estudo setorial de joias e semi joias, bijuterias e Ótica de santa

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Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina pr

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FICHA TÉCNICA

GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA Lucia Gomes Vieira Dellagnelo – Secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico

Sustentável Amir Hamad – Diretor de Desenvolvimento Econômico

Márcia Helena Neves – Gerente de Desenvolvimento Econômico CONSELHO DELIBERATIVO DO SEBRAE/SC

Alcantaro Corrêa – Presidente do Conselho Deliberativo Sérgio Alexandre Medeiros – Vice-Presidente do Conselho Deliberativo

ENTIDADES

Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina – FAESC Federação das Associações de Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina – FAMPESC

Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina – FACISC Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina – FCDL

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina – FIESC Federação do Comércio do Estado de Santa Catarina – FECOMÉRCIO

Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina – BADESC Banco do Brasil S.A. – BB

Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE Caixa Econômica Federal – CAIXA

Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras – CERTI Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável – SDS

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI/DR–SC

Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC

DIRETORIA EXECUTIVA DO SEBRAE/SC Carlos Guilherme Zigelli – Diretor Superintendente

Anacleto Angelo Ortigara – Diretor Técnico Sérgio Fernandes Cardoso – Diretor Administrativo Financeiro

ORGANIZAÇÃO

Ricardo Monguilhott de Brito – Gerente da Unidade de Atendimento Coletivo – UAC Roberto Tavares de Albuquerque – Coordenador do Núcleo da Indústria – UAC

Claudio Ferreira – Analista Técnico – UGE

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CONSULTORIA TÉCNICA

ÁGAPE ASSESSORIA COMERCIAL LTDA. Marcos Durval Sabota Breda – Diretor administrativo

Daniel Marques de Lucena, Msc. – Responsável técnico Gustavo Gallo – Economista – Analista técnico de dados secundários

Davi Wazlawick – Analista técnico de dados secundários Elmo Tambosi Filho, Dr. – Consultor técnico de dados secundários

Mara Denise Brum – Analista técnica de dados primários Jean Carlos Schroder – Analista técnico de dados primários Paulo Queiroz – Pesquisador de levantamento qualitativo

João Luis Pasquali Savi – Pesquisador de levantamento qualitativo Alexandre Moura – Suporte e gestão de dados

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SUMÁRIO GERAL

INTRODUÇÃO ______________________________________________________________ 9 I. APRESENTANDO O ESTUDO SETORIAL _________________________________________ 9 II. PROGRAMA NOVA ECONOMIA@SC ___________________________________________ 9 III. O SETOR ECONÔMICO DE JOIAS E SEMI JOIAS, BIJUTERIAS E ÓTICA SANTA CATARINA ________________________________________________________________ 10 RESUMO EXECUTIVO _______________________________________________________ 13 I. PANORAMA DO SETOR ____________________________________________________ 13 II. VISÃO DOS ESPECIALISTAS _________________________________________________ 16 III. VISÃO DO EMPRESÁRIO ___________________________________________________ 18 IV. PANORAMA DE NOVOS MERCADOS _________________________________________ 21 V. PROSPECÇÃO DE NOVOS MERCADOS ________________________________________ 22 CAPÍTULO I - PANORAMA DO SETOR __________________________________________ 25 1 CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES _______________________________________ 31 1.1 APRESENTAÇÃO _____________________________________________________ 31 1.2 OBJETIVO DO ESTUDO ________________________________________________ 33 1.3 METODOLOGIA DO ESTUDO ____________________________________________ 33 1.3.1 Tipo de pesquisa _____________________________________________________ 33 1.3.2 Critérios de análise ___________________________________________________ 34 1.4 BREVE HISTÓRICO DA ATIVIDADE________________________________________ 34 1.5 CONTEXTO ATUAL ___________________________________________________ 36 2 DADOS MACROECONÔMICOS __________________________________________ 36 2.1 PRINCIPAIS INDICADORES ECONÔMICOS DO BRASIL E DE SANTA CATARINA ______ 36 2.2 PRINCIPAIS DADOS DEMOGRÁFICOS DO BRASIL E DE SANTA CATARINA _________ 38 3 PANORAMA DA ATIVIDADE DE JOIAS SEMI JOIAS BIJUTERIAS E ÓTICA _________ 40 3.1 PANORAMA MUNDIAL DA ATIVIDADE ____________________________________ 40 3.1.1 Considerações gerais _________________________________________________ 40 3.1.2 Produção e consumo mundial __________________________________________ 41 3.2 PANORAMA BRASILEIRO DA ATIVIDADE __________________________________ 41 3.2.1 Importância da atividade na economia nacional ____________________________ 42 3.2.2 Principais indicadores setoriais _________________________________________ 43 3.2.3 Mão de obra empregada na atividade ____________________________________ 46 3.2.4 Investimentos realizados e previstos _____________________________________ 47 3.2.5 Principais polos produtores nacionais ____________________________________ 48 3.2.6 Principais polos consumidores nacionais __________________________________ 49 3.2.7 Importação e exportação ______________________________________________ 49 3.3 PANORAMA CATARINENSE DA ATIVIDADE ________________________________ 52 3.3.1 Importância da atividade na economia catarinense _________________________ 52 3.3.2 Principais indicadores setoriais _________________________________________ 53 3.3.3 Participação catarinense no mercado nacional _____________________________ 54 3.3.4 Mão de obra empregada na atividade ____________________________________ 55 3.3.5 Investimentos realizados e previstos _____________________________________ 56

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3.3.6 Importação e exportação ______________________________________________ 57 4 TENDÊNCIAS DA ATIVIDADE ___________________________________________ 59 4.1 TENDÊNCIAS E PROJEÇÕES DA ATIVIDADE EM NÍVEL INTERNACIONAL,

NACIONAL E ESTADUAL _______________________________________________ 59 4.2 OPORTUNIDADES DE MERCADO ________________________________________ 60 4.3 AMEAÇAS DE MERCADO _______________________________________________ 60 4.4 OUTROS DADOS RELEVANTES AO SETOR __________________________________ 61 REFERÊNCIAS _____________________________________________________________ 63 ANEXOS _________________________________________________________________ 65 ANEXO A - QUANTIDADE DE EMPRESAS POR MUNICÍPIO DE SC ______________________ 65 ANEXO B - LISTA DE POLOS DO ESTUDO NOVA ECONOMIA@SC _____________________ 67 CAPÍTULO II – VISÃO DOS ESPECIALISTAS ______________________________________ 69 1 CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES _______________________________________ 73 1.1 APRESENTAÇÃO _____________________________________________________ 73 2 ASPECTOS METODOLÓGICOS __________________________________________ 73 2.1 TIPO DE PESQUISA ___________________________________________________ 73 2.2 CARACTERIZAÇÃO DOS SUJEITOS DE PESQUISA ____________________________ 74 2.3 COLETA DOS DADOS __________________________________________________ 75 2.4 LIMITAÇÕES DA PESQUISA _____________________________________________ 75 3 ANÁLISE DOS DADOS _________________________________________________ 76 3.1 CENÁRIO DO MERCADO DE JOIAS E SEMI JOIAS, BIJUTERIAS E ÓTICA EM SANTA

CATARINA __________________________________________________________ 77 3.1.1 Perspectivas de crescimento ___________________________________________ 77 3.2 NECESSIDADES, DIFICULDADES E CONCORRÊNCIA DO SETOR DE JOIAS E SEMI

JOIAS, BIJUTERIAS E ÓTICA EM SANTA CATARINA ___________________________ 79 3.2.1 Dificuldades e ameaças enfrentadas pelo setor ____________________________ 79 3.2.2 Situação da concorrência do setor _______________________________________ 81 3.3 OPORTUNIDADES PARA O SETOR DE JOIAS E SEMI JOIAS, BIJUTERIAS E ÓTICA

DE SANTA CATARINA _________________________________________________ 83 3.3.1 Oportunidades de mercado para o setor dejoias e semi joias, bijuterias e ótica ___ 83 3.3.2 Expectativas de mercados consumidores potenciais para o setor de joias e semi

joias, bijuterias e ótica ________________________________________________ 85 3.3.3 Percepção do empresário sobre o setor de joias e semi joias, bijuterias e ótica ___ 86 3.4 A SITUAÇÃO DOS ASPECTOS DA LOGÍSTICA PARA O SETOR DE JOIAS E SEMI

JOIAS, BIJUTERIAS E ÓTICA DE SANTA CATARINA ___________________________ 88 3.4.1 Infraestrutura logística do setor de joias e semi joias, bijuterias e ótica __________ 88 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ______________________________________________ 90 ANEXOS _________________________________________________________________ 94 ANEXO A - ROTEIRO SEMIESTRUTURADO - FORMADORES DE OPINIÃO ________________ 94

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CAPÍTULO III - VISÃO DO EMPRESÁRIO _________________________________________ 97 1 CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES ______________________________________ 101 1.1 APRESENTAÇÃO ____________________________________________________ 101 1.2 OBJETIVO DO ESTUDO _______________________________________________ 101 2 ASPECTOS METODOLÓGICOS _________________________________________ 102 2.1 TIPO DE PESQUISA __________________________________________________ 102 2.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA _____________________________________________ 102 2.3 COLETA DOS DADOS _________________________________________________ 103 2.4 LIMITAÇÕES DA PESQUISA ____________________________________________ 103 3 ANÁLISE DOS DADOS ________________________________________________ 103 3.1 ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS DAS EMPRESAS __________ 104 3.1.1 Descrição da atividade econômica ______________________________________ 105 3.1.2 Região, município e polo das empresas __________________________________ 107 3.1.3 Início das atividades das empresas _____________________________________ 109 3.1.4 Número de colaboradores das empresas ________________________________ 111 3.1.5 Classificação de faturamento por porte das empresas ______________________ 113 3.1.6 Gênero dos entrevistados ____________________________________________ 115 3.1.7 Grau de escolaridade dos entrevistados _________________________________ 116 3.2 ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS DE MERCADO DAS EMPRESAS: DEMANDAS

ATENDIDAS ________________________________________________________ 117 3.2.1 Mercados consumidores atendidos _____________________________________ 118 3.2.2 Gênero dos clientes _________________________________________________ 119 3.2.3 Faixa etária dos respondentes _________________________________________ 121 3.2.4 Classe social dos respondentes ________________________________________ 122 3.2.5 Principais razões de compra dos clientes finais ____________________________ 124 3.2.6 Influência sazonal de consumo ________________________________________ 127 3.2.7 Meses de variação sazonal ____________________________________________ 130 3.2.8 Prospecção de clientes finais __________________________________________ 133 3.2.9 Pesquisas de satisfação com clientes finais _______________________________ 134 3.2.10 Tipos de pesquisa de satisfação com clientes finais ______________________ 135 3.2.11 Grau de satisfação dos clientes finais__________________________________ 136 3.2.12 Frequência da pesquisa de satisfação _________________________________ 138 3.3 ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS DE MERCADO DAS EMPRESAS: CADEIA DE

PLAYERS E CONJUNTURA DA ATIVIDADE _________________________________ 140 3.3.1 Canais de venda para acesso a clientes __________________________________ 140 3.3.2 Região de origem dos clientes finais ____________________________________ 142 3.3.3 Região de origem dos fornecedores _____________________________________ 145 3.3.4 Região de origem dos concorrentes _____________________________________ 148 3.3.5 Nível de concorrência do mercado _____________________________________ 151 3.3.6 Percepção sobre o mercado ___________________________________________ 153 3.3.7 Estágio atual da empresa: crescimento, estabilidade ou declínio ______________ 155 3.3.8 Taxa anual de crescimento em faturamento ou vendas na empresa ___________ 157 3.3.9 Taxa anual de declínio em faturamento ou vendas na empresa _______________ 159 3.3.10 Práticas de crescimento utilizadas na empresa __________________________ 161 3.3.11 Motivos de estabilidade/declínio em faturamento ou vendas na empresa ____ 163 3.3.12 Tipos de inovação desenvolvidas na empresa ___________________________ 165

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Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica

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3.3.13 Impacto das inovações na empresa ___________________________________ 167 3.3.14 Problemas ou desafios enfrentados pelo respondente ____________________ 168 3.3.15 Ações de acesso a novos mercados na empresa _________________________ 170 3.3.16 Resultados obtidos nas vendas com ações de acesso a novos mercados ______ 172 3.3.17 Oportunidades de novos mercados para a empresa ______________________ 174 3.3.18 Expectativas estratégicas da empresa _________________________________ 176 3.4 ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS DE LOGÍSTICA DAS EMPRESAS _______________ 178 3.4.1 Modelos logísticos __________________________________________________ 178 3.4.2 Natureza da compra de mercadorias das empresas ________________________ 180 3.4.3 Dificuldades com fornecedores locais ___________________________________ 182 3.4.4 Poder de barganha da empresa em relação a fornecedores __________________ 184 3.4.5 Movimentação da produção na empresa ________________________________ 186 3.4.6 Canais de fornecedores da empresa ____________________________________ 187 3.4.7 Meios de intermediação das compras na empresa _________________________ 188 3.4.8 Quantidade de fornecedores na empresa ________________________________ 190 3.4.9 Quantidade de clientes na empresa _____________________________________ 193 3.4.10 Meios de transporte utilizados na logística de compra da empresa __________ 195 3.4.11 Meios de transporte utilizados na logística de venda e entrega da empresa ___ 197 3.4.12 Gestão de estoque na empresa ______________________________________ 198 3.4.13 Software de logística ______________________________________________ 199 3.4.14 Cadeia logística da empresa _________________________________________ 201 3.4.15 Sugestões de melhorias na infraestrutura e logística da empresa ___________ 203 3.4.16 Áreas da empresa com necessidade de investimentos ____________________ 205 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS _____________________________________________ 207 4.1 SÍNTESE DE RESULTADOS _____________________________________________ 207 4.1.1 Perfil das empresas __________________________________________________ 207 4.1.2 Percepção do Mercado Atual – demandas atendidas _______________________ 208 4.1.3 Percepção do Mercado Atual – cadeia de players e conjuntura da atividade _____ 208 4.1.4 Análise das características de logística das empresas _______________________ 210 ANEXOS ________________________________________________________________ 212 ANEXO A - INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS ________________________________ 212 CAPÍTULO IV - PANORAMA DE NOVOS MERCADOS ______________________________ 221 1 INFORMAÇÕES PRELIMINARES ________________________________________ 227 1.1 APRESENTAÇÃO ____________________________________________________ 227 1.2 OBJETIVO DO ESTUDO _______________________________________________ 228 1.3 METODOLOGIA DO ESTUDO ___________________________________________ 228 1.3.1 Tipo de pesquisa ____________________________________________________ 228 1.3.2 Critérios de análise __________________________________________________ 229 2 LIMITAÇÕES DE PESQUISA ____________________________________________ 230 3 PANORAMA NACIONAL ______________________________________________ 230 4 PANORAMA DAS REGIÕES DO BRASIL __________________________________ 231 4.1 REGIÃO NORDESTE __________________________________________________ 234 5 PANORAMA DOS ESTADOS ___________________________________________ 235 5.1 ESTADO DE Minas Gerais _____________________________________________ 235

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Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica

de Santa Catarina

5.2 SANTA CATARINA ___________________________________________________ 238 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS _____________________________________________ 241 REFERÊNCIAS ____________________________________________________________ 243 CAPÍTULO V - PROSPECÇÃO DE NOVOS MERCADOS _____________________________ 245 1 CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES ______________________________________ 249 1.1 APRESENTAÇÃO ____________________________________________________ 249 1.2 OBJETIVO DO ESTUDO _______________________________________________ 250 2 ASPECTOS METODOLÓGICOS _________________________________________ 250 2.1 TIPO DE PESQUISA __________________________________________________ 250 2.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA _____________________________________________ 251 2.3 COLETA DOS DADOS _________________________________________________ 252 2.4 LIMITAÇÕES DA PESQUISA ____________________________________________ 252 3 ANÁLISE DOS DADOS ________________________________________________ 253 3.1 ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS DAS EMPRESAS __________ 254 3.1.1 Região e município das empresas ______________________________________ 255 3.1.2 Descrição da atividade econômica ______________________________________ 257 3.1.3 Início das atividades das empresas _____________________________________ 258 3.1.4 Número de colaboradores das empresas ________________________________ 260 3.1.5 Porte e classificação das empresas _____________________________________ 262 3.1.6 Gênero dos entrevistados ____________________________________________ 264 3.1.7 Escolaridade dos entrevistados ________________________________________ 265 3.2 ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS DE MERCADO DAS EMPRESAS: DEMANDAS ____ 267 3.2.1 Mercados atendidos _________________________________________________ 268 3.2.2 Canais de vendas ___________________________________________________ 269 3.2.3 Origem dos principais clientes _________________________________________ 272 3.2.4 Produtos adquiridos do setor de joias e semi joias, bijuterias e ótica ___________ 274 3.2.5 Canais de compra para produtos da indústria de joias e semi joias, bijuterias e

ótica _____________________________________________________________ 277 3.2.6 Frequência de contratação de fornecedores da indústria de joias e semi joias,

bijuterias e ótica ____________________________________________________ 279 3.2.7 Quantidade de fornecedores da indústria de joias e semi joias, bijuterias e ótica _ 281 3.2.8 Satisfação em relação aos produtos ou serviços de fornecedores da cadeia de

joias e semi joias, bijuterias e ótica _____________________________________ 284 3.2.9 Melhorias da cadeia de fornecedores ___________________________________ 286 3.3 ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS DEMANDADAS PELAS EMPRESAS DA AMOSTRA _ 289 3.3.1 Aprimoramentos em áreas/setores nas empresas pesquisadas _______________ 289 3.3.2 Necessidades de aprimoramentos por produtos e serviços nas empresas _______ 291 3.3.3 Região dos fornecedores da cadeia de joias e semi joias, bijuterias e ótica ______ 294 3.3.4 Contato com fornecedores de Santa Catarina _____________________________ 296 3.3.5 Aquisição de produtos e serviços da cadeia joias e semi joias, bijuterias e ótica

com fornecedores catarinenses ________________________________________ 298 3.3.6 Interesse das empresas em trabalhar com fornecedores catarinenses da

indústria de joias e semi joias, bijuterias e ótica ___________________________ 301 3.3.7 Tipos de fornecedores demandados ____________________________________ 303

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Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica

de Santa Catarina

3.4 ANÁLISE DA DEMANDA POTENCIAL INTERESSADA EM NEGÓCIOS COM

FORNECEDORES DA INDÚSTRIA DE JOIAS E SEMI JOIAS, BIJUTERIAS E ÓTICA ____ 305 3.4.1 Estrato da demanda potencial versus interesse em produtos e serviços ________ 306 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS _____________________________________________ 310 4.1 SÍNTESE DE RESULTADOS _____________________________________________ 310 4.1.1 Características Socioeconômicas das empresas____________________________ 310 4.1.2 Características de mercado das empresas: aspectos das demandas atendidas ___ 311 4.1.3 Características da demanda ___________________________________________ 311 ANEXOS ________________________________________________________________ 314 ANEXO A - INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS ________________________________ 314

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Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica

de Santa Catarina

INTRODUÇÃO

I. APRESENTANDO O ESTUDO SETORIAL

Este documento é fruto da parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento

Econômico Sustentável de Santa Catarina e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas

Empresas de Santa Catarina – Sebrae/SC, para a realização de uma robusta análise

econômica intitulada “Estudo Setorial de Joias, Semi Joias, Bijuterais e Óticade Santa

Catarina”. O trabalho faz parte da análise de doze setores econômicos no contexto

Catarinense, os quais se dividem em quarenta e sete polos industriais, que subsidia

informações para o Programa NovaEconomia@SC.

II. PROGRAMA NOVA ECONOMIA@SC

O Programa Nova Economia@SC é uma parceria do Serviço de Apoio às Micro e

Pequenas Empresas de Santa Catarina – Sebrae/SC, com o Governo do Estado de Santa

Catarina, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico

Sustentável – SDS, que visa aumentar a competitividade da economia e dos polos

industriais catarinenses.

Além do Projeto Polos Industriais, o programa Nova Economia@SCconta com

outros projetos: Juro Zero, Polos de Economia Verde e Desenvolvimento Territorial.

O Projeto de Fortalecimento de Polos Industriais tem como objetivo promover

a inovação das micro e pequenas empresas, agrupadas em 47 polos setoriais regionais

de setores industriais estratégicos do Estado de Santa Catarina, objetivando ganhos de

qualidade e produtividade e a inserção dessas empresas em novos mercados.

O Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica é um dos polos industriais

selecionados do Programa Nova Economia@SC, conforme discriminado na Tabela 1.

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Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica

de Santa Catarina

Tabela 1 - Lista de setores estudados e quantitativo de polos por setor

Setores estudados Número de polos por setor

Alimentos e Bebidas 4

Confecção de Vestuário e Acessórios 11

Calçados e Artefatos de Couro 2

Produtos de Madeira 3

Produtos de Borracha e de Plástico 2

Construção Civil 3

Eletrometalmecânico 9

Móveis 6

Tecnologia da Informação e Comunicação 4

Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica 1

Náutico 1

Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumaria 1

Total 47 Fonte: Elaborado pela empresa Ágape Consultoria Ltda.

III. O SETOR ECONÔMICO DE JOIAS, SEMI JOIAS, BIJUTERIAS E ÓTICA DE SANTA CATARINA

O referido estudo buscou reunir informações de mercado sobre o cenário

econômico recente e atual das empresas catarinenses com atividades de

produçãojoias e semi joias, bijuterias e ótica, bem como a prestação de serviçospara o

setor estudadoneste estado, descritos a seguir no Capítulo 1. O período para sua

completa realização, iniciada em outubro do ano de 2012, teve duração de 18 meses.

A análise de um setor econômico representa a iniciativa e o esforço em buscar

informações que representem e expliquem um determinado contexto econômico em

uma região, zona, distrito, atividade ou campo de ação. Para efeitos do presente

estudo, as atividades do setor em pauta são descritas em âmbito regional, estadual e

nacional, envolvendo o esforço de pesquisa de cinco levantamentos complementares,

descritos como capítulos ou etapas deste Estudo Setorial e correspondem aos

seguintes títulos:

I. Panorama do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Óticade Santa Catarina

II. Visão dos Especialistas do Setor Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

III. Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

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Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica

de Santa Catarina

IV. Panorama de Novos Mercados do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

V. Prospecção de Novos Mercados para Produtos Produtos de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

O primeiro capítulo – Panorama do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e

Ótica de Santa Catarina contempla um estudo exploratório de dados secundários,

extraídos de fontes de informação oficiais brasileiras, tais como da RAIS, IBGE e

AliceWeb. Trata-se da coleta e organização de informações, opiniões publicadas de

instituições de classe e outros estudos setoriais para fins comparativo e descritivo do

cenário do setorem Santa Catarina.

O segundo capítulo - Visão dos Especialistas do Setor de Joias e Semi Joias,

Bijuterias e Ótica de Santa Catarinavai além, complementando o primeiro com um

levantamento qualitativo com a realização de entrevistas em profundidade,

observando a opinião dos representantes das entidades de classe e empresários deste

setor no estado de Santa Catarina. A ideia é que a opinião de dez especialistas

descreva a atual conjuntura do setor, apontando os desafios, problemas enfrentados

pelo empresariado, oportunidades e capacidades da cadeia de mercado.

Uma vez que a etapa anterior buscou profundidade de informações pela

discussão de conteúdo qualitativo, o terceiro capítulo - Visão do Empresário do Setor

de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina caracteriza o mercado

catarinense de empresas da cadeia produtiva em um levantamento quantitativo

descritivo, observando a opinião de 41 gestores de empresas espalhados pelo estado

catarinense. Nessa etapa são tratadas informações de perfil socioeconômico destas

empresas, a percepção do mercado e aspectos logísticos concernentes a cada natureza

produtiva da amostra.

Os capítulos - Panorama de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias,

Bijuterias e Ótica de Santa Catarina e Prospecção de novos mercados para Produtos de

Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina, respectivamente IV e V, somam

forças para explicar os mercados potenciais de entrada para empresas catarinenses do

setor de joias e semi joias, bijuterias e ótica. Estes possíveis novos mercados são

apontados pelos entrevistados nos capítulos II e III e observados em um estudo

exploratório de dados secundários para quantificação de indicadores econômicos de

Page 14: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

12

Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica

de Santa Catarina

crescimento (capítulo IV), seguido por um levantamento quantitativo descritivo com

empresas destes mercados potenciais (capitulo V). Nesta última parte, a pesquisa

prioriza a descrição de três mercados, parte daregião Nordeste, Santa Catarina e Minas

Gerais, os quais somam 333 entrevistas. Esta última etapa limita-se a analisar estes

três mercados geográficos, por entender, no decorrer do estudo, como os mais

promissores e viáveis para fomento, sem descartar quaisquer outras possibilidades em

âmbito nacional.

Page 15: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

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Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica

de Santa Catarina

RESUMO EXECUTIVO

O Estudo do Setor de joias e semi joias, bijuterias e ótica em Santa Catarina

buscaa compreensão do atual contexto econômico do setor por meio de cinco

levantamentos complementares. Apresenta-se a síntese das principais conclusões

acerca dos resultados encontrados.

I. PANORAMA DO SETOR

O setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica comumente está associado ao

ouro e/ou ao diamante, sejam estes por conta do valor financeiro que movimentam,

seja pelo “glamour” de que desfrutam. Mas na verdade não são os únicos que o

constituem, uma vez que outros elementos são utilizados na produção como, por

exemplo, a prata, pedras preciosas, pedras semipreciosas, e metais diferenciados

como o titânio e o nióbio. Em se tratando de produção de joias e bijuterias, outros

materiais, como o “capim dourado”, o plástico, a madeira são empregados por conta

de um mercado consumidor que tem estimulado e exigido um design cada vez mais

criativo e arrojado.

O Brasil é um país reconhecido mundialmente como fornecedor de pedras

preciosas, não somente pela quantidade fornecida, mas também pela diversidade que

oferece. Atualmente é apontado como sendo responsável por 1/3 do fornecimento de

gemas no mundo, e tido como um dos principais produtores de esmeraldas, o único de

topázio imperial e, até recentemente, de turmalina Paraíba. Produz, em larga escala,

citrino, ágata, ametista, turmalina, água-marinha, topázio e cristal de quartzo.

A importância deste setor na economia brasileira é observável pela produção

de ouro do país que em 2010 lhe conferiu o 13º lugar no ranking mundial, e que neste

mesmo ano contabilizou R$ 1,1 bilhão na conta de Receita Líquida de Vendas

Industriais que em termos percentuais equivaleu a 0,06% do total nacional, conforme

dados da Pesquisa Industrial Anual (PIA) do IBGE de 2011. No que concerne ao

comércio exterior, no ano de 2012 o Brasil importou mais de US$ 111 milhões de

Page 16: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

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Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica

de Santa Catarina

dólares e exportou quase US$ 290 milhões de dólares, o que resulta num superávit de

aproximadamente US$ 179 milhões de dólares.

Naquele mesmo ano (2011) o Ministério do Trabalho e Emprego - MTE

apontava a existência de 3.3563 empresas, valor que corresponde ao somatório das

atividades econômicas compreendidas pelo CNAE 32.1, Fabricação de artigos de

joalheria, bijuteria e semelhantes. Considerando esta CNAE, constata-se que em 2010

havia mais de 20 mil empregos diretos no setor, ondemais da metade dos

trabalhadores estava no ofício da lapidação de gemas e fabricação de artefatos de

ourivesaria e joalheria, o restante que atuava na fabricação de bijuterias e artefatos

semelhantes. O sexo predominante era o masculino, e o salário pago à grande maioria

situava-se na faixa de 1,01 a 1,5 salários mínimos. Os principais estados produtores são

Pará, Minas Gerais, Mato Grosso, Bahia, Goiás e Tocantins. Já os maiores

consumidores internos eram São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do

Sul.

No estado de Santa Catarina o setor contribuiu com o Valor Adicionado Fiscal

(VAF) com R$ 4,2 milhões, representando 0,004% do valor total no Estado no ano de

2011. O Valor Bruto de Produção industrial catarinense, entre 2008 e 2010 apresentou

crescimento acima da média nacional para o setor. Mesmo fato ocorreu em relação à

Receita Líquida de Vendas. O comércio internacional deste setor em nosso Estado no

ano base de 2012 apresentou uma importação de quase US$ 4,7 milhões de dólares e

exportação de US$ 59 mil dólares, o que consolida um déficit de US$ 4,6 milhões de

dólares.

Com relação às empresas de nosso Estado, em 2011, participava com 2,9% do

total de empresas existente no país, e com 1,15% dos empregos nacionais deste setor

econômico. Relativo à mãodeobra empregada em Santa Catarina naquele ano observa-

se uma composição diferente do Brasil, pois em 2011 no mercado catarinense, na

CNAE abordadas neste trabalho, havia 20,62% dos trabalhadores que eram absorvidos

pelo ofício da lapidação de gemas e fabricação de artefatos de ourivesaria e joalheria,

contra 79,38% que atuavam na fabricação de bijuterias e artefatos semelhantes. No

que concerne ao sexo da massa trabalhadora no Estado também, era diferente do país,

pois predominava o sexo feminino (73,8%). Contudo, o maior valor de salários era igual

Page 17: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

15

Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica

de Santa Catarina

ao praticado no Brasil, ou seja, a maioria (76,63%) ganhava de 1,1 a 1,5 salários

mínimos.

Sobre investimentos no setor infere-se diversas ações implementadas pelo

poder público, dentre elas a criação em 2004 do Fórum de Competitividade da Cadeia

Produtiva de Acessórios de Moda, Gemas, Joias e Cristais, cujos objetivos dentre

outros, eram a expansão da exportação, redução da carga tributária e ao

desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais (APL). Dentre as conquistas obtidas

pelo Fórum, destaca-se a redução de 20% para 12% sobre os produtos dos Elos Finais

da Cadeia Produtiva, e a criação de uma Cartilha para a proteção do design da joia

(Proteção Legal da Joia), com o auxílio do INPI.

No tocante a oportunidade de mercado ao setor, tem-se fruto da parceria do

Sebrae/NA com o Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos (IBGM), o Programa

Brasil Criativo, que tem por objetivo promover a criação, fabricação, distribuição e

venda de joias e bijuterias aproveitando a realização dos grandes eventos no país, a

exemplo da Copa de 2014 e das Olimpíadas, e também os mercados turístico e de

exportação.

Comentar sobre tendências no setor em nosso país é comentar sobre os

direcionamentos preconizados pelo documento produzido pela IBGM em parceria com

o Sebrae/NA, o Caderno Preview de Design de Joias e Bijuterias 2014 – Chique

Trópicos. Neste documento estão indicados três grandes grupos de referência e fontes

de inspiração para o setor em 2014: Atelier (Precioso – a excelência do

metierartesanal), Styling (Individual – o design do luxo industrial) e Pós-Moderno

(Conceitual - a ousadia dos deslocamentos estéticos).

Para o setor nacional, observa-se que algumas ameaças existem como a

questão da concorrência indireta deslocando a demanda para os produtos

tecnológicos (exemplo: smartphones, Ipad e etc.), o problema da informalidade que

ocorre tanto na produção como na comercialização estimulada pela elevada carga de

tributos, a destinação dos resíduos da produção, a saúde do trabalhador e por fim, o

crescente ingresso de produtos chineses. No que concerne à Santa Catarina, os

entraves são os mesmos mencionados para o cenário nacional.

Page 18: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

16

Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica

de Santa Catarina

II. VISÃO DOS ESPECIALISTAS

A análise qualitativa por entrevista em profundidade, aplicada com

especialistas egressos de grandes empresas do setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e

Ótica e de entidades de classe, revela que a percepção destes depreende incertezas

acerca do setor.

Metade do grupo destaca o crescimento do setor no âmbito estadual, ao passo

que outra parte cita o decréscimo nas atividades neste mercado. A valorização do

produto local, por conta da qualidade e design, é apontada como elemento propulsor

do crescimento, o que permite sobreposição ao produto catarinense em relação ao

produto estrangeiro. No estudo, a amostra relata que a mídia televisiva instiga ao

consumo na população brasileira, visto que as novelas, por exemplo, difundem estes

produtos e criam o desejo de adquiri-los, tornando-se assim uma poderosa aliada.

A extensiva presença do produto da China é destacada por metade dos

especialistas como um percalço ao setor. Outras dificuldades foram debatidas,

sobressaindo à entrada de aventureiros provenientes do mercado informal no setor,

que copiam produtos e vendem sem estes custos, retirando considerável parcela de

mercado daqueles que atuam conforme as legislações vigentes. Ademais, o fato de

estes produtos serem classificados como supérfluos na cadeia de necessidades da

população, seu consumo se reduz em momentos de crise, realidade que foi debatida

no estudo. Outra dificuldade que incorre em perda de competitividade do produto

nacional frente aos importados são as legislações trabalhista e tributária, onerando em

demasia o produto local, conforme entrevistados da amostra. Fato interessante,

asemelhança da produção é vista como percalço ao crescimento do setor, inferindo a

falta de diferenciação do produto local. Finalizandopreconceito com o produto local

também é lembrado como uma dificuldade.

Unanimemente, a concorrência é citada dentro do setor de joias e semi joias,

bijuterias e ótica no estado de Santa Catarina. O grupo destaca benefícios neste

quesito, especialmente o estímulo à capacidade de reinventar-se e adequar o seu

produto aos desejos do consumidor. O produto da China é citado como fonte da

competição para o produtor local. Para combatê-lo é necessário investir na inovação

Page 19: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

17

Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica

de Santa Catarina

do design do produto local. Fato importante revelado no estudo, o excelente design do

produto catarinense já é referência, mas que pela pouca exposição midiática, não é

mais consumido noutras regiões do país. A concorrência brasileira advém de São

Paulo, Minas Gerais e o Rio Grande do Sul, tradicionais polos.

A agregação de valor ao produto é discutida como oportunidade para atrair

novos mercado para o setor catarinense de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica,

conforme a amostra. Neste prospecto, destacam a necessidade da criatividade dentro

do setor, investindo num design mais brasileiro, para adentrar ao mercado de forma

consistente. O e-commerce surge como forma de acesso a novos mercados, atrelado à

ampliação do mixde produtos das empresas locais.

A abertura de novos mercados consumidores perpassa pela internacionalização

da produção local, conforme informam metade dos especialistas. Por outro lado, para

outra parte da amostra, a oportunidade de novos mercados consumidores está na

exploração de outras regiões do país, sendo destaque a Região Sul e a Região Sudeste,

mais facilmente exploráveis devido à proximidade geográfica. Existem reais

oportunidades em mercados internacionais, como países do Mercosul e América

Central.

A falta de coordenação entre o setor produtivo e a ausência de um elo

associativo por parte do empresariado para enfrentar conjuntamente o produto

proveniente do mercado externo é percebida como fragilidade pelos entrevistados.

Neste aspecto, sugerem a criação de um polo regional do setor, para propiciar a

inovação na produção. Não obstante, destaca-se a necessidade de capacitar o

empresariado local no que tange a gestão do negócio, incitando neste ponto a

potencialização do empreendedorismo catarinense.

Quanto à infraestrutura logística em suas regiões de operação, a amostra cita

ausência de problemas quanto à entrega do produto final. Por outro lado, a maior

parte do grupo aponta problemas, especialmente por conta da presença de poucos

fornecedores de matérias-primas em Santa Catarina. Outras questões surgiram como o

alto custo da matéria-prima importada e a dependência do único modal de transportes

como fatores delongadores à expansão deste setor em Santa Catarina.

Page 20: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

18

Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica

de Santa Catarina

III. VISÃO DO EMPRESÁRIO

A pesquisa de levantamento com os empresários e gestores do setor de Joias e

Semi Joias, Bijuterais e Ótica em Santa Catarina apresenta a opinião destes acerca do

seu mercado, sua empresa e aspectos logísticos. O presente estudo revela três

segmentos, onde predominam, mas com equilíbrio quantitativo, duas atividades

estudadas, os segmentos de fabricação e recuperação de joias e semi joias e de

fabricação e montagem de artigos de bijuteria. Para todos os segmentos a região de

maior concentração de empresas é a Grande Florianópolis.

Neste setor, as empresas apresentam-se consolidadas, com idade média de 10

anos de atividade, embora a maior parte destas, nos três segmentos analisados, está

na faixa de 2 a 4 anos, o que denota a jovialidade das empresas. No estudo constata-

se, elevado número de empresas que empregam apenas um colaborador. No quesito

porte das empresas, é observável a predominância de Microempresas, com mais de 3/5

do total dos inquiridos, ao passo que Empresas de Pequeno Porte são pouco mais de ¼

da amostra total. Seus gestores são predominantemente mulheres, e o ensino superior

completo é o nível de escolaridade dominante na pesquisa.

O mercado principal das empresas estudadas, em todos os segmentos, é o

consumidor final pessoa física, sendo que empresas também são atendidas. O público

atendido pelos entrevistados é caracterizado principalmente por mulheres, sendo

formado majoritariamente por adultos, seguido pelo público jovem, este último mais

evidente no segmento de fabricação e montagem de artigos de bijuteria. No que tange

a classe social atendida, o maior índice do estudo, 34,1% da amostra, aponta a Classe

B. Fato revelador, cerca de 40% dos entrevistados do segmento de fabricação e

recuperação de joias e semi joias relata que seu público pertence à Classe C. Em todos

os polos do estudo, a qualidade, preço e beleza/design são as principais razões para a

compra dos clientes, nesta ordem de importância. A indicação de terceiros é o

principal indutor de compra, seguido da propaganda.

A sazonalidade afeta este setor diretamente no faturamento e no volume de

vendas, conforme o relato da maioria dos entrevistados, sendo que para praticamente

Page 21: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

19

Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica

de Santa Catarina

mais de 1/3 dos entrevistados esta influência é positiva, ou seja, promove elevação das

vendas, enquanto 31,7% dos inquiridos creem na influência sazonal de forma negativa.

A prospecção de clientes novos neste setor, segundo os entrevistados, é uma

ação recorrente, especialmente nos segmentos de fabricação e montagem de artigos

de bijuteria e de fabricação e comércio de óculos. Fato relevante apontado pelo

estudo é que 70,7% dos entrevistados não realizam pesquisa de satisfação. Todavia é

constatado que os entrevistados inferem empiricamente o nível de satisfação dos seus

clientes, pois as respostas sobre clientes muito satisfeitos e satisfeitos somam 80,5%

da amostra total.

A venda direta ao cliente final é o canal de venda preferencial das empresas,

seguido pelo canal atacadista/distribuidor. Foi constatado que os clientes dos

entrevistados encontram-se principalmente dentro dos limites do Estado de Santa

Catarina, uma vez que os mais significativos índices apontam para esta constatação.

Regionalizando a origem dos clientes, a maior concentração de respostas encontra-se

na Região da Grande Florianópolis.

A situação inverte-se quanto às fontes de abastecimento para as empresas do

setor aqui analisadas. A dependência de fornecedores situados fora dos limites do

Estado está cravada nos maiores índices neste quesito, para todos os segmentos da

amostra, com destaque para São Paulo dentre os estados indicados pelos

respondentes.

A maioria do grupo acredita na existência de muitos concorrentes no mercado

do setor de joias e semi joias, bijuterias e ótica, que inclusive são originários da região

do entorno da localização das empresas entrevistadas. A despeito deste fato, mais da

metade do total de entrevistados percebe crescimento do mercado do setor, fato

verificado nos três segmentos analisados. Por outro lado, pouco mais de 1/3 dos

inquiridos apontam a estabilidade, sobressaindo o segmento de fabricação e

recuperação de joias e semi joias neste cenário. Os motivos para estabilidade

apontados pela amostra foram a concorrência acirrada/desleal e o elevado custo dos

insumos de produção.

O mercado é definido por um viés de crescimento, mesmo sentimento dos

entrevistados sobre o desempenho de suas próprias empresas, onde 63,4% pontua

Page 22: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

20

Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica

de Santa Catarina

uma fase de crescimento no ciclo de vida de suas próprias empresas, com taxa média

de 23% em relação ao ano anterior. No tocante a inovação, o estudo revela que mais

da metade da amostra não realiza ações de inovação dentro da empresa.

A procura por novos mercados não é comum aos entrevistados, uma vez que

39% não a realizam regularmente. Todavia, para aqueles que a realizaram, atuar em

outro Estado ou atuar em nova cidade de Santa Catarina são as estratégias reveladas.

A resultante dos esforços de acessar novos mercados foi aumento de vendas de até ou

mais de 10% em relação ao ano anterior, ambos com 24,4% dos respondentes.

Arguidos sobre novas oportunidades de mercados, duas principais indicações

foram pontuadas, ampliar vendas dentro de Santa Catariana e vender para outras

regiões do país. Sobre as expectativas para o próximo ano?, a resposta corrobora a

visão de ampliar as vendas, em primeiro lugar, independentemente do lugar. Para

outra parte da amostra, a expectativa é crescer acima de cinco pontos percentuais.

Fato importante, para 16,7% das empresas de fabricação e montagem de artigos de

bijuteria, a opção de trabalhar com o setor moveleiro/decoração seria uma

oportunidade para a expansão do mercado do setor.

Dentre os modelos logísticos aplicáveis às empresas pesquisadas, a maioria da

amostra utiliza o modelo compra insumos - produz o produto acabado - vende ao

consumidor final. Este modelo é destaque em todos os segmentos da pesquisa. No

tocante à natureza da compra de mercadorias das empresas, 85,4% delas compra

matéria-prima para fabricar o produto acabado, enquanto 68,3% dos entrevistados

compra a matéria-prima para montagem.

O estudo constatou que dos canais de fornecimento mais usuais a compra

direta do fabricante destaca-se. A média de fornecedores diferentes para cada

empresa do setor é de 27 fornecedores por empresa, variando conforme o segmento.

A média geral de clientes por empresa da pesquisa entrevistada é de 351 clientes por

empresa.

Ao serem questionados sobre os problemas que enfrentam junto à cadeia

logística de suas empresas, elevado percentual de empresários afirmam que não

possuem problemas significativos. Todavia, para aqueles que indicaram a existência de

problemas, o alto custo do frete sobressai dentre os demais apontados pela amostra.

Page 23: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

21

Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica

de Santa Catarina

Sobre sugestões de melhorias estruturais e logísticas da empresa, boa parte dos

entrevistados se absteve de responder. Não obstante, melhoria na estrutura

operacional da empresa é a ação mais lembrada dentre outras. Das áreas ou setores

internos das empresas da amostra como mais carentes de novidades ou

aprimoramentos tecnológicos, vendas e produção são relevantes.

IV. PANORAMA DE NOVOS MERCADOS

A análise exploratória de mercados potenciais buscou demonstrar o grau de

importância destes setores no Brasil, na região Nordeste e nos estados de Santa

Catarina e Minas Gerais, uma vez que foram indicados nos levantamentos anteriores

como os mais promissores como novos mercados.

Como destaque de segmentos estudados, foram realizados agrupamentos por

setores do comércio, com ênfase na atividade varejista de artigos do vestuário e

acessórios, e atacadista de artigos do vestuário e acessórios.

De acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do

Trabalho e Emprego (MTE), o setor nacional de comércio de artigos do vestuário e

acessórios no ano de 2012 comportava quase 380 mil empresas e empregava mais de

760 mil trabalhadores em todo o território nacional.

Na Região Sudeste estava a maior concentração das empresas do comércio de

artigos do vestuário e acessórios, o equivalente a 47% do total nacional,

consequentemente, esta região obteve a melhor Receita Bruta de Revenda de

Mercadorias nacional, mais de R$ 1,2 trilhões de reais. A região Sul comportava a

segunda maior concentração de empresas e a segunda melhor Receita Bruta de

Revenda de Mercadoria (RBRM) do comércio de artigos do vestuário e acessórios no

país, respondendo com 24% do total de empresas e com 19% da RBRM deste setor.

A região Nordeste respondeu no ano de 2012 por 17% do número de empresas

do comércio de artigos do vestuário e acessórios do país e por 15% da Receita Bruta de

Revenda de Mercadoria (RBRM) desse setor, firmando-se na terceira posição no

cenário nacional. Esta região é apontada pelos empresários como de grande potencial

à entrada de novas empresas do segmento de artigos do vestuário e acessórios. O

Page 24: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

22

Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica

de Santa Catarina

número de empresas desse segmento evoluiu a uma taxa média de 3,62% no período

de 2008 a 2012, e a RBRM cresceu mais de 80% entre os anos de 2007 e 2011.

O estado de Minas Gerais, devido à sua importância histórica no cenário

nacional como centro extrator de pedras preciosas, detém mais de 15% da RBRM da

região Sudeste. Analisando as séries histórias referente à Receita Bruta de Revenda de

Mercadorias (RBRM) das empresas ligadas ao comércio de artigos do vestuário e

acessórios neste estado, observa-se que os setores de atacado e varejo obtiveram

expressivo crescimento em suas receitas no período compreendido entre os anos de

2007 e 2011, respectivamente 60,58% e 82,60%.Pertinente ao número de empresas do

comércio de artigos do vestuário e acessórios paulista, entre os anos de 2008 a 2012,

observou-se crescimento no número de empresas ligadas ao atacado de artigos do

vestuário e acessórios na ordem de 7,36%. O varejo de artigos do vestuário e

acessórios cresceu 14,51% no mesmo período.

O estado de Santa Catarina, segundo o IBGE, comportava em 2012 quase 24%

das empresas ligadas ao comércio de artigos do vestuário e acessórios da região Sul.

No período de 2007 a 2011 as empresas de comércio de artigos do vestuário e

acessórios de Santa Catarina registraram ótimo desempenho em relação à evolução da

Receita Bruta de Revenda de Mercadorias, destacando-se o atacado especializado

(representantes e agentes do comércio) com mais de 170% de evolução de receita, e o

varejo especializado (tecidos, artigos de armarinho, vestuário e calçados) com mais de

50% de alta. Em termos de crescimento no número de empresas, os segmentos de

atacado de artigos do vestuário e acessórios cresceram quase 11% no período de 2008

a 2012, e o varejo de artigos do vestuário e acessórios quase 4% no mesmo período.

V. PROSPECÇÃO DE NOVOS MERCADOS

O último levantamento deste estudo apresenta as opiniões dos empresários do

Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica, principalmente nas atividades descritas

no capítulo IV(análise exploratória de mercados potenciais) acerca das suas demandas

e aptidões em trabalhar com empresas da cadeia da indústria de joias e semi joias,

bijuterias e ótica provenientes do estado de Santa Catarina.

Page 25: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

23

Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica

de Santa Catarina

Respondendo diretamente à questão macro, sobre o interesse das empresas

entrevistadas em trabalhar com fornecedores catarinenses deste setor, a resposta é

positiva para praticamente 3/5 da amostra, sobretudo para asempresas do próprio

estado de Santa Catarina, onde mais de 65% das empresas afirmamo interesse em

trabalhar com fornecedores catarinenses.

A respeito do perfil destas empresas, a maioria já ultrapassou o tempo inicial de

instalação, em fase de maturidade, sendo que mais da metade da amostra possui dez

ou mais anos de atividades no mercado. A média de idade das empresas do estudo é

de 12 anos por empresa. A demanda é formada principalmente por Microempresas e

de Pequeno Porte, com média corrigida de 7 colaboradores por empresa.

Sobre o mercado do estado de Minas Gerais, o estudo aponta que a aptidão

por produtos de fornecedores catarinenses é menor comparativamente às empresas

catarinenses neste levantamento, visto que 51% dos entrevistados deste estado

afirmam que “Sim, com certeza” ou “É provável que sim” no que tange ao interesse

em trabalhar com fornecedores catarinenses da indústria de joias e semi joias,

bijuterias e ótica, enquanto o cluster catarinense para estas faixas de resposta contém

mais da metade de seus integrantes. A Região Nordeste apresenta o segundo maior

índice acumulado dos interessados em trabalhar com fornecedores catarinenses.

A demanda potencial cruzada com a atividade econômica desempenhada pelos

entrevistados demonstra que o interesse de compra com fornecedores da cadeia de

Joias e Semi Joias, Bijuterias e Óticade Santa Catarina provém da amostragem do

comércio de joias e semi joias, fato verificável tanto na divisão geográfica deste estudo

quanto na segmentação por atividade econômica. A maior demanda da amostra é por

produtos de ótica e relojoaria em geral, seguida pela necessidade de fornecedores de

joias e semi joias.

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24

Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica

de Santa Catarina

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CAPÍTULO I - PANORAMA DO SETOR

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Panorama do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterais e Ótica de Santa Catarina

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Panorama do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

LISTA DE SIGLAS

Apex-Brasil Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos

APL Arranjos Produtivos Locais BI Business Intelligence BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BRIC Brasil, Rússia, Índia e China CAGED Cadastro Geral de Empregados e Desempregados CNAE Classificação Nacional de Atividade Econômica CONCLA Comissão Nacional de Classificação EUA Estados Unidos da América FGV Fundação Getúlio Vargas GFMF Gold Fields Mineral Services IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGM Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos ICMS Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre

Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação

IPI Imposto sobre Produtos Industrializados MDIC Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior MPE Micro e Pequena Empresa MTE Ministério do Trabalho e Emprego MTI Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação PAC Programa de Aceleração do Crescimento PIA Pesquisa Industrial Anual PIB Produto Interno Bruto Pnad Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios RAIS Relação Anual de Informações Sociais RLV Receita Líquida de Vendas SDS Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável SEBRAE Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SIS Síntese de Indicadores Sociais UDESC Universidade do Estado de Santa Catarina UFSC Universidade Federal de Santa Catarina UNISUL Universidade do Sul de Santa Catarina UNOESC Universidade do Oeste de Santa Catarina URSS União das Repúblicas Socialistas Soviéticas VAF Valor Adicionado Fiscal VBP Valor Bruto de Produção

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Panorama do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

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Panorama do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

SUMÁRIO

1 CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES _______________________________________ 31 1.1 APRESENTAÇÃO _____________________________________________________ 31 1.2 OBJETIVO DO ESTUDO ________________________________________________ 33 1.3 METODOLOGIA DO ESTUDO ____________________________________________ 33 1.3.1 Tipo de pesquisa _____________________________________________________ 33 1.3.2 Critérios de análise ___________________________________________________ 34 1.4 BREVE HISTÓRICO DA ATIVIDADE________________________________________ 34 1.5 CONTEXTO ATUAL ___________________________________________________ 36 2 DADOS MACROECONÔMICOS __________________________________________ 36 2.1 PRINCIPAIS INDICADORES ECONÔMICOS DO BRASIL E DE SANTA CATARINA ______ 36 2.2 PRINCIPAIS DADOS DEMOGRÁFICOS DO BRASIL E DE SANTA CATARINA _________ 38 3 PANORAMA DA ATIVIDADE DE JOIAS E SEMI JOIAS, BIJUTERIAS E ÓTICA _______ 40 3.1 PANORAMA MUNDIAL DA ATIVIDADE ____________________________________ 40 3.1.1 Considerações gerais _________________________________________________ 40 3.1.2 Produção e consumo mundial __________________________________________ 41 3.2 PANORAMA BRASILEIRO DA ATIVIDADE __________________________________ 41 3.2.1 Importância da atividade na economia nacional ____________________________ 42 3.2.2 Principais indicadores setoriais _________________________________________ 43 3.2.3 Mão de obra empregada na atividade ____________________________________ 46 3.2.4 Investimentos realizados e previstos _____________________________________ 47 3.2.5 Principais polos produtores nacionais ____________________________________ 48 3.2.6 Principais polos consumidores nacionais __________________________________ 49 3.2.7 Importação e exportação ______________________________________________ 49 3.3 PANORAMA CATARINENSE DA ATIVIDADE ________________________________ 52 3.3.1 Importância da atividade na economia catarinense _________________________ 52 3.3.2 Principais indicadores setoriais _________________________________________ 53 3.3.3 Participação catarinense no mercado nacional _____________________________ 54 3.3.4 Mão de obra empregada na atividade ____________________________________ 55 3.3.5 Investimentos realizados e previstos _____________________________________ 56 3.3.6 Importação e exportação ______________________________________________ 57 4 TENDÊNCIAS DA ATIVIDADE ___________________________________________ 59 4.1 TENDÊNCIAS E PROJEÇÕES DA ATIVIDADE EM NÍVEL INTERNACIONAL,

NACIONAL E ESTADUAL _______________________________________________ 59 4.2 OPORTUNIDADES DE MERCADO ________________________________________ 60 4.3 AMEAÇAS DE MERCADO _______________________________________________ 60 4.4 OUTROS DADOS RELEVANTES AO SETOR __________________________________ 61 REFERÊNCIAS _____________________________________________________________ 63 ANEXOS _________________________________________________________________ 65 ANEXO A - QUANTIDADE DE EMPRESAS POR MUNICÍPIO DE SC ______________________ 65 ANEXO B - LISTA DE POLOS DO ESTUDO NOVA ECONOMIA@SC _____________________ 67

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Panorama do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

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31

Visão dos Especialistas do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterais e Ótica de Santa Catarina

1 CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

1.1 APRESENTAÇÃO

As atividades econômicas têm convergido de forma não programada para

aglomerados produtivos, ou polos econômicos, em uma mesma região geográfica. Este

fenômeno pode ser observado em nível mundial e, a título deste estudo, em âmbito

regional no que concerne ao contexto catarinense e também brasileiro.

