introduÇÃo_ao_estudo_do_direito

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  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

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    INTRODUO AOESTUDO DO DIREITOProf. Dr. Marco Aurlio Rodrigues da Cunha eCruz

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    1. Sociedade e Direito

    INTRODUO AO ESTUDO DODIREITO

    Conceitos Gerais: Direito, fatojurdico, relao jurdica, lei, justia,

    segurana jurdicaViso de conjunto do DireitoLineamentos da tcnica jurdica

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    1. Sociedade e Direito

    Homem (Ser Humano), Sociedade e Direito

    Qual Sociedade?Dignidade da pessoa humanaMarco NormativoSignificado: factum biolgico?

    KANT: dignidade e no preo

    HUME: ambiaoAristteles: telose logos (vontade)CANOTILHO: dignitas-hominis

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    1. Sociedade e Direito

    O indivduo o limite e o fundamento dodomnio poltico do Estado - homonoumenon

    Inviolabilidade fsica Inviolabilidade moral

    PREZ ROYO: Igualdade PREZ LUO: Isonomia, Isegoria

    (manifestaao do pensamento), Isotimia(aceder aos cargos pblicos)

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    1. Sociedade e Direito

    O Direito como forma deadaptao social

    Caso Ofensas no Orkut Caso Unio homoafetiva -STF: RE477554 (ADI4277)

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    1. Sociedade e Direito

    Natureza

    Cultura:Direito Babilnico?Direito Romano?

    Direito

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    1.2 Conceito de Direito

    Ubi societas ibi jus: onde hsociedade, h direito

    Jus ex facto oritur: o direito nasce dofato Aristteles: ser humano: zoon politicon

    Sociedade: complexo de normas sociais regras de conduta ordem social

    Liberdade X Sanes

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    1.2 Conceito de Direito

    Normas sociais Duas normas que formam a ordem

    socialJurdicas: Direito legislado: papel

    secundrio?Sociedade: costume: centro de

    gravidade do direito Cdigos: sistemas normativos: finalidade

    eobjeto comuns No escritas: consuetudinrias

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    1.2 Conceito de Direito

    Max Weber: monoplio daviolncia/coao fsicalegtima

    Durkheim: coercitvel:sanes

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    1.2 Conceito de Direito

    Conceito de Direito? Etimologia da palavra Direito

    Latim: directum:regra, direo, semdesvio (jus)Recht;

    diritto;droit;derecho;

    law (right)

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    1.2 Conceito de Direito

    Acepes da palavra DireitoCincia do Direito: sistema de

    conhecimentos jurdicosNorma jurdica: Constituio,

    Cdigo CivilDireito objetivo: regra de condutaDireito subjetivo: faculdade ou

    poderes que tem ou pode terexi vel

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    1.2 Conceito de Direito

    Quanto estrutura: Normas de conduta: regem diretamente as

    relaes sociais e o comportamento daspessoas ao prescrever um dever serEstrutura bilateral:Atribui uma faculdade ou competnciaObrigao a outra

    Normas de organizao: ordem, mandamentotaxativo, para que algo seja feito de

    determinada maneira (CF: art. 57).

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    1.3 Instrumentos de controlesocial

    Direito, Moral e ReligioH sociedade sem moral?Moral: Comportamento Interno

    (motivos)Direito: Comportamento Externo

    (motivao X ao )Reprovao: no Direito h sano

    expressa

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    1.3 Instrumentos de controlesocial

    BilateralCoercitivo

    Heternomo

    UnilateralIncoercvel

    Autnoma

    DIREITO MORAL

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    1.3 Instrumentos de controlesocial

    Direito e justiaJustia: sentidoe razo de

    existirdo Direito eseu problemapermanente

    Formal: Proporcionalidade: Suumcuique tribuere- dar a cada um oque devido

    Material: o que e a quem

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    1.3 Instrumentos de controlesocial

    Aristteles: JUSTIA> VIRTUDE Justia comutativa: virtude da

    proporcionalidade entre as coisas desujeitos pressupostamente iguais entresi

    Justia Distributiva: virtude daproporcionalidade entre coisas de sujeitosdiferentes: Igualdade

    Justia: senso do equilbrio nadistribuio dos bens nas relaes sociais

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    1.3 Instrumentos de controlesocial

    JUSTIA latimjustus:de acordo com o direito (jus)

