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28.julho.11 | notícias de gaia Ano XXVI | n.º 503 | Quinzenal | 28 de Julho 2011 | Director: Paulo Jorge Sousa | 0,25 euros Festival Marés Vivas volta a ser um êxito e no futuro deve ter quatro dias. Actuação de Manu Chao acaba por ser o ponto alto, entre os últimos dias 14 e 16, num programa escrupolosamente cumprido, onde também se destacam as prestações de Xutos e Pontapés e Cranberries Pág. 4 Joaquim Vaz quer continuar à frente da Misericórdia Pág. 2 12 mil alunos continuam com livros à borla Pág. 3 Celebrações populares continuam a animar freguesias 2.º Festival da Sardinha Assada AFURADA Festas em Honra Santa Maria Madalena Última Última

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28.julho.11 | notícias de gaia

Ano XXVI | n.º 503 | Quinzenal | 28 de Julho 2011 | Director: Paulo Jorge Sousa | 0,25 euros

Festival Marés Vivas volta a serum êxito e no futuro deve terquatro dias. Actuação de ManuChao acaba por ser o ponto alto,entre os últimos dias 14 e 16,num programaescrupolosamente cumprido,onde também se destacam asprestações de Xutos e Pontapése Cranberries Pág. 4

Joaquim Vazquer continuar

à frente daMisericórdia

Pág. 2

12 milalunos

continuamcom livros

à borlaPág. 3

Celebrações populares continuam a animar freguesias

2.º Festival daSardinhaAssada

AFURADA

Festas emHonra Santa

MariaMadalena

Última

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nota: os conteúdos dos artigos de opinião sãoresponsabilidade de quem os assina

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tiragem média: 5000 exemplares

"Aqui, neste dia 11 de Julho, Dia de S. Bento, um homem que viveu uma vidade grande rigor, quero perante todos os meus amigos e irmãos presentes, dizerque, se for vontade de Deus, apresentarei no tempo oportuno a minharecandidatura a Provedor da nossa Misericórdia de Vila Nova de Gaia, para umsegundo mandato, para o próximo triénio de 2012 a 2014". Foi assim queJoaquim Vaz apresentou a recandidatura, perante uma sala cheia de pessoas,no novo Holiday Inn Porto Gaia.

A candidatura surgirá formalmente dentro de alguns meses, mas o actuallider da Misericórdia resolveu manifestar já esta vontade. A concretizar-se estareeleição, o gaiense celebra a presidência juntamente com os 30 anos ligadosà instituição.

Joaquim Vaz defende que no próximo mandato há três aspectos relevantes.O primeiro é a "mobilização e a rentabilização do capital humano que tem umcusto e por isso há que ter o benefício". O segundo a aposta na "formaçãopermanente das pessoas como forma da sua valorização pessoal e humana",de modo a dar oportunidade de aprendizagem a todos. Finalmente, o candidatodefende que se transmita aos novos funcionários da instituição a aprendizazem,"fomentando o bom comportamento e uma postura sempre renovada eactualizada em função dos tempos que vivemos, porque a ordem social mudouradicalmente e daí a necessidade da nossa contínua adaptação aos novostempos".

O provedor termina dizendo que "sinto hoje, como em 2008, um 'chamamento',ao trabalho social para continuar a sonhar e a concretizar projectos".

Decorreu no passado dia 2 de Julho, em Turim(Itália), a final do 2.º campeonato europeu deTango Argentino, onde Isabel Costa e NelsonPinto se consagraram vice-campeões europeus.

O par competiu na categoria de "Cenário",onde após passarem todas as rondas declassificatórias saíram com um brilhante segundolugar, fazendo história ao serem o par portuguêsmelhor classificado de sempre nesta categoria.

A competição, sob a tutela do Governo deBuenos Aires, decorreu entre 28 de Junho e 3de Julho, e contou com a participação dedezenas de pares de inúmeros países comoEspanha, Italia, Grécia e Rússia.

Isabel Costa e Nelson Pinto vêem assim oseu longo percurso no Tango Argentino serreconhecido não só por amigos e pelos inúmerosalunos, mas também por um rigoroso júricomposto por grandes nomes do universo

Isabel Costa e Nelson Pinto vice-campeõeseuropeus de Tango Argentino

tangueiro, como Mario Morales, Olga Besio ouJuan Carlos Copes.

Isabel Costa e Nelson Pinto, residentes emVila Nova de Gaia, iniciaram o seu percurso noTango Argentino há mais de 15 anos, fazendodesde então uma aposta na formação contínua

de qualidade com maestros de renome mundial.Para além de serem bailarinos, apostam nadivulgação deste género de dança leccionandoinúmeros workshop de Tango Argentino eactuando em vários espectáculos em todo o paíse no estrangeiro.

Joaquim Vaz disponível paranova recandidatura à Misericórdia

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Editorial* Artur Villares

Gaia vai tratar visão de 400crianças dos empreendimentossociais

A autarquia de Gaia está a desenvolvermais um projecto de saúde direccionadopara o tratamento da visão das 400crianças que frequentam o projectoeducativo "Divertir com o Saber".

A Ergovisão é a parceira deste projectoque reforça o apoio social às famílias maiscarenciadas do concelho e é responsávelpelos rastreios realizados nas salas deMatemática instaladas em todos osempreendimentos sociais.

Após esta fase de rastreios, aErgovisão promove consultasoftalmológicas nas suas instalações naAvenida dos Aliados, no Porto, e ofereceos óculos às crianças que necessitem,de acordo com os escalões aplicados nasescolas do concelho.

O projecto intitula-se "Ver bem paraaprender melhor", está em curso desde6 de Julho até 1 de Setembro e resulta deum protocolo celebrado entre aErgovisão e a Gaianima, em colaboraçãocom a Gaiurb, através dos técnicos deapoio social afectos a cadaempreendimento social.

"Ver bem paraaprender melhor"

Felizmente!Tem havido por aí uma divertida polémica

sobre o facto de o Ministério da Cultura terpassado a Secretaria de Estado da Cultura. Talseria uma "despromoção", na opinião dosdefensores da nomenclatura ministerial. Apesardo inabitual vento dos últimos dias, penso quejá é possível incluir esta polémica na silly sea-son, tradicional neste período. Olhando paratrás, quer dizer, para pelo menos dois mil anos,não encontro nada parecido com a instituiçãoMinistério da Cultura, com o seu séquito desecretários, directores-gerais disto e daquilo,funcionários, programas, inspecções, e tudo omais que a imaginação burocrática possaalcançar. De facto, sem esta parafernáliadimitroviana, a Europa lá foi criando a suacultura, e que Cultura! Sem o beneplácitoiluminado dos avisados e contemporâneos, láfomos tendo o Renascimento Carolíngio, oQuatrocentto e o Cinquecentto, Decartes e oRacionalismo, o Iluminismo, o Impressionismo,Van Gogh sem dinheiro, e os Modernistas, epor cá o Pessoa, e tudo o mais e muito mais,sem a sombra de qualquer Ministério.Felizmente!

Mais 10 milhões deinvestimento em Gaia

Pelo quarto anoconsecutivo, a autarquiadistribui gratuitamente osmanuais escolares a todos osalunos do ensino básico queintegrem a rede pública dasescolas de Vila Nova de Gaia.Esta acção é feita em parceriacom a Fedapagaia -Federação das Associaçõesde Pais e a Acigaia -Associação Comercial e In-dustrial de V.N.Gaia.

Se pretende adquirir oslivros, terá apenas de sedeslocar à sede deAgrupamento da escola doseu filho e pedir a requisição/credencial que deveráespecificar o ano em que o

Livros grátis para12 mil alunos

aluno está matriculado e os manuais adoptadospara essa frequência. Depois é só apresentar odocumento numa das livrarias aderentes. Paraconsultar a lista destes estabelecimentos visite osite da Fedapagaia (www.fedapagaia.pt)

Esta acção da câmara de Gaia insere-se numapolitica social - ao promover a igualdade deoportunidades entre todos os alunos do ensinobásico, minimizando as dificuldades dosagregados familiares -, mas também numapolitica económica e na defesa das pequenas

economias locais, já que fomenta o comérciogaiense que trava uma luta feroz nesta situaçãoeconómica que o país se encontra. Todos osagentes comerciais são associados da Acigaia ecomprometem-se a um desconto de 5% sobre opreço dos manuais. A câmara assegura que opagamento às livrarias/papelarias estaráconcluído até final de Março de 2012.

Ao todo, 12 mil crianças do ensino públicocomeçam o ano com esta regalia e que retira doscofres da câmara cerca de 500 mil euros por ano.

A autarquia acaba de assinar mais um contratode financiamento que envolve a execução de obrasno valor de 10 milhões de euros, ao abrigo doPrograma ON2 - "O Novo Norte" - ProgramaOperacional Regional do Norte.

