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INTRODUÇÃO Este trabalho, elaborado pelo Departamento Nacional de Produção Mineral – 6ºDS, tem como finalidade básica, apresentar a evolução das reservas, da produção, da comercialização, do valor da comercialização, da arrecadação tributária e dos investimentos realizados em áreas de concessão de lavra dos bens minerais goianos ao longo dos 37 anos de implantação do 6º Distrito no Estado de Goiás. Outro objetivo, é destacar a importância do setor mineral na economia goiana, demonstrando sua potencialidade através de levantamentos estatísticos em quantidade e valor, necessidade de um melhor aproveitamento econômico através de investimentos em pesquisa e exploração mineral além, da inclusão de políticas públicas que estimulem a alavancagem desta atividade como multiplicadora de renda regional. O início da atividade de mineração no Estado, remonta ao tempo colonial. É atribuído a Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera, não por ter sido o primeiro bandeirante a pisar em solo goiano, mas o primeiro a ter vindo com intenção de aqui se fixar. A bandeira de Bartolomeu Bueno saiu de São Paulo em 3 de julho de 1722 e, tinha como principais financiadores João Leite da Silva Ortiz, genro do Anhanguera, João de Abreu, irmão de Ortiz e o Alferes Braga. Em 21 de outubro de 1725, Bartolomeu voltou a São Paulo, anunciando a descoberta de córregos auríferos nos sertões goianos (Palacin, 1986). Pouco depois da volta da bandeira, organizou-se em São Paulo, uma nova expedição para explorar aquelas ocorrências. Bartolomeu Bueno retornava com o título de superintendente de minas e Ortiz como o de Guarda-mor. Instalaram-se na região do Rio Vermelho e fundaram o Arraial de Santana, depois chamada Vila Boa, e mais tarde, Cidade de Goiás, que foi por cerca de 200 anos a capital do território (Palacin, op. Cit.) Como foi descoberta por paulistas, o Estado de Goiás foi considerado um território de minas pertencente a Capitania de São Paulo. A busca do ouro, proporcionou a abertura de caminhos, o aparecimento de cidades e colocaram em atividade grande parte do território. Depois de algum tempo, Goiás tinha crescido tanto em população e em importância que a corte portuguesa decidiu torná-lo independente de São Paulo,

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INTRODUÇÃO

Este trabalho, elaborado pelo Departamento Nacional de Produção Mineral –

6ºDS, tem como finalidade básica, apresentar a evolução das reservas, da produção, da

comercialização, do valor da comercialização, da arrecadação tributária e dos

investimentos realizados em áreas de concessão de lavra dos bens minerais goianos ao

longo dos 37 anos de implantação do 6º Distrito no Estado de Goiás. Outro objetivo, é

destacar a importância do setor mineral na economia goiana, demonstrando sua

potencialidade através de levantamentos estatísticos em quantidade e valor, necessidade

de um melhor aproveitamento econômico através de investimentos em pesquisa e

exploração mineral além, da inclusão de políticas públicas que estimulem a

alavancagem desta atividade como multiplicadora de renda regional.

O início da atividade de mineração no Estado, remonta ao tempo colonial. É

atribuído a Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera, não por ter sido o primeiro

bandeirante a pisar em solo goiano, mas o primeiro a ter vindo com intenção de aqui se

fixar.

A bandeira de Bartolomeu Bueno saiu de São Paulo em 3 de julho de

1722 e, tinha como principais financiadores João Leite da Silva Ortiz, genro do

Anhanguera, João de Abreu, irmão de Ortiz e o Alferes Braga. Em 21 de outubro de

1725, Bartolomeu voltou a São Paulo, anunciando a descoberta de córregos auríferos

nos sertões goianos (Palacin, 1986).

Pouco depois da volta da bandeira, organizou-se em São Paulo, uma nova

expedição para explorar aquelas ocorrências. Bartolomeu Bueno retornava com o título

de superintendente de minas e Ortiz como o de Guarda-mor. Instalaram-se na região do

Rio Vermelho e fundaram o Arraial de Santana, depois chamada Vila Boa, e mais tarde,

Cidade de Goiás, que foi por cerca de 200 anos a capital do território (Palacin, op. Cit.)

Como foi descoberta por paulistas, o Estado de Goiás foi considerado um

território de minas pertencente a Capitania de São Paulo. A busca do ouro,

proporcionou a abertura de caminhos, o aparecimento de cidades e colocaram em

atividade grande parte do território.

Depois de algum tempo, Goiás tinha crescido tanto em população e em

importância que a corte portuguesa decidiu torná-lo independente de São Paulo,

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elevando-o à categoria de Capitania, título que conservou até a independência do Brasil,

quando se tornou província.

Até 1934, assuntos relacionados a estudos geológicos e mineralógicos no

Brasil, estiveram ligados a diversos órgãos e secretarias, desde o Museu Nacional,

criado em 1818, até a Diretoria Geral de Produção Mineral, do Ministério da

Agricultura, criada em 1933.

Em 1934, verificou-se a criação do DNPM através do decreto 23.979, o

qual foi reorganizado pelo decreto 982, de 23/12/38.

O primeiro regimento interno do Órgão foi publicado em 1940, e instituía

os Distrito Norte, Distrito Nordeste, Distrito Centro e Distrito Sul.

Com a criação do Ministério de Minas e Energia pela Lei nº 3.782, em

1960, o DNPM passa a incorporar-se ao MME.

Em 1966, através do Decreto 59.873, de 26/12/66, foi aprovado novo

Regimento Interno, com a criação do 1º Distrito Extremo Sul, com sede em Porto

Alegre-RS, 2º Distrito Sul, com sede em São Paulo-SP, 3º Distrito Centro Sul, com sede

em Belo Horizonte-MG, 4º Distrito Nordeste, com sede em Recife-PE, 5º Distrito

Norte, com sede em Belém-PA e 6º Distrito Centro Oeste, com sede em Goiânia-GO,

este abrangendo os Estados de Goiás (atuais Estados de Goiás e Tocantins) e Mato

Grosso (atuais Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), o Distrito Federal e o

Território Federal de Rondônia (atual Estado de Rondônia).

O 6º Distrito do DNPM, foi implantado no início de 1967, na rua 9, nº 30

no Setor Oeste em Goiânia-GO. Pouco tempo depois, mudou-se para sede própria na

rua 84 (atual avenida 31 de março), nº 594, Setor Sul - Goiânia-GO, onde funciona até

hoje.

Com a posterior criação do 12º Distrito com sede em Cuiabá-MT,

19ºDistrito, com sede em Porto Velho-RO, 17º Distrito com sede em Palmas-TO e 23º

Distrito com sede em Campo Grande-MS, o 6º Distrito passou a abranger apenas o

Estado de Goiás e Distrito Federal, sua atual jurisdição

Em 1990, ocorreu a extinção do Ministério de Minas e Energia e Criação

do Ministério da Infra-Estrutura pela Lei 8.018, de 12/04/90, passando as unidades

regionais do DNPM (Distritos) a serem vinculadas administrativamente a este

Ministério.

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Por sua vez, com a extinção do Ministério da Infra-Estrutura e a recriação

do Ministério de Minas e Energia em 1992, pela Medida Provisória nº 302, de 10/04/92,

o DNPM volta a ser reincorporado ao MME.

Em 1994, verificou-se a instituição do DNPM como Autarquia pelo

Decreto nº 1.324, de 02/12/94.

Em 2003, é aprovado o atual regimento interno do DNPM, pela Portaria

nº 385, de 13/08/03, sendo o 6º Distrito considerado um Distrito tipo I, com a seguinte

estrutura organizacional: Chefe do Distrito, Serviço de Administração, Seção de

Serviços Gerais, Seção de Execução Orçamentária e Financeira e Seção de Recurso

Humanos. Compete ao Distrito, executar as atividades finalísticas do DNPM,

assegurando, controlando e fiscalizando o exercício das atividades de mineração na sua

área de jurisdição, na forma estabelecida no Código de Mineração, no Código de Águas

Minerais, nos respectivos regulamentos e na legislação que os complementa.

Atualmente, em Goiás e Distrito Federal existem cerca de 5.136 processos

ativos, sendo 257 requerimentos de pesquisa, 481 requerimentos de permissão de lavra,

276 requerimentos de registro de licença, 01 requerimento de registro de extração, 81

requerimentos de prorrogação de alvará, 1.926 alvarás em vigor, 109 relatórios de

pesquisa, 123 relatórios aprovados, 276 requerimentos de lavra, 374 concessões de lavra

(manifestos, decretos e portarias), 590 registros de licença, 01 registro de extração, 26

permissões de lavra garimpeira e 615 outros (disponibilidade, áreas bloqueadas, etc.).

O quadro de pessoal do Distrito é formado por 01 chefe do Distrito, 02

procuradores federal, 05 administradores, 01 economista, 04 engenheiros, 06 geólogos,

05 técnicos em recursos minerais, 02 técnicos em cartografia, 02 técnicos em

contabilidade, 10 agentes administrativos, 02 datilógrafos, 05 motoristas, 04 auxiliares

operacional de Serviços Diversos e 01 Agente de Portaria, totalizando 50 funcionários.

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METODOLOGIA APLICADA

O trabalho, tomou como referência para o levantamento estatístico temporal,

pesquisas em documentais oficiais e em periódicos do Departamento Nacional de

Produção Mineral e do Ministério de Minas e Energia, para realizar uma sucinta análise

de interpretação do comportamento dos dados ao longo do período estudado, foi

realizada uma pesquisa bibliográfica. As figuras permitem uma conclusão através da

rápida visualização do comportamento da evolução de cada substância mineral. A série

estatística de produção e comercialização, dos bens minerais industrializados metálicos

e não metálicos, basearam-se na etapa de beneficiamento.

A metodologia adotada para se obter a correção monetária, ano base: 2003,

tomou como referência, o programa para cálculo de atualização monetária do Tribunal

de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios-TJDFT, disponibilizados no endereço

eletrônico: http://www.tjdf.gov.br.

A correção cambial baseou-se na série histórica do IPEADATA que é uma

base de dados macroeconômicos, sobre o Brasil, organizada pelo Instituto de Pesquisa

Econômica Aplicada (IPEA) e, disponibilizado no endereço eletrônico:

http://www.ipeadata.gov.br/.

Para o cálculo do valor da comercialização dos bens minerais, tomou-se como

referência a seguinte formulação: (valor da produção/produção)*comercialização.

Nos casos em que a primeira reserva aprovada, da substância mineral, não caiu

no ano do triênio, foi adotado como padrão, ser colocado o ano da 1ª aprovação.

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GGOOIIÁÁSS

Produção, Comercialização, Valor daComercialização, Tributos,

Investimentos por Substância

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AGALMATOLITO

Este minério também é chamado de pagodita. Silicato hidratado de alumínio, com pequenasproporções de potássio e ferro. Amorfa e em massas compactas, densidade de 2,7 a 2,8 e dureza 3. As ocorrências no Estado de Goiás classificam-se em três tipos de agalmatolito: quartzítico,pirofilítico e cianítico.

A mineralização abrange formações geológicas do pré-cambriano indiferenciado onde as rochasque afloram são principalmente gnaisses e do pré-cambriano superior do grupo Araxá definindo-se comoquartzitos e xistos micáceos.

O agalmatolito é utilizado como filler industrial moído a uma granulometria de 200 mesh a 300mesh em ração animal, carga nas indústrias de sabão, inseticida, argamassa e outros usos.

Reserva:

O agalmatolito pesquisado na área é semelhante aos lavrados em jazidas existentes em MinasGerais, pertencentes à indústrias que exportam o produto moído para Goiás e DF.

Em função da grande demanda existente para filler industrial de agalmatolito no Estado econsiderando que sua demanda é suprida por outras regiões onde o custo de transporte do minério éincluído no preço de mercado, o minério pesquisado produzido na indústria de porte médio, será emconsórcio com outros produtos, sendo o custo de produção rateado, viabilizando economicamente oprocesso e, ocupando um específico segmento do mercado.

Reservas (t)Data Medida Indicada Inferida2000 67.169 249.813 -2003 67.169 249.813 -

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

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ÁGUA MINERAL-GO

A água mineral é definida como sendo uma água potável rica em sais minerais, provenientes de

rochas naturais é, considerada quimicamente pura quando constituída de oito partes de oxigênio e de umaparte de hidrogênio (em peso).

As principais ocorrências, para via comercial, estão localizadas nos municípios de Alexânia,Anápolis, Bela Vista, Bom Jesus, Goianira, Goiás e Hidrolândia.

Produção e Comercialização:

COMPORTAMENTO DA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE ÁGUA MINERAL EMQUANTIDADE E VALOR.

(Base monetária atualizada em 31.12.2003)

DATA Produção(l)

Comercialização(l)

Valor da Comercialização(R$)

67 ND ND ND68 ND ND ND69 ND ND ND70 ND ND ND71 5.515.801 5.515.801 29.990,2472 7.047.064 7.008.952 410.640,8373 7.965.300 7.955.454 391.886,9874 9.193.176 8.768.000 499.618,5175 8.616.000 8.581.000 605.976,9676 9.613.000 9.760.000 685.855,2877 11.608.000 11.349.000 810.349,7978 12.515.000 12.438.000 823.329,9779 16.722.000 16.484.000 1.147.590,8880 20.529.000 20.495.000 1.564.949,6881 16.313.000 16.322.000 1.066.579,9282 19.275.000 19.169.000 1.385.169,4583 19.560.000 19.584.000 1.187.077,9384 27.690.000 27.690.000 1.773.898,4485 30.193.000 30.193.000 2.246.589,8286 34.935.000 34.935.000 2.218.907,1987 38.378.000 38.378.000 4.064.282,4788 40.140.000 40.140.000 3.190.287,6389 42.968.000 42.968.000 2.627.892,1190 38.305.000 38.305.000 1.919.125,4891 42.296.000 42.296.000 4.765.923,8592 26.418.000 26.418.000 3.387.724,6293 26.897.000 26.897.000 3.709.662,7794 28.875.000 28.875.000 12.374.528,6595 27.567.000 27.567.000 7.675.277,1096 35.082.000 38.082.000 10.349.292,8397 44.819.000 44.819.000 10.755.270,8598 60.251.000 60.251.000 11.799.976,8099 71.049.000 71.049.000 12.356.147,4000 76.997.000 76.997.000 12.159.399,3701 83.144.169 83.144.169 14.074.741,7402 66.352.497 66.352.497 11.069.043,6703 55.497.029 55.497.029 8.208.734,44

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro, Relatório Anual de Lavra-DNPM

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As empresas no mercado até 1973 eram: Água Mineral Serra Dourada, Indaiá-Águas Minerais eChrystalino Minerais e Refrigerantes.

A indústria de engarrafamento, proporcionou ao Estado um crescimento em 82% no valoragregado do produto. A produção foi toda comercializada. O variação percentual no valor de comercializado foi maiorque a variação na sua quantidade demandada a um seu preço médio de R$ 0,14 ao longo do mesmoperíodo apresentado.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro, Relatório Anual de Lavra-DNPM

O substancial aumento da produção e comercialização de água mineral é resultado da rapidez noretorno do investimento na indústria de envase, a melhoria no poder aquisitivo da população, aconscientização cultural e as especulações sobre a escassez futura de sua oferta, levando váriosempresários a investirem de forma maciça em requerimentos de pesquisa para envase.

O fato do número de oferta estar aumentando substancialmente em relação à demanda ao longodo tempo tem provocado redução no preço do produto.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro, Relatório Anual de Lavra-DNPM

Produção e Comercialização de Água Mineral no Estado de Goiás

0

10.000.000

20.000.000

30.000.000

40.000.000

50.000.000

60.000.000

70.000.000

80.000.000

90.000.000

67 69 71 73 75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

(l)

Produção Comercialização

Valor de Comercialização de Água Mineral em Goiás

0,00

2.000,00

4.000,00

6.000,00

8.000,00

10.000,00

12.000,00

14.000,00

16.000,00

68 70 72 74 76 78 80 82 84 86 88 90 92 94 96 98 00 02

Base de atualização monetária: 31.12.2003.

103 R$

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Tributação:

ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA RECOLHIDA SOBRE A ÁGUA MINERALEm R$ (Base de atualização monetária: 31.12.2003)

DATA IUM CFEM ICMS80 47.434,42 - -81 116.979,32 - -82 59.478,58 - -83 62.199,81 - -84 76.000,98 - -85 ND - -86 128.715,86 - -87 - - -88 - - -89 ND ND ND90 - - -91 - 68,46 655.261,4392 - 11,64 372.040,8593 - - 345.796,3294 - - 389.872,8995 - 7.024,39 814.008,7796 - 6.757,90 1.169.165,4597 - 5.269,17 1.212.371,6798 - 5.783,47 2.256.939,9199 - 12.550,90 2.073.738,8800 - 23.442,92 1.701.426,8501 23.948,91 945.215,5202 10.534,84 246.507,08

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro, Relatório Anual de Lavra-DNPM

A alíquota que incidia sobre as águas minerais para efeito de recolhimento do IUM era de 17%.Atualmente, este é o mesmo percentual para o recolhimento do ICMS. Entretanto, para obtenção do valorda CFEM recolhida da água mineral, a alíquota aplicada é de 2% sobre o faturamento líquido por ocasiãoda venda.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro, Relatório Anual de Lavra-DNPM

Arrecadação Tributária de Água Mineral

0,00

500.000,00

1.000.000,00

1.500.000,00

2.000.000,00

2.500.000,00

80 82 84 86 88 90 92 94 96 98 00 02

Base de atualização monetária: 30.12.2003

R$

IUM CFEM (R$) ICMS (R$)

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O IUM apresentou um aumento em seu recolhimento de 171,36% de 1980 a 1986. A evoluçãopercentual de arrecadação da CFEM teve uma crescimento maior do que o ICMS no período de 1991 a2003.

Investimentos:

INVESTIMENTOS REALIZADOS EM ÁREAS DE CONCESSÃO DE LAVRA DE ÁGUA MINERAL NO ESTADO DE GOIÁS .

(Base de atualização monetária: 31.12.2003)

DATA Concessão de Lavra74 635,8475 -76 -77 -78 259.875,2179 267.962,4480 759.803,6681 322.432,1082 174.158,5783 62.655,9184 79.492,7485 120.304,8786 507.852,3187 201.670,9988 427.641,9889 155.791,5690 176.757,9691 174.582,1192 288,5893 1.174,3094 217.643,4995 945.843,1796 1.427.629,1397 1.431.858,6498 -99 1.352.403,7700 1.292.008,8801 201.000,0002 355.000,0003 4.026.000,00

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro, Relatório Anual de Lavra-DNPM

Os investimentos realizados para produção de água mineral são principalmente direcionadospara o setor de envase, infra-estrutura e marketing.

Os investimentos totalizaram em R$ 14.942.468,00 ao longo do período apresentado. O ano de2003, foi o de maior destaque em função dos elevados investimentos realizados na produção de águamineral no município de Alexânia que alcançou uma participação de 72,65% sobre o total no anoseguido, do município de Rio Verde com 15,85% e Bela Vista com 11,50%.

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Fonte: Anuário Mineral Brasileiro, Relatório Anual de Lavra-DNPM

Investimentos em Áreas de Concessão de Lavra para água mineral no Estado de Goiás

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

3.000.000

3.500.000

4.000.000

4.500.000

74 76 78 80 82 84 86 88 90 92 94 96 98 00 02

Base de atualização monetária: 31.12.2003

em R$

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AMETISTA

È um dióxido de silício, também considerado um quartzo roxo, provavelmente por causa dapresença de manganês, ao ser aquecida a pedra pode mudar de cor e adquirir tonalidades do amarelo aomarrom, sendo que apenas uma tonalidade que torna-se verde sob a ação do calor é encontrada no Brasil.

Quando lapidada é utilizada em ornamentações de jóias e de forma natural como geodo oucapela como peça de decoração.

Produção e Comercialização:

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra

O local definido como mais importante para ocorrência desta gema é o município de Cavalcante,relacionada aos quartzitos de formação Arraias, do grupo Araí havendo, outras ocorrências de menosimportância, relacionadas com os pegmatitos da região centro-leste de Goiás ou nas regiões produtoras decristal de rocha normalmente em veios hidrotermais, como nos municípios de Alto Paraíso, Niquelândia,Cristalina e Goiás. No município de Crixás, existe uma ocorrência de ametista encaixada em rochasgranito gnaissicas do embasamento.

A principal forma de extração é a garimpagem.

COMPORTAMENTO DA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE AMETISTA

Data Produção(Kg)

Comercialização(Kg)

Valor da Comercialização(Atualizado em R$)

73 ND ND ND74 ND ND ND75 ND ND ND76 ND ND ND77 ND ND ND78 ND ND ND79 ND ND ND

PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE AMETISTA EM GOIÁS

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

73 75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

(Kg)

Produção Comercialização

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80 ND ND ND81 ND ND ND82 ND ND ND83 2.200 2.200 1.894,3084 ND ND ND85 ND ND ND86 1.210 118 77.368,6087 2.985 3.636 109.643,3788 ND ND ND89 ND ND ND90 ND ND ND91 ND ND ND92 ND ND ND93 - - -94 - - -95 - - -96 - - -97 - - -98 - - -99 - - -00 - - -01 1.500 1.500 -02 - - -03 - - -

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra

O preço está relacionado com a qualidade gemológica que por sua vez depende de fatores como: coloração,sanidade, brilho, existência de inclusões , fraturas e etc.

Valor da Comercialização de Ametista em Goiás

0

20000

40000

60000

80000

100000

120000

73 75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

Base de atualziação monetária: 30.12.2003

R$

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AMIANTO - CRISOTILA

Introdução:

O amianto é utilizável depois de passar pelos processos de tratamento, cujo principal objetivo é oda liberação das fibras, seja entre si ou da rocha matriz. A aplicação e uso do crisotila está associado àssuas propriedades físico-químicas, como isolante térmico, elétrico e acústico, alta resistência, boacapacidade de filtragem, durabilidade e flexibilidade, e pela facilidade de aderência ao cimento, resinas eligantes plásticos, formando uma trama estrutural.

Sendo um bem natural, disponível em abundância, no país, com alto grau de pureza. No Brasil,todas as suas propriedades vem sendo empregadas em vários produtos industriais, com aproximadamente85% do seu uso na indústria de cimento-amianto ou fibrocimento (telhas, caixas d'água etc.), 10% emmateriais de fricção (autopeças) e 5% distribuídas em atividades têxteis 3% e químicas/plásticas 2%. Osusos mais correntes são em diversos produtos de cimento-amianto, têxteis em geral, plásticos erevestimentos, materiais de fricção, papéis, papelões e placas, isolantes térmicos, elétricos e acústicos,juntas e guarnições, filtros diversos e materiais de construção.

Reservas:

As reservas de amianto estão localizadas no município de Minaçu, com uma estimativa de vidaútil para mais 60 anos de operação, após sua última reavaliação em 1997.

Reservas (t)Data Medida Teor (%) Indicada Inferida1967 5.072.000 6,25 2.972.000 2.843.0001970 5.072.000 6,25 2.972.000 2.843.0001973 34.278.488 6,73 10.097.222 12.458.3341976 59.164.920 6,30 8.573.550 15.186.1171979 57.597.767 6,70 9.649.473 14.515.7141982 49.627.813 6,70 9.812.173 17.056.8161985 43.371.335 6,64 9.811.270 17.056.7991988 32.986.968 6,73 9.484.041 18.378.9761991 20.152.719 7,08 9.470.500 16.359.7541994 115.367.931 5,26 44.620.000 12.507.2001997 103.956.377 6,10 44.620.000 12.507.2002000 270.733.644 6,03 - -2003 261.817.102 5,99 - -

Fonte: Relatório Anual de Lavra e Anuário Mineral Brasileiro.

Produção e Comercialização:

A produção e comercialização do amianto em Goiás apresentou grandes oscilações, ao longo doperíodo de 1973 à 1993, em função do programa de paralisação gradual do minério, imposta pela EPA-Agência de Proteção Ambiental, localizada nos Estados Unidos, determinando o banimento e uso doamianto em vários produtos em função dos problemas de agressão à saúde e ao meio ambiente. Asalternativas para a crise encontradas foram as conquistas e ampliações de novos mercados nacionais einternacionais.

