iob - icms/ipi - bahia - nº 35/2014 - 5ª sem agosto · 1. introdução 2. prazo 3....

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Boletim j Manual de Procedimentos Veja nos Próximos Fascículos a IPI - Substituição tributária - Regime especial a Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza a ICMS - Quadro prático de todas as operações com tratamento diferenciado ICMS - IPI e Outros Fascículo N o 35/2014 Bahia / a Federal IOF Operações de câmbio - Retificação 01 ITR DITR 2014 - Apresentação 01 / a Estadual ICMS Produtor rural 05 / a IOB Setorial Federal Tecnológico - IPI - Incentivos fiscais - Padis - Alíquota zero 10 / a IOB Comenta Municipal (Salvador) ISS - Não incidência do imposto na exportação de serviços 12 / a IOB Perguntas e Respostas IOF Cartão de crédito - Incidência - Hipótese 13 Motocicletas - Pessoa física - Alíquota zero 13 Seguro-garantia - Alíquota zero 13 ICMS/BA Base de cálculo - Aparelhos celulares 13 Isenção - Transporte de cargas 13 ISS/Salvador NFS-e - Cancelamento 13 Acesse a versão eletrônica deste fascículo em www.iob.com.br/boletimiobeletronico

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Page 1: IOB - ICMS/IPI - Bahia - nº 35/2014 - 5ª Sem Agosto · 1. Introdução 2. Prazo 3. Obrigatoriedade 4. Apuração do ITR 5. Composição da declaração 6. Multa 7. Pagamento 8

Boletimj

Manual de Procedimentos

abicalct_03526_14.ind 1 8/4/2014 09:33:16

Veja nos Próximos Fascículos

a IPI - Substituição tributária - Regime especial

a Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza

a ICMS - Quadro prático de todas as operações com tratamento diferenciado

ICMS - IPI e OutrosFascículo No 35/2014

Bahia

/a FederalIOFOperações de câmbio - Retificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01

ITRDITR 2014 - Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01

/a EstadualICMSProdutor rural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05

/a IOB SetorialFederalTecnológico - IPI - Incentivos fiscais - Padis - Alíquota zero . . . . . . 10

/a IOB ComentaMunicipal (Salvador)ISS - Não incidência do imposto na exportação de serviços . . . . . . . 12

/a IOB Perguntas e RespostasIOFCartão de crédito - Incidência - Hipótese . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13Motocicletas - Pessoa física - Alíquota zero . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13Seguro-garantia - Alíquota zero . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

ICMS/BABase de cálculo - Aparelhos celulares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13Isenção - Transporte de cargas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

ISS/SalvadorNFS-e - Cancelamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

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© 2014 by IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Capa:Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

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Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no BrasilPrinted in Brazil Bo

letim

IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : ITR : DITR 2014 : apresentação .... -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic EBS - SAGE, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2228-6

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-08307 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

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Manual de ProcedimentosICMS - IPI e Outros

Boletimj

35-01Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Ago/2014 - Fascículo 35 BA

ITR

DITR 2014 - Apresentação SUMÁRIO 1. Introdução 2. Prazo 3. Obrigatoriedade 4. Apuração do ITR 5. Composição da declaração 6. Multa 7. Pagamento 8. Ato Declaratório Ambiental

1. InTROduçãOA disciplina da apuração e do

pagamento do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) do exercício de 2014, ano-base de 2013, bem como do preenchimento e da apresentação da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR), está prevista na Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014.

É importante destacar que as normas gerais sobre o mencionado tributo estão contidas na Instrução Nor mativa SRF nº 256/2002.

Examinaremos, neste texto, os principais aspec-tos pertinentes à apresentação da DITR e aos prazos de recolhimento no exercício de 2014.

(Instrução Normativa SRF nº 256/2002; Instrução Normati-va RFB nº 1.483/2014)

2. PRAzO

A DITR deverá ser apresentada no período de 18.08 a 30.09.2014, pela Internet, mediante utilização do programa de transmissão Receitanet, disponível no site da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

O serviço de recepção de declarações transmiti-das pela Internet será interrompido às 23h59min59s (horário de Brasília) do dia 30.09.2014.

A comprovação da apresentação da DITR é feita por meio de recibo gravado após a sua

transmissão, em disco rígido de com-putador ou em mídia removível que

contenha a declaração transmitida, cuja impressão deve ser realizada pelo contribuinte mediante a utili-zação do programa ITR2014.

(Instrução Normativa RFB nº 1.483/ 2014, art. 7º)

3. OBRIgATORIedAde

Estão obrigados à apresentação da DITR do exercício de 2014, em relação ao imóvel rural a ser declarado, exceto o imune ou o isento:

a) na data da efetiva apresentação:a.1) a pessoa física ou jurídica proprietária,

titular do domínio útil ou possuidora a qualquer título, inclusive a usufrutuária;

a Federal

A DITR deverá ser apresentada

no período de 18.08 a 30.09.2014, pela Internet,

mediante utilização do programa de transmissão

Receitanet, disponível no site da RFB

IOF

Operações de câmbio - RetificaçãoSolicitamos aos Srs. Clientes procederem à seguinte retificação no procedimento publicado na Edição nº

17/2014, sob o título em epígrafe:

Na página 03, letra “t”, e na “Nota” que a segue, onde consta “360 dias”, considerar “180 dias”.N

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35-02 BA Manual de Procedimentos - Ago/2014 - Fascículo 35 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

a.2) um dos condôminos quando o imóvel ru-ral pertencer simultaneamente a mais de um contribuinte, em decorrência de con-trato ou decisão judicial ou em função de doação recebida em comum;

a.3) um dos compossuidores quando mais de uma pessoa for possuidora do imóvel rural;

b) a pessoa física ou jurídica que, entre 1º.01.2014 e a data da efetiva apresentação da DITR, perdeu:b.1) a posse do imóvel rural, pela imissão

prévia do expropriante, em processo de desapropriação por necessidade ou utili-dade pública, ou por interesse social, in-clusive para fins de reforma agrária;

b.2) o direito de propriedade pela transferên-cia ou incorporação do imóvel rural ao pa-trimônio do expropriante, em decorrência de desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, inclusive para fins de reforma agrária;

b.3) a posse ou a propriedade do imóvel ru-ral, em função de alienação ao Poder Pú-blico, inclusive às suas autarquias e fun-dações, ou às instituições de educação e de assistência social imunes do imposto;

c) a pessoa jurídica que recebeu o imóvel rural nas hipóteses descritas na letra “b”, desde que esses fatos tenham ocorrido entre 1º.01 e 30.09.2014; e

d) nos casos em que o imóvel rural pertencer a espólio, o inventariante enquanto não ultimada a partilha, ou, se esse não tiver sido nomeado, o cônjuge meeiro, o companheiro ou o suces-sor a qualquer título.

