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6º ANOLIVRO DO ALUNO ECO PAPELARIA JEPP 6 Aluno FINAL CS3.indd 1 12.11.09 15:46:29

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6º anoLIVRO DO ALUNO

EcO pApELARIA

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JovensEmpreendedoresPrimeirosPassos

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JovensEmpreendedoresPrimeirosPassos

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© 2009. Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo – SEBRAE-SPTodos os direitos reservados. A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorais (lei nº. 9.610).

Informações e contatos Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo SEBRAE-SP Unidade Organizacional Atendimento e Fomento Rua Vergueiro, 1117 – 11º andar CEP 01509-001. São Paulo – SP Telefone: (xx) 11 3177-4500 / 0800 570 0800 Home: www.sebraesp.com.br

Diretor-Superintendente Ricardo Luiz Tortorella

Diretores Operacionais José Milton Dallari Soares Paulo Eduardo S.de Arruda

Organização e revisão final Ana Paula Sefton Erika Vadala Marcos Evandro Galini

Colaboração de Conteúdo SEBRAE-MG SEBRAE-PR SEBRAE-RJ

Consultor Conteudista Carlos Alberto Moraes – COOPRED (6º e 7º Ano)

Revisão Ana Paula Sefton – SEBRAE-SP Erika Vadala – SEBRAE-SP Marcos Evandro Galini – SEBRAE-SP

Editoração Eletrônica Marin / Kromberg Design Adão Ferreira

Tratamento da Linguagem e Revisão Marin / Kromberg Design

Agradecimentos especiais Emerson Morais Vieira – SEBRAE-SP Maria Aparecida Pippa

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nome: _________________________________Turma: _________

escola:___________________________________________________

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SUMÁRIO

1º encOnTrO a eco papelaria ...............................................................................................9

2º encOnTrO uma oportunidade, uma boa ideia, um bom negócio .................................... 13

3º encOnTrO oficina: vamos produzir! ............................................................................ 22

4º encOnTrO um plano para realizar um sonho ............................................................... 23

5º encOnTrO oficina: a importância de nosso produto ................................................. 29

6º encOnTrO cliente, prazer em conhecer! ...................................................................... 32

7º encOnTrO oficina: como fazer melhor ........................................................................ 43

8º encOnTrO o trabalho e o lucro se encontram .......................................................... 45

9º encOnTrO oficina: de olho na eficiência com qualidade .......................................... 60

10º encOnTrO conversando com o cliente......................................................................... 61

11º encOnTrO oficina: a equipe vai bem! ou não? .............................................................. 73

12º encOnTrO organização e ação ...................................................................................... 75

13º encOnTrO oficina: conferindo a produção ................................................................ 87

14º encOnTrO portas abertas .............................................................................................. 95

15º encOnTrO últimos detalhes ........................................................................................... 99

referênciAs bibliOgráficAs ........................................................................ 107

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a eco papelaria

i.

Dois temas estarão sempre presentes em todos os nossos encontros: o comportamen-to empreendedor e o plano de negócios. À primeira vista isto pode parecer complicado, mas teremos tempo para descobrir o que tudo isto significa durante nossos encontros e no final poderemos contar para nossos amigos como valeu a pena esse tempo em que estive-mos juntos.

1º EncOnTRO

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1° EncOnTRO

ii. jogo de apresentação

Nossa turma já se conhece, mas como estamos no 1º Encontro, que tal um jogo de apresentação?

O prOfessOr explicará cOmO será este jOgO.

iii. comportamento empreendedor

Vamos agora conversar sobre comportamento. Na escola, quando se ouve esta pala-vra, logo pensamos naquele aluno mais bagunceiro ou naquele que senta na primeira fila e presta atenção em tudo.

Aqui, comportamento tem muitos significados; tem a ver com a maneira como as pes-soas reagem diante das várias situações, os procedimentos diferentes dependendo da per-sonalidade da pessoa. Isto faz com que esta pessoa tenha algumas características que as torna diferente das outras.

Podemos dizer que todos possuem algo característico. Se olharmos para nossos ami-gos, saberemos dizer algumas de suas características. Quem escreve novelas, filmes, li-vros, sabe muito bem como utilizar a caracterização de sentimentos, comportamentos, ati-tudes de cada personagem.

Nas histórias em quadriNhos, Nos deseNhos,

todo persoNagem tem um modo de

ser bem defiNido.

Quem poderia citar um personagem? Ao lado de seu nome podemos colocar suas qua-lidades, façanhas, comportamentos, algo que admiramos.

Com apenas algumas linhas desenhamos nossos personagens, assim também alguns traços, alguns comportamentos, distinguem um empreendedor.

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1° EncOnTRO

Esta é a nossa relação de comportamentos empreendedores:

Quadro 1

nº cOMPORTAMEnTO EMPREEnDEDOR

1 BUSCA DE OPORTUNIDADE E INICIATIVA

2 ESTABELECIMENTO DE METAS

3 PLANEJAMENTO E MONITORAMENTO SISTEMáTICO

4 PERSISTêNCIA

5 COMPROMETIMENTO

6 CORRER RISCOS CALCULADOS

7 ExIGêNCIA DE QUALIDADE E EFICIêNCIA

8 INDEPENDêNCIA E AUTOCONFIANçA

9 PERSUASãO E REDE DE CONTATOS

10 BUSCA DE INFORMAçõES

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1° EncOnTRO

iv.

ExErcício 1

Leia atentamente cada item do quadro 2, abaixo. Perceba que em cada linha encontra-mos um campo em branco à direita. Vamos então relacionar o quadro 1 com o quadro 2, preenchendo a coluna da direita com o número correspondente do quadro 1.

Quadro 2

A Se ninguém quiser ir comigo, eu resolvo sozinho.

B Você estudou e organizou como fazer. Agora acompanhe a realização e verifique se algo precisa ser corrigido.

C Fiquei feliz quando vi. Tudo funcionou perfeitamente. Ficou ótimo!

D Tenho muitos amigos e eles sempre ouvem o que eu falo.

E Todo dia temos que aprender alguma coisa.

F Você tem que ter sempre em mente onde você quer chegar

G Olha, eu não vou perder essa chance. Deixa comigo.

H É preciso analisar para decidir, mesmo sabendo que nem tudo pode ser controlado

I Na primeira não saiu muito bom, mas agora aprendi como se faz.

J Nosso time está unido e cada um dará o melhor para vencer a partida.

EmprEEndEdor é aquele que:

tem necessidade de realizar seus sonhos.• tem necessidade de coisas novas.• tem necessidade de por em prática ideias próprias.• está disposto a trabalhar bastante para ter sucesso.• está disposto a correr o risco.•

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uma oportunidade, uma boa ideia, um bom negócio

No primeiro encontro estudamos todos os comportamentos empreendedores. Agora podemos começar a dar atenção a cada um em particular. Descobriremos, em nossas his-tórias de vida, que já temos atitudes de empreendedores. Vamos então começar.

VOcês já repararam que tudO na Vida cOmeça pOr uma OpOrtunidade?

2º EncOnTRO

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2° EncOnTRO

i. comportamento empreendedor

Busca de OpOrtunidade e iniciativa

No jogo de futebol marca o gol quem aproveita uma boa oportunidade. Neste momento não dá para pensar muito. O chute pra gol tem o momento exato, decisivo. Um minutinho a mais, pronto, já perdeu a bola.

Em muitos momentos da nossa vida já estivemos na cara do gol, mas às vezes nem reparamos ou faltou iniciativa. Pensamos – sei lá se eu vou, será que é agora?

O empreendedor sabe ver boas oportunidades, onde muitos passaram distraídos e não viram nada. Assim ele parte direto para a ação. Ele toma uma iniciativa. Ele é o primeiro a realizar.

Você já percebeu que dentro da palavra oportunidade aparece a palavra porta? E a palavra porta traz em si muitas ideias, muita simbologia.

alguém saberia relacionar “porta” a “oportunidade”? Vamos refletir sobre isso!

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2° EncOnTRO

ii. jogo - agora é a oportunidade

prepare-se para jOgar!

iii.

Como todos sabem, nossos encontros terão sempre como base dois pilares - o primeiro é o comportamento empreendedor e o segundo é o plano de negócios. Já falamos so-bre o comportamento empreendedor. Vamos agora para o segundo pilar.

Nos quinze encontros vamos realizar os doze passos do plano de negócios:

PLAnO DE nEGÓcIOS

1 Identificar a oportunidade de mercado e definir o tipo de negócio.

2 Definir a razão social e o nome fantasia da empresa.

3 Elaborar a descrição dos produtos/serviços.

4 Definir os clientes da empresa.

5 Identificar os concorrentes.

6 Definir o local de funcionamento da empresa.

7 Estabelecer as ações para produção e o desenvolvimento do produto/serviço.

8 Definir os recursos financeiros necessários para desenvolvimento do negócio.

9 Definir as ações de Marketing.

10 Definir os recursos materiais necessários (fornecedores de produtos/ serviços) e alianças para implantação do Plano de Negócios.

11 Preparar o organograma da empresa.

12 Desenvolver o sistema de Pós-venda, visando a manutenção dos clientes

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2° EncOnTRO

passemOs agOra aO primeirO passO dO planO de negóciOs.planO de negóciOs

1º Passo - idEntificar a oPortunidadE dE mErcado E dEfinir o tiPo dE nEgócio.

o quE é mErcado?Vocês com cErtEza já ouViram falar Em “mErcado imobiliário”, “mErcado dE trabalho”, •“mErcado dE açõEs”, Etc. afinal, o quE quEr dizEr a PalaVra “mErcado”?Mercado representa uM universo de transações eM que, de uM lado, há ofErta — pessoas ou eMpresas que desejaM vender bens ou serviços — e, de outro, procura — pessoas ou eMpresas que desejaM coMprar bEns ou sErviços. assiM, toda situação eM que estão presentes a coMpra e a venda de alguMa coisa é uMa situação de Mercado. quando uMa pessoa decide abrir uM negócio, significa que ela passará a ter novo papel no Mercado: não Mais representará a procura (o consumidor), Mas siM a oferta (fornecerá bens ou serviços para satisfazer as necessidades dos possíveis clientes).

ao montar um nEgócio, a PrimEira PErgunta quE um EmPrEEndEdor dEVE fazEr é: “dE quE •forma mEu nEgócio PodE atEndEr às noVas E às futuras nEcEssidadEs dos cliEntEs?”.ter uMa “boa ideia” no Mundo dos negócios, isto é, criar uM eMpreendiMento que dê lucro e conquiste os clientes, requer, antes de tudo, inforMação — e Muita! o eMpreendedor beM-sucedido está seMpre se inforMando e deMonstrando curiosidade ou interesse por negócios já existentes, de forMa a poder avaliar as tendências do Mercado coM o obje-tivo de encontrar respostas satisfatórias quanto a novas e a futuras necessidades dos clientes. por exeMplo: o eMpreendedor que decide abrir uMa loja de roupas feMininas deve seMpre se inforMar das tendências da Moda, ou seja, enquanto ainda é pleno inver-no, ele já precisa pesquisar sobre os Modelos de roupas, as cores e os tecidos que terão Maiores oportunidades de se tornar Moda no verão. assiM, poderá seMpre apresentar a seus clientes as novidades da estação.

iv.

silvana e rOnaldO

JuntOs, de OlhO nO mercadO

Silvana é uma artista plástica. Ela pinta quadros com o tema paisagens. Ela vende suas pinturas e muitas pessoas procuram-na para comprar seus quadros. Silvana faz parte do mercado.

O mercado consumidor de Silvana é constituído pelas pessoas ou empresas que compram seus quadros e pode ser representado, por exemplo, pelas pessoas que a co-nhecem, gostam de quadros de paisagem e que tem condições de comprá-los. Ela também tem contato com empresas, escolas, hospitais que adquirem estes quadros para decorar seus ambientes. Existe também um potencial para o crescimento do mercado consumidor

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2° EncOnTRO

de Silvana, que são as pessoas, empresas e entidades que ainda não conhecem seu traba-lho, mas que se interessam por obra de arte, principalmente pinturas de paisagens.

Já o mercado fornecedor de Silvana é representado por pessoas e/ou empresas das quais ela adquire os materiais e serviços para pintar seus quadros, por exemplo fornecedo-res de telas, tintas e pincéis.

Ronaldo, namorado de Silvana, tem um escritório de decoração. Em seus projetos ele, eventualmente, inclui uma obra de arte de Silvana.

Silvana e Ronaldo, uma parceria que vai além das razões do coração.

v.

ExErcício 3no texto “O que é mercado?” consta a seguinte afirmativa:

“Mercado representa um universo de transações em que, de um lado, há oferta - pes-soas ou empresas que desejam vender bens ou serviços - e, de outro, procura - pessoas ou empresas que desejam comprar bens ou serviços”.