    Ulpiano: Justitia est constans et perpetuavoluntas jus suum cuique tribuendi honestere vivere: viver honestamente

    alterum non laedere: nao prejudicar aningum suum cuique tribuere: dar a cada um o

    que lhe devido

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    1.3 Instrumentos de controlesocial

    Igualdade: cdigoidentificador do equilbrio na

    distribuio de bens nasrelaes sociais

    Equidade: percepo daigualdade no caso concreto

    Quod semperbonum et

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    1.3 Instrumentos de controlesocial Equidade secudum leges:justa

    concretizao do preceito legal, de grandevalor na aplicao do direito

    Equidade contra legem:conflita com odireito positivo, correspondendo aosnovos ideias histricos da justia:

    adaptao do ideal de justia ao casoconcreto

    Equidade praeter legem:ideal histrico

    de justia, ainda no presente no direito

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    1.3 Instrumentos de controlesocial

    CASO ORKUT

    a) a fixao deve ser feita com

    moderao e razoabilidade;b) anlise do grau de culpa;c) anlise do nvel scio-econmico

    das partes;d) experincia e bom senso do juiz;e) deve-se procurar desestimular o

    ofensor

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    1.3 Instrumentos de controlesocial

    f) as circunstncia fticas;g) a gravidade objetiva do dano;h) a intensidade do sofrimento da

    vtima;

    i) a personalidade do ofensor; j) a capacidade econmica das

    partes

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    1.4 - Histria do Direito

    Histria do Direito Lei de Talio: olho por olho, dente por dente

    Sacerdotes Conselhos dos ancios SECRETO: privilgios e posies sociais

    Inexistncia de Cdigos ou Leis Baseado nas decises anteriores Direito: conjunto de decises judiciais:

    casustico Costumeiras: costume urdico

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    1.4 - Histria do Direito

    Roma: Ius Flavianum304 a.C. Gneo FlvioDas sentenas surgiu o cdigo

    (complexidade das sociedades)

    Reis-legisladores-sacerdotesreduziram a escrito as principaissentenas:Cdigo de Hammurabi

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    1.4 - Histria do Direito

    DIREITO E RELIGIODireito: respeitado

    pelas sanes desumanas epelo temor da ira das divindades

    Direito = Religio: legisladorese

    divindades Ilcito epecado

    Direito penal x Direito Civil

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    1.4 - Histria do Direito

    Formalismo e DireitoArcaico

    FrmulasAtoPalavraO pai tem direito de vida e

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    1.4 - Histria do Direito

    Direito Egpcio Teocracia: divindades

    Dificuldade: papiros Papiro de Berlim, VI Dinastia (2420-2294) Todas as terras de propriedade do rei

    Uso das terras mediante tributos Obrigaes no Futuro: Juramentos com nome

    de Faras Divrcio: s o marido

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    1.4 - Histria do Direito

    Direito Egpcio

    Homiccio: pena demorte

    Parricdio: morte nafogueiraAdultrio: mutilaes

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    1.4 - Histria do Direito

    Direito Babilnico Mais antigo: Cdigo de Ur-Namu

    Cdigo de Hammurabi: 1175 a.C.: blococilndrico de pedra negra de 2,25m dealtura 1m de raio

    Deus Sol Equidade: 282 artigos: civil, penal,

    processo, comercial e de organizaojudiciria

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    1.4 - Histria do Direito

    Lei HebraicaVrios livros sob a forma de

    sentenasDeuteronmio:livro da Lei

    encontrado na casa de JeovTOR:proteo do povo eleitoLevtico:lei de talio

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    1.4 - Histria do Direito

    Cdigo de ManuDireito da ndia: fundamento religioso

    Feito em forma de versosOrdlio: queimar o acusado com

    ferro em brasa ou faz-lo ingerir

    venenoMulher: no se bate em mulher nem

    mesmo com uma flor, qualquer queseja a falta por ela cometida

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    1.4 - Histria do Direito

    Direito Grego Clssico Polis:concentrava a ateno e a vida do

    indivduo A liberdade, a dignidade eram

    secundrias, subordinadas e fundadas no

    valor supremo organizativo Supremacia do poder poltico Homo faber: trabalho

    Liberdade de expresso

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    1.4 - Histria do Direito

    Direito Grego Clssico Conhecimento exclusivo dos aristocratas-

    juzes (proprietrios), depois codificado Leis democrticas: Debates na Assembleia Enriquecimento das classes inferiores Drcon 600 a.C. e Slon 500 a.C. Expresses gregas para o Direito Romano Direito grego: JUSTIA! Foco no Direito pblico

