acelerada perdas na qualidade da aacutegua e da sauacutededos ecossistemas costais ndash que lamentavelmente acom-panharam esta evoluccedilatildeo Danos estes que hoje felizmenteestatildeo sendo reparados com o uso do sistema plantio diretode grande aceitaccedilatildeo no Brasil A face humanista do Dr Lalmanifestou-se ao encerrar sua palestra mencionando os setepecados da humanidade de acordo com Gandhi 1 Riquezasem trabalho 2 Prazer sem consciecircncia 3 Comeacutercio semmoralidade 4 Devoccedilatildeo sem sacrifiacutecio 5 Poliacutetica semprinciacutepios 6 Conhecimento sem caraacuteter e 7 Ciecircncia semhumanidade

Esta mensagem de Gandhi eacute de relevacircncia a todosindependente do espaccedilo ou do tempo Talvez mais hoje queno passado pelo poder quase infinito do homem Que podeajudar a construir um mundo mais justo mais humano Oudestruiacute-lo Compete a noacutes que decisatildeo tomar

OS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADE

Page 5: Jornal 109 final - International Plant Nutrition InstituteFILE/Jornal109.pdfcom o trabalho dos grupos de Uberlândia e de Mauá da Serra, junto com o engenheiro Ronaldo Cabrera (hoje

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 5

empregadas Para a correta utilizaccedilatildeo de qualquer tecnologia eacute fun-damental o aprimoramento contiacutenuo das teacutecnicas de monitoramentoe o GDT-Mauaacute tem orientado os produtores neste sentido

DESAFIOS FUTUROS

Um dos grandes desafios dos agricultores seraacute controlar deforma racional a crescente incidecircncia de pragas e doenccedilas Vaacuteriosfatores tecircm contribuiacutedo para este aumento entre eles o plantio demilho e soja apoacutes o feijatildeo das aacuteguas que prolongou o periacuteododestas culturas no campo (Figura 8) A introduccedilatildeo do feijatildeo narotaccedilatildeo de culturas inicialmente pareceu um oacutetimo negoacutecio porquepossibilitava a colheita de cinco safras em dois anos aleacutem daotimizaccedilatildeo de maacutequinas e funcionaacuterios Apesar das culturas preacute epoacutes-feijatildeo produzirem menos do que aquelas semeadas na eacutepocaideal a soma de duas culturas ndash feijatildeo das aacuteguasmilho ou milhofeijatildeo das secas ou feijatildeo das aacuteguassoja ndash garantia uma lucrativi-dade maior do que a obtida com a cultura isolada Entretanto apartir do momento em que as aacutereas com esta rotaccedilatildeo comeccedilaram aaumentar cresceu tambeacutem a incidecircncia de pragas e doenccedilas dimi-nuindo a produtividade e o rendimento econocircmico

Figura 8 Sistemas de rotaccedilatildeo de culturas utilizados na Regiatildeo de Mauaacute daSerra-PR

Dentre as principais teacutecnicas adotadas pelos citricultorespode-se citar

bull Quebra do paradigma de que o uso do gesso seria danosoaos citros isto porque a competiccedilatildeo do acircnion sulfato na absorccedilatildeodo acircnion molibdato eacute compensada pela aplicaccedilatildeo foliar de Mo

bull Uso de ulexita via solo como fonte de boro que eacute maiseficiente que fontes mais soluacuteveis

bull Amostragem do solo em duas profundidades (0-10 cm10-20 cm) e em dois locais (no meio da rua e embaixo da saia)

Aveiabranca

Abril a Agosto

2005 2005

Milho

Setembro a Fevereiro

2003 2004

Trigo

Abril a Agosto

2004 2004

Soja

Novembro a Marccedilo

2004 2005

TRADICIONAL

1 mecircs de pousio

2 meses de pousio

Aveia branca

Abr a Ago

2005 2005

Feijatildeo das aacuteguas

AgoSet a JanFev

2003 2004

Milho safrinha

JanFev a MaiJun

2004 2004

Soja

Nov a Mar

2004 2005

INTENSIVO

Trigo

MaiJun a OutNov

2004 2004

Tradicional

Eacute possiacutevel que a realizaccedilatildeo mais importante do GDTndashMauaacuteda Serra tenha sido a de ajudar os agricultores a visualizar o sistemade produccedilatildeo de forma mais abrangente introduzindo algumas mo-dificaccedilotildees nas tecnologias jaacute conhecidas de todos E tambeacutem a dereforccedilar a importacircncia do trabalho em equipe na busca de soluccedilotildeespara os problemas comuns

GDTndashPIRASSUNUNGA

Maacutercio Antonio Storto engo agrocircnomoCoordenador

Fones (19) 3561-9044 9784-4993

Em meados de abril de 2003 verificou-se frequumlentes deficiecircncias de manganecircs boroe foacutesforo em amostras foliares tiradas de po-

mares ciacutetricos da regiatildeoO manejo dos citros ateacute entatildeo caracterizava-se pelo con-

trole quiacutemico com herbicida sistecircmico das ervas daninhas na proje-ccedilatildeo da copa das plantas e uso de roccediladora ou grade ou mesmoherbicida na entrelinha da cultura O boro era usado via foliar e ocaacutelcaacuterio como fonte de caacutelcio

Os pomares apresentavam queda significativa de produtivi-dade plantas com copa de formato arredondado ramos curtos efolhas pequenas sistema radicular superficial e pobre em radicelasAs plantas vegetavam mas natildeo cresciam

Diante destes fatos dez produtores da regiatildeo de Pirassu-nunga-SP se comprometeram em formar um grupo de manejo susten-taacutevel e em outubro de 2003 formou-se o GDT de Pirassunungacoordenado pelo engenheiro agrocircnomo Maacutercio Antonio Stortoorientado pelo Dr Yamada da POTAFOS e assessorado na eacutepocapor Marcus Del Bel Pereira acadecircmico da ESALQ e estagiaacuterio daPOTAFOS hoje jaacute formado e preparando-se para estudar na Ale-manha e substituiacutedo pelos estagiaacuterios Fabrizzio de Sousa Canta-gallo e Mauriacutecio Akira Okubo O unido grupo de 12 citricultores(Figura 9) desempenha com entusiasmo e garra as orientaccedilotildees re-cebidas gerando invejaacutevel quantidade de informaccedilotildees praacuteticas

Figura 9 GDT de Pirassununga-SP

6 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Figura 10 Recuperaccedilatildeo do pomar apoacutes a adoccedilatildeo das teacutecnicas do GDTnovos lanccedilamentos de ramos folhas grandes

GDTndashPOTAFOSESALQ

Eduardo Kawakami acadecircmico do 5o anoCoordenador

Fones (19) 3435-5219 9764-3664 3433-3254

Desde 2000 a POTAFOS vem trabalhan-do com estudantes de agronomia de acordocom contrato firmado com a diretoria da ESALQEm 2004 formou-se o GDTndashPOTAFOSESALQ

composto por 12 alunos de graduaccedilatildeo da ESALQ-USP EduardoKawakami (5deg ano) Fabrizzio Cantagallo (5deg ano) Carlos EduardoSchieri (4deg ano) Flaacutevio B Marques (4deg ano) Victor Bertanha (4deg ano)Alberto Ricordi (3deg ano) Mauriacutecio Okubo (3deg ano) Alonso Rezen-de Jr (2deg ano) Carlos E Tomaz (2deg ano) Karen Ikemori (2deg ano) eAna Luiza Melo (2deg ano) As atividades do grupo satildeo supervisiona-

das pelo Dr Tsuioshi Yamada da POTAFOS e pelo Prof Dr PauloRoberto de Camargo e Castro da ESALQ-USP

Os objetivos do grupo satildeo

bull Desenvolver e divulgar tecnologia para Sistema AgriacutecolaSustentaacutevel com Colheita Econocircmica Maacutexima (SASCEM) e

bull Formar profissionais dinacircmicos comunicativos criacuteticoseacuteticos e capacitados para o mercado

Para o cumprimento da missatildeo o grupo realiza diversas ati-vidades dentre elas

bull Experimentos cientiacuteficos na ESALQ e em propriedades ru-rais

bull Atividades extensionistas atraveacutes de simpoacutesios workshopscampos de demonstraccedilatildeo e dias de campo

bull Difusatildeo do conceito SASCEM ndash Sistema Agriacutecola Susten-taacutevel para Colheita Econocircmica Maacutexima ndash atraveacutes de cliacutenica agronocirc-mica em culturas anuais e perenes

Nossos experimentos visam aumentar a eficiecircncia do siste-ma de produccedilatildeo e entender os fatores envolvidos na ocorrecircncia depragas e doenccedilas nas culturas

O grupo atua tambeacutem com cliacutenica agronocircmica para gruposde produtores num total de 30 propriedades em diversas regiotildeesdo Estado de Satildeo Paulo a maioria delas de citricultores Essesgrupos desfrutam de acompanhamento de pelo menos um integrantedo GDTndashPOTAFOSESALQ atraveacutes de visitas rotineiras

Entre as praacuteticas preconizadas temos ldquoadubaccedilatildeo do matordquouso de roccediladeiras laterais uso de adubaccedilatildeo boratada reduccedilatildeo douso de herbicidas utilizaccedilatildeo do gesso e adubaccedilotildees conformeanaacutelises de solo e folha Ateacute o momento todas as fazendas queadotaram o sistema foram beneficiadas algumas em maior proporccedilatildeoque outras Benefiacutecios estes relacionados a aumento de produtivi-dade maior vigor dos pomares maior resistecircncia agraves condiccedilotildeesedafoclimaacuteticas e menor ataque de pragas e doenccedilas

Tambeacutem satildeo realizados experimentos dias de campo (Figu-ra 11) e campos de demonstraccedilatildeo com esses grupos

Figura 11 Dia de campo com produtores

Nosso grupo tem trabalhado duro buscando melhorias paraa agricultura brasileira para tornaacute-la mais competitiva Estamosfocalizando nossos esforccedilos na consultoria para que mais pro-dutores tenham conhecimento de nosso grupo e possam se bene-ficiar dele Nossa meta eacute que todos os produtores alcancem oSASCEM O GDTndashPOTAFOSESALQ eacute um grupo aberto dispostoa auxiliar e assessorar a todos os interessados

bull Consciecircncia do uso de nutrientes via foliar principalmenteK Zn Mn Cu Fe e Mo Tambeacutem do nitrato de potaacutessio

bull Busca incansaacutevel de produccedilatildeo de massa vegetal na entre-linha da cultura para reciclagem de nutrientes e reduccedilatildeo daacidificaccedilatildeo do solo

bull Acreditar que o melhor herbicida eacute o mato bem adubadoque quando lanccedilado debaixo da copa das plantas diminui a incidecircn-cia de ervas daninhas e aumenta o teor de mateacuteria orgacircnica

bull Uso de herbicida de contato junto com soluccedilatildeo aquosa denitrato de amocircnio se houver necessidade de controle quiacutemico domato

bull Necessidade de auxiliar na mineralizaccedilatildeo da mateacuteria orgacircni-ca para liberaccedilatildeo dos nutrientes para o sistema com adubo nitro-genado e

bull Melhor entendimento da dinacircmica do nitrogecircnio neste pro-cesso

Com estas praacuteticas simples faacuteceis de entender e adotar ospomares melhoraram significativamente A copa das plantas jaacute apre-senta ramos longos e folhas grandes (Figura 10) consequumlecircncia darecuperaccedilatildeo do sistema radicular atraveacutes de seu aprofundamentono solo e reposiccedilatildeo frequumlente de pontos de absorccedilatildeo As plantasvegetam crescem e produzem mais

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 7

MO E em relaccedilatildeo ao custo de produccedilatildeo eprodutividade

JMP Existe uma perspectiva de reduccedilatildeo de cus-tos devido a melhor sanidade do pomar reciclagem denutrientes e diminuiccedilatildeo de gastos com o controle das plan-tas daninhas A produtividade em 2004 foi oacutetima atingin-do patamares acima dos esperados Podemos dizer queo pomar estaacute mais produtivo e sustentaacutevel

MO Quais as vantagens do novo manejo

JMP A vantagem desse novo manejo eacute que eleproporciona pomares mais sadios e ecologicamente sus-tentaacuteveis com a menor utilizaccedilatildeo de agroquiacutemicos Aleacutemdisso tambeacutem almejamos a regularidade e a reduccedilatildeo doscustos de produccedilatildeo proporcionando uma atividade maisestaacutevel e lucrativa para o produtor

MO Quais as dificuldades encontradas na im-plantaccedilatildeo do novo sistema de manejo

JMP Como todo novo manejo adotado encon-tramos dificuldade principalmente na sua fase de implan-taccedilatildeo Embora jaacute tiacutenhamos decidido pelo plantio daBrachiaria ruziziensis na aacuterea a disponibilidade de se-mentes no mercado era bastante reduzida Com isso natildeoconseguimos semear a gramiacutenea no momento adequadoprejudicando a boa formaccedilatildeo do mato Aleacutem disso esta-mos encontrando certa dificuldade em relaccedilatildeo agrave implanta-ccedilatildeo de leguminosas na aacuterea conforme o desejo do grupo

MO Como vecirc o futuro deste sistema de ma-nejo sem herbicida

JMP Por ser um sistema em fase inicial de ado-ccedilatildeo agraves vezes nos sentimos um pouco inseguros quantoaos procedimentos a serem adotados Muitas respostasque procuramos ainda natildeo existem sendo necessaacuterio queinicialmente o produtor se adapte aos recursos existen-tes em sua propriedade

MO Qual o papel do GDT na evoluccedilatildeo domanejo sustentaacutevel

JMP O GDT tem um papel fundamental na bus-ca e difusatildeo de novas tecnologias e com o trabalho emgrupo poderemos nos aproximar do sistema ideal Eacute impor-tante que o produtor tente aprimorar essas novas ideacuteiasfazendo testes em sua propriedade e trocando o maacuteximode informaccedilotildees com os membros do grupo e com outrosprofissionais do ramo para que as respostas agraves nossasperguntas junto com o embasamento cientiacutefico necessaacute-rio para a aacuterea estejam disponiacuteveis o mais raacutepido possiacutevel

Aleacutem disso o grupo desenvolve atividades de cam-po onde eacute possiacutevel observar como os pomares vecircm evo-luindo Em algumas dessas atividades tivemos a oportu-nidade de conhecer pesquisadores de outros paiacuteses quetecircm a mesma linha de pensamento do grupo Entre elespodemos destacar o Prof Volker Roumlmheld que provavel-mente iraacute orientar meu filho (ex-estagiaacuterio do GDT) emseu programa de poacutes-graduaccedilatildeo na Universidade de Hohe-nheim na Alemanha onde buscaraacute obter respostas agravesnossas duacutevidas principalmente sobre o papel do glifosatona incidecircncia de doenccedilas

GDTndashPOTAFOSESALQEntrevista feita por Mauriacutecio Okubo

acadecircmico do 3o anointegrante do GDT POTAFOSESALQ

Joseacute Mauro Pereira eacute citricultorproprietaacuterio de 63 ha em Pirassununga SPonde cultiva 27300 plantas Integrante doGDTndashPirassununga trabalha em sua pro-

priedade com o manejo sustentaacutevel desde 2001 quandodeixou de utilizar herbicida e passou a utilizar a roccediladeiraecoloacutegica para o controle do mato

MO Por que vocecircs decidiram mudar o mane-jo do pomar

JMP Decidimos pela mudanccedila do manejo face acertas constataccedilotildees decadecircncia raacutepida dos pomares po-mares muitos sensiacuteveis aos constantes estresses hiacutedri-cos irregularidade de produccedilatildeo (alternacircncias de anos comboas e anos com baixas produccedilotildees) custos de produccedilatildeocada vez mais elevados com aumentos constantes de pra-gas e doenccedilas Passamos entatildeo a adotar o mato comoparceiro e natildeo mais como concorrente Adotamos tambeacutemmedidas complementares como aplicaccedilotildees de gesso e deboro e correccedilotildees foliares com nutrientes especiacuteficos in-clusive com molibdecircnio

MO Como o pomar vem reagindo ao manejosustentaacutevel

JMP Podemos notar que o pomar reagiu positi-vamente agrave mudanccedila de manejo As folhas estatildeo com as-pecto mais saudaacutevel as brotaccedilotildees mais vigorosas e uni-formes maior toleracircncia agrave seca e maior uniformidade daproduccedilatildeo Aleacutem disso a incidecircncia de pragas e doenccedilasdiminuiu significativamente

O QUE PENSA O AGRICULTOR SOBRE O MANEJO SUSTENTAacuteVELO QUE PENSA O AGRICULTOR SOBRE O MANEJO SUSTENTAacuteVELO QUE PENSA O AGRICULTOR SOBRE O MANEJO SUSTENTAacuteVELO QUE PENSA O AGRICULTOR SOBRE O MANEJO SUSTENTAacuteVELO QUE PENSA O AGRICULTOR SOBRE O MANEJO SUSTENTAacuteVEL

8 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Promovido pela POTAFOS realizou-se de 2802 a01032005 em Piracicaba-SP o Simpoacutesio sobreldquoRelaccedilotildees entre Nutriccedilatildeo Mineral e Incidecircncia de

Doenccedilas de Plantasrdquo

O Simpoacutesio constituiu-se de quatro paineacuteis

Painel 1 A defesa vegetal

Painel 2 Nutriccedilatildeo mineral e doenccedilas de plantas

Painel 3 Outros fatores abioacuteticos e as doenccedilas e

Painel 4 Mesa redonda sobre a ferru-gem da soja

Palestrantes brasileiros e do exteriortrouxeram suas experiecircncias e proporciona-ram ampla discussatildeo sobre este tema de sumaimportacircncia para o paiacutes Haja visto o queocorre hoje com a ferrugem da soja que qua-se inviabiliza a produccedilatildeo desta importanteleguminosa pelo aumento que trouxe no cus-to de produccedilatildeo mormente agravequeles produto-res que natildeo conseguiram compensar o custodo controle da doenccedila com o aumento naprodutividade

PAINEL 1 PAINEL 1 PAINEL 1 PAINEL 1 PAINEL 1 A DEFESA VEGETALA DEFESA VEGETALA DEFESA VEGETALA DEFESA VEGETALA DEFESA VEGETALNeste painel foram discutidos os papeacuteis das membranas

plasmaacuteticas os mecanismos bioquiacutemicos e o modo de accedilatildeo dosfungicidas na resistecircncia contra doenccedilas de plantas

Ricardo Ferraz de Oliveira ESALQ-USP [fone (19) 3429-4136 e-mail rfoliveiesalquspbr] iniciou o painel com uma pa-lestra muito bem ilustrada sobre ldquoMembranas plasmaacuteticas e papeacuteisna resistecircncia contra doenccedilas de plantasrdquo em que apresentou emdetalhes a constituiccedilatildeo e as funccedilotildees da ceacutelula e das membranasExplicou que toxinas produzidas por patoacutegenos alteram a permea-bilidade das membranas celulares E que existiriam trecircs hipoacutetesespara explicar como ocorreria esta alteraccedilatildeo na permeabilidade

(1) Receptores da membrana plasmaacutetica que interagem dire-tamente com o patoacutegeno ou com seu metaboacutelito

(2) Interaccedilatildeo do patoacutegeno com as ATPases afetando a eletro-fisiologia da ceacutelula

(3) Disfunccedilatildeo da membrana devido ao mau funcionamentodos cloroplastos e das mitococircndrias que satildeo fornecedores de ener-gia para manutenccedilatildeo e reparaccedilatildeo da membrana

Seacutergio F Pascholati ESALQ-USP [fone (19) 3429-4124e-mailsfpaschocarpaciagriuspbr] discorreu sobre os mecanis-mos bioquiacutemicos na resistecircncia de plantas agraves doenccedilas Mostrouque as plantas podem servir de hospedeiro para inuacutemeros micror-ganismos capazes de ocasionar doenccedilas infecciosas E que em fun-ccedilatildeo da presenccedila desses patoacutegenos representados na maioria dasvezes por fungos bacteacuterias e viacuterus as plantas podem exibir altera-ccedilotildees no haacutebito de crescimento e na produccedilatildeo sendo que em muitoscasos o vegetal acaba morrendo Para um patoacutegeno infectar uma

planta eacute necessaacuterio que o mesmo consigapenetrar e colonizar os tecidos do hospedei-ro retirar deles os nutrientes necessaacuterios parasua sobrevivecircncia bem como neutralizar asreaccedilotildees de defesa das plantas Para isso utili-za-se principalmente de substacircncias tais comoenzimas toxinas e hormocircnios cuja importacircn-cia varia grandemente nas interaccedilotildees hospe-deiro-patoacutegeno

Continuou o palestrante explicandoque com base em estudos realizados na aacutereaque envolve a fisiologia e a bioquiacutemica fito-patoloacutegica os cientistas puderam descobriros diferentes mecanismos de resistecircncia utili-zados pelos vegetais na luta contra os fito-patoacutegenos Que por questatildeo didaacutetica satildeo

divididos em preacute e poacutes-formados isto eacute os que existem antes e osque satildeo ativados apoacutes a chegada do patoacutegeno No caso dos preacute-formados citou fatores estruturais como cutiacutecula tricomas estocirc-matos vasos condutores ou fatores bioquiacutemicos os quais envol-vem a presenccedila de fenoacuteis alcaloacuteides fitotoxinas glicosiacutedeos ciano-gecircnicos e glicosiacutedeos fenoacutelicos E que para os poacutes-formados asbarreiras estruturais podem envolver a lignificaccedilatildeo suberificaccedilatildeoformaccedilatildeo de papilas e de camadas de abscisatildeo e de corticcedila bemcomo as tiloses Os bioquiacutemicos poacutes-formados podem englobar oacuacutemulo de fitoalexinas e de proteiacutenas relacionadas agrave patogecircnese(PR-proteins) bem como a atividade de quitinases e β-13-gluca-nases Ressaltou que o objetivo final da atuaccedilatildeo desses diferentesmecanismos eacute evitar ou atrasar a entrada de um microrganismo nointerior da planta bem como criar condiccedilotildees adversas para a colo-nizaccedilatildeo dos tecidos vegetais pelo mesmo

Concluiu dizendo que a palestra procurou ilustrar o papel dealguns dos mecanismos de resistecircncia durante as interaccedilotildees entreplantas e patoacutegenos bem como o possiacutevel uso desse conhecimen-to na praacutetica como uma maneira racional e segura para o controlede doenccedilas nas plantas

Fernando C Juliatti da Universidade Federal de Uber-lacircndia [fone (34) 3218-225 ramal 202 e-mail juliattiufubr] encer-rou o Painel 1 falando sobre o modo de accedilatildeo dos fungicidas contraas doenccedilas de plantas Explicou que os fungicidas satildeo compostos

SIMPOacuteSIO DISCUTE RELACcedilOtildeES ENTRE NUTRICcedilAtildeOSIMPOacuteSIO DISCUTE RELACcedilOtildeES ENTRE NUTRICcedilAtildeOSIMPOacuteSIO DISCUTE RELACcedilOtildeES ENTRE NUTRICcedilAtildeOSIMPOacuteSIO DISCUTE RELACcedilOtildeES ENTRE NUTRICcedilAtildeOSIMPOacuteSIO DISCUTE RELACcedilOtildeES ENTRE NUTRICcedilAtildeOMINERAL DE PLANTAS E OUTROS FATORES ABIOacuteTICOSMINERAL DE PLANTAS E OUTROS FATORES ABIOacuteTICOSMINERAL DE PLANTAS E OUTROS FATORES ABIOacuteTICOSMINERAL DE PLANTAS E OUTROS FATORES ABIOacuteTICOSMINERAL DE PLANTAS E OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS

E A INCIDEcircNCIA DE DOENCcedilAS DE PLANTASE A INCIDEcircNCIA DE DOENCcedilAS DE PLANTASE A INCIDEcircNCIA DE DOENCcedilAS DE PLANTASE A INCIDEcircNCIA DE DOENCcedilAS DE PLANTASE A INCIDEcircNCIA DE DOENCcedilAS DE PLANTAS

Tsuioshi Yamada 1

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

1 Engenheiro Agrocircnomo MS Doutor Diretor da POTAFOS e-mailyamadapotafoscombr

Praacuteticas culturais comorotaccedilatildeo de culturasadubaccedilatildeo orgacircnica

calagem preparo do soloe irrigaccedilatildeo influenciam aincidecircncia de doenccedilasporque elas afetam as

atividades microbianas nosolo e assim podem

afetar a disponibilidade denutrientes para as plantas

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 9

quiacutemicos de amplo uso no controle de doenccedilas de plantas comaccedilatildeo protetora curativa ou sistecircmica Mencionou que os indutoresde resistecircncia natildeo agem como fungicidas inibidores do crescimen-to micelial e da esporulaccedilatildeo mas sim apenas induzem os sistemasde defesa da planta pela produccedilatildeo de fitoalexinas e compostosfenoacutelicos que satildeo letais a diferentes patoacute-genos de plantas A Tabela 1 apresenta al-guns dos princiacutepios e modos de accedilatildeo dosfungicidas

Comentou que o sistema de plantiodireto com a formaccedilatildeo da ldquoponte verderdquo re-presentada por culturas consecutivas e emsucessatildeo permitiu a perpetuaccedilatildeo e a manu-tenccedilatildeo constante do inoacuteculo junto ao hos-pedeiro E que hoje mais que no passado eacutemaior o uso de fungicidas nas culturas desoja algodoeiro milho cafeeiro e hortaliccedilasdevido a epidemias como a cercosporiosedo milho a ferrugem da soja a mancha deramulaacuteria do algodoeiro que desestabilizamos atuais sistemas de produccedilatildeo Concluiualertando que se natildeo houver um bom mane-jo do inoacuteculo atraveacutes do rompimento dasrelaccedilotildees patoacutegeno-hospedeiro o atual mo-delo agriacutecola seraacute insustentaacutevel

PAINEL 2 PAINEL 2 PAINEL 2 PAINEL 2 PAINEL 2 NUTRICcedilAtildeO MINERAL E DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO MINERAL E DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO MINERAL E DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO MINERAL E DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO MINERAL E DOENCcedilASDE PLANTASDE PLANTASDE PLANTASDE PLANTASDE PLANTAS

Os papeacuteis dos nutrientes minerais na resistecircncia agraves doen-ccedilas foram discutidos por Don Huber (N e S) Volker Roumlmheld (P KCa e Mg) e Ismail Cakmak (micronutrientes) Como na resistecircnciaagraves doenccedilas os nutrientes atuam coletiva e natildeo individualmentehouve como dizia Coutinho o saudoso teacutecnico da seleccedilatildeo brasilei-ra de futebol alguns ldquooverlappingsrdquo nas apresentaccedilotildees dos pales-trantes Com um ponto em comum o importante papel do Mn naresistecircncia contra as doenccedilas Cuja disponibilidade para a plantapode ser afetada pela forma de N no solo (aumentada pelo N-amo-niacal e diminuiacuteda pelo N-niacutetrico) e pelo KCl (o caacutetion K pode des-locar Mn trocaacutevel para a soluccedilatildeo do solo o acircnion cloreto podeinibir a nitrificaccedilatildeo provocando predomiacutenio da forma amoniacal)

Don Huber Purdue University EUA [fone 1 (765) 494-4652e-mail huberdpurdueedu] iniciou sua palestra mencionandoque em larga medida a nutriccedilatildeo mineral determina a resistecircncia oua suscetibilidade das plantas aos patoacutegenos E que praacuteticas cultu-rais como rotaccedilatildeo de culturas adubaccedilatildeo orgacircnica calagem prepa-

ro do solo e irrigaccedilatildeo influenciam a incidecircn-cia de doenccedilas porque elas afetam as ativi-dades microbianas no solo e assim podemalterar a disponibilidade de nutrientes paraas plantas Citou que muitas doenccedilas satildeocontroladas pela integraccedilatildeo dos efeitos es-peciacuteficos dos nutrientes minerais com as praacute-ticas culturais que os influenciam junto comresistecircncia geneacutetica cuidados sanitaacuterios econtrole quiacutemico Os nutrientes mineraisestariam diretamente envolvidos em todosos mecanismos de defesa como componen-tes de ceacutelulas substratos enzimas e carre-gadores de eleacutetrons ou como ativadoresinibidores ou reguladores do metabolismo

A adubaccedilatildeo mineral poderia compen-sar os efeitos das doenccedilas que reduzem aabsorccedilatildeo (por exemplo podridatildeo de raiacutezes)a translocaccedilatildeo (por exemplo doenccedilas vas-

culares) ou a redistribuiccedilatildeo (por exemplo manchas foliares podri-dotildees) atraveacutes da maior abundacircncia de nutrientes para as plantas oupela inibiccedilatildeo da virulecircncia e da sobrevivecircncia do patoacutegeno Conti-nuando disse que determinado nutriente pode reduzir certos patoacute-genos mas aumentar outros e ter efeito oposto com a modificaccedilatildeodo ambiente da dose ou da eacutepoca de aplicaccedilatildeo Citou como exem-plo que a maioria das plantas pode absorver tanto o N-amoniacalcomo o N-niacutetrico ou o K de seus sais de cloreto ou de sulfatocontudo o efeito na doenccedila pode ser bem diferente dependendo daforma ou da fonte aplicada O Fe e o Mn satildeo absorvidos pelasplantas soacute na forma reduzida jaacute o P e o S satildeo absorvidos principal-mente nas formas oxidadas de fosfato e de sulfato O Mn apresentainteresse especial pelo papel que desempenha na fotossiacutentese nosmetabolismos do carbono e do nitrogecircnio nas interaccedilotildees hormonaise na resistecircncia agraves doenccedilas Citou ainda que plantas de milho e desoja geneticamente modificadas (GM) para resistecircncia ao glifosatoeram menos eficientes na absorccedilatildeo de Mn que as plantas conven-

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

Tabela 1 Processos vitais dos fungos fitopatogecircnicos interrompidos por diversos fungicidas

Grupo quiacutemico Fungicida Mecanismo de accedilatildeo

Enxofre Sulfurados Cadeia respiratoacuteria (transporte de eleacutetrons)

Cuacutepricos Cobres fixos Inativaccedilatildeo de enzimas essenciais - Grupo SH da metionina

Ditiocarbamatos Maneb Zineb Mancozeb Inativaccedilatildeo de enzimas essenciais

Nitrogenados heterociacuteclicos Captan Captafol Inativaccedilatildeo de enzimas essenciais

Nitrilas Clorotalonil Inativaccedilatildeo de enzimas essenciais

Guanidina Dodine Permeabilidade de membranas

Compostos aromaacuteticos PCNB Permeabilidade de membranas

Benzimidazoacuteis Benomil Tiofanato Metiacutelico Inibiccedilatildeo da siacutentese de DNA

Oxatinas Carboxin Oxicarboxim Inibiccedilatildeo do oxigecircnio na cadeia de transporte de eleacutetrons

Organofosforados Kitazim Ediphenphos Inibiccedilatildeo da siacutentese de quitina

Triazoacuteis Tridimefon Triadimenol Propiconazole Triciclazol Bloqueio na biossiacutentese de Ergosterol

Acilalaninas Metalaxyl Furalaxyl Inibiccedilatildeo da biossiacutentese de RNA

Morfolinas Tridemorph Dodemorph Cadeia de transporte de eleacutetrons

O potaacutessio tem papelimportante na conversatildeo de

accediluacutecares e compostosnitrogenados simples emcompostos de alto peso

molecular como celuloseamido ou proteiacutena ao inveacutes

de sacarose frutose ouaminoaacutecidos que se

acumulam na biomassa deplantas em condiccedilotildees de

baixo niacutevel de K ou debaixa relaccedilatildeo KN e que satildeo

fontes de alimentos paradoenccedilas e pragas

10 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

cionais Sugeriu assim que fossem escolhidos as cultivares GMmais eficientes para os solos com baixos teores em Mn ou comcondiccedilotildees ambientais favoraacuteveis para menor disponibilidade de Mn(como alto pH alto teor de mateacuteria orgacircnica) Citou ainda queglifosato nos exsudatos das raiacutezes de plantas GM alterava a micro-flora da rizosfera e era toacutexico para os organismos redutores de man-ganecircs que satildeo importantes na manutenccedilatildeo da disponibilidade doMn divalente (Mn2+) para a absorccedilatildeo radicular

Concluiu dizendo que como na maioria das mudanccedilas naspraacuteticas agriacutecolas a implementaccedilatildeo da tecnologia da engenhariageneacutetica pode mudar muitos fatores natildeo-alvodevido agraves interaccedilotildees existentes dentro do sis-tema planta-patoacutegeno-ambiente E que estasmudanccedilas precisam ser consideradas no pro-grama geral de manejo da cultura ndash junto como desenvolvimento de meios para neutralizarquaisquer efeitos negativos ndash antes da ado-ccedilatildeo generalizada da nova tecnologia

Volker Roumlmheld Hohenheim Uni-versity Alemanha [fone 49 (711) 459-2344e-mail roemhelduni-hohenheimde] iniciousua palestra sobre os papeacuteis do P K Ca eMg na resistecircncia das plantas agraves doenccedilasdizendo que o principal objetivo da produ-ccedilatildeo moderna de plantas eacute a de garantir alimentos de boa qualidadee com menor risco agrave sauacutede humana E que a adubaccedilatildeo balanceadaera a melhor maneira de atingir tal objetivo pois ao proporcionarmaior sanidade agraves plantas permite a reduccedilatildeo do uso de defensi-vos quiacutemicos

Citou que o potaacutessio tem papel importante na conversatildeo deaccediluacutecares e compostos nitrogenados simples em compostos de altopeso molecular como celulose amido ou proteiacutena ao inveacutes de saca-rose frutose ou aminoaacutecidos que se acumulam na biomassa deplantas em condiccedilotildees de baixo niacutevel de K ou de baixa relaccedilatildeo KN(Figura 1) e que satildeo fontes de alimentos para doenccedilas e pragas Eque das fontes potaacutessicas o cloreto de potaacutessio tem efeito supres-sor da doenccedila ldquomal-do-peacuterdquo (Gaeumannomyces graminis) do trigo devi-do ao efeito do acircnion cloreto como inibidor da nitrificaccedilatildeo dandomaior estabilidade ao N-amoniacal que apoacutes absorccedilatildeo pelas plan-tas acidifica a rizosfera E esta acidificaccedilatildeo aumenta a disponibilida-de de Mn e de Si que ajudam na supressatildeo do ldquomal-do-peacuterdquo do trigo

No caso do Mg continuou Volker Roumlmheld condiccedilotildees de Kalto e pH baixo podem provocar sua deficiecircncia aumentando asuscetibilidade das plantas agraves doenccedilas Isto porque a deficiecircnciade Mg induz ao acuacutemulo de accediluacutecares que liberados no apoplastodas folhas funcionam como substrato para patoacutegenos

Continuando sua apresentaccedilatildeo Volker Roumlmheld citou quepara o caacutelcio existem muitas respostas positivas no aumento agrave re-sistecircncia contra doenccedilas e pragas devido agrave funccedilatildeo especiacutefica destenutriente na estabilizaccedilatildeo das paredes celulares e das membranasplasmaacuteticas impedindo assim a invasatildeo das plantas por doenccedilas

e pragas Mencionou ainda que particular-mente sob condiccedilotildees de estresse abioacutetico (porexemplo baixa temperatura baixo oxigecircnio)uma maior disponibilidade de Ca eacute requeri-da para garantir o funcionamento apropriadodas membranas plasmaacuteticas a fim de evitarvazamentos de constituintes celulares soluacute-veis que servem de substrato para pragas edoenccedilas O caacutelcio inibiria ainda a atividadeda poligalacturonase dos patoacutegenos do tipomacerador

Quanto ao P citou o palestrante quesatildeo contraditoacuterios os dados disponiacuteveis so-bre a relaccedilatildeo entre o estado nutricional em Pe a resistecircncia agraves doenccedilas E que teorica-

mente um baixo niacutevel de P na planta provocaria um elevado vaza-mento de assimilados atraveacutes das membranas plasmaacuteticas e assimaumento na suscetibilidade agraves doenccedilas Por outro lado seria de seesperar que o menor suprimento de P no solo (baixo niacutevel de P nosolo) poderia ser compensado pela maior infecccedilatildeo das raiacutezes porfungos micorriacutezicos arbusculares que ajudam a melhorar a sauacutededas plantas E que a adubaccedilatildeo fosfatada com fontes aacutecidas como osuperfosfato e o MAP pode aumentar a disponibilidade de Mn e Sie assim aumentar a resistecircncia agraves doenccedilas

Concluiu sua palestra afirmando que num sistema de produ-ccedilatildeo com alta pressatildeo de patoacutegenos as plantas podem melhorar seusistema de defesa atraveacutes do manejo adequado da adubaccedilatildeo (incluin-do aqui o manejo da rizosfera) E ainda que as interaccedilotildees negati-vas de alguns defensivos quiacutemicos que podem bloquear os meca-nismos naturais de defesa das plantas devem ser consideradas muitocuidadosamente natildeo soacute em relaccedilatildeo agrave sauacutede destas mas tambeacutem agravedo solo e do agrave do ecossistema em geral

Ismail Cakmak Sabanci University Turquia [fone 90 (216)483-9524 e-mail cakmaksabanciunivedu]

Iniciou sua palestra mencionando que as culturas satildeofrequumlentemente sujeitas a inuacutemeras doenccedilas e pragas com perdaseconocircmicas consideraacuteveis em todo o mundo Que o controle quiacutemi-co das doenccedilas (por exemplo com fungicidas) eacute um enfoque larga-mente aplicado para minimizar as perdas relacionadas com doen-ccedilas Mas que esta estrateacutegia aleacutem de aumentar o custo de produ-ccedilatildeo gera grande diversidade de problemas adversos que ameaccedilamo ecossistema e a sauacutede humana Comentou que o desenvolvimen-to de meacutetodos alternativos de controle de doenccedilas sempre foi aacutereade alta prioridade para a pesquisa com atenccedilatildeo especial dada aomelhoramento na seleccedilatildeo de genoacutetipos de plantas com alta resis-tecircncia ou toleracircncia agraves doenccedilas E que mais recentemente o desen-volvimento de agentes bioloacutegicos no controle de patoacutegenos tematraiacutedo a atenccedilatildeo de muitos pesquisadores Continuou dizendo queindependentemente do enfoque usado no controle das doenccedilas o

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

O controle quiacutemicoeacute um enfoque largamente

aplicado para minimizar asperdas relacionadas com

doenccedilas Mas estaestrateacutegia aleacutem de aumentar

o custo de produccedilatildeo geragrande diversidade de

problemas adversos queameaccedilam o ecossistema e

a sauacutede humana

Figura 1 Efeito do suprimento de potaacutessio na defesa da planta (batata)contra Alternaria O suprimento adequado de K pode combaterefeitos negativos do alto suprimento de N

K1 K2 K3

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 11

estado nutricional das plantas afeta substancialmente sua resistecircn-cia contra patoacutegenos

Comentou que um aspecto importante na infecccedilatildeo de teci-dos vegetais eacute a maior disponibilidade de exsudados como carboi-dratos e aminoaacutecidos liberados das ceacutelulas dos tecidos foliares eradiculares para o apoplasto sendo entatildeo fatores decisivos naatraccedilatildeo e na raacutepida multiplicaccedilatildeo de patoacutegenos nestes tecidos Ataxa de liberaccedilatildeo de exsudados das ceacutelulas eacute altamente dependenteda integridade estrutural das membranas celulares Assim qualquerdano na estabilidade da membrana pode causar liberaccedilatildeo massivade compostos orgacircnicos para fora das ceacutelulas proporcionando ummeio muito conveniente de multiplicaccedilatildeo dos patoacutegenos Doismicronutrientes teriam papeacuteis importantes na estabilidade de mem-branas o zinco (Zn) e o boro (B) Aleacutem disso Zn e B exercem accedilotildeesprotetoras contra o danoso ataque dos altamente toacutexicos radicaislivres de oxigecircnio Creditou a accedilatildeo beneacuteficado manganecircs (Mn) e do cobre (Cu) contra asdoenccedilas ao papel que eles exercem na bios-siacutentese de lignina e de fenoacutelicos que agemcomo barreiras fiacutesica e quiacutemica contra a pe-netraccedilatildeo dos patoacutegenos O cobre seria tam-beacutem toacutexico diretamente para os patoacutegenos oque explicaria seu extensivo uso como fun-gicida Citou tambeacutem a maior sensibilidadeaos patoacutegenos das plantas deficientes emniacutequel (Ni) siliacutecio (Si) e cloro (Cl) Concluiuafirmando que dada a importacircncia dos micro-nutrientes nos mecanismos de resistecircncia dasplantas contra patoacutegenos estes deveriam ser monitorados atraveacutesde anaacutelises de solo e de planta para mantecirc-los sempre dentro dosniacuteveis adequados

PAINEL 3 PAINEL 3 PAINEL 3 PAINEL 3 PAINEL 3 OUTROS FATORES ABIOacuteTICOSOUTROS FATORES ABIOacuteTICOSOUTROS FATORES ABIOacuteTICOSOUTROS FATORES ABIOacuteTICOSOUTROS FATORES ABIOacuteTICOSE AS DOENCcedilASE AS DOENCcedilASE AS DOENCcedilASE AS DOENCcedilASE AS DOENCcedilAS

O painel 3 constou de trecircs palestras sobre trecircs importantesfatores abioacuteticos ndash o siliacutecio os reguladores de crescimento (hor-mocircnios vegetais) e os herbicidas ndash e respectivos efeitos sobre asdoenccedilas

Gaspar Korndoumlrfer Universidade Federal de Uberlacircndia[fone (34) 3218-2225 ramal 215216 e-mail ghktriangcombr] eFabricio Rodrigues de Aacutevila [fone (31) 3899-2620 e-mailfabricioarodrigues hotmailcom] falaram sobre os papeacuteis do siliacute-cio na resistecircncia agraves doenccedilas de plantas Mencionaram que satildeoinuacutemeros os trabalhos que relatam o papel do Si no aumento daresistecircncia das plantas aos patoacutegenos fuacutengicos E que o acuacutemulode Si nas ceacutelulas da epiderme das folhas torna-as mais eretas au-menta a eficiecircncia fotossinteacutetica e as transforma numa barreira fiacutesi-ca efetiva agrave penetraccedilatildeo de patoacutegenos Explicaram que a funccedilatildeo doSi incorporado agrave parede celular eacute anaacuteloga agrave da lignina um compo-nente estrutural resistente agrave compressatildeo Que os mecanismos dedefesa mobilizados pelo Si incluiriam a acumulaccedilatildeo de lignina com-postos fenoacutelicos e peroxidases sendo que a lignina geraria umaestrutura capaz de proteger e resistir ao ataque microbiano E que abarreira fiacutesica ou mecacircnica proporcionada pelo siliacutecio nas ceacutelulasnatildeo seria o uacutenico mecanismo de resistecircncia agrave penetraccedilatildeo de fungosou ataque de insetos Isto porque resultados recentes de pesquisaapontam que o Si age no tecido hospedeiro afetando os sinais entreo hospedeiro e o patoacutegeno resultando em uma ativaccedilatildeo mais raacutepi-da e extensiva dos mecanismos de defesa da planta Assim a resis-

tecircncia das plantas agraves doenccedilas poderia ser melhorada atraveacutes daalteraccedilatildeo das respostas da planta ao ataque do parasita com au-mento da siacutentese de toxinas (fitoalexinas) que agem como subs-tacircncias inibidoras ou repelentes e da formaccedilatildeo de barreiras mecacirc-nicas

Citaram resultados de pesquisa com o siliacutecio reduzindo aincidecircncia de doenccedilas em arroz cana-de-accediluacutecar sorgo milhetotrigo milho e outras gramiacuteneas e da antracnose e do oiacutedio empepino Concluiacuteram afirmando que o uso de Si na agricultura po-deraacute contribuir de forma significativa para a reduccedilatildeo no uso dedefensivos agriacutecolas e assim amenizar o impacto ambiental des-tes produtos

Paulo Roberto de Camargo e Castro ESALQ-USP[fone (19) 3429-4268 ramal 214 e-mail prcastroesalquspbr] fa-

lou sobre as implicaccedilotildees hormonais na in-cidecircncia de doenccedilas de plantas Mencionouque os hormocircnios vegetais satildeo substacircnciasorgacircnicas biologicamente ativas produzidasnas ceacutelulas vegetais capazes de promoverinibir ou modificar processos morfoloacutegicose fisioloacutegicos das plantas E que os hormocirc-nios dos grupos das auxinas giberelinascitocininas aacutecido absciacutesico e etileno aleacutemdos jasmonatos e do aacutecido saliciacutelico possuemimplicaccedilotildees com doenccedilas das plantas Citouque organismos fitopatogecircnicos modificama atividade dos hormocircnios endoacutegenos e que

pelo menos 75 espeacutecies de fungos pertencentes a 35 gecircneros as-sim como muitas bacteacuterias produzem hormocircnios Dentre os fun-gos isolados em meio de cultura ou na planta satildeo bem conhecidosGibberella Exobasidium Taphrina e Ustilago

Robert Kremer University of Missouri [fone1(573) 882-6408 e-mail KremerRmissouriedu] trouxe para a audiecircncia osresultados recentes de suas pesquisas principalmente sobre oefeito do glifosato aplicado em soja RR Citou que certos pesticidasaplicados ao solo aumentam a infecccedilatildeo das raiacutezes das plantastanto por microrganismos fitopatogecircnicos como por saprofiacuteticosdo solo e aumentam o desenvolvimento ou a severidade de doen-ccedilas radiculares E que a exsudaccedilatildeo aumentada de substacircncias atra-veacutes das raiacutezes da planta causada por herbicidas estimularia o cres-cimento e a colonizaccedilatildeo das raiacutezes por fitopatoacutegenos do solo Se-gundo o pesquisador os herbicidas de poacutes-emergecircncia geralmentereduziriam a severidade de doenccedilas de plantas por estimularem aproduccedilatildeo de compostos antimicrobianos (fitoalexinas) nos tecidosdas folhas Que a produccedilatildeo atual de soja depende grandemente douso de cultivares transgecircnicas resistentes a glifosato (soja RR)

Destacou que os impactos do cultivo generalizado de cul-turas geneticamente modificadas e o uso de uma classe de herbi-cidas em agroecossistemas especialmente sobre os efeitos poten-ciais nos processos bioloacutegicos incluindo atividade fitopatogecircnicae incidecircncia de doenccedilas vecircm recebendo bastante atenccedilatildeo Comen-tou que o glifosato eacute sistecircmico na planta e sofreria pouca ou nenhu-ma metabolizaccedilatildeo na maioria das plantas Assim seria prontamentetranslocado para os drenos metaboacutelicos incluindo as raiacutezes dasplantas e eventualmente liberado na rizosfera junto com outroscompostos derivados das plantas Devido a relatos anteriores afir-mando que o glifosato induziria infecccedilatildeo radicular em plantas dani-nhas e culturas suscetiacuteveis por fungos da rizosfera o autor formu-lou a hipoacutetese de que a soja RR seria mais suscetiacutevel agrave infecccedilatildeo

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

Dada a importacircncia dosmicronutrientes nos

mecanismos de resistecircnciadas plantas contra patoacutegenos

estes deveriam sermonitorados atraveacutes de

anaacutelises de solo e de plantapara mantecirc-los sempre dentro

dos niacuteveis adequados

12 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

radicular por fungos do que a soja convencional natildeo-transgecircnicaA pesquisa foi justificada com base em vaacuterios relatos da aparentemaior frequumlecircncia de incidecircncia de doenccedilas em soja RR do que emsoja convencional

Estudos de campo conduzidos em Missouri nos EstadosUnidos para determinar os efeitos do glifosato aplicado em cultiva-res de soja RR sobre a colonizaccedilatildeo das raiacutezes e as populaccedilotildees deFusarium spp no solo mostraram que este patoacutegeno apresentavaalta prevalecircncia na rizosfera de soja podendo se tornar dominantee patogecircnico para plantas suscetiacuteveis As raiacutezes de cultivares desoja RR tratadas com glifosato foram colonizadas em densidadeconsideravelmente mais alta por Fusarium spp em comparaccedilatildeocom cultivares RR ou natildeo-RR natildeo tratadas com glifosato Estudoin vitro subsequumlente demonstrou que o glifosato comeccedilou a serliberado das raiacutezes da soja RR e da soja natildeo-RR dois dias apoacutes aaplicaccedilatildeo de glifosato com quantidades cumulativas aumentandopor 12 dias Os padrotildees de exsudaccedilatildeo de glifosato coincidiram coma exsudaccedilatildeo de altas concentraccedilotildees de carboidratos soluacuteveis eaminoaacutecidos em comparaccedilatildeo com plantas que natildeo receberamglifosato Ensaios microbioloacutegicos demonstraram que fungos sele-cionados cresceram em exsudatos de raiacutezes contendo tanto glifo-sato como altos niacuteveis de carboidratos eou aminoaacutecidos O gli-fosato em exsudatos de raiz serviu natildeo apenas como fonte de nu-trientes para os fungos mas tambeacutem para estimular a germinaccedilatildeode propaacutegulos e aumentar o crescimento inicial

Mencionou que no momento sua opiniatildeo sobre as inte-raccedilotildees complexas na rizosfera de soja RR baseia-se nas limitadasinformaccedilotildees disponiacuteveis A aparente promoccedilatildeo de colonizaccedilatildeo darizosfera e das raiacutezes de soja RR pode ser uma combinaccedilatildeo deestiacutemulo por glifosato liberado atraveacutes das raiacutezes reduzida pro-duccedilatildeo de fitoalexinas causada por accedilatildeo do glifosato dentro daplanta e fisiologia alterada levando agrave exsudaccedilatildeo na rizosfera dealtos niacuteveis de carboidratos e aminoaacutecidos E que possivelmenteisto estaria relacionado com efeitos indiretos da transformaccedilatildeogeneacutetica da planta para resistecircncia ao glifosato O conceito ecoloacute-gico de que as plantas modificam ativamente suas rizosferas atra-veacutes da produccedilatildeo de exsudatos de raiz especiacuteficos que modificamprofundamente as comunidades microbianas parece se aplicar aeste cenaacuterio

Concluiu dizendo que eacute necessaacuterio conduzir mais pesquisascom culturas RR para entender melhor os fatores complexos quecontribuem para o aumento da colonizaccedilatildeo das raiacutezes por microrga-nismos selecionados associados com uso contiacutenuo da tecnologiaRR nos sistemas de produccedilatildeo

PAINEL 4 PAINEL 4 PAINEL 4 PAINEL 4 PAINEL 4 MESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilA

Tsuioshi Yamada POTAFOS [fone (19) 3433-3254 e-mailyamadapotafoscombr] no papel de moderador incentivou odebate mostrando dois exemplos do papel da nutriccedilatildeo mineral dasplantas na resistecircncia da soja agrave ferrugem o do K observado porLeandro Zancanaro da Fundaccedilatildeo MT no ano agriacutecola 200304 e odo coquetel de micronutrientes observado por Frederico StellatoFarias da Stoller no ano agriacutecola 200405 Mostrou tambeacutem a im-portacircncia da via do aacutecido chiquiacutemico (bloqueado pelo glifosato) nasiacutentese de fitoalexinas e como a diminuiccedilatildeo na siacutentese destas fitoale-xinas afeta a resistecircncia das plantas agraves doenccedilas Discutiu tambeacutem aquestatildeo sobre como o glifosato poderia contaminar a planta-natildeo

alvo se de acordo com a literatura ele eacute rapidamente adsorvidopelos coloacuteides do solo Citou que a passagem do glifosato da plan-ta-alvo para a planta-natildeo alvo jaacute tinha sido demonstrada porRodrigues et al [Exudation of glyphosate from wheat (Triticumaestivum) plants and its effects on interplanted corn (Zea mays)and soybeans (Glycine max) In Weed Science v 30 n 2 p 316-320 1982] e que o mesmo fenocircmeno foi reproduzido em trabalhorealizado na ESALQ por seus estudantes (Figura 2)

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

Levantou tambeacutem a questatildeo do melhor intervalo de tempoentre a dessecaccedilatildeo do mato e a semeadura da proacutexima cultura En-saios de laboratoacuterio tecircm mostrado a conveniecircncia de se esperar deduas a mais semanas entre a dessecaccedilatildeo do mato e a semeadura dacultura (Figura 3) corroborando com os dados de pesquisa obtidospor Jamil Constantin e Rubem Silveacuterio de Oliveira Jr da Universi-dade Federal de Maringaacute publicados na paacutegina 14 deste jornal

Apesar do tema central da mesa redonda ter sido ferrugemda soja a maior parte do tempo os debatedores concentraram-se naquestatildeo da soja RR

Romeu Kiihl TMS [fone (43) 223-1553 e-mail romeukfundacaomtcombr] comentou que os dados apresentados peloDr Kremer sobre a maior exsudaccedilatildeo de carboidratos e aminoaacutecidose a maior incidecircncia da infecccedilatildeo por Fusarium nas raiacutezes da soja RRpoderiam ter maior precisatildeo se fossem comparados com linhasisogecircnicas (isolinhas) da variedade RR testada sem o gene RRSugeriu ainda que fossem feitos estudos com glifosato marcadocom 14C Deixou tambeacutem aos produtores e pesquisadores uma men-sagem de alerta tenham calma na mudanccedila da soja convencional

Figura 2 Efeito de diferentes doses de glifosato na dessecaccedilatildeo da braquiaacuteriae o desenvolvimento do cafeeiro Tratamentos 1 = Soluccedilatildeo deglifosato 8 2 = soluccedilatildeo de glifosato 4 3 = soluccedilatildeo de glifo-sato 2 4 = soluccedilatildeo de glifosato 1 e 5 = capina manual

Observaccedilatildeo No momento da aplicaccedilatildeo do herbicida a muda de cafeacute foiprotegida com saco plaacutestico que foi retirado 12 horas apoacutes a pulveri-zaccedilatildeo

1 2 3 4 5

Figura 3 Desenvolvimento da soja semeada no mesmo dia mas comdiferentes intervalos entre as datas de dessecaccedilatildeo e semeaduraTratamentos 1 = dessecaccedilatildeo um dia apoacutes a semeadura 2 =dessecaccedilatildeo um dia antes da semeadura 3 = dessecaccedilatildeo sete diasantes da semeadura 4 = dessecaccedilatildeo 14 dias antes da semeadura5 = dessecaccedilatildeo 21 dias antes da semeadura

1 2 3 4 5

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 13

para a soja RR Esta tecnologia soacute resolve o problema do mato Norestante do manejo os gastos satildeo idecircnticos ao que jaacute se faz Quan-to agrave ferrugem da soja disse que esta doenccedila natildeo eacute a que mais oassustou pois o controle quiacutemico funciona muito bem para ela Oque natildeo acontecia com o cancro da haste Para esta doenccedila omelhoramento geneacutetico trabalhou a toque de caixa e conseguiudesenvolver materiais geneacuteticos com resistecircncia agrave doenccedila Acredi-ta ele que se os melhoristas fossem mais solidaacuterios e compartilhas-sem dos materiais geneacuteticos disponiacuteveis como no passado a ob-tenccedilatildeo de variedades com resistecircncia agrave ferrugem seria conseguidacom maior rapidez

Carlos Arrabal Arias Embrapa Soja [fone (43) 3371-6271e-mail ariascnpsoembrapabr] acredita que com a aprovaccedilatildeo daLei de Biosseguranccedila a tecnologia da soja RR seraacute adotada rapida-mente em grande parte do paiacutes pela facilidadee flexibilidade no controle de ervas daninhasampliando assim a aacuterea sob o sistema de plan-tio direto Dada a grande importacircncia destatecnologia sugeriu que ela fosse bem estuda-da para manter sua longevidade no mercadoMencionou que alguns problemas observa-dos nos Estados Unidos como maior inci-decircncia da deficiecircncia de Mn maior exsudaccedilatildeode carboidratos e aminoaacutecidos e aumento daincidecircncia de doenccedilas radiculares precisam ser estudados comotambeacutem mencionado por Romeu Kiihl atraveacutes da comparaccedilatildeo dasvariedades RR com suas isolinhas sem este gen e natildeo com outrasvariedades convencionais Destacou tambeacutem a importacircncia de seestudar o que estaacute acontecendo com o sistema radicular e natildeo soacutecom a parte aeacuterea E que a planta com sistema radicular reduzidopoderia ser mais vulneraacutevel agraves doenccedilas como a ferrugem da sojaAleacutem da aacutegua ser de fundamental importacircncia para o bom funciona-mento do rizoacutebio responsaacutevel pela proteiacutena dos gratildeos

Pedro Henrique Aragatildeo FUEL [fone (43) 3371-46114266 e-mail phtduelbr] professor de Fiacutesica comentou que aanaacutelise instrumental por fluorescecircncia de raios X tem sido empre-gada na determinaccedilatildeo da concentraccedilatildeo de vaacuterios elementos emamostras de interesse agropecuaacuterio agro-industrial e ambientalEsta teacutecnica eacute baseada na medida da intensidade dos raios Xcaracteriacutesticos emitidos pelos elementos quiacutemicos componentesda amostra quando devidamente excitada Este meacutetodo apresen-ta inuacutemeras vantagens sobre outras teacutecnicas como por exemplo asdigestotildees quiacutemicas normalmente utilizadas Pode-se tambeacutem citara adaptabilidade para automaccedilatildeo por ser uma teacutecnica de anaacuteliseraacutepida e multielementar devido agrave independecircncia entre os micro-nutrientes nos sistemas bioloacutegicos natildeo necessitando de grandepreparaccedilatildeo da amostra estando o limite de detecccedilatildeo dentro dospadrotildees exigidos para amostras bioloacutegicas Nas suas pesquisasobservou nas plantas doentes uma alteraccedilatildeo na concentraccedilatildeo en-tre os macronutrientes e micronutrientes tanto no aumento comona deficiecircncia de alguns elementos Acredita-se que tal dese-quiliacutebrio provavelmente deva estar relacionado ao metabolismoanocircmalo gerado na planta apoacutes a contaminaccedilatildeo por bacteacuterias efungos E que nas anaacutelises atraveacutes da microscopia eletrocircnica porvarredura em plantas sadias observou determinadas regiotildees comalta concentraccedilatildeo de Si espalhadas pelas folhas o que natildeo ocor-ria nas anaacutelises de folhas totalmente dominadas pela doenccedilaEste fato leva-o a acreditar que a presenccedila deste elemento podeter alguma influecircncia no ciclo de infecccedilatildeo ou de proliferaccedilatildeo dofungo

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAIS

Apoacutes dois dias de intensivas discussotildees o simpoacutesio dei-xou algumas certezas e algumas duacutevidas para reflexatildeo (ou comosugestotildees de pesquisa) tais como

1 Na natureza a sanidade eacute regra ou seja ela dotou as plan-tas com a capacidade de evitar ou atrasar a entrada eou a subse-quumlente atividade dos patoacutegenos No entanto toda vez que surgeuma nova doenccedila a primeira coisa que se faz usualmente eacute investi-gar qual o patoacutegeno envolvido E culpa-se a ldquoponte verderdquo entre asculturas em sucessatildeo como a responsaacutevel pelo aumento de doen-ccedilas no sistema plantio direto Fica a primeira duacutevida seraacute que bastaa presenccedila destes patoacutegenos para justificar o aparecimento dasdoenccedilas sem atentar para outros fatores bioacuteticos e abioacuteticos quepoderiam estar envolvidos

2 Aleacutem da funccedilatildeo nutricional os ele-mentos essenciais agraves plantas tecircm papel im-portante na prevenccedilatildeo de doenccedilas e para taleacute preciso conhecer particularidades da suaaccedilatildeo no solo e na planta Um bom exemplo eacuteo do efeito da relaccedilatildeo N-niacutetricoN-amoniacalna soluccedilatildeo do solo sobre o pH da rizosfera ena disponibilidade de micronutrientes na so-luccedilatildeo do solo principalmente na de Mn degrande influecircncia sobre muitas doenccedilas mos-

trando a necessidade de se observar o que se passa na rizosfera namicorriza na microbiologia do solo em geral Ou ainda a accedilatildeo doacircnion cloreto reduzindo a nitrificaccedilatildeo Estamos fazendo uso de to-dos os benefiacutecios do manejo adequado da adubaccedilatildeo

3 Sabe-se hoje do importante papel desempenhado pelo siliacute-cio na prevenccedilatildeo de doenccedilas atuando natildeo soacute como barreira fiacutesicaou mecacircnica mas tambeacutem influenciando no aumento da produccedilatildeode fitoalexinas Por que natildeo utilizar as milhotildees de toneladas deresiacuteduos de siderurgia ricas em Si que temos agrave disposiccedilatildeo no paiacutes

4 Sabendo-se que o glifosato pode passar da planta-alvo(mato) para a planta-natildeo alvo (cultura econocircmica) e que dentro daplanta viva ele eacute pouco metabolizado fica a duacutevida seraacute que aaplicaccedilatildeo consecutiva de glifosato ao longo de vaacuterios anos emculturas perenes natildeo poderia elevar a concentraccedilatildeo deste compos-to a niacuteveis toacutexicos passiacuteveis de danos tais como menor crescimen-to radicular maior exsudaccedilatildeo de carboidratos e aminoaacutecidos narizosfera e reduccedilatildeo na produccedilatildeo de fitoalexinas E qual o efeitosobre o ambiente quando aplicado atraveacutes de aviotildees

5 Com a aprovaccedilatildeo da Lei de Biosseguranccedila espera-se aadoccedilatildeo raacutepida do plantio de soja com tecnologia RR por todo oterritoacuterio nacional No entanto a pesquisa precisa responder ur-gentemente a questotildees como quais seriam os efeitos do glifosatoaplicado na soja RR sobre

a resistecircncia das plantas ao deacuteficit hiacutedrico

a sobrevivecircncia do rizoacutebio e das micorrizas

a eficiecircncia de absorccedilatildeo de nutrientes como Mn e P

EPIacuteLOGOEPIacuteLOGOEPIacuteLOGOEPIacuteLOGOEPIacuteLOGONa ESALQ tive um professor de geologia que costumava

repetir o conselho (que tento seguir) ldquocautela e caldo de galinhanatildeo faz (sic) mal a ningueacutemrdquo Eacute com este espiacuterito que gostaria queentendessem minhas duacutevidas e apreensotildees Acredito que os orga-nismos transgecircnicos vatildeo revolucionar a produccedilatildeo agriacutecola no seacute-culo 21 de modo nunca dantes visto ou imaginado com adoccedilatildeoirreversiacutevel Poreacutem creio que um pouco de cautela natildeo faraacute malalgum Precisamos de mais pesquisas

O uso de Si na agriculturapoderaacute contribuir de

forma significativa para areduccedilatildeo no uso de

defensivos agriacutecolas eassim amenizar o impactoambiental destes produtos

14 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

1 Engenheiro Agrocircnomo Doutor Professor da aacuterea de Ciecircncia das Plantas Daninhas da Universidade Estadual de MaringaacutendashUEM Maringaacute PR e-mailconstantinteracomcombr oliveirairapidacombr

DESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETAPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADE

Jamil Constantin 1

Rubem Silveacuterio de Oliveira Jr 1

APLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAIS

Segundo Almeida (1991) o ecircxitodo plantio direto dependeraacute dadisponibilidade de herbicidas

que sejam eficazes nas operaccedilotildees de ldquomane-jordquo ou ldquodessecaccedilatildeordquo e apoacutes a instalaccedilatildeo dacultura O ldquomanejordquo ou ldquodessecaccedilatildeordquo antece-dendo o plantio direto eacute fundamental para umbom desenvolvimento das lavouras A eliminaccedilatildeo das plantas dani-nhas antes da semeadura permite que a cultura tenha um desenvol-vimento inicial raacutepido e vigoroso

Trabalhos tecircm demonstrado que aplicaccedilotildees sequumlenciaisonde satildeo aplicados antecipadamente herbicidas sistecircmicos taiscomo glyphosate e 24-D e apoacutes 15 a 20 dias na veacutespera ou na datada semeadura satildeo aplicados herbicidas de contato como paraquatparaquat + diuron diquat e flumioxazin proporcionam maior efi-ciecircncia no controle das plantas daninhas e permitem a semeadurano limpo A segunda aplicaccedilatildeo serve fundamentalmente para corri-gir problemas de rebrotes e de novos fluxos de plantas daninhas jaacuteemergidos por ocasiatildeo da semeadura (MAROCHI 1996 PINTO etal 1997) De acordo com Pereira et al (2000) o primeiro fluxo queemerge no veratildeo eacute normalmente o de maior densidade e o que temmaior potencial de prejudicar o rendimento das culturas uma vezque emerge antes ou junto com a cultura Uma vantagem adicionalseria o fato de que espeacutecies de mais difiacutecil controle como Ipomoeagrandifolia (corda-de-viola) e Comelina benghalensis (trapoeraba)poderiam ser adequadamente controladas Segundo Melhoranccedila etal (1998) dessecaccedilotildees sequumlenciais seriam recomendaacuteveis princi-palmente em condiccedilotildees de altas infestaccedilotildees ou para plantas dani-nhas consideradas de difiacutecil controle

O uso de dessecaccedilotildees sequumlenciais iniciadas 15 a 20 diasantes da semeadura apresenta portanto inuacutemeras vantagens quesatildeo tanto maiores quanto maior for a biomassa de cobertura dosolo O controle do primeiro fluxo de plantas daninhas que emergeeacute fundamental para reduzir a interferecircncia das mesmas sobre a pro-dutividade das culturas que se estabeleceratildeo posteriormente

INTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOOutro ponto importante a se observar eacute o intervalo de tempo

entre a dessecaccedilatildeo e a semeadura das culturas Tecircm-se verificadoque em aacutereas com grande cobertura vegetal (de 40 a 50 de co-bertura do solo) as culturas que satildeo plantadas em periacuteodos muitocurtos apoacutes a operaccedilatildeo de dessecaccedilatildeo apresentam clorose das fo-lhas no periacuteodo inicial com reduccedilatildeo no desenvolvimento vegetativopodendo implicar em queda de produtividade

Calegari et al (1998) relatam que a se-meadura de milho logo apoacutes a dessecaccedilatildeo daaveia pode acarretar germinaccedilatildeo desuniformee desenvolvimento inicial inadequado (estio-lamento) das placircntulas de milho e recomen-dam um intervalo de pelo menos duas a trecircssemanas entre o manejo da aveia e a semea-dura do milho Os mesmos autores tambeacutemobservaram que determinadas coberturas po-

dem ter efeitos alelopaacuteticos sobre culturas subsequumlentes sendoque uma forma de diminuir esses efeitos seria aguardar um tempomaior para implantaccedilatildeo do cultivo sobre a cobertura manejadaMelhoranccedila et al (1998) observaram que a semeadura de soja emaacutereas de pastagem realizada em periacuteodo inferior a 15 dias apoacutes aaplicaccedilatildeo do dessecante resultou em clorose acentuada na parteaeacuterea especialmente na fase inicial da cultura Peixoto amp Souza(2002) verificaram que a produtividade da soja foi diminuiacuteda em ateacute139 quando esta foi semeada imediatamente apoacutes a dessecaccedilatildeode sorgo Melhoranccedila amp Vieira (1999) verificaram que a eacutepoca dedessecaccedilatildeo de Brachiaria decumbens afetou o rendimento e o de-senvolvimento vegetativo da soja sendo que a dessecaccedilatildeo realiza-da 18 dias antes da semeadura propiciou rendimentos 17 e 32superiores agraves dessecaccedilotildees realizadas aos 7 e 1 dia antes da semea-dura respectivamente

RESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESCom relaccedilatildeo agraves plantas daninhas experimentos conduzidos

pelo Departamento de Agronomia da Universidade Estadual deMaringaacute durante a safra 20032004 em conjunto com a COAMO eCOPACOL (dados natildeo publicados) demonstraram que a tendecircnciaeacute a mesma ou seja quanto menor o periacuteodo entre a dessecaccedilatildeo dasplantas daninhas e a semeadura maiores as reduccedilotildees de produtivi-dade nas culturas de soja e de milho Nestes experimentos compa-rou-se dessecaccedilotildees sequumlenciais iniciadas 20 dias antes da semea-dura com dessecaccedilotildees realizadas 7 dias antes da semeadura edessecaccedilotildees realizadas no dia da semeadura (sistema aplique-plan-te) Em todos os casos a cobertura do solo pelas infestantes nomomento das aplicaccedilotildees situava-se entre 60 e 100

Para os trabalhos conduzidos dentro das estaccedilotildees experi-mentais das duas cooperativas verificou-se que a dessecaccedilatildeo 20 diasantes da semeadura resultou num aumento da produtividade dasoja de 68 e 78 sacos ha-1 quando comparada respectivamentecom as dessecaccedilotildees 7 dias antes da semeadura e na data da semea-dura (aplique-plante) No milho estas diferenccedilas foram de 109 sacosha-1 e 185 sacos ha-1 a mais a favor da dessecaccedilatildeo realizada 20 diasantes da semeadura Em experimentos conduzidos em seis aacutereas de

DESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeO

O uso de dessecaccedilotildeessequumlenciais iniciadas15 a 20 dias antes da

semeadura apresentainuacutemeras vantagens quesatildeo tanto maiores quanto

maior for a biomassade cobertura do solo

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 15

cooperados da COAMO na cultura da soja as diferenccedilas foramainda maiores resultando em queda meacutedia de 1123 sacos ha-1 nosistema aplique-plante em comparaccedilatildeo com a dessecaccedilatildeo realizada20 dias antes Conclui-se desta forma que a soja e o milho queemergiram e tiveram o seu desenvolvimento inicial em meio agrave cober-tura vegetal (sistemas aplique-plante e 7 dias antes da semeadura)natildeo totalmente dessecada tiveram sua produtividade reduzida

EFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOTodos os sistemas testados acabam atingindo bons niacuteveis

de controle das infestantes com o decorrer do tempo A diferenccedilabaacutesica entre eles estaacute principalmente na velocidade de dessecaccedilatildeoda biomassa das plantas daninhas o que por sua vez implica nograu de cobertura do solo no momento da emergecircncia da cultura eno seu desenvolvimento inicial (Figuras 1 e 2) Assim para os siste-mas de dessecaccedilatildeo 7 dias antes e aplique-plante as culturas emer-giram e se desenvolveram inicialmente sob intenso sombreamentoe mesmo com estes sistemas atingindo uma boa dessecaccedilatildeo aos14 dias apoacutes a semeadura as plantas daninhas ainda continuavamldquoem peacuterdquo e sombreando o milho e a soja O primeiro resultado destefato foi o aparecimento de clorose e estiolamento das culturas re-tardando o desenvolvimento e culminando com menores produtivi-dades Para dessecaccedilatildeo 20 dias antes jaacute no momento da semeadurao niacutevel de controle era elevado e as plantas daninhas estavam tom-badas rente ao solo natildeo interferindo no desenvolvimento da cultu-ra Ressalta-se que nos experimentos nas aacutereas de cooperados daCOAMO em duas propriedades as perdas atingiram ateacute 50 daproduccedilatildeo de soja no sistema aplique-plante Estas aacutereas passarampor um periacuteodo de seca prolongado sugerindo que a importacircnciado manejo utilizado antes da semeadura eacute aumentada quando alavoura passa por condiccedilotildees adversas durante o ciclo possivel-mente em funccedilatildeo do estresse sofrido inicialmente o que pode com-prometer a resistecircncia da cultura agraves condiccedilotildees adversas

Deve-se considerar eacute claro que aleacutem do sombreamento ini-cial das culturas existem outros fatores como a demanda de nitro-gecircnio pelos microrganismos decompositores efeitos alelopaacuteticos eoutros aspectos que ainda deveratildeo ser estudados e esclarecidospara melhor explicar estas quedas de produtividade e com istoevitaacute-las Mas pode-se dizer que quanto maior a cobertura do solo

DESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeOimplicando em elevada massa verde maior seraacute o prejuiacutezo se a se-meadura for realizada pouco tempo apoacutes a dessecaccedilatildeo Jaacute em aacutereasde baixa infestaccedilatildeo com pouca cobertura do solo a semeadurapoderaacute ser feita logo apoacutes a operaccedilatildeo de dessecaccedilatildeo sem prejuiacutezoda produtividade

LITERATURA CITADALITERATURA CITADALITERATURA CITADALITERATURA CITADALITERATURA CITADA

ALMEIDA F S Controle de plantas daninhas em plantio diretoLondrina IAPAR 1991 34p (IAPAR Circular 67)

CALEGARI A HECKLER J C SANTOS H P PITOL C FER-NANDES F M HERNANI L C GAUDEcircNCIO C A Culturas Su-cessotildees e Rotaccedilotildees In Sistema Plantio Direto O produtor pergunta aEmbrapa responde Dourados EMBRAPA-CPAO 1998 p 59-80 (Co-leccedilatildeo 500 perguntas 500 Respostas)

MAROCHI A I Avaliaccedilatildeo de meacutetodos de controle quiacutemico para Richardiabrasiliensis (poaia-branca) infestando aacutereas sob plantio direto da regiatildeosul do Brasil In Zapp Desafio do novo Satildeo Paulo Zeneca Agriacutecola 1996p175-186

MELHORANCcedilA A L CONSTANTIN J PEREIRA F A R GAZ-ZIERO D L P VALENTE T O ROMAN E S Plantas daninhas e seucontrole In Sistema Plantio Direto O produtor pergunta a Embraparesponde Dourados EMBRAPA-CPAO 1998 p 177-194 (Coleccedilatildeo 500perguntas 500 Respostas)

MELHORANCcedilA A L VIEIRA C P Efeito da eacutepoca de dessecaccedilatildeosobre o desenvolvimento e produccedilatildeo da soja In REUNIAtildeO DE PES-QUISA DE SOJA DA REGIAtildeO CENTRAL DO BRASIL 21 Doura-dos 1999 Resumos Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 1999p 224-225

PEREIRA E S VELINI E D CARVALHO L R MAIMONI-RODELLA R C S Avaliaccedilotildees qualitativas de plantas daninhas na culturada soja submetida aos sistemas de plantio direto e convencional PlantaDaninha v 18 n 2 p 207-216 2000

PEIXOTO M F SOUZA I F Efeitos de doses de imazamox e densidadesde sorgo (Sorghum bicolor (L) Moench) em soja (Glycine max (L) Merr)sob plantio direto Ciecircncia Agroteacutecnica v 26 n 2 p 252-258 2002

PINTO J J O BORGES E S AGOSTINETTO D HENN O Mane-jo de herbicidas dessecantes no sistema de cultivo miacutenimo na cultura doarroz irrigado In CONGRESSO BRASILEIRO DA CIEcircNCIA DASPLANTAS DANINHAS 21 Caxambuacute 1997 Resumos CaxambuSBCPD 1997 p 165

Figura 1 Eficiecircncia do manejo de dessecaccedilatildeo aos 5 dias depois do plantio(AP = aplique-plante 7 DAP = sete dias antes do plantio SIC =sistema integrado de controle de plantas daninhas)

Figura 2 Desenvolvimento do milho em funccedilatildeo dos diferentes mane-jos aos 20 dias apoacutes o plantio (SIC = sistema integrado decontrole de plantas daninhas 7 DAP = sete dias antes doplantio AP = aplique-plante)

SIC 8 a 9 folhas 7 DAP 6 a 7 folhas AP 5 a 6 folhas

16 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

3 IMOBILIZACcedilAtildeO DE NITROGEcircNIO EMSOLO CULTIVADO COM MILHO EM SU-CESSAtildeO Agrave AVEIA PRETA NOS SISTEMASPLANTIO DIRETO E CONVENCIONAL

VARGAS L K SELBACH A S SAacute E L S deCiecircncia Rural v 35 n 1 p 76-83 2005(wwwscielobrscielophpscript= sci_abstractamppid=S0103-84782005000100012amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho teve como objetivos ava-liar a quantidade de nitrogecircnio imobilizado e a suaremineralizaccedilatildeo nos sistemas plantio direto (SPD) econvencional (SC) ao longo do ciclo do milho Para

tal foram coletadas amostras da camada de 0-5 cm de solo semeadocom milho em sucessatildeo agrave aveia preta sob os sistemas convencionale plantio direto no dia da semeadura do milho e 46 62 88 e 112 diasapoacutes Amostras da parte aeacuterea das plantas de milho foram coletadasnas mesmas eacutepocas com exceccedilatildeo da primeira e avaliadas quanto agravequantidade de nitrogecircnio acumulado As amostras de solo foramavaliadas quanto agrave quantidade de nitrogecircnio mineral no solo de

DIVULGANDO A PESQUISA

Notas do editor Os trabalhos que possuem endereccedilo eletrocircnico em azul podem ser consultados na iacutentegraGrifos nos textos para facilitar a leitura dinacircmica natildeo existem na versatildeo original

1 COMPOSTOS NITROGENADOS E ACcedilUacuteCARES SOLUacuteVEISEM TECIDOS DE ALFACE ORGAcircNICA HIDROPOcircNICA ECONVENCIONAL

COMETTI N N MATIAS G C S ZONTA E MARY WFERNANDES M S Horticultura Brasileira v 22 n 4 p 748-753 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0102-05362004000400016amplng=enampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho foi realizado na UFRRJ e teve como obje-tivo verificar as variaccedilotildees de alguns componentes metaboacutelicos nostecidos da alface Plantas de alface do tipo crespa da cultivar Verocirc-nica provenientes de trecircs sistemas de cultivo (orgacircnico hidropocircnicoe convencional) foram separadas em oito partes (limbo das folhasbasais medianas e apicais nervura central das folhas basais media-nas e apicais caule e raiz) Foram analisados nitrato N-amino accediluacute-cares livres e distribuiccedilatildeo da massa seca nos vaacuterios tecidos

Considerando a parte aeacuterea e raiacutezes os teores encontradosassemelham-se aos da literatura Poreacutem quando as anaacutelises satildeorealizadas nos tecidos que compotildeem a parte aeacuterea haacute diferenccedilassignificativas em todas as variaacuteveis (Figura 1) Isso permite esco-lher partes da planta para analisar dependendo do que se desejaobservar Em estudos fisioloacutegicos principalmente de metabolismodo nitrogecircnio a segmentaccedilatildeo das partes pode ser fundamental nainterpretaccedilatildeo dos resultados Na anaacutelise de nitrato N-amino e accediluacute-cares livres na alface eacute recomendada a separaccedilatildeo de folhas e cauleda parte aeacuterea por terem apresentado grandes diferenccedilas

2 ADUBACcedilAtildeO NITROGENADA DO ARROZ DE TERRASALTAS NO SISTEMA PLANTIO DIRETO

GUIMARAtildeES C M STONE L F Revista Brasileira de Enge-nharia Agriacutecola e Ambiental v 7 n 2 p 210-214 2003(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1415-43662003000200004amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

Este trabalho objetivou determinar a dose e o modo de apli-caccedilatildeo de nitrogecircnio (N) mais adequados para o arroz cultivadoapoacutes pastagem ou soja sob Sistema Plantio Direto (SPD) Os expe-rimentos foram conduzidos em 19992000 em Santo Antocircnio deGoiaacutes GO depois da pastagem de Brachiaria decumbens e emCampo Verde MT apoacutes soja Foi utilizado o delineamento de blo-cos casualizados em esquema fatorial 5 x 3 Os tratamentos consis-tiram de cinco doses de N (12 ou 7 40 80 120 e 160 kg ha-1) combi-nadas com trecircs modos de aplicaccedilatildeo totalmente na semeadura me-tade na semeadura e metade na cobertura e dois terccedilos na semea-dura e um terccedilo na cobertura A dose de 12 kg de N ha-1 foi aplicadano experimento apoacutes pastagem que a de 7 kg de N ha-1 em seguidaagrave soja O arroz apresentou maior resposta agrave adubaccedilatildeo nitrogenadaapoacutes pastagem e depois de soja A resposta da produtividade doarroz ao N apoacutes pastagem dependeu do modo de aplicaccedilatildeo deste

nutriente sendo 100 kg ha-1 a dose econocircmicade N para a aplicaccedilatildeo total na semeadura Emseguida agrave soja o modo de aplicaccedilatildeo natildeo afetou aprodutividade do arroz sendo 68 kg ha-1 a doseeconocircmica de N

A alface em cultura hidropocircnica mostrou teores de nitratobem superiores aos dos outros sistemas de cultivo chegando aomaacuteximo de 1000 mg kg-1 massa fresca do caule valor esse entre-tanto bem abaixo do maacuteximo permitido pela legislaccedilatildeo europeacuteia paraacuacutemulo de nitrato em alface Pode-se sugerir que o caule da alfacefuncione como o principal oacutergatildeo de reserva temporaacuterio de compos-tos nitrogenados livres principalmente nitrato e N-amino aleacutem de

accediluacutecares soluacuteveis Maiores estudos satildeo necessaacuterios para confirmarse o caule teria efeito tampatildeo caso as plantas da alface absorvessemgrandes quantidades de nitrogecircnio na forma niacutetrica e amoniacal

Figura 1 Teores de nitrato nos vaacuterios tecidos das alfaces orgacircnica hidropocircnica e conven-cional LA limbo das folhas apicais LM limbo das folhas medianas LB limbodas folhas basais NA nervura central das folhas apicais NM nervura central dasfolhas medianas C = caule R = raiacutezes PA = parte aacuteerea Cada barra representa ameacutedia de quatro repeticcedilotildees e as barras de erro indicam desvio padratildeo Letras sobreas barras comparam sistemas de cultivo pelo teste de Tukey (P = 5) Seropeacutedica(RJ) UFRRJ 2004

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 17

6 FOacuteSFORO NO SOLO E DESENVOLVIMENTO DA SOJAINFLUENCIADOS PELA ADUBACcedilAtildeO FOSFATADA E CO-BERTURA VEGETAL

CORREcircA J C MAUAD M ROSOLEM C A PesquisaAgropecuaacuteria Brasileira v 39 n 12 p 1231-1237 2004(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2004001200010amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A eficiecircncia agronocircmica dos adubos fosfatados pode serafetada pelas fontes de fosfato propriedades do solo modos deaplicaccedilatildeo e espeacutecies vegetais O objetivo deste trabalho foi avaliaro efeito de doses de foacutesforo e resiacuteduos de plantas de cobertura nadinacircmica do foacutesforo no solo e no desenvolvimento inicial da soja Oexperimento foi realizado em casa de vegetaccedilatildeo em vasos com ma-terial de um Latossolo Vermelho distroacutefico Os tratamentos consti-tuiacuteram-se de trecircs palhadas ndash milheto aveia e sorgo-de-guineacute ndash si-mulando a cobertura do solo na quantidade de 8 t ha-1 de massa demateacuteria seca interagindo com 0 50 100 e 150 kg ha-1 de P aplicadossobre a palhada na forma de superfosfato simples As doses de P eos diferentes tipos de palha influenciaram a dinacircmica do P no soloA cobertura com milheto foi mais eficiente na lixiviaccedilatildeo do P dispo-niacutevel enquanto as coberturas com aveia e sorgo-de-guineacute forammais eficientes em lixiviar o P orgacircnico

nitrogecircnio e carbono potencialmente mineralizaacuteveis atividade deurease e de nitrogecircnio imobilizado na biomassa microbiana

A imobilizaccedilatildeo microbiana do nitrogecircnio foi maior no siste-ma plantio direto levando a uma menor quantidade de nitrogecircniomineral no solo e resultando em menor acuacutemulo de nitrogecircnio naparte aeacuterea do milho ao final do seu ciclo neste sistema em compa-raccedilatildeo com o convencional Natildeo foi observada remineralizaccedilatildeo donitrogecircnio imobilizado indicando que a biomassa microbiana atuoumais como agente da mineralizaccedilatildeo de nitrogecircnio orgacircnico do quecomo fonte de nitrogecircnio potencialmente mineralizaacutevel

5 FOSFATO DE GAFSA E SUPERFOSFATO TRIPLO NAPRODUCcedilAtildeO DE MATEacuteRIA SECA E ABSORCcedilAtildeO DE FOacuteS-FORO PELO MILHO

CORREcircA R M NASCIMENTO C W A do SOUZA S K de SFREIRE F J SILVA G B da Scientia Agricola v 62 n 2 p 159-164 2004 (httpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-90162005000200011amplng=enampnrm=isoamptlng=en)

Os fertilizantes fosfatados de modo geral apresentam baixaeficiecircncia de utilizaccedilatildeo pelas culturas Essa realidade faz com que asdoses aplicadas sejam altas elevando o custo de produccedilatildeo O au-mento da disponibilidade de foacutesforo para as plantas pode ser obtidomediante o manejo correto da adubaccedilatildeo fosfatada com ecircnfase nafonte utilizada e no modo de aplicaccedilatildeo mais adequado para soloscom diferentes capacidades de adsorccedilatildeo do elemento Avaliou-se aeficiecircncia do fosfato natural de Gafsa e do superfosfato triplo emamostras de dois solos (Argissolo Amarelo e Latossolo Amarelo)com diferentes fatores capacidade de foacutesforo (FCP) em diferentesdoses aplicadas de forma incorporada e localizada sobre a produ-ccedilatildeo de mateacuteria seca e absorccedilatildeo de foacutesforo por plantas de milhocultivadas em casa de vegetaccedilatildeo

7 AUMENTO DE MATEacuteRIA ORGAcircNICA NUM LATOSSOLOBRUNO EM PLANTIO DIRETO

COSTA F de S BAYER C ALBUQUERQUE J A FONTOURAS M V Ciecircncia Rural v 34 n 2 p 587-589 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-84782004000200041amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O aumento do estoque de mateacuteria orgacircnica do solo em siste-mas conservacionistas de manejo eacute dependente do tipo de solo edas condiccedilotildees climaacuteticas e tem reflexos na qualidade fiacutesica do soloNeste estudo avaliou-se um experimento de longa duraccedilatildeo (21 anos)quanto ao efeito do sistema plantio direto (PD) sobre os estoquesde carbono orgacircnico total (COT) e particulado (COP gt 53 mm) bemcomo a sua relaccedilatildeo com a estabilidade de agregados de um Latos-solo Bruno em Guarapuava PR

O solo em PD apresentou taxa de incremento de 015 Mg ha-1

ano-1 de COT e 006 Mg ha-1 ano-1 de COP na camada de 0-20 cm asquais foram calculadas em comparaccedilatildeo aos estoques de carbonoorgacircnico do solo em preparo convencional As baixas taxas de in-cremento nos estoques de carbono orgacircnico possivelmente este-jam relacionadas agrave alta estabilidade fiacutesica da mateacuteria orgacircnica nestesolo argiloso e com mineralogia predominantemente gibsiacutetica Odiacircmetro meacutedio geomeacutetrico (DMG) dos agregados de solo variou de16 a 37 mm e foi positiva e linearmente relacionado com os teoresde COT e COP o que reforccedila a importacircncia da mateacuteria orgacircnicana qualidade fiacutesica de Latossolos subtropicais

4 EXTRACcedilAtildeO DE NUTRIENTES E RECUPERACcedilAtildeO APA-RENTE DO NITROGEcircNIO PELO CAPIM-COASTCROSSADUBADO

PRIMAVESI A C PRIMAVESI O CORREcircA L de A CANTA-RELLA H SILVA A L G da Revista Ceres v 51 n 295 p 295-306 2004

Instalou-se um experimento em Latossolo Vermelho dis-troacutefico tiacutepico em Satildeo Carlos SP onde se aplicaram sobre a super-fiacutecie do solo quatro doses de N (25 50 100 e 200 kg ha-1 corte-1) naforma de ureacuteia e de nitrato de amocircnio apoacutes cada um dos cincocortes consecutivos na eacutepoca das chuvas em capim-coastcross(Cynodon dactylon cv Coastcross) O delineamento experimentalfoi o de blocos casualizados com nove tratamentos organizadosem esquema fatorial (2 x 4) + 1 (duas fontes de N e quatro doses euma testemunha sem adubo nitrogenado) A aacuterea das parcelas foi de4 x 5 m com aacuterea uacutetil de 6 m2 para avaliaccedilatildeo da produccedilatildeo de mateacuteriaseca Avaliou-se o efeito de doses e fontes de nitrogecircnio (N) noteor na extraccedilatildeo dos nutrientes e na recuperaccedilatildeo do N aplicado

Verificou-se com o acreacutescimo das doses de N de ambas asfontes aumento na extraccedilatildeo dos nutrientes pelas plantas acompa-nhando o aumento da produccedilatildeo de mateacuteria seca As extraccedilotildees de N ede K (kg ha-1) pelas plantas na dose de 500 kg ha-1 ano-1 de N foramrespectivamente com ureacuteia (277 e 286) e com nitrato de amocircnio(376 e 388) Com altas produccedilotildees de mateacuteria seca (dose de 500 kgha-1 ano-1 de N) as extraccedilotildees dos macronutrientes foram maiores emK e N seguidas de Ca S P e Mg com a ureacuteia de Ca S Mg e P como nitrato de amocircnio e de Fe Mn Zn e Cu com as duas fontes de NA recuperaccedilatildeo aparente de N foi maior com o nitrato de amocircnio

No Argissolo Amarelo (menor FCP) o fosfato natural de Gafsaincorporado foi tatildeo eficiente quanto o superfosfato triplo no au-mento da produccedilatildeo de mateacuteria seca da parte aeacuterea das plantas demilho Para o Latossolo Amarelo (maior FCP) esse efeito natildeo foiobtido provavelmente devido agrave diminuiccedilatildeo da solubilizaccedilatildeo dofosfato natural causada pelos maiores teores de Ca no solo Asdoses de superfosfato triplo aumentaram a absorccedilatildeo de P pelasplantas de milho em ambos os solos e modos de aplicaccedilatildeo Asdoses de fosfato natural de Gafsa aumentaram o conteuacutedo de P nasplantas de milho apenas para a aplicaccedilatildeo incorporada no Argissolo

18 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

9 SULFUR REQUIREMENT OF EIGHT CROPS AT EARLYSTAGES OF GROWTH

HITSUDA K YAMADA M KLEPKER D Agronomy Journalv 97 p 155-159 2005

Sulfur deficiency symptoms are more often observed incrops at early stages of growth since S can be easily leached fromthe surface soil The objectives of this study were to evaluatesome of the popular rotation crops grown in Brazil for tolerance tolow external S levels and to determine the critical tissue concen-tration for S deficiency during early stages of growth Germinatedseedlings of soybean [Glycine max (L) Merr] rice (Oryza sativaL) maize (Zea mays L) field bean (Phaseolus vulgaris L) wheat(Triticum aestivum L) cotton (Gossypium spp) sorghum(Sorghum bicolor L) and sunflower (Helianthus annuus L) weretransferred to water culture with 00 to 320 mg L-1 S and weregrown for 29 d

The minimum S concentration required in nutrient solutionswas 20 mg L-1 for sunflower 10 mg L-1 for cotton sorghum wheatand soybean and 05 mg L-1 or less for field bean rice and maizeAll crops achieved optimum growth at 20 mg S L-1 Critical shootS concentration at early stages of growth was 08 g kg-1 in maizeand soybean 11 to 13 g kg-1 in cotton sorghum and rice and14 to 16 g kg-1 in wheat sunflower and field bean Our resultsdemonstrate that the tolerance to low external S (lt 20 mg L-1) andthe critical tissue S levels for deficiency varied significantly amongcrop species tested

8 DIAGNOSIS OF SULFUR DEFICIENCY IN SOYBEANUSING SEEDS

HITSUDA K SFREDO GJ KLEPKER D Soil Science Societyof America Journal v 68 p 1445-1451 2004

The objectives of this study were to obtain a reliable indexfor the evaluation of the S nutrition status in soybean [Glycinemax (L) Merr] and to identify the critical S level in relation toseed yield and quality Two Oxisols were used A-horizon soilfrom Serra dos Gerais and A- and B-horizon soils from Sambaibain Maranhatildeo State Brazil Soybean plants in pots were grown in agreenhouse with the supply of 0 to 80 mg S kg-1 soil

The seed S concentration was a more reliable index of seedyield because of the higher correlation between S concentrationand yield (Figure 1 and Figure 2) In the plants with visible symptomsof S deficiency the seeds contained 15 g kg-1 S and the seed yieldwas 60 of the control Electrophoresis analysis indicated that thecritical seed S concentration for deficiency of protein componentswas 20 g kg-1 when the yield was 80 of the control The S con-centration was 23 g kg-1 or higher for gt 90 yield when the com-position of the protein components was identical with that in theoriginal seeds obtained under sufficient S fertilization We clas-sified the S concentration in the seeds as deficient (S lt 15 g kg-1)very low (15 lt S lelelelele 20 g kg-1) low (20 lelelelele S lt 23 g kg-1) andnormal (S gegegegege 23 g kg-1) Because of stable S concentration easysampling and sufficient time for planning of fertilizer applica-tion for the subsequent cropping seed analysis is preferable toleaf analysis

Figure 1 Soybean growth seed yield and the composition of the proteincomponents of the seeds with different S application in theB-horizon soil of Sambaiba from Brazilian northeastern Cerrado(Photographer Kiyoko Hitsuda 1999 and 2000)

Figure 2 Sulfur deficiency symptoms of soybean plants plant growthunder S deficiency was less vigorous than under the completenutrition treatment Leaf yellowing started at the top of Sdeficiency plants and the leaf was smaller and more yellowthan that of plants grown under the complete nutritiontreatment Brown spots appeared on the edge of the leavesand on the pods The growth of the S deficient plants finallystopped and seeds did not mature (Photographer KiyokoHitsuda 1999)

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 19

13 EFEITO DA EacutePOCA E DO PARCELAMENTO DE APLICA-CcedilAtildeO DE MOLIBDEcircNIO VIA FOLIAR NA QUALIDADEFISIOLOacuteGICA DAS SEMENTES DE FEIJAtildeO

MEIRELES R C REIS L S dos ARAUacuteJO E F SOARESAda S PIRES A A ARAUacuteJO G A de A Revista Ceres v 50n 292 p 699-707 2003

O presente trabalho teve como objetivo estudar a influecircnciada eacutepoca de aplicaccedilatildeo foliar e do parcelamento da dose de molibdecircnio(Mo) sobre a qualidade fisioloacutegica das sementes do feijatildeo MeiaNoite produzidas no veratildeo-outono nas seguintes condiccedilotildees deaplicaccedilatildeo de Mo 1) testemunha sem Mo 2) 80 g ha-1 de Mo aplica-dos aos 15 dias apoacutes a emergecircncia (DAE) 3) 40 g ha-1 de Mo aplica-dos aos 15 DAE e 40 g ha-1 aplicados aos 20 DAE 4) 40 g ha-1 de Moaos 15 DAE e 40 g ha-1 de Mo aplicados aos 25 DAE 5) 40 g ha-1 deMo aos 15 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAE 6) 80 g ha-1 de Moaos 20 DAE 7) 40 g ha-1 de Mo aos 20 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos25 DAE 8) 40 g ha-1 de Mo aos 20 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAEAs sementes foram submetidas a testes de germinaccedilatildeo e vigor Odelineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso comdez tratamentos e quatro repeticcedilotildees

A anaacutelise dos resultados natildeo revelou efeito significativodos dados de primeira contagem do teste de germinaccedilatildeo assimcomo do teste referente ao comprimento da parte aeacuterea Os resul-tados de germinaccedilatildeo envelhecimento acelerado condutividadeeleacutetrica e comprimento da raiz primaacuteria permitiram concluirque o molibdecircnio melhorou a qualidade fisioloacutegica das sementestendo o parcelamento aos 15 e 30 DAE proporcionado melhoresresultados

10 RESPOSTA DO BROacuteCOLIS COUVE-FLOR E REPOLHOAgrave ADUBACcedilAtildeO COM BORO EM SOLO ARENOSO

PIZETTA L C FERREIRA ME CRUZ M C P da BAR-BOSA J C Horticultura Brasileira v 23 n 1 p 51-56 2005

Foram avaliados em condiccedilotildees de campo em solo arenosocom baixo teor de boro os efeitos da adubaccedilatildeo com cinco doses deboro (0 2 4 6 e 8 kg ha-1 de B na forma de boacuterax) na produccedilatildeo debroacutecolis couve-flor e repolho O experimento obedeceu a umesquena fatorial com delineamento experimental de blocos ao aca-so com trecircs repeticcedilotildees As adubaccedilotildees orgacircnica e quiacutemica inclusiveo boacuterax foram feitas no sulco antes do transplantio das mudas e acolheita foi feita entre 63 e 93 dias apoacutes o transplantio

A produtividade de broacutecolis variou de 169 a 205 t ha-1 a decouve-flor de 216 a 296 t ha-1 e a de repolho de 405 a 464 t ha-1 Oaumento observado na produtividade de broacutecolis e de repolho foilinear e o efeito das doses de boro na produtividade de couve-flor foiquadraacutetica sendo necessaacuterios 51 kg ha-1 de B para atingir a pro-dutividade maacutexima de 30 t ha-1 (Figura 1) Broacutecolis e repolho mos-traram-se menos sensiacuteveis do que a couve-flor tanto agrave deficiecircnciaquanto ao excesso de boro No caso da couve-flor com a aplicaccedilatildeode 2 kg ha-1 ou de 6 kg ha-1 de B houve significativa perda dequalidade do produto

11 NIacuteVEL CRIacuteTICO DE BORO EM CENOURA CULTIVADAEM UM SOLO SOB CERRADO

MESQUITA FILHO M V de SOUZA A F SILVA H R daHorticultura Brasileira v 23 n 1 p 69-71 2005

Realizou-se em campo um experimento em um Latossolo Ver-melho distroacutefico argiloso sob regime isohiperteacutermico para avaliara resposta da cenoura (Daucus carota) cv Alvorada agrave adubaccedilatildeocom boro O delineamento experimental consistiu de blocos casua-lizados com seis tratamentos (0 17 34 51 68 e 102 kg ha-1 de B)com quatro repeticcedilotildees O extrator utilizado para a determinaccedilatildeo deboro no solo e na mateacuteria seca das folhas foi a Azometina-H

A produccedilatildeo maacutexima de raiacutezes comercializaacuteveis de cenoura foide 506 t ha-1 obtida com o teor estimado de 055 mg kg-1 de boro nosolo O niacutevel criacutetico de boro no solo associado a 90 da produccedilatildeo

Figura 1 Concentraccedilatildeo de B nas folhas de broacutecolis couve-flor e repolhoem funccedilatildeo das doses de boro Santa Rita do Passa Quatro (SP)UNESP 2001

maacutexima comercializaacutevel estimada de cenoura foi de 045 mg kg-1 Numaprimeira aproximaccedilatildeo os niacuteveis de B (mg kg-1) no solo foram assimclassificados baixo (lelelelele 030) meacutedio (031-044) adequado (045-055)e alto (gegegegege 055 mg kg-1 B) e para efeito de diagnose foliar com basenos teores de mateacuteria seca das folhas em baixo (lelelelele 241) meacutedio(25-349) adequado (35-519) e alto (ge ge ge ge ge 519 mg kg-1 B)

12 EFEITOS SOBRE A SOJA DO DESFOLHAMENTO EMDIFERENTES ESTAacuteDIOS FENOLOacuteGICOS

PELUZIO J M BARROS H B BRITO E L SANTOS MM dos SILVA R R da Revista Ceres v 51 n 297 p 575-5852004

Objetivando verificar o comportamento da soja quandosubmetida a diferentes niacuteveis de desfolha em 11 estaacutedios feno-loacutegicos foi conduzido um ensaio na safra de 20012002 em Gurupi-TO O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com34 tratamentos e trecircs repeticcedilotildees instalados em um esquema fatorial3 x 11 constituiacutedo por trecircs niacuteveis de desfolha (33 66 e 100)e 11 estaacutedios fenoloacutegicos (V

2 V

3 V

4 V

5 V

6 V

7 V

8 V

9 R

2 R

4 e R

6)

aleacutem de uma testemunha sem desfolha O cultivar utilizado foi lsquoM-Soy 9010rsquo

Os niacuteveis de desfolha e os estaacutedios fenoloacutegicos influencia-ram significativamente todas as caracteriacutesticas avaliadas O niacutevelmaacuteximo de desfolha causou retardamento no florescimento redu-ccedilatildeo na altura das plantas nuacutemero de vagens por planta peso de100 sementes e produccedilatildeo de gratildeos Obteve-se a menor produccedilatildeo degratildeos quando se realizou 100 de desfolha no estaacutedio fenoloacutegicoR4 sendo que desfolha de 33 em todos os estaacutedios natildeo afetousignificativamente a produccedilatildeo

20 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

17 CARACTERIacuteSTICAS QUIacuteMICAS DE SOLO E RENDIMEN-TO DE FITOMASSA DE ADUBOS VERDES E DE GRAtildeOSDE MILHO DECORRENTE DO CULTIVO CONSORCIADO

HEINRICHS R VITTI G C MOREIRA A FIGUEIREDO PA M de FANCELLI A L CORAZZA E J Revista BrasileiraCiecircncia do Solo v 29 n 1 p 71-79 2005 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-06832005000100008amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A adubaccedilatildeo verde eacute uma das formas de aporte de mateacuteriaorgacircnica ao solo O sistema de cultivo consorciado de culturaspode ser uma alternativa para aumentar a reciclagem de nutrientes emelhorar a produtividade Para avaliar o sistema consorciado deadubos verdes com o milho foram estudadas as caracteriacutesticasquiacutemicas do solo a produccedilatildeo de mateacuteria seca a composiccedilatildeo mine-ral de adubos verdes e o rendimento de gratildeos de milho num expe-rimento realizado em campo entre 1995 e 1997 em solo classificadocomo Nitossolo Vermelho eutroacutefico O milho foi semeado noespaccedilamento de 90 cm nas entrelinhas perfazendo aproximada-mente 50000 plantas por hectare Os tratamentos constaram dequatro espeacutecies de adubos verdes mucuna anatilde [Mucunadeeringiana (Bort) Merr] guandu anatildeo (Cajanus cajan L) crota-laacuteria (Crotalaria spectabilis Roth) e feijatildeo-de-porco (Canavaliaensiformis L) e um tratamento-testemunha sem cultivo consorcia-do Essas espeacutecies foram semeadas sem adubaccedilatildeo no meio da en-trelinha em duas eacutepocas simultacircnea ao milho e 30 dias apoacutes Odelineamento experimental foi o de blocos ao acaso em parcelassubdivididas com quatro repeticcedilotildees

O feijatildeo-de-porco apresentou maior produccedilatildeo de fitomassae acuacutemulo de N P K Ca Mg e S No primeiro ano de cultivo orendimento de gratildeos de milho natildeo foi influenciado pelo cultivoconsorciado com adubos verdes no entanto no segundo a produ-ccedilatildeo foi beneficiada pelo consoacutercio com feijatildeo-de-porco

14 PERSISTEcircNCIA DE PALHADA E LIBERACcedilAtildeO DE NU-TRIENTES DO NABO FORRAGEIRO NO PLANTIO DI-RETO

CRUSCIOL C A C COTTICA R L LIMA E do V AN-DREOTTI M MORO E MARCON E Pesquisa Agrope-cuaacuteria Brasileira v 40 n 2 p 161-168 2005 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2005000200009amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A palhada das plantas de cobertura mantida sobre o solono plantio direto representa uma reserva de nutrientes para culti-vos subsequumlentes O objetivo deste trabalho foi avaliar a decom-posiccedilatildeo e a liberaccedilatildeo de macronutrientes de resiacuteduos de naboforrageiro O experimento foi realizado no campo durante o ano de1998 no Municiacutepio de Marechal Cacircndido Rondon PR O naboforrageiro foi dessecado e manejado com rolo-faca 30 dias apoacutes aemergecircncia Avaliaram-se a persistecircncia de palhada e a liberaccedilatildeo denutrientes dos resiacuteduos aos 0 13 35 e 53 dias apoacutes o manejo Odelineamento experimental foi o de blocos casualizados com qua-tro repeticcedilotildees

O nabo forrageiro produziu ateacute o estaacutedio de preacute-flores-cimento elevada quantidade de massa seca da parte aeacuterea em culti-vo de inverno (2938 kg ha-1) acumulando 572 153 857 374 125e 140 kg ha-1 respectivamente de N P K Ca Mg e S O manejo donabo forrageiro no estaacutedio de preacute-florescimento apresenta raacutepidadegradaccedilatildeo da palhada acarretando liberaccedilatildeo de quantidades sig-nificativas de macronutrientes Os nutrientes disponibilizados emmaior quantidade e velocidade para a cultura subsequumlente satildeo o Ke o N A maior velocidade de liberaccedilatildeo de macronutrientes pelonabo forrageiro ocorre no periacuteodo compreendido entre 10 e 20 diasapoacutes o manejo da fitomassa

15 ALTERACcedilAtildeO FIacuteSICA E MORFOLOacuteGICA EM SOLOSCULTIVADOS COM CITROS E CANA-DE-ACcedilUacuteCAR SOBSISTEMA TRADICIONAL DE MANEJO

SOARES J L N ESPINDOLA C R FOLONI L L CiecircnciaRural v 35 n 2 p 353-359 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-84782005000200016amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O uso agriacutecola contiacutenuo do solo interfere em suas caracte-riacutesticas intriacutensecas em intensidade que varia de acordo com o usoe o manejo praticados Este trabalho avaliou um Latossolo Verme-lho em Bariri (SP) cultivado com citros (Citrus sinensis) e cana-de-accediluacutecar (Saccharum officinarum) sob sistema tradicional de mane-jo onde foram estudadas alteraccedilotildees pedoloacutegicas decorrentes deum longo periacuteodo de exploraccedilatildeo agriacutecola Foram caracterizadosgranulometria porosidade densidade mateacuteria orgacircnica taxa de in-filtraccedilatildeo de aacutegua e micromorfologia com alguns paracircmetros avalia-dos estatisticamente por meio de comparaccedilatildeo de meacutedias

Em ambos os sistemas de cultivo a estrutura do solo foidegradada com reflexo negativo no desenvolvimento radicular Nossolos cultivados com cana-de-accediluacutecar os tratos culturais mais in-tensos promoveram maiores alteraccedilotildees que chegam a atingir ca-madas mais profundas com modificaccedilotildees na geometria dosmacroporos e surgimento de poros planares e fissurados Na cul-tura do citros o sistema radicular mais profundo e a menormobilizaccedilatildeo do solo concorrem para maior estabilidade dos agre-gados tornando o ambiente comparativamente mais adequado aodesenvolvimento radicular do que na cana-de-accediluacutecar

16 PRODUTIVIDADE DO MILHO EM SUCESSAtildeO A ADUBOSVERDES NO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO E CONVEN-CIONAL

CARVALHO M A C de SORATTO R P ATHAYDE M L FARF O SAacute M E de Pesquisa Agropecuaacuteria Brasileira v 39n 1 p 47-53 2004 (httpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2004000100007amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A sucessatildeo de culturas a adubos verdes pode melhorar ascondiccedilotildees fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do solo com consequumlenteaumento na produtividade O objetivo do trabalho foi avaliar carac-teriacutesticas agronocircmicas e a produtividade do milho cultivado emsucessatildeo a adubos verdes nos sistemas de plantio direto e de pre-paro convencional do solo (uma gradagem pesada e duas gradagensleves) O experimento foi realizado em Latossolo Vermelho distroacuteficooriginalmente sob vegetaccedilatildeo de Cerrado em Selviacuteria MS O deline-amento utilizado foi o de blocos ao acaso em esquema de parcelasubdividida e quatro repeticcedilotildees Utilizaram-se quatro adubos ver-des mucuna-preta guandu crotalaacuteria e milheto e aacuterea de pousio(vegetaccedilatildeo espontacircnea)

A crotalaacuteria cultivada na primavera proporcionou aumentode 185 na produtividade do milho em sucessatildeo comparada agraveaacuterea de pousio em ano com precipitaccedilatildeo normal tanto em plantiodireto quanto no sistema de preparo convencional do solo O siste-ma convencional de preparo do solo propiciou maior produtividadedo milho em ano com ocorrecircncia de veranico

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 21

20 FONTES DE SILIacuteCIO PARA A CULTURA DO ARROZ

PEREIRA H S KORNDOumlRFER G H VIDAL A de ACAMARGO M S de Scientia Agricola v 61 n 5 p 522-5282004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-90162004000500010amp lng=ptampnrm=isoamptlng=en)

O siliacutecio mesmo natildeo sendo essencial do ponto de vistafisioloacutegico traz inuacutemeros benefiacutecios para o crescimento e o desen-volvimento das plantas Com o objetivo de avaliar diferentes fontesde Si quanto agrave disponibilidade do nutriente para plantas de arroz(Oryza sativa L) foi realizado um experimento em NeossoloQuartzarecircnico Oacutertico tiacutepico em casa de vegetaccedilatildeo em delineamen-to inteiramente casualizado com 12 fontes de siliacutecio aplicadas nadose de 125 kg ha-1 de Si e uma testemunha (n = 4) Dados experi-mentais foram comparados a uma curva padratildeo de resposta parasiliacutecio utilizando a fonte padratildeo (Wollastonita) nas doses de 0 125250 375 e 500 kg ha-1 de Si Visando equilibrar os valores de pH Cae Mg todos os tratamentos foram balanceados com CaCO

3 e MgCO

3

Apoacutes 150 dias do plantio foi avaliada a produccedilatildeo de mateacuteria secada parte aeacuterea produccedilatildeo de gratildeos e teores de Si no solo e nasplantas

A Wollastonita usada como fonte padratildeo apresentou com-portamento linear aumentando o Si disponiacutevel no solo e conse-quumlentemente a absorccedilatildeo pelo arroz com o aumento nas doses apli-cadas A fonte que proporcionou maior absorccedilatildeo de Si pelas plan-tas de arroz foi a escoacuteria de foacutesforo seguida da Wollastonita e deforno eleacutetrico que natildeo diferiram entre si A fonte Accedilo Inox foi a queapresentou maior extraccedilatildeo de Si pelos gratildeos diferindo da testemu-nha da argila silicatada da Wollastonita e da escoacuteria AF2 (alto-fornoda empresa 2) A fonte de siliacutecio que apresentou a menor liberaccedilatildeo nosolo e extraccedilatildeo pelas plantas foi a argila silicatada pois natildeo diferiuda testemunha seguido da escoacuteria AF2 AF1 da Cinza de xisto doXisto e da escoacuteria LD4 (forno de aciaria tipo LD da empresa 4)

19 EFEITO DO OacuteLEO DE SOJA NO CONTROLE DAANTRACNOSE E NA CONSERVACcedilAtildeO DA MANGACV PALMER EM POacuteS-COLHEITA

JUNQUEIRA N T V CHAVES R da C NASCIMENTO AC do RAMOS V H V PEIXOTO J R JUNQUEIRA L PRevista Brasileira de Fruticultura v 26 n 2 p 222-225 2004(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-29452004000200010amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

Na fase de poacutes-colheita da manga a antracnose(Colletotrichum gloeosporioides Penz) eacute a doenccedila mais importan-te em termos de expressatildeo econocircmica Seu controle vem sendofeito pela imersatildeo dos frutos por 5 minutos em aacutegua a 55ordmC acresci-da de thiabendazo1 a 02 Embora seja eficaz no controle dessadoenccedila esse fungicida pode deixar resiacuteduo o que natildeo satisfaz osconsumidores que vecircm a cada ano aumentando as suas exigecircnciaspor frutos livres de resiacuteduos de agroquiacutemicos e ambientalmentecorretos Dessa forma esses experimentos foram conduzidos vi-sando agrave seleccedilatildeo de produtos bioloacutegicos que tenham potencial parao controle da antracnose e para a conservaccedilatildeo da manga na poacutes-colheita Os frutos colhidos no estaacutedio de maturaccedilatildeo 3 e 4 foramimersos por 5 minutos em thiabendazol a 024 e benomil a 01 a22ordmC 40ordmC ou 45ordmC e em diferentes concentraccedilotildees de oacuteleo de sojaisolado ou em mistura com benomil thiabendazol e com extratoetanoacutelico de sucupira (Pterodon pubescens Benth) Apoacutes os trata-mentos os frutos foram mantidos em cacircmaras a 27 plusmn 1ordmC 72 a 85de UR (Experimento nordm 1) e a 17ordmC a 85 a 100 de UR (experimentonordm 2) As avaliaccedilotildees foram efetuadas aos 15 dias (experimento nordm 1) eaos 30 dias (experimento nordm 2) apoacutes os tratamentos determinando-se as porcentagens da superfiacutecie dos frutos cobertas com lesotildeesde frutos verdes maduros e de vez ordmBrix e textura

21 THE SEARCH FOR PHYSIOLOGICAL EXPLANATIONSFOR FACTORS THAT INTERACT WITH IRON-DEFICIENCY STRESS IN THE FIELD

JOLLEY V D HANSEN N C In Soil Science Society of Ame-rica Annual Meeting 68 2004 Seattle Abstracts MadisonASA-CSSA-SSSA 2004 1 CD-ROM

Iron (Fe) deficiency symptoms develop in many agriculturaland horticultural settings and generally occur when susceptiblegenotypes are grown in calcareous soils where Fe availability islimited However in some situations Fe deficiency develops as aresult of biological interactions with factors other than limitedavailable Fe We review physiological explanations for factorsknown to interact with iron-deficiency stress The discussion in-cludes interactions with macronutrients (S and K) and micronu-trients (Zn) management factors such as grazing and companioncropping and symbiotic nitrogen fixation We also refer to severalfield observed interactions with Fe deficiency in plants wherephysiological explanations are needed These include interactionswith seeding rate and application of the herbicide glyphosate onglyphosate tolerant varieties We believe that elucidation ofadditional physiological answers for field observations are criticalto efficient and economic viability of world food production

18 SEMEADURA DA SOJA NO PERIacuteODO DE SAFRINHAPOTENCIAL FISIOLOacuteGICO E SANIDADE DAS SEMENTES

BRACCINI A de L e MOTTA I de S SCAPIM C A BRAC-CINI M do C L AacuteVILA M R SCHUAB S R P RevistaBrasileira de Sementes v 25 n 1 p 76-86 2003 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0101-31222003000100013amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho foi conduzido com objetivo de avaliar oefeito da semeadura na eacutepoca de ldquosafrinhardquo sobre o potencialfisioloacutegico e a sanidade das sementes de cinco cultivares de soja[Glycine max (L) Merrill] Para tanto foram conduzidos trecircs en-saios em dois anos agriacutecolas (199899 e 199900) com delineamen-to em blocos completos casualizados instalando-se um ensaio emcada eacutepoca de semeadura (1511 1501 e 1502) Os cultivares estu-dados foram BRS 132 BRS 133 BRS 134 BR 16 e FT-Estrela Assementes foram avaliadas por meio dos testes de germinaccedilatildeo e devigor (primeira contagem classificaccedilatildeo do vigor das placircntulas en-velhecimento acelerado comprimento das placircntulas e biomassa secadas placircntulas) qualidade visual e da sanidade

As sementes produzidas no periacuteodo de safrinha apresenta-ram potencial fisioloacutegico e sanidade inferiores aos verificadosquando a semeadura foi realizada em novembro embora a semea-dura realizada em fevereiro tenha proporcionado a obtenccedilatildeo desementes com qualidade satisfatoacuteria No entanto a semeadura efe-tuada no mecircs de janeiro natildeo foi adequada agrave produccedilatildeo de sementesde boa qualidade O atraso na eacutepoca de semeadura promove varia-ccedilotildees nas respostas dos cultivares quanto ao potencial fisioloacutegicodas sementes

O oacuteleo de soja isolado ou misturado com benomil outhiabendazol a 22ordmC ou a 40ordmC aumentou o tempo de prateleira damanga Palmer e foi eficaz no controle da antracnose

22 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

LIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICA

Caracterizado pelo estilo inovador a Embrapa Instrumen-taccedilatildeo utilizou pela primeira vez plaacutesticos que conduzem eletrici-dade para criar a Liacutengua Eletrocircnica em parceria com a Escola Poli-teacutecnica da USP O sensor degustativo eacute muito mais sensiacutevel que aliacutengua humana e eacute capaz de avaliar a qualidade e o paladar debebidas entre elas aacutegua vinho leite e cafeacute Com rapidez e preci-satildeo a Liacutengua analisa a qualidade da aacutegua a existecircncia decontaminantes pesticidas substacircncias huacutemicas e metais pesa-dos enquanto nas demais bebidas a Liacutengua Eletrocircnica diferenciasem dificuldade os padrotildees baacutesicos de paladar (doce salgadoazedo e amargo) em concentraccedilotildees abaixo do limite de detecccedilatildeodo ser humano Em 2001 o equipamento recebeu o Precircmio Gover-nador do Estado categoria Invento Brasileiro (Revista Coopaveljaneiro 2005 p 64)

PAINEL AGRONOcircMICO

Dr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIOIFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005

OMinistro da Agricultura daTurquia e o escritoacuterio emAnkara do Centro Interna-

cional de Melhoramento de Milho e Trigo(CIMMYT) estimam que somente os benefiacute-cios econocircmicos anuais da adubaccedilatildeo com zin-co equivalem a US$ 100 milhotildees Isto semconsiderar a significativa influecircncia positivaque o aumento no consumo de zinco tem pro-porcionado agrave sauacutede da populaccedilatildeo da TurquiaEm reconhecimento a essas realizaccedilotildees e agravesua ilustre carreira o Precircmio IFA Internacional de Nutriccedilatildeo de Plan-tas seraacute entregue ao Dr Ismail Cakmak professor da UniversidadeSabanci Istambul Turquia

Quando Dr Cakmak encumbiu-se da pesquisa no iniacutecio dadeacutecada de 90 sobre as causas baacutesicas do pobre crescimento e dossintomas foliares demonstrados pelas culturas de trigo na regiatildeo daAnatolia Central na Turquia havia pouco conhecimento da impor-tacircncia do zinco para a sauacutede das culturas de trigo Dr Cakmak con-duziu um projeto multi-institucional a longo prazo o qual rapida-mente foi financiado pelo NATO ndash Science for Stability Programpara investigar esse problema na cultura

Dr Cakmak tambeacutem demonstrou a consequumlente e generaliza-da deficiecircncia de zinco entre as crianccedilas turcas nessa mesma aacuterea Ainiciativa de Anatolia eacute um dos primeiros exemplos mundiais douso de praacuteticas agriacutecolas direcionadas aos problemas da sauacutedepuacuteblica aleacutem da melhoria na produccedilatildeo da cultura e seu sucessoproporciona um modelo para inuacutemeras outras naccedilotildees Solos emtodo o mundo necessitam de zinco mais do que qualquer outro

micronutriente Cerca de 50 da populaccedilatildeomundial sofre deficiecircncias de zinco e ferroas quais podem ser tratadas atraveacutes dessemeacutetodo

Os resultados desse projeto foramrapidamente e efetivamente comunicadosaos puacuteblicos-chave A induacutestria turca de fer-tilizantes rapidamente respondeu com pro-dutos adaptados Agricultores mostraramsua esmagadora aprovaccedilatildeo aos fertilizantesldquoreforccediladosrdquo a demanda cresceu de zero a

300000 toneladas por ano em somente uma deacutecada O governoturco subsidiou os fertilizantes contendo zinco em 1997

Pelo aumento da sauacutede total da planta e pela eficiecircncia nouso do nutriente a adubaccedilatildeo com zinco tambeacutem proporciona umimpacto positivo sobre o ambiente

A excelecircncia do trabalho do Dr Cakmak tem sido reconhe-cida por organizaccedilotildees de prestiacutegio incluindo Organisation forEconomic Co-operation and Development (OECD) United StatesDepartment of Agriculture (USDA) Scientific and Technical Re-search Council of Turkey (TUumlBITAK) e muitas outras Recente-mente foi eleito para o Board of Trustees do CIMMYT Participado corpo editorial de vaacuterias publicaccedilotildees cientiacuteficas incluindo Euro-pean Journal of Agronomy e Journal of Trace Elements in Biologyand Medicine

A entrega do Precircmio seraacute no dia 7 de Junho proacuteximo emKuala Lumpur Malaacutesia por ocasiatildeo da Conferecircncia Anual da IFA

Nossos parabeacutens ao Dr Ismail Cakmak amigo de longadata da POTAFOS pela merecida homenagem

SUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVEL

Em tempos de escassez de combustiacutevel e de busca por ele-mentos menos poluentes o cafeacute comeccedila a ser analisado como umaboa alternativa Haacute alguns anos testes com o produto vecircm sendoconduzidos com bons resultados No Brasil a utilizaccedilatildeo de subpro-duto do cafeacute soluacutevel como combustiacutevel jaacute tem um exemplo praacutetico

Na cidade de Londrina uma faacutebrica de cafeacute soluacutevel consumiacerca de US$ 1 milhatildeo por ano em combustiacuteveis derivados do petroacute-leo e produzia cerca de 50 toneladas por dia de resiacuteduos de borra decafeacute Buscou-se entatildeo realizar um projeto no qual essa borra fossequeimada nas caldeiras o que fez com que os gastos com deriva-dos de petroacuteleo caiacutessem para cerca de US$ 200 mil por ano Adicio-nalmente a empresa natildeo mais produz resiacuteduos indesejaacuteveis queem muitos casos tinham de ser jogados em lixos puacuteblicos (httpwwwcoffeebreakcombri-saborcafeaspVE=1ampSE=2ampID=12)

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 23

IBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DODESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURA

Estudo ineacutedito do Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tiacutestica (IBGE) sobre perdas agriacutecolas revela que o paiacutes perdeu im-pressionantes 815 milhotildees de toneladas de gratildeos de arroz feijatildeomilho soja e trigo nas fases de preacute e poacutes-colheita das safras agriacuteco-las entre 1996 e 2003 Deste total 28 milhotildees de toneladas foramdesperdiccedilados na preacute-colheita ou 5 do potencial de produccedilatildeoenquanto 533 milhotildees de toneladas foram perdidas na poacutes-colhei-ta 87 da produccedilatildeo total dos cinco gratildeos no intervalo

Para Juacutelio Perruso gerente de anaacutelise e planejamento dacoordenaccedilatildeo de agropecuaacuterio do IBGE essas perdas principalmenteno poacutes-colheita satildeo semelhantes agraves de outros paiacuteses da AmeacutericaLatina jaacute que decorrem de problemas de logiacutestica de transporte ecapacidade de armazenagem comuns na regiatildeo De acordo comPerruso tambeacutem eacute um niacutevel similar ao da China paiacutes igualmentecom grande territoacuterio e logiacutestica precaacuteria

Em relaccedilatildeo aos paiacuteses desenvolvidos poreacutem o teacutecnico avaliaque as perdas brasileiras satildeo imensas ldquoNesses paiacuteses as perdasno poacutes-colheita satildeo muito menores por conta de uma boa infra-estrutura de transporte e armazenamento Na preacute-colheita os Esta-dos Unidos por exemplo tecircm tecnologia altamente avanccedilada demeacutetodos de irrigaccedilatildeo e combate a pragas dependendo menos defatores climaacuteticos que colaboram para o desperdiacuteciordquo

Perruso acredita que as perdas na agricultura brasileiratendem a aumentar nos proacuteximos anos principalmente depois dasafra colhida caso natildeo sejam feitos em tempo recorde investimentosem transporte e armazenagem sendo que esta uacuteltima estaacute com acapacidade instalada proacutexima do limite

Ele observa que 67 das cargas brasileiras satildeo transportadaspor rodovias o modal menos vantajoso para longas distacircncias Notocante agrave armazenagem a Pesquisa de Estoques feita pelo IBGElevantou uma capacidade efetiva de silos no paiacutes de 7204 milhotildeesde toneladas ante as 9408 milhotildees de toneladas de capacidadeestaacutetica apuradas pela Conab Em 1997 as perdas nos cultivos doscinco gratildeos estudados somaram 66 milhotildees de toneladas Em 2003foram 93 milhotildees Ou seja o desperdiacutecio cresceu 41 em sete anoscorroborando o prognoacutestico pessimista do gerente do IBGE

Segundo Perruso o estudo das perdas eacute fundamental paraque se possa traccedilar uma poliacutetica de seguranccedila alimentar princi-palmente para setores do governo que estudam oferta e demandade produtos agriacutecolas ldquoO problema do alimento e da renda no Brasileacute de distribuiccedilatildeordquo (Valor on line 16032005)

SUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIRO

Estudo feito por especialistas do Instituto de Pesquisa Eco-nocircmica Aplicada IPEA confirma o extraordinaacuterio crescimento doagronegoacutecio O setor eacute responsaacutevel por 174 milhotildees de empregosou 242 da populaccedilatildeo brasileira

AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA EXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIA

Os produtores baianos de frutas estatildeo descobrindo novosdestinos para sua produccedilatildeo o que ampliou fortemente as expor-taccedilotildees do setor no primeiro trimestre do ano Os embarques cres-ceram quase 60 passando de 59 mil toneladas para 94 miltoneladas Isso representou um acreacutescimo de 74 na receita quesaiu de US$ 35 milhotildees para US$ 61 milhotildees (httprevistagloborural globocomGloboRural06993EEC959728-193100html)

BRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMCANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICA

Maior produtor e exportador mundial de accediluacutecar e aacutelcool oBrasil tambeacutem estaacute agrave frente em pesquisas na aacuterea de biotecnologiapara cana transgecircnica resistente a doenccedilas e em variedades con-vencionais mais produtivas O Centro de Tecnologia Canavieira(CTC) que pertencia agrave Copersucar estaacute pronto para disponibilizarcana transgecircnica caso o governo libere a comercializaccedilatildeo TadeuAndrade diretor do CTC afirmou ao Valor que o centro tecnoloacutegicodomina esta tecnologia haacute mais de 10 anos

ldquoNatildeo haacute ainda plantio comercial de cana transgecircnica no paiacutesMas temos pesquisas avanccediladas onde o Brasil eacute referecircncia mun-dialrdquo disse Andrade Segundo ele uma vez liberada a comer-cializaccedilatildeo o CTC teraacute condiccedilotildees de iniciar imediatamente as pes-quisas em suas variedades mais produtivas para disponibilizaacute-lasao mercado em no maacuteximo trecircs anos

Para Andrade a prioridade do CTC concentra-se na reen-genharia geneacutetica Neste campo os pesquisadores do CTC jaacute pos-suem vaacuterios trabalhos em estaacutedios avanccedilados que podem agregarmaior produtividade agrave cana Um desses recentes trabalhos estaacute con-centrado em uma variedade de cana que natildeo floresce ldquoO florescimentoreduz o accediluacutecar da canardquo disse Os pesquisadores tambeacutem estatildeopesquisando uma cana com alta toleracircncia agrave seca variedades resis-tentes a doenccedilas e canas mais produtivas Todas as variedades decana-de-accediluacutecar do CTC satildeo testadas primeiro em Camamu (Bahia)

As pesquisas em cana transgecircnicas do CTC concentram-sehoje em variedades resistentes agrave broca da cana ldquoEsta larva perfuraa cana e come a cana por dentrordquo disse No paiacutes essa praga podedizimar 2 de todos canaviais por ano mesmo com todos os tratosrealizados ldquoSe os tratos nos canaviais natildeo forem adequados oestrago poderaacute ser bem maiorrdquo Tambeacutem nesta aacuterea o CTC trabalhacom variedades resistentes a herbicidas No passado o CTC traba-lhou junto com a Monsanto em uma cana resistente ao RoundupReady Andrade disse que essa parceria foi desfeita

Aleacutem do CTC as empresas Alellyx e a CanaVialis controladaspelo Votorantim trabalham em pesquisas com cana As empresasconseguiram no iniacutecio deste mecircs autorizaccedilatildeo da CTNBio para testarno campo uma variedade de cana transgecircnica resistente ao viacuteruscausador do mosaico Segundo Fernando Reinach presidente daAlellyx as empresas tecircm vaacuterias pesquisas em curso para canatransgecircnica resistente a doenccedilas e para variedades mais produtivas

As pesquisas na aacuterea induacutestrial tambeacutem estatildeo no foco doCTC Nos proacuteximos anos o CTC em parceria com a Dedini e aFundaccedilatildeo de Amparo agrave Pesquisa do Estado de Satildeo Paulo (Fapesp)vatildeo colocar no mercado a teacutecnica denominada Dedini HidroacuteliseRaacutepida (DHR) que permitiraacute a produccedilatildeo de aacutelcool por meio do ba-gaccedilo de cana Hoje o bagaccedilo eacute utilizado pelas induacutestrias do paiacutespara geraccedilatildeo de energia e na fabricaccedilatildeo de papelatildeo A teacutecnica deDHR iraacute permitir reaproveitamento do bagaccedilo de cana depois deextraiacutedo o caldo da cana para a fabricaccedilatildeo de accediluacutecar e aacutelcool para aproduccedilatildeo de aacutelcool (Valor on Line 13042005)

TERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTA

Pesquisa da Embrapa Informaacutetica e Unicamp mostra que aagricultura sofreraacute o impacto negativo do aumento da temperaturanos proacuteximos anos O aquecimento global poderaacute reduzir significa-tivamente as aacutereas plantadas Para evitar que isso ocorra a ideacuteia eacuteusar o resultado do estudo para o desenvolvimento de cultivaresmais resistentes a calor (A Granja n 677 p 50 2005)

24 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

OUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIAS

JORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPwwwuspbrjorusp

Versatildeo on-line de publicaccedilatildeo dauniversidade

NOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICwwwecauspbrnucleosnjrabradic

Boletim da Associaccedilatildeo Brasileirade Divulgaccedilatildeo Cientiacutefica

BOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIAwwwinpagovbrsitesfdbBosque

Site do Instituto de Pesquisas daAmazocircnia

ANBIOANBIOANBIOANBIOANBIOwwwanbioorgbr

Portal da Associaccedilatildeo Nacional deBiosseguranccedila com notiacutecias e foacuterum

SCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWwwwsciencenoworg

Publicaccedilatildeo diaacuteria da revistaldquoSciencerdquo

CEPECCEPECCEPECCEPECCEPECwwwcepeccombr

Site do Centro de Pesquisas do Cacau

SOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DENEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIA

wwwciagriuspbr~sbn

Site da Sociedade Brasileira de Nema-tologia

AMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAwwwamazoniaorgbr

Esse site disponibiliza ao puacuteblico informa-ccedilotildees sobre a regiatildeo Amazocircnica com o objeti-vo de contribuir para o esclarecimento da es-trutura de agentes puacuteblicos e privados brasi-leiros e estrangeiros que atuam na regiatildeo

BIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIAwwwciborgbr

Conselho de informaccedilotildees sobre biotec-nologia

COOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOwwwcooplantiocombr

Site da Cooperativa dos Agricultores dePlantio Direto

AGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKwwwagrolinkcombr

Informaccedilatildeo especializada do setor agro-pecuaacuterio

Visitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso website wwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas e

publicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito mais

WWW

SSSSSites ites ites ites ites AAAAAgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolas

SAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSwwwsafrascombr

Site de informaccedilotildees anaacutelises e assesso-ramento de mercados de commodities e docomplexo Agribusiness no Brasil e na Ameacute-rica do Sul

INTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacutewwwintegradacoopbr

Site da Cooperativa Agropecuaacuteria deProduccedilatildeo Integrada do Paranaacute

MEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROwwwmegaAgrocombr

Oferece serviccedilos em informaccedilatildeo miacutedia ecomercializaccedilatildeo de produtos agropecuaacuteriosvia Internet

MANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALwwwmanejoflorestalorg

Site que representa no Brasil a Rede deAlternativas Sustentaacuteveis do Programa dasNaccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente e doFundo para o Ambiente Global

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 25

OUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOS

1 I WORKSHOP BRASILEIRO SOBRE A FERRUGEMASIAacuteTICA

Local Campus Santa Mocircnica Uberlacircndia-MGData 09 e 10MAIO2005Informaccedilotildees Universidade Federal de Uberlacircndia

E-mail juliattiufubrWebsite www2centershopcombrfernandesiwbfa

2 27ordf SEMANA DA CITRICULTURA - 31ordf EXPOCITROS36ordm DIA DO CITRICULTOR

Local Cordeiroacutepolis-SPData 06 a 10JUNHO2005Informaccedilotildees Telefone (19) 3546-1399

E-mail elizetecentrodecitriculturabrWebsite wwwcentrodecitriculturabr

4 IFA-IFDC NITROGEN FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Maastricht HolandaData 13 a 17JUNHO2005Informaccedilotildees International Fertilizer Industry Association (IFA)

E-mail ifafertilizerorgWebsite wwwfertilizerorg

5 IFA INTERNATIONAL WORKSHOP ON ENHANCEDEFFICIENCY FERTILIZERS

Local Frankfurt AlemanhaData 28 a 30JUNHO2005Informaccedilotildees Idem item 4

7 IV CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSEGURANCcedilAIV SIMPOacuteSIO LATINO-AMERICANO DE PRODUTOSTRANSGEcircNICOS

Local Hotel Satildeo Rafael Porto Alegre-RSData 26 a 29SETEMBRO2005Informaccedilotildees E-mail secretariaanbioorgbr

Website wwwanbioorgbr

6 XIV CONGRESSO BRASILEIRO DE SEMENTES

Local Foz do Iguaccedilu-PRData 22 a 26AGOSTO2005Informaccedilotildees Telefone (61) 218- 2163 218-2557

E-mail sementesofficemarketingcombrWebsite wwwandefcombr2003grd_eventos16_05asp

EEEEEVENVENVENVENVENTOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005

CURSOS SIMPOacuteSIOS E OUTROS EVENTOS

8 IFA-IFDC PHOSPHATE FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Brussels BeacutelgicaData 26 a 30SETEMBRO2005Informaccedilotildees Idem item 4

3 II SIMPOacuteSIO DE TECNOLOGIA DE PRODUCcedilAtildeO DE CANA-DE-ACcedilUacuteCAR

Local ESALQUSP Piracicaba-SPData 09 e 10JUNHO2005Promoccedilatildeo POTAFOS e SN CentroInformaccedilotildees FEALQ

Telefone (19) 3417-6600 6604Website wwwfealqorgbrGAPETelefone (19) 3417-2138E-mail gapeesalquspbrWebsite wwwgapeesalquspbr

WORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASSistema Integrado de Manejo da Produccedilatildeo Agropecuaacuteria Sustentaacutevel(POTAFOS junto com ANDA ANDEF ABAG e outras associaccedilotildees do agronegoacutecio)

Informaccedilotildees

POTAFOSTelefone (19) 3433-3254

ANDEF Marccedilal ZuppiTelefone (11) 3081-5033Celular (11) 9992-0823

Local Primavera do Leste-MTData 06-08JUNHO2005

Local Sete Lagoas-MGData 19-21SETEMBRO2005

9 III SILICON IN AGRICULTURE CONFERENCE

Local Universidade Federal de Uberlacircndia Uberlacircndia-MGData 22 a 26OUTUBRO2005Informaccedilotildees Prof Gaspar H Korndoumlrfer

E-mail ghktriangcombrWebsite wwwsiliconinagricultureiciagufubrIndex2htm

26 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

PUBLICACcedilOtildeES RECENTES

1 FOacuteSFORO NA AGRICULTURA BRASILEIRA

Editores Yamada T amp Abdalla SRS e 2004Conteuacutedo Foacutesforo ndash essencial para a vida reservas de fosfatos e

produccedilatildeo de fertilizantes fosfatados no Brasil e nomundo o foacutesforo na planta e interaccedilotildees com outroselementos foacutesforo no solo e interaccedilatildeo com outroselementos o papel dos microrganismos na disponi-bilizaccedilatildeo e aquisiccedilatildeo de foacutesforo pelas plantas adu-baccedilatildeo fosfatada em solos da regiatildeo do cerrado adu-baccedilatildeo fosfatada no sistema plantio direto respostada soja agrave adubaccedilatildeo fosfatada adubaccedilatildeo fosfatadana cultura do milho foacutesforo na cultura do algodatildeoem Mato Grosso foacutesforo na cultura da cana-de-accediluacute-car resposta agrave adubaccedilatildeo fosfatada na cultura do cafeacuteadubaccedilatildeo fosfatada na cultura dos citros adubaccedilatildeofosfatada em pastagens cultivadas com ecircnfase naregiatildeo do cerrado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeode arroz de terras altas o foacutesforo na cultura do arrozirrigado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeo de feijoeirofoacutesforo no solo e a cultura do trigo nutriccedilatildeo e aduba-ccedilatildeo fosfatada em eucalipto fatores que interferem naeficiecircncia da adubaccedilatildeo fosfatada meacutetodos de diag-nose de foacutesforo no solo em uso no Brasil metodo-logias de extraccedilatildeo quiacutemica para avaliaccedilatildeo da eficiecircn-cia de fertilizantes fosfatados eficiecircncia agronocircmicados fosfatos totalmente acidulados eficiecircncia agro-nocircmica dos fosfatos naturais eficiecircncia agronocircmicados termofosfatos e fosfatos alternativos

Nuacutemero de paacuteginas 726Preccedilo R$ 12000Pedidos POTAFOS

Website wwwpotafosorg

3 MANUAL DE ADUBACcedilAtildeO E CALAGEM PARA OS ESTADOSDO RIO GRANDE DO SUL E SANTA CATARINA ndash 10a ediccedilatildeo

Editores Comissatildeo de Quiacutemica e Fertilidade do Solo (CQFS RSSC) - Nuacutecleo Regional SulSBCS 2004

Conteuacutedo Evoluccedilatildeo das recomendaccedilotildees de adubaccedilatildeo e decalagem no RS e SC amostragem de solo e de tecidovegetal meacutetodos de anaacutelises de solo plantas mate-riais orgacircnicos e resiacuteduos diagnoacutestico da fertilida-de do solo e do estado nutricional da planta calagemem cultivos isolados e para rotaccedilatildeo de culturas emsistemas de uso e manejo de solo corretivos e fertili-zantes minerais adubaccedilatildeo orgacircnica recomendaccedilotildeesde adubaccedilatildeo corretiva total e corretiva gradual paraculturas de gratildeos e forrageiras adubaccedilatildeo para gru-pos de culturas hortaliccedilas tubeacuterculos raiacutezes frutiacute-feras essecircncias florestais e plantas ornamentais me-dicinais e condimentares cultivos protegidos e hidro-ponia cultivos em substratos aptidatildeo de uso dasterras e sua utilizaccedilatildeo no planejamento agriacutecola as-pectos referentes agrave legislaccedilatildeo brasileira

Nuacutemero de paacuteginas 400 (ilustrado)Preccedilo R$ 3500 (Capa dura R$ 4500)Editora Nuacutecleo Regional SulSBCS

E-mailsbcs-nrsccaufscbr

5 UTILIZACcedilAtildeO DA ASPERSAtildeO EM MALHA NA CAFEICUL-TURA FAMILIAR

Autores Drumond LCD amp Fernandes ALT 2004Conteuacutedo O uso de novas tecnologias na cafeicultura familiar

irrigaccedilatildeo por aspersatildeo dimensionamento do sistemade irrigaccedilatildeo por aspersatildeo sistema de aspersatildeo emmalha fertirrigaccedilatildeo manejo racional da irrigaccedilatildeo ndashotimizaccedilatildeo da aacutegua energia eleacutetrica e insumos avalia-ccedilatildeo da uniformidade de aplicaccedilatildeo de aacutegua projetosde irrigaccedilatildeo por aspersatildeo em malha glossaacuterio

Nuacutemero de paacuteginas 88Preccedilo R$ 2000 (mais despesas postais)Editora UNIUBE ndash Universidade de Uberaba

Nuacutecleo Embrapa CafeacuteTelefone (34) 3319-8964E-mail embrapauniubebr

2 GUIA DE FERTILIDADE DO SOLO VERSAtildeO 30 ndash 2004(atualizada e ampliada - agora tambeacutem para Windows XP NT e 2000)

Autores Lopes AS Guilherme LRG Marques R 2004Conteuacutedo Curso completo sobre manejo da fertilidade do solo e

uso eficiente de corretivos e fertilizantes em versatildeomultimiacutedia-hipermiacutedia inclui histoacuterico da fertilidadedo solo conceitos baacutesicos sobre fertilidade do soloe produtividade reaccedilatildeo do solo e calagem nutrien-tes anaacutelise de solo anaacutelise foliar e outras teacutecnicasde diagnose aspectos econocircmicos e outros benefiacute-cios da adubaccedilatildeo Permite a execuccedilatildeo de uma seacuteriede caacutelculos envolvendo aspectos relacionados agrave cons-truccedilatildeo da fertilidade do solo execuccedilatildeo de fertigramasmontagem de aacuteudio-visuais para cursospalestras etestes para avaliaccedilatildeo do conhecimento adquirido Umanovidade nesta versatildeo 30 eacute a inclusatildeo do aplicativoPesquisa Palavras (Full Text Search) e a disponibi-lizaccedilatildeo de boletins teacutecnicos e livros em PDF

Nuacutemero de paacuteginas 700Preccedilo R$ 30000 (antigos usuaacuterios da versatildeo 20 e estudantes median-

te comprovaccedilatildeo R$ 20000)Informaccedilotildees adicionais wwwdcsuflabrguiaguiahtm ou

wwwandaorgbrPedidos Alfredo Scheid Lopes

FoneFax (35) 3829-1280 (35) 3821-3582E-mail ascheidluflabr

4 SISTEMA PLANTIO DIRETO BASES PARA O MANEJO DAFERTILIDADE DO SOLO

Autores Lopes AS Wiethoumllter S Guilherme LRG Silva CA2004

Conteuacutedo Principais alteraccedilotildees quiacutemicas no solo decorrentes dosistema plantio direto antes de entrar no sistemaplantio direto manejo da fertilidade no sistema plan-tio direto consideraccedilotildees finais

Nuacutemero de paacuteginas 110Preccedilo GratuitoPedidos ANDA

E-mail infoandaorgbrWebsite wwwandaorgbr

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 27

PUBLICACcedilOtildeES DA POTAFOS

BOLETINS TEacuteCNICOS

Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do feijoeiro CA Rosolem (91 paacuteginas)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do arroz MP Barbosa Filho (120 paacuteginas 14 fotos)Potaacutessio necessidade e uso na agricultura moderna (45 paacuteginas 34 fotos)

LIVROSA estatiacutestica moderna na pesquisa agropecuaacuteria F Pimentel Gomes (162 paacuteginas)ldquoDesordens nutricionais no cerradordquo E Malavolta HJ Kliemann (136 paacuteginas)Ecofisiologia na produccedilatildeo agriacutecola PRC Castro e outros (ed) (249 paacuteginas)Nutriccedilatildeo mineral calagem gessagem e adubaccedilatildeo dos citros E Malavolta (153 paacuteginas 16 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo da cana-de-accediluacutecar DL Anderson amp JE Bowen (40 paacuteginas 43 fotos)Fertilizantes fluidos GC Vitti amp AE Boaretto (ed) (343 paacuteginas 12 fotos)Cultura do cafeeiro AB Rena e outros (ed) (447 paacuteginas 49 fotos) (LIQUIDACcedilAtildeO DE ESTOQUE)Avaliaccedilatildeo do estado nutricional das plantas - 2ordf ediccedilatildeo Malavolta e outros (319 paacuteginas)Manual internacional de fertilidade do solo - 2ordf ediccedilatildeo revisada e ampliada (177 paacuteginas)ldquoCultura do algodoeirordquo E Cia EC Freire WJ dos Santos (ed) (286 paacuteginas 44 fotos)A cultura da soja nos cerrados Neylson Arantes amp Pliacutenio Souza (eds) (535 paacuteginas 35 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo de hortaliccedilas Manoel E Ferreira e outros (ed) (487 paacuteginas)Micronutrientes na agricultura ME Ferreira amp MCP Cruz (ed) (734 paacuteginas 21 fotos)Cultura do feijoeiro comum no Brasil RS Araujo e outros (coord) (786 paacuteginas 52 fotos)ldquoFoacutesforo na agricultura brasileirardquo Yamada T amp Abdalla SRS e (ed) (726 p)

CD-ROMldquoMonitoramento Nutricional para a Recomendaccedilatildeo da Adubaccedilatildeo de Culturasrdquo (AnaisDRIS e Pass)Anais do Simpoacutesio sobre Fisiologia Nutriccedilatildeo Adubaccedilatildeo e Manejo para Produccedilatildeo Sustentaacutevel de Citros (AnaisDRIS para citros)Anais do I Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do II Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do III Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do IV Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (3 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do Workshop ldquoRelaccedilatildeo entre Nutriccedilatildeo de Plantas e Incidecircncia de Doenccedilasrdquo (4 CDrsquos viacutedeos palestras eslides)

JORNAL INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS (ediccedilatildeo trimestral Marccedilo Junho Setembro e Dezembro)

Assinatura anual (ou quatro nuacutemeros)

ARQUIVOS DO AGROcircNOMO

Nordm 1 - A pedologia simplificada (2ordf ediccedilatildeo - revisada e modificada) (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 2 - Seja o doutor do seu milho - 2 a ediccedilatildeo revisada e modificada (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 3 - Seja o doutor do seu cafezal (12 paacuteginas 48 fotos)Nordm 4 - Seja o doutor de seus citros (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 6 - Seja o doutor da sua cana-de-accediluacutecar (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 8 - Seja o doutor do seu algodoeiro (24 paacuteginas 77 fotos)Nordm 9 - Seja o doutor do seu arroz (20 paacuteginas 41 fotos)Nordm 11 - Como a planta de soja se desenvolve (21 paacuteginas 38 fotos)Nordm 12 - Seja o doutor do seu eucalipto (32 paacuteginas 71 fotos)No 15 - Como a planta de milho se desenvolve (20 paacuteginas 52 fotos)

R$exemplar

100010001000

20002000200020002000200030004000400040004000400040004000

12000

30003000

50005000500050005000

4000

1000cada

nuacutemero DESCONTOS

Para compras no valor de

R$ 10000 a R$ 20000 = 10

R$ 20000 a R$ 30000 = 15

R$ 30000 a R$ 40000 = 20

mais que R$ 40000 = 25

POSTAGEM

ATENDEMOS SOMENTE VIA SEDEX A COBRAR

Pedidos POTAFOS - Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba-SP ou via internet wwwpotafosorg

Formas de pagamento

bull cheque nominal agrave POTAFOS anexado agrave sua carta com a relaccedilatildeo das publicaccedilotildees desejadas

bull depoacutesito bancaacuterio Bradesco SA - Agecircncia 2209-8 - Conta 022442-1 Favor enviar comprovante via fax (19) 3433-3254

Dados necessaacuterios para a emissatildeo da nota fiscal nome CPF (ou razatildeo social com CGC e Inscriccedilatildeo Estadual) instituiccedilatildeoendereccedilo bairrodistrito CEP municiacutepio UF fonefax e-mail

28 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Ponto de Vista

Associaccedilatildeo Brasileira para Pesquisa da Potassa e do FosfatoRua Alfredo Guedes 1949 - Edifiacutecio Raacutecz Center - sala 701 - FoneFax (19) 3433-3254

Endereccedilo Postal Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba (SP) - BrasilT YAMADA - Diretor Engo Agro Doutor em Agronomia

E-mail yamadapotafoscombr Website wwwpotafosorg

bull Agrium Incbull Mosaicbull Intrepid Mining

LLCMoab Potashbull PotashCorp

bull Arab Potash Companybull Belaruskalibull Dead Sea Worksbull ICL Groupbull International Potash Company

bull K+S Kali GmbHbull Tessenderlo Chemie

NVSAbull Silvinitbull Uralkali

bull Simplotbull Yara International

Afiliados do PPIPPIC Afiliados do IPI

ImpressoEspecial

174180217-0 - DRSPI

POTAFOS

CORREIOS

DEVOLUCcedilAtildeOGARANTIDA

CORREIOS221684 - DRSPI

Tsuioshi Yamada

Tive recentemente o privileacutegio de ouvir pessoal-mente o Professor Rattan Lal cientista famosopelo trabalho sobre sequumlestro de carbono e pela

luta em prol da conservaccedilatildeo ambiental que fez a palestra deabertura do Simpoacutesio sobre Plantio Direto e Meio Ambientepromovido pela Federaccedilatildeo Brasileira de Plantio Direto naPalha em Foz de Iguaccedilu

O tema de sua palestra foi O plantio direto e o meioambiente ndash impacto na qualidade do solo da aacutegua e daatmosfera De porte nobre voz suave e gestos calmos refinadamescla de humanista com cientista ao inveacutes de apresentarapenas frios dados cientiacuteficos Prof Lal ofereceu-nos agra-daacutevel aula sobre a histoacuteria da agricultura tendo como atorprincipal o arado e sua evoluccedilatildeo ao longo do tempo Mostrou-nos como o aperfeiccediloamento deste implemento favoreceuo aumento da produccedilatildeo agriacutecola e assim da populaccedilatildeo domundo

Falou tambeacutem dos enormes danos ambientais ndash comoerosatildeo acelerada perdas na qualidade da aacutegua e da sauacutededos ecossistemas costais ndash que lamentavelmente acom-panharam esta evoluccedilatildeo Danos estes que hoje felizmenteestatildeo sendo reparados com o uso do sistema plantio diretode grande aceitaccedilatildeo no Brasil A face humanista do Dr Lalmanifestou-se ao encerrar sua palestra mencionando os setepecados da humanidade de acordo com Gandhi 1 Riquezasem trabalho 2 Prazer sem consciecircncia 3 Comeacutercio semmoralidade 4 Devoccedilatildeo sem sacrifiacutecio 5 Poliacutetica semprinciacutepios 6 Conhecimento sem caraacuteter e 7 Ciecircncia semhumanidade

Esta mensagem de Gandhi eacute de relevacircncia a todosindependente do espaccedilo ou do tempo Talvez mais hoje queno passado pelo poder quase infinito do homem Que podeajudar a construir um mundo mais justo mais humano Oudestruiacute-lo Compete a noacutes que decisatildeo tomar

OS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADE

Page 6: Jornal 109 final - International Plant Nutrition InstituteFILE/Jornal109.pdfcom o trabalho dos grupos de Uberlândia e de Mauá da Serra, junto com o engenheiro Ronaldo Cabrera (hoje

6 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Figura 10 Recuperaccedilatildeo do pomar apoacutes a adoccedilatildeo das teacutecnicas do GDTnovos lanccedilamentos de ramos folhas grandes

GDTndashPOTAFOSESALQ

Eduardo Kawakami acadecircmico do 5o anoCoordenador

Fones (19) 3435-5219 9764-3664 3433-3254

Desde 2000 a POTAFOS vem trabalhan-do com estudantes de agronomia de acordocom contrato firmado com a diretoria da ESALQEm 2004 formou-se o GDTndashPOTAFOSESALQ

composto por 12 alunos de graduaccedilatildeo da ESALQ-USP EduardoKawakami (5deg ano) Fabrizzio Cantagallo (5deg ano) Carlos EduardoSchieri (4deg ano) Flaacutevio B Marques (4deg ano) Victor Bertanha (4deg ano)Alberto Ricordi (3deg ano) Mauriacutecio Okubo (3deg ano) Alonso Rezen-de Jr (2deg ano) Carlos E Tomaz (2deg ano) Karen Ikemori (2deg ano) eAna Luiza Melo (2deg ano) As atividades do grupo satildeo supervisiona-

das pelo Dr Tsuioshi Yamada da POTAFOS e pelo Prof Dr PauloRoberto de Camargo e Castro da ESALQ-USP

Os objetivos do grupo satildeo

bull Desenvolver e divulgar tecnologia para Sistema AgriacutecolaSustentaacutevel com Colheita Econocircmica Maacutexima (SASCEM) e

bull Formar profissionais dinacircmicos comunicativos criacuteticoseacuteticos e capacitados para o mercado

Para o cumprimento da missatildeo o grupo realiza diversas ati-vidades dentre elas

bull Experimentos cientiacuteficos na ESALQ e em propriedades ru-rais

bull Atividades extensionistas atraveacutes de simpoacutesios workshopscampos de demonstraccedilatildeo e dias de campo

bull Difusatildeo do conceito SASCEM ndash Sistema Agriacutecola Susten-taacutevel para Colheita Econocircmica Maacutexima ndash atraveacutes de cliacutenica agronocirc-mica em culturas anuais e perenes

Nossos experimentos visam aumentar a eficiecircncia do siste-ma de produccedilatildeo e entender os fatores envolvidos na ocorrecircncia depragas e doenccedilas nas culturas

O grupo atua tambeacutem com cliacutenica agronocircmica para gruposde produtores num total de 30 propriedades em diversas regiotildeesdo Estado de Satildeo Paulo a maioria delas de citricultores Essesgrupos desfrutam de acompanhamento de pelo menos um integrantedo GDTndashPOTAFOSESALQ atraveacutes de visitas rotineiras

Entre as praacuteticas preconizadas temos ldquoadubaccedilatildeo do matordquouso de roccediladeiras laterais uso de adubaccedilatildeo boratada reduccedilatildeo douso de herbicidas utilizaccedilatildeo do gesso e adubaccedilotildees conformeanaacutelises de solo e folha Ateacute o momento todas as fazendas queadotaram o sistema foram beneficiadas algumas em maior proporccedilatildeoque outras Benefiacutecios estes relacionados a aumento de produtivi-dade maior vigor dos pomares maior resistecircncia agraves condiccedilotildeesedafoclimaacuteticas e menor ataque de pragas e doenccedilas

Tambeacutem satildeo realizados experimentos dias de campo (Figu-ra 11) e campos de demonstraccedilatildeo com esses grupos

Figura 11 Dia de campo com produtores

Nosso grupo tem trabalhado duro buscando melhorias paraa agricultura brasileira para tornaacute-la mais competitiva Estamosfocalizando nossos esforccedilos na consultoria para que mais pro-dutores tenham conhecimento de nosso grupo e possam se bene-ficiar dele Nossa meta eacute que todos os produtores alcancem oSASCEM O GDTndashPOTAFOSESALQ eacute um grupo aberto dispostoa auxiliar e assessorar a todos os interessados

bull Consciecircncia do uso de nutrientes via foliar principalmenteK Zn Mn Cu Fe e Mo Tambeacutem do nitrato de potaacutessio

bull Busca incansaacutevel de produccedilatildeo de massa vegetal na entre-linha da cultura para reciclagem de nutrientes e reduccedilatildeo daacidificaccedilatildeo do solo

bull Acreditar que o melhor herbicida eacute o mato bem adubadoque quando lanccedilado debaixo da copa das plantas diminui a incidecircn-cia de ervas daninhas e aumenta o teor de mateacuteria orgacircnica

bull Uso de herbicida de contato junto com soluccedilatildeo aquosa denitrato de amocircnio se houver necessidade de controle quiacutemico domato

bull Necessidade de auxiliar na mineralizaccedilatildeo da mateacuteria orgacircni-ca para liberaccedilatildeo dos nutrientes para o sistema com adubo nitro-genado e

bull Melhor entendimento da dinacircmica do nitrogecircnio neste pro-cesso

Com estas praacuteticas simples faacuteceis de entender e adotar ospomares melhoraram significativamente A copa das plantas jaacute apre-senta ramos longos e folhas grandes (Figura 10) consequumlecircncia darecuperaccedilatildeo do sistema radicular atraveacutes de seu aprofundamentono solo e reposiccedilatildeo frequumlente de pontos de absorccedilatildeo As plantasvegetam crescem e produzem mais

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 7

MO E em relaccedilatildeo ao custo de produccedilatildeo eprodutividade

JMP Existe uma perspectiva de reduccedilatildeo de cus-tos devido a melhor sanidade do pomar reciclagem denutrientes e diminuiccedilatildeo de gastos com o controle das plan-tas daninhas A produtividade em 2004 foi oacutetima atingin-do patamares acima dos esperados Podemos dizer queo pomar estaacute mais produtivo e sustentaacutevel

MO Quais as vantagens do novo manejo

JMP A vantagem desse novo manejo eacute que eleproporciona pomares mais sadios e ecologicamente sus-tentaacuteveis com a menor utilizaccedilatildeo de agroquiacutemicos Aleacutemdisso tambeacutem almejamos a regularidade e a reduccedilatildeo doscustos de produccedilatildeo proporcionando uma atividade maisestaacutevel e lucrativa para o produtor

MO Quais as dificuldades encontradas na im-plantaccedilatildeo do novo sistema de manejo

JMP Como todo novo manejo adotado encon-tramos dificuldade principalmente na sua fase de implan-taccedilatildeo Embora jaacute tiacutenhamos decidido pelo plantio daBrachiaria ruziziensis na aacuterea a disponibilidade de se-mentes no mercado era bastante reduzida Com isso natildeoconseguimos semear a gramiacutenea no momento adequadoprejudicando a boa formaccedilatildeo do mato Aleacutem disso esta-mos encontrando certa dificuldade em relaccedilatildeo agrave implanta-ccedilatildeo de leguminosas na aacuterea conforme o desejo do grupo

MO Como vecirc o futuro deste sistema de ma-nejo sem herbicida

JMP Por ser um sistema em fase inicial de ado-ccedilatildeo agraves vezes nos sentimos um pouco inseguros quantoaos procedimentos a serem adotados Muitas respostasque procuramos ainda natildeo existem sendo necessaacuterio queinicialmente o produtor se adapte aos recursos existen-tes em sua propriedade

MO Qual o papel do GDT na evoluccedilatildeo domanejo sustentaacutevel

JMP O GDT tem um papel fundamental na bus-ca e difusatildeo de novas tecnologias e com o trabalho emgrupo poderemos nos aproximar do sistema ideal Eacute impor-tante que o produtor tente aprimorar essas novas ideacuteiasfazendo testes em sua propriedade e trocando o maacuteximode informaccedilotildees com os membros do grupo e com outrosprofissionais do ramo para que as respostas agraves nossasperguntas junto com o embasamento cientiacutefico necessaacute-rio para a aacuterea estejam disponiacuteveis o mais raacutepido possiacutevel

Aleacutem disso o grupo desenvolve atividades de cam-po onde eacute possiacutevel observar como os pomares vecircm evo-luindo Em algumas dessas atividades tivemos a oportu-nidade de conhecer pesquisadores de outros paiacuteses quetecircm a mesma linha de pensamento do grupo Entre elespodemos destacar o Prof Volker Roumlmheld que provavel-mente iraacute orientar meu filho (ex-estagiaacuterio do GDT) emseu programa de poacutes-graduaccedilatildeo na Universidade de Hohe-nheim na Alemanha onde buscaraacute obter respostas agravesnossas duacutevidas principalmente sobre o papel do glifosatona incidecircncia de doenccedilas

GDTndashPOTAFOSESALQEntrevista feita por Mauriacutecio Okubo

acadecircmico do 3o anointegrante do GDT POTAFOSESALQ

Joseacute Mauro Pereira eacute citricultorproprietaacuterio de 63 ha em Pirassununga SPonde cultiva 27300 plantas Integrante doGDTndashPirassununga trabalha em sua pro-

priedade com o manejo sustentaacutevel desde 2001 quandodeixou de utilizar herbicida e passou a utilizar a roccediladeiraecoloacutegica para o controle do mato

MO Por que vocecircs decidiram mudar o mane-jo do pomar

JMP Decidimos pela mudanccedila do manejo face acertas constataccedilotildees decadecircncia raacutepida dos pomares po-mares muitos sensiacuteveis aos constantes estresses hiacutedri-cos irregularidade de produccedilatildeo (alternacircncias de anos comboas e anos com baixas produccedilotildees) custos de produccedilatildeocada vez mais elevados com aumentos constantes de pra-gas e doenccedilas Passamos entatildeo a adotar o mato comoparceiro e natildeo mais como concorrente Adotamos tambeacutemmedidas complementares como aplicaccedilotildees de gesso e deboro e correccedilotildees foliares com nutrientes especiacuteficos in-clusive com molibdecircnio

MO Como o pomar vem reagindo ao manejosustentaacutevel

JMP Podemos notar que o pomar reagiu positi-vamente agrave mudanccedila de manejo As folhas estatildeo com as-pecto mais saudaacutevel as brotaccedilotildees mais vigorosas e uni-formes maior toleracircncia agrave seca e maior uniformidade daproduccedilatildeo Aleacutem disso a incidecircncia de pragas e doenccedilasdiminuiu significativamente

O QUE PENSA O AGRICULTOR SOBRE O MANEJO SUSTENTAacuteVELO QUE PENSA O AGRICULTOR SOBRE O MANEJO SUSTENTAacuteVELO QUE PENSA O AGRICULTOR SOBRE O MANEJO SUSTENTAacuteVELO QUE PENSA O AGRICULTOR SOBRE O MANEJO SUSTENTAacuteVELO QUE PENSA O AGRICULTOR SOBRE O MANEJO SUSTENTAacuteVEL

8 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Promovido pela POTAFOS realizou-se de 2802 a01032005 em Piracicaba-SP o Simpoacutesio sobreldquoRelaccedilotildees entre Nutriccedilatildeo Mineral e Incidecircncia de

Doenccedilas de Plantasrdquo

O Simpoacutesio constituiu-se de quatro paineacuteis

Painel 1 A defesa vegetal

Painel 2 Nutriccedilatildeo mineral e doenccedilas de plantas

Painel 3 Outros fatores abioacuteticos e as doenccedilas e

Painel 4 Mesa redonda sobre a ferru-gem da soja

Palestrantes brasileiros e do exteriortrouxeram suas experiecircncias e proporciona-ram ampla discussatildeo sobre este tema de sumaimportacircncia para o paiacutes Haja visto o queocorre hoje com a ferrugem da soja que qua-se inviabiliza a produccedilatildeo desta importanteleguminosa pelo aumento que trouxe no cus-to de produccedilatildeo mormente agravequeles produto-res que natildeo conseguiram compensar o custodo controle da doenccedila com o aumento naprodutividade

PAINEL 1 PAINEL 1 PAINEL 1 PAINEL 1 PAINEL 1 A DEFESA VEGETALA DEFESA VEGETALA DEFESA VEGETALA DEFESA VEGETALA DEFESA VEGETALNeste painel foram discutidos os papeacuteis das membranas

plasmaacuteticas os mecanismos bioquiacutemicos e o modo de accedilatildeo dosfungicidas na resistecircncia contra doenccedilas de plantas

Ricardo Ferraz de Oliveira ESALQ-USP [fone (19) 3429-4136 e-mail rfoliveiesalquspbr] iniciou o painel com uma pa-lestra muito bem ilustrada sobre ldquoMembranas plasmaacuteticas e papeacuteisna resistecircncia contra doenccedilas de plantasrdquo em que apresentou emdetalhes a constituiccedilatildeo e as funccedilotildees da ceacutelula e das membranasExplicou que toxinas produzidas por patoacutegenos alteram a permea-bilidade das membranas celulares E que existiriam trecircs hipoacutetesespara explicar como ocorreria esta alteraccedilatildeo na permeabilidade

(1) Receptores da membrana plasmaacutetica que interagem dire-tamente com o patoacutegeno ou com seu metaboacutelito

(2) Interaccedilatildeo do patoacutegeno com as ATPases afetando a eletro-fisiologia da ceacutelula

(3) Disfunccedilatildeo da membrana devido ao mau funcionamentodos cloroplastos e das mitococircndrias que satildeo fornecedores de ener-gia para manutenccedilatildeo e reparaccedilatildeo da membrana

Seacutergio F Pascholati ESALQ-USP [fone (19) 3429-4124e-mailsfpaschocarpaciagriuspbr] discorreu sobre os mecanis-mos bioquiacutemicos na resistecircncia de plantas agraves doenccedilas Mostrouque as plantas podem servir de hospedeiro para inuacutemeros micror-ganismos capazes de ocasionar doenccedilas infecciosas E que em fun-ccedilatildeo da presenccedila desses patoacutegenos representados na maioria dasvezes por fungos bacteacuterias e viacuterus as plantas podem exibir altera-ccedilotildees no haacutebito de crescimento e na produccedilatildeo sendo que em muitoscasos o vegetal acaba morrendo Para um patoacutegeno infectar uma

planta eacute necessaacuterio que o mesmo consigapenetrar e colonizar os tecidos do hospedei-ro retirar deles os nutrientes necessaacuterios parasua sobrevivecircncia bem como neutralizar asreaccedilotildees de defesa das plantas Para isso utili-za-se principalmente de substacircncias tais comoenzimas toxinas e hormocircnios cuja importacircn-cia varia grandemente nas interaccedilotildees hospe-deiro-patoacutegeno

Continuou o palestrante explicandoque com base em estudos realizados na aacutereaque envolve a fisiologia e a bioquiacutemica fito-patoloacutegica os cientistas puderam descobriros diferentes mecanismos de resistecircncia utili-zados pelos vegetais na luta contra os fito-patoacutegenos Que por questatildeo didaacutetica satildeo

divididos em preacute e poacutes-formados isto eacute os que existem antes e osque satildeo ativados apoacutes a chegada do patoacutegeno No caso dos preacute-formados citou fatores estruturais como cutiacutecula tricomas estocirc-matos vasos condutores ou fatores bioquiacutemicos os quais envol-vem a presenccedila de fenoacuteis alcaloacuteides fitotoxinas glicosiacutedeos ciano-gecircnicos e glicosiacutedeos fenoacutelicos E que para os poacutes-formados asbarreiras estruturais podem envolver a lignificaccedilatildeo suberificaccedilatildeoformaccedilatildeo de papilas e de camadas de abscisatildeo e de corticcedila bemcomo as tiloses Os bioquiacutemicos poacutes-formados podem englobar oacuacutemulo de fitoalexinas e de proteiacutenas relacionadas agrave patogecircnese(PR-proteins) bem como a atividade de quitinases e β-13-gluca-nases Ressaltou que o objetivo final da atuaccedilatildeo desses diferentesmecanismos eacute evitar ou atrasar a entrada de um microrganismo nointerior da planta bem como criar condiccedilotildees adversas para a colo-nizaccedilatildeo dos tecidos vegetais pelo mesmo

Concluiu dizendo que a palestra procurou ilustrar o papel dealguns dos mecanismos de resistecircncia durante as interaccedilotildees entreplantas e patoacutegenos bem como o possiacutevel uso desse conhecimen-to na praacutetica como uma maneira racional e segura para o controlede doenccedilas nas plantas

Fernando C Juliatti da Universidade Federal de Uber-lacircndia [fone (34) 3218-225 ramal 202 e-mail juliattiufubr] encer-rou o Painel 1 falando sobre o modo de accedilatildeo dos fungicidas contraas doenccedilas de plantas Explicou que os fungicidas satildeo compostos

SIMPOacuteSIO DISCUTE RELACcedilOtildeES ENTRE NUTRICcedilAtildeOSIMPOacuteSIO DISCUTE RELACcedilOtildeES ENTRE NUTRICcedilAtildeOSIMPOacuteSIO DISCUTE RELACcedilOtildeES ENTRE NUTRICcedilAtildeOSIMPOacuteSIO DISCUTE RELACcedilOtildeES ENTRE NUTRICcedilAtildeOSIMPOacuteSIO DISCUTE RELACcedilOtildeES ENTRE NUTRICcedilAtildeOMINERAL DE PLANTAS E OUTROS FATORES ABIOacuteTICOSMINERAL DE PLANTAS E OUTROS FATORES ABIOacuteTICOSMINERAL DE PLANTAS E OUTROS FATORES ABIOacuteTICOSMINERAL DE PLANTAS E OUTROS FATORES ABIOacuteTICOSMINERAL DE PLANTAS E OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS

E A INCIDEcircNCIA DE DOENCcedilAS DE PLANTASE A INCIDEcircNCIA DE DOENCcedilAS DE PLANTASE A INCIDEcircNCIA DE DOENCcedilAS DE PLANTASE A INCIDEcircNCIA DE DOENCcedilAS DE PLANTASE A INCIDEcircNCIA DE DOENCcedilAS DE PLANTAS

Tsuioshi Yamada 1

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

1 Engenheiro Agrocircnomo MS Doutor Diretor da POTAFOS e-mailyamadapotafoscombr

Praacuteticas culturais comorotaccedilatildeo de culturasadubaccedilatildeo orgacircnica

calagem preparo do soloe irrigaccedilatildeo influenciam aincidecircncia de doenccedilasporque elas afetam as

atividades microbianas nosolo e assim podem

afetar a disponibilidade denutrientes para as plantas

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 9

quiacutemicos de amplo uso no controle de doenccedilas de plantas comaccedilatildeo protetora curativa ou sistecircmica Mencionou que os indutoresde resistecircncia natildeo agem como fungicidas inibidores do crescimen-to micelial e da esporulaccedilatildeo mas sim apenas induzem os sistemasde defesa da planta pela produccedilatildeo de fitoalexinas e compostosfenoacutelicos que satildeo letais a diferentes patoacute-genos de plantas A Tabela 1 apresenta al-guns dos princiacutepios e modos de accedilatildeo dosfungicidas

Comentou que o sistema de plantiodireto com a formaccedilatildeo da ldquoponte verderdquo re-presentada por culturas consecutivas e emsucessatildeo permitiu a perpetuaccedilatildeo e a manu-tenccedilatildeo constante do inoacuteculo junto ao hos-pedeiro E que hoje mais que no passado eacutemaior o uso de fungicidas nas culturas desoja algodoeiro milho cafeeiro e hortaliccedilasdevido a epidemias como a cercosporiosedo milho a ferrugem da soja a mancha deramulaacuteria do algodoeiro que desestabilizamos atuais sistemas de produccedilatildeo Concluiualertando que se natildeo houver um bom mane-jo do inoacuteculo atraveacutes do rompimento dasrelaccedilotildees patoacutegeno-hospedeiro o atual mo-delo agriacutecola seraacute insustentaacutevel

PAINEL 2 PAINEL 2 PAINEL 2 PAINEL 2 PAINEL 2 NUTRICcedilAtildeO MINERAL E DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO MINERAL E DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO MINERAL E DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO MINERAL E DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO MINERAL E DOENCcedilASDE PLANTASDE PLANTASDE PLANTASDE PLANTASDE PLANTAS

Os papeacuteis dos nutrientes minerais na resistecircncia agraves doen-ccedilas foram discutidos por Don Huber (N e S) Volker Roumlmheld (P KCa e Mg) e Ismail Cakmak (micronutrientes) Como na resistecircnciaagraves doenccedilas os nutrientes atuam coletiva e natildeo individualmentehouve como dizia Coutinho o saudoso teacutecnico da seleccedilatildeo brasilei-ra de futebol alguns ldquooverlappingsrdquo nas apresentaccedilotildees dos pales-trantes Com um ponto em comum o importante papel do Mn naresistecircncia contra as doenccedilas Cuja disponibilidade para a plantapode ser afetada pela forma de N no solo (aumentada pelo N-amo-niacal e diminuiacuteda pelo N-niacutetrico) e pelo KCl (o caacutetion K pode des-locar Mn trocaacutevel para a soluccedilatildeo do solo o acircnion cloreto podeinibir a nitrificaccedilatildeo provocando predomiacutenio da forma amoniacal)

Don Huber Purdue University EUA [fone 1 (765) 494-4652e-mail huberdpurdueedu] iniciou sua palestra mencionandoque em larga medida a nutriccedilatildeo mineral determina a resistecircncia oua suscetibilidade das plantas aos patoacutegenos E que praacuteticas cultu-rais como rotaccedilatildeo de culturas adubaccedilatildeo orgacircnica calagem prepa-

ro do solo e irrigaccedilatildeo influenciam a incidecircn-cia de doenccedilas porque elas afetam as ativi-dades microbianas no solo e assim podemalterar a disponibilidade de nutrientes paraas plantas Citou que muitas doenccedilas satildeocontroladas pela integraccedilatildeo dos efeitos es-peciacuteficos dos nutrientes minerais com as praacute-ticas culturais que os influenciam junto comresistecircncia geneacutetica cuidados sanitaacuterios econtrole quiacutemico Os nutrientes mineraisestariam diretamente envolvidos em todosos mecanismos de defesa como componen-tes de ceacutelulas substratos enzimas e carre-gadores de eleacutetrons ou como ativadoresinibidores ou reguladores do metabolismo

A adubaccedilatildeo mineral poderia compen-sar os efeitos das doenccedilas que reduzem aabsorccedilatildeo (por exemplo podridatildeo de raiacutezes)a translocaccedilatildeo (por exemplo doenccedilas vas-

culares) ou a redistribuiccedilatildeo (por exemplo manchas foliares podri-dotildees) atraveacutes da maior abundacircncia de nutrientes para as plantas oupela inibiccedilatildeo da virulecircncia e da sobrevivecircncia do patoacutegeno Conti-nuando disse que determinado nutriente pode reduzir certos patoacute-genos mas aumentar outros e ter efeito oposto com a modificaccedilatildeodo ambiente da dose ou da eacutepoca de aplicaccedilatildeo Citou como exem-plo que a maioria das plantas pode absorver tanto o N-amoniacalcomo o N-niacutetrico ou o K de seus sais de cloreto ou de sulfatocontudo o efeito na doenccedila pode ser bem diferente dependendo daforma ou da fonte aplicada O Fe e o Mn satildeo absorvidos pelasplantas soacute na forma reduzida jaacute o P e o S satildeo absorvidos principal-mente nas formas oxidadas de fosfato e de sulfato O Mn apresentainteresse especial pelo papel que desempenha na fotossiacutentese nosmetabolismos do carbono e do nitrogecircnio nas interaccedilotildees hormonaise na resistecircncia agraves doenccedilas Citou ainda que plantas de milho e desoja geneticamente modificadas (GM) para resistecircncia ao glifosatoeram menos eficientes na absorccedilatildeo de Mn que as plantas conven-

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

Tabela 1 Processos vitais dos fungos fitopatogecircnicos interrompidos por diversos fungicidas

Grupo quiacutemico Fungicida Mecanismo de accedilatildeo

Enxofre Sulfurados Cadeia respiratoacuteria (transporte de eleacutetrons)

Cuacutepricos Cobres fixos Inativaccedilatildeo de enzimas essenciais - Grupo SH da metionina

Ditiocarbamatos Maneb Zineb Mancozeb Inativaccedilatildeo de enzimas essenciais

Nitrogenados heterociacuteclicos Captan Captafol Inativaccedilatildeo de enzimas essenciais

Nitrilas Clorotalonil Inativaccedilatildeo de enzimas essenciais

Guanidina Dodine Permeabilidade de membranas

Compostos aromaacuteticos PCNB Permeabilidade de membranas

Benzimidazoacuteis Benomil Tiofanato Metiacutelico Inibiccedilatildeo da siacutentese de DNA

Oxatinas Carboxin Oxicarboxim Inibiccedilatildeo do oxigecircnio na cadeia de transporte de eleacutetrons

Organofosforados Kitazim Ediphenphos Inibiccedilatildeo da siacutentese de quitina

Triazoacuteis Tridimefon Triadimenol Propiconazole Triciclazol Bloqueio na biossiacutentese de Ergosterol

Acilalaninas Metalaxyl Furalaxyl Inibiccedilatildeo da biossiacutentese de RNA

Morfolinas Tridemorph Dodemorph Cadeia de transporte de eleacutetrons

O potaacutessio tem papelimportante na conversatildeo de

accediluacutecares e compostosnitrogenados simples emcompostos de alto peso

molecular como celuloseamido ou proteiacutena ao inveacutes

de sacarose frutose ouaminoaacutecidos que se

acumulam na biomassa deplantas em condiccedilotildees de

baixo niacutevel de K ou debaixa relaccedilatildeo KN e que satildeo

fontes de alimentos paradoenccedilas e pragas

10 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

cionais Sugeriu assim que fossem escolhidos as cultivares GMmais eficientes para os solos com baixos teores em Mn ou comcondiccedilotildees ambientais favoraacuteveis para menor disponibilidade de Mn(como alto pH alto teor de mateacuteria orgacircnica) Citou ainda queglifosato nos exsudatos das raiacutezes de plantas GM alterava a micro-flora da rizosfera e era toacutexico para os organismos redutores de man-ganecircs que satildeo importantes na manutenccedilatildeo da disponibilidade doMn divalente (Mn2+) para a absorccedilatildeo radicular

Concluiu dizendo que como na maioria das mudanccedilas naspraacuteticas agriacutecolas a implementaccedilatildeo da tecnologia da engenhariageneacutetica pode mudar muitos fatores natildeo-alvodevido agraves interaccedilotildees existentes dentro do sis-tema planta-patoacutegeno-ambiente E que estasmudanccedilas precisam ser consideradas no pro-grama geral de manejo da cultura ndash junto como desenvolvimento de meios para neutralizarquaisquer efeitos negativos ndash antes da ado-ccedilatildeo generalizada da nova tecnologia

Volker Roumlmheld Hohenheim Uni-versity Alemanha [fone 49 (711) 459-2344e-mail roemhelduni-hohenheimde] iniciousua palestra sobre os papeacuteis do P K Ca eMg na resistecircncia das plantas agraves doenccedilasdizendo que o principal objetivo da produ-ccedilatildeo moderna de plantas eacute a de garantir alimentos de boa qualidadee com menor risco agrave sauacutede humana E que a adubaccedilatildeo balanceadaera a melhor maneira de atingir tal objetivo pois ao proporcionarmaior sanidade agraves plantas permite a reduccedilatildeo do uso de defensi-vos quiacutemicos

Citou que o potaacutessio tem papel importante na conversatildeo deaccediluacutecares e compostos nitrogenados simples em compostos de altopeso molecular como celulose amido ou proteiacutena ao inveacutes de saca-rose frutose ou aminoaacutecidos que se acumulam na biomassa deplantas em condiccedilotildees de baixo niacutevel de K ou de baixa relaccedilatildeo KN(Figura 1) e que satildeo fontes de alimentos para doenccedilas e pragas Eque das fontes potaacutessicas o cloreto de potaacutessio tem efeito supres-sor da doenccedila ldquomal-do-peacuterdquo (Gaeumannomyces graminis) do trigo devi-do ao efeito do acircnion cloreto como inibidor da nitrificaccedilatildeo dandomaior estabilidade ao N-amoniacal que apoacutes absorccedilatildeo pelas plan-tas acidifica a rizosfera E esta acidificaccedilatildeo aumenta a disponibilida-de de Mn e de Si que ajudam na supressatildeo do ldquomal-do-peacuterdquo do trigo

No caso do Mg continuou Volker Roumlmheld condiccedilotildees de Kalto e pH baixo podem provocar sua deficiecircncia aumentando asuscetibilidade das plantas agraves doenccedilas Isto porque a deficiecircnciade Mg induz ao acuacutemulo de accediluacutecares que liberados no apoplastodas folhas funcionam como substrato para patoacutegenos

Continuando sua apresentaccedilatildeo Volker Roumlmheld citou quepara o caacutelcio existem muitas respostas positivas no aumento agrave re-sistecircncia contra doenccedilas e pragas devido agrave funccedilatildeo especiacutefica destenutriente na estabilizaccedilatildeo das paredes celulares e das membranasplasmaacuteticas impedindo assim a invasatildeo das plantas por doenccedilas

e pragas Mencionou ainda que particular-mente sob condiccedilotildees de estresse abioacutetico (porexemplo baixa temperatura baixo oxigecircnio)uma maior disponibilidade de Ca eacute requeri-da para garantir o funcionamento apropriadodas membranas plasmaacuteticas a fim de evitarvazamentos de constituintes celulares soluacute-veis que servem de substrato para pragas edoenccedilas O caacutelcio inibiria ainda a atividadeda poligalacturonase dos patoacutegenos do tipomacerador

Quanto ao P citou o palestrante quesatildeo contraditoacuterios os dados disponiacuteveis so-bre a relaccedilatildeo entre o estado nutricional em Pe a resistecircncia agraves doenccedilas E que teorica-

mente um baixo niacutevel de P na planta provocaria um elevado vaza-mento de assimilados atraveacutes das membranas plasmaacuteticas e assimaumento na suscetibilidade agraves doenccedilas Por outro lado seria de seesperar que o menor suprimento de P no solo (baixo niacutevel de P nosolo) poderia ser compensado pela maior infecccedilatildeo das raiacutezes porfungos micorriacutezicos arbusculares que ajudam a melhorar a sauacutededas plantas E que a adubaccedilatildeo fosfatada com fontes aacutecidas como osuperfosfato e o MAP pode aumentar a disponibilidade de Mn e Sie assim aumentar a resistecircncia agraves doenccedilas

Concluiu sua palestra afirmando que num sistema de produ-ccedilatildeo com alta pressatildeo de patoacutegenos as plantas podem melhorar seusistema de defesa atraveacutes do manejo adequado da adubaccedilatildeo (incluin-do aqui o manejo da rizosfera) E ainda que as interaccedilotildees negati-vas de alguns defensivos quiacutemicos que podem bloquear os meca-nismos naturais de defesa das plantas devem ser consideradas muitocuidadosamente natildeo soacute em relaccedilatildeo agrave sauacutede destas mas tambeacutem agravedo solo e do agrave do ecossistema em geral

Ismail Cakmak Sabanci University Turquia [fone 90 (216)483-9524 e-mail cakmaksabanciunivedu]

Iniciou sua palestra mencionando que as culturas satildeofrequumlentemente sujeitas a inuacutemeras doenccedilas e pragas com perdaseconocircmicas consideraacuteveis em todo o mundo Que o controle quiacutemi-co das doenccedilas (por exemplo com fungicidas) eacute um enfoque larga-mente aplicado para minimizar as perdas relacionadas com doen-ccedilas Mas que esta estrateacutegia aleacutem de aumentar o custo de produ-ccedilatildeo gera grande diversidade de problemas adversos que ameaccedilamo ecossistema e a sauacutede humana Comentou que o desenvolvimen-to de meacutetodos alternativos de controle de doenccedilas sempre foi aacutereade alta prioridade para a pesquisa com atenccedilatildeo especial dada aomelhoramento na seleccedilatildeo de genoacutetipos de plantas com alta resis-tecircncia ou toleracircncia agraves doenccedilas E que mais recentemente o desen-volvimento de agentes bioloacutegicos no controle de patoacutegenos tematraiacutedo a atenccedilatildeo de muitos pesquisadores Continuou dizendo queindependentemente do enfoque usado no controle das doenccedilas o

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

O controle quiacutemicoeacute um enfoque largamente

aplicado para minimizar asperdas relacionadas com

doenccedilas Mas estaestrateacutegia aleacutem de aumentar

o custo de produccedilatildeo geragrande diversidade de

problemas adversos queameaccedilam o ecossistema e

a sauacutede humana

Figura 1 Efeito do suprimento de potaacutessio na defesa da planta (batata)contra Alternaria O suprimento adequado de K pode combaterefeitos negativos do alto suprimento de N

K1 K2 K3

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 11

estado nutricional das plantas afeta substancialmente sua resistecircn-cia contra patoacutegenos

Comentou que um aspecto importante na infecccedilatildeo de teci-dos vegetais eacute a maior disponibilidade de exsudados como carboi-dratos e aminoaacutecidos liberados das ceacutelulas dos tecidos foliares eradiculares para o apoplasto sendo entatildeo fatores decisivos naatraccedilatildeo e na raacutepida multiplicaccedilatildeo de patoacutegenos nestes tecidos Ataxa de liberaccedilatildeo de exsudados das ceacutelulas eacute altamente dependenteda integridade estrutural das membranas celulares Assim qualquerdano na estabilidade da membrana pode causar liberaccedilatildeo massivade compostos orgacircnicos para fora das ceacutelulas proporcionando ummeio muito conveniente de multiplicaccedilatildeo dos patoacutegenos Doismicronutrientes teriam papeacuteis importantes na estabilidade de mem-branas o zinco (Zn) e o boro (B) Aleacutem disso Zn e B exercem accedilotildeesprotetoras contra o danoso ataque dos altamente toacutexicos radicaislivres de oxigecircnio Creditou a accedilatildeo beneacuteficado manganecircs (Mn) e do cobre (Cu) contra asdoenccedilas ao papel que eles exercem na bios-siacutentese de lignina e de fenoacutelicos que agemcomo barreiras fiacutesica e quiacutemica contra a pe-netraccedilatildeo dos patoacutegenos O cobre seria tam-beacutem toacutexico diretamente para os patoacutegenos oque explicaria seu extensivo uso como fun-gicida Citou tambeacutem a maior sensibilidadeaos patoacutegenos das plantas deficientes emniacutequel (Ni) siliacutecio (Si) e cloro (Cl) Concluiuafirmando que dada a importacircncia dos micro-nutrientes nos mecanismos de resistecircncia dasplantas contra patoacutegenos estes deveriam ser monitorados atraveacutesde anaacutelises de solo e de planta para mantecirc-los sempre dentro dosniacuteveis adequados

PAINEL 3 PAINEL 3 PAINEL 3 PAINEL 3 PAINEL 3 OUTROS FATORES ABIOacuteTICOSOUTROS FATORES ABIOacuteTICOSOUTROS FATORES ABIOacuteTICOSOUTROS FATORES ABIOacuteTICOSOUTROS FATORES ABIOacuteTICOSE AS DOENCcedilASE AS DOENCcedilASE AS DOENCcedilASE AS DOENCcedilASE AS DOENCcedilAS

O painel 3 constou de trecircs palestras sobre trecircs importantesfatores abioacuteticos ndash o siliacutecio os reguladores de crescimento (hor-mocircnios vegetais) e os herbicidas ndash e respectivos efeitos sobre asdoenccedilas

Gaspar Korndoumlrfer Universidade Federal de Uberlacircndia[fone (34) 3218-2225 ramal 215216 e-mail ghktriangcombr] eFabricio Rodrigues de Aacutevila [fone (31) 3899-2620 e-mailfabricioarodrigues hotmailcom] falaram sobre os papeacuteis do siliacute-cio na resistecircncia agraves doenccedilas de plantas Mencionaram que satildeoinuacutemeros os trabalhos que relatam o papel do Si no aumento daresistecircncia das plantas aos patoacutegenos fuacutengicos E que o acuacutemulode Si nas ceacutelulas da epiderme das folhas torna-as mais eretas au-menta a eficiecircncia fotossinteacutetica e as transforma numa barreira fiacutesi-ca efetiva agrave penetraccedilatildeo de patoacutegenos Explicaram que a funccedilatildeo doSi incorporado agrave parede celular eacute anaacuteloga agrave da lignina um compo-nente estrutural resistente agrave compressatildeo Que os mecanismos dedefesa mobilizados pelo Si incluiriam a acumulaccedilatildeo de lignina com-postos fenoacutelicos e peroxidases sendo que a lignina geraria umaestrutura capaz de proteger e resistir ao ataque microbiano E que abarreira fiacutesica ou mecacircnica proporcionada pelo siliacutecio nas ceacutelulasnatildeo seria o uacutenico mecanismo de resistecircncia agrave penetraccedilatildeo de fungosou ataque de insetos Isto porque resultados recentes de pesquisaapontam que o Si age no tecido hospedeiro afetando os sinais entreo hospedeiro e o patoacutegeno resultando em uma ativaccedilatildeo mais raacutepi-da e extensiva dos mecanismos de defesa da planta Assim a resis-

tecircncia das plantas agraves doenccedilas poderia ser melhorada atraveacutes daalteraccedilatildeo das respostas da planta ao ataque do parasita com au-mento da siacutentese de toxinas (fitoalexinas) que agem como subs-tacircncias inibidoras ou repelentes e da formaccedilatildeo de barreiras mecacirc-nicas

Citaram resultados de pesquisa com o siliacutecio reduzindo aincidecircncia de doenccedilas em arroz cana-de-accediluacutecar sorgo milhetotrigo milho e outras gramiacuteneas e da antracnose e do oiacutedio empepino Concluiacuteram afirmando que o uso de Si na agricultura po-deraacute contribuir de forma significativa para a reduccedilatildeo no uso dedefensivos agriacutecolas e assim amenizar o impacto ambiental des-tes produtos

Paulo Roberto de Camargo e Castro ESALQ-USP[fone (19) 3429-4268 ramal 214 e-mail prcastroesalquspbr] fa-

lou sobre as implicaccedilotildees hormonais na in-cidecircncia de doenccedilas de plantas Mencionouque os hormocircnios vegetais satildeo substacircnciasorgacircnicas biologicamente ativas produzidasnas ceacutelulas vegetais capazes de promoverinibir ou modificar processos morfoloacutegicose fisioloacutegicos das plantas E que os hormocirc-nios dos grupos das auxinas giberelinascitocininas aacutecido absciacutesico e etileno aleacutemdos jasmonatos e do aacutecido saliciacutelico possuemimplicaccedilotildees com doenccedilas das plantas Citouque organismos fitopatogecircnicos modificama atividade dos hormocircnios endoacutegenos e que

pelo menos 75 espeacutecies de fungos pertencentes a 35 gecircneros as-sim como muitas bacteacuterias produzem hormocircnios Dentre os fun-gos isolados em meio de cultura ou na planta satildeo bem conhecidosGibberella Exobasidium Taphrina e Ustilago

Robert Kremer University of Missouri [fone1(573) 882-6408 e-mail KremerRmissouriedu] trouxe para a audiecircncia osresultados recentes de suas pesquisas principalmente sobre oefeito do glifosato aplicado em soja RR Citou que certos pesticidasaplicados ao solo aumentam a infecccedilatildeo das raiacutezes das plantastanto por microrganismos fitopatogecircnicos como por saprofiacuteticosdo solo e aumentam o desenvolvimento ou a severidade de doen-ccedilas radiculares E que a exsudaccedilatildeo aumentada de substacircncias atra-veacutes das raiacutezes da planta causada por herbicidas estimularia o cres-cimento e a colonizaccedilatildeo das raiacutezes por fitopatoacutegenos do solo Se-gundo o pesquisador os herbicidas de poacutes-emergecircncia geralmentereduziriam a severidade de doenccedilas de plantas por estimularem aproduccedilatildeo de compostos antimicrobianos (fitoalexinas) nos tecidosdas folhas Que a produccedilatildeo atual de soja depende grandemente douso de cultivares transgecircnicas resistentes a glifosato (soja RR)

Destacou que os impactos do cultivo generalizado de cul-turas geneticamente modificadas e o uso de uma classe de herbi-cidas em agroecossistemas especialmente sobre os efeitos poten-ciais nos processos bioloacutegicos incluindo atividade fitopatogecircnicae incidecircncia de doenccedilas vecircm recebendo bastante atenccedilatildeo Comen-tou que o glifosato eacute sistecircmico na planta e sofreria pouca ou nenhu-ma metabolizaccedilatildeo na maioria das plantas Assim seria prontamentetranslocado para os drenos metaboacutelicos incluindo as raiacutezes dasplantas e eventualmente liberado na rizosfera junto com outroscompostos derivados das plantas Devido a relatos anteriores afir-mando que o glifosato induziria infecccedilatildeo radicular em plantas dani-nhas e culturas suscetiacuteveis por fungos da rizosfera o autor formu-lou a hipoacutetese de que a soja RR seria mais suscetiacutevel agrave infecccedilatildeo

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

Dada a importacircncia dosmicronutrientes nos

mecanismos de resistecircnciadas plantas contra patoacutegenos

estes deveriam sermonitorados atraveacutes de

anaacutelises de solo e de plantapara mantecirc-los sempre dentro

dos niacuteveis adequados

12 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

radicular por fungos do que a soja convencional natildeo-transgecircnicaA pesquisa foi justificada com base em vaacuterios relatos da aparentemaior frequumlecircncia de incidecircncia de doenccedilas em soja RR do que emsoja convencional

Estudos de campo conduzidos em Missouri nos EstadosUnidos para determinar os efeitos do glifosato aplicado em cultiva-res de soja RR sobre a colonizaccedilatildeo das raiacutezes e as populaccedilotildees deFusarium spp no solo mostraram que este patoacutegeno apresentavaalta prevalecircncia na rizosfera de soja podendo se tornar dominantee patogecircnico para plantas suscetiacuteveis As raiacutezes de cultivares desoja RR tratadas com glifosato foram colonizadas em densidadeconsideravelmente mais alta por Fusarium spp em comparaccedilatildeocom cultivares RR ou natildeo-RR natildeo tratadas com glifosato Estudoin vitro subsequumlente demonstrou que o glifosato comeccedilou a serliberado das raiacutezes da soja RR e da soja natildeo-RR dois dias apoacutes aaplicaccedilatildeo de glifosato com quantidades cumulativas aumentandopor 12 dias Os padrotildees de exsudaccedilatildeo de glifosato coincidiram coma exsudaccedilatildeo de altas concentraccedilotildees de carboidratos soluacuteveis eaminoaacutecidos em comparaccedilatildeo com plantas que natildeo receberamglifosato Ensaios microbioloacutegicos demonstraram que fungos sele-cionados cresceram em exsudatos de raiacutezes contendo tanto glifo-sato como altos niacuteveis de carboidratos eou aminoaacutecidos O gli-fosato em exsudatos de raiz serviu natildeo apenas como fonte de nu-trientes para os fungos mas tambeacutem para estimular a germinaccedilatildeode propaacutegulos e aumentar o crescimento inicial

Mencionou que no momento sua opiniatildeo sobre as inte-raccedilotildees complexas na rizosfera de soja RR baseia-se nas limitadasinformaccedilotildees disponiacuteveis A aparente promoccedilatildeo de colonizaccedilatildeo darizosfera e das raiacutezes de soja RR pode ser uma combinaccedilatildeo deestiacutemulo por glifosato liberado atraveacutes das raiacutezes reduzida pro-duccedilatildeo de fitoalexinas causada por accedilatildeo do glifosato dentro daplanta e fisiologia alterada levando agrave exsudaccedilatildeo na rizosfera dealtos niacuteveis de carboidratos e aminoaacutecidos E que possivelmenteisto estaria relacionado com efeitos indiretos da transformaccedilatildeogeneacutetica da planta para resistecircncia ao glifosato O conceito ecoloacute-gico de que as plantas modificam ativamente suas rizosferas atra-veacutes da produccedilatildeo de exsudatos de raiz especiacuteficos que modificamprofundamente as comunidades microbianas parece se aplicar aeste cenaacuterio

Concluiu dizendo que eacute necessaacuterio conduzir mais pesquisascom culturas RR para entender melhor os fatores complexos quecontribuem para o aumento da colonizaccedilatildeo das raiacutezes por microrga-nismos selecionados associados com uso contiacutenuo da tecnologiaRR nos sistemas de produccedilatildeo

PAINEL 4 PAINEL 4 PAINEL 4 PAINEL 4 PAINEL 4 MESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilA

Tsuioshi Yamada POTAFOS [fone (19) 3433-3254 e-mailyamadapotafoscombr] no papel de moderador incentivou odebate mostrando dois exemplos do papel da nutriccedilatildeo mineral dasplantas na resistecircncia da soja agrave ferrugem o do K observado porLeandro Zancanaro da Fundaccedilatildeo MT no ano agriacutecola 200304 e odo coquetel de micronutrientes observado por Frederico StellatoFarias da Stoller no ano agriacutecola 200405 Mostrou tambeacutem a im-portacircncia da via do aacutecido chiquiacutemico (bloqueado pelo glifosato) nasiacutentese de fitoalexinas e como a diminuiccedilatildeo na siacutentese destas fitoale-xinas afeta a resistecircncia das plantas agraves doenccedilas Discutiu tambeacutem aquestatildeo sobre como o glifosato poderia contaminar a planta-natildeo

alvo se de acordo com a literatura ele eacute rapidamente adsorvidopelos coloacuteides do solo Citou que a passagem do glifosato da plan-ta-alvo para a planta-natildeo alvo jaacute tinha sido demonstrada porRodrigues et al [Exudation of glyphosate from wheat (Triticumaestivum) plants and its effects on interplanted corn (Zea mays)and soybeans (Glycine max) In Weed Science v 30 n 2 p 316-320 1982] e que o mesmo fenocircmeno foi reproduzido em trabalhorealizado na ESALQ por seus estudantes (Figura 2)

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

Levantou tambeacutem a questatildeo do melhor intervalo de tempoentre a dessecaccedilatildeo do mato e a semeadura da proacutexima cultura En-saios de laboratoacuterio tecircm mostrado a conveniecircncia de se esperar deduas a mais semanas entre a dessecaccedilatildeo do mato e a semeadura dacultura (Figura 3) corroborando com os dados de pesquisa obtidospor Jamil Constantin e Rubem Silveacuterio de Oliveira Jr da Universi-dade Federal de Maringaacute publicados na paacutegina 14 deste jornal

Apesar do tema central da mesa redonda ter sido ferrugemda soja a maior parte do tempo os debatedores concentraram-se naquestatildeo da soja RR

Romeu Kiihl TMS [fone (43) 223-1553 e-mail romeukfundacaomtcombr] comentou que os dados apresentados peloDr Kremer sobre a maior exsudaccedilatildeo de carboidratos e aminoaacutecidose a maior incidecircncia da infecccedilatildeo por Fusarium nas raiacutezes da soja RRpoderiam ter maior precisatildeo se fossem comparados com linhasisogecircnicas (isolinhas) da variedade RR testada sem o gene RRSugeriu ainda que fossem feitos estudos com glifosato marcadocom 14C Deixou tambeacutem aos produtores e pesquisadores uma men-sagem de alerta tenham calma na mudanccedila da soja convencional

Figura 2 Efeito de diferentes doses de glifosato na dessecaccedilatildeo da braquiaacuteriae o desenvolvimento do cafeeiro Tratamentos 1 = Soluccedilatildeo deglifosato 8 2 = soluccedilatildeo de glifosato 4 3 = soluccedilatildeo de glifo-sato 2 4 = soluccedilatildeo de glifosato 1 e 5 = capina manual

Observaccedilatildeo No momento da aplicaccedilatildeo do herbicida a muda de cafeacute foiprotegida com saco plaacutestico que foi retirado 12 horas apoacutes a pulveri-zaccedilatildeo

1 2 3 4 5

Figura 3 Desenvolvimento da soja semeada no mesmo dia mas comdiferentes intervalos entre as datas de dessecaccedilatildeo e semeaduraTratamentos 1 = dessecaccedilatildeo um dia apoacutes a semeadura 2 =dessecaccedilatildeo um dia antes da semeadura 3 = dessecaccedilatildeo sete diasantes da semeadura 4 = dessecaccedilatildeo 14 dias antes da semeadura5 = dessecaccedilatildeo 21 dias antes da semeadura

1 2 3 4 5

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 13

para a soja RR Esta tecnologia soacute resolve o problema do mato Norestante do manejo os gastos satildeo idecircnticos ao que jaacute se faz Quan-to agrave ferrugem da soja disse que esta doenccedila natildeo eacute a que mais oassustou pois o controle quiacutemico funciona muito bem para ela Oque natildeo acontecia com o cancro da haste Para esta doenccedila omelhoramento geneacutetico trabalhou a toque de caixa e conseguiudesenvolver materiais geneacuteticos com resistecircncia agrave doenccedila Acredi-ta ele que se os melhoristas fossem mais solidaacuterios e compartilhas-sem dos materiais geneacuteticos disponiacuteveis como no passado a ob-tenccedilatildeo de variedades com resistecircncia agrave ferrugem seria conseguidacom maior rapidez

Carlos Arrabal Arias Embrapa Soja [fone (43) 3371-6271e-mail ariascnpsoembrapabr] acredita que com a aprovaccedilatildeo daLei de Biosseguranccedila a tecnologia da soja RR seraacute adotada rapida-mente em grande parte do paiacutes pela facilidadee flexibilidade no controle de ervas daninhasampliando assim a aacuterea sob o sistema de plan-tio direto Dada a grande importacircncia destatecnologia sugeriu que ela fosse bem estuda-da para manter sua longevidade no mercadoMencionou que alguns problemas observa-dos nos Estados Unidos como maior inci-decircncia da deficiecircncia de Mn maior exsudaccedilatildeode carboidratos e aminoaacutecidos e aumento daincidecircncia de doenccedilas radiculares precisam ser estudados comotambeacutem mencionado por Romeu Kiihl atraveacutes da comparaccedilatildeo dasvariedades RR com suas isolinhas sem este gen e natildeo com outrasvariedades convencionais Destacou tambeacutem a importacircncia de seestudar o que estaacute acontecendo com o sistema radicular e natildeo soacutecom a parte aeacuterea E que a planta com sistema radicular reduzidopoderia ser mais vulneraacutevel agraves doenccedilas como a ferrugem da sojaAleacutem da aacutegua ser de fundamental importacircncia para o bom funciona-mento do rizoacutebio responsaacutevel pela proteiacutena dos gratildeos

Pedro Henrique Aragatildeo FUEL [fone (43) 3371-46114266 e-mail phtduelbr] professor de Fiacutesica comentou que aanaacutelise instrumental por fluorescecircncia de raios X tem sido empre-gada na determinaccedilatildeo da concentraccedilatildeo de vaacuterios elementos emamostras de interesse agropecuaacuterio agro-industrial e ambientalEsta teacutecnica eacute baseada na medida da intensidade dos raios Xcaracteriacutesticos emitidos pelos elementos quiacutemicos componentesda amostra quando devidamente excitada Este meacutetodo apresen-ta inuacutemeras vantagens sobre outras teacutecnicas como por exemplo asdigestotildees quiacutemicas normalmente utilizadas Pode-se tambeacutem citara adaptabilidade para automaccedilatildeo por ser uma teacutecnica de anaacuteliseraacutepida e multielementar devido agrave independecircncia entre os micro-nutrientes nos sistemas bioloacutegicos natildeo necessitando de grandepreparaccedilatildeo da amostra estando o limite de detecccedilatildeo dentro dospadrotildees exigidos para amostras bioloacutegicas Nas suas pesquisasobservou nas plantas doentes uma alteraccedilatildeo na concentraccedilatildeo en-tre os macronutrientes e micronutrientes tanto no aumento comona deficiecircncia de alguns elementos Acredita-se que tal dese-quiliacutebrio provavelmente deva estar relacionado ao metabolismoanocircmalo gerado na planta apoacutes a contaminaccedilatildeo por bacteacuterias efungos E que nas anaacutelises atraveacutes da microscopia eletrocircnica porvarredura em plantas sadias observou determinadas regiotildees comalta concentraccedilatildeo de Si espalhadas pelas folhas o que natildeo ocor-ria nas anaacutelises de folhas totalmente dominadas pela doenccedilaEste fato leva-o a acreditar que a presenccedila deste elemento podeter alguma influecircncia no ciclo de infecccedilatildeo ou de proliferaccedilatildeo dofungo

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAIS

Apoacutes dois dias de intensivas discussotildees o simpoacutesio dei-xou algumas certezas e algumas duacutevidas para reflexatildeo (ou comosugestotildees de pesquisa) tais como

1 Na natureza a sanidade eacute regra ou seja ela dotou as plan-tas com a capacidade de evitar ou atrasar a entrada eou a subse-quumlente atividade dos patoacutegenos No entanto toda vez que surgeuma nova doenccedila a primeira coisa que se faz usualmente eacute investi-gar qual o patoacutegeno envolvido E culpa-se a ldquoponte verderdquo entre asculturas em sucessatildeo como a responsaacutevel pelo aumento de doen-ccedilas no sistema plantio direto Fica a primeira duacutevida seraacute que bastaa presenccedila destes patoacutegenos para justificar o aparecimento dasdoenccedilas sem atentar para outros fatores bioacuteticos e abioacuteticos quepoderiam estar envolvidos

2 Aleacutem da funccedilatildeo nutricional os ele-mentos essenciais agraves plantas tecircm papel im-portante na prevenccedilatildeo de doenccedilas e para taleacute preciso conhecer particularidades da suaaccedilatildeo no solo e na planta Um bom exemplo eacuteo do efeito da relaccedilatildeo N-niacutetricoN-amoniacalna soluccedilatildeo do solo sobre o pH da rizosfera ena disponibilidade de micronutrientes na so-luccedilatildeo do solo principalmente na de Mn degrande influecircncia sobre muitas doenccedilas mos-

trando a necessidade de se observar o que se passa na rizosfera namicorriza na microbiologia do solo em geral Ou ainda a accedilatildeo doacircnion cloreto reduzindo a nitrificaccedilatildeo Estamos fazendo uso de to-dos os benefiacutecios do manejo adequado da adubaccedilatildeo

3 Sabe-se hoje do importante papel desempenhado pelo siliacute-cio na prevenccedilatildeo de doenccedilas atuando natildeo soacute como barreira fiacutesicaou mecacircnica mas tambeacutem influenciando no aumento da produccedilatildeode fitoalexinas Por que natildeo utilizar as milhotildees de toneladas deresiacuteduos de siderurgia ricas em Si que temos agrave disposiccedilatildeo no paiacutes

4 Sabendo-se que o glifosato pode passar da planta-alvo(mato) para a planta-natildeo alvo (cultura econocircmica) e que dentro daplanta viva ele eacute pouco metabolizado fica a duacutevida seraacute que aaplicaccedilatildeo consecutiva de glifosato ao longo de vaacuterios anos emculturas perenes natildeo poderia elevar a concentraccedilatildeo deste compos-to a niacuteveis toacutexicos passiacuteveis de danos tais como menor crescimen-to radicular maior exsudaccedilatildeo de carboidratos e aminoaacutecidos narizosfera e reduccedilatildeo na produccedilatildeo de fitoalexinas E qual o efeitosobre o ambiente quando aplicado atraveacutes de aviotildees

5 Com a aprovaccedilatildeo da Lei de Biosseguranccedila espera-se aadoccedilatildeo raacutepida do plantio de soja com tecnologia RR por todo oterritoacuterio nacional No entanto a pesquisa precisa responder ur-gentemente a questotildees como quais seriam os efeitos do glifosatoaplicado na soja RR sobre

a resistecircncia das plantas ao deacuteficit hiacutedrico

a sobrevivecircncia do rizoacutebio e das micorrizas

a eficiecircncia de absorccedilatildeo de nutrientes como Mn e P

EPIacuteLOGOEPIacuteLOGOEPIacuteLOGOEPIacuteLOGOEPIacuteLOGONa ESALQ tive um professor de geologia que costumava

repetir o conselho (que tento seguir) ldquocautela e caldo de galinhanatildeo faz (sic) mal a ningueacutemrdquo Eacute com este espiacuterito que gostaria queentendessem minhas duacutevidas e apreensotildees Acredito que os orga-nismos transgecircnicos vatildeo revolucionar a produccedilatildeo agriacutecola no seacute-culo 21 de modo nunca dantes visto ou imaginado com adoccedilatildeoirreversiacutevel Poreacutem creio que um pouco de cautela natildeo faraacute malalgum Precisamos de mais pesquisas

O uso de Si na agriculturapoderaacute contribuir de

forma significativa para areduccedilatildeo no uso de

defensivos agriacutecolas eassim amenizar o impactoambiental destes produtos

14 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

1 Engenheiro Agrocircnomo Doutor Professor da aacuterea de Ciecircncia das Plantas Daninhas da Universidade Estadual de MaringaacutendashUEM Maringaacute PR e-mailconstantinteracomcombr oliveirairapidacombr

DESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETAPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADE

Jamil Constantin 1

Rubem Silveacuterio de Oliveira Jr 1

APLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAIS

Segundo Almeida (1991) o ecircxitodo plantio direto dependeraacute dadisponibilidade de herbicidas

que sejam eficazes nas operaccedilotildees de ldquomane-jordquo ou ldquodessecaccedilatildeordquo e apoacutes a instalaccedilatildeo dacultura O ldquomanejordquo ou ldquodessecaccedilatildeordquo antece-dendo o plantio direto eacute fundamental para umbom desenvolvimento das lavouras A eliminaccedilatildeo das plantas dani-nhas antes da semeadura permite que a cultura tenha um desenvol-vimento inicial raacutepido e vigoroso

Trabalhos tecircm demonstrado que aplicaccedilotildees sequumlenciaisonde satildeo aplicados antecipadamente herbicidas sistecircmicos taiscomo glyphosate e 24-D e apoacutes 15 a 20 dias na veacutespera ou na datada semeadura satildeo aplicados herbicidas de contato como paraquatparaquat + diuron diquat e flumioxazin proporcionam maior efi-ciecircncia no controle das plantas daninhas e permitem a semeadurano limpo A segunda aplicaccedilatildeo serve fundamentalmente para corri-gir problemas de rebrotes e de novos fluxos de plantas daninhas jaacuteemergidos por ocasiatildeo da semeadura (MAROCHI 1996 PINTO etal 1997) De acordo com Pereira et al (2000) o primeiro fluxo queemerge no veratildeo eacute normalmente o de maior densidade e o que temmaior potencial de prejudicar o rendimento das culturas uma vezque emerge antes ou junto com a cultura Uma vantagem adicionalseria o fato de que espeacutecies de mais difiacutecil controle como Ipomoeagrandifolia (corda-de-viola) e Comelina benghalensis (trapoeraba)poderiam ser adequadamente controladas Segundo Melhoranccedila etal (1998) dessecaccedilotildees sequumlenciais seriam recomendaacuteveis princi-palmente em condiccedilotildees de altas infestaccedilotildees ou para plantas dani-nhas consideradas de difiacutecil controle

O uso de dessecaccedilotildees sequumlenciais iniciadas 15 a 20 diasantes da semeadura apresenta portanto inuacutemeras vantagens quesatildeo tanto maiores quanto maior for a biomassa de cobertura dosolo O controle do primeiro fluxo de plantas daninhas que emergeeacute fundamental para reduzir a interferecircncia das mesmas sobre a pro-dutividade das culturas que se estabeleceratildeo posteriormente

INTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOOutro ponto importante a se observar eacute o intervalo de tempo

entre a dessecaccedilatildeo e a semeadura das culturas Tecircm-se verificadoque em aacutereas com grande cobertura vegetal (de 40 a 50 de co-bertura do solo) as culturas que satildeo plantadas em periacuteodos muitocurtos apoacutes a operaccedilatildeo de dessecaccedilatildeo apresentam clorose das fo-lhas no periacuteodo inicial com reduccedilatildeo no desenvolvimento vegetativopodendo implicar em queda de produtividade

Calegari et al (1998) relatam que a se-meadura de milho logo apoacutes a dessecaccedilatildeo daaveia pode acarretar germinaccedilatildeo desuniformee desenvolvimento inicial inadequado (estio-lamento) das placircntulas de milho e recomen-dam um intervalo de pelo menos duas a trecircssemanas entre o manejo da aveia e a semea-dura do milho Os mesmos autores tambeacutemobservaram que determinadas coberturas po-

dem ter efeitos alelopaacuteticos sobre culturas subsequumlentes sendoque uma forma de diminuir esses efeitos seria aguardar um tempomaior para implantaccedilatildeo do cultivo sobre a cobertura manejadaMelhoranccedila et al (1998) observaram que a semeadura de soja emaacutereas de pastagem realizada em periacuteodo inferior a 15 dias apoacutes aaplicaccedilatildeo do dessecante resultou em clorose acentuada na parteaeacuterea especialmente na fase inicial da cultura Peixoto amp Souza(2002) verificaram que a produtividade da soja foi diminuiacuteda em ateacute139 quando esta foi semeada imediatamente apoacutes a dessecaccedilatildeode sorgo Melhoranccedila amp Vieira (1999) verificaram que a eacutepoca dedessecaccedilatildeo de Brachiaria decumbens afetou o rendimento e o de-senvolvimento vegetativo da soja sendo que a dessecaccedilatildeo realiza-da 18 dias antes da semeadura propiciou rendimentos 17 e 32superiores agraves dessecaccedilotildees realizadas aos 7 e 1 dia antes da semea-dura respectivamente

RESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESCom relaccedilatildeo agraves plantas daninhas experimentos conduzidos

pelo Departamento de Agronomia da Universidade Estadual deMaringaacute durante a safra 20032004 em conjunto com a COAMO eCOPACOL (dados natildeo publicados) demonstraram que a tendecircnciaeacute a mesma ou seja quanto menor o periacuteodo entre a dessecaccedilatildeo dasplantas daninhas e a semeadura maiores as reduccedilotildees de produtivi-dade nas culturas de soja e de milho Nestes experimentos compa-rou-se dessecaccedilotildees sequumlenciais iniciadas 20 dias antes da semea-dura com dessecaccedilotildees realizadas 7 dias antes da semeadura edessecaccedilotildees realizadas no dia da semeadura (sistema aplique-plan-te) Em todos os casos a cobertura do solo pelas infestantes nomomento das aplicaccedilotildees situava-se entre 60 e 100

Para os trabalhos conduzidos dentro das estaccedilotildees experi-mentais das duas cooperativas verificou-se que a dessecaccedilatildeo 20 diasantes da semeadura resultou num aumento da produtividade dasoja de 68 e 78 sacos ha-1 quando comparada respectivamentecom as dessecaccedilotildees 7 dias antes da semeadura e na data da semea-dura (aplique-plante) No milho estas diferenccedilas foram de 109 sacosha-1 e 185 sacos ha-1 a mais a favor da dessecaccedilatildeo realizada 20 diasantes da semeadura Em experimentos conduzidos em seis aacutereas de

DESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeO

O uso de dessecaccedilotildeessequumlenciais iniciadas15 a 20 dias antes da

semeadura apresentainuacutemeras vantagens quesatildeo tanto maiores quanto

maior for a biomassade cobertura do solo

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 15

cooperados da COAMO na cultura da soja as diferenccedilas foramainda maiores resultando em queda meacutedia de 1123 sacos ha-1 nosistema aplique-plante em comparaccedilatildeo com a dessecaccedilatildeo realizada20 dias antes Conclui-se desta forma que a soja e o milho queemergiram e tiveram o seu desenvolvimento inicial em meio agrave cober-tura vegetal (sistemas aplique-plante e 7 dias antes da semeadura)natildeo totalmente dessecada tiveram sua produtividade reduzida

EFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOTodos os sistemas testados acabam atingindo bons niacuteveis

de controle das infestantes com o decorrer do tempo A diferenccedilabaacutesica entre eles estaacute principalmente na velocidade de dessecaccedilatildeoda biomassa das plantas daninhas o que por sua vez implica nograu de cobertura do solo no momento da emergecircncia da cultura eno seu desenvolvimento inicial (Figuras 1 e 2) Assim para os siste-mas de dessecaccedilatildeo 7 dias antes e aplique-plante as culturas emer-giram e se desenvolveram inicialmente sob intenso sombreamentoe mesmo com estes sistemas atingindo uma boa dessecaccedilatildeo aos14 dias apoacutes a semeadura as plantas daninhas ainda continuavamldquoem peacuterdquo e sombreando o milho e a soja O primeiro resultado destefato foi o aparecimento de clorose e estiolamento das culturas re-tardando o desenvolvimento e culminando com menores produtivi-dades Para dessecaccedilatildeo 20 dias antes jaacute no momento da semeadurao niacutevel de controle era elevado e as plantas daninhas estavam tom-badas rente ao solo natildeo interferindo no desenvolvimento da cultu-ra Ressalta-se que nos experimentos nas aacutereas de cooperados daCOAMO em duas propriedades as perdas atingiram ateacute 50 daproduccedilatildeo de soja no sistema aplique-plante Estas aacutereas passarampor um periacuteodo de seca prolongado sugerindo que a importacircnciado manejo utilizado antes da semeadura eacute aumentada quando alavoura passa por condiccedilotildees adversas durante o ciclo possivel-mente em funccedilatildeo do estresse sofrido inicialmente o que pode com-prometer a resistecircncia da cultura agraves condiccedilotildees adversas

Deve-se considerar eacute claro que aleacutem do sombreamento ini-cial das culturas existem outros fatores como a demanda de nitro-gecircnio pelos microrganismos decompositores efeitos alelopaacuteticos eoutros aspectos que ainda deveratildeo ser estudados e esclarecidospara melhor explicar estas quedas de produtividade e com istoevitaacute-las Mas pode-se dizer que quanto maior a cobertura do solo

DESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeOimplicando em elevada massa verde maior seraacute o prejuiacutezo se a se-meadura for realizada pouco tempo apoacutes a dessecaccedilatildeo Jaacute em aacutereasde baixa infestaccedilatildeo com pouca cobertura do solo a semeadurapoderaacute ser feita logo apoacutes a operaccedilatildeo de dessecaccedilatildeo sem prejuiacutezoda produtividade

LITERATURA CITADALITERATURA CITADALITERATURA CITADALITERATURA CITADALITERATURA CITADA

ALMEIDA F S Controle de plantas daninhas em plantio diretoLondrina IAPAR 1991 34p (IAPAR Circular 67)

CALEGARI A HECKLER J C SANTOS H P PITOL C FER-NANDES F M HERNANI L C GAUDEcircNCIO C A Culturas Su-cessotildees e Rotaccedilotildees In Sistema Plantio Direto O produtor pergunta aEmbrapa responde Dourados EMBRAPA-CPAO 1998 p 59-80 (Co-leccedilatildeo 500 perguntas 500 Respostas)

MAROCHI A I Avaliaccedilatildeo de meacutetodos de controle quiacutemico para Richardiabrasiliensis (poaia-branca) infestando aacutereas sob plantio direto da regiatildeosul do Brasil In Zapp Desafio do novo Satildeo Paulo Zeneca Agriacutecola 1996p175-186

MELHORANCcedilA A L CONSTANTIN J PEREIRA F A R GAZ-ZIERO D L P VALENTE T O ROMAN E S Plantas daninhas e seucontrole In Sistema Plantio Direto O produtor pergunta a Embraparesponde Dourados EMBRAPA-CPAO 1998 p 177-194 (Coleccedilatildeo 500perguntas 500 Respostas)

MELHORANCcedilA A L VIEIRA C P Efeito da eacutepoca de dessecaccedilatildeosobre o desenvolvimento e produccedilatildeo da soja In REUNIAtildeO DE PES-QUISA DE SOJA DA REGIAtildeO CENTRAL DO BRASIL 21 Doura-dos 1999 Resumos Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 1999p 224-225

PEREIRA E S VELINI E D CARVALHO L R MAIMONI-RODELLA R C S Avaliaccedilotildees qualitativas de plantas daninhas na culturada soja submetida aos sistemas de plantio direto e convencional PlantaDaninha v 18 n 2 p 207-216 2000

PEIXOTO M F SOUZA I F Efeitos de doses de imazamox e densidadesde sorgo (Sorghum bicolor (L) Moench) em soja (Glycine max (L) Merr)sob plantio direto Ciecircncia Agroteacutecnica v 26 n 2 p 252-258 2002

PINTO J J O BORGES E S AGOSTINETTO D HENN O Mane-jo de herbicidas dessecantes no sistema de cultivo miacutenimo na cultura doarroz irrigado In CONGRESSO BRASILEIRO DA CIEcircNCIA DASPLANTAS DANINHAS 21 Caxambuacute 1997 Resumos CaxambuSBCPD 1997 p 165

Figura 1 Eficiecircncia do manejo de dessecaccedilatildeo aos 5 dias depois do plantio(AP = aplique-plante 7 DAP = sete dias antes do plantio SIC =sistema integrado de controle de plantas daninhas)

Figura 2 Desenvolvimento do milho em funccedilatildeo dos diferentes mane-jos aos 20 dias apoacutes o plantio (SIC = sistema integrado decontrole de plantas daninhas 7 DAP = sete dias antes doplantio AP = aplique-plante)

SIC 8 a 9 folhas 7 DAP 6 a 7 folhas AP 5 a 6 folhas

16 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

3 IMOBILIZACcedilAtildeO DE NITROGEcircNIO EMSOLO CULTIVADO COM MILHO EM SU-CESSAtildeO Agrave AVEIA PRETA NOS SISTEMASPLANTIO DIRETO E CONVENCIONAL

VARGAS L K SELBACH A S SAacute E L S deCiecircncia Rural v 35 n 1 p 76-83 2005(wwwscielobrscielophpscript= sci_abstractamppid=S0103-84782005000100012amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho teve como objetivos ava-liar a quantidade de nitrogecircnio imobilizado e a suaremineralizaccedilatildeo nos sistemas plantio direto (SPD) econvencional (SC) ao longo do ciclo do milho Para

tal foram coletadas amostras da camada de 0-5 cm de solo semeadocom milho em sucessatildeo agrave aveia preta sob os sistemas convencionale plantio direto no dia da semeadura do milho e 46 62 88 e 112 diasapoacutes Amostras da parte aeacuterea das plantas de milho foram coletadasnas mesmas eacutepocas com exceccedilatildeo da primeira e avaliadas quanto agravequantidade de nitrogecircnio acumulado As amostras de solo foramavaliadas quanto agrave quantidade de nitrogecircnio mineral no solo de

DIVULGANDO A PESQUISA

Notas do editor Os trabalhos que possuem endereccedilo eletrocircnico em azul podem ser consultados na iacutentegraGrifos nos textos para facilitar a leitura dinacircmica natildeo existem na versatildeo original

1 COMPOSTOS NITROGENADOS E ACcedilUacuteCARES SOLUacuteVEISEM TECIDOS DE ALFACE ORGAcircNICA HIDROPOcircNICA ECONVENCIONAL

COMETTI N N MATIAS G C S ZONTA E MARY WFERNANDES M S Horticultura Brasileira v 22 n 4 p 748-753 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0102-05362004000400016amplng=enampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho foi realizado na UFRRJ e teve como obje-tivo verificar as variaccedilotildees de alguns componentes metaboacutelicos nostecidos da alface Plantas de alface do tipo crespa da cultivar Verocirc-nica provenientes de trecircs sistemas de cultivo (orgacircnico hidropocircnicoe convencional) foram separadas em oito partes (limbo das folhasbasais medianas e apicais nervura central das folhas basais media-nas e apicais caule e raiz) Foram analisados nitrato N-amino accediluacute-cares livres e distribuiccedilatildeo da massa seca nos vaacuterios tecidos

