introduÇÃo - faq15 faculdade 15 de agosto - socorro |...

33
7 1. INTRODUÇÃO Nos dias de hoje, a vontade das pessoas é cada vez mais voltada para o “negocio próprio”. As pessoas sentem-se desmotivadas com o emprego, salario e perspectiva de vida oferecida pelas empresas, o que encorajam a terem seu próprio negócio. Mas a realidade de grande parte destas novas empresas não é satisfatória, pois muitas das empresas abertas não conseguem ter uma vida duradoura, sendo assim fecham as portas num curto prazo. A pequena e média empresa representa a base principal para a economia da maioria dos países. No Brasil não é diferente, pois sua importância social e econômica é fundamental para o crescimento do país, e pode ser confirmada por estudos e índices estatísticos. Segundo estudo realizado pelo SEBRAE-SP (2008), das 134 mil empresas abertas no estado de São Paulo em um ano, quase 88 mil não completam 12 meses de atividade. Isto representa uma perda financeira de R$16 bilhões em poupança pessoal e faturamento cessante, e acaba com mais de 200 mil postos de trabalho. Com base em índices alarmantes como estes em um estado como São Paulo, que é o estado com o maior PIB do Brasil, faz-se necessário um estudo cada vez mais detalhado e especifico em cada município, para expor e classificar de uma forma micro as possíveis características próprias que levam a tal realidade no estado. Em consequência deste detalhamento, filtra-se para analise a cidade de Águas de Lindoia-SP, que de acordo com o IBGE (2011), esta localizada a 163 km da capital, possui população de 17.266 habitantes e tem 948 empresas atuantes no mercado. Cabe observar que apesar de pequena, Águas de Lindoia-SP, destaca-se por ser a capital Thermal do Brasil, e possui um dos maiores parques hoteleiros do estado, atraindo uma grande gama de turistas, que movimentam ou podem movimentar a economia da cidade e da região do circuito das aguas paulista. Para aproveitar melhor esta condição favorável, é necessário identificar e classificar os principais problemas enfrentados por estas empresas neste micro mercado, e

Upload: hoangkien

Post on 24-Jan-2019

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: INTRODUÇÃO - FAQ15 Faculdade 15 de Agosto - SOCORRO | SPfaq15.edu.br/revista-cientifica/9/Nilo-Junio-Marinho-da... · 2015-05-05 · INTRODUÇÃO Nos dias de hoje, a ... Chiavenato

7

1. INTRODUÇÃO

Nos dias de hoje, a vontade das pessoas é cada vez mais voltada para o “negocio

próprio”. As pessoas sentem-se desmotivadas com o emprego, salario e perspectiva de vida

oferecida pelas empresas, o que encorajam a terem seu próprio negócio.

Mas a realidade de grande parte destas novas empresas não é satisfatória, pois

muitas das empresas abertas não conseguem ter uma vida duradoura, sendo assim fecham as

portas num curto prazo.

A pequena e média empresa representa a base principal para a economia da

maioria dos países. No Brasil não é diferente, pois sua importância social e econômica é

fundamental para o crescimento do país, e pode ser confirmada por estudos e índices

estatísticos.

Segundo estudo realizado pelo SEBRAE-SP (2008), das 134 mil empresas abertas

no estado de São Paulo em um ano, quase 88 mil não completam 12 meses de atividade. Isto

representa uma perda financeira de R$16 bilhões em poupança pessoal e faturamento

cessante, e acaba com mais de 200 mil postos de trabalho.

Com base em índices alarmantes como estes em um estado como São Paulo, que é

o estado com o maior PIB do Brasil, faz-se necessário um estudo cada vez mais detalhado e

especifico em cada município, para expor e classificar de uma forma micro as possíveis

características próprias que levam a tal realidade no estado.

Em consequência deste detalhamento, filtra-se para analise a cidade de Águas de

Lindoia-SP, que de acordo com o IBGE (2011), esta localizada a 163 km da capital, possui

população de 17.266 habitantes e tem 948 empresas atuantes no mercado.

Cabe observar que apesar de pequena, Águas de Lindoia-SP, destaca-se por ser a

capital Thermal do Brasil, e possui um dos maiores parques hoteleiros do estado, atraindo

uma grande gama de turistas, que movimentam ou podem movimentar a economia da cidade e

da região do circuito das aguas paulista.

Para aproveitar melhor esta condição favorável, é necessário identificar e

classificar os principais problemas enfrentados por estas empresas neste micro mercado, e

Page 2: INTRODUÇÃO - FAQ15 Faculdade 15 de Agosto - SOCORRO | SPfaq15.edu.br/revista-cientifica/9/Nilo-Junio-Marinho-da... · 2015-05-05 · INTRODUÇÃO Nos dias de hoje, a ... Chiavenato

8

realizar um paralelo de possíveis soluções para amenizar os problemas que impedem a

estabilidade destas empresas.

A cidade possui como principais fontes de atividade: hotelaria, indústria têxtil,

mineradoras de agua, comércios varejistas, bares e restaurantes e serviços destinados aos

turistas e a população local.

Com estas opções de empreendimentos, e com uma grande população flutuante

com renda elevada, fica atraente abrir o próprio negocio.

Contudo para que estas empresas iniciem suas atividades com maior segurança, e

que não encerrem suas atividades num prazo curto, é necessário um estudo especifico com o

objetivo de identificar quais são as principais causas que levam a mortalidade das mesmas.

Portanto, o presente trabalho teve como problema de pesquisa: Quais as principais

causas de mortalidade de empresas na cidade de Águas de Lindoia-SP?

O objetivo foi destacar as causas de maior relevância que contribuem para o

encerramento precoce das atividades empresariais na cidade analisada, para fins informativos

e preventivos aos futuros empreendedores que desejem abrir um negocio no município.

1.1. Empresas Analisadas

As analises deste trabalho realizaram-se na população de escritórios contábeis da

cidade de Águas de Lindoia – SP. Onde possui até a presente data, segundo levantamento

prévio, 9 escritórios de contabilidade estabelecidos, alguns com mais de 40 anos de mercado e

todos com profissionais formados e experientes no ramo contábil, além de grande fluxo de

clientes com estabelecimentos no município.

Page 3: INTRODUÇÃO - FAQ15 Faculdade 15 de Agosto - SOCORRO | SPfaq15.edu.br/revista-cientifica/9/Nilo-Junio-Marinho-da... · 2015-05-05 · INTRODUÇÃO Nos dias de hoje, a ... Chiavenato

9

2. REFERENCIAL TEÓRICO

Neste capítulo foram revisados estudos anteriores de diversos autores que servirão

de base introdutória ao trabalho.

2.1 Princípios das Organizações

Silva (1996) afirma que o trabalho e tão velho quanto à humanidade, o mesmo

não acontece com a organização. A organização só se desenvolveu com o desenvolvimento

das grandes empresas, depois da Revolução Industrial (passagem da produção manual para a

mecânica), iniciada na Inglaterra no século XIII e desenvolvida a partir do século XIX.

Chiavenato (1999) defini organização como sendo unidades sociais que buscam

atingir objetivos específicos: sua razão de ser é servir a esses objetivos. Sendo que um

objetivo organizacional é uma situação que a organização deseja atingir no futuro.

Para Junior (2010), é difícil precisar o inicio das reflexões sobre a vida social

organizada. No entanto a um grande consenso que afirma que Frederick Winslow Taylor

iniciou as reflexões sistematizadas sobre as organizações industriais no final do século XIX e

o inicio do século XX.

Conforme o autor acima, com o surgimento das empresas junto com a Revolução

Industrial, os estudiosos começaram a pensar na importância de administrar pessoas e seus

recursos, e com isto intensificou-se os estudos de melhores praticas de gestão para as

empresas desta nova realidade.

Silva (1996) afirma que é grande o numero de autores que contribuíram para o

desenvolvimento dos estudos sobre as organizações, entre eles destacam-se: Frederick

Winslow Taylor (considerado o pai da administração); Henri Fayol; George Elton Mayo;

Ludwig Von Bertalanffy.

