isonia timm muller

77
Gerenciamento De Riscos e Segurança Do Paciente Isonia Timm Muller [email protected] 051 33143352

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Gerenciamento

De Riscos e

Segurança

Do PacienteIsonia Timm Muller

[email protected]

051 33143352

Assistência Médico-Hospitalar:

• Hospital• Ambulatórios• Internação domiciliar

Educação e Pesquisa:

• Residência Médica• Pesquisa clínica• Cursos de formação e capacitação,• Pós-graduação

Responsabilidade social:

• Gestão Social • Desenvolvimento social

• Núcleo Mama Porto Alegre• Distrito de Saúde da Restinga•Atenção básica em saúde

Linhas de Atuação

Hospital Geral

Centro Cirúrgico e Recuperação,

Centro Obstétrico e Recuperação,

Emergência, CTIA, CTIP, CTINeo,

Unidades de Internação,

Centro de Litotripsia

Centro de Oncologia

Consultórios, Quimioterapia

e Radiologia

Centro de Cardiologia

Consultórios, Exames não-invasivos

e Angiografia

Centro de Diálise

Centro de Endoscopia

Oncologia

Cardiologia

Nossos Serviços

Diálise

• 33.000 m² de área de terreno

• 80.000 m² de área construída

• 1.807 colaboradores próprios

• 570 colaboradores de terceiros

• 3.700 médicos e odontólogos

• 255 leitos para internações

• 65 leitos em CTIs – 18 com pontos de

água tratada para hemodiálise

• 18 leitos na emergência

• 12 salas no centro cirúrgico

• 4 salas no centro obstétrico

• 28 leitos na recuperação cirúrgica

• 6 leitos na recuperação obstétrica

•4 leitos na recuperação cir pediátrica

Fonte:Marx,David. International Adverse Event Reporting. Conferência Internacional da JCI em Wiesbaden, Germany, 20047

Número de eventos por fatalidade8

1950 – a indústria aérea estava na coluna do alto risco. Com o uso de protocolos de segurança mudou este resultado.

A saúde poderá estar fazendo isso nos próximos 15 anos dependendo das medidas que serão introduzidas.

E a comunidade AINDA não tem conhecimento deste risco!!!!

9

Gravidade e Magnitude

4,6% dos Californianos hospitalizados tiveram evento adverso . Califórnia Medical Association, 1970.

3,7% dos pacientes hospitalizados em Nova York tiveram evento adverso sendo que 25% devido a negligência. (Neste estudo os pacientes deram depoimentos). Harvard Medical Practice Study, NY 1990.

2,9% dos pacientes hospitalizados foram vítimas de eventos adversos sendo 30% devido a negligência . Utah, Colorado.

10

Gravidade e Magnitudenos EEUU em 2006 10% pacientes internados sofreram evento prevenível.

1,4 milhão ao ano tiveram infecção hospitalar.

10.000 eventos adversos ao ano no M de Anderson.

2,3 a 7 quedas por 1000 paciente/dia , destes, 30% injúria e 4,8% considerado como evento grave.

Erros ativos e latentes ( Human Errors de James Reason)- efeito do queijo suíço.

Idosos: a queda é o principal fator de morte e incapacidade do paciente idoso.

Evento adverso em idoso hospitalizado foi a 5° causa de morte nos EEUU em 2006.

11

Gravidade e Magnitude

5% dos erros de medicação são atribuídos a abreviaturas.

Aumento de medicações poderosas – aumento de risco ao paciente.

11% adventos adversos evitáveis são atribuídos a comunicação.

Custos dobraram em 2007 em relação a 2006.

13

40 a 50 pacientes prejudicados por cada 100 admissões

6-10 danos relevantes

Source: IHI “Global Trigger Tool” Guiding Record Reviews

Os pacientes são prejudicados com que

freqüência por erro no cuidado?

14

Conceitos FonteDefinição Termo

Aurélio

Falconi

Irregularidade, anormalidade

Qualquer desvio das condições

normais da operação

Anomalias

ANVISA

Rede nacional de

hospitais para a notificação

de eventos adversos

relacionados ao uso de

produtos de saúde com vistas a

obter informação para

regularizar o mercado

(Farmaco-vigilânica,

Tecnovigilância, Infecção

Hospitalar, Hemovigilância)

Hospital

Sentinela

Conceitos

JCI (Joint Comission

International)

É um processo planejado e sistematizado

para reduzir ou eliminar a probabilidade

de risco técnico, financeiro e de imagem

institucional. É uma medida pró-ativa

Gerencia-

mento Risco

JCAHO (Joint Council on

Accreditation of Healthcare

Organizations)

Rutstein,1976

Ocorrência inesperada envolvendo

morte, injúria ou risco físico ou

psicológico. O evento é chamado assim

porque conduz a um alerta.

