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HOMEOPATIA NO LAR CURSO DE ORIENTAÇÃO FAMILIAR DR. JOSÉ LAÉRCIO DO EGITO

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HOMEOPATIA NO LAR

CURSO DE ORIENTAÇÃO FAMILIAR

DR. JOSÉ LAÉRCIO DO EGITO

CURSO DE HOMEOPATIA NO LAR

DR. JOSÉ LAÉRCIO DO EGITO

RECIFE 2006

(NOTA DE FUNDO) Este trabalho visa atender aos amigos da Homeopatia, que cobram esclarecimentos sobre sua atuação. Normalmente os pacientes, que se tratam com Medicamentos Homeopáticos, se sentem constrangido quando, por alguma contingência, têm que apelar para o uso de medicamentos alopáticos. Neste curso mostramos as bases da Homeopatia, não para um leigo se arvorar de médico, mas o suficiente para afecções corriqueiras. O curso visa mais a pessoa entender como usar o medicamento prescrito pelo médico; assim como o que significam as Dinamizações, a Lei dos Semelhantes, e outros princípios básicos. Visa o cliente ter um conhecimento elementar básico, especialmente sobre como usar os Remédios Homeopáticos, facilitando o cumprimento da prescrição do médico. Com esse objetivo, fazemos cursos para pacientes, a fim de eles conhecerem as bases filosóficas da Doutrina Hahnemanniana e melhor saberem como se conduzirem diante de uma prescrição homeopática; evitando que algum erro que possa ser cometido comprometendo a ação esperada. Na verdade não deixa de ser perigoso tomar medicamentos sem o devido conhecimento, especialmente medicamentos que têm muitas contra-indicações. Mas, quando em certas circunstâncias algum remédio seja necessário usa-lo, um remédio homeopático é muito mais seguro do que uma droga química – alopática – por não haver a possibilidade de efeitos colaterais indesejáveis. Isso dá segurança quando o contacto com o Clínico no momento não puder ser feito. Assim, a pessoa tendo conhecimentos mínimos da ação dos medicamentos homeopáticos pode, até que o caso seja devidamente avaliado por um médico, ser usado um remédio homeopático de uso no lar, no atendimento a afecções simples. Muitas vezes, a pessoa é surpreendida por distúrbios em momentos em que não pode contar com os cuidados imediatos de um médico; assim é importante que alguma coisa seja administrada e nesse caso o atendimento no lar pode ser de inestimável valia. Esse é um livro muito elementar, mas suficiente para facilitar àqueles que se tratam pela Homeopatia.

(Orelha) O Dr. José Laércio do Egito contribuiu muito para a divulgação da Homeopatia, no Brasil, e especialmente no Nordeste, em geral e no Estado de Pernambuco, em particular, ministrando aulas para médicos, veterinários e farmacêuticos. Escreveu três importantes livros destinados a Médicos Homeopatas. Este livro – HOMEOPATIA NO LAR – visa às pessoas leigas que se tratam pela homeopatia. Auxilia as pessoas a atenderem no lar os familiares nos primeiros momentos enquanto um médico ainda não haja assumido o tratamento necessário

HOMEOPATIA NO LAR

NOTA DO AUTOR (Apresentação)

Esse trabalho visa atender aos amigos da Homeopatia, que cobram esclarecimentos sobre a atuação desse Sistema Médico de Cura. Normalmente os pacientes que se tratam com Medicamentos Homeopáticos, se sentem constrangidos quando, por alguma contingência, têm que apelar para o uso de medicamentos alopáticos. Neste livro ensinamos como pequenos transtornos que ocorrem no lar nas horas mais impróprias podem ser facilmente resolvidos sem ter que apelar para medicamentos químicos.

Na verdade não deixa de ser perigoso tomar medicamentos sem o devido conhecimento, especialmente medicamentos que têm muitas contra-indicações. Mas, quando em certas circunstâncias, algum remédio seja necessário usar um medicamento homeopático é muito mais seguro do que uma droga química – alopática – porque os remédios homeopáticos não despertam efeitos colaterais indesejáveis. Isso dá segurança à pessoa para que tome um medicamento de natureza mais segura, até que o contacto com o médico possa ser estabelecido.

A pessoa tendo conhecimentos mínimos da ação dos medicamentos homeopáticos pode usá-los até que o caso seja devidamente avaliado pelo medico devidamente qualificado. Nos casos simples, de resolução fácil, pode ser usado um remédio homeopático de uso no lar, no atendimento a afecções simples. Muitas vezes, a pessoa é surpreendida por distúrbios em momentos em que não pode contar com os cuidados imediatos de um médico; assim é importante que alguma coisa seja administrada e nesse caso o atendimento homeopático no lar pode ser de inestimável valia.

Neste curso mostramos as bases da Homeopatia, não para um leigo se arvorar de médico, mas o suficiente para o atendimento pessoal e familiar de afecções corriqueiras. O curso visa mais a pessoa entender como usar o medicamento prescrito pelo médico; assim como o que significam as Dinamizações, a Lei dos Semelhantes, e outros princípios básicos da Homeopatia. Visa o cliente ter um conhecimento elementar básico, especialmente sobre como usar os Remédios Homeopáticos, e quais os que podem ser usados até que o caso naturalmente seja resolvido, ou o paciente atendido pelo médico. Com esse objetivo, fazemos cursos para pacientes, a fim de eles conhecerem as bases filosóficas da Doutrina Hahnemanniana e melhor saberem como se conduzirem diante de uma prescrição homeopática; evitando que algum erro possa ser cometido e comprometendo a ação esperada. Esse trabalho não foi escrito visando à publicação de um livro. Na verdade são apontamentos das aulas dadas no Curso de Homeopatia no Lar, que promovemos periodicamente. .Por isso se trata de uma

coletânea de apontamentos de aulas, o que torna ao livro uma forma elementar, mas, mesmo assim, suficiente para facilitar àqueles que se tratam pela Homeopatia.

Onde a pessoa vive e nasce ali existem as doenças e os remédios. (Hipócrates)

A doença se manifesta no lugar de menor resistência do organismo. Os micróbios são apenas causadores indiretos de doenças. Eles aproveitam os locais de menor resistência para agirem. Pensamento de Galeno – Vê o corpo (Indivíduo) dividido em setores. Pensamento de Hipócrates – Vê corpo (Indivíduo) como um todo.

Frederico Hahnemann – Era filho de um operário que trabalhava com cristais. Falava fluentemente onze línguas. Estudou com os nobres e foi um médico muito bem sucedido, mas que não se conformava com a forma como as doenças eram tratadas em sua época, quando se tratava de ferimentos com ferro em brasa e as doenças internas com sangrias, e coisas assim. Revoltado com o esse sistema de tratamento, ele acabou por abandonar a Medicina por não mais acreditar nela. Foi viver de traduzir livros, uma vez que tinha facilidade para isso. A esposa o abandonou nessa época em face às dificuldades de ordem financeira.

Hahnemann traduzia livros de Medicina para sobreviver quando, um dia, ao traduzir traduzindo um livro sobre malária – doença tropical viu que quinino era o remédio indicado para o tratamento daquela doença. Não se sabe por que ele resolveu tomar quinino, mesmo sem estar com malaria. Para diminuir a toxidade do medicamento diluiu a substância numa proporção de 1:9 (um para nove) e depois sucussionou (bateu longitudinalmente o vidro do remédio), o que provocou uma fricção nas moléculas do medicamento, liberando a energia. Não se sabe por que ele usou uma escala decimal, pois se a intenção era diluir, mais prático seria fazê-lo aleatoriamente sem proporção definida. Assim ele havia o chamado processo de dinamização do medicamento. Fez isso, num procedimento puramente intuitivo. Se tivesse feito de outra forma, não teria descoberto o medicamento homeopático. Depois de haver tomado quinino assim preparado, para surpresa, um mês depois, ele começou a apresentar os sintomas típicos da malária, mesmo sem que estivesse com a doença. Isto bastou para ele entender o pensamento de Hipocrates, exposto por Paracelso: O semelhante cura o semelhante.

Baseado nesse pensamento hipocrático os seguidores de Paracelso usavam a similitude de formas, de cor, etc. Isso quer dizer, um mal cardíaco deveria ser tratado com uma batata em forma de coração; uma icterícia, com um medicamento feito de flor ou folha de cor amarela, e coisas assim. Naturalmente esse sistema não curava nada, pois a similitude preconizada por Hipocrates não era no tocante à cor, à forma, à densidade, etc.

Tomar quinino e desenvolver sintomas da malária fez com que Hahnemann descobrisse que a semelhança não era de cor ou de forma, mas sim de manifestação de características dos sintomas, desde que uma pessoa sã, ao tomar o quinino diluído e dinamizado, depois de algum tempo passava a apresentar os mesmos sintomas da doença.

A capacidade de uma substância desenvolver sintomas da doença para a qual ela era utilizada recebeu o nome de Patogenesia.

Hahnemann entendeu que o fato de uma pessoa sã tomar quinino e desenvolver sintomas de malária, é o semelhante que cura a enfermidade, semelhante em relação aos sintomas, e não a cor e

forma física. A partir daí ele começou a fazer testes com outras substâncias; tais como Arsênico, Atropina (Beladona), e muitos outros produtos. Ele foi observando os sintomas que as pessoas desenvolviam (patogenesia). Assim Hahnemann constatou ser verdade que semelhante cura semelhante. Se Cebola faz lacrimejar e corizar (provoca sintomas) então se preparado homeopaticamente ela (Allium cepa) é um remédio para coriza e lacrimejamento. Aquilo que provoca o sintoma semelhante pode curar a doença pode provocar tendo como base os sintomas correspondentes. Lei da Semelhança.

Hahnemann observou que o remédio homeopático provoca uma ação oposta ao da doença, há uma inversão da ação. Ele observou também que o medicamento se tornava mais ativo tanto diluído e sucussionado ele fosse: 1/10 era mais ativo que 1/100, 1/1.000 mais que 1/100 e assim sucessivamente. De início ele usou a proporção 1:10 (=escala decimal). Usou como veículo água, álcool (cereais), ou lactose e evidenciou que quanto mais diminuía a toxidez em decorrência da diluição tanto mais aumentava a parte energética curativa pela sucussão. Logo ele começou a usar diluição centesimal – 1:99

Na primeira diluição a substância é diluída 100 vezes. Na segunda diluição já está diluída 10.000 vezes. Na terceira diluição está diluída 1.000.000 de vezes. A partir daí já não existe mais a substância química do medicamento, apenas a sua contraparte

energética. A homeopatia é uma Medicina que age por energia, e não quimicamente. A ação homeopática começa além da ação química do medicamento, isso significa que somente se torna notável a partir da CH 3.

Em uma diluição 30, 100, 200, 1.000 e mais ainda, leva a uma diluição tão alta que pode ser considerada infinitesimal (dose infinitesimal).

O símbolo CH significa que o método usado na preparação foi a Centesimal Hahnemaniana, e D significa que a escala foi a decimal.

Obs.: Grosso modo uma diluição 6 CH equivale uma D 12 (é o dobro). Se numa farmácia não tiver o medicamento da C6 (Escala Centésima), mas tiver D 12 - Escala Decimal – pode ser feita a substituição porque a ação medicamentosa é quase a mesma.

Quanto mais diluído, desde que seja também dinamizado, tanto mais potente se torna o remédio, podendo a reação orgânica, diante de elevadas potencias – como CH 1.000, por exemplo, ser muito violenta, pois a quantidade de energia liberada pode ser forte demais para o organismo de uma pessoa debilitada poder se desembaraçar das eliminações.

A indicação de potencias elevadas cabe ao médico habilitado, que seja capaz de observar a convivência ou não se dar um medicamento nessa potência.

A reação de cura da pessoa, estimulada pelo remédio homeopático, pode levar a uma agravação inicial dos sintomas, mas essa agravação inicial é um bom sinal, pois indica que o organismo começou a reagir.

Existem possivelmente cerca de 2.000 remédios homeopáticos, mas nem todas as pessoas são sensíveis a todos eles. PREPARAÇÃO DOS MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS Há três formas básicas de apresentação de Medicamento Homeopático 1 - Tablete de lactose 2 - Glóbulos de sacarose 3 - Líquido (bebidas)

Quando a substância inicial é sólida, se ela for solúvel na água ou no álcool, o processo de diluição e sucussão começa a partir de uma solução (comparável à tintura dos produtos vegetais). Se for insolúvel há a necessidade de antes torná-la solúvel. Isso é conseguido com triturações sucessivas. O material é triturado o suficiente para que uma solução possa ser obtida. As primeiras diluições são feitas em água. Apenas a última é feita em álcool absoluto.

Para se fazer a dinamização é usada um vidro virgem para cada potência. Numa 6 CH são seis vidros, uma c 100 são cem vidros. Por isso existe uma outra escala chamada Korsakofiana que só usa um vidro. Para armazenar o remédio pode-se utilizar um vidro que já tenha sido usado antes, desde que esteja limpo. Trituração – quando a substância não é solúvel em água, faz-se a trituração. Um metal, por exemplo, tem que ser triturado em almofariz até o ponto necessário para torná-lo solúvel. Na trituração o processo de é idêntico, uma parte para 99 de um veículo que geralmente é a lactose. O número de triturações corresponde ao número de diluições. Depois da terceira trituração considera-se que toda substância se torna solúvel. Pode acontecer que o produto seja vendido em forma de pó, então se tem 1ª Trituração, 2ª, 3ª etc. O pó é vendido acondicionado em papeletes e que o paciente deve derramá-lo diretamente na boca. Validade indeterminada. Gotas – água alcoolizada a 30% (para conservar). Validade indeterminada. Gotas pediátricas – sem álcool para não agredir os bebês. A validade desse medicamento é pequena, porque não tendo o álcool como veiculo então pode criar fungos. (validade em torno de um mês).

A partir do produto dinamizado então se embebe os glóbulos (pré-fabricados) feito de açúcar que ao secar está pronto a forma em glóbulos.

O processo é o mesmo para a apresentação em tabletes. Estes são feitos de lactose que são então embebidos na solução medicamentosa. Para beber produtos em gotas o paciente pode pingá-lo diretamente na boca, ou dissolve-lo em água e ingerir naturalmente. Nesse caso, deve-se usar água mineral, água limpa, pura, sem cloro ou qualquer outra substância.

Além do método citado (diluições decimais, ou centesimais segundo o método usado por Hahnemann), há outros métodos, entre os quais o Método de Kosakof. Nesse, em vez de um vidro para cada dinamização, usa-se um único para todas as diluições. Esse método é criticado porque no fim não se tem uma potencia única, mas sim um pool de todas.

No sistema Korsakofiano não se tira uma parte e coloca-se noutro vidro. Consiste em jogar fora 99 ml do medicamento e manter 1 ml (normalmente corresponde a que fica aderido à parede do vidro). Completar novamente com 99 partes do veículo (água) e repetir o processo. Cada vez que joga fora a água e completada novamente, está-se obtendo uma centesimal. Os adeptos desse método dizem que o que fica aderido na parede do vidro corresponde a 1%, e assim não tem que retirar essa porção para colocar num novo vidro. A vantagem é que no processo Hahnemaniano para preparar uma CH 30 seriam precisos 30 vidros novos enquanto no processo Kossakofiano tudo seria feito com apenas um vidro. Esse processo é criticado porque de uma passagem para outra sempre restam resquícios das dinamizações precedentes, o que faz com que no final haja um “pool” de dinamizações e não uma dinamização única.

