isto É gente 635

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R$ 9,90 HUCK COMEMORA OS 4 ANOS DE BENÍCIO ZEZÉ DI CAMARGO E LUCIANO: TUDO EM PAZ UMA EXCLUSIVA COM A MODELO MILLA JOVOVICH OS EMBALOS DE JOHN MALKOVICH NO BRASIL WAGNER MOURA VAI SER PAI PELA TERCEIRA VEZ Luciana Gimenez festeja 41 anos com Halloween em casa Cenas e bastidores da festa à fantasia em seu apartamento em São Paulo: "Achei engraçado comemorar assim" Como ela perdeu 30 quilos em sete meses, depois do nascimento de Lorenzo: "Meu corpo está mais bonito aos 41" EXCLUSIVO 9 7 7 1 5 1 6 8 2 0 0 0 0 5 3 6 0 0 ISSN 1516 -8204 14/NOV/2011 ANO 13 N° 635

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ISTO É Gente 635, Luciana Gimenez

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Page 1: ISTO É Gente 635

R$ 9,90

HUCK COMEMORA OS 4 ANOS DE BENÍCIO

ZEZÉ DI CAMARGO E LUCIANO: TUDO EM PAZ

UMA EXCLUSIVA COM A MODELO

MILLA JOVOVICH

OS EMBALOS DE JOHN MALKOVICH

NO BRASIL

WAGNER MOURA VAI SER PAI PELA

TERCEIRA VEZLuciana Gimenez festeja 41 anos com Halloween em casaCenas e bastidores da festa à fantasia em seu apartamento em São Paulo: "Achei engraçado comemorar assim"Como ela perdeu 30 quilos em sete meses, depois do nascimento de Lorenzo: "Meu corpo está mais bonito aos 41"

EXCLUSIVO

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14/NOV/2011ANO 13N° 635

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Capa

pique de2041 com

LUCIANA GIMENEZ comemora o aniversário com uma festa Halloween em seu apartamento ao lado dos amigos e esbanja sensualidade e energia como se tivesse duas décadas a menos

Bruna Narcizo

FOTOS Kimberly Spina

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Capa

pique de2041 com

LUCIANA GIMENEZ comemora o aniversário com uma festa Halloween em seu apartamento ao lado dos amigos e esbanja sensualidade e energia como se tivesse duas décadas a menos

Bruna Narcizo

FOTOS Kimberly Spina

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SE JANE FONDA VISSE Luciana Gimenez vestida como sua antológica personagem Barbarella, a heroína do cinema nos anos 60, iria prestar atenção... nas curvas da moça. Afinal, Jane, depois de atriz, virou expert em boa forma. Na pista de dança da festa Halloween que comemorou os 41 anos da apresentadora do SuperPop da Rede TV!, só deu ela. Luciana estava animadíssima e dan-çou como se não houvesse amanhã entre os 80 convidados. Só os mais íntimos, como fazia questão de lembrar “Fui a última a sair às 6h da manhã. Dancei com minhas amigas de infância, da minha época de primário”, come-morou. Oito meses após dar à luz Lorenzo Gabriel, Luciana não parou.

Ao lado do marido, Marcelo de Carvalho, vice-presidente da Rede TV, vestido de César, o imperador romano, a apresentadora recebia os convidados “atirando” bolinhas de sabão de seu revólver de brinquedo. Todos seguiram o dress code e vestiram fantasias no melhor espí-rito “Dia das Bruxas”. Vampiros, ciganos, super-heróis e piratas dividiam espaço com abóbo-ras, velas e aranhas usadas na decoração dos quatro ambientes do apartamento, reservados para a festa. Ana Paula Junqueira ousou como uma sexy bat girl. O empresário Marcos Campos chegou de piloto top gun. O joalheiro Ara Vartanian foi de vampiro, sua mulher, a modelo Sabrina Gasperin estava linda de Cleópatra, enquanto a promoter Fernanda Barbosa surgiu de viúva negra. Do alto dos saltos de suas botas Louboutin, Luciana estava mais sexy do que nunca.

Mas, heroínas dos tempos modernos também dividem aflições e dilemas de mulheres comuns. Luciana se revelou obsti-

O casal Mirela Santos e o humorista do Pânico na TV!, Wellington Muniz, o Ceará

Capa

A apresentadora, vestida como a Barbarella de Jane Fonda, segura o cartaz que proibiu o uso do Twitter na festa

‘‘Não vejo diferença entre o meu corpo de hoje e o de 20 anos atrás. Acho até que está mais bonito do que antes da gravidez’’

‘‘Sempre soube que seria mãe de meninos. Tenho as duas filhas do Marcelo, que curto por tabela’’

Luciana com Alessandra Safra

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SE JANE FONDA VISSE Luciana Gimenez vestida como sua antológica personagem Barbarella, a heroína do cinema nos anos 60, iria prestar atenção... nas curvas da moça. Afinal, Jane, depois de atriz, virou expert em boa forma. Na pista de dança da festa Halloween que comemorou os 41 anos da apresentadora do SuperPop da Rede TV!, só deu ela. Luciana estava animadíssima e dan-çou como se não houvesse amanhã entre os 80 convidados. Só os mais íntimos, como fazia questão de lembrar “Fui a última a sair às 6h da manhã. Dancei com minhas amigas de infância, da minha época de primário”, come-morou. Oito meses após dar à luz Lorenzo Gabriel, Luciana não parou.

Ao lado do marido, Marcelo de Carvalho, vice-presidente da Rede TV, vestido de César, o imperador romano, a apresentadora recebia os convidados “atirando” bolinhas de sabão de seu revólver de brinquedo. Todos seguiram o dress code e vestiram fantasias no melhor espí-rito “Dia das Bruxas”. Vampiros, ciganos, super-heróis e piratas dividiam espaço com abóbo-ras, velas e aranhas usadas na decoração dos quatro ambientes do apartamento, reservados para a festa. Ana Paula Junqueira ousou como uma sexy bat girl. O empresário Marcos Campos chegou de piloto top gun. O joalheiro Ara Vartanian foi de vampiro, sua mulher, a modelo Sabrina Gasperin estava linda de Cleópatra, enquanto a promoter Fernanda Barbosa surgiu de viúva negra. Do alto dos saltos de suas botas Louboutin, Luciana estava mais sexy do que nunca.

Mas, heroínas dos tempos modernos também dividem aflições e dilemas de mulheres comuns. Luciana se revelou obsti-

O casal Mirela Santos e o humorista do Pânico na TV!, Wellington Muniz, o Ceará

Capa

A apresentadora, vestida como a Barbarella de Jane Fonda, segura o cartaz que proibiu o uso do Twitter na festa

‘‘Não vejo diferença entre o meu corpo de hoje e o de 20 anos atrás. Acho até que está mais bonito do que antes da gravidez’’

‘‘Sempre soube que seria mãe de meninos. Tenho as duas filhas do Marcelo, que curto por tabela’’

Luciana com Alessandra Safra

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Como perder 30 kg em sete mesesDesfilando um corpo com dois quilos a menos do que quando engravidou, Luciana Gimenez emagreceu 30 quilos em sete meses – só durante a gravidez, a apresentadora ganhou 28 quilos. “Não existe mágica”, afirma Flavio Settanni, personal trainer de Luciana há 10 anos e que teve um papel fundamental na redução de peso e nas medidas da apresentadora

Atividade física: treinamento aeróbico intenso quase todos os dias. Normalmente, de 40 minutos à uma hora no aparelho elíptico. Para manter o tônus muscular: ioga duas vezes por semana e musculação outros dois dias.

Força de vontade: “O segredo é aquele que todo mundo conhece: fechar a boca”, contou Luciana, que ficou sete meses sem consumir bebidas alcoólicas e doces. Ela começou a fazer o regime ainda em Nova York, onde deu à luz e morou até o filho completar 3 meses.

Tratamentos estéticos: tecnologia israelense de dois sistemas de radiofrequência chamados Accent e Apolo aplicados pela fisioterapeuta Lorice Issa Miguel a cada 10 dias, indicados para flacidez da pele e redução de gorduras localizadas. Além disso, Luciana usava em casa espuma mousse de cafeína.

Dieta: rica em proteínas, limitando o consumo de carboidratos a duas ou três porções de frutas e legumes por dia e eventualmente uma fatia de pão integral no café da manhã. Depois das 18h Luciana tomava apenas sopa de legumes, sem arroz, mandioca e batata. Beber três litros de água por dia.

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nada em perder os 28 quilos que ganhou na gravidez (leia boxe ao lado) e sofre ao ter que se dividir para cuidar dos filhos e da carreira. “Saio arrasada de casa, mas faz parte até por-que eu não sei fazer diferente. Essa é a mãe que eles têm e o exemplo que quero dar. Mesmo seguindo uma rotina intensa de tra-balho, faço questão de vir jantar em casa”, contou Luciana, que ainda amamenta Lorenzo. “Não parei de amamentar para me forçar a estar com meu filho, para não viajar, não dormir fora de casa. É um momento que eu tenho com ele, sei que tenho que estar em casa às 9h da noite, à meia-noite e às 8h30 da manhã. Então virou meio que uma muleta. Sem contar que faz bem para o bebê, ele nunca pegou um resfriado.”