Estas obras deverão estar concluídas dentrode dois anos - a mesma altura em que termina omandato de Menezes - e dizem respeito a quatroprojectos e a uma aquisição de viatura para osbombeiros. A primeira é a Circular do CentroHistórico de Gaia. Vai custar quase dois milhõesde euros e destina-se à construção da ligação ViaRosa Mota à rua General Torres e a requalificaçãodesta última via. Com esta obra "vai ser muito fácilchegar ao Centro Histórico de qualquer ponto daÁrea Metropolitana do Porto" e a todos os serviçose espaços turísticos que existem.

Segue-se a construção do passadiço paraligação ciclo-pedonal entre o Cais de Quebrantõese o Areinho de Oliveira do Douro. Mais de doismilhões de euros vão direitinhos para estaintervenão que pretende requalificar toda a orla flu-vial desde a ponte Luís I até Lever.

Outro dos projectos destina-se a valorizar ereordenar o espaço público no litoral de Gaia,nomeadamente, no percurso ciclo-pedonal entrea Aguda e Canidelo, um investimento de mais de477 mil euros.

Finalmente, o restauro da Capela do Sr. D'Aléme respectiva requalificação do espaço envolvente.

Estão previstos mais de 630 mil euros nesteespaço religioso situado no coração do CentroHistórico. Esta capela é a sucessora do HospícioCarmelita do século XVI e foi reconstruída em1880, cujo destaque vai para a talha dourada degrande ornamentação no altar e a 'MilagrosaImagem'.

O programa permitirá ainda a aquisição de umaviatura para os bombeiros Sapadores de Vila Novade Gaia, no valor de 400 mil euros.

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Foi um autêntico mar de genteque este ano voltou a passar noCabedelo. O convite foi dado peloMarés Vivas e a aceitação foi enormepor parte de cerca de 68 mil pessoas.Com bandas para todos os gostos,recordar o passado tem sido doagrado dos espectadores e issodevolveu ao festival o êxito crescenteque tem mantido a cada edição quepassa.

Assim sendo, pode dizer-se queo dia 14 acabou mesmo por ser o demaior enchente. Nem o facto de aindanão ter chegado o fim-de-semanaretirou do local 25 mil pessoas.Lotação esgotada. Xutos e Pontapésfizeram jus à habitual quinta-feira emantiveram-se fiéis a eles próprios,com o reabilitado Zé Pedro a dar unsverdadeiros golpes de rins naguitarra, logo depois da actuação dosNatiruts e das prestações deAnaquim e Pitt Broken no palcosecundário.

Todavia, o ponto alto do dia - emesmo de todo o festival - acaboupor recair no espectáculoprogramado por Manu Chao. A fusãopunk, ska e reggae levou os

Maré Cheia no CabedeloFestival volta a ser um êxito eno futuro deve ter quatro dias.Actuação de Manu Chaoacaba por ser o ponto alto,entre os últimos dias 14 e 16,num programaescrupolosamente cumprido,onde também se destacamas prestações de Xutos ePontapés e Cranberries

recordar.

Menos gente no segundodia

Depois da expectativa criada peloarranque do Marés Vivas, o segundodia acabou por ser um poucodiferente. Desde logo pelo númerode presentes, cerca de 20 mil. Osmilhares de galegos que na vésperaajudaram a lotar o recinto já não

dizer que o momento seria replicadono Facebook. Daí a frase: "este é omelhor concerto deste ano".Enquanto que de Skunk Anansie areferência principal - para além da vozinconfundível - recaiu na aparênciaespacial com que Skin se apresentouem palco, já a disco sound de Mobyfez com que muitos que ainda seencontravam nas imediações dorecinto pensassem que o someletrónico vinha do palco secundárioe que os concertos já tinhamterminado.

Chuva a atrapalharNo último dia (16) e fecho do

programa algo entrou no festival sempagar bilhete e acabou por serdeterminante no decorrer dasoperações: a chuva. Pois é, muitosdos 23 mil que passaram peloCabedelo acabaram por sair maiscedo. É que a chuva miudinhachateava e, a bom da verdade, amúsica monótona de Tinderstickstambém não ajudava.

Antes disto, já Aurea tinha abertoo palco principal e lá foi convencendoos presentes, quer pela música emesmo pela bonita decoração dopalco, com vários candeeirosespalhados e uma carpete vermelha.Pelo espaço secundário actuaram osAzeitonas e Mia Rose.

A terminar a noite, destaque paraCranberries e Mika. A primeira atransportar-nos para a década de 90,com os famosos "Linger", "Just My

Imagination", "Salvation" e "Zombie";o segundo com muita energia e aconvencer com os famosos temas"Relax, Take it Easy", "Big Girl (YouAre Beautiful)" , "Grace Kelly" e "LoveMe".

Balanço para futuroConcluído o festival, resta o

balanço para melhor ver o futuro. Equanto a esta questõe importa dizerque, ao contrário de edições anterior,notou-se que a organização procurouminimizar alguns constrangimentosinerentes ao espaço, principalmenteno que diz acesso à zona de WC. Asbarraquinhas, os stands dospatrocinadores e os comes e bebesfuncionaram na perfeição.

Contudo, apesar da beleza natu-ral da Foz do Douro, mais uma vezficou provado que se torna necessárioencontrar no concelho um local maiorpara a implantação do Marés Vivas;quanto mais não fosse para odesejado sossego das avespresentes no Refúgio Ornitológico doCabedelo.

Certo é que a organização queralargar o programa a quatro dias etrazer a Gaia um cabeça de cartaz. Aadesão de público comprova ascapacidades de um festival destecariz e demonstra que a Norte hámuito espaço e mercado para umaorganização com este perfil.Enquanto tal não acontece, restadizer que, em 2012, o festival decorreentre 19 e 21 de Julho.

resistentes à loucura e transformouo palco principal numa autêntica festamulticultural, de onde soavam ashabituais letras cantadas emespanhol, francês e inglês. O nãoarredar pé por parte da assistência,ávidos de acompanhar o grupo em"Clandestino", "La Vida Tombola" e ainconfundível "Me Gustas Tu". Umamistura que fez com que o concertoterminasse bem perto das 4h00 damadrugada. Momentos para sempre

estavam na maioria presentes, masisso não fez com que a animaçãodesaparecesse. Os Classificados eMendes e João Só actuaram no palcosecundário, cabendo aos ExpensiveSoul, Skunk Anansie e Moby aresponsabilidade de subir o pano nopalco principal.

Relativamente à actuaçãoportuguesa, nota de destaque para ovocalista - Demo - sempre a puxarpelo público, chegando mesmo a

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A AEP - Associação Empresarial de Portu-gal, Câmara de Comércio e Indústria, é umaassociação, de âmbito nacional, sedeada noPorto e fundada em 1849, mas cujos primeirosestatutos datam de 1838. O seus serviços, emprol do desenvolvimento, são reconhecidosnacional e internacionalmente.

Cabe à Associação o desenvolvimento deum conjunto de acções, designadamenteprestação de serviços à comunidade empresarialnos domínios das feiras, exposições, congressos,informação e apoio às empresas, consultoria,formação profissional, missões empresariais,promoção de negócios e investimentos, defesados interesses e representação dos associadose reforço do papel do associativismo empresariala nível nacional e internacional.

A Missão da AEP é: "Defender os interessesdas Empresas e oferecer serviços que potenciema sua competitividade".

Em Maio de 1849 foi fundada a AEP -Associação Empresarial de Portugal (antigaAssociação Industrial Portuense), com o objectivode "desenvolver e aperfeiçoar a industria - instruire educar as classes laboriosas - introduzir entrenós auxílio mútuo e o melhoramento da condiçãodos operários - e todas as vantagens legaesque a indústria possa obter d'uma tal reunião".

A Associação iniciou de imediato a suaactividade lançando o primeiro número de umapublicação de informação industrial e tecnológica,"O Jornal da Associação Industrial Portuense" eabrindo as portas, dois meses depois, da primeirainstituição de ensino profissional portuguesa, a"Escola Industrial Portuense" pioneira do ensinotécnico oficial instituído pelo governo no final desseano.

Mas a acção da AEP não se confina, nesteinício de actividade, à informação e formaçãoprofissional. Dedica-se também a outros grandesempreendimentos que ficaram profundamenteligados à história da cidade do Porto e à daindústria portuguesa. Casos, por exemplo, dopapel determinante da Associação nodesenvolvimento do ideal mutualista, no

estabelecimento de algumas instituiçõesbancárias e no lançamento de feiras e exposiçõesindustriais.

Em 1854, cria a Caixa de Socorros Mútuosmais tarde designada Caixa de CréditoPortuense. No campo da actividade financeira, aAEP apoiou ainda a criação do Banco Aliança ede um banco hipotecário.