Cerca de 90% das farmácias do mundo utilizam esse método na preparação de dinamizações acima da 30ª CH em decorrência do dispêndio tremendo que acontece na preparação de uma CH 1000. Nesse caso seriam precisos mil vidros.

Vezes, por exemplo, uma dinamização CH 1.000, em vez da notação CH é usado apenas CM (essa notação CM é incorreta, mas é usada para não espantar o cliente que pode pensar se tratar de uma concentração mil vezes maior e consequentemente ter medo de tomar o remédio).

Existem dinamizações altíssimas, coisas assim como 1.000, 10.000, milhão e até mais. Para a obtenção de dinamizações tão elevadas é impraticável não só o Método Hahnemaniano, mas até mesmo o Kosakofiano, então o processo é feito com aparelho chamado Dinamizador de Fluxo Contínuo, no qual enquanto a composição vai sendo dinamizada, a água entra e sai o tempo todo (fluxo contínuo). Entra por um orifício em cima e sai por um orifício embaixo, deixando sempre um restinho. A dinamização resultante é feia por cálculo. Após uma hora dede fluxo, pressupõe-se que a solução haja foi atingida uma determinada dinamização. Nas dinamizações superiores a 10.000 o processo é esse: fluxo contínuo. Pessoalmente consideramos um processo não é confiável, a precisão deixa a desejar. Muitos homeopatas não são adeptos de elevadíssima diluição. Dizem: Se o paciente não responder a uma 30 CH, não vai ser uma potência maior que vai resolver, a não ser em casos específicos de ordem mental. Mas, mesmo assim, a potência menor vai trazer algum resultado. Na prática, se foi dado uma dose de 200 CH e não houve resposta, então não é aumentando a potência que se obterá resultado; se não melhorou nada até chegar a uma 30 CH, não tem jeito, pois aquele medicamento não é simillimum, deve-se, então buscar um outro remédio.

Método Plus. Dissolve a dose em certa quantidade de água (um litro, ou um copo, por exemplo) que passa a ser administrado em colheradas com intervalo de tempo curto (minutos). Na medida em que o recipiente vai se esvaziando o volume vai sendo completado com água e agitado. Assim se consegue diluição e dinamização progressiva.

São comuns os chamados os Compostos Homeopáticos, que consistem em produtos compostos por várias substâncias. São muito criticados pelos homeopatas mais tradicionais porque, segundo eles, não é respeitada uma das bases da Homeopatia, a do Remédio Único. Dizem que da união de duas ou mais substâncias, o resultado é um terceiro que quase nada tem a ver com os componentes. Isso é o que acontece com a Calcaria Phosphorica, cuja ação nem é a de Phosphorus e nem a de Calcarea (Phosphoro + Carbonato de Cálcio), mas sim um terceiro efeito que não mantém as características dos dois medicamentos originais separadamente. Trata-se de um terceiro medicamento e não dos dois anteriores reunidos. Os defensores dos compostos (complexos) dizem que isso só ocorrer se depois da união dos componentes for feito alguma dinamização, do contrário os componentes atuam independentemente. Nota: Alguns laboratórios sérios, de nível internacional, têm listas de complexos. Dizem que neles os componentes conservarem as qualidades básicas, ou seja, não se somam gerando um terceiro medicamento. Para isso existe uma técnica especifica de preparação dos compostos homeopáticos, de forma que os medicamentos que eles contêm mantenham suas propriedades individuais. O essencial nos compostos é que sejam mantidos os princípios de cada um dos remédios, separadamente, e não que produzam um efeito diferente dos componentes originais. De outra forma, haveria uma acumulação dos efeitos, o que resultaria num outro tipo de medicamento, resultado da soma de seus componentes. A alegação das palavras de Hahnemann ao falar de Remédio Único não pode ser tomada ao pé da letra porque qualquer medicamento de origem vegetal na verdade é um complexo, pois há uma mistura muito grande de componentes químicos inerentes ao próprio vegetal. É imprescindível que o medicamento seja dinamizado. Uma dissolução não é Homeopatia, esse processo não confere nenhum poder energético ao produto, ele não passa de uma mistura. NÚMERO DE DINAMIZAÇÕES DOS REMÉDIOS HOMEOPÁTICOS

Segundo Hahnemann, deve-se fazer 200 dinamizações nos remédios homeopáticos. Depois disso atinge-se a fase de platô, em que não há muitas modificações. De 100 para 200 dimanizações a diferença é muito pequena.

Não há, portanto, necessidade de se dinamizar os remédios, antes de tomá-los.

100 200 400

Ilustração 1 Normalmente em cada diluição são aplicadas cerca de cem sucussões. Não adianta muito

aumentar esse número porque o processo até em torno da centésima sucussão há apreciável incremento de energia, mas depois o aumento se torna diminuto. Praticamente a potencia que se obtém com 400 sucussões é quase a mesma que se obtém com 100. (vide ilustração).

BASES DA HOMEOPATIA A Homeopatia tem como base quatro princípios fundamentais:

1 – Lei dos Semelhantes; 2 – Experiência no homem são; 3 – Medicamento atenuado (diluído e dinamizado); 4 - Medicamento único. A Medicina Alopática não usa a experimentação no homem são, porque o produto que ela usa pode ser tóxico. Como um medicamento homeopático jamais provoca efeitos colaterais tóxicos – por não ser de natureza química e sim energética – pode e deve ser experimentado no indivíduo são para evidenciar quais os sintomas que aparecem (Patogenesia). Um medicamento em Homeopatia provoca sintomas, mas não a doença ou danos ao organismo. Usando o animal como meio de experimentação o resultado pode não corresponde àquele obtido no ser humano. No organismo do animal, muitos efeitos são totalmente distintos do organismo humano. Hahnemann disse que se deve usar um medicamento por vez, mas não disse o tempo entre um e outro medicamento. Ele mesmo citou varias vezes: Remédios que seguem bem, isso quer dizer, remédio que segue bem a um outro, mas ele não disse o tempo de espera para usar o segundo. CONCEITOS:

a) Homeopatia = Cura pelo semelhante. A cura é feita por qualquer substancia que seja capaz de desenvolver os mesmos sintomas,

Homoios = semelhante + Pathos = sofrimento b) Isopatia = Cura pelo idêntico (isoterápicos). Usa-se o mesmo agente: vírus, toxinas, bactérias,

vacinas, etc. (Produtos bioterápicos). c) Tautopia = Cura pelo próprio medicamento (substância) atenuada. Exemplos: Penicillinum (feito

a partir da penicilina), gardenal (feito a partir desse medicamento). O medicamento pode ser feito a partir de qualquer substância. Usa-se comumente como dissensibilizante, mas também podem apresentar patogenesia distinta.

d) Organoterapia: Cura por medicamentos feitos com o próprio tecido. Exemplos: mucosa gástrica, mucosa nasal, pleura, pulmão, rim, etc.

Patogenesia – Capacidade do medicamento de produzir sintomas. O organismo responde ao remédio com sintomas da doença, mas sem que exista o micróbio responsável. O medicamento pode desenvolver uma supuração, sem que haja participação do micróbio. Existem apenas os sintomas. Se o remédio for retirado, a sintomatologia da doença desaparece.

A patogenesia só aparece depois de uso prolongado do medicamento homeopático. Não vai aparecer com poucas doses. Com alguns medicamentos a patogenesia pode aparecer mais rapidamente que em outros.

Na experimentação do remédio homeopático, só se usa um remédio de cada vez, para saber se os efeitos referem-se àquele medicamento. Também deve ser experimentado em uma pessoa sã, pois o que se pretende é ver que sintomas aquele medicamento produz. No paciente doente os sintomas podem deixar de aparecer, ou mesmo resultados de interferência da doença. Usando uma pessoa sã o que aparecer deve ser considerado como efeito do medicamento e não da evolução de alguma doença. A Medicina Alopática usa como elemento de experimentação animais, isso porque os efeitos químicos podem ser adversos, tóxicos, etc. A Homeopatia usa o próprio ser humano porque, em decorrência da infinitesimalidade da concentração, não há efeito químico, portanto nenhum prejuízo para a pessoa em que está sendo testada uma substância. Outra razão para ser feito o teste no próprio ser humano e não em animais é porque a resposta muda de animal para animal. Por exemplo, a toxina tetânica é tremendamente letal para o ser humano, mas não tem qualquer efeito nos quelônios ( tartarugas). Assim, se for tomado como base aquele animal, a toxina tetânica seria inócua, portanto um falso resultado.

Existem três linhas em Homeopatia:

a) Unicista – admite um medicamento único para a pessoa, trata-se de um medicamento similimum da pessoa e, portanto ser capaz de curá-la de todas as enfermidades. (simillimum)

O remédio único pode mudar ao longo da vida da pessoa, uma vez que o próprio individuo está mudando constantemente.

Trata-se de uma forma de Homeopatia, sem dúvida a mais perfeita e desejável, mas que se defronta com um problema que dificulta. No Unicismo se busca a similitude com o indivíduo e não com o distúrbio. A similitude deve ser estabelecida com o organismo como um todo, incluindo a maneira de ser pessoal, incluindo sintomas mentais, personalidade, etc. Com os dados colhidos é criada uma imagem semelhante à pessoa que deve ser comparada com o quadro (patogenesia) sintomatológico global (uma espécie de retrato falado). Embora seja a linha ideal, contudo há uma grande dificuldade por ser muito difícil se fazer a imagem exata de alguém.

Existem 4 possíveis tipos de imagens: Aquela resultante de como a pessoa quer ser vista; Aquela resultante de como ela acredita ser; Aquela em que ela é vista por outra pessoa, incluído aquela que é vista pelo médico; Aquela que ela realmente é. O que interessa em Homeopatia é a quarta condição, a forma como a pessoa realmente é. Mesmo

que isso não seja impossível, ainda assim a probabilidade de acerto na avaliação é mínima, o que leva a uma falsa imagem, a uma imagem eu não corresponde realmente à pessoa, e consequentemente o remédio encontrado pelo médico não corresponde a ela, consequentemente a indicação será errada e não promoverá cura alguma.

O paciente que deseja essa linha deve ter em mente que precisa se abrir com o medico, não esconder nada, se mostrar como realmente é. Trata-se de uma consulta demorada. Impossível de ser feita quando entram familiares no consultório, porque muitas vezes na vida pessoal há fatos

que precisam ser revelados para que o médico chegue a forma uma imagem, mas que a pessoa não quer que os outros, incluindo os familiares mais íntimos tomem conhecimento.

b) Pluralista (alternista) – admite a utilização de vários medicamentos sucessivamente, uma vez

que o remédio único é muito difícil de ser identificado. O unicismo visa à identificação de um único medicamento que cubra todo o organismo, enquanto o pluralismo cura por partes. Busca encontrar remédios que cubram partes sucessivas. No pluralismo (ou alternismo), o alvo são os sintomas da doença e não propriamente a personalidade do paciente.

c) Complexista: Admite o uso dos complexos (compostos) homeopáticos.

DINÂMICA DO ORGANISMO DIANTE DOS AGENTES AMBIENTAIS:

A todo o momento o organismo está sendo atingido por uma gama imensa de fatores diante das quais, na maioria das vezes, ele tem que se defender. ⇒ Substâncias veiculadas pelos alimentos. A reação do organismo a essas substâncias é variável. O

organismo se defende evacuando, suando, urinando, etc. ⇒ Sons violentos psicologicamente perturbadores. O organismo pode desenvolver reações,

interpretadas como doenças. ⇒ Agressões físicas. ⇒ Agentes emocionais. ⇒ Radiações de todo tipo. Ondas eletromagnéticas que passam o tempo todo, tipo microondas,

celular, ondas de rádio, televisão, etc. ⇒ Medicamentos. ⇒ Outros.

O organismo reage a esses estímulos externos se defendendo como pode. Tudo que entra no organismo pode acarretar dois tipos de comportamento:

1. O organismo reage (positivamente); luta para jogar fora. Ele tenta fazer isso: Eliminando (suores, fezes, urina, vômito); Neutralizando; Localizando. Compensando

2. O organismo não reage. Quando ele não reage, a substância pode ser:

Inerte = não provoca danos ao organismo Ativa = provoca danos.

O organismo também se cura compensando a função de um órgão, substituindo por outro. Por exemplo: o fígado assume a função do baço, quando este é retirado. Uma taxa elevada pode estar compensando um outro tipo de problema. Um útero aumentado pode estar compensando outra coisa no organismo. Deve haver um acompanhamento para observar, mas se não está prejudicando não se deve mexer. Em Homeopatia existem dois tipos de medicamentos:

Medicamento (remédio) da maneira de ser da pessoa (chamado de constitucional). É aquele que cobre todos os sintomas, e mesmo e mesmo as características e reações psíquicas do indivíduo. É o medicamento buscado pelo Unicismo. Ele diz do individuo como ele é. Remédio da maneira de estar. Aquele que atende uma circunstância do momento, como um quadro agudo, por exemplo. Diz do indivíduo como ele está. Mais usados pela linha pluralista.

