iob - icms/ipi - rio grande do sul - nº 07/2014 - 2ª sem fevereiro · 2017-04-07 · fascículo...

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Boletim j Manual de Procedimentos Veja nos Próximos Fascículos a IOF - Alíquotas - Quadro sinótico a ICMS - Crédito fiscal ICMS - IPI e Outros Fascículo N o 07/2014 Rio Grande do Sul / a Federal IPI Crédito presumido 01 / a Estadual ICMS Diferimento 05 / a IOB Setorial Federal Industrial - IPI - Estabelecimentos equiparados a industrial por opção 24 / a IOB Comenta Estadual ICMS - Crédito fiscal presumido - Apropriação pelas indústrias erva- teiras e de laticínios 25 / a IOB Perguntas e Respostas ICMS Sped - Danfe - Canhoto 26 Sped - NF-e - Preenchimento 26 Sped - NF-e - Preenchimento - campo “cEAN” 26 ICMS/RS Antecipação tributária - Aquisição de mercadorias por empresa do Simples Nacional para comercialização - Exigência 26 Simples Nacional - Diferencial de alíquotas - Prazo de recolhimento 26 Simples Nacional - Diferencial de alíquotas - Recolhimento por meio da GIA-SN 26

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Page 1: IOB - ICMS/IPI - Rio Grande do Sul - nº 07/2014 - 2ª Sem Fevereiro · 2017-04-07 · Fascículo No 07/2014 Rio Grande do Sul ... arts. 2º e 3º da Lei nº 10.637/2002 e dos arts

Boletimj

Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos Fascículos

a IOF - Alíquotas - Quadro sinótico

a ICMS - Crédito fiscal

ICMS - IPI e OutrosFascículo No 07/2014

Rio Grande do Sul

/a FederalIPICrédito presumido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01

/a EstadualICMSDiferimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05

/a IOB SetorialFederalIndustrial - IPI - Estabelecimentos equiparados a industrial por opção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24

/a IOB ComentaEstadualICMS - Crédito fiscal presumido - Apropriação pelas indústrias erva-teiras e de laticínios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

/a IOB Perguntas e RespostasICMSSped - Danfe - Canhoto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26Sped - NF-e - Preenchimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26Sped - NF-e - Preenchimento - campo “cEAN” . . . . . . . . . . . . . . . . 26

ICMS/RSAntecipação tributária - Aquisição de mercadorias por empresa do Simples Nacional para comercialização - Exigência . . . . . . . . . . . . . 26Simples Nacional - Diferencial de alíquotas - Prazo de recolhimento 26Simples Nacional - Diferencial de alíquotas - Recolhimento por meio da GIA-SN . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26

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© 2014 by IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Capa:Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo)0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no BrasilPrinted in Brazil Bo

letim

IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : crédito presumido....-- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2071-8

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-00509 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

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Manual de ProcedimentosICMS - IPI e Outros

Boletimj

07-01Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 07 RS

IPI

Crédito presumido SUMÁRIO 1. Introdução 2. Direito ao crédito 3. Apuração 4. Regime alternativo 5. Utilização do crédito presumido 6. Produtos não exportados 7. Fusão, incorporação ou cisão 8. Exemplo 9. Obrigações acessórias

1. IntRodução

O crédito presumido do IPI para ressarcimento do valor do PIS-Pasep e da Cofins incidente sobre a aquisição no mercado interno de insumos empregados em pro-dutos exportados foi instituído pela Lei nº 9.363/1996, incor-porada aos arts. 241 a 250 do Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010.

As normas para o cálculo, a utilização e a apresentação de informa-ções relativas ao crédito presumido obede-cem às disposições da Portaria MF nº 93/2004 e das Instruções Normativas SRF nºs 419 e 420/2004.

(RIPI/2010, arts. 241, 242, 243, 244, 245, 246, 247, 248, 249 e 250; Instrução Normativa SRF nº 419/2004; Instrução Nor-mativa SRF nº 420/2004)

2. dIREIto ao CRédIto

A pessoa jurídica produtora e exportadora de produtos industrializados nacionais, inclusive nos casos de venda para empresa comercial exportadora com o fim específico de exportação para o exterior, faz jus ao crédito presumido do IPI, como ressarci-mento do valor do PIS-Pasep e da Cofins incidente sobre as respectivas aquisições, no mercado interno,

de matérias-primas (MP), produtos intermediários (PI) e material de embalagem (ME) para utilização na industrialização de produtos destinados à exportação para o exterior.

O direito ao ressarcimento não se aplica às receitas, da pessoa jurídica, submetidas à apuração dessas contribuições na forma, respectivamente, dos arts. 2º e 3º da Lei nº 10.637/2002 e dos arts. 2º e 3º da Lei nº 10.833/2003, que dispõem sobre a não cumulatividade do PIS-Pasep e da Cofins.

No caso de a pessoa jurídica auferir, concomitan-temente, receitas sujeitas à incidência não cumulativa e cumulativa da contribuição para o PIS-Pasep e da

Cofins, inclusive no regime de incidência mono-fásica, ela fará jus ao crédito presumido

do IPI apenas em relação às recei-tas sujeitas à cumulatividade

dessas contribuições.

(RIPI/2010, art. 241, caput; Portaria MF nº 93/2004, art. 1º, art. 2º e art. 3º, §§ 13 e 14; Ato Declara-

tório Interpretativo SRF nº 13/2004)

3. aPuRação O crédito presumido será apurado

pela matriz da pessoa jurídica, ao final de cada mês em que houver ocorrido exportação ou venda para empresa comercial exportadora com o fim específico de exportação.

Para fins de determinação do crédito presumido correspondente a cada mês, o estabelecimento matriz da pessoa jurídica produtora e exportadora deverá:

a) apurar o total, acumulado desde o início do ano até o mês a que se referir o crédito, de MP, PI e ME utilizados na produção;

b) apurar a relação percentual entre a receita de exportação e a receita operacional bruta, acu-muladas desde o início do ano até o mês a que se referir o crédito;

a Federal

O crédito presumido será apurado

pela matriz da pessoa jurídica, ao final de cada mês em que houver ocorrido exportação ou venda para

empresa comercial exportadora com o fim específico de

exportação

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07-02 RS Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 07 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

c) aplicar a relação percentual referida na letra “b” sobre o valor apurado em conformidade com a letra “a”;

d) multiplicar o valor apurado, de acordo com a letra “c”, por 5,37%, cujo resultado correspon-derá ao total do crédito presumido acumulado desde o início do ano até o mês da apuração;

e) diminuir, do valor apurado, na forma da letra “d”, o resultado da soma dos seguintes valo-res de créditos presumidos, referentes ao ano--calendário:e.1) utilizados para dedução do valor do IPI

devido;e.2) ressarcidos;e.3) com pedidos de ressarcimento já entre-

gues à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

O crédito presumido relativo ao mês será o valor resultante da operação a que se refere a letra “e”.

NotaNo último trimestre em que houver efetuado exportação, ou no último

trimestre de cada ano, deverá ser excluído da base de cálculo do crédito presumido o valor de MP, PI e ME utilizados na confecção de produtos não acabados e produtos acabados, mas não vendidos.

O valor excluído no final de um ano será acrescido à base de cálculo do crédito presumido correspondente ao primeiro trimestre em que houver exportação para o exterior (Portaria MF nº 93/2004, art. 3º, §§ 3º e 4º).

Para efeito de apuração do crédito presumido, considera-se:

a) receita operacional bruta o produto da venda de produtos industria-lizados pela pessoa jurídica produtora e exportadora nos mercados interno e externo;

b) receita bruta de exportação o produto da venda, para o exterior e para empresa comercial exportadora com o fim específico de expor-tação, de produtos industrializados pela pessoa jurídica produtora e exportadora;

c) venda com o fim específico de exportação a saída de produtos do estabelecimento produtor vendedor para embarque ou depósito, por conta e ordem da empresa comercial exportadora adquirente.

(RIPI/2010, art. 241, § 2º, e art. 242; Portaria MF nº 93/2004, art. 3º, §§ 1º a 4º, 9º, e art.12)

3.1 Sistema de apuração

A apuração do crédito presumido deverá ser efe-tuada com base em sistema de custos coordenado e integrado com a escrituração comercial da pessoa jurídica que permita, ao final de cada mês, a determi-nação das quantidades e dos valores de MP, PI e ME utilizados na produção durante o período.

A pessoa jurídica deverá manter sistema de con-trole permanente de estoques, no qual a avaliação dos bens será efetuada pelo método da média ponderada móvel ou pelo método denominado “PEPS” (“primeiro que entra, primeiro que sai”).

(Portaria MF nº 93/2004, art. 3º, §§ 5º e 6º)

4. REgIME altERnatIvo

Alternativamente à apuração do crédito presumido descrito no item 3, é facultado ao estabelecimento produtor e exportador determinar o valor do crédito presumido do IPI na sistemática da Lei nº 10.276/2001 e da Instrução Normativa SRF nº 420/2004.

(Lei nº 10.276/2001; Instrução Normativa SRF nº 420/2004)

4.1 apuração

4.1.1 Base de cálculo

A base de cálculo do crédito presumido será a soma dos seguintes custos, sobre os quais incidiram as contribuições ao PIS-Pasep e à Cofins:

a) de aquisição, no mercado interno, de MP, PI e ME utilizados no processo industrial;

b) de energia elétrica e combustíveis, adquiridos no mercado interno, utilizados no processo in-dustrial; e

c) correspondente ao valor da prestação de ser-viços decorrentes de industrialização por en-comenda, na hipótese em que o encomendan-te seja contribuinte do IPI.

Notas(1) Na impossibilidade de determinação dos custos de energia elétrica e

combustíveis, deverá ser aplicado a essas despesas o percentual obtido pela relação entre o custo de produção e a soma dos custos e despesas operacionais do estabelecimento industrial (Instrução Normativa SRF nº 420/2004, art. 6º, § 1º).

(2) Caso o período de faturamento dos custos não coincida com o pe-ríodo de apuração do crédito presumido, a apropriação deverá ser feita pro rata (Instrução Normativa SRF nº 420/2004, art. 6º, § 2º).

(3) O valor dos custos descritos nas letras “a” a “c” será apropriado até o limite de 80% da receita operacional bruta (Instrução Normativa SRF nº 420/2004, art. 7º, parágrafo único, II).

(RIPI/2010, art. 243, § 1º; Instrução Normativa SRF nº 420/2004, art. 6º, caput, I, II e III, §§ 1º e 2º, e art. 7º, parágrafo único, II)

4.1.2 Fórmula para apuração do valor do crédito presumido

O valor do crédito presumido pelo sistema alter-nativo será determinado mediante a utilização da seguinte fórmula:

F = 0,0365 xRx

(Rt - C)

onde:

a) F é o fator;b) Rx é a receita de exportação;c) Rt é a receita operacional bruta;d) C é o custo determinado na forma do subitem

4.1.1; e

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07-03Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 07 RS

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

e) Rx(Rt - C)

é o quociente, que será reduzido a 5 quando resultar em valor superior.

(RIPI/2010, art. 243, § 2º; Instrução Normativa SRF nº 420/2004, art. 7º, caput, parágrafo único, II)

4.1.3 determinação do valor do crédito presumido

Para apuração do valor do crédito presumido no sistema alternativo, o estabelecimento matriz da pessoa jurídica deverá:

a) apurar o total acumulado dos custos (subitem 4.1.1), desde o início do ano até o mês a que se referir o crédito;

b) apurar o fator a ser aplicado (subitem 4.1.2), considerando os valores da receita operacio-nal bruta, da receita de exportação e dos cus-tos, acumulados desde o início do ano até o mês a que se referir o crédito;

c) aplicar o fator determinado conforme descrito na letra “b” sobre o valor determinado confor-me descrito na letra “a”, resultando o valor do crédito presumido acumulado desde o início do ano até o mês da apuração;

d) diminuir, do valor apurado conforme descrito na letra “c”, o resultado da soma dos seguin-tes valores de créditos presumidos, relativos ao ano-calendário:d.1) utilizados por intermédio de dedução do

valor do IPI devido ou de ressarcimento; ed.2) com pedidos de ressarcimento já entre-

gues à RFB.

O valor do crédito presumido relativo ao mês será o resultante da operação descrita na letra “d”.

NotaNo caso de opção pelo regime alternativo quando do início das ativi-

dades da pessoa jurídica, a acumulação dos valores descritos nas letras “a” a “c” bem como a soma descrita na letra “d” aplicam-se a partir do 1º mês abrangido pela opção (Instrução Normativa SRF nº 420/2004, art. 10, § 2º).

(Instrução Normativa SRF nº 420/2004, art. 10, caput, §§ 1º e 2º)

4.1.4 abrangência e formalizaçãoA opção pelo regime alternativo abrangerá:

a) todo o ano-calendário;b) o período remanescente do ano-calendário,

na hipótese de exercício quando do início de atividades da pessoa jurídica.

A opção será formalizada diretamente no Demonstrativo de Crédito Presumido de IPI (DCP), correspondente ao último trimestre-calendário do ano anterior. No caso de início de atividade no ano--calendário, a opção será formalizada no primeiro trimestre-calendário de atividades.

(Instrução Normativa SRF nº 420/2004, art. 2º e art. 3º)

5. utIlIzação do CRédIto PRESuMIdoO crédito presumido será utilizado pelo esta-

belecimento matriz da pessoa jurídica produtora e exportadora para dedução do valor do IPI devido nas vendas para o mercado interno.

O crédito presumido, apurado pelo estabeleci-mento matriz, que não for por ele utilizado poderá ser transferido para qualquer outro estabelecimento industrial ou equiparado a industrial da pessoa jurí-dica para efeito de dedução do valor do IPI devido nas operações de mercado interno.

A transferência será efetuada por intermédio de nota fiscal emitida pelo estabelecimento matriz exclu-sivamente para essa finalidade.

Caso o estabelecimento matriz da pessoa jurídica não seja contribuinte do IPI, a transferência dar-se-á mediante emissão de nota fiscal de entrada pelo esta-belecimento industrial que estiver recebendo o crédito.

Na impossibilidade de utilização do crédito presu-mido na forma mencionada, a pessoa jurídica poderá solicitar à RFB o seu ressarcimento em espécie, que será efetuado ao estabelecimento matriz da pessoa jurídica.

O pedido do mencionado ressarcimento será apresentado por trimestre-calendário, conforme esta-belecido pela RFB.

NotaA Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012 disciplina o ressarcimento e a com-

pensação de créditos do IPI mediante utilização do Programa Pedido Eletrônico de Ressarcimento ou Restituição e Declaração de Compensação (PER/Dcomp).

(RIPI/2010, art. 246 e art. 247; Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012; Portaria MF nº 93/2004, art. 4º, §§ 1º a 6º)

6. PRodutoS não ExPoRtadoSA empresa comercial exportadora que no prazo

de 180 dias, contado da data da emissão da nota fiscal de venda pela pessoa jurídica produtora, não houver efetuado a exportação dos produtos para o exterior ficará obrigada ao pagamento das contribui-ções para o PIS-Pasep e da Cofins relativamente aos produtos adquiridos e não exportados, bem como de valor equivalente ao crédito presumido atribuído à pessoa jurídica produtora vendedora.

O valor a ser pago, correspondente ao crédito presumido, será determinado mediante a aplicação do percentual de 5,37% sobre 60% do preço de aquisição dos produtos adquiridos e não exportados.

O pagamento do valor apurado deverá ser efe-tuado até o 10º dia subsequente ao do vencimento do prazo estabelecido para a efetivação da exportação.

(RIPI/2010, art. 249; Portaria MF nº 93/2004, art. 5º, caput, §§ 1º e 2º)

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07-04 RS Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 07 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

6.1 Revenda no mercado interno

Se a empresa comercial exportadora revender, no mercado interno, os produtos adquiridos para exportação, sobre o valor de revenda serão, também, devidas as contribuições para o PIS-Pasep e a Cofins, a serem pagas nos prazos estabelecidos na legisla-ção específica.

(RIPI/2010, art. 250; Portaria MF nº 93/2004, art. 5º, § 3º)

7. FuSão, InCoRPoRação ou CISãoNa hipótese de fusão, incorporação ou cisão total

ou parcial, a pessoa jurídica fusionada, incorporada ou cindida deverá apurar o crédito presumido na data do evento.

A referida obrigatoriedade aplica-se, também, à pessoa jurídica incorporadora.

