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RELATÓRIO INVENTÁRIO DE GASES DE EFEITO ESTUFA E ESTIMATIVA DE ESTOQUE DE CARBONO Fibria Celulose S.A. Unidades Operacionais Jacareí Aracruz Três Lagoas Florestal Industrial Logística Inventário de GEEs 2015 - Ano base 2014 Atividades 01/01/2014 a 31/12/2014 (Versão 2)

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RELATÓRIO

INVENTÁRIO DE GASES DE

EFEITO ESTUFA

E

ESTIMATIVA DE ESTOQUE DE

CARBONO

Fibria Celulose S.A.

Unidades Operacionais

Jacareí – Aracruz – Três Lagoas

Florestal – Industrial – Logística

Inventário de GEEs 2015 - Ano base 2014

Atividades 01/01/2014 a 31/12/2014

(Versão 2)

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Sumário Executivo

Inventários de gases de efeito estufa são ferramentas importantes tanto para quantificar

emissões quando para conscientizar sobre as mudanças climáticas. Para a Fibria, seu

inventário de Gases de Efeito Estufa (GEEs) é uma Pegada de Carbono, visto levanta as

informações de emissões de GEEs da produção da muda a entrega da celulose. O

inventário inclui as principais atividades diretas e indiretas relacionadas à produção de

celulose. Devido à ausência de uma metodologia universal, diferentes programas exigem

diferentes fronteiras e formas de apresentação dos dados. Conseqüentemente, afim de

simplificar sua aplicação prática, os resultados são apresentados com diferentes

apresentações. A Fibria desenvolveu uma metodologia de apresentação de seu inventário

empregando macrofluxos dos processos, incluindo os princípios básicos da ISO14064-1

(completude, transparência, relevância, consistência, precisão) evidenciando as fronteiras

organizacionais e operacionais utilizadas. Adicionalmente, desde de 2010, é utilizada uma

ferramenta que gera um relatório mensal de emissões de escopo 1 relativas a

combustíveis fósseis.

Em comparação a 2013, as emissões aumentaram 9,1%, enquanto houve aumento de

0,4% da produção de celulose e 26% de exportação de energia. O fator do GRID brasileiro,

aumentou 41%, impactando o escopo 2, apesar do consumo de energia da rede ter sido

56% menor. Como em anos anteriores, a contribuição do sequestro de CO2 de áreas de

conservação é apresentada. Como o método utilizado apresenta um considerável nível de

incerteza, cerca de 60% do resultado é utilizado no cálculo da pegada de carbono da

celulose Fibria. A tabela abaixo resume os resultados deste inventário. Os resultados

foram impactados pela maior porcentagem de florestas até 2 anos, que possuem menor

taxa de acúmulo de biomassa.

O ano base do inventário de gases de efeito estufa é 2011, ano de referência para a meta

de longo prazo de dobrar o sequestro líquido de emissões. Em relação ao ano base, os

resultados apresentam um aumento de emissões de 2,7% para escopo 1 e 2.

Pegada de Carbono ECF: 0,71 tCO2e/tsa (Considerando cerca de 60% das áreas de

conservação).

Fibria – Resumo (em toneladas de CO2e)

2013 2012 2011

Em

iss

õe

s

Emissões diretas 1.193.301 7,1% 3,5% 2,1%

Emissões indiretas – consumo de

eletricidade 12.240 -42% 72% 173%

Emissões indiretas - rodoviário,

ferroviário, marítimo 652.921 15% 3% 11%

Total de Emissões 1.858.552 9,1% 3,7% 5,6%

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3

Se

qu

es

tro

Sequestro – Floresta Plantada 15.681.999

Sequestro – Áreas de Conservação 2.261.002

Sequestro Total (inc. 60% Áreas de

Conservação) 16.961.424

Celulose produzida (tonelada seca ao ar) 4.716.609 0,4% -0,4% 1,3%

Cálculos das mudanças do estoque de carbono em diferentes períodos do tempo são a

base para a elaboração de projetos de carbono e inventários nacionais. A alteração do

uso do solo para ecossistemas florestais, em geral acompanham o aumento os estoques

de carbono nas áreas.

Nesse contexto a expansão das florestas comerciais é reconhecida como ação de

mitigação de efeito estufa, inclusive é considerada como entre uma duas das principais

ações para mitigação do efeito estufa no Brasil no setor agrícola.

Como primeira publicação dos estoques de carbono em suas áreas, pela disponibilidade

e qualidade dos dados, foram utilizados os volumes em áreas de plantio comercial como

dados de entrada para áreas de produção, e para as áreas destinadas a conservação

foram considerados os valores de referência do 2006 IPCC Guidelines for National

Greenhouse Gas Inventories, Capítulo 4, tabela 4.7.

Para áreas de produção o estoque representado é resultado do balanço entre o estoque

atual menos o estoque presumido para pastagens que foram substituídas por plantio de

eucaliptos, indicando o capital ambiental dessas florestas em tCO2e.

Ainda, de forma conservadora, foi considerado somente 60% dos valores calculados para

as áreas de conservação devido ao grau de incerteza associada aos de referência.

Fibria - Total de Carbono em Estoque

2014

Florestas de Produção 43.827.564

Áreas de Conservação (considerando

60%) 56.176.017

Total em Estoque 100.003.582

Destaca-se o desempenho das florestas de produção na remoção de gases de efeito da atmosfera enquanto a conservação da vegetação nativa tem um grande papel como estoque de carbono, ressaltando a importância da sua conservação. Elaboração e responsabilidade técnica Gustavo A. Reginato. Contato: [email protected]

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Sumário

Protocolos para estimativa e elaboração de relatórios das emissões de GEE ................. 7

Categorias de emissões de GEE ...................................................................................... 8

Fibria

Descrição das Operações da Fibria .................................................................................. 9

Layout do fluxo Florestal ................................................................................................. 10

Layout do fluxo industrial ................................................................................................ 12

Layouts dos fluxos logísticos .......................................................................................... 17

Fibria - Sinopse dos números (em toneladas de CO2e) .. 19

Emissões Diretas ............................................................................................................ 20

Emissões Indiretas ......................................................................................................... 20

Atividades Industriais ...................................................................................................... 21

Emissões de Fontes Estacionárias ................................................................................. 21

Emissões de Gestão de Resíduos.................................................................................. 22

Emissões de Fontes Móveis ........................................................................................... 22

Emissões do Consumo de Eletricidade .......................................................................... 23

Atividades Florestais ....................................................................................................... 24

Emissões de Fontes Móveis ........................................................................................... 25

Emissões da Correção do Solo ...................................................................................... 25

Emissões da Aplicação de Fertilizantes Químicos e Orgânicos ..................................... 26

Emissões do Consumo de Eletricidade .......................................................................... 27

Remoções por Sumidouros (Sequestro de CO2) .......................................................... 28

Análise Gráfica dos Números ......................................................................................... 29

Fontes de Emissões Diretas ........................................................................................... 29

Emissões por Tipo de Combustível nas atividades industriais ....................................... 29

Emissões da Área Industrial .......................................................................................... 31

Emissões de Sistema de Transporte .............................................................................. 31

Fontes de Emissões das Atividades Florestais .............................................................. 32

Análise de Performance ................................................................................................. 33

Estimativa de Estoque de Carbono ............................................................................... 35

Premissas e Considerações no Cálculo de Estoque de Carbono .................................. 35

Estoques de Carbono - Fibria ......................................................................................... 36

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Índice dos gráficos

Gráfico 1 - Emissões diretas de CO2e ........................................................................... 29

Gráfico 2 - Emissões por tipo de combustível ................................................................ 30

Gráfico 3 - Emissões fósseis por tipo de combustível .................................................... 30

Gráfico 4 - Emissões da Área Industrial ......................................................................... 31

Gráfico 5 - Emissões Indiretas por Modal ....................................................................... 31

Gráfico 6 - Emissões das Atividades Florestais por escopo ........................................... 32

Gráfico 7 - Emissões diretas por planta .......................................................................... 34

Gráfico 8 - Emissões indiretas por planta ....................................................................... 34

Gráfico 9 – Emissões indiretas de Escopo 3 por planta ................................................. 34

Gráfico 10 - Emissões Totais por planta ......................................................................... 34

Índice de tabelas

Tabela 1 – Escopos de emissões de GEE ....................................................................... 8

Tabela 2 – Fontes de emissões na produção de celulose .............................................. 12

Tabela 3 – Emissões Diretas por Planta ......................................................................... 20

Tabela 4 – Emissões Indiretas por Planta ...................................................................... 21

Tabela 5 – Emissões de Escopo 3 de Combustíveis Fósseis na Florestal. .................... 25

Tabela 6 – Performance Fibria ....................................................................................... 33

Tabela 7 - Reservatórios de Carbono ............................................................................. 35

Tabela 8 - Balanço do estoque de carbono em tCO2e nas áreas de produção .............. 36

Tabela 9 - Estoque carbono em áreas de conservação ................................................. 37

Tabela 10 - Total de carbono estocado em tCO2e por unidade e área ........................... 38

Tabela 11 - Critérios Mínimos de Inclusão Escopo 1 e 2 ................................................ 39

Tabela 12 - Exemplos de fontes que não atendem aos critérios .................................... 39

Índice dos anexos

Anexo 1 – Critérios de inclusão/exclusão de fontes ....................................................... 39

Anexo 2 – Dados de Emissão – Coleta Manual ............................................................. 40

Anexo 3a – Dados Florestais (Aracruz) .......................................................................... 42

Anexo 3b – Dados Florestais (Jacareí) ........................................................................... 43

Anexo 3c – Dados Florestais (Três Lagoas) ................................................................... 44

Anexo 4a – Consumo de insumos em 2014 ................................................................... 45

Anexo 4b – Consumo de Combustível ........................................................................... 47

Anexo 4c – Transporte Terrestre .................................................................................... 48

Anexo 4d – Transporte Marítimo .................................................................................... 50

Anexo 4e – Eletricidade (Área Florestal) ........................................................................ 51

Anexo 5a – Dados Técnicos Energéticos ....................................................................... 52

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Anexo 5b – Dados Técnicos Florestais .......................................................................... 53

Anexo 5c – Razão Parte Aérea/Raiz .............................................................................. 55

Anexo 6 – Sinopse Florestal ........................................................................................... 56

Anexo 7 – Emissões da silvicultura – Fertilizantes e correção do solo ........................... 57

Anexo 8 – Emissões da silvicultura – Combustível e eletricidade .................................. 58

Anexo 9a – Remoções de CO2 por sumidouros (Aracruz) ............................................. 59

Anexo 9b – Remoções de CO2 por sumidouros (Jacareí) ............................................. 60

Anexo 9c – Remoções de CO2 por sumidouros (Três Lagoas) ..................................... 61

Anexo 10 – Emissões Diretas da Combustão Estacionária ............................................ 62

Anexo 11 – Emissões Biogênicas................................................................................... 63

Anexo 12 – Emissões de CH4 do gerenciamento de resíduos ....................................... 65

Anexo 13 – Indireto – Importação de Energia da Rede .................................................. 66

Anexo 14 – Exportação de CO2 para a planta de PCC .................................................. 67

Anexo 15 – Resumo de emissões do transporte ............................................................ 68

Anexo 16 – Resumo das emissões industriais ............................................................... 69

Anexo 17 – Incertezas nas emissões e remoções.......................................................... 70

Anexo 18 – Dados de Acordo com Framework CEPI ..................................................... 71

Anexo 19 – Fibria Tabela Resumo ................................................................................. 72

Anexo 20 – Estoques de Carbono em tCO2e ................................................................. 73

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Protocolos para Estimativa e Elaboração de Relatórios das Emissões

de GEEs

Vários protocolos internacionais foram e são desenvolvidos para calcular as emissões de

GEEs, incluindo o do Instituto de Recursos Mundiais (WRI, do inglês World Resources

Institute)/Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (WBCSD,

do inglês World Business Council for Sustainable Development) - WRI/WBCSD.

O WRI (Instituto de Recursos Mundiais) é uma organização não-governamental que atua,

juntamente com corporações, empresas e investidores, com o objetivo de acelerar as

mudanças nas práticas de negócios e encontrar soluções que enfrentem com criatividade

os desafios socioambientais.

O WBCSD (Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável) é uma

coligação de mais de 200 empresas multinacionais comprometidas com o

desenvolvimento sustentável através de crescimento econômico, equilíbrio ecológico e

progresso social. Seus membros representam 31 países e mais de 22 setores industriais

e compartilham conhecimento, através de suas redes, usando o conceito de eco-eficiência

assim como trocando ideias com a comunidade internacional de negócios.

Este inventário foi feito com base nos documentos a seguir preparados pelo Instituto de

Recursos Mundiais juntamente com o Conselho Empresarial Mundial para o

Desenvolvimento Sustentável.

“The Greenhouse Gas Protocol – a Corporate Accounting and Reporting Standard

[O Protocolo de Gases de Efeito Estufa: Contabilidade Corporativa e Padrões para

Elaboração de Relatório] – Edição revisada.”

“Ferramentas de cálculo para Estimativa de emissões de gases de efeito estufa das

fábricas de celulose e papel”, do Grupo de Trabalho de Mudança de Clima do

Conselho Internacional das Associações de Florestas e Papel (Calculation Tools

for Estimating Greenhouse Gas Emissions from Pulp and Paper Mills, ICFPA, sigla

em inglês de "International Council of Forest and Paper Associations"), versão 1.1;

ICFPA/NCASI Spreadsheets for Calculating GHG emissions from pulp and paper

manufacturing Workbook (Planilha de Cálculo de Emissões de GEEs da produção

de celulose e papel da ICFPA/NCASI) Versão 1.3

“Calculation Tools for Estimating Greenhouse Gas Emissions from Mobile

Combustion” [Ferramentas de cálculo para Estimativa de emissões de gases de

efeito estufa da combustão móvel], versão 1.2.

DCF Carbon Factors - Business travel- air [Fatores de Carbono DCF -Viagens

aéreas a negócio]. DEFRA, Versão 1.2.

Ferramenta de Cálculo Programa Brasileiro GHG Protocol v2013.1

Também foram utilizados os seguintes documento preparados pelo IPCC:

“Diretrizes de 2006 do IPCC para Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa.”

“Guia de Boas Práticas para Uso da Terra, Mudança do Uso da Terra e Floresta.”

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Apesar de não haver uma definição padrão para Pegada de Carbono, geralmente é

entendido como o resultado do cálculo líquido das emissões de gases de efeito estufa

associados com um produto, em fronteiras amplas.

A jusante em nossa cadeia de valor, a aplicação dos padrões acima mencionados no

desenvolvimento da Pegada de Carbono não é evidente, devido às características do

setor. Para tratar isso, a CEPI (Confederação Européia de Indústrias de Papel)

desenvolveu um protocolo para o desenvolvimento de pegada de carbono para produtos

de papel e papel cartão.

Afim de promover nossa parceria estratégica com nossos stakeholders, os resultados de

nossa Pegada de carbono também são apresentados de acordo com o protocolo da CEPI.

Categorias de emissões de GEE

Os protocolos WRI/WBCSD estabelecem categorias de emissões para definir limites

operacionais para fins de contabilização. Estas categorias são explicadas a seguir em

detalhes, pois o relatório foi elaborado com base nelas.

Tabela 1 – Escopos das emissões de GEE

Escopo 1:

Emissões diretas

de GEE

Fontes que são de propriedade da empresa

ou controladas por ela.

Combustão estacionária (geração de vapor

e eletricidade usando combustíveis fósseis)

Emissões geradas em processos

específicos como tratamento de resíduos,

fertilização e correção do solo

Combustão móvel (transporte de resíduos,

colheita e transporte de madeira).

Escopo 2:

Emissões

indiretas

Emissões da produção de energia elétrica

que é adquirida da rede de transmissão Consumo de energia elétrica da rede

Escopo 3:

Outras emissões

indiretas

Fontes que não são de propriedade nem

controladas pela empresa.

Transporte da celulose

Operações florestais terceirizadas

(Silvicultura e Construção de Estradas)

Viagem aérea e Transporte de Funcionários

A Fibria classificou os itens a seguir como emissões diretas:

Emissões de CO2, CH4 e N2O da combustão de combustíveis fósseis nos

equipamentos estacionários (forno de cal, caldeiras de recuperação, caldeiras de

força);

Emissões de CO2, CH4 e N2O da combustão nos equipamentos próprios de

transporte;

Emissões de CO2, CH4 e N2O nos equipamentos de colheita e transporte de

madeira;

Emissões de CH4 nos aterros sanitários próprios e tratamento de efluentes;

Emissões de CO2 e N2O da fertilização e da correção do solo;

Emissões de CH4 e N2O da combustão de biomassa e biocombustíveis;

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A Fibria classificou os itens a seguir como emissões indiretas:

Emissões da eletricidade comprada;

Emissões de viagens aéreas e transporte de funcionários

Emissões de atividades florestais terceirizadas (silvicultura, transporte ferroviário

de madeira, construção de estradas)

Emissões do transporte por caminhões, trens e transporte marítimo de celulose.

A Fibria também considerou o sequestro fornecido pelas plantações de eucalipto e

áreas destinadas a conservação.

Dióxido de carbono equivalente (CO2e)

As emissões de CH4 e N2O estão expressas em CO2e em todo o inventário.

Descrição das operações da Fibria

A Fibria é uma das maiores empresas de fabricação de celulose no mundo, e a principal

produtora de celulose Kraft branqueada de eucalipto, a partir de florestas 100% plantadas.

O processo contínuo de inventário de suas emissões de gases de efeito estufa reflete seu

compromisso com produtos ambientalmente amigáveis.

A Fibria possui operações em seis estados (Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul,

Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo), e três fábricas (Unidade Aracruz, Jacareí, Três

Lagoas, e 50% de participação acionária na Veracel, uma joint venture com a Stora Enso

na Bahia). As unidades fornecem celulose de alta qualidade ao mercado mundial, para

todos os tipos de papel (papeis para imprimir e escrever, tissue, papelão, papeis especiais

etc). Além das unidades operacionais, possui um escritório de administração central e a

concessão de um terminal no porto de Santos.

As informações deste documento apresentam um retrato transparente das operações

controladas pela Fibria nos estados acima mencionados. Esse relatório detalha os

resultados, atendendo múltiplos propósitos de divulgação de informações relacionadas a

Gases de Efeito estufa. Em tempo, o seqüestro de áreas destinadas a conservação foram

baseados em um cruzamento da classificação de fitofisionomias da Fibria com as do

IPCC. Em seguida, fatores de crescimento de biomassa Tier 1 do IPCC foram utilizados

para estimar crescimento, e consequentemente, sequestro de carbono.

A cadeia produtiva foi organizada nos três seguintes principais layouts: florestal, industrial

e logístico, nos quais foram mapeadas as principais emissões. Todas as fontes de

emissões estão listadas e contabilizadas de acordo com a metodologia GHG Protocol,

aplicando a abordagem de controle operacional para consolidar os dados. Fontes de

emissões das atividades da Administração Central em São Paulo, ou da administração

dos terminais e armazéns de Santos, eventualmente não foram estão evidenciadas, pois

as fontes desse relatório foram determinadas pelos critérios de inclusão/exclusão1. Por

meio desta metodologia asseguramos uma compreensão completa dos limites do

inventário e de suas considerações.

1 Os critérios de inclusão/exclusão estão delineados no Anexo I

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Layout do fluxo florestal

Estes diagramas representam um resumo das atividades florestais relativas às operações

das fábricas de Aracruz, Jacareí e Três Lagoas. O processo é composto de quatro áreas

principais: viveiros, silvicultura, colheita e transporte.

Com relação aos resíduos nos viveiros, o efluente é direcionado para os tanques de

decantação ou sépticos. O acompanhamento periódico é feito depois do processo, antes

do retorno dos efluentes ao seu ambiente original. Os resíduos sólidos são doados ou

reutilizados para recomposição da paisagem; outras matérias orgânicas são dispostas no

aterro sanitário. A quantidade de emissões nos dois casos é desprezível em relação à

emissão total.

Jacareí

As operações florestais da Fábrica de Jacareí estão concentradas no Vale do Paraíba e

em Capão Bonito. O processo inicia nos viveiros, onde as mudas são cultivadas. As fontes

mapeadas (fertilizante sintético, energia elétrica, GLP e diesel) estão relacionadas à

atividade de preparação das mudas para plantio.

O processo de plantio das mudas inicia no próximo estágio. Isso envolve o transporte dos

viveiros até a floresta e também inclui a preparação do solo e as operações silvícolas

usando máquinas e fertilizantes agrícolas. Depois do plantio da floresta, ela se torna a

principal fonte de sequestro de dióxido de carbono. As quantidades sequestradas são

proporcionais à idade da floresta.

Depois de aproximadamente 7 anos, a madeira é coletada com equipamentos

especializados e preparada para o transporte até a unidade industrial. Nesse estágio, a

principal fonte de emissões é o diesel. Durante a colheita toda a casca, copas de árvores

e outras fontes de biomassa permanecem na terra para preservar a fertilidade do solo.

Esse fluxo termina com o transporte da madeira preparada até as plantas em vários tipos

de caminhões.

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11

Aracruz

As operações florestais da Aracruz estão distribuídas nos estados do Espírito Santo,

Minas Gerais e Bahia. Essa operação é relativa a um viveiro de produção, onde são

produzidas as mudas, e a dois armazéns de distribuição das mudas.

Cerca de 80% das cascas, copas de árvores e outras fontes de biomassa permanecem

na terra para preservar a fertilidade do solo. A outra parte vai para a fábrica para ser

queimada como combustível nas caldeiras a energia.

O processo continua de forma muito semelhante à operação de Jacareí, e termina com o

transporte por um conjunto diversificado de atividades logísticas, incluindo caminhões, e

também barcaças e trens.

Três Lagoas

A operação Florestal de Três lagoas compreende o viveiro, onde as mudas são

produzidas, e operações silviculturais. Após sete anos, a colheita gera toras com casca e

sem casca, em uma proporção de 60%/40%, onde a casca é destinada para queima na

caldeira de biomassa. Finalmente, a madeira é transportada para a fábrica em caminhões.

