jornadas praia vitória - dradr – dsv – dhpv 21 março 2014 fileira do leite responsabilidades

operador Serviços oficiais

Jornadas Praia Vitória - DRADR – DSV – DHPV 21 março 2014

FILEIRA DO LEITE

responsabilidades

RESUMO:1ª parte – considerações gerais sobre enquadramento legal – Comissão Europeia:

OESA (operador económico sector alimentar)

e AC (autoridade competente)

2ª parte – PCOLJornadas Praia Vitória - DRADR – DSV – DHPV 21 março

2014

Segurança alimentar


CA• Histórico de crises alimentares• “Crise” de Confiança dos consumidores

LB

• Livro branco da CE 12 janeiro 2000 “Segurança dos Alimentos “pelo Parlamento Europeu e Conselho

S

• Adoção formal livro branco• Adoção Legislação Alimentar Geral-

SEGURANÇA GA e AA• Adoção legislação específica

José Manuel Costa – Formação ALIMENTAÇÃO ANIMAL

1ª parte – ”Lei Geral da Segurança Alimentar” – princípios gerais

Reg. 882/2004 Reg. 852, 853 e 854

• Em vigor desde 21 fevereiro de 2002 • com período de adaptação até 1 janeiro 2007



”Lei Geral da Segurança Alimentar” – princípios gerais

• Objectivos gerais – visão “prado ao prato” Abordagem global e integrada baseada em

• Análise de risco ao longo de toda a cadeia com toda a

• Transparência

Reg. 882/2004

Reg. 852, 853 e 854 de 2004


Responsabilidade OESA

Regras de Higiene Específicas

Regras Específicas organização Controlos Oficiais

Controlos oficiais


Alimentos para animais

apropriados

Animais bem alimentados e

saudáveis

Géneros alimentícios Seguros e de

Qualidade

Saúde do Consumidor

SEGURANÇA ALIMENTAR AO LONGO TODA A CADEIA



Reg 178/2002 – RESPONSABILIDADES DOS OESA(arts. 19º e 20º)SEGURANÇA• Não colocar no mercado GA e AA não seguros

RESPONSABILIDADE• Responsabilidade total pela segurança dos GA e AA produzidos, transportados,

armazenados ou vendidosRASTREABILIDADE• Identificar rapidamente qualquer cliente/fornecedor

TRANSPARÊNCIA• Informar imediatamente a AC em caso de suspeita sobre a segurança de um

GA/AA sob a sua responsabilidadeEMERGÊNCIA• Retirada imediata do mercado em caso de suspeita sobre a segurança de um

GA/AA sob a sua responsabilidadePREVENÇÃO• Identificar e rever regularmente os pontos críticos identificados nos seus

processos e assegurar que os controlos são aplicáveis nesses pontosCOOPERAÇÃO• Cooperar com a AC em todas as ações destinadas a evitar ou diminuir riscos



Controlos oficiais – Reg (CE)882/2004

• Objectivos• Obrigações

– Gerais e específicas – de comércio

• Critérios


• Objectivos controlos oficiais

Constatar o cumprimento da legislação em vigor;

Acautelar a segurança dos GA e AA;

Prevenir, Eliminar ou Reduzir para níveis aceitáveis os riscos para os seres humanos e para os animais..

Garantir práticas leais no comércio dos GA e AA;

Defender o interesse dos consumidores, incluindo a rotulagem dos GA e AA bem como outras formas de informação;

Baseado na apresentação de José Manuel Costa – Formação ALIMENTAÇÃO ANIMAL


Controlos Oficiais

Assegurar Regras de comércio:• Regionais• Nacionais• Intracomunitárias• Mundiais

http://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=pQt7Bpefz8CHUM&tbnid=Ha6xaydS6IJiFM:&ved=0CAUQjRw&url=http://blogs.unigranrio.com.br/formacaogeral/page/3/&ei=mSDxUtafEaem0QWlx4GYAg&bvm=bv.60444564,d.ZGU&psig=AFQjCNERX7aKE0WhuGT4mAfvfcTnRFqW3w&ust=1391620627213802

http://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=pQt7Bpefz8CHUM&tbnid=Ha6xaydS6IJiFM:&ved=0CAUQjRw&url=http://blogs.unigranrio.com.br/formacaogeral/page/3/&ei=mSDxUtafEaem0QWlx4GYAg&bvm=bv.60444564,d.ZGU&psig=AFQjCNERX7aKE0WhuGT4mAfvfcTnRFqW3w&ust=1391620627213802