(Portaria MF nº 93/2004, art. 11, caput, § 1º)

8. ExEMPlo

A título de ilustração, vejamos o seguinte exemplo, considerando-se que a apuração seja relativa a crédito presumido do mês de dezembro/2013, por pessoa jurídica não optante pelo regime alternativo descrito no item 4 e partindo-se dos seguintes pressupostos:

1º) total dos insumos utilizados na produção de outubro a dezembro/2013 R$ 900.000,002º) receita operacional bruta do período (outubro a dezembro/2013) R$ 1.500.000,003º) receita de exportação do período (outubro a dezembro/2013) R$ 525.000,00

Assim, temos:

Relação percentual de que trata a letra “b” do item 3:

Receita de exportação × 100 = x, ou seja,Receita operacional bruta

R$ 525.000,00 × 100 = 35%R$ 1.500.000,00

35% × R$ 900.000,00 = R$ 315.000,00

5,37% × R$ 315.000,00 = R$ 16.915,50

No mencionado exemplo, R$ 16.915,50 corres-ponde ao valor total do crédito presumido acumulado de outubro a dezembro/2013, isto é, até o mês da apuração.

Para conhecer o valor do crédito presumido do próprio mês da apuração (dezembro/2013), o benefi-ciário deve deduzir do total encontrado (R$ 16.915,50)

os valores já apropriados durante o ano-calendário (de que trata a letra “e” do item 3).

9. oBRIgaçõES aCESSóRIaS

A empresa comercial exportadora que houver adquirido produtos de pessoa jurídica produtora e exportadora, com o fim específico de exportação, prestará informações referentes às exportações rea-lizadas.

Essas informações deverão ser prestadas por intermédio da Declaração de Informações Econômico--Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ), na forma do art. 23 da Instrução Normativa SRF nº 419/2004.

Por outro lado, a pessoa jurídica produtora e exportadora que apurar crédito presumido de IPI como ressarcimento do PIS-Pasep e da Cofins deverá apresentar trimestralmente o DCP, conforme disciplina constante da Instrução Normativa SRF nº 419/2004.

Foram aprovados o programa gerador e as instruções de preenchimento do Demonstrativo do Crédito Presumido, versão 1.2, para utilização na apresentação, na entrega em atraso ou na retificação de demonstrativos.

O DCP é de apresentação obrigatória para as pessoas jurídicas produtoras e exportadoras de pro-dutos industrializados nacionais que apurem crédito presumido de IPI de que tratam a Lei nº 9.363/1996 e a Lei nº 10.276/2001.

O DCP deverá ser apresentado, trimestralmente, de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica, até o último dia útil da 1ª quinzena do 2º mês subsequente ao trimestre-calendário de ocorrência dos fatos geradores.

No caso de extinção, incorporação, fusão ou cisão, a pessoa jurídica extinta, incorporadora, incorporada, fusionada ou cindida deverá apresentar o DCP:

a) até o último dia útil do mês de março, quando o evento ocorrer em janeiro; ou

b) até o último dia útil do mês subsequente ao do evento, na hipótese de o mesmo ocorrer em período posterior.

Para a apresentação do DCP, é obrigatória a assi-natura digital do demonstrativo mediante utilização de certificado digital válido.

(Lei nº 9.363/1996; Lei nº 10.276/2001; Instrução Normati-va SRF nº 419/2004; Portaria MF nº 93/2004, arts. 6º e 7º)

N

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07-05Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 07 RS

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

ICMS

Diferimento SUMÁRIO 1. Introdução 2. Diferimento sem substituição tributária 3. Diferimento com substituição tributária 4. Diferimento parcial 5. Penalidades

1. IntRodução

A legislação do ICMS prevê, entre outros bene-fícios fiscais, o instituto do diferimento, que consiste no adiamento do pagamento do imposto para etapa posterior de circulação da mercadoria.

As operações com mercadorias para as quais se aplica o diferimento sem substituição tributária estão relacionadas no RICMS-RS/1997, Livro I, art. 53.

Há, ainda, hipóteses de diferimento com substi-tuição tributária, previstas no RICMS-RS/1997, Livro III, arts. 1º e 4º, Apêndice II, Seção I.

O diferimento é aplicado parcialmente nas ope-rações realizadas com mercadorias e nas hipóteses mencionadas no RICMS-RS/1997, Livro III, arts. 1º-A, 1º-C, 1º-D e 1º-E.

Neste procedimento, abordaremos essas 3 moda-lidades de aplicação do diferimento do pagamento do ICMS.

(RICMS-RS/1997, Livro I, art. 53, Livro III, arts. 1º e 4º, Apêndice II, Seção I, e Livro III, arts. 1º-A, 1º-C, 1º-D e 1º-E)

2. dIFERIMEnto SEM SuBStItuIção tRIButáRIa

2.1 Hipóteses de aplicação

Difere-se, para etapa posterior, sem a transferên-cia da obrigação tributária correspondente, o paga-mento do ICMS devido por contribuinte deste Estado nas hipóteses que veremos nos subitens a seguir.

(RICMS-RS/1997, Livro I, art. 53, caput)

2.2 operações internas

O diferimento do pagamento do imposto se aplica às operações internas de remessa de mercadoria, a qualquer título, entre estabelecimentos inscritos no

Cadastro Geral de Contribuintes de Tributos Estaduais (CGC/TE) pertencentes à mesma pessoa.

Entretanto, esse diferimento não se aplica:

a) às operações com gado vacum, ovino e bufali-no promovidas por estabelecimento comercial ou industrial, exceto se o estabelecimento re-metente e o destinatário participarem do Pro-grama Agregar-RS Carnes;

b) às operações com mercadorias de produção própria em que, cumulativamente:b.1) o contribuinte tenha firmado protoco-

lo com o Estado do Rio Grande do Sul, objetivando a viabilização da instalação de indústria de pneumáticos e prevendo a não aplicabilidade do diferimento nas remessas de mercadorias para estabe-lecimento da mesma empresa, conforme citado anteriormente;

b.2) o estabelecimento remetente seja fa-bricante de pneumáticos, beneficiário do Fundopem/RS, instituído pela Lei nº 6.427/1972;

b.3) o estabelecimento destinatário esteja ins-talado em área ou complexos industriais, previstos nas Leis nº 10.895/1996 ou nº 11.085/1998;

b.4) as mercadorias sejam destinadas, pelo estabelecimento destinatário, a estabele-cimento industrial fabricante de veículos instalado na área ou nos complexos in-dustriais mencionados na letra “b.3”.

(RICMS-RS/1997, Livro I, art. 53, I)

2.3 operações de importação

A importação das mercadorias, relacionadas no Apêndice XVII do RICMS-RS/1997 transcrito a seguir, poderá ser efetuada ao abrigo do diferimento, quando essa operação for realizada por contribuinte inscrito no CGC/TE.

Ressalte-se que a aplicação deste diferimento implica ao contribuinte observar as condições e os requisitos estabelecidos em cada item, de acordo com a legislação vigente à época de realização da operação.

(RICMS-RS/1997, Livro I, art. 53, II)

a Estadual

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07-06 RS Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 07 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

RELAÇÃO DAS MERCADORIAS

Item Mercadorias

I Matérias-primas e componentes que sejam empregados pelo importador na industrialização, em estabelecimento seu, situado neste Estado, de produtos compreendidos nas posições 8443, 8471, 8473, 8523, 8532, 8541 e 8542 da NBM/SH-NCM.

II Pescados em estado natural, eviscerados e/ou descabeçados, simplesmente gelados ou resfriados, que venham a ser utilizados em estabelecimento do importador, situado no Estado, como matéria-prima em processo de industrialização.

III Petróleo e nafta.V Desde 1º.11.2003, as seguintes mercadorias:

a) matérias-primas para a fabricação de fertilizantes, definidas em instruções baixadas pela Receita Estadual;b) fertilizantes, definidos em instruções baixadas pela Receita Estadual;c) classificadas nas posições 2811, 2901, 2903, 2905, 2906, 2913, 2914, 2915, 2918, 2919, 2920, 2921, 2923, 2924, 2926, 2929, 2930, 2931, 2932, 2933, 2934, 2935, 2939, 3402 e 3808 da NBM/SH-NCM, desde que as mercadorias sejam destinadas à fa-bricação dos produtos referidos no RICMS-RS/1997, Livro I, art. 9º, VIII, “a”, ou quando venham a sair ao abrigo da isenção nos termos do referido dispositivo.

VI Trigo e triticale, em grão, exceto se o importador for a Conab.VII Erva-mate em folha ou cancheada.VIII Matérias-primas, material secundário, material de embalagem, peças, partes e componentes, que sejam empregados pelo im-

portador no processo industrial, em estabelecimento seu, situado no Estado, na fabricação de:a) empilhadeiras, classificadas na posição 8427.20 da NBM/SH-NCM;b) retroescavadeiras e pás de retroescavadeiras, classificadas na posição 8429.5 da NBM/SH-NCM;c) colheitadeiras:c.1) classificadas nos códigos 8433.59.90 e 8433.51.00 da NBM/SH-NCM, no período de 17.10.2006 a 28.02.2007;c.2) classificadas no código 8433.51.00 da NBM/SH-NCM, a partir de 1º.03.2007;d) tratores agrícolas de 4 rodas, classificados no código 8701.90.90 da NBM/SH-NCM;e) motores, classificados nas posições 8408.20 e 8408.90 da NBM/SH-NCM.

XI Gás natural a ser consumido em processo de industrialização em usina geradora de energia elétrica.XIII Veículos automotores novos classificados nos códigos da NBM/SH-NCM relacionados no RICMS-RS/1997, Apêndice II, Seção III,

item X, bem como partes, peças, componentes, matérias-primas, materiais secundários e materiais de embalagem, importados diretamente por estabelecimento instalado em área industrial específica prevista na Lei nº 10.895/1996.Esse diferimento se estende, relativamente aos veículos automotores novos mencionados, às importações efetuadas por trading company credenciada por empresa fabricante de veículos instalada na área industrial específica prevista na Lei nº 10.895/1996, desde que a importadora esteja instalada na referida área ou no Município de Rio Grande.

XIV Energia elétrica procedente da Argentina.XV Máquinas e equipamentos industriais destinados ao Ativo Permanente, bem como acessórios, sobressalentes e ferramentas que

acompanhem estes bens, desde que:a) o desembaraço aduaneiro ocorra neste Estado;Nota: Esta condição não se aplica na hipótese de importação do exterior, limitadas ao valor global de aquisições de R$ 20 milhões, que tenham como destino final o Ativo Permanente de estabelecimento fabricante de celulose e outras pastas para fabricação de papel;b) as mercadorias não possuam similar fabricado neste Estado, o que será comprovado mediante atestado emitido pela Secre-taria de Desenvolvimento e Promoção de Investimento (SDPI), com base em informação fornecida por entidade representativa do setor ou órgão técnico.Este diferimento se estende às máquinas e equipamentos destinados a integrar sistemas de transmissão de energia elétrica associados a estações conversoras, bem como partes, peças e componentes desses bens.Este diferimento também se aplica às máquinas e equipamentos destinados ao Ativo Permanente importados por estabeleci-mento fabricante de celulose e outras pastas para fabricação de papel que tenha firmado Termo de acordo com o Estado do Rio Grande do Sul.

XVI Veículos automotores novos classificados nos códigos da NBM/SH-NCM relacionados no Apêndice II, Seção III, item X, bem como partes, peças, componentes, matérias-primas, materiais secundários e materiais de embalagem importados:a) diretamente por estabelecimento instalado em complexo industrial previsto na Lei nº 11.085/1998; oub) por meio de empresa que atue no comércio exterior, inclusive trading company, credenciada por estabelecimento instalado em complexo industrial previsto na Lei nº 11.085/1998, desde que este seja o destinatário das mercadorias importadas na operação subsequente.Esse diferimento também se aplica às importações efetuadas por estabelecimento vinculado a complexo industrial previsto na Lei nº 11.085/1998, entendendo-se como tal aquele pertencente ao mesmo contribuinte e localizado no mesmo município do complexo industrial.

XVII Mercadorias destinadas à industrialização ou à comercialização, sem similares nacionais, importadas por estabelecimento fabri-cante de pneumáticos beneficiário do Fundopem/RS, instituído pela Lei nº 6.427/1972.

XVIII Veículos, motores e chassis, classificados nas subposições 8408.20 e 8408.90 e nos códigos 8408.20.10, 8701.20.00, 8701.90.00, 8702.10.00, 8702.90.10, 8702.90.90, 8704.21.10, 8704.22.10, 8704.22.90, 8704.23.10, 8704.23.90, 8706.00.10, 8706.00.20 e 8706.00.90 da NBM/SH-NCM, bem como mercadorias destinadas à industrialização pelo estabelecimento importador, impor-tados por estabelecimento fabricante de caminhões, tratores, motores ou chassis, beneficiário do Programa Nosso Emprego, instituído pelo Conselho Diretor do Fundopem/RS, instituído pela Lei nº 6.427/1972.

XIX Mercadorias destinadas à industrialização pelo estabelecimento importador, desde que não possuam similar fabricado neste Estado.

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07-07Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 07 RS

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Item Mercadorias

XX Tereftalato de polietileno e pigmentos e preparações à base desses pigmentos, classificados nos códigos da 3907.60.00 e 3204.17.00 da NBM/SH-NCM, desde que os produtos não possuam similares fabricados neste Estado e que sejam destinados à industrialização pelo próprio estabelecimento importador.

XXI Milho, de 20.07.2012 até 31.12.2012.

XXII Ameixas pretas, azeitonas verdes, cerejas e ervilhas desidratadas que sejam empregadas pelo importador na industrialização, em estabelecimento seu, situado neste Estado, de conservas alimentícias, desde que essas matérias-primas não sejam produzi-das neste Estado e que o desembaraço aduaneiro ocorra neste Estado.

XXIII Polímeros de polipropileno em formas primárias sem carga, compostos de função carboxiamida, copolímero hidrogenado/copo-límero randômico, copolímero de propileno, polímero de polipropileno com carga, hidrosilicato de alumínio/caulim tratado quimi-camente, resina de hidrocarbonetos e cera artificial classificados, respectivamente, nos códigos da NBM/SH-NCM 3902.10.20, 2924.10.29, 3902.90.00, 3902.30.00, 3902.10.10, 2507.00.10, 3911.10.20 e 2712.90.00.

XXIV Mercadorias, a seguir relacionadas, destinadas à industrialização ou à comercialização, importadas por estabelecimento instala-do em complexo industrial previsto na Lei nº 11.246/1998:a) classificadas nas posições 3919, 3926, 4016, 4202, 4821, 6307, 7312, 7315, 7318, 7326, 7413, 7907, 8301, 8302, 8307, 8414, 8431, 8471, 8473, 8481, 8482, 8501, 8504, 8506, 8507, 8512, 8517, 8518, 8523, 8524, 8531, 8532, 8536, 8537, 8538, 8542, 8543, 8544 e 9006 da NBM/SH-NCM;b) rack classificado no código 9403.60.00 da NBM/SH-NCM.Esse diferimento também se aplica às importações efetuadas por estabelecimento vinculado a complexo industrial previsto na Lei nº 11.246/1998, entendendo-se como tal aquele pertencente ao mesmo contribuinte e localizado no mesmo município do complexo industrial.

XXVI Máquinas e equipamentos destinados ao Ativo Permanente de empresas de telecomunicação, bem como acessórios, sobressa-lentes e ferramentas que acompanhem estes bens.

XXVII Veículos automotores novos relacionados no Apêndice II, Seção III, item X, bem como partes, peças, componentes, matérias-pri-mas, materiais secundários e materiais de embalagem, importados por estabelecimentos industriais que atendam às condições estabelecidas em termo de acordo firmado com o Estado do Rio Grande do Sul.

XXVIII Mercadorias destinadas à integração ou consumo em processo de industrialização, neste Estado, de cervejas, refrigerantes, sucos e água mineral pelo estabelecimento importador, bem como à transferência a outros estabelecimentos do mesmo grupo empresarial.

XXIX Peças, partes e componentes, matérias-primas e materiais de embalagem destinados a indústria que tenha por atividade a cons-trução ou reparo de navios mercantes de grande porte ou a construção de plataforma de exploração e produção de petróleo ou gás natural.

XXX Soja em grão, até 31.03.2013.

XXXI Molibdato de sódio, molibdato de amônio e trióxido de molibdênio, destinados à fabricação de fertilizantes líquidos, importados por estabelecimento registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento como produtor de fertilizantes.

XXXII Até 31.03.2014, canola em grão destinada à industrialização por estabelecimento do importador situado no Estado.