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Fonte: Relatório Anual de Lavra e Anuário Mineral Brasileiro.

O valor da comercialização do minério, apresentado sua maior queda em 1984 em função daAgência de Proteção Ambiental dos EUA divulgar e proibir o uso do amianto por agressão à saúde e aomeio ambiente. A partir deste período vários estudos confirmaram que os resultados das pesquisas sobre ocrisotila produzido no Brasil não era prejudicial à saúde retomando o minério a sua condição de mercado.

Fonte: Relatório Anual de Lavra e Anuário Mineral Brasileiro.

A política de preços de comercialização das fibras de amianto, manteve-se oscilante com ascondições de oferta do mercado doméstico e internacional, em função da sua condição monopolista e apossibilidade de conquista de novos mercados baseando-se no baixo preço do seu produto final.

Produção e Comercialização de Amianto

0

50000

100000

150000

200000

250000

67 69 71 73 75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

(t)

Produção Comercialização

Valor da Comercialização de Amianto Crisoltila

0,00

50.000,00

100.000,00

150.000,00

200.000,00

250.000,00

300.000,00

67 69 71 73 75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

Base de atualização monetária: 30.12.2003

103 R$

,

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COMPORTAMENTO DA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE AMIANTO CRISOTILA(Base monetária atualizada em 2003)

Data Produção(t)

Comercialização(t)

Valor da Comercialização(R$)

1967 992 992 355.220,02*1968 4.360 4.360 1.561.249,27*1969 9.055 9.055 3.242.456,92*1970 13.001 13.001 4.655.459,13*1971 17.412 17.328 6.204.891,611972 31.142 27.592 7.938.853,131973 43.367 46.399 13.975.706,341974 61.329 61.821 14.463.353,241975 73.554 72.968 17.582.595,601976 92.076 92.132 25.199.496,091977 91.736 92.089 28.500.846,371978 121.266 116.597 42.365.108,771979 137.171 135.076 33.367.207,341980 168.985 175.234 68.816.197,711981 136.840 130.858 52.869.649,141982 144.521 141.574 53.195.451,801983 157.392 147.140 52.691.054,081984 133.314 135.172 52.908.166,221985 165.062 171.899 61.612.965,361986 204.460 214.234 82.590.045,411987 230.244 221.566 70.788.601,531988 226.934 218.785 45.497.588,741989 206.195 212.536 28.078.338,091990 205.082 205.082 90.456.626,631991 237.271 224.685 132.508.439,841992 170.451 178.880 132.396.355,951993 184.918 176.991 93.722.141,631994 181.417 192.050 163.568.268,271995 208.682 200.913 203.025.262,831996 213.213 222.916 227.930.451,241997 208.447 204.681 259.672.638,121998 198.332 190.993 241.294.221,321999 188.386 203.348 257.240.604,212000 209.332 196.510 229.172.929,132001 172.695 173.027 187.632.933,672002 194.732 214.026 242.562.494,312003 231.117 217.140 194.268.857,08

Fonte: Relatório Anual de Lavra e Anuário Mineral Brasileiro.* Valor estimado com base no preço médio praticado em 1971.

Tributação:

O amianto participava em média com 47,59% do produto mineral do Estado de Goiás, ocupandoa primeira posição dentre as demais substâncias. Ao longo do período apresentado, foi observado que oaumento no recolhimento de IUM teve uma maior relação com o comportamento da quantidadeproduzida e comercializada do minério do que com sua variação de preço.

O ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias, incide em 17% sobre o amianto a partir dodeslocamento do minério na usina apresentando uma média de recolhimento de R$ 17.116.445,70. Alémdisto, para se evitar a evasão fiscal, o governo instituiu desde 1979, a substituição tributária, criando oIVA – imposto do valor adicionado, com base na presunção da margem de lucro na comercialização doproduto, sendo uma forma de arrecadação do imposto na fonte que no caso do cimento amianto incide em40% sobre o produto final.

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A CFEM, totalizou um recolhimento médio de R$ 2.502.135,94 com uma participação de14,62% sobre a média de arrecadação anual de ICMS.

TOTAL DA ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA RECOLHIDA SOBRE O AMIANTOCRISOTILA NO ESTADO DE GOIÁS.

Em R$ (Base monetária atualizada em 30.12.2003)DATA IUM ICMS CFEM1972 1.352.320,17 - -1973 1.765.299,08 - -1974 2.074.957,79 - -1975 2.398.556,11 - -1976 1.304.260,25 - -1977 3.935.422,50 - -1978 5.766.791,80 - -1979 5.887.205,11 - -1980 8.271.642,16 - -1981 6.107.579,37 - -1982 1.618.774,40 - -1983 1.639.496,34 - -1984 5.351.848,91 - -1985 4.710.350,67 - -1986 10.275.516,83 - -1987 10.138.161,36 - -1988 3.913.251,71 - -1989 - ND 2.686.781,321990 - ND 12.813.120,451991 - 2.005.404,15 16.383.250,701992 - 1.768.881,89 15.297.678,871993 - 1.525.404,82 10.940.501,321994 - 2.516.490,30 19.993.031,491995 - 3.067.232,40 25.395.042,691996 - 3.511.195,28 28.781.585,551997 - ND 25.207.256,621998 - 2.538.307,46 23.337.797,051999 - 2.036.553,97 22.957.381,852000 - 3.660.970,57 16.759.732,862001 - 3.108.772,73 12.990.433,042002 - 3.293.562,73 12.235.951,792003 - 3.494.990,91 10.967.139,93

Fonte: Relatório Anual de Lavra e Anuário Mineral Brasileiro.

O total de IUM recolhido no período apresentado foi de R$ 76.511.434,56, aCFEM foi de R$ 32.527.767,21 e o ICMS R$ 256.746.685,53.

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Fonte: Relatório Anual de Lavra e Anuário Mineral Brasileiro.

Investimentos:

Fonte: Relatório Anual de Lavra e Anuário Mineral Brasileiro.

Investimentos em áreas de concessão de lavra

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

67 69 71 73 75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

Base de atualização monetária em 30.12.2003

103 t

Arrecadação Tributária da Substância Amianto Crisotila

0

5.000.000

10.000.000

15.000.000

20.000.000

25.000.000

30.000.000

35.000.000

72 74 76 78 80 82 84 86 88 90 92 94 96 98 00 02

Base de atualziação monetária: 30.12.2003

R$

IUM CFEM ICMS

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INVESTIMENTOS REALIZADOS EM ÁREAS DE CONCESSÃO DE LAVRADE AMIANTO CRISOTILA NO ESTADO DE GOIÁS.

(Base monetária atualizada em 2003)

DATA Concessão de lavra(R$)

1972 588.039,271973 1.580.316,141974 1.703.402,361975 6.218.056,191976 -1977 15.573.753,221978 9.250.407,441979 15.449.011,181980 22.032.358,021981 8.000.608,181982 4.018.781,251983 22.973,831984 9.274,151985 3.151.780,281986 6.617.553,721987 11.997.337,721988 7.084.129,001989 3.271.622,851990 16.470.628,351991 11.029.481,501992 6.437.286,691993 5.284.352,991994 6.854.624,571995 7.172.644,031996 5.116.378,361997 11.004.763,251998 5.969.370,221999 5.562.495,522000 2.430.704,942001 2.421.177,022002 4.017.662,192003 1.862.578,00

Fonte: Relatório Anual de Lavra e Anuário Mineral Brasileiro.

Em 30 de abril de 1962, a empresa SAMA S.A., requereu o direito de pesquisar a substânciaamianto na fazenda Maranhão e em julho de 1967, iniciou a extração, o fato da característica do tipo dobem mineral ali encontrado na região, definir uma jazida com uma vida bastante longa em termos deexploração, foi levado em consideração no planejamento e projeção da empresa, juntamente com arelação entre a reserva e o ritmo de extração do minério, o que exigiria uma estrutura de caráterpermanente, sendo importante a fixação dos funcionários na área. Os outros investimentos posteriormenterealizados referiram-se em geologia e pesquisa mineral, estudos geotécnicos, aquisição e reformas deequipamentos, inovações tecnológicas e de sistema, saúde e segurança do trabalho e meio ambiente.

Os investimentos totalizaram em R$ 221.127.655,52 em áreas de concessão de lavra de 1967 à2003.

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TITÂNIO-ANATÁSIO

Óxido de titânio, tem, portanto, as mesma composição do rutilo, mas cristalização diferente.Cristaliza-se também no sistema quadrático, mas tem sempre “habitus” piramidal, em octaedros simplesou combinados, como indica o nome. Os cristais são amarelos, azuis ou escuros.

Reservas:

RESERVAS (t)DATA Medida Teor (%) Indicada Inferida1976 27.290.116 19,92 29.652.030 6.972.2431979 27.290.116 19,92 29.652.030 6.972.2431982 25.375.482 22,35 28.086.184 6.048.9181985 25.375.482 22,35 28.086.184 6.048.9181988 40.797.087 24,03 24.782.626 42.787.6241991 42.711.741 23,17 26.328.472 43.690.9491994 42.711.741 23,17 26.328.472 43.690.9491997 42.711.741 23,17 26.328.472 43.690.9492000 42.711.741 23,17 26.328.472 43.690.9492003 42.711.741 23,17 26.328.472 43.690.949

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

As reservas de anatásio estão localizadas nas estruturas ultramáficas-alcalina nos municípios de

Santa Bárbara, Catalão e Ouvidor.

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ARDÓSIA-GO

Termo geral para a rocha compacta afanítica, formada de depósitos de granulação muito fina, taiscomo folhelhos, lama, cinzas vulcânicas, tendo a propriedade de ser facilmente físsil ao longo dos planosde decomposição, indistinguíveis uma da outra, por seus caracteres litológicos.

Reserva:

Data Medida(t)

Indicada(t)

Inferida(t)

1985 1.850.500 284.568 -1988 1.850.500 284.568 -1991 1.850.500 284.568 -1994 1.850.500 284.568 -1997 1.850.500 284.568 -2000 1.850.500 284.568 -2003 1.850.500 284.568 -

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

As reservas de ardósia estão localizadas no município de Luziânia-GO. Permaneceraminalteradas por não haver exploração desta rocha.

Outras ocorrências foram registradas nos municípios de São João da Aliança, Cavalcante, AltoParaíso de Goiás e Guarani de Goiás.

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AREIA-GO

São partículas resultantes do intemperismo e erosão de rochas que se apresentam em grãos maisou menos finos. No Estado de Goiás, normalmente ocorre em leitos de rios ou lagos.

É uma parte constituinte do solo cujas partículas tem diâmetro compreendido aproximadamenteentre 0,02mm e 2,0 mm.

Reserva:

As jazidas de areia do Estado de Goiás são em sua maior parte aluvionares e ocorrem emdepósitos elúvio/coluvionares, resultantes da decomposição de rochas ígneas, sedimentares emetamórficas.

Produção e Comercialização:

A produção de areia está diretamente associada ao comportamento do mercadode construção civil.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

COMPORTAMENTO DA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE AREIA

Data Produção(m3)

Comercialização(m3)

Valor da Comercialização(R$)

77 ND ND ND78 183.000 183.000 757.547,7279 271.217 271.217 254.806,5080 1.257.479 125.479 390.095,7681 252.324 252.324 352.971,9482 580.113 580.113 857.991,8483 529.190 529.190 833.342,4184 618.483 618.483 698.141,7085 672.582 672.582 418.163,15

Produção e Comercialização de Areia

0

1.000.000

2.000.000

3.000.000

4.000.000

5.000.000

6.000.000

77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

m3

Produção Comercialização

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86 1.137.463 1.135.496 13.177.806,3387 1.193.338 1.186.586 5.017.941,7888 930.519 925.537 1.986.363,5189 1.064.940 1.035.984 1.936.800,7390 176.028 142.587 1.143.720,4391 158.425 111.101 2.611.649,0892 887.756 950.557 8.607.192,8893 880.171 865.211 11.070.942,6494 821.267 898.733 14.309.931,4495 1.006.785 1.076.415 18.907.937,9196 1.621.899 1.648.155 12.450.233,1397 4.442.511 4.410.443 36.069.699,9698 4.011.354 3.978.266 31.798.614,2999 5.269.444 5.251.389 37.890.847,7500 4.657.484 4.625.606 32.567.156,2301 5.162.500 5.078.166 78.219.717,7302 5.199.891 4.950.587 72.948.364,1803* 2.576.858 2.572.973 37.913.518,42

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM*Obs.: Os dados referentes ao ano 2003, foram retirados do Relatório Anual de Lavra e ainda não foram

arbitrados com base no consumo da construção civil, como nos anos anteriores.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

A produção de areia, no período apresentado, foi de 45.563021 m3 sendo comercializada aopreço médio de R$ 9.60/m3 totalizando em valores negociados desta substância, a soma de R$419.300.385,19.

A demanda por esta substância e as condições políticas-econômcias do setor de construção civilestão relacionados à determinação de seu preço de comercialização.

Valor da Comercialização de Areia

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

90.000

77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

Base de Atualização Monetária: 31.12.2003

103 R$

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Tributação:

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

A alíquota aplicada sobre o faturamento líquido de comercialização da CFEM foi de 2%representando , no período apresentado 14,15% do recolhimento de ICMS o qual, o aumento no consumodo produto impulsionou o aumento do recolhimento, cuja alíquota foi de 17% totalizando até 2003 em R$3.601.081,59.

TOTAL DA ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA RECOLHIDA SOBRE AREIA (Base monetária atualizada em 2003)

Data IUM CFEM ICMS90 ND91 - 333.759,9292 3.481,31 87.913,9793 26.844,51 151.520,0194 8.868,40 331.700,1495 10.790,87 178.383,3996 16.384,63 328.689,1297 14.551,79 433.000,2598 10.975,89 431.556,7199 36.688,36 381.505,7500 86.114,41 360.961,0801 158.276,84 251.401,7902 75.493,47 255.465,9003 61.178,54 75.223,56

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Arrecadação Tributária de Areia

050.000

100.000150.000200.000250.000300.000350.000400.000450.000500.000

91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03

Base de Atualização Monetária: 31.12.2003

R$

CFEM ICMS

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Investimentos:

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Os investimentos em áreas de concessão de lavra para areia somaram a partir de 2001 até operíodo apresentado o montante de R$ 969.140,21.

Investimentos em Áreas de Concessão de Lavra de Areia

0,00

100.000,00

200.000,00

300.000,00

400.000,00

500.000,00

2001 2002 2003

Base monetária atualizada em 30.12.2003.

R$

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AREIA INDUSTRIAL-GO

Material detrítico com variação de tamanho de partículas definidas como depósito detríticosilicoso, composto principalmente de partículas de quartzo e outras partículas de feldspato, mica,ilmenita, granada, turmalina, zircão, etc., situam-se dentro de uma faixa de tamanho de 0,06mm a 2,0 mmapresentando inércia química, fonte de sílica, refratareidade e resistência mecânica. São utilizadas nafabricação de vidro, nas indústrias cerâmicas, na siderurgia, na produção de tintas refratárias parafundição na indústria química, na indústria de cimento, como fertilizantes, abrasivos, ácidos e meiofiltrante. No Estado de Goiás sua aplicação foi direcionada à indústria de cimento.

Reserva:

Reservas (t)Data Medida Indicada Inferida1992 823.969 - -1994 823.969 - -1997 823.969 - -2000 823.969 - -2003 823.969 - -

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Produção e Comercialização:

COMPORTAMENTO DA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE AREIA INDUSTRIAL(Base monetária atualizada em 31.12.2003)

Data Produção(t)

Comercialização(t)

Valor da Comercialização(R$)

1997 1.085 1.085 10.456,811998 2.001 2.001 18.440,381999 20.494 20.494 138.123,062000 - - -2001 18.345 18.345 123.639,482002 - - -2003 - - -

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Os registros de produção de areia industrial em Goiás encontram-se no município de Corumbáde Goiás sendo, toda produção, do período apresentado de 41.925t, foi comercializada.

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Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

O valor da comercialização do minério totalizou em R$ 290.659,73 sendo, negociado ao preçomédio de R$ 6,93/t.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Produção e Comercialziação de Areia Industrial.

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

97 98 99 00 01 02 03

(t)

Produção Comercialização

Valor da Comercialziação de Areia Industrial

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

97 98 99 00 01 02 03

Base monetária de atualização :31.12.2003

R$

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Tributação:

ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA DE AREIA INDUSTRIAL (Base de atualização monetária: 31.12.2003)

DATA CFEM (R$) ICMS (R$)97 3.099 3.555,1898 - 3.133,2499 - 19.232,0600 - -01 - -02 - -03 - -

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

A alíquota aplicada sobre o faturamento líquido para o valor da CFEM é de 2% e, para o ICMS é de 17%,sendo totalizada, no período apresentado em R$ 25.920,48.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Arrecadação Tributária Recolhida sobre a Areia Industrial

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

97 99 01 03

Atualização da base monetária: 31.12.2003

R$

CFEM ICMS

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ARGILA PARA CERÂMICA VERMELHA-GO

As argilas utilizadas para cerâmica vermelha abrangem uma grande variedade de sedimentospelíticos, consolidados e inconsolidados, tais como argilas aluvionares quartenárias, argilitos, siltitos efolhelhos, que queimam com cores geralmente avermelhadas, devido aos altos teores de óxido de ferro eóxido de titânio e, são empregados na fabricação de tijolos, blocos cerâmicos, telhas, tubos cerâmicos ede revestimentos.

Reservas:

Reservas (t)Data Medida Indicada Inferida1979 4.032.000 1.512.000 19.408.6361982 6.808.201 13.873.140 19.408.6361985 6.011.584 11.061.750 14.752.5001988 4.889.650 11.061.750 14.752.5001991 3.335.413 10.038.750 13.132.5001994 4.680.318 10.038.750 13.132.5011997 3.557.003 11.524.510 13.783.7602000 4.493.395 12.750.693 16.224.2932003 6.738.939 10.038.780 13.132.500

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra

No Estado de Goiás as reservas estão localizadas nos municípios de Jataí, Trombas, Anicuns,São Luís de Montes Belos, Nova Iguaçu de Goiás, Itapuranga, Cristianópolis, Adelândia, Catalão,Cachoeira Dourada, Itumbiara, Nazário, Alexânia, Palmeiras de Goiás, Mozarlândia, Guapó,Brazabrantes, Trindade, Formosa, Goiandira, Niquelândia e Davinópolis.

Produção e Comercialização:

Comportamento da produção e comercialização de argila para cerâmica vermelha(Base monetária atualizada em 2003)

Data Produção(t)

Comercialização(t)

Valor daComercialização (R$)

1980 21.842 21.842 13.073,601981 117.031 117.058 157.479,761982 113.252 118.063 205.356,251983 399.099 281.374 421.349,301984 326.129 315.104 358.206,221985 152.028 147.385 175.271,761986 232.751 247.439 591.627,991987 129.835 118.982 200.494,741988 154.937 123.595 283.802,471989 121.707 95.022 330.122,321990 66.778 66.433 342.396,241991 67.948 81.196 79.208,931992 161.985 69.681 58.845,411993 22.901 22.901 636.095,671994 1.334 25.545 176.554,691995 17.076 17.065 96.449,731996 854 7.968 40.740,901997 863 7.433 36.367,251998 18.130 23.386 111.458,96

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1999 22.786 25.019 146.703,472000 111.598 108.749 755.825,192001 49.083 49.083 248.044,722002 159.600 159.600 578.345,012003 207.879 207.879 840.981,44

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

A comercialização de 2.457.802 t de argila para cerâmica vermelha, totalizada no períodoapresentado, foi negociada ao preço médio de R$ 2,80 a tonelada estando, sua produção, diretamenterelacionada ao comportamento do mercado de construção civil. A grande variação observada estárelacionada aos planos e crises nas políticas econômicas.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Produção e Comercialziação de Argila para Cerâmica Vermelha

050.000

100.000150.000200.000250.000300.000350.000400.000450.000

80 82 84 86 88 90 92 94 96 98 00 02

(t)

Produção Comercialização

Valor da Comercialização de Argila para Cerâmica Vermelha

0100.000200.000300.000400.000500.000600.000700.000800.000900.000

80 82 84 86 88 90 92 94 96 98 00 02

Base de atualização monetária: 31.12.2003

R$

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O valor de comercialização totalizou em R$ 6.884.802,02, no período de 1980 à 2003 nãoestando diretamente relacionado à quantidade produzida e comercializada mas à variação de preço nomercado.

Tributação:

TOTAL DA ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA RECOLHIDA SOBREA ARGILA PARA CERÂMICA VERMELHA.

(Base monetária atualizada em 2003)Tributação (R$)

DATA CFEM ICMS1999 12.999,25 -2000 12.461,54 -2001 119.680,44 12.783,432002 85.118,51 3.916,892003 379.160,45 1.517,77

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

A Compensação Financeira por Exploração Mineral, totalizou no período apresentado orecolhimento de R$ 609.420,19, sendo o ano de 2003 o maior destaque, resultado de uma maiorintensificação no processo de fiscalização do setor mineral. O fato do ICMS incidir sobre o produto final,normalmente a argila não é tributada justificando pois, o recolhimento de apenas R$ 18.218,09.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Arrecadação Tributária de Argila para Cerâmica Vermelha

0,0050.000,00

100.000,00150.000,00200.000,00250.000,00300.000,00350.000,00400.000,00

99 00 01 02 03Base de atualização monetária:30.12.2003

R$

CFEM ICMS

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Investimentos:

Os investimentos somaram um total de R$ 220.459,96, em áreas de concessão de lavra para argilaempregada na utilização de cerâmica vermelha, no período de 2001 a 2003.

Investimentos em Áreas de Concessão de Lavra de Argila para Cerâmica Vermelha

020.000

40.00060.000

80.000100.000

120.000

01 02 03

Base monetária atualizada em 31.12.2003

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

(R$)

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ARGILA PARA CIMENTO-GOAs argilas são silicatos complexos contendo alumínio e ferro, como cátions principais além de,

potássio, magnésio, sódio, cálcio, titânio e outros. A escolha da argila para fabricação do cimento envolvea sua disponibilidade, distância, relação sílica/alumínio hidratado/ferro e elementos menores como álcalis,o módulo de sílica ideal, da relação SiO2/(Al2O3 + Fe2O3), para que seja considerada ótima deve situar-seentre 2,40 e 2,80 e, para o módulo da alumina Al2O3/Fe2O3, os valores considerados adequados estão nafaixa de 1,40 e 1,60.

As primeiras reações de formação do clínquer iniciam-se em 550°C, com a desidroxilação dafração argilosa da farinha (cru). A argila perde a água combinada, que oscila entre 5 e 7%, dando origema silicatos de alumínio e ferro altamente reativos com o CaO que está sendo liberado pela decomposiçãodo calcário. A reação entre os óxidos liberados da argila e o calcário, é lenta e a princípio os compostosformados contém pouco CaO fixado. Com o aumento da temperatura, a velocidade da reação aumenta e,os compostos enriquecem em CaO.

Reservas:

Reservas (t)Data Medida Indicada Inferida1973 3.176.814 14.213.985 12.103.0001976 3.065.131 10.038.750 13.132.5001979 3.370.331 11.063.750 14.752.5001982 3.552.396 10.553.750 14.382.5001985 3.556.285 10.038.750 13.132.5001988 2.863.041 10.038.750 13.132.5001991 2.827.678 10.038.750 13.132.5001994 2.899.534 10.038.750 13.132.5001997 2.238.917 10.038.750 13.132.5002000 2.403.431 10.039.750 13.133.5002003 3.265.900 10.039.750 13.133.500

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

No Estado de Goiás as reservas estão localizadas nos municípios de Cezarina, Cocalzinho deGoiás e Formosa.