• Controlos Oficiais – Critérios no nosso caso:

critérios PCOL


2ª parte – PCOLPlano de Controlo Oficial Leite Cru


1. Resumo PCOL0. Considerações prévias1. Objetivos2. Campo de aplicação3. PCOL

– áreas de controlo– critérios de avaliação

4. Responsabilidades4.1 responsabilidades Serviços Oficiais4.2 responsabilidades produtor4.3 responsabilidades indústria

5. Procedimentos PCOL6. Avaliação Regional7. Prioridades para 2014


Considerações préviasÂmbito: Atividade conexa da produção primária Pacote de Higiene: Reg. 852/2004, 853/2004 (854/2004)

RESPONSABILIDADE DO OPERADOR ECONÓMICO Decreto Lei 113/2006 “aplicação interna das normas dos

Regulamentos 852/2004 e 853/2004..”

Enquadramento: Portugal Continental – PCOL desde 2008 JANEIRO 2013 – Comissão Europeia MISSÃO FVO carnes e leites

Pressões Nacionais Pressões Intra Comunitárias e de exportação Pressões Comerciais

Ação imediata


1 . Objetivos PCOL:• Execução dos controlos oficiais da produção primária de

forma a garantir a segurança e higiene do leite.

• Uniformização dos critérios aplicáveis à execução dos controlos oficiais.

• Incremento da garantia de qualidade do leite e produtos lácteos:– Consumo Regional– Consumo Nacional – Consumo Internacional – garantias de exportação –

Países Terceiros e UE


2. Campo de aplicaçãoOs controlos oficiais previstos aplicam-se a atividades conexas da produção primária:

ExploraçãoHigiene geral, estatuto sanitário, Registos (ex: medicamentos)

Animais produtores de leitecondição de saúdeadministração de substâncias e/ou fármacos

Ordenhacritérios de higiene aplicáveis

Postos de receção de leitehigiene

Armazenagem e transportehigiene e manutenção da cadeia defrio;


3 . PCOL – áreas de controlo:

CONTROLOS

HIGIENE INSTALAÇÕES,

ANIMAIS E PROCEDIMENTOS

ADMINISTR. MEDICAMENTOS

/FÁRMACOS

CCS, CMT, AB’S

(SERCLA)

REGISTOS

ESTADO SAÚDE

ANIMAIS

ESTATUTO SANITÁRIO


• Células somáticas < 400 000 (mg) (CCS)• Teor Microorganismos totais < 100 000 (mg)(CMT)• Antibióticos • Conservantes• Avaliação de risco e caracterização :

– Explorações– Postos de recolha– Salas de ordenha

3 . PCOL – critérios:


4. RESPONSABILIDADES

4.1 - Responsabilidade Produtor4.2 - Responsabilidade Operador Económico4.3 - Responsabilidade Serviços Oficiais


4.1 Responsabilidades – DRADR – DSV - DHPVChefe de Divisão - Andrea Cara d’ Anjo

• Coordenadores por ilha:

• Gestora do PCOL - Filipa Valadão (DSV/DHPV) - temporariamente ausente- Joana Leal

SDA Responsável

S. Miguel Rui Pedroso

S. Jorge Helder MMC. Martins

Faial Ana Branco

Graciosa Hélder Bettencourt

Terceira Marília Coelho

Flores e Corvo Manuela Duarte

Pico Cláudio NF. Gonçalves

Executar os controlos oficiais dentro da aplicação do Plano aprovado pelo Sra. Diretora Regional Agricultura e Desenvolvimento Rural e da Legislação em vigor


4.2 - Responsabilidades: – Produtores• Maneio nas explorações:

– Saúde Animal – Alimentação Animal– Procedimentos básicos de Higiene de equipamentos de ordenha– Procedimentos básicos durante a ordenha– Controlo das mamites

• Revisão periódica da máquina ordenha• Desinfeção tetos após ordenha• Tratamento imediato das mamites clínicas (respeito intervalos de

segurança)• Tratamentos mamites período de secagem• Maneio e abate das vacas com mamites crónicas

• Entrega de leite– Acompanhamento dos valores das classificações individuais (cada produtor)

• Registos e evidências – Medicamentos– Ações corretivas

• Garantias verificadas pela Condicionalidade e outros planos (POCAA, PNPR, PNCUM,…….)