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12

A fábrica de Três Lagoas é um greenfield, localizado próximo às florestas, reduzindo assim

o consumo de diesel necessário para o transporte.

Layout do fluxo industrial

O diagrama industrial representa o estágio em que a polpa é extraída da madeira, usando

um processo conhecido como processo Kraft. Entre as inúmeras vantagens do ponto de

vista ambiental, o processo Kraft é autossuficiente em energia elétrica, pois a biomassa é

o principal insumo para produzi-la. (Para obter mais informações sobre o processo Kraft

clique em: http://en.wikipedia.org/wiki/Kraft_process).

O fluxo principal consiste em um processo de cozimento de madeira, em um estágio de

branqueamento e em um estágio final de extração, no qual as emissões atmosféricas

diretas vêm principalmente das válvulas de exaustão que emitem vapor. Em razão da

natureza das reações que ocorrem durante esses processos, não existe evidência de que

esses gases emitidos resultem em ocorrência significativa de gases de efeito estufa.

Sempre que temos uma emissão significativa de gases de efeito estufa ou consumo de

combustível, a fonte é mapeada e sua emissão é contabilizada no inventário.

Em termos de monitoramento, a Fibria atende às exigências da demanda ambiental de

cada estado por meio do monitoramento do processo de cozimento de madeira, do estágio

de branqueamento e do processo final de secagem. A tabela2 abaixo resume os principais

gases presentes na produção de celulose.

Tabela 2 – Fontes de emissões atmosféricas na produção de celulose

Fontes de

emissão

Compostos

reduzidos de

enxofre

Dióxido de

enxofre

Óxido de

nitrogênio Partículas

Cozimento S NS NS NS

Lavagem S NS NS NS

Evaporação S NS NS NS

2 Disponível em: www.teclim.ufba.br/site/material_online/monografias/mono_fernandes_e_grande.pdf

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Caldeira de

recuperação S S S S

Caustificação S NS NS S

Forno de cal S S S S

S = significativo; NS = não significativo

Durante o ciclo de recuperação que ocorre em paralelo com a produção principal, diversos

processos auxiliares apresentam emissões significativas provenientes da combustão.

Esses processos, que tornam o fluxo principal sustentável, recuperam 90% dos produtos

químicos consumidos no processo de celulose. Além disso, eles produzem todo o vapor

e energia elétrica usados ao longo do processo.

Esses processos podem ter diferentes configurações, mas suas emissões são

provenientes principalmente de caldeiras de recuperação, caldeiras de força e fornos de

cal. Nos fornos de cal, temos também emissões de CO2 biogênico, devido à natureza do

processo. A quantidade de CO2 biogênico emitido é estimado através da produção de

óxido de cálcio (CaO).

As emissões provenientes de produtos químicos de terceiros não estão incluídas neste

inventário, essa abordagem será trabalhada junto aos fornecedores para os próximos

anos.

Com relação aos resíduos, foram contabilizados tanto os resíduos orgânicos como os

tratamentos de efluentes. A produção potencial de metano a partir dos efluentes industriais

foi baseada na demanda química de oxigênio (DQO), volume e tecnologia envolvida. Em

condições aeróbicas, as emissões de CH4 são desprezíveis e o carbono nas emissões de

CO2 é proveniente da biomassa, que já foi levado em consideração nos dados do aterro

sanitário.

Jacareí

Na fábrica de Jacareí, o processo tem um pátio de madeira, um digestor, dois estágios de

branqueamento e duas máquinas de secagem de celulose. No entanto, o local de

utilidades é muito diversificado, apresentando diversos tipos de caldeiras auxiliares, que

empregam: óleo combustível 3A, óleo combustível 7A, biomassa e gás natural.

Na planta de caustificação, o metanol produzido internamente é usado como combustível.

Parte do CO2 produzido no forno de cal é desviado para uma planta de PCC, de

propriedade de outra empresa.

O efluente é tratado via um sistema de lodo ativado, que é aeróbico e, consequentemente,

a maior parte das emissões ocorre durante a degradação da biomassa. Com relação à

disposição em aterro sanitário, somente o lodo biológico foi calculado como emissão.

Outros resíduos, como dregs e grits, são de natureza inorgânica, gerando quantidades

não significativas de emissões de metano.

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14

Aracruz

Na Unidade Aracruz, o processo principal é composto de nove linhas de processo de

madeira, cinco linhas de branqueamento e cinco máquinas de secagem de celulose,

reagrupados internamente como três fábricas: A, B e C.

Os processos de recuperação e utilitários estão condensados. Por exemplo, os quatros

processos de evaporação estão em uma caixa. Além disso, os dados empregados no

relatório mostram valores consolidados.

Com relação aos resíduos da Aracruz, o tratamento é feito usando seis lagoas, cinco são

aeradas a outra é a única com zona anóxica; com potencial de produção de metano. Este

potencial foi considerado no modelo, e foi calculado com base na DQO tratada e no fluxo

anual. Diferentemente de anos anteriores, quando o abatimento da DQO era dividido

proporcionalmente entre as seis lagoas, através de análises laboratoriais, verificou-se que

a maior parte da DQO (80%) é abatida nos quatro primeiros estágios, quando haviam

lagoas não aeradas. Assim essa é consideração aplicada nos cálculos deste inventário.

Os resíduos da Aracruz são dispostos em aterro sanitário. No entanto, como não existe

tratamento de lodo ativado, a maior parte de seus resíduos é inorgânica. Depois de tratado

corretamente, ele retorna à floresta, como fertilizante e corretor de pH.

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15

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16

Três Lagoas

Três Lagoas é um fábrica estado-da-arte, que inclui as melhores tecnologias disponíveis

no processo Kraft. Isso reflete em um menor consumo de químicos e equipamentos mais

eficientes em consumo de energia. Também foi projetado para consumir combustíveis

menos intensivos em carbono, e priorizar a utilização de biomassa para a geração de

energia. A planta de Três Lagoas é integrada, com uma máquina de papel, de propriedade

da International Paper. As utilidades consumidas pela máquina de papel são produzidas

e fornecidas pela Fibria, mas não são deduzidas do resultado.

Três Lagoas possui processo em linha única, com uma caldeira de força e uma caldeira

de recuperação, ambos operando com biomassa (cascas, etc e licor negro

respectivamente). O forno de cal, para a conversão de carbonato de cálcio em óxido de

cálcio, opera com gás natural. Óleos combustíveis são empregados somente no processo

de start-up. Somente água é empregada para manutenção das tubulações, visto que elas

são feitas em aço inoxidável.

Os efluentes são tratados via lodo ativado, e os resíduos deste processo, assim como de

outras partes da fábrica, vão para aterro.

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Layouts dos fluxos logísticos

Após as máquinas de secagem de celulose, inicia o processo de expedição de celulose.

Existem diversas formas de transporte da celulose para os depósitos nos portos, de onde

é exportada para o mundo inteiro.

Os principais destinos da celulose e respectivas distâncias até os portos operados pela

Fibria na América do Norte, América Latina, Ásia e Europa são apresentadas no macro-

fluxo de logística.

As emissões relativas ao deslocamento dos funcionários para e do trabalho foram

calculadas com base na distância predeterminada, quando não disponível informação

sobre o consumo de diesel. A empresa fornece transporte aos funcionários em todas as

três fábricas. A empresa implementou um sistema para a gestão do consumo da frota

alugada, sendo possível contabilizar o consumo por tipo de combustível, incluímos

também viagens aéreas.

Jacareí

Na unidade Jacareí, empilhadeiras transportam os fardos de celulose até trens e

caminhões a diesel. Esses trens e caminhões transportam a celulose até o porto marítimo

de Santos, onde a celulose é estocada. Em média, cada composição possui 35 vagões.

O processo de carregamento dos navios é feito por caminhões, que transportam a celulose

até perto do navio e, em seguida, os fardos de celulose são carregados nos navios a diesel

por guindastes. Os principais destinos são a Europa, Ásia, América do Norte e América

Latina.

Aracruz

A Aracruz ocupa uma posição estratégica, a dois quilômetros do porto de PORTOCEL. O

embarque da celulose é feito por empilhadeiras a GLP. Caminhões a diesel transportam

a celulose da fábrica para o depósito. Depois disso, a polpa é enviada para o mundo inteiro

em navios a diesel.

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Três Lagoas

A produção de Três Lagoas é enviada através do porto de Santos. O transporte da

celulose é feito principalmente por trem, onde a composição tem em média 41 vagões. O

processo termina com empilhadeiras a GLP e caminhões a diesel, para embarcar a

celulose nos navios, antes de sua expedição para o mundo inteiro.

As contribuições de todas as fontes de emissões e as áreas florestais que sequestram

emissões, com seu respectivo processo de coleta, referenciado no layout do respectivo

fluxo, estão incluídas nas tabelas anexas e representam a base de dados deste inventário.

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19

Fibria - Sinopse dos números (em toneladas de CO2e)

Em

iss

õe

s

Emissões Diretas 1.193.301

Emissões Indiretas – consume eletricidade 12.240

Emissões Indiretas – transporte de funcionários,

florestais, barcaças e transporte de celulose. 652.921

Total Emissions 1.858.552

Se

qu

es

tro

Sequestro – Floresta Plantada 15.681.999

Sequestro – Areas de Conservation 2.261.002

Sequestro Total (inc. 50% of Areas de Conservação) 16.961.424

Celulose Produzida (air dried tones) 4.716.609

Emissões de Biomassa

(não calculado como emissões de GEE) 11.768.458

Este relatório apresenta os principais princípios de cálculo e os resultados do inventário

de gases de efeito estufa (GEEs) para as unidades da Fibria.

O saldo da conta [seqüestro (floresta plantada + 60% de conservação) menos

emissões totais em CO2e] é 15,102,962 tCO2e. Considerando as emissões de

biomassa, a redução líquida foi de 3,334,158 toneladas de CO2e.

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20

Emissões Diretas

Emissões diretas, sob o Escopo 1, inclui emissões de atividades industriais e florestais

(colheita e frete).

Tabela 3 – Emissões Diretas, por fábrica.

Emissões Diretas

Escopo 1

JAC

(tCO2e)

ARA

(tCO2e)

TLS

(tCO2e)

Fibria

(tCO2e)

Flo

res

tal Operações Florestais 75.724 173.812 44.651 294.187

Fertilizantes 4.966 22.138 5.428 32.532

Subtotal 80.690 195.950 50.079 326.719

Ind

us

tria

l

Combustão Direta 316.935 330.172 165.360 812.467

Gestão de Resíduos 4.826 61.811 5.395 72.032

Transporte Interno 2.865 3.966 1.744 8.575

PCC – CO2 Exportado -7.974 -18.518 -26.492

Subtotal 316.652 395.949 153.981 866.582

Total 397.342 591.899 204.060 1.193.301

Emissões Indiretas

Emissões indiretas, sob o Escopo 2 inclui as emissões relativas a produção de energia

elétrica adquirida da rede de transmissão, sob o escopo inclui as emissões referentes a

viagens aéreas, transporte de funcionários, transporte de celulose e

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Tabela 4 – Emissões Indiretas, por fábrica.

Emissões Indiretas JAC

(tCO2e)

ARA

(tCO2e)

TLS

(tCO2e)

Fibria

(tCO2e)

Es

co

po

2 Florestal 115 629 166 910

Industrial 8.324 2.345 661 11.330

Subtotal 8.439 2.974 827 12.240

Es

co

po

3

Ferroviário 1.643 12.107 13.750

Rodoviário 8.183 1.178 41.168 50.529

Marítimo 141.568 268.748 146.188 556.504

Viagens Aéreas 1.374 30 324 1.728

Florestal 8.731 8.979 7.385 25.095

Transporte de

Funcionários 3.103 2.212 5.315

Subtotal 164.602 278.935 209.384 652.921

Total 173.041 281.909 210.211 665.161

Atividades Industriais

Emissões de equipamentos estacionários

Os cálculos das emissões de equipamentos estacionários são apresentados na planilha

“Planilhas de Cálculo Industrial - Fibria 2014.xlsm” na página “Diretas – Combustão de

combustível” (Consulte o Anexo 4b, 10). As emissões de CH4 e N2O da combustão

estacionária foram calculadas na página auxiliar “Diretas – Biomassa (aux.)” (Consulte o

Anexo 10). A quantidade de emissões diretas, é apresentada na página “Tabela Resumo”

(consulte também o Anexo 16). Esse total geral inclui a exportação de CO2 para a planta

de PCC. (Veja o Anexo 14).

Sinopse

Combustão Direta, tCO2e 2014

Emissões Totais de Caldeiras de Recuperação 161.719

Emissões Totais de Caldeiras de Força 236.500

Emissões Totais de Forno de Cal 413.801

Total 812.020

Exportação CO2 para planta PCC 26.492

Emissões Diretas – Combustão Estacionária 785.528

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Emissões de Gestão de Resíduos

Os cálculos de Emissões pela Gestão de Resíduos são apresentados na “Planilha de

Cálculo Industrial – Fibria 2014.xlsm” na página “Waste Management” (Consulte Anexo

12). O total de emissões diretas devido a emissão de metano proveniente de aterros e

tratamento anaeróbico de água foi de 72.032 tCO2e, apresentado na página “Summary

Tabela.” (Consulte também Anexo 16). Conforme mencionado anteriormente, o

tratamento de efluentes da unidade Aracruz é feito através de lagoas aeradas. No entanto,

uma zona anóxica pode se formar no último estágios desse tratamento, na lagoa de

polimento. Essa zona anóxica é tratada como um processo anaeróbico e é utilizada no

cálculo dessa estimativa de emissões. Através de análises laboratoriais, concluiu-se que

somente 20% da matéria orgânica é abatidas nos últimos 2 estágios. Consequentemente,

somente 20% da carga total de DQO foi considerada no cálculo.

BEFOCykgCH )/(4

Equação 1

(ICFPA/NCASI Spreadsheets for

Calculating GHG emissions from pulp

and paper manufacturing Workbook v1.3)

Where:

OC = DBO ou DQO do Sistema anaeróbico, em kg/ano

EF = fator de emissão, valores padrão = 0.25 kg CH4 / kg DQO abatida

B = metano capturado ou queimado, em kg CH4 /ano

Sinopse

Emissões de Equipamentos Móveis

As emissões da combustão nos sistemas de transporte industrial e de carga são

apresentadas na página “Mobile & Transportation” (Consulte também o Anexo 15),

inclusive transporte de transporte de funcionários e viagem aérea. Cálculos foram feitos

empregado o consumo de combustível e distâncias. Sob o escopo 1, incluindo sistemas

industriais de transportes, incluímos: transporte de resíduos, empilhadeiras e frota

alugada. Sob o escopo 3, para viagens aéreas, distância total de viagens foi fornecida

pela agência de turismo que presta serviço à Fibria, Alatur. Referente a transporte de

empregados, foram fornecidas informações de consumo de combustível ou distâncias

pelas empresas prestadoras dos serviços de transporte de funcionários. Na fábrica de

Aracruz, o combustível é fornecido pela Fibria, e já está contemplado no consumo de total

Gestão de Resíduos, tCO2e

Emissões Totais de Aterros 10.221

Emissões Totais de Tratamento Anaeróbico 61.811

Total 72.032

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23

de diesel. O resultado final do Escopo 1, 8.576 tCO2e e apresentado na página “Summary

Tabela” (Consulte o anexo 16).

Sinopse

Emissões do consumo de eletricidade

As emissões de CO2 do consumo de eletricidade da rede podem ser estimadas

multiplicando o consumo de eletricidade pelo fator médio de emissão do Sistema

Interligado Nacional, mensalmente. O fator de emissão de 2014 foi publicado pelo

Ministério de Ciência e Tecnologia em

http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/74694.html. É importante notar que o fator

médio de emissão do GRID foi 41% maior que em 2014, enquanto que a quantidade de

energia importada foi 54% menor que ano passado (Consulte o Anexo 13).

Sinopse

Plant Electricidade 2014

(MWh)

Emissões de

Carbono (tCO2e)

Jacareí 71.089 8.324

Aracruz 18.269 2.345

Três Lagoas 5.387 661

Total 11.330

A maior parte da eletricidade consumida pela Fibria é produzida internamente usando

biomassa e combustíveis fósseis (em menor grau). Parte dessa eletricidade é vendida

para a rede e fornecedores localizados nas plantas industriais.

Fontes Móveis, tCO2e

Emissões Totais de Transporte Interno 8.576

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Atividades Florestais

Sinopse

Emissões Diretas, tCO2e

Emissões totais de combustíveis (Escopo 1) 294.187

Emissões totais de fertilizantes e correção do solo 32.532

Total 326.719

Emissões Indiretas, tCO2e

Emissões Totais da Eletricidade 910

Emissões totais Combustíveis Fósseis (Escopo 3) 25.095

Emissões Biomassa, tCO2e

Biocombustível 1.095

Sequestro, tCO2

Total Remoções - Eucalyptus 15.681.999

Total Remoções – Áreas de Conservação 2.261.002

Total (inc. 60% de Áreas de Conservação) 16.961.424

São mostrados a seguir os princípios de cálculo e os resultados do inventário de gases de

efeito estufa (GEEs) da Fibria desenvolvidos para o ano de 2014 relativo as atividades

florestais. O inventário de emissões e remoções por sumidouros foi feito com base nos

documentos a seguir: “The Greenhouse Gas Protocol – a Corporate Accounting and

Reporting Standard” [Protocolo de Gases de Efeito Estufa: Contabilidade Corporativa e

Padrões para Elaboração de Relatório] – Edição revisada, do Instituto de Recursos

Mundiais (WRI, do inglês World Resources Institute) e “Calculation Tools for Estimating

Greenhouse Gas Emissions from Mobile Combustion” [Ferramentas de Cálculo para

Estimativa das Emissões de Gases de Efeito Estufa da Combustão Móvel] e “Calculation

Tools for Estimating Greenhouse Gas Emissions from Stationary Combustion”

[Ferramentas de Cálculo para Estimativa das Emissões de Gases de Efeito Estufa da

Combustão Estacionária]; “Diretrizes de 2006 do IPCC para Inventários Nacionais de

Gases de Efeito Estufa” e “Guia de Boas Práticas para Uso da Terra, Mudanças no Uso

da Terra e Florestas” do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas.

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Emissões de fontes móveis

Na área florestal, as emissões de combustíveis fósseis são provenientes principalmente

de fontes móveis. A maior parte do combustível é fornecida pela Fibria, e reportado no

Anexo 4b. A tabela abaixo resume as emissões de combustível de fornecedores que

compram seu próprio combustível. As emissões de CO2e do consumo de combustíveis

fósseis são estimadas multiplicando o consumo relatado pelo fator de emissão para o tipo

de combustível usado, como descrito na tabela a seguir. A Fibria utilizou em 2014 diesel

B5, B6 e B7, ou seja, com 5,6 e 7% de biodiesel. Como para o cálculo do frete ferroviário

de madeira o cálculo é feito de forma indireta, pelo total de ton.km percorrido, não foi

calculada emissão biogênica.

Tabela 5 – Emissões de Escopo 3 – Combustíveis Fósseis utilizados na área Florestal

Atividades UN Tipo de

Combustível tCO2e/ano

tCO2e/ano

(biogenico)

SILVICULTURA

JACAREÍ Diesel 2.169 104

TRÊS LAGOAS Diesel 4.196 200

Subtotal 6.366 304

FRETE ARACRUZ Diesel - Rail 2.146

CONSTRUÇÃO DE

ESTRADAS

ARACRUZ Diesel 6.833 326

JACAREÍ Diesel 6.562 313

TRÊS LAGOAS Diesel 3.189 152

Subtotal 16.584 792

Total tCO2e 25.095 1.095

Emissões da correção do solo

As Diretrizes do IPCC incluem a aplicação de carbonatos contendo cal [como carbonato

de cálcio (CaCO3) ou dolomita (CaMg(CO3)2] em terras silvícolas como uma fonte de

emissões de CO2. As emissões de CO2 são contabilizadas com base na quantidade total

de cal aplicada ao longo do ano usando a equação abaixo.

Equação 2

(IPCC 2006, V4. CH 11 EQUATION

11.12)

Onde:

= emissões anuais de C da aplicação de cal na silvicultura, tC/ano. Para converter tC em

tCO2e: multiplicar o resultado por 44/12.

M = quantidade anual de carbonato de cálcio (CaCO3) ou dolomita (CaMg(CO3)2), tC/ano

DolomiteDolomiteLimestoneLimestoneCC EFMEFMCLime

**

LimeCCC

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26

EF = fator de emissão, tC (t de cal ou dolomita)-1. O fator de emissão é equivalente ao conteúdo

de carbono desses materiais (12% CaCO3 e 13% (CaMg(CO3)2)).

A Fibria relatou um consumo de calcário em 2014 de 13.380 toneladas para suas

atividades silvícolas. Portanto, usando a fórmula acima, este consumo resultou em

emissões de 6.378 tCO2e.

Emissões da aplicação de fertilizantes químicos e orgânicos

A aplicação de fertilizantes nitrogenados a terras silvícolas causa emissões de N2O, um

dos principais gases de efeito estufa, que tem um potencial de aquecimento global

estimado 298 vezes maior que o CO2. As emissões de N2O são estimadas em toneladas

equivalentes de CO2 (tCO2e) usando a equação a seguir.

Equação 3

(Adaptado de IPCC 2006, V4. CH 11

EQUATION 11.1)

Onde:

= emissões diretas de N2O resultantes da aplicação de fertilizantes contendo

nitrogênio, tCO2e/ano.

= quantidade usada de fertilizante sintético, tN/ano

= quantidade usada de fertilizante orgânico, tN/ano

EF = fator de emissão para emissões resultantes da adição de N, sem dimensão.

44/28 = conversão de N2O-N em N2O

298 = Potencial de Aquecimento Global do N2O para converter em tCO2e

Os fertilizantes químicos, assim como seu conteúdo de N, usados nas florestas da Fibria,

estão detalhados na “Data 2014 - Fibria.xlsx”. (Consulte o Anexo 4a). O consumo de

fertilizante orgânico não foi fornecido e não está incluído neste inventário.

