janeiro 2013 boletim de informaÇÃo … e os 20 do catecismo da igreja católica ninguém pode...

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BOLETIM DE INFORMAÇÃO PAROQUIAL JANEIRO 2013 ANO XXIV - Nº 255 Preço avulso: 0,50 € PUBLICAÇÃO MENSAL http://www.paroquiadamaia.net [email protected] EDITORIAL No dia 11 de Outubro, iniciou-se o Ano da Fé, Foi proclamado pelo Santo Padre Bento XVI, para toda a Igreja, com a Carta Apostólica - A Porta da Fé - para que todos os crentes aprofundem a fé e a testemunhem, dizendo: " O Ano da Fé convida-nos a uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo... a fé cresce quando é vivida como experiência de um amor recebido e é comunicada como experiência de graça e de alegria. A fé torna-nos fecundos, porque alarga o coração com a esperança e permite oferecer um testemunho que é capaz de gerar: de facto, abre o coração e a mente dos ouvintes para acolherem o convite do Senhor a aderir à sua Palavra, a fim de se tornarem seus discípulos.... só acreditando é que a fé cresce e se revigora..." É uma ocasião para que todos nós repensemos o nosso viver de crentes. O Santo Padre continua, na Porta da Fé: " Desejamos que este Ano suscite, em cada crente, o anseio de confessar a fé, plenamente e com renovada convicção, confiança e esperança. Será também uma ocasião propícia para intensificar a celebração da fé na liturgia, particularmente na Eucaristia, que é "a meta para onde se encaminha a acção da Igreja e a fonte donde promana toda a sua força". Simultaneamente, esperamos que o testemunho de vida dos crentes cresça em credibilidade. Descobrir novamente os conteúdos da fé professada, celebrada, vivida e rezada..." Para este caminhar, com esperança, exige o crer, A Igreja, a Paróquia, alguns movimentos cristãos, livros e encontros são oferecidos a todos. É preciso querer. Nada faltará para quem quer seguir o Senhor Jesus, pois Ele é o centro de tudo. Há que conhecer melhor o Senhor Jesus para O amar apaixonadamente e assim O testemunhar. Porque se celebram os 50 anos do Concílio Vaticano II e os 20 do Catecismo da Igreja Católica ninguém pode ficar à margem e esperar "que se faça", nada fazendo, nada refletindo... e lamentar-se que "tudo está mau". " O Ano da Fé será também uma ocasião propícia para intensificarmos o testemunho da caridade... a fé sem a caridade não dá fruto". Todos são chamados a fazer da fé uma caminhada feliz. Quem não participa, não aprende a ser cristão destes novos tempos. Agarremos o convite. PDJ O SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA DO BOM DESPACHO foi designado pelo Senhor Bispo para obter Indulgência Plenária

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Page 1: JANEIRO 2013 BOLETIM DE INFORMAÇÃO … e os 20 do Catecismo da Igreja Católica ninguém pode ficar à margem e esperar "que se faça", nada fazendo, nada refletindo... e lamentar-se

BOLETIM DE INFORMAÇÃO PAROQUIAL JANEIRO 2013ANO XXIV - Nº 255 Preço avulso: 0,50 €

PUBLICAÇÃO MENSAL

http://www.paroquiadamaia.net [email protected]

EDITORIALNo dia 11 de Outubro, iniciou-se o Ano da Fé, Foi

proclamado pelo Santo Padre Bento XVI, para toda a Igreja, com a Carta Apostólica - A Porta da Fé - para que todos os crentes aprofundem a fé e a testemunhem, dizendo: " O Ano da Fé convida-nos a uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo... a fé cresce quando é vivida como experiência de um amor recebido e é comunicada como experiência de graça e de alegria. A fé torna-nos fecundos, porque alarga o coração com a esperança e permite oferecer um testemunho que é capaz de gerar: de facto, abre o coração e a mente dos ouvintes para acolherem o convite do Senhor a aderir à sua Palavra, a fim de se tornarem seus discípulos.... só acreditando é que a fé cresce e se revigora..."

É uma ocasião para que todos nós repensemos o nosso viver de crentes.

O Santo Padre continua, na Porta da Fé: " Desejamos que este Ano suscite, em cada crente, o anseio de confessar a fé, plenamente e com renovada convicção, confiança e esperança. Será também uma ocasião propícia para intensificar a celebração da fé na liturgia, particularmente na Eucaristia, que é "a meta para onde se encaminha a acção da Igreja e a fonte donde promana toda a sua força". Simultaneamente, esperamos que o testemunho de vida dos crentes cresça em credibilidade. Descobrir novamente os conteúdos da fé professada, celebrada, vivida e rezada..."

Para este caminhar, com esperança, exige o crer, A Igreja, a Paróquia, alguns movimentos cristãos, livros e encontros são oferecidos a todos.

É preciso querer. Nada faltará para quem quer seguir o Senhor Jesus, pois Ele é o centro de tudo.

Há que conhecer melhor o Senhor Jesus para O amar apaixonadamente e assim O testemunhar.

Porque se celebram os 50 anos do Concílio Vaticano II e os 20 do Catecismo da Igreja Católica ninguém pode ficar à margem e esperar "que se faça", nada fazendo, nada refletindo... e lamentar-se que "tudo está mau". " O Ano da Fé será também uma ocasião propícia para intensificarmos o testemunho da caridade... a fé sem a caridade não dá fruto".

Todos são chamados a fazer da fé uma caminhada feliz. Quem não participa, não aprende a ser cristão destes novos tempos. Agarremos o convite. PDJ

O SANTUÁRIO DE NOSSA

SENHORA DO BOM DESPACHO

foi designado pelo Senhor Bispo

para obter Indulgência Plenária

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CONSULTANDO A HISTÓRIA

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 2

Depois da transcrição do “Livro de Actas da Jun-ta de Paróquia da Freguesia de S. Miguel de Barreiros: 1896 – 1902”, ficou-nos certamente a dúvida a respei-to de alguma aparente confusão entre as estruturas eclesiásticas e o poder civil. Como vimos, a Junta de Paróquia, presidida pelo pároco, tinha de sujeitar as suas deliberações ao Governador Civil do Distrito do Porto.

Recorrendo a um opúsculo da autoria do Padre Dr. Joaquim José Moreira dos Santos, atual pároco de Vila Nova da Tellha, Da Confraria do Subsigno à Junta de Freguesia: a propósito de uma mesa. Maia: Edições Vilar do Senhor, 2012 podemos perceber melhor esta situação: “ O carácter gregário do Indivíduo humano manifesta-se nos seus grupos ou associações. (…) A Igreja organizou-se em pequenos grupos, a que chamamos paróquias; e estas apoiavam-se, como hoje se organizam, em diversos grupos, como órgãos diversificados em favor do bem comum do todo paroquial.(…) Nas paróquias e aldeias, os vizinhos governavam os

S. MIGUEL DA MAIA Proprietário e Editor

Paróquia da MaiaDirector

eChefe de Redacção

P. Domingos Jorge

Colaboradores Ana Maria Ramos

Ângelo SoaresAntónio MatosArlindo CunhaCarlos GomesConceição Dores de CastroHenrique CarvalhoHigino CostaIdalina MeirelesJoão AidoJosé Carlos Teixeira José Manuel Dias CardosoLuís Sá FardilhaManuel MachadoMª Artur C. Araújo BarrosMª Fernanda Ol. RamosMaria Lúcia Dores de CastroMª Luísa C.M. TeixeiraMaria Teresa AlmeidaMário OliveiraPalmira SantosPaula Isabel Garcia Santos

CorrespondentesVários (eventuais)

Col. na Composição João Aido José Tomé

Tiragem 1500 exemplares

NOTÍCIAS DA COMUNIDADE PAROQUIAL

seus destinos em assembleias, presididas pelo seu juiz, eleito anualmente, com assessores em número diversifi-cado. Nas paróquias, encontramos as confrarias, com ou sem estatutos, particularmente a «Confraria do Subsigno» (…). A revolução liberal, filha do iluminismo, apoiada em novas ideias, mais secularizadas, veio trazer reajustamentos e novas experiências de administração pública, nos planos eclesiástico e civil. Em 1830, inicia-se um movimento de autonomia da administração civil das comunidades, com a criação das juntas de paróquia, que se apropriam de muitas das competências da Confraria do Subsigno.(…) Não admira que o pároco fosse assumido legalmente como presidente da junta de paróquia, várias vezes, devido à relação directa que a mesma junta cívica tinha com a igreja, nomeada-mente na conservação dos edifícios e até nas colectas”.

Veremos em breve como evoluem a consti-t u i ç ã o e a s c o m p e t ê n c i a s d e s t e ó r g ã o .

Maria Artur

Maria Artur

Designação da festa Data Dia1º Ano - Festa da Família 25-05-2013 Sábado às 19h00

2º Ano - Festa do Pai Nosso 01-06-2013 Sábado às 19h00

3º Ano - Eucaristia 02-06-2013 Domingo às 11h00

4º Ano - Festa da Palavra 08-06-2013 Sábado às 19h00

5º Ano - Festa da Esperança 15-06-2013 Sábado às 19h00

6º Ano - Profissão de Fé 23-06-2013 Domingo às 11h00* dia 16 há Festa Vicarial da Fé

7º, 8º, 9º e 10º anos 22-06-2013 Sábado às 19h00

Datas para as Celebrações Finais da Catequese

11º ano - Crisma -Igreja de Nossa Senhora da Maia

07-07-2013 Sábado às19h00

Parece um título esquisito mas enquanto escrevo estas linhas ainda sinto que se me parte o coração em lembrar o que me relatou uma catequista.

O episódio em questão ocorreu numa escola portuguesa de primeiro ciclo e teve por intervenientes uma catecumena da referida catequista e a sua professora. A menina, instada a escrever uma frase sobre o Natal, simplesmente escreveu “O Natal é a festa do nascimento de Jesus”, podendo não serem exactamente estas palavras, o sentido não fica deturpado. A professora, achou que a frase não estava bem e que não servia para o seu objectivo de frase sobre o Natal. Pior do que isso, pediu à criança para escrever outra frase, aquela não servia. Não consigo comentar este episódio de outra forma que não afirmando a minha ofensa e indignação, neste bocadinho de texto que partilho. Só posso afirmar que me magoou muito como cristão, que possam existir pessoas com este tipo de atitudes face aos cristãos e provavelmente alguém que foi batizado. Neste início de século XXI, a missão da Igreja na Europa, é cada vez mais urgente. Temos que nos unir e reagir contra este tipo de atitudes, nunca podemos desanimar e querer que elas se resolvam com a nossa passividade. Não faz parte do desígnio que Jesus nos deixou, anunciar a Boa Nova, anunciá-Lo cerrando dentes. Sempre que conheçamos um caso destes devemos atuar, com civilidade, mas reclamar, neste caso é um dever de quem ama Jesus. E se possível ajudar sempre os nossos catecumenos a que tenham forças e com o seu testemunho sejam anúncio de uma nova atitude, que liberta e não que oprime.