Considerando a parte aeacuterea e raiacutezes os teores encontradosassemelham-se aos da literatura Poreacutem quando as anaacutelises satildeorealizadas nos tecidos que compotildeem a parte aeacuterea haacute diferenccedilassignificativas em todas as variaacuteveis (Figura 1) Isso permite esco-lher partes da planta para analisar dependendo do que se desejaobservar Em estudos fisioloacutegicos principalmente de metabolismodo nitrogecircnio a segmentaccedilatildeo das partes pode ser fundamental nainterpretaccedilatildeo dos resultados Na anaacutelise de nitrato N-amino e accediluacute-cares livres na alface eacute recomendada a separaccedilatildeo de folhas e cauleda parte aeacuterea por terem apresentado grandes diferenccedilas

2 ADUBACcedilAtildeO NITROGENADA DO ARROZ DE TERRASALTAS NO SISTEMA PLANTIO DIRETO

GUIMARAtildeES C M STONE L F Revista Brasileira de Enge-nharia Agriacutecola e Ambiental v 7 n 2 p 210-214 2003(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1415-43662003000200004amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

Este trabalho objetivou determinar a dose e o modo de apli-caccedilatildeo de nitrogecircnio (N) mais adequados para o arroz cultivadoapoacutes pastagem ou soja sob Sistema Plantio Direto (SPD) Os expe-rimentos foram conduzidos em 19992000 em Santo Antocircnio deGoiaacutes GO depois da pastagem de Brachiaria decumbens e emCampo Verde MT apoacutes soja Foi utilizado o delineamento de blo-cos casualizados em esquema fatorial 5 x 3 Os tratamentos consis-tiram de cinco doses de N (12 ou 7 40 80 120 e 160 kg ha-1) combi-nadas com trecircs modos de aplicaccedilatildeo totalmente na semeadura me-tade na semeadura e metade na cobertura e dois terccedilos na semea-dura e um terccedilo na cobertura A dose de 12 kg de N ha-1 foi aplicadano experimento apoacutes pastagem que a de 7 kg de N ha-1 em seguidaagrave soja O arroz apresentou maior resposta agrave adubaccedilatildeo nitrogenadaapoacutes pastagem e depois de soja A resposta da produtividade doarroz ao N apoacutes pastagem dependeu do modo de aplicaccedilatildeo deste

nutriente sendo 100 kg ha-1 a dose econocircmicade N para a aplicaccedilatildeo total na semeadura Emseguida agrave soja o modo de aplicaccedilatildeo natildeo afetou aprodutividade do arroz sendo 68 kg ha-1 a doseeconocircmica de N

A alface em cultura hidropocircnica mostrou teores de nitratobem superiores aos dos outros sistemas de cultivo chegando aomaacuteximo de 1000 mg kg-1 massa fresca do caule valor esse entre-tanto bem abaixo do maacuteximo permitido pela legislaccedilatildeo europeacuteia paraacuacutemulo de nitrato em alface Pode-se sugerir que o caule da alfacefuncione como o principal oacutergatildeo de reserva temporaacuterio de compos-tos nitrogenados livres principalmente nitrato e N-amino aleacutem de

accediluacutecares soluacuteveis Maiores estudos satildeo necessaacuterios para confirmarse o caule teria efeito tampatildeo caso as plantas da alface absorvessemgrandes quantidades de nitrogecircnio na forma niacutetrica e amoniacal

Figura 1 Teores de nitrato nos vaacuterios tecidos das alfaces orgacircnica hidropocircnica e conven-cional LA limbo das folhas apicais LM limbo das folhas medianas LB limbodas folhas basais NA nervura central das folhas apicais NM nervura central dasfolhas medianas C = caule R = raiacutezes PA = parte aacuteerea Cada barra representa ameacutedia de quatro repeticcedilotildees e as barras de erro indicam desvio padratildeo Letras sobreas barras comparam sistemas de cultivo pelo teste de Tukey (P = 5) Seropeacutedica(RJ) UFRRJ 2004

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 17

6 FOacuteSFORO NO SOLO E DESENVOLVIMENTO DA SOJAINFLUENCIADOS PELA ADUBACcedilAtildeO FOSFATADA E CO-BERTURA VEGETAL

CORREcircA J C MAUAD M ROSOLEM C A PesquisaAgropecuaacuteria Brasileira v 39 n 12 p 1231-1237 2004(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2004001200010amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A eficiecircncia agronocircmica dos adubos fosfatados pode serafetada pelas fontes de fosfato propriedades do solo modos deaplicaccedilatildeo e espeacutecies vegetais O objetivo deste trabalho foi avaliaro efeito de doses de foacutesforo e resiacuteduos de plantas de cobertura nadinacircmica do foacutesforo no solo e no desenvolvimento inicial da soja Oexperimento foi realizado em casa de vegetaccedilatildeo em vasos com ma-terial de um Latossolo Vermelho distroacutefico Os tratamentos consti-tuiacuteram-se de trecircs palhadas ndash milheto aveia e sorgo-de-guineacute ndash si-mulando a cobertura do solo na quantidade de 8 t ha-1 de massa demateacuteria seca interagindo com 0 50 100 e 150 kg ha-1 de P aplicadossobre a palhada na forma de superfosfato simples As doses de P eos diferentes tipos de palha influenciaram a dinacircmica do P no soloA cobertura com milheto foi mais eficiente na lixiviaccedilatildeo do P dispo-niacutevel enquanto as coberturas com aveia e sorgo-de-guineacute forammais eficientes em lixiviar o P orgacircnico

nitrogecircnio e carbono potencialmente mineralizaacuteveis atividade deurease e de nitrogecircnio imobilizado na biomassa microbiana

A imobilizaccedilatildeo microbiana do nitrogecircnio foi maior no siste-ma plantio direto levando a uma menor quantidade de nitrogecircniomineral no solo e resultando em menor acuacutemulo de nitrogecircnio naparte aeacuterea do milho ao final do seu ciclo neste sistema em compa-raccedilatildeo com o convencional Natildeo foi observada remineralizaccedilatildeo donitrogecircnio imobilizado indicando que a biomassa microbiana atuoumais como agente da mineralizaccedilatildeo de nitrogecircnio orgacircnico do quecomo fonte de nitrogecircnio potencialmente mineralizaacutevel

5 FOSFATO DE GAFSA E SUPERFOSFATO TRIPLO NAPRODUCcedilAtildeO DE MATEacuteRIA SECA E ABSORCcedilAtildeO DE FOacuteS-FORO PELO MILHO

CORREcircA R M NASCIMENTO C W A do SOUZA S K de SFREIRE F J SILVA G B da Scientia Agricola v 62 n 2 p 159-164 2004 (httpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-90162005000200011amplng=enampnrm=isoamptlng=en)

Os fertilizantes fosfatados de modo geral apresentam baixaeficiecircncia de utilizaccedilatildeo pelas culturas Essa realidade faz com que asdoses aplicadas sejam altas elevando o custo de produccedilatildeo O au-mento da disponibilidade de foacutesforo para as plantas pode ser obtidomediante o manejo correto da adubaccedilatildeo fosfatada com ecircnfase nafonte utilizada e no modo de aplicaccedilatildeo mais adequado para soloscom diferentes capacidades de adsorccedilatildeo do elemento Avaliou-se aeficiecircncia do fosfato natural de Gafsa e do superfosfato triplo emamostras de dois solos (Argissolo Amarelo e Latossolo Amarelo)com diferentes fatores capacidade de foacutesforo (FCP) em diferentesdoses aplicadas de forma incorporada e localizada sobre a produ-ccedilatildeo de mateacuteria seca e absorccedilatildeo de foacutesforo por plantas de milhocultivadas em casa de vegetaccedilatildeo

7 AUMENTO DE MATEacuteRIA ORGAcircNICA NUM LATOSSOLOBRUNO EM PLANTIO DIRETO

COSTA F de S BAYER C ALBUQUERQUE J A FONTOURAS M V Ciecircncia Rural v 34 n 2 p 587-589 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-84782004000200041amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O aumento do estoque de mateacuteria orgacircnica do solo em siste-mas conservacionistas de manejo eacute dependente do tipo de solo edas condiccedilotildees climaacuteticas e tem reflexos na qualidade fiacutesica do soloNeste estudo avaliou-se um experimento de longa duraccedilatildeo (21 anos)quanto ao efeito do sistema plantio direto (PD) sobre os estoquesde carbono orgacircnico total (COT) e particulado (COP gt 53 mm) bemcomo a sua relaccedilatildeo com a estabilidade de agregados de um Latos-solo Bruno em Guarapuava PR

O solo em PD apresentou taxa de incremento de 015 Mg ha-1

ano-1 de COT e 006 Mg ha-1 ano-1 de COP na camada de 0-20 cm asquais foram calculadas em comparaccedilatildeo aos estoques de carbonoorgacircnico do solo em preparo convencional As baixas taxas de in-cremento nos estoques de carbono orgacircnico possivelmente este-jam relacionadas agrave alta estabilidade fiacutesica da mateacuteria orgacircnica nestesolo argiloso e com mineralogia predominantemente gibsiacutetica Odiacircmetro meacutedio geomeacutetrico (DMG) dos agregados de solo variou de16 a 37 mm e foi positiva e linearmente relacionado com os teoresde COT e COP o que reforccedila a importacircncia da mateacuteria orgacircnicana qualidade fiacutesica de Latossolos subtropicais

4 EXTRACcedilAtildeO DE NUTRIENTES E RECUPERACcedilAtildeO APA-RENTE DO NITROGEcircNIO PELO CAPIM-COASTCROSSADUBADO

PRIMAVESI A C PRIMAVESI O CORREcircA L de A CANTA-RELLA H SILVA A L G da Revista Ceres v 51 n 295 p 295-306 2004

Instalou-se um experimento em Latossolo Vermelho dis-troacutefico tiacutepico em Satildeo Carlos SP onde se aplicaram sobre a super-fiacutecie do solo quatro doses de N (25 50 100 e 200 kg ha-1 corte-1) naforma de ureacuteia e de nitrato de amocircnio apoacutes cada um dos cincocortes consecutivos na eacutepoca das chuvas em capim-coastcross(Cynodon dactylon cv Coastcross) O delineamento experimentalfoi o de blocos casualizados com nove tratamentos organizadosem esquema fatorial (2 x 4) + 1 (duas fontes de N e quatro doses euma testemunha sem adubo nitrogenado) A aacuterea das parcelas foi de4 x 5 m com aacuterea uacutetil de 6 m2 para avaliaccedilatildeo da produccedilatildeo de mateacuteriaseca Avaliou-se o efeito de doses e fontes de nitrogecircnio (N) noteor na extraccedilatildeo dos nutrientes e na recuperaccedilatildeo do N aplicado

Verificou-se com o acreacutescimo das doses de N de ambas asfontes aumento na extraccedilatildeo dos nutrientes pelas plantas acompa-nhando o aumento da produccedilatildeo de mateacuteria seca As extraccedilotildees de N ede K (kg ha-1) pelas plantas na dose de 500 kg ha-1 ano-1 de N foramrespectivamente com ureacuteia (277 e 286) e com nitrato de amocircnio(376 e 388) Com altas produccedilotildees de mateacuteria seca (dose de 500 kgha-1 ano-1 de N) as extraccedilotildees dos macronutrientes foram maiores emK e N seguidas de Ca S P e Mg com a ureacuteia de Ca S Mg e P como nitrato de amocircnio e de Fe Mn Zn e Cu com as duas fontes de NA recuperaccedilatildeo aparente de N foi maior com o nitrato de amocircnio

No Argissolo Amarelo (menor FCP) o fosfato natural de Gafsaincorporado foi tatildeo eficiente quanto o superfosfato triplo no au-mento da produccedilatildeo de mateacuteria seca da parte aeacuterea das plantas demilho Para o Latossolo Amarelo (maior FCP) esse efeito natildeo foiobtido provavelmente devido agrave diminuiccedilatildeo da solubilizaccedilatildeo dofosfato natural causada pelos maiores teores de Ca no solo Asdoses de superfosfato triplo aumentaram a absorccedilatildeo de P pelasplantas de milho em ambos os solos e modos de aplicaccedilatildeo Asdoses de fosfato natural de Gafsa aumentaram o conteuacutedo de P nasplantas de milho apenas para a aplicaccedilatildeo incorporada no Argissolo

18 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

9 SULFUR REQUIREMENT OF EIGHT CROPS AT EARLYSTAGES OF GROWTH

HITSUDA K YAMADA M KLEPKER D Agronomy Journalv 97 p 155-159 2005

Sulfur deficiency symptoms are more often observed incrops at early stages of growth since S can be easily leached fromthe surface soil The objectives of this study were to evaluatesome of the popular rotation crops grown in Brazil for tolerance tolow external S levels and to determine the critical tissue concen-tration for S deficiency during early stages of growth Germinatedseedlings of soybean [Glycine max (L) Merr] rice (Oryza sativaL) maize (Zea mays L) field bean (Phaseolus vulgaris L) wheat(Triticum aestivum L) cotton (Gossypium spp) sorghum(Sorghum bicolor L) and sunflower (Helianthus annuus L) weretransferred to water culture with 00 to 320 mg L-1 S and weregrown for 29 d

The minimum S concentration required in nutrient solutionswas 20 mg L-1 for sunflower 10 mg L-1 for cotton sorghum wheatand soybean and 05 mg L-1 or less for field bean rice and maizeAll crops achieved optimum growth at 20 mg S L-1 Critical shootS concentration at early stages of growth was 08 g kg-1 in maizeand soybean 11 to 13 g kg-1 in cotton sorghum and rice and14 to 16 g kg-1 in wheat sunflower and field bean Our resultsdemonstrate that the tolerance to low external S (lt 20 mg L-1) andthe critical tissue S levels for deficiency varied significantly amongcrop species tested

8 DIAGNOSIS OF SULFUR DEFICIENCY IN SOYBEANUSING SEEDS

HITSUDA K SFREDO GJ KLEPKER D Soil Science Societyof America Journal v 68 p 1445-1451 2004

The objectives of this study were to obtain a reliable indexfor the evaluation of the S nutrition status in soybean [Glycinemax (L) Merr] and to identify the critical S level in relation toseed yield and quality Two Oxisols were used A-horizon soilfrom Serra dos Gerais and A- and B-horizon soils from Sambaibain Maranhatildeo State Brazil Soybean plants in pots were grown in agreenhouse with the supply of 0 to 80 mg S kg-1 soil

The seed S concentration was a more reliable index of seedyield because of the higher correlation between S concentrationand yield (Figure 1 and Figure 2) In the plants with visible symptomsof S deficiency the seeds contained 15 g kg-1 S and the seed yieldwas 60 of the control Electrophoresis analysis indicated that thecritical seed S concentration for deficiency of protein componentswas 20 g kg-1 when the yield was 80 of the control The S con-centration was 23 g kg-1 or higher for gt 90 yield when the com-position of the protein components was identical with that in theoriginal seeds obtained under sufficient S fertilization We clas-sified the S concentration in the seeds as deficient (S lt 15 g kg-1)very low (15 lt S lelelelele 20 g kg-1) low (20 lelelelele S lt 23 g kg-1) andnormal (S gegegegege 23 g kg-1) Because of stable S concentration easysampling and sufficient time for planning of fertilizer applica-tion for the subsequent cropping seed analysis is preferable toleaf analysis

Figure 1 Soybean growth seed yield and the composition of the proteincomponents of the seeds with different S application in theB-horizon soil of Sambaiba from Brazilian northeastern Cerrado(Photographer Kiyoko Hitsuda 1999 and 2000)

Figure 2 Sulfur deficiency symptoms of soybean plants plant growthunder S deficiency was less vigorous than under the completenutrition treatment Leaf yellowing started at the top of Sdeficiency plants and the leaf was smaller and more yellowthan that of plants grown under the complete nutritiontreatment Brown spots appeared on the edge of the leavesand on the pods The growth of the S deficient plants finallystopped and seeds did not mature (Photographer KiyokoHitsuda 1999)

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 19

13 EFEITO DA EacutePOCA E DO PARCELAMENTO DE APLICA-CcedilAtildeO DE MOLIBDEcircNIO VIA FOLIAR NA QUALIDADEFISIOLOacuteGICA DAS SEMENTES DE FEIJAtildeO

MEIRELES R C REIS L S dos ARAUacuteJO E F SOARESAda S PIRES A A ARAUacuteJO G A de A Revista Ceres v 50n 292 p 699-707 2003

O presente trabalho teve como objetivo estudar a influecircnciada eacutepoca de aplicaccedilatildeo foliar e do parcelamento da dose de molibdecircnio(Mo) sobre a qualidade fisioloacutegica das sementes do feijatildeo MeiaNoite produzidas no veratildeo-outono nas seguintes condiccedilotildees deaplicaccedilatildeo de Mo 1) testemunha sem Mo 2) 80 g ha-1 de Mo aplica-dos aos 15 dias apoacutes a emergecircncia (DAE) 3) 40 g ha-1 de Mo aplica-dos aos 15 DAE e 40 g ha-1 aplicados aos 20 DAE 4) 40 g ha-1 de Moaos 15 DAE e 40 g ha-1 de Mo aplicados aos 25 DAE 5) 40 g ha-1 deMo aos 15 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAE 6) 80 g ha-1 de Moaos 20 DAE 7) 40 g ha-1 de Mo aos 20 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos25 DAE 8) 40 g ha-1 de Mo aos 20 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAEAs sementes foram submetidas a testes de germinaccedilatildeo e vigor Odelineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso comdez tratamentos e quatro repeticcedilotildees

A anaacutelise dos resultados natildeo revelou efeito significativodos dados de primeira contagem do teste de germinaccedilatildeo assimcomo do teste referente ao comprimento da parte aeacuterea Os resul-tados de germinaccedilatildeo envelhecimento acelerado condutividadeeleacutetrica e comprimento da raiz primaacuteria permitiram concluirque o molibdecircnio melhorou a qualidade fisioloacutegica das sementestendo o parcelamento aos 15 e 30 DAE proporcionado melhoresresultados

10 RESPOSTA DO BROacuteCOLIS COUVE-FLOR E REPOLHOAgrave ADUBACcedilAtildeO COM BORO EM SOLO ARENOSO

PIZETTA L C FERREIRA ME CRUZ M C P da BAR-BOSA J C Horticultura Brasileira v 23 n 1 p 51-56 2005

Foram avaliados em condiccedilotildees de campo em solo arenosocom baixo teor de boro os efeitos da adubaccedilatildeo com cinco doses deboro (0 2 4 6 e 8 kg ha-1 de B na forma de boacuterax) na produccedilatildeo debroacutecolis couve-flor e repolho O experimento obedeceu a umesquena fatorial com delineamento experimental de blocos ao aca-so com trecircs repeticcedilotildees As adubaccedilotildees orgacircnica e quiacutemica inclusiveo boacuterax foram feitas no sulco antes do transplantio das mudas e acolheita foi feita entre 63 e 93 dias apoacutes o transplantio

A produtividade de broacutecolis variou de 169 a 205 t ha-1 a decouve-flor de 216 a 296 t ha-1 e a de repolho de 405 a 464 t ha-1 Oaumento observado na produtividade de broacutecolis e de repolho foilinear e o efeito das doses de boro na produtividade de couve-flor foiquadraacutetica sendo necessaacuterios 51 kg ha-1 de B para atingir a pro-dutividade maacutexima de 30 t ha-1 (Figura 1) Broacutecolis e repolho mos-traram-se menos sensiacuteveis do que a couve-flor tanto agrave deficiecircnciaquanto ao excesso de boro No caso da couve-flor com a aplicaccedilatildeode 2 kg ha-1 ou de 6 kg ha-1 de B houve significativa perda dequalidade do produto

11 NIacuteVEL CRIacuteTICO DE BORO EM CENOURA CULTIVADAEM UM SOLO SOB CERRADO

MESQUITA FILHO M V de SOUZA A F SILVA H R daHorticultura Brasileira v 23 n 1 p 69-71 2005

Realizou-se em campo um experimento em um Latossolo Ver-melho distroacutefico argiloso sob regime isohiperteacutermico para avaliara resposta da cenoura (Daucus carota) cv Alvorada agrave adubaccedilatildeocom boro O delineamento experimental consistiu de blocos casua-lizados com seis tratamentos (0 17 34 51 68 e 102 kg ha-1 de B)com quatro repeticcedilotildees O extrator utilizado para a determinaccedilatildeo deboro no solo e na mateacuteria seca das folhas foi a Azometina-H

A produccedilatildeo maacutexima de raiacutezes comercializaacuteveis de cenoura foide 506 t ha-1 obtida com o teor estimado de 055 mg kg-1 de boro nosolo O niacutevel criacutetico de boro no solo associado a 90 da produccedilatildeo

Figura 1 Concentraccedilatildeo de B nas folhas de broacutecolis couve-flor e repolhoem funccedilatildeo das doses de boro Santa Rita do Passa Quatro (SP)UNESP 2001

maacutexima comercializaacutevel estimada de cenoura foi de 045 mg kg-1 Numaprimeira aproximaccedilatildeo os niacuteveis de B (mg kg-1) no solo foram assimclassificados baixo (lelelelele 030) meacutedio (031-044) adequado (045-055)e alto (gegegegege 055 mg kg-1 B) e para efeito de diagnose foliar com basenos teores de mateacuteria seca das folhas em baixo (lelelelele 241) meacutedio(25-349) adequado (35-519) e alto (ge ge ge ge ge 519 mg kg-1 B)

12 EFEITOS SOBRE A SOJA DO DESFOLHAMENTO EMDIFERENTES ESTAacuteDIOS FENOLOacuteGICOS

PELUZIO J M BARROS H B BRITO E L SANTOS MM dos SILVA R R da Revista Ceres v 51 n 297 p 575-5852004

Objetivando verificar o comportamento da soja quandosubmetida a diferentes niacuteveis de desfolha em 11 estaacutedios feno-loacutegicos foi conduzido um ensaio na safra de 20012002 em Gurupi-TO O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com34 tratamentos e trecircs repeticcedilotildees instalados em um esquema fatorial3 x 11 constituiacutedo por trecircs niacuteveis de desfolha (33 66 e 100)e 11 estaacutedios fenoloacutegicos (V

2 V

3 V

4 V

5 V

6 V

7 V

8 V

9 R

2 R

4 e R

6)

aleacutem de uma testemunha sem desfolha O cultivar utilizado foi lsquoM-Soy 9010rsquo

Os niacuteveis de desfolha e os estaacutedios fenoloacutegicos influencia-ram significativamente todas as caracteriacutesticas avaliadas O niacutevelmaacuteximo de desfolha causou retardamento no florescimento redu-ccedilatildeo na altura das plantas nuacutemero de vagens por planta peso de100 sementes e produccedilatildeo de gratildeos Obteve-se a menor produccedilatildeo degratildeos quando se realizou 100 de desfolha no estaacutedio fenoloacutegicoR4 sendo que desfolha de 33 em todos os estaacutedios natildeo afetousignificativamente a produccedilatildeo

20 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

17 CARACTERIacuteSTICAS QUIacuteMICAS DE SOLO E RENDIMEN-TO DE FITOMASSA DE ADUBOS VERDES E DE GRAtildeOSDE MILHO DECORRENTE DO CULTIVO CONSORCIADO

HEINRICHS R VITTI G C MOREIRA A FIGUEIREDO PA M de FANCELLI A L CORAZZA E J Revista BrasileiraCiecircncia do Solo v 29 n 1 p 71-79 2005 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-06832005000100008amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A adubaccedilatildeo verde eacute uma das formas de aporte de mateacuteriaorgacircnica ao solo O sistema de cultivo consorciado de culturaspode ser uma alternativa para aumentar a reciclagem de nutrientes emelhorar a produtividade Para avaliar o sistema consorciado deadubos verdes com o milho foram estudadas as caracteriacutesticasquiacutemicas do solo a produccedilatildeo de mateacuteria seca a composiccedilatildeo mine-ral de adubos verdes e o rendimento de gratildeos de milho num expe-rimento realizado em campo entre 1995 e 1997 em solo classificadocomo Nitossolo Vermelho eutroacutefico O milho foi semeado noespaccedilamento de 90 cm nas entrelinhas perfazendo aproximada-mente 50000 plantas por hectare Os tratamentos constaram dequatro espeacutecies de adubos verdes mucuna anatilde [Mucunadeeringiana (Bort) Merr] guandu anatildeo (Cajanus cajan L) crota-laacuteria (Crotalaria spectabilis Roth) e feijatildeo-de-porco (Canavaliaensiformis L) e um tratamento-testemunha sem cultivo consorcia-do Essas espeacutecies foram semeadas sem adubaccedilatildeo no meio da en-trelinha em duas eacutepocas simultacircnea ao milho e 30 dias apoacutes Odelineamento experimental foi o de blocos ao acaso em parcelassubdivididas com quatro repeticcedilotildees

O feijatildeo-de-porco apresentou maior produccedilatildeo de fitomassae acuacutemulo de N P K Ca Mg e S No primeiro ano de cultivo orendimento de gratildeos de milho natildeo foi influenciado pelo cultivoconsorciado com adubos verdes no entanto no segundo a produ-ccedilatildeo foi beneficiada pelo consoacutercio com feijatildeo-de-porco

14 PERSISTEcircNCIA DE PALHADA E LIBERACcedilAtildeO DE NU-TRIENTES DO NABO FORRAGEIRO NO PLANTIO DI-RETO

CRUSCIOL C A C COTTICA R L LIMA E do V AN-DREOTTI M MORO E MARCON E Pesquisa Agrope-cuaacuteria Brasileira v 40 n 2 p 161-168 2005 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2005000200009amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A palhada das plantas de cobertura mantida sobre o solono plantio direto representa uma reserva de nutrientes para culti-vos subsequumlentes O objetivo deste trabalho foi avaliar a decom-posiccedilatildeo e a liberaccedilatildeo de macronutrientes de resiacuteduos de naboforrageiro O experimento foi realizado no campo durante o ano de1998 no Municiacutepio de Marechal Cacircndido Rondon PR O naboforrageiro foi dessecado e manejado com rolo-faca 30 dias apoacutes aemergecircncia Avaliaram-se a persistecircncia de palhada e a liberaccedilatildeo denutrientes dos resiacuteduos aos 0 13 35 e 53 dias apoacutes o manejo Odelineamento experimental foi o de blocos casualizados com qua-tro repeticcedilotildees

O nabo forrageiro produziu ateacute o estaacutedio de preacute-flores-cimento elevada quantidade de massa seca da parte aeacuterea em culti-vo de inverno (2938 kg ha-1) acumulando 572 153 857 374 125e 140 kg ha-1 respectivamente de N P K Ca Mg e S O manejo donabo forrageiro no estaacutedio de preacute-florescimento apresenta raacutepidadegradaccedilatildeo da palhada acarretando liberaccedilatildeo de quantidades sig-nificativas de macronutrientes Os nutrientes disponibilizados emmaior quantidade e velocidade para a cultura subsequumlente satildeo o Ke o N A maior velocidade de liberaccedilatildeo de macronutrientes pelonabo forrageiro ocorre no periacuteodo compreendido entre 10 e 20 diasapoacutes o manejo da fitomassa

15 ALTERACcedilAtildeO FIacuteSICA E MORFOLOacuteGICA EM SOLOSCULTIVADOS COM CITROS E CANA-DE-ACcedilUacuteCAR SOBSISTEMA TRADICIONAL DE MANEJO

SOARES J L N ESPINDOLA C R FOLONI L L CiecircnciaRural v 35 n 2 p 353-359 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-84782005000200016amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O uso agriacutecola contiacutenuo do solo interfere em suas caracte-riacutesticas intriacutensecas em intensidade que varia de acordo com o usoe o manejo praticados Este trabalho avaliou um Latossolo Verme-lho em Bariri (SP) cultivado com citros (Citrus sinensis) e cana-de-accediluacutecar (Saccharum officinarum) sob sistema tradicional de mane-jo onde foram estudadas alteraccedilotildees pedoloacutegicas decorrentes deum longo periacuteodo de exploraccedilatildeo agriacutecola Foram caracterizadosgranulometria porosidade densidade mateacuteria orgacircnica taxa de in-filtraccedilatildeo de aacutegua e micromorfologia com alguns paracircmetros avalia-dos estatisticamente por meio de comparaccedilatildeo de meacutedias

Em ambos os sistemas de cultivo a estrutura do solo foidegradada com reflexo negativo no desenvolvimento radicular Nossolos cultivados com cana-de-accediluacutecar os tratos culturais mais in-tensos promoveram maiores alteraccedilotildees que chegam a atingir ca-madas mais profundas com modificaccedilotildees na geometria dosmacroporos e surgimento de poros planares e fissurados Na cul-tura do citros o sistema radicular mais profundo e a menormobilizaccedilatildeo do solo concorrem para maior estabilidade dos agre-gados tornando o ambiente comparativamente mais adequado aodesenvolvimento radicular do que na cana-de-accediluacutecar

16 PRODUTIVIDADE DO MILHO EM SUCESSAtildeO A ADUBOSVERDES NO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO E CONVEN-CIONAL

CARVALHO M A C de SORATTO R P ATHAYDE M L FARF O SAacute M E de Pesquisa Agropecuaacuteria Brasileira v 39n 1 p 47-53 2004 (httpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2004000100007amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A sucessatildeo de culturas a adubos verdes pode melhorar ascondiccedilotildees fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do solo com consequumlenteaumento na produtividade O objetivo do trabalho foi avaliar carac-teriacutesticas agronocircmicas e a produtividade do milho cultivado emsucessatildeo a adubos verdes nos sistemas de plantio direto e de pre-paro convencional do solo (uma gradagem pesada e duas gradagensleves) O experimento foi realizado em Latossolo Vermelho distroacuteficooriginalmente sob vegetaccedilatildeo de Cerrado em Selviacuteria MS O deline-amento utilizado foi o de blocos ao acaso em esquema de parcelasubdividida e quatro repeticcedilotildees Utilizaram-se quatro adubos ver-des mucuna-preta guandu crotalaacuteria e milheto e aacuterea de pousio(vegetaccedilatildeo espontacircnea)

A crotalaacuteria cultivada na primavera proporcionou aumentode 185 na produtividade do milho em sucessatildeo comparada agraveaacuterea de pousio em ano com precipitaccedilatildeo normal tanto em plantiodireto quanto no sistema de preparo convencional do solo O siste-ma convencional de preparo do solo propiciou maior produtividadedo milho em ano com ocorrecircncia de veranico

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 21

20 FONTES DE SILIacuteCIO PARA A CULTURA DO ARROZ

PEREIRA H S KORNDOumlRFER G H VIDAL A de ACAMARGO M S de Scientia Agricola v 61 n 5 p 522-5282004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-90162004000500010amp lng=ptampnrm=isoamptlng=en)

O siliacutecio mesmo natildeo sendo essencial do ponto de vistafisioloacutegico traz inuacutemeros benefiacutecios para o crescimento e o desen-volvimento das plantas Com o objetivo de avaliar diferentes fontesde Si quanto agrave disponibilidade do nutriente para plantas de arroz(Oryza sativa L) foi realizado um experimento em NeossoloQuartzarecircnico Oacutertico tiacutepico em casa de vegetaccedilatildeo em delineamen-to inteiramente casualizado com 12 fontes de siliacutecio aplicadas nadose de 125 kg ha-1 de Si e uma testemunha (n = 4) Dados experi-mentais foram comparados a uma curva padratildeo de resposta parasiliacutecio utilizando a fonte padratildeo (Wollastonita) nas doses de 0 125250 375 e 500 kg ha-1 de Si Visando equilibrar os valores de pH Cae Mg todos os tratamentos foram balanceados com CaCO

3 e MgCO

3

Apoacutes 150 dias do plantio foi avaliada a produccedilatildeo de mateacuteria secada parte aeacuterea produccedilatildeo de gratildeos e teores de Si no solo e nasplantas

A Wollastonita usada como fonte padratildeo apresentou com-portamento linear aumentando o Si disponiacutevel no solo e conse-quumlentemente a absorccedilatildeo pelo arroz com o aumento nas doses apli-cadas A fonte que proporcionou maior absorccedilatildeo de Si pelas plan-tas de arroz foi a escoacuteria de foacutesforo seguida da Wollastonita e deforno eleacutetrico que natildeo diferiram entre si A fonte Accedilo Inox foi a queapresentou maior extraccedilatildeo de Si pelos gratildeos diferindo da testemu-nha da argila silicatada da Wollastonita e da escoacuteria AF2 (alto-fornoda empresa 2) A fonte de siliacutecio que apresentou a menor liberaccedilatildeo nosolo e extraccedilatildeo pelas plantas foi a argila silicatada pois natildeo diferiuda testemunha seguido da escoacuteria AF2 AF1 da Cinza de xisto doXisto e da escoacuteria LD4 (forno de aciaria tipo LD da empresa 4)

19 EFEITO DO OacuteLEO DE SOJA NO CONTROLE DAANTRACNOSE E NA CONSERVACcedilAtildeO DA MANGACV PALMER EM POacuteS-COLHEITA

JUNQUEIRA N T V CHAVES R da C NASCIMENTO AC do RAMOS V H V PEIXOTO J R JUNQUEIRA L PRevista Brasileira de Fruticultura v 26 n 2 p 222-225 2004(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-29452004000200010amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

Na fase de poacutes-colheita da manga a antracnose(Colletotrichum gloeosporioides Penz) eacute a doenccedila mais importan-te em termos de expressatildeo econocircmica Seu controle vem sendofeito pela imersatildeo dos frutos por 5 minutos em aacutegua a 55ordmC acresci-da de thiabendazo1 a 02 Embora seja eficaz no controle dessadoenccedila esse fungicida pode deixar resiacuteduo o que natildeo satisfaz osconsumidores que vecircm a cada ano aumentando as suas exigecircnciaspor frutos livres de resiacuteduos de agroquiacutemicos e ambientalmentecorretos Dessa forma esses experimentos foram conduzidos vi-sando agrave seleccedilatildeo de produtos bioloacutegicos que tenham potencial parao controle da antracnose e para a conservaccedilatildeo da manga na poacutes-colheita Os frutos colhidos no estaacutedio de maturaccedilatildeo 3 e 4 foramimersos por 5 minutos em thiabendazol a 024 e benomil a 01 a22ordmC 40ordmC ou 45ordmC e em diferentes concentraccedilotildees de oacuteleo de sojaisolado ou em mistura com benomil thiabendazol e com extratoetanoacutelico de sucupira (Pterodon pubescens Benth) Apoacutes os trata-mentos os frutos foram mantidos em cacircmaras a 27 plusmn 1ordmC 72 a 85de UR (Experimento nordm 1) e a 17ordmC a 85 a 100 de UR (experimentonordm 2) As avaliaccedilotildees foram efetuadas aos 15 dias (experimento nordm 1) eaos 30 dias (experimento nordm 2) apoacutes os tratamentos determinando-se as porcentagens da superfiacutecie dos frutos cobertas com lesotildeesde frutos verdes maduros e de vez ordmBrix e textura

21 THE SEARCH FOR PHYSIOLOGICAL EXPLANATIONSFOR FACTORS THAT INTERACT WITH IRON-DEFICIENCY STRESS IN THE FIELD

JOLLEY V D HANSEN N C In Soil Science Society of Ame-rica Annual Meeting 68 2004 Seattle Abstracts MadisonASA-CSSA-SSSA 2004 1 CD-ROM

Iron (Fe) deficiency symptoms develop in many agriculturaland horticultural settings and generally occur when susceptiblegenotypes are grown in calcareous soils where Fe availability islimited However in some situations Fe deficiency develops as aresult of biological interactions with factors other than limitedavailable Fe We review physiological explanations for factorsknown to interact with iron-deficiency stress The discussion in-cludes interactions with macronutrients (S and K) and micronu-trients (Zn) management factors such as grazing and companioncropping and symbiotic nitrogen fixation We also refer to severalfield observed interactions with Fe deficiency in plants wherephysiological explanations are needed These include interactionswith seeding rate and application of the herbicide glyphosate onglyphosate tolerant varieties We believe that elucidation ofadditional physiological answers for field observations are criticalto efficient and economic viability of world food production

18 SEMEADURA DA SOJA NO PERIacuteODO DE SAFRINHAPOTENCIAL FISIOLOacuteGICO E SANIDADE DAS SEMENTES

BRACCINI A de L e MOTTA I de S SCAPIM C A BRAC-CINI M do C L AacuteVILA M R SCHUAB S R P RevistaBrasileira de Sementes v 25 n 1 p 76-86 2003 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0101-31222003000100013amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho foi conduzido com objetivo de avaliar oefeito da semeadura na eacutepoca de ldquosafrinhardquo sobre o potencialfisioloacutegico e a sanidade das sementes de cinco cultivares de soja[Glycine max (L) Merrill] Para tanto foram conduzidos trecircs en-saios em dois anos agriacutecolas (199899 e 199900) com delineamen-to em blocos completos casualizados instalando-se um ensaio emcada eacutepoca de semeadura (1511 1501 e 1502) Os cultivares estu-dados foram BRS 132 BRS 133 BRS 134 BR 16 e FT-Estrela Assementes foram avaliadas por meio dos testes de germinaccedilatildeo e devigor (primeira contagem classificaccedilatildeo do vigor das placircntulas en-velhecimento acelerado comprimento das placircntulas e biomassa secadas placircntulas) qualidade visual e da sanidade

As sementes produzidas no periacuteodo de safrinha apresenta-ram potencial fisioloacutegico e sanidade inferiores aos verificadosquando a semeadura foi realizada em novembro embora a semea-dura realizada em fevereiro tenha proporcionado a obtenccedilatildeo desementes com qualidade satisfatoacuteria No entanto a semeadura efe-tuada no mecircs de janeiro natildeo foi adequada agrave produccedilatildeo de sementesde boa qualidade O atraso na eacutepoca de semeadura promove varia-ccedilotildees nas respostas dos cultivares quanto ao potencial fisioloacutegicodas sementes

O oacuteleo de soja isolado ou misturado com benomil outhiabendazol a 22ordmC ou a 40ordmC aumentou o tempo de prateleira damanga Palmer e foi eficaz no controle da antracnose

22 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

LIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICA

Caracterizado pelo estilo inovador a Embrapa Instrumen-taccedilatildeo utilizou pela primeira vez plaacutesticos que conduzem eletrici-dade para criar a Liacutengua Eletrocircnica em parceria com a Escola Poli-teacutecnica da USP O sensor degustativo eacute muito mais sensiacutevel que aliacutengua humana e eacute capaz de avaliar a qualidade e o paladar debebidas entre elas aacutegua vinho leite e cafeacute Com rapidez e preci-satildeo a Liacutengua analisa a qualidade da aacutegua a existecircncia decontaminantes pesticidas substacircncias huacutemicas e metais pesa-dos enquanto nas demais bebidas a Liacutengua Eletrocircnica diferenciasem dificuldade os padrotildees baacutesicos de paladar (doce salgadoazedo e amargo) em concentraccedilotildees abaixo do limite de detecccedilatildeodo ser humano Em 2001 o equipamento recebeu o Precircmio Gover-nador do Estado categoria Invento Brasileiro (Revista Coopaveljaneiro 2005 p 64)

PAINEL AGRONOcircMICO

Dr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIOIFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005

OMinistro da Agricultura daTurquia e o escritoacuterio emAnkara do Centro Interna-

cional de Melhoramento de Milho e Trigo(CIMMYT) estimam que somente os benefiacute-cios econocircmicos anuais da adubaccedilatildeo com zin-co equivalem a US$ 100 milhotildees Isto semconsiderar a significativa influecircncia positivaque o aumento no consumo de zinco tem pro-porcionado agrave sauacutede da populaccedilatildeo da TurquiaEm reconhecimento a essas realizaccedilotildees e agravesua ilustre carreira o Precircmio IFA Internacional de Nutriccedilatildeo de Plan-tas seraacute entregue ao Dr Ismail Cakmak professor da UniversidadeSabanci Istambul Turquia

Quando Dr Cakmak encumbiu-se da pesquisa no iniacutecio dadeacutecada de 90 sobre as causas baacutesicas do pobre crescimento e dossintomas foliares demonstrados pelas culturas de trigo na regiatildeo daAnatolia Central na Turquia havia pouco conhecimento da impor-tacircncia do zinco para a sauacutede das culturas de trigo Dr Cakmak con-duziu um projeto multi-institucional a longo prazo o qual rapida-mente foi financiado pelo NATO ndash Science for Stability Programpara investigar esse problema na cultura

Dr Cakmak tambeacutem demonstrou a consequumlente e generaliza-da deficiecircncia de zinco entre as crianccedilas turcas nessa mesma aacuterea Ainiciativa de Anatolia eacute um dos primeiros exemplos mundiais douso de praacuteticas agriacutecolas direcionadas aos problemas da sauacutedepuacuteblica aleacutem da melhoria na produccedilatildeo da cultura e seu sucessoproporciona um modelo para inuacutemeras outras naccedilotildees Solos emtodo o mundo necessitam de zinco mais do que qualquer outro

micronutriente Cerca de 50 da populaccedilatildeomundial sofre deficiecircncias de zinco e ferroas quais podem ser tratadas atraveacutes dessemeacutetodo

Os resultados desse projeto foramrapidamente e efetivamente comunicadosaos puacuteblicos-chave A induacutestria turca de fer-tilizantes rapidamente respondeu com pro-dutos adaptados Agricultores mostraramsua esmagadora aprovaccedilatildeo aos fertilizantesldquoreforccediladosrdquo a demanda cresceu de zero a

300000 toneladas por ano em somente uma deacutecada O governoturco subsidiou os fertilizantes contendo zinco em 1997

Pelo aumento da sauacutede total da planta e pela eficiecircncia nouso do nutriente a adubaccedilatildeo com zinco tambeacutem proporciona umimpacto positivo sobre o ambiente

A excelecircncia do trabalho do Dr Cakmak tem sido reconhe-cida por organizaccedilotildees de prestiacutegio incluindo Organisation forEconomic Co-operation and Development (OECD) United StatesDepartment of Agriculture (USDA) Scientific and Technical Re-search Council of Turkey (TUumlBITAK) e muitas outras Recente-mente foi eleito para o Board of Trustees do CIMMYT Participado corpo editorial de vaacuterias publicaccedilotildees cientiacuteficas incluindo Euro-pean Journal of Agronomy e Journal of Trace Elements in Biologyand Medicine

A entrega do Precircmio seraacute no dia 7 de Junho proacuteximo emKuala Lumpur Malaacutesia por ocasiatildeo da Conferecircncia Anual da IFA

Nossos parabeacutens ao Dr Ismail Cakmak amigo de longadata da POTAFOS pela merecida homenagem

SUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVEL

Em tempos de escassez de combustiacutevel e de busca por ele-mentos menos poluentes o cafeacute comeccedila a ser analisado como umaboa alternativa Haacute alguns anos testes com o produto vecircm sendoconduzidos com bons resultados No Brasil a utilizaccedilatildeo de subpro-duto do cafeacute soluacutevel como combustiacutevel jaacute tem um exemplo praacutetico

Na cidade de Londrina uma faacutebrica de cafeacute soluacutevel consumiacerca de US$ 1 milhatildeo por ano em combustiacuteveis derivados do petroacute-leo e produzia cerca de 50 toneladas por dia de resiacuteduos de borra decafeacute Buscou-se entatildeo realizar um projeto no qual essa borra fossequeimada nas caldeiras o que fez com que os gastos com deriva-dos de petroacuteleo caiacutessem para cerca de US$ 200 mil por ano Adicio-nalmente a empresa natildeo mais produz resiacuteduos indesejaacuteveis queem muitos casos tinham de ser jogados em lixos puacuteblicos (httpwwwcoffeebreakcombri-saborcafeaspVE=1ampSE=2ampID=12)

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 23

IBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DODESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURA

Estudo ineacutedito do Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tiacutestica (IBGE) sobre perdas agriacutecolas revela que o paiacutes perdeu im-pressionantes 815 milhotildees de toneladas de gratildeos de arroz feijatildeomilho soja e trigo nas fases de preacute e poacutes-colheita das safras agriacuteco-las entre 1996 e 2003 Deste total 28 milhotildees de toneladas foramdesperdiccedilados na preacute-colheita ou 5 do potencial de produccedilatildeoenquanto 533 milhotildees de toneladas foram perdidas na poacutes-colhei-ta 87 da produccedilatildeo total dos cinco gratildeos no intervalo

Para Juacutelio Perruso gerente de anaacutelise e planejamento dacoordenaccedilatildeo de agropecuaacuterio do IBGE essas perdas principalmenteno poacutes-colheita satildeo semelhantes agraves de outros paiacuteses da AmeacutericaLatina jaacute que decorrem de problemas de logiacutestica de transporte ecapacidade de armazenagem comuns na regiatildeo De acordo comPerruso tambeacutem eacute um niacutevel similar ao da China paiacutes igualmentecom grande territoacuterio e logiacutestica precaacuteria

Em relaccedilatildeo aos paiacuteses desenvolvidos poreacutem o teacutecnico avaliaque as perdas brasileiras satildeo imensas ldquoNesses paiacuteses as perdasno poacutes-colheita satildeo muito menores por conta de uma boa infra-estrutura de transporte e armazenamento Na preacute-colheita os Esta-dos Unidos por exemplo tecircm tecnologia altamente avanccedilada demeacutetodos de irrigaccedilatildeo e combate a pragas dependendo menos defatores climaacuteticos que colaboram para o desperdiacuteciordquo

Perruso acredita que as perdas na agricultura brasileiratendem a aumentar nos proacuteximos anos principalmente depois dasafra colhida caso natildeo sejam feitos em tempo recorde investimentosem transporte e armazenagem sendo que esta uacuteltima estaacute com acapacidade instalada proacutexima do limite

Ele observa que 67 das cargas brasileiras satildeo transportadaspor rodovias o modal menos vantajoso para longas distacircncias Notocante agrave armazenagem a Pesquisa de Estoques feita pelo IBGElevantou uma capacidade efetiva de silos no paiacutes de 7204 milhotildeesde toneladas ante as 9408 milhotildees de toneladas de capacidadeestaacutetica apuradas pela Conab Em 1997 as perdas nos cultivos doscinco gratildeos estudados somaram 66 milhotildees de toneladas Em 2003foram 93 milhotildees Ou seja o desperdiacutecio cresceu 41 em sete anoscorroborando o prognoacutestico pessimista do gerente do IBGE

Segundo Perruso o estudo das perdas eacute fundamental paraque se possa traccedilar uma poliacutetica de seguranccedila alimentar princi-palmente para setores do governo que estudam oferta e demandade produtos agriacutecolas ldquoO problema do alimento e da renda no Brasileacute de distribuiccedilatildeordquo (Valor on line 16032005)

SUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIRO

Estudo feito por especialistas do Instituto de Pesquisa Eco-nocircmica Aplicada IPEA confirma o extraordinaacuterio crescimento doagronegoacutecio O setor eacute responsaacutevel por 174 milhotildees de empregosou 242 da populaccedilatildeo brasileira

AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA EXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIA

Os produtores baianos de frutas estatildeo descobrindo novosdestinos para sua produccedilatildeo o que ampliou fortemente as expor-taccedilotildees do setor no primeiro trimestre do ano Os embarques cres-ceram quase 60 passando de 59 mil toneladas para 94 miltoneladas Isso representou um acreacutescimo de 74 na receita quesaiu de US$ 35 milhotildees para US$ 61 milhotildees (httprevistagloborural globocomGloboRural06993EEC959728-193100html)

BRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMCANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICA

Maior produtor e exportador mundial de accediluacutecar e aacutelcool oBrasil tambeacutem estaacute agrave frente em pesquisas na aacuterea de biotecnologiapara cana transgecircnica resistente a doenccedilas e em variedades con-vencionais mais produtivas O Centro de Tecnologia Canavieira(CTC) que pertencia agrave Copersucar estaacute pronto para disponibilizarcana transgecircnica caso o governo libere a comercializaccedilatildeo TadeuAndrade diretor do CTC afirmou ao Valor que o centro tecnoloacutegicodomina esta tecnologia haacute mais de 10 anos

ldquoNatildeo haacute ainda plantio comercial de cana transgecircnica no paiacutesMas temos pesquisas avanccediladas onde o Brasil eacute referecircncia mun-dialrdquo disse Andrade Segundo ele uma vez liberada a comer-cializaccedilatildeo o CTC teraacute condiccedilotildees de iniciar imediatamente as pes-quisas em suas variedades mais produtivas para disponibilizaacute-lasao mercado em no maacuteximo trecircs anos

Para Andrade a prioridade do CTC concentra-se na reen-genharia geneacutetica Neste campo os pesquisadores do CTC jaacute pos-suem vaacuterios trabalhos em estaacutedios avanccedilados que podem agregarmaior produtividade agrave cana Um desses recentes trabalhos estaacute con-centrado em uma variedade de cana que natildeo floresce ldquoO florescimentoreduz o accediluacutecar da canardquo disse Os pesquisadores tambeacutem estatildeopesquisando uma cana com alta toleracircncia agrave seca variedades resis-tentes a doenccedilas e canas mais produtivas Todas as variedades decana-de-accediluacutecar do CTC satildeo testadas primeiro em Camamu (Bahia)

As pesquisas em cana transgecircnicas do CTC concentram-sehoje em variedades resistentes agrave broca da cana ldquoEsta larva perfuraa cana e come a cana por dentrordquo disse No paiacutes essa praga podedizimar 2 de todos canaviais por ano mesmo com todos os tratosrealizados ldquoSe os tratos nos canaviais natildeo forem adequados oestrago poderaacute ser bem maiorrdquo Tambeacutem nesta aacuterea o CTC trabalhacom variedades resistentes a herbicidas No passado o CTC traba-lhou junto com a Monsanto em uma cana resistente ao RoundupReady Andrade disse que essa parceria foi desfeita

Aleacutem do CTC as empresas Alellyx e a CanaVialis controladaspelo Votorantim trabalham em pesquisas com cana As empresasconseguiram no iniacutecio deste mecircs autorizaccedilatildeo da CTNBio para testarno campo uma variedade de cana transgecircnica resistente ao viacuteruscausador do mosaico Segundo Fernando Reinach presidente daAlellyx as empresas tecircm vaacuterias pesquisas em curso para canatransgecircnica resistente a doenccedilas e para variedades mais produtivas

As pesquisas na aacuterea induacutestrial tambeacutem estatildeo no foco doCTC Nos proacuteximos anos o CTC em parceria com a Dedini e aFundaccedilatildeo de Amparo agrave Pesquisa do Estado de Satildeo Paulo (Fapesp)vatildeo colocar no mercado a teacutecnica denominada Dedini HidroacuteliseRaacutepida (DHR) que permitiraacute a produccedilatildeo de aacutelcool por meio do ba-gaccedilo de cana Hoje o bagaccedilo eacute utilizado pelas induacutestrias do paiacutespara geraccedilatildeo de energia e na fabricaccedilatildeo de papelatildeo A teacutecnica deDHR iraacute permitir reaproveitamento do bagaccedilo de cana depois deextraiacutedo o caldo da cana para a fabricaccedilatildeo de accediluacutecar e aacutelcool para aproduccedilatildeo de aacutelcool (Valor on Line 13042005)

TERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTA

Pesquisa da Embrapa Informaacutetica e Unicamp mostra que aagricultura sofreraacute o impacto negativo do aumento da temperaturanos proacuteximos anos O aquecimento global poderaacute reduzir significa-tivamente as aacutereas plantadas Para evitar que isso ocorra a ideacuteia eacuteusar o resultado do estudo para o desenvolvimento de cultivaresmais resistentes a calor (A Granja n 677 p 50 2005)

24 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

OUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIAS

JORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPwwwuspbrjorusp

Versatildeo on-line de publicaccedilatildeo dauniversidade

NOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICwwwecauspbrnucleosnjrabradic

Boletim da Associaccedilatildeo Brasileirade Divulgaccedilatildeo Cientiacutefica

BOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIAwwwinpagovbrsitesfdbBosque

Site do Instituto de Pesquisas daAmazocircnia

ANBIOANBIOANBIOANBIOANBIOwwwanbioorgbr

Portal da Associaccedilatildeo Nacional deBiosseguranccedila com notiacutecias e foacuterum

SCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWwwwsciencenoworg

Publicaccedilatildeo diaacuteria da revistaldquoSciencerdquo

CEPECCEPECCEPECCEPECCEPECwwwcepeccombr

Site do Centro de Pesquisas do Cacau

SOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DENEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIA

wwwciagriuspbr~sbn

Site da Sociedade Brasileira de Nema-tologia

AMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAwwwamazoniaorgbr

Esse site disponibiliza ao puacuteblico informa-ccedilotildees sobre a regiatildeo Amazocircnica com o objeti-vo de contribuir para o esclarecimento da es-trutura de agentes puacuteblicos e privados brasi-leiros e estrangeiros que atuam na regiatildeo

BIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIAwwwciborgbr

Conselho de informaccedilotildees sobre biotec-nologia

COOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOwwwcooplantiocombr

Site da Cooperativa dos Agricultores dePlantio Direto

AGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKwwwagrolinkcombr

Informaccedilatildeo especializada do setor agro-pecuaacuterio

Visitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso website wwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas e

publicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito mais

WWW

SSSSSites ites ites ites ites AAAAAgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolas

SAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSwwwsafrascombr

Site de informaccedilotildees anaacutelises e assesso-ramento de mercados de commodities e docomplexo Agribusiness no Brasil e na Ameacute-rica do Sul

INTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacutewwwintegradacoopbr

Site da Cooperativa Agropecuaacuteria deProduccedilatildeo Integrada do Paranaacute

MEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROwwwmegaAgrocombr

Oferece serviccedilos em informaccedilatildeo miacutedia ecomercializaccedilatildeo de produtos agropecuaacuteriosvia Internet

MANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALwwwmanejoflorestalorg

Site que representa no Brasil a Rede deAlternativas Sustentaacuteveis do Programa dasNaccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente e doFundo para o Ambiente Global

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 25

OUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOS

1 I WORKSHOP BRASILEIRO SOBRE A FERRUGEMASIAacuteTICA

Local Campus Santa Mocircnica Uberlacircndia-MGData 09 e 10MAIO2005Informaccedilotildees Universidade Federal de Uberlacircndia

E-mail juliattiufubrWebsite www2centershopcombrfernandesiwbfa

2 27ordf SEMANA DA CITRICULTURA - 31ordf EXPOCITROS36ordm DIA DO CITRICULTOR

Local Cordeiroacutepolis-SPData 06 a 10JUNHO2005Informaccedilotildees Telefone (19) 3546-1399

E-mail elizetecentrodecitriculturabrWebsite wwwcentrodecitriculturabr

4 IFA-IFDC NITROGEN FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Maastricht HolandaData 13 a 17JUNHO2005Informaccedilotildees International Fertilizer Industry Association (IFA)

E-mail ifafertilizerorgWebsite wwwfertilizerorg

5 IFA INTERNATIONAL WORKSHOP ON ENHANCEDEFFICIENCY FERTILIZERS

Local Frankfurt AlemanhaData 28 a 30JUNHO2005Informaccedilotildees Idem item 4

7 IV CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSEGURANCcedilAIV SIMPOacuteSIO LATINO-AMERICANO DE PRODUTOSTRANSGEcircNICOS

Local Hotel Satildeo Rafael Porto Alegre-RSData 26 a 29SETEMBRO2005Informaccedilotildees E-mail secretariaanbioorgbr

Website wwwanbioorgbr

6 XIV CONGRESSO BRASILEIRO DE SEMENTES

Local Foz do Iguaccedilu-PRData 22 a 26AGOSTO2005Informaccedilotildees Telefone (61) 218- 2163 218-2557

E-mail sementesofficemarketingcombrWebsite wwwandefcombr2003grd_eventos16_05asp

EEEEEVENVENVENVENVENTOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005

CURSOS SIMPOacuteSIOS E OUTROS EVENTOS

8 IFA-IFDC PHOSPHATE FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Brussels BeacutelgicaData 26 a 30SETEMBRO2005Informaccedilotildees Idem item 4

3 II SIMPOacuteSIO DE TECNOLOGIA DE PRODUCcedilAtildeO DE CANA-DE-ACcedilUacuteCAR

Local ESALQUSP Piracicaba-SPData 09 e 10JUNHO2005Promoccedilatildeo POTAFOS e SN CentroInformaccedilotildees FEALQ

Telefone (19) 3417-6600 6604Website wwwfealqorgbrGAPETelefone (19) 3417-2138E-mail gapeesalquspbrWebsite wwwgapeesalquspbr

WORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASSistema Integrado de Manejo da Produccedilatildeo Agropecuaacuteria Sustentaacutevel(POTAFOS junto com ANDA ANDEF ABAG e outras associaccedilotildees do agronegoacutecio)

Informaccedilotildees

POTAFOSTelefone (19) 3433-3254

ANDEF Marccedilal ZuppiTelefone (11) 3081-5033Celular (11) 9992-0823

Local Primavera do Leste-MTData 06-08JUNHO2005

Local Sete Lagoas-MGData 19-21SETEMBRO2005

9 III SILICON IN AGRICULTURE CONFERENCE

Local Universidade Federal de Uberlacircndia Uberlacircndia-MGData 22 a 26OUTUBRO2005Informaccedilotildees Prof Gaspar H Korndoumlrfer

E-mail ghktriangcombrWebsite wwwsiliconinagricultureiciagufubrIndex2htm

26 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

PUBLICACcedilOtildeES RECENTES

1 FOacuteSFORO NA AGRICULTURA BRASILEIRA

Editores Yamada T amp Abdalla SRS e 2004Conteuacutedo Foacutesforo ndash essencial para a vida reservas de fosfatos e

produccedilatildeo de fertilizantes fosfatados no Brasil e nomundo o foacutesforo na planta e interaccedilotildees com outroselementos foacutesforo no solo e interaccedilatildeo com outroselementos o papel dos microrganismos na disponi-bilizaccedilatildeo e aquisiccedilatildeo de foacutesforo pelas plantas adu-baccedilatildeo fosfatada em solos da regiatildeo do cerrado adu-baccedilatildeo fosfatada no sistema plantio direto respostada soja agrave adubaccedilatildeo fosfatada adubaccedilatildeo fosfatadana cultura do milho foacutesforo na cultura do algodatildeoem Mato Grosso foacutesforo na cultura da cana-de-accediluacute-car resposta agrave adubaccedilatildeo fosfatada na cultura do cafeacuteadubaccedilatildeo fosfatada na cultura dos citros adubaccedilatildeofosfatada em pastagens cultivadas com ecircnfase naregiatildeo do cerrado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeode arroz de terras altas o foacutesforo na cultura do arrozirrigado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeo de feijoeirofoacutesforo no solo e a cultura do trigo nutriccedilatildeo e aduba-ccedilatildeo fosfatada em eucalipto fatores que interferem naeficiecircncia da adubaccedilatildeo fosfatada meacutetodos de diag-nose de foacutesforo no solo em uso no Brasil metodo-logias de extraccedilatildeo quiacutemica para avaliaccedilatildeo da eficiecircn-cia de fertilizantes fosfatados eficiecircncia agronocircmicados fosfatos totalmente acidulados eficiecircncia agro-nocircmica dos fosfatos naturais eficiecircncia agronocircmicados termofosfatos e fosfatos alternativos

Nuacutemero de paacuteginas 726Preccedilo R$ 12000Pedidos POTAFOS

Website wwwpotafosorg

3 MANUAL DE ADUBACcedilAtildeO E CALAGEM PARA OS ESTADOSDO RIO GRANDE DO SUL E SANTA CATARINA ndash 10a ediccedilatildeo

Editores Comissatildeo de Quiacutemica e Fertilidade do Solo (CQFS RSSC) - Nuacutecleo Regional SulSBCS 2004

Conteuacutedo Evoluccedilatildeo das recomendaccedilotildees de adubaccedilatildeo e decalagem no RS e SC amostragem de solo e de tecidovegetal meacutetodos de anaacutelises de solo plantas mate-riais orgacircnicos e resiacuteduos diagnoacutestico da fertilida-de do solo e do estado nutricional da planta calagemem cultivos isolados e para rotaccedilatildeo de culturas emsistemas de uso e manejo de solo corretivos e fertili-zantes minerais adubaccedilatildeo orgacircnica recomendaccedilotildeesde adubaccedilatildeo corretiva total e corretiva gradual paraculturas de gratildeos e forrageiras adubaccedilatildeo para gru-pos de culturas hortaliccedilas tubeacuterculos raiacutezes frutiacute-feras essecircncias florestais e plantas ornamentais me-dicinais e condimentares cultivos protegidos e hidro-ponia cultivos em substratos aptidatildeo de uso dasterras e sua utilizaccedilatildeo no planejamento agriacutecola as-pectos referentes agrave legislaccedilatildeo brasileira

Nuacutemero de paacuteginas 400 (ilustrado)Preccedilo R$ 3500 (Capa dura R$ 4500)Editora Nuacutecleo Regional SulSBCS

E-mailsbcs-nrsccaufscbr

5 UTILIZACcedilAtildeO DA ASPERSAtildeO EM MALHA NA CAFEICUL-TURA FAMILIAR

Autores Drumond LCD amp Fernandes ALT 2004Conteuacutedo O uso de novas tecnologias na cafeicultura familiar

irrigaccedilatildeo por aspersatildeo dimensionamento do sistemade irrigaccedilatildeo por aspersatildeo sistema de aspersatildeo emmalha fertirrigaccedilatildeo manejo racional da irrigaccedilatildeo ndashotimizaccedilatildeo da aacutegua energia eleacutetrica e insumos avalia-ccedilatildeo da uniformidade de aplicaccedilatildeo de aacutegua projetosde irrigaccedilatildeo por aspersatildeo em malha glossaacuterio

Nuacutemero de paacuteginas 88Preccedilo R$ 2000 (mais despesas postais)Editora UNIUBE ndash Universidade de Uberaba

Nuacutecleo Embrapa CafeacuteTelefone (34) 3319-8964E-mail embrapauniubebr

2 GUIA DE FERTILIDADE DO SOLO VERSAtildeO 30 ndash 2004(atualizada e ampliada - agora tambeacutem para Windows XP NT e 2000)

Autores Lopes AS Guilherme LRG Marques R 2004Conteuacutedo Curso completo sobre manejo da fertilidade do solo e

uso eficiente de corretivos e fertilizantes em versatildeomultimiacutedia-hipermiacutedia inclui histoacuterico da fertilidadedo solo conceitos baacutesicos sobre fertilidade do soloe produtividade reaccedilatildeo do solo e calagem nutrien-tes anaacutelise de solo anaacutelise foliar e outras teacutecnicasde diagnose aspectos econocircmicos e outros benefiacute-cios da adubaccedilatildeo Permite a execuccedilatildeo de uma seacuteriede caacutelculos envolvendo aspectos relacionados agrave cons-truccedilatildeo da fertilidade do solo execuccedilatildeo de fertigramasmontagem de aacuteudio-visuais para cursospalestras etestes para avaliaccedilatildeo do conhecimento adquirido Umanovidade nesta versatildeo 30 eacute a inclusatildeo do aplicativoPesquisa Palavras (Full Text Search) e a disponibi-lizaccedilatildeo de boletins teacutecnicos e livros em PDF

Nuacutemero de paacuteginas 700Preccedilo R$ 30000 (antigos usuaacuterios da versatildeo 20 e estudantes median-

te comprovaccedilatildeo R$ 20000)Informaccedilotildees adicionais wwwdcsuflabrguiaguiahtm ou

wwwandaorgbrPedidos Alfredo Scheid Lopes

FoneFax (35) 3829-1280 (35) 3821-3582E-mail ascheidluflabr

4 SISTEMA PLANTIO DIRETO BASES PARA O MANEJO DAFERTILIDADE DO SOLO

Autores Lopes AS Wiethoumllter S Guilherme LRG Silva CA2004

Conteuacutedo Principais alteraccedilotildees quiacutemicas no solo decorrentes dosistema plantio direto antes de entrar no sistemaplantio direto manejo da fertilidade no sistema plan-tio direto consideraccedilotildees finais

Nuacutemero de paacuteginas 110Preccedilo GratuitoPedidos ANDA

E-mail infoandaorgbrWebsite wwwandaorgbr

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 27

PUBLICACcedilOtildeES DA POTAFOS

BOLETINS TEacuteCNICOS

Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do feijoeiro CA Rosolem (91 paacuteginas)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do arroz MP Barbosa Filho (120 paacuteginas 14 fotos)Potaacutessio necessidade e uso na agricultura moderna (45 paacuteginas 34 fotos)

LIVROSA estatiacutestica moderna na pesquisa agropecuaacuteria F Pimentel Gomes (162 paacuteginas)ldquoDesordens nutricionais no cerradordquo E Malavolta HJ Kliemann (136 paacuteginas)Ecofisiologia na produccedilatildeo agriacutecola PRC Castro e outros (ed) (249 paacuteginas)Nutriccedilatildeo mineral calagem gessagem e adubaccedilatildeo dos citros E Malavolta (153 paacuteginas 16 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo da cana-de-accediluacutecar DL Anderson amp JE Bowen (40 paacuteginas 43 fotos)Fertilizantes fluidos GC Vitti amp AE Boaretto (ed) (343 paacuteginas 12 fotos)Cultura do cafeeiro AB Rena e outros (ed) (447 paacuteginas 49 fotos) (LIQUIDACcedilAtildeO DE ESTOQUE)Avaliaccedilatildeo do estado nutricional das plantas - 2ordf ediccedilatildeo Malavolta e outros (319 paacuteginas)Manual internacional de fertilidade do solo - 2ordf ediccedilatildeo revisada e ampliada (177 paacuteginas)ldquoCultura do algodoeirordquo E Cia EC Freire WJ dos Santos (ed) (286 paacuteginas 44 fotos)A cultura da soja nos cerrados Neylson Arantes amp Pliacutenio Souza (eds) (535 paacuteginas 35 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo de hortaliccedilas Manoel E Ferreira e outros (ed) (487 paacuteginas)Micronutrientes na agricultura ME Ferreira amp MCP Cruz (ed) (734 paacuteginas 21 fotos)Cultura do feijoeiro comum no Brasil RS Araujo e outros (coord) (786 paacuteginas 52 fotos)ldquoFoacutesforo na agricultura brasileirardquo Yamada T amp Abdalla SRS e (ed) (726 p)

CD-ROMldquoMonitoramento Nutricional para a Recomendaccedilatildeo da Adubaccedilatildeo de Culturasrdquo (AnaisDRIS e Pass)Anais do Simpoacutesio sobre Fisiologia Nutriccedilatildeo Adubaccedilatildeo e Manejo para Produccedilatildeo Sustentaacutevel de Citros (AnaisDRIS para citros)Anais do I Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do II Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do III Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do IV Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (3 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do Workshop ldquoRelaccedilatildeo entre Nutriccedilatildeo de Plantas e Incidecircncia de Doenccedilasrdquo (4 CDrsquos viacutedeos palestras eslides)

JORNAL INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS (ediccedilatildeo trimestral Marccedilo Junho Setembro e Dezembro)

Assinatura anual (ou quatro nuacutemeros)

ARQUIVOS DO AGROcircNOMO

Nordm 1 - A pedologia simplificada (2ordf ediccedilatildeo - revisada e modificada) (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 2 - Seja o doutor do seu milho - 2 a ediccedilatildeo revisada e modificada (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 3 - Seja o doutor do seu cafezal (12 paacuteginas 48 fotos)Nordm 4 - Seja o doutor de seus citros (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 6 - Seja o doutor da sua cana-de-accediluacutecar (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 8 - Seja o doutor do seu algodoeiro (24 paacuteginas 77 fotos)Nordm 9 - Seja o doutor do seu arroz (20 paacuteginas 41 fotos)Nordm 11 - Como a planta de soja se desenvolve (21 paacuteginas 38 fotos)Nordm 12 - Seja o doutor do seu eucalipto (32 paacuteginas 71 fotos)No 15 - Como a planta de milho se desenvolve (20 paacuteginas 52 fotos)

R$exemplar

100010001000

20002000200020002000200030004000400040004000400040004000

12000

30003000

50005000500050005000

4000

1000cada

nuacutemero DESCONTOS

Para compras no valor de

R$ 10000 a R$ 20000 = 10

R$ 20000 a R$ 30000 = 15

R$ 30000 a R$ 40000 = 20

mais que R$ 40000 = 25

POSTAGEM

ATENDEMOS SOMENTE VIA SEDEX A COBRAR

Pedidos POTAFOS - Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba-SP ou via internet wwwpotafosorg

Formas de pagamento

bull cheque nominal agrave POTAFOS anexado agrave sua carta com a relaccedilatildeo das publicaccedilotildees desejadas

bull depoacutesito bancaacuterio Bradesco SA - Agecircncia 2209-8 - Conta 022442-1 Favor enviar comprovante via fax (19) 3433-3254

Dados necessaacuterios para a emissatildeo da nota fiscal nome CPF (ou razatildeo social com CGC e Inscriccedilatildeo Estadual) instituiccedilatildeoendereccedilo bairrodistrito CEP municiacutepio UF fonefax e-mail

28 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Ponto de Vista

Associaccedilatildeo Brasileira para Pesquisa da Potassa e do FosfatoRua Alfredo Guedes 1949 - Edifiacutecio Raacutecz Center - sala 701 - FoneFax (19) 3433-3254

Endereccedilo Postal Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba (SP) - BrasilT YAMADA - Diretor Engo Agro Doutor em Agronomia

E-mail yamadapotafoscombr Website wwwpotafosorg

bull Agrium Incbull Mosaicbull Intrepid Mining

LLCMoab Potashbull PotashCorp

bull Arab Potash Companybull Belaruskalibull Dead Sea Worksbull ICL Groupbull International Potash Company

bull K+S Kali GmbHbull Tessenderlo Chemie

NVSAbull Silvinitbull Uralkali

bull Simplotbull Yara International

Afiliados do PPIPPIC Afiliados do IPI

ImpressoEspecial

174180217-0 - DRSPI

POTAFOS

CORREIOS

DEVOLUCcedilAtildeOGARANTIDA

CORREIOS221684 - DRSPI

Tsuioshi Yamada

Tive recentemente o privileacutegio de ouvir pessoal-mente o Professor Rattan Lal cientista famosopelo trabalho sobre sequumlestro de carbono e pela

luta em prol da conservaccedilatildeo ambiental que fez a palestra deabertura do Simpoacutesio sobre Plantio Direto e Meio Ambientepromovido pela Federaccedilatildeo Brasileira de Plantio Direto naPalha em Foz de Iguaccedilu

O tema de sua palestra foi O plantio direto e o meioambiente ndash impacto na qualidade do solo da aacutegua e daatmosfera De porte nobre voz suave e gestos calmos refinadamescla de humanista com cientista ao inveacutes de apresentarapenas frios dados cientiacuteficos Prof Lal ofereceu-nos agra-daacutevel aula sobre a histoacuteria da agricultura tendo como atorprincipal o arado e sua evoluccedilatildeo ao longo do tempo Mostrou-nos como o aperfeiccediloamento deste implemento favoreceuo aumento da produccedilatildeo agriacutecola e assim da populaccedilatildeo domundo

Falou tambeacutem dos enormes danos ambientais ndash comoerosatildeo acelerada perdas na qualidade da aacutegua e da sauacutededos ecossistemas costais ndash que lamentavelmente acom-panharam esta evoluccedilatildeo Danos estes que hoje felizmenteestatildeo sendo reparados com o uso do sistema plantio diretode grande aceitaccedilatildeo no Brasil A face humanista do Dr Lalmanifestou-se ao encerrar sua palestra mencionando os setepecados da humanidade de acordo com Gandhi 1 Riquezasem trabalho 2 Prazer sem consciecircncia 3 Comeacutercio semmoralidade 4 Devoccedilatildeo sem sacrifiacutecio 5 Poliacutetica semprinciacutepios 6 Conhecimento sem caraacuteter e 7 Ciecircncia semhumanidade

Esta mensagem de Gandhi eacute de relevacircncia a todosindependente do espaccedilo ou do tempo Talvez mais hoje queno passado pelo poder quase infinito do homem Que podeajudar a construir um mundo mais justo mais humano Oudestruiacute-lo Compete a noacutes que decisatildeo tomar

OS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADE

Page 7: Jornal 109 final - International Plant Nutrition InstituteFILE/Jornal109.pdfcom o trabalho dos grupos de Uberlândia e de Mauá da Serra, junto com o engenheiro Ronaldo Cabrera (hoje

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 7

MO E em relaccedilatildeo ao custo de produccedilatildeo eprodutividade

JMP Existe uma perspectiva de reduccedilatildeo de cus-tos devido a melhor sanidade do pomar reciclagem denutrientes e diminuiccedilatildeo de gastos com o controle das plan-tas daninhas A produtividade em 2004 foi oacutetima atingin-do patamares acima dos esperados Podemos dizer queo pomar estaacute mais produtivo e sustentaacutevel

MO Quais as vantagens do novo manejo

JMP A vantagem desse novo manejo eacute que eleproporciona pomares mais sadios e ecologicamente sus-tentaacuteveis com a menor utilizaccedilatildeo de agroquiacutemicos Aleacutemdisso tambeacutem almejamos a regularidade e a reduccedilatildeo doscustos de produccedilatildeo proporcionando uma atividade maisestaacutevel e lucrativa para o produtor

MO Quais as dificuldades encontradas na im-plantaccedilatildeo do novo sistema de manejo

JMP Como todo novo manejo adotado encon-tramos dificuldade principalmente na sua fase de implan-taccedilatildeo Embora jaacute tiacutenhamos decidido pelo plantio daBrachiaria ruziziensis na aacuterea a disponibilidade de se-mentes no mercado era bastante reduzida Com isso natildeoconseguimos semear a gramiacutenea no momento adequadoprejudicando a boa formaccedilatildeo do mato Aleacutem disso esta-mos encontrando certa dificuldade em relaccedilatildeo agrave implanta-ccedilatildeo de leguminosas na aacuterea conforme o desejo do grupo

MO Como vecirc o futuro deste sistema de ma-nejo sem herbicida

JMP Por ser um sistema em fase inicial de ado-ccedilatildeo agraves vezes nos sentimos um pouco inseguros quantoaos procedimentos a serem adotados Muitas respostasque procuramos ainda natildeo existem sendo necessaacuterio queinicialmente o produtor se adapte aos recursos existen-tes em sua propriedade

MO Qual o papel do GDT na evoluccedilatildeo domanejo sustentaacutevel

JMP O GDT tem um papel fundamental na bus-ca e difusatildeo de novas tecnologias e com o trabalho emgrupo poderemos nos aproximar do sistema ideal Eacute impor-tante que o produtor tente aprimorar essas novas ideacuteiasfazendo testes em sua propriedade e trocando o maacuteximode informaccedilotildees com os membros do grupo e com outrosprofissionais do ramo para que as respostas agraves nossasperguntas junto com o embasamento cientiacutefico necessaacute-rio para a aacuterea estejam disponiacuteveis o mais raacutepido possiacutevel

Aleacutem disso o grupo desenvolve atividades de cam-po onde eacute possiacutevel observar como os pomares vecircm evo-luindo Em algumas dessas atividades tivemos a oportu-nidade de conhecer pesquisadores de outros paiacuteses quetecircm a mesma linha de pensamento do grupo Entre elespodemos destacar o Prof Volker Roumlmheld que provavel-mente iraacute orientar meu filho (ex-estagiaacuterio do GDT) emseu programa de poacutes-graduaccedilatildeo na Universidade de Hohe-nheim na Alemanha onde buscaraacute obter respostas agravesnossas duacutevidas principalmente sobre o papel do glifosatona incidecircncia de doenccedilas

GDTndashPOTAFOSESALQEntrevista feita por Mauriacutecio Okubo

acadecircmico do 3o anointegrante do GDT POTAFOSESALQ

Joseacute Mauro Pereira eacute citricultorproprietaacuterio de 63 ha em Pirassununga SPonde cultiva 27300 plantas Integrante doGDTndashPirassununga trabalha em sua pro-

priedade com o manejo sustentaacutevel desde 2001 quandodeixou de utilizar herbicida e passou a utilizar a roccediladeiraecoloacutegica para o controle do mato

MO Por que vocecircs decidiram mudar o mane-jo do pomar

JMP Decidimos pela mudanccedila do manejo face acertas constataccedilotildees decadecircncia raacutepida dos pomares po-mares muitos sensiacuteveis aos constantes estresses hiacutedri-cos irregularidade de produccedilatildeo (alternacircncias de anos comboas e anos com baixas produccedilotildees) custos de produccedilatildeocada vez mais elevados com aumentos constantes de pra-gas e doenccedilas Passamos entatildeo a adotar o mato comoparceiro e natildeo mais como concorrente Adotamos tambeacutemmedidas complementares como aplicaccedilotildees de gesso e deboro e correccedilotildees foliares com nutrientes especiacuteficos in-clusive com molibdecircnio

MO Como o pomar vem reagindo ao manejosustentaacutevel

JMP Podemos notar que o pomar reagiu positi-vamente agrave mudanccedila de manejo As folhas estatildeo com as-pecto mais saudaacutevel as brotaccedilotildees mais vigorosas e uni-formes maior toleracircncia agrave seca e maior uniformidade daproduccedilatildeo Aleacutem disso a incidecircncia de pragas e doenccedilasdiminuiu significativamente

O QUE PENSA O AGRICULTOR SOBRE O MANEJO SUSTENTAacuteVELO QUE PENSA O AGRICULTOR SOBRE O MANEJO SUSTENTAacuteVELO QUE PENSA O AGRICULTOR SOBRE O MANEJO SUSTENTAacuteVELO QUE PENSA O AGRICULTOR SOBRE O MANEJO SUSTENTAacuteVELO QUE PENSA O AGRICULTOR SOBRE O MANEJO SUSTENTAacuteVEL

8 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Promovido pela POTAFOS realizou-se de 2802 a01032005 em Piracicaba-SP o Simpoacutesio sobreldquoRelaccedilotildees entre Nutriccedilatildeo Mineral e Incidecircncia de

Doenccedilas de Plantasrdquo

O Simpoacutesio constituiu-se de quatro paineacuteis

Painel 1 A defesa vegetal

Painel 2 Nutriccedilatildeo mineral e doenccedilas de plantas

Painel 3 Outros fatores abioacuteticos e as doenccedilas e

Painel 4 Mesa redonda sobre a ferru-gem da soja

Palestrantes brasileiros e do exteriortrouxeram suas experiecircncias e proporciona-ram ampla discussatildeo sobre este tema de sumaimportacircncia para o paiacutes Haja visto o queocorre hoje com a ferrugem da soja que qua-se inviabiliza a produccedilatildeo desta importanteleguminosa pelo aumento que trouxe no cus-to de produccedilatildeo mormente agravequeles produto-res que natildeo conseguiram compensar o custodo controle da doenccedila com o aumento naprodutividade

PAINEL 1 PAINEL 1 PAINEL 1 PAINEL 1 PAINEL 1 A DEFESA VEGETALA DEFESA VEGETALA DEFESA VEGETALA DEFESA VEGETALA DEFESA VEGETALNeste painel foram discutidos os papeacuteis das membranas

plasmaacuteticas os mecanismos bioquiacutemicos e o modo de accedilatildeo dosfungicidas na resistecircncia contra doenccedilas de plantas

Ricardo Ferraz de Oliveira ESALQ-USP [fone (19) 3429-4136 e-mail rfoliveiesalquspbr] iniciou o painel com uma pa-lestra muito bem ilustrada sobre ldquoMembranas plasmaacuteticas e papeacuteisna resistecircncia contra doenccedilas de plantasrdquo em que apresentou emdetalhes a constituiccedilatildeo e as funccedilotildees da ceacutelula e das membranasExplicou que toxinas produzidas por patoacutegenos alteram a permea-bilidade das membranas celulares E que existiriam trecircs hipoacutetesespara explicar como ocorreria esta alteraccedilatildeo na permeabilidade

(1) Receptores da membrana plasmaacutetica que interagem dire-tamente com o patoacutegeno ou com seu metaboacutelito

(2) Interaccedilatildeo do patoacutegeno com as ATPases afetando a eletro-fisiologia da ceacutelula

(3) Disfunccedilatildeo da membrana devido ao mau funcionamentodos cloroplastos e das mitococircndrias que satildeo fornecedores de ener-gia para manutenccedilatildeo e reparaccedilatildeo da membrana

Seacutergio F Pascholati ESALQ-USP [fone (19) 3429-4124e-mailsfpaschocarpaciagriuspbr] discorreu sobre os mecanis-mos bioquiacutemicos na resistecircncia de plantas agraves doenccedilas Mostrouque as plantas podem servir de hospedeiro para inuacutemeros micror-ganismos capazes de ocasionar doenccedilas infecciosas E que em fun-ccedilatildeo da presenccedila desses patoacutegenos representados na maioria dasvezes por fungos bacteacuterias e viacuterus as plantas podem exibir altera-ccedilotildees no haacutebito de crescimento e na produccedilatildeo sendo que em muitoscasos o vegetal acaba morrendo Para um patoacutegeno infectar uma

planta eacute necessaacuterio que o mesmo consigapenetrar e colonizar os tecidos do hospedei-ro retirar deles os nutrientes necessaacuterios parasua sobrevivecircncia bem como neutralizar asreaccedilotildees de defesa das plantas Para isso utili-za-se principalmente de substacircncias tais comoenzimas toxinas e hormocircnios cuja importacircn-cia varia grandemente nas interaccedilotildees hospe-deiro-patoacutegeno

Continuou o palestrante explicandoque com base em estudos realizados na aacutereaque envolve a fisiologia e a bioquiacutemica fito-patoloacutegica os cientistas puderam descobriros diferentes mecanismos de resistecircncia utili-zados pelos vegetais na luta contra os fito-patoacutegenos Que por questatildeo didaacutetica satildeo

divididos em preacute e poacutes-formados isto eacute os que existem antes e osque satildeo ativados apoacutes a chegada do patoacutegeno No caso dos preacute-formados citou fatores estruturais como cutiacutecula tricomas estocirc-matos vasos condutores ou fatores bioquiacutemicos os quais envol-vem a presenccedila de fenoacuteis alcaloacuteides fitotoxinas glicosiacutedeos ciano-gecircnicos e glicosiacutedeos fenoacutelicos E que para os poacutes-formados asbarreiras estruturais podem envolver a lignificaccedilatildeo suberificaccedilatildeoformaccedilatildeo de papilas e de camadas de abscisatildeo e de corticcedila bemcomo as tiloses Os bioquiacutemicos poacutes-formados podem englobar oacuacutemulo de fitoalexinas e de proteiacutenas relacionadas agrave patogecircnese(PR-proteins) bem como a atividade de quitinases e β-13-gluca-nases Ressaltou que o objetivo final da atuaccedilatildeo desses diferentesmecanismos eacute evitar ou atrasar a entrada de um microrganismo nointerior da planta bem como criar condiccedilotildees adversas para a colo-nizaccedilatildeo dos tecidos vegetais pelo mesmo

Concluiu dizendo que a palestra procurou ilustrar o papel dealguns dos mecanismos de resistecircncia durante as interaccedilotildees entreplantas e patoacutegenos bem como o possiacutevel uso desse conhecimen-to na praacutetica como uma maneira racional e segura para o controlede doenccedilas nas plantas

Fernando C Juliatti da Universidade Federal de Uber-lacircndia [fone (34) 3218-225 ramal 202 e-mail juliattiufubr] encer-rou o Painel 1 falando sobre o modo de accedilatildeo dos fungicidas contraas doenccedilas de plantas Explicou que os fungicidas satildeo compostos

SIMPOacuteSIO DISCUTE RELACcedilOtildeES ENTRE NUTRICcedilAtildeOSIMPOacuteSIO DISCUTE RELACcedilOtildeES ENTRE NUTRICcedilAtildeOSIMPOacuteSIO DISCUTE RELACcedilOtildeES ENTRE NUTRICcedilAtildeOSIMPOacuteSIO DISCUTE RELACcedilOtildeES ENTRE NUTRICcedilAtildeOSIMPOacuteSIO DISCUTE RELACcedilOtildeES ENTRE NUTRICcedilAtildeOMINERAL DE PLANTAS E OUTROS FATORES ABIOacuteTICOSMINERAL DE PLANTAS E OUTROS FATORES ABIOacuteTICOSMINERAL DE PLANTAS E OUTROS FATORES ABIOacuteTICOSMINERAL DE PLANTAS E OUTROS FATORES ABIOacuteTICOSMINERAL DE PLANTAS E OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS

E A INCIDEcircNCIA DE DOENCcedilAS DE PLANTASE A INCIDEcircNCIA DE DOENCcedilAS DE PLANTASE A INCIDEcircNCIA DE DOENCcedilAS DE PLANTASE A INCIDEcircNCIA DE DOENCcedilAS DE PLANTASE A INCIDEcircNCIA DE DOENCcedilAS DE PLANTAS

Tsuioshi Yamada 1

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

1 Engenheiro Agrocircnomo MS Doutor Diretor da POTAFOS e-mailyamadapotafoscombr

Praacuteticas culturais comorotaccedilatildeo de culturasadubaccedilatildeo orgacircnica

calagem preparo do soloe irrigaccedilatildeo influenciam aincidecircncia de doenccedilasporque elas afetam as

atividades microbianas nosolo e assim podem

afetar a disponibilidade denutrientes para as plantas

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 9

quiacutemicos de amplo uso no controle de doenccedilas de plantas comaccedilatildeo protetora curativa ou sistecircmica Mencionou que os indutoresde resistecircncia natildeo agem como fungicidas inibidores do crescimen-to micelial e da esporulaccedilatildeo mas sim apenas induzem os sistemasde defesa da planta pela produccedilatildeo de fitoalexinas e compostosfenoacutelicos que satildeo letais a diferentes patoacute-genos de plantas A Tabela 1 apresenta al-guns dos princiacutepios e modos de accedilatildeo dosfungicidas

Comentou que o sistema de plantiodireto com a formaccedilatildeo da ldquoponte verderdquo re-presentada por culturas consecutivas e emsucessatildeo permitiu a perpetuaccedilatildeo e a manu-tenccedilatildeo constante do inoacuteculo junto ao hos-pedeiro E que hoje mais que no passado eacutemaior o uso de fungicidas nas culturas desoja algodoeiro milho cafeeiro e hortaliccedilasdevido a epidemias como a cercosporiosedo milho a ferrugem da soja a mancha deramulaacuteria do algodoeiro que desestabilizamos atuais sistemas de produccedilatildeo Concluiualertando que se natildeo houver um bom mane-jo do inoacuteculo atraveacutes do rompimento dasrelaccedilotildees patoacutegeno-hospedeiro o atual mo-delo agriacutecola seraacute insustentaacutevel

PAINEL 2 PAINEL 2 PAINEL 2 PAINEL 2 PAINEL 2 NUTRICcedilAtildeO MINERAL E DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO MINERAL E DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO MINERAL E DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO MINERAL E DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO MINERAL E DOENCcedilASDE PLANTASDE PLANTASDE PLANTASDE PLANTASDE PLANTAS

Os papeacuteis dos nutrientes minerais na resistecircncia agraves doen-ccedilas foram discutidos por Don Huber (N e S) Volker Roumlmheld (P KCa e Mg) e Ismail Cakmak (micronutrientes) Como na resistecircnciaagraves doenccedilas os nutrientes atuam coletiva e natildeo individualmentehouve como dizia Coutinho o saudoso teacutecnico da seleccedilatildeo brasilei-ra de futebol alguns ldquooverlappingsrdquo nas apresentaccedilotildees dos pales-trantes Com um ponto em comum o importante papel do Mn naresistecircncia contra as doenccedilas Cuja disponibilidade para a plantapode ser afetada pela forma de N no solo (aumentada pelo N-amo-niacal e diminuiacuteda pelo N-niacutetrico) e pelo KCl (o caacutetion K pode des-locar Mn trocaacutevel para a soluccedilatildeo do solo o acircnion cloreto podeinibir a nitrificaccedilatildeo provocando predomiacutenio da forma amoniacal)

Don Huber Purdue University EUA [fone 1 (765) 494-4652e-mail huberdpurdueedu] iniciou sua palestra mencionandoque em larga medida a nutriccedilatildeo mineral determina a resistecircncia oua suscetibilidade das plantas aos patoacutegenos E que praacuteticas cultu-rais como rotaccedilatildeo de culturas adubaccedilatildeo orgacircnica calagem prepa-

ro do solo e irrigaccedilatildeo influenciam a incidecircn-cia de doenccedilas porque elas afetam as ativi-dades microbianas no solo e assim podemalterar a disponibilidade de nutrientes paraas plantas Citou que muitas doenccedilas satildeocontroladas pela integraccedilatildeo dos efeitos es-peciacuteficos dos nutrientes minerais com as praacute-ticas culturais que os influenciam junto comresistecircncia geneacutetica cuidados sanitaacuterios econtrole quiacutemico Os nutrientes mineraisestariam diretamente envolvidos em todosos mecanismos de defesa como componen-tes de ceacutelulas substratos enzimas e carre-gadores de eleacutetrons ou como ativadoresinibidores ou reguladores do metabolismo

A adubaccedilatildeo mineral poderia compen-sar os efeitos das doenccedilas que reduzem aabsorccedilatildeo (por exemplo podridatildeo de raiacutezes)a translocaccedilatildeo (por exemplo doenccedilas vas-

culares) ou a redistribuiccedilatildeo (por exemplo manchas foliares podri-dotildees) atraveacutes da maior abundacircncia de nutrientes para as plantas oupela inibiccedilatildeo da virulecircncia e da sobrevivecircncia do patoacutegeno Conti-nuando disse que determinado nutriente pode reduzir certos patoacute-genos mas aumentar outros e ter efeito oposto com a modificaccedilatildeodo ambiente da dose ou da eacutepoca de aplicaccedilatildeo Citou como exem-plo que a maioria das plantas pode absorver tanto o N-amoniacalcomo o N-niacutetrico ou o K de seus sais de cloreto ou de sulfatocontudo o efeito na doenccedila pode ser bem diferente dependendo daforma ou da fonte aplicada O Fe e o Mn satildeo absorvidos pelasplantas soacute na forma reduzida jaacute o P e o S satildeo absorvidos principal-mente nas formas oxidadas de fosfato e de sulfato O Mn apresentainteresse especial pelo papel que desempenha na fotossiacutentese nosmetabolismos do carbono e do nitrogecircnio nas interaccedilotildees hormonaise na resistecircncia agraves doenccedilas Citou ainda que plantas de milho e desoja geneticamente modificadas (GM) para resistecircncia ao glifosatoeram menos eficientes na absorccedilatildeo de Mn que as plantas conven-

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

Tabela 1 Processos vitais dos fungos fitopatogecircnicos interrompidos por diversos fungicidas

Grupo quiacutemico Fungicida Mecanismo de accedilatildeo

Enxofre Sulfurados Cadeia respiratoacuteria (transporte de eleacutetrons)

Cuacutepricos Cobres fixos Inativaccedilatildeo de enzimas essenciais - Grupo SH da metionina

Ditiocarbamatos Maneb Zineb Mancozeb Inativaccedilatildeo de enzimas essenciais

Nitrogenados heterociacuteclicos Captan Captafol Inativaccedilatildeo de enzimas essenciais

Nitrilas Clorotalonil Inativaccedilatildeo de enzimas essenciais

Guanidina Dodine Permeabilidade de membranas

Compostos aromaacuteticos PCNB Permeabilidade de membranas

Benzimidazoacuteis Benomil Tiofanato Metiacutelico Inibiccedilatildeo da siacutentese de DNA

Oxatinas Carboxin Oxicarboxim Inibiccedilatildeo do oxigecircnio na cadeia de transporte de eleacutetrons

Organofosforados Kitazim Ediphenphos Inibiccedilatildeo da siacutentese de quitina

Triazoacuteis Tridimefon Triadimenol Propiconazole Triciclazol Bloqueio na biossiacutentese de Ergosterol

Acilalaninas Metalaxyl Furalaxyl Inibiccedilatildeo da biossiacutentese de RNA

Morfolinas Tridemorph Dodemorph Cadeia de transporte de eleacutetrons

O potaacutessio tem papelimportante na conversatildeo de

accediluacutecares e compostosnitrogenados simples emcompostos de alto peso

molecular como celuloseamido ou proteiacutena ao inveacutes

de sacarose frutose ouaminoaacutecidos que se

acumulam na biomassa deplantas em condiccedilotildees de

baixo niacutevel de K ou debaixa relaccedilatildeo KN e que satildeo

fontes de alimentos paradoenccedilas e pragas

10 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

cionais Sugeriu assim que fossem escolhidos as cultivares GMmais eficientes para os solos com baixos teores em Mn ou comcondiccedilotildees ambientais favoraacuteveis para menor disponibilidade de Mn(como alto pH alto teor de mateacuteria orgacircnica) Citou ainda queglifosato nos exsudatos das raiacutezes de plantas GM alterava a micro-flora da rizosfera e era toacutexico para os organismos redutores de man-ganecircs que satildeo importantes na manutenccedilatildeo da disponibilidade doMn divalente (Mn2+) para a absorccedilatildeo radicular

Concluiu dizendo que como na maioria das mudanccedilas naspraacuteticas agriacutecolas a implementaccedilatildeo da tecnologia da engenhariageneacutetica pode mudar muitos fatores natildeo-alvodevido agraves interaccedilotildees existentes dentro do sis-tema planta-patoacutegeno-ambiente E que estasmudanccedilas precisam ser consideradas no pro-grama geral de manejo da cultura ndash junto como desenvolvimento de meios para neutralizarquaisquer efeitos negativos ndash antes da ado-ccedilatildeo generalizada da nova tecnologia

Volker Roumlmheld Hohenheim Uni-versity Alemanha [fone 49 (711) 459-2344e-mail roemhelduni-hohenheimde] iniciousua palestra sobre os papeacuteis do P K Ca eMg na resistecircncia das plantas agraves doenccedilasdizendo que o principal objetivo da produ-ccedilatildeo moderna de plantas eacute a de garantir alimentos de boa qualidadee com menor risco agrave sauacutede humana E que a adubaccedilatildeo balanceadaera a melhor maneira de atingir tal objetivo pois ao proporcionarmaior sanidade agraves plantas permite a reduccedilatildeo do uso de defensi-vos quiacutemicos

Citou que o potaacutessio tem papel importante na conversatildeo deaccediluacutecares e compostos nitrogenados simples em compostos de altopeso molecular como celulose amido ou proteiacutena ao inveacutes de saca-rose frutose ou aminoaacutecidos que se acumulam na biomassa deplantas em condiccedilotildees de baixo niacutevel de K ou de baixa relaccedilatildeo KN(Figura 1) e que satildeo fontes de alimentos para doenccedilas e pragas Eque das fontes potaacutessicas o cloreto de potaacutessio tem efeito supres-sor da doenccedila ldquomal-do-peacuterdquo (Gaeumannomyces graminis) do trigo devi-do ao efeito do acircnion cloreto como inibidor da nitrificaccedilatildeo dandomaior estabilidade ao N-amoniacal que apoacutes absorccedilatildeo pelas plan-tas acidifica a rizosfera E esta acidificaccedilatildeo aumenta a disponibilida-de de Mn e de Si que ajudam na supressatildeo do ldquomal-do-peacuterdquo do trigo

No caso do Mg continuou Volker Roumlmheld condiccedilotildees de Kalto e pH baixo podem provocar sua deficiecircncia aumentando asuscetibilidade das plantas agraves doenccedilas Isto porque a deficiecircnciade Mg induz ao acuacutemulo de accediluacutecares que liberados no apoplastodas folhas funcionam como substrato para patoacutegenos

Continuando sua apresentaccedilatildeo Volker Roumlmheld citou quepara o caacutelcio existem muitas respostas positivas no aumento agrave re-sistecircncia contra doenccedilas e pragas devido agrave funccedilatildeo especiacutefica destenutriente na estabilizaccedilatildeo das paredes celulares e das membranasplasmaacuteticas impedindo assim a invasatildeo das plantas por doenccedilas

e pragas Mencionou ainda que particular-mente sob condiccedilotildees de estresse abioacutetico (porexemplo baixa temperatura baixo oxigecircnio)uma maior disponibilidade de Ca eacute requeri-da para garantir o funcionamento apropriadodas membranas plasmaacuteticas a fim de evitarvazamentos de constituintes celulares soluacute-veis que servem de substrato para pragas edoenccedilas O caacutelcio inibiria ainda a atividadeda poligalacturonase dos patoacutegenos do tipomacerador

Quanto ao P citou o palestrante quesatildeo contraditoacuterios os dados disponiacuteveis so-bre a relaccedilatildeo entre o estado nutricional em Pe a resistecircncia agraves doenccedilas E que teorica-

mente um baixo niacutevel de P na planta provocaria um elevado vaza-mento de assimilados atraveacutes das membranas plasmaacuteticas e assimaumento na suscetibilidade agraves doenccedilas Por outro lado seria de seesperar que o menor suprimento de P no solo (baixo niacutevel de P nosolo) poderia ser compensado pela maior infecccedilatildeo das raiacutezes porfungos micorriacutezicos arbusculares que ajudam a melhorar a sauacutededas plantas E que a adubaccedilatildeo fosfatada com fontes aacutecidas como osuperfosfato e o MAP pode aumentar a disponibilidade de Mn e Sie assim aumentar a resistecircncia agraves doenccedilas

Concluiu sua palestra afirmando que num sistema de produ-ccedilatildeo com alta pressatildeo de patoacutegenos as plantas podem melhorar seusistema de defesa atraveacutes do manejo adequado da adubaccedilatildeo (incluin-do aqui o manejo da rizosfera) E ainda que as interaccedilotildees negati-vas de alguns defensivos quiacutemicos que podem bloquear os meca-nismos naturais de defesa das plantas devem ser consideradas muitocuidadosamente natildeo soacute em relaccedilatildeo agrave sauacutede destas mas tambeacutem agravedo solo e do agrave do ecossistema em geral

Ismail Cakmak Sabanci University Turquia [fone 90 (216)483-9524 e-mail cakmaksabanciunivedu]

Iniciou sua palestra mencionando que as culturas satildeofrequumlentemente sujeitas a inuacutemeras doenccedilas e pragas com perdaseconocircmicas consideraacuteveis em todo o mundo Que o controle quiacutemi-co das doenccedilas (por exemplo com fungicidas) eacute um enfoque larga-mente aplicado para minimizar as perdas relacionadas com doen-ccedilas Mas que esta estrateacutegia aleacutem de aumentar o custo de produ-ccedilatildeo gera grande diversidade de problemas adversos que ameaccedilamo ecossistema e a sauacutede humana Comentou que o desenvolvimen-to de meacutetodos alternativos de controle de doenccedilas sempre foi aacutereade alta prioridade para a pesquisa com atenccedilatildeo especial dada aomelhoramento na seleccedilatildeo de genoacutetipos de plantas com alta resis-tecircncia ou toleracircncia agraves doenccedilas E que mais recentemente o desen-volvimento de agentes bioloacutegicos no controle de patoacutegenos tematraiacutedo a atenccedilatildeo de muitos pesquisadores Continuou dizendo queindependentemente do enfoque usado no controle das doenccedilas o

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

O controle quiacutemicoeacute um enfoque largamente

aplicado para minimizar asperdas relacionadas com

doenccedilas Mas estaestrateacutegia aleacutem de aumentar

o custo de produccedilatildeo geragrande diversidade de

problemas adversos queameaccedilam o ecossistema e

a sauacutede humana

Figura 1 Efeito do suprimento de potaacutessio na defesa da planta (batata)contra Alternaria O suprimento adequado de K pode combaterefeitos negativos do alto suprimento de N

K1 K2 K3

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 11

estado nutricional das plantas afeta substancialmente sua resistecircn-cia contra patoacutegenos

Comentou que um aspecto importante na infecccedilatildeo de teci-dos vegetais eacute a maior disponibilidade de exsudados como carboi-dratos e aminoaacutecidos liberados das ceacutelulas dos tecidos foliares eradiculares para o apoplasto sendo entatildeo fatores decisivos naatraccedilatildeo e na raacutepida multiplicaccedilatildeo de patoacutegenos nestes tecidos Ataxa de liberaccedilatildeo de exsudados das ceacutelulas eacute altamente dependenteda integridade estrutural das membranas celulares Assim qualquerdano na estabilidade da membrana pode causar liberaccedilatildeo massivade compostos orgacircnicos para fora das ceacutelulas proporcionando ummeio muito conveniente de multiplicaccedilatildeo dos patoacutegenos Doismicronutrientes teriam papeacuteis importantes na estabilidade de mem-branas o zinco (Zn) e o boro (B) Aleacutem disso Zn e B exercem accedilotildeesprotetoras contra o danoso ataque dos altamente toacutexicos radicaislivres de oxigecircnio Creditou a accedilatildeo beneacuteficado manganecircs (Mn) e do cobre (Cu) contra asdoenccedilas ao papel que eles exercem na bios-siacutentese de lignina e de fenoacutelicos que agemcomo barreiras fiacutesica e quiacutemica contra a pe-netraccedilatildeo dos patoacutegenos O cobre seria tam-beacutem toacutexico diretamente para os patoacutegenos oque explicaria seu extensivo uso como fun-gicida Citou tambeacutem a maior sensibilidadeaos patoacutegenos das plantas deficientes emniacutequel (Ni) siliacutecio (Si) e cloro (Cl) Concluiuafirmando que dada a importacircncia dos micro-nutrientes nos mecanismos de resistecircncia dasplantas contra patoacutegenos estes deveriam ser monitorados atraveacutesde anaacutelises de solo e de planta para mantecirc-los sempre dentro dosniacuteveis adequados

PAINEL 3 PAINEL 3 PAINEL 3 PAINEL 3 PAINEL 3 OUTROS FATORES ABIOacuteTICOSOUTROS FATORES ABIOacuteTICOSOUTROS FATORES ABIOacuteTICOSOUTROS FATORES ABIOacuteTICOSOUTROS FATORES ABIOacuteTICOSE AS DOENCcedilASE AS DOENCcedilASE AS DOENCcedilASE AS DOENCcedilASE AS DOENCcedilAS

O painel 3 constou de trecircs palestras sobre trecircs importantesfatores abioacuteticos ndash o siliacutecio os reguladores de crescimento (hor-mocircnios vegetais) e os herbicidas ndash e respectivos efeitos sobre asdoenccedilas

Gaspar Korndoumlrfer Universidade Federal de Uberlacircndia[fone (34) 3218-2225 ramal 215216 e-mail ghktriangcombr] eFabricio Rodrigues de Aacutevila [fone (31) 3899-2620 e-mailfabricioarodrigues hotmailcom] falaram sobre os papeacuteis do siliacute-cio na resistecircncia agraves doenccedilas de plantas Mencionaram que satildeoinuacutemeros os trabalhos que relatam o papel do Si no aumento daresistecircncia das plantas aos patoacutegenos fuacutengicos E que o acuacutemulode Si nas ceacutelulas da epiderme das folhas torna-as mais eretas au-menta a eficiecircncia fotossinteacutetica e as transforma numa barreira fiacutesi-ca efetiva agrave penetraccedilatildeo de patoacutegenos Explicaram que a funccedilatildeo doSi incorporado agrave parede celular eacute anaacuteloga agrave da lignina um compo-nente estrutural resistente agrave compressatildeo Que os mecanismos dedefesa mobilizados pelo Si incluiriam a acumulaccedilatildeo de lignina com-postos fenoacutelicos e peroxidases sendo que a lignina geraria umaestrutura capaz de proteger e resistir ao ataque microbiano E que abarreira fiacutesica ou mecacircnica proporcionada pelo siliacutecio nas ceacutelulasnatildeo seria o uacutenico mecanismo de resistecircncia agrave penetraccedilatildeo de fungosou ataque de insetos Isto porque resultados recentes de pesquisaapontam que o Si age no tecido hospedeiro afetando os sinais entreo hospedeiro e o patoacutegeno resultando em uma ativaccedilatildeo mais raacutepi-da e extensiva dos mecanismos de defesa da planta Assim a resis-

tecircncia das plantas agraves doenccedilas poderia ser melhorada atraveacutes daalteraccedilatildeo das respostas da planta ao ataque do parasita com au-mento da siacutentese de toxinas (fitoalexinas) que agem como subs-tacircncias inibidoras ou repelentes e da formaccedilatildeo de barreiras mecacirc-nicas

Citaram resultados de pesquisa com o siliacutecio reduzindo aincidecircncia de doenccedilas em arroz cana-de-accediluacutecar sorgo milhetotrigo milho e outras gramiacuteneas e da antracnose e do oiacutedio empepino Concluiacuteram afirmando que o uso de Si na agricultura po-deraacute contribuir de forma significativa para a reduccedilatildeo no uso dedefensivos agriacutecolas e assim amenizar o impacto ambiental des-tes produtos

Paulo Roberto de Camargo e Castro ESALQ-USP[fone (19) 3429-4268 ramal 214 e-mail prcastroesalquspbr] fa-

lou sobre as implicaccedilotildees hormonais na in-cidecircncia de doenccedilas de plantas Mencionouque os hormocircnios vegetais satildeo substacircnciasorgacircnicas biologicamente ativas produzidasnas ceacutelulas vegetais capazes de promoverinibir ou modificar processos morfoloacutegicose fisioloacutegicos das plantas E que os hormocirc-nios dos grupos das auxinas giberelinascitocininas aacutecido absciacutesico e etileno aleacutemdos jasmonatos e do aacutecido saliciacutelico possuemimplicaccedilotildees com doenccedilas das plantas Citouque organismos fitopatogecircnicos modificama atividade dos hormocircnios endoacutegenos e que

pelo menos 75 espeacutecies de fungos pertencentes a 35 gecircneros as-sim como muitas bacteacuterias produzem hormocircnios Dentre os fun-gos isolados em meio de cultura ou na planta satildeo bem conhecidosGibberella Exobasidium Taphrina e Ustilago

Robert Kremer University of Missouri [fone1(573) 882-6408 e-mail KremerRmissouriedu] trouxe para a audiecircncia osresultados recentes de suas pesquisas principalmente sobre oefeito do glifosato aplicado em soja RR Citou que certos pesticidasaplicados ao solo aumentam a infecccedilatildeo das raiacutezes das plantastanto por microrganismos fitopatogecircnicos como por saprofiacuteticosdo solo e aumentam o desenvolvimento ou a severidade de doen-ccedilas radiculares E que a exsudaccedilatildeo aumentada de substacircncias atra-veacutes das raiacutezes da planta causada por herbicidas estimularia o cres-cimento e a colonizaccedilatildeo das raiacutezes por fitopatoacutegenos do solo Se-gundo o pesquisador os herbicidas de poacutes-emergecircncia geralmentereduziriam a severidade de doenccedilas de plantas por estimularem aproduccedilatildeo de compostos antimicrobianos (fitoalexinas) nos tecidosdas folhas Que a produccedilatildeo atual de soja depende grandemente douso de cultivares transgecircnicas resistentes a glifosato (soja RR)

Destacou que os impactos do cultivo generalizado de cul-turas geneticamente modificadas e o uso de uma classe de herbi-cidas em agroecossistemas especialmente sobre os efeitos poten-ciais nos processos bioloacutegicos incluindo atividade fitopatogecircnicae incidecircncia de doenccedilas vecircm recebendo bastante atenccedilatildeo Comen-tou que o glifosato eacute sistecircmico na planta e sofreria pouca ou nenhu-ma metabolizaccedilatildeo na maioria das plantas Assim seria prontamentetranslocado para os drenos metaboacutelicos incluindo as raiacutezes dasplantas e eventualmente liberado na rizosfera junto com outroscompostos derivados das plantas Devido a relatos anteriores afir-mando que o glifosato induziria infecccedilatildeo radicular em plantas dani-nhas e culturas suscetiacuteveis por fungos da rizosfera o autor formu-lou a hipoacutetese de que a soja RR seria mais suscetiacutevel agrave infecccedilatildeo

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

Dada a importacircncia dosmicronutrientes nos

mecanismos de resistecircnciadas plantas contra patoacutegenos

estes deveriam sermonitorados atraveacutes de

anaacutelises de solo e de plantapara mantecirc-los sempre dentro

dos niacuteveis adequados

12 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

radicular por fungos do que a soja convencional natildeo-transgecircnicaA pesquisa foi justificada com base em vaacuterios relatos da aparentemaior frequumlecircncia de incidecircncia de doenccedilas em soja RR do que emsoja convencional

Estudos de campo conduzidos em Missouri nos EstadosUnidos para determinar os efeitos do glifosato aplicado em cultiva-res de soja RR sobre a colonizaccedilatildeo das raiacutezes e as populaccedilotildees deFusarium spp no solo mostraram que este patoacutegeno apresentavaalta prevalecircncia na rizosfera de soja podendo se tornar dominantee patogecircnico para plantas suscetiacuteveis As raiacutezes de cultivares desoja RR tratadas com glifosato foram colonizadas em densidadeconsideravelmente mais alta por Fusarium spp em comparaccedilatildeocom cultivares RR ou natildeo-RR natildeo tratadas com glifosato Estudoin vitro subsequumlente demonstrou que o glifosato comeccedilou a serliberado das raiacutezes da soja RR e da soja natildeo-RR dois dias apoacutes aaplicaccedilatildeo de glifosato com quantidades cumulativas aumentandopor 12 dias Os padrotildees de exsudaccedilatildeo de glifosato coincidiram coma exsudaccedilatildeo de altas concentraccedilotildees de carboidratos soluacuteveis eaminoaacutecidos em comparaccedilatildeo com plantas que natildeo receberamglifosato Ensaios microbioloacutegicos demonstraram que fungos sele-cionados cresceram em exsudatos de raiacutezes contendo tanto glifo-sato como altos niacuteveis de carboidratos eou aminoaacutecidos O gli-fosato em exsudatos de raiz serviu natildeo apenas como fonte de nu-trientes para os fungos mas tambeacutem para estimular a germinaccedilatildeode propaacutegulos e aumentar o crescimento inicial

Mencionou que no momento sua opiniatildeo sobre as inte-raccedilotildees complexas na rizosfera de soja RR baseia-se nas limitadasinformaccedilotildees disponiacuteveis A aparente promoccedilatildeo de colonizaccedilatildeo darizosfera e das raiacutezes de soja RR pode ser uma combinaccedilatildeo deestiacutemulo por glifosato liberado atraveacutes das raiacutezes reduzida pro-duccedilatildeo de fitoalexinas causada por accedilatildeo do glifosato dentro daplanta e fisiologia alterada levando agrave exsudaccedilatildeo na rizosfera dealtos niacuteveis de carboidratos e aminoaacutecidos E que possivelmenteisto estaria relacionado com efeitos indiretos da transformaccedilatildeogeneacutetica da planta para resistecircncia ao glifosato O conceito ecoloacute-gico de que as plantas modificam ativamente suas rizosferas atra-veacutes da produccedilatildeo de exsudatos de raiz especiacuteficos que modificamprofundamente as comunidades microbianas parece se aplicar aeste cenaacuterio

Concluiu dizendo que eacute necessaacuterio conduzir mais pesquisascom culturas RR para entender melhor os fatores complexos quecontribuem para o aumento da colonizaccedilatildeo das raiacutezes por microrga-nismos selecionados associados com uso contiacutenuo da tecnologiaRR nos sistemas de produccedilatildeo

PAINEL 4 PAINEL 4 PAINEL 4 PAINEL 4 PAINEL 4 MESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilA

Tsuioshi Yamada POTAFOS [fone (19) 3433-3254 e-mailyamadapotafoscombr] no papel de moderador incentivou odebate mostrando dois exemplos do papel da nutriccedilatildeo mineral dasplantas na resistecircncia da soja agrave ferrugem o do K observado porLeandro Zancanaro da Fundaccedilatildeo MT no ano agriacutecola 200304 e odo coquetel de micronutrientes observado por Frederico StellatoFarias da Stoller no ano agriacutecola 200405 Mostrou tambeacutem a im-portacircncia da via do aacutecido chiquiacutemico (bloqueado pelo glifosato) nasiacutentese de fitoalexinas e como a diminuiccedilatildeo na siacutentese destas fitoale-xinas afeta a resistecircncia das plantas agraves doenccedilas Discutiu tambeacutem aquestatildeo sobre como o glifosato poderia contaminar a planta-natildeo

alvo se de acordo com a literatura ele eacute rapidamente adsorvidopelos coloacuteides do solo Citou que a passagem do glifosato da plan-ta-alvo para a planta-natildeo alvo jaacute tinha sido demonstrada porRodrigues et al [Exudation of glyphosate from wheat (Triticumaestivum) plants and its effects on interplanted corn (Zea mays)and soybeans (Glycine max) In Weed Science v 30 n 2 p 316-320 1982] e que o mesmo fenocircmeno foi reproduzido em trabalhorealizado na ESALQ por seus estudantes (Figura 2)

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

Levantou tambeacutem a questatildeo do melhor intervalo de tempoentre a dessecaccedilatildeo do mato e a semeadura da proacutexima cultura En-saios de laboratoacuterio tecircm mostrado a conveniecircncia de se esperar deduas a mais semanas entre a dessecaccedilatildeo do mato e a semeadura dacultura (Figura 3) corroborando com os dados de pesquisa obtidospor Jamil Constantin e Rubem Silveacuterio de Oliveira Jr da Universi-dade Federal de Maringaacute publicados na paacutegina 14 deste jornal

Apesar do tema central da mesa redonda ter sido ferrugemda soja a maior parte do tempo os debatedores concentraram-se naquestatildeo da soja RR

Romeu Kiihl TMS [fone (43) 223-1553 e-mail romeukfundacaomtcombr] comentou que os dados apresentados peloDr Kremer sobre a maior exsudaccedilatildeo de carboidratos e aminoaacutecidose a maior incidecircncia da infecccedilatildeo por Fusarium nas raiacutezes da soja RRpoderiam ter maior precisatildeo se fossem comparados com linhasisogecircnicas (isolinhas) da variedade RR testada sem o gene RRSugeriu ainda que fossem feitos estudos com glifosato marcadocom 14C Deixou tambeacutem aos produtores e pesquisadores uma men-sagem de alerta tenham calma na mudanccedila da soja convencional

Figura 2 Efeito de diferentes doses de glifosato na dessecaccedilatildeo da braquiaacuteriae o desenvolvimento do cafeeiro Tratamentos 1 = Soluccedilatildeo deglifosato 8 2 = soluccedilatildeo de glifosato 4 3 = soluccedilatildeo de glifo-sato 2 4 = soluccedilatildeo de glifosato 1 e 5 = capina manual

Observaccedilatildeo No momento da aplicaccedilatildeo do herbicida a muda de cafeacute foiprotegida com saco plaacutestico que foi retirado 12 horas apoacutes a pulveri-zaccedilatildeo

1 2 3 4 5

Figura 3 Desenvolvimento da soja semeada no mesmo dia mas comdiferentes intervalos entre as datas de dessecaccedilatildeo e semeaduraTratamentos 1 = dessecaccedilatildeo um dia apoacutes a semeadura 2 =dessecaccedilatildeo um dia antes da semeadura 3 = dessecaccedilatildeo sete diasantes da semeadura 4 = dessecaccedilatildeo 14 dias antes da semeadura5 = dessecaccedilatildeo 21 dias antes da semeadura

1 2 3 4 5

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 13

para a soja RR Esta tecnologia soacute resolve o problema do mato Norestante do manejo os gastos satildeo idecircnticos ao que jaacute se faz Quan-to agrave ferrugem da soja disse que esta doenccedila natildeo eacute a que mais oassustou pois o controle quiacutemico funciona muito bem para ela Oque natildeo acontecia com o cancro da haste Para esta doenccedila omelhoramento geneacutetico trabalhou a toque de caixa e conseguiudesenvolver materiais geneacuteticos com resistecircncia agrave doenccedila Acredi-ta ele que se os melhoristas fossem mais solidaacuterios e compartilhas-sem dos materiais geneacuteticos disponiacuteveis como no passado a ob-tenccedilatildeo de variedades com resistecircncia agrave ferrugem seria conseguidacom maior rapidez

Carlos Arrabal Arias Embrapa Soja [fone (43) 3371-6271e-mail ariascnpsoembrapabr] acredita que com a aprovaccedilatildeo daLei de Biosseguranccedila a tecnologia da soja RR seraacute adotada rapida-mente em grande parte do paiacutes pela facilidadee flexibilidade no controle de ervas daninhasampliando assim a aacuterea sob o sistema de plan-tio direto Dada a grande importacircncia destatecnologia sugeriu que ela fosse bem estuda-da para manter sua longevidade no mercadoMencionou que alguns problemas observa-dos nos Estados Unidos como maior inci-decircncia da deficiecircncia de Mn maior exsudaccedilatildeode carboidratos e aminoaacutecidos e aumento daincidecircncia de doenccedilas radiculares precisam ser estudados comotambeacutem mencionado por Romeu Kiihl atraveacutes da comparaccedilatildeo dasvariedades RR com suas isolinhas sem este gen e natildeo com outrasvariedades convencionais Destacou tambeacutem a importacircncia de seestudar o que estaacute acontecendo com o sistema radicular e natildeo soacutecom a parte aeacuterea E que a planta com sistema radicular reduzidopoderia ser mais vulneraacutevel agraves doenccedilas como a ferrugem da sojaAleacutem da aacutegua ser de fundamental importacircncia para o bom funciona-mento do rizoacutebio responsaacutevel pela proteiacutena dos gratildeos

Pedro Henrique Aragatildeo FUEL [fone (43) 3371-46114266 e-mail phtduelbr] professor de Fiacutesica comentou que aanaacutelise instrumental por fluorescecircncia de raios X tem sido empre-gada na determinaccedilatildeo da concentraccedilatildeo de vaacuterios elementos emamostras de interesse agropecuaacuterio agro-industrial e ambientalEsta teacutecnica eacute baseada na medida da intensidade dos raios Xcaracteriacutesticos emitidos pelos elementos quiacutemicos componentesda amostra quando devidamente excitada Este meacutetodo apresen-ta inuacutemeras vantagens sobre outras teacutecnicas como por exemplo asdigestotildees quiacutemicas normalmente utilizadas Pode-se tambeacutem citara adaptabilidade para automaccedilatildeo por ser uma teacutecnica de anaacuteliseraacutepida e multielementar devido agrave independecircncia entre os micro-nutrientes nos sistemas bioloacutegicos natildeo necessitando de grandepreparaccedilatildeo da amostra estando o limite de detecccedilatildeo dentro dospadrotildees exigidos para amostras bioloacutegicas Nas suas pesquisasobservou nas plantas doentes uma alteraccedilatildeo na concentraccedilatildeo en-tre os macronutrientes e micronutrientes tanto no aumento comona deficiecircncia de alguns elementos Acredita-se que tal dese-quiliacutebrio provavelmente deva estar relacionado ao metabolismoanocircmalo gerado na planta apoacutes a contaminaccedilatildeo por bacteacuterias efungos E que nas anaacutelises atraveacutes da microscopia eletrocircnica porvarredura em plantas sadias observou determinadas regiotildees comalta concentraccedilatildeo de Si espalhadas pelas folhas o que natildeo ocor-ria nas anaacutelises de folhas totalmente dominadas pela doenccedilaEste fato leva-o a acreditar que a presenccedila deste elemento podeter alguma influecircncia no ciclo de infecccedilatildeo ou de proliferaccedilatildeo dofungo

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAIS

Apoacutes dois dias de intensivas discussotildees o simpoacutesio dei-xou algumas certezas e algumas duacutevidas para reflexatildeo (ou comosugestotildees de pesquisa) tais como

1 Na natureza a sanidade eacute regra ou seja ela dotou as plan-tas com a capacidade de evitar ou atrasar a entrada eou a subse-quumlente atividade dos patoacutegenos No entanto toda vez que surgeuma nova doenccedila a primeira coisa que se faz usualmente eacute investi-gar qual o patoacutegeno envolvido E culpa-se a ldquoponte verderdquo entre asculturas em sucessatildeo como a responsaacutevel pelo aumento de doen-ccedilas no sistema plantio direto Fica a primeira duacutevida seraacute que bastaa presenccedila destes patoacutegenos para justificar o aparecimento dasdoenccedilas sem atentar para outros fatores bioacuteticos e abioacuteticos quepoderiam estar envolvidos

2 Aleacutem da funccedilatildeo nutricional os ele-mentos essenciais agraves plantas tecircm papel im-portante na prevenccedilatildeo de doenccedilas e para taleacute preciso conhecer particularidades da suaaccedilatildeo no solo e na planta Um bom exemplo eacuteo do efeito da relaccedilatildeo N-niacutetricoN-amoniacalna soluccedilatildeo do solo sobre o pH da rizosfera ena disponibilidade de micronutrientes na so-luccedilatildeo do solo principalmente na de Mn degrande influecircncia sobre muitas doenccedilas mos-

trando a necessidade de se observar o que se passa na rizosfera namicorriza na microbiologia do solo em geral Ou ainda a accedilatildeo doacircnion cloreto reduzindo a nitrificaccedilatildeo Estamos fazendo uso de to-dos os benefiacutecios do manejo adequado da adubaccedilatildeo

3 Sabe-se hoje do importante papel desempenhado pelo siliacute-cio na prevenccedilatildeo de doenccedilas atuando natildeo soacute como barreira fiacutesicaou mecacircnica mas tambeacutem influenciando no aumento da produccedilatildeode fitoalexinas Por que natildeo utilizar as milhotildees de toneladas deresiacuteduos de siderurgia ricas em Si que temos agrave disposiccedilatildeo no paiacutes

4 Sabendo-se que o glifosato pode passar da planta-alvo(mato) para a planta-natildeo alvo (cultura econocircmica) e que dentro daplanta viva ele eacute pouco metabolizado fica a duacutevida seraacute que aaplicaccedilatildeo consecutiva de glifosato ao longo de vaacuterios anos emculturas perenes natildeo poderia elevar a concentraccedilatildeo deste compos-to a niacuteveis toacutexicos passiacuteveis de danos tais como menor crescimen-to radicular maior exsudaccedilatildeo de carboidratos e aminoaacutecidos narizosfera e reduccedilatildeo na produccedilatildeo de fitoalexinas E qual o efeitosobre o ambiente quando aplicado atraveacutes de aviotildees

5 Com a aprovaccedilatildeo da Lei de Biosseguranccedila espera-se aadoccedilatildeo raacutepida do plantio de soja com tecnologia RR por todo oterritoacuterio nacional No entanto a pesquisa precisa responder ur-gentemente a questotildees como quais seriam os efeitos do glifosatoaplicado na soja RR sobre

a resistecircncia das plantas ao deacuteficit hiacutedrico

a sobrevivecircncia do rizoacutebio e das micorrizas

a eficiecircncia de absorccedilatildeo de nutrientes como Mn e P

EPIacuteLOGOEPIacuteLOGOEPIacuteLOGOEPIacuteLOGOEPIacuteLOGONa ESALQ tive um professor de geologia que costumava

repetir o conselho (que tento seguir) ldquocautela e caldo de galinhanatildeo faz (sic) mal a ningueacutemrdquo Eacute com este espiacuterito que gostaria queentendessem minhas duacutevidas e apreensotildees Acredito que os orga-nismos transgecircnicos vatildeo revolucionar a produccedilatildeo agriacutecola no seacute-culo 21 de modo nunca dantes visto ou imaginado com adoccedilatildeoirreversiacutevel Poreacutem creio que um pouco de cautela natildeo faraacute malalgum Precisamos de mais pesquisas

O uso de Si na agriculturapoderaacute contribuir de

forma significativa para areduccedilatildeo no uso de

defensivos agriacutecolas eassim amenizar o impactoambiental destes produtos

14 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

1 Engenheiro Agrocircnomo Doutor Professor da aacuterea de Ciecircncia das Plantas Daninhas da Universidade Estadual de MaringaacutendashUEM Maringaacute PR e-mailconstantinteracomcombr oliveirairapidacombr

DESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETAPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADE

Jamil Constantin 1

Rubem Silveacuterio de Oliveira Jr 1

APLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAIS

Segundo Almeida (1991) o ecircxitodo plantio direto dependeraacute dadisponibilidade de herbicidas

que sejam eficazes nas operaccedilotildees de ldquomane-jordquo ou ldquodessecaccedilatildeordquo e apoacutes a instalaccedilatildeo dacultura O ldquomanejordquo ou ldquodessecaccedilatildeordquo antece-dendo o plantio direto eacute fundamental para umbom desenvolvimento das lavouras A eliminaccedilatildeo das plantas dani-nhas antes da semeadura permite que a cultura tenha um desenvol-vimento inicial raacutepido e vigoroso

Trabalhos tecircm demonstrado que aplicaccedilotildees sequumlenciaisonde satildeo aplicados antecipadamente herbicidas sistecircmicos taiscomo glyphosate e 24-D e apoacutes 15 a 20 dias na veacutespera ou na datada semeadura satildeo aplicados herbicidas de contato como paraquatparaquat + diuron diquat e flumioxazin proporcionam maior efi-ciecircncia no controle das plantas daninhas e permitem a semeadurano limpo A segunda aplicaccedilatildeo serve fundamentalmente para corri-gir problemas de rebrotes e de novos fluxos de plantas daninhas jaacuteemergidos por ocasiatildeo da semeadura (MAROCHI 1996 PINTO etal 1997) De acordo com Pereira et al (2000) o primeiro fluxo queemerge no veratildeo eacute normalmente o de maior densidade e o que temmaior potencial de prejudicar o rendimento das culturas uma vezque emerge antes ou junto com a cultura Uma vantagem adicionalseria o fato de que espeacutecies de mais difiacutecil controle como Ipomoeagrandifolia (corda-de-viola) e Comelina benghalensis (trapoeraba)poderiam ser adequadamente controladas Segundo Melhoranccedila etal (1998) dessecaccedilotildees sequumlenciais seriam recomendaacuteveis princi-palmente em condiccedilotildees de altas infestaccedilotildees ou para plantas dani-nhas consideradas de difiacutecil controle

O uso de dessecaccedilotildees sequumlenciais iniciadas 15 a 20 diasantes da semeadura apresenta portanto inuacutemeras vantagens quesatildeo tanto maiores quanto maior for a biomassa de cobertura dosolo O controle do primeiro fluxo de plantas daninhas que emergeeacute fundamental para reduzir a interferecircncia das mesmas sobre a pro-dutividade das culturas que se estabeleceratildeo posteriormente

INTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOOutro ponto importante a se observar eacute o intervalo de tempo

entre a dessecaccedilatildeo e a semeadura das culturas Tecircm-se verificadoque em aacutereas com grande cobertura vegetal (de 40 a 50 de co-bertura do solo) as culturas que satildeo plantadas em periacuteodos muitocurtos apoacutes a operaccedilatildeo de dessecaccedilatildeo apresentam clorose das fo-lhas no periacuteodo inicial com reduccedilatildeo no desenvolvimento vegetativopodendo implicar em queda de produtividade

Calegari et al (1998) relatam que a se-meadura de milho logo apoacutes a dessecaccedilatildeo daaveia pode acarretar germinaccedilatildeo desuniformee desenvolvimento inicial inadequado (estio-lamento) das placircntulas de milho e recomen-dam um intervalo de pelo menos duas a trecircssemanas entre o manejo da aveia e a semea-dura do milho Os mesmos autores tambeacutemobservaram que determinadas coberturas po-

dem ter efeitos alelopaacuteticos sobre culturas subsequumlentes sendoque uma forma de diminuir esses efeitos seria aguardar um tempomaior para implantaccedilatildeo do cultivo sobre a cobertura manejadaMelhoranccedila et al (1998) observaram que a semeadura de soja emaacutereas de pastagem realizada em periacuteodo inferior a 15 dias apoacutes aaplicaccedilatildeo do dessecante resultou em clorose acentuada na parteaeacuterea especialmente na fase inicial da cultura Peixoto amp Souza(2002) verificaram que a produtividade da soja foi diminuiacuteda em ateacute139 quando esta foi semeada imediatamente apoacutes a dessecaccedilatildeode sorgo Melhoranccedila amp Vieira (1999) verificaram que a eacutepoca dedessecaccedilatildeo de Brachiaria decumbens afetou o rendimento e o de-senvolvimento vegetativo da soja sendo que a dessecaccedilatildeo realiza-da 18 dias antes da semeadura propiciou rendimentos 17 e 32superiores agraves dessecaccedilotildees realizadas aos 7 e 1 dia antes da semea-dura respectivamente

RESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESCom relaccedilatildeo agraves plantas daninhas experimentos conduzidos

pelo Departamento de Agronomia da Universidade Estadual deMaringaacute durante a safra 20032004 em conjunto com a COAMO eCOPACOL (dados natildeo publicados) demonstraram que a tendecircnciaeacute a mesma ou seja quanto menor o periacuteodo entre a dessecaccedilatildeo dasplantas daninhas e a semeadura maiores as reduccedilotildees de produtivi-dade nas culturas de soja e de milho Nestes experimentos compa-rou-se dessecaccedilotildees sequumlenciais iniciadas 20 dias antes da semea-dura com dessecaccedilotildees realizadas 7 dias antes da semeadura edessecaccedilotildees realizadas no dia da semeadura (sistema aplique-plan-te) Em todos os casos a cobertura do solo pelas infestantes nomomento das aplicaccedilotildees situava-se entre 60 e 100

Para os trabalhos conduzidos dentro das estaccedilotildees experi-mentais das duas cooperativas verificou-se que a dessecaccedilatildeo 20 diasantes da semeadura resultou num aumento da produtividade dasoja de 68 e 78 sacos ha-1 quando comparada respectivamentecom as dessecaccedilotildees 7 dias antes da semeadura e na data da semea-dura (aplique-plante) No milho estas diferenccedilas foram de 109 sacosha-1 e 185 sacos ha-1 a mais a favor da dessecaccedilatildeo realizada 20 diasantes da semeadura Em experimentos conduzidos em seis aacutereas de

DESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeO

O uso de dessecaccedilotildeessequumlenciais iniciadas15 a 20 dias antes da

semeadura apresentainuacutemeras vantagens quesatildeo tanto maiores quanto

maior for a biomassade cobertura do solo

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 15

cooperados da COAMO na cultura da soja as diferenccedilas foramainda maiores resultando em queda meacutedia de 1123 sacos ha-1 nosistema aplique-plante em comparaccedilatildeo com a dessecaccedilatildeo realizada20 dias antes Conclui-se desta forma que a soja e o milho queemergiram e tiveram o seu desenvolvimento inicial em meio agrave cober-tura vegetal (sistemas aplique-plante e 7 dias antes da semeadura)natildeo totalmente dessecada tiveram sua produtividade reduzida

EFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOTodos os sistemas testados acabam atingindo bons niacuteveis

de controle das infestantes com o decorrer do tempo A diferenccedilabaacutesica entre eles estaacute principalmente na velocidade de dessecaccedilatildeoda biomassa das plantas daninhas o que por sua vez implica nograu de cobertura do solo no momento da emergecircncia da cultura eno seu desenvolvimento inicial (Figuras 1 e 2) Assim para os siste-mas de dessecaccedilatildeo 7 dias antes e aplique-plante as culturas emer-giram e se desenvolveram inicialmente sob intenso sombreamentoe mesmo com estes sistemas atingindo uma boa dessecaccedilatildeo aos14 dias apoacutes a semeadura as plantas daninhas ainda continuavamldquoem peacuterdquo e sombreando o milho e a soja O primeiro resultado destefato foi o aparecimento de clorose e estiolamento das culturas re-tardando o desenvolvimento e culminando com menores produtivi-dades Para dessecaccedilatildeo 20 dias antes jaacute no momento da semeadurao niacutevel de controle era elevado e as plantas daninhas estavam tom-badas rente ao solo natildeo interferindo no desenvolvimento da cultu-ra Ressalta-se que nos experimentos nas aacutereas de cooperados daCOAMO em duas propriedades as perdas atingiram ateacute 50 daproduccedilatildeo de soja no sistema aplique-plante Estas aacutereas passarampor um periacuteodo de seca prolongado sugerindo que a importacircnciado manejo utilizado antes da semeadura eacute aumentada quando alavoura passa por condiccedilotildees adversas durante o ciclo possivel-mente em funccedilatildeo do estresse sofrido inicialmente o que pode com-prometer a resistecircncia da cultura agraves condiccedilotildees adversas

Deve-se considerar eacute claro que aleacutem do sombreamento ini-cial das culturas existem outros fatores como a demanda de nitro-gecircnio pelos microrganismos decompositores efeitos alelopaacuteticos eoutros aspectos que ainda deveratildeo ser estudados e esclarecidospara melhor explicar estas quedas de produtividade e com istoevitaacute-las Mas pode-se dizer que quanto maior a cobertura do solo

DESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeOimplicando em elevada massa verde maior seraacute o prejuiacutezo se a se-meadura for realizada pouco tempo apoacutes a dessecaccedilatildeo Jaacute em aacutereasde baixa infestaccedilatildeo com pouca cobertura do solo a semeadurapoderaacute ser feita logo apoacutes a operaccedilatildeo de dessecaccedilatildeo sem prejuiacutezoda produtividade

LITERATURA CITADALITERATURA CITADALITERATURA CITADALITERATURA CITADALITERATURA CITADA

ALMEIDA F S Controle de plantas daninhas em plantio diretoLondrina IAPAR 1991 34p (IAPAR Circular 67)

CALEGARI A HECKLER J C SANTOS H P PITOL C FER-NANDES F M HERNANI L C GAUDEcircNCIO C A Culturas Su-cessotildees e Rotaccedilotildees In Sistema Plantio Direto O produtor pergunta aEmbrapa responde Dourados EMBRAPA-CPAO 1998 p 59-80 (Co-leccedilatildeo 500 perguntas 500 Respostas)

MAROCHI A I Avaliaccedilatildeo de meacutetodos de controle quiacutemico para Richardiabrasiliensis (poaia-branca) infestando aacutereas sob plantio direto da regiatildeosul do Brasil In Zapp Desafio do novo Satildeo Paulo Zeneca Agriacutecola 1996p175-186

MELHORANCcedilA A L CONSTANTIN J PEREIRA F A R GAZ-ZIERO D L P VALENTE T O ROMAN E S Plantas daninhas e seucontrole In Sistema Plantio Direto O produtor pergunta a Embraparesponde Dourados EMBRAPA-CPAO 1998 p 177-194 (Coleccedilatildeo 500perguntas 500 Respostas)

MELHORANCcedilA A L VIEIRA C P Efeito da eacutepoca de dessecaccedilatildeosobre o desenvolvimento e produccedilatildeo da soja In REUNIAtildeO DE PES-QUISA DE SOJA DA REGIAtildeO CENTRAL DO BRASIL 21 Doura-dos 1999 Resumos Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 1999p 224-225

PEREIRA E S VELINI E D CARVALHO L R MAIMONI-RODELLA R C S Avaliaccedilotildees qualitativas de plantas daninhas na culturada soja submetida aos sistemas de plantio direto e convencional PlantaDaninha v 18 n 2 p 207-216 2000

PEIXOTO M F SOUZA I F Efeitos de doses de imazamox e densidadesde sorgo (Sorghum bicolor (L) Moench) em soja (Glycine max (L) Merr)sob plantio direto Ciecircncia Agroteacutecnica v 26 n 2 p 252-258 2002

PINTO J J O BORGES E S AGOSTINETTO D HENN O Mane-jo de herbicidas dessecantes no sistema de cultivo miacutenimo na cultura doarroz irrigado In CONGRESSO BRASILEIRO DA CIEcircNCIA DASPLANTAS DANINHAS 21 Caxambuacute 1997 Resumos CaxambuSBCPD 1997 p 165

Figura 1 Eficiecircncia do manejo de dessecaccedilatildeo aos 5 dias depois do plantio(AP = aplique-plante 7 DAP = sete dias antes do plantio SIC =sistema integrado de controle de plantas daninhas)

Figura 2 Desenvolvimento do milho em funccedilatildeo dos diferentes mane-jos aos 20 dias apoacutes o plantio (SIC = sistema integrado decontrole de plantas daninhas 7 DAP = sete dias antes doplantio AP = aplique-plante)

SIC 8 a 9 folhas 7 DAP 6 a 7 folhas AP 5 a 6 folhas

16 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

3 IMOBILIZACcedilAtildeO DE NITROGEcircNIO EMSOLO CULTIVADO COM MILHO EM SU-CESSAtildeO Agrave AVEIA PRETA NOS SISTEMASPLANTIO DIRETO E CONVENCIONAL

VARGAS L K SELBACH A S SAacute E L S deCiecircncia Rural v 35 n 1 p 76-83 2005(wwwscielobrscielophpscript= sci_abstractamppid=S0103-84782005000100012amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho teve como objetivos ava-liar a quantidade de nitrogecircnio imobilizado e a suaremineralizaccedilatildeo nos sistemas plantio direto (SPD) econvencional (SC) ao longo do ciclo do milho Para

tal foram coletadas amostras da camada de 0-5 cm de solo semeadocom milho em sucessatildeo agrave aveia preta sob os sistemas convencionale plantio direto no dia da semeadura do milho e 46 62 88 e 112 diasapoacutes Amostras da parte aeacuterea das plantas de milho foram coletadasnas mesmas eacutepocas com exceccedilatildeo da primeira e avaliadas quanto agravequantidade de nitrogecircnio acumulado As amostras de solo foramavaliadas quanto agrave quantidade de nitrogecircnio mineral no solo de

DIVULGANDO A PESQUISA

Notas do editor Os trabalhos que possuem endereccedilo eletrocircnico em azul podem ser consultados na iacutentegraGrifos nos textos para facilitar a leitura dinacircmica natildeo existem na versatildeo original

1 COMPOSTOS NITROGENADOS E ACcedilUacuteCARES SOLUacuteVEISEM TECIDOS DE ALFACE ORGAcircNICA HIDROPOcircNICA ECONVENCIONAL

COMETTI N N MATIAS G C S ZONTA E MARY WFERNANDES M S Horticultura Brasileira v 22 n 4 p 748-753 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0102-05362004000400016amplng=enampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho foi realizado na UFRRJ e teve como obje-tivo verificar as variaccedilotildees de alguns componentes metaboacutelicos nostecidos da alface Plantas de alface do tipo crespa da cultivar Verocirc-nica provenientes de trecircs sistemas de cultivo (orgacircnico hidropocircnicoe convencional) foram separadas em oito partes (limbo das folhasbasais medianas e apicais nervura central das folhas basais media-nas e apicais caule e raiz) Foram analisados nitrato N-amino accediluacute-cares livres e distribuiccedilatildeo da massa seca nos vaacuterios tecidos

Considerando a parte aeacuterea e raiacutezes os teores encontradosassemelham-se aos da literatura Poreacutem quando as anaacutelises satildeorealizadas nos tecidos que compotildeem a parte aeacuterea haacute diferenccedilassignificativas em todas as variaacuteveis (Figura 1) Isso permite esco-lher partes da planta para analisar dependendo do que se desejaobservar Em estudos fisioloacutegicos principalmente de metabolismodo nitrogecircnio a segmentaccedilatildeo das partes pode ser fundamental nainterpretaccedilatildeo dos resultados Na anaacutelise de nitrato N-amino e accediluacute-cares livres na alface eacute recomendada a separaccedilatildeo de folhas e cauleda parte aeacuterea por terem apresentado grandes diferenccedilas

2 ADUBACcedilAtildeO NITROGENADA DO ARROZ DE TERRASALTAS NO SISTEMA PLANTIO DIRETO

GUIMARAtildeES C M STONE L F Revista Brasileira de Enge-nharia Agriacutecola e Ambiental v 7 n 2 p 210-214 2003(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1415-43662003000200004amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

Este trabalho objetivou determinar a dose e o modo de apli-caccedilatildeo de nitrogecircnio (N) mais adequados para o arroz cultivadoapoacutes pastagem ou soja sob Sistema Plantio Direto (SPD) Os expe-rimentos foram conduzidos em 19992000 em Santo Antocircnio deGoiaacutes GO depois da pastagem de Brachiaria decumbens e emCampo Verde MT apoacutes soja Foi utilizado o delineamento de blo-cos casualizados em esquema fatorial 5 x 3 Os tratamentos consis-tiram de cinco doses de N (12 ou 7 40 80 120 e 160 kg ha-1) combi-nadas com trecircs modos de aplicaccedilatildeo totalmente na semeadura me-tade na semeadura e metade na cobertura e dois terccedilos na semea-dura e um terccedilo na cobertura A dose de 12 kg de N ha-1 foi aplicadano experimento apoacutes pastagem que a de 7 kg de N ha-1 em seguidaagrave soja O arroz apresentou maior resposta agrave adubaccedilatildeo nitrogenadaapoacutes pastagem e depois de soja A resposta da produtividade doarroz ao N apoacutes pastagem dependeu do modo de aplicaccedilatildeo deste

nutriente sendo 100 kg ha-1 a dose econocircmicade N para a aplicaccedilatildeo total na semeadura Emseguida agrave soja o modo de aplicaccedilatildeo natildeo afetou aprodutividade do arroz sendo 68 kg ha-1 a doseeconocircmica de N

A alface em cultura hidropocircnica mostrou teores de nitratobem superiores aos dos outros sistemas de cultivo chegando aomaacuteximo de 1000 mg kg-1 massa fresca do caule valor esse entre-tanto bem abaixo do maacuteximo permitido pela legislaccedilatildeo europeacuteia paraacuacutemulo de nitrato em alface Pode-se sugerir que o caule da alfacefuncione como o principal oacutergatildeo de reserva temporaacuterio de compos-tos nitrogenados livres principalmente nitrato e N-amino aleacutem de

accediluacutecares soluacuteveis Maiores estudos satildeo necessaacuterios para confirmarse o caule teria efeito tampatildeo caso as plantas da alface absorvessemgrandes quantidades de nitrogecircnio na forma niacutetrica e amoniacal

Figura 1 Teores de nitrato nos vaacuterios tecidos das alfaces orgacircnica hidropocircnica e conven-cional LA limbo das folhas apicais LM limbo das folhas medianas LB limbodas folhas basais NA nervura central das folhas apicais NM nervura central dasfolhas medianas C = caule R = raiacutezes PA = parte aacuteerea Cada barra representa ameacutedia de quatro repeticcedilotildees e as barras de erro indicam desvio padratildeo Letras sobreas barras comparam sistemas de cultivo pelo teste de Tukey (P = 5) Seropeacutedica(RJ) UFRRJ 2004

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 17

6 FOacuteSFORO NO SOLO E DESENVOLVIMENTO DA SOJAINFLUENCIADOS PELA ADUBACcedilAtildeO FOSFATADA E CO-BERTURA VEGETAL

CORREcircA J C MAUAD M ROSOLEM C A PesquisaAgropecuaacuteria Brasileira v 39 n 12 p 1231-1237 2004(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2004001200010amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A eficiecircncia agronocircmica dos adubos fosfatados pode serafetada pelas fontes de fosfato propriedades do solo modos deaplicaccedilatildeo e espeacutecies vegetais O objetivo deste trabalho foi avaliaro efeito de doses de foacutesforo e resiacuteduos de plantas de cobertura nadinacircmica do foacutesforo no solo e no desenvolvimento inicial da soja Oexperimento foi realizado em casa de vegetaccedilatildeo em vasos com ma-terial de um Latossolo Vermelho distroacutefico Os tratamentos consti-tuiacuteram-se de trecircs palhadas ndash milheto aveia e sorgo-de-guineacute ndash si-mulando a cobertura do solo na quantidade de 8 t ha-1 de massa demateacuteria seca interagindo com 0 50 100 e 150 kg ha-1 de P aplicadossobre a palhada na forma de superfosfato simples As doses de P eos diferentes tipos de palha influenciaram a dinacircmica do P no soloA cobertura com milheto foi mais eficiente na lixiviaccedilatildeo do P dispo-niacutevel enquanto as coberturas com aveia e sorgo-de-guineacute forammais eficientes em lixiviar o P orgacircnico

nitrogecircnio e carbono potencialmente mineralizaacuteveis atividade deurease e de nitrogecircnio imobilizado na biomassa microbiana

A imobilizaccedilatildeo microbiana do nitrogecircnio foi maior no siste-ma plantio direto levando a uma menor quantidade de nitrogecircniomineral no solo e resultando em menor acuacutemulo de nitrogecircnio naparte aeacuterea do milho ao final do seu ciclo neste sistema em compa-raccedilatildeo com o convencional Natildeo foi observada remineralizaccedilatildeo donitrogecircnio imobilizado indicando que a biomassa microbiana atuoumais como agente da mineralizaccedilatildeo de nitrogecircnio orgacircnico do quecomo fonte de nitrogecircnio potencialmente mineralizaacutevel

5 FOSFATO DE GAFSA E SUPERFOSFATO TRIPLO NAPRODUCcedilAtildeO DE MATEacuteRIA SECA E ABSORCcedilAtildeO DE FOacuteS-FORO PELO MILHO

CORREcircA R M NASCIMENTO C W A do SOUZA S K de SFREIRE F J SILVA G B da Scientia Agricola v 62 n 2 p 159-164 2004 (httpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-90162005000200011amplng=enampnrm=isoamptlng=en)

Os fertilizantes fosfatados de modo geral apresentam baixaeficiecircncia de utilizaccedilatildeo pelas culturas Essa realidade faz com que asdoses aplicadas sejam altas elevando o custo de produccedilatildeo O au-mento da disponibilidade de foacutesforo para as plantas pode ser obtidomediante o manejo correto da adubaccedilatildeo fosfatada com ecircnfase nafonte utilizada e no modo de aplicaccedilatildeo mais adequado para soloscom diferentes capacidades de adsorccedilatildeo do elemento Avaliou-se aeficiecircncia do fosfato natural de Gafsa e do superfosfato triplo emamostras de dois solos (Argissolo Amarelo e Latossolo Amarelo)com diferentes fatores capacidade de foacutesforo (FCP) em diferentesdoses aplicadas de forma incorporada e localizada sobre a produ-ccedilatildeo de mateacuteria seca e absorccedilatildeo de foacutesforo por plantas de milhocultivadas em casa de vegetaccedilatildeo

7 AUMENTO DE MATEacuteRIA ORGAcircNICA NUM LATOSSOLOBRUNO EM PLANTIO DIRETO

COSTA F de S BAYER C ALBUQUERQUE J A FONTOURAS M V Ciecircncia Rural v 34 n 2 p 587-589 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-84782004000200041amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O aumento do estoque de mateacuteria orgacircnica do solo em siste-mas conservacionistas de manejo eacute dependente do tipo de solo edas condiccedilotildees climaacuteticas e tem reflexos na qualidade fiacutesica do soloNeste estudo avaliou-se um experimento de longa duraccedilatildeo (21 anos)quanto ao efeito do sistema plantio direto (PD) sobre os estoquesde carbono orgacircnico total (COT) e particulado (COP gt 53 mm) bemcomo a sua relaccedilatildeo com a estabilidade de agregados de um Latos-solo Bruno em Guarapuava PR

O solo em PD apresentou taxa de incremento de 015 Mg ha-1

ano-1 de COT e 006 Mg ha-1 ano-1 de COP na camada de 0-20 cm asquais foram calculadas em comparaccedilatildeo aos estoques de carbonoorgacircnico do solo em preparo convencional As baixas taxas de in-cremento nos estoques de carbono orgacircnico possivelmente este-jam relacionadas agrave alta estabilidade fiacutesica da mateacuteria orgacircnica nestesolo argiloso e com mineralogia predominantemente gibsiacutetica Odiacircmetro meacutedio geomeacutetrico (DMG) dos agregados de solo variou de16 a 37 mm e foi positiva e linearmente relacionado com os teoresde COT e COP o que reforccedila a importacircncia da mateacuteria orgacircnicana qualidade fiacutesica de Latossolos subtropicais

4 EXTRACcedilAtildeO DE NUTRIENTES E RECUPERACcedilAtildeO APA-RENTE DO NITROGEcircNIO PELO CAPIM-COASTCROSSADUBADO

PRIMAVESI A C PRIMAVESI O CORREcircA L de A CANTA-RELLA H SILVA A L G da Revista Ceres v 51 n 295 p 295-306 2004

Instalou-se um experimento em Latossolo Vermelho dis-troacutefico tiacutepico em Satildeo Carlos SP onde se aplicaram sobre a super-fiacutecie do solo quatro doses de N (25 50 100 e 200 kg ha-1 corte-1) naforma de ureacuteia e de nitrato de amocircnio apoacutes cada um dos cincocortes consecutivos na eacutepoca das chuvas em capim-coastcross(Cynodon dactylon cv Coastcross) O delineamento experimentalfoi o de blocos casualizados com nove tratamentos organizadosem esquema fatorial (2 x 4) + 1 (duas fontes de N e quatro doses euma testemunha sem adubo nitrogenado) A aacuterea das parcelas foi de4 x 5 m com aacuterea uacutetil de 6 m2 para avaliaccedilatildeo da produccedilatildeo de mateacuteriaseca Avaliou-se o efeito de doses e fontes de nitrogecircnio (N) noteor na extraccedilatildeo dos nutrientes e na recuperaccedilatildeo do N aplicado

Verificou-se com o acreacutescimo das doses de N de ambas asfontes aumento na extraccedilatildeo dos nutrientes pelas plantas acompa-nhando o aumento da produccedilatildeo de mateacuteria seca As extraccedilotildees de N ede K (kg ha-1) pelas plantas na dose de 500 kg ha-1 ano-1 de N foramrespectivamente com ureacuteia (277 e 286) e com nitrato de amocircnio(376 e 388) Com altas produccedilotildees de mateacuteria seca (dose de 500 kgha-1 ano-1 de N) as extraccedilotildees dos macronutrientes foram maiores emK e N seguidas de Ca S P e Mg com a ureacuteia de Ca S Mg e P como nitrato de amocircnio e de Fe Mn Zn e Cu com as duas fontes de NA recuperaccedilatildeo aparente de N foi maior com o nitrato de amocircnio

No Argissolo Amarelo (menor FCP) o fosfato natural de Gafsaincorporado foi tatildeo eficiente quanto o superfosfato triplo no au-mento da produccedilatildeo de mateacuteria seca da parte aeacuterea das plantas demilho Para o Latossolo Amarelo (maior FCP) esse efeito natildeo foiobtido provavelmente devido agrave diminuiccedilatildeo da solubilizaccedilatildeo dofosfato natural causada pelos maiores teores de Ca no solo Asdoses de superfosfato triplo aumentaram a absorccedilatildeo de P pelasplantas de milho em ambos os solos e modos de aplicaccedilatildeo Asdoses de fosfato natural de Gafsa aumentaram o conteuacutedo de P nasplantas de milho apenas para a aplicaccedilatildeo incorporada no Argissolo

18 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

9 SULFUR REQUIREMENT OF EIGHT CROPS AT EARLYSTAGES OF GROWTH

HITSUDA K YAMADA M KLEPKER D Agronomy Journalv 97 p 155-159 2005

Sulfur deficiency symptoms are more often observed incrops at early stages of growth since S can be easily leached fromthe surface soil The objectives of this study were to evaluatesome of the popular rotation crops grown in Brazil for tolerance tolow external S levels and to determine the critical tissue concen-tration for S deficiency during early stages of growth Germinatedseedlings of soybean [Glycine max (L) Merr] rice (Oryza sativaL) maize (Zea mays L) field bean (Phaseolus vulgaris L) wheat(Triticum aestivum L) cotton (Gossypium spp) sorghum(Sorghum bicolor L) and sunflower (Helianthus annuus L) weretransferred to water culture with 00 to 320 mg L-1 S and weregrown for 29 d

The minimum S concentration required in nutrient solutionswas 20 mg L-1 for sunflower 10 mg L-1 for cotton sorghum wheatand soybean and 05 mg L-1 or less for field bean rice and maizeAll crops achieved optimum growth at 20 mg S L-1 Critical shootS concentration at early stages of growth was 08 g kg-1 in maizeand soybean 11 to 13 g kg-1 in cotton sorghum and rice and14 to 16 g kg-1 in wheat sunflower and field bean Our resultsdemonstrate that the tolerance to low external S (lt 20 mg L-1) andthe critical tissue S levels for deficiency varied significantly amongcrop species tested

8 DIAGNOSIS OF SULFUR DEFICIENCY IN SOYBEANUSING SEEDS

HITSUDA K SFREDO GJ KLEPKER D Soil Science Societyof America Journal v 68 p 1445-1451 2004

The objectives of this study were to obtain a reliable indexfor the evaluation of the S nutrition status in soybean [Glycinemax (L) Merr] and to identify the critical S level in relation toseed yield and quality Two Oxisols were used A-horizon soilfrom Serra dos Gerais and A- and B-horizon soils from Sambaibain Maranhatildeo State Brazil Soybean plants in pots were grown in agreenhouse with the supply of 0 to 80 mg S kg-1 soil

The seed S concentration was a more reliable index of seedyield because of the higher correlation between S concentrationand yield (Figure 1 and Figure 2) In the plants with visible symptomsof S deficiency the seeds contained 15 g kg-1 S and the seed yieldwas 60 of the control Electrophoresis analysis indicated that thecritical seed S concentration for deficiency of protein componentswas 20 g kg-1 when the yield was 80 of the control The S con-centration was 23 g kg-1 or higher for gt 90 yield when the com-position of the protein components was identical with that in theoriginal seeds obtained under sufficient S fertilization We clas-sified the S concentration in the seeds as deficient (S lt 15 g kg-1)very low (15 lt S lelelelele 20 g kg-1) low (20 lelelelele S lt 23 g kg-1) andnormal (S gegegegege 23 g kg-1) Because of stable S concentration easysampling and sufficient time for planning of fertilizer applica-tion for the subsequent cropping seed analysis is preferable toleaf analysis

Figure 1 Soybean growth seed yield and the composition of the proteincomponents of the seeds with different S application in theB-horizon soil of Sambaiba from Brazilian northeastern Cerrado(Photographer Kiyoko Hitsuda 1999 and 2000)

Figure 2 Sulfur deficiency symptoms of soybean plants plant growthunder S deficiency was less vigorous than under the completenutrition treatment Leaf yellowing started at the top of Sdeficiency plants and the leaf was smaller and more yellowthan that of plants grown under the complete nutritiontreatment Brown spots appeared on the edge of the leavesand on the pods The growth of the S deficient plants finallystopped and seeds did not mature (Photographer KiyokoHitsuda 1999)

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 19

13 EFEITO DA EacutePOCA E DO PARCELAMENTO DE APLICA-CcedilAtildeO DE MOLIBDEcircNIO VIA FOLIAR NA QUALIDADEFISIOLOacuteGICA DAS SEMENTES DE FEIJAtildeO

MEIRELES R C REIS L S dos ARAUacuteJO E F SOARESAda S PIRES A A ARAUacuteJO G A de A Revista Ceres v 50n 292 p 699-707 2003

O presente trabalho teve como objetivo estudar a influecircnciada eacutepoca de aplicaccedilatildeo foliar e do parcelamento da dose de molibdecircnio(Mo) sobre a qualidade fisioloacutegica das sementes do feijatildeo MeiaNoite produzidas no veratildeo-outono nas seguintes condiccedilotildees deaplicaccedilatildeo de Mo 1) testemunha sem Mo 2) 80 g ha-1 de Mo aplica-dos aos 15 dias apoacutes a emergecircncia (DAE) 3) 40 g ha-1 de Mo aplica-dos aos 15 DAE e 40 g ha-1 aplicados aos 20 DAE 4) 40 g ha-1 de Moaos 15 DAE e 40 g ha-1 de Mo aplicados aos 25 DAE 5) 40 g ha-1 deMo aos 15 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAE 6) 80 g ha-1 de Moaos 20 DAE 7) 40 g ha-1 de Mo aos 20 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos25 DAE 8) 40 g ha-1 de Mo aos 20 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAEAs sementes foram submetidas a testes de germinaccedilatildeo e vigor Odelineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso comdez tratamentos e quatro repeticcedilotildees

A anaacutelise dos resultados natildeo revelou efeito significativodos dados de primeira contagem do teste de germinaccedilatildeo assimcomo do teste referente ao comprimento da parte aeacuterea Os resul-tados de germinaccedilatildeo envelhecimento acelerado condutividadeeleacutetrica e comprimento da raiz primaacuteria permitiram concluirque o molibdecircnio melhorou a qualidade fisioloacutegica das sementestendo o parcelamento aos 15 e 30 DAE proporcionado melhoresresultados

10 RESPOSTA DO BROacuteCOLIS COUVE-FLOR E REPOLHOAgrave ADUBACcedilAtildeO COM BORO EM SOLO ARENOSO

PIZETTA L C FERREIRA ME CRUZ M C P da BAR-BOSA J C Horticultura Brasileira v 23 n 1 p 51-56 2005

Foram avaliados em condiccedilotildees de campo em solo arenosocom baixo teor de boro os efeitos da adubaccedilatildeo com cinco doses deboro (0 2 4 6 e 8 kg ha-1 de B na forma de boacuterax) na produccedilatildeo debroacutecolis couve-flor e repolho O experimento obedeceu a umesquena fatorial com delineamento experimental de blocos ao aca-so com trecircs repeticcedilotildees As adubaccedilotildees orgacircnica e quiacutemica inclusiveo boacuterax foram feitas no sulco antes do transplantio das mudas e acolheita foi feita entre 63 e 93 dias apoacutes o transplantio

A produtividade de broacutecolis variou de 169 a 205 t ha-1 a decouve-flor de 216 a 296 t ha-1 e a de repolho de 405 a 464 t ha-1 Oaumento observado na produtividade de broacutecolis e de repolho foilinear e o efeito das doses de boro na produtividade de couve-flor foiquadraacutetica sendo necessaacuterios 51 kg ha-1 de B para atingir a pro-dutividade maacutexima de 30 t ha-1 (Figura 1) Broacutecolis e repolho mos-traram-se menos sensiacuteveis do que a couve-flor tanto agrave deficiecircnciaquanto ao excesso de boro No caso da couve-flor com a aplicaccedilatildeode 2 kg ha-1 ou de 6 kg ha-1 de B houve significativa perda dequalidade do produto

11 NIacuteVEL CRIacuteTICO DE BORO EM CENOURA CULTIVADAEM UM SOLO SOB CERRADO

MESQUITA FILHO M V de SOUZA A F SILVA H R daHorticultura Brasileira v 23 n 1 p 69-71 2005

Realizou-se em campo um experimento em um Latossolo Ver-melho distroacutefico argiloso sob regime isohiperteacutermico para avaliara resposta da cenoura (Daucus carota) cv Alvorada agrave adubaccedilatildeocom boro O delineamento experimental consistiu de blocos casua-lizados com seis tratamentos (0 17 34 51 68 e 102 kg ha-1 de B)com quatro repeticcedilotildees O extrator utilizado para a determinaccedilatildeo deboro no solo e na mateacuteria seca das folhas foi a Azometina-H

A produccedilatildeo maacutexima de raiacutezes comercializaacuteveis de cenoura foide 506 t ha-1 obtida com o teor estimado de 055 mg kg-1 de boro nosolo O niacutevel criacutetico de boro no solo associado a 90 da produccedilatildeo

Figura 1 Concentraccedilatildeo de B nas folhas de broacutecolis couve-flor e repolhoem funccedilatildeo das doses de boro Santa Rita do Passa Quatro (SP)UNESP 2001

maacutexima comercializaacutevel estimada de cenoura foi de 045 mg kg-1 Numaprimeira aproximaccedilatildeo os niacuteveis de B (mg kg-1) no solo foram assimclassificados baixo (lelelelele 030) meacutedio (031-044) adequado (045-055)e alto (gegegegege 055 mg kg-1 B) e para efeito de diagnose foliar com basenos teores de mateacuteria seca das folhas em baixo (lelelelele 241) meacutedio(25-349) adequado (35-519) e alto (ge ge ge ge ge 519 mg kg-1 B)

12 EFEITOS SOBRE A SOJA DO DESFOLHAMENTO EMDIFERENTES ESTAacuteDIOS FENOLOacuteGICOS

PELUZIO J M BARROS H B BRITO E L SANTOS MM dos SILVA R R da Revista Ceres v 51 n 297 p 575-5852004

Objetivando verificar o comportamento da soja quandosubmetida a diferentes niacuteveis de desfolha em 11 estaacutedios feno-loacutegicos foi conduzido um ensaio na safra de 20012002 em Gurupi-TO O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com34 tratamentos e trecircs repeticcedilotildees instalados em um esquema fatorial3 x 11 constituiacutedo por trecircs niacuteveis de desfolha (33 66 e 100)e 11 estaacutedios fenoloacutegicos (V

2 V

3 V

4 V

5 V

6 V

7 V

8 V

9 R

2 R

4 e R

6)

aleacutem de uma testemunha sem desfolha O cultivar utilizado foi lsquoM-Soy 9010rsquo

Os niacuteveis de desfolha e os estaacutedios fenoloacutegicos influencia-ram significativamente todas as caracteriacutesticas avaliadas O niacutevelmaacuteximo de desfolha causou retardamento no florescimento redu-ccedilatildeo na altura das plantas nuacutemero de vagens por planta peso de100 sementes e produccedilatildeo de gratildeos Obteve-se a menor produccedilatildeo degratildeos quando se realizou 100 de desfolha no estaacutedio fenoloacutegicoR4 sendo que desfolha de 33 em todos os estaacutedios natildeo afetousignificativamente a produccedilatildeo

20 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

17 CARACTERIacuteSTICAS QUIacuteMICAS DE SOLO E RENDIMEN-TO DE FITOMASSA DE ADUBOS VERDES E DE GRAtildeOSDE MILHO DECORRENTE DO CULTIVO CONSORCIADO

HEINRICHS R VITTI G C MOREIRA A FIGUEIREDO PA M de FANCELLI A L CORAZZA E J Revista BrasileiraCiecircncia do Solo v 29 n 1 p 71-79 2005 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-06832005000100008amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A adubaccedilatildeo verde eacute uma das formas de aporte de mateacuteriaorgacircnica ao solo O sistema de cultivo consorciado de culturaspode ser uma alternativa para aumentar a reciclagem de nutrientes emelhorar a produtividade Para avaliar o sistema consorciado deadubos verdes com o milho foram estudadas as caracteriacutesticasquiacutemicas do solo a produccedilatildeo de mateacuteria seca a composiccedilatildeo mine-ral de adubos verdes e o rendimento de gratildeos de milho num expe-rimento realizado em campo entre 1995 e 1997 em solo classificadocomo Nitossolo Vermelho eutroacutefico O milho foi semeado noespaccedilamento de 90 cm nas entrelinhas perfazendo aproximada-mente 50000 plantas por hectare Os tratamentos constaram dequatro espeacutecies de adubos verdes mucuna anatilde [Mucunadeeringiana (Bort) Merr] guandu anatildeo (Cajanus cajan L) crota-laacuteria (Crotalaria spectabilis Roth) e feijatildeo-de-porco (Canavaliaensiformis L) e um tratamento-testemunha sem cultivo consorcia-do Essas espeacutecies foram semeadas sem adubaccedilatildeo no meio da en-trelinha em duas eacutepocas simultacircnea ao milho e 30 dias apoacutes Odelineamento experimental foi o de blocos ao acaso em parcelassubdivididas com quatro repeticcedilotildees

O feijatildeo-de-porco apresentou maior produccedilatildeo de fitomassae acuacutemulo de N P K Ca Mg e S No primeiro ano de cultivo orendimento de gratildeos de milho natildeo foi influenciado pelo cultivoconsorciado com adubos verdes no entanto no segundo a produ-ccedilatildeo foi beneficiada pelo consoacutercio com feijatildeo-de-porco

14 PERSISTEcircNCIA DE PALHADA E LIBERACcedilAtildeO DE NU-TRIENTES DO NABO FORRAGEIRO NO PLANTIO DI-RETO

CRUSCIOL C A C COTTICA R L LIMA E do V AN-DREOTTI M MORO E MARCON E Pesquisa Agrope-cuaacuteria Brasileira v 40 n 2 p 161-168 2005 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2005000200009amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A palhada das plantas de cobertura mantida sobre o solono plantio direto representa uma reserva de nutrientes para culti-vos subsequumlentes O objetivo deste trabalho foi avaliar a decom-posiccedilatildeo e a liberaccedilatildeo de macronutrientes de resiacuteduos de naboforrageiro O experimento foi realizado no campo durante o ano de1998 no Municiacutepio de Marechal Cacircndido Rondon PR O naboforrageiro foi dessecado e manejado com rolo-faca 30 dias apoacutes aemergecircncia Avaliaram-se a persistecircncia de palhada e a liberaccedilatildeo denutrientes dos resiacuteduos aos 0 13 35 e 53 dias apoacutes o manejo Odelineamento experimental foi o de blocos casualizados com qua-tro repeticcedilotildees

O nabo forrageiro produziu ateacute o estaacutedio de preacute-flores-cimento elevada quantidade de massa seca da parte aeacuterea em culti-vo de inverno (2938 kg ha-1) acumulando 572 153 857 374 125e 140 kg ha-1 respectivamente de N P K Ca Mg e S O manejo donabo forrageiro no estaacutedio de preacute-florescimento apresenta raacutepidadegradaccedilatildeo da palhada acarretando liberaccedilatildeo de quantidades sig-nificativas de macronutrientes Os nutrientes disponibilizados emmaior quantidade e velocidade para a cultura subsequumlente satildeo o Ke o N A maior velocidade de liberaccedilatildeo de macronutrientes pelonabo forrageiro ocorre no periacuteodo compreendido entre 10 e 20 diasapoacutes o manejo da fitomassa

15 ALTERACcedilAtildeO FIacuteSICA E MORFOLOacuteGICA EM SOLOSCULTIVADOS COM CITROS E CANA-DE-ACcedilUacuteCAR SOBSISTEMA TRADICIONAL DE MANEJO

SOARES J L N ESPINDOLA C R FOLONI L L CiecircnciaRural v 35 n 2 p 353-359 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-84782005000200016amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O uso agriacutecola contiacutenuo do solo interfere em suas caracte-riacutesticas intriacutensecas em intensidade que varia de acordo com o usoe o manejo praticados Este trabalho avaliou um Latossolo Verme-lho em Bariri (SP) cultivado com citros (Citrus sinensis) e cana-de-accediluacutecar (Saccharum officinarum) sob sistema tradicional de mane-jo onde foram estudadas alteraccedilotildees pedoloacutegicas decorrentes deum longo periacuteodo de exploraccedilatildeo agriacutecola Foram caracterizadosgranulometria porosidade densidade mateacuteria orgacircnica taxa de in-filtraccedilatildeo de aacutegua e micromorfologia com alguns paracircmetros avalia-dos estatisticamente por meio de comparaccedilatildeo de meacutedias

Em ambos os sistemas de cultivo a estrutura do solo foidegradada com reflexo negativo no desenvolvimento radicular Nossolos cultivados com cana-de-accediluacutecar os tratos culturais mais in-tensos promoveram maiores alteraccedilotildees que chegam a atingir ca-madas mais profundas com modificaccedilotildees na geometria dosmacroporos e surgimento de poros planares e fissurados Na cul-tura do citros o sistema radicular mais profundo e a menormobilizaccedilatildeo do solo concorrem para maior estabilidade dos agre-gados tornando o ambiente comparativamente mais adequado aodesenvolvimento radicular do que na cana-de-accediluacutecar

16 PRODUTIVIDADE DO MILHO EM SUCESSAtildeO A ADUBOSVERDES NO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO E CONVEN-CIONAL

CARVALHO M A C de SORATTO R P ATHAYDE M L FARF O SAacute M E de Pesquisa Agropecuaacuteria Brasileira v 39n 1 p 47-53 2004 (httpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2004000100007amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A sucessatildeo de culturas a adubos verdes pode melhorar ascondiccedilotildees fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do solo com consequumlenteaumento na produtividade O objetivo do trabalho foi avaliar carac-teriacutesticas agronocircmicas e a produtividade do milho cultivado emsucessatildeo a adubos verdes nos sistemas de plantio direto e de pre-paro convencional do solo (uma gradagem pesada e duas gradagensleves) O experimento foi realizado em Latossolo Vermelho distroacuteficooriginalmente sob vegetaccedilatildeo de Cerrado em Selviacuteria MS O deline-amento utilizado foi o de blocos ao acaso em esquema de parcelasubdividida e quatro repeticcedilotildees Utilizaram-se quatro adubos ver-des mucuna-preta guandu crotalaacuteria e milheto e aacuterea de pousio(vegetaccedilatildeo espontacircnea)

A crotalaacuteria cultivada na primavera proporcionou aumentode 185 na produtividade do milho em sucessatildeo comparada agraveaacuterea de pousio em ano com precipitaccedilatildeo normal tanto em plantiodireto quanto no sistema de preparo convencional do solo O siste-ma convencional de preparo do solo propiciou maior produtividadedo milho em ano com ocorrecircncia de veranico

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 21

20 FONTES DE SILIacuteCIO PARA A CULTURA DO ARROZ

PEREIRA H S KORNDOumlRFER G H VIDAL A de ACAMARGO M S de Scientia Agricola v 61 n 5 p 522-5282004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-90162004000500010amp lng=ptampnrm=isoamptlng=en)

O siliacutecio mesmo natildeo sendo essencial do ponto de vistafisioloacutegico traz inuacutemeros benefiacutecios para o crescimento e o desen-volvimento das plantas Com o objetivo de avaliar diferentes fontesde Si quanto agrave disponibilidade do nutriente para plantas de arroz(Oryza sativa L) foi realizado um experimento em NeossoloQuartzarecircnico Oacutertico tiacutepico em casa de vegetaccedilatildeo em delineamen-to inteiramente casualizado com 12 fontes de siliacutecio aplicadas nadose de 125 kg ha-1 de Si e uma testemunha (n = 4) Dados experi-mentais foram comparados a uma curva padratildeo de resposta parasiliacutecio utilizando a fonte padratildeo (Wollastonita) nas doses de 0 125250 375 e 500 kg ha-1 de Si Visando equilibrar os valores de pH Cae Mg todos os tratamentos foram balanceados com CaCO

3 e MgCO

3

Apoacutes 150 dias do plantio foi avaliada a produccedilatildeo de mateacuteria secada parte aeacuterea produccedilatildeo de gratildeos e teores de Si no solo e nasplantas

A Wollastonita usada como fonte padratildeo apresentou com-portamento linear aumentando o Si disponiacutevel no solo e conse-quumlentemente a absorccedilatildeo pelo arroz com o aumento nas doses apli-cadas A fonte que proporcionou maior absorccedilatildeo de Si pelas plan-tas de arroz foi a escoacuteria de foacutesforo seguida da Wollastonita e deforno eleacutetrico que natildeo diferiram entre si A fonte Accedilo Inox foi a queapresentou maior extraccedilatildeo de Si pelos gratildeos diferindo da testemu-nha da argila silicatada da Wollastonita e da escoacuteria AF2 (alto-fornoda empresa 2) A fonte de siliacutecio que apresentou a menor liberaccedilatildeo nosolo e extraccedilatildeo pelas plantas foi a argila silicatada pois natildeo diferiuda testemunha seguido da escoacuteria AF2 AF1 da Cinza de xisto doXisto e da escoacuteria LD4 (forno de aciaria tipo LD da empresa 4)

19 EFEITO DO OacuteLEO DE SOJA NO CONTROLE DAANTRACNOSE E NA CONSERVACcedilAtildeO DA MANGACV PALMER EM POacuteS-COLHEITA

JUNQUEIRA N T V CHAVES R da C NASCIMENTO AC do RAMOS V H V PEIXOTO J R JUNQUEIRA L PRevista Brasileira de Fruticultura v 26 n 2 p 222-225 2004(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-29452004000200010amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

Na fase de poacutes-colheita da manga a antracnose(Colletotrichum gloeosporioides Penz) eacute a doenccedila mais importan-te em termos de expressatildeo econocircmica Seu controle vem sendofeito pela imersatildeo dos frutos por 5 minutos em aacutegua a 55ordmC acresci-da de thiabendazo1 a 02 Embora seja eficaz no controle dessadoenccedila esse fungicida pode deixar resiacuteduo o que natildeo satisfaz osconsumidores que vecircm a cada ano aumentando as suas exigecircnciaspor frutos livres de resiacuteduos de agroquiacutemicos e ambientalmentecorretos Dessa forma esses experimentos foram conduzidos vi-sando agrave seleccedilatildeo de produtos bioloacutegicos que tenham potencial parao controle da antracnose e para a conservaccedilatildeo da manga na poacutes-colheita Os frutos colhidos no estaacutedio de maturaccedilatildeo 3 e 4 foramimersos por 5 minutos em thiabendazol a 024 e benomil a 01 a22ordmC 40ordmC ou 45ordmC e em diferentes concentraccedilotildees de oacuteleo de sojaisolado ou em mistura com benomil thiabendazol e com extratoetanoacutelico de sucupira (Pterodon pubescens Benth) Apoacutes os trata-mentos os frutos foram mantidos em cacircmaras a 27 plusmn 1ordmC 72 a 85de UR (Experimento nordm 1) e a 17ordmC a 85 a 100 de UR (experimentonordm 2) As avaliaccedilotildees foram efetuadas aos 15 dias (experimento nordm 1) eaos 30 dias (experimento nordm 2) apoacutes os tratamentos determinando-se as porcentagens da superfiacutecie dos frutos cobertas com lesotildeesde frutos verdes maduros e de vez ordmBrix e textura

21 THE SEARCH FOR PHYSIOLOGICAL EXPLANATIONSFOR FACTORS THAT INTERACT WITH IRON-DEFICIENCY STRESS IN THE FIELD

JOLLEY V D HANSEN N C In Soil Science Society of Ame-rica Annual Meeting 68 2004 Seattle Abstracts MadisonASA-CSSA-SSSA 2004 1 CD-ROM

Iron (Fe) deficiency symptoms develop in many agriculturaland horticultural settings and generally occur when susceptiblegenotypes are grown in calcareous soils where Fe availability islimited However in some situations Fe deficiency develops as aresult of biological interactions with factors other than limitedavailable Fe We review physiological explanations for factorsknown to interact with iron-deficiency stress The discussion in-cludes interactions with macronutrients (S and K) and micronu-trients (Zn) management factors such as grazing and companioncropping and symbiotic nitrogen fixation We also refer to severalfield observed interactions with Fe deficiency in plants wherephysiological explanations are needed These include interactionswith seeding rate and application of the herbicide glyphosate onglyphosate tolerant varieties We believe that elucidation ofadditional physiological answers for field observations are criticalto efficient and economic viability of world food production

18 SEMEADURA DA SOJA NO PERIacuteODO DE SAFRINHAPOTENCIAL FISIOLOacuteGICO E SANIDADE DAS SEMENTES

BRACCINI A de L e MOTTA I de S SCAPIM C A BRAC-CINI M do C L AacuteVILA M R SCHUAB S R P RevistaBrasileira de Sementes v 25 n 1 p 76-86 2003 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0101-31222003000100013amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho foi conduzido com objetivo de avaliar oefeito da semeadura na eacutepoca de ldquosafrinhardquo sobre o potencialfisioloacutegico e a sanidade das sementes de cinco cultivares de soja[Glycine max (L) Merrill] Para tanto foram conduzidos trecircs en-saios em dois anos agriacutecolas (199899 e 199900) com delineamen-to em blocos completos casualizados instalando-se um ensaio emcada eacutepoca de semeadura (1511 1501 e 1502) Os cultivares estu-dados foram BRS 132 BRS 133 BRS 134 BR 16 e FT-Estrela Assementes foram avaliadas por meio dos testes de germinaccedilatildeo e devigor (primeira contagem classificaccedilatildeo do vigor das placircntulas en-velhecimento acelerado comprimento das placircntulas e biomassa secadas placircntulas) qualidade visual e da sanidade

As sementes produzidas no periacuteodo de safrinha apresenta-ram potencial fisioloacutegico e sanidade inferiores aos verificadosquando a semeadura foi realizada em novembro embora a semea-dura realizada em fevereiro tenha proporcionado a obtenccedilatildeo desementes com qualidade satisfatoacuteria No entanto a semeadura efe-tuada no mecircs de janeiro natildeo foi adequada agrave produccedilatildeo de sementesde boa qualidade O atraso na eacutepoca de semeadura promove varia-ccedilotildees nas respostas dos cultivares quanto ao potencial fisioloacutegicodas sementes

O oacuteleo de soja isolado ou misturado com benomil outhiabendazol a 22ordmC ou a 40ordmC aumentou o tempo de prateleira damanga Palmer e foi eficaz no controle da antracnose

22 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

LIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICA

Caracterizado pelo estilo inovador a Embrapa Instrumen-taccedilatildeo utilizou pela primeira vez plaacutesticos que conduzem eletrici-dade para criar a Liacutengua Eletrocircnica em parceria com a Escola Poli-teacutecnica da USP O sensor degustativo eacute muito mais sensiacutevel que aliacutengua humana e eacute capaz de avaliar a qualidade e o paladar debebidas entre elas aacutegua vinho leite e cafeacute Com rapidez e preci-satildeo a Liacutengua analisa a qualidade da aacutegua a existecircncia decontaminantes pesticidas substacircncias huacutemicas e metais pesa-dos enquanto nas demais bebidas a Liacutengua Eletrocircnica diferenciasem dificuldade os padrotildees baacutesicos de paladar (doce salgadoazedo e amargo) em concentraccedilotildees abaixo do limite de detecccedilatildeodo ser humano Em 2001 o equipamento recebeu o Precircmio Gover-nador do Estado categoria Invento Brasileiro (Revista Coopaveljaneiro 2005 p 64)

PAINEL AGRONOcircMICO

Dr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIOIFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005

OMinistro da Agricultura daTurquia e o escritoacuterio emAnkara do Centro Interna-

cional de Melhoramento de Milho e Trigo(CIMMYT) estimam que somente os benefiacute-cios econocircmicos anuais da adubaccedilatildeo com zin-co equivalem a US$ 100 milhotildees Isto semconsiderar a significativa influecircncia positivaque o aumento no consumo de zinco tem pro-porcionado agrave sauacutede da populaccedilatildeo da TurquiaEm reconhecimento a essas realizaccedilotildees e agravesua ilustre carreira o Precircmio IFA Internacional de Nutriccedilatildeo de Plan-tas seraacute entregue ao Dr Ismail Cakmak professor da UniversidadeSabanci Istambul Turquia

Quando Dr Cakmak encumbiu-se da pesquisa no iniacutecio dadeacutecada de 90 sobre as causas baacutesicas do pobre crescimento e dossintomas foliares demonstrados pelas culturas de trigo na regiatildeo daAnatolia Central na Turquia havia pouco conhecimento da impor-tacircncia do zinco para a sauacutede das culturas de trigo Dr Cakmak con-duziu um projeto multi-institucional a longo prazo o qual rapida-mente foi financiado pelo NATO ndash Science for Stability Programpara investigar esse problema na cultura

Dr Cakmak tambeacutem demonstrou a consequumlente e generaliza-da deficiecircncia de zinco entre as crianccedilas turcas nessa mesma aacuterea Ainiciativa de Anatolia eacute um dos primeiros exemplos mundiais douso de praacuteticas agriacutecolas direcionadas aos problemas da sauacutedepuacuteblica aleacutem da melhoria na produccedilatildeo da cultura e seu sucessoproporciona um modelo para inuacutemeras outras naccedilotildees Solos emtodo o mundo necessitam de zinco mais do que qualquer outro

micronutriente Cerca de 50 da populaccedilatildeomundial sofre deficiecircncias de zinco e ferroas quais podem ser tratadas atraveacutes dessemeacutetodo

Os resultados desse projeto foramrapidamente e efetivamente comunicadosaos puacuteblicos-chave A induacutestria turca de fer-tilizantes rapidamente respondeu com pro-dutos adaptados Agricultores mostraramsua esmagadora aprovaccedilatildeo aos fertilizantesldquoreforccediladosrdquo a demanda cresceu de zero a

300000 toneladas por ano em somente uma deacutecada O governoturco subsidiou os fertilizantes contendo zinco em 1997

Pelo aumento da sauacutede total da planta e pela eficiecircncia nouso do nutriente a adubaccedilatildeo com zinco tambeacutem proporciona umimpacto positivo sobre o ambiente

A excelecircncia do trabalho do Dr Cakmak tem sido reconhe-cida por organizaccedilotildees de prestiacutegio incluindo Organisation forEconomic Co-operation and Development (OECD) United StatesDepartment of Agriculture (USDA) Scientific and Technical Re-search Council of Turkey (TUumlBITAK) e muitas outras Recente-mente foi eleito para o Board of Trustees do CIMMYT Participado corpo editorial de vaacuterias publicaccedilotildees cientiacuteficas incluindo Euro-pean Journal of Agronomy e Journal of Trace Elements in Biologyand Medicine

A entrega do Precircmio seraacute no dia 7 de Junho proacuteximo emKuala Lumpur Malaacutesia por ocasiatildeo da Conferecircncia Anual da IFA

Nossos parabeacutens ao Dr Ismail Cakmak amigo de longadata da POTAFOS pela merecida homenagem

SUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVEL

Em tempos de escassez de combustiacutevel e de busca por ele-mentos menos poluentes o cafeacute comeccedila a ser analisado como umaboa alternativa Haacute alguns anos testes com o produto vecircm sendoconduzidos com bons resultados No Brasil a utilizaccedilatildeo de subpro-duto do cafeacute soluacutevel como combustiacutevel jaacute tem um exemplo praacutetico

Na cidade de Londrina uma faacutebrica de cafeacute soluacutevel consumiacerca de US$ 1 milhatildeo por ano em combustiacuteveis derivados do petroacute-leo e produzia cerca de 50 toneladas por dia de resiacuteduos de borra decafeacute Buscou-se entatildeo realizar um projeto no qual essa borra fossequeimada nas caldeiras o que fez com que os gastos com deriva-dos de petroacuteleo caiacutessem para cerca de US$ 200 mil por ano Adicio-nalmente a empresa natildeo mais produz resiacuteduos indesejaacuteveis queem muitos casos tinham de ser jogados em lixos puacuteblicos (httpwwwcoffeebreakcombri-saborcafeaspVE=1ampSE=2ampID=12)

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 23

IBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DODESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURA

Estudo ineacutedito do Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tiacutestica (IBGE) sobre perdas agriacutecolas revela que o paiacutes perdeu im-pressionantes 815 milhotildees de toneladas de gratildeos de arroz feijatildeomilho soja e trigo nas fases de preacute e poacutes-colheita das safras agriacuteco-las entre 1996 e 2003 Deste total 28 milhotildees de toneladas foramdesperdiccedilados na preacute-colheita ou 5 do potencial de produccedilatildeoenquanto 533 milhotildees de toneladas foram perdidas na poacutes-colhei-ta 87 da produccedilatildeo total dos cinco gratildeos no intervalo

Para Juacutelio Perruso gerente de anaacutelise e planejamento dacoordenaccedilatildeo de agropecuaacuterio do IBGE essas perdas principalmenteno poacutes-colheita satildeo semelhantes agraves de outros paiacuteses da AmeacutericaLatina jaacute que decorrem de problemas de logiacutestica de transporte ecapacidade de armazenagem comuns na regiatildeo De acordo comPerruso tambeacutem eacute um niacutevel similar ao da China paiacutes igualmentecom grande territoacuterio e logiacutestica precaacuteria

Em relaccedilatildeo aos paiacuteses desenvolvidos poreacutem o teacutecnico avaliaque as perdas brasileiras satildeo imensas ldquoNesses paiacuteses as perdasno poacutes-colheita satildeo muito menores por conta de uma boa infra-estrutura de transporte e armazenamento Na preacute-colheita os Esta-dos Unidos por exemplo tecircm tecnologia altamente avanccedilada demeacutetodos de irrigaccedilatildeo e combate a pragas dependendo menos defatores climaacuteticos que colaboram para o desperdiacuteciordquo

Perruso acredita que as perdas na agricultura brasileiratendem a aumentar nos proacuteximos anos principalmente depois dasafra colhida caso natildeo sejam feitos em tempo recorde investimentosem transporte e armazenagem sendo que esta uacuteltima estaacute com acapacidade instalada proacutexima do limite

Ele observa que 67 das cargas brasileiras satildeo transportadaspor rodovias o modal menos vantajoso para longas distacircncias Notocante agrave armazenagem a Pesquisa de Estoques feita pelo IBGElevantou uma capacidade efetiva de silos no paiacutes de 7204 milhotildeesde toneladas ante as 9408 milhotildees de toneladas de capacidadeestaacutetica apuradas pela Conab Em 1997 as perdas nos cultivos doscinco gratildeos estudados somaram 66 milhotildees de toneladas Em 2003foram 93 milhotildees Ou seja o desperdiacutecio cresceu 41 em sete anoscorroborando o prognoacutestico pessimista do gerente do IBGE

Segundo Perruso o estudo das perdas eacute fundamental paraque se possa traccedilar uma poliacutetica de seguranccedila alimentar princi-palmente para setores do governo que estudam oferta e demandade produtos agriacutecolas ldquoO problema do alimento e da renda no Brasileacute de distribuiccedilatildeordquo (Valor on line 16032005)

SUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIRO

Estudo feito por especialistas do Instituto de Pesquisa Eco-nocircmica Aplicada IPEA confirma o extraordinaacuterio crescimento doagronegoacutecio O setor eacute responsaacutevel por 174 milhotildees de empregosou 242 da populaccedilatildeo brasileira

AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA EXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIA

Os produtores baianos de frutas estatildeo descobrindo novosdestinos para sua produccedilatildeo o que ampliou fortemente as expor-taccedilotildees do setor no primeiro trimestre do ano Os embarques cres-ceram quase 60 passando de 59 mil toneladas para 94 miltoneladas Isso representou um acreacutescimo de 74 na receita quesaiu de US$ 35 milhotildees para US$ 61 milhotildees (httprevistagloborural globocomGloboRural06993EEC959728-193100html)

BRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMCANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICA

Maior produtor e exportador mundial de accediluacutecar e aacutelcool oBrasil tambeacutem estaacute agrave frente em pesquisas na aacuterea de biotecnologiapara cana transgecircnica resistente a doenccedilas e em variedades con-vencionais mais produtivas O Centro de Tecnologia Canavieira(CTC) que pertencia agrave Copersucar estaacute pronto para disponibilizarcana transgecircnica caso o governo libere a comercializaccedilatildeo TadeuAndrade diretor do CTC afirmou ao Valor que o centro tecnoloacutegicodomina esta tecnologia haacute mais de 10 anos

ldquoNatildeo haacute ainda plantio comercial de cana transgecircnica no paiacutesMas temos pesquisas avanccediladas onde o Brasil eacute referecircncia mun-dialrdquo disse Andrade Segundo ele uma vez liberada a comer-cializaccedilatildeo o CTC teraacute condiccedilotildees de iniciar imediatamente as pes-quisas em suas variedades mais produtivas para disponibilizaacute-lasao mercado em no maacuteximo trecircs anos

Para Andrade a prioridade do CTC concentra-se na reen-genharia geneacutetica Neste campo os pesquisadores do CTC jaacute pos-suem vaacuterios trabalhos em estaacutedios avanccedilados que podem agregarmaior produtividade agrave cana Um desses recentes trabalhos estaacute con-centrado em uma variedade de cana que natildeo floresce ldquoO florescimentoreduz o accediluacutecar da canardquo disse Os pesquisadores tambeacutem estatildeopesquisando uma cana com alta toleracircncia agrave seca variedades resis-tentes a doenccedilas e canas mais produtivas Todas as variedades decana-de-accediluacutecar do CTC satildeo testadas primeiro em Camamu (Bahia)

As pesquisas em cana transgecircnicas do CTC concentram-sehoje em variedades resistentes agrave broca da cana ldquoEsta larva perfuraa cana e come a cana por dentrordquo disse No paiacutes essa praga podedizimar 2 de todos canaviais por ano mesmo com todos os tratosrealizados ldquoSe os tratos nos canaviais natildeo forem adequados oestrago poderaacute ser bem maiorrdquo Tambeacutem nesta aacuterea o CTC trabalhacom variedades resistentes a herbicidas No passado o CTC traba-lhou junto com a Monsanto em uma cana resistente ao RoundupReady Andrade disse que essa parceria foi desfeita

Aleacutem do CTC as empresas Alellyx e a CanaVialis controladaspelo Votorantim trabalham em pesquisas com cana As empresasconseguiram no iniacutecio deste mecircs autorizaccedilatildeo da CTNBio para testarno campo uma variedade de cana transgecircnica resistente ao viacuteruscausador do mosaico Segundo Fernando Reinach presidente daAlellyx as empresas tecircm vaacuterias pesquisas em curso para canatransgecircnica resistente a doenccedilas e para variedades mais produtivas

As pesquisas na aacuterea induacutestrial tambeacutem estatildeo no foco doCTC Nos proacuteximos anos o CTC em parceria com a Dedini e aFundaccedilatildeo de Amparo agrave Pesquisa do Estado de Satildeo Paulo (Fapesp)vatildeo colocar no mercado a teacutecnica denominada Dedini HidroacuteliseRaacutepida (DHR) que permitiraacute a produccedilatildeo de aacutelcool por meio do ba-gaccedilo de cana Hoje o bagaccedilo eacute utilizado pelas induacutestrias do paiacutespara geraccedilatildeo de energia e na fabricaccedilatildeo de papelatildeo A teacutecnica deDHR iraacute permitir reaproveitamento do bagaccedilo de cana depois deextraiacutedo o caldo da cana para a fabricaccedilatildeo de accediluacutecar e aacutelcool para aproduccedilatildeo de aacutelcool (Valor on Line 13042005)

TERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTA

Pesquisa da Embrapa Informaacutetica e Unicamp mostra que aagricultura sofreraacute o impacto negativo do aumento da temperaturanos proacuteximos anos O aquecimento global poderaacute reduzir significa-tivamente as aacutereas plantadas Para evitar que isso ocorra a ideacuteia eacuteusar o resultado do estudo para o desenvolvimento de cultivaresmais resistentes a calor (A Granja n 677 p 50 2005)

24 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

OUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIAS

JORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPwwwuspbrjorusp

Versatildeo on-line de publicaccedilatildeo dauniversidade

NOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICwwwecauspbrnucleosnjrabradic

Boletim da Associaccedilatildeo Brasileirade Divulgaccedilatildeo Cientiacutefica

BOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIAwwwinpagovbrsitesfdbBosque

Site do Instituto de Pesquisas daAmazocircnia

ANBIOANBIOANBIOANBIOANBIOwwwanbioorgbr

Portal da Associaccedilatildeo Nacional deBiosseguranccedila com notiacutecias e foacuterum

SCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWwwwsciencenoworg

Publicaccedilatildeo diaacuteria da revistaldquoSciencerdquo

CEPECCEPECCEPECCEPECCEPECwwwcepeccombr

Site do Centro de Pesquisas do Cacau

SOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DENEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIA

wwwciagriuspbr~sbn

Site da Sociedade Brasileira de Nema-tologia

AMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAwwwamazoniaorgbr

Esse site disponibiliza ao puacuteblico informa-ccedilotildees sobre a regiatildeo Amazocircnica com o objeti-vo de contribuir para o esclarecimento da es-trutura de agentes puacuteblicos e privados brasi-leiros e estrangeiros que atuam na regiatildeo

BIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIAwwwciborgbr

Conselho de informaccedilotildees sobre biotec-nologia

COOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOwwwcooplantiocombr

Site da Cooperativa dos Agricultores dePlantio Direto

AGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKwwwagrolinkcombr

Informaccedilatildeo especializada do setor agro-pecuaacuterio

Visitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso website wwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas e

publicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito mais

WWW

SSSSSites ites ites ites ites AAAAAgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolas

SAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSwwwsafrascombr

Site de informaccedilotildees anaacutelises e assesso-ramento de mercados de commodities e docomplexo Agribusiness no Brasil e na Ameacute-rica do Sul

INTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacutewwwintegradacoopbr

Site da Cooperativa Agropecuaacuteria deProduccedilatildeo Integrada do Paranaacute

MEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROwwwmegaAgrocombr

Oferece serviccedilos em informaccedilatildeo miacutedia ecomercializaccedilatildeo de produtos agropecuaacuteriosvia Internet

MANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALwwwmanejoflorestalorg

Site que representa no Brasil a Rede deAlternativas Sustentaacuteveis do Programa dasNaccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente e doFundo para o Ambiente Global

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 25

OUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOS

1 I WORKSHOP BRASILEIRO SOBRE A FERRUGEMASIAacuteTICA

Local Campus Santa Mocircnica Uberlacircndia-MGData 09 e 10MAIO2005Informaccedilotildees Universidade Federal de Uberlacircndia

E-mail juliattiufubrWebsite www2centershopcombrfernandesiwbfa

2 27ordf SEMANA DA CITRICULTURA - 31ordf EXPOCITROS36ordm DIA DO CITRICULTOR

Local Cordeiroacutepolis-SPData 06 a 10JUNHO2005Informaccedilotildees Telefone (19) 3546-1399

E-mail elizetecentrodecitriculturabrWebsite wwwcentrodecitriculturabr

4 IFA-IFDC NITROGEN FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Maastricht HolandaData 13 a 17JUNHO2005Informaccedilotildees International Fertilizer Industry Association (IFA)

E-mail ifafertilizerorgWebsite wwwfertilizerorg

5 IFA INTERNATIONAL WORKSHOP ON ENHANCEDEFFICIENCY FERTILIZERS

Local Frankfurt AlemanhaData 28 a 30JUNHO2005Informaccedilotildees Idem item 4

7 IV CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSEGURANCcedilAIV SIMPOacuteSIO LATINO-AMERICANO DE PRODUTOSTRANSGEcircNICOS

Local Hotel Satildeo Rafael Porto Alegre-RSData 26 a 29SETEMBRO2005Informaccedilotildees E-mail secretariaanbioorgbr

Website wwwanbioorgbr

6 XIV CONGRESSO BRASILEIRO DE SEMENTES

Local Foz do Iguaccedilu-PRData 22 a 26AGOSTO2005Informaccedilotildees Telefone (61) 218- 2163 218-2557

E-mail sementesofficemarketingcombrWebsite wwwandefcombr2003grd_eventos16_05asp

EEEEEVENVENVENVENVENTOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005

CURSOS SIMPOacuteSIOS E OUTROS EVENTOS

8 IFA-IFDC PHOSPHATE FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Brussels BeacutelgicaData 26 a 30SETEMBRO2005Informaccedilotildees Idem item 4

3 II SIMPOacuteSIO DE TECNOLOGIA DE PRODUCcedilAtildeO DE CANA-DE-ACcedilUacuteCAR

Local ESALQUSP Piracicaba-SPData 09 e 10JUNHO2005Promoccedilatildeo POTAFOS e SN CentroInformaccedilotildees FEALQ

Telefone (19) 3417-6600 6604Website wwwfealqorgbrGAPETelefone (19) 3417-2138E-mail gapeesalquspbrWebsite wwwgapeesalquspbr

WORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASSistema Integrado de Manejo da Produccedilatildeo Agropecuaacuteria Sustentaacutevel(POTAFOS junto com ANDA ANDEF ABAG e outras associaccedilotildees do agronegoacutecio)

Informaccedilotildees

POTAFOSTelefone (19) 3433-3254

ANDEF Marccedilal ZuppiTelefone (11) 3081-5033Celular (11) 9992-0823

Local Primavera do Leste-MTData 06-08JUNHO2005

Local Sete Lagoas-MGData 19-21SETEMBRO2005

9 III SILICON IN AGRICULTURE CONFERENCE

Local Universidade Federal de Uberlacircndia Uberlacircndia-MGData 22 a 26OUTUBRO2005Informaccedilotildees Prof Gaspar H Korndoumlrfer

E-mail ghktriangcombrWebsite wwwsiliconinagricultureiciagufubrIndex2htm

26 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

PUBLICACcedilOtildeES RECENTES

1 FOacuteSFORO NA AGRICULTURA BRASILEIRA

Editores Yamada T amp Abdalla SRS e 2004Conteuacutedo Foacutesforo ndash essencial para a vida reservas de fosfatos e

produccedilatildeo de fertilizantes fosfatados no Brasil e nomundo o foacutesforo na planta e interaccedilotildees com outroselementos foacutesforo no solo e interaccedilatildeo com outroselementos o papel dos microrganismos na disponi-bilizaccedilatildeo e aquisiccedilatildeo de foacutesforo pelas plantas adu-baccedilatildeo fosfatada em solos da regiatildeo do cerrado adu-baccedilatildeo fosfatada no sistema plantio direto respostada soja agrave adubaccedilatildeo fosfatada adubaccedilatildeo fosfatadana cultura do milho foacutesforo na cultura do algodatildeoem Mato Grosso foacutesforo na cultura da cana-de-accediluacute-car resposta agrave adubaccedilatildeo fosfatada na cultura do cafeacuteadubaccedilatildeo fosfatada na cultura dos citros adubaccedilatildeofosfatada em pastagens cultivadas com ecircnfase naregiatildeo do cerrado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeode arroz de terras altas o foacutesforo na cultura do arrozirrigado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeo de feijoeirofoacutesforo no solo e a cultura do trigo nutriccedilatildeo e aduba-ccedilatildeo fosfatada em eucalipto fatores que interferem naeficiecircncia da adubaccedilatildeo fosfatada meacutetodos de diag-nose de foacutesforo no solo em uso no Brasil metodo-logias de extraccedilatildeo quiacutemica para avaliaccedilatildeo da eficiecircn-cia de fertilizantes fosfatados eficiecircncia agronocircmicados fosfatos totalmente acidulados eficiecircncia agro-nocircmica dos fosfatos naturais eficiecircncia agronocircmicados termofosfatos e fosfatos alternativos

Nuacutemero de paacuteginas 726Preccedilo R$ 12000Pedidos POTAFOS

Website wwwpotafosorg

3 MANUAL DE ADUBACcedilAtildeO E CALAGEM PARA OS ESTADOSDO RIO GRANDE DO SUL E SANTA CATARINA ndash 10a ediccedilatildeo

Editores Comissatildeo de Quiacutemica e Fertilidade do Solo (CQFS RSSC) - Nuacutecleo Regional SulSBCS 2004

Conteuacutedo Evoluccedilatildeo das recomendaccedilotildees de adubaccedilatildeo e decalagem no RS e SC amostragem de solo e de tecidovegetal meacutetodos de anaacutelises de solo plantas mate-riais orgacircnicos e resiacuteduos diagnoacutestico da fertilida-de do solo e do estado nutricional da planta calagemem cultivos isolados e para rotaccedilatildeo de culturas emsistemas de uso e manejo de solo corretivos e fertili-zantes minerais adubaccedilatildeo orgacircnica recomendaccedilotildeesde adubaccedilatildeo corretiva total e corretiva gradual paraculturas de gratildeos e forrageiras adubaccedilatildeo para gru-pos de culturas hortaliccedilas tubeacuterculos raiacutezes frutiacute-feras essecircncias florestais e plantas ornamentais me-dicinais e condimentares cultivos protegidos e hidro-ponia cultivos em substratos aptidatildeo de uso dasterras e sua utilizaccedilatildeo no planejamento agriacutecola as-pectos referentes agrave legislaccedilatildeo brasileira

Nuacutemero de paacuteginas 400 (ilustrado)Preccedilo R$ 3500 (Capa dura R$ 4500)Editora Nuacutecleo Regional SulSBCS

E-mailsbcs-nrsccaufscbr

5 UTILIZACcedilAtildeO DA ASPERSAtildeO EM MALHA NA CAFEICUL-TURA FAMILIAR

Autores Drumond LCD amp Fernandes ALT 2004Conteuacutedo O uso de novas tecnologias na cafeicultura familiar

irrigaccedilatildeo por aspersatildeo dimensionamento do sistemade irrigaccedilatildeo por aspersatildeo sistema de aspersatildeo emmalha fertirrigaccedilatildeo manejo racional da irrigaccedilatildeo ndashotimizaccedilatildeo da aacutegua energia eleacutetrica e insumos avalia-ccedilatildeo da uniformidade de aplicaccedilatildeo de aacutegua projetosde irrigaccedilatildeo por aspersatildeo em malha glossaacuterio

Nuacutemero de paacuteginas 88Preccedilo R$ 2000 (mais despesas postais)Editora UNIUBE ndash Universidade de Uberaba

Nuacutecleo Embrapa CafeacuteTelefone (34) 3319-8964E-mail embrapauniubebr

2 GUIA DE FERTILIDADE DO SOLO VERSAtildeO 30 ndash 2004(atualizada e ampliada - agora tambeacutem para Windows XP NT e 2000)

Autores Lopes AS Guilherme LRG Marques R 2004Conteuacutedo Curso completo sobre manejo da fertilidade do solo e

uso eficiente de corretivos e fertilizantes em versatildeomultimiacutedia-hipermiacutedia inclui histoacuterico da fertilidadedo solo conceitos baacutesicos sobre fertilidade do soloe produtividade reaccedilatildeo do solo e calagem nutrien-tes anaacutelise de solo anaacutelise foliar e outras teacutecnicasde diagnose aspectos econocircmicos e outros benefiacute-cios da adubaccedilatildeo Permite a execuccedilatildeo de uma seacuteriede caacutelculos envolvendo aspectos relacionados agrave cons-truccedilatildeo da fertilidade do solo execuccedilatildeo de fertigramasmontagem de aacuteudio-visuais para cursospalestras etestes para avaliaccedilatildeo do conhecimento adquirido Umanovidade nesta versatildeo 30 eacute a inclusatildeo do aplicativoPesquisa Palavras (Full Text Search) e a disponibi-lizaccedilatildeo de boletins teacutecnicos e livros em PDF

Nuacutemero de paacuteginas 700Preccedilo R$ 30000 (antigos usuaacuterios da versatildeo 20 e estudantes median-

te comprovaccedilatildeo R$ 20000)Informaccedilotildees adicionais wwwdcsuflabrguiaguiahtm ou

wwwandaorgbrPedidos Alfredo Scheid Lopes

FoneFax (35) 3829-1280 (35) 3821-3582E-mail ascheidluflabr

4 SISTEMA PLANTIO DIRETO BASES PARA O MANEJO DAFERTILIDADE DO SOLO

Autores Lopes AS Wiethoumllter S Guilherme LRG Silva CA2004

Conteuacutedo Principais alteraccedilotildees quiacutemicas no solo decorrentes dosistema plantio direto antes de entrar no sistemaplantio direto manejo da fertilidade no sistema plan-tio direto consideraccedilotildees finais

Nuacutemero de paacuteginas 110Preccedilo GratuitoPedidos ANDA

E-mail infoandaorgbrWebsite wwwandaorgbr

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 27

PUBLICACcedilOtildeES DA POTAFOS

BOLETINS TEacuteCNICOS

Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do feijoeiro CA Rosolem (91 paacuteginas)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do arroz MP Barbosa Filho (120 paacuteginas 14 fotos)Potaacutessio necessidade e uso na agricultura moderna (45 paacuteginas 34 fotos)

LIVROSA estatiacutestica moderna na pesquisa agropecuaacuteria F Pimentel Gomes (162 paacuteginas)ldquoDesordens nutricionais no cerradordquo E Malavolta HJ Kliemann (136 paacuteginas)Ecofisiologia na produccedilatildeo agriacutecola PRC Castro e outros (ed) (249 paacuteginas)Nutriccedilatildeo mineral calagem gessagem e adubaccedilatildeo dos citros E Malavolta (153 paacuteginas 16 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo da cana-de-accediluacutecar DL Anderson amp JE Bowen (40 paacuteginas 43 fotos)Fertilizantes fluidos GC Vitti amp AE Boaretto (ed) (343 paacuteginas 12 fotos)Cultura do cafeeiro AB Rena e outros (ed) (447 paacuteginas 49 fotos) (LIQUIDACcedilAtildeO DE ESTOQUE)Avaliaccedilatildeo do estado nutricional das plantas - 2ordf ediccedilatildeo Malavolta e outros (319 paacuteginas)Manual internacional de fertilidade do solo - 2ordf ediccedilatildeo revisada e ampliada (177 paacuteginas)ldquoCultura do algodoeirordquo E Cia EC Freire WJ dos Santos (ed) (286 paacuteginas 44 fotos)A cultura da soja nos cerrados Neylson Arantes amp Pliacutenio Souza (eds) (535 paacuteginas 35 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo de hortaliccedilas Manoel E Ferreira e outros (ed) (487 paacuteginas)Micronutrientes na agricultura ME Ferreira amp MCP Cruz (ed) (734 paacuteginas 21 fotos)Cultura do feijoeiro comum no Brasil RS Araujo e outros (coord) (786 paacuteginas 52 fotos)ldquoFoacutesforo na agricultura brasileirardquo Yamada T amp Abdalla SRS e (ed) (726 p)

CD-ROMldquoMonitoramento Nutricional para a Recomendaccedilatildeo da Adubaccedilatildeo de Culturasrdquo (AnaisDRIS e Pass)Anais do Simpoacutesio sobre Fisiologia Nutriccedilatildeo Adubaccedilatildeo e Manejo para Produccedilatildeo Sustentaacutevel de Citros (AnaisDRIS para citros)Anais do I Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do II Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do III Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do IV Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (3 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do Workshop ldquoRelaccedilatildeo entre Nutriccedilatildeo de Plantas e Incidecircncia de Doenccedilasrdquo (4 CDrsquos viacutedeos palestras eslides)

JORNAL INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS (ediccedilatildeo trimestral Marccedilo Junho Setembro e Dezembro)

Assinatura anual (ou quatro nuacutemeros)

ARQUIVOS DO AGROcircNOMO

Nordm 1 - A pedologia simplificada (2ordf ediccedilatildeo - revisada e modificada) (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 2 - Seja o doutor do seu milho - 2 a ediccedilatildeo revisada e modificada (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 3 - Seja o doutor do seu cafezal (12 paacuteginas 48 fotos)Nordm 4 - Seja o doutor de seus citros (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 6 - Seja o doutor da sua cana-de-accediluacutecar (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 8 - Seja o doutor do seu algodoeiro (24 paacuteginas 77 fotos)Nordm 9 - Seja o doutor do seu arroz (20 paacuteginas 41 fotos)Nordm 11 - Como a planta de soja se desenvolve (21 paacuteginas 38 fotos)Nordm 12 - Seja o doutor do seu eucalipto (32 paacuteginas 71 fotos)No 15 - Como a planta de milho se desenvolve (20 paacuteginas 52 fotos)

R$exemplar

100010001000

20002000200020002000200030004000400040004000400040004000

12000

30003000

50005000500050005000

4000

1000cada

nuacutemero DESCONTOS

Para compras no valor de

R$ 10000 a R$ 20000 = 10

R$ 20000 a R$ 30000 = 15

R$ 30000 a R$ 40000 = 20

mais que R$ 40000 = 25

POSTAGEM

ATENDEMOS SOMENTE VIA SEDEX A COBRAR

Pedidos POTAFOS - Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba-SP ou via internet wwwpotafosorg

Formas de pagamento

bull cheque nominal agrave POTAFOS anexado agrave sua carta com a relaccedilatildeo das publicaccedilotildees desejadas

bull depoacutesito bancaacuterio Bradesco SA - Agecircncia 2209-8 - Conta 022442-1 Favor enviar comprovante via fax (19) 3433-3254

Dados necessaacuterios para a emissatildeo da nota fiscal nome CPF (ou razatildeo social com CGC e Inscriccedilatildeo Estadual) instituiccedilatildeoendereccedilo bairrodistrito CEP municiacutepio UF fonefax e-mail

28 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Ponto de Vista

Associaccedilatildeo Brasileira para Pesquisa da Potassa e do FosfatoRua Alfredo Guedes 1949 - Edifiacutecio Raacutecz Center - sala 701 - FoneFax (19) 3433-3254

Endereccedilo Postal Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba (SP) - BrasilT YAMADA - Diretor Engo Agro Doutor em Agronomia

E-mail yamadapotafoscombr Website wwwpotafosorg

bull Agrium Incbull Mosaicbull Intrepid Mining

LLCMoab Potashbull PotashCorp

bull Arab Potash Companybull Belaruskalibull Dead Sea Worksbull ICL Groupbull International Potash Company

bull K+S Kali GmbHbull Tessenderlo Chemie

NVSAbull Silvinitbull Uralkali

bull Simplotbull Yara International

Afiliados do PPIPPIC Afiliados do IPI

ImpressoEspecial

174180217-0 - DRSPI

POTAFOS

CORREIOS

DEVOLUCcedilAtildeOGARANTIDA

CORREIOS221684 - DRSPI

Tsuioshi Yamada

Tive recentemente o privileacutegio de ouvir pessoal-mente o Professor Rattan Lal cientista famosopelo trabalho sobre sequumlestro de carbono e pela

luta em prol da conservaccedilatildeo ambiental que fez a palestra deabertura do Simpoacutesio sobre Plantio Direto e Meio Ambientepromovido pela Federaccedilatildeo Brasileira de Plantio Direto naPalha em Foz de Iguaccedilu

O tema de sua palestra foi O plantio direto e o meioambiente ndash impacto na qualidade do solo da aacutegua e daatmosfera De porte nobre voz suave e gestos calmos refinadamescla de humanista com cientista ao inveacutes de apresentarapenas frios dados cientiacuteficos Prof Lal ofereceu-nos agra-daacutevel aula sobre a histoacuteria da agricultura tendo como atorprincipal o arado e sua evoluccedilatildeo ao longo do tempo Mostrou-nos como o aperfeiccediloamento deste implemento favoreceuo aumento da produccedilatildeo agriacutecola e assim da populaccedilatildeo domundo

Falou tambeacutem dos enormes danos ambientais ndash comoerosatildeo acelerada perdas na qualidade da aacutegua e da sauacutededos ecossistemas costais ndash que lamentavelmente acom-panharam esta evoluccedilatildeo Danos estes que hoje felizmenteestatildeo sendo reparados com o uso do sistema plantio diretode grande aceitaccedilatildeo no Brasil A face humanista do Dr Lalmanifestou-se ao encerrar sua palestra mencionando os setepecados da humanidade de acordo com Gandhi 1 Riquezasem trabalho 2 Prazer sem consciecircncia 3 Comeacutercio semmoralidade 4 Devoccedilatildeo sem sacrifiacutecio 5 Poliacutetica semprinciacutepios 6 Conhecimento sem caraacuteter e 7 Ciecircncia semhumanidade

Esta mensagem de Gandhi eacute de relevacircncia a todosindependente do espaccedilo ou do tempo Talvez mais hoje queno passado pelo poder quase infinito do homem Que podeajudar a construir um mundo mais justo mais humano Oudestruiacute-lo Compete a noacutes que decisatildeo tomar

OS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADE

Page 8: Jornal 109 final - International Plant Nutrition InstituteFILE/Jornal109.pdfcom o trabalho dos grupos de Uberlândia e de Mauá da Serra, junto com o engenheiro Ronaldo Cabrera (hoje

8 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Promovido pela POTAFOS realizou-se de 2802 a01032005 em Piracicaba-SP o Simpoacutesio sobreldquoRelaccedilotildees entre Nutriccedilatildeo Mineral e Incidecircncia de

Doenccedilas de Plantasrdquo

O Simpoacutesio constituiu-se de quatro paineacuteis

Painel 1 A defesa vegetal

Painel 2 Nutriccedilatildeo mineral e doenccedilas de plantas

Painel 3 Outros fatores abioacuteticos e as doenccedilas e

Painel 4 Mesa redonda sobre a ferru-gem da soja

Palestrantes brasileiros e do exteriortrouxeram suas experiecircncias e proporciona-ram ampla discussatildeo sobre este tema de sumaimportacircncia para o paiacutes Haja visto o queocorre hoje com a ferrugem da soja que qua-se inviabiliza a produccedilatildeo desta importanteleguminosa pelo aumento que trouxe no cus-to de produccedilatildeo mormente agravequeles produto-res que natildeo conseguiram compensar o custodo controle da doenccedila com o aumento naprodutividade

PAINEL 1 PAINEL 1 PAINEL 1 PAINEL 1 PAINEL 1 A DEFESA VEGETALA DEFESA VEGETALA DEFESA VEGETALA DEFESA VEGETALA DEFESA VEGETALNeste painel foram discutidos os papeacuteis das membranas

plasmaacuteticas os mecanismos bioquiacutemicos e o modo de accedilatildeo dosfungicidas na resistecircncia contra doenccedilas de plantas

Ricardo Ferraz de Oliveira ESALQ-USP [fone (19) 3429-4136 e-mail rfoliveiesalquspbr] iniciou o painel com uma pa-lestra muito bem ilustrada sobre ldquoMembranas plasmaacuteticas e papeacuteisna resistecircncia contra doenccedilas de plantasrdquo em que apresentou emdetalhes a constituiccedilatildeo e as funccedilotildees da ceacutelula e das membranasExplicou que toxinas produzidas por patoacutegenos alteram a permea-bilidade das membranas celulares E que existiriam trecircs hipoacutetesespara explicar como ocorreria esta alteraccedilatildeo na permeabilidade

(1) Receptores da membrana plasmaacutetica que interagem dire-tamente com o patoacutegeno ou com seu metaboacutelito

(2) Interaccedilatildeo do patoacutegeno com as ATPases afetando a eletro-fisiologia da ceacutelula

(3) Disfunccedilatildeo da membrana devido ao mau funcionamentodos cloroplastos e das mitococircndrias que satildeo fornecedores de ener-gia para manutenccedilatildeo e reparaccedilatildeo da membrana

Seacutergio F Pascholati ESALQ-USP [fone (19) 3429-4124e-mailsfpaschocarpaciagriuspbr] discorreu sobre os mecanis-mos bioquiacutemicos na resistecircncia de plantas agraves doenccedilas Mostrouque as plantas podem servir de hospedeiro para inuacutemeros micror-ganismos capazes de ocasionar doenccedilas infecciosas E que em fun-ccedilatildeo da presenccedila desses patoacutegenos representados na maioria dasvezes por fungos bacteacuterias e viacuterus as plantas podem exibir altera-ccedilotildees no haacutebito de crescimento e na produccedilatildeo sendo que em muitoscasos o vegetal acaba morrendo Para um patoacutegeno infectar uma

planta eacute necessaacuterio que o mesmo consigapenetrar e colonizar os tecidos do hospedei-ro retirar deles os nutrientes necessaacuterios parasua sobrevivecircncia bem como neutralizar asreaccedilotildees de defesa das plantas Para isso utili-za-se principalmente de substacircncias tais comoenzimas toxinas e hormocircnios cuja importacircn-cia varia grandemente nas interaccedilotildees hospe-deiro-patoacutegeno

Continuou o palestrante explicandoque com base em estudos realizados na aacutereaque envolve a fisiologia e a bioquiacutemica fito-patoloacutegica os cientistas puderam descobriros diferentes mecanismos de resistecircncia utili-zados pelos vegetais na luta contra os fito-patoacutegenos Que por questatildeo didaacutetica satildeo

divididos em preacute e poacutes-formados isto eacute os que existem antes e osque satildeo ativados apoacutes a chegada do patoacutegeno No caso dos preacute-formados citou fatores estruturais como cutiacutecula tricomas estocirc-matos vasos condutores ou fatores bioquiacutemicos os quais envol-vem a presenccedila de fenoacuteis alcaloacuteides fitotoxinas glicosiacutedeos ciano-gecircnicos e glicosiacutedeos fenoacutelicos E que para os poacutes-formados asbarreiras estruturais podem envolver a lignificaccedilatildeo suberificaccedilatildeoformaccedilatildeo de papilas e de camadas de abscisatildeo e de corticcedila bemcomo as tiloses Os bioquiacutemicos poacutes-formados podem englobar oacuacutemulo de fitoalexinas e de proteiacutenas relacionadas agrave patogecircnese(PR-proteins) bem como a atividade de quitinases e β-13-gluca-nases Ressaltou que o objetivo final da atuaccedilatildeo desses diferentesmecanismos eacute evitar ou atrasar a entrada de um microrganismo nointerior da planta bem como criar condiccedilotildees adversas para a colo-nizaccedilatildeo dos tecidos vegetais pelo mesmo

Concluiu dizendo que a palestra procurou ilustrar o papel dealguns dos mecanismos de resistecircncia durante as interaccedilotildees entreplantas e patoacutegenos bem como o possiacutevel uso desse conhecimen-to na praacutetica como uma maneira racional e segura para o controlede doenccedilas nas plantas

Fernando C Juliatti da Universidade Federal de Uber-lacircndia [fone (34) 3218-225 ramal 202 e-mail juliattiufubr] encer-rou o Painel 1 falando sobre o modo de accedilatildeo dos fungicidas contraas doenccedilas de plantas Explicou que os fungicidas satildeo compostos

SIMPOacuteSIO DISCUTE RELACcedilOtildeES ENTRE NUTRICcedilAtildeOSIMPOacuteSIO DISCUTE RELACcedilOtildeES ENTRE NUTRICcedilAtildeOSIMPOacuteSIO DISCUTE RELACcedilOtildeES ENTRE NUTRICcedilAtildeOSIMPOacuteSIO DISCUTE RELACcedilOtildeES ENTRE NUTRICcedilAtildeOSIMPOacuteSIO DISCUTE RELACcedilOtildeES ENTRE NUTRICcedilAtildeOMINERAL DE PLANTAS E OUTROS FATORES ABIOacuteTICOSMINERAL DE PLANTAS E OUTROS FATORES ABIOacuteTICOSMINERAL DE PLANTAS E OUTROS FATORES ABIOacuteTICOSMINERAL DE PLANTAS E OUTROS FATORES ABIOacuteTICOSMINERAL DE PLANTAS E OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS

E A INCIDEcircNCIA DE DOENCcedilAS DE PLANTASE A INCIDEcircNCIA DE DOENCcedilAS DE PLANTASE A INCIDEcircNCIA DE DOENCcedilAS DE PLANTASE A INCIDEcircNCIA DE DOENCcedilAS DE PLANTASE A INCIDEcircNCIA DE DOENCcedilAS DE PLANTAS

Tsuioshi Yamada 1

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

1 Engenheiro Agrocircnomo MS Doutor Diretor da POTAFOS e-mailyamadapotafoscombr

Praacuteticas culturais comorotaccedilatildeo de culturasadubaccedilatildeo orgacircnica

calagem preparo do soloe irrigaccedilatildeo influenciam aincidecircncia de doenccedilasporque elas afetam as

atividades microbianas nosolo e assim podem

afetar a disponibilidade denutrientes para as plantas

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 9

quiacutemicos de amplo uso no controle de doenccedilas de plantas comaccedilatildeo protetora curativa ou sistecircmica Mencionou que os indutoresde resistecircncia natildeo agem como fungicidas inibidores do crescimen-to micelial e da esporulaccedilatildeo mas sim apenas induzem os sistemasde defesa da planta pela produccedilatildeo de fitoalexinas e compostosfenoacutelicos que satildeo letais a diferentes patoacute-genos de plantas A Tabela 1 apresenta al-guns dos princiacutepios e modos de accedilatildeo dosfungicidas

Comentou que o sistema de plantiodireto com a formaccedilatildeo da ldquoponte verderdquo re-presentada por culturas consecutivas e emsucessatildeo permitiu a perpetuaccedilatildeo e a manu-tenccedilatildeo constante do inoacuteculo junto ao hos-pedeiro E que hoje mais que no passado eacutemaior o uso de fungicidas nas culturas desoja algodoeiro milho cafeeiro e hortaliccedilasdevido a epidemias como a cercosporiosedo milho a ferrugem da soja a mancha deramulaacuteria do algodoeiro que desestabilizamos atuais sistemas de produccedilatildeo Concluiualertando que se natildeo houver um bom mane-jo do inoacuteculo atraveacutes do rompimento dasrelaccedilotildees patoacutegeno-hospedeiro o atual mo-delo agriacutecola seraacute insustentaacutevel

PAINEL 2 PAINEL 2 PAINEL 2 PAINEL 2 PAINEL 2 NUTRICcedilAtildeO MINERAL E DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO MINERAL E DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO MINERAL E DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO MINERAL E DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO MINERAL E DOENCcedilASDE PLANTASDE PLANTASDE PLANTASDE PLANTASDE PLANTAS

Os papeacuteis dos nutrientes minerais na resistecircncia agraves doen-ccedilas foram discutidos por Don Huber (N e S) Volker Roumlmheld (P KCa e Mg) e Ismail Cakmak (micronutrientes) Como na resistecircnciaagraves doenccedilas os nutrientes atuam coletiva e natildeo individualmentehouve como dizia Coutinho o saudoso teacutecnico da seleccedilatildeo brasilei-ra de futebol alguns ldquooverlappingsrdquo nas apresentaccedilotildees dos pales-trantes Com um ponto em comum o importante papel do Mn naresistecircncia contra as doenccedilas Cuja disponibilidade para a plantapode ser afetada pela forma de N no solo (aumentada pelo N-amo-niacal e diminuiacuteda pelo N-niacutetrico) e pelo KCl (o caacutetion K pode des-locar Mn trocaacutevel para a soluccedilatildeo do solo o acircnion cloreto podeinibir a nitrificaccedilatildeo provocando predomiacutenio da forma amoniacal)