XXXIII Oleum (ácido sulfúrico fumante) e oxirane (2-(2-(4-clorofenil) etil)-2-(1,1-dimentiletil), classificados, respectivamente, nos códigos da NBM/SH-NCM 2807.00.20 e 2910.90.90, destinados, respectivamente, à fabricação de herbicidas e fungicidas.

XXXIV Partes, peças e componentes destinados à fabricação de vagões, locomotivas, máquinas e equipamentos ferroviários pelo es-tabelecimento importador.

XXXV Matérias-primas e componentes que sejam empregados pelo importador na industrialização, em estabelecimento seu, situado neste Estado, de terminais portáteis de telefonia celular.

XXXVI Metanol, destinado à fabricação de biodiesel, importado por estabelecimento industrial que tenha firmado termo de acordo com o Estado do Rio Grande do Sul, objetivando a instalação, neste Estado, de indústria para a produção de biodiesel, e que seja beneficiário do Fundopem/RS e do Integrar/RS, nos termos da Lei nº 11.916/2003.

XXXVII Matérias-primas e materiais de embalagem destinados ao processo industrial, bem como mercadorias destinadas à comerciali-zação, importados por estabelecimento abatedor de gado vacum, ovino e bufalino.

XXXVIII Matérias-primas, materiais secundários e materiais de embalagem destinados a indústria que tenha por atividade a fabricação de celulose e outras pastas para a fabricação de papel.

XXXIX Mercadorias a seguir relacionadas:a) máquinas e equipamentos destinados a envasar bebidas e alimentos líquidos ou pastosos, inclusive contendo partes sólidas, em embalagens cartonadas, classificados no código 8422.30.22 da NBM/SH-NCM, bem como suas partes, peças, acessórios e outros produtos necessários a sua manutenção e funcionamento;b) cartonados, tampas e canudos, utilizados no envase de bebidas e alimentos líquidos ou pastosos, inclusive contendo partes sólidas, classificados, respectivamente, nos códigos 4819.20.00, 3923.50.00 e 3917.32.29 da NBM/SH-NCM, destinados à utili-zação nas máquinas e equipamentos referidos na letra “a”.

XL Resinas destinadas à produção de painéis de partículas de média densidade (MDP), importadas por estabelecimento industrial.

XLI Copolímeros de estireno-acrilonitrila (SAN) e copolímeros de acrilonitrila-butadieno-estireno (ABS), classificados, respectivamen-te, nas subposições 3903.20 e 3903.30 da NBM/SH-NCM.

XLII Matérias-primas destinadas à produção de resinas ureicas, fenólicas e melamínicas utilizadas na fabricação de painéis de MDP, painéis de média densidade (MDF), aglomerados, compensados, painéis de madeira OSB ou no processo de impregnação de qualquer tipo de madeira, importadas por estabelecimento industrial.

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07-08 RS Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 07 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Item Mercadorias

XLIII Pneumáticos, protetores de borracha e câmaras de ar, classificados nos códigos 4011.10.00, 4011.20.90. 4011.61.00, 4011.62.00, 4011.63.90, 4011.92.10, 4011.99.10, 4012.90.90, 4013.10.10, 4013.10.90 e 4013.90.00 da NBM/SH-NCM, desde que importados por estabelecimentos que atendam às condições estabelecidas em termo de acordo firmado com o Estado do Rio Grande do Sul e que o desembaraço aduaneiro ocorra neste Estado.

XLIV Sementes de canola e de girassol.

XLV Mercadorias a seguir, desde que o desembaraço aduaneiro ocorra neste Estado e não hajam similares fabricados no Estado do Rio Grande do Sul, comprovado por meio de atestado emitido pela Secretaria de Desenvolvimento e Promoção de Investimento (SDPI), com base em informação fornecida por entidade representativa do setor ou por órgão técnico:a) bateria automática completa para criação de pintos, com gaiolas justapostas em série, equipada com dispositivos automáticos de distribuição de alimento, de água e de retirada de esterco, painéis de controle, sem depósito de ração, classificada no código 8436.21.00 da NBM/SH-NCM;b) unidade integrada de coleta de ovos, com gaiolas, comedouros, bebedouros, contador de ovos, esteira transportadora de ovos e de esterco, distribuidor de alimentos, painéis de controle, sem depósito de ração, classificada no código 8436.29.00 da NBM/SH-NCM;c) máquina classificadora de ovos, com sistema de alimentação em linha, com capacidade de classificação de até 400 caixas de ovos por hora, fabricada em aço inoxidável, classificada no código 8433.60.21 da NBM/SH-NCM.

XLVI Ureia, mesmo em solução aquosa, com teor de nitrogênio superior a 45%, em peso, classificada no código 3102.10.10 da NBM/SH-NCM.

XLVII Poliestireno cristal, poliestireno de alto impacto e de estireno, classificados no código 3903.19.00 e nas subposições 3903.90 e 2902.50 da NBM/SH-NCM, desde que, cumulativamente, importados por estabelecimento fabricante destes mesmos produtos localizado neste Estado e com desembaraço aduaneiro neste Estado.

XLVIII Vidro vazado ou laminado, em chapas, folhas ou perfis, mesmo com camada absorvente, refletora ou não, mas não trabalhado de outro modo, classificados na posição 7003 da NBM/SH-NCM, vidro flotado e vidro desbastado ou polido em uma ou em am-bas as faces, em chapas ou em folhas, mesmo com camada absorvente, refletora ou não, mas não trabalhado de outro modo, classificados na posição 7005 da NBM/SH-NCM, e espelhos de vidro, mesmo emoldurados, incluídos os espelhos retrovisores, classificados na posição 7009 da NBM/SH-NCM, importados por estabelecimento industrial e desde que:a) o desembaraço aduaneiro ocorra neste Estado;b) as mercadorias não possuam similar fabricado neste Estado, o qual será comprovado mediante atestado emitido pela SDPI, com base em informação fornecida por entidade representativa do setor ou órgão técnico;c) as mercadorias sejam empregadas no processo de industrialização da empresa importadora.

XLIX Matérias-primas, material secundário, material de embalagem, peças, partes e componentes, destinados a estabelecimento industrial que tenha por atividade a fabricação de transportadores de granéis, classificados na posição 8428 da NBM/SH-NCM, que venham a ser utilizados nas indústrias de mineração, siderurgia, cimento, termoelétricas e terminais portuários de granéis, exceto produtos agrícolas, desde que, cumulativamente:a) o desembaraço aduaneiro ocorra neste Estado;b) não possuam similares disponíveis no Estado, o que será comprovado por meio de laudo emitido por entidade representativa do setor ou por órgão técnico.

L Matérias-primas, material secundário, material de embalagem, peças, partes e componentes, destinados a estabelecimento in-dustrial que tenha por atividade a fabricação de carregadores e descarregadores de navios e barcaças, classificados na posição 8426 da NBM/SH-NCM, que venham a ser utilizados em terminais portuários de granéis, desde que, cumulativamente:a) o desembaraço aduaneiro ocorra neste Estado;b) não possuam similares disponíveis no Estado, o que será comprovado por meio de laudo emitido por entidade representativa do setor ou por órgão técnico.

LI Matérias-primas, peças, partes e componentes, importados por estabelecimento fabricante que tenha firmado termo de acordo com o Estado do Rio Grande do Sul, desde que, cumulativamente:a) o desembaraço aduaneiro ocorra neste Estado;b) as mercadorias não possuam similares fabricados no Estado, o que será comprovado mediante atestado emitido pela SDPI, com base em informação fornecida por entidade representativa do setor ou órgão técnico;c) as mercadorias sejam empregadas pelo importador para a fabricação de máquinas e equipamentos classificados nos códigos 8426.20.00, 8426.41.90, 8426.91.00 e 8705.10.10 da NBM/SH-NCM.

LII Máquinas e equipamentos classificados nos códigos 8426.20.00, 8426.41.10, 8426.41.90, 8426.49.10 e 8705.10.10 da NBM/SH-NCM, importados por estabelecimento de empresa que tenha firmado termo de acordo com o Estado do Rio Grande do Sul, desde que, cumulativamente:a) o desembaraço aduaneiro ocorra neste Estado;b) as mercadorias não possuam similares fabricados no Estado, o que será comprovado mediante atestado emitido pela SDPI, com base em informação fornecida por entidade representativa do setor ou órgão técnico.

LIII Calcário calcítico, cal viva e dolomita calcinada, destinados a usina termelétrica localizada neste Estado, desde que, cumulati-vamente:a) o desembaraço aduaneiro ocorra neste Estado;b) não possua similar disponível no Estado, considerando a qualidade e quantidade requeridas pelo importador, o que será comprovado mediante atestado emitido pela SDPI, com base em informação fornecida por entidade representativa do setor ou por órgão técnico.

LIV Até 30.06.2014, preparações dos tipos utilizados na alimentação de animais, antibióticos, medicamentos, proteínas fermentadas de batata e enzimas, classificados nos códigos 2309.90.90, 2941.90.99, 3003.20.92, 3003.20.99, 3504.00.90 e 3507.90.49 da NBM/SH-NCM, destinados ao uso na pecuária e na avicultura.Nota: Ver exclusão de responsabilidade pelo pagamento do imposto diferido, RICMS-RS/1997, Livro I, art. 54, II, “a”.

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07-09Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 07 RS

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Item Mercadorias

LV Mercadorias a seguir relacionadas, importadas por estabelecimento fabricante que tenha firmado termo de acordo com o Estado do Rio Grande do Sul:a) óleos para isolamento elétrico, classificados no código 2710.19.93 da NBM/SH-NCM;b) papel e cartão Kraft, não revestido, em rolos ou em folhas, classificados na posição 4804 da NBM/SH-NCM;c) produtos laminados planos, de largura igual ou superior a 600 mm, de aços ao silício, denominados “magnéticos”, de grãos orientados, classificados no código 7225.11.00 da NBM/SH-NCM;d) aparelhos para interrupção, seccionamento, proteção, derivação, ligação ou conexão de circuitos elétricos (por exemplo: interruptores, comutadores, corta-circuito, para-raios, limitadores de tensão, eliminadores de onda, tomadas de corrente e outros conectores, caixas de junção), para tensão superior a 1.000 V, classificados no código 8535.90.00 da NBM/SH-NCM;e) partes de disjuntores, para tensão superior ou igual a 72,5 kV, classificadas no código 8538.90.20 da NBM/SH-NCM;f) fios para bobinar, de cobre, classificados no código 8544.11.00 da NBM/SH-NCM;g) peças isolantes de cerâmica, classificadas no código 8547.10.00 da NBM/SH-NCM.A aplicação desse diferimento está condicionada a que:a) o desembaraço aduaneiro ocorra neste Estado;b) as mercadorias não possuam similares fabricados no Estado, o que será comprovado por meio de atestado emitido pela SDPI, com base em informação fornecida por entidade representativa do setor ou por órgão técnico;c) as mercadorias sejam empregadas pelo importador para fabricação de transformadores ou disjuntores classificados, respec-tivamente, nas posições 8504 e 8535 da NBM/SH-NCM.

LVI Matérias-primas, materiais secundários e materiais de embalagem, importados por estabelecimento industrial que tenha firmado termo de acordo com o Estado do Rio Grande do Sul, desde que, cumulativamente:a) o desembaraço aduaneiro ocorra neste Estado;b) as mercadorias não possuam similar fabricado no Estado, o que será comprovado mediante atestado emitido pela SDPI, com base em informação fornecida por entidade representativa do setor ou órgão técnico;c) as mercadorias sejam empregadas pelo importador para a fabricação de pneumáticos.

LVIII Mercadorias a seguir, importadas por estabelecimento industrial:a) válvulas de admissão ou de escape, classificadas no código 8409.91.14 da NBM/SH-NCM;b) pistões ou êmbolos, classificados no código 8409.91.20 da NBM/SH-NCM;c) partes reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinadas aos motores de pistão, de ignição por centelha, classifica-das no código 8409.91.90 da NBM/SH-NCM;d) partes de aparelhos mecânicos (mesmo manuais) para projetar, dispersar ou pulverizar líquidos ou pós; partes de pistolas aerográficas e aparelhos semelhantes; partes de máquinas e aparelhos de jato de areia, de jato de vapor e de aparelhos de jato semelhantes, classificados no código 8424.90.90 da NBM/SH-NCM;e) outras partes de ferramentas pneumáticas, hidráulicas ou com motor (elétrico ou não elétrico) incorporado, de uso manual, classificadas no código 8467.99.00 da NBM/SH-NCM;f) rolamentos de agulhas, classificados no código 8482.40.00 da NBM/SH-NCM.A aplicação desse diferimento fica condicionado a que:a) o desembaraço aduaneiro ocorra neste Estado;b) as mercadorias não possuam similar fabricado no Estado, o que será comprovado mediante atestado emitido pela SDPI com base em informação fornecida por entidade representativa do setor ou por órgão técnico;c) as mercadorias sejam empregadas pelo importador na fabricação de sopradores, pulverizadores, roçadeiras, roçadeiras elé-tricas, motosserras, lavadoras e perfuradoras, classificados, respectivamente.

LIX Cobre importado por estabelecimento industrial, localizado neste Estado, destinado à fabricação própria de fios e cabos classifi-cados no código 8544.49.00 da NBM/SH-NCM, desde que o desembaraço aduaneiro ocorra neste Estado.

LXI Até 31.03.2013, fios, correntes, amarras, manilhas e boias, classificados nos códigos 3907.60.00, 5402.19.10, 5402.20.00, 5402.49.10, 5404.12.00, 7315.81.00, 7315.89.00, 7315.90.00, 7326.90.90 e 8905.90.00 da NBM/SH-NCM, importados por esta-belecimento industrial para fabricação dos produtos para uso naval e offshore relacionados no RICMS-RS/1997, Livro I, art. 32, CXXXII, desde que o desembaraço aduaneiro ocorra no Estado do Rio Grande do Sul.

LXII Até 31.12.2013, miniguindastes, plataformas de trabalhos aéreos, miniempilhadeiras elétricas - minipickers, usinas móveis de produção de argamassa, concreto celular e autonivelante, ponte niveladora e robô nivelador de argamassa, classificados nos códigos 8426.49.90, 8427.10.19, 8427.10.90, 8474.31.00, 8474.32.00 e 8474.39.00 e na subposição 8479.10 da NBM/SH-NCM, desde que, cumulativamente:a) o desembaraço aduaneiro ocorra neste Estado;b) as mercadorias não possuam similar fabricado no Estado, o que será comprovado mediante atestado emitido pela SDPI, com base em informação fornecida por entidade representativa do setor ou por órgão técnico.

LXIII Até 28.02.2014, poliéster, classificado no código 3907.91.00 da NBM/SH-NCM, importado por estabelecimento industrial, loca-lizado neste Estado, cuja atividade esteja enquadrada na subclasse 3299-0/05 da Classificação Nacional de Atividades Econô-micas (CNAE).

LXIV Conjunto de trilho, conjunto reclinador, concha de assento, conjunto de trava e conjunto de tubo de apoio, travessa dianteira, alavanca de regulagem, tubo de apoio, caixa da trava, lateral interna e lateral do inclinador, classificado no código 9401.90.90 da NBM/SH-NCM, importados por estabelecimento industrial localizado no Estado e destinados à fabricação, pelo próprio importa-dor, de encostos dianteiro e traseiro de assentos para veículos automotores, placa do assento dianteiro e trilho ajustável com e sem regulador de altura, classificados no código 9401.90.90 da NCM/SH-NCM.Este diferimento fica condicionado a que:a) o desembaraço aduaneiro ocorra neste Estado;b) as mercadorias não possuam similar fabricado no Estado, o que será comprovado mediante atestado emitido pela SDPI, com base em informação fornecida por entidade representativa do setor ou por órgão técnico.

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07-10 RS Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 07 - Boletim IOB

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Item Mercadorias

LXV Até 13.08.2021, ampolas de vidro para garrafas térmicas ou para outros recipientes isotérmicos, cujo isolamento seja assegurado pelo vácuo, classificadas no código 7020.00.10 da NBM/SH-NCM, importadas por estabelecimento industrial localizado no Esta-do e destinadas à fabricação, pelo próprio importador, de garrafas térmicas.Este diferimento fica condicionado a que:a) o desembaraço aduaneiro ocorra neste Estado;b) as mercadorias não possuam similar fabricado no Estado, o que será comprovado mediante atestado emitido pela SDPI, com base em informação fornecida por entidade representativa do setor ou por órgão técnico.

