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ASSUNTO: Protocolo n. o .............. !~: .º~. Lameira Bittencofirt

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Concede um au~ilio de cinco m~lhões de cruzeir9s para a construção de uma···Mat·s-rnided·s· ... ·Eso'Ole····em···Belst;t·;··· 'Ested.'O···-d,·o···PeTs·.·········································· ............................. .

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DISTRI BU IÇÃO

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IMPREN SA N ACIONAL - 16.7:28

SINOPSE

Projeto N.o ........... ......................... de ........................ de ........................................................................................................................... de 19 ....................... .

Ementa : ............. : ............................................................................................................................................................................................................ : ....................... .

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'. Autor : ., ......... .. ......................................................................................................................................................................................................................................... .

Discussão única ............................................................................................................................................................................................................................. .

Discussão inicial ............................................................................................................................................................................................................. ~ ........... .

" . Discussão final ............................................................................................................................................................................................................................... ..

Redação final .................................................................................................................................................................... .'.: ............................................ ~ ............... . ,

Remessa ao Senado ................................................................................................................................................................................................................. . .. ,

Emendas do Senado aprovadas em ........................ de ...................................................................................................... de 19 ....................... .

Sancionado em ........................ de ............................................................................................................................................................ de 19 ...................... ..

Promulgado em ........................ de ......................................................................................................................................................... de 19 ....................... .

Vetado em .................. ..... de .............................................................................. .......................................................................................... de 19 ........... : ........... .

Publicado no "Diário Oficial" de ........................ de ............................................................................................................ de 19 ....................... .

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PROJETO

N.O 106-A - 1949

Concede um auxílio de cinco milhões de cruzeiros para a construção de uma Maternidade Escola em Belém, Estado do Pará; tendo pare­ceres: favorável da Comissão de Saúde Pública e contrário da Comis­são de Finanças

PROJETO N.o 106-49 A QUE SE REF'EREM OS PARECERES

Art. 1.0 O govêrno da União aUXl­liar; com cinco milhões de cruzeiros a construção em Belém Estado dO Pará de uma Maternidade EscOla, com a capacidade minima de 120 lei­tos, dos quais a metade, pelo menOS destinada a indigentes.

Art. 2.0 A construção, objeto des­ta lei, obedecerá à orientação técni­ca do Departamento da Criança e aos têrmos do convênio firmado en­tre o mesmo Departamento, o govêr­no do E~tado do Pará e a Leglao Brasileira" de Assistência.

Art. 3." Para execução da presen­te lei fica o Poder Executivo autorl­zado a abrir, pelo Ministério de Edu­cação e Saúde, o crédito especial de cinco milhões de cruzeiros .

Art. 4.0 A presetne lei entrará em vigor na data de sua publicação, re­vogadas as disposições em contrário.

Justificação

Procassa-&e, autlamente, em He­lém, capital do Pará, sob os alL>p1C10S de um entusiasmo e nobre apÓiO do Poder Público, da Imprensa, da clas­se médica, da juventude estudantma, da Igreja, em suma, de tôda.~ as clas­ses sociais, em expre.5Si\la e Culú()l­tadora unã!limidade, um salutar mo-

vimento em prol da urgente constru­ção de uma Maternidade-Escola, com o objetivo elevado de CUIdar de um dos mais vitas e prementes prOblemas da nossa nacionalidade - o amparo à infãncia e à maternidade.

Da magnitUde da questão pouco parece dizer eis que ela é de tal monta que o constitutinte de 46 hOU­ve por bem alçapremá-la a catego1'la de um verdadeiro imperativo da nossa Carta Máxima, como resulta­do dos têrmos categóricos do seu ar­tigo 164. Mas, infelizmente, por uma conspiração de fatores contrários de natureza diversa, nem todo imputá­veis à lncúria dos govêrnos, mas, an­tes devidos a dificuldades oriundas da própria complexidade do assunto, poude êst~ ser, há mais tempo CUI­dado e atacado com a energia e a objetividade que hoje, sem dúVida asseguram sua próxima solução . A verdade é que pelo menos no Para, urge sem mais procrastinações oU de­longas que seriam aprOlçimadamente desumanas e até criminosas uma providência imediata à altura de uma situação, que é um clamoroso desaflo ao patriotismo e à boa vontade dOS nossos homens públicos.

Nenhuma alegação de economia ou de parcimonia de gastos pode preva­lecer quando está em jogo a eXIs­tência de milhares e milhares de VI­das de crianças, sacrificadas ao nas­cer por falta de assistência medica e

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hospitalar adequada. Poupança ele despesas com tal pretexto mais que um contrassenso e um escárneo, seria um crime contra a Raça e contra a Humanidade.

Para que se não diga que apenas terreno, sólido, dos fatos e da rea!1-divagamos, fugindo, trefegamente dO dade ouçamos, agora, a voz autOrI­zada dos técnicos e das estatlsticas, clamando pela necessidáde ImperIOsa de uma Maternidade-Escola para a grande Capital nortista.