Don Huber Purdue University EUA [fone 1 (765) 494-4652e-mail huberdpurdueedu] iniciou sua palestra mencionandoque em larga medida a nutriccedilatildeo mineral determina a resistecircncia oua suscetibilidade das plantas aos patoacutegenos E que praacuteticas cultu-rais como rotaccedilatildeo de culturas adubaccedilatildeo orgacircnica calagem prepa-

ro do solo e irrigaccedilatildeo influenciam a incidecircn-cia de doenccedilas porque elas afetam as ativi-dades microbianas no solo e assim podemalterar a disponibilidade de nutrientes paraas plantas Citou que muitas doenccedilas satildeocontroladas pela integraccedilatildeo dos efeitos es-peciacuteficos dos nutrientes minerais com as praacute-ticas culturais que os influenciam junto comresistecircncia geneacutetica cuidados sanitaacuterios econtrole quiacutemico Os nutrientes mineraisestariam diretamente envolvidos em todosos mecanismos de defesa como componen-tes de ceacutelulas substratos enzimas e carre-gadores de eleacutetrons ou como ativadoresinibidores ou reguladores do metabolismo

A adubaccedilatildeo mineral poderia compen-sar os efeitos das doenccedilas que reduzem aabsorccedilatildeo (por exemplo podridatildeo de raiacutezes)a translocaccedilatildeo (por exemplo doenccedilas vas-

culares) ou a redistribuiccedilatildeo (por exemplo manchas foliares podri-dotildees) atraveacutes da maior abundacircncia de nutrientes para as plantas oupela inibiccedilatildeo da virulecircncia e da sobrevivecircncia do patoacutegeno Conti-nuando disse que determinado nutriente pode reduzir certos patoacute-genos mas aumentar outros e ter efeito oposto com a modificaccedilatildeodo ambiente da dose ou da eacutepoca de aplicaccedilatildeo Citou como exem-plo que a maioria das plantas pode absorver tanto o N-amoniacalcomo o N-niacutetrico ou o K de seus sais de cloreto ou de sulfatocontudo o efeito na doenccedila pode ser bem diferente dependendo daforma ou da fonte aplicada O Fe e o Mn satildeo absorvidos pelasplantas soacute na forma reduzida jaacute o P e o S satildeo absorvidos principal-mente nas formas oxidadas de fosfato e de sulfato O Mn apresentainteresse especial pelo papel que desempenha na fotossiacutentese nosmetabolismos do carbono e do nitrogecircnio nas interaccedilotildees hormonaise na resistecircncia agraves doenccedilas Citou ainda que plantas de milho e desoja geneticamente modificadas (GM) para resistecircncia ao glifosatoeram menos eficientes na absorccedilatildeo de Mn que as plantas conven-

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

Tabela 1 Processos vitais dos fungos fitopatogecircnicos interrompidos por diversos fungicidas

Grupo quiacutemico Fungicida Mecanismo de accedilatildeo

Enxofre Sulfurados Cadeia respiratoacuteria (transporte de eleacutetrons)

Cuacutepricos Cobres fixos Inativaccedilatildeo de enzimas essenciais - Grupo SH da metionina

Ditiocarbamatos Maneb Zineb Mancozeb Inativaccedilatildeo de enzimas essenciais

Nitrogenados heterociacuteclicos Captan Captafol Inativaccedilatildeo de enzimas essenciais

Nitrilas Clorotalonil Inativaccedilatildeo de enzimas essenciais

Guanidina Dodine Permeabilidade de membranas

Compostos aromaacuteticos PCNB Permeabilidade de membranas

Benzimidazoacuteis Benomil Tiofanato Metiacutelico Inibiccedilatildeo da siacutentese de DNA

Oxatinas Carboxin Oxicarboxim Inibiccedilatildeo do oxigecircnio na cadeia de transporte de eleacutetrons

Organofosforados Kitazim Ediphenphos Inibiccedilatildeo da siacutentese de quitina

Triazoacuteis Tridimefon Triadimenol Propiconazole Triciclazol Bloqueio na biossiacutentese de Ergosterol

Acilalaninas Metalaxyl Furalaxyl Inibiccedilatildeo da biossiacutentese de RNA

Morfolinas Tridemorph Dodemorph Cadeia de transporte de eleacutetrons

O potaacutessio tem papelimportante na conversatildeo de

accediluacutecares e compostosnitrogenados simples emcompostos de alto peso

molecular como celuloseamido ou proteiacutena ao inveacutes

de sacarose frutose ouaminoaacutecidos que se

acumulam na biomassa deplantas em condiccedilotildees de

baixo niacutevel de K ou debaixa relaccedilatildeo KN e que satildeo

fontes de alimentos paradoenccedilas e pragas

10 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

cionais Sugeriu assim que fossem escolhidos as cultivares GMmais eficientes para os solos com baixos teores em Mn ou comcondiccedilotildees ambientais favoraacuteveis para menor disponibilidade de Mn(como alto pH alto teor de mateacuteria orgacircnica) Citou ainda queglifosato nos exsudatos das raiacutezes de plantas GM alterava a micro-flora da rizosfera e era toacutexico para os organismos redutores de man-ganecircs que satildeo importantes na manutenccedilatildeo da disponibilidade doMn divalente (Mn2+) para a absorccedilatildeo radicular

Concluiu dizendo que como na maioria das mudanccedilas naspraacuteticas agriacutecolas a implementaccedilatildeo da tecnologia da engenhariageneacutetica pode mudar muitos fatores natildeo-alvodevido agraves interaccedilotildees existentes dentro do sis-tema planta-patoacutegeno-ambiente E que estasmudanccedilas precisam ser consideradas no pro-grama geral de manejo da cultura ndash junto como desenvolvimento de meios para neutralizarquaisquer efeitos negativos ndash antes da ado-ccedilatildeo generalizada da nova tecnologia

Volker Roumlmheld Hohenheim Uni-versity Alemanha [fone 49 (711) 459-2344e-mail roemhelduni-hohenheimde] iniciousua palestra sobre os papeacuteis do P K Ca eMg na resistecircncia das plantas agraves doenccedilasdizendo que o principal objetivo da produ-ccedilatildeo moderna de plantas eacute a de garantir alimentos de boa qualidadee com menor risco agrave sauacutede humana E que a adubaccedilatildeo balanceadaera a melhor maneira de atingir tal objetivo pois ao proporcionarmaior sanidade agraves plantas permite a reduccedilatildeo do uso de defensi-vos quiacutemicos

Citou que o potaacutessio tem papel importante na conversatildeo deaccediluacutecares e compostos nitrogenados simples em compostos de altopeso molecular como celulose amido ou proteiacutena ao inveacutes de saca-rose frutose ou aminoaacutecidos que se acumulam na biomassa deplantas em condiccedilotildees de baixo niacutevel de K ou de baixa relaccedilatildeo KN(Figura 1) e que satildeo fontes de alimentos para doenccedilas e pragas Eque das fontes potaacutessicas o cloreto de potaacutessio tem efeito supres-sor da doenccedila ldquomal-do-peacuterdquo (Gaeumannomyces graminis) do trigo devi-do ao efeito do acircnion cloreto como inibidor da nitrificaccedilatildeo dandomaior estabilidade ao N-amoniacal que apoacutes absorccedilatildeo pelas plan-tas acidifica a rizosfera E esta acidificaccedilatildeo aumenta a disponibilida-de de Mn e de Si que ajudam na supressatildeo do ldquomal-do-peacuterdquo do trigo

No caso do Mg continuou Volker Roumlmheld condiccedilotildees de Kalto e pH baixo podem provocar sua deficiecircncia aumentando asuscetibilidade das plantas agraves doenccedilas Isto porque a deficiecircnciade Mg induz ao acuacutemulo de accediluacutecares que liberados no apoplastodas folhas funcionam como substrato para patoacutegenos

Continuando sua apresentaccedilatildeo Volker Roumlmheld citou quepara o caacutelcio existem muitas respostas positivas no aumento agrave re-sistecircncia contra doenccedilas e pragas devido agrave funccedilatildeo especiacutefica destenutriente na estabilizaccedilatildeo das paredes celulares e das membranasplasmaacuteticas impedindo assim a invasatildeo das plantas por doenccedilas

e pragas Mencionou ainda que particular-mente sob condiccedilotildees de estresse abioacutetico (porexemplo baixa temperatura baixo oxigecircnio)uma maior disponibilidade de Ca eacute requeri-da para garantir o funcionamento apropriadodas membranas plasmaacuteticas a fim de evitarvazamentos de constituintes celulares soluacute-veis que servem de substrato para pragas edoenccedilas O caacutelcio inibiria ainda a atividadeda poligalacturonase dos patoacutegenos do tipomacerador

Quanto ao P citou o palestrante quesatildeo contraditoacuterios os dados disponiacuteveis so-bre a relaccedilatildeo entre o estado nutricional em Pe a resistecircncia agraves doenccedilas E que teorica-

mente um baixo niacutevel de P na planta provocaria um elevado vaza-mento de assimilados atraveacutes das membranas plasmaacuteticas e assimaumento na suscetibilidade agraves doenccedilas Por outro lado seria de seesperar que o menor suprimento de P no solo (baixo niacutevel de P nosolo) poderia ser compensado pela maior infecccedilatildeo das raiacutezes porfungos micorriacutezicos arbusculares que ajudam a melhorar a sauacutededas plantas E que a adubaccedilatildeo fosfatada com fontes aacutecidas como osuperfosfato e o MAP pode aumentar a disponibilidade de Mn e Sie assim aumentar a resistecircncia agraves doenccedilas

Concluiu sua palestra afirmando que num sistema de produ-ccedilatildeo com alta pressatildeo de patoacutegenos as plantas podem melhorar seusistema de defesa atraveacutes do manejo adequado da adubaccedilatildeo (incluin-do aqui o manejo da rizosfera) E ainda que as interaccedilotildees negati-vas de alguns defensivos quiacutemicos que podem bloquear os meca-nismos naturais de defesa das plantas devem ser consideradas muitocuidadosamente natildeo soacute em relaccedilatildeo agrave sauacutede destas mas tambeacutem agravedo solo e do agrave do ecossistema em geral

Ismail Cakmak Sabanci University Turquia [fone 90 (216)483-9524 e-mail cakmaksabanciunivedu]

Iniciou sua palestra mencionando que as culturas satildeofrequumlentemente sujeitas a inuacutemeras doenccedilas e pragas com perdaseconocircmicas consideraacuteveis em todo o mundo Que o controle quiacutemi-co das doenccedilas (por exemplo com fungicidas) eacute um enfoque larga-mente aplicado para minimizar as perdas relacionadas com doen-ccedilas Mas que esta estrateacutegia aleacutem de aumentar o custo de produ-ccedilatildeo gera grande diversidade de problemas adversos que ameaccedilamo ecossistema e a sauacutede humana Comentou que o desenvolvimen-to de meacutetodos alternativos de controle de doenccedilas sempre foi aacutereade alta prioridade para a pesquisa com atenccedilatildeo especial dada aomelhoramento na seleccedilatildeo de genoacutetipos de plantas com alta resis-tecircncia ou toleracircncia agraves doenccedilas E que mais recentemente o desen-volvimento de agentes bioloacutegicos no controle de patoacutegenos tematraiacutedo a atenccedilatildeo de muitos pesquisadores Continuou dizendo queindependentemente do enfoque usado no controle das doenccedilas o

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

O controle quiacutemicoeacute um enfoque largamente

aplicado para minimizar asperdas relacionadas com

doenccedilas Mas estaestrateacutegia aleacutem de aumentar

o custo de produccedilatildeo geragrande diversidade de

problemas adversos queameaccedilam o ecossistema e

a sauacutede humana

Figura 1 Efeito do suprimento de potaacutessio na defesa da planta (batata)contra Alternaria O suprimento adequado de K pode combaterefeitos negativos do alto suprimento de N

K1 K2 K3

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 11

estado nutricional das plantas afeta substancialmente sua resistecircn-cia contra patoacutegenos

Comentou que um aspecto importante na infecccedilatildeo de teci-dos vegetais eacute a maior disponibilidade de exsudados como carboi-dratos e aminoaacutecidos liberados das ceacutelulas dos tecidos foliares eradiculares para o apoplasto sendo entatildeo fatores decisivos naatraccedilatildeo e na raacutepida multiplicaccedilatildeo de patoacutegenos nestes tecidos Ataxa de liberaccedilatildeo de exsudados das ceacutelulas eacute altamente dependenteda integridade estrutural das membranas celulares Assim qualquerdano na estabilidade da membrana pode causar liberaccedilatildeo massivade compostos orgacircnicos para fora das ceacutelulas proporcionando ummeio muito conveniente de multiplicaccedilatildeo dos patoacutegenos Doismicronutrientes teriam papeacuteis importantes na estabilidade de mem-branas o zinco (Zn) e o boro (B) Aleacutem disso Zn e B exercem accedilotildeesprotetoras contra o danoso ataque dos altamente toacutexicos radicaislivres de oxigecircnio Creditou a accedilatildeo beneacuteficado manganecircs (Mn) e do cobre (Cu) contra asdoenccedilas ao papel que eles exercem na bios-siacutentese de lignina e de fenoacutelicos que agemcomo barreiras fiacutesica e quiacutemica contra a pe-netraccedilatildeo dos patoacutegenos O cobre seria tam-beacutem toacutexico diretamente para os patoacutegenos oque explicaria seu extensivo uso como fun-gicida Citou tambeacutem a maior sensibilidadeaos patoacutegenos das plantas deficientes emniacutequel (Ni) siliacutecio (Si) e cloro (Cl) Concluiuafirmando que dada a importacircncia dos micro-nutrientes nos mecanismos de resistecircncia dasplantas contra patoacutegenos estes deveriam ser monitorados atraveacutesde anaacutelises de solo e de planta para mantecirc-los sempre dentro dosniacuteveis adequados

PAINEL 3 PAINEL 3 PAINEL 3 PAINEL 3 PAINEL 3 OUTROS FATORES ABIOacuteTICOSOUTROS FATORES ABIOacuteTICOSOUTROS FATORES ABIOacuteTICOSOUTROS FATORES ABIOacuteTICOSOUTROS FATORES ABIOacuteTICOSE AS DOENCcedilASE AS DOENCcedilASE AS DOENCcedilASE AS DOENCcedilASE AS DOENCcedilAS

O painel 3 constou de trecircs palestras sobre trecircs importantesfatores abioacuteticos ndash o siliacutecio os reguladores de crescimento (hor-mocircnios vegetais) e os herbicidas ndash e respectivos efeitos sobre asdoenccedilas

Gaspar Korndoumlrfer Universidade Federal de Uberlacircndia[fone (34) 3218-2225 ramal 215216 e-mail ghktriangcombr] eFabricio Rodrigues de Aacutevila [fone (31) 3899-2620 e-mailfabricioarodrigues hotmailcom] falaram sobre os papeacuteis do siliacute-cio na resistecircncia agraves doenccedilas de plantas Mencionaram que satildeoinuacutemeros os trabalhos que relatam o papel do Si no aumento daresistecircncia das plantas aos patoacutegenos fuacutengicos E que o acuacutemulode Si nas ceacutelulas da epiderme das folhas torna-as mais eretas au-menta a eficiecircncia fotossinteacutetica e as transforma numa barreira fiacutesi-ca efetiva agrave penetraccedilatildeo de patoacutegenos Explicaram que a funccedilatildeo doSi incorporado agrave parede celular eacute anaacuteloga agrave da lignina um compo-nente estrutural resistente agrave compressatildeo Que os mecanismos dedefesa mobilizados pelo Si incluiriam a acumulaccedilatildeo de lignina com-postos fenoacutelicos e peroxidases sendo que a lignina geraria umaestrutura capaz de proteger e resistir ao ataque microbiano E que abarreira fiacutesica ou mecacircnica proporcionada pelo siliacutecio nas ceacutelulasnatildeo seria o uacutenico mecanismo de resistecircncia agrave penetraccedilatildeo de fungosou ataque de insetos Isto porque resultados recentes de pesquisaapontam que o Si age no tecido hospedeiro afetando os sinais entreo hospedeiro e o patoacutegeno resultando em uma ativaccedilatildeo mais raacutepi-da e extensiva dos mecanismos de defesa da planta Assim a resis-

tecircncia das plantas agraves doenccedilas poderia ser melhorada atraveacutes daalteraccedilatildeo das respostas da planta ao ataque do parasita com au-mento da siacutentese de toxinas (fitoalexinas) que agem como subs-tacircncias inibidoras ou repelentes e da formaccedilatildeo de barreiras mecacirc-nicas

Citaram resultados de pesquisa com o siliacutecio reduzindo aincidecircncia de doenccedilas em arroz cana-de-accediluacutecar sorgo milhetotrigo milho e outras gramiacuteneas e da antracnose e do oiacutedio empepino Concluiacuteram afirmando que o uso de Si na agricultura po-deraacute contribuir de forma significativa para a reduccedilatildeo no uso dedefensivos agriacutecolas e assim amenizar o impacto ambiental des-tes produtos

Paulo Roberto de Camargo e Castro ESALQ-USP[fone (19) 3429-4268 ramal 214 e-mail prcastroesalquspbr] fa-

lou sobre as implicaccedilotildees hormonais na in-cidecircncia de doenccedilas de plantas Mencionouque os hormocircnios vegetais satildeo substacircnciasorgacircnicas biologicamente ativas produzidasnas ceacutelulas vegetais capazes de promoverinibir ou modificar processos morfoloacutegicose fisioloacutegicos das plantas E que os hormocirc-nios dos grupos das auxinas giberelinascitocininas aacutecido absciacutesico e etileno aleacutemdos jasmonatos e do aacutecido saliciacutelico possuemimplicaccedilotildees com doenccedilas das plantas Citouque organismos fitopatogecircnicos modificama atividade dos hormocircnios endoacutegenos e que

pelo menos 75 espeacutecies de fungos pertencentes a 35 gecircneros as-sim como muitas bacteacuterias produzem hormocircnios Dentre os fun-gos isolados em meio de cultura ou na planta satildeo bem conhecidosGibberella Exobasidium Taphrina e Ustilago

Robert Kremer University of Missouri [fone1(573) 882-6408 e-mail KremerRmissouriedu] trouxe para a audiecircncia osresultados recentes de suas pesquisas principalmente sobre oefeito do glifosato aplicado em soja RR Citou que certos pesticidasaplicados ao solo aumentam a infecccedilatildeo das raiacutezes das plantastanto por microrganismos fitopatogecircnicos como por saprofiacuteticosdo solo e aumentam o desenvolvimento ou a severidade de doen-ccedilas radiculares E que a exsudaccedilatildeo aumentada de substacircncias atra-veacutes das raiacutezes da planta causada por herbicidas estimularia o cres-cimento e a colonizaccedilatildeo das raiacutezes por fitopatoacutegenos do solo Se-gundo o pesquisador os herbicidas de poacutes-emergecircncia geralmentereduziriam a severidade de doenccedilas de plantas por estimularem aproduccedilatildeo de compostos antimicrobianos (fitoalexinas) nos tecidosdas folhas Que a produccedilatildeo atual de soja depende grandemente douso de cultivares transgecircnicas resistentes a glifosato (soja RR)

Destacou que os impactos do cultivo generalizado de cul-turas geneticamente modificadas e o uso de uma classe de herbi-cidas em agroecossistemas especialmente sobre os efeitos poten-ciais nos processos bioloacutegicos incluindo atividade fitopatogecircnicae incidecircncia de doenccedilas vecircm recebendo bastante atenccedilatildeo Comen-tou que o glifosato eacute sistecircmico na planta e sofreria pouca ou nenhu-ma metabolizaccedilatildeo na maioria das plantas Assim seria prontamentetranslocado para os drenos metaboacutelicos incluindo as raiacutezes dasplantas e eventualmente liberado na rizosfera junto com outroscompostos derivados das plantas Devido a relatos anteriores afir-mando que o glifosato induziria infecccedilatildeo radicular em plantas dani-nhas e culturas suscetiacuteveis por fungos da rizosfera o autor formu-lou a hipoacutetese de que a soja RR seria mais suscetiacutevel agrave infecccedilatildeo

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

Dada a importacircncia dosmicronutrientes nos

mecanismos de resistecircnciadas plantas contra patoacutegenos

estes deveriam sermonitorados atraveacutes de

anaacutelises de solo e de plantapara mantecirc-los sempre dentro

dos niacuteveis adequados

12 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

radicular por fungos do que a soja convencional natildeo-transgecircnicaA pesquisa foi justificada com base em vaacuterios relatos da aparentemaior frequumlecircncia de incidecircncia de doenccedilas em soja RR do que emsoja convencional

Estudos de campo conduzidos em Missouri nos EstadosUnidos para determinar os efeitos do glifosato aplicado em cultiva-res de soja RR sobre a colonizaccedilatildeo das raiacutezes e as populaccedilotildees deFusarium spp no solo mostraram que este patoacutegeno apresentavaalta prevalecircncia na rizosfera de soja podendo se tornar dominantee patogecircnico para plantas suscetiacuteveis As raiacutezes de cultivares desoja RR tratadas com glifosato foram colonizadas em densidadeconsideravelmente mais alta por Fusarium spp em comparaccedilatildeocom cultivares RR ou natildeo-RR natildeo tratadas com glifosato Estudoin vitro subsequumlente demonstrou que o glifosato comeccedilou a serliberado das raiacutezes da soja RR e da soja natildeo-RR dois dias apoacutes aaplicaccedilatildeo de glifosato com quantidades cumulativas aumentandopor 12 dias Os padrotildees de exsudaccedilatildeo de glifosato coincidiram coma exsudaccedilatildeo de altas concentraccedilotildees de carboidratos soluacuteveis eaminoaacutecidos em comparaccedilatildeo com plantas que natildeo receberamglifosato Ensaios microbioloacutegicos demonstraram que fungos sele-cionados cresceram em exsudatos de raiacutezes contendo tanto glifo-sato como altos niacuteveis de carboidratos eou aminoaacutecidos O gli-fosato em exsudatos de raiz serviu natildeo apenas como fonte de nu-trientes para os fungos mas tambeacutem para estimular a germinaccedilatildeode propaacutegulos e aumentar o crescimento inicial

Mencionou que no momento sua opiniatildeo sobre as inte-raccedilotildees complexas na rizosfera de soja RR baseia-se nas limitadasinformaccedilotildees disponiacuteveis A aparente promoccedilatildeo de colonizaccedilatildeo darizosfera e das raiacutezes de soja RR pode ser uma combinaccedilatildeo deestiacutemulo por glifosato liberado atraveacutes das raiacutezes reduzida pro-duccedilatildeo de fitoalexinas causada por accedilatildeo do glifosato dentro daplanta e fisiologia alterada levando agrave exsudaccedilatildeo na rizosfera dealtos niacuteveis de carboidratos e aminoaacutecidos E que possivelmenteisto estaria relacionado com efeitos indiretos da transformaccedilatildeogeneacutetica da planta para resistecircncia ao glifosato O conceito ecoloacute-gico de que as plantas modificam ativamente suas rizosferas atra-veacutes da produccedilatildeo de exsudatos de raiz especiacuteficos que modificamprofundamente as comunidades microbianas parece se aplicar aeste cenaacuterio

Concluiu dizendo que eacute necessaacuterio conduzir mais pesquisascom culturas RR para entender melhor os fatores complexos quecontribuem para o aumento da colonizaccedilatildeo das raiacutezes por microrga-nismos selecionados associados com uso contiacutenuo da tecnologiaRR nos sistemas de produccedilatildeo

PAINEL 4 PAINEL 4 PAINEL 4 PAINEL 4 PAINEL 4 MESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilA

Tsuioshi Yamada POTAFOS [fone (19) 3433-3254 e-mailyamadapotafoscombr] no papel de moderador incentivou odebate mostrando dois exemplos do papel da nutriccedilatildeo mineral dasplantas na resistecircncia da soja agrave ferrugem o do K observado porLeandro Zancanaro da Fundaccedilatildeo MT no ano agriacutecola 200304 e odo coquetel de micronutrientes observado por Frederico StellatoFarias da Stoller no ano agriacutecola 200405 Mostrou tambeacutem a im-portacircncia da via do aacutecido chiquiacutemico (bloqueado pelo glifosato) nasiacutentese de fitoalexinas e como a diminuiccedilatildeo na siacutentese destas fitoale-xinas afeta a resistecircncia das plantas agraves doenccedilas Discutiu tambeacutem aquestatildeo sobre como o glifosato poderia contaminar a planta-natildeo

alvo se de acordo com a literatura ele eacute rapidamente adsorvidopelos coloacuteides do solo Citou que a passagem do glifosato da plan-ta-alvo para a planta-natildeo alvo jaacute tinha sido demonstrada porRodrigues et al [Exudation of glyphosate from wheat (Triticumaestivum) plants and its effects on interplanted corn (Zea mays)and soybeans (Glycine max) In Weed Science v 30 n 2 p 316-320 1982] e que o mesmo fenocircmeno foi reproduzido em trabalhorealizado na ESALQ por seus estudantes (Figura 2)

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

Levantou tambeacutem a questatildeo do melhor intervalo de tempoentre a dessecaccedilatildeo do mato e a semeadura da proacutexima cultura En-saios de laboratoacuterio tecircm mostrado a conveniecircncia de se esperar deduas a mais semanas entre a dessecaccedilatildeo do mato e a semeadura dacultura (Figura 3) corroborando com os dados de pesquisa obtidospor Jamil Constantin e Rubem Silveacuterio de Oliveira Jr da Universi-dade Federal de Maringaacute publicados na paacutegina 14 deste jornal

Apesar do tema central da mesa redonda ter sido ferrugemda soja a maior parte do tempo os debatedores concentraram-se naquestatildeo da soja RR

Romeu Kiihl TMS [fone (43) 223-1553 e-mail romeukfundacaomtcombr] comentou que os dados apresentados peloDr Kremer sobre a maior exsudaccedilatildeo de carboidratos e aminoaacutecidose a maior incidecircncia da infecccedilatildeo por Fusarium nas raiacutezes da soja RRpoderiam ter maior precisatildeo se fossem comparados com linhasisogecircnicas (isolinhas) da variedade RR testada sem o gene RRSugeriu ainda que fossem feitos estudos com glifosato marcadocom 14C Deixou tambeacutem aos produtores e pesquisadores uma men-sagem de alerta tenham calma na mudanccedila da soja convencional

Figura 2 Efeito de diferentes doses de glifosato na dessecaccedilatildeo da braquiaacuteriae o desenvolvimento do cafeeiro Tratamentos 1 = Soluccedilatildeo deglifosato 8 2 = soluccedilatildeo de glifosato 4 3 = soluccedilatildeo de glifo-sato 2 4 = soluccedilatildeo de glifosato 1 e 5 = capina manual

Observaccedilatildeo No momento da aplicaccedilatildeo do herbicida a muda de cafeacute foiprotegida com saco plaacutestico que foi retirado 12 horas apoacutes a pulveri-zaccedilatildeo

1 2 3 4 5

Figura 3 Desenvolvimento da soja semeada no mesmo dia mas comdiferentes intervalos entre as datas de dessecaccedilatildeo e semeaduraTratamentos 1 = dessecaccedilatildeo um dia apoacutes a semeadura 2 =dessecaccedilatildeo um dia antes da semeadura 3 = dessecaccedilatildeo sete diasantes da semeadura 4 = dessecaccedilatildeo 14 dias antes da semeadura5 = dessecaccedilatildeo 21 dias antes da semeadura

1 2 3 4 5

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 13

para a soja RR Esta tecnologia soacute resolve o problema do mato Norestante do manejo os gastos satildeo idecircnticos ao que jaacute se faz Quan-to agrave ferrugem da soja disse que esta doenccedila natildeo eacute a que mais oassustou pois o controle quiacutemico funciona muito bem para ela Oque natildeo acontecia com o cancro da haste Para esta doenccedila omelhoramento geneacutetico trabalhou a toque de caixa e conseguiudesenvolver materiais geneacuteticos com resistecircncia agrave doenccedila Acredi-ta ele que se os melhoristas fossem mais solidaacuterios e compartilhas-sem dos materiais geneacuteticos disponiacuteveis como no passado a ob-tenccedilatildeo de variedades com resistecircncia agrave ferrugem seria conseguidacom maior rapidez

Carlos Arrabal Arias Embrapa Soja [fone (43) 3371-6271e-mail ariascnpsoembrapabr] acredita que com a aprovaccedilatildeo daLei de Biosseguranccedila a tecnologia da soja RR seraacute adotada rapida-mente em grande parte do paiacutes pela facilidadee flexibilidade no controle de ervas daninhasampliando assim a aacuterea sob o sistema de plan-tio direto Dada a grande importacircncia destatecnologia sugeriu que ela fosse bem estuda-da para manter sua longevidade no mercadoMencionou que alguns problemas observa-dos nos Estados Unidos como maior inci-decircncia da deficiecircncia de Mn maior exsudaccedilatildeode carboidratos e aminoaacutecidos e aumento daincidecircncia de doenccedilas radiculares precisam ser estudados comotambeacutem mencionado por Romeu Kiihl atraveacutes da comparaccedilatildeo dasvariedades RR com suas isolinhas sem este gen e natildeo com outrasvariedades convencionais Destacou tambeacutem a importacircncia de seestudar o que estaacute acontecendo com o sistema radicular e natildeo soacutecom a parte aeacuterea E que a planta com sistema radicular reduzidopoderia ser mais vulneraacutevel agraves doenccedilas como a ferrugem da sojaAleacutem da aacutegua ser de fundamental importacircncia para o bom funciona-mento do rizoacutebio responsaacutevel pela proteiacutena dos gratildeos

Pedro Henrique Aragatildeo FUEL [fone (43) 3371-46114266 e-mail phtduelbr] professor de Fiacutesica comentou que aanaacutelise instrumental por fluorescecircncia de raios X tem sido empre-gada na determinaccedilatildeo da concentraccedilatildeo de vaacuterios elementos emamostras de interesse agropecuaacuterio agro-industrial e ambientalEsta teacutecnica eacute baseada na medida da intensidade dos raios Xcaracteriacutesticos emitidos pelos elementos quiacutemicos componentesda amostra quando devidamente excitada Este meacutetodo apresen-ta inuacutemeras vantagens sobre outras teacutecnicas como por exemplo asdigestotildees quiacutemicas normalmente utilizadas Pode-se tambeacutem citara adaptabilidade para automaccedilatildeo por ser uma teacutecnica de anaacuteliseraacutepida e multielementar devido agrave independecircncia entre os micro-nutrientes nos sistemas bioloacutegicos natildeo necessitando de grandepreparaccedilatildeo da amostra estando o limite de detecccedilatildeo dentro dospadrotildees exigidos para amostras bioloacutegicas Nas suas pesquisasobservou nas plantas doentes uma alteraccedilatildeo na concentraccedilatildeo en-tre os macronutrientes e micronutrientes tanto no aumento comona deficiecircncia de alguns elementos Acredita-se que tal dese-quiliacutebrio provavelmente deva estar relacionado ao metabolismoanocircmalo gerado na planta apoacutes a contaminaccedilatildeo por bacteacuterias efungos E que nas anaacutelises atraveacutes da microscopia eletrocircnica porvarredura em plantas sadias observou determinadas regiotildees comalta concentraccedilatildeo de Si espalhadas pelas folhas o que natildeo ocor-ria nas anaacutelises de folhas totalmente dominadas pela doenccedilaEste fato leva-o a acreditar que a presenccedila deste elemento podeter alguma influecircncia no ciclo de infecccedilatildeo ou de proliferaccedilatildeo dofungo

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAIS

Apoacutes dois dias de intensivas discussotildees o simpoacutesio dei-xou algumas certezas e algumas duacutevidas para reflexatildeo (ou comosugestotildees de pesquisa) tais como

1 Na natureza a sanidade eacute regra ou seja ela dotou as plan-tas com a capacidade de evitar ou atrasar a entrada eou a subse-quumlente atividade dos patoacutegenos No entanto toda vez que surgeuma nova doenccedila a primeira coisa que se faz usualmente eacute investi-gar qual o patoacutegeno envolvido E culpa-se a ldquoponte verderdquo entre asculturas em sucessatildeo como a responsaacutevel pelo aumento de doen-ccedilas no sistema plantio direto Fica a primeira duacutevida seraacute que bastaa presenccedila destes patoacutegenos para justificar o aparecimento dasdoenccedilas sem atentar para outros fatores bioacuteticos e abioacuteticos quepoderiam estar envolvidos

2 Aleacutem da funccedilatildeo nutricional os ele-mentos essenciais agraves plantas tecircm papel im-portante na prevenccedilatildeo de doenccedilas e para taleacute preciso conhecer particularidades da suaaccedilatildeo no solo e na planta Um bom exemplo eacuteo do efeito da relaccedilatildeo N-niacutetricoN-amoniacalna soluccedilatildeo do solo sobre o pH da rizosfera ena disponibilidade de micronutrientes na so-luccedilatildeo do solo principalmente na de Mn degrande influecircncia sobre muitas doenccedilas mos-

trando a necessidade de se observar o que se passa na rizosfera namicorriza na microbiologia do solo em geral Ou ainda a accedilatildeo doacircnion cloreto reduzindo a nitrificaccedilatildeo Estamos fazendo uso de to-dos os benefiacutecios do manejo adequado da adubaccedilatildeo

3 Sabe-se hoje do importante papel desempenhado pelo siliacute-cio na prevenccedilatildeo de doenccedilas atuando natildeo soacute como barreira fiacutesicaou mecacircnica mas tambeacutem influenciando no aumento da produccedilatildeode fitoalexinas Por que natildeo utilizar as milhotildees de toneladas deresiacuteduos de siderurgia ricas em Si que temos agrave disposiccedilatildeo no paiacutes

4 Sabendo-se que o glifosato pode passar da planta-alvo(mato) para a planta-natildeo alvo (cultura econocircmica) e que dentro daplanta viva ele eacute pouco metabolizado fica a duacutevida seraacute que aaplicaccedilatildeo consecutiva de glifosato ao longo de vaacuterios anos emculturas perenes natildeo poderia elevar a concentraccedilatildeo deste compos-to a niacuteveis toacutexicos passiacuteveis de danos tais como menor crescimen-to radicular maior exsudaccedilatildeo de carboidratos e aminoaacutecidos narizosfera e reduccedilatildeo na produccedilatildeo de fitoalexinas E qual o efeitosobre o ambiente quando aplicado atraveacutes de aviotildees

5 Com a aprovaccedilatildeo da Lei de Biosseguranccedila espera-se aadoccedilatildeo raacutepida do plantio de soja com tecnologia RR por todo oterritoacuterio nacional No entanto a pesquisa precisa responder ur-gentemente a questotildees como quais seriam os efeitos do glifosatoaplicado na soja RR sobre

a resistecircncia das plantas ao deacuteficit hiacutedrico

a sobrevivecircncia do rizoacutebio e das micorrizas

a eficiecircncia de absorccedilatildeo de nutrientes como Mn e P

EPIacuteLOGOEPIacuteLOGOEPIacuteLOGOEPIacuteLOGOEPIacuteLOGONa ESALQ tive um professor de geologia que costumava

repetir o conselho (que tento seguir) ldquocautela e caldo de galinhanatildeo faz (sic) mal a ningueacutemrdquo Eacute com este espiacuterito que gostaria queentendessem minhas duacutevidas e apreensotildees Acredito que os orga-nismos transgecircnicos vatildeo revolucionar a produccedilatildeo agriacutecola no seacute-culo 21 de modo nunca dantes visto ou imaginado com adoccedilatildeoirreversiacutevel Poreacutem creio que um pouco de cautela natildeo faraacute malalgum Precisamos de mais pesquisas

O uso de Si na agriculturapoderaacute contribuir de

forma significativa para areduccedilatildeo no uso de

defensivos agriacutecolas eassim amenizar o impactoambiental destes produtos

14 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

1 Engenheiro Agrocircnomo Doutor Professor da aacuterea de Ciecircncia das Plantas Daninhas da Universidade Estadual de MaringaacutendashUEM Maringaacute PR e-mailconstantinteracomcombr oliveirairapidacombr

DESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETAPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADE

Jamil Constantin 1

Rubem Silveacuterio de Oliveira Jr 1

APLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAIS

Segundo Almeida (1991) o ecircxitodo plantio direto dependeraacute dadisponibilidade de herbicidas

que sejam eficazes nas operaccedilotildees de ldquomane-jordquo ou ldquodessecaccedilatildeordquo e apoacutes a instalaccedilatildeo dacultura O ldquomanejordquo ou ldquodessecaccedilatildeordquo antece-dendo o plantio direto eacute fundamental para umbom desenvolvimento das lavouras A eliminaccedilatildeo das plantas dani-nhas antes da semeadura permite que a cultura tenha um desenvol-vimento inicial raacutepido e vigoroso

Trabalhos tecircm demonstrado que aplicaccedilotildees sequumlenciaisonde satildeo aplicados antecipadamente herbicidas sistecircmicos taiscomo glyphosate e 24-D e apoacutes 15 a 20 dias na veacutespera ou na datada semeadura satildeo aplicados herbicidas de contato como paraquatparaquat + diuron diquat e flumioxazin proporcionam maior efi-ciecircncia no controle das plantas daninhas e permitem a semeadurano limpo A segunda aplicaccedilatildeo serve fundamentalmente para corri-gir problemas de rebrotes e de novos fluxos de plantas daninhas jaacuteemergidos por ocasiatildeo da semeadura (MAROCHI 1996 PINTO etal 1997) De acordo com Pereira et al (2000) o primeiro fluxo queemerge no veratildeo eacute normalmente o de maior densidade e o que temmaior potencial de prejudicar o rendimento das culturas uma vezque emerge antes ou junto com a cultura Uma vantagem adicionalseria o fato de que espeacutecies de mais difiacutecil controle como Ipomoeagrandifolia (corda-de-viola) e Comelina benghalensis (trapoeraba)poderiam ser adequadamente controladas Segundo Melhoranccedila etal (1998) dessecaccedilotildees sequumlenciais seriam recomendaacuteveis princi-palmente em condiccedilotildees de altas infestaccedilotildees ou para plantas dani-nhas consideradas de difiacutecil controle

O uso de dessecaccedilotildees sequumlenciais iniciadas 15 a 20 diasantes da semeadura apresenta portanto inuacutemeras vantagens quesatildeo tanto maiores quanto maior for a biomassa de cobertura dosolo O controle do primeiro fluxo de plantas daninhas que emergeeacute fundamental para reduzir a interferecircncia das mesmas sobre a pro-dutividade das culturas que se estabeleceratildeo posteriormente

INTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOOutro ponto importante a se observar eacute o intervalo de tempo

entre a dessecaccedilatildeo e a semeadura das culturas Tecircm-se verificadoque em aacutereas com grande cobertura vegetal (de 40 a 50 de co-bertura do solo) as culturas que satildeo plantadas em periacuteodos muitocurtos apoacutes a operaccedilatildeo de dessecaccedilatildeo apresentam clorose das fo-lhas no periacuteodo inicial com reduccedilatildeo no desenvolvimento vegetativopodendo implicar em queda de produtividade

Calegari et al (1998) relatam que a se-meadura de milho logo apoacutes a dessecaccedilatildeo daaveia pode acarretar germinaccedilatildeo desuniformee desenvolvimento inicial inadequado (estio-lamento) das placircntulas de milho e recomen-dam um intervalo de pelo menos duas a trecircssemanas entre o manejo da aveia e a semea-dura do milho Os mesmos autores tambeacutemobservaram que determinadas coberturas po-

dem ter efeitos alelopaacuteticos sobre culturas subsequumlentes sendoque uma forma de diminuir esses efeitos seria aguardar um tempomaior para implantaccedilatildeo do cultivo sobre a cobertura manejadaMelhoranccedila et al (1998) observaram que a semeadura de soja emaacutereas de pastagem realizada em periacuteodo inferior a 15 dias apoacutes aaplicaccedilatildeo do dessecante resultou em clorose acentuada na parteaeacuterea especialmente na fase inicial da cultura Peixoto amp Souza(2002) verificaram que a produtividade da soja foi diminuiacuteda em ateacute139 quando esta foi semeada imediatamente apoacutes a dessecaccedilatildeode sorgo Melhoranccedila amp Vieira (1999) verificaram que a eacutepoca dedessecaccedilatildeo de Brachiaria decumbens afetou o rendimento e o de-senvolvimento vegetativo da soja sendo que a dessecaccedilatildeo realiza-da 18 dias antes da semeadura propiciou rendimentos 17 e 32superiores agraves dessecaccedilotildees realizadas aos 7 e 1 dia antes da semea-dura respectivamente

RESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESCom relaccedilatildeo agraves plantas daninhas experimentos conduzidos

pelo Departamento de Agronomia da Universidade Estadual deMaringaacute durante a safra 20032004 em conjunto com a COAMO eCOPACOL (dados natildeo publicados) demonstraram que a tendecircnciaeacute a mesma ou seja quanto menor o periacuteodo entre a dessecaccedilatildeo dasplantas daninhas e a semeadura maiores as reduccedilotildees de produtivi-dade nas culturas de soja e de milho Nestes experimentos compa-rou-se dessecaccedilotildees sequumlenciais iniciadas 20 dias antes da semea-dura com dessecaccedilotildees realizadas 7 dias antes da semeadura edessecaccedilotildees realizadas no dia da semeadura (sistema aplique-plan-te) Em todos os casos a cobertura do solo pelas infestantes nomomento das aplicaccedilotildees situava-se entre 60 e 100

Para os trabalhos conduzidos dentro das estaccedilotildees experi-mentais das duas cooperativas verificou-se que a dessecaccedilatildeo 20 diasantes da semeadura resultou num aumento da produtividade dasoja de 68 e 78 sacos ha-1 quando comparada respectivamentecom as dessecaccedilotildees 7 dias antes da semeadura e na data da semea-dura (aplique-plante) No milho estas diferenccedilas foram de 109 sacosha-1 e 185 sacos ha-1 a mais a favor da dessecaccedilatildeo realizada 20 diasantes da semeadura Em experimentos conduzidos em seis aacutereas de

DESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeO

O uso de dessecaccedilotildeessequumlenciais iniciadas15 a 20 dias antes da

semeadura apresentainuacutemeras vantagens quesatildeo tanto maiores quanto

maior for a biomassade cobertura do solo

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 15

cooperados da COAMO na cultura da soja as diferenccedilas foramainda maiores resultando em queda meacutedia de 1123 sacos ha-1 nosistema aplique-plante em comparaccedilatildeo com a dessecaccedilatildeo realizada20 dias antes Conclui-se desta forma que a soja e o milho queemergiram e tiveram o seu desenvolvimento inicial em meio agrave cober-tura vegetal (sistemas aplique-plante e 7 dias antes da semeadura)natildeo totalmente dessecada tiveram sua produtividade reduzida

EFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOTodos os sistemas testados acabam atingindo bons niacuteveis

de controle das infestantes com o decorrer do tempo A diferenccedilabaacutesica entre eles estaacute principalmente na velocidade de dessecaccedilatildeoda biomassa das plantas daninhas o que por sua vez implica nograu de cobertura do solo no momento da emergecircncia da cultura eno seu desenvolvimento inicial (Figuras 1 e 2) Assim para os siste-mas de dessecaccedilatildeo 7 dias antes e aplique-plante as culturas emer-giram e se desenvolveram inicialmente sob intenso sombreamentoe mesmo com estes sistemas atingindo uma boa dessecaccedilatildeo aos14 dias apoacutes a semeadura as plantas daninhas ainda continuavamldquoem peacuterdquo e sombreando o milho e a soja O primeiro resultado destefato foi o aparecimento de clorose e estiolamento das culturas re-tardando o desenvolvimento e culminando com menores produtivi-dades Para dessecaccedilatildeo 20 dias antes jaacute no momento da semeadurao niacutevel de controle era elevado e as plantas daninhas estavam tom-badas rente ao solo natildeo interferindo no desenvolvimento da cultu-ra Ressalta-se que nos experimentos nas aacutereas de cooperados daCOAMO em duas propriedades as perdas atingiram ateacute 50 daproduccedilatildeo de soja no sistema aplique-plante Estas aacutereas passarampor um periacuteodo de seca prolongado sugerindo que a importacircnciado manejo utilizado antes da semeadura eacute aumentada quando alavoura passa por condiccedilotildees adversas durante o ciclo possivel-mente em funccedilatildeo do estresse sofrido inicialmente o que pode com-prometer a resistecircncia da cultura agraves condiccedilotildees adversas

Deve-se considerar eacute claro que aleacutem do sombreamento ini-cial das culturas existem outros fatores como a demanda de nitro-gecircnio pelos microrganismos decompositores efeitos alelopaacuteticos eoutros aspectos que ainda deveratildeo ser estudados e esclarecidospara melhor explicar estas quedas de produtividade e com istoevitaacute-las Mas pode-se dizer que quanto maior a cobertura do solo

DESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeOimplicando em elevada massa verde maior seraacute o prejuiacutezo se a se-meadura for realizada pouco tempo apoacutes a dessecaccedilatildeo Jaacute em aacutereasde baixa infestaccedilatildeo com pouca cobertura do solo a semeadurapoderaacute ser feita logo apoacutes a operaccedilatildeo de dessecaccedilatildeo sem prejuiacutezoda produtividade

LITERATURA CITADALITERATURA CITADALITERATURA CITADALITERATURA CITADALITERATURA CITADA

ALMEIDA F S Controle de plantas daninhas em plantio diretoLondrina IAPAR 1991 34p (IAPAR Circular 67)

CALEGARI A HECKLER J C SANTOS H P PITOL C FER-NANDES F M HERNANI L C GAUDEcircNCIO C A Culturas Su-cessotildees e Rotaccedilotildees In Sistema Plantio Direto O produtor pergunta aEmbrapa responde Dourados EMBRAPA-CPAO 1998 p 59-80 (Co-leccedilatildeo 500 perguntas 500 Respostas)

MAROCHI A I Avaliaccedilatildeo de meacutetodos de controle quiacutemico para Richardiabrasiliensis (poaia-branca) infestando aacutereas sob plantio direto da regiatildeosul do Brasil In Zapp Desafio do novo Satildeo Paulo Zeneca Agriacutecola 1996p175-186

MELHORANCcedilA A L CONSTANTIN J PEREIRA F A R GAZ-ZIERO D L P VALENTE T O ROMAN E S Plantas daninhas e seucontrole In Sistema Plantio Direto O produtor pergunta a Embraparesponde Dourados EMBRAPA-CPAO 1998 p 177-194 (Coleccedilatildeo 500perguntas 500 Respostas)

MELHORANCcedilA A L VIEIRA C P Efeito da eacutepoca de dessecaccedilatildeosobre o desenvolvimento e produccedilatildeo da soja In REUNIAtildeO DE PES-QUISA DE SOJA DA REGIAtildeO CENTRAL DO BRASIL 21 Doura-dos 1999 Resumos Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 1999p 224-225

PEREIRA E S VELINI E D CARVALHO L R MAIMONI-RODELLA R C S Avaliaccedilotildees qualitativas de plantas daninhas na culturada soja submetida aos sistemas de plantio direto e convencional PlantaDaninha v 18 n 2 p 207-216 2000

PEIXOTO M F SOUZA I F Efeitos de doses de imazamox e densidadesde sorgo (Sorghum bicolor (L) Moench) em soja (Glycine max (L) Merr)sob plantio direto Ciecircncia Agroteacutecnica v 26 n 2 p 252-258 2002

PINTO J J O BORGES E S AGOSTINETTO D HENN O Mane-jo de herbicidas dessecantes no sistema de cultivo miacutenimo na cultura doarroz irrigado In CONGRESSO BRASILEIRO DA CIEcircNCIA DASPLANTAS DANINHAS 21 Caxambuacute 1997 Resumos CaxambuSBCPD 1997 p 165

Figura 1 Eficiecircncia do manejo de dessecaccedilatildeo aos 5 dias depois do plantio(AP = aplique-plante 7 DAP = sete dias antes do plantio SIC =sistema integrado de controle de plantas daninhas)

Figura 2 Desenvolvimento do milho em funccedilatildeo dos diferentes mane-jos aos 20 dias apoacutes o plantio (SIC = sistema integrado decontrole de plantas daninhas 7 DAP = sete dias antes doplantio AP = aplique-plante)

SIC 8 a 9 folhas 7 DAP 6 a 7 folhas AP 5 a 6 folhas

16 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

3 IMOBILIZACcedilAtildeO DE NITROGEcircNIO EMSOLO CULTIVADO COM MILHO EM SU-CESSAtildeO Agrave AVEIA PRETA NOS SISTEMASPLANTIO DIRETO E CONVENCIONAL

VARGAS L K SELBACH A S SAacute E L S deCiecircncia Rural v 35 n 1 p 76-83 2005(wwwscielobrscielophpscript= sci_abstractamppid=S0103-84782005000100012amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho teve como objetivos ava-liar a quantidade de nitrogecircnio imobilizado e a suaremineralizaccedilatildeo nos sistemas plantio direto (SPD) econvencional (SC) ao longo do ciclo do milho Para

tal foram coletadas amostras da camada de 0-5 cm de solo semeadocom milho em sucessatildeo agrave aveia preta sob os sistemas convencionale plantio direto no dia da semeadura do milho e 46 62 88 e 112 diasapoacutes Amostras da parte aeacuterea das plantas de milho foram coletadasnas mesmas eacutepocas com exceccedilatildeo da primeira e avaliadas quanto agravequantidade de nitrogecircnio acumulado As amostras de solo foramavaliadas quanto agrave quantidade de nitrogecircnio mineral no solo de

DIVULGANDO A PESQUISA

Notas do editor Os trabalhos que possuem endereccedilo eletrocircnico em azul podem ser consultados na iacutentegraGrifos nos textos para facilitar a leitura dinacircmica natildeo existem na versatildeo original

1 COMPOSTOS NITROGENADOS E ACcedilUacuteCARES SOLUacuteVEISEM TECIDOS DE ALFACE ORGAcircNICA HIDROPOcircNICA ECONVENCIONAL

COMETTI N N MATIAS G C S ZONTA E MARY WFERNANDES M S Horticultura Brasileira v 22 n 4 p 748-753 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0102-05362004000400016amplng=enampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho foi realizado na UFRRJ e teve como obje-tivo verificar as variaccedilotildees de alguns componentes metaboacutelicos nostecidos da alface Plantas de alface do tipo crespa da cultivar Verocirc-nica provenientes de trecircs sistemas de cultivo (orgacircnico hidropocircnicoe convencional) foram separadas em oito partes (limbo das folhasbasais medianas e apicais nervura central das folhas basais media-nas e apicais caule e raiz) Foram analisados nitrato N-amino accediluacute-cares livres e distribuiccedilatildeo da massa seca nos vaacuterios tecidos

Considerando a parte aeacuterea e raiacutezes os teores encontradosassemelham-se aos da literatura Poreacutem quando as anaacutelises satildeorealizadas nos tecidos que compotildeem a parte aeacuterea haacute diferenccedilassignificativas em todas as variaacuteveis (Figura 1) Isso permite esco-lher partes da planta para analisar dependendo do que se desejaobservar Em estudos fisioloacutegicos principalmente de metabolismodo nitrogecircnio a segmentaccedilatildeo das partes pode ser fundamental nainterpretaccedilatildeo dos resultados Na anaacutelise de nitrato N-amino e accediluacute-cares livres na alface eacute recomendada a separaccedilatildeo de folhas e cauleda parte aeacuterea por terem apresentado grandes diferenccedilas

2 ADUBACcedilAtildeO NITROGENADA DO ARROZ DE TERRASALTAS NO SISTEMA PLANTIO DIRETO

GUIMARAtildeES C M STONE L F Revista Brasileira de Enge-nharia Agriacutecola e Ambiental v 7 n 2 p 210-214 2003(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1415-43662003000200004amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

Este trabalho objetivou determinar a dose e o modo de apli-caccedilatildeo de nitrogecircnio (N) mais adequados para o arroz cultivadoapoacutes pastagem ou soja sob Sistema Plantio Direto (SPD) Os expe-rimentos foram conduzidos em 19992000 em Santo Antocircnio deGoiaacutes GO depois da pastagem de Brachiaria decumbens e emCampo Verde MT apoacutes soja Foi utilizado o delineamento de blo-cos casualizados em esquema fatorial 5 x 3 Os tratamentos consis-tiram de cinco doses de N (12 ou 7 40 80 120 e 160 kg ha-1) combi-nadas com trecircs modos de aplicaccedilatildeo totalmente na semeadura me-tade na semeadura e metade na cobertura e dois terccedilos na semea-dura e um terccedilo na cobertura A dose de 12 kg de N ha-1 foi aplicadano experimento apoacutes pastagem que a de 7 kg de N ha-1 em seguidaagrave soja O arroz apresentou maior resposta agrave adubaccedilatildeo nitrogenadaapoacutes pastagem e depois de soja A resposta da produtividade doarroz ao N apoacutes pastagem dependeu do modo de aplicaccedilatildeo deste

nutriente sendo 100 kg ha-1 a dose econocircmicade N para a aplicaccedilatildeo total na semeadura Emseguida agrave soja o modo de aplicaccedilatildeo natildeo afetou aprodutividade do arroz sendo 68 kg ha-1 a doseeconocircmica de N

A alface em cultura hidropocircnica mostrou teores de nitratobem superiores aos dos outros sistemas de cultivo chegando aomaacuteximo de 1000 mg kg-1 massa fresca do caule valor esse entre-tanto bem abaixo do maacuteximo permitido pela legislaccedilatildeo europeacuteia paraacuacutemulo de nitrato em alface Pode-se sugerir que o caule da alfacefuncione como o principal oacutergatildeo de reserva temporaacuterio de compos-tos nitrogenados livres principalmente nitrato e N-amino aleacutem de

accediluacutecares soluacuteveis Maiores estudos satildeo necessaacuterios para confirmarse o caule teria efeito tampatildeo caso as plantas da alface absorvessemgrandes quantidades de nitrogecircnio na forma niacutetrica e amoniacal

Figura 1 Teores de nitrato nos vaacuterios tecidos das alfaces orgacircnica hidropocircnica e conven-cional LA limbo das folhas apicais LM limbo das folhas medianas LB limbodas folhas basais NA nervura central das folhas apicais NM nervura central dasfolhas medianas C = caule R = raiacutezes PA = parte aacuteerea Cada barra representa ameacutedia de quatro repeticcedilotildees e as barras de erro indicam desvio padratildeo Letras sobreas barras comparam sistemas de cultivo pelo teste de Tukey (P = 5) Seropeacutedica(RJ) UFRRJ 2004

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 17

6 FOacuteSFORO NO SOLO E DESENVOLVIMENTO DA SOJAINFLUENCIADOS PELA ADUBACcedilAtildeO FOSFATADA E CO-BERTURA VEGETAL

CORREcircA J C MAUAD M ROSOLEM C A PesquisaAgropecuaacuteria Brasileira v 39 n 12 p 1231-1237 2004(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2004001200010amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A eficiecircncia agronocircmica dos adubos fosfatados pode serafetada pelas fontes de fosfato propriedades do solo modos deaplicaccedilatildeo e espeacutecies vegetais O objetivo deste trabalho foi avaliaro efeito de doses de foacutesforo e resiacuteduos de plantas de cobertura nadinacircmica do foacutesforo no solo e no desenvolvimento inicial da soja Oexperimento foi realizado em casa de vegetaccedilatildeo em vasos com ma-terial de um Latossolo Vermelho distroacutefico Os tratamentos consti-tuiacuteram-se de trecircs palhadas ndash milheto aveia e sorgo-de-guineacute ndash si-mulando a cobertura do solo na quantidade de 8 t ha-1 de massa demateacuteria seca interagindo com 0 50 100 e 150 kg ha-1 de P aplicadossobre a palhada na forma de superfosfato simples As doses de P eos diferentes tipos de palha influenciaram a dinacircmica do P no soloA cobertura com milheto foi mais eficiente na lixiviaccedilatildeo do P dispo-niacutevel enquanto as coberturas com aveia e sorgo-de-guineacute forammais eficientes em lixiviar o P orgacircnico

nitrogecircnio e carbono potencialmente mineralizaacuteveis atividade deurease e de nitrogecircnio imobilizado na biomassa microbiana

A imobilizaccedilatildeo microbiana do nitrogecircnio foi maior no siste-ma plantio direto levando a uma menor quantidade de nitrogecircniomineral no solo e resultando em menor acuacutemulo de nitrogecircnio naparte aeacuterea do milho ao final do seu ciclo neste sistema em compa-raccedilatildeo com o convencional Natildeo foi observada remineralizaccedilatildeo donitrogecircnio imobilizado indicando que a biomassa microbiana atuoumais como agente da mineralizaccedilatildeo de nitrogecircnio orgacircnico do quecomo fonte de nitrogecircnio potencialmente mineralizaacutevel

5 FOSFATO DE GAFSA E SUPERFOSFATO TRIPLO NAPRODUCcedilAtildeO DE MATEacuteRIA SECA E ABSORCcedilAtildeO DE FOacuteS-FORO PELO MILHO

CORREcircA R M NASCIMENTO C W A do SOUZA S K de SFREIRE F J SILVA G B da Scientia Agricola v 62 n 2 p 159-164 2004 (httpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-90162005000200011amplng=enampnrm=isoamptlng=en)

Os fertilizantes fosfatados de modo geral apresentam baixaeficiecircncia de utilizaccedilatildeo pelas culturas Essa realidade faz com que asdoses aplicadas sejam altas elevando o custo de produccedilatildeo O au-mento da disponibilidade de foacutesforo para as plantas pode ser obtidomediante o manejo correto da adubaccedilatildeo fosfatada com ecircnfase nafonte utilizada e no modo de aplicaccedilatildeo mais adequado para soloscom diferentes capacidades de adsorccedilatildeo do elemento Avaliou-se aeficiecircncia do fosfato natural de Gafsa e do superfosfato triplo emamostras de dois solos (Argissolo Amarelo e Latossolo Amarelo)com diferentes fatores capacidade de foacutesforo (FCP) em diferentesdoses aplicadas de forma incorporada e localizada sobre a produ-ccedilatildeo de mateacuteria seca e absorccedilatildeo de foacutesforo por plantas de milhocultivadas em casa de vegetaccedilatildeo

7 AUMENTO DE MATEacuteRIA ORGAcircNICA NUM LATOSSOLOBRUNO EM PLANTIO DIRETO

COSTA F de S BAYER C ALBUQUERQUE J A FONTOURAS M V Ciecircncia Rural v 34 n 2 p 587-589 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-84782004000200041amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O aumento do estoque de mateacuteria orgacircnica do solo em siste-mas conservacionistas de manejo eacute dependente do tipo de solo edas condiccedilotildees climaacuteticas e tem reflexos na qualidade fiacutesica do soloNeste estudo avaliou-se um experimento de longa duraccedilatildeo (21 anos)quanto ao efeito do sistema plantio direto (PD) sobre os estoquesde carbono orgacircnico total (COT) e particulado (COP gt 53 mm) bemcomo a sua relaccedilatildeo com a estabilidade de agregados de um Latos-solo Bruno em Guarapuava PR

O solo em PD apresentou taxa de incremento de 015 Mg ha-1

ano-1 de COT e 006 Mg ha-1 ano-1 de COP na camada de 0-20 cm asquais foram calculadas em comparaccedilatildeo aos estoques de carbonoorgacircnico do solo em preparo convencional As baixas taxas de in-cremento nos estoques de carbono orgacircnico possivelmente este-jam relacionadas agrave alta estabilidade fiacutesica da mateacuteria orgacircnica nestesolo argiloso e com mineralogia predominantemente gibsiacutetica Odiacircmetro meacutedio geomeacutetrico (DMG) dos agregados de solo variou de16 a 37 mm e foi positiva e linearmente relacionado com os teoresde COT e COP o que reforccedila a importacircncia da mateacuteria orgacircnicana qualidade fiacutesica de Latossolos subtropicais

4 EXTRACcedilAtildeO DE NUTRIENTES E RECUPERACcedilAtildeO APA-RENTE DO NITROGEcircNIO PELO CAPIM-COASTCROSSADUBADO

PRIMAVESI A C PRIMAVESI O CORREcircA L de A CANTA-RELLA H SILVA A L G da Revista Ceres v 51 n 295 p 295-306 2004

Instalou-se um experimento em Latossolo Vermelho dis-troacutefico tiacutepico em Satildeo Carlos SP onde se aplicaram sobre a super-fiacutecie do solo quatro doses de N (25 50 100 e 200 kg ha-1 corte-1) naforma de ureacuteia e de nitrato de amocircnio apoacutes cada um dos cincocortes consecutivos na eacutepoca das chuvas em capim-coastcross(Cynodon dactylon cv Coastcross) O delineamento experimentalfoi o de blocos casualizados com nove tratamentos organizadosem esquema fatorial (2 x 4) + 1 (duas fontes de N e quatro doses euma testemunha sem adubo nitrogenado) A aacuterea das parcelas foi de4 x 5 m com aacuterea uacutetil de 6 m2 para avaliaccedilatildeo da produccedilatildeo de mateacuteriaseca Avaliou-se o efeito de doses e fontes de nitrogecircnio (N) noteor na extraccedilatildeo dos nutrientes e na recuperaccedilatildeo do N aplicado

Verificou-se com o acreacutescimo das doses de N de ambas asfontes aumento na extraccedilatildeo dos nutrientes pelas plantas acompa-nhando o aumento da produccedilatildeo de mateacuteria seca As extraccedilotildees de N ede K (kg ha-1) pelas plantas na dose de 500 kg ha-1 ano-1 de N foramrespectivamente com ureacuteia (277 e 286) e com nitrato de amocircnio(376 e 388) Com altas produccedilotildees de mateacuteria seca (dose de 500 kgha-1 ano-1 de N) as extraccedilotildees dos macronutrientes foram maiores emK e N seguidas de Ca S P e Mg com a ureacuteia de Ca S Mg e P como nitrato de amocircnio e de Fe Mn Zn e Cu com as duas fontes de NA recuperaccedilatildeo aparente de N foi maior com o nitrato de amocircnio

No Argissolo Amarelo (menor FCP) o fosfato natural de Gafsaincorporado foi tatildeo eficiente quanto o superfosfato triplo no au-mento da produccedilatildeo de mateacuteria seca da parte aeacuterea das plantas demilho Para o Latossolo Amarelo (maior FCP) esse efeito natildeo foiobtido provavelmente devido agrave diminuiccedilatildeo da solubilizaccedilatildeo dofosfato natural causada pelos maiores teores de Ca no solo Asdoses de superfosfato triplo aumentaram a absorccedilatildeo de P pelasplantas de milho em ambos os solos e modos de aplicaccedilatildeo Asdoses de fosfato natural de Gafsa aumentaram o conteuacutedo de P nasplantas de milho apenas para a aplicaccedilatildeo incorporada no Argissolo

18 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

9 SULFUR REQUIREMENT OF EIGHT CROPS AT EARLYSTAGES OF GROWTH

HITSUDA K YAMADA M KLEPKER D Agronomy Journalv 97 p 155-159 2005

Sulfur deficiency symptoms are more often observed incrops at early stages of growth since S can be easily leached fromthe surface soil The objectives of this study were to evaluatesome of the popular rotation crops grown in Brazil for tolerance tolow external S levels and to determine the critical tissue concen-tration for S deficiency during early stages of growth Germinatedseedlings of soybean [Glycine max (L) Merr] rice (Oryza sativaL) maize (Zea mays L) field bean (Phaseolus vulgaris L) wheat(Triticum aestivum L) cotton (Gossypium spp) sorghum(Sorghum bicolor L) and sunflower (Helianthus annuus L) weretransferred to water culture with 00 to 320 mg L-1 S and weregrown for 29 d

The minimum S concentration required in nutrient solutionswas 20 mg L-1 for sunflower 10 mg L-1 for cotton sorghum wheatand soybean and 05 mg L-1 or less for field bean rice and maizeAll crops achieved optimum growth at 20 mg S L-1 Critical shootS concentration at early stages of growth was 08 g kg-1 in maizeand soybean 11 to 13 g kg-1 in cotton sorghum and rice and14 to 16 g kg-1 in wheat sunflower and field bean Our resultsdemonstrate that the tolerance to low external S (lt 20 mg L-1) andthe critical tissue S levels for deficiency varied significantly amongcrop species tested

8 DIAGNOSIS OF SULFUR DEFICIENCY IN SOYBEANUSING SEEDS

HITSUDA K SFREDO GJ KLEPKER D Soil Science Societyof America Journal v 68 p 1445-1451 2004

The objectives of this study were to obtain a reliable indexfor the evaluation of the S nutrition status in soybean [Glycinemax (L) Merr] and to identify the critical S level in relation toseed yield and quality Two Oxisols were used A-horizon soilfrom Serra dos Gerais and A- and B-horizon soils from Sambaibain Maranhatildeo State Brazil Soybean plants in pots were grown in agreenhouse with the supply of 0 to 80 mg S kg-1 soil

The seed S concentration was a more reliable index of seedyield because of the higher correlation between S concentrationand yield (Figure 1 and Figure 2) In the plants with visible symptomsof S deficiency the seeds contained 15 g kg-1 S and the seed yieldwas 60 of the control Electrophoresis analysis indicated that thecritical seed S concentration for deficiency of protein componentswas 20 g kg-1 when the yield was 80 of the control The S con-centration was 23 g kg-1 or higher for gt 90 yield when the com-position of the protein components was identical with that in theoriginal seeds obtained under sufficient S fertilization We clas-sified the S concentration in the seeds as deficient (S lt 15 g kg-1)very low (15 lt S lelelelele 20 g kg-1) low (20 lelelelele S lt 23 g kg-1) andnormal (S gegegegege 23 g kg-1) Because of stable S concentration easysampling and sufficient time for planning of fertilizer applica-tion for the subsequent cropping seed analysis is preferable toleaf analysis

Figure 1 Soybean growth seed yield and the composition of the proteincomponents of the seeds with different S application in theB-horizon soil of Sambaiba from Brazilian northeastern Cerrado(Photographer Kiyoko Hitsuda 1999 and 2000)

Figure 2 Sulfur deficiency symptoms of soybean plants plant growthunder S deficiency was less vigorous than under the completenutrition treatment Leaf yellowing started at the top of Sdeficiency plants and the leaf was smaller and more yellowthan that of plants grown under the complete nutritiontreatment Brown spots appeared on the edge of the leavesand on the pods The growth of the S deficient plants finallystopped and seeds did not mature (Photographer KiyokoHitsuda 1999)

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 19

13 EFEITO DA EacutePOCA E DO PARCELAMENTO DE APLICA-CcedilAtildeO DE MOLIBDEcircNIO VIA FOLIAR NA QUALIDADEFISIOLOacuteGICA DAS SEMENTES DE FEIJAtildeO

MEIRELES R C REIS L S dos ARAUacuteJO E F SOARESAda S PIRES A A ARAUacuteJO G A de A Revista Ceres v 50n 292 p 699-707 2003

O presente trabalho teve como objetivo estudar a influecircnciada eacutepoca de aplicaccedilatildeo foliar e do parcelamento da dose de molibdecircnio(Mo) sobre a qualidade fisioloacutegica das sementes do feijatildeo MeiaNoite produzidas no veratildeo-outono nas seguintes condiccedilotildees deaplicaccedilatildeo de Mo 1) testemunha sem Mo 2) 80 g ha-1 de Mo aplica-dos aos 15 dias apoacutes a emergecircncia (DAE) 3) 40 g ha-1 de Mo aplica-dos aos 15 DAE e 40 g ha-1 aplicados aos 20 DAE 4) 40 g ha-1 de Moaos 15 DAE e 40 g ha-1 de Mo aplicados aos 25 DAE 5) 40 g ha-1 deMo aos 15 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAE 6) 80 g ha-1 de Moaos 20 DAE 7) 40 g ha-1 de Mo aos 20 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos25 DAE 8) 40 g ha-1 de Mo aos 20 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAEAs sementes foram submetidas a testes de germinaccedilatildeo e vigor Odelineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso comdez tratamentos e quatro repeticcedilotildees

A anaacutelise dos resultados natildeo revelou efeito significativodos dados de primeira contagem do teste de germinaccedilatildeo assimcomo do teste referente ao comprimento da parte aeacuterea Os resul-tados de germinaccedilatildeo envelhecimento acelerado condutividadeeleacutetrica e comprimento da raiz primaacuteria permitiram concluirque o molibdecircnio melhorou a qualidade fisioloacutegica das sementestendo o parcelamento aos 15 e 30 DAE proporcionado melhoresresultados

10 RESPOSTA DO BROacuteCOLIS COUVE-FLOR E REPOLHOAgrave ADUBACcedilAtildeO COM BORO EM SOLO ARENOSO

PIZETTA L C FERREIRA ME CRUZ M C P da BAR-BOSA J C Horticultura Brasileira v 23 n 1 p 51-56 2005

Foram avaliados em condiccedilotildees de campo em solo arenosocom baixo teor de boro os efeitos da adubaccedilatildeo com cinco doses deboro (0 2 4 6 e 8 kg ha-1 de B na forma de boacuterax) na produccedilatildeo debroacutecolis couve-flor e repolho O experimento obedeceu a umesquena fatorial com delineamento experimental de blocos ao aca-so com trecircs repeticcedilotildees As adubaccedilotildees orgacircnica e quiacutemica inclusiveo boacuterax foram feitas no sulco antes do transplantio das mudas e acolheita foi feita entre 63 e 93 dias apoacutes o transplantio

A produtividade de broacutecolis variou de 169 a 205 t ha-1 a decouve-flor de 216 a 296 t ha-1 e a de repolho de 405 a 464 t ha-1 Oaumento observado na produtividade de broacutecolis e de repolho foilinear e o efeito das doses de boro na produtividade de couve-flor foiquadraacutetica sendo necessaacuterios 51 kg ha-1 de B para atingir a pro-dutividade maacutexima de 30 t ha-1 (Figura 1) Broacutecolis e repolho mos-traram-se menos sensiacuteveis do que a couve-flor tanto agrave deficiecircnciaquanto ao excesso de boro No caso da couve-flor com a aplicaccedilatildeode 2 kg ha-1 ou de 6 kg ha-1 de B houve significativa perda dequalidade do produto

11 NIacuteVEL CRIacuteTICO DE BORO EM CENOURA CULTIVADAEM UM SOLO SOB CERRADO

MESQUITA FILHO M V de SOUZA A F SILVA H R daHorticultura Brasileira v 23 n 1 p 69-71 2005

Realizou-se em campo um experimento em um Latossolo Ver-melho distroacutefico argiloso sob regime isohiperteacutermico para avaliara resposta da cenoura (Daucus carota) cv Alvorada agrave adubaccedilatildeocom boro O delineamento experimental consistiu de blocos casua-lizados com seis tratamentos (0 17 34 51 68 e 102 kg ha-1 de B)com quatro repeticcedilotildees O extrator utilizado para a determinaccedilatildeo deboro no solo e na mateacuteria seca das folhas foi a Azometina-H

A produccedilatildeo maacutexima de raiacutezes comercializaacuteveis de cenoura foide 506 t ha-1 obtida com o teor estimado de 055 mg kg-1 de boro nosolo O niacutevel criacutetico de boro no solo associado a 90 da produccedilatildeo

Figura 1 Concentraccedilatildeo de B nas folhas de broacutecolis couve-flor e repolhoem funccedilatildeo das doses de boro Santa Rita do Passa Quatro (SP)UNESP 2001

maacutexima comercializaacutevel estimada de cenoura foi de 045 mg kg-1 Numaprimeira aproximaccedilatildeo os niacuteveis de B (mg kg-1) no solo foram assimclassificados baixo (lelelelele 030) meacutedio (031-044) adequado (045-055)e alto (gegegegege 055 mg kg-1 B) e para efeito de diagnose foliar com basenos teores de mateacuteria seca das folhas em baixo (lelelelele 241) meacutedio(25-349) adequado (35-519) e alto (ge ge ge ge ge 519 mg kg-1 B)

12 EFEITOS SOBRE A SOJA DO DESFOLHAMENTO EMDIFERENTES ESTAacuteDIOS FENOLOacuteGICOS

PELUZIO J M BARROS H B BRITO E L SANTOS MM dos SILVA R R da Revista Ceres v 51 n 297 p 575-5852004

Objetivando verificar o comportamento da soja quandosubmetida a diferentes niacuteveis de desfolha em 11 estaacutedios feno-loacutegicos foi conduzido um ensaio na safra de 20012002 em Gurupi-TO O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com34 tratamentos e trecircs repeticcedilotildees instalados em um esquema fatorial3 x 11 constituiacutedo por trecircs niacuteveis de desfolha (33 66 e 100)e 11 estaacutedios fenoloacutegicos (V

2 V

3 V

4 V

5 V

6 V

7 V

8 V

9 R

2 R

4 e R

6)

aleacutem de uma testemunha sem desfolha O cultivar utilizado foi lsquoM-Soy 9010rsquo

Os niacuteveis de desfolha e os estaacutedios fenoloacutegicos influencia-ram significativamente todas as caracteriacutesticas avaliadas O niacutevelmaacuteximo de desfolha causou retardamento no florescimento redu-ccedilatildeo na altura das plantas nuacutemero de vagens por planta peso de100 sementes e produccedilatildeo de gratildeos Obteve-se a menor produccedilatildeo degratildeos quando se realizou 100 de desfolha no estaacutedio fenoloacutegicoR4 sendo que desfolha de 33 em todos os estaacutedios natildeo afetousignificativamente a produccedilatildeo

20 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

17 CARACTERIacuteSTICAS QUIacuteMICAS DE SOLO E RENDIMEN-TO DE FITOMASSA DE ADUBOS VERDES E DE GRAtildeOSDE MILHO DECORRENTE DO CULTIVO CONSORCIADO

HEINRICHS R VITTI G C MOREIRA A FIGUEIREDO PA M de FANCELLI A L CORAZZA E J Revista BrasileiraCiecircncia do Solo v 29 n 1 p 71-79 2005 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-06832005000100008amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A adubaccedilatildeo verde eacute uma das formas de aporte de mateacuteriaorgacircnica ao solo O sistema de cultivo consorciado de culturaspode ser uma alternativa para aumentar a reciclagem de nutrientes emelhorar a produtividade Para avaliar o sistema consorciado deadubos verdes com o milho foram estudadas as caracteriacutesticasquiacutemicas do solo a produccedilatildeo de mateacuteria seca a composiccedilatildeo mine-ral de adubos verdes e o rendimento de gratildeos de milho num expe-rimento realizado em campo entre 1995 e 1997 em solo classificadocomo Nitossolo Vermelho eutroacutefico O milho foi semeado noespaccedilamento de 90 cm nas entrelinhas perfazendo aproximada-mente 50000 plantas por hectare Os tratamentos constaram dequatro espeacutecies de adubos verdes mucuna anatilde [Mucunadeeringiana (Bort) Merr] guandu anatildeo (Cajanus cajan L) crota-laacuteria (Crotalaria spectabilis Roth) e feijatildeo-de-porco (Canavaliaensiformis L) e um tratamento-testemunha sem cultivo consorcia-do Essas espeacutecies foram semeadas sem adubaccedilatildeo no meio da en-trelinha em duas eacutepocas simultacircnea ao milho e 30 dias apoacutes Odelineamento experimental foi o de blocos ao acaso em parcelassubdivididas com quatro repeticcedilotildees

O feijatildeo-de-porco apresentou maior produccedilatildeo de fitomassae acuacutemulo de N P K Ca Mg e S No primeiro ano de cultivo orendimento de gratildeos de milho natildeo foi influenciado pelo cultivoconsorciado com adubos verdes no entanto no segundo a produ-ccedilatildeo foi beneficiada pelo consoacutercio com feijatildeo-de-porco

14 PERSISTEcircNCIA DE PALHADA E LIBERACcedilAtildeO DE NU-TRIENTES DO NABO FORRAGEIRO NO PLANTIO DI-RETO

CRUSCIOL C A C COTTICA R L LIMA E do V AN-DREOTTI M MORO E MARCON E Pesquisa Agrope-cuaacuteria Brasileira v 40 n 2 p 161-168 2005 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2005000200009amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A palhada das plantas de cobertura mantida sobre o solono plantio direto representa uma reserva de nutrientes para culti-vos subsequumlentes O objetivo deste trabalho foi avaliar a decom-posiccedilatildeo e a liberaccedilatildeo de macronutrientes de resiacuteduos de naboforrageiro O experimento foi realizado no campo durante o ano de1998 no Municiacutepio de Marechal Cacircndido Rondon PR O naboforrageiro foi dessecado e manejado com rolo-faca 30 dias apoacutes aemergecircncia Avaliaram-se a persistecircncia de palhada e a liberaccedilatildeo denutrientes dos resiacuteduos aos 0 13 35 e 53 dias apoacutes o manejo Odelineamento experimental foi o de blocos casualizados com qua-tro repeticcedilotildees

O nabo forrageiro produziu ateacute o estaacutedio de preacute-flores-cimento elevada quantidade de massa seca da parte aeacuterea em culti-vo de inverno (2938 kg ha-1) acumulando 572 153 857 374 125e 140 kg ha-1 respectivamente de N P K Ca Mg e S O manejo donabo forrageiro no estaacutedio de preacute-florescimento apresenta raacutepidadegradaccedilatildeo da palhada acarretando liberaccedilatildeo de quantidades sig-nificativas de macronutrientes Os nutrientes disponibilizados emmaior quantidade e velocidade para a cultura subsequumlente satildeo o Ke o N A maior velocidade de liberaccedilatildeo de macronutrientes pelonabo forrageiro ocorre no periacuteodo compreendido entre 10 e 20 diasapoacutes o manejo da fitomassa

15 ALTERACcedilAtildeO FIacuteSICA E MORFOLOacuteGICA EM SOLOSCULTIVADOS COM CITROS E CANA-DE-ACcedilUacuteCAR SOBSISTEMA TRADICIONAL DE MANEJO

SOARES J L N ESPINDOLA C R FOLONI L L CiecircnciaRural v 35 n 2 p 353-359 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-84782005000200016amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O uso agriacutecola contiacutenuo do solo interfere em suas caracte-riacutesticas intriacutensecas em intensidade que varia de acordo com o usoe o manejo praticados Este trabalho avaliou um Latossolo Verme-lho em Bariri (SP) cultivado com citros (Citrus sinensis) e cana-de-accediluacutecar (Saccharum officinarum) sob sistema tradicional de mane-jo onde foram estudadas alteraccedilotildees pedoloacutegicas decorrentes deum longo periacuteodo de exploraccedilatildeo agriacutecola Foram caracterizadosgranulometria porosidade densidade mateacuteria orgacircnica taxa de in-filtraccedilatildeo de aacutegua e micromorfologia com alguns paracircmetros avalia-dos estatisticamente por meio de comparaccedilatildeo de meacutedias

Em ambos os sistemas de cultivo a estrutura do solo foidegradada com reflexo negativo no desenvolvimento radicular Nossolos cultivados com cana-de-accediluacutecar os tratos culturais mais in-tensos promoveram maiores alteraccedilotildees que chegam a atingir ca-madas mais profundas com modificaccedilotildees na geometria dosmacroporos e surgimento de poros planares e fissurados Na cul-tura do citros o sistema radicular mais profundo e a menormobilizaccedilatildeo do solo concorrem para maior estabilidade dos agre-gados tornando o ambiente comparativamente mais adequado aodesenvolvimento radicular do que na cana-de-accediluacutecar

16 PRODUTIVIDADE DO MILHO EM SUCESSAtildeO A ADUBOSVERDES NO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO E CONVEN-CIONAL

CARVALHO M A C de SORATTO R P ATHAYDE M L FARF O SAacute M E de Pesquisa Agropecuaacuteria Brasileira v 39n 1 p 47-53 2004 (httpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2004000100007amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A sucessatildeo de culturas a adubos verdes pode melhorar ascondiccedilotildees fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do solo com consequumlenteaumento na produtividade O objetivo do trabalho foi avaliar carac-teriacutesticas agronocircmicas e a produtividade do milho cultivado emsucessatildeo a adubos verdes nos sistemas de plantio direto e de pre-paro convencional do solo (uma gradagem pesada e duas gradagensleves) O experimento foi realizado em Latossolo Vermelho distroacuteficooriginalmente sob vegetaccedilatildeo de Cerrado em Selviacuteria MS O deline-amento utilizado foi o de blocos ao acaso em esquema de parcelasubdividida e quatro repeticcedilotildees Utilizaram-se quatro adubos ver-des mucuna-preta guandu crotalaacuteria e milheto e aacuterea de pousio(vegetaccedilatildeo espontacircnea)

A crotalaacuteria cultivada na primavera proporcionou aumentode 185 na produtividade do milho em sucessatildeo comparada agraveaacuterea de pousio em ano com precipitaccedilatildeo normal tanto em plantiodireto quanto no sistema de preparo convencional do solo O siste-ma convencional de preparo do solo propiciou maior produtividadedo milho em ano com ocorrecircncia de veranico

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 21

20 FONTES DE SILIacuteCIO PARA A CULTURA DO ARROZ

PEREIRA H S KORNDOumlRFER G H VIDAL A de ACAMARGO M S de Scientia Agricola v 61 n 5 p 522-5282004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-90162004000500010amp lng=ptampnrm=isoamptlng=en)

O siliacutecio mesmo natildeo sendo essencial do ponto de vistafisioloacutegico traz inuacutemeros benefiacutecios para o crescimento e o desen-volvimento das plantas Com o objetivo de avaliar diferentes fontesde Si quanto agrave disponibilidade do nutriente para plantas de arroz(Oryza sativa L) foi realizado um experimento em NeossoloQuartzarecircnico Oacutertico tiacutepico em casa de vegetaccedilatildeo em delineamen-to inteiramente casualizado com 12 fontes de siliacutecio aplicadas nadose de 125 kg ha-1 de Si e uma testemunha (n = 4) Dados experi-mentais foram comparados a uma curva padratildeo de resposta parasiliacutecio utilizando a fonte padratildeo (Wollastonita) nas doses de 0 125250 375 e 500 kg ha-1 de Si Visando equilibrar os valores de pH Cae Mg todos os tratamentos foram balanceados com CaCO

3 e MgCO

3

Apoacutes 150 dias do plantio foi avaliada a produccedilatildeo de mateacuteria secada parte aeacuterea produccedilatildeo de gratildeos e teores de Si no solo e nasplantas

A Wollastonita usada como fonte padratildeo apresentou com-portamento linear aumentando o Si disponiacutevel no solo e conse-quumlentemente a absorccedilatildeo pelo arroz com o aumento nas doses apli-cadas A fonte que proporcionou maior absorccedilatildeo de Si pelas plan-tas de arroz foi a escoacuteria de foacutesforo seguida da Wollastonita e deforno eleacutetrico que natildeo diferiram entre si A fonte Accedilo Inox foi a queapresentou maior extraccedilatildeo de Si pelos gratildeos diferindo da testemu-nha da argila silicatada da Wollastonita e da escoacuteria AF2 (alto-fornoda empresa 2) A fonte de siliacutecio que apresentou a menor liberaccedilatildeo nosolo e extraccedilatildeo pelas plantas foi a argila silicatada pois natildeo diferiuda testemunha seguido da escoacuteria AF2 AF1 da Cinza de xisto doXisto e da escoacuteria LD4 (forno de aciaria tipo LD da empresa 4)

19 EFEITO DO OacuteLEO DE SOJA NO CONTROLE DAANTRACNOSE E NA CONSERVACcedilAtildeO DA MANGACV PALMER EM POacuteS-COLHEITA

JUNQUEIRA N T V CHAVES R da C NASCIMENTO AC do RAMOS V H V PEIXOTO J R JUNQUEIRA L PRevista Brasileira de Fruticultura v 26 n 2 p 222-225 2004(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-29452004000200010amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

Na fase de poacutes-colheita da manga a antracnose(Colletotrichum gloeosporioides Penz) eacute a doenccedila mais importan-te em termos de expressatildeo econocircmica Seu controle vem sendofeito pela imersatildeo dos frutos por 5 minutos em aacutegua a 55ordmC acresci-da de thiabendazo1 a 02 Embora seja eficaz no controle dessadoenccedila esse fungicida pode deixar resiacuteduo o que natildeo satisfaz osconsumidores que vecircm a cada ano aumentando as suas exigecircnciaspor frutos livres de resiacuteduos de agroquiacutemicos e ambientalmentecorretos Dessa forma esses experimentos foram conduzidos vi-sando agrave seleccedilatildeo de produtos bioloacutegicos que tenham potencial parao controle da antracnose e para a conservaccedilatildeo da manga na poacutes-colheita Os frutos colhidos no estaacutedio de maturaccedilatildeo 3 e 4 foramimersos por 5 minutos em thiabendazol a 024 e benomil a 01 a22ordmC 40ordmC ou 45ordmC e em diferentes concentraccedilotildees de oacuteleo de sojaisolado ou em mistura com benomil thiabendazol e com extratoetanoacutelico de sucupira (Pterodon pubescens Benth) Apoacutes os trata-mentos os frutos foram mantidos em cacircmaras a 27 plusmn 1ordmC 72 a 85de UR (Experimento nordm 1) e a 17ordmC a 85 a 100 de UR (experimentonordm 2) As avaliaccedilotildees foram efetuadas aos 15 dias (experimento nordm 1) eaos 30 dias (experimento nordm 2) apoacutes os tratamentos determinando-se as porcentagens da superfiacutecie dos frutos cobertas com lesotildeesde frutos verdes maduros e de vez ordmBrix e textura

21 THE SEARCH FOR PHYSIOLOGICAL EXPLANATIONSFOR FACTORS THAT INTERACT WITH IRON-DEFICIENCY STRESS IN THE FIELD

JOLLEY V D HANSEN N C In Soil Science Society of Ame-rica Annual Meeting 68 2004 Seattle Abstracts MadisonASA-CSSA-SSSA 2004 1 CD-ROM

Iron (Fe) deficiency symptoms develop in many agriculturaland horticultural settings and generally occur when susceptiblegenotypes are grown in calcareous soils where Fe availability islimited However in some situations Fe deficiency develops as aresult of biological interactions with factors other than limitedavailable Fe We review physiological explanations for factorsknown to interact with iron-deficiency stress The discussion in-cludes interactions with macronutrients (S and K) and micronu-trients (Zn) management factors such as grazing and companioncropping and symbiotic nitrogen fixation We also refer to severalfield observed interactions with Fe deficiency in plants wherephysiological explanations are needed These include interactionswith seeding rate and application of the herbicide glyphosate onglyphosate tolerant varieties We believe that elucidation ofadditional physiological answers for field observations are criticalto efficient and economic viability of world food production

18 SEMEADURA DA SOJA NO PERIacuteODO DE SAFRINHAPOTENCIAL FISIOLOacuteGICO E SANIDADE DAS SEMENTES

BRACCINI A de L e MOTTA I de S SCAPIM C A BRAC-CINI M do C L AacuteVILA M R SCHUAB S R P RevistaBrasileira de Sementes v 25 n 1 p 76-86 2003 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0101-31222003000100013amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho foi conduzido com objetivo de avaliar oefeito da semeadura na eacutepoca de ldquosafrinhardquo sobre o potencialfisioloacutegico e a sanidade das sementes de cinco cultivares de soja[Glycine max (L) Merrill] Para tanto foram conduzidos trecircs en-saios em dois anos agriacutecolas (199899 e 199900) com delineamen-to em blocos completos casualizados instalando-se um ensaio emcada eacutepoca de semeadura (1511 1501 e 1502) Os cultivares estu-dados foram BRS 132 BRS 133 BRS 134 BR 16 e FT-Estrela Assementes foram avaliadas por meio dos testes de germinaccedilatildeo e devigor (primeira contagem classificaccedilatildeo do vigor das placircntulas en-velhecimento acelerado comprimento das placircntulas e biomassa secadas placircntulas) qualidade visual e da sanidade

As sementes produzidas no periacuteodo de safrinha apresenta-ram potencial fisioloacutegico e sanidade inferiores aos verificadosquando a semeadura foi realizada em novembro embora a semea-dura realizada em fevereiro tenha proporcionado a obtenccedilatildeo desementes com qualidade satisfatoacuteria No entanto a semeadura efe-tuada no mecircs de janeiro natildeo foi adequada agrave produccedilatildeo de sementesde boa qualidade O atraso na eacutepoca de semeadura promove varia-ccedilotildees nas respostas dos cultivares quanto ao potencial fisioloacutegicodas sementes

O oacuteleo de soja isolado ou misturado com benomil outhiabendazol a 22ordmC ou a 40ordmC aumentou o tempo de prateleira damanga Palmer e foi eficaz no controle da antracnose

22 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

LIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICA

Caracterizado pelo estilo inovador a Embrapa Instrumen-taccedilatildeo utilizou pela primeira vez plaacutesticos que conduzem eletrici-dade para criar a Liacutengua Eletrocircnica em parceria com a Escola Poli-teacutecnica da USP O sensor degustativo eacute muito mais sensiacutevel que aliacutengua humana e eacute capaz de avaliar a qualidade e o paladar debebidas entre elas aacutegua vinho leite e cafeacute Com rapidez e preci-satildeo a Liacutengua analisa a qualidade da aacutegua a existecircncia decontaminantes pesticidas substacircncias huacutemicas e metais pesa-dos enquanto nas demais bebidas a Liacutengua Eletrocircnica diferenciasem dificuldade os padrotildees baacutesicos de paladar (doce salgadoazedo e amargo) em concentraccedilotildees abaixo do limite de detecccedilatildeodo ser humano Em 2001 o equipamento recebeu o Precircmio Gover-nador do Estado categoria Invento Brasileiro (Revista Coopaveljaneiro 2005 p 64)

PAINEL AGRONOcircMICO

Dr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIOIFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005

OMinistro da Agricultura daTurquia e o escritoacuterio emAnkara do Centro Interna-

cional de Melhoramento de Milho e Trigo(CIMMYT) estimam que somente os benefiacute-cios econocircmicos anuais da adubaccedilatildeo com zin-co equivalem a US$ 100 milhotildees Isto semconsiderar a significativa influecircncia positivaque o aumento no consumo de zinco tem pro-porcionado agrave sauacutede da populaccedilatildeo da TurquiaEm reconhecimento a essas realizaccedilotildees e agravesua ilustre carreira o Precircmio IFA Internacional de Nutriccedilatildeo de Plan-tas seraacute entregue ao Dr Ismail Cakmak professor da UniversidadeSabanci Istambul Turquia

Quando Dr Cakmak encumbiu-se da pesquisa no iniacutecio dadeacutecada de 90 sobre as causas baacutesicas do pobre crescimento e dossintomas foliares demonstrados pelas culturas de trigo na regiatildeo daAnatolia Central na Turquia havia pouco conhecimento da impor-tacircncia do zinco para a sauacutede das culturas de trigo Dr Cakmak con-duziu um projeto multi-institucional a longo prazo o qual rapida-mente foi financiado pelo NATO ndash Science for Stability Programpara investigar esse problema na cultura

Dr Cakmak tambeacutem demonstrou a consequumlente e generaliza-da deficiecircncia de zinco entre as crianccedilas turcas nessa mesma aacuterea Ainiciativa de Anatolia eacute um dos primeiros exemplos mundiais douso de praacuteticas agriacutecolas direcionadas aos problemas da sauacutedepuacuteblica aleacutem da melhoria na produccedilatildeo da cultura e seu sucessoproporciona um modelo para inuacutemeras outras naccedilotildees Solos emtodo o mundo necessitam de zinco mais do que qualquer outro

micronutriente Cerca de 50 da populaccedilatildeomundial sofre deficiecircncias de zinco e ferroas quais podem ser tratadas atraveacutes dessemeacutetodo

Os resultados desse projeto foramrapidamente e efetivamente comunicadosaos puacuteblicos-chave A induacutestria turca de fer-tilizantes rapidamente respondeu com pro-dutos adaptados Agricultores mostraramsua esmagadora aprovaccedilatildeo aos fertilizantesldquoreforccediladosrdquo a demanda cresceu de zero a

300000 toneladas por ano em somente uma deacutecada O governoturco subsidiou os fertilizantes contendo zinco em 1997

Pelo aumento da sauacutede total da planta e pela eficiecircncia nouso do nutriente a adubaccedilatildeo com zinco tambeacutem proporciona umimpacto positivo sobre o ambiente

A excelecircncia do trabalho do Dr Cakmak tem sido reconhe-cida por organizaccedilotildees de prestiacutegio incluindo Organisation forEconomic Co-operation and Development (OECD) United StatesDepartment of Agriculture (USDA) Scientific and Technical Re-search Council of Turkey (TUumlBITAK) e muitas outras Recente-mente foi eleito para o Board of Trustees do CIMMYT Participado corpo editorial de vaacuterias publicaccedilotildees cientiacuteficas incluindo Euro-pean Journal of Agronomy e Journal of Trace Elements in Biologyand Medicine

A entrega do Precircmio seraacute no dia 7 de Junho proacuteximo emKuala Lumpur Malaacutesia por ocasiatildeo da Conferecircncia Anual da IFA

Nossos parabeacutens ao Dr Ismail Cakmak amigo de longadata da POTAFOS pela merecida homenagem

SUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVEL

Em tempos de escassez de combustiacutevel e de busca por ele-mentos menos poluentes o cafeacute comeccedila a ser analisado como umaboa alternativa Haacute alguns anos testes com o produto vecircm sendoconduzidos com bons resultados No Brasil a utilizaccedilatildeo de subpro-duto do cafeacute soluacutevel como combustiacutevel jaacute tem um exemplo praacutetico

Na cidade de Londrina uma faacutebrica de cafeacute soluacutevel consumiacerca de US$ 1 milhatildeo por ano em combustiacuteveis derivados do petroacute-leo e produzia cerca de 50 toneladas por dia de resiacuteduos de borra decafeacute Buscou-se entatildeo realizar um projeto no qual essa borra fossequeimada nas caldeiras o que fez com que os gastos com deriva-dos de petroacuteleo caiacutessem para cerca de US$ 200 mil por ano Adicio-nalmente a empresa natildeo mais produz resiacuteduos indesejaacuteveis queem muitos casos tinham de ser jogados em lixos puacuteblicos (httpwwwcoffeebreakcombri-saborcafeaspVE=1ampSE=2ampID=12)

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 23

IBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DODESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURA

Estudo ineacutedito do Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tiacutestica (IBGE) sobre perdas agriacutecolas revela que o paiacutes perdeu im-pressionantes 815 milhotildees de toneladas de gratildeos de arroz feijatildeomilho soja e trigo nas fases de preacute e poacutes-colheita das safras agriacuteco-las entre 1996 e 2003 Deste total 28 milhotildees de toneladas foramdesperdiccedilados na preacute-colheita ou 5 do potencial de produccedilatildeoenquanto 533 milhotildees de toneladas foram perdidas na poacutes-colhei-ta 87 da produccedilatildeo total dos cinco gratildeos no intervalo

Para Juacutelio Perruso gerente de anaacutelise e planejamento dacoordenaccedilatildeo de agropecuaacuterio do IBGE essas perdas principalmenteno poacutes-colheita satildeo semelhantes agraves de outros paiacuteses da AmeacutericaLatina jaacute que decorrem de problemas de logiacutestica de transporte ecapacidade de armazenagem comuns na regiatildeo De acordo comPerruso tambeacutem eacute um niacutevel similar ao da China paiacutes igualmentecom grande territoacuterio e logiacutestica precaacuteria

Em relaccedilatildeo aos paiacuteses desenvolvidos poreacutem o teacutecnico avaliaque as perdas brasileiras satildeo imensas ldquoNesses paiacuteses as perdasno poacutes-colheita satildeo muito menores por conta de uma boa infra-estrutura de transporte e armazenamento Na preacute-colheita os Esta-dos Unidos por exemplo tecircm tecnologia altamente avanccedilada demeacutetodos de irrigaccedilatildeo e combate a pragas dependendo menos defatores climaacuteticos que colaboram para o desperdiacuteciordquo

Perruso acredita que as perdas na agricultura brasileiratendem a aumentar nos proacuteximos anos principalmente depois dasafra colhida caso natildeo sejam feitos em tempo recorde investimentosem transporte e armazenagem sendo que esta uacuteltima estaacute com acapacidade instalada proacutexima do limite

Ele observa que 67 das cargas brasileiras satildeo transportadaspor rodovias o modal menos vantajoso para longas distacircncias Notocante agrave armazenagem a Pesquisa de Estoques feita pelo IBGElevantou uma capacidade efetiva de silos no paiacutes de 7204 milhotildeesde toneladas ante as 9408 milhotildees de toneladas de capacidadeestaacutetica apuradas pela Conab Em 1997 as perdas nos cultivos doscinco gratildeos estudados somaram 66 milhotildees de toneladas Em 2003foram 93 milhotildees Ou seja o desperdiacutecio cresceu 41 em sete anoscorroborando o prognoacutestico pessimista do gerente do IBGE

Segundo Perruso o estudo das perdas eacute fundamental paraque se possa traccedilar uma poliacutetica de seguranccedila alimentar princi-palmente para setores do governo que estudam oferta e demandade produtos agriacutecolas ldquoO problema do alimento e da renda no Brasileacute de distribuiccedilatildeordquo (Valor on line 16032005)

SUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIRO

Estudo feito por especialistas do Instituto de Pesquisa Eco-nocircmica Aplicada IPEA confirma o extraordinaacuterio crescimento doagronegoacutecio O setor eacute responsaacutevel por 174 milhotildees de empregosou 242 da populaccedilatildeo brasileira

AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA EXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIA

Os produtores baianos de frutas estatildeo descobrindo novosdestinos para sua produccedilatildeo o que ampliou fortemente as expor-taccedilotildees do setor no primeiro trimestre do ano Os embarques cres-ceram quase 60 passando de 59 mil toneladas para 94 miltoneladas Isso representou um acreacutescimo de 74 na receita quesaiu de US$ 35 milhotildees para US$ 61 milhotildees (httprevistagloborural globocomGloboRural06993EEC959728-193100html)

BRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMCANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICA

Maior produtor e exportador mundial de accediluacutecar e aacutelcool oBrasil tambeacutem estaacute agrave frente em pesquisas na aacuterea de biotecnologiapara cana transgecircnica resistente a doenccedilas e em variedades con-vencionais mais produtivas O Centro de Tecnologia Canavieira(CTC) que pertencia agrave Copersucar estaacute pronto para disponibilizarcana transgecircnica caso o governo libere a comercializaccedilatildeo TadeuAndrade diretor do CTC afirmou ao Valor que o centro tecnoloacutegicodomina esta tecnologia haacute mais de 10 anos

ldquoNatildeo haacute ainda plantio comercial de cana transgecircnica no paiacutesMas temos pesquisas avanccediladas onde o Brasil eacute referecircncia mun-dialrdquo disse Andrade Segundo ele uma vez liberada a comer-cializaccedilatildeo o CTC teraacute condiccedilotildees de iniciar imediatamente as pes-quisas em suas variedades mais produtivas para disponibilizaacute-lasao mercado em no maacuteximo trecircs anos

Para Andrade a prioridade do CTC concentra-se na reen-genharia geneacutetica Neste campo os pesquisadores do CTC jaacute pos-suem vaacuterios trabalhos em estaacutedios avanccedilados que podem agregarmaior produtividade agrave cana Um desses recentes trabalhos estaacute con-centrado em uma variedade de cana que natildeo floresce ldquoO florescimentoreduz o accediluacutecar da canardquo disse Os pesquisadores tambeacutem estatildeopesquisando uma cana com alta toleracircncia agrave seca variedades resis-tentes a doenccedilas e canas mais produtivas Todas as variedades decana-de-accediluacutecar do CTC satildeo testadas primeiro em Camamu (Bahia)

As pesquisas em cana transgecircnicas do CTC concentram-sehoje em variedades resistentes agrave broca da cana ldquoEsta larva perfuraa cana e come a cana por dentrordquo disse No paiacutes essa praga podedizimar 2 de todos canaviais por ano mesmo com todos os tratosrealizados ldquoSe os tratos nos canaviais natildeo forem adequados oestrago poderaacute ser bem maiorrdquo Tambeacutem nesta aacuterea o CTC trabalhacom variedades resistentes a herbicidas No passado o CTC traba-lhou junto com a Monsanto em uma cana resistente ao RoundupReady Andrade disse que essa parceria foi desfeita

Aleacutem do CTC as empresas Alellyx e a CanaVialis controladaspelo Votorantim trabalham em pesquisas com cana As empresasconseguiram no iniacutecio deste mecircs autorizaccedilatildeo da CTNBio para testarno campo uma variedade de cana transgecircnica resistente ao viacuteruscausador do mosaico Segundo Fernando Reinach presidente daAlellyx as empresas tecircm vaacuterias pesquisas em curso para canatransgecircnica resistente a doenccedilas e para variedades mais produtivas

As pesquisas na aacuterea induacutestrial tambeacutem estatildeo no foco doCTC Nos proacuteximos anos o CTC em parceria com a Dedini e aFundaccedilatildeo de Amparo agrave Pesquisa do Estado de Satildeo Paulo (Fapesp)vatildeo colocar no mercado a teacutecnica denominada Dedini HidroacuteliseRaacutepida (DHR) que permitiraacute a produccedilatildeo de aacutelcool por meio do ba-gaccedilo de cana Hoje o bagaccedilo eacute utilizado pelas induacutestrias do paiacutespara geraccedilatildeo de energia e na fabricaccedilatildeo de papelatildeo A teacutecnica deDHR iraacute permitir reaproveitamento do bagaccedilo de cana depois deextraiacutedo o caldo da cana para a fabricaccedilatildeo de accediluacutecar e aacutelcool para aproduccedilatildeo de aacutelcool (Valor on Line 13042005)

TERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTA

Pesquisa da Embrapa Informaacutetica e Unicamp mostra que aagricultura sofreraacute o impacto negativo do aumento da temperaturanos proacuteximos anos O aquecimento global poderaacute reduzir significa-tivamente as aacutereas plantadas Para evitar que isso ocorra a ideacuteia eacuteusar o resultado do estudo para o desenvolvimento de cultivaresmais resistentes a calor (A Granja n 677 p 50 2005)

24 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

OUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIAS

JORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPwwwuspbrjorusp

Versatildeo on-line de publicaccedilatildeo dauniversidade

NOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICwwwecauspbrnucleosnjrabradic

Boletim da Associaccedilatildeo Brasileirade Divulgaccedilatildeo Cientiacutefica

BOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIAwwwinpagovbrsitesfdbBosque

Site do Instituto de Pesquisas daAmazocircnia

ANBIOANBIOANBIOANBIOANBIOwwwanbioorgbr

Portal da Associaccedilatildeo Nacional deBiosseguranccedila com notiacutecias e foacuterum

SCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWwwwsciencenoworg

Publicaccedilatildeo diaacuteria da revistaldquoSciencerdquo

CEPECCEPECCEPECCEPECCEPECwwwcepeccombr

Site do Centro de Pesquisas do Cacau

SOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DENEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIA

wwwciagriuspbr~sbn

Site da Sociedade Brasileira de Nema-tologia

AMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAwwwamazoniaorgbr

Esse site disponibiliza ao puacuteblico informa-ccedilotildees sobre a regiatildeo Amazocircnica com o objeti-vo de contribuir para o esclarecimento da es-trutura de agentes puacuteblicos e privados brasi-leiros e estrangeiros que atuam na regiatildeo

BIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIAwwwciborgbr

Conselho de informaccedilotildees sobre biotec-nologia

COOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOwwwcooplantiocombr

Site da Cooperativa dos Agricultores dePlantio Direto

AGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKwwwagrolinkcombr

Informaccedilatildeo especializada do setor agro-pecuaacuterio

Visitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso website wwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas e

publicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito mais

WWW

SSSSSites ites ites ites ites AAAAAgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolas

SAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSwwwsafrascombr

Site de informaccedilotildees anaacutelises e assesso-ramento de mercados de commodities e docomplexo Agribusiness no Brasil e na Ameacute-rica do Sul

INTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacutewwwintegradacoopbr

Site da Cooperativa Agropecuaacuteria deProduccedilatildeo Integrada do Paranaacute

MEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROwwwmegaAgrocombr

Oferece serviccedilos em informaccedilatildeo miacutedia ecomercializaccedilatildeo de produtos agropecuaacuteriosvia Internet

MANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALwwwmanejoflorestalorg

Site que representa no Brasil a Rede deAlternativas Sustentaacuteveis do Programa dasNaccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente e doFundo para o Ambiente Global

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 25

OUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOS

1 I WORKSHOP BRASILEIRO SOBRE A FERRUGEMASIAacuteTICA

Local Campus Santa Mocircnica Uberlacircndia-MGData 09 e 10MAIO2005Informaccedilotildees Universidade Federal de Uberlacircndia

E-mail juliattiufubrWebsite www2centershopcombrfernandesiwbfa

2 27ordf SEMANA DA CITRICULTURA - 31ordf EXPOCITROS36ordm DIA DO CITRICULTOR

Local Cordeiroacutepolis-SPData 06 a 10JUNHO2005Informaccedilotildees Telefone (19) 3546-1399

E-mail elizetecentrodecitriculturabrWebsite wwwcentrodecitriculturabr

4 IFA-IFDC NITROGEN FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Maastricht HolandaData 13 a 17JUNHO2005Informaccedilotildees International Fertilizer Industry Association (IFA)

E-mail ifafertilizerorgWebsite wwwfertilizerorg

5 IFA INTERNATIONAL WORKSHOP ON ENHANCEDEFFICIENCY FERTILIZERS

Local Frankfurt AlemanhaData 28 a 30JUNHO2005Informaccedilotildees Idem item 4

7 IV CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSEGURANCcedilAIV SIMPOacuteSIO LATINO-AMERICANO DE PRODUTOSTRANSGEcircNICOS

Local Hotel Satildeo Rafael Porto Alegre-RSData 26 a 29SETEMBRO2005Informaccedilotildees E-mail secretariaanbioorgbr

Website wwwanbioorgbr

6 XIV CONGRESSO BRASILEIRO DE SEMENTES

Local Foz do Iguaccedilu-PRData 22 a 26AGOSTO2005Informaccedilotildees Telefone (61) 218- 2163 218-2557

E-mail sementesofficemarketingcombrWebsite wwwandefcombr2003grd_eventos16_05asp

EEEEEVENVENVENVENVENTOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005

CURSOS SIMPOacuteSIOS E OUTROS EVENTOS

8 IFA-IFDC PHOSPHATE FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Brussels BeacutelgicaData 26 a 30SETEMBRO2005Informaccedilotildees Idem item 4

3 II SIMPOacuteSIO DE TECNOLOGIA DE PRODUCcedilAtildeO DE CANA-DE-ACcedilUacuteCAR

Local ESALQUSP Piracicaba-SPData 09 e 10JUNHO2005Promoccedilatildeo POTAFOS e SN CentroInformaccedilotildees FEALQ

Telefone (19) 3417-6600 6604Website wwwfealqorgbrGAPETelefone (19) 3417-2138E-mail gapeesalquspbrWebsite wwwgapeesalquspbr

WORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASSistema Integrado de Manejo da Produccedilatildeo Agropecuaacuteria Sustentaacutevel(POTAFOS junto com ANDA ANDEF ABAG e outras associaccedilotildees do agronegoacutecio)

Informaccedilotildees

POTAFOSTelefone (19) 3433-3254

ANDEF Marccedilal ZuppiTelefone (11) 3081-5033Celular (11) 9992-0823

Local Primavera do Leste-MTData 06-08JUNHO2005

Local Sete Lagoas-MGData 19-21SETEMBRO2005

9 III SILICON IN AGRICULTURE CONFERENCE

Local Universidade Federal de Uberlacircndia Uberlacircndia-MGData 22 a 26OUTUBRO2005Informaccedilotildees Prof Gaspar H Korndoumlrfer

E-mail ghktriangcombrWebsite wwwsiliconinagricultureiciagufubrIndex2htm

26 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

PUBLICACcedilOtildeES RECENTES

1 FOacuteSFORO NA AGRICULTURA BRASILEIRA

Editores Yamada T amp Abdalla SRS e 2004Conteuacutedo Foacutesforo ndash essencial para a vida reservas de fosfatos e

produccedilatildeo de fertilizantes fosfatados no Brasil e nomundo o foacutesforo na planta e interaccedilotildees com outroselementos foacutesforo no solo e interaccedilatildeo com outroselementos o papel dos microrganismos na disponi-bilizaccedilatildeo e aquisiccedilatildeo de foacutesforo pelas plantas adu-baccedilatildeo fosfatada em solos da regiatildeo do cerrado adu-baccedilatildeo fosfatada no sistema plantio direto respostada soja agrave adubaccedilatildeo fosfatada adubaccedilatildeo fosfatadana cultura do milho foacutesforo na cultura do algodatildeoem Mato Grosso foacutesforo na cultura da cana-de-accediluacute-car resposta agrave adubaccedilatildeo fosfatada na cultura do cafeacuteadubaccedilatildeo fosfatada na cultura dos citros adubaccedilatildeofosfatada em pastagens cultivadas com ecircnfase naregiatildeo do cerrado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeode arroz de terras altas o foacutesforo na cultura do arrozirrigado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeo de feijoeirofoacutesforo no solo e a cultura do trigo nutriccedilatildeo e aduba-ccedilatildeo fosfatada em eucalipto fatores que interferem naeficiecircncia da adubaccedilatildeo fosfatada meacutetodos de diag-nose de foacutesforo no solo em uso no Brasil metodo-logias de extraccedilatildeo quiacutemica para avaliaccedilatildeo da eficiecircn-cia de fertilizantes fosfatados eficiecircncia agronocircmicados fosfatos totalmente acidulados eficiecircncia agro-nocircmica dos fosfatos naturais eficiecircncia agronocircmicados termofosfatos e fosfatos alternativos

Nuacutemero de paacuteginas 726Preccedilo R$ 12000Pedidos POTAFOS

Website wwwpotafosorg

3 MANUAL DE ADUBACcedilAtildeO E CALAGEM PARA OS ESTADOSDO RIO GRANDE DO SUL E SANTA CATARINA ndash 10a ediccedilatildeo

Editores Comissatildeo de Quiacutemica e Fertilidade do Solo (CQFS RSSC) - Nuacutecleo Regional SulSBCS 2004

Conteuacutedo Evoluccedilatildeo das recomendaccedilotildees de adubaccedilatildeo e decalagem no RS e SC amostragem de solo e de tecidovegetal meacutetodos de anaacutelises de solo plantas mate-riais orgacircnicos e resiacuteduos diagnoacutestico da fertilida-de do solo e do estado nutricional da planta calagemem cultivos isolados e para rotaccedilatildeo de culturas emsistemas de uso e manejo de solo corretivos e fertili-zantes minerais adubaccedilatildeo orgacircnica recomendaccedilotildeesde adubaccedilatildeo corretiva total e corretiva gradual paraculturas de gratildeos e forrageiras adubaccedilatildeo para gru-pos de culturas hortaliccedilas tubeacuterculos raiacutezes frutiacute-feras essecircncias florestais e plantas ornamentais me-dicinais e condimentares cultivos protegidos e hidro-ponia cultivos em substratos aptidatildeo de uso dasterras e sua utilizaccedilatildeo no planejamento agriacutecola as-pectos referentes agrave legislaccedilatildeo brasileira

Nuacutemero de paacuteginas 400 (ilustrado)Preccedilo R$ 3500 (Capa dura R$ 4500)Editora Nuacutecleo Regional SulSBCS

E-mailsbcs-nrsccaufscbr

5 UTILIZACcedilAtildeO DA ASPERSAtildeO EM MALHA NA CAFEICUL-TURA FAMILIAR

Autores Drumond LCD amp Fernandes ALT 2004Conteuacutedo O uso de novas tecnologias na cafeicultura familiar

irrigaccedilatildeo por aspersatildeo dimensionamento do sistemade irrigaccedilatildeo por aspersatildeo sistema de aspersatildeo emmalha fertirrigaccedilatildeo manejo racional da irrigaccedilatildeo ndashotimizaccedilatildeo da aacutegua energia eleacutetrica e insumos avalia-ccedilatildeo da uniformidade de aplicaccedilatildeo de aacutegua projetosde irrigaccedilatildeo por aspersatildeo em malha glossaacuterio

Nuacutemero de paacuteginas 88Preccedilo R$ 2000 (mais despesas postais)Editora UNIUBE ndash Universidade de Uberaba

Nuacutecleo Embrapa CafeacuteTelefone (34) 3319-8964E-mail embrapauniubebr

2 GUIA DE FERTILIDADE DO SOLO VERSAtildeO 30 ndash 2004(atualizada e ampliada - agora tambeacutem para Windows XP NT e 2000)

Autores Lopes AS Guilherme LRG Marques R 2004Conteuacutedo Curso completo sobre manejo da fertilidade do solo e

uso eficiente de corretivos e fertilizantes em versatildeomultimiacutedia-hipermiacutedia inclui histoacuterico da fertilidadedo solo conceitos baacutesicos sobre fertilidade do soloe produtividade reaccedilatildeo do solo e calagem nutrien-tes anaacutelise de solo anaacutelise foliar e outras teacutecnicasde diagnose aspectos econocircmicos e outros benefiacute-cios da adubaccedilatildeo Permite a execuccedilatildeo de uma seacuteriede caacutelculos envolvendo aspectos relacionados agrave cons-truccedilatildeo da fertilidade do solo execuccedilatildeo de fertigramasmontagem de aacuteudio-visuais para cursospalestras etestes para avaliaccedilatildeo do conhecimento adquirido Umanovidade nesta versatildeo 30 eacute a inclusatildeo do aplicativoPesquisa Palavras (Full Text Search) e a disponibi-lizaccedilatildeo de boletins teacutecnicos e livros em PDF

Nuacutemero de paacuteginas 700Preccedilo R$ 30000 (antigos usuaacuterios da versatildeo 20 e estudantes median-

te comprovaccedilatildeo R$ 20000)Informaccedilotildees adicionais wwwdcsuflabrguiaguiahtm ou

wwwandaorgbrPedidos Alfredo Scheid Lopes

FoneFax (35) 3829-1280 (35) 3821-3582E-mail ascheidluflabr

4 SISTEMA PLANTIO DIRETO BASES PARA O MANEJO DAFERTILIDADE DO SOLO

Autores Lopes AS Wiethoumllter S Guilherme LRG Silva CA2004

Conteuacutedo Principais alteraccedilotildees quiacutemicas no solo decorrentes dosistema plantio direto antes de entrar no sistemaplantio direto manejo da fertilidade no sistema plan-tio direto consideraccedilotildees finais

Nuacutemero de paacuteginas 110Preccedilo GratuitoPedidos ANDA

E-mail infoandaorgbrWebsite wwwandaorgbr

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 27

PUBLICACcedilOtildeES DA POTAFOS

BOLETINS TEacuteCNICOS

Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do feijoeiro CA Rosolem (91 paacuteginas)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do arroz MP Barbosa Filho (120 paacuteginas 14 fotos)Potaacutessio necessidade e uso na agricultura moderna (45 paacuteginas 34 fotos)

LIVROSA estatiacutestica moderna na pesquisa agropecuaacuteria F Pimentel Gomes (162 paacuteginas)ldquoDesordens nutricionais no cerradordquo E Malavolta HJ Kliemann (136 paacuteginas)Ecofisiologia na produccedilatildeo agriacutecola PRC Castro e outros (ed) (249 paacuteginas)Nutriccedilatildeo mineral calagem gessagem e adubaccedilatildeo dos citros E Malavolta (153 paacuteginas 16 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo da cana-de-accediluacutecar DL Anderson amp JE Bowen (40 paacuteginas 43 fotos)Fertilizantes fluidos GC Vitti amp AE Boaretto (ed) (343 paacuteginas 12 fotos)Cultura do cafeeiro AB Rena e outros (ed) (447 paacuteginas 49 fotos) (LIQUIDACcedilAtildeO DE ESTOQUE)Avaliaccedilatildeo do estado nutricional das plantas - 2ordf ediccedilatildeo Malavolta e outros (319 paacuteginas)Manual internacional de fertilidade do solo - 2ordf ediccedilatildeo revisada e ampliada (177 paacuteginas)ldquoCultura do algodoeirordquo E Cia EC Freire WJ dos Santos (ed) (286 paacuteginas 44 fotos)A cultura da soja nos cerrados Neylson Arantes amp Pliacutenio Souza (eds) (535 paacuteginas 35 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo de hortaliccedilas Manoel E Ferreira e outros (ed) (487 paacuteginas)Micronutrientes na agricultura ME Ferreira amp MCP Cruz (ed) (734 paacuteginas 21 fotos)Cultura do feijoeiro comum no Brasil RS Araujo e outros (coord) (786 paacuteginas 52 fotos)ldquoFoacutesforo na agricultura brasileirardquo Yamada T amp Abdalla SRS e (ed) (726 p)

CD-ROMldquoMonitoramento Nutricional para a Recomendaccedilatildeo da Adubaccedilatildeo de Culturasrdquo (AnaisDRIS e Pass)Anais do Simpoacutesio sobre Fisiologia Nutriccedilatildeo Adubaccedilatildeo e Manejo para Produccedilatildeo Sustentaacutevel de Citros (AnaisDRIS para citros)Anais do I Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do II Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do III Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do IV Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (3 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do Workshop ldquoRelaccedilatildeo entre Nutriccedilatildeo de Plantas e Incidecircncia de Doenccedilasrdquo (4 CDrsquos viacutedeos palestras eslides)

JORNAL INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS (ediccedilatildeo trimestral Marccedilo Junho Setembro e Dezembro)

Assinatura anual (ou quatro nuacutemeros)

ARQUIVOS DO AGROcircNOMO

Nordm 1 - A pedologia simplificada (2ordf ediccedilatildeo - revisada e modificada) (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 2 - Seja o doutor do seu milho - 2 a ediccedilatildeo revisada e modificada (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 3 - Seja o doutor do seu cafezal (12 paacuteginas 48 fotos)Nordm 4 - Seja o doutor de seus citros (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 6 - Seja o doutor da sua cana-de-accediluacutecar (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 8 - Seja o doutor do seu algodoeiro (24 paacuteginas 77 fotos)Nordm 9 - Seja o doutor do seu arroz (20 paacuteginas 41 fotos)Nordm 11 - Como a planta de soja se desenvolve (21 paacuteginas 38 fotos)Nordm 12 - Seja o doutor do seu eucalipto (32 paacuteginas 71 fotos)No 15 - Como a planta de milho se desenvolve (20 paacuteginas 52 fotos)

R$exemplar

100010001000

20002000200020002000200030004000400040004000400040004000

12000

30003000

50005000500050005000

4000

1000cada

nuacutemero DESCONTOS

Para compras no valor de

R$ 10000 a R$ 20000 = 10

R$ 20000 a R$ 30000 = 15

R$ 30000 a R$ 40000 = 20

mais que R$ 40000 = 25

POSTAGEM

ATENDEMOS SOMENTE VIA SEDEX A COBRAR

Pedidos POTAFOS - Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba-SP ou via internet wwwpotafosorg

Formas de pagamento

bull cheque nominal agrave POTAFOS anexado agrave sua carta com a relaccedilatildeo das publicaccedilotildees desejadas

bull depoacutesito bancaacuterio Bradesco SA - Agecircncia 2209-8 - Conta 022442-1 Favor enviar comprovante via fax (19) 3433-3254

Dados necessaacuterios para a emissatildeo da nota fiscal nome CPF (ou razatildeo social com CGC e Inscriccedilatildeo Estadual) instituiccedilatildeoendereccedilo bairrodistrito CEP municiacutepio UF fonefax e-mail

28 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Ponto de Vista

Associaccedilatildeo Brasileira para Pesquisa da Potassa e do FosfatoRua Alfredo Guedes 1949 - Edifiacutecio Raacutecz Center - sala 701 - FoneFax (19) 3433-3254

Endereccedilo Postal Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba (SP) - BrasilT YAMADA - Diretor Engo Agro Doutor em Agronomia

E-mail yamadapotafoscombr Website wwwpotafosorg

bull Agrium Incbull Mosaicbull Intrepid Mining

LLCMoab Potashbull PotashCorp

bull Arab Potash Companybull Belaruskalibull Dead Sea Worksbull ICL Groupbull International Potash Company

bull K+S Kali GmbHbull Tessenderlo Chemie

NVSAbull Silvinitbull Uralkali

bull Simplotbull Yara International

Afiliados do PPIPPIC Afiliados do IPI

ImpressoEspecial

174180217-0 - DRSPI

POTAFOS

CORREIOS

DEVOLUCcedilAtildeOGARANTIDA

CORREIOS221684 - DRSPI

Tsuioshi Yamada

Tive recentemente o privileacutegio de ouvir pessoal-mente o Professor Rattan Lal cientista famosopelo trabalho sobre sequumlestro de carbono e pela

luta em prol da conservaccedilatildeo ambiental que fez a palestra deabertura do Simpoacutesio sobre Plantio Direto e Meio Ambientepromovido pela Federaccedilatildeo Brasileira de Plantio Direto naPalha em Foz de Iguaccedilu

O tema de sua palestra foi O plantio direto e o meioambiente ndash impacto na qualidade do solo da aacutegua e daatmosfera De porte nobre voz suave e gestos calmos refinadamescla de humanista com cientista ao inveacutes de apresentarapenas frios dados cientiacuteficos Prof Lal ofereceu-nos agra-daacutevel aula sobre a histoacuteria da agricultura tendo como atorprincipal o arado e sua evoluccedilatildeo ao longo do tempo Mostrou-nos como o aperfeiccediloamento deste implemento favoreceuo aumento da produccedilatildeo agriacutecola e assim da populaccedilatildeo domundo

Falou tambeacutem dos enormes danos ambientais ndash comoerosatildeo acelerada perdas na qualidade da aacutegua e da sauacutededos ecossistemas costais ndash que lamentavelmente acom-panharam esta evoluccedilatildeo Danos estes que hoje felizmenteestatildeo sendo reparados com o uso do sistema plantio diretode grande aceitaccedilatildeo no Brasil A face humanista do Dr Lalmanifestou-se ao encerrar sua palestra mencionando os setepecados da humanidade de acordo com Gandhi 1 Riquezasem trabalho 2 Prazer sem consciecircncia 3 Comeacutercio semmoralidade 4 Devoccedilatildeo sem sacrifiacutecio 5 Poliacutetica semprinciacutepios 6 Conhecimento sem caraacuteter e 7 Ciecircncia semhumanidade

Esta mensagem de Gandhi eacute de relevacircncia a todosindependente do espaccedilo ou do tempo Talvez mais hoje queno passado pelo poder quase infinito do homem Que podeajudar a construir um mundo mais justo mais humano Oudestruiacute-lo Compete a noacutes que decisatildeo tomar

OS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADE

Page 9: Jornal 109 final - International Plant Nutrition InstituteFILE/Jornal109.pdfcom o trabalho dos grupos de Uberlândia e de Mauá da Serra, junto com o engenheiro Ronaldo Cabrera (hoje

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 9

quiacutemicos de amplo uso no controle de doenccedilas de plantas comaccedilatildeo protetora curativa ou sistecircmica Mencionou que os indutoresde resistecircncia natildeo agem como fungicidas inibidores do crescimen-to micelial e da esporulaccedilatildeo mas sim apenas induzem os sistemasde defesa da planta pela produccedilatildeo de fitoalexinas e compostosfenoacutelicos que satildeo letais a diferentes patoacute-genos de plantas A Tabela 1 apresenta al-guns dos princiacutepios e modos de accedilatildeo dosfungicidas

Comentou que o sistema de plantiodireto com a formaccedilatildeo da ldquoponte verderdquo re-presentada por culturas consecutivas e emsucessatildeo permitiu a perpetuaccedilatildeo e a manu-tenccedilatildeo constante do inoacuteculo junto ao hos-pedeiro E que hoje mais que no passado eacutemaior o uso de fungicidas nas culturas desoja algodoeiro milho cafeeiro e hortaliccedilasdevido a epidemias como a cercosporiosedo milho a ferrugem da soja a mancha deramulaacuteria do algodoeiro que desestabilizamos atuais sistemas de produccedilatildeo Concluiualertando que se natildeo houver um bom mane-jo do inoacuteculo atraveacutes do rompimento dasrelaccedilotildees patoacutegeno-hospedeiro o atual mo-delo agriacutecola seraacute insustentaacutevel

PAINEL 2 PAINEL 2 PAINEL 2 PAINEL 2 PAINEL 2 NUTRICcedilAtildeO MINERAL E DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO MINERAL E DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO MINERAL E DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO MINERAL E DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO MINERAL E DOENCcedilASDE PLANTASDE PLANTASDE PLANTASDE PLANTASDE PLANTAS

Os papeacuteis dos nutrientes minerais na resistecircncia agraves doen-ccedilas foram discutidos por Don Huber (N e S) Volker Roumlmheld (P KCa e Mg) e Ismail Cakmak (micronutrientes) Como na resistecircnciaagraves doenccedilas os nutrientes atuam coletiva e natildeo individualmentehouve como dizia Coutinho o saudoso teacutecnico da seleccedilatildeo brasilei-ra de futebol alguns ldquooverlappingsrdquo nas apresentaccedilotildees dos pales-trantes Com um ponto em comum o importante papel do Mn naresistecircncia contra as doenccedilas Cuja disponibilidade para a plantapode ser afetada pela forma de N no solo (aumentada pelo N-amo-niacal e diminuiacuteda pelo N-niacutetrico) e pelo KCl (o caacutetion K pode des-locar Mn trocaacutevel para a soluccedilatildeo do solo o acircnion cloreto podeinibir a nitrificaccedilatildeo provocando predomiacutenio da forma amoniacal)

Don Huber Purdue University EUA [fone 1 (765) 494-4652e-mail huberdpurdueedu] iniciou sua palestra mencionandoque em larga medida a nutriccedilatildeo mineral determina a resistecircncia oua suscetibilidade das plantas aos patoacutegenos E que praacuteticas cultu-rais como rotaccedilatildeo de culturas adubaccedilatildeo orgacircnica calagem prepa-

ro do solo e irrigaccedilatildeo influenciam a incidecircn-cia de doenccedilas porque elas afetam as ativi-dades microbianas no solo e assim podemalterar a disponibilidade de nutrientes paraas plantas Citou que muitas doenccedilas satildeocontroladas pela integraccedilatildeo dos efeitos es-peciacuteficos dos nutrientes minerais com as praacute-ticas culturais que os influenciam junto comresistecircncia geneacutetica cuidados sanitaacuterios econtrole quiacutemico Os nutrientes mineraisestariam diretamente envolvidos em todosos mecanismos de defesa como componen-tes de ceacutelulas substratos enzimas e carre-gadores de eleacutetrons ou como ativadoresinibidores ou reguladores do metabolismo

A adubaccedilatildeo mineral poderia compen-sar os efeitos das doenccedilas que reduzem aabsorccedilatildeo (por exemplo podridatildeo de raiacutezes)a translocaccedilatildeo (por exemplo doenccedilas vas-

culares) ou a redistribuiccedilatildeo (por exemplo manchas foliares podri-dotildees) atraveacutes da maior abundacircncia de nutrientes para as plantas oupela inibiccedilatildeo da virulecircncia e da sobrevivecircncia do patoacutegeno Conti-nuando disse que determinado nutriente pode reduzir certos patoacute-genos mas aumentar outros e ter efeito oposto com a modificaccedilatildeodo ambiente da dose ou da eacutepoca de aplicaccedilatildeo Citou como exem-plo que a maioria das plantas pode absorver tanto o N-amoniacalcomo o N-niacutetrico ou o K de seus sais de cloreto ou de sulfatocontudo o efeito na doenccedila pode ser bem diferente dependendo daforma ou da fonte aplicada O Fe e o Mn satildeo absorvidos pelasplantas soacute na forma reduzida jaacute o P e o S satildeo absorvidos principal-mente nas formas oxidadas de fosfato e de sulfato O Mn apresentainteresse especial pelo papel que desempenha na fotossiacutentese nosmetabolismos do carbono e do nitrogecircnio nas interaccedilotildees hormonaise na resistecircncia agraves doenccedilas Citou ainda que plantas de milho e desoja geneticamente modificadas (GM) para resistecircncia ao glifosatoeram menos eficientes na absorccedilatildeo de Mn que as plantas conven-

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

Tabela 1 Processos vitais dos fungos fitopatogecircnicos interrompidos por diversos fungicidas

Grupo quiacutemico Fungicida Mecanismo de accedilatildeo

Enxofre Sulfurados Cadeia respiratoacuteria (transporte de eleacutetrons)

Cuacutepricos Cobres fixos Inativaccedilatildeo de enzimas essenciais - Grupo SH da metionina

Ditiocarbamatos Maneb Zineb Mancozeb Inativaccedilatildeo de enzimas essenciais

Nitrogenados heterociacuteclicos Captan Captafol Inativaccedilatildeo de enzimas essenciais

Nitrilas Clorotalonil Inativaccedilatildeo de enzimas essenciais

Guanidina Dodine Permeabilidade de membranas

Compostos aromaacuteticos PCNB Permeabilidade de membranas

Benzimidazoacuteis Benomil Tiofanato Metiacutelico Inibiccedilatildeo da siacutentese de DNA

Oxatinas Carboxin Oxicarboxim Inibiccedilatildeo do oxigecircnio na cadeia de transporte de eleacutetrons

Organofosforados Kitazim Ediphenphos Inibiccedilatildeo da siacutentese de quitina

Triazoacuteis Tridimefon Triadimenol Propiconazole Triciclazol Bloqueio na biossiacutentese de Ergosterol

Acilalaninas Metalaxyl Furalaxyl Inibiccedilatildeo da biossiacutentese de RNA

Morfolinas Tridemorph Dodemorph Cadeia de transporte de eleacutetrons

O potaacutessio tem papelimportante na conversatildeo de

accediluacutecares e compostosnitrogenados simples emcompostos de alto peso

molecular como celuloseamido ou proteiacutena ao inveacutes

de sacarose frutose ouaminoaacutecidos que se

acumulam na biomassa deplantas em condiccedilotildees de

baixo niacutevel de K ou debaixa relaccedilatildeo KN e que satildeo

fontes de alimentos paradoenccedilas e pragas

10 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

cionais Sugeriu assim que fossem escolhidos as cultivares GMmais eficientes para os solos com baixos teores em Mn ou comcondiccedilotildees ambientais favoraacuteveis para menor disponibilidade de Mn(como alto pH alto teor de mateacuteria orgacircnica) Citou ainda queglifosato nos exsudatos das raiacutezes de plantas GM alterava a micro-flora da rizosfera e era toacutexico para os organismos redutores de man-ganecircs que satildeo importantes na manutenccedilatildeo da disponibilidade doMn divalente (Mn2+) para a absorccedilatildeo radicular

Concluiu dizendo que como na maioria das mudanccedilas naspraacuteticas agriacutecolas a implementaccedilatildeo da tecnologia da engenhariageneacutetica pode mudar muitos fatores natildeo-alvodevido agraves interaccedilotildees existentes dentro do sis-tema planta-patoacutegeno-ambiente E que estasmudanccedilas precisam ser consideradas no pro-grama geral de manejo da cultura ndash junto como desenvolvimento de meios para neutralizarquaisquer efeitos negativos ndash antes da ado-ccedilatildeo generalizada da nova tecnologia

Volker Roumlmheld Hohenheim Uni-versity Alemanha [fone 49 (711) 459-2344e-mail roemhelduni-hohenheimde] iniciousua palestra sobre os papeacuteis do P K Ca eMg na resistecircncia das plantas agraves doenccedilasdizendo que o principal objetivo da produ-ccedilatildeo moderna de plantas eacute a de garantir alimentos de boa qualidadee com menor risco agrave sauacutede humana E que a adubaccedilatildeo balanceadaera a melhor maneira de atingir tal objetivo pois ao proporcionarmaior sanidade agraves plantas permite a reduccedilatildeo do uso de defensi-vos quiacutemicos

Citou que o potaacutessio tem papel importante na conversatildeo deaccediluacutecares e compostos nitrogenados simples em compostos de altopeso molecular como celulose amido ou proteiacutena ao inveacutes de saca-rose frutose ou aminoaacutecidos que se acumulam na biomassa deplantas em condiccedilotildees de baixo niacutevel de K ou de baixa relaccedilatildeo KN(Figura 1) e que satildeo fontes de alimentos para doenccedilas e pragas Eque das fontes potaacutessicas o cloreto de potaacutessio tem efeito supres-sor da doenccedila ldquomal-do-peacuterdquo (Gaeumannomyces graminis) do trigo devi-do ao efeito do acircnion cloreto como inibidor da nitrificaccedilatildeo dandomaior estabilidade ao N-amoniacal que apoacutes absorccedilatildeo pelas plan-tas acidifica a rizosfera E esta acidificaccedilatildeo aumenta a disponibilida-de de Mn e de Si que ajudam na supressatildeo do ldquomal-do-peacuterdquo do trigo

No caso do Mg continuou Volker Roumlmheld condiccedilotildees de Kalto e pH baixo podem provocar sua deficiecircncia aumentando asuscetibilidade das plantas agraves doenccedilas Isto porque a deficiecircnciade Mg induz ao acuacutemulo de accediluacutecares que liberados no apoplastodas folhas funcionam como substrato para patoacutegenos

Continuando sua apresentaccedilatildeo Volker Roumlmheld citou quepara o caacutelcio existem muitas respostas positivas no aumento agrave re-sistecircncia contra doenccedilas e pragas devido agrave funccedilatildeo especiacutefica destenutriente na estabilizaccedilatildeo das paredes celulares e das membranasplasmaacuteticas impedindo assim a invasatildeo das plantas por doenccedilas

e pragas Mencionou ainda que particular-mente sob condiccedilotildees de estresse abioacutetico (porexemplo baixa temperatura baixo oxigecircnio)uma maior disponibilidade de Ca eacute requeri-da para garantir o funcionamento apropriadodas membranas plasmaacuteticas a fim de evitarvazamentos de constituintes celulares soluacute-veis que servem de substrato para pragas edoenccedilas O caacutelcio inibiria ainda a atividadeda poligalacturonase dos patoacutegenos do tipomacerador

Quanto ao P citou o palestrante quesatildeo contraditoacuterios os dados disponiacuteveis so-bre a relaccedilatildeo entre o estado nutricional em Pe a resistecircncia agraves doenccedilas E que teorica-

mente um baixo niacutevel de P na planta provocaria um elevado vaza-mento de assimilados atraveacutes das membranas plasmaacuteticas e assimaumento na suscetibilidade agraves doenccedilas Por outro lado seria de seesperar que o menor suprimento de P no solo (baixo niacutevel de P nosolo) poderia ser compensado pela maior infecccedilatildeo das raiacutezes porfungos micorriacutezicos arbusculares que ajudam a melhorar a sauacutededas plantas E que a adubaccedilatildeo fosfatada com fontes aacutecidas como osuperfosfato e o MAP pode aumentar a disponibilidade de Mn e Sie assim aumentar a resistecircncia agraves doenccedilas

Concluiu sua palestra afirmando que num sistema de produ-ccedilatildeo com alta pressatildeo de patoacutegenos as plantas podem melhorar seusistema de defesa atraveacutes do manejo adequado da adubaccedilatildeo (incluin-do aqui o manejo da rizosfera) E ainda que as interaccedilotildees negati-vas de alguns defensivos quiacutemicos que podem bloquear os meca-nismos naturais de defesa das plantas devem ser consideradas muitocuidadosamente natildeo soacute em relaccedilatildeo agrave sauacutede destas mas tambeacutem agravedo solo e do agrave do ecossistema em geral

Ismail Cakmak Sabanci University Turquia [fone 90 (216)483-9524 e-mail cakmaksabanciunivedu]

Iniciou sua palestra mencionando que as culturas satildeofrequumlentemente sujeitas a inuacutemeras doenccedilas e pragas com perdaseconocircmicas consideraacuteveis em todo o mundo Que o controle quiacutemi-co das doenccedilas (por exemplo com fungicidas) eacute um enfoque larga-mente aplicado para minimizar as perdas relacionadas com doen-ccedilas Mas que esta estrateacutegia aleacutem de aumentar o custo de produ-ccedilatildeo gera grande diversidade de problemas adversos que ameaccedilamo ecossistema e a sauacutede humana Comentou que o desenvolvimen-to de meacutetodos alternativos de controle de doenccedilas sempre foi aacutereade alta prioridade para a pesquisa com atenccedilatildeo especial dada aomelhoramento na seleccedilatildeo de genoacutetipos de plantas com alta resis-tecircncia ou toleracircncia agraves doenccedilas E que mais recentemente o desen-volvimento de agentes bioloacutegicos no controle de patoacutegenos tematraiacutedo a atenccedilatildeo de muitos pesquisadores Continuou dizendo queindependentemente do enfoque usado no controle das doenccedilas o

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

O controle quiacutemicoeacute um enfoque largamente

aplicado para minimizar asperdas relacionadas com

doenccedilas Mas estaestrateacutegia aleacutem de aumentar

o custo de produccedilatildeo geragrande diversidade de

problemas adversos queameaccedilam o ecossistema e

a sauacutede humana

Figura 1 Efeito do suprimento de potaacutessio na defesa da planta (batata)contra Alternaria O suprimento adequado de K pode combaterefeitos negativos do alto suprimento de N

K1 K2 K3

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 11

estado nutricional das plantas afeta substancialmente sua resistecircn-cia contra patoacutegenos

Comentou que um aspecto importante na infecccedilatildeo de teci-dos vegetais eacute a maior disponibilidade de exsudados como carboi-dratos e aminoaacutecidos liberados das ceacutelulas dos tecidos foliares eradiculares para o apoplasto sendo entatildeo fatores decisivos naatraccedilatildeo e na raacutepida multiplicaccedilatildeo de patoacutegenos nestes tecidos Ataxa de liberaccedilatildeo de exsudados das ceacutelulas eacute altamente dependenteda integridade estrutural das membranas celulares Assim qualquerdano na estabilidade da membrana pode causar liberaccedilatildeo massivade compostos orgacircnicos para fora das ceacutelulas proporcionando ummeio muito conveniente de multiplicaccedilatildeo dos patoacutegenos Doismicronutrientes teriam papeacuteis importantes na estabilidade de mem-branas o zinco (Zn) e o boro (B) Aleacutem disso Zn e B exercem accedilotildeesprotetoras contra o danoso ataque dos altamente toacutexicos radicaislivres de oxigecircnio Creditou a accedilatildeo beneacuteficado manganecircs (Mn) e do cobre (Cu) contra asdoenccedilas ao papel que eles exercem na bios-siacutentese de lignina e de fenoacutelicos que agemcomo barreiras fiacutesica e quiacutemica contra a pe-netraccedilatildeo dos patoacutegenos O cobre seria tam-beacutem toacutexico diretamente para os patoacutegenos oque explicaria seu extensivo uso como fun-gicida Citou tambeacutem a maior sensibilidadeaos patoacutegenos das plantas deficientes emniacutequel (Ni) siliacutecio (Si) e cloro (Cl) Concluiuafirmando que dada a importacircncia dos micro-nutrientes nos mecanismos de resistecircncia dasplantas contra patoacutegenos estes deveriam ser monitorados atraveacutesde anaacutelises de solo e de planta para mantecirc-los sempre dentro dosniacuteveis adequados

PAINEL 3 PAINEL 3 PAINEL 3 PAINEL 3 PAINEL 3 OUTROS FATORES ABIOacuteTICOSOUTROS FATORES ABIOacuteTICOSOUTROS FATORES ABIOacuteTICOSOUTROS FATORES ABIOacuteTICOSOUTROS FATORES ABIOacuteTICOSE AS DOENCcedilASE AS DOENCcedilASE AS DOENCcedilASE AS DOENCcedilASE AS DOENCcedilAS

O painel 3 constou de trecircs palestras sobre trecircs importantesfatores abioacuteticos ndash o siliacutecio os reguladores de crescimento (hor-mocircnios vegetais) e os herbicidas ndash e respectivos efeitos sobre asdoenccedilas

Gaspar Korndoumlrfer Universidade Federal de Uberlacircndia[fone (34) 3218-2225 ramal 215216 e-mail ghktriangcombr] eFabricio Rodrigues de Aacutevila [fone (31) 3899-2620 e-mailfabricioarodrigues hotmailcom] falaram sobre os papeacuteis do siliacute-cio na resistecircncia agraves doenccedilas de plantas Mencionaram que satildeoinuacutemeros os trabalhos que relatam o papel do Si no aumento daresistecircncia das plantas aos patoacutegenos fuacutengicos E que o acuacutemulode Si nas ceacutelulas da epiderme das folhas torna-as mais eretas au-menta a eficiecircncia fotossinteacutetica e as transforma numa barreira fiacutesi-ca efetiva agrave penetraccedilatildeo de patoacutegenos Explicaram que a funccedilatildeo doSi incorporado agrave parede celular eacute anaacuteloga agrave da lignina um compo-nente estrutural resistente agrave compressatildeo Que os mecanismos dedefesa mobilizados pelo Si incluiriam a acumulaccedilatildeo de lignina com-postos fenoacutelicos e peroxidases sendo que a lignina geraria umaestrutura capaz de proteger e resistir ao ataque microbiano E que abarreira fiacutesica ou mecacircnica proporcionada pelo siliacutecio nas ceacutelulasnatildeo seria o uacutenico mecanismo de resistecircncia agrave penetraccedilatildeo de fungosou ataque de insetos Isto porque resultados recentes de pesquisaapontam que o Si age no tecido hospedeiro afetando os sinais entreo hospedeiro e o patoacutegeno resultando em uma ativaccedilatildeo mais raacutepi-da e extensiva dos mecanismos de defesa da planta Assim a resis-

tecircncia das plantas agraves doenccedilas poderia ser melhorada atraveacutes daalteraccedilatildeo das respostas da planta ao ataque do parasita com au-mento da siacutentese de toxinas (fitoalexinas) que agem como subs-tacircncias inibidoras ou repelentes e da formaccedilatildeo de barreiras mecacirc-nicas

Citaram resultados de pesquisa com o siliacutecio reduzindo aincidecircncia de doenccedilas em arroz cana-de-accediluacutecar sorgo milhetotrigo milho e outras gramiacuteneas e da antracnose e do oiacutedio empepino Concluiacuteram afirmando que o uso de Si na agricultura po-deraacute contribuir de forma significativa para a reduccedilatildeo no uso dedefensivos agriacutecolas e assim amenizar o impacto ambiental des-tes produtos

Paulo Roberto de Camargo e Castro ESALQ-USP[fone (19) 3429-4268 ramal 214 e-mail prcastroesalquspbr] fa-

lou sobre as implicaccedilotildees hormonais na in-cidecircncia de doenccedilas de plantas Mencionouque os hormocircnios vegetais satildeo substacircnciasorgacircnicas biologicamente ativas produzidasnas ceacutelulas vegetais capazes de promoverinibir ou modificar processos morfoloacutegicose fisioloacutegicos das plantas E que os hormocirc-nios dos grupos das auxinas giberelinascitocininas aacutecido absciacutesico e etileno aleacutemdos jasmonatos e do aacutecido saliciacutelico possuemimplicaccedilotildees com doenccedilas das plantas Citouque organismos fitopatogecircnicos modificama atividade dos hormocircnios endoacutegenos e que

pelo menos 75 espeacutecies de fungos pertencentes a 35 gecircneros as-sim como muitas bacteacuterias produzem hormocircnios Dentre os fun-gos isolados em meio de cultura ou na planta satildeo bem conhecidosGibberella Exobasidium Taphrina e Ustilago

Robert Kremer University of Missouri [fone1(573) 882-6408 e-mail KremerRmissouriedu] trouxe para a audiecircncia osresultados recentes de suas pesquisas principalmente sobre oefeito do glifosato aplicado em soja RR Citou que certos pesticidasaplicados ao solo aumentam a infecccedilatildeo das raiacutezes das plantastanto por microrganismos fitopatogecircnicos como por saprofiacuteticosdo solo e aumentam o desenvolvimento ou a severidade de doen-ccedilas radiculares E que a exsudaccedilatildeo aumentada de substacircncias atra-veacutes das raiacutezes da planta causada por herbicidas estimularia o cres-cimento e a colonizaccedilatildeo das raiacutezes por fitopatoacutegenos do solo Se-gundo o pesquisador os herbicidas de poacutes-emergecircncia geralmentereduziriam a severidade de doenccedilas de plantas por estimularem aproduccedilatildeo de compostos antimicrobianos (fitoalexinas) nos tecidosdas folhas Que a produccedilatildeo atual de soja depende grandemente douso de cultivares transgecircnicas resistentes a glifosato (soja RR)

Destacou que os impactos do cultivo generalizado de cul-turas geneticamente modificadas e o uso de uma classe de herbi-cidas em agroecossistemas especialmente sobre os efeitos poten-ciais nos processos bioloacutegicos incluindo atividade fitopatogecircnicae incidecircncia de doenccedilas vecircm recebendo bastante atenccedilatildeo Comen-tou que o glifosato eacute sistecircmico na planta e sofreria pouca ou nenhu-ma metabolizaccedilatildeo na maioria das plantas Assim seria prontamentetranslocado para os drenos metaboacutelicos incluindo as raiacutezes dasplantas e eventualmente liberado na rizosfera junto com outroscompostos derivados das plantas Devido a relatos anteriores afir-mando que o glifosato induziria infecccedilatildeo radicular em plantas dani-nhas e culturas suscetiacuteveis por fungos da rizosfera o autor formu-lou a hipoacutetese de que a soja RR seria mais suscetiacutevel agrave infecccedilatildeo

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

Dada a importacircncia dosmicronutrientes nos

mecanismos de resistecircnciadas plantas contra patoacutegenos

estes deveriam sermonitorados atraveacutes de

anaacutelises de solo e de plantapara mantecirc-los sempre dentro

dos niacuteveis adequados

12 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

radicular por fungos do que a soja convencional natildeo-transgecircnicaA pesquisa foi justificada com base em vaacuterios relatos da aparentemaior frequumlecircncia de incidecircncia de doenccedilas em soja RR do que emsoja convencional

Estudos de campo conduzidos em Missouri nos EstadosUnidos para determinar os efeitos do glifosato aplicado em cultiva-res de soja RR sobre a colonizaccedilatildeo das raiacutezes e as populaccedilotildees deFusarium spp no solo mostraram que este patoacutegeno apresentavaalta prevalecircncia na rizosfera de soja podendo se tornar dominantee patogecircnico para plantas suscetiacuteveis As raiacutezes de cultivares desoja RR tratadas com glifosato foram colonizadas em densidadeconsideravelmente mais alta por Fusarium spp em comparaccedilatildeocom cultivares RR ou natildeo-RR natildeo tratadas com glifosato Estudoin vitro subsequumlente demonstrou que o glifosato comeccedilou a serliberado das raiacutezes da soja RR e da soja natildeo-RR dois dias apoacutes aaplicaccedilatildeo de glifosato com quantidades cumulativas aumentandopor 12 dias Os padrotildees de exsudaccedilatildeo de glifosato coincidiram coma exsudaccedilatildeo de altas concentraccedilotildees de carboidratos soluacuteveis eaminoaacutecidos em comparaccedilatildeo com plantas que natildeo receberamglifosato Ensaios microbioloacutegicos demonstraram que fungos sele-cionados cresceram em exsudatos de raiacutezes contendo tanto glifo-sato como altos niacuteveis de carboidratos eou aminoaacutecidos O gli-fosato em exsudatos de raiz serviu natildeo apenas como fonte de nu-trientes para os fungos mas tambeacutem para estimular a germinaccedilatildeode propaacutegulos e aumentar o crescimento inicial

Mencionou que no momento sua opiniatildeo sobre as inte-raccedilotildees complexas na rizosfera de soja RR baseia-se nas limitadasinformaccedilotildees disponiacuteveis A aparente promoccedilatildeo de colonizaccedilatildeo darizosfera e das raiacutezes de soja RR pode ser uma combinaccedilatildeo deestiacutemulo por glifosato liberado atraveacutes das raiacutezes reduzida pro-duccedilatildeo de fitoalexinas causada por accedilatildeo do glifosato dentro daplanta e fisiologia alterada levando agrave exsudaccedilatildeo na rizosfera dealtos niacuteveis de carboidratos e aminoaacutecidos E que possivelmenteisto estaria relacionado com efeitos indiretos da transformaccedilatildeogeneacutetica da planta para resistecircncia ao glifosato O conceito ecoloacute-gico de que as plantas modificam ativamente suas rizosferas atra-veacutes da produccedilatildeo de exsudatos de raiz especiacuteficos que modificamprofundamente as comunidades microbianas parece se aplicar aeste cenaacuterio

Concluiu dizendo que eacute necessaacuterio conduzir mais pesquisascom culturas RR para entender melhor os fatores complexos quecontribuem para o aumento da colonizaccedilatildeo das raiacutezes por microrga-nismos selecionados associados com uso contiacutenuo da tecnologiaRR nos sistemas de produccedilatildeo

PAINEL 4 PAINEL 4 PAINEL 4 PAINEL 4 PAINEL 4 MESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilA

Tsuioshi Yamada POTAFOS [fone (19) 3433-3254 e-mailyamadapotafoscombr] no papel de moderador incentivou odebate mostrando dois exemplos do papel da nutriccedilatildeo mineral dasplantas na resistecircncia da soja agrave ferrugem o do K observado porLeandro Zancanaro da Fundaccedilatildeo MT no ano agriacutecola 200304 e odo coquetel de micronutrientes observado por Frederico StellatoFarias da Stoller no ano agriacutecola 200405 Mostrou tambeacutem a im-portacircncia da via do aacutecido chiquiacutemico (bloqueado pelo glifosato) nasiacutentese de fitoalexinas e como a diminuiccedilatildeo na siacutentese destas fitoale-xinas afeta a resistecircncia das plantas agraves doenccedilas Discutiu tambeacutem aquestatildeo sobre como o glifosato poderia contaminar a planta-natildeo

alvo se de acordo com a literatura ele eacute rapidamente adsorvidopelos coloacuteides do solo Citou que a passagem do glifosato da plan-ta-alvo para a planta-natildeo alvo jaacute tinha sido demonstrada porRodrigues et al [Exudation of glyphosate from wheat (Triticumaestivum) plants and its effects on interplanted corn (Zea mays)and soybeans (Glycine max) In Weed Science v 30 n 2 p 316-320 1982] e que o mesmo fenocircmeno foi reproduzido em trabalhorealizado na ESALQ por seus estudantes (Figura 2)

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

Levantou tambeacutem a questatildeo do melhor intervalo de tempoentre a dessecaccedilatildeo do mato e a semeadura da proacutexima cultura En-saios de laboratoacuterio tecircm mostrado a conveniecircncia de se esperar deduas a mais semanas entre a dessecaccedilatildeo do mato e a semeadura dacultura (Figura 3) corroborando com os dados de pesquisa obtidospor Jamil Constantin e Rubem Silveacuterio de Oliveira Jr da Universi-dade Federal de Maringaacute publicados na paacutegina 14 deste jornal

Apesar do tema central da mesa redonda ter sido ferrugemda soja a maior parte do tempo os debatedores concentraram-se naquestatildeo da soja RR

Romeu Kiihl TMS [fone (43) 223-1553 e-mail romeukfundacaomtcombr] comentou que os dados apresentados peloDr Kremer sobre a maior exsudaccedilatildeo de carboidratos e aminoaacutecidose a maior incidecircncia da infecccedilatildeo por Fusarium nas raiacutezes da soja RRpoderiam ter maior precisatildeo se fossem comparados com linhasisogecircnicas (isolinhas) da variedade RR testada sem o gene RRSugeriu ainda que fossem feitos estudos com glifosato marcadocom 14C Deixou tambeacutem aos produtores e pesquisadores uma men-sagem de alerta tenham calma na mudanccedila da soja convencional

Figura 2 Efeito de diferentes doses de glifosato na dessecaccedilatildeo da braquiaacuteriae o desenvolvimento do cafeeiro Tratamentos 1 = Soluccedilatildeo deglifosato 8 2 = soluccedilatildeo de glifosato 4 3 = soluccedilatildeo de glifo-sato 2 4 = soluccedilatildeo de glifosato 1 e 5 = capina manual

Observaccedilatildeo No momento da aplicaccedilatildeo do herbicida a muda de cafeacute foiprotegida com saco plaacutestico que foi retirado 12 horas apoacutes a pulveri-zaccedilatildeo

1 2 3 4 5

Figura 3 Desenvolvimento da soja semeada no mesmo dia mas comdiferentes intervalos entre as datas de dessecaccedilatildeo e semeaduraTratamentos 1 = dessecaccedilatildeo um dia apoacutes a semeadura 2 =dessecaccedilatildeo um dia antes da semeadura 3 = dessecaccedilatildeo sete diasantes da semeadura 4 = dessecaccedilatildeo 14 dias antes da semeadura5 = dessecaccedilatildeo 21 dias antes da semeadura

1 2 3 4 5

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 13

para a soja RR Esta tecnologia soacute resolve o problema do mato Norestante do manejo os gastos satildeo idecircnticos ao que jaacute se faz Quan-to agrave ferrugem da soja disse que esta doenccedila natildeo eacute a que mais oassustou pois o controle quiacutemico funciona muito bem para ela Oque natildeo acontecia com o cancro da haste Para esta doenccedila omelhoramento geneacutetico trabalhou a toque de caixa e conseguiudesenvolver materiais geneacuteticos com resistecircncia agrave doenccedila Acredi-ta ele que se os melhoristas fossem mais solidaacuterios e compartilhas-sem dos materiais geneacuteticos disponiacuteveis como no passado a ob-tenccedilatildeo de variedades com resistecircncia agrave ferrugem seria conseguidacom maior rapidez

Carlos Arrabal Arias Embrapa Soja [fone (43) 3371-6271e-mail ariascnpsoembrapabr] acredita que com a aprovaccedilatildeo daLei de Biosseguranccedila a tecnologia da soja RR seraacute adotada rapida-mente em grande parte do paiacutes pela facilidadee flexibilidade no controle de ervas daninhasampliando assim a aacuterea sob o sistema de plan-tio direto Dada a grande importacircncia destatecnologia sugeriu que ela fosse bem estuda-da para manter sua longevidade no mercadoMencionou que alguns problemas observa-dos nos Estados Unidos como maior inci-decircncia da deficiecircncia de Mn maior exsudaccedilatildeode carboidratos e aminoaacutecidos e aumento daincidecircncia de doenccedilas radiculares precisam ser estudados comotambeacutem mencionado por Romeu Kiihl atraveacutes da comparaccedilatildeo dasvariedades RR com suas isolinhas sem este gen e natildeo com outrasvariedades convencionais Destacou tambeacutem a importacircncia de seestudar o que estaacute acontecendo com o sistema radicular e natildeo soacutecom a parte aeacuterea E que a planta com sistema radicular reduzidopoderia ser mais vulneraacutevel agraves doenccedilas como a ferrugem da sojaAleacutem da aacutegua ser de fundamental importacircncia para o bom funciona-mento do rizoacutebio responsaacutevel pela proteiacutena dos gratildeos

Pedro Henrique Aragatildeo FUEL [fone (43) 3371-46114266 e-mail phtduelbr] professor de Fiacutesica comentou que aanaacutelise instrumental por fluorescecircncia de raios X tem sido empre-gada na determinaccedilatildeo da concentraccedilatildeo de vaacuterios elementos emamostras de interesse agropecuaacuterio agro-industrial e ambientalEsta teacutecnica eacute baseada na medida da intensidade dos raios Xcaracteriacutesticos emitidos pelos elementos quiacutemicos componentesda amostra quando devidamente excitada Este meacutetodo apresen-ta inuacutemeras vantagens sobre outras teacutecnicas como por exemplo asdigestotildees quiacutemicas normalmente utilizadas Pode-se tambeacutem citara adaptabilidade para automaccedilatildeo por ser uma teacutecnica de anaacuteliseraacutepida e multielementar devido agrave independecircncia entre os micro-nutrientes nos sistemas bioloacutegicos natildeo necessitando de grandepreparaccedilatildeo da amostra estando o limite de detecccedilatildeo dentro dospadrotildees exigidos para amostras bioloacutegicas Nas suas pesquisasobservou nas plantas doentes uma alteraccedilatildeo na concentraccedilatildeo en-tre os macronutrientes e micronutrientes tanto no aumento comona deficiecircncia de alguns elementos Acredita-se que tal dese-quiliacutebrio provavelmente deva estar relacionado ao metabolismoanocircmalo gerado na planta apoacutes a contaminaccedilatildeo por bacteacuterias efungos E que nas anaacutelises atraveacutes da microscopia eletrocircnica porvarredura em plantas sadias observou determinadas regiotildees comalta concentraccedilatildeo de Si espalhadas pelas folhas o que natildeo ocor-ria nas anaacutelises de folhas totalmente dominadas pela doenccedilaEste fato leva-o a acreditar que a presenccedila deste elemento podeter alguma influecircncia no ciclo de infecccedilatildeo ou de proliferaccedilatildeo dofungo

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAIS

Apoacutes dois dias de intensivas discussotildees o simpoacutesio dei-xou algumas certezas e algumas duacutevidas para reflexatildeo (ou comosugestotildees de pesquisa) tais como

1 Na natureza a sanidade eacute regra ou seja ela dotou as plan-tas com a capacidade de evitar ou atrasar a entrada eou a subse-quumlente atividade dos patoacutegenos No entanto toda vez que surgeuma nova doenccedila a primeira coisa que se faz usualmente eacute investi-gar qual o patoacutegeno envolvido E culpa-se a ldquoponte verderdquo entre asculturas em sucessatildeo como a responsaacutevel pelo aumento de doen-ccedilas no sistema plantio direto Fica a primeira duacutevida seraacute que bastaa presenccedila destes patoacutegenos para justificar o aparecimento dasdoenccedilas sem atentar para outros fatores bioacuteticos e abioacuteticos quepoderiam estar envolvidos

2 Aleacutem da funccedilatildeo nutricional os ele-mentos essenciais agraves plantas tecircm papel im-portante na prevenccedilatildeo de doenccedilas e para taleacute preciso conhecer particularidades da suaaccedilatildeo no solo e na planta Um bom exemplo eacuteo do efeito da relaccedilatildeo N-niacutetricoN-amoniacalna soluccedilatildeo do solo sobre o pH da rizosfera ena disponibilidade de micronutrientes na so-luccedilatildeo do solo principalmente na de Mn degrande influecircncia sobre muitas doenccedilas mos-

trando a necessidade de se observar o que se passa na rizosfera namicorriza na microbiologia do solo em geral Ou ainda a accedilatildeo doacircnion cloreto reduzindo a nitrificaccedilatildeo Estamos fazendo uso de to-dos os benefiacutecios do manejo adequado da adubaccedilatildeo

3 Sabe-se hoje do importante papel desempenhado pelo siliacute-cio na prevenccedilatildeo de doenccedilas atuando natildeo soacute como barreira fiacutesicaou mecacircnica mas tambeacutem influenciando no aumento da produccedilatildeode fitoalexinas Por que natildeo utilizar as milhotildees de toneladas deresiacuteduos de siderurgia ricas em Si que temos agrave disposiccedilatildeo no paiacutes

4 Sabendo-se que o glifosato pode passar da planta-alvo(mato) para a planta-natildeo alvo (cultura econocircmica) e que dentro daplanta viva ele eacute pouco metabolizado fica a duacutevida seraacute que aaplicaccedilatildeo consecutiva de glifosato ao longo de vaacuterios anos emculturas perenes natildeo poderia elevar a concentraccedilatildeo deste compos-to a niacuteveis toacutexicos passiacuteveis de danos tais como menor crescimen-to radicular maior exsudaccedilatildeo de carboidratos e aminoaacutecidos narizosfera e reduccedilatildeo na produccedilatildeo de fitoalexinas E qual o efeitosobre o ambiente quando aplicado atraveacutes de aviotildees

5 Com a aprovaccedilatildeo da Lei de Biosseguranccedila espera-se aadoccedilatildeo raacutepida do plantio de soja com tecnologia RR por todo oterritoacuterio nacional No entanto a pesquisa precisa responder ur-gentemente a questotildees como quais seriam os efeitos do glifosatoaplicado na soja RR sobre

a resistecircncia das plantas ao deacuteficit hiacutedrico

a sobrevivecircncia do rizoacutebio e das micorrizas

a eficiecircncia de absorccedilatildeo de nutrientes como Mn e P

EPIacuteLOGOEPIacuteLOGOEPIacuteLOGOEPIacuteLOGOEPIacuteLOGONa ESALQ tive um professor de geologia que costumava

repetir o conselho (que tento seguir) ldquocautela e caldo de galinhanatildeo faz (sic) mal a ningueacutemrdquo Eacute com este espiacuterito que gostaria queentendessem minhas duacutevidas e apreensotildees Acredito que os orga-nismos transgecircnicos vatildeo revolucionar a produccedilatildeo agriacutecola no seacute-culo 21 de modo nunca dantes visto ou imaginado com adoccedilatildeoirreversiacutevel Poreacutem creio que um pouco de cautela natildeo faraacute malalgum Precisamos de mais pesquisas

O uso de Si na agriculturapoderaacute contribuir de

forma significativa para areduccedilatildeo no uso de

defensivos agriacutecolas eassim amenizar o impactoambiental destes produtos

14 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

1 Engenheiro Agrocircnomo Doutor Professor da aacuterea de Ciecircncia das Plantas Daninhas da Universidade Estadual de MaringaacutendashUEM Maringaacute PR e-mailconstantinteracomcombr oliveirairapidacombr

DESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETAPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADE

Jamil Constantin 1

Rubem Silveacuterio de Oliveira Jr 1

APLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAIS

Segundo Almeida (1991) o ecircxitodo plantio direto dependeraacute dadisponibilidade de herbicidas

que sejam eficazes nas operaccedilotildees de ldquomane-jordquo ou ldquodessecaccedilatildeordquo e apoacutes a instalaccedilatildeo dacultura O ldquomanejordquo ou ldquodessecaccedilatildeordquo antece-dendo o plantio direto eacute fundamental para umbom desenvolvimento das lavouras A eliminaccedilatildeo das plantas dani-nhas antes da semeadura permite que a cultura tenha um desenvol-vimento inicial raacutepido e vigoroso

Trabalhos tecircm demonstrado que aplicaccedilotildees sequumlenciaisonde satildeo aplicados antecipadamente herbicidas sistecircmicos taiscomo glyphosate e 24-D e apoacutes 15 a 20 dias na veacutespera ou na datada semeadura satildeo aplicados herbicidas de contato como paraquatparaquat + diuron diquat e flumioxazin proporcionam maior efi-ciecircncia no controle das plantas daninhas e permitem a semeadurano limpo A segunda aplicaccedilatildeo serve fundamentalmente para corri-gir problemas de rebrotes e de novos fluxos de plantas daninhas jaacuteemergidos por ocasiatildeo da semeadura (MAROCHI 1996 PINTO etal 1997) De acordo com Pereira et al (2000) o primeiro fluxo queemerge no veratildeo eacute normalmente o de maior densidade e o que temmaior potencial de prejudicar o rendimento das culturas uma vezque emerge antes ou junto com a cultura Uma vantagem adicionalseria o fato de que espeacutecies de mais difiacutecil controle como Ipomoeagrandifolia (corda-de-viola) e Comelina benghalensis (trapoeraba)poderiam ser adequadamente controladas Segundo Melhoranccedila etal (1998) dessecaccedilotildees sequumlenciais seriam recomendaacuteveis princi-palmente em condiccedilotildees de altas infestaccedilotildees ou para plantas dani-nhas consideradas de difiacutecil controle

O uso de dessecaccedilotildees sequumlenciais iniciadas 15 a 20 diasantes da semeadura apresenta portanto inuacutemeras vantagens quesatildeo tanto maiores quanto maior for a biomassa de cobertura dosolo O controle do primeiro fluxo de plantas daninhas que emergeeacute fundamental para reduzir a interferecircncia das mesmas sobre a pro-dutividade das culturas que se estabeleceratildeo posteriormente

INTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOOutro ponto importante a se observar eacute o intervalo de tempo

entre a dessecaccedilatildeo e a semeadura das culturas Tecircm-se verificadoque em aacutereas com grande cobertura vegetal (de 40 a 50 de co-bertura do solo) as culturas que satildeo plantadas em periacuteodos muitocurtos apoacutes a operaccedilatildeo de dessecaccedilatildeo apresentam clorose das fo-lhas no periacuteodo inicial com reduccedilatildeo no desenvolvimento vegetativopodendo implicar em queda de produtividade

Calegari et al (1998) relatam que a se-meadura de milho logo apoacutes a dessecaccedilatildeo daaveia pode acarretar germinaccedilatildeo desuniformee desenvolvimento inicial inadequado (estio-lamento) das placircntulas de milho e recomen-dam um intervalo de pelo menos duas a trecircssemanas entre o manejo da aveia e a semea-dura do milho Os mesmos autores tambeacutemobservaram que determinadas coberturas po-

dem ter efeitos alelopaacuteticos sobre culturas subsequumlentes sendoque uma forma de diminuir esses efeitos seria aguardar um tempomaior para implantaccedilatildeo do cultivo sobre a cobertura manejadaMelhoranccedila et al (1998) observaram que a semeadura de soja emaacutereas de pastagem realizada em periacuteodo inferior a 15 dias apoacutes aaplicaccedilatildeo do dessecante resultou em clorose acentuada na parteaeacuterea especialmente na fase inicial da cultura Peixoto amp Souza(2002) verificaram que a produtividade da soja foi diminuiacuteda em ateacute139 quando esta foi semeada imediatamente apoacutes a dessecaccedilatildeode sorgo Melhoranccedila amp Vieira (1999) verificaram que a eacutepoca dedessecaccedilatildeo de Brachiaria decumbens afetou o rendimento e o de-senvolvimento vegetativo da soja sendo que a dessecaccedilatildeo realiza-da 18 dias antes da semeadura propiciou rendimentos 17 e 32superiores agraves dessecaccedilotildees realizadas aos 7 e 1 dia antes da semea-dura respectivamente

RESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESCom relaccedilatildeo agraves plantas daninhas experimentos conduzidos

pelo Departamento de Agronomia da Universidade Estadual deMaringaacute durante a safra 20032004 em conjunto com a COAMO eCOPACOL (dados natildeo publicados) demonstraram que a tendecircnciaeacute a mesma ou seja quanto menor o periacuteodo entre a dessecaccedilatildeo dasplantas daninhas e a semeadura maiores as reduccedilotildees de produtivi-dade nas culturas de soja e de milho Nestes experimentos compa-rou-se dessecaccedilotildees sequumlenciais iniciadas 20 dias antes da semea-dura com dessecaccedilotildees realizadas 7 dias antes da semeadura edessecaccedilotildees realizadas no dia da semeadura (sistema aplique-plan-te) Em todos os casos a cobertura do solo pelas infestantes nomomento das aplicaccedilotildees situava-se entre 60 e 100

Para os trabalhos conduzidos dentro das estaccedilotildees experi-mentais das duas cooperativas verificou-se que a dessecaccedilatildeo 20 diasantes da semeadura resultou num aumento da produtividade dasoja de 68 e 78 sacos ha-1 quando comparada respectivamentecom as dessecaccedilotildees 7 dias antes da semeadura e na data da semea-dura (aplique-plante) No milho estas diferenccedilas foram de 109 sacosha-1 e 185 sacos ha-1 a mais a favor da dessecaccedilatildeo realizada 20 diasantes da semeadura Em experimentos conduzidos em seis aacutereas de

DESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeO

O uso de dessecaccedilotildeessequumlenciais iniciadas15 a 20 dias antes da

semeadura apresentainuacutemeras vantagens quesatildeo tanto maiores quanto

maior for a biomassade cobertura do solo

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 15

cooperados da COAMO na cultura da soja as diferenccedilas foramainda maiores resultando em queda meacutedia de 1123 sacos ha-1 nosistema aplique-plante em comparaccedilatildeo com a dessecaccedilatildeo realizada20 dias antes Conclui-se desta forma que a soja e o milho queemergiram e tiveram o seu desenvolvimento inicial em meio agrave cober-tura vegetal (sistemas aplique-plante e 7 dias antes da semeadura)natildeo totalmente dessecada tiveram sua produtividade reduzida

EFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOTodos os sistemas testados acabam atingindo bons niacuteveis

de controle das infestantes com o decorrer do tempo A diferenccedilabaacutesica entre eles estaacute principalmente na velocidade de dessecaccedilatildeoda biomassa das plantas daninhas o que por sua vez implica nograu de cobertura do solo no momento da emergecircncia da cultura eno seu desenvolvimento inicial (Figuras 1 e 2) Assim para os siste-mas de dessecaccedilatildeo 7 dias antes e aplique-plante as culturas emer-giram e se desenvolveram inicialmente sob intenso sombreamentoe mesmo com estes sistemas atingindo uma boa dessecaccedilatildeo aos14 dias apoacutes a semeadura as plantas daninhas ainda continuavamldquoem peacuterdquo e sombreando o milho e a soja O primeiro resultado destefato foi o aparecimento de clorose e estiolamento das culturas re-tardando o desenvolvimento e culminando com menores produtivi-dades Para dessecaccedilatildeo 20 dias antes jaacute no momento da semeadurao niacutevel de controle era elevado e as plantas daninhas estavam tom-badas rente ao solo natildeo interferindo no desenvolvimento da cultu-ra Ressalta-se que nos experimentos nas aacutereas de cooperados daCOAMO em duas propriedades as perdas atingiram ateacute 50 daproduccedilatildeo de soja no sistema aplique-plante Estas aacutereas passarampor um periacuteodo de seca prolongado sugerindo que a importacircnciado manejo utilizado antes da semeadura eacute aumentada quando alavoura passa por condiccedilotildees adversas durante o ciclo possivel-mente em funccedilatildeo do estresse sofrido inicialmente o que pode com-prometer a resistecircncia da cultura agraves condiccedilotildees adversas

Deve-se considerar eacute claro que aleacutem do sombreamento ini-cial das culturas existem outros fatores como a demanda de nitro-gecircnio pelos microrganismos decompositores efeitos alelopaacuteticos eoutros aspectos que ainda deveratildeo ser estudados e esclarecidospara melhor explicar estas quedas de produtividade e com istoevitaacute-las Mas pode-se dizer que quanto maior a cobertura do solo

DESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeOimplicando em elevada massa verde maior seraacute o prejuiacutezo se a se-meadura for realizada pouco tempo apoacutes a dessecaccedilatildeo Jaacute em aacutereasde baixa infestaccedilatildeo com pouca cobertura do solo a semeadurapoderaacute ser feita logo apoacutes a operaccedilatildeo de dessecaccedilatildeo sem prejuiacutezoda produtividade

LITERATURA CITADALITERATURA CITADALITERATURA CITADALITERATURA CITADALITERATURA CITADA

ALMEIDA F S Controle de plantas daninhas em plantio diretoLondrina IAPAR 1991 34p (IAPAR Circular 67)

CALEGARI A HECKLER J C SANTOS H P PITOL C FER-NANDES F M HERNANI L C GAUDEcircNCIO C A Culturas Su-cessotildees e Rotaccedilotildees In Sistema Plantio Direto O produtor pergunta aEmbrapa responde Dourados EMBRAPA-CPAO 1998 p 59-80 (Co-leccedilatildeo 500 perguntas 500 Respostas)

MAROCHI A I Avaliaccedilatildeo de meacutetodos de controle quiacutemico para Richardiabrasiliensis (poaia-branca) infestando aacutereas sob plantio direto da regiatildeosul do Brasil In Zapp Desafio do novo Satildeo Paulo Zeneca Agriacutecola 1996p175-186

MELHORANCcedilA A L CONSTANTIN J PEREIRA F A R GAZ-ZIERO D L P VALENTE T O ROMAN E S Plantas daninhas e seucontrole In Sistema Plantio Direto O produtor pergunta a Embraparesponde Dourados EMBRAPA-CPAO 1998 p 177-194 (Coleccedilatildeo 500perguntas 500 Respostas)

MELHORANCcedilA A L VIEIRA C P Efeito da eacutepoca de dessecaccedilatildeosobre o desenvolvimento e produccedilatildeo da soja In REUNIAtildeO DE PES-QUISA DE SOJA DA REGIAtildeO CENTRAL DO BRASIL 21 Doura-dos 1999 Resumos Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 1999p 224-225

PEREIRA E S VELINI E D CARVALHO L R MAIMONI-RODELLA R C S Avaliaccedilotildees qualitativas de plantas daninhas na culturada soja submetida aos sistemas de plantio direto e convencional PlantaDaninha v 18 n 2 p 207-216 2000

PEIXOTO M F SOUZA I F Efeitos de doses de imazamox e densidadesde sorgo (Sorghum bicolor (L) Moench) em soja (Glycine max (L) Merr)sob plantio direto Ciecircncia Agroteacutecnica v 26 n 2 p 252-258 2002

PINTO J J O BORGES E S AGOSTINETTO D HENN O Mane-jo de herbicidas dessecantes no sistema de cultivo miacutenimo na cultura doarroz irrigado In CONGRESSO BRASILEIRO DA CIEcircNCIA DASPLANTAS DANINHAS 21 Caxambuacute 1997 Resumos CaxambuSBCPD 1997 p 165

Figura 1 Eficiecircncia do manejo de dessecaccedilatildeo aos 5 dias depois do plantio(AP = aplique-plante 7 DAP = sete dias antes do plantio SIC =sistema integrado de controle de plantas daninhas)

Figura 2 Desenvolvimento do milho em funccedilatildeo dos diferentes mane-jos aos 20 dias apoacutes o plantio (SIC = sistema integrado decontrole de plantas daninhas 7 DAP = sete dias antes doplantio AP = aplique-plante)

SIC 8 a 9 folhas 7 DAP 6 a 7 folhas AP 5 a 6 folhas

16 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

3 IMOBILIZACcedilAtildeO DE NITROGEcircNIO EMSOLO CULTIVADO COM MILHO EM SU-CESSAtildeO Agrave AVEIA PRETA NOS SISTEMASPLANTIO DIRETO E CONVENCIONAL

VARGAS L K SELBACH A S SAacute E L S deCiecircncia Rural v 35 n 1 p 76-83 2005(wwwscielobrscielophpscript= sci_abstractamppid=S0103-84782005000100012amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho teve como objetivos ava-liar a quantidade de nitrogecircnio imobilizado e a suaremineralizaccedilatildeo nos sistemas plantio direto (SPD) econvencional (SC) ao longo do ciclo do milho Para

tal foram coletadas amostras da camada de 0-5 cm de solo semeadocom milho em sucessatildeo agrave aveia preta sob os sistemas convencionale plantio direto no dia da semeadura do milho e 46 62 88 e 112 diasapoacutes Amostras da parte aeacuterea das plantas de milho foram coletadasnas mesmas eacutepocas com exceccedilatildeo da primeira e avaliadas quanto agravequantidade de nitrogecircnio acumulado As amostras de solo foramavaliadas quanto agrave quantidade de nitrogecircnio mineral no solo de

DIVULGANDO A PESQUISA

Notas do editor Os trabalhos que possuem endereccedilo eletrocircnico em azul podem ser consultados na iacutentegraGrifos nos textos para facilitar a leitura dinacircmica natildeo existem na versatildeo original

1 COMPOSTOS NITROGENADOS E ACcedilUacuteCARES SOLUacuteVEISEM TECIDOS DE ALFACE ORGAcircNICA HIDROPOcircNICA ECONVENCIONAL

COMETTI N N MATIAS G C S ZONTA E MARY WFERNANDES M S Horticultura Brasileira v 22 n 4 p 748-753 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0102-05362004000400016amplng=enampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho foi realizado na UFRRJ e teve como obje-tivo verificar as variaccedilotildees de alguns componentes metaboacutelicos nostecidos da alface Plantas de alface do tipo crespa da cultivar Verocirc-nica provenientes de trecircs sistemas de cultivo (orgacircnico hidropocircnicoe convencional) foram separadas em oito partes (limbo das folhasbasais medianas e apicais nervura central das folhas basais media-nas e apicais caule e raiz) Foram analisados nitrato N-amino accediluacute-cares livres e distribuiccedilatildeo da massa seca nos vaacuterios tecidos

Considerando a parte aeacuterea e raiacutezes os teores encontradosassemelham-se aos da literatura Poreacutem quando as anaacutelises satildeorealizadas nos tecidos que compotildeem a parte aeacuterea haacute diferenccedilassignificativas em todas as variaacuteveis (Figura 1) Isso permite esco-lher partes da planta para analisar dependendo do que se desejaobservar Em estudos fisioloacutegicos principalmente de metabolismodo nitrogecircnio a segmentaccedilatildeo das partes pode ser fundamental nainterpretaccedilatildeo dos resultados Na anaacutelise de nitrato N-amino e accediluacute-cares livres na alface eacute recomendada a separaccedilatildeo de folhas e cauleda parte aeacuterea por terem apresentado grandes diferenccedilas

2 ADUBACcedilAtildeO NITROGENADA DO ARROZ DE TERRASALTAS NO SISTEMA PLANTIO DIRETO

GUIMARAtildeES C M STONE L F Revista Brasileira de Enge-nharia Agriacutecola e Ambiental v 7 n 2 p 210-214 2003(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1415-43662003000200004amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

Este trabalho objetivou determinar a dose e o modo de apli-caccedilatildeo de nitrogecircnio (N) mais adequados para o arroz cultivadoapoacutes pastagem ou soja sob Sistema Plantio Direto (SPD) Os expe-rimentos foram conduzidos em 19992000 em Santo Antocircnio deGoiaacutes GO depois da pastagem de Brachiaria decumbens e emCampo Verde MT apoacutes soja Foi utilizado o delineamento de blo-cos casualizados em esquema fatorial 5 x 3 Os tratamentos consis-tiram de cinco doses de N (12 ou 7 40 80 120 e 160 kg ha-1) combi-nadas com trecircs modos de aplicaccedilatildeo totalmente na semeadura me-tade na semeadura e metade na cobertura e dois terccedilos na semea-dura e um terccedilo na cobertura A dose de 12 kg de N ha-1 foi aplicadano experimento apoacutes pastagem que a de 7 kg de N ha-1 em seguidaagrave soja O arroz apresentou maior resposta agrave adubaccedilatildeo nitrogenadaapoacutes pastagem e depois de soja A resposta da produtividade doarroz ao N apoacutes pastagem dependeu do modo de aplicaccedilatildeo deste

nutriente sendo 100 kg ha-1 a dose econocircmicade N para a aplicaccedilatildeo total na semeadura Emseguida agrave soja o modo de aplicaccedilatildeo natildeo afetou aprodutividade do arroz sendo 68 kg ha-1 a doseeconocircmica de N

A alface em cultura hidropocircnica mostrou teores de nitratobem superiores aos dos outros sistemas de cultivo chegando aomaacuteximo de 1000 mg kg-1 massa fresca do caule valor esse entre-tanto bem abaixo do maacuteximo permitido pela legislaccedilatildeo europeacuteia paraacuacutemulo de nitrato em alface Pode-se sugerir que o caule da alfacefuncione como o principal oacutergatildeo de reserva temporaacuterio de compos-tos nitrogenados livres principalmente nitrato e N-amino aleacutem de

accediluacutecares soluacuteveis Maiores estudos satildeo necessaacuterios para confirmarse o caule teria efeito tampatildeo caso as plantas da alface absorvessemgrandes quantidades de nitrogecircnio na forma niacutetrica e amoniacal

Figura 1 Teores de nitrato nos vaacuterios tecidos das alfaces orgacircnica hidropocircnica e conven-cional LA limbo das folhas apicais LM limbo das folhas medianas LB limbodas folhas basais NA nervura central das folhas apicais NM nervura central dasfolhas medianas C = caule R = raiacutezes PA = parte aacuteerea Cada barra representa ameacutedia de quatro repeticcedilotildees e as barras de erro indicam desvio padratildeo Letras sobreas barras comparam sistemas de cultivo pelo teste de Tukey (P = 5) Seropeacutedica(RJ) UFRRJ 2004

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 17

6 FOacuteSFORO NO SOLO E DESENVOLVIMENTO DA SOJAINFLUENCIADOS PELA ADUBACcedilAtildeO FOSFATADA E CO-BERTURA VEGETAL

CORREcircA J C MAUAD M ROSOLEM C A PesquisaAgropecuaacuteria Brasileira v 39 n 12 p 1231-1237 2004(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2004001200010amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A eficiecircncia agronocircmica dos adubos fosfatados pode serafetada pelas fontes de fosfato propriedades do solo modos deaplicaccedilatildeo e espeacutecies vegetais O objetivo deste trabalho foi avaliaro efeito de doses de foacutesforo e resiacuteduos de plantas de cobertura nadinacircmica do foacutesforo no solo e no desenvolvimento inicial da soja Oexperimento foi realizado em casa de vegetaccedilatildeo em vasos com ma-terial de um Latossolo Vermelho distroacutefico Os tratamentos consti-tuiacuteram-se de trecircs palhadas ndash milheto aveia e sorgo-de-guineacute ndash si-mulando a cobertura do solo na quantidade de 8 t ha-1 de massa demateacuteria seca interagindo com 0 50 100 e 150 kg ha-1 de P aplicadossobre a palhada na forma de superfosfato simples As doses de P eos diferentes tipos de palha influenciaram a dinacircmica do P no soloA cobertura com milheto foi mais eficiente na lixiviaccedilatildeo do P dispo-niacutevel enquanto as coberturas com aveia e sorgo-de-guineacute forammais eficientes em lixiviar o P orgacircnico

nitrogecircnio e carbono potencialmente mineralizaacuteveis atividade deurease e de nitrogecircnio imobilizado na biomassa microbiana

A imobilizaccedilatildeo microbiana do nitrogecircnio foi maior no siste-ma plantio direto levando a uma menor quantidade de nitrogecircniomineral no solo e resultando em menor acuacutemulo de nitrogecircnio naparte aeacuterea do milho ao final do seu ciclo neste sistema em compa-raccedilatildeo com o convencional Natildeo foi observada remineralizaccedilatildeo donitrogecircnio imobilizado indicando que a biomassa microbiana atuoumais como agente da mineralizaccedilatildeo de nitrogecircnio orgacircnico do quecomo fonte de nitrogecircnio potencialmente mineralizaacutevel

5 FOSFATO DE GAFSA E SUPERFOSFATO TRIPLO NAPRODUCcedilAtildeO DE MATEacuteRIA SECA E ABSORCcedilAtildeO DE FOacuteS-FORO PELO MILHO

CORREcircA R M NASCIMENTO C W A do SOUZA S K de SFREIRE F J SILVA G B da Scientia Agricola v 62 n 2 p 159-164 2004 (httpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-90162005000200011amplng=enampnrm=isoamptlng=en)

Os fertilizantes fosfatados de modo geral apresentam baixaeficiecircncia de utilizaccedilatildeo pelas culturas Essa realidade faz com que asdoses aplicadas sejam altas elevando o custo de produccedilatildeo O au-mento da disponibilidade de foacutesforo para as plantas pode ser obtidomediante o manejo correto da adubaccedilatildeo fosfatada com ecircnfase nafonte utilizada e no modo de aplicaccedilatildeo mais adequado para soloscom diferentes capacidades de adsorccedilatildeo do elemento Avaliou-se aeficiecircncia do fosfato natural de Gafsa e do superfosfato triplo emamostras de dois solos (Argissolo Amarelo e Latossolo Amarelo)com diferentes fatores capacidade de foacutesforo (FCP) em diferentesdoses aplicadas de forma incorporada e localizada sobre a produ-ccedilatildeo de mateacuteria seca e absorccedilatildeo de foacutesforo por plantas de milhocultivadas em casa de vegetaccedilatildeo

7 AUMENTO DE MATEacuteRIA ORGAcircNICA NUM LATOSSOLOBRUNO EM PLANTIO DIRETO

COSTA F de S BAYER C ALBUQUERQUE J A FONTOURAS M V Ciecircncia Rural v 34 n 2 p 587-589 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-84782004000200041amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O aumento do estoque de mateacuteria orgacircnica do solo em siste-mas conservacionistas de manejo eacute dependente do tipo de solo edas condiccedilotildees climaacuteticas e tem reflexos na qualidade fiacutesica do soloNeste estudo avaliou-se um experimento de longa duraccedilatildeo (21 anos)quanto ao efeito do sistema plantio direto (PD) sobre os estoquesde carbono orgacircnico total (COT) e particulado (COP gt 53 mm) bemcomo a sua relaccedilatildeo com a estabilidade de agregados de um Latos-solo Bruno em Guarapuava PR

O solo em PD apresentou taxa de incremento de 015 Mg ha-1

ano-1 de COT e 006 Mg ha-1 ano-1 de COP na camada de 0-20 cm asquais foram calculadas em comparaccedilatildeo aos estoques de carbonoorgacircnico do solo em preparo convencional As baixas taxas de in-cremento nos estoques de carbono orgacircnico possivelmente este-jam relacionadas agrave alta estabilidade fiacutesica da mateacuteria orgacircnica nestesolo argiloso e com mineralogia predominantemente gibsiacutetica Odiacircmetro meacutedio geomeacutetrico (DMG) dos agregados de solo variou de16 a 37 mm e foi positiva e linearmente relacionado com os teoresde COT e COP o que reforccedila a importacircncia da mateacuteria orgacircnicana qualidade fiacutesica de Latossolos subtropicais

4 EXTRACcedilAtildeO DE NUTRIENTES E RECUPERACcedilAtildeO APA-RENTE DO NITROGEcircNIO PELO CAPIM-COASTCROSSADUBADO

PRIMAVESI A C PRIMAVESI O CORREcircA L de A CANTA-RELLA H SILVA A L G da Revista Ceres v 51 n 295 p 295-306 2004

Instalou-se um experimento em Latossolo Vermelho dis-troacutefico tiacutepico em Satildeo Carlos SP onde se aplicaram sobre a super-fiacutecie do solo quatro doses de N (25 50 100 e 200 kg ha-1 corte-1) naforma de ureacuteia e de nitrato de amocircnio apoacutes cada um dos cincocortes consecutivos na eacutepoca das chuvas em capim-coastcross(Cynodon dactylon cv Coastcross) O delineamento experimentalfoi o de blocos casualizados com nove tratamentos organizadosem esquema fatorial (2 x 4) + 1 (duas fontes de N e quatro doses euma testemunha sem adubo nitrogenado) A aacuterea das parcelas foi de4 x 5 m com aacuterea uacutetil de 6 m2 para avaliaccedilatildeo da produccedilatildeo de mateacuteriaseca Avaliou-se o efeito de doses e fontes de nitrogecircnio (N) noteor na extraccedilatildeo dos nutrientes e na recuperaccedilatildeo do N aplicado

Verificou-se com o acreacutescimo das doses de N de ambas asfontes aumento na extraccedilatildeo dos nutrientes pelas plantas acompa-nhando o aumento da produccedilatildeo de mateacuteria seca As extraccedilotildees de N ede K (kg ha-1) pelas plantas na dose de 500 kg ha-1 ano-1 de N foramrespectivamente com ureacuteia (277 e 286) e com nitrato de amocircnio(376 e 388) Com altas produccedilotildees de mateacuteria seca (dose de 500 kgha-1 ano-1 de N) as extraccedilotildees dos macronutrientes foram maiores emK e N seguidas de Ca S P e Mg com a ureacuteia de Ca S Mg e P como nitrato de amocircnio e de Fe Mn Zn e Cu com as duas fontes de NA recuperaccedilatildeo aparente de N foi maior com o nitrato de amocircnio

No Argissolo Amarelo (menor FCP) o fosfato natural de Gafsaincorporado foi tatildeo eficiente quanto o superfosfato triplo no au-mento da produccedilatildeo de mateacuteria seca da parte aeacuterea das plantas demilho Para o Latossolo Amarelo (maior FCP) esse efeito natildeo foiobtido provavelmente devido agrave diminuiccedilatildeo da solubilizaccedilatildeo dofosfato natural causada pelos maiores teores de Ca no solo Asdoses de superfosfato triplo aumentaram a absorccedilatildeo de P pelasplantas de milho em ambos os solos e modos de aplicaccedilatildeo Asdoses de fosfato natural de Gafsa aumentaram o conteuacutedo de P nasplantas de milho apenas para a aplicaccedilatildeo incorporada no Argissolo

18 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

9 SULFUR REQUIREMENT OF EIGHT CROPS AT EARLYSTAGES OF GROWTH

HITSUDA K YAMADA M KLEPKER D Agronomy Journalv 97 p 155-159 2005

Sulfur deficiency symptoms are more often observed incrops at early stages of growth since S can be easily leached fromthe surface soil The objectives of this study were to evaluatesome of the popular rotation crops grown in Brazil for tolerance tolow external S levels and to determine the critical tissue concen-tration for S deficiency during early stages of growth Germinatedseedlings of soybean [Glycine max (L) Merr] rice (Oryza sativaL) maize (Zea mays L) field bean (Phaseolus vulgaris L) wheat(Triticum aestivum L) cotton (Gossypium spp) sorghum(Sorghum bicolor L) and sunflower (Helianthus annuus L) weretransferred to water culture with 00 to 320 mg L-1 S and weregrown for 29 d

The minimum S concentration required in nutrient solutionswas 20 mg L-1 for sunflower 10 mg L-1 for cotton sorghum wheatand soybean and 05 mg L-1 or less for field bean rice and maizeAll crops achieved optimum growth at 20 mg S L-1 Critical shootS concentration at early stages of growth was 08 g kg-1 in maizeand soybean 11 to 13 g kg-1 in cotton sorghum and rice and14 to 16 g kg-1 in wheat sunflower and field bean Our resultsdemonstrate that the tolerance to low external S (lt 20 mg L-1) andthe critical tissue S levels for deficiency varied significantly amongcrop species tested

8 DIAGNOSIS OF SULFUR DEFICIENCY IN SOYBEANUSING SEEDS

HITSUDA K SFREDO GJ KLEPKER D Soil Science Societyof America Journal v 68 p 1445-1451 2004

The objectives of this study were to obtain a reliable indexfor the evaluation of the S nutrition status in soybean [Glycinemax (L) Merr] and to identify the critical S level in relation toseed yield and quality Two Oxisols were used A-horizon soilfrom Serra dos Gerais and A- and B-horizon soils from Sambaibain Maranhatildeo State Brazil Soybean plants in pots were grown in agreenhouse with the supply of 0 to 80 mg S kg-1 soil

The seed S concentration was a more reliable index of seedyield because of the higher correlation between S concentrationand yield (Figure 1 and Figure 2) In the plants with visible symptomsof S deficiency the seeds contained 15 g kg-1 S and the seed yieldwas 60 of the control Electrophoresis analysis indicated that thecritical seed S concentration for deficiency of protein componentswas 20 g kg-1 when the yield was 80 of the control The S con-centration was 23 g kg-1 or higher for gt 90 yield when the com-position of the protein components was identical with that in theoriginal seeds obtained under sufficient S fertilization We clas-sified the S concentration in the seeds as deficient (S lt 15 g kg-1)very low (15 lt S lelelelele 20 g kg-1) low (20 lelelelele S lt 23 g kg-1) andnormal (S gegegegege 23 g kg-1) Because of stable S concentration easysampling and sufficient time for planning of fertilizer applica-tion for the subsequent cropping seed analysis is preferable toleaf analysis

Figure 1 Soybean growth seed yield and the composition of the proteincomponents of the seeds with different S application in theB-horizon soil of Sambaiba from Brazilian northeastern Cerrado(Photographer Kiyoko Hitsuda 1999 and 2000)

Figure 2 Sulfur deficiency symptoms of soybean plants plant growthunder S deficiency was less vigorous than under the completenutrition treatment Leaf yellowing started at the top of Sdeficiency plants and the leaf was smaller and more yellowthan that of plants grown under the complete nutritiontreatment Brown spots appeared on the edge of the leavesand on the pods The growth of the S deficient plants finallystopped and seeds did not mature (Photographer KiyokoHitsuda 1999)

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 19

13 EFEITO DA EacutePOCA E DO PARCELAMENTO DE APLICA-CcedilAtildeO DE MOLIBDEcircNIO VIA FOLIAR NA QUALIDADEFISIOLOacuteGICA DAS SEMENTES DE FEIJAtildeO

MEIRELES R C REIS L S dos ARAUacuteJO E F SOARESAda S PIRES A A ARAUacuteJO G A de A Revista Ceres v 50n 292 p 699-707 2003

O presente trabalho teve como objetivo estudar a influecircnciada eacutepoca de aplicaccedilatildeo foliar e do parcelamento da dose de molibdecircnio(Mo) sobre a qualidade fisioloacutegica das sementes do feijatildeo MeiaNoite produzidas no veratildeo-outono nas seguintes condiccedilotildees deaplicaccedilatildeo de Mo 1) testemunha sem Mo 2) 80 g ha-1 de Mo aplica-dos aos 15 dias apoacutes a emergecircncia (DAE) 3) 40 g ha-1 de Mo aplica-dos aos 15 DAE e 40 g ha-1 aplicados aos 20 DAE 4) 40 g ha-1 de Moaos 15 DAE e 40 g ha-1 de Mo aplicados aos 25 DAE 5) 40 g ha-1 deMo aos 15 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAE 6) 80 g ha-1 de Moaos 20 DAE 7) 40 g ha-1 de Mo aos 20 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos25 DAE 8) 40 g ha-1 de Mo aos 20 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAEAs sementes foram submetidas a testes de germinaccedilatildeo e vigor Odelineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso comdez tratamentos e quatro repeticcedilotildees

A anaacutelise dos resultados natildeo revelou efeito significativodos dados de primeira contagem do teste de germinaccedilatildeo assimcomo do teste referente ao comprimento da parte aeacuterea Os resul-tados de germinaccedilatildeo envelhecimento acelerado condutividadeeleacutetrica e comprimento da raiz primaacuteria permitiram concluirque o molibdecircnio melhorou a qualidade fisioloacutegica das sementestendo o parcelamento aos 15 e 30 DAE proporcionado melhoresresultados

10 RESPOSTA DO BROacuteCOLIS COUVE-FLOR E REPOLHOAgrave ADUBACcedilAtildeO COM BORO EM SOLO ARENOSO

PIZETTA L C FERREIRA ME CRUZ M C P da BAR-BOSA J C Horticultura Brasileira v 23 n 1 p 51-56 2005

Foram avaliados em condiccedilotildees de campo em solo arenosocom baixo teor de boro os efeitos da adubaccedilatildeo com cinco doses deboro (0 2 4 6 e 8 kg ha-1 de B na forma de boacuterax) na produccedilatildeo debroacutecolis couve-flor e repolho O experimento obedeceu a umesquena fatorial com delineamento experimental de blocos ao aca-so com trecircs repeticcedilotildees As adubaccedilotildees orgacircnica e quiacutemica inclusiveo boacuterax foram feitas no sulco antes do transplantio das mudas e acolheita foi feita entre 63 e 93 dias apoacutes o transplantio

A produtividade de broacutecolis variou de 169 a 205 t ha-1 a decouve-flor de 216 a 296 t ha-1 e a de repolho de 405 a 464 t ha-1 Oaumento observado na produtividade de broacutecolis e de repolho foilinear e o efeito das doses de boro na produtividade de couve-flor foiquadraacutetica sendo necessaacuterios 51 kg ha-1 de B para atingir a pro-dutividade maacutexima de 30 t ha-1 (Figura 1) Broacutecolis e repolho mos-traram-se menos sensiacuteveis do que a couve-flor tanto agrave deficiecircnciaquanto ao excesso de boro No caso da couve-flor com a aplicaccedilatildeode 2 kg ha-1 ou de 6 kg ha-1 de B houve significativa perda dequalidade do produto

11 NIacuteVEL CRIacuteTICO DE BORO EM CENOURA CULTIVADAEM UM SOLO SOB CERRADO

MESQUITA FILHO M V de SOUZA A F SILVA H R daHorticultura Brasileira v 23 n 1 p 69-71 2005

Realizou-se em campo um experimento em um Latossolo Ver-melho distroacutefico argiloso sob regime isohiperteacutermico para avaliara resposta da cenoura (Daucus carota) cv Alvorada agrave adubaccedilatildeocom boro O delineamento experimental consistiu de blocos casua-lizados com seis tratamentos (0 17 34 51 68 e 102 kg ha-1 de B)com quatro repeticcedilotildees O extrator utilizado para a determinaccedilatildeo deboro no solo e na mateacuteria seca das folhas foi a Azometina-H

A produccedilatildeo maacutexima de raiacutezes comercializaacuteveis de cenoura foide 506 t ha-1 obtida com o teor estimado de 055 mg kg-1 de boro nosolo O niacutevel criacutetico de boro no solo associado a 90 da produccedilatildeo

Figura 1 Concentraccedilatildeo de B nas folhas de broacutecolis couve-flor e repolhoem funccedilatildeo das doses de boro Santa Rita do Passa Quatro (SP)UNESP 2001

maacutexima comercializaacutevel estimada de cenoura foi de 045 mg kg-1 Numaprimeira aproximaccedilatildeo os niacuteveis de B (mg kg-1) no solo foram assimclassificados baixo (lelelelele 030) meacutedio (031-044) adequado (045-055)e alto (gegegegege 055 mg kg-1 B) e para efeito de diagnose foliar com basenos teores de mateacuteria seca das folhas em baixo (lelelelele 241) meacutedio(25-349) adequado (35-519) e alto (ge ge ge ge ge 519 mg kg-1 B)

12 EFEITOS SOBRE A SOJA DO DESFOLHAMENTO EMDIFERENTES ESTAacuteDIOS FENOLOacuteGICOS

PELUZIO J M BARROS H B BRITO E L SANTOS MM dos SILVA R R da Revista Ceres v 51 n 297 p 575-5852004

Objetivando verificar o comportamento da soja quandosubmetida a diferentes niacuteveis de desfolha em 11 estaacutedios feno-loacutegicos foi conduzido um ensaio na safra de 20012002 em Gurupi-TO O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com34 tratamentos e trecircs repeticcedilotildees instalados em um esquema fatorial3 x 11 constituiacutedo por trecircs niacuteveis de desfolha (33 66 e 100)e 11 estaacutedios fenoloacutegicos (V

2 V

3 V

4 V

5 V

6 V

7 V

8 V

9 R

2 R

4 e R

6)

aleacutem de uma testemunha sem desfolha O cultivar utilizado foi lsquoM-Soy 9010rsquo

Os niacuteveis de desfolha e os estaacutedios fenoloacutegicos influencia-ram significativamente todas as caracteriacutesticas avaliadas O niacutevelmaacuteximo de desfolha causou retardamento no florescimento redu-ccedilatildeo na altura das plantas nuacutemero de vagens por planta peso de100 sementes e produccedilatildeo de gratildeos Obteve-se a menor produccedilatildeo degratildeos quando se realizou 100 de desfolha no estaacutedio fenoloacutegicoR4 sendo que desfolha de 33 em todos os estaacutedios natildeo afetousignificativamente a produccedilatildeo

20 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

17 CARACTERIacuteSTICAS QUIacuteMICAS DE SOLO E RENDIMEN-TO DE FITOMASSA DE ADUBOS VERDES E DE GRAtildeOSDE MILHO DECORRENTE DO CULTIVO CONSORCIADO

HEINRICHS R VITTI G C MOREIRA A FIGUEIREDO PA M de FANCELLI A L CORAZZA E J Revista BrasileiraCiecircncia do Solo v 29 n 1 p 71-79 2005 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-06832005000100008amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A adubaccedilatildeo verde eacute uma das formas de aporte de mateacuteriaorgacircnica ao solo O sistema de cultivo consorciado de culturaspode ser uma alternativa para aumentar a reciclagem de nutrientes emelhorar a produtividade Para avaliar o sistema consorciado deadubos verdes com o milho foram estudadas as caracteriacutesticasquiacutemicas do solo a produccedilatildeo de mateacuteria seca a composiccedilatildeo mine-ral de adubos verdes e o rendimento de gratildeos de milho num expe-rimento realizado em campo entre 1995 e 1997 em solo classificadocomo Nitossolo Vermelho eutroacutefico O milho foi semeado noespaccedilamento de 90 cm nas entrelinhas perfazendo aproximada-mente 50000 plantas por hectare Os tratamentos constaram dequatro espeacutecies de adubos verdes mucuna anatilde [Mucunadeeringiana (Bort) Merr] guandu anatildeo (Cajanus cajan L) crota-laacuteria (Crotalaria spectabilis Roth) e feijatildeo-de-porco (Canavaliaensiformis L) e um tratamento-testemunha sem cultivo consorcia-do Essas espeacutecies foram semeadas sem adubaccedilatildeo no meio da en-trelinha em duas eacutepocas simultacircnea ao milho e 30 dias apoacutes Odelineamento experimental foi o de blocos ao acaso em parcelassubdivididas com quatro repeticcedilotildees

O feijatildeo-de-porco apresentou maior produccedilatildeo de fitomassae acuacutemulo de N P K Ca Mg e S No primeiro ano de cultivo orendimento de gratildeos de milho natildeo foi influenciado pelo cultivoconsorciado com adubos verdes no entanto no segundo a produ-ccedilatildeo foi beneficiada pelo consoacutercio com feijatildeo-de-porco

14 PERSISTEcircNCIA DE PALHADA E LIBERACcedilAtildeO DE NU-TRIENTES DO NABO FORRAGEIRO NO PLANTIO DI-RETO

CRUSCIOL C A C COTTICA R L LIMA E do V AN-DREOTTI M MORO E MARCON E Pesquisa Agrope-cuaacuteria Brasileira v 40 n 2 p 161-168 2005 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2005000200009amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A palhada das plantas de cobertura mantida sobre o solono plantio direto representa uma reserva de nutrientes para culti-vos subsequumlentes O objetivo deste trabalho foi avaliar a decom-posiccedilatildeo e a liberaccedilatildeo de macronutrientes de resiacuteduos de naboforrageiro O experimento foi realizado no campo durante o ano de1998 no Municiacutepio de Marechal Cacircndido Rondon PR O naboforrageiro foi dessecado e manejado com rolo-faca 30 dias apoacutes aemergecircncia Avaliaram-se a persistecircncia de palhada e a liberaccedilatildeo denutrientes dos resiacuteduos aos 0 13 35 e 53 dias apoacutes o manejo Odelineamento experimental foi o de blocos casualizados com qua-tro repeticcedilotildees

O nabo forrageiro produziu ateacute o estaacutedio de preacute-flores-cimento elevada quantidade de massa seca da parte aeacuterea em culti-vo de inverno (2938 kg ha-1) acumulando 572 153 857 374 125e 140 kg ha-1 respectivamente de N P K Ca Mg e S O manejo donabo forrageiro no estaacutedio de preacute-florescimento apresenta raacutepidadegradaccedilatildeo da palhada acarretando liberaccedilatildeo de quantidades sig-nificativas de macronutrientes Os nutrientes disponibilizados emmaior quantidade e velocidade para a cultura subsequumlente satildeo o Ke o N A maior velocidade de liberaccedilatildeo de macronutrientes pelonabo forrageiro ocorre no periacuteodo compreendido entre 10 e 20 diasapoacutes o manejo da fitomassa

15 ALTERACcedilAtildeO FIacuteSICA E MORFOLOacuteGICA EM SOLOSCULTIVADOS COM CITROS E CANA-DE-ACcedilUacuteCAR SOBSISTEMA TRADICIONAL DE MANEJO

SOARES J L N ESPINDOLA C R FOLONI L L CiecircnciaRural v 35 n 2 p 353-359 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-84782005000200016amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O uso agriacutecola contiacutenuo do solo interfere em suas caracte-riacutesticas intriacutensecas em intensidade que varia de acordo com o usoe o manejo praticados Este trabalho avaliou um Latossolo Verme-lho em Bariri (SP) cultivado com citros (Citrus sinensis) e cana-de-accediluacutecar (Saccharum officinarum) sob sistema tradicional de mane-jo onde foram estudadas alteraccedilotildees pedoloacutegicas decorrentes deum longo periacuteodo de exploraccedilatildeo agriacutecola Foram caracterizadosgranulometria porosidade densidade mateacuteria orgacircnica taxa de in-filtraccedilatildeo de aacutegua e micromorfologia com alguns paracircmetros avalia-dos estatisticamente por meio de comparaccedilatildeo de meacutedias

Em ambos os sistemas de cultivo a estrutura do solo foidegradada com reflexo negativo no desenvolvimento radicular Nossolos cultivados com cana-de-accediluacutecar os tratos culturais mais in-tensos promoveram maiores alteraccedilotildees que chegam a atingir ca-madas mais profundas com modificaccedilotildees na geometria dosmacroporos e surgimento de poros planares e fissurados Na cul-tura do citros o sistema radicular mais profundo e a menormobilizaccedilatildeo do solo concorrem para maior estabilidade dos agre-gados tornando o ambiente comparativamente mais adequado aodesenvolvimento radicular do que na cana-de-accediluacutecar

16 PRODUTIVIDADE DO MILHO EM SUCESSAtildeO A ADUBOSVERDES NO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO E CONVEN-CIONAL

CARVALHO M A C de SORATTO R P ATHAYDE M L FARF O SAacute M E de Pesquisa Agropecuaacuteria Brasileira v 39n 1 p 47-53 2004 (httpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2004000100007amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A sucessatildeo de culturas a adubos verdes pode melhorar ascondiccedilotildees fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do solo com consequumlenteaumento na produtividade O objetivo do trabalho foi avaliar carac-teriacutesticas agronocircmicas e a produtividade do milho cultivado emsucessatildeo a adubos verdes nos sistemas de plantio direto e de pre-paro convencional do solo (uma gradagem pesada e duas gradagensleves) O experimento foi realizado em Latossolo Vermelho distroacuteficooriginalmente sob vegetaccedilatildeo de Cerrado em Selviacuteria MS O deline-amento utilizado foi o de blocos ao acaso em esquema de parcelasubdividida e quatro repeticcedilotildees Utilizaram-se quatro adubos ver-des mucuna-preta guandu crotalaacuteria e milheto e aacuterea de pousio(vegetaccedilatildeo espontacircnea)

A crotalaacuteria cultivada na primavera proporcionou aumentode 185 na produtividade do milho em sucessatildeo comparada agraveaacuterea de pousio em ano com precipitaccedilatildeo normal tanto em plantiodireto quanto no sistema de preparo convencional do solo O siste-ma convencional de preparo do solo propiciou maior produtividadedo milho em ano com ocorrecircncia de veranico

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 21

20 FONTES DE SILIacuteCIO PARA A CULTURA DO ARROZ

PEREIRA H S KORNDOumlRFER G H VIDAL A de ACAMARGO M S de Scientia Agricola v 61 n 5 p 522-5282004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-90162004000500010amp lng=ptampnrm=isoamptlng=en)

O siliacutecio mesmo natildeo sendo essencial do ponto de vistafisioloacutegico traz inuacutemeros benefiacutecios para o crescimento e o desen-volvimento das plantas Com o objetivo de avaliar diferentes fontesde Si quanto agrave disponibilidade do nutriente para plantas de arroz(Oryza sativa L) foi realizado um experimento em NeossoloQuartzarecircnico Oacutertico tiacutepico em casa de vegetaccedilatildeo em delineamen-to inteiramente casualizado com 12 fontes de siliacutecio aplicadas nadose de 125 kg ha-1 de Si e uma testemunha (n = 4) Dados experi-mentais foram comparados a uma curva padratildeo de resposta parasiliacutecio utilizando a fonte padratildeo (Wollastonita) nas doses de 0 125250 375 e 500 kg ha-1 de Si Visando equilibrar os valores de pH Cae Mg todos os tratamentos foram balanceados com CaCO

3 e MgCO

3

Apoacutes 150 dias do plantio foi avaliada a produccedilatildeo de mateacuteria secada parte aeacuterea produccedilatildeo de gratildeos e teores de Si no solo e nasplantas

A Wollastonita usada como fonte padratildeo apresentou com-portamento linear aumentando o Si disponiacutevel no solo e conse-quumlentemente a absorccedilatildeo pelo arroz com o aumento nas doses apli-cadas A fonte que proporcionou maior absorccedilatildeo de Si pelas plan-tas de arroz foi a escoacuteria de foacutesforo seguida da Wollastonita e deforno eleacutetrico que natildeo diferiram entre si A fonte Accedilo Inox foi a queapresentou maior extraccedilatildeo de Si pelos gratildeos diferindo da testemu-nha da argila silicatada da Wollastonita e da escoacuteria AF2 (alto-fornoda empresa 2) A fonte de siliacutecio que apresentou a menor liberaccedilatildeo nosolo e extraccedilatildeo pelas plantas foi a argila silicatada pois natildeo diferiuda testemunha seguido da escoacuteria AF2 AF1 da Cinza de xisto doXisto e da escoacuteria LD4 (forno de aciaria tipo LD da empresa 4)

19 EFEITO DO OacuteLEO DE SOJA NO CONTROLE DAANTRACNOSE E NA CONSERVACcedilAtildeO DA MANGACV PALMER EM POacuteS-COLHEITA

JUNQUEIRA N T V CHAVES R da C NASCIMENTO AC do RAMOS V H V PEIXOTO J R JUNQUEIRA L PRevista Brasileira de Fruticultura v 26 n 2 p 222-225 2004(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-29452004000200010amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

Na fase de poacutes-colheita da manga a antracnose(Colletotrichum gloeosporioides Penz) eacute a doenccedila mais importan-te em termos de expressatildeo econocircmica Seu controle vem sendofeito pela imersatildeo dos frutos por 5 minutos em aacutegua a 55ordmC acresci-da de thiabendazo1 a 02 Embora seja eficaz no controle dessadoenccedila esse fungicida pode deixar resiacuteduo o que natildeo satisfaz osconsumidores que vecircm a cada ano aumentando as suas exigecircnciaspor frutos livres de resiacuteduos de agroquiacutemicos e ambientalmentecorretos Dessa forma esses experimentos foram conduzidos vi-sando agrave seleccedilatildeo de produtos bioloacutegicos que tenham potencial parao controle da antracnose e para a conservaccedilatildeo da manga na poacutes-colheita Os frutos colhidos no estaacutedio de maturaccedilatildeo 3 e 4 foramimersos por 5 minutos em thiabendazol a 024 e benomil a 01 a22ordmC 40ordmC ou 45ordmC e em diferentes concentraccedilotildees de oacuteleo de sojaisolado ou em mistura com benomil thiabendazol e com extratoetanoacutelico de sucupira (Pterodon pubescens Benth) Apoacutes os trata-mentos os frutos foram mantidos em cacircmaras a 27 plusmn 1ordmC 72 a 85de UR (Experimento nordm 1) e a 17ordmC a 85 a 100 de UR (experimentonordm 2) As avaliaccedilotildees foram efetuadas aos 15 dias (experimento nordm 1) eaos 30 dias (experimento nordm 2) apoacutes os tratamentos determinando-se as porcentagens da superfiacutecie dos frutos cobertas com lesotildeesde frutos verdes maduros e de vez ordmBrix e textura

21 THE SEARCH FOR PHYSIOLOGICAL EXPLANATIONSFOR FACTORS THAT INTERACT WITH IRON-DEFICIENCY STRESS IN THE FIELD

JOLLEY V D HANSEN N C In Soil Science Society of Ame-rica Annual Meeting 68 2004 Seattle Abstracts MadisonASA-CSSA-SSSA 2004 1 CD-ROM

Iron (Fe) deficiency symptoms develop in many agriculturaland horticultural settings and generally occur when susceptiblegenotypes are grown in calcareous soils where Fe availability islimited However in some situations Fe deficiency develops as aresult of biological interactions with factors other than limitedavailable Fe We review physiological explanations for factorsknown to interact with iron-deficiency stress The discussion in-cludes interactions with macronutrients (S and K) and micronu-trients (Zn) management factors such as grazing and companioncropping and symbiotic nitrogen fixation We also refer to severalfield observed interactions with Fe deficiency in plants wherephysiological explanations are needed These include interactionswith seeding rate and application of the herbicide glyphosate onglyphosate tolerant varieties We believe that elucidation ofadditional physiological answers for field observations are criticalto efficient and economic viability of world food production

18 SEMEADURA DA SOJA NO PERIacuteODO DE SAFRINHAPOTENCIAL FISIOLOacuteGICO E SANIDADE DAS SEMENTES

BRACCINI A de L e MOTTA I de S SCAPIM C A BRAC-CINI M do C L AacuteVILA M R SCHUAB S R P RevistaBrasileira de Sementes v 25 n 1 p 76-86 2003 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0101-31222003000100013amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho foi conduzido com objetivo de avaliar oefeito da semeadura na eacutepoca de ldquosafrinhardquo sobre o potencialfisioloacutegico e a sanidade das sementes de cinco cultivares de soja[Glycine max (L) Merrill] Para tanto foram conduzidos trecircs en-saios em dois anos agriacutecolas (199899 e 199900) com delineamen-to em blocos completos casualizados instalando-se um ensaio emcada eacutepoca de semeadura (1511 1501 e 1502) Os cultivares estu-dados foram BRS 132 BRS 133 BRS 134 BR 16 e FT-Estrela Assementes foram avaliadas por meio dos testes de germinaccedilatildeo e devigor (primeira contagem classificaccedilatildeo do vigor das placircntulas en-velhecimento acelerado comprimento das placircntulas e biomassa secadas placircntulas) qualidade visual e da sanidade

As sementes produzidas no periacuteodo de safrinha apresenta-ram potencial fisioloacutegico e sanidade inferiores aos verificadosquando a semeadura foi realizada em novembro embora a semea-dura realizada em fevereiro tenha proporcionado a obtenccedilatildeo desementes com qualidade satisfatoacuteria No entanto a semeadura efe-tuada no mecircs de janeiro natildeo foi adequada agrave produccedilatildeo de sementesde boa qualidade O atraso na eacutepoca de semeadura promove varia-ccedilotildees nas respostas dos cultivares quanto ao potencial fisioloacutegicodas sementes

O oacuteleo de soja isolado ou misturado com benomil outhiabendazol a 22ordmC ou a 40ordmC aumentou o tempo de prateleira damanga Palmer e foi eficaz no controle da antracnose

22 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

LIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICA

Caracterizado pelo estilo inovador a Embrapa Instrumen-taccedilatildeo utilizou pela primeira vez plaacutesticos que conduzem eletrici-dade para criar a Liacutengua Eletrocircnica em parceria com a Escola Poli-teacutecnica da USP O sensor degustativo eacute muito mais sensiacutevel que aliacutengua humana e eacute capaz de avaliar a qualidade e o paladar debebidas entre elas aacutegua vinho leite e cafeacute Com rapidez e preci-satildeo a Liacutengua analisa a qualidade da aacutegua a existecircncia decontaminantes pesticidas substacircncias huacutemicas e metais pesa-dos enquanto nas demais bebidas a Liacutengua Eletrocircnica diferenciasem dificuldade os padrotildees baacutesicos de paladar (doce salgadoazedo e amargo) em concentraccedilotildees abaixo do limite de detecccedilatildeodo ser humano Em 2001 o equipamento recebeu o Precircmio Gover-nador do Estado categoria Invento Brasileiro (Revista Coopaveljaneiro 2005 p 64)

PAINEL AGRONOcircMICO

Dr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIOIFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005

OMinistro da Agricultura daTurquia e o escritoacuterio emAnkara do Centro Interna-

cional de Melhoramento de Milho e Trigo(CIMMYT) estimam que somente os benefiacute-cios econocircmicos anuais da adubaccedilatildeo com zin-co equivalem a US$ 100 milhotildees Isto semconsiderar a significativa influecircncia positivaque o aumento no consumo de zinco tem pro-porcionado agrave sauacutede da populaccedilatildeo da TurquiaEm reconhecimento a essas realizaccedilotildees e agravesua ilustre carreira o Precircmio IFA Internacional de Nutriccedilatildeo de Plan-tas seraacute entregue ao Dr Ismail Cakmak professor da UniversidadeSabanci Istambul Turquia

Quando Dr Cakmak encumbiu-se da pesquisa no iniacutecio dadeacutecada de 90 sobre as causas baacutesicas do pobre crescimento e dossintomas foliares demonstrados pelas culturas de trigo na regiatildeo daAnatolia Central na Turquia havia pouco conhecimento da impor-tacircncia do zinco para a sauacutede das culturas de trigo Dr Cakmak con-duziu um projeto multi-institucional a longo prazo o qual rapida-mente foi financiado pelo NATO ndash Science for Stability Programpara investigar esse problema na cultura

Dr Cakmak tambeacutem demonstrou a consequumlente e generaliza-da deficiecircncia de zinco entre as crianccedilas turcas nessa mesma aacuterea Ainiciativa de Anatolia eacute um dos primeiros exemplos mundiais douso de praacuteticas agriacutecolas direcionadas aos problemas da sauacutedepuacuteblica aleacutem da melhoria na produccedilatildeo da cultura e seu sucessoproporciona um modelo para inuacutemeras outras naccedilotildees Solos emtodo o mundo necessitam de zinco mais do que qualquer outro

micronutriente Cerca de 50 da populaccedilatildeomundial sofre deficiecircncias de zinco e ferroas quais podem ser tratadas atraveacutes dessemeacutetodo

Os resultados desse projeto foramrapidamente e efetivamente comunicadosaos puacuteblicos-chave A induacutestria turca de fer-tilizantes rapidamente respondeu com pro-dutos adaptados Agricultores mostraramsua esmagadora aprovaccedilatildeo aos fertilizantesldquoreforccediladosrdquo a demanda cresceu de zero a

300000 toneladas por ano em somente uma deacutecada O governoturco subsidiou os fertilizantes contendo zinco em 1997

Pelo aumento da sauacutede total da planta e pela eficiecircncia nouso do nutriente a adubaccedilatildeo com zinco tambeacutem proporciona umimpacto positivo sobre o ambiente

A excelecircncia do trabalho do Dr Cakmak tem sido reconhe-cida por organizaccedilotildees de prestiacutegio incluindo Organisation forEconomic Co-operation and Development (OECD) United StatesDepartment of Agriculture (USDA) Scientific and Technical Re-search Council of Turkey (TUumlBITAK) e muitas outras Recente-mente foi eleito para o Board of Trustees do CIMMYT Participado corpo editorial de vaacuterias publicaccedilotildees cientiacuteficas incluindo Euro-pean Journal of Agronomy e Journal of Trace Elements in Biologyand Medicine

A entrega do Precircmio seraacute no dia 7 de Junho proacuteximo emKuala Lumpur Malaacutesia por ocasiatildeo da Conferecircncia Anual da IFA

Nossos parabeacutens ao Dr Ismail Cakmak amigo de longadata da POTAFOS pela merecida homenagem

SUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVEL

Em tempos de escassez de combustiacutevel e de busca por ele-mentos menos poluentes o cafeacute comeccedila a ser analisado como umaboa alternativa Haacute alguns anos testes com o produto vecircm sendoconduzidos com bons resultados No Brasil a utilizaccedilatildeo de subpro-duto do cafeacute soluacutevel como combustiacutevel jaacute tem um exemplo praacutetico

Na cidade de Londrina uma faacutebrica de cafeacute soluacutevel consumiacerca de US$ 1 milhatildeo por ano em combustiacuteveis derivados do petroacute-leo e produzia cerca de 50 toneladas por dia de resiacuteduos de borra decafeacute Buscou-se entatildeo realizar um projeto no qual essa borra fossequeimada nas caldeiras o que fez com que os gastos com deriva-dos de petroacuteleo caiacutessem para cerca de US$ 200 mil por ano Adicio-nalmente a empresa natildeo mais produz resiacuteduos indesejaacuteveis queem muitos casos tinham de ser jogados em lixos puacuteblicos (httpwwwcoffeebreakcombri-saborcafeaspVE=1ampSE=2ampID=12)

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 23

IBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DODESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURA

Estudo ineacutedito do Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tiacutestica (IBGE) sobre perdas agriacutecolas revela que o paiacutes perdeu im-pressionantes 815 milhotildees de toneladas de gratildeos de arroz feijatildeomilho soja e trigo nas fases de preacute e poacutes-colheita das safras agriacuteco-las entre 1996 e 2003 Deste total 28 milhotildees de toneladas foramdesperdiccedilados na preacute-colheita ou 5 do potencial de produccedilatildeoenquanto 533 milhotildees de toneladas foram perdidas na poacutes-colhei-ta 87 da produccedilatildeo total dos cinco gratildeos no intervalo

Para Juacutelio Perruso gerente de anaacutelise e planejamento dacoordenaccedilatildeo de agropecuaacuterio do IBGE essas perdas principalmenteno poacutes-colheita satildeo semelhantes agraves de outros paiacuteses da AmeacutericaLatina jaacute que decorrem de problemas de logiacutestica de transporte ecapacidade de armazenagem comuns na regiatildeo De acordo comPerruso tambeacutem eacute um niacutevel similar ao da China paiacutes igualmentecom grande territoacuterio e logiacutestica precaacuteria

Em relaccedilatildeo aos paiacuteses desenvolvidos poreacutem o teacutecnico avaliaque as perdas brasileiras satildeo imensas ldquoNesses paiacuteses as perdasno poacutes-colheita satildeo muito menores por conta de uma boa infra-estrutura de transporte e armazenamento Na preacute-colheita os Esta-dos Unidos por exemplo tecircm tecnologia altamente avanccedilada demeacutetodos de irrigaccedilatildeo e combate a pragas dependendo menos defatores climaacuteticos que colaboram para o desperdiacuteciordquo