Produção e Comercialização:

COMPORTAMENTO DA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃODE ARGILA PARA CIMENTO

(Base monetária atualizada em 2003)

Data Produção(t)

Comercialização(t)

Valor da Comercialização(R$)

1973 26.009 26.009 66.508,731974 36.187 36.187 116.581,991975 46.143 46.143 148.789,701976 45.892 45.892 110.965,321977 55.123 55.123 148.561,721978 45.497 45.497 112.063,791979 47.004 47.004 83.441,611980 80.826 80.826 55.544,841981 72.732 72.732 56.961,851982 78.987 78.987 48.871,481983 63.997 63.997 30.334,431984 56.185 56.170 37.528,521985 46.434 46.444 79.172,85

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1986 70.848 70.848 116.294,671987 116.773 116.773 191.924,921988 102.614 102.614 115.700,791989 89.959 89.959 366.110,201990 141.779 141.779 417.726,591991 135.883 135.883 484.348,971992 116.579 116.579 399.904,061993 79.194 79.194 243.244,991994 97.158 97.158 598.794,531995 75.984 75.984 313.547,011996 83.899 83.899 237.964,221997 62.526 62.526 235.659,801998 49.135 49.135 191.269,301999 78.791 78.791 312.098,042000 54.902 54.902 284.117,912001 57.800 57.800 398.133,732002 34.200 34.200 126.777,522003 18.376 18.376 56.781,93

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

A produção e comercialização de argila para cimento, apresentou um comportamento oscilante,durante todo o período em estudo, estando diretamente relacionada com a indústria de calcário paracimento e ambas com expectativa no setor de construção civil. Com destaque, podemos citar 1980, ondese observou um crescimento na produção, em relação ao início da produção, de 210,76%, em 1987 foi de348,97% e, em 1990 onde foi alcançado o maior percentual de expansão com 445,12%. A partir desteano, com a abertura cambial e as crises econômicas financeiras, apresentadas durante o processo deestabilização, houve uma redução, em 2003, na produção de (87,04%) em relação à 1990, resultando nofechamento de algumas indústrias produtoras de cimento.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Produção e Comercialziação de Argila para Cimento

020.00040.00060.00080.000

100.000120.000140.000160.000

73 75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

(t)

Produção Comercialização

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Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

O valor da produção de argila para cimento, totalizou até 2003 a soma de R$ 6.185.726,01sendo o minério comercializado ao preço médio de R$ 2,85/t.

Tributação:

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Valor da Comercialização de Argila para Cimento

0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

700.000

73 75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

Base de atualização monetária: 31.12.2003

R$

ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA PARA ARGILA PARA CIMENTO

0,00

2.000,00

4.000,00

6.000,00

8.000,00

10.000,00

12.000,00

14.000,00

73 75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

Base de atualização monetária: 30.12.2003

R$

IUM CFEM

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A arrecadação tributária da argila, em CFEM, representou 55,43% do recolhimento de IUM quetotalizou R$ 55.473,70 em recolhimentos, no período apresentado.

TOTAL DA ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA RECOLHIDA SOBREA ARGILA PARA CIMENTO.

(Base monetária atualizada em 2003)Tributação (R$)

DATA IUM CFEM

1973 3.367,271974 5.831,361975 7.385,511976 7.563,571977 12.792,141978 8.923,981979 9.609,871980 -1981 -1982 -1983 -1984 -1985 -1986 -1987 -1988 -1989 -1990 -1991 -1992 -1993 3.639,461994 9.525,911995 4.853,081996 -1997 -1998 -1999 5.591,902000 3.463,482001 -2002 2.541,222003 1.135,63

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

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ARGILA PARA PISOS E AZULEJOS-GO

A argila utilizada para fabricação de pisos e azulejos também é chamada de cerâmica branca,caracterizada por serem argilas quase isentas de óxido de ferro, apresentando cor branca, rósea ou cremeclaro. Quando queimadas à temperaturas usuais de 950 ou 1250ºC. Dão origem a louças de pó-de-pedraporosas, com absorção de 15 a 20%, como os azulejos e a louça sanitária e as louças de grés, comabsorção de 1 a 2%, que são as mais usuais para pisos ou revestimentos nas indústrias de cerâmicas devanguarda, como as porcelanas.

Reservas:

Reservas (t)Data Medida Indicada Inferida1982 45.252.527 1.336.000 502.4001985 45.252.527 1.336.000 502.4001988 45.252.527 1.336.000 502.4001991 45.227.100 1.336.000 502.4001994 44.799.158 1.336.000 502.4001997 44.799.158 1.336.000 502.4002000 45.327.386 1.336.000 502.4002003 45.327.386 1.336.000 502.400

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

As reservas de argila destinada ao mercado produtor de pisos e azulejos concentram-se nosmunicípios de Padre Bernardo, Montividiu, Formoso e Planaltina.

Produção e Comercialização:

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Os dados estatísticos disponíveis sobre o minério, apontam seu início de produção em 1980,onde alcançou seu maior índice, em quantidade produzida e negociada, com 55,38%, em relação ao finaldo período. Após este ano, foram observadas várias oscilações inferiores, chegando a representar, em

PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE ARGILA PARA PISOS E AZULEJOS

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80 82 84 86 88 90 92 94 96 98 00 02

(t)

Produção Comercialização

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1987, apenas 1,17% sobre o total apresentado. A partir de 1988, houve uma recuperação, chegando em1989 a uma quantidade produzida e comercializada 53,49% superior ao final do período.

Comportamento da produção e comercialização de argila para pisos e azulejos(Base monetária atualizada em 2003)

Data Produção(t)

Comercialização(t)

Valor daComercialização (R$)

1980 57.438 57.438 378.015,791981 18.820 18.820 239.431,481982 10.692 10.692 222.661,821983 29.162 29.162 336.366,921984 15.270 15.270 138.960,601985 31.730 31.730 311.163,371986 20.183 20.183 972.184,781987 3.655 3.655 56.179,981988 32.320 32.320 160.385,231989 56.736 56.736 81.011,611990 36.965 36.965 298.238,891991 - - -1992 - - -1993 - - -1994 - - -1995 - - -1996 - - -1997 - - -1998 - - -1999 - - -2000 - - -2001 - - -2002 - - -2003 - - -

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

O valor da comercialização, apresentou sua maior cotação em 1986, onde o minério foinegociado a R$ 48,17 a tonelada onde observa-se que a produção e negociação do minério não estádiretamente relacionado ao seu preço no mercado.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

VALOR DA COMERCIALIZAÇÃO DE ARGILA PARA PISOS E AZULEJOS

0

200.000

400.000

600.000

800.000

1.000.000

1.200.000

80 82 84 86 88 90 92 94 96 98 00 02

Base de atualização monetária: 31.12.2003

R$

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BÁRIO-GO

O bário não se encontra livre na natureza, é obtido em forma de pó, por decomposição do cloretode bário; quando submetido a ação da corrente elétrica, apresenta uma chama de coloração verde-amarelada; inserido no ácido sulfúrico precipita-se como sulfato de coloração branca; quando os sais sãofundidos, dão reação alcalina com o tornassol.

As aplicações mais usuais são na fabricação de tubos de vacina, no endurecimento do chumbo,na produção de diversos produtos químicos, aumenta o peso e o volume do papel, tecidos e couros. Ometal básico entra na composição de ligas especiais, no aumento da duração das válvulas de rádio e emmecanismos eletrônicos e também na indústria petrolífera.

Os municípios de ocorrência, no Estado de Goiás, desta substância são Mara Rosa e Rianápolis.

Reservas:

Data Medida (t) Teor Indicada(t)79 3.590 70% BaSO4 1.22082 3.590 70% BaSO4 1.22085 3.590 70% BaSO4 1.22088 3.590 70% BaSO4 1.22091 363.590 15% BaSO4 -94 363.590 15% BaS04 -97 363.590 15% BaSO4 -00 363.590 15% BaSO4 -03 363.590 15% BaSO4 -

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

O aumento nas reservas observado à partir de 1991, é justificado pela aprovação de uma reservade barita no município de Mara Rosa com teor médio de 15% de BaSO4.

Produção e Comercialização:

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Produção e Comercialziação de Barita em Goiás

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

67 69 71 73 75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

Base monetária de atualização: 30.12.2003

(t)

Produção Comercialização

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COMPORTAMENTO DA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE BÁRIO EMQUANTIDADE E VALOR NO ESTADO DE GOIÁS

(Base monetária atualizada em 31.12.2003)

DATA Produção(t)

Comercialização(t)

Valor da Comercialização(R$)

79 ND80 3.845 5.062 105.677,4281 18 18 20.040,0782 861 901 306.571,7983 10 10 3.042,99

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

A barita produzida em Ouvidor no Estado de Goiás, era um subproduto do concentrado denióbio. O valor total comercializado durante o período apresentado foi de R$ 435.332,27 a um preçomédio de R$ 91,96.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

VALOR DA COMERCIALIZAÇÃO DE BARITA EM GOIÁS

0,00

50.000,00

100.000,00

150.000,00

200.000,00

250.000,00

300.000,00

350.000,00

67 69 71 73 75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

Base de atualização monetária 2003.

R$

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BERILO-GO

O nome provém do grego (beryllos), provavelmente de origem hindu , cujo significado édesconhecido. Cada variedade de cor do grupo do berilo possui um nome especial no comércio sendo,inatacáveis por produtos químicos exceto, o ácido fluorídrico, são quebradiças e portanto sensíveis àpressão, brilho vítreo vivo. São encontradas junto à água marinha.

Reservas:

Este bem mineral é encontrado em pegmatitos que bordejam a Serra Dourada, encaixadas emmetasedimentos do grupo Serra da Mesa. Também ocorre, em greisens de granitos intrusivos, como aSerra Branca e pegmatitos da Serra da Mesa.

Produção e Comercialização:

COMPORTAMENTO DA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE BERILO(Base monetária atualizada em 2003)

Data Produção(t)

Comercialização(t)

Valor daComercialização (R$)

1973 ND ND ND1974 ND ND ND1975 ND ND ND1976 ND ND ND1977 ND ND ND1978 ND ND ND1979 ND ND ND1980 ND ND ND1981 63.542 63.542 20.527,561982 96.634 96.634 74.247,281983 26.748 26.748 27.977,951984 24.446 20.480 9.965,741985 16.329 20.295 7.882,04

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Produção e Comercialização de Berilo em Goiás

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

81 82 83 84 85

Base de atualização monetária: 30.12.2004

(t)

Produção Comercialização

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O berilo produzido em Goiás era extraído por garimpeiros e adquirido pela Cia IndustrialFluminense, de origem de São João Del Rey-MG, que paralisou as compras no final de 1983, devido aretração no mercado. Em 1982 a produção cresceu 52% em relação ao ano anterior logo após, houve umdecréscimo da mesma chegando a alcança, em 1985, uma redução de (83,10%).

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

A redução na demanda, pelo berilo, influenciou diretamente o seu preço, reduzindo o valorcomercializado à partir de 1982.

A produção de berilo em Goiás, ocorria como subproduto da produção de cassiterita. A queda depreço desta substância, no mercado internacional, em meados da década de 80, propiciou a paralisaçãodas atividades de garimpagem de berilo.

Valor da Comercialização do Berilo em Goiás

0,00

10.000,00

20.000,00

30.000,00

40.000,00

50.000,00

60.000,00

70.000,00

80.000,00

81 82 83 84 85

Base de atualização monetária: 30.12.2003

R$

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BRITAS - GO

É um termo utilizado para denominar fragmentos de rochas duras, originárias de processo debeneficiamento (britagem e peneiramento) de blocos maiores, resultantes do desmonte por explosivos demaciços rochosos (granito, gnaisse, basalto, etc.).

As especificações da brita variam segundo o setor de sua aplicação da indústria de construçãocivil, que pode ser: concreto, pavimentação, obras civis, obras de infra-estrutura, dentre outros. Aspropriedades principais são aquelas que definem as características físicas, químicas e mineralógicas.Existem normas da ABNT para especificar as britas de acordo com suas aplicações.

Reservas:

Reservas (m3)Data Medida Indicada Inferida1977 1.030.400 1.104.800 462.0001979 5.344.805 794.167 11.283.7061982 244.424.531 62.032.059 -1985 240.066.370 22.763.879 41.432.8861988 236.768.964 22.262.943 34.315.4721.991 237.987.134 22.568.392 38.655.3591994 227.165.185 29.483.392 39.142.8591997 239.860.284 111.510.572 150.837.0402000 288.829.478 122.255.443 148.221.9722003 214.438.101 69.477.603 77.000.003

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro e Relatório Anual de Lavra/DNPM

As reservas de brita apresentaram um crescimento de 20.711,15% na reserva medida,6.188,70% na reserva indicada e 16.566,67% na reserva indicada no período de 1977 à 2003.

Produção e Comercialização:

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro e Relatório Anual de Lavra/DNPM

Apesar do grande número de reservas com potencial para brita em quase todo o Estado deGoiás, a produção concentra-se, principalmente, nos municípios de São Miguel do Araguaia, Minaçu,

Produção e Comercialização de Britas em Goiás

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

3.000.000

3.500.000

4.000.000

67 69 71 73 75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

(m3)

Produção Comercialização

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Niquelândia, Campos Belos, Posse, Planaltina Formosa, Pirenópolis, Anápolis, Goiânia, Rio Verde,Itumbiara, Aparecida de Goiânia, Jataí, Mineiros, Jussara, Goiás.

Verificou-se um contínuo crescimento da produção e comercialização de brita, alcançando em1980 um crescimento de 10.717% em relação à 1973, o seu valor de comercialização médio nãoacompanhou a mesma expansão com 453,13%. Em 1984, apesar da recuperação na produção e nacomercialização não foi verificado um reflexo no seu valor comercializado. Como resultado houve umaqueda de produção até 1986, chegando a atingir (79,11%) em relação à 1980. A partir de 1987, a boacondição do setor de construção civil e o aumento no preço médio de comercialização deste bem mineralque passou de 7,60 R$/m3 para 18,54 R$/m3, estimulou a expansão tanto a produção como acomercialização onde, apesar das oscilações verificadas, alcançou em 2003 uma produção média de1.898.256m3 e 1.762.427m3 na sua comercialização, um aumento de 555,63%; 509,15% em relação aoperíodo de 1973 à 1986.

COMPORTAMENTO DA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃODE BRITA EM QUANTIDADE E VALOR

(Base monetária atualizada em 2003)

Data Produção(m3)

Comercialização(m3)

Valor da Comercialização(R$)

1967 ND ND ND1968 ND ND ND1969 ND ND ND1970 ND ND ND1971 ND ND ND1972 ND ND ND1973 15.698 15.698 1.140.886,601974 26.752 26.752 1.499.283,101975 21.823 21.823 1.321.829,161976 43.091 43.091 1.906.257,871977 70.059 70.059 1.759.012,231978 442.178 442.178 3.976.819,591979 578.079 575.169 1.059.763,951980 667.721 667.721 6.310.627,701981 511.903 511.903 3.519.730,471982 456.324 456.324 4.012.884,951983 400.692 400.692 2.310.300,961984 580.012 580.012 2.052.246,251985 99.637 99.637 1.850.413,421986 139.491 139.491 1.281.538,281987 1.360.476 1.360.476 6.134.343,791988 1.017.768 1.017.768 4.810.453,331989 1.012.780 1.012.780 5.818.035,971990 1.100.347 100.347 28.078.018,461991 1.169.690 1.177.111 19.408.625,151992 1.109.695 1.102.338 14.144.450,001993 1.090.864 1.087.464 13.212.490,001994 1.055.499 1.056.532 16.104.754,861995 1.302.000 1.241.889 23.334.739,171996 836.753 898.811 18.330.907,431997 2.966.699 1.956.974 68.909.627,491998 2.698.158 2.682.408 43.521.594,641999 3.212.214 3.205.330 65.299.828,312000 3.291.195 3.291.195 64.025.531,902001 3.467.725 3.432.387 57.518.898,372002 3.671.665 3.547.006 60.984.354,172003 1.906.821 1.790.451 26.892.683,28

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro e Relatório Anual de Lavra/DNPM

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Fonte: Anuário Mineral Brasileiro e Relatório Anual de Lavra/DNPM

Tributação:

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro e Relatório Anual de Lavra/DNPM

Apesar da CFEM ter apresentado uma arrecadação média de R$ 56.098,06 inferior ao do ICMSR$ 620.010,70. O seu índice de recolhimento em 2003, apresentou uma expansão de 36.164,17% emrelação à 1991 e o ICMS uma redução de (35,76%).

Valor da Comercialziação de Britas em Goiás

0

10.000.000

20.000.000

30.000.000

40.000.000

50.000.000

60.000.000

70.000.000

80.000.000

67 69 71 73 75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

Base de atualização monetária: 31.12.2003

R$

Arrecadação Tributária Recolhida de Brita em Goiás

0

500000

1000000

1500000

2000000

2500000

91 93 95 97 99 01 03

Base de atualização monetária: 31.12.2004

R$

CFEM ICMS

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TOTAL DA ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA RECOLHIDA SOBRE A BRITA (Base monetária atualizada em 2003)

Tributação (R$)DATA CFEM ICMS1989 ND ND1990 ND ND1991 876,33 2.165.434,331992 - 499,591993 4,98 38,041994 213,06 825.141,471995 232.003,69 399.275,311996 11.017,02 1.780.211,091997 21.412,65 567.557,451998 85.158,46 1.881.565,511999 49.608,23 531.622,572000 1.147,06 614.304,922001 817,81 37.636,282002 10.098,01 31.718,952003 317.793,78 1.391.067,52

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro e Relatório Anual de Lavra/DNPM

Investimentos:

INVESTIMENTOS REALIZADOS EM ÁREAS DE CONCESSÃO DE LAVRA DE BRITA

(Base monetária atualizada em 2003)

DATA Concessão de lavra(R$)

1978 36.566,5119791980 352,341998 15.888,661999 -2000 -2001 3.497.500,002002 5.322.661,002003 8.696.244,00

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro e Relatório Anual de Lavra/DNPM

Os investimentos em áreas de concessão de lavra totalizaram em R$ 17.569.212,51.

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CALCÁRIO AGRÍCOLA-GO

Os calcários agrícolas são rochas, finamente moídas, utilizados para corrigir ou neutralizar aacidez dos solos, devido o excesso de alumínio e manganês, aumentando o rendimento das culturas, esteprocesso é denominado de calagem.

O processo de incorporação do calcário ao solo se dá lentamente, dependendo da capacidade deretenção de água, da aeração e da granulação do produto. Trata-se de uma reação química de carbonatosde cálcio (pouco solúveis) e água para formação de hidróxido de cálcio , que neutraliza o meio ácido,aumentando a disponibilidade de fósforo, nitrogênio e boro.

Reservas:

Reservas (t)Data Medida Indicada Inferida1974 160.000 90.000 50.0001976 118.611 90.000 50.0001979 76.228.895 1.134.077 26.772.5761982 284.612.035 103.271.324 66.977.1221985 264.676.616 127.442.580 66.977.1221988 264.676.616 127.442.580 66.977.1221991 264.676.616 127.442.580 66.977.1221994 264.676.616 127.442.580 66.977.1221997 264.676.616 127.442.580 66.977.1222000 288.243.593 107.979.725 66.310.0402003 277.808.975 106.474.662 66.188.833

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

As reservas de calcário dolomítico estão concentradas nos municípios de Posse, Divinópolis deGoiás, Cabeceiras, Planaltina, Indiara, Caiapônia, Formosa, Cocalzinho de Goiás, Montividiu, PadreBernardo, Formoso, Edealina, Itapaci, Portelândia, Piranhas, Niquelândia, Indiara, Vila Propício, Jataí eRio Verde.

Produção e Comercialização:

COMPORTAMENTO DA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE CALCÁRIO AGRÍCOLA(Base monetária atualizada em 2003)

Data Produção(t)

Comercialização(t)

Valor da Comercialização(R$)

1974 7.843 7.746 159.173,271975 12.269 12.394 341.165,521976 21.305 18.745 448.545,301977 26.332 25.479 492.069,251978 29.386 27.172 504.691,191979 391.386 402.991 4.382.653,641980 816.339 854.474 9.883.478,791981 701.422 632.702 11.477.210,561982 707.942 685.328 11.389.376,371983 1.025.204 995.722 12.937.864,531984 1.438.668 1.405.363 16.665.307,721985 1.210.017 1.098.636 15.206.353,371986 1.468.989 1.514.872 26.793.107,901987 1.303.577 1.282.843 14.287.890,051988 2.474.416 2.470.646 20.980.428,241989 1.695.900 1.650.099 17.067.795,90

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1990 1.060.189 959.345 15.763.694,591991 1.938.897 987.683 10.329.862,521992 1.505.153 1.483.571 17.997.078,711993 1.969.730 1.869.718 18.904.211,491994 1.404.297 1.418.598 29.249.869,781995 730.865 640.864 12.628.267,421996 994.884 1.007.132 20.002.839,391997 1.336.196 1.322.813 28.044.482,891998 841.587 851.776 17.864.326,261999 904.984 924.228 19.292.389,682000 1.533.754 1.421.831 22.055.205,732001 1.071.630 1.063.723 19.557.640,682002 2.745.405 2.745.405 37.287.686,792003 3.123.713 3.123.713 42.425.810,39

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

O consumo e a produção mantiveram-se praticamente iguais tendo em vista que, os estoques sãoreduzidos e não há comércio exterior. A recomendação técnica e, a constatação prática dos produtoresquanto à elevação da produtividade na agricultura, levam a uma crescente demanda pelo insumo.

O setor de calcário é constituído em grande parte por moageiras de pequeno porte.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

A produção totalizou, no período apresentado, em 34.492.279 t sendo o produto, comercializadoao preço médio de R$ 14,03/t, alcançando, em 2003, R$ 461.809.108,18 em valores negociados.

Produção e Comercialziação de Calcário Agrícola

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

3.000.000

74 76 78 80 82 84 86 88 90 92 94 96 98 00 02

(t)

Produção Comercialização

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Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Tributação:

TOTAL DA ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA RECOLHIDA SOBRE O CALCÁRIO AGRÍCOLA.

(Base monetária atualizada em 2003)Tributação (R$)

DATA CFEM ICMS

1993 78.090,99 101.389,621994 77.756,00 352.887,161995 40.279,03 127.506,791996 35.748,44 190.465,421997 38.797,17 337.315,241998 36.040,25 317.835,201999 34.887,61 293.286,402000 203.097,11 1.017.118,812001 160.836,78 468.614,722002 41.789,36 1.453.514,902003 42.815,24 1.187.226,41

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

A CFEM representou 13,51% do total de recolhimento de ICMS, que somou R$ 5.847.160,67,no período apresentado.

Valor da Comercialização de Calcário Agrícola

0

5.000.000

10.000.000

15.000.000

20.000.000

25.000.000

30.000.000

35.000.000

40.000.000

74 76 78 80 82 84 86 88 90 92 94 96 98 00 02

Base de atualização monetária: 31.12.2003

R$

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Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Investimentos:

Os investimentos em áreas de concessão de lavra, para calcário agrícola, totalizam, no período de2001 a 2003, o montante de R$ 10.757.806,45.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Arrecadação Tributária de Calcário Agrícola em Goiás

0,00

200.000,00

400.000,00

600.000,00

800.000,00

1.000.000,00

1.200.000,00

1.400.000,00

1.600.000,00

93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03

Base de atualização monetária: 30.12.2003

R$

CFEM ICMS

Investimentos em Áreas de Concessão de Lavra em Calcário Agrícola

02.000.0004.000.0006.000.0008.000.000

10.000.00012.000.000

01 02 03

Base monetária atualizada em 31.12.2003

(R$)

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CALCÁRIO PARA CIMENTO-GO

Elemento representado por rochas de composição carbonáticas. O cimento natural é produto dacalcinação de calcários calcíticos a uma temperatura entre descarbonização e a clinquerização (1000ºC e1.200ºC). Contendo pouco ou nenhum óxido de cálcio livre e usualmente apresenta excessos de óxidos deferro (Fe2O3) e proporções prejudiciais de óxido de magnésio.

