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���Nº 12 - Dezembro 2011 Quinzenal - Director: Agostinho Ribeiro Hospital Privado de Alfena abre a 9 de Janeiro Vereador Arnaldo Soares entrega pelouros e oposição retira poderes ao presidente Fernando Melo Valonguense passa de ano na frente Veja na página 15 o balanço da prestação das equipas do concelho O atleta do F.C do Porto, Hulk visitou as crianças da Mãe D’Água em Valongo e ofereceu uma prenda a cada uma João Paulo Baltazar, vice-presidente da Câmara de Valongo, recebeu da gestora nacional do Proder, o contrato para apoio da requalificação da Ponte dos Arcos (Campo) página 2

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Nº 12 - Dezembro 2011 Quinzenal - Director: Agostinho Ribeiro

Hospital Privado de Alfena abre a

9 de JaneiroVereador

Arnaldo Soares

entrega pelouros

e oposição

retira poderes ao

presidente

Fernando Melo

Valonguense passa de ano na frente

Veja na página 15 o balanço da prestação das equipas do concelho

O atleta do F.C do Porto, Hulk

visitou as crianças da Mãe D’Água

em Valongoe ofereceu uma

prenda a cada uma

João Paulo Baltazar, vice-presidente da Câmara

de Valongo, recebeu da gestora nacional do

Proder, o contrato para apoio da requalificação

da Ponte dos Arcos (Campo) página 2

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Dezembro 2011

FICHA TÉCNICA: Jornal Novo de Valongo - Número 12 - Dezembro de 2011 - Propriedade, Edição e Direcção de A. Castro Ribeiro Administração Comercial: André Santos; Colaboradores: José Pedro Loureiro, Carlos Silva, Abel Sousa, Francisca Costa Paginação e Grafismo: PGM Registos: Titulo: 125820 Av. Dr Fernando Melo, 261, 2º Esq Frente 4440-777 Valongo

emails [email protected] [email protected] Telm 91 1116453

EDITORIAL1) DESCULPAS - Temos de começar por pedir desculpas aos nossos assinantes. São poucos, mas bons e merecem estas palavras. Por razões que todos compreen-dem não temos cumprido a periodicidade anunciada: ou seja a saída quinzenal. E apesar da nossa obrigação ser o envio do número acordado, ou seja os assinantes não ficam prejudicados, a realidade é que estamos a falhar. Para melhor cumprirmos, no ano de 2012 vamos alterar a periodicidade para men-sal, com a edição a sair sempre no dia 15. Ampliamos este pedido de desculpas às entidades que levaram a cabo actividades em Setembro, Outubro e Novembro e cuja noticia não é publicada, por estar desactualizada.

2) RAZÕES PARA A FALTA DE ADESÃO - Por muitas vezes recebemos palavras de incentivo pelo trabalho que fizemos. E modéstia à parte, os números falam por si: Em 11 edições publicamos mais de 400 noticias sobre associações ou actividades do concelho de Valongo. Isto na edição em papel, porque na edição online, desde Julho já editamos mais 200.Então porque é que o número de assinantes é ainda tão reduzido? É uma pergunta pertinente, mas cuja resposta não sabemos. Há quem diga que as pessoas estão ha-bituadas a ter os jornais de borla, outros apontam a ileteracia como razão e ainda há quem justifique com a crise. Mas convenhamos, dez euros por ano deita abaixo algum orçamento de uma família de classe média?

Boas Festas e tudo de bom

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Decorreu esta terça-fei-ra na sede da ADRITEM (Associação para o Desen-volvimento de Terras de Santa Maria) em Oliveira de Azemeis a cerimónia de entrega dos Contratos de Fi-nanciamento dos Pedidos de Apoio, aprovados no âmbito do 2º Concurso do Sub-Pro-grama 3 do PRODER.

Do concelho de Valon-go houve vários projetos aprovados, nomeadamente da Câmara Municipal, GDR Retorta, Banda de Campo, Ok 4 U (associação de Alfe-na) e Home Eternity (empre-sa de Sobrado).

O projecto mais sonan-te é o Aqueduto dos Arcos - Reforçar Pontes e Recu-perar Memórias das Águas e Gentes de Campo (Ponte dos Arcos). A representar a autarquia esteve o vice-pre-sidente João Paulo Baltazar.

Quanto à obra prevê um investimento total de 176.727,00 EUR, sendo que beneficia de um co-finan-ciamento comunitário de 97.685,00 EUR. A sua exe-cução fisica teve inicio em Setembro do corrente ano, estando previsto a sua con-clusão em Agosto de 2013.

Neste projecto desta-cam-se dois objectivos ge-rais que acabam por se com-plementar e sintetizar todo o projecto: a recuperação do património rural construído, a que se associam as verten-tes culturais e etnográficas e a sua vivificação enquanto testemunhos da história lo-cal.

Integram o projeto a Empreitada da Recuperação do Aqueduto; o Levanta-

mento do património rural: sistemas de regadio, moi-nhos, núcleos rurais e levan-tamento de espólio móvel; o Registo e catalogação do património cultural e etno-gráfico: modos de trabalho, trajes, festas religiosas, ro-marias, gastronomia, danças e cantares; o Aumento de pelo menos 25% das visitas guiadas no âmbito da educa-ção patrimonial e ambiental do Núcleo Museológico da Panificação; a Criação de um percurso pedestre asso-ciado ao Regadio da Ponte Ferreira, assinalado com postes e painéis informati-vos, usando o Núcleo Muse-ológico da Panificação como ponto de partida; Realização de visitas guiadas no âmbi-to da educação patrimonial e ambiental do Núcleo Mu-seológico da Panificação; Edição de 1.000 exemplares de um livro que registe e do-cumente este projecto desde o levantamento no terreno dos elementos constituin-tes até às visitas guiadas ao percurso; Edição de 10.000 exemplares de um roteiro do percurso pedestre a criar; Es-tabelecimento de parcerias com associações locais para

dinamização dos produtos criados pelo projecto.

A operação proporcio-nará a recuperação de uma importante peça do patri-mónio do Concelho, com grande significado na sua história rural, potenciando a vivificação da história local, objectivo que a autarquia vem prosseguindo de for-ma sistematizada. Aliar-se-á assim uma necessária inter-venção no meio rural através da sinalização de percursos pedestres, enriquecida pela inventariação de práticas rurais, saberes e tradições, proporcionando a todos os interessados a sua fruição.

Segundo nhota envia-da pela CMV, “trata-se de mais uma grande aposta no âmbito da educação patri-monial e ambiental, com um considerável impacto junto da população em geral e da comunidade escolar em par-ticular. Tem igualmente um potencial disseminador que o Município reputa de im-prescindível na medida em que fará a ligação entre dois exemplos da oferta cultural, complementando-os e enri-quecendo-os”.

PRODER apoia recuperação da Ponte dos Arcos

Concurso Alma do Fado foi um sucesso

O primeiro concurso de fados do concelho de Va-longo, ALMA DO FADO, decorreu nos fins de sema-na de Outubro e chegou ao fim com um balanço extre-mamente positivo.

A organização coube à Câmara de Valongo e Jornal Novo de Valongo e contou com a colaboração das Jun-tas de Campo, Ermesinde, Sobrado e Valongo.

Após cinco elimina-tórias renhidas e perante uma plateia que lotava por completo a Sala das Artes do Fórum Vallis Longus, os 15 finalistas proporcio-naram a todos os presentes um espectáculo de elevada qualidade.

Depois de uma renhida disputa, o júri acabou por atribuir a vitória a Ricar-do Monteiro, seguido de Yvete Soares (Sobrado) e Miguel Bandeirinha. Três jovens que se destacaram

e que provaram, uma vez mais, que não há idade para cantar o fado.

Depois do sucesso al-cançado com esta edição, autarquia e Jornal Novo de Valongo já se prontificaram a dar continuidade a este

projecto ajudando, desta forma, ao aparecimento de novos e “velhos” talentos de tão nobre arte.

Convém referir o mag-nifico trabalho dos elemen-tos do sector de cultura da Câmara de Valongo

ASSINE O JORNAL NOVO DE VALONGO

Contamos consigo para apoiar este projeto

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Dezembro 2011 Política

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Nova Colecção Outono/Inverno

Arnaldo Soares entrega pelouros ...