Mesmo com tanta dedicação, ela é enfáti-ca quando a pergunta é sobre uma nova gra-videz. “Nem a pau, nem que me paguem! Pelo amor de Deus, não! Chega, já tenho dois e está muito bom.” Nem o fato de ter dois filhos homens a motiva a tentar uma menina.

Capa

Tato Malzoni comprou maquiagem infantil e produziu o próprio make

Matheus Mazzafera foi de índio do Village People

Com a professora de ioga Mariana Maya

A apresentadora Laura Wie e seu

marido, Marcello de Lucca

Walério Araújo irreconhecível de demônio negro

Quadril: 95 cm

Busto: 92 cm

Peso: 61 kg Altura: 1,81 m

Cintura: 65 cm

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Como perder 30 kg em sete mesesDesfilando um corpo com dois quilos a menos do que quando engravidou, Luciana Gimenez emagreceu 30 quilos em sete meses – só durante a gravidez, a apresentadora ganhou 28 quilos. “Não existe mágica”, afirma Flavio Settanni, personal trainer de Luciana há 10 anos e que teve um papel fundamental na redução de peso e nas medidas da apresentadora

Atividade física: treinamento aeróbico intenso quase todos os dias. Normalmente, de 40 minutos à uma hora no aparelho elíptico. Para manter o tônus muscular: ioga duas vezes por semana e musculação outros dois dias.

Força de vontade: “O segredo é aquele que todo mundo conhece: fechar a boca”, contou Luciana, que ficou sete meses sem consumir bebidas alcoólicas e doces. Ela começou a fazer o regime ainda em Nova York, onde deu à luz e morou até o filho completar 3 meses.

Tratamentos estéticos: tecnologia israelense de dois sistemas de radiofrequência chamados Accent e Apolo aplicados pela fisioterapeuta Lorice Issa Miguel a cada 10 dias, indicados para flacidez da pele e redução de gorduras localizadas. Além disso, Luciana usava em casa espuma mousse de cafeína.

Dieta: rica em proteínas, limitando o consumo de carboidratos a duas ou três porções de frutas e legumes por dia e eventualmente uma fatia de pão integral no café da manhã. Depois das 18h Luciana tomava apenas sopa de legumes, sem arroz, mandioca e batata. Beber três litros de água por dia.

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nada em perder os 28 quilos que ganhou na gravidez (leia boxe ao lado) e sofre ao ter que se dividir para cuidar dos filhos e da carreira. “Saio arrasada de casa, mas faz parte até por-que eu não sei fazer diferente. Essa é a mãe que eles têm e o exemplo que quero dar. Mesmo seguindo uma rotina intensa de tra-balho, faço questão de vir jantar em casa”, contou Luciana, que ainda amamenta Lorenzo. “Não parei de amamentar para me forçar a estar com meu filho, para não viajar, não dormir fora de casa. É um momento que eu tenho com ele, sei que tenho que estar em casa às 9h da noite, à meia-noite e às 8h30 da manhã. Então virou meio que uma muleta. Sem contar que faz bem para o bebê, ele nunca pegou um resfriado.”

Mesmo com tanta dedicação, ela é enfáti-ca quando a pergunta é sobre uma nova gra-videz. “Nem a pau, nem que me paguem! Pelo amor de Deus, não! Chega, já tenho dois e está muito bom.” Nem o fato de ter dois filhos homens a motiva a tentar uma menina.

Capa

Tato Malzoni comprou maquiagem infantil e produziu o próprio make

Matheus Mazzafera foi de índio do Village People

Com a professora de ioga Mariana Maya

A apresentadora Laura Wie e seu

marido, Marcello de Lucca

Walério Araújo irreconhecível de demônio negro

Quadril: 95 cm

Busto: 92 cm

Peso: 61 kg Altura: 1,81 m

Cintura: 65 cm

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Andrea Braga e o marido, Domingos Espírito Santo (grisalho), formaram uma tropa de elite com os amigos Duarte Palha (à esq.) e Francisco Beirão da Veiga

Capa

Com a mãe, Vera Gimenez

‘‘Lancei moda de ser mãe e ser sexy há 10 anos, quando tive o Lucas. É só se cuidar, correr atrás do prejuízo’’Luciana Gimenez

O assessor de imprensa Paulo Vieira “lê a sorte” de Luciana

O bolo, feito por Andrea Guimarães, foi uma réplica do bolo de Halloween do aniversário de 4 anos de Lucas Jagger

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Andrea Braga e o marido, Domingos Espírito Santo (grisalho), formaram uma tropa de elite com os amigos Duarte Palha (à esq.) e Francisco Beirão da Veiga

Capa

Com a mãe, Vera Gimenez

‘‘Lancei moda de ser mãe e ser sexy há 10 anos, quando tive o Lucas. É só se cuidar, correr atrás do prejuízo’’Luciana Gimenez

O assessor de imprensa Paulo Vieira “lê a sorte” de Luciana

O bolo, feito por Andrea Guimarães, foi uma réplica do bolo de Halloween do aniversário de 4 anos de Lucas Jagger

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Marcelo de Carvalho com o pai, Edro de Carvalho, Vera Gimenez, Luciana e Marco Antonio Gimenez

“Sempre soube que seria mãe de menino. Tenho as duas filhas do Marcelo que acabo curtindo por tabela”, disse. Além de Lorenzo, ela é mãe de Lucas Jagger, 12 anos, filho de Mick Jagger, mais os três enteados: Marcela e Marco, 9 anos, e Manuela, 12. Aliás, as crianças também curtiram o Halloween. Lucas, que se vestiu de Darth Vader, o vilão de Star Wars, trocou de fantasia e ressurgiu parecido com Harry Potter.

Com tantas crianças ao seu redor, Luciana assume que sobra pouco tempo para cuidar de suas coisas. “Às vezes só consigo ir para o meu quarto à 1h30 da madrugada. Me divi-do em dez. A manicure vem em casa no fim de semana. Acabo sacrificando uma coisa aqui outra ali, mas não me incomodo”, contou. Supermãe e curtindo um ótimo momen-to profissional, ela também comemora a plenitude da mulher de 40. “A mulher de 40 anos, bonita, trabalhada e com uma boa cabeça, com certeza será muito mais legal que uma meni-na de 20, que não sabe bem o que quer. Quem sabe o que quer aos 20?”, argumenta. A apresentadora se diz percussora no ramo das mães sexy. “Lancei a moda de ser mãe e ser sexy há 10 anos quando tive o Lucas. É só se cuidar, correr atrás do prejuízo”, brincou. E foi correndo, também, que ela vem man-tendo o mesmo corpo desde os tempos de menina. “Não vejo diferença entre o meu corpo de hoje e o de 20 anos atrás. Acho até que está mais bonito do que antes da gravidez”. Olhando para a Barbarella da tevê, alguém duvida?

Luciana e Marcelo de Carvalho chegam ao restaurante Kosushi

Foto

s M

AR

CE

LO L

ISO

/AG

. IST

Capa

E mais comemorações...Na quinta-feira 3, Luciana e o marido, Marcelo de Carvalho, comemoraram a data real do aniversário, em um restaurante japonês

Raquel Silveira e o namorado, Leonardo Carmel

A FESTA HALLOWEEN foi na mística terça 1o/11/2011, mas o dia do nascimento de Luciana é 3 de novembro e a data, claro, não passou em branco. Na noite da quinta-feira, a apresenta-dora saiu para jantar com o marido, Marcelo de Carvalho. Eles foram ao restaurante Kosushi, no bairro do Itaim, em São Paulo. O local é um dos preferidos da apresentadora, que já comemorou outros aniversários lá, como o de 40 anos, no ano passado, quando ainda estava grávida.

Luciana aproveitou para brincar: “Claro que eu preferia estar completando 21 anos. Porque eu teria mais 20 pela frente”. Mas ela diz que gosta mesmo do que vem com a maturidade. “A gente fica mais velha e vai tendo mais confi-ança no seu taco. Hoje aprendi a dizer não”, contou. No jantar japonês, Luciana brindou a nova idade na companhia de sua mãe, Vera Gimenez, do irmão Marco Antonio Gimenez e do sogro, Edro de Carvalho.

O irmão Marco Antonio Gimenez

42 IstoÉGente 14/11/2011 – 635 43

‘‘Não parei de amamentar para me forçar a estar com meu filho’’

A fisioterapeuta Lorice Issa Miguel, a professora de ioga Mariana Maya e as amigas de infância Mônica Smerjan e Alejandra Ossalie

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Marcelo de Carvalho com o pai, Edro de Carvalho, Vera Gimenez, Luciana e Marco Antonio Gimenez

“Sempre soube que seria mãe de menino. Tenho as duas filhas do Marcelo que acabo curtindo por tabela”, disse. Além de Lorenzo, ela é mãe de Lucas Jagger, 12 anos, filho de Mick Jagger, mais os três enteados: Marcela e Marco, 9 anos, e Manuela, 12. Aliás, as crianças também curtiram o Halloween. Lucas, que se vestiu de Darth Vader, o vilão de Star Wars, trocou de fantasia e ressurgiu parecido com Harry Potter.

