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1 Visual Design 1 MARÇO 2011

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Revista digital sobre design.

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Visual Design1 MARÇO 2011

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Ser designer é reparar no que parece ser insignificante. É inspirar-se nas formas mais comuns.É mudar a perspectiva sem-pre, porque nunca veremos as mesmas imagens.É perceber que a criatividade está solta no ar. E nos resta apenas alcançá-la.Essa é a beleza de ser de-signer.

A intuitod, é uma revista digital universitária, e tem como objetivo trazer as novidades da área do design, para alunos e todos que se interessarem. Stefania Filizola - Design 5A - ESPM

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Esse é um dos temas que mais geram conversas e palestras na faculdade: Dúvidas e dificuldades da relação do desenhar e do designer.

Quando comecei o curso, eu já tinha noção de ferramentas e softwares de criação. E para minha surpresa – sim eu não sabia, na grade curricular do curso tinham VÁRIAS

disciplinas com desenho. Quem me conhece, sabe que não sei desenhar maravilhas, então entrei na faculdade com um pouco de receio disso, principalmente por que tinha colegas que desenhavam maravilhas. Bom, não sei se isso passou ou passa pela cabeça de quem

está se graduando em design, mas pela minha passa até hoje. Mas vamos ao que inter-essa: É preciso saber desenhar, afinal?

Saberou não saberdesenhar?Eis a questão!

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Ser designer é mais que desenhar, é pesquisar, é ser criativo, é pensar, é ter concepção das coisas, é olhar e prestar

atenção em tudo que está ao redor, e procurar guardar essas lembranças e conceitos, que poderão ser muito importantes para um projeto presente ou futuro. Com uma base teórica, um conceito e uma pesquisa bem feitos, você consegue defender seu ponto de vista e mostrar como chegou a esse resultado; não importa se o seu desenho inicial era bonito ou feio. Design é tudo ;D

Saber desenhar é importante, é muito melhor iniciar a idéia no papel, de forma clara e bonita, do que começar somente com as idéias direto nos programas de criação gráfica. Colocar as idéias no papel, independente do seu desenho ser lindo, complexo ou bem sim-plificado, ajuda, e muito, na hora de passar a sua idéia para o computador. Muitas vezes, começando com as idéias no papel, já visualizamos se é usual e se é possível utilizá-la ou não em seu projeto.

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Nunca fui fã do minimalismo. Eu achava que para um tra-balho ser bonito ele deveria ser bem enfeitado, cheio de efeitos e cores (e as vezes

tem que ser!). E o Filipe sempre tentou me converter para o minimalismo, mas até

hoje não conseguiu.

Eu ainda não aderi ao mini-malismo, mas minha visão sobre o estilo minimalista

mudou. Agora eu consigo ver a importância de representar uma marca, um site ou qualquer outra informação de forma

simples e objetiva.

É claro que cada caso é único e espe-cífico. Então, o minimalismo

pode ser útil para uma peça e totalmente inútil para outra. O importante é saber a hora de usar e como usar.

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Erotismo e ousadia são características tão mar-cantes no trabalho deste jo-

vem fotógrafo paulista, que nem precisa conhecer muito de fotografia pra sentir isso ao olhar seus cliques. Como ele mesmo diz: “A estética do choque, do incômodo, está pre-sente em todo o meu trabalho, seja através das cores, da textura ou do objeto retrata-do.”

De fato o impacto visual é imediato, não dá pra ficar indiferente diante de seus cliques. Ame ou odeie, é o que nos convida a mais leve espiadinha em seus trabalhos.

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Essa gracinha foi ideia do do pessoal do Carbon Design Group, baseado em Seatle (EUA). Os três

dominós se comunicam “wirelessly”, onde o primeiro mostra as horas e os dois últimos os minutos. Ou seja, você pode deixa-los juntos ou espalha-los pelo ambiente.

Segundo o site deles, as primeiras peças estarão disponíveis esse ano ainda.

