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SEMANÁRIO INFANTIL RIO DE JANEIRO, 14 DE AGOSTO DE 1940.. ¦ .-V. .. 1

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TENS APRENDIDO ATE' AGORA ?— A ANDAR DE PATINS . . .

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O TICO-TICO 14— Agosto —1910

COMU-MÃE HE1A

CONTOS DA MAEPRETA — Historiasda infância que Os-valdo Orico coligiu oadaptou á leitura dascrianças. Volume quedeve figurar entre osde mais valor na bi-blioteca dos peque-ninos. Contos das ge-rações passadas, das gerações que hão devir. Ricamente ilustrado a cores.

Os melhores livros de leitura para a infânciaforam editados pela Biblioteca Infantild'O TICO-TICO. Seus autores-festejados

escritores e artistas nacionaisderam-lhe nâo só caráter de lei-tura atraente como cunho de

preciosos agentes de cultura dascrianças. Cada livro editado

pela Biblioteca Infantild'0 TICO-TICO marcaformidável sucesso devenda, o quedemonstra a

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LUCILIA — Historia emocionante echeia de suavidade que é a mais apro-

priada leitura para as meninas. A historiade LUCILIA foi escrita por NoemiaCarneiro e traz lindas ilustrações a cô-res de Luiz Gonzaga.

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RÉCO-RÉCO, BOLÃO E AZEITONA — Aventuras inte-ressantissimas dos tres bonecos redondos tão conhecidosda infância. Livro que Luiz Sá escreveu e ilustrou, realizan-do belíssima dádiva para as crianças brasileiras.

A' VENDA EM

T O D A S A SLIVRARIASD O B R A S I L

PARA OS GAROTOS — Um livro bem es-crito e otimamente ilustrado, que reúne to-dos os requisitos para obter o maior exit«ientre as crianças. Texto cuidado e agrada-vel de Juvenall M. Mesquita. Ilustrações acores, de Luiz Gonzaga. tu »-»©•¦*-tO

PREÇO 5SOOO O VOLUME

Pedidos á

¦una ni d'o ii-raRua Sachet, 34 — Rio de Janeiro

QUANDO O CÉO SE EN-CHE DE BALÕES-. — Livrode lendas e de historias dossantos do mês de Junho. En-cantadora coleção de contosde Leonor Posada, contosque enlevam a alma da cri-anca numa sensibilidade desonho. Ilustrações, coloridasde Cicero Valladares.

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Diretor-Gerentc: A. DE SOUZA E SILVA tf

fcfep &my>

SEMANÁRIO INFANTILASSINATURAS

BRASIL:1 o™ 25ÍÜ096 meses t ., 1S$009EXTERIOR:1 an° 75ÍOOO6 meses 3S.000

As assinaturas ctimeeam sempre no dia 1do mês em que forem to.na.ias.

Propriedade da -S. A. -o MAi.HO" Travessa do Ouvidor, S4 — Rio.

Muito bem, meu filho !

Praticaste uma bela ação. Isso

só pôde dar motivo para orgu-

lhar-me de ti ! Venha cá, Tino-

ca. Veja o que fez o nosso fi-

lho! E dizem que o menino

não tem bons sentimentos! En-

tretanto, o seu gesto prova mui-

to bem a nobreza do séu cora-

ção e a elevação dos seus dotes

dc espirito. Eu bem sabia que

êle tinha que sair 20 pai !

Juqu;nha, interroga dona

Tincca, — que é isso que tens

aí oculto, nas mãos?

p AISLNHO, eu queria con- - Aqueles déz tostões, troco ~ São rôs<luinhas' mamã€- A

tar uma coisa. O senhor do cigarro que fui comprar pa- velhinha- em sinal de gratidão,

promete que não se zanga ra o senhor, eu os dei a uma po- me deu um pacote . .. Aos ou-— De que se trata, meu fi- bre velhinha que estava ali na tros meninos ela cobra a déz

lho? Pedes falar. esquina. tostões cada pacote . ..

ta.S^ERTA ocasião um árabe recebeu uma carta escrita num idioma que não compreendi^ Deu-a a um amigo, o qual, abrindo~a disse: Tu és um idiota.

O arabe deu-lhe um sopapo c foi pedir a um outro a tradução. Mesma cena c mais umsopapo. Por fim, chamado de imbecil por todos c tendo distribuído e recebido também, umaporção dc sopapos, foi ter com quem lhe mandava a carta.

Pôde traduzir-me esta carta ? ~~ pediu.Pois, não — dtsse o outro. — Abriu a carta c sem mais demora deu sonoro sopapo

na cara do arabe.Na carta estava escrito: Tu és um idiota. Estou te esperando para t'o confirmar com

um sopapo.*r_-_iii.il-_-mii. i" -#

!

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O TICO-TICO

mimama^amasm.

__ 4 — 14 —Agosto —1940

OBANDODOS

Continuação

E!e está ferido, Jcr-ry ' Vou fugir. Poaqui I

~ Corra ! A metralha- "**! J-^—-H"1 \\Y\ I 'In'

___ rava esconder Dci*« esta \\vÊêzrWM ^'üu "° cnca'*.° dos i—**»^

Depois da breve batalha comos gangsters em Washington...

Você alvejou-o no pei-to. Os outros dois fugi-ram ?

Mm, escaparam nuili car-ro. Chame uma ambiV.an-cia.

^'^^^^-•.---.'.•.•.-.•.•.•.'.-.-.•.•^.•.v.-.-j-.-.r '-•-"-"-"-"-"-¦-"-¦-"'.---.-.".-.-.-.-.-^.-^.••."' .-.-.'j*.'jv^.'.v.v.v.:m.mmm.mm'.::::-.:".-.',

Luiz XV perguntou, certo dia, ao duque de Ave» — posteriormente duque de Xoailles —havia mandado como nobre, para a caía da moeda o tributo correspondente á sua situação social, c que,ido o costume daquela época, vinha fazer monte pari socorrer ás necessidades do erário público.Ainda não, Magestade — respondeu o duque", algo contrariado.Pois eu sou o rei e já mandei a soma correspondente aos títulos da minha realeza.

Senhor, replicou o duque — quando Jesus Cristo foi enterrado na sexta-feira sabia que r<citaria no Doir.i

%rj*.'Ar.m.'j:-.".-.'.-.-.-.-.v.*, *A*<A*A^M^^^^^^^^^^^*A^nnAAf^&+^*AM^M.^M^Ar0U^&^aM^^mi

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14 —Agosto-^1940 O TICO-TICO

á a sua fi-cença de chaufeur.

"Jerry Reid*' — E' o \de Witliattt Phillips, pr^-.rio çe

mWmWBàí EftT" T~ wVt *%.'Bf^^^^^Bl E' un-.a carta de g| homens flflj

f^~~ \m 1 Phillips-, assinada " EfisabetU". fe aqui. Possivelmente ela IB

Depois «ia prisão de Phillips, os investigadores ;-,-.- ntrarsun o a; ido de Maise Legcnza, em Washington.

>. Entrementes, o bandido ferido era lc-para o hospital, onde . . .

Ele está mori-'. Aqui

i . i as suaste».

Obrigado ! Youcxaminal-as ago-ra mesmo.

Ouça isto:" Aomeu namorado Iyqnkee". j

\

Provavelmente é diquela mulher «tueescreveu a cart:*. Veja o que ache':

¦

V u pa-ra lá. _

.-.-•-.-.-»-.-.-.-.-.-.---.-.-.-.-.-.- "*"*"*"*m-m*"*~*~*'-m*"*m*'*m-m****m*.*.-..*»*m-** .-.-.-•-.-.-.•.-.-i-.-„-.-.

TRESESTADOS

VJ

y-^WWWrtiyWWtftf-ja

n de Bizancio, celebre filosofo, subiu um dia á tribj ra exbortar os atenienses á paz.a sua obesidade cra excessiva, o povo principiou a' rir.e a caçoar as ele, aproveitando-

se dc tais motejds, disse: Por que ri te dirieis se visseis minha mulher que é ainda, mais gorda queeu?.;. Certamente, gordos como somos, basta-nos um pequeno cal quando estamosem paz: mas quando brigamos nâo cabe *t muito

O povo compreendeu a lição, e reinou a paz enlie os ate*'-'--~-*'-~-m*m*m*m-m*m*--*.***m*m*.-.*.-.-.*.-.*.-*.' ---.-.-.-.-.«.-.-«-.-.