Mesmo com muitas opiniões e pontos de vista diferentes entre os primeiros

autores que estudaram as organizações, para Silva (1996), Frederick Winslow Taylor foi o

criador das bases fundamentais das organizações, e Fayol, ao contrario do que muitos relatam

não foi contra as teorias de Taylor, mais sim as complementou.

Page 4: INTRODUÇÃO - FAQ15 Faculdade 15 de Agosto - SOCORRO | SPfaq15.edu.br/revista-cientifica/9/Nilo-Junio-Marinho-da... · 2015-05-05 · INTRODUÇÃO Nos dias de hoje, a ... Chiavenato

10

As ideias de Fayol deram origem a Escola do Processo Administrativo, conhecida

também por Escola Clássica, onde se considera a Administração um processo universalmente

valido, e procura-se estabelecer princípios e normas gerais para maior facilidade no ato de

administrar explana Silva (1996).

Chiavenato (2003), diz que para Taylor, a organização e a Administração,

necessitam ser tratadas e estudadas cientificamente, pois a improvisação deve dar lugar ao

planejamento, e as doutrinas que se baseiam exclusivamente na experiência como única ou

principal fonte de conhecimentos, devem dar lugar a Ciência da Administração.

Para tanto, Taylor (1911 apud WERNECK, 2005) publicou em uma revista

cientifica da época, os Princípios da Administração Cientifica, que são:

Planejamento – Definir cientificamente o modo de execução de cada tarefa.

Preparo – Selecionar cientificamente cada trabalhador e capacita-lo;

Controle – Controlar e cooperar com os trabalhadores para que o trabalho se

efetue como planejado.

Execução – Dividir o trabalho e a responsabilidade entre á gerencia

(planejamento e supervisão) e os trabalhadores (execução), segundo suas

capacidades.

Segundo Silva (1996) Com o passar dos anos e com o desenvolvimento da vida

econômica resultante das aglomerações humanas, as organizações foram se desenvolvendo e

começaram a surgir novos desafios e obstáculos com o surgimento das grandes empresas.

Junior (2010) relata que os estudos nesta época foram analisados de pontos de

vista diferentes, e por novos estudiosos do tema, e que resultarão em novas linhas de

pensamento no estudo da Administração como ciência.

Destas novas linhas de pensamento surge-se em meados da década de 1920 e

1930, uma nova pesquisa longa e complexa, elaborada por Elton Mayo e colegas do

Departamento de Pesquisa industrial da Harvard Bussines School, onde se objetivou

responder a pergunta:

Page 5: INTRODUÇÃO - FAQ15 Faculdade 15 de Agosto - SOCORRO | SPfaq15.edu.br/revista-cientifica/9/Nilo-Junio-Marinho-da... · 2015-05-05 · INTRODUÇÃO Nos dias de hoje, a ... Chiavenato

11

“Quais fatores, presentes no ambiente físico e social de uma pessoa que

trabalha em uma organização, são capazes de afetar seu desempenho no

trabalho e sua satisfação pessoal com a tarefa realizada?”

Com este questionamento no âmbito pessoal da organização, descobriu-se que não

havia relações entre variáveis físicas e mecânicas na quantidade de produção, e concluiu-se

que outros fatores estavam ligados ao homem, como sua motivação. Esta descoberta

denominou-se de efeito Hawthorne, e marcou o inicio da Escola das Relações Humanas.

Werneck (2005) relata que com esta conjuntura contemporânea os estudos dos

princípios das funções administrativas foram agrupados e atualizados em quatro grades

grupos:

Planejamento – fixação de metas, estabelecimento de estratégias, determinação

de planos de ação;

Organização – determinação das tarefas, metodologias, e recursos a serem

utilizados; definição de hierarquias; atribuição de tarefas e responsabilidades;

Direção – comando e coordenação do trabalho das pessoas, incluindo

motivação e orientação;

Controle – verificação do comportamento e resultados obtidos, comparação

desses resultados com o esperado e realimentação dos dados obtidos com

vistas a ajustar o planejamento, organização e direção de modo a corrigir o

rumo da organização.

Apesar das mudanças históricas, Chiavenato (1999) relata que as organizações

modernas são mais eficientes que as antigas devido a duas razoes fundamentais:

1. As grandes mudanças nas sociedades que permitiram paulatinamente um

ambiente mais compatível para as organizações.

2. Aos estudos das teorias administrativas que possibilitaram um

desenvolvimento de técnicas de organização, planejamento, direção e

coordenação das organizações, bem como um aumento do alcance e do

racionalismo das organizações.

Page 6: INTRODUÇÃO - FAQ15 Faculdade 15 de Agosto - SOCORRO | SPfaq15.edu.br/revista-cientifica/9/Nilo-Junio-Marinho-da... · 2015-05-05 · INTRODUÇÃO Nos dias de hoje, a ... Chiavenato

12

Para Silva (1996), a adoção dos princípios e normas da administração e

organização, são essências para a sobrevivência das empresas atuais, e é de suma importância

a organização das empresas neste sentido, pois se vive hoje a era da organização.

2.2 Estratégias empresariais

A organização, como citado acima por Silva (1996), é fundamental para o inicio

de qualquer atividade empresarial, no entanto Ansoff (1977) entende que para definir um

caminho, é necessário à formulação de um plano de negocio estratégico, que possibilite uma

tomada de decisões mais assertiva e coerente com o perfil da atividade empresarial, e que guie

a empresa rumo ao seu proposito, ou melhor, sua missão.

De acordo com Karlöf (1994), a palavra estratégia no conceito empresarial, refere-

se a uma forma de ação de longo prazo e de longo alcance, que direcione a empresa para uma

existência continua e prospera. Para tanto, define-se três princípios para o desenvolvimento

estratégico:

1. Definição de uma missão de desenvolvimento para um portfólio ou de uma

missão empresarial para uma unidade empresarial;

2. Estabelecimento de um padrão global de ações destinadas a promover a

sobrevivência da empresa no longo prazo;

3. Fixação de metas para o ritmo e extensão do avanço na direção almejada.

Figura 1: Estratégia

Fonte: Lessa, J. (2011)

Page 7: INTRODUÇÃO - FAQ15 Faculdade 15 de Agosto - SOCORRO | SPfaq15.edu.br/revista-cientifica/9/Nilo-Junio-Marinho-da... · 2015-05-05 · INTRODUÇÃO Nos dias de hoje, a ... Chiavenato

13

De acordo com Lessa (2011), a figura acima demonstra de forma simples o

conceito de estratégia, primeiramente deve-se analisar a contexto atual, e em seguida

estabelecer metas de alcance, ou seja, qual ponto que está e qual ponto deseja chegar, e por

final estabelecer ações que levaram ao objetivo esperado, em outras palavras tomar as

decisões para colocar em prática toda a elaboração do planejamento.

Com tais definições é necessário um conjunto de tomada de decisões, que

segundo Drucker (1974), são extremamente importantes e independem do tipo da empresa, e

devem ser tomadas de antemão ao inicio das atividades, tais como:

Quais oportunidades explorar;

Qual o risco que deseja aceitar;

Qual o risco que é capaz de aceitar;

Qual a finalidade da atividade;

Qual estrutura organizacional será mais adequada;

A tomada de decisão é um processo automático e inevitável para qualquer

atividade empresarial, desde seu nascimento como projeto até a sua falência, e a base

fundamental para estas decisões deve-se partir da missão da empresa, ou seja, daquilo que foi

estabelecido como sendo o proposito principal da existência da mesma.

Pamponet (2009) expõe que também é de suma importância à criatividade e a

autonomia na busca de soluções cotidianas, de planejamento estratégico, operacional e tático

das organizações. Estas contribuem no ato de saber reunir e gerenciar os processos. Para que

se torne possível gerenciar estes processos, é fundamental entender como funcionam,

classifica-los em tipos, e determinar como devem ser gerenciados para alcançar o máximo

resultado.