Polo econômico pode ser descrito como um conglomerado de empresas com

atividades afins, ou complementares, situadas em um ambiente de fácil intercâmbio1.

No caso de um polo Joalheiro, podemos defini-lo como uma concentração geográfica

de empresas e instituições de pesquisa que atuam na produção de acessórios de

ourivesaria e joalheria; lapidação de gemas; fornecimento de matéria-prima; e

distribuição da produção; assim como instituições de ensino do ofício.

Este trabalho faz parte da análise de doze setores econômicos no contexto

catarinense, os quais se dividem em quarenta e sete polos industriais (ver ANEXO B),

onde são observados em uma análise conjuntural de conglomerados para fins de

embasamento analítico de mercados, que subsidia informações para o Programa Nova

Economia@SC, descrito no item 1.2 deste relatório.

Especificamente para este estudo, são analisados diferentes dados

macroeconômicos com enfoque nas atividades do setor de Joias e Semi Joias,

Bijuterias e Óticacatarinense e sua importância no Brasil e mundo. A seguir,

apresentam-se diferentes indicadores de mercado e análises de fontes de dados

confiáveis. Esses dados foram revisados e adaptados a este estudo (mantendo a

fidedignidade e origem intactas) para fazer-se a interpretação sob o contexto de

importância do Polo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Óticade Santa Catarina,

analisado nas diferentes esferas geográficas apresentadas.

A composição de atividades econômicas incluídas no molde analítico desta

pesquisa provém da Classificação Nacional de Atividade Econômica, ou simplesmente

CNAE, sendo este o instrumento de padronização nacional dos códigos de atividade

1CARVALHO JR. L. C.; CAIRO, S. A.; SEABRA, F. Polos Industriais do Sul do Brasil: experiências de competitividades e

empreendedorismo. Florianópolis: FAPEU, 2007. 202 p.

Page 34: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

32

Panorama do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

econômica e dos critérios de enquadramento utilizados pelos diversos órgãos da

Administração Tributária do país, contribuindo para a melhoria da qualidade dos

sistemas de informação que dão suporte às decisões e ações do Estado.2 Tendo como

estrutura:

Seção (Formato “x”)

Divisão (Formato “xx”)

Grupo (Formato “xxx”)

Classe (Formato “xxx-x”)

Subclasse (Formato “xxx-xx”)

Como demonstrado, a estrutura CNAE segue a seguinte hierarquia de

classificação: Seção, Divisão, Grupo, Classe e Subclasse. Com mais detalhamento e

descrições de atividade econômica à medida que se subdivide em uma classificação

cada vez mais específica.

Trata-se de um detalhamento da CNAE, versão 2.0, aplicada a todos os agentes

econômicos que estão engajados na produção de bens e serviços, podendo

compreender estabelecimentos de empresas de natureza privada ou pública,

estabelecimentos agrícolas, instituições sem fins lucrativos e agentes autônomos

(pessoa física). A CNAE resulta de um trabalho conjunto das três esferas de governo,

elaborado sob a coordenação da Secretaria da Receita Federal e orientação técnica do

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, com representantes da União, dos

Estados e dos Municípios.3

As CNAE analisadas neste relatório são as indicadas na Tabela 1.

2CNAE - Classificação Nacional de Atividades Econômicas - Subclasses. Disponível em:

<http://subcomissaocnae.fazenda.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1>. Acesso em: 26 jul. 2013. 3BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Disponível em:

<http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridi/cacnaefiscal/ txtcnae.htm>. Acesso em: 4 mar. 2013.

Page 35: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

33

Panorama do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Tabela 1 - Lista de CNAE do estudo setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica1

Divisão CNAE Descrição

Grupo 32.1 Fabricação de artigos de joalheria, bijuteria e semelhantes

32.11-6 Lapidação de gemas e fabricação de artefatos de ourivesaria e joalheria

32.12-4 Fabricação de bijuterias e artefatos semelhantes

Fonte: Comissão Nacional de Classificação (CONCLA); IBGE.

1.2 OBJETIVO DO ESTUDO

Este estudo tem como objetivo identificar as características sobre o Setor de Joias

e Semi Joias, Bijuterias e Ótica, com dados de abrangências diversas, de forma a

contextualizar os grupos de empresas que compõem a população deste conglomerado

industrial de Santa Catarina. Para tanto, utilizam-se pesquisas e estudos como fontes

secundárias para coleta de dados, como por exemplo: dados do IBGE, dados do Ministério

do Trabalho e Emprego (MTE), a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), dados do

Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), dados do Ministério do

Desenvolvimento, Indústria e Comércio, além de dados de outras fontes institucionais e

privadas.

1.3 METODOLOGIA DO ESTUDO

1.3.1 Tipo de pesquisa

A presente pesquisa é caracterizada por método exploratório que reúne

informações preexistentes sobre o assunto em pauta e identifica informações que

possam ser reunidas para a investigação, fontes e questões reais que possam ser

usadas como questões de mensuração e para estruturar a análise.

O nível de informação é classificado como fonte secundária de dados, formada

por interpretações de dados primários, tais como enciclopédias, livros, manuais,

artigos de revistas e jornais, estudos de pesquisas e publicações de entidades de

classe, governos, universidades e empresas públicas ou privadas, dentre outros.

Page 36: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

34

Panorama do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

1.3.2 Critérios de análise

Como critério de análise, são coletados, das referidas fontes, os dados mais

atuais disponíveis, em geral observando uma evolução de triênio, ou seja, dos três

últimos anos a contar da base de dados mais recente, disponibilizada pelos principais

órgãos públicos responsáveis pela publicação de informações econômicas no Brasil.

Considera-se essencialmente a busca de resultados das CNAE analisadas neste

relatório, para os dados a seguir indicados:

Empregos diretos (fonte: RAIS) – Anos analisados: 2009, 2010, 2011;

Número de empresas (fonte: RAIS) – Anos analisados: 2009, 2010, 2011;

Valor Adicionado Fiscal (Fonte: Secretaria do Estado da Fazenda de SC) – Ano

analisado: 2011;

Valor Bruto de Produção Industrial ou somente de Produção, dependendo

da atividade (de acordo com a CNAE) analisada, (Fonte: IBGE) – Anos

analisados: 2008, 2009, 2010;

Valor Líquido de Vendas (Fonte: IBGE) – Anos analisados: 2008, 2009, 2010;

Movimentação da importação/exportação (Fonte: AliceWeb) – Anos

analisados: 2010, 2011, 2012.

1.4 BREVE HISTÓRICO DA ATIVIDADE4

Das mais antigas formas de arte decorativa, a joalheria remete a mais de sete

mil anos, quando eram utilizadas conchas e sementes como forma de adorno pelos

seres humanos. Gerações de artesãos ao longo das eras, com seus talentos e muita

criatividade, criaram ornamentos pessoais com valor artístico a partir de materiais

preciosos.

A sofisticação das técnicas dos ourives na antiguidade chegou ao ápice quando

“os Etruscos atingiram uma perfeição nunca antes igualada nas técnicas de filigrana e

granulação em ouro”. Durante o período Helenístico, os gregos, por sua vez,

4Esta seção tem como referência: Disponível em:<http://www.joiabr.com.br/artigos/hist.html>. Acesso em: 6 mar.

2013.

Page 37: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

35

Panorama do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

“desenvolveram a arte de modelar figuras humanas para compor brincos, colares e

braceletes”. Na Idade Média, luxuosos ornamentos romanos em ouro, esmeraldas,

safiras e pérolas brancas marcam um grande contraste com as joias policrômicas, “que

expressavam os ideais do cristianismo e do amor idealizado, tema central de

praticamente toda a joalheria da época”.

Foram criadas peças decoradas com esmaltes e pedras preciosas na Era

Renascentista, cujo nível artístico foi comparado aos da pintura e da escultura do

mesmo período. Para estimular os ourives do período, os mecenas contratavam

artistas para desenhar peças e “chegar a níveis nunca antes alcançados nas técnicas de

esmaltação, gravação e cravação”. As joias tornaram-se mais um dos símbolos de

status social no período Barroco, “devido à grande quantidade de gemas na mesma

peça em detrimento do design, que perde sua expressão artística”.

Já no período Rococó, em contraste com o Barroco, as joias eram assimétricas e

leves, quando surgiu pela primeira vez as joias para serem utilizadas durante o dia e

aquelas para serem usadas à noite, “desenhadas especialmente para resplandecerem

iluminadas pela luz dos candelabros”.

Inspiradas nos estilos grego e romano, no período Neoclássico, o design das

joias adaptou-se a essas linhas de estilo, algo que se impunha devido “à simplificação

do vestir e dos anos de mudanças políticas em toda a Europa e América do Norte que

se seguiram à Revolução Francesa”.

Já no século XIX, a história da joalheria inicia-se “com as grandiosas joias

criadas para a corte do Imperador Napoleão I e que serviram de padrão para toda a

Europa até a Batalha de Waterloo em 1815”. No mesmo período surge o Romantismo,

e com ele há o retorno ao design das joias da Antiguidade e dos tempos medievais.

Em reação à ostentação das joias recobertas de diamantes, no início do século

XX, os joalheiros adotam a composição de joias com guirlandas, flores estilizadas e

platina. A inspiração vinda da natureza, por volta da mesma época, leva os joalheiros a

adotarem “materiais como marfim e chifres de animais, observando mais a estética do

que seu valor intrínseco”.

Após a Segunda Grande Guerra, “a arte da joalheria adaptou-se a uma clientela

que comprava não só para uso, mas também como investimento, enfatizando a

Page 38: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

36

Panorama do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

qualidade das gemas, perfeitamente facetadas e montadas em peças de design de

acordo com a moda”.

1.5 CONTEXTO ATUAL

Da segunda metade do século XX em diante, houve o surgimento de novas

ideias e conceitos, além da utilização de novos materiais pelos designers. Os metais

titânio e nióbio, além de diferentes tipos de plásticos e papéis levaram a novos

caminhos de expressão.O setor de joalheria mundial, atualmente, está mais voltado

para o design, “que deve ser criativo, bem identificável e corresponder a um mercado

consumidor sempre crescente e ansioso por inovações tanto nas técnicas de

fabricação, quanto na expressão dos estilos e conceitos escolhidos”. Cabe então a

todos os profissionais envolvidos a contribuição para que seja atingida a qualidade do

produto final, exigência de um mercado consumidor que premia a qualidade, a

criatividade e o estilo diferenciado.5

2 DADOS MACROECONÔMICOS

2.1 PRINCIPAIS INDICADORES ECONÔMICOS DO BRASIL E DE SANTA CATARINA6

A participação de Santa Catarina no PIB Nacional, juntamente com a taxa de

crescimento real do PIB, evoluiu entre os anos de 1996 e 2009, com um crescimento

praticamente constante, segundo o Caderno de Indicadores (2012). Este crescimento

passou de 3,54% em 1996, para 4,01% em 2009, ainda que, neste ano tenha havido

queda no PIB Estadual em razão da crise internacional e da economia Catarinense.

De acordo com os dados do referido Caderno, a evolução do número de

empregados por setor econômico na última década evidencia o crescimento da mão

de obra empregada e da estrutura produtiva do Estado em diferentes setores.

O emprego aumentou em média 91,25% no Estado, passando de 1.077.929

postos, em 2000, para 2.061.577, em 2011. No período de 2000 a 2010, o crescimento

5Disponível em: <http://www.joiabr.com.br/artigos/hist.html>. Acesso em: 6 mar. 2013.

6 O conteúdo desta seção tem como referência: SANTA CATARINA. Governo do Estado de Santa Catarina. Caderno

de Indicadores. 2012. Florianópolis, 2012

Page 39: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

37

Panorama do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

do setor de Construção Civil foi de 137%, enquanto o Comércio cresceu 117,8% e o

setor de Serviços cresceu 93%. A indústria da transformação, que é o segmento que

mais emprega no Estado, cresceu 70% no mesmo período, acompanhando o ritmo da

produção industrial e do crescimento do emprego no âmbito nacional.

Seguindo a análise do Caderno de Indicadores (2012), em relação às

exportações em 2011, verifica-se um aumento da participação dos produtos

originários de Santa Catarina, tais como motores, carnes congeladas e fumo, entre

outros. Naquele ano, estes produtos representavam 54,2% das exportações do Estado,

enquanto em 2000 os mesmos produtos detinham 34,9% deste total, evidenciando

uma concentração da produção exportada no período analisado. Destaca-se também a

importância das exportações de produtos cárneos, do fumo, da soja e dos motores

elétricos na balança comercial catarinense.

Em relação à infraestrutura, verifica-se um aumento per capita no número de

automóveis nas regiões Catarinenses, o que ilustra a forte expansão da frota de

automóveis no Estado, a qual duplicou em 10 anos, passando de 988.214 veículos em

2000, para 1.982.129 unidades em 2010, obtendo crescimento de 100,6%. Embora

haja um ritmo de crescimento diferenciado entre as regiões do Estado, observa-se que

em todas elas houve um crescimento substancial.

Ainda observando os dados de crescimento no Estado, a frota de caminhões

cresceu 27,9%, a de motos 258% e a de camionetas 132%. Como consequência deste

acentuado crescimento em apenas uma década, sem o suficiente investimento em

infraestrutura viária e nos transportes coletivos, houve o congestionamento de

veículos nos principais polos urbanos do Estado, o que representa um grande desafio a

ser solucionado e também um gargalo logístico para as empresas catarinenses.

Page 40: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

38

Panorama do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Tabela 2 - Indicadores econômicos do Brasil e de Santa Catarina2

Indicadores Nacional Catarinense

PIB 2011 R$ 4.143.013.000.000,00 R$ 169.050.000.000,00

Valor Bruto Produção Industrial 2011

R$ 2.034.912.695.000,00 R$ 96.968.855.000

Emprego 2012 47.458.712 2.103.002

Exportações 2012 US$ 209.225.190.379,00 US$ 8.234.028.075,00

Importação 2012 US$ 206.977.406.917,00 US$ 14.003.344.148,00

Taxa de juros (Selic - junho 2014) 10,9% ao ano -

Inflação oficial (IPCA - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) em 05/2014

0,46% -

IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) em 06/2014

-0,64% -

Reservas internacionais em julho de 2013

US$ 373.643.000.000,00 -

Salário Mínimo em 2014 R$ 724,00 -

Fontes: IBGE; RAIS; CAGED - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados; AliceWeb2 MDIC; Banco Central do Brasil; FGV; portalbrasil.net.

2.2 PRINCIPAIS DADOS DEMOGRÁFICOS DO BRASIL E DE SANTA CATARINA7

Analisando comparativamente os dados coletados junto ao IBGE sobre a

população brasileira e catarinense no ano de 2010, apresentados na Tabela 4,

constatou-se que no referido ano 3,28% dos brasileiros habitavam o Estado de Santa

Catarina e, assim como no Brasil, esta população era em sua maioria composta por

mulheres, sendo que a expectativa de vida da população catarinense era 2,5 anos a

mais do que a nacional. Em relação à densidade demográfica, Santa Catarina possuía

quase três vezes mais habitantes por km2 do que a média brasileira.

7 O conteúdo desta seção tem como referência: SANTA CATARINA. Governo do Estado de Santa Catarina. Caderno

de Indicadores. 2012. Florianópolis, 2012.

Page 41: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

39

Panorama do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Tabela 3 - Indicadores demográficos do Brasil e de Santa Catarina3

Indicadores demográficos de 2010 Nacional Catarinense

População Total 190.755.799 de habitantes 6.248.436 de habitantes

Densidade demográfica 22,4 habitantes/km² 65,29 habitantes/km²

População - Mulheres 97.348.809 3.148.076

População - Homens 93.406.990 3.100.360

Expectativa de vida 73,48 anos 76 anos

Fontes: IBGE; Pnad (Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios); SIS (Síntese de Indicadores Sociais).

A dinâmica demográfica, isto é, as transformações no ritmo de crescimento, na

distribuição e na estrutura da população, segundo o Caderno de Indicadores (2012), é

uma variável fundamental na identificação daquilo que impulsiona a economia e atua

nas condições de vida da população.

Esse tipo de dinâmica é de extrema importância para o Estado de Santa

Catarina, uma mudança que é especialmente relevante devido às oportunidades que

abre e pelos desafios que propõe às políticas públicas. Também deve ser considerado

nessa dinâmica o movimento migratório, de análise mais complexa e que ocorre

principalmente nas regiões litorâneas do Estado.

O Estado de Santa Catarina atualmente passa por uma situação em que a taxa

de dependência – “definida como a razão entre a população inativa (soma das pessoas

com até 15 anos e com mais de 65 anos de idade) e a população potencialmente ativa

(entre 15 e 64 anos)” – deverá diminuir de 47,7% para 43,7%, entre 2010 e 2030, além

de que a sua composição também deverá mudar. Ainda segundo expectativas, a razão

entre a população jovem e a população em idade ativa passará de 21,8% para 17%, e a

razão equivalente à população com mais de 65 anos aumentará de 10,5% para 13,3%,

nesse mesmo período.

Considerando a expansão dos contingentes populacionais por faixa etária entre

2000 e 2010, faz-se uma projeção para 2030. A população jovem tende a cair, girando

em torno de 1.202.000 de pessoas no final da próxima década e “a população de 15 a

64 anos, que constitui a maior parte da força de trabalho potencial, aumentará dos

4.452.680 observados em 2010 para 4.929.000 de pessoas em 2030, revelando, nessas

duas décadas, uma taxa de crescimento média de 0,9% ao ano”. A quantidade de

Page 42: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

40

Panorama do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

idosos (acima de 65 anos) é o que mais deverá crescer, com taxas de variação de 3,9%

ao ano, entre 2010 e 2030.

Essa mudança no perfil demográfico levará a um movimento na demanda por

novos produtos que atendam a esse perfil, além de criar espaços para investimentos

na melhoria dos produtos já existentes e na melhoria da qualidade de atendimento.

3 PANORAMA DA ATIVIDADE DE JOIAS E SEMI JOIAS, BIJUTERIAS E ÓTICA

3.1 PANORAMA MUNDIAL DA ATIVIDADE

3.1.1 Considerações gerais

A produção de ouro no mundo existe desde tempos remotos, sempre em

pequenas quantidades, as quais não ultrapassavam 10 toneladas ao ano. A partir do

século XVIII, a produção começou a crescer, coincidindo com a descoberta do metal no

Brasil e na Rússia. Porém, apenas após a sua descoberta nos EUA e África do Sul, a

produção evoluiu gradualmente, atingindo cerca de 650 toneladas ao ano, em 1900.

No período que se estende de 1900 a 1970, a África do Sul e, em menor grau, a

URSS exerceram o domínio sobre a produção do ouro, chegando juntas a responder

por mais de 80% da produção mundial. Da década de 70 em diante, com a redução da

participação das minas da África do Sul e o desenvolvimento de novas tecnologias de

produção e de prospecção, surgiu uma tendência de dispersão geográfica, com o

crescimento da produção em países como EUA, Canadá, Austrália, China e Brasil, entre

outros.

A África do Sul, que desde o início deste século apresenta-se como o maior

produtor mundial de ouro, vem apresentando tendência declinante em sua produção

desde a década de 70, quando era responsável por mais de 60% do ouro produzido

mundialmente. Em 1994, respondeu por 25,4% do total mundial. Segundo dados

preliminares relativos a 1995, houve a indicação de uma produção entre 525t e 540t

representando, segundo analistas internacionais, seu pior desempenho desde 1957.

Page 43: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

41

Panorama do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Os EUA apresentaram grande crescimento da produção no final da década de

80 e atingiram a condição de segundo maior produtor mundial, graças à realização de

grandes investimentos em prospecção e abertura de minas.8

3.1.2 Produção e consumo mundial

A produção mundial de joias em ouro em 2011 foi de 2.760 toneladas e os

principais países consumidores foram: Índia, China, Estados Unidos, Arábia Saudita e

Lemón, Turquia e Emirados Árabes Unidos.9

Entre os principais fabricantes de joias em ouro estão: Índia, China, Itália,

Turquia, Estados Unidos, Arábia Saudita e Yemem, Malásia, Egito, Indonésia e Rússia.10

Em relação à exportação de joias em ouro e prata em 2011 destacam-se,

respectivamente: Índia, China, Itália, Turquia e Estados Unidos como maiores

exportadores mundiais.11

Em relação aos países importadores de joia em ouro, em 2011, destacam-se:

Estados Unidos, Rússia, Emirados Árabes, Arábia Saudita, Reino Unido, China, Brasil e

México como maiores importadores mundiais.12

Segundo a Gold Fields Mineral Services, os quinze maiores grupos mundiais em

mineração de ouro, nos anos de 1992 e 1993, concentravam-se na África do Sul,

Canadá, EUA e Inglaterra, sendo responsáveis por cerca de 43% da produção

mundial.13

3.2 PANORAMA BRASILEIRO DA ATIVIDADE

Até chegar ao consumidor, as joias e os demais ornamentos pessoais, como

folheados e bijuterias, percorrem um longo caminho, que muitas vezes começa no

8BNDES. Disponível em: <http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/

Arquivos/conhecimento/bnset/or.pdf>. Acesso em: 7 mar. 2013. 9INSTITUTO BRASILEIRO DE GEMAS E METAIS PRECIOSOS - IBGM.Disponível em: <http://www.ibgm.

com.br/info_estatisticas_avancada.php?id=26&secao=Produ%>. Acesso em: 7 mar. 2013. 10

Idem. Ibidem. 11

Idem. Ibidem. 12

Idem. Ibidem. 13

BNDES. Disponível em: <http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/ Arquivos/conhecimento/bnset/or.pdf>. Acesso em: 7 mar. 2013.

Page 44: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

42

Panorama do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

garimpo; outras, na produção dos metais usados. De qualquer forma, é uma cadeia

produtiva cheia de etapas e é também um setor constituído por micro e pequenas

empresas, 93% do total. Uma pesquisa realizada em 2006, em parceria pelo Ministério

do Desenvolvimento, pela Indústria e Comércio Exterior e pelo Instituto Brasileiro de

Gemas e Metais Preciosos (IBGM), identificou 1.970 indústrias em atividade no Brasil:

730 na lapidação, 650 na joalheria de ouro e prata, 590 em folheados e metais

preciosos. O faturamento desses segmentos atingiu, em 2004, perto de US$ 2 bilhões,

dos quais US$ 641 milhões em exportações, para 85 países, notadamente Estados

Unidos, Japão, Suíça, Israel, Alemanha e Reino Unido.14

Em 2010, o País alcançou uma produção de 68 toneladas em minas, o que lhe

assegurou o 13º lugar no ranking mundial, segundo o GFMS (GOLD SURVEY, 2011). A

produção de ouro, feita por diversos garimpos, apresenta-se, atualmente, como uma

atividade declinante, representando, segundo dados de 2009, menos de um décimo da

produção, ou seja, cerca de 6 toneladas. A sua extração está espalhada por

praticamente todo o território nacional com aproximadamente 3.400 empresas,

embora concentrada no Pará, Minas Gerais, Mato Grosso, Bahia, Goiás e Tocantins.

3.2.1 Importância da atividade na economia nacional

Segundo o Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos (IBGM), O Brasil

ocupa posição de destaque no setor mineral, por sua riqueza em geodiversidade, pela

presença de mão de obra especializada em diversos níveis, ou por apresentar marcos

legais estáveis e seguros para investimentos.

Ressalta-se que, embora o setor se apresente historicamente como um grande

gerador de divisas, principalmente de ouro e gemas, somente nos últimos dez anos ele

passou a promover, sistematicamente, e com estratégias definidas, produtos de mais

alto valor agregado. Isso só foi possível a partir da implementação do Programa

Setorial Integrado de Apoio às Exportações de Gemas e Joias desenvolvidas pelo IBGM

em conjunto com a APEX – Brasil.

14

SEBRAE. Indústria de joias.2006.

Page 45: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

43

Panorama do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Segundo IBGE (PIA 2011), o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica foi

responsável por 0,06% de toda Receita Líquida de Vendas de atividades industriais

nacional no ano de 2008, 0,07% em 2009 e 0,06% em 2010, chegando a contabilizar

mais de R$ 1,1 bilhão de receita líquida de vendas de atividades industriais em 2010,

representando 0,06% do total nacional que foi superior a R$ 1,7 trilhão15.

3.2.2 Principais indicadores setoriais

Os principais indicadores setoriais analisados do setor de Joias e Semi Joias,

Bijuterias e Ótica descrevem a quantidade de empresas e sua evolução no Brasil e por

região, o Valor Bruto de Produção nacional, a Receita Líquida de Vendas nacional e o

número de empregos do setor no Brasil. Na sequência, outros indicadores são

apresentados e discutidos, pelos quais são observadas suas participações.

A distribuição do número de empresas do setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias

e Ótica pelo território nacional é heterogênea. Enquanto a Região Sudeste representa

quase 60% do total nacional e a Região Sul representa pouco mais de 25%, a Região

Nordeste não atinge 10% e as demais nem chegam a 5%.

Tabela 4 - Quantidade de empresas por região natural (Brasil)4

Região natural Quantidade de empresas

Norte 85

Nordeste 272

Sudeste 1.969

Sul 895

Centro-Oeste 132

Total 3.353

Fonte: Resultados elaborados pela Empresa Ágape a partir de dados do MTE (RAIS, 2011). Nota: Considera o somatório das atividades econômicas compreendidas pelo grupo 321: Fabricação de artigos de joalheria, bijuteria e semelhantes.

Em relação ao total do Valor Bruto de Produção nacional verifica-se um

incremento da ordem de 20,45% entre os anos de 2008 e 2010, ressaltando um forte

crescimento do setor que demanda produtos e serviços de alto valor agregado e no

qual o Brasil vem crescendo significativamente ao longo dos anos. Entre os anos de

15

Resultados elaborados pela Empresa Ágape a partir de dados do IBGE (PIA 2011 – Tabelas 1848).

Page 46: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

44

Panorama do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

2008 e 2009, o VBP variou 5,34%, saindo de quase R$ 920 milhões e atingindo quase

R$ 970 milhões. No biênio seguinte outra alta, ainda maior a anterior, na ordem de

14,35% permitiu ao setor alcançar um VBP maior que R$ 1 bilhão no final de 2010.

Gráfico 1 - Valor Bruto de Produção industrial nacional1

Fonte: Resultados elaborados pela Empresa Ágape a partir de dados do IBGE (PIA, Tabela 1848). Nota: Considera o somatório das atividades econômicas compreendidas pelo grupo 321: Fabricação de artigos de joalheria, bijuteria e semelhantes.

Em relação à Receita Líquida de Vendas nacional, verifica-se um crescimento de

15,51% entre os anos de 2008 e 2010. Por meio dos dados a seguir constata-se que

esse setor apresenta crescimento significativo quando comparado com o desempenho

total da economia. Fato esse que pode ser respaldado pela enorme importância que o

Brasil vem tomando no cenário internacional. Entre os anos de 2008 e 2009, a RLV

variou apenas 1,64%, saindo de pouco mais de R$ 981 milhões e atingindo mais R$ 997

milhões. No biênio seguinte, uma alta de 15,51% permitiu ao setor alcançar um RLV de

mais de R$ 1 bilhão no final de 2010.

Gráfico 2 - Receita Líquida de Vendas nacional2

Fonte: Resultados elaborados pela Empresa Ágape a partir de dados do IBGE (PIA, Tabela 1848). Nota: Considera o somatório das atividades econômicas compreendidas pelo grupo 321: Fabricação de artigos de joalheria, bijuteria e semelhantes.

R$919.084.000,00 R$968.168.000,00

R$1.107.056.000,00

2008 2009 2010

R$981.114.000,00 R$997.192.000,00

R$1.133.265.000,00

2008 2009 2010

Page 47: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

45

Panorama do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

No que diz respeito ao número de empresas no território nacional, encontra-se

um aumento da ordem de 16,67% entre os anos de 2009 e 2011. Já em 2010, o Brasil

ultrapassava o número de 3 mil empresas instaladas, fato esse significativo para o

Setor e consequentemente para a economia do país. Entre os anos de 2009 e 2010, o

total de empresas do setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica aumentou 10,82%,

partindo de pouco mais de 2,8 mil e chegando a mais de 3,1 mil. No biênio seguinte,

uma alta de 5,27% permitiu ao setor alcançar mais de 3,3 mil empresas no final de

2011.

Gráfico 3 - Número de empresas no território nacional3

Fonte: Resultados elaborados pela Empresa Ágape a partir de dados do MTE (RAIS, 2011). Nota: Considera o somatório das atividades econômicas compreendidas pelo grupo 321: Fabricação de artigos de joalheria, bijuteria e semelhantes.

O número de empregos no setor aponta um crescimento acentuado na ordem

de 14,40% entre os anos de 2009 e 2011, mostrando o dinamismo desse setor que

movimenta um fluxo de mão de obra qualificada importante para a criação de renda

interna. Entre os anos de 2009 e 2010, o total de empregos do setor de Joias e Semi

Joias, Bijuterias e Ótica aumentou 10,63%, partindo de pouco mais de 17,5 mil e

chegando a mais 19 mil. No biênio seguinte, uma alta de 3,4% permitiu ao setor

alcançar mais de 20 mil empregos no final de 2011.

Gráfico 4 - Número de empregos no setor em território nacional4

Fonte: Resultados elaborados pela Empresa Ágape a partir de dados do MTE (RAIS, 2011). Nota: Considera o somatório das atividades econômicas compreendidas pelo grupo 321: Fabricação de artigos de joalheria, bijuteria e semelhantes.

2.874 3.185 3.353

2009 2010 2011

17.574 19.442 20.104

2009 2010 2011

Page 48: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

46

Panorama do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

3.2.3 Mão de obra empregada na atividade

A lapidação, assim como a fabricação de obras e artefatos de pedras, é feita por

pequenas indústrias, muitas de “fundo de quintal”. A terceirização tem se acentuado

nos últimos anos. Existem, ainda, poucas indústrias integradas, principalmente, para

garantir qualidade, prazos e tipos diferenciados de lapidação. O Brasil possui

capacidade e competitividade para lapidar pedras de média e boa qualidade, incluindo

as chamadas lapidações diferenciadas ou contemporâneas.

Quanto à lapidação de pedras de baixo valor, normalmente calibradas, salvo

poucas exceções, não temos escala e preços competitivos. Estima-se que a

informalidade seja inferior a 50% do mercado, tanto na produção quanto na

comercialização. Nessa última, os vendedores autônomos (sacoleiras) têm forte

participação. A informalidade e o descaminho são grandes devido à alta carga

tributária incidente sobre o setor e às suas características. Entre elas, pode-se

destacar: produtos de pequenos volumes e altos valores; produção de matérias-

primas; industrialização e distribuição feitas por pequenos estabelecimentos e

indivíduos nas mais diversas regiões do país, com fiscalização difícil e onerosa.16

Analisando os dados de 2011 disponíveis sobre a mão de obra no Brasil que

atuava nas CNAE estudadas nesse trabalho, constata-se que 55,1% dos trabalhadores

eram absorvidos pelo ofício da lapidação de gemas e fabricação de artefatos de

ourivesaria e joalheria, contra 44,9% que atuavam na fabricação de bijuterias e

artefatos semelhantes. Do total de trabalhadores, 61,49% eram do sexo feminino,

contra 38,51% masculinos.

Em relação aos salários pagos no setor, 8,59% ganhavam até 1 salário mínimo;

71,16% ganham entre 1,01 e 1,5 salários mínimos; 18,42% ganhavam entre 1,51 e 4

salários mínimos; e 1,83% ganhavam acima de 4 salários mínimos.

Sobre a faixa etária dos trabalhadores, 7,87% tinham menos de 17 anos;

40,05% tinham entre 18 e 24 anos; 18,8% tinham entre 25 e 29 anos; 21,77% tinham

entre 30 e 39 anos; e 11,51% tinham mais de 40 anos.

16

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEMAS E METAIS PRECIOSOS - IBGM. Disponível em: <http://www.ibgm. com.br/info_estatisticas_avancada.php?id=26&secao=Produ%>. Acesso em: 7 mar. 2013.

Page 49: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

47

Panorama do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

A escolaridade da mão de obra do setor estava distribuída de forma que 0,15%

eram analfabetos; 7,43% tinham o ensino fundamental incompleto; 13,88%

completaram o ensino fundamental; 14,64% possuíam o ensino médio incompleto;

55,96% completaram o ensino médio; 3,41% possuíam o ensino superior incompleto; e

apenas 4,53% tinham o ensino superior completo.

3.2.4 Investimentos realizados e previstos

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil)

e o Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos (IBGM) renovaram em abril de

2012, em Belo Horizonte (MG), o convênio do Projeto Setorial de Gemas, Joias e

Bijuterias para 2012 e 2013. Por meio do convênio, foi investido e R$ 13,5 milhões nas

ações do Projeto, com o objetivo de aumentar as exportações brasileiras de produtos

de maior valor agregado, diversificar e consolidar mercados e ampliar a base

exportadora em cada um dos segmentos selecionados. As metas do Projeto para o

período visavam aumentar o volume de exportação das empresas participantes em 8%

em 2012, e em 15% em 2013, tendo como base 2011.

Outro objetivo era aumentar em 30% até 2013 a quantidade de empresas

participantes, segundo o IBGM, em relação ao cadastro existente em janeiro de 2012,

que totalizou 157 empresas. “Por meio do convênio com o IBGM, a Apex-Brasil oferece

meios para que o Setor possa desenvolver produtos baseados no design, inovação e

sustentabilidade, itens que agregam valor aos produtos”, explicou o presidente da

Apex-Brasil, Maurício Borges. “Nosso desafio é aumentar a competitividade das

empresas brasileiras, promovendo a internacionalização de seus negócios, além de

consolidar e ampliar os mercados conquistados” complementa.

As ações previstas pelo convênio têm o objetivo de atender às necessidades de

desenvolvimento das empresas do setor. Um dos pilares do trabalho é a orientação

das ações de promoção comercial, de comunicação e de capacitação, de acordo com a

maturidade exportadora de cada empresa. As ações estratégicas definidas para o

período incluem, também, ações de promoção da imagem, com a realização do

Page 50: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

48

Panorama do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Projeto Imagem, que propicia a jornalistas e formadores de opinião estrangeiros a

oportunidade de conhecer in loco o setor.

Os segmentos que compõem o Setor estão divididos em Gemas e Artefatos de

Pedras; Joalheria de Ouro e Prata; e Joia Folheada e Bijuterias. Com base em estudo de

Inteligência Comercial e Competitiva, desenvolvido pela Apex-Brasil em parceria com o

IBGM, foram definidos os mercados prioritários para cada segmento. Os mercados-

alvo para o segmento de Joias são: Rússia, Peru, Catar, Emirados Árabes, Colômbia,

Chile, Panamá, México, Estados Unidos e Espanha. Para Bijuterias e folheados, os

mercados-alvo são: Angola, Itália, França, Emirados Árabes, Colômbia, Chile, Panamá,

México, Estados Unidos e Espanha.17

3.2.5 Principais polos produtores nacionais

O Brasil é internacionalmente conhecido pela diversidade e pela grande

ocorrência de pedras preciosas em seu solo. Está entre os principais produtores de

esmeraldas e o único de topázio imperial e, até recentemente, de turmalina Paraíba.

Também produz, em larga escala, citrino, ágata, ametista turmalina, água-marinha,

topázio e cristal de quartzo. Atualmente, estima-se que o país seja responsável pela

produção de cerca de 1/3 do volume das gemas do mundo, excetuados o diamante, o

rubi e a safira. É considerado, ainda, um importante produtor de ouro. Em 2010, o País

alcançou uma produção de 68 toneladas em minas, o que lhe assegurou o 13º lugar no

ranking mundial, segundo o GFMS (GOLD SURVEY, 2011).

A produção de ouro, feita por diversos garimpos, apresenta-se, atualmente,

como uma atividade declinante, representando, com dados de 2009, menos de um

décimo da produção, ou seja, cerca de seis toneladas. A sua extração está espalhada

por praticamente todo o território nacional, embora concentrada no Pará, Minas

Gerais, Mato Grosso, Bahia, Goiás e Tocantins.18

17

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEMAS E METAIS PRECIOSOS - IBGM. Disponível em: <http://www.ibgm.com.br/info_estatisticas_avancada.php?id=26&secao=Produ%>. Acesso em: 7 mar. 2013. 18

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEMAS E METAIS PRECIOSOS - IBGM. Disponível em: <http://www.ibgm.com.br/info_estatisticas_avancada.php?id=26&secao=Produ%>. Acesso em: 7 mar. 2013.

Page 51: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

49

Panorama do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

3.2.6 Principais polos consumidores nacionais

O potencial de crescimento das exportações da indústria joalheira de ouro é

enorme. Apesar dos progressos obtidos, o Brasil representa menos de 1% da produção

mundial (14º país produtor em 2010, segundo o GFMS – Gold Survey 2011) e pouco

mais de 1% das exportações mundiais de joias. Da mesma forma, é grande o potencial

para as exportações de joias folheadas e bijuterias, sobretudo pela crescente

receptividade do design brasileiro no mercado internacional e por serem mais

acessíveis, principalmente pelas mudanças ocorridas no mercado, decorrentes da crise

mundial fortalecendo o mercado nacional. Em 2011, os maiores consumidores internos

eram São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

3.2.7 Importação e exportação

Entre os anos de 2010 e 2012 ocorreu um significativo aumento da importação

em dólares na ordem de 55,57%. Entre os anos de 2010 e 2011 o total de importações

do setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica aumentou 17,71%, partindo de mais

de US$ 71,5 milhões e chegando a quase US$ 84,5 milhões. No biênio seguinte, outra

alta, agora na ordem de 32,17% permitiu ao setor alcançar mais de US$ 111 milhões

no final de 2012.

Gráfico 5 - Importação nacional por período em dólares5

Fonte: Resultados elaborados pela Empresa Ágape a partir de dados do Ministério do Desenvolvimento (AliceWeb2, 2012). Nota: Considera o somatório das atividades econômicas compreendidas pelo grupo 321: Fabricação de artigos de joalheria, bijuteria e semelhantes.

Na medida em que a importação nacional por período (2010-2012) em peso

líquido diminui 9,32%, a importação nacional por período em quantidade apresenta o

$71.666.144,00

$84.355.327,00 $111.491.922,00

2010 2011 2012

Page 52: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

50

Panorama do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

mesmo comportamento, caindo 5,38%. Tal fenômeno ocorre, pois essa indústria

importa produtos de alto valor agregado (design de joias). Apesar da importação por

quantidade e peso líquido apresentarem redução, as importações em dólares

aumentaram. Observando a variação anual, se verificou que entre 2010 e 2011 a

importação em peso líquido caiu 21,44% e a importação em quantidade reduziu

16,05%, e entre 2011 e 2012 há uma inversão de tendência, com altas de 15,43% e

12,71% respectivamente.

Gráfico 6 - Importação nacional por período em peso líquido (kg)6

Fonte: Resultados elaborados pela Empresa Ágape a partir de dados do Ministério do Desenvolvimento (AliceWeb2, 2012). Nota: Considera o somatório das atividades econômicas compreendidas pelo grupo 321: Fabricação de artigos de joalheria, bijuteria e semelhantes.

Gráfico 7 - Importação nacional por período em quantidade7

Fonte: Resultados elaborados pela Empresa Ágape a partir de dados do Ministério do Desenvolvimento (AliceWeb2, 2012). Nota: Considera o somatório das atividades econômicas compreendidas pelo grupo 321: Fabricação de artigos de joalheria, bijuteria e semelhantes.

Já em relação à exportação em dólares, nota-se um aumento na ordem de

9,06% entre os anos de 2010 e 2012, efeitos do dinamismo do mercado brasileiro.

Apesar de exportar a maioria de sua produção para o mercado internacional, o Brasil

vem aumentando seu consumo interno e diminuindo gradativamente sua dependência

em relação ao mercado externo. Entre os anos de 2010 e 2011 o total de exportações

12.274.367 9.642.614 11.130.903

2010 2011 2012

275.793.756 231.527.925 260.961.277

2010 2011 2012

Page 53: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

51

Panorama do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

do setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica aumentou 21,04%, partindo de quase

US$ 265,5 milhões e chegando a mais US$ 320 milhões. No biênio seguinte, uma

retração de 9,9% faz o setor exportar quase US$ 290 milhões no final de 2011.

Gráfico 8 - Exportação nacional por período em dólares8

Fonte: Resultados elaborados pela Empresa Ágape a partir de dados do Ministério do Desenvolvimento (AliceWeb2, 2012). Nota: Considera o somatório das atividades econômicas compreendidas pelo grupo 321: Fabricação de artigos de joalheria, bijuteria e semelhantes.

Na medida em que exportação nacional por período (2010-2012) em peso

líquido diminui, a exportação nacional por período em quantidade apresenta o mesmo

comportamento. Tal fenômeno ocorre, pois essa indústria tem desenvolvido produtos

de mais alto valor agregado onde muitas vezes o peso líquido e quantidade tendem a

diminuir no curto prazo. Observando a variação anual, verificou-se que entre 2010 e

2011 a exportação em peso líquido subiu 15,6% e a exportação em quantidade subiu

17,63%, e entre 2011 e 2012 há uma inversão de tendência, resultando em quedas de

22,54% e 17,04% respectivamente.

Gráfico 9 - Exportação nacional por período em peso líquido (kg)9

Fonte: Resultados elaborados pela Empresa Ágape a partir de dados do Ministério do Desenvolvimento (AliceWeb2, 2012). Nota: Considera o somatório das atividades econômicas compreendidas pelo grupo 321: Fabricação de artigos de joalheria, bijuteria e semelhantes.

$265.490.845,00 $321.347.745,00

$289.541.991,00

2010 2011 2012

8.091.478 9.353.739 7.245.374

2010 2011 2012

Page 54: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

52

Panorama do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 10 - Exportação nacional por período em quantidade10

Fonte: Resultados elaborados pela Empresa Ágape a partir de dados do Ministério do Desenvolvimento (AliceWeb2, 2012). Nota: Considera o somatório das atividades econômicas compreendidas pelo grupo 321: Fabricação de artigos de joalheria, bijuteria e semelhantes.

3.3 PANORAMA CATARINENSE DA ATIVIDADE

3.3.1 Importância da atividade na economia catarinense

Valor Adicionado Fiscal (VAF) é um indicador econômico-contábil utilizado pelo

Estado para calcular o índice de participação de uma região no repasse de receita do

Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de

Serviços de Transporte (interestadual, intermunicipal ou internacional) e de

Comunicação (ICMS) para um determinado ano civil. São consideradas todas as

operações com mercadorias e produtos que constituem fato gerador do ICMS, desde

que caracterizadas como mercadorias ou insumos utilizados na produção ou

comercialização; as prestações de serviços de transportes e comunicação; e as imunes

do imposto, tais como operações com mercadorias ao exterior, operações de

prestações de serviços de transporte e de comunicação para o exterior, as remessas

para outra unidade da Federação de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis

dele derivados, e de energia elétrica, quando destinados à comercialização ou à

industrialização, e a circulação de livros, jornais, periódicos e papel destinado à sua

impressão.19

No ano de 2011, Santa Catarina arrecadou um VAF de mais de R$ 116 bilhões,

sendo que o setor de joias e semi joias, bijuterias e ótica no mesmo ano o VAF foi de

mais de R$ 4,2 milhões, o equivalente a 0,004% da participação do VAF catarinense.

19

MINAS GERAIS. Secretaria de Estado da Fazenda de Minas Gerais. Disponível em: <http://www.fazenda.mg.gov.br/governo/assuntos_municipais/vaf/nocoes.htm>. Acesso em: 5 ago. 2013.

32.580.601.673 38.323.461.590

31.794.037.299

2010 2011 2012

Page 55: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

53

Panorama do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

3.3.2 Principais indicadores setoriais

Em relação ao total do Valor Bruto de Produção industrial em Santa Catarina,

verifica-se um incremento da ordem de 55,19% entre os anos de 2008 e 2010,

ressaltando um forte crescimento acima do crescimento nacional do setor.

Gráfico 11 - Valor Bruto de Produção industrial catarinense11

Fonte: Resultados elaborados pela Empresa Ágape a partir de dados do IBGE (PIA, Tabela 1848). Nota: Considera o somatório das atividades econômicas compreendidas pelo grupo 321: Fabricação de artigos de joalheria, bijuteria e semelhantes. Nota: Dados de Santa Catarina de 2009 do IBGE, tabela 1848 do PIA constam como nulos.

Em relação à Receita Líquida de Santa Catarina verifica-se um crescimento de

37,90% entre os anos de 2008 e 2010. Analisando os dados do Gráfico 11 constata-se

que esse setor em Santa Catarina apresenta crescimento significativo quando

comparado com o desempenho do setor em nível nacional. Fato esse que pode ser

respaldado pela importância que o setor vem tendo para a economia do Estado.

Gráfico 12 - Receita Líquida de Vendas catarinense12

Fonte: Resultados elaborados pela Empresa Ágape a partir de dados do IBGE (PIA, Tabela 1848). Nota: Considera o somatório das atividades econômicas compreendidas pelo grupo 321: Fabricação de artigos de joalheria, bijuteria e semelhantes. Nota: Dados de Santa Catarina de 2009 do IBGE, tabela 1848 do PIA constam como nulos.

No que diz respeito ao número de empresas no território catarinense,

encontra-se um aumento da ordem de 7,87% entre os anos de 2009 e 2011, fato esse

R$5.619.000,00

R$8.720.000,00

2008 2010

R$6.515.000,00

R$8.984.000,00

2008 2010

Page 56: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

54

Panorama do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

ressaltado pelo dinamismo das empresas catarinenses no cenário nacional. Entre os

anos de 2009 e 2010 o total de empresas do setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e

Ótica aumentou 6,74%. No biênio seguinte se constatou outra alta de 1,05% no final

de 2011.

Gráfico 13 - Número de empresas no território catarinense13

Fonte: Resultados elaborados pela Empresa Ágape a partir de dados do MTE (RAIS, 2011). Nota: Considera o somatório das atividades econômicas compreendidas pelo grupo 321: Fabricação de artigos de joalheria, bijuteria e semelhantes.

O número de empregos no Setor em Santa Catarina mostra uma retração na

ordem de 13,48% entre os anos de 2009 e 2011. Entre os anos de 2009 e 2010, o total

de empregos do setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica retraiu 22,09%,

recuperando no biênio seguinte, com uma alta de 11,05% no final de 2011.

Gráfico 14 - Número de empregos no setor em território catarinense14

Fonte: Resultados elaborados pela Empresa Ágape a partir de dados do MTE (RAIS, 2011). Nota: Considera o somatório das atividades econômicas compreendidas pelo grupo 321: Fabricação de artigos de joalheria, bijuteria e semelhantes.

3.3.3 Participação catarinense no mercado nacional

Segundo a pesquisa industrial anual do IBGE, no setor de Joias e Semi Joias,

Bijuterias e Ótica nacional ocorreu um crescimento da Receita Líquida de Vendas na

89 95 96

2009 2010 2011

267 208 231

2009 2010 2011

Page 57: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

55

Panorama do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

ordem de 15,51% entre os anos de 2008 e 2010. No âmbito catarinense, este

crescimento foi de 37,90%, somando R$ 8.984.000,00. A receita catarinense

representa 0,8% do total nacional em 2010, que foi de R$ 1.133.265,00. O Valor Bruto

de Produção industrial da mesma pesquisa (PIA-IBGE) aponta um crescimento de

20,45% no mercado nacional e um incremento de 55,19% em Santa Catarina,

representando um índice de crescimento 170% maior que o nacional somente deste

Estado. O valor nominal da produção foi de R$ 8.720.000,00 em Santa Catarina e de R$

1.107.056.000,00 no Brasil. Santa Catarina representa apenas 0,8% do Valor Bruto de

Produção industrial nacional.

De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, em quantidade de

empresas, o Brasil contabilizava em 2011 um total de 3.353 empresas do ramo, onde o

Estado catarinense representa cerca de 2,9% deste quantitativo, com 96 empresas

atuantes no setor, gerando 231 empregos diretos. A representatividade de Santa

Catarina no setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica é de 1,15% do total de

empregos nacionais do setor, que em 2011 contabilizava 20.104 empregos gerados,

registrados pela RAIS.

3.3.4 Mão de obra empregada na atividade

Composto basicamente por pequenas e microempresas, esse setor em Santa

Catarina investe no crescimento da mão de obra qualificada e semiqualificada para

atuar nessa indústria e na consolidação do aumento no volume de comercialização

interna e externa. A organização do setor por meio de Associações e Cooperativas é

um fator que lhe confere dinamismo. O Estado conta ainda com a valiosa contribuição

do setor privado que investe no potencial de crescimento e na importância do setor

para a geração de emprego e renda.

Analisando os dados disponíveis no MTE sobre a mão de obra em 2011 do

mercado catarinense em que atuavam nas CNAE abordadas neste trabalho, constata-

se que 20,62% dos trabalhadores eram absorvidos pelo ofício da lapidação de gemas e

fabricação de artefatos de ourivesaria e joalheria, contra 79,38% que atuavam na

Page 58: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

56

Panorama do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

fabricação de bijuterias e artefatos semelhantes. Do total de trabalhadores, 73,88%

eram do sexo feminino, contra 26,12% masculinos.

Em relação aos salários pagos no setor, 5,5% ganhavam até 1 salário mínimo;

76,63% ganhavam entre 1,01 e 1,5 salários mínimos; 17,18% ganhavam entre 1,51 e 4

salários mínimos; e 0,69% ganhavam acima de 4 salários mínimos.

Sobre a faixa etária dos trabalhadores, 10,31% tinham menos de 17 anos;

38,49% tinham entre 18 e 24 anos; 23,02% tinham entre 25 e 29 anos; 20,27% tinham

entre 30 e 39 anos; e 7,9% tinham 40 anos ou mais.

A escolaridade da mão de obra catarinense do setor se distribuía de maneira

que 0,34% eram analfabetos; 5,15% tinham o ensino fundamental incompleto; 22,68%

completaram o ensino fundamental; 4,82% possuíam o ensino médio incompleto;

58,42% completaram o ensino médio; 4,81% possuíam o ensino superior incompleto; e

3,78% tinham o ensino superior completo.

3.3.5 Investimentos realizados e previstos

O Governo brasileiro, juntamente com o setor produtivo, vem empenhando

grandes esforços para o desenvolvimento sustentável desta Cadeia Produtiva de

Acessórios de Moda, Gemas, Joias e Cristais. No Fórum de Competitividade da Cadeia

Produtiva de Acessórios de Moda, Gemas, Joias e Cristais, de 2004, foram traçadas

algumas ações de incentivo ao setor, tais como, soluções para financiamento da

produção, redução da carga tributária, expansão da exportação, inserção tecnológica e

desenvolvimento de Arranjos Produtivos Locais.20

Entre os anos de 2005 a 2008, o Fórum realizou diversas ações, dentre elas

destacam-se a realização de diagnósticos da cadeia produtiva do setor, a redução da

alíquota do IPI de 20% para 12% sobre os produtos dos Elos Finais da Cadeia Produtiva

(Decreto nº 5.883 de 31/08/2006); e a criação de uma Cartilha para a proteção do

design da joia (Proteção Legal da Joia), com o auxílio do INPI. 21

20

Departamento das Indústrias Intensivas em Mão de Obra e Recursos Naturais /Coordenação-Geral das Indústrias Intensivas em Mão de Obra. 21

Idem. Ibdem.

Page 59: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

57

Panorama do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

3.3.6 Importação e exportação

Entre os anos de 2010 e 2012, ocorreu um aumento significativo na importação

catarinense em dólares na ordem de 74,87%. Entre os anos de 2010 e 2011 o setor de

Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica registrou uma redução no valor das importações

de 5,72%, partindo de pouco mais de US$ 2,6 milhões e chegando a pouco mais 2,5

milhões. No biênio seguinte, verificou-se uma inversão expressiva das importações,

registrando alta de 85,48%, o quepermitiu ao setor alcançar um valor de quase US$ 4,7

milhões no final de 2012.

Gráfico 15 - Importação catarinense por período em dólares15

Fonte: Resultados elaborados pela Empresa Ágape a partir de dados do Ministério do Desenvolvimento (AliceWeb2, 2012). Nota: Considera o somatório das atividades econômicas compreendidas pelo grupo 321: Fabricação de artigos de joalheria, bijuteria e semelhantes.

