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J A B O 131 Jornal da Associação Brasileira de Odontologia Ano XIX - Número 131 - Maio/junho - 2011 A cirurgiã-dentista Ana Estela Haddad, dire- tora do Programa da Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde do Ministério da Saúde, concede entrevista exclusiva ao JABO e exorta o CD brasileiro a também se ver como agente pró-ativo para promover as transformações necessárias para que a saú- de possa chegar a todas as regiões do País, em especial às mais isoladas. Ela comenta a nova realidade do exercício profissional odontológico no Brasil - 1/3 dos cirurgiões- -dentistas está no setor público - e revela que o Brasil é o único no mundo, com mais de 100 milhões de habitantes, que optou por um sistema público de saúde universal e o único também que inclui a Odontologia. Pág. 14 Projetos da ABO Nacional intensificam promoção da saúde bucal dos brasileiros A Associação Brasileira de Odontologia está ajudando o Brasil a sorrir mais e melhor, graças às parcerias fir- madas com a iniciativa privada e com o poder público para fazer frente à sua missão institucional de promover a saúde bucal da população. Com a Unilever e a FDI, está sendo executado o Projeto Mais Saúde Bucal, que faz parte do Live.Learn.Laugh(LLL), já implantado em 37 países, levando orientações de higiene bucal a escolas da rede municipal de ensino de Belo Horizonte (MG). Já com a Colgate, foi viabilizada a distribuição, até maio último, de 50 mil kits odontológicos a 15 Estados bra- sileiros. Outros 50 mil kits serão entregues ainda este ano pela ABO Nacional. Veja mais no Editorial, pág. 2, e nas págs. 8 e 18 Opção do País por sistema público de saúde universal, com inclusão da Odontologia, é inédita Entrevista exclusiva Ana Estela Haddad Simples para Odontologia ABOs 20º CIORJ e 6º CPO são os próximos congressos oficiais, trazendo atualização e novas tecnologias. Participe! Págs. 4 e 6 Mato Grosso reuniu mais de 1.500 CDs no COMT e tratou da valorização profissional Pág. 16 Seção Alagoas comemora 50 anos e participa do Fluoral 2011 Pág. 9 UniABO-Ceará já formou 4 mil CDs e ministrou mais de 300 cursos Pág. 10 UniABO-SC tem 6 cursos para o 2º semestre, em várias especialidades Pág. 11 Fola e Mercosul na agenda ABO: em debate a discussão de um currículo homogêneo Págs. 3 e 5 Odonto S/A Dabi Atlante visita ABO Nacional para discutir outorga de Selo de Qualidade Pág. 16 ABO e FDI fazem balanço do FDI’2010 Pág. 17 Esportes: Mãe! Vou andar de bicicleta! Pág. 20 A Geração Y e o cirurgião-dentista Eles são 25% dos CDs brasilei- ros – e outros virão. O futuro da profissão está nas mãos desses jovens que cresceram habituados a conciliar múltiplas tarefas, unem lazer e trabalho e são ligados intui- tivamente à tecnologia e às novas mídias. O assunto está em pauta e já faz parte da agenda de congres- sos e eventos para analisar até mesmo se a graduação odontológica está preparada para esse novo perfil profissional. Págs. 12 e 15 O PL Complementar 467/2008, em tramitação no Senado, am- plia o número de atividades beneficiadas pelo Simples Na- cional, regime tributário dife- renciado e simplificado, criado para facilitar a atuação de micro e pequenas empresas. O texto inclui 13 novas áreas comerciais, entre elas a Odontologia. Até o fechamento desta edição, o pro- jeto ainda não havia sido votado. Pág. 17 Profissão

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Distribuição nacional gratuita, a cada dois meses, com informações de interesse para todos os cirurgiões-dentistas. A 131ª edição já está nas mãos dos leitores de todo o Brasil, com novidades. Boa leitura!

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J A B O131

Jornal da Associação Brasileira de Odontologia Ano XIX - Número 131 - Maio/junho - 2011

A cirurgiã-dentista Ana Estela Haddad, dire-tora do Programa da Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde do Ministério da Saúde, concede entrevista exclusiva ao JABO e exorta o CD brasileiro a também se ver como agente pró-ativo para promover as transformações necessárias para que a saú-de possa chegar a todas as regiões do País, em especial às mais isoladas. Ela comenta a nova realidade do exercício profissional odontológico no Brasil - 1/3 dos cirurgiões--dentistas está no setor público - e revela que o Brasil é o único no mundo, com mais de 100 milhões de habitantes, que optou por um sistema público de saúde universal e o único também que inclui a Odontologia. Pág. 14

Projetos da ABO Nacional intensificampromoção da saúde bucal dos brasileirosA Associação Brasileira de Odontologia está ajudando o Brasil a sorrir mais e melhor, graças às parcerias fir-madas com a iniciativa privada e com o poder público para fazer frente à sua missão institucional de promover a saúde bucal da população. Com a Unilever e a FDI, está sendo executado o Projeto Mais Saúde Bucal, que faz parte do Live.Learn.Laugh(LLL), já implantado em 37 países, levando orientações de higiene bucal a escolas da rede municipal de ensino de Belo Horizonte (MG). Já com a Colgate, foi viabilizada a distribuição, até maio último, de 50 mil kits odontológicos a 15 Estados bra-sileiros. Outros 50 mil kits serão entregues ainda este ano pela ABO Nacional. Veja mais no Editorial, pág. 2, e nas págs. 8 e 18

Opção do País por sistema público de

saúde universal, com inclusão

da Odontologia, é inédita

Entrevista exclusiva

Ana Estela Haddad

Simples para Odontologia

ABOs

20º CIORJ e 6º CPOsão os próximos

congressos oficiais,trazendo atualizaçãoe novas tecnologias.

Participe!Págs. 4 e 6

Mato Grosso reuniumais de 1.500 CDsno COMT e tratou

da valorização profissional

Pág. 16

Seção Alagoas comemora 50 anos

e participa do Fluoral 2011

Pág. 9

UniABO-Cearájá formou 4 mil CDs

e ministrou mais de 300 cursos

Pág. 10

UniABO-SCtem 6 cursos para o 2º semestre, em

várias especialidadesPág. 11

Fola e Mercosulna agenda ABO: em debate a discussão de um currículo homogêneo Págs. 3 e 5

Odonto S/ADabi Atlante visita

ABO Nacional para discutir

outorga de Selo de Qualidade

Pág. 16

ABO e FDI fazem balanço do FDI’2010

Pág. 17

Esportes: Mãe! Vou andar de bicicleta! Pág. 20

A Geração Y e o cirurgião-dentista

Eles são 25% dos CDs brasilei-ros – e outros virão. O futuro da profissão está nas mãos desses jovens que cresceram habituados a conciliar múltiplas tarefas, unem lazer e trabalho e são ligados intui-tivamente à tecnologia e às novas mídias. O assunto está em pauta e já faz parte da agenda de congres-sos e eventos para analisar até mesmo se a graduação odontológica está preparada para esse novo perfil profissional. Págs. 12 e 15

O PL Complementar 467/2008, em tramitação no Senado, am-plia o número de atividades beneficiadas pelo Simples Na-cional, regime tributário dife-renciado e simplificado, criado para facilitar a atuação de micro e pequenas empresas. O texto inclui 13 novas áreas comerciais, entre elas a Odontologia. Até o fechamento desta edição, o pro-jeto ainda não havia sido votado. Pág. 17

Profissão

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J A B O131

Jornal da Associação Brasileira de Odontologia Ano XIX - Número 131 - Maio/junho - 2011

A cirurgiã-dentista Ana Estela Haddad, dire-tora do Programa da Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde do Ministério da Saúde, concede entrevista exclusiva ao JABO e exorta o CD brasileiro a também se ver como agente pró-ativo para promover as transformações necessárias para que a saú-de possa chegar a todas as regiões do País, em especial às mais isoladas. Ela comenta a nova realidade do exercício profissional odontológico no Brasil - 1/3 dos cirurgiões--dentistas está no setor público - e revela que o Brasil é o único no mundo, com mais de 100 milhões de habitantes, que optou por um sistema público de saúde universal e o único também que inclui a Odontologia. Pág. 14

Projetos da ABO Nacional intensificampromoção da saúde bucal dos brasileirosA Associação Brasileira de Odontologia está ajudando o Brasil a sorrir mais e melhor, graças às parcerias fir-madas com a iniciativa privada e com o poder público para fazer frente à sua missão institucional de promover a saúde bucal da população. Com a Unilever e a FDI, está sendo executado o Projeto Mais Saúde Bucal, que faz parte do Live.Learn.Laugh(LLL), já implantado em 37 países, levando orientações de higiene bucal a escolas da rede municipal de ensino de Belo Horizonte (MG). Já com a Colgate, foi viabilizada a distribuição, até maio último, de 50 mil kits odontológicos a 15 Estados bra-sileiros. Outros 50 mil kits serão entregues ainda este ano pela ABO Nacional. Veja mais no Editorial, pág. 2, e nas págs. 8 e 18

Opção do País por sistema público de

saúde universal, com inclusão

da Odontologia, é inédita

Entrevista exclusiva

Ana Estela Haddad

Simples para Odontologia

ABOs

20º CIORJ e 6º CPOsão os próximos

congressos oficiais,trazendo atualizaçãoe novas tecnologias.

Participe!Págs. 4 e 6

Mato Grosso reuniumais de 1.500 CDsno COMT e tratou

da valorização profissional

Pág. 16

Seção Alagoas comemora 50 anos

e participa do Fluoral 2011

Pág. 9

UniABO-Cearájá formou 4 mil CDs

e ministrou mais de 300 cursos

Pág. 10

UniABO-SCtem 6 cursos para o 2º semestre, em

várias especialidadesPág. 11

Fola e Mercosulna agenda ABO: em debate a discussão de um currículo homogêneo Págs. 3 e 5

Odonto S/ADabi Atlante visita

ABO Nacional para discutir

outorga de Selo de Qualidade

Pág. 16

ABO e FDI fazem balanço do FDI’2010

Pág. 17

Esportes: Mãe! Vou andar de bicicleta! Pág. 20

A Geração Y e o cirurgião-dentista

Eles são 25% dos CDs brasilei-ros – e outros virão. O futuro da profissão está nas mãos desses jovens que cresceram habituados a conciliar múltiplas tarefas, unem lazer e trabalho e são ligados intui-tivamente à tecnologia e às novas mídias. O assunto está em pauta e já faz parte da agenda de congres-sos e eventos para analisar até mesmo se a graduação odontológica está preparada para esse novo perfil profissional. Págs. 12 e 15

O PL Complementar 467/2008, em tramitação no Senado, am-plia o número de atividades beneficiadas pelo Simples Na-cional, regime tributário dife-renciado e simplificado, criado para facilitar a atuação de micro e pequenas empresas. O texto inclui 13 novas áreas comerciais, entre elas a Odontologia. Até o fechamento desta edição, o pro-jeto ainda não havia sido votado. Pág. 17

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JABO - Ano XIX - Número 131 - Maio/junho - 20112

E D I T O R I A L

Ajudando o Brasil a sorrir mais e melhor

Q ual é a função social do cirurgião-dentista? Em primeira ins-tância, cuidar da saúde bucal das pessoas, o que, num entendi-mento mais amplo, implica em promover saúde, trabalhando desde a prevenção de doenças ao tratamento odontológico,

em toda a sua diversidade. Para a ABO, que representa os mais de 230 mil cirurgiões-dentistas brasileiros, não poderia ser diferente. Os caminhos são muitos, trilhados através da valorização profissional, do diálogo com o poder público e com a iniciativa privada, da promoção do conhecimento científico e do intercâmbio entre os mais diversos agentes envolvidos no pensar e fazer a Odontologia. Mas o destino é sempre o mesmo do profissional que a ABO representa: cuidar da saúde bucal das pessoas e promover saúde.

É por isso que a ABO emprega esforços, em todo o território nacional, no trabalho direto com a comunidade, através de suas ações de responsabilidade social e com a parceria constante do poder público e da iniciativa privada. Foi através desse apoio que a Presidência da ABO viabilizou, junto à Colgate-Palmolive, a doação de mais de 50 mil kits odontológicos para ações de prevenção junto a crianças, contendo escova, dentifrício e cartilha com orientações sobre a higiene bucal. Estes kits foram distribuídos entre Seções e Regionais que já promovem atividades de promoção de saúde bucal na comunidade, e novas doações estão sendo tratadas. Até o fim do ano, serão mais de 100 mil kits enviados às nossas unidades.

Essa doação foi o ponta-pé inicial para um trabalho social pio-neiro na Odontologia de classe nacional, o Projeto Mão Amiga, que envolve as esposas das lideranças odontológicas de diversos Estados em ações de intervenção direta nas comunidades locais em favor da saúde bucal e do desenvolvimento comunitário. As primeiras ativi-dades aconteceram na última edição do Congresso Odontológico de Mato Grosso, realizado pela ABO/MT no começo do mês de junho, em Cuiabá, e o espírito de solidariedade da ocasião vai se intensificar ainda mais nos próximos congressos da ABO que tenham reunião do Conselho Deliberativo Nacional, como planejado pela coordenação da iniciativa. O engajamento social da ABO é parte de sua missão e acontece ao longo de todo o ano, continuamente.

E assim é em toda a ABO, presente em todos os Estados brasileiros e no Distrito Federal, através de suas Seções e Regionais, e na vida cotidiana dos brasileiros de todas as cores e sotaques, por meio dos cirurgiões-dentistas que a formam e que a entidade orgulhosamente representa nacionalmente e além de nossas fronteiras. Somos a maior Odontologia do mundo, mas não só por representarmos ¼ do total de cirurgiões-dentistas de todos os países. Somos grandes também porque, com o espírito solidário do povo brasileiro e a consciência social cada vez mais crescente no meio odontológico, ajudamos nosso povo a erradicar a cárie e a prevenir o câncer bucal, a sorrir com mais saúde e a viver melhor. O brasileiro é reconhecido internacio-nalmente como um povo alegre, e nossa Odontologia é reverenciada pelo mundo por sua excelência. Parece-nos coerente que estejamos sorrindo mais – e melhor.

Newton Miranda de CarvalhoPresidente da ABO Nacional

A ABO não se responsabiliza pelos serviços e produtos das empresas que anunciam no JABO, as quais estãosujeitas às normas de mercado e do Código de Defesa do Consumidor. Artigos assinados ou conceitos emitidossão de responsabilidade exclusiva dos autores. Permitida a reprodução de textos do jornal desde que citada a fonte.

J A B OE X P E D I E N T E

JABO é uma publicação bimestral da Associação Brasileira de Odontologia, de circulação nacional.Produção/edição: Edita Comunicação Integrada. Al. Santos, 1398 - 8º and. conj. 87. Telefax (+11)3253.6485 e (+11) 3284.1348. CEP 01418-100 - São Paulo - SP - Brasil. E-mail: [email protected] Diretores: Joaquim R. Lourenço e Zaíra Barros. Editora: Zaíra Barros (MTb: 8989); editor assistente: Diego Freire (MTb: 49.614); repórter: Antonio Júnior (MTb:56.580);diagramação/artes: Edita/Rafael Aguiar; fotos: Edita/David de Barros/fotoabout. Fotoabout - e-mail: [email protected]. Publicidade: [email protected]; MN Design - Tel.:(+11) 2975.3916, e-mail: [email protected] ; Ponto 4 Propaganda Ltda. Tel. (+11) 3816.0328; e-mail [email protected]. Impressão: Darthy Gráfica.Tiragem: 100.000 exemplares. Distribuição gratuita. Circulação nos meses de em fevereiro, abril, junho, agosto, outubro e dezembro.

