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Editor // Vinicius Medeiros JC&Cia Gerência B-8 Jornal do Commercio Terça-feira, 18 de novembro de 2014 Sua Franquia [email protected] ABERTURA: especializada em produtos licenciados de clubes de futebol, a Lojas das Torcidas abriu sua primeira unidade este mês, em Belo Horizonte. Localizada no West Mall Shopping, no bairro do Castelo, a franquia mineira oferece 7 mil itens de grandes times brasileiros. A Patroni Pizza apresenta ainda es- te mês ao mercado um novo formato de franquia. Com custo de instalação na casa de R$ 150 mil, o Patroni Ex- presso é a aposta da tradicional rede de pizzarias, que celebra três déca- das de fundação em 2014, para dar mais corpo ao seu plano de expansão. O projeto é uma das alternativas en- contradas pela marca para aumentar a presença fora de shopping cen- ters, focando a abertura de unidades em locais de gran- de fluxo de pessoas, mas com custos operacionais mais baixos, como estádios de futebol, estações de metrô, centros empresariais e casas de show. Presidente da Pa- troni Pizza, Rubens Augusto Junior (foto) conta que o objetivo é inaugurar 50 lojas por ano nesse novo modelo de negócio. O primeiro ponto de venda nesse formato entra em operação no dia 25 deste mês, em Guarulhos (SP). Além da famosas pizzas da Patroni Pizza, o cardápio dessas unidades será composto por cachorro quente, ciabatta em diferentes sabores, meatball com almon- degas e snacks, como coxinha e pão de queijo, além de sorvetes, café, sucos e refrigerantes. “O novo conceito visa à compra por impulso, já que a loja pode ser consi- derada um destino casual devido à localização privile- giada em pontos estratégicos e de alta aglomeração de pessoas”, explica Rubens. Outro projeto em execução na empresa é o investi- mento no formato food truck, já autorizado pela pre- feitura de São Paulo e em fase de implementação no Rio de Janeiro. Segundo Rubens, esse modelo de negó- cio acarretará em mudanças no posicionamento da marca, com objetivo de oferecer a tradição da culinária italiana com novos ingredientes. IDENTIDADE VISUAL A Patroni Pizza fez novo projeto de identidade visual para as unidades espalhadas pelo País. Pesquisa qualitativa e quantitativa realizada pela empresa no Rio e em São Paulo para traçar o perfil do consumidor mostrou que o nome Patroni é bem aceito e reconhecido, mas que a retirada do termo pizza comunica melhor aos clientes que é possível encontrar outros pratos nas lojas da rede. O franqueado também sai ganhando, com redução de 35% nos custos de montagem por conta da nova identidade visual. A primeira unidade com ela entra em operação na segunda quinzena de novembro, no Shopping SP Market, em São Paulo. As alterações na marca foram realizadas em parceria com a agência Dínamo. CONGELADOS A Casa da Empada lançou uma linha de congelados, com opções de mini empadões e escondidinhos, entre outros produtos, que já está disponível em todas as lojas da rede espalhadas pelo Rio de Janeiro. A divulgação do lançamento ocorre em várias mídias, como o busdoor, presente em 59 linhas de ônibus que circulam pelos 16 bairros onde há unidades da rede na cidade. Na internet, as ações são feitas por meio de um hotsite, além de publicações patrocinadas no Facebook e de propagandas fixas em sites de jornais. Há ainda inserções veiculadas em rádios, jornais e revistas. A rede estima crescimento de 30% nas vendas com a nova linha. CIDADANIA A Megamatte promove, no próximo dia 26, ação de cidadania em todas as suas 113 unidades espalhadas pelo País. Em sua 4ª edição, a iniciativa destinará R$ 1,50 da venda de mate e guaraná desse dia para o desenvolvimento do Projeto Culinária, feito em parceria com a Associação Saúde Criança (ASC), do Rio de Janeiro. O projeto oferece capacitação na área de gastronomia a mulheres em situação de vulnerabilidade. Este ano, a ação tem apoio das atrizes Malu Mader, Regiane Alves, Lavínia Vlasak e Isabela Garcia. CURTA DIGULGAÇÃO Patroni Pizza aposta em novo modelo de negócio » MAX MILLIANO MELO U ma franquia pode ser o caminho mais seguro de um novo empresá- rio rumo ao sucesso. Contudo, especialmente entre quem não tem experiência na gestão de negócios, é preciso fi- car de olho em uma série de as- pectos onde a gestão de fran- quias nem sempre é igual ao se- tor empresarial convencional. Ter em mente de que um mode- lo de franquia não significa que todo o trabalho está pronto po- de ser o fator divisor de águas entre um negócio de sucesso, ou um fracasso retumbante. Integrante do Conselho Em- presarial de Franquias da As- sociação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), o advogado David Nigri ressalta ainda que um estudo minucioso ajuda a planejar os investimentos e projetar os resultados a médio e longo prazo. “Ao encontrar o ponto de equilíbrio operacio- nal que garante um retorno cuja receita é acima é da des- pesa, o empresário precisa procurar diversas empresas como contabilidade, até estu- dar o seu mercado de atuação e decidir entre ampliar a rede própria ou tornar-se uma rede de franquias”, explica. Segundo a Associação Brasi- leira de Franchising, 92,4% das 2.703 redes em operação no país, são genuinamente brasi- leiras, um aumento de 11,4% em relação a 2012. O Brasil ocu- pa a terceira colocação mun- dial, atrás apenas da China e Coréia da Sul com faturamento