A importação catarinense no período (2010-2012) em peso líquido aumentou,

evidenciando a dependência do setor externo. Entre os anos de 2010 e 2011 o peso

líquido importado pelo setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica retraiu 24,9%,

partindo de quase 760 toneladas e chegando a quase 570 toneladas. No biênio

seguinte essa tendência reverte, registrando uma alta de 50,4%, registrando um valor

acima de 1 mil toneladas no final de 2012. A variação total do triênio 2010, 2011 e

2012 foi de 35,48%.

$2.683.821,00 $2.530.322,00

$4.693.271,00

2010 2011 2012

Page 60: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

58

Panorama do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 16 - Importação catarinense por período em peso líquido (kg)16

Fonte: Resultados elaborados pela Empresa Ágape a partir de dados do Ministério do Desenvolvimento (AliceWeb2, 2012). Nota: Considera o somatório das atividades econômicas compreendidas pelo grupo 321: Fabricação de artigos de joalheria, bijuteria e semelhantes.

Já em relação à exportação catarinense em dólares, nota-se um substancial

aumento na ordem de 89,50% entre os anos de 2010 e 2012, percentagem

significativamente maior que o crescimento nacional do setor, efeitos do dinamismo

do mercado catarinense em busca do mercado internacional. Entre os anos de 2010 e

2011 o setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica registrou uma alta no valor das

exportações de 13,05%, partindo de pouco mais de US$ 31 mil e chegando a pouco

mais U$ 35 mil. No biênio seguinte, se verificou outra alta, registrando 67,6%,

atingindo um valor de quase US$ 60 mil no final de 2012.

Gráfico 17 - Exportação catarinense por período em dólares17

Fonte: Resultados elaborados pela Empresa Ágape a partir de dados do Ministério do Desenvolvimento (AliceWeb2, 2012). Nota: Considera o somatório das atividades econômicas compreendidas pelo grupo 321: Fabricação de artigos de joalheria, bijuteria e semelhantes.

Observa-se que a exportação catarinense por período (2010-2012) em peso

líquido aumenta consideravelmente. Tal fenômeno ocorre, pois a indústria catarinense

tem aumentado significativamente o volume de exportação nos últimos anos. Entre os

anos de 2010 e 2011 o peso líquido exportado pelo setor de Joias e Semi Joias,

758.574 569.687

1.027.726

2010 2011 2012

$31.211,00

$35.285,00 $59.136,00

2010 2011 2012

Page 61: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

59

Panorama do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Bijuterias e Ótica aumentou 38,17%, partindo de quase 0,6 toneladas para mais de 0,8

toneladas. No biênio seguinte essa alta salta expressivamente para 226,9%,

registrando um valor acima de 2,7 toneladas no final de 2012. A variação total do

triênio 2010, 2011 e 2012 foi de 351,67%.

Todavia, ressalte-se que o expressivo crescimento na exportação no triênio por

volume em peso líquido não é acompanhado pelo significativo crescimento em valores

em dólares, que foi da ordem de quase 90%.

Gráfico 18 - Exportação catarinense por período em peso líquido (kg)18

Fonte: Resultados elaborados pela Empresa Ágape a partir de dados do Ministério do Desenvolvimento (AliceWeb2, 2012). Nota: Considera o somatório das atividades econômicas compreendidas pelo grupo 321: Fabricação de artigos de joalheria, bijuteria e semelhantes.

4 TENDÊNCIAS DA ATIVIDADE

4.1 TENDÊNCIAS E PROJEÇÕES DA ATIVIDADE EM NÍVEL INTERNACIONAL, NACIONAL E ESTADUAL

Com a descoberta de esmeraldas de ótima qualidade em 1963, o Brasil

consolidou-se como um dos mais importantes produtores mundiais de gemas. Estima-

se que produzimos mais de 1/3 de todas as gemas comercializadas no mundo,

excetuados o diamante, o rubi e a safira. No entanto, a receita gerada para o país é

escassa. Ainda hoje, nossas gemas são majoritariamente exportadas em estado

bruto.22

O Brasil vive agora um novo momento: os empresários decidiram superar a

condição de fornecedores de matéria-prima e tornar o país um centro criador de

tendências. Hoje, o marketing das empresas brasileiras se baseia no uso dos símbolos

22

Departamento das Indústrias Intensivas em Mão de Obra e Recursos Naturais /Coordenação-Geral das Indústrias Intensivas em Mão-de-Obra do MDIC.

600 829

2710

2010 2011 2012

Page 62: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

60

Panorama do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

da nossa cultura em peças com matérias-primas do país. Com isto, mostra-se a força

da brasilidade: misturar materiais inusitados, como sementes e marfim vegetal aos

metais e pedras preciosas.17

4.2 OPORTUNIDADES DE MERCADO

O presidente do IBGM, Hécliton Santini Henriques, destaca que há dois nichos

que podem ser mais bem trabalhados. O primeiro é a oferta de joias e suvenires de

bom gosto, atraentes. “O que a gente quer é ampliar a oferta com produtos mais

interessantes, mais fáceis de ser transportados. Inclusive com investimentos em

embalagens especiais”, diz ele. Outra preocupação é com a criação de roteiros

específicos para este tipo de turismo.

Ele lembra que inúmeras cidades foram criadas em função do ouro e das

pedras preciosas. Em muitas delas ainda há minas, tanto desativadas quanto ainda

produzindo, que poderiam ser visitadas. “No entanto, não há receptivo para os

turistas, com algumas exceções, como em Ouro Preto, Mariana e Ametista do Sul. Mas

são estruturas muito tímidas, diante do potencial enorme que nós temos de visitação”,

comenta Henriques. Em outros países, de acordo com Henriques, há um investimento

enorme nisso. A Alemanha, por exemplo, apesar de não produzir ágatas há mais de

cem anos, mantém uma rota de pedras. “O potencial brasileiro é imenso, mas para

que esse investimento no turismo de gemas e joias aconteça é preciso uma mudança

de mentalidade, uma mudança de foco”, avalia o presidente do IBGM.23

4.3 AMEAÇAS DE MERCADO

O mercado interno apresenta forte concorrência dos chamados produtos

tecnológicos (celular, Mp3 Players, notebooks etc.), hoje os principais concorrentes das

joias.

Notadamente, nos últimos cinco anos, a indústria joalheira tradicional começou

a sofrer forte concorrência dos ateliês de design/ourives e das lojas de varejo, que

23

SEBRAE.2006.Indústria de joias. Rio de Janeiro: SEBRAE, 2006.

Page 63: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

61

Panorama do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

passaram a produzir grande parte dos produtos por elas vendidos. Embora o setor se

apresente historicamente como um grande gerador de divisas, principalmente de ouro

e gemas, somente nos últimos dez anos é que se passou a promover,

sistematicamente, e com estratégias definidas, produtos de mais alto valor agregado.

Isso só foi possível a partir da implementação do Programa Setorial Integrado de Apoio

às Exportações de Gemas e Joias desenvolvidas pelo IBGM em conjunto com a APEX –

Brasil.

As preocupações inerentes ao meio ambiente são outras ameaças ao Setor. São

imprescindíveis ações para o acompanhamento nas áreas de saúde e segurança do

trabalho. Por aí passam cuidados como o uso de máscaras e luvas no serviço de

lapidação. Além de reduzir o consumo de água, de energia e de matérias-primas, as

empresas participantes obtiveram ganhos econômicos e ambientais significativos ao

diminuírem também os custos com o tratamento de efluentes e a disposição final de

resíduos. O resultado é uma linha de produção com responsabilidade, maior eficiência,

mais econômica e de menor impacto ambiental. Outra ameaça se dá no processo de

lapidação que é feita por pequenas indústrias, muitas de fundo de quintal. Além disso,

são poucas as indústrias integradas, o que dificulta garantia de qualidade, prazos e

tipos diferenciados de lapidação.24

4.4 OUTROS DADOS RELEVANTES AO SETOR

No caso específico de joias, principalmente as metálicas e as que usam

lapidação de pedra, há toda uma geração de resíduos que, se não for monitorada,

torna-se um problema sério, com impacto na saúde pública e na segurança de trabalho

do profissional envolvido. Em função disso, há um esforço para estabelecer estratégias

e práticas de redução do uso de metais pesados e construção de processos produtivos

que gerem menos resíduos. Há ainda a preocupação da reciclagem desses resíduos,

que podem ser transformados em matéria-prima para outras atividades econômicas.

O fortalecimento da indústria joalheira se deu, inicialmente, com o objetivo de

concorrer com o produto importado ou contrabandeado. O crescimento de demanda,

24

SEBRAE.2006.Indústria de joias. Rio de Janeiro: SEBRAE, 2006.

Page 64: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

62

Panorama do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

proporcionado pelo Plano Real, contribuiu para essa consolidação. Posteriormente, o

fortalecimento veio com a melhor exploração de seu potencial exportador,

considerando produtos de maior valor agregado, que têm sido, nos últimos anos, o seu

vetor de crescimento. Nesse período, o segmento joalheiro soube desenvolver estilo e

design próprios, explorando símbolos da cultura, fauna e flora nacionais, além da

variedade das pedras preciosas e matérias-primas existentes no país. O design

brasileiro é, hoje, reconhecido internacionalmente por sua imagem alegre, colorida e

criativa, com movimento e sensualidade.

Page 65: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

63

Panorama do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

REFERÊNCIAS

BNDES. Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Disponível em: <http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/bnset/or.pdf>. Acesso em: 28 abril 2013. BRASIL. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Secretaria de Comércio Exterior. Balança Comercial Brasileira - Municípios. Disponível em: <http:// www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/index.php?area=5>. Acesso em: 24 abr. 2013. ______. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. PIB dos Municípios. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/servidor_arquivos_est/>. Acesso em: 15 fev. 2012. ______. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. SIDRA. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/ servidor_arquivos_est/>. Acesso em: 16 fev.2012. ______. Ministério do Trabalho e Emprego. Programa de disseminação das estatísticas do trabalho. Bases estatísticas RAIS/CAGED. Fevereiro, 2012. Disponível em: <http://www3. mte.gov.br/pdet /index.asp>. Acesso em: 20 maio 2013. ______. Secretaria da Receita Federal. Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br/ pessoajuridica/ cnaefiscal/txtcnae.htm>. Acesso em: 04 mar. 2013. CARVALHO JR. L. C.; CAIRO, S. A.; SEABRA, F. Polos Industriais do Sul do Brasil: experiências de competitividades e empreendedorismo. Florianópolis: FAPEU, 2007. 202 p. Departamento das Indústrias Intensivas em Mão de Obra e Recursos Naturais Coordenação-Geral das Indústrias Intensivas em Mão de Obra do MDCI. Joias e Gemas. 2010. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEMAS E METAIS PRECIOSOS - IBGM. Disponível em: <http://www.ibgm. com.br/info_estatisticas_avancada.php?id=26&secao=Produ%>. Acesso em: 7 mar. 2013.

PEDROSA, J. A História da joalheria. Disponível em: <http://www.joiabr.com.br/artigos /hist.html>. Acesso em: 6 mar. 2013. SANTA CATARINA. Governo do Estado de Santa Catarina. Caderno de Indicadores. 2012. Florianópolis, 2012.

Page 66: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

64

Panorama do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

SANTA CATARINA. Governo do Estado de Santa Catarina. Secretaria de Estado da Fazenda. Valor Adicionado Fiscal, Índice de participação dos municípios no produto da arrecadação do ICMS. Florianópolis, 2011. SEBRAE. 2006. Indústria de joias. Rio de Janeiro: SEBRAE, 2006. TI MAIOR. Principais Tendências. Disponível em: <http://timaior.mcti.gov.br/interna.php?menu=1&page=5>. Acesso em: 13 mar. 2013.

Page 67: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

65

Panorama do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

ANEXOS

ANEXO A - QUANTIDADE DE EMPRESAS POR MUNICÍPIO DE SC

Cidades Quantidade de Empresas

Água Doce 1

Antonio Carlos 2

Araranguá 1

Balneário Arroio do Silva 1

Balneário Camboriú 3

Barra Velha 2

Biguaçu 1

Blumenau 7

Bombinhas 1

Bom Jardim da Serra 1

Braço do Norte 1

Brusque 1

Camboriú 1

Capivari de Baixo 1

Chapecó 4

Cocal do Sul 1

Concórdia 1

Criciúma 2

Dionísio Cerqueira 1

Entre Rios 3

Florianópolis 14

Garopaba 1

Guabiruba 2

Ilhota 2

Itajaí 4

Itapema 2

Joaçaba 2

Joinville 5

Lages 2

Laguna 1

Laurentino 1

Mafra 1

Meleiro 1

Navegantes 1

Penha 1

Page 68: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

66

Panorama do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Pinhalzinho 1

Porto Belo 1

Rio do Sul 1

Santo Amaro da Imperatriz 1

São Francisco do Sul 1

São José 9

São Ludgero 1

São Miguel do Oeste 1

Tijucas 1

Timbó 1

Turvo 1

Xaxim 1

Total 96

Fonte: Resultados elaborados pela Empresa Ágape a partir de dados do MTE (RAIS, 2011). Nota: Considera o somatório das atividades econômicas compreendidas pelo grupo 321: Fabricação de artigos de joalheria, bijuteria e semelhantes.

Page 69: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

67

Panorama do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

ANEXO B - LISTA DE POLOS DO ESTUDO NOVA ECONOMIA@SC

Polo Região

Produtos Alimentícios e Bebidas

Polo Setorial da Indústria de Alimentos do Extremo Oeste

EXTREMO OESTE

Polo Setorial da Indústria de Alimentos e Bebidas do Meio Oeste

MEIO OESTE

Polo Agroindustrial do Oeste Catarinense OESTE

Polo Setorial da Indústria de Alimentos do Vale do Itajaí

VALE DO ITAJAÍ

Calçados e Artefatos de Couro

Polo Setorial de Calçados do Vale do Rio Tijucas FOZ DO ITAJAÍ

Polo Setorial de Calçados da Região Sul SUL

Confecção de vestuário e acessórios

Polo Setorial de Confecções da Região Extremo Oeste

EXTREMO OESTE

Polo Setorial da Indústria da Moda Íntima e Praia de Ilhota

FOZ DO ITAJAÍ

Polo Setorial de Confecções Brusque e Região FOZ DO ITAJAÍ

Polo Setorial de Confecções do Vale do Rio Tijucas FOZ DO ITAJAÍ

Polo Setorial de Confecções da Grande Florianópolis

GRANDE FPOLIS

Polo Setorial de Confecções das Regiões Meio Oeste

MEIO OESTE

Polo Setorial da Cadeia da Indústria Têxtil e de Confecções da Região Norte

NORTE

Polo Setorial de Confecções das Regiões Oeste OESTE

Polo Setorial de Confecção e Ateliês da Região Sul SUL

Polo Setorial do Setor de Confecções do Vale do Itajaí

VALE DO ITAJAÍ

Polo Setorial do Setor de Confecções de Rio do Sul e Região

VALE DO ITAJAÍ

Construção Civil

Polo Setorial de Construção Civil da Foz do Itajaí FOZ DO ITAJAÍ

Polo Setorial de Construção Civil do Sul SUL

Polo Setorial de Construção Civil da Região de Blumenau

VALE DO ITAJAÍ

Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumaria

Polo Setorial de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumaria do Estado de Santa Catarina.

SC

Eletrometalmecânico

Polo Setorial Eletrometalmecânico do Extremo Oeste Catarinense

EXTREMO OESTE

Polo Setorial Metalmecânico da Foz do Itajaí FOZ DO ITAJAÍ

Polo Setorial Metalmecânico do Meio Oeste MEIO OESTE

Polo Setorial da Cadeia do Metalmecânico da Região do Norte Catarinense

NORTE

Polo Setorial Metalmecânico e Aço Inox do Oeste OESTE

Page 70: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

68

Panorama do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Polo Setorial Metalmecânico da Região de Lages SERRA

Polo Setorial de Eletrometalmecânico do Sul SUL

Polo Setorial Eletrometalmecânico do Vale do Itajaí

VALE DO ITAJAÍ

Polo Setorial Eletrometalmecânico de Rio do Sul e Região

VALE DO ITAJAÍ

Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica

Polo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

SC

Produtos de Madeira

Polo Setorial das Indústrias Madeireiras da Região Meio Oeste

MEIO OESTE

Polo Setorial Madeireiro do Oeste Catarinense OESTE

Polo Setorial das Indústrias de Madeira da Serra Catarinense

SERRA

Móveis

Polo Setorial de Móveis e Aberturas do Extremo Oeste Catarinense

EXTREMO OESTE

Polo Setorial das Indústrias de Móveis da Região Meio Oeste

MEIO OESTE

Polo Setorial de Móveis do Norte NORTE

Polo Setorial de Móveis do Oeste OESTE

Polo Setorial das Indústrias de Móveis da Serra Catarinense

SERRA

Polo Setorial de Móveis e Madeira da Região Sul de SC

SUL

Náutico

Polo Setorial Náutico do Litoral Catarinense SC

Produtos de Borracha e de Plástico

Polo Setorial da Cadeia da Indústria do Plástico da Região Norte

NORTE

Polo Setorial da Cadeia do Setor Plástico e Borracha do Oeste

OESTE

Tecnologia da Informação e Comunicação

Polo Setorial de Tecnologia da Informação da Grande Florianópolis

GRANDE FPOLIS

Polo Setorial da Cadeia da Indústria de Software e TI da Região Norte

NORTE

Polo Setorial de Software e TI da Região Oeste OESTE

Polo Setorial de Tecnologia e Informação do Vale do Itajaí

VALE DO ITAJAÍ

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69

Panorama do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Capítulo II – Visão dos Especialistas

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Visão dos Especialistas do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterais e Ótica de Santa Catarina

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Visão dos Especialistas do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

SUMÁRIO

1 CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES _______________________________________ 73 1.1 APRESENTAÇÃO _____________________________________________________ 73 2 ASPECTOS METODOLÓGICOS __________________________________________ 73 2.1 TIPO DE PESQUISA ___________________________________________________ 73 2.2 CARACTERIZAÇÃO DOS SUJEITOS DE PESQUISA ____________________________ 74 2.3 COLETA DOS DADOS __________________________________________________ 75 2.4 LIMITAÇÕES DA PESQUISA _____________________________________________ 75 3 ANÁLISE DOS DADOS _________________________________________________ 76 3.1 CENÁRIO DO MERCADO DE JOIAS E SEMI JOIAS, BIJUTERIAS E ÓTICA EM SANTA

CATARINA __________________________________________________________ 77 3.1.1 Perspectivas de crescimento ___________________________________________ 77 3.2 NECESSIDADES, DIFICULDADES E CONCORRÊNCIA DO SETOR DE JOIAS E SEMI

JOIAS, BIJUTERIAS E ÓTICA EM SANTA CATARINA ___________________________ 79 3.2.1 Dificuldades e ameaças enfrentadas pelo setor ____________________________ 79 3.2.2 Situação da concorrência do setor _______________________________________ 81 3.3 OPORTUNIDADES PARA O SETOR DE JOIAS E SEMI JOIAS, BIJUTERIAS E ÓTICA

DE SANTA CATARINA _________________________________________________ 83 3.3.1 Oportunidades de mercado para o setor de joias e semi joias, bijuterias e ótica ___ 83 3.3.2 Expectativas de mercados consumidores potenciais para o setor de joias e semi

joias, bijuterias e ótica ________________________________________________ 85 3.3.3 Percepção do empresário sobre o setor de joias e semi joias, bijuterias e ótica ___ 86 3.4 A SITUAÇÃO DOS ASPECTOS DA LOGÍSTICA PARA O SETOR DE JOIAS E SEMI

JOIAS, BIJUTERIAS E ÓTICA DE SANTA CATARINA ___________________________ 88 3.4.1 Infraestrutura logística do setor de joias e semi joias, bijuterias e ótica __________ 88 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ______________________________________________ 90 ANEXOS _________________________________________________________________ 94 ANEXO A - ROTEIRO SEMIESTRUTURADO - FORMADORES DE OPINIÃO ________________ 94

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Visão dos Especialistas do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterais e Ótica de Santa Catarina

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73

Visão dos Especialistas do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterais e Ótica de Santa Catarina

1 CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

1.1 APRESENTAÇÃO

Este relatório de pesquisa aplicada corresponde à análise de entrevistas em

profundidade com lideranças e especialistas do setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e

Ótica de Santa Catarina e tem, como objetivo maior, prover informações sobre a

percepção destas lideranças quanto à dinâmica atual do mercado em pauta e procurou

levantar conhecimentos sobre o mercado, os principais problemas ou ameaças

enfrentados pelas empresas, as oportunidades evidentes de mercados e as questões

logísticas do setor neste estado.

O estudo de caráter exploratório foi realizado com 10 profissionais do setor de

Joias e Semi Joias, Bijuterias e Óticaatuantes do estado de Santa Catarina, os quais

representam empresas com destaque reconhecido no mercado regional ou com

representantes de entidades de classe, tais como sindicatos e associações.

Este trabalho faz parte da análise de doze setores econômicos no contexto

Catarinense, os quais se dividem em quarenta e sete polos industriais observados em

uma análise conjuntural de conglomerados para fins de embasamento analítico de

mercados, o que subsidia informações para o Programa NovaEconomia@SC.

2 ASPECTOS METODOLÓGICOS

Para o alcance dos objetivos pretendidos pela pesquisa, dada a natureza do

problema a ser trabalhado, o delineamento metodológico a ser seguido consta dos

aspectos descritos a seguir.

2.1 TIPO DE PESQUISA

A pesquisa é caracterizada por método qualitativo de caráter exploratório, em

que se busca conhecer um cenário econômico através da percepção dos sujeitos de

pesquisa. O método usado para a coleta de dados foi de entrevista individual em

profundidade, técnica qualitativa que explora um assunto a partir da busca de

Page 76: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

74

Visão dos Especialistas do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterais e Ótica de Santa Catarina

informações, percepções e experiências de informantes para analisá-las e apresentá-

las de forma estruturada. Realizada por um entrevistador com um entrevistado,

representa uma abordagem flexível, que permite ao informante definir os termos da

resposta e ao entrevistador ajustar livremente as perguntas no momento da

entrevista. Procura intensidade nas respostas e não a quantificação ou representação

estatística.

A entrevista em profundidade é uma técnica, um recurso metodológico que

busca nas teorias e pressupostos definidos pelo investigador, recolher respostas a

partir da experiência de uma fonte, selecionada por deter informações que se deseja

conhecer. Desta forma os dados não são apenas colhidos, mas resultado de

interpretação e reconstrução pelo pesquisador, permitindo explorar um assunto ou

aprofundá-lo, descrever processos e fluxos, compreender o passado, analisar, discutir

e fazer prospectivas25.

Estas características são necessárias para o cumprimento do objetivo deste

trabalho e expressas por meio de aplicação de entrevista com roteiro semiestruturado,

que permite flexibilizar a narrativa da coleta de dados, sem perder consistência das

informações.

2.2 CARACTERIZAÇÃO DOS SUJEITOS DE PESQUISA

Para o cumprimento dos objetivos propostos, em conformidade com as

necessidades expressas pelo Sebrae/SC, foram entrevistados 10 formadores de opinião

para compor a amostra de especialistas do mercado de Joias e Semi Joias, Bijuterias e

Ótica de Santa Catarina. Estes especialistas são empresários com experiência no setor,

bem como representantes de entidades de classe que defendem a categoria.

No caso de entrevistas em profundidade, a literatura assume que a amostra

não tem seu significado mais usual, o de representatividade estatística em

determinado universo. Está ligada à capacidade que as fontes têm de fornecer

informações confiáveis. Aqui, especificamente, as fontes selecionadas foram de

25

DUARTE, J; BARROS, A. Métodos e técnicas de pesquisa em comunicação. São Paulo: Atlas, 2009.

Page 77: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

75

Visão dos Especialistas do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

sujeitos com poder suficiente para representarem as entidades de classe pelas quais

estão vinculados. A lista dos especialistas entrevistados é descrita a seguir na Tabela 1:

Tabela 1 - Lista de especialistas entrevistados na pesquisa1

PARTICIPANTE CARGO OCUPADO ENTIDADE/EMPRESA REPRESENTADA

Luiz Augusto Koerich Teixeira

Proprietário Augusto Lojas

Guilherme Faraco Diretor Administrativo GF Acessórios – Gabriela Faraco Acessórios

Vanessa Heichsen Pires Proprietária Show Room

Sarah Pinnow Piccinini Proprietária Patropicomunica LTDA

Rafael Beduschi Teske Proprietário ULM Bijuterias

Letícia Oliveira Silva Diretora Letícia Oliveira Acessórios

Fabiana Haverroth Proprietária Fabiana Silva Acessórios

Daniele de Pierre /Felipe de Pierre

Proprietários Dani Depi

Alexandre Hering de Queiróz

Diretor Dueto Indústria e Comércio de Joias Ltda

Ana Schimdt Proprietária Ana Schmidt Acessórios

Fonte: Dados da pesquisa

2.3 COLETA DOS DADOS

A coleta de dados da pesquisa ocorreu por entrevista pessoal in loco, com

entrevistadores experientes e treinados em técnicas de coleta de dados qualitativas.

As entrevistas ocorreram nas sedes das entidades ou empresas representadas, via

entrevista pessoal ou por meio digital de teleconferência. As entrevistas foram

realizadas entre os meses de maio e agosto de 2013 com o consentimento dos

entrevistados registrado no momento das entrevistas, que foram realizadas sob o

tempo médio de uma hora. Todas as entrevistas foram gravadas para posterior

edição.

2.4 LIMITAÇÕES DA PESQUISA

As análises da pesquisa restringiram-se às opiniões e comentários dos

especialistas participantes, mas podem ser aplicáveis às entidades pelas quais

representam, formando opinião do mercado de entidades de classe. Os comentários e

Page 78: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

76

Visão dos Especialistas do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterais e Ótica de Santa Catarina

opiniões descritos no corpo deste trabalho estão limitados geograficamente à região

de Santa Catarina, exceto para as afirmações sobre o contexto nacional e

internacional.

3 ANÁLISE DOS DADOS

Neste capítulo são apresentados os resultados da pesquisa com base no

conjunto de respostas encontradas nas entrevistas em profundidade, bem como

descritas em quatro dimensões em torno das quais esta investigação foi organizada:

percepção do cenário geral do setor em Santa Catarina e Brasil, as dificuldades e

desafios do setor, as oportunidades de mercados e a conjuntura da infraestrutura

logística do setor no estado ou região.

Nota-se que a análise omite os nomes dos entrevistados e apresenta o

resultado do conjunto de apontamentos convergentes (refletem o pensamento da

maioria dos entrevistados) juntamente com os divergentes (observações singulares,

únicas ou distintas das convergentes). Este formato de análise foi escolhido para

preservar as opiniões individuais, destacando o conjunto de respostas em sua

interpretação.

Apesar da forma individual de contato das entrevistas realizadas entre

pesquisador e entrevistado, é parafraseado o pensamento do grupo de entrevistados

nas análises a seguir, quando pertinente ao contexto. Esta forma de apresentação

inclui o termo “grupo” para representar o pensamento generalizado pelo conjunto de

entrevistas individuais formadas para esta pesquisa.

Antes do início de cada entrevista, uma breve discussão sobre o papel de cada

associação de classe ou entidade representada pelo especialista foi debatida, no

sentido de posicionar e orientar as perguntas e respostas do roteiro semiestruturado

que segue. Como forma de introdução central da pesquisa, após a explicação do seu

objetivo principal, o texto a seguir foi narrado ao entrevistado, dando prosseguimento

nas perguntas-chave.

Page 79: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

77

Visão dos Especialistas do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

O objetivo deste roteiro de pesquisa é obter o máximo de insights do especialista entrevistado, sobre o mercado em pauta. A pergunta central é: Quais as deficiências, dificuldades, tendências e oportunidades dos setores industriais (deste Estudo)? A seguir o conjunto de perguntas acessórias deverá ser respondido conforme o seu conhecimento e experiência sobre o mercado específico pelo qual foi contatado. (Texto introdutório do roteiro semiestruturado de entrevistas, 2013)

3.1 CENÁRIO DO MERCADO DE JOIAS E SEMI JOIAS, BIJUTERIAS E ÓTICA EM SANTA CATARINA

Esta parte inicial da análise observa as opiniões dos especialistas entrevistados

quanto à tendência de crescimento ou declínio das atividades econômicas da indústria

de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica no estado de Santa Catarina.

3.1.1 Perspectivas de crescimento

PERGUNTA 01: Em linhas gerais, você percebe que o mercado do setor de

Joias e Semi Joias, Bijuterias e Óticaestá em crescimento ou em declínio? Comente os

indicadores ou motivos.

Quando questionados sobre a percepção do mercado de Joias e Semi Joias,

Bijuterias e Ótica no estado de Santa Catarina, não houve unanimidade acerca das

opiniões. Ao passo que metade dos especialistas acredita no crescimento do setor no

âmbito estadual, quatro respondentes destacam o decréscimo das atividades do setor.

Por outro lado, apenas um dentre os respondentes postula o mercado como estável,

como destaca o excerto a seguir:

[...] O mercado não é decrescente, todavia está desaquecido, caracterizando-se pela estabilização. Este fato é justificável principalmente em função da concorrência externa e pelo fato de o produto do setor não ser gênero de primeira necessidade aos olhos do consumidor. [...]

Page 80: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

78

Visão dos Especialistas do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterais e Ótica de Santa Catarina

Mesmo dentro do grupo que infere o crescimento do setor para o

empresariado catarinense, todos postulam a concorrência proveniente do mercado

chinês como fator de preocupação para o empreendedor local. Neste prospecto, um

dos especialistas destaca a capacidade produtiva da empresa como fator de

preponderância no quesito expansão do mercado, como ilustra o trecho seguinte:

[...] O crescimento é uma questão relativa e depende do foco da empresa. Parte delas pode estar crescendo, ao passo que outra parte, por ventura, esteja em declínio. O produto importado entra no mercado nacional de forma abrupta e concorre diretamente pelo preço. Neste prospecto, pequenos empresários sofrem com esta competição e tem suas atividades reduzidas dentro do mercado, enquanto grandes empresas, devido à maior estabilidade de suas atividades, apresentem crescimento no setor, mesmo com a dificuldade advinda da competição com o produto externo. [...]

Por outro lado, dentro deste grupo, três especialistas citam a valorização do

produto local como relevantepara manter o crescimento no setor, visto a qualidade da

produção catarinense. Um entrevistado destaca a evolução do setor, devido à

sobreposição do produto local em relação ao produto chinês, visto que falta um apelo

de moda ao produto estrangeiro. Tratando-se da vantagemda produção local perante

o produto externo, outro especialista destacou a mídia como parceira para a difusão

do produto, visto o contingente atingido de forma abrupta através do meio televisivo.

O trecho a seguir relata este posicionamento:

[...] Um dos maiores parceiros do setor é a mídia televisiva, com a inserção de bijuterias em novelas. Esta inserção evidencia o uso do produto e o torna atraente ao público consumidor, ávido por seguir ícones da fama. [...]

Page 81: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

79

Visão dos Especialistas do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

3.2 NECESSIDADES, DIFICULDADES E CONCORRÊNCIA DO SETOR DE JOIAS E SEMI JOIAS, BIJUTERIAS E ÓTICA EM SANTA CATARINA

Esta parte é referente às necessidades de investimento e descrição dos

problemas e performance da concorrência que o setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias

e Ótica catarinense enfrenta para atender suas demandas.

3.2.1 Dificuldades e ameaças enfrentadas pelo setor

PERGUNTA 02: Quais seriam as principais dificuldades e ameaças que o setor

de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Óticaenfrenta em Santa Catarina? E no Brasil?

Relativo às dificuldades ao desenvolvimento do setor no estado, metade dos

especialistas destaca a concorrência do mercado chinês como fator impeditivo ao

desenvolvimento deste. Neste grupo, a facilitação da entrada do produto estrangeiro

no país é preocupante ao produtor local, visto a impossibilidade deste em competir

com os baixos preços praticados pelo produto proveniente do mercado asiático. Outro

fator citado por um dos entrevistados é a facilidade para entrar neste setor, sendo

atrativo aos aventureiros em épocas de expansão do mesmo, como destaca o setor a

seguir:

[...] Uma ameaça latente para o empresariado é a facilidade para entrar neste mercado, pois é barato começar a produzir e inexistem os fatores que impeçam qualquer pessoa a começar a produzir. Assim, a grande dificuldade para quem está no mercado é a criação de um design específico para a sua produção e, pouco tempo depois, esta criação ser imitada por produtores informais devido ao fácil acesso às matérias-primas no segmento. Outra dificuldade é a desorganização do empresariado em torno de um grupo associativo para o setor. Então a maior dificuldade para o empresariado é a facilidade de entrada no setor atrelada a pouca organização deste, que faz com que muitos aventureiros entrem e acabem oferecendo um produto mais barato, com um design muito parecido do produto do mercado formal. [...]

Page 82: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

80

Visão dos Especialistas do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterais e Ótica de Santa Catarina

Outra ameaça lembrada por dois entrevistados ocorre devido à superfluidade

do produto do setor. Um destes cita que em momentos de crise, este tipo de produto

é o primeiro a ser cortado das necessidades do consumidor, sendo este fator negativo

ao desenvolvimento sustentado do setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica em

Santa Catarina. Igualmente, um respondente cita a semelhança da produção como

percalço ao crescimento do setor, inferindo a falta de diferenciação do produtolocal

como dificuldade para o empresariado de joias e semi joias, bijuterias e ótica, como

ilustra o excerto a seguir:

[...] Outra dificuldade é a diferenciação; hoje é tudo muito parecido, por isto acaba prevalecendo a questão do preço do produto, o design é muito parecido. Talvez seja a demanda do consumidor e todas as marcas oferecem produtos para esta demanda. Poucas marcas oferecem produtos diferenciados. [...]

Ademais, um especialista cita como dificuldade no setor a velocidade do

consumo, devido a uma carência perene por novidades por parte do consumidor. Este

destaca que o consumidor urge por produtos que atendam seus anseios e estes

desejos são modificados de forma abrupta devido à globalização, inferindo

preocupação no produtor que não consegue se adequar a esta demanda. Outro ponto

destacado por um entrevistado é a defasagem das legislações atuais em relação à

demanda empreendedora, tanto a legislação trabalhista quanto a legislação tributária,

que interseccionadas impõem a elevação do custo produtivo, acarretando a perda da

competitividade nacional frente ao produto importado. O preconceito com o produto

local também é lembrado como uma dificuldade, por outros especialistas, conforme

destaca o trecho a seguir:

[...] Existe uma concepção errônea por parte do consumidor local, desqualificando a produção do estado. Assim, o consumidor vai até outros estados buscar pelo produto do setor, sem, no entanto, dar-se conta de que o produto local tem mais qualidade do que o produto advindo de outras regiões do país. [...]

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81

Visão dos Especialistas do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

3.2.2 Situação da concorrência do setor

PERGUNTA 03: Comente sobre a situação atual da concorrência do setor na

região de Santa Catarina, Brasil e mundo:

Acerca do quesito concorrência, é verificável pelo relato dos dez especialistas a

existência desta no setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Óticano estado. Um destes,

todavia, destaca a concorrência dentro da cadeia de necessidades do consumidor,

como é observado no excerto a seguir:

[...] A influência do design é preponderante neste mercado. Entretanto, é possível citar a existência da concorrência em relação a produtos de primeira necessidade aos olhos do consumidor, visto a superfluidade do produto do setor. [...]

Quatro dos entrevistados consideram o fator competição como algo salutar

para o setor, todavia citam o risco da informalidade para a evolução qualitativa do

setor, visto a disparidade de oportunidades criadas por este mercado ilegal, baseado

na premissa de que devido a esta informalidade, o preço final do empresário que atua

na ilegalidade é amplamente inferior ao preço do empresário que segue as legislações

vigentes de forma rigorosa. Assim, um dos entrevistados ratificaque, excetuando

aqueles que trabalham no mercado informal, a concorrência é saudável dentro do

setor. Ademais, dois entrevistados deste grupo percebem a concorrência em menor

grau, caso comparada ao espírito associativo do empresariado, destacando a união

como melhor forma para o crescimento e o desenvolvimento do segmento.

A contraponto, dois especialistas citam a deslealdade na competição dentro do

setor, citando a facilidade para a entrada no mercado como atrativa a aventureiros,

que trabalhando com subterfúgios advindos da informalidade, copiam o produto do

mercado formal e vendem este a preços menores. Neste quesito, um respondente faz

elucidativa análise acerca da concorrência:

[...] A concorrência é acirrada no estado, visto a semelhança entre os diferentes produtores do setor de Gemas e Joias. A

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82

Visão dos Especialistas do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterais e Ótica de Santa Catarina

cadeia produtiva é praticamente a mesma para todo o empresariado do setor e assim sendo, a concorrência torna-se negativa para o setor, visto a semelhança da produção local, bem como a facilidade de entrar neste mercado, incitando a entrada de aventureiros ao segmento, ocasionando perdas ao empreendedor que trabalha de acordo com as legislações vigentes. [...]

Como foco geográfico desta concorrência, seis especialistas destacam o

mercado chinês como maior fonte para a competição com o produto local. Um dos

especialistas destaca que o maior percalço no quesito concorrência advém deste

mercado, afetando amplamente todas as empresas domésticas, sejam elas pequenas,

sejam elas grandes. Com o propósitode contornar esta dificuldade, um respondente

destaca o investimento na inovação do design regional para perpassar esta competição

através da qualidade da produção local, sobrepondo então a produção local frente ao

produto trazido do mercado chinês. O trecho a seguir elucida este pensamento:

[...] O mercado está estagnado, pendendo para o declínio, devido basicamente à ampla concorrência advinda do mercado chinês. O governo brasileiro não trabalha em função de conter as importações chinesas e assim sendo, vários setores da economia têm sido prejudicados por esta competição. Parte do mercado consumidor está atento à qualidade do produto, entretanto parte considerável deste grupo opta pela diferenciação através do preço, dificultando a ação do empreendedor local frente a importados. [...]

Internamente, três entrevistados citam o foco da concorrência para o produto

local situado, mormente em São Paulo, Minas Gerais e no interior do Rio Grande do

Sul, três grandes polos do setor que preocupam o empreendedor local. Outra análise

acerca da concorrência cita a distância entre o produtor local e osgrandes centros

consumidores do produto do setor como dificuldade para o empresariado catarinense.

Ademais, este especialista cita como negativa a pouca exposição à mídia dos produtos

catarinenses, inferindo aos concorrentes maior poder de persuasão ao consumidor,

caso comparados aos produtores catarinenses, como ilustra o trecho a seguir:

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83

Visão dos Especialistas do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

[...] O estado é referência no design do produto, todavia devido à distância entre os grandes centros consumidores, a concorrência se dá em favor de empresas com renome nacional, consolidadas através da exposição midiática. [...]

Ainda acerca da concorrência, um entrevistado cita o fator preço como

preponderante no setor, como destaca o excerto seguinte:

[...] A concorrência é voraz no setor, mas é visível que o design se reflete na criação das peças, e desta forma, o cliente busca atender às suas necessidades, seja com um fornecedor, seja com outro, sendo preponderante a questão preço. Há espaço para todos, todavia cabe compreender a demanda e ofertar a solução para os desejos do consumidor. [...]

3.3 OPORTUNIDADES PARA O SETOR DE JOIAS E SEMI JOIAS, BIJUTERIAS E ÓTICADE SANTA CATARINA

Esta parte da análise abrange as oportunidades de mercado, mercados

emergentes e de consumidores, que o setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e

Óticacatarinense tem demandado.

3.3.1 Oportunidades de mercado para o setor dejoias e semi joias, bijuterias e ótica

PERGUNTA 04: E quais seriam as maiores ou mais interessantes

oportunidades de mercado que você percebe para este setor? Percebe diferenças

regionais? País? Mundo? Comente.

Tratando-se de oportunidades de mercado para o empresariado do setor de

joias e semi joias, bijuterias e ótica catarinense, quatro dos respondentes inferiram a

agregação de valor ao produto, seja através da diferenciação deste em relação aos

seus semelhantes disponíveis no mercado, ou através de uma postura mais

profissional do empreendedor catarinense para o correto atendimento dos novos

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84

Visão dos Especialistas do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterais e Ótica de Santa Catarina

investimentos nesta indústria. O trecho a seguir elucida o posicionamento de um

destes entrevistados acerca desta questão:

[...] Brigar por preço neste mercado é realmente difícil, devido à ampla presença de competidores chineses no mercado interno. Assim sendo, o empreendedor local deve buscar a diferenciação do produto local através da agregação de valor. Compreender a demanda do consumidor é necessário e o foco deve estar apontado para nichos específicos. Então se optarmos pelo diferencial, mostrando uma criatividade dentro do produto, com um design mais brasileiro e na forma de vender e expor, criamos uma grande oportunidade para adentar ao mercado de forma mais consciente. [...]

Dois entrevistados, por outro lado, destacam a adesão ao e-commerce como

oportunidade para a absorção de novos mercados no setor de joias, semi joias,

bijuterias e ótica. Neste prospecto, um destes especialistas esclarece este ideal através

do excerto seguinte:

[...] Uma grande oportunidade para o empresariado são as vendas pela Internet, o e-commerce. O mercado virtual é o futuro do negócio. Atualmente, ainda há resistência na compra pela Internet, entretanto é visível que este receio findará nos próximos anos e o consumidor adaptar-se-á a este meio de interação entre o produtor e consumidor. [...]

Além das vendas pela Internet, outra possibilidade levantada por um

entrevistado é a venda para o mercado externo, ou seja, a internacionalização da

produção local. Neste prospecto, o especialista cita que o design do produto local é

valorizado internacionalmente e o trabalho manual do produtor catarinense é atraente

aos olhos do consumidor estrangeiro, principalmente o consumidor da América

Central. Outros dois respondentes citam a fidelização do consumidor como

oportunidade para o empresariado do setor, como demonstra o fragmento a seguir:

[...] A criação de ações pontuais para fidelizar clientes, como desfiles, participação em feiras e um planejamento estratégico é que vão criar oportunidades de mercado. [...]

Page 87: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

85

Visão dos Especialistas do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Ademais, três entrevistados acreditam na ampliação do mixde produtos como

forma de criar novas oportunidades ao empresariado catarinense. A migração para o

mercado de cintos, bolsas e capas de celulares são possibilidades para a expansão do

mercado do setor, visto que, por vezes, o mercado de joias e semi joias, bijuterias e

ótica apresenta queda nas vendas, sendo interessante adequar a produção para o

segmento para equilibrar as vendas do empresariado.

Um dos especialistas cita os eventos esportivos que o país sediará como

oportunidades para a criação de uma identidade nacional, com um produto baseado

nas características do Brasil. Este observa que o país terá grande exposição a partir

destes eventos e devido ao aporte financeiro em circulação no país, o mercado de em

questão pode usufruir destes eventos para alavancar os negócios do setor.

3.3.2 Expectativas de mercados consumidores potenciais para o setor de joias e semi joias, bijuterias e ótica

PERGUNTA 05: E quanto às expectativas de novos mercados consumidores

para este setor? Comente também por região, país e mundo, se puder.

O crescimento de qualquer empresa depende da expansão de suas operações

para novos mercados, sendo que esta expansão pode ocorrer através da venda para

novas regiões geográficas, da produção de produto próprio, da entrada em nova

cadeia produtiva, da inovação radical ou da sobreposição do produto nacional em

relação ao importado. Neste prospecto, metade dos especialistas destaca a

internacionalização da produção local como oportunidade para a entrada em novos

mercados consumidores no setor. Neste grupo, um dos entrevistados cita a ligação do

país com a moda, através da caracterização de uma identidade do produto nacional

valorizado fora dos limítrofes nacionais. Geograficamente, o mercado europeu,

principalmente o italiano, e o Mercado Comum do Sul, MERCOSUL, foram citados

como maiores oportunidades para a expansão dos negócios do setor. O trecho a seguir

ilustra a análise de um especialista:

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86

Visão dos Especialistas do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterais e Ótica de Santa Catarina

[...] Atualmente, o Brasil é muito ligado à indústria da moda e tornou-se um produtor de moda muito forte, mostrando a identidade do produto nacional e buscando a valorização deste no mercado externo. Então, com a facilitação do acesso à exportação, o produto brasileiro tem grande possibilidade de abrir novos nichos mercadológicos fora do país, visto que o consumidor estrangeiro conhece o produto chinês, todavia desconhece a qualidade do produto brasileiro. [...]

Seis dos entrevistados citam a inserção de outras regiões à abrangência do

empresariado local como proeminente oportunidade para a criação de novos nichos

de mercado para o empresariado de joias e semi joias, bijuterias e ótica de Santa

Catarina. Um destes destaca que as regiões Sul e Sudeste são facilmente exploráveis

devido à proximidade geográfica, entretanto destaca a adesão de outras regiões à

exploração do empresariado local, como destaca o excerto a seguir:

[...] O país não tem fronteiras e desta forma, levar o produto local para outras regiões do país é uma boa opção para novos mercados para a produção catarinense. As regiões Sul e Sudeste são mais facilmente exploráveis devido à proximidade geográfica. Entretanto, as regiões Norte e Nordeste são importantes nichos de mercado para o produto local. [...]

3.3.3 Percepção do empresário sobre o setor de joias e semi joias, bijuterias e ótica

PERGUNTA 06: Na sua opinião, como o empresariado percebe este setor na

conjuntura atual? Quais suas expectativas e/ou frustrações?

A percepção do empresariado acerca da conjuntura do setor revela incertezas.

Para um dos entrevistados, a maior frustração para o produtor local é o produto

chinês, visto a qualidade e a velocidade com que este adentra ao mercado nacional.

Neste prospecto, o especialista destaca a deslealdade da concorrência deste produto

com o produto local, sendo inviável a competição salutar entre estes. Outro ponto

frustrante de acordo com um dos respondentes é queda das vendas para o setor e esta

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87

Visão dos Especialistas do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

frustração está atrelada à luta pela consecução de novos mercados através da variável

preço, sendo caracterizada como fator decisivo para grande parte do público

consumidor e/ou para o varejista.

Metade dos entrevistados destacam principalmente frustrações quando

questionados acerca da conjuntura mercadológica do setor e dentro deste grupo, dois

especialistas citam a falta de preocupação do poder público em alavancar o

crescimento do setor, como ilustra o trecho a seguir:

[...] A legislação é demasiadamente dura para o empresariado do setor de Gemas e Joias e desta forma, por vezes, torna-se frustrante e desanimador continuar no segmento, devido à falta de coordenação entre o produtor e os quadros legisladores nacionais. [...]

Outro ponto negativo levantado por dois entrevistados é a falta de união entre

o empresariado em prol da criação de um núcleo regional de produtores do setor de

Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica, com vias de enfrentar o produto advindo do

mercado externo. Neste quesito, um especialista cita uma grande expectativa do

empreendedor localem criar organizações , como destaca o trecho a seguir:

[...] Existe uma expectativa em relação à percepção do empresariado no intuito de unir o empreendedor catarinense dentro de um grupo associativo, com vias de organizar o setor produtivo. A possibilidade de criar um núcleo é interessante para o empresariado, criando normas de comum acordo para o setor. É importante convidar o empresariado a participar e agregar conteúdo ao núcleo, não apenas confrontar quem está de fora da associação. [...]

Outra expectativa citada por dois dos especialistas se dá em favor da criação de

um polo regional para o setor, com vias de buscar a inovação no design do produto

local, para elevar qualitativamente a expansão do setor joias, semi joias, bijuterias e

ótica no estado. Ademais, outro entrevistado destaca o trabalho na parte gerencial,

com o suporte e a capacitação ao empresariado como forte expectativa para o

produtor local, incitando a potencialização do empreendedorismo local. Neste ponto,

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88

Visão dos Especialistas do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterais e Ótica de Santa Catarina

um dos entrevistados destaca o trabalho realizado pelo Sebrae/SC como relevante

para dar sustentação e notoriedade ao setor de joias e semi joias, bijuterias e ótica

catarinense. O trecho a seguir destaca esta análise:

[...] Todos alimentam boas expectativas dentro do setor de Gemas e Joias no estado, porque tiveram as oportunidades proporcionadas pelo Sebrae/SC na participação em feiras e eventos para dar visibilidade ao produto local. O acesso a novos mercados anima, abre clientes em outras regiões do Brasil, e assim sendo, o empresariado percebe que seu produto tem mercado naquela região e causa uma expectativa positiva frente ao futuro do setor. [...]

3.4 A SITUAÇÃO DOS ASPECTOS DA LOGÍSTICA PARA O SETOR DE JOIAS E SEMI JOIAS, BIJUTERIAS E ÓTICADE SANTA CATARINA

Esta última parte da análise procura integrar as percepções dos entrevistados

sobre aspectos da infraestrutura logística que atende ao mercado de Joias e Semi

Joias, Bijuterias e Ótica.

3.4.1 Infraestrutura logística do setor de joias e semi joias, bijuterias e ótica

PERGUNTA 07: Como está a infraestrutura logística deste setor? Bem ou mal

estruturada? Com muitos ou poucos players (fornecedores, intermediários,

varejistas, consumidores)? O que seria, neste caso, uma boa infraestrutura para

atender as demandas atuais e futuras?

A gestão da cadeia logística (do inglês: Supply Chain Management)26, também

conhecida como gestão da cadeia de suprimentos ganhou bastante popularidade,

apesar de existir confusão sobre o seu significado. Esta noção é comumente utilizada

como um substituto de logística. No entanto, a definição de gestão da cadeia logística

é mais abrangente que o conceito de logística.

26

CHOPRA, Sumil e MEINDL, Peter.Supply Chain Management: Strategy, Planning, and Operation. New Jersey: Prentice-Hall, Inc., 2001.

Page 91: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

89

Visão dos Especialistas do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Na cadeia logística padrão, as matérias-primas são procuradas e os bens são

produzidos em uma ou mais fábricas, transportadas para depósitos como

armazenamento intermédio, e depois transportadas para os atacadistas distribuidores

e/ou clientes. A cadeia logística consiste de fornecedores, centros de fabricação,

armazéns e centro de distribuição, assim como matérias-primas, produtos no processo

de fabricação, e produtos finais que circulam entre as fábricas e os consumidores.

Neste prospecto, os entrevistados foram instigados a comentar sobre a condição atual

da infraestrutura logística do setor, seus atores e sobre qual seria a estrutura desejada

para atender as demandas atuais e futuras.

Acerca da infraestrutura logística para o setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e

Ótica catarinense, três especialistas destacam a sua adequação frente à demanda

produtiva, citando o suprimento da distribuição da produção, não sendo perceptível a

existência de problemas relacionados à entrega do produto final. Por outro lado, sete

dentre os respondentes citam a inadequação da infraestrutura logística local como

preocupante para o produtor local. O ponto crítico citado por estes entrevistados

relata a presença de poucos fornecedores de matérias-primaspara do setor dentro do

estado, como destaca o excerto a seguir:

[...] O setor de Gemas e Joias no estado é pouco abastecido em relação a fornecedores, e os fornecedores presentes não são unidos enquanto classe. Ademais, dentre os fornecedores presentes há bastante limitação, existindo problemas ou com preços ou com prazos. [...]

Ademais, dois especialistas destacam o alto custo logístico local como fator

negativo para o setor no âmbito estadual. Estes citam o preço elevado da matéria-

prima importada do setor como grande percalço ao desenvolvimento no estado,

atrelada à dependência de um único modal de transportes em todo o país, o

rodoviário, citado por um dos especialistas como defasado para as necessidades do

empresariado do setor. Neste prospecto, dois entrevistados destacam a criação de um

polo regional com vias de fortalecer o empreendedor local, como ilustra o trecho a

seguir:

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90

Visão dos Especialistas do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterais e Ótica de Santa Catarina

[...] A formação de um polo no sentido de viabilizar compras e visitas para grandes mercados em viagens para o exterior certamente seria um grande auxílio na formação da infraestrutura adequada para o setor. [...]

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A interpretação das opiniões dos especialistas entrevistados buscou

objetivamente identificar e descrever quais as deficiências, dificuldades, tendências e

oportunidades da indústria de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Cantarina.

As informações coletadas e descritas neste relatório tencionam a formar um panorama

econômico deste setor para que apontamentos possam ser realizados em ações de

fomento ao mercado. Em geral identificou-se com a pesquisa:

Quando questionados acerca do crescimento ou do declínio das atividades

do setor de joias e semi joias, bijuterias e ótica em Santa Catarina, metade

dos especialistas destaca o crescimento do setor, ao passo que outra

parteinferem o decréscimo, e apenas um respondente cita a estabilização

das atividades no segmento. O principal motivo postulado pelos

especialistas como responsável pelo declínio do setor é a superfluidade

deste tipo de produto dentro da cadeia de necessidades do consumidor.