Com tantas crianças ao seu redor, Luciana assume que sobra pouco tempo para cuidar de suas coisas. “Às vezes só consigo ir para o meu quarto à 1h30 da madrugada. Me divi-do em dez. A manicure vem em casa no fim de semana. Acabo sacrificando uma coisa aqui outra ali, mas não me incomodo”, contou. Supermãe e curtindo um ótimo momen-to profissional, ela também comemora a plenitude da mulher de 40. “A mulher de 40 anos, bonita, trabalhada e com uma boa cabeça, com certeza será muito mais legal que uma meni-na de 20, que não sabe bem o que quer. Quem sabe o que quer aos 20?”, argumenta. A apresentadora se diz percussora no ramo das mães sexy. “Lancei a moda de ser mãe e ser sexy há 10 anos quando tive o Lucas. É só se cuidar, correr atrás do prejuízo”, brincou. E foi correndo, também, que ela vem man-tendo o mesmo corpo desde os tempos de menina. “Não vejo diferença entre o meu corpo de hoje e o de 20 anos atrás. Acho até que está mais bonito do que antes da gravidez”. Olhando para a Barbarella da tevê, alguém duvida?

Luciana e Marcelo de Carvalho chegam ao restaurante Kosushi

Foto

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Capa

E mais comemorações...Na quinta-feira 3, Luciana e o marido, Marcelo de Carvalho, comemoraram a data real do aniversário, em um restaurante japonês

Raquel Silveira e o namorado, Leonardo Carmel

A FESTA HALLOWEEN foi na mística terça 1o/11/2011, mas o dia do nascimento de Luciana é 3 de novembro e a data, claro, não passou em branco. Na noite da quinta-feira, a apresenta-dora saiu para jantar com o marido, Marcelo de Carvalho. Eles foram ao restaurante Kosushi, no bairro do Itaim, em São Paulo. O local é um dos preferidos da apresentadora, que já comemorou outros aniversários lá, como o de 40 anos, no ano passado, quando ainda estava grávida.

Luciana aproveitou para brincar: “Claro que eu preferia estar completando 21 anos. Porque eu teria mais 20 pela frente”. Mas ela diz que gosta mesmo do que vem com a maturidade. “A gente fica mais velha e vai tendo mais confi-ança no seu taco. Hoje aprendi a dizer não”, contou. No jantar japonês, Luciana brindou a nova idade na companhia de sua mãe, Vera Gimenez, do irmão Marco Antonio Gimenez e do sogro, Edro de Carvalho.

O irmão Marco Antonio Gimenez

42 IstoÉGente 14/11/2011 – 635 43

‘‘Não parei de amamentar para me forçar a estar com meu filho’’

A fisioterapeuta Lorice Issa Miguel, a professora de ioga Mariana Maya e as amigas de infância Mônica Smerjan e Alejandra Ossalie

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Bastidores

Faz cinco meses que a peça Sem Pensar – prevista para durar apenas 45 dias – está em cartaz no teatro Tuca, em são Paulo. com três apresentações semanais, a monta-gem conta com humor o drama de uma dona de casa, Vicky, em conflito com a filha e seu namorado. o diferencial para que se tenha casa cheia desde a estreia é o nome principal que conduz o elenco: Denise Fraga. sinônimo de sucesso, é dela um dos maiores fenômenos do teatro brasileiro. Trair e Coçar, é Só Começar ficou em cartaz por seis anos e eternizou o papel da domés-tica olímpia – e o nome de Denise. mais recentemente, em 2008, ela permaneceu no palco por dois anos e meio com A Alma Boa de Setsuan, atuação que lhe valeu o prêmio de melhor atriz pela academia Paulista dos críticos de arte (aPca).

neste novo texto, da autora inglesa anya Reiss e que se despede da capital pau-lista para viajar pelo Brasil no ano que vem, os aplausos ao final de cada espetáculo pre-miam a dedicação e o preciosismo de um elenco recheado de talentosas novatas. isabel Wolfenson, Verônica sarno e Paula Ravache comemoram o início da vida pro-fissional sobre os palcos. “Participamos de um teste que durou dois dias. Éramos em 30 meninas. no primeiro dia só fizemos exercícios práticos e no segundo só leitura”, contou isabel. o sobrenome famoso não é mera coincidência. ela é filha do renoma-do fotógrafo Bob Wolfenson, mas garante que não teve nem um pouco de ajuda do pai famoso para conquistar o papel. “Fui chamada para o teste através do curso de teatro que eu fazia”, contou. o pai ajuda como todo pai, apoiando as decisões da filha e corujando. “acho até que eles são desnaturados, só vieram me assistir duas vezes”, disse. completam o elenco os vete-ranos Kiko marques e Kauê Telloli.

sucessoNa bem-sucedida montagem Sem Pensar, DENISE FRAGA é a locomotiva que carrega para os palcos três estreantes – entre eles, o diretor da peça e seu marido, Luiz Villaça – e consolida seu nome como superestrela do teatro

Receita de

Denise Fraga no papel de Vicky, em Sem Pensar: texto temperado com humor inglês faz sucesso em São Paulo

Bruna Narcizo

FoTos Pedro Dias/ Ag. IstoÉ

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Bastidores

Faz cinco meses que a peça Sem Pensar – prevista para durar apenas 45 dias – está em cartaz no teatro Tuca, em são Paulo. com três apresentações semanais, a monta-gem conta com humor o drama de uma dona de casa, Vicky, em conflito com a filha e seu namorado. o diferencial para que se tenha casa cheia desde a estreia é o nome principal que conduz o elenco: Denise Fraga. sinônimo de sucesso, é dela um dos maiores fenômenos do teatro brasileiro. Trair e Coçar, é Só Começar ficou em cartaz por seis anos e eternizou o papel da domés-tica olímpia – e o nome de Denise. mais recentemente, em 2008, ela permaneceu no palco por dois anos e meio com A Alma Boa de Setsuan, atuação que lhe valeu o prêmio de melhor atriz pela academia Paulista dos críticos de arte (aPca).

neste novo texto, da autora inglesa anya Reiss e que se despede da capital pau-lista para viajar pelo Brasil no ano que vem, os aplausos ao final de cada espetáculo pre-miam a dedicação e o preciosismo de um elenco recheado de talentosas novatas. isabel Wolfenson, Verônica sarno e Paula Ravache comemoram o início da vida pro-fissional sobre os palcos. “Participamos de um teste que durou dois dias. Éramos em 30 meninas. no primeiro dia só fizemos exercícios práticos e no segundo só leitura”, contou isabel. o sobrenome famoso não é mera coincidência. ela é filha do renoma-do fotógrafo Bob Wolfenson, mas garante que não teve nem um pouco de ajuda do pai famoso para conquistar o papel. “Fui chamada para o teste através do curso de teatro que eu fazia”, contou. o pai ajuda como todo pai, apoiando as decisões da filha e corujando. “acho até que eles são desnaturados, só vieram me assistir duas vezes”, disse. completam o elenco os vete-ranos Kiko marques e Kauê Telloli.

sucessoNa bem-sucedida montagem Sem Pensar, DENISE FRAGA é a locomotiva que carrega para os palcos três estreantes – entre eles, o diretor da peça e seu marido, Luiz Villaça – e consolida seu nome como superestrela do teatro

Receita de

Denise Fraga no papel de Vicky, em Sem Pensar: texto temperado com humor inglês faz sucesso em São Paulo

Bruna Narcizo

FoTos Pedro Dias/ Ag. IstoÉ

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Bastidores

outro que estreia atrás das cortinas é o diretor e marido de Denise, Luiz Villaça. “o Luiz fez muita televisão e cinema e eu sempre insisti para ele fazer teatro. ele queria fazer, mas ficava com um pouco de medo”, conta Denise. a ideia de trazer o espetáculo para o Brasil surgiu depois que o casal assistiu à montagem da versão britânica do texto, Spur of the Moment, em Londres. “a autora usa coisas muito identificáveis do cotidiano, então você gruda naquilo. sempre falo: ‘vai à peça e prepara a DR com seu filho, com o marido’. as pessoas riem muito de uma questão abso-lutamente dramática”, destacou.

nos bastidores, sobra entrosamento. Toda sexta-feira é dia de repassar a peça toda, por exemplo, mas ninguém reclama. “É um texto com muitas nuances. É impor-tante estarmos aquecidos no momento da apresentação. ela tem um ritmo muito pre-ciso, são frases muito curtas, tem essa coisa de timing curto”, explicou Denise. no cama-rim, lanchinho, bolo, suco e café. Denise ainda divide o espaço do camarim com mais duas atrizes, Julia novaes e Virgínia Buckowski. Uma ajuda a outra a fazer a maquiagem e o cabelo de cada personagem. Denise, aliás, só esperou o fotógrafo sair de perto para finalizar o penteado de Vicky. “eu enrolo meus cabelos com bobes, mas não quero sair assim na revista”, brincou.

