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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO NATUREZA E CULTURA CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA APRESENTAÇÃO A Universidade Federal do Amazonas é uma Instituição de educação superior, com o objetivo de realizar a missão de conjugar ensino, pesquisa e extensão. Esta é vinculada ao Ministério da Educação, mantida pela União, como entidade da administração indireta na forma da legislação em vigor e instituída nos termos da Lei Federal nº 4.069-A, de 12 de junho de 1962, do Decreto nº 53.699, de 13 de março de 1964. Foi criada sob a denominação Universidade do Amazonas - UA, embora pertencente a esfera federal. Teve o título de Instituição Federal de Ensino incorporado ao nome no ano de 2002, através da Lei nº 10.468, de 20/06/2002, publicada no DOU no dia 21/06/2002, passando a adotar a sigla UFAM. Atualmente a UFAM ocupa posição de liderança na Região Norte, sendo reconhecida como responsável pelo aprimoramento intelectual e a formação profissional do homem amazônico, pela preservação da nossa cultura, da nossa história. Trata-se, portanto, de uma Universidade pública e gratuita comprometida com a formação do cidadão. Desde 1976, quando implantou no Município de Coari o Polo do Médio Solimões, a Universidade Federal do Amazonas vem mantendo a sua presença no interior do estado através de seus centros universitários. Em 1992 implnatou, no Município de Benjamin Constant, o Polo do Alto Solimões e Juruá ampliando, através de um esforço hercúleo, a sua política de expansão, desenvolvendo atividades regulares de ensino, pesquisa e extensão estando presente, atualmente, em 36 municípios. A integração ao Programa de Expansão do Sistema Público Federal de Educação Superior, a UFAM consolidará, com certeza, o ensino, a pesquisa e a extensão no interior do Estado o que ampliará a formação e a capacitação de recursos humanos e conseqüentemente para a geração de emprego, melhoria de salário e renda, ampliando, com certeza, as perspectivas tanto da vida individual quanto da vida social daquela população e das populações circunvisinhas: peruanas e colombianas. 5

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Page 1: Introdução - Webnode.com.brfiles.pedagogiabc.webnode.com.br/200000050-7f81d807bf/... · Web viewFoi criada sob a denominação Universidade do Amazonas - UA, embora pertencente

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONASINSTITUTO NATUREZA E CULTURA

CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

APRESENTAÇÃO

A Universidade Federal do Amazonas é uma Instituição de educação superior, com o

objetivo de realizar a missão de conjugar ensino, pesquisa e extensão. Esta é vinculada ao Ministério

da Educação, mantida pela União, como entidade da administração indireta na forma da legislação

em vigor e instituída nos termos da Lei Federal nº 4.069-A, de 12 de junho de 1962, do Decreto nº

53.699, de 13 de março de 1964.

Foi criada sob a denominação Universidade do Amazonas - UA, embora pertencente a

esfera federal. Teve o título de Instituição Federal de Ensino incorporado ao nome no ano de 2002,

através da Lei nº 10.468, de 20/06/2002, publicada no DOU no dia 21/06/2002, passando a adotar a

sigla UFAM.

Atualmente a UFAM ocupa posição de liderança na Região Norte, sendo reconhecida

como responsável pelo aprimoramento intelectual e a formação profissional do homem amazônico,

pela preservação da nossa cultura, da nossa história. Trata-se, portanto, de uma Universidade pública

e gratuita comprometida com a formação do cidadão.

Desde 1976, quando implantou no Município de Coari o Polo do Médio Solimões, a

Universidade Federal do Amazonas vem mantendo a sua presença no interior do estado através de

seus centros universitários. Em 1992 implnatou, no Município de Benjamin Constant, o Polo do Alto

Solimões e Juruá ampliando, através de um esforço hercúleo, a sua política de expansão,

desenvolvendo atividades regulares de ensino, pesquisa e extensão estando presente, atualmente,

em 36 municípios.

A integração ao Programa de Expansão do Sistema Público Federal de Educação

Superior, a UFAM consolidará, com certeza, o ensino, a pesquisa e a extensão no interior do Estado

o que ampliará a formação e a capacitação de recursos humanos e conseqüentemente para a

geração de emprego, melhoria de salário e renda, ampliando, com certeza, as perspectivas tanto da

vida individual quanto da vida social daquela população e das populações circunvisinhas: peruanas e

colombianas.

A Unidade Acadêmica de Benjamin Constant está situada no Campus do Alto Solimões,

no do Município de Benjamin Constant, localizado a sudeste do Estado do Amazonas à margem

direita do Rio Javari, no Alto Solimões, distante 1.116 Km em linha reta e 1.628 Km por via fluvial, da

cidade de Manaus.

Pertencente a Mesorregião Sudeste Amazonense, formada pelas microregiões do Alto

Solimões e Juruá constituídas pelos Municípios de Amaturá, Atalaia do Norte, Benjamin Constant,

Fonte Boa, Jutaí, Santo Antônio do Içá, São Paulo de Olivença, Tabatinga e Tonantins (Alto

Solimões); Carauari, Eirunepé, Envira, Guajará, Ipixuna, Tamarati e Juruá, Benjamin Constan ocupa

uma área de 8.793 Km2, representando 0,5598% do Estado, 0,2282% da região e 0,1035 do território

brasileiro. Faz limite com as Repúblicas do Peru e Colômbia e com os municípios amazonenses de

São Paulo de Olivença, Atalaia do Norte, Tabatinga, Eirunepé, Ipixuna e Jutaí. Possui, segundo

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

dados do IBGE (2000), sua população de 23.219 habitantes é formada por uma grande diversidadede

povos indígenas.

Sua floresta é rica em seringueiras, castanheiras e madeira de lei. Suas principais

atividades econômicas, segundo as informações coletadas pelo IBGE (Censo/2000), são: no setor

primário: agricultura, pecuária, pesca e extrativismo animal e vegetal; no setor secundário: serrarias,

olarias, padarias, marcenarias, movelarias e empresas de beneficiamento de arroz; no setor terciário:

estabelecimentos comerciais e atacadistas.

Seu índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é baixíssimo, 064 segundo Atlas de

Desenvolvimento Humano do PNUD de 2000).

Possui um complexo educativo formado por 67 escolas, sendo 61 municipais, 4

estaduais e 2 particulares (Censo Escolar 2007). Na área de saúde dispõe de uma Unidade Mista

(Hospital Geral), que atende 29.179 habitantes/ano; três Unidades Básicas de Saúde, um Centro de

Saúde com capacidade para atender anualmente 2.567 habitantes, um Laboratório Municipal, dois

postos de saúde Indigena na comunidade rural e dois postos de vigilancias um sanitário e um

epidemiológico.

Após várias discussões internas no Comitê Gestor e discussão com a comunidade do

Município a Unidade Acadêmica de Benjamin Constant foi organizada pedagogicamente com os

seguintes cursos: Administração (Gestão Organizacional); Antropologia; Licenciatura em Biologia e

Química; Licenciatura e Bacharelado em Ciências Agrárias e Ambientais; Licenciatura em Letras (L.

Portuguesa e L. Espanhola) e Pedagogia.

O Curso de pedagogia implantado na Universidade Federal do Amazonas, Institudo

Natureza e Cultura na Unidade Acadêmica de Benjamim Constant, obedecerá ao principio de

indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, de acordo com o que determina o artigo 207 da

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.

Este princípio orienta a formulação do currículo visando que cada aluno obrigatoriamente

vivencie o aprendizado, a prática da pesquisa e da extensão, rompendo com a seletividade que se

estabelece em Programas como o de iniciação científica. A pesquisa, como principio educativo,

ensejará a aplicação dos conhecimentos auferidos e também produzidos na prática profissional,

inovando, atualizando, adicionando qualidade ao fazer acadêmico. “A investigação das próprias

práticas oferece um fio condutor e um distanciamento para entender de forma mais sistemática e

criteriosa o próprio trabalho” (Marin, 2000 Apud Naura Carapeto Ferreira, 2003, p.23)

O processo de concretização do aprendizado da pesquisa, no âmbito da formação inicial

dos professores/gestores da Educação Infantil e dos Anos Iniciais, se constituirá da prática da

pesquisa exploratória a qual se contrapõe à idéia corrente “de que só as pessoas com anos de

treino adquirido nas universidades, corporações de investigação ou organismos governamentais

podem conduzir investigação” (Bogdan 1994, p.29).

A fase exploratória da pesquisa, caracterizada como iniciação dos alunos na

investigação qualitativa no campo da educação, articulará a investigação fundamental e aplicada

como resultado da relação entre a teoria e a prática. Esta perspectiva orientará o desenvolvimento da 6

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

formação no prosseguimento do curso, num processo em que a investigação aplicada propiciará o

alargamento tanto da compreensão teórica quanto da complexidade dos conhecimentos múltiplos, e a

investigação fundamental poderá ter aplicação imediata a casos específicos.

A pesquisa como princípio educativo terá como propósito garantir que cada aluno do

curso de graduação plena em pedagogia realizado na Universidade Federal do Amazonas no Instituto

Natureza e Cultura possa utilizar a investigação quanti/qualitativa para, concretamente, melhorar a

sua eficácia tanto na função docente quanto na função de dirigente de atividades curriculares e não

curriculares, capaz de registrar e produzir conhecimentos sobre o ambiente educativo,

interrelacionando teoria e prática.

Segundo Toralles-Pereira (1997) construir e explicitar o projeto pedagógico de um curso

constitui uma tarefa necessária à efetivação de um processo de formação conseqüente. E a

construção desse projeto não pode prescindir da percepção crítica da função social da Universidade.

Neste sentido, a Universidade em sua ampla função de ensino, pesquisa e extensão têm o dever de

se comprometer responsavelmente com um processo de formação de um acadêmico/cidadão,

potencializando ações de reflexões, consciência científica e social e transformações estruturais nos

problemas concretos de uma realidade dada. Para isso, o projeto pedagógico deve conter em seu

bojo os seguintes ditames:

1. A valorização de uma formação permanente;

2. A busca constante de métodos e práticas pedagógicas que amplie o perfil do profissional

que pretende formar;

3. A qualificação dos conhecimentos de cada área de estudo;

4. A implantação de uma organização de significação que integrem uma prática

social/científica para a qualidade de cada área de estudo, buscando a vivência do

aprendizado, a prática da pesquisa e da extensão.

O que se pretende nesse projeto é que o curso de pedagogia da UFAM em Benjamim

Constant apresente à sua sociedade profissionais aptos a tratar as questões da educação em suas

várias dimensões de conhecimento, atuação e integração para mudanças necessárias, caminhando

num processo de aperfeiçoamento para a construção do novo.

O curso de Pedagogia implantado no município de Benjamin Constant, atenderá a uma

formação do profissional da educação para exercer funções de magistério na Educação Infantil, nos

Anos Iniciais e na Gestão de sistemas e instituições de ensino, possibilitando dessa forma, uma

amplitude do pedagogo para o exercício de sua profissão. Nesta perspectiva, a importância dessas

esferas que compõem a integralização da educação básica, se justifica através da contextualização a

seguir explicitada.

A Educação Infantil no Brasil é uma temática importantíssima na formação de novos

profissionais para lidarem com esse nível educativo, pois é aí que se dá a construção das bases

iniciais que fundamentam toda a vida escolar da criança, uma vez que a demanda na faixa de zero a

cinco anos aumenta consideravelmente no Estado do Amazonas e no país.

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

A formação do magistério para os anos iniciais dá seguimento básico ao processo de

desenvolvimento das habilidades e competências do processo de aprendizagem das crianças que

neles estão inseridas, bem como, para a constituição de uma cidadania para atuar frente a sua

sociedade, a sua cultura e a diversidade cultural inerente ao contexto regional.

A formação do gestor educacional, imbuída na prática democrática, será a mediação

para o processo de aprendizagem de todos os envolvidos, bem como o elemento decisivo na

construção da cidadania, tendo no ambiente escolar e não-escolar a possibilidade de uma prática

social que constrói coletivamente em processos capazes de mudanças qualitativas no ato de educar.

A viabilização de um curso de Pedagogia em Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino

Fundamental e Gestão Educacional será uma resposta da Universidade Federal do Amazonas aos

anseios do Município de Benjamin Constant, em relação ao número de crianças que se encontra sem

escola. Essa demanda constitui-se numa necessidade da população que cresce a cada ano,

enfrentando desafios e dificuldades na efetivação da formação dos filhos que cedo são expropriados

de direitos fundamentais como o direito à infância, à dignidade como pessoa humana, ao lúdico, à

inocência dentre outros. A falta de espaço adequado que proporcionem seu desenvolvimento e as

necessidades sócio-econômicas, são fatores que contribuem com esta exclusão social e com a

exploração pelo mundo do trabalho.

A necessidade de estabelecer uma proposta político-pedadagógica que ofereça

subsídios para a formação profissional em nível de Graduação surge quando a nova Lei de Diretrizes

e Bases – LDB – lei 9394/96 reconhece a Educação Infantil, destinada às crianças de zero a cinco

anos, como a primeira etapa da educação básica, indispensável à construção da cidadania. Apesar

de sua trajetória no Brasil ter aproximadamente cem anos, somente a partir das duas últimas décadas

a sociedade brasileira vem tomando consciência de sua importância, conseqüentemente, investido na

sua expansão e ampliação. Tal reconhecimento tende a estimular a criação de políticas públicas que

possibilitem a efetivação da Educação Infantil como prioridade de formação da criança pequena.

A criação do Curso de Pedagogia em Educação Infantil, Anos Iniciais e Gestão

Educacional atenderá aos anseios das demandas educacionais, buscando contribuir com o processo

democrático de implementação da própria política do MEC para as crianças, adolescente e jovens,

chamando para junto de si os demais órgãos públicos que se sintam envolvidos com esses níveis da

Educação Básica. A realidade do mundo infantil-juvenil apresenta um panorama de discriminação das

crianças, com seus direitos negados, e o conseqüente aprofundamento da exclusão social, que se

prolonga de geração em geração no Amazonas e demais Estados do país, bem como precisam ser

combatidos com uma política que promova inclusão, combata a miséria e coloque a Educação de

todos no campo dos direitos. O preâmbulo da Declaração dos Direitos da Criança das Nações

Unidas, afirma que a sociedade deve às crianças o melhor de seus esforços. A Constituição Federal,

em seu art. 227, determina:

É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente,

com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao

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lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à

convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de

negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

Ao Estado, portanto, cabe formular políticas e implementar programas que garantam à

criança desenvolvimento integral e vida plena, de forma que complemente a ação da família. A

pressão dos movimentos sociais, determinada pela demanda da sociedade (essa demanda aumenta

à medida que cresce a inserção feminina ao mercado de trabalho) e a existência de uma

conscientização da necessidade da educação da criança sustentada por uma base científica cada vez

mais ampla e alicerçada em uma diversificada experiência pedagógica forçam os setores das

políticas públicas a se preocuparem com o processo de implementação da política nacional de

educação infantil e anos iniciais que se traduz na efetivação dos direitos da criança.

A formação, portanto, do profissional licenciado em pedagogia deve ampliar-se para

além da visão do cuidar, incorporando dimensão do educar, visualizando o processo de

desenvolvimento da criança, que necessita de um ambiente saudável e promissor, para construir sua

personalidade, inteligência e a aprendizagem.

Nos últimos anos, as pesquisas sobre produção das culturas infantis, história da infância

brasileira e pedagogia da infância demonstram a amplitude e a complexidade desse conhecimento.

Novas temáticas provenientes do convívio sociocultural da criança como sujeito de direitos com seus

pares, com crianças de outras idades e com adultos profissionais distintos da família abrem outras

áreas de investigação. Daí a necessidade de que a formação profissional daquele que lida com a

educação infantil nos âmbitos das creches e das pré-escolas, com o ensino fundamental nos anos

iniciais e com a gestão do trabalho pedagógico se dê em nível superior, para que se superem as

práticas pedagógicas da assistência e do cuidar sem o compromisso de garantir a formação integral

da criança.

Dessa forma, essa realidade aponta para que realmente, a formação do pedagogo

construa sua identidade e o seu papel, cuja atuação em creches, pré-escolas, escolas do ensino

fundamental e ambientes não-escolares contribua para o desenvolvimento da criança em todas as

suas dimensões. A prática dos futuros profissionais da Educação deve ser aliada à pesquisa,

permitindo que se construa um cabedal de experiência capaz de sustentar um projeto pedagógico

que atenda à especificidade da formação humana nessa fase da vida, levando em consideração suas

peculiaridades socioculturais e as especificidades regionais.

A identidade do Curso de Pedagogia em Educação Infantil, Anos Iniciais e Gestão

Educacional no município de Benjamin Constant será construída, a partir do respeito da realidade

local, tomando como eixo norteador a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e

concomitância na relação teoria e prática desde o primeiro período do curso. O estudante será

orientado a vivenciar atividades relacionadas à prática educativa assim que iniciar a sua formação,

inserindo-se no universo da pesquisa, da investigação em caráter exploratório e descritivo e, à

medida realizar disciplinas específicas na área de educação infantil, dos anos iniciais e da gestão

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educacional. Começará a formular problemas de pesquisa que serão investigados ao longo do curso,

culminando com o estágio de docência e gestão, a partir da elaboração de um plano de estágio que

contemple os resultados da pesquisa desenvolvida nos períodos anteriores.

Portanto, o curso de licenciatura plena em pedagogia promoverá a formação do

estudante numa relação concomitante entre teoria e prática, buscando oferecer-lhe oportunidade de

desenvolver-se de forma abrangente, adquirindo uma consciência crítica em torno da grande

temática: educação e formação para a cidadania.

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1. MARCO REFERENCIAL

1.1. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO

A Faculdade de Educação da Universidade Federal do Amazonas, criada através do Art.

6º. Do Estatuto da Universidade do Amazonas, aprovada pelo Decreto nº. 66.810, de 30/06/1970,

assinado pelo presidente da República, Emílio G. Médice, em consonância com o disposto no artigo

5º da lei. 5.540, de 28 de novembro de 1968 e do Decreto-Lei nº. 464, de 11 de fevereiro de 1969,

tendo por base o Parecer nº 706/70 do Conselho Federal de Educação, do Ministério da Educação e

Cultura.

Como Unidade Universitária, a Faculdade de Educação decorre do Curso de Pedagogia,

criado junto a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, através do Decreto nº. 5.046, de 25 de

janeiro de 1961, sustentado no parecer nº. 711 de 19 de dezembro de 1955 – Ato das Disposições

Transitórias da Constituição do Estado do Amazonas, - com subordinação à Secretaria da Educação

e Cultura. Sua estruturação deu-se através da Lei nº. 71, de 28 de dezembro de 1959. O Decreto nº.

50.046, de 24 de janeiro de 1961, assinado pelo Presidente Juscelino Kubitschek, concede

autorização para o funcionamento dos cursos da referida Faculdade, entre eles, o de Pedagogia.

A criação da Fundação Universidade do Amazonas, mantenedora da Universidade do

Amazonas – Lei nº. 4.069, de 12 de junho de 1962 e Decreto nº. 53.699, de 13 de março de 1964 –

possibilitada pela integração das Faculdades de Ciências Econômicas, Faculdade de Filosofia,

Ciências e Letras (estaduais) e faculdade de Direito (federalizada) exigiu profundas modificações na

estrutura das referidas Faculdades. Em decorrência disso e das reformas do ensino superior

determinada pela Lei nº. 5.540/68 que possibilitou, a partir de 1970, a criação de Faculdades de

Educação como unidade dos cursos da área de Ciências Humanas, o Curso de Pedagogia da

Universidade do Amazonas inicia, em 1972, por força da Resolução nº 017/72, a sua diversificação

da Faculdade de Educação como Unidade Universitária, dando cumprimento ao disposto no Decreto

66.810, de 1970.

1.1.1. Diagnóstico da área no país e no quadro geral de conhecimentos

A educação de populações que vivem em áreas rurais no Brasil e, especialmente, na

Região Amazônica esteve ancorada em princípios que negavam os interesses dessas populações e,

sobretudo, os seus conhecimentos tradicionais. A forma genérica como as primeiras constituições

brasileiras (1824 e 1891) referiam o direito à educação escolar evidenciava o descaso com a

educação dos grupos sociais viventes no meio rural. Nessa conjuntura do séc. XIX, a ausência de um

sistema nacional de educação impossibilitou a concretização de uma política educacional para o

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conjunto do País. A descentralização proposta não se materializou, esvaziando a forma federativa da

república. No século XX a educação dessas populações passa a ser introduzida no ordenamento

jurídico brasileiro, cuja importância configurava-se na perspectiva de oferecer a educação para:

conter o movimento migratório e elevar a produtividade no meio rural; salvar e regenerar os

trabalhadores, eliminando, à luz do modelo de cidadão sintonizado com a manutenção da ordem

vigente, os vícios que poluíam suas almas. Em cada Constituição brasileira que teve vigência apenas

nesse século (1934, 1937, 1946, 1967, 1969) destacou-se a educação para população, sobretudo, a

do meio rural, ora como direitos sociais, ora como algo relegado a plano inferior que refletia o caráter

excludente, autoritário, seletivo e controlador com que as elites brasileiras tratavam à educação do

povo.

A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 consagra a educação como

um direito social, o primeiro na ordem dos direitos sociais que presumem a igualdade entre todos os

brasileiros. A primazia da educação nesta nova ordem (política, cultural, social) histórica afirma a

universalização da educação como direito social de cada cidadão (a) brasileiro (a), visando à

superação do modelo de desenvolvimento excludente, o qual reproduzia a apartheid social que

legitimava a seletividade brutal, cuja conseqüência era o impedimento a milhões de brasileiros de ter

acesso à educação escolar e permanência na escola formal para aprender, educar-se e

prosseguir/progredir em estudos posteriores.

Nesta conjuntura em que passam a ser articuladas estratégias e táticas para a transição

superadora das formas antidemocráticas e discriminatórias de incorporação da maioria da população

à educação escolar, instituíram-se novos paradigmas e pressupostos básicos (também) no campo da

educação. Tanto a CF/88, quanto as Diretrizes Curriculares para o curso de Pedagogia Resolução

01/2006, Parecer CNE/CP N° 5/2005, o Estatuto da Criança e do Adolescente, a Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional N°. 9394/96, as Diretrizes Curriculares Nacionais da educação Infantil

(Par. CEB 22/98 e Res. CEB no. 1/99), da formação de professores para a educação básica

(pareceres CNE/CP 009/2001, CNE/CP 027/2001, CNE/CP 028/2001, Res. CNE/CP 1/2002, 2/2002),

e o PNE, Lei N°. 10172/2001 determinam medidas, diretrizes, objetivos e metas, para superar,

sobretudo no campo da educação infantil, as formas perversas que naturalizam:

A baixa qualidade da atenção que as crianças, especialmente da Região Norte (2,3

milhões de crianças de 0 a 05 anos de idade), recebem do poder público (isto é, o

assistencialismo);

A discriminação das crianças de baixa renda pela sua exclusão da oportunidade de

usufruir da sua infância (isto é, o oferecimento de uma educação pobre para os pobres

com professores desqualificados, ausência de propostas pedagógicas, improvisação,

descompromisso com direitos e necessidades das crianças e suas famílias).

O descaso e a baixa qualidade dos cursos de formação de professores, bem como a

precariedade do desenvolvimento profissional de docentes e funcionários das instituições

de cuidado e educação da criança de 0 a 5 anos.

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

A perspectiva da educação como direito da criança incorporou pressupostos, que

definem um perfil para a educação infantil, a qual passa a ser compreendida e desenvolvida como:

Um direito básico da criança exigido como garantia inalienável do exercício da

cidadania plena que supõe o acesso à educação básica, à proteção e o gozo da infância;

Um dever do estado e da sociedade civil que têm de conjugar colaboração para

realizar políticas públicas que afirmem o usufruto desse direito pelas crianças;

Cuidado e educação da criança, valorizando esta etapa da educação básica e sua

pertinência como momento e lugar de transição entre a vida familiar e a escola.

Nesta perspectiva, é imprescindível que as crianças sejam acolhidas e respeitadas como

SUJEITOS DE DIREITOS, cidadãos em processo e alvo preferencial de políticas públicas afirmativas.

Em conseqüência, os cuidados e a educação pré-natal voltados para os futuros pais são também

alvos de uma política nacional para a infância.

Neste novo contexto, diferentemente do século XIX, o caráter nacional da educação

impõe-se como possibilidade legal e real de romper com a situação de precariedade, desigualdade e

disparidade entre as regiões brasileiras e os diferentes grupos sociais, visando a tornar concreta a

presença do Estado na garantia da educação pública de qualidade, da igualdade de acesso e

permanência na escola e da eqüidade.

O caráter nacional da educação brasileira não pode ser perdido de vista, uma vez que se

constitui, na ordem jurídica atual, um novo paradigma ao traçar para a escola o caminho da

flexibilidade, da autonomia e da descentralização como princípios norteadores da obra que cada

escola precisa assumir como ato político: elaborar e executar sua proposta pedagógica.

As Diretrizes e Bases da Educação Nacional transformam a escola no lócus privilegiado

de organização e desenvolvimento do processo de aprendizagem. Dialeticamente este paradigma

nos desafia a desenvolver a formação de docentes e de gestores da educação pública básica para

concretizar um projeto de educação enquanto comunicação formadora que valorize, no plano político-

antropológico, a integração das diversas etnias que convivem na Região Amazônica, compondo

nossa formação social, bem como os conteúdos na sua diversidade como produção humana

internacional, nacional e local, articulando à base comum curricular nacional os conhecimentos

próprios das populações locais tradicionais, ultrapassando o etnocentrismo, o regionalismo, o

localismo e o ruralismo pedagógico para galgar a construção de uma pedagogia da história.

Nesta região, constituída de histórias e conhecimentos plurais, em que os contrastes das

paisagens físicas e humanas, das representações, das imagens, dos investimentos afetivos, dos

modos de brincar e de construir brinquedos nos interpelam constantemente. O trabalho pedagógico

na escola formal e fora dela assume um caráter multidimensional e complexo, que exige de docentes

e gestores da educação pública o compromisso de uma prática (práxis) eivada de indagação, reflexão

e intencionalidade radical de transformar a realidade.