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    1.4 - Histria do Direito

    DIREITO ROMANO Civitas Autonomia privada: sujeito jurdico e

    propriedade privada Plena capacidade jurdica: status status libertatis: capitis diminutio maxima status civitatis: capitis diminutio media status familiae: capitis diminutio mnima

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    1.4 - Histria do Direito

    DIREITO ROMANO Costumes e decises dos pontfices Produo legislativa Lei das XII Tbuas: 462 a.C.: Lex duodecim

    tabularum:direito pblico: processo, penal,delitos privados

    Juristas: Prudentes Praetor: pretor urbanus (romanos) pretor

    pergrinus (estrangeiros)

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    1.4 - Histria do Direito

    DIREITO ROMANO Sociedade mais complexa: soluo no

    escrita na lei Pareceres de juristas: responsa prudentium Pareceres de Papiniano, Ulpiano e Gaio:

    estudo dos casos, cincia jurdica Corpus Iruris Civilis:Justiniano honeste vivere, neminem laedere, suum

    cuique tribuere

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    1.5 - Direito Natural

    Escola Escolstica: Sculo IX at o fim dosculo XVI

    Sculo XIII Santo Toms de Aquino: Summa

    Theologica Bens in bonis corporis ratio: revelaes divinas: ratioreligiosa

    1088 Irnrio: Escola dos Glosadores deBolonha Universidade de Bolonha

    DIGESTO

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    1.5 - Direito Natural

    A Escola dos ComentadoresFim do sculo XIII e incio do

    sculo XIV ps-glosadores, bartolistas,

    consultores, consiliadoresAnlise dos casos e confeco

    dos comentrios jurdicoso inio communis doctorum

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    1.5 - Direito Natural

    Sculos XVII e XVIII: Escola do DireitoNatural - Hugo Grotius

    Direito reside na prpria natureza

    humana:Princpios 1) Direito Vida;

    2) Liberdade;

    3) Participao na Vida Social;4) Unio entre os Seres;5) Igualdade;6) Oportunidade.

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    1.5 - Direito Natural

    Escola do Direito Natural1)que o Direito Natural eternovlido para todas as pocas

    2)que o Direito Natural imutvel

    no se modifica - naturezahumana3)que o Direito Natural

    universal

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    1.5 - Direito Natural

    Escola da Exegese: Frana, no sculoXVIII

    Escola dos Pandectistas: Alemanha Predomnio Codicista Direito: Cdigo

    Formalismo literalidade da lei: juiz boca da lei MONTESQUIEU: la bouche qui prononce

    les paroles de la loi

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    1.6 - Positivismo

    Escola Histrica do Direito Savigny Sculo XIX

    Reao Antiformalista Fins sociais Essncia da Constituio LASSALE: constituio folha de papel

    Fatores Reais do poder na Prssia:monarquia, aristocracia, grande burguesia,banqueiros, pequena burguesia, classeoperria

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    1.6 - Positivismo

    1) O Direito um produto histrico, e no oresultado das circunstncias, do acaso, ou davontade arbitrria dos homens

    2) O Direito surge da conscincia nacional, doesprito do povo, das convices dacomunidade pela tradio

    3) O Direito forma-se e desenvolve-seespontaneamente, como a linguagem; no podeser imposto em nome de princpios racionais e

    abstratos

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    1.6 - Positivismo

    4) O Direito encontra sua expressoinconsciente no costume, que sua fonte

    principal

    5) o povo que cria o seu Direito,entendido como povo no somente agerao presente, mas as geraes que

    se sucedem. O legislador deve ser ointrprete das regras consuetudinrias,completando-as e garantindo-as atravs

    das leis

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    1.6 - Positivismo

    Sentido Jurdico (Hans KELSEN): norma pura, sentido exclusivo de dever ser sem pretenso de fundamentao sociolgica,

    poltica ou filosfica. Dois planos: lgico-jurdico: verticalidade hierrquica para

    fundamentar a validade transcendental hipotticada Constituio;

    jurdico-positivo: positivao da norma suprema,conjunto de normas que regula a criao deoutras normas, lei nacional no seu mais alto grau.

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    1.7. Fontes direito

    fon.tesf(lat fonte) 1 Manancial de guaque brota do solo;nascente. 2 Chafariz. 3 Bica por onde

    corre gua ou outro lquido. (...) 5 Causa,origem, princpio. 6 Texto original de umaobra.