"Sabemos quão precária é nossa Belém em matéria de maternidade. O que até agora existe são paVIlhões anexos a hospitais gerais e que nao preenchem totalmente nem as finall­dades de ordem assistencial nem as de ordem técnica. Além disso preCI­samos por evidência o seguinte: em Belém apenas um serviço hospitalar possui uma maternidade destinada aos pobres, que é a Santa Casa, con­tando com 60 leitos gratuitos e 25 para pensionistas. Nesta maternida­de nasceram em 1947 cérca de 2.4UO crianças, apesar dos parcos recursos de que dispõe e de suas modestlssl­mas instalações, ela permanece eter­namente lotada".

Logo adiante o articUlista, Dr. Sa­lomão Moisés Levi, Delegado Federal da Criança da 1.a Região, acrescenta, de maneira incisiva e documentada:

"Segundo dados fornecidos pelO Departamento Estadual de Saúde, verificou-se que apenas 35,7% dos partos ocorridos em Belém, foram feitos em hospitais. Isto é importan­te e vem demonstrar que mais de 60% dos partos são realizados em do­micilio. Se excluirmos desses partos aqueles que são feitos em casas com boas condições de higiene, como pode acontecer com pessoas dotadas de re­cursos e conhecedoras de noç0es elementares de higiene, pOderemos conclUIr que a maioria dos partos a domicilio são de pessoas pobres, nas condições mais desfavoráveis, sem água corrente, chão de terra batida e com a participação nefasta da clás­sica "curiosa", causadora dos maiS desastrados resultados para a VIda da mãe e do recém-nato, contribuin­do enormemente para o aumento da mortalidade materna, cujo co , l.Clen­te entre nós é ainda bastante for­te". (Apud. "Maternidade-Escbla", na "Província do Pará").

A conceituada doutora Eunice T, R. Ribeiro, médico-puericultor pelo

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-DepartameQ,to Nacional da Criança, em impressionante artigo ,sO~titulo "Mat~idad~-Escolã . e Be ", es­tamplrdõ "na"Provmc Q.9 a ", de 8 do corrente, após saheiYtar' iftte em 1948 houve em Belém, cêrca dê,. 76U partos, para os quais seriam neces­sários, pelo menos, 300 leitos, quandO aquela capital possui, no máXimo; 130. de meros pavilhões anexos a hos­pitais e, de relembrar, com a alta autoridade do professor Olinto Oli­veira, que logo após o Põsto de Pue­ricultura, que j ápossuimcs, alguns, em Belém, vem a Maternidadl' "co­mo inEtituição de primeira linha no combate à mortalidade infantil", as­sim conclui:

"A construção da Maternidade-Es­cola, com capaCidade, mlnlma. para cem leitos, muito irá realizar no sen­tido de reduzir a mortalidade ma­terna e a infantil, tarefa para a qual todos devemos estar empenhados,

A proteção às mães necessitadas tem por objetivo principal reduzir a nati-mortalidade, a mortalidade ma­terna, às quais anexamos a mortal1-dade infantil, pois êstes problemas apresentam conexões muito iph'1a8,

" ... a outra finalidade da Mater­cos especialistas, enfermeiras, partei­nidade-Escola é a de preparar médi­ras, enfim, pessoal técnico habilitadO para a assistência ao Parto",

Finalmente, colhamos a abalizada opinião do Dr. Clovis ~e1ra, Chere da Divisão de Maternidade e Infân­cia da L. B. A. e o competente ,!!c­nico em organizaçâo e administração hospitalar pelo D. N. S., escreven­do, em 7 último, pela .imprensa de Belém, depois de frisar ser "antiga aspiração de quantos se dedicam à solução dos problemas de maternida­de e infância, dotar Belém de uma maternidade" e de apreciar as diver­sas soluções sugeridas para êsse Ob­jetivo, assim se manifesta:

Seria preferivel construir o sobra­db na Maternidade da Santa Casa, ou o idealizado pelo "Ofir Loiola", aumentando assim o número de le1-tos já existentes ou seria aconselhá­vel mais ed1ficar uma Maternidade Autônoma e independente? Todos se pronunciaram pela última hipótese, mesmo porqu~, sendo Belém uma Ci­dade com ambiente universitário bas­tante desenvolvido, possuindo FacUl­dade de Medicina, Curso de Enferma­gem Obstétrica e Escola de Enfem. t.1-

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po "Ana Nési", sesia de todo indklldo que a unidade hospitalar em cogita!;ão, independente ~ sua finalidade de bem assistir às mães e crianças de nossa terra, pudesse influir decisiva­mente na formação de pessoal esp("­cializado capaz, promovendo o aper­feiçoamento de médicos. treinando es­tudantes, parteiras e enfermeiras.

"Tratando-se de uma Maternida­de-Escola. funcionando harmonica­mente com os serviços especializado';, dos bairros, públicos ou privados sua órbita de ação e sua influência be­néfica, disseminando profissionaIs ni­beis e habilitados, iria se projetar pe­los subúrbios e até pelo Interior do Estado" (Apud "provincia do Pa"n". de 7 de abril de 1949).

Cremos não ser preciso acrescentar mais em prol de uma iniciativa que vem empolgandO de tal modo a opi­nião pÚblica paraense, numa como­vente mobilização geral de boal vonta­de e entusiasmo, que. em um~sema­na, uma subscrição popular. prestigia­da pelas mais altas figuras da AdmI­nistração e da Sociedade, tendo à frente desse impressionante movimen­to de esclarecido patriotismo e de ge­nerosidade cristã a figura respeitável da primeira Dama do Estado, reuniu cêrca de meio-milhão de cruzeiros!