Relacione este texto com a história de Silvana e Ronaldo:

1. como PodE sEr rEPrEsEntado o mErcado consumidor dE ronaldo?

2. quEm rEPrEsEnta o mErcado fornEcEdor Para ronaldo?

3. quando ronaldo inclui uma obra dE artE dE silVana Em sEus ProjEtos, qual a rEla-ção dE mErcado quE sE EstabElEcE?

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2° EncOnTRO

4. conformE os nEgócios dE silVana E dE ronaldo, quEm VEndE bEns E quEm VEndE sEr-Viços?

Vamos agora peNsar No Negócio que estamos iNiciaNdo a eco papelaria.

vi.

ExErcício 4como sErá nossa Eco PaPElaria?

Em grupo, vamos pensar como será o nosso novo negócio, respondendo as perguntas:

1. todos nós conhEcEmos uma PaPElaria. EscrEVa o nomE E sEu EndErEço.

2. quais são os Produtos quE Encontramos Em uma PaPElaria?

3. Vocês acham quE nossa Eco PaPElaria PodE ofErEcEr Produtos difErEnciados aos dE uma PaPElaria comum?

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2° EncOnTRO

4. quE conhEcimEnto nós já Possuímos quE PodE tornar nossa Eco PaPElaria difErEn-tE? Vamos tEr quE aPrEndEr mais?

5. Vocês acham quE os nossos cliEntEs Vão achar imPortantE quE nossa Eco PaPElaria sEja difErEntE? Por quê?

6. ValE a PEna usar nossa EnErgia, nossa iniciatiVa nEstE noVo nEgócio do qual Estamos falando? PodEmos considErar quE Estamos diantE dE uma oPortunidadE dE nEgó-cio?

as perguntas acima nos orientaram a definir uma necessidade no mercado e podemos, a partir da análise das informações, identificar uma oportunidade de negócio.

nOssa OpOrtunidade de negóciO é ...

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2° EncOnTRO

vii.

ExErcício 5

pensando longe

Chegou o momento em que vamos criar. Em grupo vamos imaginar, sonhar como será nossa Eco Papelaria.

Nossa criação será em cinco partes. Em cada parte vamos imaginar uma fase de nosso novo negócio. Podemos desenhar, pintar, colar, etc.

Folha 1 - Estamos começando. Qual o nome do nosso novo negócio? Como seria o primeiro dia da nossa Papelaria?

Folha 2 - Quem seriam nossos clientes? O que eles precisam, desejam? Será que eles encontram o que necessitam em nossa Papelaria?

Folha 3 - Como será nossa Papelaria daqui a um ano? O que mudou? Cresceu ou deixou de existir? Que tipo de cliente novo apareceu?

Folha 4 - Quem são nossos concorrentes? Como nos relacionamos com eles?

Folha 5 - Dois anos depois, quem se tornou um parceiro da nossa papelaria? Quem está fornecendo produtos, serviços à nossa papelaria, fazendo com que ela seja um sucesso? Os nossos produtos fazem as pessoas felizes?

eco papelaria

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2° EncOnTRO

quando concluirmos, podemos apresentar aos amigos nosso novo negócio.

Tendo concluído o exercício pEnsando longE, podemos dizer que demos mais um passo no nosso plano de negócios pois este exercício nos orientou a definir o tipo de negócio.

Hoje já surgiram sugestões de como se chamará nossa Eco Papelaria. Para o próximo encontro tragam outras ideias de nomes para o nosso negócio, pois retomaremos este assunto, veremos a diferença entre razão social e nome fantasia, e decidiremos o nome da nossa empresa.

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oficina: vamos produzir! Sejam bem-vindos às atividades na oficina. Vamos começar com uma pequena reflexão

sobre este nosso trabalho.

i. comportamento empreendedor

2. estaBelecimentO de metas

3. planeJamentO e mOnitOramentO sistemáticOs

plano de negócios

2º Passo - dEfinir a razão social E o nomE fantasia da EmPrEsa.

agOra mãOs à Obra. bOm trabalhO!

não se esQueçam! no final da oficina Vamos definir o nome de nossa empresa.

Você sabe o que é Razão Social? É o nome que aparecerá nos documentos oficiais da empresa, como no contrato social e em outros documentos de registro junto ao governo.

Você sabe o que é nome Fantasia? É o nome pelo qual a empresa buscará ser conhecida no mercado. Se a empresa quiser e achar adequado, pode adotar a própria razão social para fazer toda sua divulgação.

Vamos pensar!

1. Qual poderá ser a razão social e o nome fantasia?

Razão social

Nome fantasia4º EnCOntR

3º EnCOntRO

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4° EnCOntRO

um plano para realizar um sonho

Vamos começar hoje conversando sobre o que vem a ser o Plano de negócios do qual sempre estamos falando.

No 2º encontro já executamos o 1º passo do plano de negócios que foi “identificar a oportunidade de mercado e definir o tipo de negócio”.

Mas, como vamos utilizá-lo durante todos os encontros, vale a pena dedicar mais aten-ção para ver de que se trata este plano.

i. plano de negócios

planeJar para vencer

Quando vamos fazer um trabalho de escola, a gente precisa se preparar. Procuramos um bom material para pesquisa, tentamos entender o que exatamente o professor deseja com este trabalho, estudamos, pesquisamos a melhor maneira de apresentação etc. Assim,

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4° EnCOntRO

podemos dizer que, não dá para se fazer um bom trabalho escolar sem um bom planeja-mento. Planejar é fundamental para um trabalho com o qual a gente aprenda e que mereça uma boa avaliação.

Também o empreendedor, ao montar um negócio, deve levar em conta que seu suces-so dependerá, principalmente, de um bom planejamento. Mesmo sabendo que os riscos existem, é necessário conhecê-los e prevenir-se contra eles. Planejar é uma forma de evitar que a empresa erre o caminho, o que significa perda de tempo e de dinheiro ou até mesmo o fim do negócio.

planejar é definir antecipadamente o Que se Quer conseguir.

Etapas Básicas do Planejamento:1. Descobrir uma necessidade;2. Criar bens/serviços para satisfazê-la;3. Organizar materiais, equipamentos e pessoas para a produção dos bens ou serviços;4. Comercializar os bens ou serviços.

ii. jogo da estratégia

identificandO uma OpOrtunidade

Mudou para perto de sua casa uma pessoa que você achou muito bonita. Todos os dias quando ela sai, você fica admirando seu estilo de se vestir, seu jeito de andar... Hoje você teve uma grande surpresa: encontrou-se com essa pessoa no colégio. Parece que ela vai transferir-se para lá, possivelmente estudar no mesmo horário em que você estuda e, quem sabe, na mesma sala. Pelo jeitinho dela, deve ter a mesma idade e talvez curse a mesma série que você. No colégio, quando se encontraram, ela sorriu para você... e você ficou sem jeito.

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4° EnCOntRO

planeJar

No caminho de casa, o tempo todo você foi pensando em como arrumar um jeito de falar com essa pessoa e de mostrar seu interesse em ser amigo dela, ajudá-la nas tarefas do colégio e....

Usando a sua criatividade, complete esta história. Qual será a estratégia que você cria-rá para resolver esta questão? Agora será necessário fazer um planejamento.

Que tal montar um plano de negócios? afinal, é preciso Que tudo dê certo!

para auxiliar na montagem desse plano, aqui estão algumas sugestões.

Passos do nosso plano de negócios:1. Identificar uma oportunidade de negócio no mercado e definir o tipo de negócio.2. Definir a razão social e o negócio fantasia da empresa.3. Elaborar a descrição do serviço .4. Definir o cliente e suas necessidades.5. Identificar os concorrentes e seus pontos fortes e fracos.6. Definir o local de funcionamento da empresa.7. Desenvolver métodos de produção e de controle de qualidade.8. Definir os recursos financeiros necessários para desenvolvimento do Negócio.9. Definir as ações de Marketing.10. Definir os recursos materiais necessários (fornecedores).11. Preparar o organograma da empresa (sistema pós-venda).12. Avaliar visando a manutenção do cliente.

Vamos nos preparar para criar nossa história. após o tempo de preparação, faremos nossa apresentação.

iii.

Como nossos trabalhos de artesanato utilizam a reciclagem e reutilização do papel, podemos considerar que estamos agindo de uma maneira correta, responsável com o meio ambiente. Vamos então pensar um pouco sobre o que é meio ambiente.

meiO amBiente e ecOlOgia

Quando ouvimos falar sobre meio ambiente pensamos logo em florestas, campos e lugares que tenham plantas ou animais a serem preservados. A expressão “meio ambiente”, entretanto, pode indicar qualquer “espaço” em que um ser vive e se desenvolve. Na interação e nas trocas de energia que se estabelece entre ser vivo e meio ambiente há transformação

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4° EnCOntRO

tanto do ser vivo como do meio ambiente. No caso do ser humano, além do espaço físico e biológico existe também o espaço sociocultural. Desse modo, pode-se considerar o local onde se mora, onde se trabalha ou se estuda como parte do meio ambiente. Hoje em dia se fala muito sobre Ecologia, mas poucas pessoas agem ecologicamente. O termo Ecologia foi proposto em 1866 pelo biólogo alemão Ernst Haeckel, e é composto por duas palavras gregas: oikos, que quer dizer “morada” e logos, que significa “conhecimento”. Conhecer Ecologia significa estudar a morada, a casa, o ambiente onde vivem os seres vivos.

Todos os seres vivos se relacionam entre si e com o meio ambiente, mas apenas o ho-mem atua conscientemente sobre ele. O homem tem sido responsável por grandes e rápidas transformações dessa “morada” principalmente a partir da crescente urbanização ocorrida após a Segunda Guerra Mundial. Essa urbanização foi mais intensa quando a população rural deixou o campo para tentar a vida na cidade e exigiu um aumento no abastecimento de alimentos e bens de consumo. Isso foi possível devido aos avanços tecnológicos proporcio-nados pela revolução industrial a partir do século xVIII.

As inovações tecnológicas permitiram a produção de bens de consumo em enorme quantidade e a fabricação de embalagens cada vez melhores que garantiram o transporte seguro e a durabilidade desses bens.

meiO amBiente e lixO

Um dos grandes problemas ambientais da atualidade é o lixo. O homem colocando o lixo para o lixeiro, ou jogando-o em terrenos baldios, resolve o seu problema individual, não se dando conta que as áreas de depósito de lixo das cidades estão cada vez mais escas-sas e que o lixo jogado nos terrenos baldios favorece o desenvolvimento de insetos e ratos transmissores de doenças.

Para a preservação do meio ambiente o tratamento do lixo deve ser considerado como uma questão de toda a sociedade e não um problema individual. O artigo 225 do Constitui-ção da República Federativa do Brasil de 1988 estabelece que: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defende-lo e preserva-lo para as presentes e futuras gerações”.

É direito do cidadão ter um ambiente sadio, e um dever de todos preservá-lo. Em março de 1998 foi promulgada a Lei de Crimes Ambientais que assegura alguns princípios para manter o meio ambiente equilibrado. São ações como esta que garantem o direito do ci-dadão a um ambiente saudável. O grande desafio da atualidade é promover o desenvolvi-mento sustentável, tema central da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, conhecida como Rio 92. Por desenvolvimento sustentável podemos entender o desenvolvimento capaz de satisfazer as necessidades presentes mas sem com-prometer as necessidades das gerações futuras.

(FONTE: A EMBALAGEM E O AMBIENTE. TETRA PAK – GERêNCIA DE DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL)

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4° EnCOntRO

iv. comportamento empreendedor

4. persistência

5. cOmprOmetimentO

quais sEriam as PalaVras quE PodEmos rElacionar com PErsistência E comPromEtimEnto?

persistência

cOmprOmetimentO

alguém sabE alguma história sobrE PErsistência ou comPromEtimEnto? gostaria dE comPartilhar com a turma?

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4° EnCOntRO

v.

Vamos agora iniciar um jogo. Vamos aproveitar este jogo para saber como está nosso espírito de equipe. Será um jogo simples, divertido, criativo. Será um grande momento se houver participação, envolvimento, interação, com todos buscando os melhores resultados.

jogo

nO ritmO da vida

o professor nos apresentará este jogo.

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oficina: a importância de nosso produto

i. plano de negócios

3º Passo. elaBOrar a descriçãO dOs prOdutOs e serviçOs

Todo plano de negócios precisa, logo de início, apresentar uma descrição dos produtos ou serviços.

Já estamos produzindo nosso artesanato. Agora, precisamos elaborar uma descrição de nosso produto. É necessário detalhar o que fazemos, qual a técnica utilizada, quem pro-duz, onde é produzido e quais as vantagens que nosso produto oferece ao cliente.

VamOs lá.

5º EnCOntRO

nosso produto é importante!

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5° EnCOntRO

1. qual a imPortância dE sE fazEr uma dEscrição dE nosso Produto?

