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HISTÓRICO
A data da Independência , até ao ano 2003 , pouco depois dos Acordos de Paz, a rede de Luanda gerida pela EDEL possuía apenas 3Subestações 60/15 kV (Cuca, Maianga e Mutamba) com uma capacidade de potência instalada na ordem dos 180 MVA.
De 2003 à 2011 a EDEL inseriu na rede de distribuição 12 novas SE ’s 60/15kVtotalizando 600 MVA de potência agregada.Em quase 8 anos tripilicou-se a capacidade instalada na rede em 333,34 %.
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2005 2006 2007 2008 2009 2010 20110
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
Anos 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Energia Adquirida 1.174 1.304 1.519 1.935 2.114 2.672 1.701
Evolução (%) _ 11 16 27 9 26 -36
ENERGIA ADQUIRIDA (aumento em 227,6%)
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2005 2006 2007 2008 2009 2010 20110
1.000
2.000
3.000
Anos 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Energia Distribuida em GWh 998,0 1.108,0 1.291,0 1.645,1 1.796,8 2.271,0 1.445,8
(%) da Energia Adquirida 85 85 85 85 85 85 85
Evolução (%) _ 11 17 27 9 26 -36
ENERGIA DISTRIBUÍDA (aumento em 227,55%)
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2005 2006 2007 2008 2009 2010 20110
100
200
300
400
500
600
Anos 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Ponta MW 204 228 296 372 386 484 528
Evolução (%) _ 12 30 26 4 25 9
PONTA EM MW aumento em 258,8%)
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2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011050.000
100.000150.000200.000250.000300.000350.000
Anos 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
N.º de Clientes 122.870 141.378 174.499 227.473 260.473 313.908 346.430
Clientes Novos _ 18.508 33.121 52.974 33.000 53.435 32.522
Evolução (%) _ 15 23 30 15 20 6
NÚMERO DE CLIENTES (aumento em 281,95%)
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De 2005 à 2010 registou-se um elevado crescimento da procura de energia eléctrica em Luanda, atingindo-se no ano 2010 cerca de 2.271 GWh de energia eléctrica distribuída.
O crescimento médio anual da procura no período 2005-2010 foi de cerca de 18% ao ano com picos de 27% e 26% nos anos 2008 e 2010 respectivamente.
Neste período (2005 - 2010) a ponta evoluiu à uma taxa média anual de 19,4%
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CONTEXTO E DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO
A actuação da EDEL em matéria de Investimentos é, determinantemente influenciada por um ambiente macro de factores externos fortemente enraizados.
PONTOS CRÍTICOS DO AMBIENTE MACRO
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AMBIENTE DEMOGRÁFICO
� Crescimento desordenado dos novos acentamentos populacionais, má ocupação dos solos. Estrutura organizacional dos bairros, obstaculiza o acesso dos meios tecnológicos e a estruturação das redes eléctricas;
� Construção abrupta de grandes infra-estruturas físicas no casco urbano de Luanda;
� Construção de residências por cima de cabos, debaixo de linhas eléctricas;
� Enormes dificuldades na obtenção de espaços físicos para a montagem das instalações eléctricas.
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AMBIENTE ECONÓMICO
�Tarifário baixo. Isola os clientes finais dos custos económicos reais, resultando deseq. financeiro Emp.;
� Ausência de um mecanismo prático de fixação de tarifas e de compensação de preços;
� Custos de exploração elevados e índice de arrecadação de receitas com margem de perdas;
� Exponencial crescimento do consumo decorrente do uso de equipamentos eléctricos ineficientes;
�Volume de investimentos em infra-estruturas subdimensionado face ao ritmo acelerado da procura.
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AMBIENTE SÓCIO CULTURAL� Presença forte de uma cultura de desperdício;
� Elevado número de ligações clandestinas;
� Furto de energia eléctrica e inadimplência;
� Inexistência de um padrão de consumo por classe de consumidores. crescimento Da demanda fora dos padrões normais;� Elevado número de instalações eléctricas internas de edifícios e residências em mau estado técnico e de conservação;
� Mercado de electricidade desestruturado. 11
AMBIENTE POL ÍTICO LEGAL
�Impunidade;
�Furto de energia eléctrica;
�Ausência de uma implementação efectiva das políticas de ajustes macro estruturais com incidência para Planos orientados de forma sustentada para o desenvolvimento urbanístico da Cidade de formas a orientar e optimizar os Planos de investimentos da Empresa tendo em conta a previsão e tipo de demanda. 12
OBJECTIVOS ESTRAT ÉGICOS
1- Melhorar a Qualidade e a Regularidade no Fornecimento de Energia Eléctrica e Expandir o seu Acesso.
2- Aumentar a Eficiência e Eficácia Comercial.
3- Optimizar a Aplicação dos Recursos, Visando o Equilíbrio Económico e Financeiro da Empresa.