Neste sentido, a formação a ser desenvolvida no nível da EDUCAÇÃO SUPERIOR para

o exercício do magistério na Educação Infantil, nos anos iniciais do ensino fundamental e na gestão 13

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

da educação básica na região do Alto Solimões assume as orientações configuradas tanto na

legislação educacional brasileira quanto no contexto regional da biodiversidade, da sociodiversidade,

dos conhecimentos tradicionais e da sustentabilidade.

Assim, em consonância com o Art.205, que define a educação como DIREITO do

cidadão e dever do Estado, no Art.207 da Constituição Federal /88 que determina o princípio da

indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão desenha-se a estrutura da organização do

desenvolvimento da formação orgânica de pedagogos no espaço da universidade pública na Região

Amazônica.

A perspectiva de uma formação orgânica referencia-se nos princípios, fins, diretrizes,

bases, objetivos e metas da legislação educacional vigente, a qual define requerimentos

fundamentais que serão assumidos como norteadores do desenvolvimento concreto desta proposta

político-pedagógica; que cujo desenho curricular, organização e dinâmica dos processos de

construção produção, divulgação, recuperação de conhecimentos culturais e tradicionais, científicos,

tecnológicos e técnicos operacionais estarão enraizados no ideário sintetizado pelo PNE 2001-2010

(Lei número 10172/2001):

Sólida formação teórica nos conteúdos específicos a serem ensinados na Educação

Básica;

Ampla formação cultural;

Atividade docente como foco formativo;

Contato com a realidade escolar desde o início até o final do curso, integrando a

teoria à prática pedagógica;

Pesquisa como princípio formativo;

Domínio das novas tecnologias de comunicação e da informação e capacidade para

integrá-las à pratica do magistério ;

Análise dos temas atuais da sociedade, da cultura e da economia;

Inclusão das questões relativas à educação dos alunos com necessidades especiais

e das questões de gênero e de etnia nos programas de formação;

Trabalho coletivo interdisciplinar;

Vivência, durante o curso, de formas de gestão democrática do ensino;

Desenvolvimento do compromisso social e político do magistério;

Conhecimento e aplicação das diretrizes curriculares nacionais dos níveis e

modalidades da educação básica.

Todos esses princípios, que refletem o conteúdo do conjunto das Diretrizes e Bases

postas na legislação educacional brasileira, conferem ao contexto amazônico, onde diferentes etnias

e nacionalidades convivem e produzem tensões sociais, econômicas, políticas, psicológicas,

estabelecendo nas vivências cotidianas novas relações sociais, interpessoais, ecológicas. O caráter

de marco essencial da existência da universidade pública no interior do Estado do Amazonas como

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

lugar de formação humana, no qual as diversas dimensões do ser humano serão tratadas para além

de conhecimentos formais e de natureza meramente intelectual.

A nova legislação representa para a formação do magistério o rompimento com a

possibilidade lógica da mera titulação e um salto de qualidade na direção da possibilidade real de um

novo desenvolvimento profissional de:

* professores imbuídos de sua responsabilidade social, ética, política e da sua

competência profissional estampada no que dispõem tanto os artigos 12 e 13 da LDBEN número

9394/96, quanto às orientações fundamentadas no Parecer CNE/CP 09/2001 as quais ensejam que

as formações para a atividade docente exigem o preparo para:

I. O ensino visando à aprendizagem ao aluno;

II. O acolhimento e o trato da diversidade;

III.O exercício de atividades de requerimento cultural;

IV. O aprimoramento em práticas investigativas;

V. A elaboração e a execução de projetos de desenvolvimento dos conteúdos curriculares;

VI. O uso de tecnologias da informação e da comunicação e de metodologias, estratégias

e materiais de apoio inovadores;

VII. O desenvolvimento de hábitos de colaboração e de trabalho em equipe.

* gestores imbuídos, de que: o significado da nova cultura política de um Estado

Democrático de Direito, estabelecido no Art.1° CF /88, implica uma cidadania ampliada e antagônica

a processos de clientelismo ou de quaisquer outras formas de particularismos. A gestão democrática

como princípio da educação nacional, presença obrigatória em instituições escolares é a forma não-

violenta que faz com que a comunidade educacional se capacite para levar a termo um projeto

pedagógico de qualidade e possa também gerar “cidadãos ativos” que participem da sociedade como

profissionais compromissados e não se ausentem de ações organizadas que questionam a

invisibilidade do poder ( Cury; 2005, 16 e 17).

1.1.2. Formação de Pessoal e Mercado

A Mesorregião do Alto Solimões inserida no contexto amazônico é um espaço onde

diferentes etnias e nacionalidades convivem e produzem tensões sociais, econômicas, políticas,

psicológicas, estabelecendo nas vivências cotidianas novas relações sociais, interpessoais e

ecológicas. Em termos das especificidades e individualidades próprias da Amazônia e desta região,

em especial, é imprescindível considerar as diversidades cultural, social e étnica, as quais sustentam

a riqueza da variação histórica da produção da existência das populações, cujas formas de

convivência canalizam energias que alimentam a relação entre o real e o imaginário e determinam os

modos de interagir e conhecer a realidade.

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

A região que se apresenta tão rica em recursos naturais e humanos vive uma grande

problemática econômica e educacional. A falta de cursos diversificados de qualificação profissional

que atendessem a demanda e a intenção de formação da população fez da formação em magistério o

meio mais certo para o ingresso no mundo do trabalho. Porém, os aspectos econômicos, políticos,

culturais e educacionais, auxiliaram na estagnação do processo de formação e valorização docente.

O econômico por ser ele o primeiro motivo para a escolha da profissão, principalmente quando o

extrativismo (como atividade econômica) que movimentava a economia local, passou devido a brusca

ação do homem sobre a natureza, para a ilegalidade. A “política” transformada em mecanismo de

manipulação, de mando e submissão fez do apadrinhamento político a porta de entrada para a

inserção ao mundo do trabalho e para o exercício da profissão, muitas das vezes sem a devida

formação na área, fortalecendo o vinculo da fraternidade autoritária. A cultura que tão diversa se

apresenta por toda esta pluralidade e singularidade, em especial a étnica, fortaleceu a contratação de

professores leigos, principalmente para as comunidades rurais indígenas e não indígenas.

Educacionalmente, o 2º. Grau, atualmente Ensino Médio, era o mais alto grau de formação na região

e maior exigência de formação para prestação de concursos e ingresso ao trabalho remunerado, isso

provocava o acomodamento e a desatualização do docente frente as novas exigências educacionais.

O magistério, em nível de ensino médio, já não mais oferecido nas redes públicas de

ensino da região, formou muitos professores, porém em virtude dos aspectos econômicos, políticos e

culturais mencionados anteriormente, a prática docente e a gestão escolar encontram-se

fragmentadas. Os profissionais de educação não dispõem de uma formação que possibilite

desenvolver práticas pedagógicas fundamentadas e adequadas à formação humana e humanizadora,

aos valores e às habilidades específicas. Desta forma, os princípios éticos, políticos e estéticos

inseridos no novo conceito de educação se apresentam como desafios postos tanto no plano das

condições e singularidades dos sujeitos da educação, quanto na singularidade do processo

pedagógico que se efetivam na instituição escolar.

É necessário provocar o reconhecimento e a incorporação de um referencial teórico-

metodológico que contribua para a elevação de uma práxis pedagógica conseqüente e que

transforme o ato educativo em possibilidade real de construção da realidade, considerando o caboclo

amazônico do Alto Solimões, como sujeito de direito.

A Educação Superior através do ensino, pesquisa e extensão ampliará a formação e a

capacitação de recursos humanos e conseqüentemente para a geração de emprego, melhoria de

salário e renda, ampliando, com certeza, as perspectivas tanto da vida individual quanto da vida

social da população e das populações circunvisinhas: peruanas e colombianas.

O que se pretende nesse projeto é que o curso de pedagogia da UFAM em Benjamim

Constant apresente à sua sociedade profissionais aptos a tratarem as questões da educação em

suas várias dimensões de conhecimento, sejam pedagógicas ,técnicas ou administrativas,

compreendendo uma atuação e integração para mudanças necessárias, caminhando num processo

de aperfeiçoamento para a construção do novo.

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

1.1.3. Campos de Atuação Profissional

A nível nacional o campo de atuação do Pedagogo é bastante amplo e com muitas

perspectivas de expansão, este campo vai além das escolas, do trabalho como docente. Nos

lugares onde se exijam formação humana, cabe então uma prática pedagógico podendo ser em

empresas, fabricas, Organizações não Governamentais (ONGS), sindicatos em hospitais a justiça

entre outras instituições.

O campo de atuação do Licenciado em Pedagogia, que se propõe abrange essa

concepção a nível nacional e fundamenta-se na proposta das Diretrizes Curriculares Nacionais

Parecer CNE/CP n° 5/2005 para o Curso de Pedagogia, com base nas seguintes dimensões:

Docência no Ensino Público e particular na Educação Infantil, nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, nas disciplinas pedagógicas do Curso de Ensino Médio na modalidade Normal, assim como em Educação Profissional, na área de serviços e apoio escolar, além de em outras áreas nas quais conhecimentos pedagógicos sejam previstos; Gestão Educacional, entendida numa perspectiva democrática, que integre as diversas atuações e funções do trabalho pedagógico e de processos educativos escolares, especialmente no que se refere ao planejamento, á administração, á coordenação, ao acompanhamento, á avaliação de planos e de projetos pedagógicos, bem como análise, formulação, implementação, acompanhamento e avaliação de políticas públicas e institucionais na área de educação; Produção e difusão do conhecimento científico e tecnológico do campo educacional.

1.1.4. Regulamento e Registro da ProfissãoAinda não está regulamentada a profissão do pedagogo.

1.1.5. Perfil do Profissional a ser formado

O curso pretende formar o pedagogo que seja capaz de desempenhar com ética,

compromisso e competência a práxis pedagógica que envolve a docência na educação infantil, séries

iniciais do ensino fundamental e a gestão educacional compreendida na sua complexidade e

possibilidades do fazer pedagógico escolar e não-escolar.

1.1.6. Competências Gerais/ Habilidades/Atitudes/Valores

O futuro egresso Licenciado em Pedagogia deverá ter desenvolvido a competência de

pedagogo nas suas diferentes dimensões: científica, técnica e política, medidas pela ética

profissional.

Compreende-se ainda, que o pedagogo deve ter a competência teórica, prática, ética e

humana nos níveis de graduação básica, especialmente na docência da educação infantil e anos

iniciais, bem como na gestão educacional em ambientes escolares e não escolares com ênfase no

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação das atividades inerentes à

prática educativa norteados pelos princípios da educação nacional promulgado na Constituição

Federal e a Lei Nacional de Educação de N° 9394/96, conforme define os aspectos legais do referido

projeto.

1.1.7.Objetivos do curso

Geral

Formar o pedagogo capaz de atuar como docente no campo da Educação

Infantil, séries iniciais do ensino fundamental, para que possa desenvolver a

formação cidadã dos alunos que integrarão o corpo discente da educação

básica, bem como atuar no campo da gestão democrática educacional

escolar e não-escolar nos parâmetros da Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional N° 9394/96, seguindo os princípios norteadores conforme

define os aspectos legais propostos neste projeto.

Específicos

a) No campo da Educação Infantil “Contribuir para desmistificar um conceito único de infância, chamando

atenção para o fato de que existem infâncias e não infância, pelos aspectos

sociais, culturais, políticos e econômicos que envolvem essa fase da vida [...].

“[...] desconstruir padrões relativos à concepção burguesa de infância.

“[...] ver as crianças pelo que são no presente, sem se valer de estereótipos,

idéias pré-concebidas ou de práticas educativas que visam a moldá-las em

função de visões ideológicas e rígidas de desenvolvimento e aprendizagem”

(ver NASCIMENTO, 2006, p. 27).

Formar educadores capazes de realizar as ações pedagógicas a partir dos

princípios e finalidades gerais da educação brasileira, articulados à finalidade

específica e às diretrizes orientadoras do ato pedagógico de cuidado e

educação das crianças pequenas.

b) No campo do Ensino Fundamental

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

Compreender que “é na sua singularidade e não na padronização de

comportamentos e ações que cada sujeito, nas suas interações com o

mundo sócio-cultural e natural, vai tecendo os seus conhecimentos.”

(CORSINO, 2006, p. 57).

Valorizar a multiplicidade de manifestações culturais, próprias da rica

diversidade da formação social e étnico-racial, na organização e

desenvolvimento da ação educativa orientada pelos princípios éticos,

políticos e estéticos de forma indissociável.

Articular propostas teórico-metodológicas para o desenvolvimento da

educação, referenciadas na interdisciplinaridade como uma necessidade e

como problema.

Tematizar sua prática pedagógica, construindo processos rigorosos de

reflexão e análise dos efeitos concretos das ações educativas

propostas,visando ao seu aperfeiçoamento e à sua avaliação.

Desenvolver o trabalho pedagógico como ato de humanização e de luta

contra a barbárie, visando à emancipação humana.

Compreender o sentido filosófico, político, ético e estético do objetivo próprio

do ensino fundamental (formação básica do cidadão) para, no cotidiano,

articular concretamente as dimensões indissociáveis de ensino, politização,

autonomia intelectual e convivência humana na educação de cada pessoa.

c) No campo da gestão democrática da educação Organizar situações de ensino eficazes para o desenvolvimento pleno da

aprendizagem.

Dominar estratégias de gestão da classe e dos instrumentos para a

organização da educação, de acordo com os diferentes níveis e ritmos de

aprendizagem das pessoas e de suas necessidades.

Intervir de forma crítica e criadora na organização da escola e do trabalho

escolar.

Participar crítica e ativamente de órgãos colegiados.

Atuar de forma coletiva e cooperativa nos processos de elaboração,

formulação, gestão, desenvolvimento e avaliação do projeto político-

pedagógico e curricular da escola.

Assumir o trabalho pedagógico com responsabilidade profissional, atuando como cidadão ativo.

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

1.2. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO CURSO

1.2.1. Titulação

Licenciado em pedagogia

Licenciatura em Pedagogia

Formação: Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Gestão

Educacional;

1.2.2. Modalidades

Presencial-sistema seriado

Curso de Graduaçao Licenciatura em Pedagogia

1.2.3. Número de vagas oferecidas pelo cursoO curso de Licenciatura em Pedagogia terá um total de 50 vagas, assim distribuídas: 50%

destinada aos Concursos Vestibulares com ingressos anuais Processo Seletivo Macro Verão/PSMV

e 50% ingressos do Processo Seletivo Continuo/PSC. O curso poderá ser oferecido no turno

matutino ou vespertino.

1.2.4 Prazo mínimo e máximo para Conclusão do Curso Mínimo: 9 semestres. Equivalente a quatro anos e meio.

Máximo: 14 semestres. Equivalente a sete anos.

1.2.5 Carga Horária Total do curso3.355 horas – total geral

3.135 horas dedicadas às atividades formativas como assistência a aulas,

realização de seminários, participação na realização de pesquisas, consultas

a bibliotecas e centros de documentação, visitas a instituições educacionais e

culturais, atividades práticas de diferentes naturezas, participação em grupos

cooperativos de estudos. Estruturado da seguinte maneira: 600 horas de

disciplinas que compõem o núcleo comum obrigatório e 1920 horas de

disciplinas especificas obrigatórias; 330 horas de Estágio Supervisionado

(120 horas na Educação Infantil; 120 horas nos Anos Iniciais do Ensino

Fundamental e 90 horas na Gestão Educacional); 255 horas de disciplinas 20

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

que compõem a prática pedagógica e 60 horas de orientação para a

elaboração do TCC.

120 horas de disciplinas optativas ao longo do curso;

100 horas de atividades teórico-práticas de aprofundamento em áreas

específicas de interesse dos alunos, por meio, da iniciação cientifica, da

extensão e da monitoria.

1.2.6 Total de créditos Obrigatórios 187

Optativos 08

1.3. MATRIZ CURRICULAR

1.3.1. Eixo Estruturante do Desdobramento Curricular – Núcleo Comum Obrigatório

NÚCLEO COMUM DA FORMAÇÃOEIXO ESTRUTURANTE Disciplinas CR CH

Conteúdo Básico (Conhecimento da Sociedade/Cultura)

Língua Portuguesa I 4.4.0 60Língua Portuguesa II 4.4.0 60Introdução à Filosofia 4.4.0 60Gestão Organizacional 4.4.0 60Sociologia Geral 4.4.0 60Psicologia Geral 4.4.0 60Informática Básica 4.4.0 60Introdução à Antropologia 4.4.0 60Fundamentos da Matemática e Estatística 4.4.0 60Metodologia do Estudo e da Pesquisa 4.4.0 60

TOTAL 40 600

1.3.2. Eixos Estruturantes do Desdobramento Curricular - Núcleo Específico Obrigatório

NÚCLEO ESPECÍFICO DA FORMAÇÃOEIXOS ESTRUTURANTES Disciplinas CR CH

Didática I 4.4.0 60Didática II 2.0.2 60Fundamentos da Educação Ambiental 4.4.0 60Filosofia da Educação 4.4.0 60Sociologia da Educação 4.4.0 60Gestão Democrática do Trabalho Pedagógico

4.4.0 60

Introdução à Pedagogia 4.4.0 60Psicologia da Educação e Desenvolvimento 4.4.0 60

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

Disciplinas Obrigatórias específicas para a formação

do Pedagogo(Docente na Educação Infantil Anos Inicias do Ensino Fundamental e

Gestor)

Psicologia da Aprendizagem 4.4.0 60Novas Tecnologias da Informação/Comunicação

4.4.0 60

Saberes Tradicionais 4.4.0 60Educação de Jovens e Adultos 4.4.0 60História e Legislação Educacional 4.4.0 60História da Educação 4.4.0 60Política Educacional e Organização do Ensino Básico

6.6.0 90

Docência, Gestão e Relação Humanas 4.4.0 60 Fundamentos da Educação Especial 4.4.0 60Língua Brasileira de Sinais 4.4.0 60Princípios da Gestão Pedagógica 4.4.0 60Princípios e Métodos da Educação Infantil I 4.4.0 60Princípios e Métodos da Educação Infantil II 2.0.2 60Literatura Infantil 4.4.0 60Arte na Educação Infantil e Anos Iniciais 4.4.0 60Psicomotricidade e Recreação na Educação Infantil e Anos Iniciais

4.4.0 60

Escola, Currículo e Cultura 4.4.0 60Metodologia da Língua Portuguesa nos anos iniciais

5.5.0 75

Metodologia da Matemática nos anos iniciais 5.5.0 75Metodologia das Ciências nos anos iniciais 5.5.0 75Metodologia da História e Geografia nos anos iniciais

5.5.0 75

Avaliação Educacional e Institucional 4.4.0 60Educação, Cultura e Identidades Étnicas 4.4.0 60

TOTAL 124 1920

Áreas Obrigatórias que compõem a Prática

Pedagógica para investigação científica

Pratica de Pesquisa Pedagógica I 2.1.1 45Pratica de Pesquisa Pedagógica II 2.1.1 45Pratica de Pesquisa Pedagógica III 2.1.1 45Pratica de Pesquisa Pedagógica IV 2.1.1 45Pratica de Pesquisa Pedagógica V 2.1.1 45

10 225

Disciplinas Obrigatórias para a

Prática Profissional

Estágio Supervisionado na Educação Infantil 4.0.4 120Estágio Supervisionado nos Anos Iniciais 4.0.4 120Estágio Supervisionado na Gestão Educacional

3.0.3 90

TOTAL 11 330Procedimentos para

investigação cientifica e a prática profissional

Orientação ao Trabalho de Conclusão de Curso

2.0.2 60

Áreas para as atividades teórico–práticas de

Aprofundamento conforme o interesse dos alunos

Educação de Jovens e AdultosEducação IndígenaEducação AmbientalEducação do CampoOficina de Produção Cultural para Criança

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

1.3.3. Eixo Estruturante do Desdobramento Curricular–Núcleo Complementar Optativo

EIXOS ESTRUTURANTES

SIGLAS DISCIPLINAS CR CH

NÚCLEO COMPLEMENTAR

OPTATIVO

INP046 Fundamentos da alfabetização 4.4.0 60INP047 Psicologia social 4.4.0 60INP048 Educação infantil 4.4.0 60INP049 História da cultura amazonense 4.4.0 60INP056 Metodologia da leitura 4.4.0 60INP057 Educação indígena 4.4.0 60INP058 Meio rural e educação 4.4.0 60INP059 Políticas públicas da educação 4.4.0 60INP066 Ludicidade e educação 4.4.0 60INP067 Gestão e organização do trabalho

pedagógico 4.4.0 60

INP069 Gestão e integração comunitária 4.4.0 60INP042 História da Educação Brasileira 4.4.0 60INP068 Tópicos Especiais 4.4.0 60

SUB-TOTAL 52 780

1.3.4. Quadro Demonstrativo da Carga Horária Total do Curso

EIXOS ESTRUTURANTES CURRICULARES TOTAL DE HORASNúcleo Comum 600Núcleo Específico 1920Práticas Pedagógicas 225Núcleo Complementar Optativo 120Estágios Práticas Profissionais 330Trabalho de Conclusão de Curso 60Áreas Temáticas de Enriquecimento e Aprofundamento de interesse dos alunos

100

TOTAL GERAL 3.355

1.3.5 Estrutura Curricular-Periodização

PER SIGLA DISCIPLINA PR CR C.H.

INB010 LÍNGUA PORTUGUESA I 4.4.0 60INB002 INTRODUÇÃO À FILOSOFIA 4.4.0 60INB005 METODOLOGIA DO ESTUDO E DA PESQUISA 4.4.0 60INB008 SOCIOLOGIA GERAL 4.4.0 60INP014 INTRODUÇÃO À PEDAGOGIA 4.4.0 60INB003 INTRODUÇÃO À ANTROPOLOGIA 4.4.0 60INB006 PSICOLOGIA GERAL 4.4.0 60

SUB-TOTAL 28 420

INP030 FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO INB02 4.4.0 60INB009 GESTÃO ORGANIZACIONAL 4.4.0 60INP033 FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL 4.4.0 60INP024 SABERES TRADICIONAIS 4.4.0 60

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

INP025 PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

INB006 4.4.0 60

INP026 PRÁTICA DA PESQUISA PEDAGÓGICA I INB005 2.1.1 45INB015 LÍNGUA PORTUGUESA II INB010 4.4.0 60

SUB-TOTAL 26 405

INB007 INFORMÁTICA BÁSICA 4.4.0 60INP031 SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO INB008 4.4.0 60INP032 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO 4.4.0 60INB004 FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA E

ESTATÍSTICA4.4.0 60

INP034 PRINCÍPIOS DA GESTÃO PEDAGÓGICA 4.4.0 60INP040 PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM INP025 4.4.0 60INP036 PRÁTICA DA PESQUISA PEDAGÓGICA II INP026 2.1.1 45

SUB-TOTAL 26 405

INP035 NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO/COMUNICAÇÃO

INB007 4.4.0 60

INP041 HISTÓRIA E LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL 4.4.0 60INP043 DIDÁTICA I 4.4.0 60INP044 EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 4.4.0 60INP045 PRÁTICA DE PESQUISA PEDAGÓGICA III INP036 2.1.1 45INP050 PRINCÍPIOS E MÉTODOS DA EDUCAÇÃO

INFANTIL I4.4.0 60

SUB-TOTAL 22 345

INP060 PRINCÍPIOS E MÉTODOS DA EDUCAÇÃO INFANTILII

INP050 2.0.2 60

INP051 DIDÁTICA II INP043 2.0.2 60INP052 PSICOMOTRICIDADE/RECREAÇÃO NA

EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS4.4.0 60

INP053 FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL 4.4.0 60INP054 ARTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS

INICIAIS4.4.0 60

INP055 PRÁTICA DA PESQUISA PEDAGÓGICA IV INP045 2.1.1 45SUB-TOTAL 18 345

H

INP061 POLÍTICA EDUCACIONAL E ORGANIZAÇÃO DO ENSINO BÁSICO

4.4.0 60

INP062 ESCOLA, CURRÍCULO E CULTURA 4.4.0 60INP074 LITERATURA INFANTIL 4.4.0 60

INB014 LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS 4.4.0 60

INP065 PRÁTICA DA PESQUISA PEDAGÓGICA V INP055 2.1.1 45INP081 METODOLOGIA DA MATEMÁTICA NOS ANOS

INICIAIS5.5.0 75

INP082 GESTÃO DEMOCRÁTICA DO TRABALHO PEDAGÓGICO

4.4.0 60

SUB-TOTAL 27 420

7º.

INP070 METODOLOGIA DA LÍNGUA PORTUGUESA NOS ANOS INICIAIS 5.5.0 75

INP072 DOCÊNCIA/GESTÃO E RELAÇÕES HUMANAS 4.4.0 60INP073 AVALIACÃO EDUCACIONAL E INSTITUCIONAL 4.4.0 60INP064 EDUCAÇÃO, CULTURA E IDENTIDADES

ÉTNICAS4.4.0 60

INP091 ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA GESTÃO EDUCACIONAL

3.0.3 90

SUB-TOTAL 20 345

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

8º.

INP080 METODOLOGIA DAS CIÊNCIAS NOS ANOS INICIAIS 5.5.0 75

INP083 ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

INP050INP060

4.0.4 120

INP071 METODOLOGIA DA HISTÓRIA E GEOGRAFIA NOS ANOS INICIAIS 5.5.0 75

9º.

SUB-TOTAL 14 270INP090 ESTÁGIO SUPERVISIONADO NOS ANOS

INICIAIS4.0.4 120

INP092 ORIENTAÇÃO AO TCC 2.0.2 60SUB-TOTAL 06 180TOTAL 187 3.135

1.3.6 Eixo Estruturante do desdobramento das Áreas Temáticas de Enriquecimento e Aprofundamento Curricular do Interesse do Aluno.