Nunca como este ano em doeu o Natal

José Manuel Cardoso

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S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 3

MOVIMENTO DEMOGRÁFICO

Pró - VOCAÇÃO, por vocação

Um alerta com 50 anosFoi em 1964, em pleno tempo do Concílio Vaticano II, que o Papa Paulo VI propôs pela primeira vez um Dia de Oração pelas Voca-ções, Dia de unânime invocação a Deus Pai para que continue a enviar operários para a sua Igreja (cf. Mt 9,38). Dizia-nos então:“O problema do número suficiente de sacerdotes interpela todos os fiéis, não só porque disso depende o futuro da sociedade cris-tã, mas também porque este problema é o indicador concreto e inexorável da vitalidade de fé e amor de cada comunidade

paroquial e diocesana, e o testemunho da saúde moral das famílias cristãs. Onde desabrocham numerosas as vocações para o estado eclesiástico e religioso, vive-se generosamente segundo o Evangelho” (Paulo VI, Radiomensagem, 11 de Abril de 1964).Embora este Dia vá acontecer apenas em 21 de Abril, é pertinente neste início de ano em que estamos a preparar as Jornadas Vicariais da Fé, no âmbito do Ano da Fé, refletir nestas palavras. Perante a ausência de vocações de serviço eclesial que observamos desde há muito aqui na Maia, devemos questionar-nos acerca da vitalidade da comunidade e da “saúde” das famílias cristãs: O que se passa connosco? Qual é o testemunho que damos? O que está a faltar para ouvirmos o chamamento de Deus e Lhe respondermos? O que impede os nossos jovens de abraçar uma opção de consagração?Aproveitemos estes tempos de crise, também vocacional, como oportunidade para redescobrirmos o es-sencial da vida cristã pessoal e comunitária, de forma a sermos, aqui e agora, a Igreja de chamados que Deus quer.

Cadeia de Oração “Rogai”Vem aí de novo a “Rogai” – cadeia de oração diocesana pelas vocações, por todas as vocações. Cabe à vigararia da Maia a semana de 14 a 20 de Janeiro. A nossa proposta é muito simples: vamos rezar o Terço, começando meia hora antes da Missa vespertina. Em cada dia, teremos diferentes intenções vocacionais. Assim cumpriremos o mandato de Jesus: “Pedi ao Senhor que mande operários para a sua messe”.Ao rezar por todas as vocações, estamos a rezar para que cada um de nós seja sensível, em cada momento, ao chamamento que Deus lhe faz, e que seja capaz de lhe dar uma resposta de alma e coração! Estamos também, de modo particular, a pedir a Deus que conceda à Sua Igreja, e a esta comunidade, a graça de nela suscitar vocações de entrega total ao serviço de Deus nos irmãos, através do sacerdócio ou da

Adoração VocacionalOs Missionários Combonianos continuam a promover

uma hora de adoração vocacional, todas as quintas-feiras às 21 horas. Vamos participar, sempre que possível.

“Pedi e recebereis”: só pedindo insistentemente ao Pai teremos a “prenda” de muitas e santas vocações, não só ao sacerdócio e vida consagrada mas também a vocação comum de todos os cristãos, o chamamento a uma vida em caminho de santidade exercendo uma missão no mundo.

Equipa Paroquial Vocacional

VISITAS DE NATAL

BAPTIZADOS Mês de Dezembro 8 - Miguel da Cunha Ferreira MATRIMÓNIOS 31 - Carlos Daniel da Silva Azevedo e Daniela Duro Gomes ÓBITOS 4 -Laura dos Santos Mourão Martins (88 anos) 5 -Alzira Pereira da Silva ( 89 anos) 8 - José Moreira da Silva ( 83 anos)17- Maria Amélia Correia Barbosa ( 94 anos)

vida consagrada, numa congregação religiosa ou num instituto secular. Ao pedirmos, mostramos que sabemos que toda a vocação vem de Deus – a iniciativa é d’Ele. Mas mostramos também que compreendemos como é fundamental a nossa vida de cristãos, pelo exemplo que damos e pela forma como acolhemos os chamamentos de Deus, os nossos e os dos nossos irmãos.

O ano de 2012 foi um ano muito importante para a Conferência Vicentina da nossa paróquia. Tal como muitas outras conferências no nosso país, estava a ficar envelhecida e sem meios para pôr

em prática a sua missão. Graças ao apoio e empenho de uma comunidade atenta e generosa, à oração de muitos irmãos e à força do Espírito Santo, a Conferência cresceu e rejuvenesceu de uma forma extraordinária.

Ao longo do último ano entraram 20 novos elementos que fizeram a média de idades descer dos 70 para os 45 anos. Esta

nova vaga permitiu-nos multiplicar a nossa ação junto dos mais carenciados. No início de 2012 eram acompanhadas apenas 7 famílias, e neste momento são já 35.

Nada disto seria possível se não estivéssemos inseridos numa paróquia tão acolhedora e fraterna.

Num ano de tantas mudanças, queríamos viver também o Natal de forma diferente, procurando levá-lo, da melhor forma possível, ao lar de cada família. Assim, ao contrário do que fazemos ao longo do ano, onde as famílias são visitadas regularmente por equipas de 2 pessoas, na semana anterior ao Natal, fomos a casa de todas as famílias em grupos grandes de 6 e 7 pessoas. O nosso objetivo era, um pouco à semelhança da visita pascal, levar uma mensagem de esperança e a presença

viva do Menino Jesus a casa de cada um.Dentro de cada casa fizemos

um momento de oração, muito bem acolhido por todos, e que, nalguns casos suscitou alguma comoção. Após a oração, entregámos os cabazes de Natal, que graças à generosidade de muitos, ia bem recheado com bacalhau, bolo rei, azeite, couves, batatas, ovos e ainda uma prenda para as crianças. Um livro para os mais crescidos e um brinquedo para os mais pequenos.

Só quem participou pode testemunhar a intensidade com que estes momentos foram vividos. Gostaríamos de expressar o nosso profundo agradecimento a todas as pessoas e entidades que tornaram possível esta iniciativa. Foi realmente muito encorajador sentir por parte

Continua na Pág. 4

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S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 4

Maria Teresa e Maria Fernanda

CENTRO SOCIAL O nosso Solar da Tílias, um espaço polivalente que tem sido palco de numerosos

eventos como sejam: ao serviço da catequese, das reuniões e Assembleias vicentinas, dos Cursos de Preparação para o Matrimónio, dos Cursos de Cristandade da Ultreia da Maia, dos diversos convívios de Natal, de São João e dos grupos da visita pascal, e restaurante nas festas do Bom Despacho e nas iniciativas de angariação de -fundos para as muitas obras físicas da paróquia, é, agora, também, o espaço que alberga os idosos do nosso Centro Social Paroquial enquanto decorrerem as obras de construção do Lar de Nazaré.

Foi neste espaço velhinho, mas ainda muito airoso, que decorreram, no p.p. mêsde Dezembro, dois acontecimentos muito especiais.O primeiro foi a "Ceia de Natal" ao meio dia, dos utentes do nosso Centro Social

que serviu de recordação das festas tradicionais natalícias que lhe são muito queridas, que ao anunciarem o nascimento de Jesus, também lhes lembra a congregação afectiva da família, num ambiente de paz e alegria, que muitos deles já não têm. Aqui, o nosso Centro Social é para a maior parte deles a família acolhedora que lhes falta, e nós, os responsáveis, sentimos essa obrigação de os fazer felizes.

O segundo evento foi a "Ceia dos Sós" que trouxe a este acolhedor ambiente, meticulosamente preparado pela Comissão Fabriqueira que os serviu com o pároco a liderar, cerca de meia centena de jovens e menos jovens, à vivência do Natal de Jesus

que as contingências da vida madrasta lhes faz esquecer. Este momento faz-me sempre lembrar o saudoso Padre Américo, da obra do gaiato, quando dizia: «Não há rapazes maus ... o que é preciso é estar junto deles a ampará-los».

E foi assim, que num simples mas expressivo gesto de amor, dois eventos marcaram de forma indelével uma data que tão querida é para todos nós e irá perdurar, certamente até ao próximo Natal. São eles que, ao longo do ano, nos vão lembrando estes maravilhosos momentos.

Manuel Machado

NOVO ANO É um tema bem difícil!...Sem saber o que escrever,Fiquei quieta, pensativa…À minha musa pediUm pouco de inspiração.Ficou muda e passiva.

Que dizer do Novo Ano?Dias pequenos, sem cor,Noites grandes, escuras?Que nos vai trazer mais dor,Mais pobreza e angústia,Medidas ainda mais duras?

Olho o Céu, escuto o Senhor…Será que Ele me escuta?Tão pequenina sou:Um átomo no Universo…Mas, Ele é vida, é amor,É âncora, é segurança.Sente o graozito que eu sou…E serenamente sigoNo caminho da esperança.

Teremos dias e noites Mais alegres, com mais cor,Menos tristes, com mais luzSe o caminho for de Esperança,De partilha, de amor,Coragem, Fé em Jesus. Ana Maria Ramo

Maravilhados pela palavra de Bento XVI, somos guiados a aderir à vivência mais esclarecedora e convicta da nossa fé cristã, neste Ano da Fé.

Na verdade, este livro feito a partir da compilação de textos de homílias, catequeses e discursos de Bento XVI, leva-nos a seguir o fio do Credo, revivendo os seus fundamentos. Assim, no seu primeiro artigo, Deus é colocado como o início de tudo, como fonte de todas as verdades sobre o homem. E de Deus Pai, recebe o homem um sentido e uma meta para a sua vida terrena e a grande esperança na vida futura.

Embora nunca ninguém tenha visto Deus, Ele assumiu um rosto humano; manifestou-Se e atuou em Jesus Cristo, o Filho Unigénito, revelador e testemunha viva do seu Amor.

O Espírito Santo que “procede do Pai e do Filho” e que com Eles “é adorado e glorificado” é o Espírito de Deus que insufla, na criação e na história, o sopro da vida. Espírito Santo que é fundamento da unidade e da comunhão eclesial. Espírito Santo que atua em cada cristão…

Quanto mais próximo o homem está de Deus, mais próximo está dos homens. Vemo-lo em Maria. Nela, a bondade de Deus aproximou-se e aproxima-se muito de nós. Maria está, assim, diante de nós, como sinal de consolação, de encorajamento e de esperança - atitudes a aprender ou a reaprender na nossa vida quotidiana, para vivemos com maior maturidade a nossa Fé no Deus de Jesus Cristo.

LIVRO A LIVRO a ALEGRIA da FÉ

CÔNGRUA É um dever de todo o cristão (de cada

família), que aqui vive, colaborar para a honesta sustentação do seu Pároco. Ele não tem outra ocupação ou emprego.

Ninguém vai pelas portas lembrar ou pedir como se de esmola se tratasse... Há famílias que se esquecem....

Pode entregar a sua "côngrua" os Cartórios Paroquiais ou Casa Paroquial.

A quem já o fez o meu OBRIGADO.

tantas pessoas uma vontade imensa de colaborar e para quem o Natal só faz sentido com verdadeiro sentido de partilha. Os bens que nos fizeram chegar, sobretudo de alimentos, superaram todas as nossas expetativas.