Câmara dos Deputados, em 18 de abril de 1949. - Lameira Bittencourt. - Rocha Ribas. - Duarte de Oliveira. - Nelson Parijós.

Parecer da Comissão de Saúde PuBlIca

o Deputado lameira Bittencourt apresentou o projeto que tomou o nú­mero ~ 106 e no qual pede um auxilio de ci"!1co milhões d ecruzeiros para a const:,ução de uma maternidade-es­cola, em Belém, Estado do Pará. A proposição estabelece que a constru­ção dõ hospital se fará sob a orien­tação técnica do Deptarmento da Criança, mediante convênio firmado entre o mesmo, o Estado do r ará e a L.B.A. "'-

Para a concretisação da obra, há um movimento social, em Belém, que angariou na primeira semana de ini­ciativa, cêrca de meio milhão de cru­zeiros, contribuição da filantropia pri­vada para estimular a campanha a favor do binõmio Mãe e filho. Sendo o Projeto de 18 de abril de 1949, a esta altura, é de se presumir, a con­tribuição particular deve montar à

importância muito maior, como soe acontecer com os empreendimentos que, pela sua benemerência, tocam a sensibilidade afetiva e o espírito de solidariedade humana. Em se tratando de uma maternidade-escola, com a capaci<;lade minima de 120 leitos, bem s epode ávaliar os benefícios que irra­diará pelo número grande de socorri­dos e pelos ensinamentos qeu distri­buirá para a formação da consciência sanitária e do corpo técnico neces­sário à assistência científica à ges­tan'e e ao nascituro. Os indices de mortalidade materna e infantil, em nossa Pátria, justificam a iniciativa e desordem que ela se universalise ainda que constitua um sacriflcio para a economia particular e esta tal.

O ensino da puericultura é medida higIênica preliminar e imperativa da profilaxia contra os males que ani­quilam a procriação e corrompem o instinto da concepção, tão abalado pelas dificuldades econõmico-sociais, que fazem estremecer de pavor os que têm responsabilidade de família.

A assistência à mulher apta para o casamento, à gestante, à puerpera e ao fruto da concepção. garantindo-lhe a viabilidade e o desenvolvimento nor­mal, é uma garantia aos atributos ge­néticos da nacionalidade e a erradi­cação de causas de perversão moral, a. mancha mais humilhante da estrutura social. A iniciativa. pelo seu mérito / assistencial, merece louvores e aplau­sos como demonstração eloqüente de compreensão da necessidade de se acudir à mãe que procria no momento i da parturição dolorosa e de prepará­la para o doce mistér da materni­dade, acariciando o filho concebido e nascido sob vigilância cientfífica, o que vale dizer em melhores condições de viabilidade e crescimento. Sendo assim, e porque é essa a nossa con­vicção, somos tranqüilamente pela concessão do auxílio que, bem aplic.a­do, dará frutos que muito enriqllece­rão o revigoramento físico e moral da nacionalidade.

Ficando o auxilio solicitado, como está no espírito do projeto, sob a orientação técnica do Departamento da Criança e obediente aos têrmos de um convênio entre êste, o Estado do Pará e a L. B A., ju.:go desnecessá­ria a exigência do documentário da planificação da obra e respectivo or­çamento.

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:l!:ste é O meu parecer . Sala da Comissão de Saúde PÚ­

blica,

Tavares, . - Bayard Lima. José Maria . - Olinto Fonseca. Leão Sampaio. - Jandllí Carneiro. - Maciel de Castro . - Antônio Ma­rta Corrêa. - Fernandes Telles .

Parecer da Comissão de FinanCiS RELATÓRIO

N. 0103

Pelo - projeto n .O 106-49, o nobre deputado Lameirã Bittencourt, pre­tende a abertura de um crédito es­pecial de Cr$ 5.000.000,00, como aUld­lio da União à construção de uma Ma­ternidade Escola em Belém, Estado do Pará, com capacidade de 120 lei­tos.

IA Comissão de Saúde deu parecer

favorável. Além de que esta Comissão de Fl-

I nanças assentou o principio de sO 1 conceder créditos especiais em casos excepcionais, verifica-se do orçamento

,

da República para 1950 que para o I prosseguimento das obras da Mater­nidade Escola de Belém está consig­nada a dotação de Cr$ 200.000,00, 4:1 I que permitirá a continuidade das obras I da meritória instituição em ritmo har­mônico com a sdificuldades atuais do erário público.

Por êstes motivos opino . pela re- 11 jelção do projeto.

Sala "Antônio Carlos", em 7 d.e março de 1950. - Lauro Lopes, Re­lator. r

PARECER

,

• A Comissão de Finanças opina pela lt IP

rejeição do projeto n.o 106, de 1949, ~ nos têrmos da conclusão do parecer . . do Relator.

Sala "Antônio Carlos", em 7 ~ mar~o de 1950. - - Horácir? La!ler, ~res déYtie em exercício. - Lauro Lopes, Relator. - Fernando Nóbrega. - Café Filho. - João Cleophas . -Duque Mesquita. - Dioclécio Duarte. - Lycurgo Leite. - Toledo Piza. -Agostinho Monteiro. - Israel Pi­nheiro. - Raul Barbosa. - Aloysio de Castro. - Mario Brant.