ÁREA TEMÁTICA SEMINÁRIOS TEMATICOS CARGA HORARIA

EDUCAÇÃO INDÍGENA1. Escola e cultura indígena2. Lingüística dos povos indígenas3. Prática Pedagógica na Educação Indígena

303040

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

1. Letramento de jovens e adultos2. Diversidade metodológica na Educação de jovens e adultos em ambientes escolares e não–escolares3. Prática pedagógica na Educação de jovens e adultos

3030

40

EDUCAÇÃO DO CAMPO1. Fundamentos antropológicos e sociológicos do homem do campo2. Educação do campo no Amazonas3. Práticas pedagógicas na educação do campo

30

3060

EDUCAÇÃO AMBIENTAL1. Educação Ambiental e problemas regionais.2. Sustentabilidade e biodiversidade da Amazônia 3. Projetos Ambientais para a Amazônia

304030

OFICINA DE PRODUÇÃO CULTURAL PARA CRIANÇAS

1. Sistematização dos Pressupostos teórico-metodológicos dos conteúdos elaborados nas disciplinas.2. Produção de material lúdico: brinquedos, jogos, brincadeiras, músicas, danças.3. Histórias (narrativas e orais): mitos, lendas, fábulas, parlendas advinhas, relatos de fato cotidiano, jogral, coro falado, cantigas de roda.

20

40

40

25

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

1.3.7 Caracterização e Formatação dos Estágios

Atendendo ao que dispõe a Resolução CNE/CP 01/2006 que acompanha o parecer n°

05/2005, a qual institui as diretrizes curriculares nacionais para o curso de graduação Licenciatura em

Pedagogia, o Estágio Supervisionado nesta proposta pedagógica compreende 330 horas e tem como

objetivo oportunizar ao futuro profissional o desenvolvimento das competências necessárias à

atuação profissional na Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental e na Gestão

escolar como práticas de aprofundamento e diversificação de estudos integradores por meio de

procedimentos de observação, reflexão, docência supervisionada, desenvolvimento de investigação

da realidade, de atividades práticas e de projetos.

A dimensão do Estagio Supervisionado de 330 horas acontecerá a partir do sétimo

período do curso, sendo as disciplinas correspondentes: Estágio Supervisionado na Educação Infantil

(4.0.4) créditos com 120 horas; Estágio Supervisionado nos Anos Iniciais (4.0.4) créditos com 120

horas e Estágio Supervisionado na Gestão Educacional (3.0.3) créditos com 90 horas.

As disciplinas como Prática da Pesquisa Pedagógica I,II,III,IV e V cada uma com 02

créditos (2.1.1) com 225 horas-aula desenvolvidas ao longo do curso e o Estágio Supervisionado de

330 articulados na composição curricular embasarão a prática educativa do formando, inserindo-o no

universo da pesquisa, da investigação em caráter exploratório, orientando-o na prática de formular

problemas de pesquisa que serão investigados no modo processual educacional, culminando com o

estágio de docência e gestão.

Os estágios supervisionados serão realizados mediante a elaboração do Plano ou

Projeto de Estágio, compreendendo os seguintes procedimentos: a observação como prática de

docência, ou seja, a vivência do cotidiano escolar e não-escolar para o bom exercício das atividades

profissionais do estagiário, contando com o professor orientador da escola de formação, para permitir

que o projeto de estágio seja planejado, aplicado e avaliado; o registro (relatório) consiste no

trabalho de anotações das observações e demais participações do estagiário, considerado como um

instrumento para a construção de conhecimentos pedagógicos e científicos, bem como uma

importante ação da atividade docente, o registro sistemático de observações, participações e

experiências vivenciadas no campo de estágio, constitui o recurso básico para a sistematização da

experiência prática, ou seja, a elaboração do Relatório do Estágio Curricular Supervisionado; a

participação contemplada nesta proposta de estágio refere-se à participação do aluno-estagiário,

envolvendo sua colaboração ativa nas atividades da Escola ou de sala de aula de seu campo de

estágio; docência Supervisionada (regência) - na Educação Infantil e anos iniciais do Ensino

Fundamental. Trata-se da atividade de docência compartilhada, ou seja, de aulas, desenvolvimento

de projetos ou programas, sob a supervisão do orientador do estagio, no campo de estágio. Será de

acordo com a problemática de interesse de investigação do aluno durante as disciplinas de práticas

pedagógicas, para realizar a prática de docência supervisionada (regência).

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Quanto ao campo da Gestão Educacional, o aluno realizará o trabalho de observação,

experiência no ambiente escolar e não escolar, registro, participação e um trabalho de intervenção mediante planejamento desta ação sob avaliação supervisionada do orientador de estágio.

O detalhamento do projeto de estágio deverá ser feito pelos professores responsáveis

membros da comissão de estágio que ministrarão as respectivas disciplinas de estágio, com apoio da

Unidade Acadêmica, considerando discussões com as escolas onde serão feitas as práticas e com a

secretaria municipal de ensino, de maneira a formalizar convênios.

Portanto, o estágio supervisionado de 330 horas compreenderá:

a) Educação Infantil com 120 horas:

20 horas-aula para planejamento e elaboração do Projeto de Estágio (análise, seleção e elaboração de material didático);

60 horas-aula de observação do ambiente escolar e da prática docente em classes de Educação Infantil;

20 horas/aula para relatório; 10 horas/aula orientação e elaboração do memorial 10 horas-aula de docência (regência)

b) Anos Iniciais da Educação Fundamental com 120 horas: 20 horas-aula para planejamento e elaboração do Projeto de Estágio (análise, seleção e

elaboração de material didático); 60 horas-aula de observação do ambiente escolar e da prática docente em classes dos

anos iniciais do Ensino Fundamental; 20 horas/aula para relatório; 10 horas/aula de orientação e elaboração memorial; 10 horas-aula de docência (regência);

c) Gestão Educacional com 90 horas: 15 horas-aula para planejamento e elaboração do Projeto de Estágio (análise, seleção e

elaboração de material didático); 40 horas-aula de observação do ambiente escolar e não escolar quanto a Gestão à

Educacional; 15 horas/aula para relatório; 10 horas/aula de orientação e elaboração do memorial; 10 horas de trabalho de Intervenção;

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1.3.7.1 Avaliação do Estágio

Da forma como promulga a Resolução CNE/CP 01/2006, durante o estágio, o licenciado

do curso de Pedagogia deverá proceder ao estudo e interpretação da realidade educacional do seu

campo de estágio, desenvolver atividades relativas à docência (Educação Infantil e Anos Iniciais) e à

intervenção (gestão educacional), em espaços escolares e não escolares, produzindo um relatório

circunstanciado desta experiência e sua auto-avaliação (Memorial).

28

ESTÁGIOPLANO DE ESTÁGIO

Estágio Supervisionado 330 HORAS

Observação e participação nas atividades no campo de estágio: Ed. Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Gestão Educacional;Docência (regência): Educação Infantil e Anos Iniciais;

Intervenção: Gestão Educacional

CONCLUSÃORELATÓRIO Circunstanciado de todo o processo de planejamento, observação, registro, participação,

docência (regência) e intervenção. Memorial da vida Acadêmica.

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A avaliação dos estagiários consistirá no diagnóstico realizado pelo professor orientador

do estágio mediante registros e atribuições de conceitos com equivalência numéricas definidas na

resolução normativa que regulamenta o estágio para a devida aprovação do formando.

1.3.7.2 Operacionalização do Estágio Supervisionado

Matrículas nas Disciplinas: o Estágio Supervisionado na Educação Infantil, Anos Iniciais

do Ensino Fundamental e Gestão Educacional, constando como disciplinas obrigatórias no currículo,

sendo necessário a realização da matrícula em tempo hábil no curso de Pedagogia.

Em cada disciplina de Estágio Supervisionado (Educação Infantil, Anos Iniciais e Gestão

Educacional), o aluno desenvolverá os conhecimentos necessários para elaborar, apresentar e

desenvolver seu Plano de Estágio / Projeto do Trabalho de Conclusão de Curso e proceder a uma

avaliação preliminar da organização selecionada, bem como à revisão bibliográfica acerca da

temática escolhida, a fim de subsidiar a elaboração do trabalho final. Vale ressaltar que a turma será

dividida para um melhor acompanhamento e orientação do trabalho final pela Comissão de Estágio.

Nestas respectivas disciplinas de Estágio Supervisionado, o aluno deverá colocar em

prática as atividades pré-estabelecidas nas mesmas para concluir seu Trabalho de Conclusão de

Curso.

O detalhamento dos estágios e as suas normas serão desenvolvidos pela comissão de

estágio em conjunto com a unidade acadêmica até um ano após o início das atividades do curso.

1.3.7.3 TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO

Ao final do curso como resultado do desenvolvimento de estudos o aluno deverá produzir

o Trabalho de Conclusão de Curso - TCC em forma de uma monografia, aprofundando uma das

temáticas de ser interesse dentro de uma das áreas de formação do pedagogo (Educação Infantil,

Anos Iniciais do Ensino Fundamental e ou Gestão Educacional), contendo como apêndice o

memorial (retrospectiva da vida acadêmico-profissional de forma narrativa histórica e reflexiva (auto-

reflexão). Relato circunstanciado, minucioso e analítico das atividades acadêmico-profissionais

realizadas) produzido ao longo das disciplinas de estágios supervisionados.

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O Trabalho de Conclusão de Curso só será dispensado se o aluno (a) durante o curso

tiver realizado um trabalho de Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Cientifica - PIBIC da

UFAM com publicação em periódico com comissão editorial, sendo ele o próprio e único autor do

artigo, tendo que defender sua pesquisa em seminário aberto à comunidade, da mesma forma que a

defesa da Monografia.

1.3.8. Atividades Complementares

As atividades complementares nesta proposta segue a normatização da Portaria

051/2007, da Pró-reitoria de Ensino de Graduação da Universidade Federal do Amazonas, com a

carga horária total de 100 horas, conforme promulga a Resolução 018/2007-CEG/CONSEPE, de 01

de agosto de 2007.

Só serão consideradas para aproveitamento as atividades realizadas após a matrícula

institucional do aluno no Curso de Pedagogia, apresentando documentação comprobatória. Vale

ressaltar que estas atividades não substituem a carga horária de 120 horas das disciplinas optativas

do curso.

30

TRABALHO DE CONCLUSAO DE

CURSO

MONOGRAFIADissertação aprofundada acerca da temática educacional de interesse do acadêmico em uma das áreas de formação do pedagogo

APÊNDICEMEMORIAL

AUTO-AVALIAÇAO:RETROSPECTIVA ANALÍTICA REFLEXIVA DA VIDA ACADEMICO-PROFISSIONAL

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As Atividades Complementares compreendidas neste projeto estão relacionadas com o

ensino, pesquisa e extensão. O ensino por sua vez envolve o planejamento e o desenvolvimento

progressivo de trabalhos durante o curso e atividades de monitoria, carga horária optativa excedente,

participação em semana de curso, participação em Programa Especial de Treinamento/PET,

ministrante de curso de extensão e ou debatedor em mesa redonda, estágios não obrigatórios, e

outras atividades de ensino a critério da coordenação do curso e da Comissão de avaliação das

Atividades Complementares que será constituída por quatro professores do curso nomeados pelo

Colegiado do curso por período de dois anos, podendo ser renováveis por igual período.

Quanto à iniciação cientifica pesquisa o conjunto de ações sistematizadas, coordenadas

por um professor orientador, voltadas para a investigação de tema relevante na área de sua formação

ou a fim como: participação em projetos de pesquisa aprovadas e concluídas com bolsas do PIBIC;

participação em projetos de pesquisa aprovados em outros programas; autor ou co-autor de artigo

científico completo publicado em periódico com comissão de editorial; autor ou co-autor de capítulo

de livro; premiação em trabalho acadêmico; outras atividades de pesquisa a critério da coordenação

do curso; apresentação de trabalho científico em eventos de âmbito regional, nacional ou

internacional, como autor.

Entre as atividades complementares da área de extensão, serão compreendidas:

Atividades desenvolvidas sob a forma de congressos, seminários, simpósios, conferências, palestras,

fóruns, apresentações de painéis ou outras similares, como ouvinte ou participante direto;

desenvolvidas sob a forma de curso de extensão; participação como membro de comissão

organizadora de eventos científicos; representação discente comprovada; outras atividades de

Extensão a critério da coordenação do curso.

Às 100 horas de atividades teórico-práticas de aprofundamento deverão ser

desenvolvidas em áreas específicas de interesse dos alunos. Abre-se, nesta proposta, um leque de

opções que fundamentam uma formação mais aprofundada em extensões educativas que serão

operacionalizadas ao longo do curso, especificamente a partir do 1º período letivo, sob a

responsabilidade recíproca entre o colegiado e as turmas do Curso de Pedagogia. Estas atividades

estão fundamentadas em forma de oficinas e/ou seminários que irão consolidar uma melhor formação

do acadêmico. Notadamente, estas horas não estão fechadas na proposta, o aluno que tenha

possibilidade, poderá fazê-las através da iniciação científica, da extensão e de monitorias, bem como

as oficinas e/ou seminários os quais podem ampliar-se em outras extensões educativas.

a. A organização da área de interesse do aluno deverá favorecer:

O aprofundamento teórico orientado no curso,

A relação teoria e prática

A integração curricular

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A perspectiva de uma futura atuação pedagógica

b. As oficinas e/ou seminários estão pensados nas seguintes áreas:

Educação Indígena

Educação de Jovens e Adultos

Educação do Campo

Educação Ambiental

Oficina de Produção Cultural para Crianças

1.3.9 Objetivos, Ementas e Bibliografia Básica das Disciplinas Núcleo Comum e Específicas Obrigatórias.

SIGLA DISCIPLINA CR CHINB003 INTRODUÇÃO À ANTROPOLOGIA 4.4.0 60

EMENTA Surgimento e desenvolvimento da antropologia: antropologia e colonialismo. Teoria e pesquisa em antropologia (objetivo, método e técnica). A antropologia nos estudos de organização social, estruturas econômicas, estrutura política e sistema de representação.

OBJETIVO GERAL Desenvolver uma visão geral e crítica da Antropologia, estabelecendo relações com área de

conhecimento e promovendo o desenvolvimento individual e coletivo no que se refere à qualificação profissional e a cidadania.

BIBLIOGRAFIAAZANHA, Gilberto. Etnodesenvolvimento, mercado e mecanismos de fomento: possibilidades de desenvolvimento sustentado para as sociedades indígenas no Brasil. In Etnodesenvolvimento e Políticas Públicas – bases para uma nova política indigenista. Antônio Carlos de Souza Lima e Maria Barroso-Hoffmann (org.), Rio de Janeiro: Capa Livraria e Laced, 2992.

LARAIA, Roque de Barros. 1986. Cultura: um Conceito Antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

LÉVI-STRAUSS, Claude. 1970. Raça e História. In: Raça e Ciência I, de vários autores. São Paulo: Perspectiva. Publicado também como Raça e História, de Claude Lévi-Strauss. Lisboa: Presença, 1973. Publicado ainda em Antropologia Estrutural Dois, de Claude Lévi-Strauss. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1976,

MATTA, Roberto da. 1981. Relativizando: uma Introdução à Antropologia Social. Petrópolis: Vozes. Posteriormente publicado por outra editora, Rio de Janeiro: Rocco, 1987. POTIGNAT, Philippe; STREIFE-FENART, Jocelyne. Teorias de Etnicidade. São Paulo: UNESP, 1998.

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SIGLA DISCIPLINA CR CH

INB002 INTRODUÇÃO À FILOSOFIA 4.4.0 60

EMENTA Definição e sentido da filosofia no mundo. A reflexão como instrumento do filosofar. A questão das visões de mundo: materialismo/idealismo. Dimensões antropológica, axiológica, epistemológica, lógica e metodológica do conhecimento.

OBJETIVO GERAL Compreender a reflexão filosófica como forma de conhecimento, produção histórica do

mundo ocidental em seus aspectos antropológicos, axiológicos, epistemológicos, lógicos e metodológicos do conhecimento.

BIBLIOGRAFIAABBAGNANO, Nocila. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1962.ARANHA, M. Lúcia e MARTINS, M. Helena P. Filosofando – Introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 1993.BASSO, Maximino.A atividade filosófica. Os pensadores originais. Brasília: Universa, 1997.CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática.DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Felix. O que é a filosofia. Tradução de Bento Prado Jr. E Alberto Alonso Muñoz. Rio de Janeiro: ed. 34, 1992.MARCONDES, Danilo. Textos básicos de filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. 2ª ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2000.

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

SIGLA DISCIPLINA CR CHINP014 INTRODUÇÃO À PEDAGOGIA 4.4.0 60

EMENTA Pedagogia: definição e história da pedagogia. O curso de pedagogia na formação do profissional/educador. O professor da Educação Infantil. O professor dos Anos iniciais do Ensino Fundamental. O magistério das disciplinas pedagógicas. A gestão educacional e sua relação com o ensino fundamental.

OBJETIVOS GERAIS Compreender concepções referentes à educação, à importância do papel do pedagogo e do

curso de pedagogia e à relação com a formação de professores da educação infantil e das séries iniciais;

Analisar a relação da gestão educacional com os processos de organização do trabalho escolar;

BIBLIOGRAFIAALVES, Nilda. Formação de professores: pensar e fazer. São Paulo: Cortez,RANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é Educação. Coleção Primeiros Passos, Brasiliense, São Paulo, 1981.BRANDÃO, Carlos Rodrigues. (org). O educador: vida e morte. 2ª ed. Rio de Janeiro: Grall, 1982.CALVINO, Ítalo. Por que ler os clássicos. Companhia das Letras, São Paulo, 1993; CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo: Editora UNESP, 1999.COELHO, Ildeu M. "A questão política do trabalho pedagógico", in o educador: vida e morte, Brandão, C.R. (Org.), Graal, Rio de Janeiro, 1986.MAZZILI, Sueli. A Pedagogia além do discurso, Editora UNIMEP, Piracicaba (SP), 1995.DEWEY, John. La ciência de la educación. Buenos Aires: Editorial Editora,1968.ESTRELA, Albano. Pedagogia, Ciência da Educação? Porto: Porto Editora, 1992.FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.GADOTTI, M. História das Idéias Pedagógicas. São Paulo: Ática, 1993.GHIRALDELLI JR., Paulo. O que é Pedagogia. Coleção Primeiros Passos, Brasiliense, São Paulo, 1995.GIROUX, Henry . Cruzando as fronteiras do discurso educacional. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.GIROUX,H.A. Os Professores como Intelectuais - rumo a uma pedagogia crítica da aprendizagem. Porto Alegre: Art Med, 1987.MIALARET, Gaston. As ciências da educação. Lisboa: Moraes, 1976.LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos, para que? São Paulo: Cortez Editora, 1998.

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

LIBÂNEO, José Carlos. Que destino os educadores darão à pedagogia? In: pimenta S. (coord.) Pedagogia, ciência ou educação? São Paulo: Cortez, 1996.PIMENTA,Selma G. (Org). Saberes Pedagógicos e Atividade Docente. São Paulo: Cortez Editora, 1999.

SIGLA DISCIPLINA CR CHINB010 LÍNGUA PORTUGUESA I 4.4.0 60

EMENTA Objetivos de leitura. Tipologias textuais. Procedimentos de leitura Recepção e produção de texto dissertativo. Texto dissertativo-argumentativo.

OBJETIVO GERAL Desenvolver a capacidade de leitura de textos, visando à construção de uma postura crítica

frente aos temas abordados, instrumentalizar-se para a produção de textos acadêmicos e científicos.

BIBLIOGRAFIA BOAVENTURA, Edivaldo. Como ordenar as idéias. São Paulo: Ática, 1988.FAULSTICH, Enilde Leite de Jesus. Como ler, entender e redigir um texto. Rio de Janeiro. Vozes, 1987.FIORIN, José Luiz. Linguagem e ideologia. São Paulo: Ática, 1988.KURI, Adriano da Gama. Para falar e escrever melhor o português. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989.MEDEIROS, João Bosco. Português instrumental. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2005.QUEIROZ, Hermínio A. de. Teoria e prática da redação. Petrópolis (RJ): Vozes, 1980.RANGEL, Mary. Dinâmicas de leituras para sala de aula. Petrópolis – RJ: Vozes, 1990.SENA, Odenildo. A engenharia do texto: um caminho rumo à prática da boa redação. Manaus: EDUA/FAPEAM, 2005.SOUZA, Luiz Marques de; CARVALHO, Sérgio Waldeck. Compreensão e produção de textos. 6. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1995.VANOYE, Francis. Usos da linguagem - problemas e técnicas na produção oral e escrita. São Paulo: Martins Fontes, 1986.

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

SIGLA DISCIPLINA CR CHINB005 METODOLOGIA DO ESTUDO E DA PESQUISA 4.4.0 60

EMENTAEnfoques filosóficos da investigação nas ciências humanas e sociais. Metodologia do estudo e da pesquisa: conteúdo, formas e importância na aquisição, construção e transmissão dos conhecimentos.

OBJETIVOS GERAIS Compreender o processo teórico e prático dos estudos acadêmicos e da pesquisa

científica, caracterizando-os em cada etapa e no contexto das tendências pedagógicas.

Desenvolver um método e um aparelho conceitual que permitam compreender como se opera o processo do conhecimento, a partir dos enfoques filosóficos da investigação e na construção de projetos científicos nas diversas ciências.

BIBLIOGRAFIABASTOS, Cleverson; KELLER, Vicente. Aprendendo a aprender: introdução à metodologia científica. 17 ed. Petrópolis, RJ, Vozes, 2004.CARVALHO, Maria Cecília M. de (org.). Construindo do saber. 17 ed. Campinas, SP: Papirus, 1989.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler, em três artigos que se completam. 33. ed. São Paulo: Cortez, 1997 (Coleção Questões da Nossa Época).

LUCKESI, Cipriano Carlo, BARRETO, Elói, COSMA, José et al. Fazer universidade: uma proposta metodológica. 5. ed. São Paulo: Cortez, 1989.

CHIZZOTTI, A. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. São Paulo (SP): Cortez Editora, 1995.FAZENDA, Ivani Fazenda. Metodologia da pesquisa educacional. 6 ed. São Paulo: Cortez, 2000.LAKATOS, E, V; MARCONI, M, A. Fundamentos de metodologia científica. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2001.MINAYO, Cecília. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 2000.OLIVEIRA, Jorge Leite de. Texto Acadêmico: técnicas de redação e de pesquisa científica. 2 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.OLIVEIRA, Jorge Leite de. Texto Acadêmico: técnicas de redação e de pesquisa científica. 2 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

RIBEIRO, Marco Aurélio de P. A técnica de estudar: uma introdução as técnicas de aprimoramento do estudo. 12 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997. TRIVINOS, Augusto N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. 1ª ed. 14 reimp. São Paulo: Atlas, 2006.

SIGLA DISCIPLINA CR CHINB006 PSICOLOGIA GERAL 4.4.0 60

EMENTA Psicologia: história, conceito, objeto e métodos de estudo. Áreas de investigação e atuação da psicologia. Principais correntes psicológicas. Processos básicos do comportamento. Psicologia na Educação.

OBJETIVO GERAL Conhecer o processo de evolução histórica da psicologia, analisando as características das

escolas psicológicas e os processos básicos do comportamento humano, na compreensão da importância da psicologia para a prática pedagógica, buscando estimular o educando para o conhecimento de problemas psicológicos que possam estar interferindo no processo ensino aprendizagem, bem como o incentivo ao trabalho de pesquisa e investigação científica.

BIBLIOGRAFIABOCK, Ana Maria Bahia et al. Psicologias. 8a. edição. São Paulo: Saraiva, 1995.DAVIDOFF, Linda. Introdução à Psicologia. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1980.KRECH, David.; CRUTCHFIELD, Richard. Elementos de Psicologia. São Paulo: Pioneira, 1973.PENA, Antonio G. Filosofia da Mente. Rio de Janeiro: Imago, 1996.REUCHLIN, Maurice. Introdução à Psicologia. Rio Janeiro: Zahar, 1979.DAVIS, Cláudia e OLIVEIRA, Zilma. Psicologia na educação. São Paulo: Cortez, 1990.TUDGE, J. Vygotsky a zona de desenvolvimento proximal e a colaboração entre pares: implicações para a prática em sala de aula. IN: MOLL, L.C. Vygotsky e a Educação - implicações pedagógicas da psicologia sócio-histórica. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.VYGOTSKY, Lev. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1988.

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

SIGLA DISCIPLINA CR CHINB008 SOCIOLOGIA GERAL 4.4.0 60

EMENTA A sociologia no contexto das ciências sociais. Abordagem metodológica. Expoentes principais. A sociologia como ciência da sociedade industrial. A saúde e o processo de produção. A questão sanitária.

OBJETIVO GERAL Proporcionar aos alunos uma visão crítica e geral da Sociologia como área de

conhecimento das Ciências Humanas, oportunizando uma crítica da sociedade moderna e seus problemas e questões para os indivíduos, grupos e classes sociais.

BIBLIOGRAFIABERLINGUER, Giovanni. Medicina e Política. São Paulo: Cebes – Hucitec, 1983CADERNOS DE CAMPO. Revista de Antropologia n° 4. USP. Pós-Graduação, 1994.CARDOSO, F.H. & IANNI, Otávio. Homem e Sociedade. São Paulo: Editora Nacional, 1968.DURKHEIM, E. A divisão do trabalho social. Vol. I. Lisboa: Editorial Presença, 1989.GALLIANO, Guilherme A. Introdução à Sociologia. São Paulo: Harper & Row do Brasil, 1981.HOBSBAWM, Eric. Os trabalhadores. São Paulo: Paz e Terra, 1981.IANNI, Octávio. (org.) Marx. 2a edição. São Paulo: Ática, 1980. (Coleção Grandes Cientistas Sociais).IANNI, Octávio. A sociedade Global. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1992.OS PENSADORES. Durkheim. São Paulo: Abril Cultural, 1978.WEBER, Max. Ensaios de Sociologia. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1979.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONASINSTITUTO NATUREZA E CULTURA

CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

SIGLA DISCIPLINA CR CHINP030 FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO 4.4.0 60

EMENTA Conceito de Filosofia e de Educação. Fundamentos metafísicos, antropológicos, epistemológicos e axiológicos da educação. Principais representantes do pensamento educacional moderno e pós-moderno. Educação e política. Filosofia da Educação brasileira.

