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1 JOGOS EM PROCESSOS DE TREINAMENTOS AULA 03 Professora Ms Karen Reis 2012 JOGOS DIGITAIS

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JOGOS EM PROCESSOS DE TREINAMENTOS

AULA 03Professora Ms Karen Reis

2012

JOGOS DIGITAIS

FMU – Faculdades Metropolitanas Unidas | Prof. Ms. Karen Reis | www.karenreis.com.br

EM SALA DE AUL

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http://www.industryplayer.com/

1.Aponte as principais características do GAME (design, som, personagens, regras, ambiente, métricas, plataforma etc2.Elabore 2 questões sobre o JOGO INDUSTRY PLAYER

• RESPONDA: Como os jogos visam a apreender a conduta humana com base em situações extraídas e simuladas do ambiente sociocultural mais próximo da realidade?

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• Apresentação 1a. Resenha Bibliográfica

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Jogo, diversão e aprendizagem• Jogo divertido é aprendizagem na certa!

• Diversão -> é o que fornece entretenimento - entretém ou ocupa [Oxford09]

• Jogo é um artefato emocional usado através de uma série de interações estruturadas

• Aprendizagem é o processo pelo qual as pessoas adquirem conhecimento a respeito do seu meio ambiente e de suas relações ao longo de suas vidas (Marcos Cobra)

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Papéis funcionais para produção de games empresariais

• Equipe de Design de Games (Desenvolvedor)

• Avaliador (Emissor de informações - brienfing)

• Avaliado (jogador)

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Análise de Desempenho / CHA

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Visando públicos• Não tente agradar a todos. É impossível! • Para games corporativos -> Focar em objetivos empresariais -> É

necessário ser divertido!• Identifique grupos para serem seus alvos - seu públicos-alvos, lembre-se

numa organização há diferentes áreas e funções• Modele suas preferências -> dê sugestões, muitas vezes o cliente não

sabe o que quer, só consegue vislumbrar a meta --> $$$ (aumentar produtividade e saúde financeira)

• Crie uma lista de propósitos estéticos informados pelo modelo (mapa mental)

• Use o modelo para orientação no design de games

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Cauda longa aplicada a G.C.

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JOGOS & APRENDIZAGEM • A utilização dos jogos como instrumento de aprendizagem teve seu

incremento nos Estados Unidos na década de 1950, com a finalidade de treinar executivos da área financeira.

• Devido aos resultados positivos, seu uso estendeu-se às outras áreas, chegando ao Brasil com maior ênfase na década de 1980.

• Os jogos grupais têm suas bases estabelecidas no psicodrama, em que há a presença de conceitos importantes para a compreensão do comportamento individual e coletivo.

• Tais conceitos referem-se aos papéis sociais, psicossomáticos e psicodramáticos.

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JOGOS & APRENDIZAGEM • Os jogos assumem papel facilitador na condução de equipes, permitindo

ampliar o campo de investigação, análise e compreensão da conduta humana em seus diversos determinantes, ou seja, o comportamental, o atitudinal, o de postura centrada no desempenho de papéis profissionais, entre outros.

• Os jogos visam a apreender a conduta humana com base em situações extraídas e simuladas do ambiente sociocultural mais próximo da realidade, vivenciada e percebida pelos participantes de dada realidade organizacional.

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JOGOS & APRENDIZAGEM • O jogo é um instrumento muito importante nos processos de educação,

em geral. Por meio dele, as pessoas exercitam habilidades necessárias para seu desenvolvimento integral, assim como autodisciplina, sociabilidade, afetividade, valores morais, espírito de equipe, bom senso, criatividade, espontaneidade e iniciativa.

• O jogo caracteriza-se como uma estratégia de intervenção junto aos grupos, associado aos fatores espaciotemporais, podendo ser usado no início, no desenvolvimento e no encerramento dos programas de educação e treinamento.

• Tais programas estão centrados nos objetivos e em um campo de ação previamente delimitado e planejado, implicando uma seqüência preestabelecida e articulada.

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JOGOS & APRENDIZAGEM • Brotto (1999), a concepção dos jogos cooperativos, que busca, entre

outros pontos, salientar a importância da cooperação nos jogos competitivos.

• As posições de Brotto (1999) sinalizam importantes referenciais para migrar da omissão e competição, para a cooperação no ambiente socioprofissional pela utilização assertiva dos jogos cooperativos.

• Na adoção dos jogos em programas de treinamento e desenvolvimento, é necessário migrar do enfoque competitivo para o enfoque cooperativo.

