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Informativo do Jardim BotânicoTRANSCRIPT
Serviços médicos e instituições de referência garantem ótimo atendimento sem sair do bairro (Páginas 4 e 5)
Todas as artes no JB Circuito das Artes agitou o bairro com ateliês de portas abertas,
oficinas e atividades infantis. (Página 3)
Horto é o palco de Luis Igreja Diretor da Companhia do Gesto compartilha vidas
pessoal e profissional no mesmo endereço. (Página 7)
jb folhassetembro/outubro 2012 | ano 8 | nº46
distribuição gratuita
Jardim Botânico
Horto | Gávea | Humaitáem
o informativo do jardim botânico
A saúde mora ao lado
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ExpedienteO JB em Folhas é uma publicação bimestral, editadapelo Armazém Comunicação Projetos Jornalísticos Ltda.www.armazemcomunica.com.br
Editora Responsável: Christina Martins (Mtb 15185 -RJ)
Redação: Betina Dowsley
Projeto Gráfico: Paulo Pelá - www.bolaoito.com.br
Revisão: Carla Paes Leme
Impressão: CMYK Gráfica - 2581-8406
Secretária de Redação: Sheila Gomes
Fotos da Capa: Chris Martins Glorinha do Patronato da Gávea, ala pediátrica no Hospital da Lagoa e Tobias, do Ambulatório da Praia do Pinto
Tiragem: 5.000 exemplares
Telefone: 3798-2418
e-mail: [email protected]
site: www.jbemfolhas.inf.br
Caro Leitor,
Não há coisa mais importante do que saúde. Nada mais preocupante também. Ainda mais se disser
respeito à mãe da gente. A minha, uma senhorinha de 78 anos, nunca cuidou muito bem da saúde
dela: tem diabetes, pressão alta e, recentemente, soubemos que há um risco de ter Mal de Parkin-
son. Por conta disso, acabei tomando contato com os serviços que nosso bairro oferece. Serviços de
primeira, a preços populares, alguns com hora marcada, mas todos com muita organização e gente
elegante e sincera, como o Tobias, segurança do Ambulatório Praia do Pinto, responsável pela distri-
buição de senhas, ou a dona Glorinha, que marca as consultas no Patronato da Gávea. Ambos estão
na capa desta edição e na matéria principal, como você vai conferir nas páginas 4 e 5.
Na contramão desse serviço, descobri que das farmácias que atendem o bairro, a Drogaria Pa-
checo presta o pior atendimento, vendendo, inclusive, insulina sem acondicionamento refrigerado
e sem orientação do farmacêutico. Coube à Cristal, recém aberta no bairro, o melhor atendimento,
com atendentes solícitos, que informam o público com boa vontade. A Droga Raia, apesar de aten-
ciosa, presta um serviço confuso, com filas e um sistema que está sempre fora do ar. Mas isso é
assunto para outra matéria.
Outra descoberta na produção desta edição diz respeito à ABBR. Ao procurar a direção da institui-
ção para saber informações sobre a construção do prédio da Amil em seu terreno, veio a surpresa:
ninguém quis prestar esclarecimentos sobre esse assunto, nem falar sobre os serviços oferecidos
pela associação para a matéria de capa. Apesar disso, não dá falar de saúde no bairro sem citar a
ABBR. Infelizmente, a dúvida continuará no ar: o que há por trás dessa parceria?
O tema saúde continua na coluna Cidadania, com um pedido do Hospital da Lagoa, que procura
voluntários para falar sobre suas ocupações para os pacientes do setor de onco-hematologia. Eu já
abracei a causa e vou participar da primeira roda de conversa com essa turma falando sobre jorna-
lismo, no dia 12 de setembro, às 10h. Quer participar? Então leia na página 7.
Até novembro.
Christina Martins
Distribuição:Bancas de jornais, galerias e prédios comer ciais do Jardim Botânico, Bibi Sucos, Cavídeo, Jardim Botânico, Parque Lage, Clube Militar, Agência dos Correios da rua Jardim Botânico.