Diversão no camarim compartilhado pela atriz com mais duas colegas

A protagonista em ação com

Kiko Marques

Cenas dos bastidores: Paula Ravache finaliza

a maquiagem; os minutos que

antecedem à abertura das cortinas; Verônica

Sarno; o elenco posa para a revista e detalhe

do cenário clean

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Bastidores

outro que estreia atrás das cortinas é o diretor e marido de Denise, Luiz Villaça. “o Luiz fez muita televisão e cinema e eu sempre insisti para ele fazer teatro. ele queria fazer, mas ficava com um pouco de medo”, conta Denise. a ideia de trazer o espetáculo para o Brasil surgiu depois que o casal assistiu à montagem da versão britânica do texto, Spur of the Moment, em Londres. “a autora usa coisas muito identificáveis do cotidiano, então você gruda naquilo. sempre falo: ‘vai à peça e prepara a DR com seu filho, com o marido’. as pessoas riem muito de uma questão abso-lutamente dramática”, destacou.

nos bastidores, sobra entrosamento. Toda sexta-feira é dia de repassar a peça toda, por exemplo, mas ninguém reclama. “É um texto com muitas nuances. É impor-tante estarmos aquecidos no momento da apresentação. ela tem um ritmo muito pre-ciso, são frases muito curtas, tem essa coisa de timing curto”, explicou Denise. no cama-rim, lanchinho, bolo, suco e café. Denise ainda divide o espaço do camarim com mais duas atrizes, Julia novaes e Virgínia Buckowski. Uma ajuda a outra a fazer a maquiagem e o cabelo de cada personagem. Denise, aliás, só esperou o fotógrafo sair de perto para finalizar o penteado de Vicky. “eu enrolo meus cabelos com bobes, mas não quero sair assim na revista”, brincou.

Diversão no camarim compartilhado pela atriz com mais duas colegas

A protagonista em ação com

Kiko Marques

Cenas dos bastidores: Paula Ravache finaliza

a maquiagem; os minutos que

antecedem à abertura das cortinas; Verônica

Sarno; o elenco posa para a revista e detalhe

do cenário clean

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Diversão & ArteAVALIA

★★★★★ INDISPENSÁVEL

★★★★ MUITO BOM

★★★ BOM

★★ REGULAR

• FRACO

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músicaMallu diz que o disco é “um retrato íntimo e sincero” de seu atual momento, mais segura

TÃO LOGO TERMINARAM as gravações de seu terceiro disco, o recém-lançado Pitanga, a paulista Mallu Magalhães se mudou para o Rio de Janeiro. Mas não foi sozinha para a cidade que viu nascer a bossa nova, ritmo que influencia duas das melhores músicas do CD, “Sambinha Bom” e “Ô, Ana”. Mallu levou ao Rio o namorado, Marcelo Camelo, pro-dutor de Pitanga. Alvo de polêmica na mídia quando se tornou público, pela diferença de idade do casal, o envolvimento de Camelo com Mallu pautou a concepção do disco. “Um influencia o outro. Um se mistura no outro. A gente não quer se prender aos medos alheios”, diz Mallu, hoje com 19 anos. Projetada pela internet em 2007, quando ainda era adoles-cente, Mallu Magalhães cresceu e fez aparecer trabalho autoral que alcança pico de maturidade precoce no saboroso Pitanga.

A letra de “Velha e Louca” (“Pode falar qu’eu não ligo / Agora, amigo, / Eu estou em outra”) é um recado para quem criticou seu namoro com o Marcelo Camelo?Esses versos podem ter virado um recado, mas não foram pensados como um recado. Nada foi programado nesse meu disco, porque nada é programado na minha conduta profissional e existencial. Tudo foi natu-ral. Fiz esse trabalho com honestidade, com naturalidade. Ele é um retra-to íntimo e sincero do meu atual momento.

A opção por chamar Camelo para produzir o disco reitera essa postura?Chamei Camelo para produzir o Pitanga porque ele é um produtor excep-cional que tem uma devoção extrema ao trabalho. Ele passava os dias inteiros pensando no disco. Além de incentivar minhas escolhas, Camelo potencializa e aprimora o que eu crio. Tem muito da marca dele no disco, mas tem também muito da minha marca intensificada pela produção dele.

O arranjo de “Por que Você Faz Assim Comigo?” poderia estar no último disco dele, o Toque Dela...Mas esse arranjo é meu... Eu o criei na minha casa.

Começa, então, a haver uma simbiose artística entre vocês?Em nenhum momento a gente deixa de usar uma ideia que o outro deu por medo de ficar parecido. Um influencia o outro. Um se mistura no outro. A gente não quer se prender aos medos alheios.

Você foi projetada pela internet e lançou o primei-ro disco de forma totalmente independente. A par-tir do segundo, se associou a uma gravadora mul-tinacional, fazendo o caminho inverso da maioria dos artistas. Qual a razão?Cada caso é um caso. No meu, a Sony não interfere artisticamente no meu processo de criação. Eles não vão nem ao estúdio. Mas viabilizam o meu trabalho com uma base financeira que é importante. Para mim, funciona. A gravadora tem uma estrutura que o mercado independente ainda não tem. Eu uso essa estrutura para gravar meu disco, fazer clipes e para divulgar ao máximo as músicas do meu CD. Mas eu trabalho com as minhas próprias mãos na internet como uma artista independente. Uma coisa não exclui a outra. No segundo disco, eu tinha parado total com a internet. Mas nesse, eu resolvi voltar e criei um blog com o diário de gravação do disco por-que senti vontade de dividir o meu processo de cria-ção com meu público.

Foi difícil amadurecer em público?É difícil avaliar isso porque sempre estive do lado de dentro. Mas nunca deixei de fazer nada do que eu queria fazer. A mídia e meu próprio trabalho artísti-co foram traçando o ritmo de meu amadurecimento. Como disse, esse meu novo disco é um retrato intei-ro e sincero do meu atual momento.

Por que batizou o disco de Pitanga?Eu estava sentada na cozinha esperando a água fer-ver e lamentando não ter ainda o título para o disco que eu tinha gravado com tanta dedicação e que expunha todo um universo estético. Já estava na hora de ter o nome porque as gravações já estavam no fim. Aí me veio Pitanga. Só depois eu que fui ver-balizar e associar o nome que me veio intuitivamen-te com a minha vida: tinha uma pitangueira na jane-la da casa, tinha uma pitangueira no quintal do estúdio e também outra na casa dos meus pais. Eu adoro pitanga. É uma fruta meio laranja, meio ver-melha. E o que era intuitivo ficou claro para mim.

Já se sente segura como cantora?Procuro praticar bastante, me aprimorar tecnica-mente. E, como eu já me sinto segura como pessoa, essa segurança reverbera no meu canto.

Por que você e Camelo trocaram São Paulo pelo Rio?No dia seguinte ao fim da gravação do disco, nós nos mudamos para o Rio. Levamos as roupas, os gati-nhos... Morava em São Paulo, mas sempre quis me mudar para o Rio. E o Marcelo é apaixonado pelo Rio. Ele é carioca, né? Também estou apaixonada pela cidade. Não quero pensar em outra vida (risos). Mauro Ferreira

“O Marcelo que eu crio”que eu crio”

aprimora as coisas

‘‘Em nenhum momento a gente deixa de usar uma ideia que o outro deu por medo de ficar parecido. Um influencia o outro. Um se mistura no outro. A gente não quer se prender aos medos alheios”

Aos 19 anos, a cantora

saboreia o amadureci-

mento precoce com seu terceiro

disco, Pitanga,

produzido por Camelo, com quem a

cantora paulista

acaba de se mudar para

o Rio Mallu Magalhães

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Diversão & ArteAVALIA

★★★★★ INDISPENSÁVEL

★★★★ MUITO BOM

★★★ BOM

★★ REGULAR

• FRACO

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músicaMallu diz que o disco é “um retrato íntimo e sincero” de seu atual momento, mais segura

TÃO LOGO TERMINARAM as gravações de seu terceiro disco, o recém-lançado Pitanga, a paulista Mallu Magalhães se mudou para o Rio de Janeiro. Mas não foi sozinha para a cidade que viu nascer a bossa nova, ritmo que influencia duas das melhores músicas do CD, “Sambinha Bom” e “Ô, Ana”. Mallu levou ao Rio o namorado, Marcelo Camelo, pro-dutor de Pitanga. Alvo de polêmica na mídia quando se tornou público, pela diferença de idade do casal, o envolvimento de Camelo com Mallu pautou a concepção do disco. “Um influencia o outro. Um se mistura no outro. A gente não quer se prender aos medos alheios”, diz Mallu, hoje com 19 anos. Projetada pela internet em 2007, quando ainda era adoles-cente, Mallu Magalhães cresceu e fez aparecer trabalho autoral que alcança pico de maturidade precoce no saboroso Pitanga.

A letra de “Velha e Louca” (“Pode falar qu’eu não ligo / Agora, amigo, / Eu estou em outra”) é um recado para quem criticou seu namoro com o Marcelo Camelo?Esses versos podem ter virado um recado, mas não foram pensados como um recado. Nada foi programado nesse meu disco, porque nada é programado na minha conduta profissional e existencial. Tudo foi natu-ral. Fiz esse trabalho com honestidade, com naturalidade. Ele é um retra-to íntimo e sincero do meu atual momento.

A opção por chamar Camelo para produzir o disco reitera essa postura?Chamei Camelo para produzir o Pitanga porque ele é um produtor excep-cional que tem uma devoção extrema ao trabalho. Ele passava os dias inteiros pensando no disco. Além de incentivar minhas escolhas, Camelo potencializa e aprimora o que eu crio. Tem muito da marca dele no disco, mas tem também muito da minha marca intensificada pela produção dele.