LXVI Até 31.08.2015, leite em pó importado por estabelecimento industrial localizado neste Estado, desde que a saída subsequente seja interestadual.

LXVII Matérias-primas, materiais secundários, materiais de embalagem, peças, partes e componentes, importados por estabelecimen-to industrial para a fabricação de elevadores, desde que, cumulativamente:a) o desembaraço aduaneiro ocorra neste Estado;b) as mercadorias não possuam similar fabricado no Estado, o que será comprovado mediante atestado emitido pela SDPI, com base em informação fornecida por entidade representativa do setor ou órgão técnico.Nota: verificar o diferimento parcial na importação, previsto no RICMS-RS/1997, Livro I, art. 53-A.

LXVIII Sódio metálico e álcool metílico (metanol), importados por estabelecimento industrial para a fabricação de metilato de sódio.Esse diferimento fica condicionado a que o desembaraço aduaneiro ocorra neste Estado.

LXIX Fibra de polietileno ultrarresistente, tubo de aço, estojo para cartucho, chumbo, mira telescopia, carabina e espingarda semiauto-mática, classificados nos códigos 3921.90.12, 7304.39.10, 9013.10.10, 9303.90.00, 9304. 00.00 e 9306.29.00 da NBM/SH-NCM, importados por estabelecimento industrial localizado no Estado e destinados à fabricação, pelo próprio importador, de armas, munições e coletes balísticos, classificados nos códigos 6307.90.90, 9013.10.10, 9303.90.00, 9304.00.00 e 9306.21.00 da NBM/SH-NCM.Este diferimento somente se aplica se:a) o desembaraço aduaneiro ocorrer neste Estado;b) as mercadorias não possuírem similar fabricado no Estado, o que será comprovado mediante atestado emitido pela SDPI, com base em informação fornecida por entidade representativa do setor ou por órgão técnico.

LXX Álcool etílico anidro combustível importado por fabricante de álcool combustível.

LXXI Lentes de vidro para óculos, lentes de outras matérias para óculos, armações de plástico, armações de metais comuns e óculos de sol, classificados, respectivamente, nos códigos 9001.40.00, 9001.50.00, 9003.11.00, 09003.19.10 e 9004.10.00 da NBM/SH--NCM, importados por estabelecimento atacadista localizado no Estado.Nota:Este diferimento fica condicionado a que o desembaraço aduaneiro ocorra neste Estado.

LXXII Elevadores, classificados no código 8428.10.00 da NBM/SH-NCM.Nota:Este diferimento fica condicionado a que:a) a saída subsequente seja tributada com alíquota de 12%;b) o desembaraço aduaneiro ocorra neste Estado.

LXXXIII Cobre não refinado e ânodos de cobre para fabricação eletrolítica, classificados no código 7402.00.00 da NBM/SH-NCM, e tu-bos de cobre refinado, classificados nos códigos 7411.10.10 e 7411.10.90 da NBM/SH-NCM, importados por estabelecimento comercial atacadista localizado no Estado.Nota:Este diferimento fica condicionado a que o desembaraço aduaneiro ocorra neste Estado.

(RICMS-RS/1997, Apêndice XVII)

2.4 Importação de máquinas

A importação das mercadorias a seguir, cons-tantes no RICMS-RS/1997, Apêndice XXXVI, por estabelecimento fabricante de máquinas e aparelhos classificados na posição 8479 da NBM/SH-NCM, pode ser efetuada com a aplicação do diferimento do ICMS, desde que:

a) o desembaraço seja efetuado no Estado do Rio Grande do Sul;

b) seja comprovada a inexistência de similar na-cional produzido neste Estado, por meio de laudo emitido pela SDPI, baseado em informa-ção fornecida por entidade representativa do setor ou do órgão técnico.

(RICMS-RS/1997, Livro I, art. 53, IV)

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07-11Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 07 RS

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2.5 Entrada de mercadorias de não contribuintes

O contribuinte poderá aplicar o diferimento nas operações de aquisição de pessoas não contribuintes do ICMS, não obrigadas à emissão de documentos fiscais, de ferro velho, papel usado, sucata de metais, ossos, e fragmentos, cacos, resíduos ou aparas de papéis, de vidros, de plásticos ou de tecidos, destina-dos à produção industrial ou à comercialização.

(RICMS-RS/1997, Livro I, art. 53, III)

2.6 Conceito de etapa posterior

O ICMS diferido deverá ser pago quando ocorrer a etapa posterior, assim considerada:

a) a saída subsequente da mercadoria, no mes-mo estado ou submetida a processo de indus-trialização, promovida pelo contribuinte, ainda que isenta ou não tributada, salvo se hipótese de aplicação de novo diferimento;

b) a entrada de mercadoria no estabelecimento destinatário, quando destinada ao Ativo Imobi-lizado ou ao uso ou consumo;

c) a entrada da mercadoria em estabelecimento de microempresa (ME);

d) qualquer saída ou evento que impossibilite a ocorrência do fato determinante do pagamen-to do ICMS.

(RICMS-RS/1997, Livro I, art. 53, § 1º)

2.7 Inaplicabilidade do diferimento

O contribuinte não poderá aplicar o diferimento nas seguintes hipóteses:

a) quando o contribuinte estiver inscrito no CGC/TE, na categoria geral e que tenha tratamento especial, ou como contribuinte eventual;

b) nas operações com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária, nos termos do RICMS-RS/1997, Livro III, Título III;

c) quando a operação não for acobertada por documento fiscal idôneo, conforme disposto no RICMS-RS/1997, Livro II, art. 13.

(RICMS-RS/1997, Livro I, art. 53, § 2º)

2.8 Importação de mercadorias destinadas à fabricação de elevadores

O pagamento da parte do imposto devido que exceder 12% do valor da operação fica diferido, sem

RELAÇÃO DAS MERCADORIAS

ITEM DESCRIÇÃO CÓDIGO DA NBM/SH-NCM

1 Outras máquinas e aparelhos, autopropulsados, com deslocamento em sentido longitudinal, transversal e diago-nal (tipo caranguejo) com capacidade de carga superior ou igual a 60 t.

8426.41.10

2 Outros veículos para movimentação de carga e semelhantes, equipados com dispositivos de elevação. 8427.10.90 e 8427.20.90

3 Compactadores e rolos ou cilindros compressores. 8429.40.004 Outras carregadoras e pás carregadoras e carregamento frontal. 8429.51.95 Escavadoras cuja superestrutura é capaz de efetuar uma rotação de 360º, de potência no volante inferior ou igual

a 40,3 kW (54 HP).8429.52.12

6 Outras máquinas cuja superestrutura é capaz de efetuar uma rotação de 360º. 8429.52.907 Outras pás mecânicas, escavadores, carregadoras e pás carregadoras. 8429.59.008 Cortadores de carvão ou de rocha. 8430.31.109 Outras máquinas e aparelhos, autopropulsados. 8430.50.0010 Outras máquinas e aparelhos, exceto autopropulsados. 8430.69.9011 Outras máquinas e aparelhos para esmagar, moer ou pulverizar. 8474.20.9012 Máquinas para misturar matérias minerais com betume. 8474.32.0013 Outras máquinas e aparelhos para misturar ou amassar cimento. 8474.39.0014 Máquinas e aparelhos para obras públicas, construção civil ou trabalhos semelhantes, com função própria. 8479.1015 Grupos eletrogêneos de motor de pistão, de ignição por compressão (motores diesel ou semidiesel), de potência

não superior a 75 kVA, de corrente alternada.8502.11.10

16 Grupos eletrogêneos de motor de pistão, de ignição por compressão (motores diesel ou semidiesel), de potência superior a 75 kVA, mas não superior a 375 kVA, de corrente alternada.

8502.12.10

17 Caminhões-guindastes. 8705.10

(RICMS-RS/1997, Apêndice XXXVI)

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a transferência da obrigação tributária correspon-dente, na importação realizada por estabelecimento industrial, de cabos coaxiais e de outros condutores elétricos coaxiais, classificados no código 8544.20.00 da NBM/SH-NCM, de talhas, cadernais e moitões, classificados na subposição 8425.1 da NBM/SH--NCM, de guinchos e cabrestantes, classificados na subposição 8425.3 da NBM/SH-NCM, e de macacos, classificados na subposição 8425.4 da NBM/SH-NCM.

Há, ainda, a aplicação do diferimento na impor-tação de mercadorias que não possuam similar fabri-cado no Estado, previsto no Apêndice XVII, item LXVII.

Devem ser observados, ainda, os conceitos e as hipóteses de inaplicabilidade do diferimento, men-cionados nos subtópicos 2.6 e 2.7, respectivamente, e previstos no RICMS-RS/1997, Livro I, art. 53, §§ 1º e 2º.

Ressalte-se que a aplicação desse diferimento está condicionada a que:

a) o desembaraço aduaneiro ocorra neste Estado;

b) as mercadorias sejam empregadas pelo im-portador para a fabricação de elevadores.

(RICMS-RS/1997, Livro I, art. 53-A)

2.9 Exclusão de responsabilidade

Exclui-se a responsabilidade pelo pagamento do ICMS diferido:

a) nas mesmas condições e em idêntica propor-ção nas hipóteses para as quais não tenham previsão, no Regulamento do ICMS, de não estorno, total ou parcial, do crédito fiscal;

b) relativamente às entradas decorrentes de im-portação de mercadorias relacionadas na ta-bela do subtópico 2.3:

b.1) nos itens 4, 11, 20, 23, 24, 26, 27 e 38;

b.2) no item 10, na hipótese em que venha a sair ao abrigo da não incidência do ICMS, prevista no RICMS-RS/1997, Livro I, art. 11, III;

c) no item 12, “a”, que, no mesmo estado ou sub-metidas a processo de industrialização, ve-nham a sair isentas ou não tributadas;

d) no item 3, na proporção do valor do petróleo utilizado para a fabricação de óleo combus-tível e de óleo diesel, destinadas a embarca-ções e aeronaves, beneficiadas pela isenção

do ICMS prevista no RICMS-RS/1997, Livro I, art. 9º, XXIX e XXX;

e) no item 32, “a”, na hipótese em que as merca-dorias sejam destinadas ao Ativo Imobilizado do importador;

f) no item 37, na hipótese em que venham a sair ao abrigo da isenção do ICMS prevista no RI-CMS-RS/1997, Livro I, art. 9º, VIII, “e”, que se refere às saídas de semente genética, semen-te básica, semente certificada de 1ª e de 2ª geração - C1 e C2, semente não certificada de 1ª e de 2ª geração - S1 e S2 e sementes importadas.

(RICMS-RS/1997, Livro I, art. 54, e Apêndice XVII)

3. dIFERIMEnto CoM SuBStItuIção tRIButáRIa

O diferimento tratado neste procedimento é uma modalidade de substituição tributária passível de apli-cação nas operações realizadas em território gaúcho, por meio da qual o pagamento do imposto incidente sobre a operação é adiado para momento posterior, previsto na legislação, conforme veremos a seguir.

(RICMS-RS/1997, Livro III, arts. 1º e 4º, Apêndice II, Seção I)

3.1 Hipóteses

As hipóteses de aplicação do diferimento com substituição tributária são as relacionadas no Apên-dice II, Seção I, e reproduzidas no subtópico 3.3, em operações realizadas entre estabelecimentos inscritos, no CGC/TE, localizados neste Estado. Em caso da referida aplicação, o pagamento do imposto diferido ocorrerá em etapa posterior, ficando, assim, transferida a responsabilidade para o destinatário da mercadoria.

Para os fins que se apresentam, considera-se “etapa posterior”:

a) a saída subsequente da mercadoria, no mes-mo estado ou submetida a processo de indus-trialização, promovida pelo responsável, ainda que isenta ou não tributada, salvo se ocorrer novo diferimento; ressalte-se que, em caso de mercadoria adquirida:a.1) pela Companhia Nacional de Abasteci-

mento - Política de Garantia de Preços Mínimos (Conab/PGPM), considera-se ocorrida esta saída subsequente no úl-timo dia de cada mês, relativamente ao estoque existente em seus estabeleci-mentos sobre o qual ainda não tenha sido pago o imposto;

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a.2) pela Companhia Nacional de Abasteci-mento - Programa de Aquisição de Ali-mento (Conab/PAA), considera-se ocorri-da a saída subsequente aquela realizada no último dia de cada mês, relativamente à entrada de mercadoria oriunda de pro-dutor agropecuário;

a.3) nas hipóteses mencionadas nas letras “a”, “a.1” e “a.2”, devem ser observados: cálculo do imposto de responsabilidade, RICMS-RS/1997, Livro III, art. 4º, § 2º; estabelecimentos e operações que são consideradas, para os fins do RICMS/RS, Conab/PGPM e Conab/PAA, RICMS--RS/1997, Livro I, art. 1º, X;

b) a entrada da mercadoria no estabelecimento destinatário, quando destinada ao Ativo Per-manente ou ao uso ou consumo;

c) a entrada da mercadoria em estabelecimento de microempresa;

d) qualquer saída ou evento que impossibilite a ocorrência do fato determinante do pagamen-to do imposto. Neste caso, o débito de respon-sabilidade deverá ser escriturado até o último dia do mês subsequente àquele em que tiver ocorrido a saída ou o evento.

Observe-se que não será aplicado o diferimento do imposto nas saídas de mercadorias:

a) a estabelecimento destinatário inscrito no CGC/TE, na categoria geral e que tenha tra-tamento especial, ou como contribuinte even-tual;

b) submetidas ao regime de substituição tributá-ria, nos termos do Título III do RICMS-RS/1997;

c) não acobertadas por documento fiscal idôneo, como tal definidos no RICMS-RS/1997, Livro II, art. 13;

d) de estabelecimento, comercial ou industrial, mantido por produtor, e destinadas a terceiros, que tenham sido recebidas por transferência de outro estabelecimento do mesmo produtor, salvo nos casos em que haja novo diferimento;

e) promovidas, desde 1º.01.1998, a produtor para uso ou consumo do estabelecimento do recebedor, exceto em relação à saída de ener-gia elétrica a estabelecimento rural e à saída de sal, exceto sal de mesa, destinado a produ-tor e a cooperativa de produtores para empre-go na pecuária, prevista no RICMS-RS/1997, Apêndice II, Seção I, itens XV, “b”, e XLVIII.

Nas saídas promovidas por produtor e, quando resultantes de compra e venda, naquelas promovidas pelos demais contribuintes, o diferimento condiciona--se à prova do efetivo destino das mercadorias, por meio da Nota Fiscal de Produtor (contranota), nas saídas a produtor, e na nota fiscal relativa à entrada, nas saídas aos demais contribuintes.

A aplicação desse diferimento está suspensa nas saídas de mercadorias destinadas a contribuinte submetido ao REF, exceto quando se tratar de saídas de produtor.

(RICMS-RS/1997, Livro III, art. 1º)

3.2 Cálculo do imposto diferido

O débito de responsabilidade pelo diferimento do pagamento do imposto devido será calculado pela aplicação da alíquota correspondente sobre a base de cálculo da operação ou prestação praticada pelo contribuinte substituído.

Quando o contribuinte não puder comprovar o valor do imposto efetivamente incidente na entrada da mercadoria, o débito de responsabilidade refe-rente ao diferimento será calculado pela aplicação da alíquota interna vigente por ocasião da última entrada de mercadorias da mesma espécie sobre a base de cálculo dessa entrada.

O cálculo do débito de responsabilidade decorrente de operações realizadas ao abrigo do diferimento previsto no RICMS-RS/1997, Apêndice II, Seção I, item IV, na hipótese de ocorrerem as etapas posteriores, mencionadas a seguir, será efetuado pela aplicação da alíquota vigente na data da ocorrência da responsabilidade sobre:

a) o valor das mercadorias, calculado com base no preço mínimo fixado pelo Governo federal, em vigor na data em que ocorrer a etapa pos-terior, no caso da Conab/PGPM;

b) o preço da mercadoria pago ao produtor, no caso da Conab/PAA.

As mencionadas etapas posteriores são: merca-dorias em estoque existentes no último dia de cada mês, sobre as quais ainda não tenha sido pago o imposto; e qualquer saída ou evento que impossibilite a ocorrência do fato determinante do pagamento do imposto, previstas no RICMS-RS/1997, Livro III, art. 1º, § 1º, “a”, nota 1, e “d”, respectivamente.

Nas hipóteses em que o Regulamento facultar ao contribuinte a aplicação de percentuais para fins de apuração de crédito fiscal a ser estornado, é permi-

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tida, também, a sua adoção, sob idênticas condições, para apuração do débito de responsabilidade por diferimento.