• Artigo 6.o “…..violação das normas dos Regulamentos 852/2004 e 853/2004…”Contra-ordenações

1. jj) “O não cumprimento das regras estabelecidas…..para a produção,

recolha e colocação no mercado..”de leite

ENQUADRAMENTO LEGAL



1. jj) “O não cumprimento das regras estabelecidas…..para a produção,

recolha e colocação no mercado..”de leite

Decreto Lei 113/2006 de 12 de Junho

4.3 - Responsabilidades: – indústria

• Garantia de serem verificados os critérios aplicáveis à matéria prima

(CCS, CMT, AB, Contaminantes…)• Garantia dos requisitos aplicáveis aos

produtos lácteos(ex:critérios microbiológicos Reg 2073/2005)




1. ll) “O não cumprimento das regras estabelecidas…..para a produção e

colocação no mercado de produtos lácteos..”

ENQUADRAMENTO LEGAL



1. ll) “O não cumprimento das regras estabelecidas…..para a produção e

colocação no mercado de produtos lácteos..”

Decreto Lei 113/2006 de 12 de Junho


5 . Procedimentos PCOL5.1 Procedimentos de vistoria às explorações – Frequência5.2 Procedimentos de vistoria Postos de Recolha (PR)- Frequência5.3 Procedimentos de vistoria salas de ordenha5.4 Alertas classificação leite, AB e contaminantes Consequências em função da classificação do leite


5.1 Procedimentos de vistoria às explorações - Frequência

Grau de Incumprimento

1 2 3 4

Prazo máximo para vistoria

5 anos 2 anos 1 ano 6 meses

• Vistorias de rotina

• Vistorias suplementares - caso sejam detetados valores superiores aos legalmente fixados:

InibidoresTGTTCS

- suspensão ou levantamento de suspensão de entrega do leite

- vistorias de verificação (recomendações)


5.2 Procedimentos de vistoria Postos de Recolha (PR)- Frequência

Grau de Incumprimento

1 2 3 4

Prazo máximo para vistoria

1 ano 6 meses 3 meses 3 meses

• Vistorias de rotina

• Vistorias suplementares – verificação recomendações

• PR incluídos em unidades fabris – GI da unidade (PCOSEVAA)

• Vistoria – LV Postos Recolha

5.4 Procedimento de Alerta de Inconformidade

Comunicação ao SDA

SERCLA

Notificação ao produtorPrazo de 3 meses para correção

SDA

Após 3 meses

Restabelecimento de valores

- Registo e arquivo da documentação- Vistoria suplementar eventual

Valores não conformes

SDA

Notificação suspensão da entrega de leite

ou Autorização de Recolha (Tratamento Térmico)

Vistoria suplementar eventual

Informar DSV

Após 2 meses (no caso de TGT)

ou Após 3 meses

(no caso de TCS)

SDA


5.4 Procedimento de Alerta de Inconformidade

Restabelecimento de valoresValores não conformes

ou

-Levantamento de suspensão da entrega do leite

(média geométrica dos 2 meses antecedentes)

-Imposição da obrigatoriedade de tratamento do leite

(valor individual + média geométrica 1º resultado conforme)

SDA

Manutenção da suspensão

Autorização de Recolha (Tratamento Térmico)

Vistoria suplementar obrigatória

Determinação das medidas corretivas



5.4 Procedimento de alerta de inibidores

AÇÃO APÓS INQUÉRITO exploração

AÇÃO APÓS CONTROLO Controlo fábrica

SERCLA comunica ao SDA

SDAAvalia controlo fábrica para leite cru:- Deteção inibidores; Deteção

Contaminantes- Medidas corretivas;- Destino do leite.

OE comunica ao SDA

Avalia exploração:- Medidas corretivas;- Destino do leite.