Deve ser observado que a eficiência da uso de N é reconhecidamente menor que a de

outros fertilizantes, tendo em vista que o N tende a se transformar rapidamente em nitrato

no solo. E se não for absorvido pelas plantas ou utilizado pelos microrganismos, pode ser

perdido por por lixiviação ou desnitrificação. Esse processo pode ser minimizado

controlando os níveis de pH do solo (a perda é maior em solos com pH maior que 5,5) e

utilizando técnicas como o plantio direto (SPD)3.

De acordo com FINCK, citado por ISHERWOOD4, as porcentagens médias de nutrientes

do fertilizante absorvida pelas culturas na estação de crescimento estão entre 50 e 70%

3 GUILHERME, L.R.G. Depoimento sobre o uso de fertilizantes nitrogenados. Em: Meio ambiente e aquecimento:

O agronegócio é culpado ou inocente. DBO Agrotecnologia. Disponível em < http://www.agroprecisa.com.br/site/noticias/download/Culpado_ou_inocente.pdf > acessado em 03 de Março de 2016.

4 Isherwood, K.F. O Uso de Fertilizantes Minerais e o Meio ambiente. Trad. ANDA – Associação Nacional para Difusão dos Adubos. IFA - International Fertilizer Industry Association (Associação Internacional de Indústrias de

310*28/44**2 EFFFFON CRONSNNDIRECT fert

fertNDIRECTON 2

SNF

ONF

298

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27

para nitrogênio. De acordo com PEOPLES et al, citado pelo mesmo autor, a importância

relativa da volatização de NH3 e da desnitrificação varia consideravelmente. No entanto,

depende do agroecossistema, forma de fertilizante nitrogenado utilizado, manejo imposto

à cultura e das condições ambientais prevalecentes.

Considerando as práticas adotadas pela Fibria, incluindo o plantio em solo que é bem

aerado, não compactado, e a fertilização localizada, a perda estimada de N por causa da

desnitrificação seria 30%, resultando em 7.846 tCO2e de emissões do uso de fertilizantes

nitrogenados. No entanto, uma estimativa conservadora de todas as emissões com base

na quantidade de N usada será incluída neste inventário para fins de contabilização.

Portanto, as emissões resultantes da aplicação dos fertilizantes acima mencionados

correspondem a 26.152 tCO2e.

Além das emissões de N2O associadas à aplicação de fertilizantes contendo nitrogênio,

também têm que ser consideradas as emissões relacionadas à aplicação de ureia durante

a fertilização. Das Diretrizes de 2006 do IPCC: “a adição de ureia aos solos durante a

fertilização resulta em perda de CO2 que era fixo no processo de produção industrial. A

ureia (CO(NH2)2) é convertida em amônio (NH4+), íons hidroxila (OH-) e bicarbonato

(HCO3-), na presença de água e de enzimas urease.” Este processo é semelhante ao que

ocorre quando cal é usada para correção do solo.

Essa fonte de emissão é calculada usando a seguinte fórmula:

12/44**2 EFMCCO Emission Equação 4

(IPCC 2006, V4. CH 11 EQUATION 11.13)

Onde:

CO2-CEmission= emissões anuais de C da aplicação de ureia, toneladas C ano-1;

M = quantidade anual de fertilização de ureia, toneladas de ureia ano-1;

EF = fator de emissão, tonelada de C (tonelada de ureia)-1. Um valor padrão de 0,20 foi usado,

que é equivalente ao conteúdo de carbono na ureia com base no peso atômico;

44/12 = fator usado para converter emissões de CO2–C em CO2

Durante o ano de 2014 como relatado pela Fibria, 2 toneladas de ureia foram utilizadas,

resultando em uma emissão de 1,8 tCO2e.

Emissões do consumo de eletricidade

O cálculo das emissões de CO2 resultantes do consumo de eletricidade aplica o mesmo

método usado para calcular esta fonte de emissões nas atividades industriais descritas

anteriormente neste relatório. Porém, como o consumo é muito inferior, o fator médio anual

é empregado. Além disso, como na área florestal não existe um contrato de energia,

somente informação do custo está disponível. Para estimar o consumo em MWh, os

custos totais são divididos pelo preço médio do MWh por região, fornecido pela ANEEL,

Agência Brasileira de Energia (http://www.aneel.gov.br/area.cfm?idArea=550). O

Fertilizantes): Paris, fevereiro de 2000. Disponível em < http://www.anda.org.br/multimidia/fertilizantes_meio_ambiente.pdf> acessado em 03 de Março de 2016.

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consumo de eletricidade registrado em 2014, assim como as emissões de CO2, é

apresentado na tabela a seguir (Consulte Anexo 8).

BU Consumption

(MWh)

Emission

Factor

(tCO2/MWh)

Emissions

(tCO2e)

ARACRUZ 4.642 0,1355 629

JACAREÍ 847 0,1355 115

TRÊS LAGOAS 1.225 0,1355 166

Total 910

Remoções por sumidouros (Sequestro de CO2)

Remoções de CO2 por fontes de sumidouros ou sequestro de CO2 foram consideradas

para uso nas fórmulas a seguir. Essa fórmula considera o CO2 sequestrado em um ano,

convertendo o crescimento em volume. Para áreas de eucalipto, medidas reais e

estimativas de modelos foram empregadas para estimar volume.

Para áreas de conservação, fatores de crescimento de biomassa Tier 1 do IPCC foram

empregados (V4_04_Ch4_Forest_Land) para estimar o sequestro nessas áreas. Isso foi

possível devido a um trabalho de reclassificação, referenciando a base do IPCC com a

classificação das fitofisionomias da Fibria, empregando imagem de satélite. Em 2014, a

classificação nas áreas de conservação de Jacareí foi revisada, explicando a diferença

em relação aos resultados de 2013. Como esse método pode oferecer certo nível de

incerteza, a Fibria, de forma conservadora, considera somente parte do sequestro de CO2

das áreas de conservação, de maneira que são considerados 70% do valor obtido para

as áreas revisadas e somente 50% para as áreas de Três Lagoas e Aracruz. O processo

de revisão contínua em andamento buscando melhorar a qualidade da classificação das

áreas de conservação, reduzindo a incerteza em um futuro próximo.

Equation 5 (IPCC V4_CH4_Annex

II_eq.2.9) Equação 4

Equation 6(IPCC V4_CH4_Annex

II_eq.2.10) Equação 5

Onde:

= incremento anual no estoque de biomassa, tC/ano

= área, ha

= incremento médio anual, t ms/ha/ano

= fração de carbono no material seco, tC/t ms (0,47)

= incremento médio anual da biomassa aérea t ms/ha/ano

RGG WTOTAL 1

GC

jiA ,

jTOTALiG ,

jiCF ,

WG

ji

jijTOTALijiG CFGAC,

,,,

Page 29: INVENTÁRIO DE GASES DE EFEITO ESTUFA E ESTIMATIVA … · Destaca-se o desempenho das florestas de produção na remoção de gases de efeito da atmosfera enquanto a conservação

29

R = razão raiz/broto, t ms biomassa subterrânea / t ms de biomassa aérea.

Com base nos dados fornecidos, o sequestro de CO2 foi estimado como 15.681.999 tCO2e

para os plantios de eucalipto e 2,261,002 tCO2e para áreas de conservação. De forma

a considerar áreas com plantios menores que seis meses de idade, um quarto dessas

áreas foram consideradas nos dados do primeiro ano, pois eles apresentam cerca de 25%

da biomassa de primeiro ano (Consulte Anexos 3a, 3b, 3c, 6, 9a, 9b, 9c).

Análise gráfica dos números

Fontes de emissões diretas

O Gráfico 1 mostra que as emissões diretas das fontes industriais representam cerca de

67% do total, seguido pelas operações florestais, gestão de resíduos e transporte interno.

Gráfico 1 - Emissões diretas de CO2e

Emissões por tipo de combustível nas unidade industriais

O Gráfico 2 mostra as emissões por tipo de combustível. Analisando as fontes de energia,

o gráfico destaca o uso majoritário de combustíveis renováveis. No gráfico 3 dentre as

emissões de origem fóssil e não-biogênicas, o gás natural, menos carbono-intensivo, já é

maior fonte de emissões.

Atividades Industriais66,6%

Combustível Florestal24,1%

Fertilizantes e Corretivos2,7%

Gestão de Resíduos5,9%

Transporte Interno0,7%

Origem das emissões diretas

Atividades Industriais

Combustível Florestal

Fertilizantes e Corretivos

Gestão de Resíduos

Transporte Interno

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30

Gráfico 2 - Emissões industriais por tipo de combustível

Gráfico 3 - Emissões industriais por tipo de combustível

91%

4%

2%

1%

2%

0%0%

9%

Emissões por tipo de Combustível

Combustiveis Renováveis- Biogênica

Gás Natural

Óleo Combustível

Combustiveis Renováveis- Não-biogênicas

Diesel

Gasolina

42%

19%

12%

27%

0%0%

Emissões Fósseis por tipo de Combustível

Gás Natural

Óleo Combustível

Combustiveis Renováveis -Não-biogênicas

Diesel

Gasolina

GLP

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31

Emissões da área Industrial

Gráfico 4 - Emissões da área Industrial

Como esperado, fornos de cal são as fontes com maior emissão, visto que ainda não há

combustíveis renováveis substitutos viáveis. A utilização de gás natural em substituição do óleo

combustível tem sido a opção para reduzir as emissões.

Emissões por sistema de transporte

O transporte marítimo é responsável por 90% de todas as emissões. Destacando que nenhuma

atividade de transporte de celulose é controlada pela Fibria, são todas emissões de escopo 3.

Gráfico 5 - Emissões por sistema de transporte

20%

29%

51%

Emissões por fonte industrial

Caldeiras de Recuperação

Caldeiras de Força

Fornos de Cal

2% 8%

90%

Emissões Indiretas por Modal

Transporte Ferroviário

Transporte Rodoviário

Transporte Marítimo

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32

Fontes de emissões de atividades florestais

Dentre as emissões florestais, da produção da muda a colheita e entrega de madeira, as

emissões do consumo de combustível são responsáveis por 91% das emissões totais na

área florestal.

Gráfico 6 - Emissões das operações florestais

84%

9%7%

0%

Emissões das Atividades Florestais por Escopo

Escopo 1 Combustíveis

Escopo 1 Fertilizantes

Escopo 3 Combustíveis

Escopo 2 Eletricidade

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33

Análise de Performance

Comparado a 2013, considerando os três escopos, houve um aumento nas emissões de

9,4%, se desconsideramos as mudanças nos fatores de emissão, enquanto houve um

aumento na produção de 0,4%. Em relação ao escopo 1 houve um aumento de 7,1%,

enquanto para o escopo 2 houve uma redução de 42%, mesmo com o aumento médio de

41% do fator de emissão. Para o escopo 3 o aumento ficou 9,14%, devido ao maior volume

de celulose transportada. Se considerarmos somente o escopo 1 e 2, descontando o

aumento de produção, a emissão de GEEs foi 5,8% maior que 2013.

Dentro das emissões diretas, em 2014, apesar da redução do consumo de gás natural em

2,8%, principal fonte energética fóssil e emissora, houve um aumento de 22% no consumo

de óleo combustíveis e 15% no volume de diesel. Paradas não programadas e problemas

no fornecimento de biomassa nas caldeiras de força de Aracruz, a maior planta produtiva,

demandaram maior utilização do combustível fóssil. A demanda por biomassa também

acarretou no aumento do raio médio em Aracruz, variável que também teve aumento em

Jacareí.

Contudo mesmo com as variações naturais do processo industrial, onde as condições

operacionais podem se modificar ano a ano, 91% das fontes energéticas de 2014 tiveram

origem biogênica, todas as unidades tiveram aumento no consumo de licor negro,

enquanto o aumento do consumo de biomassa ficou estável em Aracruz e teve avanço

em Jacareí e Três Lagoas.

Como esperado, a maior contribuição às nossas emissões é a planta de Aracruz, que

possui maior capacidade nominal. Em relação a indicadores de intensidade, houve um

aumento de 8,7% em comparação a 2013 e 4,23% em relação a 2011, consolidado em

0,394 tCO2e/tsa. A redução no sequestro liquido é devido, principalmente, a maior

porcentagem de florestas até 2 anos, com menor taxa de acúmulo de biomassa.

Tabela 6 – Fibria Performance

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 %2014/2013 %2014/2012 %2014/2011*

Production 3.638.545 4.518.820 4.511.486 4.656.650 4.737.808 4.697.500 4.716.609 0,4% -0,4% 1,3%

ARACRUZ 532.050 493.328 456.471 559.630 537.215 521.178 591.899 14% 10% 6%

JACAREÍ 377.355 372.557 394.869 395.642 432.218 388.795 397.342 2% -8% 0%

TRÊS LAGOAS 0 166.369 213.945 213.842 182.980 204.353 204.060 0% 12% -5%

FIBRIA 1.382.367 1.496.215 1.065.285 1.169.114 1.152.413 1.114.326 1.193.301 7,1% 3,5% 2,1%

ARACRUZ 2.027 890 1.900 660 1.651 3.018 2.974 -1% 80% 351%

JACAREÍ 3.184 3.953 8.100 3.516 4.989 17.493 8.439 -52% 69% 140%

TRÊS LAGOAS 0 162 434 303 471 741 827 12% 76% 173%

FIBRIA 10.587 7.220 10.434 4.479 7.111 21.252 12.240 -42% 72% 173%

ARACRUZ 200.063 306.649 285.656 310.744 297.878 212.513 278.935 31% -6% -10%

JACAREÍ 123.167 125.869 92.589 95.680 114.566 122.820 164.602 34% 44% 72%

TRÊS LAGOAS 0 127.622 146.892 180.389 220.822 231.897 209.384 -10% -5% 16%

FIBRIA 409.293 627.147 525.138 586.813 633.266 567.230 652.921 15% 3% 11%#DIV/0!

ARACRUZ 4.581.464 5.077.183 6.014.198 6.015.717 6.292.487 6.117.798 6.248.514 2% -1% 4%

JACAREÍ 2.039.263 1.959.126 2.294.649 2.451.832 2.506.812 2.514.205 2.541.438 1% 1% 4%

TRÊS LAGOAS 0 1.529.531 2.763.621 2.833.041 2.904.403 2.942.121 2.978.506 1% 3% 5%

FIBRIA 7.388.444 9.060.139 11.072.468 11.300.590 11.703.702 11.574.124 11.768.458 2% 1% 4%

ARACRUZ 734.139 800.867 744.027 871.034 836.744 736.709 873.808 19% 4% 0%

JACAREÍ 503.706 502.378 495.559 494.838 551.773 529.108 570.383 8% 3% 15%

TRÊS LAGOAS 0 294.153 361.271 394.534 404.273 436.991 414.271 -5% 2% 5%

FIBRIA 1.237.845 1.597.399 1.600.856 1.760.406 1.792.790 1.702.808 1.858.462 9,14% 3,66% 5,57%

Ind

ire

ct

em

issio

ns

- sco

pe

3

Bio

ma

ss

To

tal

FIBRIA PERFORMANCE

Dire

ct

em

issio

ns

- sco

pe

1

Ind

ire

ct

em

issio

ns

- sco

pe

2

Page 34: INVENTÁRIO DE GASES DE EFEITO ESTUFA E ESTIMATIVA … · Destaca-se o desempenho das florestas de produção na remoção de gases de efeito da atmosfera enquanto a conservação

34

Gráfico 7 – Emissões Diretas, por planta

Gráfico 8 – Emissões Indiretas, por planta

Gráfico 9 – Outras Emissões Indiretas Escopo 3, por planta

Gráfico 10 – Emissões Totais, por planta

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35

Estimativa de Estoque de Carbono

O IPCC e o Protocolo de Kyoto reconhecem 5 reservatórios de carbono que estocam,

sequestram ou podem emitir GEEs relacionados a agricultura, florestas e outros usos da

terra (sigla AFOLU, em inglês). Esses reservatório são descritos na tabela abaixo.

Tabela 7 – Reservatórios de Carbono

Biomassa Biomassa Acima do

Solo

Inclui toda a biomassa da vegetação vigente na

área, lenhosa e herbácea, acima do solo,

incluindo caules, troncos, galhos, cascas,

sementes e folhagens.

Biomassa Abaixo do

Solo

Toda a biomassa das raízes vivas. Geralmente

calculada por relação com a biomassa aérea.

Matéria-

orgânica

morta

Madeira Morta Inclui todos biomassa lenhosa morta de pé, caída

ao chão, ou no solo, maior do que ou igual a 10

cm de diâmetro.

Serapilheira Inclui toda a biomassa morta que cobre solo, se

distinguindo desse e do material lenhoso morto.

Solo Matéria-orgânica do

Solo

Inclui o carbono orgânico que se encontra em

solos minerais, geralmente considera-se 30 cm

de profundidade para consideração desse

reservatório.

Fonte: Adaptado de IPCC 2006, volume 4 chapter 1 Table 1.1

Cálculos podem ser realizados para mensurar ou estimar o carbono acumulado em cada

um dos reservatórios, de acordo com a disponibilidade de dados. A diferença de carbono

estocado em diferentes períodos de tempo são a base para inventários nacionais de

emissão e remoção de GEEs e para projetos de carbono, indicando emissões ou

remoções ao longo do tempo relacionada a mudança do uso da terra.

Premissas e Considerações no Cálculo de Estoque de Carbono

Dentre os reservatórios, considerou-se somente o estoque na biomassa acima e abaixo

do solo, considerando que os outros reservatórios não sofreram alterações, ou foram

incrementados através das atividades da empresa, como práticas plantio direto e

conservação do solo. Também foram descontados os valores de biomassa acima e abaixo

do solo do uso anterior da terra (considerado como pastagens bem manejadas), de forma

que todo estoque reportado representa o saldo de CO2 removido da atmosfera e fixado

através da biomassa viva nos diferentes cenários.

Para o cálculo do carbono estocado nas áreas de atuação da companhia seguiu-se uma

série de premissas afim de torna-lo comparável, replicável e consistente, de maneira que

sua execução não se tornasse excessivamente dispendiosa mas também sem

comprometer a qualidade da informação.

As seguintes premissas foram adotadas:

Reconheceu-se como pastagem o uso anterior do solo das áreas produção;

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36

Considerou-se de forma conservadora 8,05 toneladas de carbono como biomassa acima

e abaixo do solo, como estoque das áreas pastagens que foram substituídas pelas

florestas de produção, valor referido no Segundo Inventário Nacional de Emissões e

Remoções Antrópicas de Gases de Efeito Estufa;

Admitiu-se que toda a biomassa foi removida e oxidada no início do plantios das áreas

de produção;

Considerou-se áreas próprias, arrendadas e parcerias, incluindo áreas onde estão

atuando fundos de investimento;

Considerando o volume da madeira com casca;

Considerou-se 60% do estoque calculado de CO2e das áreas de conservação;

Assumindo como zero o estoque de carbono nas áreas aguardando para serem

implantadas.

Os resultados dos cálculos de estoque de carbono são apresentados abaixo, assim

como as fontes de dados e fórmulas, muitas das variáveis utilizadas são as mesmas que

utilizadas para o cálculo de sequestro anual de carbono (consultar anexo 5b, 5c, 6 e 20).

Estoques de Carbono – Fibria

Carbono estocado nas Áreas de Produção

Tabela 8 – Balanço do estoque de carbono em tCO2e nas áreas de produção

2014 Jacareí Aracruz Três Lagoas Total Geral

Área Total (há) 83.244 165.769 183.607 432.619

Volume Total (m3) 15.535.871 17.818.804 26.263.944 59.618.619

Estoque Total

(tCO2e) 14.809.736 15.473.846 26.313.449 56.597.032

Baseline (tCO2e) 2.457.078 4.892.936 5.419.454 12.769.468

Total líquido (tCO2e) 12.352.658 10.580.910 20.893.996 43.827.564

O cálculo de estoque de carbono em tCO2e para as áreas de produção, na realidade é

resultado de um balanço do estoque entre o estoque atual e o estimado para as pastagens

que foram substituídas pelos plantios. A Fibria descontou o carbono estocado nas áreas

antes dos plantios adotando-o como valor de “baseline” (linha de base) e mensurando

somente os valores adicionados pelas atividades da empresa (Anexo 20). O saldo é o

capital ambiental das áreas de eucalipto na forma de tCO2e.

Para se saber a quantidade de carbono na biomassa, o cálculo do estoque refere-se as

áreas de produção em julho de 2014, então o volume por idade é multiplicado pela

densidade, relação biomassa aérea e raiz, e coeficiente de carbono na matéria-seca; do

resultado é descontado valor do baseline procedente do inventário nacional para

pastagens, esse valor é então convertido em CO2e.

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37

Fórmula: Adaptada de Equation 2.8 (IPCC V4 CH4 Annex II eq.2.8)

𝐶𝑠 = ∑ [(𝐴𝑟𝑒𝑎𝑖 𝑥 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒𝑖 𝑥 (1 + 𝑅𝑖) 𝑥 𝐷𝑖 ) 𝑥𝑛

𝑖=1𝐶𝐹 x 44/12]

Onde:

Cs = Carbono estocado, em tCO2e

Areai = Área com florestas em idade i; em hectares

Vi= Volume com casca da floresta em idade i; em m3

Ri = Relação parte aérea/raiz na idade i, adimensional

Di = Densidade da madeira na idade i, t/m3

CF = Fração de carbono da matéria-seca, 0,47, adimensional

44/12 = Relação de massa entre C (carbono) e CO2 (dióxido de carbono)

Carbono estocado nas Áreas de Conservação

Tabela 9 – Estoque carbono em áreas de conservação*

2014 Jacareí Aracruz

Três

Lagoas Total Geral

Eucalipto em Áreas de

Preservação 2.944.503 5.100 0 2.949.603

Estágios

iniciais/vegetação

arbustiva 1.367.461 5.625.605 1.587.959 8.581.025

Floresta Estacional

Semidecidual 8.878.817 10.083.187 3.490.817 22.452.822

Floresta Ombrófila 302.157 3.557.032 18.333.378 22.192.567

Total líquido (tCO2e) 13.492.938 19.270.925 23.412.155 56.176.017

* Demonstrados 60% do valor encontradas para as áreas de conservação.