Telefones úteisBombeiros 193 / 3399-1234
Cedae (água e esgoto) 195 / 0800 281195
CEG (emergência) 0800 240197
CET-Rio 2286- 8010
Comlurb 2204-9999
Defesa Civil 199 / 2576-5665
Disque-Denúncia 2253-1177
Disque-Luz (Iluminação urbana) 2535-5151
Disque-Barulho e Patrulha Ambiental 2503-2795
Guarda Municipal 153
Light 0800 210196
15ª DP 2332-2871
Polícia Militar 190
Subprefeitura da Zona Sul 2274-4049 / 2511-0501
Vigilância Sanitária 2503-2280
Tele-Dengue 3553-4025
Tele-gripe 0800 2810 100
Procon 151
Atendimento ao Cidadão 1746
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Quando se inscreveu no projeto Imagem em Movimento, Wesley Sousa, 14 anos, apostou no
que viu – a possibilidade de aprender um pouco mais sobre cinema – e acertou no que não viu:
a oportunidade de ir a Paris trocar ideias sobre filmes e apresentar seu curta “A observadora”
na Cidade Luz. Aluno do 9º ano da Escola Municipal Camilo Castelo Branco, no Horto, o jovem,
que até então só tinha ido a São Paulo, gostou de conhecer a Torre Eiffel e de frequentar os ca-
fés da capital francesa. “Tinha um atrás do outro, onde eu parava, aproveitava para tomar um
cafezinho”, confessa.
Se no começo do ano Wesley pensava em seguir a profissão de biólogo, agora ele está encan-
tado pelo cinema. Ligado a outro projeto do cineasta francês Alain Bergala, a proposta do Ima-
gem em Movimento é a inserção do cinema como arte no currículo das escolas públicas.
Cara do JB Wesley Sousa
AULAS DE PIANO – professora formada na França, com
mais de 10 anos de experiência, especializada em aulas para crianças a partir de 4 anos.
Em domicílio ou na Rua Pacheco Leão. Béatrice: 2512-1940
Recebi o JB em Folhas de junho/julho, e gostaria de informar que a Praça Dag Hammaskjoeld, no Alto Jardim Botâ-
nico, definitivamente não vive deserta. Posso dizer isso por experiência própria, pois meu filho vai lá todos os dias
(a não ser que chova) e sempre há diversas outras crianças da região aproveitando o espaço e brincando. Sugiro
tomarem mais cuidado ao escreverem sobre os locais do nosso bairro. Não adianta querer generalizar apenas por
talvez terem ido lá em um dia que a praça estava vazia. Tomás Mariani Lemos
Nota da Redação: Antes de fazer a foto, a equipe do jornal passou pela praça em dias e horários diversos
e ainda tomou o cuidado de checar com alguns moradores do entorno sobre a ocupação do espaço, que
é muito bom, porém pouco aproveitado.
CLASSIFICADOS
Cartas
Editorial Segurança em alta
se cansam de investir aqui. É o caso da livraria
Ponte de Tábuas, que acaba de reformar seu
mezanino, acrescentando joias e arte contempo-
rânea de Cláudia Malagutti a seu mix de produ-
tos habituais.
MaioridadeBruno Ferreira, do Mercado Afonso Celso e par-
ceiro do jornal, completou em agosto 21 anos de
trabalho no estabelecimento. Parabéns!