O líder nacional da Ju-ventude Socialista, Pedro Alves, visitou Valongo a convite da estrutura local da juventude socialista, presidida por Ana Raquel Martins.

O responsável da JS vi-sitou os bairros sociais de Balselhas (Campo) e Serra Amarela (Alfena), e os lo-

cais para onde estão pre-vistos os centros de Saúde Campo e Alfena.

Esta visita foi acompa-nhada por militantes da JS e por José Manuel Ribeiro, líder do PS Valongo, Afon-so Lobão, vereador na Câ-mara de Valongo e Alfredo Sousa, líder do núcleo de Campo.

Líder da JS em Valongo

No passado dia 10 de Dezembro, a Organização da Freguesia de Ermesin-de do PCP, levou a efeito a inauguração do seu novo centro de trabalho, na pre-sença de mais de 50 mili-tantes e amigos do Parti-do. As novas instalações situam-se junto ao Parque Urbano, na Rua Almeida Garrett nº165.

Os comunistas de Er-mesinde estiveram mais de 30 anos na zona da Gan-dra, como referiu sua inter-venção Adelino Soares, em nome da Comissão Conce-lhia, mas as necessidades do Partido levaram à pro-

cura de outro espaço que facilitasse o trabalho, com maior centralidade e dota-do de características mais confortáveis e adequadas.

A inauguração contou, ainda, com a presença de Jaime Toga, membro da comissão política do Co-mité Central, que na sua intervenção valorizou o trabalho do Partido no con-celho e fez uma breve ava-liação do actual momento politico, social e económi-co, qualificando o actual governo como instrumento dos grandes grupos econó-micos e financeiros contra os trabalhadores e o povo.

Sede do PCP em Ermesinde

O vereador eleito pelo PSD à Câmara de Valongo, Arnaldo Soares, decidiu renunciar a todos os po-deres delegados, ou seja renunciar aos pelouros que detinha.

Esta posição surge na sequência da decisão do presidente da Câmara de Valongo, Fernando Melo, em avocar para si o pelou-ro das Finanças, até então entregue a Arnaldo Soares.

Após falar das vitórias do movimento indepen-dente Unidos Por Alfena naquela freguesia e da intenção em levar para a Câmara “o espirito de tra-balho e de equipa”, o ve-reador refere, na nota en-viada ao JNV “o Processo de Saneamento Financeiro não tem sido nada fácil quer porque os Bancos não emprestam dinheiro, quer

porque o Tribunal de Con-tas tem colocado questões processuais, apesar de todo o Processo ser acompa-nhado e apoiado pelo Ga-binete Jurídico da Câmara … o Senhor Presidente com a justificação de que o processo de Saneamento era um Processo político resolveu avocar o Pelou-

ro. O Processo sempre foi técnico, mas também mui-to politico, pois para além da dificuldade de financia-mento a sua aprovação po-lítica levou meses. ... Não questiono de forma alguma a legitimidade do Senhor Presidente em avocar o Pelouro, mas interpreto este facto como uma falta

de confiança no trabalho que estava a desenvolver. ... Se não há confiança não vale a pena continuar, por isso renunciei a todos os poderes delegados, conti-nuando, porém, a desem-penhar todas as obrigações que resultam directamente da eleição. Sempre estive para servir a causa pública e nunca para me servir da política”, refere o verea-dor.

Entretanto, na sequên-cia deste processo, a estru-tura de Valongo do Partido Socialista, decidiu também vir a público solicitar ex-plicações ao presidente da Câmara.

Fernando Melo, em po-sição expressa em reunião de Câmara alega que se tra-ta de uma opção política e refere que não há nenhum desrespeito pelo vereador.

... e Oposição retira poderes a Fernando Melo

Os eleitos Coragem de Mudar e PS na Câmara de Valongo aprovaram uma proposta de Afonso Lobão (PS) de retirada de pode-res da Câmara delegados no presidente Fernando Melo. Os eleitos do PSD abstiveram-se. Na prática, Fernando Melo terá me-nos liberdade de ação em setores como o financeiro e urbanístico. Na propos-ta era também referida a necessidade da realização de reuniões do executivo semanais, actualmente são quinzenais.

Os vereadores eleitos pela Coragem de Mudar e pelo PS reprovaram tam-bém o relatório da altera-ção pontual ao PDM, na

zona de Alfena (partilha com Sobrado), para onde estava prevista a instalação de um entreposto do grupo Jerónimo Martins (Pingo Doce).

Na prática a reprovação do relatório, que deveria ser remetido à CCDR Nor-te, traduz, segundo Pedro Panzina, da Coragem de Mudar, a reprovação da alteração pontual ao PDM. Recorde-se que a aquisição do terreno em causa foi motivo de recente polémi-ca, uma vez que, segundo noticias publicadas há se-manas, houve especulação duvidosa na aquisição. Re-centemente decorreu uma reunião com representantes do fundo Santander, sem

qualquer resultado positi-vo, segundo Pedro Panzi-na.

Para os vereadores do PSD em causa não estava a aquisição do terreno, mas sim o interesse ou não do investimento em causa, com a criação de centenas

de postos de trabalho e ri-queza para o concelho. No entanto esta ideia não foi tida em conta pelos outros vereadores que afirmaram ser favoráveis “à criação de emprego, mas não a qual-quer custo”.

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Dezembro 2011

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ARCA

No passado dia 4 de Novembro, o elenco dire-tivo da ARCA (Associação Recreativa e Cultural da Azenha) cumpriu o pri-meiro ano de mandato à frente dos destinos daque-la associação de Campo.

O presidente é João Reboredo que considera ter sido este um ano posi-tivo, mas sem esquecer os 35 anos de existência da coletividade e do trabalho desenvolvido por todos os dirigentes anteriores. “Her-damos muita responsabi-lidade e um trabalho bem feito. Neste ano encarre-gamo-nos essencialmente de fazer alguma renova-ção de ideias e estratégias. Quisemos também criar condições fisicas para que as pessoas sintam a ARCA como a sua casa. Houve uma aproximação à coleti-vidade de mais pessoas da Azenha, Campo e não só. Temos cerca de 250 pesso-as por semana a frequentar as instalações. Muitas ve-zes fomos desenvolvendo as nossas atividades so-zinhos, trabalhamos para conseguir os apoios neces-sários. O poder autárquico esteve sempre ao nosso lado, nem sempre contri-buiu como nós desejáva-mos mas apoiou na medida do possível. No próximo ano vamos continuar a tra-balhar, sobretudo para as crianças e jovens porque somos uma associação ju-venil, inscrita no IPJ”, re-fere o presidente.

Durante este ano as ins-talações da ARCA sofre-ram vários melhoramentos. Para João Reboredo, “não havia muitas condições para receber as pessoas que aqui vinham. O edifício não era acolhedor, houve pais que nos fizeram sentir isso e por isso avançamos para a remodelação. Criamos duas salas de aula e outros espaços para trabalho. Va-mos continuar a trabalhar no sentido de melhorar as condições. Se aqui houver um leque abrangente de atividades, as crianças nem precisam de saír do lugar para as suas actividades.”

A associação possui uma sala de espetáculos para 300 lugares e que pos-

sibilita realização de várias atividades. Sofreu também algumas melhorias, sobre-tudo a nível de pintura.

Música

Trata-se de uma área importante da actividade da ARCA, embora seja complicada, porque, refe-re o dirigente: “temos de pagar aos professores. Há trabalho associativo volun-tário dos membros da dire-ção, mas quem presta um serviço tem de ser pago. Para já quem ensina sou eu, mas apenas um instru-mento, a guitarra. Não tem custos para a associação e a única exigência é que o grupo de alunos preste colaboração nos eventos e espetáculos”.

Dança

No último ano houve uma experiência positiva com um professor pago e o grupo de dança tinha a obrigação também de efe-tuar espetáculos para a co-letividade. Frequentaram a secção cerca de duas deze-nas de elementos

Este ano já se inicia-ram aulas de dança para os mais pequenos, sendo que as inscrições ainda estão abertas. Também funciona uma secção de dança de sa-lão, cujas inscrições podem também ser efectuadas.

Ginática Acrobática

Outra atividade é a gi-nástica acrobática (foto ao lado). O grupo estava nou-tra associação e pediram para integrarem a ARCA. A sugestão foi “agarrada” pela direção e a secção funciona com autonomia, embora com obrigação de marcarem presença nos eventos da coletividade. As inscrições estão também abertas para os interessa-dos.