MECANISMO DE DEFESA DO ORGANISMO

O organismo normalmente tenta se defender as agressões biológicas que lhes são impostas. Na grande maioria das vezes tem como causa micróbios. Na luta contra as agressões ambientas, há três linhas definidas de defesa do Organismo contra a infecção. 1º - Pele e mucosas. Têm papel na proteção contra a entrada de elementos patológicos, especialmente agentes mecânicos e bactérias; 2º - Reação Inflamatória. 3º - Reação Imunológica – Reação Antígeno/anticorpo. REAÇÃO INFLAMATÓRIA:

Quando o micróbio (ou outro elemento infectante) consegue romper a linha de defesa da Pele e

Mucosas, então ele penetra no tecido mais profundo de onde começa eliminar toxinas prejudiciais ao organismo. Este, então, estimulado pela própria toxina, lança mão de uma serie de atividades defensivas, constituindo a reação inflamatória. As células brancas do sangue exercem o papel fundamental nesse processo, especialmente os fagócitos e mastocitos. O nome fagócito indica fagocitar = devorar. São, pois os eles que vão tentar destruir a bactéria, mas para isso tem que chegar até o local onde esta o agente infectante. A reação inflamatória lembra uma batalha, em que os fagócitos são os soldados. A infecção faz com que o organismo aumente a produção de glóbulos brancos, em especial os fagócitos. Por isso, em caso de infecção bacteriana, ocorre aumento da taxa de leucócitos. Diante de uma infecção isso não é ruim, pois indica que mais: “soldados” estão sendo recrutados e mandados para a luta. O importante não é diminuir o número de leucócitos, mas sim de debelar a infecção. A leucocitose (aumento de leucócitos), em tese, é algo bom. Para aumentar o afluxo de fagócitos na região afetada na medula óssea há aumento da produção de leucocitos, e incremento da temperatura (febre) até certo ponto importante porque acelera a circulação sanguínea e graças a isso maior número de elementos de defesa podem chegar ao local da luta. Para chegar até a bactéria, os fagócitos têm que sair do vaso e chegarem até onde está a bactéria. Há dificuldade em atravessar a parede do vaso porque ele está revestido por uma camada de plaquetas, mas o organismo então produz uma substância (fator de desagregação plaquetária) que as desaloja deixando a parede vascular livre e assim permitindo o aporte dos fagócitos ao local onde está o agente infectante. Nesse ínterim, o organismo provoca um edema (inchação) que faz com que as células do tecido em volta da bactéria, e da própria parede vascular, se afastem tornando o tecido mais permeável para a passagem dos fagócitos. Portanto, o edema que ocorre na região inflamada é um mecanismo auxiliar, e não um inimigo. Diante de uma infecção há produção de uma substância (piroxeno) que provoca o aumento da temperatura, que, por sua vez, aumenta a velocidade do fluxo sanguíneo, ocasionando um maior aporte de elementos sanguíneos de defesa até o local da lesão. Num primeiro momento a aceleração do fluxo

dificulta a aderência do fagócito à parede do vaso para ultrapassá-lo, mas acontece que no local ocorre uma dilação do vaso, (uma boceladura) fazendo com que ocorra um “remanso” e consequentemente o fluxo sanguíneo de demore ali por mais tempo. (Acontece como quando se coloca um barquinho de papel em uma correnteza, ele segue ligeiro, mas, adiante, ao encontrar um remanso, então ele demora, fica circulando por algum tempo antes de continuar o seu deslocamento) e isso dá mais oportunidade para que o fagócito adira à parede do vaso e o ultrapasse. Ultrapassada a parede vascular o fagócito tem que se deslocar por entre as células do tecido até chegar ao local onde está a bactéria. Esse processo é denominado quimiotaxia o fagócito vai taxiando por entre as células do tecido e isso é facilitado pelo próprio edema (inchação) que afasta as células entre si, facilitando assim o desbocamento fagocitário. Chegando ao ponto exato ocorre a luta entre o fagócito e a bactéria. Os “cadáveres” dos fagócitos, das células locais, e das bactérias formam o pus. É vantajoso se drenar a secreção purulenta = limpar o campo de luta – quando existe acumulo de material degradado. Agora queremos dizer que todos os elementos mobilizados pelo organismo para a luta são neutralizados pelo uso dos antiinflamatórios. Eles melhoram a dor, o edema, o rubor local, mas nada fazem para resolver a luta em si. Pelo contrário, eles atrapalham terrivelmente a ação dos fagócitos, pois bloqueiam todos os mecanismos ligados à defesa real. O antibiótico age visando destruir a bactéria; ele exerce um papel idêntico ao dos fagócitos. Assim, bem melhor é o papel exercido por ele do que o de um antiinflamatório. Se não fossem seus efeitos colaterais os antibióticos seriam ideais colaboradores dos fagócitos.

O antibiótico mata a bactéria, mas não favorece o organismo, porque destrói também as células de defesa. Os antiinflamatórios apenas tiram os sintomas da infecção, mas a infecção continua.

Por sua vez, o remédio homeopático atua sobre o organismo, levando-o a curar-se. Ele não atua sobre a febre em si, fazendo-a baixar. Às vezes, acontece de a febre até mesmo aumentar depois do remédio homeopático, e isso é bom, pois indica que estão liberados os mecanismos naturais de defesa citados. Então nos restam os medicamentos de ação antiinflamatória existente na Homeopatia, pois não interferem no processo; pelo contrário, eles estimulam os mecanismos de defesa citados. Por isso é que um medicamento homeopático usado em uma infecção pode até mesmo aumentar a temperatura, pois aumento de temperatura (febre), até certo ponto é benéfico e até mesmo desejável. O melhor é não haver a infecção, mas desde que ela esteja instalada é melhor ter febre do que não te-la.

MEDICAMENTOS PARA INFLAMAÇÕES EM GERAL:

1. ACONITUM NAPELLUS Remédio mais funcional, usado quando ainda não se faz presente a lesão (infecção localizada). Usado na fase de congestão ativa. É remédio da fase funcional, do início da infecção, quando ainda não se sabe onde é o local da infecção. Acônito é indicado nos processos de início brusco, com febre sempre presente, e mais:

Agitação e angústia; inquietude; medo de morrer. Eretismo circulatório com hipertermia. Se o início do processo é lento, não é Aconitum. Para ser Aconitum tem que vir de uma vez. Pode ser usado em abscesso, amigdalite, apendicite, pneumonia, etc., quando não se sabe ainda a localização da infecção. O paciente de Aconitum é inquieto. Não pára.

2. BELLADONNA:

Processo infeccioso agudo, mas nesse caso já se tem a localização da infecção. Processo inflamatório agudo com tendência à localização e à supuração.

Calor irradiante na área. Essa é uma das características mais marcantes de BELLADONNA. A pessoa que está próxima, sente o calor se irradiar do local da infecção. Quando o local é uma mucosa, há uma diminuição da secreção, a pele está mais ou menos seca. Quatro sinais clássicos de Beladona: Boca seca Calor irradiante Dor pulsante (latejante) Rubor

Se a boca está cheia de saliva – o remédio não é BELLADONNA. Deve-se dar Mercurius. Para o caso ser de Beladona deve haver sensação de secura na garganta. Mucosa seca. BELLADONNA é o remédio ideal dos estados piréticos (febris) neurológicos e vaso motores. É indicado em casos meningo encefálicos. (meningite = BELLADONNA). Deve-se começar a dar o remédio, enquanto os exames são feitos. Não esperar! O paciente de BELLADONNA é quieto o oposto de Aconitum.

3. MERCURIUS SOLUBILIS: Medicamento básico para as inflamações com tendência à

supuração ( catarrais, ou purulentas das mucosas, pele, serosas e glândulas). Fase de estabelecimento do processo infeccioso com hipersecreção de mucosas e tecidos glandulares, supurações, irritações, queimantes. Grande medicamento para os processos buco-faringeanos. Características de Mercúrio: saliva grossa com cheiro enjoado típico (baba). Língua mole. Marca dos dentes na língua. Se a boca estiver seca, não é Mercúrio. Deve-se dar BELLADONNA.

4. BRYONIA:

Os processos infecciosos de Bryonia não começam muito violentos, mas se intensificam chegando e se aprofundam podendo chegar à pleura, ao peritônio, e numa apendicite. A característica de Bryonia é a existência de dor. Não existe Bryonia sem dor. A pessoa segura o local da dor, porque quando se movimenta, dói. A dor melhora com a imobilidade e pela pressão no local e piora com o movimento. Bryonia é ainda mais seco do que BELLADONNA. Até as fezes ficam ressecadas. O paciente sente muita sede. Bebe muita água. É o remédio indicado nos processos infecciosos das cavidades fechadas, encapsuladas tipo bursite, reumatismo. Também indicado para caxumba (papeira).

5. FERRUM PHOSPHORICUM Grande remédio das inflamações, principalmente de ouvido. Deve ser dado após

aconitum, na fase congestiva. Aconitum é o remédio das primeiras horas. Depois, pode-se dar Ferrum Phosphoricum.

6. PHYTOLACA DECANDRA

Predileção pela amídala. A dupla de medicamentos mais usuais para a amigdalite: Phytolaca e Mercúrio.

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DIVERSOS:

1 – PULSATILLA Grande medicamento dos terçóis indolores, de evolução muito lenta.

Terçóis que se repetem Graphitis – pacientes gordos e constipados; Staphisagria – Evita repetições. 2 - CYRTOPODIUM: Poderoso antiinflamatório. Abscessos em formação (Reabsorve ou drena). Indicado em furúnculos e todos os processos localizados. Muito usada a pomada de Cyrtopodium 3 – CALENDULA: Para limpeza local, lavar a lesão com Tintura diluída em água. LOCAIS DE INFLAMAÇOES: Calendula TM. (limpeza local)

TRATAMENTO DA FEBRE Febre nem sempre indica gravidade. Pode-se ver isso comparando uma amigdalite banal e uma

difteria. Na amigdalite a visão local (para o leigo) é a mesma de uma difteria. Acontece que a amigdalite banal a febre pode ultrapassar 40º C e não é mortal. Enquanto isso na Difteria ela comumente não ultrapassa 38º e se não for tratada, é quase 100% mortal.

A temperatura aumenta por várias razões. Até uma emoção pode aumentar a temperatura. O desejo de comer alguma coisa pode fazer com que a temperatura se eleve (caso do garoto que ao ver chocolate, ficava com febre).

Fatores emocionais da febre: Desejos Admoestações (carão) Repressão Fatores físicos e químicos: Traumatismo Acidente vascular cerebral Elementos estranhos Toxinas (a maioria das toxinas é proveniente das bactérias - infecções).

O corpo possui um centro termo-regulador que mantém a temperatura em 36º,

independentemente de qual seja a temperatura ambiente. A maioria das febres é devido às toxinas de bactérias – infecções. A febre faz produzir mais fagócitos. Aumenta a freqüência cardíaca o que faz com que o

sangue passe mais rapidamente por todo o corpo, mas também vai passar mais vezes pelo local da infecção e assim os fagócitos têm a possibilidade de cumprir a tarefa de destruir as bactérias causadoras da infecção.

Se a pessoa toma um antiinflamatório, o resultado é que a região afetada não dói, não incha, não fica vermelha, e nem fica quente, mas parte das defesas do organismo é retirada, sem que a bactéria seja atingida; ela permanece no local e continua se proliferando.

Dor – significa que algo não está bem no organismo. Na maioria das vezes a febre é uma reação benéfica. O que não é benéfica é a sua causa, que

deve ser pesquisada e encontrada ser tratada. Tirar a febre sem tratar a causa é pior.

Muitos dizem cuidar logo da febre para evitar convulsão. A convulsão tem muitas causas. Às vezes é a toxina e não a febre que a provoca. O centro termo-regulador do corpo dispara quando chega naquela temperatura, limiar convulsivógeno da pessoa. Uma criança que já chegou a 40º e não convulsionou, não é a febre que vai fazê-la convulsionar em temperatura menor, e sim as toxinas.

A temperatura mata o micróbio. Nenhum micróbio patógeno suporta 39º; se atingiu esse limiar e a infecção persiste é porque algumas bactérias se encapsulam, isolando-se da hipertermia. Criam uma capa de defesa e é por isso que, muitas vezes, mesmo em altas temperaturas sobrevivem.

Nosso centro termo-regulador mantém nosso corpo a 36º, independentemente da temperatura externa. Existem animais, que regulam a temperatura pelo meio ambiente, como os iguanas. Em um centro de pesquisas nos E.E.U.U. com temperatura ambiente baixa, foi feito uma experiência. Foram tomados 200 iguanas as quais foram infectadas com um tipo de bactéria mortais para elas. Cem iguanas após serem infectadas foram colocadas num ambiente com um aquecedor, e as outras 100 sem aquecimento. O grupo que do ambiente aquecido puderam elevar sua temperatura e o índice de mortalidade foi de 1%. O índice de mortalidade do grupo que não puderam se aquecer (provocar febre) atingiu 98%. Isso mostra que a febre é um mecanismo de defesa.

Qualquer pessoa pode se certificar da sensibilidade das bactérias à temperatura, para isso basta que leve uma amostra qualquer para fazer cultura em um laboratório e peça para fazer a cultura com a estufa graduada em 38º C. Por certo será dito não ser possível fazer cultura acima de 37º, pois as bactérias só proliferam a 36º C.

Numa inflamação deve-se colocar compressa quente, nunca compressa fria. A compressa

quente provoca uma febre no local e isso é benéfico; provoca uma vaso dilatação com maior aporte de células de defesa.

O remédio homeopático age equilibrando a Força Vital da pessoa facilitando os mecanismos de defesa. Ele estimula o organismo fazendo-o reagir. O organismo soube se desenvolver sozinho a partir de uma célula ovo, é lógico que ele também saiba se consertar sozinho. O remédio leva o organismo ao equilíbrio, e em equilíbrio ele “sabe” como se curar.

O organismo é muito mais sábio e perfeito do que um laboratório. Veja que certos soros, como, por exemplo, o soro antiofídico e o anti-rábico, a Medicina até hoje não conseguiu sintetiza-los; para obte-los é preciso um organismo (normalmente se usa o cavalo). Precisa do organismo do cavalo para fazer o soro. Injeta-se o agente infectante no animal e o organismo fabrica o anticorpo (remédio).

Na alopatia o remédio destrói os sintomas, o que torna difícil medicar homeopaticamente, quando já foi feito uso se remédios químicos. O remédio cria o estímulo e o organismo se cura.

O Homeopata chega aos remédios interpretando os sintomas apresentados pelo paciente. No caso da febre, são as características, modos como ela se manifesta que ditam qual o remédio que vai agir. Por isso é que numa febre o que o médico deve considerar? Ele deve individualizar o remédio segundo as características apresentadas. Por exemplo, qual a natureza do calor (se é irradiante, ardente); se em ou não transpiração, se a pele está quente ou fria, pegajosa; sem transpira ou não, o tipo e mesmo o odor e a localização e a viscosidade; se o transpirar melhora o paciente, se alivia os sintomas, etc. Exemplos:

A febre de BELLADONNA é irradiante – a pessoa sente o calor ao se aproximar do doente. Na febre de Arsênico a pessoa sente calor queimante. A febre de Acônito também é queimante. Localização da transpiração – transpira só na cabeça quando tem febre. Corpo frio, mas com

calor, etc. Pé frio, mas mão quente. O aspecto da língua é outra coisa que deve ser observada. Presença de saburra, gretaduras. Deve-se ter o cuidado de separar o que pertence à pessoa habitualmente, (constitucional) do que

aconteceu depois da febre (estado), o que se alterou depois da doença. Exemplo: tomava muita água, passou a não beber.

A pessoa constitucionalmente Pulsatilla bebe normalmente pouca água. Se essa pessoa na febre também não bebe água, esse não é um sintoma da febre, mas da própria pessoa.

Observar se a língua tem a marca dos dentes (Mercúrio Solubilis). Observar o brilho e a coloração. Saliva grossa, etc.

Língua mole, muita sede, marca dos dentes na língua, muita salivação = mercúrio. Se sempre teve essas características, não considera. Considera as características que a febre está determinando naquele organismo.

Temperatura nas diferentes partes: pé frio, cabeça quente. Mão fria, mão quente, etc. Sede: características: muita sede, pouca sede. Tem sede, mas bebe de golinho em golinho. Bebe

um copo cheio de uma vez. O homeopata pede ao seu cliente par evitar tomar remédios químicos antes de vir a ele, isso

porque tais remédios mascaram os sintomas que são fundamentais na prescrição do remédio homeopático. Depois que se toma um Tylenol, por exemplo, tudo fica mascarado.

Observar calafrios e arrepios. Febre com ou sem calafrios. Estado psíquico: abatimento (BELLADONNA), torpor, excitado (acônito), ansiedade. Observar também o tempo do processo: febre que já dura uma semana, ou febre de poucas

horas. Intensidade.

1) Separar os sintomas constitucionais (da própria natureza da pessoa). 2) Evidenciar se há processo patológico definido – gripe, amigdalite, pancreatite, cistite. 3) Infecções com inflamação localizada, etc.