Ocorrência de uma doença, invalidez

ou morte desnecessária. Como

desnecessária o autor define as

condições que contam com tecnologia

médica suficiente para evitá-las.

Eventos

Sentinela

Harward Lesão causada por “medical practice” e

não pelo processo da doença base que

tanto prolonga o estado do paciente no

hospital.

Eventos

Adversos

Fonte Definição Termo

Gerenciamento de Risco - Conceito Processo planejado e sistematizado de reduzir

e/ou eliminar a probabilidade de perdas que podem ocorrer após um evento.

É um programa interdisciplinar que busca de forma pró-ativa a identificação, a avaliação e o tratamento de situação ou problema que pode gerar impacto negativo na qualidade do cuidado aos pacientes e pode causar perdas financeiras e/ou perdas à imagem da instituição e/ou profissional.

17

Programa de Gerenciamento de Risco

Hospital Moinhos de Vento

Objetivo geral :

Desenvolver cultura de interdisciplinaridade

e cooperação entre áreas assistenciais e

jurídica para construir resposta a demandas

atuais e futuras.

18

Programa de Gerenciamento de risco Hospital Moinhos de Vento

Objetivos específicos:

Encorajar cultura para lidar com a realidade das medidas legais quanto a responsabilidade dos profissionais e instituição.

Manter programa de qualidade da instituição:

programas assistenciais; protocolos; rotinas, registros.

Analisar casos, estabelecer indicadores;

Produzir prova pericial antecipada;

Produzir prova pericial em forma de contestação.19

Metas Programa de Gerenciamento de risco preconizado após 2000

Diminuir número de petições judiciais ao identificar e

acompanhar de imediato as anomalias, reações

adversas e os eventos adversos ( sistema de alarme

precoce).

Reduzir a frequência de lesões e acidentes evitáveis

que levam a ações judiciais através da manutenção ou

melhoria de qualidade dos cuidados.

Controlar os custos relacionados com ações judiciais

ao apontar os pontos problemáticos precocemente e

trabalhar com paciente e familia.

20

14

Cenário Externo

Intervenções do gerenciamento

C

A

U

S

A

S

C

O

N

S

E

Q

U

Ê

N

C

I

A

S

• Falhas

no

processo

• % Risco da

doença

• % Risco

tratamento

• Não

participação

no planejamento

e tomada de

decisão

• Ausência de

comprovação

reconhecida

legalmente

Leis Informação

acessívelInternet Mídia Situação econômica

do paciente/família

Prevenção

Qualidade

Comunicação

Informação

Registros

Tratamento

Gerenciamento anomalia, evento adverso e sentinela

Pesquisas de satisfação;

Programa da “Busca ativa”;

Produção antecipada da prova pericial;

Defesa de âmbito judicial: contestação, produção prova

pericial.

Processos cíveis por

resultados não

esperados;

Ações anulatórias de

débito;

Processos por dano

moral;

Imagem da instituição;

Imagem dos profissionais;

Alegações ações e

omissões configurando

negligência, imperícia ou

imprudência da equipe

contratada ou Corpo

Clínico Credenciado.

Paciente

Família

Cliente

Anomalias;

Eventos

adversos;

Eventos

sentinela.

?

