i.s.p.a. 17.12 - pierretap.com · pois já viveste bastante”. chateei-me com os filhos passivos,...

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I.S.P.A. 17.12.2010

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I.S.P.A. 17.12.2010

Processo de construção

do objecto de investigação

acerca da idade

e do envelhecimento

OBJECTO

Processo de construção do objecto de investigação

Envelhecimento

Corpo

(estrutura)

Envelhecimento

(processo)

Idade ou Identidade

(estado)

?

Pessoa

População

Corpo

(estrutura)

Envelhecimento

(processo)

Idade ou Identidade

(estado)

?

Contexto 1

(família)Contexto 2

(casal)

Contexto 3

(Lar de terceira idade)

Pessoa

População

OBJECTO

Problema

Processo de construção do objecto de investigação

SITUAÇÃO

PROBLEMÁTICA

SITUAÇÃO

OBJECTO

Hipóteses

Problema

Processo de construção do objecto de investigação

Compreensão

e

teorização do

problema.

PROBLEMÁTICA

SITUAÇÃO MÉTODO

OBJECTO

Hipóteses

Problema Técnica

Processo de construção do objecto de investigação

Intervenção

para

recolha de

dados

Intervenção

tipo IA*

para

ajudar a

resolução

do

problema

*investigação-accão

PROBLEMÁTICA

SITUAÇÃO

OBJECTO

Hipóteses

Problema

Processo de construção do objecto de investigação

Conjectural

PROBLEMÁTICA

MÉTODO

OBJECTO

Hipóteses

Técnica

Processo de construção do objecto de investigação

Especulativa

SITUAÇÃO MÉTODO

OBJECTO

Problema Técnica

Empírica

Processo de construção do objecto de investigação

SITUAÇÃO MÉTODO

OBJECTO

Hipóteses

Problema Técnica

Processo de construção do objecto de investigação

PROBLEMÁTICA

Contexto

Posições e

características

do investigadorObjectivos pessoais

Recursos

Condicionantes

Contexto

Problemática

Situação Método

Resultados

parciais

Processo de construção do objecto de investigação

Objecto

2. Definições do envelhecimento da população

e da pessoa

(Definições do objeto de investigação,

sua natureza e seus limites)

2a. Importa fazer a diferença entre a definição

objectiva do envelhecimento e a forma como cada

um desenvolve uma definição subjectiva do processo

de envelhecimento, através das suas implicações pessoais.

2b. O envelhecimento é um processo que

implica evolução e mudança,

no sentido de degradação.

O envelhecimento transforma um sujeito adulto

de boa saúde num indivíduo fragilizado e vulnerável.

2c. Não existe necessariamente uma associação

entre idade cronológica (longevidade)

e aspectos fisiológicos do envelhecimento.

Estes últimos estão associados a mecanismos intrínsecos

(genéticos, celulares, hormonais)

e extrínsecos

(condições ecológicas de vida e de trabalho,

clima, alimentação, habitação, higiène, etc.).

Os mecanismos intrínsecos são fortemente influenciados

pelos mecanismos extrínsecos

2d. O fim de vida, inelutável, tende a avançar,

uma vez que

75% dos óbitos acontecem depois dos 65 anos,

60% depois dos 75 anos

e 30% após os 85 anos

Neste sentido, as diferenças entre homens e

mulheres tendem a diminuir. Contudo, as

mulheres têm uma maior longevidade: 43% das

mulheres morrem depois dos 85 anos, contra

apenas 20% dos homens.

Uma Europa para todas as idades

Promover a prosperidade

e a solidariedade

entre gerações

« um novo paradigma da política em matéria de

envelhecimento».

Após a redacção do texto intitulado

“Uma Europa para todas as idades” (1999) comemorativo

do Ano Internacional das Pessoas Idosas, organizado pelas

Nações Unidas, uma conferência de 250 peritos propôs « um novo paradigma da política em matéria de envelhecimento».

O envelhecimento activo foi apresentado como uma estratégia

coerente que permitiria envelhecer bem nas sociedades

envelhecidas.