de R$ 115 bilhões, gerando mais de um milhão de empregos di- retos no mercado de franquias. O crescimento exponencial do setor no Brasil deve ser ana- lisado com cuidado. Especia- listas alertam sobre o risco de superexploração de alguns ni- chos. A procura por franquias tem se concentrado em alguns setores. Segundo a pesquisa Perfil do Candidato à Franquia Brasil, realizada pela consulto- ria Rizzo Franchi, mais da me- tade (53%) dos interessados em abrir uma franquia devem escolher restaurantes e lan- chonetes. O segundo setor mais procurado deve ser o de vestuário, com 26%. Favorito em 29,98% dos for- mulários, o segmento de fast food é a menina dos olhos dos interessados em se tornar em- presários. Ele passou de 13.643 unidades franqueadas em 2013 para 15.118 unidades nos pri- meiros seis meses de 2014. O se- tor ainda gerou mais de 174 mil empregos diretos no período e alcançou mais de R$ 10 bilhões de receita. A chamada alimen- tação especializada teve um crescimento de 710 unidades franqueadas no primeiro se- mestre deste ano, chegando a 11.771 lojas. O segmento gerou mais de 237 mil empregos e al- cançou receita de R$ 33 bilhões no semestre passado. Neste caso, o caminho é en- contrar diferenciais ou nichos pouco explorados para fugir da supercompetição. No setor de franchising desde 2012, o Espet- to Carioca abriu 15 unidades, e prepara sua internacionaliza- ção, nos EUA e em Portugal. “É um mercado que se consolida e atrai novos consumidores a ca- da dia. Com um leque de op- ções que atendem até mesmo os consumidores mais ligados à uma alimentação saudável", conta um dos fundadores da empresa, Leandro Souza. "O Es- petto Carioca investiu em mais produtos nos espetos da linha vegetariana e assim atendemos um público que, teoricamente, poderia ter restrição. Hoje te- mos em nossas unidades pes- soas que vivem o mundo fit- ness”, comemora. Outra estratégia é manter- se de olho na mudança dos hábitos de consumo dos bra- sileiros. A adoção de produ- tos antes pouco comuns por aqui, pode render oportuni- dades vantajosas. Uma das pioneiras no fran- queamento de alimentos con- gelados, a Telu se fortalece no mercado seguindo justamente essa estratégia. “A Telu Congela- dos aproveita o crescimento na ordem de 120% desde 2009 para agregar produtos que também seguem em crescimento no país", conta o executivo da em- presa, e franqueado Rafael Al- vim, que destaca dois produtos que vem se sobressaindo. "O se- tor de azeites cresceu 190% na última década segundo o Con- selho Oleícola Internacional. E as cervejas artesanais no país teve alta de 50% em relação aos últimos dois anos no que diz respeito ao número de marcas. Então a Telu segue as tendên- cias de mercado para um públi- co de 7 milhões de consumido- res que também priorizam a conveniência”, diz Alvim. O mercado de alimentação saudável é o terceiro colocado da pesquisa da consultoria Ri- zzo Franchi, e foi lembrado por 22,82% dos empreendedores. Segundo a Euromonitor Con- sultoria, o nicho de alimentos saudáveis/congelados deve atingir um faturamento de US$ 35,2 bilhões no Brasil este ano, crescimento em relação ao ano passado de 14,7%. Outro setor que vem atrain- do a atenção dos franqueados é o do vestuário. Por lá também vale a máxima de: fazer dife- rente para conquistar mais es- paço. O caminho encontrado pela marca feminina Fundição Filomena foi dar total liberda- de para a consumidora custo- mizar sua própria roupa. “O cliente formula seu produto de acordo com suas preferências, costumes, hábitos, cultura e es- tilo. As oportunidades de mon- tagem são tantas que fica qua- se impossível do consumidor final não harmonizar seu pro- duto de acordo com suas esco- lhas", conta a sócia da marca, Rita Mascarenhas. "Conseguir- mos crescer três vezes mais que a época que vendíamos no atacado", conta. Gestão de franquias tem características próprias ESPECÍFICO Apesar de a sua importân- cia ser enfatizada como um mantra por consultores, a capacitação dos funcioná- rios nem sempre recebe a mesma atenção dos fran- queados do que de empresá- rios donos de suas próprias marcas. O resultado, muitas vezes, é um atendimento en- gessado e que não cativa o cliente interessado em per- sonalização. No mercado de franquias, há uma tendência de se acre- ditar que o planejamento dos ciclos de capacitação é uma responsabilidade exclusiva dos franqueadores, o que po- de trazer consequências ca- tastróficas para as empresas, especialmente as mais novas. "Entendemos que o compro- metimento é maior quando existe um elo de troca de aprendizado entre as partes. Por isso, também incentiva- mos nossos funcionários a continuarem estudando e ajudamos a investir em sua carreira oferecendo cursos e palestras de acordo com a área em que atuam", explica a sócia-diretora da Depyl Ac- tion, Danyelle Van Straten. Entre as ações desenvolvi- das pela rede de franquias de depilação está a capacitação de todas as depiladoras. "É um curso de 30 dias que ofe- recemos a todas as pessoas selecionadas para atuar nas lojas franqueadas", comple- ta a empresária. (MMM) Capacitação não pode ser abandonada WASHINGTON CRUZ/DIVULGAÇÃO Danyelle Van Straten, da Depyl Action, sugere capacitação Modelo de administração apresenta diferenças para os negócios ‘tradicionais’; principal delas é a concentração de procura por lojas em setores como o restaurantes e fast food

