java nordeste seguros s.a. - susep.gov.br · a java nordeste seguros s.a. no semestre não operou...
TRANSCRIPT
Java Nordeste Seguros S.A.
Relatório dos Auditores Independentessobre as Demonstrações Contábeis Intermediárias
Em 30 de junho de 2015
Índice
Página
Relatório da Administração 3
Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis intermediárias 5
Demonstrações contábeis intermediárias 7
Notas explicativas da Administração às demonstrações contábeis intermediáriaspara o semestre findo em 30 de junho de 2015 13
3
Relatório da Administração da Java NordesteSeguros S/A
Prezados Senhores Acionistas,
Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. asDemonstrações Contábeis Intermediárias da Java Nordeste Seguros S.A. relativas ao semestrefindo em 30 de junho de 2015, elaboradas na forma das disposições legais e estatutárias, associadasàs normas expedidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e Superintendência deSeguros Privados (SUSEP), acompanhadas das respectivas notas explicativas e do Relatório dosAuditores Independentes.
Desempenho das operações
A Java Nordeste Seguros S.A. no semestre não operou com o convênio DPVAT, devido a suasaída, conforme carta resposta de 13 de janeiro de 2014 da Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A.
Capacidade financeira
Utilizando dados obtidos em modelos estatísticos e financeiros, a Java Nordeste Seguros S.A.,declara ter capacidade financeira de manter, até o vencimento, os títulos e valores mobiliárioscitados no item 5a das notas explicativas.
Acordo de acionistas
Atendendo ainda ao disposto na Circular SUSEP nº 508 de 9 de janeiro de 2015, declaramos queinexiste contrato de usufruto de ações ou acordo de acionistas ou diretores para o exercício do direito de voto referente à sociedade Java Nordeste Seguros S.A.
Perspectivas e planos da administração para o exercício de 2015
A Companhia possui ativos da carteira própria no montante de R$ 8.119 e patrimônio líquido positivo de R$ 8.225, ou seja, condições saudáveis de se sustentar até o início das novas operaçõesdeterminadas pelo plano estratégico da Administração que está em desenvolvimento, juntamentecom seus acionistas, tendo como perspectiva operações em outros ramos de seguros.
4
Agradecimentos
Aproveitamos a oportunidade para reiterar nossos agradecimentos aos acionistas pela confiança eapoio constantes e aos nossos colaboradores pelo empenho e dedicação.
Rio de Janeiro, 26 de agosto de 2015.
A DiretoriaJava Nordeste Seguros S.A.CNPJ - 06.068.410/0001-50
Diretoria:
Diretora Presidente – Ione de Medeiros Bocayuva BulcãoDiretor Administrativo Financeiro – Pedro Cláudio de Medeiros Bocayuva BulcãoDiretora Técnica – Celina Maria LinsAtuário – Severino Garcia Ramos MIBA nº 357Contador – Maurício Cesar Costa - CRC / RJ nº 050.876/O-2
5
Grant Thornton Auditores IndependentesRua Voluntários da Pátria, 89 – 1º andar
Botafogo
Rio de Janeiro | RJ | Brasil
T +55 21 3529-9150
www.grantthornton.com.br
Relatório dos auditores independentes sobreas demonstrações contábeis intermediárias
Aos:Diretores, Conselheiros e Acionistas daJava Nordeste Seguros S.A.Fortaleza – CE
Examinamos as demonstrações contábeis intermediárias da Java Nordeste Seguros S.A.(Companhia), que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2015 e as respectivasdemonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dosfluxos de caixa para o semestre findo naquela data, assim como o resumo das principais práticascontábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações contábeis
intermediárias
A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessasdemonstrações contábeis intermediárias de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasilaplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) epelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dedemonstrações contábeis intermediárias do semestre livres de distorção relevante,independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeisintermediárias com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras einternacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelosauditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoávelde que as demonstrações contábeis intermediárias estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência arespeito dos valores e das divulgações apresentadas nas demonstrações contábeis intermediárias.Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dosriscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis intermediárias, independentemente secausada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internosrelevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis intermediáriasda Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias,mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos daCompanhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeisutilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como aavaliação da apresentação das demonstrações contábeis intermediárias tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossaopinião.
6
Opinião
Em nossa opinião, as demonstrações contábeis intermediárias anteriormente referidas apresentamadequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da JavaNordeste Seguros S.A. em 30 de junho de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxosde caixa para o semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP).