Ansoff (1977) afirma que o estímulo gerador que dá início a analise estratégica pode

surgir de diversas maneiras, dependendo das circunstâncias da empresa e da

amplitude de visão dos seus administradores. Em termos gerais, as empresas podem

ser enquadradas em três categorias:

1. “Reativas”, que esperam até os problemas ocorrerem antes de tentar resolvê-los;

2. “Planificadoras”, que se antecipam aos problemas;

3. “Empreendedoras”, que se antecipam aos problemas quanto às oportunidades.

Page 8: INTRODUÇÃO - FAQ15 Faculdade 15 de Agosto - SOCORRO | SPfaq15.edu.br/revista-cientifica/9/Nilo-Junio-Marinho-da... · 2015-05-05 · INTRODUÇÃO Nos dias de hoje, a ... Chiavenato

14

Segundo o autor, as empresas que se encaixam na terceira categoria não aguardam

o surgimento de um estimulo, mas levam-se a uma busca constante e permanente de novas

oportunidades estratégicas. Pois após a segunda guerra mundial, acentuou-se no meio

empresarial a necessidade e os benefícios da antecipação empresarial às mudanças

estratégicas.

Com tudo, Drucker (1974) acredita que além da vontade de ter uma empresa é

necessário planeja-la, e há itens que necessitam de uma prioridade no planejamento, como a

ideia exata da atividade comercial, a excelência especifica de que se necessita, e a estratégia

empresarial, que se bem formulada pode traçar melhores rumos para empresa.

2.3 Empreendedorismo

Segundo Farah, Cavalcanti e Marcondes (2008), as sociedades de consumo vêm

se consolidando de forma gradual, devido as constantes transformações sociais, politicas e

econômicas vivenciadas ao longo do tempo. Tais transformações levam as organizações a

buscarem novos caminhos para garantirem vantagens competitivas e assegurarem a

sobrevivência neste novo ambiente altamente competitivo.

Para Schumpeter (1959, apud FARAH, CAVALCANTI e MARCONDES 2008),

o empreendedor esta associado a este desenvolvimento econômico, com sua capacidade de

fazer novas combinações de elementos, inovando com novos produtos, ou novos processos, e

identificando e criando novos tipos de organizações.

Ainda neste sentido, Farah, Cavalcanti e Marcondes (2008), observam que o

empreendedor sempre esta á procura de novas filosofias, metodologias e tecnologias que

possam tornar seu negocio mais rentável, competitivo e solido nos mercados em que atua,

aumentando consequentemente as chances de sucesso de seu empreendimento.

Os empreendedores são heróis populares do mundo dos negócios. Fornecem

empregos introduzem inovações e incentivam o crescimento econômico. Não são

somente provedores de mercadorias ou de serviços, mas fontes de energia que

assumem riscos em uma economia em mudança, transformação e crescimento.

Continuamente, milhares de pessoas com esse perfil – desde jovens a pessoas

adultas e de todas as classes sociais – inauguram novos negócios por conta própria e

agregam a liderança dinâmica que conduz ao desenvolvimento econômico e ao

progresso das nações. É esta força vital que faz pulsar o coração da economia.

Longenecker (1975 apud CHIAVENATO, 2007, p.4).

Page 9: INTRODUÇÃO - FAQ15 Faculdade 15 de Agosto - SOCORRO | SPfaq15.edu.br/revista-cientifica/9/Nilo-Junio-Marinho-da... · 2015-05-05 · INTRODUÇÃO Nos dias de hoje, a ... Chiavenato

15

Segundo Chiavenato (2007), o empreendedorismo teve seus primórdios através da

reflexão de pensadores econômicos do século XVIII e XIX que defendiam que economia é o

reflexo das forcas livres do mercado e da concorrência.

Para Dornelas (2005 apud FARAH, CAVALCANTI e MARCONDES 2008),

empreendedores são aquelas pessoas diferenciadas que possuem motivação, e são

apaixonadas pelo o que fazem não se satisfazem sendo apenas um na multidão desejam ser

imitadas, admiradas, reconhecidas e referenciadas, e desejam deixar um legado.

Além de descrever o perfil do empreendedor, Dornelas (2005 apud FARAH,

CAVALCANTI e MARCONDES 2008) identifica a importância da ação empreendedora para

o desenvolvimento da sociedade, diante das transformações ocorridas a partir do século XX.

Ainda para o autor, estes indivíduos são capazes de criar e melhorar os processos

produtivos, e aproveitar com mais eficiência as oportunidades deste novo tempo, gerando

mais riquezas e bem-estar as pessoas, e criando maior mobilidade nas sociedades.

Segundo Hisrich e Peters (2004, p.26), o desenvolvimento da teoria do

empreendedorismo acompanha o próprio desenvolvimento do termo “empreendedor”.

Para Hisrich (1985), apud Hisrich e Peters (2004), o sentido de empreendedor se

modificou ao longo do tempo, e de acordo com as estruturas econômicas mundiais vigentes,

que foram se tornando mais complexas.

O termo empreendedorismo teve seu início, na Idade Média, quando era utilizada

na denominação de ocupações específicas, a noção de empreendedor foi refinando-se,

passando a englobar ideias relacionadas com a pessoa, em vez de sua ocupação. Os riscos, a

criação de riquezas e a inovação são exemplos dos critérios que foram desenvolvidos à

medida que evoluía os estudos de criação de novos negócios.

O quadro abaixo demostra uma sequencia cronológica dos estudos que somaram

para o desenvolvimento da teoria do empreendedorismo e do termo empreendedor.

Page 10: INTRODUÇÃO - FAQ15 Faculdade 15 de Agosto - SOCORRO | SPfaq15.edu.br/revista-cientifica/9/Nilo-Junio-Marinho-da... · 2015-05-05 · INTRODUÇÃO Nos dias de hoje, a ... Chiavenato

16

Origina-se do francês: significa aquele que está entre ou estar entre.

Idade Média: Participante e pessoa encarregada de projetos de produção em grande escala.

Século XVII: Pessoa que assumia riscos de lucro (ou prejuízo) em um contrato de valor fixo

com o governo.

1725: Richard Cantillon – pessoa que assume riscos é diferente da que fornece capital.

1803: Jean Baptiste Say – lucros do empreendedor separados dos lucros de capital.

1876: Francis Walker – distinguiu os que forneciam fundos e recebiam juros e aqueles que

obtinham lucro com habilidades administrativas.

1934: Joseph Schumpeter – o empreendedor é um inovador e desenvolve tecnologia que ainda

não foi testada.

1961: David McClelland – o empreendedor é alguém dinâmico que corre riscos moderados.

1964: Peter Drucker – o empreendedor maximiza oportunidades.

1975: Albert Shapero – o empreendedor toma iniciativa, organiza alguns mecanismos sociais

e econômicos, e aceita riscos e fracassos.

1980: Karl Vésper – o empreendedor é visto de modo diferente por economistas, psicólogos,

negociantes e políticos.

1983: Gifford Pichot – o intra-empreendedor é um empreendedor que atua dentro de uma

organização já estabelecida.

1985: Robert Hisrich - o empreendedorismo é o processo de criar algo diferente e com valor,

dedicando o tempo e o esforço necessários, assumindo os riscos financeiros, psicológicos e

sociais correspondentes e recebendo as consequentes recompensas da satisfação

econômica e pessoal.

Quadro 1: Sequencia cronológica do termo empreendedor.

Fonte: Hisrich e Peters (2004, p. 27).

Apesar das características proativas no perfil empreendedor, Mai (2006), relata

que são necessárias as estruturas base da administração, pois só a motivação do empreendedor

não é suficiente para o sucesso de um empreendimento, pois a organização e o planejamento

das ações em coerência com a missão do empreendimento é fundamental para compor a

estrutura empresarial moderna.

Mai (2006) identifica também que o empreendedor é peça chave para o novo

cenário empresarial, conforme os estudos de diversos autores, pois possui características

inovadoras, motivacionais e proativas. Neste sentido o autor relata que para uma receita de

sucesso é necessário o conjunto destes fatores pessoais e organizacionais.