Perruso acredita que as perdas na agricultura brasileiratendem a aumentar nos proacuteximos anos principalmente depois dasafra colhida caso natildeo sejam feitos em tempo recorde investimentosem transporte e armazenagem sendo que esta uacuteltima estaacute com acapacidade instalada proacutexima do limite

Ele observa que 67 das cargas brasileiras satildeo transportadaspor rodovias o modal menos vantajoso para longas distacircncias Notocante agrave armazenagem a Pesquisa de Estoques feita pelo IBGElevantou uma capacidade efetiva de silos no paiacutes de 7204 milhotildeesde toneladas ante as 9408 milhotildees de toneladas de capacidadeestaacutetica apuradas pela Conab Em 1997 as perdas nos cultivos doscinco gratildeos estudados somaram 66 milhotildees de toneladas Em 2003foram 93 milhotildees Ou seja o desperdiacutecio cresceu 41 em sete anoscorroborando o prognoacutestico pessimista do gerente do IBGE

Segundo Perruso o estudo das perdas eacute fundamental paraque se possa traccedilar uma poliacutetica de seguranccedila alimentar princi-palmente para setores do governo que estudam oferta e demandade produtos agriacutecolas ldquoO problema do alimento e da renda no Brasileacute de distribuiccedilatildeordquo (Valor on line 16032005)

SUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIRO

Estudo feito por especialistas do Instituto de Pesquisa Eco-nocircmica Aplicada IPEA confirma o extraordinaacuterio crescimento doagronegoacutecio O setor eacute responsaacutevel por 174 milhotildees de empregosou 242 da populaccedilatildeo brasileira

AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA EXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIA

Os produtores baianos de frutas estatildeo descobrindo novosdestinos para sua produccedilatildeo o que ampliou fortemente as expor-taccedilotildees do setor no primeiro trimestre do ano Os embarques cres-ceram quase 60 passando de 59 mil toneladas para 94 miltoneladas Isso representou um acreacutescimo de 74 na receita quesaiu de US$ 35 milhotildees para US$ 61 milhotildees (httprevistagloborural globocomGloboRural06993EEC959728-193100html)

BRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMCANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICA

Maior produtor e exportador mundial de accediluacutecar e aacutelcool oBrasil tambeacutem estaacute agrave frente em pesquisas na aacuterea de biotecnologiapara cana transgecircnica resistente a doenccedilas e em variedades con-vencionais mais produtivas O Centro de Tecnologia Canavieira(CTC) que pertencia agrave Copersucar estaacute pronto para disponibilizarcana transgecircnica caso o governo libere a comercializaccedilatildeo TadeuAndrade diretor do CTC afirmou ao Valor que o centro tecnoloacutegicodomina esta tecnologia haacute mais de 10 anos

ldquoNatildeo haacute ainda plantio comercial de cana transgecircnica no paiacutesMas temos pesquisas avanccediladas onde o Brasil eacute referecircncia mun-dialrdquo disse Andrade Segundo ele uma vez liberada a comer-cializaccedilatildeo o CTC teraacute condiccedilotildees de iniciar imediatamente as pes-quisas em suas variedades mais produtivas para disponibilizaacute-lasao mercado em no maacuteximo trecircs anos

Para Andrade a prioridade do CTC concentra-se na reen-genharia geneacutetica Neste campo os pesquisadores do CTC jaacute pos-suem vaacuterios trabalhos em estaacutedios avanccedilados que podem agregarmaior produtividade agrave cana Um desses recentes trabalhos estaacute con-centrado em uma variedade de cana que natildeo floresce ldquoO florescimentoreduz o accediluacutecar da canardquo disse Os pesquisadores tambeacutem estatildeopesquisando uma cana com alta toleracircncia agrave seca variedades resis-tentes a doenccedilas e canas mais produtivas Todas as variedades decana-de-accediluacutecar do CTC satildeo testadas primeiro em Camamu (Bahia)

As pesquisas em cana transgecircnicas do CTC concentram-sehoje em variedades resistentes agrave broca da cana ldquoEsta larva perfuraa cana e come a cana por dentrordquo disse No paiacutes essa praga podedizimar 2 de todos canaviais por ano mesmo com todos os tratosrealizados ldquoSe os tratos nos canaviais natildeo forem adequados oestrago poderaacute ser bem maiorrdquo Tambeacutem nesta aacuterea o CTC trabalhacom variedades resistentes a herbicidas No passado o CTC traba-lhou junto com a Monsanto em uma cana resistente ao RoundupReady Andrade disse que essa parceria foi desfeita

Aleacutem do CTC as empresas Alellyx e a CanaVialis controladaspelo Votorantim trabalham em pesquisas com cana As empresasconseguiram no iniacutecio deste mecircs autorizaccedilatildeo da CTNBio para testarno campo uma variedade de cana transgecircnica resistente ao viacuteruscausador do mosaico Segundo Fernando Reinach presidente daAlellyx as empresas tecircm vaacuterias pesquisas em curso para canatransgecircnica resistente a doenccedilas e para variedades mais produtivas

As pesquisas na aacuterea induacutestrial tambeacutem estatildeo no foco doCTC Nos proacuteximos anos o CTC em parceria com a Dedini e aFundaccedilatildeo de Amparo agrave Pesquisa do Estado de Satildeo Paulo (Fapesp)vatildeo colocar no mercado a teacutecnica denominada Dedini HidroacuteliseRaacutepida (DHR) que permitiraacute a produccedilatildeo de aacutelcool por meio do ba-gaccedilo de cana Hoje o bagaccedilo eacute utilizado pelas induacutestrias do paiacutespara geraccedilatildeo de energia e na fabricaccedilatildeo de papelatildeo A teacutecnica deDHR iraacute permitir reaproveitamento do bagaccedilo de cana depois deextraiacutedo o caldo da cana para a fabricaccedilatildeo de accediluacutecar e aacutelcool para aproduccedilatildeo de aacutelcool (Valor on Line 13042005)

TERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTA

Pesquisa da Embrapa Informaacutetica e Unicamp mostra que aagricultura sofreraacute o impacto negativo do aumento da temperaturanos proacuteximos anos O aquecimento global poderaacute reduzir significa-tivamente as aacutereas plantadas Para evitar que isso ocorra a ideacuteia eacuteusar o resultado do estudo para o desenvolvimento de cultivaresmais resistentes a calor (A Granja n 677 p 50 2005)

24 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

OUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIAS

JORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPwwwuspbrjorusp

Versatildeo on-line de publicaccedilatildeo dauniversidade

NOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICwwwecauspbrnucleosnjrabradic

Boletim da Associaccedilatildeo Brasileirade Divulgaccedilatildeo Cientiacutefica

BOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIAwwwinpagovbrsitesfdbBosque

Site do Instituto de Pesquisas daAmazocircnia

ANBIOANBIOANBIOANBIOANBIOwwwanbioorgbr

Portal da Associaccedilatildeo Nacional deBiosseguranccedila com notiacutecias e foacuterum

SCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWwwwsciencenoworg

Publicaccedilatildeo diaacuteria da revistaldquoSciencerdquo

CEPECCEPECCEPECCEPECCEPECwwwcepeccombr

Site do Centro de Pesquisas do Cacau

SOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DENEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIA

wwwciagriuspbr~sbn

Site da Sociedade Brasileira de Nema-tologia

AMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAwwwamazoniaorgbr

Esse site disponibiliza ao puacuteblico informa-ccedilotildees sobre a regiatildeo Amazocircnica com o objeti-vo de contribuir para o esclarecimento da es-trutura de agentes puacuteblicos e privados brasi-leiros e estrangeiros que atuam na regiatildeo

BIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIAwwwciborgbr

Conselho de informaccedilotildees sobre biotec-nologia

COOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOwwwcooplantiocombr

Site da Cooperativa dos Agricultores dePlantio Direto

AGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKwwwagrolinkcombr

Informaccedilatildeo especializada do setor agro-pecuaacuterio

Visitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso website wwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas e

publicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito mais

WWW

SSSSSites ites ites ites ites AAAAAgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolas

SAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSwwwsafrascombr

Site de informaccedilotildees anaacutelises e assesso-ramento de mercados de commodities e docomplexo Agribusiness no Brasil e na Ameacute-rica do Sul

INTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacutewwwintegradacoopbr

Site da Cooperativa Agropecuaacuteria deProduccedilatildeo Integrada do Paranaacute

MEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROwwwmegaAgrocombr

Oferece serviccedilos em informaccedilatildeo miacutedia ecomercializaccedilatildeo de produtos agropecuaacuteriosvia Internet

MANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALwwwmanejoflorestalorg

Site que representa no Brasil a Rede deAlternativas Sustentaacuteveis do Programa dasNaccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente e doFundo para o Ambiente Global

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 25

OUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOS

1 I WORKSHOP BRASILEIRO SOBRE A FERRUGEMASIAacuteTICA

Local Campus Santa Mocircnica Uberlacircndia-MGData 09 e 10MAIO2005Informaccedilotildees Universidade Federal de Uberlacircndia

E-mail juliattiufubrWebsite www2centershopcombrfernandesiwbfa

2 27ordf SEMANA DA CITRICULTURA - 31ordf EXPOCITROS36ordm DIA DO CITRICULTOR

Local Cordeiroacutepolis-SPData 06 a 10JUNHO2005Informaccedilotildees Telefone (19) 3546-1399

E-mail elizetecentrodecitriculturabrWebsite wwwcentrodecitriculturabr

4 IFA-IFDC NITROGEN FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Maastricht HolandaData 13 a 17JUNHO2005Informaccedilotildees International Fertilizer Industry Association (IFA)

E-mail ifafertilizerorgWebsite wwwfertilizerorg

5 IFA INTERNATIONAL WORKSHOP ON ENHANCEDEFFICIENCY FERTILIZERS

Local Frankfurt AlemanhaData 28 a 30JUNHO2005Informaccedilotildees Idem item 4

7 IV CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSEGURANCcedilAIV SIMPOacuteSIO LATINO-AMERICANO DE PRODUTOSTRANSGEcircNICOS

Local Hotel Satildeo Rafael Porto Alegre-RSData 26 a 29SETEMBRO2005Informaccedilotildees E-mail secretariaanbioorgbr

Website wwwanbioorgbr

6 XIV CONGRESSO BRASILEIRO DE SEMENTES

Local Foz do Iguaccedilu-PRData 22 a 26AGOSTO2005Informaccedilotildees Telefone (61) 218- 2163 218-2557

E-mail sementesofficemarketingcombrWebsite wwwandefcombr2003grd_eventos16_05asp

EEEEEVENVENVENVENVENTOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005

CURSOS SIMPOacuteSIOS E OUTROS EVENTOS

8 IFA-IFDC PHOSPHATE FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Brussels BeacutelgicaData 26 a 30SETEMBRO2005Informaccedilotildees Idem item 4

3 II SIMPOacuteSIO DE TECNOLOGIA DE PRODUCcedilAtildeO DE CANA-DE-ACcedilUacuteCAR

Local ESALQUSP Piracicaba-SPData 09 e 10JUNHO2005Promoccedilatildeo POTAFOS e SN CentroInformaccedilotildees FEALQ

Telefone (19) 3417-6600 6604Website wwwfealqorgbrGAPETelefone (19) 3417-2138E-mail gapeesalquspbrWebsite wwwgapeesalquspbr

WORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASSistema Integrado de Manejo da Produccedilatildeo Agropecuaacuteria Sustentaacutevel(POTAFOS junto com ANDA ANDEF ABAG e outras associaccedilotildees do agronegoacutecio)

Informaccedilotildees

POTAFOSTelefone (19) 3433-3254

ANDEF Marccedilal ZuppiTelefone (11) 3081-5033Celular (11) 9992-0823

Local Primavera do Leste-MTData 06-08JUNHO2005

Local Sete Lagoas-MGData 19-21SETEMBRO2005

9 III SILICON IN AGRICULTURE CONFERENCE

Local Universidade Federal de Uberlacircndia Uberlacircndia-MGData 22 a 26OUTUBRO2005Informaccedilotildees Prof Gaspar H Korndoumlrfer

E-mail ghktriangcombrWebsite wwwsiliconinagricultureiciagufubrIndex2htm

26 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

PUBLICACcedilOtildeES RECENTES

1 FOacuteSFORO NA AGRICULTURA BRASILEIRA

Editores Yamada T amp Abdalla SRS e 2004Conteuacutedo Foacutesforo ndash essencial para a vida reservas de fosfatos e

produccedilatildeo de fertilizantes fosfatados no Brasil e nomundo o foacutesforo na planta e interaccedilotildees com outroselementos foacutesforo no solo e interaccedilatildeo com outroselementos o papel dos microrganismos na disponi-bilizaccedilatildeo e aquisiccedilatildeo de foacutesforo pelas plantas adu-baccedilatildeo fosfatada em solos da regiatildeo do cerrado adu-baccedilatildeo fosfatada no sistema plantio direto respostada soja agrave adubaccedilatildeo fosfatada adubaccedilatildeo fosfatadana cultura do milho foacutesforo na cultura do algodatildeoem Mato Grosso foacutesforo na cultura da cana-de-accediluacute-car resposta agrave adubaccedilatildeo fosfatada na cultura do cafeacuteadubaccedilatildeo fosfatada na cultura dos citros adubaccedilatildeofosfatada em pastagens cultivadas com ecircnfase naregiatildeo do cerrado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeode arroz de terras altas o foacutesforo na cultura do arrozirrigado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeo de feijoeirofoacutesforo no solo e a cultura do trigo nutriccedilatildeo e aduba-ccedilatildeo fosfatada em eucalipto fatores que interferem naeficiecircncia da adubaccedilatildeo fosfatada meacutetodos de diag-nose de foacutesforo no solo em uso no Brasil metodo-logias de extraccedilatildeo quiacutemica para avaliaccedilatildeo da eficiecircn-cia de fertilizantes fosfatados eficiecircncia agronocircmicados fosfatos totalmente acidulados eficiecircncia agro-nocircmica dos fosfatos naturais eficiecircncia agronocircmicados termofosfatos e fosfatos alternativos

Nuacutemero de paacuteginas 726Preccedilo R$ 12000Pedidos POTAFOS

Website wwwpotafosorg

3 MANUAL DE ADUBACcedilAtildeO E CALAGEM PARA OS ESTADOSDO RIO GRANDE DO SUL E SANTA CATARINA ndash 10a ediccedilatildeo

Editores Comissatildeo de Quiacutemica e Fertilidade do Solo (CQFS RSSC) - Nuacutecleo Regional SulSBCS 2004

Conteuacutedo Evoluccedilatildeo das recomendaccedilotildees de adubaccedilatildeo e decalagem no RS e SC amostragem de solo e de tecidovegetal meacutetodos de anaacutelises de solo plantas mate-riais orgacircnicos e resiacuteduos diagnoacutestico da fertilida-de do solo e do estado nutricional da planta calagemem cultivos isolados e para rotaccedilatildeo de culturas emsistemas de uso e manejo de solo corretivos e fertili-zantes minerais adubaccedilatildeo orgacircnica recomendaccedilotildeesde adubaccedilatildeo corretiva total e corretiva gradual paraculturas de gratildeos e forrageiras adubaccedilatildeo para gru-pos de culturas hortaliccedilas tubeacuterculos raiacutezes frutiacute-feras essecircncias florestais e plantas ornamentais me-dicinais e condimentares cultivos protegidos e hidro-ponia cultivos em substratos aptidatildeo de uso dasterras e sua utilizaccedilatildeo no planejamento agriacutecola as-pectos referentes agrave legislaccedilatildeo brasileira

Nuacutemero de paacuteginas 400 (ilustrado)Preccedilo R$ 3500 (Capa dura R$ 4500)Editora Nuacutecleo Regional SulSBCS

E-mailsbcs-nrsccaufscbr

5 UTILIZACcedilAtildeO DA ASPERSAtildeO EM MALHA NA CAFEICUL-TURA FAMILIAR

Autores Drumond LCD amp Fernandes ALT 2004Conteuacutedo O uso de novas tecnologias na cafeicultura familiar

irrigaccedilatildeo por aspersatildeo dimensionamento do sistemade irrigaccedilatildeo por aspersatildeo sistema de aspersatildeo emmalha fertirrigaccedilatildeo manejo racional da irrigaccedilatildeo ndashotimizaccedilatildeo da aacutegua energia eleacutetrica e insumos avalia-ccedilatildeo da uniformidade de aplicaccedilatildeo de aacutegua projetosde irrigaccedilatildeo por aspersatildeo em malha glossaacuterio

Nuacutemero de paacuteginas 88Preccedilo R$ 2000 (mais despesas postais)Editora UNIUBE ndash Universidade de Uberaba

Nuacutecleo Embrapa CafeacuteTelefone (34) 3319-8964E-mail embrapauniubebr

2 GUIA DE FERTILIDADE DO SOLO VERSAtildeO 30 ndash 2004(atualizada e ampliada - agora tambeacutem para Windows XP NT e 2000)

Autores Lopes AS Guilherme LRG Marques R 2004Conteuacutedo Curso completo sobre manejo da fertilidade do solo e

uso eficiente de corretivos e fertilizantes em versatildeomultimiacutedia-hipermiacutedia inclui histoacuterico da fertilidadedo solo conceitos baacutesicos sobre fertilidade do soloe produtividade reaccedilatildeo do solo e calagem nutrien-tes anaacutelise de solo anaacutelise foliar e outras teacutecnicasde diagnose aspectos econocircmicos e outros benefiacute-cios da adubaccedilatildeo Permite a execuccedilatildeo de uma seacuteriede caacutelculos envolvendo aspectos relacionados agrave cons-truccedilatildeo da fertilidade do solo execuccedilatildeo de fertigramasmontagem de aacuteudio-visuais para cursospalestras etestes para avaliaccedilatildeo do conhecimento adquirido Umanovidade nesta versatildeo 30 eacute a inclusatildeo do aplicativoPesquisa Palavras (Full Text Search) e a disponibi-lizaccedilatildeo de boletins teacutecnicos e livros em PDF

Nuacutemero de paacuteginas 700Preccedilo R$ 30000 (antigos usuaacuterios da versatildeo 20 e estudantes median-

te comprovaccedilatildeo R$ 20000)Informaccedilotildees adicionais wwwdcsuflabrguiaguiahtm ou

wwwandaorgbrPedidos Alfredo Scheid Lopes

FoneFax (35) 3829-1280 (35) 3821-3582E-mail ascheidluflabr

4 SISTEMA PLANTIO DIRETO BASES PARA O MANEJO DAFERTILIDADE DO SOLO

Autores Lopes AS Wiethoumllter S Guilherme LRG Silva CA2004

Conteuacutedo Principais alteraccedilotildees quiacutemicas no solo decorrentes dosistema plantio direto antes de entrar no sistemaplantio direto manejo da fertilidade no sistema plan-tio direto consideraccedilotildees finais

Nuacutemero de paacuteginas 110Preccedilo GratuitoPedidos ANDA

E-mail infoandaorgbrWebsite wwwandaorgbr

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 27

PUBLICACcedilOtildeES DA POTAFOS

BOLETINS TEacuteCNICOS

Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do feijoeiro CA Rosolem (91 paacuteginas)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do arroz MP Barbosa Filho (120 paacuteginas 14 fotos)Potaacutessio necessidade e uso na agricultura moderna (45 paacuteginas 34 fotos)

LIVROSA estatiacutestica moderna na pesquisa agropecuaacuteria F Pimentel Gomes (162 paacuteginas)ldquoDesordens nutricionais no cerradordquo E Malavolta HJ Kliemann (136 paacuteginas)Ecofisiologia na produccedilatildeo agriacutecola PRC Castro e outros (ed) (249 paacuteginas)Nutriccedilatildeo mineral calagem gessagem e adubaccedilatildeo dos citros E Malavolta (153 paacuteginas 16 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo da cana-de-accediluacutecar DL Anderson amp JE Bowen (40 paacuteginas 43 fotos)Fertilizantes fluidos GC Vitti amp AE Boaretto (ed) (343 paacuteginas 12 fotos)Cultura do cafeeiro AB Rena e outros (ed) (447 paacuteginas 49 fotos) (LIQUIDACcedilAtildeO DE ESTOQUE)Avaliaccedilatildeo do estado nutricional das plantas - 2ordf ediccedilatildeo Malavolta e outros (319 paacuteginas)Manual internacional de fertilidade do solo - 2ordf ediccedilatildeo revisada e ampliada (177 paacuteginas)ldquoCultura do algodoeirordquo E Cia EC Freire WJ dos Santos (ed) (286 paacuteginas 44 fotos)A cultura da soja nos cerrados Neylson Arantes amp Pliacutenio Souza (eds) (535 paacuteginas 35 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo de hortaliccedilas Manoel E Ferreira e outros (ed) (487 paacuteginas)Micronutrientes na agricultura ME Ferreira amp MCP Cruz (ed) (734 paacuteginas 21 fotos)Cultura do feijoeiro comum no Brasil RS Araujo e outros (coord) (786 paacuteginas 52 fotos)ldquoFoacutesforo na agricultura brasileirardquo Yamada T amp Abdalla SRS e (ed) (726 p)

CD-ROMldquoMonitoramento Nutricional para a Recomendaccedilatildeo da Adubaccedilatildeo de Culturasrdquo (AnaisDRIS e Pass)Anais do Simpoacutesio sobre Fisiologia Nutriccedilatildeo Adubaccedilatildeo e Manejo para Produccedilatildeo Sustentaacutevel de Citros (AnaisDRIS para citros)Anais do I Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do II Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do III Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do IV Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (3 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do Workshop ldquoRelaccedilatildeo entre Nutriccedilatildeo de Plantas e Incidecircncia de Doenccedilasrdquo (4 CDrsquos viacutedeos palestras eslides)

JORNAL INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS (ediccedilatildeo trimestral Marccedilo Junho Setembro e Dezembro)

Assinatura anual (ou quatro nuacutemeros)

ARQUIVOS DO AGROcircNOMO

Nordm 1 - A pedologia simplificada (2ordf ediccedilatildeo - revisada e modificada) (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 2 - Seja o doutor do seu milho - 2 a ediccedilatildeo revisada e modificada (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 3 - Seja o doutor do seu cafezal (12 paacuteginas 48 fotos)Nordm 4 - Seja o doutor de seus citros (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 6 - Seja o doutor da sua cana-de-accediluacutecar (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 8 - Seja o doutor do seu algodoeiro (24 paacuteginas 77 fotos)Nordm 9 - Seja o doutor do seu arroz (20 paacuteginas 41 fotos)Nordm 11 - Como a planta de soja se desenvolve (21 paacuteginas 38 fotos)Nordm 12 - Seja o doutor do seu eucalipto (32 paacuteginas 71 fotos)No 15 - Como a planta de milho se desenvolve (20 paacuteginas 52 fotos)

R$exemplar

100010001000

20002000200020002000200030004000400040004000400040004000

12000

30003000

50005000500050005000

4000

1000cada

nuacutemero DESCONTOS

Para compras no valor de

R$ 10000 a R$ 20000 = 10

R$ 20000 a R$ 30000 = 15

R$ 30000 a R$ 40000 = 20

mais que R$ 40000 = 25

POSTAGEM

ATENDEMOS SOMENTE VIA SEDEX A COBRAR

Pedidos POTAFOS - Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba-SP ou via internet wwwpotafosorg

Formas de pagamento

bull cheque nominal agrave POTAFOS anexado agrave sua carta com a relaccedilatildeo das publicaccedilotildees desejadas

bull depoacutesito bancaacuterio Bradesco SA - Agecircncia 2209-8 - Conta 022442-1 Favor enviar comprovante via fax (19) 3433-3254

Dados necessaacuterios para a emissatildeo da nota fiscal nome CPF (ou razatildeo social com CGC e Inscriccedilatildeo Estadual) instituiccedilatildeoendereccedilo bairrodistrito CEP municiacutepio UF fonefax e-mail

28 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Ponto de Vista

Associaccedilatildeo Brasileira para Pesquisa da Potassa e do FosfatoRua Alfredo Guedes 1949 - Edifiacutecio Raacutecz Center - sala 701 - FoneFax (19) 3433-3254

Endereccedilo Postal Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba (SP) - BrasilT YAMADA - Diretor Engo Agro Doutor em Agronomia

E-mail yamadapotafoscombr Website wwwpotafosorg

bull Agrium Incbull Mosaicbull Intrepid Mining

LLCMoab Potashbull PotashCorp

bull Arab Potash Companybull Belaruskalibull Dead Sea Worksbull ICL Groupbull International Potash Company

bull K+S Kali GmbHbull Tessenderlo Chemie

NVSAbull Silvinitbull Uralkali

bull Simplotbull Yara International

Afiliados do PPIPPIC Afiliados do IPI

ImpressoEspecial

174180217-0 - DRSPI

POTAFOS

CORREIOS

DEVOLUCcedilAtildeOGARANTIDA

CORREIOS221684 - DRSPI

Tsuioshi Yamada

Tive recentemente o privileacutegio de ouvir pessoal-mente o Professor Rattan Lal cientista famosopelo trabalho sobre sequumlestro de carbono e pela

luta em prol da conservaccedilatildeo ambiental que fez a palestra deabertura do Simpoacutesio sobre Plantio Direto e Meio Ambientepromovido pela Federaccedilatildeo Brasileira de Plantio Direto naPalha em Foz de Iguaccedilu

O tema de sua palestra foi O plantio direto e o meioambiente ndash impacto na qualidade do solo da aacutegua e daatmosfera De porte nobre voz suave e gestos calmos refinadamescla de humanista com cientista ao inveacutes de apresentarapenas frios dados cientiacuteficos Prof Lal ofereceu-nos agra-daacutevel aula sobre a histoacuteria da agricultura tendo como atorprincipal o arado e sua evoluccedilatildeo ao longo do tempo Mostrou-nos como o aperfeiccediloamento deste implemento favoreceuo aumento da produccedilatildeo agriacutecola e assim da populaccedilatildeo domundo

Falou tambeacutem dos enormes danos ambientais ndash comoerosatildeo acelerada perdas na qualidade da aacutegua e da sauacutededos ecossistemas costais ndash que lamentavelmente acom-panharam esta evoluccedilatildeo Danos estes que hoje felizmenteestatildeo sendo reparados com o uso do sistema plantio diretode grande aceitaccedilatildeo no Brasil A face humanista do Dr Lalmanifestou-se ao encerrar sua palestra mencionando os setepecados da humanidade de acordo com Gandhi 1 Riquezasem trabalho 2 Prazer sem consciecircncia 3 Comeacutercio semmoralidade 4 Devoccedilatildeo sem sacrifiacutecio 5 Poliacutetica semprinciacutepios 6 Conhecimento sem caraacuteter e 7 Ciecircncia semhumanidade

Esta mensagem de Gandhi eacute de relevacircncia a todosindependente do espaccedilo ou do tempo Talvez mais hoje queno passado pelo poder quase infinito do homem Que podeajudar a construir um mundo mais justo mais humano Oudestruiacute-lo Compete a noacutes que decisatildeo tomar

OS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADE

Page 10: Jornal 109 final - International Plant Nutrition InstituteFILE/Jornal109.pdfcom o trabalho dos grupos de Uberlândia e de Mauá da Serra, junto com o engenheiro Ronaldo Cabrera (hoje

10 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

cionais Sugeriu assim que fossem escolhidos as cultivares GMmais eficientes para os solos com baixos teores em Mn ou comcondiccedilotildees ambientais favoraacuteveis para menor disponibilidade de Mn(como alto pH alto teor de mateacuteria orgacircnica) Citou ainda queglifosato nos exsudatos das raiacutezes de plantas GM alterava a micro-flora da rizosfera e era toacutexico para os organismos redutores de man-ganecircs que satildeo importantes na manutenccedilatildeo da disponibilidade doMn divalente (Mn2+) para a absorccedilatildeo radicular

Concluiu dizendo que como na maioria das mudanccedilas naspraacuteticas agriacutecolas a implementaccedilatildeo da tecnologia da engenhariageneacutetica pode mudar muitos fatores natildeo-alvodevido agraves interaccedilotildees existentes dentro do sis-tema planta-patoacutegeno-ambiente E que estasmudanccedilas precisam ser consideradas no pro-grama geral de manejo da cultura ndash junto como desenvolvimento de meios para neutralizarquaisquer efeitos negativos ndash antes da ado-ccedilatildeo generalizada da nova tecnologia

Volker Roumlmheld Hohenheim Uni-versity Alemanha [fone 49 (711) 459-2344e-mail roemhelduni-hohenheimde] iniciousua palestra sobre os papeacuteis do P K Ca eMg na resistecircncia das plantas agraves doenccedilasdizendo que o principal objetivo da produ-ccedilatildeo moderna de plantas eacute a de garantir alimentos de boa qualidadee com menor risco agrave sauacutede humana E que a adubaccedilatildeo balanceadaera a melhor maneira de atingir tal objetivo pois ao proporcionarmaior sanidade agraves plantas permite a reduccedilatildeo do uso de defensi-vos quiacutemicos

Citou que o potaacutessio tem papel importante na conversatildeo deaccediluacutecares e compostos nitrogenados simples em compostos de altopeso molecular como celulose amido ou proteiacutena ao inveacutes de saca-rose frutose ou aminoaacutecidos que se acumulam na biomassa deplantas em condiccedilotildees de baixo niacutevel de K ou de baixa relaccedilatildeo KN(Figura 1) e que satildeo fontes de alimentos para doenccedilas e pragas Eque das fontes potaacutessicas o cloreto de potaacutessio tem efeito supres-sor da doenccedila ldquomal-do-peacuterdquo (Gaeumannomyces graminis) do trigo devi-do ao efeito do acircnion cloreto como inibidor da nitrificaccedilatildeo dandomaior estabilidade ao N-amoniacal que apoacutes absorccedilatildeo pelas plan-tas acidifica a rizosfera E esta acidificaccedilatildeo aumenta a disponibilida-de de Mn e de Si que ajudam na supressatildeo do ldquomal-do-peacuterdquo do trigo

No caso do Mg continuou Volker Roumlmheld condiccedilotildees de Kalto e pH baixo podem provocar sua deficiecircncia aumentando asuscetibilidade das plantas agraves doenccedilas Isto porque a deficiecircnciade Mg induz ao acuacutemulo de accediluacutecares que liberados no apoplastodas folhas funcionam como substrato para patoacutegenos

Continuando sua apresentaccedilatildeo Volker Roumlmheld citou quepara o caacutelcio existem muitas respostas positivas no aumento agrave re-sistecircncia contra doenccedilas e pragas devido agrave funccedilatildeo especiacutefica destenutriente na estabilizaccedilatildeo das paredes celulares e das membranasplasmaacuteticas impedindo assim a invasatildeo das plantas por doenccedilas

e pragas Mencionou ainda que particular-mente sob condiccedilotildees de estresse abioacutetico (porexemplo baixa temperatura baixo oxigecircnio)uma maior disponibilidade de Ca eacute requeri-da para garantir o funcionamento apropriadodas membranas plasmaacuteticas a fim de evitarvazamentos de constituintes celulares soluacute-veis que servem de substrato para pragas edoenccedilas O caacutelcio inibiria ainda a atividadeda poligalacturonase dos patoacutegenos do tipomacerador

Quanto ao P citou o palestrante quesatildeo contraditoacuterios os dados disponiacuteveis so-bre a relaccedilatildeo entre o estado nutricional em Pe a resistecircncia agraves doenccedilas E que teorica-

mente um baixo niacutevel de P na planta provocaria um elevado vaza-mento de assimilados atraveacutes das membranas plasmaacuteticas e assimaumento na suscetibilidade agraves doenccedilas Por outro lado seria de seesperar que o menor suprimento de P no solo (baixo niacutevel de P nosolo) poderia ser compensado pela maior infecccedilatildeo das raiacutezes porfungos micorriacutezicos arbusculares que ajudam a melhorar a sauacutededas plantas E que a adubaccedilatildeo fosfatada com fontes aacutecidas como osuperfosfato e o MAP pode aumentar a disponibilidade de Mn e Sie assim aumentar a resistecircncia agraves doenccedilas

Concluiu sua palestra afirmando que num sistema de produ-ccedilatildeo com alta pressatildeo de patoacutegenos as plantas podem melhorar seusistema de defesa atraveacutes do manejo adequado da adubaccedilatildeo (incluin-do aqui o manejo da rizosfera) E ainda que as interaccedilotildees negati-vas de alguns defensivos quiacutemicos que podem bloquear os meca-nismos naturais de defesa das plantas devem ser consideradas muitocuidadosamente natildeo soacute em relaccedilatildeo agrave sauacutede destas mas tambeacutem agravedo solo e do agrave do ecossistema em geral

Ismail Cakmak Sabanci University Turquia [fone 90 (216)483-9524 e-mail cakmaksabanciunivedu]

Iniciou sua palestra mencionando que as culturas satildeofrequumlentemente sujeitas a inuacutemeras doenccedilas e pragas com perdaseconocircmicas consideraacuteveis em todo o mundo Que o controle quiacutemi-co das doenccedilas (por exemplo com fungicidas) eacute um enfoque larga-mente aplicado para minimizar as perdas relacionadas com doen-ccedilas Mas que esta estrateacutegia aleacutem de aumentar o custo de produ-ccedilatildeo gera grande diversidade de problemas adversos que ameaccedilamo ecossistema e a sauacutede humana Comentou que o desenvolvimen-to de meacutetodos alternativos de controle de doenccedilas sempre foi aacutereade alta prioridade para a pesquisa com atenccedilatildeo especial dada aomelhoramento na seleccedilatildeo de genoacutetipos de plantas com alta resis-tecircncia ou toleracircncia agraves doenccedilas E que mais recentemente o desen-volvimento de agentes bioloacutegicos no controle de patoacutegenos tematraiacutedo a atenccedilatildeo de muitos pesquisadores Continuou dizendo queindependentemente do enfoque usado no controle das doenccedilas o

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

O controle quiacutemicoeacute um enfoque largamente

aplicado para minimizar asperdas relacionadas com

doenccedilas Mas estaestrateacutegia aleacutem de aumentar

o custo de produccedilatildeo geragrande diversidade de

problemas adversos queameaccedilam o ecossistema e

a sauacutede humana

Figura 1 Efeito do suprimento de potaacutessio na defesa da planta (batata)contra Alternaria O suprimento adequado de K pode combaterefeitos negativos do alto suprimento de N

K1 K2 K3

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 11

estado nutricional das plantas afeta substancialmente sua resistecircn-cia contra patoacutegenos

Comentou que um aspecto importante na infecccedilatildeo de teci-dos vegetais eacute a maior disponibilidade de exsudados como carboi-dratos e aminoaacutecidos liberados das ceacutelulas dos tecidos foliares eradiculares para o apoplasto sendo entatildeo fatores decisivos naatraccedilatildeo e na raacutepida multiplicaccedilatildeo de patoacutegenos nestes tecidos Ataxa de liberaccedilatildeo de exsudados das ceacutelulas eacute altamente dependenteda integridade estrutural das membranas celulares Assim qualquerdano na estabilidade da membrana pode causar liberaccedilatildeo massivade compostos orgacircnicos para fora das ceacutelulas proporcionando ummeio muito conveniente de multiplicaccedilatildeo dos patoacutegenos Doismicronutrientes teriam papeacuteis importantes na estabilidade de mem-branas o zinco (Zn) e o boro (B) Aleacutem disso Zn e B exercem accedilotildeesprotetoras contra o danoso ataque dos altamente toacutexicos radicaislivres de oxigecircnio Creditou a accedilatildeo beneacuteficado manganecircs (Mn) e do cobre (Cu) contra asdoenccedilas ao papel que eles exercem na bios-siacutentese de lignina e de fenoacutelicos que agemcomo barreiras fiacutesica e quiacutemica contra a pe-netraccedilatildeo dos patoacutegenos O cobre seria tam-beacutem toacutexico diretamente para os patoacutegenos oque explicaria seu extensivo uso como fun-gicida Citou tambeacutem a maior sensibilidadeaos patoacutegenos das plantas deficientes emniacutequel (Ni) siliacutecio (Si) e cloro (Cl) Concluiuafirmando que dada a importacircncia dos micro-nutrientes nos mecanismos de resistecircncia dasplantas contra patoacutegenos estes deveriam ser monitorados atraveacutesde anaacutelises de solo e de planta para mantecirc-los sempre dentro dosniacuteveis adequados

PAINEL 3 PAINEL 3 PAINEL 3 PAINEL 3 PAINEL 3 OUTROS FATORES ABIOacuteTICOSOUTROS FATORES ABIOacuteTICOSOUTROS FATORES ABIOacuteTICOSOUTROS FATORES ABIOacuteTICOSOUTROS FATORES ABIOacuteTICOSE AS DOENCcedilASE AS DOENCcedilASE AS DOENCcedilASE AS DOENCcedilASE AS DOENCcedilAS

O painel 3 constou de trecircs palestras sobre trecircs importantesfatores abioacuteticos ndash o siliacutecio os reguladores de crescimento (hor-mocircnios vegetais) e os herbicidas ndash e respectivos efeitos sobre asdoenccedilas

Gaspar Korndoumlrfer Universidade Federal de Uberlacircndia[fone (34) 3218-2225 ramal 215216 e-mail ghktriangcombr] eFabricio Rodrigues de Aacutevila [fone (31) 3899-2620 e-mailfabricioarodrigues hotmailcom] falaram sobre os papeacuteis do siliacute-cio na resistecircncia agraves doenccedilas de plantas Mencionaram que satildeoinuacutemeros os trabalhos que relatam o papel do Si no aumento daresistecircncia das plantas aos patoacutegenos fuacutengicos E que o acuacutemulode Si nas ceacutelulas da epiderme das folhas torna-as mais eretas au-menta a eficiecircncia fotossinteacutetica e as transforma numa barreira fiacutesi-ca efetiva agrave penetraccedilatildeo de patoacutegenos Explicaram que a funccedilatildeo doSi incorporado agrave parede celular eacute anaacuteloga agrave da lignina um compo-nente estrutural resistente agrave compressatildeo Que os mecanismos dedefesa mobilizados pelo Si incluiriam a acumulaccedilatildeo de lignina com-postos fenoacutelicos e peroxidases sendo que a lignina geraria umaestrutura capaz de proteger e resistir ao ataque microbiano E que abarreira fiacutesica ou mecacircnica proporcionada pelo siliacutecio nas ceacutelulasnatildeo seria o uacutenico mecanismo de resistecircncia agrave penetraccedilatildeo de fungosou ataque de insetos Isto porque resultados recentes de pesquisaapontam que o Si age no tecido hospedeiro afetando os sinais entreo hospedeiro e o patoacutegeno resultando em uma ativaccedilatildeo mais raacutepi-da e extensiva dos mecanismos de defesa da planta Assim a resis-

tecircncia das plantas agraves doenccedilas poderia ser melhorada atraveacutes daalteraccedilatildeo das respostas da planta ao ataque do parasita com au-mento da siacutentese de toxinas (fitoalexinas) que agem como subs-tacircncias inibidoras ou repelentes e da formaccedilatildeo de barreiras mecacirc-nicas

Citaram resultados de pesquisa com o siliacutecio reduzindo aincidecircncia de doenccedilas em arroz cana-de-accediluacutecar sorgo milhetotrigo milho e outras gramiacuteneas e da antracnose e do oiacutedio empepino Concluiacuteram afirmando que o uso de Si na agricultura po-deraacute contribuir de forma significativa para a reduccedilatildeo no uso dedefensivos agriacutecolas e assim amenizar o impacto ambiental des-tes produtos

Paulo Roberto de Camargo e Castro ESALQ-USP[fone (19) 3429-4268 ramal 214 e-mail prcastroesalquspbr] fa-

lou sobre as implicaccedilotildees hormonais na in-cidecircncia de doenccedilas de plantas Mencionouque os hormocircnios vegetais satildeo substacircnciasorgacircnicas biologicamente ativas produzidasnas ceacutelulas vegetais capazes de promoverinibir ou modificar processos morfoloacutegicose fisioloacutegicos das plantas E que os hormocirc-nios dos grupos das auxinas giberelinascitocininas aacutecido absciacutesico e etileno aleacutemdos jasmonatos e do aacutecido saliciacutelico possuemimplicaccedilotildees com doenccedilas das plantas Citouque organismos fitopatogecircnicos modificama atividade dos hormocircnios endoacutegenos e que

pelo menos 75 espeacutecies de fungos pertencentes a 35 gecircneros as-sim como muitas bacteacuterias produzem hormocircnios Dentre os fun-gos isolados em meio de cultura ou na planta satildeo bem conhecidosGibberella Exobasidium Taphrina e Ustilago

Robert Kremer University of Missouri [fone1(573) 882-6408 e-mail KremerRmissouriedu] trouxe para a audiecircncia osresultados recentes de suas pesquisas principalmente sobre oefeito do glifosato aplicado em soja RR Citou que certos pesticidasaplicados ao solo aumentam a infecccedilatildeo das raiacutezes das plantastanto por microrganismos fitopatogecircnicos como por saprofiacuteticosdo solo e aumentam o desenvolvimento ou a severidade de doen-ccedilas radiculares E que a exsudaccedilatildeo aumentada de substacircncias atra-veacutes das raiacutezes da planta causada por herbicidas estimularia o cres-cimento e a colonizaccedilatildeo das raiacutezes por fitopatoacutegenos do solo Se-gundo o pesquisador os herbicidas de poacutes-emergecircncia geralmentereduziriam a severidade de doenccedilas de plantas por estimularem aproduccedilatildeo de compostos antimicrobianos (fitoalexinas) nos tecidosdas folhas Que a produccedilatildeo atual de soja depende grandemente douso de cultivares transgecircnicas resistentes a glifosato (soja RR)

Destacou que os impactos do cultivo generalizado de cul-turas geneticamente modificadas e o uso de uma classe de herbi-cidas em agroecossistemas especialmente sobre os efeitos poten-ciais nos processos bioloacutegicos incluindo atividade fitopatogecircnicae incidecircncia de doenccedilas vecircm recebendo bastante atenccedilatildeo Comen-tou que o glifosato eacute sistecircmico na planta e sofreria pouca ou nenhu-ma metabolizaccedilatildeo na maioria das plantas Assim seria prontamentetranslocado para os drenos metaboacutelicos incluindo as raiacutezes dasplantas e eventualmente liberado na rizosfera junto com outroscompostos derivados das plantas Devido a relatos anteriores afir-mando que o glifosato induziria infecccedilatildeo radicular em plantas dani-nhas e culturas suscetiacuteveis por fungos da rizosfera o autor formu-lou a hipoacutetese de que a soja RR seria mais suscetiacutevel agrave infecccedilatildeo

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

Dada a importacircncia dosmicronutrientes nos

mecanismos de resistecircnciadas plantas contra patoacutegenos

estes deveriam sermonitorados atraveacutes de

anaacutelises de solo e de plantapara mantecirc-los sempre dentro

dos niacuteveis adequados

12 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

radicular por fungos do que a soja convencional natildeo-transgecircnicaA pesquisa foi justificada com base em vaacuterios relatos da aparentemaior frequumlecircncia de incidecircncia de doenccedilas em soja RR do que emsoja convencional

Estudos de campo conduzidos em Missouri nos EstadosUnidos para determinar os efeitos do glifosato aplicado em cultiva-res de soja RR sobre a colonizaccedilatildeo das raiacutezes e as populaccedilotildees deFusarium spp no solo mostraram que este patoacutegeno apresentavaalta prevalecircncia na rizosfera de soja podendo se tornar dominantee patogecircnico para plantas suscetiacuteveis As raiacutezes de cultivares desoja RR tratadas com glifosato foram colonizadas em densidadeconsideravelmente mais alta por Fusarium spp em comparaccedilatildeocom cultivares RR ou natildeo-RR natildeo tratadas com glifosato Estudoin vitro subsequumlente demonstrou que o glifosato comeccedilou a serliberado das raiacutezes da soja RR e da soja natildeo-RR dois dias apoacutes aaplicaccedilatildeo de glifosato com quantidades cumulativas aumentandopor 12 dias Os padrotildees de exsudaccedilatildeo de glifosato coincidiram coma exsudaccedilatildeo de altas concentraccedilotildees de carboidratos soluacuteveis eaminoaacutecidos em comparaccedilatildeo com plantas que natildeo receberamglifosato Ensaios microbioloacutegicos demonstraram que fungos sele-cionados cresceram em exsudatos de raiacutezes contendo tanto glifo-sato como altos niacuteveis de carboidratos eou aminoaacutecidos O gli-fosato em exsudatos de raiz serviu natildeo apenas como fonte de nu-trientes para os fungos mas tambeacutem para estimular a germinaccedilatildeode propaacutegulos e aumentar o crescimento inicial

Mencionou que no momento sua opiniatildeo sobre as inte-raccedilotildees complexas na rizosfera de soja RR baseia-se nas limitadasinformaccedilotildees disponiacuteveis A aparente promoccedilatildeo de colonizaccedilatildeo darizosfera e das raiacutezes de soja RR pode ser uma combinaccedilatildeo deestiacutemulo por glifosato liberado atraveacutes das raiacutezes reduzida pro-duccedilatildeo de fitoalexinas causada por accedilatildeo do glifosato dentro daplanta e fisiologia alterada levando agrave exsudaccedilatildeo na rizosfera dealtos niacuteveis de carboidratos e aminoaacutecidos E que possivelmenteisto estaria relacionado com efeitos indiretos da transformaccedilatildeogeneacutetica da planta para resistecircncia ao glifosato O conceito ecoloacute-gico de que as plantas modificam ativamente suas rizosferas atra-veacutes da produccedilatildeo de exsudatos de raiz especiacuteficos que modificamprofundamente as comunidades microbianas parece se aplicar aeste cenaacuterio

Concluiu dizendo que eacute necessaacuterio conduzir mais pesquisascom culturas RR para entender melhor os fatores complexos quecontribuem para o aumento da colonizaccedilatildeo das raiacutezes por microrga-nismos selecionados associados com uso contiacutenuo da tecnologiaRR nos sistemas de produccedilatildeo

PAINEL 4 PAINEL 4 PAINEL 4 PAINEL 4 PAINEL 4 MESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilA

Tsuioshi Yamada POTAFOS [fone (19) 3433-3254 e-mailyamadapotafoscombr] no papel de moderador incentivou odebate mostrando dois exemplos do papel da nutriccedilatildeo mineral dasplantas na resistecircncia da soja agrave ferrugem o do K observado porLeandro Zancanaro da Fundaccedilatildeo MT no ano agriacutecola 200304 e odo coquetel de micronutrientes observado por Frederico StellatoFarias da Stoller no ano agriacutecola 200405 Mostrou tambeacutem a im-portacircncia da via do aacutecido chiquiacutemico (bloqueado pelo glifosato) nasiacutentese de fitoalexinas e como a diminuiccedilatildeo na siacutentese destas fitoale-xinas afeta a resistecircncia das plantas agraves doenccedilas Discutiu tambeacutem aquestatildeo sobre como o glifosato poderia contaminar a planta-natildeo

alvo se de acordo com a literatura ele eacute rapidamente adsorvidopelos coloacuteides do solo Citou que a passagem do glifosato da plan-ta-alvo para a planta-natildeo alvo jaacute tinha sido demonstrada porRodrigues et al [Exudation of glyphosate from wheat (Triticumaestivum) plants and its effects on interplanted corn (Zea mays)and soybeans (Glycine max) In Weed Science v 30 n 2 p 316-320 1982] e que o mesmo fenocircmeno foi reproduzido em trabalhorealizado na ESALQ por seus estudantes (Figura 2)

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

Levantou tambeacutem a questatildeo do melhor intervalo de tempoentre a dessecaccedilatildeo do mato e a semeadura da proacutexima cultura En-saios de laboratoacuterio tecircm mostrado a conveniecircncia de se esperar deduas a mais semanas entre a dessecaccedilatildeo do mato e a semeadura dacultura (Figura 3) corroborando com os dados de pesquisa obtidospor Jamil Constantin e Rubem Silveacuterio de Oliveira Jr da Universi-dade Federal de Maringaacute publicados na paacutegina 14 deste jornal

Apesar do tema central da mesa redonda ter sido ferrugemda soja a maior parte do tempo os debatedores concentraram-se naquestatildeo da soja RR

Romeu Kiihl TMS [fone (43) 223-1553 e-mail romeukfundacaomtcombr] comentou que os dados apresentados peloDr Kremer sobre a maior exsudaccedilatildeo de carboidratos e aminoaacutecidose a maior incidecircncia da infecccedilatildeo por Fusarium nas raiacutezes da soja RRpoderiam ter maior precisatildeo se fossem comparados com linhasisogecircnicas (isolinhas) da variedade RR testada sem o gene RRSugeriu ainda que fossem feitos estudos com glifosato marcadocom 14C Deixou tambeacutem aos produtores e pesquisadores uma men-sagem de alerta tenham calma na mudanccedila da soja convencional

Figura 2 Efeito de diferentes doses de glifosato na dessecaccedilatildeo da braquiaacuteriae o desenvolvimento do cafeeiro Tratamentos 1 = Soluccedilatildeo deglifosato 8 2 = soluccedilatildeo de glifosato 4 3 = soluccedilatildeo de glifo-sato 2 4 = soluccedilatildeo de glifosato 1 e 5 = capina manual

Observaccedilatildeo No momento da aplicaccedilatildeo do herbicida a muda de cafeacute foiprotegida com saco plaacutestico que foi retirado 12 horas apoacutes a pulveri-zaccedilatildeo

1 2 3 4 5

Figura 3 Desenvolvimento da soja semeada no mesmo dia mas comdiferentes intervalos entre as datas de dessecaccedilatildeo e semeaduraTratamentos 1 = dessecaccedilatildeo um dia apoacutes a semeadura 2 =dessecaccedilatildeo um dia antes da semeadura 3 = dessecaccedilatildeo sete diasantes da semeadura 4 = dessecaccedilatildeo 14 dias antes da semeadura5 = dessecaccedilatildeo 21 dias antes da semeadura

1 2 3 4 5

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 13

para a soja RR Esta tecnologia soacute resolve o problema do mato Norestante do manejo os gastos satildeo idecircnticos ao que jaacute se faz Quan-to agrave ferrugem da soja disse que esta doenccedila natildeo eacute a que mais oassustou pois o controle quiacutemico funciona muito bem para ela Oque natildeo acontecia com o cancro da haste Para esta doenccedila omelhoramento geneacutetico trabalhou a toque de caixa e conseguiudesenvolver materiais geneacuteticos com resistecircncia agrave doenccedila Acredi-ta ele que se os melhoristas fossem mais solidaacuterios e compartilhas-sem dos materiais geneacuteticos disponiacuteveis como no passado a ob-tenccedilatildeo de variedades com resistecircncia agrave ferrugem seria conseguidacom maior rapidez

Carlos Arrabal Arias Embrapa Soja [fone (43) 3371-6271e-mail ariascnpsoembrapabr] acredita que com a aprovaccedilatildeo daLei de Biosseguranccedila a tecnologia da soja RR seraacute adotada rapida-mente em grande parte do paiacutes pela facilidadee flexibilidade no controle de ervas daninhasampliando assim a aacuterea sob o sistema de plan-tio direto Dada a grande importacircncia destatecnologia sugeriu que ela fosse bem estuda-da para manter sua longevidade no mercadoMencionou que alguns problemas observa-dos nos Estados Unidos como maior inci-decircncia da deficiecircncia de Mn maior exsudaccedilatildeode carboidratos e aminoaacutecidos e aumento daincidecircncia de doenccedilas radiculares precisam ser estudados comotambeacutem mencionado por Romeu Kiihl atraveacutes da comparaccedilatildeo dasvariedades RR com suas isolinhas sem este gen e natildeo com outrasvariedades convencionais Destacou tambeacutem a importacircncia de seestudar o que estaacute acontecendo com o sistema radicular e natildeo soacutecom a parte aeacuterea E que a planta com sistema radicular reduzidopoderia ser mais vulneraacutevel agraves doenccedilas como a ferrugem da sojaAleacutem da aacutegua ser de fundamental importacircncia para o bom funciona-mento do rizoacutebio responsaacutevel pela proteiacutena dos gratildeos

Pedro Henrique Aragatildeo FUEL [fone (43) 3371-46114266 e-mail phtduelbr] professor de Fiacutesica comentou que aanaacutelise instrumental por fluorescecircncia de raios X tem sido empre-gada na determinaccedilatildeo da concentraccedilatildeo de vaacuterios elementos emamostras de interesse agropecuaacuterio agro-industrial e ambientalEsta teacutecnica eacute baseada na medida da intensidade dos raios Xcaracteriacutesticos emitidos pelos elementos quiacutemicos componentesda amostra quando devidamente excitada Este meacutetodo apresen-ta inuacutemeras vantagens sobre outras teacutecnicas como por exemplo asdigestotildees quiacutemicas normalmente utilizadas Pode-se tambeacutem citara adaptabilidade para automaccedilatildeo por ser uma teacutecnica de anaacuteliseraacutepida e multielementar devido agrave independecircncia entre os micro-nutrientes nos sistemas bioloacutegicos natildeo necessitando de grandepreparaccedilatildeo da amostra estando o limite de detecccedilatildeo dentro dospadrotildees exigidos para amostras bioloacutegicas Nas suas pesquisasobservou nas plantas doentes uma alteraccedilatildeo na concentraccedilatildeo en-tre os macronutrientes e micronutrientes tanto no aumento comona deficiecircncia de alguns elementos Acredita-se que tal dese-quiliacutebrio provavelmente deva estar relacionado ao metabolismoanocircmalo gerado na planta apoacutes a contaminaccedilatildeo por bacteacuterias efungos E que nas anaacutelises atraveacutes da microscopia eletrocircnica porvarredura em plantas sadias observou determinadas regiotildees comalta concentraccedilatildeo de Si espalhadas pelas folhas o que natildeo ocor-ria nas anaacutelises de folhas totalmente dominadas pela doenccedilaEste fato leva-o a acreditar que a presenccedila deste elemento podeter alguma influecircncia no ciclo de infecccedilatildeo ou de proliferaccedilatildeo dofungo

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAIS

Apoacutes dois dias de intensivas discussotildees o simpoacutesio dei-xou algumas certezas e algumas duacutevidas para reflexatildeo (ou comosugestotildees de pesquisa) tais como

1 Na natureza a sanidade eacute regra ou seja ela dotou as plan-tas com a capacidade de evitar ou atrasar a entrada eou a subse-quumlente atividade dos patoacutegenos No entanto toda vez que surgeuma nova doenccedila a primeira coisa que se faz usualmente eacute investi-gar qual o patoacutegeno envolvido E culpa-se a ldquoponte verderdquo entre asculturas em sucessatildeo como a responsaacutevel pelo aumento de doen-ccedilas no sistema plantio direto Fica a primeira duacutevida seraacute que bastaa presenccedila destes patoacutegenos para justificar o aparecimento dasdoenccedilas sem atentar para outros fatores bioacuteticos e abioacuteticos quepoderiam estar envolvidos

2 Aleacutem da funccedilatildeo nutricional os ele-mentos essenciais agraves plantas tecircm papel im-portante na prevenccedilatildeo de doenccedilas e para taleacute preciso conhecer particularidades da suaaccedilatildeo no solo e na planta Um bom exemplo eacuteo do efeito da relaccedilatildeo N-niacutetricoN-amoniacalna soluccedilatildeo do solo sobre o pH da rizosfera ena disponibilidade de micronutrientes na so-luccedilatildeo do solo principalmente na de Mn degrande influecircncia sobre muitas doenccedilas mos-

trando a necessidade de se observar o que se passa na rizosfera namicorriza na microbiologia do solo em geral Ou ainda a accedilatildeo doacircnion cloreto reduzindo a nitrificaccedilatildeo Estamos fazendo uso de to-dos os benefiacutecios do manejo adequado da adubaccedilatildeo

3 Sabe-se hoje do importante papel desempenhado pelo siliacute-cio na prevenccedilatildeo de doenccedilas atuando natildeo soacute como barreira fiacutesicaou mecacircnica mas tambeacutem influenciando no aumento da produccedilatildeode fitoalexinas Por que natildeo utilizar as milhotildees de toneladas deresiacuteduos de siderurgia ricas em Si que temos agrave disposiccedilatildeo no paiacutes

4 Sabendo-se que o glifosato pode passar da planta-alvo(mato) para a planta-natildeo alvo (cultura econocircmica) e que dentro daplanta viva ele eacute pouco metabolizado fica a duacutevida seraacute que aaplicaccedilatildeo consecutiva de glifosato ao longo de vaacuterios anos emculturas perenes natildeo poderia elevar a concentraccedilatildeo deste compos-to a niacuteveis toacutexicos passiacuteveis de danos tais como menor crescimen-to radicular maior exsudaccedilatildeo de carboidratos e aminoaacutecidos narizosfera e reduccedilatildeo na produccedilatildeo de fitoalexinas E qual o efeitosobre o ambiente quando aplicado atraveacutes de aviotildees

5 Com a aprovaccedilatildeo da Lei de Biosseguranccedila espera-se aadoccedilatildeo raacutepida do plantio de soja com tecnologia RR por todo oterritoacuterio nacional No entanto a pesquisa precisa responder ur-gentemente a questotildees como quais seriam os efeitos do glifosatoaplicado na soja RR sobre

a resistecircncia das plantas ao deacuteficit hiacutedrico

a sobrevivecircncia do rizoacutebio e das micorrizas

a eficiecircncia de absorccedilatildeo de nutrientes como Mn e P

EPIacuteLOGOEPIacuteLOGOEPIacuteLOGOEPIacuteLOGOEPIacuteLOGONa ESALQ tive um professor de geologia que costumava

repetir o conselho (que tento seguir) ldquocautela e caldo de galinhanatildeo faz (sic) mal a ningueacutemrdquo Eacute com este espiacuterito que gostaria queentendessem minhas duacutevidas e apreensotildees Acredito que os orga-nismos transgecircnicos vatildeo revolucionar a produccedilatildeo agriacutecola no seacute-culo 21 de modo nunca dantes visto ou imaginado com adoccedilatildeoirreversiacutevel Poreacutem creio que um pouco de cautela natildeo faraacute malalgum Precisamos de mais pesquisas

O uso de Si na agriculturapoderaacute contribuir de

forma significativa para areduccedilatildeo no uso de

defensivos agriacutecolas eassim amenizar o impactoambiental destes produtos

14 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

1 Engenheiro Agrocircnomo Doutor Professor da aacuterea de Ciecircncia das Plantas Daninhas da Universidade Estadual de MaringaacutendashUEM Maringaacute PR e-mailconstantinteracomcombr oliveirairapidacombr

DESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETAPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADE

Jamil Constantin 1

Rubem Silveacuterio de Oliveira Jr 1

APLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAIS

Segundo Almeida (1991) o ecircxitodo plantio direto dependeraacute dadisponibilidade de herbicidas

que sejam eficazes nas operaccedilotildees de ldquomane-jordquo ou ldquodessecaccedilatildeordquo e apoacutes a instalaccedilatildeo dacultura O ldquomanejordquo ou ldquodessecaccedilatildeordquo antece-dendo o plantio direto eacute fundamental para umbom desenvolvimento das lavouras A eliminaccedilatildeo das plantas dani-nhas antes da semeadura permite que a cultura tenha um desenvol-vimento inicial raacutepido e vigoroso

Trabalhos tecircm demonstrado que aplicaccedilotildees sequumlenciaisonde satildeo aplicados antecipadamente herbicidas sistecircmicos taiscomo glyphosate e 24-D e apoacutes 15 a 20 dias na veacutespera ou na datada semeadura satildeo aplicados herbicidas de contato como paraquatparaquat + diuron diquat e flumioxazin proporcionam maior efi-ciecircncia no controle das plantas daninhas e permitem a semeadurano limpo A segunda aplicaccedilatildeo serve fundamentalmente para corri-gir problemas de rebrotes e de novos fluxos de plantas daninhas jaacuteemergidos por ocasiatildeo da semeadura (MAROCHI 1996 PINTO etal 1997) De acordo com Pereira et al (2000) o primeiro fluxo queemerge no veratildeo eacute normalmente o de maior densidade e o que temmaior potencial de prejudicar o rendimento das culturas uma vezque emerge antes ou junto com a cultura Uma vantagem adicionalseria o fato de que espeacutecies de mais difiacutecil controle como Ipomoeagrandifolia (corda-de-viola) e Comelina benghalensis (trapoeraba)poderiam ser adequadamente controladas Segundo Melhoranccedila etal (1998) dessecaccedilotildees sequumlenciais seriam recomendaacuteveis princi-palmente em condiccedilotildees de altas infestaccedilotildees ou para plantas dani-nhas consideradas de difiacutecil controle

O uso de dessecaccedilotildees sequumlenciais iniciadas 15 a 20 diasantes da semeadura apresenta portanto inuacutemeras vantagens quesatildeo tanto maiores quanto maior for a biomassa de cobertura dosolo O controle do primeiro fluxo de plantas daninhas que emergeeacute fundamental para reduzir a interferecircncia das mesmas sobre a pro-dutividade das culturas que se estabeleceratildeo posteriormente

INTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOOutro ponto importante a se observar eacute o intervalo de tempo

entre a dessecaccedilatildeo e a semeadura das culturas Tecircm-se verificadoque em aacutereas com grande cobertura vegetal (de 40 a 50 de co-bertura do solo) as culturas que satildeo plantadas em periacuteodos muitocurtos apoacutes a operaccedilatildeo de dessecaccedilatildeo apresentam clorose das fo-lhas no periacuteodo inicial com reduccedilatildeo no desenvolvimento vegetativopodendo implicar em queda de produtividade

Calegari et al (1998) relatam que a se-meadura de milho logo apoacutes a dessecaccedilatildeo daaveia pode acarretar germinaccedilatildeo desuniformee desenvolvimento inicial inadequado (estio-lamento) das placircntulas de milho e recomen-dam um intervalo de pelo menos duas a trecircssemanas entre o manejo da aveia e a semea-dura do milho Os mesmos autores tambeacutemobservaram que determinadas coberturas po-

dem ter efeitos alelopaacuteticos sobre culturas subsequumlentes sendoque uma forma de diminuir esses efeitos seria aguardar um tempomaior para implantaccedilatildeo do cultivo sobre a cobertura manejadaMelhoranccedila et al (1998) observaram que a semeadura de soja emaacutereas de pastagem realizada em periacuteodo inferior a 15 dias apoacutes aaplicaccedilatildeo do dessecante resultou em clorose acentuada na parteaeacuterea especialmente na fase inicial da cultura Peixoto amp Souza(2002) verificaram que a produtividade da soja foi diminuiacuteda em ateacute139 quando esta foi semeada imediatamente apoacutes a dessecaccedilatildeode sorgo Melhoranccedila amp Vieira (1999) verificaram que a eacutepoca dedessecaccedilatildeo de Brachiaria decumbens afetou o rendimento e o de-senvolvimento vegetativo da soja sendo que a dessecaccedilatildeo realiza-da 18 dias antes da semeadura propiciou rendimentos 17 e 32superiores agraves dessecaccedilotildees realizadas aos 7 e 1 dia antes da semea-dura respectivamente

RESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESCom relaccedilatildeo agraves plantas daninhas experimentos conduzidos

pelo Departamento de Agronomia da Universidade Estadual deMaringaacute durante a safra 20032004 em conjunto com a COAMO eCOPACOL (dados natildeo publicados) demonstraram que a tendecircnciaeacute a mesma ou seja quanto menor o periacuteodo entre a dessecaccedilatildeo dasplantas daninhas e a semeadura maiores as reduccedilotildees de produtivi-dade nas culturas de soja e de milho Nestes experimentos compa-rou-se dessecaccedilotildees sequumlenciais iniciadas 20 dias antes da semea-dura com dessecaccedilotildees realizadas 7 dias antes da semeadura edessecaccedilotildees realizadas no dia da semeadura (sistema aplique-plan-te) Em todos os casos a cobertura do solo pelas infestantes nomomento das aplicaccedilotildees situava-se entre 60 e 100

Para os trabalhos conduzidos dentro das estaccedilotildees experi-mentais das duas cooperativas verificou-se que a dessecaccedilatildeo 20 diasantes da semeadura resultou num aumento da produtividade dasoja de 68 e 78 sacos ha-1 quando comparada respectivamentecom as dessecaccedilotildees 7 dias antes da semeadura e na data da semea-dura (aplique-plante) No milho estas diferenccedilas foram de 109 sacosha-1 e 185 sacos ha-1 a mais a favor da dessecaccedilatildeo realizada 20 diasantes da semeadura Em experimentos conduzidos em seis aacutereas de

DESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeO

O uso de dessecaccedilotildeessequumlenciais iniciadas15 a 20 dias antes da

semeadura apresentainuacutemeras vantagens quesatildeo tanto maiores quanto

maior for a biomassade cobertura do solo

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 15

cooperados da COAMO na cultura da soja as diferenccedilas foramainda maiores resultando em queda meacutedia de 1123 sacos ha-1 nosistema aplique-plante em comparaccedilatildeo com a dessecaccedilatildeo realizada20 dias antes Conclui-se desta forma que a soja e o milho queemergiram e tiveram o seu desenvolvimento inicial em meio agrave cober-tura vegetal (sistemas aplique-plante e 7 dias antes da semeadura)natildeo totalmente dessecada tiveram sua produtividade reduzida

EFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOTodos os sistemas testados acabam atingindo bons niacuteveis

de controle das infestantes com o decorrer do tempo A diferenccedilabaacutesica entre eles estaacute principalmente na velocidade de dessecaccedilatildeoda biomassa das plantas daninhas o que por sua vez implica nograu de cobertura do solo no momento da emergecircncia da cultura eno seu desenvolvimento inicial (Figuras 1 e 2) Assim para os siste-mas de dessecaccedilatildeo 7 dias antes e aplique-plante as culturas emer-giram e se desenvolveram inicialmente sob intenso sombreamentoe mesmo com estes sistemas atingindo uma boa dessecaccedilatildeo aos14 dias apoacutes a semeadura as plantas daninhas ainda continuavamldquoem peacuterdquo e sombreando o milho e a soja O primeiro resultado destefato foi o aparecimento de clorose e estiolamento das culturas re-tardando o desenvolvimento e culminando com menores produtivi-dades Para dessecaccedilatildeo 20 dias antes jaacute no momento da semeadurao niacutevel de controle era elevado e as plantas daninhas estavam tom-badas rente ao solo natildeo interferindo no desenvolvimento da cultu-ra Ressalta-se que nos experimentos nas aacutereas de cooperados daCOAMO em duas propriedades as perdas atingiram ateacute 50 daproduccedilatildeo de soja no sistema aplique-plante Estas aacutereas passarampor um periacuteodo de seca prolongado sugerindo que a importacircnciado manejo utilizado antes da semeadura eacute aumentada quando alavoura passa por condiccedilotildees adversas durante o ciclo possivel-mente em funccedilatildeo do estresse sofrido inicialmente o que pode com-prometer a resistecircncia da cultura agraves condiccedilotildees adversas

Deve-se considerar eacute claro que aleacutem do sombreamento ini-cial das culturas existem outros fatores como a demanda de nitro-gecircnio pelos microrganismos decompositores efeitos alelopaacuteticos eoutros aspectos que ainda deveratildeo ser estudados e esclarecidospara melhor explicar estas quedas de produtividade e com istoevitaacute-las Mas pode-se dizer que quanto maior a cobertura do solo

DESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeOimplicando em elevada massa verde maior seraacute o prejuiacutezo se a se-meadura for realizada pouco tempo apoacutes a dessecaccedilatildeo Jaacute em aacutereasde baixa infestaccedilatildeo com pouca cobertura do solo a semeadurapoderaacute ser feita logo apoacutes a operaccedilatildeo de dessecaccedilatildeo sem prejuiacutezoda produtividade

LITERATURA CITADALITERATURA CITADALITERATURA CITADALITERATURA CITADALITERATURA CITADA

ALMEIDA F S Controle de plantas daninhas em plantio diretoLondrina IAPAR 1991 34p (IAPAR Circular 67)

CALEGARI A HECKLER J C SANTOS H P PITOL C FER-NANDES F M HERNANI L C GAUDEcircNCIO C A Culturas Su-cessotildees e Rotaccedilotildees In Sistema Plantio Direto O produtor pergunta aEmbrapa responde Dourados EMBRAPA-CPAO 1998 p 59-80 (Co-leccedilatildeo 500 perguntas 500 Respostas)

MAROCHI A I Avaliaccedilatildeo de meacutetodos de controle quiacutemico para Richardiabrasiliensis (poaia-branca) infestando aacutereas sob plantio direto da regiatildeosul do Brasil In Zapp Desafio do novo Satildeo Paulo Zeneca Agriacutecola 1996p175-186

MELHORANCcedilA A L CONSTANTIN J PEREIRA F A R GAZ-ZIERO D L P VALENTE T O ROMAN E S Plantas daninhas e seucontrole In Sistema Plantio Direto O produtor pergunta a Embraparesponde Dourados EMBRAPA-CPAO 1998 p 177-194 (Coleccedilatildeo 500perguntas 500 Respostas)

MELHORANCcedilA A L VIEIRA C P Efeito da eacutepoca de dessecaccedilatildeosobre o desenvolvimento e produccedilatildeo da soja In REUNIAtildeO DE PES-QUISA DE SOJA DA REGIAtildeO CENTRAL DO BRASIL 21 Doura-dos 1999 Resumos Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 1999p 224-225

PEREIRA E S VELINI E D CARVALHO L R MAIMONI-RODELLA R C S Avaliaccedilotildees qualitativas de plantas daninhas na culturada soja submetida aos sistemas de plantio direto e convencional PlantaDaninha v 18 n 2 p 207-216 2000

PEIXOTO M F SOUZA I F Efeitos de doses de imazamox e densidadesde sorgo (Sorghum bicolor (L) Moench) em soja (Glycine max (L) Merr)sob plantio direto Ciecircncia Agroteacutecnica v 26 n 2 p 252-258 2002

PINTO J J O BORGES E S AGOSTINETTO D HENN O Mane-jo de herbicidas dessecantes no sistema de cultivo miacutenimo na cultura doarroz irrigado In CONGRESSO BRASILEIRO DA CIEcircNCIA DASPLANTAS DANINHAS 21 Caxambuacute 1997 Resumos CaxambuSBCPD 1997 p 165

Figura 1 Eficiecircncia do manejo de dessecaccedilatildeo aos 5 dias depois do plantio(AP = aplique-plante 7 DAP = sete dias antes do plantio SIC =sistema integrado de controle de plantas daninhas)

Figura 2 Desenvolvimento do milho em funccedilatildeo dos diferentes mane-jos aos 20 dias apoacutes o plantio (SIC = sistema integrado decontrole de plantas daninhas 7 DAP = sete dias antes doplantio AP = aplique-plante)

SIC 8 a 9 folhas 7 DAP 6 a 7 folhas AP 5 a 6 folhas

16 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

3 IMOBILIZACcedilAtildeO DE NITROGEcircNIO EMSOLO CULTIVADO COM MILHO EM SU-CESSAtildeO Agrave AVEIA PRETA NOS SISTEMASPLANTIO DIRETO E CONVENCIONAL

VARGAS L K SELBACH A S SAacute E L S deCiecircncia Rural v 35 n 1 p 76-83 2005(wwwscielobrscielophpscript= sci_abstractamppid=S0103-84782005000100012amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho teve como objetivos ava-liar a quantidade de nitrogecircnio imobilizado e a suaremineralizaccedilatildeo nos sistemas plantio direto (SPD) econvencional (SC) ao longo do ciclo do milho Para

tal foram coletadas amostras da camada de 0-5 cm de solo semeadocom milho em sucessatildeo agrave aveia preta sob os sistemas convencionale plantio direto no dia da semeadura do milho e 46 62 88 e 112 diasapoacutes Amostras da parte aeacuterea das plantas de milho foram coletadasnas mesmas eacutepocas com exceccedilatildeo da primeira e avaliadas quanto agravequantidade de nitrogecircnio acumulado As amostras de solo foramavaliadas quanto agrave quantidade de nitrogecircnio mineral no solo de

DIVULGANDO A PESQUISA

Notas do editor Os trabalhos que possuem endereccedilo eletrocircnico em azul podem ser consultados na iacutentegraGrifos nos textos para facilitar a leitura dinacircmica natildeo existem na versatildeo original

1 COMPOSTOS NITROGENADOS E ACcedilUacuteCARES SOLUacuteVEISEM TECIDOS DE ALFACE ORGAcircNICA HIDROPOcircNICA ECONVENCIONAL

COMETTI N N MATIAS G C S ZONTA E MARY WFERNANDES M S Horticultura Brasileira v 22 n 4 p 748-753 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0102-05362004000400016amplng=enampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho foi realizado na UFRRJ e teve como obje-tivo verificar as variaccedilotildees de alguns componentes metaboacutelicos nostecidos da alface Plantas de alface do tipo crespa da cultivar Verocirc-nica provenientes de trecircs sistemas de cultivo (orgacircnico hidropocircnicoe convencional) foram separadas em oito partes (limbo das folhasbasais medianas e apicais nervura central das folhas basais media-nas e apicais caule e raiz) Foram analisados nitrato N-amino accediluacute-cares livres e distribuiccedilatildeo da massa seca nos vaacuterios tecidos

Considerando a parte aeacuterea e raiacutezes os teores encontradosassemelham-se aos da literatura Poreacutem quando as anaacutelises satildeorealizadas nos tecidos que compotildeem a parte aeacuterea haacute diferenccedilassignificativas em todas as variaacuteveis (Figura 1) Isso permite esco-lher partes da planta para analisar dependendo do que se desejaobservar Em estudos fisioloacutegicos principalmente de metabolismodo nitrogecircnio a segmentaccedilatildeo das partes pode ser fundamental nainterpretaccedilatildeo dos resultados Na anaacutelise de nitrato N-amino e accediluacute-cares livres na alface eacute recomendada a separaccedilatildeo de folhas e cauleda parte aeacuterea por terem apresentado grandes diferenccedilas

2 ADUBACcedilAtildeO NITROGENADA DO ARROZ DE TERRASALTAS NO SISTEMA PLANTIO DIRETO

GUIMARAtildeES C M STONE L F Revista Brasileira de Enge-nharia Agriacutecola e Ambiental v 7 n 2 p 210-214 2003(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1415-43662003000200004amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

Este trabalho objetivou determinar a dose e o modo de apli-caccedilatildeo de nitrogecircnio (N) mais adequados para o arroz cultivadoapoacutes pastagem ou soja sob Sistema Plantio Direto (SPD) Os expe-rimentos foram conduzidos em 19992000 em Santo Antocircnio deGoiaacutes GO depois da pastagem de Brachiaria decumbens e emCampo Verde MT apoacutes soja Foi utilizado o delineamento de blo-cos casualizados em esquema fatorial 5 x 3 Os tratamentos consis-tiram de cinco doses de N (12 ou 7 40 80 120 e 160 kg ha-1) combi-nadas com trecircs modos de aplicaccedilatildeo totalmente na semeadura me-tade na semeadura e metade na cobertura e dois terccedilos na semea-dura e um terccedilo na cobertura A dose de 12 kg de N ha-1 foi aplicadano experimento apoacutes pastagem que a de 7 kg de N ha-1 em seguidaagrave soja O arroz apresentou maior resposta agrave adubaccedilatildeo nitrogenadaapoacutes pastagem e depois de soja A resposta da produtividade doarroz ao N apoacutes pastagem dependeu do modo de aplicaccedilatildeo deste

nutriente sendo 100 kg ha-1 a dose econocircmicade N para a aplicaccedilatildeo total na semeadura Emseguida agrave soja o modo de aplicaccedilatildeo natildeo afetou aprodutividade do arroz sendo 68 kg ha-1 a doseeconocircmica de N

A alface em cultura hidropocircnica mostrou teores de nitratobem superiores aos dos outros sistemas de cultivo chegando aomaacuteximo de 1000 mg kg-1 massa fresca do caule valor esse entre-tanto bem abaixo do maacuteximo permitido pela legislaccedilatildeo europeacuteia paraacuacutemulo de nitrato em alface Pode-se sugerir que o caule da alfacefuncione como o principal oacutergatildeo de reserva temporaacuterio de compos-tos nitrogenados livres principalmente nitrato e N-amino aleacutem de

accediluacutecares soluacuteveis Maiores estudos satildeo necessaacuterios para confirmarse o caule teria efeito tampatildeo caso as plantas da alface absorvessemgrandes quantidades de nitrogecircnio na forma niacutetrica e amoniacal

Figura 1 Teores de nitrato nos vaacuterios tecidos das alfaces orgacircnica hidropocircnica e conven-cional LA limbo das folhas apicais LM limbo das folhas medianas LB limbodas folhas basais NA nervura central das folhas apicais NM nervura central dasfolhas medianas C = caule R = raiacutezes PA = parte aacuteerea Cada barra representa ameacutedia de quatro repeticcedilotildees e as barras de erro indicam desvio padratildeo Letras sobreas barras comparam sistemas de cultivo pelo teste de Tukey (P = 5) Seropeacutedica(RJ) UFRRJ 2004

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 17

6 FOacuteSFORO NO SOLO E DESENVOLVIMENTO DA SOJAINFLUENCIADOS PELA ADUBACcedilAtildeO FOSFATADA E CO-BERTURA VEGETAL

CORREcircA J C MAUAD M ROSOLEM C A PesquisaAgropecuaacuteria Brasileira v 39 n 12 p 1231-1237 2004(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2004001200010amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A eficiecircncia agronocircmica dos adubos fosfatados pode serafetada pelas fontes de fosfato propriedades do solo modos deaplicaccedilatildeo e espeacutecies vegetais O objetivo deste trabalho foi avaliaro efeito de doses de foacutesforo e resiacuteduos de plantas de cobertura nadinacircmica do foacutesforo no solo e no desenvolvimento inicial da soja Oexperimento foi realizado em casa de vegetaccedilatildeo em vasos com ma-terial de um Latossolo Vermelho distroacutefico Os tratamentos consti-tuiacuteram-se de trecircs palhadas ndash milheto aveia e sorgo-de-guineacute ndash si-mulando a cobertura do solo na quantidade de 8 t ha-1 de massa demateacuteria seca interagindo com 0 50 100 e 150 kg ha-1 de P aplicadossobre a palhada na forma de superfosfato simples As doses de P eos diferentes tipos de palha influenciaram a dinacircmica do P no soloA cobertura com milheto foi mais eficiente na lixiviaccedilatildeo do P dispo-niacutevel enquanto as coberturas com aveia e sorgo-de-guineacute forammais eficientes em lixiviar o P orgacircnico

nitrogecircnio e carbono potencialmente mineralizaacuteveis atividade deurease e de nitrogecircnio imobilizado na biomassa microbiana

A imobilizaccedilatildeo microbiana do nitrogecircnio foi maior no siste-ma plantio direto levando a uma menor quantidade de nitrogecircniomineral no solo e resultando em menor acuacutemulo de nitrogecircnio naparte aeacuterea do milho ao final do seu ciclo neste sistema em compa-raccedilatildeo com o convencional Natildeo foi observada remineralizaccedilatildeo donitrogecircnio imobilizado indicando que a biomassa microbiana atuoumais como agente da mineralizaccedilatildeo de nitrogecircnio orgacircnico do quecomo fonte de nitrogecircnio potencialmente mineralizaacutevel

5 FOSFATO DE GAFSA E SUPERFOSFATO TRIPLO NAPRODUCcedilAtildeO DE MATEacuteRIA SECA E ABSORCcedilAtildeO DE FOacuteS-FORO PELO MILHO

CORREcircA R M NASCIMENTO C W A do SOUZA S K de SFREIRE F J SILVA G B da Scientia Agricola v 62 n 2 p 159-164 2004 (httpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-90162005000200011amplng=enampnrm=isoamptlng=en)

Os fertilizantes fosfatados de modo geral apresentam baixaeficiecircncia de utilizaccedilatildeo pelas culturas Essa realidade faz com que asdoses aplicadas sejam altas elevando o custo de produccedilatildeo O au-mento da disponibilidade de foacutesforo para as plantas pode ser obtidomediante o manejo correto da adubaccedilatildeo fosfatada com ecircnfase nafonte utilizada e no modo de aplicaccedilatildeo mais adequado para soloscom diferentes capacidades de adsorccedilatildeo do elemento Avaliou-se aeficiecircncia do fosfato natural de Gafsa e do superfosfato triplo emamostras de dois solos (Argissolo Amarelo e Latossolo Amarelo)com diferentes fatores capacidade de foacutesforo (FCP) em diferentesdoses aplicadas de forma incorporada e localizada sobre a produ-ccedilatildeo de mateacuteria seca e absorccedilatildeo de foacutesforo por plantas de milhocultivadas em casa de vegetaccedilatildeo

7 AUMENTO DE MATEacuteRIA ORGAcircNICA NUM LATOSSOLOBRUNO EM PLANTIO DIRETO

COSTA F de S BAYER C ALBUQUERQUE J A FONTOURAS M V Ciecircncia Rural v 34 n 2 p 587-589 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-84782004000200041amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O aumento do estoque de mateacuteria orgacircnica do solo em siste-mas conservacionistas de manejo eacute dependente do tipo de solo edas condiccedilotildees climaacuteticas e tem reflexos na qualidade fiacutesica do soloNeste estudo avaliou-se um experimento de longa duraccedilatildeo (21 anos)quanto ao efeito do sistema plantio direto (PD) sobre os estoquesde carbono orgacircnico total (COT) e particulado (COP gt 53 mm) bemcomo a sua relaccedilatildeo com a estabilidade de agregados de um Latos-solo Bruno em Guarapuava PR

O solo em PD apresentou taxa de incremento de 015 Mg ha-1

ano-1 de COT e 006 Mg ha-1 ano-1 de COP na camada de 0-20 cm asquais foram calculadas em comparaccedilatildeo aos estoques de carbonoorgacircnico do solo em preparo convencional As baixas taxas de in-cremento nos estoques de carbono orgacircnico possivelmente este-jam relacionadas agrave alta estabilidade fiacutesica da mateacuteria orgacircnica nestesolo argiloso e com mineralogia predominantemente gibsiacutetica Odiacircmetro meacutedio geomeacutetrico (DMG) dos agregados de solo variou de16 a 37 mm e foi positiva e linearmente relacionado com os teoresde COT e COP o que reforccedila a importacircncia da mateacuteria orgacircnicana qualidade fiacutesica de Latossolos subtropicais

4 EXTRACcedilAtildeO DE NUTRIENTES E RECUPERACcedilAtildeO APA-RENTE DO NITROGEcircNIO PELO CAPIM-COASTCROSSADUBADO

PRIMAVESI A C PRIMAVESI O CORREcircA L de A CANTA-RELLA H SILVA A L G da Revista Ceres v 51 n 295 p 295-306 2004

Instalou-se um experimento em Latossolo Vermelho dis-troacutefico tiacutepico em Satildeo Carlos SP onde se aplicaram sobre a super-fiacutecie do solo quatro doses de N (25 50 100 e 200 kg ha-1 corte-1) naforma de ureacuteia e de nitrato de amocircnio apoacutes cada um dos cincocortes consecutivos na eacutepoca das chuvas em capim-coastcross(Cynodon dactylon cv Coastcross) O delineamento experimentalfoi o de blocos casualizados com nove tratamentos organizadosem esquema fatorial (2 x 4) + 1 (duas fontes de N e quatro doses euma testemunha sem adubo nitrogenado) A aacuterea das parcelas foi de4 x 5 m com aacuterea uacutetil de 6 m2 para avaliaccedilatildeo da produccedilatildeo de mateacuteriaseca Avaliou-se o efeito de doses e fontes de nitrogecircnio (N) noteor na extraccedilatildeo dos nutrientes e na recuperaccedilatildeo do N aplicado

Verificou-se com o acreacutescimo das doses de N de ambas asfontes aumento na extraccedilatildeo dos nutrientes pelas plantas acompa-nhando o aumento da produccedilatildeo de mateacuteria seca As extraccedilotildees de N ede K (kg ha-1) pelas plantas na dose de 500 kg ha-1 ano-1 de N foramrespectivamente com ureacuteia (277 e 286) e com nitrato de amocircnio(376 e 388) Com altas produccedilotildees de mateacuteria seca (dose de 500 kgha-1 ano-1 de N) as extraccedilotildees dos macronutrientes foram maiores emK e N seguidas de Ca S P e Mg com a ureacuteia de Ca S Mg e P como nitrato de amocircnio e de Fe Mn Zn e Cu com as duas fontes de NA recuperaccedilatildeo aparente de N foi maior com o nitrato de amocircnio

No Argissolo Amarelo (menor FCP) o fosfato natural de Gafsaincorporado foi tatildeo eficiente quanto o superfosfato triplo no au-mento da produccedilatildeo de mateacuteria seca da parte aeacuterea das plantas demilho Para o Latossolo Amarelo (maior FCP) esse efeito natildeo foiobtido provavelmente devido agrave diminuiccedilatildeo da solubilizaccedilatildeo dofosfato natural causada pelos maiores teores de Ca no solo Asdoses de superfosfato triplo aumentaram a absorccedilatildeo de P pelasplantas de milho em ambos os solos e modos de aplicaccedilatildeo Asdoses de fosfato natural de Gafsa aumentaram o conteuacutedo de P nasplantas de milho apenas para a aplicaccedilatildeo incorporada no Argissolo

18 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

9 SULFUR REQUIREMENT OF EIGHT CROPS AT EARLYSTAGES OF GROWTH

HITSUDA K YAMADA M KLEPKER D Agronomy Journalv 97 p 155-159 2005

Sulfur deficiency symptoms are more often observed incrops at early stages of growth since S can be easily leached fromthe surface soil The objectives of this study were to evaluatesome of the popular rotation crops grown in Brazil for tolerance tolow external S levels and to determine the critical tissue concen-tration for S deficiency during early stages of growth Germinatedseedlings of soybean [Glycine max (L) Merr] rice (Oryza sativaL) maize (Zea mays L) field bean (Phaseolus vulgaris L) wheat(Triticum aestivum L) cotton (Gossypium spp) sorghum(Sorghum bicolor L) and sunflower (Helianthus annuus L) weretransferred to water culture with 00 to 320 mg L-1 S and weregrown for 29 d

The minimum S concentration required in nutrient solutionswas 20 mg L-1 for sunflower 10 mg L-1 for cotton sorghum wheatand soybean and 05 mg L-1 or less for field bean rice and maizeAll crops achieved optimum growth at 20 mg S L-1 Critical shootS concentration at early stages of growth was 08 g kg-1 in maizeand soybean 11 to 13 g kg-1 in cotton sorghum and rice and14 to 16 g kg-1 in wheat sunflower and field bean Our resultsdemonstrate that the tolerance to low external S (lt 20 mg L-1) andthe critical tissue S levels for deficiency varied significantly amongcrop species tested

8 DIAGNOSIS OF SULFUR DEFICIENCY IN SOYBEANUSING SEEDS

HITSUDA K SFREDO GJ KLEPKER D Soil Science Societyof America Journal v 68 p 1445-1451 2004

The objectives of this study were to obtain a reliable indexfor the evaluation of the S nutrition status in soybean [Glycinemax (L) Merr] and to identify the critical S level in relation toseed yield and quality Two Oxisols were used A-horizon soilfrom Serra dos Gerais and A- and B-horizon soils from Sambaibain Maranhatildeo State Brazil Soybean plants in pots were grown in agreenhouse with the supply of 0 to 80 mg S kg-1 soil

The seed S concentration was a more reliable index of seedyield because of the higher correlation between S concentrationand yield (Figure 1 and Figure 2) In the plants with visible symptomsof S deficiency the seeds contained 15 g kg-1 S and the seed yieldwas 60 of the control Electrophoresis analysis indicated that thecritical seed S concentration for deficiency of protein componentswas 20 g kg-1 when the yield was 80 of the control The S con-centration was 23 g kg-1 or higher for gt 90 yield when the com-position of the protein components was identical with that in theoriginal seeds obtained under sufficient S fertilization We clas-sified the S concentration in the seeds as deficient (S lt 15 g kg-1)very low (15 lt S lelelelele 20 g kg-1) low (20 lelelelele S lt 23 g kg-1) andnormal (S gegegegege 23 g kg-1) Because of stable S concentration easysampling and sufficient time for planning of fertilizer applica-tion for the subsequent cropping seed analysis is preferable toleaf analysis

Figure 1 Soybean growth seed yield and the composition of the proteincomponents of the seeds with different S application in theB-horizon soil of Sambaiba from Brazilian northeastern Cerrado(Photographer Kiyoko Hitsuda 1999 and 2000)

Figure 2 Sulfur deficiency symptoms of soybean plants plant growthunder S deficiency was less vigorous than under the completenutrition treatment Leaf yellowing started at the top of Sdeficiency plants and the leaf was smaller and more yellowthan that of plants grown under the complete nutritiontreatment Brown spots appeared on the edge of the leavesand on the pods The growth of the S deficient plants finallystopped and seeds did not mature (Photographer KiyokoHitsuda 1999)

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 19

13 EFEITO DA EacutePOCA E DO PARCELAMENTO DE APLICA-CcedilAtildeO DE MOLIBDEcircNIO VIA FOLIAR NA QUALIDADEFISIOLOacuteGICA DAS SEMENTES DE FEIJAtildeO

MEIRELES R C REIS L S dos ARAUacuteJO E F SOARESAda S PIRES A A ARAUacuteJO G A de A Revista Ceres v 50n 292 p 699-707 2003

O presente trabalho teve como objetivo estudar a influecircnciada eacutepoca de aplicaccedilatildeo foliar e do parcelamento da dose de molibdecircnio(Mo) sobre a qualidade fisioloacutegica das sementes do feijatildeo MeiaNoite produzidas no veratildeo-outono nas seguintes condiccedilotildees deaplicaccedilatildeo de Mo 1) testemunha sem Mo 2) 80 g ha-1 de Mo aplica-dos aos 15 dias apoacutes a emergecircncia (DAE) 3) 40 g ha-1 de Mo aplica-dos aos 15 DAE e 40 g ha-1 aplicados aos 20 DAE 4) 40 g ha-1 de Moaos 15 DAE e 40 g ha-1 de Mo aplicados aos 25 DAE 5) 40 g ha-1 deMo aos 15 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAE 6) 80 g ha-1 de Moaos 20 DAE 7) 40 g ha-1 de Mo aos 20 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos25 DAE 8) 40 g ha-1 de Mo aos 20 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAEAs sementes foram submetidas a testes de germinaccedilatildeo e vigor Odelineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso comdez tratamentos e quatro repeticcedilotildees

A anaacutelise dos resultados natildeo revelou efeito significativodos dados de primeira contagem do teste de germinaccedilatildeo assimcomo do teste referente ao comprimento da parte aeacuterea Os resul-tados de germinaccedilatildeo envelhecimento acelerado condutividadeeleacutetrica e comprimento da raiz primaacuteria permitiram concluirque o molibdecircnio melhorou a qualidade fisioloacutegica das sementestendo o parcelamento aos 15 e 30 DAE proporcionado melhoresresultados

10 RESPOSTA DO BROacuteCOLIS COUVE-FLOR E REPOLHOAgrave ADUBACcedilAtildeO COM BORO EM SOLO ARENOSO

PIZETTA L C FERREIRA ME CRUZ M C P da BAR-BOSA J C Horticultura Brasileira v 23 n 1 p 51-56 2005

Foram avaliados em condiccedilotildees de campo em solo arenosocom baixo teor de boro os efeitos da adubaccedilatildeo com cinco doses deboro (0 2 4 6 e 8 kg ha-1 de B na forma de boacuterax) na produccedilatildeo debroacutecolis couve-flor e repolho O experimento obedeceu a umesquena fatorial com delineamento experimental de blocos ao aca-so com trecircs repeticcedilotildees As adubaccedilotildees orgacircnica e quiacutemica inclusiveo boacuterax foram feitas no sulco antes do transplantio das mudas e acolheita foi feita entre 63 e 93 dias apoacutes o transplantio

A produtividade de broacutecolis variou de 169 a 205 t ha-1 a decouve-flor de 216 a 296 t ha-1 e a de repolho de 405 a 464 t ha-1 Oaumento observado na produtividade de broacutecolis e de repolho foilinear e o efeito das doses de boro na produtividade de couve-flor foiquadraacutetica sendo necessaacuterios 51 kg ha-1 de B para atingir a pro-dutividade maacutexima de 30 t ha-1 (Figura 1) Broacutecolis e repolho mos-traram-se menos sensiacuteveis do que a couve-flor tanto agrave deficiecircnciaquanto ao excesso de boro No caso da couve-flor com a aplicaccedilatildeode 2 kg ha-1 ou de 6 kg ha-1 de B houve significativa perda dequalidade do produto

11 NIacuteVEL CRIacuteTICO DE BORO EM CENOURA CULTIVADAEM UM SOLO SOB CERRADO

MESQUITA FILHO M V de SOUZA A F SILVA H R daHorticultura Brasileira v 23 n 1 p 69-71 2005

Realizou-se em campo um experimento em um Latossolo Ver-melho distroacutefico argiloso sob regime isohiperteacutermico para avaliara resposta da cenoura (Daucus carota) cv Alvorada agrave adubaccedilatildeocom boro O delineamento experimental consistiu de blocos casua-lizados com seis tratamentos (0 17 34 51 68 e 102 kg ha-1 de B)com quatro repeticcedilotildees O extrator utilizado para a determinaccedilatildeo deboro no solo e na mateacuteria seca das folhas foi a Azometina-H

A produccedilatildeo maacutexima de raiacutezes comercializaacuteveis de cenoura foide 506 t ha-1 obtida com o teor estimado de 055 mg kg-1 de boro nosolo O niacutevel criacutetico de boro no solo associado a 90 da produccedilatildeo

Figura 1 Concentraccedilatildeo de B nas folhas de broacutecolis couve-flor e repolhoem funccedilatildeo das doses de boro Santa Rita do Passa Quatro (SP)UNESP 2001

maacutexima comercializaacutevel estimada de cenoura foi de 045 mg kg-1 Numaprimeira aproximaccedilatildeo os niacuteveis de B (mg kg-1) no solo foram assimclassificados baixo (lelelelele 030) meacutedio (031-044) adequado (045-055)e alto (gegegegege 055 mg kg-1 B) e para efeito de diagnose foliar com basenos teores de mateacuteria seca das folhas em baixo (lelelelele 241) meacutedio(25-349) adequado (35-519) e alto (ge ge ge ge ge 519 mg kg-1 B)

12 EFEITOS SOBRE A SOJA DO DESFOLHAMENTO EMDIFERENTES ESTAacuteDIOS FENOLOacuteGICOS

PELUZIO J M BARROS H B BRITO E L SANTOS MM dos SILVA R R da Revista Ceres v 51 n 297 p 575-5852004

Objetivando verificar o comportamento da soja quandosubmetida a diferentes niacuteveis de desfolha em 11 estaacutedios feno-loacutegicos foi conduzido um ensaio na safra de 20012002 em Gurupi-TO O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com34 tratamentos e trecircs repeticcedilotildees instalados em um esquema fatorial3 x 11 constituiacutedo por trecircs niacuteveis de desfolha (33 66 e 100)e 11 estaacutedios fenoloacutegicos (V

2 V

3 V

4 V

5 V

6 V

7 V

8 V

9 R

2 R

4 e R

6)

aleacutem de uma testemunha sem desfolha O cultivar utilizado foi lsquoM-Soy 9010rsquo

Os niacuteveis de desfolha e os estaacutedios fenoloacutegicos influencia-ram significativamente todas as caracteriacutesticas avaliadas O niacutevelmaacuteximo de desfolha causou retardamento no florescimento redu-ccedilatildeo na altura das plantas nuacutemero de vagens por planta peso de100 sementes e produccedilatildeo de gratildeos Obteve-se a menor produccedilatildeo degratildeos quando se realizou 100 de desfolha no estaacutedio fenoloacutegicoR4 sendo que desfolha de 33 em todos os estaacutedios natildeo afetousignificativamente a produccedilatildeo

20 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

17 CARACTERIacuteSTICAS QUIacuteMICAS DE SOLO E RENDIMEN-TO DE FITOMASSA DE ADUBOS VERDES E DE GRAtildeOSDE MILHO DECORRENTE DO CULTIVO CONSORCIADO

HEINRICHS R VITTI G C MOREIRA A FIGUEIREDO PA M de FANCELLI A L CORAZZA E J Revista BrasileiraCiecircncia do Solo v 29 n 1 p 71-79 2005 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-06832005000100008amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A adubaccedilatildeo verde eacute uma das formas de aporte de mateacuteriaorgacircnica ao solo O sistema de cultivo consorciado de culturaspode ser uma alternativa para aumentar a reciclagem de nutrientes emelhorar a produtividade Para avaliar o sistema consorciado deadubos verdes com o milho foram estudadas as caracteriacutesticasquiacutemicas do solo a produccedilatildeo de mateacuteria seca a composiccedilatildeo mine-ral de adubos verdes e o rendimento de gratildeos de milho num expe-rimento realizado em campo entre 1995 e 1997 em solo classificadocomo Nitossolo Vermelho eutroacutefico O milho foi semeado noespaccedilamento de 90 cm nas entrelinhas perfazendo aproximada-mente 50000 plantas por hectare Os tratamentos constaram dequatro espeacutecies de adubos verdes mucuna anatilde [Mucunadeeringiana (Bort) Merr] guandu anatildeo (Cajanus cajan L) crota-laacuteria (Crotalaria spectabilis Roth) e feijatildeo-de-porco (Canavaliaensiformis L) e um tratamento-testemunha sem cultivo consorcia-do Essas espeacutecies foram semeadas sem adubaccedilatildeo no meio da en-trelinha em duas eacutepocas simultacircnea ao milho e 30 dias apoacutes Odelineamento experimental foi o de blocos ao acaso em parcelassubdivididas com quatro repeticcedilotildees

O feijatildeo-de-porco apresentou maior produccedilatildeo de fitomassae acuacutemulo de N P K Ca Mg e S No primeiro ano de cultivo orendimento de gratildeos de milho natildeo foi influenciado pelo cultivoconsorciado com adubos verdes no entanto no segundo a produ-ccedilatildeo foi beneficiada pelo consoacutercio com feijatildeo-de-porco

14 PERSISTEcircNCIA DE PALHADA E LIBERACcedilAtildeO DE NU-TRIENTES DO NABO FORRAGEIRO NO PLANTIO DI-RETO

CRUSCIOL C A C COTTICA R L LIMA E do V AN-DREOTTI M MORO E MARCON E Pesquisa Agrope-cuaacuteria Brasileira v 40 n 2 p 161-168 2005 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2005000200009amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A palhada das plantas de cobertura mantida sobre o solono plantio direto representa uma reserva de nutrientes para culti-vos subsequumlentes O objetivo deste trabalho foi avaliar a decom-posiccedilatildeo e a liberaccedilatildeo de macronutrientes de resiacuteduos de naboforrageiro O experimento foi realizado no campo durante o ano de1998 no Municiacutepio de Marechal Cacircndido Rondon PR O naboforrageiro foi dessecado e manejado com rolo-faca 30 dias apoacutes aemergecircncia Avaliaram-se a persistecircncia de palhada e a liberaccedilatildeo denutrientes dos resiacuteduos aos 0 13 35 e 53 dias apoacutes o manejo Odelineamento experimental foi o de blocos casualizados com qua-tro repeticcedilotildees

O nabo forrageiro produziu ateacute o estaacutedio de preacute-flores-cimento elevada quantidade de massa seca da parte aeacuterea em culti-vo de inverno (2938 kg ha-1) acumulando 572 153 857 374 125e 140 kg ha-1 respectivamente de N P K Ca Mg e S O manejo donabo forrageiro no estaacutedio de preacute-florescimento apresenta raacutepidadegradaccedilatildeo da palhada acarretando liberaccedilatildeo de quantidades sig-nificativas de macronutrientes Os nutrientes disponibilizados emmaior quantidade e velocidade para a cultura subsequumlente satildeo o Ke o N A maior velocidade de liberaccedilatildeo de macronutrientes pelonabo forrageiro ocorre no periacuteodo compreendido entre 10 e 20 diasapoacutes o manejo da fitomassa

15 ALTERACcedilAtildeO FIacuteSICA E MORFOLOacuteGICA EM SOLOSCULTIVADOS COM CITROS E CANA-DE-ACcedilUacuteCAR SOBSISTEMA TRADICIONAL DE MANEJO

SOARES J L N ESPINDOLA C R FOLONI L L CiecircnciaRural v 35 n 2 p 353-359 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-84782005000200016amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O uso agriacutecola contiacutenuo do solo interfere em suas caracte-riacutesticas intriacutensecas em intensidade que varia de acordo com o usoe o manejo praticados Este trabalho avaliou um Latossolo Verme-lho em Bariri (SP) cultivado com citros (Citrus sinensis) e cana-de-accediluacutecar (Saccharum officinarum) sob sistema tradicional de mane-jo onde foram estudadas alteraccedilotildees pedoloacutegicas decorrentes deum longo periacuteodo de exploraccedilatildeo agriacutecola Foram caracterizadosgranulometria porosidade densidade mateacuteria orgacircnica taxa de in-filtraccedilatildeo de aacutegua e micromorfologia com alguns paracircmetros avalia-dos estatisticamente por meio de comparaccedilatildeo de meacutedias

Em ambos os sistemas de cultivo a estrutura do solo foidegradada com reflexo negativo no desenvolvimento radicular Nossolos cultivados com cana-de-accediluacutecar os tratos culturais mais in-tensos promoveram maiores alteraccedilotildees que chegam a atingir ca-madas mais profundas com modificaccedilotildees na geometria dosmacroporos e surgimento de poros planares e fissurados Na cul-tura do citros o sistema radicular mais profundo e a menormobilizaccedilatildeo do solo concorrem para maior estabilidade dos agre-gados tornando o ambiente comparativamente mais adequado aodesenvolvimento radicular do que na cana-de-accediluacutecar

16 PRODUTIVIDADE DO MILHO EM SUCESSAtildeO A ADUBOSVERDES NO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO E CONVEN-CIONAL

CARVALHO M A C de SORATTO R P ATHAYDE M L FARF O SAacute M E de Pesquisa Agropecuaacuteria Brasileira v 39n 1 p 47-53 2004 (httpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2004000100007amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A sucessatildeo de culturas a adubos verdes pode melhorar ascondiccedilotildees fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do solo com consequumlenteaumento na produtividade O objetivo do trabalho foi avaliar carac-teriacutesticas agronocircmicas e a produtividade do milho cultivado emsucessatildeo a adubos verdes nos sistemas de plantio direto e de pre-paro convencional do solo (uma gradagem pesada e duas gradagensleves) O experimento foi realizado em Latossolo Vermelho distroacuteficooriginalmente sob vegetaccedilatildeo de Cerrado em Selviacuteria MS O deline-amento utilizado foi o de blocos ao acaso em esquema de parcelasubdividida e quatro repeticcedilotildees Utilizaram-se quatro adubos ver-des mucuna-preta guandu crotalaacuteria e milheto e aacuterea de pousio(vegetaccedilatildeo espontacircnea)

A crotalaacuteria cultivada na primavera proporcionou aumentode 185 na produtividade do milho em sucessatildeo comparada agraveaacuterea de pousio em ano com precipitaccedilatildeo normal tanto em plantiodireto quanto no sistema de preparo convencional do solo O siste-ma convencional de preparo do solo propiciou maior produtividadedo milho em ano com ocorrecircncia de veranico

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 21

20 FONTES DE SILIacuteCIO PARA A CULTURA DO ARROZ

PEREIRA H S KORNDOumlRFER G H VIDAL A de ACAMARGO M S de Scientia Agricola v 61 n 5 p 522-5282004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-90162004000500010amp lng=ptampnrm=isoamptlng=en)

O siliacutecio mesmo natildeo sendo essencial do ponto de vistafisioloacutegico traz inuacutemeros benefiacutecios para o crescimento e o desen-volvimento das plantas Com o objetivo de avaliar diferentes fontesde Si quanto agrave disponibilidade do nutriente para plantas de arroz(Oryza sativa L) foi realizado um experimento em NeossoloQuartzarecircnico Oacutertico tiacutepico em casa de vegetaccedilatildeo em delineamen-to inteiramente casualizado com 12 fontes de siliacutecio aplicadas nadose de 125 kg ha-1 de Si e uma testemunha (n = 4) Dados experi-mentais foram comparados a uma curva padratildeo de resposta parasiliacutecio utilizando a fonte padratildeo (Wollastonita) nas doses de 0 125250 375 e 500 kg ha-1 de Si Visando equilibrar os valores de pH Cae Mg todos os tratamentos foram balanceados com CaCO

3 e MgCO

3

Apoacutes 150 dias do plantio foi avaliada a produccedilatildeo de mateacuteria secada parte aeacuterea produccedilatildeo de gratildeos e teores de Si no solo e nasplantas

A Wollastonita usada como fonte padratildeo apresentou com-portamento linear aumentando o Si disponiacutevel no solo e conse-quumlentemente a absorccedilatildeo pelo arroz com o aumento nas doses apli-cadas A fonte que proporcionou maior absorccedilatildeo de Si pelas plan-tas de arroz foi a escoacuteria de foacutesforo seguida da Wollastonita e deforno eleacutetrico que natildeo diferiram entre si A fonte Accedilo Inox foi a queapresentou maior extraccedilatildeo de Si pelos gratildeos diferindo da testemu-nha da argila silicatada da Wollastonita e da escoacuteria AF2 (alto-fornoda empresa 2) A fonte de siliacutecio que apresentou a menor liberaccedilatildeo nosolo e extraccedilatildeo pelas plantas foi a argila silicatada pois natildeo diferiuda testemunha seguido da escoacuteria AF2 AF1 da Cinza de xisto doXisto e da escoacuteria LD4 (forno de aciaria tipo LD da empresa 4)

19 EFEITO DO OacuteLEO DE SOJA NO CONTROLE DAANTRACNOSE E NA CONSERVACcedilAtildeO DA MANGACV PALMER EM POacuteS-COLHEITA

JUNQUEIRA N T V CHAVES R da C NASCIMENTO AC do RAMOS V H V PEIXOTO J R JUNQUEIRA L PRevista Brasileira de Fruticultura v 26 n 2 p 222-225 2004(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-29452004000200010amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

Na fase de poacutes-colheita da manga a antracnose(Colletotrichum gloeosporioides Penz) eacute a doenccedila mais importan-te em termos de expressatildeo econocircmica Seu controle vem sendofeito pela imersatildeo dos frutos por 5 minutos em aacutegua a 55ordmC acresci-da de thiabendazo1 a 02 Embora seja eficaz no controle dessadoenccedila esse fungicida pode deixar resiacuteduo o que natildeo satisfaz osconsumidores que vecircm a cada ano aumentando as suas exigecircnciaspor frutos livres de resiacuteduos de agroquiacutemicos e ambientalmentecorretos Dessa forma esses experimentos foram conduzidos vi-sando agrave seleccedilatildeo de produtos bioloacutegicos que tenham potencial parao controle da antracnose e para a conservaccedilatildeo da manga na poacutes-colheita Os frutos colhidos no estaacutedio de maturaccedilatildeo 3 e 4 foramimersos por 5 minutos em thiabendazol a 024 e benomil a 01 a22ordmC 40ordmC ou 45ordmC e em diferentes concentraccedilotildees de oacuteleo de sojaisolado ou em mistura com benomil thiabendazol e com extratoetanoacutelico de sucupira (Pterodon pubescens Benth) Apoacutes os trata-mentos os frutos foram mantidos em cacircmaras a 27 plusmn 1ordmC 72 a 85de UR (Experimento nordm 1) e a 17ordmC a 85 a 100 de UR (experimentonordm 2) As avaliaccedilotildees foram efetuadas aos 15 dias (experimento nordm 1) eaos 30 dias (experimento nordm 2) apoacutes os tratamentos determinando-se as porcentagens da superfiacutecie dos frutos cobertas com lesotildeesde frutos verdes maduros e de vez ordmBrix e textura

21 THE SEARCH FOR PHYSIOLOGICAL EXPLANATIONSFOR FACTORS THAT INTERACT WITH IRON-DEFICIENCY STRESS IN THE FIELD

JOLLEY V D HANSEN N C In Soil Science Society of Ame-rica Annual Meeting 68 2004 Seattle Abstracts MadisonASA-CSSA-SSSA 2004 1 CD-ROM

Iron (Fe) deficiency symptoms develop in many agriculturaland horticultural settings and generally occur when susceptiblegenotypes are grown in calcareous soils where Fe availability islimited However in some situations Fe deficiency develops as aresult of biological interactions with factors other than limitedavailable Fe We review physiological explanations for factorsknown to interact with iron-deficiency stress The discussion in-cludes interactions with macronutrients (S and K) and micronu-trients (Zn) management factors such as grazing and companioncropping and symbiotic nitrogen fixation We also refer to severalfield observed interactions with Fe deficiency in plants wherephysiological explanations are needed These include interactionswith seeding rate and application of the herbicide glyphosate onglyphosate tolerant varieties We believe that elucidation ofadditional physiological answers for field observations are criticalto efficient and economic viability of world food production

18 SEMEADURA DA SOJA NO PERIacuteODO DE SAFRINHAPOTENCIAL FISIOLOacuteGICO E SANIDADE DAS SEMENTES

BRACCINI A de L e MOTTA I de S SCAPIM C A BRAC-CINI M do C L AacuteVILA M R SCHUAB S R P RevistaBrasileira de Sementes v 25 n 1 p 76-86 2003 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0101-31222003000100013amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho foi conduzido com objetivo de avaliar oefeito da semeadura na eacutepoca de ldquosafrinhardquo sobre o potencialfisioloacutegico e a sanidade das sementes de cinco cultivares de soja[Glycine max (L) Merrill] Para tanto foram conduzidos trecircs en-saios em dois anos agriacutecolas (199899 e 199900) com delineamen-to em blocos completos casualizados instalando-se um ensaio emcada eacutepoca de semeadura (1511 1501 e 1502) Os cultivares estu-dados foram BRS 132 BRS 133 BRS 134 BR 16 e FT-Estrela Assementes foram avaliadas por meio dos testes de germinaccedilatildeo e devigor (primeira contagem classificaccedilatildeo do vigor das placircntulas en-velhecimento acelerado comprimento das placircntulas e biomassa secadas placircntulas) qualidade visual e da sanidade

As sementes produzidas no periacuteodo de safrinha apresenta-ram potencial fisioloacutegico e sanidade inferiores aos verificadosquando a semeadura foi realizada em novembro embora a semea-dura realizada em fevereiro tenha proporcionado a obtenccedilatildeo desementes com qualidade satisfatoacuteria No entanto a semeadura efe-tuada no mecircs de janeiro natildeo foi adequada agrave produccedilatildeo de sementesde boa qualidade O atraso na eacutepoca de semeadura promove varia-ccedilotildees nas respostas dos cultivares quanto ao potencial fisioloacutegicodas sementes

O oacuteleo de soja isolado ou misturado com benomil outhiabendazol a 22ordmC ou a 40ordmC aumentou o tempo de prateleira damanga Palmer e foi eficaz no controle da antracnose

22 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

LIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICA

Caracterizado pelo estilo inovador a Embrapa Instrumen-taccedilatildeo utilizou pela primeira vez plaacutesticos que conduzem eletrici-dade para criar a Liacutengua Eletrocircnica em parceria com a Escola Poli-teacutecnica da USP O sensor degustativo eacute muito mais sensiacutevel que aliacutengua humana e eacute capaz de avaliar a qualidade e o paladar debebidas entre elas aacutegua vinho leite e cafeacute Com rapidez e preci-satildeo a Liacutengua analisa a qualidade da aacutegua a existecircncia decontaminantes pesticidas substacircncias huacutemicas e metais pesa-dos enquanto nas demais bebidas a Liacutengua Eletrocircnica diferenciasem dificuldade os padrotildees baacutesicos de paladar (doce salgadoazedo e amargo) em concentraccedilotildees abaixo do limite de detecccedilatildeodo ser humano Em 2001 o equipamento recebeu o Precircmio Gover-nador do Estado categoria Invento Brasileiro (Revista Coopaveljaneiro 2005 p 64)

PAINEL AGRONOcircMICO

Dr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIOIFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005

OMinistro da Agricultura daTurquia e o escritoacuterio emAnkara do Centro Interna-

cional de Melhoramento de Milho e Trigo(CIMMYT) estimam que somente os benefiacute-cios econocircmicos anuais da adubaccedilatildeo com zin-co equivalem a US$ 100 milhotildees Isto semconsiderar a significativa influecircncia positivaque o aumento no consumo de zinco tem pro-porcionado agrave sauacutede da populaccedilatildeo da TurquiaEm reconhecimento a essas realizaccedilotildees e agravesua ilustre carreira o Precircmio IFA Internacional de Nutriccedilatildeo de Plan-tas seraacute entregue ao Dr Ismail Cakmak professor da UniversidadeSabanci Istambul Turquia

Quando Dr Cakmak encumbiu-se da pesquisa no iniacutecio dadeacutecada de 90 sobre as causas baacutesicas do pobre crescimento e dossintomas foliares demonstrados pelas culturas de trigo na regiatildeo daAnatolia Central na Turquia havia pouco conhecimento da impor-tacircncia do zinco para a sauacutede das culturas de trigo Dr Cakmak con-duziu um projeto multi-institucional a longo prazo o qual rapida-mente foi financiado pelo NATO ndash Science for Stability Programpara investigar esse problema na cultura

Dr Cakmak tambeacutem demonstrou a consequumlente e generaliza-da deficiecircncia de zinco entre as crianccedilas turcas nessa mesma aacuterea Ainiciativa de Anatolia eacute um dos primeiros exemplos mundiais douso de praacuteticas agriacutecolas direcionadas aos problemas da sauacutedepuacuteblica aleacutem da melhoria na produccedilatildeo da cultura e seu sucessoproporciona um modelo para inuacutemeras outras naccedilotildees Solos emtodo o mundo necessitam de zinco mais do que qualquer outro

micronutriente Cerca de 50 da populaccedilatildeomundial sofre deficiecircncias de zinco e ferroas quais podem ser tratadas atraveacutes dessemeacutetodo

Os resultados desse projeto foramrapidamente e efetivamente comunicadosaos puacuteblicos-chave A induacutestria turca de fer-tilizantes rapidamente respondeu com pro-dutos adaptados Agricultores mostraramsua esmagadora aprovaccedilatildeo aos fertilizantesldquoreforccediladosrdquo a demanda cresceu de zero a

300000 toneladas por ano em somente uma deacutecada O governoturco subsidiou os fertilizantes contendo zinco em 1997

Pelo aumento da sauacutede total da planta e pela eficiecircncia nouso do nutriente a adubaccedilatildeo com zinco tambeacutem proporciona umimpacto positivo sobre o ambiente

A excelecircncia do trabalho do Dr Cakmak tem sido reconhe-cida por organizaccedilotildees de prestiacutegio incluindo Organisation forEconomic Co-operation and Development (OECD) United StatesDepartment of Agriculture (USDA) Scientific and Technical Re-search Council of Turkey (TUumlBITAK) e muitas outras Recente-mente foi eleito para o Board of Trustees do CIMMYT Participado corpo editorial de vaacuterias publicaccedilotildees cientiacuteficas incluindo Euro-pean Journal of Agronomy e Journal of Trace Elements in Biologyand Medicine

A entrega do Precircmio seraacute no dia 7 de Junho proacuteximo emKuala Lumpur Malaacutesia por ocasiatildeo da Conferecircncia Anual da IFA

Nossos parabeacutens ao Dr Ismail Cakmak amigo de longadata da POTAFOS pela merecida homenagem

SUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVEL

Em tempos de escassez de combustiacutevel e de busca por ele-mentos menos poluentes o cafeacute comeccedila a ser analisado como umaboa alternativa Haacute alguns anos testes com o produto vecircm sendoconduzidos com bons resultados No Brasil a utilizaccedilatildeo de subpro-duto do cafeacute soluacutevel como combustiacutevel jaacute tem um exemplo praacutetico

Na cidade de Londrina uma faacutebrica de cafeacute soluacutevel consumiacerca de US$ 1 milhatildeo por ano em combustiacuteveis derivados do petroacute-leo e produzia cerca de 50 toneladas por dia de resiacuteduos de borra decafeacute Buscou-se entatildeo realizar um projeto no qual essa borra fossequeimada nas caldeiras o que fez com que os gastos com deriva-dos de petroacuteleo caiacutessem para cerca de US$ 200 mil por ano Adicio-nalmente a empresa natildeo mais produz resiacuteduos indesejaacuteveis queem muitos casos tinham de ser jogados em lixos puacuteblicos (httpwwwcoffeebreakcombri-saborcafeaspVE=1ampSE=2ampID=12)

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 23

IBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DODESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURA

Estudo ineacutedito do Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tiacutestica (IBGE) sobre perdas agriacutecolas revela que o paiacutes perdeu im-pressionantes 815 milhotildees de toneladas de gratildeos de arroz feijatildeomilho soja e trigo nas fases de preacute e poacutes-colheita das safras agriacuteco-las entre 1996 e 2003 Deste total 28 milhotildees de toneladas foramdesperdiccedilados na preacute-colheita ou 5 do potencial de produccedilatildeoenquanto 533 milhotildees de toneladas foram perdidas na poacutes-colhei-ta 87 da produccedilatildeo total dos cinco gratildeos no intervalo

Para Juacutelio Perruso gerente de anaacutelise e planejamento dacoordenaccedilatildeo de agropecuaacuterio do IBGE essas perdas principalmenteno poacutes-colheita satildeo semelhantes agraves de outros paiacuteses da AmeacutericaLatina jaacute que decorrem de problemas de logiacutestica de transporte ecapacidade de armazenagem comuns na regiatildeo De acordo comPerruso tambeacutem eacute um niacutevel similar ao da China paiacutes igualmentecom grande territoacuterio e logiacutestica precaacuteria

Em relaccedilatildeo aos paiacuteses desenvolvidos poreacutem o teacutecnico avaliaque as perdas brasileiras satildeo imensas ldquoNesses paiacuteses as perdasno poacutes-colheita satildeo muito menores por conta de uma boa infra-estrutura de transporte e armazenamento Na preacute-colheita os Esta-dos Unidos por exemplo tecircm tecnologia altamente avanccedilada demeacutetodos de irrigaccedilatildeo e combate a pragas dependendo menos defatores climaacuteticos que colaboram para o desperdiacuteciordquo

Perruso acredita que as perdas na agricultura brasileiratendem a aumentar nos proacuteximos anos principalmente depois dasafra colhida caso natildeo sejam feitos em tempo recorde investimentosem transporte e armazenagem sendo que esta uacuteltima estaacute com acapacidade instalada proacutexima do limite

Ele observa que 67 das cargas brasileiras satildeo transportadaspor rodovias o modal menos vantajoso para longas distacircncias Notocante agrave armazenagem a Pesquisa de Estoques feita pelo IBGElevantou uma capacidade efetiva de silos no paiacutes de 7204 milhotildeesde toneladas ante as 9408 milhotildees de toneladas de capacidadeestaacutetica apuradas pela Conab Em 1997 as perdas nos cultivos doscinco gratildeos estudados somaram 66 milhotildees de toneladas Em 2003foram 93 milhotildees Ou seja o desperdiacutecio cresceu 41 em sete anoscorroborando o prognoacutestico pessimista do gerente do IBGE

Segundo Perruso o estudo das perdas eacute fundamental paraque se possa traccedilar uma poliacutetica de seguranccedila alimentar princi-palmente para setores do governo que estudam oferta e demandade produtos agriacutecolas ldquoO problema do alimento e da renda no Brasileacute de distribuiccedilatildeordquo (Valor on line 16032005)

SUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIRO

Estudo feito por especialistas do Instituto de Pesquisa Eco-nocircmica Aplicada IPEA confirma o extraordinaacuterio crescimento doagronegoacutecio O setor eacute responsaacutevel por 174 milhotildees de empregosou 242 da populaccedilatildeo brasileira

AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA EXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIA

Os produtores baianos de frutas estatildeo descobrindo novosdestinos para sua produccedilatildeo o que ampliou fortemente as expor-taccedilotildees do setor no primeiro trimestre do ano Os embarques cres-ceram quase 60 passando de 59 mil toneladas para 94 miltoneladas Isso representou um acreacutescimo de 74 na receita quesaiu de US$ 35 milhotildees para US$ 61 milhotildees (httprevistagloborural globocomGloboRural06993EEC959728-193100html)

BRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMCANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICA

Maior produtor e exportador mundial de accediluacutecar e aacutelcool oBrasil tambeacutem estaacute agrave frente em pesquisas na aacuterea de biotecnologiapara cana transgecircnica resistente a doenccedilas e em variedades con-vencionais mais produtivas O Centro de Tecnologia Canavieira(CTC) que pertencia agrave Copersucar estaacute pronto para disponibilizarcana transgecircnica caso o governo libere a comercializaccedilatildeo TadeuAndrade diretor do CTC afirmou ao Valor que o centro tecnoloacutegicodomina esta tecnologia haacute mais de 10 anos

ldquoNatildeo haacute ainda plantio comercial de cana transgecircnica no paiacutesMas temos pesquisas avanccediladas onde o Brasil eacute referecircncia mun-dialrdquo disse Andrade Segundo ele uma vez liberada a comer-cializaccedilatildeo o CTC teraacute condiccedilotildees de iniciar imediatamente as pes-quisas em suas variedades mais produtivas para disponibilizaacute-lasao mercado em no maacuteximo trecircs anos

Para Andrade a prioridade do CTC concentra-se na reen-genharia geneacutetica Neste campo os pesquisadores do CTC jaacute pos-suem vaacuterios trabalhos em estaacutedios avanccedilados que podem agregarmaior produtividade agrave cana Um desses recentes trabalhos estaacute con-centrado em uma variedade de cana que natildeo floresce ldquoO florescimentoreduz o accediluacutecar da canardquo disse Os pesquisadores tambeacutem estatildeopesquisando uma cana com alta toleracircncia agrave seca variedades resis-tentes a doenccedilas e canas mais produtivas Todas as variedades decana-de-accediluacutecar do CTC satildeo testadas primeiro em Camamu (Bahia)

As pesquisas em cana transgecircnicas do CTC concentram-sehoje em variedades resistentes agrave broca da cana ldquoEsta larva perfuraa cana e come a cana por dentrordquo disse No paiacutes essa praga podedizimar 2 de todos canaviais por ano mesmo com todos os tratosrealizados ldquoSe os tratos nos canaviais natildeo forem adequados oestrago poderaacute ser bem maiorrdquo Tambeacutem nesta aacuterea o CTC trabalhacom variedades resistentes a herbicidas No passado o CTC traba-lhou junto com a Monsanto em uma cana resistente ao RoundupReady Andrade disse que essa parceria foi desfeita

Aleacutem do CTC as empresas Alellyx e a CanaVialis controladaspelo Votorantim trabalham em pesquisas com cana As empresasconseguiram no iniacutecio deste mecircs autorizaccedilatildeo da CTNBio para testarno campo uma variedade de cana transgecircnica resistente ao viacuteruscausador do mosaico Segundo Fernando Reinach presidente daAlellyx as empresas tecircm vaacuterias pesquisas em curso para canatransgecircnica resistente a doenccedilas e para variedades mais produtivas

As pesquisas na aacuterea induacutestrial tambeacutem estatildeo no foco doCTC Nos proacuteximos anos o CTC em parceria com a Dedini e aFundaccedilatildeo de Amparo agrave Pesquisa do Estado de Satildeo Paulo (Fapesp)vatildeo colocar no mercado a teacutecnica denominada Dedini HidroacuteliseRaacutepida (DHR) que permitiraacute a produccedilatildeo de aacutelcool por meio do ba-gaccedilo de cana Hoje o bagaccedilo eacute utilizado pelas induacutestrias do paiacutespara geraccedilatildeo de energia e na fabricaccedilatildeo de papelatildeo A teacutecnica deDHR iraacute permitir reaproveitamento do bagaccedilo de cana depois deextraiacutedo o caldo da cana para a fabricaccedilatildeo de accediluacutecar e aacutelcool para aproduccedilatildeo de aacutelcool (Valor on Line 13042005)

TERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTA

Pesquisa da Embrapa Informaacutetica e Unicamp mostra que aagricultura sofreraacute o impacto negativo do aumento da temperaturanos proacuteximos anos O aquecimento global poderaacute reduzir significa-tivamente as aacutereas plantadas Para evitar que isso ocorra a ideacuteia eacuteusar o resultado do estudo para o desenvolvimento de cultivaresmais resistentes a calor (A Granja n 677 p 50 2005)

24 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

OUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIAS

JORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPwwwuspbrjorusp

Versatildeo on-line de publicaccedilatildeo dauniversidade

NOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICwwwecauspbrnucleosnjrabradic

Boletim da Associaccedilatildeo Brasileirade Divulgaccedilatildeo Cientiacutefica

BOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIAwwwinpagovbrsitesfdbBosque

Site do Instituto de Pesquisas daAmazocircnia

ANBIOANBIOANBIOANBIOANBIOwwwanbioorgbr

Portal da Associaccedilatildeo Nacional deBiosseguranccedila com notiacutecias e foacuterum

SCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWwwwsciencenoworg

Publicaccedilatildeo diaacuteria da revistaldquoSciencerdquo

CEPECCEPECCEPECCEPECCEPECwwwcepeccombr

Site do Centro de Pesquisas do Cacau

SOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DENEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIA

wwwciagriuspbr~sbn

Site da Sociedade Brasileira de Nema-tologia

AMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAwwwamazoniaorgbr

Esse site disponibiliza ao puacuteblico informa-ccedilotildees sobre a regiatildeo Amazocircnica com o objeti-vo de contribuir para o esclarecimento da es-trutura de agentes puacuteblicos e privados brasi-leiros e estrangeiros que atuam na regiatildeo

BIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIAwwwciborgbr

Conselho de informaccedilotildees sobre biotec-nologia

COOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOwwwcooplantiocombr

Site da Cooperativa dos Agricultores dePlantio Direto

AGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKwwwagrolinkcombr

Informaccedilatildeo especializada do setor agro-pecuaacuterio

Visitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso website wwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas e

publicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito mais

WWW

SSSSSites ites ites ites ites AAAAAgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolas

SAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSwwwsafrascombr

Site de informaccedilotildees anaacutelises e assesso-ramento de mercados de commodities e docomplexo Agribusiness no Brasil e na Ameacute-rica do Sul

INTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacutewwwintegradacoopbr

Site da Cooperativa Agropecuaacuteria deProduccedilatildeo Integrada do Paranaacute

MEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROwwwmegaAgrocombr

Oferece serviccedilos em informaccedilatildeo miacutedia ecomercializaccedilatildeo de produtos agropecuaacuteriosvia Internet

MANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALwwwmanejoflorestalorg

Site que representa no Brasil a Rede deAlternativas Sustentaacuteveis do Programa dasNaccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente e doFundo para o Ambiente Global

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 25

OUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOS

1 I WORKSHOP BRASILEIRO SOBRE A FERRUGEMASIAacuteTICA

Local Campus Santa Mocircnica Uberlacircndia-MGData 09 e 10MAIO2005Informaccedilotildees Universidade Federal de Uberlacircndia

E-mail juliattiufubrWebsite www2centershopcombrfernandesiwbfa

2 27ordf SEMANA DA CITRICULTURA - 31ordf EXPOCITROS36ordm DIA DO CITRICULTOR

Local Cordeiroacutepolis-SPData 06 a 10JUNHO2005Informaccedilotildees Telefone (19) 3546-1399

E-mail elizetecentrodecitriculturabrWebsite wwwcentrodecitriculturabr

4 IFA-IFDC NITROGEN FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Maastricht HolandaData 13 a 17JUNHO2005Informaccedilotildees International Fertilizer Industry Association (IFA)

E-mail ifafertilizerorgWebsite wwwfertilizerorg

5 IFA INTERNATIONAL WORKSHOP ON ENHANCEDEFFICIENCY FERTILIZERS

Local Frankfurt AlemanhaData 28 a 30JUNHO2005Informaccedilotildees Idem item 4

7 IV CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSEGURANCcedilAIV SIMPOacuteSIO LATINO-AMERICANO DE PRODUTOSTRANSGEcircNICOS

Local Hotel Satildeo Rafael Porto Alegre-RSData 26 a 29SETEMBRO2005Informaccedilotildees E-mail secretariaanbioorgbr

Website wwwanbioorgbr

6 XIV CONGRESSO BRASILEIRO DE SEMENTES

Local Foz do Iguaccedilu-PRData 22 a 26AGOSTO2005Informaccedilotildees Telefone (61) 218- 2163 218-2557

E-mail sementesofficemarketingcombrWebsite wwwandefcombr2003grd_eventos16_05asp

EEEEEVENVENVENVENVENTOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005

CURSOS SIMPOacuteSIOS E OUTROS EVENTOS

8 IFA-IFDC PHOSPHATE FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Brussels BeacutelgicaData 26 a 30SETEMBRO2005Informaccedilotildees Idem item 4

3 II SIMPOacuteSIO DE TECNOLOGIA DE PRODUCcedilAtildeO DE CANA-DE-ACcedilUacuteCAR

Local ESALQUSP Piracicaba-SPData 09 e 10JUNHO2005Promoccedilatildeo POTAFOS e SN CentroInformaccedilotildees FEALQ

Telefone (19) 3417-6600 6604Website wwwfealqorgbrGAPETelefone (19) 3417-2138E-mail gapeesalquspbrWebsite wwwgapeesalquspbr

WORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASSistema Integrado de Manejo da Produccedilatildeo Agropecuaacuteria Sustentaacutevel(POTAFOS junto com ANDA ANDEF ABAG e outras associaccedilotildees do agronegoacutecio)

Informaccedilotildees

POTAFOSTelefone (19) 3433-3254

ANDEF Marccedilal ZuppiTelefone (11) 3081-5033Celular (11) 9992-0823

Local Primavera do Leste-MTData 06-08JUNHO2005

Local Sete Lagoas-MGData 19-21SETEMBRO2005

9 III SILICON IN AGRICULTURE CONFERENCE

Local Universidade Federal de Uberlacircndia Uberlacircndia-MGData 22 a 26OUTUBRO2005Informaccedilotildees Prof Gaspar H Korndoumlrfer

E-mail ghktriangcombrWebsite wwwsiliconinagricultureiciagufubrIndex2htm

26 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

PUBLICACcedilOtildeES RECENTES

1 FOacuteSFORO NA AGRICULTURA BRASILEIRA

Editores Yamada T amp Abdalla SRS e 2004Conteuacutedo Foacutesforo ndash essencial para a vida reservas de fosfatos e

produccedilatildeo de fertilizantes fosfatados no Brasil e nomundo o foacutesforo na planta e interaccedilotildees com outroselementos foacutesforo no solo e interaccedilatildeo com outroselementos o papel dos microrganismos na disponi-bilizaccedilatildeo e aquisiccedilatildeo de foacutesforo pelas plantas adu-baccedilatildeo fosfatada em solos da regiatildeo do cerrado adu-baccedilatildeo fosfatada no sistema plantio direto respostada soja agrave adubaccedilatildeo fosfatada adubaccedilatildeo fosfatadana cultura do milho foacutesforo na cultura do algodatildeoem Mato Grosso foacutesforo na cultura da cana-de-accediluacute-car resposta agrave adubaccedilatildeo fosfatada na cultura do cafeacuteadubaccedilatildeo fosfatada na cultura dos citros adubaccedilatildeofosfatada em pastagens cultivadas com ecircnfase naregiatildeo do cerrado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeode arroz de terras altas o foacutesforo na cultura do arrozirrigado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeo de feijoeirofoacutesforo no solo e a cultura do trigo nutriccedilatildeo e aduba-ccedilatildeo fosfatada em eucalipto fatores que interferem naeficiecircncia da adubaccedilatildeo fosfatada meacutetodos de diag-nose de foacutesforo no solo em uso no Brasil metodo-logias de extraccedilatildeo quiacutemica para avaliaccedilatildeo da eficiecircn-cia de fertilizantes fosfatados eficiecircncia agronocircmicados fosfatos totalmente acidulados eficiecircncia agro-nocircmica dos fosfatos naturais eficiecircncia agronocircmicados termofosfatos e fosfatos alternativos

Nuacutemero de paacuteginas 726Preccedilo R$ 12000Pedidos POTAFOS

Website wwwpotafosorg

3 MANUAL DE ADUBACcedilAtildeO E CALAGEM PARA OS ESTADOSDO RIO GRANDE DO SUL E SANTA CATARINA ndash 10a ediccedilatildeo

Editores Comissatildeo de Quiacutemica e Fertilidade do Solo (CQFS RSSC) - Nuacutecleo Regional SulSBCS 2004

Conteuacutedo Evoluccedilatildeo das recomendaccedilotildees de adubaccedilatildeo e decalagem no RS e SC amostragem de solo e de tecidovegetal meacutetodos de anaacutelises de solo plantas mate-riais orgacircnicos e resiacuteduos diagnoacutestico da fertilida-de do solo e do estado nutricional da planta calagemem cultivos isolados e para rotaccedilatildeo de culturas emsistemas de uso e manejo de solo corretivos e fertili-zantes minerais adubaccedilatildeo orgacircnica recomendaccedilotildeesde adubaccedilatildeo corretiva total e corretiva gradual paraculturas de gratildeos e forrageiras adubaccedilatildeo para gru-pos de culturas hortaliccedilas tubeacuterculos raiacutezes frutiacute-feras essecircncias florestais e plantas ornamentais me-dicinais e condimentares cultivos protegidos e hidro-ponia cultivos em substratos aptidatildeo de uso dasterras e sua utilizaccedilatildeo no planejamento agriacutecola as-pectos referentes agrave legislaccedilatildeo brasileira

Nuacutemero de paacuteginas 400 (ilustrado)Preccedilo R$ 3500 (Capa dura R$ 4500)Editora Nuacutecleo Regional SulSBCS

E-mailsbcs-nrsccaufscbr

5 UTILIZACcedilAtildeO DA ASPERSAtildeO EM MALHA NA CAFEICUL-TURA FAMILIAR

Autores Drumond LCD amp Fernandes ALT 2004Conteuacutedo O uso de novas tecnologias na cafeicultura familiar

irrigaccedilatildeo por aspersatildeo dimensionamento do sistemade irrigaccedilatildeo por aspersatildeo sistema de aspersatildeo emmalha fertirrigaccedilatildeo manejo racional da irrigaccedilatildeo ndashotimizaccedilatildeo da aacutegua energia eleacutetrica e insumos avalia-ccedilatildeo da uniformidade de aplicaccedilatildeo de aacutegua projetosde irrigaccedilatildeo por aspersatildeo em malha glossaacuterio

Nuacutemero de paacuteginas 88Preccedilo R$ 2000 (mais despesas postais)Editora UNIUBE ndash Universidade de Uberaba

Nuacutecleo Embrapa CafeacuteTelefone (34) 3319-8964E-mail embrapauniubebr

2 GUIA DE FERTILIDADE DO SOLO VERSAtildeO 30 ndash 2004(atualizada e ampliada - agora tambeacutem para Windows XP NT e 2000)

Autores Lopes AS Guilherme LRG Marques R 2004Conteuacutedo Curso completo sobre manejo da fertilidade do solo e

uso eficiente de corretivos e fertilizantes em versatildeomultimiacutedia-hipermiacutedia inclui histoacuterico da fertilidadedo solo conceitos baacutesicos sobre fertilidade do soloe produtividade reaccedilatildeo do solo e calagem nutrien-tes anaacutelise de solo anaacutelise foliar e outras teacutecnicasde diagnose aspectos econocircmicos e outros benefiacute-cios da adubaccedilatildeo Permite a execuccedilatildeo de uma seacuteriede caacutelculos envolvendo aspectos relacionados agrave cons-truccedilatildeo da fertilidade do solo execuccedilatildeo de fertigramasmontagem de aacuteudio-visuais para cursospalestras etestes para avaliaccedilatildeo do conhecimento adquirido Umanovidade nesta versatildeo 30 eacute a inclusatildeo do aplicativoPesquisa Palavras (Full Text Search) e a disponibi-lizaccedilatildeo de boletins teacutecnicos e livros em PDF

Nuacutemero de paacuteginas 700Preccedilo R$ 30000 (antigos usuaacuterios da versatildeo 20 e estudantes median-

te comprovaccedilatildeo R$ 20000)Informaccedilotildees adicionais wwwdcsuflabrguiaguiahtm ou

wwwandaorgbrPedidos Alfredo Scheid Lopes

FoneFax (35) 3829-1280 (35) 3821-3582E-mail ascheidluflabr

4 SISTEMA PLANTIO DIRETO BASES PARA O MANEJO DAFERTILIDADE DO SOLO

Autores Lopes AS Wiethoumllter S Guilherme LRG Silva CA2004

Conteuacutedo Principais alteraccedilotildees quiacutemicas no solo decorrentes dosistema plantio direto antes de entrar no sistemaplantio direto manejo da fertilidade no sistema plan-tio direto consideraccedilotildees finais

Nuacutemero de paacuteginas 110Preccedilo GratuitoPedidos ANDA

E-mail infoandaorgbrWebsite wwwandaorgbr

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 27

PUBLICACcedilOtildeES DA POTAFOS

BOLETINS TEacuteCNICOS

Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do feijoeiro CA Rosolem (91 paacuteginas)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do arroz MP Barbosa Filho (120 paacuteginas 14 fotos)Potaacutessio necessidade e uso na agricultura moderna (45 paacuteginas 34 fotos)

LIVROSA estatiacutestica moderna na pesquisa agropecuaacuteria F Pimentel Gomes (162 paacuteginas)ldquoDesordens nutricionais no cerradordquo E Malavolta HJ Kliemann (136 paacuteginas)Ecofisiologia na produccedilatildeo agriacutecola PRC Castro e outros (ed) (249 paacuteginas)Nutriccedilatildeo mineral calagem gessagem e adubaccedilatildeo dos citros E Malavolta (153 paacuteginas 16 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo da cana-de-accediluacutecar DL Anderson amp JE Bowen (40 paacuteginas 43 fotos)Fertilizantes fluidos GC Vitti amp AE Boaretto (ed) (343 paacuteginas 12 fotos)Cultura do cafeeiro AB Rena e outros (ed) (447 paacuteginas 49 fotos) (LIQUIDACcedilAtildeO DE ESTOQUE)Avaliaccedilatildeo do estado nutricional das plantas - 2ordf ediccedilatildeo Malavolta e outros (319 paacuteginas)Manual internacional de fertilidade do solo - 2ordf ediccedilatildeo revisada e ampliada (177 paacuteginas)ldquoCultura do algodoeirordquo E Cia EC Freire WJ dos Santos (ed) (286 paacuteginas 44 fotos)A cultura da soja nos cerrados Neylson Arantes amp Pliacutenio Souza (eds) (535 paacuteginas 35 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo de hortaliccedilas Manoel E Ferreira e outros (ed) (487 paacuteginas)Micronutrientes na agricultura ME Ferreira amp MCP Cruz (ed) (734 paacuteginas 21 fotos)Cultura do feijoeiro comum no Brasil RS Araujo e outros (coord) (786 paacuteginas 52 fotos)ldquoFoacutesforo na agricultura brasileirardquo Yamada T amp Abdalla SRS e (ed) (726 p)

CD-ROMldquoMonitoramento Nutricional para a Recomendaccedilatildeo da Adubaccedilatildeo de Culturasrdquo (AnaisDRIS e Pass)Anais do Simpoacutesio sobre Fisiologia Nutriccedilatildeo Adubaccedilatildeo e Manejo para Produccedilatildeo Sustentaacutevel de Citros (AnaisDRIS para citros)Anais do I Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do II Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do III Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do IV Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (3 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do Workshop ldquoRelaccedilatildeo entre Nutriccedilatildeo de Plantas e Incidecircncia de Doenccedilasrdquo (4 CDrsquos viacutedeos palestras eslides)

JORNAL INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS (ediccedilatildeo trimestral Marccedilo Junho Setembro e Dezembro)

Assinatura anual (ou quatro nuacutemeros)

ARQUIVOS DO AGROcircNOMO

Nordm 1 - A pedologia simplificada (2ordf ediccedilatildeo - revisada e modificada) (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 2 - Seja o doutor do seu milho - 2 a ediccedilatildeo revisada e modificada (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 3 - Seja o doutor do seu cafezal (12 paacuteginas 48 fotos)Nordm 4 - Seja o doutor de seus citros (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 6 - Seja o doutor da sua cana-de-accediluacutecar (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 8 - Seja o doutor do seu algodoeiro (24 paacuteginas 77 fotos)Nordm 9 - Seja o doutor do seu arroz (20 paacuteginas 41 fotos)Nordm 11 - Como a planta de soja se desenvolve (21 paacuteginas 38 fotos)Nordm 12 - Seja o doutor do seu eucalipto (32 paacuteginas 71 fotos)No 15 - Como a planta de milho se desenvolve (20 paacuteginas 52 fotos)

R$exemplar

100010001000

20002000200020002000200030004000400040004000400040004000

12000

30003000

50005000500050005000

4000

1000cada

nuacutemero DESCONTOS

Para compras no valor de

R$ 10000 a R$ 20000 = 10

R$ 20000 a R$ 30000 = 15

R$ 30000 a R$ 40000 = 20

mais que R$ 40000 = 25

POSTAGEM

ATENDEMOS SOMENTE VIA SEDEX A COBRAR

Pedidos POTAFOS - Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba-SP ou via internet wwwpotafosorg

Formas de pagamento

bull cheque nominal agrave POTAFOS anexado agrave sua carta com a relaccedilatildeo das publicaccedilotildees desejadas

bull depoacutesito bancaacuterio Bradesco SA - Agecircncia 2209-8 - Conta 022442-1 Favor enviar comprovante via fax (19) 3433-3254

Dados necessaacuterios para a emissatildeo da nota fiscal nome CPF (ou razatildeo social com CGC e Inscriccedilatildeo Estadual) instituiccedilatildeoendereccedilo bairrodistrito CEP municiacutepio UF fonefax e-mail

28 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Ponto de Vista

Associaccedilatildeo Brasileira para Pesquisa da Potassa e do FosfatoRua Alfredo Guedes 1949 - Edifiacutecio Raacutecz Center - sala 701 - FoneFax (19) 3433-3254

Endereccedilo Postal Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba (SP) - BrasilT YAMADA - Diretor Engo Agro Doutor em Agronomia

E-mail yamadapotafoscombr Website wwwpotafosorg

bull Agrium Incbull Mosaicbull Intrepid Mining

LLCMoab Potashbull PotashCorp

bull Arab Potash Companybull Belaruskalibull Dead Sea Worksbull ICL Groupbull International Potash Company

bull K+S Kali GmbHbull Tessenderlo Chemie

NVSAbull Silvinitbull Uralkali

bull Simplotbull Yara International

Afiliados do PPIPPIC Afiliados do IPI

ImpressoEspecial

174180217-0 - DRSPI

POTAFOS

CORREIOS

DEVOLUCcedilAtildeOGARANTIDA

CORREIOS221684 - DRSPI

Tsuioshi Yamada

Tive recentemente o privileacutegio de ouvir pessoal-mente o Professor Rattan Lal cientista famosopelo trabalho sobre sequumlestro de carbono e pela

luta em prol da conservaccedilatildeo ambiental que fez a palestra deabertura do Simpoacutesio sobre Plantio Direto e Meio Ambientepromovido pela Federaccedilatildeo Brasileira de Plantio Direto naPalha em Foz de Iguaccedilu

O tema de sua palestra foi O plantio direto e o meioambiente ndash impacto na qualidade do solo da aacutegua e daatmosfera De porte nobre voz suave e gestos calmos refinadamescla de humanista com cientista ao inveacutes de apresentarapenas frios dados cientiacuteficos Prof Lal ofereceu-nos agra-daacutevel aula sobre a histoacuteria da agricultura tendo como atorprincipal o arado e sua evoluccedilatildeo ao longo do tempo Mostrou-nos como o aperfeiccediloamento deste implemento favoreceuo aumento da produccedilatildeo agriacutecola e assim da populaccedilatildeo domundo

Falou tambeacutem dos enormes danos ambientais ndash comoerosatildeo acelerada perdas na qualidade da aacutegua e da sauacutededos ecossistemas costais ndash que lamentavelmente acom-panharam esta evoluccedilatildeo Danos estes que hoje felizmenteestatildeo sendo reparados com o uso do sistema plantio diretode grande aceitaccedilatildeo no Brasil A face humanista do Dr Lalmanifestou-se ao encerrar sua palestra mencionando os setepecados da humanidade de acordo com Gandhi 1 Riquezasem trabalho 2 Prazer sem consciecircncia 3 Comeacutercio semmoralidade 4 Devoccedilatildeo sem sacrifiacutecio 5 Poliacutetica semprinciacutepios 6 Conhecimento sem caraacuteter e 7 Ciecircncia semhumanidade

Esta mensagem de Gandhi eacute de relevacircncia a todosindependente do espaccedilo ou do tempo Talvez mais hoje queno passado pelo poder quase infinito do homem Que podeajudar a construir um mundo mais justo mais humano Oudestruiacute-lo Compete a noacutes que decisatildeo tomar

OS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADE

Page 11: Jornal 109 final - International Plant Nutrition InstituteFILE/Jornal109.pdfcom o trabalho dos grupos de Uberlândia e de Mauá da Serra, junto com o engenheiro Ronaldo Cabrera (hoje

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 11

estado nutricional das plantas afeta substancialmente sua resistecircn-cia contra patoacutegenos

Comentou que um aspecto importante na infecccedilatildeo de teci-dos vegetais eacute a maior disponibilidade de exsudados como carboi-dratos e aminoaacutecidos liberados das ceacutelulas dos tecidos foliares eradiculares para o apoplasto sendo entatildeo fatores decisivos naatraccedilatildeo e na raacutepida multiplicaccedilatildeo de patoacutegenos nestes tecidos Ataxa de liberaccedilatildeo de exsudados das ceacutelulas eacute altamente dependenteda integridade estrutural das membranas celulares Assim qualquerdano na estabilidade da membrana pode causar liberaccedilatildeo massivade compostos orgacircnicos para fora das ceacutelulas proporcionando ummeio muito conveniente de multiplicaccedilatildeo dos patoacutegenos Doismicronutrientes teriam papeacuteis importantes na estabilidade de mem-branas o zinco (Zn) e o boro (B) Aleacutem disso Zn e B exercem accedilotildeesprotetoras contra o danoso ataque dos altamente toacutexicos radicaislivres de oxigecircnio Creditou a accedilatildeo beneacuteficado manganecircs (Mn) e do cobre (Cu) contra asdoenccedilas ao papel que eles exercem na bios-siacutentese de lignina e de fenoacutelicos que agemcomo barreiras fiacutesica e quiacutemica contra a pe-netraccedilatildeo dos patoacutegenos O cobre seria tam-beacutem toacutexico diretamente para os patoacutegenos oque explicaria seu extensivo uso como fun-gicida Citou tambeacutem a maior sensibilidadeaos patoacutegenos das plantas deficientes emniacutequel (Ni) siliacutecio (Si) e cloro (Cl) Concluiuafirmando que dada a importacircncia dos micro-nutrientes nos mecanismos de resistecircncia dasplantas contra patoacutegenos estes deveriam ser monitorados atraveacutesde anaacutelises de solo e de planta para mantecirc-los sempre dentro dosniacuteveis adequados

PAINEL 3 PAINEL 3 PAINEL 3 PAINEL 3 PAINEL 3 OUTROS FATORES ABIOacuteTICOSOUTROS FATORES ABIOacuteTICOSOUTROS FATORES ABIOacuteTICOSOUTROS FATORES ABIOacuteTICOSOUTROS FATORES ABIOacuteTICOSE AS DOENCcedilASE AS DOENCcedilASE AS DOENCcedilASE AS DOENCcedilASE AS DOENCcedilAS

O painel 3 constou de trecircs palestras sobre trecircs importantesfatores abioacuteticos ndash o siliacutecio os reguladores de crescimento (hor-mocircnios vegetais) e os herbicidas ndash e respectivos efeitos sobre asdoenccedilas

Gaspar Korndoumlrfer Universidade Federal de Uberlacircndia[fone (34) 3218-2225 ramal 215216 e-mail ghktriangcombr] eFabricio Rodrigues de Aacutevila [fone (31) 3899-2620 e-mailfabricioarodrigues hotmailcom] falaram sobre os papeacuteis do siliacute-cio na resistecircncia agraves doenccedilas de plantas Mencionaram que satildeoinuacutemeros os trabalhos que relatam o papel do Si no aumento daresistecircncia das plantas aos patoacutegenos fuacutengicos E que o acuacutemulode Si nas ceacutelulas da epiderme das folhas torna-as mais eretas au-menta a eficiecircncia fotossinteacutetica e as transforma numa barreira fiacutesi-ca efetiva agrave penetraccedilatildeo de patoacutegenos Explicaram que a funccedilatildeo doSi incorporado agrave parede celular eacute anaacuteloga agrave da lignina um compo-nente estrutural resistente agrave compressatildeo Que os mecanismos dedefesa mobilizados pelo Si incluiriam a acumulaccedilatildeo de lignina com-postos fenoacutelicos e peroxidases sendo que a lignina geraria umaestrutura capaz de proteger e resistir ao ataque microbiano E que abarreira fiacutesica ou mecacircnica proporcionada pelo siliacutecio nas ceacutelulasnatildeo seria o uacutenico mecanismo de resistecircncia agrave penetraccedilatildeo de fungosou ataque de insetos Isto porque resultados recentes de pesquisaapontam que o Si age no tecido hospedeiro afetando os sinais entreo hospedeiro e o patoacutegeno resultando em uma ativaccedilatildeo mais raacutepi-da e extensiva dos mecanismos de defesa da planta Assim a resis-

tecircncia das plantas agraves doenccedilas poderia ser melhorada atraveacutes daalteraccedilatildeo das respostas da planta ao ataque do parasita com au-mento da siacutentese de toxinas (fitoalexinas) que agem como subs-tacircncias inibidoras ou repelentes e da formaccedilatildeo de barreiras mecacirc-nicas

Citaram resultados de pesquisa com o siliacutecio reduzindo aincidecircncia de doenccedilas em arroz cana-de-accediluacutecar sorgo milhetotrigo milho e outras gramiacuteneas e da antracnose e do oiacutedio empepino Concluiacuteram afirmando que o uso de Si na agricultura po-deraacute contribuir de forma significativa para a reduccedilatildeo no uso dedefensivos agriacutecolas e assim amenizar o impacto ambiental des-tes produtos

Paulo Roberto de Camargo e Castro ESALQ-USP[fone (19) 3429-4268 ramal 214 e-mail prcastroesalquspbr] fa-

lou sobre as implicaccedilotildees hormonais na in-cidecircncia de doenccedilas de plantas Mencionouque os hormocircnios vegetais satildeo substacircnciasorgacircnicas biologicamente ativas produzidasnas ceacutelulas vegetais capazes de promoverinibir ou modificar processos morfoloacutegicose fisioloacutegicos das plantas E que os hormocirc-nios dos grupos das auxinas giberelinascitocininas aacutecido absciacutesico e etileno aleacutemdos jasmonatos e do aacutecido saliciacutelico possuemimplicaccedilotildees com doenccedilas das plantas Citouque organismos fitopatogecircnicos modificama atividade dos hormocircnios endoacutegenos e que

pelo menos 75 espeacutecies de fungos pertencentes a 35 gecircneros as-sim como muitas bacteacuterias produzem hormocircnios Dentre os fun-gos isolados em meio de cultura ou na planta satildeo bem conhecidosGibberella Exobasidium Taphrina e Ustilago

Robert Kremer University of Missouri [fone1(573) 882-6408 e-mail KremerRmissouriedu] trouxe para a audiecircncia osresultados recentes de suas pesquisas principalmente sobre oefeito do glifosato aplicado em soja RR Citou que certos pesticidasaplicados ao solo aumentam a infecccedilatildeo das raiacutezes das plantastanto por microrganismos fitopatogecircnicos como por saprofiacuteticosdo solo e aumentam o desenvolvimento ou a severidade de doen-ccedilas radiculares E que a exsudaccedilatildeo aumentada de substacircncias atra-veacutes das raiacutezes da planta causada por herbicidas estimularia o cres-cimento e a colonizaccedilatildeo das raiacutezes por fitopatoacutegenos do solo Se-gundo o pesquisador os herbicidas de poacutes-emergecircncia geralmentereduziriam a severidade de doenccedilas de plantas por estimularem aproduccedilatildeo de compostos antimicrobianos (fitoalexinas) nos tecidosdas folhas Que a produccedilatildeo atual de soja depende grandemente douso de cultivares transgecircnicas resistentes a glifosato (soja RR)

Destacou que os impactos do cultivo generalizado de cul-turas geneticamente modificadas e o uso de uma classe de herbi-cidas em agroecossistemas especialmente sobre os efeitos poten-ciais nos processos bioloacutegicos incluindo atividade fitopatogecircnicae incidecircncia de doenccedilas vecircm recebendo bastante atenccedilatildeo Comen-tou que o glifosato eacute sistecircmico na planta e sofreria pouca ou nenhu-ma metabolizaccedilatildeo na maioria das plantas Assim seria prontamentetranslocado para os drenos metaboacutelicos incluindo as raiacutezes dasplantas e eventualmente liberado na rizosfera junto com outroscompostos derivados das plantas Devido a relatos anteriores afir-mando que o glifosato induziria infecccedilatildeo radicular em plantas dani-nhas e culturas suscetiacuteveis por fungos da rizosfera o autor formu-lou a hipoacutetese de que a soja RR seria mais suscetiacutevel agrave infecccedilatildeo

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

Dada a importacircncia dosmicronutrientes nos

mecanismos de resistecircnciadas plantas contra patoacutegenos

estes deveriam sermonitorados atraveacutes de

anaacutelises de solo e de plantapara mantecirc-los sempre dentro

dos niacuteveis adequados

12 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

radicular por fungos do que a soja convencional natildeo-transgecircnicaA pesquisa foi justificada com base em vaacuterios relatos da aparentemaior frequumlecircncia de incidecircncia de doenccedilas em soja RR do que emsoja convencional

Estudos de campo conduzidos em Missouri nos EstadosUnidos para determinar os efeitos do glifosato aplicado em cultiva-res de soja RR sobre a colonizaccedilatildeo das raiacutezes e as populaccedilotildees deFusarium spp no solo mostraram que este patoacutegeno apresentavaalta prevalecircncia na rizosfera de soja podendo se tornar dominantee patogecircnico para plantas suscetiacuteveis As raiacutezes de cultivares desoja RR tratadas com glifosato foram colonizadas em densidadeconsideravelmente mais alta por Fusarium spp em comparaccedilatildeocom cultivares RR ou natildeo-RR natildeo tratadas com glifosato Estudoin vitro subsequumlente demonstrou que o glifosato comeccedilou a serliberado das raiacutezes da soja RR e da soja natildeo-RR dois dias apoacutes aaplicaccedilatildeo de glifosato com quantidades cumulativas aumentandopor 12 dias Os padrotildees de exsudaccedilatildeo de glifosato coincidiram coma exsudaccedilatildeo de altas concentraccedilotildees de carboidratos soluacuteveis eaminoaacutecidos em comparaccedilatildeo com plantas que natildeo receberamglifosato Ensaios microbioloacutegicos demonstraram que fungos sele-cionados cresceram em exsudatos de raiacutezes contendo tanto glifo-sato como altos niacuteveis de carboidratos eou aminoaacutecidos O gli-fosato em exsudatos de raiz serviu natildeo apenas como fonte de nu-trientes para os fungos mas tambeacutem para estimular a germinaccedilatildeode propaacutegulos e aumentar o crescimento inicial

Mencionou que no momento sua opiniatildeo sobre as inte-raccedilotildees complexas na rizosfera de soja RR baseia-se nas limitadasinformaccedilotildees disponiacuteveis A aparente promoccedilatildeo de colonizaccedilatildeo darizosfera e das raiacutezes de soja RR pode ser uma combinaccedilatildeo deestiacutemulo por glifosato liberado atraveacutes das raiacutezes reduzida pro-duccedilatildeo de fitoalexinas causada por accedilatildeo do glifosato dentro daplanta e fisiologia alterada levando agrave exsudaccedilatildeo na rizosfera dealtos niacuteveis de carboidratos e aminoaacutecidos E que possivelmenteisto estaria relacionado com efeitos indiretos da transformaccedilatildeogeneacutetica da planta para resistecircncia ao glifosato O conceito ecoloacute-gico de que as plantas modificam ativamente suas rizosferas atra-veacutes da produccedilatildeo de exsudatos de raiz especiacuteficos que modificamprofundamente as comunidades microbianas parece se aplicar aeste cenaacuterio

Concluiu dizendo que eacute necessaacuterio conduzir mais pesquisascom culturas RR para entender melhor os fatores complexos quecontribuem para o aumento da colonizaccedilatildeo das raiacutezes por microrga-nismos selecionados associados com uso contiacutenuo da tecnologiaRR nos sistemas de produccedilatildeo

PAINEL 4 PAINEL 4 PAINEL 4 PAINEL 4 PAINEL 4 MESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilA

Tsuioshi Yamada POTAFOS [fone (19) 3433-3254 e-mailyamadapotafoscombr] no papel de moderador incentivou odebate mostrando dois exemplos do papel da nutriccedilatildeo mineral dasplantas na resistecircncia da soja agrave ferrugem o do K observado porLeandro Zancanaro da Fundaccedilatildeo MT no ano agriacutecola 200304 e odo coquetel de micronutrientes observado por Frederico StellatoFarias da Stoller no ano agriacutecola 200405 Mostrou tambeacutem a im-portacircncia da via do aacutecido chiquiacutemico (bloqueado pelo glifosato) nasiacutentese de fitoalexinas e como a diminuiccedilatildeo na siacutentese destas fitoale-xinas afeta a resistecircncia das plantas agraves doenccedilas Discutiu tambeacutem aquestatildeo sobre como o glifosato poderia contaminar a planta-natildeo

alvo se de acordo com a literatura ele eacute rapidamente adsorvidopelos coloacuteides do solo Citou que a passagem do glifosato da plan-ta-alvo para a planta-natildeo alvo jaacute tinha sido demonstrada porRodrigues et al [Exudation of glyphosate from wheat (Triticumaestivum) plants and its effects on interplanted corn (Zea mays)and soybeans (Glycine max) In Weed Science v 30 n 2 p 316-320 1982] e que o mesmo fenocircmeno foi reproduzido em trabalhorealizado na ESALQ por seus estudantes (Figura 2)

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

Levantou tambeacutem a questatildeo do melhor intervalo de tempoentre a dessecaccedilatildeo do mato e a semeadura da proacutexima cultura En-saios de laboratoacuterio tecircm mostrado a conveniecircncia de se esperar deduas a mais semanas entre a dessecaccedilatildeo do mato e a semeadura dacultura (Figura 3) corroborando com os dados de pesquisa obtidospor Jamil Constantin e Rubem Silveacuterio de Oliveira Jr da Universi-dade Federal de Maringaacute publicados na paacutegina 14 deste jornal

Apesar do tema central da mesa redonda ter sido ferrugemda soja a maior parte do tempo os debatedores concentraram-se naquestatildeo da soja RR

Romeu Kiihl TMS [fone (43) 223-1553 e-mail romeukfundacaomtcombr] comentou que os dados apresentados peloDr Kremer sobre a maior exsudaccedilatildeo de carboidratos e aminoaacutecidose a maior incidecircncia da infecccedilatildeo por Fusarium nas raiacutezes da soja RRpoderiam ter maior precisatildeo se fossem comparados com linhasisogecircnicas (isolinhas) da variedade RR testada sem o gene RRSugeriu ainda que fossem feitos estudos com glifosato marcadocom 14C Deixou tambeacutem aos produtores e pesquisadores uma men-sagem de alerta tenham calma na mudanccedila da soja convencional

Figura 2 Efeito de diferentes doses de glifosato na dessecaccedilatildeo da braquiaacuteriae o desenvolvimento do cafeeiro Tratamentos 1 = Soluccedilatildeo deglifosato 8 2 = soluccedilatildeo de glifosato 4 3 = soluccedilatildeo de glifo-sato 2 4 = soluccedilatildeo de glifosato 1 e 5 = capina manual

Observaccedilatildeo No momento da aplicaccedilatildeo do herbicida a muda de cafeacute foiprotegida com saco plaacutestico que foi retirado 12 horas apoacutes a pulveri-zaccedilatildeo

1 2 3 4 5

Figura 3 Desenvolvimento da soja semeada no mesmo dia mas comdiferentes intervalos entre as datas de dessecaccedilatildeo e semeaduraTratamentos 1 = dessecaccedilatildeo um dia apoacutes a semeadura 2 =dessecaccedilatildeo um dia antes da semeadura 3 = dessecaccedilatildeo sete diasantes da semeadura 4 = dessecaccedilatildeo 14 dias antes da semeadura5 = dessecaccedilatildeo 21 dias antes da semeadura

1 2 3 4 5

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 13

para a soja RR Esta tecnologia soacute resolve o problema do mato Norestante do manejo os gastos satildeo idecircnticos ao que jaacute se faz Quan-to agrave ferrugem da soja disse que esta doenccedila natildeo eacute a que mais oassustou pois o controle quiacutemico funciona muito bem para ela Oque natildeo acontecia com o cancro da haste Para esta doenccedila omelhoramento geneacutetico trabalhou a toque de caixa e conseguiudesenvolver materiais geneacuteticos com resistecircncia agrave doenccedila Acredi-ta ele que se os melhoristas fossem mais solidaacuterios e compartilhas-sem dos materiais geneacuteticos disponiacuteveis como no passado a ob-tenccedilatildeo de variedades com resistecircncia agrave ferrugem seria conseguidacom maior rapidez

Carlos Arrabal Arias Embrapa Soja [fone (43) 3371-6271e-mail ariascnpsoembrapabr] acredita que com a aprovaccedilatildeo daLei de Biosseguranccedila a tecnologia da soja RR seraacute adotada rapida-mente em grande parte do paiacutes pela facilidadee flexibilidade no controle de ervas daninhasampliando assim a aacuterea sob o sistema de plan-tio direto Dada a grande importacircncia destatecnologia sugeriu que ela fosse bem estuda-da para manter sua longevidade no mercadoMencionou que alguns problemas observa-dos nos Estados Unidos como maior inci-decircncia da deficiecircncia de Mn maior exsudaccedilatildeode carboidratos e aminoaacutecidos e aumento daincidecircncia de doenccedilas radiculares precisam ser estudados comotambeacutem mencionado por Romeu Kiihl atraveacutes da comparaccedilatildeo dasvariedades RR com suas isolinhas sem este gen e natildeo com outrasvariedades convencionais Destacou tambeacutem a importacircncia de seestudar o que estaacute acontecendo com o sistema radicular e natildeo soacutecom a parte aeacuterea E que a planta com sistema radicular reduzidopoderia ser mais vulneraacutevel agraves doenccedilas como a ferrugem da sojaAleacutem da aacutegua ser de fundamental importacircncia para o bom funciona-mento do rizoacutebio responsaacutevel pela proteiacutena dos gratildeos

Pedro Henrique Aragatildeo FUEL [fone (43) 3371-46114266 e-mail phtduelbr] professor de Fiacutesica comentou que aanaacutelise instrumental por fluorescecircncia de raios X tem sido empre-gada na determinaccedilatildeo da concentraccedilatildeo de vaacuterios elementos emamostras de interesse agropecuaacuterio agro-industrial e ambientalEsta teacutecnica eacute baseada na medida da intensidade dos raios Xcaracteriacutesticos emitidos pelos elementos quiacutemicos componentesda amostra quando devidamente excitada Este meacutetodo apresen-ta inuacutemeras vantagens sobre outras teacutecnicas como por exemplo asdigestotildees quiacutemicas normalmente utilizadas Pode-se tambeacutem citara adaptabilidade para automaccedilatildeo por ser uma teacutecnica de anaacuteliseraacutepida e multielementar devido agrave independecircncia entre os micro-nutrientes nos sistemas bioloacutegicos natildeo necessitando de grandepreparaccedilatildeo da amostra estando o limite de detecccedilatildeo dentro dospadrotildees exigidos para amostras bioloacutegicas Nas suas pesquisasobservou nas plantas doentes uma alteraccedilatildeo na concentraccedilatildeo en-tre os macronutrientes e micronutrientes tanto no aumento comona deficiecircncia de alguns elementos Acredita-se que tal dese-quiliacutebrio provavelmente deva estar relacionado ao metabolismoanocircmalo gerado na planta apoacutes a contaminaccedilatildeo por bacteacuterias efungos E que nas anaacutelises atraveacutes da microscopia eletrocircnica porvarredura em plantas sadias observou determinadas regiotildees comalta concentraccedilatildeo de Si espalhadas pelas folhas o que natildeo ocor-ria nas anaacutelises de folhas totalmente dominadas pela doenccedilaEste fato leva-o a acreditar que a presenccedila deste elemento podeter alguma influecircncia no ciclo de infecccedilatildeo ou de proliferaccedilatildeo dofungo

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAIS

Apoacutes dois dias de intensivas discussotildees o simpoacutesio dei-xou algumas certezas e algumas duacutevidas para reflexatildeo (ou comosugestotildees de pesquisa) tais como

1 Na natureza a sanidade eacute regra ou seja ela dotou as plan-tas com a capacidade de evitar ou atrasar a entrada eou a subse-quumlente atividade dos patoacutegenos No entanto toda vez que surgeuma nova doenccedila a primeira coisa que se faz usualmente eacute investi-gar qual o patoacutegeno envolvido E culpa-se a ldquoponte verderdquo entre asculturas em sucessatildeo como a responsaacutevel pelo aumento de doen-ccedilas no sistema plantio direto Fica a primeira duacutevida seraacute que bastaa presenccedila destes patoacutegenos para justificar o aparecimento dasdoenccedilas sem atentar para outros fatores bioacuteticos e abioacuteticos quepoderiam estar envolvidos

2 Aleacutem da funccedilatildeo nutricional os ele-mentos essenciais agraves plantas tecircm papel im-portante na prevenccedilatildeo de doenccedilas e para taleacute preciso conhecer particularidades da suaaccedilatildeo no solo e na planta Um bom exemplo eacuteo do efeito da relaccedilatildeo N-niacutetricoN-amoniacalna soluccedilatildeo do solo sobre o pH da rizosfera ena disponibilidade de micronutrientes na so-luccedilatildeo do solo principalmente na de Mn degrande influecircncia sobre muitas doenccedilas mos-

trando a necessidade de se observar o que se passa na rizosfera namicorriza na microbiologia do solo em geral Ou ainda a accedilatildeo doacircnion cloreto reduzindo a nitrificaccedilatildeo Estamos fazendo uso de to-dos os benefiacutecios do manejo adequado da adubaccedilatildeo

3 Sabe-se hoje do importante papel desempenhado pelo siliacute-cio na prevenccedilatildeo de doenccedilas atuando natildeo soacute como barreira fiacutesicaou mecacircnica mas tambeacutem influenciando no aumento da produccedilatildeode fitoalexinas Por que natildeo utilizar as milhotildees de toneladas deresiacuteduos de siderurgia ricas em Si que temos agrave disposiccedilatildeo no paiacutes

4 Sabendo-se que o glifosato pode passar da planta-alvo(mato) para a planta-natildeo alvo (cultura econocircmica) e que dentro daplanta viva ele eacute pouco metabolizado fica a duacutevida seraacute que aaplicaccedilatildeo consecutiva de glifosato ao longo de vaacuterios anos emculturas perenes natildeo poderia elevar a concentraccedilatildeo deste compos-to a niacuteveis toacutexicos passiacuteveis de danos tais como menor crescimen-to radicular maior exsudaccedilatildeo de carboidratos e aminoaacutecidos narizosfera e reduccedilatildeo na produccedilatildeo de fitoalexinas E qual o efeitosobre o ambiente quando aplicado atraveacutes de aviotildees

5 Com a aprovaccedilatildeo da Lei de Biosseguranccedila espera-se aadoccedilatildeo raacutepida do plantio de soja com tecnologia RR por todo oterritoacuterio nacional No entanto a pesquisa precisa responder ur-gentemente a questotildees como quais seriam os efeitos do glifosatoaplicado na soja RR sobre

a resistecircncia das plantas ao deacuteficit hiacutedrico

a sobrevivecircncia do rizoacutebio e das micorrizas

a eficiecircncia de absorccedilatildeo de nutrientes como Mn e P

EPIacuteLOGOEPIacuteLOGOEPIacuteLOGOEPIacuteLOGOEPIacuteLOGONa ESALQ tive um professor de geologia que costumava

repetir o conselho (que tento seguir) ldquocautela e caldo de galinhanatildeo faz (sic) mal a ningueacutemrdquo Eacute com este espiacuterito que gostaria queentendessem minhas duacutevidas e apreensotildees Acredito que os orga-nismos transgecircnicos vatildeo revolucionar a produccedilatildeo agriacutecola no seacute-culo 21 de modo nunca dantes visto ou imaginado com adoccedilatildeoirreversiacutevel Poreacutem creio que um pouco de cautela natildeo faraacute malalgum Precisamos de mais pesquisas

O uso de Si na agriculturapoderaacute contribuir de

forma significativa para areduccedilatildeo no uso de

defensivos agriacutecolas eassim amenizar o impactoambiental destes produtos

14 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

1 Engenheiro Agrocircnomo Doutor Professor da aacuterea de Ciecircncia das Plantas Daninhas da Universidade Estadual de MaringaacutendashUEM Maringaacute PR e-mailconstantinteracomcombr oliveirairapidacombr

DESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETAPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADE

Jamil Constantin 1

Rubem Silveacuterio de Oliveira Jr 1

APLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAIS

Segundo Almeida (1991) o ecircxitodo plantio direto dependeraacute dadisponibilidade de herbicidas

que sejam eficazes nas operaccedilotildees de ldquomane-jordquo ou ldquodessecaccedilatildeordquo e apoacutes a instalaccedilatildeo dacultura O ldquomanejordquo ou ldquodessecaccedilatildeordquo antece-dendo o plantio direto eacute fundamental para umbom desenvolvimento das lavouras A eliminaccedilatildeo das plantas dani-nhas antes da semeadura permite que a cultura tenha um desenvol-vimento inicial raacutepido e vigoroso

Trabalhos tecircm demonstrado que aplicaccedilotildees sequumlenciaisonde satildeo aplicados antecipadamente herbicidas sistecircmicos taiscomo glyphosate e 24-D e apoacutes 15 a 20 dias na veacutespera ou na datada semeadura satildeo aplicados herbicidas de contato como paraquatparaquat + diuron diquat e flumioxazin proporcionam maior efi-ciecircncia no controle das plantas daninhas e permitem a semeadurano limpo A segunda aplicaccedilatildeo serve fundamentalmente para corri-gir problemas de rebrotes e de novos fluxos de plantas daninhas jaacuteemergidos por ocasiatildeo da semeadura (MAROCHI 1996 PINTO etal 1997) De acordo com Pereira et al (2000) o primeiro fluxo queemerge no veratildeo eacute normalmente o de maior densidade e o que temmaior potencial de prejudicar o rendimento das culturas uma vezque emerge antes ou junto com a cultura Uma vantagem adicionalseria o fato de que espeacutecies de mais difiacutecil controle como Ipomoeagrandifolia (corda-de-viola) e Comelina benghalensis (trapoeraba)poderiam ser adequadamente controladas Segundo Melhoranccedila etal (1998) dessecaccedilotildees sequumlenciais seriam recomendaacuteveis princi-palmente em condiccedilotildees de altas infestaccedilotildees ou para plantas dani-nhas consideradas de difiacutecil controle

O uso de dessecaccedilotildees sequumlenciais iniciadas 15 a 20 diasantes da semeadura apresenta portanto inuacutemeras vantagens quesatildeo tanto maiores quanto maior for a biomassa de cobertura dosolo O controle do primeiro fluxo de plantas daninhas que emergeeacute fundamental para reduzir a interferecircncia das mesmas sobre a pro-dutividade das culturas que se estabeleceratildeo posteriormente

INTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOOutro ponto importante a se observar eacute o intervalo de tempo

entre a dessecaccedilatildeo e a semeadura das culturas Tecircm-se verificadoque em aacutereas com grande cobertura vegetal (de 40 a 50 de co-bertura do solo) as culturas que satildeo plantadas em periacuteodos muitocurtos apoacutes a operaccedilatildeo de dessecaccedilatildeo apresentam clorose das fo-lhas no periacuteodo inicial com reduccedilatildeo no desenvolvimento vegetativopodendo implicar em queda de produtividade

Calegari et al (1998) relatam que a se-meadura de milho logo apoacutes a dessecaccedilatildeo daaveia pode acarretar germinaccedilatildeo desuniformee desenvolvimento inicial inadequado (estio-lamento) das placircntulas de milho e recomen-dam um intervalo de pelo menos duas a trecircssemanas entre o manejo da aveia e a semea-dura do milho Os mesmos autores tambeacutemobservaram que determinadas coberturas po-

dem ter efeitos alelopaacuteticos sobre culturas subsequumlentes sendoque uma forma de diminuir esses efeitos seria aguardar um tempomaior para implantaccedilatildeo do cultivo sobre a cobertura manejadaMelhoranccedila et al (1998) observaram que a semeadura de soja emaacutereas de pastagem realizada em periacuteodo inferior a 15 dias apoacutes aaplicaccedilatildeo do dessecante resultou em clorose acentuada na parteaeacuterea especialmente na fase inicial da cultura Peixoto amp Souza(2002) verificaram que a produtividade da soja foi diminuiacuteda em ateacute139 quando esta foi semeada imediatamente apoacutes a dessecaccedilatildeode sorgo Melhoranccedila amp Vieira (1999) verificaram que a eacutepoca dedessecaccedilatildeo de Brachiaria decumbens afetou o rendimento e o de-senvolvimento vegetativo da soja sendo que a dessecaccedilatildeo realiza-da 18 dias antes da semeadura propiciou rendimentos 17 e 32superiores agraves dessecaccedilotildees realizadas aos 7 e 1 dia antes da semea-dura respectivamente

RESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESCom relaccedilatildeo agraves plantas daninhas experimentos conduzidos

pelo Departamento de Agronomia da Universidade Estadual deMaringaacute durante a safra 20032004 em conjunto com a COAMO eCOPACOL (dados natildeo publicados) demonstraram que a tendecircnciaeacute a mesma ou seja quanto menor o periacuteodo entre a dessecaccedilatildeo dasplantas daninhas e a semeadura maiores as reduccedilotildees de produtivi-dade nas culturas de soja e de milho Nestes experimentos compa-rou-se dessecaccedilotildees sequumlenciais iniciadas 20 dias antes da semea-dura com dessecaccedilotildees realizadas 7 dias antes da semeadura edessecaccedilotildees realizadas no dia da semeadura (sistema aplique-plan-te) Em todos os casos a cobertura do solo pelas infestantes nomomento das aplicaccedilotildees situava-se entre 60 e 100

Para os trabalhos conduzidos dentro das estaccedilotildees experi-mentais das duas cooperativas verificou-se que a dessecaccedilatildeo 20 diasantes da semeadura resultou num aumento da produtividade dasoja de 68 e 78 sacos ha-1 quando comparada respectivamentecom as dessecaccedilotildees 7 dias antes da semeadura e na data da semea-dura (aplique-plante) No milho estas diferenccedilas foram de 109 sacosha-1 e 185 sacos ha-1 a mais a favor da dessecaccedilatildeo realizada 20 diasantes da semeadura Em experimentos conduzidos em seis aacutereas de

DESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeO

O uso de dessecaccedilotildeessequumlenciais iniciadas15 a 20 dias antes da

semeadura apresentainuacutemeras vantagens quesatildeo tanto maiores quanto

maior for a biomassade cobertura do solo

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 15

cooperados da COAMO na cultura da soja as diferenccedilas foramainda maiores resultando em queda meacutedia de 1123 sacos ha-1 nosistema aplique-plante em comparaccedilatildeo com a dessecaccedilatildeo realizada20 dias antes Conclui-se desta forma que a soja e o milho queemergiram e tiveram o seu desenvolvimento inicial em meio agrave cober-tura vegetal (sistemas aplique-plante e 7 dias antes da semeadura)natildeo totalmente dessecada tiveram sua produtividade reduzida

EFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOTodos os sistemas testados acabam atingindo bons niacuteveis

de controle das infestantes com o decorrer do tempo A diferenccedilabaacutesica entre eles estaacute principalmente na velocidade de dessecaccedilatildeoda biomassa das plantas daninhas o que por sua vez implica nograu de cobertura do solo no momento da emergecircncia da cultura eno seu desenvolvimento inicial (Figuras 1 e 2) Assim para os siste-mas de dessecaccedilatildeo 7 dias antes e aplique-plante as culturas emer-giram e se desenvolveram inicialmente sob intenso sombreamentoe mesmo com estes sistemas atingindo uma boa dessecaccedilatildeo aos14 dias apoacutes a semeadura as plantas daninhas ainda continuavamldquoem peacuterdquo e sombreando o milho e a soja O primeiro resultado destefato foi o aparecimento de clorose e estiolamento das culturas re-tardando o desenvolvimento e culminando com menores produtivi-dades Para dessecaccedilatildeo 20 dias antes jaacute no momento da semeadurao niacutevel de controle era elevado e as plantas daninhas estavam tom-badas rente ao solo natildeo interferindo no desenvolvimento da cultu-ra Ressalta-se que nos experimentos nas aacutereas de cooperados daCOAMO em duas propriedades as perdas atingiram ateacute 50 daproduccedilatildeo de soja no sistema aplique-plante Estas aacutereas passarampor um periacuteodo de seca prolongado sugerindo que a importacircnciado manejo utilizado antes da semeadura eacute aumentada quando alavoura passa por condiccedilotildees adversas durante o ciclo possivel-mente em funccedilatildeo do estresse sofrido inicialmente o que pode com-prometer a resistecircncia da cultura agraves condiccedilotildees adversas

Deve-se considerar eacute claro que aleacutem do sombreamento ini-cial das culturas existem outros fatores como a demanda de nitro-gecircnio pelos microrganismos decompositores efeitos alelopaacuteticos eoutros aspectos que ainda deveratildeo ser estudados e esclarecidospara melhor explicar estas quedas de produtividade e com istoevitaacute-las Mas pode-se dizer que quanto maior a cobertura do solo

DESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeOimplicando em elevada massa verde maior seraacute o prejuiacutezo se a se-meadura for realizada pouco tempo apoacutes a dessecaccedilatildeo Jaacute em aacutereasde baixa infestaccedilatildeo com pouca cobertura do solo a semeadurapoderaacute ser feita logo apoacutes a operaccedilatildeo de dessecaccedilatildeo sem prejuiacutezoda produtividade

LITERATURA CITADALITERATURA CITADALITERATURA CITADALITERATURA CITADALITERATURA CITADA

ALMEIDA F S Controle de plantas daninhas em plantio diretoLondrina IAPAR 1991 34p (IAPAR Circular 67)

CALEGARI A HECKLER J C SANTOS H P PITOL C FER-NANDES F M HERNANI L C GAUDEcircNCIO C A Culturas Su-cessotildees e Rotaccedilotildees In Sistema Plantio Direto O produtor pergunta aEmbrapa responde Dourados EMBRAPA-CPAO 1998 p 59-80 (Co-leccedilatildeo 500 perguntas 500 Respostas)

MAROCHI A I Avaliaccedilatildeo de meacutetodos de controle quiacutemico para Richardiabrasiliensis (poaia-branca) infestando aacutereas sob plantio direto da regiatildeosul do Brasil In Zapp Desafio do novo Satildeo Paulo Zeneca Agriacutecola 1996p175-186

MELHORANCcedilA A L CONSTANTIN J PEREIRA F A R GAZ-ZIERO D L P VALENTE T O ROMAN E S Plantas daninhas e seucontrole In Sistema Plantio Direto O produtor pergunta a Embraparesponde Dourados EMBRAPA-CPAO 1998 p 177-194 (Coleccedilatildeo 500perguntas 500 Respostas)

MELHORANCcedilA A L VIEIRA C P Efeito da eacutepoca de dessecaccedilatildeosobre o desenvolvimento e produccedilatildeo da soja In REUNIAtildeO DE PES-QUISA DE SOJA DA REGIAtildeO CENTRAL DO BRASIL 21 Doura-dos 1999 Resumos Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 1999p 224-225

PEREIRA E S VELINI E D CARVALHO L R MAIMONI-RODELLA R C S Avaliaccedilotildees qualitativas de plantas daninhas na culturada soja submetida aos sistemas de plantio direto e convencional PlantaDaninha v 18 n 2 p 207-216 2000

PEIXOTO M F SOUZA I F Efeitos de doses de imazamox e densidadesde sorgo (Sorghum bicolor (L) Moench) em soja (Glycine max (L) Merr)sob plantio direto Ciecircncia Agroteacutecnica v 26 n 2 p 252-258 2002

PINTO J J O BORGES E S AGOSTINETTO D HENN O Mane-jo de herbicidas dessecantes no sistema de cultivo miacutenimo na cultura doarroz irrigado In CONGRESSO BRASILEIRO DA CIEcircNCIA DASPLANTAS DANINHAS 21 Caxambuacute 1997 Resumos CaxambuSBCPD 1997 p 165

Figura 1 Eficiecircncia do manejo de dessecaccedilatildeo aos 5 dias depois do plantio(AP = aplique-plante 7 DAP = sete dias antes do plantio SIC =sistema integrado de controle de plantas daninhas)

Figura 2 Desenvolvimento do milho em funccedilatildeo dos diferentes mane-jos aos 20 dias apoacutes o plantio (SIC = sistema integrado decontrole de plantas daninhas 7 DAP = sete dias antes doplantio AP = aplique-plante)

SIC 8 a 9 folhas 7 DAP 6 a 7 folhas AP 5 a 6 folhas

16 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

3 IMOBILIZACcedilAtildeO DE NITROGEcircNIO EMSOLO CULTIVADO COM MILHO EM SU-CESSAtildeO Agrave AVEIA PRETA NOS SISTEMASPLANTIO DIRETO E CONVENCIONAL

VARGAS L K SELBACH A S SAacute E L S deCiecircncia Rural v 35 n 1 p 76-83 2005(wwwscielobrscielophpscript= sci_abstractamppid=S0103-84782005000100012amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho teve como objetivos ava-liar a quantidade de nitrogecircnio imobilizado e a suaremineralizaccedilatildeo nos sistemas plantio direto (SPD) econvencional (SC) ao longo do ciclo do milho Para

tal foram coletadas amostras da camada de 0-5 cm de solo semeadocom milho em sucessatildeo agrave aveia preta sob os sistemas convencionale plantio direto no dia da semeadura do milho e 46 62 88 e 112 diasapoacutes Amostras da parte aeacuterea das plantas de milho foram coletadasnas mesmas eacutepocas com exceccedilatildeo da primeira e avaliadas quanto agravequantidade de nitrogecircnio acumulado As amostras de solo foramavaliadas quanto agrave quantidade de nitrogecircnio mineral no solo de

DIVULGANDO A PESQUISA

Notas do editor Os trabalhos que possuem endereccedilo eletrocircnico em azul podem ser consultados na iacutentegraGrifos nos textos para facilitar a leitura dinacircmica natildeo existem na versatildeo original

1 COMPOSTOS NITROGENADOS E ACcedilUacuteCARES SOLUacuteVEISEM TECIDOS DE ALFACE ORGAcircNICA HIDROPOcircNICA ECONVENCIONAL

COMETTI N N MATIAS G C S ZONTA E MARY WFERNANDES M S Horticultura Brasileira v 22 n 4 p 748-753 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0102-05362004000400016amplng=enampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho foi realizado na UFRRJ e teve como obje-tivo verificar as variaccedilotildees de alguns componentes metaboacutelicos nostecidos da alface Plantas de alface do tipo crespa da cultivar Verocirc-nica provenientes de trecircs sistemas de cultivo (orgacircnico hidropocircnicoe convencional) foram separadas em oito partes (limbo das folhasbasais medianas e apicais nervura central das folhas basais media-nas e apicais caule e raiz) Foram analisados nitrato N-amino accediluacute-cares livres e distribuiccedilatildeo da massa seca nos vaacuterios tecidos

Considerando a parte aeacuterea e raiacutezes os teores encontradosassemelham-se aos da literatura Poreacutem quando as anaacutelises satildeorealizadas nos tecidos que compotildeem a parte aeacuterea haacute diferenccedilassignificativas em todas as variaacuteveis (Figura 1) Isso permite esco-lher partes da planta para analisar dependendo do que se desejaobservar Em estudos fisioloacutegicos principalmente de metabolismodo nitrogecircnio a segmentaccedilatildeo das partes pode ser fundamental nainterpretaccedilatildeo dos resultados Na anaacutelise de nitrato N-amino e accediluacute-cares livres na alface eacute recomendada a separaccedilatildeo de folhas e cauleda parte aeacuterea por terem apresentado grandes diferenccedilas

2 ADUBACcedilAtildeO NITROGENADA DO ARROZ DE TERRASALTAS NO SISTEMA PLANTIO DIRETO

GUIMARAtildeES C M STONE L F Revista Brasileira de Enge-nharia Agriacutecola e Ambiental v 7 n 2 p 210-214 2003(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1415-43662003000200004amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

Este trabalho objetivou determinar a dose e o modo de apli-caccedilatildeo de nitrogecircnio (N) mais adequados para o arroz cultivadoapoacutes pastagem ou soja sob Sistema Plantio Direto (SPD) Os expe-rimentos foram conduzidos em 19992000 em Santo Antocircnio deGoiaacutes GO depois da pastagem de Brachiaria decumbens e emCampo Verde MT apoacutes soja Foi utilizado o delineamento de blo-cos casualizados em esquema fatorial 5 x 3 Os tratamentos consis-tiram de cinco doses de N (12 ou 7 40 80 120 e 160 kg ha-1) combi-nadas com trecircs modos de aplicaccedilatildeo totalmente na semeadura me-tade na semeadura e metade na cobertura e dois terccedilos na semea-dura e um terccedilo na cobertura A dose de 12 kg de N ha-1 foi aplicadano experimento apoacutes pastagem que a de 7 kg de N ha-1 em seguidaagrave soja O arroz apresentou maior resposta agrave adubaccedilatildeo nitrogenadaapoacutes pastagem e depois de soja A resposta da produtividade doarroz ao N apoacutes pastagem dependeu do modo de aplicaccedilatildeo deste

nutriente sendo 100 kg ha-1 a dose econocircmicade N para a aplicaccedilatildeo total na semeadura Emseguida agrave soja o modo de aplicaccedilatildeo natildeo afetou aprodutividade do arroz sendo 68 kg ha-1 a doseeconocircmica de N

A alface em cultura hidropocircnica mostrou teores de nitratobem superiores aos dos outros sistemas de cultivo chegando aomaacuteximo de 1000 mg kg-1 massa fresca do caule valor esse entre-tanto bem abaixo do maacuteximo permitido pela legislaccedilatildeo europeacuteia paraacuacutemulo de nitrato em alface Pode-se sugerir que o caule da alfacefuncione como o principal oacutergatildeo de reserva temporaacuterio de compos-tos nitrogenados livres principalmente nitrato e N-amino aleacutem de

accediluacutecares soluacuteveis Maiores estudos satildeo necessaacuterios para confirmarse o caule teria efeito tampatildeo caso as plantas da alface absorvessemgrandes quantidades de nitrogecircnio na forma niacutetrica e amoniacal

Figura 1 Teores de nitrato nos vaacuterios tecidos das alfaces orgacircnica hidropocircnica e conven-cional LA limbo das folhas apicais LM limbo das folhas medianas LB limbodas folhas basais NA nervura central das folhas apicais NM nervura central dasfolhas medianas C = caule R = raiacutezes PA = parte aacuteerea Cada barra representa ameacutedia de quatro repeticcedilotildees e as barras de erro indicam desvio padratildeo Letras sobreas barras comparam sistemas de cultivo pelo teste de Tukey (P = 5) Seropeacutedica(RJ) UFRRJ 2004

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 17

6 FOacuteSFORO NO SOLO E DESENVOLVIMENTO DA SOJAINFLUENCIADOS PELA ADUBACcedilAtildeO FOSFATADA E CO-BERTURA VEGETAL

CORREcircA J C MAUAD M ROSOLEM C A PesquisaAgropecuaacuteria Brasileira v 39 n 12 p 1231-1237 2004(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2004001200010amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A eficiecircncia agronocircmica dos adubos fosfatados pode serafetada pelas fontes de fosfato propriedades do solo modos deaplicaccedilatildeo e espeacutecies vegetais O objetivo deste trabalho foi avaliaro efeito de doses de foacutesforo e resiacuteduos de plantas de cobertura nadinacircmica do foacutesforo no solo e no desenvolvimento inicial da soja Oexperimento foi realizado em casa de vegetaccedilatildeo em vasos com ma-terial de um Latossolo Vermelho distroacutefico Os tratamentos consti-tuiacuteram-se de trecircs palhadas ndash milheto aveia e sorgo-de-guineacute ndash si-mulando a cobertura do solo na quantidade de 8 t ha-1 de massa demateacuteria seca interagindo com 0 50 100 e 150 kg ha-1 de P aplicadossobre a palhada na forma de superfosfato simples As doses de P eos diferentes tipos de palha influenciaram a dinacircmica do P no soloA cobertura com milheto foi mais eficiente na lixiviaccedilatildeo do P dispo-niacutevel enquanto as coberturas com aveia e sorgo-de-guineacute forammais eficientes em lixiviar o P orgacircnico

nitrogecircnio e carbono potencialmente mineralizaacuteveis atividade deurease e de nitrogecircnio imobilizado na biomassa microbiana

A imobilizaccedilatildeo microbiana do nitrogecircnio foi maior no siste-ma plantio direto levando a uma menor quantidade de nitrogecircniomineral no solo e resultando em menor acuacutemulo de nitrogecircnio naparte aeacuterea do milho ao final do seu ciclo neste sistema em compa-raccedilatildeo com o convencional Natildeo foi observada remineralizaccedilatildeo donitrogecircnio imobilizado indicando que a biomassa microbiana atuoumais como agente da mineralizaccedilatildeo de nitrogecircnio orgacircnico do quecomo fonte de nitrogecircnio potencialmente mineralizaacutevel

5 FOSFATO DE GAFSA E SUPERFOSFATO TRIPLO NAPRODUCcedilAtildeO DE MATEacuteRIA SECA E ABSORCcedilAtildeO DE FOacuteS-FORO PELO MILHO

CORREcircA R M NASCIMENTO C W A do SOUZA S K de SFREIRE F J SILVA G B da Scientia Agricola v 62 n 2 p 159-164 2004 (httpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-90162005000200011amplng=enampnrm=isoamptlng=en)

Os fertilizantes fosfatados de modo geral apresentam baixaeficiecircncia de utilizaccedilatildeo pelas culturas Essa realidade faz com que asdoses aplicadas sejam altas elevando o custo de produccedilatildeo O au-mento da disponibilidade de foacutesforo para as plantas pode ser obtidomediante o manejo correto da adubaccedilatildeo fosfatada com ecircnfase nafonte utilizada e no modo de aplicaccedilatildeo mais adequado para soloscom diferentes capacidades de adsorccedilatildeo do elemento Avaliou-se aeficiecircncia do fosfato natural de Gafsa e do superfosfato triplo emamostras de dois solos (Argissolo Amarelo e Latossolo Amarelo)com diferentes fatores capacidade de foacutesforo (FCP) em diferentesdoses aplicadas de forma incorporada e localizada sobre a produ-ccedilatildeo de mateacuteria seca e absorccedilatildeo de foacutesforo por plantas de milhocultivadas em casa de vegetaccedilatildeo

7 AUMENTO DE MATEacuteRIA ORGAcircNICA NUM LATOSSOLOBRUNO EM PLANTIO DIRETO

COSTA F de S BAYER C ALBUQUERQUE J A FONTOURAS M V Ciecircncia Rural v 34 n 2 p 587-589 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-84782004000200041amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O aumento do estoque de mateacuteria orgacircnica do solo em siste-mas conservacionistas de manejo eacute dependente do tipo de solo edas condiccedilotildees climaacuteticas e tem reflexos na qualidade fiacutesica do soloNeste estudo avaliou-se um experimento de longa duraccedilatildeo (21 anos)quanto ao efeito do sistema plantio direto (PD) sobre os estoquesde carbono orgacircnico total (COT) e particulado (COP gt 53 mm) bemcomo a sua relaccedilatildeo com a estabilidade de agregados de um Latos-solo Bruno em Guarapuava PR

O solo em PD apresentou taxa de incremento de 015 Mg ha-1

ano-1 de COT e 006 Mg ha-1 ano-1 de COP na camada de 0-20 cm asquais foram calculadas em comparaccedilatildeo aos estoques de carbonoorgacircnico do solo em preparo convencional As baixas taxas de in-cremento nos estoques de carbono orgacircnico possivelmente este-jam relacionadas agrave alta estabilidade fiacutesica da mateacuteria orgacircnica nestesolo argiloso e com mineralogia predominantemente gibsiacutetica Odiacircmetro meacutedio geomeacutetrico (DMG) dos agregados de solo variou de16 a 37 mm e foi positiva e linearmente relacionado com os teoresde COT e COP o que reforccedila a importacircncia da mateacuteria orgacircnicana qualidade fiacutesica de Latossolos subtropicais

4 EXTRACcedilAtildeO DE NUTRIENTES E RECUPERACcedilAtildeO APA-RENTE DO NITROGEcircNIO PELO CAPIM-COASTCROSSADUBADO

PRIMAVESI A C PRIMAVESI O CORREcircA L de A CANTA-RELLA H SILVA A L G da Revista Ceres v 51 n 295 p 295-306 2004

Instalou-se um experimento em Latossolo Vermelho dis-troacutefico tiacutepico em Satildeo Carlos SP onde se aplicaram sobre a super-fiacutecie do solo quatro doses de N (25 50 100 e 200 kg ha-1 corte-1) naforma de ureacuteia e de nitrato de amocircnio apoacutes cada um dos cincocortes consecutivos na eacutepoca das chuvas em capim-coastcross(Cynodon dactylon cv Coastcross) O delineamento experimentalfoi o de blocos casualizados com nove tratamentos organizadosem esquema fatorial (2 x 4) + 1 (duas fontes de N e quatro doses euma testemunha sem adubo nitrogenado) A aacuterea das parcelas foi de4 x 5 m com aacuterea uacutetil de 6 m2 para avaliaccedilatildeo da produccedilatildeo de mateacuteriaseca Avaliou-se o efeito de doses e fontes de nitrogecircnio (N) noteor na extraccedilatildeo dos nutrientes e na recuperaccedilatildeo do N aplicado

Verificou-se com o acreacutescimo das doses de N de ambas asfontes aumento na extraccedilatildeo dos nutrientes pelas plantas acompa-nhando o aumento da produccedilatildeo de mateacuteria seca As extraccedilotildees de N ede K (kg ha-1) pelas plantas na dose de 500 kg ha-1 ano-1 de N foramrespectivamente com ureacuteia (277 e 286) e com nitrato de amocircnio(376 e 388) Com altas produccedilotildees de mateacuteria seca (dose de 500 kgha-1 ano-1 de N) as extraccedilotildees dos macronutrientes foram maiores emK e N seguidas de Ca S P e Mg com a ureacuteia de Ca S Mg e P como nitrato de amocircnio e de Fe Mn Zn e Cu com as duas fontes de NA recuperaccedilatildeo aparente de N foi maior com o nitrato de amocircnio

No Argissolo Amarelo (menor FCP) o fosfato natural de Gafsaincorporado foi tatildeo eficiente quanto o superfosfato triplo no au-mento da produccedilatildeo de mateacuteria seca da parte aeacuterea das plantas demilho Para o Latossolo Amarelo (maior FCP) esse efeito natildeo foiobtido provavelmente devido agrave diminuiccedilatildeo da solubilizaccedilatildeo dofosfato natural causada pelos maiores teores de Ca no solo Asdoses de superfosfato triplo aumentaram a absorccedilatildeo de P pelasplantas de milho em ambos os solos e modos de aplicaccedilatildeo Asdoses de fosfato natural de Gafsa aumentaram o conteuacutedo de P nasplantas de milho apenas para a aplicaccedilatildeo incorporada no Argissolo

18 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

9 SULFUR REQUIREMENT OF EIGHT CROPS AT EARLYSTAGES OF GROWTH

HITSUDA K YAMADA M KLEPKER D Agronomy Journalv 97 p 155-159 2005

Sulfur deficiency symptoms are more often observed incrops at early stages of growth since S can be easily leached fromthe surface soil The objectives of this study were to evaluatesome of the popular rotation crops grown in Brazil for tolerance tolow external S levels and to determine the critical tissue concen-tration for S deficiency during early stages of growth Germinatedseedlings of soybean [Glycine max (L) Merr] rice (Oryza sativaL) maize (Zea mays L) field bean (Phaseolus vulgaris L) wheat(Triticum aestivum L) cotton (Gossypium spp) sorghum(Sorghum bicolor L) and sunflower (Helianthus annuus L) weretransferred to water culture with 00 to 320 mg L-1 S and weregrown for 29 d

The minimum S concentration required in nutrient solutionswas 20 mg L-1 for sunflower 10 mg L-1 for cotton sorghum wheatand soybean and 05 mg L-1 or less for field bean rice and maizeAll crops achieved optimum growth at 20 mg S L-1 Critical shootS concentration at early stages of growth was 08 g kg-1 in maizeand soybean 11 to 13 g kg-1 in cotton sorghum and rice and14 to 16 g kg-1 in wheat sunflower and field bean Our resultsdemonstrate that the tolerance to low external S (lt 20 mg L-1) andthe critical tissue S levels for deficiency varied significantly amongcrop species tested

8 DIAGNOSIS OF SULFUR DEFICIENCY IN SOYBEANUSING SEEDS

HITSUDA K SFREDO GJ KLEPKER D Soil Science Societyof America Journal v 68 p 1445-1451 2004

The objectives of this study were to obtain a reliable indexfor the evaluation of the S nutrition status in soybean [Glycinemax (L) Merr] and to identify the critical S level in relation toseed yield and quality Two Oxisols were used A-horizon soilfrom Serra dos Gerais and A- and B-horizon soils from Sambaibain Maranhatildeo State Brazil Soybean plants in pots were grown in agreenhouse with the supply of 0 to 80 mg S kg-1 soil

The seed S concentration was a more reliable index of seedyield because of the higher correlation between S concentrationand yield (Figure 1 and Figure 2) In the plants with visible symptomsof S deficiency the seeds contained 15 g kg-1 S and the seed yieldwas 60 of the control Electrophoresis analysis indicated that thecritical seed S concentration for deficiency of protein componentswas 20 g kg-1 when the yield was 80 of the control The S con-centration was 23 g kg-1 or higher for gt 90 yield when the com-position of the protein components was identical with that in theoriginal seeds obtained under sufficient S fertilization We clas-sified the S concentration in the seeds as deficient (S lt 15 g kg-1)very low (15 lt S lelelelele 20 g kg-1) low (20 lelelelele S lt 23 g kg-1) andnormal (S gegegegege 23 g kg-1) Because of stable S concentration easysampling and sufficient time for planning of fertilizer applica-tion for the subsequent cropping seed analysis is preferable toleaf analysis

Figure 1 Soybean growth seed yield and the composition of the proteincomponents of the seeds with different S application in theB-horizon soil of Sambaiba from Brazilian northeastern Cerrado(Photographer Kiyoko Hitsuda 1999 and 2000)

Figure 2 Sulfur deficiency symptoms of soybean plants plant growthunder S deficiency was less vigorous than under the completenutrition treatment Leaf yellowing started at the top of Sdeficiency plants and the leaf was smaller and more yellowthan that of plants grown under the complete nutritiontreatment Brown spots appeared on the edge of the leavesand on the pods The growth of the S deficient plants finallystopped and seeds did not mature (Photographer KiyokoHitsuda 1999)

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 19

13 EFEITO DA EacutePOCA E DO PARCELAMENTO DE APLICA-CcedilAtildeO DE MOLIBDEcircNIO VIA FOLIAR NA QUALIDADEFISIOLOacuteGICA DAS SEMENTES DE FEIJAtildeO

MEIRELES R C REIS L S dos ARAUacuteJO E F SOARESAda S PIRES A A ARAUacuteJO G A de A Revista Ceres v 50n 292 p 699-707 2003

O presente trabalho teve como objetivo estudar a influecircnciada eacutepoca de aplicaccedilatildeo foliar e do parcelamento da dose de molibdecircnio(Mo) sobre a qualidade fisioloacutegica das sementes do feijatildeo MeiaNoite produzidas no veratildeo-outono nas seguintes condiccedilotildees deaplicaccedilatildeo de Mo 1) testemunha sem Mo 2) 80 g ha-1 de Mo aplica-dos aos 15 dias apoacutes a emergecircncia (DAE) 3) 40 g ha-1 de Mo aplica-dos aos 15 DAE e 40 g ha-1 aplicados aos 20 DAE 4) 40 g ha-1 de Moaos 15 DAE e 40 g ha-1 de Mo aplicados aos 25 DAE 5) 40 g ha-1 deMo aos 15 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAE 6) 80 g ha-1 de Moaos 20 DAE 7) 40 g ha-1 de Mo aos 20 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos25 DAE 8) 40 g ha-1 de Mo aos 20 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAEAs sementes foram submetidas a testes de germinaccedilatildeo e vigor Odelineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso comdez tratamentos e quatro repeticcedilotildees

A anaacutelise dos resultados natildeo revelou efeito significativodos dados de primeira contagem do teste de germinaccedilatildeo assimcomo do teste referente ao comprimento da parte aeacuterea Os resul-tados de germinaccedilatildeo envelhecimento acelerado condutividadeeleacutetrica e comprimento da raiz primaacuteria permitiram concluirque o molibdecircnio melhorou a qualidade fisioloacutegica das sementestendo o parcelamento aos 15 e 30 DAE proporcionado melhoresresultados

10 RESPOSTA DO BROacuteCOLIS COUVE-FLOR E REPOLHOAgrave ADUBACcedilAtildeO COM BORO EM SOLO ARENOSO

PIZETTA L C FERREIRA ME CRUZ M C P da BAR-BOSA J C Horticultura Brasileira v 23 n 1 p 51-56 2005

Foram avaliados em condiccedilotildees de campo em solo arenosocom baixo teor de boro os efeitos da adubaccedilatildeo com cinco doses deboro (0 2 4 6 e 8 kg ha-1 de B na forma de boacuterax) na produccedilatildeo debroacutecolis couve-flor e repolho O experimento obedeceu a umesquena fatorial com delineamento experimental de blocos ao aca-so com trecircs repeticcedilotildees As adubaccedilotildees orgacircnica e quiacutemica inclusiveo boacuterax foram feitas no sulco antes do transplantio das mudas e acolheita foi feita entre 63 e 93 dias apoacutes o transplantio

A produtividade de broacutecolis variou de 169 a 205 t ha-1 a decouve-flor de 216 a 296 t ha-1 e a de repolho de 405 a 464 t ha-1 Oaumento observado na produtividade de broacutecolis e de repolho foilinear e o efeito das doses de boro na produtividade de couve-flor foiquadraacutetica sendo necessaacuterios 51 kg ha-1 de B para atingir a pro-dutividade maacutexima de 30 t ha-1 (Figura 1) Broacutecolis e repolho mos-traram-se menos sensiacuteveis do que a couve-flor tanto agrave deficiecircnciaquanto ao excesso de boro No caso da couve-flor com a aplicaccedilatildeode 2 kg ha-1 ou de 6 kg ha-1 de B houve significativa perda dequalidade do produto

11 NIacuteVEL CRIacuteTICO DE BORO EM CENOURA CULTIVADAEM UM SOLO SOB CERRADO

MESQUITA FILHO M V de SOUZA A F SILVA H R daHorticultura Brasileira v 23 n 1 p 69-71 2005

Realizou-se em campo um experimento em um Latossolo Ver-melho distroacutefico argiloso sob regime isohiperteacutermico para avaliara resposta da cenoura (Daucus carota) cv Alvorada agrave adubaccedilatildeocom boro O delineamento experimental consistiu de blocos casua-lizados com seis tratamentos (0 17 34 51 68 e 102 kg ha-1 de B)com quatro repeticcedilotildees O extrator utilizado para a determinaccedilatildeo deboro no solo e na mateacuteria seca das folhas foi a Azometina-H

A produccedilatildeo maacutexima de raiacutezes comercializaacuteveis de cenoura foide 506 t ha-1 obtida com o teor estimado de 055 mg kg-1 de boro nosolo O niacutevel criacutetico de boro no solo associado a 90 da produccedilatildeo

Figura 1 Concentraccedilatildeo de B nas folhas de broacutecolis couve-flor e repolhoem funccedilatildeo das doses de boro Santa Rita do Passa Quatro (SP)UNESP 2001

maacutexima comercializaacutevel estimada de cenoura foi de 045 mg kg-1 Numaprimeira aproximaccedilatildeo os niacuteveis de B (mg kg-1) no solo foram assimclassificados baixo (lelelelele 030) meacutedio (031-044) adequado (045-055)e alto (gegegegege 055 mg kg-1 B) e para efeito de diagnose foliar com basenos teores de mateacuteria seca das folhas em baixo (lelelelele 241) meacutedio(25-349) adequado (35-519) e alto (ge ge ge ge ge 519 mg kg-1 B)

12 EFEITOS SOBRE A SOJA DO DESFOLHAMENTO EMDIFERENTES ESTAacuteDIOS FENOLOacuteGICOS

PELUZIO J M BARROS H B BRITO E L SANTOS MM dos SILVA R R da Revista Ceres v 51 n 297 p 575-5852004

Objetivando verificar o comportamento da soja quandosubmetida a diferentes niacuteveis de desfolha em 11 estaacutedios feno-loacutegicos foi conduzido um ensaio na safra de 20012002 em Gurupi-TO O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com34 tratamentos e trecircs repeticcedilotildees instalados em um esquema fatorial3 x 11 constituiacutedo por trecircs niacuteveis de desfolha (33 66 e 100)e 11 estaacutedios fenoloacutegicos (V

2 V

3 V

4 V

5 V

6 V

7 V

8 V

9 R

2 R

4 e R

6)

aleacutem de uma testemunha sem desfolha O cultivar utilizado foi lsquoM-Soy 9010rsquo

Os niacuteveis de desfolha e os estaacutedios fenoloacutegicos influencia-ram significativamente todas as caracteriacutesticas avaliadas O niacutevelmaacuteximo de desfolha causou retardamento no florescimento redu-ccedilatildeo na altura das plantas nuacutemero de vagens por planta peso de100 sementes e produccedilatildeo de gratildeos Obteve-se a menor produccedilatildeo degratildeos quando se realizou 100 de desfolha no estaacutedio fenoloacutegicoR4 sendo que desfolha de 33 em todos os estaacutedios natildeo afetousignificativamente a produccedilatildeo

20 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

17 CARACTERIacuteSTICAS QUIacuteMICAS DE SOLO E RENDIMEN-TO DE FITOMASSA DE ADUBOS VERDES E DE GRAtildeOSDE MILHO DECORRENTE DO CULTIVO CONSORCIADO

HEINRICHS R VITTI G C MOREIRA A FIGUEIREDO PA M de FANCELLI A L CORAZZA E J Revista BrasileiraCiecircncia do Solo v 29 n 1 p 71-79 2005 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-06832005000100008amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A adubaccedilatildeo verde eacute uma das formas de aporte de mateacuteriaorgacircnica ao solo O sistema de cultivo consorciado de culturaspode ser uma alternativa para aumentar a reciclagem de nutrientes emelhorar a produtividade Para avaliar o sistema consorciado deadubos verdes com o milho foram estudadas as caracteriacutesticasquiacutemicas do solo a produccedilatildeo de mateacuteria seca a composiccedilatildeo mine-ral de adubos verdes e o rendimento de gratildeos de milho num expe-rimento realizado em campo entre 1995 e 1997 em solo classificadocomo Nitossolo Vermelho eutroacutefico O milho foi semeado noespaccedilamento de 90 cm nas entrelinhas perfazendo aproximada-mente 50000 plantas por hectare Os tratamentos constaram dequatro espeacutecies de adubos verdes mucuna anatilde [Mucunadeeringiana (Bort) Merr] guandu anatildeo (Cajanus cajan L) crota-laacuteria (Crotalaria spectabilis Roth) e feijatildeo-de-porco (Canavaliaensiformis L) e um tratamento-testemunha sem cultivo consorcia-do Essas espeacutecies foram semeadas sem adubaccedilatildeo no meio da en-trelinha em duas eacutepocas simultacircnea ao milho e 30 dias apoacutes Odelineamento experimental foi o de blocos ao acaso em parcelassubdivididas com quatro repeticcedilotildees

O feijatildeo-de-porco apresentou maior produccedilatildeo de fitomassae acuacutemulo de N P K Ca Mg e S No primeiro ano de cultivo orendimento de gratildeos de milho natildeo foi influenciado pelo cultivoconsorciado com adubos verdes no entanto no segundo a produ-ccedilatildeo foi beneficiada pelo consoacutercio com feijatildeo-de-porco

14 PERSISTEcircNCIA DE PALHADA E LIBERACcedilAtildeO DE NU-TRIENTES DO NABO FORRAGEIRO NO PLANTIO DI-RETO

CRUSCIOL C A C COTTICA R L LIMA E do V AN-DREOTTI M MORO E MARCON E Pesquisa Agrope-cuaacuteria Brasileira v 40 n 2 p 161-168 2005 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2005000200009amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A palhada das plantas de cobertura mantida sobre o solono plantio direto representa uma reserva de nutrientes para culti-vos subsequumlentes O objetivo deste trabalho foi avaliar a decom-posiccedilatildeo e a liberaccedilatildeo de macronutrientes de resiacuteduos de naboforrageiro O experimento foi realizado no campo durante o ano de1998 no Municiacutepio de Marechal Cacircndido Rondon PR O naboforrageiro foi dessecado e manejado com rolo-faca 30 dias apoacutes aemergecircncia Avaliaram-se a persistecircncia de palhada e a liberaccedilatildeo denutrientes dos resiacuteduos aos 0 13 35 e 53 dias apoacutes o manejo Odelineamento experimental foi o de blocos casualizados com qua-tro repeticcedilotildees

O nabo forrageiro produziu ateacute o estaacutedio de preacute-flores-cimento elevada quantidade de massa seca da parte aeacuterea em culti-vo de inverno (2938 kg ha-1) acumulando 572 153 857 374 125e 140 kg ha-1 respectivamente de N P K Ca Mg e S O manejo donabo forrageiro no estaacutedio de preacute-florescimento apresenta raacutepidadegradaccedilatildeo da palhada acarretando liberaccedilatildeo de quantidades sig-nificativas de macronutrientes Os nutrientes disponibilizados emmaior quantidade e velocidade para a cultura subsequumlente satildeo o Ke o N A maior velocidade de liberaccedilatildeo de macronutrientes pelonabo forrageiro ocorre no periacuteodo compreendido entre 10 e 20 diasapoacutes o manejo da fitomassa

15 ALTERACcedilAtildeO FIacuteSICA E MORFOLOacuteGICA EM SOLOSCULTIVADOS COM CITROS E CANA-DE-ACcedilUacuteCAR SOBSISTEMA TRADICIONAL DE MANEJO

SOARES J L N ESPINDOLA C R FOLONI L L CiecircnciaRural v 35 n 2 p 353-359 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-84782005000200016amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O uso agriacutecola contiacutenuo do solo interfere em suas caracte-riacutesticas intriacutensecas em intensidade que varia de acordo com o usoe o manejo praticados Este trabalho avaliou um Latossolo Verme-lho em Bariri (SP) cultivado com citros (Citrus sinensis) e cana-de-accediluacutecar (Saccharum officinarum) sob sistema tradicional de mane-jo onde foram estudadas alteraccedilotildees pedoloacutegicas decorrentes deum longo periacuteodo de exploraccedilatildeo agriacutecola Foram caracterizadosgranulometria porosidade densidade mateacuteria orgacircnica taxa de in-filtraccedilatildeo de aacutegua e micromorfologia com alguns paracircmetros avalia-dos estatisticamente por meio de comparaccedilatildeo de meacutedias

Em ambos os sistemas de cultivo a estrutura do solo foidegradada com reflexo negativo no desenvolvimento radicular Nossolos cultivados com cana-de-accediluacutecar os tratos culturais mais in-tensos promoveram maiores alteraccedilotildees que chegam a atingir ca-madas mais profundas com modificaccedilotildees na geometria dosmacroporos e surgimento de poros planares e fissurados Na cul-tura do citros o sistema radicular mais profundo e a menormobilizaccedilatildeo do solo concorrem para maior estabilidade dos agre-gados tornando o ambiente comparativamente mais adequado aodesenvolvimento radicular do que na cana-de-accediluacutecar

16 PRODUTIVIDADE DO MILHO EM SUCESSAtildeO A ADUBOSVERDES NO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO E CONVEN-CIONAL

CARVALHO M A C de SORATTO R P ATHAYDE M L FARF O SAacute M E de Pesquisa Agropecuaacuteria Brasileira v 39n 1 p 47-53 2004 (httpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2004000100007amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A sucessatildeo de culturas a adubos verdes pode melhorar ascondiccedilotildees fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do solo com consequumlenteaumento na produtividade O objetivo do trabalho foi avaliar carac-teriacutesticas agronocircmicas e a produtividade do milho cultivado emsucessatildeo a adubos verdes nos sistemas de plantio direto e de pre-paro convencional do solo (uma gradagem pesada e duas gradagensleves) O experimento foi realizado em Latossolo Vermelho distroacuteficooriginalmente sob vegetaccedilatildeo de Cerrado em Selviacuteria MS O deline-amento utilizado foi o de blocos ao acaso em esquema de parcelasubdividida e quatro repeticcedilotildees Utilizaram-se quatro adubos ver-des mucuna-preta guandu crotalaacuteria e milheto e aacuterea de pousio(vegetaccedilatildeo espontacircnea)

A crotalaacuteria cultivada na primavera proporcionou aumentode 185 na produtividade do milho em sucessatildeo comparada agraveaacuterea de pousio em ano com precipitaccedilatildeo normal tanto em plantiodireto quanto no sistema de preparo convencional do solo O siste-ma convencional de preparo do solo propiciou maior produtividadedo milho em ano com ocorrecircncia de veranico

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 21

20 FONTES DE SILIacuteCIO PARA A CULTURA DO ARROZ

PEREIRA H S KORNDOumlRFER G H VIDAL A de ACAMARGO M S de Scientia Agricola v 61 n 5 p 522-5282004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-90162004000500010amp lng=ptampnrm=isoamptlng=en)

O siliacutecio mesmo natildeo sendo essencial do ponto de vistafisioloacutegico traz inuacutemeros benefiacutecios para o crescimento e o desen-volvimento das plantas Com o objetivo de avaliar diferentes fontesde Si quanto agrave disponibilidade do nutriente para plantas de arroz(Oryza sativa L) foi realizado um experimento em NeossoloQuartzarecircnico Oacutertico tiacutepico em casa de vegetaccedilatildeo em delineamen-to inteiramente casualizado com 12 fontes de siliacutecio aplicadas nadose de 125 kg ha-1 de Si e uma testemunha (n = 4) Dados experi-mentais foram comparados a uma curva padratildeo de resposta parasiliacutecio utilizando a fonte padratildeo (Wollastonita) nas doses de 0 125250 375 e 500 kg ha-1 de Si Visando equilibrar os valores de pH Cae Mg todos os tratamentos foram balanceados com CaCO

3 e MgCO

3

Apoacutes 150 dias do plantio foi avaliada a produccedilatildeo de mateacuteria secada parte aeacuterea produccedilatildeo de gratildeos e teores de Si no solo e nasplantas

A Wollastonita usada como fonte padratildeo apresentou com-portamento linear aumentando o Si disponiacutevel no solo e conse-quumlentemente a absorccedilatildeo pelo arroz com o aumento nas doses apli-cadas A fonte que proporcionou maior absorccedilatildeo de Si pelas plan-tas de arroz foi a escoacuteria de foacutesforo seguida da Wollastonita e deforno eleacutetrico que natildeo diferiram entre si A fonte Accedilo Inox foi a queapresentou maior extraccedilatildeo de Si pelos gratildeos diferindo da testemu-nha da argila silicatada da Wollastonita e da escoacuteria AF2 (alto-fornoda empresa 2) A fonte de siliacutecio que apresentou a menor liberaccedilatildeo nosolo e extraccedilatildeo pelas plantas foi a argila silicatada pois natildeo diferiuda testemunha seguido da escoacuteria AF2 AF1 da Cinza de xisto doXisto e da escoacuteria LD4 (forno de aciaria tipo LD da empresa 4)

19 EFEITO DO OacuteLEO DE SOJA NO CONTROLE DAANTRACNOSE E NA CONSERVACcedilAtildeO DA MANGACV PALMER EM POacuteS-COLHEITA

JUNQUEIRA N T V CHAVES R da C NASCIMENTO AC do RAMOS V H V PEIXOTO J R JUNQUEIRA L PRevista Brasileira de Fruticultura v 26 n 2 p 222-225 2004(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-29452004000200010amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

Na fase de poacutes-colheita da manga a antracnose(Colletotrichum gloeosporioides Penz) eacute a doenccedila mais importan-te em termos de expressatildeo econocircmica Seu controle vem sendofeito pela imersatildeo dos frutos por 5 minutos em aacutegua a 55ordmC acresci-da de thiabendazo1 a 02 Embora seja eficaz no controle dessadoenccedila esse fungicida pode deixar resiacuteduo o que natildeo satisfaz osconsumidores que vecircm a cada ano aumentando as suas exigecircnciaspor frutos livres de resiacuteduos de agroquiacutemicos e ambientalmentecorretos Dessa forma esses experimentos foram conduzidos vi-sando agrave seleccedilatildeo de produtos bioloacutegicos que tenham potencial parao controle da antracnose e para a conservaccedilatildeo da manga na poacutes-colheita Os frutos colhidos no estaacutedio de maturaccedilatildeo 3 e 4 foramimersos por 5 minutos em thiabendazol a 024 e benomil a 01 a22ordmC 40ordmC ou 45ordmC e em diferentes concentraccedilotildees de oacuteleo de sojaisolado ou em mistura com benomil thiabendazol e com extratoetanoacutelico de sucupira (Pterodon pubescens Benth) Apoacutes os trata-mentos os frutos foram mantidos em cacircmaras a 27 plusmn 1ordmC 72 a 85de UR (Experimento nordm 1) e a 17ordmC a 85 a 100 de UR (experimentonordm 2) As avaliaccedilotildees foram efetuadas aos 15 dias (experimento nordm 1) eaos 30 dias (experimento nordm 2) apoacutes os tratamentos determinando-se as porcentagens da superfiacutecie dos frutos cobertas com lesotildeesde frutos verdes maduros e de vez ordmBrix e textura

21 THE SEARCH FOR PHYSIOLOGICAL EXPLANATIONSFOR FACTORS THAT INTERACT WITH IRON-DEFICIENCY STRESS IN THE FIELD

JOLLEY V D HANSEN N C In Soil Science Society of Ame-rica Annual Meeting 68 2004 Seattle Abstracts MadisonASA-CSSA-SSSA 2004 1 CD-ROM

Iron (Fe) deficiency symptoms develop in many agriculturaland horticultural settings and generally occur when susceptiblegenotypes are grown in calcareous soils where Fe availability islimited However in some situations Fe deficiency develops as aresult of biological interactions with factors other than limitedavailable Fe We review physiological explanations for factorsknown to interact with iron-deficiency stress The discussion in-cludes interactions with macronutrients (S and K) and micronu-trients (Zn) management factors such as grazing and companioncropping and symbiotic nitrogen fixation We also refer to severalfield observed interactions with Fe deficiency in plants wherephysiological explanations are needed These include interactionswith seeding rate and application of the herbicide glyphosate onglyphosate tolerant varieties We believe that elucidation ofadditional physiological answers for field observations are criticalto efficient and economic viability of world food production

18 SEMEADURA DA SOJA NO PERIacuteODO DE SAFRINHAPOTENCIAL FISIOLOacuteGICO E SANIDADE DAS SEMENTES

BRACCINI A de L e MOTTA I de S SCAPIM C A BRAC-CINI M do C L AacuteVILA M R SCHUAB S R P RevistaBrasileira de Sementes v 25 n 1 p 76-86 2003 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0101-31222003000100013amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho foi conduzido com objetivo de avaliar oefeito da semeadura na eacutepoca de ldquosafrinhardquo sobre o potencialfisioloacutegico e a sanidade das sementes de cinco cultivares de soja[Glycine max (L) Merrill] Para tanto foram conduzidos trecircs en-saios em dois anos agriacutecolas (199899 e 199900) com delineamen-to em blocos completos casualizados instalando-se um ensaio emcada eacutepoca de semeadura (1511 1501 e 1502) Os cultivares estu-dados foram BRS 132 BRS 133 BRS 134 BR 16 e FT-Estrela Assementes foram avaliadas por meio dos testes de germinaccedilatildeo e devigor (primeira contagem classificaccedilatildeo do vigor das placircntulas en-velhecimento acelerado comprimento das placircntulas e biomassa secadas placircntulas) qualidade visual e da sanidade