O arranjo de “Por que Você Faz Assim Comigo?” poderia estar no último disco dele, o Toque Dela...Mas esse arranjo é meu... Eu o criei na minha casa.

Começa, então, a haver uma simbiose artística entre vocês?Em nenhum momento a gente deixa de usar uma ideia que o outro deu por medo de ficar parecido. Um influencia o outro. Um se mistura no outro. A gente não quer se prender aos medos alheios.

Você foi projetada pela internet e lançou o primei-ro disco de forma totalmente independente. A par-tir do segundo, se associou a uma gravadora mul-tinacional, fazendo o caminho inverso da maioria dos artistas. Qual a razão?Cada caso é um caso. No meu, a Sony não interfere artisticamente no meu processo de criação. Eles não vão nem ao estúdio. Mas viabilizam o meu trabalho com uma base financeira que é importante. Para mim, funciona. A gravadora tem uma estrutura que o mercado independente ainda não tem. Eu uso essa estrutura para gravar meu disco, fazer clipes e para divulgar ao máximo as músicas do meu CD. Mas eu trabalho com as minhas próprias mãos na internet como uma artista independente. Uma coisa não exclui a outra. No segundo disco, eu tinha parado total com a internet. Mas nesse, eu resolvi voltar e criei um blog com o diário de gravação do disco por-que senti vontade de dividir o meu processo de cria-ção com meu público.

Foi difícil amadurecer em público?É difícil avaliar isso porque sempre estive do lado de dentro. Mas nunca deixei de fazer nada do que eu queria fazer. A mídia e meu próprio trabalho artísti-co foram traçando o ritmo de meu amadurecimento. Como disse, esse meu novo disco é um retrato intei-ro e sincero do meu atual momento.

Por que batizou o disco de Pitanga?Eu estava sentada na cozinha esperando a água fer-ver e lamentando não ter ainda o título para o disco que eu tinha gravado com tanta dedicação e que expunha todo um universo estético. Já estava na hora de ter o nome porque as gravações já estavam no fim. Aí me veio Pitanga. Só depois eu que fui ver-balizar e associar o nome que me veio intuitivamen-te com a minha vida: tinha uma pitangueira na jane-la da casa, tinha uma pitangueira no quintal do estúdio e também outra na casa dos meus pais. Eu adoro pitanga. É uma fruta meio laranja, meio ver-melha. E o que era intuitivo ficou claro para mim.

Já se sente segura como cantora?Procuro praticar bastante, me aprimorar tecnica-mente. E, como eu já me sinto segura como pessoa, essa segurança reverbera no meu canto.

Por que você e Camelo trocaram São Paulo pelo Rio?No dia seguinte ao fim da gravação do disco, nós nos mudamos para o Rio. Levamos as roupas, os gati-nhos... Morava em São Paulo, mas sempre quis me mudar para o Rio. E o Marcelo é apaixonado pelo Rio. Ele é carioca, né? Também estou apaixonada pela cidade. Não quero pensar em outra vida (risos). Mauro Ferreira

“O Marcelo que eu crio”que eu crio”

aprimora as coisas

‘‘Em nenhum momento a gente deixa de usar uma ideia que o outro deu por medo de ficar parecido. Um influencia o outro. Um se mistura no outro. A gente não quer se prender aos medos alheios”

Aos 19 anos, a cantora

saboreia o amadureci-

mento precoce com seu terceiro

disco, Pitanga,

produzido por Camelo, com quem a

cantora paulista

acaba de se mudar para

o Rio Mallu Magalhães

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trev

ista

NO CINEMA, ELA É A MUSA dos filmes de ação que flertam com a ficção científica – os mais conhecidos são os da série Resident Evil, em que interpreta uma autêntica matadora de zumbis. Longe dos sets de filmagem, a vida de Milla Jovovich segue um roteiro com o mesmo ritmo frené-tico de seus thrillers. Estrela da 13ª edição do Calendário Campari, a atriz e supermodelo ucraniana deu meia-volta ao mundo até surgir elegantíssima na Visionnaire, descola-da galeria de design em Milão, em 27 de outubro. Cinco dias antes, a estrela estava no Japão para divulgar o longa Os Três Mosqueteiros, adaptação do clássico de Alexandre Dumas, no Festival de Cinema de Tóquio. Antes do desem-barque na Itália, ela fez escala em Toronto, no Canadá, onde fixou residência provisória com o marido, o diretor Paul W.S. Anderson, e a filha Ever Gabo, de 4 anos, por conta das filmagens de mais uma sequência de Resident Evil, pre-vista para estrear em 2012.

Tanta agitação, porém, tem data para acabar. Aos 36 anos, Milla quer desacelerar a rotina de trabalho. “Quero ter mais um filho. Ano que vem vou diminuir o ritmo e focar em ter outro bebê”, revelou à Gente no Hotel Four Seasons, colado ao circuito que concentra as lojas das prin-cipais grifes em Milão. Se tiver uma menina, ela pretende aproveitar peças de roupa que já não cabem mais na primo-gênita − que, diga-se de passagem, herdou os expressivos olhos azuis da mãe. Mas, no fundo, ela torce para ter um menino. “Adoraria ser mãe de um. Ter em casa o meu pequeno protetor, meu pequeno guerreiro, meu pequeno rei”, disse ela, que foi casada com o diretor Luc Besson.

O trabalho para a Campari aconteceu em julho, diante das lentes do premiado fotógrafo francês Dimitri Daniloff, em Paris. Antes de Milla, Salma Hayek, Eva Mendes e Jessica Alba foram as estrelas escolhidas para ilustrar as edições anteriores. Elegantíssima com uma camisa de botões vermelha e uma saia azul-marinho, ambas da grife italiana Prada, Milla falou sobre sua vontade de voltar a cantar com sua banda de rock’n’roll, de como é importante para ela estar mais presente na vida da filha e de como encara o fato de ser uma sex symbol no cinema.

“Dormir é uma festa”

Gustavo Autran, de Milão FOTOS Ricardo Maizza

ESTRELA DE FILMES DE AÇÃO EM HOLLYWOOD, A MODELO MILLA JOVOVICH ASSUME QUE, AOS 36 ANOS, É HORA DE DESACELERAR E SONHAR COM MAIS UM FILHO NO ANO QUE VEM

“Pensar em cair na balada é uma tortura! Tudo o que eu quero é dormir! Há três

anos (desde o nascimento de Ever, 4 anos) nem eu, nem meu marido

temos dormido”, brinca a modelo

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NO CINEMA, ELA É A MUSA dos filmes de ação que flertam com a ficção científica – os mais conhecidos são os da série Resident Evil, em que interpreta uma autêntica matadora de zumbis. Longe dos sets de filmagem, a vida de Milla Jovovich segue um roteiro com o mesmo ritmo frené-tico de seus thrillers. Estrela da 13ª edição do Calendário Campari, a atriz e supermodelo ucraniana deu meia-volta ao mundo até surgir elegantíssima na Visionnaire, descola-da galeria de design em Milão, em 27 de outubro. Cinco dias antes, a estrela estava no Japão para divulgar o longa Os Três Mosqueteiros, adaptação do clássico de Alexandre Dumas, no Festival de Cinema de Tóquio. Antes do desem-barque na Itália, ela fez escala em Toronto, no Canadá, onde fixou residência provisória com o marido, o diretor Paul W.S. Anderson, e a filha Ever Gabo, de 4 anos, por conta das filmagens de mais uma sequência de Resident Evil, pre-vista para estrear em 2012.

Tanta agitação, porém, tem data para acabar. Aos 36 anos, Milla quer desacelerar a rotina de trabalho. “Quero ter mais um filho. Ano que vem vou diminuir o ritmo e focar em ter outro bebê”, revelou à Gente no Hotel Four Seasons, colado ao circuito que concentra as lojas das prin-cipais grifes em Milão. Se tiver uma menina, ela pretende aproveitar peças de roupa que já não cabem mais na primo-gênita − que, diga-se de passagem, herdou os expressivos olhos azuis da mãe. Mas, no fundo, ela torce para ter um menino. “Adoraria ser mãe de um. Ter em casa o meu pequeno protetor, meu pequeno guerreiro, meu pequeno rei”, disse ela, que foi casada com o diretor Luc Besson.

O trabalho para a Campari aconteceu em julho, diante das lentes do premiado fotógrafo francês Dimitri Daniloff, em Paris. Antes de Milla, Salma Hayek, Eva Mendes e Jessica Alba foram as estrelas escolhidas para ilustrar as edições anteriores. Elegantíssima com uma camisa de botões vermelha e uma saia azul-marinho, ambas da grife italiana Prada, Milla falou sobre sua vontade de voltar a cantar com sua banda de rock’n’roll, de como é importante para ela estar mais presente na vida da filha e de como encara o fato de ser uma sex symbol no cinema.

“Dormir é uma festa”

Gustavo Autran, de Milão FOTOS Ricardo Maizza

ESTRELA DE FILMES DE AÇÃO EM HOLLYWOOD, A MODELO MILLA JOVOVICH ASSUME QUE, AOS 36 ANOS, É HORA DE DESACELERAR E SONHAR COM MAIS UM FILHO NO ANO QUE VEM

“Pensar em cair na balada é uma tortura! Tudo o que eu quero é dormir! Há três

anos (desde o nascimento de Ever, 4 anos) nem eu, nem meu marido

temos dormido”, brinca a modelo

Page 20: ISTO É Gente 635

O tema deste calendário é o hipotético fim do mundo em 2012. Se contecesse, o que faria antes?Queria estar com minha filha e meu marido na cama. Apro-veitaria o tempo que restaria para fazer carinho na minha família, cheirar seus cabelos e dar-lhes um beijo enorme.