Canteiro da Praça Pio XIO Tabladinho foi o primeiro a adotar um canteiro
da Praça Pio XI, dentro da campanha “Adote um
canteiro”, promovida pelo JB em Folhas. A escoli-
nha vai usar o espaço para ensinar a seus alunos
educação ambiental dentro seu projeto pedagó-
gico desse ano, em parceria com professores do
Instituto Moleque Mateiro. A ideia é mostrar às
crianças que a iniciativa de adotar o canteiro é
uma forma de participação ativa da comunidade
que pode melhorar o meio ambiente.FO
TOS
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está em seu quarto ano e tem como objetivo
integrar o público infantil ao mundo da cultura e
das artes plásticas. Quem abriu os trabalhos es-
se ano foi Cris Cabus com sua oficina “Do gesto
à forma – escultura com barro”, que reuniu mais
de dez crianças (foto). A partir de vivências cor-
porais e jogos dramáticos, os pequenos deram
forma à argila e criaram suas obras de arte.
AMA-JB com nova diretoriaEm junho, foi eleita nova diretora da AMA-JB
por meio de uma Assembléia Geral Ordinária.
O atual presidente é João Mauro Senise, que
tem como vice Ricardo Jabace. As reuniões
continuam acontecendo na segunda segunda-
feira do mês, a partir das 20h, no colégio Divi-
na Providência, na Rua Lopes Quintas.
Chegadas e partidasComo de costume, o setor gastronômico é o que
mais tem movimentado o Jardim Botânico nos
últimos anos. Recentemente, dois novos restau-
rantes foram abertos no bairro: o Guacamole, de
comida mexicana, situado na JB, ao lado do Wer-
ner; e o Risata, também na JB, quase esquisa da
General Garzon, onde a especialidade são – como
o nome sugere – os risotos. Entre as partidas, o
curso de alemão Baukurs se despede do bairro,
onde funcionou por 11 anos, na rua Visconde de
Carandaí, promovendo cineclube, saraus, lança-
mentos de livros e debates. As atividades agora
ficarão todas concentradas no Baukurs Cultural, em
Botafogo, que é bem pertinho daqui, e na Barra.
Quem ficaA cada edição registramos o eterno ‘abriu-fe-
chou’ no bairro. Desta vez, queremos dar es-
paço também para os comerciantes que não
Folhas do Jardim
Praça Pio XI é uma festa!Mais uma vez, a Praça Pio XI montou seu Arraiá
da Pracinha, sem muita divulgação e tumulto,
reunindo, quase exclusivamente, moradores do
bairro. As brincadeiras foram comandas por Úr-
sula Brando, do Meleka de Jacaré, enquanto o
forró ficou a cargo do animado trio de Paulinho
do Carmo. O evento contou com vários apoia-
dores: Mercado Afonso Celso, Villa Ipanema,
Jóia Carioca, Kopenhagen, Debora Fashion Hair,
Michelle Ferreira Barros (advogada imobiliária),
Reservado (quiosque da Prainha), Bar Belmon-
te, Braseiro da Gávea, Andrews Baby (bandeiri-
nhas), Showbras, Chaveiro e Speed Bike.
Sebinho temporariamente suspensoO troca-troca de livros mais animado do bairro es-
tá em recesso. Promovido pelo site www.amigas-
dapracinha.com.br, o Sebinho nas Canelas não terá
edição esse ano. A organização do evento prome-
te novidades para o ano que vem, depois do ‘con-
centra, mas não sai’ do Bloco da Pracinha.
Circuito das Artes agita o JB
Mais uma vez, o Circuito das Artes ‘bombou’ o
Jardim Botânico. A 16ª edição do evento, pro-
duzido por Cattia Capistrano e Gabriella Civitate,
trouxe público de várias partes da cidade, que se
dividiu entre ateliês, oficinas e eventos espalha-
dos pelo bairro. Um dos pontos mais animados
foi o circuito gastronômico do Horto, que abran-
ge os restaurantes Borogodó, Bar do Horto, Jojô
Bistrô e Couve-Flor.
Mas o que a cada ano vem chamando mais
a atenção na programação é o Circuitinho, que
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Saúde para TodosTodo mundo sabe que com saúde não se brinca
e que ela deve estar sempre em primeiro lugar.