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O TICO-TICO — 6 — 14 —Agosto —194!)

|0 Relógio Maravilhosoo1, H ! bravo ! bravo ! —

exclamou uma vozgrossa c forte.

Ao mesmo tempo ou-viu-se ura passo pesado eum homem alto e robustoapareceu na clareira dafloresta.

Conrado reconheceu oSr. Antunes, o rico pro-prietario do palacete queficava ali perto e inter-rompeu a sua canção.

Quem é você, me-nino ? — perguntou oSr. Antunes. Cantas mui-to bem.

Isso sei eu — dissecom orgulho Conrado.

Queres vir à minhacasa ? Cântaras para mi-nha mulher ouvir.

Conrado hesitou; eratão preguiçoso que pre-feria ficar ali sentado;mas ao mesmo tempo ti-nha a pretensão de que

não havia outro menino de voz tãobonita como a sua. Por isso resol-veti ir.

.— Pois, então, vem amanhã às

quatro horas. Si cantares bem, ga-nharás um presente.

No dia seguinte, à hora mar-cada. Conrado apresentou-se nopalacete. Deram-lhe muitos doces,muitos refrescos, depois pediram-lhe que cantasse. A vo; do meninoera, com efeito, lindíssima, e êle.sabia canções muito bonitas. Foipor isso muito aplaudido e o Sr.Antunes disse-lhe:

Prometi-te um presente. Aquitens uma porção de brinquedos clivros; escolhe o que quizeres.

Com surpresa de todos, Con-rado recusou.

Não q-.-ero nada disto. Quero.(.le relógio.

E o menino mostrara um ma-gnifico relógio de algibeira que es-tava em cima da mesa.

Pois sim, disse o Sr. Antu-nes. Promyíi dar o que quizesses.tenho que cumprir a minha pa'-a-•pra, Aqui tens o relógio, mas fica

sabendo que êle é encantado. Cadavez que você o tirar do bolso semnecessidade, êle diminuirá de ta-manho.

Na sua alegria de possuir umrelógio, Conrado nem prestouatenção a esse aviso. Saiu do pa-lacete sem agradecer ao generosohomem e seguiu pela floresta, an-sioso por chegar á sua casa. Maspelo caminho não se conteve; devez em quando tirava do bolso orelógio e mirava-o longamente. Eo relógio ia ficando cada vez me-oor. Mas Conrado não dava porisso. Ia alegre, cantando a maislinda canção.

Mas numa volta do caminhoencontrou uma esplendida vitória,puxada pur dois magnificos cava-loi. Desse carro desceram duasmulheres muito bem vestidas, quecomeçaram a passear e pararamdepois para ouvir Conrado.

Como te chamas, menino ?—disse uma delas. Cantas muito bem.Vou te dar um presente. Tenho alino meu carro um lindo livro.

Conrado era tão preguiçoso quenão gostava de ler.

Não quero livros. Eu estouacostumado a receber presentesmuito melhores; olhe o que ganheihoje.

E tirou mais uma vez do bolso orelógio e, muito satisfeito seguiu oseu caminho.

Dai a pouco encontrou doismeninos seus visinhos e apressou-se em mostrar-lhes a jóia. Mas derepente empalideceu. O relógio jáestava redueido à metade do ta-manho que tinha em casa do Sr.Antunes. Conrado lembrou-se en-tão da recomenção e resolveu tira-Io do bolso menos a miúdo. Mas,à proporção que se aproximavade casa, ia encontrando pessoasconhecidas e não resistia ao prazerde mostrar o relógio. Assim, ti-rou-o do bolso mais cinco ou seis

vezes e outras tantas c relógio foidiminuindo.

Continuou o seu caminho amai-diçoando o Sr. Antunes que lhedera um relógio tão caprichoso cchegando a aldeia viu uma bar-raça de circo. Diante dessa bar-raça estava um palhaço com ummacaco muito engraçado. Conradoficou com muita vontade de pos-suir aquele macaco, e lembrcu-sctroca-lo pelo relógio que já o es-tava aborrecendo. Chegou-se aopalhaço e propôs o negocio, maso palhaço, vendo um relógio tãopequenino, fez uma careta e re-cusou.

Conrado ficou muito triste e loia uma casa de brinquedos e quizobter uma espingarda de vento,dessas que dão tiros magnificos.O dono da casa, vendo o relógioque agora ainda estava menor,recusou-se a troca-lo pela espir.-garda. O menino, já envergonhado,foi seguindo e chegou a uma bar-raça, onde se vendiam umas cai-xinhas misteriosas chamadas snr-presa. Um grande letreiro expli-sava que aquelas caixinhas eramexcelentes para enganar os tolos.

— Boa idéia ! — pensou Con-rado — assim eu poderei rir àcusta dos outros. Propôs trocaruma daquelas caixinhas pelo seurelógio e o dono da barraca acci-tou.

Conrado saiu a correr e foi logoum canto ver como é que

aquela surpresa enganava os ou-tros. Estava doido por saber o

que havia dentro da caixinha.Abriu-a e depois de desatar umaporção de barbantes e desenrolaruma porção de papeis viu que afamosa caixinha guardava apenasum cartão no cjual estava escritoo seguinte:

Isto é para enganar os tolos»O primeiro tolo que caiu foi você."

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Não era gato,mas trgreí

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;o TICO-TICO — 8 — 14 —Agosto —1940

r—y—-V -v 1 ~t^

Ü^^^^msmmm

EU tenho direito de tentar a experiência. Se não

fôr feliz suj«itar-me-ei ao castigo.Pois seja — respondeu o Rei aborrecido —

mas previno-te de que, se não fores bem sucedido,mandar-te-e! cortar, além das orelhas, o nariz.

Miudinho meteu a mão no grande saco de couroe tirou de lá o machado encantado, que era quasi doseu tamanho; ele mal conseguia pó-lo de pé, encos-tando-o ao cabo, Mas disse-lhe:

. — Corta !Imediatamente o machado começou a cortar

com atividade e rapidez tal, de um lado para outroe de cima para baixo, que em menos de um quartode hora tronco, ramos, galhos, raízes, tudo estavareduzido a lenha, que deu para sustentar as cozinhasdo palácio durante seis meses.

Quando a árvore ficou completamente abatidae destruída, Miudinho aproximou-se do Rei, que tinhaagora a Princesa a seu lado, dobrando um joelho,perguntou: •

Vossa Magestade está satisfeito com seu-súdito ?

'übüBM-MBC iBH ~^m—"—^

locou a Princesa a seu lado. A linda Princeslnha

olhava com certa inquietação para o pequenino ma-

rido que lhe parecia destinado. Para falar com fran-

queza ela nunca imaginara um marido assim tão

pequeno.Sem dar mostras de timidez ou perturbação.

Miudinho tirou do saco de couro a picareta encan-~TA I

¦V i. -* '• * .<*m

Sim — respondeu o Rei — Mas agora tens

que fazer o poço, senão perdes as orelhas.Que Vossa Magestade tenha a bondade de

me indicar o logar em que deseja o poço — dissoMiudinho — e, mais uma vez, farei o possível pariser agradável a meu soberano.• Dirigiram-se todos para o giande pateo do pa-

lacio. O Rei sentou-se em um trono muito alto e co-

/ J jS2&í(f Wu

—==-—r ^IKl-tfr^¦tada e colocando-a no chão, no logar que lhe foiindicado pelo Rei, disse-lhe:

Cava !A picareta obedeceu imediatamente; começou

a cavar furiosamente, arrancando pedaços de gra-nito, como se fosse miolo de pão. Em menos de umcjuarlo de hora estava cavado um poço com cemmetros de profundidade.

Miudinho saudou o Rei com gesto elegante eperguntou:

Vossa Magestade está satisfeito com seu hu-milde súdito ?

Não ha dúvida — disse o Rei — o poço 6bastante fundo; mas falta-lhe a água.

Que Vossa Magestade me atenda um minuto—- respondeu Miudinho — e a sua justa impaciênciaserá satisfeita.

Dizendo isto, tirou' do saco que trazia uma cas-quinha de noz, colocou-a sobre uma grande conchaque estava junto do poço, prendeu-a fortementeentre as arestas da concha e disse:

Escorre!•CONTINUA)

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14 — Agosío —1940 - 9 —. O TICO-TICO

0* CONTO* BOM M *E tf*Adaptado* por GALVÃO D£ QÜEISOL

*4«

Cerio dia andava o coelho a passearna praia e ouviu a baleia e o elefanteconversando. Curioso, ocultou-se e es«cutcu o que diziam.

