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Investigação em Pinheiro manso: da silvicultura à colheita de pinhas Universidade de Évora Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais Mediterrânicas Ana Cristina Gonçalves Departamento de Engenharia Rural

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Page 1: Investigação em Pinheiro manso: da silvicultura à colheita ...€¦ · Pinheiro manso 3-Superior Arm. água Prof. expansível S/ limitações 2-Referência Legenda 1 2 3 Calcário

Investigação em Pinheiro manso:

da silvicultura à colheita de pinhas

Universidade de ÉvoraInstituto de Ciências Agrárias e Ambientais MediterrânicasInstituto de Ciências Agrárias e Ambientais Mediterrânicas

Ana Cristina Gonçalves

Departamento de Engenharia Rural

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Gestão Ordenamento

Silvicultura

ModelaçãoSIG

Exploração

Gestão OrdenamentoSIGDetecçãoRemota

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Silvicultura

Modelos de silvicultura t=0 Instalação

t=i

...

...

DP

LD

CM

EX

DP

LD

CMPovoamento puro regular

CM – controlo de vegetação espontâneaDP – desramação e/ou poda de formaçãoLD – limpeza e/ou desbasteCF – corte finalEX – enxertia

t=∞

t=k

t=nCF

...

DP

LD

CM

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Silvicultura

Modelos de silvicultura

Povoamento puro irregular

t=0 Instalação

t=i

...

... RCR

DP

LD

CM

EX

DP

LD

CM

CM – controlo de vegetação espontâneaDP – desramação e/ou poda de formaçãoLD – limpeza e/ou desbasteEX – enxertiaCR - cortesR - regeneração

t=∞

t=k

... RCR LD

t=n

...

CR

DP

LD

CM

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Silvicultura

Modelos de silvicultura

Povoamento mistot=0

Instalação

x% EP + y% ES

t=i

xi% EP + yi% ES

...

DPCM

CR

DP

LD

CM

t=0Instalação

x% EP + y% ES

t=i

xi% EP + yi% ES

...

DPCM

CR

DP

LD

CM

CM – controlo de vegetação espontâneaDP – desramação e/ou poda de formaçãoLD – limpeza e/ou desbasteEX – enxertiaCR - cortesR – regeneraçãoEP - espécie principalES - espécies secundárias

t=∞

t=kxk% EP + yk% ES

... RCR

DP

LD

CM

t=nxn% EP + yn% ES

...CR

DP

LD

CM

t=∞

t=kxk% EP + yk% ES

... RCR

DP

LD

CM

t=nxn% EP + yn% ES

...CR

DP

LD

CM

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Silvicultura

Análise da estrutura dos povoamentos

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Os resultados indicam que:

• As distâncias mais frequentes são: 8-9 m nas parcelas 1 e 2, e a 11-14 m e 23-24 m nas parcelas 3 e 4;

Silvicultura

Análise da estrutura dos povoamentos

Funções de correlação de pares e de marcas ordem para quantificar aestrutura de distribuição especial da árvores, o diâmetro da copa e aprodução em peso de pinhas.

14 m e 23-24 m nas parcelas 3 e 4;

• Para distâncias pequenas as árvores tendem a ter um diâmetro decopa inferior à média do diâmetro de copa do povoamento;

• As árvores com diâmetros de copa semelhantes parecem ter umespaçamento aproximadamente regular maior que 10 m;

• A produção de pinha é fortemente influenciada pelo espaçamentoentre árvores, com redução da produção por árvore a distânciascurtas e aumento da produção a maiores distâncias.

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Gestão

Modelos de crescimento

Modelo de crescimento estrutural funcional PINEAIMP – de baseecofisiológica, nas componentes aérea e radicular, e 3D.

Modelo de crescimento de árvore espacial PINEAFITS – a serimplementado na plataforma CORKFITS.

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Gestão

Modelos de crescimento

Desenvolvimento de técnicas dedigitalização 3D e de aquisição dedados ecofiosiológicos para aconstrução do modelo decrescimento estrutural funcionalPINEAIMP para o pinheiro manso.PINEAIMP para o pinheiro manso.