Ainda na sua primeira fase, a AEP tevetambém um capítulo histórico no domínio daorganização de feiras industriais. Em 1856 éinaugurada, na sede da AEP, a primeiraexposição permanente. Estes primeiros certamesfuncionariam como um excelente ensaio para agrande exposição de 1861, inaugurada noPalácio da Bolsa, na presença de D. Pedro V.

A actividade da Associação ao longo dosseus mais de 150 anos de existência tem-secentrado sempre nos diversos vectores deactuação estabelecidos nos seus primeirosEstatutos, atrás citados: a defesa dos interessesda indústria portuguesa, a divulgação deinformação económica e tecnológica, a formaçãoprofissional e a promoção dos produtos e serviçosportugueses.

Hoje é a maior associação empresarial de Por-tugal, com o estatuto de Câmara de Comércio eIndústria, desenvolvendo um amplo trabalho de

apoio às actividades económicas portuguesasem áreas como a formação profissional, aorganização de feiras e congressos, o apoiodirecto às empresas nas vertentes da informaçãoeconómica, jurídica e tecnológica, a promoção dainternacionalização da economia portuguesa e adefesa e promoção dos interesses dacomunidade empresarial.

A AEP tem sido um parceiro privilegiado dosgovernos na discussão dos assuntos relevantespara o desenvolvimento da economiaportuguesa, tendo assento no Comité Económicoe Social Europeu. Os seus serviços em prol dodesenvolvimento são reconhecidos nacional einternacionalmente, sendo Membro Honorário dasOrdens do Infante D. Henrique e de MéritoAgrícola e Industrial (Classe Industrial).

AEP ALARGAPROGRAMA DE

FORMAÇÃO PMEAssociação Empresarial de Portugal (AEP)

alargou, no último dia 13 de Julho, o programaFormação PME com a adesão de mais duas

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entidades que levarão o programa a dezenas demicro, pequenas e médias empresas.

O Centro Tecnológico do Calçado de Portu-gal (CTCP) e a Associação para oDesenvolvimento de Estudos Aplicados emCiências Empresariais (ADEACE) passamassim a integrar publicamente o total de 33entidades que, em protocolo com a AEP,assumiram a missão de dinamizar o programajunto dos respectivos associados.

A apresentação do programa às empresase o seu início formal realizou-se em sessõessimultâneas, nas sedes da ADEACE (EdifícioHeliântia, Valadares), em Gaia, e do CTCP (Ruade Fundões, Devesa Velha), em S. João daMadeira.

Na cerimónia da ADEACE, a AEP esteverepresentada por Rui Magno. No caso do sectordo calçado, assistiu-se às intervenções deLeandro Melo (CTCP) e de Raquel Araújo (AEP),entre outras. O evento decorreu sob o lema"espírito de iniciativa e vontade de ir mais longe"e inclui a entrega de certificados às 52 empresasligadas ao calçado e marroquinaria queparticiparam na anterior edição do ProgramaFormação PME (2009/2010).

O Programa Formação PME, coordenado anível nacional pela AEP, tem por objectivos amelhoria dos processos de gestão das empresase a qualificação destas e dos seus colaboradores,tendo já beneficiado perto de 6 mil empresas.

O processo é financiado pelo ProgramaOperacional Potencial Humano (POPH) e nãoacarreta custos para as empresas, contemplandovárias horas de consultoria, diagnóstico dasnecessidades, formação e avaliação final dosresultados alcançados com vista ao reforço dacompetitividade das PME.

AEP reforçaInternacionalização

Em 2012, a AEP - Associação Empresarialde Portugal vai continuar a privilegiar os serviçosàs empresas e a sua missão enquanto câmarade comércio e indústria. Propõe-se mesmoconcretizar o programa associativo deinternacionalização mais ambicioso de sempre.Estão previstas 43 acções de promoção externa,

o que representa um crescimento de 10%relativamente à terceira edição do programa 'Busi-ness on the Way', em execução até final desteano.

A AEP continuará a privilegiar missõesempresariais e feiras que visem economiasrelativamente imunizadas à crise internacional epaíses com afinidades com Portugal e onde osportugueses são normalmente bem acolhidos. Oobjectivo é continuar a apoiar as empresasnacionais que se querem afirmar no mercado glo-bal, o que levou a AEP a apresentar umacandidatura ao Compete - Programa OperacionalFactores de Competitividade contemplando arealização de 43 acções em 32 países diferentes,da Europa, América do Norte e do Sul, MédioOriente, África e Ásia.

No total, a AEP servirá de veículo à presençade empresas, marcas e produtos portuguesesem 27 feiras, 14 missões empresariais de âmbitomultissectorial e duas "market week", que voltama ter lugar na Rússia (Moscovo e SãoPetersburgo).

O programa da quarta edição do "Businesson the Way" será apresentado a 29 de Setembro,no "III Fórum de Internacionalização" que irádecorrer, durante todo o dia, no Auditório doEdifício de Serviços da AEP, em Leça da Palmeira.Para além de responsáveis associativos, juntaráempresários e gestores portugueses, consultoresinternacionais e compradores profissionaisoriundos de diversos países.

Os sectores dos materiais de construção, daalimentação e bebidas, dos artigos para casa edecoração, dos serviços e equipamentos médicose para uso hospitalar e das tecnologias dainformação e comunicação são aqueles que maistêm estado, e continuarão a estar, no centro dasatenções da AEP nesta faceta da sua actividade.

Na Europa, haverá iniciativas na Rússia,França, Reino Unido, Ucrânia, Espanha e Turquia,privilegiando os sectores da alimentação ebebidas, equipamentos hoteleiros e materiais deconstrução.

No caso da América do Norte, a AEP vairesponsabilizar-se por uma participação colectivaem duas feiras de alimentação e bebidas: umanos EUA (Washington) e outra no Canadá(Montreal).

Nas oito presenças agendadas para a América

do Sul, com quatro feiras e outras tantasmissões, a AEP privilegiará os materiais deconstrução, artigos de decoração, alimentação ebebidas e equipamentos para unidades desaúde. Os mercados-alvo são Brasil, Peru,Colômbia, Panamá, Venezuela, México, Argen-tina e Chile.

No Médio Oriente, a AEP participará em setefeiras e organizará duas missões empresariais.Dubai, Qatar, Arábia Saudita, Irão e Israel sãoos destinos e as acções programadas interessama operadores nacionais dos sectores dealimentação e bebidas, construção,equipamentos médicos e hospitalares, energiase renováveis, rochas ornamentais, decoração enovas tecnologias.

No roteiro africano de negócios, haverá acçõesde internacionalização na África do Sul, Angola,Moçambique, Marrocos e Tunísia. As setepresenças agendadas (cinco feiras e duasmissões) privilegiarão os sectores da casa edecoração, equipamentos médicos e hospitalarese materiais de construção.

Na Ásia, por último, estão previstas quatrofeiras e duas missões empresariais, abarcandoÍndia, Singapura, Cazaquistão, Macau, Coreiado Sul e Indonésia. São acções que interessam,sobretudo, a empresas de alimentação ebebidas, equipamento hoteleiro e materiais deconstrução.

Director AEPJosé António Ramos

Av. da Republica, 1711 S/L Esq. Tras. Sala 24430-206 Vila Nova de Gaia | Telf. 223 700 574Email: [email protected]

Sofia Martins SousaAdvogada

Farmácia Correia de Melo

Produtos: Medicamentos; Artigos para bébé; Artigos pré-parto; Artigospós-parto; Dermofarmácia; Produtos naturais; Produtos ortopédicos;

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Serviço: Medicação da Tensão Arterial; Teste glicose; Teste Colestrol;Teste Triglicéridos

Rua Cepo 119 | 4415-582 CRESTUMA | Telf. 227 651 017 | Fax: 227 639 046

Direcção TécnicaDrª Constança Maria Freixo Guedes Lopes

FUNERÁRIAST.ª MARINHA

R. Cândido dos Reis, 52/54 * 4400-069 Vila Nova de Gaia

T. 223 756 294F. 223 756 294M. 917 567 834

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Manuel Pontes fundou a Trilabem 1998, depois de vários anos atrabalhar no ramo dos laboratórios:"A idade foi avançando e decididedicar-me apenas à área deprojectos". Assim, a empresaconcebe projectos e remodelação delaboratórios. "Muitas vezes fazem-se muitas asneiras, porque não sedefine o que se quer para umlaboratório e depois há uma sériede problemas, porque há uma sériede normas a cumprir, quer na higienequer na funcionalidade. É importantedefinir os pré-requisitos do laboratório,por isso colaboramos com aspessoas responsáveis peloslaboratórios", contou o empresárioao "Notícias de Gaia". Além disso,a Trilab acompanha também otrabalho dos arquitectos: "Tambémcolaboramos com os própriosarquitectos, pois a maior parte delesnão estão vocacionados para issoe como temos know-how ajudamosnessa área".

