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Boletim j Manual de Procedimentos Veja nos Próximos Fascículos a IPI - Base de cálculo a ICMS - Isenção a ICMS - Suspensão ICMS - IPI e Outros Fascículo N o 03/2014 Pará / a Federal IPI Alíquotas 01 / a Estadual ICMS Alíquotas internas e interestaduais 07 / a IOB Setorial Federal Empresarial - ICMS/ISS - Simples Nacional - Adoção de sublimites para 2014 12 / a IOB Comenta Estadual ICMS - NF-e - Procedimento para emissão em contingência 14 / a IOB Perguntas e Respostas IPI Cigarros - Embalagens de apresentação 16 DCP - Forma de apresentação 16 Tributação de chocolates nacionais 16 ICMS/PA Serviço de transporte - Bilhete de passagem rodoviário - Restituição do imposto em caso de cancelamento 16 Venda fora do estabelecimento - Retorno de mercadorias não vendi- das - Procedimento 16

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Page 1: IOB - ICMS/IPI - Pará - nº 03/2014 - 3ª Sem Janeiro · Decreto passaram a vigorar com a redação constante dos Anexos I a IV do Decreto nº 7.600/2011, com alte-ração dada ao

Boletimj

Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos Fascículos

a IPI - Base de cálculo

a ICMS - Isenção

a ICMS - Suspensão

ICMS - IPI e OutrosFascículo No 03/2014

Pará

/a FederalIPIAlíquotas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01

/a EstadualICMSAlíquotas internas e interestaduais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07

/a IOB SetorialFederalEmpresarial - ICMS/ISS - Simples Nacional - Adoção de sublimites para 2014 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

/a IOB ComentaEstadualICMS - NF-e - Procedimento para emissão em contingência . . . . . . 14

/a IOB Perguntas e RespostasIPICigarros - Embalagens de apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16DCP - Forma de apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16Tributação de chocolates nacionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

ICMS/PAServiço de transporte - Bilhete de passagem rodoviário - Restituição do imposto em caso de cancelamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16Venda fora do estabelecimento - Retorno de mercadorias não vendi-das - Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

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Impresso no BrasilPrinted in Brazil Bo

letim

IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : alíquotas.... -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2047-3

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-00093 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

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Manual de ProcedimentosICMS - IPI e Outros

Boletimj

03-01Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 PA

IPI

Alíquotas SUMÁRIO 1. Introdução 2. Princípio da seletividade 3. Redução e majoração 4. Classificação dos produtos - Quadro prático 5. Devolução 6. Mercadoria em estoque 7. Redução de alíquotas 8. Cigarros 9. Veículos automotores 10. Móveis e outras utilidades domésticas

1. Introdução

O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) é calculado mediante a aplicação de alíquo-tas constantes da Tabela de Incidência do IPI (TIPI) sobre o valor tributável dos produtos, previsto no Regulamento do IPI (RIPI), aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010.

Note-se que esse critério não exclui outra modalidade de cálculo do imposto, estabelecida em legislação especí-fica, como, por exemplo, em relação às operações com fumo e com bebidas.

(RIPI/2010, art. 189; TIPI - Decreto nº 7.660/2011)

2. PrInCíPIo dA SElEtIvIdAdE

O IPI é seletivo em função da essencialidade do produto. Assim, as alíquotas devem ser menores quando o produto for classificado pela legislação como essencial ao consumo e maiores quando reves-tir a qualidade de não essencial ou supérfluo.

(Constituição Federal/1988, art. 153, IV, § 3º, I)

3. rEdução E MAjorAção

A legislação permite que as alíquotas do IPI sejam reduzidas a até 0% ou majoradas em até 30 unidades percentuais, quando se tornar necessário atingir os objetivos da política econômica governamental, man-tida a seletividade em função da essencialidade do produto ou, ainda, para corrigir distorções.

(RIPI/2010, art. 69)

3.1 Princípios da anterioridade (anual e nonagesimal)

A Emenda Constitucional nº 42/2003 alterou o capítulo da Constituição Federal/1988 que

trata do Sistema Tributário Nacional.

A instituição do princípio da noventena (anterioridade nona- gesimal), pela Emenda Constitu- cional mencionada, foi uma das novidades trazidas por esse dis- positivo, com a inclusão da alínea

“c” no art. 150, III, da Constituição Federal/1988, aplicável para de-

terminados impostos.

Desse modo, o aumento de alíquotas por meio de lei ou de decreto do Poder Executivo, bem como a inclusão de novos produtos no campo de incidência do IPI somente poderão entrar em vigor depois de decorridos 90 dias da data da publicação do respectivo ato, ainda que dentro do mesmo exer-cício financeiro da referida publicação.

(Constituição Federal/1988, art. 148, I, art. 150, caput, III, “c”, § 1º, art. 153, I, II, IV e V, § 1º, art. 154, II, e art. 155, III)

3.2 Ar-condicionado, micro-ondas e motocicletas

Por meio do Decreto nº 7.741/2012, foram criados os “Ex” constantes de seu Anexo I e majoradas as

a Federal

A legislação permite que as alíquotas do IPI sejam reduzidas a

até 0% ou majoradas em até 30 unidades percentuais, quando se

tornar necessário atingir os objetivos da política econômica governamental,

mantida a seletividade em função da essencialidade do produto

ou, ainda, para corrigir distorções

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03-02 PA Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

alíquotas do IPI incidente sobre os produtos classifi-cados nos códigos indicados em seu Anexo II.

Tais códigos estão relacionados a ar-condicio-nado, micro-ondas e motocicletas.

(Decreto nº 7.741/2012)

4. ClASSIFICAção doS ProdutoS - QuAdro PrátICo

Os produtos estão distribuídos na TIPI por seções, capítulos, subcapítulos, posições, subposições, itens e subitens. Para auxiliar na identificação dos produtos e da correspondente alíquota do imposto, indicamos no quadro a seguir as seções e os capítulos da TIPI:

Seção Discriminação Capítulos

I Animais vivos e produtos do reino animal 1 a 5II Produtos do reino vegetal 6 a 14III Gorduras e óleos animais ou vegetais; produtos da sua dissociação; gorduras alimentares elaboradas; ceras

de origem animal ou vegetal15

IV Produtos das indústrias alimentares; bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres; tabaco e seus sucedâneos ma-nufaturados

16 a 24

V Produtos minerais 25 a 27VI Produtos das indústrias químicas ou das indústrias conexas 28 a 38VII Plásticos e suas obras; borracha e suas obras 39 e 40VIII Peles, couros, peleteria (peles com pelo) e obras destas matérias; artigos de correeiro ou de seleiro; artigos de

viagem, bolsas e artefatos semelhantes; obras de tripa41 a 43

IX Madeira, carvão vegetal e obras de madeira; cortiça e suas obras; obras de espartaria ou de cestaria 44 a 46X Pastas de madeira ou de outras matérias fibrosas celulósicas; papel ou cartão de reciclar (desperdícios e

aparas); papel ou cartão e suas obras47 a 49

XI Matérias têxteis e suas obras 50 a 63XII Calçados, chapéus e artefatos de uso semelhante; guarda-chuvas, guarda-sóis, bengalas, chicotes e suas

partes; penas preparadas e suas obras; flores artificiais; obras de cabelo64 a 67

XIII Obras de pedra, gesso, cimento, amianto, mica ou de materiais semelhantes; produtos cerâmicos; vidros e suas obras

68 a 70

XIV Pérolas naturais ou cultivadas, pedras preciosas ou semipreciosas e semelhantes; metais preciosos, metais folheados ou chapeados de metais preciosos e suas obras; bijuterias; moedas

71

XV Metais comuns e suas obras 72 a 83XVI Máquinas e aparelhos, material elétrico, e suas partes; aparelhos de gravação ou de reprodução de som, apa-

relhos de gravação ou de reprodução de imagens e de som em televisão e suas partes e acessórios84 e 85

XVII Material de transporte 86 a 89XVIII Instrumentos e aparelhos de óptica, de fotografia, de cinematografia, de medida, de controle ou de preci-

são; instrumentos e aparelhos médico-cirúrgicos; aparelhos de relojoaria; instrumentos musicais, suas partes e acessórios

90 a 92

XIX Armas e munições, suas partes e acessórios 93XX Mercadorias e produtos diversos 94 a 96XXI Objetos de arte, de coleção e antiguidades 97

(TIPI - Decreto nº 7.660/2011)

5. dEvolução

Na devolução de mercadoria, deverá ser utilizada a mesma alíquota do IPI vigente por ocasião da remessa pelo fornecedor, mesmo que tenha havido variação da alíquota nesse período (majoração ou redução).