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Se você está na faixa dos 20 aninhos ou mais vai entender bem do que estou fa-lando. Grandes hits de sucesso, frenesi do público em busca das músicas dos seus ído-los favoritos, temas de novelas, Xou da Xuxa e musicais de outros grandes talentos dos anos 70 e 80. Se você passou por essa fase: sem celular com MP3, sem internet de banda larga, sem iPod Nano, vai entender do que estou falando.

Várias caix-inhas de

plástico empilhadas com cuidado num canto do ar-mário da sala são como um raro tesouro de vida curta. Vire a fita do lado certo: sua música favorita pode estar gravada no lado B. Seria bom ter um Walkman que funcionasse com perfeição por que senão você poderia ficar horas com uma ca-neta esferográfica enrolando a fita que o equipamento “engoliu”. Muito prático e versátil se comparado com os discos de vinil. Eita nossa época...

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The compact cassete – começaram a ser comercial-izadas pela Philips em 1963 como uma solução para grava-ção e reprodução de áudio frente aos já absolutos discos de vinil. A partir dele foram desenvolvidos equipamentos de reprodução portáteis que muito marcou a juventude da ép-oca. Não é muito difícil puxar pela memória cenas de filmes onde “rappers” americanos dançavam “break” e jogavam basquete com seus aparelhos de som no ombro. Apelidados de Boom Box, esses aparelhos se tornaram ícone da cul-tura urbana americana e foram se espalhando pelo mundo.Quando a Sony então lançou o Walkman® em 1979 pode-se dizer que foi um grande estrondo para sociedade, uma vez que estava marcada uma revolução no conceito tec-nológico de equipamentos a favor da individualidade e portabilidade que se estende até hoje. O primeiro modelo lançado no Japão era azul e prateado simples, com um par de fones de ouvido. Os modelos seguintes já tinham capa-cidade de gravação – sendo muito utilizado por jornalistas.

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Enfim, com o desenvolvimento dos CD’s em 1982 pela própria Philips, iniciou-se o processo de desuso de vários tipos de mídia, entre eles o vinil e o dis-

quete. Com maior capacidade de armazenamento, manuseio e qualidade técnica, o surgi-mento do CD varreu as fitas Audiocassete do mercado e se transformou na mais popular ferramenta de armazenamento de dados. Pra se ter noção, cada CD pode armazenar conteúdo equivalente a pelo menos 486 disquetes e as fitas K7 – nossas queridas - arma-zenavam no início cerca de 30 minutos de musica em cada um de seus lados.Nos restou saudade apenas? Claro que não! Eis o motivo pelo qual somos designers: Nunca deixar a peteca cair - ou uma grande oportunidade de sucesso desaparecer, pois o que faz hoje uma grande idéia retrô acontecer é saber utilizar a forma e a estética já consagrada em harmonia com a tecnologia que se renova cada vez mais rapidamente.

Estas são apenas algumas idéias bárbaras de como você pode reciclar transformar fitas K7 em utensílios, aparelhos ou numa outra grande idéia.Se procurar num baú velho, na casa de uma tia meio estranha ou nas coisas de algum fã da Xuxa talvez você encontre muito material pra desenvolver um novo trabalho. Talvez elas ainda sirvam pra alguma coisa.

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O projeto de embalagem para iogurte é da designer Cho

Hye-seung e traz a sustentabilidade na forma de redução de materiais, pois é bastante comum comprarmos produtos que já vem com algum tipo de colher plástica, a questão é: por que não eliminar essa colher? A eliminação é nada mais nada menos que a minimiza-ção de produtos, e minimizar é reduzir na produção e nos resíduos. No projeto a própria tampa protetora da embalagem dobra-se formando uma colher, assim há a redução significativa de materiais quanto aos resíduos gerados no processo de produção dessa colher. No entanto vale observar que a embalagem traz consigo uma película plástica protetora para manter uma possível higiene na tampa, que de qualquer forma trará resíduos um tanto quanto ex-cessivos no consumo deste produto.

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Ilustrações de Aleksandra Marchocka

Aleksandra Marchocka é de Varsóvia, na Polônia. Ela é bem versátil quanto

ao trabalho, criando desde ilustrações para livros e revistas até ilustrações para t-shirts. Além de criar logotipos e layouts de sites.