2. quE tiPo dE Produto Estamos Produzindo? Por quE “Eco PaPElaria”? o quE significa “Eco"?

3. qual a técnica utilizada na Elaboração dEstE Produto?

4. quE PaPEl rEPrEsEntamos numa rElação dE mErcado, uma VEz quE Estamos Produzindo artEsanato Para VEndEr?

5. bEnEfícios ofErEcidos PElo nosso Produto aos cliEntEs:

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5° EnCOntRO

Com base nas respostas fornecidas acima, podemos definir a descrição de nosso produto.

nOssO prOdutO é

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cliente, prazer em conhecer!

comportamento empreendedor

6. cOrrer riscOs calculadOs

i.

Vamos pensar na palavra risco. Vemos nos filmes de ação, nos desenhos animados, nas novelas as cenas em que o personagem está em risco.

Quando pensamos em risco associamos esta palavra a:

6º EncOnTRO

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6° EncOnTRO

sErá quE o EmPrEEndEdor PrEcisa sEr um suPEr-hErói, com alguns suPEr PodErEs Para sE dEfEndEr dos riscos?

Pensando bem, existe perigo das coisas não saírem do jeito que a gente espera em qualquer atividade humana. Por isso, o empreendedor corre riscos calculados. Ele não fica correndo do azar, nem morre de medo do fracasso. Ele planeja, estuda, analisa, se prepara para enfrentar os momentos mais complicados com conhecimento.

É um pouco parecido com uma avaliação na escola. O risco é diferente para quem pres-tou atenção à aula, estudou e para quem ficou no mundo da lua.

Os nossos super-heróis sempre têm uma missão a cumprir e é por causa desta impor-tante missão que eles correm o risco.

O empreendedor corre o risco porque ele tem uma meta a atingir, fez um planejamento, estabeleceu aonde quer chegar, portanto ele tem persistência, não foge da primeira dificul-dade, sabe que se preparou bem e arrisca, sabendo o que está fazendo.

E também só vale a pena correr o risco por pessoas, causa, coisas em que a gente acredita.

ii.

a Qualidade cOmO fatOr de sucessO

Para acrEditarmos Em um Produto ou sErViço é PrEciso quE ElE tEnha qualidadE. mas, o quE sErá quE é Essa qualidadE?

Hoje em dia fala-se muito em “qualidade total”. Muitas empresas têm admitido isso como um objetivo a ser alcançado pelos funcionários e dedicado esforços e dinheiro para treiná-los visando a melhora de desempenho. A qualidade de um produto ou serviço é muito importante, porque é ela que mantém o cliente. Por esse motivo que muitas empre-sas procuram definir os padrões de produção no que se refere à quantidade, qualidade, tempo e custos. Os padrões servem para avaliar o trabalho realizado e balizam a atividade produtiva.

Qualidade significa adequação aos padrões previamente estabelecidos. Essa é a defi-nição interna (intrínseca) que geralmente as empresas adotam. Um produto tem qualidade quando suas características (dimensões, tamanho, funcionamento, cor etc.) não se afas-tam dos padrões estabelecidos no projeto. Assim, qualidade é a ausência de variação.

No entanto, existe uma definição externa (extrínseca), igualmente importante, segundo a qual qualidade é a adequação às expectativas do cliente. Dessa forma, um produto terá qualidade quando o cliente assim o perceber e o caracterizar. Por exemplo: quando adquire um produto, você avalia:

se era aquilo mesmo que queria;• se tem bom acabamento; • se é bonito, etc.•

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6° EncOnTRO

Se o produto que adquiriu atende a todos os requisitos que deseja, ele terá para você alta qualidade. Sendo assim, de nada vale a qualidade do produto se o cliente não a per-ceber. Pelo contrário, o que vale para ele é aquilo que vê no produto ou serviço e isto o faz repetir a compra. Daí a enorme importância de transmitir ao cliente boa impressão do produto.

VamOs entãO refletir sObre quem é esse nOssO cliente?

iii.

plano de negócios

4º Passo - dEfinir os cliEntEs da EmPrEsa

cOnhecendO O cliente

Para ter sucesso em nosso empreendimento, é preciso conhecer nossos possíveis clientes, saber de suas expectativas em relação ao nosso produto e voltar a atenção para a satisfação de suas vontades. Só assim conseguiremos conquistá-los de verdade para que tragam outros, por meio do melhor tipo de propaganda que existe: o bom e velho “boca a boca”.

desejonecessidade

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6° EncOnTRO

comida

Autores: Arnaldo Antunes/Sérgio Brito/Marcelo Fromer

Desejo, necessidade, vontadeDesejo, necessidade, vontade

Bebida é água,Comida é pastoVocê tem sede de quê?Você tem fome de quê?

A gente não quer só comida, A gente quer comida, diversão e arte A gente não quer só comidaA gente quer saída para qualquer parteA gente não quer só comida,A gente quer bebida, diversão, balletA gente não quer só comida,A gente quer a vida como a vida quer

A gente não quer só comer,A gente quer comer e quer fazer amorA gente não quer só comer,A gente quer prazer pra aliviar a dorA gente não quer só dinheiro,A gente quer dinheiro e felicidadeA gente não quer só dinheiro,A gente quer inteiro e não pela metade

Bebida é águaComida é pastoVocê tem sede de quê?Você tem fome de quê?

É claro que toda empresa deve se empenhar em produzir bens ou serviços de quali-dade. Mas não pode se esquecer do cliente. Criar um produto e criar esse produto para alguém.

Quem compõe uma música, compõe esta música para ser ouvida por alguém.Quem escreve um livro, sabe que tipo de pessoa vai gostar de ler seu livro.Assim também, todo produto é destinado a um tipo de cliente. Um produto vai satisfazer

uma necessidade ou um desejo ou ambos. A poesia da música Comida, que acabamos de ler, nos fala de uma maneira poética

sobre desejos e necessidades.necessidade é algo que faz parte da pessoa, que não se pode evitar, por exemplo,

saciar a sede, comer, dormir, morar, se vestir.

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6° EncOnTRO

Desejo é algo que queremos e que depende da nossa cultura, da nossa idade, de quanto dinheiro nós temos, do grupo social em que vivemos. Ex.: desejo de ir ao show do meu cantor predileto.

Todos têm suas necessidades e desejos. O empreendedor está sempre atento para saber quais são os desejos e as necessidades de seus clientes.

iv.

a pesQuisa de mercadO

Quanto mais conhecermos os hábitos e as vontades de nossos possíveis clientes, maio-res serão as oportunidades de criarmos produtos adequados às expectativas deles.

A melhor maneira de conhecer o cliente é conversar com ele, e essa conversa deve obedecer a algumas regras para não se tornar cansativa para o cliente, nem de difícil in-terpretação para você. Ela deve apontar um caminho que oriente o empreendedor. Essa conversa chama-se pesquisa. Com uma pesquisa de mercado, vocês podem diminuir as possibilidades de erros nos produtos que oferecerão aos clientes.

A pesquisa deve ser:1. simples e objetiva, para não cansar o público que responder a ela;2. simpática, para que as respostas sejam sinceras;3. clara, para que os entrevistados compreendam exatamente o que você quer saber

com cada pergunta.

No Brasil, a maioria das pesquisas é feita através de questionários, que podem ser fei-tos de três formas:

a) Resposta única — Sim/Não;b) Respostas múltiplas — A, B, C etc;c) Perguntas abertas — Dê sua opinião.

Para atingir nosso objetivo, isto é, saber quais produtos o cliente deseja, sugerimos que as perguntas sejam elaboradas de forma a obter respostas únicas, do tipo “sim” ou “não”.

v.

ExErcício 1elaBOrandO uma pesQuisa

Reúnam-se com sua equipe para elaborar uma pesquisa a ser realizada como exercício extraclasse, tendo como base as orientações contidas no texto que acabamos de ler. Para facilitar a elaboração, vejam os exemplos de perguntas abaixo e, se quiserem, acrescen-tem-nas à sua pesquisa.

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6° EncOnTRO

O importante nesta pesquisa é que cada grupo formule perguntas sobre artesanato em geral e também perguntas que façam referência à técnica que este grupo desenvolve sobre a Eco Papelaria.

Precisamos saber:

Quem irá adquirir nossos produtos?• O que se compra de artesanato feito de papel? Do que as pessoas estão gostando • no momento?Quem compra, sempre compra ou só de vez em quando? • Quem compra artesanato feito de papel reciclado ou reutilizado, compra por quê?• Como chegaremos até estes clientes?• Nosso produto poderia ajudar a melhorar a vida de quem o adquire? Como?•

E também podemos fazer perguntas diretamente às pessoas, do tipo resposta única.

Você costuma comprar artesanato?• Você costuma colocar cartões em seus presentes?• Você já adquiriu algum objeto de decoração para sua casa?• Você já ouviu falar de papel reciclado? •

Preencham a tabela a seguir com as perguntas que vocês elaboraram e assim terão um modelo para as pesquisas com os possíveis clientes.

faça cópias da tabela de entreVista e faça a pesQuisa com pelo menos cinco possíVeis clientes.

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6° EncOnTRO

EnTREVISTA cLIEnTE

NOME DO ENTREVISTADO

PERGUNTAS SIM NãO

1

2

3

4

5

6

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6° EncOnTRO

vi.

plano de negócios

5º Passo - idEntificar os concorrEntEs

Falamos sobre o que é o mercado consumidor e o fornecedor. Uma vez que os pesqui-saremos sobre os possíveis clientes, vamos também buscar informações sobre o mercado concorrente.

Como já sabemos, aquilo que vamos produzir, provavelmente alguém já o produz.Algumas ideias do que pode ser pesquisado para identificar a concorrência, por exem-

plo através de uma visita:Onde vamos atuar, quem vamos atingir com nosso negócio (o bairro, a cidade etc)?• Nesta região alguém mais oferece algo semelhante?• Como ele trata seus clientes?• Seus preços são bons, justos?• Seus produtos demonstram qualidade (durabilidade, variedade, boa apresentação) e • demonstram consciência ecológica?O atendimento dos vendedores é agradável?• Os vendedores demonstram gostar do produto?• Como é a forma de pagamento?•

Podemos assim montar a pesquisa também para a concorrência. Neste caso montare-mos a pesquisa e nós mesmos a responderemos, com base em nossa observação:

cOncORREnTE

PERGUNTAS SIM NãO

1

2

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6° EncOnTRO

cOncORREnTE

PERGUNTAS SIM NãO

3

4

Quando terminarmos de montar nossas pesquisas em grupo, faremos uma apresenta-ção geral à turma.

IMPORTANTE! A cooperação é um elemento importante nas relações de mercado. As empresas concorrentes que cooperam entre si têm a de chance de melhorar seus resultados como, por exemplo, vender mais, comprar em melhores condições, entre outros.

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6° EncOnTRO

vii.

plano de negócios

6º Passo - dEfinir o local dE funcionamEnto da EmPrEsa

Em nosso caso, utilizaremos dois espaços para funcionamento de nossa empresa. O primeiro será a oficina onde produzimos nossos produtos da Eco Papelaria. Depois de prontos, nossos produtos serão comercializados. Nesta segunda etapa teremos que definir o segundo local a ser utilizado, a nossa loja, a Eco Papelaria. Este local será definido nos próximos encontros.

VamOs, entãO, cOnVersar sObre O espaçO da nOssa Oficina.

qual sua oPinião sobrE a oficina (local) ondE trabalhamos? (organizada, agradá-VEl, confortáVEl, bom EsPaço, boa iluminação, bEm VEntilada?).

o quE Você PEnsa sobrE a disPosição dos móVEis na oficina, tais como mEsa, armá-rios Etc. faVorEcE um bom trabalho?

o matErial quE usamos Para nossos trabalhos Está organizado, limPo? não há dEsPErdício?

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6° EncOnTRO

haVEria alguma idEia Para tornar mais agradáVEl E Prático o nosso EsPaço dE trabalho?

Vamos dar um nomE Para nossa oficina?

Quando cuidamos bem de nosso espaço de trabalho faVorecemos a harmonia, a concentração, o espírito de eQuipe, a alegria e, claro, o sucesso.

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oficina: como fazer melhor

Hoje iniciaremos refletindo sobre um dos passos do Plano de Negócios. Ele também se refere diretamente ao nosso trabalho.

plano de negócios

7º Passo - EstabElEcEr as açõEs Para a Produção E o dEsEnVolVimEnto do Produto

Em palavras mais simples, em nosso caso, vamos estudar o que pode ser feito para organizar nossa produção.

Precisamos determinar como será o modo de produção. Já estamos desenvolvendo nossos produtos da Eco Papelaria. Agora vamos dar mais um passo. Vamos organizar o como se faz e quem faz.