Por outro lado, a totalidade do grupo dos entrevistados afirma que a

concorrência proveniente do mercado chinês é o fator que mais infere

preocupação para o empreendedor local. Com vias de confrontar esta

concorrência, três entrevistados citam a valorização do produto local como

oportunidade para manter o crescimento do setor no âmbito interno.

Quando indagados acerca de dificuldades ao desenvolvimento do setor no

estado, ponto citado pelos especialistas é a facilidade da entrada no setor,

atrelando momentos de crescimento do segmento ao surgimento de

aventureiros em busca de ganhos momentâneos, fator negativo ao empresário

que trabalha continuamente no setor. A semelhança da produção como

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91

Visão dos Especialistas do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

percalço ao crescimento do setor, inferindo a falta de diferenciação do produto

local é uma dificuldade para o empresariado deste setor. Outro ponto

levantado por um especialista é a velocidade desenfreada do consumo, visto

uma carência perene do consumidor por novidades no setor, o que exige

resposta rápida das empresas para antender esta demanda, o que nem sempre

é possível de atender.

A concorrência existe no setor de acordo com a totalidade dos

entrevistados. Alguns entrevistados destacam a competição como fator

salutar para o desenvolvimento do setor, todavia apontamm a

informalidade como problema à evolução qualitativa do setor, visto a

capacidade de diferenciação por preço do produtor do mercado informal,

caso comparado ao produto advindo do mercado formal, que trabalha

dentro das regras do mercado. A deslealdade na competição dentro do

setor é pontuada no estudo. Geograficamente, maioria dos entrevistados

destaca o mercado chinês como maior fator fonte de competição do

produto local. Já no mercado interno, a concorrência mormenteprocede de

São Paulo, Minas Gerais e do interior do Rio Grande do Sul, três grandes

polos do setor. O preço é apontado como variável preponderante no

quesito concorrência, incitando a disparidade entre o mercado formal e o

mercado informal.

Ao serem questionados sobre oportunidades para o setor de joias e semi

joias, bijuterias e ótica em Santa Catarina, o grupocitaa a agregação de valor

ao produto local como alternativa para o empresariado catarinense. Por

outro lado, o e-commerce surge como uma boa oportunidade para atender

novos mercados no seto. A internacionalização da produção local é citada,

visto a valorização do design do produto local fora dos limítrofes nacionais.

Geograficamente, a América Central é indicada como proeminente

oportunidade para o empreendedor catarinense. Outros entrevistados

acreditam na ampliação do mix de produtos como forma de criar novas

oportunidades ao empresariado catarinense, adequando a produção para o

Page 94: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

92

Visão dos Especialistas do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterais e Ótica de Santa Catarina

segmento para equilibrar as vendas do empresariado, em momentos de

queda do mercado de joias e semi joias, bijuterias e ótica.

Acerca de novos mercados consumidores para o setor, metade dos

entrevistados destaca a internacionalização da produção local como

oportunidade para o empresariado. O mercado europeu, principalmente o

italiano, e o MERCOSUL foram citados como maiores oportunidades para a

expansão dos negócios do setor. A inserção a outras regiões do país foi citada

por seis entrevistados, principalmente as regiões Sul e Sudeste devido à

proximidade geográfica. Entretanto, as regiões Norte e Nordeste são

importantes nichos de mercado para o produto local. Ademais, o setor de pode

usufruir dos eventos esportivos que o país sediará como oportunidades para a

criação de uma identidade nacional e consequentemente, para a absorção do

aporte financeiro estrangeiro que no país circulará.

Quando perguntados acerca da conjuntura do setor de Joias e Semi Joias,

Bijuterias e Ótica no estado é observável a frustração relacionada à

expansiva presença do produto importado no mercado local. A

despreocupação do poder público em alavancar o crescimento do setor,

além da falta de união do empresariado em prol da criação de um núcleo

regional de produtores do setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Óticasão

outras preocupações observadas pelo grupo. Neste prospecto, há a

expectativa da criação de um núcleo associativo, com vias de buscar a

inovação no design do produto local, para elevar qualitativamente a

expansão do setor do estado. Tambémfoi apontada a necessidade de

trabalho na parte gerencial, com o suporte e a capacitação ao empresariado

como forte expectativa para o produtor local, incitando a potencialização

do empreendedorismo local.

Acerca da qualidade da infraestrutura logística que atende o setor de joias e

semi joias, bijuterias e ótica no estado, três dentre os especialistas

acreditam no suprimento desta em relação à distribuição da produção local.

Por outro lado, a maioria dos respondentes citam a inadequação da

infraestrutura logística local como preocupante para o produtor local. O

Page 95: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

93

Visão dos Especialistas do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

ponto crítico citado por estes especialistas é a presença de poucos

fornecedores de matérias-primasdo setor no estado, incitando a elevação

dos preços praticados, bem como a impossibilidade do cumprimento dos

prazos estabelecidos. O alto custo da cadeia logística local e a dependência

exclusiva do setor produtivo em relação ao modal rodoviário são fatores

negativo para o setor no âmbito estadual.

Page 96: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

94

Visão dos Especialistas do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterais e Ótica de Santa Catarina

ANEXOS

ANEXO A - ROTEIRO SEMIESTRUTURADO - FORMADORES DE OPINIÃO

O objetivo deste roteiro de pesquisa é obter o máximo de insights do especialista

entrevistado, sobre o mercado em pauta. A pergunta central é: Quais as deficiências,

dificuldades, tendências e oportunidades dos setores industriais em pauta? A seguir

o conjunto de perguntas acessórias deverá ser respondido conforme o seu conhecimento

e experiência sobre o mercado específico pelo qual foi contatado.

CONTROLE

Esta parte integra os dados do respondente e o setor da economia pelo qual irá comentar.

1. Nome completo do participante: _____________________________________________________________________

2. Cargo do participante: _____________________________________________________________________

3. Empresa ou instituição a qual é vinculado: _____________________________________________________________________

4. Endereço completo da empresa ou instituição: _____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

5. Telefone para contato: _____________________________________________________________________

6. E-mail do participante: _____________________________________________________________________

7. CNPJ da empresa ou instituição:

8. Atividade principal da empresa ou instituição: _____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

Page 97: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

95

Visão dos Especialistas do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterais e Ótica de Santa Catarina

9. Setor da economia pelo qual tecerá comentários neste questionário:

1. Produtos alimentícios e bebidas 7. Eletrometalmecânico

2. Confecção do vestuário e acessórios 8. Móveis

3. Calçados e artefatos de couro 9. Tecnologia da informação e comunicação

4. Produtos de madeira 10. Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica

5. Prod. de borracha e de plástico 11. Náutica

6. Construção civil 12. Higiene pessoal, cosméticos e perfumaria

QUESTÕES SOBRE O MERCADO

As seguintes perguntas devem ser respondidas com maior ou menor intensidade, dependendo do

conhecimento e experiência do participante da pesquisa sobre o assunto em pauta.

10. Em linhas gerais, você percebe o mercado do setor de ____ em crescimento ou em declínio?

Comente os indicadores ou motivos. _____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

11. Quais seriam as principais dificuldades e ameaças que o setor ______ enfrenta em Santa

Catarina? E no Brasil? _____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

12. Comente sobre a situação atual da concorrência deste setor na região de Santa Catarina, Brasil

e mundo: _____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

13. E quais seriam as maiores ou mais interessantes oportunidades de mercado que você percebe

para este setor? Percebe diferenças regionais? País? Mundo? Comente. _____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

Page 98: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

96

Visão dos Especialistas do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterais e Ótica de Santa Catarina

14. E quanto às expectativas de novos mercados consumidores para este setor? Comente também

por região, país e mundo, se puder.

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

15. Como está a infraestrutura logística deste setor? Bem ou mal estruturada? Com muitos ou

poucos players (fornecedores, intermediários, varejistas, consumidores)? O que seria, neste caso,

uma boa infraestrutura para atender as demandas atuais e futuras? _____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

16. Na sua opinião, como o empresariado percebe este setor na conjuntura atual? Quais suas

expectativas e/ou frustrações? _____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

Aceito participar deste projeto e atesto a veracidade das informações por mim

prestadas, sendo estas disponibilizadas para publicação referente ao Estudo dos Polos

Industriais do PREC para o Programa NovaEconomia@SC.

Assim subscrevo:

Nome:________________________________________________________________

RG:______________________________________

Assinatura:____________________________________________________________

Entrevistado

Data: __/__/____

Local:________________________________________________________________

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CAPÍTULO III - VISÃO DO EMPRESÁRIO

Page 100: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

98

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Page 101: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

99

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

SUMÁRIO

1 CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES ______________________________________ 101 1.1 APRESENTAÇÃO ____________________________________________________ 101 1.2 OBJETIVO DO ESTUDO _______________________________________________ 101 2 ASPECTOS METODOLÓGICOS _________________________________________ 102 2.1 TIPO DE PESQUISA __________________________________________________ 102 2.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA _____________________________________________ 102 2.3 COLETA DOS DADOS _________________________________________________ 103 2.4 LIMITAÇÕES DA PESQUISA ____________________________________________ 103 3 ANÁLISE DOS DADOS ________________________________________________ 103 3.1 ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS DAS EMPRESAS __________ 104 3.1.1 Descrição da atividade econômica ______________________________________ 105 3.1.2 Região, município e polo das empresas __________________________________ 107 3.1.3 Início das atividades das empresas _____________________________________ 109 3.1.4 Número de colaboradores das empresas ________________________________ 111 3.1.5 Classificação de faturamento por porte das empresas ______________________ 113 3.1.6 Gênero dos entrevistados ____________________________________________ 115 3.1.7 Grau de escolaridade dos entrevistados _________________________________ 116 3.2 ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS DE MERCADO DAS EMPRESAS: DEMANDAS

ATENDIDAS ________________________________________________________ 117 3.2.1 Mercados consumidores atendidos _____________________________________ 118 3.2.2 Gênero dos clientes _________________________________________________ 119 3.2.3 Faixa etária dos respondentes _________________________________________ 121 3.2.4 Classe social dos respondentes ________________________________________ 122 3.2.5 Principais razões de compra dos clientes finais ____________________________ 124 3.2.6 Influência sazonal de consumo ________________________________________ 127 3.2.7 Meses de variação sazonal ____________________________________________ 130 3.2.8 Prospecção de clientes finais __________________________________________ 133 3.2.9 Pesquisas de satisfação com clientes finais _______________________________ 134 3.2.10 Tipos de pesquisa de satisfação com clientes finais ______________________ 135 3.2.11 Grau de satisfação dos clientes finais__________________________________ 136 3.2.12 Frequência da pesquisa de satisfação _________________________________ 138 3.3 ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS DE MERCADO DAS EMPRESAS: CADEIA DE

PLAYERS E CONJUNTURA DA ATIVIDADE _________________________________ 140 3.3.1 Canais de venda para acesso a clientes __________________________________ 140 3.3.2 Região de origem dos clientes finais ____________________________________ 142 3.3.3 Região de origem dos fornecedores _____________________________________ 145 3.3.4 Região de origem dos concorrentes _____________________________________ 148 3.3.5 Nível de concorrência do mercado _____________________________________ 151 3.3.6 Percepção sobre o mercado ___________________________________________ 153 3.3.7 Estágio atual da empresa: crescimento, estabilidade ou declínio ______________ 155 3.3.8 Taxa anual de crescimento em faturamento ou vendas na empresa ___________ 157 3.3.9 Taxa anual de declínio em faturamento ou vendas na empresa _______________ 159 3.3.10 Práticas de crescimento utilizadas na empresa __________________________ 161 3.3.11 Motivos de estabilidade/declínio em faturamento ou vendas na empresa ____ 163

Page 102: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

100

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

3.3.12 Tipos de inovação desenvolvidas na empresa ___________________________ 165 3.3.13 Impacto das inovações na empresa ___________________________________ 167 3.3.14 Problemas ou desafios enfrentados pelo respondente ____________________ 168 3.3.15 Ações de acesso a novos mercados na empresa _________________________ 170 3.3.16 Resultados obtidos nas vendas com ações de acesso a novos mercados ______ 172 3.3.17 Oportunidades de novos mercados para a empresa ______________________ 174 3.3.18 Expectativas estratégicas da empresa _________________________________ 176 3.4 ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS DE LOGÍSTICA DAS EMPRESAS _______________ 178 3.4.1 Modelos logísticos __________________________________________________ 178 3.4.2 Natureza da compra de mercadorias das empresas ________________________ 180 3.4.3 Dificuldades com fornecedores locais ___________________________________ 182 3.4.4 Poder de barganha da empresa em relação a fornecedores __________________ 184 3.4.5 Movimentação da produção na empresa ________________________________ 186 3.4.6 Canais de fornecedores da empresa ____________________________________ 187 3.4.7 Meios de intermediação das compras na empresa _________________________ 188 3.4.8 Quantidade de fornecedores na empresa ________________________________ 190 3.4.9 Quantidade de clientes na empresa _____________________________________ 193 3.4.10 Meios de transporte utilizados na logística de compra da empresa __________ 195 3.4.11 Meios de transporte utilizados na logística de venda e entrega da empresa ___ 197 3.4.12 Gestão de estoque na empresa ______________________________________ 198 3.4.13 Software de logística ______________________________________________ 199 3.4.14 Cadeia logística da empresa _________________________________________ 201 3.4.15 Sugestões de melhorias na infraestrutura e logística da empresa ___________ 203 3.4.16 Áreas da empresa com necessidade de investimentos ____________________ 205 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS _____________________________________________ 207 4.1 SÍNTESE DE RESULTADOS _____________________________________________ 207 4.1.1 Perfil das empresas __________________________________________________ 207 4.1.2 Percepção do Mercado Atual – demandas atendidas _______________________ 208 4.1.3 Percepção do Mercado Atual – cadeia de players e conjuntura da atividade _____ 208 4.1.4 Análise das características de logística das empresas _______________________ 210 ANEXOS ________________________________________________________________ 212 ANEXO A - INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS ________________________________ 212

Page 103: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

101

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

1 CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

1.1 APRESENTAÇÃO

A etapa de pesquisa de mercado, intitulada Visão do Empresário é uma

iniciativa do Programa Nova Economia@SC e procura em sua abordagem analisar o

cenário das empresas do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Óticade Santa

Catarina, no que diz respeito às percepções do empresariado sobre o seu mercado,

buscando conhecer a interação com os agentes econômicos (clientes, mercado

consumidor e fornecedores) e os aspectos da sua logística aplicada.

Neste cenário de pesquisa em âmbito estadual, serão considerados os polos

econômicos, também conhecidos como arranjos produtivos locais, do setor de Joias e

Semi Joias, Bijuterias e Ótica em SC pelos quais serão caracterizados em aspectos de

mercado e logística neste Estudo.

Este trabalho faz parte da análise de doze setores econômicos no contexto

Catarinense, os quais se dividem em quarenta e sete polos industriais (descritos no

item 6 - Anexos), onde são observados em uma análise conjuntural de conglomerados

para fins de embasamento analítico de mercados, que subsidia informações para o

Programa NovaEconomia@SC.

O Polo analisado neste relatório:

Polo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica em Santa Catarina.

1.2 OBJETIVO DO ESTUDO

Objetivo de Levantar e caracterizar as principais percepções do empresariado

do setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Óticaem Santa Catarina, referente aos

aspectos da atividade, suas vantagens, desvantagens, dificuldades enfrentadas,

caracterizar o perfil da empresa, produção, empregados, faturamento e tempo de

atividade, bem como caracterizar o perfil do empresário e sua atuação no setor. Neste

trabalho também se observa a caracterização da cadeia de distribuição e produtiva,

transporte e armazenagem de mercadorias, insumos e produtos.

Page 104: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

102

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

2 ASPECTOS METODOLÓGICOS

Para o alcance dos objetivos da presente pesquisa, dada à natureza deste

estudo, o delineamento metodológico seguido consta dos seguintes aspectos:

2.1 TIPO DE PESQUISA

A pesquisa é caracterizada por método quantitativo (mensuração da

quantidade de respostas, que possibilita a aplicação de inferência), de caráter

exploratório e descritivo (busca mensurar atitudes e opiniões da população de

empresas-alvo da pesquisa), com o processo de amostragem não probabilístico, com

amostra selecionada por casos típicos (empresas com características semelhantes,

sendo estas da indústria de joias e semi joias, bijuterias e ótica de micro e pequeno

porte). O corte da pesquisa é transversal, ou seja, a coleta dos dados ocorre num só

momento.

2.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA

A população da pesquisa é formada por pessoa jurídica, empresas de porte

pequeno e micro, pertencentes ao setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica,

instaladas em um polo industrial do Estado de Santa Catarina e que somam 96

empresas segundo dados da RAIS, 2011. A amostra é formada por 41 empresas,

extraída da margem de erro de 11% com índice de confiabilidade de 95%.

Tabela 1 - Distribuição amostral da pesquisa1

Polo Regional Total de Empresas Amostra Realizada

Polo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Estado de Santa Catarina

96 41

Total 96 41

Fonte: dados da pesquisa.

A Tabela 1 revela a proporção da amostra realizada no setor de joias e semi

joias, bijuterias e ótica, que se espalha por todo o Estado de Santa Catarina,

independente da concentração de empresas por região. Neste setor em particular não

Page 105: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

103

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

se faz distinção regional neste estudo, em razão da baixa quantidade de empresas em

atividade. A CNAE deste estudo pertence ao grupo 32.1, fabricação de artigos de

joalheria, bijuterias e semelhantes, Classe 32.11-6 - Lapidação de gemas e fabricação

de artefatos de ourivesaria e joalheria, Classe 32.12-4 - Fabricação de bijuterias e

artefatos semelhantes.

2.3 COLETA DOS DADOS

A coleta de dados da pesquisa ocorreu por entrevista pessoal in loco, em

empresas referentes aos segmentos do setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica

descritos na Tabela 1 e detalhados no Gráfico 1 de análises. A abordagem com

empresas deu-se pela sua especificidade de atuação e disponibilidade em fornecer os

dados através de seus gestores, responsáveis pelo fornecimento das informações da

pesquisa e sujeitos de análise. As entrevistas ocorreram entre os meses de março e

junho de 2013, sendo a aplicação de entrevista via questionário estruturado com

perguntas abertas, fechadas e de múltipla escolha, previamente aprovadas pela

comissão responsável pela realização deste trabalho, do Sebrae/SC.

2.4 LIMITAÇÕES DA PESQUISA

As análises da pesquisa restringiram-se às opiniões e comentários dos

empresários e gestores entrevistados do setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica,

inseridos no respectivo setor econômico catarinense.

3 ANÁLISE DOS DADOS

Esta parte tem como finalidade apresentar e analisar os resultados da

investigação sobre a percepção das empresas industriais catarinenses (setores e polos

identificados no capítulo 2), quanto aos aspectos do mercado onde estão inseridas, sua

percepção de futuro para o negócio e seu processo logístico. Está organizado em três

partes: na primeira são apresentados e analisados os dados relativos às características

Page 106: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

104

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

socioeconômicas das empresas pesquisadas; a segunda analisa o mercado das

empresas; e a terceira descreve características de logística envolvidas no negócio.

No quesito apresentação das tabelas e gráficos do relatório, a dinâmica de

leitura é realizada na sequência em que as perguntas de pesquisa foram aplicadas aos

entrevistados (instrumento de coleta de dados consta em anexo). A análise segue

apresentando o gráfico sob o total de respostas, seguido dos cruzamentos da variável

em questão com a atividade econômica das empresas deste Estudo (expresso no

Gráfico 1), seguido da possibilidade de outros gráficos de correlação expressivos, mas

há exceções em que o gráfico cruzado substitui o total por conter esta informação. Ao

término, uma síntese geral apresenta as principais conclusões do trabalho.

Ressalta-se que, ao longo da análise, diversos gráficos são de múltipla resposta,

fator em que a soma das citações de pesquisa excede o total de respondentes,

ultrapassando 100% do total de respostas indicadas em gráficos desta natureza

(múltipla resposta). A análise cruzada realizada de uma variável de múltipla resposta

também pode ultrapassar o total de respondentes. Optou-se por este método em

razão da melhor interpretação do comportamento dos dados percentuais, sempre

apresentando os dados pelo total de empresas, ou seja, indicando quantas “empresas

entrevistadas” indicam cada alternativa de resposta do levantamento e não somente

quantas vezes uma alternativa foi marcada/indicada.

3.1 ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS DAS EMPRESAS

As categorias de análise das características das empresas pesquisadas foram:

ramo de atividade e o porte das empresas, o número de funcionários por empresa e o

nível de escolaridade dos entrevistados, cidade de instalação da empresa, data de

início das atividades, e faturamento, conforme demonstram os resultados a seguir.

Page 107: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

105

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

3.1.1 Descrição da atividade econômica

Descreva sua principal atividade econômica:

Gráfico 1 – Atividade principal1

Fonte: dados da pesquisa.

O Gráfico 1 apresenta as atividades principais das empresas entrevistadas.

Entre as 3 atividades apresentadas, podemos citar que o ramo mais frequente é a

fabricação/recuperação de joias ou semi joias, com 48,8% do total dos respondentes,

seguido pela fabricação/montagem de artigos de bijuteria, com 43,9%. A fabricação e

comércio de óculos ocupa a terceira posição, com 7,3% das empresas, da amostra

total.

Gráfico 1.1 – Atividade Econônomica X Região natural de instalação2

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

Page 108: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

106

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

O Gráfico 1.1 apresenta a distribuição da atividade econômica por região de

instalação. Em todas as atividades descritas no Gráfico 1, a região da Grande

Florianópolis destaca-se dentre as demais, tanto em quantitativos como em

percentuais. Na atividade de fabricação e recuperação de joias e semi joias, com 20%

dos respondentes deste segmento, encontra-se a Região Oeste. Em se tratando da

atividade de fabricação e montagem de artigos de bijuteria, a Região Sul ocupa a

segunda posição, com 16,7% da amostra neste segmento. A fabricação e comércio de

óculos da Região do Extremo Oeste contém apenas um de respondentes, nesta faixa

de resposta.

Page 109: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

107

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

3.1.2 Região, município e polo das empresas

Cidade-região onde a empresa está instalada:

Gráfico 2 – Município de instalação das empresas3

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

Page 110: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

108

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterais e Ótica de Santa Catarina

O Gráfico 2 correlaciona os municípios de instalação das empresas pesquisadas

e a respectiva região natural a que esta pertence. A orientação do gráfico é a leitura

pelo total da coluna, as quais fecham em 100% de respostas por regiões naturais de

Santa Catarina apresentada. É observável a maior concentração de respondentes nas

cidades mais populosas de cada região do estado de Santa Catarina. Destaque-se a

Região da Grande Florianópolis, com a maior concentração de empresas nas cidades

de São José, Flrorianópolis e Biguaçu.

Gráfico 2.1 – Região de instalação das empresas 4

Fonte: dados da pesquisa.

O Gráfico 2.1 apresenta a região de instalação das empresas entrevistadas sem

considerar a sua atividade econômica. Neste prospecto, a maior concentração de

empresas instaladas é na região da Grande Florianópolis, com 58,5% do total da

amostra, seguida pela Região Sul (12,2), em terceiro lugar a Região Oeste (9,8%) da

amostra.

Page 111: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

109

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

3.1.3 Início das atividades das empresas

Data de início das atividades: (Questão convertida para “idade das empresas no

mercado”).

Gráfico 3 – Idade das empresas (referência de 2013)5

Fonte: dados da pesquisa.

A idade das empresas entrevistadas obtém uma variação máxima entre 2 anos

de existência até mais de 30 anos. Cerca de 4,9% das empresas tem 30 anos ou mais

de atividade, e o índice mais expressivo (34,1%) é de empresas com idades entre 2 e 4

anos. Atenta-se para o significativo índice de 19,5%, igual para duas faixas de resposta,

a das empresas com variação entre 5 e 6 anos, e das empresas com variação entre 10 e

19 anos de operação. O tempo médio de atividade é de aproximadamente 10 anos

para as empresas entrevistadas considerando o total de datas apresentadas.

Page 112: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

110

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 3.1 – Idade das empresas X Atividade Econômica (referência de 2013)6

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna

O Gráfico 3.1 cruza os dados entre a atividade econômica e o tempo de

atividade da empresa no setor correspondente, sendo que a faixa de destaque para a

fabricação e montagem de artigos de bijuteria é entre 2 a 4, com 38,9%, seguido por

27,8% daqueles que indicaram a faixa de 5 a 6 anos. Já a fabricação e recuperação de

joias e semi joias possui 30% de empresas na faixa de 2 a 4, e 25% dos entrevistados na

faixa de 10 a 19 anos. É observável, ademais, que no segmento da fabricação e

comércio de óculos encontram-se apenas três respondentes, representando estes 1/3

nas faixas de 2 a 4 anos, 5 a 6 anos e de 20 a 29 anos. Empresas com mais de 30 anos

no mercado, com índice de 10% dos entrevistados, estão unicamente na atividade

econômica de fabricação e recuperação de joias e semi joias.

Considerando que a idade média das empresas corrigida é de 8 anos, constata-

se no referido gráfico que em todos os segmentos estudados, existem diversas

empresas “jovens”, com idade entre 2 e 6 anos, com mais de 50% de empresas num

universo de pesquisa composto por 41 respondentes.

Page 113: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

111

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 3.2 – Idade média das empresas X Atividade econômica (referência de 2013)7

Fonte: dados da pesquisa.

O Gráfico 3.2 relaciona a média de idade das empresas por atividade

econômica, com idade média variando de 6 a 14 anos. Estes valores são vistos

respectivamente na fabricação/montagem de artigos de bijuteria e na

fabricação/recuperação de joias e semi joias.

3.1.4 Número de colaboradores das empresas

Número de colaboradores da empresa:

Gráfico 4 – Número de colaboradores8

Fonte: dados da pesquisa.

Page 114: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

112

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Dentre as empresas entrevistadas, segundo o Gráfico 4, é verificável a

diversificação do número de colaboradores dos respondentes. O quantitativo mais

significativo refere-se ao fato de 58,5% (acumulado) das empresas do setor tem menos

de 5 empregados, ao passo que 17,1% informa ter de dez a dezenove colaboradores.

Apenas duas empresas relataram trabalhar com 50 a 99 colaboradores, representando

4,9% da amostra, mesmo percentual para aqueles respondentes de 8 a 9

colaboradores.

Gráfico 4.1 – Número de colaboradores X Atividade Econômica9

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

O cruzamento entre o número de colaboradores das empresas e sua respectiva

atividade econômica é apresentado no Gráfico 4.1. O segmento de fabricação e

recuperação de joias e semi joias apresenta maior número de empresas com apenas

um colaborador, com 35% dos respondentes deste segmento. Ademais, é fato que o

segmento de fabricação e comércio de óculos demonstra não empregar mais de 3

colaboradores por empresa. Outrossim, no segmento de fabricação e montagem de

artigos de bijuteria a faixa 2 a 5 colaboradores, concentra cumulativamente 44,4% da

amostra nesta atividade econômica.

Page 115: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

113

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 4.2 – Número médio de colaboradores X Atividade Econômica10

Fonte: dados da pesquisa.

O Gráfico acima, 4.2, destaca as médias e a variação mínimo-máxima de

colaboradores por empresa e atividade econômica no estado. O segmento com menor

média é a fabricação e comércio de óculos com média de dois colaboradores,

enquanto a maior média é de 10 colaboradores por empresa, característica do

segmento de fabricação e recuperação de joias e semi joias.

3.1.5 Classificação de faturamento por porte das empresas

Porte/Classificação da empresa (anual):

Gráfico 5 – Porte/Classificação da empresa11

Fonte: dados da pesquisa.

O Gráfico 5 apresenta a classificação das empresas entrevistadas segundo o seu

faturamento declarado. Cerca de 68,3% das empresas são Microempresas e faturaram

Page 116: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

114

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

em 2012 até R$ 360 mil e 26,8% são Empresas de Pequeno Porte, com faturamento

entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões.

Gráfico 5.1 – Atividade Econômica X Porte/Classificação da empresa 12

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em linha.

O Gráfico 5.1 indica a correlação entre a atividade econômica das empresas por

porte/classificação de acordo com seu faturamento em Santa Catarina. O gráfico infere

que a concentração de Microempresas é superior à concentração de Empresas de

Pequeno Porte em todos os segmentos estudados. Na primeira categoria observa-se

que o segmento de fabricação/montagem de artigos de bijuteria contém o maior

percentual dentre os demais, 77,8%. A segunda categoria, Empresas de Pequeno

Porte, a fabricação/recuperação de joias e semi joias contém o maior quantitativo de

respondentes. A categoria de Empreendedor Individual aparece apenas no segmento

de fabricação/montagem de artigos de bijuteria.

Page 117: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

115

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

3.1.6 Gênero dos entrevistados

Sexo do entrevistado:

Gráfico 6 – Gênero dos respondentes13

Fonte: dados da pesquisa.

De acordo com o Gráfico 6 – Gênero dos respondentes constata-se que mais da

metade dos entrevistados são mulheres, sendo que o gênero masculino representa

43,9% da amostra.

Gráfico 6.1 – Gênero dos respondentes X Atividade econômica14

Fonte: dados da pesquisa: Nota: realizar a leitura em linha.

O Gráfico 6.1 apresenta a distribuição por segmento do gênero dos

respondentes. Para a fabricação e montagem de artigos de bijuteria, quase a

Page 118: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

116

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

totalidade dos respondentes é feminina (83,3%). Já para a fabricação e recuperação de

joias e semi joias e na fabricação e comércio de óculos a predominância é do sexo

masculino, com 65% e 66,7% e respectivamente.

3.1.7 Grau de escolaridade dos entrevistados

Grau de escolaridade do entrevistado:

Gráfico 7 – Grau de escolaridade dos respondentes15

Fonte: dados da pesquisa

Conjunto significativo de entrevistados tem, segundo o Gráfico 7, o ensino

superior completo (36,6%) sendo este o índice mais significativo, ficando à frente do

ensino médio completo (29,3%). Observa-se na amostra a presença de gestores com

ensino fundamental incompleto, que se somado aos respondentes que informaram ter

ensino fundamental completo, atinge 4,8% da amostra. Apenas um entrevistado

possui pós-graduação e esta é de mestrado.

Page 119: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

117

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 7.1 – Grau de escolaridade dos respondentes X Atividade Econômica16

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em linha.

O Gráfico 7.1 apresenta o nível de escolaridade dos entrevistados de acordo com

a atividade econômica por estes desempenhada. É observável que o grau de Ensino

Superior Completo perpassa todos os segmentos do estudo, destacando-se na

fabricação e montagem de artigos de bijuteria (38,9%), seguido por 35% dos

respondentes, do segmento de fabricação e recuperação de joias e semi joias. No

segmento de fabricação e comércio de óculos observa-se que 2 dos 3 respondentes

possuem ensino médio completo. A fabricação e recuperação de joias ou semi joias é

o único segmento da pesquisa com entrevistado com Ensino Fundamental Completo,

5% dos respondentes, bem como com o único respondente com mestrado,

representando 5% da amostra neste segmento.

3.2 ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS DE MERCADO DAS EMPRESAS: DEMANDAS ATENDIDAS

Esta seção apresentará os resultados da análise das características da demanda

das empresas estudadas, suas características e práticas de gestão de clientes. É

Page 120: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

118

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

composta por quatorzes variáveis que explicam a demanda das empresas de joias e

semi joias, bijuterias e ótica de Santa Catarina.

3.2.1 Mercados consumidores atendidos

Quais mercados a sua empresa atende?

Gráfico 8 – Mercados Atendidos17

Fonte: dados da pesquisa. Nota: a soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas.

O Gráfico 8 refere-se à distribuição de mercados atendidos pelas empresas

pesquisadas. O consumidor final é o mercado atendido pela maioria dos respondentes,

82,9% dentre o grupo, seguido pelo consumidor corporativo, com índice de 56,1%%

das respostas. Já na esfera do poder público, cumulativamente, os governos

municipais e estaduais são atendidos por 4,8% dos respondentes.

Gráfico 8.1 – Mercados Atendidos X Atividade Econômica18

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

Page 121: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

119

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

O Gráfico 8.1 cruza as informações das atividades econômicas com seus

respectivos mercados atendidos. É relevante salientar que uma mesma empresa do

setor costuma atender a diversos mercados. O foco majoritário das empresas

pesquisadas é principalmente no atendimento ao consumidor final, com índices

superiores a 65% em todos os segmentos estudados, cujo ápice de 100% dos

respondentes, concentra-se no segmento de fabricação e venda de óculos. O segundo

mercado refere-se ao atendimento às empresas, com índices elevados em alguns

segmentos, como na fabricação e montagem de artigos de bijuteria, onde a maioria

dos pesquisados (72,2%) declaram priorizar o atendimento a este nicho

mercadológico. No segmento de fabricação e recuperação de joias e semi joias,

ocorrem as únicas citações relativas ao atendimento do poder público.

3.2.2 Gênero dos clientes

Sexo (predominante) dos clientes:

Gráfico 9 – Gênero dos clientes19

Fonte: dados da pesquisa.

Page 122: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

120

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

O Gráfico 9 refere-se ao gênero predominante dos clientes das empresas

pesquisadas. O índice com maior citação, 48,8% das respostas, relata o atendimento

ao sexo femininoenquanto 31,7% dos respondentes atendem a ambos os sexos. O

índice de empresas que atendem exclusivamente o público formado por homens é

zero. Os 19,5% de não resposta da amostra, representam aquelas empresas que

atendem prioritariamente clientes Pessoa Jurídica.

Gráfico 9.1 – Gênero dos clientes X Atividade Econômica20

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em linha.

De acordo com o cruzamento entre o gênero dos clientes e a atividade

econômica dos respondentes, é verificável que a predominância do atendimento aos

clientes pelas empresas entrevistadas é do gênero feminino, principalmente na

fabricação e montagem de artigos de bijuteria, onde 61,1% dos respondentes

destacam as mulheres como o foco do atendido. Já nos segmentos de fabricação e

comércio de óculos e de fabricação e recuperação de joias e semi joias, uma parcela

significativa afirmaatender a ambos os sexos, sendo que no primeiro concentra-se a

totalidade de respondentes daquele setor.

Page 123: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

121

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

3.2.3 Faixa etária dos respondentes

Faixa Etária (predominante) dos clientes:

Gráfico 10 – Faixa etária dos clientes21

Fonte: dados da pesquisa. Nota: a soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas.

O Gráfico 10 ilustra a faixa etária dos clientes dos segmentos estudados.

Majoritariamente, o público-alvo é formado por adultos, com 51,2% das respostas,

seguido pelo público jovem, com 31,7%, enquanto idosos são citados por apenas

19,5% dos inquiridos. Dentre o grupo, 24,4% dos entrevistados citam a abrangência de

todas as faixas etárias como público-alvo. Os19,5% dos respondentes que estão na

faixa Não resposta representam as empresas que atendem prioritariamente a clientes

Pessoa Jurídica.

Gráfico 10.1 – Faixa etária dos clientes X Atividade Econômica22

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em linha.

Page 124: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

122

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

O Gráfico 10.1 cruza os dados entre faixa etária predominante dos clientes da

amostragem e suas respectivas atividades econômicas. O predomínio do público

adulto faz-se presente em dois dos segmentos pesquisados, com índice mais

significativo para a fabricação e comércio de óculos, com 66,7% dos respondentes que

afirmam atender principalmente a este público. Ademais, é observável que na

fabricação e montagem de artigos de bijuteria existe atendimento a jovens, com 38,9%

dentre os inquiridos. O índice Todas as faixas é mais expressivo na fabricação e

comércio de óculos, onde 33,3% dos respondentes situam-se nesta faixa de resposta.

Neste segmento encontra-se o maior percentual para o atendimento aos idosos, 66,7%

das amostras neste segmento, se comparado às outras duas atividades analisadas.

3.2.4 Classe social dos respondentes

Classe social (predominante) dos clientes:

Gráfico 11 – Classe social dos clientes23

Fonte: dados da pesquisa. Nota: a soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas.

O Gráfico 11 analisa o perfil dos clientes por classe social, sendo verificável que

26,8% das empresas não distinguem seu público por classe social. Dentre aqueles que

distinguem, a classe B tem índice de maior expressividade, com 34,1% das empresas

Page 125: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

123

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

respondentes, seguido pelas classes A e C, ambas com 29,3% as respostas. A classe D

também se faz presente dentre os públicos atendidos, porém com baixo percentual.

Gráfico 11.1 – Classe social dos clientes X Atividade Econômica24

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em linha.

O

Gráfico 11.1 cruza os dados entre classe social predominante dos clientes dos

respondentes e a atividade econômica das empresas pesquisadas. A categoria “Todas

as Classes” é predominante no segmento da fabricação e venda de óculos, onde 66,7%

dos respondentes atendem a todas as classes sociais. A fabricação e montagem de

artigos de bijuteria tem amplo destaque no atendimento às classes A e B, com 38,9% e

44,4% de respondentes em cada uma destas faixas de resposta. Já a fabricação e

recuperação de joias e semi joias tem maior destaque para o atendimento à classe C,

com 40% dos respondentes. Fato relevante, as empresas dos segmentos de fabricação

e comercialização de óculos, e de fabricação e montagem de artigos de bijuteria

relatam não atender a classe D.

Page 126: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

124

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

3.2.5 Principais razões de compra dos clientes finais

Quais as principais razões de compra dos clientes da empresa?

Gráfico 12 – Principais razões de compra dos clientes finais25

Fonte: dados da pesquisa. Nota: a soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas.

O Gráfico 12 destaca os atributos citados pelos clientes finais como principais

razões na hora da compra, de acordo com os empresários. É verificável a

complementaridade entre estes atributos, razão pela qual a totalidade das respostas

ultrapassa 100%. O ponto citado com maior significância é a qualidade do produto ou

serviço ofertado, atingindo 78% das respostas, seguido por preço competitivo, com

61%; e em terceiro lugarestá a beleza e o design do produto, com 56,1% do grupo

entrevistado. É destaque que alguns entrevistados acreditam que seus clientes

adquirem seus produtos devido ao status deste. Nota: a opção outros significa mais

variedade; criar peças exclusivas; melhorar o atendimento, trabalhar com cristais

certificados de alta qualidade.

Page 127: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

125

Visão dos Especialistas do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterais e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 12.1 – Principais razões de compra dos clientes finais X Atividade Econômica26

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna

O Gráfico 12.1 indica o cruzamento das principais razões de compra dos

clientes com a atividade econômica das empresas pesquisadas. A totalidade dos

segmentos destaca a qualidade como principal razão de compra dos clientes, atingindo

o ápice no segmento de fabricação e montagem de artigos de bijuteria. O fator preço é

outro atributo de compra consideravelmente importante para os clientes, com índice

de 70% dos respondentes na atividade de fabricação e recuperação de joias e semi

joias. A beleza e o design do produto final é o segundo atributo mais citado pelas

empresas do segmento de fabricação e montagem de artigos de bijuteria, 72,2%. A

forma de pagamento influencia a decisão de compra dos clientes, segundo 30% dos

respondentes da fabricação e recuperação de joias e semi joias.

Page 128: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

126

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Quem ou o que principalmente influencia a compra dos produtos da sua empresa?

Gráfico 13 – Principais influências na venda dos produtos da empresa27

Fonte: dados da pesquisa. Nota: a soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas.

O Gráfico 13 destaca as principais influências na venda dos produtos e serviços

das empresas respondentes, sendo a indicação de terceiros citada por 70,7% dos

entrevistados, seguida por propaganda com 43,9%. A ação do promotor/vendedor é

considerada como influenciador de compra para 31,7% da amostra. Ações no ponto de

venda – PDV são citadas por 39% dos entrevistados.

Gráfico 13.1 – Principais influências na venda dos produtos da empresa X Atividade

Econômica28

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

Page 129: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

127

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

O Gráfico 13.1 correlaciona os fatores que influenciam a venda de produtos e a

atividade econômica das empresas pesquisadas. A indicação de terceiros tem o maior

poder influenciador da maioria dos polos, com destaque na fabricação/montagem de

artigos de bijuteria e na fabricação e recuperação de joias e semi joias, com 77,8% e

70% dos respondentes, respectivamente. O uso da propaganda é citado pela

totalidade dos respondentes da fabricação e comercialização de óculos como principal

influenciador dos consumidores. Observa-se que no segmento de fabricação e

montagem de artigos de bijuteria, a interferência da ação do promotor/vendedor é

apontada por metade dos entrevistados deste segmento, ao passo que ações no PDV

são bastante significativas no segmento de fabricação e recuperação de joia e semi

joia.

3.2.6 Influência sazonal de consumo

Há alterações sazonais de compra/consumo dos produtos da empresa (por parte dos clientes)?

Gráfico 14 – Alterações sazonais de consumo29

Fonte: dados da pesquisa.

As alterações sazonais de consumo expressam a variação no volume de vendas

das empresas entrevistadas em um determinado intervalo de tempo, envolvendo a

periodicidade em meses que há aumento ou queda significativa nas vendas ou receitas

das empresas.

O gráfico acima indica que para a maioria dos respondentes, 68,3%, há

influência sazonal significativa nas vendas de seus produtos e serviços. Por outro lado,

Page 130: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

128

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

31,7% dos entrevistados afirmam não haver influência significativa da sazonalidade no

volume de venda de seus produtos e serviços.

Gráfico 14.1 – Alterações sazonais de consumo X Atividade Econômica

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em linha.

O Gráfico 14.1 cruza a influência sazonal com a atividade econômica em que as

empresas estudadas atuam. Dois dentre os segmentos destacam que há mais de 70%

de influência sazonal significativa nas vendas de seus produtos e serviços, são eles:

fabricação e recuperação de joias e semi joias e fabricação e montagem de artigos de

bijuteria A contraponto, 2respondentes da fabricação e comércio de óculos afirmam

não existir influência da sazonalidade nas vendas de seus produtos.

Gráfico 14.2 – Importância da Alteração sazonal de consumo30

Fonte: dados da pesquisa

Quando existe aumento de vendas advindo da influência sazonal, afirma-se que

esta é positiva ao empresariado, enquanto no momento de queda de vendas ou

Page 131: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

129

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

faturamento no período indica influência sazonal negativa. Dentro da amostra, 31,7%

dos inquiridos creem na influência sazonal de forma negativa, ao passo que para 34,1%

dos entrevistados esta influência eleva as vendas ou o faturamento no período. É

relevante citar que 34,1% de entrevistados que afirma que a sazonalidade é

insignificante para o negócio. É interessante observar o equilíbrio entre as respostas,

denotando os diferentes efeitos da sazonalidade sobre as empresas.

Gráfico 14.3 – Importância da Alteração sazonal de consumo X Região-Polo31

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em linha.

O Gráfico 14.3 cruza a importância da alteração sazonal com a atividade

econômica das empresas pesquisadas. A sazonalidade positiva tem ligeira expressividade

na fabricação e recuperação de joias e semi joias comparada aos outros segmentos.

Enquanto a influência negativa é percebida mais intensamente pelo segmento da

fabricação e montagem de artigos de bijuteria, com 38,9% dos respondentes deste

segmento. Aqueles que consideram esta influência insignificante são 66,7% dos

respondentes da fabricação e comércio de óculos.

Page 132: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

130

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

3.2.7 Meses de variação sazonal

Em caso positivo, quais? (citar meses em que há variação sazonal nas vendas)

Gráfico 15 – Meses de variação sazonal32

Fonte: dados da pesquisa. Nota: a soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas.

O Gráfico 15 destaca os meses com maior alteração sazonal para as empresas

entrevistadas. O maior índice observado, 31,7% dos entrevistados, não sabe responder

a este questionamento, sendo passível de inserção a premissa da ausência de um

estudo em relação a este tópico. Dentre aqueles que responderam o levantamento, o

período mais significativo de variação ocorre no mês de junho, com índice de 26,8%,

correspondendo a onze citações. Outros meses despontam como relevantes em se

tratando de sazonalidade, como por exemplo, julho, agosto, novembro e janeiro, todos

com o mesmo percentual de 19,5%, sendo este o segundo maior índice da

amostragem entrevistada. O mês de menor impacto sazonal é setembro, com apenas

três citações.

Page 133: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

131

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 15.1 – Meses de variação sazonal X Atividade Econômica 33

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

O Gráfico 15.1 correlaciona os meses de variação sazonal com a atividade

econômica desempenhada pelas entrevistadas pesquisadas. Para a fabricação e

montagem de artigos de bijuteria observa-se que os meses de novembro, janeiro e

julho contêm o maior percentual de respondentes neste segmento, com 33,3% e

27,8% respectivamente. O segmento de fabricação e recuperação de joias e semi joias

percebe no mês de junho o maior impacto da sazonalidade. Já, igualitariamente

distribuído nos meses de abril, maio e junhoo setor de fabricação e comércio de óculos

se ressente da sazonalidade.

Page 134: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

132

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 15.2 – Meses de variação sazonal X Importância da Alteração sazonal de consumo34

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

O Gráfico 15.2 evidencia a relação entre os meses em que há influência sazonal

nas vendas e o resultado desta influência, positiva (aumento em vendas) ou negativa

(queda nas vendas/faturamento). A maior influência da sazonalidade de forma

negativa nas empresas entrevistadas ocorre nos meses de janeiro e junho, com 61,5%

e 53,8% dos respondentes da amostra. Os resultados mais expressivos da

sazonalidade, influenciando positivamente ocorrem nos meses de maio e novembro,

com 35,7% e 57,1% respectivamente, dentre os inquiridos.

Page 135: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

133

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

3.2.8 Prospecção de clientes finais

A empresa realiza prospecção de clientes?

Gráfico 16 – Prospecção dos clientes finais35

Fonte: dados da pesquisa.

Baseado em respostas diretas dos respondentes, o Gráfico 16 destaca a

questão da prospecção de clientes, influenciando ativamente na captação de novos

clientes para a empresa. A diferença entre os índices, positivo e negativo é pequena,

entretanto aqueles que realizam prospecção de clientes são em maior proporção,

58,5%, ao passo que 41,5% não realizam prospecção de clientes, de acordo com os

entrevistados.

Gráfico 16.1 – Prospecção dos clientes finais X Atividade econômica36

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em linha.

O Gráfico 16.1 indica as atividades econômicas em que as empresas mais

realizaram atividades prospectivas para o seu negócio. O índice mais relevante para a

prospecção de clientes ocorre na fabricação e montagem de artigos de bijuteria e na

Page 136: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

134

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

fabricação e comércio de óculos, ambos com 66,7% dos entrevistados. A contraponto,

o maior percentual de empresas que não executam a prospecção de clientes ocorre na

fabricação e recuperação de joias e semi joias, onde 50% dos entrevistados afirmam

isto.

3.2.9 Pesquisas de satisfação com clientes finais

A empresa realiza pesquisa de satisfação de clientes?

Gráfico 17 – Pesquisa de satisfação com clientes finais37

Fonte: dados da pesquisa.

De acordo com o gráfico acima, 70,7% das empresas entrevistadas não realizam

pesquisa de satisfação com seus clientes, enquanto 29,3% dos respondentes afirmam

realizar este procedimento de análise.

Gráfico 17.1 – Pesquisa de satisfação com clientes finais X Atividade Econômica 38

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em linha.

Segundo o Gráfico 17.1, a atividade econômica que mais realiza a pesquisa de

satisfação com clientes é na fabricação e montagem de artigos de bijuteria com 38,9%.

Por outro lado, o índice daqueles que não fazem este procedimento de análise é

Page 137: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

135

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

superior na fabricação e recuperação de joias e semi joias comportando 80% dos

respondentes deste segmento.

3.2.10 Tipos de pesquisa de satisfação com clientes finais

Como realiza pesquisa de satisfação de clientes?

Gráfico 18 – Tipos de pesquisa de satisfação com clientes finais39

Fonte: dados da pesquisa.

O Gráfico 18 demonstra que dentre aqueles que realizam pesquisa de

satisfação, 26,8% utilizam a equipe interna para este, ao passo que apenas 1 dos

respondentes contratam empresas de pesquisas para este fim. Entretanto, é

característica de 70,7% dos entrevistados não utilizar este procedimento analítico.

Gráfico 18.1 – Tipos de pesquisa de satisfação com clientes finais X Atividade Econômica40

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

Page 138: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

136

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

O cruzamento do tipo de pesquisa de satisfação com clientes com o segmento

das empresas pesquisadas indica que 55,2% dos entrevistados que não realizam este

tipo de pesquisa são da fabricação e recuperação de joias e semi joias. Todavia, para

aqueles que realizam pesquisa, o segmento de fabricação e montagem de artigos de

bijuteria, destaca-se com mais da metade dos respondentes que utilizam a equipe

interna para esta finalidade. É observável, ademais que o único respondente que

contrata empresa de pesquisa é deste segmento.

3.2.11 Grau de satisfação dos clientes finais

Qual o grau de satisfação dos clientes?

Gráfico 19 – Grau de satisfação dos clientes finais41

Fonte: dados da pesquisa

De acordo com a pesquisa, os respondentes independentemente de realizarem

ou não pesquisa de satisfação, inferem alguma percepção sobre esse indicador junto

ao seu cliente final, seja esta, por meio de observação, ou declaração espontânea dos

clientes, ou outro meio qualquer de avaliação desta percepção. Considerando esta

colocação, observa-se que para os entrevistados, 39% dos seus clientes estão muito

satisfeitos, ao passo que 41,5% encontram-se satisfeitos com a empresa que vende o

produto em questão. Apenas oito entrevistados acreditam que seus clientes julgam

aceitáveis seus produtos.

Page 139: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

137

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 19.1 – Grau de satisfação dos clientes finais X Atividade Econômica42

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em linha.

O Gráfico 19.1 relaciona o grau de satisfação dos clientes e a atividade

econômica das empresas pesquisadas. Na fabricação e comercialização de óculos

66,7% dos clientes estão muito satisfeitos, ao passo que 44,4% dos entrevistados da

fabricação e montagem de artigos de bijuteria está satisfeito, frente a 40% dos

respondentes da fabricação e recuperação de joias e semi joias. Em duas atividades

pesquisadas, os quantitativos de respondentes da opção “Regular” são iguais a quatro,

embora os percentuais sejam diferentes na fabricação e montagem de artigos de

bijuteria (22,2%) e na fabricação e recuperação de joias e semi joias (20%).

Page 140: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

138

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

3.2.12 Frequência da pesquisa de satisfação

Qual a frequência destas pesquisas?

Gráfico 20 – Frequência da pesquisa de satisfação43

Fonte: dados da pesquisa.

Entre as empresas da amostra, 7,3% afirmam que suas pesquisas de satisfação

são realizadas com frequência mensal, junto a seus clientes, seguidos por 4,9% que

aponta frequência bimestral. O índice de 2,4% se repete para a frequência anual e

trimestral. A frequência “esporadicamente” que significa uma aleatoriedade na

execução da pesquisa, é a indicação de 12,2% da amostra.

Page 141: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

139

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 20.1 – Frequência da pesquisa de satisfação X Atividade Econômica44

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna

Segundo o Gráfico 20.1, o segmento de fabricação e recuperação de joias e

semi joias concentra a maior parte de empresas que realizam pesquisas de satisfação

mensalmente com seus clientes (10% do segmento). Este mesmo segmento contém o

maior índice de empresas que não realizam este tipo de pesquisa, com 80% das suas

empresas com esta conduta, que se replica em 66,7% das empresas do segmento de

fabricação e venda de óculos, e em 61,1% no segmento de fabricação e montagem de

artigos de bijuteria. O único segmento que informou a realização de pesquisa de

satisfação anualmente foi o de fabricação e recuperação de joias e semi joias. O

segmento de fabricação e montagem de artigos de bijuteria obteve o maior percentual

de empresas (22,2%) que realiza esporadicamente pesquisa de satisfação.

Page 142: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

140

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

3.3 ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS DE MERCADO DAS EMPRESAS: CADEIA DE PLAYERS E CONJUNTURA DA ATIVIDADE

Esta seção apresentará os resultados da análise das características de

suprimentos da cadeia de mercado ou players (clientes, fornecedores e concorrentes)

e da conjuntura da atividade da empresa ante o mercado (práticas, problemas

enfrentados, novos mercados). É composta por dezenove variáveis que explicam a

conjuntura do mercado das empresas de joias e semi joias, bijuterias e óticaem Santa

Catarina.

3.3.1 Canais de venda para acesso a clientes

E quais seriam os seus canais de vendas?

Gráfico 21 – Canais de venda45

Fonte: dados da pesquisa. Nota: a soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas.

Os canais de vendas utilizados pelos entrevistados são abordados no Gráfico

21. A ampla maioria dos respondentes, 73,2% destaca a venda direta como melhor

forma de acessar seus clientes ou potenciais clientes para venda de seus

produtos/serviços. Outro canal de venda com elevado índice de citações é o

atacadista/distribuidor, com 46,3% dos respondentes, seguido pelo canal varejista,

com 26,8%. A Internet apresenta-se como importante canal de vendas para o setor, de

acordo com entrevistados, sendo que a soma dos respondentes que usam os canais de

Page 143: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

141

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

venda via site próprio e/ou via outros sites ou redes sociais chega a 36,6% das

respostas.