O que muitos ignoram é que, mesmo no Jardim
Botânico, é possível ter atendimento gratuito –
ou quase – para toda sorte de necessidade. Com
o Hospital da Lagoa, o Ambulatório Praia do
Pinto, a ABBR e o Patronato Operário da Gávea,
além dos inúmeros consultórios e clínicas parti-
culares, dá para dizer que estamos muito bem
servidos quando o assunto é saúde.
Maior unidade no JB, o Hospital da Lagoa vol-
tou ao controle do governo federal há sete anos,
integrando o SUS, e desde então só faz melho-
rar e ampliar seu atendimento. Atualmente, o
HL dispõe de 12 salas de cirurgias; 22 leitos em
CTI (12 para adultos e 10 para crianças); mais
de 200 leitos convencionais e é referência no
atendimento de média e alta complexidades,
especialmente nas cirurgias oncológicas, hema-
tologia pediátrica e adulta, oftalmologia, orto-
pedia e otorrinolaringologia.
A administração do hospital é comandada pe-
los médicos Adriana Proença (Diretora Assisten-
cial), Waldinez Oliveira (Diretor de Clínica Médi-
ca) e Roberli Bicharra (oftalmologista e Diretora
Geral desde março de 2006). A Dra Robeli lem-
bra que “para ser atendido no Hospital da Lagoa
o paciente deve se dirigir prioritaramente a uma
Unidade Básica (Postos de Saúde, UPAS, Clínicas
da Família etc) e solicitar o encaminhamento/
agendamento para cá”.
A marcação de consultas conta com um
sistema informatizado, mas o aspecto huma-
no nunca é deixado de lado a fim de garantir
atendimento de primeira qualidade; a começar
pelas instalações, totalmente renovadas e atra-
entes. Aqueles que precisam ficar internados
têm vista privigeliada para a Lagoa e os jar-
dins de Burle Marx. O projeto nacional Música
no Hospital e o grupo voluntário Saúde Criança
(antigo Renascer, criado no próprio HL) encon-
tram terreno fértil por ali.
Os pacientes e seus familiares são só elogios,
especialmente as mães de crianças com doenças
congênitas atendidas pela Onco-hematologia Pe-
diátrica. O setor - a partir de uma parceria com
o Instituto Desiderata – foi decorado com o tema
“Aquário”, melhorando a autoestima das crian-
ças que passam por ali. Que o diga Fátima Dias
Maia, que vem de Santa Cruz uma vez por se-
mana trazer o filho Miguel, de 4 anos, para fazer
transfusão de plaquetas e acompanhar a fila para
transplante de medula (foto 2).
Bem menos imponente, mas não menos im-
portante, o Ambulatório Praia do Pinto oferece
atendimento em 18 especialidades – incluindo
laboratório de análises clínicas –; sendo a Gi-
necologia, a Cardiologia, a Ultrassonografia e a
Urologia as mais procuradas. Os preços das con-
sultas vão de R$ 20 a R$ 70 (incluindo exame
preventivo), mas há possibilidade de gratuidade,
mediante comprovação avaliada pela diretora
que esitver presente no dia.
- Nosso maior diferencial é a preocupação
com o tratamento completo de cada paciente
que nos procura. Desde sua fundação, há 58
anos, o APP busca fornecer os remédios recei-
tados pelos médicos daqui, explica Eleonora de
Araújo Dale, Vice Presidente da instituição.
Há quatro anos à frente da Farmácia do APP,
Cristiane Kaiuca (foto 3) conta com a doação
dos mais importantes laboratórios, como Sanofi,
Merck, UCI Farma e Medley. Segundo ela, os me-
dicamentos de maior saída são os antibióticos,
antialérgicos e cremes ginecológicos.
O ambultório, aliás, funciona quase integral-
mente na base da boa vontade. A diretoria é
voluntária e os médicos recebem apenas parte
do valor de suas consultas – o restante do valor
cobrado fica para pagamentos de ordem ad-
ministrativa. Doações são sempre bem-vindas
e as diretoras estão sempre buscando formas
diferentes para financiar a operação do APP. Pa-
ra que os 18 médicos recebam 13º salário, por
exemplo, todo ano elas organizam um jantar
beneficente para arrecadar a quantia necessária.