Diretoria Nacional

Registrada no Conselho Nacional do Serviço Social (nº 110.006/54), em 12 de janeiro de 1955. Filiada à FDI e à Fola/Oral. Sede AdminiStrAtivA: Rua Vergueiro, 3153 conjs.82 e 83 - CEP 04101-300 - São Paulo - SP - Telefax: (+11) 5083.4000. E-mail: [email protected] - Site: www.abo.org.br

AssoCIAção BrAsIlEIrA DE oDoNTologIA

ABo/AcrePres. Stanley Sandro da Silva MendesR. Marechal Deodoro, 837, s.469900-210 - Rio Branco - ACTelefax(+68) [email protected]

ABo/AlagoasPres. Tiago Gusmão MuritibaAv.Roberto M. de Brito, s/n.-Jatiuca57037-240 Maceió - ALTelefax(+82) [email protected]

ABo/AmapáPres. Daiz da Silva NunesRua Dr.Marcelo Cândia, 635 CP 63568906-510 - Macapá - APTel. (+96) 3244.0202/Fax [email protected]

ABo/AmazonasPres. Alberto Tadeu do N. BorgesRua Maceió, 86369057-010 - Manaus - AMTel.(+92) 3584.5535/[email protected]

ABo/BahiaPres. Antístenes Albernaz Alves NetoR.Altino Serbeto Barros, 13841825-010 - Salvador - BATel.(+71) 2203.4066/ Fax [email protected]

ABo/CearáPres. José Barbosa PortoR. Gonçalves Lêdo, 163060110-261 - Fortaleza - CETel.(+85) 3311.6666/Fax [email protected]

ABo/Distrito FederalPres. Hamilton de Souza MeloSGAS 616 - lote 115-L/2 Sul70200-760 - Brasília - DFTel.(+61) 3445.4800/Fax [email protected]

ABo/Espírito santoPres. Armelindo RoldiR. Henrique Rato, 40 - Fátima29160-812 - Vitória - ESTelefax(+27) [email protected]

ABo/goiásPres. Jorivê Sousa CastroAv.Itália, 118474325-110 - Goiânia - GOTel.(+62) 3236.3100/Fax [email protected]

ABo/MaranhãoPres.Marvio Martins DiasAv. Ana Jansen,7365051-900 - São Luiz - MATel. (+98) 3227.1719/Fax [email protected]

ABo/Mato grossoPres. Luciano Castelo MoraesRua Padre Remeter, 17078008-150 - Cuiabá - MTTelefax(+65) [email protected]

ABo/Mato grosso do sulPres. Paulo Cezar R. OgedaRua da Liberdade, 83679004-150 Campo Grande - MSTelefax (+67)[email protected]

ABo/Minas geraisPres. Carlos Augusto Jayme MachadoRua Tenente Renato César, 10630380-110 - B.Horizonte - MGTel. (+31) 3298.1800/Fax [email protected]

ABo/ParáPres. Lucila Janeth Esteves PereiraRua Marquês de Herval, 229866080-350 - Belém - PATel. (+91) 3277.3212/Fax [email protected]

ABo/ParaíbaPres. Patrícia Meira BuenoAv. Rui Barbosa,3858040-490 - João Pessoa - PBTelefax(+83) [email protected]

ABo/ParanáPres. Osiris Pontoni KlamasRua Dias da Rocha Filho, 62580040-050 - Curitiba - PRTel.(+41)3028.5800/Fax [email protected]

ABo/PernambucoPres. Luiz Gonçalves de MeloRua Dois Irmãos, 16552071-440 - Recife - PETel.(+81) [email protected]

ABo/PiauíPres. Júlio Medeiros Barros FortesRua Dr. Arêa Leão, 545 - SUL64001-310 - Teresina - PITel.(+86) [email protected]

Conselho Executivo Nacional (CEN)Presidente:Newton Miranda de Carvalho (MG)Vice-presidente:Manoel de Jesus R. Mello(CE)secretário-geral:Marco Aurélio Blaz Vasques (RO)Tesoureiro-geral:Wesley Borba Toledo (DF)1ª secretária:Daiz da Silva Nunes (AP)1o tesoureiro:Carlos Augusto Jayme Machado(MG)suplentes: Dilto Crouzeiles Nunes(RS)/ Paulo Murilo Oliveira daFontoura Jr.(RJ)/ Lucila JanethEsteves Pereira (PA)/ Júlio MedeirosBarros Fortes (PI)

Conselho Fiscal NacionalEfetivos: José Silvestre (SP)/ JoséBarbosa Porto (CE)/ Alberto Tadeu doNascimento Borges (AM)suplentes: Rafael de AlmeidaDecúrcio (GO)/ Patrícia Meira Bento (PB)/ Luiz Gonçalves Melo (PE)/ Hamilton de Souza Melo (DF)

Vice-presidentes regionaisNorte: Luiz Fernando Varrone (TO)Nordeste: Tiago Gusmão Muritiba (AL)sudeste: Osmir Luiz Oliveira (MG)sul: Nádia Maria Fava (SC)Centro-oeste: Jander Ruela Pereira (MT)

UniABoCoordenador:Sérgio de Freitas Pedrosa (DF)

ABO nos Estados

Visite o Portal ABO em www.abo.org.br

Vice-coordenador:Egas Moniz de Aragão (PR)secretário: Inácio da Silva Rocha (RJ)

Diretor do Departamentode Avaliação de Produtosodontológicos (Dapo)Oscar Barreiros de Carvalho Jr. (SP)

Diretor científico darevista ABo NacionalFernando Luiz Tavares Vieira (PE)

Conselho Nacional de saúde (CNs)Efetivo: Geraldo Vasconcelos (PE)

Conselho DeliberativoNacional (CDN)Presidente: José Barbosa Porto (CE)Vice-presidente: Nadia Maria Fava (SC)

ABo/rio de JaneiroPres. Paulo Murilo O. da FontouraRua Barão de Sertório,7520261-050 - Rio de Janeiro - RJTel.(+21)2504.0002 /Fax [email protected]

ABo/rio grande do NortePres. Pedro Alzair Pereira da CostaRua Felipe Camarão, 51459025-200 - Natal - RNTel.:(+84) 3222.3812/Fax: [email protected]/www.aborn.org.br

ABo/rio grande do sulPres. Flávio Augusto Marsiaj OliveiraRua Furriel L. A. Vargas, 13490470-130 - Porto Alegre - RSTel.:(+51) 3330.8866/Fax: 3330.6 [email protected]

ABo/rondôniaPres. Antonio Carlos PolitanoRua D.Pedro II, 140778901-150 - Porto Velho - ROTel.: (+69) 3221.5655/Fax: [email protected]

ABo/roraimaPres. Galbânia Policarpo de SáRua D.Pedro II, 140769301-130 - Boa Vista - RRTel. (+95) 3224.0897/ Fax [email protected]

ABo/santa CatarinaPres. Murilo Ferreira LimaRua Dom Pedro I, 224 - Capoeira -88090-830 - Florianópolis- SCTelefax (+48) [email protected]

ABo/são PauloPres. José SilvestreRua Dr. Olavo Egídio, 154 - Santana02037-000 - São Paulo - SPTel.: (+11) 2950.3332/Fax: [email protected]

ABo/sergipePres. Martha Virgínia de Almeida DantasAv. Gonçalo Prado Rollemberg, 40449015-230 - Aracajú - SETel: (+79) 3211.2177 Fax: [email protected]

ABo/TocantinsPres. Luiz Fernando VarroneAv.LO15 602 Sul-Conj. 02 Lote 0270105-020 - Palmas - TOTel.: (+63) 3214.2 246/Fax: [email protected]

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JABO - Ano XIX - Número 131 - Maio/junho - 2011 3A B OA B O

A ABO Nacional, país-membro representando o Brasil na Federação

Odontológica Latino-americana (Fola), participou da Assembleia Geral da entidade, realizada em abr i l , em Buenos Aires (Argentina).

O presidente nacional da ABO, Newton Miranda de Car-valho, participou do encontro,

Brasil no Conselho deArbitragem da Fola

que reúne 20 países do conti-nente.

Além dos informes da Presi-dência da Fola, que tem à frente Adolfo Rodríguez(República Dominicana) e da FDI, pelo pre-sidente Roberto Vianna, foram apresentados relatos sobre o Con-gresso do México, o FDI’2011, que se realiza em setembro.

Newton Miranda de Carvalho,

que na ocasião foi eleito para o Co-mitê de Arbitragem da Fola, desta-cou que os delegados da assembleia decidiram, entre outros assuntos, que a questão de um currículo homogêneo para a Odontologia dos países latino-americanos deva continuar nos próximos encontros para alcançar consenso e beneficiar tanto os profissionais como as po-pulações da região.

ABO participou da Assembleia representando o Brasil como país-membro da Federação Odontológica Latino Americana (Fola)

Depois de 1972 e 1999, a Cidade do México volta a ser a sede do Con-gresso Mundial Anual da Federação Dentária Internacional, FDI’2011, que acontece de 14 a 17 de setem-bro, no Centro Banamex. O tema escolhido para esta edição do evento será Novos Horizontes na Atenção da Saúde Bucal e toda a programa-ção está sendo desenvolvida pela FDI, em conjunto com a Associação Mexicana de Odontologia (ADM).

O FDI’2011 será uma opor-tunidade para que profissionais da Odontologia de todo o mundo aprimorem os seus conhecimentos e competências profissionais com os vários temas que serão traba-lhados durante os quatro dias de evento por especialistas renomados internacionalmente. Entre os temas trabalhados estão Novos Paradig-mas na Gestão da Cárie e Avaliação de Riscos, com John Featherstone (EUA); Tecnologia Odontológica Minimamente Invasiva, com August Bruguera (Espanha); O Segredo do Sorriso: Células-Tronco Odon-tológicas, Com Thimios Mitsiadis (Suíça); Inovações no Tratamento Periodôntico Não-cirúrgico, com Eduardo Saba-Chujfi (Brasil); Di-nâmica Interdisciplinar no Planeja-mento do Tratamento, com Ricardo Mitrani (México); e Sucesso na Endodontia: Dor, Obturação e Satis-fação, com Donaldo Cyu (Canadá). Especialistas da China, Nicarágua, Argentina, Alemanhã, Japão, entre outros, também estarão presentes no FDI’2011.

Durante o evento também haverá uma feira de exposição com mais de 200 empresas que irão manter os pro-fissionais atualizados com as novas tecnologias e com os equipamentos e materiais de última geração.

Informações: Data: 14 a 18 de setembroLocal: Centro BanamexSite: [email protected]

Informe-se

FDI’2011: Congresso

Mundial Anualno México

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JABO - Ano XIX - Número 131 - Maio/junho - 20114 A B OA B O

O Rio de Janeiro prepara--se para receber no mês de julho profissionais de

Odontologia de todo o Brasil, que vão participar da 20ª edição do Congresso Internacional de Odontologia do Rio de Janeiro (CIORJ), um dos maiores eventos da ABO. Entre os dias 20 e 23, no Riocentro, serão realizadas diver-sas atividades científicas, além de concursos e exposições, para um público estimado em 55 mil profissionais de Odontologia de todo o País. As inscrições podem ser feitas no site do evento (www.ciorj.org.br)

A grade científica do evento está dividida em módulos, de acor-do com cada especialidade. No mó-dulo de Estética serão trabalhados temas como Odontologia Estética no Dia a Dia do Consultório; Ten-dências de Resinas Compostas em Dentes Anteriores; Como Tirar o Máximo do Avanço Tecnológico na Odontologia Estética; Resinas e Implantes: Resolvendo Limita-ções, Mascarando Imperfeições; Soluções Estéticas Descomplica-das com Compósitos e Cerâmica; Importância do Clareamento nos Tratamentos Estéticos, e mais 21 temas.

No módulo de Implantodontia serão 14 assuntos, entre eles: Posicionamento Subcrestal de Implantes Cone Morse: a Revo-lução Estética e Biológica; En-xertos Ósseos; As Características dos Biomateriais e sua Influência na Clínica; Nanosuperfícies e Superfícies Hidrofílicas; Instala-ção Imediata de Implantes Pós--Exodontia.

No de Cirurgia, 12 temas se-rão abordados, como Alternativas de Tratamento Cirúrgico dos Cis-tos Odontogênicos; Atendimento Inicial ao Politraumatizado de Face, o Cirurgião-Dentista na Sala de Emergência; Osteone-crose dos Maxilares; Conceitos Atuais em Cirurgia Ortognática; e Cirurgia Ortognática em Paciente Fissurado Labiopalatal.

Em Endodontia serão nove assuntos, como Traumatismo Dental: Diversidade de Proto-colos e Expectativa de Sucesso; Patogênese da Infecção Endodôn-

tica e a Conduta Clínica; Sistema Easy Endo NiTi: Um Novo Sis-tema Nacional; Recentes Avanços na Revascularização e Regenera-ção Pulpar; e Clareamento Vital: Danos ou não à Polpa?

O módulo Ortodontia terá três ramificações: Fissurados Labio-palatais: a Interdisciplinaridade Ortodôntica-Cirúrgica; Aborda-gem Ortodôntico-Cirúrgica no Tratamento das Deformidades Faciais; e Ortodontia Lingual.

Em Periodontia serão nove temas. Entre eles: Preparo Cirúr-gico do Periodonto com Finalida-des: Protética e Estética; Lesões de Furca e Prótese; e Mínima in-vasão na Recuperação do Espaço Biológico.

No Módulo Clínico serão abordados assuntos como Rela-ção Maloclusão e DTM: Impacto nos Procedimentos Clínicos; O Aumento da Coroa Clínica ao

Alcance do Clínico; Dentes ou Implantes; Conceitos Atuais em Reabilitação Oral; Coroas Metal--Free: do Preparo à Cimentação; e Outros TIPS: Dicas em Odon-tologia Estética, além de outros 14 temas.

Por fim, o módulo Acadêmico terá 20 temas, como Biosseguran-ça: Desafio Diário; Farmacologia: da Pesquisa à Clínica Odontoló-gica; Doenças Hiperplásicas da Cavidade Oral: Aspectos de Im-portância Clínica para o Clínico; Métodos Preventivos em Clínica Privada; Cariologia e a Prática Clínica; Emergências Médicas em Odontologia; Passos Clínicos de uma Reabilitação Protética.

Atividades complementaresAlém dos módulos, também

haverá durante o 20º CIORJ concursos científicos com painéis de pesquisa, clínicos e revisão, e

Prêmios de R$30 mil para os melhores trabalhos científicos, inscrições gratuitas até 15 de julho para CDs associados à ABO/RJ e com desconto para associados às demais ABOs e outras entidades

20º CIORJ de braços abertospara público de 55 mil pessoas

A Cidade Maravilhosa é um mosaico de encantos espalhados entre o mar e a montanha. É, certamente, um dos mais fantásticos cartões-postais do Brasil. Pouquíssimas metrópoles mundiais podem oferecer aos seus visitantes um conjunto tão belo de natureza como o Rio de Janeiro. A cidade soube, mesmo com o crescimento urbano ao longo dos séculos, preservar tanto a orla marítima quanto as florestas, o que lhe confere inigualável com-binação entre o azul do céu e do mar com o verde das montanhas.

Visitando a capital fluminense, não há como deixar de apro-veitar os encantos do Pão de Açúcar, localizado na Baía de Gua-nabara. Lá, o famoso bondinho leva o visitante ao topo dos 396 metros de altura da montanha, proporcionando uma linda vista. O que falar do Cristo Redentor? Do alto dos seus 710 metros de altura, o monumento dá as boas-vindas.

Um prazeroso passeio também pode ser feito pelo Aterro do Flamengo, situado junto à orla da Baía de Guanabara. Com assinatura do paisagista Roberto Burle Marx, é o maior projeto paisagístico no Brasil, com uma extensa área verde, com espaço para o lazer e a prática de esportes. O lugar abriga três museus: O Museu de Arte Moderna, o Museu Carmem Miranda e o Museu do Monumento em Honra aos Mortos na Segunda Guerra Mundial.

Mais dois destinos garantem a diversão: o Jardim Botânico, que tem como atração as palmeiras imperiais semeadas por D. João VI, em 1809, e os principais exemplares da flora brasileira e mundial, como orquídeas, vitórias-régias, bromélias, flam-boyants; e o Jardim Zoológico, o mais antigo do País, com mais de 2.100 animais, entre répteis, mamíferos e aves. A Barra da Tijuca, região de maior crescimento econômico do Rio de Janei-ro, é também o bairro que possui uma das melhores ofertas de lazer e entretenimento da cidade. No entorno do Riocentro, onde acontece o CIORJ, existem complexos empresariais modernos, excelente rede hoteleira e mais de cinco mil lojas e restaurantes de diferentes estilos.

ServiçoAs inscrições para o 20° CIORJ estão sendo feitas no site do

evento. Para sócios da ABO/RJ e de suas regionais; acadêmicos da ABOMI; ASB, TSB, TPD sócios da ABO/RJ; e convidados de

empresas patrocinadoras, a inscrição é gratuita até o dia 15 de julho. Até esta data, têm descontos

os CD sócios de outras ABOs e CD militar pagam R$ 60. Para

CD não sócio o valor é R$ 80. Para acadêmicos, ASB e TSB não sócios,

o valor da inscrição é R$ 35. E TPD não sócio da ABO/RJ paga R$ 65. Os

valores terão reajuste no dia do evento.

O Rio de Janeiro continua lindo

apresentações orais de pesquisa e de casos clínicos. Os melhores trabalhos científicos ganharão premiação de mais de R$ 30 mil. O melhor painel científico será inscrito no The 2011 Greater New York Dental Meeting, incluindo o transporte aéreo e a hospedagem.

As sessões hands on serão nas áreas de Endodontia, Dentística, Ortodontia e Implantes. Com-pletando a programação, serão realizadas diversas atividades de acesso livre, com 500 confe-rências e 15 simpósios sobre os mais diversos assuntos. Também haverá exposição de produtos e serviços ligados à Odontologia, com grandes e médias empresas apresentando as maiores novida-des na área.

Eventos paralelosDois eventos acontecem si-

multaneamente ao 20º CIORJ,

com acesso liberado a todos os inscritos no congresso: o 12° Congresso Mundial de Odonto-logia Militar (CMOM) e o 13° Congresso Nacional de Prótese Dentária.