Para o cálculo do estoque de carbono nas áreas de conservação, as tipologias de

vegetação da base cartográfica das áreas da Fibria foram divididas em 4 categorias de

zonas ecológicas, entre as listadas pelo IPCC Vol. 4 Ch. 4 tabela 4.7, o valores utilizados

para estimativa da biomassa também são os encontrados nessa tabela. A partir dos

valores da base e do IPCC é calculado o carbono estocado, e depois convertido em CO2e.

Fórmula: Adaptada de Equation 2.8 (IPCC V4 CH4 Annex II eq.2.8)

𝐶𝑠 = ∑ [(𝐴𝑟𝑒𝑎𝑡 𝑥 𝐺𝑡 𝑥 (1 + 𝑅𝑖) 𝑥𝑛

𝑖=1𝐶𝐹 x 44/12]

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38

Onde:

Cs = Carbono estocado, em tCO2e

Areat = Área da tipologia floresta t; em hectares

Gt = Quantidade de massa padrão de biomassa acima do solo para a tipologia t; toneladas de

matéria-seca

Ri = Relação parte aérea/raiz na idade i, adimensional

CF = Fração de carbono da matéria-seca, 0,47, adimensional

44/12 = Relação de massa entre C (carbono) e CO2 (dióxido de carbono)

Resumo do Estoque de Carbono

Tabela 10 – Total de carbono estocado em tCO2e por unidade e área.

2014 JAC ARA TLS Total

Produção

Área (há) 83.244 165.769 183.607 432.619

Estoque (tCO2e*) 12.352.658 10.580.910 20.893.996 43.827.564

tCO2e/há 148 64 114 101

Conservação

Área (há) 55.438 93.903 69.640 218.981

Estoque (tCO2e*) 13.492.938 19.270.925 23.412.155 56.176.017

tCO2e/há 243 205 336 256

Total Geral tCO2e 25.845.596 29.851.835 44.306.150 100.003.582

A unidade de Três Lagoas é aquela que possui maior área de produção,

consequentemente possui maior volume de carbono estocado, contudo o índice de

carbono estocado por área é maior em Jacareí, devido principalmente a maior

produtividade média de suas áreas, aos 6 anos, em 2014 a produtividade das áreas de

São Paulo foi 30% maior que Aracruz e 16% maior que Três Lagoas, outros fatores como

a densidade da madeira e a distribuição das idades de plantio também contribuíram para

a melhor performance por área em Jacareí.

Em relação as áreas de conservação, assim como possui a maior área de produção, Três

Lagos possui a maior área de conservação entre as unidades e consequentemente maior

estoque, contudo o índice de estoque por hectare é substancialmente maior que das

outras unidades em razão da maior porcentagem de áreas destinadas a conservação em

estado avançado de conservação. As unidades de Aracruz e Jacareí, além encontram em

regiões que remontam o início da colonização brasileira e consequentemente carregam

um passivo histórico de exploração e falta de regulamentação no uso da terra, de maneira

que proporcionalmente possuem mais áreas em estágios iniciais do processo de

recuperação.

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39

Anexos

Anexo 1 – Critério de Inclusão/Exclusão

Para estabelecer as fronteiras desse trabalho, um critério de inclusão/exclusão foi definido

para inclusão de fontes de emissão, baseados em um consumo mínimo, bem como uma

fonte confiável de registro. Estabeleceu-se que emissões de fontes escopo 1 até 1200

tCO2e/ano, aproximadamente 0,1% da magnitude desse escopo, e o consumo de até

1.000MWh, representando cerca de 1,25%, no acumulado do ano para o escopo 2, seriam

os limiares para inclusão na sistemática de cálculo de emissões. Apesar disso, algumas

pequenas fontes de emissão, mas com registro confiável foram contabilizados no

inventário. A saber, é tolerado para inventários corporativos no Brasil uma variação de 5%

nas estimativas de emissões para cima ou para baixo, para os escopos 1 e 2, e outras

fontes inclusas no inventário.

.

Tabela 11 – Critérios Mínimos de Inclusão escopo 1 e 2.

Fonte Limite Mínimo

Diesel/Gasolina 600.000 Km/ano

Diesel – fontes estacionárias 200.000 litros/ano

Diesel – fontes móveis 200.000 litros/ano

Acetileno 50 t/ano

Eletricidade 1.000 MWh/ano

GLP 50 t/ano

Abaixo algumas fontes que foram excluídas:

Tabela 12 - Exemplos de fontes que não atingiram o critério

Fonte Valor

GLP Restaurantes 10.000 Kg

Biomassa / Viveiro Jacareí 1.103 m3

GLP – Jacareí Florestal 1.300 kg

Emissão de Gases Refrigerantes 446 tCO2e

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40

Anexo 2 – Dados de Emissão

Flow Layout Macro Process BU COD Type of fuel Unit Annual Consumption GJ Source of data

JACAREÍ FOR01 Diesel liters 730.789 Declaração Fornecedor

TRÊS LAGOAS FOR02 Diesel liters 1.413.537 Planilha de Controle

LOGISTICS ARACRUZ FOR03 Diesel - Rail ton.km 75.800.598 Planilha Resumo

ARACRUZ FOR04 Diesel liters 2.301.686 Declaração Fornecedor

JACAREÍ FOR05 Diesel liters 2.210.318 Declaração Fornecedor

TRÊS LAGOAS FOR06 Diesel liters 1.074.251 Declaração Fornecedor

ARACRUZ IND01 Black Liquor tds 3.787.764 47.347.052,58 Balanço EnergéticoJACAREÍ IND02 Black Liquor tds 1.609.187 21.080.350,50 Balanço Energético

TRÊS LAGOAS IND03 Black Liquor tds 2.006.063 24.072.756,00 Balanço Energético

IND04 Biomass ton 517.370 5.790.664,19 Balanço Energético

IND05 Methanol ton 8.715 165.323,08 Balanço Energético

JACAREI IND06 Biomass ton 83.661 936.374,98 Balanço Energético

IND07 Biomass ton 116.814 1.307.436,97 Balanço Energético

IND08 Methanol ton 20.324 385.543,30 Balanço Energético

ARACRUZ IND09 CO2 ton 1.067.885 Balanço Energético

IND10 Methanol ton 3.440 65.254,05 Balanço Energético

IND11 CO2 ton 418.108 Balanço Energético

TRÊS LAGOAS IND12 CO2 ton 504.770 Balanço Energético

ARACRUZ IND13 CO2 ton - -

JACAREÍ IND14 CO2 ton 7.974 Declaração Fornecedor

TRÊS LAGOAS IND15 CO2 ton 18.518 Declaração Fornecedor

IND16 RESIDUES (2013) ton Planilha de Controle

IND17 RESIDUES (2014) ton Planilha de Controle

IND18 Diesel liters 219.264 Declaração Fornecedor

IND19 RESIDUES (2013) ton 4.171 Planilha de Controle

IND20 RESIDUES (2014) ton 9.525 Planilha de Controle

IND21 Diesel liters 426.678 Declaração Fornecedor

IND22 RESIDUES (2013) ton 13.391 Planilha de Controle

IND23 RESIDUES (2014) ton 10.647 Planilha de Controle

IND24 Diesel Liters 114.643 Declaração Fornecedor

IND25 DQO Removed mg/L 154 Planilha de Controle

IND26 Flow m³ 64.386.414 Planilha de Controle

IND27 Total Kg 9.889.753 Planilha de Controle

IND28 DQO Removed mg/L Planilha de Controle

IND29 Flow m³ Planilha de Controle

IND30 DQO Removed mg/L Planilha de Controle

IND31 Flow m³ Planilha de Controle

IND32 Electricity MWh 2.194 0,0911

IND33 Electricity MWh 5.174 0,1169

IND34 Electricity MWh 1.446 0,1238

IND35 Electricity MWh 612 0,1310

IND36 Electricity MWh 2.835 0,1422

IND37 Electricity MWh 543 0,1440

IND38 Electricity MWh 421 0,1464

IND39 Electricity MWh 1.213 0,1578

IND40 Electricity MWh 2.491 0,1431

IND41 Electricity MWh 264 0,1413

IND42 Electricity MWh 402 0,1514

IND43 Electricity MWh 674 0,1368

IND44 Electricity MWh 22.415 0,0911IND45 Electricity MWh 18.646 0,1169IND46 Electricity MWh 12.073 0,1238IND47 Electricity MWh 2.745 0,1310IND48 Electricity MWh 701 0,1422IND49 Electricity MWh 2.456 0,1440IND50 Electricity MWh 4.638 0,1464IND51 Electricity MWh 1.974 0,1578IND52 Electricity MWh 1.074 0,1431IND53 Electricity MWh 1.004 0,1413IND54 Electricity MWh 1.608 0,1514IND55 Electricity MWh 1.755 0,1368IND56 Electricity MWh 1.957 0,0911IND57 Electricity MWh 45 0,1169IND58 Electricity MWh 108 0,1238IND59 Electricity MWh 877 0,1310IND60 Electricity MWh 497 0,1422IND61 Electricity MWh 1.310 0,1440IND62 Electricity MWh 10 0,1464IND63 Electricity MWh 379 0,1578IND64 Electricity MWh 15 0,1431

IND65 Electricity MWh 21 0,1413

IND66 Electricity MWh 1 0,1514IND67 Electricity MWh 168 0,1368

ARACRUZ IND68 BEKP adt 2.355.823 Balanço Energético

JACAREÍ IND69 BEKP adt 1.084.867 Balanço Energético

TRÊS LAGOAS IND70 BEKP adt 1.275.913 Balanço Energético

ARACRUZ LOG01 Distance Km 195.035 Relatório Alatur

JACAREÍ LOG02 Distance Km 8.862.610 Relatório Alatur

TRÊS LAGOAS LOG03 Distance Km 2.089.818 Relatório Alatur

LOG04 Ethanol liters 44.187 Relatório Ecofrotas

LOG05 Gasoline liters 549.578 Relatório Ecofrotas

LOG06 Diesel liters 79.951 Relatório Ecofrotas

LOG07 Ethanol liters 28.761 Relatório Ecofrotas

LOG08 Gasoline liters 356.117 Relatório Ecofrotas

LOG09 Diesel liters 134.249 Relatório Ecofrotas

LOG10 Ethanol liters 3.106 Relatório Ecofrotas

LOG11 Gasoline liters 292.549 Relatório Ecofrotas

LOG12 Diesel liters 75.604 Relatório Ecofrotas

LOG13 Diesel liters 482.292 Planilha Resumo

LOG14 Gasoline km Planilha de Controle

LOG15 Diesel - Van Km 426.000 Planilha de Rotas

LOG16 Diesel - Bus Km 2.465.299 Planilha de Rotas

LOG17 Diesel liters Planilha de Controle

LOG18 Diesel Km 2.043.950 Planilha de Controle

LOG19 Diesel liters 412.468 Portocel

LOG20 LPG Kg 320.563 custo minasgas

JACAREÍ LOG21 LPG Kg 213.296 Planilha Fornecedor (ABRANGE)

TRÊS LAGOAS LOG22 LPG Kg 236.475 Planilha Fornecedor (Julio Simões)

OBS.Electricity Consumption Calculated based on Total Expenses with electricity divided by the average price for the MWh for that region, available on www.aneel.org.br; Southest: R$/MWh 246,52 / Centerouest: R$/MWh

222,21 Northeast: R$/MWh 221,52

LOGISTICS

TRIPS

FORKLIFT

ARACRUZ

EMPLOYEE COMUTING

ARACRUZ

JACAREÍ

TRÊS LAGOAS

RENTED FLEET

Manual Collected Data

FORESTRY

SILVICULTURE

ROAD CONSTRUCTION

INDUSTRIAL

RECOVERY BOILER

POWER BOILER

ARACRUZ

TRÊS LAGOAS

PRODUCED PULP

JACAREÍ

CO2 EXPORTED

LANDFILL RESIDUES

ARACRUZ

JACAREÍ

WWTP

LIME KILN

ARACRUZ

ARACRUZ(Aereted Lagoon)

JACAREÍ(Activated Sludge)

TRÊS LAGOAS(Activated Sludge)

TRÊS LAGOAS

IMPORTED ELECTRICITY

ARACRUZ

JACAREÍ

TRÊS LAGOAS

TRÊS LAGOAS

JACAREÍ

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41

Anexo 2 – Dados de Emissão

IND71 Fuel Combustion CO2 421.811 FUEL(ZIC_CO3_009)

IND72 Ethanol Liters 180.182 FUEL(ZIC_CO3_009)

IND73 Gasoline Liters 15.670 FUEL(ZIC_CO3_009)

IND74 Biodiesel B5 Liters 23.145.791 FUEL(ZIC_CO3_009)

IND75 Biodiesel B6 Liters 18.612.996 FUEL(ZIC_CO3_009)

IND76 Biodiesel B7 Liters 9.215.281 FUEL(ZIC_CO3_009)

IND77 Fuel Combustion CO2 370.347 FUEL(ZIC_CO3_009)

IND78 Biodiesel B5 Liters 14.548.945 FUEL(ZIC_CO3_009)

IND79 Biodiesel B6 Liters 8.272.363 FUEL(ZIC_CO3_009)

IND80 Biodiesel B7 Liters 4.345.311 FUEL(ZIC_CO3_009)

IND81 Fuel Combustion CO2 182.328 FUEL(ZIC_CO3_009)

IND82 Biodiesel B5 Liters 7.356.404 FUEL(ZIC_CO3_009)

IND83 Biodiesel B6 Liters 5.621.429 FUEL(ZIC_CO3_009)

IND84 Biodiesel B7 Liters 3.041.241 FUEL(ZIC_CO3_009)

ARACRUZ FOR07 Fertilizer Kg 3.432.289 FERTILIZERS (ZIC_C03_012)

JACAREÍ FOR08 Fertilizer Kg 1.060.414 FERTILIZERS (ZIC_C03_012)

TRÊS LAGOAS FOR09 Fertilizer Kg 1.091.913 FERTILIZERS (ZIC_C03_012)

FOR10 DREGS AND GRITZ ton FERTILIZERS (ZIC_C03_012)

FOR11 Urea ton 2 FERTILIZERS (ZIC_C03_012)

FOR12 Lime ton 12.719 FERTILIZERS (ZIC_C03_012)

FOR13 Lime Mud ton 9.209 FERTILIZERS (ZIC_C03_012)

FOR14 DREGS AND GRITZ ton 17.871 FERTILIZERS (ZIC_C03_012)

FOR15 Urea ton 0 FERTILIZERS (ZIC_C03_012)

FOR16 Lime ton 0 FERTILIZERS (ZIC_C03_012)

FOR17 DREGS AND GRITZ ton 8.194 FERTILIZERS (ZIC_C03_012)

FOR18 Lime ton 661 FERTILIZERS (ZIC_C03_012)

FOR19 Lime Mud ton 3.914 FERTILIZERS (ZIC_C03_012)

ARACRUZ FOR20 Electricity MWh 3.991 ELECTRICITY (ZCCA_C11)

JACAREÍ FOR21 Electricity MWh 771 ELECTRICITY (ZCCA_C11)

TRÊS LAGOAS FOR22 Electricity MWh 980 ELECTRICITY (ZCCA_C11)

ARACRUZ LOG23 Diesel liters 402.963 ROAD(ZLES_001)

JACAREÍ LOG24 Diesel liters 2.758.595 ROAD(ZLES_001)

TRÊS LAGOAS LOG25 Diesel liters 14.085.709 ROAD(ZLES_001)

ARACRUZ LOG26 Diesel liters ROAD(ZLES_001)

JACAREÍ LOG27 Diesel liters 479.810 ROAD(ZLES_001)

TRÊS LAGOAS LOG28 Diesel liters 4.142.508 ROAD(ZLES_001)

ARACRUZ LOG29 Bunker ton.km 26.874.821.590 SHIPPING (ZGCL_C03_005)

JACAREÍ LOG30 Bunker ton.km 14.156.813.851 SHIPPING (ZGCL_C03_005)

TRÊS LAGOAS LOG31 Bunker ton.km 14.618.765.002 SHIPPING (ZGCL_C03_005)

LOGISTICS

ROAD TRANSPORTATION

RAILTRANSPORTATION

SHIPPING

SAP Collected Data

FORESTRY

ELECTRICITY

INDUSTRIAL DIRECT COMBUSTION

ARACRUZ

JACAREÍ

TRÊS LAGOAS

TRÊS LAGOAS

FERTILIZERS

ARACRUZ

JACAREÍ

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42

Anexo 3a – Dados Florestais (Aracruz)

Os dados relacionados a área foram extraídos do Banco de Dados da Fibria, resultando nos

valores apresentados na tabela abaixo. O crescimento corrente anual foi obtido através da

diferença entre medidas de duas parcelas. A contribuição da floresta nativa foi estimada aplicando

fatores de seqüestro do IPCC Tier 1, disponível em: IPCC Volume 4, Chapter 4, page 63.

Region Species Age (Years) Area (ha) ICA (t dm/ha) Root to Shoot ratio

Eucalyptus

Aracruz Eucalyptus spp <0,5 40.142,00 0,00 Root to Shoot ratio

Aracruz Eucalyptus spp 0,5-1,5 38.561,00 1,02 0,25

Aracruz Eucalyptus spp 1,5-2,5 34.566,00 13,70 0,20

Aracruz Eucalyptus spp 2,5-3,5 36.935,00 28,00 0,17

Aracruz Eucalyptus spp 3,5-4,5 22.249,00 33,30 0,16

Aracruz Eucalyptus spp 4,5-5,5 1.009,00 23,30 0,16

Aracruz Eucalyptus spp 5,5-6,5 285,00 16,70 0,15

Aracruz Eucalyptus spp >6,5 2.906,00 58,60 0,15

TOTAL EUCALYPTUS 176.653

Native - Protected Areas (Legal Reserve)

Forest Plantation in Tropical Rain Forest - undefined age 18 15 -

Natural Forest in Tropical Moist Deciduous Forest - undefined age 36.938 5 -

Natural Forest in Tropical Rain Forest - undefined age 8.370 7 -

Natural Forest in Tropical Shrubland - undefined age 48.577 1 -

93.903

270.556

TOTAL NATIVE

TOTAL

Forestry Area

Aracruz 2014

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43

Anexo 3b – Dados Florestais (Jacareí)

Region Age (Years) Area (ha) ICA (t dm /ha yr) Root to Shoot ratio

Eucalyptus

Capão Bonito <0,5 7.599,00 0,00 0,25

Capão Bonito 0,5-1,5 7.017,00 11,81 0,20

Capão Bonito 1,5-2,5 8.672,00 23,86 0,17

Capão Bonito 2,5-3,5 6.770,00 36,08 0,16

Capão Bonito 3,5-4,5 7.348,00 33,47 0,16

Capão Bonito 4,5-5,5 4.435,00 31,28 0,15

Capão Bonito 5,5-6,5 528,00 27,97 0,15

Capão Bonito >6,5 1.046,00 23,75

Vale do Paraíba <0,5 4.602,00 0,00 0,25

Vale do Paraíba 0,5-1,5 4.193,00 11,18 0,20

Vale do Paraíba 1,5-2,5 4.744,00 22,59 0,17

Vale do Paraíba 2,5-3,5 4.671,00 35,43 0,16

Vale do Paraíba 3,5-4,5 5.496,00 29,33 0,16

Vale do Paraíba 4,5-5,5 3.319,00 25,52 0,15

Vale do Paraíba 5,5-6,5 1.739,00 22,94 0,15

Vale do Paraíba >6,5 10.110,00 18,04

TOTAL EUCALYPTUS 82.289

Native - Protected Areas (Legal Reserve)

Forest Plantation in Tropical Rain Forest undefined age 10.393,00 15 -

Natural Forest in Tropical Moist Deciduous Forest undefined age 32.526,00 5 -

Natural Forest in Tropical Rain Forest undefined age 711,00 7 -

Natural Forest in Tropical Shrubland undefined age 11.808,00 1 -

TOTAL NATIVE 55.438

TOTAL 137.727

Forestry Area

Jacareí 2014

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44

Anexo 3c – Dados Florestais (Três Lagoas)

Region Species Age (Years) Area (ha) ICA (t dm/ha) Root to Shoot ratio

Eucalyptus

Três Lagoas Eucalyptus <0,5 30.148,00 0,00 Root to Shoot ratio

Três Lagoas Eucalyptus 0,5-1,5 33.955,00 10,24 0,25

Três Lagoas Eucalyptus 1,5-2,5 26.290,00 28,79 0,20

Três Lagoas Eucalyptus 2,5-3,5 31.561,00 30,32 0,17

Três Lagoas Eucalyptus 3,5-4,5 16.569,00 27,96 0,16

Três Lagoas Eucalyptus 4,5-5,5 15.551,00 23,37 0,16

Três Lagoas Eucalyptus 5,5-6,5 10.485,00 18,72 0,15

Três Lagoas Eucalyptus >6,5 22.485,00 9,10 0,15

TOTAL EUCALYPTUS TOTAL EUCALYPTUS 187.044

Native - Protected Areas (Legal Reserve)

Forest Plantation in Tropical Rain Forest - undefined age 0 15

Natural Forest in Tropical Moist Deciduous Forest - undefined age 12.788 5

Natural Forest in Tropical Rain Forest - undefined age 43.140 7

Natural Forest in Tropical Shrubland - undefined age 13.712 1

69.640

256.684

TOTAL NATIVE

TOTAL

Forestry Area

Três Lagoas 2014

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45

Anexo 4a – Consumo de Insumos em 2014

Rótulos de Linha Soma de JAC - Florestal Soma de TLS - Florestal Soma de ARA - Florestal %N

Litros 2536,88 14415,05 80808

COMPOSTO TRAT AGUA DREWPHOS 1000 ASHLAND 0

ESPALHANTE ADESIVO AGRAL CS SYNGENTA 2406 0

FERTILIZANTE;BORO LIQUIDO;CAMPO 14415,05 0

FUNGICIDA QUIM MONCEREN WP BAYER 0

FUNGICIDA QUIM ROVRAL BAYER 2 0

FUNGICIDA QUIMICO KASUMIN 1L ARYSTA 1,88 0

HERBICIDA QUIM SOLARA 500 SC FMC 45 0

HERBICIDA QUIM TOUCHDOWN CS SYNGENTA 67995 0

HERBICIDA;LIQUIDO;1-5L;BAYERCROP/FINALE 2535 0

IHAROL 1440 0

INSETICIDA BIOLOGICO LIQUIDO DIPEL 220 0

NATUR? L OLEO 8700 0

OLEO DIESEL TIPO A PB0289P 0

RESINA TROCA IONICA QUART AMON-TP I 0

Peça 2690 72

HERBICIDA QUIM FLUMYZIN 500 WP SUMITOMO 2690 72 0

Saco 5192,692

COPOLIMERO POLIACRILATO DE POTASSIO 3482,692 0

FERTILIZANTE MIN. CLOR.POTAS.PO (BRANCO) 28 0

FERTILIZANTE MIN. NK 13-00-44 FERTICARE 7 13

SULFATO DE MANGANES - SACAS COM 25 KG 1 0

TALCO P/ SILVICULTURA 01/E XILOLITE 1674 0

Tonelada 23,25 3914,17 6546,537

ADUBO NPK 18.00.00+21%S+1%B A GRANEL 23,25 18

ANTIOXIDANTE QUIMI QUIMAPEN CEL QUIMATEC 0

FERTILIZANTE ORGANICO ORGANOMAX GRANEL 266,817 0

RESIDUO LAMA DE CAL 3914,17 6279,72 0

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46

Anexo 4a – Consumo de Insumos em 2014 (cont.)