2.4 Mortalidade

O termo “mortalidade de empresas” é uma expressão muito utilizada para definir

em diversos aspectos o insucesso de um negocio. Para Cochran, (1981) mortalidade precoce é

definida como a baixa formal de uma empresa junto aos órgãos oficiais antes do alcance de

sua maturidade.

Page 11: INTRODUÇÃO - FAQ15 Faculdade 15 de Agosto - SOCORRO | SPfaq15.edu.br/revista-cientifica/9/Nilo-Junio-Marinho-da... · 2015-05-05 · INTRODUÇÃO Nos dias de hoje, a ... Chiavenato

17

No entanto, as teorias administrativas costumam utilizar do termo falência para

expressar tal acontecimento. Contudo segundo explana Cochran (1981), dependendo do

conceito que se tirar por base de falência ou mortalidade de empresas, pode-se variar muito e

resultar em informações pouco confiáveis, pois quanto mais amplo o conceito, maior será a

taxa de mortalidade localizada.

Hisrich e Peters (2004) afirmam que geralmente os estudos sobre o insucesso

empresarial, não colocam distinção entre falência, mortalidade, declínio e fracasso. O que

geralmente ocorre, é que estas situações são todas analisadas como sendo sinônimos de

fracasso, mais é importante lembrar que estas podem conduzir a empresa a diferentes

resultados. Como por exemplo, a falência, que não resulta necessariamente no término da

empresa.

Contudo, entende-se que há distinções nos termos utilizados para definir o

termino das atividades de uma empresa Cochran (1981). Porem, neste trabalho de pesquisa

define-se como base somente os dados sobre o encerramento efetivo das empresas junto aos

órgãos responsáveis.

2.4.1- Brasil e a mortalidade de empresas

Segundo estudos do SEBRAE (2008), o universo das micro e pequenas empresas

no Brasil são de 5,5 milhões de estabelecimentos comerciais, industriais e de prestação de

serviços, estes representam 20% PIB (Produto Interno Bruto) do País, 12% das exportações,

43% da renda total e são responsáveis por 60% dos empregos, ou seja, 60 milhões de

Brasileiros tem ocupação remunerada nas micro e pequenas empresas.

Apesar dos atrasos em relação a muitos países desenvolvidos e até

subdesenvolvidos, nunca houve no Brasil uma fase onde abrir um negocio próprio fosse tão

simples e acessível à população em geral como na ultima década. É fácil encontrar algum

conhecido que virou um pequeno empresário nos últimos anos, pois provavelmente tenha

encontrado uma oportunidade no mercado.

Segundo estudos SEBRAE (2011), com esta nova era de empreendedores, surge-

se também um numero elevado de empreendedores fracassados e consequentemente empresas

fechadas. Com isto gerou-se a necessidade de identificar estas pequenas empresas e ajuda-las

a estruturar suas bases para mantê-las ativas nos mercados competitivos e exigentes de hoje.

Page 12: INTRODUÇÃO - FAQ15 Faculdade 15 de Agosto - SOCORRO | SPfaq15.edu.br/revista-cientifica/9/Nilo-Junio-Marinho-da... · 2015-05-05 · INTRODUÇÃO Nos dias de hoje, a ... Chiavenato

18

De acordo com SEBRAE (2011), o mesmo fazia parte de um sistema CEBRAE –

Centro Brasileiro de Apoio a Pequeno e Media Empresa criado em 1972, vinculado ao

Governo Federal, porém em 1990, a entidade transformou-se em um serviço autônomo

criando estrutura para seguir como uma entidade individual.

O SEBRAE (2011) é uma instituição que prepara os micros e pequenos

empresários a obterem condições necessárias para sobreviver e crescer para assim

acompanhar o ritmo de uma economia competitiva, auxiliando os empresários a conseguir

estabilizar suas estruturas para não depararem com a mortalidade das mesmas.

Esta Instituição chamada de SEBRAE transformou-se em uma fonte de referencia

e pesquisa em todo o Brasil, e faz vários levantamentos e pesquisas sobre o tema de

mortalidade.

Em um de seus dados, o SEBRAE (2008) faz um alerta a população

empreendedor, afirmando que seus números são alentadores, e que os índices de mortalidade

empresarial ainda são muito elevado, pois somente no estado de São Paulo, o fechamento

prematuro de empresas ( antes de completar 1 ano) consome R$ 16 bilhões em poupança

pessoal e faturamento cessante e ceifa de mais de 200 mil postos de trabalhos.

2.4.2- Sobrevivência e Mortalidade nas Empresas Paulistas

De acordo com SEBRAE (2008), os “Indicadores SEBRAE-SP”, são estudos que

analisam micros e pequenas empresas (MPEs) e suas oscilações, trata-se de uma serie

estatística que, desde 1998, monitora a evolução do nível de faturamento e de pessoal

ocupado nestas empresas.

Estes indicadores são elaborados com varias variáveis, tais como: sexo, faixa

etária de empreendedores, economia do país no ano, característica das empresas, setor de

atividade, ocupação anterior dos empreendedores e motivo que incentivou o empreendedor a

abrir a empresa. Estes indicadores servem também como referencia para vários estudos e

como base para avaliar a economia e estabilidade das micro e pequenas empresas.

Segundo o SEBRAE (2008) os indicadores de mortalidade mostram que 27% das

empresas fecham no primeiro ano, 38% encerram suas atividades até o segundo ano, 46%

Page 13: INTRODUÇÃO - FAQ15 Faculdade 15 de Agosto - SOCORRO | SPfaq15.edu.br/revista-cientifica/9/Nilo-Junio-Marinho-da... · 2015-05-05 · INTRODUÇÃO Nos dias de hoje, a ... Chiavenato

19

fecham antes do terceiro ano, 50% não concluem o quarto ano, 62% fecham até o quinto ano e

64% encerram suas atividades antes de completar seis anos de atividade.

Figura 2 - Sobrevivência e mortalidade acumulada das empresas, Estado de São Paulo (rastreamento realizado em out./06 a mar./07)

Fonte: SEBRAE(2008)

Conforme demostra a figura2 a uma inversão na taxa de mortalidade, que era de

27% para 73% de empresas que conseguiram manter-se ativas, porem com o passar do tempo,

estes números se invertem, para uma relação de 64% que encerraram sendo que somente 36%

mantiveram-se abertas no período de 6 anos. Ou seja, das empresas que foram abertas em

2000, somente 36% conseguiram se mantiveram abertas em 2006, percebe-se que ao passar

do tempo, fica cada vez mais critico manter a administração e a competitividade do negocio.

Page 14: INTRODUÇÃO - FAQ15 Faculdade 15 de Agosto - SOCORRO | SPfaq15.edu.br/revista-cientifica/9/Nilo-Junio-Marinho-da... · 2015-05-05 · INTRODUÇÃO Nos dias de hoje, a ... Chiavenato

20

Figura 3: Comparação de Taxa de Mortalidade

Fonte: SEBRAE (2008)

Os dados da Figura 3 mostram uma tendência à queda das taxas de mortalidade ao

longo do tempo, para empresas com um, dois, três e quatro anos de atividade. Assim, por

exemplo, para empresas com até um ano de atividade, a taxa de mortalidade cai de 35% no

primeiro estudo (1998/1999) para 27% no último estudo (2006/2007).

Embora seja visível a tendência de queda da taxa de mortalidade, no conjunto dos

estudos, especificamente para empresas de até cinco anos, essa tendência parece ter sido

revertida no último rastreamento. A taxa de mortalidade de empresas de até cinco anos caiu

de 71% no estudo de 2000/01 para 56% no estudo de 2004/05 e voltou a crescer para 62% no

estudo de 2006/07.

SEBRAE (2008) afirma que a queda na taxa de mortalidade das MPEs esta

diretamente relacionada com a melhora no perfil dos empresários, das empresas e do

ambiente onde operam. Em termos de perfil de empresários, por exemplo, nas empresas

abertas em 2000, cerca de 70% possuíam segundo grau ou mais, ao passo que nas constituídas

em 2005 essa proporção subiu para 78% dos empresários.