Está obrigado, também, à apresentação da DITR do exercício de 2014 aquele que, em relação ao imóvel rural a ser declarado, imune ou isento, e para o qual houve alteração nas informações cadastrais correspondentes ao imóvel rural, ao seu titular, à com-posse ou ao condomínio, constantes do Cadastro de Imóveis Rurais (Cafir), não comunicada à RFB, para fins de alteração no Cafir, se enquadre em qualquer das hipóteses anteriormente mencionadas.

(Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 2º)

3.1 Apresentação fora do prazo

Após o prazo previsto para a apresentação da DITR 2014 (30.09.2014), esta deverá ser realizada:

a) pela Internet, mediante utilização do programa de transmissão Receitanet; ou

b) em mídia removível, nas unidades da RFB, du-rante o seu horário de expediente.

(Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 8º)

3.2 Retificação

O contribuinte poderá apresentar a declaração retificadora, sem interrupção do pagamento do imposto, antes de iniciado o procedimento de lan-çamento de ofício, caso ocorram erros, inexatidões ou omissões de informações na declaração anterior-mente apresentada.

A declaração retificadora tem a mesma natu-reza da declaração originariamente apresentada, substituindo-a integralmente, devendo conter todas as informações anteriormente declaradas, com as alterações e exclusões necessárias, assim como as informações adicionais, se for o caso.

Para a elaboração e a transmissão da declaração retificadora, deverá ser informado o número constante do recibo de entrega da declaração anteriormente apresentada.

A declaração retificadora, apresentada dentro ou fora do prazo, deverá ser feita:

a) pela Internet, com a utilização do programa de transmissão Receitanet; ou

b) em mídia removível, nas unidades da RFB, du-rante o seu horário de expediente, se entregue após 30.09.2014.

(Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 10)

3.3 Programa ITR/2014

A DITR deve ser elaborada com o uso de com-putador, mediante a utilização do Programa Gerador da Declaração do ITR, relativo ao exercício de 2014 (ITR2014), disponível no site da RFB na Internet (www.receita.fazenda.gov.br).

A DITR apresentada em desacordo com o men-cionado programa será cancelada de ofício.

(Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 4º)

4. APuRAçãO dO ITR

Toda pessoa física ou jurídica está obrigada à apuração do imposto na DITR, desde que o imóvel não se enquadre nas condições de imunidade ou de isenção (conforme descrito nos subitens 5.1.1 e 5.1.2), inclusive na hipótese da letra “b” do item 3.

A pessoa física ou jurídica, expropriada ou alienante, de que trata a letra “b” do item 3, deverá

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35-03Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Ago/2014 - Fascículo 35 BA

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

apurar o imposto considerando a área desapropriada ou alienada como integrante da área total do imóvel rural, mesmo que este tenha sido, após 1º.01.2014, total ou parcialmente:

a) desapropriado ou alienado a entidades imu-nes ao ITR;

b) desapropriado por pessoa jurídica de direito privado delegatária ou concessionária de ser-viço público.

A apuração e o pagamento do ITR, na hipótese da letra “b” do item 3, serão efetuados no mesmo período e nas mesmas condições dos demais contribuintes, considerando-se antecipação o pagamento feito anteriormente ao referido período.

(Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 5º)

4.1 Área tributável

É considerada área tributável a área total do imó-vel rural, excluídas aquelas:

a) de preservação permanente;b) de reserva legal;c) de reserva particular do patrimônio natural;d) sob regime de servidão ambiental;e) de interesse ecológico para a proteção dos

ecossistemas, assim declaradas mediante ato do órgão competente (federal ou estadual) e que ampliem as restrições de uso previstas para as áreas de preservação permanente e de reserva legal;

f) comprovadamente imprestáveis para a ativi-dade rural, declaradas de interesse ecológico mediante ato do órgão competente (federal ou estadual);

g) cobertas por florestas nativas, primárias ou se-cundárias em estágio médio ou avançado de regeneração; e

h) alagadas para fins de constituição de reserva-tório de usinas hidrelétricas autorizadas pelo Poder Público.

O art. 80 da Lei nº 12.651/2012, cujo diploma dis-põe sobre a proteção da vegetação nativa, deu nova redação à alínea “d” do § 1º do inciso II do art. 10 da Lei nº 9.393/1996, a qual estabelece que para efeitos de apuração do ITR considera-se área tributável a área total do imóvel, subtraídas as áreas (entre outras) sob o regime de servidão ambiental (letra “d”).

(Lei nº 9.393/1996, art. 10, § 1º, II, “d”; Lei nº 12.651/2012, art. 80; Instrução Normativa SRF nº 256/2002, art. 9º, caput, I a VIII)

5. COMPOSIçãO dA deClARAçãO

A DITR correspondente a cada imóvel rural é composta dos seguintes documentos:

a) Documento de Informação e Atualização Cadas-tral do ITR (Diac), por meio do qual devem ser prestadas à RFB as informações cadastrais cor-respondentes a cada imóvel rural e a seu titular;

b) Documento de Informação e Apuração do ITR (Diat), mediante o qual devem ser prestadas à RFB as informações necessárias ao cálculo do ITR e apurado o valor do imposto correspon-dente a cada imóvel rural.

As informações constantes no Diac devem fazer parte do Cadastro de Imóveis Rurais (Cafir), cuja admi-nistração cabe à RFB, que pode, a qualquer tempo, solicitar informações que visem à sua atualização.

Observe-se que é dispensado o preenchimento do Diat no caso de imóvel imune ou isento do ITR.

(Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 3º)

5.1 Hipóteses de imunidade e de isenção

5.1.1 Imunidade

São imunes ao ITR:

a) a pequena gleba rural, desde que o proprietá-rio, titular do domínio útil ou possuidor a qual-quer título a explore sozinho ou com sua famí-lia e não possua outro imóvel;

b) os imóveis rurais pertencentes à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios;

c) os imóveis rurais pertencentes às autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, desde que vinculados às suas finali-dades essenciais ou às delas decorrentes;

d) os imóveis rurais das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, desde que vinculados às suas finalidades essenciais.

