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0 IONE PEREIRA VAZ SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO ADMINISTRAÇÃO Análise das Características do Fordismo fora da Indústria

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ABNT - UNOPAR - Completo

Sistema de Ensino Presencial ConectadoADMINISTRAO

IONE PEREIRA VAZ

Anlise das Caractersticas do Fordismo fora da Indstria

Irec2015

IONE PEREIRA VAZ

Anlise das Caractersticas do Fordismo fora da Indstria

Trabalho de Administrao apresentado Universidade Norte do Paran - UNOPAR, como requisito parcial para a obteno de mdia bimestral na disciplina de Fundamentos e Teoria Organizacional, Comunicao e Linguagem, Homem, Cultura e Sociedade e Comportamento Organizacional.

Prof: Mrcio Ronald Sella/Grace Botelho/Karen H Manganotti, e Suzi Bueno;Antonio Lemes Guerra Jnior;Wilson Sanches/Maria Eliza Pacheco e Edson Elias de Morais;Ana Cli Pavo.

Irec2015

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Sumario:

1.0. Introduo:.............................................................................................041.1. Objetivo Geral..........................................................................................041.2. Objetivo Especifico..................................................................................042.0. Desenvolvimento:..................................................................................052.1. Fundamentos e Teoria Organizacional...........................................05,06,072.2. Comunicao e Linguagem......................................................................082.3. Homem, Cultura e Sociedades............................................................09,102.4. Comportamento Organizacional...........................................................10,112.4.1.Caractersticas de Comportamento Empreendedor.................11,12,13,143.0. Consideraes Finais........................................................................14,153.1. Referncias Bibliogrficas:....................................................................16

