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Boletim j Manual de Procedimentos Veja nos Próximos Fascículos a IPI - Base de cálculo a ICMS - Base de cálculo ICMS - IPI e Outros Fascículo N o 03/2014 Minas Gerais Aviso Importante Este fascículo contém folha extra do Calendário Mensal de Obrigações e Tabelas Práticas IOB referente ao mês de Janeiro/2014. / a Federal IPI Alíquotas 01 / a Estadual ICMS Alíquotas interna e interestadual 07 / a IOB Setorial Federal Empresarial - ICMS/ISS - Simples Nacional - Adoção de sublimites para 2014 18 / a IOB Comenta Estadual Informações do inventário na Escrituração Fiscal Digital 20 / a IOB Perguntas e Respostas IPI Cigarros - Embalagens de apresentação 22 DCP - Forma de apresentação 22 Tributação de chocolates nacionais 22 ICMS/MG Empresas jornalísticas - Devolução ou retorno - Procedimento 22 Empresas jornalísticas - NF-e - Dispensa - Situação 22 IPTU/Belo Horizonte Base de cálculo - Valor venal - Determinação 23

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Boletimj

Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos Fascículos

a IPI - Base de cálculo

a ICMS - Base de cálculo

ICMS - IPI e OutrosFascículo No 03/2014

Minas Gerais

Aviso ImportanteEste fascículo contém folha extra do Calendário Mensal de Obrigações e Tabelas Práticas IOB referente ao mês de Janeiro/2014.

/a FederalIPIAlíquotas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01

/a EstadualICMSAlíquotas interna e interestadual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07

/a IOB SetorialFederalEmpresarial - ICMS/ISS - Simples Nacional - Adoção de sublimites para 2014 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

/a IOB ComentaEstadualInformações do inventário na Escrituração Fiscal Digital . . . . . . . . . . . 20

/a IOB Perguntas e RespostasIPICigarros - Embalagens de apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22DCP - Forma de apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22Tributação de chocolates nacionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

ICMS/MGEmpresas jornalísticas - Devolução ou retorno - Procedimento . . . . . . . 22Empresas jornalísticas - NF-e - Dispensa - Situação . . . . . . . . . . . . . . . 22

IPTU/Belo HorizonteBase de cálculo - Valor venal - Determinação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

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© 2014 by IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

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Impresso no BrasilPrinted in Brazil Bo

letim

IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : alíquotas.... -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2047-3

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-00093 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

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Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário EXTRA

Anexo à Edição nº 03/2014 MG I

MINAS GErAISMantenha esta folha encartada no

Calendário Tributário Estadual para Janeiro/2014

CALENDÁRIO MENSAL DE OBRIGAÇÕES E TABELAS PRÁTICAS PARA JANEIRO/2014 - ALTERAÇÕES

Tendo em vista as recentes alterações promovidas na legislação estadual e municipal que impactam nas obrigações constantes no Calendário Mensal de Obrigações e Tabelas Práticas Tributário Estadual de Minas Gerais, solicitamos que sejam observadas as seguintes alterações para o mês de janeiro/2014.

1) ICMS - Alíquotas do imposto

Com a edição do Decreto nº 46.378/2013, DOE MG de 21.12.2013, e do Decreto nº 46.399/2013, DOE MG de 28.12.2013, que prorrogou a alíquota de ICMS prevista para operações internas, solicitamos considerar, no quadro constante nas páginas 8 a 10 do referido Calendário, o seguinte:

1. OPERAÇÕES/PRESTAÇÕES INTERNAS

Alíquotas Operações/Prestações Fund. legal

12% 8 - Móveis:classificados na posição 94.03 da NBM/SH, assentos classificados nas subposições 9401.30, 9401.40, 9401.5, 9401.61.00, 9401.69.00, 9401.71.00, 9401.79.00, 9401.80.00 e 9401.90 da NBM/SH e colchões, estofados, espumas e mercadorias correlatas classificadas nas subposi-ções 3909.50.29, 3921.13, 9404.21.00, 9404.29.00 e 9404.90.00, da NBM/SH, promovidas por estabelecimento industrial;fabricados no Estado, classificados na posição 94.03 da NBM/SH, promovidas por estabeleci-mento não industrial fornecedor do projeto e das especificações técnicas para sua execução, nas saídas destinadas a órgãos públicos ou a consumidores finais pessoas jurídicas;

RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42,

I, “b”

15 - Absorvente higiênico feminino, papel higiênico folha simples, creme dental e escova dental, exceto elétrica, a bateria, a pilha ou similar, até 31.01.2015.

16 - Água sanitária, sabão em barra de até 500 g (quinhentos gramas), desinfetante e álcool em gel, até 31.01.2015.

17 - Caderno escolar, lápis escolar, borracha escolar, régua escolar, lápis de cor, giz e apontador para lápis escolar, exceto elétrico, a bateria, a pilha ou similar, até 31.01.2015.

18 - Uniforme escolar ou uniforme profissional, assim entendidos as peças de vestuário que contenham externamente a identificação da respectiva instituição de ensino ou empresa, até 31.01.2015.

19 - Papel cortado tipos A4, ofício I e II e carta, até 31.01.2015.

20 - Porta de aglomerado ou medium density fiberboard - MDF - com até 70 cm de largura, ripas e caibros, até 31.01.2015.

21 - Laje pré-fabricada, forma-lajes metálicas, pontes metálicas, elementos de pontes metálicas e torres de transmissão metálicas, 31.01.2015.

22 - Elevadores, até 31.01.2015.

23 - Vasos sanitários e pias, inclusive bacia convencional, bacia com caixa de descarga aco-plada, sanitário, caixa para acoplar, lavatório, coluna, lavatório e sua respectiva coluna, cuba, inclusive a de sobrepor, até 31.01.2015.

25 - Frutas frescas não alcançadas pela isenção do ICMS, até 31.01.2015.

26 - Fios têxteis, linhas para costurar e subprodutos da fiação, nas operações destinadas a con-tribuinte do ICMS promovidas até 31.01.2015.

27 - Mercadorias adquiridas em operações promovidas por estabelecimento que opere no âmbi-to do comércio eletrônico ou telemarketing, signatário de protocolo firmado com o Estado, obser-vado o disposto no art. 66, § 9º do RICMS-MG/2002, até 31.01.2015.

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II MG Anexo à Edição nº 03/2014

Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário

Alíquotas Operações/Prestações Fund. legal

12% 28 - Produtos semimanufaturados de ferro ou aços não ligados, de seção transversal retangular, classificado na posição 7207.12.00 da NBM (com o sistema de classificação adotado a partir de 1º.01.1997), até 31.01.2015.

RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42,

I, “b”40 - telhas, exceto as cerâmicas, até 31.01.2015.59 - Kit gás natural veicular (GNV), até 31.12.2013.

7% 1 - Blocos pré-fabricados, ardósia, granito, mármore, quartzito e outras pedras ornamentais, até 31.01.2015.

RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42,

I, “d”3 - Mel, própolis, geleia real, cera de abelha e demais produtos da apicultura, até 31.01.2015.

2) Município de Belo Horizonte

Com base nas alterações trazidas pelo Decreto nº 15.433/2013 - DOM Belo Horizonte de 27.12.2013, solicitamos que seja incluída a seguinte obrigação no calendário de Janeiro/2014:

MP 20 Segunda--feira IPTU Exercício de

2014

IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE TERRITO-RIAL URBANA - RECOLHIMENTO INTEGRAL - Recolhimento integral do Imposto sobre Pro-priedade Territorial Urbana (IPTU) e das seguin-tes taxas municipais com ele cobradas: Taxa de Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos e Taxa de Fiscalização de Aparelhos de Transporte relativo ao exercício de 2014, com desconto de 7% para recolhimento integral ou para recolhimento de, no mínimo, duas parcelas.

Decreto nº 15.433/2013,

art. 5º

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Manual de ProcedimentosICMS - IPI e Outros

Boletimj

03-01Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 MG

IPI

Alíquotas SUMÁRIO 1. Introdução 2. Princípio da seletividade 3. Redução e majoração 4. Classificação dos produtos - Quadro prático 5. Devolução 6. Mercadoria em estoque 7. Redução de alíquotas 8. Cigarros 9. Veículos automotores 10. Móveis e outras utilidades domésticas

1. INTROdUÇãO

O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) é calculado mediante a aplicação de alíquo-tas constantes da Tabela de Incidência do IPI (TIPI) sobre o valor tributável dos produtos, previsto no Regulamento do IPI (RIPI), aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010.

Note-se que esse critério não exclui outra modalidade de cálculo do imposto, estabelecida em legislação especí-fica, como, por exemplo, em relação às operações com fumo e com bebidas.

(RIPI/2010, art. 189; TIPI - Decreto nº 7.660/2011)

2. PRINCíPIO dA SElETIvIdAdE

O IPI é seletivo em função da essencialidade do produto. Assim, as alíquotas devem ser menores quando o produto for classificado pela legislação como essencial ao consumo e maiores quando reves-tir a qualidade de não essencial ou supérfluo.

(Constituição Federal/1988, art. 153, IV, § 3º, I)

3. REdUÇãO E MAjORAÇãO

A legislação permite que as alíquotas do IPI sejam reduzidas a até 0% ou majoradas em até 30 unidades percentuais, quando se tornar necessário atingir os objetivos da política econômica governamental, man-tida a seletividade em função da essencialidade do produto ou, ainda, para corrigir distorções.

(RIPI/2010, art. 69)

3.1 Princípios da anterioridade (anual e nonagesimal)

A Emenda Constitucional nº 42/2003 alterou o capítulo da Constituição Federal/1988 que

trata do Sistema Tributário Nacional.

A instituição do princípio da noventena (anterioridade nona- gesimal), pela Emenda Constitu- cional mencionada, foi uma das novidades trazidas por esse dis- positivo, com a inclusão da alínea

“c” no art. 150, III, da Constituição Federal/1988, aplicável para de-

terminados impostos.

Desse modo, o aumento de alíquotas por meio de lei ou de decreto do Poder Executivo, bem como a inclusão de novos produtos no campo de incidência do IPI somente poderão entrar em vigor depois de decorridos 90 dias da data da publicação do respectivo ato, ainda que dentro do mesmo exer-cício financeiro da referida publicação.

(Constituição Federal/1988, art. 148, I, art. 150, caput, III, “c”, § 1º, art. 153, I, II, IV e V, § 1º, art. 154, II, e art. 155, III)

3.2 Ar-condicionado, micro-ondas e motocicletas

Por meio do Decreto nº 7.741/2012, foram criados os “Ex” constantes de seu Anexo I e majoradas as

a Federal

A legislação permite que as alíquotas do IPI sejam reduzidas a

até 0% ou majoradas em até 30 unidades percentuais, quando se

tornar necessário atingir os objetivos da política econômica governamental,

mantida a seletividade em função da essencialidade do produto

ou, ainda, para corrigir distorções

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03-02 MG Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

alíquotas do IPI incidente sobre os produtos classifi-cados nos códigos indicados em seu Anexo II.

Tais códigos estão relacionados a ar-condicio-nado, micro-ondas e motocicletas.