As sementes produzidas no periacuteodo de safrinha apresenta-ram potencial fisioloacutegico e sanidade inferiores aos verificadosquando a semeadura foi realizada em novembro embora a semea-dura realizada em fevereiro tenha proporcionado a obtenccedilatildeo desementes com qualidade satisfatoacuteria No entanto a semeadura efe-tuada no mecircs de janeiro natildeo foi adequada agrave produccedilatildeo de sementesde boa qualidade O atraso na eacutepoca de semeadura promove varia-ccedilotildees nas respostas dos cultivares quanto ao potencial fisioloacutegicodas sementes

O oacuteleo de soja isolado ou misturado com benomil outhiabendazol a 22ordmC ou a 40ordmC aumentou o tempo de prateleira damanga Palmer e foi eficaz no controle da antracnose

22 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

LIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICA

Caracterizado pelo estilo inovador a Embrapa Instrumen-taccedilatildeo utilizou pela primeira vez plaacutesticos que conduzem eletrici-dade para criar a Liacutengua Eletrocircnica em parceria com a Escola Poli-teacutecnica da USP O sensor degustativo eacute muito mais sensiacutevel que aliacutengua humana e eacute capaz de avaliar a qualidade e o paladar debebidas entre elas aacutegua vinho leite e cafeacute Com rapidez e preci-satildeo a Liacutengua analisa a qualidade da aacutegua a existecircncia decontaminantes pesticidas substacircncias huacutemicas e metais pesa-dos enquanto nas demais bebidas a Liacutengua Eletrocircnica diferenciasem dificuldade os padrotildees baacutesicos de paladar (doce salgadoazedo e amargo) em concentraccedilotildees abaixo do limite de detecccedilatildeodo ser humano Em 2001 o equipamento recebeu o Precircmio Gover-nador do Estado categoria Invento Brasileiro (Revista Coopaveljaneiro 2005 p 64)

PAINEL AGRONOcircMICO

Dr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIOIFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005

OMinistro da Agricultura daTurquia e o escritoacuterio emAnkara do Centro Interna-

cional de Melhoramento de Milho e Trigo(CIMMYT) estimam que somente os benefiacute-cios econocircmicos anuais da adubaccedilatildeo com zin-co equivalem a US$ 100 milhotildees Isto semconsiderar a significativa influecircncia positivaque o aumento no consumo de zinco tem pro-porcionado agrave sauacutede da populaccedilatildeo da TurquiaEm reconhecimento a essas realizaccedilotildees e agravesua ilustre carreira o Precircmio IFA Internacional de Nutriccedilatildeo de Plan-tas seraacute entregue ao Dr Ismail Cakmak professor da UniversidadeSabanci Istambul Turquia

Quando Dr Cakmak encumbiu-se da pesquisa no iniacutecio dadeacutecada de 90 sobre as causas baacutesicas do pobre crescimento e dossintomas foliares demonstrados pelas culturas de trigo na regiatildeo daAnatolia Central na Turquia havia pouco conhecimento da impor-tacircncia do zinco para a sauacutede das culturas de trigo Dr Cakmak con-duziu um projeto multi-institucional a longo prazo o qual rapida-mente foi financiado pelo NATO ndash Science for Stability Programpara investigar esse problema na cultura

Dr Cakmak tambeacutem demonstrou a consequumlente e generaliza-da deficiecircncia de zinco entre as crianccedilas turcas nessa mesma aacuterea Ainiciativa de Anatolia eacute um dos primeiros exemplos mundiais douso de praacuteticas agriacutecolas direcionadas aos problemas da sauacutedepuacuteblica aleacutem da melhoria na produccedilatildeo da cultura e seu sucessoproporciona um modelo para inuacutemeras outras naccedilotildees Solos emtodo o mundo necessitam de zinco mais do que qualquer outro

micronutriente Cerca de 50 da populaccedilatildeomundial sofre deficiecircncias de zinco e ferroas quais podem ser tratadas atraveacutes dessemeacutetodo

Os resultados desse projeto foramrapidamente e efetivamente comunicadosaos puacuteblicos-chave A induacutestria turca de fer-tilizantes rapidamente respondeu com pro-dutos adaptados Agricultores mostraramsua esmagadora aprovaccedilatildeo aos fertilizantesldquoreforccediladosrdquo a demanda cresceu de zero a

300000 toneladas por ano em somente uma deacutecada O governoturco subsidiou os fertilizantes contendo zinco em 1997

Pelo aumento da sauacutede total da planta e pela eficiecircncia nouso do nutriente a adubaccedilatildeo com zinco tambeacutem proporciona umimpacto positivo sobre o ambiente

A excelecircncia do trabalho do Dr Cakmak tem sido reconhe-cida por organizaccedilotildees de prestiacutegio incluindo Organisation forEconomic Co-operation and Development (OECD) United StatesDepartment of Agriculture (USDA) Scientific and Technical Re-search Council of Turkey (TUumlBITAK) e muitas outras Recente-mente foi eleito para o Board of Trustees do CIMMYT Participado corpo editorial de vaacuterias publicaccedilotildees cientiacuteficas incluindo Euro-pean Journal of Agronomy e Journal of Trace Elements in Biologyand Medicine

A entrega do Precircmio seraacute no dia 7 de Junho proacuteximo emKuala Lumpur Malaacutesia por ocasiatildeo da Conferecircncia Anual da IFA

Nossos parabeacutens ao Dr Ismail Cakmak amigo de longadata da POTAFOS pela merecida homenagem

SUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVEL

Em tempos de escassez de combustiacutevel e de busca por ele-mentos menos poluentes o cafeacute comeccedila a ser analisado como umaboa alternativa Haacute alguns anos testes com o produto vecircm sendoconduzidos com bons resultados No Brasil a utilizaccedilatildeo de subpro-duto do cafeacute soluacutevel como combustiacutevel jaacute tem um exemplo praacutetico

Na cidade de Londrina uma faacutebrica de cafeacute soluacutevel consumiacerca de US$ 1 milhatildeo por ano em combustiacuteveis derivados do petroacute-leo e produzia cerca de 50 toneladas por dia de resiacuteduos de borra decafeacute Buscou-se entatildeo realizar um projeto no qual essa borra fossequeimada nas caldeiras o que fez com que os gastos com deriva-dos de petroacuteleo caiacutessem para cerca de US$ 200 mil por ano Adicio-nalmente a empresa natildeo mais produz resiacuteduos indesejaacuteveis queem muitos casos tinham de ser jogados em lixos puacuteblicos (httpwwwcoffeebreakcombri-saborcafeaspVE=1ampSE=2ampID=12)

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 23

IBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DODESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURA

Estudo ineacutedito do Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tiacutestica (IBGE) sobre perdas agriacutecolas revela que o paiacutes perdeu im-pressionantes 815 milhotildees de toneladas de gratildeos de arroz feijatildeomilho soja e trigo nas fases de preacute e poacutes-colheita das safras agriacuteco-las entre 1996 e 2003 Deste total 28 milhotildees de toneladas foramdesperdiccedilados na preacute-colheita ou 5 do potencial de produccedilatildeoenquanto 533 milhotildees de toneladas foram perdidas na poacutes-colhei-ta 87 da produccedilatildeo total dos cinco gratildeos no intervalo

Para Juacutelio Perruso gerente de anaacutelise e planejamento dacoordenaccedilatildeo de agropecuaacuterio do IBGE essas perdas principalmenteno poacutes-colheita satildeo semelhantes agraves de outros paiacuteses da AmeacutericaLatina jaacute que decorrem de problemas de logiacutestica de transporte ecapacidade de armazenagem comuns na regiatildeo De acordo comPerruso tambeacutem eacute um niacutevel similar ao da China paiacutes igualmentecom grande territoacuterio e logiacutestica precaacuteria

Em relaccedilatildeo aos paiacuteses desenvolvidos poreacutem o teacutecnico avaliaque as perdas brasileiras satildeo imensas ldquoNesses paiacuteses as perdasno poacutes-colheita satildeo muito menores por conta de uma boa infra-estrutura de transporte e armazenamento Na preacute-colheita os Esta-dos Unidos por exemplo tecircm tecnologia altamente avanccedilada demeacutetodos de irrigaccedilatildeo e combate a pragas dependendo menos defatores climaacuteticos que colaboram para o desperdiacuteciordquo

Perruso acredita que as perdas na agricultura brasileiratendem a aumentar nos proacuteximos anos principalmente depois dasafra colhida caso natildeo sejam feitos em tempo recorde investimentosem transporte e armazenagem sendo que esta uacuteltima estaacute com acapacidade instalada proacutexima do limite

Ele observa que 67 das cargas brasileiras satildeo transportadaspor rodovias o modal menos vantajoso para longas distacircncias Notocante agrave armazenagem a Pesquisa de Estoques feita pelo IBGElevantou uma capacidade efetiva de silos no paiacutes de 7204 milhotildeesde toneladas ante as 9408 milhotildees de toneladas de capacidadeestaacutetica apuradas pela Conab Em 1997 as perdas nos cultivos doscinco gratildeos estudados somaram 66 milhotildees de toneladas Em 2003foram 93 milhotildees Ou seja o desperdiacutecio cresceu 41 em sete anoscorroborando o prognoacutestico pessimista do gerente do IBGE

Segundo Perruso o estudo das perdas eacute fundamental paraque se possa traccedilar uma poliacutetica de seguranccedila alimentar princi-palmente para setores do governo que estudam oferta e demandade produtos agriacutecolas ldquoO problema do alimento e da renda no Brasileacute de distribuiccedilatildeordquo (Valor on line 16032005)

SUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIRO

Estudo feito por especialistas do Instituto de Pesquisa Eco-nocircmica Aplicada IPEA confirma o extraordinaacuterio crescimento doagronegoacutecio O setor eacute responsaacutevel por 174 milhotildees de empregosou 242 da populaccedilatildeo brasileira

AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA EXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIA

Os produtores baianos de frutas estatildeo descobrindo novosdestinos para sua produccedilatildeo o que ampliou fortemente as expor-taccedilotildees do setor no primeiro trimestre do ano Os embarques cres-ceram quase 60 passando de 59 mil toneladas para 94 miltoneladas Isso representou um acreacutescimo de 74 na receita quesaiu de US$ 35 milhotildees para US$ 61 milhotildees (httprevistagloborural globocomGloboRural06993EEC959728-193100html)

BRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMCANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICA

Maior produtor e exportador mundial de accediluacutecar e aacutelcool oBrasil tambeacutem estaacute agrave frente em pesquisas na aacuterea de biotecnologiapara cana transgecircnica resistente a doenccedilas e em variedades con-vencionais mais produtivas O Centro de Tecnologia Canavieira(CTC) que pertencia agrave Copersucar estaacute pronto para disponibilizarcana transgecircnica caso o governo libere a comercializaccedilatildeo TadeuAndrade diretor do CTC afirmou ao Valor que o centro tecnoloacutegicodomina esta tecnologia haacute mais de 10 anos

ldquoNatildeo haacute ainda plantio comercial de cana transgecircnica no paiacutesMas temos pesquisas avanccediladas onde o Brasil eacute referecircncia mun-dialrdquo disse Andrade Segundo ele uma vez liberada a comer-cializaccedilatildeo o CTC teraacute condiccedilotildees de iniciar imediatamente as pes-quisas em suas variedades mais produtivas para disponibilizaacute-lasao mercado em no maacuteximo trecircs anos

Para Andrade a prioridade do CTC concentra-se na reen-genharia geneacutetica Neste campo os pesquisadores do CTC jaacute pos-suem vaacuterios trabalhos em estaacutedios avanccedilados que podem agregarmaior produtividade agrave cana Um desses recentes trabalhos estaacute con-centrado em uma variedade de cana que natildeo floresce ldquoO florescimentoreduz o accediluacutecar da canardquo disse Os pesquisadores tambeacutem estatildeopesquisando uma cana com alta toleracircncia agrave seca variedades resis-tentes a doenccedilas e canas mais produtivas Todas as variedades decana-de-accediluacutecar do CTC satildeo testadas primeiro em Camamu (Bahia)

As pesquisas em cana transgecircnicas do CTC concentram-sehoje em variedades resistentes agrave broca da cana ldquoEsta larva perfuraa cana e come a cana por dentrordquo disse No paiacutes essa praga podedizimar 2 de todos canaviais por ano mesmo com todos os tratosrealizados ldquoSe os tratos nos canaviais natildeo forem adequados oestrago poderaacute ser bem maiorrdquo Tambeacutem nesta aacuterea o CTC trabalhacom variedades resistentes a herbicidas No passado o CTC traba-lhou junto com a Monsanto em uma cana resistente ao RoundupReady Andrade disse que essa parceria foi desfeita

Aleacutem do CTC as empresas Alellyx e a CanaVialis controladaspelo Votorantim trabalham em pesquisas com cana As empresasconseguiram no iniacutecio deste mecircs autorizaccedilatildeo da CTNBio para testarno campo uma variedade de cana transgecircnica resistente ao viacuteruscausador do mosaico Segundo Fernando Reinach presidente daAlellyx as empresas tecircm vaacuterias pesquisas em curso para canatransgecircnica resistente a doenccedilas e para variedades mais produtivas

As pesquisas na aacuterea induacutestrial tambeacutem estatildeo no foco doCTC Nos proacuteximos anos o CTC em parceria com a Dedini e aFundaccedilatildeo de Amparo agrave Pesquisa do Estado de Satildeo Paulo (Fapesp)vatildeo colocar no mercado a teacutecnica denominada Dedini HidroacuteliseRaacutepida (DHR) que permitiraacute a produccedilatildeo de aacutelcool por meio do ba-gaccedilo de cana Hoje o bagaccedilo eacute utilizado pelas induacutestrias do paiacutespara geraccedilatildeo de energia e na fabricaccedilatildeo de papelatildeo A teacutecnica deDHR iraacute permitir reaproveitamento do bagaccedilo de cana depois deextraiacutedo o caldo da cana para a fabricaccedilatildeo de accediluacutecar e aacutelcool para aproduccedilatildeo de aacutelcool (Valor on Line 13042005)

TERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTA

Pesquisa da Embrapa Informaacutetica e Unicamp mostra que aagricultura sofreraacute o impacto negativo do aumento da temperaturanos proacuteximos anos O aquecimento global poderaacute reduzir significa-tivamente as aacutereas plantadas Para evitar que isso ocorra a ideacuteia eacuteusar o resultado do estudo para o desenvolvimento de cultivaresmais resistentes a calor (A Granja n 677 p 50 2005)

24 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

OUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIAS

JORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPwwwuspbrjorusp

Versatildeo on-line de publicaccedilatildeo dauniversidade

NOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICwwwecauspbrnucleosnjrabradic

Boletim da Associaccedilatildeo Brasileirade Divulgaccedilatildeo Cientiacutefica

BOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIAwwwinpagovbrsitesfdbBosque

Site do Instituto de Pesquisas daAmazocircnia

ANBIOANBIOANBIOANBIOANBIOwwwanbioorgbr

Portal da Associaccedilatildeo Nacional deBiosseguranccedila com notiacutecias e foacuterum

SCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWwwwsciencenoworg

Publicaccedilatildeo diaacuteria da revistaldquoSciencerdquo

CEPECCEPECCEPECCEPECCEPECwwwcepeccombr

Site do Centro de Pesquisas do Cacau

SOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DENEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIA

wwwciagriuspbr~sbn

Site da Sociedade Brasileira de Nema-tologia

AMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAwwwamazoniaorgbr

Esse site disponibiliza ao puacuteblico informa-ccedilotildees sobre a regiatildeo Amazocircnica com o objeti-vo de contribuir para o esclarecimento da es-trutura de agentes puacuteblicos e privados brasi-leiros e estrangeiros que atuam na regiatildeo

BIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIAwwwciborgbr

Conselho de informaccedilotildees sobre biotec-nologia

COOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOwwwcooplantiocombr

Site da Cooperativa dos Agricultores dePlantio Direto

AGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKwwwagrolinkcombr

Informaccedilatildeo especializada do setor agro-pecuaacuterio

Visitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso website wwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas e

publicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito mais

WWW

SSSSSites ites ites ites ites AAAAAgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolas

SAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSwwwsafrascombr

Site de informaccedilotildees anaacutelises e assesso-ramento de mercados de commodities e docomplexo Agribusiness no Brasil e na Ameacute-rica do Sul

INTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacutewwwintegradacoopbr

Site da Cooperativa Agropecuaacuteria deProduccedilatildeo Integrada do Paranaacute

MEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROwwwmegaAgrocombr

Oferece serviccedilos em informaccedilatildeo miacutedia ecomercializaccedilatildeo de produtos agropecuaacuteriosvia Internet

MANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALwwwmanejoflorestalorg

Site que representa no Brasil a Rede deAlternativas Sustentaacuteveis do Programa dasNaccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente e doFundo para o Ambiente Global

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 25

OUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOS

1 I WORKSHOP BRASILEIRO SOBRE A FERRUGEMASIAacuteTICA

Local Campus Santa Mocircnica Uberlacircndia-MGData 09 e 10MAIO2005Informaccedilotildees Universidade Federal de Uberlacircndia

E-mail juliattiufubrWebsite www2centershopcombrfernandesiwbfa

2 27ordf SEMANA DA CITRICULTURA - 31ordf EXPOCITROS36ordm DIA DO CITRICULTOR

Local Cordeiroacutepolis-SPData 06 a 10JUNHO2005Informaccedilotildees Telefone (19) 3546-1399

E-mail elizetecentrodecitriculturabrWebsite wwwcentrodecitriculturabr

4 IFA-IFDC NITROGEN FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Maastricht HolandaData 13 a 17JUNHO2005Informaccedilotildees International Fertilizer Industry Association (IFA)

E-mail ifafertilizerorgWebsite wwwfertilizerorg

5 IFA INTERNATIONAL WORKSHOP ON ENHANCEDEFFICIENCY FERTILIZERS

Local Frankfurt AlemanhaData 28 a 30JUNHO2005Informaccedilotildees Idem item 4

7 IV CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSEGURANCcedilAIV SIMPOacuteSIO LATINO-AMERICANO DE PRODUTOSTRANSGEcircNICOS

Local Hotel Satildeo Rafael Porto Alegre-RSData 26 a 29SETEMBRO2005Informaccedilotildees E-mail secretariaanbioorgbr

Website wwwanbioorgbr

6 XIV CONGRESSO BRASILEIRO DE SEMENTES

Local Foz do Iguaccedilu-PRData 22 a 26AGOSTO2005Informaccedilotildees Telefone (61) 218- 2163 218-2557

E-mail sementesofficemarketingcombrWebsite wwwandefcombr2003grd_eventos16_05asp

EEEEEVENVENVENVENVENTOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005

CURSOS SIMPOacuteSIOS E OUTROS EVENTOS

8 IFA-IFDC PHOSPHATE FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Brussels BeacutelgicaData 26 a 30SETEMBRO2005Informaccedilotildees Idem item 4

3 II SIMPOacuteSIO DE TECNOLOGIA DE PRODUCcedilAtildeO DE CANA-DE-ACcedilUacuteCAR

Local ESALQUSP Piracicaba-SPData 09 e 10JUNHO2005Promoccedilatildeo POTAFOS e SN CentroInformaccedilotildees FEALQ

Telefone (19) 3417-6600 6604Website wwwfealqorgbrGAPETelefone (19) 3417-2138E-mail gapeesalquspbrWebsite wwwgapeesalquspbr

WORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASSistema Integrado de Manejo da Produccedilatildeo Agropecuaacuteria Sustentaacutevel(POTAFOS junto com ANDA ANDEF ABAG e outras associaccedilotildees do agronegoacutecio)

Informaccedilotildees

POTAFOSTelefone (19) 3433-3254

ANDEF Marccedilal ZuppiTelefone (11) 3081-5033Celular (11) 9992-0823

Local Primavera do Leste-MTData 06-08JUNHO2005

Local Sete Lagoas-MGData 19-21SETEMBRO2005

9 III SILICON IN AGRICULTURE CONFERENCE

Local Universidade Federal de Uberlacircndia Uberlacircndia-MGData 22 a 26OUTUBRO2005Informaccedilotildees Prof Gaspar H Korndoumlrfer

E-mail ghktriangcombrWebsite wwwsiliconinagricultureiciagufubrIndex2htm

26 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

PUBLICACcedilOtildeES RECENTES

1 FOacuteSFORO NA AGRICULTURA BRASILEIRA

Editores Yamada T amp Abdalla SRS e 2004Conteuacutedo Foacutesforo ndash essencial para a vida reservas de fosfatos e

produccedilatildeo de fertilizantes fosfatados no Brasil e nomundo o foacutesforo na planta e interaccedilotildees com outroselementos foacutesforo no solo e interaccedilatildeo com outroselementos o papel dos microrganismos na disponi-bilizaccedilatildeo e aquisiccedilatildeo de foacutesforo pelas plantas adu-baccedilatildeo fosfatada em solos da regiatildeo do cerrado adu-baccedilatildeo fosfatada no sistema plantio direto respostada soja agrave adubaccedilatildeo fosfatada adubaccedilatildeo fosfatadana cultura do milho foacutesforo na cultura do algodatildeoem Mato Grosso foacutesforo na cultura da cana-de-accediluacute-car resposta agrave adubaccedilatildeo fosfatada na cultura do cafeacuteadubaccedilatildeo fosfatada na cultura dos citros adubaccedilatildeofosfatada em pastagens cultivadas com ecircnfase naregiatildeo do cerrado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeode arroz de terras altas o foacutesforo na cultura do arrozirrigado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeo de feijoeirofoacutesforo no solo e a cultura do trigo nutriccedilatildeo e aduba-ccedilatildeo fosfatada em eucalipto fatores que interferem naeficiecircncia da adubaccedilatildeo fosfatada meacutetodos de diag-nose de foacutesforo no solo em uso no Brasil metodo-logias de extraccedilatildeo quiacutemica para avaliaccedilatildeo da eficiecircn-cia de fertilizantes fosfatados eficiecircncia agronocircmicados fosfatos totalmente acidulados eficiecircncia agro-nocircmica dos fosfatos naturais eficiecircncia agronocircmicados termofosfatos e fosfatos alternativos

Nuacutemero de paacuteginas 726Preccedilo R$ 12000Pedidos POTAFOS

Website wwwpotafosorg

3 MANUAL DE ADUBACcedilAtildeO E CALAGEM PARA OS ESTADOSDO RIO GRANDE DO SUL E SANTA CATARINA ndash 10a ediccedilatildeo

Editores Comissatildeo de Quiacutemica e Fertilidade do Solo (CQFS RSSC) - Nuacutecleo Regional SulSBCS 2004

Conteuacutedo Evoluccedilatildeo das recomendaccedilotildees de adubaccedilatildeo e decalagem no RS e SC amostragem de solo e de tecidovegetal meacutetodos de anaacutelises de solo plantas mate-riais orgacircnicos e resiacuteduos diagnoacutestico da fertilida-de do solo e do estado nutricional da planta calagemem cultivos isolados e para rotaccedilatildeo de culturas emsistemas de uso e manejo de solo corretivos e fertili-zantes minerais adubaccedilatildeo orgacircnica recomendaccedilotildeesde adubaccedilatildeo corretiva total e corretiva gradual paraculturas de gratildeos e forrageiras adubaccedilatildeo para gru-pos de culturas hortaliccedilas tubeacuterculos raiacutezes frutiacute-feras essecircncias florestais e plantas ornamentais me-dicinais e condimentares cultivos protegidos e hidro-ponia cultivos em substratos aptidatildeo de uso dasterras e sua utilizaccedilatildeo no planejamento agriacutecola as-pectos referentes agrave legislaccedilatildeo brasileira

Nuacutemero de paacuteginas 400 (ilustrado)Preccedilo R$ 3500 (Capa dura R$ 4500)Editora Nuacutecleo Regional SulSBCS

E-mailsbcs-nrsccaufscbr

5 UTILIZACcedilAtildeO DA ASPERSAtildeO EM MALHA NA CAFEICUL-TURA FAMILIAR

Autores Drumond LCD amp Fernandes ALT 2004Conteuacutedo O uso de novas tecnologias na cafeicultura familiar

irrigaccedilatildeo por aspersatildeo dimensionamento do sistemade irrigaccedilatildeo por aspersatildeo sistema de aspersatildeo emmalha fertirrigaccedilatildeo manejo racional da irrigaccedilatildeo ndashotimizaccedilatildeo da aacutegua energia eleacutetrica e insumos avalia-ccedilatildeo da uniformidade de aplicaccedilatildeo de aacutegua projetosde irrigaccedilatildeo por aspersatildeo em malha glossaacuterio

Nuacutemero de paacuteginas 88Preccedilo R$ 2000 (mais despesas postais)Editora UNIUBE ndash Universidade de Uberaba

Nuacutecleo Embrapa CafeacuteTelefone (34) 3319-8964E-mail embrapauniubebr

2 GUIA DE FERTILIDADE DO SOLO VERSAtildeO 30 ndash 2004(atualizada e ampliada - agora tambeacutem para Windows XP NT e 2000)

Autores Lopes AS Guilherme LRG Marques R 2004Conteuacutedo Curso completo sobre manejo da fertilidade do solo e

uso eficiente de corretivos e fertilizantes em versatildeomultimiacutedia-hipermiacutedia inclui histoacuterico da fertilidadedo solo conceitos baacutesicos sobre fertilidade do soloe produtividade reaccedilatildeo do solo e calagem nutrien-tes anaacutelise de solo anaacutelise foliar e outras teacutecnicasde diagnose aspectos econocircmicos e outros benefiacute-cios da adubaccedilatildeo Permite a execuccedilatildeo de uma seacuteriede caacutelculos envolvendo aspectos relacionados agrave cons-truccedilatildeo da fertilidade do solo execuccedilatildeo de fertigramasmontagem de aacuteudio-visuais para cursospalestras etestes para avaliaccedilatildeo do conhecimento adquirido Umanovidade nesta versatildeo 30 eacute a inclusatildeo do aplicativoPesquisa Palavras (Full Text Search) e a disponibi-lizaccedilatildeo de boletins teacutecnicos e livros em PDF

Nuacutemero de paacuteginas 700Preccedilo R$ 30000 (antigos usuaacuterios da versatildeo 20 e estudantes median-

te comprovaccedilatildeo R$ 20000)Informaccedilotildees adicionais wwwdcsuflabrguiaguiahtm ou

wwwandaorgbrPedidos Alfredo Scheid Lopes

FoneFax (35) 3829-1280 (35) 3821-3582E-mail ascheidluflabr

4 SISTEMA PLANTIO DIRETO BASES PARA O MANEJO DAFERTILIDADE DO SOLO

Autores Lopes AS Wiethoumllter S Guilherme LRG Silva CA2004

Conteuacutedo Principais alteraccedilotildees quiacutemicas no solo decorrentes dosistema plantio direto antes de entrar no sistemaplantio direto manejo da fertilidade no sistema plan-tio direto consideraccedilotildees finais

Nuacutemero de paacuteginas 110Preccedilo GratuitoPedidos ANDA

E-mail infoandaorgbrWebsite wwwandaorgbr

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 27

PUBLICACcedilOtildeES DA POTAFOS

BOLETINS TEacuteCNICOS

Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do feijoeiro CA Rosolem (91 paacuteginas)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do arroz MP Barbosa Filho (120 paacuteginas 14 fotos)Potaacutessio necessidade e uso na agricultura moderna (45 paacuteginas 34 fotos)

LIVROSA estatiacutestica moderna na pesquisa agropecuaacuteria F Pimentel Gomes (162 paacuteginas)ldquoDesordens nutricionais no cerradordquo E Malavolta HJ Kliemann (136 paacuteginas)Ecofisiologia na produccedilatildeo agriacutecola PRC Castro e outros (ed) (249 paacuteginas)Nutriccedilatildeo mineral calagem gessagem e adubaccedilatildeo dos citros E Malavolta (153 paacuteginas 16 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo da cana-de-accediluacutecar DL Anderson amp JE Bowen (40 paacuteginas 43 fotos)Fertilizantes fluidos GC Vitti amp AE Boaretto (ed) (343 paacuteginas 12 fotos)Cultura do cafeeiro AB Rena e outros (ed) (447 paacuteginas 49 fotos) (LIQUIDACcedilAtildeO DE ESTOQUE)Avaliaccedilatildeo do estado nutricional das plantas - 2ordf ediccedilatildeo Malavolta e outros (319 paacuteginas)Manual internacional de fertilidade do solo - 2ordf ediccedilatildeo revisada e ampliada (177 paacuteginas)ldquoCultura do algodoeirordquo E Cia EC Freire WJ dos Santos (ed) (286 paacuteginas 44 fotos)A cultura da soja nos cerrados Neylson Arantes amp Pliacutenio Souza (eds) (535 paacuteginas 35 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo de hortaliccedilas Manoel E Ferreira e outros (ed) (487 paacuteginas)Micronutrientes na agricultura ME Ferreira amp MCP Cruz (ed) (734 paacuteginas 21 fotos)Cultura do feijoeiro comum no Brasil RS Araujo e outros (coord) (786 paacuteginas 52 fotos)ldquoFoacutesforo na agricultura brasileirardquo Yamada T amp Abdalla SRS e (ed) (726 p)

CD-ROMldquoMonitoramento Nutricional para a Recomendaccedilatildeo da Adubaccedilatildeo de Culturasrdquo (AnaisDRIS e Pass)Anais do Simpoacutesio sobre Fisiologia Nutriccedilatildeo Adubaccedilatildeo e Manejo para Produccedilatildeo Sustentaacutevel de Citros (AnaisDRIS para citros)Anais do I Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do II Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do III Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do IV Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (3 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do Workshop ldquoRelaccedilatildeo entre Nutriccedilatildeo de Plantas e Incidecircncia de Doenccedilasrdquo (4 CDrsquos viacutedeos palestras eslides)

JORNAL INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS (ediccedilatildeo trimestral Marccedilo Junho Setembro e Dezembro)

Assinatura anual (ou quatro nuacutemeros)

ARQUIVOS DO AGROcircNOMO

Nordm 1 - A pedologia simplificada (2ordf ediccedilatildeo - revisada e modificada) (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 2 - Seja o doutor do seu milho - 2 a ediccedilatildeo revisada e modificada (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 3 - Seja o doutor do seu cafezal (12 paacuteginas 48 fotos)Nordm 4 - Seja o doutor de seus citros (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 6 - Seja o doutor da sua cana-de-accediluacutecar (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 8 - Seja o doutor do seu algodoeiro (24 paacuteginas 77 fotos)Nordm 9 - Seja o doutor do seu arroz (20 paacuteginas 41 fotos)Nordm 11 - Como a planta de soja se desenvolve (21 paacuteginas 38 fotos)Nordm 12 - Seja o doutor do seu eucalipto (32 paacuteginas 71 fotos)No 15 - Como a planta de milho se desenvolve (20 paacuteginas 52 fotos)

R$exemplar

100010001000

20002000200020002000200030004000400040004000400040004000

12000

30003000

50005000500050005000

4000

1000cada

nuacutemero DESCONTOS

Para compras no valor de

R$ 10000 a R$ 20000 = 10

R$ 20000 a R$ 30000 = 15

R$ 30000 a R$ 40000 = 20

mais que R$ 40000 = 25

POSTAGEM

ATENDEMOS SOMENTE VIA SEDEX A COBRAR

Pedidos POTAFOS - Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba-SP ou via internet wwwpotafosorg

Formas de pagamento

bull cheque nominal agrave POTAFOS anexado agrave sua carta com a relaccedilatildeo das publicaccedilotildees desejadas

bull depoacutesito bancaacuterio Bradesco SA - Agecircncia 2209-8 - Conta 022442-1 Favor enviar comprovante via fax (19) 3433-3254

Dados necessaacuterios para a emissatildeo da nota fiscal nome CPF (ou razatildeo social com CGC e Inscriccedilatildeo Estadual) instituiccedilatildeoendereccedilo bairrodistrito CEP municiacutepio UF fonefax e-mail

28 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Ponto de Vista

Associaccedilatildeo Brasileira para Pesquisa da Potassa e do FosfatoRua Alfredo Guedes 1949 - Edifiacutecio Raacutecz Center - sala 701 - FoneFax (19) 3433-3254

Endereccedilo Postal Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba (SP) - BrasilT YAMADA - Diretor Engo Agro Doutor em Agronomia

E-mail yamadapotafoscombr Website wwwpotafosorg

bull Agrium Incbull Mosaicbull Intrepid Mining

LLCMoab Potashbull PotashCorp

bull Arab Potash Companybull Belaruskalibull Dead Sea Worksbull ICL Groupbull International Potash Company

bull K+S Kali GmbHbull Tessenderlo Chemie

NVSAbull Silvinitbull Uralkali

bull Simplotbull Yara International

Afiliados do PPIPPIC Afiliados do IPI

ImpressoEspecial

174180217-0 - DRSPI

POTAFOS

CORREIOS

DEVOLUCcedilAtildeOGARANTIDA

CORREIOS221684 - DRSPI

Tsuioshi Yamada

Tive recentemente o privileacutegio de ouvir pessoal-mente o Professor Rattan Lal cientista famosopelo trabalho sobre sequumlestro de carbono e pela

luta em prol da conservaccedilatildeo ambiental que fez a palestra deabertura do Simpoacutesio sobre Plantio Direto e Meio Ambientepromovido pela Federaccedilatildeo Brasileira de Plantio Direto naPalha em Foz de Iguaccedilu

O tema de sua palestra foi O plantio direto e o meioambiente ndash impacto na qualidade do solo da aacutegua e daatmosfera De porte nobre voz suave e gestos calmos refinadamescla de humanista com cientista ao inveacutes de apresentarapenas frios dados cientiacuteficos Prof Lal ofereceu-nos agra-daacutevel aula sobre a histoacuteria da agricultura tendo como atorprincipal o arado e sua evoluccedilatildeo ao longo do tempo Mostrou-nos como o aperfeiccediloamento deste implemento favoreceuo aumento da produccedilatildeo agriacutecola e assim da populaccedilatildeo domundo

Falou tambeacutem dos enormes danos ambientais ndash comoerosatildeo acelerada perdas na qualidade da aacutegua e da sauacutededos ecossistemas costais ndash que lamentavelmente acom-panharam esta evoluccedilatildeo Danos estes que hoje felizmenteestatildeo sendo reparados com o uso do sistema plantio diretode grande aceitaccedilatildeo no Brasil A face humanista do Dr Lalmanifestou-se ao encerrar sua palestra mencionando os setepecados da humanidade de acordo com Gandhi 1 Riquezasem trabalho 2 Prazer sem consciecircncia 3 Comeacutercio semmoralidade 4 Devoccedilatildeo sem sacrifiacutecio 5 Poliacutetica semprinciacutepios 6 Conhecimento sem caraacuteter e 7 Ciecircncia semhumanidade

Esta mensagem de Gandhi eacute de relevacircncia a todosindependente do espaccedilo ou do tempo Talvez mais hoje queno passado pelo poder quase infinito do homem Que podeajudar a construir um mundo mais justo mais humano Oudestruiacute-lo Compete a noacutes que decisatildeo tomar

OS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADE

Page 12: Jornal 109 final - International Plant Nutrition InstituteFILE/Jornal109.pdfcom o trabalho dos grupos de Uberlândia e de Mauá da Serra, junto com o engenheiro Ronaldo Cabrera (hoje

12 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

radicular por fungos do que a soja convencional natildeo-transgecircnicaA pesquisa foi justificada com base em vaacuterios relatos da aparentemaior frequumlecircncia de incidecircncia de doenccedilas em soja RR do que emsoja convencional

Estudos de campo conduzidos em Missouri nos EstadosUnidos para determinar os efeitos do glifosato aplicado em cultiva-res de soja RR sobre a colonizaccedilatildeo das raiacutezes e as populaccedilotildees deFusarium spp no solo mostraram que este patoacutegeno apresentavaalta prevalecircncia na rizosfera de soja podendo se tornar dominantee patogecircnico para plantas suscetiacuteveis As raiacutezes de cultivares desoja RR tratadas com glifosato foram colonizadas em densidadeconsideravelmente mais alta por Fusarium spp em comparaccedilatildeocom cultivares RR ou natildeo-RR natildeo tratadas com glifosato Estudoin vitro subsequumlente demonstrou que o glifosato comeccedilou a serliberado das raiacutezes da soja RR e da soja natildeo-RR dois dias apoacutes aaplicaccedilatildeo de glifosato com quantidades cumulativas aumentandopor 12 dias Os padrotildees de exsudaccedilatildeo de glifosato coincidiram coma exsudaccedilatildeo de altas concentraccedilotildees de carboidratos soluacuteveis eaminoaacutecidos em comparaccedilatildeo com plantas que natildeo receberamglifosato Ensaios microbioloacutegicos demonstraram que fungos sele-cionados cresceram em exsudatos de raiacutezes contendo tanto glifo-sato como altos niacuteveis de carboidratos eou aminoaacutecidos O gli-fosato em exsudatos de raiz serviu natildeo apenas como fonte de nu-trientes para os fungos mas tambeacutem para estimular a germinaccedilatildeode propaacutegulos e aumentar o crescimento inicial

Mencionou que no momento sua opiniatildeo sobre as inte-raccedilotildees complexas na rizosfera de soja RR baseia-se nas limitadasinformaccedilotildees disponiacuteveis A aparente promoccedilatildeo de colonizaccedilatildeo darizosfera e das raiacutezes de soja RR pode ser uma combinaccedilatildeo deestiacutemulo por glifosato liberado atraveacutes das raiacutezes reduzida pro-duccedilatildeo de fitoalexinas causada por accedilatildeo do glifosato dentro daplanta e fisiologia alterada levando agrave exsudaccedilatildeo na rizosfera dealtos niacuteveis de carboidratos e aminoaacutecidos E que possivelmenteisto estaria relacionado com efeitos indiretos da transformaccedilatildeogeneacutetica da planta para resistecircncia ao glifosato O conceito ecoloacute-gico de que as plantas modificam ativamente suas rizosferas atra-veacutes da produccedilatildeo de exsudatos de raiz especiacuteficos que modificamprofundamente as comunidades microbianas parece se aplicar aeste cenaacuterio

Concluiu dizendo que eacute necessaacuterio conduzir mais pesquisascom culturas RR para entender melhor os fatores complexos quecontribuem para o aumento da colonizaccedilatildeo das raiacutezes por microrga-nismos selecionados associados com uso contiacutenuo da tecnologiaRR nos sistemas de produccedilatildeo

PAINEL 4 PAINEL 4 PAINEL 4 PAINEL 4 PAINEL 4 MESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMMESA REDONDA SOBRE FERRUGEMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDA SOJA OUTROS FATORES ABIOacuteTICOS ALEacuteMDE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilADE SOLO E CLIMA ENVOLVIDOS COM A DOENCcedilA

Tsuioshi Yamada POTAFOS [fone (19) 3433-3254 e-mailyamadapotafoscombr] no papel de moderador incentivou odebate mostrando dois exemplos do papel da nutriccedilatildeo mineral dasplantas na resistecircncia da soja agrave ferrugem o do K observado porLeandro Zancanaro da Fundaccedilatildeo MT no ano agriacutecola 200304 e odo coquetel de micronutrientes observado por Frederico StellatoFarias da Stoller no ano agriacutecola 200405 Mostrou tambeacutem a im-portacircncia da via do aacutecido chiquiacutemico (bloqueado pelo glifosato) nasiacutentese de fitoalexinas e como a diminuiccedilatildeo na siacutentese destas fitoale-xinas afeta a resistecircncia das plantas agraves doenccedilas Discutiu tambeacutem aquestatildeo sobre como o glifosato poderia contaminar a planta-natildeo

alvo se de acordo com a literatura ele eacute rapidamente adsorvidopelos coloacuteides do solo Citou que a passagem do glifosato da plan-ta-alvo para a planta-natildeo alvo jaacute tinha sido demonstrada porRodrigues et al [Exudation of glyphosate from wheat (Triticumaestivum) plants and its effects on interplanted corn (Zea mays)and soybeans (Glycine max) In Weed Science v 30 n 2 p 316-320 1982] e que o mesmo fenocircmeno foi reproduzido em trabalhorealizado na ESALQ por seus estudantes (Figura 2)

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilAS

Levantou tambeacutem a questatildeo do melhor intervalo de tempoentre a dessecaccedilatildeo do mato e a semeadura da proacutexima cultura En-saios de laboratoacuterio tecircm mostrado a conveniecircncia de se esperar deduas a mais semanas entre a dessecaccedilatildeo do mato e a semeadura dacultura (Figura 3) corroborando com os dados de pesquisa obtidospor Jamil Constantin e Rubem Silveacuterio de Oliveira Jr da Universi-dade Federal de Maringaacute publicados na paacutegina 14 deste jornal

Apesar do tema central da mesa redonda ter sido ferrugemda soja a maior parte do tempo os debatedores concentraram-se naquestatildeo da soja RR

Romeu Kiihl TMS [fone (43) 223-1553 e-mail romeukfundacaomtcombr] comentou que os dados apresentados peloDr Kremer sobre a maior exsudaccedilatildeo de carboidratos e aminoaacutecidose a maior incidecircncia da infecccedilatildeo por Fusarium nas raiacutezes da soja RRpoderiam ter maior precisatildeo se fossem comparados com linhasisogecircnicas (isolinhas) da variedade RR testada sem o gene RRSugeriu ainda que fossem feitos estudos com glifosato marcadocom 14C Deixou tambeacutem aos produtores e pesquisadores uma men-sagem de alerta tenham calma na mudanccedila da soja convencional

Figura 2 Efeito de diferentes doses de glifosato na dessecaccedilatildeo da braquiaacuteriae o desenvolvimento do cafeeiro Tratamentos 1 = Soluccedilatildeo deglifosato 8 2 = soluccedilatildeo de glifosato 4 3 = soluccedilatildeo de glifo-sato 2 4 = soluccedilatildeo de glifosato 1 e 5 = capina manual

Observaccedilatildeo No momento da aplicaccedilatildeo do herbicida a muda de cafeacute foiprotegida com saco plaacutestico que foi retirado 12 horas apoacutes a pulveri-zaccedilatildeo

1 2 3 4 5

Figura 3 Desenvolvimento da soja semeada no mesmo dia mas comdiferentes intervalos entre as datas de dessecaccedilatildeo e semeaduraTratamentos 1 = dessecaccedilatildeo um dia apoacutes a semeadura 2 =dessecaccedilatildeo um dia antes da semeadura 3 = dessecaccedilatildeo sete diasantes da semeadura 4 = dessecaccedilatildeo 14 dias antes da semeadura5 = dessecaccedilatildeo 21 dias antes da semeadura

1 2 3 4 5

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 13

para a soja RR Esta tecnologia soacute resolve o problema do mato Norestante do manejo os gastos satildeo idecircnticos ao que jaacute se faz Quan-to agrave ferrugem da soja disse que esta doenccedila natildeo eacute a que mais oassustou pois o controle quiacutemico funciona muito bem para ela Oque natildeo acontecia com o cancro da haste Para esta doenccedila omelhoramento geneacutetico trabalhou a toque de caixa e conseguiudesenvolver materiais geneacuteticos com resistecircncia agrave doenccedila Acredi-ta ele que se os melhoristas fossem mais solidaacuterios e compartilhas-sem dos materiais geneacuteticos disponiacuteveis como no passado a ob-tenccedilatildeo de variedades com resistecircncia agrave ferrugem seria conseguidacom maior rapidez

Carlos Arrabal Arias Embrapa Soja [fone (43) 3371-6271e-mail ariascnpsoembrapabr] acredita que com a aprovaccedilatildeo daLei de Biosseguranccedila a tecnologia da soja RR seraacute adotada rapida-mente em grande parte do paiacutes pela facilidadee flexibilidade no controle de ervas daninhasampliando assim a aacuterea sob o sistema de plan-tio direto Dada a grande importacircncia destatecnologia sugeriu que ela fosse bem estuda-da para manter sua longevidade no mercadoMencionou que alguns problemas observa-dos nos Estados Unidos como maior inci-decircncia da deficiecircncia de Mn maior exsudaccedilatildeode carboidratos e aminoaacutecidos e aumento daincidecircncia de doenccedilas radiculares precisam ser estudados comotambeacutem mencionado por Romeu Kiihl atraveacutes da comparaccedilatildeo dasvariedades RR com suas isolinhas sem este gen e natildeo com outrasvariedades convencionais Destacou tambeacutem a importacircncia de seestudar o que estaacute acontecendo com o sistema radicular e natildeo soacutecom a parte aeacuterea E que a planta com sistema radicular reduzidopoderia ser mais vulneraacutevel agraves doenccedilas como a ferrugem da sojaAleacutem da aacutegua ser de fundamental importacircncia para o bom funciona-mento do rizoacutebio responsaacutevel pela proteiacutena dos gratildeos

Pedro Henrique Aragatildeo FUEL [fone (43) 3371-46114266 e-mail phtduelbr] professor de Fiacutesica comentou que aanaacutelise instrumental por fluorescecircncia de raios X tem sido empre-gada na determinaccedilatildeo da concentraccedilatildeo de vaacuterios elementos emamostras de interesse agropecuaacuterio agro-industrial e ambientalEsta teacutecnica eacute baseada na medida da intensidade dos raios Xcaracteriacutesticos emitidos pelos elementos quiacutemicos componentesda amostra quando devidamente excitada Este meacutetodo apresen-ta inuacutemeras vantagens sobre outras teacutecnicas como por exemplo asdigestotildees quiacutemicas normalmente utilizadas Pode-se tambeacutem citara adaptabilidade para automaccedilatildeo por ser uma teacutecnica de anaacuteliseraacutepida e multielementar devido agrave independecircncia entre os micro-nutrientes nos sistemas bioloacutegicos natildeo necessitando de grandepreparaccedilatildeo da amostra estando o limite de detecccedilatildeo dentro dospadrotildees exigidos para amostras bioloacutegicas Nas suas pesquisasobservou nas plantas doentes uma alteraccedilatildeo na concentraccedilatildeo en-tre os macronutrientes e micronutrientes tanto no aumento comona deficiecircncia de alguns elementos Acredita-se que tal dese-quiliacutebrio provavelmente deva estar relacionado ao metabolismoanocircmalo gerado na planta apoacutes a contaminaccedilatildeo por bacteacuterias efungos E que nas anaacutelises atraveacutes da microscopia eletrocircnica porvarredura em plantas sadias observou determinadas regiotildees comalta concentraccedilatildeo de Si espalhadas pelas folhas o que natildeo ocor-ria nas anaacutelises de folhas totalmente dominadas pela doenccedilaEste fato leva-o a acreditar que a presenccedila deste elemento podeter alguma influecircncia no ciclo de infecccedilatildeo ou de proliferaccedilatildeo dofungo

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAIS

Apoacutes dois dias de intensivas discussotildees o simpoacutesio dei-xou algumas certezas e algumas duacutevidas para reflexatildeo (ou comosugestotildees de pesquisa) tais como

1 Na natureza a sanidade eacute regra ou seja ela dotou as plan-tas com a capacidade de evitar ou atrasar a entrada eou a subse-quumlente atividade dos patoacutegenos No entanto toda vez que surgeuma nova doenccedila a primeira coisa que se faz usualmente eacute investi-gar qual o patoacutegeno envolvido E culpa-se a ldquoponte verderdquo entre asculturas em sucessatildeo como a responsaacutevel pelo aumento de doen-ccedilas no sistema plantio direto Fica a primeira duacutevida seraacute que bastaa presenccedila destes patoacutegenos para justificar o aparecimento dasdoenccedilas sem atentar para outros fatores bioacuteticos e abioacuteticos quepoderiam estar envolvidos

2 Aleacutem da funccedilatildeo nutricional os ele-mentos essenciais agraves plantas tecircm papel im-portante na prevenccedilatildeo de doenccedilas e para taleacute preciso conhecer particularidades da suaaccedilatildeo no solo e na planta Um bom exemplo eacuteo do efeito da relaccedilatildeo N-niacutetricoN-amoniacalna soluccedilatildeo do solo sobre o pH da rizosfera ena disponibilidade de micronutrientes na so-luccedilatildeo do solo principalmente na de Mn degrande influecircncia sobre muitas doenccedilas mos-

trando a necessidade de se observar o que se passa na rizosfera namicorriza na microbiologia do solo em geral Ou ainda a accedilatildeo doacircnion cloreto reduzindo a nitrificaccedilatildeo Estamos fazendo uso de to-dos os benefiacutecios do manejo adequado da adubaccedilatildeo

3 Sabe-se hoje do importante papel desempenhado pelo siliacute-cio na prevenccedilatildeo de doenccedilas atuando natildeo soacute como barreira fiacutesicaou mecacircnica mas tambeacutem influenciando no aumento da produccedilatildeode fitoalexinas Por que natildeo utilizar as milhotildees de toneladas deresiacuteduos de siderurgia ricas em Si que temos agrave disposiccedilatildeo no paiacutes

4 Sabendo-se que o glifosato pode passar da planta-alvo(mato) para a planta-natildeo alvo (cultura econocircmica) e que dentro daplanta viva ele eacute pouco metabolizado fica a duacutevida seraacute que aaplicaccedilatildeo consecutiva de glifosato ao longo de vaacuterios anos emculturas perenes natildeo poderia elevar a concentraccedilatildeo deste compos-to a niacuteveis toacutexicos passiacuteveis de danos tais como menor crescimen-to radicular maior exsudaccedilatildeo de carboidratos e aminoaacutecidos narizosfera e reduccedilatildeo na produccedilatildeo de fitoalexinas E qual o efeitosobre o ambiente quando aplicado atraveacutes de aviotildees

5 Com a aprovaccedilatildeo da Lei de Biosseguranccedila espera-se aadoccedilatildeo raacutepida do plantio de soja com tecnologia RR por todo oterritoacuterio nacional No entanto a pesquisa precisa responder ur-gentemente a questotildees como quais seriam os efeitos do glifosatoaplicado na soja RR sobre

a resistecircncia das plantas ao deacuteficit hiacutedrico

a sobrevivecircncia do rizoacutebio e das micorrizas

a eficiecircncia de absorccedilatildeo de nutrientes como Mn e P

EPIacuteLOGOEPIacuteLOGOEPIacuteLOGOEPIacuteLOGOEPIacuteLOGONa ESALQ tive um professor de geologia que costumava

repetir o conselho (que tento seguir) ldquocautela e caldo de galinhanatildeo faz (sic) mal a ningueacutemrdquo Eacute com este espiacuterito que gostaria queentendessem minhas duacutevidas e apreensotildees Acredito que os orga-nismos transgecircnicos vatildeo revolucionar a produccedilatildeo agriacutecola no seacute-culo 21 de modo nunca dantes visto ou imaginado com adoccedilatildeoirreversiacutevel Poreacutem creio que um pouco de cautela natildeo faraacute malalgum Precisamos de mais pesquisas

O uso de Si na agriculturapoderaacute contribuir de

forma significativa para areduccedilatildeo no uso de

defensivos agriacutecolas eassim amenizar o impactoambiental destes produtos

14 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

1 Engenheiro Agrocircnomo Doutor Professor da aacuterea de Ciecircncia das Plantas Daninhas da Universidade Estadual de MaringaacutendashUEM Maringaacute PR e-mailconstantinteracomcombr oliveirairapidacombr

DESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETAPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADE

Jamil Constantin 1

Rubem Silveacuterio de Oliveira Jr 1

APLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAIS

Segundo Almeida (1991) o ecircxitodo plantio direto dependeraacute dadisponibilidade de herbicidas

que sejam eficazes nas operaccedilotildees de ldquomane-jordquo ou ldquodessecaccedilatildeordquo e apoacutes a instalaccedilatildeo dacultura O ldquomanejordquo ou ldquodessecaccedilatildeordquo antece-dendo o plantio direto eacute fundamental para umbom desenvolvimento das lavouras A eliminaccedilatildeo das plantas dani-nhas antes da semeadura permite que a cultura tenha um desenvol-vimento inicial raacutepido e vigoroso

Trabalhos tecircm demonstrado que aplicaccedilotildees sequumlenciaisonde satildeo aplicados antecipadamente herbicidas sistecircmicos taiscomo glyphosate e 24-D e apoacutes 15 a 20 dias na veacutespera ou na datada semeadura satildeo aplicados herbicidas de contato como paraquatparaquat + diuron diquat e flumioxazin proporcionam maior efi-ciecircncia no controle das plantas daninhas e permitem a semeadurano limpo A segunda aplicaccedilatildeo serve fundamentalmente para corri-gir problemas de rebrotes e de novos fluxos de plantas daninhas jaacuteemergidos por ocasiatildeo da semeadura (MAROCHI 1996 PINTO etal 1997) De acordo com Pereira et al (2000) o primeiro fluxo queemerge no veratildeo eacute normalmente o de maior densidade e o que temmaior potencial de prejudicar o rendimento das culturas uma vezque emerge antes ou junto com a cultura Uma vantagem adicionalseria o fato de que espeacutecies de mais difiacutecil controle como Ipomoeagrandifolia (corda-de-viola) e Comelina benghalensis (trapoeraba)poderiam ser adequadamente controladas Segundo Melhoranccedila etal (1998) dessecaccedilotildees sequumlenciais seriam recomendaacuteveis princi-palmente em condiccedilotildees de altas infestaccedilotildees ou para plantas dani-nhas consideradas de difiacutecil controle

O uso de dessecaccedilotildees sequumlenciais iniciadas 15 a 20 diasantes da semeadura apresenta portanto inuacutemeras vantagens quesatildeo tanto maiores quanto maior for a biomassa de cobertura dosolo O controle do primeiro fluxo de plantas daninhas que emergeeacute fundamental para reduzir a interferecircncia das mesmas sobre a pro-dutividade das culturas que se estabeleceratildeo posteriormente

INTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOOutro ponto importante a se observar eacute o intervalo de tempo

entre a dessecaccedilatildeo e a semeadura das culturas Tecircm-se verificadoque em aacutereas com grande cobertura vegetal (de 40 a 50 de co-bertura do solo) as culturas que satildeo plantadas em periacuteodos muitocurtos apoacutes a operaccedilatildeo de dessecaccedilatildeo apresentam clorose das fo-lhas no periacuteodo inicial com reduccedilatildeo no desenvolvimento vegetativopodendo implicar em queda de produtividade

Calegari et al (1998) relatam que a se-meadura de milho logo apoacutes a dessecaccedilatildeo daaveia pode acarretar germinaccedilatildeo desuniformee desenvolvimento inicial inadequado (estio-lamento) das placircntulas de milho e recomen-dam um intervalo de pelo menos duas a trecircssemanas entre o manejo da aveia e a semea-dura do milho Os mesmos autores tambeacutemobservaram que determinadas coberturas po-

dem ter efeitos alelopaacuteticos sobre culturas subsequumlentes sendoque uma forma de diminuir esses efeitos seria aguardar um tempomaior para implantaccedilatildeo do cultivo sobre a cobertura manejadaMelhoranccedila et al (1998) observaram que a semeadura de soja emaacutereas de pastagem realizada em periacuteodo inferior a 15 dias apoacutes aaplicaccedilatildeo do dessecante resultou em clorose acentuada na parteaeacuterea especialmente na fase inicial da cultura Peixoto amp Souza(2002) verificaram que a produtividade da soja foi diminuiacuteda em ateacute139 quando esta foi semeada imediatamente apoacutes a dessecaccedilatildeode sorgo Melhoranccedila amp Vieira (1999) verificaram que a eacutepoca dedessecaccedilatildeo de Brachiaria decumbens afetou o rendimento e o de-senvolvimento vegetativo da soja sendo que a dessecaccedilatildeo realiza-da 18 dias antes da semeadura propiciou rendimentos 17 e 32superiores agraves dessecaccedilotildees realizadas aos 7 e 1 dia antes da semea-dura respectivamente

RESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESCom relaccedilatildeo agraves plantas daninhas experimentos conduzidos

pelo Departamento de Agronomia da Universidade Estadual deMaringaacute durante a safra 20032004 em conjunto com a COAMO eCOPACOL (dados natildeo publicados) demonstraram que a tendecircnciaeacute a mesma ou seja quanto menor o periacuteodo entre a dessecaccedilatildeo dasplantas daninhas e a semeadura maiores as reduccedilotildees de produtivi-dade nas culturas de soja e de milho Nestes experimentos compa-rou-se dessecaccedilotildees sequumlenciais iniciadas 20 dias antes da semea-dura com dessecaccedilotildees realizadas 7 dias antes da semeadura edessecaccedilotildees realizadas no dia da semeadura (sistema aplique-plan-te) Em todos os casos a cobertura do solo pelas infestantes nomomento das aplicaccedilotildees situava-se entre 60 e 100

Para os trabalhos conduzidos dentro das estaccedilotildees experi-mentais das duas cooperativas verificou-se que a dessecaccedilatildeo 20 diasantes da semeadura resultou num aumento da produtividade dasoja de 68 e 78 sacos ha-1 quando comparada respectivamentecom as dessecaccedilotildees 7 dias antes da semeadura e na data da semea-dura (aplique-plante) No milho estas diferenccedilas foram de 109 sacosha-1 e 185 sacos ha-1 a mais a favor da dessecaccedilatildeo realizada 20 diasantes da semeadura Em experimentos conduzidos em seis aacutereas de

DESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeO

O uso de dessecaccedilotildeessequumlenciais iniciadas15 a 20 dias antes da

semeadura apresentainuacutemeras vantagens quesatildeo tanto maiores quanto

maior for a biomassade cobertura do solo

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 15

cooperados da COAMO na cultura da soja as diferenccedilas foramainda maiores resultando em queda meacutedia de 1123 sacos ha-1 nosistema aplique-plante em comparaccedilatildeo com a dessecaccedilatildeo realizada20 dias antes Conclui-se desta forma que a soja e o milho queemergiram e tiveram o seu desenvolvimento inicial em meio agrave cober-tura vegetal (sistemas aplique-plante e 7 dias antes da semeadura)natildeo totalmente dessecada tiveram sua produtividade reduzida

EFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOTodos os sistemas testados acabam atingindo bons niacuteveis

de controle das infestantes com o decorrer do tempo A diferenccedilabaacutesica entre eles estaacute principalmente na velocidade de dessecaccedilatildeoda biomassa das plantas daninhas o que por sua vez implica nograu de cobertura do solo no momento da emergecircncia da cultura eno seu desenvolvimento inicial (Figuras 1 e 2) Assim para os siste-mas de dessecaccedilatildeo 7 dias antes e aplique-plante as culturas emer-giram e se desenvolveram inicialmente sob intenso sombreamentoe mesmo com estes sistemas atingindo uma boa dessecaccedilatildeo aos14 dias apoacutes a semeadura as plantas daninhas ainda continuavamldquoem peacuterdquo e sombreando o milho e a soja O primeiro resultado destefato foi o aparecimento de clorose e estiolamento das culturas re-tardando o desenvolvimento e culminando com menores produtivi-dades Para dessecaccedilatildeo 20 dias antes jaacute no momento da semeadurao niacutevel de controle era elevado e as plantas daninhas estavam tom-badas rente ao solo natildeo interferindo no desenvolvimento da cultu-ra Ressalta-se que nos experimentos nas aacutereas de cooperados daCOAMO em duas propriedades as perdas atingiram ateacute 50 daproduccedilatildeo de soja no sistema aplique-plante Estas aacutereas passarampor um periacuteodo de seca prolongado sugerindo que a importacircnciado manejo utilizado antes da semeadura eacute aumentada quando alavoura passa por condiccedilotildees adversas durante o ciclo possivel-mente em funccedilatildeo do estresse sofrido inicialmente o que pode com-prometer a resistecircncia da cultura agraves condiccedilotildees adversas

Deve-se considerar eacute claro que aleacutem do sombreamento ini-cial das culturas existem outros fatores como a demanda de nitro-gecircnio pelos microrganismos decompositores efeitos alelopaacuteticos eoutros aspectos que ainda deveratildeo ser estudados e esclarecidospara melhor explicar estas quedas de produtividade e com istoevitaacute-las Mas pode-se dizer que quanto maior a cobertura do solo

DESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeOimplicando em elevada massa verde maior seraacute o prejuiacutezo se a se-meadura for realizada pouco tempo apoacutes a dessecaccedilatildeo Jaacute em aacutereasde baixa infestaccedilatildeo com pouca cobertura do solo a semeadurapoderaacute ser feita logo apoacutes a operaccedilatildeo de dessecaccedilatildeo sem prejuiacutezoda produtividade

LITERATURA CITADALITERATURA CITADALITERATURA CITADALITERATURA CITADALITERATURA CITADA

ALMEIDA F S Controle de plantas daninhas em plantio diretoLondrina IAPAR 1991 34p (IAPAR Circular 67)

CALEGARI A HECKLER J C SANTOS H P PITOL C FER-NANDES F M HERNANI L C GAUDEcircNCIO C A Culturas Su-cessotildees e Rotaccedilotildees In Sistema Plantio Direto O produtor pergunta aEmbrapa responde Dourados EMBRAPA-CPAO 1998 p 59-80 (Co-leccedilatildeo 500 perguntas 500 Respostas)

MAROCHI A I Avaliaccedilatildeo de meacutetodos de controle quiacutemico para Richardiabrasiliensis (poaia-branca) infestando aacutereas sob plantio direto da regiatildeosul do Brasil In Zapp Desafio do novo Satildeo Paulo Zeneca Agriacutecola 1996p175-186

MELHORANCcedilA A L CONSTANTIN J PEREIRA F A R GAZ-ZIERO D L P VALENTE T O ROMAN E S Plantas daninhas e seucontrole In Sistema Plantio Direto O produtor pergunta a Embraparesponde Dourados EMBRAPA-CPAO 1998 p 177-194 (Coleccedilatildeo 500perguntas 500 Respostas)

MELHORANCcedilA A L VIEIRA C P Efeito da eacutepoca de dessecaccedilatildeosobre o desenvolvimento e produccedilatildeo da soja In REUNIAtildeO DE PES-QUISA DE SOJA DA REGIAtildeO CENTRAL DO BRASIL 21 Doura-dos 1999 Resumos Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 1999p 224-225

PEREIRA E S VELINI E D CARVALHO L R MAIMONI-RODELLA R C S Avaliaccedilotildees qualitativas de plantas daninhas na culturada soja submetida aos sistemas de plantio direto e convencional PlantaDaninha v 18 n 2 p 207-216 2000

PEIXOTO M F SOUZA I F Efeitos de doses de imazamox e densidadesde sorgo (Sorghum bicolor (L) Moench) em soja (Glycine max (L) Merr)sob plantio direto Ciecircncia Agroteacutecnica v 26 n 2 p 252-258 2002

PINTO J J O BORGES E S AGOSTINETTO D HENN O Mane-jo de herbicidas dessecantes no sistema de cultivo miacutenimo na cultura doarroz irrigado In CONGRESSO BRASILEIRO DA CIEcircNCIA DASPLANTAS DANINHAS 21 Caxambuacute 1997 Resumos CaxambuSBCPD 1997 p 165

Figura 1 Eficiecircncia do manejo de dessecaccedilatildeo aos 5 dias depois do plantio(AP = aplique-plante 7 DAP = sete dias antes do plantio SIC =sistema integrado de controle de plantas daninhas)

Figura 2 Desenvolvimento do milho em funccedilatildeo dos diferentes mane-jos aos 20 dias apoacutes o plantio (SIC = sistema integrado decontrole de plantas daninhas 7 DAP = sete dias antes doplantio AP = aplique-plante)

SIC 8 a 9 folhas 7 DAP 6 a 7 folhas AP 5 a 6 folhas

16 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

3 IMOBILIZACcedilAtildeO DE NITROGEcircNIO EMSOLO CULTIVADO COM MILHO EM SU-CESSAtildeO Agrave AVEIA PRETA NOS SISTEMASPLANTIO DIRETO E CONVENCIONAL

VARGAS L K SELBACH A S SAacute E L S deCiecircncia Rural v 35 n 1 p 76-83 2005(wwwscielobrscielophpscript= sci_abstractamppid=S0103-84782005000100012amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho teve como objetivos ava-liar a quantidade de nitrogecircnio imobilizado e a suaremineralizaccedilatildeo nos sistemas plantio direto (SPD) econvencional (SC) ao longo do ciclo do milho Para

tal foram coletadas amostras da camada de 0-5 cm de solo semeadocom milho em sucessatildeo agrave aveia preta sob os sistemas convencionale plantio direto no dia da semeadura do milho e 46 62 88 e 112 diasapoacutes Amostras da parte aeacuterea das plantas de milho foram coletadasnas mesmas eacutepocas com exceccedilatildeo da primeira e avaliadas quanto agravequantidade de nitrogecircnio acumulado As amostras de solo foramavaliadas quanto agrave quantidade de nitrogecircnio mineral no solo de

DIVULGANDO A PESQUISA

Notas do editor Os trabalhos que possuem endereccedilo eletrocircnico em azul podem ser consultados na iacutentegraGrifos nos textos para facilitar a leitura dinacircmica natildeo existem na versatildeo original

1 COMPOSTOS NITROGENADOS E ACcedilUacuteCARES SOLUacuteVEISEM TECIDOS DE ALFACE ORGAcircNICA HIDROPOcircNICA ECONVENCIONAL

COMETTI N N MATIAS G C S ZONTA E MARY WFERNANDES M S Horticultura Brasileira v 22 n 4 p 748-753 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0102-05362004000400016amplng=enampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho foi realizado na UFRRJ e teve como obje-tivo verificar as variaccedilotildees de alguns componentes metaboacutelicos nostecidos da alface Plantas de alface do tipo crespa da cultivar Verocirc-nica provenientes de trecircs sistemas de cultivo (orgacircnico hidropocircnicoe convencional) foram separadas em oito partes (limbo das folhasbasais medianas e apicais nervura central das folhas basais media-nas e apicais caule e raiz) Foram analisados nitrato N-amino accediluacute-cares livres e distribuiccedilatildeo da massa seca nos vaacuterios tecidos

Considerando a parte aeacuterea e raiacutezes os teores encontradosassemelham-se aos da literatura Poreacutem quando as anaacutelises satildeorealizadas nos tecidos que compotildeem a parte aeacuterea haacute diferenccedilassignificativas em todas as variaacuteveis (Figura 1) Isso permite esco-lher partes da planta para analisar dependendo do que se desejaobservar Em estudos fisioloacutegicos principalmente de metabolismodo nitrogecircnio a segmentaccedilatildeo das partes pode ser fundamental nainterpretaccedilatildeo dos resultados Na anaacutelise de nitrato N-amino e accediluacute-cares livres na alface eacute recomendada a separaccedilatildeo de folhas e cauleda parte aeacuterea por terem apresentado grandes diferenccedilas

2 ADUBACcedilAtildeO NITROGENADA DO ARROZ DE TERRASALTAS NO SISTEMA PLANTIO DIRETO

GUIMARAtildeES C M STONE L F Revista Brasileira de Enge-nharia Agriacutecola e Ambiental v 7 n 2 p 210-214 2003(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1415-43662003000200004amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

Este trabalho objetivou determinar a dose e o modo de apli-caccedilatildeo de nitrogecircnio (N) mais adequados para o arroz cultivadoapoacutes pastagem ou soja sob Sistema Plantio Direto (SPD) Os expe-rimentos foram conduzidos em 19992000 em Santo Antocircnio deGoiaacutes GO depois da pastagem de Brachiaria decumbens e emCampo Verde MT apoacutes soja Foi utilizado o delineamento de blo-cos casualizados em esquema fatorial 5 x 3 Os tratamentos consis-tiram de cinco doses de N (12 ou 7 40 80 120 e 160 kg ha-1) combi-nadas com trecircs modos de aplicaccedilatildeo totalmente na semeadura me-tade na semeadura e metade na cobertura e dois terccedilos na semea-dura e um terccedilo na cobertura A dose de 12 kg de N ha-1 foi aplicadano experimento apoacutes pastagem que a de 7 kg de N ha-1 em seguidaagrave soja O arroz apresentou maior resposta agrave adubaccedilatildeo nitrogenadaapoacutes pastagem e depois de soja A resposta da produtividade doarroz ao N apoacutes pastagem dependeu do modo de aplicaccedilatildeo deste

nutriente sendo 100 kg ha-1 a dose econocircmicade N para a aplicaccedilatildeo total na semeadura Emseguida agrave soja o modo de aplicaccedilatildeo natildeo afetou aprodutividade do arroz sendo 68 kg ha-1 a doseeconocircmica de N

A alface em cultura hidropocircnica mostrou teores de nitratobem superiores aos dos outros sistemas de cultivo chegando aomaacuteximo de 1000 mg kg-1 massa fresca do caule valor esse entre-tanto bem abaixo do maacuteximo permitido pela legislaccedilatildeo europeacuteia paraacuacutemulo de nitrato em alface Pode-se sugerir que o caule da alfacefuncione como o principal oacutergatildeo de reserva temporaacuterio de compos-tos nitrogenados livres principalmente nitrato e N-amino aleacutem de

accediluacutecares soluacuteveis Maiores estudos satildeo necessaacuterios para confirmarse o caule teria efeito tampatildeo caso as plantas da alface absorvessemgrandes quantidades de nitrogecircnio na forma niacutetrica e amoniacal

Figura 1 Teores de nitrato nos vaacuterios tecidos das alfaces orgacircnica hidropocircnica e conven-cional LA limbo das folhas apicais LM limbo das folhas medianas LB limbodas folhas basais NA nervura central das folhas apicais NM nervura central dasfolhas medianas C = caule R = raiacutezes PA = parte aacuteerea Cada barra representa ameacutedia de quatro repeticcedilotildees e as barras de erro indicam desvio padratildeo Letras sobreas barras comparam sistemas de cultivo pelo teste de Tukey (P = 5) Seropeacutedica(RJ) UFRRJ 2004

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 17

6 FOacuteSFORO NO SOLO E DESENVOLVIMENTO DA SOJAINFLUENCIADOS PELA ADUBACcedilAtildeO FOSFATADA E CO-BERTURA VEGETAL

CORREcircA J C MAUAD M ROSOLEM C A PesquisaAgropecuaacuteria Brasileira v 39 n 12 p 1231-1237 2004(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2004001200010amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A eficiecircncia agronocircmica dos adubos fosfatados pode serafetada pelas fontes de fosfato propriedades do solo modos deaplicaccedilatildeo e espeacutecies vegetais O objetivo deste trabalho foi avaliaro efeito de doses de foacutesforo e resiacuteduos de plantas de cobertura nadinacircmica do foacutesforo no solo e no desenvolvimento inicial da soja Oexperimento foi realizado em casa de vegetaccedilatildeo em vasos com ma-terial de um Latossolo Vermelho distroacutefico Os tratamentos consti-tuiacuteram-se de trecircs palhadas ndash milheto aveia e sorgo-de-guineacute ndash si-mulando a cobertura do solo na quantidade de 8 t ha-1 de massa demateacuteria seca interagindo com 0 50 100 e 150 kg ha-1 de P aplicadossobre a palhada na forma de superfosfato simples As doses de P eos diferentes tipos de palha influenciaram a dinacircmica do P no soloA cobertura com milheto foi mais eficiente na lixiviaccedilatildeo do P dispo-niacutevel enquanto as coberturas com aveia e sorgo-de-guineacute forammais eficientes em lixiviar o P orgacircnico

nitrogecircnio e carbono potencialmente mineralizaacuteveis atividade deurease e de nitrogecircnio imobilizado na biomassa microbiana

A imobilizaccedilatildeo microbiana do nitrogecircnio foi maior no siste-ma plantio direto levando a uma menor quantidade de nitrogecircniomineral no solo e resultando em menor acuacutemulo de nitrogecircnio naparte aeacuterea do milho ao final do seu ciclo neste sistema em compa-raccedilatildeo com o convencional Natildeo foi observada remineralizaccedilatildeo donitrogecircnio imobilizado indicando que a biomassa microbiana atuoumais como agente da mineralizaccedilatildeo de nitrogecircnio orgacircnico do quecomo fonte de nitrogecircnio potencialmente mineralizaacutevel

5 FOSFATO DE GAFSA E SUPERFOSFATO TRIPLO NAPRODUCcedilAtildeO DE MATEacuteRIA SECA E ABSORCcedilAtildeO DE FOacuteS-FORO PELO MILHO

CORREcircA R M NASCIMENTO C W A do SOUZA S K de SFREIRE F J SILVA G B da Scientia Agricola v 62 n 2 p 159-164 2004 (httpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-90162005000200011amplng=enampnrm=isoamptlng=en)

Os fertilizantes fosfatados de modo geral apresentam baixaeficiecircncia de utilizaccedilatildeo pelas culturas Essa realidade faz com que asdoses aplicadas sejam altas elevando o custo de produccedilatildeo O au-mento da disponibilidade de foacutesforo para as plantas pode ser obtidomediante o manejo correto da adubaccedilatildeo fosfatada com ecircnfase nafonte utilizada e no modo de aplicaccedilatildeo mais adequado para soloscom diferentes capacidades de adsorccedilatildeo do elemento Avaliou-se aeficiecircncia do fosfato natural de Gafsa e do superfosfato triplo emamostras de dois solos (Argissolo Amarelo e Latossolo Amarelo)com diferentes fatores capacidade de foacutesforo (FCP) em diferentesdoses aplicadas de forma incorporada e localizada sobre a produ-ccedilatildeo de mateacuteria seca e absorccedilatildeo de foacutesforo por plantas de milhocultivadas em casa de vegetaccedilatildeo

7 AUMENTO DE MATEacuteRIA ORGAcircNICA NUM LATOSSOLOBRUNO EM PLANTIO DIRETO

COSTA F de S BAYER C ALBUQUERQUE J A FONTOURAS M V Ciecircncia Rural v 34 n 2 p 587-589 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-84782004000200041amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O aumento do estoque de mateacuteria orgacircnica do solo em siste-mas conservacionistas de manejo eacute dependente do tipo de solo edas condiccedilotildees climaacuteticas e tem reflexos na qualidade fiacutesica do soloNeste estudo avaliou-se um experimento de longa duraccedilatildeo (21 anos)quanto ao efeito do sistema plantio direto (PD) sobre os estoquesde carbono orgacircnico total (COT) e particulado (COP gt 53 mm) bemcomo a sua relaccedilatildeo com a estabilidade de agregados de um Latos-solo Bruno em Guarapuava PR

O solo em PD apresentou taxa de incremento de 015 Mg ha-1

ano-1 de COT e 006 Mg ha-1 ano-1 de COP na camada de 0-20 cm asquais foram calculadas em comparaccedilatildeo aos estoques de carbonoorgacircnico do solo em preparo convencional As baixas taxas de in-cremento nos estoques de carbono orgacircnico possivelmente este-jam relacionadas agrave alta estabilidade fiacutesica da mateacuteria orgacircnica nestesolo argiloso e com mineralogia predominantemente gibsiacutetica Odiacircmetro meacutedio geomeacutetrico (DMG) dos agregados de solo variou de16 a 37 mm e foi positiva e linearmente relacionado com os teoresde COT e COP o que reforccedila a importacircncia da mateacuteria orgacircnicana qualidade fiacutesica de Latossolos subtropicais

4 EXTRACcedilAtildeO DE NUTRIENTES E RECUPERACcedilAtildeO APA-RENTE DO NITROGEcircNIO PELO CAPIM-COASTCROSSADUBADO

PRIMAVESI A C PRIMAVESI O CORREcircA L de A CANTA-RELLA H SILVA A L G da Revista Ceres v 51 n 295 p 295-306 2004

Instalou-se um experimento em Latossolo Vermelho dis-troacutefico tiacutepico em Satildeo Carlos SP onde se aplicaram sobre a super-fiacutecie do solo quatro doses de N (25 50 100 e 200 kg ha-1 corte-1) naforma de ureacuteia e de nitrato de amocircnio apoacutes cada um dos cincocortes consecutivos na eacutepoca das chuvas em capim-coastcross(Cynodon dactylon cv Coastcross) O delineamento experimentalfoi o de blocos casualizados com nove tratamentos organizadosem esquema fatorial (2 x 4) + 1 (duas fontes de N e quatro doses euma testemunha sem adubo nitrogenado) A aacuterea das parcelas foi de4 x 5 m com aacuterea uacutetil de 6 m2 para avaliaccedilatildeo da produccedilatildeo de mateacuteriaseca Avaliou-se o efeito de doses e fontes de nitrogecircnio (N) noteor na extraccedilatildeo dos nutrientes e na recuperaccedilatildeo do N aplicado

Verificou-se com o acreacutescimo das doses de N de ambas asfontes aumento na extraccedilatildeo dos nutrientes pelas plantas acompa-nhando o aumento da produccedilatildeo de mateacuteria seca As extraccedilotildees de N ede K (kg ha-1) pelas plantas na dose de 500 kg ha-1 ano-1 de N foramrespectivamente com ureacuteia (277 e 286) e com nitrato de amocircnio(376 e 388) Com altas produccedilotildees de mateacuteria seca (dose de 500 kgha-1 ano-1 de N) as extraccedilotildees dos macronutrientes foram maiores emK e N seguidas de Ca S P e Mg com a ureacuteia de Ca S Mg e P como nitrato de amocircnio e de Fe Mn Zn e Cu com as duas fontes de NA recuperaccedilatildeo aparente de N foi maior com o nitrato de amocircnio

No Argissolo Amarelo (menor FCP) o fosfato natural de Gafsaincorporado foi tatildeo eficiente quanto o superfosfato triplo no au-mento da produccedilatildeo de mateacuteria seca da parte aeacuterea das plantas demilho Para o Latossolo Amarelo (maior FCP) esse efeito natildeo foiobtido provavelmente devido agrave diminuiccedilatildeo da solubilizaccedilatildeo dofosfato natural causada pelos maiores teores de Ca no solo Asdoses de superfosfato triplo aumentaram a absorccedilatildeo de P pelasplantas de milho em ambos os solos e modos de aplicaccedilatildeo Asdoses de fosfato natural de Gafsa aumentaram o conteuacutedo de P nasplantas de milho apenas para a aplicaccedilatildeo incorporada no Argissolo

18 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

9 SULFUR REQUIREMENT OF EIGHT CROPS AT EARLYSTAGES OF GROWTH

HITSUDA K YAMADA M KLEPKER D Agronomy Journalv 97 p 155-159 2005

Sulfur deficiency symptoms are more often observed incrops at early stages of growth since S can be easily leached fromthe surface soil The objectives of this study were to evaluatesome of the popular rotation crops grown in Brazil for tolerance tolow external S levels and to determine the critical tissue concen-tration for S deficiency during early stages of growth Germinatedseedlings of soybean [Glycine max (L) Merr] rice (Oryza sativaL) maize (Zea mays L) field bean (Phaseolus vulgaris L) wheat(Triticum aestivum L) cotton (Gossypium spp) sorghum(Sorghum bicolor L) and sunflower (Helianthus annuus L) weretransferred to water culture with 00 to 320 mg L-1 S and weregrown for 29 d

The minimum S concentration required in nutrient solutionswas 20 mg L-1 for sunflower 10 mg L-1 for cotton sorghum wheatand soybean and 05 mg L-1 or less for field bean rice and maizeAll crops achieved optimum growth at 20 mg S L-1 Critical shootS concentration at early stages of growth was 08 g kg-1 in maizeand soybean 11 to 13 g kg-1 in cotton sorghum and rice and14 to 16 g kg-1 in wheat sunflower and field bean Our resultsdemonstrate that the tolerance to low external S (lt 20 mg L-1) andthe critical tissue S levels for deficiency varied significantly amongcrop species tested

8 DIAGNOSIS OF SULFUR DEFICIENCY IN SOYBEANUSING SEEDS

HITSUDA K SFREDO GJ KLEPKER D Soil Science Societyof America Journal v 68 p 1445-1451 2004

The objectives of this study were to obtain a reliable indexfor the evaluation of the S nutrition status in soybean [Glycinemax (L) Merr] and to identify the critical S level in relation toseed yield and quality Two Oxisols were used A-horizon soilfrom Serra dos Gerais and A- and B-horizon soils from Sambaibain Maranhatildeo State Brazil Soybean plants in pots were grown in agreenhouse with the supply of 0 to 80 mg S kg-1 soil

The seed S concentration was a more reliable index of seedyield because of the higher correlation between S concentrationand yield (Figure 1 and Figure 2) In the plants with visible symptomsof S deficiency the seeds contained 15 g kg-1 S and the seed yieldwas 60 of the control Electrophoresis analysis indicated that thecritical seed S concentration for deficiency of protein componentswas 20 g kg-1 when the yield was 80 of the control The S con-centration was 23 g kg-1 or higher for gt 90 yield when the com-position of the protein components was identical with that in theoriginal seeds obtained under sufficient S fertilization We clas-sified the S concentration in the seeds as deficient (S lt 15 g kg-1)very low (15 lt S lelelelele 20 g kg-1) low (20 lelelelele S lt 23 g kg-1) andnormal (S gegegegege 23 g kg-1) Because of stable S concentration easysampling and sufficient time for planning of fertilizer applica-tion for the subsequent cropping seed analysis is preferable toleaf analysis

Figure 1 Soybean growth seed yield and the composition of the proteincomponents of the seeds with different S application in theB-horizon soil of Sambaiba from Brazilian northeastern Cerrado(Photographer Kiyoko Hitsuda 1999 and 2000)

Figure 2 Sulfur deficiency symptoms of soybean plants plant growthunder S deficiency was less vigorous than under the completenutrition treatment Leaf yellowing started at the top of Sdeficiency plants and the leaf was smaller and more yellowthan that of plants grown under the complete nutritiontreatment Brown spots appeared on the edge of the leavesand on the pods The growth of the S deficient plants finallystopped and seeds did not mature (Photographer KiyokoHitsuda 1999)

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 19

13 EFEITO DA EacutePOCA E DO PARCELAMENTO DE APLICA-CcedilAtildeO DE MOLIBDEcircNIO VIA FOLIAR NA QUALIDADEFISIOLOacuteGICA DAS SEMENTES DE FEIJAtildeO

MEIRELES R C REIS L S dos ARAUacuteJO E F SOARESAda S PIRES A A ARAUacuteJO G A de A Revista Ceres v 50n 292 p 699-707 2003

O presente trabalho teve como objetivo estudar a influecircnciada eacutepoca de aplicaccedilatildeo foliar e do parcelamento da dose de molibdecircnio(Mo) sobre a qualidade fisioloacutegica das sementes do feijatildeo MeiaNoite produzidas no veratildeo-outono nas seguintes condiccedilotildees deaplicaccedilatildeo de Mo 1) testemunha sem Mo 2) 80 g ha-1 de Mo aplica-dos aos 15 dias apoacutes a emergecircncia (DAE) 3) 40 g ha-1 de Mo aplica-dos aos 15 DAE e 40 g ha-1 aplicados aos 20 DAE 4) 40 g ha-1 de Moaos 15 DAE e 40 g ha-1 de Mo aplicados aos 25 DAE 5) 40 g ha-1 deMo aos 15 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAE 6) 80 g ha-1 de Moaos 20 DAE 7) 40 g ha-1 de Mo aos 20 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos25 DAE 8) 40 g ha-1 de Mo aos 20 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAEAs sementes foram submetidas a testes de germinaccedilatildeo e vigor Odelineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso comdez tratamentos e quatro repeticcedilotildees

A anaacutelise dos resultados natildeo revelou efeito significativodos dados de primeira contagem do teste de germinaccedilatildeo assimcomo do teste referente ao comprimento da parte aeacuterea Os resul-tados de germinaccedilatildeo envelhecimento acelerado condutividadeeleacutetrica e comprimento da raiz primaacuteria permitiram concluirque o molibdecircnio melhorou a qualidade fisioloacutegica das sementestendo o parcelamento aos 15 e 30 DAE proporcionado melhoresresultados

10 RESPOSTA DO BROacuteCOLIS COUVE-FLOR E REPOLHOAgrave ADUBACcedilAtildeO COM BORO EM SOLO ARENOSO

PIZETTA L C FERREIRA ME CRUZ M C P da BAR-BOSA J C Horticultura Brasileira v 23 n 1 p 51-56 2005

Foram avaliados em condiccedilotildees de campo em solo arenosocom baixo teor de boro os efeitos da adubaccedilatildeo com cinco doses deboro (0 2 4 6 e 8 kg ha-1 de B na forma de boacuterax) na produccedilatildeo debroacutecolis couve-flor e repolho O experimento obedeceu a umesquena fatorial com delineamento experimental de blocos ao aca-so com trecircs repeticcedilotildees As adubaccedilotildees orgacircnica e quiacutemica inclusiveo boacuterax foram feitas no sulco antes do transplantio das mudas e acolheita foi feita entre 63 e 93 dias apoacutes o transplantio

A produtividade de broacutecolis variou de 169 a 205 t ha-1 a decouve-flor de 216 a 296 t ha-1 e a de repolho de 405 a 464 t ha-1 Oaumento observado na produtividade de broacutecolis e de repolho foilinear e o efeito das doses de boro na produtividade de couve-flor foiquadraacutetica sendo necessaacuterios 51 kg ha-1 de B para atingir a pro-dutividade maacutexima de 30 t ha-1 (Figura 1) Broacutecolis e repolho mos-traram-se menos sensiacuteveis do que a couve-flor tanto agrave deficiecircnciaquanto ao excesso de boro No caso da couve-flor com a aplicaccedilatildeode 2 kg ha-1 ou de 6 kg ha-1 de B houve significativa perda dequalidade do produto

11 NIacuteVEL CRIacuteTICO DE BORO EM CENOURA CULTIVADAEM UM SOLO SOB CERRADO

MESQUITA FILHO M V de SOUZA A F SILVA H R daHorticultura Brasileira v 23 n 1 p 69-71 2005

Realizou-se em campo um experimento em um Latossolo Ver-melho distroacutefico argiloso sob regime isohiperteacutermico para avaliara resposta da cenoura (Daucus carota) cv Alvorada agrave adubaccedilatildeocom boro O delineamento experimental consistiu de blocos casua-lizados com seis tratamentos (0 17 34 51 68 e 102 kg ha-1 de B)com quatro repeticcedilotildees O extrator utilizado para a determinaccedilatildeo deboro no solo e na mateacuteria seca das folhas foi a Azometina-H

A produccedilatildeo maacutexima de raiacutezes comercializaacuteveis de cenoura foide 506 t ha-1 obtida com o teor estimado de 055 mg kg-1 de boro nosolo O niacutevel criacutetico de boro no solo associado a 90 da produccedilatildeo

Figura 1 Concentraccedilatildeo de B nas folhas de broacutecolis couve-flor e repolhoem funccedilatildeo das doses de boro Santa Rita do Passa Quatro (SP)UNESP 2001

maacutexima comercializaacutevel estimada de cenoura foi de 045 mg kg-1 Numaprimeira aproximaccedilatildeo os niacuteveis de B (mg kg-1) no solo foram assimclassificados baixo (lelelelele 030) meacutedio (031-044) adequado (045-055)e alto (gegegegege 055 mg kg-1 B) e para efeito de diagnose foliar com basenos teores de mateacuteria seca das folhas em baixo (lelelelele 241) meacutedio(25-349) adequado (35-519) e alto (ge ge ge ge ge 519 mg kg-1 B)

12 EFEITOS SOBRE A SOJA DO DESFOLHAMENTO EMDIFERENTES ESTAacuteDIOS FENOLOacuteGICOS

PELUZIO J M BARROS H B BRITO E L SANTOS MM dos SILVA R R da Revista Ceres v 51 n 297 p 575-5852004

Objetivando verificar o comportamento da soja quandosubmetida a diferentes niacuteveis de desfolha em 11 estaacutedios feno-loacutegicos foi conduzido um ensaio na safra de 20012002 em Gurupi-TO O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com34 tratamentos e trecircs repeticcedilotildees instalados em um esquema fatorial3 x 11 constituiacutedo por trecircs niacuteveis de desfolha (33 66 e 100)e 11 estaacutedios fenoloacutegicos (V

2 V

3 V

4 V

5 V

6 V

7 V

8 V

9 R

2 R

4 e R

6)

aleacutem de uma testemunha sem desfolha O cultivar utilizado foi lsquoM-Soy 9010rsquo

Os niacuteveis de desfolha e os estaacutedios fenoloacutegicos influencia-ram significativamente todas as caracteriacutesticas avaliadas O niacutevelmaacuteximo de desfolha causou retardamento no florescimento redu-ccedilatildeo na altura das plantas nuacutemero de vagens por planta peso de100 sementes e produccedilatildeo de gratildeos Obteve-se a menor produccedilatildeo degratildeos quando se realizou 100 de desfolha no estaacutedio fenoloacutegicoR4 sendo que desfolha de 33 em todos os estaacutedios natildeo afetousignificativamente a produccedilatildeo

20 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

17 CARACTERIacuteSTICAS QUIacuteMICAS DE SOLO E RENDIMEN-TO DE FITOMASSA DE ADUBOS VERDES E DE GRAtildeOSDE MILHO DECORRENTE DO CULTIVO CONSORCIADO

HEINRICHS R VITTI G C MOREIRA A FIGUEIREDO PA M de FANCELLI A L CORAZZA E J Revista BrasileiraCiecircncia do Solo v 29 n 1 p 71-79 2005 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-06832005000100008amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A adubaccedilatildeo verde eacute uma das formas de aporte de mateacuteriaorgacircnica ao solo O sistema de cultivo consorciado de culturaspode ser uma alternativa para aumentar a reciclagem de nutrientes emelhorar a produtividade Para avaliar o sistema consorciado deadubos verdes com o milho foram estudadas as caracteriacutesticasquiacutemicas do solo a produccedilatildeo de mateacuteria seca a composiccedilatildeo mine-ral de adubos verdes e o rendimento de gratildeos de milho num expe-rimento realizado em campo entre 1995 e 1997 em solo classificadocomo Nitossolo Vermelho eutroacutefico O milho foi semeado noespaccedilamento de 90 cm nas entrelinhas perfazendo aproximada-mente 50000 plantas por hectare Os tratamentos constaram dequatro espeacutecies de adubos verdes mucuna anatilde [Mucunadeeringiana (Bort) Merr] guandu anatildeo (Cajanus cajan L) crota-laacuteria (Crotalaria spectabilis Roth) e feijatildeo-de-porco (Canavaliaensiformis L) e um tratamento-testemunha sem cultivo consorcia-do Essas espeacutecies foram semeadas sem adubaccedilatildeo no meio da en-trelinha em duas eacutepocas simultacircnea ao milho e 30 dias apoacutes Odelineamento experimental foi o de blocos ao acaso em parcelassubdivididas com quatro repeticcedilotildees

O feijatildeo-de-porco apresentou maior produccedilatildeo de fitomassae acuacutemulo de N P K Ca Mg e S No primeiro ano de cultivo orendimento de gratildeos de milho natildeo foi influenciado pelo cultivoconsorciado com adubos verdes no entanto no segundo a produ-ccedilatildeo foi beneficiada pelo consoacutercio com feijatildeo-de-porco

14 PERSISTEcircNCIA DE PALHADA E LIBERACcedilAtildeO DE NU-TRIENTES DO NABO FORRAGEIRO NO PLANTIO DI-RETO

CRUSCIOL C A C COTTICA R L LIMA E do V AN-DREOTTI M MORO E MARCON E Pesquisa Agrope-cuaacuteria Brasileira v 40 n 2 p 161-168 2005 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2005000200009amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A palhada das plantas de cobertura mantida sobre o solono plantio direto representa uma reserva de nutrientes para culti-vos subsequumlentes O objetivo deste trabalho foi avaliar a decom-posiccedilatildeo e a liberaccedilatildeo de macronutrientes de resiacuteduos de naboforrageiro O experimento foi realizado no campo durante o ano de1998 no Municiacutepio de Marechal Cacircndido Rondon PR O naboforrageiro foi dessecado e manejado com rolo-faca 30 dias apoacutes aemergecircncia Avaliaram-se a persistecircncia de palhada e a liberaccedilatildeo denutrientes dos resiacuteduos aos 0 13 35 e 53 dias apoacutes o manejo Odelineamento experimental foi o de blocos casualizados com qua-tro repeticcedilotildees

O nabo forrageiro produziu ateacute o estaacutedio de preacute-flores-cimento elevada quantidade de massa seca da parte aeacuterea em culti-vo de inverno (2938 kg ha-1) acumulando 572 153 857 374 125e 140 kg ha-1 respectivamente de N P K Ca Mg e S O manejo donabo forrageiro no estaacutedio de preacute-florescimento apresenta raacutepidadegradaccedilatildeo da palhada acarretando liberaccedilatildeo de quantidades sig-nificativas de macronutrientes Os nutrientes disponibilizados emmaior quantidade e velocidade para a cultura subsequumlente satildeo o Ke o N A maior velocidade de liberaccedilatildeo de macronutrientes pelonabo forrageiro ocorre no periacuteodo compreendido entre 10 e 20 diasapoacutes o manejo da fitomassa

15 ALTERACcedilAtildeO FIacuteSICA E MORFOLOacuteGICA EM SOLOSCULTIVADOS COM CITROS E CANA-DE-ACcedilUacuteCAR SOBSISTEMA TRADICIONAL DE MANEJO

SOARES J L N ESPINDOLA C R FOLONI L L CiecircnciaRural v 35 n 2 p 353-359 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-84782005000200016amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O uso agriacutecola contiacutenuo do solo interfere em suas caracte-riacutesticas intriacutensecas em intensidade que varia de acordo com o usoe o manejo praticados Este trabalho avaliou um Latossolo Verme-lho em Bariri (SP) cultivado com citros (Citrus sinensis) e cana-de-accediluacutecar (Saccharum officinarum) sob sistema tradicional de mane-jo onde foram estudadas alteraccedilotildees pedoloacutegicas decorrentes deum longo periacuteodo de exploraccedilatildeo agriacutecola Foram caracterizadosgranulometria porosidade densidade mateacuteria orgacircnica taxa de in-filtraccedilatildeo de aacutegua e micromorfologia com alguns paracircmetros avalia-dos estatisticamente por meio de comparaccedilatildeo de meacutedias

Em ambos os sistemas de cultivo a estrutura do solo foidegradada com reflexo negativo no desenvolvimento radicular Nossolos cultivados com cana-de-accediluacutecar os tratos culturais mais in-tensos promoveram maiores alteraccedilotildees que chegam a atingir ca-madas mais profundas com modificaccedilotildees na geometria dosmacroporos e surgimento de poros planares e fissurados Na cul-tura do citros o sistema radicular mais profundo e a menormobilizaccedilatildeo do solo concorrem para maior estabilidade dos agre-gados tornando o ambiente comparativamente mais adequado aodesenvolvimento radicular do que na cana-de-accediluacutecar

16 PRODUTIVIDADE DO MILHO EM SUCESSAtildeO A ADUBOSVERDES NO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO E CONVEN-CIONAL

CARVALHO M A C de SORATTO R P ATHAYDE M L FARF O SAacute M E de Pesquisa Agropecuaacuteria Brasileira v 39n 1 p 47-53 2004 (httpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2004000100007amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A sucessatildeo de culturas a adubos verdes pode melhorar ascondiccedilotildees fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do solo com consequumlenteaumento na produtividade O objetivo do trabalho foi avaliar carac-teriacutesticas agronocircmicas e a produtividade do milho cultivado emsucessatildeo a adubos verdes nos sistemas de plantio direto e de pre-paro convencional do solo (uma gradagem pesada e duas gradagensleves) O experimento foi realizado em Latossolo Vermelho distroacuteficooriginalmente sob vegetaccedilatildeo de Cerrado em Selviacuteria MS O deline-amento utilizado foi o de blocos ao acaso em esquema de parcelasubdividida e quatro repeticcedilotildees Utilizaram-se quatro adubos ver-des mucuna-preta guandu crotalaacuteria e milheto e aacuterea de pousio(vegetaccedilatildeo espontacircnea)

A crotalaacuteria cultivada na primavera proporcionou aumentode 185 na produtividade do milho em sucessatildeo comparada agraveaacuterea de pousio em ano com precipitaccedilatildeo normal tanto em plantiodireto quanto no sistema de preparo convencional do solo O siste-ma convencional de preparo do solo propiciou maior produtividadedo milho em ano com ocorrecircncia de veranico

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 21

20 FONTES DE SILIacuteCIO PARA A CULTURA DO ARROZ

PEREIRA H S KORNDOumlRFER G H VIDAL A de ACAMARGO M S de Scientia Agricola v 61 n 5 p 522-5282004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-90162004000500010amp lng=ptampnrm=isoamptlng=en)

O siliacutecio mesmo natildeo sendo essencial do ponto de vistafisioloacutegico traz inuacutemeros benefiacutecios para o crescimento e o desen-volvimento das plantas Com o objetivo de avaliar diferentes fontesde Si quanto agrave disponibilidade do nutriente para plantas de arroz(Oryza sativa L) foi realizado um experimento em NeossoloQuartzarecircnico Oacutertico tiacutepico em casa de vegetaccedilatildeo em delineamen-to inteiramente casualizado com 12 fontes de siliacutecio aplicadas nadose de 125 kg ha-1 de Si e uma testemunha (n = 4) Dados experi-mentais foram comparados a uma curva padratildeo de resposta parasiliacutecio utilizando a fonte padratildeo (Wollastonita) nas doses de 0 125250 375 e 500 kg ha-1 de Si Visando equilibrar os valores de pH Cae Mg todos os tratamentos foram balanceados com CaCO

3 e MgCO

3

Apoacutes 150 dias do plantio foi avaliada a produccedilatildeo de mateacuteria secada parte aeacuterea produccedilatildeo de gratildeos e teores de Si no solo e nasplantas

A Wollastonita usada como fonte padratildeo apresentou com-portamento linear aumentando o Si disponiacutevel no solo e conse-quumlentemente a absorccedilatildeo pelo arroz com o aumento nas doses apli-cadas A fonte que proporcionou maior absorccedilatildeo de Si pelas plan-tas de arroz foi a escoacuteria de foacutesforo seguida da Wollastonita e deforno eleacutetrico que natildeo diferiram entre si A fonte Accedilo Inox foi a queapresentou maior extraccedilatildeo de Si pelos gratildeos diferindo da testemu-nha da argila silicatada da Wollastonita e da escoacuteria AF2 (alto-fornoda empresa 2) A fonte de siliacutecio que apresentou a menor liberaccedilatildeo nosolo e extraccedilatildeo pelas plantas foi a argila silicatada pois natildeo diferiuda testemunha seguido da escoacuteria AF2 AF1 da Cinza de xisto doXisto e da escoacuteria LD4 (forno de aciaria tipo LD da empresa 4)

19 EFEITO DO OacuteLEO DE SOJA NO CONTROLE DAANTRACNOSE E NA CONSERVACcedilAtildeO DA MANGACV PALMER EM POacuteS-COLHEITA

JUNQUEIRA N T V CHAVES R da C NASCIMENTO AC do RAMOS V H V PEIXOTO J R JUNQUEIRA L PRevista Brasileira de Fruticultura v 26 n 2 p 222-225 2004(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-29452004000200010amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

Na fase de poacutes-colheita da manga a antracnose(Colletotrichum gloeosporioides Penz) eacute a doenccedila mais importan-te em termos de expressatildeo econocircmica Seu controle vem sendofeito pela imersatildeo dos frutos por 5 minutos em aacutegua a 55ordmC acresci-da de thiabendazo1 a 02 Embora seja eficaz no controle dessadoenccedila esse fungicida pode deixar resiacuteduo o que natildeo satisfaz osconsumidores que vecircm a cada ano aumentando as suas exigecircnciaspor frutos livres de resiacuteduos de agroquiacutemicos e ambientalmentecorretos Dessa forma esses experimentos foram conduzidos vi-sando agrave seleccedilatildeo de produtos bioloacutegicos que tenham potencial parao controle da antracnose e para a conservaccedilatildeo da manga na poacutes-colheita Os frutos colhidos no estaacutedio de maturaccedilatildeo 3 e 4 foramimersos por 5 minutos em thiabendazol a 024 e benomil a 01 a22ordmC 40ordmC ou 45ordmC e em diferentes concentraccedilotildees de oacuteleo de sojaisolado ou em mistura com benomil thiabendazol e com extratoetanoacutelico de sucupira (Pterodon pubescens Benth) Apoacutes os trata-mentos os frutos foram mantidos em cacircmaras a 27 plusmn 1ordmC 72 a 85de UR (Experimento nordm 1) e a 17ordmC a 85 a 100 de UR (experimentonordm 2) As avaliaccedilotildees foram efetuadas aos 15 dias (experimento nordm 1) eaos 30 dias (experimento nordm 2) apoacutes os tratamentos determinando-se as porcentagens da superfiacutecie dos frutos cobertas com lesotildeesde frutos verdes maduros e de vez ordmBrix e textura

21 THE SEARCH FOR PHYSIOLOGICAL EXPLANATIONSFOR FACTORS THAT INTERACT WITH IRON-DEFICIENCY STRESS IN THE FIELD

JOLLEY V D HANSEN N C In Soil Science Society of Ame-rica Annual Meeting 68 2004 Seattle Abstracts MadisonASA-CSSA-SSSA 2004 1 CD-ROM

Iron (Fe) deficiency symptoms develop in many agriculturaland horticultural settings and generally occur when susceptiblegenotypes are grown in calcareous soils where Fe availability islimited However in some situations Fe deficiency develops as aresult of biological interactions with factors other than limitedavailable Fe We review physiological explanations for factorsknown to interact with iron-deficiency stress The discussion in-cludes interactions with macronutrients (S and K) and micronu-trients (Zn) management factors such as grazing and companioncropping and symbiotic nitrogen fixation We also refer to severalfield observed interactions with Fe deficiency in plants wherephysiological explanations are needed These include interactionswith seeding rate and application of the herbicide glyphosate onglyphosate tolerant varieties We believe that elucidation ofadditional physiological answers for field observations are criticalto efficient and economic viability of world food production

18 SEMEADURA DA SOJA NO PERIacuteODO DE SAFRINHAPOTENCIAL FISIOLOacuteGICO E SANIDADE DAS SEMENTES

BRACCINI A de L e MOTTA I de S SCAPIM C A BRAC-CINI M do C L AacuteVILA M R SCHUAB S R P RevistaBrasileira de Sementes v 25 n 1 p 76-86 2003 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0101-31222003000100013amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho foi conduzido com objetivo de avaliar oefeito da semeadura na eacutepoca de ldquosafrinhardquo sobre o potencialfisioloacutegico e a sanidade das sementes de cinco cultivares de soja[Glycine max (L) Merrill] Para tanto foram conduzidos trecircs en-saios em dois anos agriacutecolas (199899 e 199900) com delineamen-to em blocos completos casualizados instalando-se um ensaio emcada eacutepoca de semeadura (1511 1501 e 1502) Os cultivares estu-dados foram BRS 132 BRS 133 BRS 134 BR 16 e FT-Estrela Assementes foram avaliadas por meio dos testes de germinaccedilatildeo e devigor (primeira contagem classificaccedilatildeo do vigor das placircntulas en-velhecimento acelerado comprimento das placircntulas e biomassa secadas placircntulas) qualidade visual e da sanidade

As sementes produzidas no periacuteodo de safrinha apresenta-ram potencial fisioloacutegico e sanidade inferiores aos verificadosquando a semeadura foi realizada em novembro embora a semea-dura realizada em fevereiro tenha proporcionado a obtenccedilatildeo desementes com qualidade satisfatoacuteria No entanto a semeadura efe-tuada no mecircs de janeiro natildeo foi adequada agrave produccedilatildeo de sementesde boa qualidade O atraso na eacutepoca de semeadura promove varia-ccedilotildees nas respostas dos cultivares quanto ao potencial fisioloacutegicodas sementes

O oacuteleo de soja isolado ou misturado com benomil outhiabendazol a 22ordmC ou a 40ordmC aumentou o tempo de prateleira damanga Palmer e foi eficaz no controle da antracnose

22 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

LIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICA

Caracterizado pelo estilo inovador a Embrapa Instrumen-taccedilatildeo utilizou pela primeira vez plaacutesticos que conduzem eletrici-dade para criar a Liacutengua Eletrocircnica em parceria com a Escola Poli-teacutecnica da USP O sensor degustativo eacute muito mais sensiacutevel que aliacutengua humana e eacute capaz de avaliar a qualidade e o paladar debebidas entre elas aacutegua vinho leite e cafeacute Com rapidez e preci-satildeo a Liacutengua analisa a qualidade da aacutegua a existecircncia decontaminantes pesticidas substacircncias huacutemicas e metais pesa-dos enquanto nas demais bebidas a Liacutengua Eletrocircnica diferenciasem dificuldade os padrotildees baacutesicos de paladar (doce salgadoazedo e amargo) em concentraccedilotildees abaixo do limite de detecccedilatildeodo ser humano Em 2001 o equipamento recebeu o Precircmio Gover-nador do Estado categoria Invento Brasileiro (Revista Coopaveljaneiro 2005 p 64)

PAINEL AGRONOcircMICO

Dr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIOIFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005

OMinistro da Agricultura daTurquia e o escritoacuterio emAnkara do Centro Interna-

cional de Melhoramento de Milho e Trigo(CIMMYT) estimam que somente os benefiacute-cios econocircmicos anuais da adubaccedilatildeo com zin-co equivalem a US$ 100 milhotildees Isto semconsiderar a significativa influecircncia positivaque o aumento no consumo de zinco tem pro-porcionado agrave sauacutede da populaccedilatildeo da TurquiaEm reconhecimento a essas realizaccedilotildees e agravesua ilustre carreira o Precircmio IFA Internacional de Nutriccedilatildeo de Plan-tas seraacute entregue ao Dr Ismail Cakmak professor da UniversidadeSabanci Istambul Turquia

Quando Dr Cakmak encumbiu-se da pesquisa no iniacutecio dadeacutecada de 90 sobre as causas baacutesicas do pobre crescimento e dossintomas foliares demonstrados pelas culturas de trigo na regiatildeo daAnatolia Central na Turquia havia pouco conhecimento da impor-tacircncia do zinco para a sauacutede das culturas de trigo Dr Cakmak con-duziu um projeto multi-institucional a longo prazo o qual rapida-mente foi financiado pelo NATO ndash Science for Stability Programpara investigar esse problema na cultura

Dr Cakmak tambeacutem demonstrou a consequumlente e generaliza-da deficiecircncia de zinco entre as crianccedilas turcas nessa mesma aacuterea Ainiciativa de Anatolia eacute um dos primeiros exemplos mundiais douso de praacuteticas agriacutecolas direcionadas aos problemas da sauacutedepuacuteblica aleacutem da melhoria na produccedilatildeo da cultura e seu sucessoproporciona um modelo para inuacutemeras outras naccedilotildees Solos emtodo o mundo necessitam de zinco mais do que qualquer outro

micronutriente Cerca de 50 da populaccedilatildeomundial sofre deficiecircncias de zinco e ferroas quais podem ser tratadas atraveacutes dessemeacutetodo

Os resultados desse projeto foramrapidamente e efetivamente comunicadosaos puacuteblicos-chave A induacutestria turca de fer-tilizantes rapidamente respondeu com pro-dutos adaptados Agricultores mostraramsua esmagadora aprovaccedilatildeo aos fertilizantesldquoreforccediladosrdquo a demanda cresceu de zero a

300000 toneladas por ano em somente uma deacutecada O governoturco subsidiou os fertilizantes contendo zinco em 1997

Pelo aumento da sauacutede total da planta e pela eficiecircncia nouso do nutriente a adubaccedilatildeo com zinco tambeacutem proporciona umimpacto positivo sobre o ambiente

A excelecircncia do trabalho do Dr Cakmak tem sido reconhe-cida por organizaccedilotildees de prestiacutegio incluindo Organisation forEconomic Co-operation and Development (OECD) United StatesDepartment of Agriculture (USDA) Scientific and Technical Re-search Council of Turkey (TUumlBITAK) e muitas outras Recente-mente foi eleito para o Board of Trustees do CIMMYT Participado corpo editorial de vaacuterias publicaccedilotildees cientiacuteficas incluindo Euro-pean Journal of Agronomy e Journal of Trace Elements in Biologyand Medicine

A entrega do Precircmio seraacute no dia 7 de Junho proacuteximo emKuala Lumpur Malaacutesia por ocasiatildeo da Conferecircncia Anual da IFA

Nossos parabeacutens ao Dr Ismail Cakmak amigo de longadata da POTAFOS pela merecida homenagem

SUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVEL

Em tempos de escassez de combustiacutevel e de busca por ele-mentos menos poluentes o cafeacute comeccedila a ser analisado como umaboa alternativa Haacute alguns anos testes com o produto vecircm sendoconduzidos com bons resultados No Brasil a utilizaccedilatildeo de subpro-duto do cafeacute soluacutevel como combustiacutevel jaacute tem um exemplo praacutetico

Na cidade de Londrina uma faacutebrica de cafeacute soluacutevel consumiacerca de US$ 1 milhatildeo por ano em combustiacuteveis derivados do petroacute-leo e produzia cerca de 50 toneladas por dia de resiacuteduos de borra decafeacute Buscou-se entatildeo realizar um projeto no qual essa borra fossequeimada nas caldeiras o que fez com que os gastos com deriva-dos de petroacuteleo caiacutessem para cerca de US$ 200 mil por ano Adicio-nalmente a empresa natildeo mais produz resiacuteduos indesejaacuteveis queem muitos casos tinham de ser jogados em lixos puacuteblicos (httpwwwcoffeebreakcombri-saborcafeaspVE=1ampSE=2ampID=12)

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 23

IBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DODESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURA

Estudo ineacutedito do Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tiacutestica (IBGE) sobre perdas agriacutecolas revela que o paiacutes perdeu im-pressionantes 815 milhotildees de toneladas de gratildeos de arroz feijatildeomilho soja e trigo nas fases de preacute e poacutes-colheita das safras agriacuteco-las entre 1996 e 2003 Deste total 28 milhotildees de toneladas foramdesperdiccedilados na preacute-colheita ou 5 do potencial de produccedilatildeoenquanto 533 milhotildees de toneladas foram perdidas na poacutes-colhei-ta 87 da produccedilatildeo total dos cinco gratildeos no intervalo

Para Juacutelio Perruso gerente de anaacutelise e planejamento dacoordenaccedilatildeo de agropecuaacuterio do IBGE essas perdas principalmenteno poacutes-colheita satildeo semelhantes agraves de outros paiacuteses da AmeacutericaLatina jaacute que decorrem de problemas de logiacutestica de transporte ecapacidade de armazenagem comuns na regiatildeo De acordo comPerruso tambeacutem eacute um niacutevel similar ao da China paiacutes igualmentecom grande territoacuterio e logiacutestica precaacuteria

Em relaccedilatildeo aos paiacuteses desenvolvidos poreacutem o teacutecnico avaliaque as perdas brasileiras satildeo imensas ldquoNesses paiacuteses as perdasno poacutes-colheita satildeo muito menores por conta de uma boa infra-estrutura de transporte e armazenamento Na preacute-colheita os Esta-dos Unidos por exemplo tecircm tecnologia altamente avanccedilada demeacutetodos de irrigaccedilatildeo e combate a pragas dependendo menos defatores climaacuteticos que colaboram para o desperdiacuteciordquo

Perruso acredita que as perdas na agricultura brasileiratendem a aumentar nos proacuteximos anos principalmente depois dasafra colhida caso natildeo sejam feitos em tempo recorde investimentosem transporte e armazenagem sendo que esta uacuteltima estaacute com acapacidade instalada proacutexima do limite

Ele observa que 67 das cargas brasileiras satildeo transportadaspor rodovias o modal menos vantajoso para longas distacircncias Notocante agrave armazenagem a Pesquisa de Estoques feita pelo IBGElevantou uma capacidade efetiva de silos no paiacutes de 7204 milhotildeesde toneladas ante as 9408 milhotildees de toneladas de capacidadeestaacutetica apuradas pela Conab Em 1997 as perdas nos cultivos doscinco gratildeos estudados somaram 66 milhotildees de toneladas Em 2003foram 93 milhotildees Ou seja o desperdiacutecio cresceu 41 em sete anoscorroborando o prognoacutestico pessimista do gerente do IBGE

Segundo Perruso o estudo das perdas eacute fundamental paraque se possa traccedilar uma poliacutetica de seguranccedila alimentar princi-palmente para setores do governo que estudam oferta e demandade produtos agriacutecolas ldquoO problema do alimento e da renda no Brasileacute de distribuiccedilatildeordquo (Valor on line 16032005)

SUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIRO

Estudo feito por especialistas do Instituto de Pesquisa Eco-nocircmica Aplicada IPEA confirma o extraordinaacuterio crescimento doagronegoacutecio O setor eacute responsaacutevel por 174 milhotildees de empregosou 242 da populaccedilatildeo brasileira

AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA EXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIA

Os produtores baianos de frutas estatildeo descobrindo novosdestinos para sua produccedilatildeo o que ampliou fortemente as expor-taccedilotildees do setor no primeiro trimestre do ano Os embarques cres-ceram quase 60 passando de 59 mil toneladas para 94 miltoneladas Isso representou um acreacutescimo de 74 na receita quesaiu de US$ 35 milhotildees para US$ 61 milhotildees (httprevistagloborural globocomGloboRural06993EEC959728-193100html)

BRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMCANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICA

Maior produtor e exportador mundial de accediluacutecar e aacutelcool oBrasil tambeacutem estaacute agrave frente em pesquisas na aacuterea de biotecnologiapara cana transgecircnica resistente a doenccedilas e em variedades con-vencionais mais produtivas O Centro de Tecnologia Canavieira(CTC) que pertencia agrave Copersucar estaacute pronto para disponibilizarcana transgecircnica caso o governo libere a comercializaccedilatildeo TadeuAndrade diretor do CTC afirmou ao Valor que o centro tecnoloacutegicodomina esta tecnologia haacute mais de 10 anos

ldquoNatildeo haacute ainda plantio comercial de cana transgecircnica no paiacutesMas temos pesquisas avanccediladas onde o Brasil eacute referecircncia mun-dialrdquo disse Andrade Segundo ele uma vez liberada a comer-cializaccedilatildeo o CTC teraacute condiccedilotildees de iniciar imediatamente as pes-quisas em suas variedades mais produtivas para disponibilizaacute-lasao mercado em no maacuteximo trecircs anos

Para Andrade a prioridade do CTC concentra-se na reen-genharia geneacutetica Neste campo os pesquisadores do CTC jaacute pos-suem vaacuterios trabalhos em estaacutedios avanccedilados que podem agregarmaior produtividade agrave cana Um desses recentes trabalhos estaacute con-centrado em uma variedade de cana que natildeo floresce ldquoO florescimentoreduz o accediluacutecar da canardquo disse Os pesquisadores tambeacutem estatildeopesquisando uma cana com alta toleracircncia agrave seca variedades resis-tentes a doenccedilas e canas mais produtivas Todas as variedades decana-de-accediluacutecar do CTC satildeo testadas primeiro em Camamu (Bahia)

As pesquisas em cana transgecircnicas do CTC concentram-sehoje em variedades resistentes agrave broca da cana ldquoEsta larva perfuraa cana e come a cana por dentrordquo disse No paiacutes essa praga podedizimar 2 de todos canaviais por ano mesmo com todos os tratosrealizados ldquoSe os tratos nos canaviais natildeo forem adequados oestrago poderaacute ser bem maiorrdquo Tambeacutem nesta aacuterea o CTC trabalhacom variedades resistentes a herbicidas No passado o CTC traba-lhou junto com a Monsanto em uma cana resistente ao RoundupReady Andrade disse que essa parceria foi desfeita

Aleacutem do CTC as empresas Alellyx e a CanaVialis controladaspelo Votorantim trabalham em pesquisas com cana As empresasconseguiram no iniacutecio deste mecircs autorizaccedilatildeo da CTNBio para testarno campo uma variedade de cana transgecircnica resistente ao viacuteruscausador do mosaico Segundo Fernando Reinach presidente daAlellyx as empresas tecircm vaacuterias pesquisas em curso para canatransgecircnica resistente a doenccedilas e para variedades mais produtivas

As pesquisas na aacuterea induacutestrial tambeacutem estatildeo no foco doCTC Nos proacuteximos anos o CTC em parceria com a Dedini e aFundaccedilatildeo de Amparo agrave Pesquisa do Estado de Satildeo Paulo (Fapesp)vatildeo colocar no mercado a teacutecnica denominada Dedini HidroacuteliseRaacutepida (DHR) que permitiraacute a produccedilatildeo de aacutelcool por meio do ba-gaccedilo de cana Hoje o bagaccedilo eacute utilizado pelas induacutestrias do paiacutespara geraccedilatildeo de energia e na fabricaccedilatildeo de papelatildeo A teacutecnica deDHR iraacute permitir reaproveitamento do bagaccedilo de cana depois deextraiacutedo o caldo da cana para a fabricaccedilatildeo de accediluacutecar e aacutelcool para aproduccedilatildeo de aacutelcool (Valor on Line 13042005)

TERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTA

Pesquisa da Embrapa Informaacutetica e Unicamp mostra que aagricultura sofreraacute o impacto negativo do aumento da temperaturanos proacuteximos anos O aquecimento global poderaacute reduzir significa-tivamente as aacutereas plantadas Para evitar que isso ocorra a ideacuteia eacuteusar o resultado do estudo para o desenvolvimento de cultivaresmais resistentes a calor (A Granja n 677 p 50 2005)

24 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

OUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIAS

JORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPwwwuspbrjorusp

Versatildeo on-line de publicaccedilatildeo dauniversidade

NOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICwwwecauspbrnucleosnjrabradic

Boletim da Associaccedilatildeo Brasileirade Divulgaccedilatildeo Cientiacutefica

BOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIAwwwinpagovbrsitesfdbBosque

Site do Instituto de Pesquisas daAmazocircnia

ANBIOANBIOANBIOANBIOANBIOwwwanbioorgbr

Portal da Associaccedilatildeo Nacional deBiosseguranccedila com notiacutecias e foacuterum

SCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWwwwsciencenoworg

Publicaccedilatildeo diaacuteria da revistaldquoSciencerdquo

CEPECCEPECCEPECCEPECCEPECwwwcepeccombr

Site do Centro de Pesquisas do Cacau

SOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DENEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIA

wwwciagriuspbr~sbn

Site da Sociedade Brasileira de Nema-tologia

AMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAwwwamazoniaorgbr

Esse site disponibiliza ao puacuteblico informa-ccedilotildees sobre a regiatildeo Amazocircnica com o objeti-vo de contribuir para o esclarecimento da es-trutura de agentes puacuteblicos e privados brasi-leiros e estrangeiros que atuam na regiatildeo

BIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIAwwwciborgbr

Conselho de informaccedilotildees sobre biotec-nologia

COOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOwwwcooplantiocombr

Site da Cooperativa dos Agricultores dePlantio Direto

AGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKwwwagrolinkcombr

Informaccedilatildeo especializada do setor agro-pecuaacuterio

Visitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso website wwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas e

publicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito mais

WWW

SSSSSites ites ites ites ites AAAAAgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolas

SAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSwwwsafrascombr

Site de informaccedilotildees anaacutelises e assesso-ramento de mercados de commodities e docomplexo Agribusiness no Brasil e na Ameacute-rica do Sul

INTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacutewwwintegradacoopbr

Site da Cooperativa Agropecuaacuteria deProduccedilatildeo Integrada do Paranaacute

MEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROwwwmegaAgrocombr

Oferece serviccedilos em informaccedilatildeo miacutedia ecomercializaccedilatildeo de produtos agropecuaacuteriosvia Internet

MANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALwwwmanejoflorestalorg

Site que representa no Brasil a Rede deAlternativas Sustentaacuteveis do Programa dasNaccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente e doFundo para o Ambiente Global

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 25

OUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOS

1 I WORKSHOP BRASILEIRO SOBRE A FERRUGEMASIAacuteTICA

Local Campus Santa Mocircnica Uberlacircndia-MGData 09 e 10MAIO2005Informaccedilotildees Universidade Federal de Uberlacircndia

E-mail juliattiufubrWebsite www2centershopcombrfernandesiwbfa

2 27ordf SEMANA DA CITRICULTURA - 31ordf EXPOCITROS36ordm DIA DO CITRICULTOR

Local Cordeiroacutepolis-SPData 06 a 10JUNHO2005Informaccedilotildees Telefone (19) 3546-1399

E-mail elizetecentrodecitriculturabrWebsite wwwcentrodecitriculturabr

4 IFA-IFDC NITROGEN FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Maastricht HolandaData 13 a 17JUNHO2005Informaccedilotildees International Fertilizer Industry Association (IFA)

E-mail ifafertilizerorgWebsite wwwfertilizerorg

5 IFA INTERNATIONAL WORKSHOP ON ENHANCEDEFFICIENCY FERTILIZERS

Local Frankfurt AlemanhaData 28 a 30JUNHO2005Informaccedilotildees Idem item 4

7 IV CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSEGURANCcedilAIV SIMPOacuteSIO LATINO-AMERICANO DE PRODUTOSTRANSGEcircNICOS

Local Hotel Satildeo Rafael Porto Alegre-RSData 26 a 29SETEMBRO2005Informaccedilotildees E-mail secretariaanbioorgbr

Website wwwanbioorgbr

6 XIV CONGRESSO BRASILEIRO DE SEMENTES

Local Foz do Iguaccedilu-PRData 22 a 26AGOSTO2005Informaccedilotildees Telefone (61) 218- 2163 218-2557

E-mail sementesofficemarketingcombrWebsite wwwandefcombr2003grd_eventos16_05asp

EEEEEVENVENVENVENVENTOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005

CURSOS SIMPOacuteSIOS E OUTROS EVENTOS

8 IFA-IFDC PHOSPHATE FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Brussels BeacutelgicaData 26 a 30SETEMBRO2005Informaccedilotildees Idem item 4

3 II SIMPOacuteSIO DE TECNOLOGIA DE PRODUCcedilAtildeO DE CANA-DE-ACcedilUacuteCAR

Local ESALQUSP Piracicaba-SPData 09 e 10JUNHO2005Promoccedilatildeo POTAFOS e SN CentroInformaccedilotildees FEALQ

Telefone (19) 3417-6600 6604Website wwwfealqorgbrGAPETelefone (19) 3417-2138E-mail gapeesalquspbrWebsite wwwgapeesalquspbr

WORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASSistema Integrado de Manejo da Produccedilatildeo Agropecuaacuteria Sustentaacutevel(POTAFOS junto com ANDA ANDEF ABAG e outras associaccedilotildees do agronegoacutecio)

Informaccedilotildees

POTAFOSTelefone (19) 3433-3254

ANDEF Marccedilal ZuppiTelefone (11) 3081-5033Celular (11) 9992-0823

Local Primavera do Leste-MTData 06-08JUNHO2005

Local Sete Lagoas-MGData 19-21SETEMBRO2005

9 III SILICON IN AGRICULTURE CONFERENCE

Local Universidade Federal de Uberlacircndia Uberlacircndia-MGData 22 a 26OUTUBRO2005Informaccedilotildees Prof Gaspar H Korndoumlrfer

E-mail ghktriangcombrWebsite wwwsiliconinagricultureiciagufubrIndex2htm

26 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

PUBLICACcedilOtildeES RECENTES

1 FOacuteSFORO NA AGRICULTURA BRASILEIRA

Editores Yamada T amp Abdalla SRS e 2004Conteuacutedo Foacutesforo ndash essencial para a vida reservas de fosfatos e

produccedilatildeo de fertilizantes fosfatados no Brasil e nomundo o foacutesforo na planta e interaccedilotildees com outroselementos foacutesforo no solo e interaccedilatildeo com outroselementos o papel dos microrganismos na disponi-bilizaccedilatildeo e aquisiccedilatildeo de foacutesforo pelas plantas adu-baccedilatildeo fosfatada em solos da regiatildeo do cerrado adu-baccedilatildeo fosfatada no sistema plantio direto respostada soja agrave adubaccedilatildeo fosfatada adubaccedilatildeo fosfatadana cultura do milho foacutesforo na cultura do algodatildeoem Mato Grosso foacutesforo na cultura da cana-de-accediluacute-car resposta agrave adubaccedilatildeo fosfatada na cultura do cafeacuteadubaccedilatildeo fosfatada na cultura dos citros adubaccedilatildeofosfatada em pastagens cultivadas com ecircnfase naregiatildeo do cerrado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeode arroz de terras altas o foacutesforo na cultura do arrozirrigado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeo de feijoeirofoacutesforo no solo e a cultura do trigo nutriccedilatildeo e aduba-ccedilatildeo fosfatada em eucalipto fatores que interferem naeficiecircncia da adubaccedilatildeo fosfatada meacutetodos de diag-nose de foacutesforo no solo em uso no Brasil metodo-logias de extraccedilatildeo quiacutemica para avaliaccedilatildeo da eficiecircn-cia de fertilizantes fosfatados eficiecircncia agronocircmicados fosfatos totalmente acidulados eficiecircncia agro-nocircmica dos fosfatos naturais eficiecircncia agronocircmicados termofosfatos e fosfatos alternativos

Nuacutemero de paacuteginas 726Preccedilo R$ 12000Pedidos POTAFOS

Website wwwpotafosorg

3 MANUAL DE ADUBACcedilAtildeO E CALAGEM PARA OS ESTADOSDO RIO GRANDE DO SUL E SANTA CATARINA ndash 10a ediccedilatildeo

Editores Comissatildeo de Quiacutemica e Fertilidade do Solo (CQFS RSSC) - Nuacutecleo Regional SulSBCS 2004

Conteuacutedo Evoluccedilatildeo das recomendaccedilotildees de adubaccedilatildeo e decalagem no RS e SC amostragem de solo e de tecidovegetal meacutetodos de anaacutelises de solo plantas mate-riais orgacircnicos e resiacuteduos diagnoacutestico da fertilida-de do solo e do estado nutricional da planta calagemem cultivos isolados e para rotaccedilatildeo de culturas emsistemas de uso e manejo de solo corretivos e fertili-zantes minerais adubaccedilatildeo orgacircnica recomendaccedilotildeesde adubaccedilatildeo corretiva total e corretiva gradual paraculturas de gratildeos e forrageiras adubaccedilatildeo para gru-pos de culturas hortaliccedilas tubeacuterculos raiacutezes frutiacute-feras essecircncias florestais e plantas ornamentais me-dicinais e condimentares cultivos protegidos e hidro-ponia cultivos em substratos aptidatildeo de uso dasterras e sua utilizaccedilatildeo no planejamento agriacutecola as-pectos referentes agrave legislaccedilatildeo brasileira

Nuacutemero de paacuteginas 400 (ilustrado)Preccedilo R$ 3500 (Capa dura R$ 4500)Editora Nuacutecleo Regional SulSBCS

E-mailsbcs-nrsccaufscbr

5 UTILIZACcedilAtildeO DA ASPERSAtildeO EM MALHA NA CAFEICUL-TURA FAMILIAR

Autores Drumond LCD amp Fernandes ALT 2004Conteuacutedo O uso de novas tecnologias na cafeicultura familiar

irrigaccedilatildeo por aspersatildeo dimensionamento do sistemade irrigaccedilatildeo por aspersatildeo sistema de aspersatildeo emmalha fertirrigaccedilatildeo manejo racional da irrigaccedilatildeo ndashotimizaccedilatildeo da aacutegua energia eleacutetrica e insumos avalia-ccedilatildeo da uniformidade de aplicaccedilatildeo de aacutegua projetosde irrigaccedilatildeo por aspersatildeo em malha glossaacuterio

Nuacutemero de paacuteginas 88Preccedilo R$ 2000 (mais despesas postais)Editora UNIUBE ndash Universidade de Uberaba

Nuacutecleo Embrapa CafeacuteTelefone (34) 3319-8964E-mail embrapauniubebr

2 GUIA DE FERTILIDADE DO SOLO VERSAtildeO 30 ndash 2004(atualizada e ampliada - agora tambeacutem para Windows XP NT e 2000)

Autores Lopes AS Guilherme LRG Marques R 2004Conteuacutedo Curso completo sobre manejo da fertilidade do solo e

uso eficiente de corretivos e fertilizantes em versatildeomultimiacutedia-hipermiacutedia inclui histoacuterico da fertilidadedo solo conceitos baacutesicos sobre fertilidade do soloe produtividade reaccedilatildeo do solo e calagem nutrien-tes anaacutelise de solo anaacutelise foliar e outras teacutecnicasde diagnose aspectos econocircmicos e outros benefiacute-cios da adubaccedilatildeo Permite a execuccedilatildeo de uma seacuteriede caacutelculos envolvendo aspectos relacionados agrave cons-truccedilatildeo da fertilidade do solo execuccedilatildeo de fertigramasmontagem de aacuteudio-visuais para cursospalestras etestes para avaliaccedilatildeo do conhecimento adquirido Umanovidade nesta versatildeo 30 eacute a inclusatildeo do aplicativoPesquisa Palavras (Full Text Search) e a disponibi-lizaccedilatildeo de boletins teacutecnicos e livros em PDF

Nuacutemero de paacuteginas 700Preccedilo R$ 30000 (antigos usuaacuterios da versatildeo 20 e estudantes median-

te comprovaccedilatildeo R$ 20000)Informaccedilotildees adicionais wwwdcsuflabrguiaguiahtm ou

wwwandaorgbrPedidos Alfredo Scheid Lopes

FoneFax (35) 3829-1280 (35) 3821-3582E-mail ascheidluflabr

4 SISTEMA PLANTIO DIRETO BASES PARA O MANEJO DAFERTILIDADE DO SOLO

Autores Lopes AS Wiethoumllter S Guilherme LRG Silva CA2004

Conteuacutedo Principais alteraccedilotildees quiacutemicas no solo decorrentes dosistema plantio direto antes de entrar no sistemaplantio direto manejo da fertilidade no sistema plan-tio direto consideraccedilotildees finais

Nuacutemero de paacuteginas 110Preccedilo GratuitoPedidos ANDA

E-mail infoandaorgbrWebsite wwwandaorgbr

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 27

PUBLICACcedilOtildeES DA POTAFOS

BOLETINS TEacuteCNICOS

Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do feijoeiro CA Rosolem (91 paacuteginas)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do arroz MP Barbosa Filho (120 paacuteginas 14 fotos)Potaacutessio necessidade e uso na agricultura moderna (45 paacuteginas 34 fotos)

LIVROSA estatiacutestica moderna na pesquisa agropecuaacuteria F Pimentel Gomes (162 paacuteginas)ldquoDesordens nutricionais no cerradordquo E Malavolta HJ Kliemann (136 paacuteginas)Ecofisiologia na produccedilatildeo agriacutecola PRC Castro e outros (ed) (249 paacuteginas)Nutriccedilatildeo mineral calagem gessagem e adubaccedilatildeo dos citros E Malavolta (153 paacuteginas 16 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo da cana-de-accediluacutecar DL Anderson amp JE Bowen (40 paacuteginas 43 fotos)Fertilizantes fluidos GC Vitti amp AE Boaretto (ed) (343 paacuteginas 12 fotos)Cultura do cafeeiro AB Rena e outros (ed) (447 paacuteginas 49 fotos) (LIQUIDACcedilAtildeO DE ESTOQUE)Avaliaccedilatildeo do estado nutricional das plantas - 2ordf ediccedilatildeo Malavolta e outros (319 paacuteginas)Manual internacional de fertilidade do solo - 2ordf ediccedilatildeo revisada e ampliada (177 paacuteginas)ldquoCultura do algodoeirordquo E Cia EC Freire WJ dos Santos (ed) (286 paacuteginas 44 fotos)A cultura da soja nos cerrados Neylson Arantes amp Pliacutenio Souza (eds) (535 paacuteginas 35 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo de hortaliccedilas Manoel E Ferreira e outros (ed) (487 paacuteginas)Micronutrientes na agricultura ME Ferreira amp MCP Cruz (ed) (734 paacuteginas 21 fotos)Cultura do feijoeiro comum no Brasil RS Araujo e outros (coord) (786 paacuteginas 52 fotos)ldquoFoacutesforo na agricultura brasileirardquo Yamada T amp Abdalla SRS e (ed) (726 p)

CD-ROMldquoMonitoramento Nutricional para a Recomendaccedilatildeo da Adubaccedilatildeo de Culturasrdquo (AnaisDRIS e Pass)Anais do Simpoacutesio sobre Fisiologia Nutriccedilatildeo Adubaccedilatildeo e Manejo para Produccedilatildeo Sustentaacutevel de Citros (AnaisDRIS para citros)Anais do I Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do II Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do III Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do IV Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (3 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do Workshop ldquoRelaccedilatildeo entre Nutriccedilatildeo de Plantas e Incidecircncia de Doenccedilasrdquo (4 CDrsquos viacutedeos palestras eslides)

JORNAL INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS (ediccedilatildeo trimestral Marccedilo Junho Setembro e Dezembro)

Assinatura anual (ou quatro nuacutemeros)

ARQUIVOS DO AGROcircNOMO

Nordm 1 - A pedologia simplificada (2ordf ediccedilatildeo - revisada e modificada) (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 2 - Seja o doutor do seu milho - 2 a ediccedilatildeo revisada e modificada (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 3 - Seja o doutor do seu cafezal (12 paacuteginas 48 fotos)Nordm 4 - Seja o doutor de seus citros (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 6 - Seja o doutor da sua cana-de-accediluacutecar (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 8 - Seja o doutor do seu algodoeiro (24 paacuteginas 77 fotos)Nordm 9 - Seja o doutor do seu arroz (20 paacuteginas 41 fotos)Nordm 11 - Como a planta de soja se desenvolve (21 paacuteginas 38 fotos)Nordm 12 - Seja o doutor do seu eucalipto (32 paacuteginas 71 fotos)No 15 - Como a planta de milho se desenvolve (20 paacuteginas 52 fotos)

R$exemplar

100010001000

20002000200020002000200030004000400040004000400040004000

12000

30003000

50005000500050005000

4000

1000cada

nuacutemero DESCONTOS

Para compras no valor de

R$ 10000 a R$ 20000 = 10

R$ 20000 a R$ 30000 = 15

R$ 30000 a R$ 40000 = 20

mais que R$ 40000 = 25

POSTAGEM

ATENDEMOS SOMENTE VIA SEDEX A COBRAR

Pedidos POTAFOS - Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba-SP ou via internet wwwpotafosorg

Formas de pagamento

bull cheque nominal agrave POTAFOS anexado agrave sua carta com a relaccedilatildeo das publicaccedilotildees desejadas

bull depoacutesito bancaacuterio Bradesco SA - Agecircncia 2209-8 - Conta 022442-1 Favor enviar comprovante via fax (19) 3433-3254

Dados necessaacuterios para a emissatildeo da nota fiscal nome CPF (ou razatildeo social com CGC e Inscriccedilatildeo Estadual) instituiccedilatildeoendereccedilo bairrodistrito CEP municiacutepio UF fonefax e-mail

28 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Ponto de Vista

Associaccedilatildeo Brasileira para Pesquisa da Potassa e do FosfatoRua Alfredo Guedes 1949 - Edifiacutecio Raacutecz Center - sala 701 - FoneFax (19) 3433-3254

Endereccedilo Postal Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba (SP) - BrasilT YAMADA - Diretor Engo Agro Doutor em Agronomia

E-mail yamadapotafoscombr Website wwwpotafosorg

bull Agrium Incbull Mosaicbull Intrepid Mining

LLCMoab Potashbull PotashCorp

bull Arab Potash Companybull Belaruskalibull Dead Sea Worksbull ICL Groupbull International Potash Company

bull K+S Kali GmbHbull Tessenderlo Chemie

NVSAbull Silvinitbull Uralkali

bull Simplotbull Yara International

Afiliados do PPIPPIC Afiliados do IPI

ImpressoEspecial

174180217-0 - DRSPI

POTAFOS

CORREIOS

DEVOLUCcedilAtildeOGARANTIDA

CORREIOS221684 - DRSPI

Tsuioshi Yamada

Tive recentemente o privileacutegio de ouvir pessoal-mente o Professor Rattan Lal cientista famosopelo trabalho sobre sequumlestro de carbono e pela

luta em prol da conservaccedilatildeo ambiental que fez a palestra deabertura do Simpoacutesio sobre Plantio Direto e Meio Ambientepromovido pela Federaccedilatildeo Brasileira de Plantio Direto naPalha em Foz de Iguaccedilu

O tema de sua palestra foi O plantio direto e o meioambiente ndash impacto na qualidade do solo da aacutegua e daatmosfera De porte nobre voz suave e gestos calmos refinadamescla de humanista com cientista ao inveacutes de apresentarapenas frios dados cientiacuteficos Prof Lal ofereceu-nos agra-daacutevel aula sobre a histoacuteria da agricultura tendo como atorprincipal o arado e sua evoluccedilatildeo ao longo do tempo Mostrou-nos como o aperfeiccediloamento deste implemento favoreceuo aumento da produccedilatildeo agriacutecola e assim da populaccedilatildeo domundo

Falou tambeacutem dos enormes danos ambientais ndash comoerosatildeo acelerada perdas na qualidade da aacutegua e da sauacutededos ecossistemas costais ndash que lamentavelmente acom-panharam esta evoluccedilatildeo Danos estes que hoje felizmenteestatildeo sendo reparados com o uso do sistema plantio diretode grande aceitaccedilatildeo no Brasil A face humanista do Dr Lalmanifestou-se ao encerrar sua palestra mencionando os setepecados da humanidade de acordo com Gandhi 1 Riquezasem trabalho 2 Prazer sem consciecircncia 3 Comeacutercio semmoralidade 4 Devoccedilatildeo sem sacrifiacutecio 5 Poliacutetica semprinciacutepios 6 Conhecimento sem caraacuteter e 7 Ciecircncia semhumanidade

Esta mensagem de Gandhi eacute de relevacircncia a todosindependente do espaccedilo ou do tempo Talvez mais hoje queno passado pelo poder quase infinito do homem Que podeajudar a construir um mundo mais justo mais humano Oudestruiacute-lo Compete a noacutes que decisatildeo tomar

OS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADE

Page 13: Jornal 109 final - International Plant Nutrition InstituteFILE/Jornal109.pdfcom o trabalho dos grupos de Uberlândia e de Mauá da Serra, junto com o engenheiro Ronaldo Cabrera (hoje

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 13

para a soja RR Esta tecnologia soacute resolve o problema do mato Norestante do manejo os gastos satildeo idecircnticos ao que jaacute se faz Quan-to agrave ferrugem da soja disse que esta doenccedila natildeo eacute a que mais oassustou pois o controle quiacutemico funciona muito bem para ela Oque natildeo acontecia com o cancro da haste Para esta doenccedila omelhoramento geneacutetico trabalhou a toque de caixa e conseguiudesenvolver materiais geneacuteticos com resistecircncia agrave doenccedila Acredi-ta ele que se os melhoristas fossem mais solidaacuterios e compartilhas-sem dos materiais geneacuteticos disponiacuteveis como no passado a ob-tenccedilatildeo de variedades com resistecircncia agrave ferrugem seria conseguidacom maior rapidez

Carlos Arrabal Arias Embrapa Soja [fone (43) 3371-6271e-mail ariascnpsoembrapabr] acredita que com a aprovaccedilatildeo daLei de Biosseguranccedila a tecnologia da soja RR seraacute adotada rapida-mente em grande parte do paiacutes pela facilidadee flexibilidade no controle de ervas daninhasampliando assim a aacuterea sob o sistema de plan-tio direto Dada a grande importacircncia destatecnologia sugeriu que ela fosse bem estuda-da para manter sua longevidade no mercadoMencionou que alguns problemas observa-dos nos Estados Unidos como maior inci-decircncia da deficiecircncia de Mn maior exsudaccedilatildeode carboidratos e aminoaacutecidos e aumento daincidecircncia de doenccedilas radiculares precisam ser estudados comotambeacutem mencionado por Romeu Kiihl atraveacutes da comparaccedilatildeo dasvariedades RR com suas isolinhas sem este gen e natildeo com outrasvariedades convencionais Destacou tambeacutem a importacircncia de seestudar o que estaacute acontecendo com o sistema radicular e natildeo soacutecom a parte aeacuterea E que a planta com sistema radicular reduzidopoderia ser mais vulneraacutevel agraves doenccedilas como a ferrugem da sojaAleacutem da aacutegua ser de fundamental importacircncia para o bom funciona-mento do rizoacutebio responsaacutevel pela proteiacutena dos gratildeos

Pedro Henrique Aragatildeo FUEL [fone (43) 3371-46114266 e-mail phtduelbr] professor de Fiacutesica comentou que aanaacutelise instrumental por fluorescecircncia de raios X tem sido empre-gada na determinaccedilatildeo da concentraccedilatildeo de vaacuterios elementos emamostras de interesse agropecuaacuterio agro-industrial e ambientalEsta teacutecnica eacute baseada na medida da intensidade dos raios Xcaracteriacutesticos emitidos pelos elementos quiacutemicos componentesda amostra quando devidamente excitada Este meacutetodo apresen-ta inuacutemeras vantagens sobre outras teacutecnicas como por exemplo asdigestotildees quiacutemicas normalmente utilizadas Pode-se tambeacutem citara adaptabilidade para automaccedilatildeo por ser uma teacutecnica de anaacuteliseraacutepida e multielementar devido agrave independecircncia entre os micro-nutrientes nos sistemas bioloacutegicos natildeo necessitando de grandepreparaccedilatildeo da amostra estando o limite de detecccedilatildeo dentro dospadrotildees exigidos para amostras bioloacutegicas Nas suas pesquisasobservou nas plantas doentes uma alteraccedilatildeo na concentraccedilatildeo en-tre os macronutrientes e micronutrientes tanto no aumento comona deficiecircncia de alguns elementos Acredita-se que tal dese-quiliacutebrio provavelmente deva estar relacionado ao metabolismoanocircmalo gerado na planta apoacutes a contaminaccedilatildeo por bacteacuterias efungos E que nas anaacutelises atraveacutes da microscopia eletrocircnica porvarredura em plantas sadias observou determinadas regiotildees comalta concentraccedilatildeo de Si espalhadas pelas folhas o que natildeo ocor-ria nas anaacutelises de folhas totalmente dominadas pela doenccedilaEste fato leva-o a acreditar que a presenccedila deste elemento podeter alguma influecircncia no ciclo de infecccedilatildeo ou de proliferaccedilatildeo dofungo

NUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASNUTRICcedilAtildeO X DOENCcedilASCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAISCOMENTAacuteRIOS FINAIS

Apoacutes dois dias de intensivas discussotildees o simpoacutesio dei-xou algumas certezas e algumas duacutevidas para reflexatildeo (ou comosugestotildees de pesquisa) tais como

1 Na natureza a sanidade eacute regra ou seja ela dotou as plan-tas com a capacidade de evitar ou atrasar a entrada eou a subse-quumlente atividade dos patoacutegenos No entanto toda vez que surgeuma nova doenccedila a primeira coisa que se faz usualmente eacute investi-gar qual o patoacutegeno envolvido E culpa-se a ldquoponte verderdquo entre asculturas em sucessatildeo como a responsaacutevel pelo aumento de doen-ccedilas no sistema plantio direto Fica a primeira duacutevida seraacute que bastaa presenccedila destes patoacutegenos para justificar o aparecimento dasdoenccedilas sem atentar para outros fatores bioacuteticos e abioacuteticos quepoderiam estar envolvidos

2 Aleacutem da funccedilatildeo nutricional os ele-mentos essenciais agraves plantas tecircm papel im-portante na prevenccedilatildeo de doenccedilas e para taleacute preciso conhecer particularidades da suaaccedilatildeo no solo e na planta Um bom exemplo eacuteo do efeito da relaccedilatildeo N-niacutetricoN-amoniacalna soluccedilatildeo do solo sobre o pH da rizosfera ena disponibilidade de micronutrientes na so-luccedilatildeo do solo principalmente na de Mn degrande influecircncia sobre muitas doenccedilas mos-

trando a necessidade de se observar o que se passa na rizosfera namicorriza na microbiologia do solo em geral Ou ainda a accedilatildeo doacircnion cloreto reduzindo a nitrificaccedilatildeo Estamos fazendo uso de to-dos os benefiacutecios do manejo adequado da adubaccedilatildeo

3 Sabe-se hoje do importante papel desempenhado pelo siliacute-cio na prevenccedilatildeo de doenccedilas atuando natildeo soacute como barreira fiacutesicaou mecacircnica mas tambeacutem influenciando no aumento da produccedilatildeode fitoalexinas Por que natildeo utilizar as milhotildees de toneladas deresiacuteduos de siderurgia ricas em Si que temos agrave disposiccedilatildeo no paiacutes

4 Sabendo-se que o glifosato pode passar da planta-alvo(mato) para a planta-natildeo alvo (cultura econocircmica) e que dentro daplanta viva ele eacute pouco metabolizado fica a duacutevida seraacute que aaplicaccedilatildeo consecutiva de glifosato ao longo de vaacuterios anos emculturas perenes natildeo poderia elevar a concentraccedilatildeo deste compos-to a niacuteveis toacutexicos passiacuteveis de danos tais como menor crescimen-to radicular maior exsudaccedilatildeo de carboidratos e aminoaacutecidos narizosfera e reduccedilatildeo na produccedilatildeo de fitoalexinas E qual o efeitosobre o ambiente quando aplicado atraveacutes de aviotildees

5 Com a aprovaccedilatildeo da Lei de Biosseguranccedila espera-se aadoccedilatildeo raacutepida do plantio de soja com tecnologia RR por todo oterritoacuterio nacional No entanto a pesquisa precisa responder ur-gentemente a questotildees como quais seriam os efeitos do glifosatoaplicado na soja RR sobre

a resistecircncia das plantas ao deacuteficit hiacutedrico

a sobrevivecircncia do rizoacutebio e das micorrizas

a eficiecircncia de absorccedilatildeo de nutrientes como Mn e P

EPIacuteLOGOEPIacuteLOGOEPIacuteLOGOEPIacuteLOGOEPIacuteLOGONa ESALQ tive um professor de geologia que costumava

repetir o conselho (que tento seguir) ldquocautela e caldo de galinhanatildeo faz (sic) mal a ningueacutemrdquo Eacute com este espiacuterito que gostaria queentendessem minhas duacutevidas e apreensotildees Acredito que os orga-nismos transgecircnicos vatildeo revolucionar a produccedilatildeo agriacutecola no seacute-culo 21 de modo nunca dantes visto ou imaginado com adoccedilatildeoirreversiacutevel Poreacutem creio que um pouco de cautela natildeo faraacute malalgum Precisamos de mais pesquisas

O uso de Si na agriculturapoderaacute contribuir de

forma significativa para areduccedilatildeo no uso de

defensivos agriacutecolas eassim amenizar o impactoambiental destes produtos

14 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

1 Engenheiro Agrocircnomo Doutor Professor da aacuterea de Ciecircncia das Plantas Daninhas da Universidade Estadual de MaringaacutendashUEM Maringaacute PR e-mailconstantinteracomcombr oliveirairapidacombr

DESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETAPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADE

Jamil Constantin 1

Rubem Silveacuterio de Oliveira Jr 1

APLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAIS

Segundo Almeida (1991) o ecircxitodo plantio direto dependeraacute dadisponibilidade de herbicidas

que sejam eficazes nas operaccedilotildees de ldquomane-jordquo ou ldquodessecaccedilatildeordquo e apoacutes a instalaccedilatildeo dacultura O ldquomanejordquo ou ldquodessecaccedilatildeordquo antece-dendo o plantio direto eacute fundamental para umbom desenvolvimento das lavouras A eliminaccedilatildeo das plantas dani-nhas antes da semeadura permite que a cultura tenha um desenvol-vimento inicial raacutepido e vigoroso

Trabalhos tecircm demonstrado que aplicaccedilotildees sequumlenciaisonde satildeo aplicados antecipadamente herbicidas sistecircmicos taiscomo glyphosate e 24-D e apoacutes 15 a 20 dias na veacutespera ou na datada semeadura satildeo aplicados herbicidas de contato como paraquatparaquat + diuron diquat e flumioxazin proporcionam maior efi-ciecircncia no controle das plantas daninhas e permitem a semeadurano limpo A segunda aplicaccedilatildeo serve fundamentalmente para corri-gir problemas de rebrotes e de novos fluxos de plantas daninhas jaacuteemergidos por ocasiatildeo da semeadura (MAROCHI 1996 PINTO etal 1997) De acordo com Pereira et al (2000) o primeiro fluxo queemerge no veratildeo eacute normalmente o de maior densidade e o que temmaior potencial de prejudicar o rendimento das culturas uma vezque emerge antes ou junto com a cultura Uma vantagem adicionalseria o fato de que espeacutecies de mais difiacutecil controle como Ipomoeagrandifolia (corda-de-viola) e Comelina benghalensis (trapoeraba)poderiam ser adequadamente controladas Segundo Melhoranccedila etal (1998) dessecaccedilotildees sequumlenciais seriam recomendaacuteveis princi-palmente em condiccedilotildees de altas infestaccedilotildees ou para plantas dani-nhas consideradas de difiacutecil controle

O uso de dessecaccedilotildees sequumlenciais iniciadas 15 a 20 diasantes da semeadura apresenta portanto inuacutemeras vantagens quesatildeo tanto maiores quanto maior for a biomassa de cobertura dosolo O controle do primeiro fluxo de plantas daninhas que emergeeacute fundamental para reduzir a interferecircncia das mesmas sobre a pro-dutividade das culturas que se estabeleceratildeo posteriormente

INTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOOutro ponto importante a se observar eacute o intervalo de tempo

entre a dessecaccedilatildeo e a semeadura das culturas Tecircm-se verificadoque em aacutereas com grande cobertura vegetal (de 40 a 50 de co-bertura do solo) as culturas que satildeo plantadas em periacuteodos muitocurtos apoacutes a operaccedilatildeo de dessecaccedilatildeo apresentam clorose das fo-lhas no periacuteodo inicial com reduccedilatildeo no desenvolvimento vegetativopodendo implicar em queda de produtividade

Calegari et al (1998) relatam que a se-meadura de milho logo apoacutes a dessecaccedilatildeo daaveia pode acarretar germinaccedilatildeo desuniformee desenvolvimento inicial inadequado (estio-lamento) das placircntulas de milho e recomen-dam um intervalo de pelo menos duas a trecircssemanas entre o manejo da aveia e a semea-dura do milho Os mesmos autores tambeacutemobservaram que determinadas coberturas po-

dem ter efeitos alelopaacuteticos sobre culturas subsequumlentes sendoque uma forma de diminuir esses efeitos seria aguardar um tempomaior para implantaccedilatildeo do cultivo sobre a cobertura manejadaMelhoranccedila et al (1998) observaram que a semeadura de soja emaacutereas de pastagem realizada em periacuteodo inferior a 15 dias apoacutes aaplicaccedilatildeo do dessecante resultou em clorose acentuada na parteaeacuterea especialmente na fase inicial da cultura Peixoto amp Souza(2002) verificaram que a produtividade da soja foi diminuiacuteda em ateacute139 quando esta foi semeada imediatamente apoacutes a dessecaccedilatildeode sorgo Melhoranccedila amp Vieira (1999) verificaram que a eacutepoca dedessecaccedilatildeo de Brachiaria decumbens afetou o rendimento e o de-senvolvimento vegetativo da soja sendo que a dessecaccedilatildeo realiza-da 18 dias antes da semeadura propiciou rendimentos 17 e 32superiores agraves dessecaccedilotildees realizadas aos 7 e 1 dia antes da semea-dura respectivamente

RESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESCom relaccedilatildeo agraves plantas daninhas experimentos conduzidos

pelo Departamento de Agronomia da Universidade Estadual deMaringaacute durante a safra 20032004 em conjunto com a COAMO eCOPACOL (dados natildeo publicados) demonstraram que a tendecircnciaeacute a mesma ou seja quanto menor o periacuteodo entre a dessecaccedilatildeo dasplantas daninhas e a semeadura maiores as reduccedilotildees de produtivi-dade nas culturas de soja e de milho Nestes experimentos compa-rou-se dessecaccedilotildees sequumlenciais iniciadas 20 dias antes da semea-dura com dessecaccedilotildees realizadas 7 dias antes da semeadura edessecaccedilotildees realizadas no dia da semeadura (sistema aplique-plan-te) Em todos os casos a cobertura do solo pelas infestantes nomomento das aplicaccedilotildees situava-se entre 60 e 100

Para os trabalhos conduzidos dentro das estaccedilotildees experi-mentais das duas cooperativas verificou-se que a dessecaccedilatildeo 20 diasantes da semeadura resultou num aumento da produtividade dasoja de 68 e 78 sacos ha-1 quando comparada respectivamentecom as dessecaccedilotildees 7 dias antes da semeadura e na data da semea-dura (aplique-plante) No milho estas diferenccedilas foram de 109 sacosha-1 e 185 sacos ha-1 a mais a favor da dessecaccedilatildeo realizada 20 diasantes da semeadura Em experimentos conduzidos em seis aacutereas de

DESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeO

O uso de dessecaccedilotildeessequumlenciais iniciadas15 a 20 dias antes da

semeadura apresentainuacutemeras vantagens quesatildeo tanto maiores quanto

maior for a biomassade cobertura do solo

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 15

cooperados da COAMO na cultura da soja as diferenccedilas foramainda maiores resultando em queda meacutedia de 1123 sacos ha-1 nosistema aplique-plante em comparaccedilatildeo com a dessecaccedilatildeo realizada20 dias antes Conclui-se desta forma que a soja e o milho queemergiram e tiveram o seu desenvolvimento inicial em meio agrave cober-tura vegetal (sistemas aplique-plante e 7 dias antes da semeadura)natildeo totalmente dessecada tiveram sua produtividade reduzida

EFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOTodos os sistemas testados acabam atingindo bons niacuteveis

de controle das infestantes com o decorrer do tempo A diferenccedilabaacutesica entre eles estaacute principalmente na velocidade de dessecaccedilatildeoda biomassa das plantas daninhas o que por sua vez implica nograu de cobertura do solo no momento da emergecircncia da cultura eno seu desenvolvimento inicial (Figuras 1 e 2) Assim para os siste-mas de dessecaccedilatildeo 7 dias antes e aplique-plante as culturas emer-giram e se desenvolveram inicialmente sob intenso sombreamentoe mesmo com estes sistemas atingindo uma boa dessecaccedilatildeo aos14 dias apoacutes a semeadura as plantas daninhas ainda continuavamldquoem peacuterdquo e sombreando o milho e a soja O primeiro resultado destefato foi o aparecimento de clorose e estiolamento das culturas re-tardando o desenvolvimento e culminando com menores produtivi-dades Para dessecaccedilatildeo 20 dias antes jaacute no momento da semeadurao niacutevel de controle era elevado e as plantas daninhas estavam tom-badas rente ao solo natildeo interferindo no desenvolvimento da cultu-ra Ressalta-se que nos experimentos nas aacutereas de cooperados daCOAMO em duas propriedades as perdas atingiram ateacute 50 daproduccedilatildeo de soja no sistema aplique-plante Estas aacutereas passarampor um periacuteodo de seca prolongado sugerindo que a importacircnciado manejo utilizado antes da semeadura eacute aumentada quando alavoura passa por condiccedilotildees adversas durante o ciclo possivel-mente em funccedilatildeo do estresse sofrido inicialmente o que pode com-prometer a resistecircncia da cultura agraves condiccedilotildees adversas

Deve-se considerar eacute claro que aleacutem do sombreamento ini-cial das culturas existem outros fatores como a demanda de nitro-gecircnio pelos microrganismos decompositores efeitos alelopaacuteticos eoutros aspectos que ainda deveratildeo ser estudados e esclarecidospara melhor explicar estas quedas de produtividade e com istoevitaacute-las Mas pode-se dizer que quanto maior a cobertura do solo

DESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeOimplicando em elevada massa verde maior seraacute o prejuiacutezo se a se-meadura for realizada pouco tempo apoacutes a dessecaccedilatildeo Jaacute em aacutereasde baixa infestaccedilatildeo com pouca cobertura do solo a semeadurapoderaacute ser feita logo apoacutes a operaccedilatildeo de dessecaccedilatildeo sem prejuiacutezoda produtividade

LITERATURA CITADALITERATURA CITADALITERATURA CITADALITERATURA CITADALITERATURA CITADA

ALMEIDA F S Controle de plantas daninhas em plantio diretoLondrina IAPAR 1991 34p (IAPAR Circular 67)

CALEGARI A HECKLER J C SANTOS H P PITOL C FER-NANDES F M HERNANI L C GAUDEcircNCIO C A Culturas Su-cessotildees e Rotaccedilotildees In Sistema Plantio Direto O produtor pergunta aEmbrapa responde Dourados EMBRAPA-CPAO 1998 p 59-80 (Co-leccedilatildeo 500 perguntas 500 Respostas)

MAROCHI A I Avaliaccedilatildeo de meacutetodos de controle quiacutemico para Richardiabrasiliensis (poaia-branca) infestando aacutereas sob plantio direto da regiatildeosul do Brasil In Zapp Desafio do novo Satildeo Paulo Zeneca Agriacutecola 1996p175-186

MELHORANCcedilA A L CONSTANTIN J PEREIRA F A R GAZ-ZIERO D L P VALENTE T O ROMAN E S Plantas daninhas e seucontrole In Sistema Plantio Direto O produtor pergunta a Embraparesponde Dourados EMBRAPA-CPAO 1998 p 177-194 (Coleccedilatildeo 500perguntas 500 Respostas)

MELHORANCcedilA A L VIEIRA C P Efeito da eacutepoca de dessecaccedilatildeosobre o desenvolvimento e produccedilatildeo da soja In REUNIAtildeO DE PES-QUISA DE SOJA DA REGIAtildeO CENTRAL DO BRASIL 21 Doura-dos 1999 Resumos Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 1999p 224-225

PEREIRA E S VELINI E D CARVALHO L R MAIMONI-RODELLA R C S Avaliaccedilotildees qualitativas de plantas daninhas na culturada soja submetida aos sistemas de plantio direto e convencional PlantaDaninha v 18 n 2 p 207-216 2000

PEIXOTO M F SOUZA I F Efeitos de doses de imazamox e densidadesde sorgo (Sorghum bicolor (L) Moench) em soja (Glycine max (L) Merr)sob plantio direto Ciecircncia Agroteacutecnica v 26 n 2 p 252-258 2002

PINTO J J O BORGES E S AGOSTINETTO D HENN O Mane-jo de herbicidas dessecantes no sistema de cultivo miacutenimo na cultura doarroz irrigado In CONGRESSO BRASILEIRO DA CIEcircNCIA DASPLANTAS DANINHAS 21 Caxambuacute 1997 Resumos CaxambuSBCPD 1997 p 165

Figura 1 Eficiecircncia do manejo de dessecaccedilatildeo aos 5 dias depois do plantio(AP = aplique-plante 7 DAP = sete dias antes do plantio SIC =sistema integrado de controle de plantas daninhas)

Figura 2 Desenvolvimento do milho em funccedilatildeo dos diferentes mane-jos aos 20 dias apoacutes o plantio (SIC = sistema integrado decontrole de plantas daninhas 7 DAP = sete dias antes doplantio AP = aplique-plante)

SIC 8 a 9 folhas 7 DAP 6 a 7 folhas AP 5 a 6 folhas

16 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

3 IMOBILIZACcedilAtildeO DE NITROGEcircNIO EMSOLO CULTIVADO COM MILHO EM SU-CESSAtildeO Agrave AVEIA PRETA NOS SISTEMASPLANTIO DIRETO E CONVENCIONAL

VARGAS L K SELBACH A S SAacute E L S deCiecircncia Rural v 35 n 1 p 76-83 2005(wwwscielobrscielophpscript= sci_abstractamppid=S0103-84782005000100012amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho teve como objetivos ava-liar a quantidade de nitrogecircnio imobilizado e a suaremineralizaccedilatildeo nos sistemas plantio direto (SPD) econvencional (SC) ao longo do ciclo do milho Para

tal foram coletadas amostras da camada de 0-5 cm de solo semeadocom milho em sucessatildeo agrave aveia preta sob os sistemas convencionale plantio direto no dia da semeadura do milho e 46 62 88 e 112 diasapoacutes Amostras da parte aeacuterea das plantas de milho foram coletadasnas mesmas eacutepocas com exceccedilatildeo da primeira e avaliadas quanto agravequantidade de nitrogecircnio acumulado As amostras de solo foramavaliadas quanto agrave quantidade de nitrogecircnio mineral no solo de

DIVULGANDO A PESQUISA

Notas do editor Os trabalhos que possuem endereccedilo eletrocircnico em azul podem ser consultados na iacutentegraGrifos nos textos para facilitar a leitura dinacircmica natildeo existem na versatildeo original

1 COMPOSTOS NITROGENADOS E ACcedilUacuteCARES SOLUacuteVEISEM TECIDOS DE ALFACE ORGAcircNICA HIDROPOcircNICA ECONVENCIONAL

COMETTI N N MATIAS G C S ZONTA E MARY WFERNANDES M S Horticultura Brasileira v 22 n 4 p 748-753 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0102-05362004000400016amplng=enampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho foi realizado na UFRRJ e teve como obje-tivo verificar as variaccedilotildees de alguns componentes metaboacutelicos nostecidos da alface Plantas de alface do tipo crespa da cultivar Verocirc-nica provenientes de trecircs sistemas de cultivo (orgacircnico hidropocircnicoe convencional) foram separadas em oito partes (limbo das folhasbasais medianas e apicais nervura central das folhas basais media-nas e apicais caule e raiz) Foram analisados nitrato N-amino accediluacute-cares livres e distribuiccedilatildeo da massa seca nos vaacuterios tecidos

Considerando a parte aeacuterea e raiacutezes os teores encontradosassemelham-se aos da literatura Poreacutem quando as anaacutelises satildeorealizadas nos tecidos que compotildeem a parte aeacuterea haacute diferenccedilassignificativas em todas as variaacuteveis (Figura 1) Isso permite esco-lher partes da planta para analisar dependendo do que se desejaobservar Em estudos fisioloacutegicos principalmente de metabolismodo nitrogecircnio a segmentaccedilatildeo das partes pode ser fundamental nainterpretaccedilatildeo dos resultados Na anaacutelise de nitrato N-amino e accediluacute-cares livres na alface eacute recomendada a separaccedilatildeo de folhas e cauleda parte aeacuterea por terem apresentado grandes diferenccedilas

2 ADUBACcedilAtildeO NITROGENADA DO ARROZ DE TERRASALTAS NO SISTEMA PLANTIO DIRETO

GUIMARAtildeES C M STONE L F Revista Brasileira de Enge-nharia Agriacutecola e Ambiental v 7 n 2 p 210-214 2003(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1415-43662003000200004amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

Este trabalho objetivou determinar a dose e o modo de apli-caccedilatildeo de nitrogecircnio (N) mais adequados para o arroz cultivadoapoacutes pastagem ou soja sob Sistema Plantio Direto (SPD) Os expe-rimentos foram conduzidos em 19992000 em Santo Antocircnio deGoiaacutes GO depois da pastagem de Brachiaria decumbens e emCampo Verde MT apoacutes soja Foi utilizado o delineamento de blo-cos casualizados em esquema fatorial 5 x 3 Os tratamentos consis-tiram de cinco doses de N (12 ou 7 40 80 120 e 160 kg ha-1) combi-nadas com trecircs modos de aplicaccedilatildeo totalmente na semeadura me-tade na semeadura e metade na cobertura e dois terccedilos na semea-dura e um terccedilo na cobertura A dose de 12 kg de N ha-1 foi aplicadano experimento apoacutes pastagem que a de 7 kg de N ha-1 em seguidaagrave soja O arroz apresentou maior resposta agrave adubaccedilatildeo nitrogenadaapoacutes pastagem e depois de soja A resposta da produtividade doarroz ao N apoacutes pastagem dependeu do modo de aplicaccedilatildeo deste

nutriente sendo 100 kg ha-1 a dose econocircmicade N para a aplicaccedilatildeo total na semeadura Emseguida agrave soja o modo de aplicaccedilatildeo natildeo afetou aprodutividade do arroz sendo 68 kg ha-1 a doseeconocircmica de N

A alface em cultura hidropocircnica mostrou teores de nitratobem superiores aos dos outros sistemas de cultivo chegando aomaacuteximo de 1000 mg kg-1 massa fresca do caule valor esse entre-tanto bem abaixo do maacuteximo permitido pela legislaccedilatildeo europeacuteia paraacuacutemulo de nitrato em alface Pode-se sugerir que o caule da alfacefuncione como o principal oacutergatildeo de reserva temporaacuterio de compos-tos nitrogenados livres principalmente nitrato e N-amino aleacutem de

accediluacutecares soluacuteveis Maiores estudos satildeo necessaacuterios para confirmarse o caule teria efeito tampatildeo caso as plantas da alface absorvessemgrandes quantidades de nitrogecircnio na forma niacutetrica e amoniacal

Figura 1 Teores de nitrato nos vaacuterios tecidos das alfaces orgacircnica hidropocircnica e conven-cional LA limbo das folhas apicais LM limbo das folhas medianas LB limbodas folhas basais NA nervura central das folhas apicais NM nervura central dasfolhas medianas C = caule R = raiacutezes PA = parte aacuteerea Cada barra representa ameacutedia de quatro repeticcedilotildees e as barras de erro indicam desvio padratildeo Letras sobreas barras comparam sistemas de cultivo pelo teste de Tukey (P = 5) Seropeacutedica(RJ) UFRRJ 2004

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 17

6 FOacuteSFORO NO SOLO E DESENVOLVIMENTO DA SOJAINFLUENCIADOS PELA ADUBACcedilAtildeO FOSFATADA E CO-BERTURA VEGETAL

CORREcircA J C MAUAD M ROSOLEM C A PesquisaAgropecuaacuteria Brasileira v 39 n 12 p 1231-1237 2004(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2004001200010amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A eficiecircncia agronocircmica dos adubos fosfatados pode serafetada pelas fontes de fosfato propriedades do solo modos deaplicaccedilatildeo e espeacutecies vegetais O objetivo deste trabalho foi avaliaro efeito de doses de foacutesforo e resiacuteduos de plantas de cobertura nadinacircmica do foacutesforo no solo e no desenvolvimento inicial da soja Oexperimento foi realizado em casa de vegetaccedilatildeo em vasos com ma-terial de um Latossolo Vermelho distroacutefico Os tratamentos consti-tuiacuteram-se de trecircs palhadas ndash milheto aveia e sorgo-de-guineacute ndash si-mulando a cobertura do solo na quantidade de 8 t ha-1 de massa demateacuteria seca interagindo com 0 50 100 e 150 kg ha-1 de P aplicadossobre a palhada na forma de superfosfato simples As doses de P eos diferentes tipos de palha influenciaram a dinacircmica do P no soloA cobertura com milheto foi mais eficiente na lixiviaccedilatildeo do P dispo-niacutevel enquanto as coberturas com aveia e sorgo-de-guineacute forammais eficientes em lixiviar o P orgacircnico

nitrogecircnio e carbono potencialmente mineralizaacuteveis atividade deurease e de nitrogecircnio imobilizado na biomassa microbiana

A imobilizaccedilatildeo microbiana do nitrogecircnio foi maior no siste-ma plantio direto levando a uma menor quantidade de nitrogecircniomineral no solo e resultando em menor acuacutemulo de nitrogecircnio naparte aeacuterea do milho ao final do seu ciclo neste sistema em compa-raccedilatildeo com o convencional Natildeo foi observada remineralizaccedilatildeo donitrogecircnio imobilizado indicando que a biomassa microbiana atuoumais como agente da mineralizaccedilatildeo de nitrogecircnio orgacircnico do quecomo fonte de nitrogecircnio potencialmente mineralizaacutevel

5 FOSFATO DE GAFSA E SUPERFOSFATO TRIPLO NAPRODUCcedilAtildeO DE MATEacuteRIA SECA E ABSORCcedilAtildeO DE FOacuteS-FORO PELO MILHO

CORREcircA R M NASCIMENTO C W A do SOUZA S K de SFREIRE F J SILVA G B da Scientia Agricola v 62 n 2 p 159-164 2004 (httpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-90162005000200011amplng=enampnrm=isoamptlng=en)

Os fertilizantes fosfatados de modo geral apresentam baixaeficiecircncia de utilizaccedilatildeo pelas culturas Essa realidade faz com que asdoses aplicadas sejam altas elevando o custo de produccedilatildeo O au-mento da disponibilidade de foacutesforo para as plantas pode ser obtidomediante o manejo correto da adubaccedilatildeo fosfatada com ecircnfase nafonte utilizada e no modo de aplicaccedilatildeo mais adequado para soloscom diferentes capacidades de adsorccedilatildeo do elemento Avaliou-se aeficiecircncia do fosfato natural de Gafsa e do superfosfato triplo emamostras de dois solos (Argissolo Amarelo e Latossolo Amarelo)com diferentes fatores capacidade de foacutesforo (FCP) em diferentesdoses aplicadas de forma incorporada e localizada sobre a produ-ccedilatildeo de mateacuteria seca e absorccedilatildeo de foacutesforo por plantas de milhocultivadas em casa de vegetaccedilatildeo

7 AUMENTO DE MATEacuteRIA ORGAcircNICA NUM LATOSSOLOBRUNO EM PLANTIO DIRETO

COSTA F de S BAYER C ALBUQUERQUE J A FONTOURAS M V Ciecircncia Rural v 34 n 2 p 587-589 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-84782004000200041amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O aumento do estoque de mateacuteria orgacircnica do solo em siste-mas conservacionistas de manejo eacute dependente do tipo de solo edas condiccedilotildees climaacuteticas e tem reflexos na qualidade fiacutesica do soloNeste estudo avaliou-se um experimento de longa duraccedilatildeo (21 anos)quanto ao efeito do sistema plantio direto (PD) sobre os estoquesde carbono orgacircnico total (COT) e particulado (COP gt 53 mm) bemcomo a sua relaccedilatildeo com a estabilidade de agregados de um Latos-solo Bruno em Guarapuava PR

O solo em PD apresentou taxa de incremento de 015 Mg ha-1

ano-1 de COT e 006 Mg ha-1 ano-1 de COP na camada de 0-20 cm asquais foram calculadas em comparaccedilatildeo aos estoques de carbonoorgacircnico do solo em preparo convencional As baixas taxas de in-cremento nos estoques de carbono orgacircnico possivelmente este-jam relacionadas agrave alta estabilidade fiacutesica da mateacuteria orgacircnica nestesolo argiloso e com mineralogia predominantemente gibsiacutetica Odiacircmetro meacutedio geomeacutetrico (DMG) dos agregados de solo variou de16 a 37 mm e foi positiva e linearmente relacionado com os teoresde COT e COP o que reforccedila a importacircncia da mateacuteria orgacircnicana qualidade fiacutesica de Latossolos subtropicais

4 EXTRACcedilAtildeO DE NUTRIENTES E RECUPERACcedilAtildeO APA-RENTE DO NITROGEcircNIO PELO CAPIM-COASTCROSSADUBADO

PRIMAVESI A C PRIMAVESI O CORREcircA L de A CANTA-RELLA H SILVA A L G da Revista Ceres v 51 n 295 p 295-306 2004

Instalou-se um experimento em Latossolo Vermelho dis-troacutefico tiacutepico em Satildeo Carlos SP onde se aplicaram sobre a super-fiacutecie do solo quatro doses de N (25 50 100 e 200 kg ha-1 corte-1) naforma de ureacuteia e de nitrato de amocircnio apoacutes cada um dos cincocortes consecutivos na eacutepoca das chuvas em capim-coastcross(Cynodon dactylon cv Coastcross) O delineamento experimentalfoi o de blocos casualizados com nove tratamentos organizadosem esquema fatorial (2 x 4) + 1 (duas fontes de N e quatro doses euma testemunha sem adubo nitrogenado) A aacuterea das parcelas foi de4 x 5 m com aacuterea uacutetil de 6 m2 para avaliaccedilatildeo da produccedilatildeo de mateacuteriaseca Avaliou-se o efeito de doses e fontes de nitrogecircnio (N) noteor na extraccedilatildeo dos nutrientes e na recuperaccedilatildeo do N aplicado

Verificou-se com o acreacutescimo das doses de N de ambas asfontes aumento na extraccedilatildeo dos nutrientes pelas plantas acompa-nhando o aumento da produccedilatildeo de mateacuteria seca As extraccedilotildees de N ede K (kg ha-1) pelas plantas na dose de 500 kg ha-1 ano-1 de N foramrespectivamente com ureacuteia (277 e 286) e com nitrato de amocircnio(376 e 388) Com altas produccedilotildees de mateacuteria seca (dose de 500 kgha-1 ano-1 de N) as extraccedilotildees dos macronutrientes foram maiores emK e N seguidas de Ca S P e Mg com a ureacuteia de Ca S Mg e P como nitrato de amocircnio e de Fe Mn Zn e Cu com as duas fontes de NA recuperaccedilatildeo aparente de N foi maior com o nitrato de amocircnio

No Argissolo Amarelo (menor FCP) o fosfato natural de Gafsaincorporado foi tatildeo eficiente quanto o superfosfato triplo no au-mento da produccedilatildeo de mateacuteria seca da parte aeacuterea das plantas demilho Para o Latossolo Amarelo (maior FCP) esse efeito natildeo foiobtido provavelmente devido agrave diminuiccedilatildeo da solubilizaccedilatildeo dofosfato natural causada pelos maiores teores de Ca no solo Asdoses de superfosfato triplo aumentaram a absorccedilatildeo de P pelasplantas de milho em ambos os solos e modos de aplicaccedilatildeo Asdoses de fosfato natural de Gafsa aumentaram o conteuacutedo de P nasplantas de milho apenas para a aplicaccedilatildeo incorporada no Argissolo

18 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

9 SULFUR REQUIREMENT OF EIGHT CROPS AT EARLYSTAGES OF GROWTH

HITSUDA K YAMADA M KLEPKER D Agronomy Journalv 97 p 155-159 2005

Sulfur deficiency symptoms are more often observed incrops at early stages of growth since S can be easily leached fromthe surface soil The objectives of this study were to evaluatesome of the popular rotation crops grown in Brazil for tolerance tolow external S levels and to determine the critical tissue concen-tration for S deficiency during early stages of growth Germinatedseedlings of soybean [Glycine max (L) Merr] rice (Oryza sativaL) maize (Zea mays L) field bean (Phaseolus vulgaris L) wheat(Triticum aestivum L) cotton (Gossypium spp) sorghum(Sorghum bicolor L) and sunflower (Helianthus annuus L) weretransferred to water culture with 00 to 320 mg L-1 S and weregrown for 29 d

The minimum S concentration required in nutrient solutionswas 20 mg L-1 for sunflower 10 mg L-1 for cotton sorghum wheatand soybean and 05 mg L-1 or less for field bean rice and maizeAll crops achieved optimum growth at 20 mg S L-1 Critical shootS concentration at early stages of growth was 08 g kg-1 in maizeand soybean 11 to 13 g kg-1 in cotton sorghum and rice and14 to 16 g kg-1 in wheat sunflower and field bean Our resultsdemonstrate that the tolerance to low external S (lt 20 mg L-1) andthe critical tissue S levels for deficiency varied significantly amongcrop species tested

8 DIAGNOSIS OF SULFUR DEFICIENCY IN SOYBEANUSING SEEDS

HITSUDA K SFREDO GJ KLEPKER D Soil Science Societyof America Journal v 68 p 1445-1451 2004

The objectives of this study were to obtain a reliable indexfor the evaluation of the S nutrition status in soybean [Glycinemax (L) Merr] and to identify the critical S level in relation toseed yield and quality Two Oxisols were used A-horizon soilfrom Serra dos Gerais and A- and B-horizon soils from Sambaibain Maranhatildeo State Brazil Soybean plants in pots were grown in agreenhouse with the supply of 0 to 80 mg S kg-1 soil

The seed S concentration was a more reliable index of seedyield because of the higher correlation between S concentrationand yield (Figure 1 and Figure 2) In the plants with visible symptomsof S deficiency the seeds contained 15 g kg-1 S and the seed yieldwas 60 of the control Electrophoresis analysis indicated that thecritical seed S concentration for deficiency of protein componentswas 20 g kg-1 when the yield was 80 of the control The S con-centration was 23 g kg-1 or higher for gt 90 yield when the com-position of the protein components was identical with that in theoriginal seeds obtained under sufficient S fertilization We clas-sified the S concentration in the seeds as deficient (S lt 15 g kg-1)very low (15 lt S lelelelele 20 g kg-1) low (20 lelelelele S lt 23 g kg-1) andnormal (S gegegegege 23 g kg-1) Because of stable S concentration easysampling and sufficient time for planning of fertilizer applica-tion for the subsequent cropping seed analysis is preferable toleaf analysis

Figure 1 Soybean growth seed yield and the composition of the proteincomponents of the seeds with different S application in theB-horizon soil of Sambaiba from Brazilian northeastern Cerrado(Photographer Kiyoko Hitsuda 1999 and 2000)

Figure 2 Sulfur deficiency symptoms of soybean plants plant growthunder S deficiency was less vigorous than under the completenutrition treatment Leaf yellowing started at the top of Sdeficiency plants and the leaf was smaller and more yellowthan that of plants grown under the complete nutritiontreatment Brown spots appeared on the edge of the leavesand on the pods The growth of the S deficient plants finallystopped and seeds did not mature (Photographer KiyokoHitsuda 1999)

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 19

13 EFEITO DA EacutePOCA E DO PARCELAMENTO DE APLICA-CcedilAtildeO DE MOLIBDEcircNIO VIA FOLIAR NA QUALIDADEFISIOLOacuteGICA DAS SEMENTES DE FEIJAtildeO

MEIRELES R C REIS L S dos ARAUacuteJO E F SOARESAda S PIRES A A ARAUacuteJO G A de A Revista Ceres v 50n 292 p 699-707 2003

O presente trabalho teve como objetivo estudar a influecircnciada eacutepoca de aplicaccedilatildeo foliar e do parcelamento da dose de molibdecircnio(Mo) sobre a qualidade fisioloacutegica das sementes do feijatildeo MeiaNoite produzidas no veratildeo-outono nas seguintes condiccedilotildees deaplicaccedilatildeo de Mo 1) testemunha sem Mo 2) 80 g ha-1 de Mo aplica-dos aos 15 dias apoacutes a emergecircncia (DAE) 3) 40 g ha-1 de Mo aplica-dos aos 15 DAE e 40 g ha-1 aplicados aos 20 DAE 4) 40 g ha-1 de Moaos 15 DAE e 40 g ha-1 de Mo aplicados aos 25 DAE 5) 40 g ha-1 deMo aos 15 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAE 6) 80 g ha-1 de Moaos 20 DAE 7) 40 g ha-1 de Mo aos 20 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos25 DAE 8) 40 g ha-1 de Mo aos 20 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAEAs sementes foram submetidas a testes de germinaccedilatildeo e vigor Odelineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso comdez tratamentos e quatro repeticcedilotildees

A anaacutelise dos resultados natildeo revelou efeito significativodos dados de primeira contagem do teste de germinaccedilatildeo assimcomo do teste referente ao comprimento da parte aeacuterea Os resul-tados de germinaccedilatildeo envelhecimento acelerado condutividadeeleacutetrica e comprimento da raiz primaacuteria permitiram concluirque o molibdecircnio melhorou a qualidade fisioloacutegica das sementestendo o parcelamento aos 15 e 30 DAE proporcionado melhoresresultados

10 RESPOSTA DO BROacuteCOLIS COUVE-FLOR E REPOLHOAgrave ADUBACcedilAtildeO COM BORO EM SOLO ARENOSO

PIZETTA L C FERREIRA ME CRUZ M C P da BAR-BOSA J C Horticultura Brasileira v 23 n 1 p 51-56 2005

Foram avaliados em condiccedilotildees de campo em solo arenosocom baixo teor de boro os efeitos da adubaccedilatildeo com cinco doses deboro (0 2 4 6 e 8 kg ha-1 de B na forma de boacuterax) na produccedilatildeo debroacutecolis couve-flor e repolho O experimento obedeceu a umesquena fatorial com delineamento experimental de blocos ao aca-so com trecircs repeticcedilotildees As adubaccedilotildees orgacircnica e quiacutemica inclusiveo boacuterax foram feitas no sulco antes do transplantio das mudas e acolheita foi feita entre 63 e 93 dias apoacutes o transplantio

A produtividade de broacutecolis variou de 169 a 205 t ha-1 a decouve-flor de 216 a 296 t ha-1 e a de repolho de 405 a 464 t ha-1 Oaumento observado na produtividade de broacutecolis e de repolho foilinear e o efeito das doses de boro na produtividade de couve-flor foiquadraacutetica sendo necessaacuterios 51 kg ha-1 de B para atingir a pro-dutividade maacutexima de 30 t ha-1 (Figura 1) Broacutecolis e repolho mos-traram-se menos sensiacuteveis do que a couve-flor tanto agrave deficiecircnciaquanto ao excesso de boro No caso da couve-flor com a aplicaccedilatildeode 2 kg ha-1 ou de 6 kg ha-1 de B houve significativa perda dequalidade do produto

11 NIacuteVEL CRIacuteTICO DE BORO EM CENOURA CULTIVADAEM UM SOLO SOB CERRADO

MESQUITA FILHO M V de SOUZA A F SILVA H R daHorticultura Brasileira v 23 n 1 p 69-71 2005

Realizou-se em campo um experimento em um Latossolo Ver-melho distroacutefico argiloso sob regime isohiperteacutermico para avaliara resposta da cenoura (Daucus carota) cv Alvorada agrave adubaccedilatildeocom boro O delineamento experimental consistiu de blocos casua-lizados com seis tratamentos (0 17 34 51 68 e 102 kg ha-1 de B)com quatro repeticcedilotildees O extrator utilizado para a determinaccedilatildeo deboro no solo e na mateacuteria seca das folhas foi a Azometina-H

A produccedilatildeo maacutexima de raiacutezes comercializaacuteveis de cenoura foide 506 t ha-1 obtida com o teor estimado de 055 mg kg-1 de boro nosolo O niacutevel criacutetico de boro no solo associado a 90 da produccedilatildeo

Figura 1 Concentraccedilatildeo de B nas folhas de broacutecolis couve-flor e repolhoem funccedilatildeo das doses de boro Santa Rita do Passa Quatro (SP)UNESP 2001

maacutexima comercializaacutevel estimada de cenoura foi de 045 mg kg-1 Numaprimeira aproximaccedilatildeo os niacuteveis de B (mg kg-1) no solo foram assimclassificados baixo (lelelelele 030) meacutedio (031-044) adequado (045-055)e alto (gegegegege 055 mg kg-1 B) e para efeito de diagnose foliar com basenos teores de mateacuteria seca das folhas em baixo (lelelelele 241) meacutedio(25-349) adequado (35-519) e alto (ge ge ge ge ge 519 mg kg-1 B)

12 EFEITOS SOBRE A SOJA DO DESFOLHAMENTO EMDIFERENTES ESTAacuteDIOS FENOLOacuteGICOS

PELUZIO J M BARROS H B BRITO E L SANTOS MM dos SILVA R R da Revista Ceres v 51 n 297 p 575-5852004

Objetivando verificar o comportamento da soja quandosubmetida a diferentes niacuteveis de desfolha em 11 estaacutedios feno-loacutegicos foi conduzido um ensaio na safra de 20012002 em Gurupi-TO O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com34 tratamentos e trecircs repeticcedilotildees instalados em um esquema fatorial3 x 11 constituiacutedo por trecircs niacuteveis de desfolha (33 66 e 100)e 11 estaacutedios fenoloacutegicos (V

2 V

3 V

4 V

5 V

6 V

7 V

8 V

9 R

2 R

4 e R

6)

aleacutem de uma testemunha sem desfolha O cultivar utilizado foi lsquoM-Soy 9010rsquo

Os niacuteveis de desfolha e os estaacutedios fenoloacutegicos influencia-ram significativamente todas as caracteriacutesticas avaliadas O niacutevelmaacuteximo de desfolha causou retardamento no florescimento redu-ccedilatildeo na altura das plantas nuacutemero de vagens por planta peso de100 sementes e produccedilatildeo de gratildeos Obteve-se a menor produccedilatildeo degratildeos quando se realizou 100 de desfolha no estaacutedio fenoloacutegicoR4 sendo que desfolha de 33 em todos os estaacutedios natildeo afetousignificativamente a produccedilatildeo

20 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

17 CARACTERIacuteSTICAS QUIacuteMICAS DE SOLO E RENDIMEN-TO DE FITOMASSA DE ADUBOS VERDES E DE GRAtildeOSDE MILHO DECORRENTE DO CULTIVO CONSORCIADO

HEINRICHS R VITTI G C MOREIRA A FIGUEIREDO PA M de FANCELLI A L CORAZZA E J Revista BrasileiraCiecircncia do Solo v 29 n 1 p 71-79 2005 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-06832005000100008amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A adubaccedilatildeo verde eacute uma das formas de aporte de mateacuteriaorgacircnica ao solo O sistema de cultivo consorciado de culturaspode ser uma alternativa para aumentar a reciclagem de nutrientes emelhorar a produtividade Para avaliar o sistema consorciado deadubos verdes com o milho foram estudadas as caracteriacutesticasquiacutemicas do solo a produccedilatildeo de mateacuteria seca a composiccedilatildeo mine-ral de adubos verdes e o rendimento de gratildeos de milho num expe-rimento realizado em campo entre 1995 e 1997 em solo classificadocomo Nitossolo Vermelho eutroacutefico O milho foi semeado noespaccedilamento de 90 cm nas entrelinhas perfazendo aproximada-mente 50000 plantas por hectare Os tratamentos constaram dequatro espeacutecies de adubos verdes mucuna anatilde [Mucunadeeringiana (Bort) Merr] guandu anatildeo (Cajanus cajan L) crota-laacuteria (Crotalaria spectabilis Roth) e feijatildeo-de-porco (Canavaliaensiformis L) e um tratamento-testemunha sem cultivo consorcia-do Essas espeacutecies foram semeadas sem adubaccedilatildeo no meio da en-trelinha em duas eacutepocas simultacircnea ao milho e 30 dias apoacutes Odelineamento experimental foi o de blocos ao acaso em parcelassubdivididas com quatro repeticcedilotildees

O feijatildeo-de-porco apresentou maior produccedilatildeo de fitomassae acuacutemulo de N P K Ca Mg e S No primeiro ano de cultivo orendimento de gratildeos de milho natildeo foi influenciado pelo cultivoconsorciado com adubos verdes no entanto no segundo a produ-ccedilatildeo foi beneficiada pelo consoacutercio com feijatildeo-de-porco

14 PERSISTEcircNCIA DE PALHADA E LIBERACcedilAtildeO DE NU-TRIENTES DO NABO FORRAGEIRO NO PLANTIO DI-RETO

CRUSCIOL C A C COTTICA R L LIMA E do V AN-DREOTTI M MORO E MARCON E Pesquisa Agrope-cuaacuteria Brasileira v 40 n 2 p 161-168 2005 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2005000200009amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A palhada das plantas de cobertura mantida sobre o solono plantio direto representa uma reserva de nutrientes para culti-vos subsequumlentes O objetivo deste trabalho foi avaliar a decom-posiccedilatildeo e a liberaccedilatildeo de macronutrientes de resiacuteduos de naboforrageiro O experimento foi realizado no campo durante o ano de1998 no Municiacutepio de Marechal Cacircndido Rondon PR O naboforrageiro foi dessecado e manejado com rolo-faca 30 dias apoacutes aemergecircncia Avaliaram-se a persistecircncia de palhada e a liberaccedilatildeo denutrientes dos resiacuteduos aos 0 13 35 e 53 dias apoacutes o manejo Odelineamento experimental foi o de blocos casualizados com qua-tro repeticcedilotildees

O nabo forrageiro produziu ateacute o estaacutedio de preacute-flores-cimento elevada quantidade de massa seca da parte aeacuterea em culti-vo de inverno (2938 kg ha-1) acumulando 572 153 857 374 125e 140 kg ha-1 respectivamente de N P K Ca Mg e S O manejo donabo forrageiro no estaacutedio de preacute-florescimento apresenta raacutepidadegradaccedilatildeo da palhada acarretando liberaccedilatildeo de quantidades sig-nificativas de macronutrientes Os nutrientes disponibilizados emmaior quantidade e velocidade para a cultura subsequumlente satildeo o Ke o N A maior velocidade de liberaccedilatildeo de macronutrientes pelonabo forrageiro ocorre no periacuteodo compreendido entre 10 e 20 diasapoacutes o manejo da fitomassa

15 ALTERACcedilAtildeO FIacuteSICA E MORFOLOacuteGICA EM SOLOSCULTIVADOS COM CITROS E CANA-DE-ACcedilUacuteCAR SOBSISTEMA TRADICIONAL DE MANEJO

SOARES J L N ESPINDOLA C R FOLONI L L CiecircnciaRural v 35 n 2 p 353-359 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-84782005000200016amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O uso agriacutecola contiacutenuo do solo interfere em suas caracte-riacutesticas intriacutensecas em intensidade que varia de acordo com o usoe o manejo praticados Este trabalho avaliou um Latossolo Verme-lho em Bariri (SP) cultivado com citros (Citrus sinensis) e cana-de-accediluacutecar (Saccharum officinarum) sob sistema tradicional de mane-jo onde foram estudadas alteraccedilotildees pedoloacutegicas decorrentes deum longo periacuteodo de exploraccedilatildeo agriacutecola Foram caracterizadosgranulometria porosidade densidade mateacuteria orgacircnica taxa de in-filtraccedilatildeo de aacutegua e micromorfologia com alguns paracircmetros avalia-dos estatisticamente por meio de comparaccedilatildeo de meacutedias

Em ambos os sistemas de cultivo a estrutura do solo foidegradada com reflexo negativo no desenvolvimento radicular Nossolos cultivados com cana-de-accediluacutecar os tratos culturais mais in-tensos promoveram maiores alteraccedilotildees que chegam a atingir ca-madas mais profundas com modificaccedilotildees na geometria dosmacroporos e surgimento de poros planares e fissurados Na cul-tura do citros o sistema radicular mais profundo e a menormobilizaccedilatildeo do solo concorrem para maior estabilidade dos agre-gados tornando o ambiente comparativamente mais adequado aodesenvolvimento radicular do que na cana-de-accediluacutecar

16 PRODUTIVIDADE DO MILHO EM SUCESSAtildeO A ADUBOSVERDES NO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO E CONVEN-CIONAL

CARVALHO M A C de SORATTO R P ATHAYDE M L FARF O SAacute M E de Pesquisa Agropecuaacuteria Brasileira v 39n 1 p 47-53 2004 (httpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2004000100007amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A sucessatildeo de culturas a adubos verdes pode melhorar ascondiccedilotildees fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do solo com consequumlenteaumento na produtividade O objetivo do trabalho foi avaliar carac-teriacutesticas agronocircmicas e a produtividade do milho cultivado emsucessatildeo a adubos verdes nos sistemas de plantio direto e de pre-paro convencional do solo (uma gradagem pesada e duas gradagensleves) O experimento foi realizado em Latossolo Vermelho distroacuteficooriginalmente sob vegetaccedilatildeo de Cerrado em Selviacuteria MS O deline-amento utilizado foi o de blocos ao acaso em esquema de parcelasubdividida e quatro repeticcedilotildees Utilizaram-se quatro adubos ver-des mucuna-preta guandu crotalaacuteria e milheto e aacuterea de pousio(vegetaccedilatildeo espontacircnea)

A crotalaacuteria cultivada na primavera proporcionou aumentode 185 na produtividade do milho em sucessatildeo comparada agraveaacuterea de pousio em ano com precipitaccedilatildeo normal tanto em plantiodireto quanto no sistema de preparo convencional do solo O siste-ma convencional de preparo do solo propiciou maior produtividadedo milho em ano com ocorrecircncia de veranico

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 21

20 FONTES DE SILIacuteCIO PARA A CULTURA DO ARROZ

PEREIRA H S KORNDOumlRFER G H VIDAL A de ACAMARGO M S de Scientia Agricola v 61 n 5 p 522-5282004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-90162004000500010amp lng=ptampnrm=isoamptlng=en)

O siliacutecio mesmo natildeo sendo essencial do ponto de vistafisioloacutegico traz inuacutemeros benefiacutecios para o crescimento e o desen-volvimento das plantas Com o objetivo de avaliar diferentes fontesde Si quanto agrave disponibilidade do nutriente para plantas de arroz(Oryza sativa L) foi realizado um experimento em NeossoloQuartzarecircnico Oacutertico tiacutepico em casa de vegetaccedilatildeo em delineamen-to inteiramente casualizado com 12 fontes de siliacutecio aplicadas nadose de 125 kg ha-1 de Si e uma testemunha (n = 4) Dados experi-mentais foram comparados a uma curva padratildeo de resposta parasiliacutecio utilizando a fonte padratildeo (Wollastonita) nas doses de 0 125250 375 e 500 kg ha-1 de Si Visando equilibrar os valores de pH Cae Mg todos os tratamentos foram balanceados com CaCO

3 e MgCO

3

Apoacutes 150 dias do plantio foi avaliada a produccedilatildeo de mateacuteria secada parte aeacuterea produccedilatildeo de gratildeos e teores de Si no solo e nasplantas

A Wollastonita usada como fonte padratildeo apresentou com-portamento linear aumentando o Si disponiacutevel no solo e conse-quumlentemente a absorccedilatildeo pelo arroz com o aumento nas doses apli-cadas A fonte que proporcionou maior absorccedilatildeo de Si pelas plan-tas de arroz foi a escoacuteria de foacutesforo seguida da Wollastonita e deforno eleacutetrico que natildeo diferiram entre si A fonte Accedilo Inox foi a queapresentou maior extraccedilatildeo de Si pelos gratildeos diferindo da testemu-nha da argila silicatada da Wollastonita e da escoacuteria AF2 (alto-fornoda empresa 2) A fonte de siliacutecio que apresentou a menor liberaccedilatildeo nosolo e extraccedilatildeo pelas plantas foi a argila silicatada pois natildeo diferiuda testemunha seguido da escoacuteria AF2 AF1 da Cinza de xisto doXisto e da escoacuteria LD4 (forno de aciaria tipo LD da empresa 4)

19 EFEITO DO OacuteLEO DE SOJA NO CONTROLE DAANTRACNOSE E NA CONSERVACcedilAtildeO DA MANGACV PALMER EM POacuteS-COLHEITA

JUNQUEIRA N T V CHAVES R da C NASCIMENTO AC do RAMOS V H V PEIXOTO J R JUNQUEIRA L PRevista Brasileira de Fruticultura v 26 n 2 p 222-225 2004(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-29452004000200010amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

Na fase de poacutes-colheita da manga a antracnose(Colletotrichum gloeosporioides Penz) eacute a doenccedila mais importan-te em termos de expressatildeo econocircmica Seu controle vem sendofeito pela imersatildeo dos frutos por 5 minutos em aacutegua a 55ordmC acresci-da de thiabendazo1 a 02 Embora seja eficaz no controle dessadoenccedila esse fungicida pode deixar resiacuteduo o que natildeo satisfaz osconsumidores que vecircm a cada ano aumentando as suas exigecircnciaspor frutos livres de resiacuteduos de agroquiacutemicos e ambientalmentecorretos Dessa forma esses experimentos foram conduzidos vi-sando agrave seleccedilatildeo de produtos bioloacutegicos que tenham potencial parao controle da antracnose e para a conservaccedilatildeo da manga na poacutes-colheita Os frutos colhidos no estaacutedio de maturaccedilatildeo 3 e 4 foramimersos por 5 minutos em thiabendazol a 024 e benomil a 01 a22ordmC 40ordmC ou 45ordmC e em diferentes concentraccedilotildees de oacuteleo de sojaisolado ou em mistura com benomil thiabendazol e com extratoetanoacutelico de sucupira (Pterodon pubescens Benth) Apoacutes os trata-mentos os frutos foram mantidos em cacircmaras a 27 plusmn 1ordmC 72 a 85de UR (Experimento nordm 1) e a 17ordmC a 85 a 100 de UR (experimentonordm 2) As avaliaccedilotildees foram efetuadas aos 15 dias (experimento nordm 1) eaos 30 dias (experimento nordm 2) apoacutes os tratamentos determinando-se as porcentagens da superfiacutecie dos frutos cobertas com lesotildeesde frutos verdes maduros e de vez ordmBrix e textura

21 THE SEARCH FOR PHYSIOLOGICAL EXPLANATIONSFOR FACTORS THAT INTERACT WITH IRON-DEFICIENCY STRESS IN THE FIELD

JOLLEY V D HANSEN N C In Soil Science Society of Ame-rica Annual Meeting 68 2004 Seattle Abstracts MadisonASA-CSSA-SSSA 2004 1 CD-ROM

Iron (Fe) deficiency symptoms develop in many agriculturaland horticultural settings and generally occur when susceptiblegenotypes are grown in calcareous soils where Fe availability islimited However in some situations Fe deficiency develops as aresult of biological interactions with factors other than limitedavailable Fe We review physiological explanations for factorsknown to interact with iron-deficiency stress The discussion in-cludes interactions with macronutrients (S and K) and micronu-trients (Zn) management factors such as grazing and companioncropping and symbiotic nitrogen fixation We also refer to severalfield observed interactions with Fe deficiency in plants wherephysiological explanations are needed These include interactionswith seeding rate and application of the herbicide glyphosate onglyphosate tolerant varieties We believe that elucidation ofadditional physiological answers for field observations are criticalto efficient and economic viability of world food production

18 SEMEADURA DA SOJA NO PERIacuteODO DE SAFRINHAPOTENCIAL FISIOLOacuteGICO E SANIDADE DAS SEMENTES

BRACCINI A de L e MOTTA I de S SCAPIM C A BRAC-CINI M do C L AacuteVILA M R SCHUAB S R P RevistaBrasileira de Sementes v 25 n 1 p 76-86 2003 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0101-31222003000100013amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho foi conduzido com objetivo de avaliar oefeito da semeadura na eacutepoca de ldquosafrinhardquo sobre o potencialfisioloacutegico e a sanidade das sementes de cinco cultivares de soja[Glycine max (L) Merrill] Para tanto foram conduzidos trecircs en-saios em dois anos agriacutecolas (199899 e 199900) com delineamen-to em blocos completos casualizados instalando-se um ensaio emcada eacutepoca de semeadura (1511 1501 e 1502) Os cultivares estu-dados foram BRS 132 BRS 133 BRS 134 BR 16 e FT-Estrela Assementes foram avaliadas por meio dos testes de germinaccedilatildeo e devigor (primeira contagem classificaccedilatildeo do vigor das placircntulas en-velhecimento acelerado comprimento das placircntulas e biomassa secadas placircntulas) qualidade visual e da sanidade

As sementes produzidas no periacuteodo de safrinha apresenta-ram potencial fisioloacutegico e sanidade inferiores aos verificadosquando a semeadura foi realizada em novembro embora a semea-dura realizada em fevereiro tenha proporcionado a obtenccedilatildeo desementes com qualidade satisfatoacuteria No entanto a semeadura efe-tuada no mecircs de janeiro natildeo foi adequada agrave produccedilatildeo de sementesde boa qualidade O atraso na eacutepoca de semeadura promove varia-ccedilotildees nas respostas dos cultivares quanto ao potencial fisioloacutegicodas sementes

O oacuteleo de soja isolado ou misturado com benomil outhiabendazol a 22ordmC ou a 40ordmC aumentou o tempo de prateleira damanga Palmer e foi eficaz no controle da antracnose

22 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

LIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICA

Caracterizado pelo estilo inovador a Embrapa Instrumen-taccedilatildeo utilizou pela primeira vez plaacutesticos que conduzem eletrici-dade para criar a Liacutengua Eletrocircnica em parceria com a Escola Poli-teacutecnica da USP O sensor degustativo eacute muito mais sensiacutevel que aliacutengua humana e eacute capaz de avaliar a qualidade e o paladar debebidas entre elas aacutegua vinho leite e cafeacute Com rapidez e preci-satildeo a Liacutengua analisa a qualidade da aacutegua a existecircncia decontaminantes pesticidas substacircncias huacutemicas e metais pesa-dos enquanto nas demais bebidas a Liacutengua Eletrocircnica diferenciasem dificuldade os padrotildees baacutesicos de paladar (doce salgadoazedo e amargo) em concentraccedilotildees abaixo do limite de detecccedilatildeodo ser humano Em 2001 o equipamento recebeu o Precircmio Gover-nador do Estado categoria Invento Brasileiro (Revista Coopaveljaneiro 2005 p 64)

PAINEL AGRONOcircMICO

Dr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIOIFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005

OMinistro da Agricultura daTurquia e o escritoacuterio emAnkara do Centro Interna-

cional de Melhoramento de Milho e Trigo(CIMMYT) estimam que somente os benefiacute-cios econocircmicos anuais da adubaccedilatildeo com zin-co equivalem a US$ 100 milhotildees Isto semconsiderar a significativa influecircncia positivaque o aumento no consumo de zinco tem pro-porcionado agrave sauacutede da populaccedilatildeo da TurquiaEm reconhecimento a essas realizaccedilotildees e agravesua ilustre carreira o Precircmio IFA Internacional de Nutriccedilatildeo de Plan-tas seraacute entregue ao Dr Ismail Cakmak professor da UniversidadeSabanci Istambul Turquia

Quando Dr Cakmak encumbiu-se da pesquisa no iniacutecio dadeacutecada de 90 sobre as causas baacutesicas do pobre crescimento e dossintomas foliares demonstrados pelas culturas de trigo na regiatildeo daAnatolia Central na Turquia havia pouco conhecimento da impor-tacircncia do zinco para a sauacutede das culturas de trigo Dr Cakmak con-duziu um projeto multi-institucional a longo prazo o qual rapida-mente foi financiado pelo NATO ndash Science for Stability Programpara investigar esse problema na cultura

Dr Cakmak tambeacutem demonstrou a consequumlente e generaliza-da deficiecircncia de zinco entre as crianccedilas turcas nessa mesma aacuterea Ainiciativa de Anatolia eacute um dos primeiros exemplos mundiais douso de praacuteticas agriacutecolas direcionadas aos problemas da sauacutedepuacuteblica aleacutem da melhoria na produccedilatildeo da cultura e seu sucessoproporciona um modelo para inuacutemeras outras naccedilotildees Solos emtodo o mundo necessitam de zinco mais do que qualquer outro

micronutriente Cerca de 50 da populaccedilatildeomundial sofre deficiecircncias de zinco e ferroas quais podem ser tratadas atraveacutes dessemeacutetodo

Os resultados desse projeto foramrapidamente e efetivamente comunicadosaos puacuteblicos-chave A induacutestria turca de fer-tilizantes rapidamente respondeu com pro-dutos adaptados Agricultores mostraramsua esmagadora aprovaccedilatildeo aos fertilizantesldquoreforccediladosrdquo a demanda cresceu de zero a

300000 toneladas por ano em somente uma deacutecada O governoturco subsidiou os fertilizantes contendo zinco em 1997

Pelo aumento da sauacutede total da planta e pela eficiecircncia nouso do nutriente a adubaccedilatildeo com zinco tambeacutem proporciona umimpacto positivo sobre o ambiente

A excelecircncia do trabalho do Dr Cakmak tem sido reconhe-cida por organizaccedilotildees de prestiacutegio incluindo Organisation forEconomic Co-operation and Development (OECD) United StatesDepartment of Agriculture (USDA) Scientific and Technical Re-search Council of Turkey (TUumlBITAK) e muitas outras Recente-mente foi eleito para o Board of Trustees do CIMMYT Participado corpo editorial de vaacuterias publicaccedilotildees cientiacuteficas incluindo Euro-pean Journal of Agronomy e Journal of Trace Elements in Biologyand Medicine

A entrega do Precircmio seraacute no dia 7 de Junho proacuteximo emKuala Lumpur Malaacutesia por ocasiatildeo da Conferecircncia Anual da IFA

Nossos parabeacutens ao Dr Ismail Cakmak amigo de longadata da POTAFOS pela merecida homenagem

SUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVEL

Em tempos de escassez de combustiacutevel e de busca por ele-mentos menos poluentes o cafeacute comeccedila a ser analisado como umaboa alternativa Haacute alguns anos testes com o produto vecircm sendoconduzidos com bons resultados No Brasil a utilizaccedilatildeo de subpro-duto do cafeacute soluacutevel como combustiacutevel jaacute tem um exemplo praacutetico

Na cidade de Londrina uma faacutebrica de cafeacute soluacutevel consumiacerca de US$ 1 milhatildeo por ano em combustiacuteveis derivados do petroacute-leo e produzia cerca de 50 toneladas por dia de resiacuteduos de borra decafeacute Buscou-se entatildeo realizar um projeto no qual essa borra fossequeimada nas caldeiras o que fez com que os gastos com deriva-dos de petroacuteleo caiacutessem para cerca de US$ 200 mil por ano Adicio-nalmente a empresa natildeo mais produz resiacuteduos indesejaacuteveis queem muitos casos tinham de ser jogados em lixos puacuteblicos (httpwwwcoffeebreakcombri-saborcafeaspVE=1ampSE=2ampID=12)

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 23

IBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DODESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURA

Estudo ineacutedito do Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tiacutestica (IBGE) sobre perdas agriacutecolas revela que o paiacutes perdeu im-pressionantes 815 milhotildees de toneladas de gratildeos de arroz feijatildeomilho soja e trigo nas fases de preacute e poacutes-colheita das safras agriacuteco-las entre 1996 e 2003 Deste total 28 milhotildees de toneladas foramdesperdiccedilados na preacute-colheita ou 5 do potencial de produccedilatildeoenquanto 533 milhotildees de toneladas foram perdidas na poacutes-colhei-ta 87 da produccedilatildeo total dos cinco gratildeos no intervalo

Para Juacutelio Perruso gerente de anaacutelise e planejamento dacoordenaccedilatildeo de agropecuaacuterio do IBGE essas perdas principalmenteno poacutes-colheita satildeo semelhantes agraves de outros paiacuteses da AmeacutericaLatina jaacute que decorrem de problemas de logiacutestica de transporte ecapacidade de armazenagem comuns na regiatildeo De acordo comPerruso tambeacutem eacute um niacutevel similar ao da China paiacutes igualmentecom grande territoacuterio e logiacutestica precaacuteria

Em relaccedilatildeo aos paiacuteses desenvolvidos poreacutem o teacutecnico avaliaque as perdas brasileiras satildeo imensas ldquoNesses paiacuteses as perdasno poacutes-colheita satildeo muito menores por conta de uma boa infra-estrutura de transporte e armazenamento Na preacute-colheita os Esta-dos Unidos por exemplo tecircm tecnologia altamente avanccedilada demeacutetodos de irrigaccedilatildeo e combate a pragas dependendo menos defatores climaacuteticos que colaboram para o desperdiacuteciordquo

Perruso acredita que as perdas na agricultura brasileiratendem a aumentar nos proacuteximos anos principalmente depois dasafra colhida caso natildeo sejam feitos em tempo recorde investimentosem transporte e armazenagem sendo que esta uacuteltima estaacute com acapacidade instalada proacutexima do limite

Ele observa que 67 das cargas brasileiras satildeo transportadaspor rodovias o modal menos vantajoso para longas distacircncias Notocante agrave armazenagem a Pesquisa de Estoques feita pelo IBGElevantou uma capacidade efetiva de silos no paiacutes de 7204 milhotildeesde toneladas ante as 9408 milhotildees de toneladas de capacidadeestaacutetica apuradas pela Conab Em 1997 as perdas nos cultivos doscinco gratildeos estudados somaram 66 milhotildees de toneladas Em 2003foram 93 milhotildees Ou seja o desperdiacutecio cresceu 41 em sete anoscorroborando o prognoacutestico pessimista do gerente do IBGE

Segundo Perruso o estudo das perdas eacute fundamental paraque se possa traccedilar uma poliacutetica de seguranccedila alimentar princi-palmente para setores do governo que estudam oferta e demandade produtos agriacutecolas ldquoO problema do alimento e da renda no Brasileacute de distribuiccedilatildeordquo (Valor on line 16032005)

SUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIRO

Estudo feito por especialistas do Instituto de Pesquisa Eco-nocircmica Aplicada IPEA confirma o extraordinaacuterio crescimento doagronegoacutecio O setor eacute responsaacutevel por 174 milhotildees de empregosou 242 da populaccedilatildeo brasileira

AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA EXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIA

Os produtores baianos de frutas estatildeo descobrindo novosdestinos para sua produccedilatildeo o que ampliou fortemente as expor-taccedilotildees do setor no primeiro trimestre do ano Os embarques cres-ceram quase 60 passando de 59 mil toneladas para 94 miltoneladas Isso representou um acreacutescimo de 74 na receita quesaiu de US$ 35 milhotildees para US$ 61 milhotildees (httprevistagloborural globocomGloboRural06993EEC959728-193100html)

BRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMCANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICA

Maior produtor e exportador mundial de accediluacutecar e aacutelcool oBrasil tambeacutem estaacute agrave frente em pesquisas na aacuterea de biotecnologiapara cana transgecircnica resistente a doenccedilas e em variedades con-vencionais mais produtivas O Centro de Tecnologia Canavieira(CTC) que pertencia agrave Copersucar estaacute pronto para disponibilizarcana transgecircnica caso o governo libere a comercializaccedilatildeo TadeuAndrade diretor do CTC afirmou ao Valor que o centro tecnoloacutegicodomina esta tecnologia haacute mais de 10 anos

ldquoNatildeo haacute ainda plantio comercial de cana transgecircnica no paiacutesMas temos pesquisas avanccediladas onde o Brasil eacute referecircncia mun-dialrdquo disse Andrade Segundo ele uma vez liberada a comer-cializaccedilatildeo o CTC teraacute condiccedilotildees de iniciar imediatamente as pes-quisas em suas variedades mais produtivas para disponibilizaacute-lasao mercado em no maacuteximo trecircs anos

Para Andrade a prioridade do CTC concentra-se na reen-genharia geneacutetica Neste campo os pesquisadores do CTC jaacute pos-suem vaacuterios trabalhos em estaacutedios avanccedilados que podem agregarmaior produtividade agrave cana Um desses recentes trabalhos estaacute con-centrado em uma variedade de cana que natildeo floresce ldquoO florescimentoreduz o accediluacutecar da canardquo disse Os pesquisadores tambeacutem estatildeopesquisando uma cana com alta toleracircncia agrave seca variedades resis-tentes a doenccedilas e canas mais produtivas Todas as variedades decana-de-accediluacutecar do CTC satildeo testadas primeiro em Camamu (Bahia)

As pesquisas em cana transgecircnicas do CTC concentram-sehoje em variedades resistentes agrave broca da cana ldquoEsta larva perfuraa cana e come a cana por dentrordquo disse No paiacutes essa praga podedizimar 2 de todos canaviais por ano mesmo com todos os tratosrealizados ldquoSe os tratos nos canaviais natildeo forem adequados oestrago poderaacute ser bem maiorrdquo Tambeacutem nesta aacuterea o CTC trabalhacom variedades resistentes a herbicidas No passado o CTC traba-lhou junto com a Monsanto em uma cana resistente ao RoundupReady Andrade disse que essa parceria foi desfeita

Aleacutem do CTC as empresas Alellyx e a CanaVialis controladaspelo Votorantim trabalham em pesquisas com cana As empresasconseguiram no iniacutecio deste mecircs autorizaccedilatildeo da CTNBio para testarno campo uma variedade de cana transgecircnica resistente ao viacuteruscausador do mosaico Segundo Fernando Reinach presidente daAlellyx as empresas tecircm vaacuterias pesquisas em curso para canatransgecircnica resistente a doenccedilas e para variedades mais produtivas

As pesquisas na aacuterea induacutestrial tambeacutem estatildeo no foco doCTC Nos proacuteximos anos o CTC em parceria com a Dedini e aFundaccedilatildeo de Amparo agrave Pesquisa do Estado de Satildeo Paulo (Fapesp)vatildeo colocar no mercado a teacutecnica denominada Dedini HidroacuteliseRaacutepida (DHR) que permitiraacute a produccedilatildeo de aacutelcool por meio do ba-gaccedilo de cana Hoje o bagaccedilo eacute utilizado pelas induacutestrias do paiacutespara geraccedilatildeo de energia e na fabricaccedilatildeo de papelatildeo A teacutecnica deDHR iraacute permitir reaproveitamento do bagaccedilo de cana depois deextraiacutedo o caldo da cana para a fabricaccedilatildeo de accediluacutecar e aacutelcool para aproduccedilatildeo de aacutelcool (Valor on Line 13042005)

TERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTA

Pesquisa da Embrapa Informaacutetica e Unicamp mostra que aagricultura sofreraacute o impacto negativo do aumento da temperaturanos proacuteximos anos O aquecimento global poderaacute reduzir significa-tivamente as aacutereas plantadas Para evitar que isso ocorra a ideacuteia eacuteusar o resultado do estudo para o desenvolvimento de cultivaresmais resistentes a calor (A Granja n 677 p 50 2005)

24 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

OUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIAS

JORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPwwwuspbrjorusp

Versatildeo on-line de publicaccedilatildeo dauniversidade

NOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICwwwecauspbrnucleosnjrabradic

Boletim da Associaccedilatildeo Brasileirade Divulgaccedilatildeo Cientiacutefica

BOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIAwwwinpagovbrsitesfdbBosque

Site do Instituto de Pesquisas daAmazocircnia

ANBIOANBIOANBIOANBIOANBIOwwwanbioorgbr

Portal da Associaccedilatildeo Nacional deBiosseguranccedila com notiacutecias e foacuterum

SCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWwwwsciencenoworg

Publicaccedilatildeo diaacuteria da revistaldquoSciencerdquo

CEPECCEPECCEPECCEPECCEPECwwwcepeccombr

Site do Centro de Pesquisas do Cacau

SOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DENEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIA

wwwciagriuspbr~sbn

Site da Sociedade Brasileira de Nema-tologia

AMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAwwwamazoniaorgbr

Esse site disponibiliza ao puacuteblico informa-ccedilotildees sobre a regiatildeo Amazocircnica com o objeti-vo de contribuir para o esclarecimento da es-trutura de agentes puacuteblicos e privados brasi-leiros e estrangeiros que atuam na regiatildeo

BIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIAwwwciborgbr

Conselho de informaccedilotildees sobre biotec-nologia

COOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOwwwcooplantiocombr

Site da Cooperativa dos Agricultores dePlantio Direto

AGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKwwwagrolinkcombr

Informaccedilatildeo especializada do setor agro-pecuaacuterio

Visitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso website wwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas e

publicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito mais

WWW

SSSSSites ites ites ites ites AAAAAgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolas

SAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSwwwsafrascombr

Site de informaccedilotildees anaacutelises e assesso-ramento de mercados de commodities e docomplexo Agribusiness no Brasil e na Ameacute-rica do Sul

INTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacutewwwintegradacoopbr

Site da Cooperativa Agropecuaacuteria deProduccedilatildeo Integrada do Paranaacute

MEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROwwwmegaAgrocombr

Oferece serviccedilos em informaccedilatildeo miacutedia ecomercializaccedilatildeo de produtos agropecuaacuteriosvia Internet

MANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALwwwmanejoflorestalorg

Site que representa no Brasil a Rede deAlternativas Sustentaacuteveis do Programa dasNaccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente e doFundo para o Ambiente Global

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 25

OUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOS

1 I WORKSHOP BRASILEIRO SOBRE A FERRUGEMASIAacuteTICA

Local Campus Santa Mocircnica Uberlacircndia-MGData 09 e 10MAIO2005Informaccedilotildees Universidade Federal de Uberlacircndia

E-mail juliattiufubrWebsite www2centershopcombrfernandesiwbfa

2 27ordf SEMANA DA CITRICULTURA - 31ordf EXPOCITROS36ordm DIA DO CITRICULTOR

Local Cordeiroacutepolis-SPData 06 a 10JUNHO2005Informaccedilotildees Telefone (19) 3546-1399

E-mail elizetecentrodecitriculturabrWebsite wwwcentrodecitriculturabr

4 IFA-IFDC NITROGEN FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Maastricht HolandaData 13 a 17JUNHO2005Informaccedilotildees International Fertilizer Industry Association (IFA)

E-mail ifafertilizerorgWebsite wwwfertilizerorg

5 IFA INTERNATIONAL WORKSHOP ON ENHANCEDEFFICIENCY FERTILIZERS

Local Frankfurt AlemanhaData 28 a 30JUNHO2005Informaccedilotildees Idem item 4

7 IV CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSEGURANCcedilAIV SIMPOacuteSIO LATINO-AMERICANO DE PRODUTOSTRANSGEcircNICOS

Local Hotel Satildeo Rafael Porto Alegre-RSData 26 a 29SETEMBRO2005Informaccedilotildees E-mail secretariaanbioorgbr

Website wwwanbioorgbr

6 XIV CONGRESSO BRASILEIRO DE SEMENTES

Local Foz do Iguaccedilu-PRData 22 a 26AGOSTO2005Informaccedilotildees Telefone (61) 218- 2163 218-2557

E-mail sementesofficemarketingcombrWebsite wwwandefcombr2003grd_eventos16_05asp

EEEEEVENVENVENVENVENTOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005

CURSOS SIMPOacuteSIOS E OUTROS EVENTOS

8 IFA-IFDC PHOSPHATE FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Brussels BeacutelgicaData 26 a 30SETEMBRO2005Informaccedilotildees Idem item 4

3 II SIMPOacuteSIO DE TECNOLOGIA DE PRODUCcedilAtildeO DE CANA-DE-ACcedilUacuteCAR

Local ESALQUSP Piracicaba-SPData 09 e 10JUNHO2005Promoccedilatildeo POTAFOS e SN CentroInformaccedilotildees FEALQ

Telefone (19) 3417-6600 6604Website wwwfealqorgbrGAPETelefone (19) 3417-2138E-mail gapeesalquspbrWebsite wwwgapeesalquspbr

WORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASSistema Integrado de Manejo da Produccedilatildeo Agropecuaacuteria Sustentaacutevel(POTAFOS junto com ANDA ANDEF ABAG e outras associaccedilotildees do agronegoacutecio)

Informaccedilotildees

POTAFOSTelefone (19) 3433-3254

ANDEF Marccedilal ZuppiTelefone (11) 3081-5033Celular (11) 9992-0823

Local Primavera do Leste-MTData 06-08JUNHO2005

Local Sete Lagoas-MGData 19-21SETEMBRO2005

9 III SILICON IN AGRICULTURE CONFERENCE

Local Universidade Federal de Uberlacircndia Uberlacircndia-MGData 22 a 26OUTUBRO2005Informaccedilotildees Prof Gaspar H Korndoumlrfer

E-mail ghktriangcombrWebsite wwwsiliconinagricultureiciagufubrIndex2htm

26 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

PUBLICACcedilOtildeES RECENTES

1 FOacuteSFORO NA AGRICULTURA BRASILEIRA

Editores Yamada T amp Abdalla SRS e 2004Conteuacutedo Foacutesforo ndash essencial para a vida reservas de fosfatos e

produccedilatildeo de fertilizantes fosfatados no Brasil e nomundo o foacutesforo na planta e interaccedilotildees com outroselementos foacutesforo no solo e interaccedilatildeo com outroselementos o papel dos microrganismos na disponi-bilizaccedilatildeo e aquisiccedilatildeo de foacutesforo pelas plantas adu-baccedilatildeo fosfatada em solos da regiatildeo do cerrado adu-baccedilatildeo fosfatada no sistema plantio direto respostada soja agrave adubaccedilatildeo fosfatada adubaccedilatildeo fosfatadana cultura do milho foacutesforo na cultura do algodatildeoem Mato Grosso foacutesforo na cultura da cana-de-accediluacute-car resposta agrave adubaccedilatildeo fosfatada na cultura do cafeacuteadubaccedilatildeo fosfatada na cultura dos citros adubaccedilatildeofosfatada em pastagens cultivadas com ecircnfase naregiatildeo do cerrado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeode arroz de terras altas o foacutesforo na cultura do arrozirrigado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeo de feijoeirofoacutesforo no solo e a cultura do trigo nutriccedilatildeo e aduba-ccedilatildeo fosfatada em eucalipto fatores que interferem naeficiecircncia da adubaccedilatildeo fosfatada meacutetodos de diag-nose de foacutesforo no solo em uso no Brasil metodo-logias de extraccedilatildeo quiacutemica para avaliaccedilatildeo da eficiecircn-cia de fertilizantes fosfatados eficiecircncia agronocircmicados fosfatos totalmente acidulados eficiecircncia agro-nocircmica dos fosfatos naturais eficiecircncia agronocircmicados termofosfatos e fosfatos alternativos

Nuacutemero de paacuteginas 726Preccedilo R$ 12000Pedidos POTAFOS

Website wwwpotafosorg

3 MANUAL DE ADUBACcedilAtildeO E CALAGEM PARA OS ESTADOSDO RIO GRANDE DO SUL E SANTA CATARINA ndash 10a ediccedilatildeo

Editores Comissatildeo de Quiacutemica e Fertilidade do Solo (CQFS RSSC) - Nuacutecleo Regional SulSBCS 2004

