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Iremos ver aqui: A Influência do Ambiente

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Page 1: Iremos ver aqui: A Influência do Ambiente. O Fenômeno da Incorporação Influência do Ambiente O LAR O lar é a grande escola da vida. É nele que se agrupam,

Iremos ver aqui:

A Influênciado Ambiente

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O Fenômeno da Incorporação

Influência do Ambiente

O LAR

O lar é a grande escola da vida. É nele que se agrupam, com mais intimidade, as criaturasvinculadas carmicamente, para darem mais um passo evolutivo. Em razão disso vamosencontrar duas categorias de famílias. As harmonizadas e as sob constante incompreensão.

Nos lares onde predomina a incompreensão,a irresistível atração cármica aproxima pessoasde elevada imperfeição, quase sempre espíritosque em vidas passadas foram ferozes adver-sários, e que, para se suportarem, precisam devastas doses de resignação e renúncia.

“A Família consangüínea é umareunião de almas em processode evolução, reajuste, aper-feiçoamento ou santificação.”

Instrutor Áulus

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O Fenômeno da IncorporaçãoInfluência do Ambiente

O LAR

De qualquer forma, a aproximação mais demorada entre os seres, tal como acontece naformação de uma família, significa deveres coletivos a serem atendidos.

Este é um resultado que só será obtido pelouso da tolerância e da renúncia, com as quaiscada um dará cumprimento da sua parcelanas obrigações que a vida impõe.

E isso podemos resumir com a seguinte frase:Numa família, na qualidade de pai, mãe efilho(s), se reúnem espíritos que reencarnarampara um só objetivo: aprenderem, sob o mesmoteto, que a felicidade almejada subjetivamente,será fruto do esforço de todos.

Logo, dada a importância da escola do lar, éde se deduzir que o ambiente domésticotenha significativa influência sobre todos osmembros de uma família.

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E se da família em questão algum dos membros exercer a atividade voluntária de MÉDIUM,pode-se esperar que sobre ele as Influências gerais serão maiores.

O Fenômeno da Incorporação Influência do AmbienteO LAR

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Capítulo 35.Culto Doméstico.

Nas primeiras horas da noite, Dona Isabel abandonoua agulha e convidou os filhinhos para o culto doméstico.

Notando o interesse que me despertavam as crianças,Aniceto explicou:

— As meninas são entidades amigas de “Nosso Lar”, que vierampara serviço espiritual e resgate necessário, na Terra.O mesmo, porém, não acontece ao pequeno,que procede de região inferior.

De fato, eu identificava perfeitamente a situação, O rapazola não se revestiade substância luminosa e atendia ao convite materno, não como quem se alegra,mas como quem obedece.

FIM

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O Fenômeno da Incorporação Influência do AmbienteO LAR

Lembrando o estudo sobre a sintonia será fácil entender porque o médium, dentro de seu lar,é o elemento mais sobrecarregado pelas vibrações energéticas do ambiente.

Razões:

3. Devido às origens, em torno de cada um dosmembros de uma família forma-se uma psicos-fera diferenciada, influenciando, especifica-mente aquele indivíduo;

2. Cada ser encarnado, reencarna mantendo-seligado ao ambiente espiritual do qual proveio;

1. O médium é o canal de acesso entre as forçaspsíquicas e físicas;

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O Fenômeno da IncorporaçãoInfluência do Ambiente

O LAR

5. Como são criaturas diferentes, portadorasde cargas energéticas também diferenciadas,um só resultado será comum ao ambientecaso não se esforcem por se compreenderemmutuamente: DESENTENDIMENTOS, oudiferenças insuportáveis de opinião.

4. Cada indivíduo, por sua vez, transfere ao ambiente coletivo do lar parte da energia queo influencia;

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Esse quadro de instabilidade, de início pouco significativo, irá, todavia, com o passar do tempo,transformando-se em infidelidade conjugal, incompreensões, desavenças irreconciliáveis,violências, separação e até assassinatos. E o médium, o mais sensível de todos, sob essaexcessiva pressão de efeitos só negativos, sucumbirá. Se não for suficientemente resignadoficará entregue ao domínio das obsessões.

O Fenômeno da Incorporação Influência do AmbienteO LAR

“Como reagir diante disso?” perguntarão. A família é um elo importante na escalada evolutiva,e deve ser preservada mesmo ao custo de muito esforço. Naturalmente que há exceções, ecada caso deve ser atendido conforme as possibilidades de entendimento das partesenvolvidas. De um modo geral, o que podemos dizer é que quando um dos cônjuges resvalapara a falta de responsabilidade, o outro, mesmo em que pese a renúncia, deve manter aserenidade, formando com isso um foco de luz a dissipar aquelas trevas que ameaçam oambiente. Esse foco de luz pode ser comparado ao jato de água sobre uma chama indesejável.Extingue-a.

Além disso, como prevenção, a educação social e moral dos filhos deve começar no primeirodia de vida dos mesmos, lembrando que o espírito aprende sob quaisquer circunstâncias. Porisso, a tenra idade dos filhos não serve de desculpa para retardar o início dessa orientação deexclusivo dever dos pais. Educar desde cedo é garantir harmonia para os dias futuros.Salomão, em seus provérbios, já dizia: “eduque enquanto criança e não precisarás puni-loquando adulto.”