Sua filha a acompanha nas viagens de trabalho?Quando me ausento por poucos dias, não. Estava no Japão para lançar Os Três Mosqueteiros e, antes de embarcar para Milão, voltei a Toronto, onde estou morando com minha filha e meu marido, por conta das filmagens de outro Resident Evil. Foi bom porque eu pude passar o dia todo com ela. Disse: “Ok, docinho, estou partindo por mais duas semanas mas, quando eu voltar, será para ficar”.

Você e Paul trabalham juntos desde o primeiro filme da série Resident Evil e agora repetiram a experiên-cia em Os Três Mosqueteiros. Quais são os prós e os contras em ser dirigida por seu marido?Paul faz filmes de entretenimento e quer que as pessoas se divirtam. É fácil trabalhar com ele, não é aquela coisa excessi-vamente densa, com personagens dramáticos, pesados. Nos divertimos muito no set. É um playground para gente grande.

Gosta da vida agitada de estrela de Hollywood?Não é bom ficar viajando só a trabalho, ficar um dia aqui e outro lá. Tem o lado bom de se hospedar em grandes hotéis e ser bem tratada, mas é complicado ver o tempo passar sem minha filha. Tento encurtar as viagens. Agora que Ever está ficando mais velha, quero diminuir o ritmo. Em vez de fazer quatro filmes em um ano, posso fazer um, me dedicar a outros projetos, de música ou de design. Para mim, o mais importante é levar e buscar minha filha da escola.

Aos 11 anos, você fez a sua primeira capa de revista. Começar a trabalhar cedo comprometeu a infância?Me deu mais responsabilidade e uma forte ética profissional. Era uma época de trabalho duro, mas era a minha vida e eu estava acostumada. Ao mesmo tempo, trouxe vantagens para a minha carreira. Aos 36, estou pronta para começar a próxima fase da vida, ter mais filhos e passar mais tempo em casa.

Como a maternidade mudou a sua vida?Me sinto uma pessoa mais forte, confiante. E não me preocupo mais comigo mesma. Antes tudo era eu. Agora é minha filha que importa. Se ela está bem, tudo pode ir para o inferno.

Pensa em ter mais filhos?Quero ter mais um. Ano que vem vou diminuir o ritmo e focar em ter outro bebê. Dou as roupas que ficam pequenas na minha filha, mas guardo as peças favoritas, no caso de ter outra menina. Mas adoraria ser mãe de menino. Ter em casa o meu pequeno protetor, meu pequeno guerreiro, meu pequeno rei.

Treina artes marciais com sua filha?Sim, Ever está fazendo tae kwon do e é muito fofo ver a empol-gação dela. Ganhou autoconfiança. Passei a gostar de luta com meu pai. Era filha única e ele queria muito ter um filho homem. Então, ele me fez assistir a filmes de boxe e kung fu. Cresci num ambiente em que o Bruce Lee era a grande estrela.

Ainda pratica jiu-jítsu?Aprendi o suficiente para fazer coreografias nos filmes. Quando me preparo para um filme, pratico cinco dias por semana. Faço um pouco de tudo, capoeira, jiu-jítsu, kung fu, karatê... Mas

não sou boa em todas elas. Quer saber? Quando estou ensaiando e o diretor diz “ação”, faço todos os movimentos. Mas quando ele diz “corta”, eu caio (risos). Pratico o estilo Hollywood de artes marciais.

Segue a moda? Qual estilista prefere?Miuccia (Prada) é minha mentora e uma amiga querida. Ela sempre me apoiou e está perto de mim. Desenha os vestidos que uso. Tenho um senso de estilo próprio, mas sou versátil. Vou do minimalismo até algo mais ousado. Só depende do meu humor.

Na época de modelo, você conheceu Gisele Bündchen. Ficaram amigas?Não somos amigas próximas. Conheci Gisele há muitos anos, fazendo trabalhos em Nova York. Lembro de quando estava começando. Está entre as melhores do mundo, é clássica, uma superstar!

Você teve banda, gravou CD e participou de clipes de Lenny Kravitz. Voltaria a cantar?Não estou pensando em gravar um CD, mas talvez disponibilize alguma coisa na internet. Não quero entrar no esquema da indústria fonográfica nem pretendo ganhar um milhão de dólares fazendo música. É apenas uma coisa que amo fazer. Não é business.

Gosta de ser sex symbol?Não há nada de errado em ser bonita. Fui criada para ser uma performer, uma entertai-ner, essa é a minha vida. Atrair pessoas para um produto ou um filme faz parte do meu trabalho. Fico honrada que tanto homens quanto mulheres me achem atraente.

Atriz, modelo, mãe, esposa... sobra tempo para se divertir? Quando eu era mais nova adorava, mas agora não dá mais. Pensar em cair na balada é uma tortura (risos)! Tudo o que eu quero é dormir! Há três anos (desde o nascimento de Ever) nem eu nem meu marido temos dormido. Então, agora, dormir é uma festa.

En

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‘‘Lembro de Gisele (Bündchen) quando ela estava começando. Ela está entre as melhores do mundo, é clássica, uma superstar!’’

Milla chega ao lançamento do

Calendário Campari, em Milão: “Faço um

pouco de tudo, capoeira, jiu-jítsu, kung fu, karatê...”

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O tema deste calendário é o hipotético fim do mundo em 2012. Se contecesse, o que faria antes?Queria estar com minha filha e meu marido na cama. Apro-veitaria o tempo que restaria para fazer carinho na minha família, cheirar seus cabelos e dar-lhes um beijo enorme.

Sua filha a acompanha nas viagens de trabalho?Quando me ausento por poucos dias, não. Estava no Japão para lançar Os Três Mosqueteiros e, antes de embarcar para Milão, voltei a Toronto, onde estou morando com minha filha e meu marido, por conta das filmagens de outro Resident Evil. Foi bom porque eu pude passar o dia todo com ela. Disse: “Ok, docinho, estou partindo por mais duas semanas mas, quando eu voltar, será para ficar”.

Você e Paul trabalham juntos desde o primeiro filme da série Resident Evil e agora repetiram a experiên-cia em Os Três Mosqueteiros. Quais são os prós e os contras em ser dirigida por seu marido?Paul faz filmes de entretenimento e quer que as pessoas se divirtam. É fácil trabalhar com ele, não é aquela coisa excessi-vamente densa, com personagens dramáticos, pesados. Nos divertimos muito no set. É um playground para gente grande.

Gosta da vida agitada de estrela de Hollywood?Não é bom ficar viajando só a trabalho, ficar um dia aqui e outro lá. Tem o lado bom de se hospedar em grandes hotéis e ser bem tratada, mas é complicado ver o tempo passar sem minha filha. Tento encurtar as viagens. Agora que Ever está ficando mais velha, quero diminuir o ritmo. Em vez de fazer quatro filmes em um ano, posso fazer um, me dedicar a outros projetos, de música ou de design. Para mim, o mais importante é levar e buscar minha filha da escola.

Aos 11 anos, você fez a sua primeira capa de revista. Começar a trabalhar cedo comprometeu a infância?Me deu mais responsabilidade e uma forte ética profissional. Era uma época de trabalho duro, mas era a minha vida e eu estava acostumada. Ao mesmo tempo, trouxe vantagens para a minha carreira. Aos 36, estou pronta para começar a próxima fase da vida, ter mais filhos e passar mais tempo em casa.

Como a maternidade mudou a sua vida?Me sinto uma pessoa mais forte, confiante. E não me preocupo mais comigo mesma. Antes tudo era eu. Agora é minha filha que importa. Se ela está bem, tudo pode ir para o inferno.

Pensa em ter mais filhos?Quero ter mais um. Ano que vem vou diminuir o ritmo e focar em ter outro bebê. Dou as roupas que ficam pequenas na minha filha, mas guardo as peças favoritas, no caso de ter outra menina. Mas adoraria ser mãe de menino. Ter em casa o meu pequeno protetor, meu pequeno guerreiro, meu pequeno rei.

Treina artes marciais com sua filha?Sim, Ever está fazendo tae kwon do e é muito fofo ver a empol-gação dela. Ganhou autoconfiança. Passei a gostar de luta com meu pai. Era filha única e ele queria muito ter um filho homem. Então, ele me fez assistir a filmes de boxe e kung fu. Cresci num ambiente em que o Bruce Lee era a grande estrela.

Ainda pratica jiu-jítsu?Aprendi o suficiente para fazer coreografias nos filmes. Quando me preparo para um filme, pratico cinco dias por semana. Faço um pouco de tudo, capoeira, jiu-jítsu, kung fu, karatê... Mas

não sou boa em todas elas. Quer saber? Quando estou ensaiando e o diretor diz “ação”, faço todos os movimentos. Mas quando ele diz “corta”, eu caio (risos). Pratico o estilo Hollywood de artes marciais.