Ênfase
Continuidade
Sem ressalvar nossa opinião, chamamos à atenção para a Nota Explicativa nº 1 às demonstraçõescontábeis intermediárias, que descreve a descontinuação, por parte da Companhia, de suasoperações com cosseguro da Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A. Asdemonstrações contábeis intermediárias foram preparadas, conforme políticas contábeis descritasna Nota Explicativa nº 2, no pressuposto de continuidade por meio do redirecionamento deestratégia operacional baseado nos planos da Administração da Companhia. As demonstraçõescontábeis intermediárias não incluem quaisquer ajustes relativos à realização, mensuração ou classificação de ativos e passivos que seriam requeridos na impossibilidade da Companhiacontinuar operando.
Rio de Janeiro, 26 de agosto de 2015.
Ana Cristina Linhares AreosaContadora CRC RJ-081.409/O-3 “S” – CE
Grant Thornton Auditores IndependentesCRC SP-025.583/O-1 “S” – CE
7
Notas 30/06/2015 31/12/2014
Ativo circulante 8,412 8,493
Disponível 61 53
Caixa e bancos - 61 53
Aplicações 5 8,119 8,245
Quotas de fundos de investimentos - 8,119 8,245
Créditos das operações com seguros e resseguros 186 186
Outros créditos operacionais 12 186 186
Títulos e créditos a receber 46 9
Outros créditos - 46 9
Ativo não circulante 22 21
Realizável a longo prazo 22 21
Títulos e créditos a receber 22 21
Depósitos judiciais - 22 21
Total do ativo 8,434 8,514
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Balanços patrimoniais 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014
Java Nordeste Seguros S.A.
ATIVO
(Em milhares de reais)
8
Notas 30/06/2015 31/12/2014
Passivo circulante 209 268
Contas a pagar 209 268
Obrigações a pagar - 2 17
Dividendos a pagar 7 - 58
Impostos e encargos sociais a recolher - 2 7
Impostos e contribuições a recolher - 19 -
Provisões judiciais 12 186 186
Patrimônio líquido 7 8,225 8,246
Capital social - 2,900 2,900
Reserva de lucros - 3,404 3,404
Dividendos adicionais propostos - 1,769 1,942
Lucros acumulados - 152 -
Total do passivo e patrimônio líquido 8,434 8,514
Java Nordeste Seguros S.A.
Balanços patrimoniais 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014
(Em milhares de reais)
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
9
Notas 30/06/2015 30/06/2014
Despesas Gerais
Despesas administrativas 9 (208) (200)
Despesas com tributos 9 (65) (65)
Resultado financeiro 10 507 378
Resultado operacional 234 113
Ganhos ou perdas c/ ativos não correntes 13 - 63
Resultado antes do imposto de renda e participações 234 176
Imposto de renda 8 (47) (28)
Contribuição social 8 (35) (26)
( = ) Lucro líquido do semestre 152 122
Quantidade de ações 2,900,000 2,900,000
Lucro líquido por ação (lotes de mil ações) 0.05 0.04
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Java Nordeste Seguros S.A.
Demonstrações dos resultados dos semestres findosem 30 de junho de 2015 e de 2014
(Em milhares de reais, exceto lucro líquido por ação - em reais)
10
30/06/2015 30/06/2014
Lucro líquido do semestre 152 122
Outros resultados abrangentes - -
Total do resultado abrangente do semestre 152 122
Java Nordeste Seguros S.A.
(Em milhares de reais)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
Demonstrações dos resultados abrangentes dossemestres findos em 30 de junho de 2015 e 2014
Descrição
11
Cap
ital
soci
alL
egal
Lu
cro
s
Div
iden
do
sad
icio
nai
sp
rop
ost
os
Lu
cro
sac
um
ula
do
sT
ota
l
Sal
do
sem
31d
ed
ezem
bro
de
2013
2,9
00
278
4,8
83
-
-8,0
61
Lucro
líquid
odo s
em
estr
e-
- -
-122
122
Sal
do
sem
30d
eju
nh
od
e20
142,9
00
278
4,8
83
-
122
8,1
83
Sal
do
sem
31d
ed
ezem
bro
de
2014
2,9
00
290
3,1
14
1,9
42
-
8,2
46
Div
idendos
adic
ionais
pro
posto
s-
Exe
rcíc
io2014
--
-(1
73)
-(1
73)
Lucro
líquid
odo s
em
estr
e-
--
-152
152
Sal
do
sem
30d
eju
nh
od
e20
152,9
00
290
3,1
14
1,7
69
152
8,2
25
As
no
tas
exp
lica
tiva
ssã
op
arte
in
teg
ran
ted
asd
emo
nst
raçõ
esc
on
táb
eis.