Gostaria de deixar ainda um agradecimento especial à Equipa Paroquial de Pastoral Familiar, pelo gesto que promoveu nas celebrações do dia da Sagrada Família. A nossa comunidade respondeu, como habitualmente, de forma extremosa ao apelo de vivência da Caridade lançado pela Pastoral Familiar, e permitiu recolher 1636€ que nos foram já entregues. Da nossa parte, renovamos o nosso firme compromisso de usar todos estes donativos da forma mais justa e equilibrada com todas as famílias que apoiamos.

Bem-hajam pelo vosso empenho. Carlos Costa

VISITAS DE NATAL Continuação da Pág. 3

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S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 5

EQUIPA PAROQUIAL DE PASTORAL FAMILIAR

Contactos:917373873 - 229482390 229448287 - 917630347 229486634 - 969037943 966427043 - 229416209 916746491 - 965450809 962384918

A Equipa de Pastoral Familiar celebrou a Festa da Sagrada Família, com a presença em todas as Celebrações da Eucaristia tendo um gesto muito especial - o paozinho, a ser levado por quem qui-sesse para, à sua mesa partilhar com todos os familiares, sentindo a comunhão de todos e com todos.

O escrito e as fotografias traduzem esse momento de extraordinária vivência. Da Eucaristia tudo parte.

Está já a aproximar-se o dia da Apresentação dos Meninos no Templo. Os Pais de todos os que nasceram em 2012/13 serão convidados.

A Equipa reúne na terça-feira da terceira semana de cada mês

www.paroquiadamaia.net; [email protected] - Navegue

E. P.P.FMaria Luísa e José Carlos Teixeira;Jorge Lopes; Lídia Mendes; David Barbosa; Maria Elizabete e Jorge Real; P. Domingos Jorge

Na festividade da Sagrada Família, a Equipa Paroquial da Pastoral Familiar, quer deixar um sinal de partilha e solidariedade de todos nos, para com os nossos irmãos paroquianos que neste momento passam por dificuldades.

O sentido dado ao paozinho, levado ao Altar e abençoado traduziu-se na generosidade de 1.636,00€ que já foi entregue à Conferência Vicentina

Festa da Sagrada Família

"O Ano da Fé será também uma ocasião propícia para intensificarmos o tesmunho da caridade...A fé sem a caridade não dá fruto, e a caridade sem a fé seria um sentimento constantemente à mercê da dúvida... Em virtude da fé, podemos reconhecer, naqueles que pedem o nosso amor, o rosto do Senhor ressuscitado."Sempre que fizestes isto a um dos meus irmãos mais pequeni-nos,a mim próprio o fizestes" (Mt 25,40): estas palavras de Jesus são uma advertência que não se deve esquecer e um convite perene a retribuirmos aquele amor com que Ele cuida de nós" In A PORTA DE FÉ-BENTO XVI

Sendo nosso desejo que todos nos sintamos em comunhão com as famílias mais carenciadas de que há conhecimento nesta Paroquia, pensa-mos num gesto que simbolicamente nos ligara uns aos outros, no mo-mento em que estivermos em nossas casas a mesa para almoçarmos ou jantarmos.

Para isso, trouxemos pão que oferecemos ao Senhor na Eucaristia, para que com um desses pães, que podereis levar a saída da Igreja, dei-xando o contributo que vos ditar o vosso coração, no momento em que o repartirdes com todos os elemen-tos da vossa família, possais pensar que estais unidos como num abraço único a todos os que beneficiarão da oferta que fizeram ao adquirir o pão.

Todo o dinheiro que recolhermos, faremos chegar aos Vicentinos desta Paróquia, para que o apliquem na mis-são que tem vindo a desenvolver junto de todos os que necessitam da ajuda.

Como podereis ler na pagela que levareis juntamente com o pãozinho, diz-nos Bento XVI, na sua carta so-bre o Ano da Fe, que “Sempre que fizestes isto a um dos meus irmãos mais pequeninos, a mim próprio o fizestes”: estas palavras de Jesus são uma advertência que não se deve esquecer e um convite perene a re-tribuirmos aquele amor com que Ele cuida de nos.

Sejamos solidários. Quando maior for a nossa oferta, maior será o bem que poderemos fazer pelos que mais precisam.

Obrigado em nome de toda Equipa Paroquial da Pastoral Familiar.

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S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 6

O NOVO CAMINHO DOS MAGOS

Vividos o tempo do Advento, o dia de Natal e mais recentemente a mensagem do Evangelho dos Reis do Oriente, é tempo de reflectir na mensagem do Presépio, no exemplo dos pastores e na lição dos Magos. Procuro, então, a certeza daquilo que ficou em mim, a que é que dei verdadeira importância na preparação e dias de festa e o que desejo que perdure ao longo de todo o 2013,até ao novo Advento. Tive conhecimento e vi, gente boa, que como os pastores deixaram lugares e ocupações de interesses materiais e consumistas e dedicaram o seu tempo e suas vidas a fazer alguma coisa pelo bem dos outros, adorando assim verdadeiramente o Menino Jesus, não só no Presépio mas em profundo amor no seu coração.Com estes pastores eu senti o Natal no ar, nas luzes, em todos os presépios, na igreja, na minha casa, no meu coração.Com a decisão dos Reis que seguiram a estrela, também quero imitar e partir neste novo ano. Assim como eles o fizeram, gostava de oferecer a Jesus o que de mais rico e melhor possa haver em mim, na minha vida. Quero sentir-me junto Dele, e partir, sempre, após tê-LO adorado, por um caminho novo, diferente, levando-O em mim, nos gestos, nas palavras, no meu comportamento perante as mais diversificadas circunstâncias, para que, á semelhança dos Reis Magos, que não se deixaram intimidar pela má influência de Herodes, também eu não me deixe dominar por tudo o que não é bom, nesta sociedade, nem para mim nem para aqueles com quem conviver.

Quem de coração procura e encontra Jesus, ao regressar à vida descobre um caminho novo, um outro caminho, o caminho do bem, da esperança, do amor.

Assim como os Reis Magos seguiram a estrela, com

simplicidade e perseverança, até encontrarem Aquele que para eles era o grande Rei, maior que qualquer um deles, a quem desejavam conhecer e adorar, sejamos nós, também, perseverantes na procura de Deus e da sua vontade, a fim de conduzirmos todos os dias da nossa vida por caminhos cada vez mais novos, mais cristãos, desviados da futilidade que campeia na nossa sociedade atordoada com a falta de valores, de ética, de fé, de amor e de esperança.

Que o Ano de 2013, o Ano da Fé, seja um bom Ano para todos vivido mais intensa e profundamente no encontro com Jesus e anuncio da Boa Nova que Ele trouxe para toda a humanidade.

Maria Luisa C. M. Teixeira

Disposições para alcançar as indulgências, na Diocese do Porto, propostas pelo Papa Bento XVI por ocasião do Ano da Fé

Ao comemorarmos o cinquentenário da abertura solene do Concílio Ecuménico Vaticano II, o Papa Bento XVI, instituiu um Ano da Fé - iniciado a 11 de Outubro de 2012 e que terminará a 24 de Novembro de 2013 – concedendo a possibilidade de alcançar indulgências para o bem espiritual dos fiéis.

Durante este Ano “poderão obter a Indulgência plenária da pena temporal para os próprios pecados concedida pela misericórdia de Deus, aplicável em sufrágio das almas dos defuntos, todos os fiéis sinceramente arrependidos, confessando-se devidamente, comungando sacramentalmente, e que rezem segundo as intenções do Santo Padre” (Decreto da Penitenciaria Apostólica de 14 de Setembro de 2012).

Igrejas designadas pelo Senhor Bispo onde se poderá obter a Indulgência Plenária:

I. Igreja Catedral (...) e

XI. Santuário de Nossa Senhora do Bom Despacho (Maia)

Porto e Domingo I do Advento, 2 de Dezembro de 2012,NORMAS

"a.- cada vez que participarem em pelo menos três momentos de pregações durante as Missões Sagradas, ou então em pelo menos três lições sobre as Actas do Concílio Vaticano II e sobre os Artidos do Catecismo

da Igreja Católica, em qualquer igreja ou lugar idóneo;b.- cada vez que visitarem em forma de

peregrinação uma Basílica Papal, uma catacumba cristã, uma Igreja Catedral, um lugar sagrado, designado pelo Ordinário do lugar para o Ano da fé (por ex. entre as Basílicas Menores e os Santuários dedicados à Bem-Aventurada Virgem Maria, aos Santos Apóstolos e aos Santos Padroeiros) e ali participarem nalguma função sagrada ou pelo menos passarem um tempo côngruo de recolhimento com meditações piedosas, concluindo com a recitação do Pai-Nosso, a Profissão de Fé de qualquer forma legítima, as invocações à Bem-Aventurada Virgem Maria e, segundo o caso, aos Santos Apóstolos ou Padroeiros;

c.- cada vez que, nos dias determinados pelo Ordinário do lugar para o Ano da fé (por ex. nas solenidades do Senhor, da Bem-Aventurada Virgem Maria, nas festas dos Santos Apóstolos e Padroeiros, na Cátedra de São Pedro), em qualquer lugar sagrado participarem numa solene celebração eucarística ou na liturgia das horas, acrescentando a Profissão de Fé de qualquer forma legítima;

d.- um dia livremente escolhido, durante o Ano da fé, para a visita piedosa do baptistério ou outro lugar, onde receberam o sacramento do Baptismo, se renovarem as promessas baptismais com qualquer fórmula legítima.

SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA DO BOM DESPACHO - Designado pelo Senhor Bispo para obter Indulgência Plenária.

ANO DA FÉ

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4. Mas, se me perguntardes como e onde incidiu o Sínodo em algo que se possa chamar propriamente “nova evangelização”, dir-vos-ei o seguinte: Dos cinco continentes r e p r e s e n t a d o s , muitos testemunhos insistiram na urgência de correspondermos à globalização com a densificação das redes eclesiais, integrando mais e melhor famílias,

paróquias, grupos, movimentos, institutos e dioceses, numa malha consistente de mútuo envolvimento e estímulo, mediaticamente também. Sendo a globalização uma característica estrutural dos tempos em que vivemos, temos de a preencher com pontos concretos de real inserção cristã, onde a fé se transmita numa verdadeira iniciação e a vida se desenvolva em cristianismo certo e mais definido.

Somos potencialmente “todo o mundo”, mas não nos reduziremos a “ninguém”, em insignificâncias coletivas. Muito pelo contrário: no desenvolvimento das redes comunitárias e intercomunitárias, não só encontraremos lugares de acolhimento e inserção de cada um, como daremos à sociedade um criativo testemunho de como o global não pode diluir o particular e de como a solidariedade e a subsidiariedade mutuamente se requerem, A intensificação e até reconfiguração da experiência comunitária cristã poderá ser, mais uma vez, um bom ponto de apoio para a reativação social que a presente situação exige.

Do pontificado de João Paulo II ficaram-nos palavras de grande incidência. Por exemplo, a paróquia como “comunidade de comunidades”, ou “família de famílias; e este luminoso trecho da exortação apostólica pós-sinodal Christifideles Laici, n. 34: “É urgente, sem dúvida, refazer em toda a parte o tecido cristão da sociedade humana; mas a condição é a de se refazer o tecido cristão das próprias comunidades eclesiais”. Escrito em 1988, ilustra perfeitamente um aspeto essencial da nova evangelização que temos de levar por diante.

