jesus, o modelo ideal de humildade

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JESUS, O MODELO IDEAL DE HUMILDADE 3º Trimestre de 2013 Lição 4 Pr. Moisés Sampaio de Paula

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3º Trimestre de 2013, Lição 4

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Page 1: Jesus, o modelo ideal de humildade

JESUS, O MODELO IDEAL DE HUMILDADE

3º Trimestre de 2013

Lição 4Pr. Moisés Sampaio de Paula

Page 2: Jesus, o modelo ideal de humildade

TEXTO ÁUREO

2Pr. Moisés Sampaio de Paula

De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus" (Fp 2.5).

Page 3: Jesus, o modelo ideal de humildade

VERDADE PRÁTICA

3Pr. Moisés Sampaio de Paula

Jesus Cristo é o nosso modelo ideal de submissão, humildade e serviço.

Page 4: Jesus, o modelo ideal de humildade

Pense Nisso!

• A vida de Jesus de Nazaré demonstra, ainda que soberano e glorioso, um Deus que não se revelou plenamente a humanidade exalando opulência, mas simplicidade e ternura. O Pai se fez carne e humilhou-se. Ele revelou-se para o mundo em humilhação. Isto lhe diz alguma coisa?

Pr. Moisés Sampaio de Paula 4

Page 5: Jesus, o modelo ideal de humildade

OBJETIVOS

• Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:• Conhecer o estado eterno da pré-encarnação

de Cristo. • Apreender o que a Bíblia ensina sobre o

estado temporal de Cristo. • Compreender a exaltação final de Cristo

5Pr. Moisés Sampaio de Paula

Page 6: Jesus, o modelo ideal de humildade

UNIÃO HIPOSTÁTICA

"[Do gr. hypostasis] Doutrina que, exposta no Concílio de Calcedônia em 451, realça a perfeita e harmoniosa união entre as naturezas humana e divina de Cristo. Acentua este ensinamento ser Jesus, de

fato, verdadeiro homem e verdadeiro Deus"

(Dicionário Teológico, p.352, CPAD).

Natureza Humana Natureza Divina

"Embora o título 'Filho do Homem' apresente duas definições principais, são três as aplicações contextuais, no Novo Testamento. A primeira é o Filho do Homem no seu ministério terrestre.

A segunda refere-se ao seu sofrimento futuro (como por Mc 13.24). Assim, atribuiu-se novo significado a uma terminologia existente dentro do Judaísmo.

A terceira aplicação diz respeito ao Filho do Homem na sua glória futura (ver Mc 13.24, que aproveita diretamente toda a corrente profética que brotou do livro de Daniel). [...] Logo, Jesus é o Filho do Homem - passado, presente e futuro. [...] O fato de o Filho do Homem ser um homem literal é incomparável“

(Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal, pp.312-13, CPAD).

"Os escritos joaninos dão bastante ênfase ao título 'Filho de Deus'. João 20.31 afirma de forma explícita que o propósito do evangelho é 'para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome'.

Além do uso do próprio título, Jesus é chamado inúmeras vezes 'o Filho', sem acréscimo de outras qualificações. Há também mais de cem circunstâncias em que Jesus se dirige diretamente a Deus ou se refere a Ele como 'Pai' [...].

As afirmações: 'Eu sou' são exclusivas do evangelho de João. Elas, como afirmações de Jesus na primeira pessoa, formam uma parte relevante da autorrevelação dEle ['Eu Sou' é a declaração da autorrevelação divina (cf. Êx 3.14)]“

(Teologia do Novo Testamento, pp.203, 205, CPAD).

Pr. Moisés Sampaio de Paula 6

Page 7: Jesus, o modelo ideal de humildade

Palavra chave

7Pr. Moisés Sampaio de Paula

Page 8: Jesus, o modelo ideal de humildade

I. O FILHO DIVINO: O ESTADO ETERNO DA PRÉ-ENCARNAÇÃO (2.5,6)1. Ele deu o maior exemplo de humildade. 2. Ele era igual a Deus. 3. Mas "não teve por usurpação ser igual a Deus" (v.6). II. - O FILHO DO HOMEM: O ESTADO TEMPORAL DE CRISTO (2.7,8)1. "Aniquilou-se a si mesmo" (2.7). 2. Ele "humilhou-se a si mesmo" (2.8). 3. Ele foi "obediente até a morte e morte de cruz" (2.8). III. A EXALTAÇAO DE CRISTO (2.9-11)1. "Deus o exaltou soberanamente" (2.9). 2. Dobre-se todo joelho. 3. "Toda língua confesse" (v.11).

