joias nos cargos de lojas simbolicas do rito brasileiro

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1 Cargos em Loja Maçônica (Ilustrado com as Jóias respectivas adotadas pelo Rito Brasileiro) SUMÁRIO Prefácio...................................................................... ....................................................................... 02 As Jóias Móveis ....................................................................... ......................................................... 03 Venerável Mestre (O Esquadro) .................................................................... ................................... 04 Primeiro Vigilante (O Nível)........................................................................ ....................................... 08 Segundo Vigilante (O Prumo)........................................................................ .................................... 10 Orador (Livro Aberto) ...................................................................... .................................................. 12 Secretário (Duas Penas Cruzadas)..................................................................... .............................. 14 Tesoureiro (Duas Chaves Cruzadas)..................................................................... ........................... 17 Chanceler (Timbre)...................................................................... ...................................................... 18 Hospitaleiro (Bolsa)....................................................................... ..................................................... 20

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Joias Nos Cargos de Lojas Simbolicas Do Rito Brasileiro

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Cargos em Loja Manica

(Ilustrado com as Jias respectivas

adotadas pelo Rito Brasileiro)SUMRIO

Prefcio............................................................................................................................................. 02As Jias Mveis ................................................................................................................................ 03Venervel Mestre (O Esquadro) ....................................................................................................... 04Primeiro Vigilante (O Nvel)............................................................................................................... 08Segundo Vigilante (O Prumo)............................................................................................................ 10Orador (Livro Aberto) ........................................................................................................................ 12Secretrio (Duas Penas Cruzadas)................................................................................................... 14Tesoureiro (Duas Chaves Cruzadas)................................................................................................ 17Chanceler (Timbre)............................................................................................................................ 18Hospitaleiro (Bolsa)............................................................................................................................ 20Mestre de Cerimnias (Tringulo Eqiltero Vazado)....................................................................... 21Primeiro e Segundo Diconos (Pomba)..................................................................................... 22Primeiro e Segundo Expertos (Punhal).;........................................................................................... 23Porta-Bandeira (Bandeira)................................................................................................................ 24Porta-Estandarte............................................................................................................................... 25Cobridor Interno (Duas Espadas Cruzadas)..................................................................................... 25Cobridor Externo (Alfange)............................................................................................................... 26Arquiteto (A Trolha)........................................................................................................................... 27Mestre de Harmonia (Lira) ............................................................................................................... 28Mestre de Banquete (Taa).............................................................................................................. 29Bibliotecrio (Livro Cruzado por uma Caneta.................................................................................. 29PREFCIOA Fraternidade constitui a relao existente entre irmos, sendo que, da mesma forma, a Maonaria constitui a grande relao entre todos os maons.

Uma vez que relaes fraternais pressupem a inexistncia de barreiras discriminatrias, necessrio que exista Igualdade para que os maons possam ser denominados Irmos.

Portanto, sendo a fraternidade um predicado fundamental da Maonaria, tambm o a Igualdade.

Igualdade significa no diferenciao, sendo que, sob o aspecto manico, significa a no-diferenciao entre os Irmos.

Considera-se, pois, que os maons podem ser considerados iguais quando, entre eles, inexiste qualquer diferenciao em termos de condies de tratamento e oportunidades.

A igualdade predisposta no a "igualdade matemtica", mas sim a "igualdade democrtica"; ou seja, como em qualquer sociedade livre, o maom, na Maonaria, vive em razo das oportunidades e das convenincias.

Na Maonaria, as oportunidades apresentam-se das mais variadas formas, sendo que uma delas a de exercer papis ritualsticos dentro da oficina, maonicamente denominados "Cargos em Loja".

Aproveitando o ensejo da iminente troca do mais iluminado cargo de nossa Loja, denota-se a a importncia da rotatividade dos cargos em uma Loja Manica, de forma a oferecer oportunidades para o exerccio de todas as funes ritualsticas da oficina.

Isso contribui tanto para a formao do maom, ao oportunizar a participao efetiva nas atividades da Loja, renovando-a e favorecendo os sensos de igualdade e harmonia.

impossvel ser livre sem ser igual, pois a desigualdade cria barreiras intransponveis entre os seres humanos, gerando cadeias de dependncia entre eles e, conseqentemente, cerceando-lhes a liberdade.

Assim, sabiamente, criou-se o termo "Jias Mveis", que faz referncia ao aspecto rotativo dos cargos que governam uma Loja Manica.

Assim, ningum na Maonaria, pode ser governo, mas sim estar no governo, sendo que, aquele que despontou no Oriente como o Sol da Sabedoria, deve retornar ao Ocidente para, humildemente, guardar a porta do templo.

Evidentemente, no possvel que tais cargos sejam exercidos por todos os Irmos da Loja, tanto pelo nmero de Irmos existentes, quanto pelas qualificaes exigidas pelo cargo.

A despeito das consideraes formuladas, h de se reconhecer que o objetivo deste prefcio demonstrar a sobeja importncia dos Ttulos dos Cargos e suas respectivas Jias no universo manico.

Em primeiro plano, as jias em loja gozam de relevante papel na administrao de uma Loja Manica, porquanto distinguem os cargos e elevam os seus ocupantes honorificncia, o que certamente contribui para a seriedade e disciplina dos trabalhos desenvolvidos no dia-a-dia.

As JIAS MVEIS:

Estudaremos as jias "mveis, porquanto as "fixas: a Pedra Bruta, a Pedra Polida (ou Cbica) e a Prancheta da Loja devero ser alvos de novo estudo.

O Ttulo II, Captulo X do Regulamento Geral da Federao legisla sobre a Administrao de uma Loja Manica, constituda de acordo com a Constituio do Grande Oriente do Brasil.

Assim, o Venervel, o 1 Vigilante e o 2 Vigilante so as Luzes da Loja.

As Luzes e os demais membros detentores de cargos eletivos constituem as Dignidades da Loja.

As dignidades da Loja constituem seu Poder Executivo, com exceo do Orador, que membro do Ministrio Pblico.

exceo das Luzes das Lojas, os cargos da Administrao podero ter adjuntos que auxiliaro os titulares em suas tarefas, bem como os substituiro quando necessrio, sendo indicados pelos respectivos titulares e nomeados pelo Venervel.A competncia do Venervel, dos Vigilantes, do Orador, do Secretrio, do Tesoureiro e do Chanceler esto descritas no RGF em vigor.

No Rito Brasileiro, as demais competncias constam s pgs. 69/75 do Ritual do 1 Grau Aprendiz-Maom GOB Editado em 2009):

VENERVEL MESTRE - ESQUADRO

A 'Jia' do VM, pelo cargo que ocupa, o 'Esquadro', nico instrumento adequado a traar Retas, sendo smbolo de Retido de Carter que deve ter para dirigir os trabalhos.

O VM a Autoridade Mxima no Templo, representando a Natureza em todas as suas manifestaes, devendo presidir os trabalhos com Justia e Retido conforme a Lei, e de forma imparcial, traduzidas pelos sentimentos de Equidade e Igualdade, bem como manter a Ordem Litrgica e Ritualstica dos mesmos.