Por outro lado, o Sínodo reconheceu que as realidades temporais ou seculares foram preenchendo tanto o campo das preocupações e até das distrações, que pouco espaço sobra para o que vá além delas e afinal lhes poderia dar maior significado e sentido. O que era gratuito e criativo foi-se reduzindo num mercado geral de compras e vendas, que já vai muito além das coisas. O tempo livre nem sempre corresponde à libertação do tempo, o horizonte encurta-se, a transcendência esgota-se, a opacidade prevalece.

Sem pôr em causa aquela secularização que tem fundamento na revelação bíblica duma criação que não se confunde com o seu Criador e na distinção evangélica entre César e Deus, não é difícil constatar que a positiva autonomia das realidades temporais tem a sua contrafação num secularismo que se detém ou entretém no que imediatamente satisfaz ou enleva, iludindo inadiáveis questões de sentido.

Na Europa e além dela, globalização e secularização constituem hoje o quadro avassalador em que a evangelização se há de fazer. Mais uma vez – pois assim tem ciclicamente acontecido no cristianismo bimilenar – mudanças estruturais na sociedade (como será mais a globalização) e na cultura (como será mais a secularização) requerem “novidades” no modo de evangelizar. E, se à globalização teremos de corresponder com a densificação criativa da nossa vida comunitária e intercomunitária, à secularização também por aí daremos resposta. Na verdade, a experiência comunitária foi sempre o “caldo de cultura” da inteligência

e da arte cristãs: é ver a insistência comunitária das cartas de Inácio de Antioquia contra as derivas gnósticas ou outras; a patrística, tão ligada à experiência comunitária de grandes pastores, de Ireneu a Agostinho ou Gregório; a segunda evangelização da Europa, provinda de experiências monástico-missionárias, célticas, beneditinas ou bizantinas, sem esquecer os “nossos” Martinho ou Frutuoso de Braga; as universidades medievais, de evidente raiz claustral… Tudo isto e muito mais, nos leva a considerar que para a nova evangelização duma cultura, que ultrapasse a opacidade secularista, urge indispensavelmente o desenvolvimento criativo da experiência comunitária cristã.

As nossas comunidades – ou os seus pastores e colaboradores mais próximos – continuam a ser procuradas para responder a necessidades urgentes, sociais ou religiosas. Muitos dos que nos procuram vêm como aquela mulher samaritana, para algo de imediato e concreto. O encontro com Jesus levou-a a outra sede que talvez nem pressentisse. “Evangelizou-a”, de facto, e tornou-a em evangelizadora também. O que mais importa agora, caríssimos irmãos, é fazermos das nossas realidades comunitárias outros tantos “poços de Jacob” onde a presença de Jesus continue por nós, em acolhimento pleno e convicção profunda, para que quem nos procura – ou despertemos para a procura - realmente encontre.

Estou certo e seguro de que, com o desenvolvimento do Ano da Fé, muito acontecerá neste sentido – e criativamente acontecerá. Mas uma condição primeiríssima se requer: que antes de mais e sempre, cada um de nós faça o caminho daquela mulher da Samaria, deixando-se interpelar por Cristo, que tem sede da nossa água – chamemos-lhe desejo e persistência – para nos dar a sua: água viva, que dá a vida eterna! Encontremos e reencontremos Jesus, insistentemente, no diálogo pleno em que a sua Palavra nos inclui; na lembrança constante do que disse e fez; na comunhão e adoração do Sacramento onde nos alimenta e espera; na Reconciliação em que nos recupera e acresce; nos irmãos, sobretudo os mais carentes e frágeis, em que nos aguarda cansado… Não haverá nova evangelização sem aquele “novo ardor” de que falava o Beato João Paulo II; ardor e fogo que apenas Cristo ateia em quem dele se abeira. - Cristo e o que sabemos em Cristo, conteúdo vivo da fé que professamos e renovadamente testemunharemos!

5. De tudo isto e muito mais teremos ocasião de conversar, caríssimos irmãos, ao longo das Jornadas Vicarais da Fé, que proximamente se iniciam. E tudo ativareis decerto, nos ambientes e setores da vossa vida eclesial e social. Creio e espero que, ao concluirmos o Ano da Fé, muito possamos partilhar e relançar em termos de nova evangelização, que outra coisa não será senão retomar nas presentes condições socioculturais a evangelização essencial de sempre.

Evangelização inteiramente acolhida e cumprida no coração e no percurso daquela jovem de Nazaré da Galileia, que assim mesmo foi Mãe de Jesus e é Mãe de nós todos, que em Cristo renascemos já. A Ela, Estrela da Nova Evangelização, nos confiamos agora, seguríssimos da sua proteção e bom conselho. Com Ela prosseguiremos, simples e totais, no acolhimento e entrega à divina vontade, único futuro do mundo.

ANO DA FÉ, PARA A NOVA EVANGELIZAÇÃO Continuação do número anterior

SÉ CATEDRAL DO PORTO - Domingo 4 de NovembroHomilia do Se nhor Bispo D. Manuel Clemente

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Vigília de AdventoO Advento é o tempo oportuno para

entraramos em sintonia com todas as esperanças de ontem e de hoje, e reconhecer que aquilo que nos transforma radicalmente, nos escapa e nos transcende. A novidade que esperamos vem do alto, vem de Deus.

Imbuídos deste espirito, os Escuteiros do 95-Maia viveram a sua Vigília de Advento na

Igreja Nossa Senhora da Maia, e para a qual convidaram a comunidade paroquial.

Foram momentos de reflexão, enriquecidos com simbologia que apelava ao despreendimento e à renovação interior para melhor acolhermos no nosso coração, Jesus Menino nascido do amor de Deus pelos Homens.

Ceia de NatalA escola D. Manuel Iª acolheu no passado dia 15 de

Dezembro a festa e ceia de Natal do Agrupamento 95-Maia. A família Escutista reuniu-se mais uma vez em ambiente de festa e partilha com verdadeiro espírito de Natal. Depois da apresentação das pequenas peças de teatro preparadas e representadas por cada uma das secções, cerca de 270 pessoas, os pais, familiares e amigos dos Escuteiros, sentaram-se à mesa para saborear uma tradicional Ceia de Natal.

Fomos honrados com a presença do Sr. Presidente da

AGRUPAMERNTO 95 DO CNE

Câmara da Maia, Eng. Bragança Fernandes, que depois de um amável discurso onde referiu a importância do Escutismo na formação dos jovens para uma sociedade mais solidária e onde os jovens se tornem mais activos e participativos, nos presenteou com uma oferta de equipamento necessário às acções de formação que vamos promovendo com os nossos Escuteiros.

Tivemos ainda a presença sempre amiga do Presidente da J. F. da Maia, Sr. Carlos Teixeira, que elogiou o trabalho desenvolvido pelo Chefe de Agrupamento e o de todos os Dirigentes, no projecto conducente à formação integral dos jovens, com vista a um mundo melhor e a forma autónoma como era realizado.

Finalmente, na sua mensagem de Natal, o Chefe Pena dirigiu aos presentes, palavras de gratidão e de satisfação pela união sentida em torno do Agrupamento 95-Maia. Lembrou que educar nos dias de hoje, é responder ao apelo dos jovens, permitindo que sejam actores solidários num mundo em constante mutação, construtores de um mundo novo com Homens novos, e que para tal é nesessário o diálogo aberto e construtivo em casa, na escola e no Escutismo. Agradeceu ainda aos Dirigentes o empenho na tarefa de trabalhar “por uma juventude melhor”, pois com o aumento substancial da procura do Escutismo por parte das crianças e jovens, esta entrega de cada um ao Movimento Escutista, torna-se pilar fundamental e sem o qual o Escutismo não sobreviveria.

Somos por uma Juventude melhor,Palmira Santos

O Ano de 2012 despediu-se, o de 2013 ocupou o seu lugar. E não fosse tamanha a "publicidade" e mediatização desse marco, provavelmente muitos de nós nem daríamos por isso. Ou então, apenas cairíamos nessa realidade, quando alguma consequência direta ou indireta adviesse disso. Talvez no aumento dos preços de bens comestíveis, ou de qualquer outro tipo de produtos de primeira necessidade, uma vez que essa é, muitas vezes, uma das consequências que mais depressa refletem essa transição de ano. Nesta época de transição, que engloba o Natal e a Passagem de Ano, concluimos que "O tempo passa, a vida corre, e normalmente só tomamos verdadeira consciência da realidade depois de passada e vivida. Fruto do turbilhão de cada dia, dos desafios de cada instante.". Escrevi estas palavras na parte inicial da minha mensagem de Natal. E, ao escrevê-la, recordava-me de como vivia o Natal quando era criança.

Numa aldeia perdida algures nos confins do concelho de Gondomar e num tempo também algures perdido num baú de algumas memórias, há imagens que se afloram no meu pensamento. E a primeira é a imagem do calor da alegria, apesar do frio considerável que habitualmente invade locais um pouco mais afastados da maresia amena do litoral. Recordo-me da lareira acesa, lembro-me da casa cheia de pessoas. Não possuo memória do arranjo da mesa da sala, do lugar onde me sentava nessas ocasiões, ou de quem se sentava ao meu lado. Simplesmente recordo-me daquela sensação contagiante de alegria, e do "esforço" que se fazia para "arranjar" espaços onde aconchegar tanta gente, uma vez que os 3 quartos e os 3 sofás-cama se revelavam manifestamente pouco.

Como pequerrucho que fui, lembro-me igualmente da árvore de Natal, dos seus enfeites e das suas luzes piscando intermitentemente. E dos presentes que lá se depositavam nesse dia. Mas, curiosamente, não tenho memória alguma de nenhum presente em especial que tenha recebido nesses dias. Lembro-me também do presépio e de ver uma estrela no cimo da árvore. Recordo-me ainda de sairmos

para a Missa do Galo, tendo inclusivamente chegado a procurá-lo, na inocência da minha idade, nessa celebração. Figura igualmente na minha memória de no dia seguinte ser dos primeiros a levantar-me, juntamente com os meus 2 sobrinhos mais velhos, uma vez que ambos diferem apenas um ano de idade em relação a mim. E aquela sensação de invadirmos a sala do piso inferior para ver desenhos animados, quando lá ainda dormia gente! Mas não esqueço, apesar da noite de sono menos confortável que alguns passavam, o sorriso harmonioso e a boa disposição de cada um deles.

Após percorrer algumas destas imagens, continuei a escrita desta mensagem de Natal da seguinte forma: "Oportunidades criam-se, transformam-se. O Natal deve ser uma festa feliz, em que muitos têm a oportunidade de juntar a Família, e com ela fortalecer laços de amor e amizade.". E, de facto, essa sensação, de ter grande parte da minha família reunida, despertava em mim uma grande alegria. Família, palavra e pequena sociedade muitas vezes desvalorizada atualmente.