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O Fenômeno da Incorporação Influência do AmbienteO LAR

Enfim, a construção da paz de um lar é trabalho para todos os dias, a começar do instante emque os dois jovens trocam juras de amor nos primeiros momentos do namoro.

Observando e esforçando-se para por em prática esses princípios, só assim o médium terá em casa o ambiente que o ajude no desempenho de tão difícil tarefa.

Sem esquecer de que a prece e a meditação serão seus fortes aliados, pois no refúgio de sua alma conversará, silenciosamente, com o cônjuge faltoso ou com o filho desgarrado. E como a água macia que por insistir empingar fura a rocha dura, também sua perseverança nesses intentos romperá aquela barreira psíquica que infelicita todo o lar.

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O Fenômeno da Incorporação Influência do AmbienteO LAR

O médium, lembramos, é um trabalhador da mente, e só com ela, a mente, na maior partedas vezes deve exercer influência.

As palavras, os gestos, as atitudes físicas,costumam realimentar a fogueira da discórdia, e além do que só tocam na superfície doproblema.

A mente, porém, na meditação, toca a raiz daquele mal, e corrige, desde ali, o fluxo da seiva, dando a ela o rumo dos frutos bons.

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“O lar é o sagrado vértice(*) onde o homem e a mulher se encontrampara o entendimento indispensável. É templo, onde as criaturasdevem unir-se espiritual antes que corporalmente. Há na Terra,agora, grande número de estudiosos das questões sociais, queaventam várias medidas e clamam pela regeneração da vidadoméstica. Alguns chegam a asseverar que a instituição da família humana está ameaçada. Importa considerar, entretanto, que, arigor, o lar é conquista sublime que os homens vão realizandovagarosamente.

“Onde, nas esferas do globo, o verdadeiro instituto doméstico, baseado na harmonia justa, com os direitos e deveres legitimamente partilhados?“Na maioria, os casais terrestres passam as horas sagradas do dia vivendo a indiferença ouo egoísmo feroz. Quando o marido permanece calmo, a mulher parece desesperada; quando a esposa se cala, humilde, o companheiro tiraniza. Nem a consorte se decide a animar o esposo, na linha horizontal de seus trabalhos temporais, nem o marido seresolve a segui-la no vôo divino de ternura e sentimento, rumo aos planos superiores da Criação. Dissimulam em sociedade e, na vida íntima, um faz viagens mentais de longa distância, quando o outro comenta o serviço que lhe seja peculiar.”

Diz D. Laura:

Capítulo 20Noções de Lar

CONTINUA(*) Vértice = ponto de encontro de duas ou mais retas.

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“Se a mulher fala nos filhinhos, o marido excursiona através dosnegócios; se o companheiro examina qualquer dificuldade dotrabalho, que lhe diz respeito, a mente da esposa volta ao gabineteda modista. É claro que, em tais circunstâncias, o ângulo divinonão está devidamente traçado. Duas linhas divergentes tentam,em vão, formar o vértice sublime, a fim de construírem um degrauna escada grandiosa da vida eterna.”

(André Luiz) Esses conceitos calavam-me fundo e, sumamenteimpressionado, observei:

Capítulo 20Noções de Lar – Senhora Laura, essas definições suscitam um mundo de

pensamentos novos. Ah! se conhecêssemos tudo isso lá na Terra!...

– Questão de experiência, meu amigo – replicou a nobre matrona –, o homem e a mulheraprenderão no sofrimento e na luta. Por enquanto, raros conhecem que o lar é instituiçãoessencialmente divina e que se deve viver, dentro de suas portas, com todo o coração ecom toda a alma. Enquanto as criaturas vulgares atravessam a florida região do noivado,procuram-se mobilizando os máximos recursos do espírito, e daí o dizer-se que todos os seres são belos quando estão verdadeiramente amando. O assunto mais trivial assumesingular encanto nas palestras mais fúteis. O homem e a mulher comparecem aí, naintegração de suas forças sublimes. Mas logo que recebem a bênção nupcial, a maioriaatravessa os véus do desejo, e cai nos braços dos velhos monstros que tiranizam corações.

CONTINUA

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“Não há concessões recíprocas. Não há tolerância e, por vezes, nemmesmo fraternidade. E apaga-se a beleza luminosa do amor, quandoos cônjuges perdem a camaradagem e o gosto de conversar. Daí emdiante, os mais educados respeitam-se; os mais rudes mal sesuportam. Não se entendem. Perguntas e respostas são formuladasem vocábulos breves. Por mais que se unam os corpos, vivem asmentes separadas, operando em rumos opostos.”

Capítulo 20Noções de Lar

Que tal refletirsobre estaconversa?

FIM

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“O intercâmbio de alma para alma, entre pais e filhos, cônjuges e irmãos, afeiçoados ecompanheiros, simpatias e desafeições, no templo familiar ou nas instituições de serviço emque nos agrupamos, é, em razão disso, a bem dizer, obrigatório e constante. Sem perceber,consumimos idéias e forças uns dos outros.”

“Os pensamentos daqueles que partilham o mesmo teto agem e reagemuns sobre os outros, de modo particular, através de incessantes correntesde assimilação.”

