jesus e sua missão - bvespirita.combvespirita.com/jesus e sua missao (c.e. paulo e estevao).pdf ·...

Download Jesus e sua Missão - bvespirita.combvespirita.com/Jesus e Sua Missao (C.E. Paulo e Estevao).pdf · Jesus e sua Missão 625. Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem,

If you can't read please download the document

Upload: truongdieu

Post on 06-Feb-2018

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • Jesus e sua Misso 625. Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo? Jesus.

    * *

    Para o homem, Jesus constitui o tipo da perfeio moral a que a Humanidade pode aspirar na Terra. Deus no-lo oferece como o mais perfeito modelo e a doutrina que ensinou a expresso mais pura da Lei do Senhor, porque, sendo ele o mais puro de quantos tm aparecido na Terra, o Esprito Divino o animava. (O Livro dos Espritos)

    * *

    Flvio Josefo, historiador do povo hebreu, ir falar, em uma narrativa muito curta quando Thiago foi decapitado. E ele diz "... Tiago discpulo de Cristo." E h um grande silencio. Mais tarde ele se refere aos Cristos que pagariam com a vida, na poca de Nero, o grande Incndio ocorrido em Roma. Mas, esta referencia permanece considerada como uma adulterao por parte de historiadores cristos, no sendo considerada como de Autoria de Flvio Josefo. Plnio - o moo - em uma carta memorvel a Adriano o Imperador refere-se aos Cristos. Plnio diz: "... aqueles seguidores de um homem chamado Cristo..." que mais tarde iriam ao circo mximo, servirem-se de tochas humanas, ou de alimento para os lees, em um espetculo terrvel; muitas vezes cantando as glorias da doutrina que professavam. Jesus, uma personalidade singular. Personalidades histricas, ficaram famosas pela clareza da sua vida. Jesus no. A sua parece uma vida paradoxal. At hoje a data do seu nascimento motivo de especulao, e tem sido repetidamente corrigida; ora, tomando por base, o perodo de Herodes o Grande, ora tomando por base, outro acontecimento da poca. Esse filho do carpinteiro ser a personalidade mais biografada. Napoleo Bonaparte o campeo de biografias possui cerca de 200.000 biografias a seu respeito. Jesus, possui 400.000. Sob varias angulaes. Mas, do ponto de vista Histrico, as mais autenticas referencias sero as narrativas da Sua vida, feitas por 4 homens distintos: Lucas, Mateus, Marcos, Joo.

  • de se estranhar que as obras tenham permanecidos desaparecidas - ou ignoradas - por volta dos anos 60 e 90 - portanto 30 anos aps a sua morte. Mas, historicamente isso no de se estranhar. As obras de Plato ficaram esquecidas cerca de 600 anos. As obras Clssicas da Tragdia Grega: Sfocles, Esquilos, ficaram esquecidas por mais de 1000 anos. Em 1946, nmades acharam determinados pergaminhos onde continham as narrativas do Essenios - um povo que viveu na poca de Jesus. Este povo era amante do culto ao dever; celibatrio; vegetariano; reencarnacionista. E em uma dessas narrativas, encontra-se a referencia que Ysha (que Seria Jesus) teria pertencido Seita dos Essenios. O Evangelho no entanto nos fascina! incrvel que os 4 evangelistas falam de um mesmo homem, s que cada um narrando a sua historia e o seu ponto de vista. Porque se eles contassem a mesma historia, estariam copiando-se reciprocamente. 2 Evangelistas conheceram Jesus: Joo, e Mateus. 2 Evangelistas no o conheceram pessoalmente: Lucas, Marcos. Lucas, que era mdico e o mais culto do ponto de vista acadmico escutou as narrativas de Joo, tambm ouviu o corao da Mae de Jesus; e mais tarde ouviria as narrativas da antiga prostituta de Magdala. E ele apresenta uma perspiccia a respeito da inteligncia de Jesus. Marcos foi convidado por Pedro para escrever um evangelho especialmente para os Romanos. E Marcos, que a historia o consideraria um filho espiritual de Pedro - tal a amizade que existia entre os dois - escreve um evangelho feito de Milagres. Porque isto interessava o povo Romano, acostumado ao Culto politesta dos Deuses. Mateus, que era coletor de imposto, escreve especificamente para os Hebreus. Os Hebreus conversos e os Hebreus da dispora. E Joo, ir apresentar uma narrativa mstica. Mas, um fato curioso que estes narradores no eram bigrafos convencionais. Porque normalmente os bigrafos tentam enaltecer a sua prpria personalidade. Aqueles homens eram diferentes. Joo por exemplo, tem a coragem de dizer que fugiu no momento do Testemunho, desnudando-se da multido com medo. Ora, apenas uma personalidade honesta e sincera narra a sua prpria defeco. Sobretudo ele, que tinha mais de 80 anos quando fez a narrao. Aos 80 anos, alguns relatos dizem que o momento de reflexo, um momento de sinceridade, de autenticidade, de reconhecimento das falhas, de avaliao. E nesse momento que ele escreve que Pedro o negou 3 vezes, que todos o abandonaram. No Evangelho de Marcos - que ouviu da boca de Pedro as narrativas - est escrito a advertncia de Jesus de que ele o negaria 3 vezes. Ora, s Pedro sabia do acontecido, e foi Pedro quem contou a Marcos. Portanto uma testemunha insuspeita, narrando a sua prpria falha, uma confisso.