Departamento de Imprensa Nacional - Rio de Janeiro - Brasil - 1950

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CÂMARA DOS DEPUTADOS

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. Art. , 'Verno da União auxi· liará com cinco mUhóE:& de cruzeiros R construção em Belem Estado do Para de uma MaterIlidade Escola. com a capacIdade mini ma de 120 lei· tes, dos quais a metane, pelo menos d~tin!lDa a indigentes

Art. 2.° A construçãfl, objeto destA lei, obedecerá à. orientação técnica do Departamento da Criança e aos têrmos do convênio firmado entre o mesmo Departaménte, o govêrno do Estado 10 Pará e a Legião Brasileira de Assis­tência.

Art. 3.° Para execução da presente lei. fica o Poder Executivo autorizado /l. r ir. ~elo Ministério de Educa­çao Saude, o crédito especia! de cinco milhões de cruzeiros.

Ar 4.° A presente iei entrará em vi na data de SUl. publicação, re­voga as as disposições em contrário. Do

JusUtzcacão

Processa~c, atualmente, em Belém. capital do Pará, sob os ausp1cios de um entusiasmo e nobre apoio do ~o· der Público, da ImprellSa, da classe médica" da juventude estudantina. da Igreja, m lluma, de tudas as classes sociaiS" ~ ·expressiva e confortadora unanirnldade, um salut.ar moviment.o em prol da urgente construção de uml\ Maternidade-Escola, com o objetivJ

elevado de cuidar ' de "um dos maiS vitais e prêmentes pro Dl emas da nos­sa nacionalidade - J amparo à. in­fância e à. maternidad;o

Da magnit,ude da auestão pouco parece dizer eis que , ela é de tal monta que o coo: itúl te de 46 houve por bem a~çapremà-bl a categoria de um verdadeiro imper"T!vo da nossa Carta Máxima, como "esultado dos têrmos categóricos do seu artigo 164. Mas, infelizmente, po uma cQnl'pl-

. ração de fatores contrá,"ios de natu­re~ diversa. nem todo. imputáveis ~ incúria dos govêrnos, mas, antes devi-

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dos a dificuldades oriundas da própria' _ complexidade do assUlao poude est~ ,/'. :-'7 .<, . ser. hâ mais tempo ~uidado e a?~:" ~~ .; 1.;t, ~:,t'-.l!'.r cado com a energia e 9. objetiv~~o:Ii'°,~.f;'.',~! <;~- 7-

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Nenhuma alegação d.. economi<J. 011 de parcimõnia de gasto;. póde oreva­,ecer quando está em 10g0 a ex!~tên-cla de milhares e milhnes de vl ~a3 de cnanças. sacrificadas ao nascer por ~alta e assistência médica e ." 3p.-

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talar adequa n com tal prete tra enso e um crtn e c illtra a R manld de.

Para qu e diga .que vagamos. fugindo treff a.m,f'~~ terreno, 6!ldo. U,dade ouçamos, a ora zadn dos técnico e d e t t

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clamando pela ne S lO de lmp rio a d uma Maternidade-EsCola rande CapiU\.l nortISta

" bemo quão precátlll é no a ..Be­lém em mat ria de mate"l1ldade. o c até ~ra S're são pavllhô nex a hospitais gerolS i! qu n o p een­ctlem totalmente nem as fi Udad de ordem assIstencial nem as ti ord~ técnica. Além d1SS0 prec1 'amo p" em evidência o "egumte. en' Belé ~U)­nas um viço n p taJar possue um"'­mate idade d~stlnada o nó)f"I. , que e li Santa ",aSI:>. contando COm 60 leitos gratuitos e 25 para n onl t .,. Ne ta maternida na.;, ram m 1047 cérca de 2.400 Cl ança. a dJ:; parco& recursos d qlH' di. ôe e etc sua modestls. m Instalnçõe In ~rmanece trnamcntc lotada .

Logo adiante art c i.5ta Dr 5a'o­m' o MOIsés Levl Dele ado F c;e 9.1 <la Óllane. aa 1.à Reglao acre centa, de man la 111CI iva e do umentada:

.. gundo dados fornccld pelo De­partam nto E tadual de 5 ude veri­ficou-se que ap nas 35,7 do p rtos oco dos em Belém, foram feitos em hosp.tal. Isto e impor te e vem d monstrar que ma de 60 o dos p:u­tos s o I'ea zados em dom cillo 8e ex"lu rmos de. es partos Ilqu les que • - o f ltos em ca as com boas condI çôes de hi iene, como ~ acontecer com pc soas dotadas de r ursos é co­nhec .. dora de noções elem ntares de higiene. poderemos eon 1 que a maIOrIa dos partos a dom! lo suo de pe5.' as pobres, nas condiç es aIs d favorável, em água corrente. chao de terra batida e com p rticlpa­ção nefasta da ela sie "cudo a'\ causadOla dos mais des strados r ul­ta dos p ra a VIda da e E: do re­cem-nato cou ibulndo enormemente para o aumento da mortal1d de ma er­na, cu:o coefICIente entre n6 é a da bn ante forte". <Apud. "Mater­nidade-Escola". na "Provinda do Pa­rá") .