“A influência dos encarnados entre si é habitualmente muito maior que seimagina.”

“Muita vez, na existência carnal, os obsessores que nos espezinham estãoconosco, respirando, reencarnados, o mesmo ambiente.”

“Do mesmo modo há protetores que nos ajudam e elevam e que igualmente participam denossas experiências de cada dia.”

“É imprescindível compreender que, em toda a parte, acima de tudo, vivemos em espírito.”

FIM

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Capítulo 8.

“(...) determinado grupo familiar se definecomo sendo um engenho constituído depeças diferentes, embora ajustadas entresi para a função que lhe cabe. Cada um

daqueles que o integram é parte das realidadesque se entrosam no conjunto.”

FIM

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Cap. 8 Segunda parteMatrimônio e Divórcio

Não podemos olvidar que, na Terra, o matrimônio pode assumiraspectos variados, objetivando múltiplos fins.

Em razão disso, acidentalmente, o homem ou a mulher encarnados podem experimentar o casamento terrestre diversas vezes, sem en-contrar a companhia das almas afins com as quais realizariam a uniãoideal. Isso porque, comumente, é preciso resgatar essa ou aquela dí-vida que contraímos com a energia sexual, aplicada de maneira infeliz ante os princípios de causa e efeito.

Entretanto, se o matrimônio expiatório ocorre em núpcias secundárias,o cônjuge liberado da veste física, quando se ajuste à afeição nobre, frequentemente se coloca a serviço da companheira ou do companheiro na retaguarda, no que exercita a compreensão e o amor puro.

Quanto à reunião no Plano Espiritual, é razoável se mantenha aquela em que prevaleça a conjunção dos semelhantes, no grau mais elevado da escala de afinidades eletivas.

FIM

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O Fenômeno da Incorporação Influência do AmbienteO TRABALHO

A exemplo do lar, também nos locais de trabalho se reúnem pessoas diferentes, durantemuitas horas por dia. Cada uma delas portando sua particular psicosfera. Mas, naturalmente,mutuamente se influenciando. E as magneticamente mais fortes exercendo pressão sobre asmais fracas.

No ambiente de trabalho, porém, surge uma outra situação agravante, além das apontadaspara o ambiente do lar. É que as pessoas ali estão reunidas pelo impositivo de um ganho fi-nanceiro, o que torna aquele local, quando freqüentado por ambiciosos, apropriado ao des-

pertamento das maisacerbas manifestaçõesde ganância, geradorasde profundas inimizades.

Fábrica

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São nesses ambientes que sobem à superfície das consciências pessoais suas tendências deganho fácil, inveja e egoísmo. O local de trabalho profissional, salvo raríssimas exceções, é umaarena, onde se digladiam almas infelicitadas pelos mesquinhos interesses.

O Fenômeno da Incorporação Influência do AmbienteO TRABALHO

Um médium nesse ambiente sentirá sobre si pesadas cargas emocionais. Se for conhecedor dasformas como essas forças são criadas e se propagam, e se possuir suficiente tolerância,conseguirá manter, apesar de tudo, um bom nível de paz em torno de si. Granjeará amizade,senão em todos, pelo menos de uma boa parte dos companheiros de jornada. Irão respeitá-lo,

pois ele sempre estaráfora de todas as desa-venças, quando estasacontecerem.

Fábrica

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O Fenômeno da Incorporação Influência do AmbienteO TRABALHO

Por possuir suas faculdades psíquicas em fase adiantada de atividade, será, dentre todos,a antena mais sensível a registrar o maciço conjunto de ondas mentais que se formam emum ambiente de trabalho ocupado por várias pessoas.

Por tudo isso deve manter-se muito atento.

Fábrica

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Alguns recursos adicionais para manter a harmonia pessoal podem ser lembrados pelasseguintes atitudes: Toda vez que notar algum colega lhe dirigindo olhares desconfiados,bastará usar seu pensamento carregado de boas intenções com o fito de evitar desavenças;

O Fenômeno da Incorporação Influência do AmbienteO TRABALHO

Quando estiver em seu lar, todas as noites, mentalizar o local de trabalho, fazendo derramarsobre o mesmo energias harmonizantes para que o dia seguinte seja repleto de compreensões;Jamais maldizer a fonte de onde lhe vem o sustento, pois esse lamento tornará ainda maisimprofícuo aquele provento que é a economia de seu lar.

Fábrica

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A Influênciado Ambiente

Por falar em trabalho, temos um conselho, que tiramos de um trecho do

livro, e anotamos embaixo, onde D. Laura fala para André Luiz, que inicia

suas atividades no “Nosso Lar”...

“(...) Apaixone-se pelo seu trabalho, embriague-se de serviço útil.Somente assim, atenderemos à nossa edificação eterna. (...)”

Capítulo 29A Visão de Francisco

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O Fenômeno da Incorporação Influência do AmbienteO LAZER

A distração, ou diversão, exerce profunda influência sobre as pessoas. Estamos numa épocaonde se dá excessiva importância às coisas materiais e ao culto do corpo. Nunca, como dantes,se fala tanto em ginástica e modelação física. Se na Grécia antiga havia os torneios olímpicos,não esqueciam, todavia, dos cuidados com a mente. O objetivo era “mente sã em corpo são”.