Quilograma 26604243,85 19831454,16 58412734,58

ACIDO BORICO PO 177,83 0

ACIDO CLORIDRICO;30,0%; 0

ACIDO MURIATICO;DAG QUIMICA/DAG 015 LI 0

ADITIVO LIQUIDO PRIME BPF 3132 ECOFUEL 0

ADITIVO STOCKOPAM 25KG DEGUSSA BRASIL 1800 0

ADUBO 10-00-30 + 4%S + 0 7% B 3900 10

ADUBO 19-6-10 (OSMOCOTE) 929,88 19

ADUBO CLORETO DE CALCIO 200 0

ADUBO CLORETO DE POTASSIO PO 350 0

ADUBO FETRILON 138,61 0

ADUBO MINERAL OXIDO DE MAGNESIO 79800 0

ADUBO MOLIBIDATO DE SODIO 1,115 0

ADUBO NITRATO DE AMONIA (33-00-00) 75 33

ADUBO NITRATO DE CALCIO 6200 15,5

ADUBO NITRATO DE POTASSIO 250

ADUBO QUIM MKP 0-52-34 1000 0

ADUBO SULFATO DE COBRE 37,195 0

ADUBO SULFATO DE MAGNESIO 7425 0

ADUBO SULFATO DE MANGANES 83,35 0

ADUBO SULFATO DE ZINCO 13,44 0

ADUBO SUPERFOSFATO SIMPLES PO 4350 0

AGENTE CONTROLE ODOR;PROSWEET/OC 2543 0

AGENTE LIMP AMEROYAL C801 ASHLAND 0

AGENTE LIMP DREWCLEAN 2010 ASHLAND 0

AMINA;STEAMATE;LIQ;1000L;HERCULES/REGEN3 0

AMONIA LIQ PH 13 0.946G/CM3 INDUSTRIA

AMONIA LIQ PH 9.1 1.150G/CM3 9

ANTICRUSTANTE QM SI4342 ASHLAND 0

ANTIESPUMANTE IND ADVANTAGNF2177 ASHLAND 0

ANTI-INCRUSTANTE PERMA TREAT PC191T NALC 0

ATIVADOR QUIM PO NUTR 0

BIOCIDA QUIM BIOSPERSE 244 OT ASHLAND 0

BIOCIDA QUIMICO BIOSPERSE 250 ASHLAND 0

CLORETO POTASSIO BRANCO 9350 0

CORRETIVO ACIDEZ DREGS GRITS 17870811,12 8194159,25 0

CORRETIVO ACIDEZ LAMA CAL 2928940 0

DESIDRATANTE DRENO LAMA CAL PP10-3038 NA 0

DIOXIDO C LIQ P-4573-A WHITE MARTINS 0

DISPERSANTE ACIDO PH 11.7 - 12.5 LIQUIDO 0

DISPERSANTE ACIDO PH 4.0-6.0 LIQUIDO 0

DISPERSANTE ACRILICO 0

DISPERSANTE INIB AMERTROLHPD9970 ASHLAND 0

DISPERSANTE QU DREWPLEX 7500 ASHLAND 0

FERTILIZANTE CLORETO DE CALCIO 1350 0

FERTILIZANTE MAP SOLUVEL (PURIFICADO) 1996 11

FERTILIZANTE MIN 18-00-18 5%S 0.7%B NPK 1500 18

FERTILIZANTE MIN ACIDO BORICO 205,038 0

FERTILIZANTE MIN BASIFOS FOREST II TIMAC 3000 0

FERTILIZANTE MIN CALCARIO DOLOMITICO 660610 12719350 0

FERTILIZANTE MIN CLORETO CALCIO 3328,582 0

FERTILIZANTE MIN CLORETO POTASSIO 4784,583 0

FERTILIZANTE MIN FOSFATO MONOAMONIO 8174,4 11

FERTILIZANTE MIN FOSFATO NATURAL REATIVO 2600 0

FERTILIZANTE MIN NITRATO CALCIO 19606,25 15,5

FERTILIZANTE MIN NPK 00-00-54 10525 980510,763 1640496,43 0

FERTILIZANTE MIN NPK 06-20/25/33 TIMAC 50 6

FERTILIZANTE MIN NPK 06-30-06 3587 2800 6

FERTILIZANTE MIN NPK 10-00-30 817025 3855821,437 9641780,03 10

FERTILIZANTE MIN NPK 10-10-30 3150 10

FERTILIZANTE MIN NPK 10-22-14 20501674,84 10

FERTILIZANTE MIN NPK 12-00-20 36000 12

FERTILIZANTE MIN NPK 12-20-16 6846000 4908656,41 12

FERTILIZANTE MIN NPK 13-00-44 3750 13

FERTILIZANTE MIN NPK 18-00-18 361074 640511,2 18

FERTILIZANTE MIN NPK 19-00-00 442610 6000 19

FERTILIZANTE MIN NPK 20-05-20 3650 2029670,23 20

FERTILIZANTE MIN ORGANOMAX 8223918,378 0

FERTILIZANTE MIN OSMOCOTE NPK 19-06-10 6463,8 19

FERTILIZANTE MIN OXIDO MAGNESIO 13850 130929 0

FERTILIZANTE MIN QUELATO FERRO 60 4,5

FERTILIZANTE MIN SULFATO AMONIO 7300 21

FERTILIZANTE MIN SULFATO COBRE 25,696 0

FERTILIZANTE MIN SULFATO DE ZINCO 25,785 0

FERTILIZANTE MIN SULFATO MAGNESIO 9294,971 0

FERTILIZANTE MIN SULFATO MANGANES 103,754 0

FERTILIZANTE MIN SUPERFOSTATO SIMPLES 5825 0

FERTILIZANTE MIN TENSO FERRO 110 0

FERTILIZANTE MIN UREIA 2275 0

FERTILIZANTE SULFATO DE AMONIO;SACO C/25 2850 21

FLOCULANTE QUIM PRAESTOL 50000 ASHLAND 0

FORMICIDA ISCA GRANULADA 421610 0

FORMICIDA QUIM K-OTHRINE 2P WP BAYER 1452 0

FOSFATO ALCALINO PH 13.7 LIQUIDO 0

FUNGICIDA QUIM ORTHOCIDE 500 WP FERSOL 0

HERBICIDA FLUMYSIN 500 SUMITOMO 1,7 165 0

HERBICIDA QUIM FORDOR 750 WG BAYER 13254,85 0

HERBICIDA QUIM SCOUT WG MONSANTO 105123,635 129447 463535,961 0

INIBIDOR COR AMERZINE 35 ASHLAND 0

INIBIDOR COR DREWGARD 4109 ASHLAND 0

INIBIDOR COR DREWPLEX OX ASHLAND 0

INIBIDOR COR MILLSPERSE 954 ASHLAND 0

INIBIDOR DE CORROSAO 7384.11L NALCO 0

INSETICIDA EVIDENCE BAYER CROP 4,61 57,6 0

METABISSULFITO DE SODIO SACOS 25 KG 0

METABISSULFITO SODIO PH 4.5 LIQUIDO 0

MIREX 1064,5 0

PERCOL CATI PH 4.5 PO 0

POLIMERO CAT SINTETICO

POLIMERO ABSORVENTE ( STOCKOSORB ) 5150,36 0

POLIMERO CATI PRAESTOL 861 BC ASHLAND 0

POLIMERO FLOCUL PRAESTOL 1250PD ASHLAND 0

POLIMERO FLOCULANTE 8125 BASF 0

POLIMERO FLOCULANTE A 3020 L ASHLAND 0

SAL ORGANICO TEOR 15-20% LIQUIDO

SOLUCAO NITROFOSFATADA 0

TOUCHDOWN 27845 2,3

UREIA 150 0

ZISBO MAP PURIFICADO P2 O5 4700 11

Total Geral 26609493,98 19849855,38 58505281,81

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47

Anexo 4b – Consumo de Combustível (FUEL (ZIC_CO3_009)

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48

Anexo 4c – Transporte Terrestre

Total Diesel

Itinerário Distancia Tipo de veículo Quantidade de Viagens

3BO009 754 MS-TRÊS LAGOAS/BO-CC-COCHABAMBA CARRETA 37 69.745

3ES373 107 ES-ARACRUZ/ES-VIANA CARRETA 67 17.923

3ES373 107 ES-ARACRUZ/ES-VIANA CARRETA 6E-25 23 6.153

3GO157 1365 ES-ARACRUZ/GO-ANÁPOLIS BITREM 7E-40 3 7.371

3GO157 1365 ES-ARACRUZ/GO-ANÁPOLIS CARRETA 2 6.825

3GO157 1365 ES-ARACRUZ/GO-ANÁPOLIS CARRETA 6E-25 9 30.713

3GO157 1365 ES-ARACRUZ/GO-ANÁPOLIS RODOTREM 9E-50 1 2.457

3GO157 1365 ES-ARACRUZ/GO-ANÁPOLIS CARRETA 6E-38 1 4.778

3MG703 333 ES-ARACRUZ/MG-GOV.VALADARES CARRETA 23 19.148

3MG703 333 ES-ARACRUZ/MG-GOV.VALADARES CARRETA 6E-25 27 22.478

3MG703 333 ES-ARACRUZ/MG-GOV.VALADARES RODOTREM 9E-50 1 599

3MS093 670 SP-SÃO PAULO/MS-TRÊS LAGOAS BITREM 7E-40 1 1.206

3MS119 40 MS-TRÊS LAGOAS/MS-TRÊS LAGOAS BITREM 7E-40 1 72

3MS119 40 MS-TRÊS LAGOAS/MS-TRÊS LAGOAS CARRETA 6E-38 23.403 3.276.420

3MS270 1060 SC-CORREIA PINTO/MS-TRÊS LAGOAS Não atribuído 1

3PE170 1796 ES-ARACRUZ/PE-IGARASSU BITREM 7E-40 1 3.233

3PE170 1796 ES-ARACRUZ/PE-IGARASSU CARRETA 6E-25 8 35.920

3PR375 935 SP-JACAREÍ/PR-IBEMA BITREM 7E-40 6 10.098

3PR459 821 MS-TRÊS LAGOAS/PR-S.J.DOS PINHAIS BITREM 7E-40 48 70.934

3PR459 821 MS-TRÊS LAGOAS/PR-S.J.DOS PINHAIS CARRETA 8 16.420

3PR459 821 MS-TRÊS LAGOAS/PR-S.J.DOS PINHAIS CARRETA 6E-25 85 174.463

3PR459 821 MS-TRÊS LAGOAS/PR-S.J.DOS PINHAIS RODOTREM 8EC 3 4.433

3PR459 821 MS-TRÊS LAGOAS/PR-S.J.DOS PINHAIS RODOTREM 9E-50 116 171.425

3PR459 821 MS-TRÊS LAGOAS/PR-S.J.DOS PINHAIS CARRETA 6E-38 100 287.350

3PR528 567 MS-TRÊS LAGOAS/PR-ARAPOTI BITREM 7E-40 98 100.019

3PR528 567 MS-TRÊS LAGOAS/PR-ARAPOTI CARRETA 14 19.845

3PR528 567 MS-TRÊS LAGOAS/PR-ARAPOTI CARRETA 6E-25 27 38.273

3PR528 567 MS-TRÊS LAGOAS/PR-ARAPOTI RODOTREM 8EC 2 2.041

3PR528 567 MS-TRÊS LAGOAS/PR-ARAPOTI RODOTREM 9E-50 70 71.442

3PR528 567 MS-TRÊS LAGOAS/PR-ARAPOTI CARRETA 6E-38 36 71.442

3PR531 796 MS-TRÊS LAGOAS/PR-CHOPINZINHO CARRETA 1 1.990

3PR531 796 MS-TRÊS LAGOAS/PR-CHOPINZINHO CARRETA 6E-25 1 1.990

3PR531 796 MS-TRÊS LAGOAS/PR-CHOPINZINHO CARRETA 6E-38 3 8.358

3PR532 884 SP-JACAREÍ/PR-CHOPINZINHO BITREM 7E-40 14 22.277

3PR532 884 SP-JACAREÍ/PR-CHOPINZINHO CARRETA 6E-25 38 83.980

3PR532 884 SP-JACAREÍ/PR-CHOPINZINHO CARRETA 6E-38 14 43.316

3PR544 660 MS-TRÊS LAGOAS/PR-GUARAPUAVA BITREM 7E-40 2 2.376

3PR544 660 MS-TRÊS LAGOAS/PR-GUARAPUAVA CARRETA 6E-38 1 2.310

3RJ101 500 SP-JACAREÍ/RJ-STO ANTONIO PADUA BITREM 7E-40 1 900

3RJ101 500 SP-JACAREÍ/RJ-STO ANTONIO PADUA CARRETA 6E-25 1 1.250

3RJ101 500 SP-JACAREÍ/RJ-STO ANTONIO PADUA CARRETA 6E-38 4 7.000

3RJ297 575 ES-ARACRUZ/RJ-SÃO GONÇALO BITREM 7E-40 14 14.490

3RJ297 575 ES-ARACRUZ/RJ-SÃO GONÇALO BITREM 8EC 1 1.035

3RJ297 575 ES-ARACRUZ/RJ-SÃO GONÇALO CARRETA 45 64.688

3RJ297 575 ES-ARACRUZ/RJ-SÃO GONÇALO CARRETA 6E-25 83 119.313

3RJ297 575 ES-ARACRUZ/RJ-SÃO GONÇALO CARRETA 6E-38 2 4.025

3RJ316 1230 MS-TRÊS LAGOAS/RJ-STO.ANT.DE PÁDUA BITREM 7E-40 16 35.424

3RJ316 1230 MS-TRÊS LAGOAS/RJ-STO.ANT.DE PÁDUA CARRETA 1 3.075

3RJ316 1230 MS-TRÊS LAGOAS/RJ-STO.ANT.DE PÁDUA CARRETA 6E-25 11 33.825

3RJ316 1230 MS-TRÊS LAGOAS/RJ-STO.ANT.DE PÁDUA CARRETA 6E-38 21 90.405

3RJ317 406 ES-ARACRUZ/RJ-STO.ANT.DE PÁDUA BITREM 7E-40 10 7.308

3RJ317 406 ES-ARACRUZ/RJ-STO.ANT.DE PÁDUA CARRETA 3 3.045

3RJ317 406 ES-ARACRUZ/RJ-STO.ANT.DE PÁDUA CARRETA 6E-25 24 24.360

3RJ317 406 ES-ARACRUZ/RJ-STO.ANT.DE PÁDUA CARRETA 6E-38 5 7.105

3RS667 1457 MS-TRÊS LAGOAS/RS-GUAÍBA BITREM 7E-40 76 199.318

3RS667 1457 MS-TRÊS LAGOAS/RS-GUAÍBA CARRETA 5 18.213

3RS667 1457 MS-TRÊS LAGOAS/RS-GUAÍBA CARRETA 6E-25 21 76.493

3RS667 1457 MS-TRÊS LAGOAS/RS-GUAÍBA RODOTREM 9E-50 28 73.433

3RS667 1457 MS-TRÊS LAGOAS/RS-GUAÍBA CARRETA 6E-38 29 147.886

3S1060 140 SP-JACAREÍ/SP-VALINHOS CARRETA 3 1.050

3S1579 75 SP-SANTOS/SP-SÃO PAULO BITREM 7E-40 6 810

3S1579 75 SP-SANTOS/SP-SÃO PAULO CARRETA 3 563

3S1579 75 SP-SANTOS/SP-SÃO PAULO CARRETA 6E-25 3 563

3S1579 75 SP-SANTOS/SP-SÃO PAULO RODOTREM 9E-50 6 810

3S1579 75 SP-SANTOS/SP-SÃO PAULO CARRETA 6E-38 5 1.313

3S1835 20 SP-JACAREÍ/SP-GUARAREMA TRUCK 2 120

3S2126 705 MS-TRÊS LAGOAS/SP-SÃO PAULO RODOTREM 9E-50 16 20.304

3S2576 711 MS-TRÊS LAGOAS/SP-BRAGANÇA PAULISTA BITREM 7E-40 410 524.718

3S2576 711 MS-TRÊS LAGOAS/SP-BRAGANÇA PAULISTA CARRETA 54 95.985

3S2576 711 MS-TRÊS LAGOAS/SP-BRAGANÇA PAULISTA CARRETA 6E-25 90 159.975

3S2576 711 MS-TRÊS LAGOAS/SP-BRAGANÇA PAULISTA RODOTREM 8EC 2 2.560

3S2576 711 MS-TRÊS LAGOAS/SP-BRAGANÇA PAULISTA RODOTREM 9E-50 107 136.939

3S2576 711 MS-TRÊS LAGOAS/SP-BRAGANÇA PAULISTA CARRETA 6E-38 144 358.344

3S2712 767 MS-TRÊS LAGOAS/SP-SANTOS RODOTREM 8EC 1 1.381

3S2712 767 MS-TRÊS LAGOAS/SP-SANTOS RODOTREM 9E-50 289 398.993

3S2723 550 MS-TRÊS LAGOAS/SP-LIMEIRA CARRETA 1 1.375

3S2724 753 MS-TRÊS LAGOAS/SP-MOGI DAS CRUZES BITREM 7E-40 88 119.275

3S2724 753 MS-TRÊS LAGOAS/SP-MOGI DAS CRUZES CARRETA 25 47.063

3S2724 753 MS-TRÊS LAGOAS/SP-MOGI DAS CRUZES CARRETA 6E-25 54 101.655

3S2724 753 MS-TRÊS LAGOAS/SP-MOGI DAS CRUZES RODOTREM 9E-50 104 140.962

3S2724 753 MS-TRÊS LAGOAS/SP-MOGI DAS CRUZES CARRETA 6E-38 80 210.840

3S2740 920 MS-(F)TRÊS LAGOAS/SP-SANTOS TREM-75 15.692 4.142.508

3S2819 752 MS-TRÊS LAGOAS/SP-GUARUJÁ RODOTREM 9E-50 4 5.414

3S2940 711 MS-TRÊS LAGOAS/SP-GUARULHOS BITREM 7E-40 4 5.119

3S2940 711 MS-TRÊS LAGOAS/SP-GUARULHOS CARRETA 6 10.665

3S2940 711 MS-TRÊS LAGOAS/SP-GUARULHOS CARRETA 6E-25 5 8.888

3S2940 711 MS-TRÊS LAGOAS/SP-GUARULHOS RODOTREM 9E-50 91 116.462

3S2940 711 MS-TRÊS LAGOAS/SP-GUARULHOS CARRETA 6E-38 6 14.931

3S3034 648 MS-TRÊS LAGOAS/SP-CAIEIRAS BITREM 7E-40 301 351.086

3S3034 648 MS-TRÊS LAGOAS/SP-CAIEIRAS CARRETA 40 64.800

3S3034 648 MS-TRÊS LAGOAS/SP-CAIEIRAS CARRETA 6E-25 70 113.400

3S3034 648 MS-TRÊS LAGOAS/SP-CAIEIRAS RODOTREM 9E-50 84 97.978

3S3034 648 MS-TRÊS LAGOAS/SP-CAIEIRAS CARRETA 6E-38 111 251.748

3S3322 85 SP-SANTOS/SP-GUARULHOS BITREM 7E-40 6 918

3S3322 85 SP-SANTOS/SP-GUARULHOS CARRETA 3 638

3S3322 85 SP-SANTOS/SP-GUARULHOS RODOTREM 9E-50 1 153

3S3322 85 SP-SANTOS/SP-GUARULHOS CARRETA 6E-38 10 2.975

3S3339 840 MS-TRÊS LAGOAS(PDG)/SP-SANTOS BITREM 7E-40 370 559.440

3S3339 840 MS-TRÊS LAGOAS(PDG)/SP-SANTOS CARRETA 22 46.200

3S3339 840 MS-TRÊS LAGOAS(PDG)/SP-SANTOS CARRETA 6E-25 74 155.400

3S3339 840 MS-TRÊS LAGOAS(PDG)/SP-SANTOS RODOTREM 9E-50 2 3.024

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49

Anexo 4c – Transporte Terrestre (cont.)