És o maior animal de terra firme,irmão elefante — dizia a baleia — eeu sou o maior dos que vivem no mar.Se nos unissemos, poderíamos mandare desmandar em todcs os animais domundo e impor a todos eles nossavontade. . ,

:— Tens razão! —• disse o eletanfe.— Isso me convém. Vamos estudar ocaso. Amanhã decidiremos.

E separaram-se.O coelho saiu do esconderijo e mur-

murou:Em mim, não, que não vão man-

dar. .. Em seguida saiu correndo parair buscar uma corda grossa e forte eum grande tambor, que escondeu nomato. Depois voltou à praia com acorda, aproximou-se da baleia e falou:

Minha querida e poderosa ami-ga, quer ter a bondade de me fazerjm obséquio? Minha vaca caiu no ato-leiro ,a uns passos daqui. Não possotira-la, sósinho. Mas confio em que asenhora, que é tão forte e tão gentil,não deixará de me ajudar. ..

A baleia, lisongeada pelos elogio.;,respondeu imediatamente que sim.

Obrigado, disse então o coelho;atarei ao seu corpo esta ponta de

•corda e correrei a amarrar a outra aopescoço da minha vaca. Orando tudoisto estiver feito eu lhe darei sinal, to-cando o tambor. Então aí puxe comtoda a força, pois a vaca está profun-damente enterrada.

Bah! — replicou a baleia. — Ti-ra-!a-ei, ainda que esteja metida nobarro até aos chifres!

O coelho atou a corda e iá se foimuito ligeiro, para onde estava o ele-{ante.

Oh! poderoso prestativo senhorelefante! — disse-lhe saudando com

muita ccrtezia. Quer o senhor fazer-me um favor?

De que se trata?Minha vaca está atolada no barro

a uns passos daqui e não posso tira-la,por mais esforço que faça. Se o senhorme quizesse ajudar. . .

Sim, sim, sim! — respondeu ma-gnanimamente o elefante.

Neste caso, permita-me queamarre esta ponta de corda em torno

ELEFANTE,O COELHO

EA BALEIA

do seu pescoço. Com a outra pontaamarrarei a vaca. Feito isto, tocareimeu tambor, como sinal. Quando osenhor o ouvir, puxe. Puxe com todasas forças, pois a vaca está bastanteenterrada. ..

Não importa, disse o elefante.Posso tirar vinte vacas, de um puxão!Sobre isto não tenho duvida —respondeu amavelmente o coelho. Puxea principio devagar e depois cada vezmais -forte.

Amarrou bem a ponta da corda aocorpo do elefante e correu a esconder-se no mato. Uma vez ali, fez rufar otambor.

A baleia começou a puxar e o ele-fante fez o mesmo. A corda estircutanto quanto era possivel.E' uma vaca pesada! — dizia o

elefante. Mas eu a tirarei! Oh! se ii-rarei.

E firmando melhor as patas diantei-res ao solo, deu um puxão tremendo.

Que fundo ha de estar estavaca! — dizia do outro lado a baleia.

E firmando a cauda ao fundo daégua, deu por sua vez um tirão formi-davel.

Mas o elefante tambem fez força,de sorte que a baleia não tardou a',seniir que estava sendo arrastada paraterra. Como é fácil compreender, oelefante levava vantagem, porque po-dia.se firmar melhor no solo, com asquatro patas e ainda tinha a auxilia-loa tromba, com a qual se pegara a um1 ronco.

Mas quando a baleia se viu arras-tada para ferra, se indignou tanto comaquela vaca rebelde que, de um-saitase atirou de cabeça à agua.

Este sim, que foi um arranco! Emum instante o elefante foi 'arrebatadode onde estava, caiu e foi rolando até;à praia. Mas levantou-se e deu outroforte puxão que arrancou a baleia daagua.

Quem me puxa?! — rugiram aum tempo, no auge da indignação. Eviram que estavam atados á mesma'corda.

Esta me pagarás! — exclamou oelefante.

Hei de te ensinar a passar porvaca! — rugiu a baleia.

E, de novo, cada um puxou para seulado com tal força, que a corda arre-bentou. A baleia deu um salto mortale o elefante caiu de patas para o ar.

Ficaram tão envergonhados, que nãose quizeram falar mais e, como conse-quencia, ficou desmanchado o traioque haviam feito.

Quanto ao coelho, este fugiu, rindoa bandeiras- despregadas. E ainda hojen da peça que pregou tão bem pre-gada.

afâk\

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O TICO-TICO — 10 — 14 — Agosto —1940

Babe Buntinge Benjy nova-mente juntos

agindo

R

U

6EmN.ll

Com muita dificuldade, Benjy e Babe vararama mataria, chegando a um logar desimpedido...

,..e cortaram por um caminho que não (cm sai-da, mas dez metros adiante. ..

^*WrI'-V^_>& ^ \3^E53P1^^_M^'^ [___L _JÍM a S" a ^"'f'03?30- Assinala

. . .saíram ao lado duma grande rocha á bel- ^j^rfcQ p XrrmmmVJÍi. ¦- ^^^^^Êüí/Mra da estrada principal e então... S^^»'^^^Ji'Tf5^__R__lW5sx_4Í«. .

_J I ^M^-^^/^liVaiPft^amassamm

Então! Vocês são aqueles yi^^^ W%M Voc<:' £Stâ louca-que estavam espionando M |JPB aSxjfék.

1 TB Sf^TX^-Agora ouçam os dois. Isto6 propriedade privada. Fi-quem á distancia, portanto.Se algum de vocês* jamaissoltar uma palavra...

H=40

...do que viu ou ouviuaqui, será amaldiçoado

pelos ciganos.

Isto quer diicra morte doque contar.Quem ouvir

tambem morre. lít/ Vt^ --_________?_&s

X_ f ' iT^ * ¦Â\%T^mmmmA'*'

-^ic^_IBi

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14-Agosto —1940 — II — O TICO-TICO

Ent3o meus pequenos ami-gos. Que aconteceu? Onde

estiveram voeis?

Repentinamente, Black Jake para. E metc-se namata, Bab: volta-se c vê um carro familiar corren-

do pela estrada.

Estivemos• iasiperdidos.

IE

nós ficámos muito contrariados.Pulem para aqui. Quando voltar»-nos ao vagão vocês contarão a

sua historia. J*/ Sim, -i um homem*' que encontrámos na

estrada. Ele voltoupara as matas.

/\f A propósito vo- \Jj cês não falavair |

4\\ a alguém qu.m- /

Como alguém pode-rá saber o que con-versamos se não nos

estiver ouvindo?

Talvês porque aque-Ia maldição está sô-bre nós. agora. Elogo que começar-mos a falar, ela

surtirá efeito.

Durante o

curto trajeto

dc vclta, .

Babe c Ben- ú___»»- —^fiP^^SlgS-g^ -,/\

Você quer dizermorte para aquelesa quem contarmos

as cousas?

Certamente. Foi i.-too que disse o bo-

mem.

Cruzes! Nunca pen-sei nisto. Você nãofaça revelações a

Dick e Peggy.

Não, a menos que surjaoportunidade.Também não quero pre-

g?.r mentiras.^y^Jf^:Então, o que dire-

mos?

Façamo-nos de tolos, naesperança de que elesnão nos dirijam muitas

perguntas.

uE

URO5

m

Continua

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O TICO-TICO — 12 — li — Agosto —1940

Como seobtém o sal

Encontram-se espalhados por todo o mun-do dois elementos chamados: sódio e chlcoque têm grande atração um pelo outro. Osedio é corpo pertencente a classe dos metali,o cloro é um gaz amarelado, muito venenoso,pertencente á classe dos metatoldes.

Sabemos, que, um metal combinendo-!ecom um ácido fôrma um oomposfo químicochamado sei. Sendo assim, o sódio e o clorotém uma grande atração: combinando-se fer-mam um composto químico ch.imado cloretode sódio, cuja fórmula assim se enuncia : Nall.

Esse sal encontra-se no mar em grandequantidade. Para separarmos a água do sal,fai-se o seguinte : coloca-se a .igua marinraem tanques eicpostos ao sol. Dentro de pouco'empo a água que estava misturada com o sallepara-se facilmente tornando-se vapor dágua.Este ívnomeno lambem nos prova que a mis-tura é tudo aquilo que se pede separar fec"-mente.