7º EncOnTRO

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7° EncOnTRO

Hoje a gente se preparou para estar presente neste encontro. Tivemos que nos arru-mar, nos alimentar, para podermos estar aqui e participar da melhor maneira possível. Para tal, nós pusemos em prática, sem perceber, uma série de ações. Essas ações têm uma ordem seqüencial e todos neste momento já devem estar pensando nesta série de coisas que fizeram.

assim também precisamos definir Qual é a melhor maneira de fazermos cada peça da nossa eco papelaria.

Hoje vamos escrever como se faz o trabalho que estamos desenvolvendo. Nos próxi-mos encontros vamos afixar em um local bem visível este processo de produção e sempre estaremos o avaliando para ver se esta é a melhor maneira de se fazer.

bOm trabalhO!

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o trabalho e o lucro se encontram

Vamos iniciar nosso encontro analisando a pesquisa que temos em mãos sobre nossos possíveis clientes.

8º EncOnTRO

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8° EncOnTRO

i.

plano de negócios

4º Passo - dEfinir os cliEntEs da EmPrEsa

Cada grupo apresenta o resultado da sua pesquisa. Com estes dados centralizaremos as respostas no quadro abaixo.

perfil dO cliente

ii.

Podemos também apresentar a pesquisa sobre nossos concorrentes e formatar seu perfil.

5º Passo - idEntificar os concorrEntEs perfil dO cOncOrrente

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8° EncOnTRO

A partir desta pesquisa sobre clientes e concorrentes, quando temos agora dados mais reais, podemos voltar ao 5º Encontro, no Plano de Negócios, no qual elaboramos a descri-ção do nosso produto. Pode ser que seja o caso de se fazer algumas alterações no produto com base em nosso cliente.

quE tal atualizarmos a dEscrição do Produto?

descrição de nosso produto:

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8° EncOnTRO

É bom lembrar que, de agora em diante, estas pesquisas sempre deverão ser atuali-zadas. Devemos estar constantemente de olho nos clientes e nos concorrentes, sempre em busca de informações recentes sobre estes. Aliás, alguém se recordou que “busca de informações” está na lista de comportamentos empreendedores?

iii.

8º Passo - dEfinir os rEcursos financEiros nEcEssários Para o dEsEnVolVimEnto do nEgócio

O planeJamentO financeirO Quando falamos de planejamento financeiro, estamos querendo dizer que vamos fazer

um plano, reunir um conjunto de informações, tomar decisões, para controlar o dinheiro que vai entrar e vai sair da nossa empresa.

No nosso dia-a-dia também fazemos planejamento financeiro, embora, na maioria das vezes, a gente nem preste atenção.

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8° EncOnTRO

oba, sábado tem shopping!

Leonardo tem 14 anos. Ele tem uma turma com quem sai quase todo fim de semana. Seus amigos são o Pedro, o Maurício e o Ricardo. Os três têm entre 13 e 14 anos.

Quarta-feira Leonardo combinou por telefone com seus amigos de ir ao shopping, no sábado à tarde. Seria para comemorar o aniversário de Maurício.

A partir do momento em que desligou o telefone, a cabeça do Leonardo já estava a mil. Ele começou a pensar uma porção de coisas ao mesmo tempo. Ele nem ficou sabendo, mas imediatamente começou a fazer um planejamento financeiro. Olhando para o teto ou para lugar nenhum, ele se perguntou:

Quanto vou gastar de ônibus para ir e voltar? Ou o pai de algum amigo vai dar carona?• Acho que vou bem arrumado, afinal é um aniversário. Será que vou ter que comprar • uma camiseta nova?Chegando lá vamos tomar um lanche. Vou sugerir a eles que a gente vá até aquela • lanchonete que fomos na última vez. Lá o lanche é muito gostoso e não é caro. Vou comer dois lanches e um suco. Preciso pensar quanto vou pagar, mais ou menos.Vou ter que conseguir o dinheiro com o meu pai. Mas, ele vai querer que eu diga • quanto vou gastar.Estava esquecendo do principal – o presente. O que será que eu posso dar que seja • bacana e não seja caro?E se a Pâmela for com as amigas dela? Acho que vou ter que levar um pouquinho de • dinheiro a mais... caso a gente queira um sorvete.

Leonardo precisa que entre dinheiro no bolso dele o quanto antes pois sabe que vai sair dinheiro da carteira dele quando estiver no shopping e ele tem que ficar no lucro!

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8° EncOnTRO

planeJamentO financeirO

planeJar as finanças é a chave dO sucessO de QualQuer negóciO.Para o empreendimento ter sucesso, é necessário fazer um planejamento financeiro

para conhecer todos os custos envolvidos, controlá-los, definir os preços e estimar os lu-cros. Na verdade, em qualquer empreendimento os custos ocupam lugar de destaque. É que ao conhecer o custo de um produto ou serviço sabemos que não será possível vendê-lo por um preço abaixo daquele, porque isso implicaria prejuízo. Vender, só com lucro.

Entretanto, para determinar o preço ideal de um produto ou serviço, não basta fazer le-vantamento dos custos; é necessário saber também o preço que os clientes aceitam pagar por aquele produto ou serviço.

Como a produção de papel reciclado não envolve gastos com a aquisição de matéria-prima, uma vez que o material empregado é papel usado, e também implica poucos gastos com a compra de materiais para a produção, já que a maioria é composta de utensílios domésticos, como liquidificador, gás de cozinha, bacias etc., o planejamento financeiro do negócio deverá centrar-se nos gastos que teremos para produzir o que será vendido. Por exemplo: se uma equipe decidiu confeccionar blocos de notas encadernados com espiral, os custos da encadernação devem entrar no planejamento financeiro, para saber se esse serviço não aumentará muito o preço final ao consumidor, fazendo com que o produto não seja comprado e ocasionando prejuízos ao empreendimento.

planejar é se antecipar às ações do futuro. é traçar um caminho Que leVe ao objetiVo...

Quanto custará nosso produto?calculando o invEstimEnto

Para o cálculo de investimento inicial é necessário relacionar e calcular o preço de tudo o que é necessário para:

montar a empresa;• para fazer a empresa entrar em atividade.•

Por exemplo, computador, linha telefônica, ferramentas, equipamentos, mobiliário, etc.

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8° EncOnTRO

calculando o gasto inicial

Outro item que devemos levar em conta no planejamento financeiro de nosso negócio é saber quanto precisaremos para os gastos iniciais, ou seja, o que necessitaremos inicialmen-te para a produção.

Exemplo de cálculo para o gasto inicial:

GASTO InIcIAL PARA A PRODUÇÃO

MATERIAL QUANTIDADE PREçO UNITáRIO TOTAL

COLA LíQUIDA BRANCA TUBO 500G 04 R$ 6,00 R$ 24,00

TESOURA 30 R$ 2,50 R$ 75,00

TINTA 12 R$ 2,00 R$ 24,00

FOLHA SULFITE RECICLADA 100 R$ 0,03 R$ 3,00

PAPELãO (USADO) 04 R$ 0,60 R$ 2,40

PAPEL KRAFT (80G 40CM x 165M) 01 R$ 25,00 R$ 25,00

T O T A L R$ 153,40

calculando o lucro

Para calcular o lucro, é necessário:

1. determinar custos – saber quanto custará cada produto confeccionado.

2. fixar o preço de venda – quanto custará para o consumidor cada produto confec-cionado.

Para tanto, precisamos saber:

- custos Fixos são aqueles que não variam proporcionalmente com a quantidade de produtos vendidos, ou seja, são os custos que se mantêm inalterados relativamente ao vo-lume de produção e vendas. Exemplos: água, luz, telefone, aluguel. Se pensarmos em uma pizzaria, perceberemos que o aluguel do espaço onde ela funciona se mantém o mesmo independente de quantas pizzas forem vendidas.

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8° EncOnTRO

- custos Variáveis: ssão aqueles que aumentam ou diminuem proporcionalmente ao aumento ou diminuição da quantidade de produtos vendidos. Exemplos: matéria prima, embalagens. No caso da pizzaria, quanto mais pizzas forem vendidas mais se gastará, por exemplo, com farinha de trigo, uma dos ingredientes da massa. O inverso é verdadeiro, ou seja, quanto menos pizzas forem vendidas, menos farinha de trigo será consumida.

- Receita: é o dinheiro que entra na empresa, gerado pelas vendas.- Lucro: do total vendido, paga-se os custos fixos e os variáveis e chega-se no lucro.

uma curiOsidade:

Por que será que este dinheiro que a empresa recebe se chama receita? Receita não é aquilo que ensina a gente a cozinhar ou aquele papel no qual o médico escreve o nome do remédio? A explicação para esse nome é que em latim (língua que deu origem à língua portuguesa), a palavra “recepta” significa “as coisas que são recebidas, recuperadas”. E assim, “recepta” veio para nossa língua modificando-se até chegar a receita. Portanto concluímos que receita é o valor que foi recebido pela venda de um produto.

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8° EncOnTRO

iv.

o preço de venda do produto

Estabelecer o valor certo para seu produto ou serviço é algo importantíssimo para um empreendimento.

há várias Questões envOlvidas:O preço deve ser calculado olhando para fora e para dentro da empresa. Vamos anali-

sar os aspectos externos que influenciam o preço.

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8° EncOnTRO

aspectOs externOs Que influenciam O preçO

pOsiciOnamentO dO prOdutO Ou serviçO

O preço deve ser compatível com a estratégia da empresa. Se escolhermos oferecer um produto popular, de preço baixo, teremos que vender muita quantidade para ter lucro, mas se escolhermos fazer um produto diferenciado, o preço deve refletir essa escolha.

valOr perceBidO pelO cOnsumidOr

Existe uma coisa chamada percepção de valor. Quanto vale uma garrafa de água no meio de uma área de deserto? O cliente às vezes tem necessidades e desejos que fazem com que dê valor alto a determinado produto, em função dos benefícios que pode ter com ele.

análise dO preçO de mercadO

Outras empresas praticam para os mesmos produtos ou para produtos similares que venderemos, para com isso conhecer o preço médio no mercado.

Fonte: Silvina Ramal Como transformar seu talento em

um negócio de sucesso

vamOs ver um exemplO de cOmO calcular O preçO?

O 6º ano da Escola Estadual Geraldino dos Santos e Silva está produzindo, em seu projeto da Eco Papelaria, porta retrato de papel reciclado e bloco de papel reciclado, com a técnica de papietagem, de forma que as pessoas passem a utilizar objetos feitos com materiais reutilizados e, assim, contribuam com a diminuição de lixo colocado no meio am-biente.

Para formar o preço de venda do porta retrato de papel reciclado, estes alunos monta-ram as seguintes tabelas.

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8° EncOnTRO

PORTA RETRATO DE PAPEL REcIcLADO

ingredientes Quantidade unidade de medida

Valor unitário

Valor total

papelão usado 0,5 m metrO r$ 0,40 r$ 0,20folhas de reVistas ou jornais usados

10 unidades unidade r$ 0,03 r$ 0,30

cola líQuida 0,02 Kg (20 g) Kg r$ 12,00 r$ 0,24tinta 15 ml mililitrO r$ 0,60 r$ 0,60

total: r$ 1,34

total custo material r$ 1,34rendimento 02 unidades

custo de material r$ 0,67

Além do porta retrato, esta turma do 6º ano produziu bloco de papel reciclado para ven-der. Para calcular o custo deste outro produto também usaram a mesma forma de cálculo que utilizaram para o porta retrato. E, a partir disso, organizaram uma tabela para formar o preço de venda:

PREÇO DE VEnDA

porta retrato de papel reciclado

bloco de papel reciclado

custo r$ 0,67 r$ 0,73lucro r$ 0,80 r$ 0,75preço calculado r$ 1,47 r$ 1,48preço a ser Vendido (arredondamento) r$ 1,50 r$ 1,50

DIcA!Assim como os alunos do exemplo acima, calculem os preços dos produtos que

vocês decidiram elaborar utilizando a mesma estratégia!

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8° EncOnTRO

Que tal continuarmos acompanhando o exemplo do 6º ano da Escola Estadual Geral-dino dos Santos e Silva e ver a quantidade de produtos vendidos na Eco Papelaria criada por eles?

produto Quantidade Vendida

preço unitário

porta retrato de papel reciclado 25 unidades r$ 1,50bloco de anotações de papel reciclado 40 unidades r$ 1,50

Os custos com embalagens somaram R$ 15,00. Além do mais, os alunos tiveram um custo simbólico por utilizar as dependências da escola (luz e limpeza), que somou R$ 5,00. Já os custos com matéria prima para os dois produtos somaram R$ 45,95.

