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Introdução ao estudo da Embriologia Prof a . Marta G. Amaral, Dra. Embriologia molecular

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Page 1: Introdução ao estudo da Embriologia - ufpel.edu.br · tratado de embriologia descrevendo o desenvolvimento do pinto e de outros embriões. ... médico e cientista de Roma, escreveu

Introdução ao estudo da Embriologia

Profa. Marta G. Amaral, Dra. Embriologia molecular

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Embriologia

estuda os embriões e se divide em:

-Anatomia do desenvolvimento

estuda às mudanças sofridas por células, tecidos, órgãos e o corpo como um todo a partir da célula germinativa até o adulto.

-Teratologia

estuda o desenvolvimento anormal, causado por fatores genéticos e/ou ambientais.

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Pré-natal

Pós-natal

Etapas do desenvolvimento humano

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Período pré-natal estágio 1 fertilização

estágio 2 zigoto

estagio 3 blastocisto

estágio 4 implantação

estágio 23 término do desenvolvimento embrionário 56º dia (8ª sem)

período fetal começa no 57º e vai até o nascimento (+- 38 sem)

O desenvolvimento embrionário humano foi classificado pelo Sistema Carnegie e apresenta 23 estágios

Desenvolvimento pré-natal

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Período pós-natal

Lactância: 1º ano

Infância: inicia no 13º mês

Puberdade: 12-15 anos, termina com a menarca

13-16 anos, termina quando começa a produção de espermatozoides maduros

Adolescência: 11-19 anos, maturação física, sexual,

mental e emocional

Idade adulta: 18-21 anos, o crescimento ósseo se completa entre 21-25 anos.

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Período embrionário termina no final da 8ª semana

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Linha do tempo 3.000 a.C. egípcios já incubavam ovos de

pássaros.

Acreditavam que a alma entrava na criança ao nascimento através da placenta.

1416 a.C. os hindus escreveram um breve tratado em Sânscrito, denominado “Garbha Uphanishad” “ Da conjugação de sangue e sêmen o embrião começa sua

existência. Durante o período favorável para a concepção, após o intercurso sexual, torna-se um Kalada (embrião 1 dia). Após

sete noites, se torna uma vesícula. Após uma quinzena, se torna uma massa esférica. Depois de dois meses, surgem as regiões

dos membros.”

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460 – 377 a.C. o grego Hipócrates

de Cos, escreveu:

“ Pegue vinte ou mais ovos e os ponha para

chocar por duas ou três galinhas. A cada dia, a partir do segundo dia de incubação, retire um ovo, quebre-o e o examine. Você encontrará exatamente como eu digo, pois a natureza da ave pode ser comparada à do homem.”

384 - 322 a.C. o grego Aristóteles de

Estagira, reconhecido como o fundador da Embriologia, escreveu o primeiro tratado de embriologia descrevendo o desenvolvimento do pinto e de outros embriões.

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Aristóteles acreditava que o embrião era fruto do sangue menstrual após a ativação pelo sêmen; após formava uma massa amorfa com alma nutritiva e todas as partes do corpo.

130-201 a.C o grego Claudius Galegus,

médico e cientista de Roma, escreveu

o livro Sobre a formação do feto,

descrevendo o desenvolvimento e a

nutrição dos fetos e as estruturas conhecidas como alantoide, âmnio e placenta.

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2 séculos d.C. o médico judeu Samuel-ha-Yehudi, descreveu no Talmude, seis estágios na formação do embrião a partir de uma “coisa amorfa, enroscada”.

Os rabinos acreditavam que:

- Os ossos e tendões, as unhas, a medula e o branco do olho eram derivados do pai “o qual semeia o branco”

- A pele, a carne, o sangue e o cabelo eram derivados da mãe, “ a qual semeia o vermelho”

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7 séculos d.C no Corão, está citado que os humanos são produzidos por uma mistura de secreções do homem e da mulher. O organismo resultante se fixa no útero como uma semente, seis dias após o início de seu desenvolvimento, descreve que tem aparência de sanguessuga.

1020-1087 d.C Constantinus Africanus de Salerno, médico na Tunísia e depois na Itália, escreveu o tratado De Humana Natura, onde descreveu a composição e a sequência do desenvolvimento embrionário em relação aos planetas e a cada mês

durante a gestação

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Em 1554, Jacob Rueff no De Conceptu et Generatione Hominis, ilustrou o feto se desenvolvendo no útero a partir de um coágulo de sangue e sêmen.

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1452-1519 Leonardo da Vinci desenhou dissecções de útero grávido contendo um feto.

Introduziu os parâmetros quantitativos através das medidas do crescimento

pré-natal.

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Revolução embriológica Em 1651, Harvey publicou,

De Generatione Animalium

Dizia que a semente masculina, após a entrada no útero, sofria metamorfose, transformando-se em uma substância semelhante a um ovo, a partir da qual o embrião se desenvolvia.