Nesse sentido, o item 5 do Parecer Normativo RFB nº 22/2013 esclarece:

5. Para este efeito, a variação da alíquota relativa ao pro-duto, no período compreendido entre sua saída do estabe-

lecimento remetente e a devolução, há de ser desconside-rada, fazendo-se a indicação do imposto com aplicação do percentual vigente no momento da ocorrência do fato gerador de que tenha decorrido o débito para o remetente e, no caso de devolução total, a indicação se resumirá em simples transcrição.

Na devolução não deve ser destacado o valor do IPI na nota fiscal, mas somente indicado o seu valor no campo “Informações Complementares” do documento fiscal, conforme a devolução seja total ou parcial.

(RIPI/2010, art. 231, I; Parecer Normativo RFB nº 22/2013)

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03-03Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 PA

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

6. MErCAdorIA EM EStoQuE

6.1 Majoração

Na hipótese de produto adquirido com deter-minada alíquota e que, antes da sua saída do estabelecimento industrial ou equiparado, tenha sido objeto de majoração, a legislação não prevê qualquer providência a ser tomada pelo contribuinte.

Na saída do produto, o estabelecimento contri-buinte deverá destacar a alíquota do imposto vigente na data do fato gerador.

(RIPI/2010, art. 35, II, arts. 69 e 189)

6.2 redução

Caso haja redução da alíquota para determinado produto, antes de sua saída do estabelecimento, o cré-dito do imposto escriturado no momento da sua entrada será mantido integralmente na escrita fiscal do contri-buinte, não havendo previsão legal para o seu estorno.

Nota

A legislação do IPI prevê as hipóteses de anulação de crédito do im-posto no RIPI/2010, art. 254.

(RIPI/2010, arts. 69 e 254)

7. rEdução dE AlíQuotAS

7.1 Padis

O Decreto nº 6.233/2007 estabelece critérios para efeito de habilitação ao Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semi-condutores (Padis), que concede isenção do Imposto de Renda e reduz a zero as alíquotas da contribuição para o PIS/Pasep, da Contribuição para o Financia-mento da Seguridade Social (Cofins) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), instituído pelos arts. 1º a 11 da Lei nº 11.484/2007.

O art. 2º, III, do Decreto nº 6.233/2007 reduz a zero a alíquota do IPI incidente na importação reali-zada por pessoa jurídica habilitada no Padis, ou na saída do estabelecimento industrial ou equiparado em razão de aquisição efetuada no mercado interno por pessoa jurídica habilitada ao Padis, de:

a) máquinas, aparelhos, instrumentos e equipa-mentos, para incorporação ao ativo imobiliza-do da importadora, destinados às atividades de que tratam os incisos I e II do caput do art. 6º do referido Decreto;

b) ferramentas computacionais (softwares) e insu- mos das atividades de que tratam os dispositi-vos mencionados na letra “a” anterior.

Para efeito de aplicação da redução da alíquota, equipara-se ao importador a pessoa jurídica adqui-rente de bens estrangeiros, no caso de importação realizada por sua conta e ordem por intermédio de pessoa jurídica importadora.

A habilitação ao programa somente pode ser requerida por pessoa jurídica que realize investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D) cujos projetos poderão ser apresentados até 22.01.2015.

Por outro lado, a redução a zero das alíquotas da contribuição para o PIS/Pasep, da Cofins e do IPI, de que tratam os incisos I a III do art. 2º do Decreto nº 6.233/2007, produzirá efeitos até 22.01.2022.

Acrescente-se que os Anexos I a IV do referido Decreto passaram a vigorar com a redação constante dos Anexos I a IV do Decreto nº 7.600/2011, com alte-ração dada ao Anexo III pelo Decreto nº 7.913/2013, o qual traz a relação de insumos para emprego nas atividades vinculadas aos produtos finais.

(Lei nº 11.484/2007, arts. 1º a 11; Decreto nº 6.233/2007, art. 2º, I a III, Anexos I a IV; Decreto nº 7.600/2011; Decreto nº 7.913/2013)

7.2 Bebidas

Por meio do art. 4º do Decreto nº 7.742/2012, foram reduzidas para os percentuais indicados em seu Anexo III as alíquotas do IPI incidente sobre os produtos nele relacionados, conforme segue:

Código TIPI Alíquota (%)

até 30.05.2012

de 31.05 a 30.09.2012

a partir de 1º.10.2012

2202.90.00 Ex 02 (néctares de frutas)

5 0 0

2106.90.10 Ex 01 (concentra-dos para bebidas)

27 27 20

2106.90.10 Ex 02 (concentra-dos para bebidas)

40 40 30

O Decreto nº 8.017/2013 alterou a TIPI, mediante a inclusão das Notas Complementares (NC) 21-1 e 22-1, que reduz as alíquotas dos seguintes produtos, segundo a sua classificação na Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM):

a) NC 21-1 - Ex 01 e 02 do código 2106.90.10:a.1) extratos concentrados para elaboração

de refrigerantes que contenham extrato de sementes de guaraná ou extrato de açaí (redução de 50%);

a.2) extratos concentrados para elaboração de refrigerantes que contenham suco de frutas (redução de 25%);

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03-04 PA Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

b) NC 22-1 - código 2202.10.00:

b.1) refrigerantes e refrescos que contenham extrato de sementes de guaraná ou ex-trato de açaí (redução de 50%); e

b.2) refrigerantes e refrescos que contenham suco de frutas (redução de 25%).

Transcrevemos, a seguir, as NC mencionadas:

NC 21-1 - Ficam reduzidas as alíquotas do IPI relativas aos extratos concentrados para elaboração de refrigerantes classificados nos “Ex” 01 e 02 do código 2106.90.10, desde que atendam aos padrões de identidade e qualidade exigidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e estejam registrados no órgão competente desse Ministério, nos percentuais a seguir indicados:

Produto Redução (%)

Extratos concentrados para elaboração de refrige-rantes que contenham extrato de sementes de gua-raná ou extrato de açaí

50

Extratos concentrados para elaboração de refrige-rantes que contenham suco de frutas

25

NC 22-1 - Ficam reduzidas as alíquotas do IPI relativas aos refrigerantes e refrescos classificados no código 2202.10.00, desde que atendam aos padrões de identidade e qualidade exigidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e estejam registrados no órgão competente desse Ministério, nos percentuais a seguir indicados:

Produto Redução (%)

Refrigerantes e refrescos que contenham extra-to de sementes de guaraná ou extrato de açaí

50

Refrigerantes e refrescos que contenham suco de frutas

25

(Decreto nº 7.742/2012, art. 4º, Anexo III; TIPI - Decreto nº 7.660/2011, NC 21-1 e NC-22-1; Decreto nº 8.017/2013)

7.3 tv digital - PAtvd

A pessoa jurídica habilitada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) como beneficiária do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipamentos para TV Digital (PATVD), instituído pela Lei nº 11.484/2007 e regula-mentado pelo Decreto nº 6.234/2007, poderá usufruir da redução de alíquotas a zero, desde que atendidos os requisitos exigidos para tal finalidade.