Conteuacutedo Evoluccedilatildeo das recomendaccedilotildees de adubaccedilatildeo e decalagem no RS e SC amostragem de solo e de tecidovegetal meacutetodos de anaacutelises de solo plantas mate-riais orgacircnicos e resiacuteduos diagnoacutestico da fertilida-de do solo e do estado nutricional da planta calagemem cultivos isolados e para rotaccedilatildeo de culturas emsistemas de uso e manejo de solo corretivos e fertili-zantes minerais adubaccedilatildeo orgacircnica recomendaccedilotildeesde adubaccedilatildeo corretiva total e corretiva gradual paraculturas de gratildeos e forrageiras adubaccedilatildeo para gru-pos de culturas hortaliccedilas tubeacuterculos raiacutezes frutiacute-feras essecircncias florestais e plantas ornamentais me-dicinais e condimentares cultivos protegidos e hidro-ponia cultivos em substratos aptidatildeo de uso dasterras e sua utilizaccedilatildeo no planejamento agriacutecola as-pectos referentes agrave legislaccedilatildeo brasileira

Nuacutemero de paacuteginas 400 (ilustrado)Preccedilo R$ 3500 (Capa dura R$ 4500)Editora Nuacutecleo Regional SulSBCS

E-mailsbcs-nrsccaufscbr

5 UTILIZACcedilAtildeO DA ASPERSAtildeO EM MALHA NA CAFEICUL-TURA FAMILIAR

Autores Drumond LCD amp Fernandes ALT 2004Conteuacutedo O uso de novas tecnologias na cafeicultura familiar

irrigaccedilatildeo por aspersatildeo dimensionamento do sistemade irrigaccedilatildeo por aspersatildeo sistema de aspersatildeo emmalha fertirrigaccedilatildeo manejo racional da irrigaccedilatildeo ndashotimizaccedilatildeo da aacutegua energia eleacutetrica e insumos avalia-ccedilatildeo da uniformidade de aplicaccedilatildeo de aacutegua projetosde irrigaccedilatildeo por aspersatildeo em malha glossaacuterio

Nuacutemero de paacuteginas 88Preccedilo R$ 2000 (mais despesas postais)Editora UNIUBE ndash Universidade de Uberaba

Nuacutecleo Embrapa CafeacuteTelefone (34) 3319-8964E-mail embrapauniubebr

2 GUIA DE FERTILIDADE DO SOLO VERSAtildeO 30 ndash 2004(atualizada e ampliada - agora tambeacutem para Windows XP NT e 2000)

Autores Lopes AS Guilherme LRG Marques R 2004Conteuacutedo Curso completo sobre manejo da fertilidade do solo e

uso eficiente de corretivos e fertilizantes em versatildeomultimiacutedia-hipermiacutedia inclui histoacuterico da fertilidadedo solo conceitos baacutesicos sobre fertilidade do soloe produtividade reaccedilatildeo do solo e calagem nutrien-tes anaacutelise de solo anaacutelise foliar e outras teacutecnicasde diagnose aspectos econocircmicos e outros benefiacute-cios da adubaccedilatildeo Permite a execuccedilatildeo de uma seacuteriede caacutelculos envolvendo aspectos relacionados agrave cons-truccedilatildeo da fertilidade do solo execuccedilatildeo de fertigramasmontagem de aacuteudio-visuais para cursospalestras etestes para avaliaccedilatildeo do conhecimento adquirido Umanovidade nesta versatildeo 30 eacute a inclusatildeo do aplicativoPesquisa Palavras (Full Text Search) e a disponibi-lizaccedilatildeo de boletins teacutecnicos e livros em PDF

Nuacutemero de paacuteginas 700Preccedilo R$ 30000 (antigos usuaacuterios da versatildeo 20 e estudantes median-

te comprovaccedilatildeo R$ 20000)Informaccedilotildees adicionais wwwdcsuflabrguiaguiahtm ou

wwwandaorgbrPedidos Alfredo Scheid Lopes

FoneFax (35) 3829-1280 (35) 3821-3582E-mail ascheidluflabr

4 SISTEMA PLANTIO DIRETO BASES PARA O MANEJO DAFERTILIDADE DO SOLO

Autores Lopes AS Wiethoumllter S Guilherme LRG Silva CA2004

Conteuacutedo Principais alteraccedilotildees quiacutemicas no solo decorrentes dosistema plantio direto antes de entrar no sistemaplantio direto manejo da fertilidade no sistema plan-tio direto consideraccedilotildees finais

Nuacutemero de paacuteginas 110Preccedilo GratuitoPedidos ANDA

E-mail infoandaorgbrWebsite wwwandaorgbr

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 27

PUBLICACcedilOtildeES DA POTAFOS

BOLETINS TEacuteCNICOS

Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do feijoeiro CA Rosolem (91 paacuteginas)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do arroz MP Barbosa Filho (120 paacuteginas 14 fotos)Potaacutessio necessidade e uso na agricultura moderna (45 paacuteginas 34 fotos)

LIVROSA estatiacutestica moderna na pesquisa agropecuaacuteria F Pimentel Gomes (162 paacuteginas)ldquoDesordens nutricionais no cerradordquo E Malavolta HJ Kliemann (136 paacuteginas)Ecofisiologia na produccedilatildeo agriacutecola PRC Castro e outros (ed) (249 paacuteginas)Nutriccedilatildeo mineral calagem gessagem e adubaccedilatildeo dos citros E Malavolta (153 paacuteginas 16 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo da cana-de-accediluacutecar DL Anderson amp JE Bowen (40 paacuteginas 43 fotos)Fertilizantes fluidos GC Vitti amp AE Boaretto (ed) (343 paacuteginas 12 fotos)Cultura do cafeeiro AB Rena e outros (ed) (447 paacuteginas 49 fotos) (LIQUIDACcedilAtildeO DE ESTOQUE)Avaliaccedilatildeo do estado nutricional das plantas - 2ordf ediccedilatildeo Malavolta e outros (319 paacuteginas)Manual internacional de fertilidade do solo - 2ordf ediccedilatildeo revisada e ampliada (177 paacuteginas)ldquoCultura do algodoeirordquo E Cia EC Freire WJ dos Santos (ed) (286 paacuteginas 44 fotos)A cultura da soja nos cerrados Neylson Arantes amp Pliacutenio Souza (eds) (535 paacuteginas 35 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo de hortaliccedilas Manoel E Ferreira e outros (ed) (487 paacuteginas)Micronutrientes na agricultura ME Ferreira amp MCP Cruz (ed) (734 paacuteginas 21 fotos)Cultura do feijoeiro comum no Brasil RS Araujo e outros (coord) (786 paacuteginas 52 fotos)ldquoFoacutesforo na agricultura brasileirardquo Yamada T amp Abdalla SRS e (ed) (726 p)

CD-ROMldquoMonitoramento Nutricional para a Recomendaccedilatildeo da Adubaccedilatildeo de Culturasrdquo (AnaisDRIS e Pass)Anais do Simpoacutesio sobre Fisiologia Nutriccedilatildeo Adubaccedilatildeo e Manejo para Produccedilatildeo Sustentaacutevel de Citros (AnaisDRIS para citros)Anais do I Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do II Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do III Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do IV Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (3 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do Workshop ldquoRelaccedilatildeo entre Nutriccedilatildeo de Plantas e Incidecircncia de Doenccedilasrdquo (4 CDrsquos viacutedeos palestras eslides)

JORNAL INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS (ediccedilatildeo trimestral Marccedilo Junho Setembro e Dezembro)

Assinatura anual (ou quatro nuacutemeros)

ARQUIVOS DO AGROcircNOMO

Nordm 1 - A pedologia simplificada (2ordf ediccedilatildeo - revisada e modificada) (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 2 - Seja o doutor do seu milho - 2 a ediccedilatildeo revisada e modificada (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 3 - Seja o doutor do seu cafezal (12 paacuteginas 48 fotos)Nordm 4 - Seja o doutor de seus citros (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 6 - Seja o doutor da sua cana-de-accediluacutecar (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 8 - Seja o doutor do seu algodoeiro (24 paacuteginas 77 fotos)Nordm 9 - Seja o doutor do seu arroz (20 paacuteginas 41 fotos)Nordm 11 - Como a planta de soja se desenvolve (21 paacuteginas 38 fotos)Nordm 12 - Seja o doutor do seu eucalipto (32 paacuteginas 71 fotos)No 15 - Como a planta de milho se desenvolve (20 paacuteginas 52 fotos)

R$exemplar

100010001000

20002000200020002000200030004000400040004000400040004000

12000

30003000

50005000500050005000

4000

1000cada

nuacutemero DESCONTOS

Para compras no valor de

R$ 10000 a R$ 20000 = 10

R$ 20000 a R$ 30000 = 15

R$ 30000 a R$ 40000 = 20

mais que R$ 40000 = 25

POSTAGEM

ATENDEMOS SOMENTE VIA SEDEX A COBRAR

Pedidos POTAFOS - Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba-SP ou via internet wwwpotafosorg

Formas de pagamento

bull cheque nominal agrave POTAFOS anexado agrave sua carta com a relaccedilatildeo das publicaccedilotildees desejadas

bull depoacutesito bancaacuterio Bradesco SA - Agecircncia 2209-8 - Conta 022442-1 Favor enviar comprovante via fax (19) 3433-3254

Dados necessaacuterios para a emissatildeo da nota fiscal nome CPF (ou razatildeo social com CGC e Inscriccedilatildeo Estadual) instituiccedilatildeoendereccedilo bairrodistrito CEP municiacutepio UF fonefax e-mail

28 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Ponto de Vista

Associaccedilatildeo Brasileira para Pesquisa da Potassa e do FosfatoRua Alfredo Guedes 1949 - Edifiacutecio Raacutecz Center - sala 701 - FoneFax (19) 3433-3254

Endereccedilo Postal Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba (SP) - BrasilT YAMADA - Diretor Engo Agro Doutor em Agronomia

E-mail yamadapotafoscombr Website wwwpotafosorg

bull Agrium Incbull Mosaicbull Intrepid Mining

LLCMoab Potashbull PotashCorp

bull Arab Potash Companybull Belaruskalibull Dead Sea Worksbull ICL Groupbull International Potash Company

bull K+S Kali GmbHbull Tessenderlo Chemie

NVSAbull Silvinitbull Uralkali

bull Simplotbull Yara International

Afiliados do PPIPPIC Afiliados do IPI

ImpressoEspecial

174180217-0 - DRSPI

POTAFOS

CORREIOS

DEVOLUCcedilAtildeOGARANTIDA

CORREIOS221684 - DRSPI

Tsuioshi Yamada

Tive recentemente o privileacutegio de ouvir pessoal-mente o Professor Rattan Lal cientista famosopelo trabalho sobre sequumlestro de carbono e pela

luta em prol da conservaccedilatildeo ambiental que fez a palestra deabertura do Simpoacutesio sobre Plantio Direto e Meio Ambientepromovido pela Federaccedilatildeo Brasileira de Plantio Direto naPalha em Foz de Iguaccedilu

O tema de sua palestra foi O plantio direto e o meioambiente ndash impacto na qualidade do solo da aacutegua e daatmosfera De porte nobre voz suave e gestos calmos refinadamescla de humanista com cientista ao inveacutes de apresentarapenas frios dados cientiacuteficos Prof Lal ofereceu-nos agra-daacutevel aula sobre a histoacuteria da agricultura tendo como atorprincipal o arado e sua evoluccedilatildeo ao longo do tempo Mostrou-nos como o aperfeiccediloamento deste implemento favoreceuo aumento da produccedilatildeo agriacutecola e assim da populaccedilatildeo domundo

Falou tambeacutem dos enormes danos ambientais ndash comoerosatildeo acelerada perdas na qualidade da aacutegua e da sauacutededos ecossistemas costais ndash que lamentavelmente acom-panharam esta evoluccedilatildeo Danos estes que hoje felizmenteestatildeo sendo reparados com o uso do sistema plantio diretode grande aceitaccedilatildeo no Brasil A face humanista do Dr Lalmanifestou-se ao encerrar sua palestra mencionando os setepecados da humanidade de acordo com Gandhi 1 Riquezasem trabalho 2 Prazer sem consciecircncia 3 Comeacutercio semmoralidade 4 Devoccedilatildeo sem sacrifiacutecio 5 Poliacutetica semprinciacutepios 6 Conhecimento sem caraacuteter e 7 Ciecircncia semhumanidade

Esta mensagem de Gandhi eacute de relevacircncia a todosindependente do espaccedilo ou do tempo Talvez mais hoje queno passado pelo poder quase infinito do homem Que podeajudar a construir um mundo mais justo mais humano Oudestruiacute-lo Compete a noacutes que decisatildeo tomar

OS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADE

Page 14: Jornal 109 final - International Plant Nutrition InstituteFILE/Jornal109.pdfcom o trabalho dos grupos de Uberlândia e de Mauá da Serra, junto com o engenheiro Ronaldo Cabrera (hoje

14 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

1 Engenheiro Agrocircnomo Doutor Professor da aacuterea de Ciecircncia das Plantas Daninhas da Universidade Estadual de MaringaacutendashUEM Maringaacute PR e-mailconstantinteracomcombr oliveirairapidacombr

DESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETADESSECACcedilAtildeO ANTECEDENDO A SEMEADURA DIRETAPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADEPODE AFETAR A PRODUTIVIDADE

Jamil Constantin 1

Rubem Silveacuterio de Oliveira Jr 1

APLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAISAPLICACcedilOtildeES SEQUumlENCIAIS

Segundo Almeida (1991) o ecircxitodo plantio direto dependeraacute dadisponibilidade de herbicidas

que sejam eficazes nas operaccedilotildees de ldquomane-jordquo ou ldquodessecaccedilatildeordquo e apoacutes a instalaccedilatildeo dacultura O ldquomanejordquo ou ldquodessecaccedilatildeordquo antece-dendo o plantio direto eacute fundamental para umbom desenvolvimento das lavouras A eliminaccedilatildeo das plantas dani-nhas antes da semeadura permite que a cultura tenha um desenvol-vimento inicial raacutepido e vigoroso

Trabalhos tecircm demonstrado que aplicaccedilotildees sequumlenciaisonde satildeo aplicados antecipadamente herbicidas sistecircmicos taiscomo glyphosate e 24-D e apoacutes 15 a 20 dias na veacutespera ou na datada semeadura satildeo aplicados herbicidas de contato como paraquatparaquat + diuron diquat e flumioxazin proporcionam maior efi-ciecircncia no controle das plantas daninhas e permitem a semeadurano limpo A segunda aplicaccedilatildeo serve fundamentalmente para corri-gir problemas de rebrotes e de novos fluxos de plantas daninhas jaacuteemergidos por ocasiatildeo da semeadura (MAROCHI 1996 PINTO etal 1997) De acordo com Pereira et al (2000) o primeiro fluxo queemerge no veratildeo eacute normalmente o de maior densidade e o que temmaior potencial de prejudicar o rendimento das culturas uma vezque emerge antes ou junto com a cultura Uma vantagem adicionalseria o fato de que espeacutecies de mais difiacutecil controle como Ipomoeagrandifolia (corda-de-viola) e Comelina benghalensis (trapoeraba)poderiam ser adequadamente controladas Segundo Melhoranccedila etal (1998) dessecaccedilotildees sequumlenciais seriam recomendaacuteveis princi-palmente em condiccedilotildees de altas infestaccedilotildees ou para plantas dani-nhas consideradas de difiacutecil controle

O uso de dessecaccedilotildees sequumlenciais iniciadas 15 a 20 diasantes da semeadura apresenta portanto inuacutemeras vantagens quesatildeo tanto maiores quanto maior for a biomassa de cobertura dosolo O controle do primeiro fluxo de plantas daninhas que emergeeacute fundamental para reduzir a interferecircncia das mesmas sobre a pro-dutividade das culturas que se estabeleceratildeo posteriormente

INTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOINTERVALO DE TEMPOOutro ponto importante a se observar eacute o intervalo de tempo

entre a dessecaccedilatildeo e a semeadura das culturas Tecircm-se verificadoque em aacutereas com grande cobertura vegetal (de 40 a 50 de co-bertura do solo) as culturas que satildeo plantadas em periacuteodos muitocurtos apoacutes a operaccedilatildeo de dessecaccedilatildeo apresentam clorose das fo-lhas no periacuteodo inicial com reduccedilatildeo no desenvolvimento vegetativopodendo implicar em queda de produtividade

Calegari et al (1998) relatam que a se-meadura de milho logo apoacutes a dessecaccedilatildeo daaveia pode acarretar germinaccedilatildeo desuniformee desenvolvimento inicial inadequado (estio-lamento) das placircntulas de milho e recomen-dam um intervalo de pelo menos duas a trecircssemanas entre o manejo da aveia e a semea-dura do milho Os mesmos autores tambeacutemobservaram que determinadas coberturas po-

dem ter efeitos alelopaacuteticos sobre culturas subsequumlentes sendoque uma forma de diminuir esses efeitos seria aguardar um tempomaior para implantaccedilatildeo do cultivo sobre a cobertura manejadaMelhoranccedila et al (1998) observaram que a semeadura de soja emaacutereas de pastagem realizada em periacuteodo inferior a 15 dias apoacutes aaplicaccedilatildeo do dessecante resultou em clorose acentuada na parteaeacuterea especialmente na fase inicial da cultura Peixoto amp Souza(2002) verificaram que a produtividade da soja foi diminuiacuteda em ateacute139 quando esta foi semeada imediatamente apoacutes a dessecaccedilatildeode sorgo Melhoranccedila amp Vieira (1999) verificaram que a eacutepoca dedessecaccedilatildeo de Brachiaria decumbens afetou o rendimento e o de-senvolvimento vegetativo da soja sendo que a dessecaccedilatildeo realiza-da 18 dias antes da semeadura propiciou rendimentos 17 e 32superiores agraves dessecaccedilotildees realizadas aos 7 e 1 dia antes da semea-dura respectivamente

RESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESRESULTADOS RECENTESCom relaccedilatildeo agraves plantas daninhas experimentos conduzidos

pelo Departamento de Agronomia da Universidade Estadual deMaringaacute durante a safra 20032004 em conjunto com a COAMO eCOPACOL (dados natildeo publicados) demonstraram que a tendecircnciaeacute a mesma ou seja quanto menor o periacuteodo entre a dessecaccedilatildeo dasplantas daninhas e a semeadura maiores as reduccedilotildees de produtivi-dade nas culturas de soja e de milho Nestes experimentos compa-rou-se dessecaccedilotildees sequumlenciais iniciadas 20 dias antes da semea-dura com dessecaccedilotildees realizadas 7 dias antes da semeadura edessecaccedilotildees realizadas no dia da semeadura (sistema aplique-plan-te) Em todos os casos a cobertura do solo pelas infestantes nomomento das aplicaccedilotildees situava-se entre 60 e 100

Para os trabalhos conduzidos dentro das estaccedilotildees experi-mentais das duas cooperativas verificou-se que a dessecaccedilatildeo 20 diasantes da semeadura resultou num aumento da produtividade dasoja de 68 e 78 sacos ha-1 quando comparada respectivamentecom as dessecaccedilotildees 7 dias antes da semeadura e na data da semea-dura (aplique-plante) No milho estas diferenccedilas foram de 109 sacosha-1 e 185 sacos ha-1 a mais a favor da dessecaccedilatildeo realizada 20 diasantes da semeadura Em experimentos conduzidos em seis aacutereas de

DESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeO

O uso de dessecaccedilotildeessequumlenciais iniciadas15 a 20 dias antes da

semeadura apresentainuacutemeras vantagens quesatildeo tanto maiores quanto

maior for a biomassade cobertura do solo

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 15

cooperados da COAMO na cultura da soja as diferenccedilas foramainda maiores resultando em queda meacutedia de 1123 sacos ha-1 nosistema aplique-plante em comparaccedilatildeo com a dessecaccedilatildeo realizada20 dias antes Conclui-se desta forma que a soja e o milho queemergiram e tiveram o seu desenvolvimento inicial em meio agrave cober-tura vegetal (sistemas aplique-plante e 7 dias antes da semeadura)natildeo totalmente dessecada tiveram sua produtividade reduzida

EFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOTodos os sistemas testados acabam atingindo bons niacuteveis

de controle das infestantes com o decorrer do tempo A diferenccedilabaacutesica entre eles estaacute principalmente na velocidade de dessecaccedilatildeoda biomassa das plantas daninhas o que por sua vez implica nograu de cobertura do solo no momento da emergecircncia da cultura eno seu desenvolvimento inicial (Figuras 1 e 2) Assim para os siste-mas de dessecaccedilatildeo 7 dias antes e aplique-plante as culturas emer-giram e se desenvolveram inicialmente sob intenso sombreamentoe mesmo com estes sistemas atingindo uma boa dessecaccedilatildeo aos14 dias apoacutes a semeadura as plantas daninhas ainda continuavamldquoem peacuterdquo e sombreando o milho e a soja O primeiro resultado destefato foi o aparecimento de clorose e estiolamento das culturas re-tardando o desenvolvimento e culminando com menores produtivi-dades Para dessecaccedilatildeo 20 dias antes jaacute no momento da semeadurao niacutevel de controle era elevado e as plantas daninhas estavam tom-badas rente ao solo natildeo interferindo no desenvolvimento da cultu-ra Ressalta-se que nos experimentos nas aacutereas de cooperados daCOAMO em duas propriedades as perdas atingiram ateacute 50 daproduccedilatildeo de soja no sistema aplique-plante Estas aacutereas passarampor um periacuteodo de seca prolongado sugerindo que a importacircnciado manejo utilizado antes da semeadura eacute aumentada quando alavoura passa por condiccedilotildees adversas durante o ciclo possivel-mente em funccedilatildeo do estresse sofrido inicialmente o que pode com-prometer a resistecircncia da cultura agraves condiccedilotildees adversas

Deve-se considerar eacute claro que aleacutem do sombreamento ini-cial das culturas existem outros fatores como a demanda de nitro-gecircnio pelos microrganismos decompositores efeitos alelopaacuteticos eoutros aspectos que ainda deveratildeo ser estudados e esclarecidospara melhor explicar estas quedas de produtividade e com istoevitaacute-las Mas pode-se dizer que quanto maior a cobertura do solo

DESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeOimplicando em elevada massa verde maior seraacute o prejuiacutezo se a se-meadura for realizada pouco tempo apoacutes a dessecaccedilatildeo Jaacute em aacutereasde baixa infestaccedilatildeo com pouca cobertura do solo a semeadurapoderaacute ser feita logo apoacutes a operaccedilatildeo de dessecaccedilatildeo sem prejuiacutezoda produtividade

LITERATURA CITADALITERATURA CITADALITERATURA CITADALITERATURA CITADALITERATURA CITADA

ALMEIDA F S Controle de plantas daninhas em plantio diretoLondrina IAPAR 1991 34p (IAPAR Circular 67)

CALEGARI A HECKLER J C SANTOS H P PITOL C FER-NANDES F M HERNANI L C GAUDEcircNCIO C A Culturas Su-cessotildees e Rotaccedilotildees In Sistema Plantio Direto O produtor pergunta aEmbrapa responde Dourados EMBRAPA-CPAO 1998 p 59-80 (Co-leccedilatildeo 500 perguntas 500 Respostas)

MAROCHI A I Avaliaccedilatildeo de meacutetodos de controle quiacutemico para Richardiabrasiliensis (poaia-branca) infestando aacutereas sob plantio direto da regiatildeosul do Brasil In Zapp Desafio do novo Satildeo Paulo Zeneca Agriacutecola 1996p175-186

MELHORANCcedilA A L CONSTANTIN J PEREIRA F A R GAZ-ZIERO D L P VALENTE T O ROMAN E S Plantas daninhas e seucontrole In Sistema Plantio Direto O produtor pergunta a Embraparesponde Dourados EMBRAPA-CPAO 1998 p 177-194 (Coleccedilatildeo 500perguntas 500 Respostas)

MELHORANCcedilA A L VIEIRA C P Efeito da eacutepoca de dessecaccedilatildeosobre o desenvolvimento e produccedilatildeo da soja In REUNIAtildeO DE PES-QUISA DE SOJA DA REGIAtildeO CENTRAL DO BRASIL 21 Doura-dos 1999 Resumos Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 1999p 224-225

PEREIRA E S VELINI E D CARVALHO L R MAIMONI-RODELLA R C S Avaliaccedilotildees qualitativas de plantas daninhas na culturada soja submetida aos sistemas de plantio direto e convencional PlantaDaninha v 18 n 2 p 207-216 2000

PEIXOTO M F SOUZA I F Efeitos de doses de imazamox e densidadesde sorgo (Sorghum bicolor (L) Moench) em soja (Glycine max (L) Merr)sob plantio direto Ciecircncia Agroteacutecnica v 26 n 2 p 252-258 2002

PINTO J J O BORGES E S AGOSTINETTO D HENN O Mane-jo de herbicidas dessecantes no sistema de cultivo miacutenimo na cultura doarroz irrigado In CONGRESSO BRASILEIRO DA CIEcircNCIA DASPLANTAS DANINHAS 21 Caxambuacute 1997 Resumos CaxambuSBCPD 1997 p 165

Figura 1 Eficiecircncia do manejo de dessecaccedilatildeo aos 5 dias depois do plantio(AP = aplique-plante 7 DAP = sete dias antes do plantio SIC =sistema integrado de controle de plantas daninhas)

Figura 2 Desenvolvimento do milho em funccedilatildeo dos diferentes mane-jos aos 20 dias apoacutes o plantio (SIC = sistema integrado decontrole de plantas daninhas 7 DAP = sete dias antes doplantio AP = aplique-plante)

SIC 8 a 9 folhas 7 DAP 6 a 7 folhas AP 5 a 6 folhas

16 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

3 IMOBILIZACcedilAtildeO DE NITROGEcircNIO EMSOLO CULTIVADO COM MILHO EM SU-CESSAtildeO Agrave AVEIA PRETA NOS SISTEMASPLANTIO DIRETO E CONVENCIONAL

VARGAS L K SELBACH A S SAacute E L S deCiecircncia Rural v 35 n 1 p 76-83 2005(wwwscielobrscielophpscript= sci_abstractamppid=S0103-84782005000100012amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho teve como objetivos ava-liar a quantidade de nitrogecircnio imobilizado e a suaremineralizaccedilatildeo nos sistemas plantio direto (SPD) econvencional (SC) ao longo do ciclo do milho Para

tal foram coletadas amostras da camada de 0-5 cm de solo semeadocom milho em sucessatildeo agrave aveia preta sob os sistemas convencionale plantio direto no dia da semeadura do milho e 46 62 88 e 112 diasapoacutes Amostras da parte aeacuterea das plantas de milho foram coletadasnas mesmas eacutepocas com exceccedilatildeo da primeira e avaliadas quanto agravequantidade de nitrogecircnio acumulado As amostras de solo foramavaliadas quanto agrave quantidade de nitrogecircnio mineral no solo de

DIVULGANDO A PESQUISA

Notas do editor Os trabalhos que possuem endereccedilo eletrocircnico em azul podem ser consultados na iacutentegraGrifos nos textos para facilitar a leitura dinacircmica natildeo existem na versatildeo original

1 COMPOSTOS NITROGENADOS E ACcedilUacuteCARES SOLUacuteVEISEM TECIDOS DE ALFACE ORGAcircNICA HIDROPOcircNICA ECONVENCIONAL

COMETTI N N MATIAS G C S ZONTA E MARY WFERNANDES M S Horticultura Brasileira v 22 n 4 p 748-753 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0102-05362004000400016amplng=enampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho foi realizado na UFRRJ e teve como obje-tivo verificar as variaccedilotildees de alguns componentes metaboacutelicos nostecidos da alface Plantas de alface do tipo crespa da cultivar Verocirc-nica provenientes de trecircs sistemas de cultivo (orgacircnico hidropocircnicoe convencional) foram separadas em oito partes (limbo das folhasbasais medianas e apicais nervura central das folhas basais media-nas e apicais caule e raiz) Foram analisados nitrato N-amino accediluacute-cares livres e distribuiccedilatildeo da massa seca nos vaacuterios tecidos

Considerando a parte aeacuterea e raiacutezes os teores encontradosassemelham-se aos da literatura Poreacutem quando as anaacutelises satildeorealizadas nos tecidos que compotildeem a parte aeacuterea haacute diferenccedilassignificativas em todas as variaacuteveis (Figura 1) Isso permite esco-lher partes da planta para analisar dependendo do que se desejaobservar Em estudos fisioloacutegicos principalmente de metabolismodo nitrogecircnio a segmentaccedilatildeo das partes pode ser fundamental nainterpretaccedilatildeo dos resultados Na anaacutelise de nitrato N-amino e accediluacute-cares livres na alface eacute recomendada a separaccedilatildeo de folhas e cauleda parte aeacuterea por terem apresentado grandes diferenccedilas

2 ADUBACcedilAtildeO NITROGENADA DO ARROZ DE TERRASALTAS NO SISTEMA PLANTIO DIRETO

GUIMARAtildeES C M STONE L F Revista Brasileira de Enge-nharia Agriacutecola e Ambiental v 7 n 2 p 210-214 2003(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1415-43662003000200004amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

Este trabalho objetivou determinar a dose e o modo de apli-caccedilatildeo de nitrogecircnio (N) mais adequados para o arroz cultivadoapoacutes pastagem ou soja sob Sistema Plantio Direto (SPD) Os expe-rimentos foram conduzidos em 19992000 em Santo Antocircnio deGoiaacutes GO depois da pastagem de Brachiaria decumbens e emCampo Verde MT apoacutes soja Foi utilizado o delineamento de blo-cos casualizados em esquema fatorial 5 x 3 Os tratamentos consis-tiram de cinco doses de N (12 ou 7 40 80 120 e 160 kg ha-1) combi-nadas com trecircs modos de aplicaccedilatildeo totalmente na semeadura me-tade na semeadura e metade na cobertura e dois terccedilos na semea-dura e um terccedilo na cobertura A dose de 12 kg de N ha-1 foi aplicadano experimento apoacutes pastagem que a de 7 kg de N ha-1 em seguidaagrave soja O arroz apresentou maior resposta agrave adubaccedilatildeo nitrogenadaapoacutes pastagem e depois de soja A resposta da produtividade doarroz ao N apoacutes pastagem dependeu do modo de aplicaccedilatildeo deste

nutriente sendo 100 kg ha-1 a dose econocircmicade N para a aplicaccedilatildeo total na semeadura Emseguida agrave soja o modo de aplicaccedilatildeo natildeo afetou aprodutividade do arroz sendo 68 kg ha-1 a doseeconocircmica de N

A alface em cultura hidropocircnica mostrou teores de nitratobem superiores aos dos outros sistemas de cultivo chegando aomaacuteximo de 1000 mg kg-1 massa fresca do caule valor esse entre-tanto bem abaixo do maacuteximo permitido pela legislaccedilatildeo europeacuteia paraacuacutemulo de nitrato em alface Pode-se sugerir que o caule da alfacefuncione como o principal oacutergatildeo de reserva temporaacuterio de compos-tos nitrogenados livres principalmente nitrato e N-amino aleacutem de

accediluacutecares soluacuteveis Maiores estudos satildeo necessaacuterios para confirmarse o caule teria efeito tampatildeo caso as plantas da alface absorvessemgrandes quantidades de nitrogecircnio na forma niacutetrica e amoniacal

Figura 1 Teores de nitrato nos vaacuterios tecidos das alfaces orgacircnica hidropocircnica e conven-cional LA limbo das folhas apicais LM limbo das folhas medianas LB limbodas folhas basais NA nervura central das folhas apicais NM nervura central dasfolhas medianas C = caule R = raiacutezes PA = parte aacuteerea Cada barra representa ameacutedia de quatro repeticcedilotildees e as barras de erro indicam desvio padratildeo Letras sobreas barras comparam sistemas de cultivo pelo teste de Tukey (P = 5) Seropeacutedica(RJ) UFRRJ 2004

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 17

6 FOacuteSFORO NO SOLO E DESENVOLVIMENTO DA SOJAINFLUENCIADOS PELA ADUBACcedilAtildeO FOSFATADA E CO-BERTURA VEGETAL

CORREcircA J C MAUAD M ROSOLEM C A PesquisaAgropecuaacuteria Brasileira v 39 n 12 p 1231-1237 2004(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2004001200010amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A eficiecircncia agronocircmica dos adubos fosfatados pode serafetada pelas fontes de fosfato propriedades do solo modos deaplicaccedilatildeo e espeacutecies vegetais O objetivo deste trabalho foi avaliaro efeito de doses de foacutesforo e resiacuteduos de plantas de cobertura nadinacircmica do foacutesforo no solo e no desenvolvimento inicial da soja Oexperimento foi realizado em casa de vegetaccedilatildeo em vasos com ma-terial de um Latossolo Vermelho distroacutefico Os tratamentos consti-tuiacuteram-se de trecircs palhadas ndash milheto aveia e sorgo-de-guineacute ndash si-mulando a cobertura do solo na quantidade de 8 t ha-1 de massa demateacuteria seca interagindo com 0 50 100 e 150 kg ha-1 de P aplicadossobre a palhada na forma de superfosfato simples As doses de P eos diferentes tipos de palha influenciaram a dinacircmica do P no soloA cobertura com milheto foi mais eficiente na lixiviaccedilatildeo do P dispo-niacutevel enquanto as coberturas com aveia e sorgo-de-guineacute forammais eficientes em lixiviar o P orgacircnico

nitrogecircnio e carbono potencialmente mineralizaacuteveis atividade deurease e de nitrogecircnio imobilizado na biomassa microbiana

A imobilizaccedilatildeo microbiana do nitrogecircnio foi maior no siste-ma plantio direto levando a uma menor quantidade de nitrogecircniomineral no solo e resultando em menor acuacutemulo de nitrogecircnio naparte aeacuterea do milho ao final do seu ciclo neste sistema em compa-raccedilatildeo com o convencional Natildeo foi observada remineralizaccedilatildeo donitrogecircnio imobilizado indicando que a biomassa microbiana atuoumais como agente da mineralizaccedilatildeo de nitrogecircnio orgacircnico do quecomo fonte de nitrogecircnio potencialmente mineralizaacutevel

5 FOSFATO DE GAFSA E SUPERFOSFATO TRIPLO NAPRODUCcedilAtildeO DE MATEacuteRIA SECA E ABSORCcedilAtildeO DE FOacuteS-FORO PELO MILHO

CORREcircA R M NASCIMENTO C W A do SOUZA S K de SFREIRE F J SILVA G B da Scientia Agricola v 62 n 2 p 159-164 2004 (httpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-90162005000200011amplng=enampnrm=isoamptlng=en)

Os fertilizantes fosfatados de modo geral apresentam baixaeficiecircncia de utilizaccedilatildeo pelas culturas Essa realidade faz com que asdoses aplicadas sejam altas elevando o custo de produccedilatildeo O au-mento da disponibilidade de foacutesforo para as plantas pode ser obtidomediante o manejo correto da adubaccedilatildeo fosfatada com ecircnfase nafonte utilizada e no modo de aplicaccedilatildeo mais adequado para soloscom diferentes capacidades de adsorccedilatildeo do elemento Avaliou-se aeficiecircncia do fosfato natural de Gafsa e do superfosfato triplo emamostras de dois solos (Argissolo Amarelo e Latossolo Amarelo)com diferentes fatores capacidade de foacutesforo (FCP) em diferentesdoses aplicadas de forma incorporada e localizada sobre a produ-ccedilatildeo de mateacuteria seca e absorccedilatildeo de foacutesforo por plantas de milhocultivadas em casa de vegetaccedilatildeo

7 AUMENTO DE MATEacuteRIA ORGAcircNICA NUM LATOSSOLOBRUNO EM PLANTIO DIRETO

COSTA F de S BAYER C ALBUQUERQUE J A FONTOURAS M V Ciecircncia Rural v 34 n 2 p 587-589 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-84782004000200041amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O aumento do estoque de mateacuteria orgacircnica do solo em siste-mas conservacionistas de manejo eacute dependente do tipo de solo edas condiccedilotildees climaacuteticas e tem reflexos na qualidade fiacutesica do soloNeste estudo avaliou-se um experimento de longa duraccedilatildeo (21 anos)quanto ao efeito do sistema plantio direto (PD) sobre os estoquesde carbono orgacircnico total (COT) e particulado (COP gt 53 mm) bemcomo a sua relaccedilatildeo com a estabilidade de agregados de um Latos-solo Bruno em Guarapuava PR

O solo em PD apresentou taxa de incremento de 015 Mg ha-1

ano-1 de COT e 006 Mg ha-1 ano-1 de COP na camada de 0-20 cm asquais foram calculadas em comparaccedilatildeo aos estoques de carbonoorgacircnico do solo em preparo convencional As baixas taxas de in-cremento nos estoques de carbono orgacircnico possivelmente este-jam relacionadas agrave alta estabilidade fiacutesica da mateacuteria orgacircnica nestesolo argiloso e com mineralogia predominantemente gibsiacutetica Odiacircmetro meacutedio geomeacutetrico (DMG) dos agregados de solo variou de16 a 37 mm e foi positiva e linearmente relacionado com os teoresde COT e COP o que reforccedila a importacircncia da mateacuteria orgacircnicana qualidade fiacutesica de Latossolos subtropicais

4 EXTRACcedilAtildeO DE NUTRIENTES E RECUPERACcedilAtildeO APA-RENTE DO NITROGEcircNIO PELO CAPIM-COASTCROSSADUBADO

PRIMAVESI A C PRIMAVESI O CORREcircA L de A CANTA-RELLA H SILVA A L G da Revista Ceres v 51 n 295 p 295-306 2004

Instalou-se um experimento em Latossolo Vermelho dis-troacutefico tiacutepico em Satildeo Carlos SP onde se aplicaram sobre a super-fiacutecie do solo quatro doses de N (25 50 100 e 200 kg ha-1 corte-1) naforma de ureacuteia e de nitrato de amocircnio apoacutes cada um dos cincocortes consecutivos na eacutepoca das chuvas em capim-coastcross(Cynodon dactylon cv Coastcross) O delineamento experimentalfoi o de blocos casualizados com nove tratamentos organizadosem esquema fatorial (2 x 4) + 1 (duas fontes de N e quatro doses euma testemunha sem adubo nitrogenado) A aacuterea das parcelas foi de4 x 5 m com aacuterea uacutetil de 6 m2 para avaliaccedilatildeo da produccedilatildeo de mateacuteriaseca Avaliou-se o efeito de doses e fontes de nitrogecircnio (N) noteor na extraccedilatildeo dos nutrientes e na recuperaccedilatildeo do N aplicado

Verificou-se com o acreacutescimo das doses de N de ambas asfontes aumento na extraccedilatildeo dos nutrientes pelas plantas acompa-nhando o aumento da produccedilatildeo de mateacuteria seca As extraccedilotildees de N ede K (kg ha-1) pelas plantas na dose de 500 kg ha-1 ano-1 de N foramrespectivamente com ureacuteia (277 e 286) e com nitrato de amocircnio(376 e 388) Com altas produccedilotildees de mateacuteria seca (dose de 500 kgha-1 ano-1 de N) as extraccedilotildees dos macronutrientes foram maiores emK e N seguidas de Ca S P e Mg com a ureacuteia de Ca S Mg e P como nitrato de amocircnio e de Fe Mn Zn e Cu com as duas fontes de NA recuperaccedilatildeo aparente de N foi maior com o nitrato de amocircnio

No Argissolo Amarelo (menor FCP) o fosfato natural de Gafsaincorporado foi tatildeo eficiente quanto o superfosfato triplo no au-mento da produccedilatildeo de mateacuteria seca da parte aeacuterea das plantas demilho Para o Latossolo Amarelo (maior FCP) esse efeito natildeo foiobtido provavelmente devido agrave diminuiccedilatildeo da solubilizaccedilatildeo dofosfato natural causada pelos maiores teores de Ca no solo Asdoses de superfosfato triplo aumentaram a absorccedilatildeo de P pelasplantas de milho em ambos os solos e modos de aplicaccedilatildeo Asdoses de fosfato natural de Gafsa aumentaram o conteuacutedo de P nasplantas de milho apenas para a aplicaccedilatildeo incorporada no Argissolo

18 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

9 SULFUR REQUIREMENT OF EIGHT CROPS AT EARLYSTAGES OF GROWTH

HITSUDA K YAMADA M KLEPKER D Agronomy Journalv 97 p 155-159 2005

Sulfur deficiency symptoms are more often observed incrops at early stages of growth since S can be easily leached fromthe surface soil The objectives of this study were to evaluatesome of the popular rotation crops grown in Brazil for tolerance tolow external S levels and to determine the critical tissue concen-tration for S deficiency during early stages of growth Germinatedseedlings of soybean [Glycine max (L) Merr] rice (Oryza sativaL) maize (Zea mays L) field bean (Phaseolus vulgaris L) wheat(Triticum aestivum L) cotton (Gossypium spp) sorghum(Sorghum bicolor L) and sunflower (Helianthus annuus L) weretransferred to water culture with 00 to 320 mg L-1 S and weregrown for 29 d

The minimum S concentration required in nutrient solutionswas 20 mg L-1 for sunflower 10 mg L-1 for cotton sorghum wheatand soybean and 05 mg L-1 or less for field bean rice and maizeAll crops achieved optimum growth at 20 mg S L-1 Critical shootS concentration at early stages of growth was 08 g kg-1 in maizeand soybean 11 to 13 g kg-1 in cotton sorghum and rice and14 to 16 g kg-1 in wheat sunflower and field bean Our resultsdemonstrate that the tolerance to low external S (lt 20 mg L-1) andthe critical tissue S levels for deficiency varied significantly amongcrop species tested

8 DIAGNOSIS OF SULFUR DEFICIENCY IN SOYBEANUSING SEEDS

HITSUDA K SFREDO GJ KLEPKER D Soil Science Societyof America Journal v 68 p 1445-1451 2004

The objectives of this study were to obtain a reliable indexfor the evaluation of the S nutrition status in soybean [Glycinemax (L) Merr] and to identify the critical S level in relation toseed yield and quality Two Oxisols were used A-horizon soilfrom Serra dos Gerais and A- and B-horizon soils from Sambaibain Maranhatildeo State Brazil Soybean plants in pots were grown in agreenhouse with the supply of 0 to 80 mg S kg-1 soil

The seed S concentration was a more reliable index of seedyield because of the higher correlation between S concentrationand yield (Figure 1 and Figure 2) In the plants with visible symptomsof S deficiency the seeds contained 15 g kg-1 S and the seed yieldwas 60 of the control Electrophoresis analysis indicated that thecritical seed S concentration for deficiency of protein componentswas 20 g kg-1 when the yield was 80 of the control The S con-centration was 23 g kg-1 or higher for gt 90 yield when the com-position of the protein components was identical with that in theoriginal seeds obtained under sufficient S fertilization We clas-sified the S concentration in the seeds as deficient (S lt 15 g kg-1)very low (15 lt S lelelelele 20 g kg-1) low (20 lelelelele S lt 23 g kg-1) andnormal (S gegegegege 23 g kg-1) Because of stable S concentration easysampling and sufficient time for planning of fertilizer applica-tion for the subsequent cropping seed analysis is preferable toleaf analysis

Figure 1 Soybean growth seed yield and the composition of the proteincomponents of the seeds with different S application in theB-horizon soil of Sambaiba from Brazilian northeastern Cerrado(Photographer Kiyoko Hitsuda 1999 and 2000)

Figure 2 Sulfur deficiency symptoms of soybean plants plant growthunder S deficiency was less vigorous than under the completenutrition treatment Leaf yellowing started at the top of Sdeficiency plants and the leaf was smaller and more yellowthan that of plants grown under the complete nutritiontreatment Brown spots appeared on the edge of the leavesand on the pods The growth of the S deficient plants finallystopped and seeds did not mature (Photographer KiyokoHitsuda 1999)

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 19

13 EFEITO DA EacutePOCA E DO PARCELAMENTO DE APLICA-CcedilAtildeO DE MOLIBDEcircNIO VIA FOLIAR NA QUALIDADEFISIOLOacuteGICA DAS SEMENTES DE FEIJAtildeO

MEIRELES R C REIS L S dos ARAUacuteJO E F SOARESAda S PIRES A A ARAUacuteJO G A de A Revista Ceres v 50n 292 p 699-707 2003

O presente trabalho teve como objetivo estudar a influecircnciada eacutepoca de aplicaccedilatildeo foliar e do parcelamento da dose de molibdecircnio(Mo) sobre a qualidade fisioloacutegica das sementes do feijatildeo MeiaNoite produzidas no veratildeo-outono nas seguintes condiccedilotildees deaplicaccedilatildeo de Mo 1) testemunha sem Mo 2) 80 g ha-1 de Mo aplica-dos aos 15 dias apoacutes a emergecircncia (DAE) 3) 40 g ha-1 de Mo aplica-dos aos 15 DAE e 40 g ha-1 aplicados aos 20 DAE 4) 40 g ha-1 de Moaos 15 DAE e 40 g ha-1 de Mo aplicados aos 25 DAE 5) 40 g ha-1 deMo aos 15 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAE 6) 80 g ha-1 de Moaos 20 DAE 7) 40 g ha-1 de Mo aos 20 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos25 DAE 8) 40 g ha-1 de Mo aos 20 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAEAs sementes foram submetidas a testes de germinaccedilatildeo e vigor Odelineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso comdez tratamentos e quatro repeticcedilotildees

A anaacutelise dos resultados natildeo revelou efeito significativodos dados de primeira contagem do teste de germinaccedilatildeo assimcomo do teste referente ao comprimento da parte aeacuterea Os resul-tados de germinaccedilatildeo envelhecimento acelerado condutividadeeleacutetrica e comprimento da raiz primaacuteria permitiram concluirque o molibdecircnio melhorou a qualidade fisioloacutegica das sementestendo o parcelamento aos 15 e 30 DAE proporcionado melhoresresultados

10 RESPOSTA DO BROacuteCOLIS COUVE-FLOR E REPOLHOAgrave ADUBACcedilAtildeO COM BORO EM SOLO ARENOSO

PIZETTA L C FERREIRA ME CRUZ M C P da BAR-BOSA J C Horticultura Brasileira v 23 n 1 p 51-56 2005

Foram avaliados em condiccedilotildees de campo em solo arenosocom baixo teor de boro os efeitos da adubaccedilatildeo com cinco doses deboro (0 2 4 6 e 8 kg ha-1 de B na forma de boacuterax) na produccedilatildeo debroacutecolis couve-flor e repolho O experimento obedeceu a umesquena fatorial com delineamento experimental de blocos ao aca-so com trecircs repeticcedilotildees As adubaccedilotildees orgacircnica e quiacutemica inclusiveo boacuterax foram feitas no sulco antes do transplantio das mudas e acolheita foi feita entre 63 e 93 dias apoacutes o transplantio

A produtividade de broacutecolis variou de 169 a 205 t ha-1 a decouve-flor de 216 a 296 t ha-1 e a de repolho de 405 a 464 t ha-1 Oaumento observado na produtividade de broacutecolis e de repolho foilinear e o efeito das doses de boro na produtividade de couve-flor foiquadraacutetica sendo necessaacuterios 51 kg ha-1 de B para atingir a pro-dutividade maacutexima de 30 t ha-1 (Figura 1) Broacutecolis e repolho mos-traram-se menos sensiacuteveis do que a couve-flor tanto agrave deficiecircnciaquanto ao excesso de boro No caso da couve-flor com a aplicaccedilatildeode 2 kg ha-1 ou de 6 kg ha-1 de B houve significativa perda dequalidade do produto

11 NIacuteVEL CRIacuteTICO DE BORO EM CENOURA CULTIVADAEM UM SOLO SOB CERRADO

MESQUITA FILHO M V de SOUZA A F SILVA H R daHorticultura Brasileira v 23 n 1 p 69-71 2005

Realizou-se em campo um experimento em um Latossolo Ver-melho distroacutefico argiloso sob regime isohiperteacutermico para avaliara resposta da cenoura (Daucus carota) cv Alvorada agrave adubaccedilatildeocom boro O delineamento experimental consistiu de blocos casua-lizados com seis tratamentos (0 17 34 51 68 e 102 kg ha-1 de B)com quatro repeticcedilotildees O extrator utilizado para a determinaccedilatildeo deboro no solo e na mateacuteria seca das folhas foi a Azometina-H

A produccedilatildeo maacutexima de raiacutezes comercializaacuteveis de cenoura foide 506 t ha-1 obtida com o teor estimado de 055 mg kg-1 de boro nosolo O niacutevel criacutetico de boro no solo associado a 90 da produccedilatildeo

Figura 1 Concentraccedilatildeo de B nas folhas de broacutecolis couve-flor e repolhoem funccedilatildeo das doses de boro Santa Rita do Passa Quatro (SP)UNESP 2001

maacutexima comercializaacutevel estimada de cenoura foi de 045 mg kg-1 Numaprimeira aproximaccedilatildeo os niacuteveis de B (mg kg-1) no solo foram assimclassificados baixo (lelelelele 030) meacutedio (031-044) adequado (045-055)e alto (gegegegege 055 mg kg-1 B) e para efeito de diagnose foliar com basenos teores de mateacuteria seca das folhas em baixo (lelelelele 241) meacutedio(25-349) adequado (35-519) e alto (ge ge ge ge ge 519 mg kg-1 B)

12 EFEITOS SOBRE A SOJA DO DESFOLHAMENTO EMDIFERENTES ESTAacuteDIOS FENOLOacuteGICOS

PELUZIO J M BARROS H B BRITO E L SANTOS MM dos SILVA R R da Revista Ceres v 51 n 297 p 575-5852004

Objetivando verificar o comportamento da soja quandosubmetida a diferentes niacuteveis de desfolha em 11 estaacutedios feno-loacutegicos foi conduzido um ensaio na safra de 20012002 em Gurupi-TO O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com34 tratamentos e trecircs repeticcedilotildees instalados em um esquema fatorial3 x 11 constituiacutedo por trecircs niacuteveis de desfolha (33 66 e 100)e 11 estaacutedios fenoloacutegicos (V

2 V

3 V

4 V

5 V

6 V

7 V

8 V

9 R

2 R

4 e R

6)

aleacutem de uma testemunha sem desfolha O cultivar utilizado foi lsquoM-Soy 9010rsquo

Os niacuteveis de desfolha e os estaacutedios fenoloacutegicos influencia-ram significativamente todas as caracteriacutesticas avaliadas O niacutevelmaacuteximo de desfolha causou retardamento no florescimento redu-ccedilatildeo na altura das plantas nuacutemero de vagens por planta peso de100 sementes e produccedilatildeo de gratildeos Obteve-se a menor produccedilatildeo degratildeos quando se realizou 100 de desfolha no estaacutedio fenoloacutegicoR4 sendo que desfolha de 33 em todos os estaacutedios natildeo afetousignificativamente a produccedilatildeo

20 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

17 CARACTERIacuteSTICAS QUIacuteMICAS DE SOLO E RENDIMEN-TO DE FITOMASSA DE ADUBOS VERDES E DE GRAtildeOSDE MILHO DECORRENTE DO CULTIVO CONSORCIADO

HEINRICHS R VITTI G C MOREIRA A FIGUEIREDO PA M de FANCELLI A L CORAZZA E J Revista BrasileiraCiecircncia do Solo v 29 n 1 p 71-79 2005 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-06832005000100008amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A adubaccedilatildeo verde eacute uma das formas de aporte de mateacuteriaorgacircnica ao solo O sistema de cultivo consorciado de culturaspode ser uma alternativa para aumentar a reciclagem de nutrientes emelhorar a produtividade Para avaliar o sistema consorciado deadubos verdes com o milho foram estudadas as caracteriacutesticasquiacutemicas do solo a produccedilatildeo de mateacuteria seca a composiccedilatildeo mine-ral de adubos verdes e o rendimento de gratildeos de milho num expe-rimento realizado em campo entre 1995 e 1997 em solo classificadocomo Nitossolo Vermelho eutroacutefico O milho foi semeado noespaccedilamento de 90 cm nas entrelinhas perfazendo aproximada-mente 50000 plantas por hectare Os tratamentos constaram dequatro espeacutecies de adubos verdes mucuna anatilde [Mucunadeeringiana (Bort) Merr] guandu anatildeo (Cajanus cajan L) crota-laacuteria (Crotalaria spectabilis Roth) e feijatildeo-de-porco (Canavaliaensiformis L) e um tratamento-testemunha sem cultivo consorcia-do Essas espeacutecies foram semeadas sem adubaccedilatildeo no meio da en-trelinha em duas eacutepocas simultacircnea ao milho e 30 dias apoacutes Odelineamento experimental foi o de blocos ao acaso em parcelassubdivididas com quatro repeticcedilotildees

O feijatildeo-de-porco apresentou maior produccedilatildeo de fitomassae acuacutemulo de N P K Ca Mg e S No primeiro ano de cultivo orendimento de gratildeos de milho natildeo foi influenciado pelo cultivoconsorciado com adubos verdes no entanto no segundo a produ-ccedilatildeo foi beneficiada pelo consoacutercio com feijatildeo-de-porco

14 PERSISTEcircNCIA DE PALHADA E LIBERACcedilAtildeO DE NU-TRIENTES DO NABO FORRAGEIRO NO PLANTIO DI-RETO

CRUSCIOL C A C COTTICA R L LIMA E do V AN-DREOTTI M MORO E MARCON E Pesquisa Agrope-cuaacuteria Brasileira v 40 n 2 p 161-168 2005 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2005000200009amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A palhada das plantas de cobertura mantida sobre o solono plantio direto representa uma reserva de nutrientes para culti-vos subsequumlentes O objetivo deste trabalho foi avaliar a decom-posiccedilatildeo e a liberaccedilatildeo de macronutrientes de resiacuteduos de naboforrageiro O experimento foi realizado no campo durante o ano de1998 no Municiacutepio de Marechal Cacircndido Rondon PR O naboforrageiro foi dessecado e manejado com rolo-faca 30 dias apoacutes aemergecircncia Avaliaram-se a persistecircncia de palhada e a liberaccedilatildeo denutrientes dos resiacuteduos aos 0 13 35 e 53 dias apoacutes o manejo Odelineamento experimental foi o de blocos casualizados com qua-tro repeticcedilotildees

O nabo forrageiro produziu ateacute o estaacutedio de preacute-flores-cimento elevada quantidade de massa seca da parte aeacuterea em culti-vo de inverno (2938 kg ha-1) acumulando 572 153 857 374 125e 140 kg ha-1 respectivamente de N P K Ca Mg e S O manejo donabo forrageiro no estaacutedio de preacute-florescimento apresenta raacutepidadegradaccedilatildeo da palhada acarretando liberaccedilatildeo de quantidades sig-nificativas de macronutrientes Os nutrientes disponibilizados emmaior quantidade e velocidade para a cultura subsequumlente satildeo o Ke o N A maior velocidade de liberaccedilatildeo de macronutrientes pelonabo forrageiro ocorre no periacuteodo compreendido entre 10 e 20 diasapoacutes o manejo da fitomassa

15 ALTERACcedilAtildeO FIacuteSICA E MORFOLOacuteGICA EM SOLOSCULTIVADOS COM CITROS E CANA-DE-ACcedilUacuteCAR SOBSISTEMA TRADICIONAL DE MANEJO

SOARES J L N ESPINDOLA C R FOLONI L L CiecircnciaRural v 35 n 2 p 353-359 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-84782005000200016amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O uso agriacutecola contiacutenuo do solo interfere em suas caracte-riacutesticas intriacutensecas em intensidade que varia de acordo com o usoe o manejo praticados Este trabalho avaliou um Latossolo Verme-lho em Bariri (SP) cultivado com citros (Citrus sinensis) e cana-de-accediluacutecar (Saccharum officinarum) sob sistema tradicional de mane-jo onde foram estudadas alteraccedilotildees pedoloacutegicas decorrentes deum longo periacuteodo de exploraccedilatildeo agriacutecola Foram caracterizadosgranulometria porosidade densidade mateacuteria orgacircnica taxa de in-filtraccedilatildeo de aacutegua e micromorfologia com alguns paracircmetros avalia-dos estatisticamente por meio de comparaccedilatildeo de meacutedias

Em ambos os sistemas de cultivo a estrutura do solo foidegradada com reflexo negativo no desenvolvimento radicular Nossolos cultivados com cana-de-accediluacutecar os tratos culturais mais in-tensos promoveram maiores alteraccedilotildees que chegam a atingir ca-madas mais profundas com modificaccedilotildees na geometria dosmacroporos e surgimento de poros planares e fissurados Na cul-tura do citros o sistema radicular mais profundo e a menormobilizaccedilatildeo do solo concorrem para maior estabilidade dos agre-gados tornando o ambiente comparativamente mais adequado aodesenvolvimento radicular do que na cana-de-accediluacutecar

16 PRODUTIVIDADE DO MILHO EM SUCESSAtildeO A ADUBOSVERDES NO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO E CONVEN-CIONAL

CARVALHO M A C de SORATTO R P ATHAYDE M L FARF O SAacute M E de Pesquisa Agropecuaacuteria Brasileira v 39n 1 p 47-53 2004 (httpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2004000100007amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A sucessatildeo de culturas a adubos verdes pode melhorar ascondiccedilotildees fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do solo com consequumlenteaumento na produtividade O objetivo do trabalho foi avaliar carac-teriacutesticas agronocircmicas e a produtividade do milho cultivado emsucessatildeo a adubos verdes nos sistemas de plantio direto e de pre-paro convencional do solo (uma gradagem pesada e duas gradagensleves) O experimento foi realizado em Latossolo Vermelho distroacuteficooriginalmente sob vegetaccedilatildeo de Cerrado em Selviacuteria MS O deline-amento utilizado foi o de blocos ao acaso em esquema de parcelasubdividida e quatro repeticcedilotildees Utilizaram-se quatro adubos ver-des mucuna-preta guandu crotalaacuteria e milheto e aacuterea de pousio(vegetaccedilatildeo espontacircnea)

A crotalaacuteria cultivada na primavera proporcionou aumentode 185 na produtividade do milho em sucessatildeo comparada agraveaacuterea de pousio em ano com precipitaccedilatildeo normal tanto em plantiodireto quanto no sistema de preparo convencional do solo O siste-ma convencional de preparo do solo propiciou maior produtividadedo milho em ano com ocorrecircncia de veranico

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 21

20 FONTES DE SILIacuteCIO PARA A CULTURA DO ARROZ

PEREIRA H S KORNDOumlRFER G H VIDAL A de ACAMARGO M S de Scientia Agricola v 61 n 5 p 522-5282004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-90162004000500010amp lng=ptampnrm=isoamptlng=en)

O siliacutecio mesmo natildeo sendo essencial do ponto de vistafisioloacutegico traz inuacutemeros benefiacutecios para o crescimento e o desen-volvimento das plantas Com o objetivo de avaliar diferentes fontesde Si quanto agrave disponibilidade do nutriente para plantas de arroz(Oryza sativa L) foi realizado um experimento em NeossoloQuartzarecircnico Oacutertico tiacutepico em casa de vegetaccedilatildeo em delineamen-to inteiramente casualizado com 12 fontes de siliacutecio aplicadas nadose de 125 kg ha-1 de Si e uma testemunha (n = 4) Dados experi-mentais foram comparados a uma curva padratildeo de resposta parasiliacutecio utilizando a fonte padratildeo (Wollastonita) nas doses de 0 125250 375 e 500 kg ha-1 de Si Visando equilibrar os valores de pH Cae Mg todos os tratamentos foram balanceados com CaCO

3 e MgCO

3

Apoacutes 150 dias do plantio foi avaliada a produccedilatildeo de mateacuteria secada parte aeacuterea produccedilatildeo de gratildeos e teores de Si no solo e nasplantas

A Wollastonita usada como fonte padratildeo apresentou com-portamento linear aumentando o Si disponiacutevel no solo e conse-quumlentemente a absorccedilatildeo pelo arroz com o aumento nas doses apli-cadas A fonte que proporcionou maior absorccedilatildeo de Si pelas plan-tas de arroz foi a escoacuteria de foacutesforo seguida da Wollastonita e deforno eleacutetrico que natildeo diferiram entre si A fonte Accedilo Inox foi a queapresentou maior extraccedilatildeo de Si pelos gratildeos diferindo da testemu-nha da argila silicatada da Wollastonita e da escoacuteria AF2 (alto-fornoda empresa 2) A fonte de siliacutecio que apresentou a menor liberaccedilatildeo nosolo e extraccedilatildeo pelas plantas foi a argila silicatada pois natildeo diferiuda testemunha seguido da escoacuteria AF2 AF1 da Cinza de xisto doXisto e da escoacuteria LD4 (forno de aciaria tipo LD da empresa 4)

19 EFEITO DO OacuteLEO DE SOJA NO CONTROLE DAANTRACNOSE E NA CONSERVACcedilAtildeO DA MANGACV PALMER EM POacuteS-COLHEITA

JUNQUEIRA N T V CHAVES R da C NASCIMENTO AC do RAMOS V H V PEIXOTO J R JUNQUEIRA L PRevista Brasileira de Fruticultura v 26 n 2 p 222-225 2004(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-29452004000200010amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

Na fase de poacutes-colheita da manga a antracnose(Colletotrichum gloeosporioides Penz) eacute a doenccedila mais importan-te em termos de expressatildeo econocircmica Seu controle vem sendofeito pela imersatildeo dos frutos por 5 minutos em aacutegua a 55ordmC acresci-da de thiabendazo1 a 02 Embora seja eficaz no controle dessadoenccedila esse fungicida pode deixar resiacuteduo o que natildeo satisfaz osconsumidores que vecircm a cada ano aumentando as suas exigecircnciaspor frutos livres de resiacuteduos de agroquiacutemicos e ambientalmentecorretos Dessa forma esses experimentos foram conduzidos vi-sando agrave seleccedilatildeo de produtos bioloacutegicos que tenham potencial parao controle da antracnose e para a conservaccedilatildeo da manga na poacutes-colheita Os frutos colhidos no estaacutedio de maturaccedilatildeo 3 e 4 foramimersos por 5 minutos em thiabendazol a 024 e benomil a 01 a22ordmC 40ordmC ou 45ordmC e em diferentes concentraccedilotildees de oacuteleo de sojaisolado ou em mistura com benomil thiabendazol e com extratoetanoacutelico de sucupira (Pterodon pubescens Benth) Apoacutes os trata-mentos os frutos foram mantidos em cacircmaras a 27 plusmn 1ordmC 72 a 85de UR (Experimento nordm 1) e a 17ordmC a 85 a 100 de UR (experimentonordm 2) As avaliaccedilotildees foram efetuadas aos 15 dias (experimento nordm 1) eaos 30 dias (experimento nordm 2) apoacutes os tratamentos determinando-se as porcentagens da superfiacutecie dos frutos cobertas com lesotildeesde frutos verdes maduros e de vez ordmBrix e textura

21 THE SEARCH FOR PHYSIOLOGICAL EXPLANATIONSFOR FACTORS THAT INTERACT WITH IRON-DEFICIENCY STRESS IN THE FIELD

JOLLEY V D HANSEN N C In Soil Science Society of Ame-rica Annual Meeting 68 2004 Seattle Abstracts MadisonASA-CSSA-SSSA 2004 1 CD-ROM

Iron (Fe) deficiency symptoms develop in many agriculturaland horticultural settings and generally occur when susceptiblegenotypes are grown in calcareous soils where Fe availability islimited However in some situations Fe deficiency develops as aresult of biological interactions with factors other than limitedavailable Fe We review physiological explanations for factorsknown to interact with iron-deficiency stress The discussion in-cludes interactions with macronutrients (S and K) and micronu-trients (Zn) management factors such as grazing and companioncropping and symbiotic nitrogen fixation We also refer to severalfield observed interactions with Fe deficiency in plants wherephysiological explanations are needed These include interactionswith seeding rate and application of the herbicide glyphosate onglyphosate tolerant varieties We believe that elucidation ofadditional physiological answers for field observations are criticalto efficient and economic viability of world food production

18 SEMEADURA DA SOJA NO PERIacuteODO DE SAFRINHAPOTENCIAL FISIOLOacuteGICO E SANIDADE DAS SEMENTES

BRACCINI A de L e MOTTA I de S SCAPIM C A BRAC-CINI M do C L AacuteVILA M R SCHUAB S R P RevistaBrasileira de Sementes v 25 n 1 p 76-86 2003 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0101-31222003000100013amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho foi conduzido com objetivo de avaliar oefeito da semeadura na eacutepoca de ldquosafrinhardquo sobre o potencialfisioloacutegico e a sanidade das sementes de cinco cultivares de soja[Glycine max (L) Merrill] Para tanto foram conduzidos trecircs en-saios em dois anos agriacutecolas (199899 e 199900) com delineamen-to em blocos completos casualizados instalando-se um ensaio emcada eacutepoca de semeadura (1511 1501 e 1502) Os cultivares estu-dados foram BRS 132 BRS 133 BRS 134 BR 16 e FT-Estrela Assementes foram avaliadas por meio dos testes de germinaccedilatildeo e devigor (primeira contagem classificaccedilatildeo do vigor das placircntulas en-velhecimento acelerado comprimento das placircntulas e biomassa secadas placircntulas) qualidade visual e da sanidade

As sementes produzidas no periacuteodo de safrinha apresenta-ram potencial fisioloacutegico e sanidade inferiores aos verificadosquando a semeadura foi realizada em novembro embora a semea-dura realizada em fevereiro tenha proporcionado a obtenccedilatildeo desementes com qualidade satisfatoacuteria No entanto a semeadura efe-tuada no mecircs de janeiro natildeo foi adequada agrave produccedilatildeo de sementesde boa qualidade O atraso na eacutepoca de semeadura promove varia-ccedilotildees nas respostas dos cultivares quanto ao potencial fisioloacutegicodas sementes

O oacuteleo de soja isolado ou misturado com benomil outhiabendazol a 22ordmC ou a 40ordmC aumentou o tempo de prateleira damanga Palmer e foi eficaz no controle da antracnose

22 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

LIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICA

Caracterizado pelo estilo inovador a Embrapa Instrumen-taccedilatildeo utilizou pela primeira vez plaacutesticos que conduzem eletrici-dade para criar a Liacutengua Eletrocircnica em parceria com a Escola Poli-teacutecnica da USP O sensor degustativo eacute muito mais sensiacutevel que aliacutengua humana e eacute capaz de avaliar a qualidade e o paladar debebidas entre elas aacutegua vinho leite e cafeacute Com rapidez e preci-satildeo a Liacutengua analisa a qualidade da aacutegua a existecircncia decontaminantes pesticidas substacircncias huacutemicas e metais pesa-dos enquanto nas demais bebidas a Liacutengua Eletrocircnica diferenciasem dificuldade os padrotildees baacutesicos de paladar (doce salgadoazedo e amargo) em concentraccedilotildees abaixo do limite de detecccedilatildeodo ser humano Em 2001 o equipamento recebeu o Precircmio Gover-nador do Estado categoria Invento Brasileiro (Revista Coopaveljaneiro 2005 p 64)

PAINEL AGRONOcircMICO

Dr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIOIFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005

OMinistro da Agricultura daTurquia e o escritoacuterio emAnkara do Centro Interna-

cional de Melhoramento de Milho e Trigo(CIMMYT) estimam que somente os benefiacute-cios econocircmicos anuais da adubaccedilatildeo com zin-co equivalem a US$ 100 milhotildees Isto semconsiderar a significativa influecircncia positivaque o aumento no consumo de zinco tem pro-porcionado agrave sauacutede da populaccedilatildeo da TurquiaEm reconhecimento a essas realizaccedilotildees e agravesua ilustre carreira o Precircmio IFA Internacional de Nutriccedilatildeo de Plan-tas seraacute entregue ao Dr Ismail Cakmak professor da UniversidadeSabanci Istambul Turquia

Quando Dr Cakmak encumbiu-se da pesquisa no iniacutecio dadeacutecada de 90 sobre as causas baacutesicas do pobre crescimento e dossintomas foliares demonstrados pelas culturas de trigo na regiatildeo daAnatolia Central na Turquia havia pouco conhecimento da impor-tacircncia do zinco para a sauacutede das culturas de trigo Dr Cakmak con-duziu um projeto multi-institucional a longo prazo o qual rapida-mente foi financiado pelo NATO ndash Science for Stability Programpara investigar esse problema na cultura

Dr Cakmak tambeacutem demonstrou a consequumlente e generaliza-da deficiecircncia de zinco entre as crianccedilas turcas nessa mesma aacuterea Ainiciativa de Anatolia eacute um dos primeiros exemplos mundiais douso de praacuteticas agriacutecolas direcionadas aos problemas da sauacutedepuacuteblica aleacutem da melhoria na produccedilatildeo da cultura e seu sucessoproporciona um modelo para inuacutemeras outras naccedilotildees Solos emtodo o mundo necessitam de zinco mais do que qualquer outro

micronutriente Cerca de 50 da populaccedilatildeomundial sofre deficiecircncias de zinco e ferroas quais podem ser tratadas atraveacutes dessemeacutetodo

Os resultados desse projeto foramrapidamente e efetivamente comunicadosaos puacuteblicos-chave A induacutestria turca de fer-tilizantes rapidamente respondeu com pro-dutos adaptados Agricultores mostraramsua esmagadora aprovaccedilatildeo aos fertilizantesldquoreforccediladosrdquo a demanda cresceu de zero a

300000 toneladas por ano em somente uma deacutecada O governoturco subsidiou os fertilizantes contendo zinco em 1997

Pelo aumento da sauacutede total da planta e pela eficiecircncia nouso do nutriente a adubaccedilatildeo com zinco tambeacutem proporciona umimpacto positivo sobre o ambiente

A excelecircncia do trabalho do Dr Cakmak tem sido reconhe-cida por organizaccedilotildees de prestiacutegio incluindo Organisation forEconomic Co-operation and Development (OECD) United StatesDepartment of Agriculture (USDA) Scientific and Technical Re-search Council of Turkey (TUumlBITAK) e muitas outras Recente-mente foi eleito para o Board of Trustees do CIMMYT Participado corpo editorial de vaacuterias publicaccedilotildees cientiacuteficas incluindo Euro-pean Journal of Agronomy e Journal of Trace Elements in Biologyand Medicine

A entrega do Precircmio seraacute no dia 7 de Junho proacuteximo emKuala Lumpur Malaacutesia por ocasiatildeo da Conferecircncia Anual da IFA

Nossos parabeacutens ao Dr Ismail Cakmak amigo de longadata da POTAFOS pela merecida homenagem

SUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVEL

Em tempos de escassez de combustiacutevel e de busca por ele-mentos menos poluentes o cafeacute comeccedila a ser analisado como umaboa alternativa Haacute alguns anos testes com o produto vecircm sendoconduzidos com bons resultados No Brasil a utilizaccedilatildeo de subpro-duto do cafeacute soluacutevel como combustiacutevel jaacute tem um exemplo praacutetico

Na cidade de Londrina uma faacutebrica de cafeacute soluacutevel consumiacerca de US$ 1 milhatildeo por ano em combustiacuteveis derivados do petroacute-leo e produzia cerca de 50 toneladas por dia de resiacuteduos de borra decafeacute Buscou-se entatildeo realizar um projeto no qual essa borra fossequeimada nas caldeiras o que fez com que os gastos com deriva-dos de petroacuteleo caiacutessem para cerca de US$ 200 mil por ano Adicio-nalmente a empresa natildeo mais produz resiacuteduos indesejaacuteveis queem muitos casos tinham de ser jogados em lixos puacuteblicos (httpwwwcoffeebreakcombri-saborcafeaspVE=1ampSE=2ampID=12)

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 23

IBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DODESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURA

Estudo ineacutedito do Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tiacutestica (IBGE) sobre perdas agriacutecolas revela que o paiacutes perdeu im-pressionantes 815 milhotildees de toneladas de gratildeos de arroz feijatildeomilho soja e trigo nas fases de preacute e poacutes-colheita das safras agriacuteco-las entre 1996 e 2003 Deste total 28 milhotildees de toneladas foramdesperdiccedilados na preacute-colheita ou 5 do potencial de produccedilatildeoenquanto 533 milhotildees de toneladas foram perdidas na poacutes-colhei-ta 87 da produccedilatildeo total dos cinco gratildeos no intervalo

Para Juacutelio Perruso gerente de anaacutelise e planejamento dacoordenaccedilatildeo de agropecuaacuterio do IBGE essas perdas principalmenteno poacutes-colheita satildeo semelhantes agraves de outros paiacuteses da AmeacutericaLatina jaacute que decorrem de problemas de logiacutestica de transporte ecapacidade de armazenagem comuns na regiatildeo De acordo comPerruso tambeacutem eacute um niacutevel similar ao da China paiacutes igualmentecom grande territoacuterio e logiacutestica precaacuteria

Em relaccedilatildeo aos paiacuteses desenvolvidos poreacutem o teacutecnico avaliaque as perdas brasileiras satildeo imensas ldquoNesses paiacuteses as perdasno poacutes-colheita satildeo muito menores por conta de uma boa infra-estrutura de transporte e armazenamento Na preacute-colheita os Esta-dos Unidos por exemplo tecircm tecnologia altamente avanccedilada demeacutetodos de irrigaccedilatildeo e combate a pragas dependendo menos defatores climaacuteticos que colaboram para o desperdiacuteciordquo

Perruso acredita que as perdas na agricultura brasileiratendem a aumentar nos proacuteximos anos principalmente depois dasafra colhida caso natildeo sejam feitos em tempo recorde investimentosem transporte e armazenagem sendo que esta uacuteltima estaacute com acapacidade instalada proacutexima do limite

Ele observa que 67 das cargas brasileiras satildeo transportadaspor rodovias o modal menos vantajoso para longas distacircncias Notocante agrave armazenagem a Pesquisa de Estoques feita pelo IBGElevantou uma capacidade efetiva de silos no paiacutes de 7204 milhotildeesde toneladas ante as 9408 milhotildees de toneladas de capacidadeestaacutetica apuradas pela Conab Em 1997 as perdas nos cultivos doscinco gratildeos estudados somaram 66 milhotildees de toneladas Em 2003foram 93 milhotildees Ou seja o desperdiacutecio cresceu 41 em sete anoscorroborando o prognoacutestico pessimista do gerente do IBGE

Segundo Perruso o estudo das perdas eacute fundamental paraque se possa traccedilar uma poliacutetica de seguranccedila alimentar princi-palmente para setores do governo que estudam oferta e demandade produtos agriacutecolas ldquoO problema do alimento e da renda no Brasileacute de distribuiccedilatildeordquo (Valor on line 16032005)

SUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIRO

Estudo feito por especialistas do Instituto de Pesquisa Eco-nocircmica Aplicada IPEA confirma o extraordinaacuterio crescimento doagronegoacutecio O setor eacute responsaacutevel por 174 milhotildees de empregosou 242 da populaccedilatildeo brasileira

AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA EXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIA

Os produtores baianos de frutas estatildeo descobrindo novosdestinos para sua produccedilatildeo o que ampliou fortemente as expor-taccedilotildees do setor no primeiro trimestre do ano Os embarques cres-ceram quase 60 passando de 59 mil toneladas para 94 miltoneladas Isso representou um acreacutescimo de 74 na receita quesaiu de US$ 35 milhotildees para US$ 61 milhotildees (httprevistagloborural globocomGloboRural06993EEC959728-193100html)

BRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMCANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICA

Maior produtor e exportador mundial de accediluacutecar e aacutelcool oBrasil tambeacutem estaacute agrave frente em pesquisas na aacuterea de biotecnologiapara cana transgecircnica resistente a doenccedilas e em variedades con-vencionais mais produtivas O Centro de Tecnologia Canavieira(CTC) que pertencia agrave Copersucar estaacute pronto para disponibilizarcana transgecircnica caso o governo libere a comercializaccedilatildeo TadeuAndrade diretor do CTC afirmou ao Valor que o centro tecnoloacutegicodomina esta tecnologia haacute mais de 10 anos

ldquoNatildeo haacute ainda plantio comercial de cana transgecircnica no paiacutesMas temos pesquisas avanccediladas onde o Brasil eacute referecircncia mun-dialrdquo disse Andrade Segundo ele uma vez liberada a comer-cializaccedilatildeo o CTC teraacute condiccedilotildees de iniciar imediatamente as pes-quisas em suas variedades mais produtivas para disponibilizaacute-lasao mercado em no maacuteximo trecircs anos

Para Andrade a prioridade do CTC concentra-se na reen-genharia geneacutetica Neste campo os pesquisadores do CTC jaacute pos-suem vaacuterios trabalhos em estaacutedios avanccedilados que podem agregarmaior produtividade agrave cana Um desses recentes trabalhos estaacute con-centrado em uma variedade de cana que natildeo floresce ldquoO florescimentoreduz o accediluacutecar da canardquo disse Os pesquisadores tambeacutem estatildeopesquisando uma cana com alta toleracircncia agrave seca variedades resis-tentes a doenccedilas e canas mais produtivas Todas as variedades decana-de-accediluacutecar do CTC satildeo testadas primeiro em Camamu (Bahia)

As pesquisas em cana transgecircnicas do CTC concentram-sehoje em variedades resistentes agrave broca da cana ldquoEsta larva perfuraa cana e come a cana por dentrordquo disse No paiacutes essa praga podedizimar 2 de todos canaviais por ano mesmo com todos os tratosrealizados ldquoSe os tratos nos canaviais natildeo forem adequados oestrago poderaacute ser bem maiorrdquo Tambeacutem nesta aacuterea o CTC trabalhacom variedades resistentes a herbicidas No passado o CTC traba-lhou junto com a Monsanto em uma cana resistente ao RoundupReady Andrade disse que essa parceria foi desfeita

Aleacutem do CTC as empresas Alellyx e a CanaVialis controladaspelo Votorantim trabalham em pesquisas com cana As empresasconseguiram no iniacutecio deste mecircs autorizaccedilatildeo da CTNBio para testarno campo uma variedade de cana transgecircnica resistente ao viacuteruscausador do mosaico Segundo Fernando Reinach presidente daAlellyx as empresas tecircm vaacuterias pesquisas em curso para canatransgecircnica resistente a doenccedilas e para variedades mais produtivas

As pesquisas na aacuterea induacutestrial tambeacutem estatildeo no foco doCTC Nos proacuteximos anos o CTC em parceria com a Dedini e aFundaccedilatildeo de Amparo agrave Pesquisa do Estado de Satildeo Paulo (Fapesp)vatildeo colocar no mercado a teacutecnica denominada Dedini HidroacuteliseRaacutepida (DHR) que permitiraacute a produccedilatildeo de aacutelcool por meio do ba-gaccedilo de cana Hoje o bagaccedilo eacute utilizado pelas induacutestrias do paiacutespara geraccedilatildeo de energia e na fabricaccedilatildeo de papelatildeo A teacutecnica deDHR iraacute permitir reaproveitamento do bagaccedilo de cana depois deextraiacutedo o caldo da cana para a fabricaccedilatildeo de accediluacutecar e aacutelcool para aproduccedilatildeo de aacutelcool (Valor on Line 13042005)

TERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTA

Pesquisa da Embrapa Informaacutetica e Unicamp mostra que aagricultura sofreraacute o impacto negativo do aumento da temperaturanos proacuteximos anos O aquecimento global poderaacute reduzir significa-tivamente as aacutereas plantadas Para evitar que isso ocorra a ideacuteia eacuteusar o resultado do estudo para o desenvolvimento de cultivaresmais resistentes a calor (A Granja n 677 p 50 2005)

24 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

OUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIAS

JORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPwwwuspbrjorusp

Versatildeo on-line de publicaccedilatildeo dauniversidade

NOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICwwwecauspbrnucleosnjrabradic

Boletim da Associaccedilatildeo Brasileirade Divulgaccedilatildeo Cientiacutefica

BOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIAwwwinpagovbrsitesfdbBosque

Site do Instituto de Pesquisas daAmazocircnia

ANBIOANBIOANBIOANBIOANBIOwwwanbioorgbr

Portal da Associaccedilatildeo Nacional deBiosseguranccedila com notiacutecias e foacuterum

SCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWwwwsciencenoworg

Publicaccedilatildeo diaacuteria da revistaldquoSciencerdquo

CEPECCEPECCEPECCEPECCEPECwwwcepeccombr

Site do Centro de Pesquisas do Cacau

SOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DENEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIA

wwwciagriuspbr~sbn

Site da Sociedade Brasileira de Nema-tologia

AMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAwwwamazoniaorgbr

Esse site disponibiliza ao puacuteblico informa-ccedilotildees sobre a regiatildeo Amazocircnica com o objeti-vo de contribuir para o esclarecimento da es-trutura de agentes puacuteblicos e privados brasi-leiros e estrangeiros que atuam na regiatildeo

BIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIAwwwciborgbr

Conselho de informaccedilotildees sobre biotec-nologia

COOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOwwwcooplantiocombr

Site da Cooperativa dos Agricultores dePlantio Direto

AGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKwwwagrolinkcombr

Informaccedilatildeo especializada do setor agro-pecuaacuterio

Visitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso website wwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas e

publicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito mais

WWW

SSSSSites ites ites ites ites AAAAAgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolas

SAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSwwwsafrascombr

Site de informaccedilotildees anaacutelises e assesso-ramento de mercados de commodities e docomplexo Agribusiness no Brasil e na Ameacute-rica do Sul

INTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacutewwwintegradacoopbr

Site da Cooperativa Agropecuaacuteria deProduccedilatildeo Integrada do Paranaacute

MEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROwwwmegaAgrocombr

Oferece serviccedilos em informaccedilatildeo miacutedia ecomercializaccedilatildeo de produtos agropecuaacuteriosvia Internet

MANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALwwwmanejoflorestalorg

Site que representa no Brasil a Rede deAlternativas Sustentaacuteveis do Programa dasNaccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente e doFundo para o Ambiente Global

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 25

OUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOS

1 I WORKSHOP BRASILEIRO SOBRE A FERRUGEMASIAacuteTICA

Local Campus Santa Mocircnica Uberlacircndia-MGData 09 e 10MAIO2005Informaccedilotildees Universidade Federal de Uberlacircndia

E-mail juliattiufubrWebsite www2centershopcombrfernandesiwbfa

2 27ordf SEMANA DA CITRICULTURA - 31ordf EXPOCITROS36ordm DIA DO CITRICULTOR

Local Cordeiroacutepolis-SPData 06 a 10JUNHO2005Informaccedilotildees Telefone (19) 3546-1399

E-mail elizetecentrodecitriculturabrWebsite wwwcentrodecitriculturabr

4 IFA-IFDC NITROGEN FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Maastricht HolandaData 13 a 17JUNHO2005Informaccedilotildees International Fertilizer Industry Association (IFA)

E-mail ifafertilizerorgWebsite wwwfertilizerorg

5 IFA INTERNATIONAL WORKSHOP ON ENHANCEDEFFICIENCY FERTILIZERS

Local Frankfurt AlemanhaData 28 a 30JUNHO2005Informaccedilotildees Idem item 4

7 IV CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSEGURANCcedilAIV SIMPOacuteSIO LATINO-AMERICANO DE PRODUTOSTRANSGEcircNICOS

Local Hotel Satildeo Rafael Porto Alegre-RSData 26 a 29SETEMBRO2005Informaccedilotildees E-mail secretariaanbioorgbr

Website wwwanbioorgbr

6 XIV CONGRESSO BRASILEIRO DE SEMENTES

Local Foz do Iguaccedilu-PRData 22 a 26AGOSTO2005Informaccedilotildees Telefone (61) 218- 2163 218-2557

E-mail sementesofficemarketingcombrWebsite wwwandefcombr2003grd_eventos16_05asp

EEEEEVENVENVENVENVENTOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005

CURSOS SIMPOacuteSIOS E OUTROS EVENTOS

8 IFA-IFDC PHOSPHATE FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Brussels BeacutelgicaData 26 a 30SETEMBRO2005Informaccedilotildees Idem item 4

3 II SIMPOacuteSIO DE TECNOLOGIA DE PRODUCcedilAtildeO DE CANA-DE-ACcedilUacuteCAR

Local ESALQUSP Piracicaba-SPData 09 e 10JUNHO2005Promoccedilatildeo POTAFOS e SN CentroInformaccedilotildees FEALQ

Telefone (19) 3417-6600 6604Website wwwfealqorgbrGAPETelefone (19) 3417-2138E-mail gapeesalquspbrWebsite wwwgapeesalquspbr

WORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASSistema Integrado de Manejo da Produccedilatildeo Agropecuaacuteria Sustentaacutevel(POTAFOS junto com ANDA ANDEF ABAG e outras associaccedilotildees do agronegoacutecio)

Informaccedilotildees

POTAFOSTelefone (19) 3433-3254

ANDEF Marccedilal ZuppiTelefone (11) 3081-5033Celular (11) 9992-0823

Local Primavera do Leste-MTData 06-08JUNHO2005

Local Sete Lagoas-MGData 19-21SETEMBRO2005

9 III SILICON IN AGRICULTURE CONFERENCE

Local Universidade Federal de Uberlacircndia Uberlacircndia-MGData 22 a 26OUTUBRO2005Informaccedilotildees Prof Gaspar H Korndoumlrfer

E-mail ghktriangcombrWebsite wwwsiliconinagricultureiciagufubrIndex2htm

26 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

PUBLICACcedilOtildeES RECENTES

1 FOacuteSFORO NA AGRICULTURA BRASILEIRA

Editores Yamada T amp Abdalla SRS e 2004Conteuacutedo Foacutesforo ndash essencial para a vida reservas de fosfatos e

produccedilatildeo de fertilizantes fosfatados no Brasil e nomundo o foacutesforo na planta e interaccedilotildees com outroselementos foacutesforo no solo e interaccedilatildeo com outroselementos o papel dos microrganismos na disponi-bilizaccedilatildeo e aquisiccedilatildeo de foacutesforo pelas plantas adu-baccedilatildeo fosfatada em solos da regiatildeo do cerrado adu-baccedilatildeo fosfatada no sistema plantio direto respostada soja agrave adubaccedilatildeo fosfatada adubaccedilatildeo fosfatadana cultura do milho foacutesforo na cultura do algodatildeoem Mato Grosso foacutesforo na cultura da cana-de-accediluacute-car resposta agrave adubaccedilatildeo fosfatada na cultura do cafeacuteadubaccedilatildeo fosfatada na cultura dos citros adubaccedilatildeofosfatada em pastagens cultivadas com ecircnfase naregiatildeo do cerrado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeode arroz de terras altas o foacutesforo na cultura do arrozirrigado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeo de feijoeirofoacutesforo no solo e a cultura do trigo nutriccedilatildeo e aduba-ccedilatildeo fosfatada em eucalipto fatores que interferem naeficiecircncia da adubaccedilatildeo fosfatada meacutetodos de diag-nose de foacutesforo no solo em uso no Brasil metodo-logias de extraccedilatildeo quiacutemica para avaliaccedilatildeo da eficiecircn-cia de fertilizantes fosfatados eficiecircncia agronocircmicados fosfatos totalmente acidulados eficiecircncia agro-nocircmica dos fosfatos naturais eficiecircncia agronocircmicados termofosfatos e fosfatos alternativos

Nuacutemero de paacuteginas 726Preccedilo R$ 12000Pedidos POTAFOS

Website wwwpotafosorg

3 MANUAL DE ADUBACcedilAtildeO E CALAGEM PARA OS ESTADOSDO RIO GRANDE DO SUL E SANTA CATARINA ndash 10a ediccedilatildeo

Editores Comissatildeo de Quiacutemica e Fertilidade do Solo (CQFS RSSC) - Nuacutecleo Regional SulSBCS 2004

Conteuacutedo Evoluccedilatildeo das recomendaccedilotildees de adubaccedilatildeo e decalagem no RS e SC amostragem de solo e de tecidovegetal meacutetodos de anaacutelises de solo plantas mate-riais orgacircnicos e resiacuteduos diagnoacutestico da fertilida-de do solo e do estado nutricional da planta calagemem cultivos isolados e para rotaccedilatildeo de culturas emsistemas de uso e manejo de solo corretivos e fertili-zantes minerais adubaccedilatildeo orgacircnica recomendaccedilotildeesde adubaccedilatildeo corretiva total e corretiva gradual paraculturas de gratildeos e forrageiras adubaccedilatildeo para gru-pos de culturas hortaliccedilas tubeacuterculos raiacutezes frutiacute-feras essecircncias florestais e plantas ornamentais me-dicinais e condimentares cultivos protegidos e hidro-ponia cultivos em substratos aptidatildeo de uso dasterras e sua utilizaccedilatildeo no planejamento agriacutecola as-pectos referentes agrave legislaccedilatildeo brasileira

Nuacutemero de paacuteginas 400 (ilustrado)Preccedilo R$ 3500 (Capa dura R$ 4500)Editora Nuacutecleo Regional SulSBCS

E-mailsbcs-nrsccaufscbr

5 UTILIZACcedilAtildeO DA ASPERSAtildeO EM MALHA NA CAFEICUL-TURA FAMILIAR

Autores Drumond LCD amp Fernandes ALT 2004Conteuacutedo O uso de novas tecnologias na cafeicultura familiar

irrigaccedilatildeo por aspersatildeo dimensionamento do sistemade irrigaccedilatildeo por aspersatildeo sistema de aspersatildeo emmalha fertirrigaccedilatildeo manejo racional da irrigaccedilatildeo ndashotimizaccedilatildeo da aacutegua energia eleacutetrica e insumos avalia-ccedilatildeo da uniformidade de aplicaccedilatildeo de aacutegua projetosde irrigaccedilatildeo por aspersatildeo em malha glossaacuterio

Nuacutemero de paacuteginas 88Preccedilo R$ 2000 (mais despesas postais)Editora UNIUBE ndash Universidade de Uberaba

Nuacutecleo Embrapa CafeacuteTelefone (34) 3319-8964E-mail embrapauniubebr

2 GUIA DE FERTILIDADE DO SOLO VERSAtildeO 30 ndash 2004(atualizada e ampliada - agora tambeacutem para Windows XP NT e 2000)

Autores Lopes AS Guilherme LRG Marques R 2004Conteuacutedo Curso completo sobre manejo da fertilidade do solo e

uso eficiente de corretivos e fertilizantes em versatildeomultimiacutedia-hipermiacutedia inclui histoacuterico da fertilidadedo solo conceitos baacutesicos sobre fertilidade do soloe produtividade reaccedilatildeo do solo e calagem nutrien-tes anaacutelise de solo anaacutelise foliar e outras teacutecnicasde diagnose aspectos econocircmicos e outros benefiacute-cios da adubaccedilatildeo Permite a execuccedilatildeo de uma seacuteriede caacutelculos envolvendo aspectos relacionados agrave cons-truccedilatildeo da fertilidade do solo execuccedilatildeo de fertigramasmontagem de aacuteudio-visuais para cursospalestras etestes para avaliaccedilatildeo do conhecimento adquirido Umanovidade nesta versatildeo 30 eacute a inclusatildeo do aplicativoPesquisa Palavras (Full Text Search) e a disponibi-lizaccedilatildeo de boletins teacutecnicos e livros em PDF

Nuacutemero de paacuteginas 700Preccedilo R$ 30000 (antigos usuaacuterios da versatildeo 20 e estudantes median-

te comprovaccedilatildeo R$ 20000)Informaccedilotildees adicionais wwwdcsuflabrguiaguiahtm ou

wwwandaorgbrPedidos Alfredo Scheid Lopes

FoneFax (35) 3829-1280 (35) 3821-3582E-mail ascheidluflabr

4 SISTEMA PLANTIO DIRETO BASES PARA O MANEJO DAFERTILIDADE DO SOLO

Autores Lopes AS Wiethoumllter S Guilherme LRG Silva CA2004

Conteuacutedo Principais alteraccedilotildees quiacutemicas no solo decorrentes dosistema plantio direto antes de entrar no sistemaplantio direto manejo da fertilidade no sistema plan-tio direto consideraccedilotildees finais

Nuacutemero de paacuteginas 110Preccedilo GratuitoPedidos ANDA

E-mail infoandaorgbrWebsite wwwandaorgbr

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 27

PUBLICACcedilOtildeES DA POTAFOS

BOLETINS TEacuteCNICOS

Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do feijoeiro CA Rosolem (91 paacuteginas)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do arroz MP Barbosa Filho (120 paacuteginas 14 fotos)Potaacutessio necessidade e uso na agricultura moderna (45 paacuteginas 34 fotos)

LIVROSA estatiacutestica moderna na pesquisa agropecuaacuteria F Pimentel Gomes (162 paacuteginas)ldquoDesordens nutricionais no cerradordquo E Malavolta HJ Kliemann (136 paacuteginas)Ecofisiologia na produccedilatildeo agriacutecola PRC Castro e outros (ed) (249 paacuteginas)Nutriccedilatildeo mineral calagem gessagem e adubaccedilatildeo dos citros E Malavolta (153 paacuteginas 16 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo da cana-de-accediluacutecar DL Anderson amp JE Bowen (40 paacuteginas 43 fotos)Fertilizantes fluidos GC Vitti amp AE Boaretto (ed) (343 paacuteginas 12 fotos)Cultura do cafeeiro AB Rena e outros (ed) (447 paacuteginas 49 fotos) (LIQUIDACcedilAtildeO DE ESTOQUE)Avaliaccedilatildeo do estado nutricional das plantas - 2ordf ediccedilatildeo Malavolta e outros (319 paacuteginas)Manual internacional de fertilidade do solo - 2ordf ediccedilatildeo revisada e ampliada (177 paacuteginas)ldquoCultura do algodoeirordquo E Cia EC Freire WJ dos Santos (ed) (286 paacuteginas 44 fotos)A cultura da soja nos cerrados Neylson Arantes amp Pliacutenio Souza (eds) (535 paacuteginas 35 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo de hortaliccedilas Manoel E Ferreira e outros (ed) (487 paacuteginas)Micronutrientes na agricultura ME Ferreira amp MCP Cruz (ed) (734 paacuteginas 21 fotos)Cultura do feijoeiro comum no Brasil RS Araujo e outros (coord) (786 paacuteginas 52 fotos)ldquoFoacutesforo na agricultura brasileirardquo Yamada T amp Abdalla SRS e (ed) (726 p)

CD-ROMldquoMonitoramento Nutricional para a Recomendaccedilatildeo da Adubaccedilatildeo de Culturasrdquo (AnaisDRIS e Pass)Anais do Simpoacutesio sobre Fisiologia Nutriccedilatildeo Adubaccedilatildeo e Manejo para Produccedilatildeo Sustentaacutevel de Citros (AnaisDRIS para citros)Anais do I Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do II Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do III Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do IV Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (3 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do Workshop ldquoRelaccedilatildeo entre Nutriccedilatildeo de Plantas e Incidecircncia de Doenccedilasrdquo (4 CDrsquos viacutedeos palestras eslides)

JORNAL INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS (ediccedilatildeo trimestral Marccedilo Junho Setembro e Dezembro)

Assinatura anual (ou quatro nuacutemeros)

ARQUIVOS DO AGROcircNOMO

Nordm 1 - A pedologia simplificada (2ordf ediccedilatildeo - revisada e modificada) (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 2 - Seja o doutor do seu milho - 2 a ediccedilatildeo revisada e modificada (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 3 - Seja o doutor do seu cafezal (12 paacuteginas 48 fotos)Nordm 4 - Seja o doutor de seus citros (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 6 - Seja o doutor da sua cana-de-accediluacutecar (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 8 - Seja o doutor do seu algodoeiro (24 paacuteginas 77 fotos)Nordm 9 - Seja o doutor do seu arroz (20 paacuteginas 41 fotos)Nordm 11 - Como a planta de soja se desenvolve (21 paacuteginas 38 fotos)Nordm 12 - Seja o doutor do seu eucalipto (32 paacuteginas 71 fotos)No 15 - Como a planta de milho se desenvolve (20 paacuteginas 52 fotos)

R$exemplar

100010001000

20002000200020002000200030004000400040004000400040004000

12000

30003000

50005000500050005000

4000

1000cada

nuacutemero DESCONTOS

Para compras no valor de

R$ 10000 a R$ 20000 = 10

R$ 20000 a R$ 30000 = 15

R$ 30000 a R$ 40000 = 20

mais que R$ 40000 = 25

POSTAGEM

ATENDEMOS SOMENTE VIA SEDEX A COBRAR

Pedidos POTAFOS - Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba-SP ou via internet wwwpotafosorg

Formas de pagamento

bull cheque nominal agrave POTAFOS anexado agrave sua carta com a relaccedilatildeo das publicaccedilotildees desejadas

bull depoacutesito bancaacuterio Bradesco SA - Agecircncia 2209-8 - Conta 022442-1 Favor enviar comprovante via fax (19) 3433-3254

Dados necessaacuterios para a emissatildeo da nota fiscal nome CPF (ou razatildeo social com CGC e Inscriccedilatildeo Estadual) instituiccedilatildeoendereccedilo bairrodistrito CEP municiacutepio UF fonefax e-mail

28 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Ponto de Vista

Associaccedilatildeo Brasileira para Pesquisa da Potassa e do FosfatoRua Alfredo Guedes 1949 - Edifiacutecio Raacutecz Center - sala 701 - FoneFax (19) 3433-3254

Endereccedilo Postal Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba (SP) - BrasilT YAMADA - Diretor Engo Agro Doutor em Agronomia

E-mail yamadapotafoscombr Website wwwpotafosorg

bull Agrium Incbull Mosaicbull Intrepid Mining

LLCMoab Potashbull PotashCorp

bull Arab Potash Companybull Belaruskalibull Dead Sea Worksbull ICL Groupbull International Potash Company

bull K+S Kali GmbHbull Tessenderlo Chemie

NVSAbull Silvinitbull Uralkali

bull Simplotbull Yara International

Afiliados do PPIPPIC Afiliados do IPI

ImpressoEspecial

174180217-0 - DRSPI

POTAFOS

CORREIOS

DEVOLUCcedilAtildeOGARANTIDA

CORREIOS221684 - DRSPI

Tsuioshi Yamada

Tive recentemente o privileacutegio de ouvir pessoal-mente o Professor Rattan Lal cientista famosopelo trabalho sobre sequumlestro de carbono e pela

luta em prol da conservaccedilatildeo ambiental que fez a palestra deabertura do Simpoacutesio sobre Plantio Direto e Meio Ambientepromovido pela Federaccedilatildeo Brasileira de Plantio Direto naPalha em Foz de Iguaccedilu

O tema de sua palestra foi O plantio direto e o meioambiente ndash impacto na qualidade do solo da aacutegua e daatmosfera De porte nobre voz suave e gestos calmos refinadamescla de humanista com cientista ao inveacutes de apresentarapenas frios dados cientiacuteficos Prof Lal ofereceu-nos agra-daacutevel aula sobre a histoacuteria da agricultura tendo como atorprincipal o arado e sua evoluccedilatildeo ao longo do tempo Mostrou-nos como o aperfeiccediloamento deste implemento favoreceuo aumento da produccedilatildeo agriacutecola e assim da populaccedilatildeo domundo

Falou tambeacutem dos enormes danos ambientais ndash comoerosatildeo acelerada perdas na qualidade da aacutegua e da sauacutededos ecossistemas costais ndash que lamentavelmente acom-panharam esta evoluccedilatildeo Danos estes que hoje felizmenteestatildeo sendo reparados com o uso do sistema plantio diretode grande aceitaccedilatildeo no Brasil A face humanista do Dr Lalmanifestou-se ao encerrar sua palestra mencionando os setepecados da humanidade de acordo com Gandhi 1 Riquezasem trabalho 2 Prazer sem consciecircncia 3 Comeacutercio semmoralidade 4 Devoccedilatildeo sem sacrifiacutecio 5 Poliacutetica semprinciacutepios 6 Conhecimento sem caraacuteter e 7 Ciecircncia semhumanidade

Esta mensagem de Gandhi eacute de relevacircncia a todosindependente do espaccedilo ou do tempo Talvez mais hoje queno passado pelo poder quase infinito do homem Que podeajudar a construir um mundo mais justo mais humano Oudestruiacute-lo Compete a noacutes que decisatildeo tomar

OS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADE

Page 15: Jornal 109 final - International Plant Nutrition InstituteFILE/Jornal109.pdfcom o trabalho dos grupos de Uberlândia e de Mauá da Serra, junto com o engenheiro Ronaldo Cabrera (hoje

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 15

cooperados da COAMO na cultura da soja as diferenccedilas foramainda maiores resultando em queda meacutedia de 1123 sacos ha-1 nosistema aplique-plante em comparaccedilatildeo com a dessecaccedilatildeo realizada20 dias antes Conclui-se desta forma que a soja e o milho queemergiram e tiveram o seu desenvolvimento inicial em meio agrave cober-tura vegetal (sistemas aplique-plante e 7 dias antes da semeadura)natildeo totalmente dessecada tiveram sua produtividade reduzida

EFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOEFEITO DO GRAU DE COBERTURA DO SOLOTodos os sistemas testados acabam atingindo bons niacuteveis

de controle das infestantes com o decorrer do tempo A diferenccedilabaacutesica entre eles estaacute principalmente na velocidade de dessecaccedilatildeoda biomassa das plantas daninhas o que por sua vez implica nograu de cobertura do solo no momento da emergecircncia da cultura eno seu desenvolvimento inicial (Figuras 1 e 2) Assim para os siste-mas de dessecaccedilatildeo 7 dias antes e aplique-plante as culturas emer-giram e se desenvolveram inicialmente sob intenso sombreamentoe mesmo com estes sistemas atingindo uma boa dessecaccedilatildeo aos14 dias apoacutes a semeadura as plantas daninhas ainda continuavamldquoem peacuterdquo e sombreando o milho e a soja O primeiro resultado destefato foi o aparecimento de clorose e estiolamento das culturas re-tardando o desenvolvimento e culminando com menores produtivi-dades Para dessecaccedilatildeo 20 dias antes jaacute no momento da semeadurao niacutevel de controle era elevado e as plantas daninhas estavam tom-badas rente ao solo natildeo interferindo no desenvolvimento da cultu-ra Ressalta-se que nos experimentos nas aacutereas de cooperados daCOAMO em duas propriedades as perdas atingiram ateacute 50 daproduccedilatildeo de soja no sistema aplique-plante Estas aacutereas passarampor um periacuteodo de seca prolongado sugerindo que a importacircnciado manejo utilizado antes da semeadura eacute aumentada quando alavoura passa por condiccedilotildees adversas durante o ciclo possivel-mente em funccedilatildeo do estresse sofrido inicialmente o que pode com-prometer a resistecircncia da cultura agraves condiccedilotildees adversas

Deve-se considerar eacute claro que aleacutem do sombreamento ini-cial das culturas existem outros fatores como a demanda de nitro-gecircnio pelos microrganismos decompositores efeitos alelopaacuteticos eoutros aspectos que ainda deveratildeo ser estudados e esclarecidospara melhor explicar estas quedas de produtividade e com istoevitaacute-las Mas pode-se dizer que quanto maior a cobertura do solo

DESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeODESSECACcedilAtildeOimplicando em elevada massa verde maior seraacute o prejuiacutezo se a se-meadura for realizada pouco tempo apoacutes a dessecaccedilatildeo Jaacute em aacutereasde baixa infestaccedilatildeo com pouca cobertura do solo a semeadurapoderaacute ser feita logo apoacutes a operaccedilatildeo de dessecaccedilatildeo sem prejuiacutezoda produtividade

LITERATURA CITADALITERATURA CITADALITERATURA CITADALITERATURA CITADALITERATURA CITADA

ALMEIDA F S Controle de plantas daninhas em plantio diretoLondrina IAPAR 1991 34p (IAPAR Circular 67)

CALEGARI A HECKLER J C SANTOS H P PITOL C FER-NANDES F M HERNANI L C GAUDEcircNCIO C A Culturas Su-cessotildees e Rotaccedilotildees In Sistema Plantio Direto O produtor pergunta aEmbrapa responde Dourados EMBRAPA-CPAO 1998 p 59-80 (Co-leccedilatildeo 500 perguntas 500 Respostas)

MAROCHI A I Avaliaccedilatildeo de meacutetodos de controle quiacutemico para Richardiabrasiliensis (poaia-branca) infestando aacutereas sob plantio direto da regiatildeosul do Brasil In Zapp Desafio do novo Satildeo Paulo Zeneca Agriacutecola 1996p175-186

MELHORANCcedilA A L CONSTANTIN J PEREIRA F A R GAZ-ZIERO D L P VALENTE T O ROMAN E S Plantas daninhas e seucontrole In Sistema Plantio Direto O produtor pergunta a Embraparesponde Dourados EMBRAPA-CPAO 1998 p 177-194 (Coleccedilatildeo 500perguntas 500 Respostas)

MELHORANCcedilA A L VIEIRA C P Efeito da eacutepoca de dessecaccedilatildeosobre o desenvolvimento e produccedilatildeo da soja In REUNIAtildeO DE PES-QUISA DE SOJA DA REGIAtildeO CENTRAL DO BRASIL 21 Doura-dos 1999 Resumos Dourados Embrapa Agropecuaacuteria Oeste 1999p 224-225

PEREIRA E S VELINI E D CARVALHO L R MAIMONI-RODELLA R C S Avaliaccedilotildees qualitativas de plantas daninhas na culturada soja submetida aos sistemas de plantio direto e convencional PlantaDaninha v 18 n 2 p 207-216 2000

PEIXOTO M F SOUZA I F Efeitos de doses de imazamox e densidadesde sorgo (Sorghum bicolor (L) Moench) em soja (Glycine max (L) Merr)sob plantio direto Ciecircncia Agroteacutecnica v 26 n 2 p 252-258 2002

PINTO J J O BORGES E S AGOSTINETTO D HENN O Mane-jo de herbicidas dessecantes no sistema de cultivo miacutenimo na cultura doarroz irrigado In CONGRESSO BRASILEIRO DA CIEcircNCIA DASPLANTAS DANINHAS 21 Caxambuacute 1997 Resumos CaxambuSBCPD 1997 p 165

Figura 1 Eficiecircncia do manejo de dessecaccedilatildeo aos 5 dias depois do plantio(AP = aplique-plante 7 DAP = sete dias antes do plantio SIC =sistema integrado de controle de plantas daninhas)

Figura 2 Desenvolvimento do milho em funccedilatildeo dos diferentes mane-jos aos 20 dias apoacutes o plantio (SIC = sistema integrado decontrole de plantas daninhas 7 DAP = sete dias antes doplantio AP = aplique-plante)

SIC 8 a 9 folhas 7 DAP 6 a 7 folhas AP 5 a 6 folhas

16 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

3 IMOBILIZACcedilAtildeO DE NITROGEcircNIO EMSOLO CULTIVADO COM MILHO EM SU-CESSAtildeO Agrave AVEIA PRETA NOS SISTEMASPLANTIO DIRETO E CONVENCIONAL

VARGAS L K SELBACH A S SAacute E L S deCiecircncia Rural v 35 n 1 p 76-83 2005(wwwscielobrscielophpscript= sci_abstractamppid=S0103-84782005000100012amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho teve como objetivos ava-liar a quantidade de nitrogecircnio imobilizado e a suaremineralizaccedilatildeo nos sistemas plantio direto (SPD) econvencional (SC) ao longo do ciclo do milho Para

tal foram coletadas amostras da camada de 0-5 cm de solo semeadocom milho em sucessatildeo agrave aveia preta sob os sistemas convencionale plantio direto no dia da semeadura do milho e 46 62 88 e 112 diasapoacutes Amostras da parte aeacuterea das plantas de milho foram coletadasnas mesmas eacutepocas com exceccedilatildeo da primeira e avaliadas quanto agravequantidade de nitrogecircnio acumulado As amostras de solo foramavaliadas quanto agrave quantidade de nitrogecircnio mineral no solo de

DIVULGANDO A PESQUISA

Notas do editor Os trabalhos que possuem endereccedilo eletrocircnico em azul podem ser consultados na iacutentegraGrifos nos textos para facilitar a leitura dinacircmica natildeo existem na versatildeo original

1 COMPOSTOS NITROGENADOS E ACcedilUacuteCARES SOLUacuteVEISEM TECIDOS DE ALFACE ORGAcircNICA HIDROPOcircNICA ECONVENCIONAL

COMETTI N N MATIAS G C S ZONTA E MARY WFERNANDES M S Horticultura Brasileira v 22 n 4 p 748-753 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0102-05362004000400016amplng=enampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho foi realizado na UFRRJ e teve como obje-tivo verificar as variaccedilotildees de alguns componentes metaboacutelicos nostecidos da alface Plantas de alface do tipo crespa da cultivar Verocirc-nica provenientes de trecircs sistemas de cultivo (orgacircnico hidropocircnicoe convencional) foram separadas em oito partes (limbo das folhasbasais medianas e apicais nervura central das folhas basais media-nas e apicais caule e raiz) Foram analisados nitrato N-amino accediluacute-cares livres e distribuiccedilatildeo da massa seca nos vaacuterios tecidos

Considerando a parte aeacuterea e raiacutezes os teores encontradosassemelham-se aos da literatura Poreacutem quando as anaacutelises satildeorealizadas nos tecidos que compotildeem a parte aeacuterea haacute diferenccedilassignificativas em todas as variaacuteveis (Figura 1) Isso permite esco-lher partes da planta para analisar dependendo do que se desejaobservar Em estudos fisioloacutegicos principalmente de metabolismodo nitrogecircnio a segmentaccedilatildeo das partes pode ser fundamental nainterpretaccedilatildeo dos resultados Na anaacutelise de nitrato N-amino e accediluacute-cares livres na alface eacute recomendada a separaccedilatildeo de folhas e cauleda parte aeacuterea por terem apresentado grandes diferenccedilas

2 ADUBACcedilAtildeO NITROGENADA DO ARROZ DE TERRASALTAS NO SISTEMA PLANTIO DIRETO

GUIMARAtildeES C M STONE L F Revista Brasileira de Enge-nharia Agriacutecola e Ambiental v 7 n 2 p 210-214 2003(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1415-43662003000200004amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

Este trabalho objetivou determinar a dose e o modo de apli-caccedilatildeo de nitrogecircnio (N) mais adequados para o arroz cultivadoapoacutes pastagem ou soja sob Sistema Plantio Direto (SPD) Os expe-rimentos foram conduzidos em 19992000 em Santo Antocircnio deGoiaacutes GO depois da pastagem de Brachiaria decumbens e emCampo Verde MT apoacutes soja Foi utilizado o delineamento de blo-cos casualizados em esquema fatorial 5 x 3 Os tratamentos consis-tiram de cinco doses de N (12 ou 7 40 80 120 e 160 kg ha-1) combi-nadas com trecircs modos de aplicaccedilatildeo totalmente na semeadura me-tade na semeadura e metade na cobertura e dois terccedilos na semea-dura e um terccedilo na cobertura A dose de 12 kg de N ha-1 foi aplicadano experimento apoacutes pastagem que a de 7 kg de N ha-1 em seguidaagrave soja O arroz apresentou maior resposta agrave adubaccedilatildeo nitrogenadaapoacutes pastagem e depois de soja A resposta da produtividade doarroz ao N apoacutes pastagem dependeu do modo de aplicaccedilatildeo deste

nutriente sendo 100 kg ha-1 a dose econocircmicade N para a aplicaccedilatildeo total na semeadura Emseguida agrave soja o modo de aplicaccedilatildeo natildeo afetou aprodutividade do arroz sendo 68 kg ha-1 a doseeconocircmica de N

A alface em cultura hidropocircnica mostrou teores de nitratobem superiores aos dos outros sistemas de cultivo chegando aomaacuteximo de 1000 mg kg-1 massa fresca do caule valor esse entre-tanto bem abaixo do maacuteximo permitido pela legislaccedilatildeo europeacuteia paraacuacutemulo de nitrato em alface Pode-se sugerir que o caule da alfacefuncione como o principal oacutergatildeo de reserva temporaacuterio de compos-tos nitrogenados livres principalmente nitrato e N-amino aleacutem de

accediluacutecares soluacuteveis Maiores estudos satildeo necessaacuterios para confirmarse o caule teria efeito tampatildeo caso as plantas da alface absorvessemgrandes quantidades de nitrogecircnio na forma niacutetrica e amoniacal

Figura 1 Teores de nitrato nos vaacuterios tecidos das alfaces orgacircnica hidropocircnica e conven-cional LA limbo das folhas apicais LM limbo das folhas medianas LB limbodas folhas basais NA nervura central das folhas apicais NM nervura central dasfolhas medianas C = caule R = raiacutezes PA = parte aacuteerea Cada barra representa ameacutedia de quatro repeticcedilotildees e as barras de erro indicam desvio padratildeo Letras sobreas barras comparam sistemas de cultivo pelo teste de Tukey (P = 5) Seropeacutedica(RJ) UFRRJ 2004

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 17

6 FOacuteSFORO NO SOLO E DESENVOLVIMENTO DA SOJAINFLUENCIADOS PELA ADUBACcedilAtildeO FOSFATADA E CO-BERTURA VEGETAL

CORREcircA J C MAUAD M ROSOLEM C A PesquisaAgropecuaacuteria Brasileira v 39 n 12 p 1231-1237 2004(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2004001200010amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A eficiecircncia agronocircmica dos adubos fosfatados pode serafetada pelas fontes de fosfato propriedades do solo modos deaplicaccedilatildeo e espeacutecies vegetais O objetivo deste trabalho foi avaliaro efeito de doses de foacutesforo e resiacuteduos de plantas de cobertura nadinacircmica do foacutesforo no solo e no desenvolvimento inicial da soja Oexperimento foi realizado em casa de vegetaccedilatildeo em vasos com ma-terial de um Latossolo Vermelho distroacutefico Os tratamentos consti-tuiacuteram-se de trecircs palhadas ndash milheto aveia e sorgo-de-guineacute ndash si-mulando a cobertura do solo na quantidade de 8 t ha-1 de massa demateacuteria seca interagindo com 0 50 100 e 150 kg ha-1 de P aplicadossobre a palhada na forma de superfosfato simples As doses de P eos diferentes tipos de palha influenciaram a dinacircmica do P no soloA cobertura com milheto foi mais eficiente na lixiviaccedilatildeo do P dispo-niacutevel enquanto as coberturas com aveia e sorgo-de-guineacute forammais eficientes em lixiviar o P orgacircnico

nitrogecircnio e carbono potencialmente mineralizaacuteveis atividade deurease e de nitrogecircnio imobilizado na biomassa microbiana

A imobilizaccedilatildeo microbiana do nitrogecircnio foi maior no siste-ma plantio direto levando a uma menor quantidade de nitrogecircniomineral no solo e resultando em menor acuacutemulo de nitrogecircnio naparte aeacuterea do milho ao final do seu ciclo neste sistema em compa-raccedilatildeo com o convencional Natildeo foi observada remineralizaccedilatildeo donitrogecircnio imobilizado indicando que a biomassa microbiana atuoumais como agente da mineralizaccedilatildeo de nitrogecircnio orgacircnico do quecomo fonte de nitrogecircnio potencialmente mineralizaacutevel

5 FOSFATO DE GAFSA E SUPERFOSFATO TRIPLO NAPRODUCcedilAtildeO DE MATEacuteRIA SECA E ABSORCcedilAtildeO DE FOacuteS-FORO PELO MILHO

CORREcircA R M NASCIMENTO C W A do SOUZA S K de SFREIRE F J SILVA G B da Scientia Agricola v 62 n 2 p 159-164 2004 (httpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-90162005000200011amplng=enampnrm=isoamptlng=en)

Os fertilizantes fosfatados de modo geral apresentam baixaeficiecircncia de utilizaccedilatildeo pelas culturas Essa realidade faz com que asdoses aplicadas sejam altas elevando o custo de produccedilatildeo O au-mento da disponibilidade de foacutesforo para as plantas pode ser obtidomediante o manejo correto da adubaccedilatildeo fosfatada com ecircnfase nafonte utilizada e no modo de aplicaccedilatildeo mais adequado para soloscom diferentes capacidades de adsorccedilatildeo do elemento Avaliou-se aeficiecircncia do fosfato natural de Gafsa e do superfosfato triplo emamostras de dois solos (Argissolo Amarelo e Latossolo Amarelo)com diferentes fatores capacidade de foacutesforo (FCP) em diferentesdoses aplicadas de forma incorporada e localizada sobre a produ-ccedilatildeo de mateacuteria seca e absorccedilatildeo de foacutesforo por plantas de milhocultivadas em casa de vegetaccedilatildeo

7 AUMENTO DE MATEacuteRIA ORGAcircNICA NUM LATOSSOLOBRUNO EM PLANTIO DIRETO

COSTA F de S BAYER C ALBUQUERQUE J A FONTOURAS M V Ciecircncia Rural v 34 n 2 p 587-589 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-84782004000200041amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O aumento do estoque de mateacuteria orgacircnica do solo em siste-mas conservacionistas de manejo eacute dependente do tipo de solo edas condiccedilotildees climaacuteticas e tem reflexos na qualidade fiacutesica do soloNeste estudo avaliou-se um experimento de longa duraccedilatildeo (21 anos)quanto ao efeito do sistema plantio direto (PD) sobre os estoquesde carbono orgacircnico total (COT) e particulado (COP gt 53 mm) bemcomo a sua relaccedilatildeo com a estabilidade de agregados de um Latos-solo Bruno em Guarapuava PR

O solo em PD apresentou taxa de incremento de 015 Mg ha-1

ano-1 de COT e 006 Mg ha-1 ano-1 de COP na camada de 0-20 cm asquais foram calculadas em comparaccedilatildeo aos estoques de carbonoorgacircnico do solo em preparo convencional As baixas taxas de in-cremento nos estoques de carbono orgacircnico possivelmente este-jam relacionadas agrave alta estabilidade fiacutesica da mateacuteria orgacircnica nestesolo argiloso e com mineralogia predominantemente gibsiacutetica Odiacircmetro meacutedio geomeacutetrico (DMG) dos agregados de solo variou de16 a 37 mm e foi positiva e linearmente relacionado com os teoresde COT e COP o que reforccedila a importacircncia da mateacuteria orgacircnicana qualidade fiacutesica de Latossolos subtropicais

4 EXTRACcedilAtildeO DE NUTRIENTES E RECUPERACcedilAtildeO APA-RENTE DO NITROGEcircNIO PELO CAPIM-COASTCROSSADUBADO

PRIMAVESI A C PRIMAVESI O CORREcircA L de A CANTA-RELLA H SILVA A L G da Revista Ceres v 51 n 295 p 295-306 2004

Instalou-se um experimento em Latossolo Vermelho dis-troacutefico tiacutepico em Satildeo Carlos SP onde se aplicaram sobre a super-fiacutecie do solo quatro doses de N (25 50 100 e 200 kg ha-1 corte-1) naforma de ureacuteia e de nitrato de amocircnio apoacutes cada um dos cincocortes consecutivos na eacutepoca das chuvas em capim-coastcross(Cynodon dactylon cv Coastcross) O delineamento experimentalfoi o de blocos casualizados com nove tratamentos organizadosem esquema fatorial (2 x 4) + 1 (duas fontes de N e quatro doses euma testemunha sem adubo nitrogenado) A aacuterea das parcelas foi de4 x 5 m com aacuterea uacutetil de 6 m2 para avaliaccedilatildeo da produccedilatildeo de mateacuteriaseca Avaliou-se o efeito de doses e fontes de nitrogecircnio (N) noteor na extraccedilatildeo dos nutrientes e na recuperaccedilatildeo do N aplicado

Verificou-se com o acreacutescimo das doses de N de ambas asfontes aumento na extraccedilatildeo dos nutrientes pelas plantas acompa-nhando o aumento da produccedilatildeo de mateacuteria seca As extraccedilotildees de N ede K (kg ha-1) pelas plantas na dose de 500 kg ha-1 ano-1 de N foramrespectivamente com ureacuteia (277 e 286) e com nitrato de amocircnio(376 e 388) Com altas produccedilotildees de mateacuteria seca (dose de 500 kgha-1 ano-1 de N) as extraccedilotildees dos macronutrientes foram maiores emK e N seguidas de Ca S P e Mg com a ureacuteia de Ca S Mg e P como nitrato de amocircnio e de Fe Mn Zn e Cu com as duas fontes de NA recuperaccedilatildeo aparente de N foi maior com o nitrato de amocircnio

No Argissolo Amarelo (menor FCP) o fosfato natural de Gafsaincorporado foi tatildeo eficiente quanto o superfosfato triplo no au-mento da produccedilatildeo de mateacuteria seca da parte aeacuterea das plantas demilho Para o Latossolo Amarelo (maior FCP) esse efeito natildeo foiobtido provavelmente devido agrave diminuiccedilatildeo da solubilizaccedilatildeo dofosfato natural causada pelos maiores teores de Ca no solo Asdoses de superfosfato triplo aumentaram a absorccedilatildeo de P pelasplantas de milho em ambos os solos e modos de aplicaccedilatildeo Asdoses de fosfato natural de Gafsa aumentaram o conteuacutedo de P nasplantas de milho apenas para a aplicaccedilatildeo incorporada no Argissolo

18 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

9 SULFUR REQUIREMENT OF EIGHT CROPS AT EARLYSTAGES OF GROWTH

HITSUDA K YAMADA M KLEPKER D Agronomy Journalv 97 p 155-159 2005

Sulfur deficiency symptoms are more often observed incrops at early stages of growth since S can be easily leached fromthe surface soil The objectives of this study were to evaluatesome of the popular rotation crops grown in Brazil for tolerance tolow external S levels and to determine the critical tissue concen-tration for S deficiency during early stages of growth Germinatedseedlings of soybean [Glycine max (L) Merr] rice (Oryza sativaL) maize (Zea mays L) field bean (Phaseolus vulgaris L) wheat(Triticum aestivum L) cotton (Gossypium spp) sorghum(Sorghum bicolor L) and sunflower (Helianthus annuus L) weretransferred to water culture with 00 to 320 mg L-1 S and weregrown for 29 d

The minimum S concentration required in nutrient solutionswas 20 mg L-1 for sunflower 10 mg L-1 for cotton sorghum wheatand soybean and 05 mg L-1 or less for field bean rice and maizeAll crops achieved optimum growth at 20 mg S L-1 Critical shootS concentration at early stages of growth was 08 g kg-1 in maizeand soybean 11 to 13 g kg-1 in cotton sorghum and rice and14 to 16 g kg-1 in wheat sunflower and field bean Our resultsdemonstrate that the tolerance to low external S (lt 20 mg L-1) andthe critical tissue S levels for deficiency varied significantly amongcrop species tested

8 DIAGNOSIS OF SULFUR DEFICIENCY IN SOYBEANUSING SEEDS

HITSUDA K SFREDO GJ KLEPKER D Soil Science Societyof America Journal v 68 p 1445-1451 2004

The objectives of this study were to obtain a reliable indexfor the evaluation of the S nutrition status in soybean [Glycinemax (L) Merr] and to identify the critical S level in relation toseed yield and quality Two Oxisols were used A-horizon soilfrom Serra dos Gerais and A- and B-horizon soils from Sambaibain Maranhatildeo State Brazil Soybean plants in pots were grown in agreenhouse with the supply of 0 to 80 mg S kg-1 soil

The seed S concentration was a more reliable index of seedyield because of the higher correlation between S concentrationand yield (Figure 1 and Figure 2) In the plants with visible symptomsof S deficiency the seeds contained 15 g kg-1 S and the seed yieldwas 60 of the control Electrophoresis analysis indicated that thecritical seed S concentration for deficiency of protein componentswas 20 g kg-1 when the yield was 80 of the control The S con-centration was 23 g kg-1 or higher for gt 90 yield when the com-position of the protein components was identical with that in theoriginal seeds obtained under sufficient S fertilization We clas-sified the S concentration in the seeds as deficient (S lt 15 g kg-1)very low (15 lt S lelelelele 20 g kg-1) low (20 lelelelele S lt 23 g kg-1) andnormal (S gegegegege 23 g kg-1) Because of stable S concentration easysampling and sufficient time for planning of fertilizer applica-tion for the subsequent cropping seed analysis is preferable toleaf analysis

Figure 1 Soybean growth seed yield and the composition of the proteincomponents of the seeds with different S application in theB-horizon soil of Sambaiba from Brazilian northeastern Cerrado(Photographer Kiyoko Hitsuda 1999 and 2000)

Figure 2 Sulfur deficiency symptoms of soybean plants plant growthunder S deficiency was less vigorous than under the completenutrition treatment Leaf yellowing started at the top of Sdeficiency plants and the leaf was smaller and more yellowthan that of plants grown under the complete nutritiontreatment Brown spots appeared on the edge of the leavesand on the pods The growth of the S deficient plants finallystopped and seeds did not mature (Photographer KiyokoHitsuda 1999)

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 19

13 EFEITO DA EacutePOCA E DO PARCELAMENTO DE APLICA-CcedilAtildeO DE MOLIBDEcircNIO VIA FOLIAR NA QUALIDADEFISIOLOacuteGICA DAS SEMENTES DE FEIJAtildeO

MEIRELES R C REIS L S dos ARAUacuteJO E F SOARESAda S PIRES A A ARAUacuteJO G A de A Revista Ceres v 50n 292 p 699-707 2003

O presente trabalho teve como objetivo estudar a influecircnciada eacutepoca de aplicaccedilatildeo foliar e do parcelamento da dose de molibdecircnio(Mo) sobre a qualidade fisioloacutegica das sementes do feijatildeo MeiaNoite produzidas no veratildeo-outono nas seguintes condiccedilotildees deaplicaccedilatildeo de Mo 1) testemunha sem Mo 2) 80 g ha-1 de Mo aplica-dos aos 15 dias apoacutes a emergecircncia (DAE) 3) 40 g ha-1 de Mo aplica-dos aos 15 DAE e 40 g ha-1 aplicados aos 20 DAE 4) 40 g ha-1 de Moaos 15 DAE e 40 g ha-1 de Mo aplicados aos 25 DAE 5) 40 g ha-1 deMo aos 15 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAE 6) 80 g ha-1 de Moaos 20 DAE 7) 40 g ha-1 de Mo aos 20 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos25 DAE 8) 40 g ha-1 de Mo aos 20 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAEAs sementes foram submetidas a testes de germinaccedilatildeo e vigor Odelineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso comdez tratamentos e quatro repeticcedilotildees

A anaacutelise dos resultados natildeo revelou efeito significativodos dados de primeira contagem do teste de germinaccedilatildeo assimcomo do teste referente ao comprimento da parte aeacuterea Os resul-tados de germinaccedilatildeo envelhecimento acelerado condutividadeeleacutetrica e comprimento da raiz primaacuteria permitiram concluirque o molibdecircnio melhorou a qualidade fisioloacutegica das sementestendo o parcelamento aos 15 e 30 DAE proporcionado melhoresresultados

10 RESPOSTA DO BROacuteCOLIS COUVE-FLOR E REPOLHOAgrave ADUBACcedilAtildeO COM BORO EM SOLO ARENOSO

PIZETTA L C FERREIRA ME CRUZ M C P da BAR-BOSA J C Horticultura Brasileira v 23 n 1 p 51-56 2005

Foram avaliados em condiccedilotildees de campo em solo arenosocom baixo teor de boro os efeitos da adubaccedilatildeo com cinco doses deboro (0 2 4 6 e 8 kg ha-1 de B na forma de boacuterax) na produccedilatildeo debroacutecolis couve-flor e repolho O experimento obedeceu a umesquena fatorial com delineamento experimental de blocos ao aca-so com trecircs repeticcedilotildees As adubaccedilotildees orgacircnica e quiacutemica inclusiveo boacuterax foram feitas no sulco antes do transplantio das mudas e acolheita foi feita entre 63 e 93 dias apoacutes o transplantio

A produtividade de broacutecolis variou de 169 a 205 t ha-1 a decouve-flor de 216 a 296 t ha-1 e a de repolho de 405 a 464 t ha-1 Oaumento observado na produtividade de broacutecolis e de repolho foilinear e o efeito das doses de boro na produtividade de couve-flor foiquadraacutetica sendo necessaacuterios 51 kg ha-1 de B para atingir a pro-dutividade maacutexima de 30 t ha-1 (Figura 1) Broacutecolis e repolho mos-traram-se menos sensiacuteveis do que a couve-flor tanto agrave deficiecircnciaquanto ao excesso de boro No caso da couve-flor com a aplicaccedilatildeode 2 kg ha-1 ou de 6 kg ha-1 de B houve significativa perda dequalidade do produto

11 NIacuteVEL CRIacuteTICO DE BORO EM CENOURA CULTIVADAEM UM SOLO SOB CERRADO

MESQUITA FILHO M V de SOUZA A F SILVA H R daHorticultura Brasileira v 23 n 1 p 69-71 2005

Realizou-se em campo um experimento em um Latossolo Ver-melho distroacutefico argiloso sob regime isohiperteacutermico para avaliara resposta da cenoura (Daucus carota) cv Alvorada agrave adubaccedilatildeocom boro O delineamento experimental consistiu de blocos casua-lizados com seis tratamentos (0 17 34 51 68 e 102 kg ha-1 de B)com quatro repeticcedilotildees O extrator utilizado para a determinaccedilatildeo deboro no solo e na mateacuteria seca das folhas foi a Azometina-H

A produccedilatildeo maacutexima de raiacutezes comercializaacuteveis de cenoura foide 506 t ha-1 obtida com o teor estimado de 055 mg kg-1 de boro nosolo O niacutevel criacutetico de boro no solo associado a 90 da produccedilatildeo

Figura 1 Concentraccedilatildeo de B nas folhas de broacutecolis couve-flor e repolhoem funccedilatildeo das doses de boro Santa Rita do Passa Quatro (SP)UNESP 2001

maacutexima comercializaacutevel estimada de cenoura foi de 045 mg kg-1 Numaprimeira aproximaccedilatildeo os niacuteveis de B (mg kg-1) no solo foram assimclassificados baixo (lelelelele 030) meacutedio (031-044) adequado (045-055)e alto (gegegegege 055 mg kg-1 B) e para efeito de diagnose foliar com basenos teores de mateacuteria seca das folhas em baixo (lelelelele 241) meacutedio(25-349) adequado (35-519) e alto (ge ge ge ge ge 519 mg kg-1 B)

12 EFEITOS SOBRE A SOJA DO DESFOLHAMENTO EMDIFERENTES ESTAacuteDIOS FENOLOacuteGICOS

PELUZIO J M BARROS H B BRITO E L SANTOS MM dos SILVA R R da Revista Ceres v 51 n 297 p 575-5852004

Objetivando verificar o comportamento da soja quandosubmetida a diferentes niacuteveis de desfolha em 11 estaacutedios feno-loacutegicos foi conduzido um ensaio na safra de 20012002 em Gurupi-TO O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com34 tratamentos e trecircs repeticcedilotildees instalados em um esquema fatorial3 x 11 constituiacutedo por trecircs niacuteveis de desfolha (33 66 e 100)e 11 estaacutedios fenoloacutegicos (V

2 V

3 V

4 V

5 V

6 V

7 V

8 V

9 R

2 R

4 e R

6)

aleacutem de uma testemunha sem desfolha O cultivar utilizado foi lsquoM-Soy 9010rsquo

Os niacuteveis de desfolha e os estaacutedios fenoloacutegicos influencia-ram significativamente todas as caracteriacutesticas avaliadas O niacutevelmaacuteximo de desfolha causou retardamento no florescimento redu-ccedilatildeo na altura das plantas nuacutemero de vagens por planta peso de100 sementes e produccedilatildeo de gratildeos Obteve-se a menor produccedilatildeo degratildeos quando se realizou 100 de desfolha no estaacutedio fenoloacutegicoR4 sendo que desfolha de 33 em todos os estaacutedios natildeo afetousignificativamente a produccedilatildeo

20 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

17 CARACTERIacuteSTICAS QUIacuteMICAS DE SOLO E RENDIMEN-TO DE FITOMASSA DE ADUBOS VERDES E DE GRAtildeOSDE MILHO DECORRENTE DO CULTIVO CONSORCIADO

HEINRICHS R VITTI G C MOREIRA A FIGUEIREDO PA M de FANCELLI A L CORAZZA E J Revista BrasileiraCiecircncia do Solo v 29 n 1 p 71-79 2005 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-06832005000100008amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A adubaccedilatildeo verde eacute uma das formas de aporte de mateacuteriaorgacircnica ao solo O sistema de cultivo consorciado de culturaspode ser uma alternativa para aumentar a reciclagem de nutrientes emelhorar a produtividade Para avaliar o sistema consorciado deadubos verdes com o milho foram estudadas as caracteriacutesticasquiacutemicas do solo a produccedilatildeo de mateacuteria seca a composiccedilatildeo mine-ral de adubos verdes e o rendimento de gratildeos de milho num expe-rimento realizado em campo entre 1995 e 1997 em solo classificadocomo Nitossolo Vermelho eutroacutefico O milho foi semeado noespaccedilamento de 90 cm nas entrelinhas perfazendo aproximada-mente 50000 plantas por hectare Os tratamentos constaram dequatro espeacutecies de adubos verdes mucuna anatilde [Mucunadeeringiana (Bort) Merr] guandu anatildeo (Cajanus cajan L) crota-laacuteria (Crotalaria spectabilis Roth) e feijatildeo-de-porco (Canavaliaensiformis L) e um tratamento-testemunha sem cultivo consorcia-do Essas espeacutecies foram semeadas sem adubaccedilatildeo no meio da en-trelinha em duas eacutepocas simultacircnea ao milho e 30 dias apoacutes Odelineamento experimental foi o de blocos ao acaso em parcelassubdivididas com quatro repeticcedilotildees

O feijatildeo-de-porco apresentou maior produccedilatildeo de fitomassae acuacutemulo de N P K Ca Mg e S No primeiro ano de cultivo orendimento de gratildeos de milho natildeo foi influenciado pelo cultivoconsorciado com adubos verdes no entanto no segundo a produ-ccedilatildeo foi beneficiada pelo consoacutercio com feijatildeo-de-porco

14 PERSISTEcircNCIA DE PALHADA E LIBERACcedilAtildeO DE NU-TRIENTES DO NABO FORRAGEIRO NO PLANTIO DI-RETO

CRUSCIOL C A C COTTICA R L LIMA E do V AN-DREOTTI M MORO E MARCON E Pesquisa Agrope-cuaacuteria Brasileira v 40 n 2 p 161-168 2005 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2005000200009amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A palhada das plantas de cobertura mantida sobre o solono plantio direto representa uma reserva de nutrientes para culti-vos subsequumlentes O objetivo deste trabalho foi avaliar a decom-posiccedilatildeo e a liberaccedilatildeo de macronutrientes de resiacuteduos de naboforrageiro O experimento foi realizado no campo durante o ano de1998 no Municiacutepio de Marechal Cacircndido Rondon PR O naboforrageiro foi dessecado e manejado com rolo-faca 30 dias apoacutes aemergecircncia Avaliaram-se a persistecircncia de palhada e a liberaccedilatildeo denutrientes dos resiacuteduos aos 0 13 35 e 53 dias apoacutes o manejo Odelineamento experimental foi o de blocos casualizados com qua-tro repeticcedilotildees

O nabo forrageiro produziu ateacute o estaacutedio de preacute-flores-cimento elevada quantidade de massa seca da parte aeacuterea em culti-vo de inverno (2938 kg ha-1) acumulando 572 153 857 374 125e 140 kg ha-1 respectivamente de N P K Ca Mg e S O manejo donabo forrageiro no estaacutedio de preacute-florescimento apresenta raacutepidadegradaccedilatildeo da palhada acarretando liberaccedilatildeo de quantidades sig-nificativas de macronutrientes Os nutrientes disponibilizados emmaior quantidade e velocidade para a cultura subsequumlente satildeo o Ke o N A maior velocidade de liberaccedilatildeo de macronutrientes pelonabo forrageiro ocorre no periacuteodo compreendido entre 10 e 20 diasapoacutes o manejo da fitomassa

15 ALTERACcedilAtildeO FIacuteSICA E MORFOLOacuteGICA EM SOLOSCULTIVADOS COM CITROS E CANA-DE-ACcedilUacuteCAR SOBSISTEMA TRADICIONAL DE MANEJO

SOARES J L N ESPINDOLA C R FOLONI L L CiecircnciaRural v 35 n 2 p 353-359 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-84782005000200016amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O uso agriacutecola contiacutenuo do solo interfere em suas caracte-riacutesticas intriacutensecas em intensidade que varia de acordo com o usoe o manejo praticados Este trabalho avaliou um Latossolo Verme-lho em Bariri (SP) cultivado com citros (Citrus sinensis) e cana-de-accediluacutecar (Saccharum officinarum) sob sistema tradicional de mane-jo onde foram estudadas alteraccedilotildees pedoloacutegicas decorrentes deum longo periacuteodo de exploraccedilatildeo agriacutecola Foram caracterizadosgranulometria porosidade densidade mateacuteria orgacircnica taxa de in-filtraccedilatildeo de aacutegua e micromorfologia com alguns paracircmetros avalia-dos estatisticamente por meio de comparaccedilatildeo de meacutedias

Em ambos os sistemas de cultivo a estrutura do solo foidegradada com reflexo negativo no desenvolvimento radicular Nossolos cultivados com cana-de-accediluacutecar os tratos culturais mais in-tensos promoveram maiores alteraccedilotildees que chegam a atingir ca-madas mais profundas com modificaccedilotildees na geometria dosmacroporos e surgimento de poros planares e fissurados Na cul-tura do citros o sistema radicular mais profundo e a menormobilizaccedilatildeo do solo concorrem para maior estabilidade dos agre-gados tornando o ambiente comparativamente mais adequado aodesenvolvimento radicular do que na cana-de-accediluacutecar

16 PRODUTIVIDADE DO MILHO EM SUCESSAtildeO A ADUBOSVERDES NO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO E CONVEN-CIONAL

CARVALHO M A C de SORATTO R P ATHAYDE M L FARF O SAacute M E de Pesquisa Agropecuaacuteria Brasileira v 39n 1 p 47-53 2004 (httpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2004000100007amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A sucessatildeo de culturas a adubos verdes pode melhorar ascondiccedilotildees fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do solo com consequumlenteaumento na produtividade O objetivo do trabalho foi avaliar carac-teriacutesticas agronocircmicas e a produtividade do milho cultivado emsucessatildeo a adubos verdes nos sistemas de plantio direto e de pre-paro convencional do solo (uma gradagem pesada e duas gradagensleves) O experimento foi realizado em Latossolo Vermelho distroacuteficooriginalmente sob vegetaccedilatildeo de Cerrado em Selviacuteria MS O deline-amento utilizado foi o de blocos ao acaso em esquema de parcelasubdividida e quatro repeticcedilotildees Utilizaram-se quatro adubos ver-des mucuna-preta guandu crotalaacuteria e milheto e aacuterea de pousio(vegetaccedilatildeo espontacircnea)

A crotalaacuteria cultivada na primavera proporcionou aumentode 185 na produtividade do milho em sucessatildeo comparada agraveaacuterea de pousio em ano com precipitaccedilatildeo normal tanto em plantiodireto quanto no sistema de preparo convencional do solo O siste-ma convencional de preparo do solo propiciou maior produtividadedo milho em ano com ocorrecircncia de veranico

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 21

20 FONTES DE SILIacuteCIO PARA A CULTURA DO ARROZ

PEREIRA H S KORNDOumlRFER G H VIDAL A de ACAMARGO M S de Scientia Agricola v 61 n 5 p 522-5282004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-90162004000500010amp lng=ptampnrm=isoamptlng=en)

O siliacutecio mesmo natildeo sendo essencial do ponto de vistafisioloacutegico traz inuacutemeros benefiacutecios para o crescimento e o desen-volvimento das plantas Com o objetivo de avaliar diferentes fontesde Si quanto agrave disponibilidade do nutriente para plantas de arroz(Oryza sativa L) foi realizado um experimento em NeossoloQuartzarecircnico Oacutertico tiacutepico em casa de vegetaccedilatildeo em delineamen-to inteiramente casualizado com 12 fontes de siliacutecio aplicadas nadose de 125 kg ha-1 de Si e uma testemunha (n = 4) Dados experi-mentais foram comparados a uma curva padratildeo de resposta parasiliacutecio utilizando a fonte padratildeo (Wollastonita) nas doses de 0 125250 375 e 500 kg ha-1 de Si Visando equilibrar os valores de pH Cae Mg todos os tratamentos foram balanceados com CaCO

3 e MgCO

3

Apoacutes 150 dias do plantio foi avaliada a produccedilatildeo de mateacuteria secada parte aeacuterea produccedilatildeo de gratildeos e teores de Si no solo e nasplantas

A Wollastonita usada como fonte padratildeo apresentou com-portamento linear aumentando o Si disponiacutevel no solo e conse-quumlentemente a absorccedilatildeo pelo arroz com o aumento nas doses apli-cadas A fonte que proporcionou maior absorccedilatildeo de Si pelas plan-tas de arroz foi a escoacuteria de foacutesforo seguida da Wollastonita e deforno eleacutetrico que natildeo diferiram entre si A fonte Accedilo Inox foi a queapresentou maior extraccedilatildeo de Si pelos gratildeos diferindo da testemu-nha da argila silicatada da Wollastonita e da escoacuteria AF2 (alto-fornoda empresa 2) A fonte de siliacutecio que apresentou a menor liberaccedilatildeo nosolo e extraccedilatildeo pelas plantas foi a argila silicatada pois natildeo diferiuda testemunha seguido da escoacuteria AF2 AF1 da Cinza de xisto doXisto e da escoacuteria LD4 (forno de aciaria tipo LD da empresa 4)

19 EFEITO DO OacuteLEO DE SOJA NO CONTROLE DAANTRACNOSE E NA CONSERVACcedilAtildeO DA MANGACV PALMER EM POacuteS-COLHEITA

JUNQUEIRA N T V CHAVES R da C NASCIMENTO AC do RAMOS V H V PEIXOTO J R JUNQUEIRA L PRevista Brasileira de Fruticultura v 26 n 2 p 222-225 2004(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-29452004000200010amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

Na fase de poacutes-colheita da manga a antracnose(Colletotrichum gloeosporioides Penz) eacute a doenccedila mais importan-te em termos de expressatildeo econocircmica Seu controle vem sendofeito pela imersatildeo dos frutos por 5 minutos em aacutegua a 55ordmC acresci-da de thiabendazo1 a 02 Embora seja eficaz no controle dessadoenccedila esse fungicida pode deixar resiacuteduo o que natildeo satisfaz osconsumidores que vecircm a cada ano aumentando as suas exigecircnciaspor frutos livres de resiacuteduos de agroquiacutemicos e ambientalmentecorretos Dessa forma esses experimentos foram conduzidos vi-sando agrave seleccedilatildeo de produtos bioloacutegicos que tenham potencial parao controle da antracnose e para a conservaccedilatildeo da manga na poacutes-colheita Os frutos colhidos no estaacutedio de maturaccedilatildeo 3 e 4 foramimersos por 5 minutos em thiabendazol a 024 e benomil a 01 a22ordmC 40ordmC ou 45ordmC e em diferentes concentraccedilotildees de oacuteleo de sojaisolado ou em mistura com benomil thiabendazol e com extratoetanoacutelico de sucupira (Pterodon pubescens Benth) Apoacutes os trata-mentos os frutos foram mantidos em cacircmaras a 27 plusmn 1ordmC 72 a 85de UR (Experimento nordm 1) e a 17ordmC a 85 a 100 de UR (experimentonordm 2) As avaliaccedilotildees foram efetuadas aos 15 dias (experimento nordm 1) eaos 30 dias (experimento nordm 2) apoacutes os tratamentos determinando-se as porcentagens da superfiacutecie dos frutos cobertas com lesotildeesde frutos verdes maduros e de vez ordmBrix e textura

21 THE SEARCH FOR PHYSIOLOGICAL EXPLANATIONSFOR FACTORS THAT INTERACT WITH IRON-DEFICIENCY STRESS IN THE FIELD

JOLLEY V D HANSEN N C In Soil Science Society of Ame-rica Annual Meeting 68 2004 Seattle Abstracts MadisonASA-CSSA-SSSA 2004 1 CD-ROM

Iron (Fe) deficiency symptoms develop in many agriculturaland horticultural settings and generally occur when susceptiblegenotypes are grown in calcareous soils where Fe availability islimited However in some situations Fe deficiency develops as aresult of biological interactions with factors other than limitedavailable Fe We review physiological explanations for factorsknown to interact with iron-deficiency stress The discussion in-cludes interactions with macronutrients (S and K) and micronu-trients (Zn) management factors such as grazing and companioncropping and symbiotic nitrogen fixation We also refer to severalfield observed interactions with Fe deficiency in plants wherephysiological explanations are needed These include interactionswith seeding rate and application of the herbicide glyphosate onglyphosate tolerant varieties We believe that elucidation ofadditional physiological answers for field observations are criticalto efficient and economic viability of world food production

18 SEMEADURA DA SOJA NO PERIacuteODO DE SAFRINHAPOTENCIAL FISIOLOacuteGICO E SANIDADE DAS SEMENTES

BRACCINI A de L e MOTTA I de S SCAPIM C A BRAC-CINI M do C L AacuteVILA M R SCHUAB S R P RevistaBrasileira de Sementes v 25 n 1 p 76-86 2003 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0101-31222003000100013amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho foi conduzido com objetivo de avaliar oefeito da semeadura na eacutepoca de ldquosafrinhardquo sobre o potencialfisioloacutegico e a sanidade das sementes de cinco cultivares de soja[Glycine max (L) Merrill] Para tanto foram conduzidos trecircs en-saios em dois anos agriacutecolas (199899 e 199900) com delineamen-to em blocos completos casualizados instalando-se um ensaio emcada eacutepoca de semeadura (1511 1501 e 1502) Os cultivares estu-dados foram BRS 132 BRS 133 BRS 134 BR 16 e FT-Estrela Assementes foram avaliadas por meio dos testes de germinaccedilatildeo e devigor (primeira contagem classificaccedilatildeo do vigor das placircntulas en-velhecimento acelerado comprimento das placircntulas e biomassa secadas placircntulas) qualidade visual e da sanidade

As sementes produzidas no periacuteodo de safrinha apresenta-ram potencial fisioloacutegico e sanidade inferiores aos verificadosquando a semeadura foi realizada em novembro embora a semea-dura realizada em fevereiro tenha proporcionado a obtenccedilatildeo desementes com qualidade satisfatoacuteria No entanto a semeadura efe-tuada no mecircs de janeiro natildeo foi adequada agrave produccedilatildeo de sementesde boa qualidade O atraso na eacutepoca de semeadura promove varia-ccedilotildees nas respostas dos cultivares quanto ao potencial fisioloacutegicodas sementes

O oacuteleo de soja isolado ou misturado com benomil outhiabendazol a 22ordmC ou a 40ordmC aumentou o tempo de prateleira damanga Palmer e foi eficaz no controle da antracnose

22 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

LIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICA

Caracterizado pelo estilo inovador a Embrapa Instrumen-taccedilatildeo utilizou pela primeira vez plaacutesticos que conduzem eletrici-dade para criar a Liacutengua Eletrocircnica em parceria com a Escola Poli-teacutecnica da USP O sensor degustativo eacute muito mais sensiacutevel que aliacutengua humana e eacute capaz de avaliar a qualidade e o paladar debebidas entre elas aacutegua vinho leite e cafeacute Com rapidez e preci-satildeo a Liacutengua analisa a qualidade da aacutegua a existecircncia decontaminantes pesticidas substacircncias huacutemicas e metais pesa-dos enquanto nas demais bebidas a Liacutengua Eletrocircnica diferenciasem dificuldade os padrotildees baacutesicos de paladar (doce salgadoazedo e amargo) em concentraccedilotildees abaixo do limite de detecccedilatildeodo ser humano Em 2001 o equipamento recebeu o Precircmio Gover-nador do Estado categoria Invento Brasileiro (Revista Coopaveljaneiro 2005 p 64)

PAINEL AGRONOcircMICO

Dr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIOIFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005

OMinistro da Agricultura daTurquia e o escritoacuterio emAnkara do Centro Interna-

cional de Melhoramento de Milho e Trigo(CIMMYT) estimam que somente os benefiacute-cios econocircmicos anuais da adubaccedilatildeo com zin-co equivalem a US$ 100 milhotildees Isto semconsiderar a significativa influecircncia positivaque o aumento no consumo de zinco tem pro-porcionado agrave sauacutede da populaccedilatildeo da TurquiaEm reconhecimento a essas realizaccedilotildees e agravesua ilustre carreira o Precircmio IFA Internacional de Nutriccedilatildeo de Plan-tas seraacute entregue ao Dr Ismail Cakmak professor da UniversidadeSabanci Istambul Turquia

Quando Dr Cakmak encumbiu-se da pesquisa no iniacutecio dadeacutecada de 90 sobre as causas baacutesicas do pobre crescimento e dossintomas foliares demonstrados pelas culturas de trigo na regiatildeo daAnatolia Central na Turquia havia pouco conhecimento da impor-tacircncia do zinco para a sauacutede das culturas de trigo Dr Cakmak con-duziu um projeto multi-institucional a longo prazo o qual rapida-mente foi financiado pelo NATO ndash Science for Stability Programpara investigar esse problema na cultura

Dr Cakmak tambeacutem demonstrou a consequumlente e generaliza-da deficiecircncia de zinco entre as crianccedilas turcas nessa mesma aacuterea Ainiciativa de Anatolia eacute um dos primeiros exemplos mundiais douso de praacuteticas agriacutecolas direcionadas aos problemas da sauacutedepuacuteblica aleacutem da melhoria na produccedilatildeo da cultura e seu sucessoproporciona um modelo para inuacutemeras outras naccedilotildees Solos emtodo o mundo necessitam de zinco mais do que qualquer outro

micronutriente Cerca de 50 da populaccedilatildeomundial sofre deficiecircncias de zinco e ferroas quais podem ser tratadas atraveacutes dessemeacutetodo

Os resultados desse projeto foramrapidamente e efetivamente comunicadosaos puacuteblicos-chave A induacutestria turca de fer-tilizantes rapidamente respondeu com pro-dutos adaptados Agricultores mostraramsua esmagadora aprovaccedilatildeo aos fertilizantesldquoreforccediladosrdquo a demanda cresceu de zero a

300000 toneladas por ano em somente uma deacutecada O governoturco subsidiou os fertilizantes contendo zinco em 1997

Pelo aumento da sauacutede total da planta e pela eficiecircncia nouso do nutriente a adubaccedilatildeo com zinco tambeacutem proporciona umimpacto positivo sobre o ambiente

A excelecircncia do trabalho do Dr Cakmak tem sido reconhe-cida por organizaccedilotildees de prestiacutegio incluindo Organisation forEconomic Co-operation and Development (OECD) United StatesDepartment of Agriculture (USDA) Scientific and Technical Re-search Council of Turkey (TUumlBITAK) e muitas outras Recente-mente foi eleito para o Board of Trustees do CIMMYT Participado corpo editorial de vaacuterias publicaccedilotildees cientiacuteficas incluindo Euro-pean Journal of Agronomy e Journal of Trace Elements in Biologyand Medicine

A entrega do Precircmio seraacute no dia 7 de Junho proacuteximo emKuala Lumpur Malaacutesia por ocasiatildeo da Conferecircncia Anual da IFA

Nossos parabeacutens ao Dr Ismail Cakmak amigo de longadata da POTAFOS pela merecida homenagem

SUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVEL

Em tempos de escassez de combustiacutevel e de busca por ele-mentos menos poluentes o cafeacute comeccedila a ser analisado como umaboa alternativa Haacute alguns anos testes com o produto vecircm sendoconduzidos com bons resultados No Brasil a utilizaccedilatildeo de subpro-duto do cafeacute soluacutevel como combustiacutevel jaacute tem um exemplo praacutetico

Na cidade de Londrina uma faacutebrica de cafeacute soluacutevel consumiacerca de US$ 1 milhatildeo por ano em combustiacuteveis derivados do petroacute-leo e produzia cerca de 50 toneladas por dia de resiacuteduos de borra decafeacute Buscou-se entatildeo realizar um projeto no qual essa borra fossequeimada nas caldeiras o que fez com que os gastos com deriva-dos de petroacuteleo caiacutessem para cerca de US$ 200 mil por ano Adicio-nalmente a empresa natildeo mais produz resiacuteduos indesejaacuteveis queem muitos casos tinham de ser jogados em lixos puacuteblicos (httpwwwcoffeebreakcombri-saborcafeaspVE=1ampSE=2ampID=12)

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 23

IBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DODESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURA

Estudo ineacutedito do Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tiacutestica (IBGE) sobre perdas agriacutecolas revela que o paiacutes perdeu im-pressionantes 815 milhotildees de toneladas de gratildeos de arroz feijatildeomilho soja e trigo nas fases de preacute e poacutes-colheita das safras agriacuteco-las entre 1996 e 2003 Deste total 28 milhotildees de toneladas foramdesperdiccedilados na preacute-colheita ou 5 do potencial de produccedilatildeoenquanto 533 milhotildees de toneladas foram perdidas na poacutes-colhei-ta 87 da produccedilatildeo total dos cinco gratildeos no intervalo

Para Juacutelio Perruso gerente de anaacutelise e planejamento dacoordenaccedilatildeo de agropecuaacuterio do IBGE essas perdas principalmenteno poacutes-colheita satildeo semelhantes agraves de outros paiacuteses da AmeacutericaLatina jaacute que decorrem de problemas de logiacutestica de transporte ecapacidade de armazenagem comuns na regiatildeo De acordo comPerruso tambeacutem eacute um niacutevel similar ao da China paiacutes igualmentecom grande territoacuterio e logiacutestica precaacuteria

Em relaccedilatildeo aos paiacuteses desenvolvidos poreacutem o teacutecnico avaliaque as perdas brasileiras satildeo imensas ldquoNesses paiacuteses as perdasno poacutes-colheita satildeo muito menores por conta de uma boa infra-estrutura de transporte e armazenamento Na preacute-colheita os Esta-dos Unidos por exemplo tecircm tecnologia altamente avanccedilada demeacutetodos de irrigaccedilatildeo e combate a pragas dependendo menos defatores climaacuteticos que colaboram para o desperdiacuteciordquo

Perruso acredita que as perdas na agricultura brasileiratendem a aumentar nos proacuteximos anos principalmente depois dasafra colhida caso natildeo sejam feitos em tempo recorde investimentosem transporte e armazenagem sendo que esta uacuteltima estaacute com acapacidade instalada proacutexima do limite

Ele observa que 67 das cargas brasileiras satildeo transportadaspor rodovias o modal menos vantajoso para longas distacircncias Notocante agrave armazenagem a Pesquisa de Estoques feita pelo IBGElevantou uma capacidade efetiva de silos no paiacutes de 7204 milhotildeesde toneladas ante as 9408 milhotildees de toneladas de capacidadeestaacutetica apuradas pela Conab Em 1997 as perdas nos cultivos doscinco gratildeos estudados somaram 66 milhotildees de toneladas Em 2003foram 93 milhotildees Ou seja o desperdiacutecio cresceu 41 em sete anoscorroborando o prognoacutestico pessimista do gerente do IBGE

Segundo Perruso o estudo das perdas eacute fundamental paraque se possa traccedilar uma poliacutetica de seguranccedila alimentar princi-palmente para setores do governo que estudam oferta e demandade produtos agriacutecolas ldquoO problema do alimento e da renda no Brasileacute de distribuiccedilatildeordquo (Valor on line 16032005)

SUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIRO

Estudo feito por especialistas do Instituto de Pesquisa Eco-nocircmica Aplicada IPEA confirma o extraordinaacuterio crescimento doagronegoacutecio O setor eacute responsaacutevel por 174 milhotildees de empregosou 242 da populaccedilatildeo brasileira

AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA EXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIA

Os produtores baianos de frutas estatildeo descobrindo novosdestinos para sua produccedilatildeo o que ampliou fortemente as expor-taccedilotildees do setor no primeiro trimestre do ano Os embarques cres-ceram quase 60 passando de 59 mil toneladas para 94 miltoneladas Isso representou um acreacutescimo de 74 na receita quesaiu de US$ 35 milhotildees para US$ 61 milhotildees (httprevistagloborural globocomGloboRural06993EEC959728-193100html)

BRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMCANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICA

Maior produtor e exportador mundial de accediluacutecar e aacutelcool oBrasil tambeacutem estaacute agrave frente em pesquisas na aacuterea de biotecnologiapara cana transgecircnica resistente a doenccedilas e em variedades con-vencionais mais produtivas O Centro de Tecnologia Canavieira(CTC) que pertencia agrave Copersucar estaacute pronto para disponibilizarcana transgecircnica caso o governo libere a comercializaccedilatildeo TadeuAndrade diretor do CTC afirmou ao Valor que o centro tecnoloacutegicodomina esta tecnologia haacute mais de 10 anos

ldquoNatildeo haacute ainda plantio comercial de cana transgecircnica no paiacutesMas temos pesquisas avanccediladas onde o Brasil eacute referecircncia mun-dialrdquo disse Andrade Segundo ele uma vez liberada a comer-cializaccedilatildeo o CTC teraacute condiccedilotildees de iniciar imediatamente as pes-quisas em suas variedades mais produtivas para disponibilizaacute-lasao mercado em no maacuteximo trecircs anos

Para Andrade a prioridade do CTC concentra-se na reen-genharia geneacutetica Neste campo os pesquisadores do CTC jaacute pos-suem vaacuterios trabalhos em estaacutedios avanccedilados que podem agregarmaior produtividade agrave cana Um desses recentes trabalhos estaacute con-centrado em uma variedade de cana que natildeo floresce ldquoO florescimentoreduz o accediluacutecar da canardquo disse Os pesquisadores tambeacutem estatildeopesquisando uma cana com alta toleracircncia agrave seca variedades resis-tentes a doenccedilas e canas mais produtivas Todas as variedades decana-de-accediluacutecar do CTC satildeo testadas primeiro em Camamu (Bahia)

As pesquisas em cana transgecircnicas do CTC concentram-sehoje em variedades resistentes agrave broca da cana ldquoEsta larva perfuraa cana e come a cana por dentrordquo disse No paiacutes essa praga podedizimar 2 de todos canaviais por ano mesmo com todos os tratosrealizados ldquoSe os tratos nos canaviais natildeo forem adequados oestrago poderaacute ser bem maiorrdquo Tambeacutem nesta aacuterea o CTC trabalhacom variedades resistentes a herbicidas No passado o CTC traba-lhou junto com a Monsanto em uma cana resistente ao RoundupReady Andrade disse que essa parceria foi desfeita

Aleacutem do CTC as empresas Alellyx e a CanaVialis controladaspelo Votorantim trabalham em pesquisas com cana As empresasconseguiram no iniacutecio deste mecircs autorizaccedilatildeo da CTNBio para testarno campo uma variedade de cana transgecircnica resistente ao viacuteruscausador do mosaico Segundo Fernando Reinach presidente daAlellyx as empresas tecircm vaacuterias pesquisas em curso para canatransgecircnica resistente a doenccedilas e para variedades mais produtivas

As pesquisas na aacuterea induacutestrial tambeacutem estatildeo no foco doCTC Nos proacuteximos anos o CTC em parceria com a Dedini e aFundaccedilatildeo de Amparo agrave Pesquisa do Estado de Satildeo Paulo (Fapesp)vatildeo colocar no mercado a teacutecnica denominada Dedini HidroacuteliseRaacutepida (DHR) que permitiraacute a produccedilatildeo de aacutelcool por meio do ba-gaccedilo de cana Hoje o bagaccedilo eacute utilizado pelas induacutestrias do paiacutespara geraccedilatildeo de energia e na fabricaccedilatildeo de papelatildeo A teacutecnica deDHR iraacute permitir reaproveitamento do bagaccedilo de cana depois deextraiacutedo o caldo da cana para a fabricaccedilatildeo de accediluacutecar e aacutelcool para aproduccedilatildeo de aacutelcool (Valor on Line 13042005)

TERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTA

Pesquisa da Embrapa Informaacutetica e Unicamp mostra que aagricultura sofreraacute o impacto negativo do aumento da temperaturanos proacuteximos anos O aquecimento global poderaacute reduzir significa-tivamente as aacutereas plantadas Para evitar que isso ocorra a ideacuteia eacuteusar o resultado do estudo para o desenvolvimento de cultivaresmais resistentes a calor (A Granja n 677 p 50 2005)

24 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

OUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIAS

JORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPwwwuspbrjorusp

Versatildeo on-line de publicaccedilatildeo dauniversidade

NOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICwwwecauspbrnucleosnjrabradic

Boletim da Associaccedilatildeo Brasileirade Divulgaccedilatildeo Cientiacutefica

BOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIAwwwinpagovbrsitesfdbBosque

Site do Instituto de Pesquisas daAmazocircnia

ANBIOANBIOANBIOANBIOANBIOwwwanbioorgbr

Portal da Associaccedilatildeo Nacional deBiosseguranccedila com notiacutecias e foacuterum

SCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWwwwsciencenoworg

Publicaccedilatildeo diaacuteria da revistaldquoSciencerdquo

CEPECCEPECCEPECCEPECCEPECwwwcepeccombr

Site do Centro de Pesquisas do Cacau

SOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DENEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIA

wwwciagriuspbr~sbn

Site da Sociedade Brasileira de Nema-tologia

AMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAwwwamazoniaorgbr

Esse site disponibiliza ao puacuteblico informa-ccedilotildees sobre a regiatildeo Amazocircnica com o objeti-vo de contribuir para o esclarecimento da es-trutura de agentes puacuteblicos e privados brasi-leiros e estrangeiros que atuam na regiatildeo

BIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIAwwwciborgbr

Conselho de informaccedilotildees sobre biotec-nologia

COOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOwwwcooplantiocombr

Site da Cooperativa dos Agricultores dePlantio Direto

AGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKwwwagrolinkcombr

Informaccedilatildeo especializada do setor agro-pecuaacuterio

Visitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso website wwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas e

publicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito mais

WWW

SSSSSites ites ites ites ites AAAAAgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolas

SAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSwwwsafrascombr

Site de informaccedilotildees anaacutelises e assesso-ramento de mercados de commodities e docomplexo Agribusiness no Brasil e na Ameacute-rica do Sul

INTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacutewwwintegradacoopbr

Site da Cooperativa Agropecuaacuteria deProduccedilatildeo Integrada do Paranaacute

MEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROwwwmegaAgrocombr

Oferece serviccedilos em informaccedilatildeo miacutedia ecomercializaccedilatildeo de produtos agropecuaacuteriosvia Internet

MANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALwwwmanejoflorestalorg

Site que representa no Brasil a Rede deAlternativas Sustentaacuteveis do Programa dasNaccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente e doFundo para o Ambiente Global

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 25

OUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOS

1 I WORKSHOP BRASILEIRO SOBRE A FERRUGEMASIAacuteTICA

Local Campus Santa Mocircnica Uberlacircndia-MGData 09 e 10MAIO2005Informaccedilotildees Universidade Federal de Uberlacircndia

E-mail juliattiufubrWebsite www2centershopcombrfernandesiwbfa

2 27ordf SEMANA DA CITRICULTURA - 31ordf EXPOCITROS36ordm DIA DO CITRICULTOR

Local Cordeiroacutepolis-SPData 06 a 10JUNHO2005Informaccedilotildees Telefone (19) 3546-1399

E-mail elizetecentrodecitriculturabrWebsite wwwcentrodecitriculturabr

4 IFA-IFDC NITROGEN FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Maastricht HolandaData 13 a 17JUNHO2005Informaccedilotildees International Fertilizer Industry Association (IFA)

E-mail ifafertilizerorgWebsite wwwfertilizerorg

5 IFA INTERNATIONAL WORKSHOP ON ENHANCEDEFFICIENCY FERTILIZERS

Local Frankfurt AlemanhaData 28 a 30JUNHO2005Informaccedilotildees Idem item 4

7 IV CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSEGURANCcedilAIV SIMPOacuteSIO LATINO-AMERICANO DE PRODUTOSTRANSGEcircNICOS

Local Hotel Satildeo Rafael Porto Alegre-RSData 26 a 29SETEMBRO2005Informaccedilotildees E-mail secretariaanbioorgbr

Website wwwanbioorgbr

6 XIV CONGRESSO BRASILEIRO DE SEMENTES

Local Foz do Iguaccedilu-PRData 22 a 26AGOSTO2005Informaccedilotildees Telefone (61) 218- 2163 218-2557

E-mail sementesofficemarketingcombrWebsite wwwandefcombr2003grd_eventos16_05asp

EEEEEVENVENVENVENVENTOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005

CURSOS SIMPOacuteSIOS E OUTROS EVENTOS

8 IFA-IFDC PHOSPHATE FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Brussels BeacutelgicaData 26 a 30SETEMBRO2005Informaccedilotildees Idem item 4

3 II SIMPOacuteSIO DE TECNOLOGIA DE PRODUCcedilAtildeO DE CANA-DE-ACcedilUacuteCAR

Local ESALQUSP Piracicaba-SPData 09 e 10JUNHO2005Promoccedilatildeo POTAFOS e SN CentroInformaccedilotildees FEALQ

Telefone (19) 3417-6600 6604Website wwwfealqorgbrGAPETelefone (19) 3417-2138E-mail gapeesalquspbrWebsite wwwgapeesalquspbr

WORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASSistema Integrado de Manejo da Produccedilatildeo Agropecuaacuteria Sustentaacutevel(POTAFOS junto com ANDA ANDEF ABAG e outras associaccedilotildees do agronegoacutecio)

Informaccedilotildees

POTAFOSTelefone (19) 3433-3254

ANDEF Marccedilal ZuppiTelefone (11) 3081-5033Celular (11) 9992-0823

Local Primavera do Leste-MTData 06-08JUNHO2005

Local Sete Lagoas-MGData 19-21SETEMBRO2005

9 III SILICON IN AGRICULTURE CONFERENCE

Local Universidade Federal de Uberlacircndia Uberlacircndia-MGData 22 a 26OUTUBRO2005Informaccedilotildees Prof Gaspar H Korndoumlrfer

E-mail ghktriangcombrWebsite wwwsiliconinagricultureiciagufubrIndex2htm

26 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

PUBLICACcedilOtildeES RECENTES

1 FOacuteSFORO NA AGRICULTURA BRASILEIRA

Editores Yamada T amp Abdalla SRS e 2004Conteuacutedo Foacutesforo ndash essencial para a vida reservas de fosfatos e

produccedilatildeo de fertilizantes fosfatados no Brasil e nomundo o foacutesforo na planta e interaccedilotildees com outroselementos foacutesforo no solo e interaccedilatildeo com outroselementos o papel dos microrganismos na disponi-bilizaccedilatildeo e aquisiccedilatildeo de foacutesforo pelas plantas adu-baccedilatildeo fosfatada em solos da regiatildeo do cerrado adu-baccedilatildeo fosfatada no sistema plantio direto respostada soja agrave adubaccedilatildeo fosfatada adubaccedilatildeo fosfatadana cultura do milho foacutesforo na cultura do algodatildeoem Mato Grosso foacutesforo na cultura da cana-de-accediluacute-car resposta agrave adubaccedilatildeo fosfatada na cultura do cafeacuteadubaccedilatildeo fosfatada na cultura dos citros adubaccedilatildeofosfatada em pastagens cultivadas com ecircnfase naregiatildeo do cerrado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeode arroz de terras altas o foacutesforo na cultura do arrozirrigado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeo de feijoeirofoacutesforo no solo e a cultura do trigo nutriccedilatildeo e aduba-ccedilatildeo fosfatada em eucalipto fatores que interferem naeficiecircncia da adubaccedilatildeo fosfatada meacutetodos de diag-nose de foacutesforo no solo em uso no Brasil metodo-logias de extraccedilatildeo quiacutemica para avaliaccedilatildeo da eficiecircn-cia de fertilizantes fosfatados eficiecircncia agronocircmicados fosfatos totalmente acidulados eficiecircncia agro-nocircmica dos fosfatos naturais eficiecircncia agronocircmicados termofosfatos e fosfatos alternativos

Nuacutemero de paacuteginas 726Preccedilo R$ 12000Pedidos POTAFOS

Website wwwpotafosorg

3 MANUAL DE ADUBACcedilAtildeO E CALAGEM PARA OS ESTADOSDO RIO GRANDE DO SUL E SANTA CATARINA ndash 10a ediccedilatildeo

Editores Comissatildeo de Quiacutemica e Fertilidade do Solo (CQFS RSSC) - Nuacutecleo Regional SulSBCS 2004

Conteuacutedo Evoluccedilatildeo das recomendaccedilotildees de adubaccedilatildeo e decalagem no RS e SC amostragem de solo e de tecidovegetal meacutetodos de anaacutelises de solo plantas mate-riais orgacircnicos e resiacuteduos diagnoacutestico da fertilida-de do solo e do estado nutricional da planta calagemem cultivos isolados e para rotaccedilatildeo de culturas emsistemas de uso e manejo de solo corretivos e fertili-zantes minerais adubaccedilatildeo orgacircnica recomendaccedilotildeesde adubaccedilatildeo corretiva total e corretiva gradual paraculturas de gratildeos e forrageiras adubaccedilatildeo para gru-pos de culturas hortaliccedilas tubeacuterculos raiacutezes frutiacute-feras essecircncias florestais e plantas ornamentais me-dicinais e condimentares cultivos protegidos e hidro-ponia cultivos em substratos aptidatildeo de uso dasterras e sua utilizaccedilatildeo no planejamento agriacutecola as-pectos referentes agrave legislaccedilatildeo brasileira

Nuacutemero de paacuteginas 400 (ilustrado)Preccedilo R$ 3500 (Capa dura R$ 4500)Editora Nuacutecleo Regional SulSBCS

E-mailsbcs-nrsccaufscbr

5 UTILIZACcedilAtildeO DA ASPERSAtildeO EM MALHA NA CAFEICUL-TURA FAMILIAR

Autores Drumond LCD amp Fernandes ALT 2004Conteuacutedo O uso de novas tecnologias na cafeicultura familiar

irrigaccedilatildeo por aspersatildeo dimensionamento do sistemade irrigaccedilatildeo por aspersatildeo sistema de aspersatildeo emmalha fertirrigaccedilatildeo manejo racional da irrigaccedilatildeo ndashotimizaccedilatildeo da aacutegua energia eleacutetrica e insumos avalia-ccedilatildeo da uniformidade de aplicaccedilatildeo de aacutegua projetosde irrigaccedilatildeo por aspersatildeo em malha glossaacuterio

Nuacutemero de paacuteginas 88Preccedilo R$ 2000 (mais despesas postais)Editora UNIUBE ndash Universidade de Uberaba

Nuacutecleo Embrapa CafeacuteTelefone (34) 3319-8964E-mail embrapauniubebr

2 GUIA DE FERTILIDADE DO SOLO VERSAtildeO 30 ndash 2004(atualizada e ampliada - agora tambeacutem para Windows XP NT e 2000)

Autores Lopes AS Guilherme LRG Marques R 2004Conteuacutedo Curso completo sobre manejo da fertilidade do solo e

uso eficiente de corretivos e fertilizantes em versatildeomultimiacutedia-hipermiacutedia inclui histoacuterico da fertilidadedo solo conceitos baacutesicos sobre fertilidade do soloe produtividade reaccedilatildeo do solo e calagem nutrien-tes anaacutelise de solo anaacutelise foliar e outras teacutecnicasde diagnose aspectos econocircmicos e outros benefiacute-cios da adubaccedilatildeo Permite a execuccedilatildeo de uma seacuteriede caacutelculos envolvendo aspectos relacionados agrave cons-truccedilatildeo da fertilidade do solo execuccedilatildeo de fertigramasmontagem de aacuteudio-visuais para cursospalestras etestes para avaliaccedilatildeo do conhecimento adquirido Umanovidade nesta versatildeo 30 eacute a inclusatildeo do aplicativoPesquisa Palavras (Full Text Search) e a disponibi-lizaccedilatildeo de boletins teacutecnicos e livros em PDF

Nuacutemero de paacuteginas 700Preccedilo R$ 30000 (antigos usuaacuterios da versatildeo 20 e estudantes median-

te comprovaccedilatildeo R$ 20000)Informaccedilotildees adicionais wwwdcsuflabrguiaguiahtm ou

wwwandaorgbrPedidos Alfredo Scheid Lopes

FoneFax (35) 3829-1280 (35) 3821-3582E-mail ascheidluflabr

4 SISTEMA PLANTIO DIRETO BASES PARA O MANEJO DAFERTILIDADE DO SOLO

Autores Lopes AS Wiethoumllter S Guilherme LRG Silva CA2004

Conteuacutedo Principais alteraccedilotildees quiacutemicas no solo decorrentes dosistema plantio direto antes de entrar no sistemaplantio direto manejo da fertilidade no sistema plan-tio direto consideraccedilotildees finais

Nuacutemero de paacuteginas 110Preccedilo GratuitoPedidos ANDA

E-mail infoandaorgbrWebsite wwwandaorgbr

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 27

PUBLICACcedilOtildeES DA POTAFOS

BOLETINS TEacuteCNICOS

Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do feijoeiro CA Rosolem (91 paacuteginas)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do arroz MP Barbosa Filho (120 paacuteginas 14 fotos)Potaacutessio necessidade e uso na agricultura moderna (45 paacuteginas 34 fotos)

LIVROSA estatiacutestica moderna na pesquisa agropecuaacuteria F Pimentel Gomes (162 paacuteginas)ldquoDesordens nutricionais no cerradordquo E Malavolta HJ Kliemann (136 paacuteginas)Ecofisiologia na produccedilatildeo agriacutecola PRC Castro e outros (ed) (249 paacuteginas)Nutriccedilatildeo mineral calagem gessagem e adubaccedilatildeo dos citros E Malavolta (153 paacuteginas 16 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo da cana-de-accediluacutecar DL Anderson amp JE Bowen (40 paacuteginas 43 fotos)Fertilizantes fluidos GC Vitti amp AE Boaretto (ed) (343 paacuteginas 12 fotos)Cultura do cafeeiro AB Rena e outros (ed) (447 paacuteginas 49 fotos) (LIQUIDACcedilAtildeO DE ESTOQUE)Avaliaccedilatildeo do estado nutricional das plantas - 2ordf ediccedilatildeo Malavolta e outros (319 paacuteginas)Manual internacional de fertilidade do solo - 2ordf ediccedilatildeo revisada e ampliada (177 paacuteginas)ldquoCultura do algodoeirordquo E Cia EC Freire WJ dos Santos (ed) (286 paacuteginas 44 fotos)A cultura da soja nos cerrados Neylson Arantes amp Pliacutenio Souza (eds) (535 paacuteginas 35 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo de hortaliccedilas Manoel E Ferreira e outros (ed) (487 paacuteginas)Micronutrientes na agricultura ME Ferreira amp MCP Cruz (ed) (734 paacuteginas 21 fotos)Cultura do feijoeiro comum no Brasil RS Araujo e outros (coord) (786 paacuteginas 52 fotos)ldquoFoacutesforo na agricultura brasileirardquo Yamada T amp Abdalla SRS e (ed) (726 p)

CD-ROMldquoMonitoramento Nutricional para a Recomendaccedilatildeo da Adubaccedilatildeo de Culturasrdquo (AnaisDRIS e Pass)Anais do Simpoacutesio sobre Fisiologia Nutriccedilatildeo Adubaccedilatildeo e Manejo para Produccedilatildeo Sustentaacutevel de Citros (AnaisDRIS para citros)Anais do I Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do II Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do III Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do IV Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (3 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do Workshop ldquoRelaccedilatildeo entre Nutriccedilatildeo de Plantas e Incidecircncia de Doenccedilasrdquo (4 CDrsquos viacutedeos palestras eslides)

JORNAL INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS (ediccedilatildeo trimestral Marccedilo Junho Setembro e Dezembro)

Assinatura anual (ou quatro nuacutemeros)

ARQUIVOS DO AGROcircNOMO

Nordm 1 - A pedologia simplificada (2ordf ediccedilatildeo - revisada e modificada) (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 2 - Seja o doutor do seu milho - 2 a ediccedilatildeo revisada e modificada (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 3 - Seja o doutor do seu cafezal (12 paacuteginas 48 fotos)Nordm 4 - Seja o doutor de seus citros (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 6 - Seja o doutor da sua cana-de-accediluacutecar (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 8 - Seja o doutor do seu algodoeiro (24 paacuteginas 77 fotos)Nordm 9 - Seja o doutor do seu arroz (20 paacuteginas 41 fotos)Nordm 11 - Como a planta de soja se desenvolve (21 paacuteginas 38 fotos)Nordm 12 - Seja o doutor do seu eucalipto (32 paacuteginas 71 fotos)No 15 - Como a planta de milho se desenvolve (20 paacuteginas 52 fotos)

R$exemplar

100010001000

20002000200020002000200030004000400040004000400040004000

12000

30003000

50005000500050005000

4000

1000cada

nuacutemero DESCONTOS

Para compras no valor de

R$ 10000 a R$ 20000 = 10

R$ 20000 a R$ 30000 = 15

R$ 30000 a R$ 40000 = 20

mais que R$ 40000 = 25

POSTAGEM

ATENDEMOS SOMENTE VIA SEDEX A COBRAR

Pedidos POTAFOS - Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba-SP ou via internet wwwpotafosorg

Formas de pagamento

bull cheque nominal agrave POTAFOS anexado agrave sua carta com a relaccedilatildeo das publicaccedilotildees desejadas

bull depoacutesito bancaacuterio Bradesco SA - Agecircncia 2209-8 - Conta 022442-1 Favor enviar comprovante via fax (19) 3433-3254

Dados necessaacuterios para a emissatildeo da nota fiscal nome CPF (ou razatildeo social com CGC e Inscriccedilatildeo Estadual) instituiccedilatildeoendereccedilo bairrodistrito CEP municiacutepio UF fonefax e-mail

28 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Ponto de Vista

Associaccedilatildeo Brasileira para Pesquisa da Potassa e do FosfatoRua Alfredo Guedes 1949 - Edifiacutecio Raacutecz Center - sala 701 - FoneFax (19) 3433-3254

Endereccedilo Postal Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba (SP) - BrasilT YAMADA - Diretor Engo Agro Doutor em Agronomia

E-mail yamadapotafoscombr Website wwwpotafosorg

bull Agrium Incbull Mosaicbull Intrepid Mining

LLCMoab Potashbull PotashCorp

bull Arab Potash Companybull Belaruskalibull Dead Sea Worksbull ICL Groupbull International Potash Company

bull K+S Kali GmbHbull Tessenderlo Chemie

NVSAbull Silvinitbull Uralkali

bull Simplotbull Yara International

Afiliados do PPIPPIC Afiliados do IPI

ImpressoEspecial

174180217-0 - DRSPI

POTAFOS

CORREIOS

DEVOLUCcedilAtildeOGARANTIDA

CORREIOS221684 - DRSPI

Tsuioshi Yamada

Tive recentemente o privileacutegio de ouvir pessoal-mente o Professor Rattan Lal cientista famosopelo trabalho sobre sequumlestro de carbono e pela

luta em prol da conservaccedilatildeo ambiental que fez a palestra deabertura do Simpoacutesio sobre Plantio Direto e Meio Ambientepromovido pela Federaccedilatildeo Brasileira de Plantio Direto naPalha em Foz de Iguaccedilu

O tema de sua palestra foi O plantio direto e o meioambiente ndash impacto na qualidade do solo da aacutegua e daatmosfera De porte nobre voz suave e gestos calmos refinadamescla de humanista com cientista ao inveacutes de apresentarapenas frios dados cientiacuteficos Prof Lal ofereceu-nos agra-daacutevel aula sobre a histoacuteria da agricultura tendo como atorprincipal o arado e sua evoluccedilatildeo ao longo do tempo Mostrou-nos como o aperfeiccediloamento deste implemento favoreceuo aumento da produccedilatildeo agriacutecola e assim da populaccedilatildeo domundo

Falou tambeacutem dos enormes danos ambientais ndash comoerosatildeo acelerada perdas na qualidade da aacutegua e da sauacutededos ecossistemas costais ndash que lamentavelmente acom-panharam esta evoluccedilatildeo Danos estes que hoje felizmenteestatildeo sendo reparados com o uso do sistema plantio diretode grande aceitaccedilatildeo no Brasil A face humanista do Dr Lalmanifestou-se ao encerrar sua palestra mencionando os setepecados da humanidade de acordo com Gandhi 1 Riquezasem trabalho 2 Prazer sem consciecircncia 3 Comeacutercio semmoralidade 4 Devoccedilatildeo sem sacrifiacutecio 5 Poliacutetica semprinciacutepios 6 Conhecimento sem caraacuteter e 7 Ciecircncia semhumanidade

Esta mensagem de Gandhi eacute de relevacircncia a todosindependente do espaccedilo ou do tempo Talvez mais hoje queno passado pelo poder quase infinito do homem Que podeajudar a construir um mundo mais justo mais humano Oudestruiacute-lo Compete a noacutes que decisatildeo tomar

OS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADE

Page 16: Jornal 109 final - International Plant Nutrition InstituteFILE/Jornal109.pdfcom o trabalho dos grupos de Uberlândia e de Mauá da Serra, junto com o engenheiro Ronaldo Cabrera (hoje

16 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

3 IMOBILIZACcedilAtildeO DE NITROGEcircNIO EMSOLO CULTIVADO COM MILHO EM SU-CESSAtildeO Agrave AVEIA PRETA NOS SISTEMASPLANTIO DIRETO E CONVENCIONAL

VARGAS L K SELBACH A S SAacute E L S deCiecircncia Rural v 35 n 1 p 76-83 2005(wwwscielobrscielophpscript= sci_abstractamppid=S0103-84782005000100012amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho teve como objetivos ava-liar a quantidade de nitrogecircnio imobilizado e a suaremineralizaccedilatildeo nos sistemas plantio direto (SPD) econvencional (SC) ao longo do ciclo do milho Para

tal foram coletadas amostras da camada de 0-5 cm de solo semeadocom milho em sucessatildeo agrave aveia preta sob os sistemas convencionale plantio direto no dia da semeadura do milho e 46 62 88 e 112 diasapoacutes Amostras da parte aeacuterea das plantas de milho foram coletadasnas mesmas eacutepocas com exceccedilatildeo da primeira e avaliadas quanto agravequantidade de nitrogecircnio acumulado As amostras de solo foramavaliadas quanto agrave quantidade de nitrogecircnio mineral no solo de

DIVULGANDO A PESQUISA

Notas do editor Os trabalhos que possuem endereccedilo eletrocircnico em azul podem ser consultados na iacutentegraGrifos nos textos para facilitar a leitura dinacircmica natildeo existem na versatildeo original

1 COMPOSTOS NITROGENADOS E ACcedilUacuteCARES SOLUacuteVEISEM TECIDOS DE ALFACE ORGAcircNICA HIDROPOcircNICA ECONVENCIONAL

COMETTI N N MATIAS G C S ZONTA E MARY WFERNANDES M S Horticultura Brasileira v 22 n 4 p 748-753 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0102-05362004000400016amplng=enampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho foi realizado na UFRRJ e teve como obje-tivo verificar as variaccedilotildees de alguns componentes metaboacutelicos nostecidos da alface Plantas de alface do tipo crespa da cultivar Verocirc-nica provenientes de trecircs sistemas de cultivo (orgacircnico hidropocircnicoe convencional) foram separadas em oito partes (limbo das folhasbasais medianas e apicais nervura central das folhas basais media-nas e apicais caule e raiz) Foram analisados nitrato N-amino accediluacute-cares livres e distribuiccedilatildeo da massa seca nos vaacuterios tecidos

Considerando a parte aeacuterea e raiacutezes os teores encontradosassemelham-se aos da literatura Poreacutem quando as anaacutelises satildeorealizadas nos tecidos que compotildeem a parte aeacuterea haacute diferenccedilassignificativas em todas as variaacuteveis (Figura 1) Isso permite esco-lher partes da planta para analisar dependendo do que se desejaobservar Em estudos fisioloacutegicos principalmente de metabolismodo nitrogecircnio a segmentaccedilatildeo das partes pode ser fundamental nainterpretaccedilatildeo dos resultados Na anaacutelise de nitrato N-amino e accediluacute-cares livres na alface eacute recomendada a separaccedilatildeo de folhas e cauleda parte aeacuterea por terem apresentado grandes diferenccedilas

2 ADUBACcedilAtildeO NITROGENADA DO ARROZ DE TERRASALTAS NO SISTEMA PLANTIO DIRETO

GUIMARAtildeES C M STONE L F Revista Brasileira de Enge-nharia Agriacutecola e Ambiental v 7 n 2 p 210-214 2003(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1415-43662003000200004amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

Este trabalho objetivou determinar a dose e o modo de apli-caccedilatildeo de nitrogecircnio (N) mais adequados para o arroz cultivadoapoacutes pastagem ou soja sob Sistema Plantio Direto (SPD) Os expe-rimentos foram conduzidos em 19992000 em Santo Antocircnio deGoiaacutes GO depois da pastagem de Brachiaria decumbens e emCampo Verde MT apoacutes soja Foi utilizado o delineamento de blo-cos casualizados em esquema fatorial 5 x 3 Os tratamentos consis-tiram de cinco doses de N (12 ou 7 40 80 120 e 160 kg ha-1) combi-nadas com trecircs modos de aplicaccedilatildeo totalmente na semeadura me-tade na semeadura e metade na cobertura e dois terccedilos na semea-dura e um terccedilo na cobertura A dose de 12 kg de N ha-1 foi aplicadano experimento apoacutes pastagem que a de 7 kg de N ha-1 em seguidaagrave soja O arroz apresentou maior resposta agrave adubaccedilatildeo nitrogenadaapoacutes pastagem e depois de soja A resposta da produtividade doarroz ao N apoacutes pastagem dependeu do modo de aplicaccedilatildeo deste

nutriente sendo 100 kg ha-1 a dose econocircmicade N para a aplicaccedilatildeo total na semeadura Emseguida agrave soja o modo de aplicaccedilatildeo natildeo afetou aprodutividade do arroz sendo 68 kg ha-1 a doseeconocircmica de N

A alface em cultura hidropocircnica mostrou teores de nitratobem superiores aos dos outros sistemas de cultivo chegando aomaacuteximo de 1000 mg kg-1 massa fresca do caule valor esse entre-tanto bem abaixo do maacuteximo permitido pela legislaccedilatildeo europeacuteia paraacuacutemulo de nitrato em alface Pode-se sugerir que o caule da alfacefuncione como o principal oacutergatildeo de reserva temporaacuterio de compos-tos nitrogenados livres principalmente nitrato e N-amino aleacutem de

accediluacutecares soluacuteveis Maiores estudos satildeo necessaacuterios para confirmarse o caule teria efeito tampatildeo caso as plantas da alface absorvessemgrandes quantidades de nitrogecircnio na forma niacutetrica e amoniacal

Figura 1 Teores de nitrato nos vaacuterios tecidos das alfaces orgacircnica hidropocircnica e conven-cional LA limbo das folhas apicais LM limbo das folhas medianas LB limbodas folhas basais NA nervura central das folhas apicais NM nervura central dasfolhas medianas C = caule R = raiacutezes PA = parte aacuteerea Cada barra representa ameacutedia de quatro repeticcedilotildees e as barras de erro indicam desvio padratildeo Letras sobreas barras comparam sistemas de cultivo pelo teste de Tukey (P = 5) Seropeacutedica(RJ) UFRRJ 2004

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 17

6 FOacuteSFORO NO SOLO E DESENVOLVIMENTO DA SOJAINFLUENCIADOS PELA ADUBACcedilAtildeO FOSFATADA E CO-BERTURA VEGETAL

CORREcircA J C MAUAD M ROSOLEM C A PesquisaAgropecuaacuteria Brasileira v 39 n 12 p 1231-1237 2004(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2004001200010amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A eficiecircncia agronocircmica dos adubos fosfatados pode serafetada pelas fontes de fosfato propriedades do solo modos deaplicaccedilatildeo e espeacutecies vegetais O objetivo deste trabalho foi avaliaro efeito de doses de foacutesforo e resiacuteduos de plantas de cobertura nadinacircmica do foacutesforo no solo e no desenvolvimento inicial da soja Oexperimento foi realizado em casa de vegetaccedilatildeo em vasos com ma-terial de um Latossolo Vermelho distroacutefico Os tratamentos consti-tuiacuteram-se de trecircs palhadas ndash milheto aveia e sorgo-de-guineacute ndash si-mulando a cobertura do solo na quantidade de 8 t ha-1 de massa demateacuteria seca interagindo com 0 50 100 e 150 kg ha-1 de P aplicadossobre a palhada na forma de superfosfato simples As doses de P eos diferentes tipos de palha influenciaram a dinacircmica do P no soloA cobertura com milheto foi mais eficiente na lixiviaccedilatildeo do P dispo-niacutevel enquanto as coberturas com aveia e sorgo-de-guineacute forammais eficientes em lixiviar o P orgacircnico

nitrogecircnio e carbono potencialmente mineralizaacuteveis atividade deurease e de nitrogecircnio imobilizado na biomassa microbiana

A imobilizaccedilatildeo microbiana do nitrogecircnio foi maior no siste-ma plantio direto levando a uma menor quantidade de nitrogecircniomineral no solo e resultando em menor acuacutemulo de nitrogecircnio naparte aeacuterea do milho ao final do seu ciclo neste sistema em compa-raccedilatildeo com o convencional Natildeo foi observada remineralizaccedilatildeo donitrogecircnio imobilizado indicando que a biomassa microbiana atuoumais como agente da mineralizaccedilatildeo de nitrogecircnio orgacircnico do quecomo fonte de nitrogecircnio potencialmente mineralizaacutevel

5 FOSFATO DE GAFSA E SUPERFOSFATO TRIPLO NAPRODUCcedilAtildeO DE MATEacuteRIA SECA E ABSORCcedilAtildeO DE FOacuteS-FORO PELO MILHO

CORREcircA R M NASCIMENTO C W A do SOUZA S K de SFREIRE F J SILVA G B da Scientia Agricola v 62 n 2 p 159-164 2004 (httpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-90162005000200011amplng=enampnrm=isoamptlng=en)

Os fertilizantes fosfatados de modo geral apresentam baixaeficiecircncia de utilizaccedilatildeo pelas culturas Essa realidade faz com que asdoses aplicadas sejam altas elevando o custo de produccedilatildeo O au-mento da disponibilidade de foacutesforo para as plantas pode ser obtidomediante o manejo correto da adubaccedilatildeo fosfatada com ecircnfase nafonte utilizada e no modo de aplicaccedilatildeo mais adequado para soloscom diferentes capacidades de adsorccedilatildeo do elemento Avaliou-se aeficiecircncia do fosfato natural de Gafsa e do superfosfato triplo emamostras de dois solos (Argissolo Amarelo e Latossolo Amarelo)com diferentes fatores capacidade de foacutesforo (FCP) em diferentesdoses aplicadas de forma incorporada e localizada sobre a produ-ccedilatildeo de mateacuteria seca e absorccedilatildeo de foacutesforo por plantas de milhocultivadas em casa de vegetaccedilatildeo

7 AUMENTO DE MATEacuteRIA ORGAcircNICA NUM LATOSSOLOBRUNO EM PLANTIO DIRETO

COSTA F de S BAYER C ALBUQUERQUE J A FONTOURAS M V Ciecircncia Rural v 34 n 2 p 587-589 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-84782004000200041amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O aumento do estoque de mateacuteria orgacircnica do solo em siste-mas conservacionistas de manejo eacute dependente do tipo de solo edas condiccedilotildees climaacuteticas e tem reflexos na qualidade fiacutesica do soloNeste estudo avaliou-se um experimento de longa duraccedilatildeo (21 anos)quanto ao efeito do sistema plantio direto (PD) sobre os estoquesde carbono orgacircnico total (COT) e particulado (COP gt 53 mm) bemcomo a sua relaccedilatildeo com a estabilidade de agregados de um Latos-solo Bruno em Guarapuava PR

O solo em PD apresentou taxa de incremento de 015 Mg ha-1

ano-1 de COT e 006 Mg ha-1 ano-1 de COP na camada de 0-20 cm asquais foram calculadas em comparaccedilatildeo aos estoques de carbonoorgacircnico do solo em preparo convencional As baixas taxas de in-cremento nos estoques de carbono orgacircnico possivelmente este-jam relacionadas agrave alta estabilidade fiacutesica da mateacuteria orgacircnica nestesolo argiloso e com mineralogia predominantemente gibsiacutetica Odiacircmetro meacutedio geomeacutetrico (DMG) dos agregados de solo variou de16 a 37 mm e foi positiva e linearmente relacionado com os teoresde COT e COP o que reforccedila a importacircncia da mateacuteria orgacircnicana qualidade fiacutesica de Latossolos subtropicais

4 EXTRACcedilAtildeO DE NUTRIENTES E RECUPERACcedilAtildeO APA-RENTE DO NITROGEcircNIO PELO CAPIM-COASTCROSSADUBADO

PRIMAVESI A C PRIMAVESI O CORREcircA L de A CANTA-RELLA H SILVA A L G da Revista Ceres v 51 n 295 p 295-306 2004

Instalou-se um experimento em Latossolo Vermelho dis-troacutefico tiacutepico em Satildeo Carlos SP onde se aplicaram sobre a super-fiacutecie do solo quatro doses de N (25 50 100 e 200 kg ha-1 corte-1) naforma de ureacuteia e de nitrato de amocircnio apoacutes cada um dos cincocortes consecutivos na eacutepoca das chuvas em capim-coastcross(Cynodon dactylon cv Coastcross) O delineamento experimentalfoi o de blocos casualizados com nove tratamentos organizadosem esquema fatorial (2 x 4) + 1 (duas fontes de N e quatro doses euma testemunha sem adubo nitrogenado) A aacuterea das parcelas foi de4 x 5 m com aacuterea uacutetil de 6 m2 para avaliaccedilatildeo da produccedilatildeo de mateacuteriaseca Avaliou-se o efeito de doses e fontes de nitrogecircnio (N) noteor na extraccedilatildeo dos nutrientes e na recuperaccedilatildeo do N aplicado

Verificou-se com o acreacutescimo das doses de N de ambas asfontes aumento na extraccedilatildeo dos nutrientes pelas plantas acompa-nhando o aumento da produccedilatildeo de mateacuteria seca As extraccedilotildees de N ede K (kg ha-1) pelas plantas na dose de 500 kg ha-1 ano-1 de N foramrespectivamente com ureacuteia (277 e 286) e com nitrato de amocircnio(376 e 388) Com altas produccedilotildees de mateacuteria seca (dose de 500 kgha-1 ano-1 de N) as extraccedilotildees dos macronutrientes foram maiores emK e N seguidas de Ca S P e Mg com a ureacuteia de Ca S Mg e P como nitrato de amocircnio e de Fe Mn Zn e Cu com as duas fontes de NA recuperaccedilatildeo aparente de N foi maior com o nitrato de amocircnio

No Argissolo Amarelo (menor FCP) o fosfato natural de Gafsaincorporado foi tatildeo eficiente quanto o superfosfato triplo no au-mento da produccedilatildeo de mateacuteria seca da parte aeacuterea das plantas demilho Para o Latossolo Amarelo (maior FCP) esse efeito natildeo foiobtido provavelmente devido agrave diminuiccedilatildeo da solubilizaccedilatildeo dofosfato natural causada pelos maiores teores de Ca no solo Asdoses de superfosfato triplo aumentaram a absorccedilatildeo de P pelasplantas de milho em ambos os solos e modos de aplicaccedilatildeo Asdoses de fosfato natural de Gafsa aumentaram o conteuacutedo de P nasplantas de milho apenas para a aplicaccedilatildeo incorporada no Argissolo

18 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

9 SULFUR REQUIREMENT OF EIGHT CROPS AT EARLYSTAGES OF GROWTH

HITSUDA K YAMADA M KLEPKER D Agronomy Journalv 97 p 155-159 2005

Sulfur deficiency symptoms are more often observed incrops at early stages of growth since S can be easily leached fromthe surface soil The objectives of this study were to evaluatesome of the popular rotation crops grown in Brazil for tolerance tolow external S levels and to determine the critical tissue concen-tration for S deficiency during early stages of growth Germinatedseedlings of soybean [Glycine max (L) Merr] rice (Oryza sativaL) maize (Zea mays L) field bean (Phaseolus vulgaris L) wheat(Triticum aestivum L) cotton (Gossypium spp) sorghum(Sorghum bicolor L) and sunflower (Helianthus annuus L) weretransferred to water culture with 00 to 320 mg L-1 S and weregrown for 29 d

The minimum S concentration required in nutrient solutionswas 20 mg L-1 for sunflower 10 mg L-1 for cotton sorghum wheatand soybean and 05 mg L-1 or less for field bean rice and maizeAll crops achieved optimum growth at 20 mg S L-1 Critical shootS concentration at early stages of growth was 08 g kg-1 in maizeand soybean 11 to 13 g kg-1 in cotton sorghum and rice and14 to 16 g kg-1 in wheat sunflower and field bean Our resultsdemonstrate that the tolerance to low external S (lt 20 mg L-1) andthe critical tissue S levels for deficiency varied significantly amongcrop species tested

8 DIAGNOSIS OF SULFUR DEFICIENCY IN SOYBEANUSING SEEDS

HITSUDA K SFREDO GJ KLEPKER D Soil Science Societyof America Journal v 68 p 1445-1451 2004

The objectives of this study were to obtain a reliable indexfor the evaluation of the S nutrition status in soybean [Glycinemax (L) Merr] and to identify the critical S level in relation toseed yield and quality Two Oxisols were used A-horizon soilfrom Serra dos Gerais and A- and B-horizon soils from Sambaibain Maranhatildeo State Brazil Soybean plants in pots were grown in agreenhouse with the supply of 0 to 80 mg S kg-1 soil

The seed S concentration was a more reliable index of seedyield because of the higher correlation between S concentrationand yield (Figure 1 and Figure 2) In the plants with visible symptomsof S deficiency the seeds contained 15 g kg-1 S and the seed yieldwas 60 of the control Electrophoresis analysis indicated that thecritical seed S concentration for deficiency of protein componentswas 20 g kg-1 when the yield was 80 of the control The S con-centration was 23 g kg-1 or higher for gt 90 yield when the com-position of the protein components was identical with that in theoriginal seeds obtained under sufficient S fertilization We clas-sified the S concentration in the seeds as deficient (S lt 15 g kg-1)very low (15 lt S lelelelele 20 g kg-1) low (20 lelelelele S lt 23 g kg-1) andnormal (S gegegegege 23 g kg-1) Because of stable S concentration easysampling and sufficient time for planning of fertilizer applica-tion for the subsequent cropping seed analysis is preferable toleaf analysis

Figure 1 Soybean growth seed yield and the composition of the proteincomponents of the seeds with different S application in theB-horizon soil of Sambaiba from Brazilian northeastern Cerrado(Photographer Kiyoko Hitsuda 1999 and 2000)

Figure 2 Sulfur deficiency symptoms of soybean plants plant growthunder S deficiency was less vigorous than under the completenutrition treatment Leaf yellowing started at the top of Sdeficiency plants and the leaf was smaller and more yellowthan that of plants grown under the complete nutritiontreatment Brown spots appeared on the edge of the leavesand on the pods The growth of the S deficient plants finallystopped and seeds did not mature (Photographer KiyokoHitsuda 1999)

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 19

13 EFEITO DA EacutePOCA E DO PARCELAMENTO DE APLICA-CcedilAtildeO DE MOLIBDEcircNIO VIA FOLIAR NA QUALIDADEFISIOLOacuteGICA DAS SEMENTES DE FEIJAtildeO

MEIRELES R C REIS L S dos ARAUacuteJO E F SOARESAda S PIRES A A ARAUacuteJO G A de A Revista Ceres v 50n 292 p 699-707 2003

O presente trabalho teve como objetivo estudar a influecircnciada eacutepoca de aplicaccedilatildeo foliar e do parcelamento da dose de molibdecircnio(Mo) sobre a qualidade fisioloacutegica das sementes do feijatildeo MeiaNoite produzidas no veratildeo-outono nas seguintes condiccedilotildees deaplicaccedilatildeo de Mo 1) testemunha sem Mo 2) 80 g ha-1 de Mo aplica-dos aos 15 dias apoacutes a emergecircncia (DAE) 3) 40 g ha-1 de Mo aplica-dos aos 15 DAE e 40 g ha-1 aplicados aos 20 DAE 4) 40 g ha-1 de Moaos 15 DAE e 40 g ha-1 de Mo aplicados aos 25 DAE 5) 40 g ha-1 deMo aos 15 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAE 6) 80 g ha-1 de Moaos 20 DAE 7) 40 g ha-1 de Mo aos 20 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos25 DAE 8) 40 g ha-1 de Mo aos 20 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAEAs sementes foram submetidas a testes de germinaccedilatildeo e vigor Odelineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso comdez tratamentos e quatro repeticcedilotildees

A anaacutelise dos resultados natildeo revelou efeito significativodos dados de primeira contagem do teste de germinaccedilatildeo assimcomo do teste referente ao comprimento da parte aeacuterea Os resul-tados de germinaccedilatildeo envelhecimento acelerado condutividadeeleacutetrica e comprimento da raiz primaacuteria permitiram concluirque o molibdecircnio melhorou a qualidade fisioloacutegica das sementestendo o parcelamento aos 15 e 30 DAE proporcionado melhoresresultados

10 RESPOSTA DO BROacuteCOLIS COUVE-FLOR E REPOLHOAgrave ADUBACcedilAtildeO COM BORO EM SOLO ARENOSO

PIZETTA L C FERREIRA ME CRUZ M C P da BAR-BOSA J C Horticultura Brasileira v 23 n 1 p 51-56 2005

Foram avaliados em condiccedilotildees de campo em solo arenosocom baixo teor de boro os efeitos da adubaccedilatildeo com cinco doses deboro (0 2 4 6 e 8 kg ha-1 de B na forma de boacuterax) na produccedilatildeo debroacutecolis couve-flor e repolho O experimento obedeceu a umesquena fatorial com delineamento experimental de blocos ao aca-so com trecircs repeticcedilotildees As adubaccedilotildees orgacircnica e quiacutemica inclusiveo boacuterax foram feitas no sulco antes do transplantio das mudas e acolheita foi feita entre 63 e 93 dias apoacutes o transplantio

A produtividade de broacutecolis variou de 169 a 205 t ha-1 a decouve-flor de 216 a 296 t ha-1 e a de repolho de 405 a 464 t ha-1 Oaumento observado na produtividade de broacutecolis e de repolho foilinear e o efeito das doses de boro na produtividade de couve-flor foiquadraacutetica sendo necessaacuterios 51 kg ha-1 de B para atingir a pro-dutividade maacutexima de 30 t ha-1 (Figura 1) Broacutecolis e repolho mos-traram-se menos sensiacuteveis do que a couve-flor tanto agrave deficiecircnciaquanto ao excesso de boro No caso da couve-flor com a aplicaccedilatildeode 2 kg ha-1 ou de 6 kg ha-1 de B houve significativa perda dequalidade do produto

11 NIacuteVEL CRIacuteTICO DE BORO EM CENOURA CULTIVADAEM UM SOLO SOB CERRADO

MESQUITA FILHO M V de SOUZA A F SILVA H R daHorticultura Brasileira v 23 n 1 p 69-71 2005

Realizou-se em campo um experimento em um Latossolo Ver-melho distroacutefico argiloso sob regime isohiperteacutermico para avaliara resposta da cenoura (Daucus carota) cv Alvorada agrave adubaccedilatildeocom boro O delineamento experimental consistiu de blocos casua-lizados com seis tratamentos (0 17 34 51 68 e 102 kg ha-1 de B)com quatro repeticcedilotildees O extrator utilizado para a determinaccedilatildeo deboro no solo e na mateacuteria seca das folhas foi a Azometina-H

A produccedilatildeo maacutexima de raiacutezes comercializaacuteveis de cenoura foide 506 t ha-1 obtida com o teor estimado de 055 mg kg-1 de boro nosolo O niacutevel criacutetico de boro no solo associado a 90 da produccedilatildeo

Figura 1 Concentraccedilatildeo de B nas folhas de broacutecolis couve-flor e repolhoem funccedilatildeo das doses de boro Santa Rita do Passa Quatro (SP)UNESP 2001

maacutexima comercializaacutevel estimada de cenoura foi de 045 mg kg-1 Numaprimeira aproximaccedilatildeo os niacuteveis de B (mg kg-1) no solo foram assimclassificados baixo (lelelelele 030) meacutedio (031-044) adequado (045-055)e alto (gegegegege 055 mg kg-1 B) e para efeito de diagnose foliar com basenos teores de mateacuteria seca das folhas em baixo (lelelelele 241) meacutedio(25-349) adequado (35-519) e alto (ge ge ge ge ge 519 mg kg-1 B)

12 EFEITOS SOBRE A SOJA DO DESFOLHAMENTO EMDIFERENTES ESTAacuteDIOS FENOLOacuteGICOS

PELUZIO J M BARROS H B BRITO E L SANTOS MM dos SILVA R R da Revista Ceres v 51 n 297 p 575-5852004

Objetivando verificar o comportamento da soja quandosubmetida a diferentes niacuteveis de desfolha em 11 estaacutedios feno-loacutegicos foi conduzido um ensaio na safra de 20012002 em Gurupi-TO O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com34 tratamentos e trecircs repeticcedilotildees instalados em um esquema fatorial3 x 11 constituiacutedo por trecircs niacuteveis de desfolha (33 66 e 100)e 11 estaacutedios fenoloacutegicos (V

2 V

3 V

4 V

5 V

6 V

7 V

8 V

9 R

2 R

4 e R

6)

aleacutem de uma testemunha sem desfolha O cultivar utilizado foi lsquoM-Soy 9010rsquo

Os niacuteveis de desfolha e os estaacutedios fenoloacutegicos influencia-ram significativamente todas as caracteriacutesticas avaliadas O niacutevelmaacuteximo de desfolha causou retardamento no florescimento redu-ccedilatildeo na altura das plantas nuacutemero de vagens por planta peso de100 sementes e produccedilatildeo de gratildeos Obteve-se a menor produccedilatildeo degratildeos quando se realizou 100 de desfolha no estaacutedio fenoloacutegicoR4 sendo que desfolha de 33 em todos os estaacutedios natildeo afetousignificativamente a produccedilatildeo

20 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

17 CARACTERIacuteSTICAS QUIacuteMICAS DE SOLO E RENDIMEN-TO DE FITOMASSA DE ADUBOS VERDES E DE GRAtildeOSDE MILHO DECORRENTE DO CULTIVO CONSORCIADO

HEINRICHS R VITTI G C MOREIRA A FIGUEIREDO PA M de FANCELLI A L CORAZZA E J Revista BrasileiraCiecircncia do Solo v 29 n 1 p 71-79 2005 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-06832005000100008amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A adubaccedilatildeo verde eacute uma das formas de aporte de mateacuteriaorgacircnica ao solo O sistema de cultivo consorciado de culturaspode ser uma alternativa para aumentar a reciclagem de nutrientes emelhorar a produtividade Para avaliar o sistema consorciado deadubos verdes com o milho foram estudadas as caracteriacutesticasquiacutemicas do solo a produccedilatildeo de mateacuteria seca a composiccedilatildeo mine-ral de adubos verdes e o rendimento de gratildeos de milho num expe-rimento realizado em campo entre 1995 e 1997 em solo classificadocomo Nitossolo Vermelho eutroacutefico O milho foi semeado noespaccedilamento de 90 cm nas entrelinhas perfazendo aproximada-mente 50000 plantas por hectare Os tratamentos constaram dequatro espeacutecies de adubos verdes mucuna anatilde [Mucunadeeringiana (Bort) Merr] guandu anatildeo (Cajanus cajan L) crota-laacuteria (Crotalaria spectabilis Roth) e feijatildeo-de-porco (Canavaliaensiformis L) e um tratamento-testemunha sem cultivo consorcia-do Essas espeacutecies foram semeadas sem adubaccedilatildeo no meio da en-trelinha em duas eacutepocas simultacircnea ao milho e 30 dias apoacutes Odelineamento experimental foi o de blocos ao acaso em parcelassubdivididas com quatro repeticcedilotildees

O feijatildeo-de-porco apresentou maior produccedilatildeo de fitomassae acuacutemulo de N P K Ca Mg e S No primeiro ano de cultivo orendimento de gratildeos de milho natildeo foi influenciado pelo cultivoconsorciado com adubos verdes no entanto no segundo a produ-ccedilatildeo foi beneficiada pelo consoacutercio com feijatildeo-de-porco

14 PERSISTEcircNCIA DE PALHADA E LIBERACcedilAtildeO DE NU-TRIENTES DO NABO FORRAGEIRO NO PLANTIO DI-RETO

CRUSCIOL C A C COTTICA R L LIMA E do V AN-DREOTTI M MORO E MARCON E Pesquisa Agrope-cuaacuteria Brasileira v 40 n 2 p 161-168 2005 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2005000200009amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A palhada das plantas de cobertura mantida sobre o solono plantio direto representa uma reserva de nutrientes para culti-vos subsequumlentes O objetivo deste trabalho foi avaliar a decom-posiccedilatildeo e a liberaccedilatildeo de macronutrientes de resiacuteduos de naboforrageiro O experimento foi realizado no campo durante o ano de1998 no Municiacutepio de Marechal Cacircndido Rondon PR O naboforrageiro foi dessecado e manejado com rolo-faca 30 dias apoacutes aemergecircncia Avaliaram-se a persistecircncia de palhada e a liberaccedilatildeo denutrientes dos resiacuteduos aos 0 13 35 e 53 dias apoacutes o manejo Odelineamento experimental foi o de blocos casualizados com qua-tro repeticcedilotildees

O nabo forrageiro produziu ateacute o estaacutedio de preacute-flores-cimento elevada quantidade de massa seca da parte aeacuterea em culti-vo de inverno (2938 kg ha-1) acumulando 572 153 857 374 125e 140 kg ha-1 respectivamente de N P K Ca Mg e S O manejo donabo forrageiro no estaacutedio de preacute-florescimento apresenta raacutepidadegradaccedilatildeo da palhada acarretando liberaccedilatildeo de quantidades sig-nificativas de macronutrientes Os nutrientes disponibilizados emmaior quantidade e velocidade para a cultura subsequumlente satildeo o Ke o N A maior velocidade de liberaccedilatildeo de macronutrientes pelonabo forrageiro ocorre no periacuteodo compreendido entre 10 e 20 diasapoacutes o manejo da fitomassa

15 ALTERACcedilAtildeO FIacuteSICA E MORFOLOacuteGICA EM SOLOSCULTIVADOS COM CITROS E CANA-DE-ACcedilUacuteCAR SOBSISTEMA TRADICIONAL DE MANEJO

SOARES J L N ESPINDOLA C R FOLONI L L CiecircnciaRural v 35 n 2 p 353-359 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-84782005000200016amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O uso agriacutecola contiacutenuo do solo interfere em suas caracte-riacutesticas intriacutensecas em intensidade que varia de acordo com o usoe o manejo praticados Este trabalho avaliou um Latossolo Verme-lho em Bariri (SP) cultivado com citros (Citrus sinensis) e cana-de-accediluacutecar (Saccharum officinarum) sob sistema tradicional de mane-jo onde foram estudadas alteraccedilotildees pedoloacutegicas decorrentes deum longo periacuteodo de exploraccedilatildeo agriacutecola Foram caracterizadosgranulometria porosidade densidade mateacuteria orgacircnica taxa de in-filtraccedilatildeo de aacutegua e micromorfologia com alguns paracircmetros avalia-dos estatisticamente por meio de comparaccedilatildeo de meacutedias

Em ambos os sistemas de cultivo a estrutura do solo foidegradada com reflexo negativo no desenvolvimento radicular Nossolos cultivados com cana-de-accediluacutecar os tratos culturais mais in-tensos promoveram maiores alteraccedilotildees que chegam a atingir ca-madas mais profundas com modificaccedilotildees na geometria dosmacroporos e surgimento de poros planares e fissurados Na cul-tura do citros o sistema radicular mais profundo e a menormobilizaccedilatildeo do solo concorrem para maior estabilidade dos agre-gados tornando o ambiente comparativamente mais adequado aodesenvolvimento radicular do que na cana-de-accediluacutecar

16 PRODUTIVIDADE DO MILHO EM SUCESSAtildeO A ADUBOSVERDES NO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO E CONVEN-CIONAL

CARVALHO M A C de SORATTO R P ATHAYDE M L FARF O SAacute M E de Pesquisa Agropecuaacuteria Brasileira v 39n 1 p 47-53 2004 (httpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2004000100007amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A sucessatildeo de culturas a adubos verdes pode melhorar ascondiccedilotildees fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do solo com consequumlenteaumento na produtividade O objetivo do trabalho foi avaliar carac-teriacutesticas agronocircmicas e a produtividade do milho cultivado emsucessatildeo a adubos verdes nos sistemas de plantio direto e de pre-paro convencional do solo (uma gradagem pesada e duas gradagensleves) O experimento foi realizado em Latossolo Vermelho distroacuteficooriginalmente sob vegetaccedilatildeo de Cerrado em Selviacuteria MS O deline-amento utilizado foi o de blocos ao acaso em esquema de parcelasubdividida e quatro repeticcedilotildees Utilizaram-se quatro adubos ver-des mucuna-preta guandu crotalaacuteria e milheto e aacuterea de pousio(vegetaccedilatildeo espontacircnea)

A crotalaacuteria cultivada na primavera proporcionou aumentode 185 na produtividade do milho em sucessatildeo comparada agraveaacuterea de pousio em ano com precipitaccedilatildeo normal tanto em plantiodireto quanto no sistema de preparo convencional do solo O siste-ma convencional de preparo do solo propiciou maior produtividadedo milho em ano com ocorrecircncia de veranico

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 21

20 FONTES DE SILIacuteCIO PARA A CULTURA DO ARROZ

PEREIRA H S KORNDOumlRFER G H VIDAL A de ACAMARGO M S de Scientia Agricola v 61 n 5 p 522-5282004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-90162004000500010amp lng=ptampnrm=isoamptlng=en)

O siliacutecio mesmo natildeo sendo essencial do ponto de vistafisioloacutegico traz inuacutemeros benefiacutecios para o crescimento e o desen-volvimento das plantas Com o objetivo de avaliar diferentes fontesde Si quanto agrave disponibilidade do nutriente para plantas de arroz(Oryza sativa L) foi realizado um experimento em NeossoloQuartzarecircnico Oacutertico tiacutepico em casa de vegetaccedilatildeo em delineamen-to inteiramente casualizado com 12 fontes de siliacutecio aplicadas nadose de 125 kg ha-1 de Si e uma testemunha (n = 4) Dados experi-mentais foram comparados a uma curva padratildeo de resposta parasiliacutecio utilizando a fonte padratildeo (Wollastonita) nas doses de 0 125250 375 e 500 kg ha-1 de Si Visando equilibrar os valores de pH Cae Mg todos os tratamentos foram balanceados com CaCO

3 e MgCO

3

Apoacutes 150 dias do plantio foi avaliada a produccedilatildeo de mateacuteria secada parte aeacuterea produccedilatildeo de gratildeos e teores de Si no solo e nasplantas

A Wollastonita usada como fonte padratildeo apresentou com-portamento linear aumentando o Si disponiacutevel no solo e conse-quumlentemente a absorccedilatildeo pelo arroz com o aumento nas doses apli-cadas A fonte que proporcionou maior absorccedilatildeo de Si pelas plan-tas de arroz foi a escoacuteria de foacutesforo seguida da Wollastonita e deforno eleacutetrico que natildeo diferiram entre si A fonte Accedilo Inox foi a queapresentou maior extraccedilatildeo de Si pelos gratildeos diferindo da testemu-nha da argila silicatada da Wollastonita e da escoacuteria AF2 (alto-fornoda empresa 2) A fonte de siliacutecio que apresentou a menor liberaccedilatildeo nosolo e extraccedilatildeo pelas plantas foi a argila silicatada pois natildeo diferiuda testemunha seguido da escoacuteria AF2 AF1 da Cinza de xisto doXisto e da escoacuteria LD4 (forno de aciaria tipo LD da empresa 4)

19 EFEITO DO OacuteLEO DE SOJA NO CONTROLE DAANTRACNOSE E NA CONSERVACcedilAtildeO DA MANGACV PALMER EM POacuteS-COLHEITA

JUNQUEIRA N T V CHAVES R da C NASCIMENTO AC do RAMOS V H V PEIXOTO J R JUNQUEIRA L PRevista Brasileira de Fruticultura v 26 n 2 p 222-225 2004(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-29452004000200010amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

Na fase de poacutes-colheita da manga a antracnose(Colletotrichum gloeosporioides Penz) eacute a doenccedila mais importan-te em termos de expressatildeo econocircmica Seu controle vem sendofeito pela imersatildeo dos frutos por 5 minutos em aacutegua a 55ordmC acresci-da de thiabendazo1 a 02 Embora seja eficaz no controle dessadoenccedila esse fungicida pode deixar resiacuteduo o que natildeo satisfaz osconsumidores que vecircm a cada ano aumentando as suas exigecircnciaspor frutos livres de resiacuteduos de agroquiacutemicos e ambientalmentecorretos Dessa forma esses experimentos foram conduzidos vi-sando agrave seleccedilatildeo de produtos bioloacutegicos que tenham potencial parao controle da antracnose e para a conservaccedilatildeo da manga na poacutes-colheita Os frutos colhidos no estaacutedio de maturaccedilatildeo 3 e 4 foramimersos por 5 minutos em thiabendazol a 024 e benomil a 01 a22ordmC 40ordmC ou 45ordmC e em diferentes concentraccedilotildees de oacuteleo de sojaisolado ou em mistura com benomil thiabendazol e com extratoetanoacutelico de sucupira (Pterodon pubescens Benth) Apoacutes os trata-mentos os frutos foram mantidos em cacircmaras a 27 plusmn 1ordmC 72 a 85de UR (Experimento nordm 1) e a 17ordmC a 85 a 100 de UR (experimentonordm 2) As avaliaccedilotildees foram efetuadas aos 15 dias (experimento nordm 1) eaos 30 dias (experimento nordm 2) apoacutes os tratamentos determinando-se as porcentagens da superfiacutecie dos frutos cobertas com lesotildeesde frutos verdes maduros e de vez ordmBrix e textura

21 THE SEARCH FOR PHYSIOLOGICAL EXPLANATIONSFOR FACTORS THAT INTERACT WITH IRON-DEFICIENCY STRESS IN THE FIELD

JOLLEY V D HANSEN N C In Soil Science Society of Ame-rica Annual Meeting 68 2004 Seattle Abstracts MadisonASA-CSSA-SSSA 2004 1 CD-ROM

Iron (Fe) deficiency symptoms develop in many agriculturaland horticultural settings and generally occur when susceptiblegenotypes are grown in calcareous soils where Fe availability islimited However in some situations Fe deficiency develops as aresult of biological interactions with factors other than limitedavailable Fe We review physiological explanations for factorsknown to interact with iron-deficiency stress The discussion in-cludes interactions with macronutrients (S and K) and micronu-trients (Zn) management factors such as grazing and companioncropping and symbiotic nitrogen fixation We also refer to severalfield observed interactions with Fe deficiency in plants wherephysiological explanations are needed These include interactionswith seeding rate and application of the herbicide glyphosate onglyphosate tolerant varieties We believe that elucidation ofadditional physiological answers for field observations are criticalto efficient and economic viability of world food production

18 SEMEADURA DA SOJA NO PERIacuteODO DE SAFRINHAPOTENCIAL FISIOLOacuteGICO E SANIDADE DAS SEMENTES

BRACCINI A de L e MOTTA I de S SCAPIM C A BRAC-CINI M do C L AacuteVILA M R SCHUAB S R P RevistaBrasileira de Sementes v 25 n 1 p 76-86 2003 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0101-31222003000100013amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho foi conduzido com objetivo de avaliar oefeito da semeadura na eacutepoca de ldquosafrinhardquo sobre o potencialfisioloacutegico e a sanidade das sementes de cinco cultivares de soja[Glycine max (L) Merrill] Para tanto foram conduzidos trecircs en-saios em dois anos agriacutecolas (199899 e 199900) com delineamen-to em blocos completos casualizados instalando-se um ensaio emcada eacutepoca de semeadura (1511 1501 e 1502) Os cultivares estu-dados foram BRS 132 BRS 133 BRS 134 BR 16 e FT-Estrela Assementes foram avaliadas por meio dos testes de germinaccedilatildeo e devigor (primeira contagem classificaccedilatildeo do vigor das placircntulas en-velhecimento acelerado comprimento das placircntulas e biomassa secadas placircntulas) qualidade visual e da sanidade

As sementes produzidas no periacuteodo de safrinha apresenta-ram potencial fisioloacutegico e sanidade inferiores aos verificadosquando a semeadura foi realizada em novembro embora a semea-dura realizada em fevereiro tenha proporcionado a obtenccedilatildeo desementes com qualidade satisfatoacuteria No entanto a semeadura efe-tuada no mecircs de janeiro natildeo foi adequada agrave produccedilatildeo de sementesde boa qualidade O atraso na eacutepoca de semeadura promove varia-ccedilotildees nas respostas dos cultivares quanto ao potencial fisioloacutegicodas sementes