Segue a moda? Qual estilista prefere?Miuccia (Prada) é minha mentora e uma amiga querida. Ela sempre me apoiou e está perto de mim. Desenha os vestidos que uso. Tenho um senso de estilo próprio, mas sou versátil. Vou do minimalismo até algo mais ousado. Só depende do meu humor.

Na época de modelo, você conheceu Gisele Bündchen. Ficaram amigas?Não somos amigas próximas. Conheci Gisele há muitos anos, fazendo trabalhos em Nova York. Lembro de quando estava começando. Está entre as melhores do mundo, é clássica, uma superstar!

Você teve banda, gravou CD e participou de clipes de Lenny Kravitz. Voltaria a cantar?Não estou pensando em gravar um CD, mas talvez disponibilize alguma coisa na internet. Não quero entrar no esquema da indústria fonográfica nem pretendo ganhar um milhão de dólares fazendo música. É apenas uma coisa que amo fazer. Não é business.

Gosta de ser sex symbol?Não há nada de errado em ser bonita. Fui criada para ser uma performer, uma entertai-ner, essa é a minha vida. Atrair pessoas para um produto ou um filme faz parte do meu trabalho. Fico honrada que tanto homens quanto mulheres me achem atraente.

Atriz, modelo, mãe, esposa... sobra tempo para se divertir? Quando eu era mais nova adorava, mas agora não dá mais. Pensar em cair na balada é uma tortura (risos)! Tudo o que eu quero é dormir! Há três anos (desde o nascimento de Ever) nem eu nem meu marido temos dormido. Então, agora, dormir é uma festa.

En

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‘‘Lembro de Gisele (Bündchen) quando ela estava começando. Ela está entre as melhores do mundo, é clássica, uma superstar!’’

Milla chega ao lançamento do

Calendário Campari, em Milão: “Faço um

pouco de tudo, capoeira, jiu-jítsu, kung fu, karatê...”

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78 IstoÉGente 14/11/2011 – 635

naturezaurbana

A estilista Lu Monteiro privilegiou a tranquilidade e o conforto e investiu num endereço longe dos bairros nervosos de São Paulo. Sorte da família, que ganhou qualidade de vida

ESTILO CASApor Silviane Neno

Lírios brancos e livros de moda são recorrentes no apartamento da estilista Lu Monteiro, entre eles, várias biografias de Coco Chanel

RepoRtagem Thalita Peres

fotos Marcelo Navarro / Ag.IstoÉ

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78 IstoÉGente 14/11/2011 – 635

naturezaurbana

A estilista Lu Monteiro privilegiou a tranquilidade e o conforto e investiu num endereço longe dos bairros nervosos de São Paulo. Sorte da família, que ganhou qualidade de vida

ESTILO CASApor Silviane Neno

Lírios brancos e livros de moda são recorrentes no apartamento da estilista Lu Monteiro, entre eles, várias biografias de Coco Chanel

RepoRtagem Thalita Peres

fotos Marcelo Navarro / Ag.IstoÉ

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ESTILO CASA

o perfume de lírio branco e de alstroeméria tomam conta do apartamento da estilista Lu monteiro, no tranquilo bairro do Campo Belo, em são paulo. aliás, a sensação de estar longe da selva de pedra fez a família escolher o apartamento de 400 metros qua-drados e nove cômodos, há cinco anos. “Quando eu vi que o prédio juntava a segu-rança com um terraço externo, com direito às flores da árvore da rua como cenário de fundo, fiquei encantada. Costumo brincar falando que aqui é minha fazenda.”

Receber bem é uma das artes da família. “Não convidamos muitas pessoas para vir aqui, ela tem que ser especial. e quando é especial, tratamos da melhor maneira possí-vel.” Lu tem o divertido hobby de colecionar porta-guardanapos e adora montar mesas com os mais variados temas ornando com os pratos que serão servidos. e é na sala de jantar que está o objeto de maior valor sen-timental: um enorme lustre de cristais de rocha herdado da avó, vindo da tchecos- lováquia, atual República tcheca, no conti-nente europeu. No lado de fora, a churras-queira é o ponto de encontro da família aos domingos. “meu marido (o empresário

8180 IstoÉGente 14/11/2011 – 635

Na parte aberta do terraço, a família se reúne para colocar o papo em dia vendo a natureza da rua e ouvindo os passarinhos

Porta-retratos, livros (sempre de moda) e vasos compõe a mesa redonda da Micasa

No cantinho preferido da família, o terraço em piso de

madeira lembra o sossego das pequenas cidades

O lustre é o objeto mais querido da família de Lu Monteiro. A sala, transformada em três ambientes, é o lugar para receber os amigos

alexandre monteiro) é quem pilota a grelha.” Lu faz questão de participar: “Não querendo me gabar, mas sou expert em diferentes tipos de salada. adoro os momentos de prepara-ção de um jantar especial, abrir um bom vinho, dar risadas... entro na cozinha até de salto alto.”

Dezenas de porta-retratos com fotos da família em vários momentos ajudam a contar a história da estilista, dona da grife que leva o seu nome. Na mesa redonda da micasa, vasos com flores e mais fotos. Livros de moda e várias biografias da estilista francesa gabrielle Coco Chanel, estão espalhados em cima dos móveis. “ela é minha fonte de inspiração... por ser uma mulher à frente de seu tempo e pelo valor que tem para a moda.”

a sala de almoço, com paredes verde-oliva, é um dos cantinhos favoritos dos filhos João paulo, 13 anos e maria Victoria, 10. “É aqui que a gente conversa sobre o dia a dia e dá bastante risadas.” Como boa mãe, Lu deixa os filhos criarem “intervenções” nos ambientes. “Você pode encon-trar instrumentos musicais espalhados pelo apartamento. meus filhos fazem aula de música e adoram. Nos reunimos aqui em casa para vê-los tocar.”

as velas são outra mania da dona da casa. “acendo pra-ticamente todos os dias. gosto de deixar o ambiente mais gostoso...” e são as velas as responsáveis por seus arroubos mais consumistas: “trouxe duas tocheiras de Nova York. tive que pagar excesso de bagagem, colocar embalagem especial. mas fiquei louca por elas, tinha que trazer.”

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ESTILO CASA

o perfume de lírio branco e de alstroeméria tomam conta do apartamento da estilista Lu monteiro, no tranquilo bairro do Campo Belo, em são paulo. aliás, a sensação de estar longe da selva de pedra fez a família escolher o apartamento de 400 metros qua-drados e nove cômodos, há cinco anos. “Quando eu vi que o prédio juntava a segu-rança com um terraço externo, com direito às flores da árvore da rua como cenário de fundo, fiquei encantada. Costumo brincar falando que aqui é minha fazenda.”

Receber bem é uma das artes da família. “Não convidamos muitas pessoas para vir aqui, ela tem que ser especial. e quando é especial, tratamos da melhor maneira possí-vel.” Lu tem o divertido hobby de colecionar porta-guardanapos e adora montar mesas com os mais variados temas ornando com os pratos que serão servidos. e é na sala de jantar que está o objeto de maior valor sen-timental: um enorme lustre de cristais de rocha herdado da avó, vindo da tchecos- lováquia, atual República tcheca, no conti-nente europeu. No lado de fora, a churras-queira é o ponto de encontro da família aos domingos. “meu marido (o empresário

8180 IstoÉGente 14/11/2011 – 635

Na parte aberta do terraço, a família se reúne para colocar o papo em dia vendo a natureza da rua e ouvindo os passarinhos

Porta-retratos, livros (sempre de moda) e vasos compõe a mesa redonda da Micasa

No cantinho preferido da família, o terraço em piso de

madeira lembra o sossego das pequenas cidades

O lustre é o objeto mais querido da família de Lu Monteiro. A sala, transformada em três ambientes, é o lugar para receber os amigos

alexandre monteiro) é quem pilota a grelha.” Lu faz questão de participar: “Não querendo me gabar, mas sou expert em diferentes tipos de salada. adoro os momentos de prepara-ção de um jantar especial, abrir um bom vinho, dar risadas... entro na cozinha até de salto alto.”

Dezenas de porta-retratos com fotos da família em vários momentos ajudam a contar a história da estilista, dona da grife que leva o seu nome. Na mesa redonda da micasa, vasos com flores e mais fotos. Livros de moda e várias biografias da estilista francesa gabrielle Coco Chanel, estão espalhados em cima dos móveis. “ela é minha fonte de inspiração... por ser uma mulher à frente de seu tempo e pelo valor que tem para a moda.”

a sala de almoço, com paredes verde-oliva, é um dos cantinhos favoritos dos filhos João paulo, 13 anos e maria Victoria, 10. “É aqui que a gente conversa sobre o dia a dia e dá bastante risadas.” Como boa mãe, Lu deixa os filhos criarem “intervenções” nos ambientes. “Você pode encon-trar instrumentos musicais espalhados pelo apartamento. meus filhos fazem aula de música e adoram. Nos reunimos aqui em casa para vê-los tocar.”

as velas são outra mania da dona da casa. “acendo pra-ticamente todos os dias. gosto de deixar o ambiente mais gostoso...” e são as velas as responsáveis por seus arroubos mais consumistas: “trouxe duas tocheiras de Nova York. tive que pagar excesso de bagagem, colocar embalagem especial. mas fiquei louca por elas, tinha que trazer.”