    Ir fonte limpa:dirigir-se a quem podedar exata informao de uma coisa, ouexplicar a origem de um fato

    Fontes do Direito so os meios pelos

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    1.7. Fontes direito

    FONTES MATERIAIS: fatos econmicos,fatos sociais, problemas demogrficos, clima

    Matrias que o legislador de que o legislador

    se serve para dar contedo s normas por eleformuladas: fonte de cognio

    Fator Social? Fator Econmico?

    Lei12.592, de 18.1.2012: Cabeleireiro,Barbeiro, Esteticista, Manicure, Pedicure,Depilador e Maquiador.

    Lei12.591, de 18.1.2012: Turismlogo

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    1.7. Fontes direito

    FONTES FORMAIS: meios pelosquais o direito positivo pode serconhecido

    1. Fontes estatais do Direito:CF:art. 59

    2. Fontes infra-estatais: costume,contrato coletivo do trabalho,jurisprudncia, doutrina3 Fontes supra-estatais: tratados

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    1.7. Fontes direito

    Fontes formais de direitointerno: direito nacional

    Fontes formais de direitocomunitrio: Unio Europeia

    Fontes formais de direitointernacional: tratados,convenes

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    1.7. Fontes direito

    Fontes Formais LegislativasFontes Formais

    ConsuetudinriasFontes Formais

    JurisprudenciaisFontes Formais

    Convencionais

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    1.7. Fontes direito

    Lei: legere (ler),eligere,ligare (ligar)

    Regra de conduta que disciplina orelacionamento do ser humano com seussemelhantes, garantida pela eventualaplicao da fora social, e tem por escopo a

    realizao da justia Prescrio, mandamento, determinao que,

    idealmente, por meio de imperatividade e

    garantia, destina-se a introduzir a ordem e a

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    1.7. Fontes direito

    JurisprudnciaConjunto das decises dos tribunais

    a respeito do mesmo assuntoConjunto uniforme e constante de

    decises judiciais sobre casos

    semelhantesRepetio: existencia de vrios

    casos semelhantes e,

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

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    1.7. Fontes direito

    Costume JurdicoTrata-se de uma norma no-escrita,

    colocada na prtica longa e reiteradade determinado ato pela sociedade Ir igreja, vestir a roupa da moda,

    etc?Uso (longa consuetudo) econvico

    de necessidade de sua observncia

    o inio necessitatis

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

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    1.7. Fontes direito

    DoutrinaEstudo de carter cientfico que os

    juristas realizam a respeito do direito,seja com o propsito puramenteespeculativo de conhecimento e

    sistematizao, seja com a finalidadeprtica de interpretar os textosjurdicos para sua exata aplicao

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

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    1.8Sano e Coao

    Normas jurdicas: forar seus violadores(efetivos ou provveis)Cumprir o que elas mandam

    Reparar o mal causadoNeutralizar o Submeter s penas legais

    Punio, pena, castigo? Sano: A PENALIDADE APLICADA

    QUANDO DETERMINADA REGRA TRANSGREDIDA

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

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    1.8Sano e Coao

    Sano: latim sancire: sancio, sancis, sancivi(sanxi), sanctum (sancitum)

    Tornar santo, tornar sagrado, consagrar Tornar intocvel, inviolvel, imperante,

    preponderante, irrefragvel, irrecusvel,obrigatrio, imposto

    Estabelecer solenemente, ordenar, prescrever MORAIS, TICAS, RELIGIOSAS,

    FINANCEIRAS, FSICAS, SOCIAIS Cominar pena aos violadores da ordem

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

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    1.8Sano e Coao

    SANO DIFUSA a sano que no est prevista somente no

    Direito, mas tambm em outros instrumentos

    de controle social. Ex: Social, religiosa etc.

    SANO PR-FIXADA

    nica tutelada pelo Estado a sano prevista apenas na norma jurdica

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

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    1.8Sano e Coao

    Sentido Amplo: a forma de garantir ocumprimento da norma

    Sentido Estrito: sano e a concordncia dochefe do executivo (considerando quando em processo legislativo)

    SANO PREMIAL: a conseqnciafavorvel proveniente do cumprimento de umanorma

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

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    1.8Sano e Coao

    CF 65: Ato de sancionar: declarar adotadoum mandamento ou uma situao Aprovao formal ou confirmao solene

    ConsagraoAquiescncia, ratificao, aceitao

    1) Sano: ato pelo qual o Chefe do PoderExecutivo consagra, aceita, assegura ocumprimento do mandamentoelaborado peloPoder Legislativo

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    1.8Sano e Coao

    2) Sano: gravames, nus, obrigaes,penas consequentes das violao danorma (sancionada)

    Punir, castigar, fixar pena para quemvulnera o mandamento declaradoinviolvel

    Pena, castigo, constrangimento Imposio pelo descumprimento do dever Multa, penhora de bens, demisso do

    em re o a riso

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    1.8Sano e Coao

    Cdigo Penal - Homicdio simples Art 121. Matar algum: Pena - recluso, de seis a vinte anos.