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50

Anexo 4d – Transporte Marítimo

Product Overall Result

Quantity

Sales Organization Type of sale TO

Fibria-ARA-Aracruz3102 Fíbria Latin Am INDIRETA 2.300

3193 Fíbria North Am DIRETA 15.180

INDIRETA 1.240.618

3195 Fibria Europe DIRETA 99.064

INDIRETA 601.260

3196 Fibria Asia DIRETA 332.314

INDIRETA 125.688

# Not assigned INDIRETA 63.400

Result 2.479.824

Product Overall Result

Quantity

Sales Organization Type of sale TO

Fibria Indústria JC 3195 Fibria Europe DIRETA 11.500

INDIRETA 589.536

3196 Fibria Asia DIRETA 200.345

INDIRETA 186.812

# Not assigned INDIRETA 10.958

Result 999.151

Fibria-MS Cel Sul M. Gros Ltda 3193 Fíbria North Am INDIRETA 2

3195 Fibria Europe DIRETA 14.020

INDIRETA 445.550

3196 Fibria Asia DIRETA 217.652

INDIRETA 257.058

# Not assigned INDIRETA 16.222

Result 950.504

Overall Result 1.949.655

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51

Anexo 4e – Eletricidade (Área Florestal)

R$ MWh

ARA 1.091.350,33 3.991,33

TLS 258.679,30 980,44

JAC 210.790,48 770,91

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52

Anexo 5a – Dados Técnicos - Energéticos

Data Unit LHV (GJ/ton) CO2 CH4 N2O KgCO2eq/Unit Source

Fuel Oil (Maritime Use) Liters 0,04 3,1077 0,0004 0,00002 3,124936 GHG Protocol Brazilian Program

Diesel GJ 0,0374 74,100 0,004 0,02860 82,727IPCC, 2006 Guidelines

Vol.2, Ch3, Table 3.3.1

Gasoline (G100) Liters - 2,269 0,0008 0,00026 2,366 MMA (CO2) / IPCC (CH4, N2O)

Natural Gas GJ 48,15 56,100 0,005 0,0001 56,254IPCC, 2006 Guidelines

Vol.2,table 2.5

Fuel Oil 1A GJ 40,05 74,100 0,301 0,004 82,825IPCC, 2006 Guidelines

Vol.2,table 2.5

Fuel Oil 2A GJ 39,98 74,100 0,302 0,004 82,838IPCC, 2006 Guidelines

Vol.2,table 2.5

Fuel Oil 3A GJ 39,64 74,100 0,304 0,004 82,915IPCC, 2006 Guidelines

Vol.2,table 2.5

Fuel Oil 7A GJ 39,45 77,400 0,306 0,004 86,257IPCC, 2006 Guidelines

Vol.2,table 2.5

LPG GJ 45,44 63,100 0,005 0,0001 63,255IPCC, 2006 Guidelines

Vol.2,table 2.5

Methanol¹ GJ 18,97 72,430 0,010 0,0006 72,859

CO2:Custom - Carbon Content;

CH4 E N2O:IPCC, 2006

Guidelines

Biomass (wet)¹ GJ 11,19 112,000 0,300 0,004 120,692IPCC, 2006 Guidelines

Vol.2,table 2.5

Black Liquor (CR3/CR4 JAC)² GJ 13,10 95,300 0,003 0,002 95,971IPCC, 2006 Guidelines

Vol.2,table 2.5

Black Liquor (TLS)² GJ 12,00 95,300 0,003 0,002 95,971IPCC, 2006 Guidelines

Vol.2,table 2.5

Black Liquor (ARA)² GJ 12,50 95,300 0,003 0,002 95,971IPCC, 2006 Guidelines

Vol.2,table 2.5

Biodiesel(B100) Liters - 2,4991 0,00007 0,000014 0,0059MMA (CO2) / IPCC (CH4 e

N2O) 2006; Vol.2 table 2.5)

Ethanol (E100) Liters - 1,1780 0,00038 0,000013 0,01360MMA (CO2) / CH4 IPCC 2006;

Vol2. Ch.3 table 3.2.2), N2O,

Anhydrous Ethanol (E100) Liters - 1,2330 0,00022 0,000013 0,0094MMA (CO2) / CH4 e N2O, IPCC

Guidelines 2006, Vol2. Ch.2.

Data Unit Factor

Methanol Density g/cm³ 0,79

Biodiesel(B100) Density g/cm³ 0,88

Ethanol (E100) g/cm³ 0,79

Anhydrous Ethanol (E100) g/cm³ 0,81

Diesel Density g/cm³ 0,84

Lime mud density g/cm³ 1,20

PCI Equivalent (TEP) GJ/TEP 41,87

NG Density kg/m³ 0,72

Electricity GJ/MWh 3,60

Observations:

1) Methanol and Biomass: Average Value Between BU´s

2) Black Liquor: Low heating Value from Laboratory Analysis

3) Data Source: BR Distribuidora

For fossil fuels, supplied by BR Distribuidora, the values are the same for

all mills. Renewable fuels, e.g. Black Liquor, are very site specific and

therefore each mill value was employed. For other Renewable fuels, an

average value was employed

Technical Data - Conversions

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53

Anexo 5b – Dados Técnicos - Florestais

Fonte: IPCC Volume 4, Chapter 4, Page 63

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54

Parametro Unidade Projeto

Valor Comercial Ativo Areas

Efetivas: S Parceria Leasing Próprio

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55

Anexo 5c – Razão parte Aérea Raiz

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56

Anexo 6 – Sinopse Florestal

Emissions and Removals from forestry activities

Removals in Eucalyptus Plantations

Planted areas - JAC 3.613.775

Planted areas -ARA 4.880.632

Planted areas - TLS 7.187.592

Total removal (tCO2e) 15.681.999

Removals in Native Areas according to IPCC Tier 1

Native areas - JAC 744.621

Native areas -ARA 638.106

Native areas - TLS 878.275

Total removal (tCO2e) 2.261.002

Total removal (tCO2e) (Eucalyptus + 50% Native)

16.961.424

Total GHG Emissions in the inventory year

Fuel -25.095

Fertilizers - Nitrogen and urea -26.154

- Lime -6.378

Total emission (tCO2e) -57.627

Energy -910

Total emission (tCO2e) -58.536

Net Total (tCO2e) 16.902.888

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57

3.613.775

4.880.632

7.187.592

15.681.999

744.621

638.106

132.228

1.514.954

16.588.401

Combustíveis - Biogenico -1.095

-25.095

- Nitrogen and urea -26.154

- Calcário -6.378

-57.627

-910

-58.536

16.529.864Net Total (tCO2e)

Total de

Emissões de

GEEs

Fertilizantes

Emissões totais (tCO2e)

Energia

Emissões totais (tCO2e)

Combustíveis - Fossil

Remoção Total (tCO2e)

(Eucalyptus + 60% Native)

Emissões e Remoções das Atividades Florestais

Remoções -

Plantios de

Eucaliptos

Áreas de Produção - JAC

Áreas de Produção -ARA

Áreas de Produção - TLS

Remoção Total (tCO2e)

Remoções em

Áreas Nativas -

IPCC Tier 1

Áreas de Conservação - JAC

Áreas de Conservação -ARA

Áreas de Conservação - TLS

Remoção Total (tCO2e)

878.275

2.261.002

16.961.424

16.901.793

Page 58: INVENTÁRIO DE GASES DE EFEITO ESTUFA E ESTIMATIVA … · Destaca-se o desempenho das florestas de produção na remoção de gases de efeito da atmosfera enquanto a conservação

58

Anexo 7 – Emissões Florestais – Fertilizantes e Correção do Solo

Annual direct N2O-N

emissions

produced from

managed soils

N2O-NN inputs = F * EF

N2O-NN inputs

synthetic fertilizersFSN: N in synthetic

fertilizers 5.584.616 0,01 55.846

animal manure,

compost, sewage

sludge

FON: N in animal

manure, compost,

sewage sludge,

other 0,01 0

crop residuesFCR: N in crop

residues 0,01 0

87.758

26.152 7845,588

Direct N2O Emissions from Managed Soils

Equation Equation 11.1

Total kg N2O

EF1

EF

(kg N yr-1

) (kg N2O-N yr-1

)

Annual amount of N appliedEmission factor for N2O emissions from N

inputs

Category

F

Anthropogenic N input type

[kg N2O-N (kg N input)-1

]

Total tCO2e

Anthropogenic N

input types to

estimate annual

direct N2O-N

emissions

produced from

managed soils

Annual amount of

Urea FertilizationEmission factor

Annual CO2-C emissions

from Urea Fertilization

default is 0.20 CO2-C Emission = M * EF

M EF CO2-C Emission

2,425 0,20 0,49

0,49

1,78

(tonnes C yr-1

)

Category

Subcategories for reporting year

Equation 11.13

(tonnes urea yr-1

)

Equation

Urea Fertilization: Annual CO2 emissions from Urea Fertilization

Total tCO2e

Ureia

Total CO2-C (ton)

[tonnes of C (tonne

of urea)-1

]

Category

Equation

Annual amount of calcic

limestone (CaCO3)

Emission factor Annual amount of

dolomite (CaMg(CO3)2)

Emission factor Annual C emissions

from liming

(tonnes yr-1

)[tonnes of C (tonne

of limestone)-1

](tonnes yr

-1)

[tonnes of C (tonne

of dolomite)-1

](tonnes C yr

-1)

default 0.12 default 0.13

Emissões CO2-C =

(MCalcário * EFCalcário) +

(MDolomita * EFDolomita)

MLimestone EFLimestone MDolomite EFDolomite CO2-C Emission

Limestone FALSO 0,12 0

Dolomite 13.380 0,13 1.739

Total CO2-C 1.739

Total CO2e 6.378

Equation 11.12

Type of lime applied

Annual CO2-C emissions from Liming

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59

Anexo 8 – Emissões Indiretas Florestais – Combustível e Eletricidade

COD Amount Emission FactorAmount of Diesel

usedEmission Factor Emission Factor

Annual

Emission

from fossil

fuel use

Annual

Emission

Biogenic

Ton.KmKg CO2 (

perTon.km)(l yr

-1) [t CO2 (l of Diesel)

-1]

[t CO2biogenic (l of

Diesel)-1

](t CO2 yr

-1) (t CO2 yr

-1)

FOR01 JACAREÍ Diesel 730.789 0,0031 0,00014 2.169 104

FOR02 TRÊS LAGOAS Diesel 1.413.537 0,0031 0,00014 4.196 200

Subtotal 6.366 304

HARVEST/FERIGHT FOR03 ARACRUZ Diesel - Rail 75.800.598 0,02831 2.146 0

FOR04 ARACRUZ Diesel 2.301.686 0,0031 0,00014 6.833 326

FOR05 JACAREÍ Diesel 2.210.318 0,0031 0,00014 6.562 313

FOR06 TRÊS LAGOAS Diesel 1.074.251 0,0031 0,00014 3.189 152

Subtotal 16.584 792

25.095 1.095

Activities consuming the

selected fossil fuel

Total tCO2e

Type of fuel usedBusiness Unit

ROAD CONSTRUCTION

SILVICULTURE

Electricity

consumption

2014 Emission

Factora

Annual Emission

from electricity

consumption

(MWh yr-1

) [t CO2 (MWh)-1

] (t CO2 yr-1

)

CO2 Emissions

FOR20 ARACRUZ 4.642 0,1355 629

FOR21 JACAREÍ 847 0,1355 115

FOR22 TRÊS LAGOAS 1.225 0,1355 166

910Total tCO2e

Activities consuming electricity

Electricity NURSERY

Electricity consumption from the

National gridCOD

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60

Anexo 9a – CO2 Remoções por Sumidouros

Aracruz

Area Current annual above-

ground biomass growth

Ratio of below-ground

biomass to above-

ground biomass

Current annual biomass

growth above and below-

ground

Carbon fraction of dry

matter

Annual increase in

biomass carbon stocks

due to biomass growth

(tonnes dm [tonnes bg dm (tonnes dm [tonnes C

ha-1

yr-1

) (tonne ag dm)-1

] ha-1

yr-1

) (tonne dm)-1

]

Tables zero (0) or GTOTAL = GW * (1+R) 0.5 or ΔCG = A * GTOTAL * CF

4.9, 4.10 and 4.12 Table 4.4(IPCC

V4_04_Ch4_Forest_Land)

Table 4.3

(IPCC

V4_04_Ch4_Forest_Land)

A GW R GTOTAL CF CG

Aracruz - 1 year 48.597 1,02 0,25 1,275 0,47 29.121

Aracruz - 2 years 34.566 13,70 0,20 16,414 0,47 266.658

Aracruz - 3 years 36.935 28,00 0,17 32,783 0,47 569.101

Aracruz - 4 years 22.249 33,30 0,16 38,722 0,47 404.916

Aracruz - 5 years 1.009 23,30 0,16 27,042 0,47 12.824

Aracruz - 6 years 285 16,70 0,15 19,245 0,47 2.578

Aracruz - >= 6.5 years 2.906 29,15 0,15 33,594 0,47 45.884

1.331.081

4.880.632

Total

Total tCO2

Land units planted with

Eucalyptus

(ha) (tonnes C yr-1

)

1 year: Areas with 1 year and 25% of

areas with less than one year. Remain

data results from 31/12/2012 minus

planting date, grouped by age.

Area Current annual above-

ground biomass growth

Ratio of below-ground

biomass to above-

ground biomass

Current annual biomass

growth above and below-

ground

Carbon fraction of dry

matter

Annual increase in

biomass carbon stocks

due to biomass growth

(tonnes dm [tonnes bg dm (tonnes dm [tonnes C

ha-1

yr-1

) (tonne ag dm)-1

] ha-1

yr-1

) (tonne dm)-1

]

Tables zero (0) or GTOTAL = GW * (1+R) 0.5 or ΔCG = A * GTOTAL * CF

4.9, 4.10 and 4.12

(IPCC

V4_04_Ch4_Forest_Lan

d - Table 4.4)

(IPCC

V4_04_Ch4_Forest_Lan

d)

Table 4.3

(IPCC

V4_04_Ch4_Forest_Lan

d)

A GW R GTOTAL CF CG

Forest Plantation in Tropical Rain Forest 18 15,00 0,37 20,550 0,47 174

Natural Forest in Tropical Moist Deciduous Forest 36.938 5,00 0,20 6,000 0,47 104.165

Natural Forest in Tropical Rain Forest 8.370 7,00 0,37 9,590 0,47 37.726

Natural Forest in Tropical Shrubland 48.577 1,00 0,40 1,400 0,47 31.964

174.029

638.106

Vegetation on conservation areas

(ha) (tonnes C yr-1

)

Total

Total tCO2

Page 61: INVENTÁRIO DE GASES DE EFEITO ESTUFA E ESTIMATIVA … · Destaca-se o desempenho das florestas de produção na remoção de gases de efeito da atmosfera enquanto a conservação

61

Anexo 9b – CO2 Remoções por Sumidouros

Jacareí

Area Current annual above-

ground biomass growth

Ratio of below-ground

biomass to above-

ground biomass

Current annual biomass

growth above and below-

ground

Carbon fraction of dry

matter

Annual increase in

biomass carbon stocks

due to biomass growth

(tonnes dm [tonnes bg dm (tonnes dm [tonnes C

ha-1

yr-1

) (tonne ag dm)-1

] ha-1

yr-1

) (tonne dm)-1

]

Tables zero (0) or GTOTAL = GW * (1+R) 0.5 or ΔCG = A * GTOTAL * CF

4.9, 4.10 and 4.12 Table 4.4(IPCC

V4_04_Ch4_Forest_Land)

Table 4.3

(IPCC

V4_04_Ch4_Forest_Land)

A GW R GTOTAL CF CG

CBO - 1 year 8.917 11,81 0,25 14,764 0,47 61.875,35

CBO - 2 years 8.672 23,86 0,20 28,588 0,47 116.520,43

CBO - 3 years 6.770 36,08 0,17 42,243 0,47 134.412,75

CBO - 4 years 7.348 33,47 0,16 38,924 0,47 134.424,66

CBO - 5 years 4.435 31,28 0,16 36,306 0,47 75.678,53

CBO - 6 years 528 27,97 0,15 32,234 0,47 7.999,14

CBO - >= 6.5 years 1.046 23,75 0,15 27,372 0,47 13.456,59

Vale do Paraíba - 1 year 5.344 11,18 0,25 13,978 0,47 35.104,08

Vale do Paraíba - 2 years 4.744 22,59 0,20 27,070 0,47 60.358,26

Vale do Paraíba - 3 years 4.671 35,43 0,17 41,480 0,47 91.064,42

Vale do Paraíba - 4 years 5.496 29,33 0,16 34,103 0,47 88.092,54

Vale do Paraíba - 5 years 3.319 25,52 0,16 29,623 0,47 46.210,53

Vale do Paraíba - 6 years 1.739 22,94 0,15 26,432 0,47 21.603,98

Vale do Paraíba - >= 6.5 years 10.110 18,04 0,15 20,787 0,47 98.773,80

0 985.575,04

0 3.613.775,16

(tonnes C yr-1

)

Total

Total tCO2

1 year: Areas with 1 year and 25% of

areas with less than one year. Remain

data results from 31/12/2012 minus

planting date, grouped by age.

Land units planted with

Eucalyptus

(ha)

Area Current annual above-

ground biomass growth

Ratio of below-ground

biomass to above-

ground biomass

Current annual biomass

growth above and below-

ground

Carbon fraction of dry

matter

Annual increase in

biomass carbon stocks

due to biomass growth

(tonnes dm [tonnes bg dm (tonnes dm [tonnes C

ha-1

yr-1

) (tonne ag dm)-1

] ha-1

yr-1

) (tonne dm)-1

]

Tables zero (0) or GTOTAL = GW * (1+R) 0.5 or ΔCG = A * GTOTAL * CF

4.9, 4.10 and 4.12

(IPCC

V4_04_Ch4_Forest_Lan

d - Table 4.4)

(IPCC

V4_04_Ch4_Forest_Lan

d)

Table 4.3

(IPCC

V4_04_Ch4_Forest_Lan

d)

A GW R GTOTAL CF CG

Forest Plantation in Tropical Rain Forest 10.393 15,00 0,37 20,550 0,47 100.380,79

Natural Forest in Tropical Moist Deciduous Forest 32.526 5,00 0,20 6,000 0,47 91.723,32

Natural Forest in Tropical Rain Forest 711 7,00 0,37 9,590 0,47 3.204,69

Natural Forest in Tropical Shrubland 11.808 1,00 0,40 1,400 0,47 7.769,66

203.078,46

744.621,04

(tonnes C yr-1

)

Total

Total tCO2

Vegetation on conservation areas

(ha)

Page 62: INVENTÁRIO DE GASES DE EFEITO ESTUFA E ESTIMATIVA … · Destaca-se o desempenho das florestas de produção na remoção de gases de efeito da atmosfera enquanto a conservação

62

Anexo 9c – CO2 Remoções por Sumidouros

Três Lagoas

Area Current annual above-

ground biomass growth

Ratio of below-ground

biomass to above-

ground biomass

Current annual biomass

growth above and below-

ground

Carbon fraction of dry

matter

Annual increase in

biomass carbon stocks

due to biomass growth

(tonnes dm [tonnes bg dm (tonnes dm [tonnes C

ha-1

yr-1

) (tonne ag dm)-1

] ha-1

yr-1

) (tonne dm)-1

]

Tables zero (0) or GTOTAL = GW * (1+R) 0.5 or ΔCG = A * GTOTAL * CF

GW = Current Annual

Increment (m³ ha¹ yr¹ *

Basic Density (tonnes

m³)

(Data 2013 - Sheet

Forestry Area)

Table Technical Data

(Forest Nutrition and

Fertilization, pg 233)

(IPCC

V4_04_Ch4_Forest_Land)

Table 4.3

(IPCC

V4_04_Ch4_Forest_Land)

A GW R GTOTAL CF CG

Três Lagoas - 1 year 41.492 10,24 0,25 12,801 0,47 249.641

Três Lagoas - 2 years 26.290 28,79 0,20 34,497 0,47 426.250

Três Lagoas - 3 years 31.561 30,32 0,17 35,503 0,47 526.641

Três Lagoas - 4 years 16.569 27,96 0,16 32,507 0,47 253.147

Três Lagoas - 5 years 15.551 23,37 0,16 27,127 0,47 198.267

Três Lagoas - 6 years 10.485 18,72 0,15 21,577 0,47 106.331

Três Lagoas - >= 6.5 years 22.485 16,42 0,15 18,923 0,47 199.976

1.960.252

7.187.592

Land units planted with

Eucalyptus

Total

(tonnes C yr-1

)

Total tCO2

(ha)

1 year: Areas with 1 year and 25% of

areas with less than one year. Remain

data results from 31/12/2012 minus

planting date, grouped by age.