Notas

(1) Pequena gleba rural é o imóvel com área igual ou inferior a:

a) 100 ha, se localizado em município compreendido na Amazônia Oci-dental ou no Pantanal mato-grossense e sul-mato-grossense;

b) 50 ha, se localizado em município compreendido no Polígono das Secas ou na Amazônia Oriental;

c) 30 ha, se localizado em qualquer outro município.

As regiões e os municípios referidos anteriormente estão relacionados na Instrução Normativa SRF nº 256/2002, Anexo I.

(2) Está sujeita à incidência do ITR a pequena gleba rural que tenha área explorada por contrato de arrendamento, comodato ou parceria.

(Instrução Normativa SRF nº 256/2002, art. 2º, §§ 1º a 3º, Anexo I)

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35-04 BA Manual de Procedimentos - Ago/2014 - Fascículo 35 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

5.1.2 Isenção

São isentos do imposto:

a) o imóvel rural compreendido em programa ofi-cial de reforma agrária, caracterizado pelas autoridades competentes como assentamen-to, que, cumulativamente, atenda aos seguin-tes requisitos:a.1) seja explorado por associação ou coope-

rativa de produção;a.2) cuja fração ideal por família assentada

não ultrapasse os limites da pequena gleba rural, conforme descrito na nota 1 do subitem 5.1.1;

a.3) cujo assentado não possua outro imóvel;b) o conjunto de imóveis rurais de um mesmo

proprietário, titular do domínio útil ou possui-dor a qualquer título, cuja área total em cada região observe o respectivo limite da pequena gleba (descrito na nota 1 do subitem 5.1.1), desde que, cumulativamente, o proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor a qual-quer título:b.1) explore-o sozinho ou com sua família, ad-

mitida ajuda eventual de terceiros;b.2) não possua imóvel urbano.

Notas

(1) Estão sujeitos ao pagamento do ITR os imóveis rurais que tenham áreas exploradas por contrato de arrendamento, comodato ou parceria.

(2) Entende-se por ajuda eventual de terceiros o trabalho, remunerado ou não, de natureza eventual ou temporária, realizado nas épocas de maior serviço.

(3) Para fins do disposto na letra “b”, deve ser considerada a soma das áreas dos imóveis rurais por região em que se localizem, a qual não poderá suplantar o limite da pequena gleba rural da respectiva região.

(Instrução Normativa SRF nº 256/2002, art. 3º)

6. MulTA

A apresentação da DITR fora do prazo previsto sujeita o contribuinte à multa de:

a) 1% ao mês-calendário ou fração de atraso, calculada sobre o total do imposto devido, não podendo seu valor ser inferior a R$ 50,00, no caso de imóvel rural sujeito à apuração do imposto, sem prejuízo da multa e dos juros de mora devidos pela falta ou insuficiência do re-colhimento do imposto ou quota; ou

b) R$ 50,00, no caso de imóvel rural imune ou isento do ITR.

A multa é objeto de lançamento de ofício e tem, por termo inicial, o 1º dia subsequente ao fixado para

a entrega da declaração e, por termo final, o mês da apresentação da DITR.

(Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 9º)

7. PAgAMenTO

O pagamento do ITR poderá ser efetuado em até 4 quotas iguais, mensais e sucessivas, observando--se o seguinte:

a) nenhuma quota deverá ser inferior a R$ 50,00;b) o ITR de valor inferior a R$ 100,00 deverá ser

pago em quota única;c) a 1ª quota ou quota única deverá ser paga até

30.09.2014;d) as demais quotas deverão ser pagas até o último

dia útil de cada mês, acrescidas de juros equi-valentes à Taxa Referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir de outubro/2014 até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% no mês do pagamento.

Notas

(1) É facultado ao contribuinte:

a) antecipar, total ou parcialmente, o pagamento do imposto ou das quotas, não sendo necessário, nesse caso, apresentar declaração retificadora com a nova opção de pagamento; ou

b) ampliar o número de quotas do imposto inicialmente previsto na de-claração, até a data de vencimento da última quota pretendida, ob-servadas as regras anteriormente descritas, mediante apresentação de declaração retificadora.

(2) Em nenhuma hipótese o valor do imposto devido será inferior a R$ 10,00.

(3) O pagamento integral do ITR ou de suas quotas e de seus respecti-vos acréscimos legais poderá ser efetuado:

a) por transferência eletrônica de fundos, por meio de sistemas eletrô-nicos das instituições financeiras autorizadas pela RFB a operar com essa modalidade de arrecadação; ou

b) em qualquer agência bancária integrante da rede arrecadadora de receitas federais, por meio do Documento de Arrecadação de Recei-tas Federais (Darf), no caso de pagamento efetuado no Brasil.

(Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 11)

7.1 Códigos de arrecadação

Os códigos para pagamento do ITR são os seguintes:

a) 1070, para pagamento das quotas ou quota única; e

b) 5300, para pagamento da multa por atraso na entrega da DITR.

(Instrução Normativa SRF nº 256/2002, art. 62)

8. ATO deClARATóRIO AMBIenTAl

É tributável pelo ITR a área total do imóvel, excluí- das as não tributáveis, relacionadas no subitem 4.1.

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35-05Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Ago/2014 - Fascículo 35 BA

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Para fins de reconhecimento da exclusão das citadas áreas da apuração do ITR, o contribuinte que lançar no Diat áreas sujeitas ao desconto do imposto deverá apresentar, anualmente, ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renová- veis (Ibama), o Ato Declaratório Ambiental (ADA).

O ADA deverá ser apresentado por meio da Internet, com utilização de formulário eletrônico (sis-

tema ADA Web), disponível no site do Ibama (www.ibama.gov.br).

O usuário deverá posicionar o ponteiro do mouse sobre o link “Serviços On-line”. Será aberto um menu ao lado, no qual o usuário deverá clicar em “Ato Declaratório Ambiental - ADA”, como demonstrado na ilustração a seguir, quando será apresentada a tela principal do ADA:

a Estadual

ICMS

Produtor rural SUMÁRIO 1. Introdução 2. Contribuinte 3. Inscrição, emissão de nota fiscal e escrituração fiscal 4. Responsabilidade solidária 5. Nota fiscal (entrada) 6. Isenção 7. Diferimento 8. Suspensão 9. Crédito 10. Recolhimento do imposto 11. Documento de arrecadação 12. Consulta tributária 13. Penalidades

1. InTROduçãO

A legislação do ICMS contém normas próprias que devem ser aplicadas aos produtores rurais.