I. O FILHO DIVINO: O ESTADO ETERNO DA PRÉ-ENCARNAÇÃO (2.5,6)1. Ele deu o maior exemplo de humildade. 2. Ele era igual a Deus. 3. Mas "não teve por usurpação ser igual a Deus" (v.6). II. - O FILHO DO HOMEM: O ESTADO TEMPORAL DE CRISTO (2.7,8)1. "Aniquilou-se a si mesmo" (2.7). 2. Ele "humilhou-se a si mesmo" (2.8). 3. Ele foi "obediente até a morte e morte de cruz" (2.8). III. A EXALTAÇAO DE CRISTO (2.9-11)1. "Deus o exaltou soberanamente" (2.9). 2. Dobre-se todo joelho. 3. "Toda língua confesse" (v.11).

Esboço da Lição

8Pr. Moisés Sampaio de Paula

Page 9: Jesus, o modelo ideal de humildade

Algumas Perguntas• Você concorda que Jesus Cristo é a

plena revelação de Deus?

Pr. Moisés Sampaio de Paula 9

Que em Jesus, o Altíssimo se fez Deus Conosco, o Emanuel? Que em Jesus, o Altíssimo se fez Deus Conosco, o Emanuel?

Que o Nazareno é a encarnação suprema do Deus Pai?

Page 10: Jesus, o modelo ideal de humildade

• Nesta lição, enfocaremos as atitudes de Cristo que revelam a sua natureza humana, obediência e humilhação, bem como a sua divindade. Humanidade e divindade, aliás, são as duas naturezas inseparáveis de Jesus. Esta doutrina é apresentada por Paulo no segundo capítulo da Epístola aos Filipenses.

10Pr. Moisés Sampaio de Paula

INTRODUÇÃO

Veremos ainda que Jesus nunca deixou de ser Deus, e que encarnando-se, salvou-nos de nossos pecados. A presente lição revela também a sua exaltação.

Veremos ainda que Jesus nunca deixou de ser Deus, e que encarnando-se, salvou-nos de nossos pecados. A presente lição revela também a sua exaltação.

Page 11: Jesus, o modelo ideal de humildade

I. O FILHO DIVINO: O ESTADO ETERNO DA PRÉ-ENCARNAÇÃO (2.5,6)

11Pr. Moisés Sampaio de Paula

Cristo é por natureza Deus, pois antes de fazer-se humano "subsistia em forma de Deus".

1. Ele deu o maior exemplo de humildade. 2. Ele era igual a Deus. 3. Mas "não teve por usurpação ser igual a Deus"

(v.6).

Page 12: Jesus, o modelo ideal de humildade

• Na Epístola aos Filipenses, lemos: "De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus" (v.5).

• Este texto reflete a humildade de Cristo revelada antes da sua encarnação. Certa feita, quando ensinava aos seus discípulos, o Mestre disse: "Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração" (Mt 11.29).

12Pr. Moisés Sampaio de Paula

1. Ele deu o maior exemplo de humildade.

I. O FILHO DIVINO: O ESTADO ETERNO DA PRÉ-ENCARNAÇÃO (2.5,6)

Page 13: Jesus, o modelo ideal de humildade

• Jesus Cristo é o modelo perfeito de humildade.

• O apóstolo Paulo insta a que os filipenses tenham a mesma disposição demonstrada por Jesus.

13Pr. Moisés Sampaio de Paula

1. Ele deu o maior exemplo de humildade.

I. O FILHO DIVINO: O ESTADO ETERNO DA PRÉ-ENCARNAÇÃO (2.5,6)

Page 14: Jesus, o modelo ideal de humildade

• "Que, sendo em forma de Deus" (v.6).