DICAS PARA FACILITAR A INDICAÇÃO DA FEBRE E AUXILIAR O MÉDICO: Considerar: Sintomas que acompanham a febre:

a - Natureza do calor (irradiante, ardente, etc.); intensidade da febre. Variações de temperatura;

b - Transpiração, presente ou ausente, localização, viscosidade, odor, se alivia os sintomas;

c – Sede: Aumentada ou diminuída; características (se bebe muito de cada vez, ou de gole em gole, se prefere natural ou gelada, etc.);

d - Temperatura das diferentes partes do corpo; e – duração do processo; f – Estado mental: torpor, abatimento, excitação, ansiedade, medos. g – evidenciar algum processo concomitante (amigdalite, cistite, etc.).

PRINCIPAIS MEDICAMENTOS PARA A FEBRE:

ACONITUM NAPELLUS

É o remédio das primeiras horas. Se a febre começou ontem, o remédio não é mais Aconitum. Quando o paciente vai ao consultório já não é mais Aconitum, já passou sua fase, que é rápida. No máximo umas 6 horas. Depois disso já é outro medicamento, porque mudam as características. A febre de Aconitum tem início brutal, após se submeter a um frio seco (pode ser de ar-condicionado). Estava bem. Após a onda de frio seco, teve febre. O paciente tem grande angustia e agitação. Fala em morrer. A pele está seca e quente. Não sua. Ausência de suor. Tem calafrios e tremores, especialmente quando se cobre. Sede de grande quantidade de água – copo cheio. O pulso também é cheio. Metade do rosto pode estar quente e vermelho, a outra metade frio e branco. Deitado fica vermelho, quando senta, fica branco.

Febre alta, geralmente de 40º. BELLADONNA Nem toda febre inicial é Aconitum, pode ser BELLADONNA, depende das características. A febre de BELLADONNA se instala de forma mais lenta (mais ou menos 2 horas). O paciente está tranqüilo ou abatido (com exceção do caso de meningite, que fica agitado). A pele fica congestionada e quente, com um calor irradiante. O paciente apresenta suor, principalmente nas partes cobertas. Sensação de secura e ardor. Olhos injetados (vermelhos), midríase (pupilas dilatadas). Sede normal. Para diferenciar a febre de Acônito da de BELLADONNA deve-se observar a pupila: Pupila bem dilatada: BELLADONNA Pupila contraída: Acônito. FERRUM PHOSPHORICO

Situa-se entre Acônito e BELLADONNA, apresentando sintomas dos dois medicamentos. Pulso fraco. Febre menos elevada. Sede intensa como Acônito. Suor como BELLADONNA. Paciente de constituição fraca (anêmico) Grande remédio para as afecções respiratórias e ouvido. Para otite, acrescentar à prescrição: Ferrum Phosphórico a Arsênico Álbum. ARSÊNICO ÁLBUM (Metallum Álbum)- Este não é um medicamento da fase inicial da doença, portanto não é indicado para o primeiro dia de febre. Características do paciente: prostração, ansiedade, agitação (senta / levanta), medo de morrer (o individuo de arsênico fala da morte; tem muito medo de morrer; diz que vai morrer), nega-se a tomar o medicamento com medo que faça mal; quer ficar coberto, mas gosta de corrente de ar; calor ardente, diz que o corpo está queimando; tem sede intensa, mas só bebe água em pequenos goles; ausência de sede durante os calafrios; em fases avançadas de febre, há suores abundantes frios e viscosos. Obs.: Na dúvida quanto à identificação do medicamento preciso, então é preferível dar os compostos que abrangem vários medicamentos, tais como: Arsênico Composto, Acônito Composto, BELLADONNA Composto, Ferrum Phosphoricum Composto. PULSATILLA – Indicado a partir do 3º dia de febre. Temperatura não muito elevada. Ausência de sede. Necessidade de ar fresco. Intolerância ao calor, desejo de ar livre. Sudorese unilateral (sua de uma lado, do outro não). A temperatura do paciente de Pulsatilla pode ser mais elevada de um lado do corpo que do outro Os suores ocorrem durante o sono e geralmente cessam quando o paciente acorda. O sintoma febril é variável (aparece e desaparece) a febre vai e vem. OBS: É o grande remédio das febres eruptivas (sarampo, catapora, etc.). GELSEMIUM – A febre de Gelsemium é muito alta.

O paciente apresenta torpor e fraqueza (a fraqueza é o que caracteriza o Gelsemium). Dificuldade até para abrir os olhos. Lassitude, Apatia, paciente atordoado, sonolento. Moleza, pálpebra

caída, pesada. Não tem sede. Tremores, especialmente quando se põe de pé, devido à fraqueza, relaxamento da musculatura.

Grande remédio dos resfriados e gripes. BRYONIA – Paciente calmo ou imóvel. Dor localizada. Correspondente ao processo mais intenso, onde já existe localizado e dor. Casos mais graves como pericardite, apendicite, peritonite. Como os sintomas de Bryonia já são mais sérios, deve-se chamar o medico. É especialmente indicado para inflação das cavidades fechadas (articulações), bursite. RHUS TOX – o paciente de Rhus Tox apresenta a língua vermelha como uma framboesa nas bordas e a ponta meio branca. A febre é intensa e há aversão ao álcool. É o remédio indicado para as dermatites bolhosas, e catapora (similimum – se passa o corpo nas bolhas do pé de Rhus Tox, a pessoa se enche de bolhas). CHAMOMILLA: Indicado para febre no período da dentição. Criança muito irritada e caprichosa. Desejo de ser transportado nos braços. Insatisfeita. EUPAPHORIUM PERFOLIATUM – febre com muita dor no corpo (como se houvesse sido espancado). Cefaléia intensa. MERCURIUS SOLUBILIS – calafrios especialmente à tarde, que se intensificam à noite. Transpiração profusa com odor desagradável e que não alivia. Salivação aumentada. Saliva grossa com gosto metálico. Odor cutâneo nauseabundo. SULPHUR – Medicamento reativo. Febre de evolução indefinida. Astenia às 11 horas. Febres alérgicas. Sulphur é o medicamento que se deve ser dado quando não há sintomas, para que eles apareçam, e também depois que a pessoas teve febre, para “selar” o tratamento (uma dose Sulphur C30). Geralmente se começam o tratamento e se fecha com Sulphur. SABADILLA Febre com espirros (provocados por alergia) Agravação pelo frio. Agravação por bebidas frias. Melhora como bebidas quentes. Coriza aquosa. Ausência de sede. Cócegas no véu palatino. Calafrios. Dor nos seios frontais. ALLIUM CEPA – Espirros quando deitado num quarto quente. Coriza intensa, queimante, irritante. 3 horas da manhã. EUPHRAZIA – sintomas do paciente: como lacrimejamento. Coriza abundante, mas não irritante. Regra para edificar os sintomas válidos:

4) Separar os sintomas constitucionais (da própria natureza da pessoa). 5) Evidenciar se há processo patológico definido – gripe, amigdalite, pancreatite, cistite. 6) Infecções com inflamação localizada, etc. 7) Separar os sintomas constitucionais (da própria natureza da pessoa). 8) Evidenciar se há processo patológico definido – gripe, amigdalite, pancreatite, cistite. 9) Infecções com inflamação localizada, etc.

Regra para dar o medicamento homeopático:

Quanto mais agudo o quadro: mais se deve repetir a dose. Quanto mais constitucional (da própria natureza da pessoa): mais devem ser espaçadas as doses. Em casos crônicos, especialmente na linha unicista a dose não deve ser repetida até que o efeito

curativo haja cessado.

OBSTÁCULOS À CURA – O QUE DIFICULTA A CURA HOMEOPÁTICA

Existem diversas condições que dificultam a ação dos medicamentos homeopáticos:

1. Destruições tissulares (dos tecidos) – diabetes. 2. Traumatismo que lesam a estrutura ou criam obstáculos à função: fraturas, luxações, feridas incisa,

etc. Hemorragias profundas, corpos estranhos.

3. Gênero de vida – conduta normal / comida / bebida/ vida desregrada. 4. Miasmas – hereditariedade miasmática (fatores que causam doenças – por que as pessoas

adoecem?). 5. Uso de medicamento alopático de ação oposta. Por exemplo: a homeopatia que colocar o que está

fazendo mal ao organismo para fora; a alopatia quer reter. Uma ação é contrária à outra. 6. Causalidades – as causas das doenças – podem ser impactos emocionais fortes. O distúrbio que as

emoções provocam é tão intenso que apenas o remédio não vai resolver. Torna-se necessário muitas vezes a associação com um tratamento psicológico ou psiquiátrico.

7. Vacinações – a vacina inocula proteína de outra pessoa. Muitas vezes fica supurando durante muito tempo, como é o caso da BCG. O organismo fica “brigando” com aquilo, querendo pôr para fora. Isso também cria dificuldades à cura.

8. Potencia inadequada do medicamento homeopático. Usar a seguinte relação: quanto mais físico o mal, mais baixa a potencia. Quanto mais mental, mais alta a potência a ser realizada.

9. Falta de reação orgânica – quando o organismo não reage. 10. Uso de tóxicos. 11. Desonestidade e incompetência da farmácia. 12. Entraves provocados por medicamentos alopáticos (Imunosupressores, corticoides, etc.). 13. Quando há destruição de células que não se renovam. Ex. Células beta do pâncreas que produzem

insulina. A insulina é fabricada no pâncreas, por um tipo especial de células; Quando elas são destruídas não mais como o organismo produzir insulina e também não tem como fazer nascer outras células. A diabetes, então, não tem cura, porque uma vez que houve destruição dessas células, não há como substituí-las (No caso da diabetes do tipo A). Obs.: atualmente já há médicos que atribuem a causa do aumento de diabetes às vacinações.

14. O corpo periodicamente se renova completamente, as células morrem e vão sendo substituídas, mas há exceções, por exemplo, as células nervosas, todas as demais renovam em nosso corpo. Se há perda de massa encefálica, portanto, não há como as repor, porque elas não se reproduzem.

IMUNIZAÇÃO (VACINAÇÃO) HOMEOPÁTICA: Existe grande número de bioterápicos (preparados homeopáticos feitos a partir do agente causador da doença). Na verdade se pode fazer um bioterápico a partir de qualquer vírus ou bactéria. Ocorre uma boa imunização, mas existe um inconveniente; o período de imunidade é curto. _

Quando ocorre surto de Meningite é preferível usar a Homeopática. A vacina meningococcica (Meningococcinum) imuniza por um ano.

Segundo a Homeopatia, deve-se vacinar com vacina alopática apenas para poliomielite, por se tratar de vacina por via oral (tudo que entra pela boca é bem digerido). As vacinas inoculadas sempre provoca a curto ou em longo prazo algum tipo de transtornos. Existem “vacinas” para alergia à poeira doméstica, leite, camarão, camarão, etc. O processo é o mesmo. Pode-se inclusive trazer a poeira da própria casa para fazer a vacina. Existem também medicamentos dissensibilizante para alergia a anestésicos, antibióticos, e praticamente quase todas as substancias que a pessoa tenha alergia. Qualquer medicamento que se queira fazer uma vacina é só trazer a substância, que a partir dela se produz o similimum na farmácia. Isso inclui poeira domestica também. O processo é o mesmo. Pode-se inclusive trazer a poeira da própria casa para fazer a vacina.

DOENÇAS PARASITÁRIAS – Deve-se tratar a infestação com a alopatia. O terreno pode ser tratado com a homeopatia. A homeopatia não é capaz de matar os parasitos, mas melhora o terreno, para que não haja reincidência da infestação. NEOPLASIAS MALIGNAS (Cânceres) – Pouco resultado com a Homeopatia. Quando há muitos casos na família, recomenda-se o uso do nosódio Carsinosino.

TRATAMENTO DA GRIPE

I – PERÍODO DE INVASÃO

O vírus penetrou. Fase de congestão – geralmente tem febre. Coriza. Remédios: Acônito / depois: BELLADONNA / depois: Ferrum Phosphórico, geralmente é essa a ordem dos medicamentos a serem dados. II – PERÍODO DE ESTABELECIMENTO

A gripe já se estabeleceu. Mudam os sintomas iniciais. III – PERÍODO DE CONVALESCENÇA – Fase de recuperação. Para cada fase há um medicamento próprio. 1. CÂNFORA Deve ser dado esse medicamento antes de acônito. A pessoa sente um frio glacial, tremendo, que não tem cobertor que aqueça. Boca fria. Respiração gelada, fria. Não suporta ficar coberto, apesar do frio. Ainda não tem febre. Quando passa a ter febre, não é mais a fase de cânfora, passa para acônito ou BELLADONNA, etc.

OBS: Muito cuidado com a cânfora química: o cheiro forte da essência destrói o remédio homeopático.

2. SABADILLA Sensação de frio, com muitos espirros, secura nas narinas. Sensação de coriza. A coriza pode ser de três tipos: aquosa, catarral ou seca. A coriza de Sabadilla é seca.

CONSIDERAÇÕES: Na fase inicial quando os sintomas indicativos de algum outro medicamento não surgem, os medicamentos iniciais devem ser os seguintes: 3. SULPHUR

Reativo. Quando não se tem sintomas, deve-se das Sulphur para que eles surjam. (Opium e Sulphur têm essa propriedade: de promover o surgimento dos sintomas, desmascara os sintomas). Quando vai se dar alta ao paciente deve-se dar uma dose de Sulphur também, para fechar o tratamento. 4. OSCILOCOCCINUM (200CH) –

Infecções respiratórias por vírus. É vantajosos prosseguir com Sulphur CH6. Indicado nas sinusites / otites / infecções do nariz / garganta / face / gripe. Grande remédio das gripes. Ao sentir que vai gripar, tomar logo uma dose de Oscilococcinum. Primeiro momento: Sulphur, depois; depois: Oscilococcinum.