A empresa tenta, ainda,sensibilizar as empresas para anecessidade de cumprimento deregras, que não páram de seractualizadas na União Europeia:"Temos a preocupação de tentarsensibilizar as pessoas para osproblemas, nomeadamente paraestar a par das normas, que têmque ser cumpridas, como aventilação, a organização. O nossoobjectivo é estudar todos oscondicionantes que os laboratóriosexigem".

Projectos em AngolaA Trilab está envolvida em

Trilab - Projecto Fabrico e Montagem de Laboratorios, Lda

Experiência e conhecimentoA Trilab iniciou em 1998 ededica-se a fazer projectos,remodelação e manutençãode laboratórios quer a nívelde ensino, quer a nívelindustrial.

grandes projectos, quer públicos,quer privados. "Neste momento,estamos a trabalhar em projectosde uma Clínica dentária e num deprojecto de controlo de riscos deacidentes de trabalho. Além disso,estamos a trabalhar no parque es-colar, contudo os concursos públicosestão rodeados de uma série deburocracias que limitam asobrevivência de pequenasempresas", alertou Manuel Pontes.

A empresa actua num mercadomuito extenso: "Em todas as áreashá sempre um laboratório ou decontrolo de qualidade ou deexigências de fabrico, etc, quer emuniversidades, fábricas e outrasempresas".

Actualmente, um passoimportante que a Trilab quer dar é oda internacionalização e,futuramente, poderá trabalhar com

Angola: "Estamos a tentar trabalharpara fora. Em Angola é muito difícil,porque é um país desorganizado,porque é um país que se está amovimentar agora, assim comoMoçambique. Estes mercados sãoapetecíveis, porque têmoportunidades enormes, pois hámuita coisa para fazer".

A internacionalização poderá seruma forma de "fugir" à crise, já queManuel Pontes acredita que averdadeira crise ainda está parachegar: "Pessoalmente, acho que acrise ainda não está instalada, poisneste momento as pessoascontinuam a investir, claro quesempre com certos receios, porqueestão a ver no que isto vai dar".

Outro problema, para o qual oempresário olha com algum receio éo facto de muitas das infra-estruturasestarem centralizadas em Lisboa:

"Ainda agora estamos com umorçamento para um laboratório quese vai mudar do Porto para Lisboa.Acho que esta centralizaçãoprejudica as empresas do Norte enão há razão para que sejanecessário estar tudo em Lisboa eé, sem dúvida, uma questão que mecausa alguma preocupação".Consequentemente, faz com que"as infra-estruturas que ficamabandonadas não tenhamaproveitamento".

Apesar de tudo, até agora obalanço da Trilab é "positivo". Aempresa conta com a colaboraçãode três funcionários: "Temos umaarquitecta, um informático e umapessoa que trata da manutençãodos laboratórios. Quando sãonecessários outros serviços,subcontratamos empresas que osfaçam".

Na indústria,ensino, medicina

e investigaçãoQUALIDADE é a

nossa mensagem!

www.trilab.pt

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notícias de gaia | 28.julho.11 pág. 8

A Liga da Associação de Socorros Mútuos deVila Nova de Gaia comemora este ano, a 8 deDezembro, o 129.º aniversário. Mas desengane-se quem pensa que a actividade da instituição estáacabada, muito pelo contrário. Numa altura em queo país vive um momento de crise preocupante, aLiga quer alargar o seu apoio à comunidade doconcelho, como fez saber o presidente daassociação, Luís Amorim, ao "Notícias de Gaia".

"As associações deste género têm evoluído,se ao início estavam ligada ao subsídio de funerais,hoje somos muito mais que isso e estamosatentos às necessidades dos associados", referiu.

Apoio na saúdeAssim, surgiu a ideia de apoiar a saúde e a liga

criou a clínica, que foi inaugurada em 2005, ondehá 21 especialidade e onde trabalham 42 médicos:"O nosso quadro é especializado e temos muitasvalências. Além da assistência tem também afarmácia, onde os associados têm descontos nacompra de medicamentos". Na clínica, asespecialidades mais procuradas entre o universode 43 mil associados é a pediatria e a ginecologia.

A trabalhar em prol da comunidade, aLiga quer gora avançar com o projectodo lar da terceira idade e vai abrir umanova valência na clínica, ligada àestética. Tudo isto no ano em que vaiassinalar o 129.º aniversário

Liga Associação de Socorros Mútuos de Vila Nova de Gaia

Serviço à comunidadeAgora, vai surgir uma novavalência, a da estética,prestando serviços na áreada dermoestética e nadepilação a lazer. "A clínica éuma alternativa muitosignificativa ao serviçopúblico, porque entre otempo de espera por umaconsulta e o que se paga detaxas moderadoras, acabapor ser mais vantajosorecorrer à Liga", defendeuLuís Amorim.

O serviço de apoio aodomicílio é outro serviço queestá a começar a serimplementado pelainstituição: "Vamos fazer emparceria com outrasinstituições que já têmexperiência na área, o queserá mais vantajoso, porquenão vamos começar nada do

umas quotas só para a saúde, porque é normalas pessoas mais novas não quererem o subsídiode funeral e não pensam nisso".

Construir um larO próximo projecto que a Liga quer apostar é a

construção do lar da terceira idade, que se vai situarna rua Serafim Rodrigues da Rocha, junto à clínica,que terá 59 camas. "O terreno é nosso, o projectojá foi aprovado e só estamos à espera de ter fundospara arrancar com a construção. Concorremos afinanciamento, mas não fomos contemplados",adiantou Luís Amorim. O lar já era para terarrancado de 2010, mas a situação económicanão permitiu que se avançasse para a construção,entretanto o projecto ficou em stand by e a direcçãoda instituição está a fazer esforços para que oprojecto do lar passe do papel para a realidade."Queríamos que o lar tivesse uma unidade decuidados continuados", acrescentou.

Aliás, projectos e novas ideias é o que nãofaltam à Liga de Associação de Socorros Mútuosde Vila Nova de Gaia, já que quer ainda avançarcom um projecto para uma creche e um infantário,o que não deve acontecer tão cedo: "Queremossempre fazer coisas novas e colmatar asnecessidades que existe na comunidade".

Recorde-se que a Liga é a junção de trêsassociações a Vilanovense, esta tambémcentenária, a Oliveirense e a Montepio Vilanovense.

zero, como criar uma infra-estrutura, e é uma formade ter um serviço que vem colmatar outras dascarências da nossa comunidade, principalmenteaos idosos".

A faixa etária que mais procura este tipo deserviços é entre os 40 e os 70 anos de idade, porémo presidente revela que há uma preocupação ematrair os mais jovens: "Fizemos a introdução de

ASSOCIAÇÃO VILANOVENSE DESOCORRO MÚTUO

Rua Serafim Rodrigues da Rocha n.º 394400 - 306 Vila Nova de Gaia

Tel: 223754711Fax: 223744513

[email protected]

Horário de funcionamento:De Segunda-Feira a Sexta-Feira09.00h - 12.30h | 14.00h - 18.00h

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Av. Vasco da Gama | Oliveira do Douro4430-341 VIla Nova de Gaia

(Estrada 222 Avintes, junto ao SalvadorCaetano)

Reservas através do telefone 22 782 77 64ou telemóvel 91 804 75 08

[email protected]

A Quinta da Boucinha está a comemorar 21 anos edestaca-se pela sua casa senhorial, que foi construídano século XVII e que sofreu uma restauração nos finaisdo século XX. Os jardins, o local onde se realiza arecepção de diversos eventos, é uma verdadeiraatracção para os clientes.

Aliás, a sala de restaurante proporcionatranquilidade, com vista panorâmica para os amplosjardins. O restaurante, onde da ementa principal fazem

Quinta da Boucinha

Um recanto no centro da cidade

Situada na EN 222, em Oliveira doDouro, a Quinta da Boucinha está afestejar 21 anos de excelência, ondeprima pelo serviço de qualidadesintonizado com a elegância. Além dorestaurante, a quinta está preparada paraorganizar banquetes de festas,casamentos, baptizados e comunhões

parte os mais importantes pratos da cozinha tradicionalportuguesa, proporciona um ambiente elegante, idealpara reuniões de trabalho. De terça a sexta (salvoexceção, sob consulta), ao almoço e jantar, o serviçoé de Buffet, pelo preço 10 euros, que foi implentadorecentemente: "É constituído pela mesa de aperitivos,há sempre dois pratos de peixe e dois de carne edepois as sobremesas". Nestes dias e fim de semanafunciona também o serviço à Carta de Restaurante,onde uma refeição pode ficar pelo valor de médio de17,5 euros. As principais especialidades são obacalhau à Boucinha, as espetadas e a vitela assada.O restaurante conta com a colaboração em média de10 pessoas, que garantem diariamente a qualidadeda arte de receber e da cozinha: "Trabalhamos comexcelentes profissionais e a qualidade é o nossoobjectivo principal. Nesta altura de crise, a qualidade éque nos faz sobres-sair e combater as dificuldades",referiu a gerente.

restaurante, como por exemplo, aquela ideia em queo nosso serviço é caro, o que não é de todo verdade",referiu Odete Caldeira.