• A palavra forma sugere o objeto de uma configuração, uma semelhança.

• Em relação a Deus, o termo referese à forma essencial da divindade. Cristo é Deus, igual com o Pai, pois ambos têm:

14Pr. Moisés Sampaio de Paula

2. Ele era igual a Deus.

I. O FILHO DIVINO: O ESTADO ETERNO DA PRÉ-ENCARNAÇÃO (2.5,6)

A forma verbal da palavra sendo aparece em outras versões bíblicas como subsistindo ou existindo.

A forma verbal da palavra sendo aparece em outras versões bíblicas como subsistindo ou existindo.

1. A mesma natureza, 2. Mesma glória e 3. Mesma essência (Jo 17.5).

1. A mesma natureza, 2. Mesma glória e 3. Mesma essência (Jo 17.5).

Page 15: Jesus, o modelo ideal de humildade

1. Cristo é, por natureza, Deus, pois antes de fazer-se humano "subsistia em forma de Deus".

2. Os líderes de Jerusalém procuravam matar Jesus porque Ele dizia ser "igual a Deus".

3. A Filipe, o Senhor afirmou ser igual ao Pai (Jo 14.9-11).

4. A divindade de Cristo é fartamente corroborada ao longo da Bíblia (Jo 1.1; 20.28; Tt 2.13; Hb 1.8; Ap 21.7).

15Pr. Moisés Sampaio de Paula

2. Ele era igual a Deus.

I. O FILHO DIVINO: O ESTADO ETERNO DA PRÉ-ENCARNAÇÃO (2.5,6)

Page 16: Jesus, o modelo ideal de humildade

• Portanto, Cristo, ao fazer-se homem, esvaziou-se não de sua divindade, mas de sua glória.

16Pr. Moisés Sampaio de Paula

2. Ele era igual a Deus.

I. O FILHO DIVINO: O ESTADO ETERNO DA PRÉ-ENCARNAÇÃO (2.5,6)

Page 17: Jesus, o modelo ideal de humildade

• Isto significa que:1. O Senhor não se apegou aos seus

"direitos divinos". 2. Ele não agiu egoisticamente, mas

esvaziou- se da sua glória, para assumir a natureza humana e entregar-se em expiação por toda humanidade.

• O que podemos destacar nesta atitude de Jesus é o seu amor pelo mundo.

17Pr. Moisés Sampaio de Paula

3. Mas "não teve por usurpação ser igual a Deus" (v.6).

I. O FILHO DIVINO: O ESTADO ETERNO DA PRÉ-ENCARNAÇÃO (2.5,6)

Por amor a nós, Cristo ocultou a sua glória sob a natureza terrena. Voluntariamente, humilhou-se e assumiu a nossa fragilidade, com exceção do pecado.

Por amor a nós, Cristo ocultou a sua glória sob a natureza terrena. Voluntariamente, humilhou-se e assumiu a nossa fragilidade, com exceção do pecado.

Page 18: Jesus, o modelo ideal de humildade

Pr. Moisés Sampaio de Paula 18

Page 19: Jesus, o modelo ideal de humildade

Algumas Perguntas• Mas por que o Altíssimo não escolheu

manifestar-se como um político poderoso judeu?

Pr. Moisés Sampaio de Paula 19

Por que Ele não elegeu um sacerdote da linhagem de Arão para salvar à humanidade?

Por que Ele não elegeu um sacerdote da linhagem de Arão para salvar à humanidade?

Page 20: Jesus, o modelo ideal de humildade

II. - O FILHO DO HOMEM: O ESTADO TEMPORAL DE CRISTO (2.7,8)

20Pr. Moisés Sampaio de Paula

O crente como sal e luz do mundo, representante do reino divino, não pode permitir que atitudes mundanas destruam a família.

1. "Aniquilou-se a si mesmo" (2.7). 2. Ele "humilhou-se a si mesmo" (2.8). 3. Ele foi "obediente até a morte e morte de cruz"

(2.8).

Page 21: Jesus, o modelo ideal de humildade

• Foi na sua encarnação que o Senhor Jesus deu a maior prova da sua humildade: Ele "aniquilou-se a si mesmo".