  • Mas, se olharmos, e lermos as suas mensagens no Evangelho, constataremos uma Inteligncia fora do comum. Onde ele haurira aquela sabedoria, em um povo ainda atrasado do ponto de vista intelecto-moral ? Em busca de analisarmos a personalidade deste homem, no poderamos faze-lo sem que voltssemos sua poca, mediante alguns respingos, para podermos visualizar a realidade do Imprio Romano. A historia do Imprio Romano, uma das maiores sagas da Humanidade. Aquele povo extraordinrio deveria comandar o Mundo! E isso foi o que aconteceu com Caio Jlio Csar Otvio. Este homem notvel, foi considerado o grande prottipo de Homem, a fim de dirigir o Imprio mais notvel do planeta! Foi considerado o grande regenerador dos Costumes, dando o prprio exemplo diante de acontecimentos pessoais. Quando ele soube que sua filha estava envolvida em alguns tipos de corrupes de variados matizes, no titubeou em bani-la, exilando-a na Ilha de Pandatria ! Mais tarde faria o mesmo com a neta. Quando soube que a companheira amada, estava envolvida em planos condenveis, experimentou no corao a mais angustiosa ansiedade. A sua palavra era respeitada, por ele haver elegido uma conduta baseado na dignidade de comportamento. Ningum poderia supor que esse homem, que vivia doente, franzino, com manchas que cobriam a sua epiderme, gerando efeitos danosos; poderia ele, dar novo rumo ao Imprio Romano. Um homem que possua constituio frgil. E que experimentava provas e dissabores na vida. Foi nesse perodo que surgiram grande pensadores. A exemplo de Vergilio, Horcio, Ovdio, Salstio, Tito Livio, e Mecenas. O prprio imperador as vezes emocionava at as lagrimas, diante dos dissabores da vida, quando escutava a formosura dos versos de Horcio: Sol Fecundo, Que com teu carro brilhante Abres e Fechas o dia! Que nunca possa ver Algo maior do que Roma. Mas, o mais extraordinrio, era que nesse perodo, Roma estava em Paz! Ningum poderia explicar o porque daquela poca, ser caracterizada por paz, quando Roma, em quase toda a sua historia de quase 700 anos, esteve em Guerra. Na verdade, havia vibraes diferentes em torno do Planeta O Mundo, preparava-se para receber o mais notvel homem da humanidade. Em Israel, o povo esperava a chegada de um homem, que colocasse Israel no seu devido lugar de destaque, e que aliviasse o sofrimento da populao.