Agora auxiliaremos os alunos da Escola Estadual Geraldino dos Santos e Silva a cal-cular o seguinte:

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8° EncOnTRO

a) Observe o quadro da atividade anterior e calcule o valor total vendido pela Escola Estadual Geraldino dos Santos e Silva:

calcule aQui:

tOtal r$

b) Calcule todos os custos da Escola Estadual Geraldino dos Santos e Silva:

calcule aQui:

tOtal r$

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8° EncOnTRO

c) Agora que você já sabe tudo que entrou de dinheiro e tudo que foi gasto, calcule o lucro obtido pelas vendas realizadas:

calcule aQui:

tOtal r$

dEsafio!vamos calcular a porcEntagEm do lucro nos produtos?

Para calcular a porcentagem do lucro nos produtos precisamos pensar na relação entre o valor do lucro e o preço de venda.

Qual percentual de lucro o valor calculado como lucro representa com relação ao valor total vendido?

Para saber esse resultado calculamos da seguinte forma: Lucro obtido x 100Valor total vendiddoVamos calcular o percentual do lucro obtido pelos alunos do 6º ano da Escola Estadual

Geraldino dos Santos e Silva: x 100 =

Complete a frase:Isso significa dizer que do valor total vendido, que foi R$ ______________, o lucro de

R$ _______________ obtido representa ________%.

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8° EncOnTRO

º EncOnTRO

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9° EnCOntRO

oficina: de olho na eficiência com qualidade

nosso assunto dE hojE é noVamEntE um comPortamEnto EmPrEEndEdor. sErá quE Es-tamos buscando qualidadE E Eficiência Em nossos Produtos? E o nosso trabalho nEstE ProjEto, é também EficiEntE E dE qualidadE?

comportamento empreendedor

7 - Exigência dE qualidadE E Eficiência

durantE o trabalho dE hojE, atEnção E dEdicação às suas tarEfas, mantEnha o olhar na qualidadE E cuidE Para quE tudo sEja fEito no tEmPo combinado E com organização.

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10° EnCOntRO

conversando com o cliente

Nosso negócio está quase pronto, nossos produtos a cada dia estão nos encantando mais, afinal quem iria imaginar que produzíríamos tanto! E agora já estamos falando feito empreendedores. Dá uma vontade danada de sair mostrando para todo mundo o que es-tamos fazendo, contando para todos de nosso empreendimento e também ficamos imagi-nando quando vamos começar a vender, a fazer muito sucesso.

O encontro de hoje nos ensina como vamos sair contando para todo mundo sobre a nossa Eco Papelaria, sobre nosso produto, e também, por que não, sobre nós, jovens em-preendedores. Afinal está na hora de entrarmos em contato com nossos clientes.

mas chega de cOnVersa pOrque tempO é um recursO preciOsO para O empreendedOr.

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10° EnCOntRO

plano de negócios

9º passO - definir as ações de marKeting

i.

O Que é marKeting?Muito se fala em marketing, mas poucas pessoas sabem exatamente o que essa pala-

vra significa. O importante, no nosso caso, não é decorar definições, mas sim entender o que está por trás dessa palavra. A palavra inglesa “market” quer dizer mercado. A termina-ção “ing”, na língua inglesa, indica ação. Assim, a tradução dessa palavra poderia ser “lidar com o mercado”. Um dos primeiros conceitos de marketing está relacionado diretamente à qualidade e ao padrão de vida das pessoas. Sob esse ponto de vista, o marketing destina-se a reconhecer as necessidades e expectativas não atendidas e buscar os meios para satisfazê-las. Ou seja, do ponto de vista do marketing, as empresas pesquisam as necessidades do consumidor e procuram oferecer produtos e serviços que atendam a elas, contribuindo para ampliar o padrão de vida da sociedade.

Assim uma das principais funções do marketing é identificar e satisfazer as neces-sidades das pessoas e cabe às empresas o papel de produzir e vender bens e serviços que atendam a essa demanda, para melhorar a qualidade de vida de todos.

Foi mediante esse conceito que surgiram negócios extremamente bem-sucedidos, como as indústrias de refrigerantes, as lanchonetes e os restaurantes que servem refei-ções rápidas, os supermercados, os shopping centers, as lojas de alimentos congelados, os serviços que fazem entregas em domicílio etc.

O que os profissionais de marketing fizeram foi identificar, por meio de pesquisas de mercado, desejos não satisfeitos das pessoas e fornecer os elementos necessários para que esses desejos fossem satisfeitos. Isso explica a imensa variedade de produtos e servi-ços disponíveis atualmente e a enorme rapidez com que novos produtos e serviços surgem no mercado.

as ferramentas de marKeting

A primeira ferramenta de marketing é a informação, que pode ser conseguida por pesquisas. O principal objetivo da informação é o conhecimento do mercado, das ne-cessidades e dos desejos dos clientes, para que o empreendedor ofereça os produtos ou serviços desejados por eles. Assim, a pesquisa de mercado, elaborada no 6º Encontro, foi uma ação de marketing.

Outra ferramenta de marketing é oferecer um produto diferenciado, de boa qualida-de e por preço compatível. Por melhores que sejam as ações de marketing de uma em-presa (pesquisa de mercado, definição de preço do produto, projeção de vendas etc.), será impossível manter a clientela se o produto que ela oferece não atender às expectativas.

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10° EnCOntRO

Portanto, marketing significa:

“comprEEndEr o mErcado E tornar EficiEntE a rElação EntrE o nEgócio E sEus cliEntEs, buscando sErvi-los com qualidadE, a fim dE conquistá-los dEfinitivamEn-tE”.

“marketing significa conQuistar e manter clientes.” – theodore leVitt

propaganda

A propaganda é, com certeza, a arma mais poderosa para tornar conhecido um pro-duto que acaba de chegar ao mercado. Ela é tão indispensável para uma grande empresa, quanto para a costureira que, na própria casa, faz pequenos serviços de consertos e refor-mas de roupas.

A diferença entre essas duas empresas, no que diz respeito à propaganda, está no número de clientes que cada uma pretende alcançar. Assim como não interessa para a costureira gastar rios de dinheiro em uma propaganda que atinja todo o estado, pois seus clientes estão localizados apenas no bairro, para uma empresa grande, de nada adiantaria divulgar sua propaganda somente em um programa de rádio de uma pequena cidade, uma vez que os clientes que ela pretende atingir estão no país todo.

Para o empreendedor, o que importa é saber usar, da melhor maneira possível, os di-ferentes recursos de propaganda e conhecer os meios mais adequados para a divulgação dos produtos ou serviços.

Os meios de divulgação são internet, tv, jornal, revista, folheto, encarte, sistema de som, calendário, placa na rua, camiseta, outdoor etc. Cada um deles possui características próprias, ou seja, vantagens e desvantagens para a divulgação de anúncios comerciais. Para vocês entenderem melhor o que queremos dizer, vamos usar como exemplo uma propaganda no jornal.

Um jornal pode ser diário, semanal, mensal. Pode ser ainda distribuído apenas no bair-ro ou na cidade, ou por todo o estado ou país. Portanto, a escolha de um jornal para a pro-paganda de um produto específico deve observar quais clientes se pretende atingir. Para a costureira que demos como exemplo, o tipo de jornal mais adequado seria o de seu bairro, porque é naquele lugar que se encontram seus clientes potenciais.

Muitas empresas anunciam seus produtos porque pretendem vender mais, tornarem-se conhecida no mercado, ou, ainda, melhorarem sua imagem para os consumidores. Para que isso se torne realidade, a propaganda deve transmitir uma ideia e estimular o interesse de compra do consumidor. Dessa forma, as oportunidades de sucesso serão bem maio-res.

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10° EnCOntRO

cOmO divulgar nOssOs prOdutOs?

Chegou a hora de pensar em:

como • divulgaremos;para quem • divulgaremos o evento de inaugruração e, conseqüentemente, nossa loja e os produtos a serem comercializados.

Se, após pesquisa de mercado, concluirmos que nossos clientes freqüentam nossa escola, nosso meio de propaganda deve levar em conta esse fato.

Devemos sempre lembrar de que os principais objetivos da propaganda devem ser anunciar o produto e despertar o interesse das pessoas.

ii.

jogo - alô, alô cliente!

receberemOs agOra as instruções dO prOfessOr.

Terminado o jogo podemos permanecer em nossos grupos para a próxima etapa de nosso encontro.

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10° EnCOntRO

Pensem sobre as seguintes questões:

iii.

ExErcício 1criandO uma prOpaganda

1. qual o mEio dE ProPaganda mais adEquado Para diVulgar os nossos Produtos?

2. quE frasE, imagEm, grito dE guErra PodE diVulgar mElhor nossos Produtos?

3. quE rEcursos PodEm sEr utilizados Para chamar a atEnção dE nossos cliEntEs?

Vamos elaborar uma propaganda de nossa eco papelaria.

O ideal é que ela seja criativa, eficiente, que dê um retorno para nossos negócios e, portanto, não podemos sair às pressas sem planejar adequadamente.

temos que resolver:

o quE PrEtEndEmos com Esta ProPaganda?

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10° EnCOntRO

as PEssoas já sabEm da nossa EmPrEsa? Esta ProPaganda sErVirá Para mostrar, diVulgar nossos Produtos?

sErVirá Para lEmbrar aos nossos PotEnciais cliEntEs nossa inauguração E quE ElEs não PErdEm Por EsPErar?

além dE nossos Produtos, também nos aPrEsEntarEmos como os joVEns EmPrEEndE-dorEs.

para Quem?já sabEmos quEm são nossos cliEntEs, Portanto Vamos dirigir nossa mEnsagEm Exa-

tamEntE a ElEs. ondE Estão Estas PEssoas? Estão na nossa cidade, no nosso bairro, na nossa rua, no clube, na praça.

qual a idadE média dEstas PEssoas? idosos, adultos, joVEns, crianças? todos?ExistEm também Públicos EsPEcíficos?quanto ElEs PodEm E acEitam Pagar PElos nossos Produtos? dEPois dE tudo isso dEfinido, como sErá a mEnsagEm?

mensagem – cOnteúdO

Ela falará dE modo dirEto? •EstE Produto é muito bom, o PrEço ótimo, útil...

Ela falará ao coração, aos sEntidos?•é lindo, PErfumado, fofo, sincEro.

Ela sErá Engraçada?•dEsta VEz VirE nosso frEguês!

Ela fará PEnsar? •na Vida sEmPrE buscamos PEssoas EsPEciais, Você Por ExEmPlo.

Ela trará uma PrEocuPação com a ética, Eco sustEntabilidadE, rEsPonsabilidadE social? •Está na hora dE rEVErmos nossas atiVidadEs. ViVa Em harmonia com o mEio ambiEntE.

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10° EnCOntRO

mensagem – fOrma

Se a opção for um cartaz:

Poderá ser impresso? Existem soluções artesanais de impressão? • Vai ser lido de longe ou de perto?• No local onde faremos a propaganda pode afixar cartaz?•

rEflExão!como sabErEmos sE nossa ProPaganda dEu rEtorno?Existirá algum modo dE mEdir a Eficiência dE nossa ProPaganda?

iv.

criando nossa propaganda

Após o que foi apresentado no texto que acabamos de ler, projetaremos propagandas para nossa Eco Papelaria.

Hoje temos algumas sugestões para nosso material publicitário. Durante a semana co-meça a produção. Lembre de pedir a supervisão do professor.

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10° EnCOntRO

v.

reformando a casa, renovando a vida...

Você conhecerá uma interessante e inspiradora história empreendedora! Após a leitura do texto será realizada uma atividade em grupo sobre comportamentos empreendedores. Boa leitura e bom trabalho!

1º capítulO

saindO da Bagunça

Maurício andava angustiado, gostava de estudar, mas... impossível! Sua casa estava de perna pro ar por causa de uma pequena reforma. Tijolo, cimento, poeira, barulho, pe-dreiros - este era o cenário que o esperava todo dia quando chegava da escola. Como se concentrar e estudar?

Um dia, voltando da escola, Mieko, que estudava na mesma sala que ele, chamou Mau-rício para ir até um pequeno clube que ficava no caminho de casa. Ela sabia que lá algumas salas estavam desocupadas e livres para o estudo.

Olha aí Maurício, por que você não tenta conseguir esta sala para estudar? Já faz —mais de um ano que ela está fechada.Boa ideia, vou fazer isso. Conversarei com o diretor do clube e acho que vou ter que —falar até com a prefeitura. Eles vão me entender. Afinal é mais útil uma sala de estu-dos, do que uma sala fechada, cheia de poeira. Amanhã eu já resolvo isso.

E deu tudo certo. É claro que não foi simples. Maurício e Mieko andaram muito, conver-saram bastante e não desanimaram. Agora tinham a sala de estudo.

Mieko logo colocou à disposição suas habilidades.

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10° EnCOntRO

Vou cuidar da decoração. Além de limpa esta sala tem que ficar bem agradável. —E ficou tão bonita e confortável que logo, além do Maurício, Mieko também resolveu ir

lá para estudar. E trouxeram também Pâmela e Leonardo, outros amigos da escola. Quatro amigos que queriam estudar muito.