Gráfico 21.1 – Canais de venda do cliente X Atividade Econômica46

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

A análise do Gráfico 21.1 é o cruzamento entre canais de vendas e as atividades

econômicas do estudo, tendo como premissa a utilização de diversos canais de vendas

para o cliente por uma mesma empresa. A venda direta é predominante em dois dos

três segmentos estudados, são eles: recuperação de joias e semi joias/fabricação e

montagem de artigos de bijuteria e fabricação, com 85% e 61,1% de respondentes. O

uso de Atacadista/Distribuidor é destacado no segmento da fabricação e comércio de

óculos, cujo percentual é igual ao canal de venda direta ao cliente final, ambos com

66,7% de entrevistados, nesta esfera da pesquisa. O uso da internet via site próprio

destaca-se no segmento de fabricação e montagem de artigos de bijuteria, perante os

outros segmentos estudados, com 38,9% de citações. O uso da internet via outros sites

ou redes sociais é exclusivamente feito por empresas deste segmento.

Page 144: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

142

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

3.3.2 Região de origem dos clientes finais

Seus principais clientes são originários, em sua maior parte:

Gráfico 22 – Região de origem dos clientes finais47

Fonte: dados da pesquisa. Nota: a soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas.

Segundo o Gráfico 22, as empresas do setor pesquisadas atuam localmente no

que concerne ao atendimento aos clientes, uma vez que 65,8% (acumulado) da

amostra informa que seus clientes provêm de outros bairros do município ou do bairro

onde a sua empresa está instalada. Cerca de 43,9% abrange a região onde a empresa

se localiza, envolvendo as cidades do entorno à sua localização ou da microrregião

geográfica. Cerca de 31,7% atende a outras regiões do Estado de Santa Catarina e

24,4% aos estados do Sul do Brasil, índice superior aos 22% que atendem Estados de

outras regiões do Brasil. Aquelas empresas que têm seus clientes no exterior

representam 4,9% da amostra total. Tais percentuais nos permitem afirmar que a

origem dos clientes é variada, tendo importância além da atuação local, uma clientela

de amplitude estadual e mesmo fora do estado de Santa Catarina.

As descrições destas regiões do Estado, de outros estados do país ou de outros

países estão dispostas no Gráfico 22.2

Page 145: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

143

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 22.1 – Região de origem dos clientes finais X Atividade Econômica 48

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

O Gráfico 22.1 correlaciona a atividade econômica e a região que os clientes

estão instalados, baseando-se na premissa de que uma mesma empresa tem diversos

clientes, oriundos de diferentes regiões. O segmento de fabricação e montagem de

artigos de bijuteria indica que seus clientes estão localizados principalmente noutras

regiões do Estado, bem como noutros estados do sul do Brasil, ambos com o mesmo

percentual, 38,9% de citações. No segmento de fabricação e recuperação de joias e

semi joias, a metade dos clientes são oriundos da região onde a empresa se localiza, e

cerca de 40% originários de outros bairros do município de instalação das empresas. Já

a fabricação e comercialização de óculos atende principalmente clientes dentro dos

limites do município. Atender estados de outras regiões do país e vender para o

exterior é realizado por apenas dois segmentos do estudo, a fabricação e montagem

de artigos de bijuteria e a fabricação e recuperação de joias e semi joias.

Page 146: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

144

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 22.2 – Descrição da região de origem dos clientes finais - Composto de 3 gráficos49

Fonte: dados da pesquisa. Nota: a soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas.

O Gráfico 22.2 está relacionado ao Gráfico 22 o qual descreve a origem de

instalação dos clientes das empresas entrevistadas (respostas espontâneas) e

representa um seccionamento deste em 3 gráficos que tem em sua origem respostas

diferentes para as categorias de respostas apresentadas no Gráfico 22 e foi

particionado da seguinte forma:

O Gráfico “1: Origem dos clientes – Regionais SC” apresenta a distribuição

de respostas por mesorregiões do Estado em que os clientes estão

instalados e que foram citadas na alternativa “De outras regiões do

Estado” no Gráfico 24. As regiões mormente citadas são a Grande

Florianópolis, a Foz do Itajaí e o Oeste, com 56,1%, 14,6% e 12,2% dos

respondentes, respectivamente;

O Gráfico “2: Origem dos clientes – Estados” apresenta a distribuição de

respostas por Estados do Brasil. Nota-se que o estado de São Paulo é o

mais citado no grupo dos entrevistados, seguido pelo Rio Grande do Sul e

o Paraná. Estas respostas foram citadas na alternativa “De Estados de

outras regiões do País:” no Gráfico 22;

Page 147: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

145

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

O Gráfico “3: Origem dos clientes – Países” apresenta a distribuição de

respostas por outros países em que os clientes estão instalados e que

foram citadas na alternativa “Do exterior” no Gráfico 22. Quase que em

sua totalidade, os clientes dos respondentes situam-se dentro dos limites

nacionais, sendo que apenas dois entrevistados citam negócios fora

destes limites, um para o Panamá, outro para Portugal.

3.3.3 Região de origem dos fornecedores

Seus principais Fornecedores são originários, em sua maior parte:

Gráfico 23 – Região de origem dos fornecedores50

Fonte: dados da pesquisa. Nota: a soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas.

Neste levantamento, o índice total ultrapassa 100%, devido à possibilidade de

múltiplas respostas por um mesmo entrevistado. De acordo com o Gráfico 23, as

empresas pesquisadas têm elevada dependência de fornecedores de fora do estado de

Santa Catarina visto que os entrevistados relatam que seus fornecedores são de

estados de outras regiões do Brasil e do exterior, que somam 85,4% das respostas. É

observável, ademais, a inferior relevância de fornecedores situados nos limítrofes

municipais para o empresariado entrevistado, cujo índice é de apenas 2,4%. Para

24,4% dos entrevistados, existem fornecedores dentro do estado de Santa Catarina,

sejam estes da região ou proveniente de outras regiões do estado onde as empresas

pesquisadas estão situadas. Ademais, 39% da amostra relata que compram de

fornecedores de outros estados do sul do Brasil.

Page 148: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

146

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 23.1 – Região de origem dos fornecedores X Atividade Econômica51

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

O Gráfico 23.1 revela distribuição semelhante ao Gráfico 23, corroborando a

tendência da dependência do fornecedor de outros estados do Brasil, em todos os

segmentos do estudo, com índice exacerbado para a fabricação e recuperação de joias

e semi joias com 85% de respondentes. O estudo revela que no segmento de

fabricação e montagem de artigos de bijuteria contém o maior quantitativo de

empresas que compram mais de empresas dentro dos limites do Estado, totalizando

nove respondentes. Em se tratando dos fornecedores com origem noutros estados do

Sul do país, o detentor do maior percentual nesta opção de resposta é o segmento de

fabricação e venda de óculos, embora o maior quantitativo pertença ao segmento de

fabricação e recuperação de joias e semi joias (10 citações). Apenas duas citações para

compra com fornecedores fora do País, no segmento de fabricação e montagem de

artigos de bijuteria.

Page 149: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

147

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 23.2 – Descrição da região de origem dos fornecedores - Composto de 3 gráficos52

Fonte: dados da pesquisa. Nota: a soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas.

O Gráfico 23.2 está relacionado ao Gráfico 23 o qual descreve a origem de

instalação dos fornecedores das empresas entrevistadas (respostas espontâneas) e

representa um seccionamento deste em 3 gráficos que tem em sua origem respostas

diferentes para as categorias de respostas apresentadas no Gráfico 23 e foi

particionado da seguinte forma:

O Gráfico “1: Origem dos fornecedores – Regionais” apresenta a

distribuição de respostas por mesorregiões do Estado em que os

fornecedores estão instalados e que foram citadas na alternativa “De

outras regiões do Estado” no Gráfico 23. As regiões mais destacadas são a

Grande Florianópolis e o Vale do Itajaí, com 17,1% e 7,3%,

respectivamente;

O Gráfico “2: Origem dos fornecedores – Estados” apresenta a distribuição

de respostas por Estados do Brasil, onde seus fornecedores estão

instalados e que foram citadas na alternativa “De Estados de outras regiões

do País:” no Gráfico 23. Neste prospecto, São Paulo se destaca dos demais

com 80,5%, seguido do Rio Grande do Sul com 26,8%;

Page 150: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

148

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

O Gráfico “3: Origem dos fornecedores – Países” apresenta a distribuição

de respostas por outros países em que os fornecedores estão instalados e

que foram citadas na alternativa “Do exterior, quais países” no Gráfico 23.

A dependência do empresariado catarinense em relação ao fornecimento é

praticamente exclusiva do país, visto que apenas 2 empresas compram de

fornecedores de fora do país.

3.3.4 Região de origem dos concorrentes

Seus principais concorrentes são originários, em sua maior parte:

Gráfico 24 – Região de origem dos concorrentes53

Fonte: dados da pesquisa. Nota: a soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas.

De acordo com o Gráfico 24, é verificável que para as empresas pesquisadas, a

concorrência é oriunda principalmente dentro dos limites do município onde a

empresa está situada, uma vez que o somatório das opções de resposta, 80,5%

(acumulado), indicam o bairro ou outros bairros do município onde as empresas estão

localizadas. Para 58,5% dos entrevistados (acumulado), a concorrência advém de

dentro dos limites estaduais, sejam da região onde as empresas se situam, seja de

outras regiões do Estado. A competição de estados vizinhos, de estados longínquos é

de 12,2%, e de outros países, apenas 4,9% de entrevistados.

Page 151: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

149

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 24.1 – Região de origem dos concorrentes X Atividade Econômica54

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

O Gráfico 24.1 relaciona o polo econômico das empresas pesquisadas com o

local que os concorrentes estão instalados, levando em consideração a premissa de

que uma mesma empresa tem diversos concorrentes. Em todos os três segmentos

observa-se que a origem dos concorrentes é local, ou seja, no bairro e noutros bairros

do município onde as empresas estão localizadas. Concorrentes oriundos do Estado de

Santa Catarina, ou seja, aqueles que são da região onde a empresa se localiza ou de

outras regiões do estado, são mais percebidos pelas empresas do segmento de

fabricação e recuperação de joias e semi joias, com 65% (acumulado). Competidores

de estados de outras regiões do país têm destaque no segmento de fabricação e

montagem de artigos de bijuteria, com 16,7% das citações dos pesquisados desta

esfera da amostra. Da amostra total, apenas duas citações sobre concorrentes

oriundos do exterior, sendo estes nos segmentos de fabricação e comércio de óculos e

de fabricação e montagem de artigos de bijuteria.

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Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 24.2 – Descrição da região de origem dos concorrentes - Composto de 3 gráficos55

Fonte: dados da pesquisa. Nota: a soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas.

O Gráfico 24.2 está relacionado ao Gráfico 24 o qual descreve a origem ou

localização de instalação dos concorrentes das empresas entrevistadas (respostas

espontâneas) e representa um seccionamento deste em 3 gráficos que tem em sua

origem respostas diferentes para as categorias apresentadas no Gráfico 24 e foi

particionado da seguinte forma:

O Gráfico “1: Origem dos concorrentes – Regionais SC” apresenta a

distribuição de respostas por mesorregiões do Estado em que os

concorrentes estão instalados e que foram citadas na alternativa “De

outras regiões do Estado” no Gráfico 24. As regiões mais citadas são a

Grande Florianópolis e a Foz do Itajaí, com 46,3% e 2,4% dos entrevistados,

respectivamente;

O Gráfico “2: Origem dos concorrentes – Estados” apresenta a distribuição

de respostas por Estados do Brasil, onde seus concorrentes estão

instalados e que foram citadas na alternativa “De Estados de outras regiões

do País” no Gráfico 24. Dentre aqueles que pontuaram o estado de origem

de seus concorrentes, São Paulo aparece como maior fonte de

concorrência dos produtores catarinenses, com 7,3% dentre os

respondentes, seguido por Minas Gerais (4,9%) e Rio Grande do Sul (2,4%);

Page 153: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

151

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

O Gráfico “3: Origem dos concorrentes – Países” apresenta a distribuição

de respostas por outros países em que os concorrentes estão instalados e

que foram citadas na alternativa “Do exterior” no Gráfico 24. É observável,

segundo os respondentes, a predominância da concorrência advinda de

dentro dos limites territoriais brasileiros, índice com 95,1% das respostas. A

concorrência chinesa é a maior dentre as respostas que vão além das

fronteiras brasileiras, com 2,4% das citações pelos entrevistados, porém, o

baixo percentual demonstra que os empresários do setor não fazem um

vínculo direto da concorrência dos seus produtos aos chineses.

3.3.5 Nível de concorrência do mercado

E como você percebe o mercado concorrente atual, na área de atuação da sua

empresa?

Gráfico 25 – Nível de concorrência do mercado56

Fonte: dados da pesquisa.

O Gráfico 25 indica o nível de concorrência no mercado, sendo que de acordo

com a opinião de 56,1% dos entrevistados existem muitos concorrentes no setor, ao

passo que 19,5% do total da amostragem acredita na existência de poucos

concorrentes dentro do setor. Um terceiro índice, daqueles que acreditam em um

equilíbrio da concorrência – nem muitos e nem poucos concorrentes – tem índice de

24,4% dentre os respondentes.

Page 154: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

152

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 25.1 – Nível de concorrência do mercado X Atividade Econômica57

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em linha.

O Gráfico 25.1 cruza o nível de concorrência de mercado com a atividade

econômica das empresas pesquisadas. Apenas na fabricação e comércio de óculos

existem respondentes que unicamente acreditam na existência de nem poucos nem

muitos concorrentes no setor. Aqueles que acreditam na existência de muitos

concorrentes são destaque na fabricação e montagem de artigos de bijuteria, com

mais da metade dos entrevistados. No segmento de fabricação e restauração de joias e

semi joias, o destaque é para entrevistados que acreditam que existem poucos

concorrentes no setor, com ¼ dos entrevistados nesta faixa de resposta.

Page 155: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

153

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

3.3.6 Percepção sobre o mercado

Como você (enquanto empresário) percebe o mercado onde atua, em termos de expansão, nos últimos 12 meses?

Gráfico 26 – Impressão sobre o mercado de atuação58

Fonte: dados da pesquisa.

O Gráfico 26 mede a impressão sobre o mercado de atuação dos entrevistados.

A percepção da maioria dos entrevistados, 56,1%, indica o crescimento do mercado de

atuação das empresas do setor de joias e semi joias, bijuterias e ótica. Enquanto que

para 34,1% da amostra o mercado apresenta-se estável, outros 9,8% de entrevistados

postulam o declínio do mercado de atuação no setor.

Page 156: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

154

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 26.1 – Impressão sobre o mercado x Atividade Econômica59

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

De acordo com o Gráfico 26.1, observa-se que a maioria dos entrevistados nos

três segmentos do estudo acredita que o mercado está em crescimento, com destaque

a fabricação e montagem de artigos de bijuteria. Os que acreditam ser estável foi

praticamente a mesma proporção nos três segmentos. O segmento de fabricação e

recuperação de joias e semi joiascontém 15% dos entrevistados que acredita no

declínio do mercado para o setor estudado.

Page 157: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

155

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

3.3.7 Estágio atual da empresa: crescimento, estabilidade ou declínio

E a sua empresa está em qual fase? Crescimento, estabilidade ou queda nas vendas?

Gráfico 27 – Crescimento, estabilidade ou queda nas vendas60

Fonte: dados da pesquisa.

O Gráfico 27, por sua vez, apresenta a opinião dos respondentes acerca da

situação da sua própria empresa, considerando crescimento, estabilidade ou queda no

nível de vendas. A maior parte dos entrevistados, 63,4%, afirmam que a sua empresa

está em fase de crescimento, enquanto 29,3% indicam a estabilidade do nível de

vendas desta. Apenas 7,3% dentre os respondentes postulam queda no nível de

vendas da empresa em que atuam.

Esta percepção da amostra espelha o sentimento reportado pelos

entrevistados quando inquiridos sobre sua visão do mercado em que atuam no

momento atual.

Page 158: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

156

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 27.1 – Crescimento, estabilidade ou queda nas vendas X Atividade Econômica61

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna

O Gráfico 27.1 destaca o estágio do ciclo de vida da empresa por atividade

econômica desempenhada pelas empresas pesquisadas. Os entrevistados de todos os

segmentos destacam o crescimento da empresa no setor, fato que se confirma com a

totalidade dos respondentes do segmento de fabricação e comércio de óculos. O

maior índice daqueles que indicam a estabilidade do mercado está no segmento de

fabricação e recuperação de joias e semi joias, com 35% dos respondentes. Neste

mesmo segmento encontram-se os únicos entrevistados que indicam o decréscimo do

mercado no setor, com 15% das respostas deste levantamento.

Page 159: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

157

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

3.3.8 Taxa anual de crescimento em faturamento ou vendas na empresa

Em termos percentuais, indique o quanto a sua empresa está crescendo em relação ao último ano em termos de faturamento e vendas (caso tenha marcado "Está em crescimento" na questão anterior).

Gráfico 28 – Taxa anual de crescimento em faturamento/vendas62

Fonte: dados da pesquisa.

O Gráfico 28 é o desdobramento da questão anterior e indica a taxa percentual

de crescimento médio para as empresas que apresentam situação atual de

crescimento em faturamento e vendas. O mesmo número de respondentes indica duas

faixas de crescimento entre 10 e 19 e de 20 a 29 pontos percentuais, ambas com o

índice de 30,8%, sendo este o maior percentual da amostra. Em seguida 23,1% dos

entrevistados citam o crescimento entre 30 e 39 pontos percentuais. Crescimentos

acima de 50% são restritos a duas empresas.

Page 160: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

158

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 28.1 – Taxa anual de crescimento em faturamento/vendas X Atividade Econômica63

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

O Gráfico 28.1 é o cruzamento da taxa anual de crescimento em faturamento e

vendas por atividade econômica desenvolvida pelas empresas pesquisadas. Para a

fabricação e montagem de artigos de bijuteria, é observável que de todos os

respondentes a faixa de 30 a 39 pontos percentuais contém 38,5% dos entrevistados,

seguida pela faixa de 20 a 29 com 30,8%. No segmento da fabricação e recuperação de

joias e semi joias, o índice é de 60% para os que pontuam o crescimento entre 10 a 19

pontos percentuais. Na fabricação e comércio de óculos existe um respondente que

destacam crescimento superior aos 100 pontos percentuais. Já para outros dois

respondentes, respectivamente das atividades econômicas de fabricação e montagem

de artigos de bijuteria e fabricação e recuperação de joias e semi joias, indicam

crescimento inferior aos dez pontos percentuais.

Page 161: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

159

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 28.2 – Taxa média anual de crescimento em faturamento/vendas X Atividade Econômica64

Fonte: dados da pesquisa

No Gráfico 28.2, que apresenta a taxa média de crescimento por atividade

econômica, é observável que apenas uma atividade econômica está acima da média

para a amostra, que é de 50%, sendo esta o segmento de fabricação e comércio de

óculos. Constata-se que o segmento de fabricação e recuperação de joias e semi joias

está bem abaixo da taxa média de crescimento de todo o conjunto amostral.

3.3.9 Taxa anual de declínio em faturamento ou vendas na empresa

Em termos percentuais, indique o quanto a sua empresa perdeu em faturamento e vendas em relação ao último ano (caso tenha marcado "Está em queda" na questão anterior).

Gráfico 29 – Taxa anual de queda em faturamento ou vendas na empresa65

Fonte: dados da pesquisa.

Page 162: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

160

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Dentre as 3empresas da amostra que informaram queda em faturamento

(expresso Gráfico 29), esta queda foi registrada nas faixas entre 10 e 19%, 30 a 39% e

40 a 49% todas com o mesmo índice de 33,3% dos respondentes.

Gráfico 29.1 – Taxa anual de queda em faturamento ou vendas na empresa X Atividade Econômica66

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em linha.

O Gráfico 29.1 cruza os dados de taxa anual de queda com a atividade

econômica que as empresas respondentes desempenham. A fabricação e recuperação

de joias e semi joias é o único segmento que apresenta respondentes com declínio no

faturamento, sendo que na faixa de 10 a 19 pontos percentuais, na faixa de 30 a 39

pontos percentuais, e na faixa de 40 a 49, encontra-se apenas um respondente.

Page 163: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

161

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 29.2 – Taxa Média anual de queda em faturamento ou vendas na empresa X Atividade Econômica67

Fonte: dados da pesquisa.

O Gráfico 29.2 relata que apenas a atividade econômica de fabricação e

recuperação de joias e semi joias possui uma média gerada para o conjunto da

amostra a qual ficou em 28% no ano. Isto ocorre porque os outros segmentos não

indicaram declínio no seu faturamento, conforme o Gráfico 29.1.

3.3.10 Práticas de crescimento utilizadas na empresa

O que a sua empresa está fazendo hoje para atingir este crescimento? Indique (caso tenha informado "em crescimento” no item 3.3.7).

Gráfico 30 – Práticas de crescimento utilizadas na empresa68

Fonte: dados da pesquisa. Nota: a soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas.

Page 164: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

162

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

As práticas de crescimento utilizadas nas empresas são expressas no Gráfico 30. As

alternativas buscam responder o que as empresas estão fazendo para atingir o crescimento.

Dentre as ações, os destaques dos respondentes ficam por conta da criação de inovação com

índice de 41,5%, seguido dos melhoramentos no processo interno, com 39%. Já para 31,7% da

amostra, a estratégia é atuar em novos mercados, seguida pelo desenvolvimento de novos

produtos, com 22% de citações. A opção “outro” significa investir em marketing; e-commerce;

reduzir custos de fabricação; participar de feiras; melhorar a qualidade.

Gráfico 30.1 – Práticas de crescimento utilizadas na empresa X Atividade Econômica69

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

O cruzamento das práticas de crescimento utilizadas nas empresas pesquisadas

por atividade econômica é descrito no Gráfico 30.1. De acordo com o estudo, a

principal prática de crescimento para a fabricação e montagem de artigos de bijuteria

é criar inovação, de acordo com a metade dos respondentes, ao passo que para a

fabricação e recuperação de joias e semi joias a principal prática de crescimento é a

melhoria no processo interno, conforme 45% dos inquiridos. O desenvolvimento de

novos produtos é citado com destaque no segmento da fabricação e comércio de

óculos com a totalidade dos respondentes. Os segmentos de fabricação e montagem

Page 165: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

163

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

de bijuteria e de fabricação e recuperação de joias e semi joias, são os únicos que

afirmam utilizara estratégia de atuação em novos mercados para crescer.

3.3.11 Motivos de estabilidade/declínio em faturamento ou vendas na empresa

Se a empresa apresenta um quadro de estabilidade ou declínio em vendas ou faturamento, indique os principais motivos.

Gráfico 31 – Motivos da estabilidade ou queda em faturamento ou vendas na empresa70

Fonte: dados da pesquisa. Nota: a soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas.

O Gráfico 31 expressa os motivos da estagnação ou declínio das empresas

pesquisadas, sendo que o principal motivo do declínio apontado pelas empresas são a

concorrência acirrada e o custo elevado dos produtos ou insumos comprados, com

12,2% e 4,9% respectivamente. A opção Não resposta foi destacada por 63,4% dos

entrevistados, maior índice da pesquisa, que representa aqueles que informaram que

seus negócios não estão em estabilidade ou declínio.

Nota: a opção “outros” significa: elevado custo de produção; concorrência

chinesa; constantes assaltos; mercado menos aquecido e em crise;reduçào de

IPI;clientes segurando finanças;perda significativa de clientes; demora no recebimento

das licitações.

Page 166: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

164

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterais e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 31.1 – Motivos de estabilidade ou queda em faturamento ou vendas na empresa X Atividade Econômica71

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna

O Gráfico 31.1 apresenta os motivos de estabilidade ou queda no faturamento

das empresas estudadas. A análise dos dados infere que 15% dos respondentes de

fabricação e recuperação de joias e semi joias e, 11,1% dos entrevistados do segmento

de fabricação e montagem de artigos de bijuteria pontuam que a concorrência

acirrada é a principal causa da estabilidade e/ou declínio do faturamento ou das

vendas.

Page 167: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

165

Visão do Empresário do Setor deJoias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

3.3.12 Tipos de inovação desenvolvidas na empresa

Caso tenha realizado, quais os tipos de inovação a sua empresa desenvolveu ou

desenvolve?

Gráfico 32 – Tipos de inovação desenvolvidas na empresa72

Fonte: dados da pesquisa. Nota: a soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas.

Pouco mais da metade dos entrevistados não realizaram ações de inovação,

51,2% dos respondentes, conforme mostra o Gráfico 32. Para 39% das empresas, a

introdução de novos processos ou métodos de trabalho foi a principal ação de

inovação. Já para 19,5% dos respondentes a ação foi a introdução de novos produtos e

serviços para novos segmentos de mercado, seguida por 7,3% dos pesquisados que

introduziram mudanças no seu modelo de negócios. Apenas duas empresas

informaram a criação de produtos ou a modificação nos tributos do produto

patenteado.

Page 168: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

166

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterais e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 32.1 – Tipos de inovação desenvolvidas na empresa X Atividade Econômica73

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

Este gráfico analisa os principais tipos de inovação adotadas pelas atividades econômicas estudas. A maioria das empresas de todos os

segmentos do setor não realizaram ações de inovações no período. Já para as empresas da fabricação/montagem de artigos de bijuteria e de

fabricação/recuperação de joias e semi joias, com 44,4% e 40% respectivamente, introduziram novos processos ou métodos de trabalho, como

forma de inovar. A introdução de novos produtos/serviços em novos segmentos é a estratégia de inovação adotada por uma empresada

fabricação e comércio de óculos. No segmento de fabricação e montagem de artigos de bijuteria, 11,1% apontam a criação de produto ou a

modificação de atributos como ação principal.

Page 169: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

167

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

3.3.13 Impacto das inovações na empresa

Com relação às inovações realizadas por sua empresa, você diria que:

Gráfico 33 – Impacto das inovações na empresa74

Fonte: dados da pesquisa.

De acordo com o Gráfico 33, 51,2% da amostra afirma que não realizou as

ações de inovação. Da amostra total, 46,3% dos respondentes indicam que o impacto

foi positivo no negócio, ao passo que 2,4% ainda estão em fase de implementação das

ações de inovações, não sendo possível mensurar os resultados destas ações.

Gráfico 33.1 – Impacto das inovações na empresa X Atividade Econômica75

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

No Gráfico 33.1, é observado que 55,6% dos entrevistados do segmento da

fabricação e montagem de artigo de bijuteria afirmam o impacto positivo destas

inovações em seu negócio. Apenas 5% dos entrevistados do segmento fabricação de

joias ou semi joiasestá em fase de implementação das ações de inovação.

Page 170: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

168

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

3.3.14 Problemas ou desafios enfrentados pelo respondente

Gostaria de comentar sobre os principais problemas/desafios que sua empresa enfrenta atualmente?

Gráfico 34 – Problemas ou desafios enfrentados pela empresa76

Fonte: dados da pesquisa. Nota: a soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas.

O Gráfico 34 apresenta os problemas e desafios enfrentados pelas empresas

entrevistadas. Por ser uma questão de múltiplas respostas, uma empresa pode ter

vários tipos de problemas ou desafios enfrentados. Dentre os comentários dos

entrevistados, os mais citados, por ordem de importância são: a concorrência

acirrada/desleal, falta de divulgação/marketing/vendas, falta de mão de obra

qualificada e dificuldade na gestão do negócio. Para 12,2% dos entrevistados não

existem problemas significativos sendo enfrentados pela empresa no momento.

Page 171: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

169

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 34.1 – Problemas ou desafios enfrentados pelo cliente X Atividade Econômica77

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

O Gráfico 34.1 apresenta os valores percentuais dos problemas mais relevantes

aos empresários por atividade econômica estudada. Fica evidente que a concorrência

acirrada/desleal é sentida por todas as empresas. Para a fabricação e montagem de

artigos de bijuteria, a falta de mão de obra qualificada é o principal dos entraves,

sendo este o único segmento a apontar tal dificuldade em toda a pesquisa. A

dificuldade na gestão do negócio é um problema expressivopara 22,2% dos

respondentes da fabricação e montagem de artigos de bijuteria, ao passo que para

15% dos entrevistados da fabricação e recuperação de joias e semi joias, não existem

problemas significativos.

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170

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

3.3.15 Ações de acesso a novos mercados na empresa

A sua empresa realizou alguma dessas ações de acesso a novos mercados nos últimos 12 meses?

Gráfico 35 – Ações de acesso a novos mercados na empresa78

Fonte: dados da pesquisa. Nota: a soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas.

Apresentar as ações das empresas para entrar em novos mercados é a premissa

do Gráfico 35. Nota-se que 39% das empresas não realizaram quaisquer ações para

acessar novos mercados. Todavia, 24,4% dos respondentes destacaram a atuação em

outro Estado e 22% a atuação em nova cidade no Estado. O uso das vendas pela

internet para ter acesso a novos clientes foi a estratégia para 19,5% da amostra. A

abertura de filial ou ponto de venda na mesma cidade foi prerrogativa de 7,3% dos

respondentes. Já atuar em outro país foi citado por apenas 2,4% dos inquiridos.

Page 173: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

171

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 35.1 – Ações de acesso a novos mercados na empresa X Atividade Economica79

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

As ações para acessar novos mercados, cruzada por atividade econômica

desempenhada pelas empresas pesquisadas apresenta negativa em todos os

segmentos, com ápice de 66,7% no segmento de fabricação e comércio de óculos. A

atuação em outro estado foi a estratégia adotada por 30% dos respondentes da

fabricação e recuperação de joias e semi joias. Ademais, é observável que 1/3 dos

inquiridos da fabricação e montagem de artigos de bijuteria pontuam esta opção,

sendo este o único segmento que relata atuar em outro país como forma de acesso a

novos mercados. O uso da venda pela internet é apontada como estratégia de acesso a

novos mercados pelas empresas dos segmentos de fabricação e montagem de artigos

de bijuteria e fabricação e recuperação de joias e semi joias, com 22,2% e 20%

respectivamente.

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172

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterais e Ótica de Santa Catarina

3.3.16 Resultados obtidos nas vendas com ações de acesso a novos mercados

Caso tenha realizado ações de acesso a novos mercados, estas:

Gráfico 36 – Resultados obtidos nas vendas com ações de acesso a novos mercados80

Fonte: dados da pesquisa.

O Gráfico 36 indica que, dentre as empresas da amostra total que realizaram

ações para acessar novos mercados, 24,4% desta amostra informa que o resultado das

ações superou as vendas em mais de 10% em relação ao mesmo período do ano

passado (Considerar o período da entrevista, conforme citado nos Aspectos

Metodológicos). Também para outros 24,4% da mesma amostra total, o aumento nas

vendas foi de até 10% em relação ao mesmo período no ano anterior. Já 12,2% dos

respondentes informou que não houve aumento nas vendas.

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Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 36.1 – Resultados obtidos nas vendas com ações de acesso a novos mercados X Atividade Econômica81

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

O segmento de fabricação e recuperação de joias e semi joias contém 15% dos respondentes que afirmam que não houve resultado no

aumento de vendas decorrente das ações de prospecção a novos mercados. Por outro lado, um dos entrevistados do segmento da fabricação e

comércio de óculos informou que as ações de prospecção a novos mercados resultaram em aumento de vendas de até 10% em relação ao

mesmo período do ano passado. Já 38,9% dos representantes do segmento de fabricação e montagem de artigos de bijuteria indicam que

estas ações resultaram no aumento de vendas superior a 10% em relação ao mesmo período do ano passado. Nota para a maioria do cluster da

fabricação e comércio de óculos que não realizou ações para acessar novos mercados.

Page 176: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

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Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

3.3.17 Oportunidades de novos mercados para a empresa

Descreva o que seria uma oportunidade para um novo mercado na sua região ou fora dela, considerando o mercado em que sua empresa atua?

Gráfico 37 – Oportunidades de novos mercados82

Fonte: dados da pesquisa. Nota: a soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas.

O Gráfico 37 apresenta as respostas espontâneas dos empresários sobre a

percepção do que seria um novo mercado para a sua empresa na região ou fora desta.

As oportunidades mais citadas são: ampliar a venda ao mercado estadual, com 29,3%

dos entrevistados, seguido da expansão de venda no mercado nacional, citado por

9,8% dos respondentes. Já para 7,3% a expectativa é trabalhar com o setor

moveleiro/decoração. Com percentual igual de 4,9%, ampliar mix de produto/novo

nicho e exportação são citadas como expectativas para os respondentes. É observável,

no entanto, que 34,1% do grupo não vislumbra perspectiva de novos mercados.

Page 177: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

175

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 37.1 – Oportunidades de novos mercados X Atividade Econômica83

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

O Gráfico 37.1 apresenta as oportunidades citadas pelas empresas de acordo

com a atividade econômica desempenhada por estas. Ampliar a venda no mercado

catarinense é apontada pelas empresas dos segmentos de fabricação e montagem de

artigos de bijuteria e de fabricação e recuperação de joias e semi joias, 33,3% e 30%

respectivamente, como oportunidade de mercado. A expansão para o mercado

nacional é também citada por estes dois segmentos, exclusivamente. Para 16,7% das

empresas de fabricação e montagem de artigos de bijuteria, a opção de trabalhar com

o setor moveleiro/decoração seria uma oportunidade para a expansão do mercado do

setor. Do conjunto das empresas do segmento de fabricação e recuperação de joias e

semi joias, 10% acredita que ampliar o mixde produtos/novo nicho é uma

oportunidade de atingir novos mercados.

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176

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

3.3.18 Expectativas estratégicas da empresa

E quais as suas expectativas em relação ao seu negócio, para o próximo ano?

Gráfico 38 – Expectativas estratégicas da empresa84

Fonte: dados da pesquisa. Nota: a soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas.

O Gráfico 38 aponta as expectativas estratégicas das empresas quanto ao seu

negócio. Considerando respostas espontâneas, observa-se que a mais significativa

aponta para a ampliação da venda, para 48,8% dos entrevistados. Já 14,6% dos

respondentes têm como expectativa estratégica o crescimento acima de 5% do seu

negócio. Estabilizar e manter a cartela dos clientes postula-se como terceira opção

mais citada na pesquisa, citada por 9,8% da amostragem.

Page 179: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

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Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 38.1 – Expectativas estratégicas da empresa X Atividade Econômica85

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

A análise por atividade econômica apresenta a expectativa dos empresários

para o próximo ano em relação ao seu negócio, conforme descreve o Gráfico 38.1 e

indica que os segmentos que mais apresentam empresas com expectativa de ampliar

as vendas são: fabricação e montagem de artigos de bijuteria, com 55,6% dos

respondentes e de fabricação e recuperação de joias e semi joias, com 45% do grupo

inquirido. Este último segmento, dentre os demais, é o único que aponta como

resposta Estabilizar/manter a cartela de clientes. No segmento de fabricação e

comércio de óculos, aumentar as vendas acima de 50% é expectativa de 2/3 dos

respondentes. À exceção do segmento de fabricação e comércio de óculos, todos os

demais pontuam estratégias de expectativas de crescimento acima de 5%.

Page 180: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

178

Visão do Empresário do SetordeJoias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

3.4 ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS DE LOGÍSTICA DAS EMPRESAS

Esta seção apresentará os resultados da análise das características de

suprimentos logísticos (como atendem clientes ou são atendidos por fornecedores) e

da conjuntura logística atual da atividade (características do processo de atendimento,

problemas enfrentados e necessidades). É composta por dezessete variáveis que

explicam o sistema logístico do setor de joias e semi joias, bijuterias e ótica em Santa

Catarina.

3.4.1 Modelos logísticos

Quais dos seguintes modelos logísticos mais se assemelham ao da sua empresa?

Gráfico 39 – Características do Suprimento Logístico86

Fonte: dados da pesquisa. Nota: a soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas.

O Gráfico 39 apresenta os modelos logísticos aplicáveis às empresas

pesquisadas, no que tange a forma de produção dos seus produtos ofertados. Para

73,2% das empresas, compra-se insumos, produz o produto acabado e vende-se

diretamente ao consumidor final, pessoa física. Para 48,8% da amostra, compra-se

insumos, produz o produto acabado e vende-se para empresas. O modelo em que se

compram serviços de terceiros, cria-se produto e vende por encomenda, é praticado

apenas por 14,6% da amostra.

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179

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 39.1 – Características do Suprimento Logístico X Atividade Econômica87

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

O Gráfico 39.1 apresenta o cruzamento de dados das características do suprimento logístico, tidos como processos básicos de entrada e

saída de insumos e mercadorias nas empresas estudadas por atividade econômica por estas desempenhada. A caracterização de comprar

insumos para produzir o produto acabado e vender ao consumidor final é maior na fabricação e recuperação de joias e semi joias, com 80%

deste grupo. A totalidade dos respondentes da fabricação e comércio de óculos compra insumos, produz o produto acabado e vende para

empresas. Este mesmo segmento também contém o maior índice de respondentes para o modelo que compram o produto acabado, montam

o produto final e revendem para empresas. A modalidade logística de compra de serviço de terceiros, criação de produto e venda por

encomenda é mais evidente no segmento da fabricação e recuperação de joias e semi joias, com 25% de citações.

Page 182: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

180

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

3.4.2 Natureza da compra de mercadorias das empresas

No que diz respeito à logística da sua empresa, especifique o(s) tipo(s) de produto(s) que a sua empresa compra, para realizar a sua produção/operação.

Gráfico 40 – Natureza da compra de mercadorias das empresas88

Fonte: dados da pesquisa. Nota: A soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas

O Gráfico 40 aponta a natureza da compra de matéria-prima das empresas

entrevistadas na pesquisa, sendo o percentual mais significativo, 85,4% que compra

matéria-prima (partes e/ou peças) para fabricar produto acabado, em segundo com

68,3% compra a matéria-prima citada acima para montagem, e 22% contratam

serviços de terceiros.

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181

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 40.1 – Natureza da compra de mercadorias das empresas X Atividade Econômica89

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

O Gráfico 40.1 apresenta o tipo ou natureza de compra das empresas por

atividade econômica, e indica que na maioria dos segmentos estudados ocorre

principalmente a compra da matéria-prima (partes e/ou peças) para fabricar produto

acabado, a exceção é o segmento de fabricação e comércio de óculos. A modalidade

de compra de matéria-prima (partes e/ou peças) para montagem é destacado pelas

empresas do segmento de fabricação e montagem de artigos de bijuteria. Ademais,

para 66,7% dos respondentes do segmento de fabricação e recuperação de joias e

semi joias, a contratação de serviços de terceiros se sobressai.

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182

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterais e Ótica de Santa Catarina

3.4.3 Dificuldades com fornecedores locais

A sua empresa tem alguma dificuldade em encontrar e trabalhar com fornecedores da sua região? Se positivo, cite quais.

Gráfico 41 – Dificuldades com fornecedores locais90

Fonte: dados da pesquisa. Nota: A soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas

O Gráfico 41 apresenta as principais dificuldades das empresas da pesquisa

junto à cadeia de fornecedores do seu negócio. Observa-se que o maior índice, 43,9%,

refere-se àqueles que relatam que não existem dificuldades. Conforme 29,3% da

amostra, a falta de fornecedores locais é o mais significativo gargalo com os

fornecedores. Em terceiro lugar, com 14,6% dos inquiridos neste estudo, destaca-se a

falta de fornecedores de alguma das matérias-primas.

Page 185: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

183

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 41.1 – Dificuldades com fornecedores locais X Atividade Econômica91

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

As dificuldades das empresas para com seus fornecedores, cruzada com a

atividade econômica das empresas pesquisadas é mostrada no Gráfico 41.1 e indica

que para 40% dos entrevistados do segmento da fabricação e recuperação de joias e

semi joias destacam a falta de fornecedores dentro do estado de Santa Catarina. Este

segmento dentre os demais, é o que contém mais postulantes que não percebem

dificuldades com fornecedores. Já 1/3 da amostra do segmento de fabricação e

comércio de óculos relata a falta de fornecedores de algumas matérias-primas, igual

quantitativo no mesmo segmento relata o alto custo da matéria-prima. No segmento

de fabricação e montagem de artigos de bijuteria são apontadas diversas dificuldades

com fornecedores, embora em menor quantidade de respondentes, como por

exemplo, custo elevado, não cumprimento de prazo, baixa qualidade da matéria-prima

dentre outros revelados no estudo.

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184

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

3.4.4 Poder de barganha da empresa em relação a fornecedores

Avalie o poder de barganha da sua empresa em relação a seus fornecedores.

Gráfico 42 – Poder de barganha da empresa X fornecedores92

Fonte: dados da pesquisa.

O Gráfico 42 avalia o poder de barganha da empresa para com seus

fornecedores. O índice mais significativo é de 61% dos entrevistados para a faixa que

afirmam que este poder é alto, o qual se refere à capacidade da empresa em conseguir

negociar prazos, preços e condições de pagamento. Na opção de resposta Nem

alto/Nem baixo, encontra-se 24,4% dos respondentes. Dentre o grupo, 14,6% dos

entrevistados afirma que este poder é baixo, ou seja, que a empresa não consegue

negociar prazos, preços ou condições de pagamento junto a seus fornecedores.

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Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias,Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 42.1 – Poder de barganha da empresa X fornecedores X Atividade Econômica93

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

O Gráfico 42.1 apresenta a análise de poder de barganha por atividade econômica. Nesta análise o segmento com maior poder de

barganha é de fabricação e comércio de óculos, com a totalidade dos entrevistados, seguido pela fabricação e recuperação de joias e semi

joias, com 70% da amostra pesquisada. Já para 16,7% dos respondentes da fabricação e montagem de artigos de bijuteria este poder é baixo.

Neste mesmo segmento encontra-se a maior concentração daqueles entrevistados que relatam que o poder de barganha da empresa não é

alto nem baixo, o destaque.

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186

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

3.4.5 Movimentação da produção na empresa

A movimentação de insumos e matérias-primas na sua empresa é realizada por qual tipo de equipamento?

Gráfico 43 – Movimentação da produção na empresa94

Fonte: dados da pesquisa. Nota: a soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas.

O Gráfico 43 mostra a movimentação da produção interna das empresas e

infere que esta é realizada manualmente ou através de carrinho por 82,9% dos

respondentes, seguida amplamente atrás pelo uso de veículo leve e esteiras, com

17,1% e 4,9% respectivamente.

Gráfico 43.1 – Movimentação da produção na empresa X Atividade Econômica95

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

O Gráfico 43.1 cruza o tipo de movimentação interna da produção com a

atividade econômica das empresas estudadas e demonstra que a opção predominante

nos três segmentos é a movimentação manual ou através de carrinho. Para as

Page 189: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

187

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

empresas da fabricação/restauração de joias e semi joias o destaque para a

movimentação da produção interna é o uso de veículo leve. A esteira é usada nas

empresas de fabricação e montagem de artigos de bijuteria e de fabricação e comércio

de óculos.

3.4.6 Canais de fornecedores da empresa

Considerando a cadeia logística da sua empresa, qual ou quais canais de compra com que a sua empresa trabalha?

Gráfico 44 – Canais de fornecedores da empresa96

Fonte: dados da pesquisa. Nota: a soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas.

Sobre os canais de fornecedores utilizados pelas empresas da pesquisa, tem-se

no acesso direto ao fabricante a forma mais utilizada pelas empresas, citada por 85,4%

dos entrevistados, seguida pela compra por representante comercial, destacada por

56,1% da amostragem. Outras formas de compra são citadas através de atacadistas

(51,2%) e varejistas (4,9%).

Page 190: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

188

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 44.1 – Canais de fornecedores da empresa X Atividade Econômica97

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

O cruzamento dos canais de fornecedores com a atividade econômica das

empresas pesquisadas é descrito no Gráfico 44.1 e infere que a compra direta pelo

fabricante é destaque em todos os segmentos estudados. A forma de compra de

representante e de atacadista destaca-se em quantidade no segmento de fabricação e

recuperação de joias e semi joias, apesar de percentualmente sobressair-se no

segmento de fabricação e comércio de óculos. A compra de varejista é citada somente

pelos respondentes da fabricação e montagem de artigos de bijuteria.

3.4.7 Meios de intermediação das compras na empresa

A sua empresa negocia as suas compras de que forma?

Gráfico 45 – Formas de negociação das compras98

Fonte: dados da pesquisa. Nota: a soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas.

.

Page 191: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

189

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

A forma mais comum de negociação das compras dos fornecedores é por

telefone, citada por 80,5% dos respondentes, seguida do contato pessoal com o

vendedor, lembrado por 68,3% destes. Para 63,4% da amostra, o uso do e-mail é

apontado. Apenas dois entrevistados negociam pela internet, sendo um através do site

do fornecedor, ou no site do fornecedor.

Gráfico 45.1 – Formas de negociação das compras X Atividade Econômica99

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

O Gráfico 45.1 cruza as formas de negociação das compras com fornecedores

com a atividade econômica desempenhada pelas empresas estudadas. Em todos os

segmentos do presente estudo, o contato mais realizado é por telefone. É observável,

ademais, que nos segmentos do estudo a compra pessoalmente com o vendedor,

ocupa a segunda posição dentre os meios de negociação, com a totalidade dos

respondentes do segmento de fabricação e comércio de óculos. O uso do e-mail

também está presente em todos os segmentos analisados, com índice acima de 60%

das citações. Comprar via site é citado apenas pelos respondentes do segmento de

fabricação e recuperação de joias e semi joias.

Page 192: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

190

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

3.4.8 Quantidade de fornecedores na empresa

A sua empresa trabalha com quantos fornecedores diferentes?

Gráfico 46 – Quantidade de fornecedores100

Fonte: dados da pesquisa.

O Gráfico 46 expressa a quantidade de fornecedores para as empresas da

pesquisa. A faixa de maior destaque é entre 5 a 9 fornecedores, com 29,3% dos

entrevistados nesta faixa, seguida por 19,5% dos respondentes da faixa entre 10 a 19

fornecedores. A terceira faixa mais citada é de 20 a 29 fornecedores, com 17,1% da

amostra. Apenas um respondente indicou possuir 70 ou mais fornecedores.

A média de fornecedores da amostra é de 27, conforme aponta a amostra do

estudo.

Page 193: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

191

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 46.1 – Quantidade de fornecedores x Atividade Econômica101

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

O Gráfico 46.1 cruza a quantidade de fornecedores com a atividade econômica

desempenhada pelas empresas da pesquisa. Para empresas da fabricação e montagem

de artigos de bijuteria o maior destaque é na faixa entre 5 a 9 fornecedores, citada por

44,4% dos entrevistados. Já ¼ dos inquiridos da fabricação e recuperação de joias e

semi joias tem de 10 a 19 fornecedores, enquanto a totalidade dos respondentes da

fabricação e comércio de óculos tem entre 30 a 39 fornecedores. É observável que

apenas a fabricação e recuperação de joias e semi joias tem acima de setenta

fornecedores (5%), sendo o único também a conter 30% de respondentes na faixa de

50 a 69 fornecedores. O segmento de fabricação e montagem de artigos de bijuteria é

o único que contém respondentes na faixa de 2 a 4 fornecedores.

Page 194: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

192

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 46.2 – Quantidade média de fornecedores x Atividade Econômica102

Fonte: dados da pesquisa.

O Gráfico 46.2 apresenta quantidades médias de fornecedores nos segmentos

do estudo, indicando grande diferença entre estes, sendo a maior média pertencente à

fabricação e recuperação de joias e semi joias e a menor da fabricação e montagem de

artigos de bijuteria, que apresenta 11 fornecedores em média ao invés da média geral

de 27.

Page 195: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

193

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

3.4.9 Quantidade de clientes na empresa

E trabalha/atende quantos clientes (atualmente)?

Gráfico 47 – Quantidade de clientes103

Fonte: dados da pesquisa.

A média geral de clientes por empresa da pesquisa entrevistada é de 351. Na

distribuição de frequência, nota-se que 4,9% das empresas apresentaram uma

situação atual com apenas um cliente, e nenhuma empresa indicou que possui de 2 a 4

clientes. A faixa destaque da amostra é daqueles que têm entre 50 a 69 clientes, com

22%. Com iguais 12,2%, tem-se cinco respondentes na faixa de 10 a 19 clientes, e

outros cinco na faixa de 40 a 49 clientes. O terceiro índice relevante do estudo nesta

esfera é 9,8%, igualitariamente presente nas faixas de 100 a 249 e de 500 a 999

clientes. É observável que apenas um entrevistado tem mais de cinco mil clientes.

Page 196: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

194

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 47.1 – Quantidade de clientes X Atividade Econômica104

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

A quantidade de clientes por atividade econômica é apresentada no Gráfico

47.1. É observável que a fabricação e recuperação de joias e semi joias é o único

segmento com respondentes na faixa de 250 a 499 clientes, e na faixa de 5000 em

mais. Para a fabricação e montagem de artigos de bijuteria, o índice mais significativo é

daqueles respondentes que afirmam ter entre 50 a 69 clientes. No segmento de

fabricação e comércio de óculos, observa-se que 1/3 dos respondentes tem de 20 a 29

clientes, outro 1/3 dos entrevistados estãona faixa de 50 a 69, e finalmente o último

com 1/3 na faixa de 100 a 249 clientes.

Page 197: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

195

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 47.2 – Quantidade Média de clientes X Atividade Econômica105

Fonte: dados da pesquisa

O Gráfico 47.2 reúne as médias gerais de clientes por empresas de cada polo do

estudo. A fabricação e recuperação de joias e semi joias detém a maior média, 518

clientes por empresa e a fabricação e comércio de óculos tem a menor média, 57

clientes por empresa.

3.4.10 Meios de transporte utilizados na logística de compra da empresa

Como a sua empresa realiza o transporte para a compra de insumos e matérias-

primas?

Gráfico 48 – Meios de transporte utilizados na compra de matérias-primas106

Fonte: dados da pesquisa. Nota: a soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas.

O Gráfico 48 apresenta os meios de transportes usados na compra de insumos

e matérias-primas das empresas entrevistadas. Para 85,4% dos respondentes o meio

Page 198: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

196

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

de transporte mais utilizado na compra são veículos leves, enquanto os veículos

pesados são usados por 46,3% das empresas. Apenas um respondente declarou utilizar

transporte aéreo.

Gráfico 48.1 – Meios de transporte para compra de matérias-primas X Atividade Econômica107

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em linha.

O Gráfico 48.1 cruza os meios de transportes usados na compra de insumos e

matérias-primas das empresas entrevistadas com a atividade econômica destas. A

análise do gráfico revela que é destaque em todas as esferas do estudo o uso

principalmente de veículos leves, exceto na fabricação e comércio de óculos, onde

veículos pesados na compra de insumos e matérias-primas, neste segmento, têm a

mesma importância. No segmento de fabricação e montagem de artigos de bijuteria

encontra-se o único respondente que utiliza transporte aéreo.

Page 199: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

197

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

3.4.11 Meios de transporte utilizados na logística de venda e entrega da empresa

Como a sua empresa realiza o transporte para a venda de insumos e produtos?

Gráfico 49 – Meios de transporte utilizados na venda de insumos e produtos108

Fonte: dados da pesquisa. Nota: a soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas.

O transporte para a venda neste setor tem como característica o fato de o

cliente buscar sua compra, conforme relatado por 61% da amostra. Para 36,6% dos

entrevistados o transporte é feito principalmente por veículos leves, seguido por

17,1% das empresas entrevistadas, que usam veículos pesados.

Gráfico 49.1 – Meios de transporte utilizados na venda de matérias-primas X Atividade

Econômica109

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

O Gráfico 49.1 revela que em todos os segmentos são os clientes que buscam

seus produtos, principalmente nosegmento de fabricação e comércio de óculos. No

Page 200: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

198

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

segmento de fabricação e montagem de artigos de bijuteria estão os maiores

percentuais daqueles que utilizam veículos leves e veículos pesados para a logística da

venda de seus produtos. A única citação de uso de transporte aéreo encontra-se

também neste segmento.

3.4.12 Gestão de estoque na empresa

E como a sua empresa realiza a gestão do estoque na empresa?

Gráfico 50 – Gestão do estoque na empresa processo formal ou informal110

Fonte: dados da pesquisa

O número de empresas que realiza processo formal com software (29,3%) é o

mesmo daqueles que se usam de processos informais, outros 22% utilizam o processo

formal sem software. É destacável que 19,5% dos entrevistados não realizam a gestão

de estoque.

Gráfico 50.1 – Gestão do estoque na empresa processo formal ou informal X Região-Polo111

Fonte: dados da pesquisa

Page 201: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

199

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Nota: realizar a leitura em linha.