Poderá pleitear a habilitação no PATVD a pes-soa jurídica que invista anualmente em pesquisa e desenvolvimento no País, conforme definido em legislação específica, e que exerça as atividades de

desenvolvimento e de fabricação de equipamentos transmissores de sinais por radiofrequência para televisão digital, classificados no código 8525.50.2 da Tabela de Incidência do IPI (TIPI).

Para a fruição do incentivo fiscal, a pessoa jurí-dica, devidamente habilitada, nos termos do Decreto nº 6.234/2007, deverá cumprir as regras sobre o pro-cesso produtivo básico (PPB) estabelecido por por-taria interministerial do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e Ministério da Ciência e Tecnologia ou, alternativamente, atender aos critérios de bens desenvolvidos no País definidos por portaria do Ministério da Ciência e Tecnologia.

As alíquotas do IPI incidente na saída do esta-belecimento industrial ou a ele equiparado ou na importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, ficam reduzidas a zero, até 22.01.2017, quando a aquisição no mercado interno ou a importação for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do PATVD, para incorporação ao Ativo Imobilizado da pessoa jurídica adquirente no mercado interno ou importadora, destinados às atividades já citadas.

A redução de alíquotas a zero alcança também as ferramentas computacionais (softwares) e os insumos destinados à fabricação dos equipamentos para TV Digital, quando adquiridos no mercado interno ou importados por pessoa jurídica beneficiária do PATVD.

A redução de alíquotas para as operações e as ferramentas mencionadas alcança somente os bens ou os insumos relacionados em ato do Poder Executivo.

Para a fruição do incentivo fiscal, equipara-se a importador a pessoa jurídica adquirente de bens estrangeiros, no caso de importação realizada por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica importadora.

As alíquotas do imposto incidentes sobre os equi-pamentos transmissores de sinais por radiofrequência para TV Digital, classificados no código 8525.50.2 da TIPI, na saída do estabelecimento industrial de pes-soa jurídica beneficiária do PATVD, ficam reduzidas a zero, até 22.01.2017, não se aplicando essa redução de forma cumulativa com outras reduções ou benefí-cios relacionados ao imposto.

(Lei nº 11.484/2007; Decreto nº 6.234/2007; RIPI - Decreto nº 7.212//2010, arts. 158 a 160; TIPI - Decreto nº 7.660/2011)

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03-05Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 PA

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

7.4 Açúcares de cana

Por meio do Decreto nº 8.070/2013, foi alterada a Tabela de Incidência do IPI (TIPI), para reduzir a zero a alíquota do IPI incidente sobre outros açúcares de cana, classificados no código NCM 1701.14.00, com efeitos desde 15.08.2013.

Tal alíquota estava prevista para 5% até 14.08.2013.

(Decreto nº 8.070/2013)

8. CIgArroS

Por meio do Decreto nº 7.555/2011, foram regu-lamentados os arts. 14 a 20 da Medida Provisória nº 540/2011, que dispõem sobre a incidência do IPI no mercado interno e na importação de cigarros classifi-cados no código 2402.20.00 da TIPI.

O IPI dos cigarros classificados no código 2402.20.00, excluído o Ex 01, da TIPI, será exigido na forma do referido Decreto.

Os sujeitos passivos que não optarem pelo regime especial de apuração e de recolhimento do IPI, de que trata o Decreto nº 7.555/2011, ficam sujeitos ao regime geral de tributação, no qual o imposto será apurado mediante aplicação da alíquota de 300%.

A exigência do IPI na forma do citado Decreto aplica-se também aos importadores e às pessoas jurí-dicas que procedam à industrialização de cigarrilhas classificadas no código 2402.10.00 da TIPI.

Pelo regime especial de apuração e recolhimento do IPI, o valor do imposto será obtido pela soma de 2 parcelas, calculadas mediante a utilização, conforme cronograma, das seguintes alíquotas:

VIGÊNCIA

ALÍQUOTAS

AD VALOREMESPECÍFICA

MAÇO BOX

01.12.2011 a 30.04.2012 0% R$ 0,80 R$ 1,1501.05.2012 a 31.12.2012 40,0% R$ 0,90 R$ 1,2001.01.2013 a 31.12.2013 47,0% R$ 1,05 R$ 1,2501.01.2014 a 31.12.2014 54,0% R$ 1,20 R$ 1,30A partir de 01.01.2015 60,0% R$ 1,30 R$ 1,30

Foi fixado o preço mínimo de venda no varejo de cigarros classificados no código 2402.20.00 da TIPI, válido em todo o território nacional, de acordo com a tabela a seguir, ficando proibida a sua comerciali-zação.

VIGÊNCIA VALOR POR VINTENA

01.05.2012 a 31.12.2012 R$ 3,0001.01.2013 a 31.12.2013 R$ 3,50

VIGÊNCIA VALOR POR VINTENA

01.01.2014 a 31.12.2014 R$ 4,00A partir de 01.01.2015 R$ 4,50

(Medida Provisória nº 540/2011, arts. 14 a 20; Decreto nº 7.555/2011, arts. 4º, caput, 5º e 7º)

9. vEíCuloS AutoMotorES

Nos termos do art. 5º da Lei nº 12.546/2011, na redação dada pela Lei nº 12.844/2013, as empresas fabricantes, no País, de produtos classificados nas posições 87.01 a 87.06 da TIPI (veículos de passa-geiros e de cargas e tratores), observados os limites previstos na legislação, poderão usufruir da redução das alíquotas IPI, mediante ato do Poder Executivo, com o objetivo de estimular a competitividade, a agre-gação de conteúdo nacional, o investimento, a inova-ção tecnológica e a produção local, até 31.12.2017.

Por intermédio do Decreto nº 7.971/2013, foram alteradas as Notas Complementares (NC) 87-1, 87-2, 87-4, 87-5 e 87-7 da Tabela de Incidência do IPI (TIPI), aprovada pelo Decreto nº 7.660/2011, que fixam as alíquotas para as operações com os produtos nelas especificados, observados os respectivos percentu-ais e prazos nelas previstos.

Posteriormente, o Decreto nº 8.168/2013 deu nova redação às NC 87-2, 87-4, 87-5 e 87-7, estabelecendo novas alíquotas para os produtos nelas especificados, com vigências de 1º.01 a 30.06.2014, 1º.07.2014 a 31.12.2017 e a partir de 1º.01.2018.

Por outro lado, independentemente de habilitação ao Inovar-Auto (veja subitem 9.1), as empresas que se dediquem à fabricação de produto classificado nos códigos 8704.2, 8704.3, 8704.90.00, 8702.10.00 Ex 02 e 8702.90.90 Ex 02 da TIPI, por intermédio de mon-tagem de carroçaria sobre chassis, poderão usufruir:

a) da redução de que trata o art. 21 do Decreto nº 7.819/2012, no caso de a operação ser rea-lizada sobre chassi:a.1) fabricado por empresa habilitada em

data anterior à edição do Decreto nº 7.819/2012; ou

a.2) usado, assim considerado o chassi saí- do estabelecimento fabricante até 15.12.2011; e

b) de redução de alíquota do IPI na medida da redução utilizada pela empresa fabricante do chassi com motor, como resultado da utiliza-ção do crédito presumido nos termos do art. 14 do Decreto nº 7.819/2012.

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03-06 PA Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Para efeito de aplicação da redução descrita na letra “b”, as empresas habilitadas ao Inovar-Auto fabricantes do chassi com motor deverão informar à empresa que realiza a montagem de carroçaria ou de carroçaria e cabina sobre chassis a alíquota de IPI resultante da utilização do crédito presumido do IPI.