Posso definir o trabalho da Marchocka com três palavras: sensualidade, doçura e fantasia.

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A simples menção do nome Darren Aronofsky faz qualquer cinéfilo tremer de excitação. Com apenas cinco longas no currículo, o diretor americano nascido no Brooklyn já pos-sui uma sólida carreira de prestígio quase incontestável entre público e crítica. Depois de levar o Leão De Ouro por seu trabalho anterior, “O Lutador”, Aronofsky retorna com uma obra que aborda a fragilidade da mente humana e a perturbadora ambição que a move em busca de um sonho. “Cisne Negro”, que já acumula mais de 20 prêmios ao redor do mun-do, além de concorrer em cinco categorias no Oscar 2011, é um misto de sonho e reali-dade que surpreende, assusta e seduz.

Desde o início é possível deduzir no que o filme se tornará no decorrer de sua trama: um pesadelo. Ambientado nos bastidores do prestigiado New York City Ballet, a trama gira em torno de Nina (Natalie Portman, aposta certa para o Oscar de Melhor Atriz), uma baila-rina que se vê diante da chance de interpretar o papel principal em uma montagem de “O Lago dos Cisnes”, de Piotr Ilitch Tchaikovsky.

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Insegura e sem ami-gos, Nina vive exclusivamente para a dança, sempre limitada à superproteção de sua mãe (a sumida Barbara Hershey, de “A Última Tentação De Cristo”). Pressionada por seu mentor e coreógrafo Thomas (Vincent Cassel, de “À De-riva”), Nina terá sua com-petência posta em xeque: sua fragilidade comprometeria a interpretação do papel que almeja, a Rainha dos Cisnes, visto que teria que interpre-tar simultaneamente o cisne branco (símbolo da pureza e ingenuidade) e o cisne negro (metáfora para a malícia, sen-sualidade e maldade).

O pesadelo da bailarina toma forma na figura de duas colegas de pro-fissão: a veterana Beth (competente aparição de Winona Ryder), que foi forçada a abandonar a equipe por conta da idade, e a

novata sedutora Lily (impres-sionante atuação de Mila Kunis, da série “That 70′s Show”). Enquanto Beth ilus-tra passado e futuro, Lily personifica o inimigo interno de Nina no presente. Na busca pela per-feição e na tentativa de pr-

ovar a Thomas que é capaz de expor seu lado mais selvagem, Nina é conduzida de tal forma pelo papel que interpreta que não conseg-ue perceber os limites entre sonho e realidade, que começam a definir sua vida. Aos poucos, seu destino se sobrepõe ao enredo de

“O Lago Dos Cisnes”. Seu lado negro, exemplificado pela essência de sua feminilidade, aflora e toma conta de sua personalidade sem que ela con-

siga controlá-lo. Dá-se inicio a uma metamorfose

(física, mental, imaginativa, real, ou todas ao mesmo tempo) que conduzirá a

protagonista a confli-tos que levarão,

persona-

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gens e plateia, a um destino perturbador.

Natalie Portman, a alma do filme, brilha grandiosamente neste papel que lhe exigiu esforço intenso em conhecimento, aprimoração e domínio das técnicas de dança. Foram quase 12 meses de preparo para que a atriz conseguisse expor, de maneira plausível, o retrato de uma bailarina de-vorada pela ambição. A atriz, que já havia sido indicada ao Oscar pelo seu papel coad-juvante em “Closer – Perto Demais”, dificilmente sairá da cerimônia deste ano sem a estatueta de Melhor Atriz em mãos. “Cisne Negro” concorre ainda nas catego-rias de Melhor Filme, Diretor, Fotografia e Edição – recon-hecimento mais que mer-ecido. Lamenta-se apenas a Academia não ter indicado a avassaladora atuação de Mila Kunis como coadjuvante.