Res
erva
s
Ja
vaN
ord
es
teS
eg
uro
sS
.A.
De
mo
ns
tra
çõ
es
da
s m
uta
çõ
es
do
pa
trim
ôn
io lí
qu
ido
do
ss
em
es
tre
sfi
nd
os
em
30
de
jun
ho
de
20
15
ed
e2
01
4
(Em
milh
are
sde
reais
)
12
30/06/2015 30/06/2014
Atividades operacionais
Lucro líquido do semestre 152 122
Variações nas contas patrimoniais
Ativos financeiros 126 27,636
Créditos das operaçoes de seguros - 189
Créditos fiscais e previdenciários (37) -
Depósitos judiciais e fiscais (1) (1)
Fornecedores (15) -
Impostos e contribuições 14 (2)
Provisões técnicas - (27,948)
Caixa (aplicado nas)/ gerado pelas operações 239 (4)
Atividades de investimento
Recebimento pela venda de ativo - investimentos permanentes - 125
Caixa gerado pelas atividades de investimento - 125
Atividades de Financiamento
Distribuição de dividendos e Juros sobre o Capital Próprio (231) -
Caixa gerado pelas atividades de investimento (231) -
Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 8 121
Caixa e equivalentes de caixa
no início do semestre 53 30
no final do semestre 61 151
Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 8 121
Java Nordeste Seguros S.A.
Demonstrações dos fluxos de caixa dossemestres findos em 30 de junho de 2015 e 2014
(Em milhares de reais)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
13
Notas explicativas da Administração àsdemonstrações contábeis intermediáriasrelativas ao semestre findo em 30 de junhode 2015 (Em milhares de reais, excetoquando indicado de outra forma)
1. Contexto operacional
A Java Nordeste Seguros S.A. (Companhia ou Seguradora) é uma sociedade anônima fechada, comsede no Brasil e matriz situada na Avenida Santos Dumont, nº 2.122, sala 608 – Aldeota – Fortaleza – CE, autorizada pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) a operar emseguros de danos.
Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2013 a Seguradora operou, exclusivamente, comcosseguro da Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A. (Seguradora Líder). Em 27de setembro de 2013 a Seguradora formalizou pedido de retirada do consórcio do Seguro DPVAT(o Consórcio), a partir de 1º de janeiro de 2014, junto a Seguradora Líder.
A Companhia efetivou sua retirada do Consórcio de Operação do Seguro Obrigatório de DanosPessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre - DPVAT Categorias 1, 2, 9 e 10 eCategorias 3 e 4 em 13 de janeiro de 2014 sendo, 31 de dezembro de 2013, o último dia em que aSeguradora participou do referido Consórcio.
Desta forma, desde o exercício de 2014, não ocorreu nenhuma transação oriunda daquela natureza,bem como naquela data o saldo das provisões técnicas relativas à participação dessa Seguradora no Consórcio foi redistribuído para as demais seguradoras consorciadas, conforme estabelecido naresolução CNSP nº 273/2012.
Em 30 de junho de 2015, a Companhia possui ativos da carteira própria no montante deR$ 8.119 e patrimônio líquido positivo de R$ 8.225, ou seja, condições saudáveis de se sustentaraté o início das novas operações determinadas pelo plano estratégico da Administração que está emdesenvolvimento, juntamente com seus acionistas, tendo como perspectiva operações em outrosramos de seguros.
14
2. Base de preparação das demonstrações contábeis intermediárias
A autorização para conclusão da elaboração das demonstrações contábeis intermediárias foiconcedida pela Administração da Seguradora em 26 de agosto de 2015.