OBJETIVO GERAL Compreender os principais fundamentos teóricos da Filosofia da Educação, seu sentido e

importância, bem como propiciar uma reflexão sobre as questões filosófico-pedagógicas e político-pedagógicas que emergem na própria atividade educadora.

BIBLIOGRAFIAARANHA, M. L. de Arruda. Filosofia da Educação. São Paulo: Moderna, 1996.ASSMANN, Hugo. Reencantar a educação: rumo à sociedade aprendente. Petrópolis: vozes, 1998.BRANDÃO, C. R. O que é educação. 33ª. Ed. São Paulo: Brasiliense, 1995.DURKHEIM, E. que es educación? Bogota: Editoras Nueva América, 1988.FULLAT, O. Filosofia da Educação. Petrópolis: Vozes. 1995.GADOTTI, Moacir. Concepção dialética da educação: um estudo introdutório. São Paulo: Cortez, 1983.KNELLER, G. F. Introdução à filosofia da educação. 6ª ed., Rio de Janeiro: Zahar, 1981.LIPMAN, Matthew. A filosofia vai à escola. São Paulo. Summus. 1990.LUCKESI, Cipriano C. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1994.MATOS, Olgária. Filosofia a polifonia da razão: filosofia e educação. São Paulo: Scipione, 1997.MENDES, Durmeval Trigueiro. (Coord.). Filosofia da educação brasileira. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991.PAVIANI. J. Problemas de filosofia da Educação. 3 ed. Caxias do Sul. EDUCS, 1986.ROUSSEAU, J-J. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. 2ª ed. São Paulo: Abril Cultural, 1978.__________. Emilio, ou, Da educação. Tradução de Roberto Leal Ferreira. 3º ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004 – (Paidéia).SAVIANI, Dermeval...et al. Filosofia da educação brasileira. 6ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.SEVERINO, A.J. Filosofia da educação: construindo a cidadania. São Paulo: FTD, 1994.

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

SIGLA DISCIPLINA CR CHINP033 FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL 4.4.0 60

EMENTA Fundamentos da educação ambiental. Políticas e Legislação ambiental públicas. Riscos ambientais à saúde humana. Educação ambiental como aspecto de vida cidadã. Projetos ambientais no espaço escolar.

OBJETIVO GERAL Compreender a educação ambiental como uma forma abrangente de educação, por meio de

um processo pedagógico participativo permanente, considerando os fatos sociais, econômicos, políticos e ecológicos, a partir de consciência crítica sobre as questões ambientais, englobando desde a gênese e até a evolução dos problemas.

BIBLIOGRAFIA

BRANCO, S.M. Meio ambiente & Biodiversidade. São Paulo: Ed. SENAC São Paulo. 2001.BRANCO, S.M. Água: origem, uso e preservação. São Paulo: Moderna, 4ª ed. 1993.CARVALHO, I.C.M. Em direção ao mundo da vida: Interdisciplinaridade e Educação Ambiental. São Paulo: Sema & Ipê. 1998.DIAS, G.F. Educação e Gestão Ambiental. São Paulo, SP. Gaia, 2006.DIEGUES, A.C. O mito da natureza intocada. São Paulo: Hucitec. 1996.MEDINA, N.M.; SANTOS, E.C. Educação Ambiental: uma metodologia participativa de formação. Petrópolis, RJ. Vozes, 1999.MIRANDA, A.S.S (Coordenador) Educação Ambiental: estudos numa perspectiva para uma sociedade sustentável no município de Manaus. Manaus: Edua. 2004.TELLES, T.; BRAGA, C. Meio ambiente: educação e qualidade de vida. Manaus: Edições Kintaw. 2004.

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

SIGLA DISCIPLINA CR CHINB009 GESTÃO ORGANIZACIONAL 4.4.0 60

EMENTA Trabalho, tecnologia, organização e gestão. Percepção, atitudes, comportamento e aprendizagem. Teorias sobre liderança. Liderança e cultura organizacional. Relações interpessoais e desenvolvimento de equipes. Processo de gestão. Poder, participação social e organizacional. Comunicação e processo decisório. Gestão do tempo. O sistema tensão/resolução. Gestão institucional

OBJETIVO GERAL Desenvolver uma visão geral e sistêmica sobre a gestão organizacional, produzindo

resultados relevantes em termos de qualidade, produtividade e melhoria das condições de vida humana em seu ambiente de trabalho e social, com enfoque na realidade regional e temática do curso.

BIBLIOGRAFIAARAÚJO, Luís César G. de. Organização, sistemas e as tecnologias de gestão organizacional. São Paulo: Atlas, 2004.DAVIS, K. ; NEWSTROM, J. Comportamento humano no trabalho. Vol. 1 e 2. São Paulo: Pioneira, 1992.KANAANE, R. Comportamento Humano nas Organizações. São Paulo: Atlas, 1994.ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1999.STONER, J. A. F. FREEMAN, R. E. Administração. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1999.

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

SIGLA DISCIPLINA CR CHINB015 LÍNGUA PORTUGUESA II 4.4.0 60

EMENTA Recepção e produção textual. Texto dissertativo-argumentativo.

OBJETIVO GERAL Desenvolver a capacidade de leitura e produção textual, visando a construção de uma

postura crítica frente às questões do mundo presente, adquirindo subsídios teórico-práticos para produção cultural e intelectual por meio do estudo da língua culta.

BIBLIOGRAFIAANDRADE, Maria Margarida e MEDEIROS, João Bosco. Curso de Língua Portuguesa para a Área de Humanas. S. Paulo: Atlas, 1997.BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de comunicação escrita. São Paulo: Ática, 1985.BOAVENTURA, Edivaldo. Como ordenar as idéias. São Paulo: Ática, 1988.CUNHA, Celso Ferreira da. Gramática da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: FAE, 1986.DACANAL, José Hildebrando. Linguagem, poder e ensino da Língua. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1985.FIORIN, José Luiz. Linguagem e ideologia. São Paulo: Ática, 1988.GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas, 1988.KURI, Adriano da Gama. Para falar e escrever melhor o português. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989.

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

SIGLA DISCIPLINA CR CHINP026 PRÁTICA DA PESQUISA PEDAGÓGICA I 2.1.1 45

EMENTA Pesquisa em educação: abordagens, meios e etapas de pesquisa. Técnicas e instrumentos de pesquisa e sua aplicação.

OBJETIVOS GERAIS Compreender a pesquisa educacional em diversos contextos, realizando análises teóricas

em diversas abordagens e linhas de pesquisa, fazendo uma relação desta com o estágio supervisionado e as contribuições para a formação acadêmica na área de educação.

Conhecer os meios e etapas de realização da pesquisa educacional, as técnicas e instrumentos inerentes e as formas de aplicação.

BIBLIOGRAFIA

ANDRÉ, Marli (org). O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores. São Paulo: Papirus. 2006._______. Etnografia da prática escolar. Campinas, São Paulo: Papirus, 1995.BERTHOLO. Stela (Coord.). A Prática de Ensino e o Estágio supervisionado. 12 ed. Campinas. Papirus, 2006. CHIZZOTTI, Antônio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. São Paulo: Cortez Editora, 1995.DEMO, Pedro. Pesquisa e construção do conhecimento. Rio de Janeiro: tempos Brasileiros, 1994.______. Educar pela pesquisa. 4 ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2000. EZPELETA, J. e ROCKWELL, E. Pesquisa participante. São Paulo. Cortez. 1986.FAZENDA, Ivani Fazenda. Metodologia da pesquisa educacional. 6 ed. São Paulo: Cortez, 2000.__________. Novos enfoques da pesquisa educacional. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2001.GAMBOA, Silvio Sánchez (org.) Pesquisa educacional: quantidade-qualidade. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2000. (Coleções Questões da Nossa Época). LAKATOS, E, V; MARCONI, M, A. Fundamentos de metodologia científica. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2001.LÜDKE, Menga. “O professor da escola básica e a pesquisa”. In: CANDAU, Vera Maria (Org). Reinventar a escola. Petrópolis: Vozes, 2000.SANTOS, Boaventura de Souza. 4 ed. Um discurso sobre as ciências. São Paulo: Cortez, 2006.

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

SIGLA DISCIPLINA CR CHINP025 PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO 4.4.0 60

EMENTA Conceitos básicos em Psicologia da Educação e Desenvolvimento. Análise dos fatores que influenciam no processo de desenvolvimento, princípios do desenvolvimento e sua relação com a educação. Caracterização do sujeito da educação nos seus aspectos cognitivos, afetivos e psicomotores. Relação entre educação, desenvolvimento e aprendizagem. O sujeito em desenvolvimento e educação.

OBJETIVO GERAL Contribuir mediante uma fundamentação científica, para compreensão dos estágios de

desenvolvimento humano: pré-natal, recém nascido, infantil, adolescência e adulta, em sua pluridimensionalidade, buscando relacionar teoria e prática em psicologia da educação e desenvolvimento com outras áreas, visando uma ação pedagógica mais eficaz no processo educacional do ensino de educação infantil, séries iniciais e a Educação de Jovens e Adultos, compreendendo a totalidade do homem como jamais acabada e por isso a necessidade de educação permanente.

BIBLIOGRAFIAALENCAR, E.M.L. (Org.). Novas Contribuições da Psicologia aos Processos de Ensino e Aprendizagem. São Paulo: Cortez, 1992.BARROS, Célia Silva Guimarães. Pontos de Psicologia do desenvolvimento. 12ª ed. São Paulo: Editora Ática, 2002.COLL, C.; PALACIOS, J. e MARCHESI, A. (Org.). Desenvolvimento Psicológico e Educação: Vol. 1: Psicologia Evolutiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.DAVIS, C.; OLIVEIRA, Z. Psicologia na Educação. São Paulo: Cortez, 1990.FERREIRA, M.G. Psicologia Educacional: análise crítica. São Paulo: Cortez, Autores Associados, 1986.GOULART, I.B. Psicologia da Educação: fundamentos teóricos e aplicações à prática pedagógica. Petrópolis: Ed. Vozes. 1987.HAMDAN, Amer Cavalheiro. Introdução à psicologia da Educação. Campo Grande: Solivros, 1998.LA TAILLE, Y.; OLIVEIRA, M.K. e DANTAS, H. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo. Summus, 1992.MARQUES, J. C. (Org.) Psicologia Educacional: Contribuições e desafios. Porto Alegre: Ed. Globo, 1980.

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

NOVAES, Maria Helena. Psicologia da Criatividade. Petrópolis:Vozes, 1993. OLIVEIRA, M.K. Vygotsky – aprendizado e desenvolvimento – um processo sócio-histórico. São Paulo: Ed. Scipione, 1994.TUDGE, J. Vygotsky, a zona de desenvolvimento proximal e a colaboração entre pares: implicações para a prática em sala de aula. IN: MOLL, L.C. Vygotsky e a Educação - implicações pedagógicas da psicologia sócio-histórica. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

SIGLA DISCIPLINA CR CHINP024 SABERES TRADICIONAIS 4.4.0 60

EMENTA Os saberes e sua produção/construção na sociedade humana: ciência, ciências, cientificidade e cientificismo. Pressupostos e práticas do conhecimento científico e tradicional como dimensões indissociáveis. Práticas e verdades culturais como referências para a observação, a experimentação, a manutenção, transmissão e ampliação dos conhecimentos tradicionais. Conhecimentos tradicionais e direitos intelectuais.

OBJETIVOS GERAIS Entender os conhecimentos tradicionais e sua relaçao com a dinâmica sócioeconômica e

cultural da sociedade, possibilitando a discussão de estratégias e políticas educacionais de registro e valorização dos saberes tradicionais como elemento indissociável da existência das sociedades humanas.

BIBLIOGRAFIADIEGUES, Antônio Carlos e ARRUDA, Rinaldo S.V. (org). Saberes tradicionais e biodiversidade no Brasil. Brasília: Ministério do Meio Ambiente; S. Paulo: USP, 2001.SANTOS, Boaventura de Sousa. A crítica da razão indolente.São Paulo: Cortez, 2000LEVI-Strauss, Claude. O pensamento Selvagem; Tradução Tânia Pellegrini – Campinas, São Paulo: papirus,1989.LEVI-STRAUSS. Antropologia Cultural dois. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1993.LABURTHE-TOLRA, PHIILIPPE. Etnologia/Antropologia. Petrópolis: VOZES, 2003.GALVÃO, Eduardo. Santos e Visagens. São Paulo. Nacional, 1976CANDAU, Vera Maria. Sociedade, Educação e Cultura(s): questões e propostas. Petrópolis, VOZES, 2002.GIS, Isabel A. A formação da professora primária: da denúncia ao anúncio. Cortez, São Paulo, 1989; pp. 28-58 . LUDKE, Menga. "Desafios para a formação do professor: dados de pesquisas recentes", in Serbino, Raquel V. e Bernardo, Maristela V. C. (Orgs.), Educadores para o século XXI, UNESP, Marília (SP), 1992, pp. 111-119.NÓVOA, Antônio. (Org). Os professores e sua formação. Lisboa: Editora Dom Quixote, 1992.CARNEIRO, Manoela da Cunha, BARBOSA, Mauro (Orgs). Enciclopédia da Floresta. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

SIGLA DISCIPLINA CR CHINB004 FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA 4.4.0 60

EMENTA Conceitos fundamentais de estatística. Fases do trabalho estatístico. Distribuição de freqüência. Representação gráfica. Medidas de posição. Medidas de variedade. Distribuições especiais.

OBJETIVO GERAL Construir o raciocínio lógico e interesse pelas ferramentas fundamentais da matemática e

estatística. Conhecer a importância e a utilização da ferramenta matemática e estatística na organização e interpretação de dados científicos no campo da Educação.

BIBLIOGRAFIA ÁVILA, G. Cálculo I funções de uma variável. 6. ed., Rio de Janeiro, RJ: Livros técnicos e científicos editora, 355p., 1994.BEIGUELMAN, B. Curso prático de bioestatística. 4. ed., Ribeirão Preto, SP: Revista Brasileira de Genética, 1996.FLHO, U.D. Introdução à bioestatística para simples mortais. 2. ed., São Paulo, SP: Negócio Editora,152p., 1999.LEVIN, J. Estatística aplicada a ciências humanas. 2. ed., São Paulo, SP: Harbra editora, 392p. 1987.SPIEGEL, M.R. Estatística, 2. ed., São Paulo, SP: McGraw-Hill do Brasil, 454p., 1985.TRIOLA, M. Introdução à Estatística. Rio de Janeiro, RJ: Livros técnicos e científicos editora, 1999.VIEIRA, S. Introdução à Bioestatística. 3. ed., Rio de Janeiro, RJ: Editora Campus, 196p., 1998.VIEIRA, S. Bioestatística Tópicos Avançados. 2. ed., Rio de Janeiro, RJ: Editora Campus, 216p.ZAR, J.H. Biostatistical Analysis. 4. ed., Prentice Hall, New Jersey.

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

SIGLA DISCIPLINA CR CHINP032 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO 4.4.0 60

EMENTAHistória e Educação. As origens da Educação. A educação greco-romana, medieval, humanista-renascentista. Análise histórica do processo educativo nas sociedades antigas, moderna e contemporânea. Relação e compreensão da história da educação e das organizações educacionais com os contextos sociais, econômicos e políticos brasileiro.

OBJETIVO GERAL Propiciar elementos para a compreensão das diferentes leituras da História da Educação

em seu contexto histórico-social.

BIBLIOGRAFIAAZEVEDO, Fernando de. A cultura brasileira: Introdução ao estudo da cultura no Brasil. 3ª ed. São Paulo: Melhoramentos, 1958.GUIMARÃES, Manoel Luís Salgado. Nação e civilização nos trópicos: o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e o projeto de uma história nacional. Estudos Históricos, n.º 1, 1988, pp. 5-27, p. 5.KUHLMANN JR., Moysés. "Raízes da historiografia educacional brasileira (1881-1922)". In Cadernos de Pesquisa, n.º 106, mar.1999, pp.159-172, p. 160.MOACYR, Primitivo. A Instrução e o Império. São Paulo: Nacional, 1936-1938 (3 volumes).PEIXOTO, Júlio Afrânio. Noções de História da Educação. São Paulo: Nacional, 1933.PIRES DE ALMEIDA, José Ricardo. Instrução pública no Brasil (1500-1889). História e legislação. São Paulo: EDUC, 2000, p. 17.RODRIGUES, José Honório. A pesquisa histórica no Brasil. Brasiliana: série grande formato. , 3a. Ed. São Paulo: Nacional, 1978, p. 37.SANTA-ANNA Nery, Frederico 9, t. V José de. "L'instruction publique au Brésil". In Revue Pédagogique, n.º, juil.déc. 1884, pp. 204-24.SANTA-ANNA Nery, Frederico José de. Folclore brasileiro. 2a. ed. Série Estudos e pesquisas, 80. Trad. Vicente Sales: Massangana, 1992, 235 pp.SANTA-ANNA Nery, Frederico José de. O país das Amazonas. Tradução, Ana Mazur Spira; apresentação, Mário Guimarães Ferri. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1979.SANTOS, Theobaldo Miranda dos. Noções de história da educação. São Paulo: Nacional, 1945.SAVIANI, Dermeval. "Apresentação". In: BLANCK MIGUEL (org.). Coletânea da Documentação Educacional Paranaense no período de 1854 a 1889. Brasília/ São Paulo: INEP/ SBHE, Autores

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

Associados, 2000, p. XXSANTOS, Theobaldo Miranda dos. Noções de história da educação. São Paulo: Cia. Ed. Nacional, 1945.

SIGLA DISCIPLINA CR CHINB007 INFORMÁTICA BÁSICA 4.4.0 60

EMENTADefinições básicas. Uso e aplicações da computação. Processamento. Memória. Dispositivos de entrada/saída. Software básico e aplicativos: sistemas operacionais, editores de texto, planilhas eletrônicas. Noções de bancos de dados. Redes de Comunicação. Internet.

OBJETIVO GERAL Desenvolver habilidades práticas em novas tecnologias promovendo o desenvolvimento

individual e coletivo no que se refere às tendências e usos tecnológicos com base em sistemas computacionais essenciais para a qualificação profissional na sociedade atual.

BIBLIOGRAFIA HOFFMANN, Helcio. Informática básica: Sistemas de Informação Fundamentos da Computação, 2005.TORRES, Gabriel. Redes de Computadores: Um curso completo. Rio de Janeiro - RJ. Axel Books, 2001.SILBERSCHATZ, Abraham. et al. Sistema de Banco de Dados. Belo Horizonte – MG: Makron Books, 1999.OPPEL, Andy. Banco de Dados: Um guia de Aprendizado. Rio de Janeiro – RJ: Alta Books, 2004. RIBEIRO. Nuno Magalhães. Informática e Competências Tecnológicas para a Sociedade da Informação. Edições Universidade Fernando Pessoa – UFP, 2003.

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

SIGLADISCIPLINA CR CH

INP034 PRINCÍPIOS DA GESTÃO PEDAGÓGICA 4.4.0 60

EMENTA Princípio constitucional da gestão democrática da Educação Pública. Princípio e regime de colaboração recíproca no ordenamento jurídico da Educação Brasileira. Gestão democrática e compromisso na organização da educação escolar. Gestão pedagógica e participação das comunidades escolar e local. Artigos 12, 13, 14, 23 e 24 da LDBEn, de N° 9394/96. Papel do órgão colegiado na gestão pedagógica. Gestão pedagógica e o direito do aluno à aprendizagem.

OBJETIVO GERAL Compreender a importância da gestão da educação face ao compromisso com a educação

pública, democrática e de qualidade, analisando os princípios legais que definem as políticas publicas, sobretudo a política social de educação.

BIBLIOGRAFIACORTELLA, Mario Sergio. A escola e o conhecimento – fundamentos epistemológicos e políticos. São Paulo: Cortez, 2002.

CUNHA, Luiz Antônio. Educação, Estado e Democracia no Brasil. São Paulo: Cortez, 1991.

DOWBOR, Ladislau. Educação, tecnologia e desenvolvimento. In: Lúcia Bruno (Org.). Educação e trabalho no capitalismo contemporâneo. São Paulo: Atlas, 1996. p.17-40.

ENGUITA, Mariano, F. A Face oculta da escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.

FARAH, Marta Ferreira Santos. Reconstruindo o Estado: gestão do setor público e reforma da educação. Planejamento e Políticas Públicas. Brasília, n.11, p.189-236, jun./dez. 1994.

FREITAG, B. Escola, estado e sociedade. SP, Moraes, 1980.GADOTTI, Moacir. Escola cidadã: uma aula sobre a autonomia da escola. São Paulo: Cortez, 1992.GANDIN, Danilo.  A Prática do Planejamento Participativo. Petrópolis: Vozes, 2000.GENTILI, P. e Silva T. (org.) Neoliberalismo, qualidade total e educação. São Paulo: Vozes, 1995.LIBANEO, J.C. Democratização da escola pública. São Paulo: Loyola, 1986.MELCHIOR, J.C.A. O financiamento da educação. São Paulo: EPU, 1989.PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Ática, 1997.

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

SAVIANI, D. A nova lei da Educação. São Paulo, Autores Associados, 1997.

SIGLA DISCIPLINA CR CHINP040 PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM 4.4.0 60

EMENTA Psicologia e aprendizagem. Diferentes correntes psicológicas na aprendizagem: perspectivas passadas e contemporâneas. Psicologia e problemas de aprendizagem: causas específicas, sociais e culturais. Motivação, adaptação escolar e prontidão para aprendizagem. O fracasso escolar e a relação família-escola.

OBJETIVO GERAIL Analisar as principais correntes psicológicas na aprendizagem, a fim de proporcionar

reflexões sobre as atribuições do processo ensino aprendizagem, discutindo os contextos sócio-historicos do fracasso escolar e a relação família-escola, buscando conhecer os conceitos básicos da motivação, adaptação escolar e prontidão para aprendizagem, estimulando o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo dos educandos no tocante à temática da educação.

BIBLIOGRAFIAALENCAR, E.M.L. (Org.). Novas Contribuições da Psicologia aos Processos de Ensino e Aprendizagem. São Paulo: Cortez, 1992.BAQUERO, Ricardo. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Editora Artes Médicas Sul Ltda. Porto Alegre: 1996 COLL, C.; PALACIOS, J. e MARCHESI, A. (Org.). Desenvolvimento Psicológico e Educação: Vol. 2: Psicologia da Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.DAVIS, C.; OLIVEIRA, Z. Psicologia na Educação. São Paulo: Cortez, 1990.FERREIRA, M.G. Psicologia Educacional: análise crítica. São Paulo: Cortez, Autores Associados, 1986.GOULART, I.B. Psicologia da Educação: fundamentos teóricos e aplicações à prática pedagógica. Petrópolis: Ed. Vozes. 1987.GROSSI; E.P. e BORDINI, J. (Orgs). Construtivismo Pós-Piagetiano: um novo paradigma sobre aprendizagem. Petrópolis: Ed. Vozes, 1992.LA TAILLE, Y.; OLIVEIRA, M.K. e DANTAS, H. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo. Summus, 1992.LURIA, A.R.; LEONTIEV, A.N.; VYGOTSKY, L.S e outros. Psicologia e Pedagogia: bases psicológicas da aprendizagem e desenvolvimento. São Paulo: Ed. Moraes, 1991.OLIVEIRA, M.K. Vygotsky – aprendizado e desenvolvimento – um processo sócio-histórico. São Paulo: Ed. Scipione, 1994.TUDGE, J. Vygotsky, a zona de desenvolvimento proximal e a colaboração entre pares:

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

implicações para a prática em sala de aula. IN: MOLL, L.C. Vygotsky e a Educação - implicações pedagógicas da psicologia sócio-histórica. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Marins Fontes, 1984.LURIA, A.R.; LEONTIEV, A.N.; VYGOTSKY, L.S e outros. Psicologia e Pedagogia: bases psicológicas da aprendizagem e desenvolvimento. São Paulo: Ed. Moraes, 1991.

SIGLA DISCIPLINA CR CHINP036 PRÁTICA DA PESQUISA PEDAGÓGICA II 2.1.1 45

EMENTAComponentes de um projeto de pesquisa em educação: tema, justificativa, problema, delimitação, objetivos, fundamentação teórica, procedimentos metodológicos, cronograma, referências. Elaboração de Projeto.

OBJETIVO GERAL Conhecer os componentes de um projeto de pesquisa em educação fazendo uma relação

teórico-prática para a construção de um projeto a ser aplicado no decorrer do curso.

BIBLIOGRAFIAANDRÉ, M. E. D.A. Etnografia da prática escolar. Campinas, São Paulo: Papirus, 1995.BARROS, Aidil de Jesus Paes; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Projeto de pesquisa: proposta metodológica. 17 ed. Petrópolis: Vozes, 1990.

CARVALHO, Maria Cecília M. de (org.). Construindo do saber. 17 ed. Campinas, SP: Papirus, 1989.