    Cdigo Civil Art. 927. Aquele que, por ato ilcito (arts. 186 e

    187), causar dano a outrem, fica obrigado arepar-lo.

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

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    1.8Sano e Coao

    Cdigo do Consumidor - Art. 56. As infraesdas normas de defesa do consumidor ficamsujeitas, conforme o caso, s seguintes

    sanes administrativas, sem prejuzo das denatureza civil, penal e das definidas em normasespecficas:

    Pargrafo nico. As sanes previstas neste

    artigo sero aplicadas pela autoridadeadministrativa, no mbito de sua atribuio,podendo ser aplicadas cumulativamente,inclusive por medida cautelar, antecedente ou

    incidente de rocedimento administrativo.

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

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    1.8Sano e Coao

    CLT: Art. 477 - assegurado a todoempregado, no existindo prazo estipuladopara a terminao do respectivo contrato, e

    quando no haja ele dado motivo paracessao das relaes de trabalho, o direto dehaver do empregador uma indenizao, pagana base da maior remunerao que tenha

    percebido na mesma empresa.

    S C

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

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    1.8Sano e Coao

    O Estado, por meio do Direito,pretende estabelecer as regras eprincpios para a resoluo dosconflitos para promover a pacificaosocial

    Forma de manter a convivnciaharmnica, pacfica e organizada da

    sociedade?

    8 S C

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

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    1.8Sano e Coao

    Estrutura da regra jurdicaComando descritor(descritivo,

    mandamento, enunciado,causa)

    Comando prescritor (sano,pena, constrangimento,imposio, efeito,

    1 8 S C

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

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    1.8Sano e Coao

    Lex perfectaCdigo Civil:

    Art. 1.548. nulo o casamentocontrado:

    I - pelo enfermo mental sem onecessrio discernimento para osatos da vida civil;

    -

    1 8 S C

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

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    1.8Sano e Coao

    Lex imperfecta: CF: Art. 7 So direitos dos trabalhadores

    urbanos e rurais, alm de outros que visem

    melhoria de sua condio social: IV - salrio mnimo , fixado em lei, nacionalmente

    unificado, capaz de atender a suas necessidadesvitais bsicas e s de sua famlia com moradia,alimentao, educao, sade, lazer, vesturio,higiene, transporte e previdncia social, comreajustes peridicos que lhe preservem o poderaquisitivo, sendo vedada sua vinculao para

    1 8 S C

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

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    1.8Sano e Coao

    Lex minus quam perfecta

    Art. 1.550. anulvel o casamento:

    I - de quem no completou a idademnima para casar; II - do menor em idade nbil, quando

    no autorizado por seu representantelegal;

    1 8 S C

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

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    1.8Sano e Coao

    COAO Ao efetiva, ao atual, execuo Presso fsica ou psquica Obteno, com o emprego de meio impositivo

    fora fsica, intimidao, ameaa - de umprocedimento contrrio vontade de quem a

    sofre Compelir algum, mediante violncia fsica ou

    psquica, a proceder de maneira contrria

    sua vontade

    1 8 S C

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

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    1.8Sano e Coao

    COAO A SERVIO DODIREITO

    Fazer cumprir a norma jurdica:ato de impor a sanoAutorizada pelo DireitoSomente as normas jurdicas

    autorizam o emprego da coao

    1 8 S C

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

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    1.8Sano e Coao

    Coao LcitaAutorizada pelo DireitoImposio ao violador, pelos

    meios estatudos, da

    aplicao sano previstaem norma jurdica

    1 8 S C

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

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    1.8Sano e Coao

    Coatividade: No ao, potncia! Possibilidade da prtica do ato de coagir. Se

    fizer o ato, realiza-se a coao Quem foi prejudicado pela violao da norma

    jurdica, somente ele, titular da coatividade Tem a possibilidade de coagir (mediante o