5. INFLUENZIUM 30 CH OU 200 CH

Usado não somente como preventivo, mas também como atenuador, ao ser administrado no início do processo gripal. No início da gripe, 1 dose CH 30 Age como um vacina para quem tem tendência a gripar constantemente. Usar nesse caso, CH12, todos os dias, durante meses. (remédio obtido da mistura de varias bactérias da gripe). II – PERÍODO DE ESTABELECIMENTO DA GRIPE:

São consideradas em homeopatia, 3 formas especiais: A – FORMA NERVOSA – Estados dolorosos – gripe que dói o corpo todo, não agüenta levantar. B – FORMA DIGESTIVA C – FORMA RESPIRATÓRIA A – FORMA NERVOSA: 6. EUPATHORIUM PERFOLIATUM

(Dores musculares, dor nas batatas das pernas). É o medicamento mais importante da gripe com febre e dores nos ossos e nos músculos, especialmente nas panturrilhas. Sensação de quebradura nos osso; de machucadura generalizada com irradiação dolorosa para os músculos lombares e especialmente para as panturrilhas. Dores ósseas violentas, especialmente nos braços e pernas que se agravam pelo menor esforço. Globos oculares sensíveis e dolorosos. Eupathorium é o medicamento indicado para o tratamento da DENGUE. 7. GRIPE DE GELSEMIUM

Pode não ter febre, mas tem abatimento, o corpo só pede cama. Moleza grande. Fraqueza intensa que leva o paciente a tremer quando se levanta. Paciente sonolento; expressão estúpida; pálpebras caídas. Dores musculares, lombares e ao nível dos membros inferiores. Dores musculares, lombares e ao nível dos membros inferiores. Cefaléia frontal e occipital com sensação de faixa apertando os olhos. Coriza e espirros. 8. RHUS TOX

Caracteriza-se por rigidez, dor e agitação. O paciente senta e levanta, inquieto; não encontra posição para descansar. Move-se constantemente. O movimento melhora as dores. Estala, range quando levanta, mas melhora depois. Gripe que ocorre em tempo úmido ou quando o paciente se expõe à chuva. Tosse seca, espasmódica, agravada pelo frio. B – FORMA DIGESTIVA: 9. BRYONIA ALBA

Paciente tranqüilo, em repouso em decorrência das dores agudas que se agravam pelo movimento e melhora pelo repouso. Boca seca com muita sede. Sede intensa por grandes quantidades de água. Língua branca, saburrosa. Estomago doloroso como se contivesse uma pedra. Diarréia irritante, ardente, ou constipação com fezes muito duras e ressecadas (opostos). Tosse seca, quintosa, dolorosa, que agrava pelo movimento e melhora pelo repouso. 10. ARSENICUM ÁLBUM

Dores queimantes na faringe e laringe que melhoram com bebidas quentes. Sede intensa de pequenas quantidades de água. Vômitos; diarréia pútrida, fezes negras. Grande prostração, com paciente muito excitado. Agravação entre 1 e 3 horas da madrugada. 11. BAPTISIA – Características; putrefação. Horror pútrido intolerável. Hálito e evacuações pútridas. Língua seca. Diarréia com evacuações escuras, indolores, mas esgotante. Infecção gravíssima. A pessoa fede a podre. Gripe Espanhola. C – FORMA RESPIRATÓRIA:

Há mais comprometimento das vias respiratórias: coriza, espirros, faringite, etc. OBSERVAÇÕES SOBRE GRIPE:

Quando a gripe começa com febre, tratar como febre (ver medicamentos para febre). Quando a gripe começa com dores no corpo e dor de cabeça – dor no corpo já está se falando em Eupathorium. Gripe das primeiras horas, com arrepios e frio intenso – Cânfora. Se começa com coriza – ver medicamentos para rinite alérgica aguda. 12. ALLIUM CEPA – Coriza irritante com lacrimejamento não irritante. Espirros (ver rinite). 14. STICTA PULMONÁRIA

Coriza irritante. O paciente tem sensação de plenitude na base do nariz que tenta expelir, mas nada sai. Assua o nariz constantemente, sem resultado. Cefaléia que melhora ao se iniciar a coriza. Tosse desgarrante que se agrava à noite. Dores articulares. Prostração. 14. PHOSPHORUS – Impede as complicações.

Tosse seca, irritante, dolorosa. Dores constritivas, queimantes. (Obs. Não repetir muito as doses). 15. MERCURIUS SOLUBILIS

Quando a congestão de faringe vem com sialorréa. Comumente tem tosse cheia durante o dia e seca durante a noite. III – PERÍODO DE CONVALESCÊNCIA: 16. SÚLFUR – Medicamento reativo. Quando o processo se alonga por falta de defesa. 17. SACOROLATIC. ACIDUM – Sensação de alquebramento e de enrijecimento muscular. 18. PULSATILLA NIGRICANS - O processo se estende além do período normal.

Catarro amarelo ou amarelo-esverdeado. Tosse cheia durante o dia e seca durante a noite. 19. CALCÁREA SULFÚRICA – Expectoração abundante, bastante espessa.Tosse que se agrava pela

menor corrente de ar e umidade.

TRATAMENTO DAS RINITES

CONSIDERAR: Aguda –Alérgica –Crônica A – RINITE AGUDA INFECCIOSA: PRIMEIRA FASE – (FASE DE INVASÃO CONGESTIVA)

Fase congestiva: nariz entupido; o primeiro remédio que se pensa é Aconitum (quando a pessoa diz: parece que vou ter um resfriado... – esse é o momento de usar Aconitum). 1. ACONITUM NAPELLUS

Coriza e obstrução nasal após exposição ao frio seco. Ex. depois de exposto a ar-condicionado a noite toda (frio seco). A congestão é aguda, intensa, com sensação de secura e ardor nas narinas. Sensação de pressão na base do nariz. Espirros violentos. Secura queimante na narina. Se houver febre, terá as características da febre de Aconitum. A coriza pode ser de 2 tipos: coriza que não escorre: seca; coriza que escorre: liquida. 3. ALLIUM CEPA É o medicamento que cobre o maior número de sintomas do resfriado comum. É o mais usado no Brasil. Medicamentos das gripes, resfriados, sinusite.

Coriza aguda copiosa, extremamente acre. Coriza aquosa, abundante, serosa, irritante. Coriza liquida que queima. A coriza é tão irritante que chega a queimar o lábio. Irrita o nariz e o lábio superior. Lacrimejamento não irritante, mas pode haver ardor nos olhos. (em Aconitum não há lacrimejamento). Espirros constantes. OBS: Allium Cepa não é um medicamento apenas das formas infecciosas, também é um grande medicamento das formas alérgicas. 4. JUSTITIA ADHATODA (Nogal da Índia) Possivelmente é o medicamento mais indicado para os distúrbios do aparelho respiratório na Índia. Diz a Medicina Ayurvédica que aquele que na vida usa Justitia Adhatoda jamais morrerá de um problema respiratório. Coriza copiosa com secreção aquosa irritante. Espirros constantes. Obstrução nasal com inchação da narina que se torna muito sensível ao tato. Perda do paladar e do olfato. Dor no nariz. 5 – CAMPHORA (30 CH)

Fase inicial de resfriado em que há coriza e o paciente sente um “frio glacial”. Toda superfície do corpo está muito fria. Frio objetivo e subjetivo. Nada consegue aquecer. Coriza aguda no início, calafrios e espirros. Nariz muito frio. Sente o ar inalado muito frio. Coriza com mudança de tempo. A fase de camphora é muito fugaz (parece que vou resfriar...). Vem antes de Aconitum, que também tem uma fase rápida (de poucas horas). Se não tem sintomas, dar uma dose de Sulphur 12 CH para que os sintomas apareçam. Depois de 1 hora, dar outra coisa, quando já se definiu algum sintoma. Obs.: OSCILOCOCCIUM 200 CH – é o anti-viral homeopático. Mesmo que seja uma simples coriza, pode passar para uma gripe. Está indicado em todos os problemas respiratórios altos. PROCEDIMENTO BÁSICO INICIAL NA GRIPE

Dar uma dose de Sulphur e 1 dose de Oscilococcinum. Vão aparecer os sintomas, e daí pode-se tomar um rumo. Scorpio: Coriza aquosa com muitos espirros. Mais indicado na coriza alérgica.

Com esses 5 medicamentos cobre-se a CORIZAS INFECCIOSAS. SEGUNDA FASE – (FASE DE ESTABELECIMENTO) 6 - MERCURIUS SOLUBILIS (M. Vivus) A secreção já se tornou mucopurulenta, amarela esverdeada. Secreção irritante. Febre moderada com suor abundante, viscoso.Hipersalivação característica que obriga a deglutir constantemente.Hálito característico (bafo mercúrio). Espirros com lacrimejamento. Pode haver inchação ou vermelhidão nas narinas. OBS.: O MERCURIUS CIANATUS é indicado para casos de DIFTERIA (crupe): doença infecto-contagiosa mortal (fecha a garganta). Presença de placas brancas na garganta e amígdalas. A febre é baixa, nunca passa de 38,5. Vemos que temperatura alta não é indício da gravidade da doença. Muitas amigdalites benignas vêm com febre de 40º e até mais. A homeopatia cura a escarlatina com BELLADONNA.

PARA PROBLEMAS RETAIS (RETITE): Mercurius corrosivos

7. PULSATILLA – Corresponde à fase de estabilização e declínio do processo. Remédio da congestão passiva das mucosas e da convalescença; corresponde à coriza aguda que se prolonga, tornando-se contínua. Secreção amarela, ou amarelo-esverdeada. Falta de olfato e paladar. Perda do apetite. Agravação em lugares quentes Pensa-se em Pulsatilla quando já está formando o catarro, nunca no início. Geralmente depois do 3° dia. Se for o remédio constitucional da pessoa pode dar logo no início do tratamento. II – RINITES (CORIZAS) ALÉRGICAS: Obs.: São conhecidas por vários nomes: rinite alérgica, catarro do feno, coriza espasmódica, etc. 8 – SABADILLA

Coriza do feno (do pólen) com espirros (8 a 10 espirros de uma vez); lacrimejamento e secreção nasal aquosa abundante (muita coriza). Hipersensibilidade ao odor de flores, frutas e substâncias aromáticas. Agrava em habitação fria (piora com o frio). Melhora com a inalação de ar quente. Pode estar acompanhada de asma. Coriza aquosa, espirros em crises paroxísticas, espasmódicas.Dor na raiz do nariz, dor frontal intensa. Ausência de sede durante as crises febris. Calafrios presentes. Sensação de narinas em carne viva. Sensação de cócegas no véu palatino que leva o paciente a esfregá-lo com a língua. Ausência de sede na febre. Calafrios.

9 – EUPHRAZIA Coriza com secreção copiosa, aquosa, não irritante. Lacrimejamento irritante. Fotofobia. Coriza adocicada, não irritante, com lacrimejamento irritante, escoriante, que chega a queimar o canto do olho (sintoma inverso ao de Allium Cepa). Pálpebras inchadas. Grande remédio de olhos – para conjuntivite alérgica.

10 - SINAPIS NIGRA – Secreção aquosa ardente; Lacrimejamento, Espirros (tudo melhora estando deitado). Às vezes

sensação de mucosa nasal seca e quente. Obstrução nasal de um lado só, especialmente o esquerdo, ou alternância de narina entupida, ora uma, ora outra. Piora durante o dia. Coriza alérgica com asma (coriza do feno com asma).

Quando houver algum sangramento Phosphorus tem indicação. Para obstrução nasal e espirros, tosse seca, Phosphorus também dá bons resultados, mas é bom ter cautela com Phosphorus, porque forma patogenesia muito rapidamente. A pessoa acha que está com pneumonia, por exemplo, quando na verdade pode ser sintomas de phosphorus em doses muito repetidas. Phosphorus não é um remédio muito caseiro. Deve ter acompanhamento médico. 11. ARUNDO MAURITANICO Os sintomas começam com ardor e prurido muito incomodo no palato, fossas nasais e

conjuntivas, espirros com prurido nos orifícios nasais; coriza com obstrução.

PARA FRAGILIDADE CAPILAR

Ph h

No começo, secreção aquosa que escorre pelo nariz, depois muco esverdeado, pedaços brancos espessos e aderentes; ao espirrar pode eliminar pedaços de muco esverdeado duros. Dor na raiz do nariz. Coceira no palato (céu da boca). Presença de tampões com secreção sólida.

12. SCILA MARÍTIMA Lacrimejamento abundante, espirros copiosos, secreção nasal abundante; tendência a esfregar o nariz

e os olhos com o punho. (Remédio pouco usado).

13. AMBRÓSIA – Coriza feno (alergia a pólen). Espirros constantes, secreção nasal aquosa. Vezes pode ocorrer epistaxes (sangramento). Lacrimejamento com prurido intolerável nas pálpebras. Coceira nas pálpebras (isso é que vai diferenciar).

COMPOSTOS HOMEOPÁTICOS PARA CORIZA: NOTA: PYRAMIDE: ALLIUM CEPA COMPOSTO (é o mesmo do Lab. Boiron da França, sendo um pouco mais completo). LABORATÓRIO BOIRON (França): CORIZALIA . Consideramos um medicamento de bolso, sempre que houver espirros ou coriza pode ser tomado.

NÃO ESQUECER: OSCILOCOCCINUM E SULPHUR 12 CH – No começo do processo.

TRATAMENTO DAS ALERGIAS

1. HISTAMINUM Antialérgico básico da homeopatia. Histamina é a substância que provoca a alergia (gera espasmos, edemas, etc.). A alergia é a luta do organismo para pôr para fora a histamina produzida a partir da degranulação dos mastocitos. Mais indicado para as alergias de pele. 2. PULMO HISTAMINUM É a histamina do pulmão. Esse medicamento é retirado do extrato do pulmão do rato (morto por um choque alérgico). Do extrato do pulmão faz-se o Pulmo Histaminum. Usado na potencia 12 CH não dá patogenesia rápida. Indicado para alergias respiratórias, asma, coriza. Mais completo e melhor que o Histaminum. 3. ASTACUS – específico para alergia de pele. Alergia a camarão, caranguejo, lagosta e crustáceos em geral. Esse medicamento é feito da proteína do crustáceo. 4. ASTACUS COMPOSTO – Para alergia aguda. Tem uma maior abrangência: vários tipos de camarão, de lagosta, etc.

AGRAVAÇÃO HOMEOPÁTICA O paciente toma o remédio e ao invés de melhorar, piora. O que está acontecendo? A piora

pode ser em relação a todos os sintomas, ou parte dos sintomas apresentados. Nem tudo que piora é considerado ruim.

Às vezes o paciente passa a apresentar sintomas de uma enfermidade que teve na juventude. Isso Também pode ocorrer em decorrência do medicamento homeopático (aparecimento de sintomas antigos). A homeopatia considera todas as doenças da pessoa como uma só, cuja causa é o desequilíbrio do sistema. Considera a pessoa como um todo. No tratamento da doença acontece o retorno, como se fosse uma viagem na qual a pessoa vai passando por vários locais. No retorno da viagem, a ela volta a passar pelos mesmos pontos, na ordem inversa. Dessa forma, no processo de cura, pode ocorrer o retorno de doenças anteriores da época da adolescência, por exemplo. É bom quando isso acontece, porque demonstra que a cura está ocorrendo. (Isso é chamado de LEI DE HERING)

Aparecimento de sintomas novos: O remédio, neste caso, não estava bem indicado, mas o paciente é parcialmente sensível a ele.

Localização: a doença localiza um ponto. Acontece com doença crônica, grave, que se localiza num ponto. Abscessos, por exemplo, coceiras. Às vezes é a própria exoneração, resultante do mecanismo de eliminação (pôr para fora). Sulphur faz muito isso: dá coceira, vômitos, etc. às vezes é limpando, pondo para fora as toxinas, o que indica que o organismo se defendendo, mas quando algo assim acontece, por certo não é do Medicamento Homeopático, mas pode ser o aparecimento de um outro processo, portanto, algo que deve ser apurado com critério.

Quando o paciente tratado apresentar muito suor, etc. Não se apavorar com esses sintomas. Se corre para o alopata ele passa corticóide e fecha a porta para a cura.

Patogenesia: é a resposta ao remédio de acordo com as características do remédio. Depois de algumas doses, ou de dose alta, podem aparecer os sintomas do remédio.

Muitas reações que um paciente apresenta após iniciar um tratamento homeopático podem ser manifestações do processo de cura. Então consulte o Homeopata, e não tente por conta própria interferir.