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Em 1672, o holandês Regnier de

Graaf estudou úteros de coelhas e

concluiu que as pequenas câmaras

(blastocisto) no seu interior não

poderiam ser secretados pelo útero, sugeriu que vinham de órgãos que ele chamou de ovários.

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Em 1677, Johan Ham van Arnheim estudante de medicina e Anton van Leeuwenhoek, usaram o microscópio e observaram pela primeira vez o espermatozoide humano.

Achavam que o espermatozoide continha uma miniatura do ser humano pré-formado e que este cresceria quando fosse depositado no trato genital feminino.

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Em 1759, Caspar Friedrich Wolff

refutou a teoria da pré-formação.

Propôs o conceito das camadas, onde

o que chamamos de zigoto, produz

camadas de células (disco embrionário).

Em seu doutorado descreveu a

Theoria Generationis, que serviu de base para a teoria da epigênese, onde o desenvolvimento resulta do crescimento e diferenciação celular.

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Lazaro Spallanzani, em 1775, esclareceu a formação do embrião.

Demonstrou que o óvulo e o espermatozoide

são necessários para o desenvolvimento de

um embrião.

Fez a primeira inseminação artificial em cães.

Em 1817, Heinrich Christian Pander

Em seu doutorado descreveu as três camadas germinativas e as denominou de blastoderma.

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Em 1827, Karl Ernst von Baer

“Pai da Embriologia Moderna”

Contribuiu com conhecimentos

sobre a origem dos tecidos e órgãos,

originados das camadas germinativas

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A teoria celular mudou a concepção do desenvolvimento

embrionário e da hereditariedade

• Depois em 1839, veio a teoria celular, proposta por Mattias Schleiden e

Theodor Schwann

Concluíram que o embrião se desenvolve a partir de uma única célula o zigoto.

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Wilhelm His (1831-1904), aperfeiçoou as técnicas de fixação, corte e coloração dos tecidos e reconstrução de embriões, formando a base para a produção de imagens tridimensionais, estereoscópicas e que hoje podem ser geradas por computador.

Hans Spemann em 1935 recebeu o premio Nobel, por sua descoberta do fenômeno da indução primaria, explicando como um

tecido determina o destino de

outro.

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Robert G. Edwards e Patrick Steptoe em 1978, desenvolveram a técnica de fertilização in vitro (FIV)

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Genética e desenvolvimento humano • 1859 - Darwin escreveu sobre a origem das espécies.

• 1865 - Mendel descreveu os princípios da hereditariedade

• 1878 - Flemming observou os cromossomos e sugeriu seu provável papel na fecundação.

• 1883 - von Beneden revelou que células germinativas tinha número reduzido de cromossomas

• 1902- Sutton e Boveri declararam que os cromossomos eram os responsáveis pelos princípios da hereditariedade de Mendel

• Garrod relatou a alcaptonúria (autossômica recessiva), age no metabolismo da tirosina.

• 1912 - von Winiwarter observou 47 cromossomos na célula.

• 1923 - Painter disse que eram 48 cromossomos

• 1956 - Tjio e Levan relataram ser 46 cromossomos.

• 1953 - Watson e Crick decifraram o DNA

• 2000 – Sequenciamento do genoma humano.

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Porque estudar Biologia molecular do desenvolvimento humano?

Para desvendar quando e onde os genes selecionados são ativados e expressos no embrião

durante o desenvolvimento normal e anormal.

Estudo da regulação genética da morfogênese Expressão regional e temporal de genes específicos Como as células formam as partes do embrião

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Ferramentas metodológicas

1. Tecnologia do DNA recombinante

Hibridização in situ : Serve para rastrear os locais de expressão gênica nos embriões.

• Possibilitam entender como a atividade gênica está orientando o desenvolvimento embrionário, porque permite observar os padrões de atividade de genes de interesse no tempo e no espaço

• Detectar o local onde o mRNA está sendo transcrito a partir dos genes em atividade, através de uma sonda complementar ao RNA (DNAc)

• Podem ser usadas sondas marcadas radioativamente ou marcadas com enzimas ou com anticorpos, que serão revelados através de uma mistura com o seu substrato, é uma reação imunohistoquímica.

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Embriões de Tribolium 3 estágios do desenvolvimento por hibridização in situ

G1 Segmentos gnatais, parte da cabeça

G1 gnatais T1 torácicos A1 abdominais

Todos os segmentos estão formados Br= brain Ant=antenas Int= segmentos intercalares

Podemos observar onde as células que estão expressando o gene engrailed (hachurado), como uma faixa em cada segmento do corpo, a medida que vão se formando

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Southern blot: usa sonda de DNA purificado, o que facilita o estudo Northen blot : usa sonda de RNA, permite rastrear a existência de um transcrito que já foi processado, sendo expresso em uma amostra de DNA genômico.