No CMOM haverá simpósio com o tema Prontuário Eletrô-nico - Sua Importância para a Odontologia Militar. Além disso, serão tratados diversos temas de interesse do CD. Já o 13° Congresso Nacional de Prótese Dentária é uma programação especial para TPDs. Serão dis-cutidos temas como Clonagem Terapêutica em Prótese Total; Biossegurança na Prótese Dentá-ria; O Técnico em Prótese Dentá-ria Inserido no Serviço Público; Falha de Fundição: como Evitá--la; e Integração entre Aparelhos Ortodônticos e Ortopédicos com Acessórios Miofuncionais, entre muitos outros.

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JABO - Ano XIX - Número 131 - Maio/junho - 2011 5A B OA B O

No último mês de maio, o presidente da ABO Nacional, Newton Mi-

randa de Carvalho, participou de reunião com representantes das associações de cirurgiões-den-tistas dos países do Mercosul, em Santiago (Chile). Estiveram reu-nidos o presidente da Federação Odontológica Latino-Americana (Fola), Adolfo Rodriguez; a pre-sidente nacional do Colégio de Cirurgiões-dentistas do Chile, Maria Eugenia Valle; o presiden-te da Confederação Odontológica Argentina, Roque Avellaneda; o presidente do Colégio de Odon-tólogos da Bolívia, Oscar Toco; e o presidente da Associação Odontológica do Uruguai, Álvaro Roda.

Como resultado da reunião foi escrita a Carta de Santiago, na qual foi declarado que os desafios e problemas enfrenta-dos por Brasil, Uruguai, Chile, Argentina, Bolívia e Paraguai para manter a saúde bucal da população são semelhantes, e que obedecem a padrões comuns e estruturais. Os países firma-ram acordo para enfrentar esses problemas e buscar soluções conjuntamente para melhorar a qualidade de vida de seus ha-bitantes. Segundo a carta, esses países sabem a dívida que pos-suem com as políticas públicas de saúde e que as metas com po-líticas odontológicas estão longe de serem as ideais, e os serviços oferecidos têm sido insuficientes para boa parte da população dos seis países. “O problema é mais grave nos setores mais pobres, pois agrava a segregação social e afeta a empregabilidade e, principalmente, a autoestima das pessoas”, reitera a Carta.

Buscando soluçõesPara melhorar essa situação

e transformá-la numa realidade positiva, Brasil, Uruguai, Chile, Argentina, Bolívia e Paraguai se comprometeram a avançar em pesquisas e permitir o acesso universal da população a bons serviços na saúde bucal.

Um dos pontos levantados é a formação que o cirurgião--dentista possui atualmente. Para os países, é preciso investir muito mais na qualidade do aperfeiço-amento, para que o profissional esteja preparado para enfrentar o mercado de trabalho que o espe-ra. Uma das formas sugeridas é adotar um exame nacional, com-patível com a realidade de cada país, que avaliará o desempenho dos recém-formados. “Temos a convicção de que o Estado, e não o mercado, deve garantir a qualidade das profissões e da for-mação dos cirurgiões-dentistas”, diz a Carta de Santiago.

Do encontro resultou a Carta de Santiago, que identifica os problemas de saúde bucal na região como semelhantes e firma acordo para soluções que beneficiem as populações

ABO reúne-se com entidadesodontológicas do Mercosul

Outro ponto levantado na car-ta foi a globalização, que modifi-cou o funcionamento das relações internacionais e fez surgir blocos de países, como o Mercosul. Além da livre circulação de pes-soas e produtos que esse tipo de acordo permitiu, a carta considera que é importante que isso ocorra também com os profissionais. “Somos a favor desse fenômeno

com base no consenso entre todos os países e, para isso, precisamos de normas regulamentares que permitam essa troca e o direito à prática. (...) Nossas demandas e aspirações são também as da população que exigem exercer pleno direito à saúde bucal”, finaliza a carta, que foi assinada por todos os representantes dos países presentes.Lideranças odontológicas da América Latina em Santiago do Chile

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JABO - Ano XIX - Número 131 - Maio/junho - 20116

Nos próximos dias 4, 5 e 6 de agosto, a ABO/PB realiza o 6° Congresso Paraibano de

Odontologia. Este será o primeiro congresso oficial da ABO do ano realizado no Nordeste. O evento, que espera reunir um público de 2.500 profissionais, entre cirurgiões--dentistas, acadêmicos, técnicos em prótese dentária (TPDs) e auxiliares e técnicos em saúde bucal (ASBs e TSBs), terá como tema Saúde Bu-cal: Compromisso e Transformação Social. O congresso acontece no Espaço Cultural José Lins do Rêgo, sede da Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc), em João Pes-soa. As inscrições podem ser feitas no site da ABO/PB (www.abopb.org.br).

A grade científica terá uma ex-tensa programação contemplando várias áreas da Odontologia, como Estética, Estomatologia, Cirurgia, Programa Saúde da Família (PSF), Prótese, Implante, Dentística e En-dodontia. Haverá ainda um simpó-sio no segundo dia, com o tema prin-cipal do evento, que contará com a presença de Gilberto Pucca Júnior,

coordenador nacional de Saúde Bucal do Ministério da Saúde. Mais dois simpósios estão programados: um sobre Fluoretação, coordenado pelo prof. Dr. Fábio Sampaio (PB), e outro da Colgate, coordenado pelo prof. Dr. Wilson Sallum (SP).

Profissionais renomados da Odontologia já confirmaram pre-sença no congresso, como Eduardo Miyashita (SP), Paulo Quagliato (MG), Rodrigo Otávio (PB), Wilson Sallum (SP), André Malman (BA), Antonio Inácio Ribeiro (PR), Ilan Lopes (CE), Paulo Sávio (PE), Roberto Prado (RJ), José Saad Salo-mão (SP), Jamil Shibli (SP), Carlos

Evento discute a Saúde Bucal como Compromisso e Transformação Social. Adesão pode ser feita pelo site www.abopb.org.br sem taxa e com direito

a um curso para associados à ABO/PB em dia com a anuidade

ABO/PB promove congresso em agosto

InscriçõesAs inscrições para o 6° Congresso Paraibano de Odontologia já podem ser feitas no site da ABO/PB. Para participar, os sócios da ABO/PB em dia (anuidade de 2011) terão a adesão gratuita e direito a um curso, caso tenham efetuado o pagamento da anuidade 2011 até o dia 31 de maio. Os que efetuarem o pagamento da anuidade 2011 até 10 de julho terão apenas a adesão ao VI CPO gratuita.A anuidade está no valor de R$ 150,00 para profissionais e R$ 75,00 para acadêmicos. Associados de toda a rede ABO terão descontos nas suas adesões, desde que estejam com a anuidade da sua ABO em dia. Mais informações: www.abopb.org.br

Eduardo Xavier (SP), Rilva Suely Lucas (PB) e Carla Sarni (SP). Con-comitantemente ao evento, ocorrerá o I Encontro de TPDs e ASBs, com cursos e conferências ministrados por grandes nomes da categoria com Jaimir Silva, José Calógeno Cesena (RS), Alex Sandro de Souza (SP) e Walker Angeloni (SP).

Durante o evento serão lan-çados três livros: Emergência na Clínica Médica-Odontológica, de Rosimar Castro Barreto; Controle de Infecção em Odontologia - Glossário de Termos e Descritores em Ciências da Saúde, de Marize Raquel Rosa; e Hipnose para o Clínico, de Gil Montenegro. Assim como acontece na maioria dos con-gressos da ABO, haverá uma feira comercial, da qual participarão grandes empresas, como Colgate, Oral-B, Gnatus, Dabi Atlante, SDI e muitas outras, mostrando as no-vidades do mercado odontológico.

A ABO/PB organizará ainda um grande escovódromo para 1.500 crianças da rede municipal de ensino, com a intenção de despertar a atenção dos pequenos para a importância de uma boa higiene bucal e da visita regular ao consultório odontológico.

Turismo

João Pessoa: porta do SolUm dos grandes destinos do

turismo no Nordeste brasileiro, a Paraíba possui um belo litoral com praias tranquilas, areia fina e muitos coqueirais. A sua capital, João Pessoa, é conhecida como “Porta do Sol”, devido o muni-cípio estar localizado na Ponta do Seixas, o mais oriental das Américas. Fundada em 1585 com o nome de Nossa Senhora das Neves, João Pessoa é a terceira capital de estado mais antiga do Brasil e também a última a ser fundada no país no século XVI. A cidade é também notável pelo clima tropical, por ser a maior em economia (indústrias, comércio e serviços) e arrecadação de impos-to para o estado, pelas suas belas praias e pelos vários monumentos de arquitetura e arte barroca. Ali, passado e presente se misturam.

Durante a ECO-92, a con-ferência da ONU sobre o meio ambiente, João Pessoa recebeu

o título de segunda cidade mais verde do mundo. Segundo um cál-culo baseado na relação entre nú-mero de habitantes e área verde, a cidade perderia apenas para Paris. Como de costume, João Pessoa é uma cidade muito limpa, tranquila e organizada, agradando assim os turistas e os próprios moradores. Além de estar posicionada como

uma das capitais da qualidade de vida, é a capital nordestina com a menor desigualdade social se-gundo o IPEA.

Outras atrações que os vi-sitantes devem desfrutar são a praia de Tambaba, primeira praia naturista do Nordeste brasileiro, e Sousa, que possui rico acervo arqueológico.

Benefício

ABO e Unimed: juntas pela saúde do CD

A entidade de maior representação da Odontologia nacional é parceira da maior rede de assistência médica do País, a Unimed, para oferecer a seu associado atendimento qualificado e irrestrito em todo o Brasil.A Unimed está presente em 74,9% do território nacional, com 377 cooperativas médicas em mais de 4.500 municípios. São mais de 106 mil médicos cooperados prestando assistência a cerca de 15 milhões de clientes e a 73 mil empresas em todo o País.Além das coberturas que fazem parte do Rol de Procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), os planos ABO/Unimed contam com cobertura de Extensão Assistencial. Através dela, no caso do falecimento do titular, os dependentes que estive-rem no plano terão a continuidade da assistência médica e hospitalar por mais dois anos, sem o custo das mensalidades. Outro diferencial é seguro de morte natural e acidental, também com o objetivo de amparar a família no caso de morte do titular.Tratam-se, ainda, de planos mais justos, com valores ajustados e co--participação limitada por procedimento. Para aqueles que utilizam muito pouco o serviço, a vantagem é pagar mensalidade menor, e aqueles que utilizam com maior frequência têm a tranquilidade de saber que as co-participações estão limitadas por procedimentos, além de isenção de co-participação para internação e cirurgias.A parceria ABO/Unimed é intermediada pela Sestini Corporate, corretora especializada em planos corporativos de saúde, e regula-mentados pela Lei 9.656/98.Mais informações: 0800 703 5401www.sestiniseguros.com.br/abo

CNS: etapas municipais terminam em 15/7Até o dia 15 de julho estão sendo realizadas as etapas municipais da 14ª Conferência Nacional de Saúde, que acontecerá no período de 30 de novembro a 4 de dezembro, em Brasília (DF). A etapa municipal serve para que a comunidade também possa opinar em relação às características e demandas de cada local, antes da etapa nacional. A intenção é também discutir sobre um sistema de saú-de mais adequado às necessidades de seus habitantes. Após essa etapa, terá início a fase estadual que acontece de 16 de julho até 31 de outubro. O tema desta edição da conferência foi definida no mês de abril e será Todos Usam o SUS! SUS na Seguridade Social – Política Pública, Patrimônio do Povo Brasileiro. A conferência terá como eixo Acesso e Acolhimento com Qualidade: Um Desafio para o SUS, aprovado durante a 217ª Reunião Ordinária. A convocação foi publicada no Diário Oficial da União no dia 4 de março. A 14ª Conferência tem como objetivo discutir a política nacional de saúde, segundo os princípios da integralidade, da universidade e da equidade. São também espaços destinados a analisar os avanços e retrocessos do SUS e a propor diretrizes para a formulação das políticas de saúde. Elas contam com a participação de representantes de diversos segmentos da sociedade e, atualmente, são realizadas a cada quatro anos. Entre os temas que serão discutidos no eixo aprovado destacam--se a política de saúde na seguridade social, a participação da comunidade e controle social e a gestão do SUS (financiamento; pacto pela saúde e relação público-privado; gestão do sistema, do trabalho e da educação em saúde). A função do Conselho Nacional de Saúde, da qual a Associação Brasileira de Odontologia é uma das representantes, é aprovar e editar o regimento interno da 14º Conferência Nacional de Saúde, mediante portaria do ministro de Estado da Saúde, Alexandre Padilha, responsável por presidir a Conferência.

Informe-se

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Ponta do Seixas, local mais oriental do continente

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JABO - Ano XIX - Número 131 - Maio/junho - 2011 7

Calendário Oficial de Congressos 2011

Mais seis congressos do

Calendário Oficial da ABO Nacional serão realizados neste ano, até o

mês de novembro

NoVEMBroABo Maranhão

4º Congresso Maranhense deodontologia

9 a 12 de novembrosão luís (MA)Informações:

[email protected]

20º Congresso Internacional deodontologia do rio de Janeiro

20 a 23 de julhorio de Janeiro (rJ)

Informações:[email protected]

JUlHoABo rio de Janeiro

11º Congresso Internacionalde odontologia do Paraná

6 a 8 de outubroCuritiba (Pr)Informações:

[email protected]

oUTUBroABo Paraná

Congresso odontológicoda Paraíba

4 a 6 de agostoJoão Pessoa (PB)

Informações:[email protected]

AgosToABo Paraíba

16º Congresso de goiás21 a 24 de setembro

goiânia (go)Informações:

[email protected]

sETEMBroABo goiás

Congresso ABo são Paulo4 a 6 de setembro

são Paulo (sP)Informações:

[email protected]

sETEMBroABo são Paulo

A B OA B O

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JABO - Ano XIX - Número 131 - Maio/junho - 20118 A B OA B O

O ABO-Dental Tribune Study Club (www.abodtstudyclub.com.br) está garantido na programação do 20° Congresso Internacional de Odontologia do Rio Janeiro (CIORJ), que acontece de 20 a 23 de julho, no Riocentro. A ABO e a Dental Tribune International estão preparando um simpósio de Educação à Distância com palestras em várias disciplinas na área odontológica.

Cada dia será apresentado uma seleção de palestras coordenadas por especialistas no assunto, proporcionando uma oportunidade de aprender com os líderes de opinião, ao mesmo tempo em que ganha créditos da American Dental Association (ADA) de Ensino à Distância. Para atrair a atenção dos participantes do CIORJ, as aulas estão sendo desenvolvidas de forma atraente e didática, oferecendo todas as orientações práticas para que o cirurgião-dentista possa aplicá-las na clínica ou consultório. Todas as palestras serão gratuitas e acontecerão na área de exposição.

O ABO-Dental Tribune Study é um clube de estudos que oferece ao cirurgião-dentista a oportunidade de aprender e interagir com profissionais de diversas procedências e experiências em ambiente multimídia. A novi-dade é fruto de parceria entre a ABO e a Dental Tribune International. Por meio do clube, o CD tem acesso a cursos on-line interativos e ao vivo 24 horas, aprovados pela American Dental Association (ADA); revisões de produtos em vídeo, através das quais líderes de opinião divulgam novas

tecnologias e os últimos serviços disponíveis à comunidade odontológica, compartilhando as primeiras análises; fóruns que proporcionam atualiza-ção e real possibilidade de networking além das fronteiras, criando uma verdadeira rede odontológica global; e estudos de casos revisados, com colegas compartilhando seus próprios casos para revisão entre seus pares on-line. O participante também concorre a webconferências gratuitas com ensino a distância certificadas pela ADA, entre outros benefícios.

Além dos próprios profissionais de Odontologia, empresas, insti-tuições de ensino e palestrantes em geral podem utilizar o ABO-Dental Tribune Study Club para expandir o alcance de suas informações por meio de seminários na web. Através do clube é possível oferecer palestras ao vivo on-line, com interação entre os participantes, alcançando ainda mais CDs mundialmente. Comodidade para o espectador e para o palestrante, que pode ministrar sua palestra de qualquer lugar: do consultório, do escritório ou de casa.

O palestrante tem ainda uma série de vantagens, como 30 minutos de perguntas e respostas com o publico on-line após os 60-90 minutos de seminário ao vivo; anúncios no site do Dental Tribune Study Club e no Portal ABO; publicação on-line de entrevista, artigo clínico ou artigo de caso relativo ao conteúdo do seminário; e envio de e-mail de mala direta para a lista de assinantes do clube e da ABO.

Informe-se

Crianças do ensino funda-mental da região centro--sul de Belo Horizonte

(MG) estão mudando sua saúde bucal por meio do projeto Mais Saúde Bucal – que faz parte do programa Live.Learn.Lau-gh (LLL), uma parceria entre a Unilever e a Federação Dentária Internacional (FDI). Trata-se de uma série de atividades realizadas com o apoio da ABO Minas Gerais que orientam sobre a importância do sorriso saudável e da visita regular ao cirurgião-dentista. As atividades estão sendo desenvolvi-das nas escolas da rede municipal de ensino.