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Page 1: JC&Cia Gerncia · 2018. 1. 30. · JC&Cia Gerncia Editor // Vinicius Medeiros B-8• Jornal do Commercio • Terça-feira, 18 de novembro de 2014 Sua Franquia safranqiajcom@gmail.com

EEddiittoorr //// Vinicius MedeirosJC&Cia GerênciaB-8 • Jornal do Commercio • Terça-feira, 18 de novembro de 2014

Sua [email protected]

AABBEERRTTUURRAA:: especializada em produtos licenciados de clubes defutebol, a Lojas das Torcidas abriu sua primeira unidade este mês,em Belo Horizonte. Localizada no West Mall Shopping, no bairro doCastelo, a franquia mineira oferece 7 mil itens de grandes timesbrasileiros.

A Patroni Pizzaapresenta ainda es-te mês ao mercadoum novo formatode franquia. Comcusto de instalaçãona casa de R$ 150mil, o Patroni Ex-presso é a apostada tradicional redede pizzarias, quecelebra três déca-das de fundaçãoem 2014, para darmais corpo ao seuplano de expansão.O projeto é umadas alternativas en-contradas pelamarca para aumentar a presença fora de shopping cen-ters, focando a abertura de unidades em locais de gran-de fluxo de pessoas, mas com custos operacionais maisbaixos, como estádios de futebol, estações de metrô,centros empresariais e casas de show. Presidente da Pa-troni Pizza, Rubens Augusto Junior (foto) conta que oobjetivo é inaugurar 50 lojas por ano nesse novo modelode negócio.

O primeiro ponto de venda nesse formato entra emoperação no dia 25 deste mês, em Guarulhos (SP).Além da famosas pizzas da Patroni Pizza, o cardápiodessas unidades será composto por cachorro quente,ciabatta em diferentes sabores, meatball com almon-degas e snacks, como coxinha e pão de queijo, além desorvetes, café, sucos e refrigerantes. “O novo conceitovisa à compra por impulso, já que a loja pode ser consi-derada um destino casual devido à localização privile-giada em pontos estratégicos e de alta aglomeração depessoas”, explica Rubens.

Outro projeto em execução na empresa é o investi-mento no formato food truck, já autorizado pela pre-feitura de São Paulo e em fase de implementação noRio de Janeiro. Segundo Rubens, esse modelo de negó-cio acarretará em mudanças no posicionamento damarca, com objetivo de oferecer a tradição da culináriaitaliana com novos ingredientes.