Instalado no eixo central e longitudinal do Templo, o VM deve ter atitude de Neutralidade, mas ser muito ativo em Sociabilidade, afinal sabe que s com o Esquadro tem o controle do talhar as Pedras, para a construo da Grande Obra.

Nessa tarefa, deve contar com a Verdade a controlar sua autoridade conquistada por suas Virtudes, Coragem e Competncia, bases da Sabedoria, e assim, a 'Jia' do VM o 'Esquadro com ramos desiguais', com o ramo mais longo do seu lado direito.

Cabe-lhe a nomeao de Oficiais, Comisses e Sindicantes, exercer autoridade disciplinar sobre os presentes, conceder ou retirar a Palavra, e a concesso de Graus, observadas as disposies legais, e sua atribuio administrativa regrada pela Constituio e Regulamento Geral da Federao.

Deve ser o Chefe Espiritual e o Orientador Litrgico e Ritualstico, a quem os demais confiaram os destinos da Loja por determinado tempo, cuja responsabilidade maior, no escrita, a de prover a Liberdade de Expresso, Pensamento e Crena, alm de praticar a Igualdade no trato e julgamento das atitudes manicas e profanas, e ser o Artfice da Fraternidade a unir os Maons da Terra.

O 'Esquadro' composto pela juno de uma horizontal e uma vertical, formando um ngulo de 90 graus, representando a Quarta parte ('14) do Crculo, com dois lados desiguais, como os dois lados do tringulo retngulo dos pitagricos, sendo utilizado para traar ngulos Retos ou Perpendiculares.

O 'Esquadro' um emblema de muita expresso, na defesa da Inteligncia e Melhoramento Moral da Humanidade, representando a Retido de Ao e de Carter, e ainda determina a Moralidade da conduta humana, mostrando que a Linha e a Rgua manicas indicam o Caminho da Virtude a ser trilhado na vida, profana ou manica, por Retos Pensamentos, Aes e Palavras que tornam os Maons dignos do SADU.Essa Representao tem dois sentidos, um incide na Ao do Homem sobre a Matria, e outro na Ao do Homem sobre Si mesmo, mas sempre dirigido a um nico objetivo, a vontade de praticar o Bem.

O 'Esquadro' constitui-se em um Instrumento de Importncia nica para o processo de transformao da Pedra Bruta em Cbica, e por isso, o VM tem a misso de Criar Maons Perfeitos, e se obriga a ser o Maom mais Reto e Justo da Loja que preside.

Os substitutos legais do VM em suas faltas ou impedimentos, pela ordem, so os 1 e o 2 Vigilantes, o Ex-VM, os Grandes Benemritos da Ordem do Quadro, os Benemritos da Ordem membros da Loja, e finalmente, o Decano dos integrantes presentes.

O Esquadro, com ramos desiguais (tringulo pitagrico), uma das Jias da Loja.

Ele figura em todos os graus da maonaria como um dos emblemas mais expressivos.

Sendo o Esquadro o Smbolo da Retido, como Jia Distintiva do cargo de Venervel, indica que ele deve ser o Maom mais reto e mais justo da Loja que preside.

Como smbolo da Retido, todo maom deve subordinar suas aes. Como smbolo da virtude, devemos retificar nossos coraes.

O Esquadro , materialmente, o instrumento empregado nas construes. No plano intelectual e espiritual seu simbolismo abrangente, rico, belssimo.

Sozinho, isoladamente, a Jia do Venervel, a simbolizar a grandeza, a sabedoria de seus julgamentos e ensinamentos aos membros da Oficina. dessa sabedoria e discernimento da Justia que devem brotar seus julgamentos e suas sentenas.

O Esquadro formado pela juno da Horizontal com a Vertical formando um ngulo de 90 graus. Esse ngulo representa a Quarta parte do crculo.

O centro do Circulo o lugar do maom; a circunferncia marca e delimita o campo onde impera a Lei e a Virtude.

O Esquadro , tambm, a representao do Nvel (Primeiro Vigilante) e do Prumo (Segundo Vigilante) e, do equilbrio resultante dessa unio de linhas, temos o pluralismo universal o do movimento da dinmica e o da inrcia, da esttica.

Na marcha do Aprendiz o Esquadro que determina a posio dos ps e os respectivos movimentos a indicar como o maom anda em loja e, sua direo para o Oriente exprime o respeito quele do qual recebemos a luz espiritual da instruo manica.

Enfim, deve o Esquadro ser confiado quele que tem a misso de criar Maons perfeitos - o Venervel-Mestre, que, de conformidade com o Art. 116, do RGF, tem as seguintes competncias.I presidir os trabalhos da Loja, encaminhando o expediente, mantendo a ordem e no influindo nas discusses;

II nomear os oficiais da Loja;

III nomear os membros das comisses da Loja;

IV representar a Loja ativa e passivamente, em Juzo e fora dele, podendo, para tanto, contratar procuradores;

V convocar reunies da Loja e das comisses institudas;

VI exercer fiscalizao e superviso sobre todas as atividades da Loja, podendo avocar e examinar quaisquer livros e documentos para consulta, em qualquer ocasio;

VII conferir os graus simblicos, depois de deliberao da Loja e satisfeito o seu tesouro;

VIII proceder apurao dos votos, proclamando os resultados das deliberaes;

IX ler todas as peas recolhidas pelo saco de propostas e informaes, ou pelo modo que o rito determinar, dando-lhes o destino devido;

X deixar sob malhete, quando julgar conveniente, pelo prazo de at um ms, os expedientes recebidos pela Loja, exceto os originrios do Grande Oriente do Brasil, Grande Oriente Estadual ou do Distrito Federal;

XI conceder a palavra aos Maons ou retir-la, segundo o Rito adotado;

XII decidir questes de ordem, devidamente embasadas e citados os artigos da Constituio e deste Regulamento e/ou do Estatuto ou Regimento Interno da Loja, ouvindo o representante do Ministrio Pblico, quando julgar necessrio;

XIII suspender ou encerrar os trabalhos sem as formalidades do Ritual quando no lhe seja possvel manter a ordem;

XIV distribuir, sigilosamente, as sindicncias a Mestres Maons de sua Loja;

XV exercer autoridade disciplinar sobre todos os Maons presentes s sesses;

XVI encerrar o livro de presena da Loja;

XVII assinar, juntamente com o Tesoureiro, os documentos e papis relacionados com a administrao financeira, contbil, econmica e patrimonial da Loja e os demais documentos com o Secretrio;

XVIII autorizar despesas de carter urgente, no consignadas no oramento, ad referendum da Loja, at o limite estabelecido em seu Estatuto ou Regimento Interno;

XIX admitir, dispensar e aplicar penalidades aos empregados da Loja;

XX encaminhar para a Secretaria-Geral da Guarda dos Selos at 31 de maro de cada ano, o Quadro de Obreiros, assinado por ele, pelo Secretrio e pelo Tesoureiro;

XXI encaminhar, at 31 de maro de cada ano, o relatrio-geral das atividades do ano anterior, assinado por ele, pelo Secretrio e pelo Tesoureiro, para a Secretaria-Geral do Gabinete;

XXII recolher, na forma estabelecida na Lei oramentria, as contribuies ordinrias e extraordinrias, bem como as taxas de atividade dos Maons da Loja que dirige;

XXIII fiscalizar e supervisionar a movimentao financeira, zelando para que os emolumentos e taxas devidos aos Grandes Orientes sejam arrecadados e repassados dentro dos prazos legais.