SINTOMAS E SINAIS DA GARGANTA:

AMIGDALITES E FARINGITE AGUDA

Importante se evidenciar se existem pontos ou placas. Pontilhado de pus nas amídalas é grave (ficar tranqüilo) – usar MERCURIUS SOLUBILIS + PHYTOLACA, mas o mesmo não se pode dizer de placas porque pode ser indício de Difteria (doença grave). Pacas brancas pode ser difteria. Ver se tem só nas amídalas ou se é em toda a garganta, se to atingir a amígdala pode ser amigdalite infecciosa comum, mas se ela se estenderem para fora das amigdalas, então não se deve perder tempo, porque há grande possibilidade de se tratar de Difteria. Uma das diferenças entre amigdalite comum e difteria é o índice da febre. Na amigdalite comum a febre chega a 40ª C, enquanto na difteria ela é mais baixa, quase nunca ultrapassa de 38°. (A Homeopatia cura a difteria em 24 horas com Mercurius Cianatus, mas não é bom o leigo não se aventurar porque muitas conseqüências podem advir). Tanto a hipertrofia quanto os processos inflamatórios agudos amigdalianos respondem otimamente ao tratamento homeopático.

PARA EDEMA DE GLOTE:

A i M lifi

AMIGDALAS: HIPERTROFIA INFLAMAÇÕES AGUDAS INFLAMAÇÕES CRÔNICAS (Amigdalites de repetição). AMIGDALITE AGUDA SIMPLES: 1 – BELLADONNA: Inchação e vermelhidão moderada. Adenopatia pronunciada, especialmente do lado direito. Garganta seca com presença de sede intensa para goles seguidos. Dor intensa, latejante, com irradiação para os ouvidos ao deglutir, especial à direta. Constrição espasmódica dolorosa da garganta. 2 – APIS MELL. Difere de Belladonna em três pontos: edema, ausência de sede, dor. Edema brusco da amígdala, véu palatino e úvula; Mucosa vermelha brilhante envernizada (veremlho pálido); Presença de pontos brancos sobre as amigdalas. Ausência total de sede. Dor pulsante e ardente como se produzida por agulhas quentes. 3 – MERCURIUS SOLUBILIS (e vivus); Processo já maduro com pus formado. Febre já menos intensa, porém o paciente está mais abatido. Transpiração abundante com suor viscoso de mau odor.

Amigdalas e região periamigdaliana de cor vermelha escuro, com algumas ulcerações pouco profundas; Hálito fétido. Salivação intensa, saliva grossa. Necessidade de deglutir.

4 – FERRUM PHOSPHORICUM: Inflamação aguda sobre amigdalas hipertrofiadas crônicas; Dor que se irradia para os ouvidos; 5 – KALIUM MURIATICUM: Amigdalas com pequenos pontos brancos; Língua com saburra com cal branco-acinzentado. ABCESSO DE AMIGDALA: 6 – HEPAR SULFUR: Dor local muito intensa. Extrema sensibilidade ao toque local. Sensação de farpa atravessando a amígdala Grande dor à deglutição; Gânglios do pescoço aumentados e dolorosos Sede intensa, mas a disfagia impede de beber; Agravação pelo frio.

7 – PYROGENIO: Infecção grave. Odor pútrido nas secreções. Dissociação pulso/temperatura Obs.: Nas dinamizações de 4 a 7 pode bloquear um processo supurativo). 8 – SILICEA: Quando persiste a supuração Dor lancinante como picadas de agulhas Gânglios submaxilares aumentados. Recidivas com o frio INFLAMAÇÕES CRONICAS: (Amigdalites de repetição) 1 – BARYTA CARBONICA Hipertrofia das amigdalas tendentes a inflamações freqüentes. Quando agudiza há tendência a supurar. Indicado em crianças escrufulosas, fracas, com desenvolvimento retardado; Gânglios submaxilares duros e dolorosos. Sensação de corpo estranho na garganta; Dor pulsante agravada pelo deglutir em seco. Obs.: Completar o tratamento com Luesinum. 2 – BROMIUM: Amígdala hipertrofiada, vermelha, com rede vascular bem nítida; Tendência à laringite estridulosa (tosse de cachorro). Melhora à beira mar. 3 – CALCAREA IODATA Amígdala hipertrofiada com criptas com secreção abundante. Gânglios cervicais hipertrofiados e duros.

Obs.: Completar o tratamento com Tuberculinum.

4 – CALCAREA PHOSPHORICA: Amigdalas hipertrofiadas e pálidas; Adenopatia ganglionar cervical Debilidade e excitabilidade nervosa.

Obs.: Em calc. phosph. existe mais uma reação linfática generalizada do que propriamente uma amigdalite isolada.

Completar o tratamento com Luesinum.

SINUSITE

Os mesmos medicamentos da rinite. Encarar como se fosse coriza e rinite. Três remédios se impõem: Oscilococcinum – Kali Bicromicum – Hydrastis Canadensis.

FASE AGUDA (sinusite):

1. OSCILOCOCCINUM – Para as infecções altas (do pescoço para cima) orofaringeanas, gripe, coriza, otite, dar logo Oscilococcinum.

2. HEPAR SÚLFUR – Grande sensibilidade à dor, ao toque e à pressão.

Dor intensa ao inspirar ar frio. Dor na raiz do nariz. Hepar Súlfur é o antibiótico da homeopatia. Na potência CH’’ faz aflorar a inflamação. Na CH 12 faz absorver. (abscessos, por exemplo: CH6 supura; na CH 12 absorve).

3. SABADILLA – Dor intensa nos seis frontais.

Dor na raiz do nariz. Coriza aquosa ardente. Lacrimejamento não ardente.

4. KALI IODATUM – Dor constritiva na raiz do nariz.

Dor nos seios frontais e ossos da face. Coriza ardente. Dor que se irradia a partir do ângulo interno do olho.

5. ALLIUM CEPA – Coriza aquosa abundante. A dor agrava em local quente.

FASE CRÔNICA (sinusite):

6. KALI BICROMICUM – É remédio também da fase aguda da sinusite. Dor intensa na raiz do nariz. A pessoa localiza a dor com a ponto do dedo (é aqui que dói…). _ Presença de secreção viscosa, amarelo-esverdeada.

7. HYDRASTIS CANADENSIS – Usando o Cinnabaris Composto cobre todos esses remédios

(só não tem Hepar Súlfur).

O Hydrastis Composto tem Hepar Súlfur (Dr. Laércio usa mais o Cinnabaris Composto).

ALERGIA - ASMA

Para asma são os mesmos remédios de bronquite. Alergeno é considerada qualquer coisa que provoque alergia; pode ser uma bactéria, uma substância química, poeira, e miríades de coisas. Mastocitos – são elementos do próprio organismo, que, quando rompidos na luta do organismo contra o corpo estranho, liberam determinadas substâncias capazes de causar distúrbios, sendo a principal elas a histamina. A presença da histamina na circulação sanguínea provoca espasmos brônquicos, dor de cabeça, placas vermelhas na pele, e uma série de reações alérgicas. A histamina que provoca reações alérgicas, portanto, não vem de fora; ela vem do próprio organismo (está dentro dos mastocitos). Com o rompimento dos mastocitos a histamina invade a circulação sanguínea, provocando espasmos nos brônquios que começam a apitar, chiar.

Anti-histamínico – tem a função de neutralizar a histamina produzida pelo organismo. Corticóide – funciona como um anti-histamínico poderosíssimo, mas possui efeitos colaterais sérios, além de impedirem os mastocitos e fagócitos de chegarem ao local da infecção, deixando o organismo sem defesa. O preço da defesa orgânica natural também é caro: porque os mastocitos ao defenderem o organismo, quando rompidos, liberam a histamina. Existe um medicamento alopático que tem o objetivo de reforçar as paredes dos mastocitos impedindo o rompimento da camada externa e a conseqüente liberação da histamina (zaditen). Só que os mastocitos possuem vida curta e essa propriedade não se transfere para os novos mastocitos que ocupam o lugar dos que morrem naturalmente no organismo. Dessa forma, para que estivesse realmente protegida, a pessoa deveria tomar zaditen a vida inteira, o que não é de forma alguma aconselhável. A Homeopatia age de forma diferente: ao se desencadear o processo de liberação da histamina no organismo, deve-se dar o simillium que neutraliza os efeitos dessa substância (Pulmo Histaminum).

Asma paroxística (em crise, surtos) – evolui cronicamente. Aumento da permeabilidade capilar – extravasamento de líquidos dos vasos. A asma seca não parte de uma gripe. Ela aparece de uma hora para outra, ao se constatar o alergeno, que pode ser um cheiro forte, poeira, mofo, etc. A asma cheia é a que já parte de uma gripe, já vem com secreção. Um dos aspectos importantes que se deve observar em relação à asma é o horário das crises, horário de agravação. Cada doença tem sua hora de agravação. O remédio tem a melhor hora de ser tomado. O medicamento age sobre o organismo, no sentido de torná-lo mais resistente e equilibrá-lo para que ele possa se consertar sozinho, favorecendo a terceira linha de defesa (barreira imunológica). O organismo em sintonia com a força vital, em equilíbrio, tem o potencial de se curar. TIPOS DE ASMA:

1. SIMPLES – deve-se considerar se a crise é: seca ou cheia; 2. SECA - presença de sibilos, apitos e chiados; 3. CHEIA - com muita secreção (peito cheio). 4. EXTRÍNSECA – O agente veio de fora e foi introduzido no organismo (poeiras, perfumes,

pêlo de gato). 5. INTRÍNSECA - O agente faz parte de outras doenças como periartrite nodosa, enfisema,

hipertrofia dos cornetos (alterações das vias respiratórias). O agente está na própria pessoa. Às vezes existe a necessidade de cirurgia.

Obs. DISPNÉIA nem sempre pode ser considerada asma. Algumas vezes pode decorrer até mesmo por deformação respiratória.

REMÉDIOS PARA A ASMA SIMPLES (provocada por pólen, odor, poeira, mofo, ácaros (dermatofagóide).

1. ARÁLIA RACEMOSA

Um dos principais remédios da asma seca. A maior característica está ligada ao horário das crises. Em Arália a crise ocorre antes da meia-noite; perto das 11 horas da noite; ou logo depois de ir se deitar; em torno das 23 horas que é a hora de agravação da doença.

Inspiração muito ruidosa, sibilos intensos ( a respiração apita muito). O paciente tem sensação de sufocação iminente.

2. ANTIMONIUM TARTARICUM

Grande dispnéia com comprometimento dos 2 pulmões. O muco sufoca a pessoa. O paciente tem que ficar sentado, porque sente sufocar. Ruídos que se escuta à distância. Tosse e não sai secreção. Catarro solto, mas não sai. Está cheio, mas não expectora.

3. IPECACUONHA (IPECA)

Vomita quando vai escarrar. É a maior característica para a indicação de Ipeca (náuseas). Sempre tem náuseas com Ipeca, até a dor de cabeça de Ipeca é com náuseas. Se vomitar, não alivia a náusea, não melhora. A pessoa que normalmente tem náuseas pode constitucionalmente ser um indivíduo Ipeca. Asma de aparecimento rápido. Palidez ou cianose da face. Língua limpa.

IPECA COMPOSTA (Aralia + Antimonium + Ipeca)

Deve ser usada quando o quadro está mascarado (paciente já tomou corticóide), descaracterizado.

Com os medicamentos compostos não se chega à cura. Não se sabe qual o remédio que vai seguir com o tratamento depois, qual o que se deve aumentar a potencia, porque se ignora qual dos componente do composto atuou.

4. KALI CARBÔNICA

Paciente em posição característica deste medicamento: com cotovelos nos joelhos e mãos no rosto. Lembra a famosa estatua O Pensador, de Auguste Rodin. Estertores mais úmidos e menos ruidosos do que em Ant. Tart.

Crise entre 2 e 4 horas da madrugada. 5. BLATTA ORIENTALIS

Asma em pessoas especialmente gordas. Geralmente associada a bronquite. Agravação noturna e com tempo chuvoso. Acúmulo de muco. Asmático antigo. Catarro amarelo. Sensação de sufocação iminente, com grande acúmulo de muco. Esse medicamento é feito a partir de um tipo de barata (Blata orientalis).

6. ARSENICUM ÁLBUM

A crise de Arsenicum agrava entre 1 e 3 horas da manhã, há grande ansiedade, agitação e fraqueza (as 3 características indispensáveis para a indicação de Arsenicum). Ansiedade. Agitação intensa: o paciente senta e levanta, abra as janelas, etc.

Geralmente, a asma é mais do tipo seca. O principal remédio da asma é sem dúvida – Arsenicum Álbum – melhor até que Aralia. Para indicá-lo considerar as características do paciente de Arsenicum: (constitucional) O paciente de Arsenicum bebe água de instante em instante. Tem idéia fixa de morte (Ars Álbum e aconitum também). O medo é diferente: em Arsenicum o medo é do sofrimento da morte. Em Aconitum, o medo é de morrer sufocado.

Para o constitucional de Arsenicum a conversa versa sobre a morte tende a girar em torno do tema “morte”. Os diálogos são mais ou menos assim: Jesus, quando morreu… se tem um acidente, para ver se alguém morreu… etc. Para quem tem medo da morte do desaparecimento do eu, da extinção o medicamento indicado é Silícea.

7. NATRUM SULFURICUM

Pessoas sensíveis à umidade. A umidade também agrava os sintomas. Quando chove, e também com mudança de tempo, a pessoa entra em crise.

A asma se agrava à beira-mar. Agravação também por alimentos aquosos (sucos). 8. DULCAMARA – grande remédio para tosse (coqueluche), asma.

Com a mudança do tempo tem reumatismo, dor de cabeça. Agrava pela umidade.

Ocorre na mudança do clima úmido para o seco também (crise ou agravamento da asma). Em Nat. Sulfuricum só ocorre do seco para o úmido. Em Dulcamara, ocorre nos dois sentidos.

9. CUPRUM – medicamento das crises com sofrimento respiratório.

Espasmo muscular. É o remédio número um para câimbras. A contratura muscular pode dar espasmo sério (asma). Pega de repente e o paciente está sujeito a ficar cianótico. Asma de evolução brutal, muito constritiva e com pouca secreção. Asma seca espasmódica.

10. CARBO VEGETALIS

Asma com face cianótica ou pálida, coberta de suores frios. Paciente enfraquecido. 11. HYDROCYANICUM ACIDUM

Sensação do peito espremido. 12. IGNATIA

Pessoa histérica e contraditória (ri num velório e chora quando alguém conta uma piada). Nó na garganta. Contraditora: não suporta se alguém fuma junto dela, mas ela fuma. Emocional por excelência. Também indicado para pessoas que vivem situações que não podem mudar. A pessoa briga com a situação e somatiza.

13. AMBRA GRISEA:

Indivíduo altamente emotivo, astênico, extremamente tímido e que chora por música. Asma com tosse espasmódica, quintosa e com eructações. Crise quando se apresenta em público, por timidez, e pela simples presença de desconhecidos. Ameaças de desfalecimento e lipotímias.

14. MOSCHUS – (chilique da hora).

Não há causa física. Trata-se de crise histérica. Espasmo sem causa externa. Acesso de sufocação de aparecimento brusco, durante o dia (especialmente depois do meio dia). Asma de fundo nitidamente nervoso. Esse medicamento é indicado para crises histéricas (1 dose de Moschus).

15. CHAMOMILA

Asma em criança de humor insuportável, instável e agressiva. Irritabilidade, desobediência. O que vier junto com a dentição, é Chamomilla.