As salas independentes climatizadas, oestacionamento privado para cerca de 150 viaturas ea equipa de profissionais qualificados, fazem da Quintada Boucinha o sítio ideal para cocktails, festas,casamentos, reuniões ou simplesmente um eventoonde tudo se pode realizar ao gosto do cliente.

A sala de eventos, com capacidade para 300pessoas, é um espaço muito procurado paracasamentos: "Há alturas mais procuradas do queoutras, mas já temos reservas para 2013. Nos jardinsé feita a recepção aos convidados, mas também sepode realizar ali o casamento pelo civil". Em todo omenu dos eventos, já está incluido, o aluguer da sala,arranjos florais, decoração, serviço de bar aberto eoutras surpresas. Os noivos podem escolher entrequatro menus (Jardim, Chafariz, Fonte Formosa eBoucinha) e este serviço pode ficar a partir de 52,50euros por pessoa. A quinta conta com uma equipaque colabora apenas no serviço de eventos: "Temosuma equipa que só trabalha para isso".

Além de casamentos, a Quinta da Boucinha,também, oferece menus especiais para festas deaniversários, festas de empresas, instituições,associações e outras. Por outro lado, os espaçospodem, ainda, ser alugados, em função dadisponibilidade, a entidades terceiras, para organizaçãode Cursos, Seminários ou Workshops. As salas têmcapacidades que variam entre 20 e 350 pessoas(áreas desde 50m2 até 350m2), com váriosequipamentos, se solicitados. Os valores variamconsoante a sala, o tempo de utilização e os horários.

A Quinta da Boucinha está encerrada aosDomingos à noite e à segunda-feira (excepto paraeventos). Para saber mais sobre o espaço bastavisitar o site da internet www.boucinha.com

Organizaçãode eventos

Há dois anosque a gerência daQuinta da Bouci-nha passou para amãos de Odete eRui Caldeira, quedecidiram continuarcom o negócio defamí-lia, á qual sed e - d i c a mtotalmente: "Temcorrido mui-tobem, sentimos éque temos qued e s m i s t i f i c a ralgumas coisassobre o

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Travessa das Pedreiras do Cadavão, 180 | 4410-805 Vilar do ParaísoRua dos Terços, 606 | 4410-236 CANELAS

VILA NOVA DE GAIATelef. / Fax: 227 111 112 | 227 137 405

Email: [email protected]

Comercialização de SucatasFerrosas e não Ferrosas

Peças usadas para automóveisRECOLHAS

O município de Gaia, a Confraria dasTripas e o Restaurante D. Tonho vãopromover no dia 30 de Julho um MegaAlmoço na Beira Rio para apoiar um dospratos finalistas às 7 Maravilhas daGastronomia de Portugal, "As Tripas à Modado Porto".

O principal objectivo desta iniciativa, éconseguir que este prato seja eleito umadas 7 Maravilhas da Gastronomia, atravésde uma grande votação, que poderá serfeita de forma simples através do sitewww.7maravilhas.pt, www. Facebook.com/7MGastronimia, chamada telefónica para o760 302 715 (custo 0,60+iva) ou atravésdo envio de sms para o número 68933 como texto: 715 (custo 0,50+iva)

Rui Veloso e Rosa Mota, vão ser ospadrinhos deste Mega Almoço, que terácomo mandatário Germano Silva e aosquais se juntaram, aceitando pertencer àComissão de Honra, personalidades como:Alcino Soutinho, Artur Santos Silva, D.Manuel Martins, Manuel de Oliveira,Domingos Paciência, Vitor Baía, LuisRepresas, Tiago Monteiro, entre muitosoutros.

Para esta iniciativa que pretende juntarum grande número de pessoas, vão sercolocados à venda no Posto de Turismo de

‘Tripas à moda do Porto’ uma das7 Maravilhas da Gastronomia

Gaia e na Gaianima, bilhetes com um preçosimbólico de 1 Euro e cuja receita reverterá afavor de uma Instituição de Solidariedade So-cial.

Depois das "7 Maravilhas de OrigemPortuguesa no Mundo" e das "7 MaravilhasNaturais de Portugal", está em marcha uma novaeleição, onde se vão continuar a explorar osgrandes valores e paixões dos portugueses, eem que o público participa através do voto.

Após a divulgação e promoção doPatrimónio Histórico e Natural do nosso País, é avez da Gastronomia ser eleita para darcontinuidade ás "7 Maravilhas".

Com o objectivo de divulgar e promover oPatrimónio Gastronómico Nacional, reconhecidoa nível mundial, as 7 Maravilhas a eleger, vãoreflectir todas as componentes da boa mesaportuguesa, associadas a regiões que asrepresentam, o que será seguramente um roteiro

imperdível.Entre 7 de Fevereiro e 27 de Março foram

apresentadas 433 candidaturas, as quais foram sujeitasa votação por um Painel de Especialistas que elegeuas 70 pré-finalistas, de onde saíram em Maio as 21finalistas, organizadas em sete categorias (entradas,sopa, marisco, peixe, carne, caça e doces) destaeleição que terá lugar em Setembro.

Dos pratos finalistas mais votados as "Tripas àModa do Porto" foram os distinguidas pelo concurso.Um prato que se confunde com a história da região, eque remonta à época dos Descobrimentos acabandopor se perpetuar até aos nossos dias tornando-senum dos elementos gastronómicos mais característicosda cidade, de tal forma que, com ele, nascia também aalcunha de tripeiros, como ficaram a ser conhecidos osportuenses desde então.

As "Tripas" estão na fase final e precisam de votospara conseguir o grande objectivo: Ser uma das 7Maravilhas da Gastronomia Nacional

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A empresa Daniel Morais, S.A., tem vindo adesempenhar um papel decisivo no processo dereciclagem e reaproveitamento de material plástico,sobretudo pós-industrial. Situada na Zona Industrialde Serzedo, a empresa, que é certificada CCDRN(Comissão de Coordenação e DesenvolvimentoRegional do Norte), marca a diferença no sector daGestão e Valorização de resíduos plásticos, desde1982. "Já estava na área dos plásticos e percebi quehavia uma lacuna na área e apostei na reciclagem. Hámais de 28 anos que a reciclagem e o ambientetêm sido nossa preocupação. Podemos afirmarque fomos dos primeiros a reciclar o plástico emPortugal", começa por contar Daniel Morais.

A empresa comprometeu-se desde então com oambiente e contribui para a sua preservação ao permitira reutilização do material plástico: "Recebemos,sobretudo, plástico industrial e depois de recicladovoltamos a vender à indústria".

Desde a fundação que a missão é alcançar o maiselevado grau de qualidade e desempenho paragarantir a satisfação dos clientes, esperando atéexceder as expectativas.

Aposta na exportação"A Europa agora não está a comprar, só tenho

Daniel Morais SA

Empresa pioneira na reciclagemA Daniel Morais SA foi fundada em 1982e desde então não tem parado decrescer. A empresa, que se dedica àreciclagem e reaproveitamento de mate-rial plástico, exporta para vários países,com especial enfoque para o mercadoasiático

mercado na Espanha e na Itália. A Chinacorresponde a 80 por cento da nossa produção. Éum mercado excelente para trabalhar, pois estácarente de plástico", revelou o responsável pelaempresa. Aliás, a aposta na exportação é que temfeito sobreviver a empresa: "Aqui em Portugalvende-se mal e para receber os pagamentos éainda pior".

O segredo do sucesso da Daniel Morais pode seratribuído ao facto de ser uma empresa inovadora,

produtos entregues aos nossos clientes".O empresário não esconde a preocupação em

recrutar e reter colaboradores de elevado potencial,promovendo políticas e práticas de gestão quecontribuam para o desenvolvimento das suascompetências e capacidades, contribuindo assim parao dinamismo, inovação, forte know-how competitivoda Daniel Morais, o que traz reconhecimento àempresa de Serzedo.

Material pós-industialPara que a empresa possa vender ABS, SAN,

PVC, PP, PET, PEAD, PEBD, PMMA, PA, PA 6,PA 6.6, PBT, POM, PPO, PC+ABS e PC, tem queadquirir material pós-industrial (da industria automóvel,têxtil, mobiliário, electrónica, etc), mas a Daniel Moraistrabalha, ainda, directamente com os consumidores:"Somos receptores de material pós-consumidor(redes de pesca, computadores, material plásticoproveniente do desmantelamento de automóveis, depublicidade, mobiliário, etc.)".