EZPELETA, J. e ROCKWELL, E. Pesquisa participante. São Paulo. Cortez. 1986.FIGUEIREDO, Antônio Macena de Souza; SOUZA, Soraia Riva Goudinho. Como elaborar Projetos, Monografias, Dissertações e Teses: da redação científica à apresentação do texto final. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2005.GONSALVES, Elisa Pereira. Conversas sobre iniciação à pesquisa científica. 3 ed. Campinas, SP: Alínea, 2003.LÜDKE, Menga. O professor da escola básica e a pesquisa. In: CANDAU, Vera Maria (Org). Reinventar a escola. Petrópolis: Vozes, 2000._______; ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.OLIVEIRA, Silvio Luiz. Tratado de Metodologia Científica: Projetos de Pesquisa, TGI, TCC, Monografias, Dissertações e Teses. São Paulo: Pioneira, 2003.PÁDUA, Elisabete Mafallo Marchesini de. Metodologia da pesquisa: abordagem teórico-prática. 6 ed. Campinas, SP: Papirus, 2000.RUDIO, Franz Vitor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 32 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1986.

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

SORIANO, Manual de Pesquisa Social. Tradução de Ricardo Rosenbusch. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 11 ed. São Paulo: Cortez, 2002.

SIGLA DISCIPLINA CR CHINP031 SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO 4.4.0 60

EMENTA O conhecimento sociológico e sua aplicação na educação: O surgimento da sociologia da educação. Teoria sociológicas (clássicas e contemporâneas) da educação. A sociologia na educação e na formação do educador.

OBJETIVO GERAL Analisar as contribuições do pensamento sociológico clássico e contemporâneo no estudo

dos processos educacionais.

BIBLIOGRAFIAALTHUSSER, L. Aparelhos Ideológicos do Estado. Rio: Graal, 1989.BOURDIEU, Pierre.(Coord) . A miséria do mundo. 3ª ed.Petrópolis: Vozes, 1997.BUFFA, Éster. Educação e Cidadania: Quem educa o Cidadão? São Paulo: Cortez, I987.DE MASI, Domenico. A Sociedade Pós- Industrial. 3.ª ed. São Paulo: Ed. SENAC, 2000.DURKHEIM, E. Educação e Sociologia. São Paulo: Melhoramentos, 1967.FREIRE, P. Educação como prática de liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra 1974.FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.FREITAG, Barbara. Escola, Estado e Sociedade. São Paulo, Cortez, 1986.GENTILI, Pablo e SILVA, TomaZ, T. Neoliberalismo, qualidade total e educação. Petrópolis: Vozes, 1997.GENTILI, Pablo. (Org). Pedagogia da Exclusão. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.GOHN, Mª da Glória. Movimentos Sociais e Educação. SP, Cortez, 1992.MANACORDA, Mario Alighiero. Marx e a pedagogia moderna. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2000.SILVA, Tomaz Tadeu da (Org). Teoria Educacional Crítica em Tempos Pós-Modernos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

SIGLA DISCIPLINA CR CHINP043 DIDÁTICA I 4.4.0 60

EMENTA O objeto da didática e os elementos que constituem o processo didático. As concepções didáticas: tradicionais, liberalismo pedagógico, críticas. As diferentes modalidades de práticas pedagógicas e os processos ensino-aprendizagem. Planejamento em Educação. Níveis de planejamento: educacional, curricular e de ensino. Componentes do plano de ensino: objetivos, metodologias, recursos didáticos e avaliação. A relação pedagógica entre professor e aluno.

OBJETIVOS GERAIS Conhecer o objeto da Didática e os respectivos elementos que constituem o processo

didático, fazendo uma contextualização histórico-social da Educação e da Didática e abordando as concepções didático-pedagógicas.

Compreender as diferentes modalidades de práticas pedagógicas do processo ensino-aprendizagem, analisando os componentes do plano de ensino: objetivos, metodologias, recursos didáticos e avaliação, considerando o planejamento educacional, a relação pedagógica entre professor e aluno e avaliação como ferramentas imprescindíveis no desenvolvimento educacional.

BIBLIOGRAFIA ANTUNES, Celso. Como transformar informações em conhecimento. 5 ed. Petrópolis: Vozes, 2001. __________. A avaliação da Aprendizagem. 5 ed. Petrópolis: Vozes, 2002. CANDAU, Vera Maria. A didática em questão. Petrópolis: Vozes, 1986.________.(org.). Rumo a uma nova didática. 5 ed., Petrópolis: Vozes,1988.COMÊNIO, João Amós. Didática Magna. Trad. De Joaquim Pereira Gomes. 4 ed. São Paulo: Fundação Calouste Gulbenkian, 1957.FREIRE, Paulo. Ensinar-aprender. Leitura do mundo-leitura da palavra. In. Professor sim, tia não. Cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Olho d’água, 1993.FREITAG, Bárbara. Escola, estado e sociedade. São Paulo: Moraes, 1980.GADOTTI, Moacir. Pensamento pedagógico brasileiro. São Paulo: Ática, 1987.STRECK, Danilo R. Correntes Pedagógicas: uma abordagem interdisciplinar. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

MENEGOLLA, M. I. e SANTANA, J. M. Porque planejar? Como planejar? Petrópolis: Vozes, 1992. MORAIS, R. de (org.) Sala de aula: que espaço é esse? São Paulo: Papirus,1991. OLIVEIRA, M. R. N. S. (org.) Didática: ruptura, compromisso e pesquisa. São Paulo:Papirus,1993.

SIGLA DISCIPLINA CR CHINP044 EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 04 60

EMENTA Desafios e perspectivas da educação de jovens e adultos e o mundo do trabalho. Política educacional e educação de jovens e adultos. Principais representantes da Educação de jovens e adultos. As especificidades da educação de jovens e adultos: concepções e modalidades. O perfil sociocultural do educando e suas reais necessidades de aprendizagem.

OBJETIVO GERAL

Compreender a Educação de Jovens e Adultos como possibilidade de integração e fortalecimento do respeito à pluralidade cultural, social e étnica, existentes no contexto da realidade brasileira, analisando os aspectos histórico-legais que fundamentam essa modalidade de ensino, contextualizando com a realidade do município.

BIBLIOGRAFIABARRETO, Vera. Alfabetização – permanência e mudança. São Paulo. Centro de Estudos em educação vereda. 1998.BARRETO, Vera. Paulo Freire para educadores. São Paulo. Arte&Ciências. 1998.DURANTE, Marta et alli. Alfabetização de adultos – Leitura e produção de textos. Porto alegre. Artes Médicas. 1998.FREIRE, Paulo. Conscientização – Teoria e prática da libertação. 3º ed. São paulo. Editora Moraes. 1980.LEONCIO. S. (Org). Aprendendo com a diferença: Estudos e pesquisas em educação de Jovens e Adultos. Belo Horizonte. Ed. Autentica. 2002.PAIVA, Vanilda. Educação Popular e Educação de Adultos. .São Paulo: Loyla, 1983.

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

SIGLA DISCIPLINA CR CHINP041 HISTÓRIA E LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL 4.4.0 60

EMENTA História da Legislação educacional Nacional. Constituições brasileiras e princípios educacionais. Conselhos Nacional, Estadual e Municipal de Educação e seu papel na garantia do Direito à Educação e à aprendizagem. As metas do Novo Milênio.

OBJETIVO GERAL Compreender a legislação educacional mediante a análise do texto e do contexto da lei nos

diferentes momentos sócio-políticos da sociedade brasileira.

BIBLIOGRAFIACARREIRO, C. H. Porto. Introdução à Ciência do Direito. Rio de Janeiro: Rio, 1976.CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO AMAZONAS. Manaus, outubro de1989.SANTOMÉ, Jurjo Torres. Globalização e interdisplinaridade: o currículo integrado. . Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

FARAH, Marta Ferreira Santos. Reconstruindo o Estado: gestão do setor público e reforma da educação. Planejamento e Políticas Públicas. Brasília, n.11, p.189-236, jun./dez. 1994.

FREITAG, B. Escola, estado e sociedade. São Paulo: Moraes, 1980.SANTOMÉ, Jurjo Torres. A Instituição Escolar e a compreensão da realidade: o currículo integrado. In; SILVA, Luiz Heron da. AZEVEDO, José Clóvis. SANTOS,  Edmilson Santos dos. ( organizadores). Novos mapas culturais, novas perspectivas educacionais.SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre educação e política. São Paulo: Cortez, Autores Associados, 1983.

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

SIGLA DISCIPLINA CR CHINP035 NOVAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO/COMUNICAÇÃO 4.4.0 60

EMENTA Novas tecnologias de comunicação e informação: concepção e utilização. Os novos modos de compreender, saber, sentir e pensar. O ensino e as novas tecnologias: possibilidades, limites e perspectivas. Construção de um projeto de ensino utilizando as novas tecnologias da informação/comunicação.

OBJETIVOS GERAIS Conhecer as novas tecnologias como recurso desencadeador de novas estratégias de

aprendizagem, capaz de contribuir de forma significativa para o processo de construção do conhecimento, bem como avaliar os desdobramentos de sua inserção no âmbito educacional nos seus aspectos éticos, estéticos e políticos, compreendendo o ensino e as novas tecnologias como possibilidades, limites e perspectivas.

Construir um projeto de ensino utilizando as novas tecnologias da informação/comunicação a serem aplicados na Educação Infantil e Anos Iniciais.

BIBLIOGRAFIAADELL, Jordi. Redes y Educación. Em: Pans, Juan de Plblos y Segura, Gimenez (Coords). Nuevas Tecnologias: comunicación audiovisual y educación. Cedecs, Barcelona: 1998.BEGOÑA, Gros et al. (Coord). Diseños y Programas educativos: Pautas pedagógicas para la elaboración de software. Barcelona: 1997. Editoria Ariel S.A. _______________. Novas Tecnologias, Velhas Polêmicas: o Percurso Interminável pelo dilema Instruir-Construir. Substratum ArtMed: Temas Fundamentais em Psicologia e Educação. Vol 2 Nº 5. Porto Alegre: 1995. p 99-115. FREIRE, J. L. O uso do ambiente LOGO na alfabetização literária, numérica e espacial. Anais do I Congresso de Informática Educativa do Mercosul e VII Congresso Internacional de LOGO, 6-7 Nov. 1995, pp. 243-251. FRÓES, JORGE R.M. A relação Homem-Máquina e Questão da Cognição. Séries Estudos. Salto para o Futuro. TV e Informática na Educação. Brasilia:MEC, 1999. HERNÁNDEZ, F. e Ventura M. A organização do currículo por projetos de trabalho: O conhecimento é um caleidoscópio. Ed. Artes Médicas, 1996.

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

LÉVY, Pierre. As Tecnologias da Inteligência: O futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993.

SIGLA DISCIPLINA CR CHINP050 PRINCÍPIOS E MÉTODOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL I 4.4.0 60

EMENTA Contextualização histórica, social e política da educação infantil. Pedagogia da Educação Infantil. Alternativas pedagógicas sobre aprendizagem e desenvolvimento da criança de 0 a 5 anos. Fundamentos teórico-epistemológicos e metodológicos do currículo-diretrizes curriculares nacionais da educação infantil. O campo profissional e a formação do professor da Educação Infantil.

OBJETIVO GERAL Compreender a Educação Infantil como possibilidade de desenvolvimento pleno da criança e

fortalecimento do respeito à pluralidade cultural, social e étnica, existentes no contexto da realidade brasileira, analisando os aspectos legais e psicológicos que fundamentam a prática pedagógica na Educação Infantil.

BIBLIOGRAFIAANGOTTI, Maristela. O trabalho docente na pré-escola: revisitando teorias, descortinando práticas. São Paulo: Pioneira, 1994.BALABAN, Nancy. O Início da vida escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.BASSEADAS, Eulália. Et alii. Aprender e ensinar na educação infantil. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.CRAIDY, Carmem Maria e Kaecher, Gladis P. da Silva.  Educação Infantil: Pra que te quero. Porto Alegre: Artes Médicas. 1999.DEHEINZELN, Monique. A fome com vontade de comer, uma proposta curricular de educação Infantil. Petrópolis, Vozes 1994. DEVRIES, Rbta & ZAN, Betty. A ética na educação infantil: o ambiente sócio- moral na escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.EDWARDS, Carolyn, et alii. As cem linguagens da criança: a abordagem de Reggi Emilia na educação da primeira infância. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.FARIA, Ana Lúcia Goulart. O espaço  físico nas instituições de educação infantil: IN; MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. SECRETARIA DE EDUCAÇÃOFAZOLO,  Eliane et alii. Educação Infantil em curso. Rio de Janeiro, Ravil, 1997. ( Coleção da Escola de Professores)FONSECA, Lúcia Lima da. O universo sala de aula: uma experiência em pedagogia de projetos. .

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

Porto Alegre: Mediação, 1999 (Cadernos Educação Infantil, 7).HOFFMANN, Jussara. Avaliação na pré-escola: um olhar sensível e reflexivo sobre a criança. 5ª ed. Porto Alegre:Mediação, 1998.SANTOMÉ, Jurjo Torres. A Instituição Escolar e a compreensão da realidade: o currículo integrado. In; SILVA, Luiz Heron da. AZEVEDO, José Clóvis. SANTOS,  Edmilson Santos dos. ( organizadores). Novos mapas culturais, novas perspectivas educacionais. Porto Alegre: Sulina, 1995.

SIGLA DISCIPLINA CR CHINP045 PRÁTICA DA PESQUISA PEDAGÓGICA III 2.1.1 45

EMENTAEtapas da pesquisa: sistematização e coletas de dados.

OBJETIVO GERAL

Desenvolver um projeto de pesquisa educacional nas etapas de sistematização e coleta de dados.

BIBLIOGRAFIAANDRÉ, M. (Org) O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores. São Paulo: Papirus, 2006.ANDRÉ, M. E. D.A. Etnografia da prática escolar. Campinas, São Paulo: Papirus, 1995.BERTHOLO. Stela (Coord.). A Prática de Ensino e o Estágio supervisionado. 12 ed. Campinas. Papirus, 2006. CARVALHO, Maria Cecília M. de (org.). Construindo do saber. 17 ed. Campinas, SP: Papirus, 1989.CHIZZOTTI, A. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. São Paulo (SP): Cortez Editora, 1995.CUNHA, M. I. da. O bom professor e sua prática. São Paulo: Papirus,1989. 182 p. EZPELETA, J. e ROCKWELL, E. Pesquisa participante. São Paulo. Cortez. 1986.GERALDI, C.M.G.; FIORENTINI, D; PEREIRA, E.M.A. (orgs.). Cartografias do trabalho docente: professor (a) pesquisador (a). Campinas: Mercado de Letras/ALB, 1998.GOULART, I.B. Piaget – Experiências básicas para utilização pelo professor. Petrópolis. Ed. Vozes, 1987.SOARES, Magda BECKER. “As pesquisas nas áreas específicas influenciando o curso de formação de professores”. Cadernos da Anped, n. 5. 1993 ZEICHNER, Kenneth M. A formação reflexiva de professores: Idéias e práticas. Lisboa: Educa 1993.

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

SIGLA DISCIPLINA CR CHINP054 ARTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS 4.4.0 60

EMENTA Processo histórico da arte nas diversas concepções. A arte no currículo infantil. A arte no ensino

fundamental. Arte no cotidiano da vida humana. Artes e formação humana e estética. As linguagens e a expressão corporal: música. Artes cênicas e plásticas.

OBJETIVO GERAL Construir uma visão abrangente das possibilidades da arte-educação no processo de

reflexão filosófica, tendo a arte como um sistema de conhecimento do mundo na percepção de si mesmo, e do outro, bem como uma forma de expressão artística e comunicação da linguagem infantil.

BIBLIOGRAFIAAGUIAR, Roberto A . R. de. Os filhos da flecha do tempo. Brasilia: Letraviva, 2000.ALENCAR, Chico et alii. História da Sociedade Brasileira. 13ª ed. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1996. ALVES, Rubem. Conversas com quem gosta de ensinar. São Paulo: Cortez, 1991. ALVES, RUBEM. O preparo do educador In: O educador vida e morte, 6 ed. Rio de Janeiro: Graal,1985.137 p.BARBA, Eugênio e SAVARESE, Nicola. A arte secreta do ator. Campinas: Hucitec, 1995. BARBOSA, Ana Mae. Arte-Educação: conflitos/acertos. São Paulo: Max Limonad, 1985. BARBOSA, AnaMae. Teoria e Prática da Educação Artística. São Paulo: Cultrix, 1990. BIASOLI, Carmem Lúcia A. A formação do professor de arte: do ensino à encenação. Campinas: Papirus, 1999. CABRAL, Beatriz (Org) Ensino do teatro: experiências interculturais. Florianópolis: Imprensa Universitária, 1999. CAMARGO, Luiz (Org) Arte-Educação: da Pré-Escola à Universidade. São Paulo: Studio Nobel, 1994. CAVALIERI, Ana Lúcia F. Teatro vivo na escola. São Paulo: FTD, 1990. CHACRA, Sandra. Natureza e sentido da improvisação teatral. São Paulo: Perspectiva, 1983. COURTNEY, Richard. Jogo, teatro e pensamento. São Paulo: Perspectiva, 1980. CROSS, Jack. O ensino de arte nas escolas. São Paulo: Cultrix: Edusp, 1983. DOMINGUES, Diana (Org). A arte no século XXI. A humanização das tecnologias. São Paulo: Ed

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

Unesp, 1997. DUARTE Jr. Por que arte-educação?. Campinas: Papirus, 1986. DUARTE Jr. Fundamentos estéticos da Educação. Campinas: Papirus, 1988.

SIGLA DISCIPLINA CR CHINP051 DIDÁTICA II – vivência prática 4.4.0 60

EMENTA A observação da práxis e a análise dos processos didático-pedagógicos que ocorrem nas instituições educativas da educação infantil e anos iniciais. O projeto pedagógico manifesto na concepção do currículo, seleção e organização do conhecimento e forma de tratamento na escola. Análise crítica das propostas e práticas pedagógicas oficiais e alternativas que ocorrem no interior da escola. O planejamento educacional. O processo de avaliação. A relação pedagógica professor-aluno. Elaboração do plano de ensino.

OBJETIVOS GERAIS Conhecer por intermédio da vivência prática os processos didáticos pedagógicos ocorrentes

em algumas instituições educativas da educação infantil e anos iniciais, detectando a manifestação da concepção do currículo, seleção e organização do conhecimento e forma de tratamentos na escola a este respeito.

Analisar criticamente as propostas e práticas pedagógicas oficiais e alternativas que ocorrem na instituição escolar, sua forma de planejamento educacional, processo de avaliação relação pedagógica professor-aluno e elaboração do plano de ensino, visando o desenvolvimento e significação da prática pedagógica do educando de maneira eficiente.

BIBLIOGRAFIAMARTINS, P. L. O. Didática teórica didática prática: para além do confronto. São Paulo: Loyola, 1989. 181 p.MOREIRA, A . F. B.(org.) Conhecimento educacional e formação do professor. Campinas, SP: Papirus, 1994.NOT, L. As pedagogias do conhecimento. São Paulo: Difel, 1981. ______. Ensinando a aprender: elementos de psicodidática geral. São Paulo: Summus,1993. OLIVEIRA, M. R. N. S. (org.) Didática: ruptura, compromisso e pesquisa. São Paulo:Papirus,1993.

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

VEIGA, Ilma Passos A. A prática pedagógica do professor de didática. São Paulo: Papirus, 1989.

SIGLA DISCIPLINA CR CHINP052 PSICOMOTRICIDADE/RECREAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

E ANOS INICIAIS4.4.0 60

EMENTA Psicomotricidade e desenvolvimento infantil. O movimento e suas implicações no processo de desenvolvimento. Aspectos do desenvolvimento motor da criança. A importância da psicomotricidade no processo de aprendizagem. Exercícios psicomotores. Avaliação psicomotora. O jogo no processo ensino aprendizagem. Jogo e brincadeiras na prática pedagógica e na vida da criança. O valor do jogo e do brinquedo no desenvolvimento da criança.

OBJETIVOS GERAIS Compreender o papel da psicomotricidade no desenvolvimento global da criança, bem como

no processo de aprendizagem e sua importância no entendimento das dificuldades escolares, compreendendo uma reflexão sobre a avaliação psicomotora e exercícios psicomotores, desenvolvendo assim uma (re) educação de movimentos incorretos e prejudicais a saúde física e mental da criança em desenvolvimento.

Desenvolver uma visão geral sobre a importância dos jogos e brincadeiras no processo ensino aprendizagem, bem como uma postura pedagógica que compreenda o valor do jogo e brinquedo no desenvolvimento da criança.

BIBLIOGRAFIABERKENBROCK, Volney J. Jogos e Diversões em Grupo: para encontros, festas de família, reuniões, sala de aula e outras ocasiões. Petrópolis RJ. Vozes, 2004.DUMAZEDIER, Joffre. Lazer e Cultura Popular. São Paulo, Perspectiva - SESC, 2000.KISHIMOTO, Tizuko Morchida & Colaboradores. Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. São Paulo: CORTEZ, 1997.KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogos Infantis – o Jogo, a Criança e a Educação. Petrópolis: Vozes, 1998.

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

MACHADO, Nilce V. A Educação Física e Recreação para o Pré-Escolar – Crianças de 0 a 6 Anos. Porto Alegre: PRODIL, 1986.MARANHÃO, Diva. Ensinar Brincando: Aprendizagem pode ser uma grande Brincadeira. Rio de Janeiro. WAK, 2004.MARCELINO, Nelson Carvalho. Pedagogia da Animação. Campinas. Papirus, 1989.__________________________. Políticas Públicas Setoriais de Lazer – O Papel das Prefeituras. Campinas, Autores Associados, 1996.MATTOS, Mauro Gomes de, NEIRA, Marcos Garcia. Educação Infantil: Construindo o Movimento na Escola. São Paulo. Phorte, 2005.SANTOS, Santa Marli Pires dos & Colaboradores. Brinquedoteca: O Lúdico em Diferentes Contextos. Petrópolis: VOZES, 2001.

SIGLA DISCIPLINA CR CHINP053 FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL 4.4.0 60

EMENTAA educação especial: aspectos históricos, filosóficos, sociais, psicológicos e legislação. A educação especial no Brasil. Caracterização dos indivíduos portadores de necessidades especiais. Análise da realidade do sistema educacional brasileiro e estadual com relação aos direitos dos portadores de necessidades especiais.

OBJETIVO GERAL

Construir conhecimento a respeito da Educação Especial com vista a subsidiar os futuros professores a compreender e analisar a educação no paradigma da inclusão, conhecendo a realidade da Educação Especial no Brasil.

BIBLIOGRAFIABIANCHETTI, l. FREIRE, I. M. Um olhar sobre a diferença. 2a ed. Campinas: Papirus, 2000.

BIELER, R.B. Ética e Legislação: Os direitos das pessoas portadoras de deficiência no Brasil. Rio de Janeiro: Rotary Club do Rio de Janeiro - Comissão de Assistência ao Excepcional, 1990.

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial. Brasília, MEC, 1994 - 66 p.

BRASIL. CORDE. Declaração de Salamanca: sobre as necessidades educativas especiais. Brasil: CORDE, 1996.

COLL, C.P; PALÁCIOS, J; e MARCHESI, P. Desenvolvimento Psicológico e Educação: Necessidades Especiais e Aprendizagem. Vol. 3. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

DEMORI, Cristina N. Dall’Ango e CATALUÑA, Margarete V. Avaliação da Situação Atual dos Deficientes Auditivos Encaminhados ao Mercado Competitivo de Trabalho Através do Serviço Social da Associação Educacional Helen Keller. Caxias do Sul. 1991.

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

FERNANDES, Eulália (1990). Problemas Lingüísticos e Cognitivos do surdo. Rio de Janeiro.

LEVITT, S. Habilidades Básicas. Campinas: Papirus, 2000.

MAZZOTTA, M.S. Educação Especial no Brasil: História e Políticas Públicas. São Paulo: Cortez, 1996.

SIGLA DISCIPLINA CR CHINP060 PRINCÍPIOS E MÉTODOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL II 2.0.2 60

EMENTA Planejamento do trabalho pedagógico com crianças de 0 a 5 anos. A interdisciplinaridade e cotidiano da educação infantil: a aprendizagem das habilidades sociais para a convivência, a filosofia e a criança, noções temporais e causais, a percepção do espaço geográfico, construção do conceito de número, ciências naturais e sociais, linguagem oral, escrita e corporal. Introdução ao processo de alfabetização.

OBJETIVO GERAL Contribuir mediante uma fundamentação teórica para com a prática docente na pré-escola,

conhecendo os tipos de planejamentos, e conteúdos de maneira interdisciplinar da educação infantil, visando o pleno desenvolvimento da criança a partir de seu contexto histórico-social e cultural, privilegiando o ser em sua totalidade e nas suas relações com os outros, discutindo os princípios da educação infantil tendo como foco as teorias da infância e a legislação educacional brasileira.

BIBLIOGRAFIAKRAMER,  Sônia. (coord) Com a pré escola nas mãos: uma alternativa curricular para a educação infantil, São Paulo: Ática, 1989. 110p.OLIVEIRA,  Zilma de Moraes Ramos (org.). Educação Infantil: muitos olhares. São Paulo: Cortez, 1994. 187p.OSTETTO,  Luciana Esmeralda (org). Encontros e encantamentos na Educação Infantil. São Paulo: Papirus, 2000.REDIN, Euclides. O espaço entre o tempo e a criança: se der tempo a gente brinca. Porto Alegre: Mediação, 1998. 85p (Caderno de Educação Infantil).RODRIGUES, Maria Bernadette Castro & AMODEO, Maria Celina Bastos (coord.). O espaço pedagógico na pré-escola. Porto Alegre: Mediação, 1996. 67p. (Cadernos Educação Infantil, SACRISTAN, J. Gimeno. O currrículo: uma reflexão sobre a prática, 3. Ed.. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. 352p.

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

ROSSETTI-FERREIRA,  Maria Clotilde. Et. Alii. Os fazeres na educação infantil. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2000. 199p.SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE PORTO ALEGRE. Proposta pedagógica e educação infantil. 2 ed. Porto Alegre, dez/99. 79p. (Cadernos pedagógicos, 15).SECRETARIA MUNICIPAL DE SÃO PAULO.  Reorientação curricular da  Escola Municipal de Educação infantil (EMEI) – Prefeitura Municipal de São Paulo, 1989 – 1992.SILVA, Walburga Mas da. Cala-boca não morreu: a linguagem na pré-escola. Petrópolis: Vozes, 1987. 259p.