A proporção dos empreendedores por oportunidade expandiu de 60% para 69%

dos empresários. A pró-atividade dos empresários também aumentou e pôde ser expressa por

meio de vários indicadores, como por exemplo, a participação em cursos (que subiu de 17%

para 21% dos empresários), a participação em reuniões de empresários do mesmo setor, em

Page 15: INTRODUÇÃO - FAQ15 Faculdade 15 de Agosto - SOCORRO | SPfaq15.edu.br/revista-cientifica/9/Nilo-Junio-Marinho-da... · 2015-05-05 · INTRODUÇÃO Nos dias de hoje, a ... Chiavenato

21

seminários ou ações organizadas por entidades do setor (que subiu de 12% para 17%) e a

realização de ações em conjunto com outras empresas do mesmo ramo, em busca de maior

competitividade do grupo (que subiu de 3% para 13%).

Quadro 2: Perfil dos empresários de empresas constituídas em 2000 a 2005

Fonte: SEBRAE (2008)

O quadro 2 compara o perfil dos empresários com uma diferença de cinco anos, e

indica que os empresários tem investido em estudos, qualificações, interação com a empresa e

com outras, sendo que estes índices interferem diretamente com a qualidade de vida das

empresas, reduzindo assim a taxa de mortalidade das mesmas.

Quadro 3: Perfil da empresa constituída em 2000 e em 2005

Fonte: SEBRAE (2008)

Page 16: INTRODUÇÃO - FAQ15 Faculdade 15 de Agosto - SOCORRO | SPfaq15.edu.br/revista-cientifica/9/Nilo-Junio-Marinho-da... · 2015-05-05 · INTRODUÇÃO Nos dias de hoje, a ... Chiavenato

22

De acordo com a quadro 3, o tipo de empresa e o setor de atividades tiveram

ênfases diferentes nos anos de 2000 e 2005. Sendo que a mudança de tipo de empresa de um

ano para o outro foi mínima, pois em 2000 eram constituídas 48% por sociedade e 52%

individual, para em 2005 o índice ser de metade para cada tipo.

Porém no setor de atividade houve uma diminuição na procura de abertura de

empresa para o comercio, e houve uma intensificação por empresas ligadas ao setor de

serviços, a questão indústria não teve oscilações significantes.

Quadro 4: Ambiente de negócios em 2000 a 2005

Fonte: SEBRAE (2008)

No ambiente de negócios (quadro 4), as vendas para o governo e os empréstimos

em bancos com pré-abertura, registraram alta significativa, porém a macroeconomia ficou

estabilizada durante estes cinco anos, e pode-se perceber que não interferiram para o aumento

de empréstimos as contas já abertas.

Para SEBRAE (2008) o índice de planejamento também é um requisito para

melhorar a sobrevivência na MPEs, pois se verificou um aumento do período dedicado pelos

empresários a esta atividade, antes da efetiva abertura do negócio, passando de sete meses

para doze meses no levantamento e sistematização de informações.

Em estudos realizados nas empresas constituídas em 2000, 53% dos empresários

conheciam ou levantaram informações antes da abertura do negócio. Já nas empresas

Page 17: INTRODUÇÃO - FAQ15 Faculdade 15 de Agosto - SOCORRO | SPfaq15.edu.br/revista-cientifica/9/Nilo-Junio-Marinho-da... · 2015-05-05 · INTRODUÇÃO Nos dias de hoje, a ... Chiavenato

23

constituídas em 2005, 69% das empresas conheciam esses itens ou levantaram informações

antes da abertura do negócio.

Quadro 5: Perfil do planejamento das empresas em 2000 e em 2005

Fonte: SEBRAE (2008)

A quadro 5, demostra como houve intensificação no requisito planejamento, que

além de ser uma ferramenta importante para qualquer empresa, aumenta a sobrevivência da

mesma. Este indicador demostra que quase dobrou o tempo destinado ao planejamento que

antecede a abertura da empresa. Outro índice que teve destaque no aumento foi itens

planejados, que teve um aumento de 16%, auxiliando para evitar falhas e perdas financeiras.

Page 18: INTRODUÇÃO - FAQ15 Faculdade 15 de Agosto - SOCORRO | SPfaq15.edu.br/revista-cientifica/9/Nilo-Junio-Marinho-da... · 2015-05-05 · INTRODUÇÃO Nos dias de hoje, a ... Chiavenato

24

3. METODOLOGIA

Segundo Lakatos & Marconi (1991), a Metodologia Científica, não é tão somente

uma disciplina, mais sim uma iniciação do discente a um novo mundo de procedimentos

acadêmicos e de pesquisas profissionais. Para este trabalho, o método utilizado foi à pesquisa

exploratória, que segundo os autores, são investigações que possuem três objetivos:

desenvolver hipóteses, aumentar a familiaridade do pesquisador para uma pesquisa futura e

tornar conceitos mais claros.

3.1. População

Para a elaboração desta pesquisa, analisou-se toda a população de escritórios de

contabilidade estabelecidos na cidade de Águas de Lindoia-SP, que totaliza 9 escritórios.

Estes escritórios prestam serviços a grande maioria das empresas estabelecidas na cidade,

Possibilita-se, portanto um estudo mais amplo e impessoal sobre as reais causas de

mortalidade de empresas no município.

3.2. Instrumento de pesquisa

Com base nesta população técnica, buscou-se de forma estatística, dados através

de um questionário estruturado (ANEXO 1), que teve como objetivo avaliar o grau de

concordância, ou discordância dos contadores pesquisados, em relação a possíveis causas que

contribuíram para o encerramento das empresas no período de suas atividades.

Este questionário possui 2 perguntas iniciais de variáveis nominais, uma que

avaliou o tempo que o escritório em questão atua no mercado da cidade, e outra para verificar

o tempo médio de duração de uma empresa na cidade. Estas perguntas foram divididas em

três alternativas: Menos de 1 ano, de 1 a 5 anos, e acima de 5 anos para o tempo de mercado

do escritório contábil, e : Menos de 1 ano, de 1 a 3 anos, e acima de 3 anos para avaliar o

tempo médio de sobrevivência da empresa na cidade.

Em sequencia 11 questões de variáveis intervalares, sobre possíveis causas para o

encerramento das atividades por parte das empresas. Nestas questões o pesquisado utilizou-se

de uma escala likert de 5 pontos, sendo: 5-Concordo totalmente 4-concordo 3-nem concordo

ou discordo 2-discordo e 1-discordo totalmente.

Page 19: INTRODUÇÃO - FAQ15 Faculdade 15 de Agosto - SOCORRO | SPfaq15.edu.br/revista-cientifica/9/Nilo-Junio-Marinho-da... · 2015-05-05 · INTRODUÇÃO Nos dias de hoje, a ... Chiavenato

25

Para a tabulação dos dados utilizou-se uma planilha Excel (ANEXO 2) e

tratamentos estatístico tais como: Médias, Desvio Padrão, Correlação entre os itens gráficos e

tabela organizadas em planilhas de Excel.

3.3. Procedimentos metodológicos

Após a elaboração do questionário, aplicou-se um teste piloto, para a verificação

do entendimento referente às questões do questionário. Sendo que após este teste, verificou-se

que as informações foram de fácil entendimento, sendo assim manteve-se o mesmo.

Com a definição do questionário, levou-se a cada um dos 9 escritórios catalogados

previamente, um envelope contendo uma copia do questionário, e telefones para o

esclarecimento de possíveis duvidas quanto ao preenchimento e ao entendimento das

questões. Aplicou-se então a um contador de cada escritório, no qual, o mesmo teve um

tempo máximo de uma semana para o preenchimento das respostas.

Uma semana após a entrega dos questionários e sem quaisquer duvidas por parte

dos entrevistados, pode-se coletar as respostas preenchidas, e realizou-se um levantamento

das opiniões através da tabulação dos dados.