A intenção do Projeto Mais Saúde Bucal é socializar os co-nhecimentos sobre cuidados odon-tológicos junto a crianças que, muitas vezes, têm sua saúde bucal deixada de lado, por pouco conhecimento dos pais e pela falta de recursos financeiros. Para isso, são planejadas atividades práticas de acompanhamento epidemioló-gico e de educação para a saúde, procurando aproximar os cuida-dos da Odontologia ao contexto cultural e social da população de participantes.

As regiões escolhidas para o desenvolvimento do projeto foram as adjacências da sede da ABO/MG, no centro-sul da capital mi-neira. Em toda a área há um grande número de crianças em idade es-colar que necessitam de educação para a saúde bucal. Mesmo sendo uma área valorizada em termos de urbanização, o local reproduz as diferenças e desigualdades sociais e apresenta os reflexos de um cres-cimento populacional desordena-do: de um lado comunidades de elevada condição financeira e, de outro, grupos carentes, moradores de favelas e aglomerados.

Programa Live.Learn.Laugh (Viver, Aprender, Sorrir): atividades de promoção de saúde bucal entre crianças da rede pública de ensino são desenvolvidas pela ABO através da parceria da Unilever com a Federação Dentária Internacional (FDI)

Unilever e ABO/MG firmamparceria em ação social

A estratégia da ABO/MG é atuar nessa região promovendo a interação do público-alvo da cam-panha, estabelecer estreitamento de relações com a comunidade e gerar um vínculo educativo com as escolas locais de ensino funda-mental, melhorando a saúde bucal na infância, além da integração social. As CDs mineiras Alcione Rímulo e Maria Aparecida de Oliveira são responsáveis pela execução deste projeto LLL, sob a coordenação do presidente da ABO/MG, Carlos Augusto Jayme Machado.

MetodologiaPara que as crianças se adap-

tem e tenham interesse pelo as-sunto, a Unilever e a ABO/MG criaram metodologias apropriadas para a faixa etária do ensino fun-damental. A higienização bucal é o grande foco do projeto, es-timulando a familiarização com o ambiente odontológico, por meio de processos não invasivos. Durante a campanha, as crianças desenvolvem técnicas de escova-ção supervisionada e uso do fio dental, adequadas à desenvoltura e habilidade motora dos partici-pantes. Os pais também possuem papel fundamental em todo o pro-cesso e, por isso, também recebem orientações básicas sobre o tema.

O Projeto Mais Saúde Bucal aborda outros temas ligados ao tema com educadores e funcioná-rios das escolas, com questões de interesse e necessidade de todos, como o aleitamento materno; hábitos orais não nutritivos; trau-matismo dentofacial; papel da escola e da família na prevenção de problemas bucais; e representação da saúde bucal no contexto fami-liar. Por fim, está sendo feito um levantamento sobre a experiência

odontológica das famílias, o acesso e frequência aos serviços de saúde bucal, e o significado da saúde bucal no contexto de seu cotidia-no. A partir disso, serão adotadas medidas para o acompanhamento epidemiológico do público-alvo por meio de levantamentos e apli-cação de indicadores de saúde.

Projeto LLLO projeto mundial da Unilever

Viver. Aprender. Sorrir ou Live. Learn. Laugh (LLL), lançado oficialmente em Montreal, em 2005, tem como objetivo promo-ver e incentivar a saúde bucal das populações. A Fase I do LLL foi iniciada em 2005 e terminou em 2009. Por meio da parceria entre Unilever e Federação Dentária Internacional (FDI) foram execu-

tados 40 projetos em 37 países, o que permitiu que fosse realizada a Fase II, iniciada em janeiro de 2010 e lançada oficialmente em setembro do ano passado, em Salvador. Esta etapa deve durar até dezembro de 2012, com a opção de se estender por mais três anos, até 2015. Nela, o foco continua sendo a promoção da saúde bucal, incen-tivando a escovação dental com pasta fluorada duas vezes ao dia para reduzir a incidência de cárie em todo o mundo. Além disso, mobiliza os cirurgiões-dentistas e pessoal auxiliar a promover a saúde bucal em suas comunidades para diminuir o risco de cárie.

Essa segunda fase também é importante porque dará à Close Up e à Unilever Brasil a opor-tunidade de trabalhar com a

Associação Brasileira de Odon-tologia (ABO), com a finalidade de provocar uma mudança na saúde bucal brasileira. A intenção da Unilever é incentivar uma nova visão que traga retorno às comunidades em que atua. A parceria com a ABO visa ainda desenvolver projetos que trarão grande impacto à saúde oral dos brasileiros. Para o presidente da ABO, Newton Miranda de Car-valho, trabalhar junto com outros cirurgiões-dentistas, com a FDI e a indústria, como a Unilever, é o único modo de fazer uma real, tangível e duradoura diferença para melhorar a saúde bucal. “Temos que assegurar que, como parceiros, todos nós apoiaremos uns aos outros, a cada passo do caminho”, disse.

Simpósio ABO-Dental Tribune no CIORJ

Lançamento da Fase 2 no Brasil, em

2010. No destaque, Newton Miranda de Carvalho (pres. ABO)

e Analia Mendez, da Unilever

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JABO - Ano XIX - Número 131 - Maio/junho - 2011 9A B OA B O

O Conselho Regional de Odontologia de Alagoas, a Associação Brasileira

de Odontologia - Seção AL - e a Academia Alagoana de Odon-tologia promovem o Fórum de Fluoretação das Águas de Abas-tecimento Público do Estado de Alagoas (Fluoral), no Centro de Convenções de Maceió (AL), nos dias 21 e 22 de novembro deste ano.

Estão confirmadas a partici-pação do coordenador nacional de Saúde Bucal do Ministério da Saúde, Gilberto Pucca Jr., Marco Manfredini (USP e CROSP), e Paulo Capel Narvai (USP e

ABO Alagoas no Fluoral 2011Ministério da Saúde), entidades como a Funasa e secretarias de Estado.

O Fluoral abordará, entre outras, as seguintes temáticas: o perfil panorâmico da situação da cárie dentária no Estado de Ala-goas; o mapeamento da distribui-ção geográfica da água do Estado de Alagoas; a viabilidade técnica e econômica da fluoretação das águas de abastecimento público do Estado de Alagoas.

As entidades promotoras do evento pretendem mobilizar forças para o estabelecimento de uma política de saúde pú-blica que contemple o resgate

da Saúde Bucal, passando pela adoção do método da fluoretação, reconhecidamente o mais seguro, democrático, eficaz e econômico.

O evento tem como públi-co-alvo secretários de saúde nos níveis estadual e municipal (Cosems-AL), coordenadores de saúde bucal, nas duas esferas, conselhos municipais de saúde, representantes dos sistemas de abastecimento público de água, cirurgiões-dentistas e instituições de ensino.

Mais informações www.croal.org [email protected]

ABO apoia ação da ACT para

destravar PLs da saúde pública

Projetos apensados travam Políticas de

Saúde Pública

De acordo com a Aliança para o Controle do Tabagismo, enti-dade que a ABO apoia, foram identificados 149 projetos de lei de interesse da saúde pública, de-fesa do consumidor e dos direitos das crianças e adolescentes, que se encontram apensados nos PL 4846/1994 e PL 6869/2010 da Câmara dos Deputados Federal. A ACT defende ação urgente para desapensar estes PLs por blocos temáticos, o que garan-tiria a tramitação por Comissão Especial para analisar as ma-térias.

Além da ABO Nacional , apoiam a medida o Conselho Federal de Medicina, Associação Médica Brasileira, Sociedade Brasileira de Pneumologia e Ti-siologia, Sociedade Brasileira de Cardiologia, Sociedade Brasileira de Pediatria, Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, Ins-tituto Alana – Projeto Criança e Consumo, Associação Brasileira de Estudo do Álcool e outras Drogas e Proteste.

Entre os PLs travados estão os que tratam de temas importantes como o que restringe o consumo de bebidas alcoólicas, os ligados ao controle do tabagismo, restri-ção de publicidade e consumo de bebidas alcoólicas.

A ACT e entidades apoiadoras incentivam os profissionais de saúde e os parlamentares a de-fender um efetivo debate público desses projetos que beneficiam a saúde pública da população brasileira.

Mais informações Guilherme Eidt G.de Almeida – coordenador de Advocacy da ACT(61) 7814-8321 / (61) 8130-7117

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10 JABO - Ano XIX - Número 130 - Março/abril - 2011

Em 17 anos, já formou cerca de 4 mil cirurgiões-dentistas e ministrou mais de 300 cursos. As instalações possuem salas de

aula, auditórios, biblioteca, laboratórios e 24 consultórios

ABO/CE: referência naqualificação profissional

Estão previstos para o segundo semestre os seguintes cursos:

l Aperfeiçoamento em Emergência e Urgêncial Aperfeiçoamento em Ortodontial Aperfeiçoamento em Estomatologial Aperfeiçoamento em Emergência e Urgência Odontológical Especialização em Odontopediatrial Especialização em Dentístical Especialização em Odontologia Legall Especialização em Programa Saúde da Família (PSF)l Especialização em Pacientes Especiaisl Atualização em Odontologia para Bebêsl Atualização em Dentístical Atualização em Clínica Odontológical Habilitação em Analgesia Inalatória por Óxido Nitroso e Oxigênio em Odontologial Avançado em Periodontia Estética Periimplantarl Cirurgia Avançada em Implantodontia

Informações sobre abertura de turmas, datas e investimento são disponibilizadas no site da ABO/CE: www.abo-ce.org.br.

Mais informaçõesABO/CERua Gonçalves Ledo, 1630, Joaquim TávoraFortaleza - CEwww.abo-ce.org.br(85)3311.6666

Desde 1994, a UniABO insta-lada na ABO Ceará tem sido referência na preparação e

no aperfeiçoamento de profissionais da área de Odontologia no Estado. Funcionando na sede da Seção, localizada no centro de Fortaleza, a escola oferece capacitações em di-versas especialidades e áreas de atu-ação, como Prótese, Implantodontia, Cirurgia, Acupuntura, Endodontia, Ortodontia, Periodontia e Dentística, entre outras. Durante todo o ano são realizadas atividades científicas, palestras, cursos, simpósios, a fim de capacitar melhor os profissionais de Odontologia.

Fundada na gestão do presidente Benício Paiva Mesquita, a UniABO no Ceará acumula números bastante positivos: ao longo dos seus 17 anos, a instituição já formou, aproximada-mente, quatro mil cirurgiões-den-tistas nas diversas especialidades odontológicas, e ministrou mais de 300 cursos de pós-graduação, todos chancelados desde outubro de 2002 pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA). Para atender às atualizações dos profissionais, a instituição conta com três salas de aula; um miniauditório com 45 lu-gares e outro com 210 lugares; duas clínicas com 12 consultórios cada; sala de esterilização; biblioteca com vasto acervo equipada com compu-tadores com internet para uso dos alunos; dois laboratórios, sendo um de prótese e o outro de cefalometria; e centro cirúrgico com ambulatório, recentemente equipado com um microscópio cirúrgico.

Aulas práticas e solidariedadeUniABO realiza uma série de

atividades nas comunidades carentes do Estado, atendendo a demandas de várias especialidades odontológicas. Os participantes também receberam lanches e kits de higiene bucal. O objetivo é orientar e conscientizar as crianças sobre a boa saúde da boca, ressaltando a importância da prevenção e do tratamento odonto-lógico. No total, 821 crianças foram atendidas na última edição da ação, ano passado.

A comunidade do bairro Piram-bu, em Fortaleza, também recebeu alunos e professores da UniABO ano passado, que puderam colo-car em prática os ensinamentos da sala de aula, totalizando 4.500 atendimentos. Em parceria com o Sistema Único de Saúde (SUS), por meio da Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Fortaleza, corpos docente e discente fizeram atendimentos à população carente do município nas especialidades de Endodontia e CTBMF. Nesta ação, foram realizados 458 atendimentos e 763 procedimentos.

Cursos de especializaçãoA UniABO no Ceará já atendeu

mais de 3.100 pessoas, somando mais de 7.600 procedimentos.

Brasil Sorridente assegura a brasileiros implante e aparelho ortodôntico

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou que o SUS passou a oferecer tratamento ortodôntico e implantes dentários para a população brasileira. Os tratamentos estarão disponíveis pelo Programa Brasil Sorridente, lançado em 2004 e inserido na Estratégia Saúde da Família (ESF), e já estão autorizados nos 26 estados e no Distrito Federal. A previsão é que a viabilização desses novos serviços gere um acréscimo de R$ 134 milhões aos R$ 710 milhões já investidos em ações bucais no ano de 2010.Com a inclusão dos dois novos serviços, o governo federal pretende ampliar essa assistência bucal para mais 1,150 milhão de pessoas, que poderão ainda receber os demais tratamentos já oferecidos pelo programa como procedimentos de canal, de gengiva, cirurgias orais, exames de prevenção de câncer e in-tervenções estéticas. “Esses novos tratamentos serão ofertados na medida em que os serviços forem sendo implantados nos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs). As Equipes de Saúde Bucal (ESB) farão a busca e a identificação dos casos prioritários, que serão encaminhados aos CEOs para realizarem os tratamentos indicados”, disse Gilberto Pucca, coordenador de Saúde Bucal do Ministério da Saúde. No último ano, 20,4 mil equipes foram distribuídas em 4.829 municípios com o objetivo de prestar atendimento a 25 milhões de pessoas por meio de 853 CEOs.

Novo preço amplia acesso a próteses

Ministério da Saúde reajustou em 66% o valor da prótese den-tária pago por procedimento realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A verba passou de R$ 60 para R$ 100. O objetivo é ampliar o número de cidades cadastradas no programa Brasil Sorridente, convênio pelo qual o governo financia as próteses. Nas cidades que já recebem o benefício, o número de pacientes atendimentos deverá continuar o mesmo, porém a qualidade da prótese deverá ser melhor. Essa medida do governo deverá beneficiar municípios menores, que não são cadastrados no programa, e com isso diminuir a procura pelo serviço. Entre os 101 municípios que fazem parte da Direção Regional de Saúde (DRS), apenas 14 integram o programa. Em Ribeirão Preto, por exemplo, atualmente, 650 pessoas fazem tratamento dentário para implante da dentadura e outros 650 aguardam vagas para passar pelo procedimento. São fornecidas 270 próteses por mês, de acordo com a Secreta-ria Municipal de Saúde. O município, que recebe R$ 16,2 mil mensais do governo para este fim, passará a receber R$ 27 mil. No ano passado 1.342 pessoas fizeram esse tipo de tratamento, número superior ao ano anterior, quando foram 1.079.

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JABO - Ano XIX - Número 131 - Maio/junho - 2011 11U n i A B OU n i A B O

UniABO em SC: qualificando mais de

2 mil profissionais

Ajudando a formar pro-fissionais cada vez mais qualificados no Sul do País,

a UniABO da ABO/SC (foto) está há mais de 34 anos trabalhando em benefício da saúde bucal da popu-lação. A entidade conta com equipe de professores altamente preparada para oferecer aos cirurgiões-dentis-tas do Estado toda a base necessária para o aprimoramento profissional. Seriedade, responsabilidade e com-

promisso são o tripé da UniABO/SC, por onde já passaram, aproxi-madamente, 2.300 profissionais.

A entidade está instalada num prédio de 842 m², de três andares. No primeiro andar funcionam três clíni-cas, onde são realizados atendimentos à comunidade; um centro cirúrgico; uma sala de esterilização bem equi-pada; expurgo; um laboratório de raio-X com aparelhos modernos; um laboratório de prótese; uma sala de

espera com 30 lugares; e a recepção, que serve de apoio para os alunos da UniABO. No segundo andar estão instaladas a secretaria e a tesouraria da UniABO e da ABO/SC. A biblioteca da Seção conta com acervo rico e de referência para que os alunos possam fazer suas pesquisas bibliográficas. No último andar funcionam as cinco salas de aula e um auditório com 90 lugares.

A escola oferece capacitações em diversas especialidades, como

Prótese Dentária, Implantodontia, Ortodontia, Dentística, Endodontia, Periodontia, Disfunção Temporo-mandibular e Dor Orofacial; cursos de aperfeiçoamento, como Prótese e Oclusão, Prótese sem Implante, Pe-riodontia, Implantodontia, Endodon-tia Clínica; e cursos de atualização, como Cirurgia Oral Menor, Den-

tística, Endodontia Automatizada e Terapêutica Medicamentosa.

Além de atividades científicas – como simpósios, palestras e cursos –, a UniABO da ABO/SC também realiza ações sociais, com campa-nhas e orientações diretamente à co-munidade, aproximando a população da entidade odontológica.