Agora, entretanto, cuida-se apenas do exibir o corpo. A mente, ora, segue intoxicada pelaobsessão de embelezar o corpo, como se este fosse tudo e que jamais viria perecer.

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Em razão disso, as diversões se tornaram mais sofisticadas. E cada vez renovadas em novidades,pois em pouco tempo não mais satisfazem a exigência dos exibicionistas. Nota-se que há umainsaciabilidade, também nas diversões, e os exageros chegam a tal ponto que se tem aimpressão de que para todos a vida é apenas matéria. Não sei dizer se a sociedade vive dessemodo por esquecimento da origem ou se por desespero. Acredito que seja por desespero.

O Fenômeno da Incorporação Influência do AmbienteO LAZER

Uma infrutífera tentativa de resistir ao irresistível fluxo evolutivo da vida. Daí, o espírito, aessência da própria individualidade, está relegado ao esquecimento.

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É neste particular, o esquecimento do espírito, que o médium se sente mais deslocado. Ele éa ponte que liga o mundo espiritual ao mundo físico, mas como o mundo físico não quer saberdo espiritual, a sensação que dele se apodera é a de um estrangeiro em terras distantes.

O Fenômeno da Incorporação Influência do Ambiente

O LAZER

Não se trata de fazer-se santificado. Não se pede tanto a ele. Afinal de contas, ao médium éabsolutamente permitido e necessário que participe de diversões.

Apesar dessa preferência seu lado humano continua exercendo alguma provocação, às vezesforte, dominadora, seduzido pelas aparências do mundo físico. Disso o médium não está isento.

Sente dentro de si o apelo de sua consciência convocando-o para ações nobres, e mesmo nosmomentos de lazer só sente atraído para diversões que elevam o conceito da alma.

Sua luta interior, portanto, não é pequena. Mesmo que demonstre calma e contentamento,essa exteriorização não será autêntica, se não aprender a dominar as tendências que ainda ofazem voltar os olhos à sedução da vida humana.

O que se alerta é quanto ao fato de que, em todo e qualquer lugar onde se encontre, é sempreo foco mais sensível de atrações psíquicas.

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Por esse motivo deve tomar os devidos cuidados na escolha das diversões. Por diversõesdeve-se entender ser tudo aquilo que se faz fora dos compromissos e obrigações de trabalho.

O Fenômeno da Incorporação Influência do AmbienteO LAZER

Tudo isso sem precisar praticar os excessos, condenáveis, que distanciam o homem de seupróprio espírito.

o distrair-se entre amigos em festas sociais ajuda a aliviartensões. viagem faz sentir a alma mais leve;

umauma caminhada ajuda a descansar a mente;Logo, uma boa leitura é uma diversão;

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O Fenômeno da Incorporação Influência do AmbienteO LAZER

A verdade é que enquanto a pessoa se sente desejosa ou doentiamente saudosa dasdiversões extravagantes que envolvem aglomerações em exibições corporais, ou uso debebidas e alucinógenos, é porque, como médium, ela ainda não se encontra em condiçõesde participar de grupos espiritualistas cujo caráter dos trabalhos seja o da fraternidade isentade interesses menos dignos.

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Capítulo 16Fenômeno magnético

da vida humana

É imprescindível recordar o impositivo da perseverança nobem.

O comprazimento nessa ou naquela espécie de atitude oucompanhia, leitura ou conversação menos edificantes, es-tabelece em nós o reflexo condicionado pelo qual incons-cientemente nos voltamos para as correntes invisíveis que representam.

É desse modo que formamos hábitos indesejáveis pelos quais nos fazemos pasto de entidades vampirizantes, acabando na feição de arcabouços vivos para moléstias fantasmas.

Pensando ou conversando constantemente sobre agentes enfermiços, quais sejam a acu-sação indébita e a critica destrutiva, o deboche e a crueldade, incorporamos de imediato, a influência das criaturas encarnadas e desencarnadas que os alimentam, porque o ato de voltar a semelhantes temas, contrários aos princípios que ajudam a vida e a regeneram, se transforma em reflexo condicionado de caráter doentio, automatizando-nos a capacidade de transmitir tais agentes mórbidos, responsáveis por largo acervo de enfermidade e desequilíbrio. FIM

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“(...) milhares de almas, despidas do envoltório denso, praticam ovampirismo junto dos encarnados invigilantes, simplesmente no intuito deprosseguirem coladas às sensações do campo físico das quais não se sentemcom suficiente coragem para se desvencilharem.”

“Dois guardas arrastavam, de restaurante barato, um homem maduroem deploráveis condições de embriaguez.”

“O mísero esperneava e proferia palavras rudes, protestando...”

“Achava-se o pobre amigo abraçado por uma entidade da sombra, qual se um polvo estranhoo absorvesse.”

“(...) reparamos que a bebedeira alcançava os dois, porquanto se justapunhamcompletamente um ao outro, exibindo as mesmas perturbações.”

FIM

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Em um restaurante barato...

“A casa de pasto regurgitava...”

“Muita alegria, muita gente.”

“As emanações do ambiente produziam em nós indefinível mal-estar.”