A conce tuada douto Eunice T. R. R'beiro mMl o-pueri !tor e o De­part mento Nadon I da Coança. cn

(

~

que a unidade hospitalar em cogitação, independente de sua finalidade de bem assistir às mães e crianças de nossa terra, pudesse influir decisivamente na formação de pessoa~ especializado ca­paz, promovendo o aperfeiçoamento de médicos, treinando estudantes, par­teiras e enfermeiras.

"Tratando-se de uma Maternida­dade-Escola, funcionando harmonica­mente CO'l1 os -;erv'r;'J." especiali:>:ados dos bairros. públicos ou privados. sua órbita de ação e sua influência be· néfica. diss~minando profissionais há­beis e habilitados. iria se projetar pe­los subúrbios e até pelo Interior do Estado" (Apud "Província do Pará", ... de 7 de abril de 1949).

•. •

Cremos não ser preciso acrescentar mais em prol de uma iniciativa que vem empolgando de tal modo a opi­nião pública paraense, numa como­vente mobilização geral de boa vontade e entusiasmo, que, em uma semana, uma subscrição popular. prestigiada pelas mais altas figuras da Adminis­tração e da Sociedade. tendo à fren­te desse impressionante movimento de esc~arecido patriotismo e de genero­sidade cli~tã a figura respeitável da primeira Dama do Estado. reuniu eêr­ca de meio· milhão de cruzeiros'

Câmara dos Deputados, em 18 de abril de 1949. - Lameira Bittencollrt. - Rocha Ribas. - Duarte de Oliveira.

Nelson Parijós.

Departa.CIIto de Imprensl Nat ional - Rio de Janeiro - Draell - 1949

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CO~ITSSÃO DE SArtnE P6BLICA /, ti' ~

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~-ro,: ovo '1Q 10(,;1.9--9 llolo.~or: Dcpl1"c,n ',o B"'stos '2 ~vorefi

/ . -/

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o Deputedo Laneirn Bittencol t apresen'~ou O :Jl'ojeto ue tomou o nQ 10G e no

- -qual pedt; ULl au::dlio de ci+J.co milhoc do cru~oiros para a construc 0.0 do ur:a r.:nter-

nidacl~-escola, em Belém, .!~s -A proposic <lO cstnbo1ece ue '1 CO'"1S lJru-

- .. ' - t ' ·" L t 1 C' •. rao do hOSpltal se :.'m~a sob r, o1'ientncflo ec'nC20 Joperv[,J'len o .. '"\ nc.nro.,: e.t::..an-

, - d' h " '_1 TI' Pnra D. concretlsnc 8.0 'J. oor[' , '"\ 'U..1J. ::ovlr'8l~t,0 SOClcu., em .0e or., uo angariou

na primeira semana de iniciativa, cerca de neio milhao d) cruzeiros, -co:r~l'i buiC' ao

A -da filnntropia priv2r:1a ~"'r:" estinul8I' a cGl11.panh"! [' f·':lvor .lo binonio :."'0 c filho. Sen-

do o projeto de Ir, lo Abril de 1%9, q es·~ nlt.Ul'Cl, Ó l,e co .Jl'<Jslu:;ir, [' cor.tribui-_ 'A

çao pE'xticulo.r rlevo moni~"X l importnl1cia muito naior, corro soo aco ~ecc1' com os em-

A

pree',dinentos ('ue, pe1n sua benemero::1cia, toce,l n s,msibi1id- ~J n.J.\.,',::'V'1 ") o ')STl:i.-

, l.O i1'r ",di J:' é)

pelo n11r.lt:ro c:rrulde:o 80corrirJ.os (> nelos cnsi.:".Do"1~OS "'ue distri1luir.( '}['r- " fo1'-"

-.1 ." .. . ,'. 1 ..L ' . '. , ma"'>o . < CO:'1SClOnClé) Sni1l,,"Cl['. o c o corpo iJCC:1lCO HeCOSS'''J'lO <:' élSS.:.::-tO'lCio cicnti-

r"> • O'~' nll' 1 1', ' \. ~ ... .l. J \" .. l ......1.

noosa }ntria, jus~i:.'icma [\ iniciativa e orcl<J. 81": '''18 8l n 80 . 1 . mn' ...... J.~C',., , r O ~ ;J ~.... \...

cons~,itu.1. UI:l 3,;crificio "nrr '1 cconor..i'" 1jr rti cul ~T "

, -"'JrOc, .... ·:J..ct'" ~ .. O o corl'o; 1 "10: o in::; ~into da con-

cOpe' co, , • I'. 1"" l.1.1CUJ..'.:,f'J..C8 eCO''10T ,ico-soci

A ,..

P ""V01" 001 (l·O r' r' o' ",,' ~ 1 .' , LÁ _ .- .. I ~ .1 J U "") .' U ~I .L.. l ....

, ... A , 'ul . "\... ~ - S IJ8!1Cl '1 [Dl .. ar ~1 t, 2. ""'" o C [''"'.:.