Acha-se tambem, em enormes quantidadese muita freqüência, nas paragens da terra cmque ha muito tempo estiveram debei»o deágua salgada. Além disso, o sal entra na cens-tifuição de todo o corpo vivo.

}QQ{H>Ot>OOOfrOppgftfryfi>00^

AVENTURAS DE TINOCO, CAÇADOR DE FERAS (Des. de Th

O PRÍNCIPE e os prisioneirosHavia uma vês um principe que dc ves cm quando fazia uma

visiía ao chefe da prisão na terra em que governava.Uni dia viu no pateo da prisão 5 prisioneiros, algemados, que

iam para o trabalho. Fc-los parar c perguntou-lhes como vieram cairna prisão.

O primeiro homem disse que não tinha leito mal algum, mas queo chefe testemunhara que éle havia contado uma mentira. O segundodisse que o juiz o tinha posto na prisão por ter ódio dêlc.

O terceiro disse que tinha sido acusado de curninoso por uraengano.

O quarto disse que tinha sido tomado por outro homem.Por estas razões todos suplicaram ao principe perdão. Mas o

principe, voltando-se para o 5.° homem, disse:Por que está Você aqui ?

"—¦ Ai de mim ! — replicou êle. Roubei uma bolsa, e não ousopedir perdão.

Então, disse o principe, você não é digno dc viver com ei-dadãos tão honestos como estes, que dizem que não fizeram malalgum ?

Voltando-se para o carcereiro, disse:—•Tire as algemas deste- homem c solte-o.O criminoso não acrescentara ao seu delito o pecado de dizer

uma mentira.

Tinoco é um prodígio dc imaginação.Para tudo encontra uma saida. Em fàtoÁ-ções criticas...

... não perde o sangue frio c arranja umasolução salvadora. Certa vez perdeu-se nodeserto, afastando-se.,.

...de sua carsvsn». Quando deu pela fal-ta dos companheiros havia perdido o rumo.Pensou no perigo...

AAA

'... que corria e teve uma idéia feliz:. Sol-

tou um papagaio cora urna lanterna na cau-tía e com esse farol improvisado...

.. .erguido a cem metros acima do so!o es-peroa o aparecimento <!a caravana ç\:e-dou z...

...'urgir no horizor.ie. Tinoco s.i!mais nrr.a ver, pondo em r ü raia d;f¦ as.

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1 í—Agosto —1940 — w O; TICO-TICtí

LEGIONARIOI DA IORIE 3» 1™M<^"""a'^w^*^* ' ' ______—

XpEPFEiTAMENTE, CcA • ifí?ONEL, TSATAPEI > -r^jj

(T \ DO CAÇ.O PES- A ^~~T§.sí^j^ \j SOALAAENTE 7 < ^§| *

.j u_—^^5íiBiáK3SS5____r_i___s]J ^ií ___•__ (_ ^V I^¦®||»H ; 1/ S_KÍr__:^»d¦«¦mu B®! jni|n|

_____!__________P*^ .Mwssmlmmr^

C0«HCTE/|?0/ 1*°2_ **.>«

CABO' PEÚNA OS SARGENTO'"1HOMENS EM PAX j PEQüiSlTE-SO' ACELERADO' -f UM AVIÃO D£ 1

/í •' ".""PANSPCCTí-

àmf^**^>*n ^M________r^ ¦ __________¦ m\p^SmwmT _B_________.^S ____NH___ ______¦ ___¦ ^_____E

ENTPETAHTO,EL-TAUB CONTINUA A F

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,___. ^ -1

!'~^<^^

A^juventnde brasileira" é a esperança do Brasil

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O TICO-TICO — 14 — 14 — Agosto—1940

Uçõê^^^^V0UO"'A

pedido dc um netinho residen- ebonite é constituída de caout- A fabricação de um estilografo

te em Niterói, e que se assinou ape- chouc vulcanizado. Quando a tra- requer nada menos de 75 operações

nas com as suas iniciais "P. li. S.", balham, ela se aquece rapidamente, sucessivas.

quero falar-lhes sobre a fabricação podcmlo fum,ir.se'. Na Inglaterra, Só para preparar a palheta negra

evitam que esse material se igniíi-

que, mantendo-o sob jatos dágua

de sabão.

¦anetas-tinteiro.

A primeira caneta-tinteiro veio

ao mundo em 1842, e seu inventor,

Baptiste Mallat, batizou-a

com o nome de "estilografo sifói-

fk ".

Em cada caneta-tinleiro entram

75 gramas de. ebonite, e todas as

operações a que é submetida a ebo-

nite fazem-se com o diamante. A ^.-.-.ws.-^.-.-.-.-.-.-^^jw.-.-.-.'

.-j-.-.-w^j'.-j'.-.-j"-v^.-.*--^'---"-v-"-""-r

£ O silêncio é uma grande rege- C

¦; neração espiritual, que dá forças í

!j para realização de grandes em- í

V preendimentos. JSê silencioso í

sobre a qual assenta a pena, não se

utilizam menos de 4 maquinas.

Os desenhos geométricos que de-

coram as canetas-tinteiro são im-

pressos por um aparelho automa-

tico.

A operação final é o polimento,

feito por um torno que gira á razão

dc 3.000 rotações por minutos

Vovô

jUV'j^r^J^r^JVm^-m^^^^J^^^Jv^n^Jvv^rJV' J^ss^^-ws- br—n _—_ __

JÉ__ ISafM. JP*\ «O- J__ <__. €í> b-? a_ iu P li _M ___

fV*

FAMOSA C______Qj! -ssssa- .__ -_^T T _fs=íU. __=< ESTRELA ry^^Â' Z^~ -— — /^jij /H 7?\fauswa í\ ( ^i—-^rrrr i^^f.lM

Faustina combinou com o Zé Macaco par- fazer uma De fato, depois de grandereclame em cartazes, conseguiu

chegada de "estrela", pois ela adora a notoriedade! Zé Macaco reunir um numero...

...considerável de "f a n s , aFaustina chegou de avião, deóculos pretos e cabelo oxigenado.

.Pa-ecia .esmo mm ...grande -e^o. Fau. J^^W ^£_^o^^Te_^ISrS^

__A£2E5 !_r*,_5t -' s.•_*_*•**_-. ™—. ____ ¦ e*—

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14 —Agosto —1940 — 15 — O TICO-TICO

As proezas de Gato Felix(Desorko d* F«* Suitiv.n — bclusiyW.d, dO TICO-TiCO p*r« o Srttil)

— Esse professor deve ser maluco Hoje me trata bem, c c_.i- - .„ _-i-.- , — t relix nao teve remédio senão dormir no relento. ,amanhã mal...

Está frio Não posso maisl — Farei uma serenata! — Acóócória!

— Tem pontaria bôa, o danado do velhotel — Pelo menos, agora saberei as horas com exatidão!

t > "^ ^^

PELA AMANHÃ:— Vou pescar. Aom ha boas iscas.

— Eh! largue a minhoca! E' minha!(Continua)

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© ^ICO-TICO 14 — Agosto —1940 O TI CO-TH

SÉRIE EDUCAÇÃO ESCOLAR • GEOGRAFIA * DA AMÉRICA « VENEZUELA ¦» po, Bob st.*...

.MAPA ESQUEMATICO DAREPÚBLICA DA VENEZUELA flft 1

^^^^^™!___!-

B.— .... ¦ ,.

BANDEIRA DAVENEZUELA

VENEZUELA - (Ahistória dc um nome) Alonsode OJEDA explorando as costasda VENEZUELA em 1499,avistou um amplo golfo que osindígenas chamavam COQUIBA-COA (hoje MARACAIBO).Nas costas do mesmo havia uma

«Idéia de indios construída sobrelongas estacas, sobre a á gua,e OJEDA apelidou o curioso

povoado de pequena VENEZA,nome que mais tarde se trans-formou no diminutivo de VE-

NEZUÈLA, na lingua do pais.mamw

iritlj M"'" iTéi __!¦ - li __T I

^^______________fc

* ¦' i muni wjm .i ¦ -i-in!«¦<-»in 9» u_r "w.- ¦.¦*>!¦¦ ~*mm9^m£*pm*Êmmma4W*

A REPÚBLICA DA VENE-

ZUÊLA atualmente em fase de grandes

progressos tem todos os fatores para um

brilhante futuro. Seu solo, de aspeto muito

variado, está em sua maior parte ocupado

| pela rede fluvial do ORINOCO, um dos

maiores rios da AMERICA, com grandenúmero de importantes afluentes. A região

noroeste do pais c cruzada em direção

sudéste-nordéste por um ramal do sistema

andino-Andes da VENEZUELA com

altos cumes como os de HUMBOLDT,

CONCHA, e COLUNA com 5000

metros. Ao sul e sudeste está o sistema

orografico da GUAIANA que separa

as bacias do ORINOCO e do AMA-

ZONAS com os picos de RORAIMA

« MARAGUACA.

i

VENEZUELA - CAPITAL - CARACAS, com 100.000 habitantes,em um formoso vale nas faldas do monte SILA de ÁVILA e 20 quilômetrosêã costa.