PRIMEIRO VIGILANTE - NVELO 1 Vigilante assessor direto do VM, a quem solicita a palavra diretamente por um golpe de malhete e a recebe de igual modo.

Tem o dever de dirigir e orientar a Coluna dos Companheiros, e de substituir o VM em suas ausncias, cabendo ao 2 Vigilante a orientao dos Aprendizes.

Essa ordem, por razes ainda no plenamente compreendidas, segundo alguns autores, talvez merecessem estudo apartado, pois no seguida por todas as Lojas, sendo que muitas a invertem.

A 'Jia' do 1 Vigilante o 'Nvel', ferramenta formada por um 'Esquadro' justo, com ngulo no pice de 90, demonstrando que na Ordem todos so Realmente Iguais, e o instrumento representa o smbolo da Fora da Igualdade, sendo utilizado para Traar Linhas Paralelas na Horizontal, e para Verificar a Horizontalidade de um Plano. a jia usada pelo Primeiro Vigilante das lojas Manicas simblicas.

O 1 Vigilante solicita a palavra diretamente ao Venervel Mestre por um golpe de malhete e a recebe de igual modo.

Tem na maior parte dos Ritos - o dever de dirigir e orientar a Coluna dos Companheiros.

Essa ordem, porm, por razes ainda, segundo os autores, no plenamente compreendida e que talvez meream um estudo apartado, no seguida por todas as lojas, sendo que muitas delas a invertem.

Essa ferramenta formada por um esquadro justo, com ngulo no pice de 90, utilizada tanto para traar linhas paralelas na horizontal, como para se verificar a horizontalidade de um plano.

O Nvel um instrumento menos completo que o Esquadro, porm mais que o Prumo, e, por tal razo, conferido ao 1 Vigilante, aquele que naturalmente pode assumir o lugar do Venervel-Mestre, em caso de sua ausncia.

Objetivamente o Nvel o instrumento destinado a determinar a horizontalidade de um plano.

Ao inseri-lo na ordem simblica provoca a reflexo acerca da igualdade, base do direito natural.

No permite aos Maons deixar esquecer que todos somos irmos - filhos da mesma Natureza e que devemos nos interagir com igualdade fraterna.

Todos so dignos de igual respeito e carinho, seja aquele que ocupa o mais elevado grau da Ordem, seja o que se acha iniciando sua vida manica.

O Nvel lembra que ningum deve dominar os outros.

A exemplo da morte, que a maior e inevitvel niveladora de todas as efmeras grandezas humanas, reduzindo todos ao mesmo estado, o Nvel nos faz lembrar que a fraternidade deve ser praticada entre os irmos com igualdade, sem distines, ainda que estas existam dentro da organizao hierrquica da Ordem.De conformidade com o Art. 120, do RGF, tem o 1 Vigilante as seguintes competncias.

I substituir o Venervel Mestre de acordo com o Estatuto ou o Ritual;

II instruir os Maons sob sua responsabilidade de acordo com o Ritual.Compete-lhe, ainda ( v. pg. 69 do Ritual do 1 Grau Aprendiz-Maom GOB Editado em 2009):

anunciar as ordens do Venervel;

autorizar os Obreiros de sua Coluna a falarem nos devidos momentos;

comunicar ao Venervel que reina silncio em ambas as Colunas;

manter a ordem e o silncio em sua Coluna;

instruir os Obreiros de sua Coluna (Companheiros), propondo o aumento de seus salrios;

impedir que os Obreiros saiam de sua Coluna ou transitem pelo Templo, sem autorizao e sem observar as prescries legais, auxiliar o Venervel no acendimento e amortizao das Luzes;

pedir o retorno da Palavra diretamente ao Venervel quando solicitado por Obreiros de ambas Colunas.

SEGUNDO VIGILANTE - PRUMOO 2 Vigilante a Dignidade responsvel pela direo e orientao da Coluna de Aprendizes, assim como encarregado de substituir o 1 Vigilante em sua ausncia e de transmitir as ordens do Venervel-Mestre em sua Coluna por intermediao do 1 Vigilante. O 2 Vigilante mostra o 'Prumo', sem o qual no se edificam Templos, simbolizando a Beleza da Fraternidade, conquistada pela Liberdade e Bons Costumes.

O 2 Vigilante responde pela direo e orientao da Coluna dos Aprendizes, sendo encarregado de substituir o 1 Vigilante em sua ausncia, devendo transmitir as ordens do VM sua Coluna, por intermediao do 1 Vigilante.

Sua 'Jia' o Prumo, instrumento composto de um peso, geralmente de chumbo, suspenso por uma linha (barbante), que forma a perpendicular, sendo utilizado para a verificao da Verticalidade, podendo ser fixado no centro de um Arco de Abbada.

Simboliza a Profundidade do Conhecimento e da Retido da Conduta Humana, segundo a Moral e a Verdade, incitando Elevao Espiritual, porque conduz introspeco que permite descobrir os prprios defeitos, e com isso, ensina a marchar com firmeza, sem desvios na Virtude, condenando e no deixando predominar a Avareza, Injustia, Inveja e Perversidade, e valorizando a Retido do Julgamento e a Tolerncia.

considerado como o Emblema da Estabilidade da Ordem.

Dentre as atribuies do 2 Vigilante, cabe dirigir a Coluna do Norte, responder pela disciplina e silncio, alm de instruir os integrantes, e fazer os anncios do VM passados pelo 1 Vigilante.Este instrumento composto de um peso, geralmente de chumbo, suspenso por um barbante que forma a perpendicular. Serve para se verificar a verticalidade de objetos.

Na Maonaria fixado no centro de um arco de abbada.

Este artefato simboliza a profundidade do Conhecimento e da retido da conduta humana, segundo o critrio da moral e da verdade. Incita o esprito a subir e a descer, j que leva introspeco que nos permite descobrir nossos prprios defeitos, e nos eleva acima do carter ordinrio. Com isso, ensina-nos a marchar com firmeza, sem desviar da estrada da virtude, condenando e no deixando se dominar pela avareza, injustia, inveja e perversidade e valorizando a retido do julgamento e a tolerncia.

considerado como o emblema da estabilidade da Ordem.De conformidade com o Art. 121, do RGF, tem o 2 Vigilante as seguintes competncias.