Variações da Hibridização in situ: O uso de embriões com órgãos e tecidos intactos dificulta a visualização da região homologada com a sonda em cromossomos. Amostras de DNA ou RNA purificado facilitam o estudo.

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PCR: Amplifica segmentos de DNA de um genoma, em poucas horas obtém-se milhares de cópias de um segmento de DNA Real time PCR: Permite avaliar diferenças quantitativas na expressão de certos genes em amostras coletadas em diferentes momentos do desenvolvimento ou em diferentes tecidos e órgãos nos mesmos estágios.

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A clonagem molecular é usada para obter várias cópias de uma sequência de DNA • O DNA isolado da amostra é

ligado por enzimas ao DNA dos vetores de clonagem (plasmídeos, vírus, bacteriófagos), os vetores são introduzidos em células hospedeiras (E.coli), e irão promover a replicação autônoma do DNA dentro dessas células.

2. Vetores de clonagem e de expressão:

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3.Produção de animais transgênicos

4. Produção de células tronco

5. Clonagem de animais

Ian Wilmut e Dolly, 1997.

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Reguladores do desenvolvimento embrionário

Ácido retinóico endógeno: ativa a transcrição para genes específicos que estabelecem os padrões embriológicos. Se for exógno é teratogênico.

Genes com homeobox (HOX): em 1995 os cientistas Edward Lewis, Christiane Nüsslein-Volhard e Eric Wieschaus, receberam o Nobel para Fisiologia

o Encontrado nos vertebrados. o Responsável pela disposição espacial dos segmentos

do corpo o Tem sequência e ordem altamente preservadas

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Genes homeobox

OMIM ® - Online Mendelian Inheritance in Man®

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/omim

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Herança genética • Procariotos Reino monera foi subdividido em:

Eubacteria e Archaea: bactérias e algas azuis Após a duplicação do DNA, os cromossomos-filhos ficam aderidos a pontos adjacentes na membrana, que cresce isolando esses cromossomas, formando novas células.

• Eucariotos DNA está no núcleo

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Reprodução Formação de novos indivíduos para conservação da espécie.

• Reprodução assexuada

Nos animais sésseis o DNA é idêntico ao parental (exceto nas mutações)

Brotamento: esponjas e cnidários, ocorre o desprendimento de fragmentos

Fissão: a ameba quando atinge determinado tamanho, faz cópia do DNA e distribui um conjunto completo para cada célula-filha

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Regeneração: estrela-do-mar, seu corpo pode se dividir em várias partes, cada uma dará origem a uma nova estrela.

Partenogênese: moluscos, crustáceos, insetos e répteis.

Um ovo não fertilizado se desenvolve no organismo adulto. Ocorre por várias gerações e depois é seguida por reprodução sexual.

• Reprodução sexuada

Envolve a união de 2 gametas e formação de um zigoto

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Noções básicas para o entendimento da clivagem e da gastrulação

Não apresentam simetria, nem órgãos

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O que são animais celomados, acelomados e pseudocelomados?

Celoma

(do grego koilos= cavidade)

Estreita cavidade, revestida por mesoderma que se expande, tornando-se a cavidade do corpo animal adulto.

Na escala zoológica o celoma está presente nos anelídeos aos cordados.

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CELOMADOS Uma camada de mesoderma preenche o espaço entre o tubo digestório e a parede do corpo, formando uma cavidade. Ex.: anelídeos, moluscos, artrópodes, equinodermas e cordados ACELOMADOS Não apresentam cavidade entre o tubo digestório e a parede do corpo. Ex: platelmintos, cnidários (hidra), ctenófores e nemertíneos PSEUDOCELOMADOS A cavidade entre os tubos não está totalmente preenchida por células mesodérmicas. Ex.: nematódeos, rotíferos, nematomorfos e gastrotricha.

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Os animais celomados são divididos em protostomos e deuterostomos

Protostomos (do grego protos = primeiro + stoma = boca)

O blastóporo dará origem a boca.

Ex.: anelídeos, moluscos e artrópodes.

A maioria dos protostomos apresenta clivagem em espiral e desenvolvimento de mosaico.

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Deuterostomos (do grego deuteros = segundo + stoma = boca)

O blastósporo dará origem ao ânus. A boca se desenvolve mais tarde.

Ex.: cordados e equinodermas.

A maioria apresenta clivagem radial e desenvolvimento regulativo.

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Simetria radial

Sofrem rotação ao longo do seu eixo sem mudar a aparência.

Ex.: cnidários (águas-vivas, corais e hidras) e equinodermas.

Tem superfície dorsal e ventral, não tem região cefálica e caudal, nem direito e esquerdo. São acelomados

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Simetria bilateral

Tem lado direito e esquerdo

Região cefálica e cudal

Região dorsal e ventral

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Termos usados em embriologia • Epônimos: ductos de Wolff/ductos mesonéfricos

• Posição anatômica:

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Obrigada!