POPULAÇÃO ABSOLUTA3.000.000 de habitantes

tt?*.

i> _^LPelo aspeto var'\aéo

de seu solo a REPÚBLICAda VENEZUELA é rica quer napecuária quer nas industrias florestaiscomo tambem nas industrias de minérios.Grandes rebanhos crescem nas planícies.As florestas são pródigas em árvoresque fornecem madeiras para construção,fibras textei^ borracha (seringueira).Os rios são muito piscosos e a caça érendosa pela indústria de peles.O solo é rico em prata e outros metais

preciosos, mas a maior riqueza vene-zuelana é sem dúvida a bem

explorada indústria petrolífera.

SUPERFÍCIE912.050 i.n.2

A Agricultura está tambem desenvolvida na REPÚBLICA da VENEZUELAdestacando-se em primeiro logar a cultura do café.

¦ ¦ ?•-•»-s-^-/

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O TICO-TICO 18 14 — Agosto —1940

Ml MG FOOMing, Tom c um pequeno gru-

po de nativos amigos estão cs-

condidos num vão da caverna

dos deuses. De repente lia uma

terrível explosão de dinamite c

os piratas, comandados pelo

sanguinário Chang Ho, penetram

na caverna.

Queiram os deuses da maldade infligir a esse infame Ming Foo as pio-res torturas. Estão sem comer e sem beber e todo os tesoures matarão

a nossa fome., v ¦> ¦ jt

Sem guia nessa escuridão estamosnos arriscando nesta caverna po-

veada de vampiros. -^Mj<*Sl

Ming Foo c aqueles ca-chorros de indígenas esta-rão espreitando nossos pas-

sos.

Nossa única esperan-ça é rendermo-r.os. Rendcrmo-nos? Não repita

isso, cachorro imundo.

Os Censos Brasileiros vão criar

uma conciência nacional, porque seus

resultados nos convencerão de que o

BrasJl, pela sua grandeza continental

e pelos seus recursos, pela sua crês-

cente população pelo trabalho hon-

rado de seus filhos, está destinado a

ser a Canaan da civilização conten-

porânèa.

e, honrado chefeChang. Abra os ouvi-dos á minha idéia —

Fala, miserável e lembra-teque tua vida depende do

que d

r^jL jçn

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14 —Agosto —1940

NOVELA DE— 19 —

fand oConti r.uação

O TICO-TICO

n Wah

v&ym~ ^____9^ e C'ia <'e comp'cto triunfo. Mas, ouso advertir que^' I.t^/í^Y. ° sossego deve dormir com um olho aberto.''____Ê^?% l .i_^^t# - s^y<\

fWMivwfm '^of_^«_*hl_________fc-'<__ \i^^jUl./_.V»>_s_. " ""-^

/'""N SABER não se adquire só-

mente nos livros. As bôa.

publicações, revistas e magazines

literários divulgam conhecimen-

tos úteis e proporcionam salutar

exercicio á inteligência.

O novo MALHO, mensal, é

uma destas publicações.

Veja o número á venda.

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O TICO-TICO 20 — 11 — Agosto —1940

Sr ^mm^+jtf

V.._&_<fe_£

^^m\fclmmmm%Íi'Vt' •-' •'"'"•in iii

fMf— Então ?... Gostaram do

passeio ?... Foi essa a perguntaque o velho tio André fez áscrianças que todas as noites iamouvir as historias interessantesque êle lhes contava.

Gostamos, sim !... respon-deram todos em coro, recordan-do no momento as horas agra-daveis que haviam passado navéspera, em visita á granja doamigo do tio André.

Agora é seguir aqueleexemplo e trabalhar.

Eu estou pronto; declarouo Pedrinho, o mais esperto* daturma.

Pronto ?... Em que sen-tido ?...

No sentido de estar pre-parado, afim de começar o tra-balho, respondeu logo o Pedri-nho.

Ainda bem, porque ás ve-zes vocês, para significarem

que estão sem dinheiro algum,dizem que estão prontos.

Eu digo que estou liso...Observou o Antoníco.

Nem uma nem outra frasedeverá ser usada, porque sãopalavras de gíria, que não éelegante, nem correto se em-pregar; aconselhou o bondoso.velho.'

Eu digo sempre que estousem dinheiro; confessou a AnaMaria.

¦"» EtL.-líLáJgo isso quando

não tenho um níquel; declarou*a Matilde...

E fazem assim muitobem; disse o tio André.

Eu fiz economias, não in-do ao cinema, não comprandodoces, de sorte que pude com-prar uma dúzia de ovos de ra-ça, a titia me emprestou suagalinha choca e eu vou "deita-Ia" num ninho sobre a dúzia deovos

E' preciso, também, cui-dar, desde já, da alimentaçãodestas aves.

Como assim ? ! . . .Plantando milho, que no

fim de quatro a cinco mesespoderá ser colhido; explicou otio André.

Bem lembrado; concor-dou o Pedrinho.

Quando tiver de plantar,aconselhou o velho, escolha assementes, ou os "caroços demilho" maiores, mais perfeito-..afim de que brotem também,melhores e mais cheias espi-gas.

Eu sei plantar milho, de-clarou o Joãosinho, que era umgaroto muito pobre.

Conhecedor das condiçõesdo menino, o tio André lhe dis-se :

Nesse caso você irá aju-dar o Pedrinho. Ele cuidará dacriação das galinhas e você daplantação do milho. Chama-se

a Isso trabalho de cooperação.Depois dividirão os lucros. Estácombinado ?

Está, sim; concordou oPedrinho, emquanto o tio An-dré perguntava á Matilde :

E que vai você fazer, Ma-tilde ?

Eu vou criar abelhas e Hi-cho da seda, tendo já combina-do com Ana Maria que tem umjardimzinho e amoreiras parame ajudar. Eu compro uma col-meia e lagartas do bicho da se-da, ela me ajuda a trabalhar edepois dividiremos os lucros,não é ?

Muito bem, minha filha;aplaudiu, comovido o bom ve-lhote, compreendendo que Ma-tilde assim fazia porque AnaMaria era pobrezinha, emboramuito ativa e trabalhadora. Es-tou muito contente por vêr queo nosso passeio á granja foi umbom exemplo para vocês queestão já compreendendo o va-lor do trabalho assim como oda cooperação, auxiliando-seuns aos outros na melhor har-monia e camaradagem.

Agora até amanhã, quandocontinuaremos nossa conversae nossos projetos dê trabalho.

Bôa-noiteBôa-noite, tio André. Até

amanhã.== Até amanhã . . .

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M — ..-rosto — 1940 — 21 — O TICO-TlCfll

As aventuras do Camondongo Mickey(Desenho de Walfer Disney e M. B. Iwerb, exclu sivid.de para O TICO-TICO em todo o Brasil]-r

i jih—-niir1 f^dy.

JÊm£Sy - J^ís

— Dê o fora! Você errou a portal

c_~y | jj_ _-_-!

Vou cobrir o cadaverzinho...u—

^y^Ç ^'A^ _. ^^^— Êta cangapé bonito!

—j n;

titio!— Meu Deus! Fazendo isso com o Mickey

— Ouça, Mickey. Apresentou-lhe o tioBeldroéyns..,

Prazer lOh!