1-IntroduoO trabalho ir estudar os principais conceitos e idias relacionadas teoria das organizaes abordando as principais vertentes de anlise que contribuem para a construo da teoria das organizaes enquanto disciplina e um dos fundamentos bsicos do desenvolvimento organizacional que a organizao de hoje deve ser flexvel (orgnica ou aberta) o suficiente para poder moldar-se s mudanas dos sistemas melhor critrio para avaliar a qualidade de uma organizao a capacidade da organizao de mudar a si mesma (2, p. 1.162).Sero apresentadas as principais correntes clssicas de anlise organizacional da gesto da produo e do trabalho mostrando que apesar das modificaes de implementao desses conceitos ao longo da histria, sua aplicabilidade ainda bastante ampla entre as organizaes contemporneas.Alm das correntes clssicas, sero abordadas correntes que tentam se opor ou apenas complementar as teorias clssicas, descrevendo suas limitaes e possveis aplicabilidades com o advento do taylorismo/fordismo, a realizao das tarefas tornou-se altamente penosa, e a conciliao entre produtividade/trabalho/satisfao tornou-se com o tempo uma equao altamente complicada.As propostas da administrao racional tm caractersticas eminente, o texto ressalta leituras de ensaios cientficos e artigos de revistas, com a finalidade de reconhecer, interpretar e analisar os apontamentos tericos analisados nas aulas. Pretende-se, mediante fundamentao terica e recortes da realidade, compreender e criticar as transformaes engendradas pelo homem na sociedade.1.1. Objetivos gerais:Desenvolver a capacidade de reflexo crtica por meio da discusso e da anlise dos principais temas relacionados aos aspectos relacionados motivao para o trabalho. 1.2. Objetivo especfico:Entender o processo da histria do trabalho e o processo de Fordismo e ps-fordismo, estudar o taylorismo e o sistema produtivo atual. Neste trabalho buscou-se entender at que ponto a mecanizao benfica s organizaes e aos trabalhadores, e o presente artigo dividido em explanaes sobre os sistemas de produo, passando pelo taylorismo, no incio do sculo passado, baseado na mecanizao dos trabalhadores pelo fordismo e seu apogeu, mecanizando a vida em geral dos seus funcionrios e pelo atual sistema adotado em muitas organizaes, o taylorismo, assunto esses de revelncia para a nossa formao acadmica.2.0. Desenvolvimento:2.1. Fundamentos e Teoria OrganizacionalO que o trabalho? Como podemos definir essa atividade? O trabalho, segundo o pensador Karl Marx, coloca frente a frente o homem e a natureza, ou seja, o trabalho uma atividade que medeia relao homem e natureza por ser uma prtica que aproxima um do outro, provocando transformaes materiais e espirituais.O trabalho alm da transformao da natureza o planejamento, a pr-ideao, em outras palavras, o ser humano constri seu objeto tendo por base o mundo material, primeiro na sua mente, isto , cria a idia do objeto, planeja como constru-lo e depois materializa sua idia, executa a atividade prtica-transformadora da natureza com conscincia.Essa atividade laboral tambm transforma o prprio ser que trabalha, em outros termos, essa atividade transforma a natureza e ao mesmo tempo, transforma o homem, ou melhor, quando o homem produz objetos ele se auto produz, visto que a historia e a concepo de trabalho sempre esteve ligada a uma perspectiva negativa, a palavra trabalho deriva etimologicamente do vocabulrio latino tripaliare do substantivo tripalium, aparelho de tortura formado por trs paus, ao qual eram atados os condenados e que tambm servia para manter presos os animais difceis de ferrar. Da a associao do trabalho com tortura, sofrimento, pena, labuta.Na Antiguidade grega, o trabalho manual desvalorizado por ser feito por escravos, enquanto as pessoas da elite, desobrigadas de se ocuparem com a prpria subsistncia, dedicam-se ao cio digno, que, para os gregos, significa a disponibilidade de gozar do tempo livre e cultivar o corpo e o esprito. No por acaso, a palavra grega schol, da qual deriva escola, significava inicialmente cio. Para Plato, por exemplo, a finalidade das pessoas livres justamente a contemplao das idias, na medida em que a atividade terica considerada mais digna, por representar a essncia fundamental de todo ser racional.Na idade Moderna, a situao comea a se alterar, o crescente interesse pelo trabalho justifica-se pela ascenso dos burgueses, vindo de segmentos de antigos servos, acostumados ao trabalho manual, que compram sua liberdade