As demonstrações contábeis intermediárias foram elaboradas em consonância com as práticascontábeis emanadas da legislação societária brasileira e normas do Conselho Nacional de SegurosPrivados (CNSP) e da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) vigentes em 2015, e estãosendo apresentadas segundo critérios estabelecidos pelo plano de contas, instituído pela CircularSUSEP nº 508 de 9 de janeiro de 2015.
a) Continuidade
A Administração avaliou a habilidade da Seguradora em continuar operando normalmentee está em processo de estudo e análises de mercado para viabilização de negócios futuros.Todavia, a Seguradora concluiu que possui recursos suficientes para dar continuidade asuas operações. Adicionalmente, a Administração não tem conhecimento de nenhumaincerteza material que possa gerar dúvidas significativas sobre a capacidade decontinuidade normal. Portanto, as demonstrações contábeis intermediárias forampreparadas com base nesse princípio.
b) Comparabilidade
Conforme anexo IV da Circular SUSEP nº 508/2015, a demonstração do fluxo de caixapoderá ser divulgada pelo método direto ou indireto. A administração optou peladivulgação pelo método indireto.
c) Base para mensuração
Os valores contidos nas demonstrações contábeis intermediárias são expressos em reais(R$), arredondados em milhares (R$ 000), exceto quando indicado de outra forma e foramelaboradas de acordo com o princípio do custo histórico, com exceção dos instrumentosfinanceiros, mensurados pelo valor justo por meio do resultado e das provisões técnicas,mensuradas de acordo com as determinações da SUSEP.
d) Moeda funcional e de apresentação
A moeda funcional da Seguradora é o real (R$). Essa é a moeda do principal ambienteeconômico em que a Seguradora opera. As demonstrações contábeis intermediáriastambém estão sendo apresentadas na referida moeda.
e) Novas normas contábeis
Alterações e novas normas contábeis que entraram em vigor em 2015
As seguintes normas contábeis estão em vigor desde 1º. de janeiro de 2015 e nãotrouxeram efeitos nas demonstrações contábeis intermediárias da Companhia:
• Circular SUSEP nº 508 de 09 de Janeiro de 2015 que substitui a circular nº 483 de 06 deJaneiro de 2014, sem alteração no seu teor.
15
Normas contábeis que entrarão em vigor após 2015
A Companhia está avaliando os impactos da adoção das normas emitidas pelo IASB em2014 (ainda sem correspondente no CPC) que entrarão em vigor após o exercício de 2015:
• IFRS 9 (aplicável a partir de 1 de janeiro de 2018) – Instrumentos financeiros (FinancialInstruments);
• IFRS 15 (aplicável a partir de 1 de janeiro de 2017) – Receita de Contratos com Clientes(Revenue from Contracts with Customers);
• IAS 16 e IAS 38 (aplicáveis a partir de 1 de janeiro de 2016) – Esclarecimento sobreMétodos Aceitáveis de Depreciação e Amortização (Clarification of AcceptableMethods of Depreciation and Amortization - Amendments to IAS 16 and IAS 38).
3. Resumo das principais práticas contábeis
As principais práticas contábeis utilizadas na preparação das demonstrações contábeisintermediárias estão demonstradas a seguir. Essas políticas foram aplicadas consistentemente paratodos os períodos comparativos apresentados.
a) Disponível
Incluem caixa e saldos positivos em contas corrente.
b) Ativos financeiros
A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. AAdministração determina a classificação dos ativos financeiros na data inicial de aquisiçãodos ativos e reavalia a sua classificação a cada data de balanço.
A Seguradora classifica seus ativos financeiros conforme as categorias segundo o CPC 38:
i) Mensurados ao valor justo por meio de resultado
Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são ativos financeirosmantidos para negociação. Um ativo financeiro é classificado nessa categoria se foiadquirido, principalmente, para fins de negociação no curto prazo, sendoreconhecidos inicialmente pelo valor justo. Esses ativos são mensurados ao custoatualizado, acrescido dos rendimentos auferidos, e avaliados subsequentemente aovalor justo, com variações no valor justo reconhecidas imediatamente no resultado doperíodo. Os custos de transação incorridos na aquisição dos ativos financeirosclassificados nesta categoria são reconhecidos imediatamente no resultado do períodoconforme incorridos. Os títulos nessa categoria são classificados no ativo circulanteindependentemente da data de vencimento do título.
16
ii) Recebíveis
Os recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos oudetermináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativocirculante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 (doze) meses após adata-base do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Osrecebíveis originados de contratos de seguros, como saldo de prêmios a receber desegurados, são classificados pela Seguradora nesta categoria e são mensuradosinicialmente pelo valor justo e, subsequentemente, valorizados pelo custo amortizadocom o uso do método da taxa efetiva de juros deduzidos da Provisão para Risco dePrêmio "PRP" (impairment). Na prática são normalmente reconhecidas ao valorfaturado por meio da emissão da apólice, ajustado pela provisão para impairment, senecessário.
