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Projeto ABNT NBR 1408 2 Terceira edição ??.??.200? Válida a partir de ??.??.200? Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas Execução do substrato-padrão e aplicação de argamassa para ensaios Dry-set Portland cement mortars Preparation of a standard subsurface, mix and application of fresh mortar

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Page 1: ISO/IEC TC /SC N - Sinaprocim/Sinprocim B… · Web viewA ABNT NBR 14082 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-18), pela Comissão de Estudo

Projeto ABNT NBR 14082Terceira edição

??.??.200?

Válida a partir de??.??.200?

Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicasExecução do substrato-padrão e aplicação de argamassa para ensaiosDry-set Portland cement mortars – Preparation of a standard subsurface, mix and application of fresh mortar

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ABNT NBR 15185:2004

PrefácioA Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

A ABNT NBR 14082 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-18), pela Comissão de Estudo de Argamassa Colante (CE-18:406.04). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 04, de 30.04.2004, com o número Projeto NBR 14082:200?.

Esta Norma contém os anexos A a C, de caráter normativo.

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 14082:2004), a qual foi tecnicamente revisada.

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NORMA BRASILEIRA Projeto ABNT NBR 14082:200? 14082:2004

Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas – Execução do substrato-padrão e aplicação de argamassa para ensaios

1 Objetivo

Esta Norma fixa os procedimentos para execução e caracterização do substrato-padrão e para aplicação da argamassa colante industrializada para os ensaios de tempo em aberto, resistência de aderência à tração e deslizamento.

2 Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir.A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

ABNT NBR 5733:1991 – Cimento Portiland de alta resistência inicial – Especificação

ABNT NBR 7211:1983 – Agregado para concreto – Especificação

ABNT NBR 14081:2004 – Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas – Requisitos

ABNT NBR 14085:2004 – Argamassa colante industrializada para assentamento de placas de cerâmica - Determinação do deslizamento

3 Aparelhagem

3.1 Balança

Deve apresentar no mínimo uma resolução de 0,1 g.

3.2 Misturador mecânico

O misturador mecânico deve estar de acordo com a ABNT NBR NM 43 (verificar a compatibilidade do procedimento).

consta de uma cuba de aço inoxidável com capacidade de aproximadamente 5 L e de uma pá de metal que gira em torno de si mesma e em movimento planetário. As dimensões da cuba e da pá estão mostradas no anexo A.

O misturador deve funcionar como indicado na tabela 1.

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Tabela 1 — Ajustes do misturador mecânico para o preparo em laboratório de argamassas colantes industrializadas

Velocidade Rotação em torno do eixorpm

Movimento planetáriorpm

Baixa 140 ± 5 62 ± 5

3.3 Desempenadeira metálica denteada

Desempenadeira retangular de chapa de aço, com dois lados adjacentes lisos e os demais denteados. Os dentes devem ter largura e altura de aproximadamente 6 mm e estar separados entre si à distância de aproximadamente 6 mm. (consultar fabricantes de desempenadeira para definir a tolerância)

3.4 Cronômetro

Cronômetro com resolução de 1 s.

3.5 Anemometro

Anemometro de filamento com resolução de 0,01 m/s.

3.6 Acessórios diversos de laboratório

4 Amostragem

A argamassa colante industrializada deve ser amostrada conforme seção 11 da ABNT NBR 14081:2004 e homogeneizada antes do início dos ensaios.

5 Condições ambientais do laboratório

5.1 No período da aplicação

O laboratório deve apresentar temperatura do ar de (23 2)°C, umidade relativa do ar de (60 ± 2)%, sem presença de vento; sugere-se que portas e janelas permaneçam fechadas e que seja minimizada a insuflação de ar pela colocação de feltros nas saídas dos dutos, podendo ser monitorado por anemômetro que indique velocidade de vento máxima de 0,05m/s. (verificar as outras normas)

5.2 No período de cura

A umidade relativa deve ser de (60 ± 4)%. Temperatura e vento devem ser como estabelecidos em 5.1.

6 Preparo da argamassa colante

6.1 No preparo das argamassas colantes para os ensaios físicos e mecânicos, a mistura do material anidro com a água deve ser realizada da seguinte maneira:

a) os materiais e a aparelhagem devem permanecer no laboratório durante pelo menos 12 h antes do início dos ensaios, com exceção do substrato-padrão;

b) antes do início dos ensaios, transferir o conteúdo total de argamassa colante para um saco plástico maior, limpo, seco e resistente, fechar a boca do saco, evitando a saída de ar, e agitar energicamente, por 3 min aproximadamente, para dispersar os aglomerados. Aguardar aproximadamente 2 min após a agitação para a execução dos ensaios;

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c) pesar 2,5 kg de argamassa colante, com aproximação ao 0,001 kg mais próximo;

d) pesar a massa de água de amassamento de acordo com as indicações do fabricante, aproximado à 0,001 kg. A água deve estar com temperatura igual à (23 2)°C;

e) verter a água no recipiente de mistura;

f) colocar o material seco sobre o líquido, de modo contínuo, dentro de um período de 30 s, e acionar o misturador na velocidade baixa;

g) misturar por 30 s e desligar o misturador;

h) raspar toda a superfície interna do recipiente e da pá e reunificar a massa em um intervalo de 60 s;

i) misturar por mais 60 s na velocidade baixa.