Page 20: INTRODUÇÃO - FAQ15 Faculdade 15 de Agosto - SOCORRO | SPfaq15.edu.br/revista-cientifica/9/Nilo-Junio-Marinho-da... · 2015-05-05 · INTRODUÇÃO Nos dias de hoje, a ... Chiavenato

26

4 - RESULTADOS E ANÁLISES

Neste capítulo serão apresentados os resultados obtidos com esta pesquisa.

4.1 Variáveis Nominais

Figura 4: Tempo de Escritório

Fonte: Dados de pesquisa elaborados pelo autor

Com base no figura acima, percebe-se que 88% dos escritórios de contabilidade

analisados estão estabelecidos na cidade a mais de 5 anos, o que demonstra o conhecimento

histórico das características locais.

Figura 5: Sobrevivência das Empresas

Fonte: Dados de pesquisa elaborados pelo autor.

Pode-se analisar com a figura acima, que 67% dos escritórios contábeis

entrevistados acreditam que o tempo médio de sobrevivência de uma empresa no mercado

local e de 1 à 3 anos.

Menos de 1 ano 0%

1 a 5 anos 12%

acima 5 anos 88%

Tempo de Escritório

menos de 1 ano; 11%

1 a 3 anos; 67%

acima de 5 anos; 22%

Sobrevivência das Empresas

Page 21: INTRODUÇÃO - FAQ15 Faculdade 15 de Agosto - SOCORRO | SPfaq15.edu.br/revista-cientifica/9/Nilo-Junio-Marinho-da... · 2015-05-05 · INTRODUÇÃO Nos dias de hoje, a ... Chiavenato

27

4.2 Variáveis Intervalares

Segue abaixo os resultados obtidos das variáveis intervalares.

Falta de clientes no ramo de atuação da empresa

Figura 6: Falta de Clientes

Fonte: Dados de pesquisa elaborados pelo autor

De acordo com a figura acima, para 63% dos entrevistados ao e a falta de clientes

no ramo de atividade da empresa que afeta seu desempenho, o que justifica a pequena media

de 2,5 em uma escala de 1 a 5, e a grande dispersão de 1,2 das respostas obtidas.

Falta de credito bancário para financiar equipamentos e matéria- prima

Figura 7: Falta de Crédito Bancário

Fonte: Dados de pesquisa elaborados pelo autor

Com analise da figura acima, verifica-se que 88$ dos entrevistados, acreditam que

não e a falta de credito bancário que afeta a sobrevivência das empresas na cidade, o que

explica a media de 4,6 em uma escala de 1 a 5 e o pequeno desvio padrão de 0,8 nas

respostas.

Media: 4,6

DP: 0,8

Media: 2,5

DP: 1,2

Page 22: INTRODUÇÃO - FAQ15 Faculdade 15 de Agosto - SOCORRO | SPfaq15.edu.br/revista-cientifica/9/Nilo-Junio-Marinho-da... · 2015-05-05 · INTRODUÇÃO Nos dias de hoje, a ... Chiavenato

28

Falta de conhecimentos administrativos e gerenciais

Figura 8: Falta de Conhecimento

Fonte: Dados de pesquisa elaborados pelo autor

Conforme se verifica na figura acima, 100% dos escritórios entrevistados

concordam que a falta de conhecimentos administrativos e gerencias afetam diretamente a

sobrevivência das empresas na cidade. Contudo entende-se que a unanimidade nas respostas

avaliam a media próxima de 5 , em uma escala de 1 a 5, é uma pequena dispersão de 0,5 nas

respostas.

Falta ou falha no planejamento estratégico na implantação da empresa

Figura9: Planejamento estratégico

Fonte: Dados de pesquisa elaborados pelo autor

Pode-se analisar com a figura acima, que para 100% dos entrevistados falhas ou

falta de planejamento estratégico na implantação da empresa, contribuíram diretamente na

morte precoce das mesmas, o que justifica uma media elevada de 4,4 na concordância das

respostas e pequena dispersão de 0,5.

Concordo totalmente

37%

Concordo 63%

Nem concordo

nem discordo

0%

Discordo 0% Discordo

totalmente 0%

Planejamento Estratégico

Media: 4,4

DP: 0,5

Media: 4,6

DP: 0,5

Page 23: INTRODUÇÃO - FAQ15 Faculdade 15 de Agosto - SOCORRO | SPfaq15.edu.br/revista-cientifica/9/Nilo-Junio-Marinho-da... · 2015-05-05 · INTRODUÇÃO Nos dias de hoje, a ... Chiavenato

29

Problemas Financeiros, ou má administração dos recursos financeiros.

Figura10: Má administração financeira

Fonte: Dados de pesquisa elaborados pelo autor

Conforme a figura acima 75% dos entrevistados acreditam que a má

administração dos recursos financeiros, contribuem para o insucesso empresarial local, o que

justifica a media de 4 em uma escala de 1 a 5 e uma dispersão nas respostas de 0,8.

Falta de capital de giro para o início das atividades da empresa

Figura11: Capital de Giro

Fonte: Dados de pesquisa elaborados pelo autor

Com base na figura acima 38% dos entrevistados concordam que a falta de capital

de giro influencia na mortalidade das empresas locais, contudo, a questão acima demostra

pequena media de 2,9, na concordância das respostas, o que justifica o elevado desvio padrão

nas respostas de 1,1.

Concordo totalmente

25%

Concordo 50%

Nem concordo

nem discordo

25%

Discordo 0%

Discordo totalmente

0%

Má administração financeira

Concordo totalmente

0%

Concordo 37%

Nem concordo

nem discordo

25%

Discordo 25%

Discordo totalmente

13%

Capital de Giro

Media: 4

DP: 0,8

Media: 2,9

DP: 1,1

Page 24: INTRODUÇÃO - FAQ15 Faculdade 15 de Agosto - SOCORRO | SPfaq15.edu.br/revista-cientifica/9/Nilo-Junio-Marinho-da... · 2015-05-05 · INTRODUÇÃO Nos dias de hoje, a ... Chiavenato

30

Concorrências muito fortes ou concorrentes que já possuem nome forte e tradição na cidade.

Figura12: Concorrência

Fonte: Dados de pesquisa elaborados pelo autor

De acordo com a figura acima, para 63% dos entrevistados a concorrência local

não contribui para o insucesso das empresas locais, porem observa-se pequena media nas

respostas e elevada dispersão, com o desvio padrão de 1,2.

Falta de conhecimento no ramo que a empresa atua

Figura13: Ramo de Atuação

Fonte: Dados de pesquisa elaborados pelo autor

Com base na figura acima, observa-se que 50% dos entrevistados concordam que

a falta de conhecimentos na área em que a empresa atua influencia em sua sobrevivência no

mercado local, o que justifica a media de 3,5 em uma escala de 1 a 5. Porem houve elevada

dispersão nas respostas, com um desvio padrão de 1,2.

Concordo totalmente

0%

Concordo 25%

Nem concordo

nem discordo

12%

Discordo 50%

Discordo totalmente

13%

Concorrência

Concordo totalmente

25%

Concordo 25%

Nem concordo

nem discordo

25%

Discordo 25%

Discordo totalmente

0%

Ramo de atuação

Media: 2,8

DP: 1,2

Media: 3,5

DP: 1,2

Page 25: INTRODUÇÃO - FAQ15 Faculdade 15 de Agosto - SOCORRO | SPfaq15.edu.br/revista-cientifica/9/Nilo-Junio-Marinho-da... · 2015-05-05 · INTRODUÇÃO Nos dias de hoje, a ... Chiavenato

31

Falta de mão de obra qualificada

Figura 14: Mão de Obra Qualificada

Fonte: Dados de pesquisa elaborados pelo autor

Conforme se verifica na figura acima, 62% dos entrevistados acreditam que a falta

de mão de obra qualificada pode influencias na mortalidade das empresas locais, o que

demonstra a media de 3,8 e uma escala de 1 a 5 nas respostas, e um desvio padrão

significativo de 0,9.