O oacuteleo de soja isolado ou misturado com benomil outhiabendazol a 22ordmC ou a 40ordmC aumentou o tempo de prateleira damanga Palmer e foi eficaz no controle da antracnose

22 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

LIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICA

Caracterizado pelo estilo inovador a Embrapa Instrumen-taccedilatildeo utilizou pela primeira vez plaacutesticos que conduzem eletrici-dade para criar a Liacutengua Eletrocircnica em parceria com a Escola Poli-teacutecnica da USP O sensor degustativo eacute muito mais sensiacutevel que aliacutengua humana e eacute capaz de avaliar a qualidade e o paladar debebidas entre elas aacutegua vinho leite e cafeacute Com rapidez e preci-satildeo a Liacutengua analisa a qualidade da aacutegua a existecircncia decontaminantes pesticidas substacircncias huacutemicas e metais pesa-dos enquanto nas demais bebidas a Liacutengua Eletrocircnica diferenciasem dificuldade os padrotildees baacutesicos de paladar (doce salgadoazedo e amargo) em concentraccedilotildees abaixo do limite de detecccedilatildeodo ser humano Em 2001 o equipamento recebeu o Precircmio Gover-nador do Estado categoria Invento Brasileiro (Revista Coopaveljaneiro 2005 p 64)

PAINEL AGRONOcircMICO

Dr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIOIFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005

OMinistro da Agricultura daTurquia e o escritoacuterio emAnkara do Centro Interna-

cional de Melhoramento de Milho e Trigo(CIMMYT) estimam que somente os benefiacute-cios econocircmicos anuais da adubaccedilatildeo com zin-co equivalem a US$ 100 milhotildees Isto semconsiderar a significativa influecircncia positivaque o aumento no consumo de zinco tem pro-porcionado agrave sauacutede da populaccedilatildeo da TurquiaEm reconhecimento a essas realizaccedilotildees e agravesua ilustre carreira o Precircmio IFA Internacional de Nutriccedilatildeo de Plan-tas seraacute entregue ao Dr Ismail Cakmak professor da UniversidadeSabanci Istambul Turquia

Quando Dr Cakmak encumbiu-se da pesquisa no iniacutecio dadeacutecada de 90 sobre as causas baacutesicas do pobre crescimento e dossintomas foliares demonstrados pelas culturas de trigo na regiatildeo daAnatolia Central na Turquia havia pouco conhecimento da impor-tacircncia do zinco para a sauacutede das culturas de trigo Dr Cakmak con-duziu um projeto multi-institucional a longo prazo o qual rapida-mente foi financiado pelo NATO ndash Science for Stability Programpara investigar esse problema na cultura

Dr Cakmak tambeacutem demonstrou a consequumlente e generaliza-da deficiecircncia de zinco entre as crianccedilas turcas nessa mesma aacuterea Ainiciativa de Anatolia eacute um dos primeiros exemplos mundiais douso de praacuteticas agriacutecolas direcionadas aos problemas da sauacutedepuacuteblica aleacutem da melhoria na produccedilatildeo da cultura e seu sucessoproporciona um modelo para inuacutemeras outras naccedilotildees Solos emtodo o mundo necessitam de zinco mais do que qualquer outro

micronutriente Cerca de 50 da populaccedilatildeomundial sofre deficiecircncias de zinco e ferroas quais podem ser tratadas atraveacutes dessemeacutetodo

Os resultados desse projeto foramrapidamente e efetivamente comunicadosaos puacuteblicos-chave A induacutestria turca de fer-tilizantes rapidamente respondeu com pro-dutos adaptados Agricultores mostraramsua esmagadora aprovaccedilatildeo aos fertilizantesldquoreforccediladosrdquo a demanda cresceu de zero a

300000 toneladas por ano em somente uma deacutecada O governoturco subsidiou os fertilizantes contendo zinco em 1997

Pelo aumento da sauacutede total da planta e pela eficiecircncia nouso do nutriente a adubaccedilatildeo com zinco tambeacutem proporciona umimpacto positivo sobre o ambiente

A excelecircncia do trabalho do Dr Cakmak tem sido reconhe-cida por organizaccedilotildees de prestiacutegio incluindo Organisation forEconomic Co-operation and Development (OECD) United StatesDepartment of Agriculture (USDA) Scientific and Technical Re-search Council of Turkey (TUumlBITAK) e muitas outras Recente-mente foi eleito para o Board of Trustees do CIMMYT Participado corpo editorial de vaacuterias publicaccedilotildees cientiacuteficas incluindo Euro-pean Journal of Agronomy e Journal of Trace Elements in Biologyand Medicine

A entrega do Precircmio seraacute no dia 7 de Junho proacuteximo emKuala Lumpur Malaacutesia por ocasiatildeo da Conferecircncia Anual da IFA

Nossos parabeacutens ao Dr Ismail Cakmak amigo de longadata da POTAFOS pela merecida homenagem

SUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVEL

Em tempos de escassez de combustiacutevel e de busca por ele-mentos menos poluentes o cafeacute comeccedila a ser analisado como umaboa alternativa Haacute alguns anos testes com o produto vecircm sendoconduzidos com bons resultados No Brasil a utilizaccedilatildeo de subpro-duto do cafeacute soluacutevel como combustiacutevel jaacute tem um exemplo praacutetico

Na cidade de Londrina uma faacutebrica de cafeacute soluacutevel consumiacerca de US$ 1 milhatildeo por ano em combustiacuteveis derivados do petroacute-leo e produzia cerca de 50 toneladas por dia de resiacuteduos de borra decafeacute Buscou-se entatildeo realizar um projeto no qual essa borra fossequeimada nas caldeiras o que fez com que os gastos com deriva-dos de petroacuteleo caiacutessem para cerca de US$ 200 mil por ano Adicio-nalmente a empresa natildeo mais produz resiacuteduos indesejaacuteveis queem muitos casos tinham de ser jogados em lixos puacuteblicos (httpwwwcoffeebreakcombri-saborcafeaspVE=1ampSE=2ampID=12)

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 23

IBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DODESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURA

Estudo ineacutedito do Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tiacutestica (IBGE) sobre perdas agriacutecolas revela que o paiacutes perdeu im-pressionantes 815 milhotildees de toneladas de gratildeos de arroz feijatildeomilho soja e trigo nas fases de preacute e poacutes-colheita das safras agriacuteco-las entre 1996 e 2003 Deste total 28 milhotildees de toneladas foramdesperdiccedilados na preacute-colheita ou 5 do potencial de produccedilatildeoenquanto 533 milhotildees de toneladas foram perdidas na poacutes-colhei-ta 87 da produccedilatildeo total dos cinco gratildeos no intervalo

Para Juacutelio Perruso gerente de anaacutelise e planejamento dacoordenaccedilatildeo de agropecuaacuterio do IBGE essas perdas principalmenteno poacutes-colheita satildeo semelhantes agraves de outros paiacuteses da AmeacutericaLatina jaacute que decorrem de problemas de logiacutestica de transporte ecapacidade de armazenagem comuns na regiatildeo De acordo comPerruso tambeacutem eacute um niacutevel similar ao da China paiacutes igualmentecom grande territoacuterio e logiacutestica precaacuteria

Em relaccedilatildeo aos paiacuteses desenvolvidos poreacutem o teacutecnico avaliaque as perdas brasileiras satildeo imensas ldquoNesses paiacuteses as perdasno poacutes-colheita satildeo muito menores por conta de uma boa infra-estrutura de transporte e armazenamento Na preacute-colheita os Esta-dos Unidos por exemplo tecircm tecnologia altamente avanccedilada demeacutetodos de irrigaccedilatildeo e combate a pragas dependendo menos defatores climaacuteticos que colaboram para o desperdiacuteciordquo

Perruso acredita que as perdas na agricultura brasileiratendem a aumentar nos proacuteximos anos principalmente depois dasafra colhida caso natildeo sejam feitos em tempo recorde investimentosem transporte e armazenagem sendo que esta uacuteltima estaacute com acapacidade instalada proacutexima do limite

Ele observa que 67 das cargas brasileiras satildeo transportadaspor rodovias o modal menos vantajoso para longas distacircncias Notocante agrave armazenagem a Pesquisa de Estoques feita pelo IBGElevantou uma capacidade efetiva de silos no paiacutes de 7204 milhotildeesde toneladas ante as 9408 milhotildees de toneladas de capacidadeestaacutetica apuradas pela Conab Em 1997 as perdas nos cultivos doscinco gratildeos estudados somaram 66 milhotildees de toneladas Em 2003foram 93 milhotildees Ou seja o desperdiacutecio cresceu 41 em sete anoscorroborando o prognoacutestico pessimista do gerente do IBGE

Segundo Perruso o estudo das perdas eacute fundamental paraque se possa traccedilar uma poliacutetica de seguranccedila alimentar princi-palmente para setores do governo que estudam oferta e demandade produtos agriacutecolas ldquoO problema do alimento e da renda no Brasileacute de distribuiccedilatildeordquo (Valor on line 16032005)

SUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIRO

Estudo feito por especialistas do Instituto de Pesquisa Eco-nocircmica Aplicada IPEA confirma o extraordinaacuterio crescimento doagronegoacutecio O setor eacute responsaacutevel por 174 milhotildees de empregosou 242 da populaccedilatildeo brasileira

AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA EXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIA

Os produtores baianos de frutas estatildeo descobrindo novosdestinos para sua produccedilatildeo o que ampliou fortemente as expor-taccedilotildees do setor no primeiro trimestre do ano Os embarques cres-ceram quase 60 passando de 59 mil toneladas para 94 miltoneladas Isso representou um acreacutescimo de 74 na receita quesaiu de US$ 35 milhotildees para US$ 61 milhotildees (httprevistagloborural globocomGloboRural06993EEC959728-193100html)

BRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMCANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICA

Maior produtor e exportador mundial de accediluacutecar e aacutelcool oBrasil tambeacutem estaacute agrave frente em pesquisas na aacuterea de biotecnologiapara cana transgecircnica resistente a doenccedilas e em variedades con-vencionais mais produtivas O Centro de Tecnologia Canavieira(CTC) que pertencia agrave Copersucar estaacute pronto para disponibilizarcana transgecircnica caso o governo libere a comercializaccedilatildeo TadeuAndrade diretor do CTC afirmou ao Valor que o centro tecnoloacutegicodomina esta tecnologia haacute mais de 10 anos

ldquoNatildeo haacute ainda plantio comercial de cana transgecircnica no paiacutesMas temos pesquisas avanccediladas onde o Brasil eacute referecircncia mun-dialrdquo disse Andrade Segundo ele uma vez liberada a comer-cializaccedilatildeo o CTC teraacute condiccedilotildees de iniciar imediatamente as pes-quisas em suas variedades mais produtivas para disponibilizaacute-lasao mercado em no maacuteximo trecircs anos

Para Andrade a prioridade do CTC concentra-se na reen-genharia geneacutetica Neste campo os pesquisadores do CTC jaacute pos-suem vaacuterios trabalhos em estaacutedios avanccedilados que podem agregarmaior produtividade agrave cana Um desses recentes trabalhos estaacute con-centrado em uma variedade de cana que natildeo floresce ldquoO florescimentoreduz o accediluacutecar da canardquo disse Os pesquisadores tambeacutem estatildeopesquisando uma cana com alta toleracircncia agrave seca variedades resis-tentes a doenccedilas e canas mais produtivas Todas as variedades decana-de-accediluacutecar do CTC satildeo testadas primeiro em Camamu (Bahia)

As pesquisas em cana transgecircnicas do CTC concentram-sehoje em variedades resistentes agrave broca da cana ldquoEsta larva perfuraa cana e come a cana por dentrordquo disse No paiacutes essa praga podedizimar 2 de todos canaviais por ano mesmo com todos os tratosrealizados ldquoSe os tratos nos canaviais natildeo forem adequados oestrago poderaacute ser bem maiorrdquo Tambeacutem nesta aacuterea o CTC trabalhacom variedades resistentes a herbicidas No passado o CTC traba-lhou junto com a Monsanto em uma cana resistente ao RoundupReady Andrade disse que essa parceria foi desfeita

Aleacutem do CTC as empresas Alellyx e a CanaVialis controladaspelo Votorantim trabalham em pesquisas com cana As empresasconseguiram no iniacutecio deste mecircs autorizaccedilatildeo da CTNBio para testarno campo uma variedade de cana transgecircnica resistente ao viacuteruscausador do mosaico Segundo Fernando Reinach presidente daAlellyx as empresas tecircm vaacuterias pesquisas em curso para canatransgecircnica resistente a doenccedilas e para variedades mais produtivas

As pesquisas na aacuterea induacutestrial tambeacutem estatildeo no foco doCTC Nos proacuteximos anos o CTC em parceria com a Dedini e aFundaccedilatildeo de Amparo agrave Pesquisa do Estado de Satildeo Paulo (Fapesp)vatildeo colocar no mercado a teacutecnica denominada Dedini HidroacuteliseRaacutepida (DHR) que permitiraacute a produccedilatildeo de aacutelcool por meio do ba-gaccedilo de cana Hoje o bagaccedilo eacute utilizado pelas induacutestrias do paiacutespara geraccedilatildeo de energia e na fabricaccedilatildeo de papelatildeo A teacutecnica deDHR iraacute permitir reaproveitamento do bagaccedilo de cana depois deextraiacutedo o caldo da cana para a fabricaccedilatildeo de accediluacutecar e aacutelcool para aproduccedilatildeo de aacutelcool (Valor on Line 13042005)

TERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTA

Pesquisa da Embrapa Informaacutetica e Unicamp mostra que aagricultura sofreraacute o impacto negativo do aumento da temperaturanos proacuteximos anos O aquecimento global poderaacute reduzir significa-tivamente as aacutereas plantadas Para evitar que isso ocorra a ideacuteia eacuteusar o resultado do estudo para o desenvolvimento de cultivaresmais resistentes a calor (A Granja n 677 p 50 2005)

24 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

OUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIAS

JORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPwwwuspbrjorusp

Versatildeo on-line de publicaccedilatildeo dauniversidade

NOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICwwwecauspbrnucleosnjrabradic

Boletim da Associaccedilatildeo Brasileirade Divulgaccedilatildeo Cientiacutefica

BOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIAwwwinpagovbrsitesfdbBosque

Site do Instituto de Pesquisas daAmazocircnia

ANBIOANBIOANBIOANBIOANBIOwwwanbioorgbr

Portal da Associaccedilatildeo Nacional deBiosseguranccedila com notiacutecias e foacuterum

SCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWwwwsciencenoworg

Publicaccedilatildeo diaacuteria da revistaldquoSciencerdquo

CEPECCEPECCEPECCEPECCEPECwwwcepeccombr

Site do Centro de Pesquisas do Cacau

SOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DENEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIA

wwwciagriuspbr~sbn

Site da Sociedade Brasileira de Nema-tologia

AMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAwwwamazoniaorgbr

Esse site disponibiliza ao puacuteblico informa-ccedilotildees sobre a regiatildeo Amazocircnica com o objeti-vo de contribuir para o esclarecimento da es-trutura de agentes puacuteblicos e privados brasi-leiros e estrangeiros que atuam na regiatildeo

BIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIAwwwciborgbr

Conselho de informaccedilotildees sobre biotec-nologia

COOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOwwwcooplantiocombr

Site da Cooperativa dos Agricultores dePlantio Direto

AGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKwwwagrolinkcombr

Informaccedilatildeo especializada do setor agro-pecuaacuterio

Visitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso website wwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas e

publicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito mais

WWW

SSSSSites ites ites ites ites AAAAAgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolas

SAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSwwwsafrascombr

Site de informaccedilotildees anaacutelises e assesso-ramento de mercados de commodities e docomplexo Agribusiness no Brasil e na Ameacute-rica do Sul

INTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacutewwwintegradacoopbr

Site da Cooperativa Agropecuaacuteria deProduccedilatildeo Integrada do Paranaacute

MEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROwwwmegaAgrocombr

Oferece serviccedilos em informaccedilatildeo miacutedia ecomercializaccedilatildeo de produtos agropecuaacuteriosvia Internet

MANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALwwwmanejoflorestalorg

Site que representa no Brasil a Rede deAlternativas Sustentaacuteveis do Programa dasNaccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente e doFundo para o Ambiente Global

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 25

OUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOS

1 I WORKSHOP BRASILEIRO SOBRE A FERRUGEMASIAacuteTICA

Local Campus Santa Mocircnica Uberlacircndia-MGData 09 e 10MAIO2005Informaccedilotildees Universidade Federal de Uberlacircndia

E-mail juliattiufubrWebsite www2centershopcombrfernandesiwbfa

2 27ordf SEMANA DA CITRICULTURA - 31ordf EXPOCITROS36ordm DIA DO CITRICULTOR

Local Cordeiroacutepolis-SPData 06 a 10JUNHO2005Informaccedilotildees Telefone (19) 3546-1399

E-mail elizetecentrodecitriculturabrWebsite wwwcentrodecitriculturabr

4 IFA-IFDC NITROGEN FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Maastricht HolandaData 13 a 17JUNHO2005Informaccedilotildees International Fertilizer Industry Association (IFA)

E-mail ifafertilizerorgWebsite wwwfertilizerorg

5 IFA INTERNATIONAL WORKSHOP ON ENHANCEDEFFICIENCY FERTILIZERS

Local Frankfurt AlemanhaData 28 a 30JUNHO2005Informaccedilotildees Idem item 4

7 IV CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSEGURANCcedilAIV SIMPOacuteSIO LATINO-AMERICANO DE PRODUTOSTRANSGEcircNICOS

Local Hotel Satildeo Rafael Porto Alegre-RSData 26 a 29SETEMBRO2005Informaccedilotildees E-mail secretariaanbioorgbr

Website wwwanbioorgbr

6 XIV CONGRESSO BRASILEIRO DE SEMENTES

Local Foz do Iguaccedilu-PRData 22 a 26AGOSTO2005Informaccedilotildees Telefone (61) 218- 2163 218-2557

E-mail sementesofficemarketingcombrWebsite wwwandefcombr2003grd_eventos16_05asp

EEEEEVENVENVENVENVENTOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005

CURSOS SIMPOacuteSIOS E OUTROS EVENTOS

8 IFA-IFDC PHOSPHATE FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Brussels BeacutelgicaData 26 a 30SETEMBRO2005Informaccedilotildees Idem item 4

3 II SIMPOacuteSIO DE TECNOLOGIA DE PRODUCcedilAtildeO DE CANA-DE-ACcedilUacuteCAR

Local ESALQUSP Piracicaba-SPData 09 e 10JUNHO2005Promoccedilatildeo POTAFOS e SN CentroInformaccedilotildees FEALQ

Telefone (19) 3417-6600 6604Website wwwfealqorgbrGAPETelefone (19) 3417-2138E-mail gapeesalquspbrWebsite wwwgapeesalquspbr

WORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASSistema Integrado de Manejo da Produccedilatildeo Agropecuaacuteria Sustentaacutevel(POTAFOS junto com ANDA ANDEF ABAG e outras associaccedilotildees do agronegoacutecio)

Informaccedilotildees

POTAFOSTelefone (19) 3433-3254

ANDEF Marccedilal ZuppiTelefone (11) 3081-5033Celular (11) 9992-0823

Local Primavera do Leste-MTData 06-08JUNHO2005

Local Sete Lagoas-MGData 19-21SETEMBRO2005

9 III SILICON IN AGRICULTURE CONFERENCE

Local Universidade Federal de Uberlacircndia Uberlacircndia-MGData 22 a 26OUTUBRO2005Informaccedilotildees Prof Gaspar H Korndoumlrfer

E-mail ghktriangcombrWebsite wwwsiliconinagricultureiciagufubrIndex2htm

26 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

PUBLICACcedilOtildeES RECENTES

1 FOacuteSFORO NA AGRICULTURA BRASILEIRA

Editores Yamada T amp Abdalla SRS e 2004Conteuacutedo Foacutesforo ndash essencial para a vida reservas de fosfatos e

produccedilatildeo de fertilizantes fosfatados no Brasil e nomundo o foacutesforo na planta e interaccedilotildees com outroselementos foacutesforo no solo e interaccedilatildeo com outroselementos o papel dos microrganismos na disponi-bilizaccedilatildeo e aquisiccedilatildeo de foacutesforo pelas plantas adu-baccedilatildeo fosfatada em solos da regiatildeo do cerrado adu-baccedilatildeo fosfatada no sistema plantio direto respostada soja agrave adubaccedilatildeo fosfatada adubaccedilatildeo fosfatadana cultura do milho foacutesforo na cultura do algodatildeoem Mato Grosso foacutesforo na cultura da cana-de-accediluacute-car resposta agrave adubaccedilatildeo fosfatada na cultura do cafeacuteadubaccedilatildeo fosfatada na cultura dos citros adubaccedilatildeofosfatada em pastagens cultivadas com ecircnfase naregiatildeo do cerrado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeode arroz de terras altas o foacutesforo na cultura do arrozirrigado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeo de feijoeirofoacutesforo no solo e a cultura do trigo nutriccedilatildeo e aduba-ccedilatildeo fosfatada em eucalipto fatores que interferem naeficiecircncia da adubaccedilatildeo fosfatada meacutetodos de diag-nose de foacutesforo no solo em uso no Brasil metodo-logias de extraccedilatildeo quiacutemica para avaliaccedilatildeo da eficiecircn-cia de fertilizantes fosfatados eficiecircncia agronocircmicados fosfatos totalmente acidulados eficiecircncia agro-nocircmica dos fosfatos naturais eficiecircncia agronocircmicados termofosfatos e fosfatos alternativos

Nuacutemero de paacuteginas 726Preccedilo R$ 12000Pedidos POTAFOS

Website wwwpotafosorg

3 MANUAL DE ADUBACcedilAtildeO E CALAGEM PARA OS ESTADOSDO RIO GRANDE DO SUL E SANTA CATARINA ndash 10a ediccedilatildeo

Editores Comissatildeo de Quiacutemica e Fertilidade do Solo (CQFS RSSC) - Nuacutecleo Regional SulSBCS 2004

Conteuacutedo Evoluccedilatildeo das recomendaccedilotildees de adubaccedilatildeo e decalagem no RS e SC amostragem de solo e de tecidovegetal meacutetodos de anaacutelises de solo plantas mate-riais orgacircnicos e resiacuteduos diagnoacutestico da fertilida-de do solo e do estado nutricional da planta calagemem cultivos isolados e para rotaccedilatildeo de culturas emsistemas de uso e manejo de solo corretivos e fertili-zantes minerais adubaccedilatildeo orgacircnica recomendaccedilotildeesde adubaccedilatildeo corretiva total e corretiva gradual paraculturas de gratildeos e forrageiras adubaccedilatildeo para gru-pos de culturas hortaliccedilas tubeacuterculos raiacutezes frutiacute-feras essecircncias florestais e plantas ornamentais me-dicinais e condimentares cultivos protegidos e hidro-ponia cultivos em substratos aptidatildeo de uso dasterras e sua utilizaccedilatildeo no planejamento agriacutecola as-pectos referentes agrave legislaccedilatildeo brasileira

Nuacutemero de paacuteginas 400 (ilustrado)Preccedilo R$ 3500 (Capa dura R$ 4500)Editora Nuacutecleo Regional SulSBCS

E-mailsbcs-nrsccaufscbr

5 UTILIZACcedilAtildeO DA ASPERSAtildeO EM MALHA NA CAFEICUL-TURA FAMILIAR

Autores Drumond LCD amp Fernandes ALT 2004Conteuacutedo O uso de novas tecnologias na cafeicultura familiar

irrigaccedilatildeo por aspersatildeo dimensionamento do sistemade irrigaccedilatildeo por aspersatildeo sistema de aspersatildeo emmalha fertirrigaccedilatildeo manejo racional da irrigaccedilatildeo ndashotimizaccedilatildeo da aacutegua energia eleacutetrica e insumos avalia-ccedilatildeo da uniformidade de aplicaccedilatildeo de aacutegua projetosde irrigaccedilatildeo por aspersatildeo em malha glossaacuterio

Nuacutemero de paacuteginas 88Preccedilo R$ 2000 (mais despesas postais)Editora UNIUBE ndash Universidade de Uberaba

Nuacutecleo Embrapa CafeacuteTelefone (34) 3319-8964E-mail embrapauniubebr

2 GUIA DE FERTILIDADE DO SOLO VERSAtildeO 30 ndash 2004(atualizada e ampliada - agora tambeacutem para Windows XP NT e 2000)

Autores Lopes AS Guilherme LRG Marques R 2004Conteuacutedo Curso completo sobre manejo da fertilidade do solo e

uso eficiente de corretivos e fertilizantes em versatildeomultimiacutedia-hipermiacutedia inclui histoacuterico da fertilidadedo solo conceitos baacutesicos sobre fertilidade do soloe produtividade reaccedilatildeo do solo e calagem nutrien-tes anaacutelise de solo anaacutelise foliar e outras teacutecnicasde diagnose aspectos econocircmicos e outros benefiacute-cios da adubaccedilatildeo Permite a execuccedilatildeo de uma seacuteriede caacutelculos envolvendo aspectos relacionados agrave cons-truccedilatildeo da fertilidade do solo execuccedilatildeo de fertigramasmontagem de aacuteudio-visuais para cursospalestras etestes para avaliaccedilatildeo do conhecimento adquirido Umanovidade nesta versatildeo 30 eacute a inclusatildeo do aplicativoPesquisa Palavras (Full Text Search) e a disponibi-lizaccedilatildeo de boletins teacutecnicos e livros em PDF

Nuacutemero de paacuteginas 700Preccedilo R$ 30000 (antigos usuaacuterios da versatildeo 20 e estudantes median-

te comprovaccedilatildeo R$ 20000)Informaccedilotildees adicionais wwwdcsuflabrguiaguiahtm ou

wwwandaorgbrPedidos Alfredo Scheid Lopes

FoneFax (35) 3829-1280 (35) 3821-3582E-mail ascheidluflabr

4 SISTEMA PLANTIO DIRETO BASES PARA O MANEJO DAFERTILIDADE DO SOLO

Autores Lopes AS Wiethoumllter S Guilherme LRG Silva CA2004

Conteuacutedo Principais alteraccedilotildees quiacutemicas no solo decorrentes dosistema plantio direto antes de entrar no sistemaplantio direto manejo da fertilidade no sistema plan-tio direto consideraccedilotildees finais

Nuacutemero de paacuteginas 110Preccedilo GratuitoPedidos ANDA

E-mail infoandaorgbrWebsite wwwandaorgbr

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 27

PUBLICACcedilOtildeES DA POTAFOS

BOLETINS TEacuteCNICOS

Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do feijoeiro CA Rosolem (91 paacuteginas)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do arroz MP Barbosa Filho (120 paacuteginas 14 fotos)Potaacutessio necessidade e uso na agricultura moderna (45 paacuteginas 34 fotos)

LIVROSA estatiacutestica moderna na pesquisa agropecuaacuteria F Pimentel Gomes (162 paacuteginas)ldquoDesordens nutricionais no cerradordquo E Malavolta HJ Kliemann (136 paacuteginas)Ecofisiologia na produccedilatildeo agriacutecola PRC Castro e outros (ed) (249 paacuteginas)Nutriccedilatildeo mineral calagem gessagem e adubaccedilatildeo dos citros E Malavolta (153 paacuteginas 16 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo da cana-de-accediluacutecar DL Anderson amp JE Bowen (40 paacuteginas 43 fotos)Fertilizantes fluidos GC Vitti amp AE Boaretto (ed) (343 paacuteginas 12 fotos)Cultura do cafeeiro AB Rena e outros (ed) (447 paacuteginas 49 fotos) (LIQUIDACcedilAtildeO DE ESTOQUE)Avaliaccedilatildeo do estado nutricional das plantas - 2ordf ediccedilatildeo Malavolta e outros (319 paacuteginas)Manual internacional de fertilidade do solo - 2ordf ediccedilatildeo revisada e ampliada (177 paacuteginas)ldquoCultura do algodoeirordquo E Cia EC Freire WJ dos Santos (ed) (286 paacuteginas 44 fotos)A cultura da soja nos cerrados Neylson Arantes amp Pliacutenio Souza (eds) (535 paacuteginas 35 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo de hortaliccedilas Manoel E Ferreira e outros (ed) (487 paacuteginas)Micronutrientes na agricultura ME Ferreira amp MCP Cruz (ed) (734 paacuteginas 21 fotos)Cultura do feijoeiro comum no Brasil RS Araujo e outros (coord) (786 paacuteginas 52 fotos)ldquoFoacutesforo na agricultura brasileirardquo Yamada T amp Abdalla SRS e (ed) (726 p)

CD-ROMldquoMonitoramento Nutricional para a Recomendaccedilatildeo da Adubaccedilatildeo de Culturasrdquo (AnaisDRIS e Pass)Anais do Simpoacutesio sobre Fisiologia Nutriccedilatildeo Adubaccedilatildeo e Manejo para Produccedilatildeo Sustentaacutevel de Citros (AnaisDRIS para citros)Anais do I Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do II Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do III Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do IV Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (3 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do Workshop ldquoRelaccedilatildeo entre Nutriccedilatildeo de Plantas e Incidecircncia de Doenccedilasrdquo (4 CDrsquos viacutedeos palestras eslides)

JORNAL INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS (ediccedilatildeo trimestral Marccedilo Junho Setembro e Dezembro)

Assinatura anual (ou quatro nuacutemeros)

ARQUIVOS DO AGROcircNOMO

Nordm 1 - A pedologia simplificada (2ordf ediccedilatildeo - revisada e modificada) (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 2 - Seja o doutor do seu milho - 2 a ediccedilatildeo revisada e modificada (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 3 - Seja o doutor do seu cafezal (12 paacuteginas 48 fotos)Nordm 4 - Seja o doutor de seus citros (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 6 - Seja o doutor da sua cana-de-accediluacutecar (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 8 - Seja o doutor do seu algodoeiro (24 paacuteginas 77 fotos)Nordm 9 - Seja o doutor do seu arroz (20 paacuteginas 41 fotos)Nordm 11 - Como a planta de soja se desenvolve (21 paacuteginas 38 fotos)Nordm 12 - Seja o doutor do seu eucalipto (32 paacuteginas 71 fotos)No 15 - Como a planta de milho se desenvolve (20 paacuteginas 52 fotos)

R$exemplar

100010001000

20002000200020002000200030004000400040004000400040004000

12000

30003000

50005000500050005000

4000

1000cada

nuacutemero DESCONTOS

Para compras no valor de

R$ 10000 a R$ 20000 = 10

R$ 20000 a R$ 30000 = 15

R$ 30000 a R$ 40000 = 20

mais que R$ 40000 = 25

POSTAGEM

ATENDEMOS SOMENTE VIA SEDEX A COBRAR

Pedidos POTAFOS - Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba-SP ou via internet wwwpotafosorg

Formas de pagamento

bull cheque nominal agrave POTAFOS anexado agrave sua carta com a relaccedilatildeo das publicaccedilotildees desejadas

bull depoacutesito bancaacuterio Bradesco SA - Agecircncia 2209-8 - Conta 022442-1 Favor enviar comprovante via fax (19) 3433-3254

Dados necessaacuterios para a emissatildeo da nota fiscal nome CPF (ou razatildeo social com CGC e Inscriccedilatildeo Estadual) instituiccedilatildeoendereccedilo bairrodistrito CEP municiacutepio UF fonefax e-mail

28 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Ponto de Vista

Associaccedilatildeo Brasileira para Pesquisa da Potassa e do FosfatoRua Alfredo Guedes 1949 - Edifiacutecio Raacutecz Center - sala 701 - FoneFax (19) 3433-3254

Endereccedilo Postal Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba (SP) - BrasilT YAMADA - Diretor Engo Agro Doutor em Agronomia

E-mail yamadapotafoscombr Website wwwpotafosorg

bull Agrium Incbull Mosaicbull Intrepid Mining

LLCMoab Potashbull PotashCorp

bull Arab Potash Companybull Belaruskalibull Dead Sea Worksbull ICL Groupbull International Potash Company

bull K+S Kali GmbHbull Tessenderlo Chemie

NVSAbull Silvinitbull Uralkali

bull Simplotbull Yara International

Afiliados do PPIPPIC Afiliados do IPI

ImpressoEspecial

174180217-0 - DRSPI

POTAFOS

CORREIOS

DEVOLUCcedilAtildeOGARANTIDA

CORREIOS221684 - DRSPI

Tsuioshi Yamada

Tive recentemente o privileacutegio de ouvir pessoal-mente o Professor Rattan Lal cientista famosopelo trabalho sobre sequumlestro de carbono e pela

luta em prol da conservaccedilatildeo ambiental que fez a palestra deabertura do Simpoacutesio sobre Plantio Direto e Meio Ambientepromovido pela Federaccedilatildeo Brasileira de Plantio Direto naPalha em Foz de Iguaccedilu

O tema de sua palestra foi O plantio direto e o meioambiente ndash impacto na qualidade do solo da aacutegua e daatmosfera De porte nobre voz suave e gestos calmos refinadamescla de humanista com cientista ao inveacutes de apresentarapenas frios dados cientiacuteficos Prof Lal ofereceu-nos agra-daacutevel aula sobre a histoacuteria da agricultura tendo como atorprincipal o arado e sua evoluccedilatildeo ao longo do tempo Mostrou-nos como o aperfeiccediloamento deste implemento favoreceuo aumento da produccedilatildeo agriacutecola e assim da populaccedilatildeo domundo

Falou tambeacutem dos enormes danos ambientais ndash comoerosatildeo acelerada perdas na qualidade da aacutegua e da sauacutededos ecossistemas costais ndash que lamentavelmente acom-panharam esta evoluccedilatildeo Danos estes que hoje felizmenteestatildeo sendo reparados com o uso do sistema plantio diretode grande aceitaccedilatildeo no Brasil A face humanista do Dr Lalmanifestou-se ao encerrar sua palestra mencionando os setepecados da humanidade de acordo com Gandhi 1 Riquezasem trabalho 2 Prazer sem consciecircncia 3 Comeacutercio semmoralidade 4 Devoccedilatildeo sem sacrifiacutecio 5 Poliacutetica semprinciacutepios 6 Conhecimento sem caraacuteter e 7 Ciecircncia semhumanidade

Esta mensagem de Gandhi eacute de relevacircncia a todosindependente do espaccedilo ou do tempo Talvez mais hoje queno passado pelo poder quase infinito do homem Que podeajudar a construir um mundo mais justo mais humano Oudestruiacute-lo Compete a noacutes que decisatildeo tomar

OS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADE

Page 17: Jornal 109 final - International Plant Nutrition InstituteFILE/Jornal109.pdfcom o trabalho dos grupos de Uberlândia e de Mauá da Serra, junto com o engenheiro Ronaldo Cabrera (hoje

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 17

6 FOacuteSFORO NO SOLO E DESENVOLVIMENTO DA SOJAINFLUENCIADOS PELA ADUBACcedilAtildeO FOSFATADA E CO-BERTURA VEGETAL

CORREcircA J C MAUAD M ROSOLEM C A PesquisaAgropecuaacuteria Brasileira v 39 n 12 p 1231-1237 2004(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2004001200010amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A eficiecircncia agronocircmica dos adubos fosfatados pode serafetada pelas fontes de fosfato propriedades do solo modos deaplicaccedilatildeo e espeacutecies vegetais O objetivo deste trabalho foi avaliaro efeito de doses de foacutesforo e resiacuteduos de plantas de cobertura nadinacircmica do foacutesforo no solo e no desenvolvimento inicial da soja Oexperimento foi realizado em casa de vegetaccedilatildeo em vasos com ma-terial de um Latossolo Vermelho distroacutefico Os tratamentos consti-tuiacuteram-se de trecircs palhadas ndash milheto aveia e sorgo-de-guineacute ndash si-mulando a cobertura do solo na quantidade de 8 t ha-1 de massa demateacuteria seca interagindo com 0 50 100 e 150 kg ha-1 de P aplicadossobre a palhada na forma de superfosfato simples As doses de P eos diferentes tipos de palha influenciaram a dinacircmica do P no soloA cobertura com milheto foi mais eficiente na lixiviaccedilatildeo do P dispo-niacutevel enquanto as coberturas com aveia e sorgo-de-guineacute forammais eficientes em lixiviar o P orgacircnico

nitrogecircnio e carbono potencialmente mineralizaacuteveis atividade deurease e de nitrogecircnio imobilizado na biomassa microbiana

A imobilizaccedilatildeo microbiana do nitrogecircnio foi maior no siste-ma plantio direto levando a uma menor quantidade de nitrogecircniomineral no solo e resultando em menor acuacutemulo de nitrogecircnio naparte aeacuterea do milho ao final do seu ciclo neste sistema em compa-raccedilatildeo com o convencional Natildeo foi observada remineralizaccedilatildeo donitrogecircnio imobilizado indicando que a biomassa microbiana atuoumais como agente da mineralizaccedilatildeo de nitrogecircnio orgacircnico do quecomo fonte de nitrogecircnio potencialmente mineralizaacutevel

5 FOSFATO DE GAFSA E SUPERFOSFATO TRIPLO NAPRODUCcedilAtildeO DE MATEacuteRIA SECA E ABSORCcedilAtildeO DE FOacuteS-FORO PELO MILHO

CORREcircA R M NASCIMENTO C W A do SOUZA S K de SFREIRE F J SILVA G B da Scientia Agricola v 62 n 2 p 159-164 2004 (httpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-90162005000200011amplng=enampnrm=isoamptlng=en)

Os fertilizantes fosfatados de modo geral apresentam baixaeficiecircncia de utilizaccedilatildeo pelas culturas Essa realidade faz com que asdoses aplicadas sejam altas elevando o custo de produccedilatildeo O au-mento da disponibilidade de foacutesforo para as plantas pode ser obtidomediante o manejo correto da adubaccedilatildeo fosfatada com ecircnfase nafonte utilizada e no modo de aplicaccedilatildeo mais adequado para soloscom diferentes capacidades de adsorccedilatildeo do elemento Avaliou-se aeficiecircncia do fosfato natural de Gafsa e do superfosfato triplo emamostras de dois solos (Argissolo Amarelo e Latossolo Amarelo)com diferentes fatores capacidade de foacutesforo (FCP) em diferentesdoses aplicadas de forma incorporada e localizada sobre a produ-ccedilatildeo de mateacuteria seca e absorccedilatildeo de foacutesforo por plantas de milhocultivadas em casa de vegetaccedilatildeo

7 AUMENTO DE MATEacuteRIA ORGAcircNICA NUM LATOSSOLOBRUNO EM PLANTIO DIRETO

COSTA F de S BAYER C ALBUQUERQUE J A FONTOURAS M V Ciecircncia Rural v 34 n 2 p 587-589 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-84782004000200041amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O aumento do estoque de mateacuteria orgacircnica do solo em siste-mas conservacionistas de manejo eacute dependente do tipo de solo edas condiccedilotildees climaacuteticas e tem reflexos na qualidade fiacutesica do soloNeste estudo avaliou-se um experimento de longa duraccedilatildeo (21 anos)quanto ao efeito do sistema plantio direto (PD) sobre os estoquesde carbono orgacircnico total (COT) e particulado (COP gt 53 mm) bemcomo a sua relaccedilatildeo com a estabilidade de agregados de um Latos-solo Bruno em Guarapuava PR

O solo em PD apresentou taxa de incremento de 015 Mg ha-1

ano-1 de COT e 006 Mg ha-1 ano-1 de COP na camada de 0-20 cm asquais foram calculadas em comparaccedilatildeo aos estoques de carbonoorgacircnico do solo em preparo convencional As baixas taxas de in-cremento nos estoques de carbono orgacircnico possivelmente este-jam relacionadas agrave alta estabilidade fiacutesica da mateacuteria orgacircnica nestesolo argiloso e com mineralogia predominantemente gibsiacutetica Odiacircmetro meacutedio geomeacutetrico (DMG) dos agregados de solo variou de16 a 37 mm e foi positiva e linearmente relacionado com os teoresde COT e COP o que reforccedila a importacircncia da mateacuteria orgacircnicana qualidade fiacutesica de Latossolos subtropicais

4 EXTRACcedilAtildeO DE NUTRIENTES E RECUPERACcedilAtildeO APA-RENTE DO NITROGEcircNIO PELO CAPIM-COASTCROSSADUBADO

PRIMAVESI A C PRIMAVESI O CORREcircA L de A CANTA-RELLA H SILVA A L G da Revista Ceres v 51 n 295 p 295-306 2004

Instalou-se um experimento em Latossolo Vermelho dis-troacutefico tiacutepico em Satildeo Carlos SP onde se aplicaram sobre a super-fiacutecie do solo quatro doses de N (25 50 100 e 200 kg ha-1 corte-1) naforma de ureacuteia e de nitrato de amocircnio apoacutes cada um dos cincocortes consecutivos na eacutepoca das chuvas em capim-coastcross(Cynodon dactylon cv Coastcross) O delineamento experimentalfoi o de blocos casualizados com nove tratamentos organizadosem esquema fatorial (2 x 4) + 1 (duas fontes de N e quatro doses euma testemunha sem adubo nitrogenado) A aacuterea das parcelas foi de4 x 5 m com aacuterea uacutetil de 6 m2 para avaliaccedilatildeo da produccedilatildeo de mateacuteriaseca Avaliou-se o efeito de doses e fontes de nitrogecircnio (N) noteor na extraccedilatildeo dos nutrientes e na recuperaccedilatildeo do N aplicado

Verificou-se com o acreacutescimo das doses de N de ambas asfontes aumento na extraccedilatildeo dos nutrientes pelas plantas acompa-nhando o aumento da produccedilatildeo de mateacuteria seca As extraccedilotildees de N ede K (kg ha-1) pelas plantas na dose de 500 kg ha-1 ano-1 de N foramrespectivamente com ureacuteia (277 e 286) e com nitrato de amocircnio(376 e 388) Com altas produccedilotildees de mateacuteria seca (dose de 500 kgha-1 ano-1 de N) as extraccedilotildees dos macronutrientes foram maiores emK e N seguidas de Ca S P e Mg com a ureacuteia de Ca S Mg e P como nitrato de amocircnio e de Fe Mn Zn e Cu com as duas fontes de NA recuperaccedilatildeo aparente de N foi maior com o nitrato de amocircnio

No Argissolo Amarelo (menor FCP) o fosfato natural de Gafsaincorporado foi tatildeo eficiente quanto o superfosfato triplo no au-mento da produccedilatildeo de mateacuteria seca da parte aeacuterea das plantas demilho Para o Latossolo Amarelo (maior FCP) esse efeito natildeo foiobtido provavelmente devido agrave diminuiccedilatildeo da solubilizaccedilatildeo dofosfato natural causada pelos maiores teores de Ca no solo Asdoses de superfosfato triplo aumentaram a absorccedilatildeo de P pelasplantas de milho em ambos os solos e modos de aplicaccedilatildeo Asdoses de fosfato natural de Gafsa aumentaram o conteuacutedo de P nasplantas de milho apenas para a aplicaccedilatildeo incorporada no Argissolo

18 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

9 SULFUR REQUIREMENT OF EIGHT CROPS AT EARLYSTAGES OF GROWTH

HITSUDA K YAMADA M KLEPKER D Agronomy Journalv 97 p 155-159 2005

Sulfur deficiency symptoms are more often observed incrops at early stages of growth since S can be easily leached fromthe surface soil The objectives of this study were to evaluatesome of the popular rotation crops grown in Brazil for tolerance tolow external S levels and to determine the critical tissue concen-tration for S deficiency during early stages of growth Germinatedseedlings of soybean [Glycine max (L) Merr] rice (Oryza sativaL) maize (Zea mays L) field bean (Phaseolus vulgaris L) wheat(Triticum aestivum L) cotton (Gossypium spp) sorghum(Sorghum bicolor L) and sunflower (Helianthus annuus L) weretransferred to water culture with 00 to 320 mg L-1 S and weregrown for 29 d

The minimum S concentration required in nutrient solutionswas 20 mg L-1 for sunflower 10 mg L-1 for cotton sorghum wheatand soybean and 05 mg L-1 or less for field bean rice and maizeAll crops achieved optimum growth at 20 mg S L-1 Critical shootS concentration at early stages of growth was 08 g kg-1 in maizeand soybean 11 to 13 g kg-1 in cotton sorghum and rice and14 to 16 g kg-1 in wheat sunflower and field bean Our resultsdemonstrate that the tolerance to low external S (lt 20 mg L-1) andthe critical tissue S levels for deficiency varied significantly amongcrop species tested

8 DIAGNOSIS OF SULFUR DEFICIENCY IN SOYBEANUSING SEEDS

HITSUDA K SFREDO GJ KLEPKER D Soil Science Societyof America Journal v 68 p 1445-1451 2004

The objectives of this study were to obtain a reliable indexfor the evaluation of the S nutrition status in soybean [Glycinemax (L) Merr] and to identify the critical S level in relation toseed yield and quality Two Oxisols were used A-horizon soilfrom Serra dos Gerais and A- and B-horizon soils from Sambaibain Maranhatildeo State Brazil Soybean plants in pots were grown in agreenhouse with the supply of 0 to 80 mg S kg-1 soil

The seed S concentration was a more reliable index of seedyield because of the higher correlation between S concentrationand yield (Figure 1 and Figure 2) In the plants with visible symptomsof S deficiency the seeds contained 15 g kg-1 S and the seed yieldwas 60 of the control Electrophoresis analysis indicated that thecritical seed S concentration for deficiency of protein componentswas 20 g kg-1 when the yield was 80 of the control The S con-centration was 23 g kg-1 or higher for gt 90 yield when the com-position of the protein components was identical with that in theoriginal seeds obtained under sufficient S fertilization We clas-sified the S concentration in the seeds as deficient (S lt 15 g kg-1)very low (15 lt S lelelelele 20 g kg-1) low (20 lelelelele S lt 23 g kg-1) andnormal (S gegegegege 23 g kg-1) Because of stable S concentration easysampling and sufficient time for planning of fertilizer applica-tion for the subsequent cropping seed analysis is preferable toleaf analysis

Figure 1 Soybean growth seed yield and the composition of the proteincomponents of the seeds with different S application in theB-horizon soil of Sambaiba from Brazilian northeastern Cerrado(Photographer Kiyoko Hitsuda 1999 and 2000)

Figure 2 Sulfur deficiency symptoms of soybean plants plant growthunder S deficiency was less vigorous than under the completenutrition treatment Leaf yellowing started at the top of Sdeficiency plants and the leaf was smaller and more yellowthan that of plants grown under the complete nutritiontreatment Brown spots appeared on the edge of the leavesand on the pods The growth of the S deficient plants finallystopped and seeds did not mature (Photographer KiyokoHitsuda 1999)

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 19

13 EFEITO DA EacutePOCA E DO PARCELAMENTO DE APLICA-CcedilAtildeO DE MOLIBDEcircNIO VIA FOLIAR NA QUALIDADEFISIOLOacuteGICA DAS SEMENTES DE FEIJAtildeO

MEIRELES R C REIS L S dos ARAUacuteJO E F SOARESAda S PIRES A A ARAUacuteJO G A de A Revista Ceres v 50n 292 p 699-707 2003

O presente trabalho teve como objetivo estudar a influecircnciada eacutepoca de aplicaccedilatildeo foliar e do parcelamento da dose de molibdecircnio(Mo) sobre a qualidade fisioloacutegica das sementes do feijatildeo MeiaNoite produzidas no veratildeo-outono nas seguintes condiccedilotildees deaplicaccedilatildeo de Mo 1) testemunha sem Mo 2) 80 g ha-1 de Mo aplica-dos aos 15 dias apoacutes a emergecircncia (DAE) 3) 40 g ha-1 de Mo aplica-dos aos 15 DAE e 40 g ha-1 aplicados aos 20 DAE 4) 40 g ha-1 de Moaos 15 DAE e 40 g ha-1 de Mo aplicados aos 25 DAE 5) 40 g ha-1 deMo aos 15 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAE 6) 80 g ha-1 de Moaos 20 DAE 7) 40 g ha-1 de Mo aos 20 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos25 DAE 8) 40 g ha-1 de Mo aos 20 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAEAs sementes foram submetidas a testes de germinaccedilatildeo e vigor Odelineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso comdez tratamentos e quatro repeticcedilotildees

A anaacutelise dos resultados natildeo revelou efeito significativodos dados de primeira contagem do teste de germinaccedilatildeo assimcomo do teste referente ao comprimento da parte aeacuterea Os resul-tados de germinaccedilatildeo envelhecimento acelerado condutividadeeleacutetrica e comprimento da raiz primaacuteria permitiram concluirque o molibdecircnio melhorou a qualidade fisioloacutegica das sementestendo o parcelamento aos 15 e 30 DAE proporcionado melhoresresultados

10 RESPOSTA DO BROacuteCOLIS COUVE-FLOR E REPOLHOAgrave ADUBACcedilAtildeO COM BORO EM SOLO ARENOSO

PIZETTA L C FERREIRA ME CRUZ M C P da BAR-BOSA J C Horticultura Brasileira v 23 n 1 p 51-56 2005

Foram avaliados em condiccedilotildees de campo em solo arenosocom baixo teor de boro os efeitos da adubaccedilatildeo com cinco doses deboro (0 2 4 6 e 8 kg ha-1 de B na forma de boacuterax) na produccedilatildeo debroacutecolis couve-flor e repolho O experimento obedeceu a umesquena fatorial com delineamento experimental de blocos ao aca-so com trecircs repeticcedilotildees As adubaccedilotildees orgacircnica e quiacutemica inclusiveo boacuterax foram feitas no sulco antes do transplantio das mudas e acolheita foi feita entre 63 e 93 dias apoacutes o transplantio

A produtividade de broacutecolis variou de 169 a 205 t ha-1 a decouve-flor de 216 a 296 t ha-1 e a de repolho de 405 a 464 t ha-1 Oaumento observado na produtividade de broacutecolis e de repolho foilinear e o efeito das doses de boro na produtividade de couve-flor foiquadraacutetica sendo necessaacuterios 51 kg ha-1 de B para atingir a pro-dutividade maacutexima de 30 t ha-1 (Figura 1) Broacutecolis e repolho mos-traram-se menos sensiacuteveis do que a couve-flor tanto agrave deficiecircnciaquanto ao excesso de boro No caso da couve-flor com a aplicaccedilatildeode 2 kg ha-1 ou de 6 kg ha-1 de B houve significativa perda dequalidade do produto

11 NIacuteVEL CRIacuteTICO DE BORO EM CENOURA CULTIVADAEM UM SOLO SOB CERRADO

MESQUITA FILHO M V de SOUZA A F SILVA H R daHorticultura Brasileira v 23 n 1 p 69-71 2005

Realizou-se em campo um experimento em um Latossolo Ver-melho distroacutefico argiloso sob regime isohiperteacutermico para avaliara resposta da cenoura (Daucus carota) cv Alvorada agrave adubaccedilatildeocom boro O delineamento experimental consistiu de blocos casua-lizados com seis tratamentos (0 17 34 51 68 e 102 kg ha-1 de B)com quatro repeticcedilotildees O extrator utilizado para a determinaccedilatildeo deboro no solo e na mateacuteria seca das folhas foi a Azometina-H

A produccedilatildeo maacutexima de raiacutezes comercializaacuteveis de cenoura foide 506 t ha-1 obtida com o teor estimado de 055 mg kg-1 de boro nosolo O niacutevel criacutetico de boro no solo associado a 90 da produccedilatildeo

Figura 1 Concentraccedilatildeo de B nas folhas de broacutecolis couve-flor e repolhoem funccedilatildeo das doses de boro Santa Rita do Passa Quatro (SP)UNESP 2001

maacutexima comercializaacutevel estimada de cenoura foi de 045 mg kg-1 Numaprimeira aproximaccedilatildeo os niacuteveis de B (mg kg-1) no solo foram assimclassificados baixo (lelelelele 030) meacutedio (031-044) adequado (045-055)e alto (gegegegege 055 mg kg-1 B) e para efeito de diagnose foliar com basenos teores de mateacuteria seca das folhas em baixo (lelelelele 241) meacutedio(25-349) adequado (35-519) e alto (ge ge ge ge ge 519 mg kg-1 B)

12 EFEITOS SOBRE A SOJA DO DESFOLHAMENTO EMDIFERENTES ESTAacuteDIOS FENOLOacuteGICOS

PELUZIO J M BARROS H B BRITO E L SANTOS MM dos SILVA R R da Revista Ceres v 51 n 297 p 575-5852004

Objetivando verificar o comportamento da soja quandosubmetida a diferentes niacuteveis de desfolha em 11 estaacutedios feno-loacutegicos foi conduzido um ensaio na safra de 20012002 em Gurupi-TO O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com34 tratamentos e trecircs repeticcedilotildees instalados em um esquema fatorial3 x 11 constituiacutedo por trecircs niacuteveis de desfolha (33 66 e 100)e 11 estaacutedios fenoloacutegicos (V

2 V

3 V

4 V

5 V

6 V

7 V

8 V

9 R

2 R

4 e R

6)

aleacutem de uma testemunha sem desfolha O cultivar utilizado foi lsquoM-Soy 9010rsquo

Os niacuteveis de desfolha e os estaacutedios fenoloacutegicos influencia-ram significativamente todas as caracteriacutesticas avaliadas O niacutevelmaacuteximo de desfolha causou retardamento no florescimento redu-ccedilatildeo na altura das plantas nuacutemero de vagens por planta peso de100 sementes e produccedilatildeo de gratildeos Obteve-se a menor produccedilatildeo degratildeos quando se realizou 100 de desfolha no estaacutedio fenoloacutegicoR4 sendo que desfolha de 33 em todos os estaacutedios natildeo afetousignificativamente a produccedilatildeo

20 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

17 CARACTERIacuteSTICAS QUIacuteMICAS DE SOLO E RENDIMEN-TO DE FITOMASSA DE ADUBOS VERDES E DE GRAtildeOSDE MILHO DECORRENTE DO CULTIVO CONSORCIADO

HEINRICHS R VITTI G C MOREIRA A FIGUEIREDO PA M de FANCELLI A L CORAZZA E J Revista BrasileiraCiecircncia do Solo v 29 n 1 p 71-79 2005 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-06832005000100008amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A adubaccedilatildeo verde eacute uma das formas de aporte de mateacuteriaorgacircnica ao solo O sistema de cultivo consorciado de culturaspode ser uma alternativa para aumentar a reciclagem de nutrientes emelhorar a produtividade Para avaliar o sistema consorciado deadubos verdes com o milho foram estudadas as caracteriacutesticasquiacutemicas do solo a produccedilatildeo de mateacuteria seca a composiccedilatildeo mine-ral de adubos verdes e o rendimento de gratildeos de milho num expe-rimento realizado em campo entre 1995 e 1997 em solo classificadocomo Nitossolo Vermelho eutroacutefico O milho foi semeado noespaccedilamento de 90 cm nas entrelinhas perfazendo aproximada-mente 50000 plantas por hectare Os tratamentos constaram dequatro espeacutecies de adubos verdes mucuna anatilde [Mucunadeeringiana (Bort) Merr] guandu anatildeo (Cajanus cajan L) crota-laacuteria (Crotalaria spectabilis Roth) e feijatildeo-de-porco (Canavaliaensiformis L) e um tratamento-testemunha sem cultivo consorcia-do Essas espeacutecies foram semeadas sem adubaccedilatildeo no meio da en-trelinha em duas eacutepocas simultacircnea ao milho e 30 dias apoacutes Odelineamento experimental foi o de blocos ao acaso em parcelassubdivididas com quatro repeticcedilotildees

O feijatildeo-de-porco apresentou maior produccedilatildeo de fitomassae acuacutemulo de N P K Ca Mg e S No primeiro ano de cultivo orendimento de gratildeos de milho natildeo foi influenciado pelo cultivoconsorciado com adubos verdes no entanto no segundo a produ-ccedilatildeo foi beneficiada pelo consoacutercio com feijatildeo-de-porco

14 PERSISTEcircNCIA DE PALHADA E LIBERACcedilAtildeO DE NU-TRIENTES DO NABO FORRAGEIRO NO PLANTIO DI-RETO

CRUSCIOL C A C COTTICA R L LIMA E do V AN-DREOTTI M MORO E MARCON E Pesquisa Agrope-cuaacuteria Brasileira v 40 n 2 p 161-168 2005 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2005000200009amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A palhada das plantas de cobertura mantida sobre o solono plantio direto representa uma reserva de nutrientes para culti-vos subsequumlentes O objetivo deste trabalho foi avaliar a decom-posiccedilatildeo e a liberaccedilatildeo de macronutrientes de resiacuteduos de naboforrageiro O experimento foi realizado no campo durante o ano de1998 no Municiacutepio de Marechal Cacircndido Rondon PR O naboforrageiro foi dessecado e manejado com rolo-faca 30 dias apoacutes aemergecircncia Avaliaram-se a persistecircncia de palhada e a liberaccedilatildeo denutrientes dos resiacuteduos aos 0 13 35 e 53 dias apoacutes o manejo Odelineamento experimental foi o de blocos casualizados com qua-tro repeticcedilotildees

O nabo forrageiro produziu ateacute o estaacutedio de preacute-flores-cimento elevada quantidade de massa seca da parte aeacuterea em culti-vo de inverno (2938 kg ha-1) acumulando 572 153 857 374 125e 140 kg ha-1 respectivamente de N P K Ca Mg e S O manejo donabo forrageiro no estaacutedio de preacute-florescimento apresenta raacutepidadegradaccedilatildeo da palhada acarretando liberaccedilatildeo de quantidades sig-nificativas de macronutrientes Os nutrientes disponibilizados emmaior quantidade e velocidade para a cultura subsequumlente satildeo o Ke o N A maior velocidade de liberaccedilatildeo de macronutrientes pelonabo forrageiro ocorre no periacuteodo compreendido entre 10 e 20 diasapoacutes o manejo da fitomassa

15 ALTERACcedilAtildeO FIacuteSICA E MORFOLOacuteGICA EM SOLOSCULTIVADOS COM CITROS E CANA-DE-ACcedilUacuteCAR SOBSISTEMA TRADICIONAL DE MANEJO

SOARES J L N ESPINDOLA C R FOLONI L L CiecircnciaRural v 35 n 2 p 353-359 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-84782005000200016amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O uso agriacutecola contiacutenuo do solo interfere em suas caracte-riacutesticas intriacutensecas em intensidade que varia de acordo com o usoe o manejo praticados Este trabalho avaliou um Latossolo Verme-lho em Bariri (SP) cultivado com citros (Citrus sinensis) e cana-de-accediluacutecar (Saccharum officinarum) sob sistema tradicional de mane-jo onde foram estudadas alteraccedilotildees pedoloacutegicas decorrentes deum longo periacuteodo de exploraccedilatildeo agriacutecola Foram caracterizadosgranulometria porosidade densidade mateacuteria orgacircnica taxa de in-filtraccedilatildeo de aacutegua e micromorfologia com alguns paracircmetros avalia-dos estatisticamente por meio de comparaccedilatildeo de meacutedias

Em ambos os sistemas de cultivo a estrutura do solo foidegradada com reflexo negativo no desenvolvimento radicular Nossolos cultivados com cana-de-accediluacutecar os tratos culturais mais in-tensos promoveram maiores alteraccedilotildees que chegam a atingir ca-madas mais profundas com modificaccedilotildees na geometria dosmacroporos e surgimento de poros planares e fissurados Na cul-tura do citros o sistema radicular mais profundo e a menormobilizaccedilatildeo do solo concorrem para maior estabilidade dos agre-gados tornando o ambiente comparativamente mais adequado aodesenvolvimento radicular do que na cana-de-accediluacutecar

16 PRODUTIVIDADE DO MILHO EM SUCESSAtildeO A ADUBOSVERDES NO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO E CONVEN-CIONAL

CARVALHO M A C de SORATTO R P ATHAYDE M L FARF O SAacute M E de Pesquisa Agropecuaacuteria Brasileira v 39n 1 p 47-53 2004 (httpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2004000100007amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A sucessatildeo de culturas a adubos verdes pode melhorar ascondiccedilotildees fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do solo com consequumlenteaumento na produtividade O objetivo do trabalho foi avaliar carac-teriacutesticas agronocircmicas e a produtividade do milho cultivado emsucessatildeo a adubos verdes nos sistemas de plantio direto e de pre-paro convencional do solo (uma gradagem pesada e duas gradagensleves) O experimento foi realizado em Latossolo Vermelho distroacuteficooriginalmente sob vegetaccedilatildeo de Cerrado em Selviacuteria MS O deline-amento utilizado foi o de blocos ao acaso em esquema de parcelasubdividida e quatro repeticcedilotildees Utilizaram-se quatro adubos ver-des mucuna-preta guandu crotalaacuteria e milheto e aacuterea de pousio(vegetaccedilatildeo espontacircnea)

A crotalaacuteria cultivada na primavera proporcionou aumentode 185 na produtividade do milho em sucessatildeo comparada agraveaacuterea de pousio em ano com precipitaccedilatildeo normal tanto em plantiodireto quanto no sistema de preparo convencional do solo O siste-ma convencional de preparo do solo propiciou maior produtividadedo milho em ano com ocorrecircncia de veranico

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 21

20 FONTES DE SILIacuteCIO PARA A CULTURA DO ARROZ

PEREIRA H S KORNDOumlRFER G H VIDAL A de ACAMARGO M S de Scientia Agricola v 61 n 5 p 522-5282004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-90162004000500010amp lng=ptampnrm=isoamptlng=en)

O siliacutecio mesmo natildeo sendo essencial do ponto de vistafisioloacutegico traz inuacutemeros benefiacutecios para o crescimento e o desen-volvimento das plantas Com o objetivo de avaliar diferentes fontesde Si quanto agrave disponibilidade do nutriente para plantas de arroz(Oryza sativa L) foi realizado um experimento em NeossoloQuartzarecircnico Oacutertico tiacutepico em casa de vegetaccedilatildeo em delineamen-to inteiramente casualizado com 12 fontes de siliacutecio aplicadas nadose de 125 kg ha-1 de Si e uma testemunha (n = 4) Dados experi-mentais foram comparados a uma curva padratildeo de resposta parasiliacutecio utilizando a fonte padratildeo (Wollastonita) nas doses de 0 125250 375 e 500 kg ha-1 de Si Visando equilibrar os valores de pH Cae Mg todos os tratamentos foram balanceados com CaCO

3 e MgCO

3

Apoacutes 150 dias do plantio foi avaliada a produccedilatildeo de mateacuteria secada parte aeacuterea produccedilatildeo de gratildeos e teores de Si no solo e nasplantas

A Wollastonita usada como fonte padratildeo apresentou com-portamento linear aumentando o Si disponiacutevel no solo e conse-quumlentemente a absorccedilatildeo pelo arroz com o aumento nas doses apli-cadas A fonte que proporcionou maior absorccedilatildeo de Si pelas plan-tas de arroz foi a escoacuteria de foacutesforo seguida da Wollastonita e deforno eleacutetrico que natildeo diferiram entre si A fonte Accedilo Inox foi a queapresentou maior extraccedilatildeo de Si pelos gratildeos diferindo da testemu-nha da argila silicatada da Wollastonita e da escoacuteria AF2 (alto-fornoda empresa 2) A fonte de siliacutecio que apresentou a menor liberaccedilatildeo nosolo e extraccedilatildeo pelas plantas foi a argila silicatada pois natildeo diferiuda testemunha seguido da escoacuteria AF2 AF1 da Cinza de xisto doXisto e da escoacuteria LD4 (forno de aciaria tipo LD da empresa 4)

19 EFEITO DO OacuteLEO DE SOJA NO CONTROLE DAANTRACNOSE E NA CONSERVACcedilAtildeO DA MANGACV PALMER EM POacuteS-COLHEITA

JUNQUEIRA N T V CHAVES R da C NASCIMENTO AC do RAMOS V H V PEIXOTO J R JUNQUEIRA L PRevista Brasileira de Fruticultura v 26 n 2 p 222-225 2004(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-29452004000200010amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

Na fase de poacutes-colheita da manga a antracnose(Colletotrichum gloeosporioides Penz) eacute a doenccedila mais importan-te em termos de expressatildeo econocircmica Seu controle vem sendofeito pela imersatildeo dos frutos por 5 minutos em aacutegua a 55ordmC acresci-da de thiabendazo1 a 02 Embora seja eficaz no controle dessadoenccedila esse fungicida pode deixar resiacuteduo o que natildeo satisfaz osconsumidores que vecircm a cada ano aumentando as suas exigecircnciaspor frutos livres de resiacuteduos de agroquiacutemicos e ambientalmentecorretos Dessa forma esses experimentos foram conduzidos vi-sando agrave seleccedilatildeo de produtos bioloacutegicos que tenham potencial parao controle da antracnose e para a conservaccedilatildeo da manga na poacutes-colheita Os frutos colhidos no estaacutedio de maturaccedilatildeo 3 e 4 foramimersos por 5 minutos em thiabendazol a 024 e benomil a 01 a22ordmC 40ordmC ou 45ordmC e em diferentes concentraccedilotildees de oacuteleo de sojaisolado ou em mistura com benomil thiabendazol e com extratoetanoacutelico de sucupira (Pterodon pubescens Benth) Apoacutes os trata-mentos os frutos foram mantidos em cacircmaras a 27 plusmn 1ordmC 72 a 85de UR (Experimento nordm 1) e a 17ordmC a 85 a 100 de UR (experimentonordm 2) As avaliaccedilotildees foram efetuadas aos 15 dias (experimento nordm 1) eaos 30 dias (experimento nordm 2) apoacutes os tratamentos determinando-se as porcentagens da superfiacutecie dos frutos cobertas com lesotildeesde frutos verdes maduros e de vez ordmBrix e textura

21 THE SEARCH FOR PHYSIOLOGICAL EXPLANATIONSFOR FACTORS THAT INTERACT WITH IRON-DEFICIENCY STRESS IN THE FIELD

JOLLEY V D HANSEN N C In Soil Science Society of Ame-rica Annual Meeting 68 2004 Seattle Abstracts MadisonASA-CSSA-SSSA 2004 1 CD-ROM

Iron (Fe) deficiency symptoms develop in many agriculturaland horticultural settings and generally occur when susceptiblegenotypes are grown in calcareous soils where Fe availability islimited However in some situations Fe deficiency develops as aresult of biological interactions with factors other than limitedavailable Fe We review physiological explanations for factorsknown to interact with iron-deficiency stress The discussion in-cludes interactions with macronutrients (S and K) and micronu-trients (Zn) management factors such as grazing and companioncropping and symbiotic nitrogen fixation We also refer to severalfield observed interactions with Fe deficiency in plants wherephysiological explanations are needed These include interactionswith seeding rate and application of the herbicide glyphosate onglyphosate tolerant varieties We believe that elucidation ofadditional physiological answers for field observations are criticalto efficient and economic viability of world food production

18 SEMEADURA DA SOJA NO PERIacuteODO DE SAFRINHAPOTENCIAL FISIOLOacuteGICO E SANIDADE DAS SEMENTES

BRACCINI A de L e MOTTA I de S SCAPIM C A BRAC-CINI M do C L AacuteVILA M R SCHUAB S R P RevistaBrasileira de Sementes v 25 n 1 p 76-86 2003 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0101-31222003000100013amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho foi conduzido com objetivo de avaliar oefeito da semeadura na eacutepoca de ldquosafrinhardquo sobre o potencialfisioloacutegico e a sanidade das sementes de cinco cultivares de soja[Glycine max (L) Merrill] Para tanto foram conduzidos trecircs en-saios em dois anos agriacutecolas (199899 e 199900) com delineamen-to em blocos completos casualizados instalando-se um ensaio emcada eacutepoca de semeadura (1511 1501 e 1502) Os cultivares estu-dados foram BRS 132 BRS 133 BRS 134 BR 16 e FT-Estrela Assementes foram avaliadas por meio dos testes de germinaccedilatildeo e devigor (primeira contagem classificaccedilatildeo do vigor das placircntulas en-velhecimento acelerado comprimento das placircntulas e biomassa secadas placircntulas) qualidade visual e da sanidade

As sementes produzidas no periacuteodo de safrinha apresenta-ram potencial fisioloacutegico e sanidade inferiores aos verificadosquando a semeadura foi realizada em novembro embora a semea-dura realizada em fevereiro tenha proporcionado a obtenccedilatildeo desementes com qualidade satisfatoacuteria No entanto a semeadura efe-tuada no mecircs de janeiro natildeo foi adequada agrave produccedilatildeo de sementesde boa qualidade O atraso na eacutepoca de semeadura promove varia-ccedilotildees nas respostas dos cultivares quanto ao potencial fisioloacutegicodas sementes

O oacuteleo de soja isolado ou misturado com benomil outhiabendazol a 22ordmC ou a 40ordmC aumentou o tempo de prateleira damanga Palmer e foi eficaz no controle da antracnose

22 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

LIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICA

Caracterizado pelo estilo inovador a Embrapa Instrumen-taccedilatildeo utilizou pela primeira vez plaacutesticos que conduzem eletrici-dade para criar a Liacutengua Eletrocircnica em parceria com a Escola Poli-teacutecnica da USP O sensor degustativo eacute muito mais sensiacutevel que aliacutengua humana e eacute capaz de avaliar a qualidade e o paladar debebidas entre elas aacutegua vinho leite e cafeacute Com rapidez e preci-satildeo a Liacutengua analisa a qualidade da aacutegua a existecircncia decontaminantes pesticidas substacircncias huacutemicas e metais pesa-dos enquanto nas demais bebidas a Liacutengua Eletrocircnica diferenciasem dificuldade os padrotildees baacutesicos de paladar (doce salgadoazedo e amargo) em concentraccedilotildees abaixo do limite de detecccedilatildeodo ser humano Em 2001 o equipamento recebeu o Precircmio Gover-nador do Estado categoria Invento Brasileiro (Revista Coopaveljaneiro 2005 p 64)

PAINEL AGRONOcircMICO

Dr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIOIFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005

OMinistro da Agricultura daTurquia e o escritoacuterio emAnkara do Centro Interna-

cional de Melhoramento de Milho e Trigo(CIMMYT) estimam que somente os benefiacute-cios econocircmicos anuais da adubaccedilatildeo com zin-co equivalem a US$ 100 milhotildees Isto semconsiderar a significativa influecircncia positivaque o aumento no consumo de zinco tem pro-porcionado agrave sauacutede da populaccedilatildeo da TurquiaEm reconhecimento a essas realizaccedilotildees e agravesua ilustre carreira o Precircmio IFA Internacional de Nutriccedilatildeo de Plan-tas seraacute entregue ao Dr Ismail Cakmak professor da UniversidadeSabanci Istambul Turquia

Quando Dr Cakmak encumbiu-se da pesquisa no iniacutecio dadeacutecada de 90 sobre as causas baacutesicas do pobre crescimento e dossintomas foliares demonstrados pelas culturas de trigo na regiatildeo daAnatolia Central na Turquia havia pouco conhecimento da impor-tacircncia do zinco para a sauacutede das culturas de trigo Dr Cakmak con-duziu um projeto multi-institucional a longo prazo o qual rapida-mente foi financiado pelo NATO ndash Science for Stability Programpara investigar esse problema na cultura

Dr Cakmak tambeacutem demonstrou a consequumlente e generaliza-da deficiecircncia de zinco entre as crianccedilas turcas nessa mesma aacuterea Ainiciativa de Anatolia eacute um dos primeiros exemplos mundiais douso de praacuteticas agriacutecolas direcionadas aos problemas da sauacutedepuacuteblica aleacutem da melhoria na produccedilatildeo da cultura e seu sucessoproporciona um modelo para inuacutemeras outras naccedilotildees Solos emtodo o mundo necessitam de zinco mais do que qualquer outro

micronutriente Cerca de 50 da populaccedilatildeomundial sofre deficiecircncias de zinco e ferroas quais podem ser tratadas atraveacutes dessemeacutetodo

Os resultados desse projeto foramrapidamente e efetivamente comunicadosaos puacuteblicos-chave A induacutestria turca de fer-tilizantes rapidamente respondeu com pro-dutos adaptados Agricultores mostraramsua esmagadora aprovaccedilatildeo aos fertilizantesldquoreforccediladosrdquo a demanda cresceu de zero a

300000 toneladas por ano em somente uma deacutecada O governoturco subsidiou os fertilizantes contendo zinco em 1997

Pelo aumento da sauacutede total da planta e pela eficiecircncia nouso do nutriente a adubaccedilatildeo com zinco tambeacutem proporciona umimpacto positivo sobre o ambiente

A excelecircncia do trabalho do Dr Cakmak tem sido reconhe-cida por organizaccedilotildees de prestiacutegio incluindo Organisation forEconomic Co-operation and Development (OECD) United StatesDepartment of Agriculture (USDA) Scientific and Technical Re-search Council of Turkey (TUumlBITAK) e muitas outras Recente-mente foi eleito para o Board of Trustees do CIMMYT Participado corpo editorial de vaacuterias publicaccedilotildees cientiacuteficas incluindo Euro-pean Journal of Agronomy e Journal of Trace Elements in Biologyand Medicine

A entrega do Precircmio seraacute no dia 7 de Junho proacuteximo emKuala Lumpur Malaacutesia por ocasiatildeo da Conferecircncia Anual da IFA

Nossos parabeacutens ao Dr Ismail Cakmak amigo de longadata da POTAFOS pela merecida homenagem

SUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVEL

Em tempos de escassez de combustiacutevel e de busca por ele-mentos menos poluentes o cafeacute comeccedila a ser analisado como umaboa alternativa Haacute alguns anos testes com o produto vecircm sendoconduzidos com bons resultados No Brasil a utilizaccedilatildeo de subpro-duto do cafeacute soluacutevel como combustiacutevel jaacute tem um exemplo praacutetico

Na cidade de Londrina uma faacutebrica de cafeacute soluacutevel consumiacerca de US$ 1 milhatildeo por ano em combustiacuteveis derivados do petroacute-leo e produzia cerca de 50 toneladas por dia de resiacuteduos de borra decafeacute Buscou-se entatildeo realizar um projeto no qual essa borra fossequeimada nas caldeiras o que fez com que os gastos com deriva-dos de petroacuteleo caiacutessem para cerca de US$ 200 mil por ano Adicio-nalmente a empresa natildeo mais produz resiacuteduos indesejaacuteveis queem muitos casos tinham de ser jogados em lixos puacuteblicos (httpwwwcoffeebreakcombri-saborcafeaspVE=1ampSE=2ampID=12)

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 23

IBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DODESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURA

Estudo ineacutedito do Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tiacutestica (IBGE) sobre perdas agriacutecolas revela que o paiacutes perdeu im-pressionantes 815 milhotildees de toneladas de gratildeos de arroz feijatildeomilho soja e trigo nas fases de preacute e poacutes-colheita das safras agriacuteco-las entre 1996 e 2003 Deste total 28 milhotildees de toneladas foramdesperdiccedilados na preacute-colheita ou 5 do potencial de produccedilatildeoenquanto 533 milhotildees de toneladas foram perdidas na poacutes-colhei-ta 87 da produccedilatildeo total dos cinco gratildeos no intervalo

Para Juacutelio Perruso gerente de anaacutelise e planejamento dacoordenaccedilatildeo de agropecuaacuterio do IBGE essas perdas principalmenteno poacutes-colheita satildeo semelhantes agraves de outros paiacuteses da AmeacutericaLatina jaacute que decorrem de problemas de logiacutestica de transporte ecapacidade de armazenagem comuns na regiatildeo De acordo comPerruso tambeacutem eacute um niacutevel similar ao da China paiacutes igualmentecom grande territoacuterio e logiacutestica precaacuteria

Em relaccedilatildeo aos paiacuteses desenvolvidos poreacutem o teacutecnico avaliaque as perdas brasileiras satildeo imensas ldquoNesses paiacuteses as perdasno poacutes-colheita satildeo muito menores por conta de uma boa infra-estrutura de transporte e armazenamento Na preacute-colheita os Esta-dos Unidos por exemplo tecircm tecnologia altamente avanccedilada demeacutetodos de irrigaccedilatildeo e combate a pragas dependendo menos defatores climaacuteticos que colaboram para o desperdiacuteciordquo

Perruso acredita que as perdas na agricultura brasileiratendem a aumentar nos proacuteximos anos principalmente depois dasafra colhida caso natildeo sejam feitos em tempo recorde investimentosem transporte e armazenagem sendo que esta uacuteltima estaacute com acapacidade instalada proacutexima do limite

Ele observa que 67 das cargas brasileiras satildeo transportadaspor rodovias o modal menos vantajoso para longas distacircncias Notocante agrave armazenagem a Pesquisa de Estoques feita pelo IBGElevantou uma capacidade efetiva de silos no paiacutes de 7204 milhotildeesde toneladas ante as 9408 milhotildees de toneladas de capacidadeestaacutetica apuradas pela Conab Em 1997 as perdas nos cultivos doscinco gratildeos estudados somaram 66 milhotildees de toneladas Em 2003foram 93 milhotildees Ou seja o desperdiacutecio cresceu 41 em sete anoscorroborando o prognoacutestico pessimista do gerente do IBGE

Segundo Perruso o estudo das perdas eacute fundamental paraque se possa traccedilar uma poliacutetica de seguranccedila alimentar princi-palmente para setores do governo que estudam oferta e demandade produtos agriacutecolas ldquoO problema do alimento e da renda no Brasileacute de distribuiccedilatildeordquo (Valor on line 16032005)

SUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIRO

Estudo feito por especialistas do Instituto de Pesquisa Eco-nocircmica Aplicada IPEA confirma o extraordinaacuterio crescimento doagronegoacutecio O setor eacute responsaacutevel por 174 milhotildees de empregosou 242 da populaccedilatildeo brasileira

AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA EXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIA

Os produtores baianos de frutas estatildeo descobrindo novosdestinos para sua produccedilatildeo o que ampliou fortemente as expor-taccedilotildees do setor no primeiro trimestre do ano Os embarques cres-ceram quase 60 passando de 59 mil toneladas para 94 miltoneladas Isso representou um acreacutescimo de 74 na receita quesaiu de US$ 35 milhotildees para US$ 61 milhotildees (httprevistagloborural globocomGloboRural06993EEC959728-193100html)

BRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMCANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICA

Maior produtor e exportador mundial de accediluacutecar e aacutelcool oBrasil tambeacutem estaacute agrave frente em pesquisas na aacuterea de biotecnologiapara cana transgecircnica resistente a doenccedilas e em variedades con-vencionais mais produtivas O Centro de Tecnologia Canavieira(CTC) que pertencia agrave Copersucar estaacute pronto para disponibilizarcana transgecircnica caso o governo libere a comercializaccedilatildeo TadeuAndrade diretor do CTC afirmou ao Valor que o centro tecnoloacutegicodomina esta tecnologia haacute mais de 10 anos

ldquoNatildeo haacute ainda plantio comercial de cana transgecircnica no paiacutesMas temos pesquisas avanccediladas onde o Brasil eacute referecircncia mun-dialrdquo disse Andrade Segundo ele uma vez liberada a comer-cializaccedilatildeo o CTC teraacute condiccedilotildees de iniciar imediatamente as pes-quisas em suas variedades mais produtivas para disponibilizaacute-lasao mercado em no maacuteximo trecircs anos

Para Andrade a prioridade do CTC concentra-se na reen-genharia geneacutetica Neste campo os pesquisadores do CTC jaacute pos-suem vaacuterios trabalhos em estaacutedios avanccedilados que podem agregarmaior produtividade agrave cana Um desses recentes trabalhos estaacute con-centrado em uma variedade de cana que natildeo floresce ldquoO florescimentoreduz o accediluacutecar da canardquo disse Os pesquisadores tambeacutem estatildeopesquisando uma cana com alta toleracircncia agrave seca variedades resis-tentes a doenccedilas e canas mais produtivas Todas as variedades decana-de-accediluacutecar do CTC satildeo testadas primeiro em Camamu (Bahia)

As pesquisas em cana transgecircnicas do CTC concentram-sehoje em variedades resistentes agrave broca da cana ldquoEsta larva perfuraa cana e come a cana por dentrordquo disse No paiacutes essa praga podedizimar 2 de todos canaviais por ano mesmo com todos os tratosrealizados ldquoSe os tratos nos canaviais natildeo forem adequados oestrago poderaacute ser bem maiorrdquo Tambeacutem nesta aacuterea o CTC trabalhacom variedades resistentes a herbicidas No passado o CTC traba-lhou junto com a Monsanto em uma cana resistente ao RoundupReady Andrade disse que essa parceria foi desfeita

Aleacutem do CTC as empresas Alellyx e a CanaVialis controladaspelo Votorantim trabalham em pesquisas com cana As empresasconseguiram no iniacutecio deste mecircs autorizaccedilatildeo da CTNBio para testarno campo uma variedade de cana transgecircnica resistente ao viacuteruscausador do mosaico Segundo Fernando Reinach presidente daAlellyx as empresas tecircm vaacuterias pesquisas em curso para canatransgecircnica resistente a doenccedilas e para variedades mais produtivas

As pesquisas na aacuterea induacutestrial tambeacutem estatildeo no foco doCTC Nos proacuteximos anos o CTC em parceria com a Dedini e aFundaccedilatildeo de Amparo agrave Pesquisa do Estado de Satildeo Paulo (Fapesp)vatildeo colocar no mercado a teacutecnica denominada Dedini HidroacuteliseRaacutepida (DHR) que permitiraacute a produccedilatildeo de aacutelcool por meio do ba-gaccedilo de cana Hoje o bagaccedilo eacute utilizado pelas induacutestrias do paiacutespara geraccedilatildeo de energia e na fabricaccedilatildeo de papelatildeo A teacutecnica deDHR iraacute permitir reaproveitamento do bagaccedilo de cana depois deextraiacutedo o caldo da cana para a fabricaccedilatildeo de accediluacutecar e aacutelcool para aproduccedilatildeo de aacutelcool (Valor on Line 13042005)

TERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTA

Pesquisa da Embrapa Informaacutetica e Unicamp mostra que aagricultura sofreraacute o impacto negativo do aumento da temperaturanos proacuteximos anos O aquecimento global poderaacute reduzir significa-tivamente as aacutereas plantadas Para evitar que isso ocorra a ideacuteia eacuteusar o resultado do estudo para o desenvolvimento de cultivaresmais resistentes a calor (A Granja n 677 p 50 2005)

24 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

OUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIAS

JORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPwwwuspbrjorusp

Versatildeo on-line de publicaccedilatildeo dauniversidade

NOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICwwwecauspbrnucleosnjrabradic

Boletim da Associaccedilatildeo Brasileirade Divulgaccedilatildeo Cientiacutefica

BOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIAwwwinpagovbrsitesfdbBosque

Site do Instituto de Pesquisas daAmazocircnia

ANBIOANBIOANBIOANBIOANBIOwwwanbioorgbr

Portal da Associaccedilatildeo Nacional deBiosseguranccedila com notiacutecias e foacuterum

SCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWwwwsciencenoworg

Publicaccedilatildeo diaacuteria da revistaldquoSciencerdquo

CEPECCEPECCEPECCEPECCEPECwwwcepeccombr

Site do Centro de Pesquisas do Cacau

SOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DENEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIA

wwwciagriuspbr~sbn

Site da Sociedade Brasileira de Nema-tologia

AMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAwwwamazoniaorgbr

Esse site disponibiliza ao puacuteblico informa-ccedilotildees sobre a regiatildeo Amazocircnica com o objeti-vo de contribuir para o esclarecimento da es-trutura de agentes puacuteblicos e privados brasi-leiros e estrangeiros que atuam na regiatildeo

BIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIAwwwciborgbr

Conselho de informaccedilotildees sobre biotec-nologia

COOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOwwwcooplantiocombr

Site da Cooperativa dos Agricultores dePlantio Direto

AGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKwwwagrolinkcombr

Informaccedilatildeo especializada do setor agro-pecuaacuterio

Visitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso website wwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas e

publicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito mais

WWW

SSSSSites ites ites ites ites AAAAAgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolas

SAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSwwwsafrascombr

Site de informaccedilotildees anaacutelises e assesso-ramento de mercados de commodities e docomplexo Agribusiness no Brasil e na Ameacute-rica do Sul

INTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacutewwwintegradacoopbr

Site da Cooperativa Agropecuaacuteria deProduccedilatildeo Integrada do Paranaacute

MEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROwwwmegaAgrocombr

Oferece serviccedilos em informaccedilatildeo miacutedia ecomercializaccedilatildeo de produtos agropecuaacuteriosvia Internet

MANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALwwwmanejoflorestalorg

Site que representa no Brasil a Rede deAlternativas Sustentaacuteveis do Programa dasNaccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente e doFundo para o Ambiente Global

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 25

OUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOS

1 I WORKSHOP BRASILEIRO SOBRE A FERRUGEMASIAacuteTICA

Local Campus Santa Mocircnica Uberlacircndia-MGData 09 e 10MAIO2005Informaccedilotildees Universidade Federal de Uberlacircndia

E-mail juliattiufubrWebsite www2centershopcombrfernandesiwbfa

2 27ordf SEMANA DA CITRICULTURA - 31ordf EXPOCITROS36ordm DIA DO CITRICULTOR

Local Cordeiroacutepolis-SPData 06 a 10JUNHO2005Informaccedilotildees Telefone (19) 3546-1399

E-mail elizetecentrodecitriculturabrWebsite wwwcentrodecitriculturabr

4 IFA-IFDC NITROGEN FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Maastricht HolandaData 13 a 17JUNHO2005Informaccedilotildees International Fertilizer Industry Association (IFA)

E-mail ifafertilizerorgWebsite wwwfertilizerorg

5 IFA INTERNATIONAL WORKSHOP ON ENHANCEDEFFICIENCY FERTILIZERS

Local Frankfurt AlemanhaData 28 a 30JUNHO2005Informaccedilotildees Idem item 4

7 IV CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSEGURANCcedilAIV SIMPOacuteSIO LATINO-AMERICANO DE PRODUTOSTRANSGEcircNICOS

Local Hotel Satildeo Rafael Porto Alegre-RSData 26 a 29SETEMBRO2005Informaccedilotildees E-mail secretariaanbioorgbr

Website wwwanbioorgbr

6 XIV CONGRESSO BRASILEIRO DE SEMENTES

Local Foz do Iguaccedilu-PRData 22 a 26AGOSTO2005Informaccedilotildees Telefone (61) 218- 2163 218-2557

E-mail sementesofficemarketingcombrWebsite wwwandefcombr2003grd_eventos16_05asp

EEEEEVENVENVENVENVENTOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005

CURSOS SIMPOacuteSIOS E OUTROS EVENTOS

8 IFA-IFDC PHOSPHATE FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Brussels BeacutelgicaData 26 a 30SETEMBRO2005Informaccedilotildees Idem item 4

3 II SIMPOacuteSIO DE TECNOLOGIA DE PRODUCcedilAtildeO DE CANA-DE-ACcedilUacuteCAR

Local ESALQUSP Piracicaba-SPData 09 e 10JUNHO2005Promoccedilatildeo POTAFOS e SN CentroInformaccedilotildees FEALQ

Telefone (19) 3417-6600 6604Website wwwfealqorgbrGAPETelefone (19) 3417-2138E-mail gapeesalquspbrWebsite wwwgapeesalquspbr

WORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASSistema Integrado de Manejo da Produccedilatildeo Agropecuaacuteria Sustentaacutevel(POTAFOS junto com ANDA ANDEF ABAG e outras associaccedilotildees do agronegoacutecio)

Informaccedilotildees

POTAFOSTelefone (19) 3433-3254

ANDEF Marccedilal ZuppiTelefone (11) 3081-5033Celular (11) 9992-0823

Local Primavera do Leste-MTData 06-08JUNHO2005

Local Sete Lagoas-MGData 19-21SETEMBRO2005

9 III SILICON IN AGRICULTURE CONFERENCE

Local Universidade Federal de Uberlacircndia Uberlacircndia-MGData 22 a 26OUTUBRO2005Informaccedilotildees Prof Gaspar H Korndoumlrfer

E-mail ghktriangcombrWebsite wwwsiliconinagricultureiciagufubrIndex2htm

26 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

PUBLICACcedilOtildeES RECENTES

1 FOacuteSFORO NA AGRICULTURA BRASILEIRA

Editores Yamada T amp Abdalla SRS e 2004Conteuacutedo Foacutesforo ndash essencial para a vida reservas de fosfatos e

produccedilatildeo de fertilizantes fosfatados no Brasil e nomundo o foacutesforo na planta e interaccedilotildees com outroselementos foacutesforo no solo e interaccedilatildeo com outroselementos o papel dos microrganismos na disponi-bilizaccedilatildeo e aquisiccedilatildeo de foacutesforo pelas plantas adu-baccedilatildeo fosfatada em solos da regiatildeo do cerrado adu-baccedilatildeo fosfatada no sistema plantio direto respostada soja agrave adubaccedilatildeo fosfatada adubaccedilatildeo fosfatadana cultura do milho foacutesforo na cultura do algodatildeoem Mato Grosso foacutesforo na cultura da cana-de-accediluacute-car resposta agrave adubaccedilatildeo fosfatada na cultura do cafeacuteadubaccedilatildeo fosfatada na cultura dos citros adubaccedilatildeofosfatada em pastagens cultivadas com ecircnfase naregiatildeo do cerrado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeode arroz de terras altas o foacutesforo na cultura do arrozirrigado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeo de feijoeirofoacutesforo no solo e a cultura do trigo nutriccedilatildeo e aduba-ccedilatildeo fosfatada em eucalipto fatores que interferem naeficiecircncia da adubaccedilatildeo fosfatada meacutetodos de diag-nose de foacutesforo no solo em uso no Brasil metodo-logias de extraccedilatildeo quiacutemica para avaliaccedilatildeo da eficiecircn-cia de fertilizantes fosfatados eficiecircncia agronocircmicados fosfatos totalmente acidulados eficiecircncia agro-nocircmica dos fosfatos naturais eficiecircncia agronocircmicados termofosfatos e fosfatos alternativos

Nuacutemero de paacuteginas 726Preccedilo R$ 12000Pedidos POTAFOS

Website wwwpotafosorg

3 MANUAL DE ADUBACcedilAtildeO E CALAGEM PARA OS ESTADOSDO RIO GRANDE DO SUL E SANTA CATARINA ndash 10a ediccedilatildeo

Editores Comissatildeo de Quiacutemica e Fertilidade do Solo (CQFS RSSC) - Nuacutecleo Regional SulSBCS 2004

Conteuacutedo Evoluccedilatildeo das recomendaccedilotildees de adubaccedilatildeo e decalagem no RS e SC amostragem de solo e de tecidovegetal meacutetodos de anaacutelises de solo plantas mate-riais orgacircnicos e resiacuteduos diagnoacutestico da fertilida-de do solo e do estado nutricional da planta calagemem cultivos isolados e para rotaccedilatildeo de culturas emsistemas de uso e manejo de solo corretivos e fertili-zantes minerais adubaccedilatildeo orgacircnica recomendaccedilotildeesde adubaccedilatildeo corretiva total e corretiva gradual paraculturas de gratildeos e forrageiras adubaccedilatildeo para gru-pos de culturas hortaliccedilas tubeacuterculos raiacutezes frutiacute-feras essecircncias florestais e plantas ornamentais me-dicinais e condimentares cultivos protegidos e hidro-ponia cultivos em substratos aptidatildeo de uso dasterras e sua utilizaccedilatildeo no planejamento agriacutecola as-pectos referentes agrave legislaccedilatildeo brasileira

Nuacutemero de paacuteginas 400 (ilustrado)Preccedilo R$ 3500 (Capa dura R$ 4500)Editora Nuacutecleo Regional SulSBCS

E-mailsbcs-nrsccaufscbr

5 UTILIZACcedilAtildeO DA ASPERSAtildeO EM MALHA NA CAFEICUL-TURA FAMILIAR

Autores Drumond LCD amp Fernandes ALT 2004Conteuacutedo O uso de novas tecnologias na cafeicultura familiar

irrigaccedilatildeo por aspersatildeo dimensionamento do sistemade irrigaccedilatildeo por aspersatildeo sistema de aspersatildeo emmalha fertirrigaccedilatildeo manejo racional da irrigaccedilatildeo ndashotimizaccedilatildeo da aacutegua energia eleacutetrica e insumos avalia-ccedilatildeo da uniformidade de aplicaccedilatildeo de aacutegua projetosde irrigaccedilatildeo por aspersatildeo em malha glossaacuterio

Nuacutemero de paacuteginas 88Preccedilo R$ 2000 (mais despesas postais)Editora UNIUBE ndash Universidade de Uberaba

Nuacutecleo Embrapa CafeacuteTelefone (34) 3319-8964E-mail embrapauniubebr

2 GUIA DE FERTILIDADE DO SOLO VERSAtildeO 30 ndash 2004(atualizada e ampliada - agora tambeacutem para Windows XP NT e 2000)

Autores Lopes AS Guilherme LRG Marques R 2004Conteuacutedo Curso completo sobre manejo da fertilidade do solo e

uso eficiente de corretivos e fertilizantes em versatildeomultimiacutedia-hipermiacutedia inclui histoacuterico da fertilidadedo solo conceitos baacutesicos sobre fertilidade do soloe produtividade reaccedilatildeo do solo e calagem nutrien-tes anaacutelise de solo anaacutelise foliar e outras teacutecnicasde diagnose aspectos econocircmicos e outros benefiacute-cios da adubaccedilatildeo Permite a execuccedilatildeo de uma seacuteriede caacutelculos envolvendo aspectos relacionados agrave cons-truccedilatildeo da fertilidade do solo execuccedilatildeo de fertigramasmontagem de aacuteudio-visuais para cursospalestras etestes para avaliaccedilatildeo do conhecimento adquirido Umanovidade nesta versatildeo 30 eacute a inclusatildeo do aplicativoPesquisa Palavras (Full Text Search) e a disponibi-lizaccedilatildeo de boletins teacutecnicos e livros em PDF

Nuacutemero de paacuteginas 700Preccedilo R$ 30000 (antigos usuaacuterios da versatildeo 20 e estudantes median-

te comprovaccedilatildeo R$ 20000)Informaccedilotildees adicionais wwwdcsuflabrguiaguiahtm ou

wwwandaorgbrPedidos Alfredo Scheid Lopes

FoneFax (35) 3829-1280 (35) 3821-3582E-mail ascheidluflabr

4 SISTEMA PLANTIO DIRETO BASES PARA O MANEJO DAFERTILIDADE DO SOLO

Autores Lopes AS Wiethoumllter S Guilherme LRG Silva CA2004

Conteuacutedo Principais alteraccedilotildees quiacutemicas no solo decorrentes dosistema plantio direto antes de entrar no sistemaplantio direto manejo da fertilidade no sistema plan-tio direto consideraccedilotildees finais

Nuacutemero de paacuteginas 110Preccedilo GratuitoPedidos ANDA

E-mail infoandaorgbrWebsite wwwandaorgbr

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 27

PUBLICACcedilOtildeES DA POTAFOS

BOLETINS TEacuteCNICOS

Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do feijoeiro CA Rosolem (91 paacuteginas)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do arroz MP Barbosa Filho (120 paacuteginas 14 fotos)Potaacutessio necessidade e uso na agricultura moderna (45 paacuteginas 34 fotos)

LIVROSA estatiacutestica moderna na pesquisa agropecuaacuteria F Pimentel Gomes (162 paacuteginas)ldquoDesordens nutricionais no cerradordquo E Malavolta HJ Kliemann (136 paacuteginas)Ecofisiologia na produccedilatildeo agriacutecola PRC Castro e outros (ed) (249 paacuteginas)Nutriccedilatildeo mineral calagem gessagem e adubaccedilatildeo dos citros E Malavolta (153 paacuteginas 16 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo da cana-de-accediluacutecar DL Anderson amp JE Bowen (40 paacuteginas 43 fotos)Fertilizantes fluidos GC Vitti amp AE Boaretto (ed) (343 paacuteginas 12 fotos)Cultura do cafeeiro AB Rena e outros (ed) (447 paacuteginas 49 fotos) (LIQUIDACcedilAtildeO DE ESTOQUE)Avaliaccedilatildeo do estado nutricional das plantas - 2ordf ediccedilatildeo Malavolta e outros (319 paacuteginas)Manual internacional de fertilidade do solo - 2ordf ediccedilatildeo revisada e ampliada (177 paacuteginas)ldquoCultura do algodoeirordquo E Cia EC Freire WJ dos Santos (ed) (286 paacuteginas 44 fotos)A cultura da soja nos cerrados Neylson Arantes amp Pliacutenio Souza (eds) (535 paacuteginas 35 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo de hortaliccedilas Manoel E Ferreira e outros (ed) (487 paacuteginas)Micronutrientes na agricultura ME Ferreira amp MCP Cruz (ed) (734 paacuteginas 21 fotos)Cultura do feijoeiro comum no Brasil RS Araujo e outros (coord) (786 paacuteginas 52 fotos)ldquoFoacutesforo na agricultura brasileirardquo Yamada T amp Abdalla SRS e (ed) (726 p)

CD-ROMldquoMonitoramento Nutricional para a Recomendaccedilatildeo da Adubaccedilatildeo de Culturasrdquo (AnaisDRIS e Pass)Anais do Simpoacutesio sobre Fisiologia Nutriccedilatildeo Adubaccedilatildeo e Manejo para Produccedilatildeo Sustentaacutevel de Citros (AnaisDRIS para citros)Anais do I Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do II Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do III Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do IV Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (3 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do Workshop ldquoRelaccedilatildeo entre Nutriccedilatildeo de Plantas e Incidecircncia de Doenccedilasrdquo (4 CDrsquos viacutedeos palestras eslides)

JORNAL INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS (ediccedilatildeo trimestral Marccedilo Junho Setembro e Dezembro)

Assinatura anual (ou quatro nuacutemeros)

ARQUIVOS DO AGROcircNOMO

Nordm 1 - A pedologia simplificada (2ordf ediccedilatildeo - revisada e modificada) (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 2 - Seja o doutor do seu milho - 2 a ediccedilatildeo revisada e modificada (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 3 - Seja o doutor do seu cafezal (12 paacuteginas 48 fotos)Nordm 4 - Seja o doutor de seus citros (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 6 - Seja o doutor da sua cana-de-accediluacutecar (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 8 - Seja o doutor do seu algodoeiro (24 paacuteginas 77 fotos)Nordm 9 - Seja o doutor do seu arroz (20 paacuteginas 41 fotos)Nordm 11 - Como a planta de soja se desenvolve (21 paacuteginas 38 fotos)Nordm 12 - Seja o doutor do seu eucalipto (32 paacuteginas 71 fotos)No 15 - Como a planta de milho se desenvolve (20 paacuteginas 52 fotos)

R$exemplar

100010001000

20002000200020002000200030004000400040004000400040004000

12000

30003000

50005000500050005000

4000

1000cada

nuacutemero DESCONTOS

Para compras no valor de

R$ 10000 a R$ 20000 = 10

R$ 20000 a R$ 30000 = 15

R$ 30000 a R$ 40000 = 20

mais que R$ 40000 = 25

POSTAGEM

ATENDEMOS SOMENTE VIA SEDEX A COBRAR

Pedidos POTAFOS - Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba-SP ou via internet wwwpotafosorg

Formas de pagamento

bull cheque nominal agrave POTAFOS anexado agrave sua carta com a relaccedilatildeo das publicaccedilotildees desejadas

bull depoacutesito bancaacuterio Bradesco SA - Agecircncia 2209-8 - Conta 022442-1 Favor enviar comprovante via fax (19) 3433-3254

Dados necessaacuterios para a emissatildeo da nota fiscal nome CPF (ou razatildeo social com CGC e Inscriccedilatildeo Estadual) instituiccedilatildeoendereccedilo bairrodistrito CEP municiacutepio UF fonefax e-mail

28 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Ponto de Vista

Associaccedilatildeo Brasileira para Pesquisa da Potassa e do FosfatoRua Alfredo Guedes 1949 - Edifiacutecio Raacutecz Center - sala 701 - FoneFax (19) 3433-3254

Endereccedilo Postal Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba (SP) - BrasilT YAMADA - Diretor Engo Agro Doutor em Agronomia

E-mail yamadapotafoscombr Website wwwpotafosorg

bull Agrium Incbull Mosaicbull Intrepid Mining

LLCMoab Potashbull PotashCorp

bull Arab Potash Companybull Belaruskalibull Dead Sea Worksbull ICL Groupbull International Potash Company

bull K+S Kali GmbHbull Tessenderlo Chemie

NVSAbull Silvinitbull Uralkali

bull Simplotbull Yara International

Afiliados do PPIPPIC Afiliados do IPI

ImpressoEspecial

174180217-0 - DRSPI

POTAFOS

CORREIOS

DEVOLUCcedilAtildeOGARANTIDA

CORREIOS221684 - DRSPI

Tsuioshi Yamada

Tive recentemente o privileacutegio de ouvir pessoal-mente o Professor Rattan Lal cientista famosopelo trabalho sobre sequumlestro de carbono e pela

luta em prol da conservaccedilatildeo ambiental que fez a palestra deabertura do Simpoacutesio sobre Plantio Direto e Meio Ambientepromovido pela Federaccedilatildeo Brasileira de Plantio Direto naPalha em Foz de Iguaccedilu

O tema de sua palestra foi O plantio direto e o meioambiente ndash impacto na qualidade do solo da aacutegua e daatmosfera De porte nobre voz suave e gestos calmos refinadamescla de humanista com cientista ao inveacutes de apresentarapenas frios dados cientiacuteficos Prof Lal ofereceu-nos agra-daacutevel aula sobre a histoacuteria da agricultura tendo como atorprincipal o arado e sua evoluccedilatildeo ao longo do tempo Mostrou-nos como o aperfeiccediloamento deste implemento favoreceuo aumento da produccedilatildeo agriacutecola e assim da populaccedilatildeo domundo

Falou tambeacutem dos enormes danos ambientais ndash comoerosatildeo acelerada perdas na qualidade da aacutegua e da sauacutededos ecossistemas costais ndash que lamentavelmente acom-panharam esta evoluccedilatildeo Danos estes que hoje felizmenteestatildeo sendo reparados com o uso do sistema plantio diretode grande aceitaccedilatildeo no Brasil A face humanista do Dr Lalmanifestou-se ao encerrar sua palestra mencionando os setepecados da humanidade de acordo com Gandhi 1 Riquezasem trabalho 2 Prazer sem consciecircncia 3 Comeacutercio semmoralidade 4 Devoccedilatildeo sem sacrifiacutecio 5 Poliacutetica semprinciacutepios 6 Conhecimento sem caraacuteter e 7 Ciecircncia semhumanidade

Esta mensagem de Gandhi eacute de relevacircncia a todosindependente do espaccedilo ou do tempo Talvez mais hoje queno passado pelo poder quase infinito do homem Que podeajudar a construir um mundo mais justo mais humano Oudestruiacute-lo Compete a noacutes que decisatildeo tomar

OS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADE

Page 18: Jornal 109 final - International Plant Nutrition InstituteFILE/Jornal109.pdfcom o trabalho dos grupos de Uberlândia e de Mauá da Serra, junto com o engenheiro Ronaldo Cabrera (hoje

18 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

9 SULFUR REQUIREMENT OF EIGHT CROPS AT EARLYSTAGES OF GROWTH

HITSUDA K YAMADA M KLEPKER D Agronomy Journalv 97 p 155-159 2005

Sulfur deficiency symptoms are more often observed incrops at early stages of growth since S can be easily leached fromthe surface soil The objectives of this study were to evaluatesome of the popular rotation crops grown in Brazil for tolerance tolow external S levels and to determine the critical tissue concen-tration for S deficiency during early stages of growth Germinatedseedlings of soybean [Glycine max (L) Merr] rice (Oryza sativaL) maize (Zea mays L) field bean (Phaseolus vulgaris L) wheat(Triticum aestivum L) cotton (Gossypium spp) sorghum(Sorghum bicolor L) and sunflower (Helianthus annuus L) weretransferred to water culture with 00 to 320 mg L-1 S and weregrown for 29 d

The minimum S concentration required in nutrient solutionswas 20 mg L-1 for sunflower 10 mg L-1 for cotton sorghum wheatand soybean and 05 mg L-1 or less for field bean rice and maizeAll crops achieved optimum growth at 20 mg S L-1 Critical shootS concentration at early stages of growth was 08 g kg-1 in maizeand soybean 11 to 13 g kg-1 in cotton sorghum and rice and14 to 16 g kg-1 in wheat sunflower and field bean Our resultsdemonstrate that the tolerance to low external S (lt 20 mg L-1) andthe critical tissue S levels for deficiency varied significantly amongcrop species tested

8 DIAGNOSIS OF SULFUR DEFICIENCY IN SOYBEANUSING SEEDS

HITSUDA K SFREDO GJ KLEPKER D Soil Science Societyof America Journal v 68 p 1445-1451 2004

The objectives of this study were to obtain a reliable indexfor the evaluation of the S nutrition status in soybean [Glycinemax (L) Merr] and to identify the critical S level in relation toseed yield and quality Two Oxisols were used A-horizon soilfrom Serra dos Gerais and A- and B-horizon soils from Sambaibain Maranhatildeo State Brazil Soybean plants in pots were grown in agreenhouse with the supply of 0 to 80 mg S kg-1 soil

The seed S concentration was a more reliable index of seedyield because of the higher correlation between S concentrationand yield (Figure 1 and Figure 2) In the plants with visible symptomsof S deficiency the seeds contained 15 g kg-1 S and the seed yieldwas 60 of the control Electrophoresis analysis indicated that thecritical seed S concentration for deficiency of protein componentswas 20 g kg-1 when the yield was 80 of the control The S con-centration was 23 g kg-1 or higher for gt 90 yield when the com-position of the protein components was identical with that in theoriginal seeds obtained under sufficient S fertilization We clas-sified the S concentration in the seeds as deficient (S lt 15 g kg-1)very low (15 lt S lelelelele 20 g kg-1) low (20 lelelelele S lt 23 g kg-1) andnormal (S gegegegege 23 g kg-1) Because of stable S concentration easysampling and sufficient time for planning of fertilizer applica-tion for the subsequent cropping seed analysis is preferable toleaf analysis

Figure 1 Soybean growth seed yield and the composition of the proteincomponents of the seeds with different S application in theB-horizon soil of Sambaiba from Brazilian northeastern Cerrado(Photographer Kiyoko Hitsuda 1999 and 2000)

Figure 2 Sulfur deficiency symptoms of soybean plants plant growthunder S deficiency was less vigorous than under the completenutrition treatment Leaf yellowing started at the top of Sdeficiency plants and the leaf was smaller and more yellowthan that of plants grown under the complete nutritiontreatment Brown spots appeared on the edge of the leavesand on the pods The growth of the S deficient plants finallystopped and seeds did not mature (Photographer KiyokoHitsuda 1999)

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 19

13 EFEITO DA EacutePOCA E DO PARCELAMENTO DE APLICA-CcedilAtildeO DE MOLIBDEcircNIO VIA FOLIAR NA QUALIDADEFISIOLOacuteGICA DAS SEMENTES DE FEIJAtildeO

MEIRELES R C REIS L S dos ARAUacuteJO E F SOARESAda S PIRES A A ARAUacuteJO G A de A Revista Ceres v 50n 292 p 699-707 2003

O presente trabalho teve como objetivo estudar a influecircnciada eacutepoca de aplicaccedilatildeo foliar e do parcelamento da dose de molibdecircnio(Mo) sobre a qualidade fisioloacutegica das sementes do feijatildeo MeiaNoite produzidas no veratildeo-outono nas seguintes condiccedilotildees deaplicaccedilatildeo de Mo 1) testemunha sem Mo 2) 80 g ha-1 de Mo aplica-dos aos 15 dias apoacutes a emergecircncia (DAE) 3) 40 g ha-1 de Mo aplica-dos aos 15 DAE e 40 g ha-1 aplicados aos 20 DAE 4) 40 g ha-1 de Moaos 15 DAE e 40 g ha-1 de Mo aplicados aos 25 DAE 5) 40 g ha-1 deMo aos 15 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAE 6) 80 g ha-1 de Moaos 20 DAE 7) 40 g ha-1 de Mo aos 20 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos25 DAE 8) 40 g ha-1 de Mo aos 20 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAEAs sementes foram submetidas a testes de germinaccedilatildeo e vigor Odelineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso comdez tratamentos e quatro repeticcedilotildees

A anaacutelise dos resultados natildeo revelou efeito significativodos dados de primeira contagem do teste de germinaccedilatildeo assimcomo do teste referente ao comprimento da parte aeacuterea Os resul-tados de germinaccedilatildeo envelhecimento acelerado condutividadeeleacutetrica e comprimento da raiz primaacuteria permitiram concluirque o molibdecircnio melhorou a qualidade fisioloacutegica das sementestendo o parcelamento aos 15 e 30 DAE proporcionado melhoresresultados

10 RESPOSTA DO BROacuteCOLIS COUVE-FLOR E REPOLHOAgrave ADUBACcedilAtildeO COM BORO EM SOLO ARENOSO

PIZETTA L C FERREIRA ME CRUZ M C P da BAR-BOSA J C Horticultura Brasileira v 23 n 1 p 51-56 2005

Foram avaliados em condiccedilotildees de campo em solo arenosocom baixo teor de boro os efeitos da adubaccedilatildeo com cinco doses deboro (0 2 4 6 e 8 kg ha-1 de B na forma de boacuterax) na produccedilatildeo debroacutecolis couve-flor e repolho O experimento obedeceu a umesquena fatorial com delineamento experimental de blocos ao aca-so com trecircs repeticcedilotildees As adubaccedilotildees orgacircnica e quiacutemica inclusiveo boacuterax foram feitas no sulco antes do transplantio das mudas e acolheita foi feita entre 63 e 93 dias apoacutes o transplantio

A produtividade de broacutecolis variou de 169 a 205 t ha-1 a decouve-flor de 216 a 296 t ha-1 e a de repolho de 405 a 464 t ha-1 Oaumento observado na produtividade de broacutecolis e de repolho foilinear e o efeito das doses de boro na produtividade de couve-flor foiquadraacutetica sendo necessaacuterios 51 kg ha-1 de B para atingir a pro-dutividade maacutexima de 30 t ha-1 (Figura 1) Broacutecolis e repolho mos-traram-se menos sensiacuteveis do que a couve-flor tanto agrave deficiecircnciaquanto ao excesso de boro No caso da couve-flor com a aplicaccedilatildeode 2 kg ha-1 ou de 6 kg ha-1 de B houve significativa perda dequalidade do produto

11 NIacuteVEL CRIacuteTICO DE BORO EM CENOURA CULTIVADAEM UM SOLO SOB CERRADO

MESQUITA FILHO M V de SOUZA A F SILVA H R daHorticultura Brasileira v 23 n 1 p 69-71 2005

Realizou-se em campo um experimento em um Latossolo Ver-melho distroacutefico argiloso sob regime isohiperteacutermico para avaliara resposta da cenoura (Daucus carota) cv Alvorada agrave adubaccedilatildeocom boro O delineamento experimental consistiu de blocos casua-lizados com seis tratamentos (0 17 34 51 68 e 102 kg ha-1 de B)com quatro repeticcedilotildees O extrator utilizado para a determinaccedilatildeo deboro no solo e na mateacuteria seca das folhas foi a Azometina-H

A produccedilatildeo maacutexima de raiacutezes comercializaacuteveis de cenoura foide 506 t ha-1 obtida com o teor estimado de 055 mg kg-1 de boro nosolo O niacutevel criacutetico de boro no solo associado a 90 da produccedilatildeo

Figura 1 Concentraccedilatildeo de B nas folhas de broacutecolis couve-flor e repolhoem funccedilatildeo das doses de boro Santa Rita do Passa Quatro (SP)UNESP 2001

maacutexima comercializaacutevel estimada de cenoura foi de 045 mg kg-1 Numaprimeira aproximaccedilatildeo os niacuteveis de B (mg kg-1) no solo foram assimclassificados baixo (lelelelele 030) meacutedio (031-044) adequado (045-055)e alto (gegegegege 055 mg kg-1 B) e para efeito de diagnose foliar com basenos teores de mateacuteria seca das folhas em baixo (lelelelele 241) meacutedio(25-349) adequado (35-519) e alto (ge ge ge ge ge 519 mg kg-1 B)

12 EFEITOS SOBRE A SOJA DO DESFOLHAMENTO EMDIFERENTES ESTAacuteDIOS FENOLOacuteGICOS

PELUZIO J M BARROS H B BRITO E L SANTOS MM dos SILVA R R da Revista Ceres v 51 n 297 p 575-5852004

Objetivando verificar o comportamento da soja quandosubmetida a diferentes niacuteveis de desfolha em 11 estaacutedios feno-loacutegicos foi conduzido um ensaio na safra de 20012002 em Gurupi-TO O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com34 tratamentos e trecircs repeticcedilotildees instalados em um esquema fatorial3 x 11 constituiacutedo por trecircs niacuteveis de desfolha (33 66 e 100)e 11 estaacutedios fenoloacutegicos (V

2 V

3 V

4 V

5 V

6 V

7 V

8 V

9 R

2 R

4 e R

6)

aleacutem de uma testemunha sem desfolha O cultivar utilizado foi lsquoM-Soy 9010rsquo

Os niacuteveis de desfolha e os estaacutedios fenoloacutegicos influencia-ram significativamente todas as caracteriacutesticas avaliadas O niacutevelmaacuteximo de desfolha causou retardamento no florescimento redu-ccedilatildeo na altura das plantas nuacutemero de vagens por planta peso de100 sementes e produccedilatildeo de gratildeos Obteve-se a menor produccedilatildeo degratildeos quando se realizou 100 de desfolha no estaacutedio fenoloacutegicoR4 sendo que desfolha de 33 em todos os estaacutedios natildeo afetousignificativamente a produccedilatildeo

20 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

17 CARACTERIacuteSTICAS QUIacuteMICAS DE SOLO E RENDIMEN-TO DE FITOMASSA DE ADUBOS VERDES E DE GRAtildeOSDE MILHO DECORRENTE DO CULTIVO CONSORCIADO

HEINRICHS R VITTI G C MOREIRA A FIGUEIREDO PA M de FANCELLI A L CORAZZA E J Revista BrasileiraCiecircncia do Solo v 29 n 1 p 71-79 2005 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-06832005000100008amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A adubaccedilatildeo verde eacute uma das formas de aporte de mateacuteriaorgacircnica ao solo O sistema de cultivo consorciado de culturaspode ser uma alternativa para aumentar a reciclagem de nutrientes emelhorar a produtividade Para avaliar o sistema consorciado deadubos verdes com o milho foram estudadas as caracteriacutesticasquiacutemicas do solo a produccedilatildeo de mateacuteria seca a composiccedilatildeo mine-ral de adubos verdes e o rendimento de gratildeos de milho num expe-rimento realizado em campo entre 1995 e 1997 em solo classificadocomo Nitossolo Vermelho eutroacutefico O milho foi semeado noespaccedilamento de 90 cm nas entrelinhas perfazendo aproximada-mente 50000 plantas por hectare Os tratamentos constaram dequatro espeacutecies de adubos verdes mucuna anatilde [Mucunadeeringiana (Bort) Merr] guandu anatildeo (Cajanus cajan L) crota-laacuteria (Crotalaria spectabilis Roth) e feijatildeo-de-porco (Canavaliaensiformis L) e um tratamento-testemunha sem cultivo consorcia-do Essas espeacutecies foram semeadas sem adubaccedilatildeo no meio da en-trelinha em duas eacutepocas simultacircnea ao milho e 30 dias apoacutes Odelineamento experimental foi o de blocos ao acaso em parcelassubdivididas com quatro repeticcedilotildees

O feijatildeo-de-porco apresentou maior produccedilatildeo de fitomassae acuacutemulo de N P K Ca Mg e S No primeiro ano de cultivo orendimento de gratildeos de milho natildeo foi influenciado pelo cultivoconsorciado com adubos verdes no entanto no segundo a produ-ccedilatildeo foi beneficiada pelo consoacutercio com feijatildeo-de-porco

14 PERSISTEcircNCIA DE PALHADA E LIBERACcedilAtildeO DE NU-TRIENTES DO NABO FORRAGEIRO NO PLANTIO DI-RETO

CRUSCIOL C A C COTTICA R L LIMA E do V AN-DREOTTI M MORO E MARCON E Pesquisa Agrope-cuaacuteria Brasileira v 40 n 2 p 161-168 2005 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2005000200009amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A palhada das plantas de cobertura mantida sobre o solono plantio direto representa uma reserva de nutrientes para culti-vos subsequumlentes O objetivo deste trabalho foi avaliar a decom-posiccedilatildeo e a liberaccedilatildeo de macronutrientes de resiacuteduos de naboforrageiro O experimento foi realizado no campo durante o ano de1998 no Municiacutepio de Marechal Cacircndido Rondon PR O naboforrageiro foi dessecado e manejado com rolo-faca 30 dias apoacutes aemergecircncia Avaliaram-se a persistecircncia de palhada e a liberaccedilatildeo denutrientes dos resiacuteduos aos 0 13 35 e 53 dias apoacutes o manejo Odelineamento experimental foi o de blocos casualizados com qua-tro repeticcedilotildees

O nabo forrageiro produziu ateacute o estaacutedio de preacute-flores-cimento elevada quantidade de massa seca da parte aeacuterea em culti-vo de inverno (2938 kg ha-1) acumulando 572 153 857 374 125e 140 kg ha-1 respectivamente de N P K Ca Mg e S O manejo donabo forrageiro no estaacutedio de preacute-florescimento apresenta raacutepidadegradaccedilatildeo da palhada acarretando liberaccedilatildeo de quantidades sig-nificativas de macronutrientes Os nutrientes disponibilizados emmaior quantidade e velocidade para a cultura subsequumlente satildeo o Ke o N A maior velocidade de liberaccedilatildeo de macronutrientes pelonabo forrageiro ocorre no periacuteodo compreendido entre 10 e 20 diasapoacutes o manejo da fitomassa

15 ALTERACcedilAtildeO FIacuteSICA E MORFOLOacuteGICA EM SOLOSCULTIVADOS COM CITROS E CANA-DE-ACcedilUacuteCAR SOBSISTEMA TRADICIONAL DE MANEJO

SOARES J L N ESPINDOLA C R FOLONI L L CiecircnciaRural v 35 n 2 p 353-359 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-84782005000200016amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O uso agriacutecola contiacutenuo do solo interfere em suas caracte-riacutesticas intriacutensecas em intensidade que varia de acordo com o usoe o manejo praticados Este trabalho avaliou um Latossolo Verme-lho em Bariri (SP) cultivado com citros (Citrus sinensis) e cana-de-accediluacutecar (Saccharum officinarum) sob sistema tradicional de mane-jo onde foram estudadas alteraccedilotildees pedoloacutegicas decorrentes deum longo periacuteodo de exploraccedilatildeo agriacutecola Foram caracterizadosgranulometria porosidade densidade mateacuteria orgacircnica taxa de in-filtraccedilatildeo de aacutegua e micromorfologia com alguns paracircmetros avalia-dos estatisticamente por meio de comparaccedilatildeo de meacutedias

Em ambos os sistemas de cultivo a estrutura do solo foidegradada com reflexo negativo no desenvolvimento radicular Nossolos cultivados com cana-de-accediluacutecar os tratos culturais mais in-tensos promoveram maiores alteraccedilotildees que chegam a atingir ca-madas mais profundas com modificaccedilotildees na geometria dosmacroporos e surgimento de poros planares e fissurados Na cul-tura do citros o sistema radicular mais profundo e a menormobilizaccedilatildeo do solo concorrem para maior estabilidade dos agre-gados tornando o ambiente comparativamente mais adequado aodesenvolvimento radicular do que na cana-de-accediluacutecar

16 PRODUTIVIDADE DO MILHO EM SUCESSAtildeO A ADUBOSVERDES NO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO E CONVEN-CIONAL

CARVALHO M A C de SORATTO R P ATHAYDE M L FARF O SAacute M E de Pesquisa Agropecuaacuteria Brasileira v 39n 1 p 47-53 2004 (httpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2004000100007amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A sucessatildeo de culturas a adubos verdes pode melhorar ascondiccedilotildees fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do solo com consequumlenteaumento na produtividade O objetivo do trabalho foi avaliar carac-teriacutesticas agronocircmicas e a produtividade do milho cultivado emsucessatildeo a adubos verdes nos sistemas de plantio direto e de pre-paro convencional do solo (uma gradagem pesada e duas gradagensleves) O experimento foi realizado em Latossolo Vermelho distroacuteficooriginalmente sob vegetaccedilatildeo de Cerrado em Selviacuteria MS O deline-amento utilizado foi o de blocos ao acaso em esquema de parcelasubdividida e quatro repeticcedilotildees Utilizaram-se quatro adubos ver-des mucuna-preta guandu crotalaacuteria e milheto e aacuterea de pousio(vegetaccedilatildeo espontacircnea)

A crotalaacuteria cultivada na primavera proporcionou aumentode 185 na produtividade do milho em sucessatildeo comparada agraveaacuterea de pousio em ano com precipitaccedilatildeo normal tanto em plantiodireto quanto no sistema de preparo convencional do solo O siste-ma convencional de preparo do solo propiciou maior produtividadedo milho em ano com ocorrecircncia de veranico

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 21

20 FONTES DE SILIacuteCIO PARA A CULTURA DO ARROZ

PEREIRA H S KORNDOumlRFER G H VIDAL A de ACAMARGO M S de Scientia Agricola v 61 n 5 p 522-5282004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-90162004000500010amp lng=ptampnrm=isoamptlng=en)

O siliacutecio mesmo natildeo sendo essencial do ponto de vistafisioloacutegico traz inuacutemeros benefiacutecios para o crescimento e o desen-volvimento das plantas Com o objetivo de avaliar diferentes fontesde Si quanto agrave disponibilidade do nutriente para plantas de arroz(Oryza sativa L) foi realizado um experimento em NeossoloQuartzarecircnico Oacutertico tiacutepico em casa de vegetaccedilatildeo em delineamen-to inteiramente casualizado com 12 fontes de siliacutecio aplicadas nadose de 125 kg ha-1 de Si e uma testemunha (n = 4) Dados experi-mentais foram comparados a uma curva padratildeo de resposta parasiliacutecio utilizando a fonte padratildeo (Wollastonita) nas doses de 0 125250 375 e 500 kg ha-1 de Si Visando equilibrar os valores de pH Cae Mg todos os tratamentos foram balanceados com CaCO

3 e MgCO

3

Apoacutes 150 dias do plantio foi avaliada a produccedilatildeo de mateacuteria secada parte aeacuterea produccedilatildeo de gratildeos e teores de Si no solo e nasplantas

A Wollastonita usada como fonte padratildeo apresentou com-portamento linear aumentando o Si disponiacutevel no solo e conse-quumlentemente a absorccedilatildeo pelo arroz com o aumento nas doses apli-cadas A fonte que proporcionou maior absorccedilatildeo de Si pelas plan-tas de arroz foi a escoacuteria de foacutesforo seguida da Wollastonita e deforno eleacutetrico que natildeo diferiram entre si A fonte Accedilo Inox foi a queapresentou maior extraccedilatildeo de Si pelos gratildeos diferindo da testemu-nha da argila silicatada da Wollastonita e da escoacuteria AF2 (alto-fornoda empresa 2) A fonte de siliacutecio que apresentou a menor liberaccedilatildeo nosolo e extraccedilatildeo pelas plantas foi a argila silicatada pois natildeo diferiuda testemunha seguido da escoacuteria AF2 AF1 da Cinza de xisto doXisto e da escoacuteria LD4 (forno de aciaria tipo LD da empresa 4)

19 EFEITO DO OacuteLEO DE SOJA NO CONTROLE DAANTRACNOSE E NA CONSERVACcedilAtildeO DA MANGACV PALMER EM POacuteS-COLHEITA

JUNQUEIRA N T V CHAVES R da C NASCIMENTO AC do RAMOS V H V PEIXOTO J R JUNQUEIRA L PRevista Brasileira de Fruticultura v 26 n 2 p 222-225 2004(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-29452004000200010amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

Na fase de poacutes-colheita da manga a antracnose(Colletotrichum gloeosporioides Penz) eacute a doenccedila mais importan-te em termos de expressatildeo econocircmica Seu controle vem sendofeito pela imersatildeo dos frutos por 5 minutos em aacutegua a 55ordmC acresci-da de thiabendazo1 a 02 Embora seja eficaz no controle dessadoenccedila esse fungicida pode deixar resiacuteduo o que natildeo satisfaz osconsumidores que vecircm a cada ano aumentando as suas exigecircnciaspor frutos livres de resiacuteduos de agroquiacutemicos e ambientalmentecorretos Dessa forma esses experimentos foram conduzidos vi-sando agrave seleccedilatildeo de produtos bioloacutegicos que tenham potencial parao controle da antracnose e para a conservaccedilatildeo da manga na poacutes-colheita Os frutos colhidos no estaacutedio de maturaccedilatildeo 3 e 4 foramimersos por 5 minutos em thiabendazol a 024 e benomil a 01 a22ordmC 40ordmC ou 45ordmC e em diferentes concentraccedilotildees de oacuteleo de sojaisolado ou em mistura com benomil thiabendazol e com extratoetanoacutelico de sucupira (Pterodon pubescens Benth) Apoacutes os trata-mentos os frutos foram mantidos em cacircmaras a 27 plusmn 1ordmC 72 a 85de UR (Experimento nordm 1) e a 17ordmC a 85 a 100 de UR (experimentonordm 2) As avaliaccedilotildees foram efetuadas aos 15 dias (experimento nordm 1) eaos 30 dias (experimento nordm 2) apoacutes os tratamentos determinando-se as porcentagens da superfiacutecie dos frutos cobertas com lesotildeesde frutos verdes maduros e de vez ordmBrix e textura

21 THE SEARCH FOR PHYSIOLOGICAL EXPLANATIONSFOR FACTORS THAT INTERACT WITH IRON-DEFICIENCY STRESS IN THE FIELD

JOLLEY V D HANSEN N C In Soil Science Society of Ame-rica Annual Meeting 68 2004 Seattle Abstracts MadisonASA-CSSA-SSSA 2004 1 CD-ROM

Iron (Fe) deficiency symptoms develop in many agriculturaland horticultural settings and generally occur when susceptiblegenotypes are grown in calcareous soils where Fe availability islimited However in some situations Fe deficiency develops as aresult of biological interactions with factors other than limitedavailable Fe We review physiological explanations for factorsknown to interact with iron-deficiency stress The discussion in-cludes interactions with macronutrients (S and K) and micronu-trients (Zn) management factors such as grazing and companioncropping and symbiotic nitrogen fixation We also refer to severalfield observed interactions with Fe deficiency in plants wherephysiological explanations are needed These include interactionswith seeding rate and application of the herbicide glyphosate onglyphosate tolerant varieties We believe that elucidation ofadditional physiological answers for field observations are criticalto efficient and economic viability of world food production

18 SEMEADURA DA SOJA NO PERIacuteODO DE SAFRINHAPOTENCIAL FISIOLOacuteGICO E SANIDADE DAS SEMENTES

BRACCINI A de L e MOTTA I de S SCAPIM C A BRAC-CINI M do C L AacuteVILA M R SCHUAB S R P RevistaBrasileira de Sementes v 25 n 1 p 76-86 2003 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0101-31222003000100013amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho foi conduzido com objetivo de avaliar oefeito da semeadura na eacutepoca de ldquosafrinhardquo sobre o potencialfisioloacutegico e a sanidade das sementes de cinco cultivares de soja[Glycine max (L) Merrill] Para tanto foram conduzidos trecircs en-saios em dois anos agriacutecolas (199899 e 199900) com delineamen-to em blocos completos casualizados instalando-se um ensaio emcada eacutepoca de semeadura (1511 1501 e 1502) Os cultivares estu-dados foram BRS 132 BRS 133 BRS 134 BR 16 e FT-Estrela Assementes foram avaliadas por meio dos testes de germinaccedilatildeo e devigor (primeira contagem classificaccedilatildeo do vigor das placircntulas en-velhecimento acelerado comprimento das placircntulas e biomassa secadas placircntulas) qualidade visual e da sanidade

As sementes produzidas no periacuteodo de safrinha apresenta-ram potencial fisioloacutegico e sanidade inferiores aos verificadosquando a semeadura foi realizada em novembro embora a semea-dura realizada em fevereiro tenha proporcionado a obtenccedilatildeo desementes com qualidade satisfatoacuteria No entanto a semeadura efe-tuada no mecircs de janeiro natildeo foi adequada agrave produccedilatildeo de sementesde boa qualidade O atraso na eacutepoca de semeadura promove varia-ccedilotildees nas respostas dos cultivares quanto ao potencial fisioloacutegicodas sementes

O oacuteleo de soja isolado ou misturado com benomil outhiabendazol a 22ordmC ou a 40ordmC aumentou o tempo de prateleira damanga Palmer e foi eficaz no controle da antracnose

22 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

LIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICA

Caracterizado pelo estilo inovador a Embrapa Instrumen-taccedilatildeo utilizou pela primeira vez plaacutesticos que conduzem eletrici-dade para criar a Liacutengua Eletrocircnica em parceria com a Escola Poli-teacutecnica da USP O sensor degustativo eacute muito mais sensiacutevel que aliacutengua humana e eacute capaz de avaliar a qualidade e o paladar debebidas entre elas aacutegua vinho leite e cafeacute Com rapidez e preci-satildeo a Liacutengua analisa a qualidade da aacutegua a existecircncia decontaminantes pesticidas substacircncias huacutemicas e metais pesa-dos enquanto nas demais bebidas a Liacutengua Eletrocircnica diferenciasem dificuldade os padrotildees baacutesicos de paladar (doce salgadoazedo e amargo) em concentraccedilotildees abaixo do limite de detecccedilatildeodo ser humano Em 2001 o equipamento recebeu o Precircmio Gover-nador do Estado categoria Invento Brasileiro (Revista Coopaveljaneiro 2005 p 64)

PAINEL AGRONOcircMICO

Dr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIOIFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005

OMinistro da Agricultura daTurquia e o escritoacuterio emAnkara do Centro Interna-

cional de Melhoramento de Milho e Trigo(CIMMYT) estimam que somente os benefiacute-cios econocircmicos anuais da adubaccedilatildeo com zin-co equivalem a US$ 100 milhotildees Isto semconsiderar a significativa influecircncia positivaque o aumento no consumo de zinco tem pro-porcionado agrave sauacutede da populaccedilatildeo da TurquiaEm reconhecimento a essas realizaccedilotildees e agravesua ilustre carreira o Precircmio IFA Internacional de Nutriccedilatildeo de Plan-tas seraacute entregue ao Dr Ismail Cakmak professor da UniversidadeSabanci Istambul Turquia

Quando Dr Cakmak encumbiu-se da pesquisa no iniacutecio dadeacutecada de 90 sobre as causas baacutesicas do pobre crescimento e dossintomas foliares demonstrados pelas culturas de trigo na regiatildeo daAnatolia Central na Turquia havia pouco conhecimento da impor-tacircncia do zinco para a sauacutede das culturas de trigo Dr Cakmak con-duziu um projeto multi-institucional a longo prazo o qual rapida-mente foi financiado pelo NATO ndash Science for Stability Programpara investigar esse problema na cultura

Dr Cakmak tambeacutem demonstrou a consequumlente e generaliza-da deficiecircncia de zinco entre as crianccedilas turcas nessa mesma aacuterea Ainiciativa de Anatolia eacute um dos primeiros exemplos mundiais douso de praacuteticas agriacutecolas direcionadas aos problemas da sauacutedepuacuteblica aleacutem da melhoria na produccedilatildeo da cultura e seu sucessoproporciona um modelo para inuacutemeras outras naccedilotildees Solos emtodo o mundo necessitam de zinco mais do que qualquer outro

micronutriente Cerca de 50 da populaccedilatildeomundial sofre deficiecircncias de zinco e ferroas quais podem ser tratadas atraveacutes dessemeacutetodo

Os resultados desse projeto foramrapidamente e efetivamente comunicadosaos puacuteblicos-chave A induacutestria turca de fer-tilizantes rapidamente respondeu com pro-dutos adaptados Agricultores mostraramsua esmagadora aprovaccedilatildeo aos fertilizantesldquoreforccediladosrdquo a demanda cresceu de zero a

300000 toneladas por ano em somente uma deacutecada O governoturco subsidiou os fertilizantes contendo zinco em 1997

Pelo aumento da sauacutede total da planta e pela eficiecircncia nouso do nutriente a adubaccedilatildeo com zinco tambeacutem proporciona umimpacto positivo sobre o ambiente

A excelecircncia do trabalho do Dr Cakmak tem sido reconhe-cida por organizaccedilotildees de prestiacutegio incluindo Organisation forEconomic Co-operation and Development (OECD) United StatesDepartment of Agriculture (USDA) Scientific and Technical Re-search Council of Turkey (TUumlBITAK) e muitas outras Recente-mente foi eleito para o Board of Trustees do CIMMYT Participado corpo editorial de vaacuterias publicaccedilotildees cientiacuteficas incluindo Euro-pean Journal of Agronomy e Journal of Trace Elements in Biologyand Medicine

A entrega do Precircmio seraacute no dia 7 de Junho proacuteximo emKuala Lumpur Malaacutesia por ocasiatildeo da Conferecircncia Anual da IFA

Nossos parabeacutens ao Dr Ismail Cakmak amigo de longadata da POTAFOS pela merecida homenagem

SUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVEL

Em tempos de escassez de combustiacutevel e de busca por ele-mentos menos poluentes o cafeacute comeccedila a ser analisado como umaboa alternativa Haacute alguns anos testes com o produto vecircm sendoconduzidos com bons resultados No Brasil a utilizaccedilatildeo de subpro-duto do cafeacute soluacutevel como combustiacutevel jaacute tem um exemplo praacutetico

Na cidade de Londrina uma faacutebrica de cafeacute soluacutevel consumiacerca de US$ 1 milhatildeo por ano em combustiacuteveis derivados do petroacute-leo e produzia cerca de 50 toneladas por dia de resiacuteduos de borra decafeacute Buscou-se entatildeo realizar um projeto no qual essa borra fossequeimada nas caldeiras o que fez com que os gastos com deriva-dos de petroacuteleo caiacutessem para cerca de US$ 200 mil por ano Adicio-nalmente a empresa natildeo mais produz resiacuteduos indesejaacuteveis queem muitos casos tinham de ser jogados em lixos puacuteblicos (httpwwwcoffeebreakcombri-saborcafeaspVE=1ampSE=2ampID=12)

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 23

IBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DODESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURA

Estudo ineacutedito do Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tiacutestica (IBGE) sobre perdas agriacutecolas revela que o paiacutes perdeu im-pressionantes 815 milhotildees de toneladas de gratildeos de arroz feijatildeomilho soja e trigo nas fases de preacute e poacutes-colheita das safras agriacuteco-las entre 1996 e 2003 Deste total 28 milhotildees de toneladas foramdesperdiccedilados na preacute-colheita ou 5 do potencial de produccedilatildeoenquanto 533 milhotildees de toneladas foram perdidas na poacutes-colhei-ta 87 da produccedilatildeo total dos cinco gratildeos no intervalo

Para Juacutelio Perruso gerente de anaacutelise e planejamento dacoordenaccedilatildeo de agropecuaacuterio do IBGE essas perdas principalmenteno poacutes-colheita satildeo semelhantes agraves de outros paiacuteses da AmeacutericaLatina jaacute que decorrem de problemas de logiacutestica de transporte ecapacidade de armazenagem comuns na regiatildeo De acordo comPerruso tambeacutem eacute um niacutevel similar ao da China paiacutes igualmentecom grande territoacuterio e logiacutestica precaacuteria

Em relaccedilatildeo aos paiacuteses desenvolvidos poreacutem o teacutecnico avaliaque as perdas brasileiras satildeo imensas ldquoNesses paiacuteses as perdasno poacutes-colheita satildeo muito menores por conta de uma boa infra-estrutura de transporte e armazenamento Na preacute-colheita os Esta-dos Unidos por exemplo tecircm tecnologia altamente avanccedilada demeacutetodos de irrigaccedilatildeo e combate a pragas dependendo menos defatores climaacuteticos que colaboram para o desperdiacuteciordquo

Perruso acredita que as perdas na agricultura brasileiratendem a aumentar nos proacuteximos anos principalmente depois dasafra colhida caso natildeo sejam feitos em tempo recorde investimentosem transporte e armazenagem sendo que esta uacuteltima estaacute com acapacidade instalada proacutexima do limite

Ele observa que 67 das cargas brasileiras satildeo transportadaspor rodovias o modal menos vantajoso para longas distacircncias Notocante agrave armazenagem a Pesquisa de Estoques feita pelo IBGElevantou uma capacidade efetiva de silos no paiacutes de 7204 milhotildeesde toneladas ante as 9408 milhotildees de toneladas de capacidadeestaacutetica apuradas pela Conab Em 1997 as perdas nos cultivos doscinco gratildeos estudados somaram 66 milhotildees de toneladas Em 2003foram 93 milhotildees Ou seja o desperdiacutecio cresceu 41 em sete anoscorroborando o prognoacutestico pessimista do gerente do IBGE

Segundo Perruso o estudo das perdas eacute fundamental paraque se possa traccedilar uma poliacutetica de seguranccedila alimentar princi-palmente para setores do governo que estudam oferta e demandade produtos agriacutecolas ldquoO problema do alimento e da renda no Brasileacute de distribuiccedilatildeordquo (Valor on line 16032005)

SUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIRO

Estudo feito por especialistas do Instituto de Pesquisa Eco-nocircmica Aplicada IPEA confirma o extraordinaacuterio crescimento doagronegoacutecio O setor eacute responsaacutevel por 174 milhotildees de empregosou 242 da populaccedilatildeo brasileira

AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA EXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIA

Os produtores baianos de frutas estatildeo descobrindo novosdestinos para sua produccedilatildeo o que ampliou fortemente as expor-taccedilotildees do setor no primeiro trimestre do ano Os embarques cres-ceram quase 60 passando de 59 mil toneladas para 94 miltoneladas Isso representou um acreacutescimo de 74 na receita quesaiu de US$ 35 milhotildees para US$ 61 milhotildees (httprevistagloborural globocomGloboRural06993EEC959728-193100html)

BRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMCANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICA

Maior produtor e exportador mundial de accediluacutecar e aacutelcool oBrasil tambeacutem estaacute agrave frente em pesquisas na aacuterea de biotecnologiapara cana transgecircnica resistente a doenccedilas e em variedades con-vencionais mais produtivas O Centro de Tecnologia Canavieira(CTC) que pertencia agrave Copersucar estaacute pronto para disponibilizarcana transgecircnica caso o governo libere a comercializaccedilatildeo TadeuAndrade diretor do CTC afirmou ao Valor que o centro tecnoloacutegicodomina esta tecnologia haacute mais de 10 anos

ldquoNatildeo haacute ainda plantio comercial de cana transgecircnica no paiacutesMas temos pesquisas avanccediladas onde o Brasil eacute referecircncia mun-dialrdquo disse Andrade Segundo ele uma vez liberada a comer-cializaccedilatildeo o CTC teraacute condiccedilotildees de iniciar imediatamente as pes-quisas em suas variedades mais produtivas para disponibilizaacute-lasao mercado em no maacuteximo trecircs anos

Para Andrade a prioridade do CTC concentra-se na reen-genharia geneacutetica Neste campo os pesquisadores do CTC jaacute pos-suem vaacuterios trabalhos em estaacutedios avanccedilados que podem agregarmaior produtividade agrave cana Um desses recentes trabalhos estaacute con-centrado em uma variedade de cana que natildeo floresce ldquoO florescimentoreduz o accediluacutecar da canardquo disse Os pesquisadores tambeacutem estatildeopesquisando uma cana com alta toleracircncia agrave seca variedades resis-tentes a doenccedilas e canas mais produtivas Todas as variedades decana-de-accediluacutecar do CTC satildeo testadas primeiro em Camamu (Bahia)

As pesquisas em cana transgecircnicas do CTC concentram-sehoje em variedades resistentes agrave broca da cana ldquoEsta larva perfuraa cana e come a cana por dentrordquo disse No paiacutes essa praga podedizimar 2 de todos canaviais por ano mesmo com todos os tratosrealizados ldquoSe os tratos nos canaviais natildeo forem adequados oestrago poderaacute ser bem maiorrdquo Tambeacutem nesta aacuterea o CTC trabalhacom variedades resistentes a herbicidas No passado o CTC traba-lhou junto com a Monsanto em uma cana resistente ao RoundupReady Andrade disse que essa parceria foi desfeita

Aleacutem do CTC as empresas Alellyx e a CanaVialis controladaspelo Votorantim trabalham em pesquisas com cana As empresasconseguiram no iniacutecio deste mecircs autorizaccedilatildeo da CTNBio para testarno campo uma variedade de cana transgecircnica resistente ao viacuteruscausador do mosaico Segundo Fernando Reinach presidente daAlellyx as empresas tecircm vaacuterias pesquisas em curso para canatransgecircnica resistente a doenccedilas e para variedades mais produtivas

As pesquisas na aacuterea induacutestrial tambeacutem estatildeo no foco doCTC Nos proacuteximos anos o CTC em parceria com a Dedini e aFundaccedilatildeo de Amparo agrave Pesquisa do Estado de Satildeo Paulo (Fapesp)vatildeo colocar no mercado a teacutecnica denominada Dedini HidroacuteliseRaacutepida (DHR) que permitiraacute a produccedilatildeo de aacutelcool por meio do ba-gaccedilo de cana Hoje o bagaccedilo eacute utilizado pelas induacutestrias do paiacutespara geraccedilatildeo de energia e na fabricaccedilatildeo de papelatildeo A teacutecnica deDHR iraacute permitir reaproveitamento do bagaccedilo de cana depois deextraiacutedo o caldo da cana para a fabricaccedilatildeo de accediluacutecar e aacutelcool para aproduccedilatildeo de aacutelcool (Valor on Line 13042005)

TERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTA

Pesquisa da Embrapa Informaacutetica e Unicamp mostra que aagricultura sofreraacute o impacto negativo do aumento da temperaturanos proacuteximos anos O aquecimento global poderaacute reduzir significa-tivamente as aacutereas plantadas Para evitar que isso ocorra a ideacuteia eacuteusar o resultado do estudo para o desenvolvimento de cultivaresmais resistentes a calor (A Granja n 677 p 50 2005)

24 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

OUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIAS

JORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPwwwuspbrjorusp

Versatildeo on-line de publicaccedilatildeo dauniversidade

NOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICwwwecauspbrnucleosnjrabradic

Boletim da Associaccedilatildeo Brasileirade Divulgaccedilatildeo Cientiacutefica

BOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIAwwwinpagovbrsitesfdbBosque

Site do Instituto de Pesquisas daAmazocircnia

ANBIOANBIOANBIOANBIOANBIOwwwanbioorgbr

Portal da Associaccedilatildeo Nacional deBiosseguranccedila com notiacutecias e foacuterum

SCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWwwwsciencenoworg

Publicaccedilatildeo diaacuteria da revistaldquoSciencerdquo

CEPECCEPECCEPECCEPECCEPECwwwcepeccombr

Site do Centro de Pesquisas do Cacau

SOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DENEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIA

wwwciagriuspbr~sbn

Site da Sociedade Brasileira de Nema-tologia

AMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAwwwamazoniaorgbr

Esse site disponibiliza ao puacuteblico informa-ccedilotildees sobre a regiatildeo Amazocircnica com o objeti-vo de contribuir para o esclarecimento da es-trutura de agentes puacuteblicos e privados brasi-leiros e estrangeiros que atuam na regiatildeo

BIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIAwwwciborgbr

Conselho de informaccedilotildees sobre biotec-nologia

COOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOwwwcooplantiocombr

Site da Cooperativa dos Agricultores dePlantio Direto

AGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKwwwagrolinkcombr

Informaccedilatildeo especializada do setor agro-pecuaacuterio

Visitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso website wwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas e

publicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito mais

WWW

SSSSSites ites ites ites ites AAAAAgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolas

SAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSwwwsafrascombr

Site de informaccedilotildees anaacutelises e assesso-ramento de mercados de commodities e docomplexo Agribusiness no Brasil e na Ameacute-rica do Sul

INTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacutewwwintegradacoopbr

Site da Cooperativa Agropecuaacuteria deProduccedilatildeo Integrada do Paranaacute

MEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROwwwmegaAgrocombr

Oferece serviccedilos em informaccedilatildeo miacutedia ecomercializaccedilatildeo de produtos agropecuaacuteriosvia Internet

MANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALwwwmanejoflorestalorg

Site que representa no Brasil a Rede deAlternativas Sustentaacuteveis do Programa dasNaccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente e doFundo para o Ambiente Global

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 25

OUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOS

1 I WORKSHOP BRASILEIRO SOBRE A FERRUGEMASIAacuteTICA

Local Campus Santa Mocircnica Uberlacircndia-MGData 09 e 10MAIO2005Informaccedilotildees Universidade Federal de Uberlacircndia

E-mail juliattiufubrWebsite www2centershopcombrfernandesiwbfa

2 27ordf SEMANA DA CITRICULTURA - 31ordf EXPOCITROS36ordm DIA DO CITRICULTOR

Local Cordeiroacutepolis-SPData 06 a 10JUNHO2005Informaccedilotildees Telefone (19) 3546-1399

E-mail elizetecentrodecitriculturabrWebsite wwwcentrodecitriculturabr

4 IFA-IFDC NITROGEN FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Maastricht HolandaData 13 a 17JUNHO2005Informaccedilotildees International Fertilizer Industry Association (IFA)

E-mail ifafertilizerorgWebsite wwwfertilizerorg

5 IFA INTERNATIONAL WORKSHOP ON ENHANCEDEFFICIENCY FERTILIZERS

Local Frankfurt AlemanhaData 28 a 30JUNHO2005Informaccedilotildees Idem item 4

7 IV CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSEGURANCcedilAIV SIMPOacuteSIO LATINO-AMERICANO DE PRODUTOSTRANSGEcircNICOS

Local Hotel Satildeo Rafael Porto Alegre-RSData 26 a 29SETEMBRO2005Informaccedilotildees E-mail secretariaanbioorgbr

Website wwwanbioorgbr

6 XIV CONGRESSO BRASILEIRO DE SEMENTES

Local Foz do Iguaccedilu-PRData 22 a 26AGOSTO2005Informaccedilotildees Telefone (61) 218- 2163 218-2557

E-mail sementesofficemarketingcombrWebsite wwwandefcombr2003grd_eventos16_05asp

EEEEEVENVENVENVENVENTOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005

CURSOS SIMPOacuteSIOS E OUTROS EVENTOS

8 IFA-IFDC PHOSPHATE FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Brussels BeacutelgicaData 26 a 30SETEMBRO2005Informaccedilotildees Idem item 4

3 II SIMPOacuteSIO DE TECNOLOGIA DE PRODUCcedilAtildeO DE CANA-DE-ACcedilUacuteCAR

Local ESALQUSP Piracicaba-SPData 09 e 10JUNHO2005Promoccedilatildeo POTAFOS e SN CentroInformaccedilotildees FEALQ

Telefone (19) 3417-6600 6604Website wwwfealqorgbrGAPETelefone (19) 3417-2138E-mail gapeesalquspbrWebsite wwwgapeesalquspbr

WORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASSistema Integrado de Manejo da Produccedilatildeo Agropecuaacuteria Sustentaacutevel(POTAFOS junto com ANDA ANDEF ABAG e outras associaccedilotildees do agronegoacutecio)

Informaccedilotildees

POTAFOSTelefone (19) 3433-3254

ANDEF Marccedilal ZuppiTelefone (11) 3081-5033Celular (11) 9992-0823

Local Primavera do Leste-MTData 06-08JUNHO2005

Local Sete Lagoas-MGData 19-21SETEMBRO2005

9 III SILICON IN AGRICULTURE CONFERENCE

Local Universidade Federal de Uberlacircndia Uberlacircndia-MGData 22 a 26OUTUBRO2005Informaccedilotildees Prof Gaspar H Korndoumlrfer

E-mail ghktriangcombrWebsite wwwsiliconinagricultureiciagufubrIndex2htm

26 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

PUBLICACcedilOtildeES RECENTES

1 FOacuteSFORO NA AGRICULTURA BRASILEIRA

Editores Yamada T amp Abdalla SRS e 2004Conteuacutedo Foacutesforo ndash essencial para a vida reservas de fosfatos e

produccedilatildeo de fertilizantes fosfatados no Brasil e nomundo o foacutesforo na planta e interaccedilotildees com outroselementos foacutesforo no solo e interaccedilatildeo com outroselementos o papel dos microrganismos na disponi-bilizaccedilatildeo e aquisiccedilatildeo de foacutesforo pelas plantas adu-baccedilatildeo fosfatada em solos da regiatildeo do cerrado adu-baccedilatildeo fosfatada no sistema plantio direto respostada soja agrave adubaccedilatildeo fosfatada adubaccedilatildeo fosfatadana cultura do milho foacutesforo na cultura do algodatildeoem Mato Grosso foacutesforo na cultura da cana-de-accediluacute-car resposta agrave adubaccedilatildeo fosfatada na cultura do cafeacuteadubaccedilatildeo fosfatada na cultura dos citros adubaccedilatildeofosfatada em pastagens cultivadas com ecircnfase naregiatildeo do cerrado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeode arroz de terras altas o foacutesforo na cultura do arrozirrigado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeo de feijoeirofoacutesforo no solo e a cultura do trigo nutriccedilatildeo e aduba-ccedilatildeo fosfatada em eucalipto fatores que interferem naeficiecircncia da adubaccedilatildeo fosfatada meacutetodos de diag-nose de foacutesforo no solo em uso no Brasil metodo-logias de extraccedilatildeo quiacutemica para avaliaccedilatildeo da eficiecircn-cia de fertilizantes fosfatados eficiecircncia agronocircmicados fosfatos totalmente acidulados eficiecircncia agro-nocircmica dos fosfatos naturais eficiecircncia agronocircmicados termofosfatos e fosfatos alternativos

Nuacutemero de paacuteginas 726Preccedilo R$ 12000Pedidos POTAFOS

Website wwwpotafosorg

3 MANUAL DE ADUBACcedilAtildeO E CALAGEM PARA OS ESTADOSDO RIO GRANDE DO SUL E SANTA CATARINA ndash 10a ediccedilatildeo

Editores Comissatildeo de Quiacutemica e Fertilidade do Solo (CQFS RSSC) - Nuacutecleo Regional SulSBCS 2004

Conteuacutedo Evoluccedilatildeo das recomendaccedilotildees de adubaccedilatildeo e decalagem no RS e SC amostragem de solo e de tecidovegetal meacutetodos de anaacutelises de solo plantas mate-riais orgacircnicos e resiacuteduos diagnoacutestico da fertilida-de do solo e do estado nutricional da planta calagemem cultivos isolados e para rotaccedilatildeo de culturas emsistemas de uso e manejo de solo corretivos e fertili-zantes minerais adubaccedilatildeo orgacircnica recomendaccedilotildeesde adubaccedilatildeo corretiva total e corretiva gradual paraculturas de gratildeos e forrageiras adubaccedilatildeo para gru-pos de culturas hortaliccedilas tubeacuterculos raiacutezes frutiacute-feras essecircncias florestais e plantas ornamentais me-dicinais e condimentares cultivos protegidos e hidro-ponia cultivos em substratos aptidatildeo de uso dasterras e sua utilizaccedilatildeo no planejamento agriacutecola as-pectos referentes agrave legislaccedilatildeo brasileira

Nuacutemero de paacuteginas 400 (ilustrado)Preccedilo R$ 3500 (Capa dura R$ 4500)Editora Nuacutecleo Regional SulSBCS

E-mailsbcs-nrsccaufscbr

5 UTILIZACcedilAtildeO DA ASPERSAtildeO EM MALHA NA CAFEICUL-TURA FAMILIAR

Autores Drumond LCD amp Fernandes ALT 2004Conteuacutedo O uso de novas tecnologias na cafeicultura familiar

irrigaccedilatildeo por aspersatildeo dimensionamento do sistemade irrigaccedilatildeo por aspersatildeo sistema de aspersatildeo emmalha fertirrigaccedilatildeo manejo racional da irrigaccedilatildeo ndashotimizaccedilatildeo da aacutegua energia eleacutetrica e insumos avalia-ccedilatildeo da uniformidade de aplicaccedilatildeo de aacutegua projetosde irrigaccedilatildeo por aspersatildeo em malha glossaacuterio

Nuacutemero de paacuteginas 88Preccedilo R$ 2000 (mais despesas postais)Editora UNIUBE ndash Universidade de Uberaba

Nuacutecleo Embrapa CafeacuteTelefone (34) 3319-8964E-mail embrapauniubebr

2 GUIA DE FERTILIDADE DO SOLO VERSAtildeO 30 ndash 2004(atualizada e ampliada - agora tambeacutem para Windows XP NT e 2000)

Autores Lopes AS Guilherme LRG Marques R 2004Conteuacutedo Curso completo sobre manejo da fertilidade do solo e

uso eficiente de corretivos e fertilizantes em versatildeomultimiacutedia-hipermiacutedia inclui histoacuterico da fertilidadedo solo conceitos baacutesicos sobre fertilidade do soloe produtividade reaccedilatildeo do solo e calagem nutrien-tes anaacutelise de solo anaacutelise foliar e outras teacutecnicasde diagnose aspectos econocircmicos e outros benefiacute-cios da adubaccedilatildeo Permite a execuccedilatildeo de uma seacuteriede caacutelculos envolvendo aspectos relacionados agrave cons-truccedilatildeo da fertilidade do solo execuccedilatildeo de fertigramasmontagem de aacuteudio-visuais para cursospalestras etestes para avaliaccedilatildeo do conhecimento adquirido Umanovidade nesta versatildeo 30 eacute a inclusatildeo do aplicativoPesquisa Palavras (Full Text Search) e a disponibi-lizaccedilatildeo de boletins teacutecnicos e livros em PDF

Nuacutemero de paacuteginas 700Preccedilo R$ 30000 (antigos usuaacuterios da versatildeo 20 e estudantes median-

te comprovaccedilatildeo R$ 20000)Informaccedilotildees adicionais wwwdcsuflabrguiaguiahtm ou

wwwandaorgbrPedidos Alfredo Scheid Lopes

FoneFax (35) 3829-1280 (35) 3821-3582E-mail ascheidluflabr

4 SISTEMA PLANTIO DIRETO BASES PARA O MANEJO DAFERTILIDADE DO SOLO

Autores Lopes AS Wiethoumllter S Guilherme LRG Silva CA2004

Conteuacutedo Principais alteraccedilotildees quiacutemicas no solo decorrentes dosistema plantio direto antes de entrar no sistemaplantio direto manejo da fertilidade no sistema plan-tio direto consideraccedilotildees finais

Nuacutemero de paacuteginas 110Preccedilo GratuitoPedidos ANDA

E-mail infoandaorgbrWebsite wwwandaorgbr

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 27

PUBLICACcedilOtildeES DA POTAFOS

BOLETINS TEacuteCNICOS

Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do feijoeiro CA Rosolem (91 paacuteginas)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do arroz MP Barbosa Filho (120 paacuteginas 14 fotos)Potaacutessio necessidade e uso na agricultura moderna (45 paacuteginas 34 fotos)

LIVROSA estatiacutestica moderna na pesquisa agropecuaacuteria F Pimentel Gomes (162 paacuteginas)ldquoDesordens nutricionais no cerradordquo E Malavolta HJ Kliemann (136 paacuteginas)Ecofisiologia na produccedilatildeo agriacutecola PRC Castro e outros (ed) (249 paacuteginas)Nutriccedilatildeo mineral calagem gessagem e adubaccedilatildeo dos citros E Malavolta (153 paacuteginas 16 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo da cana-de-accediluacutecar DL Anderson amp JE Bowen (40 paacuteginas 43 fotos)Fertilizantes fluidos GC Vitti amp AE Boaretto (ed) (343 paacuteginas 12 fotos)Cultura do cafeeiro AB Rena e outros (ed) (447 paacuteginas 49 fotos) (LIQUIDACcedilAtildeO DE ESTOQUE)Avaliaccedilatildeo do estado nutricional das plantas - 2ordf ediccedilatildeo Malavolta e outros (319 paacuteginas)Manual internacional de fertilidade do solo - 2ordf ediccedilatildeo revisada e ampliada (177 paacuteginas)ldquoCultura do algodoeirordquo E Cia EC Freire WJ dos Santos (ed) (286 paacuteginas 44 fotos)A cultura da soja nos cerrados Neylson Arantes amp Pliacutenio Souza (eds) (535 paacuteginas 35 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo de hortaliccedilas Manoel E Ferreira e outros (ed) (487 paacuteginas)Micronutrientes na agricultura ME Ferreira amp MCP Cruz (ed) (734 paacuteginas 21 fotos)Cultura do feijoeiro comum no Brasil RS Araujo e outros (coord) (786 paacuteginas 52 fotos)ldquoFoacutesforo na agricultura brasileirardquo Yamada T amp Abdalla SRS e (ed) (726 p)

CD-ROMldquoMonitoramento Nutricional para a Recomendaccedilatildeo da Adubaccedilatildeo de Culturasrdquo (AnaisDRIS e Pass)Anais do Simpoacutesio sobre Fisiologia Nutriccedilatildeo Adubaccedilatildeo e Manejo para Produccedilatildeo Sustentaacutevel de Citros (AnaisDRIS para citros)Anais do I Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do II Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do III Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do IV Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (3 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do Workshop ldquoRelaccedilatildeo entre Nutriccedilatildeo de Plantas e Incidecircncia de Doenccedilasrdquo (4 CDrsquos viacutedeos palestras eslides)

JORNAL INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS (ediccedilatildeo trimestral Marccedilo Junho Setembro e Dezembro)

Assinatura anual (ou quatro nuacutemeros)

ARQUIVOS DO AGROcircNOMO

Nordm 1 - A pedologia simplificada (2ordf ediccedilatildeo - revisada e modificada) (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 2 - Seja o doutor do seu milho - 2 a ediccedilatildeo revisada e modificada (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 3 - Seja o doutor do seu cafezal (12 paacuteginas 48 fotos)Nordm 4 - Seja o doutor de seus citros (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 6 - Seja o doutor da sua cana-de-accediluacutecar (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 8 - Seja o doutor do seu algodoeiro (24 paacuteginas 77 fotos)Nordm 9 - Seja o doutor do seu arroz (20 paacuteginas 41 fotos)Nordm 11 - Como a planta de soja se desenvolve (21 paacuteginas 38 fotos)Nordm 12 - Seja o doutor do seu eucalipto (32 paacuteginas 71 fotos)No 15 - Como a planta de milho se desenvolve (20 paacuteginas 52 fotos)

R$exemplar

100010001000

20002000200020002000200030004000400040004000400040004000

12000

30003000

50005000500050005000

4000

1000cada

nuacutemero DESCONTOS

Para compras no valor de

R$ 10000 a R$ 20000 = 10

R$ 20000 a R$ 30000 = 15

R$ 30000 a R$ 40000 = 20

mais que R$ 40000 = 25

POSTAGEM

ATENDEMOS SOMENTE VIA SEDEX A COBRAR

Pedidos POTAFOS - Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba-SP ou via internet wwwpotafosorg

Formas de pagamento

bull cheque nominal agrave POTAFOS anexado agrave sua carta com a relaccedilatildeo das publicaccedilotildees desejadas

bull depoacutesito bancaacuterio Bradesco SA - Agecircncia 2209-8 - Conta 022442-1 Favor enviar comprovante via fax (19) 3433-3254

Dados necessaacuterios para a emissatildeo da nota fiscal nome CPF (ou razatildeo social com CGC e Inscriccedilatildeo Estadual) instituiccedilatildeoendereccedilo bairrodistrito CEP municiacutepio UF fonefax e-mail

28 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Ponto de Vista

Associaccedilatildeo Brasileira para Pesquisa da Potassa e do FosfatoRua Alfredo Guedes 1949 - Edifiacutecio Raacutecz Center - sala 701 - FoneFax (19) 3433-3254

Endereccedilo Postal Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba (SP) - BrasilT YAMADA - Diretor Engo Agro Doutor em Agronomia

E-mail yamadapotafoscombr Website wwwpotafosorg

bull Agrium Incbull Mosaicbull Intrepid Mining

LLCMoab Potashbull PotashCorp

bull Arab Potash Companybull Belaruskalibull Dead Sea Worksbull ICL Groupbull International Potash Company

bull K+S Kali GmbHbull Tessenderlo Chemie

NVSAbull Silvinitbull Uralkali

bull Simplotbull Yara International

Afiliados do PPIPPIC Afiliados do IPI

ImpressoEspecial

174180217-0 - DRSPI

POTAFOS

CORREIOS

DEVOLUCcedilAtildeOGARANTIDA

CORREIOS221684 - DRSPI

Tsuioshi Yamada

Tive recentemente o privileacutegio de ouvir pessoal-mente o Professor Rattan Lal cientista famosopelo trabalho sobre sequumlestro de carbono e pela

luta em prol da conservaccedilatildeo ambiental que fez a palestra deabertura do Simpoacutesio sobre Plantio Direto e Meio Ambientepromovido pela Federaccedilatildeo Brasileira de Plantio Direto naPalha em Foz de Iguaccedilu

O tema de sua palestra foi O plantio direto e o meioambiente ndash impacto na qualidade do solo da aacutegua e daatmosfera De porte nobre voz suave e gestos calmos refinadamescla de humanista com cientista ao inveacutes de apresentarapenas frios dados cientiacuteficos Prof Lal ofereceu-nos agra-daacutevel aula sobre a histoacuteria da agricultura tendo como atorprincipal o arado e sua evoluccedilatildeo ao longo do tempo Mostrou-nos como o aperfeiccediloamento deste implemento favoreceuo aumento da produccedilatildeo agriacutecola e assim da populaccedilatildeo domundo

Falou tambeacutem dos enormes danos ambientais ndash comoerosatildeo acelerada perdas na qualidade da aacutegua e da sauacutededos ecossistemas costais ndash que lamentavelmente acom-panharam esta evoluccedilatildeo Danos estes que hoje felizmenteestatildeo sendo reparados com o uso do sistema plantio diretode grande aceitaccedilatildeo no Brasil A face humanista do Dr Lalmanifestou-se ao encerrar sua palestra mencionando os setepecados da humanidade de acordo com Gandhi 1 Riquezasem trabalho 2 Prazer sem consciecircncia 3 Comeacutercio semmoralidade 4 Devoccedilatildeo sem sacrifiacutecio 5 Poliacutetica semprinciacutepios 6 Conhecimento sem caraacuteter e 7 Ciecircncia semhumanidade

Esta mensagem de Gandhi eacute de relevacircncia a todosindependente do espaccedilo ou do tempo Talvez mais hoje queno passado pelo poder quase infinito do homem Que podeajudar a construir um mundo mais justo mais humano Oudestruiacute-lo Compete a noacutes que decisatildeo tomar

OS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADE

Page 19: Jornal 109 final - International Plant Nutrition InstituteFILE/Jornal109.pdfcom o trabalho dos grupos de Uberlândia e de Mauá da Serra, junto com o engenheiro Ronaldo Cabrera (hoje

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 19

13 EFEITO DA EacutePOCA E DO PARCELAMENTO DE APLICA-CcedilAtildeO DE MOLIBDEcircNIO VIA FOLIAR NA QUALIDADEFISIOLOacuteGICA DAS SEMENTES DE FEIJAtildeO

MEIRELES R C REIS L S dos ARAUacuteJO E F SOARESAda S PIRES A A ARAUacuteJO G A de A Revista Ceres v 50n 292 p 699-707 2003

O presente trabalho teve como objetivo estudar a influecircnciada eacutepoca de aplicaccedilatildeo foliar e do parcelamento da dose de molibdecircnio(Mo) sobre a qualidade fisioloacutegica das sementes do feijatildeo MeiaNoite produzidas no veratildeo-outono nas seguintes condiccedilotildees deaplicaccedilatildeo de Mo 1) testemunha sem Mo 2) 80 g ha-1 de Mo aplica-dos aos 15 dias apoacutes a emergecircncia (DAE) 3) 40 g ha-1 de Mo aplica-dos aos 15 DAE e 40 g ha-1 aplicados aos 20 DAE 4) 40 g ha-1 de Moaos 15 DAE e 40 g ha-1 de Mo aplicados aos 25 DAE 5) 40 g ha-1 deMo aos 15 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAE 6) 80 g ha-1 de Moaos 20 DAE 7) 40 g ha-1 de Mo aos 20 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos25 DAE 8) 40 g ha-1 de Mo aos 20 DAE e 40 g ha-1 de Mo aos 30 DAEAs sementes foram submetidas a testes de germinaccedilatildeo e vigor Odelineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso comdez tratamentos e quatro repeticcedilotildees

A anaacutelise dos resultados natildeo revelou efeito significativodos dados de primeira contagem do teste de germinaccedilatildeo assimcomo do teste referente ao comprimento da parte aeacuterea Os resul-tados de germinaccedilatildeo envelhecimento acelerado condutividadeeleacutetrica e comprimento da raiz primaacuteria permitiram concluirque o molibdecircnio melhorou a qualidade fisioloacutegica das sementestendo o parcelamento aos 15 e 30 DAE proporcionado melhoresresultados

10 RESPOSTA DO BROacuteCOLIS COUVE-FLOR E REPOLHOAgrave ADUBACcedilAtildeO COM BORO EM SOLO ARENOSO

PIZETTA L C FERREIRA ME CRUZ M C P da BAR-BOSA J C Horticultura Brasileira v 23 n 1 p 51-56 2005

Foram avaliados em condiccedilotildees de campo em solo arenosocom baixo teor de boro os efeitos da adubaccedilatildeo com cinco doses deboro (0 2 4 6 e 8 kg ha-1 de B na forma de boacuterax) na produccedilatildeo debroacutecolis couve-flor e repolho O experimento obedeceu a umesquena fatorial com delineamento experimental de blocos ao aca-so com trecircs repeticcedilotildees As adubaccedilotildees orgacircnica e quiacutemica inclusiveo boacuterax foram feitas no sulco antes do transplantio das mudas e acolheita foi feita entre 63 e 93 dias apoacutes o transplantio

A produtividade de broacutecolis variou de 169 a 205 t ha-1 a decouve-flor de 216 a 296 t ha-1 e a de repolho de 405 a 464 t ha-1 Oaumento observado na produtividade de broacutecolis e de repolho foilinear e o efeito das doses de boro na produtividade de couve-flor foiquadraacutetica sendo necessaacuterios 51 kg ha-1 de B para atingir a pro-dutividade maacutexima de 30 t ha-1 (Figura 1) Broacutecolis e repolho mos-traram-se menos sensiacuteveis do que a couve-flor tanto agrave deficiecircnciaquanto ao excesso de boro No caso da couve-flor com a aplicaccedilatildeode 2 kg ha-1 ou de 6 kg ha-1 de B houve significativa perda dequalidade do produto

11 NIacuteVEL CRIacuteTICO DE BORO EM CENOURA CULTIVADAEM UM SOLO SOB CERRADO

MESQUITA FILHO M V de SOUZA A F SILVA H R daHorticultura Brasileira v 23 n 1 p 69-71 2005

Realizou-se em campo um experimento em um Latossolo Ver-melho distroacutefico argiloso sob regime isohiperteacutermico para avaliara resposta da cenoura (Daucus carota) cv Alvorada agrave adubaccedilatildeocom boro O delineamento experimental consistiu de blocos casua-lizados com seis tratamentos (0 17 34 51 68 e 102 kg ha-1 de B)com quatro repeticcedilotildees O extrator utilizado para a determinaccedilatildeo deboro no solo e na mateacuteria seca das folhas foi a Azometina-H

A produccedilatildeo maacutexima de raiacutezes comercializaacuteveis de cenoura foide 506 t ha-1 obtida com o teor estimado de 055 mg kg-1 de boro nosolo O niacutevel criacutetico de boro no solo associado a 90 da produccedilatildeo

Figura 1 Concentraccedilatildeo de B nas folhas de broacutecolis couve-flor e repolhoem funccedilatildeo das doses de boro Santa Rita do Passa Quatro (SP)UNESP 2001

maacutexima comercializaacutevel estimada de cenoura foi de 045 mg kg-1 Numaprimeira aproximaccedilatildeo os niacuteveis de B (mg kg-1) no solo foram assimclassificados baixo (lelelelele 030) meacutedio (031-044) adequado (045-055)e alto (gegegegege 055 mg kg-1 B) e para efeito de diagnose foliar com basenos teores de mateacuteria seca das folhas em baixo (lelelelele 241) meacutedio(25-349) adequado (35-519) e alto (ge ge ge ge ge 519 mg kg-1 B)

12 EFEITOS SOBRE A SOJA DO DESFOLHAMENTO EMDIFERENTES ESTAacuteDIOS FENOLOacuteGICOS

PELUZIO J M BARROS H B BRITO E L SANTOS MM dos SILVA R R da Revista Ceres v 51 n 297 p 575-5852004

Objetivando verificar o comportamento da soja quandosubmetida a diferentes niacuteveis de desfolha em 11 estaacutedios feno-loacutegicos foi conduzido um ensaio na safra de 20012002 em Gurupi-TO O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com34 tratamentos e trecircs repeticcedilotildees instalados em um esquema fatorial3 x 11 constituiacutedo por trecircs niacuteveis de desfolha (33 66 e 100)e 11 estaacutedios fenoloacutegicos (V

2 V

3 V

4 V

5 V

6 V

7 V

8 V

9 R

2 R

4 e R

6)

aleacutem de uma testemunha sem desfolha O cultivar utilizado foi lsquoM-Soy 9010rsquo

Os niacuteveis de desfolha e os estaacutedios fenoloacutegicos influencia-ram significativamente todas as caracteriacutesticas avaliadas O niacutevelmaacuteximo de desfolha causou retardamento no florescimento redu-ccedilatildeo na altura das plantas nuacutemero de vagens por planta peso de100 sementes e produccedilatildeo de gratildeos Obteve-se a menor produccedilatildeo degratildeos quando se realizou 100 de desfolha no estaacutedio fenoloacutegicoR4 sendo que desfolha de 33 em todos os estaacutedios natildeo afetousignificativamente a produccedilatildeo

20 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

17 CARACTERIacuteSTICAS QUIacuteMICAS DE SOLO E RENDIMEN-TO DE FITOMASSA DE ADUBOS VERDES E DE GRAtildeOSDE MILHO DECORRENTE DO CULTIVO CONSORCIADO

HEINRICHS R VITTI G C MOREIRA A FIGUEIREDO PA M de FANCELLI A L CORAZZA E J Revista BrasileiraCiecircncia do Solo v 29 n 1 p 71-79 2005 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-06832005000100008amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A adubaccedilatildeo verde eacute uma das formas de aporte de mateacuteriaorgacircnica ao solo O sistema de cultivo consorciado de culturaspode ser uma alternativa para aumentar a reciclagem de nutrientes emelhorar a produtividade Para avaliar o sistema consorciado deadubos verdes com o milho foram estudadas as caracteriacutesticasquiacutemicas do solo a produccedilatildeo de mateacuteria seca a composiccedilatildeo mine-ral de adubos verdes e o rendimento de gratildeos de milho num expe-rimento realizado em campo entre 1995 e 1997 em solo classificadocomo Nitossolo Vermelho eutroacutefico O milho foi semeado noespaccedilamento de 90 cm nas entrelinhas perfazendo aproximada-mente 50000 plantas por hectare Os tratamentos constaram dequatro espeacutecies de adubos verdes mucuna anatilde [Mucunadeeringiana (Bort) Merr] guandu anatildeo (Cajanus cajan L) crota-laacuteria (Crotalaria spectabilis Roth) e feijatildeo-de-porco (Canavaliaensiformis L) e um tratamento-testemunha sem cultivo consorcia-do Essas espeacutecies foram semeadas sem adubaccedilatildeo no meio da en-trelinha em duas eacutepocas simultacircnea ao milho e 30 dias apoacutes Odelineamento experimental foi o de blocos ao acaso em parcelassubdivididas com quatro repeticcedilotildees

O feijatildeo-de-porco apresentou maior produccedilatildeo de fitomassae acuacutemulo de N P K Ca Mg e S No primeiro ano de cultivo orendimento de gratildeos de milho natildeo foi influenciado pelo cultivoconsorciado com adubos verdes no entanto no segundo a produ-ccedilatildeo foi beneficiada pelo consoacutercio com feijatildeo-de-porco

14 PERSISTEcircNCIA DE PALHADA E LIBERACcedilAtildeO DE NU-TRIENTES DO NABO FORRAGEIRO NO PLANTIO DI-RETO

CRUSCIOL C A C COTTICA R L LIMA E do V AN-DREOTTI M MORO E MARCON E Pesquisa Agrope-cuaacuteria Brasileira v 40 n 2 p 161-168 2005 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2005000200009amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A palhada das plantas de cobertura mantida sobre o solono plantio direto representa uma reserva de nutrientes para culti-vos subsequumlentes O objetivo deste trabalho foi avaliar a decom-posiccedilatildeo e a liberaccedilatildeo de macronutrientes de resiacuteduos de naboforrageiro O experimento foi realizado no campo durante o ano de1998 no Municiacutepio de Marechal Cacircndido Rondon PR O naboforrageiro foi dessecado e manejado com rolo-faca 30 dias apoacutes aemergecircncia Avaliaram-se a persistecircncia de palhada e a liberaccedilatildeo denutrientes dos resiacuteduos aos 0 13 35 e 53 dias apoacutes o manejo Odelineamento experimental foi o de blocos casualizados com qua-tro repeticcedilotildees

O nabo forrageiro produziu ateacute o estaacutedio de preacute-flores-cimento elevada quantidade de massa seca da parte aeacuterea em culti-vo de inverno (2938 kg ha-1) acumulando 572 153 857 374 125e 140 kg ha-1 respectivamente de N P K Ca Mg e S O manejo donabo forrageiro no estaacutedio de preacute-florescimento apresenta raacutepidadegradaccedilatildeo da palhada acarretando liberaccedilatildeo de quantidades sig-nificativas de macronutrientes Os nutrientes disponibilizados emmaior quantidade e velocidade para a cultura subsequumlente satildeo o Ke o N A maior velocidade de liberaccedilatildeo de macronutrientes pelonabo forrageiro ocorre no periacuteodo compreendido entre 10 e 20 diasapoacutes o manejo da fitomassa

15 ALTERACcedilAtildeO FIacuteSICA E MORFOLOacuteGICA EM SOLOSCULTIVADOS COM CITROS E CANA-DE-ACcedilUacuteCAR SOBSISTEMA TRADICIONAL DE MANEJO

SOARES J L N ESPINDOLA C R FOLONI L L CiecircnciaRural v 35 n 2 p 353-359 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-84782005000200016amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O uso agriacutecola contiacutenuo do solo interfere em suas caracte-riacutesticas intriacutensecas em intensidade que varia de acordo com o usoe o manejo praticados Este trabalho avaliou um Latossolo Verme-lho em Bariri (SP) cultivado com citros (Citrus sinensis) e cana-de-accediluacutecar (Saccharum officinarum) sob sistema tradicional de mane-jo onde foram estudadas alteraccedilotildees pedoloacutegicas decorrentes deum longo periacuteodo de exploraccedilatildeo agriacutecola Foram caracterizadosgranulometria porosidade densidade mateacuteria orgacircnica taxa de in-filtraccedilatildeo de aacutegua e micromorfologia com alguns paracircmetros avalia-dos estatisticamente por meio de comparaccedilatildeo de meacutedias

Em ambos os sistemas de cultivo a estrutura do solo foidegradada com reflexo negativo no desenvolvimento radicular Nossolos cultivados com cana-de-accediluacutecar os tratos culturais mais in-tensos promoveram maiores alteraccedilotildees que chegam a atingir ca-madas mais profundas com modificaccedilotildees na geometria dosmacroporos e surgimento de poros planares e fissurados Na cul-tura do citros o sistema radicular mais profundo e a menormobilizaccedilatildeo do solo concorrem para maior estabilidade dos agre-gados tornando o ambiente comparativamente mais adequado aodesenvolvimento radicular do que na cana-de-accediluacutecar

16 PRODUTIVIDADE DO MILHO EM SUCESSAtildeO A ADUBOSVERDES NO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO E CONVEN-CIONAL

CARVALHO M A C de SORATTO R P ATHAYDE M L FARF O SAacute M E de Pesquisa Agropecuaacuteria Brasileira v 39n 1 p 47-53 2004 (httpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2004000100007amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A sucessatildeo de culturas a adubos verdes pode melhorar ascondiccedilotildees fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do solo com consequumlenteaumento na produtividade O objetivo do trabalho foi avaliar carac-teriacutesticas agronocircmicas e a produtividade do milho cultivado emsucessatildeo a adubos verdes nos sistemas de plantio direto e de pre-paro convencional do solo (uma gradagem pesada e duas gradagensleves) O experimento foi realizado em Latossolo Vermelho distroacuteficooriginalmente sob vegetaccedilatildeo de Cerrado em Selviacuteria MS O deline-amento utilizado foi o de blocos ao acaso em esquema de parcelasubdividida e quatro repeticcedilotildees Utilizaram-se quatro adubos ver-des mucuna-preta guandu crotalaacuteria e milheto e aacuterea de pousio(vegetaccedilatildeo espontacircnea)

A crotalaacuteria cultivada na primavera proporcionou aumentode 185 na produtividade do milho em sucessatildeo comparada agraveaacuterea de pousio em ano com precipitaccedilatildeo normal tanto em plantiodireto quanto no sistema de preparo convencional do solo O siste-ma convencional de preparo do solo propiciou maior produtividadedo milho em ano com ocorrecircncia de veranico

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 21

20 FONTES DE SILIacuteCIO PARA A CULTURA DO ARROZ

PEREIRA H S KORNDOumlRFER G H VIDAL A de ACAMARGO M S de Scientia Agricola v 61 n 5 p 522-5282004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-90162004000500010amp lng=ptampnrm=isoamptlng=en)

O siliacutecio mesmo natildeo sendo essencial do ponto de vistafisioloacutegico traz inuacutemeros benefiacutecios para o crescimento e o desen-volvimento das plantas Com o objetivo de avaliar diferentes fontesde Si quanto agrave disponibilidade do nutriente para plantas de arroz(Oryza sativa L) foi realizado um experimento em NeossoloQuartzarecircnico Oacutertico tiacutepico em casa de vegetaccedilatildeo em delineamen-to inteiramente casualizado com 12 fontes de siliacutecio aplicadas nadose de 125 kg ha-1 de Si e uma testemunha (n = 4) Dados experi-mentais foram comparados a uma curva padratildeo de resposta parasiliacutecio utilizando a fonte padratildeo (Wollastonita) nas doses de 0 125250 375 e 500 kg ha-1 de Si Visando equilibrar os valores de pH Cae Mg todos os tratamentos foram balanceados com CaCO

3 e MgCO

3

Apoacutes 150 dias do plantio foi avaliada a produccedilatildeo de mateacuteria secada parte aeacuterea produccedilatildeo de gratildeos e teores de Si no solo e nasplantas

A Wollastonita usada como fonte padratildeo apresentou com-portamento linear aumentando o Si disponiacutevel no solo e conse-quumlentemente a absorccedilatildeo pelo arroz com o aumento nas doses apli-cadas A fonte que proporcionou maior absorccedilatildeo de Si pelas plan-tas de arroz foi a escoacuteria de foacutesforo seguida da Wollastonita e deforno eleacutetrico que natildeo diferiram entre si A fonte Accedilo Inox foi a queapresentou maior extraccedilatildeo de Si pelos gratildeos diferindo da testemu-nha da argila silicatada da Wollastonita e da escoacuteria AF2 (alto-fornoda empresa 2) A fonte de siliacutecio que apresentou a menor liberaccedilatildeo nosolo e extraccedilatildeo pelas plantas foi a argila silicatada pois natildeo diferiuda testemunha seguido da escoacuteria AF2 AF1 da Cinza de xisto doXisto e da escoacuteria LD4 (forno de aciaria tipo LD da empresa 4)

19 EFEITO DO OacuteLEO DE SOJA NO CONTROLE DAANTRACNOSE E NA CONSERVACcedilAtildeO DA MANGACV PALMER EM POacuteS-COLHEITA

JUNQUEIRA N T V CHAVES R da C NASCIMENTO AC do RAMOS V H V PEIXOTO J R JUNQUEIRA L PRevista Brasileira de Fruticultura v 26 n 2 p 222-225 2004(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-29452004000200010amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

Na fase de poacutes-colheita da manga a antracnose(Colletotrichum gloeosporioides Penz) eacute a doenccedila mais importan-te em termos de expressatildeo econocircmica Seu controle vem sendofeito pela imersatildeo dos frutos por 5 minutos em aacutegua a 55ordmC acresci-da de thiabendazo1 a 02 Embora seja eficaz no controle dessadoenccedila esse fungicida pode deixar resiacuteduo o que natildeo satisfaz osconsumidores que vecircm a cada ano aumentando as suas exigecircnciaspor frutos livres de resiacuteduos de agroquiacutemicos e ambientalmentecorretos Dessa forma esses experimentos foram conduzidos vi-sando agrave seleccedilatildeo de produtos bioloacutegicos que tenham potencial parao controle da antracnose e para a conservaccedilatildeo da manga na poacutes-colheita Os frutos colhidos no estaacutedio de maturaccedilatildeo 3 e 4 foramimersos por 5 minutos em thiabendazol a 024 e benomil a 01 a22ordmC 40ordmC ou 45ordmC e em diferentes concentraccedilotildees de oacuteleo de sojaisolado ou em mistura com benomil thiabendazol e com extratoetanoacutelico de sucupira (Pterodon pubescens Benth) Apoacutes os trata-mentos os frutos foram mantidos em cacircmaras a 27 plusmn 1ordmC 72 a 85de UR (Experimento nordm 1) e a 17ordmC a 85 a 100 de UR (experimentonordm 2) As avaliaccedilotildees foram efetuadas aos 15 dias (experimento nordm 1) eaos 30 dias (experimento nordm 2) apoacutes os tratamentos determinando-se as porcentagens da superfiacutecie dos frutos cobertas com lesotildeesde frutos verdes maduros e de vez ordmBrix e textura

21 THE SEARCH FOR PHYSIOLOGICAL EXPLANATIONSFOR FACTORS THAT INTERACT WITH IRON-DEFICIENCY STRESS IN THE FIELD

JOLLEY V D HANSEN N C In Soil Science Society of Ame-rica Annual Meeting 68 2004 Seattle Abstracts MadisonASA-CSSA-SSSA 2004 1 CD-ROM

Iron (Fe) deficiency symptoms develop in many agriculturaland horticultural settings and generally occur when susceptiblegenotypes are grown in calcareous soils where Fe availability islimited However in some situations Fe deficiency develops as aresult of biological interactions with factors other than limitedavailable Fe We review physiological explanations for factorsknown to interact with iron-deficiency stress The discussion in-cludes interactions with macronutrients (S and K) and micronu-trients (Zn) management factors such as grazing and companioncropping and symbiotic nitrogen fixation We also refer to severalfield observed interactions with Fe deficiency in plants wherephysiological explanations are needed These include interactionswith seeding rate and application of the herbicide glyphosate onglyphosate tolerant varieties We believe that elucidation ofadditional physiological answers for field observations are criticalto efficient and economic viability of world food production

18 SEMEADURA DA SOJA NO PERIacuteODO DE SAFRINHAPOTENCIAL FISIOLOacuteGICO E SANIDADE DAS SEMENTES

BRACCINI A de L e MOTTA I de S SCAPIM C A BRAC-CINI M do C L AacuteVILA M R SCHUAB S R P RevistaBrasileira de Sementes v 25 n 1 p 76-86 2003 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0101-31222003000100013amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho foi conduzido com objetivo de avaliar oefeito da semeadura na eacutepoca de ldquosafrinhardquo sobre o potencialfisioloacutegico e a sanidade das sementes de cinco cultivares de soja[Glycine max (L) Merrill] Para tanto foram conduzidos trecircs en-saios em dois anos agriacutecolas (199899 e 199900) com delineamen-to em blocos completos casualizados instalando-se um ensaio emcada eacutepoca de semeadura (1511 1501 e 1502) Os cultivares estu-dados foram BRS 132 BRS 133 BRS 134 BR 16 e FT-Estrela Assementes foram avaliadas por meio dos testes de germinaccedilatildeo e devigor (primeira contagem classificaccedilatildeo do vigor das placircntulas en-velhecimento acelerado comprimento das placircntulas e biomassa secadas placircntulas) qualidade visual e da sanidade

As sementes produzidas no periacuteodo de safrinha apresenta-ram potencial fisioloacutegico e sanidade inferiores aos verificadosquando a semeadura foi realizada em novembro embora a semea-dura realizada em fevereiro tenha proporcionado a obtenccedilatildeo desementes com qualidade satisfatoacuteria No entanto a semeadura efe-tuada no mecircs de janeiro natildeo foi adequada agrave produccedilatildeo de sementesde boa qualidade O atraso na eacutepoca de semeadura promove varia-ccedilotildees nas respostas dos cultivares quanto ao potencial fisioloacutegicodas sementes

O oacuteleo de soja isolado ou misturado com benomil outhiabendazol a 22ordmC ou a 40ordmC aumentou o tempo de prateleira damanga Palmer e foi eficaz no controle da antracnose

22 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

LIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICA

Caracterizado pelo estilo inovador a Embrapa Instrumen-taccedilatildeo utilizou pela primeira vez plaacutesticos que conduzem eletrici-dade para criar a Liacutengua Eletrocircnica em parceria com a Escola Poli-teacutecnica da USP O sensor degustativo eacute muito mais sensiacutevel que aliacutengua humana e eacute capaz de avaliar a qualidade e o paladar debebidas entre elas aacutegua vinho leite e cafeacute Com rapidez e preci-satildeo a Liacutengua analisa a qualidade da aacutegua a existecircncia decontaminantes pesticidas substacircncias huacutemicas e metais pesa-dos enquanto nas demais bebidas a Liacutengua Eletrocircnica diferenciasem dificuldade os padrotildees baacutesicos de paladar (doce salgadoazedo e amargo) em concentraccedilotildees abaixo do limite de detecccedilatildeodo ser humano Em 2001 o equipamento recebeu o Precircmio Gover-nador do Estado categoria Invento Brasileiro (Revista Coopaveljaneiro 2005 p 64)

PAINEL AGRONOcircMICO

Dr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIOIFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005

OMinistro da Agricultura daTurquia e o escritoacuterio emAnkara do Centro Interna-

cional de Melhoramento de Milho e Trigo(CIMMYT) estimam que somente os benefiacute-cios econocircmicos anuais da adubaccedilatildeo com zin-co equivalem a US$ 100 milhotildees Isto semconsiderar a significativa influecircncia positivaque o aumento no consumo de zinco tem pro-porcionado agrave sauacutede da populaccedilatildeo da TurquiaEm reconhecimento a essas realizaccedilotildees e agravesua ilustre carreira o Precircmio IFA Internacional de Nutriccedilatildeo de Plan-tas seraacute entregue ao Dr Ismail Cakmak professor da UniversidadeSabanci Istambul Turquia

Quando Dr Cakmak encumbiu-se da pesquisa no iniacutecio dadeacutecada de 90 sobre as causas baacutesicas do pobre crescimento e dossintomas foliares demonstrados pelas culturas de trigo na regiatildeo daAnatolia Central na Turquia havia pouco conhecimento da impor-tacircncia do zinco para a sauacutede das culturas de trigo Dr Cakmak con-duziu um projeto multi-institucional a longo prazo o qual rapida-mente foi financiado pelo NATO ndash Science for Stability Programpara investigar esse problema na cultura

Dr Cakmak tambeacutem demonstrou a consequumlente e generaliza-da deficiecircncia de zinco entre as crianccedilas turcas nessa mesma aacuterea Ainiciativa de Anatolia eacute um dos primeiros exemplos mundiais douso de praacuteticas agriacutecolas direcionadas aos problemas da sauacutedepuacuteblica aleacutem da melhoria na produccedilatildeo da cultura e seu sucessoproporciona um modelo para inuacutemeras outras naccedilotildees Solos emtodo o mundo necessitam de zinco mais do que qualquer outro

micronutriente Cerca de 50 da populaccedilatildeomundial sofre deficiecircncias de zinco e ferroas quais podem ser tratadas atraveacutes dessemeacutetodo

Os resultados desse projeto foramrapidamente e efetivamente comunicadosaos puacuteblicos-chave A induacutestria turca de fer-tilizantes rapidamente respondeu com pro-dutos adaptados Agricultores mostraramsua esmagadora aprovaccedilatildeo aos fertilizantesldquoreforccediladosrdquo a demanda cresceu de zero a

300000 toneladas por ano em somente uma deacutecada O governoturco subsidiou os fertilizantes contendo zinco em 1997

Pelo aumento da sauacutede total da planta e pela eficiecircncia nouso do nutriente a adubaccedilatildeo com zinco tambeacutem proporciona umimpacto positivo sobre o ambiente

A excelecircncia do trabalho do Dr Cakmak tem sido reconhe-cida por organizaccedilotildees de prestiacutegio incluindo Organisation forEconomic Co-operation and Development (OECD) United StatesDepartment of Agriculture (USDA) Scientific and Technical Re-search Council of Turkey (TUumlBITAK) e muitas outras Recente-mente foi eleito para o Board of Trustees do CIMMYT Participado corpo editorial de vaacuterias publicaccedilotildees cientiacuteficas incluindo Euro-pean Journal of Agronomy e Journal of Trace Elements in Biologyand Medicine

A entrega do Precircmio seraacute no dia 7 de Junho proacuteximo emKuala Lumpur Malaacutesia por ocasiatildeo da Conferecircncia Anual da IFA

Nossos parabeacutens ao Dr Ismail Cakmak amigo de longadata da POTAFOS pela merecida homenagem

SUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVEL

Em tempos de escassez de combustiacutevel e de busca por ele-mentos menos poluentes o cafeacute comeccedila a ser analisado como umaboa alternativa Haacute alguns anos testes com o produto vecircm sendoconduzidos com bons resultados No Brasil a utilizaccedilatildeo de subpro-duto do cafeacute soluacutevel como combustiacutevel jaacute tem um exemplo praacutetico

Na cidade de Londrina uma faacutebrica de cafeacute soluacutevel consumiacerca de US$ 1 milhatildeo por ano em combustiacuteveis derivados do petroacute-leo e produzia cerca de 50 toneladas por dia de resiacuteduos de borra decafeacute Buscou-se entatildeo realizar um projeto no qual essa borra fossequeimada nas caldeiras o que fez com que os gastos com deriva-dos de petroacuteleo caiacutessem para cerca de US$ 200 mil por ano Adicio-nalmente a empresa natildeo mais produz resiacuteduos indesejaacuteveis queem muitos casos tinham de ser jogados em lixos puacuteblicos (httpwwwcoffeebreakcombri-saborcafeaspVE=1ampSE=2ampID=12)

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 23

IBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DODESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURA

Estudo ineacutedito do Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tiacutestica (IBGE) sobre perdas agriacutecolas revela que o paiacutes perdeu im-pressionantes 815 milhotildees de toneladas de gratildeos de arroz feijatildeomilho soja e trigo nas fases de preacute e poacutes-colheita das safras agriacuteco-las entre 1996 e 2003 Deste total 28 milhotildees de toneladas foramdesperdiccedilados na preacute-colheita ou 5 do potencial de produccedilatildeoenquanto 533 milhotildees de toneladas foram perdidas na poacutes-colhei-ta 87 da produccedilatildeo total dos cinco gratildeos no intervalo

Para Juacutelio Perruso gerente de anaacutelise e planejamento dacoordenaccedilatildeo de agropecuaacuterio do IBGE essas perdas principalmenteno poacutes-colheita satildeo semelhantes agraves de outros paiacuteses da AmeacutericaLatina jaacute que decorrem de problemas de logiacutestica de transporte ecapacidade de armazenagem comuns na regiatildeo De acordo comPerruso tambeacutem eacute um niacutevel similar ao da China paiacutes igualmentecom grande territoacuterio e logiacutestica precaacuteria

Em relaccedilatildeo aos paiacuteses desenvolvidos poreacutem o teacutecnico avaliaque as perdas brasileiras satildeo imensas ldquoNesses paiacuteses as perdasno poacutes-colheita satildeo muito menores por conta de uma boa infra-estrutura de transporte e armazenamento Na preacute-colheita os Esta-dos Unidos por exemplo tecircm tecnologia altamente avanccedilada demeacutetodos de irrigaccedilatildeo e combate a pragas dependendo menos defatores climaacuteticos que colaboram para o desperdiacuteciordquo

Perruso acredita que as perdas na agricultura brasileiratendem a aumentar nos proacuteximos anos principalmente depois dasafra colhida caso natildeo sejam feitos em tempo recorde investimentosem transporte e armazenagem sendo que esta uacuteltima estaacute com acapacidade instalada proacutexima do limite

Ele observa que 67 das cargas brasileiras satildeo transportadaspor rodovias o modal menos vantajoso para longas distacircncias Notocante agrave armazenagem a Pesquisa de Estoques feita pelo IBGElevantou uma capacidade efetiva de silos no paiacutes de 7204 milhotildeesde toneladas ante as 9408 milhotildees de toneladas de capacidadeestaacutetica apuradas pela Conab Em 1997 as perdas nos cultivos doscinco gratildeos estudados somaram 66 milhotildees de toneladas Em 2003foram 93 milhotildees Ou seja o desperdiacutecio cresceu 41 em sete anoscorroborando o prognoacutestico pessimista do gerente do IBGE

Segundo Perruso o estudo das perdas eacute fundamental paraque se possa traccedilar uma poliacutetica de seguranccedila alimentar princi-palmente para setores do governo que estudam oferta e demandade produtos agriacutecolas ldquoO problema do alimento e da renda no Brasileacute de distribuiccedilatildeordquo (Valor on line 16032005)

SUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIRO

Estudo feito por especialistas do Instituto de Pesquisa Eco-nocircmica Aplicada IPEA confirma o extraordinaacuterio crescimento doagronegoacutecio O setor eacute responsaacutevel por 174 milhotildees de empregosou 242 da populaccedilatildeo brasileira

AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA EXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIA

Os produtores baianos de frutas estatildeo descobrindo novosdestinos para sua produccedilatildeo o que ampliou fortemente as expor-taccedilotildees do setor no primeiro trimestre do ano Os embarques cres-ceram quase 60 passando de 59 mil toneladas para 94 miltoneladas Isso representou um acreacutescimo de 74 na receita quesaiu de US$ 35 milhotildees para US$ 61 milhotildees (httprevistagloborural globocomGloboRural06993EEC959728-193100html)

BRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMCANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICA

Maior produtor e exportador mundial de accediluacutecar e aacutelcool oBrasil tambeacutem estaacute agrave frente em pesquisas na aacuterea de biotecnologiapara cana transgecircnica resistente a doenccedilas e em variedades con-vencionais mais produtivas O Centro de Tecnologia Canavieira(CTC) que pertencia agrave Copersucar estaacute pronto para disponibilizarcana transgecircnica caso o governo libere a comercializaccedilatildeo TadeuAndrade diretor do CTC afirmou ao Valor que o centro tecnoloacutegicodomina esta tecnologia haacute mais de 10 anos

ldquoNatildeo haacute ainda plantio comercial de cana transgecircnica no paiacutesMas temos pesquisas avanccediladas onde o Brasil eacute referecircncia mun-dialrdquo disse Andrade Segundo ele uma vez liberada a comer-cializaccedilatildeo o CTC teraacute condiccedilotildees de iniciar imediatamente as pes-quisas em suas variedades mais produtivas para disponibilizaacute-lasao mercado em no maacuteximo trecircs anos

Para Andrade a prioridade do CTC concentra-se na reen-genharia geneacutetica Neste campo os pesquisadores do CTC jaacute pos-suem vaacuterios trabalhos em estaacutedios avanccedilados que podem agregarmaior produtividade agrave cana Um desses recentes trabalhos estaacute con-centrado em uma variedade de cana que natildeo floresce ldquoO florescimentoreduz o accediluacutecar da canardquo disse Os pesquisadores tambeacutem estatildeopesquisando uma cana com alta toleracircncia agrave seca variedades resis-tentes a doenccedilas e canas mais produtivas Todas as variedades decana-de-accediluacutecar do CTC satildeo testadas primeiro em Camamu (Bahia)

As pesquisas em cana transgecircnicas do CTC concentram-sehoje em variedades resistentes agrave broca da cana ldquoEsta larva perfuraa cana e come a cana por dentrordquo disse No paiacutes essa praga podedizimar 2 de todos canaviais por ano mesmo com todos os tratosrealizados ldquoSe os tratos nos canaviais natildeo forem adequados oestrago poderaacute ser bem maiorrdquo Tambeacutem nesta aacuterea o CTC trabalhacom variedades resistentes a herbicidas No passado o CTC traba-lhou junto com a Monsanto em uma cana resistente ao RoundupReady Andrade disse que essa parceria foi desfeita

Aleacutem do CTC as empresas Alellyx e a CanaVialis controladaspelo Votorantim trabalham em pesquisas com cana As empresasconseguiram no iniacutecio deste mecircs autorizaccedilatildeo da CTNBio para testarno campo uma variedade de cana transgecircnica resistente ao viacuteruscausador do mosaico Segundo Fernando Reinach presidente daAlellyx as empresas tecircm vaacuterias pesquisas em curso para canatransgecircnica resistente a doenccedilas e para variedades mais produtivas

As pesquisas na aacuterea induacutestrial tambeacutem estatildeo no foco doCTC Nos proacuteximos anos o CTC em parceria com a Dedini e aFundaccedilatildeo de Amparo agrave Pesquisa do Estado de Satildeo Paulo (Fapesp)vatildeo colocar no mercado a teacutecnica denominada Dedini HidroacuteliseRaacutepida (DHR) que permitiraacute a produccedilatildeo de aacutelcool por meio do ba-gaccedilo de cana Hoje o bagaccedilo eacute utilizado pelas induacutestrias do paiacutespara geraccedilatildeo de energia e na fabricaccedilatildeo de papelatildeo A teacutecnica deDHR iraacute permitir reaproveitamento do bagaccedilo de cana depois deextraiacutedo o caldo da cana para a fabricaccedilatildeo de accediluacutecar e aacutelcool para aproduccedilatildeo de aacutelcool (Valor on Line 13042005)

TERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTA

Pesquisa da Embrapa Informaacutetica e Unicamp mostra que aagricultura sofreraacute o impacto negativo do aumento da temperaturanos proacuteximos anos O aquecimento global poderaacute reduzir significa-tivamente as aacutereas plantadas Para evitar que isso ocorra a ideacuteia eacuteusar o resultado do estudo para o desenvolvimento de cultivaresmais resistentes a calor (A Granja n 677 p 50 2005)

24 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

OUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIAS

JORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPwwwuspbrjorusp

Versatildeo on-line de publicaccedilatildeo dauniversidade

NOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICwwwecauspbrnucleosnjrabradic

Boletim da Associaccedilatildeo Brasileirade Divulgaccedilatildeo Cientiacutefica

BOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIAwwwinpagovbrsitesfdbBosque

Site do Instituto de Pesquisas daAmazocircnia

ANBIOANBIOANBIOANBIOANBIOwwwanbioorgbr

Portal da Associaccedilatildeo Nacional deBiosseguranccedila com notiacutecias e foacuterum

SCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWwwwsciencenoworg

Publicaccedilatildeo diaacuteria da revistaldquoSciencerdquo

CEPECCEPECCEPECCEPECCEPECwwwcepeccombr

Site do Centro de Pesquisas do Cacau

SOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DENEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIA

wwwciagriuspbr~sbn

Site da Sociedade Brasileira de Nema-tologia

AMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAwwwamazoniaorgbr

Esse site disponibiliza ao puacuteblico informa-ccedilotildees sobre a regiatildeo Amazocircnica com o objeti-vo de contribuir para o esclarecimento da es-trutura de agentes puacuteblicos e privados brasi-leiros e estrangeiros que atuam na regiatildeo

BIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIAwwwciborgbr

Conselho de informaccedilotildees sobre biotec-nologia

COOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOwwwcooplantiocombr

Site da Cooperativa dos Agricultores dePlantio Direto

AGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKwwwagrolinkcombr

Informaccedilatildeo especializada do setor agro-pecuaacuterio

Visitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso website wwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas e

publicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito mais

WWW

SSSSSites ites ites ites ites AAAAAgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolas

SAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSwwwsafrascombr

Site de informaccedilotildees anaacutelises e assesso-ramento de mercados de commodities e docomplexo Agribusiness no Brasil e na Ameacute-rica do Sul

INTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacutewwwintegradacoopbr

Site da Cooperativa Agropecuaacuteria deProduccedilatildeo Integrada do Paranaacute

MEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROwwwmegaAgrocombr

Oferece serviccedilos em informaccedilatildeo miacutedia ecomercializaccedilatildeo de produtos agropecuaacuteriosvia Internet

MANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALwwwmanejoflorestalorg

Site que representa no Brasil a Rede deAlternativas Sustentaacuteveis do Programa dasNaccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente e doFundo para o Ambiente Global

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 25

OUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOS

1 I WORKSHOP BRASILEIRO SOBRE A FERRUGEMASIAacuteTICA

Local Campus Santa Mocircnica Uberlacircndia-MGData 09 e 10MAIO2005Informaccedilotildees Universidade Federal de Uberlacircndia

E-mail juliattiufubrWebsite www2centershopcombrfernandesiwbfa

2 27ordf SEMANA DA CITRICULTURA - 31ordf EXPOCITROS36ordm DIA DO CITRICULTOR

Local Cordeiroacutepolis-SPData 06 a 10JUNHO2005Informaccedilotildees Telefone (19) 3546-1399

E-mail elizetecentrodecitriculturabrWebsite wwwcentrodecitriculturabr

4 IFA-IFDC NITROGEN FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Maastricht HolandaData 13 a 17JUNHO2005Informaccedilotildees International Fertilizer Industry Association (IFA)

E-mail ifafertilizerorgWebsite wwwfertilizerorg

5 IFA INTERNATIONAL WORKSHOP ON ENHANCEDEFFICIENCY FERTILIZERS

Local Frankfurt AlemanhaData 28 a 30JUNHO2005Informaccedilotildees Idem item 4

7 IV CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSEGURANCcedilAIV SIMPOacuteSIO LATINO-AMERICANO DE PRODUTOSTRANSGEcircNICOS

Local Hotel Satildeo Rafael Porto Alegre-RSData 26 a 29SETEMBRO2005Informaccedilotildees E-mail secretariaanbioorgbr

Website wwwanbioorgbr

6 XIV CONGRESSO BRASILEIRO DE SEMENTES

Local Foz do Iguaccedilu-PRData 22 a 26AGOSTO2005Informaccedilotildees Telefone (61) 218- 2163 218-2557

E-mail sementesofficemarketingcombrWebsite wwwandefcombr2003grd_eventos16_05asp

EEEEEVENVENVENVENVENTOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005

CURSOS SIMPOacuteSIOS E OUTROS EVENTOS

8 IFA-IFDC PHOSPHATE FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Brussels BeacutelgicaData 26 a 30SETEMBRO2005Informaccedilotildees Idem item 4

3 II SIMPOacuteSIO DE TECNOLOGIA DE PRODUCcedilAtildeO DE CANA-DE-ACcedilUacuteCAR

Local ESALQUSP Piracicaba-SPData 09 e 10JUNHO2005Promoccedilatildeo POTAFOS e SN CentroInformaccedilotildees FEALQ

Telefone (19) 3417-6600 6604Website wwwfealqorgbrGAPETelefone (19) 3417-2138E-mail gapeesalquspbrWebsite wwwgapeesalquspbr

WORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASSistema Integrado de Manejo da Produccedilatildeo Agropecuaacuteria Sustentaacutevel(POTAFOS junto com ANDA ANDEF ABAG e outras associaccedilotildees do agronegoacutecio)

Informaccedilotildees

POTAFOSTelefone (19) 3433-3254

ANDEF Marccedilal ZuppiTelefone (11) 3081-5033Celular (11) 9992-0823

Local Primavera do Leste-MTData 06-08JUNHO2005

Local Sete Lagoas-MGData 19-21SETEMBRO2005

9 III SILICON IN AGRICULTURE CONFERENCE

Local Universidade Federal de Uberlacircndia Uberlacircndia-MGData 22 a 26OUTUBRO2005Informaccedilotildees Prof Gaspar H Korndoumlrfer

E-mail ghktriangcombrWebsite wwwsiliconinagricultureiciagufubrIndex2htm

26 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

PUBLICACcedilOtildeES RECENTES

1 FOacuteSFORO NA AGRICULTURA BRASILEIRA

Editores Yamada T amp Abdalla SRS e 2004Conteuacutedo Foacutesforo ndash essencial para a vida reservas de fosfatos e

produccedilatildeo de fertilizantes fosfatados no Brasil e nomundo o foacutesforo na planta e interaccedilotildees com outroselementos foacutesforo no solo e interaccedilatildeo com outroselementos o papel dos microrganismos na disponi-bilizaccedilatildeo e aquisiccedilatildeo de foacutesforo pelas plantas adu-baccedilatildeo fosfatada em solos da regiatildeo do cerrado adu-baccedilatildeo fosfatada no sistema plantio direto respostada soja agrave adubaccedilatildeo fosfatada adubaccedilatildeo fosfatadana cultura do milho foacutesforo na cultura do algodatildeoem Mato Grosso foacutesforo na cultura da cana-de-accediluacute-car resposta agrave adubaccedilatildeo fosfatada na cultura do cafeacuteadubaccedilatildeo fosfatada na cultura dos citros adubaccedilatildeofosfatada em pastagens cultivadas com ecircnfase naregiatildeo do cerrado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeode arroz de terras altas o foacutesforo na cultura do arrozirrigado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeo de feijoeirofoacutesforo no solo e a cultura do trigo nutriccedilatildeo e aduba-ccedilatildeo fosfatada em eucalipto fatores que interferem naeficiecircncia da adubaccedilatildeo fosfatada meacutetodos de diag-nose de foacutesforo no solo em uso no Brasil metodo-logias de extraccedilatildeo quiacutemica para avaliaccedilatildeo da eficiecircn-cia de fertilizantes fosfatados eficiecircncia agronocircmicados fosfatos totalmente acidulados eficiecircncia agro-nocircmica dos fosfatos naturais eficiecircncia agronocircmicados termofosfatos e fosfatos alternativos

Nuacutemero de paacuteginas 726Preccedilo R$ 12000Pedidos POTAFOS

Website wwwpotafosorg

3 MANUAL DE ADUBACcedilAtildeO E CALAGEM PARA OS ESTADOSDO RIO GRANDE DO SUL E SANTA CATARINA ndash 10a ediccedilatildeo

Editores Comissatildeo de Quiacutemica e Fertilidade do Solo (CQFS RSSC) - Nuacutecleo Regional SulSBCS 2004

Conteuacutedo Evoluccedilatildeo das recomendaccedilotildees de adubaccedilatildeo e decalagem no RS e SC amostragem de solo e de tecidovegetal meacutetodos de anaacutelises de solo plantas mate-riais orgacircnicos e resiacuteduos diagnoacutestico da fertilida-de do solo e do estado nutricional da planta calagemem cultivos isolados e para rotaccedilatildeo de culturas emsistemas de uso e manejo de solo corretivos e fertili-zantes minerais adubaccedilatildeo orgacircnica recomendaccedilotildeesde adubaccedilatildeo corretiva total e corretiva gradual paraculturas de gratildeos e forrageiras adubaccedilatildeo para gru-pos de culturas hortaliccedilas tubeacuterculos raiacutezes frutiacute-feras essecircncias florestais e plantas ornamentais me-dicinais e condimentares cultivos protegidos e hidro-ponia cultivos em substratos aptidatildeo de uso dasterras e sua utilizaccedilatildeo no planejamento agriacutecola as-pectos referentes agrave legislaccedilatildeo brasileira

Nuacutemero de paacuteginas 400 (ilustrado)Preccedilo R$ 3500 (Capa dura R$ 4500)Editora Nuacutecleo Regional SulSBCS

E-mailsbcs-nrsccaufscbr

5 UTILIZACcedilAtildeO DA ASPERSAtildeO EM MALHA NA CAFEICUL-TURA FAMILIAR

Autores Drumond LCD amp Fernandes ALT 2004Conteuacutedo O uso de novas tecnologias na cafeicultura familiar

irrigaccedilatildeo por aspersatildeo dimensionamento do sistemade irrigaccedilatildeo por aspersatildeo sistema de aspersatildeo emmalha fertirrigaccedilatildeo manejo racional da irrigaccedilatildeo ndashotimizaccedilatildeo da aacutegua energia eleacutetrica e insumos avalia-ccedilatildeo da uniformidade de aplicaccedilatildeo de aacutegua projetosde irrigaccedilatildeo por aspersatildeo em malha glossaacuterio

Nuacutemero de paacuteginas 88Preccedilo R$ 2000 (mais despesas postais)Editora UNIUBE ndash Universidade de Uberaba

Nuacutecleo Embrapa CafeacuteTelefone (34) 3319-8964E-mail embrapauniubebr

2 GUIA DE FERTILIDADE DO SOLO VERSAtildeO 30 ndash 2004(atualizada e ampliada - agora tambeacutem para Windows XP NT e 2000)

Autores Lopes AS Guilherme LRG Marques R 2004Conteuacutedo Curso completo sobre manejo da fertilidade do solo e

uso eficiente de corretivos e fertilizantes em versatildeomultimiacutedia-hipermiacutedia inclui histoacuterico da fertilidadedo solo conceitos baacutesicos sobre fertilidade do soloe produtividade reaccedilatildeo do solo e calagem nutrien-tes anaacutelise de solo anaacutelise foliar e outras teacutecnicasde diagnose aspectos econocircmicos e outros benefiacute-cios da adubaccedilatildeo Permite a execuccedilatildeo de uma seacuteriede caacutelculos envolvendo aspectos relacionados agrave cons-truccedilatildeo da fertilidade do solo execuccedilatildeo de fertigramasmontagem de aacuteudio-visuais para cursospalestras etestes para avaliaccedilatildeo do conhecimento adquirido Umanovidade nesta versatildeo 30 eacute a inclusatildeo do aplicativoPesquisa Palavras (Full Text Search) e a disponibi-lizaccedilatildeo de boletins teacutecnicos e livros em PDF

Nuacutemero de paacuteginas 700Preccedilo R$ 30000 (antigos usuaacuterios da versatildeo 20 e estudantes median-

te comprovaccedilatildeo R$ 20000)Informaccedilotildees adicionais wwwdcsuflabrguiaguiahtm ou

wwwandaorgbrPedidos Alfredo Scheid Lopes

FoneFax (35) 3829-1280 (35) 3821-3582E-mail ascheidluflabr

4 SISTEMA PLANTIO DIRETO BASES PARA O MANEJO DAFERTILIDADE DO SOLO

Autores Lopes AS Wiethoumllter S Guilherme LRG Silva CA2004

Conteuacutedo Principais alteraccedilotildees quiacutemicas no solo decorrentes dosistema plantio direto antes de entrar no sistemaplantio direto manejo da fertilidade no sistema plan-tio direto consideraccedilotildees finais

Nuacutemero de paacuteginas 110Preccedilo GratuitoPedidos ANDA

E-mail infoandaorgbrWebsite wwwandaorgbr

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 27

PUBLICACcedilOtildeES DA POTAFOS

BOLETINS TEacuteCNICOS

Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do feijoeiro CA Rosolem (91 paacuteginas)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do arroz MP Barbosa Filho (120 paacuteginas 14 fotos)Potaacutessio necessidade e uso na agricultura moderna (45 paacuteginas 34 fotos)

LIVROSA estatiacutestica moderna na pesquisa agropecuaacuteria F Pimentel Gomes (162 paacuteginas)ldquoDesordens nutricionais no cerradordquo E Malavolta HJ Kliemann (136 paacuteginas)Ecofisiologia na produccedilatildeo agriacutecola PRC Castro e outros (ed) (249 paacuteginas)Nutriccedilatildeo mineral calagem gessagem e adubaccedilatildeo dos citros E Malavolta (153 paacuteginas 16 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo da cana-de-accediluacutecar DL Anderson amp JE Bowen (40 paacuteginas 43 fotos)Fertilizantes fluidos GC Vitti amp AE Boaretto (ed) (343 paacuteginas 12 fotos)Cultura do cafeeiro AB Rena e outros (ed) (447 paacuteginas 49 fotos) (LIQUIDACcedilAtildeO DE ESTOQUE)Avaliaccedilatildeo do estado nutricional das plantas - 2ordf ediccedilatildeo Malavolta e outros (319 paacuteginas)Manual internacional de fertilidade do solo - 2ordf ediccedilatildeo revisada e ampliada (177 paacuteginas)ldquoCultura do algodoeirordquo E Cia EC Freire WJ dos Santos (ed) (286 paacuteginas 44 fotos)A cultura da soja nos cerrados Neylson Arantes amp Pliacutenio Souza (eds) (535 paacuteginas 35 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo de hortaliccedilas Manoel E Ferreira e outros (ed) (487 paacuteginas)Micronutrientes na agricultura ME Ferreira amp MCP Cruz (ed) (734 paacuteginas 21 fotos)Cultura do feijoeiro comum no Brasil RS Araujo e outros (coord) (786 paacuteginas 52 fotos)ldquoFoacutesforo na agricultura brasileirardquo Yamada T amp Abdalla SRS e (ed) (726 p)

CD-ROMldquoMonitoramento Nutricional para a Recomendaccedilatildeo da Adubaccedilatildeo de Culturasrdquo (AnaisDRIS e Pass)Anais do Simpoacutesio sobre Fisiologia Nutriccedilatildeo Adubaccedilatildeo e Manejo para Produccedilatildeo Sustentaacutevel de Citros (AnaisDRIS para citros)Anais do I Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do II Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do III Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do IV Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (3 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do Workshop ldquoRelaccedilatildeo entre Nutriccedilatildeo de Plantas e Incidecircncia de Doenccedilasrdquo (4 CDrsquos viacutedeos palestras eslides)

JORNAL INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS (ediccedilatildeo trimestral Marccedilo Junho Setembro e Dezembro)

Assinatura anual (ou quatro nuacutemeros)

ARQUIVOS DO AGROcircNOMO

Nordm 1 - A pedologia simplificada (2ordf ediccedilatildeo - revisada e modificada) (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 2 - Seja o doutor do seu milho - 2 a ediccedilatildeo revisada e modificada (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 3 - Seja o doutor do seu cafezal (12 paacuteginas 48 fotos)Nordm 4 - Seja o doutor de seus citros (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 6 - Seja o doutor da sua cana-de-accediluacutecar (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 8 - Seja o doutor do seu algodoeiro (24 paacuteginas 77 fotos)Nordm 9 - Seja o doutor do seu arroz (20 paacuteginas 41 fotos)Nordm 11 - Como a planta de soja se desenvolve (21 paacuteginas 38 fotos)Nordm 12 - Seja o doutor do seu eucalipto (32 paacuteginas 71 fotos)No 15 - Como a planta de milho se desenvolve (20 paacuteginas 52 fotos)

R$exemplar

100010001000

20002000200020002000200030004000400040004000400040004000

12000

30003000

50005000500050005000

4000

1000cada

nuacutemero DESCONTOS

Para compras no valor de

R$ 10000 a R$ 20000 = 10

R$ 20000 a R$ 30000 = 15

R$ 30000 a R$ 40000 = 20

mais que R$ 40000 = 25

POSTAGEM

ATENDEMOS SOMENTE VIA SEDEX A COBRAR

Pedidos POTAFOS - Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba-SP ou via internet wwwpotafosorg

Formas de pagamento

bull cheque nominal agrave POTAFOS anexado agrave sua carta com a relaccedilatildeo das publicaccedilotildees desejadas

bull depoacutesito bancaacuterio Bradesco SA - Agecircncia 2209-8 - Conta 022442-1 Favor enviar comprovante via fax (19) 3433-3254

Dados necessaacuterios para a emissatildeo da nota fiscal nome CPF (ou razatildeo social com CGC e Inscriccedilatildeo Estadual) instituiccedilatildeoendereccedilo bairrodistrito CEP municiacutepio UF fonefax e-mail

28 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Ponto de Vista

Associaccedilatildeo Brasileira para Pesquisa da Potassa e do FosfatoRua Alfredo Guedes 1949 - Edifiacutecio Raacutecz Center - sala 701 - FoneFax (19) 3433-3254

Endereccedilo Postal Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba (SP) - BrasilT YAMADA - Diretor Engo Agro Doutor em Agronomia

E-mail yamadapotafoscombr Website wwwpotafosorg

bull Agrium Incbull Mosaicbull Intrepid Mining

LLCMoab Potashbull PotashCorp

bull Arab Potash Companybull Belaruskalibull Dead Sea Worksbull ICL Groupbull International Potash Company

bull K+S Kali GmbHbull Tessenderlo Chemie

NVSAbull Silvinitbull Uralkali

bull Simplotbull Yara International

Afiliados do PPIPPIC Afiliados do IPI

ImpressoEspecial

174180217-0 - DRSPI

POTAFOS

CORREIOS

DEVOLUCcedilAtildeOGARANTIDA

CORREIOS221684 - DRSPI

Tsuioshi Yamada

Tive recentemente o privileacutegio de ouvir pessoal-mente o Professor Rattan Lal cientista famosopelo trabalho sobre sequumlestro de carbono e pela

luta em prol da conservaccedilatildeo ambiental que fez a palestra deabertura do Simpoacutesio sobre Plantio Direto e Meio Ambientepromovido pela Federaccedilatildeo Brasileira de Plantio Direto naPalha em Foz de Iguaccedilu

O tema de sua palestra foi O plantio direto e o meioambiente ndash impacto na qualidade do solo da aacutegua e daatmosfera De porte nobre voz suave e gestos calmos refinadamescla de humanista com cientista ao inveacutes de apresentarapenas frios dados cientiacuteficos Prof Lal ofereceu-nos agra-daacutevel aula sobre a histoacuteria da agricultura tendo como atorprincipal o arado e sua evoluccedilatildeo ao longo do tempo Mostrou-nos como o aperfeiccediloamento deste implemento favoreceuo aumento da produccedilatildeo agriacutecola e assim da populaccedilatildeo domundo

Falou tambeacutem dos enormes danos ambientais ndash comoerosatildeo acelerada perdas na qualidade da aacutegua e da sauacutededos ecossistemas costais ndash que lamentavelmente acom-panharam esta evoluccedilatildeo Danos estes que hoje felizmenteestatildeo sendo reparados com o uso do sistema plantio diretode grande aceitaccedilatildeo no Brasil A face humanista do Dr Lalmanifestou-se ao encerrar sua palestra mencionando os setepecados da humanidade de acordo com Gandhi 1 Riquezasem trabalho 2 Prazer sem consciecircncia 3 Comeacutercio semmoralidade 4 Devoccedilatildeo sem sacrifiacutecio 5 Poliacutetica semprinciacutepios 6 Conhecimento sem caraacuteter e 7 Ciecircncia semhumanidade

Esta mensagem de Gandhi eacute de relevacircncia a todosindependente do espaccedilo ou do tempo Talvez mais hoje queno passado pelo poder quase infinito do homem Que podeajudar a construir um mundo mais justo mais humano Oudestruiacute-lo Compete a noacutes que decisatildeo tomar

OS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADE

Page 20: Jornal 109 final - International Plant Nutrition InstituteFILE/Jornal109.pdfcom o trabalho dos grupos de Uberlândia e de Mauá da Serra, junto com o engenheiro Ronaldo Cabrera (hoje

20 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

17 CARACTERIacuteSTICAS QUIacuteMICAS DE SOLO E RENDIMEN-TO DE FITOMASSA DE ADUBOS VERDES E DE GRAtildeOSDE MILHO DECORRENTE DO CULTIVO CONSORCIADO

HEINRICHS R VITTI G C MOREIRA A FIGUEIREDO PA M de FANCELLI A L CORAZZA E J Revista BrasileiraCiecircncia do Solo v 29 n 1 p 71-79 2005 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-06832005000100008amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A adubaccedilatildeo verde eacute uma das formas de aporte de mateacuteriaorgacircnica ao solo O sistema de cultivo consorciado de culturaspode ser uma alternativa para aumentar a reciclagem de nutrientes emelhorar a produtividade Para avaliar o sistema consorciado deadubos verdes com o milho foram estudadas as caracteriacutesticasquiacutemicas do solo a produccedilatildeo de mateacuteria seca a composiccedilatildeo mine-ral de adubos verdes e o rendimento de gratildeos de milho num expe-rimento realizado em campo entre 1995 e 1997 em solo classificadocomo Nitossolo Vermelho eutroacutefico O milho foi semeado noespaccedilamento de 90 cm nas entrelinhas perfazendo aproximada-mente 50000 plantas por hectare Os tratamentos constaram dequatro espeacutecies de adubos verdes mucuna anatilde [Mucunadeeringiana (Bort) Merr] guandu anatildeo (Cajanus cajan L) crota-laacuteria (Crotalaria spectabilis Roth) e feijatildeo-de-porco (Canavaliaensiformis L) e um tratamento-testemunha sem cultivo consorcia-do Essas espeacutecies foram semeadas sem adubaccedilatildeo no meio da en-trelinha em duas eacutepocas simultacircnea ao milho e 30 dias apoacutes Odelineamento experimental foi o de blocos ao acaso em parcelassubdivididas com quatro repeticcedilotildees