e dedicam-se ao comrcio. A burguesia nascente procura novos mercados, estimulando as navegaes, no sculo XV os grandes empreendimentos martimos culminam com a descoberta de outro caminho para as ndias e das terras do Novo Mundo. O interesse prtico em dominar o tempo e o espao faz com que sejam aprimorados os relgios e a bssola. Com o aperfeioamento da tinta e do papel e a descoberta dos tipos mveis, Gutenberg inventa a imprensa, todas essas mudanas indicam a expectativa com relao a novas formas do agir e do pensar humanos, s quais se acrescentam, no sculo seguinte, as revolues do comrcio e da cincia,como se v, est ocorrendo uma mudana de enfoque na relao entre o pensar e o fazer, enquanto na Idade Mdia uma hierarquia privilegia o saber contemplativo em detrimento da prtica, no Renascimento e na Idade Moderna d-se a valorizao da tcnica, da experimentao, do conhecimento alcanado por meio da prtica.Na passagem do feudalismo para o capitalismo, ocorrem marcantes transformaes na vida social e econmica, como o aperfeioamento das tcnicas e a ampliao dos mercados. O capital acumulado torna possvel a compra de matrias-primas e de mquinas, obrigando muitas famlias, que desenvolviam o trabalho domstico nas antigas corporaes e manufaturas, a disporem de seus instrumentos de trabalho e, para sobreviver, a venderem sua fora de trabalho em troca de salrio.Com o aumento da produo, aparecem os primeiros barraces das futuras fbricas, onde os trabalhadores so submetidos a uma nova ordem, a da diviso do trabalho com ritmo e horrios preestabelecidos. O fruto do trabalho deixa de pertencer aos trabalhadores e a sua produo passa a ser vendida pelo empresrio, que retm os lucros. Est ocorrendo o nascimento de uma nova classe: o proletariado.No sculo XVIII, a mecanizao do setor da indstria txtil sofre impulso extraordinrio na Inglaterra, com o aparecimento da mquina a vapor, que aumenta significativamente a produo de tecidos, outros setores se desenvolvem como o metalrgico, tambm no campo se processa a revoluo agrcola.No sculo XIX, o resplendor do progresso no oculta a questo social, caracterizada pelo recrudescimento da explorao do proletariado e das condies subumanas de vida. A nova classe submetida a extensas jornadas de trabalho, de dezesseis a dezoito horas, sem direito a frias, sem garantia para velhice, doena e invalidez, as condies de trabalho nas fbricas so insalubres, por serem elas escuras e sem higiene.Embora todos sejam mal pagos, crianas e mulheres so arregimentadas com mo de obra mais barata, os trabalhadores moram em alojamentos inadequados e apertados, nos quais no se consegue evitar a promiscuidade.Em decorrncia desse estado, surgem no sculo XIX os movimentos socialistas e anarquistas, que denunciam a explorao e propem formas para a modificao das relaes de produo, Fordismo e Taylorismo.Fordismo:Nos sistemas domsticos de manufatura, era comum o trabalhador conhecer todas as etapas da produo, desde o projeto at a execuo, a partir da inaugurao do sistema fabril, no entanto, isso deixa de ser possvel, devido crescente complexidade da diviso do trabalho, chamamos dicotomia concepo-execuo do trabalho ao processo pelo qual um pequeno grupo de pessoas concebe, cria, inventa o produto, inclusive a maneira como vai ser produzido, enquanto outro grupo obrigado simples execuo do trabalho, sempre parcelado, pois a cada um cabe apenas parte do processo. A diviso do trabalho foi intensificada por Henry Ford (1863-1947), que introduziu a linha de montagem na indstria automobilstica, procedimento que ficou conhecido como fordismo. Frederick Taylor (1856-1915), no livro Princpios de administrao cientfica, j estabelecera os parmetros do mtodo cientfico de racionalizao e da produo. Taylorismo:Destaca-se a atuao da fbrica de automvel Toyota, no Japo, ao criar novo mtodo de gerenciamento que passou a ser conhecido como toylorismo essa revoluo administrativa adaptou-se melhor economia global e ao sistema produtivo flexvel, evitando a acumulao de estoques ao atender aos pedidos medida da demanda, privilegia-se agora o trabalho em equipe, a descentralizao da iniciativa, com maior possibilidade de participao e deciso, alm da necessidade da polivalncia de mo de obra, j que o trabalhador passa a controlar diversas mquinas ao mesmo tempo, com planejamento em curto prazo visa o aumento da produtividade com economia de tempo, supresso de gastos desnecessrios no interior do processo produtivo e utilizao mxima da mquina.