Gerenciamento de Risco

Lesão

causada

Por

“medical

practice”

Evento risco

instalações

21

Gerenciamento e Segurança das Instalações

Segurança e

Proteção

Prédios

Terrenos

Equipamento

Perda

Destruição

Materiais

Perigosos

Radioativos

Resíduos

Outros

Gerenciamento

de Emergência

Epidemias

Desastres

Segurança

contra incêndio

Fogo

Fumaça

Equipamentos

Médicos

Seleção

Manutenção

Utilização

Sistemas

Utilitários

Eletricidade

Água

Pacientes

Familiares

Profissionais

Visitantes

Políticas e Rotinas22

Programas de origem ANAHP - Melhores

Práticas

Protocolos Acreditação -

Metas Internacionais

5 M vidas

OMS – Metas Internacionais

23

Iniciativas Mundiais

Manejo do infarto agudo do miocárdio

Manejo do acidente vascular cerebral

Prevenção eventos adversos drogas

Prevenção infecção CVC

Prevenção de úlceras de pressão

Prevenção Infecção em sítios cirúrgicos

Monitoramento de Pneumonia VM

Sistema de respostas rápidas

Segurança do Paciente

24

2005-2007 WHO e Centros Internacionais Colaboradores:

- ...identificar, avaliar, adaptar e disseminar soluções visando a segurança do paciente em diferentes cenários e países do mundo.

25

A Segurança do Paciente

• Organização Mundial de Saúde – OMS – resolução

55.18 de Maio de 2000, com objetivo de tornar a

segurança do paciente uma alta prioridade na agenda

de políticas dos países membros (www.who.org).

• The Joint Commission - EUA - 2006 - estabelece o

Programa Nacional de Metas para a Segurança do

Paciente (National Patient Safety Goals), onde se

definem 7 procedimentos para atenção especial dos

profissionais em sua execução.

(www.thejointcommission.org)

A Segurança do

Paciente

• Agência Nacional para Segurança do Paciente(National Patient Safety Agency) – Reino Unido – fundada em

Junho de 2000, estabelece áreas e procedimentos para

monitoramento e ações de melhoria de desempenho pelas

instituições de saúde (www.npsa.nhs.uk).

• Comissão Australiana para Segurança e

Qualidade na Assistência à Saúde (Australian

Commission on Safety and Quality in Healthcare) –criada em 2006, desenvolve ferramentas para apoiar as

instituições na identificação e monitoramento de eventos

adversos. (www.safetyandquality.org)

O Erro Humano

Exemplos:

má prática, orientação/treinamento inadequados,

falta de comunicação entre profissionais,

não obediência à protocolos.

•Segundo levantamentos e estudos internacionais jádisponíveis, a maioria dos erros cometidos durante aassistência a pacientes, é causado por falha humana.

532 cirurgias em partes ou pacientes errados

522 suicídios

494 complicações pós-operatórias

387 eventos relacionados com erros de medicação

303 eventos relacionados com demora no atendimentos

224 quedas de pacientes

153 mortes por contenção de pacientes

141 assaltos / estupros / homicídios

125 injúrias / mortes perinatais

100 eventos relacionados com transfusão

86 eventos relacionados com infecção

72 mortes após fugas / evasão

68 incêndios

66 eventos relacionados com anestesia

512 “outros”

Eventos Sentinela revistos pela The Joint Commission - EUA

Janeiro de 1995 até Dezembro de 2006 = 4.074

www.thejointcommission.org

Análise das Causas

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Cultura Organizacional

Planejamento do Cuidado

Continuidade do Cuidado

Liderança

Segurança do Ambiente

Conformidade com procedimentos

Competências / Qualificações

Disponibilidade de Informações

Equipe

Avaliação do Paciente

Treinamento Inicial

Comunicação

(Todas as categorias; Jan-1995 - Dez/2006)

4074 eventos

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Cultura Organizacional

Planejamento do cuidado

Continuidade do Cuidado

Liderança

Segurança do Ambiente

Conformidades com procedimentos

Competências / Qualificação

Disponibilidade de Informação

Equipe

Avaliação do paciente

Treinamento inicial

Comunicação

(Jan-1995 - Dez/2006)

Análise das Causas

Erros de Medicação

387 eventos

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Cultura Organizacional

Planejamento do Cuidado

Continuidade do Cuidado

Liderança

Segurança do Ambiente

Conformidade com procedimentos

Competências / Qualificação

Disponibilidade da Informação

Equipe

Avaliação do Paciente

Treinamento Inicial

Comunicação

(Jan-1995 – Dez/2006)

532 eventos

Análise das Causas

Cirurgias em Partes ou Pacientes

Errados

www.jcipatientsafety.org

1. Identificar os pacientes corretamente

2. Melhorar a comunicação efetiva (prescrições/exames

diagnósticos)

3. Melhorar a segurança para medicamentos de risco

4. Eliminar cirurgias em membros ou pacientes errados

5. Reduzir o risco de adquirir infecções

6. Reduzir o risco de lesões decorrentes de quedas

6 Metas Internacionais voltados a Segurança do Paciente

Instituições Acreditadas

33

Metas Internacionais para Segurança do

Paciente

Identificar os pacientes corretamente

* Protocolo 1 – use ao menos 2 métodos para

identificar o paciente quando administra

medicamentos, sangue ou hemoderivados; coleta

exames laboratoriais ou presta qualquer outro

tratamento ou procedimento. O número do quarto

do paciente não pode ser usado para identificá-lo.