Neste procedimento, apresentaremos os prin-cipais aspectos relacionados com as atividades desenvolvidas pelos agricultores, com base na Lei nº 7.014/1996 e no RICMS-BA/2012, aprovado pelo Decreto nº 13.780/2012.

2. COnTRIBuInTe

Contribuinte do ICMS é qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou prestações de servi-ços de transporte, interestadual e intermunicipal, e de comunicação, ainda que iniciem no exterior.

Incluem-se entre os contribuintes o produtor rural e o extrator de substâncias vegetais, animais, mine-rais ou fósseis.

(Lei nº 7.014/1996, art. 5º, caput e § 2º, I)

(Instrução Normativa SRF nº 256/2002, art. 9º, § 3º; Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 6º; Instrução Normativa Ibama nº 5/2009, art. 6º, caput)

8.1 Prazo de entrega do AdAO ADA relacionado à DITR/2014 deve ser apresentado no período de 1º.01 a 30.09.2014.

A retificação do ADA anteriormente entregue poderá ser feita até 31.12.2014.(Decreto nº 4.382/2002, art. 10, § 3º; Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 6º; Instrução Normativa SRF nº 256/2002, art.

9º, § 3º, I; Instrução Normativa Ibama nº 5/2009, art. 6º, § 3º)

N

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35-06 BA Manual de Procedimentos - Ago/2014 - Fascículo 35 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

3. InSCRIçãO, eMISSãO de nOTA FISCAl e eSCRITuRAçãO FISCAlDe um modo geral, os contribuintes do ICMS

estão obrigados a se inscreverem no Cadastro de Contribuintes do Estado da Bahia (CAD-ICMS).

A imunidade, a não incidência e a isenção não exoneram as pessoas mencionadas da obrigação de se inscreverem no referido cadastro.

É facultada, ao produtor ou extrator rural, não constituído como pessoa jurídica, a inscrição no CAD-ICMS, na condição de produtor rural, ficando dispensado do cumprimento das demais obrigações acessórias, exceto em relação à emissão de Nota Fiscal, modelo 1-A, para o registro de suas operações.

Os produtores rurais ficam dispensados da emis-são de nota fiscal nas operações interestaduais com leite cru destinadas a estabelecimento de cooperativa ou de indústria, situados nos Estados da Bahia, do Rio de Janeiro, de São Paulo ou do Tocantins, observadas as disposições do Protocolo ICMS nº 1/2002.

O produtor rural ou extrator, não constituído como pessoa jurídica, fica dispensado da emissão de documento fiscal, inclusive relativo ao transporte, para acobertar as saídas internas de aves vivas e gado bovino, bufalino e suíno em pé, exceto quando destinadas para abate.

O RICMS-BA/2012 prevê a emissão de Nota Fiscal Avulsa nas saídas de mercadorias ou bens efetuadas por produtores rurais ou extratores, não constituídos como pessoas jurídicas quando não possuírem nota fiscal própria, e nas entradas de mercadorias ou bens procedentes do exterior.

O produtor rural e o extrator deverão se constituir como pessoas jurídicas e industrializarem a própria produção agropecuária ou extrativa.

(RICMS-BA/2012, art. 2º, §§ 4º, 5º e 6º e arts. 69, 70 e 193, I)

3.1 Área de imóvel ruralQuando a área de um imóvel rural:

a) abranger o território de mais de um município do Estado da Bahia, será considerado o con-tribuinte circunscrito no município em que esti-ver situada a maior área da propriedade;

b) abranger parte do território baiano e parte do território de outra Unidade da Federação, será considerado estabelecimento autônomo a par-te localizada na Bahia.

(RICMS-BA/2012, art. 2º, § 8º)

3.2 exploração de propriedade rural por mais de um contribuinte pessoa jurídica

Na hipótese de existir mais de um contribuinte pessoa jurídica, explorando economicamente uma mesma propriedade rural, para cada um deles será exigida uma inscrição.

(RICMS-BA/2012, art. 6º)

3.3 Propriedades rurais contíguas situadas no mesmo município

Será concedida apenas uma inscrição:

a) no caso de propriedades rurais contíguas situ-adas em um mesmo município, considerando--se o local da sede para efeito de circunscrição fiscal;

b) no caso de imóvel rural situado em território de mais de um município deste Estado, conside-rando-se o contribuinte sediado no município em que estiver a maior área da propriedade.

(RICMS-BA/2012, art. 7º)

4. ReSPOnSABIlIdAde SOlIdÁRIA

São solidariamente responsáveis pelo pagamento do imposto e pelos demais acréscimos legais devidos pelo contribuinte de direito os adquirentes em relação às mercadorias recebidas de pessoas físicas ou jurídi-cas, não obrigadas à emissão de documento fiscal.

(Lei nº 7.014/1996, art. 6º, VIII)

5. nOTA FISCAl (enTRAdA)

Os contribuintes emitirão Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, nas entradas no estabelecimento, real ou simboli-camente, de mercadorias remetidas, a qualquer título, por produtores rurais e extratores pessoas físicas ou jurídicas, localizados neste Estado, não obrigados à emissão de documentos fiscais.

Os contribuintes obrigados à emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) emitirão este documento nas aquisições de mercadorias de produtores rurais.

(RICMS-BA/2012, art. 83, III, e art. 107, I)

6. ISençãO

O imposto, como regra geral, é devido no momento da ocorrência do fato gerador. Contudo, por meio de convênios celebrados entre os Estados, de acordo com a Constituição Federal, e atendidos os requisi-tos estabelecidos na Lei Complementar nº 24/1975, podem ser concedidos benefícios de isenção.

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35-07Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Ago/2014 - Fascículo 35 BA

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Manual de Procedimentos

A isenção consiste na dispensa legal do paga-mento do imposto que seria devido na operação caso não houvesse o benefício, aplicando-se pelo prazo estabelecido, que pode ser determinado ou indeterminado, desde que o contribuinte atenda aos requisitos e às condições impostos pela legislação disciplinadora do benefício.

Dessa forma, apesar da ocorrência do fato gera-dor do imposto, quando a mercadoria ou a operação for isenta, o contribuinte deverá emitir a nota fiscal sem o destaque do imposto, na qual conste, além dos demais requisitos, a indicação do fundamento legal correspondente. Esclareça-se que o produtor e extra-tor, pessoas físicas, não estão obrigados à emissão de documentos fiscais.