c) Apuração do resultado
Em função da retirada da Companhia do Consórcio DPVAT os resultados dos semestresfindos em 30 de junho de 2015 e 30 de junho de 2014 foram obtidos exclusivamente deaplicações de recursos livres e vinculados da seguradora, por meio de fundo deinvestimento exclusivo.
d) Estimativas contábeis
As estimativas contábeis são determinadas pela Administração, considerando fatores epremissas estabelecidas com base em julgamento. Itens significativos sujeitos a essasestimativas e premissas incluem as provisões para ajuste dos ativos ao valor provável derealização ou recuperação, as provisões para contingências, os impostos diferidos, entreoutros. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar emvalores divergentes em razão de imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. AAdministração revisa as estimativas e premissas periodicamente.
e) Redução ao valor recuperável dos ativos
A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo deavaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas,que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando estasevidências são identificadas e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, éconstituída provisão para deterioração ajustando o valor contábil líquido ao valorrecuperável. Nenhuma provisão foi considerada necessária em 30 de junho de 2015 e noexercício de 2014.
f) Contribuição social e imposto de renda
Sobre o lucro do exercício, ajustado nos termos previstos na legislação fiscal, incidem oimposto de renda à alíquota de 15% acrescida de adicional de 10% sobre a parcela dolucro tributável anual excedente a R$ 240 e a contribuição social à alíquota de 15% doperíodo.
17
g) Ativos e passivos contingentes e obrigações legais, fiscais e previdenciárias
O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes, eobrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos na Circular SUSEPnº 508/2015.
Contingências ativas
Não são reconhecidas nas demonstrações contábeis intermediárias, exceto quando daexistência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais nãocabem mais recursos.
Contingências passivas
São reconhecidas nas demonstrações contábeis intermediárias quando, baseado na opiniãode assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda deuma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidaçãodas obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficientesegurança. As contingências passivas classificadas como perda possível e remota sãoapenas divulgadas em notas explicativas.
Obrigações legais
Fiscais e previdenciárias
Referem-se a demandas judiciais onde estão sendo contestadas a legalidade ou ainconstitucionalidade de alguns tributos (ou impostos e contribuições). O montantediscutido é quantificado e registrado contabilmente.
h) Demonstrações dos fluxos de caixa
As demonstrações dos fluxos de caixa foram preparadas e estão apresentadas de acordo como Pronunciamento Técnico CPC 03.
4. Gestão de risco financeiro
Os detalhamentos dos controles estão descritos no contexto de cada risco. Por recursosfinanceiros, entende-se todo recurso monetário em moeda nacional ou aplicação eminstituição financeira.
Por títulos e valores mobiliários, entende-se toda forma de aplicação de recurso financeirolegalmente instituído. Os parâmetros básicos contemplam as análises dos cenáriosmacroeconômicos de curto, médio e longo prazo, sendo observadas as expectativas deevolução das taxas de juros, inflação, câmbio e crescimento da economia.
As gestões de riscos de investimentos financeiros estão definidas como:
18
Risco de crédito
Consiste na possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento, pelacontraparte, de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados.
Com o objetivo de mitigar o risco de crédito, os ativos livres foram alocados em fundoexclusivo e são monitorados mensalmente pela área de Controladoria por meio dasagências classificadoras de risco.
As análises de Risco de Créditos são baseadas no Rating determinado por agênciasclassificadoras de riscos internacionais.
Composição dacarteira por classe ecategoria contábil
FITCH
TotalAAAAA+ / AA /
AA-A+ / A /
A-OutrasClassif.
Sem rating/títulos públicos
I. Títulos para negociaçãoFundo exclusivo (*) 941 1.488 341 152 5.038 7.960II. Títulos mantidos até ovencimento - - - - 159 159Total geral 941 1.488 341 152 5.197 8.119
(*) Divide-se em renda fixa, multimercado e renda variável
Risco de mercado
Consiste na possibilidade de perdas, em função de flutuação desfavorável do valor deativos, valores mobiliários ou qualquer outro instrumento utilizado pelo mercadofinanceiro.
Além do Stress Test, o controle do Risco de Mercado é baseado no modelo VAR (Value atRisk) paramétrico, especificado com nível de confiança de 99% dado um horizonte detempo de um dia, que demonstra a maior perda esperada de um ativo ou carteira,metodologia esta aplicada aos ativos da empresa, conforme tabela a seguir:
Ativo VaR – Value at Risk
FIC Institucional R$ 4 mil 0,05%
Nível de Confiança de 99% com horizonte de 1 dia.