Aumento na inadimplência

Figura 15: Inadimplência

Fonte: Dados de pesquisa elaborados pelo autor

Verifica-se na figura acima que 51% dos entrevistados acreditam que o aumento

na inadimplência não foi o fator crucial para a mortalidade nas empresas locais, Porém

observa-se pequena media de 2,8 nas respostas e elevado grau de dispersão, com o desvio

padrão de 1,

Concordo totalmente

12%

Concordo 50%

Nem concordo

nem discordo

25%

Discordo 13%

Discordo totalmente

0%

Mão de obra qualificada

Concordo totalmente

0%

Concordo 37%

Nem concordo

nem discordo

12%

Discordo 38%

Discordo totalmente

13%

Inadimplência

Media: 2,8

DP: 1,2

Media: 3,8

DP: 0,9

Page 26: INTRODUÇÃO - FAQ15 Faculdade 15 de Agosto - SOCORRO | SPfaq15.edu.br/revista-cientifica/9/Nilo-Junio-Marinho-da... · 2015-05-05 · INTRODUÇÃO Nos dias de hoje, a ... Chiavenato

32

Cargas tributárias elevadas

Figura 16: Carga Tributária

Fonte: Dados de pesquisa elaborados pelo autor

Conforme a figura acima para 62% dos entrevistados a carga tributária e um fato

que contribuem para o insucesso empresarial local, o que justifica a media de 3,6 em uma

escala de 1 a 5, porem houve dispersão significativa nas respostas conforme demostra o

desvio padrão de 1,1.

Correlação entre itens

Figura 17: Correlação entre itens

Fonte: Dados de pesquisa elaborados pelo autor

Conforme se observa na figura acima, houve varias correlações positivas

significativas. Porém ressalta-se entre os itens forte correlação entre inadimplência e

sobrevivência das empresas o que significa dizer, que à medida que a inadimplência aumenta,

o tempo de sobrevivência da empresa no mercado diminui.

Concordo totalmente

12%

Concordo 50%

Nem concordo

nem discordo

13%

Discordo 25%

Discordo totalmente

0%

Carga Tributária

TE

MP

O D

O E

SC

RIT

OR

IO

SO

BR

EV

IVE

NC

IA D

AS

EM

PR

ES

AS

FA

LT

A D

E C

LIE

NT

ES

FA

LT

A D

E C

DIT

O B

AN

RIO

FA

LT

A D

E C

ON

HE

CIM

EN

TO

PL

AN

EJA

ME

NT

O E

ST

RA

TE

GIC

O

AD

M. F

INA

NC

EIR

A

CA

PIT

AL

DE

GIR

O

CO

NC

OR

RE

NC

IA

RA

MO

DE

AT

UA

ÇÃ

O

O D

E O

BR

A Q

UA

LIF

ICA

DA

INA

DIM

PL

ÊN

CIA

CA

RG

A T

RIB

UT

ÁR

IA

TEMPO DO ESCRITORIO 1

SOBREVIVENCIA DAS EMPRESAS 0,22 1,00

FALTA DE CLIENTES 0,49 0,45 1,00

FALTA DE CRÉDITO BANCÁRIO 0,06 -0,09 0,12 1,00

FALTA DE CONHECIMENTO -0,29 -0,15 -0,07 -0,21 1,00

PLANEJAMENTO ESTRATEGICO -0,49 0,15 -0,20 -0,12 0,60 1,00

MÁ ADM. FINANCEIRA 0,00 0,41 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00

CAPITAL DE GIRO 0,31 0,07 0,28 0,63 0,40 0,34 0,00 1,00

CONCORRENCIA -0,19 0,29 0,65 0,08 0,13 0,39 -0,35 0,18 1,00

RAMO DE ATUAÇÃO 0,17 -0,26 -0,46 -0,07 -0,12 -0,35 0,63 -0,16 -0,89 1,00

MÃO DE OBRA QUALIFICADA -0,17 -0,42 -0,19 -0,49 -0,34 -0,26 -0,62 -0,74 0,07 -0,20 1,00

INADIMPLÊNCIA 0,61 0,66 0,30 0,33 -0,65 -0,30 0,32 0,19 -0,11 0,10 -0,37 1,00

CARGA TRIBUTÁRIA 0,57 0,29 0,26 -0,40 -0,39 -0,13 0,35 -0,18 -0,13 0,34 0,07 0,46 1,00

Positiva

Negtiva

Media: 3,6

DP: 1,1

Page 27: INTRODUÇÃO - FAQ15 Faculdade 15 de Agosto - SOCORRO | SPfaq15.edu.br/revista-cientifica/9/Nilo-Junio-Marinho-da... · 2015-05-05 · INTRODUÇÃO Nos dias de hoje, a ... Chiavenato

33

Já a respeito das correlações negativas, observa-se destaque entre os itens ramo de

atuação da empresa e concorrência, o que significa dizer que à medida que falta conhecimento

no ramo de atuação da empresa por parte do empreendedor, maior serão seus problemas em

relação à concorrência.

Contudo observa-se que apesar de apresentar consideráveis correlações, os itens

relacionados na figura acima somente realçam os problemas principais analisados nas figuras

de gráfico acima, que demostram concordância total dos entrevistados em itens como a falta

de conhecimentos administrativos e gerenciais, e a falta de planejamento estratégico na

implantação da empresa.

Page 28: INTRODUÇÃO - FAQ15 Faculdade 15 de Agosto - SOCORRO | SPfaq15.edu.br/revista-cientifica/9/Nilo-Junio-Marinho-da... · 2015-05-05 · INTRODUÇÃO Nos dias de hoje, a ... Chiavenato

34

5-CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com a realização deste trabalho, buscou-se de forma exploratória identificar as

possíveis causas de mortalidade de empresas na cidade de Águas de Lindoia-SP, pesquisando

em forma de questionários estruturados a população de escritórios contábeis do município em

questão, a fim de obter uma visão técnica dos entrevistados a respeito do fato.

Nesta pesquisa buscou-se um aprofundamento na esfera micro de um grande

problema nacional, que é a mortalidade das micro e pequenas empresas. Neste pequeno nicho

municipal, pode-se perceber algumas características que fugiram a regra dos estudos

anteriores elaborados de forma macro, com uma abrangência estadual.

Percebe-se com a pesquisa, que o índice de mortalidade das empresas locais é

bem maior que a media estadual no período de 1 a 3 anos de sua formação. Já após este

período “critico”, as empresas tendem a ter uma melhor estabilidade no mercado local se

comparadas com os estudos estaduais mais recentes elaborados pelo SEBRAE.

As causas mais apontadas para estes acontecimentos, não diferem muito das

causas levantadas pelos estudos do SEBRAE no estado de São Paulo. Parece unanime que

problemas como: falta de planejamento inicial, falta de conhecimentos administrativos e

gerenciais e má administração financeira só leva a empresa a um caminho, o fracasso.

É importante ressaltar que o conhecimento adquirido com esta pesquisa pode

nortear e influenciar muitos futuros empreendedores no município, pois o estudo levanta de

forma clara e sucinta, os maiores obstáculos vivenciados por empreendedores que se

arriscaram no mercado local.

As características do município analisado propiciam a exploração de pequenos

negócios, devido sua localização estratégica dos grandes centros urbanos, e a grande

movimentação de turistas de todo o país que a cidade recebe ao longo do ano. Tais

características podem ser mais bem exploradas com base neste estudo.

Ao longo desta pesquisa pode-se observar com mais clareza os bastidores que se

fazem necessários para concretização de um negocio. Este ponto de vista só foi possível de

ser mensurado através do acompanhamento de rotinas contábeis em um escritório do ramo,

Page 29: INTRODUÇÃO - FAQ15 Faculdade 15 de Agosto - SOCORRO | SPfaq15.edu.br/revista-cientifica/9/Nilo-Junio-Marinho-da... · 2015-05-05 · INTRODUÇÃO Nos dias de hoje, a ... Chiavenato

35

onde se acompanha diariamente através dos números, o perfil de cada empresário e de suas

decisões.