Outras formas que encontraram para ajudar são
a doação de material para confecção de tapetes,
vendidos ali mesmo depois de prontos, ou ainda
a venda de enxovais para recém-nascidos.
Há 80 anos no bairro, o Patronato Operário da
Gávea cobra a quantia simbólica de R$ 40 em
suas consultas. Ali não há fila, o atendimento
é feito por agendamento, em geral na mesma
semana em que foi solicitado. Atual diretora do
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Patronato, Maria Helena Chermont está sempre
atenta às novidades e, atendendo a pedidos dos
pacientes, há dois anos passou a oferecer os ser-
viços de um massoterapeuta.
A funcionária Glória Pires do Santos, a Glori-
nha, há mais de 30 anos na instituição, afirma
que o local é ótimo para se trabalhar. No caso de
procura por especialidades médicas não ofereci-
das ali, Glorinha não se aperta e tem sempre à
mão uma lista de lugares com preços acessíveis
para ajudar quem passa por sua recepção.
Entre os particulares, a Villa Ipanema destaca-
se por seu serviço diferenciado. Dirigido pelo
psicólogo George Hellal, o centro de convivência
atende há seis anos no bairro cerca de 35 pacien-
tes com transtornos mentais e necessidades es-
peciais. Por conta da proximidade, a Praça Pio XI é
muitas vezes utilizada para atividades recreativas
como yoga (foto 1), esportivas e culturais.
Com mais de 50 anos de atividades, a ABBR é
referência no atendimento a lesões mais graves
de reabilitação e atrai gente de todo o Estado.
Atualmente, 70% dos pacientes que chegam à
instituição são do SUS, mas o atendimento com
planos de saúde conveniados e casos particula-
res também são recebidos.
Os serviços especializados e de ponta são manti-
dos com a ajuda de doações e colaborações de ter-
ceiros. A tecnologia faz parte do dia a dia da institui-
ção, que instalou computadores e jogos como Wii
para ajudar na reabilitação motora de seus pacien-
tes. Já a Sala Cognitiva simula o ambiente do lar,
mas, em alguns casos específicos, diante da impos-
sibilidade de conhecer a casa dos pacientes, a equi-
pe solicita fotos e vídeos que mostrem os móveis
e sua disposição na casa com o objetivo de sugerir
adaptações às novas necessidades do paciente.
A ABBR subdivide-se em três setores: indus-
trial (oficina ortopédica de cadeiras e próteses);
assistência ao grande lesado; e assistência ao
pequeno lesado. Um serviço que poucos conhe-
cem é o de confecção de calçados e palmilhas
sob medida. Já o setor de amputados é, sem dú-
vida, o de maior procura, com mais de 250 aten-
dimentos/mês, sendo mais de 95% via SUS.
É justamente por conta desse número expressi-
vo que os moradores do Jardim Botânico estão pre-
ocupados com o novo prédio em construção dentro
do terreno da ABBR (foto 4). Fala-se que o mesmo
pertencerá à Amil ou será alugado por ela. Questio-
nada pela equipe do JB em Folhas, a instituição se
negou a prestar maiores esclarecimentos, aumen-
tando ainda mais as suspeitas sobre a legalidade
da obra e seu futuro funcionamento. Uma pena!