  • nesse perodo, que nasce Jesus. De acordo com a tradio, seria em um lugarejo de Belm, mas a historia no pde preservar. De acordo com alguns em Maro, e segundo outros em Dezembro. Deveria Ter entre 1,75 a 1,78 de Altura. Pesaria aproximadamente entre 70 a 72Kg. Que segundo alguns, raramente sorria, mas que na sua masculinidade estica muitas vezes chorava. Esse vulto extraordinrio surgiria no mundo para falar humanidade de todos os tempos, as bases da Justia e Fraternidade. Nas Tardes ensolaradas da Galilia, ou nas noites inigualveis da Judia. Ou s Margens do Tiberades. Ou nas regies de Dalmanuta, Magdala, e outras. Ele com sua voz preciosa, e seu olhar manso de cordeiro, conseguia penetrar fundo nos problemas da criatura, enriquecendo-a de instrues preciosas, e dulcificando o corao de paz interior. Ele falava igual a povo. Embora o povo no falasse igual a ele. Ele conseguia falar a linguagem do povo, mas o povo no conseguia falar conforme ele falava. Com seus ensinamentos, conseguia dar uma nova linha de conduta da Criatura. Recebeu o julgamento mais injusto da humanidade junto com o de Scrates. Como fazer uma anlise de Jesus ?De qual Jesus ? Do homem? Do Mstico? Do revolucionrio? Do educador? Do Amigo? Da criana que havia nele? Do Psicoterapeuta da Humanidade? A sua proposta muitas vezes era psicoterapeutica A pessoa queria curar-se e ele perguntava: "Tu crs que eu possa curar-te?" E a pessoa respondia: "Sim !" E ele dizia: "Ento cura-te!" Pode ser ate paradoxal a pergunta... Porque se a pessoa esta indo ao medico porque deseja ser curada. Ser mesmo ? Tem muita gente que quer ir ao medico ou psiclogo, mas no deseja ficar bom. um mecanismo de fuga do inconsciente. A pessoa quer mas no deseja. Pessoas dizem: "Eu j fui em todos os mdicos!" (como se isso fosse possvel) "E ningum sabe o que eu tenho!" porque no tem nada Porque ficar doente uma coisa muito boa. Dar trabalho aos outros, a pessoa no trabalha, cria um circulo de compaixo a nossa volta... No nos referimos quelas pessoas que tem problemas e que desejam realmente achar uma soluo. Falamos daquelas que gostam de estar infelizes. difcil curar-nos sem realmente desejarmos. Por isso Jesus perguntava: "Tu crs que eu possa curar-te?" E diante da resposta afirmativa ele dizia: "Ento cura-te" Mostrando que ns somos nossos auto-curadores. Alias, isso est de acordo com a moderna cincia psicossomtica. A psiconeuroendocrinoimunologia. Ns trabalhamos o sistema nervoso central. Que elabora as glndulas endcrinas. Que mantm o equilbrio saudvel no sistema imunolgico.

  • H uma historia muito interessante. Conta-se que em uma regio havia um poo que de acordo com a tradio podia curar s pessoas quando suas guas se movimentassem. Neste lugar, havia um homem que era paraltico. Quando ele encontra Jesus, ele fala: - Senhor, 38 anos! Eu nunca consegui chegar ao poo porque quando as guas se movimentavam, a multido me impedia. O Espirito Joanna de ngelis, fazendo uma analise sobre essa proposta, diz que este homem nunca desejou ser curado. Pois se ele realmente quisesse curar-se, ele ficaria prximo ao poo, na borda; para que no momento certo, ele se jogasse e ficasse curado. Jesus, que conhecia-os, perguntou:

    - E tu crs que eu possa curar-te? - Sim Mestre ! - Ento cura-te. Levanta-te e anda!

    E o homem, que pela primeira vez queria ser curado, levantou-se, vencendo as amarras psquicas que o prendiam naquela paralisia. Milagre ?! Dizia Blaise Pascal, que a palavra milagre para ocultar a nossa ignorncia diante das leis. A televiso no sculo 18 seria um milagre. A qual Jesus devemos recorrer ? Ernest Renan, o famoso escritor, diante de um pedido de sua Irm que estava enferma, comea a analisar a vida de Jesus. E mais tarde escreveria sobre este homem. Renan tenta demonstrar que a figura deste homem to notvel, que ele foi o nico ser que se saiba, que no passou pela historia! Ele foi to Grande, que a Historia, dividiu-se em dois perodos. Antes e Depois Dele. Allan Kardec na pergunta 625, que conhecemos indaga: Qual o ser mais perfeito que Deus ofereceu ao homem para lhe servir de modelo e guia.? E os espritos responderam: "Jesus". a mais curta resposta do Pensamento filosfico. Sem nenhum comentrios. Nenhuma referencias! Que homem esse? Que aps 2 mil anos ainda comove multides ! Que homem esse que sensibiliza o corao de Irma Dulce, tornando-a um prottipo de Abnegao! Que toca a alma de Chico Xavier, tornando-o na maior antena psquica que conhecemos no mundo. Que subiu em uma montanha qualquer para nos ensinar a mais notvel lio de tica e fraternidade humana. Que o Sermo da Montanha. O sermo das bem aventuranas. Bem aventurado os pobres de Esprito, porque deles o reino dos Cus