I substituir o Primeiro Vigilante de acordo com o Estatuto ou o Ritual;

II instruir os Maons sob sua responsabilidade de acordo com o Ritual.Compete-lhe, ainda ( v. pg. 70 do Ritual do 1 Grau Aprendiz-Maom GOB Editado em 2009):

anunciar as ordens do Venervel;

autorizar os Obreiros de sua Coluna a falarem nos devidos momentos;

comunicar ao 1 Vigilante que reina silncio em sua Coluna;

manter a ordem e o silncio em sua Coluna;

instruir os Obreiros de sua Coluna (Aprendizes), propondo o aumento de seus salrios;

impedir que os Obreiros saiam de sua Coluna ou transitem pelo Templo, sem autorizao e sem observar as prescries legais,

auxiliar o Venervel no acendimento e amortizao das Luzes.

pedir o retorno da Palavra ao 1 Vigilante quando solicitado por Obreiros de sua Coluna.

ORADOR - LIVRO ABERTOO Orador ou Guarda da Lei investido no dever de zelar e fiscalizar o cumprimento rigoroso das Leis Manicas e dos Rituais. Da ser a nica Dignidade que, na ordem administrativa da Loja Manica, no compe o Poder Executivo, sendo, na dico do Artigo 114, 2, do RGF, um Membro do Ministrio Pblico.

A atribuio desse Ttulo implica no conhecimento profundo das leis, regulamentos e dos particulares do ofcio, e, como assessor do Venervel-Mestre, pode a este solicitar diretamente a palavra.

Como Guarda da Lei e tendo como uma de suas atribuies "trazer luzes" para uma dvida de ordem legal, no sem razo que o Sol, simbolicamente, est do lado do Orador.

O Livro Aberto a sua Jia, que nos faz lembrar de que nada estar escondido ou em dvida.

Simboliza o conhecedor da tradio do esprito manico, o guardio da Lei Magna Manica, dos Regulamentos e dos Ritos.O Orador ou Guarda da Lei, investido no dever de Zelar e Fiscalizar o rigoroso cumprimento das Leis Manicas e dos Rituais, da ser a nica Dignidade da Administrao que no compe o Poder Executivo, constituindo-se num Membro do Ministrio Pblico, conforme o que dispe o Art. 96 do RGF.

O 'Livro Aberto ou o Elo da Sapincia', dependendo do Rito, a sua 'Jia', que faz lembrar de que nada permanecer escondido ou em dvida, pois simboliza o Conhecedor da Tradio do Esprito Manico, o Guardio da Lei Magna Manica, dos Regulamentos e dos Ritos.

As atribuies do Cargo implicam no pleno conhecimento das Leis, Regulamentos e Particularidades, e como assessor direto do VM, pode solicitar diretamente a Palavra.

Como Guarda da Lei compete trazer luzes s dvidas de ordem legal, e no sem razo que a representao do Sol sob o Dossel, simbolicamente, est do lado do Orador.

O Orador obriga-se a Observar, Promover e Fiscalizar o Cumprimento das Leis Manicas e dos Rituais, prover a leitura e divulgao dos Atos, Leis e Decretos dos Poderes Competentes, opor-se a Deliberaes contrrias s Leis e aos Usos e Costumes da Ordem, bem como Concluir os Trabalhos contemplando sobre a Legalidade, Matrias, Instrues e Peas de Arquitetura apresentadas em Loja, alm de apresentar textos quando da Celebrao de Datas Comemorativas e/ou Manicas.De conformidade com o Art. 122, do RGF, compete ao Orador.

I observar, promover e fiscalizar o rigoroso cumprimento das Leis Manicas e dos Rituais;

II cumprir e fazer cumprir os deveres e obrigaes a que se comprometeram os Membros da Loja, qual comunicar qualquer infrao e promover a denncia do infrator;

III ler os textos de leis e decretos, permanecendo todos sentados;

IV verificar a regularidade dos documentos manicos que lhe forem apresentados;

V apresentar suas concluses no encerramento das discusses, sob o ponto de vista legal, qualquer que seja a matria;

VI opor-se, de ofcio, a qualquer deliberao contrria lei e, em caso de insistncia na matria, formalizar denncia ao Poder competente;

VII manter arquivo atualizado de toda a legislao manica;

VIII assinar as atas da Loja, to logo sejam aprovadas;

IX acatar ou rejeitar denncias formuladas Loja, representando aos Poderes constitudos. Em caso de rejeio, recorrer de ofcio ao Tribunal competente.

SECRETRIO - DUAS PENAS CRUZADASO Secretrio, auxiliar direto do Venervel Mestre, o responsvel pelos registros dos trabalhos em loja, para assegurar que sero passadas posteridade todas as ocorrncias; por essa razo lhe ser confiado o dever de lavrar as atas das sesses da Loja nos respectivos livros, manter atualizados os arquivos, alm de outras atribuies prprias do cargo, que so em grande nmero. (Art. 123 et Art. 124 do atual RGF) .

Assim como a lua, um smbolo desse cargo, dever refletir o que ocorre em loja. A Jia do Secretrio representada por Duas Penas Cruzadas, sabendo todos da utilidade antiga da pena como instrumento de escrita e, sendo duas penas cruzadas, asseguram que haja a ligao do passado com o presente, a tradio que registrar a "memria" da loja para a posteridade.As obrigaes do Secretrio so de manter atualizados os Livros Regulamentares, com os registros da Loja e dos integrantes do Quadro, receber e expedir a correspondncia, atuar junto as Potncias para as autorizaes e registros consolidados de Iniciao, Elevao, Exaltao, Filiao, Regularizao e Desligamento.

Representa a Memria da Loja, atravs da autoria dos Balastres (Atas) das Sesses ou Registros dos Trabalhos em Loja, respondendo tambm pela guarda dos mesmos, alm de manter a Tradio registrando essa Memria para a posteridade.

O Secretrio auxiliar direto do VM, assegurando que sero passadas posteridade todas as ocorrncias, assim como manter atualizados os Arquivos, alm de outras atribuies do Cargo, que so inmeras.

Da forma anloga, a representao da Lua sob o Dossel se encontra postada de seu lado, sendo um smbolo do Cargo, porque dever Refletir o que ocorre em Loja. A 'Jia' do Secretrio representada por 'Duas Penas Cruzadas', cientes da utilidade antiga da pena como Instrumento de Escrita, e sendo Duas, asseguram a ligao do Passado com o Presente.O Secretrio registra a HISTRIA DA MAONARIA. Acontecimentos e decises que ocorrem em Loja ficam consignados com objetividade e clareza em seus balastres, todas as ocorrncias dos trabalhos de sua Loja, para a sua Memria e da Maonaria. Ele o espelho de uma Loja; reflete o passado e o presente. E o futuro?

O futuro o topo da Coluna do Norte, onde tomam assento os IIr AApr. Por meio deles podemos adivinhar o futuro de uma Loja Manica e profetizar sobre seus destinos. E observando-os podemos pressentir, ver e profetizar para a Loja, um futuro risonho e feliz, alegre e fraterno.

um cargo de confiana do Venervel Mestre, de sua livre escolha, eminentemente administrativa e com ele deve manter estrita sintonia.