A reestruturao do modo capitalista de produo, no final do sculo XX, deu-se principalmente atravs informacionalismo, ou seja, de uma revoluo tecnolgica concentrada nas tecnologias da informao, como nos mostra Castells. As novas tecnologias permitem a transformao das linhas de montagem tpicas da grande empresa em unidades de produo de fcil programao que podem atender s variaes do mercado (flexibilidade do produto) e das transformaes tecnolgicas (flexibilidade do processo) (Catells, 1999a :176). 2.2 Comunicao e Linguagem:A sociedade ps-industrial a partir de meados do sculo XX surge o que chamamos de sociedade ps-industrial, caracterizada pela ampliao dos servios (setor tercirio). Isso no significa que os outros setores tenham perdido importncia, mas que as atividades agrcolas e industriais tambm dependem do desenvolvimento de tcnicas de informao e comunicao. A mudana de enfoque descentraliza a ateno, antes voltada para a produo (capitalista versus operrio), e orientando-se agora para a informao e o consumo, a atividade da maioria dos trabalhadores se encontra nos escritrios, ampliada por uma comunicao gil, instantnea, veiculada em mbito mundial pela expanso da Internet.Desde as dcadas de 1980 e 1990, outra tentativa em direo a tica a qualidade de vida, est na efetiva ampliao das empresas do terceiro setor, assim chamadas por no serem gestadas nem pelo Setor Governamental (Estado) nem pelo Mercado Econmico, que visa lucros. Trata-se das organizaes no governamentais (ONGs) que representam uma forma de atuao privada, mas com funes pblicas e sem fins lucrativos. Tais instituies ocupam-se de atendimento de causas coletivas e sobrevivem de doaes, que so aplicadas nas atividades e no pagamento dos especialistas contratados.Na sociedade do conhecimento, o elemento diferenciador na atividade produtiva o prprio conhecimento, sendo que as matrias primas passam a ter uma conotao secundria, nessa sociedade produziram-se tambm outras grandes mudanas nos mbitos social, econmico e produtivo, entre elas, a mudana no modo de comunicao, derivada do surgimento da internet e das tecnologias de digitalizao de documentos. A comunicao passa a ser processada de muitos para muitos", facilitando a disseminao de informaes e a socializao do conhecimento.Fortes investimentos em pesquisa e desenvolvimento feitos pelas organizaes e promovidos geralmente pelos governos dos pases desenvolvidos, e o intercmbio de fluxos de informao entre pases alm de bens e capitais, entre outros, so fatores preponderantes nessa nova sociedade. 2.3. Homem, Cultura e SociedadeVisto que, Marx busca em sua anlise a questo da ideologia, onde mostra que as ideologias no so apenas conjunto de idias de um determinado momento histrico, mas uma forma de fetichizar as relaes sociais existentes, nesse sentido as origens da ideologia esto no prprio modo de organizao da vida material de uma determinada poca histrica.Todos esses fatores do suporte e facilita a criao de conhecimento, o bem mais apreciado nesta poca a inovao vista como uma vantagem competitiva pelas organizaes e conseqentemente investimentos em pesquisa e desenvolvimento de produtos que so realizados para se criar conhecimento, o principal insumo do processo inovador.A inovao entendida no contexto da sociedade do conhecimento, identificando sua relao com o conhecimento, as novas tendncias empresariais frente a ela, e os novos papis que os governos tm para fomentar esse processo.Nessa nova sociedade, a inovao tecnolgica ou novo conhecimento, passa a ser um fator importante para a produtividade e para o desenvolvimento econmico dos pasesA sociedade do conhecimento compreendida como aquela na qual o conhecimento o principal fator estratgico de riqueza e poder, tanto para as organizaes quanto para os pases, quando se observa a sociedade pelo prisma histrico percebe-se, que do ponto de vista econmico, pode-se visualizar vrias fases, tais como: da sociedade agrcola, na qual a terra e a mo de obra foram os fatores preponderantes para determinar o nvel de desenvolvimento; sociedade industrial, na qual o capital e o trabalho passam a ser foras motrizes do desenvolvimento econmico e na sociedade do conhecimento, na qual o conhecimento passa a ser o fator essencial do processo de produo, gerao de riquezas e desenvolvimento dos pases. O conhecimento se tornou a principal fora produtiva, os produtos da atividade social no so mais produtos de trabalho cristalizado, mas de conhecimento cristalizado. O valor de troca das mercadorias no determinado pela quantidade de trabalho social nelas contidas, mas pelo contedo de conhecimento, de informaes e de inteligncias gerais, assim o capital humano passa a fazer parte do capital da empresa, os trabalhadores ps-fordistas entram no processo de produo com toda a sua bagagem cultural. O mundo globalizado da sociedade do conhecimento trouxe mudanas significativas ao mundo do trabalho o conceito de emprego est sendo substitudo pelo de trabalho. A atividade produtiva passa a depender de conhecimentos, e o trabalhador dever ser um sujeito criativo, crtico e pensante, preparado para agir e se adaptar rapidamente s mudanas dessa nova sociedade.O diploma passa a no significar necessariamente uma garantia de emprego. A empregabilidade est relacionada qualificao pessoal, as competncias tcnicas devero est associadas capacidade de deciso, de adaptao a novas situaes, de comunicao oral e escrita, de trabalho em equipe, o profissional ser valorizado na medida da sua habilidade para estabelecer relaes e de assumir liderana. Nesta conjuntura, em que a mudana tecnolgica a regra, buscar condies para ancorar a preparao do profissional do futuro requer uma estratgia diferenciada, este profissional dever interagir com mquinas sofisticadas e inteligentes, ser um agente no processo de tomada de deciso, alm disso, o seu valor no mercado ser estimado com base em seu dinamismo, em sua criatividade e em seu empreendedorismo. 