SIGLA DISCIPLINA CR CHINP055 PRÁTICA DA PESQUISA PEDAGÓGICA IV 2.1.1 45

EMENTAAnálise dos dados e elaboração do relatório de pesquisa.

OBJETIVO GERAL

Realizar a análise dos dados coletados numa pesquisa educacional destacando-a no relatório da pesquisa.

BIBLIOGRAFIAANDRÉ, M. (Org) O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores. São Paulo: Papirus, 2006.ANDRÉ, M. E. D.A. Etnografia da prática escolar. Campinas, São Paulo: Papirus, 1995.BERTHOLO. Stela (Coord.). A Prática de Ensino e o Estágio supervisionado. 12 ed. Campinas. Papirus, 2006. CARVALHO, Maria Cecília M. de (org.). Construindo do saber. 17 ed. Campinas, SP: Papirus, 1989.CHIZZOTTI, A. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. São Paulo (SP): Cortez Editora, 1995.CUNHA, M. I. da. O bom professor e sua prática. São Paulo: Papirus,1989. 182 p. EZPELETA, J. e ROCKWELL, E. Pesquisa participante. São Paulo. Cortez. 1986.GERALDI, C.M.G.; FIORENTINI, D; PEREIRA, E.M.A. (orgs.). Cartografias do trabalho docente: professor (a) pesquisador (a). Campinas: Mercado de Letras/ALB, 1998.GOULART, I.B. Piaget – Experiências básicas para utilização pelo professor. Petrópolis. Ed. Vozes, 1987.SOARES, Magda BECKER. “As pesquisas nas áreas específicas influenciando o curso de formação de professores”. Cadernos da Anped, n. 5. 1993 ZEICHNER, Kenneth M. A formação reflexiva de professores: Idéias e práticas. Lisboa: Educa 1993.

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

SIGLA DISCIPLINA CR CHINP062 ESCOLA, CURRÍCULO E CULTURA 4.4.0 60

EMENTA Educação, escola e escolarização no séc. XXI. Atualidade do DIREITO à educação escolar de cada pessoa como sujeito de direitos. As teorias e práticas da constituição e desenvolvimento do currículo e culturas na formação histórica. Currículo e educação nacional – reconhecimento da pluralidade/diversidade cultural (LDBEN, DCNs e PCNs)

OBJETIVO GERAL

Compreender o currículo educacional nacional embasado nos princípios históricos, ideológicos, culturais e epistemológicos, segundo a LDBEN, DCNs e PCNs, objetivando uma melhor postura docente no processo de ensinar e aprender, para uma conceituação do trabalho da escola vinculando-o corretamente, ao contexto atual.

BIBLIOGRAFIAAPPLE, Michael. Educação e Poder. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989._____________. Ideologia e Currículo. São Paulo: Brasiliense, 1982. BARRETO, Elba S. de Sá ( Org.) Os currículos do ensino fundamental para as escolas brasileiras. Campinas/SP: Aurtores Associados; São Paulo: Fundação Carlos Chagas, 1998.BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. V 1, 2 e 3. Brasília: MEC/SEF, 1998.BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais 1ª a 4ª séries do Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997BRASIL. Lei n° 9394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes da Educação Nacional.COSTA, Marisa Vorraber ( Org. ) O currículo nos limiares do contemporâneo. Rio de Janeiro: DP & A , 1998. ENGUITA, M. F. A face oculta da escola: educação e trabalho no capitalismo. Porto Alegre: Artes Medicas, 1989. FAZENDA, Ivani. Práticas Interdisciplinares na escola. São Paulo: Cortez, 1991.FORKIN, Jean Claude. Escola e Cultura. As bases epistemológicas do conhecimento escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993. FORQUIM, J. C. Escola e cultura: as bases sociais e epistemológicas do conhecimento escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993. GIROUX, Henri. Teoria Crítica e Resistência em Educação; para além das teorias da

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reprodução. Petrópolis/RJ: Editora Vozes, 1983. GOODSON, Ivor F. Currículo: teoria e história. Petrópolis: Vozes, 1995. MOREIRA, Antônio Flávio B. Currículos e Programas no Brasil. Campinas/Papirus, 1990.MOREIRA, Antônio Flávio e SILVA, Tomaz Tadeu da (Orgs). Currículo, Cultura e Sociedade. S. Paulo: Cortez, 1999. SILVA, Luiz Heron ( Org.) Século XXI : qual conhecimento, qual currículo? Petrópolis: Vozes, 1999.

SIGLA DISCIPLINA CR CHINB014 LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS 4.4.0 60

EMENTAHistórico da Educação de Surdos. Legislação e Surdez. As políticas de inclusão e exclusão sociais e educacionais. A comunidade surda: organização política, lingüística e social. Modelos educacionais na educação de surdos: modelos clínicos, antropológicos, da diferença e mistos. Abordagem do currículo na escolarização dos surdos.

OBJETIVO GERAL

Oferecer fundamentos sociolingüísticos para os acadêmicos em Língua de Sinais que, por ser uma língua viva, privilegia o desenvolvimento lingüístico, cognitivo, e emocional das pessoas com surdez com vista à complementação do currículo na escolarização e construção de práticas pedagógicas que viabilizem a promoção da comunicação das pessoas com surdez.

BIBLIOGRAFIABRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Recomendações para a construção da escola inclusiva, 2003.______, Ministério da Educação. Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica. MEC; SEESP, 2001.BUENO, José Geraldo Silveira. Educação inclusiva e escolarização dos surdos. Revista Integração. Brasília: MEC, 2001.DAMÁZIO. Educação escolar da pessoa com surdez: uma proposta inclusiva. Campinas: Universidade Estadual de Campinas, 2005.SÁ, Nídia Limeira. Cultura, Poder e educação de surdos. Manaus: EDUA, 2002.SKLIAR, Carlos e LARROSA, Jorge. Habitantes de Babel: políticas e poéticas da diferença. Belo Horizonte: Autêntica, 2001_____. Atualidade da educação de surdos: processos e projetos pedagógicos. Porto Alegre: Mediação, 1999.

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

SIGLA DISCIPLINA CR CHINP074 LITERATURA INFANTIL 4.4.0 60

EMENTA: Fundamentos históricos da literatura infantil: gênese, conceitos, natureza e funções. A literatura infantil no Brasil: relação com a sociedade e com a escola. As tendências da literatura infantil atual. A formação do espírito infantil. O verismo e a fantasia da criança. A poesia destinada às crianças: da poesia folclórica à poesia infantil: incentivo ao desenvolvimento da capacidade criadora da criança. Narrativas orais: a literatura de tradição oral da região (lendas). Metodologias de ensino da literatura infantil. Leitura e análise de obras infantis.

OBJETIVO GERAL

Oportunizar o conhecimento teórico-prático da Literatura Infantil, visando à formação do futuro professor para atuar na Educação Infantil e Anos iniciais do Ensino Fundamental, considerando a real importância e necessidade desses conhecimentos para a formação de leitores.

BIBLIOGRAFIA

ARROYO, Leonardo. Literatura Infantil Brasileira. Melhoramentos, SP, 1968.BILAC, Olavo & NETTO, Coelho. Contos Pátrios. Francisco Alves, RJ, 1931, 27ª ed. (ilustrado por Vasco Lima). BUSCH, Wilhelm. Juca e Chico. História de Dois Meninos em Sete Travessuras. (tradução: Olavo Bilac) 11ª edição. São Paulo: Melhoramentos, s/d.CABRAL, Beatriz (Org). Ensino do teatro: experiências interculturais. Florianópolis: Imprensa Universitária, 1999. CARVALHO, Bárbara Vasconcelos de. A Literatura Infantil: Visão Histórica e Crítica. 4ª ed. Global. São Paulo. 1985.COELHO, Betty. Contar histórias. Uma arte sem idade. S. Paulo: Ática, 1999. COELHO, Nelly Novaes. Dicionário Crítico da Lietratura Infantil e Juvenil Brasileira (1882/1982). Quíron, SP, 1983.COELHO, Nelly Novaes. Panorama Histórico da Literatura Infantil/Juvenil. Ática, SP, 1991.LAJOLO, Marisa & ZILBERMAN, Regina. Literatura Infantil Brasileira. História & Histórias. Ática, SP, 1984. NETO, Samuel Pfromm et alii. O Livro na Educação. Primor/MEC, 1974.

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

LAJOLO, Marisa. Usos e Abusos da Literatura na Escola. Olavo Bilac e a Educação na República Velha. Globo. RJ/Porto Alegre, 1982.

SIGLA DISCIPLINA CR CHINP061 POLÍTICA EDUCACIONAL E ORGANIZAÇÃO DO ENSINO

BÁSICO4.4.0 60

EMENTAAs diferentes Leis de Diretrizes e Bases da Educação nas várias conjunturas da Educação brasileira do séc. XX. Educação Básica: conceituação, estrutura, organização e funcionamento (a educação infantil para crianças de 0 a 5 anos; O ensino fundamental de 9 anos; O ensino médio; A modalidade normal; Modalidades: educação especial, EAD, Educação indígena; Educação profissional). Os marcos conceituais e Legais da Educação Básica na Constituição Federal de 88 e as leis infraconstitucionais: Educação e cidadania, valorização do magistério; manutenção e desenvolvimento do ensino. O significado das Diretrizes e Bases nos diferentes contextos políticos.

OBJETIVO GERAL Conhecer, analisar e discutir as questões da política educacional brasileira sob o prisma da

democratização/universalização da educação, estudando a legislação educacional do ensino como referencial privilegiado para análise crítica da organização da Educação Básica no Brasil e na região do Alto Solimões.

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

BIBLIOGRAFIAAZEVEDO, Janete M. Lins de. A educação como política pública. 3 ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2004. ( Coleção Polêmicas do Nosso Tempo)BALL, Stephen J. Cidadania global, consumo e política educacional. In: SILVA, Luiz Heron da (org.) A escola cidadã no contexto da globalização. 5 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.BERGER, Peter I.; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade; tratado de Sociologia do conhecimento. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 1985.BOURDIEU, Pierre. Contrafogos; por um movimento social europeu. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2001. BRASIL. Constituição da República Federal do Brasil, 1988.BRZEZINSKI, Iria. Desafios à Implementação de uma política de formação de professores: salário, estrutura de carreira, habilitação e qualificação, 1994, mimeo._____________(org.) LDB interpretada: diversos olhares se intercruzam. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2000.CASTRO, Cláudio Moura. (1994). Educação Brasileira: Consertos e remendos. Rio de Janeiro, Rocco.CUNHA, Luiz Antônio. Educação, estado e democracia no Brasil. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2005. ESCOREL, S. Vidas ao léu; trajetórias de exclusão social. Rio de Janeiro: Ed. FIOCRUZ, 1999.  276 p. GENTILI, Pablo (org.) Pedagogia da exclusão: o neoliberalismo e a crise da escola pública. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.

SIGLA DISCIPLINA CR CHINP065 PRÁTICA DA PESQUISA PEDAGÓGICA V 2.1.1 45

EMENTAPedagogia de projetos. Origem, concepções e aplicação. Tipos de projetos didático-pedagógico em desenvolvimento: Elaboração. Registro, diários e relatórios.

OBJETIVO GERAL Analisar criticamente a pedagogia de projetos reconhecendo os tipos de projetos didático-

pedagógicos e a sua metodologia de elaboração, desenvolvendo um projeto didático-pedagógico, fazendo registros, diários e relatórios do respectivo projeto.

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BIBLIOGRAFIAANDRÉ, M. (Org) O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores . São Paulo: Papirus, 2006.ANDRÉ, M. E. D.A. Etnografia da prática escolar. Campinas, São Paulo: Papirus, 1995.ANTUNES, Celso. O que é projeto? 12 dias/12 minutos? 4 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004._________. Como transformar informações em conhecimento. 5 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.CANDAU, Vera Maria (Org). Reinventar a escola. Petrópolis: Vozes, 2000.CUNHA, M. I. da. O bom professor e sua prática. São Paulo: Papirus,1989. 182 p. GOULART, I.B. Piaget – Experiências básicas para utilização pelo professor. Petrópolis. Ed. Vozes, 1987.HENGEMUHLE, Adelar. Gestão de ensino e práticas pedagógicas. 2 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.LUCK, Heloísa. Metodologia de Projetos. 5 ed. Uma ferramenta de planejamento e gestão. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.THURLER, Mônica Gather. Inovar no interior da escola. Porto Alegre: Artmed, 2001.PIMENTA, Selma Garrido (org.). Saberes Pedagógicos e atividade docente. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2000.

ZEICHNER, Kenneth M. A formação reflexiva de professores: Idéias e práticas. Lisboa: Educa, 1993.

SIGLA DISCIPLINA CR CHINP073 AVALIAÇÃO EDUCACIONAL E INSTITUCIONAL 4.4.0 60

EMENTA Avaliação: conceito e importância. Avaliação da aprendizagem: implicações pedagógicas, sociais e política. A avaliação na Educação Infantil e nas Séries Iniciais do ensino fundamental: objetivos, importância e características. Domínios cognitivos, afetivos e psicomotores. Avaliação institucional: implicações pedagógicas, sociais e política. O projeto político pedagógico como dimensão da avaliação institucional e educacional.

OBJETIVO GERAL Compreender os princípios, as finalidades e a importância da avaliação no sentido da

aprendizagem na Educação Infantil e Anos Iniciais e suas implicações pedagógicas, sociais

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e política, bem como no sentido institucional como embasamento para o desenvolvimento desse processo na escola, fazendo uma reflexão e um estudo sobre o projeto político pedagógico escolar, visando um processo ensino-aprendizagem mais democrático e participativo.

BIBLIOGRAFIABRASIL. LEI nº. 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior-SINAES e dá outras providências. Brasília, 05 abr. 2004. DEPRESBITERIS, Léa. Avaliação Educacional em Três Atos. São Paulo: SENAC, 1999, 102p.DIAS SOBRINHO, José e RISTOFF Dillvo (orgs.). Universidade desconstruída. Florianópolis: Insular. 2000DIAS SOBRINHO, José. Funcionamento e modos sociais da avaliação institucional. Avaliação: Revista da Rede de Avaliação Institucional da Educação Superior - RAIES . Campinas, v.3, n.2, jun,1998. p.55-76. FIGARI, Gerard. Avaliar: que referencial? Porto: Porto Editora. 1996.FREITAS, Luis Carlos. (org). Avaliação: Construindo o campo e a crítica. Florianópolis: Insular. 2002HOFFMANN, J. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. 4 ed. Porto Alegre: Educação e Realidade, 1994.199 p. HOFFMANN, J. Avaliação, mito e desafio: uma perspectiva construtivista. 12 ed.. Porto Alegre: Educação e Realidade, 1994. 199 p.LEITE, Denise. Avaliação Institucional, Reformas e Redesenho Capitalista das Universidades. Avaliação: Rede de Avaliação Institucional da Educação Superior – RAIES. Campinas, v.7, n.2, jun.2002. p. 29-48. LIMA, A de O. Avaliação Escolar: julgamento ou construção? Petrópolis: Vozes, 1994. 168 p.LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 2. ed. São Paulo: Cortez,1995.180 p.ROMÃO, José Eustáquio. Avaliação dialógica: desafios e perspectivas. São Paulo, IPF/Cortez, 1998.VASCONCELLOS, Celso dos S. Avaliação da aprendizagem: práticas de mudança. São Paulo, Libertad, 1998.

SIGLA DISCIPLINA CR CHINP071 METODOLOGIA DA HISTÓRIA E GEOGRAFIA NOS ANOS

INICIAIS5.5.0 75

EMENTA Fundamentos teórico e histórico da História e da Geografia para os anos iniciais do ensino fundamental. A perspectiva interdisciplinar do ensino da história/geografia enfocando o homem e sua relação com o meio físico, social e cultural. A construção do conceito de tempo e espaço no aluno dos anos iniciais. Estudo da proposta pedagógica oficial e alternativa. Análise e produção de materiais didáticos e de propostas metodológicas para o ensino da história e geografia nos anos iniciais.

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OBJETIVO GERAL

Redimensionar o fazer pedagógico da História e da Geografia, através de uma reflexão crítica da proposta pedagógica oficial e sua inter-relação com os demais componentes curriculares, frente ao contexto social vigente, subsidiando o aluno quanto à construção de conceitos relativos a tempo e espaço, bem como, orientações teórico-metodológicas, necessárias a uma práxis consciente.

BIBLIOGRAFIA

BORGES, Vavy Pacheco. O que é história?. Coleção primeiros passos, São Paulo: Brasiliense, 1980.BRASIL, Secretaria de Ensino Fundamental. Parâmetros curriculares Nacionais—História e Geografia. Brasília MEC/SEF. 1997.166P.CARDOSO, Maria Helena (orgs). Escola Fundamental, Currículo e Ensino. 2ª ed. Campinas São Paulo: Papirus, 1995.FONSECA, Silva Guimarães. O ensino de história no ensino fundamental: do samba do crioulo doido à produção de conhecimento histórico. In: VEIGA, Ilma Alencar;LEITE, Siomara Borba. Considerações em torno do conhecimento. In: MOREIRA, Antonio Flávio (orgs). Conhecimento Educacional e Formação do professor. 2ª ed.. Campinas São Paulo: Papirus, 1995.NUNES, Carlos Alberto. Metodologia do ensino de historia e geografia. Belo Horizonte–MG, 1997.OLIVEIRA, Ariovaldo Umberlino. Para onde vai o Ensino da Geografia? 3ª ed. São Paulo: Contexto, 1991.PENTEADO, Heloisa Dupas. Metodologia do ensino de historia e geografia. Coleção magistério 2º grau, série: formação do professor. São Paulo: Cortez, 1991.

SIGLA DISCIPLINA CR CHINP072 DOCÊNCIA/GESTÃO E RELAÇÕES HUMANAS 4.4.0 60

EMENTA O professor, o gestor seu comportamento e influência na vida social. O desenvolvimento intra e interpessoal e as transformações psicossociais. A dinâmica das relações humanas e públicas e formas de liderança. A competência social do professor/gestor no processo educativo. Motivação profissional.

OBJETIVO GERAL

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Compreender a importância da valorização das atividades e dos comportamentos que fortalecem as relações interpessoais no trabalho pedagógico como mecanismo de legitimação de uma educação democrática, igualitária, humana e humanizadora.

BIBLIOGRAFIAHERNANDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação: os projetos e trabalho. . Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.HERNANDES, F &VENTURA, Montserrat. A organização do currículo por projetos de trabalho. 5 ed. . Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.KRAMER,  Sônia. Propostas pedagógicas ou curriculares: subsídios para uma leitura crítica. Educação & sociedade. São Paulo, XVIII (60), dez/97.TENTOR, Sônia Bastos. Projeto político – pedagógico: pressupostos básicos que devem nortear a estruturação da proposta. In: Revista do Professor. POA, 16 (62), p. 43-44, abr/jun 2000.VEIGA, Ilma P. A. Projeto político-pedagógico da escola: uma construção coletiva. In: VEIGA, Ilma P. A. (org.). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas: Papirus, 1996.XAVIER, Maria Luisa M. & DALLA SEM,  Maria Isabel H. (orgs). Planejamento destaque: análises menos convencionais. . Porto Alegre, 2000. SANTIAGO, Anna Rosa F. Projeto político-pedagógico da escola: desafio à organização dos educadores. In: VEIGA, Ilma P. A. (org.) Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas: Papirus, 1996.SANTOMÉ, Jurjo Torres. Globalização e interdisplinaridade: o currículo integrado. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre educação e política. São Paulo: Cortez, Autores Associados, 1983.

SIGLA DISCIPLINA CR CHINP064 EDUCAÇÃO/CULTURA E IDENTIDADES ÉTNICAS 4.4.0 60

EMENTAEducação, educações. Cultura, culturas, culturalismo e multiculturalismo. Identidade, Etnia e Etnicidade. As diferenças de natureza individual e social relacionadas às manifestações culturais, etnias, gênero e religião.

OBJETIVO GERAL73

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

Compreender os conceitos básicos de Cultura, Identidade e Etnia e suas relações e inter-relações no campo da Educação.

BIBLIOGRAFIAAZANHA, Gilberto. Etnodesenvolvimento, mercado e mecanismos de fomento: possibilidades de desenvolvimento sustentado para as sociedades indígenas no Brasil. In Etnodesenvolvimento e Políticas Públicas – bases para uma nova política indigenista. Antônio Carlos de Souza Lima e Maria Barroso-Hoffmann (org.), Rio de Janeiro: Capa Livraria e Laced, 2992, p. 29-37.BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Identidade & Etnia: construção da pessoa e resistência cultural. São Paulo: Editora da USP, 1986.CANDAU, Vera Maria (org.). I Sociedade, educação e cultura(s): questões e propostas.  Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.CARVALHO, José Jorge: Inclusão Étnica e Racial no Brasil: a questão das cotas no ensino superior, São Paulo, Attar, 2005.DIEGUES, Antônio Carlos e ARRUDA, Rinaldo S.V. (org). Saberes tradicionais e biodiversidade no Brasil. Brasília: Ministério do Meio Ambiente; S. Paulo: USP, 2001.GALLOIS, Dominique. Sociedades indígenas e desenvolvimento: discursos, práticas, para pensar a tolerância. In Povos indígenas e tolerância. São Paulo: Edusp, 2001.UCDB. 2004.OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. Identidade, Etnia e Estrutura Social. São Paulo: Livraria Pioneira, 1976. OLIVEIRA, João Pacheco. Uma etnologia dos “índios misturados”? situação colonial, territorialização e fluxos culturais. In A viagem de volta: etnicidade, política e reelaboração cultural no Nordeste indígena. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria, 1999.PAIXAO, Marcelo: Desenvolvimento Humano e Relações Raciais. Rio de Janeiro, LPP-DP&A, 2003.POTIGNAT, Philippe; STREIFE-FENART, Jocelyne. Teorias de Etnicidade. São Paulo: UNESP, 1998.

SIGLA DISCIPLINA CR CHINP091 ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA GESTÃO EDUCACIONAL 3.0.3 90

EMENTA Organização de práticas de gestão na escola e em outros espaços educativos: investigação dos espaços escolares e não-escolares para efeito de avaliação, elaboração e implementação de propostas e/ou projetos que subsidiem a gestão educacional. Elaboração do Relatório de Estágio

OBJETIVO GERAL Compreender o processo de gestão como um mecanismo de possibilidades de construção,

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organização e interação que legitime a democratização do saber e das relações interpessoais, favorecendo uma educação mais humana, por intermédio da prática no campo de estágio, encerrando a disciplina com a produção do relatório de estágio.

BIBLIOGRAFIABORÓN, Atílio. Estado, capitalismo e democracia na América Latina. São Paulo: Paz e Terra, 1994.BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil – 1988. São Paulo: Enciclopédia Britânica do Brasil, 1989.BRASIL. Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 20 dez. 1996.CONFERÊNCIA DE CÚPULA DE NOVA DELHI. (Nova Delhi, Índia, 13 a 16 de dezembro de 1993), UNESCO, UNFPA e UNICEF. Brasília: MEC, 1994. CONFERÊNCIA IBERO-AMERICANA DE EDUCAÇÃO, 6. Governabilidade democrática e dos sistemas educacionais. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n.100, jan. 1997.CORAGGIO, José Luis. Propostas do banco mundial para a educação. In: Tommasi, Livia De; Mirian Jorge Warde; Sérgio Haddad (Orgs).O banco mundial e as políticas educacionais. São Paulo: Cortez Editora, 1996. CORTELLA, Mario Sergio. A escola e o conhecimento – fundamentos epistemológicos e políticos. São Paulo: Cortez, 2002.FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2001.

SIGLA DISCIPLINA CR CHINP081 METODOLOGIA DA MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS 5.5.0 75

EMENTA O significado da matemática para as séries iniciais do ensino fundamental. O conhecimento da matemática em seus aspectos filosóficos, psicogenéticos e metodológicos. A construção dos conceitos matemáticos através da experimentação e vivência nos anos iniciais. Estudo das propostas pedagógicas oficiais e alternativas da matemática para os anos iniciais. Organização,

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seleção e estruturação dos conteúdos da matemática para os anos iniciais. Análise e produção de materiais didáticos e de propostas metodológicas para o ensino da matemática nos anos iniciais.

OBJETIVO GERAL Conhecer os fundamentos teórico-metodológicos do ensino da Matemática, visando a

construção de um fazer pedagógico coerente e potencializador de conhecimentos nas séries iniciais do Ensino Fundamental.

BIBLIOGRAFIABORTOLLOTO, Ângela Gomes e outros. Fazendo Matemática nas séries inicias. Caixas do Sul: EDUCS, 1989. BRASIL. Secretaria de Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais-Matemática. Brasília: MEC/SEF, 1997.Vol.3. CARVALHO, Dione Lucchesi de. Metodologia do ensino da Matemática. São Paulo: Cortez, 1990. (coleção magistério 2º grau. Serie formação do professor).D`AUGUSTINE, Charles H. Métodos modernos para o ensino da matemática. Trad. Maria Lucia F.E Peres . Rio de Janeiro: ao livro Técnico, 1976.DIENES, Zoltan paul, GOLDING, E, W. Lógica e jogos lógicos Trad. Euclides Jose Dotto. 2ª. ed. São Paulo: EPU; BRASILIA inl, 1974.141.p ( os primeiros passos em matemática, 1.)DIENES, Zoltan Paul. As seis etapas do processo e aprendizagem em matemática. Trad . Maria Pia Britto de Macedo Chalier e René François Joseph Chalier. São Paulo: EPU; Brasília INL, 1975.DOMINGUES, Ana Maria Sampaio. Metodologia do ensino da matemática para series inicias do1 grau. Campo Grande: imprensa universitária, 1985.132pDUARTE, Newton. O ensino de Matemática na Educação de adultos. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1986.FERREIRA, Mariana K. Leal. Com quantos paus se faz uma canoa! A Matemática na vida cotidiana e na experiência escolar indigna. Brasília: MEC, 1994.FRAGA, Maria Lucia. A Matemática na escola primaria: uma observação do cotidiano. São Paulo: EPU, 1988 (Temas básicos de educação e ensino)KAMII, Constance. A criança e o número: implicações educacionais da teoria de Piaget para atuação junto a escolares de 4 a 6 anos. Trad. Regina. A.de Assis. 15ed. Campinas/SP: Papirus, 1992.