Além do conhecimento acadêmico especifico, consegui agregar com este trabalho

de pesquisa um grande valor profissional e analítico em minha carreira, pois adquiri uma base

de entendimento sobre as principais falhas e dificuldades enfrentadas na gestão de pequenas

empresas, e com isto poderei abrir inúmeros caminhos profissionais na tentativa de reverter

este quadro.

Page 30: INTRODUÇÃO - FAQ15 Faculdade 15 de Agosto - SOCORRO | SPfaq15.edu.br/revista-cientifica/9/Nilo-Junio-Marinho-da... · 2015-05-05 · INTRODUÇÃO Nos dias de hoje, a ... Chiavenato

36

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANSOFF, H. Igor. Estratégia empresarial. São Paulo: McGraw do Brasil, 1977. 203p.

COCHRAN, A. B. Small Business Mortality Rates: A Reveiw of the Literature. Journal of

Small Business Management, oct. 1981, V.19,p 50. Disponível em :

http://www.summitbusinesssolutions.ws/docs/reasons_biz.pdf. Acesso em 21/10/2011.

CHIAVENATO, Idalberto. Teoria geral da administração: volume 2. 6 ed. Rio de Janeiro:

Campus, 1999. 831p.

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: Uma visão

abrangente da moderna administração das organizações. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

634p.

CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espirito empreendedor:

empreendedorismo e viabilidade de novas empresas: um guia eficiente para iniciar e tocar seu

próprio negócio. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007, p.4

DRUCKER, Peter F. Administração lucrativa. 3ed. Rio de Janeiro: Zahar editores, 1974.

294p.

FARAH, Osvaldo Elias; CAVALCANTI, Marly; MARCONDES, Luciana Passos.

Empreendedorismo estratégico – Criação e gestão de pequenas empresas. São Paulo:

Cengage Learning, 2008. 251p.

HISRICH, Robert D.; PETERS, Michael P. Empreendedorismo. 5 ed. Porto Alegre:

Bookman, 2004, p.26.;27

IBGE. 2011. Disponível em:<http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1>. Acesso

em 26.05.2011.

JUNIOR, Paulo Ferreira Simas. A importância da gestão de pessoas no sucesso das

organizações. Revista de Ciências Gerais, Itapecerica da Serra: Anhanguera Educacional

S.A., V.XIII, n18, p.75-94, 22 set. 2010.

KARLÖF, Bengt. Conceitos básicos de administração. 2 ed. São Paulo: Nobel, 1994. 252p.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia

científica. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1991. p.17-188.

LESSA, Jorge. Seminário de direcionamento e alinhamento estratégico. [S.l]: [s.d.].

Disponível em: <

http://www.jorgelessa.com.br/imgs/telas/Seminario_de_Direcionamento_e_Alinhamento_Estr

ategico.jpg >. Acesso em 09.out.2011.

MAI, Antonio Fernando. O Perfil do empreendedor versus a mortalidade das micro e

pequenas empresas comerciais do município de Aracruz/ES.Vitória: Dissertação –

Mestrado. FUCAPE, 2006.153 p.

Page 31: INTRODUÇÃO - FAQ15 Faculdade 15 de Agosto - SOCORRO | SPfaq15.edu.br/revista-cientifica/9/Nilo-Junio-Marinho-da... · 2015-05-05 · INTRODUÇÃO Nos dias de hoje, a ... Chiavenato

37

PAMPONET, Arnaud Velloso. Como entender os processos organizacionais. [S.l]:

mai.2009. Disponível em: < http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/como-

entender-os-processos-organizacionais/30037/ >. Acesso em 21.set.2011.

SEBRAE. 10 anos de monitoramento da sobrevivência e mortalidade de empresas:

SEBRAE-SP. São Paulo: SEBRAE-SP, 2008. 120p.

SEBRAE. 12 anos de monitoramento da sobrevivência e mortalidade de empresas:

SEBRAE-SP. São Paulo: SEBRAE -SP, 2010. 51p.

SEBRAE 2011. Disponível em:www.sebrae.com.br/customizado/sebrae/institucional/quem-

somos/historico: Acesso em 21/10/2011.

SILVA, Adelphino Teixeira da. Organização e técnica comercial. 20. ed. São Paulo: Atlas,

1996. 213p.

WERNECK, Paulo de Lacerda. Fundamentos de administração. 1 ed. Rio de Janeiro:[s. n.],

2005. 30p.

Page 32: INTRODUÇÃO - FAQ15 Faculdade 15 de Agosto - SOCORRO | SPfaq15.edu.br/revista-cientifica/9/Nilo-Junio-Marinho-da... · 2015-05-05 · INTRODUÇÃO Nos dias de hoje, a ... Chiavenato

38

ANEXOS

Anexo 1- Questionário

Anexo 1: Questionário

Fonte : Dados de pesquisa elaborada pelo autor

Tempo que o escritório está no mercado:

( ) MENOS DE 1 ANO ( ) DE 1 A 5 ANOS ( ) ACIMA DE 5 ANOS

Tempo médio de sobrevivência das Empresas:

( ) MENOS DE 1 ANO ( ) DE 1 A 3 ANOS ( ) ACIMA DE 3 ANOS

Concordo Concordo Nem concordo Discordo Discordo

Totalmente ou discordo Totalmente

5 4 3 2 1

Carga tributária elevada

Falta de conhecimentos

administrativos e gerênciais

Falta ou falha no

planejamento estratégico na

implantação da empresa

Problemas financeiros, ou

má administração dos

recursos financeiros

Falta de capital de giro para

o ínicio das atividades da

empresa

Concorrência muito forte ou

concorrentes que ja

possuem nome forte e

tradição na cidade

Falta de conhecimento no

ramos que a empresa atua

ASSINALE APENAS UMA ALTERNATIVA PARA CADA QUESTÃO :

Referente ao conhecimento que possui sobre a mortalidade das empresa em Águas de Lindoia,

assinale em cada item abaixo seu grau de concodância:

Falta de clientes no ramo

de atividade

Falta de mão de obra

qualificada

Aumento de inadimplentes

Falta de credito bancário

para financiar equipamentos

e materia- prima

QUESTIONÁRIO

Page 33: INTRODUÇÃO - FAQ15 Faculdade 15 de Agosto - SOCORRO | SPfaq15.edu.br/revista-cientifica/9/Nilo-Junio-Marinho-da... · 2015-05-05 · INTRODUÇÃO Nos dias de hoje, a ... Chiavenato

39

Anexo 2- Planilha de Resultados

Anexo 2: Planilha de Resultados

Fonte : Dados de pesquisa elaborada pelo autor

DADO S INTERVALARES

sujeitos TE

MP

O D

O E

SC

RIT

OR

IO

SO

BR

EV

IVE

NC

IA D

AS

EM

PR

ES

AS

FA

LT

A D

E C

LIE

NT

ES

FA

LT

A D

E C

DIT

O B

AN

RIO

FA

LT

A D

E C

ON

HE

CIM

EN

TO

PL

AN

EJA

ME

NT

O E

ST

RA

TE

GIC

O

AD

M.

FIN

AN

CE

IRA

CA

PIT

AL

DE

GIR

O

CO

NC

OR

RE

NC

IA

RA

MO

DE

AT

UA

ÇÃ

O

O D

E O

BR

A Q

UA

LIF

ICA

DA

INA

DIM

PL

ÊN

CIA

CA

RG

A T

RIB

UT

ÁR

IA

1 3 2 2 4 4 4 4 4 2 4 3 4 3

2 2 2 1 2 5 5 4 2 3 3 4 1 2

3 3 2 2 2 5 4 3 3 2 3 4 2 2

4 3 2 3 2 5 5 3 4 4 2 4 2 4

5 3 3 2 2 5 5 5 4 2 4 2 4 4

6 3 2 3 2 5 4 5 3 2 5 3 2 4

7 3 3 4 2 4 4 4 2 4 2 4 4 4

8 3 2 1 1 4 4 4 1 1 5 5 3 5

DADO S

NO MINAIS