Reservas:

Reservas (t)Data Medida Indicada Inferida1973 35.724.662 12.109.437 13.585.0111976 23.225.579 13.474.437 14.896.5111982 78.405.365 7.129.462 8.250.6451991 133.356.626 11.523.462 15.508.6451994 125.391.245 17.196.462 61.847.6451997 124.944.189 16.849.737 76.110.7002000 260.488.975 23.710.850 12.674.0002003 229.090.329 24.115.687 12.613.177

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

As reservas de calcário para cimento localizam-se nos municípios de Cocalzinho de Goiás,Cezarina e Indiara.

Produção e Comercialização:

Comportamento da produção e comercialização de calcário para cimento(Base monetária atualizada em 2003)

Data Produção(t)

Comercialização(t)

Valor daComercialização (R$)

1973 482.204 483.471 1.224.722,261974 582.000 577.878 1.738.304,771975 675.527 680.664 2.380.241,451976 663.663 651.835 2.075.760,391977 764.823 773.804 2.506.523,061978 813.918 808.202 2.768.288,481979 811.142 813.641 2.473.610,671980 1.170.076 1.167.986 2.697.282,281981 1.241.126 1.245.294 4.808.194,061982 1.043.885 1.046.575 4.371.772,281983 983.195 983.195 3.097.933,541984 910.842 902.630 2.231.159,241985 1.019.429 1.019.156 3.113.114,091986 1.177.113 1.145.244 5.198.807,071987 1.419.413 1.367.096 2.759.876,381988 1.174.225 1.148.268 1.950.645,921989 1.238.456 1.238.456 987.874,311990 1.053.077 1.053.077 4.223.942,14

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1991 1.048.444 1.027.534 3.815.598,121992 1.108.619 1.099.886 2.499.660,991993 1.195.220 1.190.083 3.635.341,501994 1.253.001 1.260.618 7.567.530,731995 1.221.565 1.179.640 8.342.612,621996 1.442.868 1.490.232 5.275.665,111997 1.169.524 1.155.423 3.097.327,151998 1.042.623 1.041.921 2.851.868,611999 1.006.783 1.010.119 2.910.456,712000 957.439 958.264 3.450.511,102001 854.940 864.832 3.806.911,352002 1.160.586 1.002.145 4.261.876,742003 1.009.877 890.795 4.231.708,00

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

O comportamento tanto da produção como da comercialização de calcário para cimento não estárelacionado diretamente com o seu valor de comercialização mas sim com comportamento da construçãocivil.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE CALCÁRIO PARA CIMENTO

0200.000

400.000600.000

800.0001.000.000

1.200.0001.400.000

1.600.000

73 75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

(t)

Produção Comercialização

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A quantidade produzida até 2003 foi de 31.695.603 t sendo, negociado a um preço médio de R$3,36 e totalizando seu valor de comercialização no período apresentado em R$ 106.355.121,12.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Tributação:

TOTAL DA ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA RECOLHIDASOBRE O CALCÁRIO PAR CIMENTO.

(Base monetária atualizada em 2003)Tributação (R$)

DATA IUM CFEM ICMS

1974 53.037,941975 91.038,411976 125.048,151977 135.815,911978 129.732,511979 169.527,201980 ND1981 ND1982 ND1983 ND1984 ND1985 ND1986 ND1987 ND1988 ND1989 ND1990 - -1991 - -

VALOR DA COMERCIALIZAÇÃO DE CALCÁRIO PARA CIMENTO

0

1.000.000

2.000.000

3.000.000

4.000.000

5.000.000

6.000.000

7.000.000

8.000.000

9.000.000

73 75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

Base de atualização monetária: 31.12.2003

R$

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1992 - -1993 - -1994 17.655.730,51 -1995 131.708,66 -1996 107.056,91 -1997 73.370,52 -1998 78.960,29 -1999 69.803,14 -2000 59.605,23 -2001 101.984,84 -2002 116.556,41 -2003 142.050,00 -

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

A alíquota de IUM aplicada sobre o valor tributável para calcário para cimento era de 4% até1990, seu recolhimento totalizou em R$ 704.200,12, passando para 2% para obter o valor da CFEM quesomou até 2003 um total de R$ 18.536.826,51.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Arrecadação Tributátia de Calcário para Cimento em Goiás

0,00

100.000,00

200.000,00

300.000,00

400.000,00

500.000,00

600.000,00

700.000,00

74 76 78 80 82 84 86 88 90 92 94 96 98 00 02

Base de atualização monetária: 30.12.2003

R$

IUM CFEM

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CALCEDÔNIA-GO

Sob o nome de calcedônia, engloba-se tanto o grupo inteiro dos quartzos microcristalinos (ágata,dendrita, crisoprásio, heliotrópio, madeira fossilizada, jaspe, cornalina, ágata musgosa, ônix e sardo)como, de um modo específico unicamente a variedade azulada considerada a verdadeira. Suaspropriedades são densidade relativa 2,58 a 2,64, dureza de Mohs 6,5 a 6, sistema cristalino hexagonal,agregados fibrosos e tem como composição química o óxido de silício (SiO2).

Reservas:

No Estado de Goiás, as ocorrências de ônix e ágata estão relacionadas com as rochas da Bacia doParaná, as calcedônia existentes no município de Paraúna encontram-se preenchendo fraturas em arenitose conglomerados da Formação Furnas. No município de Niquelândia, foram encontrados crisoprásios,relacionados com os calcedonitos existentes no maciço básico-ultrabásico.

Produção e Comercialização:

COMPORTAMENTO DA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE CALCEDÔNIA(Base monetária atualizada em 2003)

Data Produção(Kg)

Comercialização(Kg)

Valor daComercialização (R$)

1985 7.893 7.893 4.157,781986 330 330 987,30

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Produção e Comercialziação de Calcedônia em Goiás

01.0002.0003.0004.0005.0006.0007.0008.0009.000

1985 1986

(Kg)

Produção Comercialização

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Em 1986, foi observado uma redução de (95,82%) em relação ao ano anterior, refletindodiretamente na valor comercializado apresentando uma queda de (76,25%). Entretanto, o preço praticado,deste bem mineral, apresentou uma relação inversamente proporcional à quantidade produzida ecomercializada.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

.

Valor da Comercialziação de Calcedônia em Goiás

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

4.500

1985 1986

Base de atualização monetária: 31.12.2003

R$

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CIANITA-GO

Silicato de alumínio, Al2O3, SiO2, comumente encontrado na natureza associado a gnaisses emicaxistos, geralmente acompanhada por granada e, às vezes por estaurolita. Os refratários à base de cianita, pelo seu elevado ponto de amolecimento, resistência ao choquetérmico e a ação erosiva de muitas escórias é utilizado em revestimentos de fornos de esmaltação, comorecuperadores e regeneradores de fornos de vidro, em estruturas expostas ao calor, em câmaras de escapedos gases de naves espaciais, caldeiras e como material de revestimento de moldes.

Reservas:

Reservas (t)Data Medida Indicada Inferida72 17.200 - -73 17.200 - -76 17.200 - -79 1.970.234 117.589 163.50082 1.944.663 117.589 163.50085 2.003.052 170.311 163.50088 2.082.973 202.395 171.12091 2.062.927 205.081 175.02194 2.103.966 228.309 163.50097 2.102.402 228.309 163.50000 2.102.252 228.309 163.50003 2.053.249 228.309 163.500

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Os jazimentos estão localizados no município de Santa Terezinha de Goiás e Pilar de Goiás. Asreservas medidas e indicadas em 2003, apresentaram uma significativa evolução em relação à 1972enquanto, que as reservas inferidas permaneceram inalteradas.

Produção e Comercialização:

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Produção e Comercialização de Cianita em Goiás

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

67 69 71 73 75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

(t)

Produção Comercialização

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Os maiores mercados consumidores localizam-se nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Riode Janeiro sede das maiores indústrias cerâmicas do País.

Em 1980, 1981, 1985 e 1989 foram os anos de maior produção de cianita no Estado de Goiás. Ofato de haver uma maior quantidade comercializada em relação à produzida é justificada pela utilizaçãode estoque.

Observa-se que a variação no valor da comercialização não esteve relacionada com sua demandae o preço médio no período apresentado foi de R$ 262,34 a tonelada.

COMPORTAMENTO DA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE CIANITA EM GOIÁS.(Base monetária atualizada em 2003)

DATA Produção(t)

Comercialização(t)

Valor da Comercialização(R$)

80 1.250 1.956 214.899,5981 1.590 1.889 158.209,1682 390 2.241 235.422,5183 385 2.150 237.813,0684 1.290 3.216 949.076,8885 2.350 3.153 418.004,8086 950 3.258 613.998,4687 510 1.444 217.348,5388 630 1.358 272.741,3589 1.030 2.304 223.033,0290 640 912 202.007,8491 265 968 355.146,8592 440 1.283 408.113,2093 640 810 296.531,4794 664 664 353.757,7495 758 758 435.973,6596 705 705 426.957,8797 - - -98 - - -99 - - -00 - - -01 - - -02 - - -03 - - -

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Valor da Comercialização de Cianita

0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

700.000

67 69 71 73 75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

Base de atualização monetária: 31.12.2003

103 R$

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Tributação:

TOTAL DA ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA RECOLHIDA. (Base monetária atualizada em 2003)

DATA IUM (R$) CFEM (R$) ICMS (R$)82 47.510,4683 69.276,5584 38.492,3785 41.484,4486 71.082,4087 28.005,9788 21.400,6089 - 24.770,8690 - 24.360,4691 6.257,57 42.259,1492 7.206,29 47.793,2793 11.731,26 35.581,3194 6.256,68 42.064,7695 7.671,84 52.316,0196 8.392,63 49.851,59

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

A cianita e os minerais do grupo eram taxados pelo IUM em 15% do valor tributável. A alíquotaaplicada é de 2% sobre o faturamento líquido para obtenção do valor da CFEM e o ICMS aplicado nasubstância é de 17%.

O recolhimento total de IUM foi de R$ 331.805,92, de ICMS R$ 318.997,40 e de CFEM R$47.516,27 no período apresentado.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Arrecadação Tributária Recolhida sobre Cianita

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

67 69 71 73 75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

Base monetária atualziada em 31.12.2003.

R$

IUM CFEM ICMS

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COBALTO-GO

Metal branco, peso específico 8,8, lustroso, propriedades semelhantes à do níquel com que seapresenta comumente associado.

É usado na fabricação de aços especiais para cortes, resistentes ao desgaste em altastemperaturas, no preparo de ligas de alta capacidade de imantação, usado sob a forma de sais para fabricode pigmentos, secantes e esmaltes cerâmicos.

Reservas:

Reservas (t)Data Medida Teor (%) Indicada Inferida1994 36.900.190 0,16 574.613 709.6431997 32.144.935 0,17 574.613 709.6432000 32.712.362 0,10 574.613 709.6432003 48.120.087 0,06 392.103 501.283

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

O cobalto do Estado de Goiás ocorre associado à rochas básica-ultramáfica como sub-produto deníquel nos municípios de Niquelândia e possui depósito em Americano do Brasil.

Apesar do aumento de 30,41% nas reservas medidas , o teor apresentou uma redução de37,50%.

Produção e Comercialização:

COMPORTAMENTO DA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE COBALTO1

1- Contido (Base monetária atualizada em 2003)

Data Produção(t)

Comercialização(t)

Valor da Comercialização(R$)

1992 138 138 63.070.059,431993 202 202 64.249.371,371994 266 266 96.469.796,041995 223 223 109.966.365,361996 306 306 15.915.800,301997 436 436 26.164.734,621998 341 341 23.273.927,801999 651 651 60.363.747,112000 884 884 ND2001 1.003 1.003 ND2002 3.415 3.415 ND2003 1.074 1.074 ND

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

O valor da produção não está diretamente relacionado com a quantidade produzida ecomercializada no período apresentado. A produção e comercialização teve um crescimento de 678,26%sendo, em 1995 o ano em que se obteve o maior valor comercializado a um preço médio de R$493.122,71 a tonelada.

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Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

A produção de cobalto no Estado de Goiás, concentra-se no município de Niquelândia comosub-produto do níquel.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Produção e Comercialziação de Cobalto1 em Goiás

0500

1.0001.5002.0002.5003.0003.5004.000

86 88 90 92 94 96 98 00 02

(1- Contido)

(t)

Produção Comercialização

Valor da Comercialização de Cobalto em Goiás

0

20.000.000

40.000.000

60.000.000

80.000.000

100.000.000

120.000.000

86 88 90 92 94 96 98 00 02

Base de atualização monetária: 31.12.2003

R$

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COBRE-GO

Metal de cor avermelhada característica e de brilho metálico, é ótimo condutor de calor eeletricidade. É um metal dúctil, súctil e facilmente maleável.

Apresenta elevada resistência à tensão física e à corrosão e propriedade não magnética. Éfacilmente ligável a outros metais , formando inúmeras ligas de grande aplicabilidade industrialprincipalmente nos setores elétrico, eletrônicos e eletrodomésticos.

Reservas:

Reservas (t)Data Medida Teor (%) Indicada Inferida1979 155.528.900 0,41 5.376.800 41.628.5001982 163.904.107 0,43 6.232.528 42.892.3581985 163.904.107 0,43 6.232.528 42.892.3581988 163.904.107 0,43 6.232.528 42.892.3581.991 163.904.107 0,43 6.232.528 42.892.3581994 163.904.107 0,43 6.232.528 42.892.3581997 263.200.187 0,38 855.773 1.263.9832000 263.200.187 0,38 855.773 1.263.9832003 303.010.642 0,38 392.103 501.283

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Foram localizadas ocorrências de cobre nos municípios de Americano do Brasil, Bom Jardim deGoiás, Alto Horizonte e Niquelândia. Apesar do aumento nas quantidades de reservas medidas em 94,83% houve uma redução no teordo metal de 11,63%.

O cobre produzido é um subproduto da mineração de níquel em Niquelândia.

Produção e Comercialização:

COMPORTAMENTO DA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE COBRE(CONTIDO E BENEFICIADO).

(Base monetária atualizada em 2003)

Data Produção(t)

Comercialização(t)

Valor da Comercialização(R$)

2001 6.495 5.386 3.769.364,82

2002 4.035 4.035 2.341.707,012003 700 700 406.244,09

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

O valor total de comercialização de cobre no período especificado foi de R$ 6.517.315,92 a umpreço médio de R$ 643,92/t sobre uma produção de 11.230t que se concentra no município deNiquelândia-GO.

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Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

A redução no valor da comercialização está diretamente relacionado à quantidade produzida ecomercializada no período vigente.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Investimentos:

Já foram previstos investimentos de cerca de US$ 400 milhões em um projeto no município deAlto Horizonte, objetivando a obtenção do concentrado de cobre ao qual o ouro estaria associado emuma jazida de 155,5 milhões de toneladas de minério com teor de 0,414 % Cu, a expectativa era de queno primeiro semestre de 1985 terminasse sua implantação. Entretanto, esta idéia não foi concretizada.Atualmente, está novamente em estudo, a viabilização para implantação do projeto.

Em 1980, teve início a implantação do projeto Americano do Brasil visando a obtenção desulfato de cobre em um jazimento sulfetado com reservas medidas de 4,3 milhões de toneladas com 0,68% de Cu. Em função de problemas financeiros o projeto foi paralisado em 1981 quando já haviam sidoinvestidos 10 milhões de dólares. Recentemente, os direitos minerários foram transferidos para uma novaempresa, visando a execução de estudos de viabilidade econômica no município.

Produção e Comercialziação de Cobre* em Goiás

01.0002.0003.0004.0005.0006.0007.000

2001 2002 2003

*- contido e beneficiado

(t)

Produção Comercialização

Valor da comercialização de cobre em Goiás

0,00500.000,00

1.000.000,001.500.000,002.000.000,002.500.000,003.000.000,003.500.000,004.000.000,00

2001 2002 2003

Base de atualização monetária: 30.12.2003

R$

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INVESTIMENTOS REALIZADOS EM ÁREAS DE CONCESSÃO DE LAVRA (Base monetária atualizada em 2003)

DATA Concessão de lavra(R$)

1980 2.341.733,131981 4.136.986,691982 1.892.433,771983 881.359,8119841985 710.421,021986 45.574,941987 28.398,051988 367.151,671989 155.791,561990 224.964,681991 -1992 -1993 -1994 -1995 -1996 -1997 2.630.510,241998 155.708,891999 -2000 -2001 -2002 -2003 170.000,00

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Os investimentos somaram R$ 13.741.034,45 em áreas de concessão de lavra, comdestaque o ano de 1981 que teve uma maior participação de 30% sobre o total.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Investimentos em Áreas de Concessão de Lavra de Cobre em Goiás

0500.000

1.000.0001.500.000

2.000.0002.500.000

3.000.0003.500.000

4.000.0004.500.000

80 82 84 86 88 90 92 94 96 98 00 02Base de atualização monetária: 30.12.2003

R$

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CROMO-GO

Único mineral-minério para obtenção do cromo metálico, a cromita. Trata-se de um mineralisento de clivagem, frágil, quebradiço, com fraturas tendendo ao tipo conchoidal. Possui dureza variandode 5,5 a 6,5, densidade entre 4,1 a 4,7, brilho metálico a submetálico, traço castanho escuro.

A cromita ou minério de cromo, terminologia usada indistintamente, encerra na sua composiçãoproporções variadas de óxidos de cromo, ferro, alumínio e magnésio, além de outros elementos, comovanádio, níquel, zinco, titânio, manganês e cobalto. Mundialmente, a cromita é consumida pelos setoresmetalúrgico, refratário e químico.

Produção e Comercialização:

COMPORTAMENTO DA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE NÍQUEL EMQUANTIDADE E VALOR

(Base monetária atualizada em 2003)

Data Produção(t)

Comercialização(t)

Valor da Comercialização(R$)

1967 ND ND ND1968 ND ND ND1969 ND ND ND1970 ND ND ND1971 ND ND ND1972 ND ND ND1973 - - -1974 - - -1975 - - -1976 - - -1977 - - -1978 - - -1979 - 354 7.627,051980 - 265 3.564,821981 - 219 4.009,081982 - 90 1.053,281983 3.035 1.142 117.857,931984 3.493 20 3.879,251985 1.952 10 1.908,701986 2.174 15 12.451,511987 382 1.533 163.862,931988 38 1.020 128.256,821989 20 2.205 9.191,701990 45 - -1991 - 521 2.314,07

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

A produção de cromita esteve localizada nos municípios de Hidrolândia na região do Morro Feioe Mairipotaba. No período apresentado foi produzido um total de 11.139 t do minério sendo, negociado aum preço médio de R$ 61,67/t, somando seu valor de comercialização em R$ 455.977,14.

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Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Os anos de 1983, 1987 e 1988 foram os de maior destaque sobre o valor total comercializado, alcançandouma participação de 25,85%, 35,94% e 28,13% respectivamente.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Produção e Comercialziação de Cromita

0500

1.0001.5002.0002.5003.0003.5004.000

67 69 71 73 75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

(t)

Produção Comercialização

Valor da Comercialização de Cromita

020.00040.000

60.00080.000

100.000120.000

140.000160.000180.000

67 69 71 73 75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

Base de atualização monetária: 31.12.2003

R$

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DIAMANTE-GO

Recebeu este nome pela sua dureza ( do grego: inconquistável, indomável), sua resistência àlapidação é 140 vezes superior ao coríndon. Apenas 20% de todos os diamantes encontrados sãoutilizáveis na joalheria, a maioria deles tem utilidade técnica (industrial). Seu brilho muito intenso servecomo característica diferencial entre ele e muitas imitações.

Reservas:

As principais ocorrências de diamante em Goiás estão localizadas nas regiões sul e sudoeste doEstado. Estas ocorrências, de um modo geral, estão relacionadas com as aluviões dos rios Paranaíba,Araguaia, Aporé, Veríssimo, São Marcos, Claro, Pilões, Caiapó, Verde, Bonito, Piranhas, e o SantaMaria. Na região nordeste do Estado, são conhecidas ocorrências de diamante nos municípios deCavalcante, Niquelândia, Colinas e Posse. Outra ocorrência encontra-se no município de Goiás.

Até esta data não foram definidas as fontes primárias do diamante no Estado de Goiás embora,sejam conhecidas ocorrências de rochas kimberlíticas em alguns municípios produtores a exemplo deCatalão, Ipameri e Iporá. Algumas fontes secundárias são citadas em bibliografias como osConglomerados da Base da Formação Urucuia, Conglomerados da Formação Arraias e ConglomeradosBasal do Grupo Araxá.

Produção e Comercialização:

COMPORTAMENTO DA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE DIAMANTE(Base monetária atualizada em 2003)

Data Produção(ct)

Comercialização(ct)

Valor daComercialização (R$)

1982 667 667 113.374,551983 1.343 1.343 87.678,591984 9.120 9.120 47.116,011985 ND ND ND1986 ND ND ND1987 ND ND ND1988 ND ND ND1989 ND ND ND1990 ND ND ND1991 ND ND ND1992 ND ND ND1993 ND ND ND1994 ND ND ND1995 ND ND ND1996 ND ND ND1997 ND ND ND1998 ND ND ND1999 ND ND ND2000 ND ND ND2001 705 82 22.583,742002 64 153 68.868,882003 351 351 3.159.000,00

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

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Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

O sistema de classificação para posterior avaliação do diamante está associado a quatro fatores:peso e/ou tamanho, a cor, a pureza e a lapidação.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Produção e Comercialização de Diamante em Goiás

01.0002.0003.0004.0005.0006.0007.0008.0009.000

10.000

82 83 84 01 02 03

(ct)

Produção Comercialização

Valor da Comercialzaição de Diamante em Goiás

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

3.000.000

3.500.000

82 83 84 01 02 03

Base de atualização monetária: 31.12.2003

R$

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Investimentos:

INVESTIMENTOS REALIZADOS EM ÁREAS DECONCESSÃO DE LAVRA PARA DIAMANTE

Base de atualização monetária: 30.12.2003

DATA Concessão de Lavra01 230.047,9102 147.373,5403 147.000,00

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Investimentos realizados em áreas de concessão de lavra para diamante

0,00

50.000,00

100.000,00

150.000,00

200.000,00

250.000,00

01 02 03

Base de atualziação monetária: 30.12.2003

R$

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ESMERALDA-GO

Originam-se do magma ascendente e do metamorfismo, por isto, as jazidas são encontradas emfilões de pegmatitos. Todas as esmeraldas possuem uma certa fragilidade em razão de fissuras muitofreqüentes devido a tensões internas, resistem ao contato com as substâncias químicas, com exceção doácido fluorídrico.

É considerada a mais nobre gema do grupo do berilo. Sua cor verde é originária do cromo ou dovanádio sendo, muito resistente à luz e ao calor, não se modificando até a temperatura de 700 ou 800ºC.Freqüentemente a esmeralda aparece turvada por inclusões (fluidos, bolhas de ar, fissuras cicatrizadas ououtros cristais).

Produção e Comercialização:

COMPORTAMENTO DA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE ESMERALDA(Base monetária atualizada em 2003)

Data Produção(Kg)

Comercialização(Kg)

Valor daComercialização (R$)

1980 253 253 195.982,151981 261 261 202.179,951982 11.048 11.048 34.481.874,181983 29.522 29.522 14.031.467,541984 49.454 49.454 9.252.409,911985 15.444 15.444 9.738.340,141986 14.199 14.199 16.513.254,141987 20.857 20.857 9.743.732,011988 52.036 52.036 13.610.086,161989 7.766 7.766 6.504.083,191990 15.820 15.820 6.216.355,901991 24.793 24.793 29.018.272,861992 30.113 30.113 5.167.893,761993 21.732 21.732 4.202.503,681994 14.556 14.556 13.610.720,791995 81.754 81.754 15.823.280,601996 109.019 109.019 3.230.539,691997 18.123 18.123 2.650.854,701998 16.838 16.838 3.390.341,711999 12.492 12.492 1.614.536,372000 25.817 25.817 1.252.939,202001 38.101 38.101 444.865,192002 28.716 28.716 482.172,882003 44.567 44.567 2.684.017,26

Fonte: Desempenho do Setor Mineral/DNPM; Agenfas de Campos Verdes e Santa Terezinha de Goiás.