(Decreto nº 7.741/2012)

4. ClASSIFICAÇãO dOS PROdUTOS - QUAdRO PRáTICO

Os produtos estão distribuídos na TIPI por seções, capítulos, subcapítulos, posições, subposições, itens e subitens. Para auxiliar na identificação dos produtos e da correspondente alíquota do imposto, indicamos no quadro a seguir as seções e os capítulos da TIPI:

Seção Discriminação Capítulos

I Animais vivos e produtos do reino animal 1 a 5II Produtos do reino vegetal 6 a 14III Gorduras e óleos animais ou vegetais; produtos da sua dissociação; gorduras alimentares elaboradas; ceras

de origem animal ou vegetal15

IV Produtos das indústrias alimentares; bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres; tabaco e seus sucedâneos ma-nufaturados

16 a 24

V Produtos minerais 25 a 27VI Produtos das indústrias químicas ou das indústrias conexas 28 a 38VII Plásticos e suas obras; borracha e suas obras 39 e 40VIII Peles, couros, peleteria (peles com pelo) e obras destas matérias; artigos de correeiro ou de seleiro; artigos de

viagem, bolsas e artefatos semelhantes; obras de tripa41 a 43

IX Madeira, carvão vegetal e obras de madeira; cortiça e suas obras; obras de espartaria ou de cestaria 44 a 46X Pastas de madeira ou de outras matérias fibrosas celulósicas; papel ou cartão de reciclar (desperdícios e

aparas); papel ou cartão e suas obras47 a 49

XI Matérias têxteis e suas obras 50 a 63XII Calçados, chapéus e artefatos de uso semelhante; guarda-chuvas, guarda-sóis, bengalas, chicotes e suas

partes; penas preparadas e suas obras; flores artificiais; obras de cabelo64 a 67

XIII Obras de pedra, gesso, cimento, amianto, mica ou de materiais semelhantes; produtos cerâmicos; vidros e suas obras

68 a 70

XIV Pérolas naturais ou cultivadas, pedras preciosas ou semipreciosas e semelhantes; metais preciosos, metais folheados ou chapeados de metais preciosos e suas obras; bijuterias; moedas

71

XV Metais comuns e suas obras 72 a 83XVI Máquinas e aparelhos, material elétrico, e suas partes; aparelhos de gravação ou de reprodução de som, apa-

relhos de gravação ou de reprodução de imagens e de som em televisão e suas partes e acessórios84 e 85

XVII Material de transporte 86 a 89XVIII Instrumentos e aparelhos de óptica, de fotografia, de cinematografia, de medida, de controle ou de preci-

são; instrumentos e aparelhos médico-cirúrgicos; aparelhos de relojoaria; instrumentos musicais, suas partes e acessórios

90 a 92

XIX Armas e munições, suas partes e acessórios 93XX Mercadorias e produtos diversos 94 a 96XXI Objetos de arte, de coleção e antiguidades 97

(TIPI - Decreto nº 7.660/2011)

5. dEvOlUÇãO

Na devolução de mercadoria, deverá ser utilizada a mesma alíquota do IPI vigente por ocasião da remessa pelo fornecedor, mesmo que tenha havido variação da alíquota nesse período (majoração ou redução).

Nesse sentido, o item 5 do Parecer Normativo RFB nº 22/2013 esclarece:

5. Para este efeito, a variação da alíquota relativa ao pro-duto, no período compreendido entre sua saída do estabe-

lecimento remetente e a devolução, há de ser desconside-rada, fazendo-se a indicação do imposto com aplicação do percentual vigente no momento da ocorrência do fato gerador de que tenha decorrido o débito para o remetente e, no caso de devolução total, a indicação se resumirá em simples transcrição.

Na devolução não deve ser destacado o valor do IPI na nota fiscal, mas somente indicado o seu valor no campo “Informações Complementares” do documento fiscal, conforme a devolução seja total ou parcial.

(RIPI/2010, art. 231, I; Parecer Normativo RFB nº 22/2013)

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03-03Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 MG

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

6. MERCAdORIA EM ESTOQUE

6.1 Majoração

Na hipótese de produto adquirido com deter-minada alíquota e que, antes da sua saída do estabelecimento industrial ou equiparado, tenha sido objeto de majoração, a legislação não prevê qualquer providência a ser tomada pelo contribuinte.

Na saída do produto, o estabelecimento contri-buinte deverá destacar a alíquota do imposto vigente na data do fato gerador.

(RIPI/2010, art. 35, II, arts. 69 e 189)

6.2 Redução

Caso haja redução da alíquota para determinado produto, antes de sua saída do estabelecimento, o cré-dito do imposto escriturado no momento da sua entrada será mantido integralmente na escrita fiscal do contri-buinte, não havendo previsão legal para o seu estorno.

Nota

A legislação do IPI prevê as hipóteses de anulação de crédito do im-posto no RIPI/2010, art. 254.

(RIPI/2010, arts. 69 e 254)

7. REdUÇãO dE AlíQUOTAS

7.1 Padis

O Decreto nº 6.233/2007 estabelece critérios para efeito de habilitação ao Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semi-condutores (Padis), que concede isenção do Imposto de Renda e reduz a zero as alíquotas da contribuição para o PIS/Pasep, da Contribuição para o Financia-mento da Seguridade Social (Cofins) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), instituído pelos arts. 1º a 11 da Lei nº 11.484/2007.

O art. 2º, III, do Decreto nº 6.233/2007 reduz a zero a alíquota do IPI incidente na importação reali-zada por pessoa jurídica habilitada no Padis, ou na saída do estabelecimento industrial ou equiparado em razão de aquisição efetuada no mercado interno por pessoa jurídica habilitada ao Padis, de:

a) máquinas, aparelhos, instrumentos e equipa-mentos, para incorporação ao ativo imobiliza-do da importadora, destinados às atividades de que tratam os incisos I e II do caput do art. 6º do referido Decreto;

b) ferramentas computacionais (softwares) e insu- mos das atividades de que tratam os dispositi-vos mencionados na letra “a” anterior.

Para efeito de aplicação da redução da alíquota, equipara-se ao importador a pessoa jurídica adqui-rente de bens estrangeiros, no caso de importação realizada por sua conta e ordem por intermédio de pessoa jurídica importadora.

A habilitação ao programa somente pode ser requerida por pessoa jurídica que realize investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D) cujos projetos poderão ser apresentados até 22.01.2015.

Por outro lado, a redução a zero das alíquotas da contribuição para o PIS/Pasep, da Cofins e do IPI, de que tratam os incisos I a III do art. 2º do Decreto nº 6.233/2007, produzirá efeitos até 22.01.2022.

Acrescente-se que os Anexos I a IV do referido Decreto passaram a vigorar com a redação constante dos Anexos I a IV do Decreto nº 7.600/2011, com alte-ração dada ao Anexo III pelo Decreto nº 7.913/2013, o qual traz a relação de insumos para emprego nas atividades vinculadas aos produtos finais.

(Lei nº 11.484/2007, arts. 1º a 11; Decreto nº 6.233/2007, art. 2º, I a III, Anexos I a IV; Decreto nº 7.600/2011; Decreto nº 7.913/2013)

7.2 Bebidas

Por meio do art. 4º do Decreto nº 7.742/2012, foram reduzidas para os percentuais indicados em seu Anexo III as alíquotas do IPI incidente sobre os produtos nele relacionados, conforme segue:

Código TIPI Alíquota (%)

até 30.05.2012

de 31.05 a 30.09.2012

a partir de 1º.10.2012

2202.90.00 Ex 02 (néctares de frutas)

5 0 0

2106.90.10 Ex 01 (concentra-dos para bebidas)

27 27 20

2106.90.10 Ex 02 (concentra-dos para bebidas)

40 40 30

O Decreto nº 8.017/2013 alterou a TIPI, mediante a inclusão das Notas Complementares (NC) 21-1 e 22-1, que reduz as alíquotas dos seguintes produtos, segundo a sua classificação na Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM):

a) NC 21-1 - Ex 01 e 02 do código 2106.90.10:a.1) extratos concentrados para elaboração

de refrigerantes que contenham extrato de sementes de guaraná ou extrato de açaí (redução de 50%);

a.2) extratos concentrados para elaboração de refrigerantes que contenham suco de frutas (redução de 25%);

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03-04 MG Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

b) NC 22-1 - código 2202.10.00:

b.1) refrigerantes e refrescos que contenham extrato de sementes de guaraná ou ex-trato de açaí (redução de 50%); e

b.2) refrigerantes e refrescos que contenham suco de frutas (redução de 25%).

Transcrevemos, a seguir, as NC mencionadas:

NC 21-1 - Ficam reduzidas as alíquotas do IPI relativas aos extratos concentrados para elaboração de refrigerantes classificados nos “Ex” 01 e 02 do código 2106.90.10, desde que atendam aos padrões de identidade e qualidade exigidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e estejam registrados no órgão competente desse Ministério, nos percentuais a seguir indicados:

Produto Redução (%)

Extratos concentrados para elaboração de refrige-rantes que contenham extrato de sementes de gua-raná ou extrato de açaí

50

Extratos concentrados para elaboração de refrige-rantes que contenham suco de frutas

25

NC 22-1 - Ficam reduzidas as alíquotas do IPI relativas aos refrigerantes e refrescos classificados no código 2202.10.00, desde que atendam aos padrões de identidade e qualidade exigidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e estejam registrados no órgão competente desse Ministério, nos percentuais a seguir indicados:

Produto Redução (%)

Refrigerantes e refrescos que contenham extra-to de sementes de guaraná ou extrato de açaí

50

Refrigerantes e refrescos que contenham suco de frutas

25

(Decreto nº 7.742/2012, art. 4º, Anexo III; TIPI - Decreto nº 7.660/2011, NC 21-1 e NC-22-1; Decreto nº 8.017/2013)

7.3 Tv digital - PATvd

A pessoa jurídica habilitada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) como beneficiária do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipamentos para TV Digital (PATVD), instituído pela Lei nº 11.484/2007 e regula-mentado pelo Decreto nº 6.234/2007, poderá usufruir da redução de alíquotas a zero, desde que atendidos os requisitos exigidos para tal finalidade.

Poderá pleitear a habilitação no PATVD a pes-soa jurídica que invista anualmente em pesquisa e desenvolvimento no País, conforme definido em legislação específica, e que exerça as atividades de

desenvolvimento e de fabricação de equipamentos transmissores de sinais por radiofrequência para televisão digital, classificados no código 8525.50.2 da Tabela de Incidência do IPI (TIPI).

Para a fruição do incentivo fiscal, a pessoa jurí-dica, devidamente habilitada, nos termos do Decreto nº 6.234/2007, deverá cumprir as regras sobre o pro-cesso produtivo básico (PPB) estabelecido por por-taria interministerial do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e Ministério da Ciência e Tecnologia ou, alternativamente, atender aos critérios de bens desenvolvidos no País definidos por portaria do Ministério da Ciência e Tecnologia.

As alíquotas do IPI incidente na saída do esta-belecimento industrial ou a ele equiparado ou na importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, ficam reduzidas a zero, até 22.01.2017, quando a aquisição no mercado interno ou a importação for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do PATVD, para incorporação ao Ativo Imobilizado da pessoa jurídica adquirente no mercado interno ou importadora, destinados às atividades já citadas.

A redução de alíquotas a zero alcança também as ferramentas computacionais (softwares) e os insumos destinados à fabricação dos equipamentos para TV Digital, quando adquiridos no mercado interno ou importados por pessoa jurídica beneficiária do PATVD.