IDENTIDADE VISUAL

A Patroni Pizza fez novo projeto de identidade visual para asunidades espalhadas pelo País. Pesquisa qualitativa equantitativa realizada pela empresa no Rio e em São Paulo paratraçar o perfil do consumidor mostrou que o nome Patroni é bemaceito e reconhecido, mas que a retirada do termo pizzacomunica melhor aos clientes que é possível encontrar outrospratos nas lojas da rede. O franqueado também sai ganhando,com redução de 35% nos custos de montagem por conta da novaidentidade visual. A primeira unidade com ela entra em operaçãona segunda quinzena de novembro, no Shopping SP Market, emSão Paulo. As alterações na marca foram realizadas em parceriacom a agência Dínamo.

CONGELADOS

A Casa da Empada lançou uma linha de congelados, com opções demini empadões e escondidinhos, entre outros produtos, que já estádisponível em todas as lojas da rede espalhadas pelo Rio de Janeiro.A divulgação do lançamento ocorre em várias mídias, como obusdoor, presente em 59 linhas de ônibus que circulam pelos 16bairros onde há unidades da rede na cidade. Na internet, as açõessão feitas por meio de um hotsite, além de publicações patrocinadasno Facebook e de propagandas fixas em sites de jornais. Há aindainserções veiculadas em rádios, jornais e revistas. A rede estimacrescimento de 30% nas vendas com a nova linha.

CIDADANIA

A Megamatte promove, no próximo dia 26, ação de cidadania emtodas as suas 113 unidades espalhadas pelo País. Em sua 4ª edição,a iniciativa destinará R$ 1,50 da venda de mate e guaraná desse diapara o desenvolvimento do Projeto Culinária, feito em parceria coma Associação Saúde Criança (ASC), do Rio de Janeiro. O projetooferece capacitação na área de gastronomia a mulheres emsituação de vulnerabilidade. Este ano, a ação tem apoio das atrizesMalu Mader, Regiane Alves, Lavínia Vlasak e Isabela Garcia.

C U R TA

DIGULGAÇÃO

Patroni Pizzaaposta em novomodelo de negócio

» MAX MILLIANO MELO

Uma franquia pode ser ocaminho mais segurode um novo empresá-rio rumo ao sucesso.

Contudo, especialmente entrequem não tem experiência nagestão de negócios, é preciso fi-car de olho em uma série de as-pectos onde a gestão de fran-quias nem sempre é igual ao se-tor empresarial convencional.Ter em mente de que um mode-lo de franquia não significa quetodo o trabalho está pronto po-de ser o fator divisor de águasentre um negócio de sucesso,ou um fracasso retumbante.

Integrante do Conselho Em-presarial de Franquias da As-sociação Comercial do Rio deJaneiro (ACRJ), o advogadoDavid Nigri ressalta ainda queum estudo minucioso ajuda aplanejar os investimentos eprojetar os resultados a médioe longo prazo. “Ao encontrar oponto de equilíbrio operacio-nal que garante um retornocuja receita é acima é da des-pesa, o empresário precisaprocurar diversas empresascomo contabilidade, até estu-dar o seu mercado de atuaçãoe decidir entre ampliar a redeprópria ou tornar-se uma redede franquias”, explica.

Segundo a Associação Brasi-leira de Franchising, 92,4% das2.703 redes em operação nopaís, são genuinamente brasi-leiras, um aumento de 11,4%em relação a 2012. O Brasil ocu-pa a terceira colocação mun-dial, atrás apenas da China eCoréia da Sul com faturamentode R$ 115 bilhões, gerando maisde um milhão de empregos di-retos no mercado de franquias.

O crescimento exponencialdo setor no Brasil deve ser ana-lisado com cuidado. Especia-listas alertam sobre o risco de

superexploração de alguns ni-chos. A procura por franquiastem se concentrado em algunssetores. Segundo a pesquisaPerfil do Candidato à FranquiaBrasil, realizada pela consulto-ria Rizzo Franchi, mais da me-tade (53%) dos interessadosem abrir uma franquia devemescolher restaurantes e lan-chonetes. O segundo setormais procurado deve ser o devestuário, com 26%.

Favorito em 29,98% dos for-mulários, o segmento de fastfood é a menina dos olhos dosinteressados em se tornar em-presários. Ele passou de 13.643unidades franqueadas em 2013para 15.118 unidades nos pri-meiros seis meses de 2014. O se-tor ainda gerou mais de 174 milempregos diretos no período ealcançou mais de R$ 10 bilhõesde receita. A chamada alimen-tação especializada teve umcrescimento de 710 unidadesfranqueadas no primeiro se-mestre deste ano, chegando a11.771 lojas. O segmento geroumais de 237 mil empregos e al-cançou receita de R$ 33 bilhõesno semestre passado.