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JOGOS & APRENDIZAGEM

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JOGOS & APRENDIZAGEM • Segundo Gramigna (1994, p. 04), “o jogo é uma atividade espontânea,

realizada por mais de uma pessoa, regida por regras que determinam quem o vencerá”.

• Motta (1994, p. 85) salienta que “o jogo entra, então, com a função e ação compensatória, onde a criança procura dominar o seu meio e resolver suas questões.

• No jogo, é possível viver quase tudo. Criam-se personagens, compensam-se limitações; resolvem-se impasses e resgata-se o equilíbrio da natureza, de si mesmo e do ambiente”.

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UTILIZAÇÃO DOS JOGOS PRECISAMOS DE:• Amplo conhecimento do contexto social, grupal e organizacional.

• Amplo conhecimento das teorias sobre jogos, bem como dos objetivos, etapas e propósitos das técnicas e os impactos na formação e desenvolvimento de equipes.• Planejamento – a ação do planejamento deve envolver ambiente (sala de treinamento, treinamento ao ar livre, entre outros), material didático e material de apoio.• Características da população-alvo, processo de avaliação, sugestões, indicações, apresentação de relatórios e ações pós-treinamento.• Ter a clareza da amplitude do trabalho educativo que os jogos propiciam, até mesmo no âmbito das organizações, instituições e comunidades.• Utilizar-se do jogo como um meio, e não como um fim, buscando, entre outros objetivos, estabelecer articulação com o conteúdo a ser utilizado nos programas educacionais e em treinamentos, sem perder o foco nos resultados que se pretende atingir.• Compreensão da conduta humana, tendo como foco os contextos profissional, familiar, social, entre outros.

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AMBIENTE CORPORATIVO• Nas organizações, de modo geral, a busca por resultados está associada

às respostas sintonizadas com a eficácia técnica e humana.

• Muitas vezes, porém, na ânsia de alcançar tais resultados, os jogos acabam sendo aplicados de forma inadequada e aleatória, impactando insatisfatoriamente as pessoas, as equipes, a própria organização e a comunidade, de uma maneira geral.

• Essa inadequação pode ocorrer devido a fatores decorrentes de valores organizacionais restritivos à utilização dos jogos nos programas de treinamento, assim como pelo planejamento inadequado do jogo e devido à falta de preparação do facilitador, entre outros pontos.

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AMBIENTE CORPORATIVO• A escolha das técnicas a serem utilizadas depende dos objetivos e

características do grupo, e, sejam elas diretivas, não diretivas ou mistas.

• Devem estar focalizadas na planificação e diagnóstico do problema, conhecimento dos participantes, clarificação de papéis desempenhados e elucidação dos processos de relacionamento intra e interpessoais, com base no feedback.

• Proporcionar ao grupo a consciência do que faz, como faz, para que faz, como vive no plano das opiniões, interações, atitudes e comportamentos presentes.

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Uma visão geral dos gêneros• Os games corporativos podem ter gêneros híbidros - por analisar uma

série de aspectos do jogador• Aventura •

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ÁREAS DESENVOLVIMENTO HUMANO

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ÁREAS DESENVOLVIMENTO HUMANO• Treinamento e Desenvolvimento Pessoal = Psicologia Industrial

• Desenvolvimento => Aprendizagem individual Organizacional = Psicologia Organizacional => Aprendizagem Organizacional

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DISCUSSÃO• A Psicologia Industrial e a Psicologia Organizacional

busca responder:• Quais são os fatores que influem sobre o desempenho do indivíduo no trabalho?

• Quais são os fatores que influem sobre a satisfação do indivíduo com o trabalho?

• Quais o métodos e procedimentos podem ser usados a fim de maximizar o desempenho no trabalho e na satisfação com o trabalho?

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BIBLIOGRAFIA• BROTTO, F. O. Jogos cooperativos: Se o importante é competir, o

fundamental é cooperar. Santos: ReNovada, 1999.

• CHIAVENATO, I. Treinamento e desenvolvimento de Recursos Humanos – Como incrementar talentos nas empresas. 7ª Ed. São Paulo: Ed. Manole, 2008.

• GRAMIGNA, M. R. M. Jogos de empresa. São Paulo: Makron Books, 1994

• KANAANE, R., ABUSSANRA,J. Jogos em treinamento e desenvolvimento do potencial humano. Jan/Fev/Mar 2008 ANO XIV n. 52 83-93

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