(RICMS-RS/1997, Livro III, art. 4º)

3.3 Quadro sinótico

Relacionamos as operações amparadas pelo diferimento do pagamento do imposto, mencionadas no sutópico 3.1.

OPERAÇÕES COM DIFERIMENTO PREVISTO NO LIVRO III, ART. 1º

ITEM DISCRIMINAÇÃO

I Remessa para fins de industrialização, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, acondicionamento, con-fecção, pintura, lustração e operações similares, bem como para demonstração, armazenamento, conserto e restauração de máquinas e aparelhos, e recondicionamento de motores, a estabelecimentos de terceiros, de mercadorias destinadas à comer-cialização ou à produção industrial, desde que deva haver devolução ao estabelecimento de origem.Nota 01: Nesta hipótese, se for transmitida a propriedade da mercadoria, considera-se devido o imposto nessa ocasião.Nota 02: Ver, nas operações com gado vacum, ovino e bufalino, e com a carne verde e outros produtos comestíveis resultantes da matança desse gado, submetidos à salga, secagem e desidratação, emissão do documento fiscal, Livro II, art. 18, parágrafo único, “b”.Nota 03: Este diferimento fica suspenso, por tempo indeterminado, nas operações com gado vacum, ovino e bufalino, exceto se o estabelecimento remetente e o destinatário participarem do Programa Agregar-RS Carnes, com fundamento na Lei nº 8.820/1989, art. 31, § 6º, “a”, que prevê hipótese em que o diferimento poderá ser suspenso pelo Poder Executivo.Nota 04: Este diferimento fica suspenso, por tempo indeterminado, nas remessas de arroz, em casca ou beneficiado, canjica, canjicão e quirera, para fins de industrialização, por conta e ordem de terceiro localizado em outra Unidade da Federação (UF).

II Devolução de mercadorias de que trata o item anterior, inclusive em relação ao valor adicionado pelo prestador do serviço, quer pelo fornecimento de mercadorias, quer pela prestação de serviços.Nota: Ver nota 02 do item anterior.

III Saída de mercadoria de produção própria, efetuada por produtor a outro produtor ou, ainda, a estabelecimento industrial, co-mercial ou de cooperativa.Nota 01: Para os efeitos deste item e do item seguinte, mantém a condição de produtor aquele que, no próprio estabelecimento produtor, efetuar beneficiamento ou transformação rudimentar exclusivamente de sua produção própria.Nota 02: Aplica-se a este item a suspensão do diferimento prevista na nota 04 do item I;Nota 03: A partir de 17.06.2013, este diferimento fica suspenso por tempo indeterminado, nas saídas de arroz, em casca ou be-neficiado, canjica, canjicão e quirera, decorrentes de vendas efetuadas por produtor a estabelecimento industrial, comercial ou de cooperativa, exceto à Conab ou a estabelecimento destinatário que tenha firmado termo de acordo com a Receita Estadual.

IV Saída de mercadoria de produção própria, efetuada diretamente por produtor ou por sua cooperativa, a órgão oficial, assim en-tendido o que intervém no domínio econômico com a finalidade de garantir o abastecimento e regular o mercado de consumo.Nota: Ver nota 01 do item anterior.

V Saída de mercadoria de estabelecimento de cooperativa para estabelecimento de outra cooperativa, de cooperativa central ou de federação de cooperativas, de que a cooperativa remetente faça parte.

VI Saída de águas, exceto a potável e de vapor d’água, para estabelecimento industrial.VII Saída de álcool combustível e biodiesel, do estabelecimento industrial para estabelecimento distribuidor de combustíveis e

lubrificantes, como tal definido pela ANP.Nota 01: Em relação ao biodiesel, considera-se, também, saída do estabelecimento industrial, aquela ocorrida da refinaria de petróleo ou suas bases.Nota 02: Este diferimento fica suspenso, por tempo indeterminado, relativamente às saídas de álcool combustível, exceto álcool etílico anidro combustível

VIII Saída de arroz, em casca ou beneficiado, canjicão, canjica e quirera, exceto a estabelecimento de microempresa.Nota: Este diferimento fica suspenso por tempo indeterminado:a) nas saídas de arroz beneficiado, exceto na hipótese de devolução promovida por estabelecimento que tenha recebido arroz em casca de outro estabelecimento industrial para fins de beneficiamento;b) nas remessas de arroz em casca, canjica, canjicão e quirera, para fins de industrialização, por conta e ordem de terceiro localizado em outra UF;c) a partir de 17.06.2013, nas saídas decorrentes de vendas destinadas a estabelecimento industrial, comercial ou de coopera-tiva, exceto se à Conab ou a estabelecimento destinatário que tenha firmado termo de acordo com a Receita Estadual.

IX Saída de carvão mineral e de calcário calcítico, promovida por estabelecimento extrator, e de óleo combustível, quando des-tinado a estabelecimento de empresa que no Estado opere exclusivamente como geradora e supridora de energia elétrica.

X Saída de carvão vegetal.XI Saída de cevada em grão.XII Saída de cinzas de carvão mineral, para estabelecimentos fabricantes de cimento.XIII Saída de couros e peles, em estado natural, secos, salgados ou salmourados.XIV Saída de erva-mate em folha ou cancheada.XV Saída de energia elétrica:

a) do estabelecimento gerador ou importador até o estabelecimento distribuidor;b) destinada a estabelecimento ruralNota 01: Entende-se por estabelecimento rural aquele inscrito no CGC/TE como produtor.Nota 02: Este diferimento fica suspenso, por tempo indeterminado, relativamente à parcela de consumo mensal de até 100 kWh.c) destinada a estabelecimento industrial instalado em área industrial específica prevista na Lei nº 10.895/1996.

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ITEM DISCRIMINAÇÃO

XVI Saída de equino que tenha controle genealógico oficial e idade de até 3 anos.Nota 01: Ver isenção nas saídas desses animais, RICMS-RS/1997, Livro I, art. 9º, IV; e dispensa de emissão do documento fiscal, RICMS-RS/1997, Livro II, art. 44, IV, “a”.Nota 02: Este diferimento fica condicionado a que o animal esteja acompanhado do Certificado de Registro Definitivo ou Pro-visório, fornecido pelo Stud Book da raça, ou de fotocópia autenticada, que contenha todos os dados que permitam a plena identificação do animal.

XVII Saída de farelo e torta de girassol.XVIII Saída de ferro velho, papel usado, sucata de metais, ossos, e fragmentos, cacos, resíduos ou aparas de papéis, de vidros, de

plásticos ou de tecidos, destinados à produção industrial ou à comercialização.XIX Saída de fosfato bicálcio destinado à alimentação animal.XX Saída de frutas frescas nacionais ou oriundas de países membros da Aladi e de verduras e hortaliças, exceto de alho, de amên-

doas, de avelãs, de castanhas, de mandioca, de nozes, de peras e de maçãs.Nota: Ver isenção nas saídas com essas mercadorias, RICMS-RS/1997, Livro I, art. 9º, XIX.

XXI Item revogado.XXII Saída de gado vacum, ovino e bufalino, promovida por comerciante atacadista, com destino a estabelecimento abatedor desses

animais, desde que o remetente e o destinatário participem do Programa Estadual de Desenvolvimento, Coordenação e Qualidade do Sistema Agroindustrial da Carne de Gado Vacum, Ovino e Bufalino (Agregar-RS Carnes), previsto no Decreto nº 41.620/2002.

XXIII Saída, de galerias de arte e estabelecimentos similares, de obras de arte que se destinem a demonstrações ou exposições.Nota: Nesta hipótese, se for transmitida a propriedade da mercadoria, considera-se devido o imposto nessa ocasião.

XXIV Saída de grão de girassol.XXV Saída de lãs, pelos e cabelos, de origem animal.

XXVII Saída de leitões de até 70 dias com até 25 kg, destinados à engorda.XXVIII Saída de:

a) ovos frescos;b) ovos integrais pasteurizados, ovos integrais pasteurizados desidratados, claras pasteurizadas desidratadas ou resfriadas e gemas pasteurizadas desidratadas ou resfriadas, promovida por estabelecimento industrial para fins de utilização em processo de industrialização;c) material de embalagem utilizado para o acondicionamento das mercadorias referidas nas alíneas “a” e “b”.Nota: Ver isenção nas saídas de ovos, Livro I, art. 9º, XVII.

XXIX Saída de peixes destinados a emprego como matéria-prima em processos industriais de cozimento ou enlatamento.XXX Saída de sebo, chifre e casco.XXXI Saída de soja em grão.XXXII Saída de suínos vivos, com destino a estabelecimento abatedor.

Nota: Este diferimento fica suspenso relativamente às saídas de suínos não produzidos no Estado.XXXIII Saída de trigo e de triticale, em grão, com destino à indústria moageira de trigo.XXXV Saída de matérias-primas, material secundário, material de embalagem, peças, partes e componentes, quando destinados a

estabelecimento industrial, localizado no Estado, para serem empregados na fabricação de:Nota 01: Este diferimento fica suspenso nas saídas destinadas a estabelecimento industrial beneficiário do Programa Nosso Emprego, instituído pelo Conselho Diretor do Fundopem/RS, criado pela Lei nº 6.427/1972, que tenha firmado termo de acordo com o Departamento da Receita Pública Estadual.Nota 02: A suspensão do diferimento prevista na nota anterior ocorrerá na forma definida no termo de acordo firmado com o De-partamento da Receita Pública Estadual e aplicar-se-á somente nas saídas promovidas por fornecedores estabelecidos dentro do parque industrial da empresa que tenha firmado o referido termo de acordo.a) empilhadeiras, classificadas na posição 8427.20 da NBM/SH-NCM;b) retroescavadeiras e pás de retroescavadeiras, classificadas na posição 8429.5 da NBM/SH-NCM;c) colheitadeiras, classificadas no código 8433.51.00 da NBM/SH-NCM, desde 1º.03.2007;d) tratores agrícolas de 4 rodas, classificados no código 8701.90.90 da NBM/SH-NCM;e) motores, classificados nas posições 8408.20 e 8408.90 da NBM/SH-NCM;f) pulverizadores, classificados no código 8424.81.19 da NBM/SH-NCM.

XXXVIII Saída dos produtos classificados nas posições 8424.81, 8432, 8433, 8436, e 8701.90 e nos códigos 8419.89.99, 8434.10.00 e 8701.10.00 da NBM/SH-NCM, que tenham como finalidade o uso exclusivo na produção agropecuária.

XXXIX Saída dos produtos classificados nas subposições 8504.3 e 9025.19 e na posição 8537 da NBM/SH-NCM, para produtor, quan-do destinados ao Ativo Permanente do seu estabelecimento.Nota: Este diferimento fica suspenso, por tempo indeterminado em relação às demais mercadorias de que trata o item XXXIX da Seção I do Apêndice II da Lei nº 8.820/1989, com fundamento na alínea “a” do § 6º do art. 31 da referida Lei, que prevê hipótese em que o diferimento poderá ser suspenso pelo Poder Executivo.

XL Saída, desde 21.12.1998, de peças, partes e componentes quando destinados a estabelecimento industrial, desde que os estabelecimentos, remetente e destinatário, estejam instalados em área industrial específica prevista na Lei nº 10.895/1996.

XLI Saída, do estabelecimento importador, de veículos relacionados no item X da Seção III deste Apêndice, bem como de peças, partes, componentes, matérias-primas, materiais secundários e materiais de embalagem, quando destinados a estabelecimen-to industrial, beneficiário em projeto de fomento previsto na Lei nº 11.085/1998, ou na Lei nº 10.895/1996, e objeto de contrato ou protocolo, desde que o remetente seja empresa especializada, inclusive trading company, credenciada pelo destinatário, e o destinatário esteja instalado ou vinculado a complexo ou áreas industriais específicos previstos nas referidas Leis.

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07-16 RS Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 07 - Boletim IOB

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ITEM DISCRIMINAÇÃO

XLII Saída, de peças, partes, componentes, matérias-primas, materiais secundários e materiais de embalagem, quando destinados a estabelecimento instalado em complexo industrial previsto na Lei nº 11.085/1998.

XLIII Saída de material de embalagem utilizado para o acondicionamento de ovos frescos.XLIV Saída de polietileno, polipropileno, etileno, propeno, polímeros de polipropileno em formas primárias sem carga, composto de

função carboxiamida, copolímero hidrogenado/copolímero randônico, copolímero de polipropileno, polímero de polipropileno com carga, caolim tratado quimicamente, resina de hidrocarbonetos, cera artificial e hidrosilicato de alumínio, classificados, respectivamente, nos códigos da NBM/SH-NCM 3901.10.92, 3902.10.20, 2901.21.00, 2901.22.00, 3902.10.20, 2924.10.29, 3902.90.00, 3902.30.00, 3902.10.10, 2507.00.10, 3911.10.20, 2712.90.00 e 2507.00.10, desde que:a) o destinatário tenha firmado Protocolo com o Estado do Rio Grande do Sul condicionando o diferimento de que trata este item à instalação ou ampliação de estabelecimento industrial do ramo petroquímico ou plástico;b) o destinatário seja beneficiário do Fundopem/RS, nos termos da Lei nº 6.427/1972, da Lei nº 11.028/1997 ou da Lei nº 11.916/2003;c) o estabelecimento destinatário esteja localizado no Polo Petroquímico de Triunfo, no Distrito Industrial de Montenegro/Triunfo, no Município de Montenegro ou, ainda, no Distrito Industrial de Gravataí.

XLV Saída de cogumelos.XLVI Saída de mercadorias destinadas a estabelecimentos situados nas Zonas de Processamento de Exportação (ZPE).XLVII Saída de gás liquefeito de petróleo destinado a estabelecimento industrial instalado em área industrial especifica prevista na Lei

nº 10.895/1996, que seja beneficiário do Fomentar/RS, instituído pela citada Lei, ou do Fundopem/RS.XLVIII Saída de sal, exceto sal de mesa classificado no código 2501.00.20 da NBM/SH-NCM, destinado a produtor e a cooperativa

de produtores para emprego na pecuária.XLIX Saída de gás natural a ser consumido em processo de industrialização em usina geradora de energia elétrica, desde o estabe-

lecimento importador ou gerador até a referida usina.L Saída de mercadorias, a seguir relacionadas, quando destinadas a estabelecimento instalado em complexo industrial previsto

na Lei nº 11.246/1998:a) classificadas nas posições 3919, 3923, 3926, 4016, 4202, 4819, 4821, 6307, 7312, 7315, 7318, 7326, 7413, 7907, 8301, 8302, 8307, 8414, 8431, 8471, 8473, 8481, 8482, 8501, 8504, 8506, 8507, 8512, 8517, 8518, 8523, 8524, 8531, 8532, 8536, 8537, 8538, 8542, 8543, 8544 e 9006 da NBM/SH-NCM;b) rack classificado no código 9403.60.00 da NBM/SH-NCM.

LI Saída de proteína isolada de soja, proteína texturizada de soja e gorduras vegetais de soja, classificadas, respectivamente, nos códigos da NBM/SH-NCM 3504.00.20, 2106.10.00 e 1516.20.00, promovida por estabelecimento beneficiador com destino a estabelecimento industrial.

LII Saída de resíduos de madeira, destinados a centrais geradoras termelétricas, para serem utilizados como combustível na pro-dução de energia elétrica.

LIII Saída de carvão mineral promovida por estabelecimento extrator e de óleo combustível, destinados à indústria de celulose.LIV Saída das mercadorias classificadas nas posições 2504, 2505, 2506, 2508, 2511, 2518, 2519, 2520, 2522, 2525, 2526,

2528, 2529, 2612, 2613, 2616, 2617, 2621, 2711, 3207, 3208 e 3209, nas subposições 2507.00, 2530.10, 2530.90, 2602.00, 2603.00, 2606.00, 2608.00 e 2614.00 e nos códigos 2512.00.00, 2513.20.00, 2521.00.00, 2527.00.00, 2604.00.00, 2605.00.00, 2607.00.00, 2609.00.00, 2610.00.10, 2611.00.00, 2615.10.20, 2618.00.00, 2619.00.00 e 2716.00.00 da NBM/SH-NCM, quando destinadas a estabelecimento industrial integrante do Programa Estadual de Apoio à Implementação do Sistema Local de Produção Cerâmico na Região da Campanha - Programa SLP Cerâmico, instituído pela Lei nº 11.817/2002, para serem empre-gadas na fabricação de produtos cerâmicos classificados nas posições 6902, 6903, 6904, 6905, 6907, 6908, 6909, 6910, 6911, 6913 e 6914 e nos códigos 6901.00.00, 6906.00.00 e 6912.00.00 da NBM/SH-NCM.