As principais ocorrências desta gema, conhecidas no Estado de Goiás, encontram-se nomunicípios de Campos Verdes, Itaberai, Porangatu, Minaçu, Pirenópolis e Mara Rosa.

A atividade de garimpagem no município de Campos Verdes foi iniciada em 1981, na épocafazia parte do município de Santa Terezinha de Goiás. Em Campos Verdes, a mineralização de esmeraldaestá relacionada com as faixas de rochas metaultrabásicas da seqüência Santa Terezinha de Goiás,genericamente denominadas de talco xisto, com níveis subordinados de biotitito. No município deItaberai, a ocorrência é conhecida desde o início do século XX, relacionada com talco xistos. EmPorangatu, registraram uma ocorrência de esmeralda em um local que apresenta pegmatito, biotitito,clorita xisto e talco xisto.

As esmeraldas no município de Minaçu foram detectadas na banda Sul da Serra dourada, naregião de Pela Ema, ocorrendo em elúvio/colúvio ou em pegmatitos encaixadas em rochasmetassedimentares do grupo Serra da Mesa. As esmeraldas do município de Pirenópolis estãorelacionadas com rochas ultrabásicas retrometamorfizadas, representadas por talco-clorita xistos

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carbonáticos, com intercalações de biotititos. No município de Mara Rosa a ocorrência de esmeralda estárelacionada a veios de quartzo, centimétricos à decimétricos cortando anfibolitos, que encontram-seintercalados com talco xistos e biotita xistos (biotititos).

Fonte: Desempenho do Setor Mineral/DNPM; Agenfas de Campos Verdes e SantaTerezinha de Goiás.

De acordo com o gráfico, foi observado uma grande oscilação nas quantidades e valoresnegociados de esmeralda onde, constatou-se que o aumento, em sua quantidade produzida ecomercializada, não refletiu no valor negociado indicando que, ao longo do período, houve uma queda naqualidade das pedras, existindo grandes volumes que não se destinavam à lapidação mas, utilizadas parafins ornamentais. Fato este que pode ser constatado em 1989, onde se obteve a menor produção com umaredução de (85,08%), em relação ao ano anterior e, o preço médio de negociação no ano foi de R$837,53/Kg e, em 1996 com a maior quantidade produzida e comercializada, de todo o períodoapresentado, atingindo um percentual de crescimento de 886,78% em relação ao início das efetivasatividades de produção, em 1982, sendo negociado ao preço médio de R$ 29,63/Kg.

Fonte: Desempenho do Setor Mineral/DNPM; Agenfas de Campos Verdes e Santa Terezinhade Goiás.

Produção e Comercialização de Esmeraldas em Goiás

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

80 82 84 86 88 90 92 94 96 98 00 02

(Kg)

Produção Comercialização

Valor da Comercialização de Esmeraldas em Goiás

0

5.000.000

10.000.000

15.000.000

20.000.000

25.000.000

30.000.000

35.000.000

80 82 84 86 88 90 92 94 96 98 00 02

Base de atualização monetária: 31.12.2003

R$

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ESTANHO-GO

Elemento metálico simbolizado como Sn, obtido como metal mole, lustroso, branco maleável àtemperatura ordinária, mas quebradiço quando aquecido, sua massa atômica é 118, a massa específica:7,31 e número atômico: 50.

Este metal é produzido, principalmente, da cassiterita onde, após tratamento metalúrgico écolocado no mercado industrial em barras, lingotes, fundido e em placas.

Os principais campos de aplicação do estanho são na fabricação de folhas de flandres, ligas,soldas, aditivo para ferro fundido, revestimento eletrolítico, indústria de plástico, indústria de tintas,fungicida, manufatura de tecidos, indústria química, cerâmica e, desinfetante na agricultura.

Reservas:

Reservas (t)Data Medida Teor (%) Indicada Inferida1967 ND ND ND ND1968 ND ND ND ND1969 ND ND ND ND1970 ND ND ND ND1971 ND ND ND ND1972 ND ND ND ND1973 2.082 (1) - - -1976 2.082 (1) - - -1979 4.228 (1) - 5.976 (1) 7.099(1)1982 17.017.416 499 34.141.821 110.120.4451985 19.116.362 1.511 35.647.898 161.708.6971988 19.063.822 1.491 35.647.898 161.708.6971.991 17.891.853 386 32.023.711 161.708.6971994 17.891.853 386 32.023.711 161.708.6971997 17.891.853 386 32.023.711 161.708.6972000 17.891.853 386 32.023.711 161.708.6972003 17.891.853 386 32.023.711 161.708.697

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM (1) Concentrado de cassiterita

Os primeiros registros de ocorrência de estanho em Goiás se deram em Ipameri. O minérioapresentava-se em caráter filonar, formando bolsões com alto teor de cassiterita.

Posteriormente, surgiram outras ocorrências como no município de Cavalcante, onde amineralização estanífera encontrava-se nas partes elevadas de um corpo granítico da Serra Branca sob aforma de greisen (apicais e greisen de fratura) ocorrendo também sob a forma de minério secundário. EmNova Roma o minério está localizado nas rochas greisenizadas. No município de Minaçu estáconcentrada na borda sul da Serra Dourada, região de Pela Ema, associado a greisen e albititos, ocorrendotambém de forma secundária elúvio-coluvionar e ocorrências em Monte Alegre em pegmatitosencaixadas em rochas granito-gnaissicas do embasamento.

Produção e Comercialização:

O primeiro Decreto de Lavra para cassiterita foi concedido em 1960 em Ipameri, o minério foiinicialmente lavrado à céu aberto e, posteriormente, de forma subterrânea até 1968. As descobertas decassiterita no centro-leste do Estado, à partir de 1973, atraíram um enorme contigente de garimpeiros nomunicípio de Minaçu, em Nova Roma, Cavalcante e Monte Alegre. De 1985 à 1991 foi observado umdeclínio na produção oficial de cassiterita em Goiás sendo reflexo da queda no preço do metal no

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mercado internacional, que de US$ 12,00 foi para US$ 5,00 resultado da descoberta de grandes depósitosno norte do País, a exemplo de Pitinga-AM e Bom Futuro-RO e a substituição do metal no mercado porplástico, alumínio e papelão.

COMPORTAMENTO DA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE ESTANHO(Base monetária atualizada em 2003)

DataProdução

(t)Comercialização

(t)Valor da Comercialização

(R$)67 ND ND ND68 ND ND ND69 ND ND ND70 ND ND ND71 ND ND ND72 ND ND ND73 1.586 1.586 9.591.744,0374 50 50 6.801.569,2375 32 32 7.777.230,9276 13 13 4.852.940,1977 944 944 8.516.246,7278 316 316 6.195.135,6479 521 521 5.414.606,3080 801 800 3.241.953,3281 321 323 3.994.659,3782 260 260 2.088.920,2383 756 756 5.340.549,6784 528 528 5.377.765,5385 699 699 6.736.198,2686 462 462 2.282.736,2987 30 23 59.792,7588 74 73 75.993,5189 24 29 4.362,1690 9 2 10.501,7491 7 3 11.981,13

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Produção e Comercialização de Estanho1 em Goiás

0

500

1.000

1.500

2.000

73 75 77 79 81 83 85 87 89 91

(1- Concentrado de Cassiterita)

(t)

Produção Comercialização

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Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

A produção total de estanho, no período apresentado, foi de 7.433 t sendo, negociado ao preçomédio de R$ 10.562,65 alcançando o valor de comercialização de R$ 78.374.886,88.

Investimentos:

INVESTIMENTOS REALIZADOS EM ÁREAS DE CONCESSÃO DE LAVRA.

(Base monetária atualizada em 2003)

DATA Concessão de lavra(R$)

1980 957.526,711981 286.135,311982 623.573,411983 177.525,081984 97.378,611985 244.965,611986 1.242.370,431987 64.861,831988 79.487,931989 -1990 80.344,53

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Os investimentos em áreas de concessão e lavra, realizados à partir de 1980, totalizaram em R$3.854.169,45, foram uma tentativa de continuidade e ampliação da produção do metal em Goiás, por partedas empresas mineradoras, utilizando novas técnicas para exploração do minério que detinham teoresmais baixos e posicionados em locais de maiores profundidades.

Valor da Comercialização de Estanho em Goiás

0

2.000.000

4.000.000

6.000.000

8.000.000

10.000.000

12.000.000

73 75 77 79 81 83 85 87 89 91

Base de atualização monetária: 31.12.2003

R$

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Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Investimentos em Áreas de Concessão de Lavra de Estanho

0200.000400.000600.000800.000

1.000.0001.200.0001.400.000

80 82 84 86 88 90

Base monetária atualizada em 31.12.2003

(R$)

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FERRO-GO

Elemento metálico branco de prata, maleável e dutil, fortemente atraído pelo imã. Facilmenteoxidável ao ar úmido. É apresentado na natureza sob a forma de óxidos, carbonatos e sulfetos. Osprincipais minerais que contêm ferro são: magnetita, hematita, goethita e siderita.

Sua principal utilização é em altos fornos para produção da gusa e nos fornos de redução diretapara produção de ferro-esponja.

Reservas:

Reservas (t)Data Medida Teor (%) Indicada Inferida1994 1.191.958 33,59 - -1997 1.175.190 33,59 - -2000 8.313.845 44,23 - -2003 2.826.072 33,59 - -

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

As reservas de ferro concentram-se nos municípios Corumbá de Goiás e Cocalzinho deGoiás.

Produção e Comercialização:

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Os preços são fixados para um determinado teor de ferro mínimo, ou seja, um preço-base porunidade metálica pode ser fixado para o minério em estado natural ou em estado seco e, também emfunção do grau de beneficiamento que o minério foi submetido. Os custos de produção, infra-estrutura etransporte, determinam substancialmente as características do minério na composição do preço.

Em Goiás, toda a produção de ferro tem sido utilizado na composição da farinha para fabricaçãodo cimento.

Produção e Comercialização de Ferro em Goiás

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

80 82 84 86 88 90 92 94 96 98 00 02

(t)

Produção Comercialização

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COMPORTAMENTO DA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE FERRO EMQUANTIDADE E VALOR

(Base monetária atualizada em 2003)

Data Produção(t)

Comercialização(t)

Valor daComercialização (R$)

1980 11.064 50 518,141981 ND ND ND1982 ND ND ND1983 ND ND ND1984 ND ND ND1985 ND ND ND1986 ND ND ND1987 ND ND ND1988 ND ND ND1989 ND ND ND1990 ND ND ND1991 ND ND ND1992 767 767 27.721,831993 1.014 1.014 22.499,601994 1.388 1.247 47.125,541995 19.534 6.148 139.671,381996 3.911 3.911 13.344,341997 12.857 12.857 37.642,551998 199 - -1999 - - -2000 15.000 15.000 247.948,632001 14.154 14.154 201.722,772002 - - -2003 7500 7.500 142.050,00

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

A produção total do minério, de acordo com o período apresentado, foi de 87.338 t, negociado ao preçomédio de R$ 14,05/t , alcançando no final de 2003 um valor de comercialização de R$ 880.224,78.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Valor da Comercialização de Ferro em Goiás

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

80 82 84 86 88 90 92 94 96 98 00 02

Base de atualização monetária: 31.12.2003

R$

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Tributação:

TOTAL DA ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA RECOLHIDA SOBRE O FERRO NO ESTADO DE GOIÁS.

(Base monetária atualizada em 2003)Tributação (R$)

DATA ICMS CFEM1993 247.948,63 -1994 281,79 -1995 6.714,74 52.702,611996 - -1997 47.251,34 -1998 5.607,11 -1999 30.845,10 -2000 - -2001 - -2002 - -2003 - -

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

A alíquota de ICMS aplicada sobre o valor tributável para ferro é de 17%, totalizando ao longodo período apresentado em R$ 52.702,61 para a CFEM, é 2% sobre o faturamento líquido deste metal,devendo ser recolhido até o último dia útil do segundo mês subseqüente ao fato gerador e devidamentecorrigido alcançando em 2003, R$ 338.648,71.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Arrecadação Tributária da Substância Mineral Ferro

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

93 95 97 99 01 03

Base Monetária atualizada em 31.12.2003

R$

CFEM ICMS

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Investimentos:

INVESTIMENTOS REALIZADOS EM ÁREAS DE CONCESSÃODE LAVRA DE FERRO NO ESTADO DE GOIÁS.

(Base monetária atualizada em 2003)

DATA Concessão de lavra(R$)

1995 105.093,691996 -1997 -1998 -1999 -2000 69.687,642001 -2002 -2003 -

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Os investimentos em áreas de concessão de lavra somaram um total de R$174.781,33 de acordocom o período apresentado. Com destaque o ano de 1995, que impulsionou um maior aumento naprodução do minério.

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FILITO-GO

Ligada estruturalmente aos xistos argilosos, dos quais se distingue por uma estrutura cristalinavisível a olho nú. Os filitos apresentam coloração variável (creme, cinza, etc.). Possuem ótima fissilidadeapresentando aspecto sedoso devido à sericita. A xistosidade é quase sempre oblíqua no acamadamento.

Comumente usado na indústria cerâmica.

Reservas:

Reservas (t)DATA Medida Indicada Inferida92 1.852.994 1.268.280 3.268.26094 1.835.032 1.268.280 3.268.26097 1.768.532 1.268.280 3.268.26000 1.598.588 1.268.280 3.268.26003 1.837.205 1.268.280 3.268.260

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

As reservas de filito, localizadas-se no município de Padre Bernardo, permanecerampraticamente inalteradas ao longo do período apresentado.

Produção e Comercialização:

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

A produção de filito concentra-se no município de Padre Bernardo-GO. No período compreendido entre1991 e 1993 não houve produção pois, a fábrica de cerâmica localizada em Anápolis esteve paralisada.

Produção e Comercialização de Filito

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03

(t)

Produção Comercialização

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COMPORTAMENTO DA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE FILITO(Base monetária atualizada em 2003)

Data Produção(t)

Comercialização(t)

Valor da Comercialização(R$)

1986 31.558 31.558 545.794,351987 - - -1988 23.794 23.794 110.268,101989 - - -1990 30.948 30.948 535.244,421991 - - -1992 - - -1993 - - -1994 17.963 17.963 119.910,001995 49.600 49.600 253.310,001996 31.500 31.500 249.330,001997 35.000 35.000 359.570,001998 31.200 31.200 389.940,001999 43.105 43.105 234.421,952000 61.050 44.718 343.117,342001 44.532 39.571 527.359,192002 26.106 26.106 -2003 12.770 12.770 236.740,36

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

A produção média de filito no período em estudo foi de 25.831 t, sendo negociada a um preço médio de8,70 a tonelada, totalizando seu valor de comercialização em R$ 3.359.211,35.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Valor da comercialização de Filito

0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03

Base de atualização monetária: 31.12.2003

(R$)

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Tributação:

TOTAL DA ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA RECOLHIDA SOBRE O FILITONO ESTADO DE GOIÁS.

(Base monetária atualizada em 2003)Tributação (R$)

DATA IUM ICMS CFEM1986 69.814,281987 -1988 14.3841989 -1990 - 42.454,051991 - -1992 - -1993 ND ND1994 ND ND1995 ND ND1996 - -1997 - -1998 - 66.290,001999 - -2000 757,05 -2001 7.536,00 -2002 - -2003 3.709,72 40.245,70

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

A alíquota devida sobre o valor tributável de IUM para filito era de 4%, para a CFEM é de 2% eo ICMS é de 17%.

De acordo com os dados apresentados o IUM totalizou em R$ 84.198,54, a CFEM atingiuapenas 8,09% do recolhimento de ICMS que totalizou em R$ 148.989,75.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Arrecadação Tributária de Filito

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03

Base de atualização monetária: 31.12.2003

R$

IUM CFEM ICMS

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FOSFATO-GO

A origem das mineralizações de fosfato se deve a processos de concentração residual, queatravés da ação do intemperismo químico sobre os sílicocarbonatitos e carbonatitos propiciaram aformação de zonas enriquecidas em P2O5. Os fertilizantes fosfatados naturais são consumidos sob trêsformas: rocha britada, rocha moída e concentrado fosfático.

Com a verticalização da indústria de fosfato, empreendida a partir de 2002, passou-se a produziruma gama de produtos industrializados.

O critério para classificação dos fertilizantes fosfatados é o grau de solubidade do fósforo,expresso na forma de pentóxido (P2O5). Em Goiás o fosfato é originário de carbonatitos dos complexos deAraxá, sendo os teores de P2O5 bastante variáveis, tanto na superfície como em profundidade. Osminérios compactos, podem apresentar valores médios de até 12% de P2O5. Os principais minerais defosfato no minério são a fluor-apatita e dalhita.

Reservas:

Data MEDIDA (t) TEOR INDICADA (t) INFERIDA (t)74 51.191.861 5% P2O5 151.021.645 44.869.04876 59.260.703 5-13%P2O5 154.831.783 45.818.48879 161.819.635 5,2%P2O5 166.443.975 45.828.63282 98.557.270 11,83%P2O5 164.900.293 40.423.06185 92.334.482 12,41%P2O5 177.079.859 50.556.84888 117.573.295 11,98%P2O5 223.600.257 106.085.38891 96.381.984 12,80%P2O5 217.076.023 105.135.94894 90.898.499 12,53%P2O5 205.870.963 105.135.94897 76.755.969 12,83%P2O5 188.089.293 104.186.50800 261.922.070 10,49%P2O5 184.887.116 136.393.50803 197.089.165 11,00%P2O6 143.996.163 136.393.508

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

As reservas de minério de fosfato estão localizadas no município de Catalão/Ouvidor existindoocorrências no município de Campos Belos.

Produção e Comercialização:

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE FOSFATO EM GOIÁS

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

3.000.000

75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

(t)

Produção Comercialização

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Até 1989 a produção e a comercialização apresentou um contínuo crescimento médio. A partirde 1990 após a redução na quantidade produzida de (27,32%), em relação ao ano anterior, foi retomadonovamente o seu crescimento até 2003.

O preço médio de comercialização do fosfato foi de R$ 70,20, totalizando em R$1.904.974.938,59, seu valor negociado de 29.746.297t de concentrado, ao longo do período apresentado.

Comportamento da produção e comercialização de fosfato em quantidade e valor(Base monetária atualizada em 2003)

Data Produção(1)

(t)Comercialização (1)

(t)Valor da

Comercialização(R$)

75 5.357 3.362 219.841,3276 10.042 6.313 303.621,1977 12.400 5.263 682.676,0978 14.139 7.370 236.257,5279 187.809 115.913 5.056.585,5480 484.683 451.980 27.428.320,3281 463.747 430.618 26.413.648,3182 487.635 474.378 29.238.789,0583 894.093 816.518 102.143.709,2184 1.242.166 1.398.763 86.830.374,1485 1.414.557 1.421.040 84.299.935,3986 1.454.727 404.396 29.967.619,4287 1.604.237 1.465.316 70.995.042,2888 1.628.627 1.618.319 70.176.331,7389 1.325.547 1.336.662 48.520.003,8690 963.469 1.094.788 103.863.434,9691 949.685 1.104.555 56.145.393,1292 740.518 737.685 39.988.060,3393 1.003.125 964.623 42.402.511,0094 1.196.118 1.238.662 97.732.282,6495 1.200.824 1.152.900 101.798.144,0996 1.164.466 1.377.983 92.046.652,9697 1.385.243 1.372.846 70.190.624,6998 1.375.099 1.339.040 140.915.755,8299 1.310.128 1.271.270 166.795.645,0400 1.382.903 1.148.903 136.992.062,4601 1.555.680 1.051.973 102.096.137,9902 1.442.546 1.019.399 98.934.764,4603 2.846.727 2.305.403 171.495.478,13

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM(1) Concentrado

Em 1975, a METAGO S.A. instalou uma planta piloto destinada a estudar e definir osparâmetros de uma futura usina industrial. A partir de 1979, o jazimento foi englobado com a criação daGoiás Fertilizantes S.A. – GOIASFÉRTIL que, em 1982 entrou em operação a planta industrial daempresa pertencente ao grupo PETROFÉRTIL e cujos direitos minerários, foram transferidos àULTRAFÉRTIL S.A. do grupo FOSFÉRTIL. As variações na produção e nos valores até 1981, refletemos ajustes e/ou modificações providos na planta piloto, supridora da produção tabelada.

O crescimento na produção à partir de 1980, foi resultado da entrada em operação da usinaindustrial da empresa COPEBRÁS S.A., do grupo ANGLO AMERICAN.

De 1988 a 1990, por problemas econômicos, elevada inflação, recessão e mudança de governo,se verificou queda acentuada da demanda, causando redução na oferta que perdurou até 1992, quandovoltou a crescer a taxas menores, chegando ao ano 2000 com níveis de produções inferiores aos de 1987.

A partir de 1993, com a política econômica mais estruturada, houve um crescimento daeconomia, refletindo na recuperação da indústria base de ácido fosfórico atraindo investimentos deverticalização nas indústrias de produção do minério em Goiás e agregando um maior valor nacomercialização no produto.

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Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Tributação:

TOTAL DA ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA RECOLHIDA SOBRE O FOSFATO (Base monetária atualizada em 2003)

Data IUM CFEM ICMS75 -76 -77 -78 -79 -80 -81 -82 -83 -84 -85 -86 -87 -88 -89 ND ND90 ND ND91 895.284,44 5.631.758,6992 444.604,96 2.436.209,6093 1.138.167,43 6.675.347,3694 1.480.954,01 3.141.851,0895 1.593.768,26 2.122.678,5096 1.101.662,87 265.209,7097 2.052.672,11 15.879.327,0498 1.788.664,51 12.692.474,7199 1.965.835,01 4.440.292,9200 686.385,64 2.134.752,6801 2.639.571,32 3.508.307,0302 2.605.053,49 7.897.597,9603 3.993.553,29 11.600.655,02

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Valor da Comercialização de Fosfato no Estado de Goiás

0,0020.000,0040.000,0060.000,0080.000,00

100.000,00120.000,00140.000,00160.000,00180.000,00200.000,00

75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

Base de atualização monetária: 30.12.2003

103R$

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A alíquota para obter o valor da CFEM é de 2% e a aplicada para obtenção do ICMS é 17%. A CFEM representou 28,54% do recolhimento total de ICMS que alcançou durante todo o períodoapresentado uma arrecadação de R$ 78.426.462,29 sendo destacado os anos de 1997 e 1998 que tiveram amaior participação com 20,25% e 16,18% respectivamente.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Investimentos:

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Arrecadação tributária de fosfato

0,00

2.000.000,00

4.000.000,00

6.000.000,00

8.000.000,00

10.000.000,00

12.000.000,00

14.000.000,00

16.000.000,00

18.000.000,00

91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03

Base de atualização monetária: 30.12.2003

R$

CFEM ICMS

Investimentos Realizados em Áreas de Concessão de Lavra para Fosfato

0

10.000.000

20.000.000

30.000.000

40.000.000

50.000.000

74 76 78 80 82 84 86 88 90 92 94 96 98 00 02

Base de atualização monetária: 31.12.2003

(R$)

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Em 1967 foram feitos os primeiros estudos, realizados pelo Departamento Nacional de ProduçãoMineral, na região visando avaliar a potencialidade mineral . A empresa estatal, hoje em liquidação,METAGO S.A. solicitou neste mesmo ano autorização de pesquisa finalizando e diagnosticando aquantificação das reservas em 1971.

Em 1979, a Mineração Catalão firmou contrato de arrendamento do jazimento de fosfato com aFOSFAGO S.A., passando a explorar as reservas obtendo concentrado de apatita custando cerca de US$45 milhões o empreendimento. Em 1979, a METAGO juntamente com a PETROFÉRTIL e a FIBASEformou a GOIASFÉRTIL-Goiás Fertilizantes S.A. que iniciou em 1982, a lavra e o beneficiamento dasreservas de fosfato avaliadas pela METAGO. Em 1992, a empresa foi privatizada sendo adquirida pelogrupo FERTIFÓS, formado por várias empresas produtoras de adubos fosfatados solúveis.