Muitas espécies de produtos são beneficiadas com a isenção do imposto, entre as quais citamos as saídas internas e interestaduais de:

a) produtos hortifrutícolas relacionados no Con-vênio ICM nº 44/1975, desde que não destina-dos à industrialização, exceto alho, amêndo-as, avelãs, castanha da europa e nozes

b) bulbos de cebola;c) polpa de cacau;d) algaroba e seus derivados;e) ovinos e produtos resultantes de seu abate;f) embrião ou sêmen congelado, ou resfriado, de

bovino, de ovino, de caprino ou de suíno;g) pós-larvas de camarão e de reprodutores de

camarão marinho produzido no País;h) leite de cabra;i) maçãs e peras;j) caprinos e produtos comestíveis resultantes

de sua matança.

As saídas internas isentas, entre outras, são as de:

a) leite pasteurizado do tipo especial, contendo 3,2% de gordura, dos tipos A e B, e de lei-te pasteurizado magro, reconstituído ou não, contendo 2% de gordura;

b) farinha de mandioca;c) arroz e feijão;d) sal de cozinha, fubá de milho e farinha de milho;e) pescado, exceto crustáceo, molusco e rã, não

se aplicando ao pescado enlatado, cozido, seco ou salgado;

f) castanha-de-caju e mel de abelhas, realizadas por produtores rurais, suas associações ou co-operativas;

g) aves vivas, efetuadas por produtor rural e des-tinadas a Cáritas Brasileira, para posterior do-ação a famílias assentadas e pré-assentadas neste Estado, com o objetivo de promoção da segurança alimentar e nutricional;

h) produtos não comestíveis, exceto couro, resul-tantes do abate de aves e de gado bovino, bu-falino e suíno, realizadas por abatedouro que atenda as disposições da legislação sanitária federal e estadual.

(RICMS-BA/2012, art. 265, I, II, “a” a “h”)

7. dIFeRIMenTO

Diferimento é a transferência da responsabilidade pelo pagamento do imposto para um dado momento futuro previsto na legislação ou para terceira pessoa que não o contribuinte.

Há diferimento do imposto em relação a deter-minadas mercadorias de origem animal ou vegetal, entre as quais destacamos as saídas, para o Estado da Bahia, de:

a) aves vivas e gado bovino, bufalino, suíno, equino, asinino e muar em pé;

b) couros e peles em estado fresco, salmourado ou salgado;

c) leite fresco, pasteurizado ou não;

d) produtos agrícolas e extrativos vegetal, em es-tado natural;

e) pimenta-do-reino, sisal, algodão e látices ve-getais, beneficiados;

f) lenha, eucalipto e pinheiro para produção de carvão vegetal;

g) lenha, carvão vegetal, bagaço de cana-de--açúcar, bagaço e casca de coco, eucalipto e pinheiro, com destino a estabelecimento indus-trial para utilização, por este, como combustível;

h) madeira em estado bruto, mesmo descasca-da, desbastada, temperada, desalburnada ou esquadriada, extraída ou produzida em área própria ou de terceiro, para estabelecimento do extrator ou produtor, ou para depósito ou armazenagem por sua conta e ordem, desde que destinada a exportação para o exterior;

i) lagosta, efetuadas por pescadores com des-tino a estabelecimento industrial, beneficiador ou exportador;

j) melaço e mel rico destinados à usina ou desti-laria para fabricação de álcool;

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35-08 BA Manual de Procedimentos - Ago/2014 - Fascículo 35 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

k) mel, cera, própolis e demais produtos da col-meia, efetuadas por produtor;

l) nas saídas internas de crustáceo, molusco e rã com destino a estabelecimento beneficia-dor ou industrial;

m) trigo em grão, efetuadas por produtor rural, com destino a contribuinte industrial moageiro.

O diferimento encerra-se na saída subsequente da mercadoria ou do produto resultante de sua indus-trialização. Considera-se lançado o imposto diferido se a saída subsequente da mercadoria ou do produto resultante de sua industrialização for tributada.

Esclareça-se que não é admitida a adoção do diferimento quando a operação já for contemplada com hipótese de desoneração integral do imposto.

Para operar no regime de diferimento, é necessá-rio que o contribuinte esteja habilitado na Secretaria da Fazenda, exceto se for produtor rural pessoa física não equiparado a pessoa jurídica.

(RICMS-BA/2012, art. 286, II a VI, IX, XI, XXVI, XXVII, XXX, XXXVI, XXXIX, §§ 2º, 3º e 10, e art. 287, § 1º, III)

8. SuSPenSãO

Há suspensão da incidência do imposto sempre que a ocorrência do fato gerador ficar condicionada a evento futuro e incerto.

É suspensa a incidência do ICMS, entre outras situações, sempre que obedecidos determinados requisitos:

a) nas saídas de produtos agropecuários para estabelecimento beneficiador, neste Estado, por conta e ordem do remetente, bem como nos respectivos retornos, reais ou simbólicos, ressalvada a incidência do imposto quanto ao valor adicionado;

b) nas saídas de gado bovino e bufalino em de-corrência de “recurso de pasto” ou transferên-cia de pastagem, bem como nos respectivos retornos, reais ou simbólicos, ao estabeleci-mento de origem;

c) nas saídas interestaduais de equinos de qual-quer raça que tenham controle genealógico oficial e idade superior a 3 anos;

d) nas saídas de gado suíno, para fins de indus-trialização no Estado de Sergipe, nos termos do Protocolo ICMS nº 51/2005.

(RICMS-BA/2012, art. 278, caput, e art. 280, III, VIII, IX, XV)

9. CRédITO

O imposto é não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à cir-culação de mercadorias ou prestação de serviços de transporte, interestadual e intermunicipal, e de comu-nicação, com o montante cobrado nas anteriores por este Estado ou por outra Unidade da Federação.

O crédito a ser efetuado pelo produtor ou extrator, não constituído como pessoa jurídica, será efetuado mediante aplicação dos percentuais especificados, no Anexo 2 do RICMS-BA/2012, sobre o valor do débito das operações a tributar, vedada a utilização de outros créditos.

Constitui crédito fiscal de cada estabelecimento nas aquisições de produtos com diferimento de pro-dutor rural ou extrator, não constituído como pessoa jurídica, desde que não haja vedação à utilização de crédito fiscal vinculado à saída subsequente desses produtos ou dos resultantes de sua industrialização, o valor resultante da aplicação dos percentuais discriminados no anexo anteriormente mencionado, sobre o imposto diferido nestas aquisições, devendo, entretanto, repassar igual valor ao remetente até o 9º dia do mês subsequente.