2.4. Comportamento OrganizacionalAinda vivemos numa sociedade em que grande parte da vida das pessoas adultas dedicada ao trabalho, constri-se hoje uma sociedade na qual um montante significativo do tempo das pessoas ser dedicado a outra atividade mais criativa.Essa uma transio que se materializa na busca de novas formas de inventar e difundir um novo tipo de organizao capaz de elevar a qualidade de vida e de trabalho e ao mesmo tempo promover a felicidade das pessoas, a histria nos mostra no nosso dia a dia, que o trabalho foi sempre visto como um problema e apartir da criou-se, inovou-se e investiu-se em tecnologia para criar mecanismos que minimizassem esse problema. por isso que a nova sociedade e sua busca de eficincia e mudana de processos trouxeram alto ganho de produtividade e com ele o aumento do desemprego. Aparentemente, no haveria nova indstria para substituir os empregos perdidos, deve surgir e est surgindo um novo perfil de atividades que podem absorver a funo dos velhos processos.De qualquer forma, hoje os postos de trabalho esto escassos, e por motivos diversos o crescimento econmico tem sido anmico e sem crescimento no h trabalho, por outro lado, as necessidades humanas so infinitas (no esquea o enorme aumento da populao) e por isso, a demanda sempre existir.O que parece cada vez mais bvio o descompasso entre a oferta de novos empregos e a capacidade das pessoas para eles, as oportunidades esto a, mesmo assim, muitas vagas esto vazias pelo mundo afora isso mostra que, mesmo havendo postos de trabalho, a sociedade necessita de pessoas preparadas para preench-los, resta, portanto, implementar uma educao arrojada, ininterrupta e abrangente e preciso uma qualificao para a era da informao.Estas habilidades permitem s empresas e as pessoas a conscincia de est no trabalho permitindo uma maior iniciativa, responsabilidade, comunicabilidade, isto tudo redunda uma flexibilidade para trabalhar em equipe, fundamental no mundo atual do aumento constante da complexidade dos processos.Dificilmente uma pessoa tem todas as caractersticas de comportamento empreendedor em perfeito equilbrio porque essas caractersticas no so herdadas, mas sim aprendidas ao longo da vida, com experincias de trabalho, determinao e estabelecimento de metas pessoais desafiadoras.Se voc uma pessoa obstinada, persistente e est o tempo inteiro buscando informaes para melhorar e aumentar seus negcios, ser meio caminho andado, no jogo dos negcios muito importante que voc identifique suas reais caractersticas empreendedoras, pois um grande nmero de pessoas tem buscado iniciar negcios prprios, sem, no entanto, apresentar comportamento adequado, importante est consciente de quais so suas qualidades e suas deficincias, uma anlise de suas experincias prticas, capacidade e personalidade ajudaro a enfrentar qualquer situao.2.4.1. Caractersticas de Comportamento Empreendedor1) Busca de oportunidades e iniciativa: Faz as coisas antes de solicitado, ou antes, de ser forado pelas circunstncias, age para expandir o negcio em novas reas, produtos ou servios, aproveitar oportunidades fora do comum para comear um negcio, obter financiamentos, equipamentos, terrenos, local de trabalho ou assistncia, o empreendedor algum que est sempre buscando novas oportunidades, observando o ambiente, tendo idias que possam ser transformadas em negcios e as coloca em prtica.2) Persistncia: Age diante de um obstculo, age repetidamente ou muda de estratgia a fim de enfrentar um desafio ou superar um obstculo, assume responsabilidade pessoal pelo desempenho necessrio para atingir metas e objetivo. 3) Comprometimento: Faz sacrifcios pessoais ou despende esforos extraordinrios para completar uma tarefa, colabora com os empregados, colaboradores e parceiros, esmera-se em manter os clientes satisfeitos e coloca em primeiro lugar a boa vontade em longo prazo, acima do lucro em curto prazo.4) Exigncia de qualidade e eficincia: Encontra maneiras de fazer as coisas de uma maneira melhor, mais rpida ou mais barata, age de maneira a fazer coisas que satisfazem ou excedem padres de excelncia, Desenvolve ou utiliza procedimentos para assegurar que o trabalho seja terminado a tempo ou que o trabalho atenda a padres de qualidade previamente combinados.5) Correr riscos calculados: Avalia alternativa e calcula riscos deliberadamente, age para reduzir os riscos ou controlar os resultados, coloca-se em situaes que implicam desafios ou riscos moderados.6) Estabelecimento de metas: Estabelece metas e objetivos que so desafiantes e que tm significado pessoal, define metas de longo prazo, claras e especficas, estabelece objetivos de curto prazo, mensurveis.7) Busca de informaes: Dedica-se pessoalmente a obter informaes de clientes, fornecedores e concorrentes, Investiga pessoalmente como fabricar um produto ou fornecer um servio, consulta especialistas para obter assessoria tcnica ou comercial, conversar com clientes, fornecedores e concorrentes essencial para posicionar melhor sua empresa no mercado.8) Planejamento e monitoramento sistemticos: Planeja dividindo tarefas de grande porte em sub-tarefas com prazos definidos, revisa seus planos constantemente, levando em conta os resultados obtidos e as mudanas circunstanciais, mantm registros financeiros e utiliza-os para tomar decises e para se tornar um empreendedor bem-sucedido preciso que voc aprenda a planejar, por isso, indispensvel que voc aprenda a fazer um planejamento de suas aes futuras.9) Persuaso e rede de contatos: Utiliza estratgias deliberadas para influenciar ou persuadir os outros, utiliza pessoas-chave como agentes para atingir seus prprios objetivos, age para desenvolver e manter relaes comerciais.10) Independncia e autoconfiana: Busca autonomia em relao a normas e controles de outros, mantm seu ponto de vista, mesmo diante da oposio ou de resultados inicialmente desanimadores, expressa confiana na sua prpria capacidade de complementar uma tarefa difcil ou de enfrentar um desafio.