O Secretrio pede a palavra ao Ven do seu prprio local. Suas atribuies so catalogadas no Regulamento Geral da Ordem.

o irmo autorizado a receber, abrir e responder toda a correspondncia da Oficina. Toda vez que no possa comparecer aos Trabalhos, dever enviar o Livro das Atas e Expediente a fim de que, evitados os atrasos, no sejam por sua causa embaraadas as solues de problemas.

Planejamento das atividades Numa Loja com administrao planejada, coordenada e controlada, nenhum Obr ter mais nem menos trabalho fsico ou intelectual que outro, assim como no haver trabalho mais nem menos importante que outro, que enaltea ou desmerea mais ou menos seus executores. Cada setor to importante quanto o conjunto deles todos e a falha em qualquer dos setores compromete este conjunto.

o redator dos balastres pranchas e colunas gravadas da Loja. Deve saber sintetizar tudo em bom vernculo. Dele depende o bom e rpido andamento de todos os expedientes acerca de correspondncia e dos trabalhos litrgicos. Deve possuir qualidades imprescindveis como: assiduidade, competncia, responsabilidade, discrio e organizao.

Ata ou Balastre designa a narrao, por escrito, de tudo aquilo que ocorreu em uma sesso, em uma assemblia, em uma reunio, em uma cerimnia. Todas as Sesses Manicas so registradas em ata, que, em Maonaria, chamada de balastre. Citando o carssimo e iluminado Irmo Srgio Quirino Guimares: Os registros do Secretrio so frios no cabem sentimentos, simplesmente a realidade do que ocorreu. O outro aspecto o tal do

Por unanimidade, este, talvez, seja o nico pleonasmo manico. A SublOrdem uma Inst onde todos esto impregnados do mesmo esprito e trabalham juntos como um todo indiferenciado. No h na Maonaria o MAIS ou MENOS. A concordncia dos Irmos em permanecer juntos a aprovao, no h mais que aprovado ou menos que aprovado. Finalizando, peo a ateno dos Irmos sobre a frase: assinado por quem de direito; os documentos oficiais devem ter a assinatura e rubrica, de quem teve a obrigao de presidir a sesso, ou seja, documentos devem ser assinados por quem tem o dever.

Ordem do Dia Compete-lhe juntamente com o Venervel Mestre, prepar-la de tal forma que a Sesso transcorra dentro do tempo previsto.

Smbolo Seu smbolo dentre os existentes em Loja a Lua, haja a vista no possuir luz prpria, dependendo da luz dos outros Irmos para brilhar.

Todos os maons, em geral, devem acatar e prestigiar aqueles que ocupam cargos, por que de tais procedimentos que resulta o esplendor e aprazimento dos trabalhos. O desempenho de qualquer cargo constitui um relevante servio prestado Loja ou Ordem.De conformidade com o Art. 123, do RGF, compete ao Secretrio.

I lavrar as atas das sesses da Loja e assin-las to logo sejam aprovadas;

II manter atualizados os arquivos de:

a) atos administrativos e notcias de interesse da Loja;

b) correspondncia recebida e expedida;

c) membros do quadro da Loja, com os dados necessrios sua perfeita e exata qualificao e identificao;

III receber, distribuir e expedir a correspondncia da Loja;

IV manter atualizados os Livros Negro e Amarelo da Loja;

V preparar, organizar, assinar junto com o Venervel Mestre e remeter, at trinta e um de maro de cada ano, ao Grande Oriente do Brasil e ao Grande Oriente Estadual, do Distrito Federal ou Delegacia Regional, o Quadro de Maons da Loja;

VI comunicar ao Grande Oriente ou Delegacia Regional, conforme a subordinao, no prazo de sete dias, as informaes sobre:

a) iniciaes, filiaes, regularizaes e colaes de graus;

b) expedio de quite placet ou placet ex officio;

c) suspenso de direitos manicos;

d) rejeies e inscries nos Livros Negro e Amarelo;

e) outras alteraes cadastrais.

TESOUREIRO - DUAS CHAVES CRUZADASA sua Jia representada por duas Chaves Cruzadas, smbolo maior da sua atribuio de zelar pelo numerrio da Loja.Cabe ao Tesoureiro como Guardio dos Metais, praticar os atos inerentes s Finanas e Contabilidade da Oficina, como: arrecadar toda Receita da Loja, pagar todas as Despesas, Taxas e Emolumentos, cobrar contribuies em atraso, zelar pelo numerrio pertencente Loja, apresentar Oramento, Balancetes e Balano Geral da Loja, saldar compromissos financeiros junto aos Grandes Orientes e organizar a Escriturao Contbil.

A sua 'Jia' representada por 'Duas Chaves Cruzadas', smbolo da sua atribuio de zelar pelo numerrio da Loja, obedecendo o que dito quando de sua posse: "Essa Jia deve lembrar que vosso dever zelar pela arrecadao das contribuies e outras receitas, e zelar pela quitao das despesas. "

Deve manter atualizados os Livros de Contas-Corrente, de Receitas e Despesas, e o Balano, apresentando-os aprovao quando requerido, de acordo com a Lei especfica, e Zelar pelos haveres e patrimnio da Loja.De conformidade com o Art. 125, do RGF, compete ao Tesoureiro:

I arrecadar a receita e pagar as despesas;

II assinar os papis e documentos relacionados com a administrao financeira, contbil, econmica e patrimonial da Loja;

III manter a escriturao contbil da Loja sempre atualizada;

IV apresentar Loja os balancetes trimestrais conforme normas e padres oficiais;

V apresentar Loja, at a ltima sesso do ms de maro, o balano geral do ano financeiro anterior, conforme normas e padres oficiais;

VI apresentar, no ms de outubro, o oramento da Loja para o ano seguinte;

VII depositar, em banco determinado pela Loja, o numerrio a ela pertencente;

VIII cobrar dos Maons suas contribuies em atraso e remeter prancha com aviso de recebimento, ao obreiro inadimplente h mais de trs meses, comunicar a sua irregularidade e cientificar a Loja;

IX receber e encaminhar Secretaria-Geral de Finanas do Grande Oriente do Brasil e Secretaria de Finanas do Grande Oriente, a que estiver jurisdicionada a Loja, as taxas, emolumentos e contribuies ordinrias e extraordinrias legalmente estabelecidos;

X responsabilizar-se pela conferncia, guarda e liberao dos valores arrecadados pela Loja.

CHANCELER - TIMBREAo Chanceler confiada condio de depositrio do Timbre e do Selo da Loja, motivo pejo qual assume a obrigao principal de timbrar e selar os papis e documentos expedidos pela Loja.A Jia fixada em sua fita o Timbre da loja ou Chancela, a representar seu papel de Guarda-Selo da loja.