março outubro novembro dezembro

mgCCS

mgCCS

mgCMT mgCCS mgCCS mgCMT mgCCS mgCCS mgCMT mgCCS mgCCS mgCMT

Terceira 185 51 (21) 75 238 61(18) 67 208 38(11) 54 176 26(6) 50

Graciosa 12 17 (4) 8 19 1(0) 5 16 0 4 13 0 4

Pico 17 8 (4) 14 18 5(3) 9 17 4(1) 10 16 5(2) 7

S. Jorge - 3 (1) 12 9(0) 9 3(0) 12 3(0) 12

Faial 37 21 (13) 32 37 9(5) 24 32 7(2) 21 27 7(2) 22

Flores 3 1(0) 6 4 1(1) 8 3 1(1) 6

S. Miguel 286 72

(37) 84 273 30(11) 74 84 25(8) 51 198 14 (10) 46

6. Explorações em incumprimento - 2013 (resumo)


Terceira Graciosa Pico S. Jorge Faial Flores S. Miguel

Janeiro

CCS

400.001-500 78 6 6 2 19 1 117

500.001-750.000 67 3 2 1 10 1 57750.001-

1.000.000 12 0 4 0 5 0 11>1.000.00

0 7 0 2 0 2 1 9

CMT >100.000 49 4 5 5 20 6 46

Total Incump. 164 9 14 3 36 3 194

Total Expl. 743 34 59 175 127 16 1194

% Incump. 22,07 26,47 23,73 1,71 28,35 18,75 16,25

Avaliação RegionalExplorações em incumprimento - 2014

Terceira Graciosa Pico S. Jorge Faial Flores S. Miguel

Fevereiro

CCS

400.001-500 68 4 3 1 12 1 106

500.001-750.000 52 2 6 0 5 1 57750.001-

1.000.000 10 0 2 0 2 0 11>1.000.00

0 6 0 2 0 1 1 8

CMT >100.000 41 1 7 3 18 5 31

Total Incump. 136 6 13 1 20 3 182

Total Expl. 734 35 60 179 125 17 1180

% Incump. 18,53 17,14 21,67 0,56 16,00 17,65 15,42


6. Avaliação RegionalExplorações em incumprimento - 2014


Produtores em incumprimento – Terceira – 2013 - 2014

Março Abril Maio Junho Julho Agos Set. Out. Nov. Dez. Janeiro Fevereiro

˃ 1 000 000 23 23 11 8 7 13 20 18 11 6 7 6

1 000 000 – 750 000 28 28 25 20 22 28 39 43 27 20 12 10

750 000 – 500 000 93 94 80 83 82 121 138 115 104 82 67 52

500 000 – 400 000 91 92 93 82 96 124 119 123 104 94 78 68

TOTAL Incumprime

nto235 237 209 193 207 286 316 299 246 202 164 136

Contagem de Células Somáticas - CCS

Março Abril Maio Junho Julho Ago. Set. Out. Nov. Dez Jan. Fev.TOTAL

Incumprimento

˃ 100 00073 73 65 58 66 66 85 67 54 50 49 41

Contagem Microrganismos Totais - CTM

Total Produto

res 745 745 743 748 743 739 741 733 737 737 743 734


0.0

100.0

200.0

300.0

400.0

500.0

600.0

700.0

800.0

% Incumprimento

Total produtores

31.5 31.8 28.1 25.8 27.9 38.7 42.6 40.8 33.4 27.4% Incumprimento

Total incumprimento

Total produtores

TERCEIRA 2013


Células Somáticas Janeiro Fevereiro

˃ 1 000 000 7 6

1 000 000 – 750 000 12 10

750 000 – 500 000 67 52

500 000 – 400 000 78 68

TOTAL Incumprimento 164 136

Produtores em incumprimento – Terceira - 2014

Janeiro FevereiroTOTAL Incumprimento ˃ 100 000 49 41

Microorganismos totais


7

12

6778

579

jan-14 ˃ 1 000 000

1 000 000 – 750 000

750 000 – 500 000

500 000 – 400 000

Produtores Cumprimento

61052 68

598

fev-14

Células Somáticas


Total produtores

Total incu

mprimento

% Incu

mprimento

0100200300400500600700800

JaneiroFevereiro

TERCEIRA – Incumprimentos Células Somáticas 2014


49

694

JaneiroTOTAL In-cumprimento ˃ 100 000

Total Prod. cumprimento

41

693

Fevereiro

Microrganismos Totais (CMT) – TERCEIRA 2014


Prioridades 2014


Prioridades 2014

• Continuação do trabalho iniciado em 2013;• Aplicação de controlos direcionados à Indústria

no que concerne o controlo da matéria prima;• Atuação sobre as explorações com alertas

emitidos e em incumprimento;• Divulgação mais próxima do agricultor;


OBRIGADA


OBRIGADA

[email protected] 295 404 [email protected] 295 404 [email protected] 295 404 208)*

mailto:[email protected]



jornadas praia vitória - dradr – dsv – dhpv 21 março 2014 fileira do leite responsabilidades

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