Cursos para o segundo

semestre de 2011

Pós-graduaçãoAuditoria Odontológica

Objetivo: capacitar os CDs para atuação nas áreas de auditoria e pe-rícias odontológicas, aprofundando os conhecimentos dos profissionais diante dos aspectos éticos e legais envolvidos no exercício da função. Coordenação: Ronaldo RadicchiPeriodicidade: mensal (sextas e sábados)Início: agosto de 2011

DTM e Dor OrofacialObjetivo: especializar cirurgiões--dentistas na avaliação das diferentes dores e demais sintomatologias na região orofacial para a correta de-terminação da etiologia e elaboração de um eficiente plano de tratamento.Coordenação: Paulo Conti e equipePeriodicidade: mensal (de quarta a sábado)Início: agosto de 2011

DentísticaObjetivo: formar especialistas em Dentística, capacitando-os a diagnosticar, prevenir e controlar problemas de saúde bucal. Coordenação: Luiz Clovis Cardoso VieiraPeriodicidade: mensalInício: julho de 2011

ImplantodontiaObjetivo: aprimoramento dos co-nhecimentos teóricos e práticos na especialidade. Tornar o profissional apto a realizar um bom planejamento para exercer com segurança as mais avançadas técnicas das cirurgias e próteses sobreimplantes.Coordenação: Sérgio AbrahamPeriodicidade: mensal (segunda a quinta)Início: julho de 2011

EndodontiaCoordenação: Braulio Pasternak JúniorPeriodicidade: quinzenalInício: agosto de 2011

Prótese DentáriaObjetivo: formar especialistas em prótese dentária, com visão multi-disciplinar, capacitados técnica e cientificamente, para diagnosticar as alterações do sistema estomatognáti-co e promover seu restabelecimento funcional e estético, por meio de próteses fixas, removíveis ou im-plantossuportadas.Início: outubro de 2011

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JABO - Ano XIX - Número 131 - Maio/junho - 201112 P R O F I S S Ã OP R O F I S S Ã O

Distraídos, folgados, super-ficiais, impacientes, mas também antenados, inte-

ressados em construir um mundo melhor, engajados, democráticos. Esses são apenas alguns dos di-versos e controversos adjetivos relacionados aos jovens que re-presentam a chamada Geração Y, e que estão provocando mudanças no modo de construir o mundo. Essa geração, que inclui os nascidos entre 1978 e 1990, foi concebida na era digital, mais democrática e que representa uma ruptura da família tradicional, e estão cada vez mais focados na vida profissional. Eles são 25% dos cirurgiões-dentistas do Brasil, ou seja, mais de 50 mil destes profissionais têm menos de 30 anos, segundo dados da pes-quisa Perfil Atual e Tendências do Cirurgião-dentista Brasileiro.

A vida profissional dessa ge-ração é bem diferente da anterior: como os pais sempre fomentaram a sua autoestima, os jovens dessa faixa etária estão habituados a con-seguir o que querem, não se sujei-tam às tarefas subalternas de início de carreira e lutam por salários ambiciosos desde cedo. De acordo com pesquisa feita com 200 jovens de São Paulo pela Fundação Insti-tuto de Administração (FIA/USP), 99% só se mantêm envolvidos em atividades das quais gostam, e 96% acreditam que o objetivo do trabalho é a realização pessoal. Eles estão apostando em várias áreas e conquistando seu espaço. Na Odontologia não é diferente. A evolução do número de cursos de graduação no período de 1992 a 2008, a maior oferta de trabalho, tanto no serviço público como no privado, e a melhor remuneração foram alguns fatores que aproxi-maram a Geração Y do mercado odontológico.

Eles são 25% dos cirurgiões-dentistas brasileiros - e vem mais por aí. O futuro da profissão está nas mãos dos jovens que cresceram habituados a conciliar múltiplas tarefas, unem lazer e trabalho e são ligados quase que intuitivamente à tecnologia e às novas mídias

Por Antonio Júnior

A Geração Y na Odontologia

Mercado de trabalhoMesmo para eles, os desafios

são grandes até o sucesso profis-sional, ainda mais para os mais novos, que não recebem orien-tações específicas na graduação sobre como gerir um negócio. É preciso muita disciplina, com-prometimento, profissionalismo e, principalmente, espírito em-preendedor. Conciliar todas essas qualidades tornou-se uma neces-sidade. É necessário desenvolver aptidões antes mesmo de deixar os bancos das universidades. Até conseguir pagar os custos opera-cionais mensais, os investimentos feitos e ter lucro, o profissional pode levar entre dois e três anos. Por isso, o recém-formado deve sair do curso de Odontologia dis-posto a enfrentar as dificuldades de um mercado de trabalho com-petitivo e uma população com poder aquisitivo relativo.

Esses jovens estão aptos a de-senvolver a autorrealização. Uma pesquisa da consultoria america-

na Rainmaker Thinking revelou que 56% dos profissionais da Geração Y querem ser promovi-dos em um ano. Isso revela que desejam mostrar as suas habilida-des, testar seus limites em prol do crescimento na vida profissional e pessoal. Para que isso se torne realidade, é preciso seguir alguns conselhos. A primeira dica dos especialistas para quem deseja conquistar mais clientes é sempre entender o consultório como uma empresa, compreender todo o seu mecanismo, desde as tarefas mais simples até como administrar o caixa. É preciso unir aptidões. Uma dica sempre importante é pesquisar o mercado e verificar todas as possibilidades profis-sionais que estão à sua frente. Especialidades que não estejam tão em evidência na região onde se pretende montar o consultório pode ser uma opção interessante. É preciso buscar informações e sentir a necessidade do merca-do. Essa escolha deve estar em consonância com o prazer do trabalho e a melhor possibilidade de rentabilidade.

Outro conselho de quem entende de marketing em Odon-tologia é buscar capacitação em atividades e competências complementares às funções clí-nicas, como já citado acima. É preciso entender de atendimento ao cliente, negociação, noções de administração geral, marketing pessoal, português e matemática financeira. Isso permitirá que o jovem profissional adquira ha-bilidades essenciais ao sucesso. Além disso, é fundamental que o CD conheça profundamente o seu cliente e crie um banco de dados sobre cada um deles, con-tendo suas preferências, atitudes, exigências, limitações etc.; e conheça também os candidatos a cliente, ou seja, a população alvo do negócio. Esse levantamento deve ser feito também por gêne-ro, faixa etária, classificação so-cioeconômica etc. Quanto melhor se conhece o público, melhores serviços, e mais adequados, po-derão ser oferecidos a eles. Como

GERAÇÕESTRADICIONAIS

(até 1945)

É a geração que enfrentou uma grande guerra e passou pela Grande Depressão. Com os países arrasados, precisaram reconstruir o mundo e sobre-viver. São práticos, dedicados, gostam de hierarquias rígidas, ficam bastante tempo na mes-ma empresa e sacrificam-se para alcançar seus objetivos.

BABY-BOOMERS (1946 a 1964)

São os filhos do pós-guerra, que romperam padrões e lu-taram pela paz. Já não co-nheceram o mundo destruído e, mais otimistas, puderam pensar em valores pessoais e na boa educação dos filhos. Têm relações de amor e ódio com os superiores, são focados e preferem agir em consenso com os outros.

GERAÇÃO X (1965 a 1977)

Nesse período, as condições materiais do planeta permitem pensar em qualidade de vida, liberdade no trabalho e nas relações. Com o desenvol-vimento das tecnologias de comunicação já podem tentar equilibrar vida pessoal e tra-balho. Mas, como enfrentaram crises violentas, como a do desemprego na década de 80, também se tornaram céticos e superprotetores.

GERAÇÃO Y (a partir de 1978)

Com o mundo relativamente estável, eles cresceram em

uma década de valoriza-ção intensa da infância, com internet, compu-tador e educação mais sofisticada que as gera-

ções anteriores. Ganha-ram autoestima e não se

sujeitam a atividades que não fazem sentido em longo prazo. Sabem trabalhar em rede e lidam com autoridades como se eles fossem um colega de turma.

GERAÇÃO Z

Essa é a geração filha da Y. Desde muito peque-

nos já convivem com o advento da internet e do boom tecnológico. As maravilhas da pós--modernidade em nada

assustam esses meninos (eles são crianças mesmo!),

que interagem com videoga-mes e computadores modernos e avanços tecnológicos.

consequência, maior demanda e maior número de clientes. Seguir esses conselhos não é difícil para a Geração Y, já que sempre prio-rizam o aprendizado e as relações humanas.

Redes sociaisUma das características da

Geração Y é a utilização de aparelhos da tecnologia, como telefones celulares e computa-dores, para muitas finalidades. Essa geração aprendeu cedo a dominar as máquinas: nasceu com a TV, computador e comu-nicação rápida dentro de casa. As conversas não se resumem só ao telefone, mas também por MSN, Twitter, Facebook, e-mail e outras ferramentas de comuni-cação. Caracterizam-se ainda por fazer várias atividades ao mesmo tempo: podem ouvir música en-quanto lêem notícias na Internet, escrevem no Facebook e estudam para as provas da faculdade, e, graças a isso, desenvolvem um sistema cognitivo bem di-ferente das gerações anteriores.

E s s a s n o -vas ferramen-t a s p o d e m ser utilizadas ainda pra con-quistar novos clientes e firmar seu nome no mer-cado de trabalho. Elas são fundamentais também para quem está montando seu negócio ou começando sua carreira. A Odontologia, assim como várias outras áreas, percebeu que essa comunicação com o seu públi-co de interesse se tornou um canal de divulgação, trazendo bene-fícios para os profissionais, for ta lecendo a sua imagem. Hoje em dia, ter um site é regra bá-sica para o profissional que deseja se manter atualizado, afinal, todos estão conectados.

O Facebook dos CDsOs cirurgiões-dentistas

têm seu próprio site de rela-cionamento, o iDent, volta-do também para professores e estudantes. Criado há um

ano e com 10 mil cadastrados, o iDent nasceu da iniciativa de Felipe Cabral e da empresa iShareLife, que perceberam que muitos CDs utilizavam as redes sociais para trocar casos clínicos. A intenção da rede é aproximar a categoria e promover a troca de conhecimentos. Assim como no Orkut e no Facebook, os profissionais têm sua página pessoal, na qual podem publicar casos clínicos, divulgar locais de atendimento, tirar dúvidas, além de trocar informações com CDs de outros estados. Uma vantagem do site de relacionamento é que todos os membros precisam passar por um processo de validação: são conferidos o número de inscrição no Conselho Regional de Odontologia, o nome completo e o local de formação, garantindo qualidade no conteúdo e crescimento saudável da rede. As redes sociais estão aí, não há como fugir delas. É preciso usá-las com cuidado para que não virem algo negativo.

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JABO - Ano XIX - Número 131 - Maio/junho - 201114 P R O F I S S Ã OP R O F I S S Ã O

Na última década, a profis-são de cirurgião-dentista passou por grandes trans-

formações. Uma delas é o aumen-to do percentual de profissionais com vínculo público, principal-mente com o crescimento expres-sivo dos postos de trabalho na rede pública de serviços de Odon-tologia. De acordo com dados reunidos no livro Perfil Atual e Tendências do Cirurgião-dentista Brasileiro, escrito por Ana Estela Haddad, Maria Celeste Morita e Maria Ercília de Araújo, 1/3 dos CDs do País tem vínculo com o serviço público, o que revela uma nova postura do profissional de Odontologia.

As novas possibilidades têm servido para que o CD se insira no mercado de trabalho e busque o serviço público como uma porta de entrada na carreira. Cada vez mais cedo, o profissional tem bus-cado essa alternativa. De acordo com Ana Estela Haddad, diretora de Programa da Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde do Ministério da Saúde, vários fatores contribuíram para o aumento no número de CDs com vínculo no serviço público. “O principal deles foi a inclusão do cirurgião-dentista na equipe do Programa Saúde da Família (PSF), a implementação do Brasil Sorridente e a criação dos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs). Foram criados aproxima-damente 800 destes centros. Na estratégia de Saúde da Família, até 2002, aproximadamente três mil equipes contavam com a par-ticipação de um CD. Atualmente, são 32 mil equipes, e cerca de metade tem um profissional da Odontologia integrado, além do médico e do enfermeiro”, aponta.

A inclusão do CD no PSF foi um importante passo para essa expansão. Ana Haddad cita que

Diretora de Programa da Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde, do Ministério da Saúde, a cirurgiã-dentista Ana Estela Haddad,comenta essa nova realidade do exercício

profissional odontológico no Brasil, único país do mundo com mais de 100 milhões de habitantes que optou por um sistema público de saúde universal e o único também que inclui a Odontologia

Por Antonio Júnior

Odontologia no SUS:1/3 dos CDs está no setor público

o Brasil é o único País no mundo com mais de 100 milhões de ha-bitantes (194 milhões, segundo o último Censo) que optou por um sistema público de saúde universal. É o único também que inclui a Odontologia. O programa cresceu bastante nos últimos anos, chegando a uma cobertura de 80% dos municípios brasileiros e 60% da população. “Considerando o período acumulado em que não houve a disponibilidade de serviços odontológicos no SUS, é natural que haja uma demanda reprimida, mas os resultados pre-liminares do Saúde Bucal 2010 trazem consideráveis melhorias nos indicadores de saúde bucal da população brasileira”, avalia.

MelhoriasMesmo com a crescente oferta

de trabalho no serviço público, as condições ainda são variáveis conforme o município, o estado

ou a região. Para que haja um parâmetro em todo o Brasil, o Ministério da Saúde tem objeti-vos estratégicos para o período de gestão que vai de 2011 a 2015. Entre eles está a ampliação e melhoria das instalações das Unidades Básicas e Unidades de Saúde da Família. Está previsto ainda o fortalecimento das redes de atenção, na lógica do processo de descentralização e regionaliza-ção do SUS. Ana Estela destaca também que as condições de trabalho são influenciadas pela gestão da atenção e do cuidado, e pelo modelo de atenção imple-mentado. “O trabalho multipro-fissional, a conformação em rede dos serviços, o acolhimento e a humanização da atenção à saúde são aspectos relevantes e que impactam a satisfação dos profis-sionais com seu próprio trabalho. É preciso que os profissionais também se vejam como agentes pró-ativos e capazes de promover, individual e coletivamente, as transformações necessárias para o aperfeiçoamento do sistema”, enfatiza.

Concentração de profissionaisMesmo com o aumento no

número de equipes do PSF e maior distribuição dos pro-

fissionais pelo Brasil, a região Sudeste

é a que concentra o maior número de profissionais de Odontologia. Isso está diretamente relaciona-do à distribuição dos cursos de graduação. “A atual distribuição é reflexo de um longo período em que a política educacional baseava-se na autorregulação pelo mercado. Isso mudou. Avan-çamos para uma legislação que articula a avaliação e a supervisão dos cursos de graduação, com redução de vagas e fechamento de cursos insatisfatórios, o que já se concretizou na Medicina, no Direito e na Pedagogia, e está em curso em outras áreas, inclusive na Odontologia”, diz Ana Estela.

A participação do Conselho Nacional de Saúde (CNS), órgão de controle social da área em que a ABO possui representação ofi-cial, nos processos de autorização de novos cursos de graduação, incluindo a Odontologia, foi

retomada em 2007, e agora o conselho emite parecer analisan-do a necessidade social de novos cursos. Esta análise está focada na distribuição dos cursos e va-gas já existentes e na capacidade dos serviços públicos de saúde em cada local para que possam receber estudantes, entre outros fatores. “Além da distribuição da oferta de vagas, políticas e iniciativas de gestão do trabalho e ações indutoras do provimento e retenção de profissionais de saúde, incluindo CDs, são neces-sárias para que a atenção à saúde possa chegar a todas as regiões do País, em especial às mais isoladas. O Ministério da Saúde tem conduzido um debate com os demais gestores da saúde e com as entidades representativas dos trabalhadores, e está construindo propostas de enfrentamento desta realidade”, adianta a diretora.

Ana Estela Haddad, diretora

de Programa de Gestão

do Trabalho e Educação

em Saúde, do Ministério da

Saúde

Entrevista exclusiva ao JABO

Objetivos estratégicos para 2011/2015:

ampliação das instalações das UBSs e USFs

Profissionais também devem se ver como agentes pró-ativos

e promover as transformações necessárias

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JABO - Ano XIX - Número 131 - Maio/junho - 2011 15

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Informe-se

A Odontologia e o Mundo do Tra-balho será o tema da 46ª Reunião Anual da Associação Brasileira de Ensino Odontológico (Abe-no), que acontece de 10 a 13 de agosto, no Majestic Palace Hotel (Av. Beira Mar Norte, 2746), em Florianópolis (SC). Estudantes, professores e pesquisadores de todo o País podem participar e as inscrições podem ser feitas no site do evento (www.prinxeven-tos.com.br). O tema foi escolhido por trazer a preocupação da entidade em

manter o ensino odontológico ligado a assuntos que envolvem a formação dos novos profissionais da Odontologia. A progra-mação, elaborada pela Comissão de Ensino, selecionou assuntos atuais e de grande interesse da classe, com palestrantes de reco-nhecida competência. Entre os temas que serão abordados estão Avaliação do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes, Enade; Processo de Acreditação de Cursos de Odontologia no Mercosul; Geração Y e a Graduação em Odontologia; Uso de Tecnologia da Informação e Comunicação: Nova Área da Odontologia Aplicada ao Ensino; Formação Profissional para Gestão: na Academia, na Política e na Administração; Trabalho no Serviço Público e Formação Odontológica; Experiências Exitosas dos Projetos Pró-Saúde e PET Saúde; Mercado de Trabalho em Odontologia – Avaliação Externa; e Residência Multiprofissional e Inserção do Cirurgião-Dentista. Haverá, ainda, discussão sobre a formação para o ensino na saúde e apresentações virtuais de pôsteres.Para a presidente da Abeno, Maria Celeste Morita, o evento é uma oportunidade para toda a comunidade acadêmica odontoló-gica compartilhar experiências de ensino e pesquisa e ajudar a definir os rumos da formação e da qualificação em Odontologia. “A educação se expandiu muito nos últimos anos, e o processo ensino-aprendizagem já não está mais limitado à sala de aula. A Odontologia precisa acompanhar essa evolução, ocupando novos espaços de aprendizado e formando profissionais com-pletos, com domínio de todas as possibilidades que se abrem ao exercício profissional”, defende.