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... Quente le conlJreens 0.0 1 • " ... ~" necessiànde lo ..;e ;.CUc.lr [' 11 le -.uo procrir. no r.LOIlGl1"(,O da

... Jarturi ~ é:O Joloros.? o do IJrep7n-l[' 1"']:''1 o • ,I'

n :::vOl~ à 'oco

o filho conce'Li 10 e n',scirlo ",ob vir-;il'lJ1c':''1 cie11ti:ic-:, o r-yo v"l.e lisor c..m ~lelhores

.. cOY"Jir:oo.; cl) vi -:bil~~ 1 -:dc c cro ;ciLlento •

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Sen 10 '1ssin, o por l..~e e essn D. nOS8'1 con-

. - - , VlCr:o.O , ronos t:"'''U1r.,uilo.:.:erto .,..,el'1 COnCOSGDO o Dl1,;:ilio IUO, bon o.plic'1do, d'U'o. fru-

tos crue nuito enrÍ"luecerQo o revi;:orN.1ento fiGico o moral ...l[' naciol1cli~,Ddc.

licfu"1do o 'u.::ilio solicH'ldo, cono o::r'á '10 ef'pirito 10 'íl'oieto SO') [:. orionta-v ,

cão ~écnic[1 ào Jon".rtononto "n C:,'ianrn e obo,liente •

... ~os ter~.los de UI.l convenio entre es-

te, o Es.L,qdo ào Pará e a L.::::.A, julbo les'1ecess~'" ". r. oxir;encio. do àOCUI:lOntoÚ-io dn

.. pl onific De ao rI "1 obr f' e reG ICC~ ,i 'lO ore: mento.

'.L ' ~CvA e o neu nnrecor.

lu Saúàe PÚblica, 13 àe De::;cnbro

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Pelo projeto n9 106/49, o nobre deputado Lameira Bittenc rt .

pretend a bertura de cr dito especial de Cf 5 000 000,00, como all l' ~ .. ..-.;..

x1lio d Uniao construçao de una ·~terni ade Escola em Selem, Estado ,

do Para, com capacidade e 120 leitos. ,

A Co is -o de Saude deu arecer favoravel.

Alem de que eata Comi são de Finanças as cntou o princ!piow ,

so conceder cr ditos especiais em caso excepcionais, verifica- e do ,

oxoça ento da Repub1ica par 1950 que para o prosseguimento d sobra, ,

da Maternid de Escola de Balem esta consignada dotaç~o de .~ ••••••• • ,

c~ 200 000,00, o que permiti a continuidade d ,

obrac da . ritoria

instituição ea rit o bar onico com as dificuldad s atuais do erario PY

.. 1CO .

Por este otivos opino pela rejeição do projeto.

Sal "Antonio Carlos", em de de 1950

LAURO LOPES-h 1 tor

P A R E C E B

A 29 Turma da Comissão de Finanças opina pela rejeição do

projeto n9 106, de 1949, nos termos da conclusão do p r cer do Be1&

toro

Sala "Antonio Carla: u, em de de 1950

________________________ 1 Presid nte

________________________ 1 Relator

rcs .

_ _ . ________________________ ...J

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?k.1 r ~ Çí'~4,'; I~.~. ~

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~\\ \lvtA . ttU.iI dos

1 9 1949

~ti OTOCOLO GE AL N0. 1109

rtu3 A C( NST 'u rrc J:./I. ~ m '.cc ")( fi A Á,

,.. 'PI" f""C I 1 T f' r'" C V\,.! ,.J~ , \. ~l. .!.

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~\ ~"'l'" DA J,JJ.' ) ~rl.

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• U f, L. " I C 7~ .t-rc CtSS'1-S'2 , r .. ' U~lri.. Lte, er, belelI', cnpital do fará, .:;d) o~ at...:;p~~ios

UC um eyt~~~asticc e no~re 4 1 cio do Po'er .. uLlico, 1~ 1Mrrer~a, da cllsse

m~d1c', é ~uverdu2e e..:tud'lntin'l, da ..... greja, er. ~uma, rle +-~j~s 'lS cla::,ses 50-

ciae .... , em t.lXp e"siva e ccr o .. 'tadora 'L.I!a i i ""lue, um f' 1 '.li •

da urge.lto cer"~ trução de t..ma lLqt r'"'idr .. de-..;;scela, cc . (. ebjl..tivo e evado de

cuidar de um dos ÚJai.s vj aes e prf'.'l'1er .. tes pr-011elli<:)'s ua no"'S'1 r.lr .:::'onali 1 .. do­

o do 'lI:v·ro á i'i "'a:.cia e á !l' ~ rn':': de

Dél Magn1tu'e ,1'1 l.'Lle~~ãc. .l-'euco pAr -ae li.s~r 1s pe ela é de téll !r0nta

ue c cu <"ti L i'1te (e L.6 Leuve pc r em aI çé..P'"t''T,a,-I'', á c' te;;e"'ia d ~ W'1 Vf rda-

deiro i",:per"ltivo la no~. a Cart1. t:axi'Ta, cerno rt "'ult.a 1 5 tertlcS c'lte~(':ricos

dc/3 5e~ (rtlgo$' li)h

tores ,-,cr.:trrrios de na':.ures~ livt:::rssa, Y'\Er. "'vedos i Ip:'qv,-,is á ::'''c'r': dos