A redução de alíquotas para as operações e as ferramentas mencionadas alcança somente os bens ou os insumos relacionados em ato do Poder Executivo.

Para a fruição do incentivo fiscal, equipara-se a importador a pessoa jurídica adquirente de bens estrangeiros, no caso de importação realizada por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica importadora.

As alíquotas do imposto incidentes sobre os equi-pamentos transmissores de sinais por radiofrequência para TV Digital, classificados no código 8525.50.2 da TIPI, na saída do estabelecimento industrial de pes-soa jurídica beneficiária do PATVD, ficam reduzidas a zero, até 22.01.2017, não se aplicando essa redução de forma cumulativa com outras reduções ou benefí-cios relacionados ao imposto.

(Lei nº 11.484/2007; Decreto nº 6.234/2007; RIPI - Decreto nº 7.212//2010, arts. 158 a 160; TIPI - Decreto nº 7.660/2011)

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03-05Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 MG

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7.4 Açúcares de cana

Por meio do Decreto nº 8.070/2013, foi alterada a Tabela de Incidência do IPI (TIPI), para reduzir a zero a alíquota do IPI incidente sobre outros açúcares de cana, classificados no código NCM 1701.14.00, com efeitos desde 15.08.2013.

Tal alíquota estava prevista para 5% até 14.08.2013.

(Decreto nº 8.070/2013)

8. CIGARROS

Por meio do Decreto nº 7.555/2011, foram regu-lamentados os arts. 14 a 20 da Medida Provisória nº 540/2011, que dispõem sobre a incidência do IPI no mercado interno e na importação de cigarros classifi-cados no código 2402.20.00 da TIPI.

O IPI dos cigarros classificados no código 2402.20.00, excluído o Ex 01, da TIPI, será exigido na forma do referido Decreto.

Os sujeitos passivos que não optarem pelo regime especial de apuração e de recolhimento do IPI, de que trata o Decreto nº 7.555/2011, ficam sujeitos ao regime geral de tributação, no qual o imposto será apurado mediante aplicação da alíquota de 300%.

A exigência do IPI na forma do citado Decreto aplica-se também aos importadores e às pessoas jurí-dicas que procedam à industrialização de cigarrilhas classificadas no código 2402.10.00 da TIPI.

Pelo regime especial de apuração e recolhimento do IPI, o valor do imposto será obtido pela soma de 2 parcelas, calculadas mediante a utilização, conforme cronograma, das seguintes alíquotas:

VIGÊNCIA

ALÍQUOTAS

AD VALOREMESPECÍFICA

MAÇO BOX

01.12.2011 a 30.04.2012 0% R$ 0,80 R$ 1,1501.05.2012 a 31.12.2012 40,0% R$ 0,90 R$ 1,2001.01.2013 a 31.12.2013 47,0% R$ 1,05 R$ 1,2501.01.2014 a 31.12.2014 54,0% R$ 1,20 R$ 1,30A partir de 01.01.2015 60,0% R$ 1,30 R$ 1,30

Foi fixado o preço mínimo de venda no varejo de cigarros classificados no código 2402.20.00 da TIPI, válido em todo o território nacional, de acordo com a tabela a seguir, ficando proibida a sua comerciali-zação.

VIGÊNCIA VALOR POR VINTENA

01.05.2012 a 31.12.2012 R$ 3,0001.01.2013 a 31.12.2013 R$ 3,50

VIGÊNCIA VALOR POR VINTENA

01.01.2014 a 31.12.2014 R$ 4,00A partir de 01.01.2015 R$ 4,50

(Medida Provisória nº 540/2011, arts. 14 a 20; Decreto nº 7.555/2011, arts. 4º, caput, 5º e 7º)

9. vEíCUlOS AUTOMOTORES

Nos termos do art. 5º da Lei nº 12.546/2011, na redação dada pela Lei nº 12.844/2013, as empresas fabricantes, no País, de produtos classificados nas posições 87.01 a 87.06 da TIPI (veículos de passa-geiros e de cargas e tratores), observados os limites previstos na legislação, poderão usufruir da redução das alíquotas IPI, mediante ato do Poder Executivo, com o objetivo de estimular a competitividade, a agre-gação de conteúdo nacional, o investimento, a inova-ção tecnológica e a produção local, até 31.12.2017.

Por intermédio do Decreto nº 7.971/2013, foram alteradas as Notas Complementares (NC) 87-1, 87-2, 87-4, 87-5 e 87-7 da Tabela de Incidência do IPI (TIPI), aprovada pelo Decreto nº 7.660/2011, que fixam as alíquotas para as operações com os produtos nelas especificados, observados os respectivos percentu-ais e prazos nelas previstos.

Posteriormente, o Decreto nº 8.168/2013 deu nova redação às NC 87-2, 87-4, 87-5 e 87-7, estabelecendo novas alíquotas para os produtos nelas especificados, com vigências de 1º.01 a 30.06.2014, 1º.07.2014 a 31.12.2017 e a partir de 1º.01.2018.

Por outro lado, independentemente de habilitação ao Inovar-Auto (veja subitem 9.1), as empresas que se dediquem à fabricação de produto classificado nos códigos 8704.2, 8704.3, 8704.90.00, 8702.10.00 Ex 02 e 8702.90.90 Ex 02 da TIPI, por intermédio de mon-tagem de carroçaria sobre chassis, poderão usufruir:

a) da redução de que trata o art. 21 do Decreto nº 7.819/2012, no caso de a operação ser rea-lizada sobre chassi:a.1) fabricado por empresa habilitada em

data anterior à edição do Decreto nº 7.819/2012; ou

a.2) usado, assim considerado o chassi saí- do estabelecimento fabricante até 15.12.2011; e

b) de redução de alíquota do IPI na medida da redução utilizada pela empresa fabricante do chassi com motor, como resultado da utiliza-ção do crédito presumido nos termos do art. 14 do Decreto nº 7.819/2012.

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03-06 MG Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 - Boletim IOB

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Para efeito de aplicação da redução descrita na letra “b”, as empresas habilitadas ao Inovar-Auto fabricantes do chassi com motor deverão informar à empresa que realiza a montagem de carroçaria ou de carroçaria e cabina sobre chassis a alíquota de IPI resultante da utilização do crédito presumido do IPI.

A redução de alíquotas aplica-se inclusive na hipótese de encomenda de empresa habilitada ao Inovar-Auto à empresa que realiza a montagem de carroçaria ou de carroçaria e cabina sobre chassis.

(Lei nº 12.546/2011, art. 5º; Lei nº 11.281/2006, art. 13; Lei nº 12.844/2013, art. 13; Decreto legislativo nº 350/1991; Decreto nº 4.458/2002; Decreto nº 6.500/2008; Decreto nº 7.819/2012, art. 1º, § 1º, arts. 21 e 23; Decreto nº 8.168/2013)

9.1 Inovar-Auto

O Decreto nº 7.819/2012 regulamentou os arts. 40 a 44 da Lei nº 12.715/2012, que dispõe sobre o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Auto-motores (Inovar- Auto).

Esse programa será aplicado até 31.12.2017, nos termos do art. 21, caput, do citado Decreto nº 7.819/2012.

No período de 1º.01.2013 a 31.12.2017, os veí-culos classificados nos códigos da TIPI relacionados no Anexo I ao Decreto nº 7.819/2012, originários de países signatários dos acordos promulgados pelo Decreto legislativo nº 350/1991, pelo Decreto nº 4.458/2002 e pelo Decreto nº 6.500/2008, importados por empresa habilitada ao Inovar-Auto, poderão usu-fruir da redução de alíquotas do IPI, nos termos do Anexo VIII ao mencionado Decreto.

A redução ora citada aplica-se:

a) no desembaraço aduaneiro e na saída do es-tabelecimento importador;

b) às importações realizadas diretamente pela empresa habilitada ao Inovar-Auto, por enco-menda ou por sua conta e ordem;

c) aos produtos que atendam às respectivas exi-gências, limites ou restrições quantitativas dos acordos; e

d) somente às importações de produtos da mes-ma marca de veículos fabricados pela empre-sa habilitada.

No caso de importações realizadas por conta e ordem ou por encomenda de empresa habilitada, a redução de alíquota do IPI aplica-se na saída de

estabelecimento equiparado a industrial por força do art. 13 da Lei nº 11.281/2006.

Aplica-se, ainda, a redução anteriormente des-crita, aos produtos classificados nos códigos da TIPI relacionados no Anexo I, nos termos do Anexo VIII, ambos do Decreto nº 7.819/2012:

a) importados ao amparo do acordo promulgado pelo Decreto nº 6.518/2008 e pelo Decreto nº 7.658/2011;

b) importados diretamente por empresa habilita-da ao Inovar-Auto, por encomenda ou por sua conta e ordem, até o limite, por ano-calendário:b.1) que resultar da média aritmética da

quantidade de veículos importados pela referida empresa nos anos-calendário de 2009 a 2011; ou

b.2) de 4.800 veículos, caso a operação de que trata a letra “b.1” resulte em valor su-perior;

c) fabricados por encomenda de empresa habi-litada ao Inovar-Auto, a empresa habilitada ao mesmo programa, na saída do estabelecimen-to encomendante;

d) fabricados por empresas que apresentem vo-lume de produção anual inferior a 1.500 uni-dades e faturamento anual não superior a R$ 90.000.000,00; ou

e) quando caracterizados como quadriciclos ou triciclos.

A redução citada nas letras “a”, “b” e “e” aplica-se:

a) no desembaraço aduaneiro e na saída do es-tabelecimento importador;

b) aos produtos que atendam às respectivas exi-gências, limites ou restrições quantitativas do acordo referido; e

c) inclusive na saída de estabelecimento equipa-rado a industrial, por força do art. 13 da Lei nº 11.281/2006, no caso de importações por en-comenda ou por conta e ordem.

A regra de que trata a letra “b” não se aplica aos veículos relacionados no Anexo VI ao Decreto nº 7.819/2012.

Na hipótese de produtos importados diretamente por empresa habilitada ao Inovar-Auto, por enco-menda ou por sua conta e ordem, até o limite, por ano--calendário, excepcionalmente para o ano-calendário de 2012:

a) poderão usufruir da redução de alíquotas do IPI os produtos de que trata o Anexo I do De-creto nº 7.819/2012, cujo desembaraço adua-

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03-07Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 MG

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neiro tenha ocorrido a partir do 1º dia do mês--calendário em que tenha sido protocolizado o pedido de habilitação da empresa; e

b) o saldo da quota referido na letra “a” que não puder ser utilizado no ano-calendário de 2012 poderá ser utilizado ao longo do ano-calendá-rio de 2013.

A redução para os produtos fabricados por encomenda de empresa habilitada ao Inovar-Auto a empresa habilitada ao mesmo programa, na saída do estabelecimento encomendante:

a) será proporcionalizada pela relação entre a base de cálculo do IPI da empresa fabricante e a da empresa encomendante; e

b) poderá ser complementada, observado o li-mite estabelecido no Anexo VIII do Decreto nº 7.819/2012, pela utilização do crédito presu-mido apurado pela empresa encomendante.

O limite, por ano-calendário, será o que resultar da multiplicação de 1/12 do valor a que se refere a alínea “a” ou a alínea “b” do inciso II do caput do art. 22 do Decreto nº 7.819/2012, pelo número de meses restan-tes do ano-calendário, incluído o mês da habilitação.