    Estado-Juiz), mas no a obrigao Coeropsquica Previso das consequncias provveis de um

    ato ilcito

    1 8 S C

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

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    1.8Sano e Coao

    Coao como violadora do ato jurdico Ato jurdico: ato livre, pelo qual uma pessoa

    procura produzir um determinado efeito

    jurdico Manifestao livre CC: Art. 1.558. anulvel o casamento em

    virtude de coao, quando o consentimentode um ou de ambos os cnjuges houver sidocaptado mediante fundado temor de malconsidervel e iminente para a vida, a sade e

    a honra, sua ou de seus familiares

    1 8 S C

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

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    1.8Sano e Coao

    CC: Art. 1.559. Somente o cnjuge queincidiu em erro, ou sofreu coao, podedemandar a anulao do casamento; mas a

    coabitao, havendo cincia do vcio, valida oato, ressalvadas as hipteses dos incisos III eIV do art. 1.557.

    1 8 S C

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

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    1.8Sano e Coao

    Coao absolutaMeio empregado pelo coator exerce tal

    presso fsica sobre sua vtima que esta no

    tem fora suficiente para dela se livrar, sendocompelida, sem alternativa, a fazer o que lhe imposto

    Coao relativaMeio empregado pelo coator, embora dirigido

    diretamente contra o corpo da vtima, coloca ocoagido diante de uma alternativa: ou pratica

    o ato ou sofre a execuo do que lhe est

    1 8 Sano e Coao

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

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    1.8Sano e Coao

    CC: Art. 151. A coao, para viciar adeclarao da vontade, h de ser tal queincuta ao paciente fundado temor de dano

    iminente e considervel sua pessoa, suafamlia, ou aos seus bens.

    Coero psquica: exercida sobre o nimo,causando medo, intimidao, que o coatorpromete inflingir se sua vtima se negar a fazero que lhe exigido.

    1 8 Sano e Coao

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

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    1.8Sano e Coao

    Cdigo Penal Extorso Art. 158 - Constranger algum, mediante

    violncia ou grave ameaa, e com o intuito deobter para si ou para outrem indevidavantagem econmica, a fazer, tolerar que sefaa ou deixar fazer alguma coisa:

    Pena - recluso, de quatro a dez anos, e multa

    1 9 Sistema jurdico

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

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    1.9. Sistema jurdico

    O que um sistema?Construo cientfica composta por

    um conjunto de elementos que seinterrelacionamAs normas que determinam as

    relaes entre os elementos formama estrutura do sistema

    1 9 Sistema jurdico

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

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    1.9. Sistema jurdico

    Quais os elementos do sistemajurdico? Quais as normas que regem o

    relacionamento desses elementos, isto, qual a sua estrutura?

    O sistema jurdico tem o fim deprescrever normas. Nem sempre asnormas so perfeitas, como as normassem sano

    1 9 Sistema jurdico

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

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    1.9. Sistema jurdico

    NORMAS JURDICAS(BARROSO):

    prescries, mandamentos,determinaes que, idealmente,por meio de imperatividade e

    garantia, destinam-se aintroduzir a ordem e a justia na

    vida social

    1 9 Sistema jurdico

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

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    1.9. Sistema jurdico

    Quanto hierarquia: Normas constitucionais: criadas pelo poder

    constituinte. Aspecto formal de criao e

    insero da norma no texto constitucional. Normas infraconstitucionais: demais normas do

    ordenamento jurdico, criadas pelos poderesinstitudos .Primrias: fundamento e validade diretamente

    da Constituio e podem inovar a ordemjurdica.

    Secundrias: destinam a desenvolver ou

    1 9 Sistema jurdico

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

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    1.9. Sistema jurdico

    Quanto natureza:Normas jurdicas substantivas,

    materiaisCriam, declaram e definem direitos,deveres e relaes jurdicas

    Normas jurdicas adjetivas,processuais

    1 9 Sistema jurdico

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

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    1.9. Sistema jurdico

    Quanto natureza de comando Normas preceptivas: prescrevem

    determinada ao positiva (art. 14, 1, I:

    alistamento eleitoral e o voto soobrigatrios para os maiores de 18 anos)

    Normas proibitivas:vedam determinada

    ao, impondo uma absteno (art. 95,Par. n.: aos juzes vedado dedicar-se atividade poltico-partidria)