Sabe, Mauricio, quando você decidiu conseguir este lugar para estudar eu descon- —fiei um pouco, mas por você confiar tanto em si mesmo, enfrentamos o desafio e vencemos, comentou Mieko.

Maurício simplesmente sorriu e continuou estudando...

2º capítulO

uma sala é pOucO

Depois de um mês estudando tranquilamente na sala do clube, um dia Mieko chegou com uma pergunta a Maurício, Leonardo e Pâmela:

Vocês acham justo só quatro pessoas utilizando esta sala para estudar? Sabe, eu —fico pensando que deve existir bastante gente como nós que gostaria de ter o privi-légio de estudar em um lugar como este.Eu também tenho pensado nisso, mas juntar simplesmente uma turma aqui seria —uma ocasião para uma constante bagunça, disse Leonardo.Bom, pra começar, acrescentou Mieko, precisamos fazer uma pesquisa de como, —por exemplo, uma biblioteca pública mantém as pessoas em silêncio.

Maurício comentou:Estava pensando que além da sala de estudos, além de abrir a sala para mais pes- —soas, poderíamos pensar em uma biblioteca com livros para pesquisa. Se a gente conseguir doações...

Em seguida Pâmela tem outra ideia:

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10° EnCOntRO

E se conseguíssemos alguém para nos orientar, alguém que nos ensinasse como —estudar? Só nós quatro, a gente pode estar meio perdido e nem está sabendo. Nós temos uma média de doze anos!Pois é, conclui Maurício, estamos sonhando alto. Queremos ampliar para mais pes- —soas e vamos precisar de gente para nos ajudar, mais mesas e cadeiras, livros para a biblioteca, talvez até outra sala. Precisamos pesquisar, aprender mais e conhecer sobre muitos assuntos. E estamos só começando, disse Mieko. Conforme formos sabendo mais, outras —dúvidas vão aparecer. E também, outras ideias, talvez mais interessantes que estas de agora.

No final, Pâmela tira uma conclusão que talvez seja a dica por onde devam começar:Depois de tudo que a gente conversou eu acho que a gente precisa é de mais uma pessoa —com a gente. Uma quinta pessoa, que goste das nossas ideias e que tenha mais experi-ência, que nos oriente, que nos aconselhe, nas nossas ações. Alguém para nos animar e até ter ideias com a gente. Da maneira que está agora, não caminhamos muito longe.

A partir deste momento, com a cabeça revirando de ideias, nem conseguiram mais es-tudar, mas ficou combinado que os quatro iriam entrar em ação juntos e rapidamente.

3º capítulO

um passO Bem maiOr

Eles queriam muita coisa e conseguiram. Conversando com um professor sobre esses planos este lhes indicou uma amiga, Dona Sílvia, que já estava trabalhando com alguns projetos parecidos.

Para o primeiro encontro levaram suas ideias em uma folha de papel. Antes se prepararam

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10° EnCOntRO

bem, pois tinham que estar seguros e ser convincentes. Tinham certeza que se acreditassem naquilo que estavam falando, conseguiriam convencer a Dona Sílvia a entrar neste projeto junto com eles.

E assim foi. Dona Sílvia era uma simpatia e na mesma hora os cinco já começaram a trabalhar no projeto. O primeiro passo foi definido por ela:

Precisamos conhecer muito bem quem são esses estudantes que serão nossos —clientes.

Ela conhecia muita gente e assim foram se comunicando e encontrando novas solu-ções. A cada dia aprendiam coisas novas que apontavam para novos caminhos. Um traba-lho difícil, mas fascinante e bem divertido.

No final da primeira semana de trabalho, Pâmela, Mieko, Leonardo e Maurício foram contar a Dona Sílvia sobre a satisfação que estavam sentindo por tantas descobertas e pelo tanto que já tinham conseguido realizar. E Dona Sílvia concluiu:

A satisfação está em se fazer coisas buscando nossa felicidade e que isso também —faça outras pessoas felizes, agindo com responsabilidade social. E para isto acon-tecer, nós temos que buscar novos conhecimentos, nos atualizar nos comunicando com as pessoas, conhecendo gente, procurando o que há de novo.

4º capítulO

afinal é só um iníciO

O que será que virou tudo isso? Será que temos um final feliz? Pra dizer a verdade, não podemos chamar de final feliz, pois esta história nunca aca-

bou. Maurício, Mieko, Pâmela, Leonardo e Dona Sílvia ficaram tão envolvidos com aquele projeto, que não querem ouvir a palavra “final”. Talvez seja um “seqüência feliz”. Sabemos

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10° EnCOntRO

apenas que após dois anos, os cinco continuam trabalhando no clube, que tem uma ótima sala de estudos com professores, monitores à disposição de quem precisar. Ao lado foi montada uma biblioteca patrocinada por uma livraria que mantém os livros para pesquisa sempre atualizados. As salas foram reformadas e receberam mobília nova e computadores. Quem vai estudar tem direito a um lanche na nova lanchonete. O clube, que estava desati-vado, hoje tem vida e constantemente recebe visitas de outras entidades interessadas em revitalizar também seus espaços. E antes que a história termine, uma última informação – a reforma na casa do Maurício acabou e sua casa ficou também muito boa, mas ele continua preferindo estudar no clube.

E agora a história por aqui tem que terminar, pois os cinco acabaram de ter uma ideia e já estão bem ocupados telefonando e fazendo orçamento de cimento, tijolo, azulejos e serviço de pedreiro, pois vão começar uma pequena reforma no clube.

vi.

comportamento empreendedor

8. independência e autOcOnfiança

9. persuasãO e rede de cOntatOs

10. Busca de infOrmações

Em grupo destacaremos os comportamentos empreendedores de Maurício, Mieko, Le-onardo e Pâmela.

grupO 1Destacar os momentos em que, na história, encontramos independência e autoconfian-

ça no comportamento dos quatro amigos.

grupO 2Destacar os momentos em que, na história, encontramos persuasão e rede de conta-

tos no comportamento dos quatro amigos.

grupO 3Destacar os momentos em que, na história, encontramos busca de informações no

comportamento dos quatro amigos.

grupO 4Destacar os momentos em que, na história, encontramos outros comportamentos

empreendedores.

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11° EncOnTRO

oficina: a equipe vai bem! ou não?

O sucesso de uma empresa está nas mãos de sua equipe. Hoje formamos uma equipe e somos uma empresa. Como vai nossa equipe?

Vamos ler algumas frases antes no início de nossas atividades na oficina de hoje. Elas nos farão refletir se são verdadeiras ou falsas. Durante nosso trabalho ficaremos atentos e no próximo encontro falaremos a respeito destas questões:

Será que elas são verdadeiras ou falsas?

1. Na oficina o trabalho é uma diversão.2. Embora o tempo seja curto, nosso trabalho é organizado, evitando perda de tempo.3. Somos uma equipe que trabalha unida. Não apoiamos individualismo.4. Aqui todos trabalham com paixão e com muita dedicação para que tudo que for pro-

duzido seja o melhor.5. Preferimos utilizar modelos já prontos, ao invés de criarmos novos modelos para

evitar perda de tempo.

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11° EncOnTRO

6. O que já sabemos é suficiente para criarmos produtos de qualidade.7. Alguns se dispersam, dificultando a agilidade no trabalho e comprometendo a obten-

ção de ótimos resultados.8. Na hora das dificuldades todos se sentem responsáveis em resolver os problemas.9. Na oficina não existe divisão de tarefas e cada um faz aquilo que dá para fazer.10. Como as coisas aqui estão um pouco desorganizadas, às vezes temos dificuldade

de localizar os materiais.11. Estamos sempre atentos para que não haja desperdício de material.12. Quando as coisas não dão certo estudamos juntos uma solução.13. Quando alguém erra, leva bronca.14. Quando a coisa está muito difícil, a gente troca por uma ideia mais fácil.15. Não existe padronização em nosso trabalho, portanto cada peça sai de um jeito di-

ferente.

Agora, vamos colocar a nossa criatividade em ação e continuar com a confecção de nossos produtos!

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organização e ação

Chegamos ao penúltimo encontro antes do grande dia da inauguração de nossa Eco Papelaria. Em nosso próximo encontro estaremos na Oficina e apenas daremos os retoques finais em nossa produção. Hoje, ainda precisamos acertar mais alguns detalhes de nossa empresa. Os próximos passos do nosso Plano de negócios nos ajudarão nestas providências.

temos aiNda um assuNto que Nos foi proposto No eNcoNtro aNte-rior – uma reflexão sobre Nossa equipe. ficou uma perguNta No ar: — como Vai Nossa equipe?

12º EncOnTRO

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i.

ExErcício 1como vai a nossa EquipE?

este é o momento de apresentarmos o Que pensamos.

ii.

plano de negócios

10º PassoDefinir os recursos materiais necessários (fornecedores de produtos/ serviços) e alian-

ças para implantação do Plano de Negócios.

vamos EntEndEr o quE nos diz EstE 10º passo. para nos ajudar tEmos uma história.

num sáBadO de sOl

Sábado de manhã. Pâmela e Mieko foram até a banca de jornal do bairro para ver as no-vidades. Quando estavam quase lá, Pâmela observou uma loja nova perto do jornaleiro.

Olha Mieko, vamos lá pra ver aquela loja. Deve ter inaugurado hoje. O que você —acha, vamos lá?Claro, também estou curiosa, respondeu Pâmela. Parece bem bonita. Mas, calma, a —gente faz assim, chega lá e dá uma olhada, se for interessante a gente entra.

12º EncOnTRO

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Era uma loja de roupas. Elas entraram e ficaram encantadas. Era bem do jeito delas. As duas, sem dúvida, ficaram eufóricas de ver tanta coisa interessante. Ficaram pouco tempo na loja e saíram comentando:

Nossa, gostei de tudo, disse Mieko. Viu que loja bonita: as cores das paredes, as —estantes claras com as roupas coloridas. Aquela mesa com uma luz em cima que chamava mais atenção para as roupas. Que novidade!E o estilo do pessoal da loja, comenta Pâmela, você viu a roupa que eles usam, que —bom gosto, pra mostrar que é loja pra gente moderna. Bonitos, conversam bem, são alegres, perfumados. Nossa, me trataram tão bem!Gostei da ideia de colocar no fundo da loja aquele cantinho servindo umas coisas —gostosas: bolo, suco, café. Tinha até umas revistas, um som bem bacana. Olha, ainda bem que a gente saiu logo, eu estava ficando maluca com tanta coisa —pra ver, disse Pâmela.A loja é bem interessante, tem uma coisa, sei lá o quê, que faz a gente se sentir bem, —ficar à vontade e querer voltar, completou Mieko.A gente pode voltar sábado que vem! Quem sabe a gente até faz uma comprinha?, —finalizou Pâmela.

Vamos observar a conversa entre Pâmela e Mieko. Elas descobrem uma loja nova, entram, gostam e seus comentários nos dizem algo sobre um negócio e nos dão algumas dicas sobre nosso trabalho de hoje.

1. a conVErsa das mEninas focaliza, Em alguns momEntos, um itEm imPortantE Em um Plano dE nEgócios: os rEcursos. uma dElas comEnta sobrE os rEcursos matEriais E a outra obsErVa os rEcursos humanos da loja. como PodEmos dEstacar isto na conVErsa quE Elas tiVEram?

a. Recursos materiais

b. Recursos humanos

12º EncOnTRO

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2. PodEmos suPor quE Essa loja conta com PEssoas ou EmPrEsas quE sEriam fornEcE-dorEs dE algum Produto ou dE sErViço?

3. afinal quais sEriam ProVaVElmEntE os Produtos quE Esta loja ofErEcE?

4. sErá quE já foi EstabElEcida alguma aliança com algum outro tiPo dE nEgócio?

5. aPós ouVirmos Esta PEquEna história, consEguimos criar Em nossa imaginação uma rEPrEsEntação da loja? como sEria Ela?

iii.

após o Que conVersamos, podemos preparar o 10º passo do plano de negócios.

Hoje nosso planejamento estará direcionado aos preparativos para o evento de inau-guração de nossa loja. Como diz o 10º Passo, será o momento de implantação do Plano de Negócios, ou seja, a ocasião em que o plano deixa de ser simplesmente um plano e se torna realidade, se concretiza.

Portanto tudo o que decidirmos hoje se refere a providências a serem executadas em curto espaço de tempo.

Já falamos em recursos financeiros no 8º Encontro e hoje já conversamos sobre re-cursos materiais e recursos humanos.

12º EncOnTRO

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Vamos agora definir os recursos materiais necessários à nossa loja. Que tal utilizar-mos uma tabela onde anotaremos tudo que deverá ser providenciado?

Conforme formos constatando a necessidade, vamos relacionando nesta tabela.