(Lei nº 11.281/2006, art. 13; Lei nº 12.715/2012, arts. 40 a 44; Decreto legislativo nº 350/1991; Decreto nº 4.458/2002; Decreto nº 6.500/2008; Decreto nº 6.518/2008; Decreto nº 7.658/2011; TIPI - Decreto nº 7.660/2011; Decreto nº 7.819/2012, art. 1º, § 1º, arts. 21 e 22; Anexos I e VIII; Decreto nº 7.971/2013; Decreto nº 8.015/2013)

10. MóvEIS E OUTRAS UTIlIdAdES dOMéSTICAS

Por meio do Decreto nº 8.116/2013, foi alterada a Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos

Industrializados (TIPI), relativamente à aplicação de alíquotas para os produtos da linha branca, móveis e outras utilidades domésticas.

As Notas Complementares (NC) nºs 73-3 e 84-5 da TIPI passam a vigorar com a redação dada pelo Anexo I do Decreto nº 8.035/2013, com efeitos no pe-ríodo de 1º.07 a 30.09.2013 e, a partir de 1º.10.2013, relativamente à NC 84-5.

As NC nºs 39-4, 44-1 e 94-1 foram alteradas pelo Decreto nº 8.169/2013, que fixa a alíquota de 4%, no período de 1º.01 a 30.06.2014, para os produtos nelas especificados.

O citado Decreto nº 8.169/2013 também alterou a NC 94-2, que fixa a alíquota de 12%, para o período de 1º.01 a 30.06.2014, relativamente aos códigos NCM 9405.10.9 e 94.05.40.

O art. 3º do Decreto nº 8.035/2013, fixou, nos termos de seu Anexo III, as alíquotas de 5% para o Ex 01 do código NCM 3920.30.00 (laminados rígidos utilizados para revestimento de móveis) e de 15% para o código NCM 4814.20.00 (papel e revestimento de parede).

É importante destacar, em relação ao Ex 01 do código NCM 3920.30.00, que o mesmo se encontra na NC 39-4, tributado à alíquota de 4%, com vigência no período de 1º.01 a 30.06.2014.

(TIPI - Decreto nº 7.660/2011; Decreto nº 8.035/2013; De-creto nº 8.116/2013; Decreto nº 8.169/2013)

N

a Estadual

ICMS

Alíquotas interna e interestadual SUMÁRIO 1. Introdução 2. Operações/prestações interestaduais 3. Operações/prestações internas

1. INTROdUÇãO

Com a aplicação da alíquota sobre a base de cálculo, encontra-se o montante devido na obrigação

tributária, tornando líquido o crédito tributário. Assim, chega-se ao quantum debeatur da operação.

Em obediência ao princípio da seletividade, pre-visto no art. 155, § 2º, III, da Constituição Federal, a alíquota do ICMS deve ser menor para os produtos essenciais e maior para os produtos considerados supérfluos.

O Senado Federal é a casa detentora de compe-tência para estabelecer as alíquotas aplicáveis a ope-rações e prestações, interestaduais e de exportação.

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03-08 MG Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 - Boletim IOB

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Também possui a faculdade para fixar as alíquotas máximas a serem aplicadas nas operações internas mediante resolução e cuja alteração está sujeita aos princípios da legalidade, da irretroatividade e da ante-rioridade, com exceção, quanto à anterioridade, dos casos previstos na própria Constituição.

Em resumo, as alíquotas internas de cada Estado são fixadas por lei estadual, e as alíquotas interesta-duais, por resolução do Senado.

Assim, na ocorrência de operações interestaduais para contribuintes, serão aplicadas as alíquotas defi-nidas pelo Senado, e, quando a situação contemplar a figura do não contribuinte como destinatário, serão utilizadas as alíquotas internas.

Analisamos, neste procedimento, os aspectos fis-cais relacionados à aplicação das alíquotas interesta-duais do ICMS, fixadas pela Resolução SF nº 22/1989, que são utilizadas nas operações ou nas prestações que destinem bens ou serviços a contribuintes do imposto localizados em outros Estados.

(Constituição Federal/1988, art. 155, § 2º, IV e VII, “a”)

2. OPERAÇÕES/PRESTAÇÕES INTERESTAdUAIS

2.1 destinadas a contribuintes

As alíquotas a seguir descritas são aplicáveis nas operações/prestações interestaduais realizadas entre contribuintes, ainda que destinadas ao uso ou con-sumo do adquirente da mercadoria (ou do tomador do serviço):

a) operações/prestações realizadas por contri-buintes das Regiões Norte, Nordeste ou Cen-tro-Oeste e do Estado do Espírito Santo:a.1) a alíquota será de 12%, qualquer que

seja a Região em que estiver localizado o destinatário;

b) operações/prestações realizadas por contri-buintes das Regiões Sudeste e Sul:b.1) a alíquota será de 12% quando o desti-

natário também estiver localizado na Re-gião Sudeste ou Sul;

b.2) a alíquota será de 7% quando o destina-tário estiver localizado nas Regiões Nor-te, Nordeste ou Centro-Oeste ou no Esta-do do Espírito Santo.

Assim, as Regiões mencionadas nas letras “a” e “b” são compostas, para fins do ICMS, pelas seguin-tes Unidades da Federação:

a) Região Norte: Estados do Acre, do Amapá, do Amazonas, do Pará, de Rondônia, de Roraima e de Tocantins;

b) Região Nordeste: Estados de Alagoas, da Bahia, do Ceará, do Espírito Santo, do Mara-nhão, da Paraíba, de Pernambuco, do Piauí, do Rio Grande do Norte e de Sergipe;

c) Região Centro-Oeste: Estados de Goiás, do Mato Grosso, do Mato Grosso do Sul e o Distri-to Federal;

d) Região Sudeste: Estados de Minas Gerais, do Rio de Janeiro e de São Paulo;

e) Região Sul: Estados do Paraná, de Santa Ca-tarina e do Rio Grande do Sul.

2.1.1 Transporte aéreo

Na prestação de serviço de transporte aéreo interestadual de passageiro, carga e mala postal, a alíquota é de 4% (Resolução SF nº 95/1996).

Nota

Em decorrência da decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que concedeu liminar na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIn) nº 1.601-6, no sentido de suspender, com eficácia ex nunc, até decisão final da ação, a execução e aplicabilidade do Convênio ICMS nº 120/1996, ficou estabelecido que, na prestação de serviço de transporte aéreo nacional de carga, realizada após o advento da Resolução SF nº 95/1996, as alíquotas do ICMS são as seguintes:

a) nas prestações interestaduais entre contribuintes: 4%;

b) nas prestações internas e nas interestaduais que destinem serviço a consumidor final ou a não contribuinte do ICMS: 12%.

2.1.2 Operações interestaduais com bens e mercadorias importados

A partir de 1º.01.2013, a alíquota do ICMS nas operações interestaduais com bens e mercadorias importados do exterior será de 4%.

Essa alíquota será aplicada a bens e mercadorias importados do exterior que, após seu desembaraço aduaneiro:

a) não tenham sido submetidos a processo de in-dustrialização; e

b) ainda que submetidos a qualquer processo de transformação, beneficiamento, montagem, acondicionamento, reacondicionamento, re-novação ou recondicionamento, resultem em mercadorias ou bens com Conteúdo de Impor-tação superior a 40%.

Conteúdo de Importação é o percentual cor-respondente ao quociente entre o valor da parcela importada do exterior e o valor total da operação de saída interestadual da mercadoria ou do bem.

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03-09Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 MG

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A alíquota de 4% não se aplica:

a) a bens e mercadorias importados do exterior que não tenham similar nacional, a serem defi-nidos em relação a ser editada pelo Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex); e

b) aos bens produzidos em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o Decreto-lei nº 288/1967 e as Leis nºs 8.248 e 8.387/1991, 10.176/2001 e 11.484/2007; e

c) às operações que destinem gás natural impor-tado do exterior a outros Estados.

(Resolução do Senado Federal nº 13/2012; Lei nº 20.540/2012; Decreto nº 46.131/2012)

2.2 destinadas a não contribuintes

Neste caso, aplicar-se-á a alíquota prevista para as operações/prestações internas (Constituição Fede- ral/1988, art. 155, § 2º, VII, “b”).

2.3 Quadro prático

Segue quadro prático com as alíquotas aplicáveis às operações/prestações entre as diferentes Unidades da Federação. Para localizar qual a alíquota correta a ser aplicada, basta identificar as Unidades da Federação de origem e de destino das mercadorias envolvidas na operação, observando-se que a coluna vertical representa a origem da mercadoria, e a coluna horizontal representa o seu destino. Os espaços escu-ros representam operações internas e, portanto, fora do tema tratado neste texto. Os números grafados no quadro representam porcentagem (%).

Alíquotas aplicáveis nas Unidades da Federação - Exceto produtos importados*

OR

IGE

M

DESTINOAC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MT MS MG PA PB PR PE PI RN RS RJ RO RR SC SP SE TO

AC 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12AL 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12AM 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12AP 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12BA 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12CE 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12DF 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12ES 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12GO 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12MA 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12MT 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12MS 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12MG 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 12 7 7 7 12 12 7 7 12 12 7 7PA 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12PB 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12PR 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 12 7 7 7 7 7 12 12 7 7 12 12 7 7PE 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12PI 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12RN 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12RS 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 12 7 7 12 7 7 7 12 7 7 12 12 7 7RJ 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 12 7 7 12 7 7 7 12 7 7 12 12 7 7RO 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12RR 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12SC 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 12 7 7 12 7 7 7 12 12 7 7 12 7 7SP 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 12 7 7 12 7 7 7 12 12 7 7 12 7 7SE 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12TO 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

* Para produtos importados, observar o subitem 2.1.2 - Operações interestaduais com bens e mercadorias importados.

Exemplo: operação entre os Estados de São Paulo e do Ceará:

- origem: São Paulo - destino: Ceará - alíquota 7%;- origem: Ceará - destino: São Paulo - alíquota 12%.

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03-10 MG Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Observações:

Nas prestações de serviço de transporte aéreo interestadual de passageiro, carga ou mala postal, aplica-se a alíquota de 4%.

Tratando-se de operações/prestações a não contribuintes, deverá ser aplicada a alíquota prevista para as operações/prestações internas.

(Resolução SF nº 95/1996; Constituição Federal/1988, art. 155, § 2º, VII, “b”)

3. OPERAÇÕES/PRESTAÇÕES INTERNAS

Operações/prestações internas

Código NCM Descrição Alíquota Amparo legal NotaA legislação mineira ora adota a classificação com 10 dígitos, ora com 8 dígitos.

* Operações de fornecimento de energia elétrica para consumo residencial.NotaEsta alíquota não se aplica à operação com energia elétrica destinada a atividades produtivas desenvolvidas pelos produtores rurais.

30% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “c” e § 8º

* Prestação de serviço de comunicação. 25% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I* Gasolina para fins carburantes. 27% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I,

“a.10”; Lei nº 19.098/2010; Decreto nº 45.483/2010

* Cigarros.NotaO Decreto nº 45.934/2012 regulamenta o adicional de 2% na alíquota do ICMS incidente nas operações internas sobre armas, cerveja sem álcool e bebidas alcoólicas, exceto aguardente de cana ou de melaço, cigarros, exceto os embalados em maço e o produto de tabacaria.

25% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “a.1”

* Produtos de tabacaria.NotaO Decreto nº 45.934/2012 regulamenta o adicional de 2% na alíquota do ICMS incidente nas operações internas sobre armas, cerveja sem álcool e bebidas alcoólicas, exceto aguardente de cana ou de melaço, cigarros, exceto os embalados em maço e o produto de tabacaria.

25% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “a.1”

* Bebidas alcoólicas, exceto cervejas, chopes e aguardentes de cana ou de melaço.NotaO Decreto nº 45.934/2012 regulamenta o adicional de 2% na alíquota do ICMS incidente nas operações internas sobre armas, cerveja sem álcool e bebidas alcoólicas, exceto aguardente de cana ou de melaço, cigarros, exceto os embalados em maço e o produto de tabacaria.

25% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “a.2”

* Refrigerantes importados de países não membros do General Agree-ment on Tarrifs and Trade (GATT).

25% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “a.3”

* Armas.NotaO Decreto nº 45.934/2012 regulamenta o adicional de 2% na alíquota do ICMS incidente nas operações internas sobre armas, cerveja sem álcool e bebidas alcoólicas, exceto aguardente de cana ou de melaço, cigarros, exceto os embalados em maço e o produto de tabacaria.

25% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “a.4”

* Munições. 25% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “a.4”

* Fogos de artifício. 25% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “a.5”

* Embarcações de esporte e recreação, inclusive seus motores, ainda que em operações distintas.

25% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “a.6”

3303 Perfumes, cosméticos e produtos de toucador, exceto água de colônia (3303.00.20), creme e espuma de barbear (3307.10.00) e desodorante corporal e antiperspirante (3307.20).

25% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “a.7”

3304 Perfumes, cosméticos e produtos de toucador, exceto água de colônia (3303.00.20), creme e espuma de barbear (3307.10.00) e desodorante corporal e antiperspirante (3307.20).

25% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “a.7”

3305 Perfumes, cosméticos e produtos de toucador, exceto água de colônia (3303.00.20), creme e espuma de barbear (3307.10.00) e desodorante corporal e antiperspirante (3307.20).

25% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “a.7”

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03-11Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 MG

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Código NCM Descrição Alíquota Amparo legal 3307 Perfumes, cosméticos e produtos de toucador, exceto água de colônia

(3303.00.20), creme e espuma de barbear (3307.10.00) e desodorante corporal e antiperspirante (3307.20).

25% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “a.7”

7113 Artefatos de joalheria ou ourivesaria, importados de países não mem-bros do GATT.

25% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “a.9”

7114 Artefatos de joalheria ou ourivesaria importados de países não mem-bros do GATT.

25% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “a.9”

7115 Artefatos de joalheria ou ourivesaria importados de países não mem-bros do GATT.

25% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “a.9”

7116 Artefatos de joalheria ou ourivesaria importados de países não mem-bros do GATT.

25% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “a.9”

* Combustíveis para aviação. 25% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “a.10”

* Solvente, exceto o destinado à industrialização.NotaA legislação mineira considera como destinado à industrialização o solvente remetido ao estabelecimento industrial previamente creden-ciado junto à delegacia fiscal da circunscrição do contribuinte e identi-ficado em portaria da Superintendência de Tributação (Sutri).

25% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “a.11” e § 21

* Álcool para fins carburantes. 19% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “a.10”; Lei nº 19.989/2011; Decreto

nº 45.946/2012* Prestação de serviço de comunicação, exceto telefonia, às instituições

públicas de ensino superior.18% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I e

§ 19* Óleo diesel. 15% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I,

“b.13”; Decreto nº 45.728/2011* Prestação de serviço de transporte aéreo. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I,

“b”* Arroz, feijão, fubá de milho, farinha de milho, farinha de mandioca, leite in

natura, aves, peixes, gado bovino, bufalino, suíno, caprino e ovino e pro-dutos comestíveis resultantes de seu abate, em estado natural, resfriados ou congelados, quando de produção nacional, observando-se as regras constantes no RICMS-MG/2002, Anexo IV, Parte 1, item 19 (cesta básica).

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.1”

* Carne bovina, salgada ou seca, de produção nacional, observando-se as regras constantes no RICMS-MG/2002, Anexo IV, Parte 1, item 19 (cesta básica).

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.2”

* Carne bufalina, salgada ou seca, de produção nacional, observando--se as regras constantes no RICMS-MG/2002, Anexo IV, Parte 1, item 19 (cesta básica).

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.2”

* Carne suína, salgada ou seca, de produção nacional, observando-se as regras constantes no RICMS-MG/2002, Anexo IV, Parte 1, item 19 (cesta básica).

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.2”

* Carne caprina, salgada ou seca, de produção nacional, observando--se as regras constantes no RICMS-MG/2002, Anexo IV, Parte 1, item 19 (cesta básica).

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.2”

* Carne ovina, salgada ou seca, de produção nacional, observando-se as regras constantes no RICMS-MG/2002, Anexo IV, Parte 1, item 19 (cesta básica).

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.2”

* Máquinas, aparelhos e equipamentos industriais e máquinas, equi-pamentos e ferramentas agrícolas, relacionados no RICMS-MG/2002, Anexo XII, Partes 1 e 2.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.3”

* Veículos automotores relacionados no RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 2, item 12.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.4”; Decreto nº 46.116/2012

8701.20.00 Tratores rodoviários para semirreboques, classificados no código 8701.20.00, com exceção do caminhão-trator especial para transporte de minérios ou pedras; veículos classificados no código 8702.10.00.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.5” (Decreto nº 45.688/2011)

8704.2 Caminhões para transporte de mercadorias, com motor de pistão, de ignição por compressão.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.5” (Decreto nº 45.688/2011)

8704.3 Caminhões para transporte de mercadorias, com motor de pistão, de ignição por centelha.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.5” (Decreto nº 45.688/2011)

8704.32 Outros veículos automóveis para transporte de mercadorias, com motor de pistão, de ignição por centelha, com capacidade superior a 5 toneladas.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.5” (Decreto nº 45.688/2011)

8706.00.10 Chassis com motor para ônibus e micro-ônibus, classificados no códi-go 8706.00.10.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.5” (Decreto nº 45.688/2011)

8706.00.90 Chassis com motor para caminhões. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.5” (Decreto nº 45.688/2011)

* Produtos da indústria de informática e automação relacionados no RICMS-MG/2002, Anexo XII, Parte 3.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.6”

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03-12 MG Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Código NCM Descrição Alíquota Amparo legal 9403 da NBM/SH

Móveis, quando a operação for realizada por estabelecimento indus-trial.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.7.1”; Decreto nº 46.399/2013

9401.30 da NBM/SH

Assentos, quando a operação for realizada por estabelecimento indus-trial.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.7.1”; Decreto nº 46.399/2013

9401.40 da NBM/SH

Assentos, quando a operação for realizada por estabelecimento indus-trial.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.7.1”; Decreto nº 46.399/2013

9401.5 da NBM/SH

Assentos, quando a operação for realizada por estabelecimento indus-trial.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.7.1”; Decreto nº 46.399/2013

9401.61.00 da NBM/SH

Assentos, quando a operação for realizada por estabelecimento indus-trial.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.7.1”; Decreto nº 46.399/2013

9401.69.00 da NBM/SH

Assentos, quando a operação for realizada por estabelecimento indus-trial.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.7.1”; Decreto nº 46.399/2013

9401.71.00 da NBM/SH

Assentos, quando a operação for realizada por estabelecimento indus-trial.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.7.1”; Decreto nº 46.399/2013

9401.79.00 da NBM/SH

Assentos, quando a operação for realizada por estabelecimento indus-trial.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.7.1”; Decreto nº 46.399/2013

9401.80.00 da NBM/SH

Assentos, quando a operação for realizada por estabelecimento indus-trial.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.7.1”; Decreto nº 46.399/2013

9401.90 da NBM/SH

Assentos, quando a operação for realizada por estabelecimento indus-trial.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.7.1”; Decreto nº 46.399/2013

3909.50.29 da NBM/SH

Colchões, estofados, espumas e mercadorias correlatas, quando a operação for realizada por estabelecimento industrial.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.7.1”; Decreto nº 46.399/2013

3921.13 da NBM/SH

Colchões, estofados, espumas e mercadorias correlatas, quando a operação for realizada por estabelecimento industrial.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.7.1”; Decreto nº 46.399/2013

9404.21.00 da NBM/SH

Colchões, estofados, espumas e mercadorias correlatas, quando a operação for realizada por estabelecimento industrial.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.7.1”; Decreto nº 46.399/2013

9404.29.00 da NBM/SH

Colchões, estofados, espumas e mercadorias correlatas, quando a operação for realizada por estabelecimento industrial.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.7.1”; Decreto nº 46.399/2013

9404.90.00 da NBM/SH

Colchões, estofados, espumas e mercadorias correlatas, quando a operação for realizada por estabelecimento industrial.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.7.1”; Decreto nº 46.399/2013

94.03 da NBM/SH

Fabricados no Estado promovidas por estabelecimento não industrial fornecedor do projeto e das especificações técnicas para sua execu-ção, nas saídas destinadas a órgãos públicos ou a consumidores finais pessoas jurídicas.

12% RICMS-MG/2002, parte Geral, art. 72, I, “b.7.2”; Decreto nº 46.399/2013

* Medicamento genérico, assim definido pela Lei federal nº 6.360/1976, rela-cionado em resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.8”

* Fios e fibras, quando destinados a estabelecimento industrial para a fabricação de tecidos e vestuário.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.9”

* Tecidos e subprodutos da tecelagem, nas operações realizadas entre estabelecimentos de contribuintes inscritos no Cadastro de Contribuin-tes do ICMS do Estado de Minas Gerais.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.10”

* Ferros, aços e materiais de construção relacionados no RICMS--MG/2002, Anexo XII, Parte 6, em operações promovidas por estabe-lecimento industrial.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.12”

* Energia elétrica destinada a produtor rural e utilizada na atividade de irrigação no período diurno, nos termos definidos pela Agência Nacio-nal de Energia Elétrica (Aneel).