O Gráfico 50.1 destaca com 40% a fabricação e recuperação de joias e semi

joias realizando o processo formal de gestão de estoque com software. Já para 2/3 dos

respondentes do segmento da fabricação e comércio de óculos a gestão do estoque é

feita por processo formal sem o software. Por outro lado, 1/3 dos entrevistados da

fabricação e montagem de artigos de bijuteria realiza a gestão de estoque

informalmente. No grupo daqueles que não realizam a gestão do estoque, tem-se

maior quantitativo no segmento de fabricação e recuperação de joias e semi joias,

embora o maior percentual pertença ao segmento de fabricação e comércio de óculos.

3.4.13 Software de logística

A sua empresa utiliza software que integra a logística de compra, transporte, armazenamento e venda?

Gráfico 51 – Software integrado de logística112

Fonte: dados da pesquisa

Quanto ao uso de software que integre a logística de compra, transporte,

armazenamento e venda pelas empresas entrevistadas, o Gráfico 51 apresenta que

65,9% das empresas não utilizam esse tipo de software, e 34,1% das empresas utilizam

software que integra sistemas.

Page 202: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

200

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 51.1 – Software integrado de logística X Atividade Econômica113

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

O Gráfico 51.1 aponta que 45% dos entrevistados do segmento da fabricação e

recuperação de joias e semi joias utilizam software integrado de logística, enquanto

77,8% dos respondentes da fabricação e montagem de artigos de bijuteria não utilizam

este tipo de software.

Page 203: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

201

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterais e Ótica de Santa Catarina

3.4.14 Cadeia logística da empresa

Por favor, comente quais seriam os gargalos ou problemas mais sérios da sua cadeia logística atual?

Gráfico 52 – Gargalos ou problemas da atual cadeia logística114

Fonte: dados da pesquisa. Nota: a soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas.

Quando questionados quanto aos problemas que enfrentam junto à cadeia

logística de suas empresas, 56,1% dos empresários afirmam que não possuem

problemas significativos em sua logística. Dentre aqueles que pontuam problemas na

cadeia logística, 12,2% dos respondentes informam que o alto custo do frete é um

percalço logístico, seguido por 9,8% dos entrevistados que afirmam que o não

cumprimento de prazos de entrega é outro entrave ao funcionamento da cadeia

logística.

Page 204: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

202

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 52.1 – Gargalos ou problemas da atual cadeia logística X Atividade Econômica115

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

Page 205: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

203

Visão dos Especialistas do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterais e Ótica de Santa Catarina

Quanto aos problemas logísticos apontados por atividade econômica das

empresas pesquisadas, é verificável que 70%dos entrevistados do segmento de

fabricação e recuperação de joias e semi joias não têm problemas significativos na

cadeia logística. Para 1/3 dos respondentes do segmento da fabricação e comércio de

óculos, o percalço é o alto custo do frete. O não cumprimento do prazo de entrega é o

maior problema à cadeia logística da fabricação e montagem de artigos de bijuteria,

afirmam 22,2% da amostra neste setor.

3.4.15 Sugestões de melhorias na infraestrutura e logística da empresa

Em sua opinião, o que seria necessário para melhorar a infraestrutura e logística do seu negócio?

Gráfico 53 – Sugestões de melhorias na infraestrutura e logística da empresa116

Fonte: dados da pesquisa. Nota: a soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas.

Page 206: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

204

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

O Gráfico 53 apresenta as sugestões de melhorias na infraestrutura e logística

dos respondentes. Dentre o grupo, 39% da amostra não tem opinião formada sobre

este apontamento, enquanto 22% dos inquiridos pontuam a melhoria na estrutura

operacional da empresa como sugestão para a evolução qualitativa da infraestrutura e

da logística das empresas pesquisadas. Todavia, para 12,2% das empresas

respondentes o acesso ao crédito contribui para uma melhoria na infraestrutura

logística nestas operações.

Gráfico 53.1 – Sugestões de melhorias na infraestrutura e logística da empresa X Atividade Econômica117

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

As sugestões de melhorias na infraestrutura e logísticas cruzadas por atividade

econômica das empresas do estudo estão descritas no Gráfico 53.1 e indicam que

27,8% das empresas da fabricação e montagem de bijuteria acredita que a melhoria na

estrutura operacional da empresa seria uma ação de melhoria logística às empresas do

setor. Para 1/3 dos respondentes do segmento da fabricação e comércio de óculos,

seguido de 20% dos entrevistados do segmento de fabricação e recuperação de joias e

semi joias, citam o acesso ao crédito como um facilitador na melhoria na infraestrutura

Page 207: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

205

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

e na logística. Em se tratando de investir na qualificação dos funcionários, como

alternativa para melhoria da logística, 10% dos respondentes do segmento de

fabricação e recuperação de joias e semi joias anseiam por esta melhoria.

3.4.16 Áreas da empresa com necessidade de investimentos

Quais as áreas ou setores da sua empresa que mais necessitam de novidades ou aprimoramentos tecnológicos?

Gráfico 54 – Áreas da empresa com necessidade de investimentos118

Fonte: dados da pesquisa. Nota: a soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas.

As áreas ou setores internos que as empresas da amostra apontam como mais

carentes de novidades ou aprimoramentos tecnológicos são vendas segundo 58,5%, a

produção, de acordo com 46,3% dos respondentes, o marketing, conforme 29,3%

destes e o financeiro, de acordo com 26,8% dos inquiridos. A opção Outros foi citada

por 22% da amostragem total.

Page 208: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

206

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 54.1 – Áreas da empresa com necessidade de investimentos X Atividade Econômica119

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

As áreas ou setores internos em que as empresas da amostra mais precisam de

novidades ou aprimoramentos tecnológicos versus a atividade econômica das

empresas pesquisadas é apresentado no Gráfico 54.1. Esta análise revela que em todos

os segmentos, a área de vendas se destaca dentre as demais, para mais da metade dos

respondentes nestes segmentos. No segmento da fabricação e montagem de artigos

de bijuteria, 61,1% acredita que a produção é a área com maior necessidade de

investimentos nas suas empresas. Enquanto que o marketing é citado por 40% dos

respondentes do segmento da fabricação e recuperação de joias e semi joias. Com

percentuais iguais, 33,3%, o setor financeiro demanda mais investimento para as

empresas da fabricação e comércio de óculos, assim como no segmento de fabricação

e montagem de artigos de bijuteria, contendo este último o maior quantitativo de

respondentes.

Page 209: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

207

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os resultados da pesquisa com o mercado empresarial Catarinense de Joias e

Semi Joias, Bijuterias e Ótica apontam para índices e distribuições de frequências de

grau contundente de significância, observando a concentração de respostas de cada

variável pesquisada e de seus cruzamentos e correlações interessantes.

Neste cenário das empresasdo setor de Joias, Semi-Joias, Bijouteriais e Ótica as

percepções dos empresários quanto a seus mercados de atuação, gargalos produtivos,

aspirações de crescimento, inovações aplicadas, interesse em mercados não atendidos

e em logística são demonstrados seguindo um roteiro de perguntas de pesquisas que

buscam o objetivo de descrever estas percepções e moldar um cenário mercadológico,

tal qual se apresentou neste capítulo.

4.1 SÍNTESE DE RESULTADOS

4.1.1 Perfil das empresas

A pesquisa de levantamento com os empresários e gestores do setor de joias e

semi joias, bijuterias e ótica em Santa Catarina apresenta a opinião destes acerca do

seu mercado, sua empresa e aspectos logísticos. O estudo revela em primeira instância

a presença equilibrada de empresas do segmento da fabricação/montagem de artigos

de bijuteria e da fabricação e recuperação de joias e semi joias. Estes segmentos estão

dispersos em Santa Catarina, sendo que a Grande Florianópolis abrigar mais da metade

das empresas do segmento de fabricação e montagem de artigos de bijuteria e de

fabricação e recuperação de joias e semi joias.

No que tange ao enquadramento tributário, o estudo aponta que duas entre

cada três empresas entrevistadas são Microempresas, enquanto praticamente uma

dentre cada quatro empresas do grupo são Empresas de Pequeno Porte. As empresas

do setor têm em média 10 anos de operação, empregando por empresa em média de

6 colaboradores. Os gestores são predominantemente mulheres, principalmente no

segmento da bijuteria em geral com, sedo que mais de 1/3 possui Ensino Superior

Completo.

Page 210: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

208

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

4.1.2 Percepção do Mercado Atual – demandas atendidas

Nas empresas estudadas, o atendimento ao consumidor final pessoa física

(82,9%) é maior que o atendimento a empresas (60%). O público de pessoa física

atendido pelos entrevistados é caracterizado principalmente por clientes do sexo

feminino, sendo formado majoritariamente por adultos, seguido pelo público jovem. O

atendimento à Classe B é o destaque da pesquisa no que tange a classe social dos

clientes, com 1/3 da amostra inferindo ser desta classe social o seu público consumidor.

Em todos os polos do estudo, a qualidade do produto/serviço é a principal razão para a

compra dos clientes, seguida pelo preço. A indicação de terceiros é o maior

influenciador na compra segundo mais de 80% dos respondentes.

A qualidade é apontada como principal razão da compra, seguida do preço.

Outro critério importante é a beleza e o design apontado por 56,1% da amostra, sendo

que indicação de terceiros é a principal influência na venda. A influência da

sazonalidade é percebida por mais de 3/5 da amostra, com efeitos positivos (aumento

de vendas) para 34,1% da amostra. Mais da metade dos respondentes prospectam

seus novos clientes. O canal de venda preferido é a venda direta ao cliente final, que

segundo a amostra se localizam frequentemente na região onde as empresas estão

instaladas.

4.1.3 Percepção do Mercado Atual – cadeia de players e conjuntura da atividade

O mercado em que atuam está crescendo, segundo a opinião dos

entrevistados, quando percebem o mercado onde atuam têm apresentado aumento

de venda e faturamento nos últimos 12 meses (índice chega a 56,1% de opinião da

amostra). Quando inquiridos sobre o desempenho de suas próprias empresas, o índice

sobe para 63,4%. Esta percepção dupla de crescimento do mercado e da empresa

espraia-se nos segmentos, especialmente o de fabricaçãoe montagem de bijuterias e

fabricação e comércio de óculos.

Sobre esta parte da mostra que relata estar em crescimento, chega-se ao

aumento médio de 23% de faturamento ao ano. Quanto às práticas realizadas para

crescer, as mais citadas foram: criação de inovações (41,5%), seguido por

Page 211: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

209

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

melhoramentos no processo interno (39%) e pela atuação em novos mercados

(31,7%). Dos segmentos estudados o de fabricação e montagem de bijuterias foi o que

mais destacou o uso da inovação para crescer. A correlação entre estes índices sugere

que as empresas em crescimento são aquelas que mais investiram em inovação e

gestão de processos.

Cerca de 51,2% dos entrevistados não realizaram as ações de inovação

pontuadas no levantamento. Entretanto, 48,8% (20 empresas) do grupo realizaram

estas ações, destas, 95% dos entrevistados apontam impactos positivos sobre seus

negócios por conta das ações de inovação, com destaque para o segmento de

fabricação e montagem de artigos de bijuteria.

Em se tratando dos maiores problemas ou desafios à expansão da empresa no

setor, a concorrência acirrada/desleal é o maior entrave ao setor, seguido por falta de

divulgação/marketing/venda, a falta de mão de obra qualificada e dificuldade na

gestão do negócio. É observável que a concorrência acirrada/desleal atinge a todos os

segmentos.

No que tange ações para acessar novos mercados, é observável que esta busca

ativa ocorre segundo os entrevistados. Para aquelas empresas que a realizam estas

ações, a atuação em outro estado e a atuação em outra cidade foram destaques da

pesquisa. Como resultado dessas ações, para as empresas que as fizeram (61% da

amostra), houve um aumento de até 10% nas vendas em relação ao mesmo ano

anterior para 30% das empresas do segmento de fabricação e recuperação de joias e

semi joias, e aumento superior a 10% nas vendas em relação ao ano passadopara

38,9% das empresas de fabricação e montagem de bijuterias.

Referindo-se a expectativas para o próximo ano, a ampliação de vendas no

mercado de Santa Catarina é destacada por 29,3% dos entrevistados, seguida por 9,8%

dos entrevistados que expectam expandir as vendas ao mercado nacional, inferindo

otimismo ao empresariado entrevistado na pesquisa.

Page 212: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

210

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

4.1.4 Análise das características de logística das empresas

Dentre os modelos logísticos aplicáveis às empresas pesquisadas, 73,2% dos

entrevistados utilizam o modelo compra insumos - produz o produto acabado - vende

ao consumidor final. Já outro conjunto da amostra, 48,8% utiliza o modelo compra

insumo -produz produto acabado - vende para empresas. O primeiro modelo é

destaque em todos os segmentos da pesquisa, porém mais citado no segmento de

fabricação e recuperação de joias e semi joias (80%). O segundo no segmento de

fabricação e montagem de artigos de bijuteria, com 66,7% de respondentes.

Analisando os aspectos que envolvem a logística dos entrevistados, o estudo

indica que o modelo logístico predominante (73,2%), para a amostra, é aquele onde

ocorre a compra de insumo, a produção do produto acabado e a venda para o

consumidor final, prioritariamente. No tocante à compra de mercadorias o canal

preferido é a compra direta, seguido da compra via representante comercial.

Com relação às dificuldades com fornecedores, o estudo aponta que a falta

destes localmente é uma destas dificuldades, além da falta de fornecedores de

algumas matérias-primas. A primeira dificuldade atinge principalmente os segmentos

de fabricação e recuperação de joias e semi joias e de fabricação e montagem de

artigos de bijuteria. A média de fornecedores é de 20 empresas, sendo que o canal

preferido é a compra direta do fabricante. O poder de barganha das empresas

entrevistadas é classificado como alto, segundo 61% destes.

O mercado atendido pelas empresas da amostra revela-se com uma média

corrigida de mais de cento e vinte clientes atendidos por empresa entrevistada. Em se

tratando de movimentação de insumos e produtos, o estudo indica que internamente

a movimentação é feita manualmente ou por carrinho, ao passo que veículos leves são

o destaque na logística de compra de insumos e produtos. Na venda dos produtos, a

maioria dos respondentes relata que o cliente busca o produtona sede da empresa.

Gerenciar estoques é garantir que toda a empresa possa cumprir sua principal

razão de existir, atender seu cliente no prazo certo com o produto certo,

proporcionando assim a perenidade do negócio. Neste prospecto o estudo revela, que

dentre os entrevistados, constata-se que a maioria das empresas, mais de 4/5 do total,

Page 213: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

211

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

realiza a gestão de seus estoques, e dentro deste conjunto da amostra, o processo

informal e o processo formal com uso de software é citado por iguais 29,3% dos

respondentes.

Segundo os entrevistados, o alto custo do frete e o não cumprimento do prazo

por parte dos fornecedores são os principais problemas da cadeia logística atual.

Segmentando a questão, o custo elevado do frete afeta um dentre cada três dos

entrevistados da fabricação e comércio de óculos, enquanto 22,2% das empresas da

fabricação e montagem de artigos de bijuteria citam que o não cumprimento do prazo

de entrega.

Como proposição de ação para melhoria de estrutura e logística das empresas

pesquisadas, foi apontada prioritariamente a melhoria da operação interna, seguida

pelo acesso ao crédito. Ainda com o objetivo de melhorar seus resultados, as empresas

participantes deste estudo apontam as áreas que necessitam de maiores

investimentos, que são em ordem decrescente de importância, marketing, produção e

vendas.

Page 214: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

212

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

ANEXOS

ANEXO A - INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS

QUESTIONÁRIO - VISÃO DO EMPRESÁRIO Esta pesquisa é referente ao projeto de perfil das indústrias catarinenses

desenvolvido pelo Sebrae/SC. Tem como objetivo levantar as principais percepções dos

empresários sobre o seu mercado e processo logístico.

FICHA DE INSCRIÇÃO

Dados da empresa

1. Nome fantasia: _____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

2. Razão social _____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

3. Descreva sua principal atividade econômica (Ramo de atividade): _____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

4. CNPJ: _____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

5. Descrição CNAE: _____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

6. Contato (nome completo do respondente empresário) _____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

7. Sexo do entrevistado:

1. Masculino

2. Feminino

8. CPF do entrevistado: _____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

Page 215: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

213

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Óticas de Santa Catarina

9. Grau de escolaridade do entrevistado:

1. Sem escolaridade

2. Ensino Fundamental incompleto

3. Ensino Fundamental completo

4. Ensino Médio incompleto

5. Ensino Médio completo

6. Superior incompleto

7. Superior completo

8. Especialização

9. Mestrado

10. Doutorado

10. Data de nascimento do entrevistado:

______________

11. Endereço completo da empresa: _____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

12. Cidade: _____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

13. CEP: _____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

14. Telefone da empresa _____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

15. E-mail de contato do entrevistado ou da empresa: _____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

16. Data de início das atividades:

___/___/______

17. Número de colaboradores

______________

18. Porte/Classificação da empresa:

1. Empreendedor Individual - até R$ 60.000,00

2. Microempresa - Até R$ 360.000,00

3. Pequeno Porte - R$ 360.000,01 até 3.600.000,00

4. Médio Porte

5. Grande Porte

Page 216: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

214

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

19. Faturamento anual e 2011(R$)

1. R$ 0,00 a R$ 360.000,00

2. R$ 360.000,01 a R$ 2.400.000,00

3. R$ 2.400.000,01 a R$ 3.600.000,00

4. Acima de R$ 3.600.000,00

20. Categoria:

1. Produtos alimentícios e bebidas

2. Confecção do vestuário e acessórios

3. Calçados e artefatos de couro

4. Produtos de madeira

5. Prod. de borracha e de plástico

6. Construção civil

7. Eletrometalmecânico

8. Móveis

9. Tecnologia da informação e comunicação

10. Acessórios, Gemas, Joias e Cristais

11. Náutica

12. Higiene pessoal, cosméticos e perfumaria

21. Quais mercados a sua empresa atende?

1. Consumidor final pessoa física: (característica)

2. Empresas (citar segmento)

3. Governos municipais

4. Governos Estaduais

5. Governo Federal

6. Empresas públicas

7. Outros

22. A empresa faz parte de alguma associação de classe? Qual ou quais? _____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

CARACTERÍSTICAS DO MERCADO

23. Seus principais clientes são originários, em sua maior parte:

1. Do bairro onde a empresa está localizada

2. Do outros bairros do município

3. Da região onde sua empresa se localiza, quais?

4. De outras regiões do Estado, quais?

5. De outros Estados do Sul do Brasil, quais?

6. De Estados de outras regiões do Brasil, quais?

7. Do exterior, quais países?

Page 217: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

215

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Óticas de Santa Catarina

24. Seus principais Fornecedores são originários, em sua maior parte:

1. Do bairro onde a empresa está localizada

2. Dos outros bairros do município

3. Da região onde sua empresa se localiza, quais?

4. De outras regiões do Estado, quais?

5. De outros Estados do Sul do Brasil, quais?

6. De Estados de outras regiões do Brasil, quais?

7. Do exterior, quais países?

25. Seus principais Concorrentes são originários, em sua maior parte:

1. Do bairro onde a empresa está localizada

2. Dos outros bairros do município

3. Da região onde sua empresa se localiza, quais?

4. De outras regiões do Estado, quais?

5. De outros Estados do Sul do Brasil, quais?

6. De Estados de outras regiões do Brasil, quais?

7. Do exterior, quais países?

26. E como você percebe o mercado concorrente atual, na área de atuação da sua empresa?

1. Muitos concorrentes

2. Nem poucos nem muitos concorrentes

3. Poucos concorrentes

27. Como você (enquanto empresário) percebe o mercado onde atua, em termos de crescimento

real, nos últimos 12 meses?

1. Está em crescimento

2. Está estável (não cresce nem encolhe)

3. Está decrescente ou em queda

Em termos de produção e faturamento

28. E a sua empresa está em qual fase? Crescimento, estabilidade ou queda nas vendas?

1. Está em crescimento

2. Está estável (não cresce nem encolhe)

3. Está decrescente ou em queda

29. Em termos percentuais, indique o quanto a sua empresa está crescendo em relação ao último

ano em termos de faturamento. (Caso tenha marcado "Está em crescimento" na questão anterior). ______________

30. Em termos percentuais, indique o quanto a sua empresa perdeu em faturamento em relação ao

último ano. (Caso tenha marcado "Está em queda" na questão anterior). ______________

Page 218: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

216

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

31. O que a sua empresa está fazendo hoje para atingir este crescimento? Indique: (caso tenha

informado "em crescimento na q32).

1. Atuando em novos mercados

2. Melhoramentos no processo interno

3. Adquirindo tecnologias

4. Desenvolvendo novos produtos

5. Formando parcerias

6. Criando inovação

7. Aperfeiçoando a logística

8. Investindo em qualificação profissional

9. Profissionalizando toda a empresa

10. Outro, qual?

32. Caso tenha realizado, quais os tipos de inovação a sua empresa desenvolveu ou desenvolve?

1. Introduziu novos processos ou métodos de trabalho

2. Introduziu novos segmentos de produtos ou serviços

3. Introduziu mudanças no seu modelo de negócio

4. Criou produtos e fez modificações nos atributos do produto, não patenteados

5. Criou produtos ou fez modificações nos atributos do produto patenteado

6. Não realizou essas ações de inovação no período: Outro:

33. Com relação às inovações realizadas por sua empresa, você diria que:

1. Não realizou ações de inovação

2. Impactaram negativamente no seu negócio

3. Não impactaram nem positiva nem negativamente

4. Impactaram positivamente no seu negócio

5. Ainda em fase de implementação das ações de inovação

34. Se a empresa apresenta um quadro de estabilidade ou declínio em vendas ou faturamento (caso

tenha informado "em declínio" na q32) indique os principais motivos:

1. Problemas de distribuição

2. Custo elevado dos produtos ou insumos comprados

3. Mão de obra não qualificada

4. Recursos financeiros escassos para promoção/marketing

5. Falta de modernização tecnológica

6. Qualidade da matéria-prima

7. Qualidade dos produtos finais

8. Fornecedores inadequados

9. Inadequação dos produtos às necessidades dos clientes

10. Localização ruim dos pontos de vendas

11. Falta de recursos próprios para capital de giro

12. Falta de recursos para investimentos

13. Concorrência acirrada

14. Outra, qual?

Page 219: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

217

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Óticas de Santa Catarina

35. Gostaria de comentar sobre os principais problemas/desafios que sua empresa enfrenta

atualmente? _____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

36. A sua empresa realizou alguma dessas ações de acesso a novos mercados nos últimos 12 meses?

1. Vendas pela internet

2. Nova filial ou ponto de venda na mesma cidade

3. Atuação em nova cidade no Estado

4. Atuação em outro Estado

5. Atuação em outro país

6. Não realizou estas ações

7. Outra, qual?

37. Caso tenha realizado ações de acesso a novos mercados, estas:

1. Não resultaram em aumento de vendas

2. Resultaram em aumento de vendas de até 10% em relação ao mesmo período do ano passado

3. Resultaram em aumento de vendas superior a 10% em relação ao mesmo período do ano passado

4. Não realizou ações para acessar novos mercados

38. Descreva o que seria uma oportunidade para um novo mercado na sua região (ou fora dela)? _____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

39. E quais as suas expectativas em relação ao seu negócio, para o próximo ano? _____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

CARACTERÍSTICAS DA LOGÍSTICA

40. Quais dos seguintes modelos logísticos mais se assemelham ao da sua empresa:

1. Compra insumos - produz produto acabado - vende ao consumidor final

2. Compra produto acabado - monta produto final - revende para empresas

3. Compra insumos - produz produto acabado - vende para empresas

4. Compra serviços de terceiros - desenvolve/cria produtos - vende por encomenda

5. Outros

41. No que diz respeito à logística da sua empresa, especifique o(s) tipo(s) de produto(s) que a sua

empresa COMPRA, para realizar a sua produção/operação.

1. Matéria-prima (partes e/ou peças) para produto acabado

2. Matéria-prima (partes e/ou peças) para montagem

3. Insumos para alimentos

4. Compra serviços de terceiros

5. Outro:

Page 220: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

218

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

42. A movimentação de insumos e matérias-primas na sua empresa é realizada por qual tipo de

equipamento?

1. Esteiras

2. Empilhadeira

3. Veículo leve

4. Veículo pesado

5. Retroescavadeira

6. Guindaste

7. Ponte rolante

8. Outros:

43. Considerando a cadeia logística da sua empresa, qual ou quais os tipos de fornecedores com que

a sua empresa trabalha:

1. Compra direto do fabricante

2. Compra de atacadistas

3. Compra de representante comercial

4. Compra no varejo

5. Utiliza prestação de serviço de terceiros

6. Outros

44. A sua empresa negocia as suas compras de que forma?

1. Por telefone

2. Pessoalmente com vendedor

3. Por e-mail

4. Através do site da empresa

5. Através do site do fornecedor

6. Outro:

45. A sua empresa trabalha com quantos fornecedores diferentes? ______________

46-47. Transporte logístico: 1 : Veículo leve, 2 : Veículo pesado, 3 : Navio/Cabotagem, 4 : Avião, 5 : Outro:, 6 : Não se aplica

1 2 3 4 5 6

Como a sua empresa realiza o transporte para a compra de insumos, mercadorias,

produtos, etc. ?

Como a sua empresa realiza o transporte para a venda de insumos, mercadorias,

produtos, etc. ?

48. E como a sua empresa realiza a gestão do estoque na empresa?

1. Processo informal

2. Processo formal sem software

3. Processo formal com software

4. Não realiza

Page 221: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

219

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Óticas de Santa Catarina

49. A sua empresa utiliza software que integra a logística de compra, transporte, armazenamento e

venda?

1. Sim

2. Não

3. (Não sabe)

4. Não se aplica

50. Por favor, comente quais seriam os gargalos ou problemas mais sérios da sua cadeia logística

atual? _____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

Pode ser referente ao desempenho de seus fornecedores, da cadeia como um todo ou de um quesito em particular.

51. Na sua opinião, o que seria necessário para melhorar a infraestrutura e logística do seu

negócio? _____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

52. Quais as áreas ou setores da sua empresa que mais necessitam de novidades ou aprimoramentos

tecnológicos?

1. Produção

2. Logística e distribuição

3. Financeiro

4. Vendas

5. Marketing (CRM ou Banco de dados)

6. RH ou Gestão de Pessoas

7. Software integrado (tipo ERP ou B.I.)

8. Outros:

Page 222: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

220

Visão do Empresário do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Page 223: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

221

CAPÍTULO IV - PANORAMA DE NOVOS MERCADOS

Page 224: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

222

Panorama de Novos Mercados do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Page 225: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

223

Panorama de Novos Mercados do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

LISTA DE SIGLAS

CNAE Classificação Nacional de Atividade Econômica IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística MDIC Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior MTE Ministério do Trabalho e Emprego PAC Pesquisa Anual do Comércio PIA Pesquisa Industrial Anual RAIS Relação Anual de Informações Sociais RLV Receita Líquida de Vendas RBRM Receita Bruta de Revenda de Mercadorias SECEX Secretaria de Comércio Exterior

Page 226: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

224

Panorama de Novos Mercados do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Page 227: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

225

Panorama de Novos Mercados do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

SUMÁRIO

1 INFORMAÇÕES PRELIMINARES ________________________________________ 227 1.1 APRESENTAÇÃO ____________________________________________________ 227 1.2 OBJETIVO DO ESTUDO _______________________________________________ 228 1.3 METODOLOGIA DO ESTUDO ___________________________________________ 228 1.3.1 Tipo de pesquisa ____________________________________________________ 228 1.3.2 Critérios de análise __________________________________________________ 229 2 LIMITAÇÕES DE PESQUISA ____________________________________________ 230 3 PANORAMA NACIONAL ______________________________________________ 230 4 PANORAMA DAS REGIÕES DO BRASIL __________________________________ 231 4.1 REGIÃO NORDESTE __________________________________________________ 234 5 PANORAMA DOS ESTADOS ___________________________________________ 235 5.1 ESTADO DE Minas Gerais _____________________________________________ 235 5.2 SANTA CATARINA ___________________________________________________ 238 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS _____________________________________________ 241 REFERÊNCIAS ____________________________________________________________ 243

Page 228: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

226

Panorama de Novos Mercados do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Page 229: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

227

Panorama de Novos Mercados do Setor deJoias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

1 INFORMAÇÕES PRELIMINARES

1.1 APRESENTAÇÃO

O presente relatório faz parte da análise setorial do mercado de Joias e Semi

Joias, Bijuterias e Ótica em Santa Catarina e compreende a descrição de setores

econômicos no contexto nacional, regional e local, onde são observados em uma

análise conjuntural de dados secundários de conglomerados para fins de

embasamento analítico de novos mercados, que subsidia informações para o

Programa NovaEconomia@SC.

Novos mercados ou novo mercado a priori, compreende ao sinônimo de

mercado potencial de entrada para organizações e empresas que anseiam atender

estes mercados. Aqui se verifica o tamanho e característica econômica dos setores e

segmentos inseridos nestes, para fins de estudo da condição mercadológica de

crescimento destes mercados, fornecendo subsídios para se criar estratégias de

penetração a todos aqueles interessados.

Especificamente para este estudo são analisados diferentes dados

macroeconômicos com enfoque nas atividades comerciais de dois setores econômicos

– comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, e comércio atacadista de

artigos do vestuário e acessórios – nos estados de Santa Catarina e Minas Gerais, e na

Região Nordeste, bem como sua importância no Brasil.

A composição de atividades econômicas incluídas no molde analítico desta

pesquisa provém da Classificação Nacional de Atividade Econômica - CNAE, sendo este

o instrumento de padronização nacional dos códigos de atividade econômica e dos

critérios de enquadramento utilizados pelos diversos órgãos da Administração

Tributária do país, contribuindo para a melhoria da qualidade dos sistemas de

informação que dão suporte às decisões e ações do Estado.27 As CNAE analisadas neste

relatório estão indicadas na Tabela 1.

27

CNAE. Classificação Nacional de Atividades Econômicas. Subclasses. Disponível em: <http://subcomissao cnae.fazenda.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1>. Acesso em: 26 jul. 2013.

Page 230: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

228

Panorama de Novos Mercados do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Tabela 1 - CNAE de Comércio do Estudo1

CNAE DO COMÉRCIO DE JOIAS E SEMII JOIAS, BIJUTERIAS E ÓTICA

CONFECÇÕES E ACESSÓRIOS

47814 COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DO VESTUÁRIO E ACESSÓRIOS

46427 COMÉRCIO ATACADISTA DE ARTIGOS DO VESTUÁRIO E ACESSÓRIOS

Fonte: Comissão Nacional de Classificação (CONCLA); IBGE.

1.2 OBJETIVO DO ESTUDO

Descrever os principais indicadores econômicos da indústria e comércio de

Santa Catarina e Minas Gerais, e na Região Nordeste, de modo a identificar

oportunidades à entrada de empresas ligadas àfabricação de artigos de joalheria,

bijuteria e semelhantes em mercados potenciais.

A escolha dos setores econômicos para a realização desta análise foi originada a

partir dos resultados de outros dois estudos: Visão dos Especialistas e Visão do

Empresário, que objetivaram, também, detectar possíveis oportunidades de negócios

para novos mercados ou mercados potenciais. A escolha por estudar indicadores dos

setores produtivos de indústria e comércio se justifica para analisar a composição da

cadeia de mercado em que estes segmentos aqui listados estão inseridos, os quais

estão descritos na Tabela 1.

1.3 METODOLOGIA DO ESTUDO

1.3.1 Tipo de pesquisa

A presente pesquisa é caracterizada por método exploratório que reúne

informações preexistentes sobre o assunto em pauta. A priori identifica informações

que possam ser reunidas para a investigação, identifica fontes de dados reais que

possam ser usadas como questões de mensuração para estruturar a análise.

O nível de informação é classificado como fonte secundária de dados, formada

por interpretações de dados primários gerados por instituições governamentais, tais

como IBGE, Ministério do Desenvolvimento de Indústria e Comércio, através do site

AliceWeb, e Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Também foram consultadas

informações pertinentes e complementares em enciclopédias, livros, manuais, artigos

Page 231: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

229

Panorama de Novos Mercados do Setor deJoias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

de revistas e jornais, estudos de pesquisas e publicações de entidades de classe,

governos, universidades e empresas públicas ou privadas.

1.3.2 Critérios de análise

Como critério de análise, são coletados das referidas fontes os dados mais

atuais disponíveis, em geral observando uma evolução de quinquênio, ou seja, dos

cinco últimos anos a contar da base de dados mais recente, disponibilizada pelos

principais órgãos públicos responsáveis pela disponibilização de informações

econômicas no Brasil. Considera-se essencialmente a busca de resultados das CNAE

analisadas neste relatório, para os dados a seguir indicados:

Empregos diretos (fonte: RAIS) – Ano 2012;

Número de empresas (fonte: RAIS) – Ano 2012;

Receita Bruta de Revenda de Mercadorias - RBRM da Pesquisa Anual do

Comércio – PAC – Anos analisados 2007, 2008, 2009, 2010 e 2011.

O indicador – Receita Bruta de Revenda de Mercadorias – RBRM, segundo o

Normativo: RIR/1999, art. 279; IN SRF nº 51, de 1978; e ADN CST nº 19, de 1981,

compreende o produto da venda de bens nas operações de conta própria, o resultado

auferido nas operações de conta alheia e o preço dos serviços prestados. Deve ser

adicionado à receita bruta, para cálculo da receita líquida, o crédito‐prêmio de IPI

decorrente da exportação incentivada ‐Befiex. Na receita bruta não se incluem os

impostos não cumulativos cobrados destacadamente do comprador ou contratante e

adicionados ao preço do bem ou serviço, e do qual o vendedor dos bens ou o

prestador dos serviços seja mero depositário (IPI). Da mesma forma, para que a

apuração dos resultados não sofra distorções, não se computam no custo de aquisição

das mercadorias para revenda e das matérias‐primas os impostos não cumulativos que

devam ser recuperados (IPI, ICMS). O ICMS integra a receita bruta e é considerado uma

parcela redutora para fins de apuração da receita líquida.

Page 232: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

230

Panorama de Novos Mercados do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Para a análise de evolução dos indicadores econômicos apresentados nesse

trabalho, aplicou-se a Análise de Índice Simples28, onde a comparação entre as

grandezas de duas épocas (t0 e t1) se faz através da razão entre as mesmas (t1/t0)

resultando em um indicador de evolução (i1). De mesmo modo, o índice de evolução

total para “n” períodos é realizada através do produto dos índices calculados

(i1*i2*i3...*in). De posse do índice de evolução total de “n” períodos, obtém o índice

médio de evolução através da raiz “n” deste produto (n i1*i2*i3...*in).

2 LIMITAÇÕES DE PESQUISA

As limitações encontradas em relação à coleta dos dados em fontes

secundárias concernem aos valores do IBGE referentes à Receita Bruta de Revenda de

Mercadorias – RBRM, da Pesquisa Anual do Comércio – PAC. O filtro por grupos de

CNAE consideram os 3 primeiros dígitos da numeração das tabelas do PAC. Nota-se

que todos os resultados envolvendo estes dados foram adequados aos grupos de

forma mais detalhada possível.

3 PANORAMA NACIONAL

De acordo com os dados coletados junto ao Ministério do Desenvolvimento,

Indústria e Comércio (MDIC), no ano de 2012 o número de empregos nas atividades de

comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, e comércio atacadista de

artigos do vestuário e acessórios, era superior a 760 mil. O número de empresas no

mesmo ano era de mais de 370 mil em todo o território nacional. A Tabela 2 apresenta

os dados sobre o numero de empresa e empresas para as atividades citadas.

Tabela 2 - Número de empregos e empresas em 20122

Número de empregos Número de empresas

Nacional 766.04029

378.72929

Fonte: MTE - RAIS - Acesso 31-10-2013

28

Técnica de cálculos utilizada para análise em estudos econômicos. 29

Soma das atividades comerciais limitadas às Classes CNAE: 47814 e 46427.

Page 233: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

231

Panorama de Novos Mercados do Setor deJoias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

4 PANORAMA DAS REGIÕES DO BRASIL

Em relação ao faturamento do comércio brasileiro de artigos do vestuário e

acessórios, foram analisados os dados da Receita Bruta de Revenda de Mercadorias

(RBRM) disponíveis na última Pesquisa Anual de Comércio (PAC) do IBGE, para o setor

de atacado e varejo. Observou-se que no ano de 2011 mais da metade da RBRM das

empresas do comércio nacional de artigos do vestuário e acessórios se encontrava na

região Sudeste. Na região Sul se encontrava a segunda maior receita dessas empresas,

seguida pela região Nordeste. As regiões com menor percentual de receita dessas

empresas foram a Centro Oeste e a Norte, que juntas não chegaram a atingir o

percentual da RBRM das empresas da região Nordeste.

Gráfico 1 – Distribuição da Receita Bruta de Revenda de Mercadorias por regiões do Brasil em 20111

Fonte: IBGE - PAC - Total do comércio - Acesso 31-10-2013

A distribuição das empresas dos dois setores abordados pelo território nacional

no ano de 2011 e divulgada na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do

Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), revelou que quase metade das empresas do

comércio de artigos do vestuário e acessórios se encontrava na região Sudeste. Na

R$83.101.101.000,00 4%

R$349.755.418.000,00 15%

R$1.248.831.684.000,00 53%

R$452.413.075.000,00 19%

R$216.377.547.000,00 9%

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Page 234: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

232

Panorama de Novos Mercados do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

região Sul se encontrava a segunda maior concentração dessas empresas, seguida pela

região Nordeste. As regiões com menor percentual de empresas foram a Centro Oeste

e a Norte, que juntas não chegaram a atingir o percentual de empresas da região

Nordeste.

Gráfico 2 - Distribuição das Empresas por Regiões do Brasil em 20122

Fonte: MTE - RAIS - Acesso em 14-10-2013

Analisando separadamente a distribuição regional das empresas do comércio

dos setores abordados, separadas entre atacado e varejo e descritas nos Gráficos 3 e

4, evidencia-se a manutenção da mesma ordem de concentração presente no Gráfico

2. Nota-se que a relação entre as empresas desses dois setores nas regiões Norte e

Nordeste é maior se comparada com as demais regiões, denotando que poucas

empresas atacadistas atendem um grande número de empresas do varejo.

16.667 4%

64.594 17%

177.689 47%

89.762 24%

30.017 8%

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-oeste

Page 235: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

233

Panorama de Novos Mercados do Setor deJoias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 3 - Distribuição das Empresas de Atacado por Regiões do Brasil em 20123

Fonte: MTE - RAIS - Acesso em 31-10-2013

Gráfico 4 - Distribuição das Empresas do Varejo por Regiões do Brasil em 20124

Fonte: MTE - RAIS - Acesso em 31-10-2013

238 2%

1.428 11%

5.866 44%

4.602 34%

1.208 9%

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-oeste

16.339 5%

63.166 17%

171.823 47%

85.160 23%

28.809 8%

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-oeste

Page 236: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

234

Panorama de Novos Mercados do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

4.1 REGIÃO NORDESTE

É a região brasileira que possui o maior número de estados (nove no total):

Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Pernambuco (incluindo o Distrito

Estadual de Fernando de Noronha e o Arquipélago de São Pedro e São Paulo), Rio

Grande do Norte, (incluindo a Reserva Biológica Marinha do Atol das Rocas) e Sergipe.

Possuía uma população de 53.081.510 habitantes e um PIB em 2010 que representa

13,5%, segundo dados do IBGE e uma renda per capita de R$ 8.167,75 no ano de 2009.

A evolução do número de empresas dos setores indicados do comércio

nordestino de artigos do vestuário e acessórios no período de 2008 a 2012 foi

realizada analisando os dados do último Relatório Anual de Informações Sociais (RAIS)

do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Tanto o setor atacadista de artigos do

vestuário e acessórios quanto o setor varejista de artigos do vestuário e acessórios

obtiveram crescimento no número de empresas durante o período da análise,

registrando uma taxa média de crescimento anual de 4,64% e 3,59% respectivamente.

O setor de atacado acumulou altas nesse número até o ano de 2011, onde retraiu

0,37% mas em 2012 voltou a crescer, registrando uma elevação de 19,9% no número

de empresas. O setor de varejo teve elevação no número de empresas de 15,17% no

período, registrando altas sucessivas até 2012, onde retraiu 0,32%.

Gráfico 5 - Histórico de Crescimento do número de empresas do setor na região Nordeste5

Fonte: MTE - RAIS - Acesso 31-10-2013

COMÉRCIO ATACADISTA DE ARTIGOS DO VESTUÁRIO E ACESSÓRIOS

COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DO VESTUÁRIO E ACESSÓRIOS

2008 1.191 54.848

2009 1.296 57.727

2010 1.352 60.866

2011 1.347 63.375

2012 1.428 63.166

Page 237: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

235

Panorama de Novos Mercados do Setor deJoias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Analisando a evolução histórica do comércio geral de artigos de vestuário e

acessórios, constatamos que uma elevação sucessiva da RBRM no período

compreendido entre os anos de 2007 a 2011, segundo a PAC do IBGE, acumulando no

final desse quinquênio alta de 82,71% na receita do comércio.

Gráfico 6 - Evolução Histórica de Receita Bruta de Revenda de Mercadorias na região Nordeste6

Fonte: IBGE - PAC - Acesso 31-10-2013

5 PANORAMA DOS ESTADOS

5.1 ESTADO DE MINAS GERAIS

Minas Gerais é o estado brasileiro que possui o terceiro maior PIB, que

totalizava R$ 351,38 bilhões de reais em 2010 e apresentou um PIB per capita de R$

17.931,00. Sua composição populacional estimada para 2013 é de 20.593.356

habitantes e uma densidade demográfica de 33,41 hab/km² (IBGE, 2013). A economia

deste estado apresenta-se bem diversificada (automobilística, alimentos e siderurgia),

sendo que no ano de 2012 foi a terceira unidade federativa que mais exportava no

país, responsável por 12,78% dos produtos vendidos ao exterior, atrás apenas de São

Comércio Geral

2007 R$191.428.836.000,00

2008 R$226.921.773.000,00

2009 R$257.697.180.000,00

2010 R$306.964.675.000,00

2011 R$349.755.418.000,00

Page 238: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

236

Panorama de Novos Mercados do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Paulo (26,55%) e Rio de Janeiro (12,88%), segundo dados da Secretaria de Comércio

Exterior (SECEX)30.

Em relação ao faturamento do comércio mineiro, foram analisados os dados da

Receita Bruta de Revenda de Mercadorias (RBRM) disponíveis na última Pesquisa

Anual de Comércio (PAC) do IBGE, para os setores de atacado e varejo de artigos de

vestuário e acessórios. Observou-se que no ano de 2011 o setor de varejo de artigos

do vestuário e acessórios representou 51% da RBRM da amostra, e o setor atacadista

de artigos do vestuário e acessórios representou 49%.

Gráfico 7 – Distribuição da Receita Bruta de Revenda de Mercadorias do estado de Minas Gerais em 20117

Fonte: IBGE - PAC - Acesso 31-10-2013

Analisando a evolução histórica da RBRM do comércio mineiro, constatamos

que tanto o setor de atacado quanto o setor de varejo obtiveram altas sucessivas

durante os anos compreendidos no período de 2007 a 2011, segundo a PAC do IBGE. O

setor de varejo obteve o maior crescimento, variação de 82,6%. O setor atacadista

cresceu 60,58%. A taxa média de crescimento do comércio varejista foi de 16,25% ao

ano, enquanto a média de crescimento anual do comércio atacadista foi de 12,57%.

30

O SECEX utiliza o Alice Web como fonte de dados para a análise.

R$ 92.330.446.000,00 49%

R$96.664.683.000,00 51%

Comércio por ATACADO

Comércio VAREJISTA

Page 239: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

237

Panorama de Novos Mercados do Setor deJoias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 8 - Evolução Histórica de Receita Bruta de Revenda de Mercadorias no estado de Minas Gerais8

Fonte: IBGE - PAC - Acesso 31-10-2013

A evolução do número de empresas dos setores indicados no período de 2008 a

2012 no estado de Minas Gerais foi realizada analisando os dados do último Relatório

Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O

setor de varejo registrou variação de 14,51% no número de empresas durante o

período em questão, com crescimento em praticamente todos os anos da análise,

exceto no ano de 2012 onde foi registrada uma retração de 0,59% em relação a 2011.

A taxa média de crescimento deste segmento foi de 3,44% ao ano.

O setor atacadista se comportou da mesma maneira, registrando alta de 7,36%

no número de empresas durante o período, acumulando altas sucessivas até 2012,

onde retraiu 2,26% em relação a 2011. A taxa média de crescimento deste segmento

foi de 1,79% ao ano.

A grande diferença entre o número de empresas varejistas e atacadistas chega

a quase 30 vezes mais em favor do varejo, mas a distribuição da RBRM entre elas é

quase equânime. Esse fato demonstra que as empresas do atacado possuem uma

receita média quase quarenta vezes maior que a receita média das empresas

atacadistas.

Comércio por ATACADO Comércio VAREJISTA

2007 R$57.497.934.000,00 R$52.937.414.000,00

2008 R$65.858.200.000,00 R$62.463.160.000,00

2009 R$67.336.941.000,00 R$69.777.111.000,00

2010 R$80.402.193.000,00 R$83.721.916.000,00

2011 R$92.330.446.000,00 R$96.664.683.000,00

Page 240: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

238

Panorama de Novos Mercados do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 9 - Histórico de crescimento de empresas por setor indicado no estado de Minas Gerais9

Fonte: MTE - RAIS - Acesso 31-10-2013

5.2 SANTA CATARINA

Estado detentor de uma economia bastante diversificada, fortemente ancorada

no setor industrial com expressiva participação nos segmentos da agroindústria,

metalmecânica, têxtil e cerâmica, ocupou a sexta posição na economia brasileira no

ano de 2011, com um PIB aproximado de R$ 170 bilhões de reais e PIB per capita de R$

26.760,82, (IBGE, 2013). Sua população atual é de 6.634.254 habitantes, com uma

densidade demográfica de 65,27 hab/km². Em se tratando de exportações, segundo

dados da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), Santa Catarina exportou em 2012

um total de U$ 8,9 bilhões de dólares, tendo como destaque a exportação de frangos,

motores elétricos, bombas de ar dentre outros produtos. Também possui uma pujante

indústria tecnológica, especialmente no setor de desenvolvimento de softwares, que já

superou em faturamento o setor de turismo, também expressivo neste Estado.

Em relação ao faturamento do comércio catarinense, foram analisados os

dados da Receita Bruta de Revenda de Mercadorias (RBRM) disponíveis na última

Pesquisa Anual de Comércio (PAC) do IBGE. No ano de 2011, o setor varejista

especializado em revenda de tecidos, artigos de armarinho, vestuário e calçados

COMÉRCIO ATACADISTA DE ARTIGOS DO VESTUÁRIO E ACESSÓRIOS

COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DO VESTUÁRIO E ACESSÓRIOS

2008 1.128 41.495

2009 1.167 44.085

2010 1.186 46.191

2011 1.239 47.796

2012 1.211 47.515

Page 241: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

239

Panorama de Novos Mercados do Setor deJoias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

obteve uma receita três vezes superior ao setor atacadista em geral (excetuando a

revenda de veículos e motocicletas).

Gráfico 10 – Distribuição da Receita Bruta de Revenda de Mercadorias no estado de Santa Catarina em 201110

Fonte: IBGE - PAC - Acesso 31-10-2013

Analisando a evolução histórica da RBRM do comércio, constatamos que ambos

os setores em Santa Catarina obtiveram altas sucessivas durante o período

compreendido entre os anos de 2007 a 2011, segundo a PAC do IBGE. O setor de

varejo obteve um crescimento de 53%, média anual de 11,22%. O setor atacadista,

apesar de responder por uma parcela menor, cresceu impressionantes 170,30%

durante o mesmo período, variação média de 28,22% ao ano. No ano de 2011,

enquanto a receita do setor de varejo cresceu 9,7%, o atacado obteve um crescimento

de 37,42%.

R$ 1.025.667.000,00 21%

R$3.926.500.000,00 79%

ATACADO - Representante e Agentes do Comércio(exceto Veículos e Motocicletas)

VAREJO - Tecidos, artigos de armarinho, vestuário e calçados

Page 242: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

240

Panorama de Novos Mercados do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 11 - Evolução Histórica da Receita Bruta de Revenda de Mercadorias no estado de Santa Catarina11

Fonte: IBGE - PAC - Acesso 31-10-2013

A evolução do número de empresas catarinenses dos setores indicados no

período de 2008 a 2012 foi realizada analisando os dados do último Relatório Anual de

Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O setor de

comércio atacadista de artigos do vestuário e acessórios registrou sucessivo

crescimento no número de empresas durante o período analisado, acumulando

variação de 10,69%, enquanto o setor varejista de artigos do vestuário e acessórios

obteve um crescimento de 3,77% no mesmo período. O setor de varejo obteve

crescimento em quase todos os anos da análise, com exceção no ano de 2011 que

registrou uma queda de 0,46% dos participantes em relação a 2010. A média de

crescimento no período de 2008 a 2012 foi de 2,57% ao ano para o setor atacadista de

artigos do vestuário e acessórios, e de 0,93% para o setor varejista de artigos do

vestuário e acessórios.

ATACADO - Representante e Agentes do Comércio(exceto Veículos e Motocicletas)

VAREJO - Tecidos, artigos de armarinho, vestuário e calçados

2007 R$379.455.000,00 R$2.566.340.000,00

2008 R$434.076.000,00 R$2.950.835.000,00

2009 R$652.876.000,00 R$3.054.031.000,00

2010 R$746.358.000,00 R$3.579.221.000,00

2011 R$1.025.667.000,00 R$3.926.500.000,00

Page 243: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

241

Panorama de Novos Mercados do Setor deJoias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 12 - Histórico de crescimento de empresas por setor indicado no estado de Santa Catarina12

Fonte: MTE - RAIS - Acesso 31-10-2013

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O comércio de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica está diretamente ligado ao

mercado de moda e vestuário. Estes acessórios servem de complemento às

vestimentas devido a variedade de elementos que os compõem, como as pedras

preciosas e semipreciosas, metais nobres, fibras naturais, resinas e outros materiais

sintéticos que compõem esses artigos, e permitem o acesso de todas as classes de

consumidores.

A mensuração da possibilidade de entrada em novos mercados das empresas

catarinenses de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Óticas e deu analisando dados do

comércio de artigos de vestuário e acessórios. A região Sudeste do território brasileiro

é onde se concentra o maior número de empresas e também a maior fatia da Receita

Bruta de Revenda de Mercadorias ligadas ao comércio de artigos de vestuário e

acessórios.

A região Nordeste aparece na terceira colocação em relação ao número de

empresas e de receita desse comércio, porém a receita média das empresas é a

segunda melhor do país, abaixo apenas da região Sudeste, e a relação entre as

COMÉRCIO ATACADISTA DE ARTIGOS DO VESTUÁRIO E ACESSÓRIOS

COMÉRCIO VAREJISTA DE ARTIGOS DO VESTUÁRIO E ACESSÓRIOS

2008 1.450 19.153

2009 1.470 19.571

2010 1.544 19.937

2011 1.573 19.846

2012 1.605 19.875

Page 244: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

242

Panorama de Novos Mercados do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

empresas de atacado e varejo na região Nordeste é a maior do país, havendo uma

empresa de atacado para mais de quarenta e quatro empresas do varejo. A evolução

da RBRM nesta região (82,71%) foi bem superior à evolução do número de empresas

do atacado e do varejo juntas (15,27%), demonstrando assim um crescente potencial à

expansão desse comércio nesta região.

No estado de Minas Gerais, conhecido como importante fornecedor de pedras,

gemas e metais nobres, também se observou uma evolução constante da receita das

empresas do comércio de artigos de vestuário e acessórios e bem superior à evolução

no número dessas empresas, demonstrando outro potencial de expansão das

atividades desse comércio no estado. Em Minas Gerais o setor do comércio com

melhor desempenho foi o varejo.

Em Santa Catarina, diferentemente do estado de Minas Gerais, o setor

atacadista obteve um resultado em termos de evolução da RBRM e da evolução no

número de empresas, superior ao varejo. Ambos obtiveram altas constantes de

receita, mas o resultado do atacado foi três vezes superior ao do varejo, apesar de

pequeno número de empresas frente ao outro setor.

De modo geral, observou-se na região Nordeste um crescente aumento da

receita das empresas do comércio, indicando a existência de um mercado em

expansão. No estado de Minas Gerais o setor varejista apresentou melhor potencial de

crescimento. Já em Santa Catarina o melhor potencial de crescimento foi do setor

atacadista. A oportunidade de entradas dos produtos catarinenses de bijuteria,

ourivesaria e joalheria nesses mercados é favorecida devido ao crescimento das

receitas dessas empresas analisadas neste estudo.