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ABBR Rua Jardim Botânico, 660 Tel.: 3528.6363 / 6355 / 6356 / 6357 www.abbr.org.br
Ambulatório Praia do Pinto Rua Jardim Botânico 187 - Tel.: 2527-7715
Hospital da Lagoa Rua Jardim Botânico 501 – Tel.: 3111-5108
Patronato da Gávea Rua Lineu de Paula Machado 795 Tel.: 2294-8397) www.patronatodagavea.net
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O amor do pássaro rebeldeA inspiração da artista plástica Brígida Baltar
é a cantora lírica Gabriella Besanzoni, que na
década de 1930 viveu no casarão do Parque
Lage, onde hoje funciona a Escola de Artes Vi-
suais. A exposição é composta por esculturas
e vídeos inéditos filmados nos jardins e no ter-
raço da EAV especialmente para a mostra, que
tem curadoria de Marcelo Campos. “O amor
do pássaro rebelde” fica em cartaz nas Cava-
lariças até 28 de outubro (Grátis).
Desenhos do Rio antigoA exposição Géza Heller: um carioca sonha-
dor documenta a história do Rio de Janeiro –
inclusive da Lagoa e do Jardim Botânico (ao
JBF InDICA lado) –, vinte anos após a morte do pintor, arqui-
teto e gravador húngaro naturalizado brasileiro.
No ano em que o artista completaria 110 anos,
a mostra reúne mais de 30 desenhos – em sua
grande parte da década de 1930 –, acompanha-
dos de fotografias das mesmas paisagens retra-
tadas nos dias de hoje pelo fotógrafo Hermano
Taruma. A mostra fica em cartaz no Centro Cul-
tural Parque das Ruínas, em Santa Teresa, até 7
de outubro, com entrada franca.
Peça comemora os 60 anos de O TabladoO Teatro O Tablado, fundado por Maria Clara
Machado, comemora seus 60 anos no palco
com o infantil “A menina e o vento”, dirigido
por Cacá Mourthé, sobrinha da autora, em car-
taz até dezembro, aos sábados e domingos, às
17h e ingressos a R$30 e R$15 (meia).
Se o candi-
dato Maurício
Peixe – que precisa do voto popular – já es-
tá agindo dessa forma durante a campanha,
imagine se for eleito vereador. A sequência de
fotos, feita pela leitora Vera Rupp, mostra vá-
rias penalidades: estacionar na calçada, cruzar
a via principal com faixa contínua e dirigir na
contramão. É bem verdade que pode não ter
sido o próprio candidato ao volante, mas é sua
imagem que está circulando pela cidade.
Flagrante
O segredo do oratórioLançamento da Editora Record, “O segredo do
oratório,” de Luize Valente, resgata, em forma
de ficção, a história de judeus da Península
Ibérica que, obrigados a fugir da Inquisição,
se abrigaram nos Países Baixos e acabaram
aportando ao sul da Ilha de Manhattan. Em
Nova York, eles criaram a primeira comunida-
de judaica da América do Norte e fundaram
a primeira sinagoga dos Estados Unidos. A
autora, jornalista e moradora do bairro, co-
nhece bem a causa judaica. Em 1999, ela
lançou o livro “Israel – Rotas e Raízes” e fez
os documentários “Caminhos da memória – a
trajetória dos judeus em Portugal” (2002) e
“A estrela oculta do Sertão” (2005).
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A SDA Reciclagem (Simplicidade em Danos
Ambientais) fechou parceria com a Apoena
Ambiental no gerenciamento de resíduos para restaurantes. O objetivo
é reduzir o volume de lixo e, com isso, facilitar a limpeza dos estabele-
cimentos e direcionar a coleta para os postos de reciclagem. Atualmen-
Eco Dica te as empresas atendem os restaurantes Couve- Flor, Paxeco Bar, Jôjô e
Yumê, que integram o corredor gastronômico do Horto. Para João Victor
Daim, um dos sócios da SDA, João Victor a principal ecodica é um recado:
“Você faz parte da mudança,não espere os outros!” Saiba mais no site
http://sdareciclagem.blogspot.com.br/
O universo de Luís Igreja é a sua casa. É ali, nu-
ma calma rua do Horto, que ele se divide entre
os papéis de diretor e pai de família. Garoto de
Ipanema, ele chegou a morar um tempo na rua
Pacheco Leão, mas passou dez anos procurando
a atual morada, onde reside há três anos e reú-
ne todos os predicados de que precisa.