Marchas Populares

A ARCA participou nas marchas populares de Va-longo. João Reboredo sa-lientou o facto deste evento ter nascido por criação da ARCA e depois prossegui-

do com organização muni-cipal. O dirgente salienta a importância desta atividade e refere que “este ano hou-ve marchas também por-que a ARCA foi importante nas reuniões preparatórias. Fizemos muita força para que se fizesse e apesar de haver menos dinheiro fe-lizmente foi levada a cabo. Juntamos meia centena de pessoas nas marchas, a grande maioria do lugar da Azenha”.

Karaté

A secção de Karaté funciona autonomamente, com organização própria mas com obrigação de uti-lização do nome da ARCA. São cerca de 20 atletas que praticam a modalidade, ha-vendo também um objetivo de formação.

Atletismo

Noutros tempos o atle-tismo era uma das activida-des da ARCA, mas os ele-vados custos de inscrição motivaram o fim. A secção está ser reativada com nove atletas, a maioria crianças e jovens. O objetivo passa por captar mais jovens para a prática da modalidade e os treinos já se iniciaram.

Esta modalidade vai trazer alguns custos para a associação, sobretudo em relação ao equipamen-to necessário. Para isso há necessidade de angariar patrocinios junto do teci-do empresarial de Campo, pelo que aqui fica o apelo e desafio.

Campo de Futebol

A Junta de Freguesia de Campo cedeu à associação o terreno onde funciona o campo de futebol. Era intenção da atual direção criar a modalidade de hó-quei em campo, utilizando o campo para treinos e o complexo municipal para jogos.

Refere o presidente que “esse assunto foi fala-do com o senhor vice-pre-sidente da Câmara João Paulo Baltazar e houve abertura. Só que surgiu um problema que é o da posse do terreno. O terreno foi

oferecido pela junta, em 2001 a ARCA fez uma es-critura do mesmo, só que alguém apareceu em 2008 a reclamar a posse do ter-reno e o assunto está em tribunal. Estamos a aguar-dar a decisão do juíz e se a decisão não nos agradar teremos de recorrer, em-bora me pareça que terá de ser a Junta de Freguesia a liderar o processo, porque o terreno foi-nos ofereci-do pela Junta. Este terreno tem de ser nosso, há es-critura e registo. Ninguém

Actual Direção da ARCA cumpriu primeiro ano à frente da associação

desta direção foi chamado a depor e há questões im-portantes em causa, como o custo dos investimentos e dos projetos que estão a ser elaborados”.

Parque Infantil

A ARCA foi criada há 35 anos, então com o nome de Comissão de Moradores do Lugar da Azenha, com o objetivo de criar um parque infantil para as crianças do lugar. O parque foi constru-ído e sofrendo alterações

várias e está encerrado há algum tempo. É intenção dos dirigentes reativarem a estrutura, sendo que “o es-paço está a ser remodelado com as medidas de segu-rança que a lei exige, houve já visitas dos responsáveis da proteção civil e temos um projeto com a ajuda do arquiteto Mário Eugénio. Toda a gente se identifica com o esboço inicial e que inclui um anfiteatro exte-rior, que poderá servir para inúmeras actividades”.

Página com apoio:

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Dezembro 2011

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Alfena/Associações

Hospital de Alfena abre a 9 de JaneiroApós alguns atrasos

provocados por questões burocráticas, o Hospi-tal Privado de Alfena irá abrir portas no próximo dia 9 de Janeiro, sendo que a maioria dos serviços estará operacional logo a partir dessa data. O call-center para marcação de consultas estará disponí-vel a partir do início do mês de Janeiro.

O investimento do Gru-po Trofa Saúde nesta unida-de é de cerca de 50 milhões de euros na totalidade. Só para o edifício o custo che-gou aos 37 milhões, sendo o restante o custo de equi-pamento e o investimento numa fase inicial.

Ricardo Rodrigues é o administrador do Hospital Privado de Alfena (HPA), com quem o Jornal Novo de Valongo foi falar acerca deste investimento assina-lável na freguesia de Alfe-na e concelho de Valongo. Refere o responsável que “é louvável alguém inves-tir esta verba numa altura destas, o que é importante para esta região. Criamos

também muitos postos de trabalho em Alfena e fre-guesias limítrofes, vamos ultrapassar os 100 postos de trabalho directos (sem incluir médicos e enfermei-ros), o que também é muito importante na conjuntura actual e fizemos questão de privilegiar as candidaturas das proximidades”.

Em relação às valências que irão funcionar, o HPA irá ter todas as valências a funcionar. “O serviço de urgência estará disponível 24 horas por dia, sete dias por semana”, refere Ricar-do Rodrigues, salientando que essencialmente fun-cionará nas vertentes na medicina geral e pediatria, embora contemple todas as valências. A área de fisiote-rapia será a mais avançada do grupo e em termos de dimensão poderá abarcar toda a região.

O HPA terá uma ca-pacidade de internamento com 100 camas e em re-lação à consulta externa, terá todas as especialidades também. No que se refere à cirurgia, o novo hospital inclui quatro blocos ope-

ratórios e uma sala de par-tos. Também a imagiologia será uma aposta forte desta unidade de saúde.

Ricardo Rodrigues afir-mou ao JNV que “estamos com grande expectativa, mas também sentimos que a população está também com grande expectativa”. Acerca da área geográfica que o HPA pretende co-brir, refere o responsável

que “pretendemos ter uma oferta de saúde privada onde ela não há, abarcando Alfena, Valongo, Ermesin-de, Gondomar, Paços de Ferreira, Paredes e Pena-fiel e zonas envolventes. No grande Porto existe já alguma oferta, incluindo o Hospital da Boa Nova que é também do Grupo Trofa Saúde”.

A importância do HPA

no Grupo Trofa Saúde é enorme, uma vez que se trata do maior hospital do grupo, mesmo superior ao de Gaia que está a ser cons-truído.

No que se refere aos acordos com as várias en-tidades, o HPA tem proto-colos com todas as conven-ções e entidades, faltando ainda o acordo com algu-mas áreas do Serviço Na-

cional de Saúde.Acerca do futuro, Ri-

cardo Rodrigues acredita na viabilidade do HPA, uma vez que, diz “a saúde privada tem o seu espa-ço, é um serviço que tem crescido e vai continuar a crescer. As pessoas têm nas instituições privadas mais rapidez e mais capacidade de escolha”.

Associação de Coletividades promove ações de formação

A Associação de Cole-tividades do Concelho de Valongo (ACCV) está a levar a cabo uma série de cursos de formação, so-bretudo relacionados com a área do associativismo.

Decorreram as acções de Comunicação Organiza-cional Externa, com 16 ins-critos, Música e Canto Co-ral com 22 inscritos, Teatro Representação com 17 ins-critos, Teatro Luz e Som, com 16 inscritos, Iniciação à Informática com 15 ins-critos, Organização Admi-nistrativa com 22 inscritos, Contabilidade e Fiscalida-de com 17 inscritos, Orga-nização de Eventos com 20 inscritos e Enquadramento Legal das Associações com 15 inscritos. No total são 159 inscritos de 11 associa-ções do concelho.

Para Adriano Ribeiro, presidente da Associação de Coletividades “a respos-

ta foi positiva e não espe-rávamos uma afluência tão grande. Tivemos de adqui-rir algum equipamento, o que para uma associação como a nossa, que está em fase de arranque, não foi fácil”.

O esquema da forma-ção foi preparado pela As-sociação Empresarial de Portugal, sendo a organi-zação da Confederação de Coletividades de Portugal. Os formadores são selec-cionados pela AEP e todos têm certificado próprio que os habilita a dar formação.

Adriano Ribeiro acre-dita que em futuras ações, o número de associações aderentes aumente, uma vez que existem dezenas em atividade por todo o concelho.

Em relação a outras ações da ACCV, recente-mente participou no cam-peonato de jogos populares (que decorreu no Pavilhão

Rosa Mota) com bons re-sultados, sendo importante continuar com a fase con-celhia dos jogos.

Aproveitando a reali-zação dos cursos, Adriano Ribeiro defende a reali-zação de reuniões com os dirigentes associativos, no sentido de elucidar acer-ca da legislação, sobretu-do fiscal, que pode causar problemas às coletividades se não houver atenção para algumas obrigações.