SIGLA DISCIPLINA CR CHINP070 METODOLOGIA DA LÍNGUA PORTUGUESA NOS ANOS

INICIAIS 5.5.0 75

EMENTAConcepções e diversidade lingüística brasileira e as propostas de ensino no Brasil. A língua padrão e as variantes lingüísticas. A língua como objeto de conhecimento e a constituição de falantes-leitores e escritores nos diversos contextos educacionais. Fundamentos teórico-metodológicos do ensino da

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Língua Portuguesa nos anos iniciais: a oralidade, a leitura, a poesia, a literatura infantil, a produção de textos, a questão gramatical. Análise e produção de materiais didáticos e de propostas metodológicas para o ensino da língua portuguesa nos anos iniciais.

OBJETIVO GERAL Compreender e refletir sobre os aspectos teórico-metodológicos implicados na prática do

ensino da Língua Portuguesa e suas implicações no processo ensino-aprendizagem em particular sobre as práticas de leitura, produção de texto e análise lingüística.

BIBLIOGRAFIA

AZEVEDO, Maria Amélia Azevedo. MARQUES, Maria Lucia (org). Alfabetização hoje. São Paulo: Cortez, 1994.AZNHA, Maria da Graça. Construtivismo: de Piaget a Emília Ferreiro. São Paulo: Ática, 1994.CAGLIARI, Luis Carlos. Alfabetização e Lingüística. 7 ed. São Paulo: Scipione, 1994CASTILHO, Ataiba T.de.Variação lingüística e Ensino da língua materna -2001 FERREIRO, Emília. Reflexões sobre alfabetização. 24 ed. São Paulo: Cortez, 1995FERREIRO, Emília.TEBEROSKY,Ana. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artmed, 1999LUFT, Celso Pedro. Língua e Liberdade: por uma nova concepção da língua materna e seu ensino- Porto Alegre, 1995.LUFT, Celso Pedro. Moderna gramática brasileira. São Paulo: Globo, 1989MARTINS, Maria Helena. O que e Leitura. 19 ª ed. São Paulo: Brasilense, 1994 - Coleção primeiros passos. 74.SAUSURRE, Fernando de. Cursos de lingüística geral editora. SP: Cultrix 1995.

SIGLA DISCIPLINA CR CHINP083 ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 4.0.4 120

EMENTA Análise e reflexão da realidade dos centros de Educação infantil. Caracterização e diagnóstico do trabalho pedagógico. A pesquisa e a intervenção no cotidiano dos centros de Educação infantil. A produção de conhecimento a partir da fundamentação teórica ao longo do curso e da práxis pedagógica na Educação infantil.

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OBJETIVO GERAL

Analisar a realidade das instituições de educação infantil, fazendo observações no campo de estágio, participando das atividades de classe de educação infantil no campo de estágio, identificando os desafios, as singularidades dos sujeitos da educação e do processo pedagógico que se efetivam na instituição de educação infantil, considerando as crianças como sujeitos de direitos, registrando todas as observações realizadas e produzir o relatório de estágio, servindo então como prática para a formação do educador infantil.

BIBLIOGRAFIAANDRÉ, M.E.D. (Org). A Pedagogia das Diferenças na sala de aula. Campinas: Papirus, 1999.ANDRÉ, M.E.D. A. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 1995.AZANHA, José Mário Pires. Uma idéia de pesquisa educacional. São Paulo, EPU, 1992.BASTOS, C. Aprendendo a aprender- introdução a metodologia científica. Petrópolis: Vozes, 1991. BIANCHI, A.C.M. Manual de Orientação - Estágio Supervisionado. São Paulo: Pioneira, 1989.BOGDAN., Robert; BIKLEN, Sari. Investigação qualitativa em educação. Porto: Editora Porto, 1994.CARVALHO, Maria Cecília M. Construindo o saber. São Paulo: Papirus, 1994.

SIGLA DISCIPLINA CR CHINP082 GESTÃO DEMOCRÁTICA DO TRABALHO PEDAGÓGICO 4.4.0 60

EMENTA O que é gestão democrática da educação no contexto do Estado democrático de direito. O que é trabalho pedagógico: para quem, para quê se gera democracia na escola. Modalidades organizativas

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do trabalho pedagógico escolar e não-escolar – sentido da escola e sua função social. Saberes e áreas de domínio para o desenvolvimento da gestão democrática: planejamento e preparação; o ambiente da sala de aula; educação e instrução e responsabilidades profissionais. Trabalho coletivo na perspectiva da humanização.

OBJETIVO GERAL

Compreender a gestão democrática da escola pública como princípio constitucional e dimensão fundamental da Educação Nacional, imprescindível em qualquer escola.

BIBLIOGRAFIAPILETTI, N. Ensino de 2o grau: Educ. Geral, ou Prof. E.P.U. 1988.PINTO, J.M.R A quem interessa a municipalização do ensino fundamental? In Revista ANDE 12 (19) 51:59, 1993.PLANO DECENAL de educação para todos – 1993 a 2003: versão acrescida Brasília: MEC, 1993. 136p.PROMEDLAC, 5., 1993, Santiago, Chile. Reunião do Comitê Regional Intergovernamental do Projeto Principal de Educação para a América Latina e o Caribe. Brasília: MEC, 1993. p. 32.PUCCI, Bruno (org.). Teoria Crítica e Educação. São Paulo: Vozes da UFSCAR, 1995.RIBEIRO, M.L. História da educação brasileira. São Paulo: Cortez, 1979.ROMANELLI, O. História da educação no Brasil. São Paulo: Vozes, 1981.ROMANELLI, Otaíza Oliveira. História da Educação no Brasil (1930/1973). Petrópolis: Vozes, 1991. 267p.ROMÃO, José Eustáquio. Poder local e educação. São Paulo: Cortez, 1992.SADER, Emir. A hegemonia neoliberal na América Latina. In: SADER, E.; GENTILI, P. (Org.). Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado democrático. São Paulo: Paz e Terra, 1995. 205p. p.35-7.SALLUM Jr., Brasílio. Transição política e crise de Estado. In: Lua Nova, São Paulo, n.32, p.133-67, 1994.SANTANA, Vanya. Ciência e Sociedade no Brasil. São Paulo: Cortez, 1987.SAVIANI. D. Política e educação no Brasil. São Paulo: Cortez, 1986.SANTEFELICE, José L. Movimento estudantil: A UNE na resistência ao golpe de 64. São Paulo: Cortez, 1986.SAVIANI, D. A nova lei da Educação. São Paulo, Autores Associados, 1997.

SIGLA DISCIPLINA CR CHINP080 METODOLOGIA DA CIÊNCIA NOS ANOS INICIAIS 5.5.0 75

EMENTA Fundamentos teóricos e metodológicos do ensino de ciências para os anos iniciais do ensino

fundamental. Seleção, organização e estruturação dos conteúdos da Ciência para os anos iniciais. A

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construção dos conceitos da Ciência através da experimentação e vivência nas séries iniciais. Estudo das propostas oficiais e alternativas das Ciências nos anos iniciais. Análise e produção de materiais didáticos e de propostas metodológicas para o ensino da ciência nos anos iniciais.

OBJETIVO GERAL Conhecer os fundamentos teórico-metodológicos do ensino das Ciências, visando a

construção de um fazer pedagógico coerente e potencializador de conhecimentos nas séries iniciais do Ensino Fundamental.

BIBLIOGRAFIABRASIL. Secretaria de Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais - Ciências. Brasília: MEC/SEF, 1997.Vol.3.CANIATO, Rodolpho. Com ciências a educação: ideário e prática de uma alternativa brasileira para o ensino de ciências. 3. ed. Campinas: Papirus ,1992.CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. Ciências no Ensino Fundamental. Caderno de pesquisa, n.101 p.152-168, jul.1997.DELIZOICOV, Demérito, ANGOTTI, Jose André. Metodologia do ensino da ciência. São Paulo: Cortez, 1991 (coleção magistério 2º grau serie formação do professor).

SIGLA DISCIPLINA CR CHINP090 ESTÁGIO SUPERVISIONADO NOS ANOS INICIAIS 4.4.0 120

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EMENTA Análise e reflexão da realidade dos anos iniciais. Caracterização e diagnóstico do trabalho pedagógico. A pesquisa e a intervenção no cotidiano dos anos iniciais do ensino fundamental. Construção e operacionalização da prática pedagógica a partir da fundamentação teórico-metodológica vivenciada ao longo do curso e da práxis pedagógica nos anos iniciais. Elaboração do relatório

OBJETIVO GERAL Analisar a realidade das instituições de educação dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental,

fazendo observações no campo de estágio, participando das atividades de salas de aulas no campo de estágio, identificando os desafios, refletindo sobre a prática docente para provocar o reconhecimento e a incorporação de um referencial teórico-metodológico que contribua para a elevação de uma práxis pedagógica conseqüente que transforme o ato educativo em possibilidade real de intervenção e construção da realidade, chegando a produzir o relatório de estágio desta disciplina.

BIBLIOGRAFIAANDRÉ, M.E.D. (Org). A Pedagogia das Diferenças na sala de aula. Campinas: Papirus, 1999.ANDRÉ, M.E.D. A. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 1995.AZANHA, José Mário Pires. Uma idéia de pesquisa educacional. São Paulo, EPU, 1992.BASTOS, C. Aprendendo a aprender- introdução a metodologia científica. Petrópolis: Vozes, 1991. BOGDAN., Robert; BIKLEN, Sari. Investigação qualitativa em educação. Porto: Editora Porto, 1994.CARVALHO, Maria Cecília M. Construindo o saber. São Paulo: Papirus, 1994.PIMENTA, S.G. O estágio na formação de professores: unidade teoria e prática? São Paulo, Cortez, 1994.VEIGA, Ilma Passos A.(org). Projeto Político- Pedagógico da Escola. São Paulo: Papirus, 1996.

SIGLA DISCIPLINA CR CH81

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INP092 ORIENTAÇÃO AO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO/TCC

2.0.2 60

EMENTA Elaboração e montagem final do Trabalho de Conclusão de Curso. Orientação, correção e revisão do TCC para apresentação no seminário de socialização e Defesa Pública para a Banca Examinadora. Sistematização do tema escolhido pelo acadêmico a partir dos estágios supervisionados, bem como as práticas de pesquisa pedagógica I, II, III, IV e V. Orientação, correção e revisão da monografia, para a defesa frente à banca examinadora.

OBJETIVO GERAL

Elaborar o Trabalho de Conclusão de Curso em caráter monográfico sob orientação, fazendo as devidas correções e revisões finais para apresentação e defesa pública frente à banca examinadora e a comunidade local.

BIBLIOGRAFIASegue a indicação bibliográfica dos trabalhos desenvolvidos de forma peculiar a cada tema e mais a bibliografia trabalhada nas disciplinas de estágios supervisionados.

1.3.9.1 Elenco das disciplinas optativas

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SIGLA DISCIPLINA CR CHINP057 EDUCAÇÃO INDÍGENA 4.4.0 60

EMENTAEducação e Etnia. A integração/exclusão dos povos indígenas no processo de avanço do capitalismo. As políticas para educação escolar indígena no Brasil e sua aplicação na região amazônica. Educação indígena X educação escolar indígena. A educação escolar indígena na perspectiva da “Educação para Todos”. Desafios e problemáticas da educação escolar indígena hoje. O alcance e a importância de satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem dos grupos étnicos.

OBJETIVO GERAL Compreender a questão da educação escolar indígena enquanto necessidade imposta pelo

contato e enquanto processo de afirmação étnica e identitária dos povos indígenas diante da sociedade nacional.

BIBLIOGRAFIAAZANHA, Gilberto. Etnodesenvolvimento, mercado e mecanismos de fomento: possibilidades de desenvolvimento sustentado para as sociedades indígenas no Brasil. In Etnodesenvolvimento e Políticas Públicas – bases para uma nova política indigenista. Antônio Carlos de Souza Lima e Maria Barroso-Hoffmann (org.), Rio de Janeiro: Capa Livraria e Laced, 2992, p. 29-37.BHABHA, Homi. O local da cultura. Belo Horizonte, UFMG, 1998.CANDAU, Vera Maria (org.). I Sociedade, educação e cultura(s): questões e propostas.  Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.CARVALHO, José Jorge. Inclusão Étnica e Racial no Brasil: a questão das cotas no ensino superior, São Paulo, Attar, 2005.DIEGUES, Antônio Carlos e ARRUDA, Rinaldo S.V. (org). Saberes tradicionais e biodiversidade no Brasil. Brasília: Ministério do Meio Ambiente. S. Paulo: USP, 2001.GALLOIS, Dominique. Sociedades indígenas e desenvolvimento: discursos, práticas, para pensar a tolerância. In Povos indígenas e tolerância. São Paulo: Edusp, 2001.GUIMARAES, Antonio S.: Classes, Raças e Democracia, São Paulo, editora 34, 2002.MINISTÁRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA. Em Aberto. Brasília: ano 14, nº 63, jun./set., 1994.NASCIMENTO, Adir Casaro. Educação escolar indígena: entre os limites e os limiares da inclusão/exclusão.  XIII ENDIPE, Recife, PE, 2006. NASCIMENTO, Adir Casaro. Escola Indígena: Palco das Diferenças. Campo Grande: Ed. UCDB. 2004.OLIVEIRA, João Pacheco. Uma etnologia dos “índios misturados”? situação colonial, territorialização e fluxos culturais. In A viagem de volta: etnicidade, política e reelaboração cultural no Nordeste indígena. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria,1999.PAIXAO, Marcelo: Desenvolvimento Humano e Relações Raciais. Rio de Janeiro, LPP-DP&A, 2003.SILVA, Aracy Lopes da & GRUPIONI, Luís Donisete Benzi (Orgs.). A temática Indígena na sala de aula: novos subsídios para professores de 1º e 2º graus. Brasília: MEC/MARI/UNESCO, 1995.SILVA, Rosa Helena Dias da. A Autonomia como valor e a articulação de novas possibilidades: um estudo do movimento dos professores indígenas do Amazonas, Roraima e Acre, a partir dos seus encontros anuais. Equador: Edições Abya-Yala, 1998. TASSINARI, Antonella Maria Imperatriz. Escola indígena: novos horizontes teóricos, novas fronteiras de educação. In: Antropologia, história e educação. São Paulo: Global, 2001. 

SIGLA DISCIPLINA CR CH83

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INP048 EDUCAÇÃO INFANTIL 4.4.0 60

EMENTA Preceitos constitucionais. As políticas para a Educação Infantil no Brasil. Necessidades básicas de aprendizagem das crianças de 0 a 5 anos. A escola como espaço central de atividades educativas no mundo moderno. Conhecimentos e habilidades necessárias à ampliação das condições de aprendizagem das crianças de 0 a 5 anos.

OBJETIVO GERAL

Compreender os preceitos constitucionais, as políticas para a Educação Infantil no Brasil, caracterizando a idéia de infância como sendo vista numa situação contextual histórico-social de existência, discutindo as diferentes concepções apresentadas pela transformação dos princípios da educação Pré-escolar, identificando as contribuições de importantes teóricos como: Rousseau, Pestallozi, Montessori, Froebel, Declory, Freinet, Piaget e Vygotsky.

Compreender a ação e a evolução do pensamento e a construção da linguagem desenvolvido pela criança, dentro dos princípios técnicos da cognição compreendendo o pensamento lógico-matemático e da socialização em relação ao contexto social, visando um aperfeiçoamento dos conhecimentos e habilidades necessárias à ampliação das condições de aprendizagem das crianças até cinco anos de idade.

BIBLIOGRAFIAANGOTTI, Maria. O Trabalho Docente na Pré-escola: Revisitando Teorias, descobrindo Práticas. São Paulo: Pioneira, 1994.CADERNOS CEDES. Educação Pré-escolar. Desafios e Alternativas. 3ª ed. Campinas: Papirus, 1991.COMENIUS, J.A. A Didática Magna. Trad. Ingeborg Strake. Rio de Janeiro: Livro Técnico, 1975.DEHEINZELIN, Monique. A fome com a Vontade de Comer: uma proposta curricular de Educação Infantil. 4ª ed. Petrópolis: Vozes, 1996.KAMIL, Constance & DEVRIES, Rheta. O conhecimento Físico na Educação Pré-escolar: implicações na teoria de Piaget. Trd. Maria Cristina R. Goulart. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985.KRAMER, Sônia. História e Política da educação pré-escolar do Brasil: uma critica à educação compensatória. Rio de Janeiro: PUC/RJ, 1980. Tese de mestrado.PIAGET, Jean. O juízo moral na criança. Trad. Elzon Lenardo. São Paulo: Summus, 1994.___________ & INHELDER, Barbel. Gênese das estruturas lógicas elementares. Trad. Álvaro Cabral. 3ª ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1983.RAMOZZI-CHIAROTTINO, Zélia. Psicologia e epistemologia genética. São Paulo: 1988.RIZZO, Gilda. Educação pré-escolar. 7ª ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1992.

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SIGLA DISCIPLINA CR CHINP046 FUNDAMENTOS DA ALFABETIZAÇÃO 4.4.0 60

EMENTA Questão conceitual. Métodos de alfabetização: sintético e analítico ecléticos. O processo de alfabetização e as teorias de desenvolvimento e aprendizagem: behaviorista, construtivista e histórico-social. As propostas de alfabetização baseadas na lingüística, sociolingüística e psicolingüística.

OBJETIVO GERAL

Refletir sobre os fundamentos teóricos metodológicos do processo de alfabetização e suas implicações na formação do educador e nas práticas educativas, buscando novos caminhos e/ou referências para uma atuação comprometida com a construção do sujeito crítico e autônomo.

BIBLIOGRAFIALIMA, Adriana Flávia. Pré-Escola e Alfabetização. 8ª ed Vozes – Petrópolis, 1994.RUSSO, Maria de Fátima. Alfabetização: Um processo em construção. São Paiulo: Saraiva, 1995.FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 3ª ed. São Paulo: Ática, 1999La Taille,Yves de. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenética em discussão. São Paulo, Simmus,1992.WEISZ, Telma. SANCHEZ, Ana. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. São Paulo: Ática, 2000.MENNEGOLLA, Maximiliano, Sant’Anna, Iza Martins. Por quê Planejar? Como Planejar? Petrópolis: Vozes, 1997. BARRY, J.Wadsworth. Inteligência e Afetividade da Criança na teoria de Piaget. 5 ed. Pioneira, 1996.VAL, Maria da Graça. Redação e textualidade, 2ª ed .S.Paulo,1999.KRAMER, Sônia. A Política da Pré–escola no Brasil: a arte do disfarce. 3ª ed. Rio de Janeiro, 1987.LIMA. Adriana Flávia Santos de Oliveira. Pré-escola e Alfabetização: uma proposta baseada em Paulo Freire e Jean Piaget. 5ª ed. Petrópolis/Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991.CARDOSO, Maria Helena e VEIGA, Ilma (org) Escola Fundamental, Currículo e Ensino. 2 ª ed . São Paulo: Papirus, 1995.

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SIGLA DISCIPLINA CR CHINP069 GESTAÕ E INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA 4.4.0 60

EMENTADimensões sócio-política na gestão pedagógica. Gestão e o conhecimento do contexto econômico, social, cultural do ambiente escolar. Gestão e trabalho político pedagógico com a família. Gestão e trabalho político pedagógico com a comunidade. Projetos de extensão e gestão educacional.

OBJETIVOS GERAIS

Abordar as dimensões sócio-políticas na gestão pedagógica, analisando a importância do conhecimento do contexto econômico, social e cultural do ambiente escolar para uma gestão educacional democrática e emancipadora.

Compreender a gestão educacional diante do trabalho político pedagógico com a família e a comunidade e a forma desta pode contribuir para o desenvolvimento de homem e sociedade.

BIBLIOGRAFIA

FREIRE, Paulo; MYLES, Horton. O caminho se faz caminhando: conversas sobre educação e mudança social. 4 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.LUCK, Heloísa. Planejamento em Orientação Educacional. 17 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005._________. Metodologia de Projetos. 5 ed. Uma ferramenta de planejamento e gestão. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública: a participação da comunidade. São Paulo: Ática, 1998.PADILHA, Paulo Roberto. Planejamento Dialógico: como construir o projeto político-pedagógico da escola. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2005. ( Guia da escola cidadã).SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. 38 ed. Campinas, SP: Autores, 2006.SILVA, João Martins. Conceitos para aprender, conviver e liderar. Belo Horizonte: Fundação Cristiano Ottoni, 1998.VEIGA, Ilma Passos A.(org). Projeto Político- Pedagógico da Escola.São Paulo: Papirus, 1996.VIEIRA, Sofia Lérche (org). Gestão da escola: desafios a enfrentar. Rio de Janeiro, 2005.TEIXEIRA, Lúcia Gonçalves. Cultura Organizacional e Projeto de mudança em escolas públicas. Campinas, SP: Autores Associados, 2002. ZAGURI, Tânia. Escola sem conflitos: parceria com os pais. Rio de janeiro: Record, 2002.

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SIGLA DISCIPLINA CR CHINP049 HISTÓRIA DA CULTURA AMAZONENSE 4.4.0 60

EMENTA Introdução ao estudo da dinâmica da sociedade Amazonense em função da sua produção cultural. Práticas e representação culturais na formação do ideário cultural amazonense. Estudo do desenvolvimento cultural dos grupos étnicos do Amazonas em função de sua produção cultural.

OBJETIVO GERAL

Possibilitar uma visão geral e crítica da Cultura amazonense a partir de uma perspectiva histórica.

BIBLIOGRAFIAARAÚJO, André Vidal de. Introdução à Sociologia da Amazônia. Manaus: Valer/Gov Est.Am., 2003BENCHIMOL, Samuel. Manual de Introdução à Amazônia. Manaus: Valer, 1996.-----------. Amazônia: quatro visões milenaristas. Belém: Banco da Amazônia, 1994.BRITO, Rosa Mendonça de. Da Escola Universitária Livre de Manáos à Universidade Federal do Amazonas: 95 anos construindo conhecimentos. Manaus: EDUA, 2004.LIMA, Araújo. Amazônia, a Terra e o Homem. Manaus: Edições Governo do Estado do Amazonas/SEC, 2001MAIA, Álvaro Botelho. Beiradão. Manaus: Valer/Gov. Estado, 1999.------------. Gente dos Seringais. Brasília: Senado Federal, 1987.TOCANTINS, Leandro. O Rio Comanda a Vida – uma interpretação da Amazônia. Manaus: Valer, 2000.MONTEIRO, Mário Ypiranga. Roteiro Histórico de Manaus. Manaus: EDUA, 1998.A TEMÁTICA INDÍGENA NA ESCOLA: Novos subsídios para professores de 1º. E 2º graus. Aracy Lopes da Silva e Luís Donisete Benzi Grupione (Orgs). São Paulo: Global, 1998.PORRO, Antonio. O Povo das Águas. Ensaios de etno-história amazônica. Rio de Janeiro: Vozes, 1995.SALETI, Enéas [et. al]. Amazônia: desenvolvimento, integração e ecologia. São Paulo: Brasiliense; Brasília CNPq, 1983SANTOS, Francisco Jorge dos. Além da Conquista: guerras e rebeliões indígenas na Amazônia pombalina. Manaus: Editora da Universidade do Amazonas, 1999.

SIGLA DISCIPLINA CR CH

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONASINSTITUTO NATUREZA E CULTURA

CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

INP042 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA 4.4.0 60EMENTA

A evolução da educação nos diferentes contextos sócio-econômicos e políticos na formação social brasileira: os jesuítas e a educação da alma, o império e a formação da elite, a primeira república e a crise da educação elitista, a educação nova no Brasil, o avanço da educação popular, a educação brasileira a partir de 1964, os rumos contemporâneos.

OBJETIVO GERAL

Propiciar elementos que facilitem a compreensão das diferentes fases da História da Educação Brasileira em seu contexto histórico-econômico e social, relacionando a educação brasileira com as mudanças ocorridas no contexto político-econômico mundial.

BIBLIOGRAFIAAZEVEDO, Fernando de. A cultura brasileira. Introdução ao estudo da cultura no Brasil. 3a. ed. São Paulo: Melhoramentos, 1958.GUIMARÃES, Manoel Luís Salgado. "Nação e civilização nos trópicos: o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e o projeto de uma história nacional". Estudos Históricos, n.º 1, 1988, pp. 5-27, p. 5.KUHLMANN JR., Moysés. "Raízes da historiografia educacional brasileira (1881-1922)". In Cadernos de Pesquisa, n.º 106, mar.1999, pp.159-172, p. 160.MOACYR, Primitivo. A Instrução e o Império. São Paulo: Nacional, 1936-1938 (3 volumes).PEIXOTO, Júlio Afrânio. Noções de História da Educação. São Paulo: Nacional, 1933.PIRES DE ALMEIDA, José Ricardo. Instrução pública no Brasil (1500-1889). História e legislação. São Paulo: EDUC, 2000, p. 17.RODRIGUES, José Honório. A pesquisa histórica no Brasil. Brasiliana: série grande formato. 3a.ed. São Paulo: Nacional, 1978, p. 37.SANTA-ANNA Nery, Frederico José de. "L'instruction publique au Brésil". In Revue Pédagogique, n.º 9, t. V, juil.déc. 1884, pp. 204-24.SANTA-ANNA Nery, Frederico José de. Folclore brasileiro. 2a. ed. Série Estudos e pesquisas, 80. Trad. Vicente Sales. Recife: Fundaçao Joaquim Nabuco, Editora Massangana, 1992, 235 pp.SANTOS, Theobaldo Miranda dos. Noções de história da educação. São Paulo: Cia. Ed. Nacional, 1945.SAVIANI, Dermeval. "Apresentação". In: BLANCK MIGUEL (org.). Coletânea da Documentação Educacional Paranaense no período de 1854 a 1889. Brasília/ São Paulo: INEP/ SBHE, Autores Associados, 2000.