INVESTIMENTOS REALIZADOS EM ÁREAS DE CONCESSÃODE LAVRA DE FOSFATO NO ESTADO DE GOIÁS.

(Base monetária atualizada em 2003)Data Concessão de lavra

74 1.597.938,4375 395.284,6476 69.288,8377 1.515.190,6178 5.806.899,9779 3.508.917,3780 1.168.555,6581 311.781,5182 28.400.005,2083 -84 209.993,3385 800.857,1086 14.947.975,6687 695.640,3088 1.188.096,8589 311.583,1390 -91 684.635,7292 -93 4.145.281,3594 -95 9.387.118,1196 1.833.340,6297 3.346.439,5798 4.588.645,5199 3.826.420,6700 10.641.302,8801 19.597.605,0402 43.615.695,3103 20.321.677,00

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Os investimentos tiveram uma relação direta com o aumento na produção e comercialização defosfato que totalizaram em 2003 R$ 182.916.170,36 em investimentos em áreas de concessões de lavra.

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GRANITO ORNAMENTAL-GO

Rocha ígnea, intrusiva, cristalina, de textura granular, contendo como minerais essenciais ofeldspato e o quartzo.

Os corpos graníticos de rochas ornamentais do Estado de Goiás, pertencem às intrusões decaráter potássico, ocorridas no brasiliano e ao conjunto intrusivo alcalino, de idade cretácea, pertencenteao Grupo Iporá. Os tipos existentes no Estado, são definidos de forma comercial por município como:Amêndoa Campo Limpo, no município de Amorinópolis; Rosa Rio Bonito em Arenópolis, VermelhoAbsoluto em Bom Jardim; Rosa Ventania em Diorama; Café Sossego e Castor Iporá em Iporá; Cinza RioClaro em Israelândia; Castor Ivolândia em Ivolândia; Vermelho Brasília em Jaupaci/Fazenda Nova; RosaPrimavera em Montes Claros; Rosa Planalto , Rosa Versalles e Verde Alvorada em Piranhas.

Reservas:

Reservas (m3)Data Medida Indicada Inferida1979 60.355 - -1982 113.644 2.779 -1985 113.644 2.779 -1988 113.644 2.779 -1.991 55.095 2.779 -1994 99.307 19.853 360.3171997 351.961 29.727 338.8742000 1.396.086 29.840 338.7392003 1.302.184 27.521 465.729

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

As reservas estão localizadas nos municípios: Córrego do Ouro, Fazenda Nova, Jaraguá, Jaupaci,Monte Alegre de Goiás, Piranhas.

Produção e Comercialização:

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Produção e Comercialziação de Granito Ornamental em Goiás

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

82 84 86 88 90 92 94 96 98 00 02

(m3)

Produção Comercialização

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A produção de granito para fins ornamentais totalizou em 32.770 t sendo, comercializado aopreço médio de R$ 143,59/t e alcançando, em 2003, o valor total de negociação no período apresentadode R$4.617.874,10.

COMPORTAMENTO DA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE GRANITO ORNAMENTAL

(Base monetária atualizada em 2003)

Data Produção(m3)

Comercialização(m3)

Valor da Comercialização(R$)

1982 - - -1983 418 418 1.412,681984 - - -1985 - - -1986 - - -1987 - - -1988 - - -1989 - - -1990 - - -1991 - - -1992 - - -1993 918 918 220.581,001994 1.015 1.015 346.592,001995 ND ND ND1996 2.190 1.832 322.822,001997 1.724 1.844 386.195,001998 17 17 344.943,001999 310 310 551.399,002000 5.334 5.380 551.258,002001 1.592 1.403 354.072,182002 7.379 7.005 745.070,442003 11.873 12.019 793.528,80

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

As regiões produtoras são Jaupaci, Piranhas, Fazenda Nova e Monte Alegre sendoprincipalmente explorado o granito vermelho.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Valor da Comercialização de Granito Ornamental em Goiás

0100.000200.000

300.000400.000500.000600.000

700.000800.000900.000

82 84 86 88 90 92 94 96 98 00 02

Base de atualização monetária: 31.12.2003

R$

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O aumento na comercialização do granito está relacionado à sua inovação enquanto produto nomercado à partir dos anos 80, além do desenvolvimento nas técnicas de produção de trabalho reduzindo ocusto de produção refletindo no preço de mercado.

Tributação:

TOTAL DA ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA RECOLHIDA SOBREO GRANITO ORNAMENTAL

(Base monetária atualizada em 2003)Tributação (R$)

DATA IUM ICMS CFEM1983 214,28 - -1984 - - -1985 - - -1986 - - -1987 - - -1988 - - -1989 - - -1990 - - -1991 - - -1992 - -1993 - 25.306,181994 - 41.746,311995 - -1996 - 63.377,571997 117,42 61.264,961998 543,39 492,551999 - -2000 41.926,87 375.351,582001 4.442,35 -2002 25.326,71 592.830,452003 11.933,58 -

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Arrecadação Tributária de Granito Ornamental

0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

700.000

83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

Base Monetária atualizada em 31.12.2003

R$

CFEM ICMS

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No Imposto Único sobre Minerais, a alíquota aplicada sobre o valor tributável para a substânciagranito era de 4% e a partir de 1990 passou a ser recolhida a CFEM cuja alíquota reduziu para 2%incidindo sobre o faturamento líquido obtido através da venda do produto mineral e de acordo com osdados apresentados, representou 7,26% do recolhimento total de ICMS que atingiu em 2003 R$1.160.369,60 sendo de 17% a alíquota aplicada. Sobre o faturamento líquido do bem mineral.

Investimentos:

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Os investimentos em áreas de concessão de lavra somaram R$ 397.893,92, com destaque o ano2000, com a maior participação, atingindo 52,54% do total no período.

INVESTIMENTOS REALIZADOS EM ÁREAS DE CONCESSÃO DE LAVRA DE GRANITO ORNAMENTAL

(Base monetária atualizada em 2003)

DATAConcessão de lavra

(R$)

1994 9.163,941995 -1996 50.926,131997 81.540,931998 -1999 -2000 209.062,922001 -2002 -2003 47.200,00

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Investimentos em Áreas de Pesquisa Mineral e Concessão de Lavra de Granito Ornamental

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

94 95 96 97 98 99 00 01 02 03

Base monetária atualizada em 31.12.2003

(R$)

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MANGANÊS-GO

Elemento metálico da família do ferro, que se apresenta sob a forma de óxidos, silicatos ecarbonatos, duro, quebradiço, não magnético.

Muito usado na indústria siderúrgica onde atua como desulfurante, desoxidante e constituinte deaços comuns e especiais, usado no preparo do sulfato de manganês, na indústria de tintas e vernizes, nafabricação de vidros, nos esmaltes cerâmicos e na indústria química.

Reservas:

Reservas (t)Data Medida Teor (%) Indicada Inferida1973 267.192 42,00 103.000 147.8471976 151.847 42,00 46.968 155.2761979 1.562.000 43,02 601.000 313.0001982 1.083.752 41,62 588.091 270.0941985 1.144.709 41,51 474.707 392.9231988 1.024.570 40,22 425.847 230.6921.991 666.541 40,77 374.329 185.2671994 543.872 39,86 354.587 152.7661997 421.885 39,42 328.234 152.7662000 414.227 40,03 321.683 92.7662003 252.551 37,77 315.164 89.483

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Os depósitos de manganês concentram-se nos municípios de Alto Paraíso, Alexânia, Anicuns,Caldas Novas, Cavalcante, Itaberai, Itapaci, Luziânia, Niquelândia, Palmeiras de Goiás, São João D’Aliança e Uruaçu.

Produção e Comercialização:

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Produçaõ e Comercialziação de Manganês em Goiás

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

71 73 75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

(t)

Produção Comercialização

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A produção de manganês em Goiás origina-se dos municípios de Alexânia, Alto Paraíso,Cavalcante, Itaberai, Luziânia e São João D´Aliança.

O valor da comercialização total da produção de 907.743t do minério somou, até 2003, omontante de R$ 46.865.714,05 ao preço negociado de R$ 67,26 a tonelada do metal.

COMPORTAMENTO DA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE MANGANÊS (Base monetária atualizada em 2003)

Data Produção(t)

Comercialização(t)

Valor daComercialização (R$)

1967 ND ND ND1968 ND ND ND1969 ND ND ND1970 ND ND ND1971 11.900 12.334 278.686,731972 7.053 21.782 632.303,381973 23.289 22.162 613.187,741974 66.429 34.307 910.215,051975 50.770 40.593 1.486.297,331976 33.798 28.816 860.559,231977 25.522 25.186 624.388,931978 23.883 22.068 627.289,261979 26.182 27.307 596.365,211980 9.627 15.916 80.154,931981 25.209 21.966 709.029,371982 22.681 19.240 716.728,721983 17.467 20.590 520.282,151984 20.483 21.788 397.048,361985 15.009 15.009 304.080,941986 21.871 18.388 663.677,501987 12.494 12.494 142.074,291988 9.733 9.733 206.118,301989 10.722 10.722 162.023,231990 18.049 18.049 809.760,371991 35.516 30.263 1.880.441,021992 49.666 41.754 3.375.532,281993 46.214 41.554 1.781.789,891994 21.283 19.611 2.026.911,571995 28.979 20.895 3.097.232,891996 30.946 26.553 3.062.615,881997 27.185 24.368 3.135.335,001998 23.242 2.154 3.326.755,281999 43.271 28.573 7.251.571,392000 40.271 18.049 3.205.358,342001 42.057* 10.057 1.841.235,602002 36.139* 4.162 365.579,492003 30.803 10.335 1.175.084,40

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

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Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Tributação:

TOTAL DA ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA RECOLHIDA SOBRE O MANGANÊS(Base monetária atualizada em 2003)

Tributação (R$)DATA IUM ICMS CFEM

1980 39.468,401981 56.191,601982 41.492,921983 21.410,661984 93.219,601985 ND1986 31.861,001987 ND1988 ND1989 ND ND1990 ND ND1991 516,9 216.861,791992 184.756,311993 53.454,17 193.336,861994 34.011,95 226.289,671995 40.671,26 352.923,361996 - 380.847,661997 8.041,57 327.840,181998 2.786,87 365.043,591999 13.468,18 633.621,752000 9.991,81 363.122,792001 1.726,39 108.730,132002 2.638,03 44.870,732003 5.209,49 64.552,04

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

A alíquota aplicada para efeito de cálculo do IUM para manganês era de 7%, à aplicada sobre ofaturamento líquido para obtenção do valor da CFEM é de 3% e o ICMS é de 17%.

Valor da Comercialização de Manganês em Goiás

01.000.0002.000.0003.000.0004.000.0005.000.0006.000.0007.000.0008.000.000

71 73 75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

Base de atualização monetária: 31.12.2003

R$

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Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

O recolhimento total de IUM foi de R$ 283.644,18, a CFEM arrecadou 4,98% do ICMS quealcançou em 2003 um montante de R$ 3.462.796,86.

Investimentos:

INVESTIMENTOS REALIZADOS EM ÁREAS DE CONCESSÃO DE LAVRA DE MANGANÊS NO ESTADO DE GOIÁS. (Base monetária atualizada em 2003)

DATA Concessão de lavra(R$)

1972 79.432,001973 113.273,611974 95.042,601975 36.804,481976 824.944,611977 147.257,981978 105.467,941979 44.905,191980 16.580,551981 88.002,501991 20.539,072003 10.000,00

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Os investimentos em áreas de concessão de lavra para manganês totalizaram, no períodoapresentado, o montante de R$ 1.582.250,53.

Arrecadação Tributária de Manganês em Goiás

0,00

100.000,00

200.000,00

300.000,00

400.000,00

500.000,00

600.000,00

700.000,00

80 82 84 86 88 90 92 94 96 98 00 02

R$

IUM CFEM ICMS

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Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Investimentos em Áreas de Concessão de Lavra para Manganês

0

200.000

400.000

600.000

800.000

1.000.000

72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 91 03

Base de atualziação monetária: 30.12.2003

R$

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MICA-GO

A Mica é um produto mineral natural – um silicato contendo alumínio, magnésio e potássio –com estrutura em forma de folha. A estrutura cristalina da mica confere uma perfeita divisão basal quepermite a separação em camadas ou folhas uniformes e muito finas. A superfície uniforme, plana e comalta dureza não se rompe durante o processo de montagem, o que proporciona a máxima proteção aocomponente contra curtos ou isolação térmica.

Podem ser classificadas em dois grupos: micas graníticas ou alcalinas e micas piroxênicas oumagnesianas.

O maior consumo de laminas de mica (splitting) é para a produção de folhas de mica, das quaisse faz fitas isolantes, chapas de modelagem, chapas para aquecedores, chapas flexíveis e placassegmentadas, esta ultima utilizadas em motores e geradores.

Os fragmentos ou pó de mica, após lavagem e apuração de seu teor são transformados em folhasde mica, que é o processo inicial para a obtenção de uma série de produtos através da adição de resinas eprensamento destas folhas. Através de um processo de moagem e peneiramento, são utilizados comoadensador e estabilizador na industria de tintas, como material que aumenta a resistência e flexibilidade ecimentos à base de gesso e, como aditivos em lamas de perfuração, em moldes para a industria de pneus,na industria plástica, na industria de decorações, etc.

Reservas:

RESERVAS (t)DATA

MEDIDA INDICADA INFERIDA1988 128.717 - -1991 128.864 - -1994 128.864 - -1997 128.864 - -2000 128.864 - -2003 128.864 - -

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/DNPM

A mica ocorre em greisens com granulação mais fina e em pegmatitos. Estes tipos de rochas são comunsna região norte e nordeste Goiás abrangendo principalmente os municípios de Monte Alegre de Goiás,Nova Roma, São Domingos, Cavalcante, Minaçu, Trombas e Montividiu do Norte.

Produção e Comercialização:

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/DNPM

Produção e Comercialização de Mica em Goiás

020406080

100120140160

84 85 86 87 88 89 90 91

(t)

Produção Comercialização

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COMPORTAMENTO DA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE MICA(Base monetária atualizada em 2003)

Data Produção(t)

Comercialização(t)

Valor da Comercialização(R$)

1973 ND ND ND1974 ND ND ND1975 ND ND ND1976 ND ND ND1977 ND ND ND1978 ND ND ND1979 ND ND ND1980 ND ND ND1981 ND ND ND1982 ND ND ND1983 ND ND ND1984 30 15 9.936,591985 5 5 89.643,521986 ND ND ND1987 ND ND ND1988 ND ND ND1989 147 - -1990 34 25 14.056,931991 125 0 44,5

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

A mica, é comercializada na sua forma mais primária através de folhas que terão suas cotaçõesde preço de acordo com suas dimensões e defeitos que prejudiquem seu corte ou perfuração. As folhas demica são classificadas como bloco (block), películas (film) e lâminas (splitting).

No Estado de Goiás, a mica era produzida por garimpeiros e adquirida por compradores, os quaisa revendiam às empresas situadas em Governador Valadares-MG e São Paulo-SP. O controle da produçãoda mica, produzida em Goiás, apenas foi realizado a partir de 1984, apesar de sua extração ser realizada àvárias décadas anteriores.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Valor da Comercialização de Mica em Goiás

010.00020.00030.00040.00050.00060.00070.00080.00090.000

100.000

84 85 86 87 88 89 90 91

Base de atualização monetária: 31.12.2003

R$

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NIÓBIO-GO

O nióbio ou colômbio é um elemento metálico de número atômico 41 na tabela periódica doselementos químicos. Sua massa específica é de 8,57g/cm3, pouco superior à do ferro, e seu ponto defusão é de 2.468º C. À temperatura ambiente resiste bem à ação de ácidos clorídrico (até 35%), sulfúrico(até 95%), nítrico concentrado, fosfórico, crômico, acético, fórmico e cítrico. Possui baixa resistência àoxidação e tem a propriedade da supercondutividade em temperaturas inferiores à 264º C.

A principal aplicação do nióbio dá-se nos chamados aços de baixa liga e alta resistência (HSLA),utilizados em tubulações, na construção civil e na indústria automobilística. A liga ferronióbio é umimportante insumo empregado na obtenção de alguns tipos de aços, como as microligados e inoxidáveis,com aplicação nas indústrias de construção civil, automotiva, naval, aeronáutica, espacial, na fabricaçãode tubulações (grades, estruturas, gasodutos e oleodutos) e de ferramentas de alta precisão.

Reservas:

Reservas (t)Data Medida Teor (%) Indicada Inferida1973 8.841.000 1,30 11.653.000 268.0001976 9.733.108 1,31 11.529.000 268.0001979 8.990.117 1,39 11.838.055 268.0001982 7.577.352 1,45 11.838.055 268.0001985 5.790.310 1,62 11.838.055 268.0001988 8.671.912 1,47 12.492.212 268.0001991 2047121 ? 2,75 11.775.055 268.0001994 7.802.216 1,00 11.775.055 268.0001997 7.751.293 1,07 11.775.055 268.0002000 5.867.523 1,08 11.775.055 268.0002003 4.117.666 0,87 11.775.055 268.000

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

As reservas de nióbio estão localizadas nos municípios de Catalão e Ouvidor, fazendo parte deuma província alcalino-carbonítica do Alto Paranaíba. A rocha está encaixada em xistos e quartzitos pré-cambrianos do grupo Araxá e, encontram-se laterizadas, foram originadas por processo deenriquecimento residual.

Produção e Comercialização:

COMPORTAMENTO DA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE NIÓBIO(Base monetária atualizada em 2003)

Data Produção(t)

Comercialização(t)

Valor da Comercialização(R$)

1975 - - -1976 773 773 1.825.581,101977 1.336 1.336 9.210.739,381978 2.830 2.830 9.072.937,111979 3.284 3.284 11.666.924,591980 3.517 3.517 18.617.990,391981 3.265 3.265 5.980.681,651982 3.567 3.567 6.723.274,831983 3.697 3.697 22.106.619,971984 3.306 3.306 22.592.656,991985 2.528 2.528 7.200.039,30

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1986 2.614 2.614 11.907.148,011987 2.199 2.199 7.034.987,791988 2.741 2.741 6.129.955,941989 3.287 3.287 3.773.427,481990 3.255 3.255 8.338.042,691991 3.067 3.067 5.554.699,511992 4.085 4.085 6.361.896,611993 4.152 4.152 4.273.820,301994 3.709 3.709 4.960.312,871995 3.910 3.910 8.169.157,361996 3.432 3.432 18.188.733,571997 3.374 3.374 17.933.161,931998 4.163 4.163 11.937.542,431999 3.736 3.736 13.610.889,982000 4.467 4.467 14.976.352,242001 5.153 5.153 17.594.572,082002 5.050 5.050 16.933.687,532003 5.064 5.064 8.477.900,00

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

A produção média de Nb2O5 contido no concentrado, ao longo do período apresentado, foi de3.539 t . A redução apresentada em dezembro de 1994, foi resultado da crise financeira e cambial doMéxico, fazendo com que o governo brasileiro interviesse no câmbio em março de 1995, desvalorizandoo real em torno de 7% e criasse o sistema de banda cambial. A não reação na produção, comparada com1993, foi decorrente das sucessivas crises econômicas ocorridas na Ásia em 1997 e na Rússia em 1998que obrigou o governo a mudar a política cambial, passando a adotar em 15 de janeiro de 1999 o sistemade “livre flutuação de câmbio” desestimulando a produção do minério. Em 2000, com a recuperação destafase, a produção de nióbio voltou aos níveis normais de percentual de crescimento.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Produção e Comercialziação de Nióbio em Goiás

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

76 78 80 82 84 86 88 90 92 94 96 98 00 02

(t)

Produção Comercialização

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O valor da comercialização total do nióbio, no período apresentado, foi de R$301.153.733,63 sendo negociado ao preço médio de R$ 3.151,40/t.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Tributação:

A alíquota de IUM aplicada sobre o valor tributável era de 17% totalizando, no período em R$11.282,72, passando para 2%, à partir de 1990, quando foi instituída a CFEM, alcançando, até 2003, omontante de R$ 2.594.796,06 em recolhimento e o ICMS arrecadou R$ 1.069.114,24.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Valor da Comercialização de Nióbio em Goiás

0

5.000.000

10.000.000

15.000.000

20.000.000

25.000.000

76 78 80 82 84 86 88 90 92 94 96 98 00 02

Base de atualização monetária: 31.12.2003

R$

Arrecadação Tributária de Nióbio

0100.000200.000300.000400.000500.000600.000700.000800.000900.000

80 82 84 86 88 90 92 94 96 98 00 02

Base Monetária atualizada em 31.12.2003

R$

IUM CFEM ICMS

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TOTAL DA ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA RECOLHIDA SOBRE O NIÓBIO (Base monetária atualizada em 2003)Tributação (R$)

DATA IUM CFEM ICMS1976 ND1977 ND1978 ND1979 ND1980 ND1981 ND1982 ND1983 ND1984 ND1985 ND1986 1.680.349,221987 495.705,681988 657,301989 ND1990 ND1991 62.900,911992 132.099,241993 75.718,911994 -1995 246.728,071996 - 855.548,771997 249.536,43 213.565,471998 282.009,451999 253.064,152000 290.229,512001 343.287,12 -2002 329.176,55 -2003 330.045,72 -

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Investimentos:

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Investimentos em Áreas de Concessão de Lavra de Nióbio

0

2.000.000

4.000.000

6.000.000

8.000.000

10.000.000

12.000.000

75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

Base monetária atualizada em 31.12.2003

(R$)

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Em 1984, a empresa Goiás Nióbio S.A. associada à PROMETAL-Produtos Metalúrgicos S.A. eMETAGO S.A. pretendia implantar um projeto para produção de 1.100 tpa de liga FeNb nos municípiosde Catalão/Ouvidor onde, a previsão era de um investimento da ordem de US$ 6 milhões. Nesta mesmaregião a Mineração Diadema Ltda previa a implantação de usina de concentração de pirocloro, na ordemde 960 tpa. Nenhum destes projetos foram implantados uma das causas era a conclusão do excesso decapacidade instalada no País, uma vez que a ociosidade das empresas produtoras superavam em 25% ototal da demanda mundial em 1991.

A resolução da Comissão Nacional de Energia Nuclear n.º 1 de 08 de fevereiro de 1993,publicada no D.O U. de 31.03.93 estabelecia cotas de exportações de nióbio até um total de 50t de óxidode nióbio contido, resultando em uma redução nos investimentos em relação à 1992 até 1999.

Em 2001, foi realizado o maior investimento em áreas de concessão de lavra para nióbio, noperíodo em estudo, superior em 116,40% ao ano anterior. Aplicado na modernização tecnológica, nametalurgia e na automação, resultado da preocupação com o meio ambiente e com a saúde ocupacional,com expectativa de se obter a certificação em Segurança e Saúde Ocupacional (OHSAS-18001).

O mercado produtor tendo como expectativa a estabilização do metal pela demanda externa doproduto a partir de 2003, realizou novos investimentos em pesquisas: tecnológica, geológica e mineral,em projetos ambientais, em obras de infra-estrutura e melhoria no circuito de beneficiamento, totalizandoaté 2003 a soma de R$ 62.232.816,70.

INVESTIMENTOS REALIZADOS EM ÁREAS DE CONCESSÃODE LAVRA DE NIÓBIO NO ESTADO DE GOIÁS.

(Base monetária atualizada em 2003)

DATA Concessão de lavra(R$)

1975 5.225.289,331976 1.094.274,351977 39.352,351978 241.154,991979 743.701,241980 881.297,641981 716.631,181982 371.659,741983 570.168,791984 2.649.095,651985 1.549.443,811986 1.865.187,641987 1.504.564,761988 546.571,201989 1.090.540,951990 2.876.334,121991 4.662.369,271992 3.350.460,661993 833.753,471994 586.491,941995 1.705.895,711996 2.417.293,561997 1.193.759,141998 1.725.508,661999 1.271.553,552000 4.578.478,062001 9.907.866,032002 4.391.661,912003 3.642.457,00

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

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NÍQUEL-GO

Elemento metálico duro, maleável, dúctil, aproximadamente branco de prata, capaz de altopolimento e resistente à oxidação.