A título de exemplo refira-se que uma das van-tagens das associações em se associarem à ACCV é o desconto de 50% no que se refere ao pagamento de di-reitos de autor.

Outras colaborações que são prestadas às asso-ciações relacionam-se com questões de apoio jurídico, recorrendo a ACCV a con-géneres da região. A pres-tação de apoio no âmbito da contabilidade organiza-

da (obrigatória) é outra das acções da ACCV.

O presidente da associa-ção considera importante que o maior número de co-letividades se associe, uma vez que, refere “a força das associações será maior se

estiverem unidas”.

Câmara cede instalações

Dentro de algum tem-po a ACCV deverá tomar

posse de um espaço cedido pela Câmara de Valongo que funcionará como sede (actualmente reúne em instalações da ARCA em Campo).

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Dezembro 2011Campo

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Junta de Campo celebra protocolo com associações

A Junta de Freguesia de Campo celebrou, no pas-sado dia 2 de Dezembro, um protocolo com as co-letividades da freguesia. A Junta de Freguesia atribui um apoio às associações e estas comprometem-se a colaborar em atividades a desenvolver pela autar-quia.

No momento, o presi-dente Alfredo Sousa desta-cou a importância de todas as associações, o bom tra-balho que elas têm desen-volvido nas suas áreas de

Clube de Campo, Clube de Ténis de Mesa, Clube DRC da Chã, Motoclube e Clu-be Hípico de Valongo.

Na ocasião, a Junta de Freguesia celebrou ainda um protocolo com o Agru-pamento de Escolas de Campo, este sem envolver qualquer apoio financeiro. Recorde-se que o Agrupa-mento tem cedido todos os anos, o espaço para a reali-zação da semana das cole-tividades.

intervenção.Foram as seguintes as

entidades abrangidas por este protocolo: Centro Paroquial, Igreja, Ran-cho Folclórico, Banda de Música, Clube de Pesca e Caça, Grupo Dramático da Retorta, Grupo Dramáti-co de Campo, Associação de Reformados, Clube de Aeromodelismo, Escutei-ros, Canários de Balselhas, Conferência de S. Vicente de Paulo, Associação do Calvário, Clube Columbó-filo de S. João, Sporting

Devido à iniciativa do Grupo Dramático da Re-torta, este Inverno está a ser melhor passado por uma família de Campo. É que a habitação em que vivem não tem as melho-res condições e a chuva era uma companhia constante, molhando tudo “desde as roupas às outras coisas”, como dizia ao JNV a dona da casa. A EDP havia tam-bém cortado a luz por falta de segurança.

Na habitação vive um casal que teve sete filhos, sendo que apenas um de-les vive fora de casa, uma vez que é militar na Força Aérea. Além deste só outro está empregado numa suca-ta e o pai é empregado mu-nicipal, embora esteja sem trabalhar. Quatro dos filhos têm problemas mentais, sendo que dois deles nun-ca saem de casa, a não ser para tratamento médico.

A família recebe apoios, mas mal chega para comer, por isso tudo o resto é des-curado.

Por isso o GDR Retorta decidiu agir e contactou al-gumas pessoas e empresas para avançarem para a re-paração da casa, pelo me-nos a nível exterior. Assim houve uma intervenção a nível do telhado, parede frontal, colocação de jane-las e portas e construção da ampliação de um muro

Retorta apoia família

exterior para possibilitar a existência de um espaço entre a porta e a rua para poderem apanhar Sol.

Os responsáveis do GDR Retorta afirmaram ao JNV que “esta ação tem por objetivo apoiar esta família e sensibilizar os diversos poderes para a necessida-de de outro tipo de apoio que este tipo de famílias exige”.

Mérito reconhecidoA Escola Padre Améri-

co reconheceu os alunos de mérito dos 5º aos 9º anos.

Para o melhor no per-curso dos 5 anos ficou o prémio da Junta de Campo. Este ano coube a Sérgio Freire, ao centro rodeado dos pais, director de Escola e os autarcas Trindade Vale e João Paulo Baltazar da Câmara e Alfredo Sousa da Junta de Campo.

Assoc. Reformados fez Almoço de NatalA Associação de Re-

formados e Pensionistas de Campo levou a cabo um al-moço de Natal para os seus associados. Compareceram mais de oito dezenas.

Entre outros convida-dos marcaram presença, José Soares (da Inter-refor-mados), Padre Macedo e Alfredo Sousa (presidente da Junta de Campo).

Na oportunidade, Adriano Ribeiro, presiden-te da Direção, aludiu à ac-tividade da associação, ao crescimento do número de associados e à importância

do convivio e da realização de actividades que permi-tam a ocupação dos tempos livres.

As dificuldades que se vivem actualmente tam-bém foram referidas pelo dirigente.

Padre Lino Maiafalou sobre setor social

A 2ª sessão do Fórum Público Dar Voz, organiza-da pelo PS de Valongo, re-alizou-se em Campo, onde foram debatidas novas for-mas de relacionamento do sector social com as autar-quias.

A intervenção inicial sobre a temática foi profe-rida pelo Padre Lino Maia, Presidente da CNIS (Con-federação Nacional das Instituições de Solidarie-dade), que de forma muito generosa aceitou o desafio para vir partilhar as suas reflexões e pensamentos sobre a importância estra-tégica da economia social para o desenvolvimento harmonioso e coeso das comunidades locais.

Depois da sua interven-ção houve um periodo de debate, onde a problemáti-

ca deste relacionamento foi focada por vários respon-sáveis de instituições.

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Dezembro 2011 Ermesinde

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A Câmara Municipal de Valongo, através da Agência para a Vida Local (AVL) deu, no passado dia 12 do corrente, vida a um novo projecto – as Músico-Conferências.

Depois das mediáti-cas TeatroConferências, e no espírito de inovação e criatividade que caracte-riza a AVL, eis que surge uma nova metodologia na abordagem de questões do quotidiano. Neste novo conceito, é escolhido um

No passado dia 06 de Dezembro, a Câmara Mu-nicipal de Valongo, atra-vés do Pelouro da Acção Social, assinalou o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. A inicia-tiva decorreu no Fórum

A Câmara Municipal de Valongo, através da Agên-cia para a Vida Local em parceria com a Associação Nacional das Empresárias e com o apoio da PSP de Ermesinde e Junta de Fre-guesia de Ermesinde, pro-moveu no passado dia 25 de Novembro uma Teatro-Conferência sobre a “Vio-lência no Namoro”.

Pretendeu-se com esta iniciativa assinalar o Dia Internacional para a Elimi-nação da Violência contra

repertório musical que re-flecte questões do quoti-diano, temas esses que são interpretados por músicos profissionais e seguida-mente comentados por es-pecialistas, havendo ainda espaço para debate com o público presente.

Com início às 21h30 no auditório do Fórum Cultu-ral de Ermesinde, a primei-ra edição deste novo for-mato, debateu as questões da interculturalidade e a ligação com a música. Pre-

MusicoConferência para debater quotidiano

sente na qualidade de ora-dora, esteve a Dr.ª Cláudia Henriques, Presidente da Associação Luso-Africana Ponto nos “is”, numa con-versa conduzida por Pedro Sá Fernandes. Na compo-nente musical estiveram os músicos Alexandre Olivei-ra, Eduardo Oliveira, Ema-nuel Ferreira, Rui Moreira, que interpretaram temas de Pedro Abrunhosa, Sérgio Godinho, Mafalda Veiga e Jorge Palma, entre outros.

as Mulheres bem como sensibilizar e debater as questões relacionadas com a violência física e psico-lógica nas relações de na-moro e apoiar educadores e educadoras a identificar os principais sinais de alerta e consequências deste fenó-meno.

A dramatização do tema foi assegurada pela Associação Social e Cul-tural de Sobrado, que apre-sentou os diferentes ciclos da violência. Os comentá-

rios foram efectuados pelo Dr. Nuno Gradim, Técnico e Formador da Comissão para a Cidadania e Igualda-de de Género, pelo Comis-sário Daniel Magalhães, Adjunto da Divisão da PSP da Maia e a Dra. Ana Virgí-nia Pires Coelho, Procura-dora do Ministério Público do Tribunal de Valongo.

Como habitualmente, o público presente encheu a sala e foi bastante inter-ventivo, tendo-se gerado um animado debate.