- 2 -

gev rnos, 11'5, Flntt:iS, :iev-:'dc..s a c1ii'ic~l ades crl' .. :r:'1S c'a p .. :c:ri"> ccmp13xid d.

do ",n,r to, (ude E.ste ser, • ~ I'1Ris tempe, cuiclad . e :.t~c:.do con a e.18rgia e

a objetividA.de -lue '.oje, "em ........ vida, n ,.:;e~uram s .... n prp,:i':1a <Jclução . 'ler ~Je •

n; am J:, odunNam llte desuman1.s e ' .. tê cril"J.lnos , una p~ovi'cncia ~I'1edinta ~ altu-

ra Je 'ta situação, que é um clarlCl ('SQ di C;1.fio ~C' pn+riotismo e á 1 ôa VOLt1 a

dos nossos l(~c..ns p~blicps .

::er:. ll...!.a '11egação de eC0LC'Lia lU ::..e pé"4rciI!lor4i8 rl ..:'.stus p dE, pl"'Gvaleeer ,.,

q~an o está e jvt,O:l f>XisttrlCi1 d ....... i :,;rcs E.; ,rilh",r s le vilas dà crianças, sa

cri~lc, :as ao ndS' r por ."alta 'e ::' ieter. ,::",1, rJélicl e '"'s!-it~lá.r ~dequd( a . tOU

l-ança ~e -3. sp ,... 15 corr. tal pret ;cJ 0, 'L r is c:ue UI:'! (' )r,t ' ,s rif'O n UI'l ,scA.rneo, seria

Ur1 c .... :,.."e con+ .... ., a .i.J.ça e con+"" a :i'l li 1 (e t

r" ue se não ' :..;a '1.l...e 1. ... ) nqS :!.irag-:r1OS, 1"'1 1 ' 0, t:' L>,' ;o.~amente , <lo

e C' + .., +.; '" .'- ; C n C' u vn u~~ v. ...,

pt'Li, ' ~ d

'~ ab > .. . , 1 o:, :'1'10 r r >CI1 r.La e nos 'rt ~ 9lL ,.."

• + .. 8 lS .... 8n 56.e l' o~ pi ~, ,s

, " V0.~ clu"Lcri:- '1~a

(e

t .... . " .. .4. .... c. I- ~'I' i ~ (1 ' . l

,... > nch:em ~C''ll-

JL"n ~e ner.1 lS fin; liJades le c ... ler: '1 s c L, tencial :::.6.,. s e (. r ierJ t cnica . lem

~iss~ p~ecisanos ro. en evi~8ncia o sbguinte: eu bele~ '~ nas QJ 5 >"viço tcspita

Cf)f!l ~C leitos brdvuitos e 25 p=, fi 1 V' S:'úl! st:1S ';e"'ta :lt T'r.iG.'1de n ... sc ra.n em

1947 ceT'ca de 240c criançds, i-'Gs.r los arcos"" >curses à -lue Jispõe e ria suaS

Llodes L.::-simas in talaçõ s , ~ '1 permar.ece ,tt-rn1.tnente lc. t .. ti' "

Logo adeaHl..-e o l.rticulis~a , Dr Cal . "c .• a .. i ~ .... 0 S J- S LLVY, Del gnQO ?eleral da

vr A.nça Ju la . :-\sgi 0, acrc'ce'1ta, --le F3n ira in"!i iV'4 f> 'CClli nt4dé":

" útJoWldo dados fer!,rJ'"!i~os leJo l)ep~rt'lYi'1to L;.~t'llua (8 Cllúrle , li ... 'ificC'u-

c:e y'U8 ~lJenaS 35 ,7/; r'os pa'tos ocor ~ 'os e::-, :.üe.'l, ""01' 1 .I.'c..:.tcs eL~ J..ospital:,s

Isto é irlport mte e vem de ,onstrn.r (~ue !"..Jais de 60,0 nos partos são ~ '.i.i e . los em

dOiI'icilio . Se escluirmos d8sses pa tos e~ c~C'as co~ toas

condições de 1"1i ... :ane, COMO sóe 4c .... nt cer c r .... }rV",013 1c..:";iG.'S le re~ursos e co-

. . ,.. alorla

dos partos a dor ~cillo s50 de pesfcas potr l , as c ndições IT:is d~sfavoraveis

sen agua corrente , chão de terra 13tid~ e com a participação nef~s~a selas

sicq IIcurios r•ll , causa ~ora de..., mais desa3trd':os resulta 'os r~ r:. 9. '1i<1:. da m a

e (C r~ ('ud-nato, cont ':'b...lindo er..ormf~men-l;.,o p'ur:t o aurJ.er to la "ortalid~de matE'r -

- 3 -

pud. ".. .erni r . -.t.s-, na, cujo coef~cicrte entre ós é nlnla bast,r~~

ola", ftallProvincia do ?ar 11) ,

<' te' .r- 810 .Jepar ....