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.14”

* Absorvente higiênico feminino, até 31.01.2015. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.16” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto nº 45.510/2010; Decreto nº 45.792/2011;

Decreto nº 46.116/2012; Decreto nº 46.378/2013)

* Papel higiênico folha simples, até 31.01.2015. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.16” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto nº 45.510/2010; Decreto nº 45.792/2011;

Decreto nº 46.116/2012; Decreto nº 46.378/2013)

* Creme dental, até 31.01.2015. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.16” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto nº 45.510/2010; Decreto nº 45.792/2011;

Decreto nº 46.116/2012; Decreto nº 46.378/2013)

* Escova dental, exceto elétrica, bateria, pilha ou similar, até 31.01.2015. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.16” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto nº 45.510/2010; Decreto nº 45.792/2011;

Decreto nº 46.116/2012; Decreto nº 46.378/2013)

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03-13Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 MG

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Código NCM Descrição Alíquota Amparo legal * Água sanitária, até 31.01.2015. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I,

“b.17” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto nº 45.510/2010; Decreto nº 45.792/2011;

Decreto nº 46.116/2012; Decreto nº 46.378/2013)

* Sabão em barra de até 500g, até 31.01.2015. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.17” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto nº 45.510/2010; Decreto nº 45.792/2011;

Decreto nº 46.116/2012; Decreto nº 46.378/2013)

* Desinfetante, até 31.01.2015. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.17” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto nº 45.510/2010; Decreto nº 45.792/2011;

Decreto nº 46.116/2012; Decreto nº 46.378/2013)

* Álcool gel, até 31.01.2015. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.17” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto nº 45.510/2010; Decreto nº 45.792/2011;

Decreto nº 46.116/2012; Decreto nº 46.378/2013)

* Caderno escolar, até 31.01.2015. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.18” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto nº 45.510/2010; Decreto nº 45.792/2011;

Decreto nº 46.116/2012; Decreto nº 46.378/2013)

* Lápis escolar, até 31.01.2015. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.18” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto nº 45.510/2010; Decreto nº 45.792/2011;

Decreto nº 46.116/2012; Decreto nº 46.378/2013)

* Borracha escolar, até 31.01.2015. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.18” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto nº 45.510/2010; Decreto nº 45.792/2011;

Decreto nº 46.116/2012; Decreto nº 46.378/2013)

* Régua escolar, até 31.01.2015. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.18” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto nº 45.510/2010; Decreto nº 45.792/2011;

Decreto nº 46.116/2012; Decreto nº 46.378/2013)

* Lápis de cor, até 31.01.2015. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.18” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto nº 45.510/2010; Decreto nº 45.792/2011;

Decreto nº 6.116/2012; Decreto nº 46.378/2013)

* Giz, até 31.01.2015. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.18” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto nº 45.510/2010; Decreto nº 45.792/2011;

Decreto nº 6.116/2012; Decreto nº 46.378/2013)

* Apontador para lápis escolar, exceto elétrico, a bateria, a pilha ou si-milar, até 31.01.2015.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.18” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto nº 45.510/2010; Decreto nº 45.792/2011;

Decreto nº 46.116/2012; Decreto nº 46.378/2013)

* Uniforme escolar, assim entendidas as peças de vestuário que conte-nham externamente a identificação da respectiva instituição de ensino, até 31.01.2015.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.19” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto n º45.510/2010; Decreto nº 45.792/2011;

Decreto nº 46.116/2012; Decreto nº 46.378/2013)

* Uniforme profissional, assim entendidas as peças de vestuário que contenham externamente a identificação da respectiva empresa, até 31.01.2015.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.19” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto n º45.510/2010; Decreto nº 46.116/2012);

Decreto nº 46.378/2013* Papel cortado tipo A4, até 31.01.2015. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I,

“b.20” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto n º45.510/2010; Decreto nº 45.792/2011;

Decreto nº 46.116/2012; Decreto nº 46.378/2013)

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03-14 MG Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Código NCM Descrição Alíquota Amparo legal * Papel cortado tipo ofício I, até 31.01.2015. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I,

“b.20” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto n º45.510/2010; Decreto nº 45.792/2011;

Decreto nº 46.116/2012; Decreto nº 46.378/2013)

* Papel cortado tipo ofício II até 31.01.2015. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.20” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto n º45.510/2010; Decreto nº 45.792/2011;

Decreto nº 46.116/2012; Decreto nº 46.378/2013)

* Papel cortado tipo carta, até 31.01.2015. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.20” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto n º45.510/2010; Decreto nº 45.792/2011;

Decreto nº 46.116/2012; Decreto nº 46.378/2013)

* Porta de aglomerado, com até 70 cm de largura, ripas e caibros, até 31.01.2015.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.21” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto nº 45.510/2010; Decreto nº 45.792/2011;

Decreto nº 46.116/2012; Decreto nº 46.378/2013)

* Porta Medium density fiberboard (MDF) com até 70 cm de largura, ri-pas e caibros, até 31.01.2015.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.21” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto n º45.510/2010; Decreto nº 45.792/2011;

Decreto nº 46.116/2012; Decreto nº 46.378/2013)

* Laje pré-fabricada, até 31.01.2015. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.22” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto n º45.510/2010; Decreto nº 45.792/2011;

Decreto nº 46.116/2012; Decreto nº 46.378/2013)

* Forma-lajes metálicas, até 31.01.2015. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.22” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto n º45.510/2010; Decreto nº 45.792/2011;

Decreto nº 46.116/2012; Decreto nº 46.378/2013)

* Pontes metálicas, até 31.01.2015. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.22” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto n º45.510/2010; Decreto nº 45.792/2011;

Decreto nº 46.116/2012; Decreto nº 46.378/2013)

* Elementos de pontes metálicas, até 31.01.2015. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.22” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto n º45.510/2010; Decreto nº 45.792/2011;

Decreto nº 46.116/2012; Decreto nº 46.378/2013)

* Pórticos metálicos, até 31.01.2015. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.22” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto n º45.510/2010; Decreto nº 45.792/2011;

Decreto nº 46.116/2012; Decreto nº 46.378/2013)

* Torres de transmissão metálicas, até 31.01.2015. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.22” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto n º45.510/2010; Decreto nº 45.792/2011;

Decreto nº 46.116/2012; Decreto nº 46.378/2013)

* Elevadores, até 31.01.2015. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.23” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto n º45.510/2010; Decreto nº 45.792/2011;

Decreto nº 46.116/2012; Decreto nº 46.378/2013)

* Vasos sanitários e pias, inclusive bacia convencional, até 31.01.2015. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.24” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto n º45.510/2010; Decreto n º45.510/2010;

Decreto nº 45.792/2011; Decreto nº 46.116/2012; Decreto nº 46.378/2013)

* Bacia com caixa de descarga acoplada, até 31.01.2015. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.24” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto n º45.510/2010; Decreto nº 45.792/2011;

Decreto nº 46.116/2012; Decreto nº 46.378/2013)

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03-15Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 MG

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Código NCM Descrição Alíquota Amparo legal * Sanitário, até 31.01.2015. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I,

“b.24” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto n º45.510/2010; Decreto nº 45.792/2011;

Decreto nº 46.116/2012; Decreto nº 46.378/2013)

* Caixa para acoplar, até 31.01.2015. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.24” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto n º45.510/2010; Decreto nº 45.792/2011;

Decreto nº 46.116/2012; Decreto nº 46.378/2013)

* Lavatório, até 31.01.2015. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.24” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto n º45.510/2010; Decreto nº 45.792/2011;

Decreto nº 46.116/2012; Decreto nº 46.378/2013)

* Coluna, até 31.01.2015. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.24” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto n º45.510/2010; Decreto nº 45.792/2011;

Decreto nº 46.116/2012; Decreto nº 46.378/2013)

* Lavatório e sua respectiva coluna, até 31.01.2015. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.24” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto n º45.510/2010; Decreto nº 45.792/2011;

Decreto nº 46.116/2012; Decreto nº 46.378/2013)

* Cuba, inclusive a de sobrepor, até 31.01.2015. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.24” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto n º45.510/2010; Decreto nº 45.792/2011;

Decreto nº 46.116/2012; Decreto nº 46.378/2013)

* Couro e pele, até 31.12.2010. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.25” (Decreto nº 45.245/2009)

* Frutas frescas não alcançadas pela isenção, até 31.01.2015. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.26” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto n º45.510/2010; Decreto nº 45.792/2011;

Decreto nº 46.116/2012; Decreto nº 46.378/2013)

* Fios têxteis, linhas para costurar e subprodutos da fiação, nas opera-ções destinadas a contribuinte inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS e promovidas até 31.01.2015.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.27” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto n º45.510/2010; Decreto nº 45.792/2011;

Decreto nº 46.116/2012; Decreto nº 46.378/2013)

* Mercadorias adquiridas em operações promovidas por estabelecimen-to que opere no âmbito do comércio eletrônico ou do telemarketing, signatário de protocolo firmado com o Estado, observando-se o dis-posto no RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 66, § 9º, até 31.01.2015.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.28” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto n º45.510/2010; Decreto nº 45.792/2011;

Decreto nº 46.116/2012; Decreto nº 46.378/2013)

7207.12.00 da NBM

Produtos semimanufaturados de ferro ou aços não ligados, de seção transversal retangular, até 31.01.2015.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.29” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto n º45.510/2010; Decreto nº 45.792/2011;

Decreto nº 46.116/2012; Decreto nº 46.378/2013)

* Embalagens destinadas a estabelecimento de contribuinte inscrito no Ca-dastro de Contribuintes do ICMS, inclusive saco plástico para acondicio-namento de lixo, em operações promovidas por estabelecimento indus-trial ou por cooperativa de produtores rurais com destino ao produtor rural.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.30”

8504.2 da NBM/SH

Transformadores de dielétrico líquido, no caso de operações promovi-das pelo estabelecimento fabricante.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.31”

3917 da NBM/SH

Eletrodutos e seus acessórios, de plástico, ferro ou aço. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.32”

7307 da NBM/SH

Eletrodutos e seus acessórios, de plástico, ferro ou aço. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.32”

7306.30.00 da NBM/SH

Eletrodutos e seus acessórios, de plástico, ferro ou aço. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.32”

7306.90.10 da NBM/SH

Eletrodutos e seus acessórios, de plástico, ferro ou aço. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.32”

7306.90.90 da NBM/SH

Eletrodutos e seus acessórios, de plástico, ferro ou aço. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.32”

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03-16 MG Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Código NCM Descrição Alíquota Amparo legal 8504.40 da

NBM/SHConversores estáticos. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I,

“b.33”8536.70.00 da NBM/SH

Aparelhos para interrupção, seccionamento, proteção, derivação, liga-ção ou conexão de circuito elétrico, exceto os produtos da subposição 8536.70.00.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.34”

8536 da NBM/SH

Aparelhos para interrupção, seccionamento, proteção, derivação, liga-ção ou conexão de circuito elétrico, exceto os produtos da subposição 8536.70.00.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.34”

8537 da NBM/SH

Quadros, painéis, consoles, cabinas, armários e outros suportes com 2 ou mais aparelhos para interrupção, seccionamento, proteção, deriva-ção, ligação ou conexão de circuito elétrico.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.35”

8538 da NBM/SH

Partes reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinadas aos aparelhos:a) aparelhos para interrupção, seccionamento, proteção, derivação, liga-ção ou conexão de circuito elétrico, exceto os da subposição 8536.70.00;b) quadros, painéis, consoles, cabinas, armários e outros suportes com 2 ou mais aparelhos para interrupção, seccionamento, proteção, derivação, ligação ou conexão de circuito elétrico.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.36”

7413.00.00 da NBM/SH

Fios, cabos e outros condutores, para uso elétrico, mesmo com peça de conexão, de cobre ou alumínio, exceto os produtos da subposição 8544.70.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.37”

7605 da NBM/SH

Fios, cabos e outros condutores, para uso elétrico, mesmo com peça de conexão, de cobre ou alumínio, exceto os produtos da subposição 8544.70.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.37”

7614 da NBM/SH

Fios, cabos e outros condutores, para uso elétrico, mesmo com peça de conexão, de cobre ou alumínio, exceto os produtos da subposição 8544.70.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.37”

8544 da NBM/SH

Fios, cabos e outros condutores, para uso elétrico, mesmo com peça de conexão, de cobre ou alumínio, exceto os produtos da subposição 8544.70.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.37”

8419.50.21 da NBM/SH

Recuperador de calor para chuveiros. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.38”