“Junto de fumantes e bebedores inveterados, criaturas desencarnadas detriste feição se demoravam expectantes.”

“Algumas sorviam as baforadas de fumo arre messadas ao ar, ainda aquecidas pelo calor dospulmões que as expulsavam, nisso encontrando alegria e alimento. Outras aspiravam o hálitode alcoólatras impenitentes.”

“– Muitos de nossos irmãos, que já se desvencilharam do vaso carnal, se apegam comtamanho desvario às sensações da experiência física, que se cosem àqueles nossos amigosterrestres temporariamente desequilibrados nos desagradáveis costumes por que se deixaminfluenciar.”

“– Mas por que mergulhar, dessa forma, em prazeres dessa espécie?”

“(...) o que a vida começou, a morte continua... Esses nossos companheiros situaram a mentenos apetites mais baixos do mundo, alimentando-se com um tipo de emoções que os localizana vizinhança da animalidade.”

ao entrar...

CONTINUA

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“(...) como se transformarão?”

“– Chegará o dia em que a própria Natureza lhes esvaziará o cálice –(...) Há mil processos de reajuste, no Universo Infinito em que se cumpremos Desígnios do Senhor, chamem-se eles aflição, desencanto, cansaço,tédio, sofrimento, cárcere...”

“(...) tudo indica que esses Espíritos infortunados não se enfastiarão tãocedo da loucura em que se comprazem...”

“– Concordo plenamente – (...), todavia, quando não se fatiguem, a Leipoderá conduzi-los a prisão regeneradora.”

“– Como?”

“– Há dolorosas reencarnações que significam tremenda luta expiatória para as almasnecrosadas no vício. Temos, por exemplo, o mongolismo, a hidrocefalia, a paralisia, a cegueira,a epilepsia secundária, o idiotismo, o aleijão de nascença e muitos outros recursos,angustiosos embora, mas necessários, e que podem funcionar, em benefício da mentedesequilibrada, desde o berço, em plena fase infantil. Na maioria das vezes, semelhantesprocessos de cura prodigalizam bons resultados pelas provações obrigatórias que oferecem...”

FIM

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A Televisão

“O advento da televisão, não nos cabendo aqui adentrar-nos em mais amplas considerações,trouxe, para a intimidade doméstica, as altas cargas de informações, que nem semprepodem ser digeridas com facilidade.”

Página 235.

“Como é natural, agita-se durante o processo do sono, detendo-senas cogitações não superadas ou partindo em direção das sugestões queforam captadas, com sérios distúrbios para o equilíbrio, a paz pessoal.”

“Quando vai desligada, o telespectador nem sempre se libera da película,de cujo conteúdo emocional participou, ou das últimas notícias querecebeu...”

“Como a mesma se transformou em poderoso veículo de recreação, em muitos laresencontra-se colocada na alcova (quarto), propiciando que dali se assistam programasportadores de carregadas mensagens negativas, que despertam o interesse, prendendoa atenção.”

FIM

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“(...) Os prostíbulos, sob qualquer hipótese, são cisternas de fluidosintoxicantes, os quais aderem à tessitura delicada do Perispírito, criandocondições eletivas para atuar os obsessores e os vampiros egressos dassombras do astral inferior.

O médium que se entrega às aventuras sexuais menos dignas transfor-ma-se no traço de união entre o astral trevoso e o lar em que vive, car-reando para este as emanações nocivas e as perturbações, que sãofrutos do seu mau comportamento sexual.

Os miasmas, os bacilos e vírus psíquicos da degradação do sexo termi-nam por povoar-lhe o ambiente familiar, ali instalando-se a enfermidade,a angústia e a desarmonia que caracteriza as noitadas tristes e trágicasdos ambientes de prostituição.”

Prostíbulos (casa onde se pratica a prostituição)

Capítulo 27.Página 246.

FIM

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A Influênciado Ambiente Vejam a seguir a resposta do Instrutor

Alexandre a uma dúvida levantada,durante uma conversa com André Luiz,

que incluímos neste estudo...

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Capítulo 13.Reencarnação.

Semelhantes momentos do tálamo (leito nupcial) conjugal são su-blimes e invioláveis nos lares em bases retas. Você sabe que a fecun-dação do óvulo materno somente se verifica algumas horas depoisda união genesíaca. O elemento masculino deve fazer extensa viagem,antes de atingir o seu objetivo.

– Com relação às uniões sexuais, de acordo com o seu parecer, todaselas são invioláveis?

– Isto não – aduziu o instrutor, atencioso –, você não deve esquecer quealudi aos “lares em bases retas”. Todos os encarnados que edificam oninho conjugal, sobre a retidão, conquistam a presença de testemunhasrespeitosas, que lhes garantem a privacidade dos atos mais íntimos, com-solidando-lhes as fronteiras vibratórias e defendendo-as contra as forças menos dignas, to-mando, por base de seus trabalhos, os pensamentos elevados que encontram no ambientedoméstico dos amigos; não ocorre o mesmo, entretanto, nas moradias, cujos proprietáriosescolhem baixas testemunhas espirituais, buscando-as em zonas inferiores. A esposa infielaos princípios nobres da vida em comum e o esposo que põe sua casa em ligação com o me-retrício não devem esperar que seus atos afetivos permaneçam coroados de veneração e san-tidade...