Violência no namoro tema de TeatroConferência

Cultural de Ermesinde e contou com a participação da Unidade de Deficiência do Centro Social e Paro-quial de Alfena através da dinamização de um Conto em fantoche intitulado “Os Ovos Misteriosos” e da

Comunidade de Inserção da ADICE com a actuação com ritmos musicais e dan-ça rítmica intitulada “Mis-tura de Talentos”.

Dia Internacional das Pessoas com deficiência

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Dezembro 2011Diversos

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Nesta época de Festa ofereça uma assinatura do JNV a quem vive longe de

Valongo. Veja na pág.15 como fazer, ou ligue 911116453

A ARCA Associação Re-creativa e Cultural da Aze-nha (Campo) levou a cabo a sua festa de Natal.

Entrega de prendas às crianças do lugar que se ins-creveram, dança, música, palhaços e lanche com mui-ta animação foi o programa da festa que durante toda a tarde de domingo, dia 18, decorreu nas instalações da coletividade.

Na oportunidade o presi-dente João Reboredo apre-sentou a equipa de atletismo e o novo equipamento, tendo sido referido que duas atletas já conseguiram dignificar o nome do clube com um re-corde distrital e apuramento para a seleção.

Festa de Natal da Arca

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DiversosDezembro 2011

A Junta de Freguesia de Campo

deseja a todos um Santo Natal

e Próspero Ano Novo de 2012

A anteceder o jogo Al-fenense, Ermesinde, o pre-sidente do clube visitado, António Oliveira, decidiu convidar o presidente do visitante (Ermesinde) An-tónio Araújo para um almo-ço, tendo também convi-dado João Paulo Baltazar, vice-presidente da Câmara de Valongo.

A intenção foi a de

Desportivismo antes do dérbieaproximar os dois clubes concelhios, que ao longo dos anos têm estado de cos-tas voltadas, apesar da pro-ximidade geográfica. Para o futuro foi lançada a ideia de levar a cabo encontros com todos os clubes do conce-lho, numa altura em que as dificuldades são comuns.

Quer os dois presiden-tes, quer o responsável

municipal do desporto, manifestaram intenção de continuarem a puxar para o mesmo lado no que ao de-senvolvimento desportivo do concelho se refere.

Quanto ao resultado, o Ermesinde foi a Alfena vencer por 0-1.

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Grupo DR Retorta

Espaço da responsabilidade do Grupo Dramático e Recreativo da Retorta

A Festa de Natal da Re-torta voltou a ter casa cheia (mais de 600 pessoas) para assistir a um espectáculo de dança, música e repre-sentação.

Os Pezinhos de Chum-bo e os Pés de Chumbo es-tiveram com a responsabi-lidade das danças e Yvette Soares cantou dois temas diferentes (um fado e uma mistura de jazz com bossa nova) a provar que se tra-ta de uma grande voz que, caso assim o deseje, pode aspirar a outros voos na música. Quanto às danças claro está que marcaram pela positiva, como é há-bito.

A representação acon-teceu durante toda a gala com uma réplica ao con-curso “Casa dos Segredos” da TVI. Na apresentação esteve uma Teresa Guilher-me, mais profissional do que a habitual, a marcar a noite pela positiva.

Durante a gala foram apresentados vários fil-mes com os momentos dos “concorrentes”, e a opinião do público. Após a apre-sentação foram apurados os quatro finalistas a saber, Artur Portista (sempre a perguntar por um Pinto da Costa que não chegou), Ci-gana Tina, Dany e Zé Povi-nho. Apesar dos constantes apelos da “apresentadora” ninguém votou nos concor-rentes e por isso tiveram 0%. O “regulamento” pre-via que o vencedor neste caso fosse o Pai Natal, que por acaso tinha sido espan-cado à tarde em Valongo…

Mas, como diria a apre-sentadora, isso agora não interessa nada e o certo é que houve Natal na Retor-ta, com uma noite animada e um público que não ar-redou pé a não ser quando Teresa Guilherme deu por terminada a gala… e pro-meteu voltar para o ano. E agora, dizemos nós, se for contratada…

Casa dos Segredos da Retorta foi tema para Festa de Natal

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Desporto

Paulo Pereira é treina-dor da equipa sénior de hó-quei em patins da Associa-ção Desportiva de Valongo (ADV) há já dez anos. Antes havia treinado os juvenis e as escolinhas do clube. Durante quatro anos a ADV competiu na segun-da divisão, conseguindo sempre classificações nos primeiros lugares, até que o desejo da subida e do re-gresso à primeira divisão foi alcançado. Desde aí que a ADV tem participado na primeira divisão, com boas classificações à excepção dos dois primeiros anos. Chegou inclusive aos luga-res europeus, embora sem participar porque os custos inerentes são elevados.

Refere Paulo Pereira que “treinadores e jogado-res sentem sempre alguma mágoa por termos sido apurados e não participar-mos nas provas europeias, mas compreendemos por-que o clube não se pode hipotecar para participar-mos nas provas europeias. Já fui jogador e representei Valongo na Europa e é um sentimento especial.”

A maior parte dos joga-dores que representa a AD Valongo é oriunda da for-mação do clube, dizendo o técnico que, “com o traba-lho que está a ser feito na formação, a equipa sénior vai ter frutos”.

Questionado acerca da diferença de orçamento dos vários clubes que partici-pam na competição, Paulo Pereira considera que “há uma diferença abismal en-tre alguns clubes. Nós jo-gamos com clubes que dois jogadores deles dão para pagar toda a nossa épo-ca. Dentro do ringue essa diferença não se reflecte, porque os nossos jogado-res têm força de vontade e dão o máximo. Eles tam-bém sabem que o Valongo não lhes falta com nada e dá-lhes todas as condições de trabalho e isso também conta muito. Muitos treina-dores gostavam de treinar um grande clube e eu acho que já treino um grande clube. Não o é em termos financeiros, mas por tudo o que envolve, a ADV é mui-to grande e com uma forma

de trabalhar ao nível, por exemplo, do Porto e Ben-fica. Dentro do campo são cinco contra cinco e apesar de jogarem contra campe-ões do mundo não se ini-bem e mostram todo o seu valor jogando de igual para igual”.

O apoio da massa as-sociativa, dentro e fora de casa, é um factor importan-te que contribui para o su-cesso. “Temos uma claque de apoio fantástica, nunca vamos sozinhos e em casa o apoio é espectacular. Os adversários gostam de vir jogar a Valongo porque sentem que aqui se respira hóquei em patins. As pes-soas estão connosco nas vi-tórias e nas derrotas”, refe-re o técnico valonguense.

A ADV qualificou-se na época passada para a Final Four, não tendo con-

seguido alcançar a final por pouco. Paulo Pereira diz que “jogamos com ad-versários que são profissio-nais. Os nossos jogadores trabalham e jogam e os jo-gadores do Candelária são profissionais, mas mesmo assim só sofremos o pri-meiro golo a oito minutos do fim num lance de bola parada. Antes tivemos a oportunidade de marcar num lance igual, mas não conseguimos. Mas estou orgulhoso do que fizemos e espero este ano alcançar novamente a Final Four”.

A ADV tem vindo a ser gerida por uma comis-são administrativa, sendo a opinião do técnico que “as cinco pessoas que estão à frente estão a trabalhar muito e bem para o clube e o seu trabalho está a dar frutos”.

Paulo Pereira treina o Valongo há dez anos

O técnico defende que “com mais apoio das en-tidades locais, por exem-plo da Câmara Municipal, poderíamos por exemplo competir nas provas inter-nacionais. A nível nacional o hóquei do Valongo tem muita projecção, mas po-deríamos ir mais além a nível internacional”.

A um nível mais pes-soal, e devido aos bons re-sultados de Paulo Pereira, o JNV quis saber se houve alguns contactos para uma possível transferência. O técnico respondeu que “houve algumas aborda-gens. Este ano surgiu um contacto ou outro em que podia ter dado o salto, mas eu já estou a treinar um grande clube e espero que o Valongo ainda consiga atingir mais objectivos”.

Escolinhas de Hóquei - De pequenino se torce o pepino, melhor, neste caso, de pequenino se calça o patim. Cerca de meia centena de crianças a partir dos 4 anos frequentam, aos sábados de manhã, as aulas de patinagem da Associação Desportiva de Valongo. Com meia dúzia de monitores e colaboradores, as crianças aprendem a patinar e a usar o stick

com o objetivo de integrarem as equipas em competição da ADV que muito boa conta têm dado de si.