Eventos paralelosAo longo do evento, serão realizadas reuniões da Comissão de Ensino, do Conselho Fiscal e da Diretoria da Abeno. Em para-lelo, acontecem o Encontro de Professores de Odontologia do Mercosul, sob a coordenação de Lino João da Costa; Reunião dos Projetos Pró e PET Saúde de Odontologia, coordenada por Elisa Emi Tanaka Carlotto, com apresentação de pesquisas exitosas na área; e Reunião de Coordenadores de Residência em Odontologia, sob coordenação de Daniel Rey de Carvalho e José Galba Gomes.

Mais informações: (51) 32496164E-mail: [email protected]: www.prinxeventos.com.br

ABO/AL comemora 50 anos

No mês de maio, a ABO/AL esteve em festa por conta da comemoração do seu

Jubileu de Ouro, que contou com a presença do presidente da ABO Nacional, Newton Miranda de Car-valho, do presidente da ABO/AL, Tiago Gusmão Muritiba, e demais autoridades da área odontológica do Estado. O evento contou com ação social, reunião científica e sessão solene.

Engajando a comunidade no aniversário de 50 anos da entidade, a extensa programação teve início com ação social que beneficiou es-tudantes da rede pública municipal de Maceió (AL). Ao todo, foram atendidas mais de 500 crianças, que receberam orientações de es-covação, aplicação tópica de flúor e palestras com membros da ABO/AL mostrando a importância de manter a saúde bucal e de visitar um cirurgião-dentista regularmen-te. Ao final, os pequenos ainda receberam kits odontológicos do Dr. Dentuço, doados pela Colgate (mais na pág. 18).

Festa e ciênciaUm dos compromissos da

ABO/AL é a formação do profis-sional de Odontologia, e isso não ficou de fora da sua programação de aniversário. Foram realizadas reuniões científicas em áreas multi-disciplinares, divulgando pesquisas e compartilhando o que há de mais atual na área odontológica. Partici-param dessa iniciativa professores de várias faculdades e alunos que estão desenvolvendo pesquisas.

SolenidadeÀ noite, foi realizada a sessão

solene de aniversário, que contou com 320 presentes – entre eles, ex--diretores da ABO/AL, associados, alunos da UniABO e autoridades institucionais que representam a Odontologia alagoana e nacional. Participaram da solenidade Newton Miranda de Carvalho, presidente da ABO Nacional; Tiago Gusmão Muritiba, presidente da ABO/AL; Eduardo Dias, pró-reitor da Edu-cação Continuada da Universidade Vale do Acaraú; José Ivo Limeira, diretor da Faculdade de Odonto-logia da Universidade Federal de Alagoas; Roberta Penteado, coor-denadora do Curso de Odontologia

do Centro de Estudos Superiores de Maceió; Théo Fortes Silveira, representante da Câmara de Ve-readores de Maceió; George Ma-rinho, presidente em exercício do Conselho Regional de Odontologia de Alagoas; Paulo José Moraes da Silva, presidente da Academia Alagoana de Odontologia; Eclivan Marcel Cinésio de Oliveira, repre-sentante do Sindicato dos Odon-tologistas do Estado de Alagoas, além de coordenações estadual e municipal de Saúde Bucal.

Um pouco da históriaPelos relatos daqueles que

fazem parte da história da ABO/AL, a Seção sempre sonhou com uma sede própria, que possibili-tasse a instalação de uma Escola de Aperfeiçoamento Profissional. Um pensamento unia a todos que par-ticiparam da fundação da entidade em Maceió: os membros desejavam que a Seção progredisse e se fir-masse entre cirurgiões-dentistas e sociedade. Com a posse de Dilton Simões para a prefeitura de Ma-

Para seu Jubileu de Ouro, Seção promoveu, ao longo do último mês de maio, ações sociais, atividades científicas e solenidade de comemoração

U n i-A B OU n i A B O

ceió, a ideia de procurar um local para construir a sede ganhou força, já que isso dependia da cessão de terreno por parte da Prefeitura.

Foi então criada uma comissão constituída por vários associados e pelos membros da diretoria da época, presidida por Petrucio Publio, e marcada audiência com o prefeito. Foram dadas duas op-ções: uma no Tabuleiro dos Mar-tins, nas proximidades da Ufal; e a outra na Jatiúca, onde funciona a sede hoje. O lançamento da pedra fundamental foi durante a gestão de Publio como presidente da ABO/AL. Na caixa de cimento que foi colocada no terreno como pedra fundamental havia moedas, exemplares de jornais do dia, além de vários documentos da entidade odontológica.

A sede cresceu e hoje se tornou referência para os cirurgiões--dentistas da região.

Mais informações www.aboal.org.br.

Abeno debate a Odontologia e o Mundo do Trabalho

A 46ª Reunião Anual da entidade acontece em Florianópolis, de 10 a 13 de agosto

Autoridades da ABO Nacional e ABO Alagoas, com convidados

Saúde bucal: mais de 500 crianças receberam kits de escovação

Maria Celeste Morita

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JABO - Ano XIX - Número 131 - Maio/junho - 201116 E V E N T OE V E N T O

Congresso ABO/MT reúne mais de 1.500 profissionais

No começo do mês de junho, Mato Grosso foi palco de grandes discussões

da Odontologia por conta do 6° Congresso Odontológico de Mato Grosso, promovido pela ABO/MT, e que aconteceu de 2 a 4, no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá. Autoridades da área odontológica marcaram presença, como o presidente da ABO Nacio-nal, Newton Miranda de Carvalho, além de presidentes e diretores de outras Seções e Regionais. Parti-ciparam do evento mais de 1.500

pessoas, entre cirurgiões-dentistas, acadêmicos, protéticos, ASBs e TSBs, de todo o Brasil, além de 400 servidores públicos da Prefeitura de Cuiabá.

O congresso teve como tema principal Conhecimento: Valori-zação Profissional. Ao todo, foram mais de 50 cursos acontecendo simultaneamente, todos lotados. Neles, foram abordados o cenário científico em torno da Odontologia, permitindo a atualização do que existe de mais moderno em relação às técnicas, materiais e caminhos a

serem percorridos pelo CD. Entre as principais especialidades que foram discutidas nos dias do evento estão Dentística, Ortodontia, Im-plantodontia, Periodontia, Patolo-gia, Endodontia, Odontopediatria, Prótese Dentária, Fonoaudiologia, entre outras.

Um dos destaques do evento foi a feira comercial, que atraiu grande número de profissionais, interessados em fechar negócios. As empresas participantes, segun-do os organizadores do congresso, ficaram bastante satisfeitas com os resultados obtidos. Sempre focada em ajudar o próximo, a ABO/MT realizou ainda ações sociais que envolveram os participantes do congresso (mais na página 18). Foram feitas doações de alimen-tos e leite a duas instituições do Estado: Associação de Assistência a Crianças com Câncer (AACC) e Abrigo Bom Jesus, que cuida de idosos.

Dabi Atlante e ABO

discutem outorga do

Selo de Qualidade

O presidente da ABO Na-cional, Newton Miranda de Carvalho, recebeu em Belo Horizonte (MG), em maio, José Miranda da Cruz Neto, superintendente da Dabi Atlante, para uma visita de cortesia em que foram trata-dos vários assuntos de interes-se dos profissionais da classe odontológica. Entre eles, a possibilidade de estabelecer parcerias entre a entidade e a empresa. Também foi discuti-da a viabilização de outorga do Selo de Qualidade da ABO em seus produtos.

A Dabi Atlante possui mais de seis décadas de atividades no mercado odontológico e a empresa investe constante-mente na formação de equipes, pesquisa e desenvolvimento de produtos que atendam às necessidades de cirurgiões--dentistas e pacientes. Atual-mente, possui mais de 80 mil consultórios dentários em ope-ração em todo o Brasil e sua linha de 116 diferentes equipa-mentos fabricados ultrapassa fronteiras e está presente nos cinco continentes.

MT: Presença de presidentes de Seções na exposição comercial Escovação supervisionada

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Simples para Odontologia e outras áreas

SP: Lei proíbe usar jaleco fora de ambiente de trabalho

O Projeto de Lei Comple-mentar do Senado 467/2008, que amplia o número de atividades beneficiadas pelo Simples Nacio-nal, regime tributário diferenciado e simplificado, criado para facilitar a atividade de micro e pequenas empresas, está para ser votado e tramita em regime de urgência e é o primeiro item da pauta. Até o fechamento desta edição, o projeto ainda não havia sido votado.

Da ex-senadora Ideli Savatti, o texto inclui 13 novas áreas comerciais no regime do Sim-ples. São elas: Medicina; Odon-tologia; Medicina Veterinária; psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, fonoaudiologia e clínicas de nutrição; fisioterapia; advocacia; serviços de comissá-ria, despachantes e de tradução; arquitetura, engenharia, medição,

Médicos, cirurgiões-dentistas, enfermeiros e profissionais de saúde em geral estão proibidos de usar jaleco fora de hospitais e ambientes de trabalho de saúde em São Paulo. A lei estadual foi sancionada pelo governador Geraldo Alckmin e tem como objetivo evitar riscos de contaminação por bactérias levadas de um local a outro. O médico, CD, enfermeiro ou técnico que desres-peitar a lei pode ser multado em R$ 174,50. Se fizer de novo, a multa dobra de valor.

Para Maria Beatriz Souza Dias, infectologista e coordenadora da Comissão de Controle de Infec-ção Hospitalar do Hospital Sírio Libanês, a lei é ineficaz. “Se você for única e exclusivamente pelo isolamento de bactérias, você vai ver que no estetoscópio, no celular você também encontra esse tipo de agen-te, provavelmente se você cultivar as canetas também vai encontrar esse

testes, desenho e agronomia; corretagem de seguros; represen-tação comercial; perícia, leilão e avaliação; auditoria e consultoria; jornalismo e publicidade.

O projeto altera a Lei Com-plementar 123/06, que instituiu o Simples Nacional. A lei define que microempresa é aquela que obtém, a cada ano, receita bruta igual ou inferior a R$ 240 mil. Já

tipo de agente, ou seja, tudo aquilo que a mão toca pode veicular bacté-rias hospitalares e não hospitalares”, afirmou ao site G1.

No lugar da lei, Maria Beatriz disse preferir ver uma grande campa-nha para conscientizar a população, inclusive os médicos, da importância de lavar as mãos. “É parte da cultura e as pessoas sabem que elas devem higienizar as mãos, mas elas higieni-zam de uma forma geral, menos do que deveriam”, comentou.

a empresa de pequeno porte deve ter receita bruta anual superior a R$ 240 mil e igual ou inferior a R$ 2,4 milhões. A lei, no entanto, proíbe o benefício tributário a em-presas que cumprem o requisito da receita bruta, mas são prestadoras de Serviços de atividade intelectu-al, de natureza técnica, científica, desportiva, artística e cultural ou de intermediação de serviços.

Exigência já existe desde 2005O Conselho Regional de Enfer-

magem de São Paulo (Coren-SP) afirma que a lei apenas reforça uma exigência do Ministério da Saúde, que existe desde 2005. “É uma norma federal que já trata de vestimentas. Então, tudo aquilo que você utiliza dentro do hospital deve ficar dentro do hospital. Infelizmen-te, essa norma não é respeitada”, afirmou a conselheira do Coren-SP Maria Angélica Guglielmi.

No dia 6 de junho, o pre-sidente da ABO Nacional, Newton Miranda de Carvalho, e o diretor financeiro da ABO, Wesley Borba Toledo, reuni-ram-se com o novo diretor-exe-cutivo da Federação Dentária Internacional (FDI), Jean-Luc Eiselé (foto) para balanço financeiro dos resultados do Congresso FDI’2010, que teve como sede a cidade de Salva-dor (BA), em setembro do ano passado. Participou também do encontro Lazaro Serruya, da empresa de auditoria interna-cional PwC. Foram analisados os documentos e arquivos refe-rentes ao FDI’2010 apresenta-

ABO e FDI fazem balançodo Congresso 2010’Salvador

dos pela ABO e, para o presidente nacional da entidade, a reunião foi proveitosa e positiva tanto para a ABO quanto para a FDI, parceiras na realização do Congresso Anual

Mundial de Odontologia. A conclusão do balanço se dará com a consolidação dos dados feita pela Associação Brasileira de Odontologia e a FDI.

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JABO - Ano XIX - Número 131 - Maio/junho - 201118

Várias atividades estão sendo desenvolvidas pelas Seções e Regionais da entidade em todo o Brasil, sob o selo de Responsabilidade Social ABO. Dando suporte a essas ações, a Presidência da ABO Nacional viabilizou, em parceria com a Colgate-Palmolive, a distribuição de mais de 50 mil kits odontológicos para levar orientação em saúde bucal e prática de escovação dentária para o público infantil de comunidades carentes. Como resultado, nasce o Projeto Mão

Amiga, que deve se multiplicar nas unidades em que se realizam reuniões do CDN em congressos oficiais da ABO

A Ç Ã O S O C I A LA Ç Ã O S O C I A L

ABO intensifica ações sociais e lança Projeto Mão Amiga

Durante o Congresso Inter-nacional de Odontologia de Minas Gerais (Ciomig),

a protética Rosângela Carvalho, esposa do presidente da ABO Na-cional, Newton Miranda de Carva-lho, e o cirurgião-dentista Nilsom Medina, da ABO/SP, tomaram a iniciativa de reunir as esposas dos presidentes das Seções e Regionais da entidade para realizar atividades de responsabilidade social que fizessem diferença para as comu-nidades em que as unidades estão inseridas e ajudassem instituições filantrópicas necessitadas de supor-te. Nascia ali o Projeto Mão Amiga, que logo contou com o apoio e o incentivo dos associados da ABO e já mostrou os primeiros resultados com a realização da primeira ação durante o 6º Congresso Odonto-lógico de Mato Grosso, realizado pela ABO/MT entre 2 e 4 de junho, em Cuiabá.

A ideia básica do projeto é que , durante os congressos da ABO em que acontecem reunião do Conse-lho Deliberativo Nacional (CDN), as esposas dos presidentes das Seções sejam convocadas para uma ação social, com visita a entidades carentes e doações de alimentos.

“Muitas Seções e Regionais da ABO já fazem esse tipo de trabalho atualmente. Agora que-remos ampliar o alcance dessas atividades. É uma maneira de ajudar mais pessoas e entidades e de aproximar as esposas dos presidentes, formando um elo de amizade e aumentando a sua atu-ação na ABO”, disse Rosângela Carvalho, coordenadora do Mão Amiga ao lado de Nilsom Medi-na. Caberá à primeira dama da Seção onde ocorrer a ação fazer um levantamento de três entida-des que necessitam de ajuda e viabilizar o apoio.

Primeira açãoNo dia 4 de junho, durante

o 6º Congresso Odontológico de Mato Grosso, aconteceu a primeira ação do Projeto Mão Amiga, com a presença de várias esposas de presidentes das ABOs. A grande anfitriã da ação social

Parceria ABO Colgate viabilizou distribuição de 50 mil kits até maio

Mais de 50 mil kits de higiene bucal do Dr. Dentuço, contendo uma escova de dente, um creme dental e um folheto educativo, já foram distribuídos para unidades da ABO em todo o Brasil. A ação foi feita após so-licitação do presidente da ABO Nacional, Newton Miranda de Carvalho, à Colgate. Quinze Estados, além do Distrito Fede-ral, foram contemplados.

Estados beneficiadosTodos os kits foram entregues até o mês de maio e foram des-tinados aos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Amapá, Ceará, Goiás, Pará, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Cata-rina, Taguatinga (DF), Distrito Federal e Mato Grosso. Neste ano ainda serão distribuídos outros 50 mil kits, totalizando os 100 mil programados pela ABO.

Selo ABO deResponsabilidade Social

Os kits foram destinados para serem usados em ações de Seções e Regionais da ABO, identificados com o Selo de Responsabilidade Social, em campanhas que beneficiam, principalmente, comunidades carentes e escolas públicas. Palestras, aulas de escovação, supervisionadas por cirurgiões--dentistas, distribuição de kits de higiene bucal e orientações especiais para gestantes e ido-sos são algumas atividades realizadas em todo o Brasil, visando sempre o bem-estar das comunidades.Através de ações preventivas e educativas em saúde bucal, a entidade tem contribuído para a melhoria da qualidade de vida da população.