• O termo grego usado pelo apóstolo é o verbo kenoô, que significa também esvaziar, ficar vazio.

21Pr. Moisés Sampaio de Paula

1. "Aniquilou-se a si mesmo" (2.7).

II. - O FILHO DO HOMEM: O ESTADO TEMPORAL DE CRISTO (2.7,8)

Page 22: Jesus, o modelo ideal de humildade

• Portanto, o verbo esvaziar comunica melhor do que aniquilar a ideia da encarnação de Jesus; destaca que Ele esvaziou-se a si mesmo, privou-se de sua glória e tomou a natureza humana.

• Antes, voluntariamente, renunciou em parte às prerrogativas inerentes à divindade, para assumir a nossa humanidade.

22Pr. Moisés Sampaio de Paula

1. "Aniquilou-se a si mesmo" (2.7).

II. - O FILHO DO HOMEM: O ESTADO TEMPORAL DE CRISTO (2.7,8)

• Em momento algum veio a despojar-se da sua divindade.

• Jesus não trocou a natureza divina pela humana.

• Em momento algum veio a despojar-se da sua divindade.

• Jesus não trocou a natureza divina pela humana.

Page 23: Jesus, o modelo ideal de humildade

• Tornando-se verdadeiro homem, 1. Fez-se maldição por nós (Gl 3.13). 2. E levou sobre o seu corpo todos os

nossos pecados (1Pe 2.24). • Em Gálatas 4.4, Paulo escreveu que, na

plenitude dos tempos, "Deus enviou seu Filho, nascido de mulher". Isto indica que Jesus é consubstancial com toda a humanidade nascida em Adão.

23Pr. Moisés Sampaio de Paula

1. "Aniquilou-se a si mesmo" (2.7).

A diferença entre Jesus e os demais seres humanos está no fato de 1.Ele ter sido gerado virginalmente pelo Espírito Santo e 2.nunca ter cometido qualquer pecado ou iniquidade (Lc 1.35).

A diferença entre Jesus e os demais seres humanos está no fato de 1.Ele ter sido gerado virginalmente pelo Espírito Santo e 2.nunca ter cometido qualquer pecado ou iniquidade (Lc 1.35).

II. - O FILHO DO HOMEM: O ESTADO TEMPORAL DE CRISTO (2.7,8)

Por isso, o amado Mestre é "verdadeiramente homem e verdadeiramente Deus".

Por isso, o amado Mestre é "verdadeiramente homem e verdadeiramente Deus".

Page 24: Jesus, o modelo ideal de humildade

KENOSIS

• [Do gr. kenós, vazio, oco, sem coisa alguma] Termo usado para explicar o esvaziamento da glória de Cristo quando da sua encarnação. Ao fazer-se homem, renunciou Ele temporariamente a glória da divindade (Fp 2.1-6). O capítulo 53 de Isaías é a passagem que melhor retrata a kenósis de Cristo. Segundo vaticina o profeta, em Jesus não havia beleza nem formosura. Nesta humilhação, porém, Deus exaltou o homem às regiões celestes.

• Quando se trata de Kenósis de Cristo, há que se tomar muito cuidado. É contra o espírito do Novo Testamento, afirmar que o Senhor Jesus esvaziou-se de sua divindade. Ao encarnar-se, esvaziou-se Ele apenas da sua glória. Em todo o seu ministério terreno, agiu como verdadeiro homem e verdadeiro Deus.

Pr. Moisés Sampaio de Paula 24

Page 25: Jesus, o modelo ideal de humildade

KENÓTICA, TEOLOGIA DA

• Movimento surgido na Inglaterra no século 19, cujo objetivo era enfatizar a kenósis de Cristo. Em torno do tema, muitas questões foram suscitadas: Cristo, afinal, esvaziou-se de sua glória ou de sua divindade? Caso haja se esvaziado de sua divindade, sua morte teve alguma eficácia redentora?

• Ora, como já dissemos no verbete anterior, a kenósis de Cristo não implicou no esvaziamento de sua divindade, mas apenas no autoesvaziamento de sua glória. Em todo o seu ministério, agiu Ele como verdadeiro homem e verdadeiro Deus" (ANDRADE, Claudionor. Dicionário Teológico. 13.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.246).