Durante a realização do Stress Test foram obtidos os valores descritos na tabela a seguir,baseados em cenário disponibilizado pela Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F):
Classe PremissaSaldo em30/06/15
Estimado em30/06/15
Variação noresultado antes
dos impostosVariação
no PL
I. Títulos para negociaçãoFundo exclusivo Cenário Stress
Test BMF2
7.960 7.960 (37) (24)FIC institucional
II. Títulos mantidos até ovencimentoLetras financeiras do tesouro - LFT Cenário Stress 159 159 - -
Test BMF2Total Geral 8.119 8.119 (37) (24)
19
Risco de liquidez
Consiste na possibilidade de uma sociedade não ser capaz de responder aos seuscompromissos de pagamentos em prazo determinado.
O gerenciamento de risco de liquidez deve prever um adequado sistema de controle eprocedimentos para prevenir a falta de recursos para o cumprimento das obrigaçõesfinanceiras.
É mantida uma reserva com o objetivo de atender as necessidades de caixa de curto prazo,como forma de mitigar o risco de liquidez. Esta reserva visa garantir o pagamento dasdespesas operacionais, no caso da ocorrência de eventos que comprometam o fluxo decaixa. Por esse motivo, a Companhia mantém pelo menos 10% de seus ativos livres emaplicações de liquidez imediata. O atual nível de liquidez imediata é de 31,7%.
20 20
5. A
plicações
em
títu
los
e v
alo
res
mobiliá
rios
a)
Cla
ssif
icação
po
r cate
go
ria e
faix
ad
e v
en
cim
en
to
30/0
6/20
15S
emve
nci
me
nto
Até
12m
ese
sA
cim
ad
e12
mes
es
Val
or
con
táb
ilA
jus
ted
em
erca
do
Val
or
mer
cad
o
%T
axa
de
juro
s
l.T
ítu
los
par
an
ego
ciaç
ão
Fu
nd
oex
clu
sivo
Quota
sde
fun
do
sd
e investim
ento
sd
ere
nda
fixa
5.7
48
--
5.7
48-
5.7
4870,8
0%
Pós f
ixado
Quota
sde
fun
do
sd
e investim
ento
sm
ultim
erc
ado
2.0
06
--
2.0
06-
2.0
0624,7
0%
Pós f
ixado
Quota
sde
fun
do
sd
e investim
ento
sd
ere
nda
vari
ável
206
--
206
-20
62,5
0%
Pós f
ixado
II.
Tít
ulo
sm
anti
do
sa
téo
ven
cim
ento
Letr
as
fina
nceir
as
do t
esou
ro–
LF
T-
159
-15
9-
159
2,0
0%
100%
Selic
To
tal
ger
al7.
960
159
-8.
119
-8.
119
100
%
31/1
2/20
14S
emve
nci
me
nto
Até
12
mes
es
Aci
ma
de
12m
ese
sV
alo
rco
ntá
bil
Aju
ste
de
mer
cad
oV
alo
rm
erca
do
%
Ta
xad
eju
ros
l.T
ítu
los
par
an
ego
ciaç
ão
Fu
nd
oex
clu
sivo
Quota
sde
fun
do
sd
e investim
ento
sd
ere
nda
fixa
5.7
76
--
5.7
76-
5.7
7670,0
6%
Pós f
ixado
Quota
sde
fun
do
sd
e investim
ento
sm
ultim
erc
ado
2.1
44
--
2.1
44-
2.1
4426,0
0%
Pós f
ixado
Quota
sde
fun
do
sd
e investim
ento
sd
ere
nda
vari
ável
175
--
175
-17
52,1
2%
Pós f
ixado
II.
Tít
ulo
sm
anti
do
sa
téo
ven
cim
ento
Letr
as
fina
nceir
as
do t
esou
ro–
LF
T-
150
-15
0-
150
1,8
2%
100%
Selic
To
tal
ger
al8.
095
150
-8.
245
-8.
245
100
%
O v
alor
de
mer
cado
das
quo
tas
dos
Fun
dos
deIn
vest
imen
tofo
iapu
rado
com
bas
eno
s va
lore
s di
vulg
ados
pel
osA
dmin
istr
ador
es d
osfu
ndos
nos
quai
sa
Segu
rado
raap
lica
seus
recu
rsos
.