CONTINUA

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Capítulo 13.Reencarnação.A resposta impressionante de Alexandre surpreendeu-me. Compreendi

com mais intensidade que cada um de nós permanece com a própriaescolha de situação, em todos os lugares. Todavia, nova questão surgia-me no cérebro eprocurei movimentá-la, para melhor aclarar o raciocínio.

– Entendo a magnitude de suas elucidações – afirmei, respeitoso. – Entretanto, consi-derando o perigo de certas atitudes inferiores dos que assumem o compromisso dafundação de um lar, que condição, por exemplo, é a da esposa fiel e devotada, ante ummarido desleal e aventureiro, no campo sexual? Permanecerá a mulher nobre e santaà mercê das criminosas testemunhas que o homem escolheu?

CONTINUA

– Suas relações mais íntimas são objeto de participação das desvairadas testemunhas que escolheram. Tornam-se vítimas inconscientes de grupos perversos, que lhes partilham as emoções de natureza fisiológica, induzindo-as a mais dolorosa viciação. Ainda que esses cônjuges infelizes estejam temporariamente catalogados no pináculo das posições sociais humanas, não poderão trair a miserável condição interior, sequiosos que vivem de prazeres criminosos, dominados de estranha e incoercível volúpia.

E o Instrutor Alexandre continua...

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Capítulo 13.Reencarnação.

– Você diz bem – acrescentou o orientador, gravemente –, porque, de fato, a maioria dastragédias conjugais se transfere para além-túmulo, criando pavorosos infernos para aquelesque as viveram na Crosta do Mundo. É muito doloroso observar a extensão dos crimesperpetrados na existência carnal e ai dos desprevenidos que não se esforçam, a tempo, nosentido de combater as paixões baixas! Angustioso lhes é aqui o despertar!...

FIM

– Oh! Meu Deus! – exclamei – quanto trabalho esperando o concurso das almascorajosas, quanta ignorância a ser vencida!...

– Não! – disse ele, veemente – o mau não pode perturbar o que é ge-nuinamente bom. Em casos dessa espécie, a esposa garantirá o am-biente doméstico, embora isto lhe custe as mais difíceis abnegaçõese pesados sacrifícios. Os atos que lhe exijam a presença enobrecedorasão sagrados, ainda que o companheiro, na vida comum, se tenhacolocado em nível inferior aos brutos. Em situações como essa, noentanto, o marido imprevidente torna-se paulatinamente cego à vir-tude e converte-se, por vezes, no escravo integral das entidades per-versas que tomou por testemunhas habituais, presentes em todos osseus caminhos e atividades fora do santuário da família. Chegado aesse ponto, é muito difícil impedir-lhe a queda nos desfiladeiros fataisdo crime e das trevas.

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Vejam a lista de ambientesque o espírito Joseph Gleberclassifica como altamentedestrutivo e pestilencial, emsua egrégora.

egrégoraEste termo é utilizado pelos espiritualisras e ocultistaspara denominar uma espécie de atmosfera psíquicaimpregnada de elementos próprios das mentes que ageraram.

Boates;

Bares;

Ambientes com música estridente e inquietante;

Prostíbulos;

Saunas com concentração de energia erótica;

Reuniões políticas, sociais ou mesmo religiosas nas quais se manifestamo desrespeito e a indisciplina, utilizam-se palavrões e há trocas energéticasde sensualidade, permissividade e libertinagem.

Capítulo 06.O Estudo da Mente.

CONTINUA

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Vejam agora a lista de am-bientes que o espírito JosephGleber classifica comoelevado e salutar, em suaegrégora.

egrégoraEste termo é utilizado pelos espiritualisras e ocultistaspara denominar uma espécie de atmosfera psíquicaimpregnada de elementos próprios das mentes que ageraram.

Capítulo 06.O Estudo da Mente.

Reuniões onde se expressam respeito ao ser humano;

Reuniões sociais, religiosas, familiares cujo conteúdo prima pela alegria, otimismo,descontração, jovialidade e respeito;

Ambientes religiosos em que se busca o cultivo da espiritualidade em sua expressãomais fiel e genuína.

FIM

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A Influênciado Ambiente Vamos aproveitar este espaço aqui para

deixar um relato do resultado das drogas sobre o viciado, porém do lado de lá, da

vida espiritual.

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“Atentai, porém, para esta nova espécie: — são os cocainômanos, os amantes do ópio e entorpecentes em geral, viciados que se deixaram rebaixar ao derradeiro estado de decadência a que um Espírito, criatura de Deus, poderia chegar!”

O Manicômio

“Encontram-se em lamentável estado de depressão vibratória, verdadei-ros débeis mentais, idiotas do plano espiritual, amesquinhados moral, mental e espiritualmente, pois seus vícios monstruosos não só deprimi-ram e mataram o corpo material como até comunicaram ao físico-astral as nefastas conseqüências da abominável intemperança, contaminando-o de impurezas, de influenciações pestíferas que o macularam atrozmen-te (...)”

Efetivamente, víamos, acompanhando com o olhar interessado as indicações que o emérito moralista nos fazia, individualidades desfiguradas pelo mal que em si conservavam, conse-qüências calamitosas da intemperança — atoleimadas, chorosas, doloridas, abatidas, cujasfeições alteradas, feias, deprimidas, recordavam ainda os trágicos panoramas do Vale Sinistro.