Pr. Moisés Sampaio de Paula 25

Page 26: Jesus, o modelo ideal de humildade

• Jesus encarnado rebaixou-se mais ainda ao permitir ser escarnecido e maltratado pelos incrédulos (Is 53.7; Mt 26.62-64; Mc 14.60,61).

• A auto-humilhação do Mestre foi espontânea.

• Ele submeteu-se às maiores afrontas, porém jamais perdeu o foco da sua missão: cumprir toda a cumprir toda a justiça de Deus para salvar a justiça de Deus para salvar a humanidade. humanidade.

26Pr. Moisés Sampaio de Paula

2. Ele "humilhou-se a si mesmo" (2.8).

II. - O FILHO DO HOMEM: O ESTADO TEMPORAL DE CRISTO (2.7,8)

Page 27: Jesus, o modelo ideal de humildade

• O Mestre amado foi obediente à vontade do Pai até mesmo em sua agonia:

27Pr. Moisés Sampaio de Paula

3. Ele foi "obediente até a morte e morte de cruz" (2.8).

II. - O FILHO DO HOMEM: O ESTADO TEMPORAL DE CRISTO (2.7,8)

"Não se faça a minha vontade, mas a tua"

(Lc 22.42).

"Não se faça a minha vontade, mas a tua"

(Lc 22.42).

Page 28: Jesus, o modelo ideal de humildade

• No Getsêmani, antes de encarar o Calvário, Jesus enfrentou profunda angústia e submeteu-se totalmente a Deus, acatando-lhe a vontade soberana.

28Pr. Moisés Sampaio de Paula

3. Ele foi "obediente até a morte e morte de cruz" (2.8).

II. - O FILHO DO HOMEM: O ESTADO TEMPORAL DE CRISTO (2.7,8)

Page 29: Jesus, o modelo ideal de humildade

• Quando enfrentou o Calvário, o Mestre desceu ao ponto mais baixo da sua humilhação.

• Ele se fez maldição por nós (Dt 21.22,23; cf. Gl 3.13), passando pela morte e morte de cruz.

29Pr. Moisés Sampaio de Paula

3. Ele foi "obediente até a morte e morte de cruz" (2.8).

II. - O FILHO DO HOMEM: O ESTADO TEMPORAL DE CRISTO (2.7,8)

Page 30: Jesus, o modelo ideal de humildade

Pr. Moisés Sampaio de Paula 30

Page 31: Jesus, o modelo ideal de humildade

Uma Pergunta

• Por que o nosso Deus escolheu alguém que não tinha onde "reclinar a cabeça"?

• Por que o nosso Deus escolheu alguém que não tinha onde "reclinar a cabeça"?

Pr. Moisés Sampaio de Paula 31

Page 32: Jesus, o modelo ideal de humildade

III. A EXALTAÇAO DE CRISTO (2.9-11)

32Pr. Moisés Sampaio de Paula

Deus, o Pai, exaltou soberanamente o Filho fazendo-o Senhor e Rei. Haverá, pois, um dia que "todo joelho se dobrará" e "toda língua confessará" o senhorio de Cristo.

1. "Deus o exaltou soberanamente" (2.9). 2. Dobre-se todo joelho. 3. "Toda língua confesse" (v.11).

Page 33: Jesus, o modelo ideal de humildade

• Após a sua vitória final sobre o pecado e a morte, Jesus é finalmente exaltado pelo Pai.

• O caminho da exaltação passou pela humilhação, mas Ele foi coroado de glória, tornando-se herdeiro de todas as coisas (Hb 1.3; 2.9;12.2).

33Pr. Moisés Sampaio de Paula

1. "Deus o exaltou soberanamente" (2.9).

III. A EXALTAÇAO DE CRISTO (2.9-11)

Page 34: Jesus, o modelo ideal de humildade

1. Usado pelo autor sagrado para designar especialmente Jesus, o termo grego Kyrios revela a glorificação de Cristo.

2. O nome "Jesus" é equivalente a "Senhor", e, por decreto divino, Ele foi elevado acima de todo nome.

3. As Escrituras atestam que ante o seu nome "se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor [o Kyrios]" (v.10).