21
b) Movimentação das aplicações financeiras
Movimentação das AplicaçõesFinanceiras (Exclui o DPVAT)
Saldo em31/12/2014 Aplicações Resgates Rentabilidade
Saldo em30/06/2015
l. Títulos para negociação
Fundo exclusivoFIC Institucional 8.095 - (630) 495 7.960
II. Títulos mantidos até o vencimentoLetras financeiras do tesouro - LFT 150 - - 9 159Total geral 8.245 - (630) 504 8.119
c) Hierarquia de valor justo
A tabela a seguir apresenta instrumentos financeiros registrados pelo valor justo, utilizandoum método de avaliação. Os diferentes níveis foram definidos como se segue:
• Nível 1: títulos com cotação em mercado ativo;• Nível 2: títulos não cotados nos mercados abrangidos no “Nível 1” cuja precificação é
direta ou indiretamente observável;• Nível 3: títulos que não possuem seu custo determinado com base em um mercado
observável.
30/06/2015 31/12/2014Nível 1 Total Nível 1 Total
Títulos para negociaçãoQuotas de fundos de investimentos de renda fixa 5.748 5.748 5.776 5.776Quotas de fundos de investimentos multimercado 2.006 2.006 2.144 2.144Quotas de fundos de investimentos de renda variável 206 206 175 175
Títulos mantidos até o vencimentoLetras financeiras do tesouro - LFT 159 159 150 150Total geral 8.119 8.119 8.245 8.245
6. Garantia das provisões técnicas
O Banco Central do Brasil (BACEN) por meio da Resolução nº 3.308 de 31 de março de 2006 eResolução nº 3.542 de 28 de fevereiro de 2008 e a SUSEP por meio da Resolução CNSP nº 226 de06 de dezembro de 2010, regulamentaram as normas para a aplicação dos recursos garantidores dasprovisões técnicas por parte das sociedades seguradoras. A Seguradora apresenta as seguintescoberturas:
30/06/2015 31/12/2014
Composição dos ativos financeiros 8.119 8.245Composição dos ativos vinculados à cobertura do capital de risco (*) 159 150Ativos livres 7.960 8.095
(*) Conforme Resolução CNSP nº 316 de 2014. Esta resolução entrou em vigor a partir de janeirode 2015.
A custódia destes títulos e valores mobiliários é exercida pela Central de Custódia e Liquidação deTítulos (CETIP) e Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC) ou por instituiçõesfinanceiras credenciadas.
22
7. Patrimônio líquido
a) Capital social
Em 30 de junho de 2015 e em 31 de dezembro de 2014, o capital social, subscrito eintegralizado da seguradora, é composto de 2.900.000 ações ordinárias nominativas, novalor nominal de R$ 1(um real) cada uma, composto como segue:
Participação
Sinaf Participações S.A. 99,00%Ione de Medeiros Bocayuva Bulcão 1%
100,00%
b) Dividendos
Os acionistas têm direito a um dividendo mínimo de 25% do lucro líquido do exercícioajustado a forma da Lei das Sociedades por Ações. Em 31 de dezembro de 2014, aCompanhia tinha um saldo de dividendos a pagar de R$ 58. Em 30 de março de 2015, foiaprovada, através de Ata de Assembleia Geral Ordinária, a distribuição de dividendosadicionais no valor de R$ 173 e o pagamento total de R$ 231.
c) Reservas
As reservas de lucros são compostas pela reserva legal constituída por valorcorrespondente a 5% do lucro do exercício e o restante é destinado para reserva de lucros.
O montante da reserva de lucros que ultrapassou o valor do capital social terá suadestinação deliberada pela Assembleia Geral durante o exercício de 2015, conformeArtigo 199º da Lei nº 6.404/1976 alterado pela Lei nº 11.638/2007.
d) Demonstrativo do Patrimônio Líquido Ajustado (PLA) e Capital Mínimo
Requerido (CMR)
Descrição 30/06/2015 31/12/2014
Patrimônio líquido 8.225 8.246( - ) Participação em soc. financeiras e não financeiras - -Patrimônio líquido ajustado – PLA 8.225 8.246
Patrimônio mínimo necessário – por prêmio - -Patrimônio mínimo necessário – por sinistro - -Margem de solvência (a) - -
Capital base – CB (b) 1.320 1.320
Capital de risco de crédito – CAC 315 377Capital de risco operacional - -Capital de risco (c) 315 377
Capital mínimo requerido 1.320 1.320
Suficiência de capital – R$ 6.905 6.926Suficiência de capital (% do capital mínimo requerido) 523,1% 524,7%
23
(i) Os cálculos para os valores apurados em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de2014, estão de acordo com Resolução CNSP Nº 316 de 2014 e CNSP Nº 302 de 2013,respectivamente, que considera o maior entre os itens (b) e (c).