Este artefato no possui nenhum significado esotrico, representando apenas o smbolo alusivo ao ttulo.Ao Chanceler confiada a condio de depositrio do Timbre e do Selo da Loja, quando assume a obrigao de timbrar e selar os papis e documentos expedidos pela Oficina, dentre outras atribuies, como: zelar pelo Livro de Presena da Loja, emitir Certificados de Presena aos visitantes, manter atualizado o Controle ou Registro de Freqncias para fins de votao (votar ou ser votado), informar sobre os integrantes que vem faltando sem justificativa, guardar o Livro Negro e o Livro Amarelo, e manter os arquivos com a qualificao dos integrantes, cnjuges e dependentes.

A 'Jia' fixada em seu Fito o Timbre da Loja ou Chancela, a representar seu papel de Guarda do Selo da Oficina, no possuindo nenhum significado esotrico, representando apenas o smbolo alusivo ao Ttulo.De conformidade com o Art. 126, do RGF, compete ao Chanceler:I ter a seu cargo o controle de presenas, mantendo sempre atualizado o ndice de freqncia;

II comunicar Loja:

a) a quantidade de Irmos presentes sesso;

b) os Irmos aptos a votarem e serem votados;

c) os Irmos cujas faltas excedam o limite permitido por lei.

III expedir certificados de presena dos Irmos visitantes;

IV anunciar os aniversariantes;

V manter atualizado os registros de controle da identificao e qualificao dos Irmos do quadro, cnjuges e dependentes;

VI remeter prancha ao Maom cujas faltas excedam o limite permitido por lei e solicitando justificativa por escrito.HOSPITALEIRO - BOLSAO Hospitaleiro recebe atribuies diretamente relacionadas organizao dos atos de beneficncia e solidariedade manicas em defesa dos menos favorecidos, passando desde a obrigao de fazer circular o Tronco de Beneficncia durante as sesses at presidir a Comisso de Beneficncia.

Concretiza o verdadeiro smbolo do mensageiro do amor fraterno, sendo-lhe confiada a Jia representada por uma Bolsa, artefato que bem representa o ato de coleta dos bolos da beneficncia.O Hospitaleiro recebe atribuies relacionadas com os Atos de Beneficncia e Solidariedade Manicas, em defesa dos menos favorecidos, passando desde a obrigao de fazer circular o Tronco de Solidariedade ou Beneficncia durante as Sesses, at presidir a Comisso de Beneficncia, quando a Administrao houver por bem institu-la.

Concretiza o Verdadeiro Smbolo do Mensageiro do Amor Fraterno, sendo confiada ao Hospitaleiro a 'Jia' representada por uma 'Bolsa " destinada a coleta dos bolos destinados Beneficncia.Ao Hospitaleiro compete ( v. pg. 71 do Ritual do 1 Grau Aprendiz-Maom GOB Editado em 2009):I - fazer circular o Tronco de Beneficncia;

II - exercer pleno controle sobre o produto arrecadado pelo Tronco de Beneficncia, o qual se destina, exclusivamente, s obras beneficentes da Loja;

III - visitar os Obreiros e seus dependentes que estejam enfermos, dando conhecimento Loja, de seu estado e propor, se for o caso, os auxlios que se fizerem necessrios.

IV - propor a manuteno, alterao ou excluso de qualquer auxlio beneficente que estiver sendo fornecido pela Loja;

V - manter sempre atualizados os registros de controle da movimentao dos recursos do Tronco de Beneficncia;

VI - apresentar Loja, at a ltima sesso dos meses de fevereiro, maio, agosto e novembro, as prestaes de contas alusivas aos trimestres civis imediatamente anteriores, conforme normas prprias.

VII - prestar esclarecimentos relacionados com as suas atividades;

VIII - presidir a Comisso de Beneficncia.

MESTRE DE CERIMNIAS TRINGULO EQUILATERO VAZADOO Mestre de Cerimnias deve ser o encarregado por todo cerimonial da loja, devendo, portanto, ser um profundo conhecedor da ritualstica.

A perfeio dos trabalhos em loja, tendo como conseqncia a Paz e a Harmonia depende muito de uma boa atuao do Mestre de Cerimnias.

O Mestre de Cerimnias o encarregado de todo Cerimonial da Loja, devendo, portanto, ser um Profundo Conhecedor da Ritualstica.

A Perfeio dos trabalhos, tendo como conseqncia a Paz e a Harmonia, depende muito da sua exemplar atuao.

Sua 'Jia' representada por uma Rgua Graduada ou um Tringulo Vazado, dependendo do Rito, smbolo do Aperfeioamento Moral, da Retido, do Mtodo e da Lei, com tanta simbologia que mereceria estudo apartado.

Vale lembrar que o Mestre de Cerimnias empunha com a mo direita uma Espada ou Basto (seu sucedneo), tambm dependendo do Rito, e no caso de portar o Basto, este encimado por um Tringulo a recordar o cajado dos primeiros pastores.Ao Mestre de Cerimnias, como encarregado da execuo de todo o cerimonial da Loja, compete ( v. pg. 71 do Ritual do 1 Grau Aprendiz-Maom GOB Editado em 2009):

I - realizar e fazer realizar de acordo com a liturgia do Rito Brasileiro, todo o cerimonial das sesses da Loja;

II - Fazer o S do Rito;

III - apresentar aos Obreiros a urna com esferas brancas e pretas nas votaes secretas, e, nas nominais, contar os votos, anunciando o resultado;

IV - recolher as sobras no Escrutnio Secreto conforme disposto no RGF;

V - acompanhar os Obreiros que circulem no Templo, exceto os que fizerem por dever de ofcio;

VI - dar entrada ao Templo aos Obreiros do Quadro ou visitantes (estes aps averiguada sua regularidade e dignidade pelo 1 Exp) quando forem dar entrada aps iniciado os trabalhos conforme contido neste Ritual.

PRIMEIRO E SEGUNDO DICONOS - POMBAA palavra Dicono deriva do grego e significa servidor.

Os Diconos, em nmero de dois no Rito Escocs Antigo e Aceito, exercem a funo de verdadeiros mensageiros.

O 1 Dicono encarregado de transmitir as ordens do Venervel-Mestre ao 1 Vigilante e a todas as Dignidades e Oficiais, de sorte que os trabalhos se executem com ordem e perfeio; j o 2. Dicono deve executar a mesma tarefa, sendo que as ordens partiro do 1 Vigilante e sero transmitidas ao 2. Vigilante, zelando para que os Irmos se conservem nas Colunas com respeito, disciplina e ordem.

A Jia confiada aos Diconos a Pomba, uma aluso simbologia de mensageira inerente a essa ave.

No Rito Adonhiramita no h diconos.EXPERTOS - PUNHALOs Expertos so os Oficiais encarregados, dentre outras funes, de proceder ao Telhamento dos visitantes antes de ingressarem no Templo, e, como "Irmo Terrvel", de acompanhar e preparar os candidatos Iniciao, inclusive durante as provas s quais so submetidos.

So tambm responsveis pelo recolhimento dos escrutnios secretos.