A redução de alíquotas aplica-se inclusive na hipótese de encomenda de empresa habilitada ao Inovar-Auto à empresa que realiza a montagem de carroçaria ou de carroçaria e cabina sobre chassis.

(Lei nº 12.546/2011, art. 5º; Lei nº 11.281/2006, art. 13; Lei nº 12.844/2013, art. 13; Decreto legislativo nº 350/1991; Decreto nº 4.458/2002; Decreto nº 6.500/2008; Decreto nº 7.819/2012, art. 1º, § 1º, arts. 21 e 23; Decreto nº 8.168/2013)

9.1 Inovar-Auto

O Decreto nº 7.819/2012 regulamentou os arts. 40 a 44 da Lei nº 12.715/2012, que dispõe sobre o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Auto-motores (Inovar- Auto).

Esse programa será aplicado até 31.12.2017, nos termos do art. 21, caput, do citado Decreto nº 7.819/2012.

No período de 1º.01.2013 a 31.12.2017, os veí-culos classificados nos códigos da TIPI relacionados no Anexo I ao Decreto nº 7.819/2012, originários de países signatários dos acordos promulgados pelo Decreto legislativo nº 350/1991, pelo Decreto nº 4.458/2002 e pelo Decreto nº 6.500/2008, importados por empresa habilitada ao Inovar-Auto, poderão usu-fruir da redução de alíquotas do IPI, nos termos do Anexo VIII ao mencionado Decreto.

A redução ora citada aplica-se:

a) no desembaraço aduaneiro e na saída do es-tabelecimento importador;

b) às importações realizadas diretamente pela empresa habilitada ao Inovar-Auto, por enco-menda ou por sua conta e ordem;

c) aos produtos que atendam às respectivas exi-gências, limites ou restrições quantitativas dos acordos; e

d) somente às importações de produtos da mes-ma marca de veículos fabricados pela empre-sa habilitada.

No caso de importações realizadas por conta e ordem ou por encomenda de empresa habilitada, a redução de alíquota do IPI aplica-se na saída de

estabelecimento equiparado a industrial por força do art. 13 da Lei nº 11.281/2006.

Aplica-se, ainda, a redução anteriormente des-crita, aos produtos classificados nos códigos da TIPI relacionados no Anexo I, nos termos do Anexo VIII, ambos do Decreto nº 7.819/2012:

a) importados ao amparo do acordo promulgado pelo Decreto nº 6.518/2008 e pelo Decreto nº 7.658/2011;

b) importados diretamente por empresa habilita-da ao Inovar-Auto, por encomenda ou por sua conta e ordem, até o limite, por ano-calendário:b.1) que resultar da média aritmética da

quantidade de veículos importados pela referida empresa nos anos-calendário de 2009 a 2011; ou

b.2) de 4.800 veículos, caso a operação de que trata a letra “b.1” resulte em valor su-perior;

c) fabricados por encomenda de empresa habi-litada ao Inovar-Auto, a empresa habilitada ao mesmo programa, na saída do estabelecimen-to encomendante;

d) fabricados por empresas que apresentem vo-lume de produção anual inferior a 1.500 uni-dades e faturamento anual não superior a R$ 90.000.000,00; ou

e) quando caracterizados como quadriciclos ou triciclos.

A redução citada nas letras “a”, “b” e “e” aplica-se:

a) no desembaraço aduaneiro e na saída do es-tabelecimento importador;

b) aos produtos que atendam às respectivas exi-gências, limites ou restrições quantitativas do acordo referido; e

c) inclusive na saída de estabelecimento equipa-rado a industrial, por força do art. 13 da Lei nº 11.281/2006, no caso de importações por en-comenda ou por conta e ordem.

A regra de que trata a letra “b” não se aplica aos veículos relacionados no Anexo VI ao Decreto nº 7.819/2012.

Na hipótese de produtos importados diretamente por empresa habilitada ao Inovar-Auto, por enco-menda ou por sua conta e ordem, até o limite, por ano--calendário, excepcionalmente para o ano-calendário de 2012:

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03-07Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 PA

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

a) poderão usufruir da redução de alíquotas do IPI os produtos de que trata o Anexo I do De-creto nº 7.819/2012, cujo desembaraço adua-neiro tenha ocorrido a partir do 1º dia do mês--calendário em que tenha sido protocolizado o pedido de habilitação da empresa; e

b) o saldo da quota referido na letra “a” que não puder ser utilizado no ano-calendário de 2012 poderá ser utilizado ao longo do ano-calendá-rio de 2013.

A redução para os produtos fabricados por encomenda de empresa habilitada ao Inovar-Auto a empresa habilitada ao mesmo programa, na saída do estabelecimento encomendante:

a) será proporcionalizada pela relação entre a base de cálculo do IPI da empresa fabricante e a da empresa encomendante; e

b) poderá ser complementada, observado o li-mite estabelecido no Anexo VIII do Decreto nº 7.819/2012, pela utilização do crédito presu-mido apurado pela empresa encomendante.

O limite, por ano-calendário, será o que resultar da multiplicação de 1/12 do valor a que se refere a alínea “a” ou a alínea “b” do inciso II do caput do art. 22 do Decreto nº 7.819/2012, pelo número de meses restan-tes do ano-calendário, incluído o mês da habilitação.

(Lei nº 11.281/2006, art. 13; Lei nº 12.715/2012, arts. 40 a 44; Decreto legislativo nº 350/1991; Decreto nº 4.458/2002; Decreto nº 6.500/2008; Decreto nº 6.518/2008; Decreto nº 7.658/2011; TIPI - Decreto nº 7.660/2011; Decreto nº 7.819/2012, art. 1º, § 1º, arts. 21 e 22; Anexos I e VIII; Decreto nº 7.971/2013; Decreto nº 8.015/2013)

10. MóvEIS E outrAS utIlIdAdES doMéStICAS

Por meio do Decreto nº 8.116/2013, foi alterada a Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI), relativamente à aplicação de alíquotas para os produtos da linha branca, móveis e outras utilidades domésticas.

As Notas Complementares (NC) nºs 73-3 e 84-5 da TIPI passam a vigorar com a redação dada pelo Anexo I do Decreto nº 8.035/2013, com efeitos no pe-ríodo de 1º.07 a 30.09.2013 e, a partir de 1º.10.2013, relativamente à NC 84-5.

As NC nºs 39-4, 44-1 e 94-1 foram alteradas pelo Decreto nº 8.169/2013, que fixa a alíquota de 4%, no período de 1º.01 a 30.06.2014, para os produtos nelas especificados.

O citado Decreto nº 8.169/2013 também alterou a NC 94-2, que fixa a alíquota de 12%, para o período de 1º.01 a 30.06.2014, relativamente aos códigos NCM 9405.10.9 e 94.05.40.

O art. 3º do Decreto nº 8.035/2013, fixou, nos termos de seu Anexo III, as alíquotas de 5% para o Ex 01 do código NCM 3920.30.00 (laminados rígidos utilizados para revestimento de móveis) e de 15% para o código NCM 4814.20.00 (papel e revestimento de parede).

É importante destacar, em relação ao Ex 01 do código NCM 3920.30.00, que o mesmo se encontra na NC 39-4, tributado à alíquota de 4%, com vigência no período de 1º.01 a 30.06.2014.

(TIPI - Decreto nº 7.660/2011; Decreto nº 8.035/2013; De-creto nº 8.116/2013; Decreto nº 8.169/2013)

N

a EstadualICMS

Alíquotas internas e interestaduais SUMÁRIO 1. Introdução 2. Operações e prestações internas 3. Alíquotas 4. Operações/prestações interestaduais 5. Penalidades

1. Introdução

O ICMS, por princípio constitucional, é seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços, aplicando-se, para cada tipo de produto, de

acordo com as operações e as prestações realizadas, uma alíquota correspondente.