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50 IstoÉGente 9/9/2008 – 999 51

Badalação

O sOrrisO tem um quê de maquiavélico, e o olhar denota boa dose de arrogância. quem viu Ligações Perigosas (1988) e O Retorno do Talentoso Ripley (2002) sabe. mas tais marcas registradas, John malkovich reserva apenas para as telas e os palcos. Porque o ator de 57 anos é, na verdade, uma simpatia. Foi o que concluíram aqueles que o tietaram duran-te sua passagem pelo Brasil, para apresentações do espetáculo The Infernal Comedy – Confissões de um serial Killer.

e foi gente do porte de Fernanda montenegro, Patrícia Pillar, maitê Proença e Carla Camurati que fez questão de estar na plateia do theatro municipal do rio, na noite da quarta-feira 2. Cissa Guimarães foi uma das fãs brasileiras que mais contato tiveram com o astro norte-americano. “O malkovich é um gentleman, doce, sensível e carinhoso”, elo-giou ela, que também esteve no debate promovido no dia anterior com o ator, no teatro Oi Casa Grande, e num almoço na casa da produtora cultural myriam Daueslberg, responsá-vel pela vinda de malkovich ao País. “uma amiga nos apre-sentou e na hora bateu uma sintonia entre nós. Conversamos sobre família, teatro, pessoas e vida. Foi incrível”, contou a atriz. O entrosamento foi tanto que ela se sentiu à vontade para mostrar ao ator uma foto do filho rafael, morto há um ano e meio num atropelamento. “ele achou meu filho bonito e quis saber sobre o acidente e a minha superação. Foi um encontro que me fez superbem”, avaliou Cissa.

verA nata da classe artística brasileira se curvou diante do astro norte-americano, que, durante sua passagem pelo País, deixou a impressão de ser sensível, falante e simpático

Todos querem

John Malkovich

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O astro norte-americano

apresentou-se em Salvador, Rio e São

Paulo, sempre atraindo uma

legião de fãs ilustres

À esq., ary fontoura e Patrícia Pillar. acima, fernanda Montenegro. À dir., giulia gam pede autógrafo ao ator

Cissa Guimarães emocionou Malkovich com uma foto do filho Rafael, morto há um ano e meio

“ele é muito simpático, simples e antenado na cultura brasileira”, disse antonio grassi, que conheceu o ator junto com Carla Camurati

Foto

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Ana Cora Lima e Thaís Botelho

COLABOrOu Bruna Furlan

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Badalação

O sOrrisO tem um quê de maquiavélico, e o olhar denota boa dose de arrogância. quem viu Ligações Perigosas (1988) e O Retorno do Talentoso Ripley (2002) sabe. mas tais marcas registradas, John malkovich reserva apenas para as telas e os palcos. Porque o ator de 57 anos é, na verdade, uma simpatia. Foi o que concluíram aqueles que o tietaram duran-te sua passagem pelo Brasil, para apresentações do espetáculo The Infernal Comedy – Confissões de um serial Killer.

e foi gente do porte de Fernanda montenegro, Patrícia Pillar, maitê Proença e Carla Camurati que fez questão de estar na plateia do theatro municipal do rio, na noite da quarta-feira 2. Cissa Guimarães foi uma das fãs brasileiras que mais contato tiveram com o astro norte-americano. “O malkovich é um gentleman, doce, sensível e carinhoso”, elo-giou ela, que também esteve no debate promovido no dia anterior com o ator, no teatro Oi Casa Grande, e num almoço na casa da produtora cultural myriam Daueslberg, responsá-vel pela vinda de malkovich ao País. “uma amiga nos apre-sentou e na hora bateu uma sintonia entre nós. Conversamos sobre família, teatro, pessoas e vida. Foi incrível”, contou a atriz. O entrosamento foi tanto que ela se sentiu à vontade para mostrar ao ator uma foto do filho rafael, morto há um ano e meio num atropelamento. “ele achou meu filho bonito e quis saber sobre o acidente e a minha superação. Foi um encontro que me fez superbem”, avaliou Cissa.

verA nata da classe artística brasileira se curvou diante do astro norte-americano, que, durante sua passagem pelo País, deixou a impressão de ser sensível, falante e simpático

Todos querem

John Malkovich

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O astro norte-americano

apresentou-se em Salvador, Rio e São

Paulo, sempre atraindo uma

legião de fãs ilustres

À esq., ary fontoura e Patrícia Pillar. acima, fernanda Montenegro. À dir., giulia gam pede autógrafo ao ator

Cissa Guimarães emocionou Malkovich com uma foto do filho Rafael, morto há um ano e meio

“ele é muito simpático, simples e antenado na cultura brasileira”, disse antonio grassi, que conheceu o ator junto com Carla Camurati

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Ana Cora Lima e Thaís Botelho

COLABOrOu Bruna Furlan

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Badalação

O presidente da Funarte, Antonio Grassi, que também participou do almoço na casa de myriam Daueslberg, tam-bém elogiou malkovich: “ele é muito simpático, simples e antenado na cultura brasileira. Disse que seu interesse era conhecer o público dos países que visita.”

No rio, o ator ainda jantou no Fiorentina, no Leme, conhecido por ter artistas entre seus habitués. “ele é uma pessoa muito sensível, um intelectual. ele me falou sobre a infância e a relação forte que tinha com o pai, um homem que cuidava de parques e jardins da cidade onde moravam”, contou o cartunista Chico Caruso, que foi apresentado ao ator no restaurante. “Ficamos conversando até as 3h da madrugada, ele é muito falante”, completou.

Balada paulistanaA última escala da turnê brasileira de malkovich, depois

de passar pelo rio e por salvador (na quinta-feira 3) foi em são Paulo. sua performance na sexta-feira 4, no theatro municipal, foi conferida por marília Gabriela, Arnaldo Jabor e Bárbara Paz, entre outros. Na mesma noite, ele era esperado em uma festa no Bar secreto. Antes, porém, parou para jantar no restaurante Lorena 1989, com cerca de dez amigos e colegas. escolheu um prato leve, à base de carne e saladas. Acabou chegando à balada à 1h50 da manhã. Na pequena área vip da casa, localizada no andar superior, fumou e provou cachaça. "ele é simpático, mas é na dele. estava cansado", contou um funcionário do bar. uma hora depois, o ator foi embora para o hotel maksoud Plaza, de táxi comum. O resto de sua trupe seguiu em um ônibus fretado. Do Brasil, malkovich embarcaria para os estados unidos, na segunda-feira 7. De lá, iria para a França, onde pretende passar Natal e réveillon.

Malkovich em São Paulo: saindo do Bar Secreto, de táxi (à esq.) e do Theatro Municipal, a pé

acima, o ator no jantar em que fora homenageado na casa da

empresária Myriam Daueslberg, no rio. ao lado,

otaviano Costa e flávia alessandra. À dir., Maitê

Proença e tammy Di Calafiori

Foto

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Marília gabriela e o filho theodoro Cochrane

arnaldo Jabor

bárbara Paz

Paula lavigne e thalma de freitas

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Badalação

O presidente da Funarte, Antonio Grassi, que também participou do almoço na casa de myriam Daueslberg, tam-bém elogiou malkovich: “ele é muito simpático, simples e antenado na cultura brasileira. Disse que seu interesse era conhecer o público dos países que visita.”

No rio, o ator ainda jantou no Fiorentina, no Leme, conhecido por ter artistas entre seus habitués. “ele é uma pessoa muito sensível, um intelectual. ele me falou sobre a infância e a relação forte que tinha com o pai, um homem que cuidava de parques e jardins da cidade onde moravam”, contou o cartunista Chico Caruso, que foi apresentado ao ator no restaurante. “Ficamos conversando até as 3h da madrugada, ele é muito falante”, completou.

Balada paulistanaA última escala da turnê brasileira de malkovich, depois

de passar pelo rio e por salvador (na quinta-feira 3) foi em são Paulo. sua performance na sexta-feira 4, no theatro municipal, foi conferida por marília Gabriela, Arnaldo Jabor e Bárbara Paz, entre outros. Na mesma noite, ele era esperado em uma festa no Bar secreto. Antes, porém, parou para jantar no restaurante Lorena 1989, com cerca de dez amigos e colegas. escolheu um prato leve, à base de carne e saladas. Acabou chegando à balada à 1h50 da manhã. Na pequena área vip da casa, localizada no andar superior, fumou e provou cachaça. "ele é simpático, mas é na dele. estava cansado", contou um funcionário do bar. uma hora depois, o ator foi embora para o hotel maksoud Plaza, de táxi comum. O resto de sua trupe seguiu em um ônibus fretado. Do Brasil, malkovich embarcaria para os estados unidos, na segunda-feira 7. De lá, iria para a França, onde pretende passar Natal e réveillon.

Malkovich em São Paulo: saindo do Bar Secreto, de táxi (à esq.) e do Theatro Municipal, a pé

acima, o ator no jantar em que fora homenageado na casa da

empresária Myriam Daueslberg, no rio. ao lado,

otaviano Costa e flávia alessandra. À dir., Maitê

Proença e tammy Di Calafiori

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Marília gabriela e o filho theodoro Cochrane

arnaldo Jabor

bárbara Paz

Paula lavigne e thalma de freitas

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