O Punhal a sua respectiva Jia, e simboliza o castigo e o arrependimento reservados aos perjuros.

Tambm representa uma arma a ser usada na defesa da liberdade de expresso, tendo, ao invs do tradicional significado de traio, uma simbologia ligada fortaleza.

Os Ritos Emolution (York) e Schroeder no tm a figura do Experto.Compete ao 1 Experto ( v. pg. 74 do Ritual do 1 Grau Aprendiz-Maom GOB Editado em 2009):

I - Verificar se os Obreiros visitantes conhecidos ou no, que desejarem entrar no Templo, aps o incio dos trabalhos, esto trajados regularmente;

II - fazer o devido telhamento conforme contido neste ritual;

III - fazer o devido Exame Irmos Conhecidos ou Desconhecidos, conforme contido neste Ritual, antes ou aps o incio dos trabalhos;

IV - encaminhar os documentos para a devida averiguao pelo Orador;

V - apresentar o Livro de Presena de Visitantes para ser assinado antes da entrada no Templo pelos Irmos visitantes, encaminhar para averiguao da regularidade, os documentos ao Orador, no caso de visitantes no conhecidos. As autoridades tambm assinaro o Livro de Presena antes de entrarem no Templo, com exceo do Gro-Mestre Geral e Gro-Mestre Estadual/Distrital que assinaro aps o Venervel no Livro de Presena de Obreiros do Quadro;

I - Informar aos visitantes que a chamada para ingresso no Templo ser feita pelo Mestr de CCer.

Ao 2 Experto:

I - auxiliar o 1 Exp nas tarefas inerentes ao cargo;

II - substituir o 1 Exp em suas faltas ou impedimentos.

Obs.: No Rito Brasileiro o 1 e 2 Expertos so os substitutos eventuais dos Vigilantes.PORTA BANDEIRA - BANDEIRA

O Porta-Bandeira abraa o dever de portar o Pavilho

Nacional segundo o protocolo de recepo da Loja, com o propsito precpuo de representar a Ptria, zelando pelo mais alto sentimento patritico. Assim, como no poderia ser diferente, lhe confiada a Jia representada por uma Bandeira, que reproduz em forma diminuta o Pavilho Nacional.

Essencialmente, a bandeira um smbolo scio-cultural a que a coletividade respectiva confere alto valor, servindo para polarizar as energias de um grupo humano determinado.

A Bandeira Nacional foi adotada pelo Decreto n 1.674, de 19 de novembro de 1889, regulamentada pela Lei n 5.700, de 1 de setembro de 1971, alterada pela Lei n 8.421, de 11 de maio de 1992.

O Artigo 221 do RGF aborda o Cerimonial Bandeira Nacional, sendo sua presena, obrigatria, em todas as Sesses manicas.PORTA-ESTANDARTE - ESTANDARTE

Compete ao Porta-Estandarte guardar e transportar o Estandarte da Loja e suas condecoraes, fazendo-os presentes em eventos como convenes, solenidades, congressos, encontros e reunies manicas.

A Jia a ele confiada o Estandarte.

O Estandarte trata-se de um smbolo dos mais poderosos, porque nele h o nosso nome.

O nome e a glria de nossa Loja.

A terrvel tomada de Iwo Jima (Segunda Guerra Mundial) s se completou quando um pequeno grupo de soldados fincou seu estandarte em terra inimiga.

Em Roma, os generais engajavam "guias".

Brigava-se muito mais a recuperar uma guia em poder do inimigo do que para ganhar uma batalha. Vezes houve em que a vitria veio da retomada das guias.

COBRIDOR INTERNO - DUAS ESPADAS CRUZADAS

Os Cobridores, tanto o Interno como o Externo, possuem obrigaes bem especficas.

O Cobridor Interno deve guardar e vigiar a entrada do Templo, zelando pela plena segurana dos trabalhos da Loja e controlando a entrada e a sada de Obreiros.

o responsvel, portanto, direto pela proteo contra o mundo externo e pela regularidade ritualstica no acesso ao Templo.

Ele carrega em seu colar Duas Espadas Cruzadas, que o smbolo do combate franco e leal e da vigilncia. Em guarda para o combate, as duas espadas cruzadas nos ensinam a nos pormos em defesa contra os maus pensamentos e a ordenarmos moralmente nossas aes.

So as armas da vigilncia e de proteo contra o mundo profano.

Em certas Obedincias francesas, este cargo confiado ao ExVenervel que passa do Oriente ao Ocidente, o exemplo da modstia e da dedicao.

Contudo, preciso que fique bem claro que, em Maonaria, no existem cargos brilhantes ou humildes; todos tm igual importncia uma vez que a Loja no funcionar se eles no forem preenchidos.

COBRIDOR EXTERNO - ALFANGEA seu turno, o Cobridor Externo o contato entre o mundo externo e o interior da Loja, garantindo o rigoroso silncio nas cercanias do Templo e zelando para que no haja evaso sonora durante a realizao dos trabalhos em Loja.

Assim, esse Oficial deve permanecer no vestbulo do Templo, como seu Guardio, cobrindo-o, telhando-o (ou fazendo o Telhamento) para que no haja "goteira".

A sua Jia a Alfanje (foice), que consiste em um sabre de folha curta e larga. A literatura no oferece maiores explicaes sobre esta Jia, mas como o sabre uma espcie de espada, permite-se deduzir que o seu sentido simblico semelhante ao da Jia do Cobridor Interno, isto , de defesa, no caso externa, contra qualquer violao contra o templo.

Cumpre ainda ao Cobridor Externo a misso de telhar os visitantes que se apresentem aps o horrio de incio dos trabalhos e verificar se esto devidamente trajados e revestidos com as suas insgnias.Compete aos Cobridores Interno e Externo (v. pgs. 73-74 do Ritual do 1 Grau Aprendiz-Maom GOB Editado em 2009):

I - guardar a entrada do Templo, zelando pela plena segurana dos trabalhos da Loja;

II - no consentir a entrada ou sada de Obreiros sem a devida autorizao;

III - verificar se os Obreiros do Quadro que desejarem entrar no Templo, aps o incio dos trabalhos, esto trajados regularmente.

Ao Cobridor Externo:

I - fazer observar o mais rigoroso silncio nas cercanias do Templo;

II - no permitir que sejam ouvidos, externamente, por quem quer que seja, os trabalhos realizados em Loja.

ARQUITETO - TROLHA

Ao Arquiteto so conferidas as tarefas de garantir tudo quanto pertencer s decoraes, ornatos e cerimoniais do Templo, alm de assumir a guarda e a responsabilidade dos materiais usados e inventari-los.

A verificao das condies de uso dos utenslios e mveis, providenciando eventuais reparos e substituies, tambm inerente sua funo do Arquiteto.

Este Oficial carrega, como Jia, uma Trolha (que alguns conhecem como a p de pedreiro), que simboliza a indulgncia, o perdo, a tolerncia, a equidade e a unio.