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Aronofsky arquiteta uma trama de padrões nar-rativos complexos, cujo ritmo é determinado pela con-stante mudança entre sonho e realidade, que tornam o

filme uma experiência sensorial inebriante. O estilo visual de “Cisne Negro” se molda por cortes rápidos, movimen-

tos vertiginosos de câmera e close-ups espetaculares que promovem uma assombrosa harmonia entre o que se vê, o que se ouve e o que se sente na tela. Enquanto os ol-

hos são paralisados pela beleza da composição cênica, os ouvidos são tomados pela penetrante trilha sonora – que utiliza trechos da peça de Tchaikosvky, música eletrônica

dos Chemical Brothers e as composições de Clint Mansell, parceiro tradicional de Aronofsky.

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Ao optar por elucidar as artimanhas do roteiro através de imagens e não por palavras, como usualmente acontece em Hollywood, o diretor convida o público a apreciar a loucura e a sensatez de sua protagonista sem propor julgamentos. “Cisne Negro” é construído sobre a ambiguidade e reside aí seu maior atrativo. Darren Aronof-sky monta espelhos e materializa ilusões que promovem excitação, curiosidade, medo e angústia a quem se pro-por imergir completamente em sua história. Cenas que se mostram inofensivas revelam-se brutais e momentos de extremo impacto psicológico acabam por prestar-se inspi-radores.

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Fotografias de

Alex Stoddard

Em atmosféras variadas, o fotógrafo su-pernovinho, 17

aninhos, Alex Stoddard trabalha seus auto retratos para expressar seus sentimentos.Gostei muito das fotografias em florestas, as cores e as texturas são de encher os olhos. Vocês podem ver mais fotos no Flickr de Alex Stoddard.

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Fotografias de

Alex Stoddard

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Para inovar mais uma vez no mercado a Coca-Cola resolveu apostar no visual das suas garrafas para sua próxima campanha da “Club Coke”. Dessa vez a marca fechou parceria com a dupla Daft Punk, dupla francesa de música eletrônica, e as novas embala-gens das garrafas vão ser produzidas nas versões dourada e prateada.

Essas cores foram escolhidas porque são as mesmas dos capacetes que a dupla Daft Punk usa e a Coca-Cola se inspirou neles para lançar o “Daft Coke”. Inicialmente o lan-çamento dessas garrafas será feito nas lojas Collete, em Paris, porém é provável que isso se expanda para outros lugares, já que até site está sendo criado para essa divulgação. Elas foram feitas de metal fosco e serão vendidas em um estojo especial.

Já não é a primeira vez que a marca faz esse tipo de parceria. Em

2010 ela fechou um contrato com o cantor Mika e as garrafas passaram a ser coloridas, o que chamou muita atenção das pessoas. Isso prova que a Coca-Cola não para de inovar

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Outro dia mostramos aqui um vídeo sobre a produção de uma revista. Naquele caso, a Little White Lies. Lá, você viu todo tipo de modernidades utilizadas hoje em dia. Profis-sionais engenhosos lidando com programas elaborados em computadores potentes. Mas nem sempre foi assim.Há algum tempo, estavam à frente das pessoas apenas o lápis e o papel.

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Coloque 3 coisas na cabeça:

Tal é a fonte de inspiração que temos até nome pra isso: biônica. De forma simples, a biônica é o estudo dos processos biológicos dos seres vivos (QUALQUER ser vivo) apli-cado à indústria. O que acho mais fascinante é que através da biônica podemos simples-mente pular o processo de reinventar a roda e encontrar soluções inteligentes para nos-

1) em ambientes urbanos os insetos nocivos em geral são trazidos pelos próprios humanos, seja através de criadouros, por falta de manutenção ou informação, falta de acabamento (vedação) nas ca-sas ou pura porquice; 2) quem sempre invade o espaço de qualquer outro ser vivo somos nós, não o contrário; 3) insetos são legais pra caramba e uma fonte riquíssima de inspira-ção! =)

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Veja só que sacada: o de-signer se baseou no hábito de usar sacos plásticos pendu-rados com água para espantar moscas e criou um objeto es-teticamente mais interessante. Desde criança conheço esse truque do saco plástico e ele de fato funciona! É tudo uma questão de física: a refração da luz faz com que as cores e movimentos sejam amplifi-cados, o que causa confusão nesses insetos devido à alta sensibilidade dos olhos.

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