Rali Sponsor Day foi sucesso

Constituiu um sucesso assinalável a primeira edição do Special Sponsor Day, o “rali dos patrocinadores”, que decorreu dia 3 de Dezembro em Valongo, com uma su-per-especial, no centro da cidade, que reuniu milhares de espectadores, numa jornada em que os pilotos proporcio-naram excelente espectáculo a um público entusiasta. A prova, organizada pelo Gondomar Automóvel Sport, e com apoio da Câmara de Valongo, registou 26 equipas à partida, verificando-se algumas ausências de última hora, como a de Bernardo Sousa, que por questões de índole técnica relacionadas com o seu Mitsubishi Lancer não pôde disputar as 4 classificativas, mas compareceu na su-per-especial de Valongo para brindar os espectadores com um verdadeiro “show”.

Num rali de características inéditas, em que os pa-trocinadores dos pilotos guiaram os carros nas 4 classifi-cativas e eles na super-especial de encerramento, a dupla André Cabeças/Filipe Martins (VW Golf) acabou por se revelar a mais regular, vencendo por uma margem de 33,2s face a Martim Azevedo/Vítor Pascoal (Mitsubishi Lancer).

“A nossa táctica? Procurámos, acima de tudo, aumen-tar o ritmo de forma gradual, de acordo com a sequência das classificativas. Não pegava neste carro há muito tem-po, daí que procurasse evitar cometer exageros logo de início. Este rali foi uma iniciativa muito gira, acabando por ser uma festa fantástica de final da época automo-bilística”, declarou André Cabeças, cujas palavras foram corroboradas por Filipe Martins.

Armindo Araújo (Mini Cooper) e José Pedro Fontes (Ford Transit Trophy) foram outros dos animadores, ao conduzirem os carros 0 de segurança da prova, e no final, frente à Câmara de Valongo, onde esteve exposto o Mer-cedes SLS AMG da Vodafone BP Ultimate Team

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Atlético C. Alfenense

Página da responsabilidade do A.C. Alfenense com apoio das seguintes empresas:

Visite e utilise o Bar do AC AlfenenseAgora com nova gerência

Paulo Serôdio (na foto) é vice-presidente do A.C. Alfenense para a área do atletismo e refere que “ape-sar de algumas dificuldades que toda a gente atravessa o atletismo do Alfenense está bem. A secção tem mais de duas dezenas de atletas dos 7 aos 58 anos, sendo possível a entrada de mais interessados, embora a captação seja difícil, até devido à falta de algumas condições.

Luís Maia é atleta do Alfenense há 17 anos, em-bora há mais de 30 anos apoie o clube. Foi por in-fluência de José Magalhães (um simbolo do atletismo alfenense) que se iniciou e é um dos colaboradores da secção de atletismo.

O atleta lamenta que “no Estádio novo de Valon-go não tenha sido constru-ída uma pista. Com pouco mais dinheiro tinha sido possível, mas a opção não foi essa”.

“Estou convencido que, com as ajudas prometidas para alguns projectos, va-mos conseguir cativar mais miúdos”, refere o dirigente que salienta ainda os bons resultados que têm sido al-cançados.

A aposta do ACA tem sido a marcha, embora a intenção seja a prática de todas as variantes do atle-tismo. Esta prática impli-ca algumas condições que poderão ser concretizadas, nomeadamente a constru-ção de uma caixa de saltos.

Recentemente foram recuperados os balneários, o que, referem os respon-sáveis “mostra o interesse dos actuais responsáveis do Alfenense no atletismo”.

No que se refere às pro-vas em que participam, tem de haver uma selecção uma vez que “os custos têm de ser tidos em conta”.

Quanto a resultados,

os melhores são consegui-dos na marcha, alcançando sempre os primeiros luga-res por equipas. Recorde-se que o Alfenense foi cam-peão nacional por equipas por sete vezes.

Um dos objectivos da secção é a realização de uma prova de corrida em Alfena, o que deverá acon-tecer na primavera. Para mais tarde seria importante uma outra de marcha.

Outra ambição é a en-trada de jovens e crianças na secção, para possibilitar a procura de novos valores e o aumento de praticantes. As provas poderiam servir também de captação.

Atletismo a crescerRui Ramos é coordena-

dor da secção de basquete-bol do Alfenense que tem cerca de 250 atletas em competição. No mini-bas-quete coexistem meninos e meninas, mas a partir dos iniciados apenas existe o sector masculino.

A ACA possui todos os escalões, à excepção dos juniores A, e participa nos campeonatos distri-tais. Pela primeira vez esta época existe uma equipa sénior.

Sobre os objectivos, Rui Ramos salienta que “os objectivos são traçados com os atletas e passam sempre pelos melhores re-sultados”.

A equipa com mais am-bição esta época, será a dos juniores B, que participará na segunda divisão e pro-curará chegar à primeira divisão. Os atletas são so-bretudo oriundos das es-colas de Alfena, havendo também um elevado núme-ro de jovens de Ermesinde.

Com sete técnicos em toda a secção, “tentamos sempre ter um treinador principal e um adjunto, embora haja uma interaju-da entre todos”, refere Rui Ramos.

250 no basquetebol

Apesar do Alfenense possuir instalações pró-prias, o espaço existente não chega para as necessi-dades. Rui Ramos conside-ra que “o ideal seria haver quatro treinos semanais para todas as equipas e ac-tualemente só existem três. Não podemos ter mais por-que não temos espaço nem no nosso próprio pavilhão nem no que é cedido pela escola”.

Quanto ao futuro passa por continuar o trabalho de

formação, com “a elevação no nível competitivo e ter-mos uma equipa sénior que acabe por dar nas vistas e que permita segurar os nos-sos atletas da formação”.

Acerca dos apoios, Rui Ramos considera que “o futebol continua a ser mais apoiado pela sociedade e as outras modalidades são um pouco menosprezadas. Há cada mais gente a assis-tir aos jogos, mas há ainda um trabalho importante a fazer”.

Futsal femininoTeresa Gomes é vice-

presidente do Alfenense para o futsal. Com dois escalões, seniores e junio-res, o futsal do Alfenense é apenas feminino.

Esta época no esca-lão de juniores a captação não resultou em pleno e há poucas atletas inscritas, embora, mesmo com esta dificuldade estejam a cor-responder no que se refere à sua prestação.

A equipa sénior (foto) é mais sólida, participa na primeira distrital da AF Porto e as atletas são oriundas do escalão júnior da época passada ou tran-sitaram da equipa do ano

passado.Refira-se que, por ra-

zões diversas, houve seis atletas que foram para ou-tros clubes.

Para Teresa Gomes, o objectivo é alcançar uma classificação melhor que na última época (8º lugar). “Não somos candidatas ao pódio, embora confie que podemos melhorar. As mi-údas que vieram de novo integraram-se bem, há um forte espirito de equipa e isso é que é importante”, refere a vice-presidente salientando a baixa média de idades do grupo (+- 22 anos) e que a maioria de atletas é da freguesia, ha-

vendo ainda jovens de Ermesinde, Valongo, Rio Tinto e Águas Santas.

Acerca da possibilidade de abrir a formação a esca-lões etários mais baixo, Te-resa Gomes referiu ao JNV que “essa era uma boa op-ção mas por razões logísti-cas ainda não foi possível”. No que se refere à inclusão de escalões masculinos, poderá também vir a ser uma realidade, mas para já sem nada de concreto.

Quanto ao futuro, passa pela continuação do traba-lho que está a ser desen-volvido e pela realização de um torneio de fim de época, para obtenção de receitas, um dos problemas do desporto amador da ac-tualidade.

Os jogos da equipa sé-nior são aos sábados à tarde (18h00) e a entrada é livre, pelo que as atletas agrade-cem o apoio dos alfenenses e não só.

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Dezembro 2011 Sobrado

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Foi de domínio quase total de atletas espanhóis a primeira prova da Taça de Portugal de Ciclocrosse, disputada a 20 de Novem-bro em Sobrado, com mui-ta gente em redor da pista, a assistir a um espectáculo colorido com o brilho de uma manhã de Sol. A en-trega de prémios é que tem de ser mais cedo, isto para contar com mais gente a assistir.