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O acesso a electricidade é também uma forma de inclusão social.É imprescindível alinhar-se a estratégia de expansão dos Serviços as metas definidas no Programa do Governo 2008-2012 relativo aos níveis de cobertura das taxas de electrificação, o qual estima:
100% para as zonas urbanas;
60% para as zonas suburbanas (envolvente das Áreas urbana sem planeamento urbanistico);
30% para as zonas rurais. 14
• Zona urbana de Luanda: 100% electrificada
• Zona Suburbana de Luanda:Nos 9 ainda municípios de Luanda, a área suburbana é aproximadamente 757,6 Km2, com contribuição forte dos novos acentamentos dos municípios de Viana, Cacuaco, Kilamba-Kiaxi e Samba, zonas de expansão recente da EDEL. Os quatro municípios, representam uma área total suburbana não electrificada com rede BT estruturada de 511,8 Km2, aproximadamente 67,5% de toda a área suburbana de Luanda.
• A taxa de electrificação da área suburbana com rede BT estruturada de Luanda, é de 32,44%.
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Extensão da Área Suburbana de Luanda detalhada por Município
NOVAS ÁREAS DE EXPANSÃO SEM REDE DA EDEL
Municipios Área Total ÁreaElectrificada
Área não Electrificada
Ingombota 3,1 km 3,1 Km2 0 Km2
Rangel 6,2 km 6,2 Km2 0 Km2
Sambizanga 24,4 Km2 17,4 Km2 7,0 Km2
Maianga 29,9 Km2 19,3 Km2 10,3 Km2
Cazenga 51,8 Km2 23,9 Km2 27,9 Km2
Samba 126,6 Km2 43,5 Km2 63,1 Km2
Kilamba kiaxi 143,5 Km2 74,0 Km2 89,5 Km2
Cacuaco 173,6 Km2 10,8 Km2 162,8 Km2
Viana 198,5 Km2 47,6 Km2 150,9 Km2
Total 757,6Km2 245,8 Km2 511,8 Km2
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Para atingir as metas de electrificação as Áreas suburbanas, até 2012, os investimentos estão maioritariamente virados para os novos acentamentos não infraestruturados dos Municípios de Viana, Cazenga, Cacuaco, Kilamba kiaxi e samba .
Construção de mais 4 (quatro) novas subestações até Dezembro de 2011:
� Subestação 60/15 kV/ 40 MVA no Morro Bento;
� Subestação 60/15 kV/ 40 MVA em Viana Caop;
� Subestação 60/15 kV/ 40 MVA no Kinaxixi;
� Subestação definitiva 60/15 kV/40 MVA Viana Vila18
Construção de mais 13 (Treze) novas subestações até Dezembro de 2012,
� Subestação 60/15 kV/ 40 MVA Benfica;� Subestação 60/15 kV/ 40 MVA Ramiros;� Subestação 60/15 kV/ 40 MVA Zango III;� Subestação 60/15 kV/ 40 MVA Filda;� Subestação 60/15 kV/ 80 MVA Camama;� Subestação 60/15 kV/ 80 MVA Golfe 28 Agosto;� Subestação 60/15 kV/ 80 MVA Cacuaco Vila;� Subestação 60/15 kV/ 80 MVA na rua Cte Gika;� Subestação 60/15 kV/ 80 MVA definitiva Chicala;� Subestação 60/15 kV/80 MVA definitiva Sapú.
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Novas Centralidades
� Subestação 60/15 kV/ 80 MVA Zango Edifícios;
� Subestação 60/15 kV/ 80 MVA Cacuaco Sequele;
� Subestação 60/15 kV/ 80 MVA Musseque. Kapari;
� Construção 90,8 kms de rede Alta Tensão;
� Construção 105,2 kms de rede Média Tensão;
� Construção de 520,9 kms de rede Baixa Tensão;
� Instalação de 238 PT’s 15/0,4 kV 20
SE RAMIROS
SE BELAS
SE NOVA-VIDA
SE TALATONA
SE GOLFE
SE CACUACO(KIFANGONDO)
SE CACUACO EDEL
SE N. KILUAJI
SE BOAVISTASE CHICALA
SE ANGOLA E CUBA
SE E. SEDE
SE MAIANGA
SE E. CATETE
SE MUTAMBA
SE CUCA
SE CAZENGA
SE FILDA
SE MUSSULO
SE CAMAMA
SE MORRO BENTO
SE CAZANGA
SE BENFICA
SE FUTUNGO
G
LEGENDASubestação 220/60 kV PropostoSubestação 220/60 kV ExistenteLinha AT 220 kV PropostoLinha AT 220 kV ExistenteSubestação 60/15 kV PrivadaSubestação 60/15 kV PropostoSubestação 60/15 kV ExistenteLinha AT 60 kV PropostoLinha AT 60 kV ExistenteCabo AT 60 kV PropostoCabo AT 60 kV Existente
SE VIANA CAOP
SE VIANA VILA
SE ZANGO I
SE JIKA
SE SAMBA
SE DA ENE60/15 kV
SE KICOLO
SE SAPÚ
SEVICTÓRIAÉ CERTA
P/SE Viana
P/SE Viana
P/SE Viana
SE CIDADE DOKILAMBA
SECAMAMA I(ENCIB)
ESC:
VERIFICOU
DESENHOU
APROVOU
DATA: 02/06/2010
MANICO
GAMA
DPN
REF. 0010
EMPRESA DE DISTRIBUIÇÃO DE ELECTRICIDADE
EDELIzequiel
PLANO DA REDE DE LUANDA 60/15 KV
SE ZANGOIIEDIFÍCIOS
SE CAMPODO PETRO
SE G. Capelo
SE BOMBEIROS
SE PATRIOTA
SE Proj. Baía
SE Kinaxixi
SE CHICALA 220kV
SE C.P.Administrativo
SE SAMBA IV
SE CAZENGA MULENVO
SE ENCIBSE SAPÚ
SE BENFICA
SE VIANA CAOP
SE ZANGO
SE 28 de AGOSTO
SE GIKA
SE CHICALA
SE MUCEQUE
KAPARI
SE CACUACO
VILA
SE CACUACO SEQUELI
SE KINAXIXI
SE RAMIROS
SE M. BENTO
Graf. 03
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Os Investimentos para 2011/2012, prevêm:
� Reforçar em 125,64% a capacidade instalada na rede de distribuição;
� Electrificar uma área suburbana aproximada de 204 km²;
� Cobertura da taxa de electrificação nas zonas suburbanas em 59,37%;
� Aumento da taxa de electrificação em 26,93%.