O que precisaremos para a montagem de nossa loja? Por exemplo:mobiliário: mesas, cadeiras, bancos etc;• equipamentos: computador, telefone, aparelho de som etc;• materiais: cadernos, folhas de sulfite, canetas etc;•

preenchendO a taBela:

TIPOEspecifique, por exemplo, se o recurso é mobiliário ou equipamento.•

DEScRIÇÃOEspecifique qual é o recurso, por exemplo, mesa retangular, 2m x 1m.•

QUAntIDADE (QtDE)Especifique a quantidade necessária do item já relacionado no campo • DESCRIçãO.

FORnEcEDORSe não possuímos determinado recurso, precisaremos comprar, alugar ou emprestar • este item. Especifique o nome do fornecedor. Também podemos avaliar a possibili-dade de estabelecermos uma parceria (aliança) com outras pessoas ou empresas que venha agregar algum valor ao nosso produto, que torne nosso negócio mais fascinante, lucrativo, eficiente.

REcURSOS MATERIAIS

TIPO

DESCRIçãO QTDE FORNECEDOR

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Ainda, pensando em recursos materiais, podemos observar neste 10º passo do Plano de Negócios que existe a possibilidade de necessitarmos de fornecedores de produtos ou serviços ou fazermos alguma parceria ou aliança.

em círculO, VamOs definir O 10º passO: recursOs materiais, fOrnecedOres e alianças.

iv.

plano de negócios

11º Passo - PrEParar o organograma da EmPrEsa

Um organograma é a representação de como está organizada uma empresa, seus

departamentos, suas divisões etc. Esta representação é desenhada de forma que mostre as relações de trabalho entre os departamentos da empresa. Ainda neste organograma, podemos apontar a equipe de funcionários, cada um com suas responsabilidades e ta-refas.

momento de mais uma história...Em uma cinzenta manhã de segunda-feira...

Não acredito. Meu telefone está mudo! E agora, quem cuida disso? —Ô Leonardo, o telefone é mudo. Quem fala é você! —

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Não brinca Mieko, o fornecedor vai me retornar uma ligação agora. —Liga na Manutenção e chama o Alex. —Será que demora? Já tô ficando estressado! —Calma, estou chamando o Alex. Ele vem aqui e testa o aparelho, se estiver com —defeito ele troca na hora. Alex é gente boa. E enquanto isso pega teu celular e liga pro fornecedor.

vamos EntEndEr o quE acontEcE nEsta convErsa.

O Leonardo está falando com um fornecedor – provavelmente ele é do Setor de Com-pras. O Alex é do Setor de Manutenção. É possível que ambos pertençam ao Departamento Administrativo. Portanto, na organização do trabalho, Manutenção e Compras respondem ao Depto Administrativo pelo seu trabalho.

O Alex tem a responsabilidade de fazer a manutenção dos aparelhos (telefone, fax etc). Sua tarefa é, a partir do chamado técnico, ir até o local do chamado, testar o aparelho, fazer o reparo, solicitar ao Leonardo que teste o telefone, fazer o relatório da visita, fechar o chamado técnico.

Como o Leonardo tinha uma tarefa urgente e estava estressado, com cara de segunda-feira, a Mieko se sentiu na responsabilidade de tornar o clima mais agradável e, então, fez uma piada.

v.

Que tal montarmos um pequeno organograma de nossa empresa? Nele podemos rela-cionar as responsabilidades de cada setor. Em seguida vamos dividir nossa turma e cada um saberá exatamente qual será sua função. Lembre-se que estamos pensando na orga-nização do evento de inauguração de nosso negócio.

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Vamos organizar o nosso trabalho definindo nosso organograma, ou seja, quem vai fazer o que: Recursos Humanos ou RH, Financeiro, Marketing/Comercial, Produção, Admi-nistrativo e P&D ou Pesquisa e Desenvolvimento.

auxiliar Na orgaNização geral, receber e eNcamiNhar os recados.

SEcRETARIA

RESPOnSÁVEL POR

Auxiliar na coordenação geral

Emitir comunicados a respeito do evento (carta, e-mail)

há pouco, lemos a história de pâmela e mieko, e dissemos que os fuNcioNários eram recursos humaNos.

RECURSOS HUMAnOS

RESPOnSÁVEL POR

Administrar os cargos e funções

Zelar pelo bom relacionamento de todos

Mediar problemas entre colaboradores

Definir horário de trabalho da equipe, folga, horário de almoço, lanche

Contribuir para o bom andamento de trabalho do grupo no evento.

FInAncEIRO

RESPOnSÁVEL POR

Controlar entrada e saída de dinheiro (despesa e receita)

Cuidar do caixa no momento do evento.

Gerenciar despesas de todos os departamentos

Preparar os formulários do demonstrativo financeiro

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MARKETInG/cOMERcIAL

RESPOnSÁVEL PELO/POR

Estratégias de comunicação com o público – divulgação

Promoções para atrair os clientes (oferta, liquidação, brindes)

Preço, como forma de atrair clientes.

Imagem da empresa para o público

Gerenciar a aparência da loja (pintura, arrumação, organização, limpeza)

Relacionamento com os clientes

Aparência dos colaboradores

o departameNto de produção é aquele oNde estão as pessoas que produzem os produtos. em Nosso caso, somos todos Nós trabalhaNdo Na oficiNa.

PRODUÇÃORESPOnSÁVEL POR

Produzir os produtos a serem comercializados

o departameNto admiNistratiVo é o respoNsáVel pelos recursos materiais.

ADMInISTRATIVO

RESPOnSÁVEL POR

Providenciar o material necessário para o evento

Providenciar e organizar e zelar pelo local onde se guarda todo o material – almoxarifado.

Manutenção

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Assim definidas todas as responsabilidades, podemos acreditar que nossa loja vai ser inaugurada e tudo sairá como planejado. Basta que façamos a distribuição de nossa equipe nos departamentos da empresa e comecemos a trabalhar hoje.

Vamos levar em conta que nós somos donos deste nosso negócio, que está quase pronto e somos também nós que trabalharemos nos diversos setores de nossa empresa.

Agora, mais um detalhe. Alguém deve ter notado que estamos para concluir o organo-grama e ainda não falamos do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento, o P&D.

Este departamento vai cuidar das ideias, de novidades, de inovações que possam apa-recer durante os preparativos da montagem final de nossa loja. Toda nossa empresa vai ter ideias criativas. O P&D recebe estas sugestões, as analisa, pesquisa outras boas ideias e as desenvolve para serem utilizadas em nossa loja.

vamos vEr um ExEmplo:

na história num sábado de sol, a mieko fala:A loja é bem interessante, tem uma coisa, sei lá o quê, que faz a gente se sentir bem, —ficar à vontade e querer voltar.

a mieko não sabe bem o Que é, mas se sente bem na loja; tanto é Que ficou Querendo Voltar.

Isto nos leva a deduzir que a loja preparou novidades para encantar o cliente. Não foi uma coisa estrondosa. Não tinha uma escola de samba na porta. Não soltaram fogos quan-do elas chegaram. Mas prepararam detalhes, quase imperceptíveis, que cativaram Mieko e Pâmela.

P&D

RESPOnSÁVEL POR

Receber e analisar ideias de inovação

Desenvolver e executar ideias

Informar a quem apresentou a ideia, sobre como está sendo trabalhada a mesma

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Como já temos as responsabilidades de cada Departamento, podemos distribuir as ta-refas aos colaboradores conforme suas habilidades.

Para cada departamento, uma ficha de controle das tarefas.Vamos então nos dividir nos departamentos e começar já os preparativos para a inau-

guração de nossa Eco Papelaria:

12º EncOnTRO

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Exemplo:

DEPARTAMEnTO

cOLABORADOR TAREFA

É preciso lembrar, a todo momento, que temos uma divisão de trabalho, mas so-mos uma equipe e que colaborador que dizer “aquele que trabalha junto”. Registre aqui o que você entende por "trabalho em equipe":

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13° EnCOntRO

oficina: conferindo a produção

No próximo encontro inauguraremos a nossa Eco Papelaria. Hoje vamos cuidar dos últimos retoques, conferir a produção e organizá-la para encaminhá-la a nossa loja.

Vamos iniciar conferindo nossa produção.Todos os objetos de nossa produção serão rigorosamente avaliados. A cada peça de

nossa produção daremos uma nota de avaliação.

Precisamos de alguns critérios:

Só devem ser colocadas à venda peças que:a. nós, como clientes, compraríamos;b. possuem bom acabamento;c. sejam duráveis;d. sejam interessantes;e. representem e demonstrem ao cliente o belo trabalho que desenvolvemos.

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13° EnCOntRO

Separaremos nossa produção em três mesas ou conjuntos: 1, 2 e 3:

Conjunto 1 – peças que não conseguiram alcançar um nível razoável e que ainda devem ser melhor trabalhadas.

Conjunto 2 – peças que precisam de apenas alguns retoques para um bom acabamento.

Conjunto 3 – peças que estão prontas, com bom acabamento e bonitas.

As peças da mesa 1 não devem ser enviadas para a loja antes de serem reformuladas.

As peças da mesa 2 serão retocadas para que fiquem com bom acabamento.

As peças da mesa 3 estão prontas para serem expostas e vendidas.

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13° EnCOntRO

Vamos preencher a tabela de controle de nossos produtos:Para treinar, podemos preencher agora os dados de um produto. Durante a semana

preencheremos os dados de todos os produtos.

cOnTROLE DE PRODUTO

NOME DO PRODUTO

COR PREçO CÓDIGO

NOME DO PRODUTO

COR PREçO CÓDIGO

NOME DO PRODUTO

COR PREçO CÓDIGO

NOME DO PRODUTO

COR PREçO CÓDIGO

NOME DO PRODUTO

COR PREçO CÓDIGO

nOme dO prOdutO

Deve ser escolhido um nome que traduza em poucas palavras o produto. Será sua identidade que o acompanhará de agora em diante e não poderá ser alterado a todo mo-mento, isto é, um nome padronizado para facilitar nosso controle.

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13° EnCOntRO

O nome pode estar relacionado:a. ao material: móbile de papelão (exemplo)b. à cor: móbile azul e verde (exemplo)c. à forma: móbile espiral (exemplo)d. ou pode ser criado um nome para atrair a atenção do cliente: móbile do vento

(exemplo)

cOr

Informar as cores do objeto, começando sempre pela cor predominante.

preçO

O preço que já foi calculado.

códigO

O código tem a função de identificar o produto. Assim, ao invés de se mencionar sempre o nome do produto, cria-se um código referente às características do mesmo.

ExEmplo: móbile azul, verde e ouro, tamanho grande - código MAVO_G

exemplo de preenchimento da tabela de controle do produto

cOnTROLE DO PRODUTO

NOME DO PRODUTO

Móbile do ventoCOR PREçO CÓDIGO

azul, verde e ouro R$20,00 MAVO_G

Nos nossos produtos podemos também afixar uma etiqueta com o código e o preço, o que facilitará o nosso controle de vendas, além do que, nosso cliente precisa saber quanto custa cada item de nossa loja e ele pode não gostar de ficar perguntando o preço.

atençãOQuando for vendido um produto, o vendedor deverá retirar a etiqueta, com muito

cuidado, e afixá-la em uma folha de controle de vendas. No final, teremos, de maneira clara, o resultado do trabalho. É importante ainda deixar um campo para descontos, pois o grupo poderá combinar que determinado produto “entrou em oferta” e assim, será vendido mais barato.

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13° EnCOntRO

Este formulário será utilizado no próximo encontro, exatamente no momento em que estivermos vendendo nossos produtos.

Para sabermos exatamente como funciona este formulário, podemos preencher um modelo agora. As instruções de preenchimento estão logo abaixo:

cOnTROLE DE VEnDAS

ETIQUETAPREÇO

ETIQUETAPREÇO

TABELA DEScOnTO TABELA DEScOnTO

TOTAL A TOTAL B

TOTAL A + B

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13° EnCOntRO

etiQueta

Local para afixar a etiqueta que estava no produto e foi retirada no momento em que este foi vendido.

preçO taBela

Aqui devemos mencionar o preço de venda do produto

preçO descOntO

É o valor combinado para o produto que entrou em promoção e teve seu preço reduzi-do. Se não houve promoção, este campo fica em branco.

calcular o total a. calcular o total b. somar a+b

No final, somaremos as colunas e chegaremos a um total geral que nos indicará quanto recebemos pela venda de nossos produtos. Como este é o dinheiro que entrou, podemos chamar de receita.

Quando encerrarmos a venda do dia, precisaremos contar as etiquetas para fazer o controle de estoque, mas, isto já é assunto para outro formulário.

atiVidade extraclasse

Para nosso próximo encontro precisamos trazer um formulário já preenchido para utili-zação logo no início de nossas atividades.