8539.22.00 da NBM/SH

Lâmpadas. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.39”

* Canetas. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.40”

* Cartuchos de tinta para impressora. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.40”

* Cartuchos de toner para impressora. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.40”

* Fitas para impressora. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.40”

* Bobinas de papel de largura não superior a 8 cm. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.40”

* Disquetes e outras mídias para gravação. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.40”

6811 da NBMS/SH

Telhas exceto cerâmicas, até 31.01.2015 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.41”; decreto nº 45.946/2012; Decreto

nº 46.378/20136907 Ladrilhos e placas de cerâmica para pavimentação ou revestimento. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I,

“b.42”6908 Ladrilhos e placas de cerâmica para pavimentação ou revestimento. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I,

“b.42”8481.80.1 da

NBM/SHVálvulas de descarga sanitária com 2 botões. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I,

“b.43”7003 Vidros planos, ainda que beneficiados, temperados ou laminados. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I,

“b.44”7005 Vidros planos, ainda que beneficiados, temperados ou laminados. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I,

“b.44”7006 Vidros planos, ainda que beneficiados, temperados ou laminados. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I,

“b.44”7007 Vidros planos, ainda que beneficiados, temperados ou laminados. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I,

“b.44”7009 Vidros planos, ainda que beneficiados, temperados ou laminados. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I,

“b.44”7304 Tubos de aço destinados a irrigação rural ou a empresa de construção

civil, em operações promovidas por estabelecimento industrial.12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I,

“b.46”7305 Tubos de aço destinados a irrigação rural ou a empresa de construção

civil, em operações promovidas por estabelecimento industrial.12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I,

“b.46”

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03-17Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 MG

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Código NCM Descrição Alíquota Amparo legal 7306 Tubos de aço destinados a irrigação rural ou a empresa de construção

civil, em operações promovidas por estabelecimento industrial.12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I,

“b.46”* Medicamentos, máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos

médico-hospitalares e material de uso médico, odontológico ou labo-ratorial, destinados a fornecer suporte a procedimentos diagnósticos, terapêuticos ou cirúrgicos, fornecidos pelo estabelecimento industrial fabricante ou pelo distribuidor hospitalar, desde que destinados a dis-tribuidor hospitalar ou a órgãos públicos, hospitais, clínicas e asse-melhados, não contribuintes do imposto e a operadoras de planos de saúde para fornecimento a hospitais e clínicas.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.47” na redação dada pelo Decreto

nº 46.156/2013; Decreto nº 46.368/2013

* Álcool para fins carburantes, nas operações promovidas pela usina com destino às empresas distribuidoras.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.49”

* Bolsa para coleta de sangue, em operações promovidas por estabele-cimento industrial fabricante.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.50”

* Embarcações, no caso de operações promovidas pelo estabelecimen-to industrial fabricante.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.51”

3925.10.00 da NBM/SH

Reservatórios, cisternas, cubas e recipientes análogos, de capacidade superior a 300 litros, se as operações forem promovidas pelo estabele-cimento industrial fabricante da mercadoria com destino a contribuinte inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS ou a empresa de cons-trução civil.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.52”

8424.90.10 da NBM/SH

Partes de extintores. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.53”

9026.20.10 Manômetros. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.54”

6306.19 da NBM/SH

Vestuário, artefatos de cama, mesa e banho, coberturas constituídas de encerados, subprodutos de fiação e tecelagem, calçados, saltos, solados e palmilhas para calçados, bolsas e cintos, nas operações promovidas pelo estabelecimento industrial fabricante com destino a estabelecimento de contribuinte inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.55”

3919 Chapas, folhas, películas, tiras e lâminas de plástico. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.56”

3920 Chapas, folhas, películas, tiras e lâminas de plástico. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.56”

3921 Chapas, folhas, películas, tiras e lâminas de plástico. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.56”

3918.10.00 da NBM/SH

Revestimentos de pavimentos de polímeros de cloreto de vinila. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.57”

4410 da NBM/SH

Painéis de madeira industrializada. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.58”

4411 da NBM/SH

Painéis de madeira industrializada. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.58”

4802.56.99 Papéis planos destinados a indústria gráfica contribuinte do ICMS, desde que vinculados a posterior saída tributada pelo imposto.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.59”

4802.57.93 Papéis planos destinados a indústria gráfica contribuinte do ICMS, desde que vinculados a posterior saída tributada pelo imposto.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.59”

4802.58.92 Papéis planos destinados a indústria gráfica contribuinte do ICMS, desde que vinculados a posterior saída tributada pelo imposto.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.59”

4802.58.99 Papéis planos destinados a indústria gráfica contribuinte do ICMS, desde que vinculados a posterior saída tributada pelo imposto.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.59”

4810.19.89 Papéis planos destinados a indústria gráfica contribuinte do ICMS, desde que vinculados a posterior saída tributada pelo imposto.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.59”

4810.19.90 Papéis planos destinados a indústria gráfica contribuinte do ICMS, desde que vinculados a posterior saída tributada pelo imposto.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.59”

4810.92.90 Papéis planos destinados a indústria gráfica contribuinte do ICMS, desde que vinculados a posterior saída tributada pelo imposto.

12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.59”

Kit para gás natural veicular (GNV), até 31.01.2015 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.60; Decreto nº 45.946/2012; Decreto nº 46.116/2012; Decreto nº 46.378/2013

* Leite não acondicionado em embalagem própria para consumo. 12% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “b.61”; Decreto nº 46.368/2013

* Blocos pré-fabricados, até 31.01.2015. 7% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “d.2” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto

n º45.510/2010; Decreto nº 46.116/2012; Decreto nº 46.378/2013)

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03-18 MG Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Código NCM Descrição Alíquota Amparo legal * Ardósia, até 31.01.2015. 7% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I,

“d.2” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto n º45.510/2010; Decreto nº 46.116/2012;

Decreto nº 46.378/2013)* Granito, até 31.01.2015. 7% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I,

“d.2” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto n º45.510/2010; Decreto nº 46.116/2012;

Decreto nº 46.378/2013)* Mármore, até 31.01.2015. 7% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I,

“d.2” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto n º45.510/2010; Decreto nº 46.116/2012;

Decreto nº 46.378/2013)* Quartzito e outras pedras ornamentais, até 31.01.2015. 7% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I,

“d.2” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto n º45.510/2010; Decreto nº 46.116/2012;

Decreto nº 46.378/2013)* Mel, até 31.01.2015. 7% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I,

“d.3” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto n º45.510/2010; Decreto nº 45.792/2011;

Decreto nº 46.378/2013)* Própolis, até 31.01.2015. 7% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I,

“d.3” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto n º45.510/2010; Decreto nº 45.792/2011;

Decreto nº 46.378/2013)* Geleia real, até 31.01.2015. 7% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I,

“d.3” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto n º45.510/2010; Decreto nº 45.792/2011;

Decreto nº 46.116/2012; Decreto nº 46.378/2013)

* Cera de abelha e demais produtos da apicultura, até 31.01.2015. 7% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “d.3” (Decreto nº 45.245/2009; Decreto

n º45.510/2010; Decreto nº 45.792/2011; Decreto nº 46.378/2013)

* Energia elétrica destinada a produtor rural e utilizada na atividade de irrigação no período noturno, nos termos definidos pela Aneel.

7% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “d.4”

3004.90.99 da NBM/SH

Solução parenteral promovida pelo estabelecimento industrial fabri-cante.

7% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “d.5”

* Bucha vegetal in natura. 7% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “d.6”

* Produtos alimentícios fornecidos a órgãos da administração pública, destinados à merenda escolar, identificados em edital de licitação pú-blica.

7% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “d.7”

* Nas demais operações e nas prestações que não possuam alíquota específica prevista em legislação.

18% RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42, I, “e”

*A legislação mineira não fornece a classificação fiscal do produto.

Nota

A importação, para efeitos fiscais, é considerada operação interna e sujeita à alíquota respectiva.

N

a IOB Setorial

FEdERAl

Empresarial - ICMS/ISS - Simples Nacional - Adoção de sublimites para 2014

Para efeito de recolhimento do ICMS pelo regime denominado “Simples Nacional”, em seus respectivos

territórios, os Estados e o Distrito Federal poderão optar pela aplicação dos valores de receita bruta anual, de acordo com a sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, sem prejuízo da possibi-lidade de adoção de todas as faixas de receita bruta.

A opção produzirá efeitos a partir do ano-calen-dário subsequente, salvo deliberação do Conselho Gestor do Simples Nacional (CGSN).

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03-19Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 MG

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

A mencionada opção implica adoção do mesmo sublimite de receita bruta, para efeito de recolhimento do ISS dos municípios localizados nas respectivas Unidades da Federação, assim como do ISS devido no Distrito Federal.

As Unidades da Federação que adotaram subli-mites de receita bruta deveriam ter se manifestado mediante decreto do Poder Executivo, até o último dia útil do mês de outubro, e notificado a opção ao CGSN até o último dia útil do mês de novembro.

Excepcionalmente, o prazo de publicação do decreto de adoção de sublimites para 2014, conforme disposto nos arts. 9º, 10 e 11 da Resolução CGSN nº 94/2011, foi fixado para até 29.11.2013, devendo o CGSN ter sido notificado até esta data.

A Resolução CGSN nº 110/2013 divulgou a rela-ção de Estados que adotaram os sublimites de receita bruta para 2014.

1. SUBlIMITES PARA 2014

Para os sublimites de receita bruta são adotadas as seguintes regras:

a) os Estados cuja participação no PIB brasileiro seja de até 1% poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de receita bruta anual de até 35, 50 ou 70% do valor correspondente a R$ 3.600.000,00;

b) os Estados cuja participação no PIB seja de mais de 1% e de menos de 5% poderão op-tar pela aplicação, em seus respectivos ter-ritórios, das faixas de receita bruta anual de até 50 ou 70% do valor correspondente a R$ 3.600.000,00.

2. SUBlIMITE dE ATé R$ 1.260.000,00

Os Estados que tiverem até 1% de participação no PIB poderão optar pela aplicação, em seus res-pectivos territórios, das faixas de receita bruta anual de até 35% do limite previsto no inciso II do caput do art. 3º da Lei Complementar nº 123/2006 (35% x R$ 3.600.000,00 = R$ 1.260.000,00).

A seguir, são relacionados os Estados que optaram por esse sublimite para 2014, com as suas respectivas legislações sobre o assunto.

ESTADO FUNDAMENTO LEGAL

Amapá Decreto nº 5.800/2013 - DOE AP de 08.10.2013

Roraima Decreto nº 16.241-E/2013 - DOE RR de 08.10.2013

3. SUBlIMITE dE ATé R$ 1.800.000,00

Os Estados que tiverem até 1% ou mais de 1% e de pelo menos 5% de participação no PIB poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de receita bruta anual de até 50% do limite previsto no inciso II do caput do art. 3º da Lei Com-plementar nº 123/2006 (50% x R$ 3.600.000,00 = R$ 1.800.000,00).

A seguir, são relacionados os Estados que optaram por esse sublimite para 2014, com as suas respectivas legislações sobre o assunto.