LV Saída, de estabelecimento industrial, de matérias-primas, produtos intermediários, componentes e materiais de embalagem, destinada a estabelecimento industrial que esteja instalado em área industrial específica prevista na Lei nº 10.895/1996.Nota 01: O diferimento previsto neste item somente ocorrerá a partir da efetiva ampliação, desde que cumpridas as condições estabelecidas em protocolo específico firmado com o Estado do Rio Grande do Sul prevendo a ampliação de unidade industrial instalada de empresa fabricante de veículos relacionados no item X da Seção III do Apêndice II, que seja beneficiária em projeto de fomento previsto na Lei nº 10.895/1996.Nota 02: A data da efetiva ampliação será divulgada por meio de instruções baixadas pelo Departamento da Receita Pública Estadual, no prazo máximo de 10 dias contados da efetiva ampliação.

LVI Saída de benzeno, classificado no código 2902.20.00 da NBM/SH-NCM, desde que o destinatário:a) tenha firmado Protocolo com o Estado do Rio Grande do Sul condicionando o diferimento de que trata este item à ampliação de estabelecimento industrial do ramo petroquímico;b) seja beneficiário do Fundopem/RS, nos termos da Lei nº 11.028/1997.

LVII Saída de máquinas e equipamentos industriais, bem como acessórios, sobressalentes e ferramentas que acompanhem estes bens, destinados ao Ativo Permanente de estabelecimento industrial que tenha firmado termo de acordo com o Estado do Rio Grande do Sul, objetivando a instalação, neste Estado, de indústria para fabricação de cervejas, refrigerantes e sucos e envasa-mento de água mineral, e que seja beneficiário do Fundopem/RS e do Integrar/RS, nos termos do disposto na Lei nº 11.916/2003.

LVIII Saída de máquinas e equipamentos industriais, bem como acessórios, sobressalentes e ferramentas que acompanhem estes bens, destinados ao ativo permanente de estabelecimento industrial que tenha firmado termo de acordo com o Estado do Rio Grande do Sul, objetivando a instalação, neste Estado, de indústria para:a) a construção ou reparo de navios mercantes de grande porte ou de plataforma de exploração e produção de petróleo ou gás natural;b) fabricação de componentes, equipamentos marítimos, estruturas marítimas e módulos, destinados à pesquisa e lavra de jazida de petróleo e gás natural.

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07-17Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 07 RS

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ITEM DISCRIMINAÇÃOLIX Saída de peças, partes e componentes, matérias-primas e materiais de embalagem destinados a estabelecimento industrial

que tenha firmado Termo de Acordo com o Estado do Rio Grande do Sul e que tenha por atividade:a) construção ou reparo de navios mercantes de grande porte ou de plataforma de exploração e produção de petróleo ou gás natural;b) fabricação de componentes, equipamentos marítimos, estruturas marítimas e módulos, destinados à pesquisa e lavra de jazida de petróleo e gás natural.

LX Saída de aves vivas, com destino a estabelecimento abatedor.LXI Saída de máquinas e equipamentos industriais, destinados ao Ativo Permanente de estabelecimento industrial dos setores

moveleiro e coureiro-calçadista, desde que para uso na produção de mercadorias classificadas nos Capítulos 41, 42, 43 ou 64 e nas posições 9401 a 9403, excetuadas as posições 9401.90 e 9403.90, da NBM/SH-NCM.Nota: Este diferimento somente se aplica quando o estabelecimento destinatário estiver cadastrado nos códigos 1510-6/00, 1521-1/00, 1529-7/00, 1531-9/01, 1531-9/02, 1532-7/00, 1533-5/00, 1539-4/00 ou 3101-2/00 da Classificação Nacional de Ati-vidades Econômicas (CNAE).

LXII Saída de óleo lubrificante básico decorrente de rerrefino de óleo lubrificante usado ou contaminado, promovida por estabe-lecimento autorizado pela ANP, quando destinado a estabelecimento industrial para ser empregado na fabricação de óleo lubrificante.

LXIII Saída que tenha como destino final o Ativo Permanente de estabelecimento industrial produtor de biodiesel, que tenha firmado termo de acordo com o Estado do Rio Grande do Sul:a) de máquinas e equipamentos industriais, bem como acessórios, sobressalentes e ferramentas que acompanhem estes bens:a.1) quando produzidos neste Estado, diretamente para o estabelecimento industrial ou para empresa contratada sob a modali-dade Engineering, Procurement and Construction (EPC) e da empresa contratada para o estabelecimento industrial contratante;a.2) quando importados do exterior por empresa contratada sob a modalidade EPC, da empresa contratada para o estabele-cimento industrial contratante;b) de peças, partes e componentes:b.1) diretamente para o estabelecimento industrial;b.2) para empresa contratada sob a modalidade EPC, a serem utilizados na montagem de máquinas e equipamentos para o Ativo Permanente do estabelecimento industrial contratante.

LXIV Saída de máquinas e equipamentos industriais, bem como acessórios, sobressalentes e ferramentas que acompanhem estes bens, destinados ao Ativo Permanente de estabelecimento que tenha firmado termo de acordo com o Estado do Rio Grande do Sul, objetivando a instalação, neste Estado, de linha de produção de filme de polipropileno biorientado, classificado no código 3920.20.19 da NBM/SH-NCM.

LXV Saída de máquinas e equipamentos industriais, bem como acessórios, sobressalentes e ferramentas que acompanhem estes bens, destinados ao Ativo Permanente de estabelecimentos industriais para a fabricação de derivados de leite.

LXVI Saída, que tenha como destino final estabelecimento industrial que tenha firmado termo de acordo com o Estado do Rio Grande do Sul, objetivando a fabricação de celulose e outras pastas para fabricação de papel, das seguintes mercadorias:a) matérias-primas, materiais secundários e materiais de embalagem, diretamente para o estabelecimento industrial;b) peças, partes e componentes:b1) diretamente para o estabelecimento industrial;b.2) para empresa contratada sob a modalidade EPC, a serem utilizados na montagem de máquinas e equipamentos para o Ativo Permanente do estabelecimento industrial contratante.

LXVII Saída de máquinas e equipamentos industriais, bem como acessórios e sobressalentes, que tenham como destino final o Ativo Permanente de estabelecimento industrial que tenha firmado termo de acordo com o Estado do Rio Grande do Sul, objetivando a fabricação de celulose e outras pastas para fabricação de papel:a) quando produzidos neste Estado:a.1) diretamente para o estabelecimento industrial;a.2) para empresa contratada sob a modalidade EPC, pelo estabelecimento industrial;a.3) da empresa contratada sob a modalidade EPC, para o estabelecimento industrial contratante;b) quando importados do exterior por empresa contratada sob a modalidade EPC, da empresa contratada para o estabeleci-mento industrial contratante.

LXVIII Saída de máquinas e equipamentos industriais, bem como acessórios, sobressalentes e ferramentas que acompanhem estes bens, destinados ao Ativo Permanente de estabelecimento abatedor de gado vacum, ovino e bufalino de empresa que tenha firmado termo de acordo com o Estado do Rio Grande do Sul, objetivando a reativação e expansão de unidade industrial, neste Estado.

LXIX Saída de máquinas e equipamentos industriais, bem como acessórios, sobressalentes e ferramentas que acompanhem estes bens, produzidos neste Estado, destinados ao Ativo Permanente de estabelecimento industrial que tenha firmado termo de acordo com o Estado do Rio Grande do Sul, objetivando a instalação, neste Estado, de indústria para a produção de resinas ureicas e fenólicas e de formaldeído.

LXX Saída que tenha como destino final o Ativo Permanente de destilaria produtora de álcool neutro e de álcool combustível, que tenha firmado termo de acordo com o Estado do Rio Grande do Sul:a) de máquinas e equipamentos industriais, bem como acessórios, sobressalentes e ferramentas que acompanhem estes bens:a.1) quando produzidos neste Estado, diretamente para o estabelecimento industrial ou para empresa contratada sob a moda-lidade EPC e da empresa contratada para o estabelecimento industrial contratante;a.2) quando importados do exterior por empresa contratada sob a modalidade EPC, da empresa contratada para o estabele-cimento industrial contratante;b) de peças, partes e componentes:b.1) diretamente para o estabelecimento industrial;b.2) para empresa contratada sob a modalidade EPC, a serem utilizados na montagem de máquinas e equipamentos para o Ativo Permanente do estabelecimento industrial contratante.

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07-18 RS Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 07 - Boletim IOB

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ITEM DISCRIMINAÇÃO

LXXI Saída, desde 1º.12.2008, de óleos e gorduras, vegetais ou animais, destinados a estabelecimento industrial produtor de bio-diesel.

LXXII Saída destinada a estabelecimento industrial que tenha firmado termo de acordo com o Estado do Rio Grande do Sul, objetivan-do a fabricação de aerogeradores eólicos, das seguintes mercadorias ou bens, produzidos neste Estado:a) peças, partes, componentes, matérias-primas, materiais secundários e materiais de embalagem;b) máquinas e equipamentos industriais, bem como acessórios, sobressalentes e ferramentas que acompanhem estes bens, destinados ao Ativo Permanente do estabelecimento industrial.

LXXIII Saída, destinada a estabelecimento industrial que tenha firmado termo de acordo com o Estado do Rio Grande do Sul, obje-tivando a instalação, neste Estado, de indústria para a produção de painéis de MDP, das seguintes mercadorias produzidas neste Estado:a) resinas destinadas ao processo de industrialização;b) máquinas e equipamentos industriais, bem como acessórios, sobressalentes e ferramentas que acompanhem estes bens, destinados ao ativo permanente.

LXXIV Saída de grãos de canola e de mamona destinados a estabelecimento industrial produtor de biodiesel.LXXV Saída de petróleo.LXXVI Saída de casca de arroz, destinada a estabelecimento industrial.LXXVII Saída de máquinas e equipamentos industriais, bem como acessórios, sobressalentes e ferramentas que acompanhem estes

bens, que tenham como destino o Ativo Permanente de empresa que tenha firmado termo de acordo com o Estado do Rio Gran-de do Sul objetivando a implantação, neste Estado, de usina termelétrica a carvão mineral, adquiridas por empresa contratada sob a modalidade EPC, da empresa contratada para a empresa da contratante.

LXXVIII Saída de máquinas e equipamentos industriais, bem como acessórios, sobressalentes e ferramentas que acompanhem estes bens, produzidos neste Estado, destinados ao Ativo Permanente de estabelecimento que tenha firmado termo de acordo com o Estado do Rio Grande do Sul, objetivando a instalação, neste Estado, de indústria para encapsulamento e teste de semi-condutores.

LXXIX Saída de máquinas e equipamentos industriais, bem como acessórios, sobressalentes e ferramentas que acompanhem estes bens, produzidos neste Estado, destinados ao Ativo Permanente de estabelecimento que tenha firmado termo de acordo com o Estado do Rio Grande do Sul, objetivando a instalação, neste Estado, de indústria para a produção de butadieno.

LXXX Saída de máquinas e equipamentos industriais, bem como acessórios, sobressalentes e ferramentas que acompanhem estes bens, produzidos neste Estado, destinados ao Ativo Permanente de estabelecimento industrial que tenha firmado termo de acordo com o Estado do Rio Grande do Sul, objetivando a instalação, neste Estado, de indústria para a produção de pneumá-ticos.

LXXXI Saída de máquinas e equipamentos industriais, bem como acessórios, sobressalentes e ferramentas que acompanhem estes bens, produzidos neste Estado, destinados ao Ativo Permanente de estabelecimento industrial que tenha firmado Protocolo de Intenções com o Estado do Rio Grande do Sul prevendo o diferimento.

LXXXII Saída de máquinas e equipamentos industriais, bem como acessórios, sobressalentes e ferramentas que acompanhem estes bens, que tenham como destino final o Ativo Permanente de estabelecimento industrial que tenha firmado Termo de Acordo com o Estado do Rio Grande do Sul, objetivando a instalação e/ou ampliação, neste Estado, de indústria para a produção de máquinas e equipamentos classificados nos códigos 8426.20.00, 8426.41.90, 8426.91.00 ou 8705.10.10 da NBM/SH-NCM:a) quando produzidos neste Estado:a.1) diretamente para o estabelecimento industrial;a.2) para empresa contratada sob a modalidade EPC pelo estabelecimento industrial;a.3) da empresa contratada sob a modalidade EPC para o estabelecimento industrial contratante;b) quando importados do exterior por empresa contratada sob a modalidade EPC.

LXXXIII Saída de matérias-primas, material secundário, material de embalagem, peças, partes e componentes, exceto os produtos classificados nas posições 7208 e 7219, no código 7306.40.00 e na subposição 7308.90 da NBM/SH-NCM, destinados a es-tabelecimento industrial que tenha firmado Termo de Acordo com o Estado do Rio Grande do Sul, objetivando a instalação e/ou ampliação, neste Estado, de indústria para a produção de máquinas e equipamentos classificados nos códigos 8426.20.00, 8426.41.90, 8426.91.00 ou 8705.10.10 da NBM/SH-NCM.Nota:Este diferimento somente se aplica aos insumos usados na produção de máquinas e equipamentos classificados nos códigos 8426.20.00, 8426.41.90, 8426.91.00 ou 8705.10.10 da NBM/SH-NCM.

LXXXIV Saída de ureia, promovida por estabelecimento importador, destinada a estabelecimento industrial fabricante de resinas urei-cas, fenólicas e melamínicas utilizadas na fabricação de MDP, MDF, aglomerados, compensados, painéis de madeira OSB ou no processo de impregnação de qualquer tipo de madeira.

LXXXV Saída de matérias-primas, materiais secundários e materiais de embalagem destinados a estabelecimento industrial, que tenha firmado Termo de Acordo com o Estado do Rio Grande do Sul, para a fabricação de pneumáticos.

LXXXVI Saída de trigo em grão, produzido neste Estado, com destino à indústria de ração.LXXXVII Saída de mercadorias, destinadas à construção, conservação, modernização e reparo de embarcações utilizadas na prestação

de serviço de transporte aquaviário de cargas, pré-registradas ou registradas no Registro Especial Brasileiro (REB), na navega-ção de cabotagem e de interior, no apoio offshore, no apoio de serviços portuários e no comércio externo e interno.

LXXXVIII Saída de máquinas e equipamentos industriais, bem como acessórios, sobressalentes e ferramentas que acompanhem estes bens, destinados ao Ativo Permanente de estabelecimento que tenha por atividade a construção, conservação, modernização e reparo de embarcações, desde que para uso na construção, conservação, modernização e reparo de embarcações utilizadas na prestação de serviços de transporte aquaviário de cargas, pré-registradas ou registradas no REB, na navegação de cabota-gem e de interior, no apoio offshore, no apoio aos serviços portuários e no comércio externo e interno.

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07-19Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 07 RS

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ITEM DISCRIMINAÇÃO

LXXXIX Saída de querosene de aviação e de óleo combustível, promovida por refinaria de petróleo ou suas bases, destinada à distri-buidora de combustíveis, assim definida e autorizada por órgão federal competente.

XC Saída de produtos de informática e automação relacionados no Apêndice XIII, desde que os estabelecimentos remetente e destinatário sejam fabricantes dessas mercadorias.

XCI Saída de cosméticos, perfumaria, artigos de higiene pessoas e de toucador, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXII, promovida por estabelecimento industrial, destinados a estabelecimentos distribuidor interdependente.

XCII Saída de resíduos de madeira, destinados à produção industrial ou à comercialização.XCIII Saída, até 31.12.2017, das seguintes mercadorias, desde que sejam utilizadas como matérias-primas na fabricação de cons-

truções e suas partes, classificadas no código 7308.90.90 da NBM/SH-NCM, e na fabricação de constrições pré-fabricadas, classificadas no código 9406.00.92 da NBM/SH-NCM, e que os produtos resultantes tenham como destino empresa fabricante de componentes, equipamentos marítimos, estruturas marítimas e módulos, destinados à pesquisa e lavra de jazida de petróleo e gás natural, que tenha firmado de Termo de Acordo com o Estado do Rio Grande do Sul:a) aços planos classificados nas posições 7208, 7216 e 7306 da NBM/SH-NCM, nas saídas de centros de distribuição de usinas produtoras;b) tintas classificadas nos códigos 3208.10.10 e 3209.10.10 da NBM/SH-NCM;c) vernizes classificados nos códigos 3208.10.20 e 3209.10.20 da NBM/SH-NCM;d) eletrodos, fios, varetas e outros, classificados nos códigos 8311.10.00, 8311.20.00, 8311.30.00 e 8311.90.00 da NBM/SH-NCM.