ASMAS ATÍPICAS: 16. BELLADONNA

Asma febril das criancinhas. Agitação e abatimento. Asma com predominância de sintomas laringianos. Tosse rouca (de cachorro). Laringite estridulosa.

17. SPONGIA MARINA

Asma com espasmo de glote. Não há perigo de não resolver com Spongia Marina. Tosse de cachorro.

18. BROMIUM – Asma que melhora à beira-mar. Acesso com constrição faringiana e sufocação. 19. SAMBUCUS – medicamento da laringite estridulosa (falso crupe). Respiração sibilante. Face

com suores abundantes. Tosse muito sufocante, cianose, suores abundantes. Não tem suores quando sonolento ou dormindo.

ASMAS COMPLICADAS: 20. LOBELIA INFLATA – Asma dos fumantes. Vazio no estomago, náusea, opressão cardíaca. 21. SENEGA

Asma dos velhos catarrentos. Abundância de muco. Tosse contínua, sacudindo o paciente da cabeça aos pés. Gosto de cobre na boca.

GASTRITE

A gastrite crônica pode ter como causa a presença do H. Pylori, ou úlcera, que necessitam tratamentos específicos. I - GASTRITE AGUDA

1. Ipeca 2. Ant. Crudum 3. Bryonia 4. Nux Vomica

1. ARSENICUM ALBUM

Agravação com alimentação, especialmente fria. Agravação com bebida, especialmente fria (toma coisa gelada e dá dor no estomago). Alimentos e bebidas provocam dor e vômitos. Sede de pequenas quantidades de água. Dor forte.

2. IPECA

Náuseas violentas. Náuseas persistentes. Língua limpa (cor-de-rosa). 3. ANTIMONIUM CRUDUM

Intolerante a determinados alimentos de digestão difícil. Náuseas até em pensar nos alimentos. Língua saburrosa. Vomita, mas não alivia. Não tem sede. 4. BRYONIA – Sensação de peso no estomago, como se tivesse uma pedra no estomago. Epigástrio

doloroso à pressão. Náuseas e vômitos. Sede intensa. Mau gosto na boca. (Parece que comi uma pedra… = Bryonia).

5. NUX VOMICA:

Vômitos que aliviam. Provocada por excesso de alimentos. Com dispepsia (empanturrado – sensação de plenitude). Arroto choco. Ressaca.

II - GASTRITE MEDICAMENTOSA:

Suspender o medicamento que estiver tomando (alopatia). Em Homeopatia pode ser usado o próprio medicamento dinamizado (simillimum – remédio homeopático).

III - GASTRITES ALIMENTARES Há pacientes que não suportam determinados alimentos. Em casos de intolerância a: Alimentos pesados: Antimonium crudum; Alimentos gordurosos: Pulsatilla, Carbo vegetalis – Taraxacum; Farináceos (pão, bolha, pizza, etc.): Nat. sulfuricum, Natrum mur. Carne de porco: Pulsatilla, Cyclamen, Carbo vegetalis; Frutas: China, Ars. album, Colocynthis; Frutas verdes: Antimonium crudum; Cerveja: Kalium bichromicum ( Kali bi); Café: Nux vomica, Ignatia, Chamomilla; Excesso de alimentos: Nux vomica. Dor de estomago: Cádmio composto. IV - DIVERSOS Gastrite por raiva, aborrecimentos, ira ou contrariedade: Chamomilla, Staphysagria.

DIARRÉIAS NÃO INFECCIOSAS:

1. Alimentares 2. Emocionais 3. Meteorológicas 4. Endógenas 5. Infantis 6. Comuns

ALIMENTARES: a) FARINÁCEOS – alimentos de farinha de mandioca ou farinha de trigo.

Natrum mur. Mucosa (clara de ovo): Ipeca – Merc. Dulcis. Pastosa: Jalapa (fezes cor de café com leite) – Bórax (fezes amarelas ou verdes) Calç. Carb b) POR INTOLERÂNCIA A LEITE: Aquosa: Podophylum (fezes marrons ou amarelas) Calcarea Carbônica, Cróton, Megnesia Carb. Natrum Carb – Podophylum (fezes amarelas) Aethusa (fezes inodoras) Robinia (fezes inodoras) Mucosa (clara de ovo): Aethusa Mag. Carb. Lientérica (granulosa) – fezes com comida não digerida:

Aetusa Natrum phosp (verde com odor azedo) Valeriana (fezes aquosas com grandes coágulos de leite) ASPECTO DAS FEZES:

Mucosa (clara de ovo): Ipeca – Merc. Dulcis. Pastosa: Jalapa (fezes cor de café com leite) – Bórax (fezes amarelas ou verdes) Calc. Carb.

b) POR INTOLERÂNCIA A LEITE: Aquosa: Podophylum (fezes marrons ou amarelas) Calcarea Carbônica, Cróton, Megnesia Carb. Natrum Carb – Podophylum (fezes amarelas) Aethusa (fezes inodoras) Robinia (fezes inodoras) Mucosa (clara de ovo): Aethusa, Mag. Carb.

c) EMOCIONAIS 1 - Por cólera (raiva)

Chamomilla, Colocynthis, Staphisagria (cólera reprimida). 2 – Por Ansiedade: Arg. nitr. (Tem flatulência) 3 - Por apreensão: Gelsemium ( sem flatulência) 4 – Antecipação: Gelsemium, Arsenicum, Silícea. 5 – Emoção, susto: Ignatia.

CISTITES 1 – URINA COM PUS: Cannabis sat. – Merc. corrosivus – Populus tremulans 2 – URINA COM SANGUES: Cantharis – Chimaphila – Terebentinum. 3 – URINA NORMAL: Echisetum hyemalle – Sarsaparrilha, Parreira brava. 4 – NUPCIAL Staphysagria. 5 – RECIDIVANTES: Formica rufa 6 – LONGA CRONICIDADE: Thuya 7 – COLIBACILOSE: Colibacillinum, Escherichia coli, Formica rufa,

Cantharis, Formica rufa, Cantharis, Therebintinum, Berberis, Psorinum, Silicea.

1 - CANNABIS SATIVA:

Desejo de urinar a cada meia hora. Dor ardente na uretra ao urinar e depois de haver urinado. Dor desgarrante em zig-zag ao longo do canal. Ereções dolorosas.

2 – MERCURIUS CORROSIVUS: Micções freqüentes e muito dolorosas. Transpiração durante a micção dolosa Corrimento espesso esverdeado. Obs.: A cistite aparece após desaparecer a uretrite. 3 – POPULOS TREMULOIDES: Cistite crônica. Cistite após a gestação ou intervenção cirúrgica. Cistite dos prostáticos. Dor por detrás do púbis URINA CONTÉM SANGUE: 4 – CANTHARIS Dor violenta queimante na bexiga com desejo urgente .

Urina a cada cinco minutos eliminando algumas gotas apenas. Urina pouco abundante com queimação, durante e depois da micção;

Urina escura e quase sempre sanguinolenta. Ereções violentas e dolorosas. 5 – CHIMAPHILA:

Desejo constante de urinar. Levanta-se muitas vezes na noite. T/tem que fazer muito esforço para conseguir urinar. Tem que manter as pernas abertas para urinar.

Dor pulsante ao longo da uretra nos intervalos das micções. Sensação de corpo estranho na região perineal. Quando está sentado tem a sensação como se estivesse sentado sobre uma bola.

Urina com grande quantidade de muco espesso e fiante. 6 – THEREBINTHINA: Micções dolorosas com sensação de queimor ao urinar e tenesmo vesical. Urina pouco abundante, muito escura, às vezes negra como borra de café. Urina com muito sangue. Urina com odor de violeta. Língua seca, vermelha, dolorosa, lisa, envernizada.

URINA NÃO CONTÉM NEM SANGUE E NEM PUS: 7 – EQUISETUM HYEMALE: Desejos imperiosos de urinar. Dor intensa ao urinar e especialmente aos a micção. Região vesical extremamente sensível, especialmente à direita e depois do meio dia. Sensação de peso na bexiga que melhora pela micção. Dor na região perineal (freqüente) 8 – SARSAPARRLHA Urina com muita dificuldade e com dor intolerável ao fim da micção Tenesmo vesical acentuado Só urina livremente estando de pé. 9 – PARREIRA BRAVA: Desejo constante de urinar a cada quarto de hora. Tem que fazer violentos esforços para urinar. Necessita apoiar as mãos sobre o solo para urinar algumas gotas. Odor amoniacal na urina. Obs.,.: Medicamentos básicos da Cistite Calculosa: Equisetum – Sarsaparrilha – Parreira Brava: CISTITE NUPCIAL 10 – STAPHYSAGRIA. É aquela que surge após os primeiros contactos sexuais. Dor queimante na uretra que cessa quando urina.

Sensação como se ficasse sempre uma gota na uretra. CISTITES DE GRANDE CRONICIDADE 11 – THUYA Cistite antiga em paciente geralmente prostático com passa blenorrágico. Dor viva e cortante ao terminar a micção COLIBACILOSE 12 – FORMICA RUFA É o principal medicamento para impedir recidivas. Micção abundante com mau odor. Urina turva com odor fétido Geralmente acompanha-se de cefaléia e diarréia, dores reumatismais e muito fadiga

Transtornos digestivos concomitantes: Estado nauseoso com flatulência. O paciente expulsa grande quantidade de gás seguido de diarréia indolor, fétida, quase pútrida; quando desperta e depois do desjejum. Cefaléia persistente.

13 – CANTHARIS:

Desejo imperioso de urinar, com dores violentas, queimantes na bexiga e uretra antes, durante, e após a micção.

Urina pouco abundante, escura,e as vezes sanguinolenta (Dinamização mais precisa CH 30)

14 – THEREBINTHINA Transtornos urinários com micções freqüentes e dolorosas com sensação de queimor ao urinar e tenesmo vesical. Urina pouco abundante, muito escura, contendo frequentemente sangue. Sinal objetivo: Língua seca dolorosa, lisa, envernizada. Hálito fétido e abdômen muito distendido. Diarréia freqüente, fétida e abundante. 15 – BERBERIS Pacientes renais crônicos. Urina turva, às vezes com depósito branco ou avermelhado.

Obs.: Em infecção colibacilar o paciente apresenta duas grandes características: sensação de frio e astenia. (estes sintomas pertencem a Psorinum e a Silicea) Quando o frio é localizado na cabeça: Cistus Canadensis.

16 – THUYA Medicamento mais importante. Pode apresentar instabilidade ao caminhar Idéia fixas. Insônia, desperta ás 4 h. da manhã. Diarréia matinal com muitos gases. 17 – ISOTERAPIA: COLIBACILINUM: Muito eficiente na 30ª CH e depois 200ª CH. ESCHERICHIA COLI: Pode ser dado desde a 6 CH até a 200 CH. Obs.: Vannier diz que o terreno favorável às infecções colibacilares é o Tuberculínico por Isso ele preconiza o usa de T.K. e T.R.

HEMORROIDAS

SANGRANTES: 1 – HAMAMELIS Hemorróidas com pulsações no reto e queimor no anus. Sensação de peso, dor de laceração local com desejo urgente de evacuar;

Hemorróidas azuladas com tendência ao sangramento. Sangue d cor negra, abundante, e de baixa coagulabilidade

Veias dilatadas, sensíveis e dolorosas Tendência à formação de equimoses. 2 – GOLINSONIA Freqüentemente ocorrem nos indivíduos constipados. Hemorróidas muito dolorosas com sensação de o reto estar cheio de agulhas. Tendência ao sangramento fácil Sensação de pulsações, latatejamento que desaparece quando a Hemorróida aparece

Vannier: Recomendava para pacientes geralmente do sexo feminino portadoras de inércia retal com congestão pelviana.

É o mais indicado para o período de gestação 3 - CARDUUS MARIANUS

Hemorróidas com queimores e comichões, com perda de sangue às vezes abundante. Constrição intestinal 4 – SULFUR Anus vermelho e escoriado Hemorróidas com sensação de queimor, comichões, picadas e prurido intolerável. Alternância com cefaléia, erupções, asma e outras manifestações psóricas MEDIMCENOTS MENOS IMPORTANTES 5 – MELILOTUS Contrição dolorosa do anus. Batimentos intensos 6 – LACHESIS Hemorróidas azuladas com sensação de constrição, dores, e batimento no anus e no reto. Dor no sacro durante a evacuação. Tendência a equimoses espontâneas. CONGESTÃO HEMORROIDÁRIA 7 – ACONITO Geralmente indicado quando ocorre após golpe de ar frio. Indicado pelas características do medicamento 8 – BELLADONNA Como Acônito, Belladonna tem um tropismo vascular acentuado, indicado nos processos congestivos (Primeira fase das inflamações). Sensação de pressão no reto alternando com constrição dolorosa do anus Hemorróidas sangrantes com aparecimento brusco do botão hemorroidário com coloração rubra, envernizada 9 – MURIATICUM ACIDUM O anus está muito sensível. Hemorróidas procidentes, inchadas azuladas. Mlhora pelo calor local. Particularmente indicado nas pessoas idosas, após o parto, e em crianças constipadas. 10 – ALOE Hemorróidas queimantes, dolorosas, sensíveis e salientes como um cacho de uvas. Melhora pelas aplicações frias. Prurido intenso, ardor no anus que se estende para o reto. Agravação estando de pé; quando surge desejo intenso de evacuar. ás vezes pode ocorrer evacuações espontâneas Anus inchado e com ulcerações perineais dolorosas e supuradas. 11 – PAENIA Dor intolerável no anus antes e apos as evacuações. Resumação fétida no anus. Anus inchado com ulcerações perianais dolorosas s supuradas 12 – RATHANIA Dor aguda queimante como se o anus estivesse cheio de cacos de vidro.