Page 245: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

243

Panorama de Novos Mercados do Setor deJoias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Sistema de Análise das Informações de Comércio Exterior – AliceWeb2. Fevereiro, 2012. Disponível em: <http://www3. mte.gov.br/pdet /index.asp>. Acesso em: 14 out. 2013.

______. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Anual do Comércio – PAC. Disponível em: http://questionarios.ibge.gov.br/downloads-questionarios/pac-pesquisa-anual-de-comercio. Acesso em: 14 out. 2012. ______. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Industrial Anual – PIA. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/industria/pia/empresas/defaultempresa.shtm. Acesso em: 10 out. 2013.

______. Ministério do Trabalho e Emprego. Programa de disseminação das estatísticas do trabalho. Bases estatísticas RAIS. Disponível em: <http://www3.mte.gov.br/pdet /index.asp>. Acesso em: 14 out. 2013. ENDO, S.K. Números Índices. São Paulo: Editora Atual, 1986.

Page 246: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

244

Panorama de Novos Mercados do Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Page 247: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

245

CAPÍTULO V - PROSPECÇÃO DE NOVOS MERCADOS

Page 248: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

246

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Page 249: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

247

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

SUMÁRIO

1 CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES ______________________________________ 249 1.1 APRESENTAÇÃO ____________________________________________________ 249 1.2 OBJETIVO DO ESTUDO _______________________________________________ 250 2 ASPECTOS METODOLÓGICOS _________________________________________ 250 2.1 TIPO DE PESQUISA __________________________________________________ 250 2.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA _____________________________________________ 251 2.3 COLETA DOS DADOS _________________________________________________ 252 2.4 LIMITAÇÕES DA PESQUISA ____________________________________________ 252 3 ANÁLISE DOS DADOS ________________________________________________ 253 3.1 ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS DAS EMPRESAS __________ 254 3.1.1 Região e município das empresas ______________________________________ 255 3.1.2 Descrição da atividade econômica ______________________________________ 257 3.1.3 Início das atividades das empresas _____________________________________ 258 3.1.4 Número de colaboradores das empresas ________________________________ 260 3.1.5 Porte e classificação das empresas _____________________________________ 262 3.1.6 Gênero dos entrevistados ____________________________________________ 264 3.1.7 Escolaridade dos entrevistados ________________________________________ 265 3.2 ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS DE MERCADO DAS EMPRESAS: DEMANDAS ____ 267 3.2.1 Mercados atendidos _________________________________________________ 268 3.2.2 Canais de vendas ___________________________________________________ 269 3.2.3 Origem dos principais clientes _________________________________________ 272 3.2.4 Produtos adquiridos do setor de joias e semi joias, bijuterias e ótica ___________ 274 3.2.5 Canais de compra para produtos da indústria de joias e semi joias, bijuterias e

ótica _____________________________________________________________ 277 3.2.6 Frequência de contratação de fornecedores da indústria de joias e semi joias,

bijuterias e ótica ____________________________________________________ 279 3.2.7 Quantidade de fornecedores da indústria de joias e semi joias, bijuterias e ótica _ 281 3.2.8 Satisfação em relação aos produtos ou serviços de fornecedores da cadeia de

joias e semi joias, bijuterias e ótica _____________________________________ 284 3.2.9 Melhorias da cadeia de fornecedores ___________________________________ 286 3.3 ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS DEMANDADAS PELAS EMPRESAS DA AMOSTRA _ 289 3.3.1 Aprimoramentos em áreas/setores nas empresas pesquisadas _______________ 289 3.3.2 Necessidades de aprimoramentos por produtos e serviços nas empresas _______ 291 3.3.3 Região dos fornecedores da cadeia de joias e semi joias, bijuterias e ótica ______ 294 3.3.4 Contato com fornecedores de Santa Catarina _____________________________ 296 3.3.5 Aquisição de produtos e serviços da cadeia joias e semi joias, bijuterias e ótica

com fornecedores catarinenses ________________________________________ 298 3.3.6 Interesse das empresas em trabalhar com fornecedores catarinenses da

indústria de joias e semi joias, bijuterias e ótica ___________________________ 301 3.3.7 Tipos de fornecedores demandados ____________________________________ 303 3.4 ANÁLISE DA DEMANDA POTENCIAL INTERESSADA EM NEGÓCIOS COM

FORNECEDORES DA INDÚSTRIA DE JOIAS E SEMI JOIAS, BIJUTERIAS E ÓTICA ____ 305 3.4.1 Estrato da demanda potencial versus interesse em produtos e serviços ________ 306 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS _____________________________________________ 310

Page 250: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

248

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

4.1 SÍNTESE DE RESULTADOS _____________________________________________ 310 4.1.1 Características Socioeconômicas das empresas____________________________ 310 4.1.2 Características de mercado das empresas: aspectos das demandas atendidas ___ 311 4.1.3 Características da demanda ___________________________________________ 311 ANEXOS ________________________________________________________________ 314 ANEXO A - INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS ________________________________ 314

Page 251: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

249

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

1 CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

1.1 APRESENTAÇÃO

O estudo setorial da demanda por Joias e Semi Joias, Bijuterias e Óticaem Santa

Catarina contempla este relatório de pesquisa de novos mercados, que representa o

último levantamento que compõe os cinco relatórios complementares de dados

setoriais e que procura, especificamente neste trabalho, sobre diferentes perspectivas

quantitativas, caracterizar o perfil das empresas que podem demandar por produtos e

serviços de fornecedores catarinenses da cadeia de joias e semi joias, bijuterias e ótica.

Este trabalho é caracterizado como uma pesquisa quantitativa descritiva com

empresas de três segmentos (Comércio de Joias/Semi Joias, Comércio de Bijuterias, e

Varejo de Moda, Acessórios, Presentes). Ao todo, a amostra entrevistada é de 333

empresas destes segmentos, instaladas em Santa Catarina, Minas Gerais e parte da

Região Nordeste.

A priori, estas entrevistas, realizadas com empresários e gestores, prioriza o

entendimento do sujeito pesquisado sobre o seu mercado de atuação enquanto

empresa, atendendo ao preenchimento de perguntas sobre a empresa, a relação e

situação da empresa com o seu mercado (clientes, fornecedores, concorrentes) e

sobre a aptidão em demandar por produtos e serviços do setor de joias e semi joias,

bijuterias e ótica.

Mas por que estudar novos mercados? Em tese este trabalho busca uma

reflexão sobre possibilidades de novas demandas para as empresas catarinenses, ainda

que estas demandas estejam em grande parte dentro deste Estado (SC), ou

concentradas em Minas Gerais ou mesmo em todo o País ou em diversos países. O que

se busca aqui é o construto de mercado, especificamente apontando para três regiões

estratégicas para as empresas Catarinenses, dentro de Santa Catarina, no estado de

Minas Gerais e parte da Região Nordeste.

Referencialmente, novos mercados são, de fato, mercados potenciais que

podem gerar demandas economicamente viáveis, ainda que, a viabilidade de cada

negócio em particular, não seja objeto deste levantamento, mas sim o seu

apontamento e descrição.

Page 252: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

250

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

de Santa Catarina

A escolha destes novos mercados foi realizada com base nos estudos

anteriores, previamente citados, tais como a pesquisa qualitativa com formadores de

opinião e visão do empresário.

Este trabalho faz parte da análise de doze setores econômicos no contexto

Catarinense, os quais se dividem em quarenta e sete polos industriais onde são

observados em uma análise conjuntural de conglomerados para fins de embasamento

analítico de mercados, que subsidia informações para o Programa NovaEconomia@SC.

1.2 OBJETIVO DO ESTUDO

O estudo tem como objetivo identificar as características de setores de

atividades promissores a demandarem por produtos e serviços do setor de Joias e

Semi Joias, Bijuterias e Ótica, com ênfase a priorizar potenciais demandas às empresas

instaladas em Santa Catarina. Para efeitos de levantamento de dados, são

considerados dois Estados do Brasil, de Santa Catarina, Minas Gerais e parte da Região

Nordeste.

2 ASPECTOS METODOLÓGICOS

Para o alcance dos objetivos pretendidos pela pesquisa, dada a natureza deste

estudo, o delineamento metodológico seguido consta dos seguintes aspectos:

2.1 TIPO DE PESQUISA

A pesquisa é caracterizada por método quantitativo (mensuração da

quantidade de respostas, que possibilita a aplicação de inferência), de caráter

exploratório e descritivo (busca mensurar atitudes e opiniões da população de

empresas-alvo da pesquisa), com o processo de amostragem não probabilístico, com

amostra selecionada por casos típicos (empresas com características semelhantes de

atividades). O corte da pesquisa é transversal, ou seja, a coleta dos dados ocorre num

só momento.

Page 253: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

251

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

2.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA

A população da pesquisa é constituídapor pessoa jurídica, empresas

pertencentes ao comércio principalmente, mas sem exclusão da prestação de serviços,

instaladas na Região Nordeste (Pernambuco e Ceará) e nos Estados de Santa Catarina e

Minas Gerais, que somam mais de 240.500 empresas, segundo dados da Secretaria da

Fazenda (2013). A amostra é formada por 333 empresas, calculada com base na

margem de erro de 4,6% com índice de confiabilidade de 95%. A amostra foi

subdividida por segmentos de atuação, previamente selecionados nos demais estudos

que compõem este Estudo Setorial.

Tabela 1 – Proporção amostral aplicada na pesquisa de campo1

Setores Pesquisados Regiões Total de Empresas Amostras

Varejo de moda, acessórios e presentes

Sul (SC) 41.584 32

Nordeste 66.157 17

Sudeste (MG) 109.959 28

Total do Setor 217.700 77

Comércio de Joias/Semi joias Sul (SC) 2.276 63

Nordeste 1.287 45

Sudeste (MG) 1.880 62

Total do Setor 6.078 170

Comércio de bijuterias Sul (SC) 3.843 10

Nordeste 2.153 27

Sudeste (MG) 8.115 49

Total do Setor 16.744 86

Total 240.522 333

Fonte: Elaborado pela empresa Ágape

A Tabela 1 apresenta a distribuição da amostra e considera empresas de

setores heterogêneos entre si, segmentados por mesorregiões de cada estado ou pelo

sinônimo de regionais. Foram abordados neste estudo os setores do varejo de moda,

acessórios e presentes, comércio de joias/semi joias e o comércio de bijuterias,

predominando assim a análise do setor do comércio.

Para tratamento e consistência de dados, a amostra das regiões é agrupada por

estado da federação. A distribuição amostral por estados foi pesquisada inversamente

Page 254: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

252

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

de Santa Catarina

ao número de empresas de cada região, ainda que, na prática, não se obteve números

proporcionais. Para efeitos de coleta, a distribuição foi discrepante entre estados em

razão do maior peso dado às empresas catarinenses para efeitos de coleta de dados, a

exceção de Santa Catarina, que apresenta um número relativamente pequeno de

empresas, comparado a outros estados, resultando na dificuldade de obtenção das

respostas em virtude da indisponibilidade dos sujeitos pesquisados no momento da

entrevista.

2.3 COLETA DOS DADOS

A coleta de dados da pesquisa ocorreu por entrevista telefônica. A abordagem

com empresas deu-se pela sua especificidade de atuação e disponibilidade em

fornecer os dados através de seus gestores, responsáveis pelo fornecimento das

informações da pesquisa e sujeitos de análise. As entrevistas ocorreram entre os

meses de janeiro e abril de 2014. A aplicação de entrevista foi realizada via

questionário estruturado com perguntas abertas, fechadas e de múltipla escolha,

previamente aprovadas pela comissão responsável do Sebrae/SC.

2.4 LIMITAÇÕES DA PESQUISA

As análises da pesquisa restringiram-se às opiniões e comentários dos gestores

e empresários dos setores entrevistados. A distribuição das entrevistas em

determinadas regiões não obteve a devida consistência numérica em razão da

dificuldade de penetração nestes mercados. A proporção amostral viável para análise é

a apresentada nos gráficos do Capítulo 3.

Nota explicativa: A variável de pesquisa relacionada ao montante de

investimento realizado na compra de produtos de fornecedores de joias e semi joias,

bijuterias e ótica, a qual expressa o quanto as empresas da amostra gastam na compra

de mercadorias desta natureza, obteve alta taxa de não respostas (acima de 71% das

empresas abordadas no estudo), inviabilizando a referida análise, e, portanto, foi

excluída do item de análise dos dados.

Page 255: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

253

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

O motivo pelo qual a maioria dos participantes da pesquisa se recusou a

responder ao referido questionamento, divide-se em duas explicações: a primeira

remete a 46% que indicou que, apesar de comprar regularmente do setor supracitado,

desconhecia o montante exato ou aproximado, estando, no momento da entrevista,

impossibilitado de analisar o registro ou mesmo afirmando não tê-lo. A segunda

explicação, indicada por 25% da amostra, revelou-se pouco à vontade para discutir os

valores relacionados a compras, informando não terem autorização dos demais

gestores da sua empresa para revelar o montante.

3 ANÁLISE DOS DADOS

Esta parte do estudo tem como finalidade apresentar e analisar os resultados

da investigação sobre a percepção dos sujeitos de pesquisa, acerca dos aspectos que

caracterizam estas empresas, o grau e caracterização do consumo atual sobre

produtos e serviços da indústria de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Óticae do interesse e

aptidão por produtos e serviços desta cadeia setorial econômica.

A análise dos dados está organizada em três partes: na primeira são

apresentados e analisados os dados relativos às características socioeconômicas das

empresas pesquisadas; na segunda, analisa-se o mercado das empresas; e na terceira

descrevem-se as características da demanda por produtos do setor em estudo,

principalmente relacionados a fornecedores catarinenses. Nesta última parte, uma

seção é dedicada a comparar os dados da amostra em sua totalidade com o segmento

da amostra que indicou interesse expresso em comprar de fornecedores catarinenses

do setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica.

No quesito apresentação das tabelas e gráficos do relatório, a dinâmica de

leitura é realizada na sequência em que as perguntas de pesquisa foram aplicadas aos

entrevistados (instrumento de coleta de dados consta em anexo). A análise segue

apresentando o gráfico de cada variável sob o total de respostas, seguido dos

cruzamentos da variável em questão com a região de instalação da empresa e a

atividade econômica da amostra (expressos nos Gráficos 1 e 2).

Page 256: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

254

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

de Santa Catarina

Ressalta-se que, ao longo da análise, diversos gráficos são de múltipla resposta,

fator em que a soma das citações de pesquisa excede o total de respondentes,

ultrapassando 100% do total de respostas indicadas em gráficos desta natureza

(múltipla resposta). A análise cruzada realizada de uma variável de múltipla resposta

também pode ultrapassar o total de respondentes. Optou-se por este método em

razão da melhor interpretação do comportamento dos dados percentuais, sempre

apresentando os dados pelo total de empresas, ou seja, indicando quantas “empresas

entrevistadas” indicam cada alternativa de resposta do levantamento e não somente

quantas vezes uma alternativa foi marcada/indicada.

3.1 ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS DAS EMPRESAS

As categorias de análise das características das empresas pesquisadas foram:

ramo de atividade ou atividade principal, localização de instalação da empresa, data de

início das atividades, o número de funcionários por empresa, o porte/faturamento das

empresas, gênero e o nível de escolaridade dos entrevistados, conforme demostram

os resultados a seguir.

Page 257: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

255

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

3.1.1 Região e município das empresas

Região onde a empresa está instalada:

Gráfico 1 – Estado de instalação da amostra1

Fonte: dados da pesquisa

O Gráfico 1 revela a proporção de entrevistas realizadas nos Estados do estudo,

onde Minas Gerais participa com 41,7%, seguido de Santa Catarina com 105 empresas

pesquisadas e a Região Nordeste (26,7%) com 89 empresas.

Page 258: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

256

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

de Santa Catarina

Tabela 2 – Região de instalação das empresas2e

Estados Regionais Qtd. Empresas % Total

Nordeste

Ceará 41 12,31%

Pernambuco 48 14,41%

Total 89 26,73%

Santa Catarina

Região Extremo Oeste 2 0,60%

Região Foz do Itajaí 16 4,80%

Região Grande Florianópolis 14 4,20%

Região Meio Oeste 8 2,40%

Região Norte 9 2,70%

Região Oeste 15 4,50%

Região Serra 7 2,10%

Região Sul 11 3,30%

Região Vale do Itajaí 23 6,91%

Total 105 31,53%

Sudeste Minas Gerais 139 41,74%

Total geral 333 100%

Fonte: dados da pesquisa

A Tabela 2 apresenta a distribuição da amostra pelas regiões geográficas dos

Estados de Santa Catarina e Minas Gerais, bem como em parte da Região Nordeste,

segmentados por mesorregiões de cada Estado ou pelo sinônimo de regionais. Em

Santa Catarina, as regiões do Extremo Oeste, Foz do Itajaí, Grande Florianópolis, Meio

Oeste, Norte, Oeste, Serra, Sul e Vale do Itajaí foram pesquisadas. Para tratamento e

consistência de dados, a amostra das regiões é agrupada por Estado da Federação.

Page 259: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

257

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

3.1.2 Descrição da atividade econômica

Descreva sua principal atividade econômica

Gráfico 2 – Atividade econômica principal2

Fonte: dados da pesquisa.

Gráfico 2.1 – Estado/Regiãode instalação X Atividade econômica principal3

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

A descrição das atividades econômicas da amostra (Gráfico 2), expressa a

segmentação do setor de atividade. As empresas de varejo dosetor de joias/semi joias

Page 260: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

258

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

de Santa Catarina

é a atividade mais representativa, com 51,1%, seguida do varejo especializado de

bijuterias (25,8%), finalmente o varejo de moda/acessórios/presentes com 23,1%.

O Gráfico 2.1, indica que em todas as regiões geográficas estudadas, o varejo

de joias e semi joias predomina sobre as demais atividades econômicas, com destaque

para Santa Catarina com 60% da amostra e para a Região Nordeste (50,6%). O

segmento de bijuterias representa 35,3% da amostra em Minas Gerais. Nota-se que

em Santa Catarina o varejo de moda/acessórios/presentes corresponde a 30,5% da

amostra neste estado.

3.1.3 Início das atividades das empresas

Data de início das atividades: (Questão convertida para “idade das empresas no

mercado”).

Gráfico 3 – Idade das empresas (referência de 2013)4

Fonte: dados da pesquisa

O Gráfico 3 apresenta a idade das empresas entrevistadas no mercado de

atuação. A data de início das atividades foi convertida em tempo de atuação em anos,

mediante a diferença entre o ano inicial e o corrente de 2014. A distribuição de

frequência indica a existência de empresas muito jovens, com menos de um ano de

Page 261: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

259

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

existência (25,2%), sendo a segunda faixa de relevância do estudo. A faixa de 10 a 19

anos predomina ligeiramente sobre a citada anteriormente, por uma diferença de

apenas 0,3%. Empresas com 30 anos ou mais representam apenas 10,8% (acumulado)

do total da amostra. A média de idade da amostra é de 12 anos de atividade.

Gráfico 3.1 – Estado/Regiãode instalação X Idade das empresas (referência de 2013)5

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

Gráfico 3.2 – Atividade Econômica X Idade das empresas (referência de 2013)6

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

Page 262: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

260

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

de Santa Catarina

O cruzamento da atividade econômica pela idade das empresas participantes

da pesquisa (Gráfico 3.2) aponta que no segmento de varejo de bijuterias encontram-

se os mais significativos índices, das faixas etárias da amostragem total, 31,4% de

empresas com menos de um ano, e 29,1% de empresas de 10 a 19 anos. Na faixa de 30

a 39 anos o destaque é para o segmento do varejo de joias e semi joias. Já 23,4% dos

respondentes do segmento do comércio de moda/acessórios/presentes estão na faixa

de 5 a 9 anos.

A distribuição por Estado e idade das empresas (Gráfico 3.1), indica o mesmo

padrão nos Estados e na Região Nordeste em relação ao Gráfico 3. A região Nordeste

contém o maior índice de empresas com menos de um ano (31,5%). Em Minas Gerais é

onde encontram-semais empresas na faixa de 20 a 29 anos (16,5%), ao passo que

Santa Catarina contém o maior percentual de empresas na faixa de 10 a 19 anos. Em

Minas Gerais o índice de empresas com mais de 30 anos é de 14,4% (acumulado).

3.1.4 Número de colaboradores das empresas

Quantos colaboradores têm a sua empresa:

Gráfico 4 – Número de colaboradores7

Fonte: dados da pesquisa

Page 263: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

261

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

As empresas pesquisadas têm em média 7 colaboradores, conforme demonstra

o Gráfico 4. A principal variação é entre 2 a 4 colaboradores para 45,9% da amostra e 5

a 9 para 32,7%. Cerca de 8,1% tem apenas um colaborador, ao passo que 0,9% tem

100 ou mais colaboradores por empresa.

Gráfico 4.1 – Estado/Regiãode instalação X Número de colaboradores8

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

Gráfico 4.2 – Atividade Econômica X Número de colaboradores9

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

Page 264: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

262

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

de Santa Catarina

Considerando a distribuição por Estados pesquisados (Gráfico 4.1), observa-se

que a faixa prevalente da amostra se repete nos Estados e na Região Nordeste, com

ápice em Minas Gerais com 52,5% das empresas na faixa entre 2 e 4 colaboradores por

empresa. Em Santa Catariana concentra-se o maior quantitativo de empresas com

apenas um colaborador. Já 38,2% das empresas da Região Nordeste estão na faixa de 5

a 9 colaboradores por empresa.

Na distribuição por setor produtivo, (Gráfico 4.2), observa-se a mesma situação

apontada no Gráfico 4 para todos os segmentos, sendo que o comércio de

moda/acessórios/ presentes possui o maior percentual na faixa de 2 a 4 anos, embora

a maior quantidade de empresas nesta faixa pertença ao varejo de joias e semi joias,

com 77 empresas.

3.1.5 Porte e classificação das empresas

Porte/Classificação da empresa (anual):

Gráfico 5 – Porte/Classificação da empresa10

Fonte: dados da pesquisa

Gráfico 5.1 – Estado/Regiãode instalação X Porte/Classificação da empresa11

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

Page 265: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

263

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 5.2 – Atividade Econômica X Porte/Classificação da empresa12

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

As Microempresas representam 64,6% da amostra de pesquisa, conforme

indica o Gráfico 5. As Empresas de Pequeno Porte representam 20,1% e aquelas de

médio porte representam 6,3%. A categoria de Empreendedor Individual tem 7,5% e

as empresas de grande porte detêm a menor parcela, com apenas 1,5%. Estes dados,

distribuídos por Estados (Gráfico 5.1) indicam que as Microempresas são a maioria da

amostra, destacando o Estado de Minas Gerais nesta categoria. Em Santa Catarina,

porém, a aglomeração de empresas de pequeno porte é mais expressiva que nas

demais regiões estudadas.

O Gráfico 5.2 apresenta as categorias por atividade econômica e revela que há

mais concentração de Microempresas em atividades do comércio de bijuterias

(70,9%), ao passo que no comércio de moda, acessórios e presentes (22,1%) está a

maior concentração de Empresas de Pequeno Porte. O segmento de varejo de joias e

semi joias contém mais empresas que faturam acima de R$ 3.600.000,00 de toda a

amostra.

Page 266: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

264

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

de Santa Catarina

3.1.6 Gênero dos entrevistados

Sexo dos entrevistados:

Gráfico 6 – Gênero dos entrevistados13

Fonte: dados da pesquisa

Gráfico 6.1 – Estado/Regiãode instalação X Gênero dos entrevistados14

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

Os entrevistados da amostra são predominantemente do sexo feminino, com

64,3% dos inquiridos, ao passo que os 35,7% restantes são homens. O Gráfico 6.1

apresenta o Estado/região dos entrevistados cruzado com o gênero destes. As

mulheres predominam nos cargos de gestão em todas as esferas da pesquisa, com

ápice no Estado de Santa Catarina, onde 69,5% dos entrevistados são do sexo

feminino. Em Minas Gerais o sexo masculino se sobressai dentre os demais.

Page 267: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

265

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 6.2 – Atividade Econômica X Gênero dos entrevistados15

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

O gráfico acima apresenta a distribuição do gênero dos entrevistados por

atividade econômica, onde se verifica a predominância feminina nos três segmentos

analisados, com destaque para o varejo de moda/acessórios/presentes com 72,7%.

3.1.7 Escolaridade dos entrevistados

Grau de escolaridade do entrevistado:

Gráfico 7 – Grau de escolaridade do entrevistado16

Fonte: dados da pesquisa

O Gráfico 7 apresenta o grau de escolaridade dos entrevistados. O destaque

são os respondentes com Ensino Médio Completo, com 41,7% da amostra, enquanto

25,2% do grupo possui Ensino Superior Completo. Apenas três entrevistados da

Page 268: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

266

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

de Santa Catarina

amostra não possuem escolaridade. Observa-se significativo percentual de

entrevistados com Ensino Fundamental Completo (11,7%).

Gráfico 7.1 – Estado/Regiãode instalação X Grau de escolaridade do entrevistado17

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

O Gráfico 7.1 apresenta Santa Catarina em evidência nas faixas destacadas por

toda a amostragem, com 42,9% de respondentes com Ensino Médio Completo, e

27,6% de seus gestores com Ensino Superior Completo. A Região Nordeste também

tem o maior índice de inquiridos com Ensino Fundamental Completo, 15,7% quando

comparado com os estados de Santa Catarina e Minas Gerais. O único entrevistado da

amostra que possui Doutorado provém de terras mineiras.

Page 269: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

267

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 7.2 – Atividade Econômica X Grau de escolaridade do entrevistado18

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

O grau de escolaridade cruzado com a atividade econômica desempenhada

pelos entrevistados da amostra demonstra que em todos os segmentos analisados

predominam respondentes com Ensino Médio Completo. Já para o grupo do comércio

de bijuterias destacaram-seos entrevistados com Ensino Superior Completo, 29,1% da

amostragem deste segmento moda/acessórios/presentes o Ensino Fundamental

Completo representa 14,3% da amostra.

3.2 ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS DE MERCADO DAS EMPRESAS: DEMANDAS

Esta seção apresentará os resultados da análise das características da demanda

das empresas estudadas e práticas de gestão de clientes. É composta por quatorze

variáveis que explicam a demanda das empresas de Joias e Semi Joias, Bijuterias e

Ótica em Santa Catarina.

Page 270: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

268

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

de Santa Catarina

3.2.1 Mercados atendidos

Quais mercados a sua empresa atende?

Gráfico 8 – Mercados que a empresa atende19

Fonte: dados da pesquisa. Nota: a soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas.

Gráfico 8.1 – Estado de instalação X Mercados que a empresa atende20

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

Gráfico 8.2 – Atividade Econômica X Mercados que a empresa atende21

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

Page 271: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

269

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

O Gráfico 8 apresenta os mercados atendidos pelas empresas entrevistadas. É

observável o amplo destaque ao atendimento ao consumidor final pessoa física, com

96,7% dos entrevistados, frente a apenas 9,9% do grupo que afirma atender a

empresas.

O Gráfico 8.1 indica os mercados que as empresas da amostra atendem

cruzado por Estado/região de instalação dos inquiridos. Observa-se o destaque do

atendimento ao consumidor final pessoa física nas três regiões da pesquisa, todas com

índices superiores a 90%. O maior atendimento a empresas ocorre no estado de Santa

Catarina, uma vez que 14,3% dos entrevistados afirmam atender este mercado.

Segundo o Gráfico 8.2, verifica-se a predominância do atendimento ao

consumidor final pessoa física nos três segmentos estudados, com destaque ao varejo

de moda, acessórios e presentes, onde 98,7% dos entrevistados afirmam atender

preferencialmente a este público. Por outro lado, o destaque quanto ao atendimento a

empresas ocorre no comércio de bijuterias com 14% da amostra afirmandoatender

este mercado.

3.2.2 Canais de vendas

E quais seriam os seus canais de vendas?

Gráfico 9 – Canais de vendas22

Fonte: dados da pesquisa. Nota: a soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas.

Page 272: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

270

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

de Santa Catarina

O Gráfico 9 revela que o principal canal de venda utilizado pelas empresas da

amostra é a venda direta ao cliente final, conforme 62,2% da amostra. O uso de

varejistas (loja de terceiros) é segundo canal mais citado, com 35,4% das respostas,

seguido por 9,6% das empresas que trabalham com os atacadistas. Já o uso de internet

como canal de vendas demonstra-se tímido, pois apenas 4,8% (acumulado) a utiliza.

Gráfico 9.1 – Estado de instalação X Canais de vendas23

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

O Gráfico 9.1 apresenta o cruzamento entre o uso dos canais de venda das

empresas da amostra por Estado/região onde estão instaladas. Em todas as esferas da

pesquisa, é verificável o destaque na venda direta ao cliente final, com intensificação

do índice do estado de Santa Catarina, com 77,1% dos entrevistados nesta faixa de

resposta. O uso de varejista tem proeminência em Minas Gerais, onde 43,2% do grupo

utiliza-se deste canal de venda, enquanto os entrevistados da Região Nordeste contam

com loja própria no que concerne ao canal de venda, com 10,1% dos inquiridos deste

estado nesta faixa de resposta. As empresas de Minas Gerais se utilizam mais da

internet que as demais regiões, com 6,5% (acumulado).

Page 273: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

271

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 9.2 – Atividade Econômica X Canais de vendas24

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

No Gráfico 9.2 o cruzamento entre a atividade econômica e canais de vendas

revela novamente que a venda direta ao cliente final é o canal de venda mais utilizado

pelas três atividades econômicas estudadas. A diferença está no segundo canal de

venda mais adotado pelos respondentes. Para o segmento de comércio de bijuterias,

47,7% dos entrevistados utilizam lojas de terceiros. O setor de varejo de joias e semi

joias se destaca no uso de lojas próprias, com o percentual de 9,4% de respondentes.

Já no varejo de moda, acessórios e presentes, apontado por 5,2% dos entrevistados, o

uso da internet é destacado dentre os demais setores.

Page 274: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

272

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

de Santa Catarina

3.2.3 Origem dos principais clientes

Seus principais clientes são originários, em sua maior parte:

Gráfico 10 – Origem dos Principais Clientes25

Fonte: dados da pesquisa

Com relação à região de origem dos clientes das empresas da amostra,

observa-se que 59,5% dos respondentes informam atender ao município de instalação

de suas empresas, seguido pelo atendimento à região metropolitana onde a empresa

está localizada, citado por 35,1% da amostra.

Gráfico 10.1 – Estado de instalação X Origem dos Principais Clientes26

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

No cruzamento da origem dos clientes com Estado/região, Santa Catarina

contém o maior quantitativo de empresas que afirmam que a demanda atendida é

limitada ao município de instalação destas, segundo 66,7% dos entrevistados. O

atendimento a clientes da região metropolitana de onde está localizada a empresa tem

maior destaque para entrevistados da Região Nordeste, com 48,3% da amostra

encaixada nesta faixa de resposta. Aqueles que afirmam atender a clientes de outros

Page 275: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

273

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

estados são maior número no estado de Minas Gerais, com 5,8% de seus integrantes

que se situam nesta faixa de resposta.

Gráfico 10.2 – Atividade Econômica X Origem dos Principais Clientes27

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

O Gráfico 10.2 indica que em todos os segmentos analisados, os clientes

oriundos do município de instalação das empresas pesquisadas, o destaque é para o

varejo de moda/acessórios/presentes, com 66,2% de incidentes a esta faixa de

resposta. Por outro lado, o comércio de bijuterias destaca principalmente o

atendimento a clientes situados na região metropolitana de localização das empresas

da amostra, conforme aponta 41,9% dos entrevistados deste segmento estudado.

Page 276: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

274

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

de Santa Catarina

3.2.4 Produtos adquiridos do setor de joias e semi joias, bijuterias e ótica

Especifique os tipos de produtos ou serviços que a sua empresa compra ou contrata da

cadeia de acessórios, gemas e joias:

Gráfico 11 – Produtos adquiridos da cadeia de joias e semi joias, bijuterias e ótica28

Fonte: dados da pesquisa

O Gráfico 11 indica os produtos adquiridos predominantemente de bijuterias e

joias e neste prospecto, destaca-se a compra do atacado de bijuterias, conforme

32,7%, seguido da compra pelo atacado de joias, com 26,4% do grupo pesquisado. A

compra do comércio de bijuterias e do varejo de joias, ou seja, comprar de outros

lojistas, com 16,2% e 15,9% respectivamente, ocupam a terceira e quarta posições nas

citações da amostra. Observa-se que a compra de insumos para produção se apresenta

pouco significativa, quando analisada individualmente em relação aos demais

produtos, totalizando apenas 2,4%.

Page 277: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

275

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 11.1 – Estado de instalação X Produtos adquiridos da cadeia de joias e semi joias, bijuterias e ótica29

Fonte: dados da pesquisa Nota: realizar a leitura em coluna

A compra de produtos cruzada com o Estado/região de localização das

empresas pesquisadas infere que a compra de bijuterias e joias por meio de

atacadistas é o preponderante nas três esferas da pesquisa, como no estado de Minas

Gerais, onde 38,8% de respondentes que compram bijuterias do atacado, ou em Santa

Catarina onde 33,3% compram joias também de atacadistas. Comprar bijuterias de

outro varejista é opção destacada por 18,7% dos respondentes de Minas Gerais, ao

passo que a compra de joias do varejo especializado é mais relevante em 23,8% dos

representantes do Estado de Santa Catarina.

Page 278: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

276

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

de Santa Catarina

Gráfico 11.2 – Atividade Econômica X Produtos adquiridos da cadeia de joias e semi joias, bijuterias e óticas30

Fonte: dados da pesquisa Nota: realizar a leitura em coluna

Quanto ao cruzamento dos produtos adquiridos pela atividade econômica

(Gráfico 11.2) da amostra, é observável que o comércio de bijuterias compra bijuterias

do atacadista mais do que do fabricante deste produto. O comércio de

moda/acessórios/presentes compra a bijuteria principalmente no atacado e no varejo,

conforme 36,4% e 28,6% dos entrevistados respectivamente. Por outro lado, a compra

direto de fábrica de artefatos de ourivesaria é destacada por 21,2% dos entrevistados

do varejo de joias e semi joias.

Page 279: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

277

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

3.2.5 Canais de compra para produtos da indústria de joias e semi joias, bijuterias e ótica

E quais seriam os seus canais de COMPRAS?

Gráfico 12 – Canais de compra31

Fonte: dados da pesquisa Nota: a soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas.

Dentre os canais de compras utilizados pelos respondentes para aquisição de

produtos do setor, 45,3% compram por meio de representantes comerciais. O segundo

canal de compra mais utilizado é a compra direta do fabricante, apontado por 31,5%

dos entrevistados, seguido pela compra de atacadistas, utilizado por 28,2% dos

entrevistados, e 15,9% dos mesmos adquirem seus produtos através de distribuidor.

Gráfico 12.1 – Estado de instalação X Canais de compra32

Fonte: dados da pesquisa Nota: realizar a leitura em coluna Nota: a soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas.

O Gráfico 12.1 apresenta o cruzamento dos canais de compra por

Estados/região, onde se observa a mesma ordem de utilização dos principais canais de

Page 280: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

278

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

de Santa Catarina

compras nos Estados de São Paulo e Santa Catarina e na região Nordeste. Dentre as

três localidades apresentadas no gráfico acima, Santa Catarina detém o maior

percentual de entrevistados (52,4%) que adquirem seus produtos por meio de

representantes comerciais. Minas Gerais, por sua vez, detém os maiores percentuais

de respondentes que compram diretamente do fabricante (35,3%) e de atacadistas

(30,9%). A região Nordeste possui o maior percentual de respondentes que compram

seus produtos do varejo (10,1%) em comparação aos outros dois estados.

Gráfico 12.2 – Atividade Econômica X Canais de compra33

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna Nota: a soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas.

O cruzamento das atividades econômicas por canais de compras, descrito no

Gráfico 12.2, revela que mais da metade dos entrevistados (54,7%) que atuam no

comércio de joias/semi joias adquirem seus produtos através de representantes

comerciais. O comércio de bijuteria adquire seus produtos de forma quase

proporcional, por meio de representantes comerciais (39,5%), compra direta do

fabricante (38,4%) e de atacadistas (37,2%). A maior parte dos entrevistados do varejo

de moda/acessórios/presentes (39%) compra seus produtos de atacadistas.

Page 281: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

279

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

3.2.6 Frequência de contratação de fornecedores da indústria de joias e semi joias, bijuterias e ótica

Com que frequência a sua empresa contrata fornecedores da indústria de gemas e

joias? (considerar o principal fornecedor ou o mais frequente).

Gráfico 13 – Frequência de contratação de fornecedores da indústria joias e semi joias, bijuterias e ótica34

Fonte: dados da pesquisa

Em relação à frequência que o setor de joias e semi joias, bijuterias e ótica

contrata seus fornecedores, 40,5% dos entrevistados afirma fazê-lo mensalmente,

27,9% o faz esporadicamente, 11,7% aponta contratar trimestralmente e 10,2% diz

contratar bimestralmente. Apenas 0,9% respondeu contratar seus fornecedores

anualmente.

Page 282: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

280

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

de Santa Catarina

Gráfico 13.1 – Estado de instalação X Frequência de contratação de fornecedores da indústria de joias e semi joias, bijuterias e ótica35

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

O cruzamento da frequência de contratação por Estado/região apresentada no

gráfico acima indica que na região Nordeste 38,2% dos entrevistados o faz

esporadicamente e 29,2% contrata mensalmente. Nos estados de Minas Gerais e Santa

Catarina essa ordem se inverte, com 44,6% dos entrevistados mineiros e 44,8% dos

catarinenses contratandomensalmente. Já, 27,3% dos respondentes mineiros e 20%

dos catarinenses adotam a contratação esporádica.

Gráfico 13.2 – Atividade Econômica X Frequência de contratação de fornecedores da indústria de joias e semi joias, bijuterias e ótica36

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

Page 283: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

281

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

O Gráfico 13.2 apresenta a relação entre a frequência de contratação do setor

por atividade econômica. Com relação ao comércio de bijuterias, 34,9% dos

entrevistados afirma contratar seus fornecedores mensalmente, 33,7% contrata

esporadicamente, e 15,1% afirma contratar sob demanda. Dos entrevistados que

atuam no comércio de joias/semi joias, 39,4% contrata seus fornecedores

mensalmente, 30,6% contrata esporadicamente e 12,9% contrata trimestralmente. No

varejo de moda/acessórios/presentes, 49,4% dos respondentes afirma contratar seus

fornecedores mensalmente, 16,9% contrata trimestralmente e 15,6% o faz

esporadicamente.

3.2.7 Quantidade de fornecedores da indústria de joias e semi joias, bijuterias e ótica

Quantos fornecedores da indústria de acessórios, gemas e joias a sua empresa possui?

Gráfico 14 – Quantidade de fornecedores da indústria de acessórios, gemas, joias e cristais37

Fonte: dados da pesquisa

O Gráfico 14 apresenta a quantidade de fornecedores que as empresas

entrevistadas do setor de joias e semi joias, bijuterias e ótica possuem. Em média, as

empresas do setor trabalham com 9 fornecedores. Aqueles que possuem menos de

Page 284: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

282

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

de Santa Catarina

2fornecedores representam 18% da amostra, 23,1% possui de 2 a 4 fornecedores,

21,9% possui de 5 a 9 fornecedores, 21% possui de 10 a 19 fornecedores, 12% possui

de 20 a 49 fornecedores e apenas 3,9% da amostra trabalha contrataum número entre

50 e 99 fornecedores.

Gráfico 14.1 – Estado/Regiãode instalação X Quantidade de fornecedores da indústria de joias e semi joias, bijuterias e ótica38

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

Analisando a distribuição das informações do Gráfico 14.1 por Estado/região,

pode-se observar que na região Nordeste a maior parte das empresas (28,1%)

possuem de 2 a 4 fornecedores. No estado de Minas Gerais a maioria dos

entrevistados (22,3%) possui de 10 a 19 fornecedores, e em Santa Catarina o maior

percentual de respostas (26,7%) foi de empresas que possuem de 5 a 9 fornecedores.

Page 285: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

283

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 14.2 – Atividade Econômica X Quantidade de fornecedores da indústria de joias e semi joias, bijuterias e ótica39

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

O Gráfico 14.2 apresenta a distribuição do número de fornecedores por

atividade econômica. Constatou-se que o maior percentual da amostra de empresas

que atuam no comércio de bijuterias (25,6%) possui de 10 a 19 fornecedores. O maior

percentual das empresas do comércio de joias/semi joias respondeu trabalhar com um

número entre 5 e 9 fornecedores. Já no varejo de moda/acessórios/presentes o maior

percentual dos respondentes tem 2 a 4 fornecedores.

Page 286: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

284

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

de Santa Catarina

3.2.8 Satisfação em relação aos produtos ou serviços de fornecedores da cadeia de joias e semi joias, bijuterias e ótica

No que se refere à sua satisfação em relação aos produtos de seus fornecedores da

cadeia de gemas e joias que você contrata, você diria que está em geral:

Gráfico 15 – Satisfação em relação aos produtos de fornecedores da cadeia de joias e semi joias, bijuterias e ótica40

Fonte: dados da pesquisa

O levantamento do grau de satisfação em relação aos produtos de seus

fornecedores da cadeia de joias, bijuterias e ótica (Gráfico 15) revelou que 97,6% da

amostra se encontra satisfeito ou muito satisfeito. Aqueles que responderam com

algum grau de insatisfação não somaram 2,4% dos entrevistados.

Gráfico 15.1 – Estado de instalação X Satisfação em relação aos produtos de fornecedores da cadeia de joias e semi joias, bijuterias e ótica41

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

O Gráfico 15.1 analisa a distribuição do grau de satisfação, apresentado pelo

Gráfico 15, distribuído por Estado/região. Observa-se que a região Nordeste obteve o

maior percentual de respondentes (98,9%) que sinalizaram estar satisfeitos ou muito

Page 287: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

285

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

satisfeitos com os produtos de fornecedores da cadeia de joias e semi joias, bijuterias

e ótica, seguido por Santa Catarina (com 98,1% de respondentes satisfeitos ou muito

satisfeitos) e Minas Gerais (com 96,4% de respondentes satisfeitos ou muito

satisfeitos).

Gráfico 15.2 – Atividade Econômica X Satisfação em relação aos produtos de fornecedores da cadeia de joias e semi joias, bijuterias e ótica42

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

A distribuição do grau de satisfação por atividade econômica, descrita no

gráfico acima, revelou que o segmento de comércio de joias/semi joias obteve o maior

percentual acumulado de grau de satisfação (soma das respostas “satisfeito” e “muito

satisfeito”) com 98,9%. O varejo de moda, acessórios e presentes obteve o segundo

melhor percentual acumulado de respostas (97,4%) que apresentaram algum grau de

satisfação, seguido pelo segmento de comércio de bijuterias (com 95,3%).

Page 288: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

286

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

de Santa Catarina

3.2.9 Melhorias da cadeia de fornecedores

Em qual aspecto estes produtos e serviços da cadeia de acessórios, gemas e joias

necessitam melhorar, em sua opinião?

Gráfico 16 – Melhorias de produtos ou serviços da cadeia de fornecedores43

Fonte: dados da pesquisa Nota: a soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas.

O Gráfico 16 apresenta os produtos e serviços apontados pelos respondentes

que necessitam de melhorias. Melhorar a qualidade dos produtos comprados foi

apontado por 30,6% da amostra, flexibilidade para negociar preços/prazos aparece em

segundo lugar com 30% das respostas da amostra e aumentar a frequência de

distribuição obteve 25,5% de respondentes.

Page 289: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

287

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 16.1 – Estado de instalação X Melhorias de produtos ou serviços da cadeia de fornecedores44

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna. Nota: a soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas.

Analisando a distribuição das necessidades de melhorias de produtos e serviços

desse setor por estado/região do Gráfico 16.1, observa-se que para a região Nordeste

e para o Estado de Minas Gerais, a ordem das três necessidades mais apontadas

permaneceu a mesma da apresentada pelo Gráfico 16. A exceção foi o estado de Santa

Catarina, onde se verifica que aumentar a frequência de distribuição é o principal

problema.

Page 290: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

288

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

de Santa Catarina

Gráfico 16.2 – Atividade Econômica X Melhorias de produtos ou serviços da cadeia de fornecedoresb45

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna. Nota: a soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas.

O cruzamento das necessidades de melhorias por atividade econômica,

apresentada no Gráfico 16.2, revelou que no comércio de joias e semi joias melhorar a

qualidade dos produtos comprados é apontado por 38,2% dos entrevistados, seguido

por flexibilidade dos prazos, com 31,8% de apontamentos, e aumentar a frequência de

distribuição é apontada por 14,1% da amostra. Em relação ao comércio de bijuterias,

36% apontaram como maior necessidade o aumento da frequência de distribuição,

seguido por 23,3% da amostra que indicou a flexibilidade de negociação de

preços/prazos, e 22,1% apontou a necessidade de melhorar a qualidade dos produtos

comprados. O varejo de moda, acessórios e presentes manteve a mesma ordem das

respostas, com 39% em aumentar a frequência de distribuição, 33,8% em flexibilidade

de negociação de preços/prazos, e 23,4% em melhorar a qualidade dos produtos

comprados.

Page 291: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

289

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

3.3 ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS DEMANDADAS PELAS EMPRESAS DA AMOSTRA

Esta seção apresentará os resultados da análise da demanda das empresas

estudadas, suas características e práticas de gestão de clientes. É composta por

quatorze variáveis que explicam a demanda por empresas de Joias e Semi Joias,

Bijuterias e Ótica.

3.3.1 Aprimoramentos em áreas/setores nas empresas pesquisadas

Quais as áreas ou setores da sua empresa que mais necessitam de aprimoramentos?

(De forma geral sem necessidade de estar relacionado a fornecedores de acessórios,

gemas e joias)

Gráfico 17 – Aprimoramentos em áreas ou setores nas empresas pesquisadas46

Fonte: dados da pesquisa. Nota: a soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas.

O levantamento das áreas ou setores que mais necessitam de aprimoramento,

segundo o Gráfico 17, revelou o setor de vendas como o mais apontado (48%), seguido

pelo marketing com 41,1% de respostas, o setor financeiro e o setor de produção com

respectivamente 15% e 10,2% das respostas.

Page 292: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

290

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

de Santa Catarina

Gráfico 17.1 – Estado de instalação X Aprimoramentos em áreas ou setores nas empresas pesquisadas47

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna. Nota: a soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas.

O cruzamento das áreas com necessidade de aprimoramento por

Estado/região, descrito no gráfico acima, demonstra que nos Estados de Minas Gerais

e Santa Catarina a área de vendas é aquela que mais necessita de aprimoramentos,

com respectivamente 47,5% e 51,4% das respostas. Na região Nordeste o maior

percentual ficou por conta do setor de marketing, com 47,2% de apontamentos da

amostra.

Gráfico 17.2 – Atividade Econômica XAprimoramentos em áreas ou setores nas empresas pesquisadas48

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna. Nota: a soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas.

Page 293: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

291

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

A análise das áreas com necessidade de aprimoramento por atividade

econômica (Gráfico 17.2) mostra que o comércio de joias e semi joias apontou o setor

de marketing, com 44,7% da amostra, como o mais necessitado, em seguida está o

setor de vendas, com 42,9% da amostra. O comércio de bijuterias e o varejo de moda,

acessórios e presentes inverte essa ordem, com respectivamente 52,3% e 54,5% de

apontamentos para o setor de vendas, e 40,7% e 33,8% para o setor de marketing.

3.3.2 Necessidades de aprimoramentos por produtos e serviços nas empresas

Aponte as necessidades de aprimoramentos de produtos e serviços da sua empresa.

(Ex: Produção – pessoal capacitado ou sistema de controle da produção)

Gráfico 18 – Necessidades de aprimoramentos por produtos e serviços nas empresas49

Fonte: dados da pesquisa. Nota: a soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas.

Quando questionados sobre a necessidade de aprimoramento por produtos e

serviços de sua empresa, 40,5% dos entrevistados apontaram a necessidade de investir

em divulgação/marketing/promoções, em seguida está a necessidade de organização

da estrutura de vendas, com 23,1% de respostas da amostra, e em terceiro lugar está a

contratação de funcionários, com 16,5% de respostas.

Page 294: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

292

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

de Santa Catarina

Gráfico 18.1 – Estado de instalação X Necessidades de aprimoramentos por produtos e serviços nas empresas50

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

A distribuição de necessidades de produtos e serviços por Estado (Gráfico 18.1)

revela que no Estado de Minas Gerais a necessidade de investir em

divulgação/marketing/ promoções é apontada como a principal necessidade, com

33,8% das respostas naquele estado, seguida pela contratação de funcionários, com

22,3% da amostra mineira. Em Santa Catarina 40% das respostas indicaram investir

em divulgação/marketing/promoções como principal necessidade, seguida pala

organização na estrutura de vendas com 33,3% da amostra catarinense. Na região

Nordeste, 51,7% considerou investir em divulgação/marketing/promoções como

prioridade, estando a organização na estrutura de vendas e a contratação de

funcionários como mesmo percentual em segundo lugar, com 14,6% das respostas.

Page 295: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

293

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 18.2 – Atividade Econômica X Necessidades de aprimoramentos por produtos e serviços nas empresas51

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

No cruzamento das necessidades em produtos e serviços por atividade

econômica (Gráfico 18.2) observa-se a tendência apresentada no Gráfico 18, onde o

investimento em divulgação/marketing e promoções é a principal demanda, com

destaque para o comércio de joias e semi joias, com 42,9%. Neste mesmo segmento a

segunda necessidade apontada pela amostra da pesquisa, organização da estrutura de

vendas se sobressai com 30%. Já a contratação de funcionários destacada como a

terceira principal demanda do grupo, desponta como relevante para 34,9% dos

respondentes do segmento de comércio de bijuterias.

Page 296: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

294

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

de Santa Catarina

3.3.3 Região dos fornecedores da cadeia de joias e semi joias, bijuterias e ótica

Onde estão instalados os seus fornecedores da cadeia de acessórios, gemas e joias?

Gráfico 19 – Região de instalação dos fornecedores da cadeia de joias e semi joias, bijuterias e ótica52

Fonte: dados da pesquisa.

Analisando as respostas dos entrevistados sobre a localização dos fornecedores

da cadeia de joias e semi joias, bijuterias e ótica, descrita no Gráfico 19, percebe-se

que 58% destes se encontram em outros estados do Brasil, e 20,4% em outras regiões

do estado.

Gráfico 19.1 – Estado de instalação X Região de instalação dos fornecedores da cadeia de joias e semi joias, bijuterias e ótica53

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

O cruzamento da localização dos fornecedores por Estado/região (Gráfico 19.1)

revela a manutenção da tendência apresentada no Gráfico 19em todos os

estados/regiões analisadas.

Page 297: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

295

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 19.2 – Atividade Econômica X Região de instalação dos fornecedores da cadeia de joias e semi joias, bijuterias e ótica54

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

O Gráfico 19.2 dispõe o cruzamento da localização dos fornecedores da cadeia

de joias e semi joias, bijuetarias e ótica por atividade econômica. É importante

observar que nos três segmentos estudados, as compras são feitas, principalmente,

com fornecedores de outros estados do Brasil, especialmente para as empresas do

comércio de moda, acessórios e presentes. Igualmente, a compra de fornecedores

dentro do próprio estado de localização dos respondentes é apontada como a segunda

fonte de suprimentos, notadamente para o segmento do comércio de bijuterias. Neste

segmento encontra-se o maior contingente de compradores de fornecedores de

outros países.

Page 298: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

296

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

de Santa Catarina

3.3.4 Contato com fornecedores de Santa Catarina

A sua empresa já teve contato (comprou) com fornecedores da indústria de acessórios,

gemas e joias de Santa Catarina?

Gráfico 20 – Contato com fornecedores de Santa Catarina55

Fonte: dados da pesquisa

O Gráfico 20 revela que 65,5% dos respondentes nunca comprou produtos de

fornecedores catarinenses da indústria de joias e semi joias, bijuterias e ótica.

Gráfico 20.1 – Estado de instalação X Contato com fornecedores de Santa Catarina56

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

Page 299: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

297

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

No Gráfico 20.1 observa-se que a maioria das empresas de Santa Catarina

(56,2%) compra, ou já comprou de fornecedores catarinenses. Mais de 75% das

empresas do Estado de Minas Gerais e da região Nordeste nunca fizeram negócio com

fornecedores catarinenses.

Gráfico 20.2 – Atividade Econômica X Contato com fornecedores de Santa Catarina57

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

Cruzando os dados por setor produtivo (Gráfico 20.2), constata-se que a maior

proporção percentual de empresas que compram de fornecedores catarinenses

provém do comércio de joias/semi joias (43,5%), seguido por empresas do varejo de

moda, acessórios e presentes (26%) e por último, do comércio de bijuterias (24,4%).