CRÉDITO

ANEXO 2 - PERCENTUAL PARA APURAÇÃO DO CRÉDITO FISCAL NAS ATIVIDADES RURAIS

(art. 309, XII, e art. 318, § 2º)

PRODUTO

PERCENTUAL APLICADO SOBRE O VALOR DO DÉBITO

OPERAÇÃO INTERESTADUAL

OPERAÇÃO INTERNA

ALGODÃO 10,0 7,0

MILHO 13,0 22,5

FEIJÃO e ARROZ EM CASCA 5,0 9,0

CAFÉ 6,0 4,5

SOJA 16,5 12,0

OUTROS 5,0 3,5

(Lei nº 7.014/1996, art. 28; RICMS-BA/2012, art. 309, XII, e art. 318, § 2º, Anexo 2)

10. ReCOlHIMenTO dO IMPOSTO

O recolhimento do imposto, quando devido, será feito, entre outras situações:

a) até o dia 9 do mês subsequente:a.1) ao da ocorrência dos fatos geradores,

tratando-se de contribuintes sujeitos ao regime de conta-corrente fiscal de apu-ração do imposto;

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35-09Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Ago/2014 - Fascículo 35 BA

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a.2) quando o termo final do diferimento for a entrada da mercadoria no estabeleci-mento do responsável, porém mediante documento de arrecadação distinto;

a.3) ao da ocorrência dos fatos geradores, tratando-se de contribuintes sujeitos ao regime de conta-corrente fiscal de apuração do imposto, na condição de responsável solidário, em relação às aquisições de mercadorias efetuadas de contribuintes não inscritos no ca-dastro;

b) antes da saída das mercadorias, nas opera-ções realizadas por estabelecimento de pro-dutor ou de extrator, não constituído como pessoa jurídica.

O recolhimento do imposto no prazo, conforme letra “b”, anterior, poderá ser efetuado no dia 9 do mês subsequente, desde que o contribuinte seja autorizado pelo titular da repartição fiscal a que esti-ver vinculado.

Esclareça-se que, nas operações realizadas por produtor ou extrator, não constituído como pessoa jurídica, adota-se o regime sumário de apuração, segundo o qual o imposto a recolher resultará da dife-rença a mais entre o valor do ICMS relativo à operação a tributar e o relativo a operação anterior, efetuada com as mesmas mercadorias ou seus insumos. Neste caso, o crédito fiscal relativo às operações anteriores será apurado mediante aplicação dos percentuais especificados no Anexo 2 do RICMS-BA/2012 sobre o valor do débito, sendo vedada a utilização de quais-quer outros créditos.

(RICMS-BA/2012, art. 318, § 2º, e art. 332, I, “a”, “b”, “c”, V, “a”)

11. dOCuMenTO de ARReCAdAçãO

O ICMS será recolhido mediante:

a) Documento de Arrecadação Estadual (DAE);b) Documento de Arrecadação do Simples Na-

cional (DAS) gerado por aplicativo específico, disponível no portal do Simples Nacional, no endereço eletrônico site www.receita.fazenda.gov.br, tratando-se de microempresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP) optante pelo Simples Nacional;

c) Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE):

c.1) para recolhimento à Unidade da Federa-ção diversa daquela do domicílio do con-tribuinte;

c.2) na entrada decorrente de importação do exterior, quando forem desembaraçadas mercadorias em outra Unidade da Fede-ração.

(RICMS-BA/2012, art. 330)

12. COnSulTA TRIBuTÁRIA

O contribuinte, a entidade representativa de classe de contribuintes ou os responsáveis têm o direito de efetuar consulta sobre a interpretação e a aplicação da legislação tributária, em relação a fato determinado e de seu interesse.

A consulta será formulada em petição escrita, a qual será dirigida ao diretor de tributação da Secretaria da Fazenda.

(RPAF-BA/1999, arts. 55 e 67, I)

13. PenAlIdAdeS

O contribuinte estará sujeito, entre outras, às seguintes penalidades:

a) 50% do valor do imposto, na falta de seu reco-lhimento nos prazos regulamentares, quando as respectivas operações ou prestações esti-veram escrituradas regularmente nos livros fis-cais próprios;

b) 60% do valor do imposto não recolhido tem-pestivamente, em razão de registro de opera-ção ou prestação registrada como não tributa-da, em caso de erro na aplicação de alíquo-ta, na determinação da base de cálculo ou na apuração dos valores do imposto, desde que os documentos tenham sido emitidos e escri-turados regularmente;

c) 60% do valor do imposto não recolhido tempes-tivamente, em decorrência de diferença entre o valor recolhido pelo contribuinte e o escriturado no livro fiscal de apuração do imposto;

d) 100% do valor do imposto, quando a operação ou prestação for realizada sem documentação fiscal ou com documentação fiscal inidônea;

e) 100% do valor do imposto, quando houver rasura, adulteração ou falsificação nos docu-mentos e livros fiscais ou contábeis.

(Lei nº 7.014/1996, art. 42, I, “a”, II, “a” e “b”, e IV, “a”)

N

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35-10 BA Manual de Procedimentos - Ago/2014 - Fascículo 35 - Boletim IOB

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FEdERal

Tecnológico - IPI - Incentivos fiscais - Padis - Alíquota zero

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) envolve, entre outros projetos e sistemas, o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis), sendo que este último está estruturado, basicamente, pelos seguintes atos:

a) Lei nº 11.484/2007 - dispõe sobre os incenti-vos às indústrias de equipamentos para TV Di-gital e de componentes eletrônicos semicon-dutores e sobre a proteção à propriedade in-telectual das topografias de circuitos integra-dos, instituindo o Padis;

b) Decreto nº 6.233/2007 - estabelece os critérios para efeito de habilitação de empresas ao Padis;

c) Instrução Normativa RFB nº 852/2008 - estabe-lece procedimentos para habilitação ao Padis;

d) Portaria Interministerial MCT/MDIC nº 290/2008 - aprova as instruções para apresentação dos projetos a que se refere o § 4º do art. 6º do Decreto nº 6.233/2007, para fins de concessão dos incentivos fiscais do Padis; e

e) Portaria MCT nº 697/2013 - Aprova instruções para a elaboração dos relatórios demons-trativos de que trata o art. 9º do Decreto nº 6.233/2007, referentes ao ano-base de 2012 e demais anos-base subsequentes.