Para aplicação da alíquota correspondente, é necessário identificar se a operação/prestação é interna ou interestadual, ou seja, se envolve ou não mais de uma Unidade da Federação, conforme vere-mos neste procedimento.

(Constituição Federal/1988, art. 155, § 2º, I e III)

2. oPErAçõES E PrEStAçõES IntErnAS

As operações ou prestações internas são aque-las realizadas dentro do território do Estado. Assim, aplicam-se as alíquotas internas:

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03-08 PA Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

a) quando o remetente ou o prestador e o desti-natário da mercadoria, bens ou serviço este-jam situados neste Estado;

b) na entrada de mercadoria do exterior;

Nota

Cabe esclarecer que a operação de importação, para efeitos fiscais, é considerada operação interna e sujeita à alíquota respectiva.

c) quando os destinatários das mercadorias ou os tomadores dos serviços estejam localiza-

dos em outra Unidade da Federação e não se-jam contribuintes do ICMS;

d) na arrematação de mercadorias importadas do exterior e apreendidas ou abandonadas.

(Constituição Federal/1988, art. 155, § 2º, “g”; RICMS--PA/2001, art. 20, § 1º, e art. 22, II)

3. AlíQuotAS

Neste tópico, abordamos as alíquotas aplicáveis nas operações realizadas no território paraense.

Código NCM Descrição Alíquota Amparo Legal

2402.10.00 a 2402.90.00

Charutos, cigarrilhas e cigarros, de fumo (tabaco) ou dos seus sucedâneos

30% RICMS-PA/2001, art. 20, I, “a”, e

§ 2º, I2403.10.00, 2403.91.00, 2403.99.10 a 2403.99.90

Outros produtos de fumo (tabaco) e seus sucedâneos, manufaturados; fumo (tabaco) “homogeneizado” ou “reconstituído”; extratos e molhos, de fumo (tabaco)

30% RICMS-PA/2001, art. 20, I, “a”, e

§ 2º, II

2203.00.00 Cervejas de malte 30% RICMS-PA/2001, art. 20, I, “a”, e

§ 2º, III, “a”2204.10.10 a 2204.10.90; 2204.21.00 a 2204.29.00; 2204.30.00

Vinhos de uvas frescas, incluídos os vi-nhos enriquecidos com álcool; mostos de uvas

30% RICMS-PA/2001, art. 20, I, “a”, e

§ 2º, III, “b”

2205.10.00 a 2205.90.00

Vermutes e outros vinhos de uvas fres-cas aromatizados por plantas ou por substâncias aromáticas

30% RICMS-PA/2001, art. 20, I, “a”, e

§ 2º, III, “c”2206.00.10 a 2206.00.90

Outras bebidas fermentadas; misturas de bebidas fermentadas (sidra, pera-da, hidromel, saquê, por exemplo)

30% RICMS-PA/2001, art. 20, I, “a”, e

§ 2º, III, “d”2208.20.00, 2208.30.10 a 2208.30.90; 2208.40.00 a 2208.90.00

Aguardentes, licores e outras bebidas espirituosas (alcoólicas)

30% RICMS-PA/2001, art. 20, I, “a”, e

§ 2º, III, “e”

9302.00.00 Revólveres e pistolas 30% RICMS-PA/2001, art. 20, I, “a”, e

§ 2º, IV, “a”9303.10.00 a 9303.90.00; 9304.00.00

Outras armas de fogo e aparelhos se-melhantes que utilizem a deflagração da pólvora

30% RICMS-PA/2001, art. 20, I, “a”, e

§ 2º, IV, “b”9305.10.00; 9305.21.00 a 9305.29.00; 9305.90.90

Partes e acessórios dos artigos das posições 9302 a 9304

30% RICMS-PA/2001, art. 20, I, “a”, e

§ 2º, IV, “c”

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03-09Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 PA

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Código NCM Descrição Alíquota Amparo Legal

9301.00.00; 9306.10.00; 9306.21.00 a 9306.29.00; 9306.30.00 a 9306.90.00

Bombas, granadas, torpedos, minas, mísseis, cartuchos e outras munições e projéteis, e suas partes, incluídos os zagalotes, chumbos de caça e buchas para cartuchos

30% RICMS-PA/2001, art. 20, I, “a”, e

§ 2º, IV, “d”

3601.00.00 Pólvoras propulsivas 30% RICMS-PA/2001, art. 20, I, “a”, e

§ 2º, IV, “e”

3602.00.00 Explosivos preparados 30% RICMS-PA/2001, art. 20, I, “a”, e

§ 2º, IV, “f”

3603.00.00 Estopins ou rastilhos, de segurança; cordéis detonantes, fulminantes e cáp-sulas fulminantes, escorvas, detonado-res elétricos

30% RICMS-PA/2001, art. 20, I, “a”, e

§ 2º, IV, “g”

3604.10.00 Fogos de artifícios, bombas, petardos e outros artigos de pirotecnia

30% RICMS-PA/2001, art. 20, I, “a”, e

§ 2º, V

7113.11.00 a 7113.19.00; 7114.11.00 a 7114.19.00; 7116.20.10 a 7116.20.90

Joias, artefatos de joalharia, de ouri-vesaria, de metais preciosos, e suas partes

30% RICMS-PA/2001, art. 20, I, “a”, e

§ 2º, VI

Serviços de comunicação 30% RICMS-PA/2001, art. 20, I, “b”

* Álcool carburante Nota1. No RICMS-PA/2001, a alíquota nas operações com álcool

carburante é de 30%.2. A Lei nº 5.530/1989 (Lei do ICMS) foi alterada pela Lei nº

7.322/2009 relativamente à alteração da alíquota nessas opera-ções para 25%. A Lei nº 7.322/2009 ainda dispõe sobre a alte-ração da alíquota para 28% a partir de 01/2010 e 26% para ser

aplicada a partir de 9/2010.Diante do exposto, sugerimos ao contribuinte consulta à Secre-

taria da Fazenda (Sefa), no que se refere a essa operação.

RICMS-PA/2001, art. 20, I, “c”

* Gasolina Nota1. No RICMS-PA/2001, a alíquota nas operações com gasolina é

de 30%.2. A Lei nº 5.530/1989 (Lei do ICMS) foi alterada pela Lei nº

7.322/2009 suprimindo as operações com gasolina da alíquota específica de 30%. A Lei nº 7.322/2009 ainda dispõe sobre a alteração da alíquota nessas operações para 28% a partir de

09/2010.Diante do exposto, sugerimos ao contribuinte consulta à Sefa, no

que se refere a essa operação.

RICMS-PA/2001, art. 20, I, “c”

* Energia elétrica 25% RICMS-PA/2001, art. 20, II

* Refrigerantes 21% RICMS-PA/2001, art. 20, III

* Fornecimento de refeições 12% RICMS-PA/2001, art. 20, IV, “a”

* Veículos automotores novos, quando estas sejam realizadas ao abrigo do regime jurídico-tributário da sujeição passiva por substituição, com reten-ção do imposto relativo às operações subsequentes

12% RICMS-PA/2001, art. 20, IV, “b”

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03-10 PA Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

4. oPErAçõES/PrEStAçõES IntErEStAduAIS

4.1 destinadas a contribuintes

As alíquotas, a seguir descritas, são aplicáveis nas operações/prestações interestaduais realizadas entre contribuintes, ainda que destinadas ao uso ou consumo do adquirente da mercadoria (ou do toma-dor do serviço):

a) 12%:a.1) na saída de mercadorias do território pa-

raense com destino a outra Unidade da Federação;

a.2) na entrada de mercadorias, em territó-rio paraense, provenientes das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, e do Es-tado do Espírito Santo;

b) 7%, na entrada de mercadorias, em território paraense, provenientes das Regiões Sul e Su-deste, exceto do Estado do Espírito Santo.