(Continua)

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O TICO-TICO — 22 14 —Agosto —1M0

me: ! somho senPRE toi toemar-ksven SI eu T>ÜDESSE ue-sco - |'

r c ^ rara u* tesouro,ClENCia VOU ESTADA-l<í I )01QUEMPCUR- ün osso

NÃO T>EJ?DE O ALMOÇOi5tO E. ECONOMIA

-\PC_ CACHOaRJ?bw $P- #H Si?Éust' onde -ST& ui^___j-pco- ,0nAR_ -sr^.l/^N. ,^^»«cciSüt-avicr-: |c ut_ ] qug imbecil» vduo_

7mnnr\\ II n^CTlíPMiv^Ã^i--^.V.-.V^Í^^^WV^«UVW^V^AVA

Nem todos os animais têm os dentesnas maxilas e na boca. Ha alguns

que os têm até na garganta.A espécie que oferece maior número

de casos curiosos, é a dos peixes. Acaipa d'agua doce, que abunda em todaa Europa, faz a sua mastigação rudi-

montar por meio de um feixe de ossos

que tem na garganta. No caso das rãs,

as serrilhas de mastigação e3tão colo-

cadas no céo da boca.Até aí já ha razões paia admiração.

Haver, porém, animais que tenham den-

tes no nariz, é caso digno de nota espe-

ciai. O peixe serra é o único que apre-

senta esta particularidade. O prolon-

gamento do nariz é formado por umaserra de dois gumes, cujos dentes estãofortemente fixos nos alvealos. Osdentes que o peixe serra tem na bocasão de tal fôrma pequenos, que não ser-

vem ao menos para morder. £ com a

serra do nariz que êle ataca o inimigo

e as presas, rasgando-lhes o ventre

para que saiam os intestinos, que s-io

o seu bocado predileto.Fora da boca, não ha outro animal

que tenha os seus dentes. Em com-

OS DENTESNOS

ANIMAIS

pensação, alguns anímai3 os têm noestômago e tubo digestivo, a exemplode certos moluscos.

Um dentista entre os peixes, nadafaria de proveito profissional, porqueos peixes não se preocupam absoluta-mente que os seus dentes se gastem,cariem ou caiam, porque assim queisso acontece, logo outros dentes vêmocupar os lugares falhos. No homem,os dentes só nascem duas vezes.

Cada grupo de animais da mesmaespécie e familia, apresenta caracteri3-ticos que permitem distingui-los fácil-mente. Um crocodilo se diferencia de

um jacaré porque tem o quarto ido maxilar inferior muito grande, demodo a ficar á amostra, quando o ani-mal fecha a boca.

Os crocodilos e jacarés oferecem di-vergencias odontologicas curiosas en-tre os anfíbios e retis porque, a exem-

pio do homem, têm os seus dentes fi-xados e metidos nos ossos maxilares,ou alveolos. Os outros retís, com ex-ceção das tartarugas, que são desden-tadas, têm os dentes presos e monta-dos sobre os bordos da mandibula, semnelas penetrar.

Algumas serpentes os têm no céuda boca, sendo que os das mais veneno-sas, são movediços, tomando a posiçãovertical quando o animal morde. Es-

tes dentes são ocos, e têm na extrenü-daüe um furo, por onde esguicha oveneno, quando a pressão das mandi-

bulas exerce a mordedura.Um dos animais que tejn os dentes

mais curiosos é o peixe louro. Êledformam uma espécie de torquês que sosalienta da boca. Esta disposição émuito vantajosa para quebrar a cascados carangueijos e lagostas.

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14 —Agosto —1940 — 23 O TICO-TICO

As AoenK^as ck^lJCâffilRCI t™W y^"—-~' "-' -V I

v_y COM SUA IHPERTUBA-VEL CALMA o DETETI-

VE NUM GOLPE DE ma'GI-CA SE6URA A FACA PELO

CABO AINDA NOAR

_2V

PUXA SO juca!¦CRUtt CREDO

ISSO NÃO TA*BÃO NÃO.'

/PRECISAMOS) /v^TT^Tlz}r,.,. A r.'r.„ / VOR ONDE,50 )

1>DA5 0F0RA) í JuCA9 A porta <^-r DAQUjy^ f TA' FECHADA PoRS7_TZ S *O.RA E TEM GEM4'ijBLr \TE VIGIANDO^?s ar

rW /?r_»O DETETIVE ESPREITA PE

LI-AS GRADES DO CUBfCULOr™ r^. __-—

____:

fO HOMEM BEBEU MUITO>E ESTA' DORMINDO. A>CHAVE ESTA' NO CHÃOí PERTO DA POR TA. TE\NHO UMA It-L-JEZ ^NHO UMA IDEIA?/-^

/y W MJLWWaVi^

COM AUXILIO DE UM BARBAN-TE E DE UM ALF1NETF TRANS'PORMADO EM ANZOL, JíJCA PARO COHSEGUE APANHAR A

CHAVE-^VCHAVE^

^2L<___i_3__E JUNTAMENTE COM O SERÁ-PIÃO POEM-SE AO FRESCO.

| MAS, UM VULTO NEGROJ^SEGUE OS_FUGmVtf>/|^

J^ W¥JÈ ^É_à^________k___3?^_ r^___P *7Í ___________ P c

¦*¦' ¦—... _________________ !—.

FIQUE AQUf VIGIANDOQUE EU VOU VER SEDESCUBRO O SECRE-TARIO' CUIDADO.'t^ta^ioJ^idado//-^

NISTO, O SUJEITO QUE 6UAR-^MA^iS^O^DES^^TA^

(fÃHlnÍGlRMT^Tir* \ os marrecos!

U-7^^V0U MA^-LOSJT

SERAPIÃO.QUE FlCA'RA A'ES-PERA DE JUCA FA^O,C0ME-

ÇA A FICAR COM tfEDO.

í5^rge^ÍaríaI/) .( CRUIZ CREDO// y

(O QUE "I

Hi^lfci ^MEU DEUSVflfl

fCQNTiNUft I f\J ^^

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O TICO-TICO - 24 — 14 — Agosto —1940

Hi3ft\ Ti _ 1111 i fifi PWil HN S 1B&.QUANTO MAIORES FOREM SEUS CONHECIMENTOS. MAIS CAPAZ SERÁ' VOCÊ DE VENCER

jsr LOCUÇÕES LATINAS E ESTRANGEIRASTRADUÇÃO A P L I C A Ç AO

IN PRAESENTI (No tempo pre-sente). — Consolar-se com as re-cordações do passado das tristezassofridas IN PRAESENTI.

IN SAECULA SAECULORUM(Nos séculos dos séculos). — Lo-cução tirada da liturgia latina, eque se emprega para exprimir alonga duração de uma coisa: Dis-curso que ameaça continuar INS/ECULA S.ECULORUM.

INSALUTATO HOSPITE (Semsaudar o seu hospedeiro). — A pres-sa, sem ter tempo de se despedir :Partir, INSALUTATO HOSPITE.

IN SOLIDO (No sólido). — Emmassa, solidáriamente : Cúmplicescondenados IN SOLIDO.

IN SPIRITUALIBUS (Nas coisasespirituaes). Qualquer trafico INSPIRITUALIBUS tem o nome desimonía.

INSTAR OMNIUM (Como toda aciente). — Segundo o costume geral:Vestia-se INSTAR OMNIUM.

INTELIGENTI PAUCA (A quemsabe compreender bastam poucaspalavras). — E' a mesma idéa ex-pressa no ditado : A bom entende-dor meia palavra basta.

IN TEMPORALIBUS (Nas coi-'sas temporais). — poder dos pa-pas IN TEMPORALIBUS extinguiu-se com a supressão dos Estados pou-tifiClOS. -r

IN TEMPOR2 OPPORTUNO (Smtempo oportuno). — O. reforçoschegaram IN TEMPORE OPPOR-TUNO.

IN TERMINIS (Sm último lu-gar). — Decisão proferida IN TER-MINIS, a que põe termo ao pro-cesso.

IN TER NOS (Er.tr e nóc). —Locução, que exprime pedido do ri -serva. INTER NOS, o homem vúopôde viver muito tempo.

INTERPOSITA PERSONA (Pormeio de uma pessoa interposta). —Isto é, por meio d3 uma pessoa,que procede por outra : Concluir umnegocio INTERPOSITA PERSONA.

INTER VIVOS (Entre vivos). —Doação íeita INTER VIVOS.

INTUS ET COTE — (Interior-mente e por baixo da pele). — Fra-gmento de um verso de Pérsio .S.í-tiras, ni, 30). Conhecer alguém IN-TUS ET CUTE, isto é: conhece-lo afundo.

IN UTROQUE JURE (Sm um coutro direito). — Em direito civile em direito canónico. Doutor INUTROQUE JURE.