Rosângela Carvalho (ABO/MG) e Nilson Medina (ABO/SP) coordenadores do Projeto Mão Amiga

foi Érica Moraes, esposa do presidente da ABO/MT, Luciano Castelo Moraes. Duas entidades foram escolhidas e receberam total dedicação das pessoas en-volvidas no projeto: a Associação de Assistência a Crianças com Câncer (AACC) e o Abrigo Bom Jesus, que cuida de idosos. “Nós ficamos sensibilizados com as necessidades desses dois locais. São entidades sérias, conhecidas na cidade por ajudar o próximo. As crianças que estão fazendo tratamento de câncer em Cuiabá e não moram na cidade ficam na AACC durante a semana e vol-tam para casa no fim de semana. O Abrigo Bom Jesus faz um trabalho interessante com idosos. Ficamos muito felizes por ter ajudado esses abrigos”, destacou Rosângela Carvalho.

Uma das necessidades dos abrigos era leite. Para ajudar nisso, foi criado o Vale Leite: cada par-ticipante do congresso doava uma quantia em dinheiro para comprar o alimento. Com a arrecadação, foram comprados 540 litros de

leite. Ao todo, foram beneficiadas 226 crianças e 117 idosos.

A saúde bucal não ficou de fora. O presidente da ABO/MT, Luciano Moraes, distribuiu 250 kits do Dr. Dentuço, da Colgate, para as crianças que fazem trata-mento de câncer. “Elas precisam cuidar dos dentes também durante o tratamento. É sempre impor-tante orientar sobre as vantagens de se ter um sorriso saudável e de se visitar o cirurgião-dentista regularmente. Queria destacar a participação das esposas dos presidentes da ABO e de mem-bros das Seções e Regionais que se mostraram dispostos a ajudar. Sem essas pessoas, não conse-guiríamos fazer esse trabalho tão bonito”, complementou.

A próxima ação já tem data marcada: acontecerá durante o 20° Congresso Internacional de Odontologia do Rio de Janeiro (Ciorj), entre os dias de 20 a 23 de julho. O presidente da ABO/RJ, Paulo Murilo, e sua esposa, Ema, estão empenhados em aju-dar essa iniciativa.

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A ABO Nacional tem sido fonte confiável para a imprensa de praticamente

todas as regiões brasileiras. Soli-citações de informações odonto-lógicas, sobre a saúde bucal da população e a atuação do cirur-gião-dentista, entre outras, têm gerado entrevistas, reportagens, gravações em áudio e para TVs, além de publicações em agências e sites de notícias on-line.

Em um processo que se ca-racteriza pela multiplicação dos conteúdos produzidos e distribuí-dos para os veículos de imprensa, a ABO está presente em todas as mídias. Os maiores jornais brasileiros – como Folha de S. Paulo, com circulação nacional e tiragem de 9 milhões de exempla-res – publicam rotineiramente re-portagens sobre saúde bucal e/ou a profissão do cirurgião-dentista com dados levantados ou abaliza-dos pela entidade. A própria Folha de S. Paulo solicitou e publicou cinco entrevistas concedidas por consultores da ABO – calcula-se que as informações publicadas, de interesse para a população e para a entidade, chegaram a 45 milhões de pessoas.

A Revista Veja também pu-blicou conteúdo referente à ABO em sua edição impressa, que tem mais de 1 milhão de exemplares circulando semanalmente em todo o País, e na Veja Online, acessada por 100 mil visitantes diariamente.

Entre outros exemplos po-dem ser citados, ainda, revistas da área médica e odontológica, as de saúde, beleza e estética; emissoras como a Rádio Web e programas de TV, como os da Record e do SBT. Destaque para a mídia on-line, cuja visibilidade cresce exponencialmente pela reprodução constante do material já publicado. Neste caso, chama a atenção o interesse despertado por um novo filão midiático,

O trabalho de assessoria de imprensa da ABO Nacional firmou a entidade como fonte de referência para informações em saúde bucal nos mais diversos veículos de comunicação – na TV, no rádio, nas páginas dos principais jornais e revistas do País e no território ilimitado da Internet

A Revista ABO Nacional amplia sua divulgação. Além das

edições impressas, pode ser lida também em modo eletrônico, no Portal ABO.Agora, boletim on-line distribuído a cadastro de 140 mil CDs, promove a

revista e incentiva a assinatura com preços diferenciados para

associados ABO e estudantes de Odontologia.

Suplemento da edição 106, com mais de 60 artigos científicos,

pode ser lido on-line. Veja em www.abo.org.br

Aguarde a edição 107, que enfocará o tema Implantodontia.

Comunicação ABO: multimídia, local e global

formado por canais corporativos como os do Grupo Pão de Açúcar e da Unilever, para citar apenas dois. No primeiro deles, foi feita gravação para orientar a escova-ção de dentes e sobre saúde bucal, transmitida on-line para a rede de supermercados, que disponibiliza o conteúdo para o consumidor, atingindo milhões de famílias em todo o Brasil.

A exposição da ABO na gran-de mídia nacional como fonte de referência em sua área de atuação reforça sua imagem pública nos meios de comunicação, comuni-cando uma entidade respeitada por sua credibilidade e pelo pronto atendimento à imprensa, a qualquer momento, realizado por profissionais qualificados e em contato constante com jor-nalistas de todas as mídias, em todo o País.

C O M U N I C A Ç Ã OC O M U N I C A Ç Ã O

Notícias da ABO publicadas nas diversas mídias* (dezembro 2010 a maio 2011)

33,8%

20,3%

7%

1%

6%

22,1%

*Dados Edita Comunicação/Assessoria de Imprensa ABO Nacional

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JABO - Ano XIX - Número 131 - Maio/junho - 201120

Pacientes escolhem melhores hospitais

públicos de SP

E S P O R T E SE S P O R T E S

Mãe! Vou andar de bicicleta!

osíris Pontoni KlamasCirurgião-dentista, presidente da ABO/PR e consultor da Presidência da ABO Nacional

Na matéria de hoje, nossa intenção é resgatar um hábito saudável que, para a

maioria de nós, já estava esquecido desde a infância: andar de bicicleta.

Tendo como exemplo países europeus, onde culturalmente a bi-cicleta e os ciclistas são valorizados e respeitados, e onde os governos investem na infraestrutura para es-timular ainda mais a sua utilização, aqui no Brasil encontramos um mercado com muito potencial, em expansão, mas que tem de conviver com uma mentalidade pouco educa-da dos motoristas e pouco incentivo dos órgãos públicos.

Pedalar é uma das atividades mais completas, pois movimenta todo o corpo. Andar de bicicleta pode ser uma das maneiras mais suaves de se exercitar. É comum médicos reco-mendando pedalar para recuperação de seus pacientes. Praticamente não há contraindicações.

Normalmente há uma grande di-ferença entre um praticante de espor-te amador e um atleta profissional. Em poucos esportes esta diferença é tão acentuada quanto no ciclismo. Há praticamente um abismo entre um excelente ciclista amador e um ciclista profissional. Evite qualquer nível de comparação. Para alcançar os melhores resultados possíveis no esporte amador estabeleça metas para longo prazo. Os resultados provavelmente aparecerão bem mais cedo do que se espera, com diminui-ção de risco de lesões. Erro comum, desaconselhável e perigoso é só praticar esporte nos fins de semana.

O que usarNunca pratique ciclismo com

equipamento inadequado. Somos todos muito parecidos, mas não há dois corpos iguais, portanto é ne-cessário buscar o próprio equilíbrio por meio de pequenas variações do que vale para o geral. Pedalar ainda é um exercício lúdico, estimula a convivência social e em família. Os melhores lugares são parques e ciclovias. Andar de bicicleta é indicado também para as pessoas gordinhas porque exige menor esforço para executar a tarefa, prin-cipalmente para as crianças.

Algumas dicas para pedalar com segurança e prazerl O ideal é começar pedalando

de 15 a 20 minutos, três vezes por semana. Use tênis, qualquer mo-delo, desde que confortáveis. As bicicletas devem ter guidão alto, para evitar esforços na coluna. A postura deve prezar por manter o tronco na vertical, sem forçá-lo. O banco deve estar regulado na altura da extensão das pernas.

l O ciclismo não oferece risco algum, a não ser as quedas. Para usufruir do esporte como método de condicionamento físico, pedale mais de 20 minutos por dia, e para perder calorias o tempo deve ultra-passar os 40 minutos diários. Ainda é possível pedalar sem sair de casa, basta usar as bicicletas ergométri-cas. Os benefícios são os mesmos.

Algumas vantagens de andar de bicicleta

l Combate estresse e de-pressão - as contrações cardíacas tornam-se mais eficazes e, com isso, o sangue chega mais rapidamente ao cérebro, diminuindo, assim, a incidência de ansiedade, angústia e depressão.

l Emagrece - combinadas a uma dieta saudável e com baixas calorias, as pedaladas auxiliam na perda e controle de peso, além de favorecer o emagrecimento, redu-zindo a gordura corporal.

l Faz ser mais feliz e ter bom sono - o ato de pedalar estimula a

liberação das endorfinas (morfinas endógenas - que fazem com que o indivíduo seja mais feliz), aumenta também os níveis de serotonina (o chamado hormônio da felicidade), gerando o relaxamento, fatores essenciais para um sono saudável.

l Reduz colesterol e trigli-cérides - com a prática constante do ciclismo, ocorre consumo das gorduras e diminuição do colesterol total e LDL (colesterol ruim), além dos triglicerídeos.

l Evita o infarto - ocorre também diminuição da glicemia, controlando a diabetes, que é fator de risco para a formação da placa aterosclerótica, que leva a angina e ao infarto agudo do miocárdio.

l Diminui a pressão arterial - pedalar com frequência tonifica os vasos sanguíneos (artérias e veias) e faz com que eles relaxem mais facilmente, contribuindo com a diminuição da pressão arterial, que é um importante fator de risco para doenças coronarianas.

l Aumenta a imunidade - com a melhora na contração cardíaca, o sistema imune fica estimulado e ele-va a produção de glóbulos brancos, ajudando o organismo a defender-se de vírus e bactérias.

l Melhora a respiração - o esforço das pedaladas aumenta a frequência cardíaca, melhorando oxigenação dos pulmões e dos tecidos.

l Garante boa forma e fôlego de atleta - a prática recorrente do ciclismo tonifica os músculos das pernas, além de aumentar o desem-penho aeróbico e cardiovascular.

l Melhora as suas costas - o ciclismo estimula os pequenos mús-culos das vértebras dorsais, fazendo com que se estendam e comprimam constantemente.

l Um descanso para os joelhos - com a bicicleta, os seus joelhos ficam protegidos, já que mais de 70% do corpo gravita sobre o selim. Além disso, as coxas e os glúteos endurecem.

E mais:Poupa tempo e dinheiro - Já

pensou em utilizar a bicicleta para as suas deslocações urbanas (à semelhança do que já acontece em muitas cidades europeias)? Além de ser um exercício saudável, per-mite uma poupança significativa, já que é o meio de transporte mais econômico, sobretudo em compa-ração com o automóvel.

O custo de uma boa bicicleta é 30 vezes inferior ao de um carro médio. A bicicleta minimiza a par-te do orçamento familiar dedicado ao carro. A utilização deste meio de transporte permite fugir dos en-garrafamentos e reduz o tempo dos deslocamentos. Promove um bom estado de saúde e, por conseguinte, diminui a necessidade de recorrer a medicamentos.

Dicas de equipamentos

O pior erro que se pode come-ter é comprar uma bicicleta sem qualidade e tentar melhorá-la aos poucos. Por mais que você queira, não vai funcionar. Acessórios e equipamentos de qualidade são projetados para ser instalados em bicicletas que respeitam padrões

Saúde em duas rodas

Depoimento da CD ciclista, Simone Dzierwa, que descobriu os prazeres da boa pedalada.

“Quando começamos a nos interessar pelo assunto bicicleta, ficamos de ouvidos atentos às notícias de outros locais que não o nosso. Esses dias tivemos a oportunidade de ouvir de um amigo da área de marketing que fazia uma temporada de cursos em Copenhagem, o relato de que após uma palestra acompanhou o palestrante numa oportunidade de continuar a discussão do tema do curso, até o estacionamento... de bicicletas!!! E cada um foi embora na sua. No Brasil, ainda não chegamos a tanto, mas importantes evoluções vêm ocorrendo, como o caso da cidade de São Paulo, que apesar de todos os contratempos que passa com o trânsito, conseguiu estabelecer a ciclovia. Aos domingos, uma faixa da via é reservada aos ciclistas, que começaram tímidos, numa extensão de 4 km e hoje já conseguiram 20 km e ainda a ampliação do horário - antes das 07h às 14h, agora até às 16h do domingo. Bela vitória da comunidade do ciclismo e vitória conquistada não por protestos, faixas e sim pela utilização em massa. Há também na cidade de São Paulo, uma extensão de 30 km ao lado da marginal Pinheiros, totalmente cercada e protegida para uso dos ciclistas. Pena não termos somente bons exemplos nessa gigantesca cidade. Todos acompanhamos, aterrorizados, o assassinato do universitário no estacionamento da USP, local amplamente utilizado pelos ciclistas para treinamento.”

Em relação ao artigo publicado por Maurício Ferreira, na seção Colunas (página 21), do Jornal da ABO, edição 129, a CD Mirian Pizolati Cardoso esclarece:

“Fui presidenta da ABO Regional Criciúma (SC) por duas gestões (1998-2000 e 2000-2002), e a primeira mulher em 30 anos de existência da entidade em nossa região. Por toda história e comprometimento da minha vida profissional com as causas que envolvem a Odontologia sempre zelo pela exatidão das divulgações.

Desejaria que houvesse, por parte dos colegas leitores do periódico da ABO, uma admiração e certeza dos fatos ao ler os artigos de seus pares. Infelizmente fiquei muito decepcionada ao ler o artigo do colega Maurício Ferreira, na pág. 21, sobre Bucal ou Oral, no qual o mesmo confundiu--se totalmente ao tentar determinar o que seria Bucal e o que seria Oral.

Em dado momento ele diz que o osso da perna TÍBIA (antigamente) foi nomeado FÍBULA. ERRADO! Tíbia era e continua a ser o osso maior da perna. A mudança foi para o osso que se situa ao lado, antigamente chamado de PERÔNIO, hoje a nova nomenclatura é FÍBULA.

Espero que haja errata na próxima edição para que sempre tenhamos tranquilidade ao lermos os artigos e matérias desta nossa entidade.”

Atenciosamente,Mirian Pizolati Cardoso CRO-SC 1433

NR: O JABO não se responsabiliza por opiniões ou conceitos emitidos em textos autorais, conforme consta do expediente do jornal (pág. 2).

Carta

mínimos de qualidade. Do contrá-rio, quebram.

Para cada uso há um tipo de selim, portanto:

- Há uma forma de selim para cada corpo. Não é o formato do selim que dá mais conforto, mas como ele acomoda os ísquios e a musculatura das nádegas.

- Homens e mulheres têm ossa-tura de bacia e nádegas diferentes, portanto precisam selins especí-ficos. Isto não descarta que um selim masculino não funcione bem para uma mulher ou vice-versa.

- Experimente vários selins diferentes antes de optar pelo seu. Não há uma fórmula para chegar ao formato correto do selim a não ser por tentativa. Não descarte ex-perimentar qualquer selim, mesmo aquele que é fino e parece descon-fortável. As aparências enganam.

- Selins mais largos são mais apropriados para pequenos per-cursos e pouco tempo de pedal, mas são desconfortáveis para um pedalar mais agressivo e muito tempo sobre a bicicleta.

Tipo de selim e uso l selim largo: uso urbano -

distâncias curtas; pouco tempo sentado; ruas pavimentadas

l selim muito largo: mulhe-res, gordos, bacia larga; distâncias curtas; pouco tempo sentado

l selim médio: médias distân-cias, mulheres, bacia larga

l selim fino: condução es-portiva

Acessórios obrigatórios por lei Código de Trânsito Brasileiro

- Art 105 - VI - para as bici-cletas, a campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos pedais, e espelho retrovisor do lado esquerdo.

Há vários textos na imprensa especializada internacional desa-conselhando o uso do espelho re-trovisor fixo em bicicletas.O Brasil é um dos únicos países a tornar seu uso obrigatório. As principais razões (baseado em estatísticas e estudos): é muito mais importante para a se-gurança do ciclista ver o que vem pela frente do que ficar gastando tempo com o que vem por trás; e a vibração da bicicleta causa grande imprecisão na imagem do espelho.

Colisão por trás do ciclista é raro. Bem menos que 1% dos acidentes. A grande maioria dos acidentes é provocada por algo que veio de frente para o ciclista.

Artigos publicados em re-vistas especializadas dos EUA e Europa questionam seriamente a utilidade do espelho retrovisor ou se posicionam contra o seu uso. Todos estes artigos baseiam-se em estudos e pesquisas.

Recomendamos a leitura de vários textos, revistas ou livros especializados sobre a modalidade escolhida. Para se iniciar em qual-quer esporte é necessário entender de maneira muito clara algumas regras ou, do contrário, você estará colocando sua integridade em risco. Leia, procure orienta-ção especializada, mantenha-se informado.

Que tal começar a pedalar o quanto antes? Divirta-se!