  • A historia, daria gargalhadas desta colocao e dos pobres de Espirito; eles que so de Esprito Pobre. Jesus queria dizer, que feliz daquele que fosse pobre de Espirito de avareza; pobre de espirito de orgulho, de presuno, de promiscuidade, de vaidade. Feliz daquele que tivesse coragem em fazer esforos por se despojar de todas as paixes humanas. Porque so desses o reino dos Cus. Diante do Sermo da Montanha, Mahatma Gandhi iria completar a sua misso de f e de Ao. Eu Amo o Cristianismo disse ele mas tenho muito medo dos Cristos. Porque a mim bastou o Sermo da montanha, e eles tem os 27 livros, e isso ainda no os renovou. George Dominique Pire, que em nome de Jesus, saiu pelo mundo tentando erguer casas para as pessoas que tivessem sido expulsas das suas naes, aps a segunda guerra Mundial; No conseguindo, retorna a Blgica, conseguindo uma rea e ganhando o Nobel da Paz. Ele disse que era isso que Jesus talvez fizesse, se tivesse sobrevivido faanha das foras Nazistas. Em nome de Jesus. Que homem esse ? Mesmo aqueles que no o conhecem, afirmam ser Ele uma personalidade Especial!

    * *

    2. - Sem nada prejulgar quanto natureza do Cristo, natureza cujo exame no entra no quadro desta obra, considerando-o apenas um Esprito superior, no podemos deixar de reconhec-lo um dos de ordem mais elevada e colocado, por suas virtudes, muitssimo acima da humanidade terrestre. Pelos imensos resultados que produziu, a sua encarnao neste mundo forosamente h de ter sido uma dessas misses que a Divindade somente a seus mensageiros diretos confia, para cumprimento de seus desgnios. Mesmo sem supor que ele fosse o prprio Deus, mas unicamente um enviado de Deus para transmitir sua palavra aos homens, seria mais do que um profeta, porquanto seria um Messias divino. Como homem, tinha a organizao dos seres carnais; porm, como Esprito puro, desprendido da matria, havia de viver mais da vida espiritual, do que da vida corporal, de cujas fraquezas no era passvel. A sua superioridade com relao aos homens no derivava das qualidades particulares do seu corpo, mas das do seu Esprito, que dominava de modo absoluto a matria e da do seu perisprito, tirado da parte mais quintessenciada dos fluidos terrestres (cap. XIV, n 9). Sua alma, provavelmente, no se achava presa ao corpo, seno pelos laos estritamente indispensveis. Constantemente desprendida, ela decerto lhe dava dupla vista, no s permanente, como de excepcional penetrao e superior de muito que de ordinrio possuem os homens comuns. O mesmo havia de dar-se, nele, com relao a todos os fenmenos que dependem dos fluidos perispirituais ou psquicos. A qualidade desses fluidos lhe conferia imensa forca magntica, secundada pelo incessante desejo de fazer o bem. Agiria como mdium nas curas que operava? Poder-se- consider-lo poderoso mdium curador? No, porquanto o mdium um intermedirio, um instrumento de que se servem

  • os Espritos desencarnados e o Cristo no precisava de assistncia, pois que era ele quem assistia os outros. Agia por sim mesmo, em virtude do seu poder pessoal, como o podem fazer, em certos casos, os encarnados, na medida de suas foras. Que Esprito, ao demais, ousaria insuflar-lhe seus prprios pensamentos e encarreg-lo de os transmitir? Se algum influxo estranho recebia, esse s de Deus lhe poderia vir. Segundo definio dada por um Esprito, ele era Mdium de Deus.

    (A Gnese)

    NOTA: Esta apostila destinada ao Grupo de Estudos Bsico do Centro Esprita Paulo & Estvo, contendo algumas informaes Gerais sobre Jesus e sua Misso.