Hemorróidas procidentes, dolorosas, agudas e queimantes. O queimor se prolonga por horas depois das evacuações. Melhora temporária por banhos locais frios. Frequentemente acompanhadas de fissuras e sensação de constrição e queimor como se fosse fogo HEMORRÓIDAS INFLAMADAS: Obs. Basicamente indicados; PAEONIA E MURIATICUM ACIDUM 13 – ARSENICUM ALBUM Dor queimante com melhora pelo calor local Fezes sanguinolentas. 14 – CAPSICUM Hemorróidas muito dolorosas, dor ardente, picante. Corrimento mucosa, ou aquoso sanguinolento. Paciente gordo, obeso, congestionado, indolente, sedentário. Tendência a cólicas e dores periumbelicais Tenesmo e sede depois de cada evacuação Nariz e face vermelha. Mãos frias (Ás vezes) 15 – CAUSTICUM Hemorróidas muito dolorosas, queimantes sensação de esfoladura. Agravação ao caminhar e ao falar fortemente. Constipação intestinal com fezes em fita ( laminadas) 16 – MERCURIUS SOLUBILIS Fezes aquosas, esverdeadas (algumas vezes sanguinolentas). Tenesmo violento com sensação de que jamais o intestino fica vazio. Agravação noturna. 17 – HURA BRASILIENSIS Sensação de constricção no anus com queimor intenso. 18 - NITRIC. ACID. Dor antes da evacuação que persiste depois; Sensação d farpa de madeira transfixada no anus. Constricção espasmódica do anus. Anus cheio de fissuras. Hemorróidas procidentes extremamente sensíveis ao menor contato. Resumação sanguínea após a evacuação 19 – PULSATILLA Hemorróidas com comichões agravados pelo calor, estando deitado. Agrava à tarde. Cólica com evacuação de muco sem fezes. 20 – SILICEA Fezes só parcialmente são expelidas. Hemorróidas muito dolorosas, úmidas, procidentes. Constrição do anus. Fissuras anais. TROMBOSE HEMORROIDARIA

LACHESIS – BOTROPS – VIPERA FISSURAS: Nitric ac. , Peônia, Rathania, Graphitis, Silícea. Sedum acre. Dores persistentes horas após a evacuação. TRATAMENTO LOCAL: Creme A.P.H. (Aesculus, Paeonia, Hamamelis). Uso local pela manhã e à noite diariamente. OTITES FFASE AGUDA:

1 -ACOMITO: Remédio das primeiras horas. Nas primeiras manifestações. Paciente agitado 2 -BELLADONA: Segue-se a Aconitum. Paciente abatido e congestionado. 3 -FERRUM PHOSPOHORICUM: É o principal medicamento. Pode ser dado desde as primeiras horas. Paciente abatido. 4 – ARS. ALBUM Paciente agitado. Medo de morrer. 5 – CAPSICUM Dor irradiada para a mastóide. 6 – PYROGENIO Quando o processo na cede com algumas horas com os demais medicamentos, normalmente Pyrogenio dá resultado apreciável. OTITE CRONICA: Obs. Medicar segundo as características do corrimento. OTITE DE REPETIÇÃO: 1 - TUBERCULINUM 200 CH ( Uma Dose) 2 - AVIÁRIA 30 CH (Uma vez por semana durante um mês) 3 – MANGANUM

Quando associado à faringite.

COMPOSTOS HOMEOPÁTICOS

Os compostos homeopáticos são medicamentos de uso doméstico, para atendimento de distúrbios simples. Destinam-se ao atendimento domiciliar quando não for possível manter contacto com o médico. A não resposta à ação do medicamento, o paciente deve procurar o médico, pela possibilidade de se tratar de algo mais sério, e como tal não deve ser negligenciado.

A rigor toda manifestação de doença deve ser acompanhado pelo médico, mas nem sempre a pessoa conta com esse recurso a qualquer momento. Os compostos homeopáticos, por não desenvolverem sintomas colaterais podem ser dados sem prejuízo algum para o organismo, até que o paciente seja atendido pelo médico, se necessário.

As fórmulas dos Compostos Pirâmide são idênticas aos do Laboratório Boyron, muito usados na França.

A posologia ( modo de tomar) normalmente é de 5 glóbulos (não deve ser dado em glóbulos a pacientes diabéticos), ou gotas, de 4 em 4 h. Em casos agudos pode ser dado até de hora em hora. Diminuir o número de tomadas progressivamente até que os sintomas estejam atenuados, ou hajam desaparecido.

Também pode ser usado segundo o método “plus”, Como todo medicamento homeopático, também os compostos não devem ser tomados meses

seguidos. São medicamentos de emergência e cujo resultado deve se fazer sentir após poucos dias de uso. Visando inúmeros outros casos agudos que no primeiro momento, e como auxiliares (coadjuvantes) possam ser atendidos pela Homeopatia, fornecemos uma relação de compostos com as respectivas indicações. A composição e o nome dos compostos podem variar de farmácia para farmácia. Os Compostos Pyramide obedecem ao formulário de um dos principais laboratórios da Europa - Lab. Boiron – reconhecido em todo mundo pela honestidade e qualidade dos seus produtos.

RELAÇÃO DOS COMPOSTOS PIRÂMIDE ACNE SELENIUM COMPOSTO ACNE NOSÓDIO AFECÇÕES BRONCO-PULMONARES EMPEÇA COMPOSTO AEROFAGIA (Gases estomago) GASTRO-HOMEOPATINE AFTAS SULPH. AC. COMP. AGITAÇÃO ( Crianças) KALIUM BROMATUM COMP. ALEITAMENTO AGNUS CASTUS COMP. LACTO-HOMEOPATINE ALERGIA DE PELE (Placas e Pontos vermelhos) ASTACUS COMP. ALERGIA A CRUSTÁCEOS ASTACUS COMP. AMIGDALITE AGUDA PHYTOLACA COMP. ANGINA (Garganta inflamada) PHYTOLACA COMP. ANSIEDADE ARG. NITR. COMP. ASMA CATARRAL GRINDELIA COMP. ASMA SECA ARALIA COMP. ASSADURAS EM BEBÊS MEDHORRHINUM COMP AZIA (Queimor no estômago) ROBINIA COMP. SULPH. AC. COMP. BEXIGA ( CISTITE CRÔNICA) VESICO DRAINOL

BRONQUITE PULMO HOMEOPATINE CIÁTICA CIÁTICA-HOMEOPATINE CIRCULAÇÃO ( membros ) HAMAMELIS COMP. CISTITE PARREIRA BRAVA COMP. EQUISETUM COMP. CÓLERA (Raiva, Agressividade) TARÂNTULA COMP. CÓLICA MENSTRUAL (Dismenorreia) PALLADIUM COMP. HELONIAS COMP. CONJUNTIVITE ALÉRGICA COLÍRIO DE EUPHRAZIA COMP. COLÍRIO DE SABADILLA COMP. COLITE – RETITE ALOE COMP. CONGESTÃO HEPÁTICA HEPATO-DRAINOL CHELIDONIUM COMP. CONJUNTIVITE ALÉRGICA EUPHRAZIA COMP. CONSTIPAÇÃO INTESTINAL FUCUS COMP. - Sem desejo de evacuar. PAENIA COMP. A - Com desejo, mas com dificuldade de expelir PAENIA COMP. B CORIZA CORIZALIA CORRIMENTO VAGINAL - FLUIDO CUBEBA COMP. A - ESPESSO CUBEBA COMP. B - QUEIMOR, ARDE. KREOSOTO COMP. - DE JOVENS FRAXINUS AMER. COMP. DENGUE EUPATHORIUM COMP. DEPRESSÃO NAT. MUR. COMP. AC. PHOSPH. COMP. DEPURATIVO - RECONSTITUINTE OLEUM JACORIS COMP. DERMATOSES – ERUPÇÕES SECAS DE PELE SAPONARIA COMP. DERMO DRAINOL. DESCONGESTIONANTE PÉLVICO GYNECO DRAINOL DIARRÉIA CAULOPHYLLUM COMP. DIFICULDADE DE CONCENTRAÇÃO Ac. PHOSPH. COMP. DISIDROSIS (“Ácido úrico” – bolhas nos pés e nas palmas das mãos.) ANAGALIS COMP. DISIDROSIS DISPEPSIA PANCREÁTICA PANCREO-DRAINOL DISCINESIA BILIAR CHELIDONIUM COMP. DISPLASIA MAMÁRIA ( Dor nas mamas) PHYTOLACA COMP. DISTÚRBIOS GENITAIS (drenagem genital) GYNECO DRAINOL GENITO DRAINOL HELONIAS COMP. DOR ARTICULAR ( Gota) COLCHICUM COMP. DOR ARTICULAR (Reumática) ARTRO-DRAINOL ÓLEO DE SOJA + ABACATE DOR DE ESTÔMAGO ABIS COMP. CADMIO COMP. (Com queimor) ROBINIA COMP. DOR DE CABEÇA LAC. DEFLOR. COMP. EVONIMUS COMP.

- Stress CEFALO-DRAINOL - Hipertensiva GLONOINO COMP. - Menstrual MELLILOTUS COMP. - Enxaqueca CYCLAMEN COMP. EVONIMUS COMP. DOR CIÁTICA CIÁTICO-HOMEOPATINE DOR DE GARGANTA (Sem amigdalite) LARINGO DRAINOL DOR NA MAMA (Seios doloridos) PROLACTINA COMP DOR MAMARIA PRÉ-MENSTRUAL MASTO-HOMEOPATINE DOR ÓSSEA CALC. FLUORICA COMP. DOR DE OUVIDO FERRUM PH. COMP.

+ ARS. ALBUM 6 CH DOR DE TRAUMATISMOS ARNICA COMP. ECZEMA DE BEBÊ ECZEMA HOMEOPATINE 3 ECZEMA DO COURO CABELUDO VIOLA COMP. ECZEMA SECO HYDROCOTILE COMP. ECZEMA HOMEOPATINE 1 ECZEMA ÚMIDO CROTON COMP. ECZEMA HOMEOPATINE 2 ENJÔO DE VIAGEM - NAUSEAS TABACUM COMP. ENURESE NOTURA (Incontinência de urina) SILICEA COMP. ENXAQUECA CYCLAMEN COMP. ERITEMA – ASSADURA DE BEBÊ MEDHORRINUM COMMP. ESTADOS HIPERCOLESTEROLEMICOS (Colesterol aumentado) STONTIUM COMP. FARINGITE ARG. NITR. COMP. FEBRE ACONITO COMP. FERRUM PHOSPH. COMP. BELLADONNA 6 CH FEBRE ( OTITE E PROC. RESPIRAT.) FERRUM PHOSPH. COMP. FISSURAS PETROLEUM COMP. FLATULENCIA ( Gases estomago ) ASAFOETIDA COMP. GASES INTESTINAIS ( Flatulência) ILEO HOMEOPATINE GASTRALGIA (Dor de estômago) CADMIUM COMP. GASTRITE CADMIUM COMP. GOTA COLCHICUM COMP. GRETADURAS PETROLEUM COMP. HEMORROIDAS COLINSONIA COMP. HAMMAMELIS COMP. HERPES RANUNCULUS BULB. COMP. HERPES HOMEOPATINE HIPERTROFIA DE PRÓSTATA PROSTATO-HOMEOPATINE IMPETIGO ANTIM. CRUDUM COMP.

IMPETIGO-HOEMOPATINE IMPOTENCIA SEXUAL MASC. AGNUS CASTUS COMP. ERYNGIUM COMP. A INCONTINÊNCIA URINÁRIA EQUISETUM COMP. SILICEA COMP. INFECÇÃO URINÁRIA SABAL SERRULATA COMP. INSONIA AMBR GRISEA COMP. PASSIFLORA COMP. INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA HEPATO-DRAINOL INSUFICIÊNCIA BILIAR RICINUS COMP. IRRITABILIDADE TARÊNTULA COMP. NATRUM MUR. COMP. IRRITABILIDADE MENSTRUAL CYCLAMEN COMP. IRRITABILIDADE COM AGITAÇÃO MYGALE COMP. LABIRINTITE CHINNINUM SULPH. COMP. LACTAÇÃO ( Aumento do leite) AGNUS CASTUS COMP. LARINGITE ( Tosse, rouquidão) LARINGO HOMEOPATINE LARINGO DRAINOL LEUCORRÉIA FLUIDA ( Corrimento vaginal) FRAXINUS AMERIC. COMP LEUCORRÉIA PURULENTA OU IRRITANTE KREOSOTO COMP. LITÍASE ÚRICA ( Cálculus aparelho urinário) FORMICA RUFA COMP. LINFATISMO ( Gânglios no corpo ) SCROPHULARIA NODOSA MENOPAUSA – DISTÚRBIOS GERAIS MENO-HOMEOPATINE – CEFALEIA (Dor de cabeça) MELLILOTUS COMP. – COM SECURAS ESTROGENO COMP. A – DEPRESSÃO MENSTRO HOMEOPATINE A – IRRITABILIDADE MENSTRO HOMEOPATINE B – ONDAS DE CALOR AMYLEUM NITR. COMP. JABORANDI COMP. – SUBST. DE REP.HORMONAL COMP. P/ MENOPAUSA MENSTRUAÇÃO – SINT. PRÉ-MENST. T.P.M. – DEPRESSÃO FOLLICULINUM A – AGITAÇÃO FOLLICULINUM B – CONGESTÃO MAMAS FOLLICULINUM C – CONGESTÃO PÉLVICA FOLLICULINUM D – DOR DE CABEÇA MELLILOTUS COMP. – DOR NOS SEIOS ( Mamas) MASTO-HOMEOPATINE NÓDULOS ARTRÍTICOS SPONGIA COMP. OBSTRUÇÃO NASAL SAMBUCUS COMP. CORIZALIA ALLIUM CEPA COM. AMBRÓSIA COMP. ONDAS DE CALOR (Fogacho) AMYLEUM NIT. COMP. JABORANDI COMP. OSTEOPENIA CALC. PHOSPH. COMP OSTEOPOROSE OSTEO-HOMEOPATINE

PALPITAÇÃO CARDÍACA CACTUS COMP. CRATAEGUS COMP. DIGITALIS COMP. STROPHANTUS COMP. PRISÃO DE VENTRE FUCUS COMP.

(Sem desejo de evacuar) PAENIA COMP. A (Com desejo de evacuar) PAENIA COMP. B PROSTATITE PROSTATO HOMEOPATINE SABAL SERR. COMP. QUEIMOR DE ESTÔMAGO (Azia) ROBINIA COMP. REPOSIÇAO HORMONAL ( Subst. o hormônio) ESTR. COMP. COMP. P/ MENOPAUSA RINITE DO RECEM NASCIDO SAMBUCUS COMP. RINITE AGUDA – 1ª Fase. JUSTITIA COMP. – 2ª Fase SCILA COMP. RINITE ALÉRGICA AMBROSIA COMP. AQUOSA ( Rinorréia, coriza) ALLIUM CEPA COMP. Com espirros CORIZALIA RINITE CRÔNICA – Contínua STICTA COMP. A – Intermitente PSORINUM COMP. ROUQUIDÃO VOX HOMEOPATINE LARINGO- DRAINOL SEBORRÉIA SELENIUM COMP. BRANCA URSINA COMP. SÍNDROME PRÉ-MENSTRUAL (Depressão) MENSTRO HOMEOPATINE A (Irritação) MENSTRO HOMEOPATINE B SINUSITE AGUDA CINNABIS COMP. HYDRASTIS COMP. CRÔNICA KALIUM IOD. COMP. SONO INQUIETO( e Sonambulismo) KALIUM BROMATUM COMP. STRESS CÉFALO-DRAINOL TABAGISMO COMP. ANTIFUMO PLANTAGO COMP. TERÇOL TARÇO-DRAINOL GRAPHITIS COMP. TÔNICO CARDÍACO STROPOHANTUS COMP. TOSE ALÉRGICA CRÔNICA NOSO PULMO.

GORDA (Cheia) SE NEGA COMP. SECA/GORDA IPECA COMP.

NERVOSA HYOSCIAMUS COMP. QUINTOSA ( Acesso de tosse) DRENOTOSSE PERTUSSINUM DRAINOL SECA RUMEX COMP. DRENO-TOSSE DROSERA COMP.

SECA COM LAINGO-TRAQUEITE ARUM TRIPH. COMP. TRAUMATISMOS ARNICA COMP. ÚLCERA VARICOSA MYRRHA COMP. URETRITE FORMICA RUFA COMP. CANTHARIS COMP. URTICARIA URTICA URENS COMP. VARIZES VEINO-DRAINOL HAMAMELIS COMP. VERRUGAS NITRIC. AC. COMP. VERTIGENS ( Tontura – labirintite) CHININUM SULPH. COMP. VESICULA BILIAR (drenagem ) VESICO-DRAINOL

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