Equation 2.2 Equation 2.9

Area Current annual above-

ground biomass growth

Ratio of below-ground

biomass to above-

ground biomass

Current annual biomass

growth above and below-

ground

Carbon fraction of dry

matter

Annual increase in

biomass carbon stocks

due to biomass growth

(tonnes dm [tonnes bg dm (tonnes dm [tonnes C

ha-1

yr-1

) (tonne ag dm)-1

] ha-1

yr-1

) (tonne dm)-1

]

Tables zero (0) or GTOTAL = GW * (1+R) 0.5 or ΔCG = A * GTOTAL * CF

4.9, 4.10 and 4.12

(IPCC

V4_04_Ch4_Forest_Lan

d - Table 4.4)

(IPCC

V4_04_Ch4_Forest_Lan

d)

Table 4.3

(IPCC

V4_04_Ch4_Forest_Lan

d)

A GW R GTOTAL CF CG

Forest Plantation in Tropical Rain Forest 0 15,00 0,37 20,550 0,47 0

Natural Forest in Tropical Moist Deciduous Forest 12.788 5,00 0,20 6,000 0,47 36.062

Natural Forest in Tropical Rain Forest 43.140 7,00 0,37 9,590 0,47 194.445

Natural Forest in Tropical Shrubland 13.712 1,00 0,40 1,400 0,47 9.022

239.530

878.275

Equation 2.10 Equation 2.9

Vegetation on conservation areas

(ha) (tonnes C yr-1

)

Total tCO2

Total

Page 63: INVENTÁRIO DE GASES DE EFEITO ESTUFA E ESTIMATIVA … · Destaca-se o desempenho das florestas de produção na remoção de gases de efeito da atmosfera enquanto a conservação

63

Anexo 10 – Emissões Diretas – Combustão Estacionária e Queima Biomassa

Quantity of fuel burned

CO2 emission factor

Suggested default

emission factors shown

below

CH4 emission factor

Suggested default emission

factors shown below

N2O emission factor

Suggested default emission

factors shown below

CO2 emissions in metric

tonnes

CH4 emissions in metric

tonnes

N2O emissions in metric

tonnes

Total emissions in terms of

CO2 equivalents

(metric tons)

(GJ LHV) (kg CO2/GJ LHV) (kg CH4/GJ LHV) (kg N2O/GJ LHV) E = A * B / 1000 F = A * C / 1000 G = A * D / 1000 H = E + (F * 25) + (G * 298)

Natural gas 1000000,00 55,90 0,0014 0,0001 55.900 1,40 0,100 55.960,4

Source description Fuel type

IND71,IND77,IND81 CO2 974.486,08 1000,00 0,0000 0,00000 974.486,08 0,00 0,000 974.486,1

Biomass (gen. CH4 e

N2O)

(See next spreadsheet)

132.167,47 1000,00 132.167,47 0,00 0,000 132.167,5

CO2 CH4 N2O CO2 Equivalents

1.106.654 0 0 1.106.653,55

'H:\Carbon Footprint 2011\[Data 2011 - Fibria.xlsx]Emissions - Logistics'!$C$3:$F$41

26.492 N/A N/A N/A

1.080.161 0 0 1.080.161,36

Step 4: Sum GHG emissions and CO2 exports:

Step 5: CO2 exported to PCC plant

(calculated in "CO2 Imports and Exports" worksheet)

Step 6: GHG emissions from stationary fossil fuel

combustion

IMPORTANT! For equations to function correctly, numerator of emission

factors must be in terms of kg of GHG and denominator must match units of

fuel quantity!!

Quantity of fuel burned

CO2 emission factor

Suggested default

emission factors shown

below

CH4 emission factor

Suggested default emission

factors shown below

N2O emission factor

Suggested default emission

factors shown below

CO2 emissions in metric

tonnes

CH4 emissions in metric

tonnes

N2O emissions in metric

tonnes

Total emissions in terms of

CO2 equivalents

(metric tons)

(GJ LHV) (kg CO2/GJ LHV) (kg CH4/GJ LHV) (kg N2O/GJ LHV) E = A * B / 1000 F = A * C / 1000 G = A * D / 1000 H = E + (F * 25) + (G * 298)

Source description COD Business Unit Fuel type

IND01 ARACRUZ Black Liquor 47.347.052,58 0,00 0,0030 0,0020 0 142,04 94,694 31.769,9

IND02 JACAREÍ Black Liquor 21.080.350,50 0,00 0,0030 0,0020 0 63,24 42,161 14.144,9

IND03 TRÊS LAGOAS Black Liquor 24.072.756,00 0,00 0,0030 0,0020 0 72,22 48,146 16.152,8

IND04 Biomass 5.790.664,19 0,00 0,3000 0,0040 0 1.737,20 23,163 50.332,5

IND05 Methanol 165.323,08 0,00 0,0100 0,0006 0 1,65 0,099 70,9

IND06 JACAREÍ Biomass 936.374,98 0,00 0,3000 0,0040 0 280,91 3,745 8.139,0

IND07 Biomass 1.307.436,97 0,00 0,3000 0,0040 0 392,23 5,230 11.364,2

IND08 Methanol 385.543,30 0,00 0,0100 0,0006 0 3,86 0,231 165,3

LIME KILN IND10 JACAREÍ Methanol 65.254,05 0,00 0,0100 0,0006 0 0,65 0,039 28,0

CO2 CH4 N2O CO2 Equivalents

0 2.694 218 132.167,47

26.492 N/A N/A N/A

-26.492 2.694 218 105.675,28

IMPORTANT! For equations to function correctly, numerator of emission

factors must be in terms of kg of GHG and denominator must match units of

fuel quantity!!

Step 4: Sum GHG emissions and CO2 exports:

Step 5: CO2 exported to PCC plant

(calculated in "CO2 Imports and Exports" worksheet)

Step 6: GHG emissions from stationary fossil fuel

combustion

Recovery Boilers

ARACRUZ

TRÊS LAGOAS

Power Boilers

Page 64: INVENTÁRIO DE GASES DE EFEITO ESTUFA E ESTIMATIVA … · Destaca-se o desempenho das florestas de produção na remoção de gases de efeito da atmosfera enquanto a conservação

64

Anexo 11 – Emissões Biogênicas

A B C D E F

Quantity of fuel

burned

Unit used to

measure quantitiy

of fuel use

CO2 emission factor:

[default value is:

solid biomass: 112*

kg CO2/GJ LHV]

Unit of CO2 emission factor

CO2 emissions in kg

CO2/yr

E = A * C

CO2 emissions in

metric tonnes/yr

F = E / 1000

Source description COD Fuel type

Power Boilers - ARA IND04 Biomass (wood waste) 5.790.664,19 GJ 112,00 kg CO2 / GJ LHV 648.554.389,68 648.554,39

Power Boilers - JAC IND06 Biomass (wood waste) 936.374,98 GJ 112,00 kg CO2 / GJ LHV 104.873.997,33 104.874,00

Power Boilers - TLS IND07 Biomass (wood waste) 1.307.436,97 GJ 112,00 kg CO2 / GJ LHV 146.432.940,37 146.432,94

Power boilers - ARA IND05 Methanol 165.323,08 GJ 72,43 kg CO2 / GJ LHV 11.974.350,64 11.974,35

Power boilers - TLS IND08 Methanol 385.543,30 GJ 72,43 kg CO2 / GJ LHV 27.924.901,34 27.924,90

939.760,58

Source description COD Fuel type

Recovery Boilers - ARA IND01 Black liquor 47.347.052,58 GJ 95,30 kg CO2 / GJ LHV 4.512.174.110,61 4.512.174,11

Recovery Boilers - JAC IND02 Black liquor 21.080.350,50 GJ 95,30 kg CO2 / GJ LHV 2.008.957.402,96 2.008.957,40

Recovery Boilers - TLS IND03 Black liquor 24.072.756,00 GJ 95,30 kg CO2 / GJ LHV 2.294.133.646,80 2.294.133,65

Lime kiln - JAC IND10 Methanol 65.254,05 GJ 72,43 kg CO2 / GJ LHV 4.726.350,77 4.726,35

Lime kiln - ARA IND09 CO2 Calciner 1.067.885,23 CO2 1.000,00 tCO2 1.067.885.232,50 1.067.885,23

Lime kiln - JAC IND11 CO2 Calciner 418.108,10 CO2 1.000,00 tCO2 418.108.101,79 418.108,10

Lime Kiln - TLS IND12 CO2 Calciner 504.769,96 CO2 1.000,00 tCO2 504.769.955,89 504.769,96

10.810.754,80

11.750.515,38

Step 2 Step 3

Biomass Carbon Released as CO2 from Stationary Sources

Step 1

Biomass Carbon Released as CO2 from Combustion of Wood or Bark

Biomass Carbon Released as CO2 from Combustion of Wood or Bark

Page 65: INVENTÁRIO DE GASES DE EFEITO ESTUFA E ESTIMATIVA … · Destaca-se o desempenho das florestas de produção na remoção de gases de efeito da atmosfera enquanto a conservação

65

Source description COD Fuel type

Etanol - ARA IND72 Biofuel 180.181,69 Liters 1,18 kg CO2 / Liters 212.254,03 212,25

Gasoline - ARA IND73 Biofuel 3.917,58 Liters 1,23 kg CO2 / Liters 4.830,37 4,83

Biodiesel B5 - ARA IND74 Biofuel 1.157.289,54 Liters 2,50 kg CO2 / Liters 2.892.144,81 2.892,14

Biodiesel B6 - ARA IND75 Biofuel 1.116.779,76 Liters 2,50 kg CO2 / Liters 2.790.908,14 2.790,91

Biodiesel B7 - ARA IND76 Biofuel 645.069,69 Liters 2,50 kg CO2 / Liters 1.612.072,76 1.612,07

Waste - ARA IND18 Biofuel 12.424,81 Liters 2,50 kg CO2 / Liters 31.050,45 31,05

Biodiesel B5 - JAC IND78 Biofuel 727.447,23 Liters 2,50 kg CO2 / Liters 1.817.939,82 1.817,94

Biodiesel B6 - JAC IND79 Biofuel 496.341,78 Liters 2,50 kg CO2 / Liters 1.240.391,68 1.240,39

Biodiesel B7 - JAC IND80 Biofuel 304.171,74 Liters 2,50 kg CO2 / Liters 760.145,73 760,15

Waste - JAC IND21 Biofuel 24.178,14 Liters 2,50 kg CO2 / Liters 60.422,80 60,42

Biodiesel B5 - TLS IND82 Biofuel 367.820,19 Liters 2,50 kg CO2 / Liters 919.207,53 919,21

Biodiesel B6 - TLS IND83 Biofuel 337.285,72 Liters 2,50 kg CO2 / Liters 842.899,82 842,90

Biodiesel B7 - TLS IND84 Biofuel 212.886,84 Liters 2,50 kg CO2 / Liters 532.018,60 532,02

Waste - TLS IND24 Biofuel 6.496,36 Liters 2,50 kg CO2 / Liters 16.234,84 16,23

13.732,52

Road Transportation - ARA LOG23 Biofuel 22.834,31 Liters 2,50 kg CO2 / Liters 57.064,49 57,06

Road Transportation - JAC LOG24 Biofuel 158.646,64 Liters 2,50 kg CO2 / Liters 396.468,68 396,47

Road Transportation - TLS LOG25 Biofuel 798.180,79 Liters 2,50 kg CO2 / Liters 1.994.707,77 1.994,71

Rail - JAC LOG27 Biofuel 31.849,85 Liters 2,50 kg CO2 / Liters 79.594,94 79,59

Rail - TLS LOG28 Biofuel 234.739,35 Liters 2,50 kg CO2 / Liters 586.629,51 586,63

3.114,47

16.846,99Biomass from Mobile Sources

Biomass Carbon in Direct Biofuels

Biomass Carbon in indirect Biofuels

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66

Anexo 12 – Emissões de CH4 da Gestão de Resíduos

First year that material was deposited in landfill (or that data is available): 2006

Last year that material was deposited in landfill (or that data is available): 2014

Year of interest for emission estimate: 2014

408,84 metric tonnes CH4

0,00 metric tonnes CH4

Year Emissions

Estimated

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Methane emissions in

metric tons CO2

equivalents 1637 2564 3585 4077 5037 6387 7359 7923 8586

Methane emissions in

metric tonnes 78 122 171 194 240 304 350 377 409

Methane emissions in

cubic meters per year 108792 170390 238225 270858 334676 424388 488935 526388 570444

Quantity of methane

generated

[dry standard cubic

meters/yr] 108792 170390 238225 270858 334676 424388 488935 526388 570444

Fraction of landfill gas

that is collected0 0 0 0 0 0

Year of Placement

(auto-calculated from information

entered above in cells G53 and G54)

Quantity

Placed

[Dry metric

tons]

Ultimate Methane

Potential, Lo,

[default for mill

waste

Lo =100m3/dry Mg]

First order methane generation

rate constant, k

[default for mill waste

k = 0.03/yr]

Fraction of collected

landfill gas that is

burned

0 0 0 0 0 0

2006 36.812 100,00 0,03 108792 105577 102456 99428 96490 93638 90871 88185 85579

2007 21.931 100,00 0,03 64813 62898 61039 59235 57484 55785 54137 52537

2008 24.658 100,00 0,03 72871 70718 68628 66599 64631 62721 60867

2009 13.424 100,00 0,03 39673 38500 37362 36258 35186 34147

2010 24.303 100,00 0,03 71824 69701 67641 65642 63702

2011 33.703 100,00 0,03 99602 96659 93802 91030

2012 26.085 100,00 0,03 77090 74812 72601

2013 17.562 100,00 0,03 51903 50369

2014 20.172 100,00 0,03 59614

Estimated Direct Emissions [metric tonnes CH4]:

Estimated Indirect Emissions [metric tonnes CH4]:

A1 A2 B C D E F1 F2

Fraction of total emissions

claimed as direct for this entry

(between 0 and 1)

Amount of organic

matter sent to

treatment per year

[kg BOD or COD per

year]

Methane emission factor

[default for mill wastes = 0.25 kg

methane per kg COD in the feed or

0.60 kg methane per kg BOD in the

feed.

Units must match column A]

Amount of

methane captured

and burned

[kg methane / yr]

Quantity of

methane released

[kg methane / yr]

Methane emissions in

metric tons

Direct

Methane emissions

in metric tonnes

Indirect

Methane

emissions in

metric tonnes

D = (A * B) - C E = D / 1000 F1 = A1 * E F2 = (1-A1) * E

System description COD

ARA - 4 Aerobic/2 Anaerobic IND27 1,00 9.889.753,19 0,25 0,00 2.472.438,30 2.472,44 2.472,44 0,00

2.472,44 0,00

Step 1

Step 2: Sum anaerobic wastewater or sludge treatment methane emissions from Method 2:

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67

Anexo 13 – Indireto – Importação de Energia ( Compra de Energia da Rede)

Electricity and/or

steam Import

CO2 emission factor for

imported electricity or

steam*

Indirect CO2 emissions

in metric tonnes

Explain source or basis of emission factors for

estimating emissions from imported electricity or

steam

E = A * B / 1000

MWh kg CO2 / MWh metric tons CO2

Stream description Business Unit COD

IND32 2.194,06 0,091 199,88 Data on monthly basis

IND33 5.174,40 0,117 604,89 Data on monthly basis

IND34 1.445,59 0,124 178,96 Data on monthly basis

IND35 612,00 0,131 80,17 Data on monthly basis

IND36 2.834,64 0,142 403,09 Data on monthly basis

IND37 542,88 0,144 78,17 Data on monthly basis

IND38 420,96 0,146 61,63 Data on monthly basis

IND39 1.212,72 0,158 191,37 Data on monthly basis

IND40 2.491,20 0,143 356,49 Data on monthly basis

IND41 264,12 0,141 37,32 Data on monthly basis

IND42 402,48 0,151 60,94 Data on monthly basis

IND43 674,44 0,137 92,26 Data on monthly basis

IND44 22.414,99 0,091 2.042,01 Data on monthly basis

IND45 18.645,60 0,117 2.179,67 Data on monthly basis

IND46 12.073,01 0,124 1.494,64 Data on monthly basis

IND47 2.745,15 0,131 359,61 Data on monthly basis

IND48 700,86 0,142 99,66 Data on monthly basis

IND49 2.456,22 0,144 353,70 Data on monthly basis

IND50 4.637,83 0,146 678,98 Data on monthly basis

IND51 1.974,47 0,158 311,57 Data on monthly basis

IND52 1.073,60 0,143 153,63 Data on monthly basis

IND53 1.003,84 0,141 141,84 Data on monthly basis

IND54 1.607,93 0,151 243,44 Data on monthly basis

IND55 1.755,10 0,151 265,72 Data on monthly basis

IND56 1.957,00 0,091 178,28 Data on monthly basis

IND57 44,55 0,117 5,21 Data on monthly basis

IND58 107,90 0,124 13,36 Data on monthly basis

IND59 877,30 0,131 114,93 Data on monthly basis

IND60 497,00 0,142 70,67 Data on monthly basis

IND61 1.310,00 0,144 188,64 Data on monthly basis

IND62 9,75 0,146 1,43 Data on monthly basis

IND63 379,00 0,158 59,81 Data on monthly basis

IND64 15,00 0,143 2,15 Data on monthly basis

IND65 21,00 0,141 2,97 Data on monthly basis

IND66 1,00 0,151 0,15 Data on monthly basis

IND67 167,55 0,137 22,92 Data on monthly basis

11.330,15

ARACRUZ

TRÊS LAGOAS

Purchased Electricity JACAREÍ

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68

Anexo 14 – Exportação de CO2 para Planta de PCC

Total CO2 generated by burning fossil fuel in

the combustion unit supplying the PCC

plant

[metric tons CO2 per year]

Fraction of the gas from this source that is

sent to the PCC plant over a year's time

(Note: Amounts released by the mill rather

than exported to the PCC plant should be

shown on the "Direct - fuel combust."

worksheet)

Fossil CO2 Exports to PCC plant

[metric tons CO2 per year]

ARACRUZ IND13 0,00 0 0

JACAREÍ IND14 7.974,47 1 7974,467441

TRÊS

LAGOASIND15 18.517,72

118517,71777

26.492 1 26492,18522

CO2

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69

Anexo 15 – Sinopse – Fontes Móveis

Fuel used Energy used Emissions Factor Direct Emissions Indirect Emissions Indirect Emissions Indirect Emissions

Type of Fuel Used GJ per Fuel Unit GJ energy metric tonnes metric tonnes metric tonnes metric tonnes

Amount of Fuel Fuel Default Custom Used Default Custom Default Default H1 =A2xFxG1/1000 H2 =(1-A2)xFxG2/1000 H2 =(1-A2)xFxG/1000 H2 =(1-A2)xFxG/1000

Source Description fuel used Units Type GJ LHV/unit GJ LHV/unit F = B x E kg CO2/GJ LHV kg CO2/ton.km kg CH4/GJ LHV kg N2O/GJ LHV Metric tonnes CO2 Metric tonnes CO2 Metric tonnes CH4 Metric tonnes N2O

Road transportation 725.948 5.278 45.227 2,64 17,6

IND18 ARACRUZ 1 219.264 Liters Diesel 0,0374 8.206 69,9 0,004 0,027 574 0 0 0

IND21 JACAREÍ 1 426.678 Liters Diesel 0,0374 15.969 69,9 0,004 0,027 1.116 0 0 0

IND24 TRÊS LAGOAS 1 114.643 Liters Diesel 0,0374 4.291 69,9 0,004 0,027 300 0 0 0

LOG23 ARACRUZ 0 402.963 Liters Diesel 0,0374 15.081 69,9 0,004 0,027 0 1.054 0,06 0

LOG24 JACAREÍ 0 2.799.680 Liters Diesel 0,0374 104.782 69,9 0,004 0,027 0 7.324 0,43 3

LOG25 TRÊS LAGOAS 0 14.085.709 Liters Diesel 0,0374 527.177 69,9 0,004 0,027 0 36.849 2,15 14

Forklift LOG19 ARACRUZ 1 412.468 Liters Diesel 0,0374 15.437 69,9 0,004 0,027 1.079 0 0 0

LOG20 ARACRUZ 1 320.563 kg LPG 0,0454 14.566 63,1 0,005 0,0001 919 0 0 0

LOG21 JACAREÍ 1 213.296 kg LPG 0,0454 9.692 63,1 0,005 0,0001 612 0 0 0

LOG22 TRÊS LAGOAS 1 236.475 kg LPG 0,0454 10.745 63,1 0,005 0,0001 678 0 0 0

Rail transportation 176.075 0 12.307 1 5

LOG26 ARACRUZ 0 0 Liters Diesel 0,0374 0 69,9 0,004 0,027 0 0 0,00 0

LOG27 JACAREÍ 0 562.063 Liters Diesel 0,0374 21.036 69,9 0,004 0,027 0 1.470 0,09 1

LOG28 TRÊS LAGOAS 0 4.142.508 Liters Diesel 0,0374 155.039 69,9 0,004 0,027 0 10.837 0,63 4

Water transportation 55.650.400.443 0 556.504 0 0

LOG29 ARACRUZ 0 26.874.821.590 Metric tonne kilometers Maritime Diesel 0,0402 1 26.874.821.590 0,01 0 268.748 0,00 0

LOG30 JACAREÍ 0 14.156.813.851 Metric tonne kilometers Maritime Diesel 0,0402 1 14.156.813.851 0,01 0 141.568 0,00 0

LOG31 TRÊS LAGOAS 0 14.618.765.002 Metric tonne kilometers Maritime Diesel 0,0402 1 14.618.765.002 0,01 0 146.188 0,00 0

Total transportation emissons based on fuel use >>> 5.278 614.039 3,36 22,35

Fraction of total

emissions claimed as

direct for this entry

(between 0 and 1)

kg CO2 per GJ

Waste

Road transportation

Forklift

kg CH4 per GJ kg N2O per GJ

Rail transportation

Maritime Shipping

Fraction of total

emissions claimed as

direct for this entry

(between 0 and 1)

Quantity of fuel

burned

Perfomance

(opcional)

CO2 emission

factor

Suggested default

emission factors

are shown at right

CH4 emission

factor

Suggested default

emission factors

are shown at right

N2O emission factor

Suggested default

emission factors

are shown at right

DIRECT

CO2 emissions

(metric tonnes)

DIRECT

CH4 emissions

(metric tonnes)

DIRECT

N2O emissions

(metric tonnes)

INDIRECT

CO2 emissions

(metric tonnes)

INDIRECT

CH4 emissions

(metric tonnes)

INDIRECT

N2O emissions

(metric tonnes)

(GJ LHV) Km/L (kg CO2/GJ LHV) (kg CH4/GJ LHV) (kg N2O/GJ LHV)E = A1 × A2 × B /

1000

F = A1 × A2 × C /

1000

E = A1 × A2 × D /

1000

E = (1-A1) × A2 × B

/ 1000

F = (1-A1) × A2 × C

/ 1000

E = (1-A1) × A2 × D

/ 1000

Source description Business Unit Fuel type Fraction Owned

LOG15 Diesel_Van (Km) 0,00 426000 9,09 2,50 0,0001 0,0009 0 0,00 0,000 117 0,01 0,0

LOG16 Diesel_Bus (Km) 0,00 2465299 2,30 2,50 0,0001 0,0009 0 0,00 0,000 2.677 0,15 1,0

TRÊS LAGOAS LOG18 Diesel (Liters) 0,002043950 3,10

2,50 0,0001 0,0009 0 0,00 0,000 1.646 0,29 1,9

ARACRUZ LOG01 Jet Fuel (km) 0,00 195035 1 0,15 0,0000 0,0000 0 0,00 0,000 30 0,00 0,0

JACAREÍ LOG02 Jet Fuel (km) 0,00 8862610 1 0,15 0,0000 0,0000 0 0,00 0,000 1.360 0,02 0,0

TRÊS LAGOAS LOG03 Jet Fuel (km) 0,00 2089818 1 0,15 0,0000 0,0000 0 0,00 0,000 321 0,01 0,0

LOG04 Ethanol (Liters) 1,00 44187 1 0,00 0,0004 0,0000 0 0,02 0,001 0 0,00 0,0

LOG05 Gasoline (Liters) 1,00 549578 1 1,70 0,0007 0,0002 935 0,36 0,108 0 0,00 0,0

LOG06 Diesel (Liters) 1,00 79951 1 2,50 0,0001 0,0009 200 0,01 0,073 0 0,00 0,0

LOG07 Ethanol (Liters) 1,00 28761 1 0,00 0,0004 0,0000 0 0,01 0,000 0 0,00 0,0

LOG08 Gasoline (Liters) 1,00 356117 1 1,70 0,0007 0,0002 606 0,24 0,070 0 0,00 0,0

LOG09 Diesel (Liters) 1,00 134249 1 2,50 0,0001 0,0009 335 0,02 0,123 0 0,00 0,0

LOG10 Ethanol (Liters) 1,00 3106 1 0,00 0,0004 0,0000 0 0,00 0,000 0 0,00 0,0

LOG11 Gasoline (Liters) 1,00 292549 1 1,70 0,0007 0,0002 498 0,19 0,057 0 0,00 0,0

LOG12 Diesel (Liters) 1,00 75604 1 2,50 0,0001 0,0009 189 0,01 0,069 0 0,00 0,0

tonnes CO2 tonnes CH4 tonnes N2O tonnes CO2 tonnes CH4 tonnes N2O

Total emissions from mobile equipment: 2.762,79 0,86 0,50 6.150,90 0,47 2,96

DIRECT EMISSIONS INDIRECT EMISSIONS

Employee Commuting

JACAREÍ

ARACRUZ

Rented fleet JACAREÍ

TRÊS LAGOAS

Business Travel

tonnes CO2 tonnes CH4 tonnes N2O tonnes CO2 tonnes CH4 tonnes N2O

Grand Total of all Mobile and Transportation Emissions (sum of results from Parts 1 and 2): 8.040,31 1,22 1,70 620.189,49 3,83 25,30

Note: Do not double count emissions by estimating the same fuel consumption by two different methods above.