Neste caso, o caminho é en-contrar diferenciais ou nichos

pouco explorados para fugir dasupercompetição. No setor defranchising desde 2012, o Espet-to Carioca abriu 15 unidades, eprepara sua internacionaliza-ção, nos EUA e em Portugal. “Éum mercado que se consolida eatrai novos consumidores a ca-da dia. Com um leque de op-ções que atendem até mesmoos consumidores mais ligados àuma alimentação saudável",conta um dos fundadores daempresa, Leandro Souza. "O Es-petto Carioca investiu em maisprodutos nos espetos da linhavegetariana e assim atendemosum público que, teoricamente,poderia ter restrição. Hoje te-mos em nossas unidades pes-soas que vivem o mundo fit-ness”, comemora.

Outra estratégia é manter-se de olho na mudança doshábitos de consumo dos bra-sileiros. A adoção de produ-tos antes pouco comuns poraqui, pode render oportuni-dades vantajosas.

Uma das pioneiras no fran-queamento de alimentos con-gelados, a Telu se fortalece nomercado seguindo justamenteessa estratégia. “A Telu Congela-dos aproveita o crescimento na

ordem de 120% desde 2009 paraagregar produtos que tambémseguem em crescimento nopaís", conta o executivo da em-presa, e franqueado Rafael Al-vim, que destaca dois produtosque vem se sobressaindo. "O se-tor de azeites cresceu 190% naúltima década segundo o Con-selho Oleícola Internacional. Eas cervejas artesanais no paísteve alta de 50% em relação aosúltimos dois anos no que dizrespeito ao número de marcas.Então a Telu segue as tendên-cias de mercado para um públi-co de 7 milhões de consumido-res que também priorizam aconveniência”, diz Alvim.

O mercado de alimentaçãosaudável é o terceiro colocadoda pesquisa da consultoria Ri-zzo Franchi, e foi lembrado por22,82% dos empreendedores.Segundo a Euromonitor Con-sultoria, o nicho de alimentossaudáveis/congelados deveatingir um faturamento de US$35,2 bilhões no Brasil este ano,crescimento em relação ao anopassado de 14,7%.

Outro setor que vem atrain-do a atenção dos franqueados éo do vestuário. Por lá tambémvale a máxima de: fazer dife-rente para conquistar mais es-paço. O caminho encontradopela marca feminina FundiçãoFilomena foi dar total liberda-de para a consumidora custo-mizar sua própria roupa. “Ocliente formula seu produto deacordo com suas preferências,costumes, hábitos, cultura e es-tilo. As oportunidades de mon-tagem são tantas que fica qua-se impossível do consumidorfinal não harmonizar seu pro-duto de acordo com suas esco-lhas", conta a sócia da marca,Rita Mascarenhas. "Conseguir-mos crescer três vezes maisque a época que vendíamos noatacado", conta.

Gestão de franquias temcaracterísticas próprias

ESPECÍFICO

Apesar de a sua importân-cia ser enfatizada como ummantra por consultores, acapacitação dos funcioná-r ios nem sempre recebe amesma atenção dos fran-queados do que de empresá-rios donos de suas própriasmarcas. O resultado, muitasvezes, é um atendimento en-gessado e que não cativa ocliente interessado em per-sonalização.

No mercado de franquias,há uma tendência de se acre-ditar que o planejamento dosciclos de capacitação é umaresponsabilidade exclusivados franqueadores, o que po-de trazer consequências ca-tastróficas para as empresas,especialmente as mais novas."Entendemos que o compro-metimento é maior quandoexiste um elo de troca deaprendizado entre as partes.Por isso, também incentiva-mos nossos funcionários acontinuarem estudando eajudamos a investir em suacarreira oferecendo cursos epalestras de acordo com aárea em que atuam", explicaa sócia-diretora da Depyl Ac-tion, Danyelle Van Straten.

Entre as ações desenvolvi-das pela rede de franquias dedepilação está a capacitaçãode todas as depiladoras. "Éum curso de 30 dias que ofe-recemos a todas as pessoasselecionadas para atuar naslojas franqueadas", comple-ta a empresária. (MMM)

Capacitaçãonão pode serabandonada

WASHINGTON CRUZ/DIVULGAÇÃO

Danyelle Van Straten, da Depyl Action, sugere capacitação

Modelo de administração apresenta diferenças para os negócios ‘tradicionais’; principaldelas é a concentração de procura por lojas em setores como o restaurantes e fast food