6.2 Deixar o material em maturação, coberto por pano úmido, durante intervalo de tempo especificado pelo fabricante. Caso não haja essa informação, adotar 15 min. Em seguida, ligar o equipamento e misturar na velocidade baixa por 15 s.

7 Substrato-padrão para ensaios de aderência, tempo em aberto e deslizamento

7.1 O substrato-padrão deve ter uma espessura mínima de 20 mm e dimensões mínimas de 25 cm x 50 cm, de modo que as placas cerâmicas de cada série completa de ensaio caibam em um mesmo substrato.

7.2 A execução do substrato-padrão deve ser procedida conforme anexo B. As características que ele deve apresentar aos 28 dias de idade estão no anexo C.

8 Aplicação da argamassa colante em cordões sobre o substrato-padrão

8.1 O intervalo máximo para aplicação da argamassa deve ser de 15 min a contar do término da mistura. Durante este período o recipiente com a argamassa deve permanecer coberto com pano úmido.

8.2 O substrato-padrão deve permanecer pelo menos 48 h em condições ambientais de laboratório(seção 5), estar livre de qualquer partícula solta e isento de manchas de óleo, tintas, gordura ou outras condições que prejudiquem a aderência.

8.3 Aplicação:

a) colocar porções de argamassa sobre a face desempenada do substrato. Estendê-las com o lado liso da desempenadeira, num movimento de vaivém, apoiado firmente sobre a superfície. Retirar e descartar o excesso de argamassa retido na desempenadeira, conforme figura 1;

b) colocar novas porções de argamassa sobre o substrato já imprimado, e estendê-la com o lado liso desempenadeira num movimento de vaivém de modo que forme uma camada uniforme, com espessura suficiente para a conformação dos cordões, conforme figura 2;

c) com o lado denteado da desempenadeira apoiado firmemente sobre o substrato, num único movimento, formar cordões com altura de (5 ± 0,5) mm no sentido longitudinal do substrato. Para a realização do ensaio de deslizamento conforme ABNT NBR 14085, os cordões devem ser formados no sentido transversal.

d) deve ser realizada a verificação da altura dos cordões de argamassa após a aplicação da mesma sobre o substrato em 3 pontos aleatórios da região central da argamassa aplicada.

NOTA 1 Se esta condição não for atingida na primeira passada, proceder imediatamente à regularização da camada de argamassa e passar novamente a desempenadeira denteada da maneira indicada, mudando a velocidade de deslocamento ou o ângulo de inclinação da desempenadeira.

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Nota 2: Não colocar fita adesiva sobre o substrato, além do previsto no próprio método de ensaio (isto é, o uso de qualquer fita sobre o substrato só é permitido no ensaio de deslizamento).

Nota 3: A desempenadeira dentada deverá ficar encostada na superfície do substrato e posteriormente arrastada para a aplicação da argamassa colante e conseqüente formação dos cordões (aplicar força na desempenadeira de forma a ouvir o ruído do arraste dos dentes da desempenadeira sobre o substrato).

Figura 1 – Imprimação do substrato.

Figura 2 – Aplicação da argamassa no substrato.

Se necessário colocar um pouco mais de argamassa antes de passar a desempenadeira denteada.Lado liso da desempenadeira

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Anexo A(normativo)

Características do misturador mecânicoDimensões em milímetros

Figura A.1 — Misturador mecânico de argamassa

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Anexo B(normativo)

Procedimentos de execução do substrato-padrão

B.1 Materiais

B.1.1 Armadura em forma de tela eletrossoldada, com diâmetro mínimo de 2,5 mm e espaçamento entre fios de no máximo 5,0 cm, cortada nas dimensões aproximadas de 24 cm x 49 cm.

B.1.2 Cimento Portland do tipo CPV ARI (ABNT NBR 5733).

B.1.3 Agregados que devem cumprir as seguintes prescrições da ABNT NBR 7211 areia zona 3 (três) e agregado graúdo graduação 0 (zero).

B.1.4 Desmoldante ou óleo lubrificante de baixa viscosidade.

B.2 Aparelhagem

B.2.1 Balança com resolução mínima de 20 g.

B.2.2 Betoneira.

B.2.3 Mesa vibratória.

B.2.4 Formas confeccionadas em material rígido não absorvente, de no mínimo 2 mm de espessura, com as seguintes dimensões internas aproximadas: 20 mm x 250 mm x 500 mm. As paredes podem ser levemente inclinadas para facilitar a desforma.