34

Metas Internacionais para Segurança do

Paciente

Melhorar a comunicação efetiva

* Protocolo 2 – implemente um

processo/procedimento para atender prescrições

verbais ou por telefone ou para relatar um

resultado de exame, que requeira uma verificação

de “leia de volta” (read back) completa da

prescrição ou resultado do exame pela pessoa que

recebe a informação.

36

Metas Internacionais para Segurança do

Paciente

Melhorar a segurança dos medicamentos de

alto risco

* Protocolo 3 – remova concentrados

eletrolíticos (incluindo, mas não limitado a, cloreto

de potássio, cloreto de sódio > 0,9%) das

unidades de cuidado ao paciente.

37

Metas Internacionais para Segurança do

Paciente

Eliminar procedimentos cirúrgicos no paciente ou no membro/local errado

* Protocolo 4 – use um check list, incluindo uma pré-conferência,

imediatamente antes do início do procedimento cirúrgico, para assegurar que

seja o paciente correto, o procedimento e o local.

Nota: as instituições podem considerar o acesso ao Protocolo Universal para

Prevenção de procedimentos cirúrgicos da The Joint Commission.

* Protocolo 5 – desenvolva um processo ou check list para verificar se

todos os documentos e equipamentos necessários ao procedimento estão à

mão, são os corretos e funcionando apropriadamente antes do início da

cirurgia.

* Protocolo 6 – marque o local preciso onde a cirurgia será realizada. Use

um tipo compreensível de marca e envolva o paciente neste procedimento.

41

8

Metas Internacionais para

Segurança do Paciente

Reduzir o risco de adquirir infecções

* Protocolo 7 – esteja em conformidade com as

publicações atualizadas, de acordo com a evidência científica, de protocolos de lavagem das mãos.

Nota: Leva-se em conta que nem todos os países têm CDC

(Centers for Disease Control and Prevention) ou podem nãoconsiderar as diretrizes do CDC norteamericano.

43

Metas Internacionais para Segurança do

Paciente

Reduzir o risco de lesões decorrentes de quedas

* Protocolo 8 – avalie e periodicamente re avalie o

risco de queda de cada paciente, incluindo o riscopotencial associado com a medicação utilizada pelopaciente, e aja para diminuir ou eliminar qualquerrisco identificado.

44

Padronização

Padronização

Construção de informações

Coleta de informações on line

Inconformidade

de processo

Evento

adverso

Ação

Informação

Dados

Tratamento Anomalias

Contexto

Análise

Decisão

Conhecimento

53

Gerenciando eventos

Captar a anomalia (dados) Gerenciar a anomalia - fazer o caminho crítico do

evento no processo; Revisar o processo / constituir barreiras para

impedir os eventos; Constituir medidas nas etapas críticas dos

processos; Cuidar das pessoas – trabalhar a não punição; Treinar Padronizar; Acompanhar com indicadores.

54

Gestão das pessoas envolvidas em evento adverso - PDCA

O que Tratamento

Praticou evento adverso investigação -

porquê...porquê...porquê....

Fazer o caminho crítico

Revisão conhecimento e habilidades. Identificação necessidades

Treinamento. Desenvolvimento

Acompanhamento funcional. Acompanhamento

Avaliação do aprendizado e aplicação. Avaliação

Acompanhamento funcional. Acompanhamento e definição metas

Acompanhamento específico para

reincidentes

Acompanhamento, definição de metas,

tomada de decisão.

Síndrome do queijo suíço

Inconformidade

Evento

adverso

Inconformidade repetida em

diversas etapas do processo

Barreiras

56

Oportunidades / estratégias:1. Informação

Prontuário / Registros

Consentimento informado:

Troca de informações entre médico e paciente,

Explanação tratamento, riscos, benefícios, resultados,

alternativas,

Entendimento do paciente/ aceitação,

Autorização formal.