O Padis reduz a zero a alíquota do IPI incidente na importação realizada por pessoa jurídica devidamente habilitada, ou na saída do estabelecimento industrial ou equiparado, em razão de aquisição efetuada no mer-cado interno por pessoa jurídica também habilitada, de:

a) máquinas, aparelhos, instrumentos e equipa-mentos, para incorporação ao ativo imobiliza-do da importadora, destinados às atividades mencionadas nas letras “a” a “c” seguintes;

b) ferramentas computacionais (softwares) e in-sumos relacionados às mesmas atividades.

Poderá pleitear habilitação ao Padis a pessoa jurí-dica que invista, anualmente, em pesquisa e desen-volvimento (P&D) no País e que exerça, isoladamente ou em conjunto:

a) em dispositivos eletrônicos semicondutores classificados nas posições 85.41 e 85.42 da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produ-tos Industrializados (TIPI), as atividades de:

a.1) concepção, desenvolvimento e projeto (design);

a.2) difusão ou processamento físico-quími-co; ou

a.3) corte, encapsulamento e teste;

b) em mostradores de informações (displays), as atividades de:

b.1) concepção, desenvolvimento e projeto (design);

b.2) fabricação dos elementos fotossensíveis, foto ou eletroluminescentes e emissores de luz; ou

b.3) montagem final do mostrador e testes elétricos e ópticos; e

c) em insumos e equipamentos dedicados e des-tinados à industrialização dos produtos descri-tos nas letras “a” e “b” anteriores, a atividade de fabricação conforme processo produtivo básico (PPB) estabelecido pelos Ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Ex-terior e da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Nas vendas dos dispositivos eletrônicos semi-condutores, mostradores de informação (displays) e insumos e equipamentos dedicados e destinados à fabricação destes componentes, referidos nas letras “a” a “c” anteriores, efetuadas por pessoa jurídica beneficiária do Padis, fica reduzida a zero a alíquota do IPI incidente na saída do estabelecimento indus-trial.

Quanto aos mostradores de informações (dis-plays), o programa:

a) alcança somente os relacionados no Anexo I do Decreto nº 6.233/2007, com tecnologia baseada em componentes de cristal líquido (LCD), fotoluminescentes (painel mostrador de plasma - PDP), eletroluminescentes (dio-dos emissores de luz - LED, diodos emissores de luz orgânicos - OLED ou displays eletrolu-minescentes a filme fino - TFEL) ou similares com microestruturas de emissão de campo

a IOB Setorial

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35-11Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Ago/2014 - Fascículo 35 BA

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elétrico, destinados à utilização como insumo em equipamentos eletrônicos; e

b) não alcança os tubos de raios catódicos (CRT).

O investimento em P&D e o exercício das ativida-des abrangidas pelo programa devem ser efetuados de acordo com projetos aprovados em portaria con-junta dos Ministros de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e poderão ser apresentados até 22.01.2015.

Para efeito de fruição do benefício fiscal em re-ferência, considera-se que a pessoa jurídica exerce as atividades, isoladamente ou em conjunto, quando executar todas as etapas anteriormente descritas, em relação às quais estiver enquadrada.

Nesse sentido, os projetos apresentados pelas empresas interessadas em beneficiar-se dos incenti-vos do Padis deverão atender às normas da Portaria Interministerial MCT/MDIC nº 290/2008, pois, caso contrário, serão rejeitados.

A Portaria em referência estabelece que o pro-jeto de investimento em P&D poderá ser alterado a qualquer tempo, mediante a apresentação de prévia justificativa escrita e das informações solicitadas nas Seções A e B de seu anexo, podendo ser exigidas outras informações relevantes para a análise da pro-posta.

A aprovação do projeto está condicionada à com-provação da regularidade fiscal da pessoa jurídica interessada, em relação aos impostos e às contribui-ções administrados pela RFB.

A pessoa jurídica beneficiária do Padis deverá investir, anualmente, em atividades de P&D, a serem realizadas no País, no mínimo 5% do seu faturamento bruto no mercado interno, deduzidos os impostos inci-dentes na comercialização dos dispositivos, insumos e equipamentos e o valor das aquisições de produtos incentivados abrangidos pelo Padis.

Para as pessoas jurídicas beneficiárias do Padis, e exclusivamente sobre o faturamento bruto decor-rente da comercialização dos dispositivos, insumos e equipamentos, no mercado interno, o percentual para investimento em P&D fica reduzido:

a) de 5% para 3%, de 1º.01.2014 a 31.12.2015; e

b) de 5% para 4%, de 1º.01.2016 a 31.12.2018.

A pessoa jurídica beneficiária do Padis deverá encaminhar ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, até 31 de julho de cada ano, os relatórios demonstrativos do cumprimento, no ano-calendário anterior, das obrigações pertinentes ao programa.

Nota

A Portaria MCT nº 697/2013 aprova instruções para a elaboração dos relatórios demonstrativos ora referidos.

No caso de os investimentos em P&D não atin-girem, em determinado ano, o percentual mínimo fixado nos termos da regulamentação específica, a pessoa jurídica beneficiária do Padis deverá aplicar o valor residual no Fundo Nacional de Desenvolvi-mento Científico e Tecnológico (FNDCT) (CT-Info ou CT-Amazônia), acrescido de multa de 25% e de juros equivalentes à taxa do Sistema Especial de Liquida-ção e de Custódia (Selic), calculados desde 1º de janeiro do ano subsequente àquele em que não foi atingido o percentual até a data da efetiva aplicação.

A pessoa jurídica beneficiária do Padis deverá efetuar a aplicação até o último dia útil do mês de março do ano subsequente àquele em que não foi atingido o percentual.

A não realização da aplicação no referido prazo obriga o contribuinte ao pagamento de juros e de multa de mora, na forma da lei tributária, referentes ao imposto não pago em decorrência da redução das alíquotas.

Os juros e a multa serão recolhidos isoladamente e devem ser calculados, a partir da data da saída do produto do estabelecimento industrial, sobre o valor do imposto não recolhido, proporcionalmente à diferença entre o percentual mínimo de aplicações em P&D fixado e o efetivamente realizado.

Os pagamentos efetuados não desobrigam a pessoa jurídica beneficiária do Padis do dever de efe-tuar a aplicação no FNDCT (CT-Info ou CT-Amazônia).