O envelhecimento activo implica que adaptemos o nosso modo

de vida à melhoria das condições de existência: aumentar a

longevidade, melhorar a saúde e os recursos materiais.

O envelhecimento activo é também aproveitar as ocasiões

resultantes da sua própria melhoria.

Este tipo de dados, quantitativos e colectivos, influenciam a

forma como as pessoas representam o seu próprio

envelhecimento e retardam os efeitos negativos.

Mas, a representação do envelhecimento não depende

apenas de dados factuais, de informações e de incitações

mediáticas ou peritas.

Ela depende da própria dinâmica da pessoa, da sua forma

de reagir aos acontecimentos e às perturbações fisiológicas,

relacionais e psicológicas. Todas as representações se

inscrevem efectivamente na dinâmica da conduta pessoal.

3. A conduta (pessoal e

colectiva) como complexidade

e o processo de personalização

A noção de conduta remete para a hipótese do carácter

organizado, estruturado e unificado da pessoa (Lagache, 1951).

A conduta não se pode limitar aos seus aspectos físicos

ou sociais.

O comportamento (movimentos, acções e palavras

perceptíveis exteriormente) faz parte do facto psicológico,

que compreende também a dinâmica motivacional interna, a

intenção, a tomada de consciência, a deliberação interna, etc…

Podemos dizer que a conduta é o conjunto organizado das

actividades comportamentais e mentais orientadas pelos

desejos, motivações, valores a defender e defesas a activar.

Assim, as convicções e as crenças, os fantasmas e os sonhos,

a linguagem interior, os sentimentos amorosos ou agressivos,

as avaliações mentais na actividade profissional são, desta

forma, operações psicológicas que permitem articular

as representações e as acções, o corpo e as comunicações

sociais.

Dinâmica da Conduta

ATITUDES

(Mundo psíquico, social,

do outro, de si

próprio…)

Rep. do

Envelhecimento,

do corpo, de si

Mobilização

VALORES ACÇÕES

NORMAS, REGRAS

MODELOS

PAPEIS, ESTATUTOS

PROJECTOS

REPRESENTAÇÕES

SANÇÕES

Legitimação

Controle

(Necessidades, pulsões,

desejos…)

Motivações

Auto-Estima

InformaçãoEnergia

Mas, autores como Meyerson (1948) e Malrieu (2003), mostraram

a importância das emoções, dos sentimentos e dos sistemas

de valores na emergência e funcionamento das representações

sócio-pessoais.

O primeiro cita Pirandello, que escreveu na sua

obra Six personnages en quête d’auteur: « Os factos são como

os sacos, se estão vazios não se aguentam em pé. Para que

um facto se ponha de pé e faça sentido, é necessário

enchê-lo dos motivos e dos sentimentos que o provocaram».

A conduta compreende precisamente tudo aquilo

que permite à pessoa atribuir sentido à sua situação, de legitimar

os seus próprios comportamentos em função dos valores que

defende e dos projectos que desenvolve.

PRESENTE

actor

Dispositivo situação

Passado

Futuro

A dinâmica pessoal

Disposições

Passado

Futuro

Presente

Adaptação

Afirmar

uma identidade

Construir

projectos

Integrar-se

socialmente

Fazer face

ao stress

Ancoragem

Abertura

Empenho

A dinâmica pessoal

Ancoragem

Abertura Adaptação

Legitimação

Orientação

Identisação Acção

Anticipação

Controle

Dar sentido e valor

Empenho

Afirmar

uma identidade

Integrar-se

socialmente

Construir

projectos

Fazer face

ao stress

Reconhecimento

4. Relato de vida

A representação do

envelhecimento

e um relato de vida :

Jean (João) (84 anos)

O relato de vida, que importa não confundir

com história de vida, permite captar melhor a forma

como o envelhecimentoé confrontado,

pelo próprio indivíduo, com as atitudes habituais,

os acontecimentos que interferem na vida quotidiana.

Confunde-se frequentemente relato de vida com história de vida.

O relato de vida limita-se à forma como o indivíduo constrói a sua

identidade narrativa (Ricoeur, 1990).