Antigamente, quando ainda não

existiam regras de aritmética,quem quisesse fazer um calculo ouuma conta recorria a uma pessoa,mas esta resolvia os problemas comuma porção de monticulos dc quan-tidades progressivas de caroços defrutas, que misturava e somava oscaroços um por um. Até Pitagorasesses cálculos levavam um tempoenorme a serem resolvidos.

M. Cordilheira dos Andes, entre• " os montes Huascaran um avia-dor encontrou as ruínas de umacidade antiguissima e um enormemapa de pedra, representando umcalendário que deve remontar aépoca anterior á civilisação dosMayas.

rf»_-_rjv"_rv_r^k-^b-.-."_-.-»-_i.-^_v«-^.v_-."

£ VI MI Mi: DO EM Olt PI ÍO Si Parece ser o escorpião o pri- £/ meiro animal que viveu na su- f

Í/

perficie seca do globo. Na Idade 5SSiluriana (ha, aproximadamente, |I¦500 milhões de anos) existiram jl.certos escorpiões no seio dos •_

? mares. Finalmente, certa raça íjí desses animais aprendeu a viver [j{cm terra seca. ',•---•-_-.-_---_. _---.-_-."_"--_-_-_---.---_-----_---_-_-..

.•.--•------_-_".-,^-^JVf_%--"-"^_,_'.-.-.-.-_"."J,-*.V-_".-_-.-."J".-.-.-_-.-.-.-^.-.-.-.-.

'"'HflMIRPllin ?ra Péricks admirado com razão pelos atenienses./HUlflIUMlLL

" Da sua fortaleza de alma nos dá testemunho, o

~-^2!!__ÜZ_ se9ui-te fato, com êle ocorrido, certa noite, numaassembléia popular.r

Péricles foi várias vezes interrompido e insultado por um homem,Jique o seguiu depois até a porta da sua casa, a injuria-lo constantemente.íj Ao chegar à casa, Péricles ordenou tranqüilamente a um dos seusl escravos que não apagasse a tocha c que acompanhasse o instilfante

até a sua propr.a vivenda.... ,-_-.-.----._.-_•. ,-.¦.•.-.---.-.".•_"-•--.•.•.¦

f~\ gato pesa mais nas patas c no'-' ventre do que em outras par-tes do corpo. Devido a isso êle,caindo de qualquer altura, vai ba-ter sempre com as patas no chãosem sc machucar.

/*~*\ cisne possue grande força c*-' agressividade, podendo lutarcom um homem e vence-lo. Foramnecessárias tres pessoas para livrarum jardineiro atacado por um eis-ne no Bois dc Boulogne, cm Paris.

A foca possue a inteligência de** um cão c segue seu dono comgrande fidelidade. Embora desa-geitada, quando caminha foradágua, a foca tem grande agili-dade no pescoço muito flexível e

'acentuado sentido do cquilibrio.

A existência dc macacos cm Gi-braltar, separado da África por

um estreito, fez supor que hou-vesse um subterrâneo por baixo doestreito que ligasse com o conti-nente africano, por onde os maça-cos deviam ter passado. Tal nãosc deu, mas a hipótese mais aceitaé que em tempos muito remotos,o estreito não existia, estando liga-dos por um istmo o continente eu-repeu tc;r. o _:'ri...no.

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14 —Agosto —1940 —25— O TiCO-TICO

Serie Educado Escolar - Fauna brasileira - Crustáceos^tl----_^------ap-----»l-l>^----l--i-------»-------_

-OSTA 8*AS!L_t_A — i?«flul!rus !_..:.5._-.i-—¦ 2~3_". m*nos ij^:_v>_ ~ .? di espec:ç. -?j-

.Me*—'"""' *T!_rão mui**-) ap»*OC-ado erro âliiTiCnto.

jH .¦•."*$ Típico da; águas .:i_v'_k"', c.-_;.:..iras.

^F -

" j^ naeu. letit-rusj— -..risco apre- / /^í. _6 Í?N ^*\

I CARAíiGL'£!.O'0O RiO — . ,. , / /jf-2ü ! M (4fte \ciadissi—o ros car..pios .'&_¦ j v%Êw A'Pr ¦"( T- — ;—-.. 2£\ J ' j_ v'

__^_^_^^^ leiros. Viva ?- ao/.a> rua.-irjja... _ ._^KJy-r-â*^1?\5_-auma das p-.cjs espécies de .»__!__»' »_fÇ_?Ví_?-r*fr^S»^riVií-3^

VV.-;»! Y_-_-_-_-_ iV

TATU-1 (Aeglec. !_evls) que vive enterrado nas- IJU| v _a_K_P •"? areias das praias

^^^^-_BB y. CESD. .AS t_ A8C

r""^'' __HC________ i ClCAS JULGAS OA PRAIA oue,

(jPy^gÊÊ^^ ___B____I_________9__k. PERTURBAM

/y J__P^^^^^^ "^N~i^~_::ir^^a^-~-4S^_í*^^ £w

CO.aCasana, ate' o ©'.San-

Hf \S ""^Tx*}. TESC0 G U A Y A M u, OS CRUS-jf VW GUAYAMÚ (Caraisoma gu.nhurr.i! — é o ?¦ v _HN*^ „_ _J TaC.OS OEM TIPOS 01-

.do BRASIL cheg.iao a '

<->.d._ SOcms, de ponta a ponta. Alimenta-se priric»p_fmente ';.:VEft- S.ANTES. QUER

d. carniça, sendo um .erd-áelro ur.bú do r-nr. Afimento PfcLO P mORESCC OE SEUS COSTU-«precedo. .. _ .***$S, .O 5A903 DE SUA

fll*2 ^Tavy Ia- ^ '" —a ii lf__%IHI- I * W

^¦¦¦¦¦¦---_______a--____H___H_B__^^

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TILLIE

eu vou torcer igualnv.u-te peloidois.

— Vejo que o Max c-lá »em «Hi I

r A a\. o5>'_/ \ 1

rv— Coitadinho ! Que dianteira já

leva o Thoiiié ! 1

EIS O QUEELA VIU,

COM OSEU BI-NOCULO

— Pobre Max INio leve sorte 1 t'M:--""

W** Ti <*

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m*** (_*'"_ "' ' •¦ ___~~i—¦ ~

*S~^*H Vj^ '"* ir*ir"l,*"1 TTT_ í* fllHT ¦ - -

! ít^^t r_z ra\ — Não posso compreender o que se passou: esta- JmWamS. — Aquc-Ie balde é misterioso. Por causaI vamos conversando quando, dc repente... 1

jHEjJI Pfllt-1 d0,c 6 <|uc "<Hi a corrida- Thome explica-V_ ; >T_È_^ í_lll_í_t rá.... Vamos dansar?

\_ \^ \_r^^B_t^ ^*_^"_?/<

M %im\k^^^ __& m m, %\ /_^tVn. / _-_---~'"" I _flE ___¦___ __H ^^^_**> X"*^ *^* i í _^"—-i^-UCS^o-' c^. i.:.iu<r^J.h^_i_.v.v_w,.r,__vi[^/^ /_ j(tBUv a \g|B\ff «O» \- (

'<<y I ^m Iz-iyíjt __L

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A s A V E IV T U R A S D E

JOÃO DE MA K ^-^-mmmmmÊâ, ^Ê^mWammmmmM MPEORpor C. D. RUSSEL

u ———————..^^—— | | | ' I *"^***"^-**1 > *—~~""* ***""^~* *"""**^"**"~*"~*~t , J/* \_^^ Olhe ! por dois mil réis eu lhe vendo \

| Olá, Jcão I Querei ir hoie a uma festa 7

/V^-—y^J -nN-V\n ;.-• ,s V\s «te ingresso. A festa é bonita a valer. L 'f~\

*^m -^ r~~CT^l\ c* "• V.' Soca se divertirá um pedaço. E' barato Oi». ,- _.

s^ Com que rou- • ^p-2 'J\-1 ¦ -^ - • V ¦ * s )^~7T*J^à^ - \- Lv N- \Kv\ A< pa, ,éo guarda \

£<^/V N~ -«í jÍC^Z ' ^^^^*vj

/ -\ / Mal "ão esqueça : exigem TRAJE DE NOITE, COM D . , r , . , . , ""\

>y>\X l CHAPÉU ALTO exigência e que e o ôiabo Não tenho < ,

Por falta de pa-pel e de mapas,um professor degeografia levaraseus alunos parapraia e ali dese-nhava os mapasna areia, convi-dando os alunos acompletá-lo. Umdos alunos, quenão sabia sua li-ção, demorava omais possivel, noseu traçado.