    1 9 Sistema jurdico

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

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    1.9. Sistema jurdico

    Normas permissivas: atribuemdireitos e faculdades aos particularesou poderes e competncias aos

    agentes pblicos (art. 103: Podempropor a ao direta deinconstitucionalidade e a ao

    declaratria de constitucionalidade: oPresidente da Repblica, a Mesa doSenado Federal; ser admitida ao

    privada nos crimes de ao pblica se

    1 9 Sistema jurdico

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

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    1.9. Sistema jurdico

    Normas programticas: traam fins sociaisa serem alcanados, direitos subjetivos deinibio (art. 220) e de atuao (art. 205)

    Quanto estrutura: Normas de conduta: regem diretamente as

    relaes sociais e o comportamento das

    pessoas ao prescrever um dever ser Normas de organizao: ordem,

    mandamento taxativo, para que algo seja feitode determinada maneira (art. 57)

    1 9 Sistema jurdico

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

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    1.9. Sistema jurdico

    Quanto SistematizaoConstitucionaisCodificadasEsparsas, extravaganteConsolidadas

    1 9 Sistema jurdico

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

    86/110

    1.9. Sistema jurdico

    Quanto obrigatoriedade Normas de ordem pblica

    Impositivas, Imperativas, Proibitiva,Cogentes, no podem ser modificadas porconveno dos particulares

    Normas de ordem privada

    Permissivas, permitem aos particulares

    estabelecer regras

    1 9 Sistema jurdico

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

    87/110

    1.9. Sistema jurdico

    Quanto esfera do PoderPblico de que emanam

    FederaisEstaduaisMunicipais

    1 9 Sistema jurdico

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

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    1.9. Sistema jurdico

    CINCIA DO DIREITO?Sistema de conhecimentos

    sobre a realidade jurdicaTermo cincia: discusses

    ligadas metodologiaPrticas metdicas que lhe so

    prprias e, eventualmente,

    exclusivas

    1 9 Sistema jurdico

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

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    1.9. Sistema jurdico

    A cincia constituda de umconjunto de enunciados que visatransmitir, de modo adequado,informaes verdadeiras sobre o queexiste, existiu ou existir

    Enunciados: constataesA cincia constituda de enunciados

    que completam e refinam as

    constataes da linguagem comum

    1 9 Sistema jurdico

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

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    1.9. Sistema jurdico

    Conhecimento Vulgar:constataes dirias

    Conhecimento Cientfico:constataes com carterestritamente designativo ou

    descritivo, genrico, mais bemcomprovado e sistematizadoCC: constri-se a partir de

    constataes certas cuja evidncia

    1 9 Sistema jurdico

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

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    1.9. Sistema jurdico

    CC: busca termos,constituindo um corpo

    sistemtico de enunciadosEnunciados verdadeiros X

    enunciados duvidososHipteses: existiu, existe e

    existir

    1 9 Sistema jurdico

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

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    1.9. Sistema jurdico

    Classificao das cinciasem dois grandes grupos:

    Naturais: explicativasHumanas: explicativas e

    compreensivas (valor)Objeto e Mtodo diferentes

    1 9 Sistema jurdico

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

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    1.9. Sistema jurdico

    Cientificidade: Atividade ordenada segundoprincpios prprios e regras peculiares

    Cincia do Direito: atividade sistemtica

    que se volta principalmente para o estudoespeculativo das normas: cinciainterpretativa: Interpretao!

    Cincia normativa: opo decisria! Interpretar textos e situaes com finalidade

    prtica: a misso do cientista no somentecompreender um texto, mas determinarlhe

    a for a e o alcance

    1 9 Sistema jurdico

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

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    1.9. Sistema jurdico

    MTODOConjunto de princpios de

    avaliao da evidnciaCnones para julgar a

    adequao das explicaespropostasCritrios para selecionar

    1 9 Sistema jurdico

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

    95/110

    1.9. Sistema jurdico

    TCNICA

    Conjunto deinstrumentos,

    variveis conforme oobjeto e o tema

    1 10 Norma Jurdica

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

    96/110

    1.10. Norma Jurdica

    DENOMINAO: dispositivo, enunciado enorma?