As principais aplicações do níquel são em ligas ferrosas e não-ferrosas, as quais são usadas nafabricação de equipamentos, ferramentas e utensílios. É muito utilizado na fabricação de açosinoxidáveis, aços de resistência mecânica, para fabricação de ligas elétricas, magnéticas, de expansão e,em ímãs permanentes.

Reservas:

Reservas (t)Data Medida Teor (%) Indicada Inferida1973 20.756.200 1,54 2.000.000 -1976 134.099.496 1,59 56.835.196 64.763.8571979 169.043.755 1,55 61.975.029 64.763.8571982 226.240.110 1,45 68.567.082 68.381.7121985 168.876.919 1,38 40.704.448 61.130.9121988 228.223.352 1,48 65.862.303 69.617.5121991 223.675.222 1,48 64.673.192 69.566.9121994 221.883.071 1,48 64.417.257 69.617.7121997 229.986.809 1,47 59.700.014 66.575.7122000 226.128.910 1,46 63.448.488 66.575.7122003 146.358.066 0,81 57.292.364 99.933.283

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Os jazimentos de níquel descobertos no Brasil são representados por minérios silicatados, queprovêm da alteração de rochas muito básicas como peridotitos. O intemperismo mobiliza o níquel sob aforma de silicato hidratado, e o concentra em fissuras da rocha em processo de alteração, trazendo-o paraa superfície. Nas jazidas deste tipo encontra-se na parte superior uma camada de laterita niquelífera emais abaixo, geralmente, há uma zona enriquecida à custa da rocha subjacente que vai depoisempobrecendo a medida que o níquel se desloca para a superfície. Nas jazidas são encontradascalcedônias que indicam ações hidrotermais provavelmente relacionadas com os pegmatitos tambémfreqüentes. O processo de alteração dos peridotitos pode seratribuído a ações hidrotermais além do intemperismo.

No Estado de Goiás os depósitos de níquel localizam-se nos municípios de Americano o Brasil,Barro Alto, Diorama, Goianésia, Iporá, Jaupaci, Montes Claros de Goiás, Niquelândia e Santa Fé deGoiás.

Produção e Comercialização:

A produção de Ni contido na liga FeNi e Ni eletrolítico, totalizou em 2003 uma produção de375.417 t do metal sendo, comercializado ao preço médio de R$ 6.055,72/t alcançando, em todo operíodo apresentado, o valor de negociação de R$ 2.226.960.063,64.

A Cia Níquel Tocantins iniciou suas operações à partir de 1980 e a empresa CODEMIN S.A. apartir de 1982. A queda na produção, em 1992, se deu em função do baixo preço do metal na Bolsa deMetais de Londres (L.M.E.), resultado da diminuição da demanda industrial, do crescimento deembarques russos de níquel nos depósitos da LME e, acompanhado de um baixo crescimento daeconomia mundial.

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COMPORTAMENTO DA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE NÍQUEL(Base monetária atualizada em 2003)

Data Produção(t)

Comercialização(t)

Valor da Comercialização(R$)

1981 170 170 1.420.974,491982 3.499 3.499 16.772.005,341983 3.124 3.124 21.148.838,601984 20.146 20.146 16.701.685,591985 13.636 13.636 21.396.014,471986 18.265 18.265 4.889.332,681987 17.216 17.216 3.728.546,891988 15.724 15.724 1.991.554,681989 14.958 14.958 10.535.404,541990 14.330 14.330 29.431.514,771991 24.671 24.671 37.304.224,491992 13.311 13.311 106.146.669,581993 14.666 14.666 104.342.368,161994 22.918 22.918 167.189.587,771995 24.492 24.492 198.306.137,391996 17.336 17.358 211.575.404,591997 17.239 18.597 126.720.403,281998 20.834 20.834 196.711.168,721999 23.655 23.655 122.829.279,632000 24.556 24.556 332.415.351,022001 22.830 17.681 151.424.804,472002 24.111 20.110 176.472.556,452003 24.564 24.662 197.506.236,04

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

A redução verificada na produção em 1996, foi resultado da falta de estímulo no mercado emfunção da constante queda nos preços do metal na Bolsa de Metais de Londres (LME) observada desde1990, originada da diminuição da demanda industrial e do crescimento dos embarques russos de níquelpara os depósitos da LME. Isso foi um desastre para alguns produtores marginais do metal. Outros fatoresque contribuíram para a redução na produção do minério foram os custos de transporte e de energiaelétrica, que proporcionaram dificuldades no processo de produção, tendo em vista as grandes barreirasenfrentadas pelas empresas quanto à infra-estrutura existente nos locais de instalação. Além disso, ademanda por níquel para produção de aço inoxidável apresentou uma significativa retração em 1995,tanto no mercado interno como no mercado externo, resultando em déficit nas transações comerciais comos países consumidores do metal, principalmente o mercado asiático.

Em 1998, como reflexo da desvalorização da moeda japonesa, tornando os metais, avaliados emdólar, mais caros houve um enfraquecimento ainda maior da demanda. A partir deste período com o bomdesempenho nos preços do níquel no mercado internacional, o fim do racionamento e a perspectiva deexpansão do mercado estimularam a produção.

Os preços do níquel apresentaram alta volatilidade no período de 1988 a 2000.No final da década de 80, devido ao crescimento da produção de aço inox, onde o minério tem

sua maior aplicação, registraram-se significativas altas nos preços.A partir de 1990, o cenário indicava queda dos preços no mercado internacional, por força de um

maior crescimento na produção de níquel em relação à demanda. A partir de 1996, a taxa de crescimentoda produção suplantou a da demanda ocasionando um processo de redução ainda maior no preço doníquel verificado em 1998. Sendo também registrado, neste mesmo ano, a cotação mais baixa do metal noperíodo em estudo, com o preço chegando a US$ 112,00/t para importação e US$ 41,00/t paraexportação, influenciado pela crise econômica asiática, pois o Japão destaca-se como o maior consumidormundial de níquel para a produção de aço inoxidável. Em 1999, foi registrada uma tendência de elevaçãona média dos preços do metal devido ao aumento da demanda global, impulsionada pelas siderúrgicasasiáticas e queda dos estoques. A ACESITA, principal fabricante de aços especiais da América Latinaadotou a partir de 1999, uma nova política de preços para o aço inoxidável, baseando-se na cotaçãointernacional do níquel com reajuste automático.

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Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Em 2000, foi registrada uma pequena queda no início do ano, mas a tendência de alta semanteve, significando um crescimento de 91,01% sob o preço médio base importação e exportação obtidono ano anterior, além de ser a cotação mais alta observada ao longo dos últimos nove anos.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Tributação:

O IUM totalizou, no período apresentado, um recolhimento de R$ 2.337.279,53, a CFEMacumulada até 2003 representou 4,81% da arrecadação de ICMS que somou R$ 122.301.892,89 emtributos oriundos deste bem mineral.

Produção e Comercialização de Níquel em Goiás

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

(t)

Produção Comercialização

Valor da Comercialziação de Níquel em Goiás

0

50.000.000

100.000.000

150.000.000

200.000.000

250.000.000

300.000.000

350.000.000

81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

Base de atualização monetária: 31.12.2003

R$

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TOTAL DA ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA RECOLHIDA SOBRE O NÍQUEL (Base monetária atualizada em 2003)Tributação (R$)DATA IUM CFEM ICMS

1982 146.766,661983 154.757,761984 249.358,661985 404.895,181986 688.093,211987 419.960,421988 273.447,641989 -1990 -1991 285.920,99 195.610,701992 322.468,95 5.799.220,001993 28.147,99 5.379.330,431994 477.395,28 9.648.775,281995 85.662,61 11.942.174,561996 81.734,74 14.977.263,301997 744.023,43 10.146.748,861998 771.752,02 16.095.598,851999 811.298,20 17.959.034,222000 686.370,31 30.158.136,692001 325.753,19 ND2002 1.062.561,15 ND2003 761.375,33 ND

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Arrecadação Tributária de Níquel

0

5.000.000

10.000.000

15.000.000

20.000.000

25.000.000

30.000.000

35.000.000

82 84 86 88 90 92 94 96 98 00 02

Base Monetária atualizada em 31.12.2003

R$

IUM CFEM ICMS

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Investimentos:

INVESTIMENTOS REALIZADOS EM ÁREASDE CONCESSÃO DE LAVRA DE NÍQUEL.

(Base monetária atualizada em 2003)

DATA Concessão de lavra(R$)

1975 7.121.527,211976 15.273.947,201977 2.276.921,671978 3.301.473,011979 7.931.063,231980 36.275.443,491981 55.919.073,751982 34.276.570,711983 10.313.162,951984 2.649.095,651985 18.152.553,571986 15.145.749,141987 10.911.434,221988 186.490.000,001989 36.611.017,621990 89.911.893,471991 30.223.244,001992 15.548.066,891993 35.416.908,061994 21.943.046,171995 202.553.065,181996 72.111.397,751997 109.938.367,651998 33.687.140,621999 18.261.860,942000 24.418.549,632001 19.415.152,682002 30.594.622,492003 114.556.232,00

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

No período apresentado, foram investidos R$ 1.261.228.580,95 em áreas de concessão de lavrapara níquel. Em 1980 a Cia Níquel Tocantins iniciou suas operações para produção de níquel nomunicípio de Niquelândia seguido em 1982, da empresa CODEMIN S.A. que implantou um projeto paraprodução de liga FeNi no mesmo município com início das operações no 2º semestre deste ano. AMETAGO S.A., empresa estatal, tinha um projeto para produção de 2.000 t/ano de níquel metálico emAmericano do Brasil. Em 1982, havia um projeto condicional da BAMINCO, “joint venture” da INCOcom consórcio da Alemanha Ocidental, propondo instalar no município de Barro Alto uma planta comcapacidade nominal de 55.000 t/ano de liga FeNi.

Em 1985, a Cia Níquel Tocantins deu início ao projeto de ampliação de sua capacidade instalada,passando de 10.000 t/ano para 25.000t.p.a. de carbonato de níquel, sendo concluído em 1992. A empresaprevia transferir, dentro de 2 anos, sua unidade de eletrólise de níquel, localizada em São Miguel Paulista-SP, para Goiás. No final dos anos 90, foi concluído o projeto de ampliação de sua capacidade produtiva.A empresa continua investindo para crescer mais 23,5%, esperando ampliar sua capacidade de produçãode 17 mil para 21 mil t/ano até 2004.

A empresa CODEMIN S.A. também realizou investimentos, em 1997, na expansão de suacapacidade produtiva, renovação de equipamentos, obras de infra-estrutura e projetos ambientais.

Outro grande empreendimento vem sendo da empresa Anglo American que colocou emoperação as suas minas de Barro Alto (GO) em 25/07/04, com um investimento na ordem de R$ 270milhões, estimando uma produção de 20 mil t de ferro-níquel por ano. Na mesma região, a canadense

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Falconbridge, terceira maior produtora de níquel refinado no mundo, apresentou, em 2000, um projeto aogoverno brasileiro para ingressar na exploração e competição do sulfeto de níquel e níquel laterítico ondejá foram realizados investimentos em pesquisas de compilação e estudos de documentos e mapas.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Investimentos em Concessão de Lavra de Níquel

0

50.000.000

100.000.000

150.000.000

200.000.000

250.000.000

75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

Base monetária atualizada em 31.12.2003

(R$)

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OURO-GO

O ouro encontra-se puro, conhecendo-se ouro nativo com 99,8%, mas em regra a proporção variade 85 a 95%, quase sempre está associado à prata e ao cobre e mais raramente ao bismuto, mercúrio eoutros metais. Mineral opaco de brilho metálico. Traço amarelo claro com brilho metálico.

É usado na cunhagem de moedas, objetos de adornos quase sempre associado ao cobre e à prataque lhes dão maior resistência e dureza. Sendo, também empregado na medicina e na odontologia além deser um ativo financeiro.

Reservas:

Reservas (t)Data Medida Teor (%) Indicada Inferida1982 155.531.765 0,45 6.683.785 43.148.9911985 155.531.765 0,45 6.683.785 43.148.9911988 182.428.421 0,79 8.272.280 45.704.3001991 164.010.352 0,89 10.071.361 46.666.4811994 162.852.333 0,81 11.140.894 47.742.4301997 260.855.399 0,40 6.432.774 6.065.1882000 261.975.777 0,44 3.891.271 3.378.6852003 259.073.914 0,44 1.717.636 2.061.889

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Os principais depósitos auríferos no Estado de Goiás, separados por grupos estão localizados nosmunicípios de:- Crixás, Faina, Goiás, Guarinos e Pilar de Goiás: Associado a greenstones belts e uma seqüência

vulcano sedimentar;- Fazenda Nova, Iporá, Israelândia, Mara Rosa, Novo Horizonte: Associado às seqüências

vulcanossedimentares;- Cavalcante e Niquelândia: Grupo Paranoá/Araí;- Monte Alegre de Goiás e Nova Roma: Veio de quartzo inserido em zona de cizalhamento do

embasamento.Outras ocorrências são verificadas no municípios de Anicuns, Aurilândia, Barro Alto,

Hidrolina, Ipameri, Mairipotaba, Minaçu, Piranhas, Pirenópolis, Porangatu, Teresina de Goiás, SantaTeresa e Uruaçu.

Produção e Comercialização:

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Produção e Comercialização de Ouro em Goiás

01.0002.0003.0004.0005.0006.0007.0008.000

81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

(Kg)

Produção Comercialização

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A demanda mundial por ouro está constituída pela soma das quantidades demandadas pelaindústria adicionadas daquelas absorvidas pelos setores público e privado, quer seja para tornar-se reservade liquidez internacional, com fins especulativos ou de investimentos.

COMPORTAMENTO DA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE OURO(Base monetária atualizada em 2003)

Data Produção(Kg)

Comercialização(Kg)

Valor da Comercialização(R$)

1981 6 6 75.008,571982 822 822 12.856.543,961983 981 981 18.677.988,131984 925 925 12.125.130,071985 974 974 14.952.651,341986 301 301 9.349.994,981987 457 457 9.213.936,331988 724 724 11.607.740,981989 1.551 1.296 21.016.593,611990 6.367 6.618 104.866.353,551991 6.276 5.682 105.897.601,711992 6.719 7.425 76.759.958,791993 5.768 5.525 70.974.403,391994 6.025 5.880 141.781.473,891995 5.156 5.425 108.331.706,271996 4.433 4.397 95.333.759,811997 4.518 4.333 86.645.568,011998 4.513 4.335 80.053.218,811999 4.827 4.841 118.289.548,292000 6.000 5.883 138.259.492,132001 5.979 5.913 155.288.747,672002 5.816 5.816 202.194.761,252003 7.163 7.038 248.957.095,37

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

As variações na produção estão mais associadas com as mudanças no preço do metal, do quecom as limitações físicas da estrutura produtiva montada. A complexidade dos fatores que interagem naformação do preço do ouro, tornam difícil a identificação da causa e efeito no processo, levando quasesempre à divergência na abordagem das relações preço-produção pois, enquanto uns identificam odeclínio da produção uma causa da elevação dos preços outros afirmam que esta elevação é uma dascausas básicas da queda na produção.

No início de 1968, as crises econômicas provocaram a criação do mercado livre para o ouro, e ospreços passaram a ser determinados, nesse mercado, por cotações das bolsas dos maiores centros decomercialização (Londres, Zurique e Nova Iorque) baseados na interação da oferta e da demanda pelometal.

Durante a década de 70, houve um aumento expressivo dos preços dos metais, tendo o ourovivido, no período, um crescimento espetacular. A elevação do preço do ouro na ocasião foi reflexo,dentre outras causas, da medida tomada pelos Estados Unidos, em 1971, suspendendo a conversibilidadedólar/ouro. A partir de então, surgiram as incertezas quanto ao valor da moeda americana ao longo dotempo, não mais contando com a referência do ouro, quebrando dessa forma uma relação histórica estávelentre os dois ativos, criando-se um ambiente favorável à especulação do ouro.

A conjuntura econômica mundial, a instabilidade governamental nos países produtores do metal,os conflitos no Oriente Médio, as ameaças de guerra, a política econômica da Rússia, a performance dasafra agrícola de grãos da Rússia, o entesouramento dos países produtores de petróleo, os leilões do FMI,comportamento cambial da moeda, redução dos teores nas jazidas, perspectivas de exaustão nas jazidas,maior utilização do ouro em tecnologias sofisticadas e os custos operacionais elevados nos trabalhos demineração a grande profundidade, são fatores que influenciam o preço internacional do ouro.

A globalização da economia e as altas taxas de juros remuneradas pelos Bancos Centrais depaíses emergentes aos capitais especulativos e voláteis, tornaram o ouro um ativo de baixa rentabilidaderelativa, estimulando a venda dos estoques de ouro por diversos tesouros nacionais particularmente, nosanos 1997/1998.

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O consumo de ouro é principalmente determinado pelo desempenho da indústria joalheira,apresentando uma relação inversamente proporcional à cotação do metal, a exemplo do que ocorre compraticamente todos os bens. A oferta está relacionada aos teores de corte na mineração e esses dependemda cotação do ouro e dos custos operacionais de produção.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Tributação:

TOTAL DA ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA RECOLHIDASOBRE O OURO NO ESTADO DE GOIÁS.

(Base monetária atualizada em 2003)Tributação (R$)

DATA IUM ICMS1987 ND1988 ND1989 ND1990 ND1991 953.752,331992 781.942,521993 4.919.122,001994 889.245,501995 911.318,021996 605.022,781997 768.694,451998 775.002,841999 1.150.860,332000 1.415.946,952001 1.552.887,162002 1.867.812,192003 2.503.749,80

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

O imposto único era calculado mediante a aplicação da alíquota de 1% sobre o valor tributáveldo ouro. Para efeito da CFEM, a atual alíquota, continua sendo de 1% sendo totalizada sua arrecadação,até 2003 em R$ 19.095.356,87, de acordo com os dados apresentados.

Valor da Comercialização de Ouro em Goiás

0

50.000.000

100.000.000

150.000.000

200.000.000

250.000.000

300.000.000

81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

Base de atualização monetária: 31.12.2003

R$

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Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Investimentos:

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Os investimentos em áreas de concessão de lavra para ouro, totalizaram até 2003 em R$237.720.989,86. Em 1984, foi proposto a implantação de um projeto de produção de ouro, no municípiode Crixás, com expectativa de alcançar uma produção de 4.000 Kg/ano. Neste mesmo período, nomunicípio de Nova Roma, foi proposto um novo projeto com expectativa de uma produção de 350kg/ano.

Em 1993, o grupo Morro Velho fez investimentos, em sua planta de produção, localizada nomunicípio de Crixás, para obter maiores ganhos em produtividade.

No município de Alto Horizonte-GO, em 1996, foi planejado um investimento para produção de4.650 Kg de ouro. Neste mesmo ano também foi implantado uma nova mina no município de Crixás-GO.

Arrecadação Tributária para Ouro

0,00

1.000.000,00

2.000.000,00

3.000.000,00

4.000.000,00

5.000.000,00

6.000.000,00

91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03

Base de atualização monetária: 30.12.2003

R$

CFEM ICMS

Investimentos em Áreas de Concessão de Lavra de Ouro

0

20.000.000

40.000.000

60.000.000

80.000.000

100.000.000

81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

Base monetária atualizada em 31.12.2003

(R$)

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O investimento observado a partir de 1998, foi em pesquisa, aquisição de novos equipamentos erenovação tecnológica por parte da empresa sediada em Crixás-GO, objetivando ampliação da suacapacidade de produção e melhoria na qualidade do produto.

Em Faina, foram investidos R$ 32 milhões para aquisição de direitos minerários e implantaçãodo empreendimento minero realizado pela Sertão Mineração visando a produção anual de 1 t de ouro.

INVESTIMENTOS REALIZADOS EM ÁREAS DE CONCESSÃO DE LAVRA DE OURO NO ESTADO DE GOIÁS.

(Base monetária atualizada em 2003)

DATA Concessão de lavra (R$)

1981 121.872,451982 -1983 104.426,521984 -1985 126.527,541986 8.884.816,291987 13.361.172,481988 94.307.990,501989 14.800.198,611990 5.093.843,111991 7.346.141,311992 5.329.522,271993 765.068,631994 5.883.247,291995 1.991.150,001996 8.937.535,531997 2.679.434,801998 281.817,191999 5.927.056,532000 9.821.776,212001 72.029,002002 16.299.008,602003 35.586.355,00

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

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PRATA-GO

Elemento metálico, branco, sonoro, dúctil, muito maleável e capaz de alto grau de polimento,apresenta forte resistência à corrosão, sendo uma substância de alta condutividade térmica e elétrica.

Os principais usos da prata são na indústria de material fotográfico/radiográfico, indústriaeletroeletrônica, cunhagem de moedas, amalgamas para espelhos e na joalheria. É usada ainda em soldasprincipalmente junto com cobre, zinco e cádmio, na indústria farmacêutica, na fabricação de tanques deevaporação, tubos e serpentinas.

Reservas:

Reservas (t)Data Medida Teor (%) Indicada Inferida1980 155.528.920 0,27 49.000 -1982 155.528.920 0,27 49.000 -1985 155.528.920 0,27 49.000 -1988 155.528.920 0,27 49.000 -1.991 155.607.220 0,27 49.000 -1994 155.297.116 0,27 49.000 -1997 155.051.000 0,27 49.000 -2000 155.051.000 0,27 49.000 -2003 155.051.000 0,27 49.000 -

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Em Goiás a prata ocorre associada ao cobre em Mara Rosa e Alto Horizonte e como subprodutodo ouro em Crixás.

Produção e Comercialização:

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

A produção de prata, no período apresentado, foi de 9.867 kg sendo, comercializada ao preçomédio de R$ 214,05/Kg, totalizando, até 2003, o montante de R$ 2.122.052,00 em valor negociado dometal. Em destaque, no período de 1990 à 1994, a elevação da produção foi influenciada por uma queda

Produção e Comercialziação de Prata em Goiás

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

89 91 93 95 97 99 01 03

(Kg)

Produção Comercialização

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no preço do chumbo no mercado internacional, o que obrigou as metalurgias a trabalharem somente comconcentrados de chumbo enriquecidos em prata.

COMPORTAMENTO DA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DA PRATA(Base monetária atualizada em 2003)

Data Produção(Kg)

Comercialização(Kg)

Valor daComercialização (R$)

1989 7 7 2.180,361990 276 276 47.477,521991 885 885 159.742,501992 2.106 2.138 319.739,461993 2.047 1.985 308.700,161994 2.245 2.201 411.426,391995 1.218 1.154 411.327,301996 188 277 60.861,821997 ND ND ND1998 212 281 71.333,741999 241 241 113.369,662000 185 185 87.421,752001 257 284 128.471,522002 - - -2003 - - -

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

A cotação da prata é influenciada pelo nível da atividade econômica mundial, pelos níveis deoferta e demanda, pelos eventos políticos e sociais e, por movimentos especulativos. Os preços praticadosno mercado interno estão relacionados com as cotações da Bolsa Mercantil de Nova Iorque, cotados emcents de dólar por onça Troy, acrescidos apenas das taxas de importação.

No início da década de 90, devido à recessão que abalou a economia norte americana, o preço daprata começou a cair em razão do fortalecimento do dólar no mercado internacional de moedas, do baixoíndice de inflação americana e da elevação nas taxas de juros internacionais. Esta tendência à baixaprosseguiu até o ano de 1993, provocada pelo panorama econômico mundial, ocasionando o fechamentode numerosas minas. O preço baixou em conseqüência das altas taxas de juros nos Estados Unidos, queatraíram capitais estrangeiros para o dólar, elevando-lhe o valor e favorecendo as aplicações desse tipoem detrimento dos metais nobres. Em 1994, o preço voltou a crescer em função do déficit comercialnorte-americano e da desvalorização do dólar frente a outras moedas. Em 1995, houve uma pequenaqueda do preço médio no mercado internacional. Em 1997, apesar dos níveis recordes da demanda defabricação, falta de investimentos privados e do setor público, as vendas mantiveram o preço baixo. Opreço, em 2000, foi acompanhado por um declínio brusco na volatilidade, mas suavizou durante o ano,ficando estável.