Porém, com o tempo, fui compreendendo "que devemos também tentar não esquecer a sua verdadeira realidade e razão de existir", a principal razão desta Festa. Fui compreendendo e, em cada ano que avança no calendário, procuro compreendê-la cada vez melhor, sentir-me cada vez mais tocado pelo seu verdadeiro espírito. Procurando aprofundar a essência da Luz do Menino, brilhando num céu que, para nós, muitas e tantas vezes, nos parece nublado e escuro. Que em 2013, e vivendo a nossa Igreja o Ano da Fé decretado pelo nosso Papa, possamos ser capazes de descortinar alguns raios luminosos no nosso horizonte. Tendo consciência de que não podemos sozinhos mudar as enfermidades e injustiças do Mundo que nos rodeia. Mas que podemos contribuir para que ele possa ser um bocadinho melhor. Buscando a paz, edificando a amizade, semeando a generosidade. E cultivando a importância do exemplo que como cristãos devemos ser capazes de espelhar diariamente.

João Bessa

Memórias de Natal

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Para nos tornarmos autênticos obrei-ros da paz, é indispensável renascer e crescer constantemente numa abertu-ra ao diálogo constante com Deus, Pai misericordioso, pelo qual se implora a redenção que nos foi conquistada pelo seu Filho Unigénito. Neste Ano da Fé nós somos convida-dos a refletirmos sobre a nossa opção de uma vida na fidelidade à Palavra de Deus que nos leva ao amor livre e gra-tuito pelo bem de toda a humanida-de. Jesus leva-nos sairmos fora de nós mesmos e dos nossos interesses e a ir ao encontro dos outros e do seu bem. Bento XVI diz-nos: “A paz não é um so-nho, nem uma utopia; a paz é possível … pois cada homem é criado à imagem de Deus e chamado a crescer contri-buindo para a edificação dum mundo novo … Os obreiros da paz são aque-les que amam, defendem e promovem a vida na sua integridade.”

ELE É A NOSSA PAZA procura de um verdadeiro sentido para a nossa vida é um desejo que está bem enraizado no coração dos seres humanos. Este desejo vai-se realizando progressivamente à medida que nos abrimos ao encontro com Jesus Cris-to. Ele, que é o Príncipe da paz, pelo mistério da encarnação, já está em nós. Como os pastores e os reis do Orien-te, nós somos convidados a colocar-mo-nos a caminho para acolher Deus, na presença simples e humilde deste menino, oferecendo-lhe os nossos me-lhores tesouros: o nosso ser e o nosso agir. Pois Ele veio para ser a nossa paz.Diz-nos Bento XVI que “A paz envolve o ser humano na sua integridade e su-põe o empenhamento da pessoa intei-ra: é paz com Deus, vivendo conforme à sua vontade; é paz interior consigo mesmo, e paz exterior com o próximo e com toda a criação… a paz impli-ca principalmente a construção duma convivência humana baseada na verda-de, na liberdade, no amor e na justiça… Sem a verdade sobre o homem, inscrita pelo Criador no seu coração, a liber-dade e o amor depreciam-se, a justiça perde a base para o seu exercício.”Mais que ausência de guerra, a paz é o fruto de uma verdadeira reconcilia-

ção entre as nações, cultu-ras e línguas. Reconciliação que inicia no coração de cada um de nós. Esta é a paz que só Je-sus Cristo, o Senhor da paz, nos pode ofe-recer e que é fruto do arre-pend imento, da conversão e rejeição de qualquer tipo de violência e agressão. Jesus diz-nos claramente: “Bem-aventurados os construtores de paz, pois serão chamados filhos de Deus.” (Mt. 5,9)Sim, como filhos de Deus somos chamados construtores de paz. Como discípulos de Jesus, nós so-mos embaixadores desta paz de Deus nas nossas casas, no nos-so trabalho, na nossa Igreja e com quem quer que nós estejamos. As-sim nos ensinou S. Francisco de As-sis: “Senhor, fazei de mim um instru-mento da vossa paz. Onde houver ódio que eu leve amor, onde houver conflito e divisão, que eu leve paz, perdão e reconciliação.” Não só re-zamos, mas também proclamamos e testemunhamos esta paz com Deus obtida pela nossa comunhão com Jesus Cristo.Continua Bento XVI: “Por isso mesmo, a Igreja está convencida de que urge um novo anúncio de Jesus Cristo, pri-meiro e principal fator do desenvolvi-mento integral dos povos e também da paz. Na realidade, Jesus é a nossa paz, a nossa justiça, a nossa reconcilia-ção (cf. Ef 2,14; 2Cor 5,18). O obreiro da paz, segundo a bem-aventurança de Jesus, é aquele que procura o bem do outro, o bem pleno da alma e do corpo, no tempo presente e na eter-nidade.”

CONSTRUIR A PAZO que é que nós mais apreciamos na

nossa sociedade? Fama, reconheci-mento, dinheiro, luxos, prazeres, poder de influência, aqueles com poder e di-nheiro? Aparentemente a natureza hu-mana exalta o prepotente, o arrogante, o mentiroso, o malicioso e o “Chico esperto” que quer viver à custa dos outros. O nascimento de Jesus, Filho de Deus, mesmo na obscuridade e na pobreza, será sempre para nós um sinal de con-tradição. A nossa verdadeira dignidade e o significado das nossas vidas são revelados no amor e no serviço aos outros.Na festa da Epifania, dia 6 de Janeiro, temos diante de nós uma criança que nasceu num pobre curral, por não ha-ver nessa terra um lugar entre os que eram acolhidos. Mesmo assim, Jesus não deixa de ser o anunciador a paz. Mais ainda, Jesus revelou-se como o verdadeiro Senhor da paz para todos os povos e todas as nações. Esta ce-lebração da Epifania é um verdadeiro apelo a nós entrarmos confiadamente e de todo o coração pela “Porta da Fé” para que possamos beber da sua doçura e crescer na maturidade pela sua verdade.É neste contexto natalício que nós somos confrontados pelo convite do Papa, Bento XVI a viver o Ano da Fé no sentido de trabalhar mais afincadamente para apro-fundar a compreensão da nossa fé: explo-rar de uma maneira nova e mais compro-metedora como nós podemos tornar as verdades da nossa fé, as nossas próprias verdades, e vivê-las de uma maneira mais vibrante nas nossas vidas diárias. P. José Francisco

Seminário dos Combonianos - Maia

PEDAGOGIA DA PAZ

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“ E enquanto ali se encontravam, completaram-se os dias de Ela dar à luz e teve o seu Filho primogénito. Envol-veu-o em panos e deitou-o numa manjedoura por não haver lugar para eles na hospedaria” (Luc.2,6).

Nestas duas linhas, tão simples, narrou-se o episódio mais extraordinário, desde o princípio do mundo: o misté-rio de Deus feito homem, em tudo igual a nós excepto no pecado.

Assim se anunciou o maior acontecimento da história da humanidade: Deus fez-se homem!

Foi assim, com esta simplicidade e singeleza, que se re-latou o maior acontecimento da história humana: Deus en-trou na nossa história, fazendo-se Homem como nós. O Eterno entrou, assim, no nosso tempo, o Infinito escondeu--se numa criança tão frágil que precisa de agasalho, conforto, atenção, como qualquer outra criança! Aquele por quem e para quem tudo foi feito, precisa de leite materno para se alimentar, precisa dum regaço para se sentir seguro.

O poeta inglês Francis Thompson diante do mistério de Cristo recém-nascido, apenas soube exclamar: “Ó invisivel, nós Te vemos! Ó intangível, nós Te tocamos! Ó incognoscí-vel, nós Te conhecemos!” Ó impalpável, nós Te tocamos e abraçamos!”.

Tudo o mais que quiséssemos dizer tornar-se-ia inútil. Adoremos, beijemos e deixemos que o silêncio nos envolva

e nos torne imponderável o coração.Contemplemos o escondimento de Deus, a fragilida-

de do Omnipotente, a pobreza do Infinito! Dizia Paulo VI. “Como é belo abrir o espírito às grandes visões da história e da vida humana, a partir do humilde presépio de Belém!”

Precisamos de ir ao presépio para ver mais com o co-ração do que com os olhos. Porque se não formos, o nosso Natal ficará reduzido a uma simples festa familiar.

Deus não veio ao mundo para nos deslumbrar com a sua divindade, mas para dar ao homem a dignidade que o homem perdera com o pecado.

O Natal é isto: Deus acessível, Deus ao nosso nível, em tudo igual a nós, excepto no pecado. Deus,de um modo comovente e amoroso, ao nível da nossa dignidade e pe-quenez.

Até que ponto isso nos sensibiliza e nos faz, pressuro-sos como os pastores, acorrer ao “PRESÉPIO” para beijar-mos, com simplicidade e amor, o Deus feito menino, e de-pois regressarmos com o coração mais simples, mais cheio de amor, com vontade de unirmos a nossa voz ao cântico dos Anjos e cantar: “Glória a Deus nas alturas e paz na Terra aos homens que Ele ama?”.

O Natal é todos os dias, se formos capazes de fazer que Cristo nasça dentro de nós, e permaneça em plenitude no nossa coração.

O VERDADEIRO NATAL

Mário Oliveira

Espec i a lmen te elaborada para a P A R Ó Q U I A DA MAIA. Será acompanhada pelo Rev.mo. Sr.Padre Dr.Domingos Jorge

L U G A R E S LIMITADOS - INSCRIÇÕES ATÉ 26 ABRIL 2013

3 0 d e J u -l h o - P a r ó q u i a /P o r t o / L i s b o a /V a r s ó v i a / N i e -p o k a l a n o w /C z e s t o c h o w a

( V i r g e m N e g r a ) / C r a c ó v i a W i e l i c z k a ( m i n a s d e s a l ) / L a g i e w n i k i ( S a n t u á r i o d a D i v i n a M i s e r i c ó r d i a - I r m ã F a u s t i n a ) / Z a k o p a n e ( I g r. N ª S ª d e F á t i m a ) A u s c h w i t z ( C a m p o d e C o n c e n t r a ç ã o o n d e m o r r e -r a m P. Ko l b e S . ( E d i t h S t e i n ) / Wa d o v i c e / K a l w a r i a Z e b r y d o w s k a / N o w a H u t a / Va r s ó v i a 6 A g o s t o - Va r s ó v i a / L i s b o a , / P o r t o / P a r ó q u i a .

Pode procurar o Programa nos Cartórios Paroquiais

PEREGRINAÇÃO À POLÓNIA30 de JULHO a 6 de AGOSTO de 2013

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ANO DE 2012 - a prova de fogo do euro? Arlindo Cunha

Passado que foi mais um ano,

assistimos ao habitual desfile de comentadores e de balanços sobre os acontecimentos mais marcantes do ano findo. No que respeita à Europa foram muitos e impactantes face ao futuro, a começar pela eleição de um novo Presidente para a França que veio temperar a ortodoxia conservadora em matéria de política financeira e monetária da Alemanha, simbolizada pela sua Primeira Ministra (chanceler). Mas, claro, o mundo não se limita à Europa. Pelo contrário, as novas potências emergentes têm cada vez mais peso na cena internacional, condicionando, consequentemente as opções e as políticas da União Europeia (U.E.). De sublinhar a este propósito a importância de que se reveste a reeleição de Barack Obama para Presidente dos Estados Unidos da América, atendendo à maior abertura e compreensão dos Democratas face à Europa e ao mundo, em contraponto com a visão Republicana, mais centrada na economia interna e na supremacia da América. Não menos importante, de assinalar também o render da guarda na liderança da China, também com a designação de um novo Presidente - Xi Jinping, um continuador da abertura da China ao mundo, dentro do modelo sui-gereris de compromisso entre um Estado de organização comunista e uma economia aberta de cariz capitalista.