As mencionadas regiões são compostas, para fins do ICMS, pelas seguintes Unidades da Federação:

a) Região Norte: Estados do Acre, do Amapá, do Amazonas, do Pará, de Rondônia, de Roraima e de Tocantins;

b) Região Nordeste: Estados de Alagoas, da Bahia, do Ceará, do Espírito Santo, do Mara-nhão, da Paraíba, de Pernambuco, do Piauí, do Rio Grande do Norte e de Sergipe;

c) Região Centro-Oeste: Estados de Goiás, do Mato Grosso, do Mato Grosso do Sul e o Distri-to Federal;

d) Região Sudeste: Estados de Minas Gerais, do Rio de Janeiro e de São Paulo;

e) Região Sul: Estados do Paraná, de Santa Ca-tarina e do Rio Grande do Sul.

(RICMS-PA/2001, art. 21, I e II, e art. 22, I)

Código NCM Descrição Alíquota Amparo Legal

* Veículos, por contribuinte estadual, para fins de comercialização ou de in-tegração ao ativo imobilizado

12% RICMS-PA/2001, art. 20, IV, “b”,

e § 3º

* Máquinas e equipamentos importados do exterior, destinados ao ativo perma-nente do estabelecimento industrial ou agropecuário, importador - Aplicação na entrada

7% RICMS-PA/2001, art. 20, V

* Demais operações e prestações 17% RICMS-PA/2001, art. 20, VI

* A legislação paraense não fornece a classificação fiscal do produto.

(RICMS-PA/2001, art. 20, §§ 2º e 3º; Lei nº 7.322/2009)

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03-11Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 PA

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

4.1.1 transporte aéreo

Na prestação interestadual de serviço de trans-porte aéreo de passageiro, carga e mala postal aplica-se a alíquota de 4%.

(RICMS-PA/2001, art. 21, III)

4.2 destinadas a não contribuintes

Nas saídas de mercadorias e nas prestações de serviços destinadas a pessoas não contribuintes do imposto, aplicar-se-á a alíquota prevista para as operações/prestações internas.

(RICMS-PA/2001, art. 22, II)

4.3 Saída interestadual de produtos importados

A alíquota do ICMS de 4% aplica-se nas operações interestaduais com bens e mercadorias importados do exterior, observado o disposto na Resolução SF nº 13/2012, que, depois do desembaraço aduaneiro:

a) não tenham sido submetidos a processo de in-dustrialização;

b) ainda que submetidos a processo de transfor-mação, beneficiamento, montagem, acondi-cionamento, reacondicionamento renovação ou recondicionamento, resultem em mercado-rias ou bens com Conteúdo de Importação su-perior a 40%.

Essa alíquota de 4% não se aplica nas operações interestaduais com:

a) bens e mercadorias importados do exterior que não tenham similar nacional, definidos em lista editada pelo Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex) para os fins da Resolução SF nº 13/2012;

b) bens e mercadorias produzidos em conformi-dade com os processos produtivos básicos de que tratam o Decreto-lei nº 288/1967; e as Leis nºs 8.248/1991, 8.387/1991, 10.176/2001, e 11.484/2007;

c) gás natural importado do exterior.

Conteúdo de Importação é o percentual cor-respondente ao quociente entre o valor da parcela importada do exterior e o valor total da operação de saída interestadual da mercadoria ou bem submetido a processo de industrialização.

O Conteúdo de Importação deverá ser recalcu-lado sempre que, depois de sua última aferição, a mercadoria ou o bem objeto de operação interes-

tadual tenha sido submetido a novo processo de industrialização.

Para tanto, considera-se:

a) valor da parcela importada do exterior, quando os bens ou mercadorias forem:

a.1) importados diretamente pelo industriali-zador, o valor aduaneiro, assim entendi-do como a soma do valor free on board (FOB) do bem ou mercadoria importada e os valores do frete e seguro internacional;

a.2) adquiridos no mercado nacional:

a.2.1) não submetidos à industrializa-ção, no território nacional, o valor do bem ou mercadoria informado no documento fiscal emitido pelo remetente, excluídos os valores do ICMS e do Imposto sobre Pro-dutos Industrializados (IPI);

a.2.2) submetidos à industrialização, no território nacional, com Conteúdo de Importação superior a 40%, o valor do bem ou mercadoria infor-mado no documento fiscal emiti-do pelo remetente, excluídos os valores do ICMS e do IPI;

b) valor total da operação de saída interestadual, o valor do bem ou mercadoria, na operação própria do remetente, excluídos os valores de ICMS e do IPI.

Exclusivamente para fins do mencionado cál-culo, o adquirente, no mercado nacional, de bem ou mercadoria com Conteúdo de Importação, deverá considerar:

a) como nacional, quando o Conteúdo de Impor-tação for de até 40%;

b) como 50% nacional e 50% importada, quando o Conteúdo de Importação for superior a 40% e inferior ou igual a 70%;

c) como importada, quando o Conteúdo de Im-portação for superior a 70%.

O valor dos bens e mercadorias mencionados anteriormente não será considerado no cálculo do valor da parcela importada.

(RICMS-PA/2001, art. 21, III, “b”, Anexo I, arts. 296 e 297)

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03-12 PA Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

5. PEnAlIdAdES

Os contribuintes do ICMS devem cumprir as suas obrigações fiscais e tributárias de acordo com o dis-posto na legislação própria deste imposto.

A inobservância das disposições contidas na legislação deste imposto constitui infração relativa a este, especialmente as dispostas no RICMS-PA/2001, art. 729, no qual estão previstas as multas aplicadas ao infrator, capituladas pelo agente fiscal de acordo com o a irregularidade por este apurada.

Ressalte-se que a responsabilidade por infração, relativa ao ICMS, não depende da intenção do agente ou do beneficiário, bem como da efetividade, da natu-reza e da extensão dos efeitos do ato.

A mercadoria ou o serviço será considerado em situação irregular, no território paraense, se estiver desacompanhado da documentação fiscal própria ou acompanhado de documento inidôneo, como tal definido no RICMS-PA/2001, art. 728.

Também se considera situação irregular a merca-doria exposta à venda, armazenada para formação de estoque ou oculta, ao Fisco, por qualquer artifício, que estiver sem documentação que comprove a sua origem ou o recolhimento do imposto devido.

(RICMS-PA/2001, arts. 724 e 729)

N

a IOB Setorial

FEdERal

Empresarial - ICMS/ISS - Simples Nacional - Adoção de sublimites para 2014

Para efeito de recolhimento do ICMS pelo regime denominado “Simples Nacional”, em seus respectivos

territórios, os Estados e o Distrito Federal poderão optar pela aplicação dos valores de receita bruta anual, de acordo com a sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, sem prejuízo da possibi-lidade de adoção de todas as faixas de receita bruta.

A opção produzirá efeitos a partir do ano-calen-dário subsequente, salvo deliberação do Conselho Gestor do Simples Nacional (CGSN).

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03-13Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 PA

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

A mencionada opção implica adoção do mesmo sublimite de receita bruta, para efeito de recolhimento do ISS dos municípios localizados nas respectivas Unidades da Federação, assim como do ISS devido no Distrito Federal.

As Unidades da Federação que adotaram subli-mites de receita bruta deveriam ter se manifestado mediante decreto do Poder Executivo, até o último dia útil do mês de outubro, e notificado a opção ao CGSN até o último dia útil do mês de novembro.