Este formulário desempenha a função de criar agrupamentos de informações para que tenhamos agilidade no trabalho, visualizando-as com muita clareza e controlando tudo em tempo integral. Assim que nossa empresa crescer um pouquinho, podemos colocar um computador para monitorar estas informações.

As informações de que necessitamos são os dados gerais dos produtos: código, nome do produto, quanto temos em estoque deste produto e seu preço. Já pensou se descobri-mos, no momento da venda, que existe um produto sem etiqueta, sem código e preço? E se o produto acaba de repente?

Portanto, precisamos saber onde estão as informações com segurança. Elas estarão neste formulário:

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13° EnCOntRO

cOnTROLE DE ESTOQUE

cÓDIGO nOME DO PRODUTO QUAnT. ESTOQUE

PREÇO

TABELA DEScOnTO

cOmO preencher este fOrmuláriO:

códigO

Mencionar o código do produto, cujo nome está no campo seguinte.

nOme dO prOdutO

Preencher com o nome que padronizamos hoje, referente ao código do campo anterior.

Quantidade de estOQue (Quant. estOQue)Informar quantas peças deste item temos para vender. Importante para sabermos se

dispomos de quantidade suficiente deste produto até fecharmos a loja.

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13° EnCOntRO

preçO taBela Aqui devemos mencionar o preço de venda do produto. Se acaso o produto for vendido

com desconto, preenche-se normalmente este campo com o preço original, para se visua-lizar o desconto.

preçO descOntO

É o valor combinado para o produto que entrou em promoção e teve seu preço reduzi-do. Se não houve promoção, este campo fica em branco. Pode ocorrer o caso de que um produto, faltando meia hora para fechar a loja, entre em promoção, assim como fazem os feirantes. Neste caso o valor será preenchido somente neste momento.

estando tudo pronto, Vamos aguardar o próximo encontro, o ponto mais

alto nessa nossa caminhada.

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portas abertas

Finalmente chegou o momento de mostrar nosso trabalho e colher os resultados depois de tanto esforço!

Daqui a pouco iniciaremos as vendas de nossos produtos e para que tudo seja bem supervisionado precisaremos ter em mãos os formulários:

Controle de Estoque• Controle de Vendas• Controle de Produto•

fazendo uma reVisão: O Controle de Produto contém os dados do produto, como nome, cor, preço, código.

Este formulário fica à disposição para nossa consulta, mas não fica no caixa, nem à frente do cliente.

O Controle de Vendas fica disponível para o vendedor que atende os clientes. É neste que vamos colar a etiqueta do produto, ao vendê-lo.

O Controle de Estoque também deve ficar disponível para consulta no momento da venda de produtos. Nele está a informação, por exemplo, de quanto temos em estoque e, conforme as vendas saberemos se o produto está acabando ou não.

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Vamos pensar sobre as qualidades de um bom vendedor:cortesia• : Demonstre educação e simpatia. Seja natural, agradável, sem exageros para não parecer falso.Presteza• : Seja ágil no atendimento; não deixe o cliente esperando. Seja atencioso e ouça o que ele quer lhe falar. Não saia correndo, atropelando seus amigos.Competência• : Demonstre conhecimento do produto que estiver apresentando ao cliente. Fale das qualidades do produto. Cuidado para não falar demais. Cliente pode não gostar de tagarelas.Organização:• Esteja a todo o tempo atento para que seu ambiente de trabalho se mantenha impecável.Aparência• : Esteja atento com a aparência, mantendo-se alinhado, com roupas lim-pas e bem penteado.Comunicação:• Utilize linguagem de fácil entendimento. Não fale palavras técnicas. Saiba o momento de se calar. Tem cliente que gosta de olhar o produto em silêncio.Alegria• : Uma pessoa que demonstra estar feliz e gostar daquilo que faz tem mais chance de vender.

Tudo o que acabamos de falar sobre o atendimento ao cliente também deve ser posto em prática com nossos amigos de equipe.

hoje é um dia importante.

é o dia da realização daQuele sonho Que tiVemos no primeiro encontro.

sonhamos, planejamos e realizamos.

muitas pessoas Virão nos Visitar hoje.

Que bom, temos muitas noVidades para contar.

bOm trabalhO a tOdOs nós!

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exercício extraclasse

Para nosso último encontro, a equipe responsável, o Departamento Financeiro, apre-sentará o movimento do caixa referente às nossas vendas de hoje e apresentará também o controle do estoque utilizando os formulários abaixo. Ou melhor, todos nós participare-mos desta última tarefa:

MOVIMEnTO DO cAIXA

cÓDIGO PRODUTO nOME DO PRODUTO

QUAnT. VEnDIDA VALOR UnITÁRIO TOTAL

TOTAL GERAL

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cOnTROLE DE ESTOQUE

cÓDIGO PRODUTO nOME DO PRODUTO

EnTRADA SAÍDA SALDO

ESTOQUE InIcIAL

QUAnTIDADE VEnDIDA

Com base nestes formulários, serão preparados cartazes demonstrativos dos resultados para exposição em nosso último encontro. Prepare abaixo um quadro com os resultados:

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últimos detalhes

Todos devem estar ansiosos para que seja feita esta pergunta logo no início deste en-contro; pergunta que por sinal já deve ter sido respondida muitas e muitas vezes durante esta semana. Então vamos lá! Todos podem responder.

Vocês gostaram do último Encontro?

Estamos falando de experiências que se leva para a vida toda. E se perguntarmos a cada um de nós o que aprendemos participando deste Projeto do Jovens Empreendedores Primeiros Passos, talvez não saibamos falar nem um décimo do que realmente aprende-mos. O importante é que agora tudo isso já faz parte de nossa vida.

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i.

vamos ao trabalho

Hoje temos para início os cartazes demonstrativos dos resultados obtidos no nosso evento de inauguração da Eco Papelaria. Será que tivemos lucro? Podemos então apre-sentar os resultados.

ii.

chegou a hora de decidir o que faremos com:

decidir o que faremos com os produtos não vendidos e a s sobras de material;• calcular o lucro e tomar as decisões conforme o resultado alcançado.•

a) Vamos calcular o lucro final

Valor Total Vendido Gastos Totais Resultado

Qual a nossa decisão sobre o resultado alcançado?

Vamos então apresentar as conclusões a que chegamos sobre:lucro:•

produtos não vendidos:•

sobras de material:•

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iii.

plano de negócios

12º Passo - dEsEnVolVEr o sistEma dE Pós-VEnda, Visando a ma-nutEnção dos cliEntEs.

Aqui é colocada uma questão:

como mantEr os cliEntEs quE conquistamos? sErá quE dEPois quE VEndEmos Para alguém, ElE não nos intErEssa mais?

A preocupação aqui é que após a compra o cliente volte a comprar e se torne um cliente fiel, que goste de nosso produto, que se identifique com a nossa marca.

o quE PodEmos fazEr Para garantir o rEtorno do cliEntE, aPós a PrimEira comPra?

qual o dEPartamEnto Em nossa EmPrEsa quE é rEsPonsáVEl Por mantEr o cliEntE?

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o sistEma dE Pós-VEnda usa, além dE muitas fErramEntas, a aValiação. nós também Em nossa EmPrEsa, PrEcisamos agora nos aValiar. sErá quE consEguimos catiVar nossos cliEntEs?

iv.

fazendo a avaliação

Na vida prática, nossa atenção está sempre voltada para a avaliação das coisas que nos envolvem no dia-a-dia. Quase sem perceber, costumamos criticar o filme a que assisti-mos, a comida da lanchonete, damos palpites sobre como foi nosso time na última rodada do campeonato, etc. Na verdade, estamos sempre observando, comparando, medindo e, quando possível, tentando corrigir e melhorar. No nosso caso, a avaliação que propomos tem o intuito de mostrar se de fato realizamos um bom trabalho, se haveria formas de fazê-lo melhor, se consideramos a experiência positiva, etc. Pela avaliação poderemos tomar consciência de nossos erros e acertos visando à melhora no futuro.

avaliaçãO

Vamos iniciar a aValiação sobre o eVento de inauguração de nossa eco papelaria!

reúna-se com sua eQuipe para refletir sobre as seguintes Questões:

Em relação à equipe de trabalho:

1. as oPiniõEs dE todos os intEgrantEs foram ouVidas?

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2. mEsmo quando as oPiniõEs Eram difErEntEs, os intEgrantEs tEntaVam conciliá-las?

3. como dEfiniríamos o ambiEntE dE trabalho da EquiPE (clima dE amizadE, dEscontraído, dinâmico ou o contrário)? ExistE algum fato quE justifiquE a rEsPosta?

4. como ocorrEu o funcionamEnto da EquiPE Em rElação:à divisão de tarefas•

ao cumprimento das responsabilidades•

5. como Vocês classificariam a ParticiPação dE todos da EquiPE (ExcElEntE, rEgular, ruim)? Por quê?

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6. qual foi a imPrEssão quE dEixamos aos nossos cliEntEs durantE nosso trabalho? sErá quE ElEs Voltariam à nossa loja?

Em relação ao trabalho realizado no evento:

1. Vocês acham quE consEguiram alcançar os objEtiVos ProPostos no início do traba-lho?

2. Vocês acrEditam quE a ExPEriência ViVida durantE o curso sErVirá Para o futuro? Por quê?

3. Vocês rEPEtiriam no Próximo ano a ExPEriência ViVida? Por quê? citEm três razõEs Para a rEsPosta.

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4. ExistE a PossibilidadE dE continuarmos com nosso nEgócio, ou ElE acabou hojE?

VamOs OuVir as aValiações

feitas em grupO.

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v.

encerramento

JOgO

ExErcício dE qualidadE

o professor Vai propor para Nós um jogo. aproVeite este momeNto!

e assim termiNamos Nosso projeto. esperamos eNcoNtrá-lo algum dia pelos fasci-NaNtes camiNhos do empreeNdedorismo. obrigado por ter estado coNosco!

turma dos jovens empreendedores

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referências bibliográficasALVES,D.;TAVARES,C.& SÁ, R. O. Reaproveitar Sucata. Rio de Janeiro.1996.

CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do folclore brasileiro. Belo Horizonte: Itatiaia, 1988.

CESAR, Newton. Direção de arte em propaganda. São Paulo: Futura, 2000.

DERDYK, Edith. Formas de pensar o desenho: desenvolvimento do grafismo infantil. São Paulo: Scipione, 1994.

Dicionário Houaiss da língua portuguesa (http://houaiss.uol.com.br).

DOLABELA, Fernando. O segredo de Luísa. São Paulo: Rio de Janeiro: Sextante, 2008.

DUAILIBI, Roberto. Phrase book: um banco de frases para estimular sua criatividade. São Paulo: Cultura Editores Associados, 1991.

DUNCAN, David Douglas. O atelier silencioso. São Paulo: Círculo do Livro, 1976.

FAYGA, Ostrower criatividade e processos de criação. Petrópolis: Vozes, 1987

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez, 1989.

FROTA, Lélia Coelho. Pequeno dicionário da arte do povo brasileiro, século XX. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2005.

GRIPPI, S. Lixo, Reciclagem e sua História. Rio de Janeiro, Interciência. 2001.

HOLM, Anna Marie. Fazer e pensar arte. São Paulo: Museu de Arte Moderna de São Paulo, 2005.

MASCELANI, Angela. O mundo da arte popular brasileira. Rio de Janeiro: Museu Casa do Pontal / Mauad Editora, 2002.

F. A., (orgs.), As cidades e seus agentes: práticas e representações. Belo Horizonte: PUC Minas/ Edusp, 2006.

MIRSHAWKA, Victor. Empreender é a solução. DVS Editora, 2004.

MUNARI, Bruno. A arte como ofício. Lisboa: Presença, 1993.

______. Das coisas nascem as coisas. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

RAMAL, Silvina Ana. Como transformar seu talento em um negócio de sucesso: gestão de

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negócio para pequenos empreendimentos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

TERRA, J. C. Cyrineu (org.). Inovação: quebrando paradigmas para vencer. São Paulo: Saraiva, 2007.

Sugestão de leitura:

http://www.monica.com.br/comics/papel/welcome.htm

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O SEBRAE-SP desenvolve o Programa de Educação Empreendedora, do qual o Jovens Empreendedores Primeiros Passos é integrante.

Este é direcionado para o ensino fundamental e tem como objetivo incentivar o comportamento empreendedor nas crianças.

Num cenário futuro, o empreendedorismo deve ser sustentado por valores como ética, cidadania, cooperação, cultura da inovação e

respeito à natureza.Acreditamos no poder transformador da educação.

Na possibilidade de promover uma revolução invisível nasociedade brasileira, formando uma cultura empreendedora que

valorize a preocupação com o próximo, as boas práticas comerciais,as relações em que todos ganhem e o desenvolvimento comum.A criança e o jovem devem ser protagonistas das próprias vidas!

Afinal, empreender é fazer acontecer!

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