A noção de história de vida implica a confrontação de testemunhos,

o cruzamento de diversos relatos acerca do indivíduo sobre o qual se reconstrói a história.

De seguida, apresentamos as respostas de

Jean (João), reformado,

ex-representante comercial de

equipamentos industriais, 84 anos.

Relato de vida de Jean (84 anos)

A sua mulher, que se encontra em absoluto

estado de dependência e que perdeu a consciência,

reside num centro especializado.

Jean vai visitá-la frequentemente.

Têm dois filhos quinquagenários, casados,

com um filho cada.

Jean vive sozinho na sua casa

desde há alguns anos.

Tem problemas cardíacos (pacemaker) que não têm

cura.

A entrevista teve lugar num café que

frequenta regularmente.

Relato de vida de Jean (84 anos)

Idade subjectiva:

“ 65 anos. Sinto-me sempre jovem,

devido ao meu dinamismo e ao meu humor. 65 anos é antes da reforma.

O dinamismo: estou sempre a fazer alguma coisa,

a encontrar-me com outras pessoas.

Sinto necessidade de me relacionar com os outros…

O humor: o meu humor foi sempre elevado,

mesmo nos momentos mais difíceis… e isso não mudou.

Este Inverno estive várias vezes hospitalizado,

mas andava sempre bem disposto: sorria, não me queixava.

Os funcionários do hospital gostavam muito disso e diziam que eu era formidável.

Sou sempre positivo.

São os meus genes, mas não me considero verdadeiramente em risco de morte..

mesmo com as perfurações, conseguia andar.

Não me deixo ir abaixo. Recuso enfraquecer.

Para manter o humor, é necessário conviver com os outros”.

Relato de vida de Jean (84 anos)

Efeitos percebidos do envelhecimento sobre a auto-imagem:

Tenho uma boa auto-imagem, à excepção do meu rápido emagrecimento.

Não ficaria nu à frente de uma mulher.

Sinto-me psicologicamente (graças aos meus relacionamentos)

e intelectualmente em forma (devido à conversação, à leitura, à bolsa…).

Sou autónomo e faço tudo calmamente, mas já não faço projectos:

vivo um dia de cada vez, conduzo e viajo um pouco.

Na minha idade, algumas pessoas são incontinentes.

Sexualmente, sinto a falta de já não poder fazer amor.

Não me ressinto de não fazer amor. Daria a minha carcaça pelo coração.

O que eu queria era uma troca física de carinho, sem mais.

Mas, fazer uma mulher de 70-75 anos, não muito degradada,

compreender isso é muito difícil.

Relato de vida de Jean (84 anos)

Ela não se contentaria com isso. Elas querem uma penetração sexual.

Tentei várias vezes, mas foi sempre um fiasco.

Os casais que fazem amor aos 80 anos são excepções.

Aos 56 anos, sentia-me atraído por todas as mulheres… até por uma mosca!

(risos).

Aos 80, tive de aceitar não seduzir mais as mulheres e não fazer amor,

devido ao meu estado geral.

Tinha demasiado medo de passar por imbecil!

A vida ideal para mim seria ter uma companheira com quem falar e sair,

mas acabaria por lhe encontrar só defeitos.

Relato de vida de Jean (84 anos)

Um homem tem menos preconceitos que uma mulher.

Um companheiro homem seria mais cool, menos exigente que uma mulher,

que não para e passa uma hora ao espelho.

Por último, tornei-me mais moderado depois dos 65 anos, na reforma.

Já não aceito grandes desafios e viver sozinho tornou-se um hábito.

Gostava do risco e isso fazia com que não tivesse medo de nada.

A morte é inevitável. Isso não me preocupa.

Relato de vida de Jean (84 anos)

Efeitos percebidos do envelhecimento sobre a

imagem que os outros têm de nós:

Tenho uma amiga de 77 anos a quem o filho disse “podes morrer,

pois já viveste bastante”. Chateei-me com os filhos passivos, sem dinamismo…

e a mulher, e a filha. Sei virar a página.