Naturalmente que poderíamos trazer à colação um desfile quase sem fim de acontecimentos, sem esquecer o que continua a passar-se nos países árabes, com a Síria ainda a tentar entrar na designada Primavera Árabe e outros países, como o Egipto ou a Líbia, à procura do que fazer com ela.

Parece-nos, porém, pacífico eleger como facto mais relevante do

ano a salvação do Euro. O Euro, iniciado em 2002, nasceu

para dar corpo a um projecto europeu de grande ambição: transformar a União Europeia numa das maiores e mais competitivas economias mundiais. A consequência era também terminar a era do dólar como moeda rainha na cena mundial. Na verdade, um bloco económico tão forte como a U.E. só podia ambicionar a ter uma moeda tão ou mais forte do que a americana, disputando a breve trecho a hegemonia desta. A China ainda estava fora da lógica da globalização e não entrava ainda nestas contas. O facto de ter entrado na Organização Mundial do Comércio em 2001 e a partir daí ter começado a mostrar as suas garras não anula a ambição do projecto do euro. Antes pelo contrário, pois o yuan não merecerá tão depressa a confiança dos mercados financeiros internacionais, por maior que seja o crescimento económico da China, pelo menos na próxima década.

Não foi fácil esta caminhada da Europa até ao Euro. Harmonizar políticas económicas e financeiras, culturas orçamentais diferentes e acabar com moedas que tinham séculos de existência. Foi um percurso concluído com êxito, ao longo de um programa de reformas a longo prazo, que vai de 1986 a 2002.

A crise económica e financeira que despoletou em 2008 a nível mundial fustigou com especial intensidade a União Europeia, em particular as suas economias mais frágeis: Irlanda, Grécia, Portugal, Malta, Espanha e Itália. A saída de qualquer um destes países do Euro seria inquestionavelmente o princípio do fim da moeda única, pois muitos mais se seguiriam pela ordem inversa da sua força económica, até restar um euro tipo marco alemão, confinado aquele país e pouco mais.

Com a saída do Euro e o regresso às moedas nacionais, os depositantes perderiam uma grande parte das suas economias, enquanto que a dívida externa, em moeda estrangeira, permaneceria elevada. Ou seja, teriam esses países que continuar a fazer sacrifícios durante mais algumas gerações para restaurarem o nível de vida que tinham antes da crise.

Ao fim de muitas discussões, houve o discernimento de entender que as diferentes economias da U.E. não tinham condições para ter um alinhamento tão directo com a economia alemã - a verdadeira âncora do euro. Percebeu-se também, que ter uma moeda comum sem ter uma política bancária comum, não fazia sentido. E foi assim que finalmente os líderes políticos europeus, incluindo a senhora Merkel, entenderam que para salvar o euro era preciso aprovar o Plano Draghi, segundo o qual o presidente do Banco Central Europeu (BCE) propõe uma intervenção directa nos bancos dos Estados Membros, a fim de evitar quaisquer especulações sobre a sua capacidade de solvência e sem que tal intervenção do BCE seja contabilizada na dívida pública dos países onde operam esses bancos.

A crise não acabou e a perenidade do euro não pode, obviamente, ser profetizada. Mas o certo é que a União Europeia deu provas de que soube reagir ao ataque especulativo ao euro e mostrou que a moeda única não é um ornamento, mas um pilar estruturante do Projecto de Integração Europeia.

O facto de a U.E. ter recebido o Prémio Nobel da Paz é sintomático. O fim último da União não é a economia. É a paz. Ter assegurado 50 anos de paz num continente que teve duas guerras no século XX que lhe custaram mais de 40 milhões de mortos, é obra que deve merecer a admiração de todo o mundo, a começar pelos europeus. Mas para a paz ser permanente, tem que ter estabilidade económica e assegurar condições de vida decentes e perspectivas de futuro aos seus cidadãos.

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“Quando houver estradas por todo o lado é o fim do mundo!”, declarava a minha querida tia-avó Albertina. De nariz arrebitado e mão em riste ditava as suas “sentenças” a quem as queria ouvir. E eu, pequena, ficava intrigada com tudo aquilo. Esta tia era uma criatura enérgica, acolhedora e simpática e do alto da sua idade ditava a sua sabedoria. Lembro-me bem dela, sempre pronta para me dar chá e bolachas de uma latinha que eu achava muito gira. “Quando os homens não se entenderem é o fim do mundo!”, era a vez do meu tio-avô António, mais co-nhecido por Toneco. Da mesma geração da tia Albertina, eram cunhados, tinha também a sua quota-parte de conhecimento da matéria. Este tio era a simpatia em pessoa. Sempre que nos visitava trazia qualquer coisa para mim e para o meu mano B. Deliciávamo-nos com as graças que ele tinha sempre para dizer. Era uma espécie de enciclopédia popular andante. E, para não acabar sem “remate”, a minha avó também sentenciava o assunto com uma frase arrebatadora e “im-pertinente” para não dar lugar a mais discussão nenhuma: “O fim deste mun-do é para quem morre!” Todas estas frases “batiam” no meu pensamento e deixavam-me a imaginar como seria o fim fosse do que fosse. Mas, na altura, o que mais me interessavam eram o chá, as bolachas e os miminhos que me ofereciam – porta--chaves, canetas, blocos para apontamentos e muito mais. Eram preciosidades para mim. Creio que, à distância de trinta anos, são ainda mais preciosas do que nunca. É com alguma nostalgia que aqui os recordo. Afinal, o fim deste mundo há muito que chegou para eles. Mas sei que estão junto do Pai.

Isto tudo me foi dado a recordar a propósito do fim do mundo tão anunciado pela comunicação social para o dia vinte e um do mês de dezembro passado. Por um lado empolgava--se o assunto, pois era questão de “vender” notícias, por ou-tro tentava-se que os mais influenciáveis não arranjassem um fim do mundo para eles… Foi sem expectativa, pelo menos

para mim, que vi a referida data chegar e… passar! Foi um dia como outro qualquer, nasceram uns, para felicidade dos pais, morreram outros para amargura da família. Como de costume, fomos para o trabalho, para a escola e às compras. Para uns o dia correu bem, para outros, nem por isso. E a vida prosseguiu.

“Fins” há muitos! É o fim do boi e do jumento no presépio. Assunto mais que polémico porque, mais uma vez, a comuni-cação social confundiu as pessoas dando a notícia “a metro”. É o fim das “borlas” das “Scut”. Quem quiser trabalhar tem de pagar para chegar lá. É o fim dos presépios nos postais de boas festas. Numa empresa, que eu conheço muito bem, no meio de centenas de postais eletrónicos recebidos houve apenas um onde figurava o presépio. Um único! É o fim do pequeno comércio com a imposição das caixas registadoras com nova faturação. Com isto o pequeno comerciante perde capacidade de resposta e nós perdemos lojas acolhedoras e com caras conhecidas que nos atendem de modo personalizado.

O mais grave de todos os “fins”, pois “leva tudo a perder”, é o fim dos valores que a sociedade levou tempo infinito a construir e a defender. Valores esses sobre os quais tudo se constrói e consolida. É o fim da família tradicional, para dar lugar à família monoparental ou do mesmo sexo. É o fim dos costumes conhecidos como bons – “com licença”, “faz favor”, “obrigado” que levam a uma relação mais fraterna e calorosa. É o fim do respeito pelos idosos e pelas crianças. Notícias de maus tratos e pedofilia surgem todos os dias. É o fim do co-nhecimento mútuo entre esposos, a viver debaixo do mesmo teto mas cada vez mais individualistas. É o fim da esperança, da amizade, da simplicidade, da fé e do amor. Tudo é sintético, descartável e efémero.

É o fim do mundo! É o fim… de nós!

É o fim!

Conceição Dores de Castro

Espalhou o espirito da compreensão e concórdia entre todos. Semeou entendimento e caridade. Abafou fogueiras de discórdia e incendiou os corações com doçura e generosidade. Lançou ondas infindáveis de luz e esperança onde dominavam as trevas e o desespero.

Se todos os homens O tomassem como modelo e seguissem o exemplo que Ele nos deixou, não haveria na Terra lugar para conflitos pessoais, sociais e entre as nações. Os atos bélicos seriam desconhecidos e a palavra guerra banida do dicionário, porque todos, sem exceção, seriam obreiros da paz.

Bem-Aventurados seriam os Homens se todos e cada um de nós fossemos verdadeiros obreiros da paz.

Idalina Meireles

A Igreja consagra o primeiro dia do ano à Paz.Também o mundo chama ao dia 1 de Janeiro, o dia

mundial da paz. É bom que todos os habitantes da Terra, independentemente da sua raça e crenças, comecem o novo ano a refletir sobre a importância da paz entre os homens.

O Papa Bento XVI instituiu uma nova Bem-Aventurança, nesse âmbito, para o novo ano ao proclamar “bem-aventurados os obreiros da paz”. Era imprescindível à Igreja proclamação de tal pertinência. Mas para darmos o nosso contributo para a obra da paz é essencial que, em primeiro lugar, a sintamos dentro de nós, que vivamos em harmonia com nós mesmos, que sejamos portadores de um coração meigo e suave, onde não haja lugar ao rancor e à represália. É indispensável que a nossa mente seja saudável, capaz de banir sentimentos negativos e impedir que arquitetemos histórias de vingança. Mente pacífica e coração puro são a chave para nos tornarmos pessoas credíveis na construção da paz. Se cada um viver em harmonia consigo próprio, viverá em união com o seu semelhante e tornar-se-á num elemento essencial na edificação da paz, na sua propagação e será o seu verdadeiro obreiro.

Foi esse o exemplo e a mensagem de Cristo há mais de 2 mil anos. Ele foi o verdadeiro modelo do obreiro da paz. O Seu coração nunca conheceu o ódio, o rancor ou a vingança. Ensinou a viver em fraternidade e solidariedade.

Bem-Aventurados os obreiros da Paz

ANO DA FÉ

Dias 23 e 30, às 21h30no Forum Municipal

Dois Encontros sobre a fé:SACRAMENTOS

MINISTÉRIOS

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S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 13

Jantar convívio de NatalFoi no passado dia 15 de Dezembro que aconteceu mais uma

vez a Ceia de Natal da Paróquia da Maia, na Escola E-B 2-3 da Maia, e foi realmente uma verdadeira festa de Natal, quem esteve presente pode testemunha-lo, como disse já o Sr. Padre Domingos, houve Natal no dia 15 de Dezembro. Tudo foi organizado com muito carinho e com muito amor à Paróquia e ao Lar de Nazaré, para o qual reverteu o resultado deste jantar, 1.957,84€, estiveram presentes cerca de 140 pessoas que festejaram o Natal com muita alegria e entusiasmo.