As instalações da empresa têm uma área de10.000 m2, o que lhe permite ter a capacidade deprodução de 500 mil toneladas mês. O materialproduzido na Daniel Morais poderá ser utilizadona fabricação de inúmeros produtos, comogarrafas, baldes, cabides, pentes, "madeira-plástica", cerdas, vassouras, sacos, filmes, painéispara a construção civil e outra infinidade de opções.

pois investe em processos avançados deprodução e cumprimento de toda aregulamentação ambiental. Para oempresário o resultado tem sido positivo: "Osresultados têm sido altamentecompensadores e gratificantes, não só pelareceptividade, como também pelosbenefícios sociais, económicos e ambientaisgerados a partir da venda dos materiaisrecicláveis".

A empresa emprega, actualmente, 35colaboradores, muitos dos quais fazem parteda Daniel Morais desde a sua fundação. Ascompetências técnicas dos colaboradoressão o motor do desenvolvimento da empresa:"O sucesso dos nossos negócios dependedas competências técnicas e humanas dasnossas equipas, fundamentais para agarantia da qualidade das soluções e

Largo da RainhaStª Isabel, 35

4410-029 SerzedoVila Nova de Gaia

Portugal

T: 227 118 604F: 227 121 048

[email protected]

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A Alípio Dias e Irmão foi fundada a 13 de Janeirode 1933, mas só sete anos depois foi registada como"A Sementeira". Com sede na rua Mouzinho daSilveira, no Porto, a empresa hoje conta ainda com umarmazém em Vila Nova de Gaia, em Arcozelo. Desdea sua fundação, que a empresa nunca saiu das mãosda família Dias e se, inicialmente, se dedicava à vendade sementes para a agricultura e jardins, hoje já não éisso que acontece e a Alípio Dias é mais do que umasementeira. "Uma das coisas que mudaram é que hojeem dia não somos só uma casa que vende produtosagrícolas, vendemos máquinas, utensílios, materialpara campos de golfe, entre outros. Tivemos quealargar o nosso leque de produtos, para podermoscontinuar com a empresa. Além disso fazemos amanutenção das máquinas", revelou o directorPedro Dias.

Assim, actualmente, a empresa comercializa:Sementes Hortícolas, Sementes HortícolasLeguminosas, Sementes Hortícolas Híbridas,Sementes Hortícolas Biológicas, Sementes deRebentos, Sementes de Flores, SementesAromáticas, Sementes de relva, Sementes paravegetalização, Sementes para forragens, Bolbos deFlores, Roseiras e arbustos, Árvores de fruta, Adubose substratos, Material para jardinagem e lazer,Máquinas para relvados e Material para campos

Alípio Dias e Irmão

Uma sementeira com HistóriaDesde 1933 que a empresa comercializasementes para agricultura e jardins, masentretanto, com a evolução dasociedade, a Alípio Dias alargou o lequede produtos, tornando-se mais do queuma sementeira

de Golfe.

Aposta no mercado africanoPedro Dias aponta como grande mudança na

empresa a área da comercialização: "Hoje em dia coma globalização é mais fácil arranjar representação". Daglobalização advém, também, a possibilidade deapostar na exportação, se bem que nesta área aempresa encontra algumas dificuldades: "Temostrabalhado com Angola, mas é um país desorganizado,sem base de dados e muitos dos contactos somosnós que fazemos. Muitas empresas contactam-nosuma vez e depois esquecem-se e então temos queser nós a fazer esse trabalho".

Ao longo dos anos, a empresa foi-se expandidoe em 1995 a Alípio Dias abriu em Arcozelo umarmazém e dois anos mais tarde comemorou a aberturade uma loja ao público nesse local: "Sentimosnecessidade de expandir, de forma a dar uma maiorresposta aos clientes". A informatização foi outra apostada empresa, hoje os clientes podem fazer asencomendas e esta será entregue ao domicíliono espaço de 24 horas. "Em 1998 é iniciado oprocesso de informatização por sectores daempresa, tendo em 2000 sido consolidado oprocesso com a ligação on-line da Sede e doArmazém de Arcozelo, tendo também sidoefectuada a passagem de toda a expedição paraArcozelo", explicou.

Produtos de qualidadeDesde 1985 que a Alípio Dias e Irmão fez

acordos com empresas estrangeiras para afixação de eco - tipos nacionais, com o objectivoda sua inscrição no catálogo comunitário. Nomesmo ano é assinado um acordo com umobtentor objectivando ensaios de adaptação,promoção e comercialização das suas variedadesde ponta.

Assim, continuando uma tradição antiga deligações a diversas casas comerciais, a empresatem várias representações/distribuições para omercado português, sendo as principais UnitedGenetics, Sakata, Clause, Nirit, Tokita, Jacklinseeds, Ragt, DLF Trifolium, Honda, Allett, Toro,Hayter, Kubota, MTD, Ett-Yara, Tacit. Uma daspreocupações que a empresa tem desde a suafundação é a manutenção da qualidade dos seusprodutos, para isso criou um laboratório, onde faza análise da pureza e germinação de todos oslotes que dão entrada na empresa.

Aliás, a tradição é algo que a empresa querpreservar. Em 2003 é feita a remodelação de todo oedifício da sede no interior, arranjo da fachada erecuperação de telhados. "Preocupamo-nos empreservar a nossa História, é claro que isso tem maisencargos para nós, porque não temos ajudas externas,basta ver os edifícios à nossa volta", referiu PedroDias. Assim, a loja mantém a traça original, com o balcãode atendimento em madeira, assim como outrospormenores herdados da década de 30.

A Sementeira

Rua Mouzinho daSilveira, n.º 1784050-416 PortoPORTUGAL

Telf. 222 073 350Fax. 222 073 359

www.asementeira.pt

Loja eArmazém

Rua Pedrinhas Brancas,n.º 555

Grades Verdes4405-18 ARCOZELO

PORTUGAL

Telf. 227 532 520Fax. 227 532 521

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Fale-nos da Modal...A Modal é uma agência de

publicidade, que se assume perante omercado como um centro de soluçõespara os problemas das empresas,relacionados com a comunicação e oMarketing. Como apresentamos umaampla gama de serviços, conseguimossatisfazer praticamente todos os perfisde empresas, para todas asnecessidades. Com departamentosinternos de criação gráfica, projecção deinteriores e projectos de arquitectura,produção de suportes publicitários -desde impressão de pequenos e grandesformatos, até acabamentos e estruturas -e um departamento inteiramente dedicadoà criação de páginas Web, a Modalpercorre os vários campos que resumemas actividades das empresas, em grossomodo, o que permite criar soluçõesintegradas. Na componente do projectoempresarial, a Modal está paulatinamentea criar raízes sólidas e seguras, cujosresultados saltam à vista todos os meses.Não falo apenas na facturação, mastambém no reforço do nossoposicionamento no mercado, pelamelhoria crescente dos nossos recursose pelas sucessivas provas de grandequalidade no trabalho.

Há quantos anos existe?A Modal foi criada em 2009 apesar de

já exercer a partir de 2008, porém noutroscontornos. Nessa altura, criou-se umprojecto empresa, de bases sólidas evincadas, para atacar o mercado. Desdeentão, e com muito esforço da parte detodos, a empresa tem vindo a repetirconquistas e a ganhar espaço.Obviamente que quando foi criada,estávamos a entrar numa crise que nãotrazia boas perspectivas. É exactamentepor isso que temos dito sempre queestamos em contra-ciclo, porque nósnascemos numa situação de queda rumoa uma profunda recessão. Crescer de2009 para cá tem exigido um dedicação ecompetência tremendas.

Qual é o segmento de mercado?A Modal trabalha um leque muito

amplo de clientes. Desde pequenoscomerciantes a grandes empresas dopanorama nacional, com as quaispossuímos contratos de avença para geriros seus bugets anuais. A nossa estratégiacomercial é que nos permite fazê-lo.Trabalhamos muito intensamente o mar-keting digital, de forma a trazerdiariamente clientes novos para a Modal,o que de facto tem dado muitos frutos.Através de estratégias mecanizadasconseguimos uma média de 2 novasempresas a solicitarem-nos cotações etrabalhos. Depois, numa fase posterior,preocupamo-nos com a relação com as

pessoas. Os clientes acabam porestabelecer fortes relações comerciaisque nos permitem essencialmente duascoisas fundamentais: a fidelização destesclientes, que dá origem a um crescimentosustentado, e a criação de novoscontactos em rede, que geram mais enovos contactos, e contactos estes quenão dependem directamente dasestratégias iniciais de captação.

Porque escolheram Gaia para seinstalar?