� Ligação de 99.764 mil novos fogos em Luanda e acesso a energia eléctrica à 598.584 habitantes. 22
ACTUAIS FONTES DE FINANCIAMENTO
� Recursos Ordinários do tesouro (PIP);� Financiamento Externo (Linhas de Crédito);� Recursos Próprios.
ALTERNATIVAS DE FINANCIAMENTO
� Parceria com as Comunidades. Comparticipação destas nos custos de construção das estruturas físicas (alvenarias para os PT’s);
� Parceria com empreendedores. Partilha de despesas ou encargos na construção ou reforço dos elementos da rede de distribuição. 23
PARCERIA COM AS COMUNIDADES (PROCESSO)
OBRIGAÇÃO DAS PARTESEDEL-EP
� Elaborar Projecto/ Executar a obra;
� Ligar e legalizar clientes/ Comparticipantes;
� Manutenção e funcionamento das instalações;
� Retrocessão do investimento, através da dedução das contribuições nos custos de ligação/ remanescente para cada comparticipante.
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DAS COMUNIDADES
� Construir a alvenaria;
� Auxilio no registo dos clientes;
� Conservar e manter as redes.
DO PODER LOCAL (Administração Municipal)
� Garantir legitimidade, Autorizações/ Espaços;
� Remoção dos obstáculos.
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BENEFÍCIOS
Para as Comunidades
� Resgate da dignidade, pois, sentem-se socialmente incluídos;
� Redução da probreza com a criação de alternativas para geração de renda;
� Melhoria da qualidade de vida e segurança;
� Inserção no mercado de consumo
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Para a Empresa
� Asseguramento das infra-estruturas eléctricas;
� Melhoria da imagem e relacionamento com as comunidades;
� Aumento do número de clientes ligados à rede;
� Expansão e melhoria da rede;
� Inibição e desarticulação do surgimento de redes precárias visando a venda ilegal do produto;
� Redução das ligações ilegais e roubo de energia.27
PARCERIA COM ENTIDADES SINGULARES(EMPREENDEDORES)
Comparticipação: Na base da relação de proporcionalidade directa da potência requisitada.
Princípios Orientadores
Da Igualdade: São asseguradas a todos os requisitantes que se encontrem em igualdade de circunstâncias, idênticas oportunidades e tratamento.
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PARCERIA COM ENTIDADES SINGULARES(EMPREENDEDORES)
Princípios Orientadores
Da Legalidade: Observando-se o disposto nas disposições legais e regulamentares aplicáveis;
Da Transparência: Nomeadamente informando-se os requisitantes dos seus direitos e opções favoráveis
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NOVAS OPORTUNIDADESAGENCIAMENTO DE SERVIÇOS
A relação de parceria estabelecida na base de um Contrato de Agenciamento com escopo definido de actividades e um conjunto de metas mensuráveis.
� Piquete e reparação de avarias;
� Novas ligações a clientes e montagem contadores;
� Leituras de contadores e cobranças;
� Construção de novas redes MT/BT;� Co-gestão de redes BT em áreas Suburbanas. 30
Anos 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Número de Agentes 5,0 18,0 27,0 39,0 45,0 48,0 68,0
Novos _ 13 9 12 6 3 20
Evolução (%) _ 260 50 44 15 7 42
2005 2006 2007 2008 2009 2010 20110
20
40
60
80
CONTRATAÇÃO DE AGENTES
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NOVAS OPORTUNIDADES
Em análise.
Co-gestão de redes de distribuição em áreas perfeitamente delimitadas e com reserva para expansão da rede, onde o Distribuidor deverá passar um conjunto de funções que são suas atribuições incluindo investimentos na rede AT/MT/BT
O reembolso do investimento poderá ser feito com base nas cobranças, em particular num cenário favorável a aplicação de contadores pré-pagos, onde não existe repartição dos riscos desde que a tarifa seja atractiva ao investimento. 32