Eu quero, através do nosso Jornal agradecer às pessoas que nos ajudaram em mais este evento e refiro-me a todos os elementos do GRUPO DE AMIGOS DO LAR DE NAZARÉ, mas não só.

Agradeço a todas as pessoas que não fazendo parte do grupo também ajudaram com o seu trabalho, com as suas ofertas ou simplesmente com a sua presença no jantar, pois sem elas nada disto teria sido possível.

Um agradecimento especial ao Sr. director da escola na pessoa do Sr. Eng. Benjamim Sousa e Dr. Jorge Duarte que gentilmente nos cederam as instalações e todo o material necessário para a realização deste jantar.

Também a Sra. Dona Ana e os seus Filhos, Rui e Rita que mais uma vez disseram sim ao nosso pedido e vieram, mesmo não sendo da Paróquia e cozinharam para todos nós com muito carinho e dedicação, também a eles o nosso muito obrigado.

Os amigos da Concertina da Maia, também eles responderam ao apelo que lhes foi feito no dia de S. Martinho no Solar das Tílias e vieram animar e alegrar a nossa festa, muito obrigado a todos eles pela disponibilidade e simpatia com que nos presentearam.

Agradecer também às Empresas que nos ofereceram vários produtos que saciaram o nosso apetite e que passo a citar:

Confeitaria Mira Parque – 10 bolos rei.Confeitaria Cristo Rei – 3 bolos e 40 pães.Padaria a Paulista – 4 pão-de-ló. Confeitaria Esperança – 120 pães.Confeitaria Novel Maia – 3 bolos.Cooperativa agrícola da Maia – 6 garrafas de vinho fino.Varandas da Maia – Administração de condomínios – 8 garrafões

de vinho maduro tinto.Eng. Joaquim Alberto Marques – 7 caixas de vinho verde branco.José Pintalhão – 7 caixas de vinho verde branco.

Fernando Jorge Sousa

Ceia Natalícia com os "Sós"Na noite de 22 de Dezembro, no Solar das Tílias

celebrou-se a Ceia de Natal com todos os que vivem sós ou vivem vagueando pelas Ruas da nossa cidade.

Os Elementos da Comissão Fabriqueira e suas esposas ajudados por alguns voluntários confeccionaram a Ceia. e serviram-na, participando da mesa. Toda a Paróquia sabe e muitos colaboraram com as batatas e hortaliças, vinhos e doçaria. O ambiente foi muito bom. No fim, já muito depois das 23 horas, acabou este são convívio Natalício.

NASCEU JESUS.

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S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 14

CORAGEM, MOTIVAÇÃO E ESPERANÇA PARA 2013«... não posso andar neste mundo como um ingénuo, em carne-viva e sem defesas», diz o protago-

nista do livro «Plano Infinito» de Isabel Allende. E com esta reflexão conclui que a idade da inocência chegou ao fim. Crescer assim o dita.

Habitualmente, este traço de personalidade não passa despercebido. Ser ingénuo implica ter uma visão do mundo substancialmente mais romântica. Implica acreditar na bondade e generosidade como registos que naturalmente existem nas pessoas. Implica dar crédito ao que de melhor os outros têm mesmo que nem sempre ou raramente o manifestem. Implica candura nos atos e nas palavras. A ingenuidade, supostamente, é capaz de provocar lisura e transparência, contagiando e transformando.

Contudo, o ingénuo sente-se, demasiadas vezes, desajustado e concorrente a um sofrimento maior. Viver em carne-viva é estar constantemente sujeito à crueldade e brutalidade da vida e de quem nos rodeia. Aparentemente, é quase impossível sobreviver assim, mesmo que esta crueldade e brutalidade não sejam a violência em grande escala da guerra, dos atentados ou dos atos tresloucados de quem mata com a indiferença que nem aos animais se atribui. Viver em carne-viva é estar em exposição total. Nada a proteger-nos. Assim. Em constante e permanente estado indefeso. Poucos são capazes de resistir. A tendência natural é a de realizar aprendizagens defensivas. Para uns, aos poucos e para outros de forma mais radical vai-se perdendo a idílica postura que a ingenuidade permite.

E em seu lugar crescem a desconfiança e o cinismo. O que sobrava em espontaneidade e crédito fica reduzido a um processo de filtragem apurado. Aumenta em qualidade o sistema de segurança. O sistema de entradas torna-se mais criterioso.

E depois, … há ainda lugar para os que mantendo uma pitada de ingenuidade, conseguem também erguer as defesas necessárias à sua volta, de uma forma tão coerente e inteligente, que não alimentando dramas, convivem com as incongruências e as falhas com níveis razoáveis de conforto. Estes são aqueles que sofrem e se revoltam, das mais diversas formas, com a violência e ignorância do ser humano, porque não se fecharam totalmente nas suas conchas irremediavelmente protetoras, ao mesmo tempo, que se projetam com esperança e alegria nas suas vidas e nas vidas dos outros.

Confirmando as palavras «... não posso andar neste mundo como um ingénuo, em carne-viva e sem defesas», desejo que encontremos o equilíbrio necessário para atenuar e, se possível, contrariar as tendências atuais e possamos enfrentar 0 ano de 2013 com coragem, determinação, motivação e esperança.

Ano da Fé O Batismo

Que vens pedir à Igreja?-Venho pedir o BatismoPara que Deus me protejaDe qualquer mal, ou abismo.-Eu te batizo. Em nome do PaiDo Filho e do Espírito SantoVive uma fé longaDisfruta do seu encantoBem-vindo à Família de DeusQue te acolhe sob seu manto-Vou olear-te a memória-Lavar-te o pensamento-Saborear-te as palavras.-Acender-te na Luz-Acolher-te no nosso Templo……Por toda a tua vida! Amem.

O Reveilon da Recessão

Dois mil… Anos de JesusTreze. Número de azar?!Por isso ninguém duvidaQue a crise está a apertar?

Pode também ser alertaPara a vida como ela éNa convocatória universalPara o ano Mundial da fé…

Não há crise. Já se viuPara detentores de alforgesO Ano Novo abarrotouAo lado do Natal dos Pobres.

Cruzeiros cheios, por aíA ver o fogo-de-artifícioDiscotecas e ReveilonsImunes ao sacrifício.

O orçamento aprovadoSerá fazedor de mendigos?Esperemos bem que nãoE sairemos todos vivos…

Na linguagem dos fardéisEstiveram as privatizaçõesVenderam-se alguns anéisP’ra embolsar alguns milhões.

Até os “facebukenhos”Fazedores de grande críticaNas mensagens de fim-de-anoEsqueceram a política.

Os restaurantes estão cheiosOs hotéis têm boa cotaAo IVA na restauraçãoA crítica é uma batota!

O concerto de Ano NovoNão tem Hino da AlegriaPois com a crise que vaiSerá tocado em qualquer dia!..

Poucas memórias ficamEste ano, do ReveilonEspero, todos se divirtamApesar da recessão.

Henrique Carvalho

Paula Isabel

Os homens que então partiram rumo ao desconhecido eram, em definitivo, pessoas de coração inquieto; ….; homens à espera, que não se contentavam com seus rendimentos assegurados…

Talvez fossem homens eruditos, que tinham grande conhecimento …; mas não era apenas saber muitas coisas que queriam; queriam sobretudo saber o essencial, queriam saber como se consegue ser pessoa humana.

E, por isso, queriam saber se Deus existe, onde está e como é; se Se preocupa connosco e como podemos encontrá-Lo.

Queriam não apenas saber; queriam conhecer a verdade acerca de nós mesmos, de Deus e do mundo… Eram homens que buscavam a Deus e, em última instância, caminhavam para Ele; eram indagadores de Deus.

Da Homilia de domingo da Epifania (papa Bento XVI)

Queridos irmãos e irmãs, eis o fundamento da nossa paz: a certeza de contemplar em Jesus Cristo o esplendor da face de Deus, de ser filhos no Filho e ter, assim, na estrada da vida, a mesma segurança que a criança sente nos braços de um Pai bom e onipotente. O esplendor da face do Senhor sobre nós, que nos dá a paz, é a manifestação da sua paternidade; o Senhor dirige sobre nós a sua face, se mostra como Pai e nos dá a paz. Aqui está o princípio daquela paz profunda - «paz com Deus» - que está intimamente ligada à fé e à graça, como escreve São Paulo aos cristãos de Roma (Rm 5, 2). Nada pode tirar daqueles que creem esta paz, nem mesmo as dificuldades e os sofrimentos da vida. De fato, os sofrimentos, as provações e a escuridão não corroem, mas aumentam a nossa esperança, uma esperança que não decepciona, porque "o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado" (Rm 5, 5).

Que a Virgem Maria, que hoje veneramos com o título de Mãe de Deus, nos ajude a contemplar a face de Jesus, Príncipe da Paz. Que Ela nos ajude e nos acompanhe neste novo ano; que Ela obtenha para nós e para o mundo inteiro o dom da paz. Amém!

Da Homilia do Santo Padre no Dia Mundial da Paz1/1/2013

VOZ DO PAPA

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IGREJAS DE Nª Sª DO BOM DESPACHO E DE Nª Sª DA MAIA

E OBRAS PAROQUIAISMês de Dezembro recebeu-se

Dezembro - Imaculada Conceição 514,50; 2º Domingo 371,10 ; 3º Domingo 510,61; 4º Domingo 582,20; Natal 595,00; 5º Domingo de Dezembro 615,00; Vários 266,60; 1º Domingo de Janeiro 912,76 ; Ao Senhor 20,00; NªSª do Bom Despacho 20,00; NªSª de Fátima 20,00; Presépio do Santuário 19,50; Cofre de Nossa Senhora da Maia: Nossa Senhora da Maia 37,50;Santíssimo 22,50; S. Miguel 8,50; Obras 4,50; Capelinha móvel (D.Albina) 20,00