Os filhos esperam, por vezes, que os ajude financeiramente,

mesmo quando não têm necessidade.

Penso verdadeiramente que com o envelhecimento

é preciso viver para si próprio, viver o presente, o tempo actual.

O meu filho diz-me que eu sou um “cabeça dura”,

mas eu sempre fui assim e isso ajuda-me a envelhecer; não me anulei.

Relato de vida de Jean (84 anos)

O facto de ter tido uma vida muito agitada, de ter andado na guerra,

de ter estado na marinha, de ter feito contrabando… fez com que eu, até à reforma,

lançasse permanentemente a mim próprio desafios.

Este aspecto ajuda-me a envelhecer.

Com a minha filha “adoptiva”, que tem a idade dos meus filhos, falo sobre tudo,

ao contrário do que acontece com os outros.

Ele espera conselhos meus. Já não tem o seu pai verdadeiro,

que era meu amigo, e considera-me como um pai,

por quem tem afecto e em quem confia.

Falamos sobre tudo, mesmo das coisas mais íntimas.

É uma verdadeira amiga e não uma filha, de facto.

Para ela estou disponível.

Relato de vida de Jean (84 anos)

Experiência do envelhecimento: aspectos positivos

O envelhecimento não trás nada de positivo.

Com a minha filha adoptiva posso-lhe levantar a moral, escutá-la,

fazê-la rir com o meu sentido de humor para a descontrair, ser seu confidente.

Sinto-a sensível, ligada afectivamente. Temos afinidades.

Não sei se o envelhecimento serve para alguma coisa no meio disto tudo.

Com a morte do seu pai, que eu próprio lhe anunciei, tomei o seu lugar.

Mas conhecemo-nos há mais de 15 anos. É uma relação de confiança.

Sinto-me disponível para ouvir os outros.

No lar (onde vive a minha mulher), sou o confidente dos funcionários.

Sei virar as páginas, guardar apenas o que é bom, aproveitar o presente, cada instante.

Relato de vida de Jean (84 anos)

Experiência do envelhecimento: aspectos negativos

Não poder mais fazer amor e não um relacionamento com uma mulher

baseado no carinho. No dia em que nos tornarmos deficientes,

o envelhecimento é terrível.

No lar, os funcionários não têm tempo para conviver.

Não há contacto humano. É-se um número, é-se considerado um objecto.

O ideal seria permanecer na sua própria casa e ter uma senhora

que nos fizesse companhia”.

Relato de vida de Jean (84 anos)

Metodologia

Técnicas de análise de relatos de vida

Exemplo A.L.C.E.S.T.E.

Programa criado por Max Reinert

“Análise lexical dos contextos”

(existe em português)

4. Alguns exemplos da evolução

dos comportamentos ou das atitudes

em função da idade

4. 1. Avaliação subjectiva da saude

Avaliação Subjectiva da Saúde

9,249

10,92

13

15,54

15,115,31

14,04

12,8

11,36

8

9

10

11

12

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16

18-23 24 - 27 28 - 31 32 - 35 36 - 40 41 - 46 47 - 51 52 - 58 59 - 68 69 e +

Idades

Sc

ore

s d

a A

va

lia

çã

o S

ub

jec

tiv

a d

a S

de

Avaliação Subjectiva da Saúde Vs Estatuto

7

8

9

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12

13

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18-23 24 - 27 28 - 31 32 - 35 36 - 40 41 - 46 47 - 51 52 - 58 59 - 68 69 e +

Idades

Sco

res d

a A

vali

ão

Su

bje

cti

va d

a

Saú

de

Precário

Não Precário

7

8

9

10

11

12

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15

16

17

18-23 24 - 27 28 - 31 32 - 35 36 - 40 41 - 46 47 - 51 52 - 58 59 - 68 69 e +

Idades

Sc

ore

s d

a A

va

lia

ção

Su

bje

cti

va

da

Sa

úd

e

Exame Normal

Patologia Crónica

Patologia Transitória

8

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17

18-23 24 - 27 28 - 31 32 - 35 36 - 40 41 - 46 47 - 51 52 - 58 59 - 68 69 e +Idades