Com mais de centena e meia de inscritos em todas as categorias, esta primeira prova da Taça de Portugal provou que se trata de uma aposta a continuar por par-te da estrutura federativa do ciclismo português.

Em homens o vencedor sénior foi Mauro González (CC Lugo) e Isabel Castro (Aquagest), entre as mu-lheres, dominou as provas de elite.

O percurso estudado pela organização revelou-se muito técnico e algo complicado, com várias zonas de terra, areia, lama, obstáculos, alcatrão e em-pedrado, todo disputado na área central da freguesia, junto ao Largo do Passal, Engenho, Centro Social e Campo de Futebol de

Espanhois vencem Taça de Portugal de ciclocrosse

areia.Mauro González, cor-

redor da equipa de Lugo e um dos mais categorizados atletas espanhóis da moda-lidade isolou-se na primei-ra volta e foi somando van-tagem. A luta pela segunda posição esteve ao rubro com trocas de posição entre Paulo Fontán e o campeão nacional, Celestino Pinho (Louletano). O espanhol levou a melhor e relegou o luso para o terceiro lugar.

Em senhoras Isabel Castro tomou a dianteira de início de não mais foi alcan-çada pelas rivais. A campeã

nacional portuguesa, Isabel Caetano foi a ciclista que deu mais luta, mas teve de contentar-se com o segun-do posto a muitos segundos da vencedora. Seguiu-se a espanhola Lucia. Provando que também em ciclocrosse filha de peixe sabe nadar, a filha da vencedora de elite, Desiree Castro, venceu a prova de cadetes.

O único vencedor por-tuguês foi António Sousa (Candibyke/Interdesign/Metal Trigueira), que não deu a menor hipótese à concorrência, ganhando a prova de Masters B. Em

veteranos A triunfou o ga-lego Ángel Carrera, Ma-nuel González venceu em juniores enquanto em ca-detes venceu Ivan Conde.

Na entrega de prémios marcaram presença, João Paulo Baltazar, vice-presi-dente da Câmara de Valon-go, Carlos Mota, presidente da Junta de Sobrado e ain-da Paulo Monteiro (Candi-byke-Organização), Albino Rodrigues (Casa Activa), Hugo Sousa (Licores Xa-rão) e Joaquim Carneiro, secretário da JF Sobrado.

1) POSTAIS DE NATAL

Está a decorrer no Salão da Junta de Sobrado uma mostra de postais de Natal, da autoria de crianças e jovens da freguesia. Para além da mostra decorre um concurso, onde quem vota são os visitantes. O encer-ramento era para ser dia 18, mas a pedido de muitas pessoas a mostra prossegue mais alguns dias.

2) PINTURA

Ainda no Salão da Junta, Samuel Santos expôs vá-rias obras, desde caricaturas, pinturas, retratos e design gráfico. Foi de 26 de Novembro a 3 de Dezembro.

3) CARPINTARIA

No mesmo local decorreu uma exposição de equi-pamento de carpintaria, pertencente outrora a António da Silva Pinto e agora na posse da família. Centenas de peças e ferramentas que mostram facetas de uma arte em desuso. Foi de 26 de Outubro e 6 de Novembro.

Exposições

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Não seja dos

que ficam à espera que tudo seja de borla.

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Dezembro 2011

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Diversos

Árvore de Natal no Susão

Ulisses Zacarias TerraPercurso de um columbófilo

Ulisses Zacarias Terra é um dos maias conheci-dos columbófilos do Norte do país. Tem o seu pombal em Ermesinde e a última época competiu por várias sociedades, entre elas a dos Vencedores da Maia e Ermesinde, onde se sagrou campeão este ano e no ano passado.

Ao longo dos anos venceu inúmeros prémios. Possui mais de 1500 taças de prata, centenas de salvas de prata, centenas de faixas e milhares de outros tro-féus, para além de prémios em dinheiro. Foi campeão em várias sociedades, ven-ceu campeonatos nacionais e mundiais e participou em jogos olimpicos de colum-bófilia.

Em 2011 além de cam-peão de Ermesinde, venceu na Sociedade da Areosa, Porto, Norte de Portugal, Invicta e Azevedo (Cam-panhã).

Os pombos apareceram normalmente na vida de Ulisses Terra por influên-cia de um tio. O pai havia falecido quando tinha dez anos e a convivência com o familiar, que tinha pombos, levou a que iniciasse o gos-to pela columbófilia. Logo no primeiro ano o tio foi campeão, com a sua ajuda.

Devido a mudança de residência o tio deixou os pombos e o jovem Ulisses começou a preparar o seu caminho. Comprou pom-bos galegos no Bolhão, adquiriu ovos a vários criadores, ou comprados ou em troca de serviços, como limpeza de pombais, etc. Em dois anos já estava a ganhar prémios e essas vitórias fizeram aumentar a motivação e o gosto pela modalidade.

Aos doze anos era co-lumbófilo e aos dezasseis já era campeão reconheci-do. Não se arrepende de ter feito essa opção, quando a maioria dos jovens tinha outras actividades de lazer. Refere Ulisses Terra que “como não tinha tempo li-vre, não fui por maus cami-nhos ao contrário de outros colegas”.

Importante na ascen-ção deste columbófilo foi a mãe, que sempre o apoiou,

tendo mesmo, em determi-nada altura, retirado algum dinheiro, do pouco que ti-nha, para que prosseguisse a modalidade, mesmo indo contra opiniões contrárias.

Com uma carreira ple-na de vitórias no meio de tantos competidores, no distrito do Porto chegaram a ser quatro mil columbófi-los, Ulisses Terra considera que há vários factores que levam às vitórias consecu-tivas. Um desses factores é o alojamento. O pombal deve ter todas as condições, embora não precise de ser luxuoso deve ter bom are-jamento e renovação de ar constante. A qualidade dos pombos é importante. Refere o criador que “nin-guém vê o Mourinho a pedir os piores jogadores. Procuramos o pombo ideal, o mais motivado para che-gar a casa. O pombo deve ficar feliz quando chega ao pombal, por isso devem ser criadas as condições, por exemplo ter a fêmea ou ma-cho à espera. Os pombos já têm de nascer com qualida-de inatas, embora o treino seja importante. A ascêndia é também primordial, já que os filhos de campeões têm mais probalidades de vencerem”.

Outro factor importante é a alimentação que é dada aos pombos. A dose deve ser a certa e os suplementos (vitaminas, por exemplo) devem ser cuidadosamen-te utilizados. O treino é outra condição importante para o sucesso. Os pombos treinam duas vezes por dia para chegarem às provas em boas condições.

A paixão pelos pom-bos nota-se claramente na conversa com Ulisses Ter-ra que refere ser a colum-bófilia um aproveitamento do que os pombos fizeram em alturas importantes da história, como as duas grandes guerras mundiais, em que serviam de meio de comunicação, quando os habituais não funciona-vam, tendo salvado milha-res de pessoas. Ainda hoje os pombos salvam vidas, sendo o exemplo o que se passa nalgumas ilhas ingle-sas, onde quando há neces-sidade de analisar sangue e

as condições não permitem a deslocação de barcos ou helicópteros, o pombo leva o sangue a Londres e na volta, já por um meio de comunicação habitual é prescrito o tratamento.

Na vida dos columbófi-los os momentos mais tris-tes são quando os pombos não chegam das provas. Nos últimos tempos acon-teceu isso com os melhores pombos, Aida e Agostinho, nome dos pais de Ulisses Terra. “Algo se passou, ou foram atingidos por caça-dores ou aves de rapina. Tive muita pena, recusei vendê-los por dez mil eu-ros e aconteceu isto”, refe-re o colombófilo.

A columbófilia obriga a alguns gastos financeiros, embora Ulisses Terra refira que “é verdade que se gasta algum dinheiro, mas quem tiver o vicio do tabaco e da bebida gasta mais”.

Conselhos para se iniciar

Desafiado a deixar con-selhos a quem quer iniciar a columbófilia, o vencedor de Ermesinde, é de opinião que a escolha dos pombos é o mais importante e que, por vezes, “o êxito pode não chegar logo, porque quem dá os pombos não dá os melhores. Se houver dinheiro pode comprar e aí pode chegar à qualida-de mais rapidamente. A construção do pombal é um factor a ter em conta, não precisa de ser luxuoso, mas deve ser seco e areja-do e com boa orientação. Importante é também ter o apoio de um columbófilo em actividade para apre-ender todos os pormenores importantes”.