— Póde - se sa-ber, por que de-moras tanto ? —perguntou o pro-fessor.

A resposta nãodemorou. Subindoa maré, as ondasdestruíram o ma-pa. O aluno, mui-to prático, espera-va que a maréviesse em seu so-corro.

cHOO

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>(KlOJ/l

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—.>»_-_. Séo Zéca, quor ficar com cs-

sÇ~p~~\{^ t" entrada para a festa ?

I • | i i.íg)_^—A~A1 IB--t #_UP^ I H5?t!

Quero s<S ver como teu parente so vai arranja/ !

¦ Ml ^-M A $-&. |T ^ ir^aaf^h: M_—: ¦*-_

y **""""_; / fr :'1e'i ¦'¦T*..:.< *5\ \//l f,\ !J ||

£_ Copr IS-Kj^King Featurcs Sy.idicatc, Inc., World nghts reserved.

r Ora, sêo João ! Quer passar adiante o logro que sofreu ? !Deixo disso pra cima de mim ! <

Uó ! Que besteira ! E' esto o mou TRAJ_ DE NOITE,com CHAPÉU ALTO. E' assim que "u durmo ! !

-_^nfe*&__í^* í»ih[lT_L -jC-O-WUSS-LL

-------¦'''''--B**^-*-****-*-"-*1-****-*-**"^^

A Natureza 6

pródiga em meiosde defesa para assuas creaturas.Não ha organis-mo vivo sem suasarmas de defesa.A Medusa, quevulgarmente

é chamada "agua

viva", é um orga-nismo vivo, emforma de guarda-chuva, ou de co-

gnmelo, que viveno mar. £ trans-

parente, assim co-mo transparente,

são todos os seusórgãos. Sua de-fesa é a quasi in-visibilidade c o li-

quido cáustico queexpele, ao ser to-cado.;

E* dever das crianças do Brasil pertencerem á«U JUVENTUDE BRASILEIRA 55

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O TICO-TICO — 30 — 14 — Agosto —1940

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CONCÜR/O/tf .........¦ rrsry __á •:.•:. a\ -.v^:. ¦*v._::^__»__í;:í:Y: O __é'^^::iè___-Y,_-

H^i-.^^^^&Y-.B ||Êi B________-_-_______l___l -:-::>:-

n

CONCURSO N. 87Aqui está um concurso dite-

rente. Mas que é fácil, como sevai ver.

Vocês terão que ajudar a Co-tinha a fazer a contu que lhedeu a professora..

Para isso, recortem os qj.a-drinhos que contêm os nume-ros 3, 9, 4, 5, 6, 10 e 11, e colem-nos nos espaços do quadro ne-gro de maneira que as somashorizontais, verticais e" em dia-gonal sejam, sempre, 21. Os ai-garismos 8 e 7 já estão nos res-pectivos lugares, para facilitara solução.

Mãos á obra, que a Cotinhaestá chorosa...

As soluções serão recebidasaté o dia 14 de Setembro e nodia 25 desse mês daremos a so-lução e o resultado.

As soluções devem trazer co-lado o Vale 87.

*

Resultado do Sorteio úo Concurso n. 81Enviaram soluções certas 279 so-

lucic*istas.

Furam premiados com um lindolivro de hi-tórias infantis os seguin-tes concurrentes.

LUIZ VINÍCIUS GUIMARÃESBERTOLE1TI,

residente á rua Sete de Setembron.u 1.2 — Bârbacena, Minas Gerais

LAIS VIEIRA DE MACEDO,

residente á rua Conde de Bomfimn." 34 — Tijuca, nesta Capital

ARACÍ DE MELO DORIS,

residente á rua Vergueiro n.°'865— S. Paulo, Bairro da Liberdade

CARMEX PEROCCO,

residente á rua Rui Barbosa, n.° 8,fosé do Rio ' 'o S.

P_ulo

RENATO BARBOSA DA CRUZ,

á rua < iarcia _." 73 — S.Salvador. Baia

A N U N C l|o|S fuTMAAÊM^¦TO! ." H A i A_

-A a [h M s8aF I", ¦__ l«i

Solução exata do Concurso n. 81

WmT\.. ¦

Procure onome DURYEA eo acampamentoindio em ceda

pacote___fi

Asora, sou GRANDE!E á muito natural que ganhe em peso. Desde que suamãe lhe dá sopas de creme, verduras e pudins prepa- ,

radcs com Maizena Duryea — o alimento supremo — ,»3tá comendo com apetite próprio de um menino sadio, ilimpa o prato e, alem disso, pede mai3... Os alimen-

t03 preparado» com Maizena Duryea darão resultadoidêntico em seu filho. Prepare, hoje. pratos alimen-ticios com Maizena Duryea, qu» serão saboreadospela familia toda. __

n MAiZENA BRASIL S. A. n 7CAIXA POSTAI, f - SAO PAUIO

GroHsf Remetâ-me seu livro "Receita, de Cozinha"7i NOME

«UAaOAOE- . ESTADO

Antes do Recénseamento

podemos apenas pergnn-t;u-: _ QUANTOSSOMOS ?

Depois do Rcce;mento, qualquer um po-dera responder: — SOMOSTAN ) que era dú-vida antes, será certezadepois.

O Reccnscanunto nosconduz da dúvida para a

certeza.

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14— Agosto —1940 — 31 — O TICO-TICO

RATAO João é um desastrado.Metido a engraçado e sempre

cabeea-de-festa, não pode ver ia-mi—as reunidas que não organizelogo brinquedos de prenda ou ou-tros quaisquer.

Ha pouco tempo, numa festade aniversário da senhorita Ame-lia Rosa, reunidas muitas fíimi-lias no salão, organizou cie umconcurso de caretas...

Respeitável e sisuda, D.a Cia-rimunda estava quieta, no seu lo-gar, observando a brincadeira dosmoços, muito séria.

Uma... duas... e tres !Agora ! Começa o concurso !

Uns repuxavam um canto daboca; outros envesgavam os olhos,olhando paia a ponta do nariz;estes arreganhavam os lábios;aqueles franziam o laoio superior,escancarando as ventas.

O João, arvorando-sc em juiz,estudava as caretas.

De repente, dirigindo-se a D.aClanmupda, exclamou, apontan-do-lhe o resto com o indicador:

A senhora ganhou !_ ella, muito séria :

Nio faço parte da brinca-deira; o senhor se enganou.

Cornelio Pires

O TICO-TICO publica oa retra-tos de Iodos os seus leitores, gra-iuilamenle.

SWtUga•¦que eu lhe disse:-Uso e nao mudoJUVENTUDE

ALEXANDRE^PARA A BELLEZA DOSCABELLOS E CONTRACABELLOS BRANCOS

W^ft^»«\WwvMVW«^>N*^i^ynio*wW»>A

Depois de saciares a tua sedenão turves as águas.

Depois de ti virá outro sedento.XXXXX>0<X>000<XX>ÔO<>C

COLK-O SETHEMSINO PRIMÁRIO POR MEIODO DESENHO - INTERESSA ÁCRIANÇA E FACILITA O MESTREveja has lívrabias do brasilas OBSAS oesrA coieçAo ou pe-CA P/?os/>£cros /WATEUER SETH"R RAMAIHO ORT1GAT) 9-2?-RIO,

DEPOSITO EH S MULOJ.COUTO-R. RIACHUELO 2B-A

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AVENTURAS DE CHEQUINHO___._.. i

' — >__. —'— ______ \

I-j«~-- , ~W I" X^_fc^____

Chiquinho lembrou-se um dfa/cr ur Lmosexibindo . .

... o seu amiizran"

tiu-o com uma , . .

¦

^—mm.r *-¦¦ ¦—" ""¦ .' ¦¦¦"»• " ¦«•" ¦" •¦"" '«y^ii ni in _ , ' «

Mâs Chiquinhopoucos de que Benjamim era mesmo uni

. . .^mgmWmlmmmmmmmW"**^**^^*^ A^^^^^^^^Mm^***"'*'""1*!^" "">'"" " "" ,""""' m^

¦_—¦_-¦_-_—ii ii -i ^_^_, ¦ —

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... c apanhando •• Chi-¦