Direct Indirect

Page 70: INVENTÁRIO DE GASES DE EFEITO ESTUFA E ESTIMATIVA … · Destaca-se o desempenho das florestas de produção na remoção de gases de efeito da atmosfera enquanto a conservação

70

Anexo 16 – Sinopse Emissões Industriais

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71

Anexo 17 – Incertezas Relativas a Emissões e Remoções

De acordo com o "GHG Protocol Short Guidance for Calculating Measurement and

Estimation Uncertainty for GHG Emissions" (Breve orientação sobre o protocolo GEE para

cálculo da medição e estimativa da incerteza nas emissões de GEE), “um elemento do

gerenciamento da qualidade dos dados de emissões de GEE envolve a análise

quantitativa e qualitativa da incerteza. A incerteza da estimativa surge sempre que as

emissões de gases de efeito estufa são quantificadas. Portanto, todas as estimativas de

emissão ou remoção estão associadas à incerteza da estimativa”.

Quase todas as estimativas quantitativas abrangentes de incerteza para inventários de

gases de efeito estufa são limitadas e imperfeitas por causa da insuficiência de dados para

uma análise estatística complexa. Em outras palavras, apesar de todos os esforços, as

próprias estimativas da incerteza para inventários de gases de efeito estufa devem ser

consideradas incertas. A análise qualitativa, no entanto, pode demonstrar a preocupação

com os dados coletados, e também as oportunidades para melhoria da qualidade dos

dados.

De acordo com o IPCC, as causas prováveis da incerteza na medição direta estão

normalmente relacionadas às técnicas de medição usadas. No caso da medição indireta,

as incertezas estão relacionadas aos dados das atividades, e ao fator de emissão.

Com relação às emissões de CO2 da queima de combustível fóssil em processos

industriais e da produção de eletricidade, a incerteza do fator de emissão é de cerca de

9%. A exatidão do dados das atividades da Fibria são relatadas como sendo 5%, pois a

maioria é obtida no sistema ERP. Portanto, a incerteza global é 10% (técnica da raiz

quadrada da soma dos quadrados, "GHG Protocol Short Guidance for Calculating

Measurement and Estimation Uncertainty for GHG Emissions").

Para biomassa, as emissões de CH4 e N2O têm um grau mais alto de incerteza,

principalmente porque as emissões inerentes dependem das condições do processo, da

temperatura e da tecnologia empregada. Por conservadorismo, este inventário foi feito

com base nos dados padrão do IPCC. As hipóteses foram feitas comparando o poder

calorífico inferior do processo real com os dados padrão do IPCC. Contudo, essas

emissões representam cerca de 12% do total de emissões diretas.

No setor florestal, a estimativa de incertezas é ainda mais difícil, por causa da falta de

estudos detalhados. Ainda de forma conservadora, as recomendações e os fatores de

emissão padrão do IPCC foram usados. Para aplicação de calcário e ureia, os valores

padrão consideram que todo carbono adicionado ao solo é emitido como CO2. Para

emissões de N2O de solos manejados, também são usados os valores padrão do IPCC.

Entretanto, essas emissões representam menos de 3% do total de emissões diretas.

Para sequestro e estoque de CO2, a incerteza é estimada em cerca de 15%, e está

relacionada a três fatores: (i) estimativa do volume em florestas com menos de dois anos;

(ii) razão raiz/broto, que foi calculada com base na bibliografia; (iii) estimativa do volume,

pois é feita com base no cálculo da densidade básica média e nos dados amostrados do

inventário florestal, medidos em parcelas circulares de 400 metros quadrados, cada 10

ha.

Page 72: INVENTÁRIO DE GASES DE EFEITO ESTUFA E ESTIMATIVA … · Destaca-se o desempenho das florestas de produção na remoção de gases de efeito da atmosfera enquanto a conservação

72

Anexo 18 – Dados de Acordo com o Framework CEPI

tCO2eq tCO2eq/adt tCO2eq tCO2eq/adt tCO2eq tCO2eq/adt tCO2eq tCO2eq/adtToe 1: Carbon

sequestration

in forests4.135.010 3,812 5.199.685 2,207 7.626.730 5,977 16.961.424 3,596

Toe 2: Carbon

stored in the

forest product1.969.033 1,815 4.275.830 1,815 2.315.783 1,815 8.560.649 1,815

Toe 3: GHG

emissions from

pulp

manufacturing

313.787 0,289 391.983 0,166 152.237 0,119 858.007 0,182

Toe 4: GHG

emissions

associated with

producing fibre

89.421 0,082 204.929 0,087 57.464 0,045 351.814 0,075

Toe 5: GHG

emissions

associated with

producing

other raw

materials

- - - - - - - -

Toe 6: GHG

emissions

associated with

purchased and

sold electricity

and steam

8.439 0,008 2.974 0,001 827 0,001 12.240 0,003

Toe 7:

Transport-

related GHG

emissions

158.736 0,146 273.922 0,116 203.743 0,160 636.401 0,135

Toe 10:

Avoided

emissions- - - - - - - -

Total 570.383 0,526 873.808 0,371 414.271 0,325 1.858.462 0,394

TOEsJAC ARA TLS FIBRIA

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73

Anexo 19 – Fibria - Tabela Resumo

JAC ARA TLS FIBRIA 2014 FIBRIA 2013 FIBRIA 2012a FIBRIA 2011a

ADT/y 1.084.867 2.355.829 1.275.913 4.716.609 4.716.609 4.737.808 4.656.650

tCO2eq 84.455 182.791 52.036 319.282 277.769 314.958 342.711

tCO2eq 4.966 22.138 5.428 32.532 51.493 23.162 24.975

tCO2eq 115 629 166 910 686 414 183

tCO2eq 89.536 205.558 57.630 352.724 329.948 338.534 367.869

% 27% 62% 17% 107% 100% 100% 100%

tCO2eq/ADT 0,083 0,087 0,045 0,215 0,070 0,071 0,079

tCO2eq/ADT 0,078 0,077 0,051

tCO2eq/ADT 0,087 0,081 0,040

tCO2eq/ADT 0,120 0,094 0,038

tCO2eq 308.961 330.172 146.842 785.975 755.635 783.964 761.465

tCO2eq 4.826 61.811 5.395 72.032 42.583 44.386 48.549

tCO2eq 7.342 3.996 4.280 15.618 9.564 10.266 7.295

tCO2eq 8.324 2.345 661 11.330 20.566 6.697 4.296

tCO2eq 329.453 398.324 157.178 884.955 828.348 845.313 821.605

% 40% 48% 19% 107% 100% 100% 100%

tCO2eq/ADT 0,304 0,169 0,123 0,596 0,176 0,178 0,176

tCO2eq/ADT 0,306 0,149 0,116

tCO2eq/ADT 0,325 0,148 0,111 0,584

tCO2eq/ADT 0,275 0,145 0,141 0,561

tCO2eq 8.183 1.178 41.168 50.529 64.937 63.143 56.538

tCO2eq 1.643 0 12.107 13.750 12.805 26.919 13.265

tCO2eq 141.568 268.748 146.188 556.504 466.770 518.881 492.293

tCO2eq 151.394 269.926 199.463 620.783 544.512 608.943 562.096

% 28% 50% 37% 114% 100% 100% 100%

tCO2eq/ADT 0,064 0,249 0,156 0,469 0,116 0,129 0,121

tCO2eq/ADT 0,049 0,191 0,176

tCO2eq/ADT 0,045 0,269 0,166

tCO2eq/ADT 0,039 0,274 0,138

% 33% 51% 24% 109% 100% 100% 100%

tCO2eq 570.383 873.808 414.271 1.858.462 1.702.808 1.792.790 1.751.570

tCO2eq/ADT 0,53 0,37 0,32 1,221 0,362 0,378 0,376

tCO2eq/ADT 0,49 0,31 0,34

tCO2eq/ADT 0,51 0,35 0,32

tCO2eq/ADT 0,48 0,37 0,32

tCO2eq 3.613.775 4.880.632 7.187.592 15.681.999 17.004.427 16.481.242 17.493.331

tCO2eq 744.621 638.106 878.275 2.261.002 1.446.694 1.819.337 1.310.651

% 24% 30% 44% 97% 100% 100% 100%

tCO2eq/ADT 4,02 2,34 6,32 12,682 3,928 3,863 4,038

tCO2eq/ADT 4,15 2,82 5,77

tCO2eq/ADT 4,48 2,57 5,76

tCO2eq/ADT 3,95 3,30 5,52

tCO2eq 2.541.438 6.248.514 2.978.506 11.768.458 11.574.124 11.703.702 11.300.590

% 22% 54% 26% 102% 100% 100% 100%

tCO2eq/ADT 2,34 2,65 2,33 7,33 2,46 2,47 2,43

tCO2eq/ADT 2,33 2,61 2,31

tCO2eq/ADT 2,33 2,64 2,28 7,24

tCO2eq/ADT 1,83 2,22 2,10 6,16

tCO2eq 904.049 -1.922.637 4.233.953 3.215.365 4.475.830 3.894.419 5.358.627

tCO2eq 1.149.872 -562.094 3.888.051

tCO2eq 1.278.917 -1.339.582 3.955.084

tCO2eq 1.643.361 1.459.364 3.766.659

tCO2eq/ADT 0,38 -1,77 3,32 0,60 0,95 0,82 1,15

tCO2eq/ADT 0,49 -0,52 3,06

tCO2eq/ADT 0,54 -1,24 3,10

tCO2eq/ADT 0,71 1,32 3,06

n 3:1 -1:1 11:1 3:1 4:1 3:1 4:1

n 3:1 0:1 10:1

n 3:1 -1:1 11:1

n 4:1 3:1 11:1

Share

Specific Emission

Specific Emission (2013)

Specific Emission (2013)

Specific Emission (2013)

Specific Emission (2013)

Specific Emission (2013)

Biomass Emissions

Specific Emission

SUMMARY TABLE - CARBON FOOTPRINT 2014

Business Units

Production

Share

Specific Emission

Emissions Industrial

(BEKP)

Stationary Combustion*

Waste Management

Internal Transportation

Imported Electricity

Total Industrial

Emissions Forestry

(Operations +

Transportation)

Fossil Fuel

Fertilizers

Electricity

Total Forestry

Share

Emissions Logistics

(BEKP)

Road Transportation

Rail Transportation

Shipments

Total Logistics

Share

Specific Emission

Emissions Operations

Share

Total Emissions

Specific Emissions

Forestry CO2

Sequestration

(Base CAI including

conservation areas)

Eucalyptus Forest

Conservation Areas**

Share

Specific Sequestration

Specific Sequestration(2013)

Balance

Total Reduction

Balance (Sequestration - Emissions)

Ratio Sequestration / Emission

Total Reduction (2011)

Balance (Sequestration - Emissions) (2011)

Ratio Sequestration / Emission (2011)

Total Reduction (2013)

Balance (Sequestration - Emissions) (2013)

Ratio Sequestration / Emission (2013)

Biomass

Specific Emission (2012)

Ratio Sequestration / Emission (2012)

Balance (Sequestration - Emissions) (2012)

Total Reduction (2012)

Specific Emission (2012)

Specific Sequestration(2012)

Specific Emission (2012)

Specific Emission (2012)

Specific Emission (2012)

Specific Emission (2011)

Specific Emission (2011)

Specific Emission (2011)

Specific Emission (2011)

Specific Emission (2011)

Specific Sequestration(2011)

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74

Anexo 20a – Estoques de Carbono em tCO2e - Aracruz

ARACRUZ

IDADE (ANOS)

ÁREA

(HECTARES)

VOLUME

TOTAL CC (M³)

Relação Biomassa

Área/Raiz

Densidade

Básica

Teor de C

(IPCC 2006)

Estoque

CO2

Baseline

CO2

Estoque -

Baseline

1 14.376 336.259 0,25 0,350 0,47 253.535 424.325 -170.791

2 38.627 1.761.088 0,20 0,375 0,47 1.361.813 1.140.147 221.666

3 34.692 2.953.520 0,17 0,399 0,47 2.378.020 1.023.994 1.354.026

4 37.611 5.384.943 0,16 0,424 0,47 4.570.493 1.110.161 3.460.332

5 28.539 4.577.936 0,16 0,448 0,47 4.102.500 842.386 3.260.115

6 5.715 1.199.939 0,15 0,473 0,47 1.126.151 168.675 957.477

7 1.215 297.641 0,15 0,501 0,47 296.145 35.871 260.274

8 1.555 398.629 0,15 0,531 0,47 420.042 45.884 374.159

9 869 235.995 0,15 0,533 0,47 249.971 25.636 224.335

10 332 71.276 0,15 0,535 0,47 75.759 9.800 65.960

>=11 2.238 601.579 0,15 0,535 0,47 639.416 66.058 573.357

TOTAL 165.769 17.818.804 15.473.846 4.892.936 10.580.910

Category

Area Above-ground biomassRatio of below-ground biomass to

above-ground biomass

Carbon fraction of dry

matter

Carbon stocked in the

biomass

(tonnes dm [tonnes bg dm [tonnes C (tonnes C)

ha-1

) (tonne ag dm)-1

] (tonne ag dm)-1

]

(IPCC

V4_04_Ch4_Forest_Lan

d - Table 4.7 and 4.8)

(IPCC V4_04_Ch4_Forest_Land -

Table 4.4)

(IPCC

V4_04_Ch4_Forest_Lan

dTable 4.3)

Cc = A * C * (1+R) * CF

A C R CF CG

Forest Plantation in Tropical Rain Forest 18 200,00 0,37 0,47 2.318,04

Natural Forest in Tropical Moist Deciduous Forest 36.938 220,00 0,20 0,47 4.583.267,04

Natural Forest in Tropical Rain Forest 8.370 300,00 0,37 0,47 1.616.832,90

Natural Forest in Tropical Shrubland 48.577 80,00 0,40 0,47 2.557.093,28

8.759.511

32.118.208

Aracruz/ES 2014 GHG Inventory

Removals from forestry activities - Conservation Areas

Total carbon stocked in biomass (includes above- and below-ground biomass)

Land units with Native Vegetation

(ha)

Total

Total tCO2

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75

Anexo 20b – Estoques de Carbono em tCO2e - Jacareí

JACAREÍ

1 7.160 149.574 0,25 0,456 0,47 146.940 211.351 -64.411

2 11.281 471.312 0,20 0,461 0,47 448.263 332.987 115.277

3 13.542 1.496.606 0,17 0,465 0,47 1.405.092 399.715 1.005.378

4 11.335 1.880.198 0,16 0,470 0,47 1.770.854 334.572 1.436.282

5 12.950 2.838.885 0,16 0,475 0,47 2.695.336 382.235 2.313.102

6 8.763 2.393.204 0,15 0,479 0,47 2.278.737 258.656 2.020.081

7 6.573 1.883.081 0,15 0,484 0,47 1.810.943 194.012 1.616.931

8 1.599 493.294 0,15 0,484 0,47 474.396 47.205 427.191

9 1.656 549.099 0,15 0,484 0,47 528.064 48.880 479.184

10 3.754 1.389.855 0,15 0,484 0,47 1.336.611 110.806 1.225.806

>=11 4.630 1.990.763 0,15 0,484 0,47 1.914.500 136.662 1.777.838

TOTAL 83.244 15.535.871 14.809.736 2.457.078 12.352.658

Estoque

CO2

Baseline

CO2

Estoque -

Baseline

Relação Biomassa

Área/Raiz

Densidade

Básica

Teor de C

(IPCC 2006)

ÁREA

(HECTARES)IDADE (ANOS)

VOLUME

TOTAL CC (M³)

Category

Area Above-ground biomassRatio of below-ground biomass to

above-ground biomass

Carbon fraction of dry

matter

Carbon stocked in the

biomass

(tonnes dm [tonnes bg dm [tonnes C

ha-1

) (tonne ag dm)-1

] (tonne dm)-1

]

(IPCC

V4_04_Ch4_Forest_Lan

d - Table 4.7 and 4.8)

(IPCC V4_04_Ch4_Forest_Land -

Table 4.4)

(IPCC

V4_04_Ch4_Forest_Lan

dTable 4.3)

Cc = A * C * (1+R) * CF

A C R CF CG

Forest Plantation in Tropical Rain Forest 10.393 200,00 0,37 0,47 1.338.411

Natural Forest in Tropical Moist Deciduous Forest 32.526 220,00 0,20 0,47 4.035.826

Natural Forest in Tropical Rain Forest 711 300,00 0,37 0,47 137.344

Natural Forest in Tropical Shrubland 11.808 80,00 0,40 0,47 621.573

6.133.154

22.488.230

Jacareí/SP 2014 GHG Inventory

Removals from forestry activities - Conservation Areas

Land units with Native Vegetation

(ha) (tonnes C yr-1

)

Total carbon stocked in biomass (includes above- and below-ground biomass)

Total

Total tCO2

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76

Anexo 20c – Estoques de Carbono em tCO2e – Três Lagoas

TRÊS LAGOAS

IDADE (ANOS)

ÁREA

(HECTARES)

VOLUME

TOTAL CC (M³)

Relação Biomassa

Área/Raiz

Densidade

Básica

Teor de C

(IPCC 2006)

Estoque

CO2

Baseline

CO2

Estoque -

Baseline

1 18.298 330.832 0,25 0,479 0,47 341.367 540.105 -198.738

2 34.115 1.233.575 0,20 0,484 0,47 1.232.727 1.006.948 225.780

3 26.400 2.498.427 0,17 0,489 0,47 2.465.130 779.239 1.685.892

4 31.686 4.408.617 0,16 0,494 0,47 4.364.261 935.253 3.429.009

5 16.524 3.042.316 0,16 0,499 0,47 3.036.342 487.727 2.548.615

6 15.713 3.702.150 0,15 0,504 0,47 3.705.598 463.795 3.241.803

7 22.552 5.985.007 0,15 0,509 0,47 6.050.012 665.666 5.384.346

8 15.176 4.378.473 0,15 0,509 0,47 4.426.029 447.933 3.978.095

9 1.855 509.150 0,15 0,509 0,47 514.680 54.752 459.928

10 129 32.356 0,15 0,509 0,47 32.707 3.803 28.904

>=11 1.160 143.042 0,15 0,509 0,47 144.595 34.234 110.362

TOTAL 183.607 26.263.944 26.313.449 5.419.454 20.893.996

Category

Area above-ground biomass Ratio of below-ground biomass to

above-ground biomass

Carbon fraction of dry

matter

Carbon stocked in the

biomass

(tonnes dm [tonnes bg dm [tonnes C

ha-1

) (tonne ag dm)-1

] (tonne dm)-1

]

(IPCC

V4_04_Ch4_Forest_Lan

d - Table 4.7 and 4.8)

(IPCC V4_04_Ch4_Forest_Land -

Table 4.4)

(IPCC

V4_04_Ch4_Forest_Lan

dTable 4.3)

Cc = A * C * (1+R) * CF

A C R CF CG

Forest Plantation in Tropical Rain Forest 0 200,00 0,37 0,47 0,00

Natural Forest in Tropical Moist Deciduous Forest 12.788 220,00 0,20 0,47 1.586.735,04

Natural Forest in Tropical Rain Forest 43.140 300,00 0,37 0,47 8.333.353,80

Natural Forest in Tropical Shrubland 13.712 80,00 0,40 0,47 721.799,68

10.641.889

39.020.258

Total

Total tCO2

Três Lagoas/MS 2014 GHG Inventory

Removals from forestry activities - Conservation Areas

Land units with Native Vegetation

(ha) (tonnes C yr-1

)

Total carbon stocked in biomass (includes above- and below-ground biomass)