Cultura de transparência – nos relatos de eventos com pacientes, visitantes e instituição.

57

Oportunidades / estratégias2. Qualidade técnica- Segurança

Praticar a melhor assistência integral – documentar

a assistência prestada conforme normas e padrões

do Programa de Qualidade adotado.

Protocolos e rotinas.

Registro de eventos adversos: informações devem

basear programa de prevenção, treinamento e

aprimoramento técnico-assistencial.

Problemas legais: documentação e comunicação.

Produção de provas.58

Oportunidades/estratégias3. Pós evento adverso / sentinela

1. Assistir o paciente

2. Acompanhar paciente e família

3. Acompanhar a equipe

4. Registrar – registros prontuário clínico e administrativo.

5. Preparar relatórios.59

Pós evento adverso

Registros (ônus da prova)

Designar o mais envolvido e reconhecido membro da equipe para registrar declaração do evento do paciente;

Registrar o fato, plano, tratamento, acompanhamento e resposta do paciente;

Evitar escrever informações não relacionadas ao cuidado ou outras providências;

Registros fora do tempo padrão - Registrar dados com data atual em que está escrevendo, referindo a data e a hora da ocorrência;

Ter cuidado com registros como apelos que sirvam a si próprio, especialmente para justificar as suas ações. Pode dar impressão de culpa.

Não escrever para seu par e sim entre profissionais.

60

O que não deve ser registrado Problemas da equipe – devem ser registros fora do

prontuário.

Conflitos da equipe: disputas entre profissionais, dúvidas sobre tratamento ou profissionais, comportamentos.

Não mencionar relatos de incidentes.

Não utilize palavras associadas a erros: “por engano”, “acidentalmente”, “enganado”, “de alguma forma”...

Não coloque nome de um segundo paciente.

Não documente conversas casuais com colegas.

61

Registros adequados Restringir-se aos fatos;

Evitar usar rótulos ( parece fora do ar, comportamento estranho..). Objetividade aumenta credibilidade jurídica;

Seja específico – fatos de maneira clara e concisa, quantificando a informação. ( ? Muito, pouco, adequado, normal...)

Use linguagem neutra.

Elimine adjetivações tendenciosas.

Mantenha prontuário intacto – não retirar documentos, manchas, rasuras, alterações posteriores, espaços não inutilizado....

62

Causas do evento adverso

Inconformidades/erros repetidos no processo - Síndrome do queijo suíço;

Ausência de crítica em etapas do processo - conhecimento, atenção, percepção, checagem, avaliação;

Condições ambientais – área de trabalho, organização do grupo, padronização do trabalho, etc....

63

Evento, como reduzir perdas?As providências tomadas posterior a evento ou acidente;

A eficiência e eficácia das providências

dependem da rapidez em responder e da experiência dos profissionais em gerenciamento

de risco treinados no hospital.

O paciente/família compreende o evento mas

não aceita o descaso e o abandono.64

Porque evolui para processo cível ou ético?

Percepção do paciente / família do direito descumprido

Resultado não esperado;

Oportunidade econômica a partir da fragilidade do gerenciamento de risco dos profissionais e/ou instituição.

65

Direitos do paciente

Informação: claras, compreensíveis a sua

condição cultural

1. Informações Administrativas: tabelas de preços,

contas analíticas, coberturas;

2. Informações Clínicas: Diagnóstico e tratamento;

Patologias; Prognóstico; Resultados;

Consentir ou recusar: livre, voluntária e

esclarecida com adequada informação, Revogar

Consentimento anterior até onde lhe permite a lei.

Não sofrer discriminação;

66

“ quem não mede

não controla,

quem não

controla,

não gerencia ”

IMPORTÂNCIA das

MEDIDAS

Juran, Falconi67

Indicadores

“ São uma medida de desempenho de funções, sistemas ou processos ao longo do tempo ou um valor estatístico que indica a condição ou o desempenho de um processo ou a realização de um resultado ao longo do tempo”.

Fonte: Manual Acreditação CBA/JCI 2003

68

Como escolher os eventos para monitorar?