PLANOMAIA

CENTRO SOCIAL E PAROQUIAL LAR DE NAZARÉ

3175 –Alguém.........................................................................100,003176 –Alguém (M.E).............................................................250,003177 – Alguém............................................................................5,003178 – Rosalina e Mário Oliveira...................................... 250,003179 Fernando Silva Lages ................................................100,003180 – Arnaldo Silva Cerqueira..........................................10,003181 –Elisa Azevedo................................................................20,003182 – Ângela Nogueira.......................................................... 20,003183 – Arménio Marques Magalhães................................ ..50,003184 – Camilo Sampaio ........................................................17,003185 – Maria Alice Machado Alves do Rego....................100,00 3186 –José Luís S.Ribeiro e Olívia Ribeiro .....................100,003187 –Alguém .......................................................................385,003188 - Rua do Chantre, 27 .................................................100,003189 – Alguém.......................................................................100,003190 – Carlos Alberto Costa...............................................100,003191 – V.P.R.M.......................................................................500,003192 - BS Maia................................................................... 2.000.003193 - CEIA DE NATAL.................................................. 1.887,843194 - Fernando José Mendes A. Santos e Ilídia Mendes. 250,003195- Glafira Gomes.............................................................. 20,003197 -Guido Ferreira da Silva.............................................. 20.003198 - Sorrimaia-Clínica Dentária ....................................100.003199 - Pedro Natividade Silva.............................................. 500,003200 - M.T.M.D........................................ .................................. 50,003201 - Domingos Pereira........................................................25,003202 - Mário Marques. (Quinta de Santa Cruz)................ 2.000.003203 -Elisa Azevedo................................................................ 40.003204 - Alguém .............................................................................50,003205 - Alguém do Godim ......................................................20,003206 - Afonso Carneiro ... .....................................................20,003207 - José Adriano ............................................................. 250,003208 - José Lages - ........................................................... 1.000,003209 - 24ª Prestação Casa do Novo Rumo ...................... 40,003210 - Joaquim Vieira Azevedo ............................................ 10,003011 - Guido Ferreira da Silva ............................................... 10,003012 - Francisco Tomás ...........................................................20,003013 - Por Maria Joaquina Barros ...................................... 15,003014 - Feira de S. Martinho + .............................................160,003015 - JANEIRAS ....... .......................................................2.296,843016 - Alguém - A.V.C.S. .........................................................300,003017 - Guido Ferreira da Silva ........................................... 10,003018 - GRUPO CORAL PAROQUIAL ........................... 500,003019 - Carlos Teixeira ............................................................ 50,003020 - Alguém ............................................................................ 5,003021 - Alguém ............................................................................ 50,003022 - Venda de cartão (Margarida e outros)....................50,003023 - Um embrulho com 2 notas de 5€ e moedas - Posto na minha cx de correio por alguém ........52,303024 - Da Ceia de Natal (+)................................................. 70,003025 - Guido Ferreira da Silva ............................................ 20,003026 - Fernando Pacheco .................................................... 10,003027 - Manuel Tavares............................................................100,00A Transportar...................................................14.208,90

OFERTAS - Dezembro

OFERTAS - Carrinha

Transporte.......................................................206.178,95

Quem desejar fazer a sua dádiva (oferta) para o LAR DE NAZARÉ, por transferência bancária, pode fazê-lo usando o

NIB: 0045 1441 40240799373 19 Balcão da Caixa do Crédito Agrícola (Maia) ou

entregar nos Cartórios Paroquiais. A Obra é nossa .Após a transferência indique-nos o NIC para lhe passarmos o Recibo para apresentar na Decl. do IRS

1ª Oferta - Maria de Fátima Gramacho................................... 2.000,00€

ESTÁTUA DO BEATO JOÃO PAULO IIOf. Maria Adelaide (2x10,00€)...............................20,00€Of. António Pinto .....................................................20,00€

Transporte 5.788,00

O “GRUPO DE AMIGOS DO LAR DE NAZARÉ” apresenta desta vez, um Concerto Musical com o CORO SOL MAIOR.

O CORO SOL MAIOR nasceu e reside em Gueifães. Foi fundado e é dirigido por Nuno Rocha. O grupo privilegia temas a várias vozes, colocando sempre a fasquia o mais alto possível e aventurando-se em temas com harmonias e ritmos complexos. Tem viajado por vários pontos do país. Participa com alguma regularidade em programas televisivos, nomeadamente na “Praça da Alegria”, “Natal dos Hospitais” e “Portugal no Coração”.

O nosso concerto com o CORO SOL MAIOR realizar--se-á no próximo dia 26 de Janeiro, às 21h30m, no Auditório da Coopermaia (junto aos Missionários Combonianos).

A entrada terá o custo simbólico de 3 euros, e a receita do espectáculo reverterá integralmente a favor do nosso Centro Social Paroquial Lar de Nazaré.

Os bilhetes pode-rão ser adquiridos no final das Eucaristias Dominicais, ou reser-vados através dos tlm 914874641 (José Sousa) ou 938086881 (Jorge Sousa)

Contamos com a presença de todos!

Por favor, ajudem--nos a ver crescer o nosso amado Lar de Nazaré.

José Manuel Sousa

No dia 8 de Dezembro, Festa da Imaculada Conceição, Padroeira de Portugal, foi benzida a carrinha do Lar de Nazaré, frente ao Santuário, no fim da missa das 09h00,

Esteve presente a Fabriqueira, o Grupo Coral, D. Fátima Gramacho e todos os que celebraram.

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S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 16

S. MIGUEL DA MAIABOLETIM DE INFORMAÇÃO PAROQUIAL

ANO XXIV Nº 255 2012 Publicação Mensal

PROPRIEDADE DA FÁBRICA DA IGREJA PAROQUIAL DA MAIADirector: Padre Domingos Jorge

Chefe de Redacção: Adelino de Lima MartinsTelef: 229448287 / 229414272 / 229418052Fax: 229442383 [email protected]

Registo na D.G.C.S. nº 116260Empr. Jorn./Editorial nº 216259http://www.paroquiadamaia.net

Impresso na Tipografia Lessa Largo Mogos, 157 - 4470 VERMOIM - MAIA

Telef. 229441603

Tiragem 1.500 exemplares

Luís Fardilha

Pela Cidade... A POBREZA AINDA É UMA VIRTUDE ? Não é novidade para

ninguém que o nosso país está a sofrer um processo de empobrecimento. Desde que assumiu a responsabilidade pelo governo, o actual pri-meiro-ministro deixou bem claro que esse seria o caminho para equilibrar as contas do estado e criar condições para o saneamento da economia nacional. Depois dum período relativamente largo em que, segundo a sua avaliação, os portugueses tinham vivido

acima das suas possibilidades, tornava-se necessário baixar o nível de vida e, para isso, seria preciso reduzir os rendimentos disponíveis. Viver a crédito já não era possível; chegara a hora de pagar as dívidas contraídas.

Desde esse momento, sabemos o que tem acontecido. Os salários têm vindo a baixar (ainda que não para todos...); os investimentos do estado foram reduzidos à mais ínfima expressão; os subsídios mais diversos estão a ficar cada vez mais magros e são disponibilizados a cada vez menos pessoas; as instituições de crédito tornaram-se muito mais exigentes e criteriosas na concessão de financiamento... Criou-se um clima de pessimismo generalizado que afecta negativamente as expectativas dos agentes económicos e favorece, ine-vitavelmente, o que o Presidente da República identificou recentemente como o perigo duma «espiral recessiva».

Julgo que não haverá dúvidas de que Portugal está agora mais pobre do que já esteve. Há quem veja nisto um sinal positivo, na medida em que significará que estamos a ter sucesso no «ajustamento» da nossa economia. Por outras palavras, estaremos a viver agora mais de acordo com as nossas posses, tendo abandonado os hábitos de ricos que tínhamos adquirido em tempos recentes e que não correspondiam aos rendimentos efectivos do país. Uma cura de emagrecimento económico que só poderá fazer bem à economia nacional! Há, no entanto, outros que alertam para o perigo de estar-mos a entrar num processo de empobrecimento do qual não conseguiremos mais sair. São aqueles que falam na «espiral recessiva», que se traduziria em trabalharmos exclusivamente para pagar uma dívida que está cada vez maior, caindo num “buraco” financeiro sem fundo...

Não tenho nenhuma pretensão de entrar em discus-sões no âmbito das ciências económicas. Não tendo formação nem conhecimentos para isso, sujeitar-me-ia sempre a que me dissessem: «não vá o spateiro além do chinelo»! No entanto, não posso deixar de aludir a estas questões, porque se passa com a economia o mesmo que com a política: podemos não nos interessar por elas, mas elas interessam-se sempre por nós! E não deixam de começar a aparecer alguns sinais que devem pôr-nos alerta para as consequências do processo acelerado de degradação social que estamos a sofrer.

Foi recentemente noticiado que a taxa de mortalidade infantil está a aumentar em Portugal: recuámos para os níveis de há dez anos... A percentagem de portugueses que vivem abaixo do limiar de pobreza sobe constantemente e atinge números que têm de ser considerados alarmantes. Embora as estatísticas forneçam indicadores que não são sempre

iguais (depende dos critérios adoptados para fixar o “limiar” a partir do qual se é considerado “pobre”), há já quem aponte para uns 40% de pessoas que vivem no nosso país debaixo do espectro de não terem com que satisfazer as necessidades básicas de existência... Estes são sinais inquietantes e que têm gerado movimentos de solidariedade notáveis, traduzidos, por exemplo, em dádivas para campanhas como as de recolha de alimentos para o Banco Alimentar. Sentem-se, no entanto, já indícios de esgotamento na capacidade para contribuir, como têm vindo a alertar os responsáveis por instituições de solidariedade social que vêem aumentar consistentemente os pedidos de ajuda, sem que as ofertas cresçam ao mesmo ritmo, se é que não começaram já a diminuir.

Há, no entanto, outro tipo de sinais que não têm um cariz de emergência social tão vincado, mas que não são menos preocupantes, numa perspectiva de futuro. Um deles é o modo como o país está a desperdiçar a riqueza humana que representam os seus jovens. Ninguém contesta que a auto-designada «geração à rasca» é a mais qualificada que o país teve até hoje. Depois de ter investido na sua formação, Portugal está agora a exportar para outros países os seus enfermeiros, os seus engenheiros, os seus médicos, os seus economistas, os seus investigadores... No último ano, cerca de 10% da mão de obra jovem do país emigrou. A continuarmos assim, estamos condenados a ser um país sem futuro: pobre de finanças e pobre de população, sem condições para com-bater e inverter o plano inclinado em que nos deixámos cair.

Quanto aos jovens e adolescentes que estão agora a frequentar as escolas e universidades do país, não é certo que venham a receber uma formação que tenha a mesma qualidade da geração que os precedeu. Com o agravamento das condições de trabalho e o recuo no financiamento do ensino, veremos dentro de dez anos se os resultados não nos farão recuar, aqui também, aos níveis de há 20 ou 30 anos...

Se há algo de que o país pode prescindir sem pôr em causa o seu futuro, estará seguramente noutros sectores, como no número de auto-estradas ou de outras infra-estruturas improdutivas. Mas aqui, parece que é muito mais difícil fazer economias... De qualquer modo, o que é certo é que o recuo acentuado do país em domínios como a saúde ou a educação nãopode de modo nenhum traduzir o regresso a uma pobreza de alguma maneira virtuosa!

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FESTA DO NATAL E

REIS EM FOTOGRAFIA

SUPLEMENTOBIP ANO XXIV - Nº 255 - JANEIRO 2013

Fotos de: José Carlos TeixeiraJosé Tomé e

P. Domingos Jorge

Este suplemento, faz parte do nosso Jornal. Servirá para recordar não só hoje mas também num amanhã em que o jornal se desfolhar. O tempo dá sempre mais valor aos acontecimentos. Muitos foram os que representaram na Missa do Galo, na Missa das 19h00 do dia de Natal e também na Festa da Epifania (Reis). A estas representações chamamos Presépio ao Vivo.

A novidade das representações tornam, para quem esteve presente, mensagem que ficará retida na inteligência e coração. Exigiu muito trabalho. Quero dar os Parabéns e um obrigado à Dra D. Maria Luís e ao Sr. José Carlos e aos Voluntários, que foram muitos , bem como aos repórteres fotográficos: José Tomé e José Carlos.

PUER NATUS EST NOBIS ( O Menino nasceu para nós)

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S.MIGUEL DA MAIA - Suplemento - Pág. 3

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