34Pr. Moisés Sampaio de Paula

1. "Deus o exaltou soberanamente" (2.9).

III. A EXALTAÇAO DE CRISTO (2.9-11)

Page 35: Jesus, o modelo ideal de humildade

kurios• "O termo 'Senhor' representa o vocábulo grego kurios, bem como os vocábulos hebraicos Adonai (que significa

'meu Senhor, meu Mestre, aquEle a quem pertenço') e Yahweh (o nome pessoal de Deus). • Para as culturas do Oriente Próximo e do Oriente Médio antigos, 'Senhor' atribuía grande reverência quando

aplicado aos governantes. • As nações ao redor de Israel usavam o termo para indicar seus reis e deuses, pois a maioria dos reis pagãos

afirmavam-se deuses. • Esse termo, pois, representava adoração e obediência. Kurios podia ser usado no trato com pessoas comuns,

como uma forma polida de tratamento. Entretanto, a Bíblia declara que o nome 'Senhor' foi dado a Jesus pelo Pai, identificando-o, assim, como divino Senhor (Fp 2.9-11). Os crentes adotaram facilmente esse termo, reconhecendo em Jesus o Senhor divino. Por meio de seu uso, indicavam completa submissão ao Ser Supremo. O título que Paulo preferia usar para referir-se a si mesmo era 'servo' (no grego, doulos, 'escravo', ou seja, um escravo por amor) de Cristo Jesus (Rm 1.1; Fp 1.1). A rendição absoluta é apropriada a um Mestre absoluto. A significação prática desse termo é espantosa quanto às suas implicações na vida diária. A vida inteira deve estar sob a liderança de Cristo. Ele deve ser o Mestre de cada momento da vida de todos quantos nasceram na família de Deus.

• Isso, contudo, não significa que Cristo seja um tirano, pois Ele mesmo declarou: 'Os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que têm autoridade sobre eles são chamados benfeitores. Mas não sereis vós assim; antes, o maior entre vós seja como o menor; e quem governa, com quem serve. Pois qual é maior: quem está à mesa ou quem serve? Porventura, não é quem está à mesa? Eu porém, entre vós, sou como aquele que serve' (Lc 22.25-27; ver também Mt 20.25-28). Jesus viveu e ensinou a liderança de servos" (MENZIES, William W.; HORTON, Stanley M. Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos da Nossa Fé. 5.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp.51-52).

Pr. Moisés Sampaio de Paula 35

Page 36: Jesus, o modelo ideal de humildade

kurios

• Esse termo, pois, representava adoração e obediência. Kurios podia ser usado no trato com pessoas comuns, como uma forma polida de tratamento.

• Entretanto, a Bíblia declara que o nome 'Senhor' foi dado a Jesus pelo Pai, identificando-o, assim, como divino Senhor (Fp 2.9-11).

• Os crentes adotaram facilmente esse termo, reconhecendo em Jesus o Senhor divino. Por meio de seu uso, indicavam completa submissão ao Ser Supremo.

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Page 37: Jesus, o modelo ideal de humildade

kurios• O título que Paulo preferia usar para referir-se a si mesmo era 'servo' (no

grego, doulos, 'escravo', ou seja, um escravo por amor) de Cristo Jesus (Rm 1.1; Fp 1.1). A rendição absoluta é apropriada a um Mestre absoluto. A significação prática desse termo é espantosa quanto às suas implicações na vida diária. A vida inteira deve estar sob a liderança de Cristo. Ele deve ser o Mestre de cada momento da vida de todos quantos nasceram na família de Deus.

• Isso, contudo, não significa que Cristo seja um tirano, pois Ele mesmo declarou: 'Os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que têm autoridade sobre eles são chamados benfeitores. Mas não sereis vós assim; antes, o maior entre vós seja como o menor; e quem governa, com quem serve. Pois qual é maior: quem está à mesa ou quem serve? Porventura, não é quem está à mesa? Eu porém, entre vós, sou como aquele que serve' (Lc 22.25-27; ver também Mt 20.25-28). Jesus viveu e ensinou a liderança de servos" (MENZIES, William W.; HORTON, Stanley M. Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos da Nossa Fé. 5.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp.51-52).