Registrar todas as ocorrências que “fogem”

dos padrões estabelecidos;

Classificar por grau de importância e/ou

magnitude, viabilidade de coleta;

Selecionar eventos com repercussões graves

para estudo metodológico e ação direta;

69

Trabalhado

como índice

de melhoria de

processo

Tratados um a

um, por

evento, com

estudo de caso

Eventos e indicadores

Eventos Adversos Erros de medicação

Úlcera de pressão

Queda de paciente em UI

Reações transfusionais

Eventos Sentinela Morte Materna

Erro medicações críticas

Erro de cirurgia: local ou paciente

Queda paciente em CTIs e Centro Cirúrgico

CTI – Centro de Tratamento Intensivo

UI – Unidade de Internação

Eventos: identificados, classificados e tratados

70

Erro de medicação

248

756 756

384

266

307

205

238

154

0

100

200

300

400

500

600

700

800

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007N° erros de administração no período

Programa

captaçãoPDCA

protocolos/

rotinas

Treinamento

Por densidade

Eventos e

Medicações

críticas

1.Implementação

farmácia clínica

2.Gerenciar

Medicações Alta

vigilância

2008

72

Lesão de pele

9 9

13

1

3

2

0

2

4

6

8

10

12

14

2002 2003 2004 2005 2006 2007

N° de pacientes com lesões desenvolvidas após 48h de internação no

período

Captação de

informação

Início

Protocolo

prevenção

Identificação

risco

Protocolo de

captação e

tratamento

2008

73

QuedasProtocolo

Captação

E

tratamento

0.13

0.12

0.06

0.016

0.156

0.127

0.08

0.092

0.083

0.056

0

0.02

0.04

0.06

0.08

0.1

0.12

0.14

0.16

0.18

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Captação

espontânea

Protocolo

prevençãoIdentificação

e gerenciamento

Risco potencial

2008

74

PADRONIZAÇÃOPara que não volte a

ocorrer

ok?

PLANO DE AÇÃO

ESTRATIFICAR O

DESVIOOnde ocorre Onde

ocorre

Problema

A E C B

Estratificação

Estratificação

DÓNDE NO SE CUMPLIÓ LA META

ANÁLISE DAS CAUSASPor que Ocorre

POR QUÉ ?????????????

POR QUÉ ?????????????

POR QUÉ ?????????????

POR QUÉ ?????????????

POR QUÉ????????????POR QUÉ????????????

CAUSA FUNDAMENTALCAUSA FUNDAMENTALCAUSA FUNDAMENTALCAUSA FUNDAMENTAL

PROBLEMA

CAUSAS

PDCA de Eventos

Conclusão

O gerenciamento de risco da Instituição traz transparência aos pacientes/médicos/comunidade da assistência prestada e evidencia a responsabilidade da Instituição e de toda a cadeia de profissionais envolvidos.

A gestão de risco tem como premissa de resultado, assegurar assistência livre de danos decorrentes de imperícia, negligência e imprudência. Isto é um direito legítimo do paciente, garantido pelos códigos de ética das profissões da área da saúde.

Imperito – incompetente,

Imprudente – falta de prudência

Negligente- desleixado

Aurélio76

“Se eu pudesse deixar um presente para você,

deixaria aceso o sentimento de amar a vida dos seres

humanos.

A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo

tempo afora.

Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais

se repetissem.

A capacidade de escolher novos rumos.

Deixaria para você, se pudesse,

O respeito àquilo que é indispensável:

Além do pão, o trabalho.

Além do trabalho, a ação,

E, tudo mais faltasse, um segredo:

O de buscar dentro de si mesmo a resposta e a força

para sempre encontrar uma saída”.

Gandhi

77

Referências

JOINT COMMISSION RESOURCES. Sentinel Events. Oakbrook Terrace, Ilinois, Joint Commission Resources, 2005

INSTITUTE OF MEDICINE. To err is Human: Building a Safer Health System. Washington, DC. National Academy Press, 2000

JOINT COMMISSION RESOURCES. Campaign to Save 100.000 lives. Joint Commission Perspectives on Patient Safety,2005

Commission on Accreditation of Helthcare Organizations –www.jcaho.org

www.ihi.org/ihi/programs/campaign

Manual Internacional de padrões de Acreditação Hospitalar,

Consórcio Brasileiro de Acreditação de Sistemas e Serviços de

Saúde, RJ, Jan 2003.

81

Parque Moinhos de Vento

Porto Alegre/RS

Obrigada pela atençã[email protected]