Excepcionalmente, o prazo de publicação do decreto de adoção de sublimites para 2014, conforme disposto nos arts. 9º, 10 e 11 da Resolução CGSN nº 94/2011, foi fixado para até 29.11.2013, devendo o CGSN ter sido notificado até esta data.

A Resolução CGSN nº 110/2013 divulgou a rela-ção de Estados que adotaram os sublimites de receita bruta para 2014.

1. SuBlIMItES PArA 2014

Para os sublimites de receita bruta são adotadas as seguintes regras:

a) os Estados cuja participação no PIB brasileiro seja de até 1% poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de receita bruta anual de até 35, 50 ou 70% do valor correspondente a R$ 3.600.000,00;

b) os Estados cuja participação no PIB seja de mais de 1% e de menos de 5% poderão op-tar pela aplicação, em seus respectivos ter-ritórios, das faixas de receita bruta anual de até 50 ou 70% do valor correspondente a R$ 3.600.000,00.

2. SuBlIMItE dE Até r$ 1.260.000,00

Os Estados que tiverem até 1% de participação no PIB poderão optar pela aplicação, em seus res-pectivos territórios, das faixas de receita bruta anual de até 35% do limite previsto no inciso II do caput do art. 3º da Lei Complementar nº 123/2006 (35% x R$ 3.600.000,00 = R$ 1.260.000,00).

A seguir, são relacionados os Estados que optaram por esse sublimite para 2014, com as suas respectivas legislações sobre o assunto.

ESTADO FUNDAMENTO LEGAL

Amapá Decreto nº 5.800/2013 - DOE AP de 08.10.2013

Roraima Decreto nº 16.241-E/2013 - DOE RR de 08.10.2013

3. SuBlIMItE dE Até r$ 1.800.000,00

Os Estados que tiverem até 1% ou mais de 1% e de pelo menos 5% de participação no PIB poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de receita bruta anual de até 50% do limite previsto no inciso II do caput do art. 3º da Lei Com-plementar nº 123/2006 (50% x R$ 3.600.000,00 = R$ 1.800.000,00).

A seguir, são relacionados os Estados que optaram por esse sublimite para 2014, com as suas respectivas legislações sobre o assunto.

ESTADO FUNDAMENTO LEGAL

Acre Decreto nº 6.545/2013 - DOE AC de 31.10.2013

Alagoas Decreto nº 28.834/2013 - DOE AL de 31.10.2013

Mato Grosso do Sul Decreto nº 13.791/2013 - DOE MS de 31.10.2013

Pará Decreto nº 884/2013 - DOE PA de 31.10.2013

Piauí Decreto nº 15.389/2013 - DOE PI de 09.10.2013

Rondônia Decreto nº 18.260/2013 - DOE RO de 04.10.2013

Sergipe Decreto nº 29.531/2013 - DOE SE de 16.10.2013

Tocantins Decreto nº 4.924/2013 - DOE TO de 31.10.2013

4. SuBlIMItE dE Até r$ 2.520.000,00

Os Estados que tiverem até 1% ou mais de 1% e de pelo menos 5% de participação no PIB poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de receita bruta anual de até 70% do limite previsto no inciso II do caput do art. 3º da Lei Complementar nº 123/2006 (70% x R$ 3.600.000,00 = R$ 2.520.000,00).

A seguir, são relacionados os Estados que optaram por esse sublimite para 2014, com as suas respectivas legislações sobre o assunto.

ESTADO FUNDAMENTO LEGAL

Ceará Decreto nº 31.350/2013 - DOE CE de 29.11.2013

Maranhão Decreto nº 29.513-A/2013 - DOE MA de 31.10.2013

Mato Grosso Decreto nº 1.983/2013 - DOE MT de 30.10.2013

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03-14 PA Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

5. PArtICIPAção no PIB ACIMA dE 5%

Os Estados que tiverem participação no PIB acima de 5% ficam obrigados à adoção de todas as faixas de receita bruta anual.

Nos demais Estados não relacionados nos qua-dros anteriormente reproduzidos e no Distrito Federal,

serão adotadas em 2014 todas as faixas de receita bruta anual de até R$ 3.600.000,00.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 19, caput, I a III, §§ 2º e 3º; Resolução CGSN nº 94/2011, arts. 9º, 10 e 11; Resolução CGSN nº 110/2013)

N

a IOB Comenta

EStadual

ICMS - NF-e - Procedimento para emissão em contingência

O contribuinte que não puder transmitir a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) à Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) por motivo de problemas técnicos, ou pela ausência de resposta à solicitação de autoriza-ção para uso desta, poderá operar em contingência. Neste caso, deverá ser gerado arquivo, no qual deverá ser indicado este tipo de emissão, de acordo com as definições constantes no Manual de Orientação do Contribuinte, adotando uma das seguintes alternativas:

a) transmissão da NF-e para o Sistema de Con-tingência do Ambiente Nacional (Scan) ou para o Sistema Sefaz Virtual de Contingência (SVC), nos termos do RICMS-PA/2001, arts.

182-E, 182-F e 182-G. Neste caso, a Sefa po-derá autorizar a NF-e utilizando-se da infraes-trutura tecnológica da Receita Federal do Bra-sil (RFB) ou de outra Unidade da Federação (UF). Depois de concedida essa autorização, a RFB deverá transmitir a NF-e para a Sefa, sem prejuízo do disposto no § 3º do art. 182-G;

b) transmissão da Declaração Prévia de Emissão em Contingência - DPEC (NF-e), para a RFB, de acordo com o disposto no RICMS-PA/2001, art. 182-W. Neste caso, o Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe) deverá ser impresso em, no mínimo, 2 vias, e no corpo deste, ser indicada a expressão “Danfe im-presso em contingência - DPEC regularmente recebido pela Receita Federal do Brasil”, des-tinando-se:b.1) uma das vias ao trânsito das mercado-

rias e à manutenção em arquivo, pelo

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03-15Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 PA

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

destinatário, pelo prazo estabelecido na legislação tributária para a guarda de do-cumentos fiscais;

b.2) outra via ao arquivo do emitente pelo pra-zo estabelecido na legislação tributária para a guarda dos documentos fiscais;

Nota

Presume-se inábil o Danfe impresso na forma mencionada anteriormen-te, quando não houver a regular recepção da DPEC pela RFB, de acordo com o disposto no RICMS-PA/2001, art. 182-W.

c) impressão do Danfe em Formulário de Segu-rança (FS), observado o disposto no RICMS--PA/2001, art. 182-T;

d) impressão do Danfe em Formulário de Segu-rança para Documentos Auxiliares de Docu-mentos Fiscais Eletrônicos (FS-DA), obser-vado o disposto no Capítulo VII-A do RICMS--PA/2001.

Nas hipóteses de impressão do Danfe, menciona-das nas letras “c” e “d”, o FS-DA deverá ser utilizado para impressão de, no mínimo, 2 vias do Danfe, cons-tando no corpo a expressão “Danfe em contingência - Impresso em decorrência de problemas técnicos”, destinando-se:

a) uma delas ao acompanhamento das mercado-rias no trânsito e, depois, ao arquivo do desti-natário pelo prazo estabelecido na legislação tributária para a guarda de documentos fis-cais;

b) a outra deverá ser mantida em arquivo do emi-tente pelo prazo estabelecido na legislação tri-butária para a guarda dos documentos fiscais.

Se houver a necessidade de impressão de vias adicionais do Danfe, previstas no § 3º do art. 182-J, dispensa-se a exigência do uso do FS-DA.