Tal como no resto do país, em Ermesinde tem havido na região uma di-minuição de efectivos. O facto da sociedade não ter bons acessos pode influen-ciar essa situação, mas quem corre por gosto não cansa e penso que a situa-ção pode melhorar.

Ulisses Terra defende

que a motivação da juven-tude deve ser implementa-da, por exemplo com con-vites para a chegada dos pombos, embora concorde que “hoje em dia os jovens têm muito mais oferta, por isso essa motivação é mais

complexa”.Ulisses Terra é a prova

que, com trabalho e dedi-cação, para além da persis-tência e vontade de vencer, o sucesso pode ser atingi-do. Mesmo tendo em conta que, quando se iniciou, uti-

lizava sertãs sem cabo para comedouros e embalagens de iogurte para bebedou-ros...

Texto e Foto: Agostinho Ribeiro

A Comissão de Festas de Nossa Senhora da Saú-de, no Susão, Valongo, decidiu, a exemplo do ano passado, colocar uma árvo-re de Natal gigante no Lar-go do Souto, no Susão.

O acto oficial de ligar a iluminação esteve a cargo do presidente da Câma-ra de Valongo, Fernando Melo, marcando presença os vereadores João Paulo Baltazar e Maria Trindade Vale, o presidente da Junta de Valongo, António Vale, outros elementos do execu-tivo da freguesia e também os elementos da Comissão de Festas.

Na ocasião houve tam-bém alguma música por Tony Garcia e Natalie.

A Comissão de Festas para 2012, transita do ano passado, uma vez que, pe-los vistos, não apareceram voluntários para organiza-rem a festa.

Fernando Pires, um dos

elementos da comissão, sem prometer grandes coi-sas, disse ao JNV que “va-mos fazer uma festa digna e bonita, de acordo com

aquilo que as pessoas e as empresas desejarem”.

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Dezembro 2011 Diversos

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No futebol concelhio, o destaque vai para o Valon-guense que passa o ano iso-lado na frente da série 2 da primeira distrital. A UDV tem 38 pontos, mais dois que o Perosinho, equipa que defrontou em sua casa na última jornada e cujo re-sultado foi um empate sem golos.

A equipa treinada por José Manuel Cunha vê-se assim na liderança isolada quando falta apenas uma jornada para terminar a

primeira volta. Na próxima jornada (dia 8 de Janeiro) o Valonguense recebe o Leça do Balio.

Na mesma série o So-brado também tem con-seguido boas prestações, apesar de ter o campo cas-tigado, e está em sexto com 25 pontos. Empatou no Marco a um golo na última jornada e na próxima rece-be o Perosinho.

Na série 2 o Ermesin-de mantém-se também nos lugares cimeiros, está em

3º com 30 pontos. Venceu o Águias de Eiriz em sua casa por 2-1. Na próxima jornada recebe o Leões da Seroa. Quanto ao Alfe-nense, está há 3 jogos sem perder e desta vez venceu o Caíde por 1-0. Está no 12º lugar com 18 pontos e na próxima jornada desloca-se ao Bougadense.

Na segunda divisão sé-rie 1 o Formiga está em 4º com 23 pontos. Recebeu o Gondim tendo empatado a um golo. Na próxima jor-

nada vai até Vila Chã.Na outra série o Campo

perdeu no líder Valadares por 4-0, está em 6º com 25 pontos e na próxima jorna-da recebe o Sobreirense.

No Futsal, na divisão de honra, a ASC Sobrado perdeu em casa com o lí-der Pinheirense por 9-2 e está na oitava posição com 16 pontos. Na próxima jor-nada (dia 6) recebe o CD Boavista.

Na segunda divisão sé-rie 2, o Susão FC está em

Balanço do Futebol Concelhio10º com 14 pontos e em-patou em Gondomar a um golo. O Estrelas Susanen-ses perdeu em casa com o Corim por 3-1 e está no último lugar. Na próxima jornada as duas equipas do Susão defrontam-se.

Quanto à série 3 a Re-torta foi à Escolas Modelos e venceu por 3-1, estando em terceiro lugar com 23 pontos. Na próxima jor-nada recebe o Águias de Eiriz que tem os mesmos pontos.

Ainda nesta série o Nú-cleo CR Valongo foi ven-cer à Lixa por 2-1 e está em 8º com 18 pontos. Na próxima jornada recebe a AD Penafiel.

Por último em femini-nos na primeira divisão, o Alfenense viu adiado o jogo em Baião e está em 7º lugar com 19 pontos. Na próxima jornada, dia 7, re-cebe o Covelas.

Festas de NatalForam muitas e varia-

das as festas de Natal que decorreram no concelho.

A Câmara Municipal de Valongo, organizou a festa do Pai Natal, nos dias 10 e 11 com a cola-boração de várias asso-ciações e entidades do concelho. Este ano foi no Pavilhão Municipal, local mais acolhedor, sobretu-do em tempo de chuva.

Milhares de crianças passaram pelo espaço, ri-ram-se com os palhaços, brincaram com os anima-dores e cantaram com os cantores.

O vice-presidente da Câmara, João Paulo Bal-tazar, marcou presença nesta festa, desafiando as crianças presentes a cele-brar o Natal com alegria.

Dezembro 2011

Última

BoasFestas

e um

ano de

Próspero2012

são os votos

CâmaraMunicipal

de

da

Valongowww.cm-valongo.pt

O Leonel Rebelo é hoje um indivíduo com 40 anos, divorciado, pai de um rapaz de 17 anos e institucionali-zado na Unidade de Defi-ciência do Centro Social e Paroquial de Alfena.

Mas esta nem sempre foi a sua realidade. Torneiro mecânico de profissão e re-sidente em Campo - Valon-go sempre teve uma grande paixão: as motos.

A 16 de Agosto de 2004, aos 33 anos, o Leo-nel sofreu um acidente de viação de moto, um condu-tor em marcha-atrás numa auto-estrada transformou a sua vida. Deste acidente resultaram sequelas de trau-matismo crânio-encefálico, que comprometeram defi-nitivamente a autonomia e capacidades do Leonel. Em

consequência do acidente, o Leonel deixou de poder exercer a sua profissão, uti-liza uma cadeira de rodas manual para se deslocar, deixou de conseguir falar fluentemente e é totalmente dependente nas Actividades de Vida Diária.

No seguimento do aci-dente o Leonel passou por várias instituições de pres-tação de cuidados para o apoiar: Hospital de S. João, Hospital de Valongo, San-ta Casa de Misericórdia de Lisboa - Centro de Reabili-tação de Alcoitão, Casa da Maceda e posteriormente na Unidade de Deficiência do Centro Social e Paroquial de Alfena que veio a ser a sua casa.

Com a presença constan-te do irmão, e após inúme-

Um presente para Leonel Rebeloras cirurgias e fisioterapia diária, Leonel vai mostran-do a quem com ele convive diariamente que realmente o sonho comanda a vida e que acreditando podemos não solucionar todos os proble-mas mas podemos com cer-teza minora-los.

Com muito esforço, con-segue levar a colher à boca e alimentar-se sem ajuda, com muita vontade conse-gue mudar de canal de tele-visão e até dar alguns passos se apoiado.

Ao longo dos anos, as motos foram estando cada vez mais longe de si e das suas capacidades, mas como aprendemos com ele “mo-tard uma vez, motard para sempre” e o que importa de facto é o sentimento. Emo-ção essa que nunca esmore-

ceu, sonho esse que nunca perdeu: um dia voltar a sen-tir o vento na cara sentado a uma moto e isso este Natal

foi possível realizar, com a ajuda e espirito de solida-riedade do Motoclube de Alfena e da Junta Freguesia

de Alfena.

Marta Gonçalves Diretora UDA

Foto: Agostinho Ribeiro

autocomércio

Compramos e recolhemos a sua viatura

e cancelamos a matrícula

Rua dos Salgueiros, 29 4585-628 Terronhas - Recarei - Paredes224 332 609 - 936 301 010 - 936 301 034

de Natal

Nesta época de Festa ofereça uma assinatura do JNV

a quem vive longe de Valongo. Veja na pág.15 como

fazer, ou ligue 911116453