B.2.5 Acessórios diversos, tais como régua metálica, concha metálica, colher de pedreiro, desempenadeira de madeira, recipientes para pesagens de materiais, espátula, pincel, estopa e pá.

B.3 Execução

O concreto para o substrato-padrão deve ser executado com cimento, areia e agregado graúdo, com relação água/cimento de 0,45 a 0,50 e consumo mínimo de cimento de 400 kg/m3. Como traço indicativo (em massa seca) é sugerido 1:2,6:1,3 (cimento:areia:agregado graúdo).

B.3.1 A umidade dos agregados deve ser determinada com a finalidade de serem procedidos ajustes no traço.

B.3.2 O concreto deve ser preparado da seguinte maneira:

a) colocar o agregado graúdo e a água na betoneira;

b) ligar a betoneira por aproximadamente 10 s;

c) adicionar o cimento;

d) misturar por aproximadamente 1 min;

e) adicionar a areia com a betoneira em movimento;

f) misturar por aproximadamente 5 min.

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B.3.3 Com o auxílio da concha, lançar o concreto na fôrma (previamente untada com óleo ou desmoldante) e espalhar, formando assim a primeira camada; em seguida assentar a armadura e preencher o restante da fôrma.

NOTA Deve-se garantir que a armadura esteja a meia altura da seção transversal do substrato; sugere-se a utilização de espaçadores.

B.3.4 As fôrmas com concreto são vibradas, em mesa vibratória, pelo tempo suficiente para que haja um adensamento adequado; nota-se pelo surgimento de brilho superficial, sem exudação de água. Regularizar a superfície com régua metálica.

B.3.5 O acabamento final deve ser feito com desempenadeira de madeira após a evaporação de eventual água de exsudação, aproximadamente após 30 min a 60 min da regularização da superfície. A desempenadeira deve ser passada inicialmente em movimentos circulares para um perfeito nivelamento da superfície e finalmente no sentido longitudinal à fôrma, deixando o acabamento o mais rugoso possível.

B.3.6 A cura do substrato-padrão deve ser feita durante 28 dias, sendo o primeiro dia no molde; seis dias imerso em água após a desforma e 21 dias ao abrigo das intempéries.

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Anexo C(normativo)

Ensaios de caracterização do substrato-padrão

C.1 Requisitos

C.1.1 O volume de água absorvido pelo substrato deve ser inferior a 0,5 cm3, em um intervalo de 4 h, conforme procedimento descrito em C.4.

C.1.2 A resistência de aderência à tração superficial deve ser de no mínimo 2,0 MPa, conforme procedimento descrito em C.5.

C.2 Amostragem

Considera-se como um lote os substratos resultantes da produção de um dia, fabricados com os mesmos materiais e sob as mesmas condições, do qual devem ser retiradas duas placas de substrato-padrão, que devem ser destinadas uma para cada ensaio.

C.3 Aparelhagem

C.3.1 Colunas de vidro conforme figura C.1.

C.3.2 Máquina para arrancamento por tração que permita uma velocidade uniforme de carregamento de (250 50) N/s.

C.3.3 Peças metálicas não deformáveis sob carga de ensaio, de seção quadrada, com aproximadamente 50 mm de aresta, com dispositivo no centro de uma das faces para acoplamento da máquina de tração.

C.4 Determinação da absorção

C.4.1 As condições climáticas do ensaio são as recomendadas na seção 5.

C.4.2 Sobre a face desempenada, limpa e seca do substrato, devem ser fixadas três colunas de vidro, mediante um selante apropriado, distanciadas entre si no mínimo 15 cm.

C.4.3 Introduzir água destilada ou desmineralizada na coluna de vidro até a graduação zero. Garantir que não haja escape de água na vedação com o substrato. Registrar o volume de água absorvido após 4 h.

C.4.4 Os resultados individuais devem ser expressos em centímetros cúbicos com aproximação à primeira decimal.

C.5 Determinação da resistência de aderência à tração superficial

C.5.1 As condições climáticas do ensaio são as recomendadas na seção 5.

C.5.2 Sobre a face desempenada, limpa e seca do substrato, devem ser fixadas seis peças metálicas quadradas com aresta de aproximadamente 50 mm, mediante um adesivo apropriado, distribuídas uniformemente ao longo da superfície.

C.5.3 O ensaio é realizado aplicando-se carga a uma velocidade uniforme de (250 50) N/s até a ruptura.

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C.5.4 Após a ruptura, a carga obtida, em Newtons, deve ser dividida por 2 500 mm 2. Registra-se o valor de resistência de aderência à tração superficial com aproximação à segunda decimal.

C.5.5 O resultado é a média das seis determinações, expresso em megapascals e aproximado à primeira decimal.

Figura C.1 — Coluna de vidro