Sco

res d

a A

vali

ação

Su

bje

cti

va d

a S

de

Feminino

Masculino

4. 2. Auto-depreciação

Auto-depreciação

12

13

14

15

16

18-23 ans 24 - 27 ans 28 - 31 ans 32 - 35 ans 36 - 40 ans 41 - 46 ans 47 - 51 ans 52 - 58 ans 59 - 68 ans 69 ans et +

Idades

Sc

ore

da

au

to-d

ep

rec

iaç

ão

Auto-depreciação

10

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17

18 - 23 24 - 27 28 - 31 32 - 35 36 - 40 41 - 46 47 - 51 52 - 58 59 - 68 69 e +

Idades

Sco

res d

a a

uto

-dep

recia

ção

Mulheres

Homens

4. 3. Auto-estima

Evolução da autoestima ao longo da vida

pessoas

Auto-estima

0

1

2

3

4

5

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18-23 anos 24 - 27 anos 28 - 31 anos 32 - 35 anos 36 - 40 anos 41 - 46 anos 47 - 51 anos 52 - 58 anos 59 - 68 anos 69 anos e +

Idades

Sco

res d

a a

uto

-esti

ma

Mulheres

Homens

4. 4. Stress

Investigação franco-portuguesa (cf. Tap & Vasconcelos, 2004, 500 pessoas)

Stress by sex

26

28

30

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34

36

38

40

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44

46

16 - 23 24 - 27 28 - 33 34 - 38 39 - 43 44 - 47 48 - 52 53 - 58 59 - 65 66 - 85

Age

Sc

ore

s o

f s

tre

ss

Female

Male

Stress by countries

25

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37

39

41

43

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16 - 23 24 - 27 28 - 33 34 - 38 39 - 43 44 - 47 48 - 52 53 - 58 59 - 65 66 - 85

Age

Sc

ore

s o

f s

tre

ss

Portugal

France

Stress global

30

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34

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18-23 24 - 27 28 - 31 32 - 35 36 - 40 41 - 46 47 - 51 52 - 58 59 - 68 69 e +

Idades

Sc

ore

do

str

es

sInvestigação Coimbra, 2005 (448 pessoas)

Valores: exemplo

16

16,5

17

17,5

18

18,5

18-23 24 - 27 28 - 31 32 - 35 36 - 40 41 - 46 47 - 51 52 - 58 59 - 68 69 e +

idades

sco

res d

os v

alo

res

Saúde

Familia

Valores sócio-afectivos (dignidade, familia, amor, amizade)

54

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63

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18 - 23 24 - 27 28 - 31 32 - 35 36 - 40 41 - 46 47 - 51 52 - 58 59 - 68 69 e +

Idades

Sco

res d

os

valo

res s

ócio

-afe

cti

vo

s

Mulheres

Homens

16

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18-23 24 - 27 28 - 31 32 - 35 36 - 40 41 - 46 47 - 51 52 - 58 59 - 68 69 e +Ages

Sco

res P

rofe

ssio

nal V

alu

es Professional

values

Valores tradicionais :Religão, saude

Valores universais :Libertade, Justiça, Igualdade

Prazer

Valores Tradicionais et Universais

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18 - 23 24 - 27 28 - 31 32 - 35 36 - 40 41 - 46 47 - 51 52 - 58 59 - 68 69 e +

idades

sc

ore

s v

alo

res

Mulheres Trad

Homens Trad

Mulheres Univ

Homens Univ

4.5. Integração social

30

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35

18-23 24 - 27 28 - 31 32 - 35 36 - 40 41 - 46 47 - 51 52 - 58 59 - 68 69 e +

Ages

Sc

ore

s o

f G

lob

al

So

cia

l In

teg

rati

on

Social Integration

Integração Social

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18-23 24 - 27 28 - 31 32 - 35 36 - 40 41 - 46 47 - 51 52 - 58 59 - 68 69 e +

idades

sco

res d

a i

nte

gra

ção

so

cia

l

Precários

Não precários

Muito obrigado pela vossa atenção !