Escolhemos Vila Nova de Gaia porvários motivos. Apesar de ser uma cidadeque apresenta muita concorrência nestaárea, é uma cidade dinâmica e com umaligação muito acessível com o Porto ecidades periféricas, como Matosinhos,Maia, entre outras. Para além de ser acidade de habitação dos sócios, o quepermite uma flexibilidade maior, Gaia éum espaço geográfico que tem vindo aapresentar uma abundante actividadeempresarial e de negócios, sucessiva-mente dinamizada por eventos que atraempessoas.

Tem sentido muito a crise?A área da publicidade, a par de muitas

outras, pode estar inserida num grupo deáreas fortemente abaladas pela dita crise.Sinceramente, nós não temos pensadomuito nela porque temos atingidoexcelentes resultados e o trabalho temsido crescente. Porém, se avaliarmos aprocura directa, a capacidade orçamentaldos clientes e alguns outros factores,rapidamente percebemos que houve umpreocupante abrandamento da intençãode investimento. Torna-se simplesdeduzir que numa política de contençãode custos, a empresa facilmente cortarána publicidade. Infelizmente muitasempresas da área estão a fechar…o quepor uma lado abre o mercado, mas poroutro evidencia a dificuldade brutal quese tem vindo a sentir nesta área.

Qual foi o projecto concretizadoque mais satisfação deu à empresa?

Os projectos que internamente nostrazem maior satisfação, são aqueles quenos trazem maior continuidade notrabalho, e nos permitem uma boainteracção entre departamentos.Costumamos apelidá-los como projectosintegrados, na medida em que existe maisdo que um departamento em acção. Nãoposso nem devo destacar clientes, mascomo é normal quanto maior for aexposição dos trabalhos, mais pessoaso vêem e comentam, mais elogios e/oucríticas recebemos, e é precisamenteisso que nos permite fortalecer os nossosrecursos humanos e dar qualidade aonosso trabalho e desempenho enquantoprofissionais da área da criatividade.

Fale-nos do Hospital Veterinário deGaia...

O HVG é um projecto de vida. É umHospital Veterinário constituído de raizque tem por missão prestar os melhorescuidados médicos e pretende continuar aser uma unidade de referência na áreametropolitana do Porto. Disponibilizamosum leque alargado de serviços de saúdepara o animal e contamos com uma equipade veterinários e auxiliares competentese experientes, para além de equipamentosde diagnóstico tecnologicamenteavançados. De realçar que foi o primeiroHospital Veterinário do concelho de Gaia.

Há quantos anos existe?Existimos há 4 anos. Abrimos em

2007 como Centro Veterinário dosCarvalhos e este ano alterámos adenominação para Hospital Veterinário deGaia, uma vez que cumprimos todos osrequisitos necessários para o ser, doponto de vista de instalações,equipamentos e recursos humanos.

Qual é o vosso segmento demercado?

Os nossos clientes são muitoheterogéneos. Abrangemos todas asclasses sociais, sendo os nossosclientes maioritariamente provenientes deGaia e Porto. Mas orgulhamo-nos de terinúmeros clientes de outros distritos,como Aveiro, Braga e Viana do Castelo,que fazem questão de percorrer dezenasde quilómetros para os seus animaisserem acompanhados pela equipa doHVG. Dedicamo-nos à clínica de animaisde companhia, sendo os nossospacientes fundamentalmente cães e gatose, em menor escala, os animais exóticos.

Porque escolheram Gaia para seinstala?

Gaia é um concelho que temapresentado níveis de crescimento muitointeressantes nos últimos anos. Quandoiniciámos a nossa actividade,identificámos lacunas no mercado localno que respeita a um serviço integral decuidados médicos aos animais, isto é,fazia falta um Hospital que oferecessetodo o tipo de serviços médico-veterinários, nomeadamente um serviçode atendimento 24h (havia muitas clínicasde menor dimensão, mas nenhumaoferecia este serviço que é bastantevalorizado pelos clientes). O HVG veiopreencher essa lacuna. Adicionalmente,sou natural de Gaia e naturalmente

mantenho ligações afectivas muitos fortescom esta bela cidade.

Esta é uma área em que se sentemuito a crise?

A crise tem vindo a reflectir-sepraticamente em todos os sectores deactividade, fundamentalmente porque oconsumo privado tem vindo a decrescer.No entanto, esta é uma área que envolvemuito as emoções, por isso a decisão docliente nos procurar e requerer os nossosserviços tem subjacente critériosemotivos, o lado do amor e a dedicaçãopelo animal. Este amor incondicional paracom o elemento mais pequeno da família,implica que em muitas situações osnossos clientes façam um esforçoadicional de investimento.

Quais são as particularidadesdesta área?

É uma área que envolve muito ossentimentos. Pois o animal de companhiaé mais um elemento da família, e muitasvezes, o único.

Quais são as apostas para vencera crise?

Sempre nos pautamos pela inovação,rigor e compromisso com o cliente, porisso desenvolvemos a nossa actividadepara os satisfazer integralmente. Paraisso, apostamos na constante evoluçãotécnica, no contínuo investimento emtecnologia de ponta, numa gestãoprofissionalizada do HVG e sobretudo noincremento do espírito da nossa equipa ena atenção cuidada aos clientes e suasnecessidades. Mais recentemente,reformulámos a nossa recepção que estáagora muito mais apelativa para o cliente,tendo inclusive uma zona para ascrianças poderem brincar.

Como analisa a concorrência, nomomento?

Cada vez mais intensa e melhorpreparada, mas o HVG consegue resistirà concorrência porque estamos na linhada frente no que concerne à preparaçãotécnica, nos meios complementares dediagnóstico e no atendimento cuidado aocliente. Temos uma equipa constituída por4 médicos veterinários e 4 auxiliares. Onosso horário de atendimento é muitoalargado: de Segunda a Sexta das 10 às22 horas e nos Sábados, Domingos eFeriados das 10 às 20 horas, para alémdo serviço de urgência 24h, 365 dias porano.

Dr. Sérgio Alves, médico veterinário e proprietário do HVG, fala-nos acercado ambicioso projecto empresarial

Entrevista a Bruno Moreira, sócio-gerente da agência situada em Gaia

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Remax Praia da Granja

"O mercado imobiliário mantémum ritmo muito interessante"

Há quanto tempo têm a imobiliária na Granja?Faz exactamente 3 anos este mês. E não podiahaver melhor “prenda” para o reconhecimento donosso trabalho, do que termos sido a agência commaior volume de negócios em Maio, no Norte doPaís.

Qual é o balanço?Começamos literalmente do zero a lançar a culturada mediação imobiliária, num mercado onde aspessoas têm a percepção de que pondo umautocolante na janela conseguem vender a casa.O mercado tem mudado muito e apesar decontinuar a existir uma procura maior por imóveisà beira mar, relativamente ao interior, vender umacasa actualmente implica bem mais recursos quea simples folha colada na janela. Além disso, aconstrução recente tem outros atributos e a preçosmais competitivos; tal facto, inevitavelmente,desvaloriza as habitações mais antigas.

Qual a vantagem para quem quer vender umacasa de recorrer aos serviços da Remax?A vantagem é a de conseguir vender a casa! E aomelhor preço e no espaço de tempo mais curtopossível. Para tal há que avaliar,comparativamente, o valor do imóvel face aosoutros que estão à venda e aos que recentementeforam vendidos. Depois, é necessário delinear umplano de promoção do imóvel, para atingir opotencial comprador. Tudo isto implicaconhecimento de mercado e recurso a ferramentasde promoção eficazes; tais recursos só estãodisponíveis nos melhores agentes imobiliários, quetêm ao seu dispor a formação e tecnologia maisavançadas do mercado imobiliário.

É da opinião que o mercado imobiliário está emcrise?Não considero que haja qualquer crise no mercadoimobiliário. Sinceramente, parece-me que a bancae a comunicação social tem contribuído de formasensacionalista para essa imagem. A banca estámais restritiva na concessão de crédito e naavaliação imobiliária. Por outro lado, a oferta émaior que a procura. Mesmo assim, o mercadoimobiliário mantêm um ritmo muito interessante.Há 800.000 casas à venda em Portugal e no últimoano foram vendidas 120.000 casas. Esta é umasituação normal em qualquer mercadoeconomicamente evoluído: a oferta é maior que aprocura. O contrário só acontece em mercadospouco desenvolvidos… como o mercadoimobiliário Português até ao final da década de90. O preço é o factor de correcção; não mais serápossível adquirir uma casa, usá-la e vendê-la porum valor superior. Ora, isto nada tem a ver comcrise…

Há quem defenda, hoje, que em vez de construir

se deveria começar a reabilitar casas. Acha queo futuro passa por aí?A nossa experiência demonstra que o futurotambém passará pela reabilitação urbana,complementarmente. A habitação no centro dasgrandes cidades é e será sempre apetecível. Aúnica razão que leva à fuga das populações paraa periferia é o elevado preço das habitações noscentros urbanos. Actualmente, há muitos prédiosdegradados que, se reabilitados, atrairãonovamente as populações para o centro dascidades, quer com vista à aquisição, quer aoarrendamento.