Nas hipóteses mencionadas nas letras “b”, “c” e “d”, logo depois da cessação dos problemas técni-cos que impediram a transmissão ou a recepção do retorno da autorização da NF-e, e até o prazo-limite de 168 horas, contado a partir da emissão da NF-e, prevista no § 12 do art. 182-L em fundamento, o emitente deverá transmitir à Sefa as NF-e geradas em contingência. Se essa NF-e for rejeitada pela Sefa, o contribuinte deverá:

a) gerar novamente o arquivo com a mesma nu-meração e série, sanando a irregularidade desde que não se altere:

a.1) as variáveis que determinam o valor do imposto, tais como: base de cálculo, alí-

quota, diferença de preço, quantidade, valor da operação ou da prestação;

a.2) a correção de dados cadastrais que im-plique mudança do remetente ou do des-tinatário;

a.3) a data de emissão ou de saída;b) solicitar Autorização de Uso da NF-e;c) imprimir o Danfe correspondente à NF-e auto-

rizada, no mesmo tipo de papel utilizado para imprimir o Danfe original;

d) providenciar, junto ao destinatário, a entrega da NF-e autorizada, bem como do novo Danfe impresso conforme mencionado na letra “c”, caso a geração saneadora da irregularidade da NF-e tenha promovido alguma alteração no Danfe.

O destinatário deverá manter, em arquivo, pelo prazo decadencial estabelecido pela legislação tribu-tária, junto à via utilizada no transporte da mercadoria, a via do Danfe recebida, nos termos mencionados na letra “d” anterior. Decorrido esse prazo, sem que seja confirmada a existência da Autorização de Uso da NF-e correspondente, o fato deverá ser comunicado imediatamente à Sefa.

Para os Estados do Amazonas, Mato Grosso e Rio Grande do Sul, relativamente ao Danfe com código de barras, se houver problemas técnicos, o contribuinte poderá emitir, em, no mínimo, 2 vias, o Danfe sim-plificado em contingência, com a expressão “Danfe simplificado em contingência”, ficando dispensada a utilização de formulário de segurança.

Em caso de emissão de Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e), modelo 65, são permitidas as seguintes alternativas de operação em contingência:

a) transmissão da NF-e para o Scan ou para o SVC, conforme mencionado na letra “a” do pri-meiro parágrafo deste texto;

b) a critério de cada Estado;c) utilização de equipamento Emissor de Cupom

Fiscal (ECF) ou Sistema de Autenticação e Transmissão (SAT);

d) com geração prévia do documento fiscal ele-trônico e autenticação posterior, a ser enviado em, no máximo, 24 horas, de acordo com as instruções contidas no Manual de Orientação do Contribuinte.

(RICMS-PA/2001, art. 182-L; Decreto nº 893/2013)

N

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03-16 PA Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

IPI

Cigarros - Embalagens de apresentação

1) As embalagens de apresentação de cigarros a serem exportados para países da América do Sul e da América Central, inclusive Caribe, devem apresentar alguma expressão específica?

Sim. Conforme disposto no art. 344, § 1º, do RIPI, as embalagens de apresentação de cigarros com destino a países da América do Sul e da América Central, inclusive Caribe, deverão conter, sem preju-ízo de outras exigências da legislação, a expressão “Somente para exportação - Proibida a venda no Brasil”, podendo essa expressão ser substituída por outro idioma.

(RIPI/2010, art. 344, § 1º)

DCP - Forma de apresentação

2) Como deve ser apresentado o Demonstrativo do Crédito Presumido do IPI (DCP)?

O DCP deverá ser transmitido por meio da Internet, com a utilização do Programa Receitanet disponível no site http:/www.receita.fazenda.gov.br.

Caso se trate de extinção, incorporação, fusão ou cisão, poderá ser entregue, em disquete, na unidade da Secretaria da Receita Federal, ou pela Internet.

A Instrução Normativa RFB nº 1.137/2011 aprovou o programa gerador e as instruções de preenchimento do Demonstrativo do Crédito Presumido, versão 1.2 (PGD DCP 1.2).

(Instrução Normativa SRF nº 419/2004, art. 22, § 2º; Instru-ção Normativa RFB nº 1.137/2011)

Tributação de chocolates nacionais

3) Qual é a tributação de IPI para chocolates fabri-cados no País?

Os chocolates classificados nos códigos 1704.90.10 e 1806.90.00 (exceto o “Ex 01”) e nas sub-posições 1806.31 e 1806.32 da TIPI estão sujeitos ao imposto fixado em reais, conforme valores constantes das Notas Complementares (NC) 17-1 e 18-1 da TIPI.

(RIPI/2010, arts. 200 e 207; TIPI - Decreto nº 7.660/2011)

ICMS/Pa

Serviço de transporte - Bilhete de passagem rodoviário - Restituição do imposto em caso de

cancelamento

4) Pode haver restituição do imposto no caso de cancelamento do Bilhete de Passagem Rodoviário no Estado do Pará?

Sim. Ocorrido o cancelamento do bilhete antes do início da prestação de serviço, mesmo que o do-cumento já tenha sido escriturado, desde que o valor tenha sido restituído ao usuário, deverão ser obtidos as assinaturas, a identificação e o endereço do adqui-rente que solicitou o cancelamento, bem como do chefe da agência, do posto ou do veículo, que efetuou a venda, com a respectiva justificativa.

Deve-se, ainda, elaborar demonstrativos para fins de dedução no final do período de apuração.

(RICMS-PA/2001, art. 228, §§ 2º e 3º)

Venda fora do estabelecimento - Retorno de mercadorias não vendidas - Procedimento

5) Qual o procedimento fiscal que deve ser adota-do no retorno de mercadorias nas operações realiza-das fora do estabelecimento por contribuinte do Esta-do do Pará?

Por ocasião do retorno das mercadorias ou do veículo, o contribuinte deve:

a) emitir nota fiscal de entrada para reposição, no estoque, das mercadorias não vendidas, sem destaque do imposto, na qual serão men-cionados, no campo “Informações Comple-mentares”:

a.1) o número, a série, se for o caso, a data da emissão e o valor da nota fiscal cor-respondente à remessa;

a.2) os números, as séries, se for o caso, das notas fiscais emitidas por ocasião das entregas das mercadorias;

a.3) o valor das operações realizadas fora do estabelecimento;

a.4) o valor das operações realizadas fora do estabelecimento em outras Unidades da Federação;

a IOB Perguntas e Respostas

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03-17Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 PA

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

b) escriturar a nota fiscal de entrada, menciona-da na letra anterior, no livro Registro de Entra-das, consignando o respectivo valor na coluna “Outras” de “Operações sem Crédito do Im-posto”;

c) lançar, no livro Registro de Saídas, na colu-na “Operações com Débito do Imposto” de “ICMS - Valores Fiscais”, as notas fiscais emiti-das por ocasião das vendas efetuadas dentro do Estado, fazendo referência à nota fiscal de remessa, na mesma linha em “Observações”;

d) lançar, no livro Registro de Saídas, na coluna “Outras” de “Operações sem Débito do Im-posto”, as notas fiscais emitidas por ocasião das vendas efetuadas em outra Unidade da Federação, fazendo referência à nota fiscal de remessa, na mesma linha em “Observações”;

e) elaborar um demonstrativo de apuração do valor do débito do imposto relativo às vendas efetuadas fora do território paraense, aplican-do sobre o valor de cada nota fiscal a alíquota

aplicável às operações interestaduais realiza-das entre contribuintes;

f) lançar, ao final do mês, no livro Registro de Apuração do ICMS:

f.1) o valor do imposto destacado na nota fis-cal de remessa, na linha “008 - Estorno de Débitos” do quadro “Crédito do Im-posto”, antecedido da expressão “Re-messa para venda fora do estabeleci-mento”;

f.2) o valor do imposto apurado no demons-trativo a que se refere a letra anterior, na linha “002 - Outros Débitos” do qua-dro “Débito do Imposto”, antecedido da expressão “Venda fora do estabeleci- mento em outra UF - ICMS devido a este Estado”.

(RICMS-PA/2001, Anexo I, art. 16)