Trata-se de um artefato usual dos pedreiros, aqueles que manipulam a argamassa da Unio Fraterna, cimentando as pedras do Edifcio na busca da Unidade.

A Trolha tem a funo de reunir, misturar e unificar, constituindo-se no smbolo do amor fraterno que deve unir todos os Maons.

"Passar a Trolha" significa esquecer as injrias e as injustias.Ao Arquiteto, como encarregado de tudo quanto pertence s decoraes, ornatos e cerimoniais do Templo, compete ( v. pg. 72 do Ritual do 1 Grau Aprendiz-Maom GOB Editado em 2009):

I - ornamentar e preparar o Templo para todas as sesses da Loja e, ao final, guardar o material usado, que ficar sob sua guarda e responsabilidade;

II - manter, sempre atualizados, livros para registro dos mveis e utenslios necessrios s cerimnias da Loja;

III - apresentar Loja, at a ltima sesso do ms de maro, o inventrio dos bens a seu cargo, anotando o estado de conservao de cada um deles ou, sempre que solicitado, suas contas e documentos;

IV - providenciar a reposio do material consumido nas sesses;

V - verificar, constantemente, as condies de uso dos mveis e utenslios e providenciar, se for o caso, os necessrios reparos ou substituio.

MESTRE DE HARMONIA - LIRA conferido ao Mestre de Harmonia o dever de selecionar e executar belas peas musicais, pertinentes a cada sesso, em seqncia apropriada luz do Ritual, bem como fazer soar, nos momentos oportunos, o Hino Manico, o Hino Nacional Brasileiro e o Hino Bandeira Nacional.

A Jia que lhe confiada a lira instrumento musical dos mais antigos de que se tem notcia, considerado smbolo da msica universal.

Segundo a mitologia greco-romana, a Lira foi idealizada por Mercrio (Hermes), filho de Jpiter e Maia, deus do comrcio e de tudo que requer destreza e habilidade, trazia asas no chapu e nas sandlias, o qual, colocando nove cordas em um casco de tartaruga perfez o instrumento em epgrafe, cujo som era, possvel encantar as prprias sereias.Compete ao Mestre de Harmonia ( v. pg. 73 do Ritual do 1 Grau Aprendiz-Maom GOB Editado em 2009):

I - acompanhar as sesses, desde o seu incio, com msica orquestrada propcia, e fazer soar, nos momentos oportunos, os Hinos de Abertura e de Encerramento do Rito, o Hino Manico, o Hino Nacional Brasileiro e o Hino Bandeira, que sero cantados pelos presentes;

II - organizar e executar a seleo musical para os trabalhos no Templo e em festividades.

MESTRE DE BANQUETES - TAAA Taa representa a jia do Mestre de Banquete, que est incumbido de organizar os Banquetes, Coquetis e gapes fraternais de sua Loja.Ao Mestre de Banquete, compete ( v. pg. 73 do Ritual do 1 Grau Aprendiz-Maom GOB Editado em 2009):

I - planejar, coordenar e organizar todas as aes relacionadas com a realizao de coquetis e banquetes a serem oferecidos pelas Lojas;

II - coordenar e organizar as aes relacionadas com a logstica da realizao das sesses de Loja de Mesa (Banquete Ritualstico/Jantar Solsticial).

BIBLIOTECRIO - LIVRO CRUZADO POR UMA CANETA

O Bibliotecrio o responsvel pela Biblioteca da Loja. Cabe a ele organizar e coordenar a utilizao dos livros pertencentes Loja. A Jia confiada a este Oficial o Livro cruzado por uma caneta, smbolo auto-explicativo para as atribuies desse cargo.

Ao Bibliotecrio, compete ( v. pg. 75 do Ritual do 1 Grau Aprendiz-Maom GOB Editado em 2009):

I - zelar pelo acervo da biblioteca da Loja;

II - divulgar o seu contedo entre os Irmos da Loja

III - auxiliar os Irmos em suas pesquisas.Quanto Liturgia, os 'Ttulos e Jias' tambm merecem deferncia, pois a Maonaria tem a fora de sua expresso nos Smbolos.

A ampla compreenso e o pleno exerccio dos Ideais e Deveres Manicos esto, indissoluvelmente, condicionados ao desafio de desvendar justamente as aluses do Simbolismo Manico, afinal, j dizia A. Micha em 'Le Temple de la Verit ou La Francmaonnerie dans Ia veritable doctrine', In: Joo Nery Guimares, na obra citada no incio deste texto:

"Se a Verdade sobre a natureza essencial do ser e da vida universal , alta e to sublime que nenhuma cincia vulgar ou profana no pode chegar a descobrir, o simbolismo , por sua vez, como uma espcie de revestimento, de meio de conservao ideal dessa Verdade e uma linguagem ideogrfica que a Iniciao entrega nossa meditao, e que s os Iniciados podem traduzir sem deformar-lhe o sentido. "

E, certamente, os 'Ttulos e Jias' so valiosos smbolos, merecedores de reflexo visando libertar o pensamento universal, evoluir e se aproximar do SADUBIBLIOGRAFIA:Regulamento Geral da Federao GOB Edio 2008.Ritual do Grau de Aprendiz-Maom (Rito Brasileiro) GOB Edio 2009.

ASLAN, Nicola. Comentrios ao Ritual de Aprendiz: Vade-Mecum Inicitico. Londrina/PR, Ed. A Trolha, 1995, v.2.

ASLAN, Nicola. Grande Dicionrio de Maonaria e Simbologia. Londrina/PR, Ed. A Trolha, 1996, 4v.

BELTRO, Carlos Alberto Baleeiro. As Abreviaturas na Maonaria. So Paulo/SP, Ed. Madras, 1999, 166p.

CARVALHO, Assis. Cargos em Loja. 7 ed., Londrina/PR, Ed. A Trolha, 1998, 201p. MAONARIA 100 Instrues de Aprendiz, Raymundo DElia Jnior, Ed. Madras, 2008 Trabalho produzido pelo Sapientssimo Irmo JOS ROBSON GOUVEIA FREIRE, M I, Gr 33. Integra o Quadro de Membros Benemritos do Supremo Conclave do Brasil. Membro Correspondente da Academia Paraibana de Letras Manicas; Gr Secret de Comunicao do Grande Oriente do Distrito Federal. Delegado Litrgico do Rito Brasileiro no Distrito Federal. Pertence aos Quadros das AAug RResp LLoj SSimbObreiros da Justia n 3209 (Or de Campina Grande-PB), Pioneiros de Braslia n 2288 (Or de Braslia-DF, ambas do Rito Brasileiro) e F e Progresso n 2956 (Or de Alagoa Nova-PB - REAA). , ainda, Membro Honorrio pelas AAug RResp LLoj SSimb Arca da Aliana n 2489 (Or de Porto Alegre-RS), Presidente Juscelino Kubitscheck n 3530 (Or de Braslia-DF); Obreiros do Vale n 3317 REAA, (Or do Park Way-DF) e Cachoeira da Luz n 3357, Or de Paulo Afonso-BA).