ESTADO FUNDAMENTO LEGAL

Acre Decreto nº 6.545/2013 - DOE AC de 31.10.2013

Alagoas Decreto nº 28.834/2013 - DOE AL de 31.10.2013

Mato Grosso do Sul Decreto nº 13.791/2013 - DOE MS de 31.10.2013

Pará Decreto nº 884/2013 - DOE PA de 31.10.2013

Piauí Decreto nº 15.389/2013 - DOE PI de 09.10.2013

Rondônia Decreto nº 18.260/2013 - DOE RO de 04.10.2013

Sergipe Decreto nº 29.531/2013 - DOE SE de 16.10.2013

Tocantins Decreto nº 4.924/2013 - DOE TO de 31.10.2013

4. SUBlIMITE dE ATé R$ 2.520.000,00

Os Estados que tiverem até 1% ou mais de 1% e de pelo menos 5% de participação no PIB poderão optar pela aplicação, em seus respectivos territórios, das faixas de receita bruta anual de até 70% do limite previsto no inciso II do caput do art. 3º da Lei Complementar nº 123/2006 (70% x R$ 3.600.000,00 = R$ 2.520.000,00).

A seguir, são relacionados os Estados que optaram por esse sublimite para 2014, com as suas respectivas legislações sobre o assunto.

ESTADO FUNDAMENTO LEGAL

Ceará Decreto nº 31.350/2013 - DOE CE de 29.11.2013

Maranhão Decreto nº 29.513-A/2013 - DOE MA de 31.10.2013

Mato Grosso Decreto nº 1.983/2013 - DOE MT de 30.10.2013

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03-20 MG Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

5. PARTICIPAÇãO NO PIB ACIMA dE 5%

Os Estados que tiverem participação no PIB acima de 5% ficam obrigados à adoção de todas as faixas de receita bruta anual.

Nos demais Estados não relacionados nos qua-dros anteriormente reproduzidos e no Distrito Federal,

serão adotadas em 2014 todas as faixas de receita bruta anual de até R$ 3.600.000,00.

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 19, caput, I a III, §§ 2º e 3º; Resolução CGSN nº 94/2011, arts. 9º, 10 e 11; Resolução CGSN nº 110/2013)

N

a IOB Comenta

ESTAduAl

Informações do inventário na Escrituração Fiscal Digital

A Escrituração Fiscal Digital (EFD) é uma obri-gação acessória que consiste em um arquivo digital,

composto de um conjunto de informações relativas a operações e prestações fiscais de interesse dos Fiscos estaduais e da Secretaria da Receita Federal do Brasil.

Esse arquivo contém, dentre outra informações, dados relativos ao livro Registro de Inventário, modelo 7, no Bloco H, cuja finalidade é informar o inventário

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03-21Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 MG

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

físico dos estabelecimentos, nos casos e prazos pre-vistos em legislação.

Para as legislações do ICMS e do IPI, o livro Registro de Inventário destina-se ao arrolamento de mercadorias, matérias-primas, produtos intermediá-rios, materiais de embalagem, produtos manufatura-dos e em acabamento existentes no estabelecimento na época do balanço da firma, de acordo com valores e especificações que permitam a perfeita identifica-ção dos elementos registrados.

Já, para a legislação federal, há diferenciação da escrituração do livro Registro de Inventário com base na forma de apuração do lucro das empresas jurídicas. Nesse caso, temos as seguintes situações:

a) as empresas tributadas com base no lucro real estão obrigadas a registrar, no livro Registro de Inventário, os estoques existentes ao final de cada trimestre (31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro), se apurarem o lucro real trimestralmente, ou, em 31 de de-zembro, caso tenham optado pelo pagamento mensal do Imposto de Renda por estimativa;

b) as empresas optantes pelo pagamento men-sal do imposto por estimativa que levantarem balanços ou balancetes durante o ano, para efeito de suspensão ou redução do pagamen-to mensal do imposto, embora devam levantar e avaliar os estoques existentes na data des-ses balanços ou balancetes, estão dispensa-das da escrituração do livro Registro de Inven-tário nessas ocasiões;

c) as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido ou optantes pelo Simples Na-cional também estão obrigadas a registrar, no livro Registro de Inventário, os estoques exis-tentes em 31 de dezembro de cada ano-calen-dário.

Cumpre enfatizar que, no referido livro, também deverão ser arrolados, separadamente:

a) as mercadorias, as matérias-primas, os produ-tos intermediários, os materiais de embalagem e os produtos manufaturados pertencentes ao estabelecimento, em poder de terceiros;

b) as mercadorias, as matérias-primas, os pro-dutos intermediários, os materiais de emba-lagem, os produtos manufaturados e os pro-dutos em fabricação pertencentes a terceiros, em poder do estabelecimento.

Os dados constantes no Bloco H devem ser apre-sentados, em regra, no mês de fevereiro do exercício seguinte àquele em que foi realizado o levantamento do estoque da empresa, sendo composto pelos seguintes registros (blocos de informações):

a) Registro H001 - Abertura do bloco: indica se há registros de informações a serem presta-das ou não;

b) Registro H005 - Totais do inventário: deve ser apresentado para discriminar os valores totais dos itens/produtos do inventário realizado em 31.12.2013 ou nas demais datas estabeleci-das pela legislação fiscal ou comercial. Desde julho/2013, as empresas que exerçam as ativi-dades descritas na Classificação Nacional de Atividades Econômica/Fiscal (CNAE - Fiscal) sob os códigos 4681-8/01 e 4681-8/02 deve-rão apresentar este registro mensalmente para discriminar os valores itens/produtos do inven-tário realizado ao final de cada mês;

c) Registro H010 - Inventário: tem como objeti-vo discriminar os itens existentes no estoque. Caso o valor total do estoque for igual a zero, este registro não poderá ser apresentado;

d) Registro H020 - Informação complementar do inventário: destinado ao complemento de in-formações do inventário nas seguintes situa- ções: mudança da forma de tributação da mercadoria pelo ICMS, solicitação de baixa cadastral, paralisação temporária ou outra si-tuação, na alteração de regime de pagamento (condição do contribuinte) e por determinação dos Fiscos;

e) Registro H990 - Encerramento do bloco: cuja finalidade é identificar o encerramento do blo-co, bem como informar a quantidade de regis-tros (linhas) existentes no mesmo.

Dessa forma, as empresas que encerraram seu balanço no dia 31.12.2013 deverão apresentar as informações relativas ao inventário no arquivo da EFD do mês de fevereiro/2014, o qual podia ser enviado até 25.03.2013.

(RIR/1999, arts. 190, parágrafo único, II, 260, I, 261, e 567, II; Instrução Normativa SRF nº 93/1997, art. 12, §§ 3º e 4º; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 61; Convênio Sinief s/nº de 15.12.1970, art. 76, caput, § 1º; Guia Prático da EFD, versão 2.0.13)

N

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03-22 MG Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

IPI

Cigarros - Embalagens de apresentação

1) As embalagens de apresentação de cigarros a serem exportados para países da América do Sul e da América Central, inclusive Caribe, devem apresentar alguma expressão específica?

Sim. Conforme disposto no art. 344, § 1º, do RIPI, as embalagens de apresentação de cigarros com destino a países da América do Sul e da América Central, inclusive Caribe, deverão conter, sem preju-ízo de outras exigências da legislação, a expressão “Somente para exportação - Proibida a venda no Brasil”, podendo essa expressão ser substituída por outro idioma.

(RIPI/2010, art. 344, § 1º)

DCP - Forma de apresentação

2) Como deve ser apresentado o Demonstrativo do Crédito Presumido do IPI (DCP)?

O DCP deverá ser transmitido por meio da Internet, com a utilização do Programa Receitanet disponível no site http:/www.receita.fazenda.gov.br.

Caso se trate de extinção, incorporação, fusão ou cisão, poderá ser entregue, em disquete, na unidade da Secretaria da Receita Federal, ou pela Internet.

A Instrução Normativa RFB nº 1.137/2011 aprovou o programa gerador e as instruções de preenchimento do Demonstrativo do Crédito Presumido, versão 1.2 (PGD DCP 1.2).

(Instrução Normativa SRF nº 419/2004, art. 22, § 2º; Instru-ção Normativa RFB nº 1.137/2011)

Tributação de chocolates nacionais

3) Qual é a tributação de IPI para chocolates fabri-cados no País?

Os chocolates classificados nos códigos 1704.90.10 e 1806.90.00 (exceto o “Ex 01”) e nas sub-posições 1806.31 e 1806.32 da TIPI estão sujeitos ao imposto fixado em reais, conforme valores constantes das Notas Complementares (NC) 17-1 e 18-1 da TIPI.

(RIPI/2010, arts. 200 e 207; TIPI - Decreto nº 7.660/2011)

ICMS/MG

Empresas jornalísticas - Devolução ou retorno - Procedimento

4) Qual o procedimento será adotado pelas em-presas jornalísticas quando ocorrer devolução ou re-torno dos jornais?

Nas devoluções ou nos retornos dos jornais e de-mais produtos agregados com imunidade tributária, as empresas jornalísticas deverão emitir nota fiscal de entrada para acobertar o retorno ou a devolução de tais produtos.

Nesse caso, a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) de entrada que consolidará o ingresso deverá conter a seguinte observação no campo “Informações Complementares”: “NF-e emitida nos termos do Capítulo LXXIV da Parte 1 do Anexo IX do RICMS”, sendo dispensada da impressão do Documento Auxiliar da NF-e (Danfe).

(RICMS-MG/2002, Anexo IX, Parte 1, art. 538)

Empresas jornalísticas - NF-e - Dispensa - Situação

5) Nas situações em que estiver dispensada a emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) para entrega de jornais, qual documento acobertará a operação?

A entrega dos exemplares de jornais e produtos agregados amparados pela imunidade tributária rea-lizada pelos estabelecimentos distribuidores destes produtos está dispensada da emissão de NF-e desde que sejam impressos documentos de controle desta distribuição.

Nesse caso, os documentos de controles de distribuição devem ser impressos, por conta e ordem das empresas jornalísticas, e numerados de forma sequencial por entrega dos referidos produtos aos consignatários, que conterão:

a) razão social e CNPJ do destinatário;

b) endereço do local de entrega;

c) discriminação dos produtos e quantidade;

d) número da NF-e de origem.

Na remessa dos jornais e produtos agregados com imunidade tributária aos assinantes, os distribui-

a IOB Perguntas e Respostas

Page 27: IOB - ICMS/IPI - Minas Gerais - nº 03/2014 - 3ª Sem Janeiro · Parte Geral, art. 42, I, “b” ... tas constantes da Tabela de Incidência do IPI (TIPI) sobre o valor tributável

03-23Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 03 MG

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

dores deverão informar, no documento de controle de distribuição, o número da NF-e de origem.

(RICMS-MG/2002, Anexo IX, Parte 1, art. 537)

IPTu/BElO HORIzOnTE

Base de cálculo - Valor venal - Determinação

6) Como será determinado o valor venal de um imóvel para fins de pagamento de IPTU?

O valor venal do imóvel será determinado pelos seguintes elementos, tomados em conjunto ou sepa-radamente:

a) preços correntes das transações no mercado imobiliário;

b) zoneamento urbano; c) características do logradouro e da região onde

se situa o imóvel; d) características do terreno como: área, topo-

grafia, forma e acessibilidade; e) características da construção como: área,

qualidade, tipo e ocupação e o ano da cons-trução;

f) custos de reprodução.

(Lei nº 5.641/1989, art. 70; Lei nº 9.795/2009)