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Gestão

Modelos de crescimento

20072006 20052004 2008

Pinheiro 1 (com competição)

Componente aérea

20072006 20052004 2008

2008 2007 200620052004

Pinheiro 2 (sem competição)

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Ordenamento

Definição de zonas de aptidão

Aptidão potencial assenta:

1) interpretação dos solos em função da aptidão para umaespécie,

2) interpretação da carta ecológica de Portugal em funçãoda aptidão para uma espécie,da aptidão para uma espécie,

3) cruzamento da informação para produzir as cartas deaptidão por espécie, num sistema de informaçãogeográfica.

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Ordenamento

Definição de zonas de aptidão

Potencial edáficoPinus pinea

Pinheiro manso

3- Superior

Arm. água

Prof. expansível

S/ limitações

2- Referência

Legenda

1

2

3

2- Referência

Calcário

Dren. externa

Esp. efectiva

S. desconhecido

1- Inferior

Aflor. rochoso

Área social

C. vérticas

Desc. textural

Dren. interna

Salinidade

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Ordenamento

Definição de zonas de aptidão

Potencial fitoclimático

Pinus pinea

Pinheiro manso

3 - Superior

#AMxSM

AMxSM

SA#

SM

2 - Referência

Legenda

1

2

3

2 - Referência

pAM

SAxSM

SMxIM

1 - Inferior

aAM

e#AMxSM

hM

IM

MxIM

SA

SAxAM

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Ordenamento

Definição de zonas de aptidão

Potencial edáfico

Potencial edafo-fitoclimático

edáfico

1 2 3

Potencialfitoclimático

1 1 1 1

2 1 2 2

3 1 2 3Legenda

1

2

3

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Ordenamento

Definição de zonas de aptidão

Aptidão potencial

Classe de declive

1 2 31 2 3

Potencialedafo-

fitoclimático

1 11 12 13

2 21 22 23

3 31 32 33

Classe de declive (%)

Código numérico

< 15 315-35 2> 35 1

Legenda

11

12

13

21

22

23

31

32

33

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Ordenamento

Modelação da biomassa florestal aérea

Classificação e segmentação

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Ordenamento

Modelação da biomassa florestal aérea

Biomassa aérea = f(projeção horizontal da copa)

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Exploração

Colheita mecânica da pinha

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Características do equipamento:

� Vibrador cuja fonte de potência está acoplada a um trator agrícolacom 118 kW.

� Unidade de vibração é constituída por uma cabeça de vibração, umaestrutura de ligação ao trator e uma unidade de potência hidráulica.

� Sistema de ligação à árvore composto por uma frente de encosto eduas maxilas, com revestimento de borracha, suspenso por cinoblocos,

Exploração

Colheita mecânica da pinha

duas maxilas, com revestimento de borracha, suspenso por cinoblocos,numa estrutura soldada que se liga diretamente ao carregador frontal.

� Unidade de potência hidráulica montada nos três pontos traseiros dotrator, composta por um reservatório de óleo, sistema de filtragem,unidade de arrefecimento e um grupo de duas bombas de pistões. Oóleo é movimentado por 2 bombas, permitindo a 2ª adicionar caudal à1ª, conseguindo-se dois modos de vibração, com frequênciadependente das características das árvores.

� A cabine do trator tem uma proteção soldada.

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Pelos resultados de três anos de ensaios, pode constatar-se que:

� A colheita mecânica da pinha é 33 vezes mais rápida que a manual;

� O tempo de vibração aumenta com o diâmetro da árvore, começandocom cerca de 9 s para a classe de diâmetro entre 10-20 cm e aumentandocerca de 1 s por cada 10 cm de diâmetro;

� Cerca de 90% do tempo de vibração corresponde ao uso da 1ª bomba e

Exploração

Colheita mecânica da pinha

Cerca de 90% do tempo de vibração corresponde ao uso da 1ª bomba e10% ao da 2ª.

� A eficiência de derrube das pinhas foi superior a 86%.

� Os danos foram negligenciáveis, quer de queda das pinhas imaturasquer dos ramos.

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Obrigado