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JABO - Ano XIX - Número 131 - Maio/junho - 2011 23

Pacientes escolhem melhores hospitais

públicos de SP

1º - Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira (Capital)2º - Hospital Estadual Américo Brasiliense 3º - Hospital do Câncer de Barretos4º - Hospital Estadual de Ribeirão Preto 5º - Hospital Estadual João Paulo II, de São José do Rio Preto 6º - Sociedade Brasileira de Pesquisa e Assistência para Reabili-tação Craniofacial (Sobrapar), de Campinas 7º - Hospital Regional de Divinolândia 8º - Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (Cen-trinho) de Bauru 9º - Hospital Pio XII de São José dos Campos 10º– Hospital Estadual de Bauru

O Instituto do Câncer do Es-tado de São Paulo (Icesp) Octavio Frias de Oliveira

foi considerado pelos usuários o melhor hospital público do Estado. A escolha foi feita pela nova Pes-quisa de Satisfação dos Usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), promovida pela Secretaria de Es-tado da Saúde. Mais de 204 mil pessoas responderam à pesquisa que foram atendidas em 630 hos-pitais e centros de saúde de todo o Estado, entre os meses de julho e dezembro de 2010.

O objetivo do projeto é moni-torar a qualidade de atendimento e a satisfação do usuário; reco-nhecer os bons prestadores; iden-tificar possíveis irregularidades; e ampliar a capacidade de gestão eficiente da saúde pública. Os usuários receberam formulários e puderam encaminhar suas res-postas por meio de carta, internet e telefone, avaliando quesitos como a satisfação com o aten-dimento prestado por médicos e outros profissionais, qualidade das instalações onde o paciente foi internado, acolhimento dado pelo hospital aos pacientes e familiares e tempo de espera para internação, entre outros quesitos. Cada formu-lário respondido gerou uma nota.

Para o Icesp a nota média obtida foi 9,65. O segundo colocado na

pesquisa foi o Hospital Estadual de Américo Brasiliense, também da Secretaria, com média de 9,62, e o terceiro foi o Hospital do Câncer de Barretos, com nota 9,60.

HospitalCom cerca de 500 leitos, o

Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, unidade ligada à Se-cretaria de Estado da Saúde, foi inaugurado em maio de 2008. É o maior centro especializado em on-

cologia da América Latina. No ano passado, realizou cerca de 11.000 internações.

Uma das características es-senciais do Icesp é a inovação na assistência prestada, que permite ao paciente ter todas as fases de seu tratamento, a partir do diagnóstico até a reabilitação, integradas em um único local. Atualmente o instituto possui cerca de 50 projetos na área de humanização do atendimento a pacientes, familiares e funcionários.

Ranking dos 10 melhores hospitais públicos, eleitos pelos usuários SUS/SP

Informe-se

Uso de bisfenol é proibido na União Europeia e na China

A importação e venda de mamadeiras que contenham bisfenol A (BPA) está proibida a partir desde o dia 1° de junho em todos os países da União Eu-ropeia. Também entrou em vigor na China uma lei que proíbe a produção de frascos para alimen-tação infantil que contenham o químico.

Presente no policarbonato, um tipo de plástico rígido e transparente, e também na resina que reveste latas de alimentos, o BPA simula no organismo a ação

do hormônio estrogênio, podendo causar desequilíbrio no sistema endócrino. Estudos em animais mostram inúmeros efeitos dano-sos, mas os resultados em huma-nos são inconclusivos.

Não se sabe se há riscos à saúde nas quantidades permitidas pela legislação. Mas especialistas concordam que a gestação e os primeiros dois anos de vida são os períodos de maior vulnerabi-lidade, pois os bebês estão em rápido desenvolvimento e têm pouca massa.

O BPA já foi banido no Cana-dá, na Costa Rica, na Malásia e em pelo menos 11 Estados ame-ricanos. No Brasil, a proibição do químico está em discussão no Congresso. Em abril, a Justiça determinou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que regulamentasse em 40 dias a inclusão de um alerta sobre a presença da substância nas em-balagens dos produtos. A agência conseguiu prorrogar o prazo até agosto e está recorrendo da decisão.

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Ciclo 5 de Cirurgia apresenta série de interessesResultado da parceria entre a Associação Brasileira de Odon-tologia (ABO) e a Artmed Panamericana Editora, o Programa de Atualização em Odontologia (Pro-Odonto), surgiu com a intenção de atualizar permanentemente os cirurgiões-dentistas por meio do Sistema de Educação em Saúde Continuada à Dis-tância (Sescad). Chancelado pela ABO, é a instituição respon-sável por indicar os diretores acadêmicos. Seis especialidades estão sendo contempladas: Cirurgia, Estética, Implantodontia, Ortodontia, Prevenção e Prótese. O Ciclo 5 do Pro-Odonto Cirurgia tem como premissa con-templar interesses diversos da Odontologia e áreas médicas afins. A experiência em cinco anos demonstra que o interesse, assim como o trabalho do cirurgião-dentista, tem níveis muito heterogêneos. O Ciclo 5 é um marco do amadurecimento do Pro-Odonto/Cirurgia, pois têm assuntos para profissionais especialistas e para os que realizam cirurgia oral em nível am-bulatorial ou apenas como coadjuvante ao diagnóstico. Dois temas trabalhados são básicos e de suma importância para quem quer trabalhar com cirurgia: Biossegurança em Odontologia e Anatomia Aplicada à Cirurgia Oral. Os diretores acadêmicos do Programa de Atualização em Odontologia Cirúrgica são Ricardo Holanda e Roberto Prado.

Como funciona o PRO-ODONTO CirurgiaO ingresso no Ciclo 5 do Pró-Odonto Cirurgia pode ocorrer em qualquer momento ao longo dos 12 meses de vigência de cada ciclo. Bem como em qualquer lugar do País, uma vez que os quatro módulos são entregues em casa. A ABO outorga certificado de 180 horas/aula aos aprovados na avaliação final de cada ciclo. Além do Programa de Atualização em Estética, o Pro-Odonto contempla mais cinco especialidades: Prótese, Estética, Ortodontia, Prevenção e Implantodontia.Os inscritos têm acesso ao e-learning, um ambiente virtual de aprendizagem. Nele é possível encontrar o Clipping Saúde, atualizado diariamente com entrevistas, matérias, notícias cien-tíficas e resumos de jornais internacionais. Outro benefício é o acesso irrestrito ao Dentistry & Oral Sciencies Soure (DOSS), um completo banco de dados em todas as áreas da odontologia, com 134 periódicos científicos e mais de 30 livros. Todos com textos completos e atualizações diárias. Mais uma vantagem, é o desconto de 15% na compra de livros do catálogo do Grupo A, que inclui Artmed e Editora Artes Médicas.

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As oscilações climáticas que acontecem com a chegada do outono e

do inverno, prejudicam a saúde de maioria da população e os profissionais de saúde, como os cirurgiões-dentistas, devem ter mais cuidado ainda para evitar essas doenças que causam mui-to desconforto. Além disso, o CD pode também alertar seus pacientes sobre essa questão e encaminhá-lo ao médico especia-lista quando necessário.

O tempo seco e a baixa umi-dade relativa do ar são fatores que contribuem para o aumento das alergias respiratórias devido à alta concentração de poluentes na atmosfera. Com isso, há uma redução dos mecanismos de defe-sa do organismo, o que propicia o aparecimento de doenças res-piratórias como asma, bronquite, rinite e sinusite.

De acordo com dados da Or-ganização Mundial da Saúde, as alergias atingem, em média, 30% da população mundial. Especia-listas estimam que, até o final do século, metade dos brasileiros deve sofrer com diversos tipos de alergias. Porém, durante o inverno, os maiores níveis de poluentes no ar costumam irritar as vias respiratórias com mais fre-quência e, nessa estação, ocorre a já conhecida inversão térmica, quando uma camada de ar frio mais pesada acaba descendo à superfície terrestre e retendo os poluentes. O ar frio também atua como irritante das vias aéreas, o que acarreta mais sintomas alérgi-cos, como a falta de ar e a coriza. Além disso, a maior circulação de vírus como o da gripe e do res-friado influenciam diretamente no aumento de doenças do aparelho respiratório.

Saiba como se prevenir das doenças respiratórias que aparecem no inverno

Ar seco e frioSegundo os especialistas, o

nosso organismo reage de acordo com a temperatura e com o clima. A temperatura do corpo internamente é de 37 graus. Em dias muito frios ocorre a vasoconstrição para manter o corpo aquecido. Já com a respira-ção existe uma grande perda de água e calor. Quando as vias respiratórias são atingidas por um ar mais seco e frio há uma piora do sistema respira-tório, que reduz a produção de muco eliminado pelas glândulas das vias aéreas, na qual existem enzimas e anticorpos protetores. Com o frio, o transporte do muco das vias aéreas inferiores para as superiores fica comprometido e faz com que as

doenças respiratórias se proliferem com maior facilidade.

Para se manter protegido de vírus e bactérias que afetam a respi-ração, atitudes simples podem evitar a proliferação dessas doenças como manter os ambientes arejados, beber bastante líquido e controlar a umida-de relativa do ar acima de 50%, são algumas das ações que podem fazer a diferença. Além de receitas casei-ras existem no mercado atualmente algumas vacinas para a prevenção de infecções respiratórias como é o caso da gripe, vírus influenza e para o pneumococo. Elas são encontradas em clínicas especiali-zadas, porém devem ser indicadas por um médico.

Dicas úteis para fugir das doenças respiratórias

l Mantenha o organismo hidratado, mas sem exagerol Evite fumar ou se expor a ambientes com muita poeira ou

fumaça l Mantenha o ambiente arejado. As bactérias ficam concen-

tradas em ambientes fechados, por isso é importante evitar esses locais fechados

l Evite o contato com pessoas gripadas ou com resfriados, pois essas doenças são adquiridas pelo ar

l Mantenha a respiração sempre pelo nariz e não pela boca, pois as narinas têm a função de filtrar o ar e aquecê-lo

l Lençóis, edredons e roupas devem ser expostos ao sol e lavados sempre que necessário

l As pessoas que já possuem problemas respiratórios como bronquite, asma e sinusite devem evitar o contato com bichos de pelúcia, tapetes e produtos que possuem pelos

l A alimentação deve ser balanceada com sopas e caldos ricos em verduras e legumes. As frutas são essen-ciais, principalmente aquelas que contêm vitamina C, como a laranja. Elas ajudam a prevenir gripes e resfriados

S U A S A Ú D ES U A S A Ú D E

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JABO - Ano XIX - Número 131 - Maio/junho - 2011 23O D O N T O S / AO D O N T O S / A

A Clean Line será uma das empresas participantes do 20° Congresso Inter-

nacional de Odontologia do Rio de Janeiro (CIORJ), um dos eventos mais importantes da Odontologia brasileira. A empresa terá como par-ceira da Odontomedics. O CIORJ 2011 é mais um evento da ABO e acontecerá de 20 a 23 de julho, no Pavilhão Riocentro. No estande da Clean Line serão apresentados os lançamentos da empresa, como os novos produtos da área odontológi-ca e médica com a participação de parceiros locais do Rio de Janeiro.

Para aproximar ainda mais a empresa de seus parceiros, a Clean Line realizou no começo do mês de junho a 5ª Convenção Interna-cional de Revendas, que aconteceu em Ubatuba (SP), demonstrando a confiabilidade dos produtos e atuali-zando o conhecimento de todos com palestras motivacionais, oferecendo ainda treinamento em clareamento e apresentando novidades em Estética e Área Médica. Foram mais de 70 revendas nacionais e parceiros da América Latina presentes na con-venção. “O evento marcou positi-vamente o fortalecimento junto aos

Clean Line apresenta novidades no 20° CIORJ

parceiros de longa data. Também tivemos a adesão de novas revendas no processo de consolidação do grupo Clean Line”, declarou Carlos Giordano, diretor da empresa.

Para os participantes, uma im-portante etapa foi desenvolvida so-bre a Política de Participação Ativa, ou seja, a opinião e feedback direto com as revendas sobre os novos produtos e lançamentos apresenta-dos na convenção. Além de receber sugestões sobre os produtos, a Odontomedics também apresentou sua linha: na área médica, com mesas ginecológica, urológica e

OdontoPrev é bi-campeã do Prêmio Abrasca de Criação

de Valor Setorial

A OdontoPrev foi eleita em junho pela Associação Brasileira de Companhias Abertas (Abrasca) destaque em geração de valor do setor de serviços médicos, hospi-talares e diagnósticos no pe-ríodo entre 2008 e 2010. Os destaques setoriais do Prê-mio Abrasca são escolhidos por um Comitê de Premiação composto de 14 entidades vinculadas ao mercado de capitais: INI, Amec, Abra-pp, IBGC, BM&FBovespa, Ibracon, Fipecafi, Ibef, Ibri, Apimec, Ancor, Anbima, Anefac e Adeval. O resultado é auditado pela KPMG. A metodologia do prêmio foi desenvolvida pela Universi-dade de Navarra (Espanha), mesma instituição que for-nece métodos para a Nasdaq (EUA).

Segundo o diretor de Re-lações com Investidores da OdontoPrev, José Roberto Pacheco, “o Prêmio Abrasca é motivo de grande orgulho, reconhecimento pela busca diária pela adição de valor a nossos stakeholders, sempre em respeito aos mais altos padrões de governança cor-porativa”.

CliqueABO

www.abo.org.brInformações:

exames diversos; na linha odon-tológica, foram apresentados os consultórios, obtendo diretamente com o revendedor as impressões sobre seus produtos e aprimorando seu processo produtivo, absorvendo a expertise de profissionais que es-tão em contato direto com o cliente.

“A próxima etapa do plane-jamento estratégico é atuar com

solidez nas oportunidades de Contato e Comunicação, como chamamos nossas Atividades de Presença em eventos, feiras, con-gressos e meeting empresariais, levando o nome do grupo por meio de nossos colaboradores, diretores e parceiros”, adiantou Guilherme Paiva, presidente do Grupo Clean Line.

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JABO - Ano XIX - Número 131 - Maio/junho - 201124 P E S Q U I S AP E S Q U I S A

De acordo com avaliação da agência Iarc (na sigla em inglês), responsável pelo

estudo do câncer da Organização Mundial de Saúde (OMS), a radia-ção eletromagnética associada ao uso do celular foi classificada como “possivelmente carcinogênica” e deve ser alvo de mais estudos. A avaliação, cujos detalhes serão publicados na edição de julho da revista científica Lancet, reverte, ainda que não oficialmente, posição anterior da OMS, de que não há

evidências de que o uso do celular provoque câncer.

O grupo formado por 31 cien-tistas de 14 países que revisaram centenas de pesquisas sobre o risco de usar aparelhos, a exposição ao celular deve ser incluída como fator de risco 2B, no qual estão incluídos agentes “possivelmente” canceríge-nos, como alguns produtos químicos de limpeza, pesticidas e chumbo. Segundo o comunicado da Iarc, “a evidência foi revisada criticamente e avaliada como limitada entre os

OMS: Uso de celular pode estar ligado a risco de câncer

usuários de celulares para glioma e neuroma (tumores no cérebro), mas inadequada para conclusões sobre outros tipos de câncer”.

Os cientistas, segundo o texto, não quantificaram o risco, mas destacaram que uma pesquisa no passado sobre uso de celulares, até o ano de 2004, mostrou um crescimento de 40% no risco de glioma na categoria dos usuários mais frequentes do celular – cerca de 30 minutos por dia ao longo de 10 anos. Os pesquisadores des-tacaram ainda a importância de desenvolver mais pesquisas para saber as consequências do uso em longo prazo. Para Jonathan Samet, da Universidade do Sul da Califórnia, que presidiu o grupo de estudo da OMS, “as evidên-cias, embora ainda estejam sendo acumuladas, são fortes o suficiente para indicar a classificação como 2B. Essa conclusão significa que pode haver algum risco, e, portanto, precisamos prestar atenção entre a relação do uso dos celulares e o risco de câncer”.

No mundo todo, cinco bilhões de pessoas usam celulares. Os apa-relhos são difundidos até mesmo nas regiões mais pobres da África e da Ásia. Uma das dificuldades dos pesquisadores é conseguir um gru-po de controle de não usuários para comparar com os de uso frequente, como ocorre com outros produtos. No ano passado, uma pesquisa da própria OMS disse não ter havido “aumento nos casos de glioma ou meningioma” entre os usuários de celular. A conclusão foi de que usu-ários moderados de celular teriam até um risco menor de desenvolver tumores no cérebro que as pessoas que não os utilizam.

DefesaEm comunicado, a associação

dos fabricantes de celular disse apenas que “a classificação da Iarc não afirma que celulares causem câncer”. Todos os órgãos regulado-res dos Estados Unidos seguem na mesma linha, assim como entida-des como a Sociedade Americana de Câncer e o Instituto Nacional do Câncer. Muitos pesquisadores dizem há anos que é impossível os celulares provocarem câncer. Os aparelhos, segundo especialistas, produzem ondas de radiação não ionizada que são muito fracas para causar danos no DNA que causem tumores malignos.

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J A B OJornal da Associação Brasileira de Odontologia

Ano XIX - Número 130 - Setembro/outubro - 2010

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