    Caso Anistia - ADPF 153

    Caso Direito ao silncio- noautoincriminao (20) HC 79812 Caso Consultrio (16): Provas ilcitas RE

    251445 (Info197) Caso Barraco (07): Definio domiclio

    Barraco SS 1203 Caso Marcha da Maconha - ADPF 187

    1 10 Norma Jurdica

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

    97/110

    1.10. Norma Jurdica

    Validade LCP 95/98 Quando uma norma vlida, reconhecida

    pelo sistema jurdico? A partir de qual momento deixa de valer? Quais os efeitos que produz? Vigncia - LINDB Tempo de validade da norma Exigibilidade de um comportamento

    Eficcia potencial produo de efeitos

    1 10 Norma Jurdica

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

    98/110

    1.10. Norma Jurdica

    Validade uma qualidade danorma que designa sua

    pertinncia ao ordenamento,por terem sido obedecidas ascondies formais emateriais de sua produo econsequente integrao no

    1 10 Norma Jurdica

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

    99/110

    1.10. Norma Jurdica

    Vigncia uma qualidade danorma que diz respeito ao tempode validade, ao perodo que vai domomento em que ela entra emvigor (passa a ter fora vinculante)

    at o momento em que revogada,ou em que se esgota o prazoprescrito para sua durao: LEI N

    12 465 DE 12 DE AGOSTO DE

    1 10 Norma Jurdica

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

    100/110

    1.10. Norma Jurdica

    Eficcia uma qualidade da normaque se refere possibilidade deproduo concreta de efeitos, porque

    esto presentes as condiesfticas exigveis para suaobservncia, espontnea ou imposta,

    ou para a satisfao dos objetivosvisados, ou porque esto presentes ascondies tcnico-normativas

    1.10. Norma Jurdica

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

    101/110

    1.10. Norma Jurdica

    EFETIVIDADE: eficcia jurdica (cinciajurdica dever ser) e social (sociologiajurdica - ser)

    Cumprimento, materializao realizao doDireito: aproximao do dever-sernormativo eo serda realidade social. Senso de realidade: normas simblicas Legstica: boa tcnica legislativa Vontade poltica: concretizar o comando normativo Exerccio de cidadania: racionalizao do uso dos

    direitos

    1.10. Norma Jurdica

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

    102/110

    1.10. Norma Jurdica

    Revogar? LINDRetirar de validade por meio de

    outra normaCessar o curso da vignciaUma norma X revoga a norma B.

    Posteriormente uma norma Zrevoga a norma X. A norma B,

    volta a valer?

    1.10. Norma Jurdica

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

    103/110

    1.10. Norma Jurdica

    Antinomia JurdicaOposio que ocorre entre

    duas normas contraditrias(total ou parcialmente),

    emanadas de autoridadescompetentes num mesmombito normativo

    1.10. Norma Jurdica

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

    104/110

    1.10. Norma Jurdica

    Lex superior derogat lex inferiorLex posterior derogat priori

    Lex especialis derogat lex generaliLex posteriori inferiori non derogat

    priori superiori

    Lex posteriori generalis non derogatpriori speciali

    1.10. Norma Jurdica

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

    105/110

    1.10. Norma Jurdica

    LEI N 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE1998

    Revogao expressa Revogao tcita

    LEI No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002

    (Cdigo Civil) Ab rogao: revogao total Derrogao: revogao parcial

    1.10. Norma Jurdica

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

    106/110

    1.10. Norma Jurdica

    Caducidade: LEI N 12.593, DE 18 DEJANEIRO DE 2012

    Nulidade: AI AgR 589281 (STF)

    Implica a recusa de produo de efeitos desdeo momento em que passaria a ter vigncia (extunc)

    Inexistncia (KELSEN) Nunca foi norma, pois nunca existiu Invalidade Sentena

    1.10. Norma Jurdica

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

    107/110

    1.10. Norma Jurdica

    Anulabilidade

    Depende damanifestao do

    sujeito que se vatingido pela norma

    1.10. Norma Jurdica

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

    108/110

    1.10. Norma Jurdica

    NULIDADE norma que entrouno sistema (centro emanador

    aceito como fonte), mas por umvcio essencial de formao, noproduz nenhum efeito desde o

    incio de sua vigncia,independentemente dos atingidos

    1.10. Norma Jurdica

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

    109/110

    1.10. Norma Jurdica

    INEXISTNCIA normaque no chega a entrar no

    sistema, pois seu centroemanador no aceito

    absolutamente como fontedo direito do sistema

    1.10. Norma Jurdica

  • 7/31/2019 INTRODUO_AO_ESTUDO_DO_DIREITO

    110/110

    1.10. Norma Jurdica

    ANULABILIDADE normaque, tendo entrado no

    sistema, produz e continuaproduzindo efeitos, at o

    momento em que, em certoprazo, for pedida e obtida a