A falta ou a irregularidade do recolhimento sujeita a pessoa jurídica a lançamento de ofício, com apli-cação de multa de ofício na forma da lei tributária.

A pessoa jurídica beneficiária do Padis será punida, a qualquer tempo, com a suspensão dos benefícios fiscais, sem prejuízo da aplicação de pena-lidades específicas, no caso das seguintes infrações:

a) não apresentação ou não aprovação de relató-rios;

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35-12 BA Manual de Procedimentos - Ago/2014 - Fascículo 35 - Boletim IOB

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ICMS - IPI e Outros

b) descumprimento da obrigação de efetuar in-vestimentos em P&D;

c) infringência aos dispositivos de regulamenta-ção do Padis; ou

d) irregularidade em relação a impostos ou con-tribuições administrados pela RFB.

A suspensão será convertida em cancelamento da redução a zero das alíquotas do IPI no caso de a pessoa jurídica beneficiária do Padis não sanar a infração no prazo de 90 dias contados da notifica-ção da suspensão. A penalidade de cancelamento

somente poderá ser revertida após 2 anos de sanada a infração que a motivou.

A pessoa jurídica que der causa a duas suspen-sões em prazo inferior a 2 anos-calendário será punida com o cancelamento do benefício fiscal relativo ao Padis (redução a zero das alíquotas do IPI).

(Lei nº 11.484/2007, arts. 1º a 11; Decreto nº 6.233/2007, arts. 2º, caput, III, 4º, caput, II, 6º, 7º, 8º, caput, § 5º, 9º, caput, 10 e 11, § 2º, Anexo I; RIPI/2010, arts. 150 a 157; Instrução Norma-tiva RFB nº 852/2008; TIPI - Decreto nº 7.660/2011; Portaria In-terministerial MCT/MDIC nº 290/2008; Portaria MCT nº 697/2013)

N

a IOB Comenta

MunICIPal (SalvadOR)

ISS - Não incidência do imposto na exportação de serviços

A Constituição Federal de 1988, ao distribuir a competência para os municípios e o Distrito Federal instituírem o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), delineou a sua hipótese de incidência e atribuiu à lei complementar a tarefa de excluir de sua incidência as exportações de serviços para o exterior.

Com base nesse comando constitucional, a Lei Complementar nº 116/2003 determinou que o ISS não incide sobre as exportações de serviços para o exterior do País.

Dessa forma, para que seja aplicada a não inci-dência do ISS, é necessário que o serviço tenha sido realizado:

a) fora do País;b) no Brasil, mas o resultado da prestação se veri-

fique no exterior, desde que o pagamento seja feito por residente no exterior.

Como exemplos citamos, na hipótese da letra “a”, o caso em que uma empresa presta efetivamente os serviços em outro país, tais como obras de enge-nharia civil e, no caso da letra “b”, uma empresa de informática, localizada no Brasil, contratada para desenvolver determinado software para empresa sediada no exterior.

Saliente-se que não são considerados exportados os serviços desenvolvidos no Brasil cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior.

(Constituição Federal de 1988, art. 156, III, e § 3º, II; Lei Complementar nº 116/2003, art. 2º, I e parágrafo único)

N

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35-13Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Ago/2014 - Fascículo 35 BA

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IOF

Cartão de crédito - Incidência - Hipótese

1) Em que hipótese ocorrerá a cobrança do IOF sobre os valores em débito no cartão de crédito?

A cobrança do IOF só ocorrerá quando o titular não pagar a fatura integral no dia do vencimento.

Dessa forma, o contribuinte passará a pagar o IOF de 0,0041% ao dia, mais 0,38% de alíquota adicional sobre o valor do débito.

(Decreto nº 6.306/2007, art. 7º, caput, V, “b”, 2, § 15)

Motocicletas - Pessoa física - Alíquota zero

2) Qual é a alíquota do IOF relativa a financiamen-to para a aquisição de motocicleta, motoneta e ciclo-motor em que o mutuário seja pessoa física?

A alíquota do IOF é reduzida a zero na operação de crédito relativa a financiamento para aquisição de motocicleta, motoneta e ciclomotor em que o mutuário seja pessoa física.

No entanto, há incidência do adicional de 0,38%, independentemente do prazo da operação, de acordo com o disposto no § 5º do art. 8º do Decreto nº 6.306/2007.

(Decreto nº 6.306/2007, art. 8º, caput, XXVI, § 5º)

Seguro-garantia - Alíquota zero

3) Qual é a alíquota do IOF sobre as operações de seguro-garantia?

As operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários (IOF), sobre as operações de seguro-garantia são tributadas à alíquota zero.

Note-se que esse seguro tem por finalidade a garantia do fiel cumprimento das obrigações contra-ídas pelo tomador junto ao segurado em contratos privados ou públicos, bem como em licitações.

(Decreto nº 6.306/2007, art. 22, § 1º, I, “g”)

ICMS/Ba

Base de cálculo - Aparelhos celulares

4) Qual é a base de cálculo nas saídas internas de aparelhos celulares?

Nas operações internas com aparelhos celulares, a base de cálculo é reduzida de forma que a carga tributária incidente corresponda a 12%, mediante autorização do diretor de administração tributária da região do domicílio fiscal do contribuinte, não sendo concedida àqueles que se encontrem com débito ins-crito em dívida ativa, salvo se a exigibilidade estiver suspensa.

(RICMS-BA/2012, art. 266, XVII)

Isenção - Transporte de cargas

5) As prestações de serviços de transporte de car-gas dentro do Estado da Bahia são isentas do imposto?

Sim. São isentas do ICMS as prestações internas de serviços de transporte de carga.

(RICMS-BA/2012, art. 265, XCIV)

ISS/SalvadOR

NFS-e - Cancelamento

6) Em quais hipóteses a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) poderá ser cancelada?

A NFS-e poderá ser cancelada, mediante pro-cesso administrativo ou através de procedimento online no portal da NFS-e, e nas seguintes hipóteses:

a) cancelamento, quando não ensejar substitui-ção da NFS-e;

b) falta de recolhimento do ISS.

No caso de cancelamento da NFS-e, o prestador deverá manter declaração do tomador de que o ser-viço não foi executado.

O cancelamento da NFS-e através de proce-dimento online somente poderá ser efetuado até o último dia do mês subsequente ao de sua emissão.

(Decreto nº 19.682/2009, art. 5º)

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