(RICMS-RS/1997, Livro III, art. 1º, Apêndice II, Seção I)

3.4 Exclusão de responsabilidade

Os contribuintes devem observar as hipóteses de exclusão de responsabilidade pelo pagamento do imposto diferido, conforme as operações realizadas e a vigência de benefícios aplicáveis tais como isenção, redução de base de cálculo.

(RICMS-RS/1997, Livro III, art. 3º)

4. dIFERIMEnto PaRCIal

O diferimento parcial permite o adiamento de uma parte do imposto devido na operação, conforme veremos a seguir.

(RICMS-RS/1997, Livro III, arts. 1º-A, 1º-C, 1º-D e 1º-E)

4.1 aplicação e percentuais

Segundo disposto no artigo em fundamento, difere-se, para a etapa posterior, o pagamento do valor equivalente a 29,411% do imposto devido nas saídas internas, promovidas entre estabelecimentos inscritos no CGC/TE, de:

a) mercadorias relacionadas no RICMS-RS/1997, Apêndice II, Seção IV, Subseção I, nas operações realizadas entre estabelecimentos industriais, desde que as mercadorias sejam de produção própria do remetente e destinadas à industria-lização de novos produtos pelo destinatário;

b) mercadorias relacionadas no RICMS-RS/1997, Apêndice II, Seção IV, Subseção II, nas opera-ções promovidas por estabelecimento indus-trial para estabelecimento industrial ou comer-cial, desde que as mercadorias sejam de pro-

dução própria do remetente, e se destinem à industrialização ou comercialização pelo des-tinatário;

c) mercadorias relacionadas no RICMS-RS/1997, Apêndice II, Seção IV, Subseção III, nas opera-ções promovidas por estabelecimento industrial ou comercial atacadista, desde que as merca-dorias sejam destinadas à industrialização ou comercialização pelo destinatário; este diferi-mento parcial não se aplica às operações be-neficiadas com a redução de base de cálculo prevista no RICMS-RS/1997, Livro I, art. 23, XXX;

d) mercadorias relacionadas no RICMS-RS/1997, Apêndice II, Seção IV, Subseção V, desde que tenham sido produzidas neste Estado, pela empresa remetente ou por sua conta e ordem, e sejam destinadas à industrialização de no-vos produtos pelo destinatário;

e) matérias-primas, material secundário, material de embalagem, peças, partes e componentes, sujeitos à alíquota de 17%, desde que sejam destinados a estabelecimento industrial locali-zado no Estado, para a fabricação das merca-dorias relacionadas a seguir. Este diferimento parcial aplica-se somente às saídas a estabe-lecimentos industriais que comprovarem a in-dustrialização dos produtos a seguir e estive-rem relacionados em instruções baixadas pela Receita Estadual:e.1) ônibus, micro-ônibus e miniônibus, classi-

ficado na posição 8702 da NBM/SH-NCM;e.2) veículos automóveis principalmente con-

cebidos para transporte de pessoas, com motor de pistão, de ignição por compres-

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07-20 RS Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 07 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

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são (diesel ou semidiesel), com capaci-dade de transporte de pessoas sentadas inferior ou igual a 6, incluído o motorista, classificado na posição 8703.33.10 da NBM/SH-NCM;

e.3) furgões, classificado na posição 8704 da NBM/SH-NCM;

e.4) chassis com motor e cabina, classificado na posição 8704 da NBM/SH-NCM;

e.5) chassis com motor, classificado na po-sição 8706.00.10 e 8706.00.90 da NBM/SH-NCM;

e.6) carrocerias de ônibus, micro-ônibus, mi-niônibus e furgões classificado na posi-ção 8707 da NBM/SH-NCM;

f) mercadorias relacionadas no RICMS-RS/1997, Apêndice II, Seção IV, Subseção VI;

g) molas e folhas de molas, de ferro ou aço, clas-sificadas na posição 7320 da NBM/SH-NCM, sujeitas à alíquota de 17%, desde que sejam destinadas a estabelecimento industrial locali-zado no Estado, para a fabricação de máqui-nas e aparelhos, e suas partes, classificados na Seção XVI da NBM/SH-NCM, e de material de transporte classificado na Seção XVII da NBM/SH-NCM;

h) matérias-primas, material secundário, material de embalagem, peças, partes e componentes relacionados na Subseção VII da Seção IV do Apêndice II, sujeitos à alíquota de 17%, destina-dos a estabelecimento industrial localizado nes-te Estado, para a fabricação de máquinas e apa-relhos para avicultura ou suinocultura, classifica-dos, respectivamente, na subposição 8436.2 e no código 8436.80.00 da NBM/SH-NCM;

i) matérias-primas, material secundário, material de embalagem, peças, partes e componentes relacionados no RICMS-RS/1997, Apêndice II, Seção IV, Subseção VIII, sujeitos à alíquota de 17%, destinados a estabelecimento industrial localizado neste Estado, para a fabricação dos produtos a seguir, cuja classificação na NBM/SH-NCM é indicada:

i.1) torres para geração de energia eólica, 7308.20.00;

i.2) máquinas e aparelhos para fabricação de pasta de matérias fibrosas celulósi-cas, 8439.10.90;

i.3) máquinas e aparelhos para acabamento de papel ou cartão, 8439.30.90;

i.4) máquinas e aparelhos para extração de óleo animal ou vegetal e para produção de biodiesel, 8479.20.00;

i.5) embarcações, 8906.90.00;

i.6) outros bens de capital produzidos sob encomenda, 8419.40.20, 8419.50.90, 8419.89.99, 8478.10.90 e 8479.89.99;

j) produtos farmacêuticos relacionados no item VI da Seção III do Apêndice II, nas operações promovidas pelo estabelecimento industrial fabricante para estabelecimento distribuidor desses produtos;

k) produtos plásticos e suas obras, produzidos neste Estado, destinados a estabelecimento industrial localizado no Estado, para a fabrica-ção de brinquedos;

l) copos plásticos, produzidos neste Estado, nas operações promovidas por estabelecimen-to fabricante e destinados à comercialização pelo destinatário;

m) produtos laminados planos, de ferro ou aços não ligados, classificados nos códi-gos 7208.38.90, 7208.51.00, 7208.52.00 e 7208.53.00 da NBM/SH-NCM, e produtos lami-nados planos, de outras ligas de aços, classi-ficados nos códigos 7225.30.00 e 7225.40.90 da NBM/SH-NCM, destinados a estabeleci-mento industrial localizado no Estado, para a fabricação de vagões para transporte de mer-cadorias sobre vias férreas, classificados na posição 8606 da NBM/SH-NCM, e de caixas de carga para os referidos vagões, classifica-das no código 8607.99.00 da NBM/SH-NCM;

n) mercadorias, relacionadas a seguir, destina-das a estabelecimento industrial localizado no Estado, para uso na fabricação de transforma-dores, autotransformadores e reatores, elétri-cos, classificados na posição 8504 da NBM/SH-NCM, e disjuntores, classificados na posi-ção 8535 da NBM/SH-NCM:

n.1) óleos para isolamento elétrico - 2710.19.93;

n.2) papel e cartão Kraft, não revestidos, em rolos ou em folhas - 4804;

n.3) produtos laminados planos, de largura igual ou superior a 600 mm, de aços ao silício, denominados “magnéticos”, de grãos orientados - 7225.11.00;

n.4) partes para os transformadores clas-sificados nas subposições 8504.21, 8504.22, 8504.23, 8504.33 ou 8504.34 - 8504.90.30;

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07-21Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 07 RS

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n.5) painéis elétricos - 8537;n.6) partes de disjuntores, para tensão supe-

rior ou igual a 72,5 kV - 8538.90.20;n.7) fios para bobinar, de cobre - 8544.11.00;n.8) peças isolantes - 8547;

o) matérias-primas, material secundário, material de embalagem, peças, partes e componentes, sujeitos à alíquota de 17%, desde que sejam destinados a estabelecimento industrial locali-zado no Estado, para a fabricação dos produ-tos relacionados nos Apêndices XIII e XIV. Este diferimento aplica-se somente às saídas a es-tabelecimentos industriais que comprovem a industrialização dos produtos mencionados nesta letra e estejam relacionados em instru-ções baixadas pela Receita Estadual;

p) mercadorias relacionadas na Subseção X da Seção IV do Apêndice II. Este diferimento ex-clui a utilização de qualquer benefício fiscal e não poderá ser utilizado cumulativamente com outro diferimento, mesmo que parcial, e em operações sujeitas à substituição tributária;

q) mucosa intestinal suína, classificada no códi-go 0510.00.90 da NBM/SH-NCM, destinada a estabelecimento industrial farmacêutico;

r) matérias-primas, material secundário, material de embalagem, peças, partes e componentes, sujeitos à alíquota de 17%, desde que sejam destinados a estabelecimento industrial locali-zado no Estado, para a fabricação de:r.1) transportadores de granéis, classifica-

dos na posição 8428 da NBM/SH-NCM, que venham a ser utilizados nas indús-trias de mineração, siderurgia, cimento, termoelétricas e terminais portuários de granéis, exceto produtos agrícolas;

r.2) carregadores e descarregadores de na-vios e barcaças, classificados na posi-ção 8426 da NBM/SH-NCM, que venham a ser utilizados em terminais portuários de granéis;

s) produtos laminados planos, de ferro ou aço não ligado, classificados nos códigos 7208.27.10, 7208.53.00, 7208.90.00 e 7210.49.10 da NBM/SH-NCM, e produtos laminados planos, de ou-tras ligas de aços, classificados nos códigos 7225.50.90 e 7225.91.00 da NBM/SH-NCM, des-tinados a estabelecimento industrial localizado no Estado, para a fabricação de partes e aces-sórios classificados nos códigos 8708.29.99, 8708.80.00 e 8708.99.90 da NBM/SH-NCM, quando destinados a estabelecimento fabri-

cante de veículos instalado em área industrial específica prevista na Lei nº 10.895/1996;

t) ligas de alumínio, classificadas no código 7601.20.00 da NBM/SH-NCM, e partes e aces-sórios, classificados na subposição 8708.9 da NBM/SH-NCM, sujeitos à alíquota de 17%, desde que destinados a estabelecimento in-dustrial localizado no Estado, para a fabrica-ção de sopradores, pulverizadores, roçadei-ras, roçadeiras elétricas, motosserras, lavado-ras e perfuradoras, classificados, respectiva-mente, nos códigos 8424.30.90, 8424.81.11, 8467.89.00, 8467.29.99, 8467.81.00, 8424.30.10 e 8430.49.90 da NBM/SH-NCM;

u) produtos laminados planos, de ferro ou aço não ligado, classificados nos códigos 7208.26.10, 7208.26.90, 7208.27.90, 7209.16.00, 7209.17.00 e 7210.49.10 da NBM/SH-NCM, e produtos lami-nados planos, de outras ligas de aço, classifica-dos no código 7225.50.90 e 7225.92.00 da NBM/SH-NCM, destinados a estabelecimento indus-trial localizado no Estado, para a fabricação de partes e acessórios classificados nos códigos 8708.29.99, 8708.50.80 e 8708.99.90 da NBM/SH-NCM, quando destinados a estabelecimento fabricante industrial instalado em área industrial específica prevista na Lei nº 10.895/1996. Este diferimento parcial aplica-se somente a estabe-lecimento industrial cujas saídas sejam prepon-derantemente destinadas a estabelecimento fa-bricante de veículos instalado em área industrial específica prevista na Lei nº 10.895/1996;

v) mercadorias a seguir relacionadas, destina-das a estabelecimento industrial localizado no Estado, para fabricação de reboques e semir-reboques, classificados na subposição 8716.3 da NBM/SH-NCM:v.1) outras tintas à base de polímeros acríli-

cos ou vinílicos, classificados na posição 3208.20.19;

v.2) outros pigmentos (incluídos os pós e flo-cos metálicos) dispersos em meios não aquosos, no estado líquido ou pastoso, dos tipos utilizados na fabricação de tin-tas, classificados na posição 3212.90.90;

v.3) misturas e preparações para borracha ou plásticos e outras misturas e preparações para endurecer resinas sintéticas, colas, pinturas ou usos similares (catalisador), classificados na posição 3824.90.3;

v.4) monofilamentos cuja maior dimensão do corte transversal seja superior a 1 mm (monofios), varas, bastões e perfis,

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07-22 RS Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 07 - Boletim IOB

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mesmo trabalhados à superfície, mas sem qualquer outro trabalho, de plástico, classificados na posição 3916;

v.5) outros tubos e perfis ocos (por exemplo, soldados, rebitados, agrafados, ou com os bordos simplesmente aproximados), de ferro ou aço, classificados na posição 7306;

v.6) cilindros hidráulicos, classificados na po-sição 8412.21.10;

v.7) grupos frigoríficos de compressão para refrigeração ou para ar condicionado, com capacidade inferior ou igual a 30.000 frigorias/hora (aparelho de refrigeração), classificados na posição 8418.69.40;

v.8) outros macacos, classificados na posi-ção 8425.49;

v.9) outros dispositivos (válvulas), classifica-dos na posição 8481.80.99;

v.10) caixas de luzes combinadas (sinaleiras), classificados na posição 8512.20.23;

v.11) freios, servo-freios e suas partes, classifi-cados na posição 8708.30;

v.12) outras partes e acessórios de veículos, classificados na posição 8708.99.90;

v.13) outras partes de reboques e semirrebo-ques, para quaisquer veículos, e de ou-tros veículos não autopropulsados, clas-sificados na posição 8716.90.90;

x) nafta petroquímica, classificada no código 2710.12.41 da NCM/SH-NCM, destinada à in-dustrialização pelo destinatário;

y) metilato de sódio em metanol, classificado no código 3824.90.85 da NBM/SH-NCM, destina-do à industrialização de novos produtos pelo destinatário.

Os contribuintes devem observar, ainda, as hipóte-ses de responsabilidade previstas no RICMS-RS/1997, Livro III, art. 1º, §§ 1º a 4º.

(RICMS-RS/1997, Livro III, art. 1º-A)

4.2 Central de negócios

Nas saídas promovidas por contribuinte que exerça a atividade de Central de Negócios, o paga-mento do valor correspondente à diferença entre o imposto incidente na saída da mercadoria com destino a estabelecimento comercial associado e o imposto relativo à entrada dessa mesma mercadoria fica diferido para a etapa posterior.

Os contribuintes devem observar, ainda, as hipóte-ses de responsabilidade previstas no RICMS-RS/1997, Livro III, art. 1º, §§ 1º a 4º.

(RICMS-RS/1997, Livro III, art. 1º-C)

4.3 Mercadorias destinadas a fabricante de produtos do capítulo 84

Aplica-se o diferimento do pagamento do imposto devido nas saídas internas das mercadorias relacio-nadas na tabela a seguir, sujeitas à alíquota de 17%, realizadas entre estabelecimentos industriais localiza-dos neste Estado, desde que as mercadorias sejam de produção própria do remetente e destinadas à industrialização, pelo destinatário, de produtos clas-sificados no Capítulo 84 da NBM/SH-NCM, no valor equivalente a:

a) 5,882%, no período de 1º.07.2010 a 31.10.2010;b) 11,764%, no período de 1º.11.2010 a 28.02.2011;c) 17,647%, no período de 1º.03.2011 a 30.06.2011;d) 23,529%, no período de 1º.07.2011 a 31.10.2011;e) 29,411%, a partir de 1º.11.2011.

Em substituição a esses percentuais, será diferido, para a etapa posterior, o valor equivalente a 29,411%, a partir de 1º.07.2010, quando se tratar de saída das mercadorias relacionadas no quadro a seguir, desti-nadas à industrialização de:

a) outros trocadores de calor, classificados na NBM/SH-NCM 8419.50.90;

b) compactadores e rolos ou cilindros com-pressores, classificados na NBM/SH-NCM 8429.40.00;

c) outras máquinas e aparelhos autopropulsados, classificadas na NBM/SH-NCM 8430.50.00;

d) outras máquinas e aparelhos, exceto auto-propulsados, classificados na NBM/SH-NCM 8430.69.90;

e) máquinas para misturar matérias mine-rais com betume, classificado na NBM/SH--NCM08474.32.00;

f) máquinas e aparelhos para obras públicas, construção civil ou trabalhos semelhantes, classificado na NBM/SH-NCM 8479.10.