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Page 38: Jesus, o modelo ideal de humildade

kurios

• Isso, contudo, não significa que Cristo seja um tirano, pois Ele mesmo declarou: 'Os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que têm autoridade sobre eles são chamados benfeitores. Mas não sereis vós assim; antes, o maior entre vós seja como o menor; e quem governa, com quem serve. Pois qual é maior: quem está à mesa ou quem serve? Porventura, não é quem está à mesa? Eu porém, entre vós, sou como aquele que serve' (Lc 22.25-27; ver também Mt 20.25-28). Jesus viveu e ensinou a liderança de servos" (MENZIES, William W.; HORTON, Stanley M. Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos da Nossa Fé. 5.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp.51-52).

Pr. Moisés Sampaio de Paula 38

Page 39: Jesus, o modelo ideal de humildade

• Diante de Jesus, todo joelho se dobrará (v.10). – Ajoelhar-se implica reconhecer a

autoridade de alguém. Logo, quando nos ajoelhamos diante de Jesus, deixamos bem claro que Ele é a autoridade suprema não só da Igreja, mas de todo o Universo.

– Quando oramos em seu nome e cantamos-lhe louvores, reconhecemos-lhe a soberania.

39Pr. Moisés Sampaio de Paula

2. Dobre-se todo joelho.

III. A EXALTAÇAO DE CRISTO (2.9-11)

Pois todas as coisas, animadas e inanimadas, estão sob a sua autoridade e não podem esquivar-se do seu senhorio.

Pois todas as coisas, animadas e inanimadas, estão sob a sua autoridade e não podem esquivar-se do seu senhorio.

Page 40: Jesus, o modelo ideal de humildade

• A expressão implica:1. Ressalta o reconhecimento do

senhorio de Jesus, 2. Ressalta também a pregação

do Evangelho em todo o mundo.

• Cada crente deve proclamar o nome de Jesus. O valor do Cristianismo está naquilo que se crê.

40Pr. Moisés Sampaio de Paula

3. "Toda língua confesse" (v.11).

III. A EXALTAÇAO DE CRISTO (2.9-11)

Page 41: Jesus, o modelo ideal de humildade

1. A confissão de que Jesus Cristo é o Senhor é o ponto de convergência de toda a Igreja (Rm 10.9; At 10.36; 1 Co 8.6).

2. Nosso credo implica o reconhecimento público de Jesus Cristo como o Senhor da Igreja.

3. A exaltação de Cristo deve ser proclamada universalmente.

41Pr. Moisés Sampaio de Paula

3. "Toda língua confesse" (v.11).

III. A EXALTAÇAO DE CRISTO (2.9-11)

Page 42: Jesus, o modelo ideal de humildade

Pr. Moisés Sampaio de Paula 42

Page 43: Jesus, o modelo ideal de humildade

ConclusãoHoje Estudamos:• A humilhação e a encarnação

de Jesus. • A dinâmica da sua

humanização e • A sua consequente exaltação. • Aprendemos que o Senhor

Jesus é o Deus forte encarnado - verdadeiramente homem e verdadeiramente Deus.

Hoje Estudamos:• A humilhação e a encarnação

de Jesus. • A dinâmica da sua

humanização e • A sua consequente exaltação. • Aprendemos que o Senhor

Jesus é o Deus forte encarnado - verdadeiramente homem e verdadeiramente Deus.

Pr. Moisés Sampaio de Paula 43

• E que Ele recebeu do Pai toda a autoridade nos céus e na terra.

• Ele é o Kyrios, o Senhor Todo-Poderoso. O nome sob o qual, um dia, todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Jesus Cristo é o Senhor.

• Proclamemos essa verdade universamente.

• E que Ele recebeu do Pai toda a autoridade nos céus e na terra.

• Ele é o Kyrios, o Senhor Todo-Poderoso. O nome sob o qual, um dia, todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Jesus Cristo é o Senhor.

• Proclamemos essa verdade universamente.

Page 44: Jesus, o modelo ideal de humildade

Pr. Moisés Sampaio de Paula 44