8. Imposto de renda e contribuição social
A conciliação do imposto de renda e a contribuição social calculados de acordo com as alíquotasnominais e as alíquotas efetivas é como segue em 30 de junho de 2015 e de 2014:
30/06/2015 30/06/2014IRPJ CSLL IRPJ CSLL
Resultado antes dos impostos 234 234 176 176Alíquota nominal 25% 15% 25% 15%Impostos à alíquota nominal 59 (35) (32) (26)Diferenças permanentes (12) - 4 -Impostos à alíquota efetiva 47 (35) (28) (26)
A Companhia não possui prejuízos fiscais, base negativa de contribuição social ou diferençastemporárias sobre os quais deveria constituir impostos diferidos.
9. Detalhamento das contas da demonstração de resultados
30/06/2015 30/06/2014
Despesas administrativasPessoal próprio (67) (66)Serviços de terceiros (71) (68)Localização e funcionamento (12) (9)Publicações (48) (45)Donativos e contribuições (9) (8)Outras (1) (4)
(208) (200)
Despesas com tributosTaxa de Fiscalização - SUSEP (65) (65)
(65) (65)
10. Resultado financeiro
A composição do resultado financeiro da companhia é apresentado em 30 de junho de 2015 e de2014, como segue:
30/06/2015 30/06/2014
Receitas financeirasReceitas financeiras de renda fixa 504 374Outras receitas financeiras 3 4Total 507 378
11. Transações com partes relacionadas
A seguradora remunerou seus administradores, os quais são representados pelos DiretoresEstatutários, por meio de pró-labore no montante de R$ 54 em 30 de junho de 2015 (R$ 54 em 30de junho de 2014).
24
12. Provisões judiciais
Em decorrência da saída da Companhia do Consórcio DPVAT, conforme carta resposta de 13 dejaneiro de 2014 da Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A., foi retido o montante de R$ 186 em 30 de junho de 2015 e 31 de dezembro de 2014, para fazer face a possíveisdesembolsos que a Companhia poderá arcar, em função dos processos judiciais de natureza cíveldevidamente provisionados.
13. Ganhos com ativos não correntes
Em 30 de junho de 2014, o valor de R$ 63 refere-se ao resultado das vendas de ações daSeguradora Líder dos Consórcios de Seguro DPVAT S.A.
14. Avaliação dos impactos da Lei 12.973/2014 (antiga Medida Provisória nº 627)
Com a publicação da Instrução Normativa 949/2009 a Companhia optou pelo RTT (RegimeTributário de Transição) que permite à pessoa jurídica eliminar os efeitos contábeis da Lei nº11.638/07 e da MP nº 449/08, convertida em Lei nº 11.941/09, por meio de registros no Livro deApuração do Lucro Real (LALUR) ou de controles auxiliares, sem qualquer modificação daescritura mercantil.
No dia 11 de novembro de 2013 foi publicada a Medida Provisória (MP) nº 627 que revogava o Regime Tributário de Transição (RTT) entre outras providências. Em 13 de maio de 2014 foipublicada a Lei 12.973, resultado da conversão da MP 627/2013, que entre outras providências: (i)
revoga o Regime Tributário de Transição (RTT) a partir de 2015, com introdução de novo regimetributário; (ii) altera o Decreto-Lei nº 1.598/77 em relação ao cálculo do imposto de renda dapessoa jurídica e da contribuição social sobre o lucro líquido. O novo regime tributário previsto naLei 12.973 passa a vigorar a partir de 2014, caso a Companhia exerça tal opção. Dentre osdispositivos da Lei 12.973, destacam-se alguns que dão tratamento à distribuição de lucros edividendos, cálculo dos juros sobre capital próprio e critério de cálculos da equivalênciapatrimonial durante a vigência do RTT. Com base na nossa melhor interpretação do texto correnteda referida Lei, concluímos que não havia necessidade de anteciparmos a aplicação da Lei para o exercício de 2014 e não havia efeitos relevantes em nossas operações e demonstrações contábeisdo exercício findo em 31 de dezembro de 2014. A Companhia aderiu à referida Lei a partir de 01 de janeiro de 2015. Não houve efeitos relevantes em nossas operações com relação a Lei 12.973 nas informações contábeis intermediárias do semestre findo em 30 de junho de 2015.
* * *