- Eu gosto de montanha, mar, cachoeira,
verde e tranquilidade. Não é à toa que o meu
apelido é Índio – confessa o diretor. E valeu a
espera, porque consegui morar no lugar em que
sempre sonhei!
Para Luís Igreja, a divisão do espaço é simples.
Como o terreno é grande, o estúdio fica meio
isolado, nos fundos da casa. E mesmo os filhos –
Pedro e Ravi, com 9 e 4 anos, respectivamente –
já entenderam e costumam curtir essa liberdade
e, ao mesmo tempo, respeitar o espaço. O diretor
lembra a vez em que o mais velho saiu para ir ao
banheiro e, quando voltou, perguntou se o grupo
podia repetir a cena que ele não tinha visto, o
que rendeu boas risadas e o replay, claro.
Luís consegue dividir bem o seu tempo. Em
casa, ou melhor, no estúdio, ele dirige os atores
da Companhia do Gesto, que estreia o espetáculo
infantil “A cozinheira, o bebê e a dona do restau-
rante”, no Teatro do Oi Futuro do Flamengo, dia 8
de setembro. Além disso, duas vezes por semana
atravessa a cidade para coordenar as oficinas do
projeto Manguinhos em Cena, com o qual pre-
tende formar até o final do ano um núcleo de
teatro da Biblioteca Parque de Manguinhos, em
parceria com a Secretaria de Estado de Cultura. E
quando sobra um tempo, bota a prancha de surfe
no carro e vai pegar onda na Prainha.
Manguinhos em Cena é a atual menina dos
olhos da companhia, que existe desde 1986 e
desenvolve a pesquisa de linguagem gestual,
focando em máscaras teatrais e no palhaço co-
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mo mecanismo de expressão. Não é a primeira
vez que o grupo trabalha em comunidades. Na
década de 1990, a companhia criou o projeto Rir
é Viver, que já rodou o Rio de Janeiro com sua
oficina de sensibilização em hospitais, abrigos e
instituições de atendimento a crianças, idosos e
população de rua. Luís – que integra a companhia
desde 1989 – gosta de contar, com certo orgulho,
o que ouviu do chefe da pediatria do Hospital da
Lagoa em 1998: “Ele disse que, se pudesse, re-
ceitaria um palhaço duas vezes ao dia”.
No bairro, sua rotina se concentra no Horto.
Frequenta os restaurantes Jojô Bistrô e Borogo-
dó, e, apesar da casa espaçosa, costuma passar
Ilustre Morador
LuíS
IG
REJ
A
CIDADAnIA
A doutora Soraia Rouxinol, chefe
do setor de Onco-Hematologia Pe-
diátrica do Hospital da Lagoa, quer
promover, uma vez por mês, um
encontro com profissionais liberais
residentes no bairro. A ideia é que
eles falem um pouco sobre seus
o dia com a família no Clube dos Macacos.
“Gosto da mistura que o clube oferece. É mui-
to bom aquele visual dentro da Mata Atlântica
e a galera que de lá que é muito tranquila,
sem frescura. Todo mundo se conhece e tem
um astral legal”, atesta.
A distância do comércio não é empecilho
para o diretor que costuma ir ao banco de bici-
cleta ou voltar do colégio dos filhos, em Botafo-
go, andando. O Bibi e a feira orgânica junto da
Igreja São José também fazem parte da progra-
mação saudável do diretor no bairro. Vegetaria-
no por dez anos, Luis hoje já não é tão radical,
mas, mesmo assim, come pouca carne.
trabalhos e experiências para os pa-
cientes – entre 10 e 18 anos -, que,
por conta do tratamento a que são
submetidos, muitas vezes têm difi-
culdade em encontrar um trabalho.
Os voluntários que tiverem interesse
em participar podem entrar em con-
tato pelo telefone 3111-5223 e falar
com Raquel ou Soraia.
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