O princpio da funo social da empresa busca estabelecer um equilbrio entre a nova ordem econmica e social e as idias do liberalismo clssico, mesclando elementos de ambos, diante dessa nova concepo, o lucro, por si s, no mais um elemento capaz de justificar a existncia de uma empresa, a misso das companhias privadas no somente gerar lucro, este uma recompensa justa e legtima a ser recebida pelos investidores, que aceitaram correr o risco de aplicar seu capital em um empreendimento produtivo.Outra forma de atuao empresarial que se coaduna com a funo social da empresa a busca pelo desenvolvimento sustentvel, exerce funo social a empresa que utiliza os recursos naturais de forma justa e reduz ao mnimo o impacto de suas atividades no meio ambiente, responsabilidade socioambiental a forma de gesto que se define pela relao tica e transparente da empresa com todos os pblicos com os quais ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais compatveis com o desenvolvimento sustentvel da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para as geraes futuras, hoje, os consumidores esto mais exigentes e demonstra preocupao com o futuro do nosso ambiente, o que tem alterado seu comportamento ao adquirir um produto d-se preferncia aos ecologicamente sustentveis, que no agridem a natureza, sem se esquecer da qualidade, respeitando a diversidade e promovendo a reduo das desigualdades sociais, empresas de diferentes atividades esto tentando se adaptar a essa nova realidade, e atender a essa nova busca do consumidor.A atuao empresarial, em relao aos consumidores, tambm deve ser orientada pelo princpio da funo social, o Cdigo de Defesa do Consumidor determina a responsabilidade empresarial pela prestao de servios e pela qualidade dos produtos, reconhecendo a funo social da empresa ao estabelecer finalidades sociais e proteo aos interesses do consumidor (CDC, art.51).O respeito s leis trabalhistas e aos interesses dos empregados tambm demonstram o princpio da funo social pautando as relaes da empresa com seus empregados, tal forma de atuao empresarial prev, alm da observncia aos direitos trabalhistas, respeito dignidade dos trabalhadores em seus diversos aspectos, uma empresa realiza sua funo social com a opo por aes que promovam a dignidade da pessoa humana, A questo da responsabilidade social tem sido tema recorrente no mundo dos negcios. H uma crescente preocupao por parte das empresas brasileiras em compreender seu conceito de dimenses e incorpor-los sua realidade. Muitas empresas j se mobilizaram para a questo e estruturaram projetos voltados para uma gesto socialmente responsvel, investindo na relao tica, transparente e de qualidade com todos os seus pblicos de relacionamento.Essas iniciativas, apesar de apresentarem resultados positivos, representam, na maioria das vezes, aes pontuais e desconectadas da misso, viso, planejamento estratgico e posicionamento da empresa e, conseqentemente, no expressam um compromisso efetivo para o desenvolvimento sustentvel. Em muitos casos, as empresas brasileiras acabaram por associar responsabilidade social ao social, seja pela via do investimento social privado, seja pela via do estmulo ao voluntariado. Esse vis de contribuio, embora relevante, quando tratado de maneira isolada, coloca o foco da ao fora da empresa e no tem alcance para influenciar a comunidade empresarial a um outro tipo de contribuio, extremamente importante para a sociedade, a gesto dos impactos ambientais, econmicos e sociais provocados por decises estratgicas, prticas de negcio e processos operacionais. Para que se compreenda esta abordagem mais ampla, que podemos chamar de sustentabilidade empresarial necessrio que se conhea previamente o conceito de desenvolvimento sustentvel.3-Consideraes FinaisOs avanos tecnolgicos cada vez mais freqentes e contnuos na sociedade do conhecimento, favorecem a troca de informaes e socializao do conhecimento, possibilitando uma maior gerao de inovaes e desenvolvimento econmico nos pases com um adequado nvel de acesso tecnologia e cincia. Assim, torna-se imprescindvel a ao do Estado como agente ativo visando dois objetivos: O primeiro, a democratizao da informao, colocando as tecnologias ao servio das comunidades, fomentando a incluso, e em geral, criando oportunidades de desenvolvimento homogneas na populao. Em segundo lugar, o Estado deve fomentar a pesquisa tecnolgica, entendida como processo criador de conhecimento, o qual constitui o fator estratgico de desenvolvimento e poder na atualidade. Nos anos 90, mudanas econmicas e sociais desencadearam o deslocamento do foco das atividades industriais para as atividades intensivas em conhecimento. O governo ingls classifica os seguintes campos como setores criativos: publicidade, arquitetura, mercado de artes e antiguidades, artesanato, design, design de moda, cinema, software, softwares interativos para lazer, msica, artes performticas, indstria editorial, rdio, TV, museus, galerias e as atividades relacionadas s tradies culturais (DCMS, 2005).Esse novo modelo de indstria possui grande importncia econmica atualmente, marca a passagem da sociedade industrial para a ps-industrial e baseado na criatividade e na busca de satisfao dos clientes, obriga-se a oferecer produtos intelectuais que gerassem cultura e lazer para a populao. Outra caracterstica importante o uso intensivo de novas tecnologias para propagar a sua infinidade de produtos. Estes produtos devem ser atualizados constantemente, pois a sociedade muda seus gostos e preferncias sempre.O homem passou a apreciar mais o lazer e seu lado intelectual, o que, na era industrial, no era valorizado. Com isso as indstrias criativas passaram a ser de extrema importncia para a sociedade, que, por sua vez, buscava cada vez mais produtos de cunho intelectual, que a mecanizao no trabalho eleva o nvel de produtividade, Porm, num mundo moderno, isto no suficiente, funcionrios devem est atentos a tudo que acontece na organizao, propor solues, conhecer a empresa e etc.... Pensando nisso, os sistemas de produo foram modificados (e at hoje so), de forma que alm de uma alta produtividade, contribuam para um crescimento de seus funcionrios e da empresa. Modelos burocratizados e mecanizados demais, geralmente apontam mais problemas que modelos que valorizam uma produo flexvel e a capacidade criativa e intelectual de cada funcionrio, como podemos perceber ao estudar as indstrias criativas surgidas na segunda metade do sculo XX. O moderno sistema toylorista implanta a idia da sustentabilidade, trabalhando com o just in time, uma produo para atender somente a demanda, e valoriza aspectos do trabalhador no considerados anteriormente, no taylorismo e no fordismo, buscando assim uma maior produtividade sem usar apenas da mecanizao de seus funcionrios.A sociedade passa por mudanas constantes e nas organizaes isto no diferente. A busca por melhores formas de organizao sempre deve ocorrer e,alcanar maiores nveis em produtividade, qualidade e, principalmente, no bem-estar de seus trabalhadores.

REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS:Artigo cientfico: Darotina flexibilidade: anlise das caractersticas do fordismo fora da indstria acessado: 27/04/2015BAUMAN, Z.Modernidade Lquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001.BECK, U. & BECK, E.La individualizacin.Barcelona: Paids , 2003.BEYNON, H. A destruio da classe operria inglesa?Revista Brasileira de Cincias Sociais.Fevereiro de 1995, nmero 27, pginas 5-17.CASTELLS, M.A Sociedade em Rede, Vol. I de A Era da informao: Economia, Sociedade e Cultura.So Paulo: Paz e Terra, 1999a.__________.O poder da identidade, Vol. II de A Era da informao: Economia, Sociedade e Cultura.So Paulo: Paz e Terra, 1999b.CORIAT, B. El salario In:El taller y el cronmetro. Ensayo sobre el taylorismo, el fordismo y la produccin en masa.Ed. Siglo XXI, 1994.GALLART, M. A. A Formao para o trabalho na Amrica Latina: Passado, Presente e Futuro. In: Orealc- Unesco.Educao na Amrica Latina: anlise de perspectivas.Braslia: Unesco, 2002.Kaul marx, O Capital.So Paulo: Editora da Unesp, MARTINS, J. de S. A apario do demnio na fbrica, no meio da produo.Revista Tempo Social.So Paulo, 1993 (editado em nov. 1994), volume 5, nmeros 1-2, pginas 1-29..Acesso em: 27/04/2015.Leitura do livro homem, cultura e sociedade, unidade 3-pag:70