Excessivamente maculadas, deixavam à mostra, em sua configuração astral, os estigmas do vicio a que se haviam entregado, alguns oferecendo mesmo a idéia de se acharem leprosos,ao passo que outros exalavam odores fétidos, repugnantes, como se a mistura do fumo, do álcool, dos entorpecentes, de que tanto abusaram, fermentassem exalações pútridas cujas repercussões contaminassem as próprias vibrações que, pesadas, viciadas, traduzissem o vírus que havia envenenado o corpo material! CONTINUA

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“Encontram-se, aqui, orgulhosos e sensuais que julgaram poder dispor levianamente dos próprios corpos carnais, entregando-se à dissolução dos costumes, saciando os sentidos com mil gozos funestos, deletérios, sabendo, no entanto, que prejudicavam a saúde e se levariam ao túmulo antes da época oportuna prevista nos códigos da Criação, porque disso mesmo lhes preveniam os facultativos a quem recorriam quando os excessos de toda ordem traíam indisposições orgânicas em suas armadu-ras carnais — caso não se detivessem a tempo, corrigindo os distúrbios com a prática da temperança.”

FIM

“Todos estes, sabiam-no também! No entanto, continuavam praticando o crime contra si mesmos! Sentiam os efeitos depressores que o vício nefando produzia em suas contexturas físicas, como em suas contexturas morais. Mas prosseguiam, sem qualquer tentativa para aemenda! Mataram-se, pois, lentamente, conscientemente, certos do ato que praticavam,porquanto tiveram tempo para refletir! Suicidaram-se fria e indignamente, obcecados pelos vícios, certos de que se supliciavam, desrespeitando a prenda inavaliável que do Sempiterno receberam com aquele corpo que lhes ensejava progressos novos!”

“Como, pois, quiseram esquecer mágoas e infortúnios pungentes nas libações viciosas, des-moralizadoras e deprimentes, as quais não só não poderiam socorrê-los como até lhes agra-varam a situação, tornando-os suicidas cem vezes responsáveis?!... Pois ficai sabendo que infratores desta ordem carregam ainda mais vultoso grau de responsabilidade do que o des-graçado que, atraiçoado pela violência de uma paixão, num momento de supremo desalento se deixa arrebatar para o abismo!”

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A Influênciado Ambiente

E também vamos aproveitar este livro para narrar um trecho onde um grupo de suicidas, inclusive o Camilo, visitam vários ambientes, e tentam ajudar alertando aos irmãos encarnados, usando de suas

experiências como suicidas.

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No dia imediato deliberamos visitar hospitais, enfermos em geral, deixan-do para mais adiante empreendimentos outros, relativos aos serviços de auxílios ao próximo, que nos fossem sugeridos. Éramos ao todo trinta en-tidades, e entendemos dividir-nos em três grupos distintos, por imitar-mos os métodos do nosso abrigo do mundo astral.

Com surpresa notamos que, não só nos percebiam os pobres enfermosem seus leitos de dores, como até naturalmente nos ouviam, graças àmodorra em que os mantinha suspensos a gravidade do mal que os afli-gia, a febre como a lassidão dos fluidos que os atavam ao tronco do far-do corporal. Tanto quanto se tornou possível, levamos a essas amargu-radas almas enjauladas na carne o lenitivo da nossa solidariedade, ora insuflando-lhes con-fomidade no presente e esperança no futuro, ora procurando, por todos os meios ao nosso alcance, minorar as causas morais dos muitos desgostos que percebíamos duplicando seus males.

Os Primeiros Ensaios

Belarmino, a quem a tuberculose impelira à deserção da vida objetiva, preferira dirigir-se aos enfermos dessa categoria, a fim de segredar sugestões de paciência, esperança e bom ânimo aos que assim expungiam débitos embaraçosos de existências antigas ou conse-qüências desastrosas de despautérios do próprio presente.

CONTINUA

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Os Primeiros Ensaios

Eu, que fora paupérrimo, que preferira desobrigar-me do dever de arras-tar a vida, até final, pelas ruinosas estradas da cegueira, dando-me à a-ventura endiabrada de um suicídio, fui impelido, mau grado meu, peloremorso, a procurar não só nos hospitais aqueles que iam cegando a des-peito de todos os recursos, mas também pelas ruas, pelas estradas, po-bres cegos e miseráveis, para lhes servir de conselheiro, murmurandoaos seus pensamentos, como mo permitiam as dificuldades, o grandeconsolo da Moral Radiosa por mim entrevista ao contato dos eminentesamigos que me haviam assistido e confortado no estágio hospitalar ondeme asilaram os favores do Senhor Supremo!

E muitas vezes compreendi que obtinha êxitos, que corações tarjados pelo desânimo e pela desolação se reanimavam às minhas sinceras e ardentes exortações telepáticas!