~cola de ....;elem'l, c::-:t':i .p~.do na lI~ruvir ia do lclrá ll de fi do corrt.r~te ,

aJ.!os sa-

11~nLl.r 'lue em 194 r ouve em belem c!! (!'1 le 7 76r ~úl't0S, .t"-'~ (,s qunes ser·'.am

necesc;:arios, pele I'c"'os, 300 l~itos, qU'1ndo rquc ~ C !-i~, 1 possue r~G !L8ximo,

130, de m8ros p.ivilh es ar xos a 1 ( S 1. i taes e de r _le:'1 l':lr, ccrl d ~ü ta a11 ',~ : la

de do profE~c:::or Clinto Oliveira, ue, lego após C' Fo.;Lú c.e :uL'i.c",l~ura( l,le

jà POSsU~'lOS, nl§,uns, eM BeleM Vtm a 1 at8rni' lde " COJO l'Y, l,.:tuição de .r-rinei-

rq l':r la no co .. bate a . 0:'t~ l(lqc1e inf tntil", d~f' i., cc!'clue:

liA construção d, :.at rnidnàà Escola, co. C..L.t ,," 1e, .irirra, l-ar2 "SI!

1 ,i tos, :J.t...i to irá r .lisar no s _ntido de r edu::-, 11' é j( L't 1 i ~ .: '>

fantil, tH.ref'1 para a':iual touc s : lverr.OS B tlj..:' e pen .... J. ~os ,

t'rnp. e 3. in-

~l. J.:'oteção ·ís mães. (! ;C'C"ltad l~ teM por obje .. ivo _ "ir 0iI,al r dusir a

nati-m ~~'11iàa e, a ,

• t rna, "S quaes anL/QPCS a

t 1, 88 S I- obl' n l~ '1pre, .. c' Ir. cv. e.>CÕ"3S r L.i te in Llmas •

• • II a eutra f · ..,., Y'--'" '" ....... ~.L lo '""

, 1 -1 'f""a ...... ., ., a .a v E ... ~, (j e - w. I' lu c

, I r ;,~' l.:' Fedi-

cos ~speci. ... li~ as, (''Y'ferfllfiras, J. roteiras, ':,:fi., pesscal té~r.icG habil-Ltad pa­

e . ra a a<J."l["tr->r;cia ao parto"

linalmrmc", ~01h' :ros a abalirqda or~r .ão do .J .... Clovis i.eira, Chefe

d~ .Ji visão de ~:aterr.id'1de e .1.1 .... ".<..ia da L.E).. e e c"'" p, t 'Ylte lecnico e:.r. Crba-

nisação e fidninist"ação .hospit"llar pelo D N '-'e 3, S~T' vtmdo, em 7 ll1ti'To,

pela i»-.pr n~a de .3ele1:, dC10is e "'''iscr ser "qnti o CRI i .~ .'ão de c.t. r , +,os se

dedicam ~ solução dos p~o~18m&s de Mqternidade e iLfancin, lo~~r Ldlem de llila

ii'i~ l'r~ esse

SS:M ~ e I'l'1nife. ta:

JE'r~a pr f8rivel construir o se ',r'l o na ~.<:..t ·rnir'r e àQ 3a"üa Casa, ou

o :liea 1 isado pe o 11 Orir • (:!. ola", au r tando a.J r ':rl o mu ro ie le i tos j a exi. s-

j)EN1:~? To los se pr(. lU i"lrr1 j pela t..l tina i-" !-,ot ~e, l"'E,S C' 1('1" .ue, sendo Belem ,

uma ci' nde COM 8,j hiente univers .. :t rio ba~ t nte ~fer volvido, !-,o~st...indo f' ['u10a-

1e le .• e .. ic':'na, ~urso de L •• :'erm'.,:erl C'ust t~i~a e ... /,·ola d, ~.ft.rn&oem tipo "lma

ery", sE..ria de COQe..., in 'ic ldo c ue 3. UI~i 'ade l-J.osr-~ talar e I cueitação, :~rlE>IJenden-

te '9 ["'.la ri .. d.lil~de de beM asrl<"tir lS ;es e crla:lç lS ele r o~c;a ter.'a, I-udes­

se ':r!luir dA~i~iv~. ente na formaç o Je ~e~30al eSI- 8i~1:s'1do capaz, prorroven-

.. )

e ·

- 4

s: ( t""lrl.O o aJ' ,r feiçoan ento de Médicos , trei ' (10 . ,udantes , farote~ras e en-

~·<.::rmeirA.s

11 ?ra tr .. mclo- s e de urra .la tf rnidade-B~cola , ;unc icanclo ha:r-mir iC:1'I.fn te cc I cs

oS rviços o ,peri llis ~ lOS (cs b::-ü'l"os, J,:ubl':'cos ou I:f:{FR~íxii:Ka:d0S: p.riv'lc os , ~ua

~rAffics não srr preciso acrescentar ~ais em vrcl de uma iniciativa qU I vem J

ernpol ,gando de tal rrlodo a opniãc ;,ubJ ica pé1réie~ 'H; nu:1'l cc. c~· .:nte .01ili.:aç "0

pr~ ci~iada p~las rrais altas fiJuras d~ tld~iristrrção e lq uocieiade , tend ,. a

frGnte ce1~e irrpr~~~icr~nte ~cv~r nt. :e scl • 0~do r~triotismo e e g~ne~osi-

dade c4ist a fiGura re~peit ve1 f~ .rimeir~ va a do ust~10 , reuniu cerca de

u.le· ('\- i11':o de cruseiros t

\ Cam'1"'a dos , •

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OBSERVAÇÕES

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