O feijatildeo-de-porco apresentou maior produccedilatildeo de fitomassae acuacutemulo de N P K Ca Mg e S No primeiro ano de cultivo orendimento de gratildeos de milho natildeo foi influenciado pelo cultivoconsorciado com adubos verdes no entanto no segundo a produ-ccedilatildeo foi beneficiada pelo consoacutercio com feijatildeo-de-porco

14 PERSISTEcircNCIA DE PALHADA E LIBERACcedilAtildeO DE NU-TRIENTES DO NABO FORRAGEIRO NO PLANTIO DI-RETO

CRUSCIOL C A C COTTICA R L LIMA E do V AN-DREOTTI M MORO E MARCON E Pesquisa Agrope-cuaacuteria Brasileira v 40 n 2 p 161-168 2005 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2005000200009amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A palhada das plantas de cobertura mantida sobre o solono plantio direto representa uma reserva de nutrientes para culti-vos subsequumlentes O objetivo deste trabalho foi avaliar a decom-posiccedilatildeo e a liberaccedilatildeo de macronutrientes de resiacuteduos de naboforrageiro O experimento foi realizado no campo durante o ano de1998 no Municiacutepio de Marechal Cacircndido Rondon PR O naboforrageiro foi dessecado e manejado com rolo-faca 30 dias apoacutes aemergecircncia Avaliaram-se a persistecircncia de palhada e a liberaccedilatildeo denutrientes dos resiacuteduos aos 0 13 35 e 53 dias apoacutes o manejo Odelineamento experimental foi o de blocos casualizados com qua-tro repeticcedilotildees

O nabo forrageiro produziu ateacute o estaacutedio de preacute-flores-cimento elevada quantidade de massa seca da parte aeacuterea em culti-vo de inverno (2938 kg ha-1) acumulando 572 153 857 374 125e 140 kg ha-1 respectivamente de N P K Ca Mg e S O manejo donabo forrageiro no estaacutedio de preacute-florescimento apresenta raacutepidadegradaccedilatildeo da palhada acarretando liberaccedilatildeo de quantidades sig-nificativas de macronutrientes Os nutrientes disponibilizados emmaior quantidade e velocidade para a cultura subsequumlente satildeo o Ke o N A maior velocidade de liberaccedilatildeo de macronutrientes pelonabo forrageiro ocorre no periacuteodo compreendido entre 10 e 20 diasapoacutes o manejo da fitomassa

15 ALTERACcedilAtildeO FIacuteSICA E MORFOLOacuteGICA EM SOLOSCULTIVADOS COM CITROS E CANA-DE-ACcedilUacuteCAR SOBSISTEMA TRADICIONAL DE MANEJO

SOARES J L N ESPINDOLA C R FOLONI L L CiecircnciaRural v 35 n 2 p 353-359 2004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-84782005000200016amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O uso agriacutecola contiacutenuo do solo interfere em suas caracte-riacutesticas intriacutensecas em intensidade que varia de acordo com o usoe o manejo praticados Este trabalho avaliou um Latossolo Verme-lho em Bariri (SP) cultivado com citros (Citrus sinensis) e cana-de-accediluacutecar (Saccharum officinarum) sob sistema tradicional de mane-jo onde foram estudadas alteraccedilotildees pedoloacutegicas decorrentes deum longo periacuteodo de exploraccedilatildeo agriacutecola Foram caracterizadosgranulometria porosidade densidade mateacuteria orgacircnica taxa de in-filtraccedilatildeo de aacutegua e micromorfologia com alguns paracircmetros avalia-dos estatisticamente por meio de comparaccedilatildeo de meacutedias

Em ambos os sistemas de cultivo a estrutura do solo foidegradada com reflexo negativo no desenvolvimento radicular Nossolos cultivados com cana-de-accediluacutecar os tratos culturais mais in-tensos promoveram maiores alteraccedilotildees que chegam a atingir ca-madas mais profundas com modificaccedilotildees na geometria dosmacroporos e surgimento de poros planares e fissurados Na cul-tura do citros o sistema radicular mais profundo e a menormobilizaccedilatildeo do solo concorrem para maior estabilidade dos agre-gados tornando o ambiente comparativamente mais adequado aodesenvolvimento radicular do que na cana-de-accediluacutecar

16 PRODUTIVIDADE DO MILHO EM SUCESSAtildeO A ADUBOSVERDES NO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO E CONVEN-CIONAL

CARVALHO M A C de SORATTO R P ATHAYDE M L FARF O SAacute M E de Pesquisa Agropecuaacuteria Brasileira v 39n 1 p 47-53 2004 (httpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-204X2004000100007amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

A sucessatildeo de culturas a adubos verdes pode melhorar ascondiccedilotildees fiacutesicas quiacutemicas e bioloacutegicas do solo com consequumlenteaumento na produtividade O objetivo do trabalho foi avaliar carac-teriacutesticas agronocircmicas e a produtividade do milho cultivado emsucessatildeo a adubos verdes nos sistemas de plantio direto e de pre-paro convencional do solo (uma gradagem pesada e duas gradagensleves) O experimento foi realizado em Latossolo Vermelho distroacuteficooriginalmente sob vegetaccedilatildeo de Cerrado em Selviacuteria MS O deline-amento utilizado foi o de blocos ao acaso em esquema de parcelasubdividida e quatro repeticcedilotildees Utilizaram-se quatro adubos ver-des mucuna-preta guandu crotalaacuteria e milheto e aacuterea de pousio(vegetaccedilatildeo espontacircnea)

A crotalaacuteria cultivada na primavera proporcionou aumentode 185 na produtividade do milho em sucessatildeo comparada agraveaacuterea de pousio em ano com precipitaccedilatildeo normal tanto em plantiodireto quanto no sistema de preparo convencional do solo O siste-ma convencional de preparo do solo propiciou maior produtividadedo milho em ano com ocorrecircncia de veranico

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 21

20 FONTES DE SILIacuteCIO PARA A CULTURA DO ARROZ

PEREIRA H S KORNDOumlRFER G H VIDAL A de ACAMARGO M S de Scientia Agricola v 61 n 5 p 522-5282004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-90162004000500010amp lng=ptampnrm=isoamptlng=en)

O siliacutecio mesmo natildeo sendo essencial do ponto de vistafisioloacutegico traz inuacutemeros benefiacutecios para o crescimento e o desen-volvimento das plantas Com o objetivo de avaliar diferentes fontesde Si quanto agrave disponibilidade do nutriente para plantas de arroz(Oryza sativa L) foi realizado um experimento em NeossoloQuartzarecircnico Oacutertico tiacutepico em casa de vegetaccedilatildeo em delineamen-to inteiramente casualizado com 12 fontes de siliacutecio aplicadas nadose de 125 kg ha-1 de Si e uma testemunha (n = 4) Dados experi-mentais foram comparados a uma curva padratildeo de resposta parasiliacutecio utilizando a fonte padratildeo (Wollastonita) nas doses de 0 125250 375 e 500 kg ha-1 de Si Visando equilibrar os valores de pH Cae Mg todos os tratamentos foram balanceados com CaCO

3 e MgCO

3

Apoacutes 150 dias do plantio foi avaliada a produccedilatildeo de mateacuteria secada parte aeacuterea produccedilatildeo de gratildeos e teores de Si no solo e nasplantas

A Wollastonita usada como fonte padratildeo apresentou com-portamento linear aumentando o Si disponiacutevel no solo e conse-quumlentemente a absorccedilatildeo pelo arroz com o aumento nas doses apli-cadas A fonte que proporcionou maior absorccedilatildeo de Si pelas plan-tas de arroz foi a escoacuteria de foacutesforo seguida da Wollastonita e deforno eleacutetrico que natildeo diferiram entre si A fonte Accedilo Inox foi a queapresentou maior extraccedilatildeo de Si pelos gratildeos diferindo da testemu-nha da argila silicatada da Wollastonita e da escoacuteria AF2 (alto-fornoda empresa 2) A fonte de siliacutecio que apresentou a menor liberaccedilatildeo nosolo e extraccedilatildeo pelas plantas foi a argila silicatada pois natildeo diferiuda testemunha seguido da escoacuteria AF2 AF1 da Cinza de xisto doXisto e da escoacuteria LD4 (forno de aciaria tipo LD da empresa 4)

19 EFEITO DO OacuteLEO DE SOJA NO CONTROLE DAANTRACNOSE E NA CONSERVACcedilAtildeO DA MANGACV PALMER EM POacuteS-COLHEITA

JUNQUEIRA N T V CHAVES R da C NASCIMENTO AC do RAMOS V H V PEIXOTO J R JUNQUEIRA L PRevista Brasileira de Fruticultura v 26 n 2 p 222-225 2004(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-29452004000200010amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

Na fase de poacutes-colheita da manga a antracnose(Colletotrichum gloeosporioides Penz) eacute a doenccedila mais importan-te em termos de expressatildeo econocircmica Seu controle vem sendofeito pela imersatildeo dos frutos por 5 minutos em aacutegua a 55ordmC acresci-da de thiabendazo1 a 02 Embora seja eficaz no controle dessadoenccedila esse fungicida pode deixar resiacuteduo o que natildeo satisfaz osconsumidores que vecircm a cada ano aumentando as suas exigecircnciaspor frutos livres de resiacuteduos de agroquiacutemicos e ambientalmentecorretos Dessa forma esses experimentos foram conduzidos vi-sando agrave seleccedilatildeo de produtos bioloacutegicos que tenham potencial parao controle da antracnose e para a conservaccedilatildeo da manga na poacutes-colheita Os frutos colhidos no estaacutedio de maturaccedilatildeo 3 e 4 foramimersos por 5 minutos em thiabendazol a 024 e benomil a 01 a22ordmC 40ordmC ou 45ordmC e em diferentes concentraccedilotildees de oacuteleo de sojaisolado ou em mistura com benomil thiabendazol e com extratoetanoacutelico de sucupira (Pterodon pubescens Benth) Apoacutes os trata-mentos os frutos foram mantidos em cacircmaras a 27 plusmn 1ordmC 72 a 85de UR (Experimento nordm 1) e a 17ordmC a 85 a 100 de UR (experimentonordm 2) As avaliaccedilotildees foram efetuadas aos 15 dias (experimento nordm 1) eaos 30 dias (experimento nordm 2) apoacutes os tratamentos determinando-se as porcentagens da superfiacutecie dos frutos cobertas com lesotildeesde frutos verdes maduros e de vez ordmBrix e textura

21 THE SEARCH FOR PHYSIOLOGICAL EXPLANATIONSFOR FACTORS THAT INTERACT WITH IRON-DEFICIENCY STRESS IN THE FIELD

JOLLEY V D HANSEN N C In Soil Science Society of Ame-rica Annual Meeting 68 2004 Seattle Abstracts MadisonASA-CSSA-SSSA 2004 1 CD-ROM

Iron (Fe) deficiency symptoms develop in many agriculturaland horticultural settings and generally occur when susceptiblegenotypes are grown in calcareous soils where Fe availability islimited However in some situations Fe deficiency develops as aresult of biological interactions with factors other than limitedavailable Fe We review physiological explanations for factorsknown to interact with iron-deficiency stress The discussion in-cludes interactions with macronutrients (S and K) and micronu-trients (Zn) management factors such as grazing and companioncropping and symbiotic nitrogen fixation We also refer to severalfield observed interactions with Fe deficiency in plants wherephysiological explanations are needed These include interactionswith seeding rate and application of the herbicide glyphosate onglyphosate tolerant varieties We believe that elucidation ofadditional physiological answers for field observations are criticalto efficient and economic viability of world food production

18 SEMEADURA DA SOJA NO PERIacuteODO DE SAFRINHAPOTENCIAL FISIOLOacuteGICO E SANIDADE DAS SEMENTES

BRACCINI A de L e MOTTA I de S SCAPIM C A BRAC-CINI M do C L AacuteVILA M R SCHUAB S R P RevistaBrasileira de Sementes v 25 n 1 p 76-86 2003 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0101-31222003000100013amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho foi conduzido com objetivo de avaliar oefeito da semeadura na eacutepoca de ldquosafrinhardquo sobre o potencialfisioloacutegico e a sanidade das sementes de cinco cultivares de soja[Glycine max (L) Merrill] Para tanto foram conduzidos trecircs en-saios em dois anos agriacutecolas (199899 e 199900) com delineamen-to em blocos completos casualizados instalando-se um ensaio emcada eacutepoca de semeadura (1511 1501 e 1502) Os cultivares estu-dados foram BRS 132 BRS 133 BRS 134 BR 16 e FT-Estrela Assementes foram avaliadas por meio dos testes de germinaccedilatildeo e devigor (primeira contagem classificaccedilatildeo do vigor das placircntulas en-velhecimento acelerado comprimento das placircntulas e biomassa secadas placircntulas) qualidade visual e da sanidade

As sementes produzidas no periacuteodo de safrinha apresenta-ram potencial fisioloacutegico e sanidade inferiores aos verificadosquando a semeadura foi realizada em novembro embora a semea-dura realizada em fevereiro tenha proporcionado a obtenccedilatildeo desementes com qualidade satisfatoacuteria No entanto a semeadura efe-tuada no mecircs de janeiro natildeo foi adequada agrave produccedilatildeo de sementesde boa qualidade O atraso na eacutepoca de semeadura promove varia-ccedilotildees nas respostas dos cultivares quanto ao potencial fisioloacutegicodas sementes

O oacuteleo de soja isolado ou misturado com benomil outhiabendazol a 22ordmC ou a 40ordmC aumentou o tempo de prateleira damanga Palmer e foi eficaz no controle da antracnose

22 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

LIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICA

Caracterizado pelo estilo inovador a Embrapa Instrumen-taccedilatildeo utilizou pela primeira vez plaacutesticos que conduzem eletrici-dade para criar a Liacutengua Eletrocircnica em parceria com a Escola Poli-teacutecnica da USP O sensor degustativo eacute muito mais sensiacutevel que aliacutengua humana e eacute capaz de avaliar a qualidade e o paladar debebidas entre elas aacutegua vinho leite e cafeacute Com rapidez e preci-satildeo a Liacutengua analisa a qualidade da aacutegua a existecircncia decontaminantes pesticidas substacircncias huacutemicas e metais pesa-dos enquanto nas demais bebidas a Liacutengua Eletrocircnica diferenciasem dificuldade os padrotildees baacutesicos de paladar (doce salgadoazedo e amargo) em concentraccedilotildees abaixo do limite de detecccedilatildeodo ser humano Em 2001 o equipamento recebeu o Precircmio Gover-nador do Estado categoria Invento Brasileiro (Revista Coopaveljaneiro 2005 p 64)

PAINEL AGRONOcircMICO

Dr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIOIFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005

OMinistro da Agricultura daTurquia e o escritoacuterio emAnkara do Centro Interna-

cional de Melhoramento de Milho e Trigo(CIMMYT) estimam que somente os benefiacute-cios econocircmicos anuais da adubaccedilatildeo com zin-co equivalem a US$ 100 milhotildees Isto semconsiderar a significativa influecircncia positivaque o aumento no consumo de zinco tem pro-porcionado agrave sauacutede da populaccedilatildeo da TurquiaEm reconhecimento a essas realizaccedilotildees e agravesua ilustre carreira o Precircmio IFA Internacional de Nutriccedilatildeo de Plan-tas seraacute entregue ao Dr Ismail Cakmak professor da UniversidadeSabanci Istambul Turquia

Quando Dr Cakmak encumbiu-se da pesquisa no iniacutecio dadeacutecada de 90 sobre as causas baacutesicas do pobre crescimento e dossintomas foliares demonstrados pelas culturas de trigo na regiatildeo daAnatolia Central na Turquia havia pouco conhecimento da impor-tacircncia do zinco para a sauacutede das culturas de trigo Dr Cakmak con-duziu um projeto multi-institucional a longo prazo o qual rapida-mente foi financiado pelo NATO ndash Science for Stability Programpara investigar esse problema na cultura

Dr Cakmak tambeacutem demonstrou a consequumlente e generaliza-da deficiecircncia de zinco entre as crianccedilas turcas nessa mesma aacuterea Ainiciativa de Anatolia eacute um dos primeiros exemplos mundiais douso de praacuteticas agriacutecolas direcionadas aos problemas da sauacutedepuacuteblica aleacutem da melhoria na produccedilatildeo da cultura e seu sucessoproporciona um modelo para inuacutemeras outras naccedilotildees Solos emtodo o mundo necessitam de zinco mais do que qualquer outro

micronutriente Cerca de 50 da populaccedilatildeomundial sofre deficiecircncias de zinco e ferroas quais podem ser tratadas atraveacutes dessemeacutetodo

Os resultados desse projeto foramrapidamente e efetivamente comunicadosaos puacuteblicos-chave A induacutestria turca de fer-tilizantes rapidamente respondeu com pro-dutos adaptados Agricultores mostraramsua esmagadora aprovaccedilatildeo aos fertilizantesldquoreforccediladosrdquo a demanda cresceu de zero a

300000 toneladas por ano em somente uma deacutecada O governoturco subsidiou os fertilizantes contendo zinco em 1997

Pelo aumento da sauacutede total da planta e pela eficiecircncia nouso do nutriente a adubaccedilatildeo com zinco tambeacutem proporciona umimpacto positivo sobre o ambiente

A excelecircncia do trabalho do Dr Cakmak tem sido reconhe-cida por organizaccedilotildees de prestiacutegio incluindo Organisation forEconomic Co-operation and Development (OECD) United StatesDepartment of Agriculture (USDA) Scientific and Technical Re-search Council of Turkey (TUumlBITAK) e muitas outras Recente-mente foi eleito para o Board of Trustees do CIMMYT Participado corpo editorial de vaacuterias publicaccedilotildees cientiacuteficas incluindo Euro-pean Journal of Agronomy e Journal of Trace Elements in Biologyand Medicine

A entrega do Precircmio seraacute no dia 7 de Junho proacuteximo emKuala Lumpur Malaacutesia por ocasiatildeo da Conferecircncia Anual da IFA

Nossos parabeacutens ao Dr Ismail Cakmak amigo de longadata da POTAFOS pela merecida homenagem

SUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVEL

Em tempos de escassez de combustiacutevel e de busca por ele-mentos menos poluentes o cafeacute comeccedila a ser analisado como umaboa alternativa Haacute alguns anos testes com o produto vecircm sendoconduzidos com bons resultados No Brasil a utilizaccedilatildeo de subpro-duto do cafeacute soluacutevel como combustiacutevel jaacute tem um exemplo praacutetico

Na cidade de Londrina uma faacutebrica de cafeacute soluacutevel consumiacerca de US$ 1 milhatildeo por ano em combustiacuteveis derivados do petroacute-leo e produzia cerca de 50 toneladas por dia de resiacuteduos de borra decafeacute Buscou-se entatildeo realizar um projeto no qual essa borra fossequeimada nas caldeiras o que fez com que os gastos com deriva-dos de petroacuteleo caiacutessem para cerca de US$ 200 mil por ano Adicio-nalmente a empresa natildeo mais produz resiacuteduos indesejaacuteveis queem muitos casos tinham de ser jogados em lixos puacuteblicos (httpwwwcoffeebreakcombri-saborcafeaspVE=1ampSE=2ampID=12)

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 23

IBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DODESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURA

Estudo ineacutedito do Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tiacutestica (IBGE) sobre perdas agriacutecolas revela que o paiacutes perdeu im-pressionantes 815 milhotildees de toneladas de gratildeos de arroz feijatildeomilho soja e trigo nas fases de preacute e poacutes-colheita das safras agriacuteco-las entre 1996 e 2003 Deste total 28 milhotildees de toneladas foramdesperdiccedilados na preacute-colheita ou 5 do potencial de produccedilatildeoenquanto 533 milhotildees de toneladas foram perdidas na poacutes-colhei-ta 87 da produccedilatildeo total dos cinco gratildeos no intervalo

Para Juacutelio Perruso gerente de anaacutelise e planejamento dacoordenaccedilatildeo de agropecuaacuterio do IBGE essas perdas principalmenteno poacutes-colheita satildeo semelhantes agraves de outros paiacuteses da AmeacutericaLatina jaacute que decorrem de problemas de logiacutestica de transporte ecapacidade de armazenagem comuns na regiatildeo De acordo comPerruso tambeacutem eacute um niacutevel similar ao da China paiacutes igualmentecom grande territoacuterio e logiacutestica precaacuteria

Em relaccedilatildeo aos paiacuteses desenvolvidos poreacutem o teacutecnico avaliaque as perdas brasileiras satildeo imensas ldquoNesses paiacuteses as perdasno poacutes-colheita satildeo muito menores por conta de uma boa infra-estrutura de transporte e armazenamento Na preacute-colheita os Esta-dos Unidos por exemplo tecircm tecnologia altamente avanccedilada demeacutetodos de irrigaccedilatildeo e combate a pragas dependendo menos defatores climaacuteticos que colaboram para o desperdiacuteciordquo

Perruso acredita que as perdas na agricultura brasileiratendem a aumentar nos proacuteximos anos principalmente depois dasafra colhida caso natildeo sejam feitos em tempo recorde investimentosem transporte e armazenagem sendo que esta uacuteltima estaacute com acapacidade instalada proacutexima do limite

Ele observa que 67 das cargas brasileiras satildeo transportadaspor rodovias o modal menos vantajoso para longas distacircncias Notocante agrave armazenagem a Pesquisa de Estoques feita pelo IBGElevantou uma capacidade efetiva de silos no paiacutes de 7204 milhotildeesde toneladas ante as 9408 milhotildees de toneladas de capacidadeestaacutetica apuradas pela Conab Em 1997 as perdas nos cultivos doscinco gratildeos estudados somaram 66 milhotildees de toneladas Em 2003foram 93 milhotildees Ou seja o desperdiacutecio cresceu 41 em sete anoscorroborando o prognoacutestico pessimista do gerente do IBGE

Segundo Perruso o estudo das perdas eacute fundamental paraque se possa traccedilar uma poliacutetica de seguranccedila alimentar princi-palmente para setores do governo que estudam oferta e demandade produtos agriacutecolas ldquoO problema do alimento e da renda no Brasileacute de distribuiccedilatildeordquo (Valor on line 16032005)

SUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIRO

Estudo feito por especialistas do Instituto de Pesquisa Eco-nocircmica Aplicada IPEA confirma o extraordinaacuterio crescimento doagronegoacutecio O setor eacute responsaacutevel por 174 milhotildees de empregosou 242 da populaccedilatildeo brasileira

AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA EXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIA

Os produtores baianos de frutas estatildeo descobrindo novosdestinos para sua produccedilatildeo o que ampliou fortemente as expor-taccedilotildees do setor no primeiro trimestre do ano Os embarques cres-ceram quase 60 passando de 59 mil toneladas para 94 miltoneladas Isso representou um acreacutescimo de 74 na receita quesaiu de US$ 35 milhotildees para US$ 61 milhotildees (httprevistagloborural globocomGloboRural06993EEC959728-193100html)

BRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMCANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICA

Maior produtor e exportador mundial de accediluacutecar e aacutelcool oBrasil tambeacutem estaacute agrave frente em pesquisas na aacuterea de biotecnologiapara cana transgecircnica resistente a doenccedilas e em variedades con-vencionais mais produtivas O Centro de Tecnologia Canavieira(CTC) que pertencia agrave Copersucar estaacute pronto para disponibilizarcana transgecircnica caso o governo libere a comercializaccedilatildeo TadeuAndrade diretor do CTC afirmou ao Valor que o centro tecnoloacutegicodomina esta tecnologia haacute mais de 10 anos

ldquoNatildeo haacute ainda plantio comercial de cana transgecircnica no paiacutesMas temos pesquisas avanccediladas onde o Brasil eacute referecircncia mun-dialrdquo disse Andrade Segundo ele uma vez liberada a comer-cializaccedilatildeo o CTC teraacute condiccedilotildees de iniciar imediatamente as pes-quisas em suas variedades mais produtivas para disponibilizaacute-lasao mercado em no maacuteximo trecircs anos

Para Andrade a prioridade do CTC concentra-se na reen-genharia geneacutetica Neste campo os pesquisadores do CTC jaacute pos-suem vaacuterios trabalhos em estaacutedios avanccedilados que podem agregarmaior produtividade agrave cana Um desses recentes trabalhos estaacute con-centrado em uma variedade de cana que natildeo floresce ldquoO florescimentoreduz o accediluacutecar da canardquo disse Os pesquisadores tambeacutem estatildeopesquisando uma cana com alta toleracircncia agrave seca variedades resis-tentes a doenccedilas e canas mais produtivas Todas as variedades decana-de-accediluacutecar do CTC satildeo testadas primeiro em Camamu (Bahia)

As pesquisas em cana transgecircnicas do CTC concentram-sehoje em variedades resistentes agrave broca da cana ldquoEsta larva perfuraa cana e come a cana por dentrordquo disse No paiacutes essa praga podedizimar 2 de todos canaviais por ano mesmo com todos os tratosrealizados ldquoSe os tratos nos canaviais natildeo forem adequados oestrago poderaacute ser bem maiorrdquo Tambeacutem nesta aacuterea o CTC trabalhacom variedades resistentes a herbicidas No passado o CTC traba-lhou junto com a Monsanto em uma cana resistente ao RoundupReady Andrade disse que essa parceria foi desfeita

Aleacutem do CTC as empresas Alellyx e a CanaVialis controladaspelo Votorantim trabalham em pesquisas com cana As empresasconseguiram no iniacutecio deste mecircs autorizaccedilatildeo da CTNBio para testarno campo uma variedade de cana transgecircnica resistente ao viacuteruscausador do mosaico Segundo Fernando Reinach presidente daAlellyx as empresas tecircm vaacuterias pesquisas em curso para canatransgecircnica resistente a doenccedilas e para variedades mais produtivas

As pesquisas na aacuterea induacutestrial tambeacutem estatildeo no foco doCTC Nos proacuteximos anos o CTC em parceria com a Dedini e aFundaccedilatildeo de Amparo agrave Pesquisa do Estado de Satildeo Paulo (Fapesp)vatildeo colocar no mercado a teacutecnica denominada Dedini HidroacuteliseRaacutepida (DHR) que permitiraacute a produccedilatildeo de aacutelcool por meio do ba-gaccedilo de cana Hoje o bagaccedilo eacute utilizado pelas induacutestrias do paiacutespara geraccedilatildeo de energia e na fabricaccedilatildeo de papelatildeo A teacutecnica deDHR iraacute permitir reaproveitamento do bagaccedilo de cana depois deextraiacutedo o caldo da cana para a fabricaccedilatildeo de accediluacutecar e aacutelcool para aproduccedilatildeo de aacutelcool (Valor on Line 13042005)

TERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTA

Pesquisa da Embrapa Informaacutetica e Unicamp mostra que aagricultura sofreraacute o impacto negativo do aumento da temperaturanos proacuteximos anos O aquecimento global poderaacute reduzir significa-tivamente as aacutereas plantadas Para evitar que isso ocorra a ideacuteia eacuteusar o resultado do estudo para o desenvolvimento de cultivaresmais resistentes a calor (A Granja n 677 p 50 2005)

24 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

OUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIAS

JORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPwwwuspbrjorusp

Versatildeo on-line de publicaccedilatildeo dauniversidade

NOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICwwwecauspbrnucleosnjrabradic

Boletim da Associaccedilatildeo Brasileirade Divulgaccedilatildeo Cientiacutefica

BOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIAwwwinpagovbrsitesfdbBosque

Site do Instituto de Pesquisas daAmazocircnia

ANBIOANBIOANBIOANBIOANBIOwwwanbioorgbr

Portal da Associaccedilatildeo Nacional deBiosseguranccedila com notiacutecias e foacuterum

SCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWwwwsciencenoworg

Publicaccedilatildeo diaacuteria da revistaldquoSciencerdquo

CEPECCEPECCEPECCEPECCEPECwwwcepeccombr

Site do Centro de Pesquisas do Cacau

SOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DENEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIA

wwwciagriuspbr~sbn

Site da Sociedade Brasileira de Nema-tologia

AMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAwwwamazoniaorgbr

Esse site disponibiliza ao puacuteblico informa-ccedilotildees sobre a regiatildeo Amazocircnica com o objeti-vo de contribuir para o esclarecimento da es-trutura de agentes puacuteblicos e privados brasi-leiros e estrangeiros que atuam na regiatildeo

BIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIAwwwciborgbr

Conselho de informaccedilotildees sobre biotec-nologia

COOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOwwwcooplantiocombr

Site da Cooperativa dos Agricultores dePlantio Direto

AGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKwwwagrolinkcombr

Informaccedilatildeo especializada do setor agro-pecuaacuterio

Visitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso website wwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas e

publicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito mais

WWW

SSSSSites ites ites ites ites AAAAAgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolas

SAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSwwwsafrascombr

Site de informaccedilotildees anaacutelises e assesso-ramento de mercados de commodities e docomplexo Agribusiness no Brasil e na Ameacute-rica do Sul

INTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacutewwwintegradacoopbr

Site da Cooperativa Agropecuaacuteria deProduccedilatildeo Integrada do Paranaacute

MEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROwwwmegaAgrocombr

Oferece serviccedilos em informaccedilatildeo miacutedia ecomercializaccedilatildeo de produtos agropecuaacuteriosvia Internet

MANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALwwwmanejoflorestalorg

Site que representa no Brasil a Rede deAlternativas Sustentaacuteveis do Programa dasNaccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente e doFundo para o Ambiente Global

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 25

OUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOS

1 I WORKSHOP BRASILEIRO SOBRE A FERRUGEMASIAacuteTICA

Local Campus Santa Mocircnica Uberlacircndia-MGData 09 e 10MAIO2005Informaccedilotildees Universidade Federal de Uberlacircndia

E-mail juliattiufubrWebsite www2centershopcombrfernandesiwbfa

2 27ordf SEMANA DA CITRICULTURA - 31ordf EXPOCITROS36ordm DIA DO CITRICULTOR

Local Cordeiroacutepolis-SPData 06 a 10JUNHO2005Informaccedilotildees Telefone (19) 3546-1399

E-mail elizetecentrodecitriculturabrWebsite wwwcentrodecitriculturabr

4 IFA-IFDC NITROGEN FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Maastricht HolandaData 13 a 17JUNHO2005Informaccedilotildees International Fertilizer Industry Association (IFA)

E-mail ifafertilizerorgWebsite wwwfertilizerorg

5 IFA INTERNATIONAL WORKSHOP ON ENHANCEDEFFICIENCY FERTILIZERS

Local Frankfurt AlemanhaData 28 a 30JUNHO2005Informaccedilotildees Idem item 4

7 IV CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSEGURANCcedilAIV SIMPOacuteSIO LATINO-AMERICANO DE PRODUTOSTRANSGEcircNICOS

Local Hotel Satildeo Rafael Porto Alegre-RSData 26 a 29SETEMBRO2005Informaccedilotildees E-mail secretariaanbioorgbr

Website wwwanbioorgbr

6 XIV CONGRESSO BRASILEIRO DE SEMENTES

Local Foz do Iguaccedilu-PRData 22 a 26AGOSTO2005Informaccedilotildees Telefone (61) 218- 2163 218-2557

E-mail sementesofficemarketingcombrWebsite wwwandefcombr2003grd_eventos16_05asp

EEEEEVENVENVENVENVENTOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005

CURSOS SIMPOacuteSIOS E OUTROS EVENTOS

8 IFA-IFDC PHOSPHATE FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Brussels BeacutelgicaData 26 a 30SETEMBRO2005Informaccedilotildees Idem item 4

3 II SIMPOacuteSIO DE TECNOLOGIA DE PRODUCcedilAtildeO DE CANA-DE-ACcedilUacuteCAR

Local ESALQUSP Piracicaba-SPData 09 e 10JUNHO2005Promoccedilatildeo POTAFOS e SN CentroInformaccedilotildees FEALQ

Telefone (19) 3417-6600 6604Website wwwfealqorgbrGAPETelefone (19) 3417-2138E-mail gapeesalquspbrWebsite wwwgapeesalquspbr

WORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASSistema Integrado de Manejo da Produccedilatildeo Agropecuaacuteria Sustentaacutevel(POTAFOS junto com ANDA ANDEF ABAG e outras associaccedilotildees do agronegoacutecio)

Informaccedilotildees

POTAFOSTelefone (19) 3433-3254

ANDEF Marccedilal ZuppiTelefone (11) 3081-5033Celular (11) 9992-0823

Local Primavera do Leste-MTData 06-08JUNHO2005

Local Sete Lagoas-MGData 19-21SETEMBRO2005

9 III SILICON IN AGRICULTURE CONFERENCE

Local Universidade Federal de Uberlacircndia Uberlacircndia-MGData 22 a 26OUTUBRO2005Informaccedilotildees Prof Gaspar H Korndoumlrfer

E-mail ghktriangcombrWebsite wwwsiliconinagricultureiciagufubrIndex2htm

26 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

PUBLICACcedilOtildeES RECENTES

1 FOacuteSFORO NA AGRICULTURA BRASILEIRA

Editores Yamada T amp Abdalla SRS e 2004Conteuacutedo Foacutesforo ndash essencial para a vida reservas de fosfatos e

produccedilatildeo de fertilizantes fosfatados no Brasil e nomundo o foacutesforo na planta e interaccedilotildees com outroselementos foacutesforo no solo e interaccedilatildeo com outroselementos o papel dos microrganismos na disponi-bilizaccedilatildeo e aquisiccedilatildeo de foacutesforo pelas plantas adu-baccedilatildeo fosfatada em solos da regiatildeo do cerrado adu-baccedilatildeo fosfatada no sistema plantio direto respostada soja agrave adubaccedilatildeo fosfatada adubaccedilatildeo fosfatadana cultura do milho foacutesforo na cultura do algodatildeoem Mato Grosso foacutesforo na cultura da cana-de-accediluacute-car resposta agrave adubaccedilatildeo fosfatada na cultura do cafeacuteadubaccedilatildeo fosfatada na cultura dos citros adubaccedilatildeofosfatada em pastagens cultivadas com ecircnfase naregiatildeo do cerrado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeode arroz de terras altas o foacutesforo na cultura do arrozirrigado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeo de feijoeirofoacutesforo no solo e a cultura do trigo nutriccedilatildeo e aduba-ccedilatildeo fosfatada em eucalipto fatores que interferem naeficiecircncia da adubaccedilatildeo fosfatada meacutetodos de diag-nose de foacutesforo no solo em uso no Brasil metodo-logias de extraccedilatildeo quiacutemica para avaliaccedilatildeo da eficiecircn-cia de fertilizantes fosfatados eficiecircncia agronocircmicados fosfatos totalmente acidulados eficiecircncia agro-nocircmica dos fosfatos naturais eficiecircncia agronocircmicados termofosfatos e fosfatos alternativos

Nuacutemero de paacuteginas 726Preccedilo R$ 12000Pedidos POTAFOS

Website wwwpotafosorg

3 MANUAL DE ADUBACcedilAtildeO E CALAGEM PARA OS ESTADOSDO RIO GRANDE DO SUL E SANTA CATARINA ndash 10a ediccedilatildeo

Editores Comissatildeo de Quiacutemica e Fertilidade do Solo (CQFS RSSC) - Nuacutecleo Regional SulSBCS 2004

Conteuacutedo Evoluccedilatildeo das recomendaccedilotildees de adubaccedilatildeo e decalagem no RS e SC amostragem de solo e de tecidovegetal meacutetodos de anaacutelises de solo plantas mate-riais orgacircnicos e resiacuteduos diagnoacutestico da fertilida-de do solo e do estado nutricional da planta calagemem cultivos isolados e para rotaccedilatildeo de culturas emsistemas de uso e manejo de solo corretivos e fertili-zantes minerais adubaccedilatildeo orgacircnica recomendaccedilotildeesde adubaccedilatildeo corretiva total e corretiva gradual paraculturas de gratildeos e forrageiras adubaccedilatildeo para gru-pos de culturas hortaliccedilas tubeacuterculos raiacutezes frutiacute-feras essecircncias florestais e plantas ornamentais me-dicinais e condimentares cultivos protegidos e hidro-ponia cultivos em substratos aptidatildeo de uso dasterras e sua utilizaccedilatildeo no planejamento agriacutecola as-pectos referentes agrave legislaccedilatildeo brasileira

Nuacutemero de paacuteginas 400 (ilustrado)Preccedilo R$ 3500 (Capa dura R$ 4500)Editora Nuacutecleo Regional SulSBCS

E-mailsbcs-nrsccaufscbr

5 UTILIZACcedilAtildeO DA ASPERSAtildeO EM MALHA NA CAFEICUL-TURA FAMILIAR

Autores Drumond LCD amp Fernandes ALT 2004Conteuacutedo O uso de novas tecnologias na cafeicultura familiar

irrigaccedilatildeo por aspersatildeo dimensionamento do sistemade irrigaccedilatildeo por aspersatildeo sistema de aspersatildeo emmalha fertirrigaccedilatildeo manejo racional da irrigaccedilatildeo ndashotimizaccedilatildeo da aacutegua energia eleacutetrica e insumos avalia-ccedilatildeo da uniformidade de aplicaccedilatildeo de aacutegua projetosde irrigaccedilatildeo por aspersatildeo em malha glossaacuterio

Nuacutemero de paacuteginas 88Preccedilo R$ 2000 (mais despesas postais)Editora UNIUBE ndash Universidade de Uberaba

Nuacutecleo Embrapa CafeacuteTelefone (34) 3319-8964E-mail embrapauniubebr

2 GUIA DE FERTILIDADE DO SOLO VERSAtildeO 30 ndash 2004(atualizada e ampliada - agora tambeacutem para Windows XP NT e 2000)

Autores Lopes AS Guilherme LRG Marques R 2004Conteuacutedo Curso completo sobre manejo da fertilidade do solo e

uso eficiente de corretivos e fertilizantes em versatildeomultimiacutedia-hipermiacutedia inclui histoacuterico da fertilidadedo solo conceitos baacutesicos sobre fertilidade do soloe produtividade reaccedilatildeo do solo e calagem nutrien-tes anaacutelise de solo anaacutelise foliar e outras teacutecnicasde diagnose aspectos econocircmicos e outros benefiacute-cios da adubaccedilatildeo Permite a execuccedilatildeo de uma seacuteriede caacutelculos envolvendo aspectos relacionados agrave cons-truccedilatildeo da fertilidade do solo execuccedilatildeo de fertigramasmontagem de aacuteudio-visuais para cursospalestras etestes para avaliaccedilatildeo do conhecimento adquirido Umanovidade nesta versatildeo 30 eacute a inclusatildeo do aplicativoPesquisa Palavras (Full Text Search) e a disponibi-lizaccedilatildeo de boletins teacutecnicos e livros em PDF

Nuacutemero de paacuteginas 700Preccedilo R$ 30000 (antigos usuaacuterios da versatildeo 20 e estudantes median-

te comprovaccedilatildeo R$ 20000)Informaccedilotildees adicionais wwwdcsuflabrguiaguiahtm ou

wwwandaorgbrPedidos Alfredo Scheid Lopes

FoneFax (35) 3829-1280 (35) 3821-3582E-mail ascheidluflabr

4 SISTEMA PLANTIO DIRETO BASES PARA O MANEJO DAFERTILIDADE DO SOLO

Autores Lopes AS Wiethoumllter S Guilherme LRG Silva CA2004

Conteuacutedo Principais alteraccedilotildees quiacutemicas no solo decorrentes dosistema plantio direto antes de entrar no sistemaplantio direto manejo da fertilidade no sistema plan-tio direto consideraccedilotildees finais

Nuacutemero de paacuteginas 110Preccedilo GratuitoPedidos ANDA

E-mail infoandaorgbrWebsite wwwandaorgbr

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 27

PUBLICACcedilOtildeES DA POTAFOS

BOLETINS TEacuteCNICOS

Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do feijoeiro CA Rosolem (91 paacuteginas)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do arroz MP Barbosa Filho (120 paacuteginas 14 fotos)Potaacutessio necessidade e uso na agricultura moderna (45 paacuteginas 34 fotos)

LIVROSA estatiacutestica moderna na pesquisa agropecuaacuteria F Pimentel Gomes (162 paacuteginas)ldquoDesordens nutricionais no cerradordquo E Malavolta HJ Kliemann (136 paacuteginas)Ecofisiologia na produccedilatildeo agriacutecola PRC Castro e outros (ed) (249 paacuteginas)Nutriccedilatildeo mineral calagem gessagem e adubaccedilatildeo dos citros E Malavolta (153 paacuteginas 16 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo da cana-de-accediluacutecar DL Anderson amp JE Bowen (40 paacuteginas 43 fotos)Fertilizantes fluidos GC Vitti amp AE Boaretto (ed) (343 paacuteginas 12 fotos)Cultura do cafeeiro AB Rena e outros (ed) (447 paacuteginas 49 fotos) (LIQUIDACcedilAtildeO DE ESTOQUE)Avaliaccedilatildeo do estado nutricional das plantas - 2ordf ediccedilatildeo Malavolta e outros (319 paacuteginas)Manual internacional de fertilidade do solo - 2ordf ediccedilatildeo revisada e ampliada (177 paacuteginas)ldquoCultura do algodoeirordquo E Cia EC Freire WJ dos Santos (ed) (286 paacuteginas 44 fotos)A cultura da soja nos cerrados Neylson Arantes amp Pliacutenio Souza (eds) (535 paacuteginas 35 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo de hortaliccedilas Manoel E Ferreira e outros (ed) (487 paacuteginas)Micronutrientes na agricultura ME Ferreira amp MCP Cruz (ed) (734 paacuteginas 21 fotos)Cultura do feijoeiro comum no Brasil RS Araujo e outros (coord) (786 paacuteginas 52 fotos)ldquoFoacutesforo na agricultura brasileirardquo Yamada T amp Abdalla SRS e (ed) (726 p)

CD-ROMldquoMonitoramento Nutricional para a Recomendaccedilatildeo da Adubaccedilatildeo de Culturasrdquo (AnaisDRIS e Pass)Anais do Simpoacutesio sobre Fisiologia Nutriccedilatildeo Adubaccedilatildeo e Manejo para Produccedilatildeo Sustentaacutevel de Citros (AnaisDRIS para citros)Anais do I Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do II Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do III Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do IV Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (3 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do Workshop ldquoRelaccedilatildeo entre Nutriccedilatildeo de Plantas e Incidecircncia de Doenccedilasrdquo (4 CDrsquos viacutedeos palestras eslides)

JORNAL INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS (ediccedilatildeo trimestral Marccedilo Junho Setembro e Dezembro)

Assinatura anual (ou quatro nuacutemeros)

ARQUIVOS DO AGROcircNOMO

Nordm 1 - A pedologia simplificada (2ordf ediccedilatildeo - revisada e modificada) (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 2 - Seja o doutor do seu milho - 2 a ediccedilatildeo revisada e modificada (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 3 - Seja o doutor do seu cafezal (12 paacuteginas 48 fotos)Nordm 4 - Seja o doutor de seus citros (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 6 - Seja o doutor da sua cana-de-accediluacutecar (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 8 - Seja o doutor do seu algodoeiro (24 paacuteginas 77 fotos)Nordm 9 - Seja o doutor do seu arroz (20 paacuteginas 41 fotos)Nordm 11 - Como a planta de soja se desenvolve (21 paacuteginas 38 fotos)Nordm 12 - Seja o doutor do seu eucalipto (32 paacuteginas 71 fotos)No 15 - Como a planta de milho se desenvolve (20 paacuteginas 52 fotos)

R$exemplar

100010001000

20002000200020002000200030004000400040004000400040004000

12000

30003000

50005000500050005000

4000

1000cada

nuacutemero DESCONTOS

Para compras no valor de

R$ 10000 a R$ 20000 = 10

R$ 20000 a R$ 30000 = 15

R$ 30000 a R$ 40000 = 20

mais que R$ 40000 = 25

POSTAGEM

ATENDEMOS SOMENTE VIA SEDEX A COBRAR

Pedidos POTAFOS - Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba-SP ou via internet wwwpotafosorg

Formas de pagamento

bull cheque nominal agrave POTAFOS anexado agrave sua carta com a relaccedilatildeo das publicaccedilotildees desejadas

bull depoacutesito bancaacuterio Bradesco SA - Agecircncia 2209-8 - Conta 022442-1 Favor enviar comprovante via fax (19) 3433-3254

Dados necessaacuterios para a emissatildeo da nota fiscal nome CPF (ou razatildeo social com CGC e Inscriccedilatildeo Estadual) instituiccedilatildeoendereccedilo bairrodistrito CEP municiacutepio UF fonefax e-mail

28 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Ponto de Vista

Associaccedilatildeo Brasileira para Pesquisa da Potassa e do FosfatoRua Alfredo Guedes 1949 - Edifiacutecio Raacutecz Center - sala 701 - FoneFax (19) 3433-3254

Endereccedilo Postal Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba (SP) - BrasilT YAMADA - Diretor Engo Agro Doutor em Agronomia

E-mail yamadapotafoscombr Website wwwpotafosorg

bull Agrium Incbull Mosaicbull Intrepid Mining

LLCMoab Potashbull PotashCorp

bull Arab Potash Companybull Belaruskalibull Dead Sea Worksbull ICL Groupbull International Potash Company

bull K+S Kali GmbHbull Tessenderlo Chemie

NVSAbull Silvinitbull Uralkali

bull Simplotbull Yara International

Afiliados do PPIPPIC Afiliados do IPI

ImpressoEspecial

174180217-0 - DRSPI

POTAFOS

CORREIOS

DEVOLUCcedilAtildeOGARANTIDA

CORREIOS221684 - DRSPI

Tsuioshi Yamada

Tive recentemente o privileacutegio de ouvir pessoal-mente o Professor Rattan Lal cientista famosopelo trabalho sobre sequumlestro de carbono e pela

luta em prol da conservaccedilatildeo ambiental que fez a palestra deabertura do Simpoacutesio sobre Plantio Direto e Meio Ambientepromovido pela Federaccedilatildeo Brasileira de Plantio Direto naPalha em Foz de Iguaccedilu

O tema de sua palestra foi O plantio direto e o meioambiente ndash impacto na qualidade do solo da aacutegua e daatmosfera De porte nobre voz suave e gestos calmos refinadamescla de humanista com cientista ao inveacutes de apresentarapenas frios dados cientiacuteficos Prof Lal ofereceu-nos agra-daacutevel aula sobre a histoacuteria da agricultura tendo como atorprincipal o arado e sua evoluccedilatildeo ao longo do tempo Mostrou-nos como o aperfeiccediloamento deste implemento favoreceuo aumento da produccedilatildeo agriacutecola e assim da populaccedilatildeo domundo

Falou tambeacutem dos enormes danos ambientais ndash comoerosatildeo acelerada perdas na qualidade da aacutegua e da sauacutededos ecossistemas costais ndash que lamentavelmente acom-panharam esta evoluccedilatildeo Danos estes que hoje felizmenteestatildeo sendo reparados com o uso do sistema plantio diretode grande aceitaccedilatildeo no Brasil A face humanista do Dr Lalmanifestou-se ao encerrar sua palestra mencionando os setepecados da humanidade de acordo com Gandhi 1 Riquezasem trabalho 2 Prazer sem consciecircncia 3 Comeacutercio semmoralidade 4 Devoccedilatildeo sem sacrifiacutecio 5 Poliacutetica semprinciacutepios 6 Conhecimento sem caraacuteter e 7 Ciecircncia semhumanidade

Esta mensagem de Gandhi eacute de relevacircncia a todosindependente do espaccedilo ou do tempo Talvez mais hoje queno passado pelo poder quase infinito do homem Que podeajudar a construir um mundo mais justo mais humano Oudestruiacute-lo Compete a noacutes que decisatildeo tomar

OS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADE

Page 21: Jornal 109 final - International Plant Nutrition InstituteFILE/Jornal109.pdfcom o trabalho dos grupos de Uberlândia e de Mauá da Serra, junto com o engenheiro Ronaldo Cabrera (hoje

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 21

20 FONTES DE SILIacuteCIO PARA A CULTURA DO ARROZ

PEREIRA H S KORNDOumlRFER G H VIDAL A de ACAMARGO M S de Scientia Agricola v 61 n 5 p 522-5282004 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0103-90162004000500010amp lng=ptampnrm=isoamptlng=en)

O siliacutecio mesmo natildeo sendo essencial do ponto de vistafisioloacutegico traz inuacutemeros benefiacutecios para o crescimento e o desen-volvimento das plantas Com o objetivo de avaliar diferentes fontesde Si quanto agrave disponibilidade do nutriente para plantas de arroz(Oryza sativa L) foi realizado um experimento em NeossoloQuartzarecircnico Oacutertico tiacutepico em casa de vegetaccedilatildeo em delineamen-to inteiramente casualizado com 12 fontes de siliacutecio aplicadas nadose de 125 kg ha-1 de Si e uma testemunha (n = 4) Dados experi-mentais foram comparados a uma curva padratildeo de resposta parasiliacutecio utilizando a fonte padratildeo (Wollastonita) nas doses de 0 125250 375 e 500 kg ha-1 de Si Visando equilibrar os valores de pH Cae Mg todos os tratamentos foram balanceados com CaCO

3 e MgCO

3

Apoacutes 150 dias do plantio foi avaliada a produccedilatildeo de mateacuteria secada parte aeacuterea produccedilatildeo de gratildeos e teores de Si no solo e nasplantas

A Wollastonita usada como fonte padratildeo apresentou com-portamento linear aumentando o Si disponiacutevel no solo e conse-quumlentemente a absorccedilatildeo pelo arroz com o aumento nas doses apli-cadas A fonte que proporcionou maior absorccedilatildeo de Si pelas plan-tas de arroz foi a escoacuteria de foacutesforo seguida da Wollastonita e deforno eleacutetrico que natildeo diferiram entre si A fonte Accedilo Inox foi a queapresentou maior extraccedilatildeo de Si pelos gratildeos diferindo da testemu-nha da argila silicatada da Wollastonita e da escoacuteria AF2 (alto-fornoda empresa 2) A fonte de siliacutecio que apresentou a menor liberaccedilatildeo nosolo e extraccedilatildeo pelas plantas foi a argila silicatada pois natildeo diferiuda testemunha seguido da escoacuteria AF2 AF1 da Cinza de xisto doXisto e da escoacuteria LD4 (forno de aciaria tipo LD da empresa 4)

19 EFEITO DO OacuteLEO DE SOJA NO CONTROLE DAANTRACNOSE E NA CONSERVACcedilAtildeO DA MANGACV PALMER EM POacuteS-COLHEITA

JUNQUEIRA N T V CHAVES R da C NASCIMENTO AC do RAMOS V H V PEIXOTO J R JUNQUEIRA L PRevista Brasileira de Fruticultura v 26 n 2 p 222-225 2004(wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0100-29452004000200010amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

Na fase de poacutes-colheita da manga a antracnose(Colletotrichum gloeosporioides Penz) eacute a doenccedila mais importan-te em termos de expressatildeo econocircmica Seu controle vem sendofeito pela imersatildeo dos frutos por 5 minutos em aacutegua a 55ordmC acresci-da de thiabendazo1 a 02 Embora seja eficaz no controle dessadoenccedila esse fungicida pode deixar resiacuteduo o que natildeo satisfaz osconsumidores que vecircm a cada ano aumentando as suas exigecircnciaspor frutos livres de resiacuteduos de agroquiacutemicos e ambientalmentecorretos Dessa forma esses experimentos foram conduzidos vi-sando agrave seleccedilatildeo de produtos bioloacutegicos que tenham potencial parao controle da antracnose e para a conservaccedilatildeo da manga na poacutes-colheita Os frutos colhidos no estaacutedio de maturaccedilatildeo 3 e 4 foramimersos por 5 minutos em thiabendazol a 024 e benomil a 01 a22ordmC 40ordmC ou 45ordmC e em diferentes concentraccedilotildees de oacuteleo de sojaisolado ou em mistura com benomil thiabendazol e com extratoetanoacutelico de sucupira (Pterodon pubescens Benth) Apoacutes os trata-mentos os frutos foram mantidos em cacircmaras a 27 plusmn 1ordmC 72 a 85de UR (Experimento nordm 1) e a 17ordmC a 85 a 100 de UR (experimentonordm 2) As avaliaccedilotildees foram efetuadas aos 15 dias (experimento nordm 1) eaos 30 dias (experimento nordm 2) apoacutes os tratamentos determinando-se as porcentagens da superfiacutecie dos frutos cobertas com lesotildeesde frutos verdes maduros e de vez ordmBrix e textura

21 THE SEARCH FOR PHYSIOLOGICAL EXPLANATIONSFOR FACTORS THAT INTERACT WITH IRON-DEFICIENCY STRESS IN THE FIELD

JOLLEY V D HANSEN N C In Soil Science Society of Ame-rica Annual Meeting 68 2004 Seattle Abstracts MadisonASA-CSSA-SSSA 2004 1 CD-ROM

Iron (Fe) deficiency symptoms develop in many agriculturaland horticultural settings and generally occur when susceptiblegenotypes are grown in calcareous soils where Fe availability islimited However in some situations Fe deficiency develops as aresult of biological interactions with factors other than limitedavailable Fe We review physiological explanations for factorsknown to interact with iron-deficiency stress The discussion in-cludes interactions with macronutrients (S and K) and micronu-trients (Zn) management factors such as grazing and companioncropping and symbiotic nitrogen fixation We also refer to severalfield observed interactions with Fe deficiency in plants wherephysiological explanations are needed These include interactionswith seeding rate and application of the herbicide glyphosate onglyphosate tolerant varieties We believe that elucidation ofadditional physiological answers for field observations are criticalto efficient and economic viability of world food production

18 SEMEADURA DA SOJA NO PERIacuteODO DE SAFRINHAPOTENCIAL FISIOLOacuteGICO E SANIDADE DAS SEMENTES

BRACCINI A de L e MOTTA I de S SCAPIM C A BRAC-CINI M do C L AacuteVILA M R SCHUAB S R P RevistaBrasileira de Sementes v 25 n 1 p 76-86 2003 (wwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0101-31222003000100013amplng=ptampnrm=isoamptlng=pt)

O presente trabalho foi conduzido com objetivo de avaliar oefeito da semeadura na eacutepoca de ldquosafrinhardquo sobre o potencialfisioloacutegico e a sanidade das sementes de cinco cultivares de soja[Glycine max (L) Merrill] Para tanto foram conduzidos trecircs en-saios em dois anos agriacutecolas (199899 e 199900) com delineamen-to em blocos completos casualizados instalando-se um ensaio emcada eacutepoca de semeadura (1511 1501 e 1502) Os cultivares estu-dados foram BRS 132 BRS 133 BRS 134 BR 16 e FT-Estrela Assementes foram avaliadas por meio dos testes de germinaccedilatildeo e devigor (primeira contagem classificaccedilatildeo do vigor das placircntulas en-velhecimento acelerado comprimento das placircntulas e biomassa secadas placircntulas) qualidade visual e da sanidade

As sementes produzidas no periacuteodo de safrinha apresenta-ram potencial fisioloacutegico e sanidade inferiores aos verificadosquando a semeadura foi realizada em novembro embora a semea-dura realizada em fevereiro tenha proporcionado a obtenccedilatildeo desementes com qualidade satisfatoacuteria No entanto a semeadura efe-tuada no mecircs de janeiro natildeo foi adequada agrave produccedilatildeo de sementesde boa qualidade O atraso na eacutepoca de semeadura promove varia-ccedilotildees nas respostas dos cultivares quanto ao potencial fisioloacutegicodas sementes

O oacuteleo de soja isolado ou misturado com benomil outhiabendazol a 22ordmC ou a 40ordmC aumentou o tempo de prateleira damanga Palmer e foi eficaz no controle da antracnose

22 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

LIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICA

Caracterizado pelo estilo inovador a Embrapa Instrumen-taccedilatildeo utilizou pela primeira vez plaacutesticos que conduzem eletrici-dade para criar a Liacutengua Eletrocircnica em parceria com a Escola Poli-teacutecnica da USP O sensor degustativo eacute muito mais sensiacutevel que aliacutengua humana e eacute capaz de avaliar a qualidade e o paladar debebidas entre elas aacutegua vinho leite e cafeacute Com rapidez e preci-satildeo a Liacutengua analisa a qualidade da aacutegua a existecircncia decontaminantes pesticidas substacircncias huacutemicas e metais pesa-dos enquanto nas demais bebidas a Liacutengua Eletrocircnica diferenciasem dificuldade os padrotildees baacutesicos de paladar (doce salgadoazedo e amargo) em concentraccedilotildees abaixo do limite de detecccedilatildeodo ser humano Em 2001 o equipamento recebeu o Precircmio Gover-nador do Estado categoria Invento Brasileiro (Revista Coopaveljaneiro 2005 p 64)

PAINEL AGRONOcircMICO

Dr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIOIFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005

OMinistro da Agricultura daTurquia e o escritoacuterio emAnkara do Centro Interna-

cional de Melhoramento de Milho e Trigo(CIMMYT) estimam que somente os benefiacute-cios econocircmicos anuais da adubaccedilatildeo com zin-co equivalem a US$ 100 milhotildees Isto semconsiderar a significativa influecircncia positivaque o aumento no consumo de zinco tem pro-porcionado agrave sauacutede da populaccedilatildeo da TurquiaEm reconhecimento a essas realizaccedilotildees e agravesua ilustre carreira o Precircmio IFA Internacional de Nutriccedilatildeo de Plan-tas seraacute entregue ao Dr Ismail Cakmak professor da UniversidadeSabanci Istambul Turquia

Quando Dr Cakmak encumbiu-se da pesquisa no iniacutecio dadeacutecada de 90 sobre as causas baacutesicas do pobre crescimento e dossintomas foliares demonstrados pelas culturas de trigo na regiatildeo daAnatolia Central na Turquia havia pouco conhecimento da impor-tacircncia do zinco para a sauacutede das culturas de trigo Dr Cakmak con-duziu um projeto multi-institucional a longo prazo o qual rapida-mente foi financiado pelo NATO ndash Science for Stability Programpara investigar esse problema na cultura

Dr Cakmak tambeacutem demonstrou a consequumlente e generaliza-da deficiecircncia de zinco entre as crianccedilas turcas nessa mesma aacuterea Ainiciativa de Anatolia eacute um dos primeiros exemplos mundiais douso de praacuteticas agriacutecolas direcionadas aos problemas da sauacutedepuacuteblica aleacutem da melhoria na produccedilatildeo da cultura e seu sucessoproporciona um modelo para inuacutemeras outras naccedilotildees Solos emtodo o mundo necessitam de zinco mais do que qualquer outro

micronutriente Cerca de 50 da populaccedilatildeomundial sofre deficiecircncias de zinco e ferroas quais podem ser tratadas atraveacutes dessemeacutetodo

Os resultados desse projeto foramrapidamente e efetivamente comunicadosaos puacuteblicos-chave A induacutestria turca de fer-tilizantes rapidamente respondeu com pro-dutos adaptados Agricultores mostraramsua esmagadora aprovaccedilatildeo aos fertilizantesldquoreforccediladosrdquo a demanda cresceu de zero a

300000 toneladas por ano em somente uma deacutecada O governoturco subsidiou os fertilizantes contendo zinco em 1997

Pelo aumento da sauacutede total da planta e pela eficiecircncia nouso do nutriente a adubaccedilatildeo com zinco tambeacutem proporciona umimpacto positivo sobre o ambiente

A excelecircncia do trabalho do Dr Cakmak tem sido reconhe-cida por organizaccedilotildees de prestiacutegio incluindo Organisation forEconomic Co-operation and Development (OECD) United StatesDepartment of Agriculture (USDA) Scientific and Technical Re-search Council of Turkey (TUumlBITAK) e muitas outras Recente-mente foi eleito para o Board of Trustees do CIMMYT Participado corpo editorial de vaacuterias publicaccedilotildees cientiacuteficas incluindo Euro-pean Journal of Agronomy e Journal of Trace Elements in Biologyand Medicine

A entrega do Precircmio seraacute no dia 7 de Junho proacuteximo emKuala Lumpur Malaacutesia por ocasiatildeo da Conferecircncia Anual da IFA

Nossos parabeacutens ao Dr Ismail Cakmak amigo de longadata da POTAFOS pela merecida homenagem

SUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVEL

Em tempos de escassez de combustiacutevel e de busca por ele-mentos menos poluentes o cafeacute comeccedila a ser analisado como umaboa alternativa Haacute alguns anos testes com o produto vecircm sendoconduzidos com bons resultados No Brasil a utilizaccedilatildeo de subpro-duto do cafeacute soluacutevel como combustiacutevel jaacute tem um exemplo praacutetico

Na cidade de Londrina uma faacutebrica de cafeacute soluacutevel consumiacerca de US$ 1 milhatildeo por ano em combustiacuteveis derivados do petroacute-leo e produzia cerca de 50 toneladas por dia de resiacuteduos de borra decafeacute Buscou-se entatildeo realizar um projeto no qual essa borra fossequeimada nas caldeiras o que fez com que os gastos com deriva-dos de petroacuteleo caiacutessem para cerca de US$ 200 mil por ano Adicio-nalmente a empresa natildeo mais produz resiacuteduos indesejaacuteveis queem muitos casos tinham de ser jogados em lixos puacuteblicos (httpwwwcoffeebreakcombri-saborcafeaspVE=1ampSE=2ampID=12)

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 23

IBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DODESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURA

Estudo ineacutedito do Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tiacutestica (IBGE) sobre perdas agriacutecolas revela que o paiacutes perdeu im-pressionantes 815 milhotildees de toneladas de gratildeos de arroz feijatildeomilho soja e trigo nas fases de preacute e poacutes-colheita das safras agriacuteco-las entre 1996 e 2003 Deste total 28 milhotildees de toneladas foramdesperdiccedilados na preacute-colheita ou 5 do potencial de produccedilatildeoenquanto 533 milhotildees de toneladas foram perdidas na poacutes-colhei-ta 87 da produccedilatildeo total dos cinco gratildeos no intervalo

Para Juacutelio Perruso gerente de anaacutelise e planejamento dacoordenaccedilatildeo de agropecuaacuterio do IBGE essas perdas principalmenteno poacutes-colheita satildeo semelhantes agraves de outros paiacuteses da AmeacutericaLatina jaacute que decorrem de problemas de logiacutestica de transporte ecapacidade de armazenagem comuns na regiatildeo De acordo comPerruso tambeacutem eacute um niacutevel similar ao da China paiacutes igualmentecom grande territoacuterio e logiacutestica precaacuteria

Em relaccedilatildeo aos paiacuteses desenvolvidos poreacutem o teacutecnico avaliaque as perdas brasileiras satildeo imensas ldquoNesses paiacuteses as perdasno poacutes-colheita satildeo muito menores por conta de uma boa infra-estrutura de transporte e armazenamento Na preacute-colheita os Esta-dos Unidos por exemplo tecircm tecnologia altamente avanccedilada demeacutetodos de irrigaccedilatildeo e combate a pragas dependendo menos defatores climaacuteticos que colaboram para o desperdiacuteciordquo

Perruso acredita que as perdas na agricultura brasileiratendem a aumentar nos proacuteximos anos principalmente depois dasafra colhida caso natildeo sejam feitos em tempo recorde investimentosem transporte e armazenagem sendo que esta uacuteltima estaacute com acapacidade instalada proacutexima do limite

Ele observa que 67 das cargas brasileiras satildeo transportadaspor rodovias o modal menos vantajoso para longas distacircncias Notocante agrave armazenagem a Pesquisa de Estoques feita pelo IBGElevantou uma capacidade efetiva de silos no paiacutes de 7204 milhotildeesde toneladas ante as 9408 milhotildees de toneladas de capacidadeestaacutetica apuradas pela Conab Em 1997 as perdas nos cultivos doscinco gratildeos estudados somaram 66 milhotildees de toneladas Em 2003foram 93 milhotildees Ou seja o desperdiacutecio cresceu 41 em sete anoscorroborando o prognoacutestico pessimista do gerente do IBGE

Segundo Perruso o estudo das perdas eacute fundamental paraque se possa traccedilar uma poliacutetica de seguranccedila alimentar princi-palmente para setores do governo que estudam oferta e demandade produtos agriacutecolas ldquoO problema do alimento e da renda no Brasileacute de distribuiccedilatildeordquo (Valor on line 16032005)

SUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIRO

Estudo feito por especialistas do Instituto de Pesquisa Eco-nocircmica Aplicada IPEA confirma o extraordinaacuterio crescimento doagronegoacutecio O setor eacute responsaacutevel por 174 milhotildees de empregosou 242 da populaccedilatildeo brasileira

AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA EXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIA

Os produtores baianos de frutas estatildeo descobrindo novosdestinos para sua produccedilatildeo o que ampliou fortemente as expor-taccedilotildees do setor no primeiro trimestre do ano Os embarques cres-ceram quase 60 passando de 59 mil toneladas para 94 miltoneladas Isso representou um acreacutescimo de 74 na receita quesaiu de US$ 35 milhotildees para US$ 61 milhotildees (httprevistagloborural globocomGloboRural06993EEC959728-193100html)

BRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMCANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICA

Maior produtor e exportador mundial de accediluacutecar e aacutelcool oBrasil tambeacutem estaacute agrave frente em pesquisas na aacuterea de biotecnologiapara cana transgecircnica resistente a doenccedilas e em variedades con-vencionais mais produtivas O Centro de Tecnologia Canavieira(CTC) que pertencia agrave Copersucar estaacute pronto para disponibilizarcana transgecircnica caso o governo libere a comercializaccedilatildeo TadeuAndrade diretor do CTC afirmou ao Valor que o centro tecnoloacutegicodomina esta tecnologia haacute mais de 10 anos

ldquoNatildeo haacute ainda plantio comercial de cana transgecircnica no paiacutesMas temos pesquisas avanccediladas onde o Brasil eacute referecircncia mun-dialrdquo disse Andrade Segundo ele uma vez liberada a comer-cializaccedilatildeo o CTC teraacute condiccedilotildees de iniciar imediatamente as pes-quisas em suas variedades mais produtivas para disponibilizaacute-lasao mercado em no maacuteximo trecircs anos

Para Andrade a prioridade do CTC concentra-se na reen-genharia geneacutetica Neste campo os pesquisadores do CTC jaacute pos-suem vaacuterios trabalhos em estaacutedios avanccedilados que podem agregarmaior produtividade agrave cana Um desses recentes trabalhos estaacute con-centrado em uma variedade de cana que natildeo floresce ldquoO florescimentoreduz o accediluacutecar da canardquo disse Os pesquisadores tambeacutem estatildeopesquisando uma cana com alta toleracircncia agrave seca variedades resis-tentes a doenccedilas e canas mais produtivas Todas as variedades decana-de-accediluacutecar do CTC satildeo testadas primeiro em Camamu (Bahia)

As pesquisas em cana transgecircnicas do CTC concentram-sehoje em variedades resistentes agrave broca da cana ldquoEsta larva perfuraa cana e come a cana por dentrordquo disse No paiacutes essa praga podedizimar 2 de todos canaviais por ano mesmo com todos os tratosrealizados ldquoSe os tratos nos canaviais natildeo forem adequados oestrago poderaacute ser bem maiorrdquo Tambeacutem nesta aacuterea o CTC trabalhacom variedades resistentes a herbicidas No passado o CTC traba-lhou junto com a Monsanto em uma cana resistente ao RoundupReady Andrade disse que essa parceria foi desfeita

Aleacutem do CTC as empresas Alellyx e a CanaVialis controladaspelo Votorantim trabalham em pesquisas com cana As empresasconseguiram no iniacutecio deste mecircs autorizaccedilatildeo da CTNBio para testarno campo uma variedade de cana transgecircnica resistente ao viacuteruscausador do mosaico Segundo Fernando Reinach presidente daAlellyx as empresas tecircm vaacuterias pesquisas em curso para canatransgecircnica resistente a doenccedilas e para variedades mais produtivas

As pesquisas na aacuterea induacutestrial tambeacutem estatildeo no foco doCTC Nos proacuteximos anos o CTC em parceria com a Dedini e aFundaccedilatildeo de Amparo agrave Pesquisa do Estado de Satildeo Paulo (Fapesp)vatildeo colocar no mercado a teacutecnica denominada Dedini HidroacuteliseRaacutepida (DHR) que permitiraacute a produccedilatildeo de aacutelcool por meio do ba-gaccedilo de cana Hoje o bagaccedilo eacute utilizado pelas induacutestrias do paiacutespara geraccedilatildeo de energia e na fabricaccedilatildeo de papelatildeo A teacutecnica deDHR iraacute permitir reaproveitamento do bagaccedilo de cana depois deextraiacutedo o caldo da cana para a fabricaccedilatildeo de accediluacutecar e aacutelcool para aproduccedilatildeo de aacutelcool (Valor on Line 13042005)

TERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTA

Pesquisa da Embrapa Informaacutetica e Unicamp mostra que aagricultura sofreraacute o impacto negativo do aumento da temperaturanos proacuteximos anos O aquecimento global poderaacute reduzir significa-tivamente as aacutereas plantadas Para evitar que isso ocorra a ideacuteia eacuteusar o resultado do estudo para o desenvolvimento de cultivaresmais resistentes a calor (A Granja n 677 p 50 2005)

24 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

OUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIAS

JORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPwwwuspbrjorusp

Versatildeo on-line de publicaccedilatildeo dauniversidade

NOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICwwwecauspbrnucleosnjrabradic

Boletim da Associaccedilatildeo Brasileirade Divulgaccedilatildeo Cientiacutefica

BOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIAwwwinpagovbrsitesfdbBosque

Site do Instituto de Pesquisas daAmazocircnia

ANBIOANBIOANBIOANBIOANBIOwwwanbioorgbr

Portal da Associaccedilatildeo Nacional deBiosseguranccedila com notiacutecias e foacuterum

SCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWwwwsciencenoworg

Publicaccedilatildeo diaacuteria da revistaldquoSciencerdquo

CEPECCEPECCEPECCEPECCEPECwwwcepeccombr

Site do Centro de Pesquisas do Cacau

SOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DENEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIA

wwwciagriuspbr~sbn

Site da Sociedade Brasileira de Nema-tologia

AMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAwwwamazoniaorgbr

Esse site disponibiliza ao puacuteblico informa-ccedilotildees sobre a regiatildeo Amazocircnica com o objeti-vo de contribuir para o esclarecimento da es-trutura de agentes puacuteblicos e privados brasi-leiros e estrangeiros que atuam na regiatildeo

BIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIAwwwciborgbr

Conselho de informaccedilotildees sobre biotec-nologia

COOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOwwwcooplantiocombr

Site da Cooperativa dos Agricultores dePlantio Direto

AGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKwwwagrolinkcombr

Informaccedilatildeo especializada do setor agro-pecuaacuterio

Visitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso website wwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas e

publicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito mais

WWW

SSSSSites ites ites ites ites AAAAAgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolas

SAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSwwwsafrascombr

Site de informaccedilotildees anaacutelises e assesso-ramento de mercados de commodities e docomplexo Agribusiness no Brasil e na Ameacute-rica do Sul

INTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacutewwwintegradacoopbr

Site da Cooperativa Agropecuaacuteria deProduccedilatildeo Integrada do Paranaacute

MEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROwwwmegaAgrocombr

Oferece serviccedilos em informaccedilatildeo miacutedia ecomercializaccedilatildeo de produtos agropecuaacuteriosvia Internet

MANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALwwwmanejoflorestalorg

Site que representa no Brasil a Rede deAlternativas Sustentaacuteveis do Programa dasNaccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente e doFundo para o Ambiente Global

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 25

OUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOS

1 I WORKSHOP BRASILEIRO SOBRE A FERRUGEMASIAacuteTICA

Local Campus Santa Mocircnica Uberlacircndia-MGData 09 e 10MAIO2005Informaccedilotildees Universidade Federal de Uberlacircndia

E-mail juliattiufubrWebsite www2centershopcombrfernandesiwbfa

2 27ordf SEMANA DA CITRICULTURA - 31ordf EXPOCITROS36ordm DIA DO CITRICULTOR

Local Cordeiroacutepolis-SPData 06 a 10JUNHO2005Informaccedilotildees Telefone (19) 3546-1399

E-mail elizetecentrodecitriculturabrWebsite wwwcentrodecitriculturabr

4 IFA-IFDC NITROGEN FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Maastricht HolandaData 13 a 17JUNHO2005Informaccedilotildees International Fertilizer Industry Association (IFA)

E-mail ifafertilizerorgWebsite wwwfertilizerorg

5 IFA INTERNATIONAL WORKSHOP ON ENHANCEDEFFICIENCY FERTILIZERS

Local Frankfurt AlemanhaData 28 a 30JUNHO2005Informaccedilotildees Idem item 4

7 IV CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSEGURANCcedilAIV SIMPOacuteSIO LATINO-AMERICANO DE PRODUTOSTRANSGEcircNICOS

Local Hotel Satildeo Rafael Porto Alegre-RSData 26 a 29SETEMBRO2005Informaccedilotildees E-mail secretariaanbioorgbr

Website wwwanbioorgbr

6 XIV CONGRESSO BRASILEIRO DE SEMENTES

Local Foz do Iguaccedilu-PRData 22 a 26AGOSTO2005Informaccedilotildees Telefone (61) 218- 2163 218-2557

E-mail sementesofficemarketingcombrWebsite wwwandefcombr2003grd_eventos16_05asp

EEEEEVENVENVENVENVENTOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005

CURSOS SIMPOacuteSIOS E OUTROS EVENTOS

8 IFA-IFDC PHOSPHATE FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Brussels BeacutelgicaData 26 a 30SETEMBRO2005Informaccedilotildees Idem item 4

3 II SIMPOacuteSIO DE TECNOLOGIA DE PRODUCcedilAtildeO DE CANA-DE-ACcedilUacuteCAR

Local ESALQUSP Piracicaba-SPData 09 e 10JUNHO2005Promoccedilatildeo POTAFOS e SN CentroInformaccedilotildees FEALQ

Telefone (19) 3417-6600 6604Website wwwfealqorgbrGAPETelefone (19) 3417-2138E-mail gapeesalquspbrWebsite wwwgapeesalquspbr

WORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASSistema Integrado de Manejo da Produccedilatildeo Agropecuaacuteria Sustentaacutevel(POTAFOS junto com ANDA ANDEF ABAG e outras associaccedilotildees do agronegoacutecio)

Informaccedilotildees

POTAFOSTelefone (19) 3433-3254

ANDEF Marccedilal ZuppiTelefone (11) 3081-5033Celular (11) 9992-0823

Local Primavera do Leste-MTData 06-08JUNHO2005

Local Sete Lagoas-MGData 19-21SETEMBRO2005

9 III SILICON IN AGRICULTURE CONFERENCE

Local Universidade Federal de Uberlacircndia Uberlacircndia-MGData 22 a 26OUTUBRO2005Informaccedilotildees Prof Gaspar H Korndoumlrfer

E-mail ghktriangcombrWebsite wwwsiliconinagricultureiciagufubrIndex2htm

26 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

PUBLICACcedilOtildeES RECENTES

1 FOacuteSFORO NA AGRICULTURA BRASILEIRA

Editores Yamada T amp Abdalla SRS e 2004Conteuacutedo Foacutesforo ndash essencial para a vida reservas de fosfatos e

produccedilatildeo de fertilizantes fosfatados no Brasil e nomundo o foacutesforo na planta e interaccedilotildees com outroselementos foacutesforo no solo e interaccedilatildeo com outroselementos o papel dos microrganismos na disponi-bilizaccedilatildeo e aquisiccedilatildeo de foacutesforo pelas plantas adu-baccedilatildeo fosfatada em solos da regiatildeo do cerrado adu-baccedilatildeo fosfatada no sistema plantio direto respostada soja agrave adubaccedilatildeo fosfatada adubaccedilatildeo fosfatadana cultura do milho foacutesforo na cultura do algodatildeoem Mato Grosso foacutesforo na cultura da cana-de-accediluacute-car resposta agrave adubaccedilatildeo fosfatada na cultura do cafeacuteadubaccedilatildeo fosfatada na cultura dos citros adubaccedilatildeofosfatada em pastagens cultivadas com ecircnfase naregiatildeo do cerrado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeode arroz de terras altas o foacutesforo na cultura do arrozirrigado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeo de feijoeirofoacutesforo no solo e a cultura do trigo nutriccedilatildeo e aduba-ccedilatildeo fosfatada em eucalipto fatores que interferem naeficiecircncia da adubaccedilatildeo fosfatada meacutetodos de diag-nose de foacutesforo no solo em uso no Brasil metodo-logias de extraccedilatildeo quiacutemica para avaliaccedilatildeo da eficiecircn-cia de fertilizantes fosfatados eficiecircncia agronocircmicados fosfatos totalmente acidulados eficiecircncia agro-nocircmica dos fosfatos naturais eficiecircncia agronocircmicados termofosfatos e fosfatos alternativos

Nuacutemero de paacuteginas 726Preccedilo R$ 12000Pedidos POTAFOS

Website wwwpotafosorg

3 MANUAL DE ADUBACcedilAtildeO E CALAGEM PARA OS ESTADOSDO RIO GRANDE DO SUL E SANTA CATARINA ndash 10a ediccedilatildeo

Editores Comissatildeo de Quiacutemica e Fertilidade do Solo (CQFS RSSC) - Nuacutecleo Regional SulSBCS 2004

Conteuacutedo Evoluccedilatildeo das recomendaccedilotildees de adubaccedilatildeo e decalagem no RS e SC amostragem de solo e de tecidovegetal meacutetodos de anaacutelises de solo plantas mate-riais orgacircnicos e resiacuteduos diagnoacutestico da fertilida-de do solo e do estado nutricional da planta calagemem cultivos isolados e para rotaccedilatildeo de culturas emsistemas de uso e manejo de solo corretivos e fertili-zantes minerais adubaccedilatildeo orgacircnica recomendaccedilotildeesde adubaccedilatildeo corretiva total e corretiva gradual paraculturas de gratildeos e forrageiras adubaccedilatildeo para gru-pos de culturas hortaliccedilas tubeacuterculos raiacutezes frutiacute-feras essecircncias florestais e plantas ornamentais me-dicinais e condimentares cultivos protegidos e hidro-ponia cultivos em substratos aptidatildeo de uso dasterras e sua utilizaccedilatildeo no planejamento agriacutecola as-pectos referentes agrave legislaccedilatildeo brasileira

Nuacutemero de paacuteginas 400 (ilustrado)Preccedilo R$ 3500 (Capa dura R$ 4500)Editora Nuacutecleo Regional SulSBCS

E-mailsbcs-nrsccaufscbr

5 UTILIZACcedilAtildeO DA ASPERSAtildeO EM MALHA NA CAFEICUL-TURA FAMILIAR

Autores Drumond LCD amp Fernandes ALT 2004Conteuacutedo O uso de novas tecnologias na cafeicultura familiar

irrigaccedilatildeo por aspersatildeo dimensionamento do sistemade irrigaccedilatildeo por aspersatildeo sistema de aspersatildeo emmalha fertirrigaccedilatildeo manejo racional da irrigaccedilatildeo ndashotimizaccedilatildeo da aacutegua energia eleacutetrica e insumos avalia-ccedilatildeo da uniformidade de aplicaccedilatildeo de aacutegua projetosde irrigaccedilatildeo por aspersatildeo em malha glossaacuterio

Nuacutemero de paacuteginas 88Preccedilo R$ 2000 (mais despesas postais)Editora UNIUBE ndash Universidade de Uberaba

Nuacutecleo Embrapa CafeacuteTelefone (34) 3319-8964E-mail embrapauniubebr

2 GUIA DE FERTILIDADE DO SOLO VERSAtildeO 30 ndash 2004(atualizada e ampliada - agora tambeacutem para Windows XP NT e 2000)

Autores Lopes AS Guilherme LRG Marques R 2004Conteuacutedo Curso completo sobre manejo da fertilidade do solo e

uso eficiente de corretivos e fertilizantes em versatildeomultimiacutedia-hipermiacutedia inclui histoacuterico da fertilidadedo solo conceitos baacutesicos sobre fertilidade do soloe produtividade reaccedilatildeo do solo e calagem nutrien-tes anaacutelise de solo anaacutelise foliar e outras teacutecnicasde diagnose aspectos econocircmicos e outros benefiacute-cios da adubaccedilatildeo Permite a execuccedilatildeo de uma seacuteriede caacutelculos envolvendo aspectos relacionados agrave cons-truccedilatildeo da fertilidade do solo execuccedilatildeo de fertigramasmontagem de aacuteudio-visuais para cursospalestras etestes para avaliaccedilatildeo do conhecimento adquirido Umanovidade nesta versatildeo 30 eacute a inclusatildeo do aplicativoPesquisa Palavras (Full Text Search) e a disponibi-lizaccedilatildeo de boletins teacutecnicos e livros em PDF

Nuacutemero de paacuteginas 700Preccedilo R$ 30000 (antigos usuaacuterios da versatildeo 20 e estudantes median-

te comprovaccedilatildeo R$ 20000)Informaccedilotildees adicionais wwwdcsuflabrguiaguiahtm ou

wwwandaorgbrPedidos Alfredo Scheid Lopes

FoneFax (35) 3829-1280 (35) 3821-3582E-mail ascheidluflabr

4 SISTEMA PLANTIO DIRETO BASES PARA O MANEJO DAFERTILIDADE DO SOLO

Autores Lopes AS Wiethoumllter S Guilherme LRG Silva CA2004

Conteuacutedo Principais alteraccedilotildees quiacutemicas no solo decorrentes dosistema plantio direto antes de entrar no sistemaplantio direto manejo da fertilidade no sistema plan-tio direto consideraccedilotildees finais

Nuacutemero de paacuteginas 110Preccedilo GratuitoPedidos ANDA

E-mail infoandaorgbrWebsite wwwandaorgbr

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 27

PUBLICACcedilOtildeES DA POTAFOS

BOLETINS TEacuteCNICOS

Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do feijoeiro CA Rosolem (91 paacuteginas)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do arroz MP Barbosa Filho (120 paacuteginas 14 fotos)Potaacutessio necessidade e uso na agricultura moderna (45 paacuteginas 34 fotos)

LIVROSA estatiacutestica moderna na pesquisa agropecuaacuteria F Pimentel Gomes (162 paacuteginas)ldquoDesordens nutricionais no cerradordquo E Malavolta HJ Kliemann (136 paacuteginas)Ecofisiologia na produccedilatildeo agriacutecola PRC Castro e outros (ed) (249 paacuteginas)Nutriccedilatildeo mineral calagem gessagem e adubaccedilatildeo dos citros E Malavolta (153 paacuteginas 16 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo da cana-de-accediluacutecar DL Anderson amp JE Bowen (40 paacuteginas 43 fotos)Fertilizantes fluidos GC Vitti amp AE Boaretto (ed) (343 paacuteginas 12 fotos)Cultura do cafeeiro AB Rena e outros (ed) (447 paacuteginas 49 fotos) (LIQUIDACcedilAtildeO DE ESTOQUE)Avaliaccedilatildeo do estado nutricional das plantas - 2ordf ediccedilatildeo Malavolta e outros (319 paacuteginas)Manual internacional de fertilidade do solo - 2ordf ediccedilatildeo revisada e ampliada (177 paacuteginas)ldquoCultura do algodoeirordquo E Cia EC Freire WJ dos Santos (ed) (286 paacuteginas 44 fotos)A cultura da soja nos cerrados Neylson Arantes amp Pliacutenio Souza (eds) (535 paacuteginas 35 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo de hortaliccedilas Manoel E Ferreira e outros (ed) (487 paacuteginas)Micronutrientes na agricultura ME Ferreira amp MCP Cruz (ed) (734 paacuteginas 21 fotos)Cultura do feijoeiro comum no Brasil RS Araujo e outros (coord) (786 paacuteginas 52 fotos)ldquoFoacutesforo na agricultura brasileirardquo Yamada T amp Abdalla SRS e (ed) (726 p)

CD-ROMldquoMonitoramento Nutricional para a Recomendaccedilatildeo da Adubaccedilatildeo de Culturasrdquo (AnaisDRIS e Pass)Anais do Simpoacutesio sobre Fisiologia Nutriccedilatildeo Adubaccedilatildeo e Manejo para Produccedilatildeo Sustentaacutevel de Citros (AnaisDRIS para citros)Anais do I Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do II Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do III Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do IV Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (3 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do Workshop ldquoRelaccedilatildeo entre Nutriccedilatildeo de Plantas e Incidecircncia de Doenccedilasrdquo (4 CDrsquos viacutedeos palestras eslides)

JORNAL INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS (ediccedilatildeo trimestral Marccedilo Junho Setembro e Dezembro)

Assinatura anual (ou quatro nuacutemeros)

ARQUIVOS DO AGROcircNOMO

Nordm 1 - A pedologia simplificada (2ordf ediccedilatildeo - revisada e modificada) (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 2 - Seja o doutor do seu milho - 2 a ediccedilatildeo revisada e modificada (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 3 - Seja o doutor do seu cafezal (12 paacuteginas 48 fotos)Nordm 4 - Seja o doutor de seus citros (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 6 - Seja o doutor da sua cana-de-accediluacutecar (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 8 - Seja o doutor do seu algodoeiro (24 paacuteginas 77 fotos)Nordm 9 - Seja o doutor do seu arroz (20 paacuteginas 41 fotos)Nordm 11 - Como a planta de soja se desenvolve (21 paacuteginas 38 fotos)Nordm 12 - Seja o doutor do seu eucalipto (32 paacuteginas 71 fotos)No 15 - Como a planta de milho se desenvolve (20 paacuteginas 52 fotos)

R$exemplar

100010001000

20002000200020002000200030004000400040004000400040004000

12000

30003000

50005000500050005000

4000

1000cada

nuacutemero DESCONTOS

Para compras no valor de

R$ 10000 a R$ 20000 = 10

R$ 20000 a R$ 30000 = 15

R$ 30000 a R$ 40000 = 20

mais que R$ 40000 = 25

POSTAGEM

ATENDEMOS SOMENTE VIA SEDEX A COBRAR

Pedidos POTAFOS - Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba-SP ou via internet wwwpotafosorg

Formas de pagamento

bull cheque nominal agrave POTAFOS anexado agrave sua carta com a relaccedilatildeo das publicaccedilotildees desejadas

bull depoacutesito bancaacuterio Bradesco SA - Agecircncia 2209-8 - Conta 022442-1 Favor enviar comprovante via fax (19) 3433-3254

Dados necessaacuterios para a emissatildeo da nota fiscal nome CPF (ou razatildeo social com CGC e Inscriccedilatildeo Estadual) instituiccedilatildeoendereccedilo bairrodistrito CEP municiacutepio UF fonefax e-mail

28 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Ponto de Vista

Associaccedilatildeo Brasileira para Pesquisa da Potassa e do FosfatoRua Alfredo Guedes 1949 - Edifiacutecio Raacutecz Center - sala 701 - FoneFax (19) 3433-3254

Endereccedilo Postal Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba (SP) - BrasilT YAMADA - Diretor Engo Agro Doutor em Agronomia

E-mail yamadapotafoscombr Website wwwpotafosorg

bull Agrium Incbull Mosaicbull Intrepid Mining

LLCMoab Potashbull PotashCorp

bull Arab Potash Companybull Belaruskalibull Dead Sea Worksbull ICL Groupbull International Potash Company

bull K+S Kali GmbHbull Tessenderlo Chemie

NVSAbull Silvinitbull Uralkali

bull Simplotbull Yara International

Afiliados do PPIPPIC Afiliados do IPI

ImpressoEspecial

174180217-0 - DRSPI

POTAFOS

CORREIOS

DEVOLUCcedilAtildeOGARANTIDA

CORREIOS221684 - DRSPI

Tsuioshi Yamada

Tive recentemente o privileacutegio de ouvir pessoal-mente o Professor Rattan Lal cientista famosopelo trabalho sobre sequumlestro de carbono e pela

luta em prol da conservaccedilatildeo ambiental que fez a palestra deabertura do Simpoacutesio sobre Plantio Direto e Meio Ambientepromovido pela Federaccedilatildeo Brasileira de Plantio Direto naPalha em Foz de Iguaccedilu

O tema de sua palestra foi O plantio direto e o meioambiente ndash impacto na qualidade do solo da aacutegua e daatmosfera De porte nobre voz suave e gestos calmos refinadamescla de humanista com cientista ao inveacutes de apresentarapenas frios dados cientiacuteficos Prof Lal ofereceu-nos agra-daacutevel aula sobre a histoacuteria da agricultura tendo como atorprincipal o arado e sua evoluccedilatildeo ao longo do tempo Mostrou-nos como o aperfeiccediloamento deste implemento favoreceuo aumento da produccedilatildeo agriacutecola e assim da populaccedilatildeo domundo

Falou tambeacutem dos enormes danos ambientais ndash comoerosatildeo acelerada perdas na qualidade da aacutegua e da sauacutededos ecossistemas costais ndash que lamentavelmente acom-panharam esta evoluccedilatildeo Danos estes que hoje felizmenteestatildeo sendo reparados com o uso do sistema plantio diretode grande aceitaccedilatildeo no Brasil A face humanista do Dr Lalmanifestou-se ao encerrar sua palestra mencionando os setepecados da humanidade de acordo com Gandhi 1 Riquezasem trabalho 2 Prazer sem consciecircncia 3 Comeacutercio semmoralidade 4 Devoccedilatildeo sem sacrifiacutecio 5 Poliacutetica semprinciacutepios 6 Conhecimento sem caraacuteter e 7 Ciecircncia semhumanidade

Esta mensagem de Gandhi eacute de relevacircncia a todosindependente do espaccedilo ou do tempo Talvez mais hoje queno passado pelo poder quase infinito do homem Que podeajudar a construir um mundo mais justo mais humano Oudestruiacute-lo Compete a noacutes que decisatildeo tomar

OS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADE

Page 22: Jornal 109 final - International Plant Nutrition InstituteFILE/Jornal109.pdfcom o trabalho dos grupos de Uberlândia e de Mauá da Serra, junto com o engenheiro Ronaldo Cabrera (hoje

22 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

LIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICALIacuteNGUA ELETROcircNICA

Caracterizado pelo estilo inovador a Embrapa Instrumen-taccedilatildeo utilizou pela primeira vez plaacutesticos que conduzem eletrici-dade para criar a Liacutengua Eletrocircnica em parceria com a Escola Poli-teacutecnica da USP O sensor degustativo eacute muito mais sensiacutevel que aliacutengua humana e eacute capaz de avaliar a qualidade e o paladar debebidas entre elas aacutegua vinho leite e cafeacute Com rapidez e preci-satildeo a Liacutengua analisa a qualidade da aacutegua a existecircncia decontaminantes pesticidas substacircncias huacutemicas e metais pesa-dos enquanto nas demais bebidas a Liacutengua Eletrocircnica diferenciasem dificuldade os padrotildees baacutesicos de paladar (doce salgadoazedo e amargo) em concentraccedilotildees abaixo do limite de detecccedilatildeodo ser humano Em 2001 o equipamento recebeu o Precircmio Gover-nador do Estado categoria Invento Brasileiro (Revista Coopaveljaneiro 2005 p 64)

PAINEL AGRONOcircMICO

Dr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIODr ISMAIL CAKMAK RECEBE PREcircMIOIFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005IFA INTERNACIONAL DE NUTRICcedilAtildeO DE PLANTAS 2005

OMinistro da Agricultura daTurquia e o escritoacuterio emAnkara do Centro Interna-

cional de Melhoramento de Milho e Trigo(CIMMYT) estimam que somente os benefiacute-cios econocircmicos anuais da adubaccedilatildeo com zin-co equivalem a US$ 100 milhotildees Isto semconsiderar a significativa influecircncia positivaque o aumento no consumo de zinco tem pro-porcionado agrave sauacutede da populaccedilatildeo da TurquiaEm reconhecimento a essas realizaccedilotildees e agravesua ilustre carreira o Precircmio IFA Internacional de Nutriccedilatildeo de Plan-tas seraacute entregue ao Dr Ismail Cakmak professor da UniversidadeSabanci Istambul Turquia

Quando Dr Cakmak encumbiu-se da pesquisa no iniacutecio dadeacutecada de 90 sobre as causas baacutesicas do pobre crescimento e dossintomas foliares demonstrados pelas culturas de trigo na regiatildeo daAnatolia Central na Turquia havia pouco conhecimento da impor-tacircncia do zinco para a sauacutede das culturas de trigo Dr Cakmak con-duziu um projeto multi-institucional a longo prazo o qual rapida-mente foi financiado pelo NATO ndash Science for Stability Programpara investigar esse problema na cultura

Dr Cakmak tambeacutem demonstrou a consequumlente e generaliza-da deficiecircncia de zinco entre as crianccedilas turcas nessa mesma aacuterea Ainiciativa de Anatolia eacute um dos primeiros exemplos mundiais douso de praacuteticas agriacutecolas direcionadas aos problemas da sauacutedepuacuteblica aleacutem da melhoria na produccedilatildeo da cultura e seu sucessoproporciona um modelo para inuacutemeras outras naccedilotildees Solos emtodo o mundo necessitam de zinco mais do que qualquer outro

micronutriente Cerca de 50 da populaccedilatildeomundial sofre deficiecircncias de zinco e ferroas quais podem ser tratadas atraveacutes dessemeacutetodo

Os resultados desse projeto foramrapidamente e efetivamente comunicadosaos puacuteblicos-chave A induacutestria turca de fer-tilizantes rapidamente respondeu com pro-dutos adaptados Agricultores mostraramsua esmagadora aprovaccedilatildeo aos fertilizantesldquoreforccediladosrdquo a demanda cresceu de zero a

300000 toneladas por ano em somente uma deacutecada O governoturco subsidiou os fertilizantes contendo zinco em 1997

Pelo aumento da sauacutede total da planta e pela eficiecircncia nouso do nutriente a adubaccedilatildeo com zinco tambeacutem proporciona umimpacto positivo sobre o ambiente

A excelecircncia do trabalho do Dr Cakmak tem sido reconhe-cida por organizaccedilotildees de prestiacutegio incluindo Organisation forEconomic Co-operation and Development (OECD) United StatesDepartment of Agriculture (USDA) Scientific and Technical Re-search Council of Turkey (TUumlBITAK) e muitas outras Recente-mente foi eleito para o Board of Trustees do CIMMYT Participado corpo editorial de vaacuterias publicaccedilotildees cientiacuteficas incluindo Euro-pean Journal of Agronomy e Journal of Trace Elements in Biologyand Medicine

A entrega do Precircmio seraacute no dia 7 de Junho proacuteximo emKuala Lumpur Malaacutesia por ocasiatildeo da Conferecircncia Anual da IFA

Nossos parabeacutens ao Dr Ismail Cakmak amigo de longadata da POTAFOS pela merecida homenagem

SUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVELSUBPRODUTO DO CAFEacute COMO COMBUSTIacuteVEL

Em tempos de escassez de combustiacutevel e de busca por ele-mentos menos poluentes o cafeacute comeccedila a ser analisado como umaboa alternativa Haacute alguns anos testes com o produto vecircm sendoconduzidos com bons resultados No Brasil a utilizaccedilatildeo de subpro-duto do cafeacute soluacutevel como combustiacutevel jaacute tem um exemplo praacutetico

Na cidade de Londrina uma faacutebrica de cafeacute soluacutevel consumiacerca de US$ 1 milhatildeo por ano em combustiacuteveis derivados do petroacute-leo e produzia cerca de 50 toneladas por dia de resiacuteduos de borra decafeacute Buscou-se entatildeo realizar um projeto no qual essa borra fossequeimada nas caldeiras o que fez com que os gastos com deriva-dos de petroacuteleo caiacutessem para cerca de US$ 200 mil por ano Adicio-nalmente a empresa natildeo mais produz resiacuteduos indesejaacuteveis queem muitos casos tinham de ser jogados em lixos puacuteblicos (httpwwwcoffeebreakcombri-saborcafeaspVE=1ampSE=2ampID=12)

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 23

IBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DODESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURA

Estudo ineacutedito do Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tiacutestica (IBGE) sobre perdas agriacutecolas revela que o paiacutes perdeu im-pressionantes 815 milhotildees de toneladas de gratildeos de arroz feijatildeomilho soja e trigo nas fases de preacute e poacutes-colheita das safras agriacuteco-las entre 1996 e 2003 Deste total 28 milhotildees de toneladas foramdesperdiccedilados na preacute-colheita ou 5 do potencial de produccedilatildeoenquanto 533 milhotildees de toneladas foram perdidas na poacutes-colhei-ta 87 da produccedilatildeo total dos cinco gratildeos no intervalo

Para Juacutelio Perruso gerente de anaacutelise e planejamento dacoordenaccedilatildeo de agropecuaacuterio do IBGE essas perdas principalmenteno poacutes-colheita satildeo semelhantes agraves de outros paiacuteses da AmeacutericaLatina jaacute que decorrem de problemas de logiacutestica de transporte ecapacidade de armazenagem comuns na regiatildeo De acordo comPerruso tambeacutem eacute um niacutevel similar ao da China paiacutes igualmentecom grande territoacuterio e logiacutestica precaacuteria

Em relaccedilatildeo aos paiacuteses desenvolvidos poreacutem o teacutecnico avaliaque as perdas brasileiras satildeo imensas ldquoNesses paiacuteses as perdasno poacutes-colheita satildeo muito menores por conta de uma boa infra-estrutura de transporte e armazenamento Na preacute-colheita os Esta-dos Unidos por exemplo tecircm tecnologia altamente avanccedilada demeacutetodos de irrigaccedilatildeo e combate a pragas dependendo menos defatores climaacuteticos que colaboram para o desperdiacuteciordquo

Perruso acredita que as perdas na agricultura brasileiratendem a aumentar nos proacuteximos anos principalmente depois dasafra colhida caso natildeo sejam feitos em tempo recorde investimentosem transporte e armazenagem sendo que esta uacuteltima estaacute com acapacidade instalada proacutexima do limite

Ele observa que 67 das cargas brasileiras satildeo transportadaspor rodovias o modal menos vantajoso para longas distacircncias Notocante agrave armazenagem a Pesquisa de Estoques feita pelo IBGElevantou uma capacidade efetiva de silos no paiacutes de 7204 milhotildeesde toneladas ante as 9408 milhotildees de toneladas de capacidadeestaacutetica apuradas pela Conab Em 1997 as perdas nos cultivos doscinco gratildeos estudados somaram 66 milhotildees de toneladas Em 2003foram 93 milhotildees Ou seja o desperdiacutecio cresceu 41 em sete anoscorroborando o prognoacutestico pessimista do gerente do IBGE

Segundo Perruso o estudo das perdas eacute fundamental paraque se possa traccedilar uma poliacutetica de seguranccedila alimentar princi-palmente para setores do governo que estudam oferta e demandade produtos agriacutecolas ldquoO problema do alimento e da renda no Brasileacute de distribuiccedilatildeordquo (Valor on line 16032005)

SUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIRO

Estudo feito por especialistas do Instituto de Pesquisa Eco-nocircmica Aplicada IPEA confirma o extraordinaacuterio crescimento doagronegoacutecio O setor eacute responsaacutevel por 174 milhotildees de empregosou 242 da populaccedilatildeo brasileira

AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA EXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIA

Os produtores baianos de frutas estatildeo descobrindo novosdestinos para sua produccedilatildeo o que ampliou fortemente as expor-taccedilotildees do setor no primeiro trimestre do ano Os embarques cres-ceram quase 60 passando de 59 mil toneladas para 94 miltoneladas Isso representou um acreacutescimo de 74 na receita quesaiu de US$ 35 milhotildees para US$ 61 milhotildees (httprevistagloborural globocomGloboRural06993EEC959728-193100html)

BRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMCANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICA

Maior produtor e exportador mundial de accediluacutecar e aacutelcool oBrasil tambeacutem estaacute agrave frente em pesquisas na aacuterea de biotecnologiapara cana transgecircnica resistente a doenccedilas e em variedades con-vencionais mais produtivas O Centro de Tecnologia Canavieira(CTC) que pertencia agrave Copersucar estaacute pronto para disponibilizarcana transgecircnica caso o governo libere a comercializaccedilatildeo TadeuAndrade diretor do CTC afirmou ao Valor que o centro tecnoloacutegicodomina esta tecnologia haacute mais de 10 anos

ldquoNatildeo haacute ainda plantio comercial de cana transgecircnica no paiacutesMas temos pesquisas avanccediladas onde o Brasil eacute referecircncia mun-dialrdquo disse Andrade Segundo ele uma vez liberada a comer-cializaccedilatildeo o CTC teraacute condiccedilotildees de iniciar imediatamente as pes-quisas em suas variedades mais produtivas para disponibilizaacute-lasao mercado em no maacuteximo trecircs anos

Para Andrade a prioridade do CTC concentra-se na reen-genharia geneacutetica Neste campo os pesquisadores do CTC jaacute pos-suem vaacuterios trabalhos em estaacutedios avanccedilados que podem agregarmaior produtividade agrave cana Um desses recentes trabalhos estaacute con-centrado em uma variedade de cana que natildeo floresce ldquoO florescimentoreduz o accediluacutecar da canardquo disse Os pesquisadores tambeacutem estatildeopesquisando uma cana com alta toleracircncia agrave seca variedades resis-tentes a doenccedilas e canas mais produtivas Todas as variedades decana-de-accediluacutecar do CTC satildeo testadas primeiro em Camamu (Bahia)

As pesquisas em cana transgecircnicas do CTC concentram-sehoje em variedades resistentes agrave broca da cana ldquoEsta larva perfuraa cana e come a cana por dentrordquo disse No paiacutes essa praga podedizimar 2 de todos canaviais por ano mesmo com todos os tratosrealizados ldquoSe os tratos nos canaviais natildeo forem adequados oestrago poderaacute ser bem maiorrdquo Tambeacutem nesta aacuterea o CTC trabalhacom variedades resistentes a herbicidas No passado o CTC traba-lhou junto com a Monsanto em uma cana resistente ao RoundupReady Andrade disse que essa parceria foi desfeita

Aleacutem do CTC as empresas Alellyx e a CanaVialis controladaspelo Votorantim trabalham em pesquisas com cana As empresasconseguiram no iniacutecio deste mecircs autorizaccedilatildeo da CTNBio para testarno campo uma variedade de cana transgecircnica resistente ao viacuteruscausador do mosaico Segundo Fernando Reinach presidente daAlellyx as empresas tecircm vaacuterias pesquisas em curso para canatransgecircnica resistente a doenccedilas e para variedades mais produtivas

As pesquisas na aacuterea induacutestrial tambeacutem estatildeo no foco doCTC Nos proacuteximos anos o CTC em parceria com a Dedini e aFundaccedilatildeo de Amparo agrave Pesquisa do Estado de Satildeo Paulo (Fapesp)vatildeo colocar no mercado a teacutecnica denominada Dedini HidroacuteliseRaacutepida (DHR) que permitiraacute a produccedilatildeo de aacutelcool por meio do ba-gaccedilo de cana Hoje o bagaccedilo eacute utilizado pelas induacutestrias do paiacutespara geraccedilatildeo de energia e na fabricaccedilatildeo de papelatildeo A teacutecnica deDHR iraacute permitir reaproveitamento do bagaccedilo de cana depois deextraiacutedo o caldo da cana para a fabricaccedilatildeo de accediluacutecar e aacutelcool para aproduccedilatildeo de aacutelcool (Valor on Line 13042005)

TERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTA

Pesquisa da Embrapa Informaacutetica e Unicamp mostra que aagricultura sofreraacute o impacto negativo do aumento da temperaturanos proacuteximos anos O aquecimento global poderaacute reduzir significa-tivamente as aacutereas plantadas Para evitar que isso ocorra a ideacuteia eacuteusar o resultado do estudo para o desenvolvimento de cultivaresmais resistentes a calor (A Granja n 677 p 50 2005)

24 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

OUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIAS

JORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPwwwuspbrjorusp

Versatildeo on-line de publicaccedilatildeo dauniversidade

NOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICwwwecauspbrnucleosnjrabradic

Boletim da Associaccedilatildeo Brasileirade Divulgaccedilatildeo Cientiacutefica

BOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIAwwwinpagovbrsitesfdbBosque

Site do Instituto de Pesquisas daAmazocircnia

ANBIOANBIOANBIOANBIOANBIOwwwanbioorgbr

Portal da Associaccedilatildeo Nacional deBiosseguranccedila com notiacutecias e foacuterum

SCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWwwwsciencenoworg

Publicaccedilatildeo diaacuteria da revistaldquoSciencerdquo

CEPECCEPECCEPECCEPECCEPECwwwcepeccombr

Site do Centro de Pesquisas do Cacau

SOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DENEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIA

wwwciagriuspbr~sbn

Site da Sociedade Brasileira de Nema-tologia

AMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAwwwamazoniaorgbr

Esse site disponibiliza ao puacuteblico informa-ccedilotildees sobre a regiatildeo Amazocircnica com o objeti-vo de contribuir para o esclarecimento da es-trutura de agentes puacuteblicos e privados brasi-leiros e estrangeiros que atuam na regiatildeo

BIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIAwwwciborgbr

Conselho de informaccedilotildees sobre biotec-nologia

COOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOwwwcooplantiocombr

Site da Cooperativa dos Agricultores dePlantio Direto

AGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKwwwagrolinkcombr

Informaccedilatildeo especializada do setor agro-pecuaacuterio

Visitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso website wwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas e

publicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito mais

WWW

SSSSSites ites ites ites ites AAAAAgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolas

SAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSwwwsafrascombr

Site de informaccedilotildees anaacutelises e assesso-ramento de mercados de commodities e docomplexo Agribusiness no Brasil e na Ameacute-rica do Sul

INTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacutewwwintegradacoopbr

Site da Cooperativa Agropecuaacuteria deProduccedilatildeo Integrada do Paranaacute

MEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROwwwmegaAgrocombr

Oferece serviccedilos em informaccedilatildeo miacutedia ecomercializaccedilatildeo de produtos agropecuaacuteriosvia Internet

MANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALwwwmanejoflorestalorg

Site que representa no Brasil a Rede deAlternativas Sustentaacuteveis do Programa dasNaccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente e doFundo para o Ambiente Global

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 25

OUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOS

1 I WORKSHOP BRASILEIRO SOBRE A FERRUGEMASIAacuteTICA

Local Campus Santa Mocircnica Uberlacircndia-MGData 09 e 10MAIO2005Informaccedilotildees Universidade Federal de Uberlacircndia

E-mail juliattiufubrWebsite www2centershopcombrfernandesiwbfa

2 27ordf SEMANA DA CITRICULTURA - 31ordf EXPOCITROS36ordm DIA DO CITRICULTOR

Local Cordeiroacutepolis-SPData 06 a 10JUNHO2005Informaccedilotildees Telefone (19) 3546-1399

E-mail elizetecentrodecitriculturabrWebsite wwwcentrodecitriculturabr

4 IFA-IFDC NITROGEN FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Maastricht HolandaData 13 a 17JUNHO2005Informaccedilotildees International Fertilizer Industry Association (IFA)

E-mail ifafertilizerorgWebsite wwwfertilizerorg

5 IFA INTERNATIONAL WORKSHOP ON ENHANCEDEFFICIENCY FERTILIZERS

Local Frankfurt AlemanhaData 28 a 30JUNHO2005Informaccedilotildees Idem item 4

7 IV CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSEGURANCcedilAIV SIMPOacuteSIO LATINO-AMERICANO DE PRODUTOSTRANSGEcircNICOS

Local Hotel Satildeo Rafael Porto Alegre-RSData 26 a 29SETEMBRO2005Informaccedilotildees E-mail secretariaanbioorgbr

Website wwwanbioorgbr

6 XIV CONGRESSO BRASILEIRO DE SEMENTES

Local Foz do Iguaccedilu-PRData 22 a 26AGOSTO2005Informaccedilotildees Telefone (61) 218- 2163 218-2557

E-mail sementesofficemarketingcombrWebsite wwwandefcombr2003grd_eventos16_05asp

EEEEEVENVENVENVENVENTOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005

CURSOS SIMPOacuteSIOS E OUTROS EVENTOS

8 IFA-IFDC PHOSPHATE FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Brussels BeacutelgicaData 26 a 30SETEMBRO2005Informaccedilotildees Idem item 4

3 II SIMPOacuteSIO DE TECNOLOGIA DE PRODUCcedilAtildeO DE CANA-DE-ACcedilUacuteCAR

Local ESALQUSP Piracicaba-SPData 09 e 10JUNHO2005Promoccedilatildeo POTAFOS e SN CentroInformaccedilotildees FEALQ

Telefone (19) 3417-6600 6604Website wwwfealqorgbrGAPETelefone (19) 3417-2138E-mail gapeesalquspbrWebsite wwwgapeesalquspbr

WORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASSistema Integrado de Manejo da Produccedilatildeo Agropecuaacuteria Sustentaacutevel(POTAFOS junto com ANDA ANDEF ABAG e outras associaccedilotildees do agronegoacutecio)

Informaccedilotildees

POTAFOSTelefone (19) 3433-3254

ANDEF Marccedilal ZuppiTelefone (11) 3081-5033Celular (11) 9992-0823

Local Primavera do Leste-MTData 06-08JUNHO2005

Local Sete Lagoas-MGData 19-21SETEMBRO2005

9 III SILICON IN AGRICULTURE CONFERENCE

Local Universidade Federal de Uberlacircndia Uberlacircndia-MGData 22 a 26OUTUBRO2005Informaccedilotildees Prof Gaspar H Korndoumlrfer

E-mail ghktriangcombrWebsite wwwsiliconinagricultureiciagufubrIndex2htm

26 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

PUBLICACcedilOtildeES RECENTES

1 FOacuteSFORO NA AGRICULTURA BRASILEIRA

Editores Yamada T amp Abdalla SRS e 2004Conteuacutedo Foacutesforo ndash essencial para a vida reservas de fosfatos e

produccedilatildeo de fertilizantes fosfatados no Brasil e nomundo o foacutesforo na planta e interaccedilotildees com outroselementos foacutesforo no solo e interaccedilatildeo com outroselementos o papel dos microrganismos na disponi-bilizaccedilatildeo e aquisiccedilatildeo de foacutesforo pelas plantas adu-baccedilatildeo fosfatada em solos da regiatildeo do cerrado adu-baccedilatildeo fosfatada no sistema plantio direto respostada soja agrave adubaccedilatildeo fosfatada adubaccedilatildeo fosfatadana cultura do milho foacutesforo na cultura do algodatildeoem Mato Grosso foacutesforo na cultura da cana-de-accediluacute-car resposta agrave adubaccedilatildeo fosfatada na cultura do cafeacuteadubaccedilatildeo fosfatada na cultura dos citros adubaccedilatildeofosfatada em pastagens cultivadas com ecircnfase naregiatildeo do cerrado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeode arroz de terras altas o foacutesforo na cultura do arrozirrigado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeo de feijoeirofoacutesforo no solo e a cultura do trigo nutriccedilatildeo e aduba-ccedilatildeo fosfatada em eucalipto fatores que interferem naeficiecircncia da adubaccedilatildeo fosfatada meacutetodos de diag-nose de foacutesforo no solo em uso no Brasil metodo-logias de extraccedilatildeo quiacutemica para avaliaccedilatildeo da eficiecircn-cia de fertilizantes fosfatados eficiecircncia agronocircmicados fosfatos totalmente acidulados eficiecircncia agro-nocircmica dos fosfatos naturais eficiecircncia agronocircmicados termofosfatos e fosfatos alternativos

Nuacutemero de paacuteginas 726Preccedilo R$ 12000Pedidos POTAFOS

Website wwwpotafosorg

3 MANUAL DE ADUBACcedilAtildeO E CALAGEM PARA OS ESTADOSDO RIO GRANDE DO SUL E SANTA CATARINA ndash 10a ediccedilatildeo

Editores Comissatildeo de Quiacutemica e Fertilidade do Solo (CQFS RSSC) - Nuacutecleo Regional SulSBCS 2004

Conteuacutedo Evoluccedilatildeo das recomendaccedilotildees de adubaccedilatildeo e decalagem no RS e SC amostragem de solo e de tecidovegetal meacutetodos de anaacutelises de solo plantas mate-riais orgacircnicos e resiacuteduos diagnoacutestico da fertilida-de do solo e do estado nutricional da planta calagemem cultivos isolados e para rotaccedilatildeo de culturas emsistemas de uso e manejo de solo corretivos e fertili-zantes minerais adubaccedilatildeo orgacircnica recomendaccedilotildeesde adubaccedilatildeo corretiva total e corretiva gradual paraculturas de gratildeos e forrageiras adubaccedilatildeo para gru-pos de culturas hortaliccedilas tubeacuterculos raiacutezes frutiacute-feras essecircncias florestais e plantas ornamentais me-dicinais e condimentares cultivos protegidos e hidro-ponia cultivos em substratos aptidatildeo de uso dasterras e sua utilizaccedilatildeo no planejamento agriacutecola as-pectos referentes agrave legislaccedilatildeo brasileira

Nuacutemero de paacuteginas 400 (ilustrado)Preccedilo R$ 3500 (Capa dura R$ 4500)Editora Nuacutecleo Regional SulSBCS

E-mailsbcs-nrsccaufscbr

5 UTILIZACcedilAtildeO DA ASPERSAtildeO EM MALHA NA CAFEICUL-TURA FAMILIAR

Autores Drumond LCD amp Fernandes ALT 2004Conteuacutedo O uso de novas tecnologias na cafeicultura familiar

irrigaccedilatildeo por aspersatildeo dimensionamento do sistemade irrigaccedilatildeo por aspersatildeo sistema de aspersatildeo emmalha fertirrigaccedilatildeo manejo racional da irrigaccedilatildeo ndashotimizaccedilatildeo da aacutegua energia eleacutetrica e insumos avalia-ccedilatildeo da uniformidade de aplicaccedilatildeo de aacutegua projetosde irrigaccedilatildeo por aspersatildeo em malha glossaacuterio

Nuacutemero de paacuteginas 88Preccedilo R$ 2000 (mais despesas postais)Editora UNIUBE ndash Universidade de Uberaba

Nuacutecleo Embrapa CafeacuteTelefone (34) 3319-8964E-mail embrapauniubebr

2 GUIA DE FERTILIDADE DO SOLO VERSAtildeO 30 ndash 2004(atualizada e ampliada - agora tambeacutem para Windows XP NT e 2000)

Autores Lopes AS Guilherme LRG Marques R 2004Conteuacutedo Curso completo sobre manejo da fertilidade do solo e

uso eficiente de corretivos e fertilizantes em versatildeomultimiacutedia-hipermiacutedia inclui histoacuterico da fertilidadedo solo conceitos baacutesicos sobre fertilidade do soloe produtividade reaccedilatildeo do solo e calagem nutrien-tes anaacutelise de solo anaacutelise foliar e outras teacutecnicasde diagnose aspectos econocircmicos e outros benefiacute-cios da adubaccedilatildeo Permite a execuccedilatildeo de uma seacuteriede caacutelculos envolvendo aspectos relacionados agrave cons-truccedilatildeo da fertilidade do solo execuccedilatildeo de fertigramasmontagem de aacuteudio-visuais para cursospalestras etestes para avaliaccedilatildeo do conhecimento adquirido Umanovidade nesta versatildeo 30 eacute a inclusatildeo do aplicativoPesquisa Palavras (Full Text Search) e a disponibi-lizaccedilatildeo de boletins teacutecnicos e livros em PDF

Nuacutemero de paacuteginas 700Preccedilo R$ 30000 (antigos usuaacuterios da versatildeo 20 e estudantes median-

te comprovaccedilatildeo R$ 20000)Informaccedilotildees adicionais wwwdcsuflabrguiaguiahtm ou

wwwandaorgbrPedidos Alfredo Scheid Lopes

FoneFax (35) 3829-1280 (35) 3821-3582E-mail ascheidluflabr

4 SISTEMA PLANTIO DIRETO BASES PARA O MANEJO DAFERTILIDADE DO SOLO

Autores Lopes AS Wiethoumllter S Guilherme LRG Silva CA2004

Conteuacutedo Principais alteraccedilotildees quiacutemicas no solo decorrentes dosistema plantio direto antes de entrar no sistemaplantio direto manejo da fertilidade no sistema plan-tio direto consideraccedilotildees finais

Nuacutemero de paacuteginas 110Preccedilo GratuitoPedidos ANDA

E-mail infoandaorgbrWebsite wwwandaorgbr

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 27

PUBLICACcedilOtildeES DA POTAFOS

BOLETINS TEacuteCNICOS

Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do feijoeiro CA Rosolem (91 paacuteginas)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do arroz MP Barbosa Filho (120 paacuteginas 14 fotos)Potaacutessio necessidade e uso na agricultura moderna (45 paacuteginas 34 fotos)

LIVROSA estatiacutestica moderna na pesquisa agropecuaacuteria F Pimentel Gomes (162 paacuteginas)ldquoDesordens nutricionais no cerradordquo E Malavolta HJ Kliemann (136 paacuteginas)Ecofisiologia na produccedilatildeo agriacutecola PRC Castro e outros (ed) (249 paacuteginas)Nutriccedilatildeo mineral calagem gessagem e adubaccedilatildeo dos citros E Malavolta (153 paacuteginas 16 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo da cana-de-accediluacutecar DL Anderson amp JE Bowen (40 paacuteginas 43 fotos)Fertilizantes fluidos GC Vitti amp AE Boaretto (ed) (343 paacuteginas 12 fotos)Cultura do cafeeiro AB Rena e outros (ed) (447 paacuteginas 49 fotos) (LIQUIDACcedilAtildeO DE ESTOQUE)Avaliaccedilatildeo do estado nutricional das plantas - 2ordf ediccedilatildeo Malavolta e outros (319 paacuteginas)Manual internacional de fertilidade do solo - 2ordf ediccedilatildeo revisada e ampliada (177 paacuteginas)ldquoCultura do algodoeirordquo E Cia EC Freire WJ dos Santos (ed) (286 paacuteginas 44 fotos)A cultura da soja nos cerrados Neylson Arantes amp Pliacutenio Souza (eds) (535 paacuteginas 35 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo de hortaliccedilas Manoel E Ferreira e outros (ed) (487 paacuteginas)Micronutrientes na agricultura ME Ferreira amp MCP Cruz (ed) (734 paacuteginas 21 fotos)Cultura do feijoeiro comum no Brasil RS Araujo e outros (coord) (786 paacuteginas 52 fotos)ldquoFoacutesforo na agricultura brasileirardquo Yamada T amp Abdalla SRS e (ed) (726 p)

CD-ROMldquoMonitoramento Nutricional para a Recomendaccedilatildeo da Adubaccedilatildeo de Culturasrdquo (AnaisDRIS e Pass)Anais do Simpoacutesio sobre Fisiologia Nutriccedilatildeo Adubaccedilatildeo e Manejo para Produccedilatildeo Sustentaacutevel de Citros (AnaisDRIS para citros)Anais do I Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do II Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do III Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do IV Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (3 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do Workshop ldquoRelaccedilatildeo entre Nutriccedilatildeo de Plantas e Incidecircncia de Doenccedilasrdquo (4 CDrsquos viacutedeos palestras eslides)

JORNAL INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS (ediccedilatildeo trimestral Marccedilo Junho Setembro e Dezembro)

Assinatura anual (ou quatro nuacutemeros)

ARQUIVOS DO AGROcircNOMO

Nordm 1 - A pedologia simplificada (2ordf ediccedilatildeo - revisada e modificada) (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 2 - Seja o doutor do seu milho - 2 a ediccedilatildeo revisada e modificada (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 3 - Seja o doutor do seu cafezal (12 paacuteginas 48 fotos)Nordm 4 - Seja o doutor de seus citros (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 6 - Seja o doutor da sua cana-de-accediluacutecar (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 8 - Seja o doutor do seu algodoeiro (24 paacuteginas 77 fotos)Nordm 9 - Seja o doutor do seu arroz (20 paacuteginas 41 fotos)Nordm 11 - Como a planta de soja se desenvolve (21 paacuteginas 38 fotos)Nordm 12 - Seja o doutor do seu eucalipto (32 paacuteginas 71 fotos)No 15 - Como a planta de milho se desenvolve (20 paacuteginas 52 fotos)

R$exemplar

100010001000

20002000200020002000200030004000400040004000400040004000

12000

30003000

50005000500050005000

4000

1000cada

nuacutemero DESCONTOS

Para compras no valor de

R$ 10000 a R$ 20000 = 10

R$ 20000 a R$ 30000 = 15

R$ 30000 a R$ 40000 = 20

mais que R$ 40000 = 25

POSTAGEM

ATENDEMOS SOMENTE VIA SEDEX A COBRAR

Pedidos POTAFOS - Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba-SP ou via internet wwwpotafosorg

Formas de pagamento

bull cheque nominal agrave POTAFOS anexado agrave sua carta com a relaccedilatildeo das publicaccedilotildees desejadas

bull depoacutesito bancaacuterio Bradesco SA - Agecircncia 2209-8 - Conta 022442-1 Favor enviar comprovante via fax (19) 3433-3254

Dados necessaacuterios para a emissatildeo da nota fiscal nome CPF (ou razatildeo social com CGC e Inscriccedilatildeo Estadual) instituiccedilatildeoendereccedilo bairrodistrito CEP municiacutepio UF fonefax e-mail

28 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Ponto de Vista

Associaccedilatildeo Brasileira para Pesquisa da Potassa e do FosfatoRua Alfredo Guedes 1949 - Edifiacutecio Raacutecz Center - sala 701 - FoneFax (19) 3433-3254

Endereccedilo Postal Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba (SP) - BrasilT YAMADA - Diretor Engo Agro Doutor em Agronomia

E-mail yamadapotafoscombr Website wwwpotafosorg

bull Agrium Incbull Mosaicbull Intrepid Mining

LLCMoab Potashbull PotashCorp

bull Arab Potash Companybull Belaruskalibull Dead Sea Worksbull ICL Groupbull International Potash Company

bull K+S Kali GmbHbull Tessenderlo Chemie

NVSAbull Silvinitbull Uralkali

bull Simplotbull Yara International

Afiliados do PPIPPIC Afiliados do IPI

ImpressoEspecial

174180217-0 - DRSPI

POTAFOS

CORREIOS

DEVOLUCcedilAtildeOGARANTIDA

CORREIOS221684 - DRSPI

Tsuioshi Yamada

Tive recentemente o privileacutegio de ouvir pessoal-mente o Professor Rattan Lal cientista famosopelo trabalho sobre sequumlestro de carbono e pela

luta em prol da conservaccedilatildeo ambiental que fez a palestra deabertura do Simpoacutesio sobre Plantio Direto e Meio Ambientepromovido pela Federaccedilatildeo Brasileira de Plantio Direto naPalha em Foz de Iguaccedilu

O tema de sua palestra foi O plantio direto e o meioambiente ndash impacto na qualidade do solo da aacutegua e daatmosfera De porte nobre voz suave e gestos calmos refinadamescla de humanista com cientista ao inveacutes de apresentarapenas frios dados cientiacuteficos Prof Lal ofereceu-nos agra-daacutevel aula sobre a histoacuteria da agricultura tendo como atorprincipal o arado e sua evoluccedilatildeo ao longo do tempo Mostrou-nos como o aperfeiccediloamento deste implemento favoreceuo aumento da produccedilatildeo agriacutecola e assim da populaccedilatildeo domundo

Falou tambeacutem dos enormes danos ambientais ndash comoerosatildeo acelerada perdas na qualidade da aacutegua e da sauacutededos ecossistemas costais ndash que lamentavelmente acom-panharam esta evoluccedilatildeo Danos estes que hoje felizmenteestatildeo sendo reparados com o uso do sistema plantio diretode grande aceitaccedilatildeo no Brasil A face humanista do Dr Lalmanifestou-se ao encerrar sua palestra mencionando os setepecados da humanidade de acordo com Gandhi 1 Riquezasem trabalho 2 Prazer sem consciecircncia 3 Comeacutercio semmoralidade 4 Devoccedilatildeo sem sacrifiacutecio 5 Poliacutetica semprinciacutepios 6 Conhecimento sem caraacuteter e 7 Ciecircncia semhumanidade

Esta mensagem de Gandhi eacute de relevacircncia a todosindependente do espaccedilo ou do tempo Talvez mais hoje queno passado pelo poder quase infinito do homem Que podeajudar a construir um mundo mais justo mais humano Oudestruiacute-lo Compete a noacutes que decisatildeo tomar

OS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADE

Page 23: Jornal 109 final - International Plant Nutrition InstituteFILE/Jornal109.pdfcom o trabalho dos grupos de Uberlândia e de Mauá da Serra, junto com o engenheiro Ronaldo Cabrera (hoje

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 23

IBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DOIBGE REVELA CRESCIMENTO DODESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURADESPERDIacuteCIO NA AGRICULTURA

Estudo ineacutedito do Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tiacutestica (IBGE) sobre perdas agriacutecolas revela que o paiacutes perdeu im-pressionantes 815 milhotildees de toneladas de gratildeos de arroz feijatildeomilho soja e trigo nas fases de preacute e poacutes-colheita das safras agriacuteco-las entre 1996 e 2003 Deste total 28 milhotildees de toneladas foramdesperdiccedilados na preacute-colheita ou 5 do potencial de produccedilatildeoenquanto 533 milhotildees de toneladas foram perdidas na poacutes-colhei-ta 87 da produccedilatildeo total dos cinco gratildeos no intervalo

Para Juacutelio Perruso gerente de anaacutelise e planejamento dacoordenaccedilatildeo de agropecuaacuterio do IBGE essas perdas principalmenteno poacutes-colheita satildeo semelhantes agraves de outros paiacuteses da AmeacutericaLatina jaacute que decorrem de problemas de logiacutestica de transporte ecapacidade de armazenagem comuns na regiatildeo De acordo comPerruso tambeacutem eacute um niacutevel similar ao da China paiacutes igualmentecom grande territoacuterio e logiacutestica precaacuteria

Em relaccedilatildeo aos paiacuteses desenvolvidos poreacutem o teacutecnico avaliaque as perdas brasileiras satildeo imensas ldquoNesses paiacuteses as perdasno poacutes-colheita satildeo muito menores por conta de uma boa infra-estrutura de transporte e armazenamento Na preacute-colheita os Esta-dos Unidos por exemplo tecircm tecnologia altamente avanccedilada demeacutetodos de irrigaccedilatildeo e combate a pragas dependendo menos defatores climaacuteticos que colaboram para o desperdiacuteciordquo

Perruso acredita que as perdas na agricultura brasileiratendem a aumentar nos proacuteximos anos principalmente depois dasafra colhida caso natildeo sejam feitos em tempo recorde investimentosem transporte e armazenagem sendo que esta uacuteltima estaacute com acapacidade instalada proacutexima do limite

Ele observa que 67 das cargas brasileiras satildeo transportadaspor rodovias o modal menos vantajoso para longas distacircncias Notocante agrave armazenagem a Pesquisa de Estoques feita pelo IBGElevantou uma capacidade efetiva de silos no paiacutes de 7204 milhotildeesde toneladas ante as 9408 milhotildees de toneladas de capacidadeestaacutetica apuradas pela Conab Em 1997 as perdas nos cultivos doscinco gratildeos estudados somaram 66 milhotildees de toneladas Em 2003foram 93 milhotildees Ou seja o desperdiacutecio cresceu 41 em sete anoscorroborando o prognoacutestico pessimista do gerente do IBGE

Segundo Perruso o estudo das perdas eacute fundamental paraque se possa traccedilar uma poliacutetica de seguranccedila alimentar princi-palmente para setores do governo que estudam oferta e demandade produtos agriacutecolas ldquoO problema do alimento e da renda no Brasileacute de distribuiccedilatildeordquo (Valor on line 16032005)

SUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIROSUCESSO DO AGRONEGOacuteCIO BRASILEIRO

Estudo feito por especialistas do Instituto de Pesquisa Eco-nocircmica Aplicada IPEA confirma o extraordinaacuterio crescimento doagronegoacutecio O setor eacute responsaacutevel por 174 milhotildees de empregosou 242 da populaccedilatildeo brasileira

AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA AUMENTA EXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIAEXPORTACcedilAtildeO DE FRUTA DA BAHIA

Os produtores baianos de frutas estatildeo descobrindo novosdestinos para sua produccedilatildeo o que ampliou fortemente as expor-taccedilotildees do setor no primeiro trimestre do ano Os embarques cres-ceram quase 60 passando de 59 mil toneladas para 94 miltoneladas Isso representou um acreacutescimo de 74 na receita quesaiu de US$ 35 milhotildees para US$ 61 milhotildees (httprevistagloborural globocomGloboRural06993EEC959728-193100html)

BRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMBRASIL LIDERA PESQUISA COMCANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICACANA TRANSGEcircNICA

Maior produtor e exportador mundial de accediluacutecar e aacutelcool oBrasil tambeacutem estaacute agrave frente em pesquisas na aacuterea de biotecnologiapara cana transgecircnica resistente a doenccedilas e em variedades con-vencionais mais produtivas O Centro de Tecnologia Canavieira(CTC) que pertencia agrave Copersucar estaacute pronto para disponibilizarcana transgecircnica caso o governo libere a comercializaccedilatildeo TadeuAndrade diretor do CTC afirmou ao Valor que o centro tecnoloacutegicodomina esta tecnologia haacute mais de 10 anos

ldquoNatildeo haacute ainda plantio comercial de cana transgecircnica no paiacutesMas temos pesquisas avanccediladas onde o Brasil eacute referecircncia mun-dialrdquo disse Andrade Segundo ele uma vez liberada a comer-cializaccedilatildeo o CTC teraacute condiccedilotildees de iniciar imediatamente as pes-quisas em suas variedades mais produtivas para disponibilizaacute-lasao mercado em no maacuteximo trecircs anos

Para Andrade a prioridade do CTC concentra-se na reen-genharia geneacutetica Neste campo os pesquisadores do CTC jaacute pos-suem vaacuterios trabalhos em estaacutedios avanccedilados que podem agregarmaior produtividade agrave cana Um desses recentes trabalhos estaacute con-centrado em uma variedade de cana que natildeo floresce ldquoO florescimentoreduz o accediluacutecar da canardquo disse Os pesquisadores tambeacutem estatildeopesquisando uma cana com alta toleracircncia agrave seca variedades resis-tentes a doenccedilas e canas mais produtivas Todas as variedades decana-de-accediluacutecar do CTC satildeo testadas primeiro em Camamu (Bahia)

As pesquisas em cana transgecircnicas do CTC concentram-sehoje em variedades resistentes agrave broca da cana ldquoEsta larva perfuraa cana e come a cana por dentrordquo disse No paiacutes essa praga podedizimar 2 de todos canaviais por ano mesmo com todos os tratosrealizados ldquoSe os tratos nos canaviais natildeo forem adequados oestrago poderaacute ser bem maiorrdquo Tambeacutem nesta aacuterea o CTC trabalhacom variedades resistentes a herbicidas No passado o CTC traba-lhou junto com a Monsanto em uma cana resistente ao RoundupReady Andrade disse que essa parceria foi desfeita

Aleacutem do CTC as empresas Alellyx e a CanaVialis controladaspelo Votorantim trabalham em pesquisas com cana As empresasconseguiram no iniacutecio deste mecircs autorizaccedilatildeo da CTNBio para testarno campo uma variedade de cana transgecircnica resistente ao viacuteruscausador do mosaico Segundo Fernando Reinach presidente daAlellyx as empresas tecircm vaacuterias pesquisas em curso para canatransgecircnica resistente a doenccedilas e para variedades mais produtivas

As pesquisas na aacuterea induacutestrial tambeacutem estatildeo no foco doCTC Nos proacuteximos anos o CTC em parceria com a Dedini e aFundaccedilatildeo de Amparo agrave Pesquisa do Estado de Satildeo Paulo (Fapesp)vatildeo colocar no mercado a teacutecnica denominada Dedini HidroacuteliseRaacutepida (DHR) que permitiraacute a produccedilatildeo de aacutelcool por meio do ba-gaccedilo de cana Hoje o bagaccedilo eacute utilizado pelas induacutestrias do paiacutespara geraccedilatildeo de energia e na fabricaccedilatildeo de papelatildeo A teacutecnica deDHR iraacute permitir reaproveitamento do bagaccedilo de cana depois deextraiacutedo o caldo da cana para a fabricaccedilatildeo de accediluacutecar e aacutelcool para aproduccedilatildeo de aacutelcool (Valor on Line 13042005)

TERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTATERRA QUENTE Agrave VISTA

Pesquisa da Embrapa Informaacutetica e Unicamp mostra que aagricultura sofreraacute o impacto negativo do aumento da temperaturanos proacuteximos anos O aquecimento global poderaacute reduzir significa-tivamente as aacutereas plantadas Para evitar que isso ocorra a ideacuteia eacuteusar o resultado do estudo para o desenvolvimento de cultivaresmais resistentes a calor (A Granja n 677 p 50 2005)

24 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

OUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIAS

JORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPwwwuspbrjorusp

Versatildeo on-line de publicaccedilatildeo dauniversidade

NOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICwwwecauspbrnucleosnjrabradic

Boletim da Associaccedilatildeo Brasileirade Divulgaccedilatildeo Cientiacutefica

BOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIAwwwinpagovbrsitesfdbBosque

Site do Instituto de Pesquisas daAmazocircnia

ANBIOANBIOANBIOANBIOANBIOwwwanbioorgbr

Portal da Associaccedilatildeo Nacional deBiosseguranccedila com notiacutecias e foacuterum

SCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWwwwsciencenoworg

Publicaccedilatildeo diaacuteria da revistaldquoSciencerdquo

CEPECCEPECCEPECCEPECCEPECwwwcepeccombr

Site do Centro de Pesquisas do Cacau

SOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DENEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIA

wwwciagriuspbr~sbn

Site da Sociedade Brasileira de Nema-tologia

AMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAwwwamazoniaorgbr

Esse site disponibiliza ao puacuteblico informa-ccedilotildees sobre a regiatildeo Amazocircnica com o objeti-vo de contribuir para o esclarecimento da es-trutura de agentes puacuteblicos e privados brasi-leiros e estrangeiros que atuam na regiatildeo

BIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIAwwwciborgbr

Conselho de informaccedilotildees sobre biotec-nologia

COOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOwwwcooplantiocombr

Site da Cooperativa dos Agricultores dePlantio Direto

AGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKwwwagrolinkcombr

Informaccedilatildeo especializada do setor agro-pecuaacuterio

Visitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso website wwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas e

publicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito mais

WWW

SSSSSites ites ites ites ites AAAAAgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolas

SAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSwwwsafrascombr

Site de informaccedilotildees anaacutelises e assesso-ramento de mercados de commodities e docomplexo Agribusiness no Brasil e na Ameacute-rica do Sul

INTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacutewwwintegradacoopbr

Site da Cooperativa Agropecuaacuteria deProduccedilatildeo Integrada do Paranaacute

MEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROwwwmegaAgrocombr

Oferece serviccedilos em informaccedilatildeo miacutedia ecomercializaccedilatildeo de produtos agropecuaacuteriosvia Internet

MANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALwwwmanejoflorestalorg

Site que representa no Brasil a Rede deAlternativas Sustentaacuteveis do Programa dasNaccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente e doFundo para o Ambiente Global

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 25

OUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOS

1 I WORKSHOP BRASILEIRO SOBRE A FERRUGEMASIAacuteTICA

Local Campus Santa Mocircnica Uberlacircndia-MGData 09 e 10MAIO2005Informaccedilotildees Universidade Federal de Uberlacircndia

E-mail juliattiufubrWebsite www2centershopcombrfernandesiwbfa

2 27ordf SEMANA DA CITRICULTURA - 31ordf EXPOCITROS36ordm DIA DO CITRICULTOR

Local Cordeiroacutepolis-SPData 06 a 10JUNHO2005Informaccedilotildees Telefone (19) 3546-1399

E-mail elizetecentrodecitriculturabrWebsite wwwcentrodecitriculturabr

4 IFA-IFDC NITROGEN FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Maastricht HolandaData 13 a 17JUNHO2005Informaccedilotildees International Fertilizer Industry Association (IFA)

E-mail ifafertilizerorgWebsite wwwfertilizerorg

5 IFA INTERNATIONAL WORKSHOP ON ENHANCEDEFFICIENCY FERTILIZERS

Local Frankfurt AlemanhaData 28 a 30JUNHO2005Informaccedilotildees Idem item 4

7 IV CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSEGURANCcedilAIV SIMPOacuteSIO LATINO-AMERICANO DE PRODUTOSTRANSGEcircNICOS

Local Hotel Satildeo Rafael Porto Alegre-RSData 26 a 29SETEMBRO2005Informaccedilotildees E-mail secretariaanbioorgbr

Website wwwanbioorgbr

6 XIV CONGRESSO BRASILEIRO DE SEMENTES

Local Foz do Iguaccedilu-PRData 22 a 26AGOSTO2005Informaccedilotildees Telefone (61) 218- 2163 218-2557

E-mail sementesofficemarketingcombrWebsite wwwandefcombr2003grd_eventos16_05asp

EEEEEVENVENVENVENVENTOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005

CURSOS SIMPOacuteSIOS E OUTROS EVENTOS

8 IFA-IFDC PHOSPHATE FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Brussels BeacutelgicaData 26 a 30SETEMBRO2005Informaccedilotildees Idem item 4

3 II SIMPOacuteSIO DE TECNOLOGIA DE PRODUCcedilAtildeO DE CANA-DE-ACcedilUacuteCAR

Local ESALQUSP Piracicaba-SPData 09 e 10JUNHO2005Promoccedilatildeo POTAFOS e SN CentroInformaccedilotildees FEALQ

Telefone (19) 3417-6600 6604Website wwwfealqorgbrGAPETelefone (19) 3417-2138E-mail gapeesalquspbrWebsite wwwgapeesalquspbr

WORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASSistema Integrado de Manejo da Produccedilatildeo Agropecuaacuteria Sustentaacutevel(POTAFOS junto com ANDA ANDEF ABAG e outras associaccedilotildees do agronegoacutecio)

Informaccedilotildees

POTAFOSTelefone (19) 3433-3254

ANDEF Marccedilal ZuppiTelefone (11) 3081-5033Celular (11) 9992-0823

Local Primavera do Leste-MTData 06-08JUNHO2005

Local Sete Lagoas-MGData 19-21SETEMBRO2005

9 III SILICON IN AGRICULTURE CONFERENCE

Local Universidade Federal de Uberlacircndia Uberlacircndia-MGData 22 a 26OUTUBRO2005Informaccedilotildees Prof Gaspar H Korndoumlrfer

E-mail ghktriangcombrWebsite wwwsiliconinagricultureiciagufubrIndex2htm

26 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

PUBLICACcedilOtildeES RECENTES

1 FOacuteSFORO NA AGRICULTURA BRASILEIRA

Editores Yamada T amp Abdalla SRS e 2004Conteuacutedo Foacutesforo ndash essencial para a vida reservas de fosfatos e

produccedilatildeo de fertilizantes fosfatados no Brasil e nomundo o foacutesforo na planta e interaccedilotildees com outroselementos foacutesforo no solo e interaccedilatildeo com outroselementos o papel dos microrganismos na disponi-bilizaccedilatildeo e aquisiccedilatildeo de foacutesforo pelas plantas adu-baccedilatildeo fosfatada em solos da regiatildeo do cerrado adu-baccedilatildeo fosfatada no sistema plantio direto respostada soja agrave adubaccedilatildeo fosfatada adubaccedilatildeo fosfatadana cultura do milho foacutesforo na cultura do algodatildeoem Mato Grosso foacutesforo na cultura da cana-de-accediluacute-car resposta agrave adubaccedilatildeo fosfatada na cultura do cafeacuteadubaccedilatildeo fosfatada na cultura dos citros adubaccedilatildeofosfatada em pastagens cultivadas com ecircnfase naregiatildeo do cerrado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeode arroz de terras altas o foacutesforo na cultura do arrozirrigado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeo de feijoeirofoacutesforo no solo e a cultura do trigo nutriccedilatildeo e aduba-ccedilatildeo fosfatada em eucalipto fatores que interferem naeficiecircncia da adubaccedilatildeo fosfatada meacutetodos de diag-nose de foacutesforo no solo em uso no Brasil metodo-logias de extraccedilatildeo quiacutemica para avaliaccedilatildeo da eficiecircn-cia de fertilizantes fosfatados eficiecircncia agronocircmicados fosfatos totalmente acidulados eficiecircncia agro-nocircmica dos fosfatos naturais eficiecircncia agronocircmicados termofosfatos e fosfatos alternativos

Nuacutemero de paacuteginas 726Preccedilo R$ 12000Pedidos POTAFOS

Website wwwpotafosorg

3 MANUAL DE ADUBACcedilAtildeO E CALAGEM PARA OS ESTADOSDO RIO GRANDE DO SUL E SANTA CATARINA ndash 10a ediccedilatildeo

Editores Comissatildeo de Quiacutemica e Fertilidade do Solo (CQFS RSSC) - Nuacutecleo Regional SulSBCS 2004

Conteuacutedo Evoluccedilatildeo das recomendaccedilotildees de adubaccedilatildeo e decalagem no RS e SC amostragem de solo e de tecidovegetal meacutetodos de anaacutelises de solo plantas mate-riais orgacircnicos e resiacuteduos diagnoacutestico da fertilida-de do solo e do estado nutricional da planta calagemem cultivos isolados e para rotaccedilatildeo de culturas emsistemas de uso e manejo de solo corretivos e fertili-zantes minerais adubaccedilatildeo orgacircnica recomendaccedilotildeesde adubaccedilatildeo corretiva total e corretiva gradual paraculturas de gratildeos e forrageiras adubaccedilatildeo para gru-pos de culturas hortaliccedilas tubeacuterculos raiacutezes frutiacute-feras essecircncias florestais e plantas ornamentais me-dicinais e condimentares cultivos protegidos e hidro-ponia cultivos em substratos aptidatildeo de uso dasterras e sua utilizaccedilatildeo no planejamento agriacutecola as-pectos referentes agrave legislaccedilatildeo brasileira

Nuacutemero de paacuteginas 400 (ilustrado)Preccedilo R$ 3500 (Capa dura R$ 4500)Editora Nuacutecleo Regional SulSBCS

E-mailsbcs-nrsccaufscbr

5 UTILIZACcedilAtildeO DA ASPERSAtildeO EM MALHA NA CAFEICUL-TURA FAMILIAR

Autores Drumond LCD amp Fernandes ALT 2004Conteuacutedo O uso de novas tecnologias na cafeicultura familiar

irrigaccedilatildeo por aspersatildeo dimensionamento do sistemade irrigaccedilatildeo por aspersatildeo sistema de aspersatildeo emmalha fertirrigaccedilatildeo manejo racional da irrigaccedilatildeo ndashotimizaccedilatildeo da aacutegua energia eleacutetrica e insumos avalia-ccedilatildeo da uniformidade de aplicaccedilatildeo de aacutegua projetosde irrigaccedilatildeo por aspersatildeo em malha glossaacuterio

Nuacutemero de paacuteginas 88Preccedilo R$ 2000 (mais despesas postais)Editora UNIUBE ndash Universidade de Uberaba

Nuacutecleo Embrapa CafeacuteTelefone (34) 3319-8964E-mail embrapauniubebr

2 GUIA DE FERTILIDADE DO SOLO VERSAtildeO 30 ndash 2004(atualizada e ampliada - agora tambeacutem para Windows XP NT e 2000)

Autores Lopes AS Guilherme LRG Marques R 2004Conteuacutedo Curso completo sobre manejo da fertilidade do solo e

uso eficiente de corretivos e fertilizantes em versatildeomultimiacutedia-hipermiacutedia inclui histoacuterico da fertilidadedo solo conceitos baacutesicos sobre fertilidade do soloe produtividade reaccedilatildeo do solo e calagem nutrien-tes anaacutelise de solo anaacutelise foliar e outras teacutecnicasde diagnose aspectos econocircmicos e outros benefiacute-cios da adubaccedilatildeo Permite a execuccedilatildeo de uma seacuteriede caacutelculos envolvendo aspectos relacionados agrave cons-truccedilatildeo da fertilidade do solo execuccedilatildeo de fertigramasmontagem de aacuteudio-visuais para cursospalestras etestes para avaliaccedilatildeo do conhecimento adquirido Umanovidade nesta versatildeo 30 eacute a inclusatildeo do aplicativoPesquisa Palavras (Full Text Search) e a disponibi-lizaccedilatildeo de boletins teacutecnicos e livros em PDF

Nuacutemero de paacuteginas 700Preccedilo R$ 30000 (antigos usuaacuterios da versatildeo 20 e estudantes median-

te comprovaccedilatildeo R$ 20000)Informaccedilotildees adicionais wwwdcsuflabrguiaguiahtm ou

wwwandaorgbrPedidos Alfredo Scheid Lopes

FoneFax (35) 3829-1280 (35) 3821-3582E-mail ascheidluflabr

4 SISTEMA PLANTIO DIRETO BASES PARA O MANEJO DAFERTILIDADE DO SOLO

Autores Lopes AS Wiethoumllter S Guilherme LRG Silva CA2004

Conteuacutedo Principais alteraccedilotildees quiacutemicas no solo decorrentes dosistema plantio direto antes de entrar no sistemaplantio direto manejo da fertilidade no sistema plan-tio direto consideraccedilotildees finais

Nuacutemero de paacuteginas 110Preccedilo GratuitoPedidos ANDA

E-mail infoandaorgbrWebsite wwwandaorgbr

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 27

PUBLICACcedilOtildeES DA POTAFOS

BOLETINS TEacuteCNICOS

Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do feijoeiro CA Rosolem (91 paacuteginas)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do arroz MP Barbosa Filho (120 paacuteginas 14 fotos)Potaacutessio necessidade e uso na agricultura moderna (45 paacuteginas 34 fotos)

LIVROSA estatiacutestica moderna na pesquisa agropecuaacuteria F Pimentel Gomes (162 paacuteginas)ldquoDesordens nutricionais no cerradordquo E Malavolta HJ Kliemann (136 paacuteginas)Ecofisiologia na produccedilatildeo agriacutecola PRC Castro e outros (ed) (249 paacuteginas)Nutriccedilatildeo mineral calagem gessagem e adubaccedilatildeo dos citros E Malavolta (153 paacuteginas 16 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo da cana-de-accediluacutecar DL Anderson amp JE Bowen (40 paacuteginas 43 fotos)Fertilizantes fluidos GC Vitti amp AE Boaretto (ed) (343 paacuteginas 12 fotos)Cultura do cafeeiro AB Rena e outros (ed) (447 paacuteginas 49 fotos) (LIQUIDACcedilAtildeO DE ESTOQUE)Avaliaccedilatildeo do estado nutricional das plantas - 2ordf ediccedilatildeo Malavolta e outros (319 paacuteginas)Manual internacional de fertilidade do solo - 2ordf ediccedilatildeo revisada e ampliada (177 paacuteginas)ldquoCultura do algodoeirordquo E Cia EC Freire WJ dos Santos (ed) (286 paacuteginas 44 fotos)A cultura da soja nos cerrados Neylson Arantes amp Pliacutenio Souza (eds) (535 paacuteginas 35 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo de hortaliccedilas Manoel E Ferreira e outros (ed) (487 paacuteginas)Micronutrientes na agricultura ME Ferreira amp MCP Cruz (ed) (734 paacuteginas 21 fotos)Cultura do feijoeiro comum no Brasil RS Araujo e outros (coord) (786 paacuteginas 52 fotos)ldquoFoacutesforo na agricultura brasileirardquo Yamada T amp Abdalla SRS e (ed) (726 p)

CD-ROMldquoMonitoramento Nutricional para a Recomendaccedilatildeo da Adubaccedilatildeo de Culturasrdquo (AnaisDRIS e Pass)Anais do Simpoacutesio sobre Fisiologia Nutriccedilatildeo Adubaccedilatildeo e Manejo para Produccedilatildeo Sustentaacutevel de Citros (AnaisDRIS para citros)Anais do I Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do II Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do III Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do IV Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (3 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do Workshop ldquoRelaccedilatildeo entre Nutriccedilatildeo de Plantas e Incidecircncia de Doenccedilasrdquo (4 CDrsquos viacutedeos palestras eslides)

JORNAL INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS (ediccedilatildeo trimestral Marccedilo Junho Setembro e Dezembro)

Assinatura anual (ou quatro nuacutemeros)

ARQUIVOS DO AGROcircNOMO

Nordm 1 - A pedologia simplificada (2ordf ediccedilatildeo - revisada e modificada) (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 2 - Seja o doutor do seu milho - 2 a ediccedilatildeo revisada e modificada (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 3 - Seja o doutor do seu cafezal (12 paacuteginas 48 fotos)Nordm 4 - Seja o doutor de seus citros (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 6 - Seja o doutor da sua cana-de-accediluacutecar (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 8 - Seja o doutor do seu algodoeiro (24 paacuteginas 77 fotos)Nordm 9 - Seja o doutor do seu arroz (20 paacuteginas 41 fotos)Nordm 11 - Como a planta de soja se desenvolve (21 paacuteginas 38 fotos)Nordm 12 - Seja o doutor do seu eucalipto (32 paacuteginas 71 fotos)No 15 - Como a planta de milho se desenvolve (20 paacuteginas 52 fotos)

R$exemplar

100010001000

20002000200020002000200030004000400040004000400040004000

12000

30003000

50005000500050005000

4000

1000cada

nuacutemero DESCONTOS

Para compras no valor de

R$ 10000 a R$ 20000 = 10

R$ 20000 a R$ 30000 = 15

R$ 30000 a R$ 40000 = 20

mais que R$ 40000 = 25

POSTAGEM

ATENDEMOS SOMENTE VIA SEDEX A COBRAR

Pedidos POTAFOS - Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba-SP ou via internet wwwpotafosorg

Formas de pagamento

bull cheque nominal agrave POTAFOS anexado agrave sua carta com a relaccedilatildeo das publicaccedilotildees desejadas

bull depoacutesito bancaacuterio Bradesco SA - Agecircncia 2209-8 - Conta 022442-1 Favor enviar comprovante via fax (19) 3433-3254

Dados necessaacuterios para a emissatildeo da nota fiscal nome CPF (ou razatildeo social com CGC e Inscriccedilatildeo Estadual) instituiccedilatildeoendereccedilo bairrodistrito CEP municiacutepio UF fonefax e-mail

28 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Ponto de Vista

Associaccedilatildeo Brasileira para Pesquisa da Potassa e do FosfatoRua Alfredo Guedes 1949 - Edifiacutecio Raacutecz Center - sala 701 - FoneFax (19) 3433-3254

Endereccedilo Postal Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba (SP) - BrasilT YAMADA - Diretor Engo Agro Doutor em Agronomia

E-mail yamadapotafoscombr Website wwwpotafosorg

bull Agrium Incbull Mosaicbull Intrepid Mining

LLCMoab Potashbull PotashCorp

bull Arab Potash Companybull Belaruskalibull Dead Sea Worksbull ICL Groupbull International Potash Company

bull K+S Kali GmbHbull Tessenderlo Chemie

NVSAbull Silvinitbull Uralkali

bull Simplotbull Yara International

Afiliados do PPIPPIC Afiliados do IPI

ImpressoEspecial

174180217-0 - DRSPI

POTAFOS

CORREIOS

DEVOLUCcedilAtildeOGARANTIDA

CORREIOS221684 - DRSPI

Tsuioshi Yamada

Tive recentemente o privileacutegio de ouvir pessoal-mente o Professor Rattan Lal cientista famosopelo trabalho sobre sequumlestro de carbono e pela

luta em prol da conservaccedilatildeo ambiental que fez a palestra deabertura do Simpoacutesio sobre Plantio Direto e Meio Ambientepromovido pela Federaccedilatildeo Brasileira de Plantio Direto naPalha em Foz de Iguaccedilu

O tema de sua palestra foi O plantio direto e o meioambiente ndash impacto na qualidade do solo da aacutegua e daatmosfera De porte nobre voz suave e gestos calmos refinadamescla de humanista com cientista ao inveacutes de apresentarapenas frios dados cientiacuteficos Prof Lal ofereceu-nos agra-daacutevel aula sobre a histoacuteria da agricultura tendo como atorprincipal o arado e sua evoluccedilatildeo ao longo do tempo Mostrou-nos como o aperfeiccediloamento deste implemento favoreceuo aumento da produccedilatildeo agriacutecola e assim da populaccedilatildeo domundo

Falou tambeacutem dos enormes danos ambientais ndash comoerosatildeo acelerada perdas na qualidade da aacutegua e da sauacutededos ecossistemas costais ndash que lamentavelmente acom-panharam esta evoluccedilatildeo Danos estes que hoje felizmenteestatildeo sendo reparados com o uso do sistema plantio diretode grande aceitaccedilatildeo no Brasil A face humanista do Dr Lalmanifestou-se ao encerrar sua palestra mencionando os setepecados da humanidade de acordo com Gandhi 1 Riquezasem trabalho 2 Prazer sem consciecircncia 3 Comeacutercio semmoralidade 4 Devoccedilatildeo sem sacrifiacutecio 5 Poliacutetica semprinciacutepios 6 Conhecimento sem caraacuteter e 7 Ciecircncia semhumanidade

Esta mensagem de Gandhi eacute de relevacircncia a todosindependente do espaccedilo ou do tempo Talvez mais hoje queno passado pelo poder quase infinito do homem Que podeajudar a construir um mundo mais justo mais humano Oudestruiacute-lo Compete a noacutes que decisatildeo tomar

OS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADE

Page 24: Jornal 109 final - International Plant Nutrition InstituteFILE/Jornal109.pdfcom o trabalho dos grupos de Uberlândia e de Mauá da Serra, junto com o engenheiro Ronaldo Cabrera (hoje

24 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

OUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIASOUTRAS CIEcircNCIAS

JORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPJORNAL DA USPwwwuspbrjorusp

Versatildeo on-line de publicaccedilatildeo dauniversidade

NOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICNOTIacuteCIAS ABRADICwwwecauspbrnucleosnjrabradic

Boletim da Associaccedilatildeo Brasileirade Divulgaccedilatildeo Cientiacutefica

BOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIABOSQUE DA CIEcircNCIAwwwinpagovbrsitesfdbBosque

Site do Instituto de Pesquisas daAmazocircnia

ANBIOANBIOANBIOANBIOANBIOwwwanbioorgbr

Portal da Associaccedilatildeo Nacional deBiosseguranccedila com notiacutecias e foacuterum

SCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWSCIENCE NOWwwwsciencenoworg

Publicaccedilatildeo diaacuteria da revistaldquoSciencerdquo

CEPECCEPECCEPECCEPECCEPECwwwcepeccombr

Site do Centro de Pesquisas do Cacau

SOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DESOCIEDADE BRASILEIRA DENEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIANEMATOLOGIA

wwwciagriuspbr~sbn

Site da Sociedade Brasileira de Nema-tologia

AMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAAMAZONIAwwwamazoniaorgbr

Esse site disponibiliza ao puacuteblico informa-ccedilotildees sobre a regiatildeo Amazocircnica com o objeti-vo de contribuir para o esclarecimento da es-trutura de agentes puacuteblicos e privados brasi-leiros e estrangeiros que atuam na regiatildeo

BIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIABIOTECNOLOGIAwwwciborgbr

Conselho de informaccedilotildees sobre biotec-nologia

COOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOCOOPLANTIOwwwcooplantiocombr

Site da Cooperativa dos Agricultores dePlantio Direto

AGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKAGROLINKwwwagrolinkcombr

Informaccedilatildeo especializada do setor agro-pecuaacuterio

Visitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso websiteVisitem nosso website wwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgwwwpotafosorgTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas eTemos informaccedilotildees sobre o consumo de fertilizantes no Brasil pesquisas e

publicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito maispublicaccedilotildees recentes DRIS para vaacuterias culturas links importantes e muito mais

WWW

SSSSSites ites ites ites ites AAAAAgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolasgriacutecolas

SAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSSAFRAS E MERCADOSwwwsafrascombr

Site de informaccedilotildees anaacutelises e assesso-ramento de mercados de commodities e docomplexo Agribusiness no Brasil e na Ameacute-rica do Sul

INTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacuteINTEGRADA DO PARANAacutewwwintegradacoopbr

Site da Cooperativa Agropecuaacuteria deProduccedilatildeo Integrada do Paranaacute

MEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROMEGAAGROwwwmegaAgrocombr

Oferece serviccedilos em informaccedilatildeo miacutedia ecomercializaccedilatildeo de produtos agropecuaacuteriosvia Internet

MANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTALwwwmanejoflorestalorg

Site que representa no Brasil a Rede deAlternativas Sustentaacuteveis do Programa dasNaccedilotildees Unidas para o Meio Ambiente e doFundo para o Ambiente Global

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 25

OUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOS

1 I WORKSHOP BRASILEIRO SOBRE A FERRUGEMASIAacuteTICA

Local Campus Santa Mocircnica Uberlacircndia-MGData 09 e 10MAIO2005Informaccedilotildees Universidade Federal de Uberlacircndia

E-mail juliattiufubrWebsite www2centershopcombrfernandesiwbfa

2 27ordf SEMANA DA CITRICULTURA - 31ordf EXPOCITROS36ordm DIA DO CITRICULTOR

Local Cordeiroacutepolis-SPData 06 a 10JUNHO2005Informaccedilotildees Telefone (19) 3546-1399

E-mail elizetecentrodecitriculturabrWebsite wwwcentrodecitriculturabr

4 IFA-IFDC NITROGEN FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Maastricht HolandaData 13 a 17JUNHO2005Informaccedilotildees International Fertilizer Industry Association (IFA)

E-mail ifafertilizerorgWebsite wwwfertilizerorg

5 IFA INTERNATIONAL WORKSHOP ON ENHANCEDEFFICIENCY FERTILIZERS

Local Frankfurt AlemanhaData 28 a 30JUNHO2005Informaccedilotildees Idem item 4

7 IV CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSEGURANCcedilAIV SIMPOacuteSIO LATINO-AMERICANO DE PRODUTOSTRANSGEcircNICOS

Local Hotel Satildeo Rafael Porto Alegre-RSData 26 a 29SETEMBRO2005Informaccedilotildees E-mail secretariaanbioorgbr

Website wwwanbioorgbr

6 XIV CONGRESSO BRASILEIRO DE SEMENTES

Local Foz do Iguaccedilu-PRData 22 a 26AGOSTO2005Informaccedilotildees Telefone (61) 218- 2163 218-2557

E-mail sementesofficemarketingcombrWebsite wwwandefcombr2003grd_eventos16_05asp

EEEEEVENVENVENVENVENTOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005

CURSOS SIMPOacuteSIOS E OUTROS EVENTOS

8 IFA-IFDC PHOSPHATE FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Brussels BeacutelgicaData 26 a 30SETEMBRO2005Informaccedilotildees Idem item 4

3 II SIMPOacuteSIO DE TECNOLOGIA DE PRODUCcedilAtildeO DE CANA-DE-ACcedilUacuteCAR

Local ESALQUSP Piracicaba-SPData 09 e 10JUNHO2005Promoccedilatildeo POTAFOS e SN CentroInformaccedilotildees FEALQ

Telefone (19) 3417-6600 6604Website wwwfealqorgbrGAPETelefone (19) 3417-2138E-mail gapeesalquspbrWebsite wwwgapeesalquspbr

WORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASSistema Integrado de Manejo da Produccedilatildeo Agropecuaacuteria Sustentaacutevel(POTAFOS junto com ANDA ANDEF ABAG e outras associaccedilotildees do agronegoacutecio)

Informaccedilotildees

POTAFOSTelefone (19) 3433-3254

ANDEF Marccedilal ZuppiTelefone (11) 3081-5033Celular (11) 9992-0823

Local Primavera do Leste-MTData 06-08JUNHO2005

Local Sete Lagoas-MGData 19-21SETEMBRO2005

9 III SILICON IN AGRICULTURE CONFERENCE

Local Universidade Federal de Uberlacircndia Uberlacircndia-MGData 22 a 26OUTUBRO2005Informaccedilotildees Prof Gaspar H Korndoumlrfer

E-mail ghktriangcombrWebsite wwwsiliconinagricultureiciagufubrIndex2htm

26 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

PUBLICACcedilOtildeES RECENTES

1 FOacuteSFORO NA AGRICULTURA BRASILEIRA

Editores Yamada T amp Abdalla SRS e 2004Conteuacutedo Foacutesforo ndash essencial para a vida reservas de fosfatos e

produccedilatildeo de fertilizantes fosfatados no Brasil e nomundo o foacutesforo na planta e interaccedilotildees com outroselementos foacutesforo no solo e interaccedilatildeo com outroselementos o papel dos microrganismos na disponi-bilizaccedilatildeo e aquisiccedilatildeo de foacutesforo pelas plantas adu-baccedilatildeo fosfatada em solos da regiatildeo do cerrado adu-baccedilatildeo fosfatada no sistema plantio direto respostada soja agrave adubaccedilatildeo fosfatada adubaccedilatildeo fosfatadana cultura do milho foacutesforo na cultura do algodatildeoem Mato Grosso foacutesforo na cultura da cana-de-accediluacute-car resposta agrave adubaccedilatildeo fosfatada na cultura do cafeacuteadubaccedilatildeo fosfatada na cultura dos citros adubaccedilatildeofosfatada em pastagens cultivadas com ecircnfase naregiatildeo do cerrado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeode arroz de terras altas o foacutesforo na cultura do arrozirrigado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeo de feijoeirofoacutesforo no solo e a cultura do trigo nutriccedilatildeo e aduba-ccedilatildeo fosfatada em eucalipto fatores que interferem naeficiecircncia da adubaccedilatildeo fosfatada meacutetodos de diag-nose de foacutesforo no solo em uso no Brasil metodo-logias de extraccedilatildeo quiacutemica para avaliaccedilatildeo da eficiecircn-cia de fertilizantes fosfatados eficiecircncia agronocircmicados fosfatos totalmente acidulados eficiecircncia agro-nocircmica dos fosfatos naturais eficiecircncia agronocircmicados termofosfatos e fosfatos alternativos

Nuacutemero de paacuteginas 726Preccedilo R$ 12000Pedidos POTAFOS

Website wwwpotafosorg

3 MANUAL DE ADUBACcedilAtildeO E CALAGEM PARA OS ESTADOSDO RIO GRANDE DO SUL E SANTA CATARINA ndash 10a ediccedilatildeo

Editores Comissatildeo de Quiacutemica e Fertilidade do Solo (CQFS RSSC) - Nuacutecleo Regional SulSBCS 2004

Conteuacutedo Evoluccedilatildeo das recomendaccedilotildees de adubaccedilatildeo e decalagem no RS e SC amostragem de solo e de tecidovegetal meacutetodos de anaacutelises de solo plantas mate-riais orgacircnicos e resiacuteduos diagnoacutestico da fertilida-de do solo e do estado nutricional da planta calagemem cultivos isolados e para rotaccedilatildeo de culturas emsistemas de uso e manejo de solo corretivos e fertili-zantes minerais adubaccedilatildeo orgacircnica recomendaccedilotildeesde adubaccedilatildeo corretiva total e corretiva gradual paraculturas de gratildeos e forrageiras adubaccedilatildeo para gru-pos de culturas hortaliccedilas tubeacuterculos raiacutezes frutiacute-feras essecircncias florestais e plantas ornamentais me-dicinais e condimentares cultivos protegidos e hidro-ponia cultivos em substratos aptidatildeo de uso dasterras e sua utilizaccedilatildeo no planejamento agriacutecola as-pectos referentes agrave legislaccedilatildeo brasileira

Nuacutemero de paacuteginas 400 (ilustrado)Preccedilo R$ 3500 (Capa dura R$ 4500)Editora Nuacutecleo Regional SulSBCS

E-mailsbcs-nrsccaufscbr

5 UTILIZACcedilAtildeO DA ASPERSAtildeO EM MALHA NA CAFEICUL-TURA FAMILIAR

Autores Drumond LCD amp Fernandes ALT 2004Conteuacutedo O uso de novas tecnologias na cafeicultura familiar

irrigaccedilatildeo por aspersatildeo dimensionamento do sistemade irrigaccedilatildeo por aspersatildeo sistema de aspersatildeo emmalha fertirrigaccedilatildeo manejo racional da irrigaccedilatildeo ndashotimizaccedilatildeo da aacutegua energia eleacutetrica e insumos avalia-ccedilatildeo da uniformidade de aplicaccedilatildeo de aacutegua projetosde irrigaccedilatildeo por aspersatildeo em malha glossaacuterio

Nuacutemero de paacuteginas 88Preccedilo R$ 2000 (mais despesas postais)Editora UNIUBE ndash Universidade de Uberaba

Nuacutecleo Embrapa CafeacuteTelefone (34) 3319-8964E-mail embrapauniubebr

2 GUIA DE FERTILIDADE DO SOLO VERSAtildeO 30 ndash 2004(atualizada e ampliada - agora tambeacutem para Windows XP NT e 2000)

Autores Lopes AS Guilherme LRG Marques R 2004Conteuacutedo Curso completo sobre manejo da fertilidade do solo e

uso eficiente de corretivos e fertilizantes em versatildeomultimiacutedia-hipermiacutedia inclui histoacuterico da fertilidadedo solo conceitos baacutesicos sobre fertilidade do soloe produtividade reaccedilatildeo do solo e calagem nutrien-tes anaacutelise de solo anaacutelise foliar e outras teacutecnicasde diagnose aspectos econocircmicos e outros benefiacute-cios da adubaccedilatildeo Permite a execuccedilatildeo de uma seacuteriede caacutelculos envolvendo aspectos relacionados agrave cons-truccedilatildeo da fertilidade do solo execuccedilatildeo de fertigramasmontagem de aacuteudio-visuais para cursospalestras etestes para avaliaccedilatildeo do conhecimento adquirido Umanovidade nesta versatildeo 30 eacute a inclusatildeo do aplicativoPesquisa Palavras (Full Text Search) e a disponibi-lizaccedilatildeo de boletins teacutecnicos e livros em PDF

Nuacutemero de paacuteginas 700Preccedilo R$ 30000 (antigos usuaacuterios da versatildeo 20 e estudantes median-

te comprovaccedilatildeo R$ 20000)Informaccedilotildees adicionais wwwdcsuflabrguiaguiahtm ou

wwwandaorgbrPedidos Alfredo Scheid Lopes

FoneFax (35) 3829-1280 (35) 3821-3582E-mail ascheidluflabr

4 SISTEMA PLANTIO DIRETO BASES PARA O MANEJO DAFERTILIDADE DO SOLO

Autores Lopes AS Wiethoumllter S Guilherme LRG Silva CA2004

Conteuacutedo Principais alteraccedilotildees quiacutemicas no solo decorrentes dosistema plantio direto antes de entrar no sistemaplantio direto manejo da fertilidade no sistema plan-tio direto consideraccedilotildees finais

Nuacutemero de paacuteginas 110Preccedilo GratuitoPedidos ANDA

E-mail infoandaorgbrWebsite wwwandaorgbr

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 27

PUBLICACcedilOtildeES DA POTAFOS

BOLETINS TEacuteCNICOS

Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do feijoeiro CA Rosolem (91 paacuteginas)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do arroz MP Barbosa Filho (120 paacuteginas 14 fotos)Potaacutessio necessidade e uso na agricultura moderna (45 paacuteginas 34 fotos)

LIVROSA estatiacutestica moderna na pesquisa agropecuaacuteria F Pimentel Gomes (162 paacuteginas)ldquoDesordens nutricionais no cerradordquo E Malavolta HJ Kliemann (136 paacuteginas)Ecofisiologia na produccedilatildeo agriacutecola PRC Castro e outros (ed) (249 paacuteginas)Nutriccedilatildeo mineral calagem gessagem e adubaccedilatildeo dos citros E Malavolta (153 paacuteginas 16 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo da cana-de-accediluacutecar DL Anderson amp JE Bowen (40 paacuteginas 43 fotos)Fertilizantes fluidos GC Vitti amp AE Boaretto (ed) (343 paacuteginas 12 fotos)Cultura do cafeeiro AB Rena e outros (ed) (447 paacuteginas 49 fotos) (LIQUIDACcedilAtildeO DE ESTOQUE)Avaliaccedilatildeo do estado nutricional das plantas - 2ordf ediccedilatildeo Malavolta e outros (319 paacuteginas)Manual internacional de fertilidade do solo - 2ordf ediccedilatildeo revisada e ampliada (177 paacuteginas)ldquoCultura do algodoeirordquo E Cia EC Freire WJ dos Santos (ed) (286 paacuteginas 44 fotos)A cultura da soja nos cerrados Neylson Arantes amp Pliacutenio Souza (eds) (535 paacuteginas 35 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo de hortaliccedilas Manoel E Ferreira e outros (ed) (487 paacuteginas)Micronutrientes na agricultura ME Ferreira amp MCP Cruz (ed) (734 paacuteginas 21 fotos)Cultura do feijoeiro comum no Brasil RS Araujo e outros (coord) (786 paacuteginas 52 fotos)ldquoFoacutesforo na agricultura brasileirardquo Yamada T amp Abdalla SRS e (ed) (726 p)

CD-ROMldquoMonitoramento Nutricional para a Recomendaccedilatildeo da Adubaccedilatildeo de Culturasrdquo (AnaisDRIS e Pass)Anais do Simpoacutesio sobre Fisiologia Nutriccedilatildeo Adubaccedilatildeo e Manejo para Produccedilatildeo Sustentaacutevel de Citros (AnaisDRIS para citros)Anais do I Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do II Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do III Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do IV Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (3 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do Workshop ldquoRelaccedilatildeo entre Nutriccedilatildeo de Plantas e Incidecircncia de Doenccedilasrdquo (4 CDrsquos viacutedeos palestras eslides)

JORNAL INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS (ediccedilatildeo trimestral Marccedilo Junho Setembro e Dezembro)

Assinatura anual (ou quatro nuacutemeros)

ARQUIVOS DO AGROcircNOMO

Nordm 1 - A pedologia simplificada (2ordf ediccedilatildeo - revisada e modificada) (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 2 - Seja o doutor do seu milho - 2 a ediccedilatildeo revisada e modificada (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 3 - Seja o doutor do seu cafezal (12 paacuteginas 48 fotos)Nordm 4 - Seja o doutor de seus citros (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 6 - Seja o doutor da sua cana-de-accediluacutecar (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 8 - Seja o doutor do seu algodoeiro (24 paacuteginas 77 fotos)Nordm 9 - Seja o doutor do seu arroz (20 paacuteginas 41 fotos)Nordm 11 - Como a planta de soja se desenvolve (21 paacuteginas 38 fotos)Nordm 12 - Seja o doutor do seu eucalipto (32 paacuteginas 71 fotos)No 15 - Como a planta de milho se desenvolve (20 paacuteginas 52 fotos)

R$exemplar

100010001000

20002000200020002000200030004000400040004000400040004000

12000

30003000

50005000500050005000

4000

1000cada

nuacutemero DESCONTOS

Para compras no valor de

R$ 10000 a R$ 20000 = 10

R$ 20000 a R$ 30000 = 15

R$ 30000 a R$ 40000 = 20

mais que R$ 40000 = 25

POSTAGEM

ATENDEMOS SOMENTE VIA SEDEX A COBRAR

Pedidos POTAFOS - Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba-SP ou via internet wwwpotafosorg

Formas de pagamento

bull cheque nominal agrave POTAFOS anexado agrave sua carta com a relaccedilatildeo das publicaccedilotildees desejadas

bull depoacutesito bancaacuterio Bradesco SA - Agecircncia 2209-8 - Conta 022442-1 Favor enviar comprovante via fax (19) 3433-3254

Dados necessaacuterios para a emissatildeo da nota fiscal nome CPF (ou razatildeo social com CGC e Inscriccedilatildeo Estadual) instituiccedilatildeoendereccedilo bairrodistrito CEP municiacutepio UF fonefax e-mail

28 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Ponto de Vista

Associaccedilatildeo Brasileira para Pesquisa da Potassa e do FosfatoRua Alfredo Guedes 1949 - Edifiacutecio Raacutecz Center - sala 701 - FoneFax (19) 3433-3254

Endereccedilo Postal Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba (SP) - BrasilT YAMADA - Diretor Engo Agro Doutor em Agronomia

E-mail yamadapotafoscombr Website wwwpotafosorg

bull Agrium Incbull Mosaicbull Intrepid Mining

LLCMoab Potashbull PotashCorp

bull Arab Potash Companybull Belaruskalibull Dead Sea Worksbull ICL Groupbull International Potash Company

bull K+S Kali GmbHbull Tessenderlo Chemie

NVSAbull Silvinitbull Uralkali

bull Simplotbull Yara International

Afiliados do PPIPPIC Afiliados do IPI

ImpressoEspecial

174180217-0 - DRSPI

POTAFOS

CORREIOS

DEVOLUCcedilAtildeOGARANTIDA

CORREIOS221684 - DRSPI

Tsuioshi Yamada

Tive recentemente o privileacutegio de ouvir pessoal-mente o Professor Rattan Lal cientista famosopelo trabalho sobre sequumlestro de carbono e pela

luta em prol da conservaccedilatildeo ambiental que fez a palestra deabertura do Simpoacutesio sobre Plantio Direto e Meio Ambientepromovido pela Federaccedilatildeo Brasileira de Plantio Direto naPalha em Foz de Iguaccedilu

O tema de sua palestra foi O plantio direto e o meioambiente ndash impacto na qualidade do solo da aacutegua e daatmosfera De porte nobre voz suave e gestos calmos refinadamescla de humanista com cientista ao inveacutes de apresentarapenas frios dados cientiacuteficos Prof Lal ofereceu-nos agra-daacutevel aula sobre a histoacuteria da agricultura tendo como atorprincipal o arado e sua evoluccedilatildeo ao longo do tempo Mostrou-nos como o aperfeiccediloamento deste implemento favoreceuo aumento da produccedilatildeo agriacutecola e assim da populaccedilatildeo domundo

Falou tambeacutem dos enormes danos ambientais ndash comoerosatildeo acelerada perdas na qualidade da aacutegua e da sauacutededos ecossistemas costais ndash que lamentavelmente acom-panharam esta evoluccedilatildeo Danos estes que hoje felizmenteestatildeo sendo reparados com o uso do sistema plantio diretode grande aceitaccedilatildeo no Brasil A face humanista do Dr Lalmanifestou-se ao encerrar sua palestra mencionando os setepecados da humanidade de acordo com Gandhi 1 Riquezasem trabalho 2 Prazer sem consciecircncia 3 Comeacutercio semmoralidade 4 Devoccedilatildeo sem sacrifiacutecio 5 Poliacutetica semprinciacutepios 6 Conhecimento sem caraacuteter e 7 Ciecircncia semhumanidade

Esta mensagem de Gandhi eacute de relevacircncia a todosindependente do espaccedilo ou do tempo Talvez mais hoje queno passado pelo poder quase infinito do homem Que podeajudar a construir um mundo mais justo mais humano Oudestruiacute-lo Compete a noacutes que decisatildeo tomar

OS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADE

Page 25: Jornal 109 final - International Plant Nutrition InstituteFILE/Jornal109.pdfcom o trabalho dos grupos de Uberlândia e de Mauá da Serra, junto com o engenheiro Ronaldo Cabrera (hoje

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 25

OUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOSOUTROS EVENTOS

1 I WORKSHOP BRASILEIRO SOBRE A FERRUGEMASIAacuteTICA

Local Campus Santa Mocircnica Uberlacircndia-MGData 09 e 10MAIO2005Informaccedilotildees Universidade Federal de Uberlacircndia

E-mail juliattiufubrWebsite www2centershopcombrfernandesiwbfa

2 27ordf SEMANA DA CITRICULTURA - 31ordf EXPOCITROS36ordm DIA DO CITRICULTOR

Local Cordeiroacutepolis-SPData 06 a 10JUNHO2005Informaccedilotildees Telefone (19) 3546-1399

E-mail elizetecentrodecitriculturabrWebsite wwwcentrodecitriculturabr

4 IFA-IFDC NITROGEN FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Maastricht HolandaData 13 a 17JUNHO2005Informaccedilotildees International Fertilizer Industry Association (IFA)

E-mail ifafertilizerorgWebsite wwwfertilizerorg

5 IFA INTERNATIONAL WORKSHOP ON ENHANCEDEFFICIENCY FERTILIZERS

Local Frankfurt AlemanhaData 28 a 30JUNHO2005Informaccedilotildees Idem item 4

7 IV CONGRESSO BRASILEIRO DE BIOSEGURANCcedilAIV SIMPOacuteSIO LATINO-AMERICANO DE PRODUTOSTRANSGEcircNICOS

Local Hotel Satildeo Rafael Porto Alegre-RSData 26 a 29SETEMBRO2005Informaccedilotildees E-mail secretariaanbioorgbr

Website wwwanbioorgbr

6 XIV CONGRESSO BRASILEIRO DE SEMENTES

Local Foz do Iguaccedilu-PRData 22 a 26AGOSTO2005Informaccedilotildees Telefone (61) 218- 2163 218-2557

E-mail sementesofficemarketingcombrWebsite wwwandefcombr2003grd_eventos16_05asp

EEEEEVENVENVENVENVENTOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005TOS DA POTAFOS EM 2005

CURSOS SIMPOacuteSIOS E OUTROS EVENTOS

8 IFA-IFDC PHOSPHATE FERTILIZER PRODUCTIONTECHNOLOGY WORKSHOP

Local Brussels BeacutelgicaData 26 a 30SETEMBRO2005Informaccedilotildees Idem item 4

3 II SIMPOacuteSIO DE TECNOLOGIA DE PRODUCcedilAtildeO DE CANA-DE-ACcedilUacuteCAR

Local ESALQUSP Piracicaba-SPData 09 e 10JUNHO2005Promoccedilatildeo POTAFOS e SN CentroInformaccedilotildees FEALQ

Telefone (19) 3417-6600 6604Website wwwfealqorgbrGAPETelefone (19) 3417-2138E-mail gapeesalquspbrWebsite wwwgapeesalquspbr

WORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASWORKSHOP SIMPASSistema Integrado de Manejo da Produccedilatildeo Agropecuaacuteria Sustentaacutevel(POTAFOS junto com ANDA ANDEF ABAG e outras associaccedilotildees do agronegoacutecio)

Informaccedilotildees

POTAFOSTelefone (19) 3433-3254

ANDEF Marccedilal ZuppiTelefone (11) 3081-5033Celular (11) 9992-0823

Local Primavera do Leste-MTData 06-08JUNHO2005

Local Sete Lagoas-MGData 19-21SETEMBRO2005

9 III SILICON IN AGRICULTURE CONFERENCE

Local Universidade Federal de Uberlacircndia Uberlacircndia-MGData 22 a 26OUTUBRO2005Informaccedilotildees Prof Gaspar H Korndoumlrfer

E-mail ghktriangcombrWebsite wwwsiliconinagricultureiciagufubrIndex2htm

26 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

PUBLICACcedilOtildeES RECENTES

1 FOacuteSFORO NA AGRICULTURA BRASILEIRA

Editores Yamada T amp Abdalla SRS e 2004Conteuacutedo Foacutesforo ndash essencial para a vida reservas de fosfatos e

produccedilatildeo de fertilizantes fosfatados no Brasil e nomundo o foacutesforo na planta e interaccedilotildees com outroselementos foacutesforo no solo e interaccedilatildeo com outroselementos o papel dos microrganismos na disponi-bilizaccedilatildeo e aquisiccedilatildeo de foacutesforo pelas plantas adu-baccedilatildeo fosfatada em solos da regiatildeo do cerrado adu-baccedilatildeo fosfatada no sistema plantio direto respostada soja agrave adubaccedilatildeo fosfatada adubaccedilatildeo fosfatadana cultura do milho foacutesforo na cultura do algodatildeoem Mato Grosso foacutesforo na cultura da cana-de-accediluacute-car resposta agrave adubaccedilatildeo fosfatada na cultura do cafeacuteadubaccedilatildeo fosfatada na cultura dos citros adubaccedilatildeofosfatada em pastagens cultivadas com ecircnfase naregiatildeo do cerrado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeode arroz de terras altas o foacutesforo na cultura do arrozirrigado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeo de feijoeirofoacutesforo no solo e a cultura do trigo nutriccedilatildeo e aduba-ccedilatildeo fosfatada em eucalipto fatores que interferem naeficiecircncia da adubaccedilatildeo fosfatada meacutetodos de diag-nose de foacutesforo no solo em uso no Brasil metodo-logias de extraccedilatildeo quiacutemica para avaliaccedilatildeo da eficiecircn-cia de fertilizantes fosfatados eficiecircncia agronocircmicados fosfatos totalmente acidulados eficiecircncia agro-nocircmica dos fosfatos naturais eficiecircncia agronocircmicados termofosfatos e fosfatos alternativos

Nuacutemero de paacuteginas 726Preccedilo R$ 12000Pedidos POTAFOS

Website wwwpotafosorg

3 MANUAL DE ADUBACcedilAtildeO E CALAGEM PARA OS ESTADOSDO RIO GRANDE DO SUL E SANTA CATARINA ndash 10a ediccedilatildeo

Editores Comissatildeo de Quiacutemica e Fertilidade do Solo (CQFS RSSC) - Nuacutecleo Regional SulSBCS 2004

Conteuacutedo Evoluccedilatildeo das recomendaccedilotildees de adubaccedilatildeo e decalagem no RS e SC amostragem de solo e de tecidovegetal meacutetodos de anaacutelises de solo plantas mate-riais orgacircnicos e resiacuteduos diagnoacutestico da fertilida-de do solo e do estado nutricional da planta calagemem cultivos isolados e para rotaccedilatildeo de culturas emsistemas de uso e manejo de solo corretivos e fertili-zantes minerais adubaccedilatildeo orgacircnica recomendaccedilotildeesde adubaccedilatildeo corretiva total e corretiva gradual paraculturas de gratildeos e forrageiras adubaccedilatildeo para gru-pos de culturas hortaliccedilas tubeacuterculos raiacutezes frutiacute-feras essecircncias florestais e plantas ornamentais me-dicinais e condimentares cultivos protegidos e hidro-ponia cultivos em substratos aptidatildeo de uso dasterras e sua utilizaccedilatildeo no planejamento agriacutecola as-pectos referentes agrave legislaccedilatildeo brasileira

Nuacutemero de paacuteginas 400 (ilustrado)Preccedilo R$ 3500 (Capa dura R$ 4500)Editora Nuacutecleo Regional SulSBCS

E-mailsbcs-nrsccaufscbr

5 UTILIZACcedilAtildeO DA ASPERSAtildeO EM MALHA NA CAFEICUL-TURA FAMILIAR

Autores Drumond LCD amp Fernandes ALT 2004Conteuacutedo O uso de novas tecnologias na cafeicultura familiar

irrigaccedilatildeo por aspersatildeo dimensionamento do sistemade irrigaccedilatildeo por aspersatildeo sistema de aspersatildeo emmalha fertirrigaccedilatildeo manejo racional da irrigaccedilatildeo ndashotimizaccedilatildeo da aacutegua energia eleacutetrica e insumos avalia-ccedilatildeo da uniformidade de aplicaccedilatildeo de aacutegua projetosde irrigaccedilatildeo por aspersatildeo em malha glossaacuterio

Nuacutemero de paacuteginas 88Preccedilo R$ 2000 (mais despesas postais)Editora UNIUBE ndash Universidade de Uberaba

Nuacutecleo Embrapa CafeacuteTelefone (34) 3319-8964E-mail embrapauniubebr

2 GUIA DE FERTILIDADE DO SOLO VERSAtildeO 30 ndash 2004(atualizada e ampliada - agora tambeacutem para Windows XP NT e 2000)

Autores Lopes AS Guilherme LRG Marques R 2004Conteuacutedo Curso completo sobre manejo da fertilidade do solo e

uso eficiente de corretivos e fertilizantes em versatildeomultimiacutedia-hipermiacutedia inclui histoacuterico da fertilidadedo solo conceitos baacutesicos sobre fertilidade do soloe produtividade reaccedilatildeo do solo e calagem nutrien-tes anaacutelise de solo anaacutelise foliar e outras teacutecnicasde diagnose aspectos econocircmicos e outros benefiacute-cios da adubaccedilatildeo Permite a execuccedilatildeo de uma seacuteriede caacutelculos envolvendo aspectos relacionados agrave cons-truccedilatildeo da fertilidade do solo execuccedilatildeo de fertigramasmontagem de aacuteudio-visuais para cursospalestras etestes para avaliaccedilatildeo do conhecimento adquirido Umanovidade nesta versatildeo 30 eacute a inclusatildeo do aplicativoPesquisa Palavras (Full Text Search) e a disponibi-lizaccedilatildeo de boletins teacutecnicos e livros em PDF

Nuacutemero de paacuteginas 700Preccedilo R$ 30000 (antigos usuaacuterios da versatildeo 20 e estudantes median-

te comprovaccedilatildeo R$ 20000)Informaccedilotildees adicionais wwwdcsuflabrguiaguiahtm ou

wwwandaorgbrPedidos Alfredo Scheid Lopes

FoneFax (35) 3829-1280 (35) 3821-3582E-mail ascheidluflabr

4 SISTEMA PLANTIO DIRETO BASES PARA O MANEJO DAFERTILIDADE DO SOLO

Autores Lopes AS Wiethoumllter S Guilherme LRG Silva CA2004

Conteuacutedo Principais alteraccedilotildees quiacutemicas no solo decorrentes dosistema plantio direto antes de entrar no sistemaplantio direto manejo da fertilidade no sistema plan-tio direto consideraccedilotildees finais

Nuacutemero de paacuteginas 110Preccedilo GratuitoPedidos ANDA

E-mail infoandaorgbrWebsite wwwandaorgbr

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 27

PUBLICACcedilOtildeES DA POTAFOS

BOLETINS TEacuteCNICOS

Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do feijoeiro CA Rosolem (91 paacuteginas)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do arroz MP Barbosa Filho (120 paacuteginas 14 fotos)Potaacutessio necessidade e uso na agricultura moderna (45 paacuteginas 34 fotos)

LIVROSA estatiacutestica moderna na pesquisa agropecuaacuteria F Pimentel Gomes (162 paacuteginas)ldquoDesordens nutricionais no cerradordquo E Malavolta HJ Kliemann (136 paacuteginas)Ecofisiologia na produccedilatildeo agriacutecola PRC Castro e outros (ed) (249 paacuteginas)Nutriccedilatildeo mineral calagem gessagem e adubaccedilatildeo dos citros E Malavolta (153 paacuteginas 16 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo da cana-de-accediluacutecar DL Anderson amp JE Bowen (40 paacuteginas 43 fotos)Fertilizantes fluidos GC Vitti amp AE Boaretto (ed) (343 paacuteginas 12 fotos)Cultura do cafeeiro AB Rena e outros (ed) (447 paacuteginas 49 fotos) (LIQUIDACcedilAtildeO DE ESTOQUE)Avaliaccedilatildeo do estado nutricional das plantas - 2ordf ediccedilatildeo Malavolta e outros (319 paacuteginas)Manual internacional de fertilidade do solo - 2ordf ediccedilatildeo revisada e ampliada (177 paacuteginas)ldquoCultura do algodoeirordquo E Cia EC Freire WJ dos Santos (ed) (286 paacuteginas 44 fotos)A cultura da soja nos cerrados Neylson Arantes amp Pliacutenio Souza (eds) (535 paacuteginas 35 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo de hortaliccedilas Manoel E Ferreira e outros (ed) (487 paacuteginas)Micronutrientes na agricultura ME Ferreira amp MCP Cruz (ed) (734 paacuteginas 21 fotos)Cultura do feijoeiro comum no Brasil RS Araujo e outros (coord) (786 paacuteginas 52 fotos)ldquoFoacutesforo na agricultura brasileirardquo Yamada T amp Abdalla SRS e (ed) (726 p)

CD-ROMldquoMonitoramento Nutricional para a Recomendaccedilatildeo da Adubaccedilatildeo de Culturasrdquo (AnaisDRIS e Pass)Anais do Simpoacutesio sobre Fisiologia Nutriccedilatildeo Adubaccedilatildeo e Manejo para Produccedilatildeo Sustentaacutevel de Citros (AnaisDRIS para citros)Anais do I Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do II Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do III Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do IV Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (3 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do Workshop ldquoRelaccedilatildeo entre Nutriccedilatildeo de Plantas e Incidecircncia de Doenccedilasrdquo (4 CDrsquos viacutedeos palestras eslides)

JORNAL INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS (ediccedilatildeo trimestral Marccedilo Junho Setembro e Dezembro)

Assinatura anual (ou quatro nuacutemeros)

ARQUIVOS DO AGROcircNOMO

Nordm 1 - A pedologia simplificada (2ordf ediccedilatildeo - revisada e modificada) (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 2 - Seja o doutor do seu milho - 2 a ediccedilatildeo revisada e modificada (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 3 - Seja o doutor do seu cafezal (12 paacuteginas 48 fotos)Nordm 4 - Seja o doutor de seus citros (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 6 - Seja o doutor da sua cana-de-accediluacutecar (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 8 - Seja o doutor do seu algodoeiro (24 paacuteginas 77 fotos)Nordm 9 - Seja o doutor do seu arroz (20 paacuteginas 41 fotos)Nordm 11 - Como a planta de soja se desenvolve (21 paacuteginas 38 fotos)Nordm 12 - Seja o doutor do seu eucalipto (32 paacuteginas 71 fotos)No 15 - Como a planta de milho se desenvolve (20 paacuteginas 52 fotos)

R$exemplar

100010001000

20002000200020002000200030004000400040004000400040004000

12000

30003000

50005000500050005000

4000

1000cada

nuacutemero DESCONTOS

Para compras no valor de

R$ 10000 a R$ 20000 = 10

R$ 20000 a R$ 30000 = 15

R$ 30000 a R$ 40000 = 20

mais que R$ 40000 = 25

POSTAGEM

ATENDEMOS SOMENTE VIA SEDEX A COBRAR

Pedidos POTAFOS - Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba-SP ou via internet wwwpotafosorg

Formas de pagamento

bull cheque nominal agrave POTAFOS anexado agrave sua carta com a relaccedilatildeo das publicaccedilotildees desejadas

bull depoacutesito bancaacuterio Bradesco SA - Agecircncia 2209-8 - Conta 022442-1 Favor enviar comprovante via fax (19) 3433-3254

Dados necessaacuterios para a emissatildeo da nota fiscal nome CPF (ou razatildeo social com CGC e Inscriccedilatildeo Estadual) instituiccedilatildeoendereccedilo bairrodistrito CEP municiacutepio UF fonefax e-mail

28 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Ponto de Vista

Associaccedilatildeo Brasileira para Pesquisa da Potassa e do FosfatoRua Alfredo Guedes 1949 - Edifiacutecio Raacutecz Center - sala 701 - FoneFax (19) 3433-3254

Endereccedilo Postal Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba (SP) - BrasilT YAMADA - Diretor Engo Agro Doutor em Agronomia

E-mail yamadapotafoscombr Website wwwpotafosorg

bull Agrium Incbull Mosaicbull Intrepid Mining

LLCMoab Potashbull PotashCorp

bull Arab Potash Companybull Belaruskalibull Dead Sea Worksbull ICL Groupbull International Potash Company

bull K+S Kali GmbHbull Tessenderlo Chemie

NVSAbull Silvinitbull Uralkali

bull Simplotbull Yara International

Afiliados do PPIPPIC Afiliados do IPI

ImpressoEspecial

174180217-0 - DRSPI

POTAFOS

CORREIOS

DEVOLUCcedilAtildeOGARANTIDA

CORREIOS221684 - DRSPI

Tsuioshi Yamada

Tive recentemente o privileacutegio de ouvir pessoal-mente o Professor Rattan Lal cientista famosopelo trabalho sobre sequumlestro de carbono e pela

luta em prol da conservaccedilatildeo ambiental que fez a palestra deabertura do Simpoacutesio sobre Plantio Direto e Meio Ambientepromovido pela Federaccedilatildeo Brasileira de Plantio Direto naPalha em Foz de Iguaccedilu

O tema de sua palestra foi O plantio direto e o meioambiente ndash impacto na qualidade do solo da aacutegua e daatmosfera De porte nobre voz suave e gestos calmos refinadamescla de humanista com cientista ao inveacutes de apresentarapenas frios dados cientiacuteficos Prof Lal ofereceu-nos agra-daacutevel aula sobre a histoacuteria da agricultura tendo como atorprincipal o arado e sua evoluccedilatildeo ao longo do tempo Mostrou-nos como o aperfeiccediloamento deste implemento favoreceuo aumento da produccedilatildeo agriacutecola e assim da populaccedilatildeo domundo

Falou tambeacutem dos enormes danos ambientais ndash comoerosatildeo acelerada perdas na qualidade da aacutegua e da sauacutededos ecossistemas costais ndash que lamentavelmente acom-panharam esta evoluccedilatildeo Danos estes que hoje felizmenteestatildeo sendo reparados com o uso do sistema plantio diretode grande aceitaccedilatildeo no Brasil A face humanista do Dr Lalmanifestou-se ao encerrar sua palestra mencionando os setepecados da humanidade de acordo com Gandhi 1 Riquezasem trabalho 2 Prazer sem consciecircncia 3 Comeacutercio semmoralidade 4 Devoccedilatildeo sem sacrifiacutecio 5 Poliacutetica semprinciacutepios 6 Conhecimento sem caraacuteter e 7 Ciecircncia semhumanidade

Esta mensagem de Gandhi eacute de relevacircncia a todosindependente do espaccedilo ou do tempo Talvez mais hoje queno passado pelo poder quase infinito do homem Que podeajudar a construir um mundo mais justo mais humano Oudestruiacute-lo Compete a noacutes que decisatildeo tomar

OS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADE

Page 26: Jornal 109 final - International Plant Nutrition InstituteFILE/Jornal109.pdfcom o trabalho dos grupos de Uberlândia e de Mauá da Serra, junto com o engenheiro Ronaldo Cabrera (hoje

26 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

PUBLICACcedilOtildeES RECENTES

1 FOacuteSFORO NA AGRICULTURA BRASILEIRA

Editores Yamada T amp Abdalla SRS e 2004Conteuacutedo Foacutesforo ndash essencial para a vida reservas de fosfatos e

produccedilatildeo de fertilizantes fosfatados no Brasil e nomundo o foacutesforo na planta e interaccedilotildees com outroselementos foacutesforo no solo e interaccedilatildeo com outroselementos o papel dos microrganismos na disponi-bilizaccedilatildeo e aquisiccedilatildeo de foacutesforo pelas plantas adu-baccedilatildeo fosfatada em solos da regiatildeo do cerrado adu-baccedilatildeo fosfatada no sistema plantio direto respostada soja agrave adubaccedilatildeo fosfatada adubaccedilatildeo fosfatadana cultura do milho foacutesforo na cultura do algodatildeoem Mato Grosso foacutesforo na cultura da cana-de-accediluacute-car resposta agrave adubaccedilatildeo fosfatada na cultura do cafeacuteadubaccedilatildeo fosfatada na cultura dos citros adubaccedilatildeofosfatada em pastagens cultivadas com ecircnfase naregiatildeo do cerrado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeode arroz de terras altas o foacutesforo na cultura do arrozirrigado nutriccedilatildeo de foacutesforo na produccedilatildeo de feijoeirofoacutesforo no solo e a cultura do trigo nutriccedilatildeo e aduba-ccedilatildeo fosfatada em eucalipto fatores que interferem naeficiecircncia da adubaccedilatildeo fosfatada meacutetodos de diag-nose de foacutesforo no solo em uso no Brasil metodo-logias de extraccedilatildeo quiacutemica para avaliaccedilatildeo da eficiecircn-cia de fertilizantes fosfatados eficiecircncia agronocircmicados fosfatos totalmente acidulados eficiecircncia agro-nocircmica dos fosfatos naturais eficiecircncia agronocircmicados termofosfatos e fosfatos alternativos

Nuacutemero de paacuteginas 726Preccedilo R$ 12000Pedidos POTAFOS

Website wwwpotafosorg

3 MANUAL DE ADUBACcedilAtildeO E CALAGEM PARA OS ESTADOSDO RIO GRANDE DO SUL E SANTA CATARINA ndash 10a ediccedilatildeo

Editores Comissatildeo de Quiacutemica e Fertilidade do Solo (CQFS RSSC) - Nuacutecleo Regional SulSBCS 2004

Conteuacutedo Evoluccedilatildeo das recomendaccedilotildees de adubaccedilatildeo e decalagem no RS e SC amostragem de solo e de tecidovegetal meacutetodos de anaacutelises de solo plantas mate-riais orgacircnicos e resiacuteduos diagnoacutestico da fertilida-de do solo e do estado nutricional da planta calagemem cultivos isolados e para rotaccedilatildeo de culturas emsistemas de uso e manejo de solo corretivos e fertili-zantes minerais adubaccedilatildeo orgacircnica recomendaccedilotildeesde adubaccedilatildeo corretiva total e corretiva gradual paraculturas de gratildeos e forrageiras adubaccedilatildeo para gru-pos de culturas hortaliccedilas tubeacuterculos raiacutezes frutiacute-feras essecircncias florestais e plantas ornamentais me-dicinais e condimentares cultivos protegidos e hidro-ponia cultivos em substratos aptidatildeo de uso dasterras e sua utilizaccedilatildeo no planejamento agriacutecola as-pectos referentes agrave legislaccedilatildeo brasileira

Nuacutemero de paacuteginas 400 (ilustrado)Preccedilo R$ 3500 (Capa dura R$ 4500)Editora Nuacutecleo Regional SulSBCS

E-mailsbcs-nrsccaufscbr

5 UTILIZACcedilAtildeO DA ASPERSAtildeO EM MALHA NA CAFEICUL-TURA FAMILIAR

Autores Drumond LCD amp Fernandes ALT 2004Conteuacutedo O uso de novas tecnologias na cafeicultura familiar

irrigaccedilatildeo por aspersatildeo dimensionamento do sistemade irrigaccedilatildeo por aspersatildeo sistema de aspersatildeo emmalha fertirrigaccedilatildeo manejo racional da irrigaccedilatildeo ndashotimizaccedilatildeo da aacutegua energia eleacutetrica e insumos avalia-ccedilatildeo da uniformidade de aplicaccedilatildeo de aacutegua projetosde irrigaccedilatildeo por aspersatildeo em malha glossaacuterio

Nuacutemero de paacuteginas 88Preccedilo R$ 2000 (mais despesas postais)Editora UNIUBE ndash Universidade de Uberaba

Nuacutecleo Embrapa CafeacuteTelefone (34) 3319-8964E-mail embrapauniubebr

2 GUIA DE FERTILIDADE DO SOLO VERSAtildeO 30 ndash 2004(atualizada e ampliada - agora tambeacutem para Windows XP NT e 2000)

Autores Lopes AS Guilherme LRG Marques R 2004Conteuacutedo Curso completo sobre manejo da fertilidade do solo e

uso eficiente de corretivos e fertilizantes em versatildeomultimiacutedia-hipermiacutedia inclui histoacuterico da fertilidadedo solo conceitos baacutesicos sobre fertilidade do soloe produtividade reaccedilatildeo do solo e calagem nutrien-tes anaacutelise de solo anaacutelise foliar e outras teacutecnicasde diagnose aspectos econocircmicos e outros benefiacute-cios da adubaccedilatildeo Permite a execuccedilatildeo de uma seacuteriede caacutelculos envolvendo aspectos relacionados agrave cons-truccedilatildeo da fertilidade do solo execuccedilatildeo de fertigramasmontagem de aacuteudio-visuais para cursospalestras etestes para avaliaccedilatildeo do conhecimento adquirido Umanovidade nesta versatildeo 30 eacute a inclusatildeo do aplicativoPesquisa Palavras (Full Text Search) e a disponibi-lizaccedilatildeo de boletins teacutecnicos e livros em PDF

Nuacutemero de paacuteginas 700Preccedilo R$ 30000 (antigos usuaacuterios da versatildeo 20 e estudantes median-

te comprovaccedilatildeo R$ 20000)Informaccedilotildees adicionais wwwdcsuflabrguiaguiahtm ou

wwwandaorgbrPedidos Alfredo Scheid Lopes

FoneFax (35) 3829-1280 (35) 3821-3582E-mail ascheidluflabr

4 SISTEMA PLANTIO DIRETO BASES PARA O MANEJO DAFERTILIDADE DO SOLO

Autores Lopes AS Wiethoumllter S Guilherme LRG Silva CA2004

Conteuacutedo Principais alteraccedilotildees quiacutemicas no solo decorrentes dosistema plantio direto antes de entrar no sistemaplantio direto manejo da fertilidade no sistema plan-tio direto consideraccedilotildees finais

Nuacutemero de paacuteginas 110Preccedilo GratuitoPedidos ANDA

E-mail infoandaorgbrWebsite wwwandaorgbr

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 27

PUBLICACcedilOtildeES DA POTAFOS

BOLETINS TEacuteCNICOS

Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do feijoeiro CA Rosolem (91 paacuteginas)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do arroz MP Barbosa Filho (120 paacuteginas 14 fotos)Potaacutessio necessidade e uso na agricultura moderna (45 paacuteginas 34 fotos)

LIVROSA estatiacutestica moderna na pesquisa agropecuaacuteria F Pimentel Gomes (162 paacuteginas)ldquoDesordens nutricionais no cerradordquo E Malavolta HJ Kliemann (136 paacuteginas)Ecofisiologia na produccedilatildeo agriacutecola PRC Castro e outros (ed) (249 paacuteginas)Nutriccedilatildeo mineral calagem gessagem e adubaccedilatildeo dos citros E Malavolta (153 paacuteginas 16 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo da cana-de-accediluacutecar DL Anderson amp JE Bowen (40 paacuteginas 43 fotos)Fertilizantes fluidos GC Vitti amp AE Boaretto (ed) (343 paacuteginas 12 fotos)Cultura do cafeeiro AB Rena e outros (ed) (447 paacuteginas 49 fotos) (LIQUIDACcedilAtildeO DE ESTOQUE)Avaliaccedilatildeo do estado nutricional das plantas - 2ordf ediccedilatildeo Malavolta e outros (319 paacuteginas)Manual internacional de fertilidade do solo - 2ordf ediccedilatildeo revisada e ampliada (177 paacuteginas)ldquoCultura do algodoeirordquo E Cia EC Freire WJ dos Santos (ed) (286 paacuteginas 44 fotos)A cultura da soja nos cerrados Neylson Arantes amp Pliacutenio Souza (eds) (535 paacuteginas 35 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo de hortaliccedilas Manoel E Ferreira e outros (ed) (487 paacuteginas)Micronutrientes na agricultura ME Ferreira amp MCP Cruz (ed) (734 paacuteginas 21 fotos)Cultura do feijoeiro comum no Brasil RS Araujo e outros (coord) (786 paacuteginas 52 fotos)ldquoFoacutesforo na agricultura brasileirardquo Yamada T amp Abdalla SRS e (ed) (726 p)

CD-ROMldquoMonitoramento Nutricional para a Recomendaccedilatildeo da Adubaccedilatildeo de Culturasrdquo (AnaisDRIS e Pass)Anais do Simpoacutesio sobre Fisiologia Nutriccedilatildeo Adubaccedilatildeo e Manejo para Produccedilatildeo Sustentaacutevel de Citros (AnaisDRIS para citros)Anais do I Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do II Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do III Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do IV Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (3 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do Workshop ldquoRelaccedilatildeo entre Nutriccedilatildeo de Plantas e Incidecircncia de Doenccedilasrdquo (4 CDrsquos viacutedeos palestras eslides)

JORNAL INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS (ediccedilatildeo trimestral Marccedilo Junho Setembro e Dezembro)

Assinatura anual (ou quatro nuacutemeros)

ARQUIVOS DO AGROcircNOMO

Nordm 1 - A pedologia simplificada (2ordf ediccedilatildeo - revisada e modificada) (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 2 - Seja o doutor do seu milho - 2 a ediccedilatildeo revisada e modificada (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 3 - Seja o doutor do seu cafezal (12 paacuteginas 48 fotos)Nordm 4 - Seja o doutor de seus citros (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 6 - Seja o doutor da sua cana-de-accediluacutecar (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 8 - Seja o doutor do seu algodoeiro (24 paacuteginas 77 fotos)Nordm 9 - Seja o doutor do seu arroz (20 paacuteginas 41 fotos)Nordm 11 - Como a planta de soja se desenvolve (21 paacuteginas 38 fotos)Nordm 12 - Seja o doutor do seu eucalipto (32 paacuteginas 71 fotos)No 15 - Como a planta de milho se desenvolve (20 paacuteginas 52 fotos)

R$exemplar

100010001000

20002000200020002000200030004000400040004000400040004000

12000

30003000

50005000500050005000

4000

1000cada

nuacutemero DESCONTOS

Para compras no valor de

R$ 10000 a R$ 20000 = 10

R$ 20000 a R$ 30000 = 15

R$ 30000 a R$ 40000 = 20

mais que R$ 40000 = 25

POSTAGEM

ATENDEMOS SOMENTE VIA SEDEX A COBRAR

Pedidos POTAFOS - Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba-SP ou via internet wwwpotafosorg

Formas de pagamento

bull cheque nominal agrave POTAFOS anexado agrave sua carta com a relaccedilatildeo das publicaccedilotildees desejadas

bull depoacutesito bancaacuterio Bradesco SA - Agecircncia 2209-8 - Conta 022442-1 Favor enviar comprovante via fax (19) 3433-3254

Dados necessaacuterios para a emissatildeo da nota fiscal nome CPF (ou razatildeo social com CGC e Inscriccedilatildeo Estadual) instituiccedilatildeoendereccedilo bairrodistrito CEP municiacutepio UF fonefax e-mail

28 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Ponto de Vista

Associaccedilatildeo Brasileira para Pesquisa da Potassa e do FosfatoRua Alfredo Guedes 1949 - Edifiacutecio Raacutecz Center - sala 701 - FoneFax (19) 3433-3254

Endereccedilo Postal Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba (SP) - BrasilT YAMADA - Diretor Engo Agro Doutor em Agronomia

E-mail yamadapotafoscombr Website wwwpotafosorg

bull Agrium Incbull Mosaicbull Intrepid Mining

LLCMoab Potashbull PotashCorp

bull Arab Potash Companybull Belaruskalibull Dead Sea Worksbull ICL Groupbull International Potash Company

bull K+S Kali GmbHbull Tessenderlo Chemie

NVSAbull Silvinitbull Uralkali

bull Simplotbull Yara International

Afiliados do PPIPPIC Afiliados do IPI

ImpressoEspecial

174180217-0 - DRSPI

POTAFOS

CORREIOS

DEVOLUCcedilAtildeOGARANTIDA

CORREIOS221684 - DRSPI

Tsuioshi Yamada

Tive recentemente o privileacutegio de ouvir pessoal-mente o Professor Rattan Lal cientista famosopelo trabalho sobre sequumlestro de carbono e pela

luta em prol da conservaccedilatildeo ambiental que fez a palestra deabertura do Simpoacutesio sobre Plantio Direto e Meio Ambientepromovido pela Federaccedilatildeo Brasileira de Plantio Direto naPalha em Foz de Iguaccedilu

O tema de sua palestra foi O plantio direto e o meioambiente ndash impacto na qualidade do solo da aacutegua e daatmosfera De porte nobre voz suave e gestos calmos refinadamescla de humanista com cientista ao inveacutes de apresentarapenas frios dados cientiacuteficos Prof Lal ofereceu-nos agra-daacutevel aula sobre a histoacuteria da agricultura tendo como atorprincipal o arado e sua evoluccedilatildeo ao longo do tempo Mostrou-nos como o aperfeiccediloamento deste implemento favoreceuo aumento da produccedilatildeo agriacutecola e assim da populaccedilatildeo domundo

Falou tambeacutem dos enormes danos ambientais ndash comoerosatildeo acelerada perdas na qualidade da aacutegua e da sauacutededos ecossistemas costais ndash que lamentavelmente acom-panharam esta evoluccedilatildeo Danos estes que hoje felizmenteestatildeo sendo reparados com o uso do sistema plantio diretode grande aceitaccedilatildeo no Brasil A face humanista do Dr Lalmanifestou-se ao encerrar sua palestra mencionando os setepecados da humanidade de acordo com Gandhi 1 Riquezasem trabalho 2 Prazer sem consciecircncia 3 Comeacutercio semmoralidade 4 Devoccedilatildeo sem sacrifiacutecio 5 Poliacutetica semprinciacutepios 6 Conhecimento sem caraacuteter e 7 Ciecircncia semhumanidade

Esta mensagem de Gandhi eacute de relevacircncia a todosindependente do espaccedilo ou do tempo Talvez mais hoje queno passado pelo poder quase infinito do homem Que podeajudar a construir um mundo mais justo mais humano Oudestruiacute-lo Compete a noacutes que decisatildeo tomar

OS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADE

Page 27: Jornal 109 final - International Plant Nutrition InstituteFILE/Jornal109.pdfcom o trabalho dos grupos de Uberlândia e de Mauá da Serra, junto com o engenheiro Ronaldo Cabrera (hoje

INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005 27

PUBLICACcedilOtildeES DA POTAFOS

BOLETINS TEacuteCNICOS

Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do feijoeiro CA Rosolem (91 paacuteginas)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo do arroz MP Barbosa Filho (120 paacuteginas 14 fotos)Potaacutessio necessidade e uso na agricultura moderna (45 paacuteginas 34 fotos)

LIVROSA estatiacutestica moderna na pesquisa agropecuaacuteria F Pimentel Gomes (162 paacuteginas)ldquoDesordens nutricionais no cerradordquo E Malavolta HJ Kliemann (136 paacuteginas)Ecofisiologia na produccedilatildeo agriacutecola PRC Castro e outros (ed) (249 paacuteginas)Nutriccedilatildeo mineral calagem gessagem e adubaccedilatildeo dos citros E Malavolta (153 paacuteginas 16 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo da cana-de-accediluacutecar DL Anderson amp JE Bowen (40 paacuteginas 43 fotos)Fertilizantes fluidos GC Vitti amp AE Boaretto (ed) (343 paacuteginas 12 fotos)Cultura do cafeeiro AB Rena e outros (ed) (447 paacuteginas 49 fotos) (LIQUIDACcedilAtildeO DE ESTOQUE)Avaliaccedilatildeo do estado nutricional das plantas - 2ordf ediccedilatildeo Malavolta e outros (319 paacuteginas)Manual internacional de fertilidade do solo - 2ordf ediccedilatildeo revisada e ampliada (177 paacuteginas)ldquoCultura do algodoeirordquo E Cia EC Freire WJ dos Santos (ed) (286 paacuteginas 44 fotos)A cultura da soja nos cerrados Neylson Arantes amp Pliacutenio Souza (eds) (535 paacuteginas 35 fotos)Nutriccedilatildeo e adubaccedilatildeo de hortaliccedilas Manoel E Ferreira e outros (ed) (487 paacuteginas)Micronutrientes na agricultura ME Ferreira amp MCP Cruz (ed) (734 paacuteginas 21 fotos)Cultura do feijoeiro comum no Brasil RS Araujo e outros (coord) (786 paacuteginas 52 fotos)ldquoFoacutesforo na agricultura brasileirardquo Yamada T amp Abdalla SRS e (ed) (726 p)

CD-ROMldquoMonitoramento Nutricional para a Recomendaccedilatildeo da Adubaccedilatildeo de Culturasrdquo (AnaisDRIS e Pass)Anais do Simpoacutesio sobre Fisiologia Nutriccedilatildeo Adubaccedilatildeo e Manejo para Produccedilatildeo Sustentaacutevel de Citros (AnaisDRIS para citros)Anais do I Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do II Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do III Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (4 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do IV Simpoacutesio sobre SojaMilho no Plantio Direto (3 CDrsquos viacutedeos palestras e slides)Anais do Workshop ldquoRelaccedilatildeo entre Nutriccedilatildeo de Plantas e Incidecircncia de Doenccedilasrdquo (4 CDrsquos viacutedeos palestras eslides)

JORNAL INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS (ediccedilatildeo trimestral Marccedilo Junho Setembro e Dezembro)

Assinatura anual (ou quatro nuacutemeros)

ARQUIVOS DO AGROcircNOMO

Nordm 1 - A pedologia simplificada (2ordf ediccedilatildeo - revisada e modificada) (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 2 - Seja o doutor do seu milho - 2 a ediccedilatildeo revisada e modificada (16 paacuteginas e 27 fotos)Nordm 3 - Seja o doutor do seu cafezal (12 paacuteginas 48 fotos)Nordm 4 - Seja o doutor de seus citros (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 6 - Seja o doutor da sua cana-de-accediluacutecar (16 paacuteginas 48 fotos)Nordm 8 - Seja o doutor do seu algodoeiro (24 paacuteginas 77 fotos)Nordm 9 - Seja o doutor do seu arroz (20 paacuteginas 41 fotos)Nordm 11 - Como a planta de soja se desenvolve (21 paacuteginas 38 fotos)Nordm 12 - Seja o doutor do seu eucalipto (32 paacuteginas 71 fotos)No 15 - Como a planta de milho se desenvolve (20 paacuteginas 52 fotos)

R$exemplar

100010001000

20002000200020002000200030004000400040004000400040004000

12000

30003000

50005000500050005000

4000

1000cada

nuacutemero DESCONTOS

Para compras no valor de

R$ 10000 a R$ 20000 = 10

R$ 20000 a R$ 30000 = 15

R$ 30000 a R$ 40000 = 20

mais que R$ 40000 = 25

POSTAGEM

ATENDEMOS SOMENTE VIA SEDEX A COBRAR

Pedidos POTAFOS - Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba-SP ou via internet wwwpotafosorg

Formas de pagamento

bull cheque nominal agrave POTAFOS anexado agrave sua carta com a relaccedilatildeo das publicaccedilotildees desejadas

bull depoacutesito bancaacuterio Bradesco SA - Agecircncia 2209-8 - Conta 022442-1 Favor enviar comprovante via fax (19) 3433-3254

Dados necessaacuterios para a emissatildeo da nota fiscal nome CPF (ou razatildeo social com CGC e Inscriccedilatildeo Estadual) instituiccedilatildeoendereccedilo bairrodistrito CEP municiacutepio UF fonefax e-mail

28 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Ponto de Vista

Associaccedilatildeo Brasileira para Pesquisa da Potassa e do FosfatoRua Alfredo Guedes 1949 - Edifiacutecio Raacutecz Center - sala 701 - FoneFax (19) 3433-3254

Endereccedilo Postal Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba (SP) - BrasilT YAMADA - Diretor Engo Agro Doutor em Agronomia

E-mail yamadapotafoscombr Website wwwpotafosorg

bull Agrium Incbull Mosaicbull Intrepid Mining

LLCMoab Potashbull PotashCorp

bull Arab Potash Companybull Belaruskalibull Dead Sea Worksbull ICL Groupbull International Potash Company

bull K+S Kali GmbHbull Tessenderlo Chemie

NVSAbull Silvinitbull Uralkali

bull Simplotbull Yara International

Afiliados do PPIPPIC Afiliados do IPI

ImpressoEspecial

174180217-0 - DRSPI

POTAFOS

CORREIOS

DEVOLUCcedilAtildeOGARANTIDA

CORREIOS221684 - DRSPI

Tsuioshi Yamada

Tive recentemente o privileacutegio de ouvir pessoal-mente o Professor Rattan Lal cientista famosopelo trabalho sobre sequumlestro de carbono e pela

luta em prol da conservaccedilatildeo ambiental que fez a palestra deabertura do Simpoacutesio sobre Plantio Direto e Meio Ambientepromovido pela Federaccedilatildeo Brasileira de Plantio Direto naPalha em Foz de Iguaccedilu

O tema de sua palestra foi O plantio direto e o meioambiente ndash impacto na qualidade do solo da aacutegua e daatmosfera De porte nobre voz suave e gestos calmos refinadamescla de humanista com cientista ao inveacutes de apresentarapenas frios dados cientiacuteficos Prof Lal ofereceu-nos agra-daacutevel aula sobre a histoacuteria da agricultura tendo como atorprincipal o arado e sua evoluccedilatildeo ao longo do tempo Mostrou-nos como o aperfeiccediloamento deste implemento favoreceuo aumento da produccedilatildeo agriacutecola e assim da populaccedilatildeo domundo

Falou tambeacutem dos enormes danos ambientais ndash comoerosatildeo acelerada perdas na qualidade da aacutegua e da sauacutededos ecossistemas costais ndash que lamentavelmente acom-panharam esta evoluccedilatildeo Danos estes que hoje felizmenteestatildeo sendo reparados com o uso do sistema plantio diretode grande aceitaccedilatildeo no Brasil A face humanista do Dr Lalmanifestou-se ao encerrar sua palestra mencionando os setepecados da humanidade de acordo com Gandhi 1 Riquezasem trabalho 2 Prazer sem consciecircncia 3 Comeacutercio semmoralidade 4 Devoccedilatildeo sem sacrifiacutecio 5 Poliacutetica semprinciacutepios 6 Conhecimento sem caraacuteter e 7 Ciecircncia semhumanidade

Esta mensagem de Gandhi eacute de relevacircncia a todosindependente do espaccedilo ou do tempo Talvez mais hoje queno passado pelo poder quase infinito do homem Que podeajudar a construir um mundo mais justo mais humano Oudestruiacute-lo Compete a noacutes que decisatildeo tomar

OS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADE

Page 28: Jornal 109 final - International Plant Nutrition InstituteFILE/Jornal109.pdfcom o trabalho dos grupos de Uberlândia e de Mauá da Serra, junto com o engenheiro Ronaldo Cabrera (hoje

28 INFORMACcedilOtildeES AGRONOcircMICAS Nordm 109 ndash MARCcedilO2005

Ponto de Vista

Associaccedilatildeo Brasileira para Pesquisa da Potassa e do FosfatoRua Alfredo Guedes 1949 - Edifiacutecio Raacutecz Center - sala 701 - FoneFax (19) 3433-3254

Endereccedilo Postal Caixa Postal 400 - CEP 13400-970 - Piracicaba (SP) - BrasilT YAMADA - Diretor Engo Agro Doutor em Agronomia

E-mail yamadapotafoscombr Website wwwpotafosorg

bull Agrium Incbull Mosaicbull Intrepid Mining

LLCMoab Potashbull PotashCorp

bull Arab Potash Companybull Belaruskalibull Dead Sea Worksbull ICL Groupbull International Potash Company

bull K+S Kali GmbHbull Tessenderlo Chemie

NVSAbull Silvinitbull Uralkali

bull Simplotbull Yara International

Afiliados do PPIPPIC Afiliados do IPI

ImpressoEspecial

174180217-0 - DRSPI

POTAFOS

CORREIOS

DEVOLUCcedilAtildeOGARANTIDA

CORREIOS221684 - DRSPI

Tsuioshi Yamada

Tive recentemente o privileacutegio de ouvir pessoal-mente o Professor Rattan Lal cientista famosopelo trabalho sobre sequumlestro de carbono e pela

luta em prol da conservaccedilatildeo ambiental que fez a palestra deabertura do Simpoacutesio sobre Plantio Direto e Meio Ambientepromovido pela Federaccedilatildeo Brasileira de Plantio Direto naPalha em Foz de Iguaccedilu

O tema de sua palestra foi O plantio direto e o meioambiente ndash impacto na qualidade do solo da aacutegua e daatmosfera De porte nobre voz suave e gestos calmos refinadamescla de humanista com cientista ao inveacutes de apresentarapenas frios dados cientiacuteficos Prof Lal ofereceu-nos agra-daacutevel aula sobre a histoacuteria da agricultura tendo como atorprincipal o arado e sua evoluccedilatildeo ao longo do tempo Mostrou-nos como o aperfeiccediloamento deste implemento favoreceuo aumento da produccedilatildeo agriacutecola e assim da populaccedilatildeo domundo

Falou tambeacutem dos enormes danos ambientais ndash comoerosatildeo acelerada perdas na qualidade da aacutegua e da sauacutededos ecossistemas costais ndash que lamentavelmente acom-panharam esta evoluccedilatildeo Danos estes que hoje felizmenteestatildeo sendo reparados com o uso do sistema plantio diretode grande aceitaccedilatildeo no Brasil A face humanista do Dr Lalmanifestou-se ao encerrar sua palestra mencionando os setepecados da humanidade de acordo com Gandhi 1 Riquezasem trabalho 2 Prazer sem consciecircncia 3 Comeacutercio semmoralidade 4 Devoccedilatildeo sem sacrifiacutecio 5 Poliacutetica semprinciacutepios 6 Conhecimento sem caraacuteter e 7 Ciecircncia semhumanidade

Esta mensagem de Gandhi eacute de relevacircncia a todosindependente do espaccedilo ou do tempo Talvez mais hoje queno passado pelo poder quase infinito do homem Que podeajudar a construir um mundo mais justo mais humano Oudestruiacute-lo Compete a noacutes que decisatildeo tomar

OS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADEOS SETE PECADOS DA HUMANIDADE