Nota-se que a maioria das empresas dos três segmentos nunca trabalharam com

fornecedores catarinenses, o que pode representar um grande mercado potencial.

Page 300: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

298

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

de Santa Catarina

3.3.5 Aquisição de produtos e serviços da cadeia joias e semi joias, bijuterias e ótica com fornecedores catarinenses

Se positivo (na questão anterior) cite quais produtos e serviços já comprou de

fornecedores Catarinenses.

Gráfico 21 – Produtos e serviços da cadeia de joias e semi joias, bijuterias e óticaadquiridos com fornecedores catarinenses58

Fonte: dados da pesquisa.

O gráfico acima apresenta os principais produtos da cadeia de joias e semi joias,

bijuterias e ótica adquiridos de fornecedores catarinenses, onde joias/semi

joias/folheados se sobressai como principal produto, com 33,6% das respostas. Em

seguida estão as bijuterias em geral com 30,9% dos respondentes, confecção e

acessórios em geral é citado em terceiro com 22,2% das respostas.

Page 301: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

299

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 21.1 – Estado de instalação X Produtos e serviços da cadeia de joias e semi joias, bijuterias e óticaadquiridos com fornecedores catarinenses59

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

O cruzamento dos principais produtos comprados de fornecedores catarinenses

por Estado/região revela que para o estado de Minas Gerais, a aquisição de joias/semi

joias/folheados e de bijuterias em geral, aparecem juntas em primeiro lugar com

34,5% das respostas, seguida da confecção e acessórios em geral com 20,9% da

amostra.

Em Santa Catarina e na região Nordeste a compra de joias/semi joias/folheados

ocupa primeiro lugar, com respectivamente 37,1% e 29,5% das respostas. Em Santa

Catarina a compra de confecção e acessórios em geral está em segundo lugar com

26,7%, e na Região Nordeste as bijuterias são a segunda compra mais significativa das

empresas catarinenses, com 34,8% de entrevistados.

Page 302: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

300

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

de Santa Catarina

Gráfico 21.2 – Atividade Econômica X Produtos e serviços da cadeia de joias e semi joias, bijuterias e ótica adquiridos com fornecedores catarinenses60

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

O Gráfico 21.2 apresenta a distribuição dos tipos de produtos e serviços mais

comprados por atividade econômica. Referente ao comércio de joias/semi joias, 63,5%

da amostra adquire joias/semi joias/folheados de fornecedores catarinenses. No

comércio de bijuterias, a compra de produtos catarinenses representa 84,9%, segundo

os entrevistados desse segmento. E por fim, 85,7% da amostra do varejo de moda,

acessórios e presentes consomem produtos de confecção e acessórios em geral de

Santa Catarina.

Page 303: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

301

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

3.3.6 Interesse das empresas em trabalhar com fornecedores catarinenses da indústria de joias e semi joias, bijuterias e ótica

A sua empresa teria interesse em trabalhar com fornecedores Catarinenses da

indústria de acessórios, gemas e joias?

Gráfico 22 – Interesse das empresas em trabalhar com fornecedores catarinenses da indústria de joias e semi joias, bijuterias e ótica61

Fonte: dados da pesquisa

O Gráfico 22 revela a demanda potencial direta, ou seja, expressamente

indicada pelos respondentes quanto ao interesse em trabalhar com fornecedores de

Santa Catarina, da indústria de joias e semi joias, bijuterias e ótica. Somando as

respostas “sim, com certeza” (42,9%) e “é provável que sim” (13,5%), temos uma

demanda potencial direta de 56,4% da amostra total. Os indecisos, ou seja, indicados

pela alternativa “talvez sim/talvez não”, representam 21,9% e a taxa de recusa, ou

seja, que soma “é provável que não” e “não com certeza”, soma 21,6%.

Gráfico 22.1 – Estado de instalação X Interesse das empresas em trabalhar com fornecedores

catarinenses da indústria de joias e semi joias, bijuterias e ótica62

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

Page 304: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

302

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

de Santa Catarina

No Gráfico 22.1 as empresas mais interessadas em comprar de fornecedores

catarinenses são oriundas do próprio estado de Santa Catarina, com 67,7%

(acumulado) de interesse ou possível interesse. O resultado indica que a demanda

potencial da Região Nordeste e Minas Gerais é bastante significativa, pois a maioria

dos entrevistados destas regiões, 51,7% e 51% respectivamente responderam que

“sim com certeza” e “é provável que sim”, cumulativamente.

Gráfico 22.2 – Atividade Econômica X Interesse das empresas em trabalhar com fornecedores catarinenses da indústria de joias e semi joias, bijuterias e ótica63

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

No Gráfico 22.2 as empresas de comércio de joias/semi joias apresentaram o

melhor percentual com 63% de interesse (soma das respostas “sim com certeza” e “é

provável que sim”) em comprar com fornecedores catarinenses. O comércio de

bijuterias acumulou percentual de 51,2% de demanda potencial. E o varejo de moda,

acessórios, presentes com 48,1% (acumulado) de potenciais empresas dispostas em

adquirir produtos de fornecedores catarinenses.

Page 305: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

303

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

3.3.7 Tipos de fornecedores demandados

E qual seria esta necessidade de fornecedores da indústria de acessórios, gemas e

joias? Especifique o tipo de fornecedor

Gráfico 23 – Tipos de fornecedores demandados64

Fonte: dados da pesquisa Nota: a soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas.

Quanto ao tipo de fornecedores demandados pelos entrevistados (Gráfico 23),

observa-se que 30% das empresas tem interesse em fornecedores de produtos de

ótica/relojoaria em geral, 25,5% de comprar joias/semi joias, seguidos por 23,1% para

bijuteria em geral, e 20,1% que deseja adquirir folheados a ouro/prata. As empresas

que não responderam (22,5%) representam aqueles sem interesse em fornecedores

catarinenses.

Page 306: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

304

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

de Santa Catarina

Gráfico 23.1 – Estado de instalação X Tipos de fornecedores demandados65

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna. Nota: a soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas.

No gráfico que cruza os tipos de fornecedores demandados por região/estado,

podemos observar que para os entrevistados de Minas Gerais as principais demandas,

prioritariamente, são produtos de ótica/relojoaria em geral (25,2%), bijuteria em geral

(25,2%) e joias e semi joias, com 24,5% das respostas. Em Santa Catarina, a demanda é

por fornecedores de produtos de ótica/relojoaria em geral apontados por 36,2% dos

entrevistados e por fornecedores de joias/semi joias com 22,9% da amostra. Na região

Nordeste, fornecedores de produtos de ótica/relojoaria em geral e fornecedores de

joias/semi joias são as principais necessidades de compra, ambos com 30,3% de

citações, e os fornecedores de bijuteria em geral foram apontados por 28,1% dos

respondentes nordestinos.

Page 307: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

305

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 23.2 – Atividade Econômica X Tipos de fornecedores demandados66

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna. Nota: a soma de respostas excede 100% em razão das respostas múltiplas.

O Gráfico 23.2 informa que 58,8% das empresas do comércio de joias/semi

joias relataram necessitar de fornecedores de produtos de ótica/relojoaria em geral e

47,6% precisam de fornecedores de joias/semi joias. Já 61,6% das empresas do

comércio de bijuteria responderam necessitar de fornecedores de bijuteria em geral.

No segmento do varejo de moda, acessórios, presentes, constata-se que 66,2%

informam necessitar de fornecedores de acessórios/artesanato/presentes, e 10,4% de

bijuteria em geral.

3.4 ANÁLISE DA DEMANDA POTENCIAL INTERESSADA EM NEGÓCIOS COM FORNECEDORES DA INDÚSTRIA DE JOIAS E SEMI JOIAS, BIJUTERIAS E ÓTICA

Esta parte da análise complementa os dados gerais até aqui apresentados. É

formada essencialmente por estratos de empresas interessadas em produtos e

serviços da indústria de joias e semi joias, bijuterias e ótica, de empresas catarinenses,

em nível comparativo com a amostra total. A estratificação de dados foi realizada com

base na variável 3.3.6, apresentada no Gráfico 22, onde foram separadas as respostas

daquelas empresas que indicaram as alternativas “Sim com certeza” e “É provável que

sim”. A soma destas respostas positivas eleva as empresas correspondentes à

Page 308: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

306

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

de Santa Catarina

condição de demandantes por produtos e serviços passíveis de serem ofertados por

empresas catarinenses, aqui chamados de demanda potencial.

3.4.1 Estrato da demanda potencial versus interesse em produtos e serviços

Gráfico 24 – Interesse por produtos e serviços da cadeia de joias e semi joias, bijuterias e óticaX Empresas com interesse em negociar com fornecedores da indústria de joias e semi

joias, bijuterias e ótica67

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

O Gráfico 24 aponta o cruzamento do tipo de produto ou serviço de interesse

das empresas entrevistadas versus a demanda potencial, que é parte da amostra de

entrevistados que afirma interesse em trabalhar com fornecedores catarinenses. No

gráfico, nota-se que 39,9% da demanda potencial tem interesse em fornecedores de

produtos de ótica/relojoaria em geral, 34% demanda fornecedores de joias/semi joias,

29,3% tem interesse em fornecedores de bijuterias em geral e finalmente, 25,5% dos

entrevistados tem interesse por fornecedores de folheados de ouro/prata.

Page 309: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

307

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 24.1 – Interesse por produtos e serviços da cadeia de joias e semi joias, bijuterias e ótica X Empresas com interesse em negociar com fornecedores da indústria de de joias e

semi joias, bijuterias e ótica: Amostra de Santa Catarina68

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

O Gráfico 24.1 aponta o cruzamento do tipo de produto ou serviço de interesse

das empresas entrevistadas instaladas em Santa Catarina, versus a demanda potencial,

que é parte da amostra de entrevistados que afirma interesse em trabalhar com

fornecedores catarinenses. O gráfico aponta que 47,9% da demanda potencial tem

interesse em fornecedores de produtos de ótica/relojoaria em geral e 33,8% demanda

por fornecedores de joias/semi joias. Já 23,9% dos entrevistados tem interesse em

fornecedores de folheados de ouro/prata, frente a 18,3%, da demanda potencial

interessada em fornecedores de bijuterias em geral,igula percentual para acessórios,

artesanatos e presentes.

Page 310: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

308

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

de Santa Catarina

Gráfico 25.2 – Interesse por produtos e serviços da cadeia de joias e semi joias, bijuterias e óticaX Empresas com interesse em negociar com fornecedores da indústria de joias e semi

joias, bijuterias e ótica: Amostra de Minas Gerais69

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

O Gráfico 24.2 aponta o cruzamento do tipo de produto ou serviço de interesse

das empresas entrevistadas instaladas em Minas Gerais, versus a demanda potencial,

que é parte da amostra de entrevistados que afirma interesse em trabalhar com

fornecedores catarinenses. No gráfico, constata-se que 32,4%, da demanda potencial

tem interesse em fornecedores de bijuterias em geral, 31% demonstra interesse em

fornecedores de produtos de ótica/relojoaria em geral e finalmente com o mesmo

percentual, 31% dos entrevistados tem interesse em fornecedores de joias/semi joias.

Page 311: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

309

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

Gráfico 24.3 – Interesse por produtos e serviços da cadeia de joias e semi joias, bijuterias e óticaX Empresas com interesse em negociar com fornecedores da indústria de joias e semi

joias, bijuterias e ótica: Amostra da Região Nordeste70

Fonte: dados da pesquisa. Nota: realizar a leitura em coluna.

O Gráfico 24.3 aponta o cruzamento do tipo de produto ou serviço de interesse

das empresas entrevistadas instaladas na Região Nordeste, versus a demanda

potencial, que é parte da amostra de entrevistados que afirma interesse em trabalhar

com fornecedores catarinenses. No gráfico, nota-se que com índices iguais de 41,3%

da demanda potencial tem interesse em fornecedores de produtos de ótica/relojoaria

em geral e de bijuteria em geral. Já para 39,1% da demanda potencial o interesse é por

fornecedores de joias/semi joias, seguido por 30,4% dos entrevistados com interesse

em fornecedores de folheados de ouro/prata.

Page 312: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

310

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

de Santa Catarina

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os resultados da pesquisa com o mercado empresarial demandante por

produtos e serviços Catarinenses da indústria de joias e semi joias, bijuterias e ótica

apontam para índices e distribuições de frequências de grau contundente de

significância, quando apontados na análise, observando a concentração de respostas

de cada variável pesquisada e de seus cruzamentos e correlações interessantes.

Neste cenário das empresas entrevistadas, as percepções dos gestores de

diferentes segmentos quanto a seus mercados de atuação, capacidade de compra de

produtos e serviços do setor de joia e semi joias, bijuterias e ótica e interesse em

produtos e serviços desta natureza, são demonstrados seguindo um roteiro de

perguntas de pesquisas que buscam o objetivo de descrever estas percepções e

moldar um cenário mercadológico.

4.1 SÍNTESE DE RESULTADOS

4.1.1 Características Socioeconômicas das empresas

A amostra de empresas do levantamento representa empresas que são

potencialmente demandantes por produtos da cadeia produtiva de Joias e Semi Joias,

Bijuterias e Ótica, sendo representada principalmente por empresas do comércio de

joias/semi joias, enquadradas como Micro Empresas, com mais de 50% dos

entrevistados, seguida por Empresas de Pequeno Porte, com 20,1%. Regionalizando

observa-se que a amostra de Santa Catarina possui mais empresas de Pequeno Porte,

ao passo que Minas Gerais e a Região Nordeste têm mais Micro Empresas A média de

idade das empresas é de 10 anos de atividade empregando em média 5 colaboradores

por empresa.

O gênero dos entrevistados é em sua maioria mulheres, sendo observável que em

todas as esferas do estudo o predomínio de mulheres na gestão das empresas. Em

todas as atividades econômicas dos entrevistados, observa-se que a tendência da

amostra total se repete. O Ensino Médio Completo é o destaque quanto ao nível de

Page 313: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

311

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

escolaridade dos entrevistados, com 41,7%, fato que se estende a todas as

regiões/estados da segmentação geográfica deste estudo.

4.1.2 Características de mercado das empresas: aspectos das demandas atendidas

O mercado de atendimento pelas empresas é focado no atendimento ao

consumidor final pessoa física, para quase a totalidade dos respondentes, sendo a

venda direta ao cliente final o canal mais utilizado, fatos extensíveis tanto na

segmentação por região/estado de instalação das empresas, quanto pelo cruzamento

com a atividade econômica.

O município onde a empresa está instalada é a principal origem dos clientes

segundo a amostra, tendência seguida nas três esferas da pesquisa, com destaque

para Santa Catarina, onde 66,7% e para as empresas do varejo de moda, acessórios,

presentes, sobressaindo-se com mais da metade de respostas.

Os produtos adquiridos da cadeia de joias e semi joias, bijuterias e ótica são

principalmente bijuterias e joias. O canal de compra mais utilizado pelos pesquisados é

o representante comercial, preferência constatada nas três esferas do presente

estudo, com destaque ao Estado de Santa Catarina, com mais da metade de

respondentes. O estudo aponta média aritmética é de 9 fornecedores por empresa.

Referente à necessidade de melhorias em produtos ou serviços desta cadeia,

amostra pede melhoria na qualidade dos produtos comprados, a flexibilização na

negociação de preços e prazos e o aumento m frequência de distribuição. A amostra

de Santa Catarina destaca principalmente a necessidade de aumentar a frequência de

distribuição de produtos ou serviços da cadeia de joias e semi joias, bijuterias e ótica.

4.1.3 Características da demanda

Quanto às áreas de maior carência de aprimoramentos nas empresas, a área de

vendas sobressai as demais, inclusive nos estados, sendo exceção a Região Nordeste,

onde a prioridade é para o marketing. Quando analisadas as atividades

econômicastanto o comércio de bijuterias quanto o varejo de moda, acessórios,

presentes destaca principalmente a área de vendas.

Page 314: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

312

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

de Santa Catarina

Já no tocante à necessidade de aprimoramentos nos produtos e serviços nas

empresas, a prioridade é o investimento em divulgação/marketing/promoções, com

pouco mais de 2/5 das citações, seguido da necessidade de organização da estrutura de

vendas. A tendência central da amostra ocorre em todas as esferas da amostra, sendo

que em Santa Catarina 1/3 dos entrevistados necessitam de organização da estrutura

de vendas.

As empresas da pesquisa dependemprincipalmente dos fornecedores de

outros estados do país, conforme mais da metade dos respondentes. Esta tendência é

seguida tanto nas três esferas da pesquisa, com destaque ao grupo de Santa Catarina,

onde 64,8%. Todos os segmentos da pesquisa destacam principalmente fornecedores

de outros estados do país no que tange à região de instalação de seus fornecedores.

O estudo aponta que 56,4% das empresas entrevistadas têm interesse expresso

em trabalhar com fornecedores catarinenses da cadeia de joias e semi joias, bijuterias

e ótica, com maior concentração demanda por produtos de ótica e relojoaria em geral

e por joias e semi joias.

A segmentação por atividade econômica infere a maior demanda potencial

proveniente do grupo do comércio de joias e semi joias, com 63% dos entrevistados

quando somadas as opções “sim, com certeza” e “é provável que sim”. Por outro lado,

o índice de maior rejeição, quando somadas as opções “é provável que não” e “não,

com certeza”, tem maior expressividade dentre os entrevistados de comércio de

bijuterias com 32,6% dos inquiridos desta atividade econômica incidentes a estas

faixas de resposta.

O principal tipo de fornecedores demandados pelos entrevistados é por

fornecedores de ótica e relojoaria em geral, segundo 30% das respostas dos

pesquisados, seguido de 25,5% da amostra que demanda por joias e semi joias, como

maiores demandas por fornecedores da indústria de joias e semi joias, bijuterias e

ótica.

A demanda potencial cruzada com o produto ou serviço da cadeia de joias e

semi joias, bijuterias e óticainfere que os respondentes apresentam interesse de

compra produtos de ótica e relojoaria em geral (39,9%), seguido de joias e semi joias

(34%) com fornecedores catarinense.

Page 315: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

313

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

No estado de Santa Catarina, especificamente, o interesse por produtos de

ótica e relojoaria em geral (47,9%), seguido de joias e semi joias com 33,8% de

interessado do próprio estado. Já os respondentes do estado de Minas Gerais estão

interessados principalmente em comprar bijuterias em geral (32,4%) de fornecedores

catarinenses do setor. A Região Nordeste, por sua vez, apresentapercentuais iguais

(41,3%) de interesse em comprar com fornecedores da cadeia de joias e semi joias,

bijuterias e ótica catarinenses, produtos de ótica e relojoaria em geral e bijuterias em

geral.

Page 316: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

314

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

ANEXOS

ANEXO A - INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS

QUESTIONÁRIO - NOVOS MERCADOS

Bom dia/Boa Tarde! Meu nome é... Estou entrando em contato com sua

empresa, em nome do Sebrae/SC. Estamos realizando uma pesquisa para identificar o

potencial de mercado para alguns segmentos produtivos do Estado de Santa Catarina e

queremos identificar a demanda por produtos e serviços da cadeia de ACESSÓRIOS,

GEMAS E JOIAS, assim como pontos a serem melhorados neste segmento, além de ter

como objetivo geral aproximar as empresas com interesses comuns e incentivar

potenciais parcerias.

QUESTÕES FILTRO

1. Natureza do respondente:

1. Indústria

2. Comércio

3. Prestação de Serviços

4. Pessoa Física

5. Entidade Pública

2. A empresa trabalha com fornecedores da indústria de acessórios, gemas e joias?

1. Sim (CONTINUA)

2. Não (ENCERRAR QUESTIONÁRIO)

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DA EMPRESA

3. Qual a principal atividade da sua empresa? (o que a empresa produz e/ou vende?) ______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

Page 317: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

315

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

4. Quais mercados a sua empresa atende?

Múltipla resposta (6 alternativas)

1. Consumidor final pessoa física: (característica):

2. Empresas (citar segmento):

3. Governos municipais

4. Governos Estaduais

5. Governo Federal

6. Empresas públicas

7. Outros:

5. Citar segmento da questão anterior: ______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

6. E quais seriam os seus canais de vendas?

Múltipla resposta (6 alternativas)

1. Venda direta (a empresa vende ao cliente final)

2. Atacadista

3. Distribuidor

4. Varejista (lojas de terceiros)

5. Internet via site próprio

6. Internet via site de terceiros/portais/promocionais

7. Representante Comercial

8. Loja Própria

9. Sacoleiros

10. Outros:

7. Seus principais clientes são originários, em sua maior parte:

Múltipla resposta (3 alternativas)

1. No município onde sua empresa está instalada

2. Na região metropolitana onde sua empresa se localiza

3. Em outras regiões do Estado, quais?

4. Em outros Estados do Brasil, quais?

5. No exterior, quais países?

8. Descrição das regiões ou Estados, regiões do Brasil ou quais outros países indicados na questão

anterior, em caso de marcação das alternativas 3, 4, 5. ______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

Page 318: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

316

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

de Santa Catarina

9. Especifique os tipos de produtos ou serviços que sua empresa compra ou contrata da cadeia de

acessórios, gemas e joias:

Múltipla resposta (6 alternativas)

1. Lapidação de gemas

2. Fabricação de artefatos de ourivesaria e joalheria

3. Fabricação de bijuterias e artefatos semelhantes

4. Atacado de joias

5. Varejo de joias

6. Atacado de bijuterias

7. Varejo de bijuterias

8. Outros:

10. E quais seriam os seus canais de COMPRAS?

Múltipla resposta (6 alternativas)

1. Venda direta (a empresa vende ao cliente final)

2. Atacadista

3. Distribuidor

4. Varejista (lojas de terceiros)

5. Internet via site próprio

6. Internet via site de terceiros/portais/promocionais

7.Representante comercial

8. Outros:

11. Com que frequência a sua empresa contrata fornecedores da indústria de gemas e joias?

(considerar o principal fornecedor ou o mais frequente).

1. Mensal 2. Bimestral

3. Trimestral 4. Semestral

5. Anual 6. Esporadicamente

7. Outro período: 8. Nunca

Se "Nunca" ir para questão 15.

12. Quantos fornecedores da ind. de acessórios, gemas e joias a sua empresa possui? ______________

13. No que se refere à sua satisfação em relação aos produtos de seus fornecedores da cadeia de

gemas e joias que você contrata, você diria que está, em geral...

1. Muito satisfeito

2. Satisfeito

3. Muito insatisfeito

4. Insatisfeito

14. Em qual aspecto estes produtos ou serviços da cadeia de acessórios, gemas e joias precisam

melhorar, na sua opinião? ______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

Page 319: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

317

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

15. Quais as áreas ou setores da sua empresa que mais necessitam de aprimoramentos? (De forma

geral, sem necessidade de estar relacionado a fornecedores de acessórios, gemas e joias)

Múltipla resposta (3 alternativas)

1. Produção

2. Logística e distribuição

3. Financeiro

4. Vendas

5. Marketing

6. RH ou Gestão de Pessoas

7. Outros:

16. Aponte as necessidades de aprimoramentos de produtos e serviços da sua empresa. (Ex.:

Produção - pessoal capacitado ou Sistema de controle da produção) ______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

DEMANDAS DO PREC

17. Onde estão instalados os seus fornecedores da cadeia de acessórios, gemas e joias?

1. No município onde sua empresa está instalada

2. Na região metropolitana onde sua empresa se localiza

3. Em outras regiões do Estado, quais?

4. Em outros Estados do Brasil, quais?

5. No exterior, quais países?

18. Descrição das regiões ou Estados, regiões do Brasil ou quais outros países indicados na questão

anterior, em caso de marcação das alternativas 3, 4, ou 5. ______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

19. Ainda com relação a seus fornecedores, qual seu gasto aproximado com a compra de

produtos/mat. prima de gemas e joias em 2012? ______________

20. A sua empresa já teve contato (comprou) com fornecedores da indústria de acessórios, gemas e

joias de Santa Catarina?

1. Sim 2. Não

21. Se positivo (na questão anterior) cite quais produtos e serviços já comprou de fornecedores

Catarinenses. ______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

Page 320: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

318

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

de Santa Catarina

22. A sua empresa teria interesse em trabalhar com fornecedores Catarinenses da ind. de

acessórios, gemas e joias?

1. Sim, com certeza

2. É provável que sim

3. Talvez sim / Talvez não

4. É provável que não

5. Não Com certeza

23. E qual seria esta necessidade de fornecedores da ind. de gemas e joias? Especifique o tipo de

fornecedor ______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

DADOS DA EMPRESA

24. Nome fantasia: ______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

25. Razão social ______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

.

26. E qual o principal produto ou serviço da empresa? (Carro Chefe do negócio) ______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

27. CNPJ: ______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

28. Descrição CNAE (da principal atividade): ______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

29. Contato (nome completo do respondente empresário) ______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

30. Sexo do entrevistado:

1. Masculino 2. Feminino

Page 321: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

319

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

31. Grau de escolaridade do entrevistado:

1. Sem escolaridade

2. Ensino Fundamental incompleto

3. Ensino Fundamental completo

4. Ensino Médio incompleto

5. Ensino Médio completo

6. Superior incompleto

7. Superior completo

8. Especialização

9. Mestrado

10. Doutorado

32. Data de nascimento do entrevistado:

___/___/______

33. Endereço completo da empresa: ______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

34. Cidade: ______________________________________________________________________

35. Telefone da empresa ______________________________________________________________________

36. E-mail de contato do entrevistado ou da empresa: ______________________________________________________________________

37. Data de início das atividades:

___/___/______

38. Número de colaboradores

______________

39. Porte/Classificação da empresa (ano de 2012):

1. Empreendedor Individual - até R$ 60.000,00

2. Microempresa - Até R$ 360.000,00

3. Pequeno Porte - R$ 360.000,01 até 3.600.000,00

4. Médio Porte - acima de R$ 3.600.000,00 a R$ 48.000.000,00

5. Grande Porte - acima de R$ 48.000.000,01

Page 322: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

320

Prospecção de Novos Mercados para o Setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa Catarina

de Santa Catarina

40. Categoria correspondente do PREC:

1. Produtos alimentícios e bebidas

2. Confecção do vestuário e acessórios

3. Calçados e artefatos de couro

4. Produtos de madeira

5. Prod. de borracha e de plástico

6. Construção civil

7. Eletrometalmecânico

8. Móveis

9. Tecnologia da informação e comunicação

10. Acessórios, Gemas, Joias e Cristais

11. Náutica

12. Higiene pessoal, cosméticos e perfumaria

CAMPO DO ENTREVISTADOR

41. Nome do(a) entrevistador(a) responsável pela aplicação do diagnóstico: ______________________________________________________________________

42. Observação: ______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

43. Resultado da entrevista:

1. Realizada com sucesso

2. Parcialmente realizada

3. Interrompida pelo entrevistado

4. Não realizada

5. Outra situação (descrever):

44. Data e hora da entrevista:

___/___/______

Page 323: Estudo Setorial de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica de Santa

321

Lista de Tabelas e Gráficos

LISTA DE TABELAS E GRÁFICOS

LISTA DE TABELAS DO CAPÍTULO I – PANORAMA DO SETOR

Tabela 1 - Lista de CNAE do estudo setor de Joias e Semi Joias, Bijuterias e Ótica1 ______________ 33 Tabela 2 - Indicadores econômicos do Brasil e de Santa Catarina2 ___________________________ 38 Tabela 3 - Indicadores demográficos do Brasil e de Santa Catarina3 _________________________ 39 Tabela 4 - Quantidade de empresas por região natural (Brasil)4 ____________________________ 43

LISTA DE TABELAS DO CAPÍTULO II – VISÃO DOS ESPECIALISTAS

Tabela 1 - Lista de especialistas entrevistados na pesquisa1 _______________________________ 75

LISTA DE TABELAS DO CAPÍTULO III – VISÃO DO EMPRESÁRIO

Tabela 1 - Distribuição amostral da pesquisa1 _________________________________________ 102

LISTA DE TABELAS DO CAPÍTULO IV – PANORAMA DE NOVOS MERCADOS

Tabela 1 - CNAE de Comércio do Estudo1 _____________________________________________ 228

Tabela 2 - Número de empregos e empresas em 20122 __________________________________ 230

LISTA DE TABELAS DO CAPÍTULO V – PROSPECÇÃO DE NOVOS MERCADOS

Tabela 1 –Proporção amostral aplicada na pesquisa de campo1 ___________________________ 251 Tabela 2 – Região de instalação das empresas2e _______________________________________ 256

LISTA DE GRÁFICOS DO CAPÍTULO I – PANORAMA DO SETOR

Gráfico 1 - Valor Bruto de Produção industrial nacional1 __________________________________ 44 Gráfico 2 - Receita Líquida de Vendas nacional 2 ________________________________________ 44 Gráfico 3 - Número de empresas no território nacional3 __________________________________ 45 Gráfico 4 - Número de empregos no setor em território nacional4 __________________________ 45 Gráfico 5 - Importação nacional por período em dólares5 _________________________________ 49 Gráfico 6 - Importação nacional por período em peso líquido (kg)6 __________________________ 50 Gráfico 7 - Importação nacional por período em quantidade7 ______________________________ 50

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Lista de Tabelas e Gráficos

Gráfico 8 - Exportação nacional por período em dólares8 _________________________________ 51 Gráfico 9 - Exportação nacional por período em peso líquido (kg)9 __________________________ 51 Gráfico 10 - Exportação nacional por período em quantidade10 ____________________________ 52 Gráfico 11 - Valor Bruto de Produção industrial catarinense11 _____________________________ 53 Gráfico 12 - Receita Líquida de Vendas catarinense12 ____________________________________ 53 Gráfico 13 - Número de empresas no território catarinense13 _____________________________ 54 Gráfico 14 - Número de empregos no setor em território catarinense14 ______________________ 54 Gráfico 15 - Importação catarinense por período em dólares15 ____________________________ 57 Gráfico 16 - Importação catarinense por período em peso líquido (kg)16 _____________________ 58 Gráfico 17 - Exportação catarinense por período em dólares17 _____________________________ 58 Gráfico 18 - Exportação catarinense por período em peso líquido (kg)18 _____________________ 59

LISTA DE GRÁFICOS DO CAPÍTULO III – VISÃO DO EMPRESÁRIO

Gráfico 1 – Atividade principal1 _____________________________________________________ 105 Gráfico 1.1 – Atividade Econônomica X Região natural de instalação2 _______________________ 105 Gráfico 2 – Município de instalação das empresas3 _____________________________________ 107 Gráfico 2.1 – Região de instalação das empresas 4 ______________________________________ 108 Gráfico 3 – Idade das empresas (referência de 2013)5 ___________________________________ 109 Gráfico 3.1 – Idade das empresas X Atividade Econômica (referência de 2013)6_______________ 110 Gráfico 3.2 – Idade média das empresas X Atividade econômica (referência de 2013)7 _________ 111 Gráfico 4 – Número de colaboradores8 _______________________________________________ 111 Gráfico 4.1 – Número de colaboradores X Atividade Econômica9 __________________________ 112 Gráfico 4.2 – Número médio de colaboradores X Atividade Econômica10 ____________________ 113 Gráfico 5 – Porte/Classificação da empresa11 _________________________________________ 113 Gráfico 5.1 – Atividade Econômica X Porte/Classificação da empresa 12 _____________________ 114 Gráfico 6 – Gênero dos respondentes13 ______________________________________________ 115 Gráfico 6.1 – Gênero dos respondentes X Atividade econômica14 _________________________ 115 Gráfico 7 – Grau de escolaridade dos respondentes15 ___________________________________ 116 Gráfico 7.1 – Grau de escolaridade dos respondentes X Atividade Econômica16 ______________ 117 Gráfico 8 – Mercados Atendidos17 __________________________________________________ 118 Gráfico 8.1 – Mercados Atendidos X Atividade Econômica18 ______________________________ 118 Gráfico 9 – Gênero dos clientes19 ___________________________________________________ 119 Gráfico 9.1 – Gênero dos clientes X Atividade Econômica20 ______________________________ 120 Gráfico 10 – Faixa etária dos clientes21 _______________________________________________ 121 Gráfico 10.1 – Faixa etária dos clientes X Atividade Econômica22 __________________________ 121 Gráfico 11 – Classe social dos clientes23 ______________________________________________ 122 Gráfico 11.1 – Classe social dos clientes X Atividade Econômica24 _________________________ 123 Gráfico 12 – Principais razões de compra dos clientes finais25 ____________________________ 124 Gráfico 12.1 – Principais razões de compra dos clientes finais X Atividade Econômica26 ________ 125 Gráfico 13 – Principais influências na venda dos produtos da empresa27 ____________________ 126 Gráfico 13.1 – Principais influências na venda dos produtos da empresa X Atividade Econômica28 ___________________________________________________________________ 126 Gráfico 14 – Alterações sazonais de consumo29 ________________________________________ 127 Gráfico 14.2 – Importância da Alteração sazonal de consumo30 ___________________________ 128 Gráfico 14.3 – Importância da Alteração sazonal de consumo X Região-Polo31 _______________ 129 Gráfico 15 – Meses de variação sazonal 32 ____________________________________________ 130

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Lista de Tabelas e Gráficos

Gráfico 15.1 – Meses de variação sazonal X Atividade Econômica 33 ________________________ 131 Gráfico 15.2 – Meses de variação sazonal X Importância da Alteração sazonal de consumo34 ____ 132 Gráfico 16 – Prospecção dos clientes finais35 __________________________________________ 133 Gráfico 16.1 – Prospecção dos clientes finais X Atividade econômica36 _____________________ 133 Gráfico 17 – Pesquisa de satisfação com clientes finais 37 ________________________________ 134 Gráfico 17.1 – Pesquisa de satisfação com clientes finais X Atividade Econômica 38 ____________ 134 Gráfico 18 – Tipos de pesquisa de satisfação com clientes finais39 _________________________ 135 Gráfico 18.1 – Tipos de pesquisa de satisfação com clientes finais X Atividade Econômica40 _____ 135 Gráfico 19 – Grau de satisfação dos clientes finais41 ____________________________________ 136 Gráfico 19.1 – Grau de satisfação dos clientes finais X Atividade Econômica42 ________________ 137 Gráfico 20 – Frequência da pesquisa de satisfação43 ____________________________________ 138 Gráfico 20.1 – Frequência da pesquisa de satisfação X Atividade Econômica44 _______________ 139 Gráfico 21 – Canais de venda 45 ____________________________________________________ 140 Gráfico 21.1 – Canais de venda do cliente X Atividade Econômica46 ________________________ 141 Gráfico 22 – Região de origem dos clientes finais 47 ____________________________________ 142 Gráfico 22.1 – Região de origem dos clientes finais X Atividade Econômica 48 ________________ 143 Gráfico 22.2 – Descrição da região de origem dos clientes finais - Composto de 3 gráficos49_____ 144 Gráfico 23 – Região de origem dos fornecedores50 _____________________________________ 145 Gráfico 23.1 – Região de origem dos fornecedores X Atividade Econômica51 _________________ 146 Gráfico 23.2 – Descrição da região de origem dos fornecedores - Composto de 3 gráficos52 _____ 147 Gráfico 24 – Região de origem dos concorrentes53 _____________________________________ 148 Gráfico 24.1 – Região de origem dos concorrentes X Atividade Econômica54 _________________ 149 Gráfico 24.2 – Descrição da região de origem dos concorrentes - Composto de 3 gráficos55 _____ 150 Gráfico 25 – Nível de concorrência do mercado56 ______________________________________ 151 Gráfico 25.1 – Nível de concorrência do mercado X Atividade Econômica57 __________________ 152 Gráfico 26 – Impressão sobre o mercado de atuação58 __________________________________ 153 Gráfico 26.1 – Impressão sobre o mercado x Atividade Econômica59 _______________________ 154 Gráfico 27 – Crescimento, estabilidade ou queda nas vendas60 ___________________________ 155 Gráfico 27.1 – Crescimento, estabilidade ou queda nas vendas X Atividade Econômica61 _______ 156 Gráfico 28 – Taxa anual de crescimento em faturamento/vendas 62 ________________________ 157 Gráfico 28.1 – Taxa anual de crescimento em faturamento/vendas X Atividade Econômica63 ____ 158 Gráfico 28.2 – Taxa média anual de crescimento em faturamento/vendas X Atividade Econômica64 ___________________________________________________________________ 159 Gráfico 29 – Taxa anual de queda em faturamento ou vendas na empresa65 _________________ 159 Gráfico 29.1 – Taxa anual de queda em faturamento ou vendas na empresa X Atividade Econômica66 ___________________________________________________________________ 160 Gráfico 29.2 – Taxa Média anual de queda em faturamento ou vendas na empresa X Atividade Econômica67 ___________________________________________________________________ 161 Gráfico 30 – Práticas de crescimento utilizadas na empresa68 _____________________________ 161 Gráfico 30.1 – Práticas de crescimento utilizadas na empresa X Atividade Econômica69 ________ 162 Gráfico 31 – Motivos da estabilidade ou queda em faturamento ou vendas na empresa70 ______ 163 Gráfico 31.1 – Motivos de estabilidade ou queda em faturamento ou vendas na empresa X Atividade Econômica71 ___________________________________________________________ 164 Gráfico 32 – Tipos de inovação desenvolvidas na empresa72 ______________________________ 165 Gráfico 32.1 – Tipos de inovação desenvolvidas na empresa X Atividade Econômica73 _________ 166 Gráfico 33 – Impacto das inovações na empresa74 _____________________________________ 167 Gráfico 33.1 – Impacto das inovações na empresa X Atividade Econômica75 _________________ 167 Gráfico 34 – Problemas ou desafios enfrentados pela empresa76 __________________________ 168 Gráfico 34.1 – Problemas ou desafios enfrentados pelo cliente X Atividade Econômica77 _______ 169 Gráfico 35 – Ações de acesso a novos mercados na empresa78 ____________________________ 170 Gráfico 35.1 – Ações de acesso a novos mercados na empresa X Atividade Economica79 _______ 171

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Lista de Tabelas e Gráficos

Gráfico 36 – Resultados obtidos nas vendas com ações de acesso a novos mercados80 _________ 172 Gráfico 36.1 – Resultados obtidos nas vendas com ações de acesso a novos mercados X Atividade Econômica81 ___________________________________________________________ 173 Gráfico 37 – Oportunidades de novos mercados 82 _____________________________________ 174 Gráfico 37.1 – Oportunidades de novos mercados X Atividade Econômica83 _________________ 175 Gráfico 38 – Expectativas estratégicas da empresa84 ____________________________________ 176 Gráfico 38.1 – Expectativas estratégicas da empresa X Atividade Econômica85 _______________ 177 Gráfico 39 – Características do Suprimento Logístico86 __________________________________ 178 Gráfico 39.1 – Características do Suprimento Logístico X Atividade Econômica87 ______________ 179 Gráfico 40 – Natureza da compra de mercadorias das empresas88 _________________________ 180 Gráfico 40.1 – Natureza da compra de mercadorias das empresas X Atividade Econômica89 ____ 181 Gráfico 41 – Dificuldades com fornecedores locais90 ____________________________________ 182 Gráfico 41.1 – Dificuldades com fornecedores locais X Atividade Econômica91 _______________ 183 Gráfico 42 – Poder de barganha da empresa X fornecedores92 ____________________________ 184 Gráfico 42.1 – Poder de barganha da empresa X fornecedores X Atividade Econômica93 _______ 185 Gráfico 43 – Movimentação da produção na empresa94 _________________________________ 186 Gráfico 43.1 – Movimentação da produção na empresa X Atividade Econômica95 _____________ 186 Gráfico 44 – Canais de fornecedores da empresa96 _____________________________________ 187 Gráfico 44.1 – Canais de fornecedores da empresa X Atividade Econômica97_________________ 188 Gráfico 45 – Formas de negociação das compras98 _____________________________________ 188 Gráfico 45.1 – Formas de negociação das compras X Atividade Econômica99 _________________ 189 Gráfico 46 – Quantidade de fornecedores100 __________________________________________ 190 Gráfico 46.1 – Quantidade de fornecedores x Atividade Econômica101 _____________________ 191 Gráfico 46.2 – Quantidade média de fornecedores x Atividade Econômica102 ________________ 192 Gráfico 47 – Quantidade de clientes103 ______________________________________________ 193 Gráfico 47.1 – Quantidade de clientes X Atividade Econômica104 __________________________ 194 Gráfico 47.2 – Quantidade Média de clientes X Atividade Econômica105 ____________________ 195 Gráfico 48 – Meios de transporte utilizados na compra de matérias-primas106 _______________ 195 Gráfico 48.1 – Meios de transporte para compra de matérias-primas X Atividade Econômica107 __________________________________________________________________ 196 Gráfico 49 – Meios de transporte utilizados na venda de insumos e produtos108 _____________ 197 Gráfico 49.1 – Meios de transporte utilizados na venda de insumos e produtos X Atividade Econômica109 __________________________________________________________________ 197 Gráfico 50 – Gestão do estoque na empresa processo formal ou informal110 ________________ 198 Gráfico 50.1 – Gestão do estoque na empresa processo formal ou informal X Região-Polo111 ___ 198 Gráfico 51 – Software integrado de logística112 ________________________________________ 199 Gráfico 51.1 – Software integrado de logística X Atividade Econômica113 ___________________ 200 Gráfico 52 – Gargalos ou problemas da atual cadeia logística 114 __________________________ 201 Gráfico 52.1 – Gargalos ou problemas da atual cadeia logística X Atividade Econômica115 ______ 202 Gráfico 53 – Sugestões de melhorias na infraestrutura e logística da empresa116 _____________ 203 Gráfico 53.1 – Sugestões de melhorias na infraestrutura e logística da empresa X Atividade Econômica117 __________________________________________________________________ 204 Gráfico 54 – Áreas da empresa com necessidade de investimentos118 _____________________ 205 Gráfico 54.1 – Áreas da empresa com necessidade de investimentos X Atividade Econômica119 __________________________________________________________________ 206

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Lista de Tabelas e Gráficos

LISTA DE GRÁFICOS DO CAPÍTULO IV – PANORAMA DE NOVOS MERCADOS

Gráfico 1 – Distribuição da Receita Bruta de Revenda de Mercadorias por regiões do Brasil em 20111 _________________________________________________________________________ 231 Gráfico 2 - Distribuição das Empresas por Regiões do Brasil em 20122 ______________________ 232 Gráfico 3 - Distribuição das Empresas de Atacado por Regiões do Brasil em 20123 _____________ 233 Gráfico 4 - Distribuição das Empresas do Varejo por Regiões do Brasil em 20124 ______________ 233 Gráfico 5 - Histórico de Crescimento do número de empresas do setor na região Nordeste5 _____ 234 Gráfico 6 - Evolução Histórica de Receita Bruta de Revenda de Mercadorias na região Nordeste6 ______________________________________________________________________ 235 Gráfico 7 – Distribuição da Receita Bruta de Revenda de Mercadorias do estado de Minas Gerais em 20117 ________________________________________________________________ 236 Gráfico 8 - Evolução Histórica de Receita Bruta de Revenda de Mercadorias no estado de Minas Gerais8 ________________________________________________________________________ 237 Gráfico 9 - Histórico de crescimento de empresas por setor indicado no estado de Minas Gerais9 ________________________________________________________________________ 238 Gráfico 10 – Distribuição da Receita Bruta de Revenda de Mercadorias no estado de Santa Catarina em 201110 ______________________________________________________________ 239 Gráfico 11 - Evolução Histórica da Receita Bruta de Revenda de Mercadorias no estado de Santa Catarina11 ________________________________________________________________ 240 Gráfico 12 - Histórico de crescimento de empresas por setor indicado no estado de Santa Catarina12 _____________________________________________________________________ 241

LISTA DE GRÁFICOS DO CAPÍTULO V – PROSPECÇÃO DE NOVOS MERCADOS

Gráfico 1 – Estado de instalação da amostra ___________________________________________ 255 Gráfico 2 – Atividade econômica principal ____________________________________________ 257 Gráfico 2.1 – Estado/Regiãode instalação X Atividade econômica principal ___________________ 257 Gráfico 3 – Idade das empresas (referência de 2013) ____________________________________ 258 Gráfico 3.1 – Estado/Regiãode instalação X Idade das empresas (referência de 2013) __________ 259 Gráfico 3.2 – Atividade Econômica X Idade das empresas (referência de 2013) ________________ 259 Gráfico 4 – Número de colaboradores ________________________________________________ 260 Gráfico 4.1 – Estado/Regiãode instalação X Número de colaboradores ______________________ 261 Gráfico 4.2 – Atividade Econômica X Número de colaboradores ___________________________ 261 Gráfico 5 – Porte/Classificação da empresa____________________________________________ 262 Gráfico 5.1 – Estado/Regiãode instalação X Porte/Classificação da empresa __________________ 262 Gráfico 5.2 – Atividade Econômica X Porte/Classificação da empresa _______________________ 263 Gráfico 6 – Gênero dos entrevistados ________________________________________________ 264 Gráfico 6.1 – Estado/Regiãode instalação X Gênero dos entrevistados ______________________ 264 Gráfico 6.2 – Atividade Econômica X Gênero dos entrevistados ____________________________ 265 Gráfico 7 – Grau de escolaridade do entrevistado ______________________________________ 265 Gráfico 7.1 – Estado/Regiãode instalação X Grau de escolaridade do entrevistado _____________ 266 Gráfico 7.2 – Atividade Econômica X Grau de escolaridade do entrevistado __________________ 267 Gráfico 8 – Mercados que a empresa atende __________________________________________ 268 Gráfico 8.1 – Estado de instalação X Mercados que a empresa atende ______________________ 268

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Lista de Tabelas e Gráficos

Gráfico 8.2 – Atividade Econômica X Mercados que a empresa atende ______________________ 268 Gráfico 9 – Canais de vendas _______________________________________________________ 269 Gráfico 9.1 – Estado de instalação X Canais de vendas ___________________________________ 270 Gráfico 9.2 – Atividade Econômica X Canais de vendas ___________________________________ 271 Gráfico 10 – Origem dos Principais Clientes ___________________________________________ 272 Gráfico 10.1 – Estado de instalação X Origem dos Principais Clientes _______________________ 272 Gráfico 10.2 – Atividade Econômica X Origem dos Principais Clientes _______________________ 273 Gráfico 11 – Produtos adquiridos da cadeia dejoias e semi joias, bijiterias e ótica _____________ 274 Gráfico 11.1 – Estado de instalação X Produtos adquiridos da cadeia de joias e semi joias, bijuterias e ótica _________________________________________________________________ 275 Gráfico 11.2 – Atividade Econômica X Produtos adquiridos da cadeia de joias e semi joias, bijuterias e óticas ________________________________________________________________ 276 Gráfico 12 – Canais de compra _____________________________________________________ 277 Gráfico 12.1 – Estado de instalação X Canais de compra _________________________________ 277 Gráfico 12.2 – Atividade Econômica X Canais de compra _________________________________ 278 Gráfico 13 – Frequência de contratação de fornecedores da indústria joias e semi joias, bijuterias e ótica _________________________________________________________________ 279 Gráfico 13.1 – Estado de instalação X Frequência de contratação de fornecedores da indústria de joias e semi joias, bijuterias e ótica ________________________________________________ 280 Gráfico 13.2 – Atividade Econômica X Frequência de contratação de fornecedores da indústria de joias e semi joias, bijuterias e ótica ________________________________________________ 280 Gráfico 14 – Quantidade de fornecedores da indústria de acessórios, gemas, joias e cristais _____ 281 Gráfico 14.1 – Estado/Regiãode instalação X Quantidade de fornecedores da indústria de joias e semi joias, bijuterias e ótica ______________________________________________________ 282 Gráfico 14.2 – Atividade Econômica X Quantidade de fornecedores da indústria de joias e semi joias, bijuterias e ótica ____________________________________________________________ 283 Gráfico 15 – Satisfação em relação aos produtos de fornecedores da cadeia de joias e semi joias, bijuterias e ótica ____________________________________________________________ 284 Gráfico 15.1 – Estado de instalação X Satisfação em relação aos produtos de fornecedores da cadeia de joias e semi joias, bijuterias e ótica __________________________________________ 284 Gráfico 15.2 – Atividade Econômica X Satisfação em relação aos produtos de fornecedores da cadeia de joias e semi joias, bijuterias e ótica __________________________________________ 285 Gráfico 16 – Melhorias de produtos ou serviços da cadeia de fornecedores __________________ 286 Gráfico 16.1 – Estado de instalação X Melhorias de produtos ou serviços da cadeia de fornecedores44 _________________________________________________________________ 287 Gráfico 16.2 – Atividade Econômica X Melhorias de produtos ou serviços da cadeia de fornecedores ___________________________________________________________________ 288 Gráfico 17 – Aprimoramentos em áreas ou setores nas empresas pesquisadas _______________ 289 Gráfico 17.1 – Estado de instalação X Aprimoramentos em áreas ou setores nas empresas pesquisadas ____________________________________________________________________ 290 Gráfico 17.2 – Atividade Econômica XAprimoramentos em áreas ou setores nas empresas pesquisadas ____________________________________________________________________ 290 Gráfico 18 – Necessidades de aprimoramentos por produtos e serviços nas empresas _________ 291 Gráfico 18.1 – Estado de instalação X Necessidades de aprimoramentos por produtos e serviços nas empresas ____________________________________________________________ 292 Gráfico 18.2 – Atividade Econômica X Necessidades de aprimoramentos por produtos e serviços nas empresas ____________________________________________________________ 293 Gráfico 19 – Região de instalação dos fornecedores da cadeia de joias e semi joias, bijuterias e ótica __________________________________________________________________________ 294 Gráfico 19.1 – Estado de instalação X Região de instalação dos fornecedores da cadeia de joias e semi joias, bijuterias e ótica ______________________________________________________ 294

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Lista de Tabelas e Gráficos

Gráfico 19.2 – Atividade Econômica X Região de instalação dos fornecedores da cadeia de joias e semi joias, bijuterias e ótica ______________________________________________________ 295 Gráfico 20 – Contato com fornecedores de Santa Catarina _______________________________ 296 Gráfico 20.1 – Estado de instalação X Contato com fornecedores de Santa Catarina ___________ 296 Gráfico 20.2 – Atividade Econômica X Contato com fornecedores de Santa Catarina ___________ 297 Gráfico 21 – Produtos e serviços da cadeia de joias e semi joias, bijuterias e óticaadquiridos com fornecedores catarinenses _____________________________________________________ 298 Gráfico 21.1 – Estado de instalação X Produtos e serviços da cadeia de joias e semi joias, bijuterias e óticaadquiridos com fornecedores catarinenses ______________________________ 299 Gráfico 21.2 – Atividade Econômica X Produtos e serviços da cadeia de joias e semi joias, bijuterias e ótica adquiridos com fornecedores catarinenses ______________________________ 300 Gráfico 22 – Interesse das empresas em trabalhar com fornecedores catarinenses da indústria de joias e semi joias, bijuterias e ótica ________________________________________________ 301 Gráfico 22.1 – Estado de instalação X Interesse das empresas em trabalhar com fornecedores catarinenses da indústria de joias e semi joias, bijuterias e ótica ___________________________ 301 Gráfico 22.2 – Atividade Econômica X Interesse das empresas em trabalhar com fornecedores catarinenses da indústria de joias e semi joias, bijuterias e ótica ___________________________ 302 Gráfico 23 – Tipos de fornecedores demandados _______________________________________ 303 Gráfico 23.1 – Estado de instalação X Tipos de fornecedores demandados ___________________ 304 Gráfico 23.2 – Atividade Econômica X Tipos de fornecedores demandados __________________ 305 Gráfico 24 – Interesse por produtos e serviços da cadeia de joias e semi joias, bijuterias e óticaX Empresas com interesse em negociar com fornecedores da indústria de joias e semi joias, bijuterias e ótica ____________________________________________________________ 306 Gráfico 24.1 – Interesse por produtos e serviços da cadeia de joias e semi joias, bijuterias e ótica X Empresas com interesse em negociar com fornecedores da indústria dejoias e semi joias, bijuterias e ótica: Amostra de Santa Catarina _____________________________________ 307 Gráfico 24.2 – Interesse por produtos e serviços da cadeia de joias e semi joias, bijuterias e óticaX Empresas com interesse em negociar com fornecedores da indústria de joias e semi joias, bijuterias e ótica: Amostra de Minas Gerais _______________________________________ 308 Gráfico 24.3 – Interesse por produtos e serviços da cadeia de joias e semi joias, bijuterias e óticaX Empresas com interesse em negociar com fornecedores da indústria de joias e semi joias, bijuterias e ótica: Amostra da Região Nordeste ____________________________________ 309

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Lista de Tabelas e Gráficos