O pagamento do imposto diferido será efetuado pelo destinatário da mercadoria. Os contribuintes devem observar, ainda, as hipóteses de responsabi-lidade previstas no RICMS-RS/1997, Livro III, art. 1º, §§ 1º a 4º.

(RICMS-RS/1997, Livro III, art. 1º-D)

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07-23Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 07 RS

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4.4 Mercadorias destinadas a estabelecimento com atividade principal enquadrada em CaE relacionado no apêndice xlIII

Fica diferido o pagamento da parte do imposto devido que exceder 12% do valor da operação, nas saídas internas, de estabelecimento industrial, de mer-cadorias destinadas à industrialização por estabeleci-mento cuja atividade principal esteja enquadrada em CAE relacionado no Apêndice XLIII do RICMS-RS/1997.

A responsabilidade pelo pagamento desse imposto diferido é transferida para o destinatário dessas mer-cadorias.

A esse diferimento se aplicam as disposições con-tidas nos §§ 1º a 4º do art. 1º do Livro III em fundamento.

(RICMS-RS/1997, Livro III, art. 1º-E)

4.5 Cobre, ânodos e tubos de cobre

Difere-se para a etapa posterior o pagamento da parte do imposto devido que exceda 7% do valor da operação, nas operações relacionadas na Seção V do apêndice II, realizadas entre estabelecimentos ins- critos no CGC/TE, localizados neste Estado.

Assim, esse diferimento parcial se aplica nas saídas internas, de estabelecimentos comerciais atacadistas, de cobre não refinado e ânodos de cobre para fabrica-ção eletrolítica, classificados no código 7402.00.00 da NBM/SH-NCM, e de tubos de cobre refinado, classifi-cados nos códigos 7411.10.10 e 7411.10.90 da NBM/SH-NCM, destinadas a estabelecimento industrial.

Neste caso, a responsabilidade pelo pagamento do imposto diferido fica transferida ao destinatário da mercadoria.

(RICMS-RS/1997, Livro III, art. 1º-F)

4.6 Inaplicabilidade do diferimento

A aplicação do diferimento parcial depende do atendimento às condições impostas na legislação. Dessa forma, as operações internas realizadas com mercadorias amparadas pelo diferimento parcial serão integralmente tributadas se:

a) o destinatário estiver inscrito no CGC/TE na categoria geral e for possuidor de tratamen-to especial ou se estiver inscrito como contri-buinte eventual;

b) as mercadorias estiverem submetidas ao regi-me de substituição tributária prevista no Título III do Livro III do RICMS/RS;

c) as mercadorias não estiverem acompanhadas de documento fiscal idôneo;

d) forem promovidas por estabelecimento comer-cial ou industrial, mantido por produtor, e as mercadorias se destinarem a terceiros e tive-rem sido recebidas em transferência de outro estabelecimento do mesmo produtor, salvo se houver regra de novo diferimento;

e) as mercadorias forem destinadas a produtor rural, para uso ou consumo do estabeleci-mento, exceto em relação à operação prevista no Apêndice II, Seção I, item XLVIII (saída de sal, exceto sal de mesa classificado no códi-go 2501.00.20 da NBM/SH-NCM, destinado a produtor e à cooperativa de produtores para emprego na pecuária). Esta hipótese de diferi-mento pode suspensa pelo Poder Executivo.

Ressaltamos que o diferimento parcial de que trata o RICMS-RS/1997, Livro III, art. 1º-A, III, também não se aplica às saídas internas de embalagens para as mer-cadorias componentes da cesta básica, relacionadas no Apêndice IV e beneficiadas com a redução de base de cálculo prevista no RICMS-RS/1997, Livro I, art. 23, XXX.

(RICMS-RS/1997, Livro III, art. 1º, § 2º, e art. 1º-A, nota)

4.7 Responsabilidade do adquirente pelo recolhimento do ICMS diferido

O estabelecimento inscrito no CGC/TE que rece-ber mercadorias amparadas pelo diferimento deve recolher o ICMS diferido devido na operação anterior. A ele é transferida a responsabilidade pelo pagamento do imposto adiado para a etapa posterior, ainda que a saída seja isenta ou não tributada, salvo se houver hipótese de aplicação de diferimento.

Esse diferimento também se interrompe:

a) na entrada da mercadoria no estabelecimento destinatário, quando destinada ao Ativo Imobi-lizado ou ao uso ou consumo;

b) ao entrar no estabelecimento de ME;

c) quando houver qualquer saída ou evento que impossibilite a ocorrência do fato determinante do pagamento do imposto.

(RICMS-RS/1997, Livro III, art. 1º, § 1º; RICMS-RS/1997, Li-vro III, arts. 1º-A, 1º-C, 1º-D e 1º-E)

4.7.1 Exclusão de responsabilidade

Os contribuintes devem observar as hipóteses de exclusão de responsabilidade pelo pagamento do imposto diferido, conforme as operações realizadas e a vigência de benefícios aplicáveis tais como isenção, redução de base de cálculo.

(RICMS-RS/1997, Livro III, art. 3º)

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07-24 RS Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 07 - Boletim IOB

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4.8 Momento de pagamento do ICMS diferido

Em razão da interrupção do diferimento, o adqui-rente da mercadoria deve pagar o ICMS no momento em que ocorrer a posterior saída da mesma merca-doria ou de outra com ela produzida.

O ICMS diferido deverá ser recolhido no momento em que a mercadoria amparada pelo diferimento:

a) entrar no estabelecimento do adquirente para integração ao Ativo Imobilizado ou ao uso ou consumo do adquirente;

b) entrar em estabelecimento de ME;

c) for objeto de saída ou de evento que impeça a ocorrência do fato gerador, tais como: pereci-mento, furto, roubo etc. Nesse caso, o débito será escriturado até o último dia do mês sub-sequente àquele em que tiver ocorrido a saída ou o evento.

(RICMS-RS/1997, Livro III, art. 1º, § 1º, “d”, nota)

4.9 Preenchimento da nota fiscal

A nota fiscal de saída de mercadoria abrangida pelo diferimento parcial será emitida com todos os requisitos legalmente exigidos, indicando:

a) no campo “Base de cálculo”, apenas o valor da parcela tributada, não abrangida pelo dife-rimento parcial;

b) no campo destinado ao destaque do imposto, o valor obtido mediante aplicação da alíquota vigente para a operação interna sobre o valor da parcela tributada não amparada pelo diferi-mento.

(RICMS-RS/1997, Livro II, art. 29, V, “a”, nota, “b”, nota 2)

4.10 Escrituração fiscal

A nota fiscal emitida com o diferimento parcial do ICMS será escriturada no livro Registro de Saídas, indicando-se, na coluna “Base de cálculo”, o valor cor-respondente à parcela tributada e, na coluna “Outras”, o valor correspondente à parcela diferida, conside-rando-se a redução de base de cálculo, se houver.

(RICMS-RS/1997, Livro II, art. 155, V, “b”, nota)

5. PEnalIdadES

O contribuinte está sujeito às penalidades previs-tas na legislação sempre que, no curso da fiscalização, forem apuradas irregularidades pelo agente fiscal. Entre as penalidades, citamos a multa equivalente a 10% do valor das mercadorias ou do preço do serviço, não inferior a 30 UPF-RS, pela falta de emissão do documento fiscal relativo à saída ou ao fornecimento de mercadoria, não tributada ou isenta ou ainda, se tributadas, quando o tributo tiver sido pago.

(Lei nº 6.537/1973, art. 11, II, “d”)

N

a IOB SetorialFEdERal

Industrial - IPI - Estabelecimentos equiparados a industrial por opção

A legislação do IPI contém normas que permitem a determinados estabelecimentos optarem pela equi-paração a industrial.

Estabelecimento industrial é aquele que executa qualquer das operações de industrialização referidas no art. 4º do Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010, de que resulte produto tribu-tado, ainda que de alíquota zero ou isento.

São equiparados a industrial os estabelecimentos mencionados pelos incisos I a XV do caput do art. 9º do RIPI.

O art. 10 do RIPI estabelece que são equiparados a industrial os estabelecimentos atacadistas que adquirirem os produtos relacionados no Anexo III da Lei nº 7.798/1989 dos estabelecimentos industriais ou a eles equiparados, de que tratam os incisos I a V do caput do citado art. 9º do RIPI/2010.

É válido destacar que os dispositivos citados estabelecem normas de caráter impositivo, fato pelo qual não propiciam ao destinatário a opção pela sua aderência ou não, embora o regulamento possua regras opcionais para a equiparação a industrial, conforme se depreende do art. 11 do RIPI/2010, o qual estabelece que são equiparados a estabeleci-mento industrial, por opção:

a) os estabelecimentos comerciais que derem saída a bens de produção, para estabeleci-mentos industriais ou revendedores, observan-

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07-25Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 07 RS

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do-se que a opção não se aplica a atacadista que promove vendas de bens de produção a particulares em quantidade que não exceda a normalmente destinada ao seu próprio uso; e

b) as cooperativas, constituídas nos termos da Lei nº 5.764/1971, que se dedicarem à venda em comum de bens de produção, recebidos de seus associados para comercialização.

Para efeito de aplicação da legislação do IPI, considera-se estabelecimento comercial atacadista aquele que efetua vendas:

a) de bens de produção, exceto a particulares em quantidade que não exceda a normalmen-te destinada ao seu próprio uso;

b) de bens de consumo, em quantidade superior àquela normalmente destinada a uso próprio do adquirente; e

c) a revendedores.

Por outro lado, são considerados bens de produção:

a) as matérias-primas;

b) os produtos intermediários, inclusive os que, embora não integrando o produto final, sejam consumidos ou utilizados no processo industrial;

c) os produtos destinados a embalagem e acon-dicionamento;

d) as ferramentas, empregadas no processo in-dustrial, exceto as manuais; e

e) as máquinas, os instrumentos, os aparelhos e os equipamentos, inclusive suas peças, partes e outros componentes, que se destinem a em-prego no processo industrial.

Atente-se ainda para o fato de que o exercício da opção será formalizado mediante alteração dos dados cadastrais do estabelecimento, no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), para sua inclusão como contribuinte do imposto, e a desistência da condição de contribuinte será também formalizada mediante alteração dos dados cadastrais no CNPJ.

(Lei nº 5.764/1971; Lei nº 7.798/1989, Anexo III; RIPI/2010, arts. 4º, 8º, 9º, caput, 10, 11, 12, 14, I, e 610)

N

a IOB Comenta

EStadual

ICMS - Crédito fiscal presumido - Apropriação pelas indústrias ervateiras e de laticínios

Os estabelecimentos industriais de erva-mate podem apropriar o crédito fiscal presumido do valor pago a título de taxa prevista na Lei nº 8.109/1985, Título VI, item 10, que antes era de 50% deste. O valor do referido crédito passível de apropriação pela indústria ervateira é igual:

a) ao valor pago em razão da incidência da taxa prevista no item 10 do Título VI da tabela ane-xa à Lei nº 8.109/1985;

b) na hipótese da redução prevista na Lei nº 8.109/1985, art. 6º, § 18, à soma do valor pago à entidade representativa do setor ervateiro que tenha celebrado convênio com a Secre-taria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio com o valor da taxa referida na letra “a”.

Esse crédito não está sujeito à limitação pre-vista na nota 2 do caput do art. 32 do Livro I do RICMS-RS/1997, segundo a qual, em cada período de apuração, o valor total de apropriação de créditos fiscais presumidos pela empresa fica limitado ao valor do imposto por ela devido antes da apropriação, considerando-se, como imposto devido, a diferença entre o total dos saldos devedores e o total dos saldos credores de todos os estabelecimentos da empresa localizados no Estado, bem como os valores de ICMS próprio recolhidos, no período, relativamente a paga-mentos antecipados e na ocorrência do fato gerador, de que tratam os arts. 46 a 48 do Livro I.

Os fabricantes de laticínios podem apropriar a título de crédito fiscal presumido o equivalente a 50% do valor pago pela taxa prevista na Lei nº 8.109/1985, Título VI, item 11, I. Esse crédito está fundamentado na Lei nº 14.379/2013, art. 16, incorporado ao RICMS-RS/1997, Livro I, art. 32, CLIII, e se aplica desde 1º.01.2014.

(RICMS-RS/1997, Livro I, art. 32, CXLII e CLIII; Decreto nº 51.130/2014; Decreto nº 51.131/2014)

N

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07-26 RS Manual de Procedimentos - Fev/2014 - Fascículo 07 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

ICMSSped - Danfe - Canhoto

1) Em que parte do Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe) deve ficar o canhoto utilizado como comprovante de entrega?

O canhoto deverá estar na extremidade superior do Danfe.

No Manual de Orientação do Contribuinte, versão 5.0 (item 7.8 - tamanho dos campos - subitem 7.8.1 - formulário A-4 em modo retrato), no que se refere a posição com relação à margem, o bloco e o campo determinam que será na parte superior.

(Manual de Orientação do Contribuinte, versão 5.0; Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012)

Sped - NF-e - Preenchimento

2) Na emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) para turista, deve-se preencher os dados do destina-tário com informações do endereço no exterior ou os dados do hotel em que ele se encontra hospedado? Com relação aos campos referentes ao CNPJ/CPF e à inscrição estadual, como deverá ser o preenchimento?

Deverão ser preenchidos os dados do endereço do turista com informações do exterior, sendo o campo “País” preenchido normalmente (Código País do destinatário no XML deve ser diferente de 1058 - Brasil), o campo “UF” preenchido com “EX” e o campo “Município” preenchido com “Exterior” (Código Município do destinatário no XML deve ser “9999999”). Os campos referentes ao CNPJ/CPF e à inscrição estadual não deverão ser preenchidos.

(Manual de Orientação do Contribuinte, versão 5.0; Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012)

Sped - NF-e - Preenchimento - campo “cEAN”

3) O campo “cEAN” (código de barras do produto) é de apresentação obrigatória na Nota Fiscal Eletrôni-ca (NF-e)?

O referido campo deverá apresentar informação apenas quando o produto/mercadoria possuir código de barras. Conforme disposto no Manual da Nota Fiscal Eletrônica, versão 5.0, o referido campo deverá ser preenchido com os códigos GTIN-8, GTIN-12, GTIN-13 ou GTIN-14 (antigos códigos EAN, UPC e DUN-14).

(Ajuste Sinief nº 16/2010; Manual de Orientação do Contri-buinte, versão 5.0; Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012)

ICMS/RSAntecipação tributária - Aquisição de mercadorias por empresa do Simples Nacional para comercialização -

Exigência

4) Os contribuintes optantes pelo Simples Nacio-nal estão sujeitos ao recolhimento do diferencial de alí-quotas nas aquisições de mercadorias para comercia-lização? Em caso afirmativo, como efetuar o cálculo?

Sim. Os contribuintes estabelecidos no Rio Grande do Sul, enquadrados no Simples Nacional, estão sujeitos ao recolhimento do diferencial de alíquotas, assim como os contribuintes da modalidade geral.

O cálculo desse diferencial deverá ser efetuado considerando-se a alíquota interna da mercadoria no Estado, bem como o benefício de redução na base de cálculo, se houver, deduzindo-se, após, o valor o ICMS próprio destacado no documento fiscal e atentando-se ainda às hipóteses de limitação e/ou vedação à apropriação de crédito fiscal, o que deverá ser considerado no momento da dedução do ICMS próprio destacado no documento fiscal.

(RICMS-RS/1997, Livro I, art. 46, § 4º, nota 02)

Simples Nacional - Diferencial de alíquotas - Prazo de recolhimento

5) Qual o prazo de pagamento do diferencial de alí-quota para os contribuintes enquadrados no Simples Nacional?

O prazo para pagamento dos valores devidos por diferencial de alíquotas, fixado para os contribuintes gaúchos enquadrados no Simples Nacional, é até o dia 20 do 2º mês subsequente ao da entrada das mercadorias no território do Estado.

(RICMS-RS/1997, Apêndice III, item XII)

Simples Nacional - Diferencial de alíquotas - Recolhimento por meio da GIA-SN

6) Como é feito o recolhimento do diferencial de alí-quotas pelo contribuinte optante pelo Simples Nacional?

Os contribuintes gaúchos enquadrados no Simples Nacional recolherão os valores devidos a título de dife-rencial de alíquotas através do preenchimento da Guia de Informação e Apuração do ICMS - Simples Nacional (GIA-SN).

(Instrução Normativa DRP nº 45/1998, Título I, Capítulo LIII)

a IOB Perguntas e Respostas