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

SIGLA DISCIPLINA CR CHINP066 LUDICIDADE E EDUCAÇÃO 4.4.0 60

EMENTA Evolução histórica da ludicidade. Concepções de ludicidade. O significado do lúdico no processo de aprendizagem. O lúdico como fonte de compreensão do mundo. A importância do lúdico na Educação Infantil e nos Anos Iniciais.

OBJETIVO GERAL Demonstrar aos discentes do curso de Pedagogia através da evolução histórica da

ludicidade e suas concepções o significado do lúdico e sua relevância no processo ensino aprendizagem da Educação Infantil e Anos Iniciais, oportunizando uma otimização das situações de ensino-aprendizagem com vistas a uma inter-relação entre processos de vida e de conhecimento no âmbito pedagógico.

BIBLIOGRAFIAERREIRA, Solange. Recreação Jogos de Recreação. Rio de Janeiro. Sprint, 2000.FRIEDMANN, Adriana. Brincar: Crescer e Aprender – O Resgate do Jogo Infantil. São Paulo, Moderna, 1996.JIM, Wheleer. Como ter idéias inovadoras. São Paulo. Market Books, 2002.KISHIMOTO, Tizuko Morchida & Colaboradores. Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. São Paulo: CORTEZ, 1997.MARANHÃO, Diva. Ensinar Brincando: Aprendizagem pode ser uma grande Brincadeira. Rio de Janeiro. WAK, 2004.MARCELINO, Nelson Carvalho. Lazer e Educação. Campinas, Papirus, 1987.________________________. Pedagogia da Animação. Campinas. Papirus, 1989.________________________. Políticas Públicas Setoriais de Lazer – O Papel das Prefeituras. Campinas, Autores Associados, 1996.MOYLES, Janet R. Só Brincar? – O Papel do Brincar na Educação Infantil. Porto Alegra: Artmed, 2002.ROLIM, Liz Cintra. Educação e Lazer – a aprendizagem permanente. São Paulo, Ática, 1989.SILVA JÚNIOR, Afonso Gomes da. Aprendizagem por Meio da Ludicidade. Rio de Janeiro. Sprint, 2005.SILVA, Elizabeth Nascimento. Atividades Recreativas na Primeira Infância. Rio de Janeiro. Sprint, 2002.________________________. Recreação na Sala de Aula – da 1ª a 4ª Série. Rio de Janeiro. Sprint, 2003.SOLER, Reinaldo. Jogos Cooperativos para Educação Infantil. Rio de Janeiro. Sprint, 2003.

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

SIGLA DISCIPLINA CR CHINP058 MEIO RURAL E EDUCAÇÃO 4.4.0 60

EMENTA

A concepção do termo rural na sociedade capitalista. Desenvolvimento da Educação no meio rural. Dilemas e perspectiva da Educação no Meio Rural.

OBJETIVO GERAL

Garantir ao aluno conhecimento da realidade rural na sociedade capitalista sob a ótica socioeconômica, tecnologia agrícola, cultural e educacional a fim de que o aluno possa inserir a educação do campo num contexto de desenvolvimento integrado, com conhecimento de métodos fundamentais da pedagogia construtivista que trabalham conteúdos relacionados com as necessidades culturais e econômicas do homem do campo.

Perceber as dimensões normativas estabelecidas com os processos pedagógicos no âmbito curricular e da gestão escolar e seus desdobramentos no cotidiano das diferentes experiências educativas que são concretizadas na perspectiva estatal e pelo conjunto de entidades sindicais não governamentais e dos movimentos sociais que trabalham voltados para o fortalecimento de agricultores familiares no universo amazônico, oportunizando reflexões sobre os processos educativos no meio rural, buscando assim perceber as possíveis contribuições que as dinâmicas formais e não formais estabelecem para o desenvolvimento sustentável da produção familiar e dos atores envolvidos nesse contexto.

BIBLIOGRAFIABARBIERI, J.C. Desenvolver ou Preservar o Ambiente? São Paulo: Cidade Nova, 1996.BERTRAND, Yves; VALOIS, Paul & JUTRAS, France. A Ecologia na Escola – inventar um futuro para o planeta. Lisboa: Instituto Piaget, 1997.BURSZTYN, Marcel (Org.). Para Pensar o Desenvolvimento Sustentável. São Paulo: Brasiliense, 1993.GRZYBOWSKI, Cândido. Esboço de uma alternativa para a educação no meio rural, in: Contexto & Educação, nº 4, Ijuí, FUI, 1984.MOREIRA, Roberto José (Org.). Identidades sociais: Ruralidades no Brasil contemporâneo. Rio de Janeiro: DP&A, 2005, p. 41-63. LOUREIRO, Walderês N. O Aspecto Educativo da Prática Política. Goiânia: CEGRAF, 1988. LEITE, Sérgio C. Escola rural: urbanização e políticas educacionais. Col. Questões da nossa época. São Paulo: Cortez, 1999. THERRIEN, J. e DAMASCENO, Maria N. (Coords.). Educação e escola no campo. Campinas: Papirus, 1993.

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

SIGLA DISCIPLINA CR CHINP056 METODOLOGIA DA LEITURA 4.4.0 60

EMENTA Leitura: metodologia da leitura. Literatura. Literatura infantil. Literatura infanto-juvenil.

OBJETIVOS GERAIS Compreender o papel da leitura e da literatura, literatura infantil e juvenil. Refletir sobre o ensino e a prática da leitura e da escrita na escola e na sociedade. Desenvolver procedimentos metodológicos para a prática e o ensino da leitura crítica.

BIBLIOGRAFIA BORDONI, Maria da Glória e AGUIAR, Vera Teixeira. Literatura: a formação do leitor: alternativas metodológicas. 2ª ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993.ECO, Umberto. Seis passeios pelos bosques da ficção. Trad. Hildegard Feist. São Paulo: Companhia das letras, 1994.FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1982.GORKI, Máximo. Como aprendi a escrever. Trad. Charles Kiefer. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1994.KHEDE, Sônia Salomão (org.). Literatura infanto-juvenil: um gênero polêmico. 2ª ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1986.PROUST, Marcel. Sobre a leitura. Trad. Carlos Vogt. 2ª ed. Campinas – SP: Fontes, 1991.SILVA, Ezequiel Theodoro. A produção da leitura na escola: pesquisa X proposta. São Paulo: Ática, 1995.______________________. Leitura na escola e na biblioteca. 3ª ed. Campinas – SP: Papirus, 1991.______________________. De olhos abertos: reflexões sobre o desenvolvimento da leitura no Brasil. São Paulo: Ática, 1995.

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

SIGLA DISCIPLINA CR CHINP059 POLÍTICAS PÚBLICAS DA EDUCAÇÃO 4.4.0 60

EMENTA

As políticas públicas como mediação da relação do estado com os diferentes segmentos da sociedade civil brasileira. O verticalismo das decisões definidoras das políticas públicas no Brasil. Educação enquanto política pública. As diretrizes do Plano Decenal de Educação para todos. Perspectivas atuais.

OBJETIVO GERAL

Compreender o significado das políticas de educação diante da conjuntura nacional e internacional frente ao compromisso com a educação pública, democrática e de qualidade para todos.

BIBLIOGRAFIA

BERGER, Peter I.; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade; tratado de Sociologia do conhecimento. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 1985.BOURDIEU, Pierre. Contrafogos; por um movimento social europeu. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2001.BRZEZINSKI, Iria. Desafios à Implementação de uma política de formação de professores: salário, estrutura de carreira, habilitação e qualificação, 1994.CASTRO, Cláudio Moura.). Educação Brasileira: Consertos e remendos. Rio de Janeiro, Rocco. 1994.Constituição da República Federal do BrasilESCOREL, S. Vidas ao léu; trajetórias de exclusão social. Rio de Janeiro: Ed. FIOCRUZ, 1999.  FONSECA, Marilia. O banco mundial e a educação: reflexões sobre o caso brasileiro. In.: Pedagogia da exclusão: o neoliberalismo e a crise da escola pública- Michael W. Apple. Pablo Gentili (org) – Petrópolis. Vozes , 1995.MELO, Guiomar Namo de. (1993), Cidadania e Competitividade: Desafios educacionais do terceiro milênio. São Paulo, Cortez.PADILHA, Paulo Roberto. Planejamento dialógico: como construir o projeto político-pedagógico da escola. São Paulo: Cortez, 2001.SARRAMONA, J. Teoria de la educación. Ariel educación. Barcelona. 2000.TOMASI, Livia Mirian. Jorge Warde. Sergio Hadad (orgs). O banco mundial e as políticas educacionais. 2 ed. São paulo: Cortez, 1998.

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

SIGLA DISCIPLINA CR CHINP047 PSICOLOGIA SOCIAL 4.4.0 60

EMENTA Histórico da Psicologia Social e suas várias concepções teóricas. Objeto e método da psicologia social. Fatores Psicológicos básicos. Atitudes sociais. Ambiente social e cultura. Grupos, organizações e indivíduos. As instituições, escola, grupo de trabalho, meios de comunicação social.

OBJETIVO GERAL Compreender o processo histórico da Psicologia Social e suas concepções teóricas,

analisando o seu objeto e método de estudo, bem como os fatores psicológicos básicos, o ambiente social e cultura, as atitudes sociais, suas formas de organizações em grupos, compreendendo os segmentos sociais como instituições, escola, grupo de trabalho, meios de comunicação social e suas implicações no processo ensino-aprendizagem com ênfase na aprendizagem e sua diversidade nos contextos sociais diversos da sociedade humana.

BIBLIOGRAFIABOCK, A., GONÇALVES, M. e FURTADO. O. (Orgs.). Psicologia sócio-histórica: uma abordagem da psicologia social. São Paulo, Cortez, 2001.CORNICK, Maria Ângela e SAVOIA, M. Psicologia Social. São Paulo. McGraw-Hill, 1998.GUARESHI, P. Psicologia social - Os construtores da informação: meios de comunicação, ideologia e ética. Petrópolis. RJ: Vozes, 2000.LANE, S. e CODO, Wanderley (orgs.). Psicologia Social: O homem em movimento. São Paulo: Brasilense, 1997.RODRIGUES, A. Psicologia Social para principiantes. Petrópolis. RJ: Vozes, 2000.

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

SIGLA DISCIPLINA CR CHINP068 TÓPICOS ESPECIAIS 4.4.0 60

EMENTA Estudos de questões filosóficas, psicológicas, metodológicas e epistemológicas relacionadas à educação. Temas atuais acerca do processo educativo.

OBJETIVO GERAL Discutir questões relativas ao processo educativo a partir da necessidade de formação do

profissional.

BIBLIOGRAFIADependerá da abordagem temática a ser trabalhada.

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

SIGLA DISCIPLINA CR CHINP067 GESTÃO E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO 4.4.0 60

EMENTA Concepções teóricas de gestão na organização do trabalho pedagógico. Coordenação pedagógica dos processos escolares e não-escolares. Elaboração, implementação e avaliação do projeto político pedagógico.

OBJETIVO GERAL Compreender a gestão democrática da escola pública como princípio constitucional e

fundamental para a educação nacional, interpretando e avaliando do ponto de vista teórico e prático as particularidades do contexto educacional, considerando o caráter histórico e a especificidade de cada instituição, resultante da relação de vários elementos intimamente ligados a cada contexto de nossa sociedade.

BIBLIOGRAFIAPLANO DECENAL DE EDUCAÇÃO PARA TODOS – 1993 a 2003: versão acrescida Brasília: MEC, 1993. 136p.PROMEDLAC, 5., 1993, Santiago, Chile. Reunião do Comitê Regional Intergovernamental do Projeto Principal de Educação para a América Latina e o Caribe. Brasília: MEC, 1993. PUCCI, Bruno (org.). Teoria Crítica e Educação. SP, Vozes-Ed. da UFSCAR, 1995.RAMA, L.M.J.S. Legislação do ensino. E.P.U.- EDUSP, 1987.Ribeiro, M.L. História da educação brasileira. SP, Cortez,1979.ROMANELLI, O. História da educação no Brasil. SP, Vozes, 1981.ROMANELLI, Otaíza Oliveira. História da Educação no Brasil (1930/1973). Petrópolis: Vozes, 1991. ROMÃO, José Eustáquio. Poder local e educação. São Paulo, Cortez, 1992.SADER, Emir. A hegemonia neoliberal na América Latina. In: SADER, E.; GENTILI, P. (Org.). Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado democrático. São Paulo: Paz e Terra, 1995. 205p. p. 35-7.SALLUM Jr., Brasílio. Transição política e crise de Estado. In: Lua Nova, São Paulo, n.32, p.133-67, 1994.SANTANA, Vanya. Ciência e Sociedade no Brasil. SP, Cortez, 1987. Saviani, D. Política e educação no Brasil. SP, Cortez, 1986.SANTEFELICE, José L. Movimento estudantil: A UNE na resistência ao golpe de 64. São Paulo, Cortez, 1986.SAVIANI, D. A nova lei da Educação. São Paulo, Autores Associados, 1997.SINGER, Paul. Perspectivas de desenvolvimento da América Latina. In: Novos Estudos CEBRAP, São Paulo, n.44, p.133-64, mar. 1996.SINGER. Globalização positiva e globalização negativa: a diferença é o Estado. In: Novos Estudos CEBRAP, São Paulo, n.48, jul. 1997.SNYDERS, Georges. Escola, classe e luta de classes. Lisboa, Moraes, 1977.

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

1.4. CONCEPÇÃO METODOLÓGICA

As disciplinas que compõem o curso de Licenciatura em Pedagogia serão desenvolvidas

através de procedimentos teórico-metodológicos necessários ao processo de ensino-aprendizagem.

Nesta perspectiva os estudos terão como suporte uma relação dialógica, dialética a fim de permitirem

um intercâmbio científico – cultural, além de propiciar um trabalho interdisciplinar, transdisciplinar,

multidisciplinar quanto ao tripé da Universidade Ensino, Pesquisa e Extensão, oportunizando assim

um desenvolvimento mais amplo de conhecimentos, habilidades e competências.

O método dialógico e dialético no sentido da construção qualitativa da teoria-prática

permite todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem a tecerem relações nas dimensões da

formação humana e profissional que são a técnica, política e social de forma mais consistente e

eficaz, havendo então uma maior interação entre alunos, professores, instituição e sociedade.

Compreende-se nesta proposta que as disciplinas compõem o currículo

fundamentadores da formação do profissional em questão. Neste sentido é relevante se trabalhar a

concepção de currículo, portanto, a palavra currículum é um termo habitual do vocabulário

pedagógico. Trata-se de uma palavra latina que significa “caminho” e habitualmente se emprega para

designar um conjunto de atividades pedagógicas, científicas e culturais que estruturam um nível

educativo ou uma profissão. Segundo Sarramona (2000) trata-se de um conceito complexo que

engloba desde a filosofia educativa, a política educativa até as questões e práticas da docência, é,

sobretudo, um espaço entre a teoria e a prática. O currículo se fundamenta em distintas fontes, da

mesma forma que se fundamenta a educação em seu conjunto. Sarramona (2000) enfoca as

seguintes fundamentações:

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

Uma primeira fundamentação é de caráter filosófico e se refere à determinação dos fins

que se persegue o currículo, materializando uma visão de homem.

Uma segunda fundamentação está no contexto sociopolítico aonde vai se desenvolver o

currículo, já que o mesmo acontece em uma cultura, lugar e tempo concretos. O currículo torna-se

uma função mediadora entre o sujeito e o contexto social, entre o educando e a cultura. Assim é que

toda essa dimensão social e política sobre o currículo se projetam determinando o modelo de

sociedade e profissional que se pretende formar estabelecido nos objetivos, conteúdos e demais

atividades curriculares.

Uma terceira fundamentação é a epistemológica que tem como base os conhecimentos

científicos que integram as diversas áreas, matérias e atividades, buscando uma organização e

seqüência dos objetivos e conteúdos curriculares e um tratamento interdisciplinar na função a

Universidade, qual seja, no ensino, na pesquisa e na extensão.

Uma quarta fundamentação é o conhecimento psicológico dos sujeitos (professores,

alunos) que fazem parte do processo da construção do currículo. A dimensão psicológica dos

envolvidos com suas correspondentes atitudes e opções, entre outras conseqüências influenciam na

aplicação prática do currículo.

E por último, a fundamentação pedagógica que corresponde à fundamentação teórica

sintetizada em toda experiência curricular. A fundamentação pedagógica do currículo dá respostas às

interrogações sobre o que vale a pena aprender? Como se consegue tal aprendizagem? Quando

organizar os processos didático-científicos e onde fazê-los?

A tudo isso, soma-se a elaboração e seleção dos recursos necessários para se levar

adiante o currículo bem como a avaliação correspondente, tanto do processo como dos resultados.

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CURRICULUM

FUNDAMENTAÇÃOSOCIOPOLITICA

FUNDAMENTAÇÃO EPISTEMOLÓGICA

FUNDAMENTAÇÃO PSICOLÓGICA

FUNDAMENTAÇAOFILOSÓFICA

FUNDAMENTAÇÃO PEDAGÓGICA

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

Dessa maneira, o currículo engloba todas as manifestações e relações que transcorre

na sua construção e solidificação para uma práxis pedagógica fundamentada numa relação entre

teoria e prática, ensino-aprendizagem, ensino-pesquisa-extensão, aluno e professor, gestão e

docência, política educacional e o fazer pedagógico.

Através deste currículo, seu caráter intencional é de contribuir para uma formação

docente e de gestor que possa fornecer e por em prática caminhos para mudanças necessárias na

área educacional.

1.5. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação neste propósito vai além da sua importância burocrática, pois é uma ação de

reflexão e novamente ação processual, não podendo ser considerada um fim em si mesma.

[...] A avaliação é um processo abrangente da existência humana, que implica uma reflexão critica sobre a prática no sentido de captar seus avanços, suas resistências, suas dificuldades e possibilitar uma tomada de decisão de decisões sobre o que fazer para superar os obstáculos [...] (VASCONCELLOS, 2000, p.44,).

Os sistemas de avaliações que nortearão o processo ensino aprendizagem

fundamentam-se nos princípios da avaliação formativa (processo contínuo crítico-reflexivo-

construtivo) e somativo no que diz respeito aos conceitos exigidos para a devida aprovação dos

alunos, bem como princípios éticos, relacionados aos exercícios escolares apresentados

A avaliação da aprendizagem segue o disposto no Estatuto e Regimento Geral da

Universidade Federal do Amazonas.

Dessa maneira a avaliação proposta perpassa pelo objetivo do curso e de ensino no

sentido da formação do Pedagogo, desenvolvendo habilidades, competências e atitudes condizentes

para o efetivo trabalho educacional, seja na docência ou na gestão para a formação de cidadãos

conforme promulga a vigente Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

2. INFRA-ESTRUTURA NECESSÁRIA

Atualmente o prédio Institucional da Unidade Acadêmica de Benjamin Constant, passa

por reformas para melhorar o funcionamento do mesmo, aguardando então a conclusão da

construção do novo prédio.

O curso de pedagogia conta apenas com duas salas de aulas, precisando então de mais

duas salas de aulas à medida que se têm novos ingressos na Unidade. É necessário uma sala para

professor adequada as necessidades do curso com: no mínimo três computadores conectados à

internet, armários com fechaduras para guardar materiais, impressora, skanner, uma máquina

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

fotocopiadora, dois nobreaks, uma máquina fotográfica digital, dois data-shows, um aparelho DVD,

um gravador de voz pequeno, uma filmadora, cinco pendrives, uma TV.

Faz-se necessário também uma sala para se trabalhar confecções ou construções de

materiais, como um laboratório de criação de materiais didáticos, equipado com materiais necessários

para esta finalidade.

É de suma importância um laboratório pedagógico (brinquedoteca) equipado na unidade,

no sentido de se desenvolver com mais precisão as práticas pedagógicas do curso, podendo auxiliar

também na questão da articulação dos pilares de uma instituição superior: ensino, pesquisa e

extensão.

O laboratório será uma oportunidade de se desenvolver práticas mais eficazes, uma vez

que o currículo do curso de Licenciatura em Pedagogia possui muitas disciplinas de práticas, como

também de se desenvolver trabalhos extensionistas que auxiliarão a comunidade escolar local.

Quanto ao acervo bibliográfico é imprescindível sua ampliação, bem como sua

atualização de forma contínua.

3. CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

A constituição do corpo docente e técnico-administrativo obedecerá ao que dispõe a LDB

no Art. 52, incisos II e III.

O quadro docente de apenas cinco pedagogas concursadas na Unidade, não será

suficiente para suprir a demanda das disciplinas especificas do Curso de Pedagogia, uma vez que

daqui a quatro anos estarão funcionado quatro turmas, cada período com sete disciplinas e mais as

disciplinas comuns nos outros cursos concernentes à área da pedagogia (Metodologia do Estudo e da

Pesquisa, Psicologia Geral, Psicologia da Educação, Didática, Legislação do Ensino Básico e Língua

Brasileira de Sinais), portanto, faz-se necessário o ingresso de mais professores pedagogos

concursados para um melhor desenvolvimento do curso na Universidade, para atender sua política de

funcionamento da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão.

O curso necessita de um técnico – administrativo e outro em assuntos educacionais,

para agilizar, os trabalhos burocráticos do curso junto à coordenação pedagógica, bem como

professores especializados para ministrar as respectivas disciplinas:

N° DISCIPLINAS CR CH01 Introdução ao Processamento de Dados 4.4.0 6002 Fundamentos da Matemática e Estatística 4.4.0 6003 Novas Tecnologias da Informação/Comunicação 4.4.0 6004 Língua Brasileira de Sinais 4.4.0 6005 Fundamentos da Educação Especial 4.4.0 60

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

O quadro demonstrativo abaixo descrito apresenta os recursos humanos docentes,

contando com apenas cinco professoras especialistas concursadas na área de Pedagogia, seguido

do quadro que apresenta o total geral dos técnicos-administrativos que atendem a toda a Unidade:

QUADRO DE PROFESSORES

NOME QUALIFICAÇAO REGIME DE TRABALHO

01 Antonia Rodrigues da Silva Especialista em Gestão da Educação

D E 40 horas

02 Gilvania Plácido Braule Graduação em Pedagogia

D E 40 horas

03 Jarliane da Silva Ferreira Graduação em Pedagogia

D E 40 horas

04 Marinete Lourenço Mota Graduação em Pedagogia

D E 40 horas

05 Oderlene Bráulio da Silva Graduação em Pedagogia

D E 40 horas

TÉCNICOS – ADMINISTRATIVOS

N° NOME QUALIFICAÇAO FUNÇAO CH

1 André Luís Mourão da Costa Técnico de Laboratotio

2 Andréia dos Santos Duarte de Oliveira

Administradora

3 Ângela Sanchez Leão de Oliveira Mestre Técnica em Assuntos Educacionais

4 Carlos Alberto Silva de Oliveira Graduação Secretário Executivo5 Cristian Jean Ramos Assist. Administrativo6 Elizete Almeida Duarte Graduação Técnica em Assuntos

Educacionais7 Kleiton da Silva Ferreira Assist. Administrativo8 Maria Dolores Souza Braga Enfermeira9 Roberto Mafra da Silva Assist. Administrativo10 Neizomar Olímpio Lima Administrador11 Cleonice Bibliotecária

Vale ressaltar o quadro de docentes concursados para a Educação Superior nesta

Unidade Acadêmica, podendo ministrar algumas disciplinas de áreas afins:

PROFESSORES

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONASINSTITUTO NATUREZA E CULTURA

CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

N° NOME QUALIFICAÇAO REGIME DE TRABALHO

1 Agno Nonato Serrão Acioli Mestrado D E 40 horas2 Anderson Borges Serra Mestrado D E 40 horas3 Antonio Henrique Queiroz Conceição Mestrado D E 40 horas4 Benedito do Espírito Santo Pena Maciel Mestrado D E 40 horas5 Camilo Torres Sánchez Doutorado D E 40 horas6 Ercila Pinto Monteiro Mestrado D E 40 horas7 Fernanda Tunes Villani Mestrado D E 40 horas8 Gustavo Yomar Hattori Doutorado D E 40 horas9 Isis Tatiana Borges Jordão Braga Graduação D E 40 horas10 Josenildo Santos de Souza Graduação D E 40 horas11 Juan Carlos Peña Márquez Mestrado D E 40 horas12 Líbia de Jesus Miléo Mestrado D E 40 horas13 Luís Marcel Chagas da Silva Graduação D E 40 horas14 Marcelo Brito da Silva Graduação D E 40 horas15 Márcia da Silva Nascimento Graduação D E 40 horas16 Marcilene da Silva Nascimento Cavalcante Graduação D E 40 horas17 Pedro Queiroz Costa Neto Mestrado D E 40 horas18 Ricardo Barbosa Morais Mestrado D E 40 horas19 Rodrigo Oliveira Braga Reis Graduação D E 40 horas20 Rosano Silva dos Santos Graduação D E 40 horas21 Tatyanna Mariúcha de Araújo Pantoja Mestrado D E 40 horas

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

ANEXOS

Listar os anexos

Instrução

1) Anexos - deverão ser incluídas no projeto, como anexos, as seguintes informações:

a) Documento de aprovação de todos os departamentos, concordando com a oferta de

componentes curriculares novos, de qualquer natureza ou modalidade. Nas declarações

devem constar os nomes de todos os componentes.

b) A legislação referente ao curso deve ser anexada: pareceres e diretrizes curriculares,

mesmo sem aprovação final, assim como a legislação dos órgãos oficiais de controle e

fiscalização do exercício da profissão.

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