A Remax também se dedica ao mercado deLuxo…Claro que sim. É um mercado de grande potencial,quer na vertente de habitação permanente, querde férias, quer de investimento.

Hoje também se assiste ao fenómeno doarrendamento, que tem vindo a aumentar…O aumento da procura do mercado dearrendamento decorre da maior dificuldade deacesso ao crédito, caso contrário a aquisição ébastante mais vantajosa. O mercado dearrendamento em Portugal tem uma oferta muitoreduzida, é de fraca qualidade e tem preçosescandalosamente altos (chegam mesmo a ser o

Desde 2006 a trabalhar na área daimobiliária, Sérgio Carmo, conseguiufazer da Remax da Praia da Granja umadas agências de maior volume denegócio no Norte do país

dobro do que seria uma prestação de créditohabitação, mesmo quando as taxas de juro espreads atingem picos). A recente proposta deaumento do IMI, ou mesmo o aumento das taxasde juro, levarão a um aumento das rendas (sãocustos que os proprietários vão querer verreflectidos e rentabilizados).

O que difere a Remax das outras imobiliárias?A REMAX foi a “Melhor Empresa para Trabalharem Portugal” nos dois últimos anos. As pessoasque trabalham connosco são especiais; sãoempreendedoras, não têm ordenados, suportamos custos da sua própria formação e da publicidadedos imóveis dos seus clientes. Têm as mais altascomissões do mercado imobiliário, a tecnologiamais avançada, as melhores ferramentas e a auto-realização de serem livres. Trabalham por suaconta e risco, criam o seu próprio emprego econstroem carreiras profissionais de sucesso (nãoficam à espera que o governo lhes resolva esteproblema, nem perdem tempo em manifestaçõesa exigir que lhes dêem algo…). Tudo istotransforma-os em profissionais de elevadodesempenho. Dedicam-se de corpo e alma ao seutrabalho e com um grau de comprometimentoaltíssimo para com os seus clientes. Todo esteprocesso de excelência culmina no sucesso dacomercialização dos imóveis dos clientes REMAX.

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28.julho.11 | notícias de gaiapág. 15

A Materfut SA, situada na Zona Industrial deSerzedo, dedica-se a materiais direccionados paraconstrução, "mas com uma especificidade, quepermite desenvolver negócios nos mais diversosâmbitos, desde a hospitalar, escolar, hoteleira,restauração, entidades financeiras e serviços, en-tre outras. Tudo isto quer na construção,remodelação e decoração", explicou ao "Notíciasde Gaia" Ângelo Maia, presidente do conselho deadministração. O alargado leque de negócio temsido o segredo do sucesso da empresa, que estáa comemorar 10 anos e que mantém o lema dequando foi concebida: "Queremos manter umaatitude constante de transparência e seriedade emtodos os compromissos que assume".

Obras públicas e privadas

A qualidade dos materiais representados pelaMaterfut são conhecidos, assim como oprofissionalismo, e, por isso, a empresa já esteveenvolvida em grandes obras, quer públicas, querprivadas: "Todos os nossos clientes e projectostem a mesma importância dentro da empresaindependentemente da sua dimensão. Mas nãoposso deixar de destacar o tipo de obras que maisdignificam a empresa, tais como os parquesescolares, hospitais, Aeroportos, hotéis,restauração, etc.… Este tipo de projectos sãoapenas alguns exemplos do trabalho quedesenvolve-mos em Portugal. "A Materfut é umaempresa vocacionada para a importação,representação e distribuição de materiais, que sesalienta pela elevada qualidade e múltiplasaplicabilidades, em que destaco a marca DupontCorian, que de um modo mais evidente, temdestacado a empresa a nível nacional e

Materfut SA

Uma empresa em crescimentoConcebida em 2001, a Materfut SA, estáenvolvida, quer no passado quer nopresente em grandes projectos públicose privados. Apresenta-se, ainda comouma empresa em desenvolvimento, e ofuturo passa por apostar no mercadoexterno.

a orientaram. É claro que tudo faremos para darcontinuidade ao crescimento que temcaracterizado a Materfut ao longo deste anos,estando para o efeito, a manter um forte empenhoe investimento ao nível da exportação".

Enfrentar a crise

Ângelo Maia mantém a empresa focada no fu-turo e no crescimento, sem temer a crise que opaís atravessa, e, em particular, as empresas,apesar de reconhecer algumas dificuldades."Naturalmente, na conjectura actual, a crise sente-se de uma forma directa ou indirecta em todas asactividades, quer ao nível das vivências concretas,quer ao nível empresarial. No que concerne ànossa empresa, continua a existir uma grandeprocura, constatando-se ao mesmo tempograndes dificuldades ao nível da tesouraria",revelou o administrador.

Contudo, o balanço de uma década da empresanão deixa de ser incentivo a mais, crescimento e oadministrador não se arrepende de ter aceite odesafio, que deu origem à empresa: "O balanço ébastante positivo que através dos seus resultadospermitem identificar a Materfut como uma empresamoderna e competitiva, quer no mercado nacional,quer no internacional".

O crescimento da empresa tem sido constantee ao fim de 10 anos conta com o trabalho de 32colaboradores directos e não só: "Trabalhamos,ainda, em parceria com empresassubcontratadas, que asseguram quer as vendas,quer a prestação dos serviços solicitados".

internacional", sublinhou o responsável.Tendo como objectivo principal dar continuidade

aquilo que mais a tem demarcado, a Materfut queralargar as áreas de negócio para o exterior:"Queremos manter a nossa carteira de cliente, queé vasta, nos mais diversos domínios de mercadoem que actuamos. Pois o projecto que norteia estaempresa prende-se com a importância de a manterviva e saudável dentro dos parâmetros que sempre

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Este fim-de-semana, centenas de pessoasestiveram na freguesia da Madalena paraassistir e integrar as Festas em Honra deNossa Senhora da Hora e Santa MariaMadalena.

Com a igreja sempre como ponto de visitamais importante, os madalenenses assistiramainda a um leque de animações variado, desdegrupos folclóricos, aos musicais como "OSDELAENSES", IMPECAVEIS BAND ouBANDANEIA, sem esquecer o tradicional fogode artifício!

O domingo, como vem sendo habitual, foidedicado à Majestosa Procissão com aparticipação da FANFARRA DE LEVER,Bandas Musicais e GNR A CAVALO. Inúmerosandores exibiram os santos, com particulardestaque para a Nossa Senhora da Hora e aSanta Maria Madalena. Um momento religiosoque atrai jovens, menos jovens e muitosemigrantes à freguesia madalenense.

A festa terminou ao som do Grupo MusicalPONTOFIXO.

Também a classe política não faltou aoevento. Para além dos vereadores socialistasda autarquia, também responsáveis da Câmarade Gaia marcaram presença nas festividades,com o presidente da junta Francisco Leite aservir de anfitrião.

Madalena em FestaNossa

Senhorada Hora

Santa MariaMadalena

"Superou todas as expectativas!" Foi destaforma que o presidente da Junta de Freguesia daAfurada se referiu ao 2.º Festival da SardinhaAssada que decorreu no último fim-de-semana.Eduardo Morais assegura que este foi mais umpasso, ainda que pequeno, para que dentro dealguns anos - "três ou quatro" - este evento sejauma "referência para toda a região Norte".

Em Portugal, apenas Portimão reune num sólocal uma iniciativa destas. Um grande festival queatrais milhares de pessoas. E é à procura de atingireste exemplo que os afuradenses têm apostadocada vez mais no evento. Há outros festivais, comopor exemplo o de Matosinhos, mas comcomponentes distintas e que decorre ao longo doconcelho.

Este ano, o festival decorreu no Cais dosPescadores e deverá ser este o local definitivo. "Éali que cheira a peixe fresco. É ali que cheira àsardinha", explicou o autarca afuradense. Ao todo,mais de sete mil sardinhas desfilaram nastravessas e aromatizaram toda a vila piscatória.

E se, de um lado, se comiam as sardinhas, dooutro dançou-se e cantarolou-se ao som dos fados,dos ranchos e da música popular. O bailarico nãofaltou!

Mas esta festa, organizada pela junta local, temainda outro significado: "outro dos objectivos é aangariação de fundos para o passeio da terceiraidade", explicou Eduardo Matos. E foi cumprido!No próximo dia 26 de Agosto, os menos jovens dafreguesia vão passear, espairecer, conviver...

Sardinhas e música voltaram à Afurada

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