João d'Azevedo, o desgraçado que se aviltara nas trevas de inomináveis conseqüências es-pirituais, escravizando-se ao vício do jogo; que tudo sacrificara ao abominável domínio das cartas e da roleta: fortuna, saúde, dignidade, honra, e até a própria vida, como a paz espiri-tual, voltara, angustiado e oprimido, aos antros em que se prejudicara a fim de sugerir ad-vertências e conselhos prudentes a pobres dominados, como ele o fora, pelo letal arrasta-mento, tudo tentando no intuito de afastar do abismo ao menos um só daqueles infelizes, suplicando forças ao Alto, concurso dos mentores que ele sabia dedicados à ação de desviar do suicídio incautos que se deixam rodear de mil possibilidades desastrosas.

CONTINUA

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Víamo-lo a querer demover, desesperadamente, a juventude inconse-quente da contumácia nos maus princípios a que se ia escravizando,narrando a uns e outros, através de discursos em locais inadequados, aspróprias desventuras, no que não era absolutamente acatado, porque, nos antros onde a perversão tem mantido o seu império letal, as intuições de além-túmulo não se fazem sentidas, porquanto, as excitações dos sentidos animalizados, viciados por tóxicos materiais como psíquicos, de repulsiva inferioridade, tornam-se barreiras que nenhuma entidade em suas condições será capaz de remover a fim de se fazer compreendida!

Os Primeiros Ensaios

Eram mais rudes ainda, porém, os testemunhos do desventurado Mário Sobral!

Ulcerada pelos hábitos do passado, sua mentalidade arrastava-o para os lupanares (casas de protituições, bordéis), mau grado o sincero arrependimento por que se via possuído; exigia-lhe reparações dificultosas para um Espírito, atividades heróicas que freqüentemente o levavam a violência de sofrimentos indizíveis, provocando-lhe lágrimas escaldantes!

Estendemos tais ensaios, após, às prisões, obtendo êxito no sombrio silêncio das celas onde se elaboravam remorsos, no trabalho da meditação...

CONTINUA

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E por fim invadíamos domicílios particulares à cata de sofredores inclina-dos à possibilidade de suicídio, e que aceitassem nossas advertênciascontrárias através de sugestões benévolas. Havia casos em que o únicorecurso que nos ficava ao alcance era o sugerir a idéia da oração e da fénos Poderes Supremos, induzindo aqueles a quem nos dirigíamos, geral-mente mulheres, a mais amplo devotamento à crença que possuíam.No entanto, sofríamos, porque o trabalho era demasiado rude, excessi-vamente vultoso para nossa fraqueza de penitentes cujo único méritoestava na sinceridade com que agíamos, na boa-vontade para o trabalhoreparador! Os Primeiros Ensaios

Este relato só vem nos mostrar o quanto podemos, e somos,

influenciados pelos desencarnados, em qualquer

lugar, e em qualquer ambiente, onde estivermos. Portanto,

decidimos com quem estamos conectados, sob influência.

FIM

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O que deve fazer o médium quando influenciado por entidades da reunião, no trabalho, no lar? Quais as causas

dessas influências?

Médiuns

Divaldo - No capítulo 23º de O Livro dos Médiuns, Da Obsessão, o Co-dificador reporta-se à invigilância das criaturas. É natural que o indi-víduo seja médium onde quer que se encontre. A mediunidade não é uma faculdade que só funcione nas reuniões especializadas. Onde quer que se encontre o indivíduo, aí estão os seus problemas.

É perfeitamente compreensível que não apenas na oficina de trabalho, como na rua, na vida social, ele experimente a presença dos espíritos; não somente presenças positivas, como também perniciosas, entidades infelizes, espíritos levianos, ou aqueles que se com-prazem em perturbar e aturdir. Cumpre ao médium manter o equilíbrio que lhe é propostopela educação mediúnica. Mediante a educação mediúnica pode-se evitar a interferência desses espíritos perturbadores em nossa vida de relação normal, para que não venhamos a cair na obsessão simples, que é o primeiro passo para a subjugação - etapa terminal de um processo de três fases.

Quando estivermos em lugar não apropriado ao exercício da mediunidade ou à exteriori-zação do fenômeno, disciplinemo-nos, oremos, volvamos a nossa mente para ideias oti-mistas, agradáveis, porque mudando o nosso clichê mental, transferimo-nos deatividade espiritual. CONTINUA

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Médiuns

É necessário que os médiuns estejam vigilantes, porque é muito co-mum, graças àquele atavismo a que já nos reportamos, a pessoa se caracterizar como médium por meio de pantomimas, de manifestações exteriores. Como querendo provar ser médium, a pessoa insensata faz caretas, toma choques, caracterizando-se com patologias nervosas.

A mediunidade não tem nada a ver com essas extravagâncias muito ao gosto dos exibicionistas. Como acontece com pessoas que, quando escrevem com a mão, também “escrevem” com a boca, retorcendo-se, virando-se. Não tem nada a ver uma coisa com outra. A pessoa para escrever assume uma postura correta, que aprendeu na escola.

O médium deve aprender também a “incorporar” sem esses transtornos nervosos. No exercício da mediunidade é preciso educar a postura do médium, para que ele seja inter-mediário equilibrado, não dando ensejo a distonias na área mediúnica.

FIM

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A Reunião Mediúnica

http://vivenciasespiritualismo.net/index.htmLuiz Antonio Brasil

Veremos a seguir:

Périclis [email protected]