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Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Tributação:

TOTAL DA ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA RECOLHIDA SOBRE A PRATA (Base monetária atualizada em 2003)

Tributação (R$)DATA IUM ICMS CFEM

1992 3.363,49 -1993 386.767,67 -1994 120.285,83 1.594,521995 3.507,50 -1996 - 10.697,881997 - 10.277,421998 740,41 -1999 2.021,26 -2000 284,33 1.219,532001 - -2002 - -2003 - -

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

A alíquota paga para efeito de cálculo do IUM era de 4%, no período exposto, nãohouve produção, para a CFEM a alíquota é de 2% totalizando em R$ 516.970,49 e o ICMS calculado é de17% sobre o valor tributável somando até 2003 o montante de R$ 23.78,35 em arrecadação.

Valor da Comercialização da Prata

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

350.000

400.000

450.000

89 91 93 95 97 99 01 03

Base de atualização monetária: 31.12.2003

R$

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Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Investimentos:

Sendo um subproduto do ouro, não houve investimento especificamente para este bem mineralno Estado de Goiás estando pois, associado aos investimentos realizados para a substância ouro.

Arrecadação Tributária da Prata

050.000

100.000150.000200.000250.000300.000350.000400.000450.000

92 94 96 98 00 02

Base Monetária atualizada em 31.12.2003

R$

CFEM ICMS

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Quartzito IndustrialÉ definido como um arenito metamorfisado em que o cimento que ligava os grãos de areia, que

também eram de sílica, se recristalizou.Sua aplicação é destinada à indústria para fabricação de tintas, vernizes, abrasivos, sabões, velas,

perfumes, cerâmicas e também na siderurgia.

Reservas:

Data Medida Indicada Inferida1985 1.921.270 1.268.280 3.268.2601988 1.921.270 1.268.280 3.268.2601991 1.852.994 1.268.280 3.268.2601994 1.852.994 1.268.280 3.268.2601997 1.852.994 1.268.280 3.268.2602000 1.852.994 1.311.520 3.268.2602003 1.852.994 1.311.520 3.268.260

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

A jazida de quartzito industrial, do Estado de Goiás, está localizada no município de PadreBernardo.

Produção e Comercialização:

Comportamento da produção e comercialização de Quartzito Industrialem quantidade e valor

(Base monetária atualizada em 2003)

Data Produção(t)

Comercialização(t)

Valor da Comercialização(R$)

88 23.794 23.794 110.268,1089 - - -90 30.948 30.948 249.694,7391 - - -92 - - -93 - - -94 - - -95 - - -96 - - -97 - - -98 - - -99 7.500 482 10.078,5000 - 4.482 78.585,3501 18.345 18.345 97.210,1002 5.929 5.929 87.702,6003 4.996 4.996 93.106,95

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

A produção de quartzito totalizada em 2003, foi de 91.512 t sendo, comercializada aopreço médio de R$ 8,17/t.

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Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

A produção e comercialização de quartzito industrial teve seu maior destaque em 1990, que emmédia apresentou uma participação de 34,32% sobre o total, apresentando no mesmo ano o maiorrecolhimento de ICMS do período.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

O valor de comercialização esteve diretamente relacionado às sua quantidadesproduzidas e comercializadas, totalizando no período apresentado em R$ 726.646,00.

Produção e Comercialziação de Quartzito Industrial em Goiás

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

88 90 92 94 96 98 00 02

(t)

Produção Comercialização

Valor da comercialização de quartzito industrial

0,00

50.000,00

100.000,00

150.000,00

200.000,00

250.000,00

300.000,00

88 90 92 94 96 98 00 02

Base de atualização monetária: 30.12.2003

R$

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Tributação:

Total da arrecadação tributária recolhida sobre quartzito industrialno Estado de Goiás.

(Base monetária atualizada em 2003)Data IUM CFEM ICMS

88 14.384,26 - -89 - - -90 - - 42.454,0591 - -92 - -93 - -94 - -95 - -96 - -97 - -98 - -99 - -00 1.056,26 -01 1.533,98 -02 - -03 1.348,20 14.561,30

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

A alíquota de IUM, aplicada sobre o valor tributável para quartzito industrial, era de 4%, seurecolhimento totalizou em R$ 14.384,26.

A partir de 1990, já instituída a CFEM, a alíquota passou para 2%. De acordo com os dadosapresentados, que ela representou 6,91% do total recolhido de ICMS que foi de R$ 78.426.462,29, cujaalíquota aplicada é de 17%.

O valor comercializado somou, no período apresentado, o total de R$ 57.015,35.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Arrecadação Tributária de Quartzito Industrial

0,00

10.000,00

20.000,00

30.000,00

40.000,00

50.000,00

88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03

Base de atualziação monetária

R$

IUM CFEM ICMS

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Quartzito Ornamental

São rochas provenientes do metamorfismo dos arenitos. Os grãos de quartzo da rocha original,sofrem recristalização, formando uma textura granular. Possui, uma composição mineralógica constituídaessencialmente por quartzo, podendo apresentar micas como acessórios.

Reservas:

Reservas (m3)Data Medida Indicada Inferida1979 29.910 15.000 105.0001982 37.169 26.500 111.0001985 37.058 26.500 111.0001988 37.002 26.500 111.0001.991 36.950 26.500 111.0001994 36.950 26.500 111.0001997 36.950 26.500 111.0002000 36.950 26.500 111.0002003 36.950 26.500 111.000

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Os municípios que detêm as principais reservas no Estado são: Pirenópolis, Corumbá de Goiás eBuriti de Goiás.

Produção e Comercialização:

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

A produção total, no período apresentado, foi de 84.962 m3 sendo, comercializado ao preçomédio de R$ 15,06/m3, alcançando em valores negociados até 2003, o montante de R$ 1.260.329,58.

Produção e Comercialziação de Quartzito Ornamental em Goiás

02.0004.0006.0008.000

10.00012.00014.00016.00018.00020.000

79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

(m3)

Produção Comercialização

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COMPORTAMENTO DA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE QUARTZITOORNAMENTAL EM QUANTIDADE E VALOR

(Base monetária atualizada em 2003)

Data Produção(m3)

Comercialização(m3)

Valor daComercialização (R$)

1979 90 50 420,31980 998 33 108,061981 415 27 53,361982 25 30 41,531983 39 50 45,951984 60 60 11,261985 41 41 35.261,771986 404 404 3.263,991987 625 625 1.792,381988 11.912 11.912 110.350,641989 18.729 18.729 75.870,491990 15.474 15.474 249.646,521991 8.189 8.189 312.765,561992 7.045 7.172 139.681,721993 ND ND ND1994 ND ND ND1995 ND ND ND1996 ND ND ND1997 ND ND ND1998 ND ND ND1999 4.811 4.811 36.068,022000 ND ND ND2001 814 814 36.618,832002 231 231 15.360,862003 15.060 15.060 242.967,34

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Valor da Comercialziação de Quartzito Ornamental em Goiás

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

350.000

79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

Base de atualização monetária: 31.12.2003

(m3)

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Tributação:

TOTAL DA ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA RECOLHIDA SOBREO QUARTZITO ORNAMENTAL

(Base monetária atualizada em 2003)Tributação (R$)

DATA CFEM ICMS1999 - 6.523,882000 983,99 947,752001 642,56 6.225,202002 79,352003 60,00 -

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

A arrecadação tributária da CFEM, representou 4.,06% do recolhimento total de ICMS, noperíodo apresentado, de R$ 7.172,95.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Arrecadação Tributária de Quartzito Ornamental

0,00

1.000,00

2.000,00

3.000,00

4.000,00

5.000,00

6.000,00

7.000,00

00 01 02 03

Base de atualização monetária: 30.12.2003

R$

CFEM ICMS

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Investimentos:

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Os investimentos em áreas de concessão de lavra para quartzito ornamental em todo o períodoapresentado totalizou em R$ 17.190,22

Investimentos em Áreas de Concessão de Lavra de Quartzito Ornamental

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

Base de atualização monetária: 30/12/2003

R$

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QuartzoÉ um composto de oxigênio e silício (SiO2), cristalizado no sistema romboédrico. Da sua

constituição aparecem o oxigênio com 53,3% e o silício com 46,7%, Na escala de Mohs atinge a dureza7. O único ácido capaz de dissolvê-lo é o ácido fluorídrico. Seu ponto de fusão é de 1.775ºC, o pesoespecífico é de 2,60 a 2,66 e seu índice de refração é de 1,54 a 1,55.

O quartzo apresenta a particularidade de ao esfriar-se não voltar à forma primitiva, o que o tornade grande utilidade em vários setores industriais: de ótica, de ornamentos, química, cerâmica, do vidro, derefratários e na indústria de construção civil, outro setor é a siderurgia na fabricação de ligas deferrosilício. Os cristais ou lascas de quartzo natural de alta pureza também são diretamente usados naprodução de quartzo cultivado, fundido e pós-cerâmicos que por sua vez são produtos intermediários paraa confecção de dispositivos óticos, piezoelétricos, cerâmicos e de sílica fundida, indispensável à indústriaeletrônica , ótica, de telecomunicação e informática.

Reservas:

Reservas (t)Data Medida Indicada Inferida88 131 36 -91 131 36 -94 131 36 -97 131 36 -00 131 36 -03 131 36 -

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Os jazimentos estão localizadas nas proximidades de Cristalina, Colinas de Goiás e Alto Paraíso,cidades situadas, respectivamente, ao sudeste e ao norte do Estado de Goiás. São veios encaixados emrochas do grupo Canastra e Araí.

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TALCO-GO

Mineral de cor branca ou esverdeada, baixa dureza (de 1 a 3), riscável, untoso ao tato. Éconstituído por silicato de magnésio hidratado, contendo freqüentemente pequenas impurezas de outrossilicatos. Apresenta-se com uma estrutura lamelar ou fibrosa ou massas compactas.

É usado na fabricação de tintas, inseticidas, fungicidas, no acabamento do papel, do couro, napreparação de artefatos de borracha, em produtos farmacêuticos, como componente de plásticos, têxtil,alimentares e na indústria de perfumaria. Em Goiás, é utilizado no beneficiamento do arroz, como agentesecante dos organismos que o deterioram.

Reservas:

Data MEDIDA INDICADA INFERIDA72 6.000 18.000 -73 6.000 18.000 -76 18.556 6.061 12.39579 13.977 - 31.15982 17.764 8.902 63.55485 53.453 - 51.15988 260.928 59.700 113.65991 299.254 110.720 62.50094 287.372 59.700 62.50097 603.543 684.784 62.50000 603.543 684.784 62.50003 648.882 684.784 62.500

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

As jazidas de talco são formadas por alterações de silicatos magnesianos anidros de eruptivasbásicas, ou pelo metamorfismo de calcários dolomíticos, em contacto com eruptivas. Em Goiás estãolocalizadas em Aloândia, Dois Irmãos, Hidrolina, Crixás, Pilar de Goiás, Itapaci, Morrinhos e Goiás.

Produção e Comercialização:

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Produção e Comercialização de Talco

05.000

10.00015.00020.00025.00030.00035.00040.00045.00050.000

67 69 71 73 75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

(t)

Produção Comercialização

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COMPORTAMENTO DA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE TALCO(Base monetária atualizada em 2003)

Data Produção(t)

Comercialização(t)

Valor da Comercialização(R$)

1979 988 215 13.652,181980 2.064 2.224 184.375,711981 1.781 1.781 90.505,761982 664 664 74.597,531983 3.077 2.999 27.350,151984 1.403 1.043 33.576,071985 - - -1986 - - -1987 136 65 5.795,801988 2.423 1.928 75.906,291989 2.546 2.620 189.658,181990 - - -1991 509 479 33.737,931992 - - -1993 - - -1994 - - -1995 - - -1996 - - -1997 - - -1998 - - -1999 43.105 44.177 66.555,402000 - - -2001 - - -2002 - - -2003 - - -

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

O valor da comercialização do minério é influenciado pela sua característica física, composiçõesquímicas e mineralógicas, grau de beneficiamento e, principalmente pelas forças de mercado. De acordocom os dados apresentados observa-se que não está diretamente relacionado com a quantidadedemandada. No período especificado, foi totalizado em R$ 795.713,10 sendo, os anos de 1980 (23,17%)e 1989 (23,84%) os de maior destaque. A partir de 2000, não houve produção do minério.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Valor da Comercialização de Talco

020.00040.00060.00080.000

100.000120.000140.000160.000180.000200.000

67 69 71 73 75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

Base de atualização monetária: 30.12.2003.

R$

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Tributação:

Apenas foi disponibilizado o recolhimento de ICMS em 1991 no valor total de R$ 5.100,54.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Investimentos:

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Arrecadação Tributária de Talco (ICMS)

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

67 69 71 73 75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

Base de atualização monetária: 30.12.2003

R$

Investimentos em Áreas de Concessão de Lavra de Talco

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

67 69 71 73 75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

Base de atualização monetária:30.12.2003.

(R$)

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Os principais investimentos em áreas de concessão de lavra ocorreram nos anos de 1989(31,84%) e 1991 (53,87) sua totalização foi de R$ 489.334,44.

INVESTIMENTOS REALIZADOS EM ÁREAS DECONCESSÃO DE LAVRA DE TALCO

(Base monetária atualizada em 2003)

DATA Concessão de lavra (R$)

1980 1.036,281981 -1982 -1983 6.265,591984 13.248,791985 -1986 -1987 -1988 24.457,821989 155.791,561990 -1991 263.584,751992 24.949,65

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

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TITÂNIO – ILMENITA-GO

Óxido de ferro e titânio. Cristaliza-se no sistema hexagonal, em romboedros. É um mineral debrilho metálico, quase adamantino e cor negra. Brilho submetálico, opaco. Pode ser considerada umsesqui-óxido de ferro, no qual o titânio substitui parte do ferro.

É a matéria prima para a produção de pigmento de titânio, empregado modernamente, emcrescente substituição, aos antigos pigmentos brancos de chumbo. Utilizados no fabrico de tintas,revestimentos de fornos, borrachas e papel.

Reservas:

Reservas (t)Data Medida Teor (%) Indicada Inferida1994 114.786 22,61 21.721 -1997 58.511 20,50 21.721 -2000 214.764 67,36 73.920 -2003 130.579 68,20 106.791 -

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

As reservas de titânio-ilmenita estão localizadas nos municípios de Avelinópolis, Nazário eSanta Bárbara de Goiás.

Produção e Comercialização:

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

A produção total de ilmenita, de acordo com os dados apresentados, foi de 618.007 t, sendonegociado ao preço médio de R$ 78,20/t resultando na soma do valor de comercialização, até 2003, de R$48.098.930,38.

Produção e Comercialização de Titânio

020.00040.00060.00080.000

100.000120.000140.000160.000180.000

93 95 97 99 01 03

(t)

Produção Comercialização

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COMPORTAMENTO DA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE ILMENITA(Base monetária atualizada em 2003)

Data Produção(t)

Comercialização(t)

Valor da Comercialização(R$)

1993 1.014 1.014 22.499,601994 1.388 1.247 47.125,541995 19.534 6.148 139.671,381996 21.822 32.827 1.688.450,691997 74.523 75.340 5.463.074,011998 74.523 75.340 109.663,541999 117.100 108.937 9.706.539,982000 152.200 157.539 12.917.068,502001 50.352 51.480 5.086.716,052002 55.461 56.846 6.297.254,642003 50.090 48.396 6.620.866,45

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra/DNPM

O aumento na quantidade produzida e comercializada impulsionou o aumento no valor decomercialização do minério.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra/DNPM

Valor da Comercialização de Titânio

0

2.000.000

4.000.000

6.000.000

8.000.000

10.000.000

12.000.000

14.000.000

93 95 97 99 01 03

Base de atualização monetária: 31.12.2003

R$

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Tributação:

TOTAL DA ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA RECOLHIDA SOBRE ILMENITA (Base monetária atualizada em 2003)

Tributação (R$)DATA CFEM ICMS1993 449.839,36 -1994 281,79 -1995 6.714,74 52.702,611996 - 265.209,701997 35.807,88 534.172,971998 85.600,17 13.158,991999 63.320,43 1.083.587,062000 126.994,58 1.600.539,762001 66.053,78 610.405,942002 55.354,94 812.352,932003 37.310,21 -

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

A alíquota para efeito de cálculo da CFEM para ilmenita é 2%, totalizando até 2003, umaarrecadação de R$ 927.277,88 e, para o ICMS é de 17% sendo seu recolhimento, no período apresentado,de R$ 4.972.129,96.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Arrecadação Tributária de Titânio

0200.000400.000600.000800.000

1.000.0001.200.0001.400.0001.600.0001.800.000

93 95 97 99 01 03

Base Monetária atualizada em 31.12.2003

R$

CFEM ICMS

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Investimentos:

INVESTIMENTOS REALIZADOS EM ÁREASDE CONCESSÃO DE LAVRA DE TITÂNIO (Base monetária atualizada em 2003)

DATA Concessão de lavra(R$)

1995 105.093,691996 -1997 -1998 -1999 -2000 418.125,852001 523.126,132002 1.279.874,542003 1.151.513,00

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Os investimentos em áreas de concessão de lavra para ilmenita totalizaram no períodoapresentado o montante de R$ 3.477.733,21.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Investimentos em Áreas de Concessão de Lavra de Titânio

0200.000400.000600.000800.000

1.000.0001.200.0001.400.000

95 96 97 98 99 00 01 02 03

Base monetária atualizada em 31.12.2003

(R$)

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TRIPOLITO-GO

Depósito silicoso pulverulento, formado pelo acúmulo de restos microscópicos de diatomáceas,opalas e outros corpúsculos. Cor habitualmente cinza claro, passando ao negro pela ação do humo.

Reservas:

Reserva (t)Data Medida Indicada Inferida82 81.844.580 42.931.110 143.103.70085 81.844.580 42.931.110 143.103.70088 81.844.580 42.931.110 143.103.70091 81.844.580 42.931.110 143.103.70092 81.844.580 42.931.110 143.103.700

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro-DNPM

As reservas de tripolito no Estado de Goiás, localizadas no município de Santo Antônio doDescoberto permaneceram inalteradas.

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TURFA

Matéria lenhosa que perdeu parte de seu oxigênio por ocasião da carbonização, transformando-seassim em carvão.

Constitui o primeiro termo de combustíveis fósseis. É um produto de pouca antigüidade,resultante da decomposição de vegetais de pequeno desenvolvimento, num ambiente de água doce.

Podem ser utilizadas na produção de gás e alcatrão porém, normalmente seu uso é repartido entrecombustível doméstico, condicionador de solos, cobertura de pisos, utilizadas na produção decarburantes, óleos iluminantes e combustíveis.

Reservas:

Data Medida Indicada Inferida96 198.356 219.363 1.21197 198.356 219.363 1.21100 198.356 219.363 1.21103 198.356 219.363 1.211

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

No Estado de Goiás o depósito de turfa está localizado no município de Campo Alegre de Goiás.Em função de sua limitação como valor energético, dos ônus decorrentes da indispensável secagem (custode produção) e do volume limitado das jazidas, a turfa não é uma substância de grande viabilidadeeconômica.

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VERMICULITA-GO

Mineral da família das argilas micáceas hidratadas magnesianas. È um silicato hidratadocontendo magnésio, cálcio, além de alumínio e ferro. A estrutura cristalina comporta uma camada demoléculas de água. A saída desta água por aquecimento rápido a uma elevada temperatura provocaesfoliação de palhetas podendo provocar um aumento de até trinta vezes o volume original, ainda que ominério lavrado expanda em média de 8 a 12 vezes.

Devida à sua baixa densidade (80 a 136 Kg/m3), baixa condutividade térmica e acústica, caráterquimicamente inerte, elevada capacidade de absorção de líquidos, tornam a vermiculita uma substância deinúmeras aplicações em diversos ramos de atividade, utilizada quase que exclusivamente na formaexpandida na construção civil, na indústria e em equipamentos como isolante térmico e acústico, naagricultura, alimentação e higienização animal, controle de poluição, embalagens para transporte,peneiras moleculares e outros.

Reservas:

Data Medida (t) Indicada (t) Inferida (t)76 2.373.552 2.723.552 1.280.12479 2.603.263 2.748.446 1.280.12482 5.484.088 2.723.552 1.320.01885 6.240.979 2.858.091 1.433.69588 6.027.192 2.858.091 1.433.69591 6.040.514 2.858.091 1.434.54694 6.059.677 2.809.477 1.434.54697 5.999.746 2.808.847 1.434.54600 5.951.934 2.848.701 1.394.65103 5.478.384 2.716.652 1.394.651

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Os municípios de localização dos depósitos de vermiculita são: Catalão/Ouvidor, ondeocorre associado ao complexo ultramáfico alcalino de idade cretácea, formado por uma estrutura dômica,constituída por piroxênitos e peridotitos em sua maioria flogopitizados e serpentinizados; as jazidas dosmunicípios de Sanclerlândia e São Luiz de Montes Belos compreendem uma seqüência de rochasconstituídas de gnaisses, peridotita-actinolita-flogopita-antofilita, aparecendo ocasionalmente veios dequartzo e no município de Santa Fé de Goiás localizado na serra tira pressa cuja morfologia éestratiforme, filoneano-hidrotermal com idade cenozóico quaternário holoceno.

Os depósitos de vermiculita originam-se da ação de metamorfismo nas ultrabásicas de origemígnea o que provocou a transformação de minerais do grupo do piroxênio em anfibólios os quaisjuntamente com as biotitas por transformação hidrotermais ou supergênicas passaram à flogopita e avermiculita.

Produção e Comercialização:

COMPORTAMENTO DA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE VERMICULITA (Base monetária atualizada em 2003)

Data Produção(t)

Comercialização(t)

Valor da Comercialização(R$)

1979 6.550 6.333 58.645,341980 5.223 5.223 61.053,151981 3.816 3.864 677.980,271982 3.251 3.186 749.261,211983 2.198 2.316 531.301,571984 2.304 2.308 594.912,711985 2.640 2.627 642.732,091986 3.937 3.940 1.268.844,01

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1987 3.628 3.564 915.376,911988 4.988 3.975 722.670,621989 5.671 5.196 680.739,191990 2.397 2.060 373.732,991991 2.657 2.643 796.935,921992 3.508 3.483 732.916,281993 4.276 4.567 1.183.817,631994 4.311 4.311 2.711.771,501995 5.603 5.128 3.030.657,881996 9.952 10.167 3.418.809,111997 8.112 7.768 3.628.668,871998 12.627 11.864 4.525.193,631999 8.342 7.582 2.234.362,342000 9.259 7.003 2.441.302,922001 6.894 5.248 1.731.937,642002 8.559 8.524 1.510.948,652003 10.660 6.345 837.290,38

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

A produção média no, período apresentado, foi de 5.655 t sendo, negociado ao preço médio deR$ 302,51/t, totalizando o valor da comercialização em R$ 36.061.862,82.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

A variação na quantidade produzida e comercializada não está diretamente relacionada com ovalor da comercialização, conforme podemos observar com destaque nos anos de 1981, 1986, 1997, 1999e 2002.

O preço de comercialização da vermiculita varia em função da demanda. Atualmente 70% a 80%de seu consumo é utilizado na aplicação de subextratos.

Produção e Comercialização de Vermiculita

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

(t)

Produção Comercialização

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Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Tributação:

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

A aplicação da alíquota do ICMS sobre o valor tributável para vermiculita era de 17%, e para aCFEM é de 2% sobre o faturamento líquido.

Valor da Comercialização de Vermiculita

0,00500.000,00

1.000.000,001.500.000,002.000.000,002.500.000,003.000.000,003.500.000,004.000.000,004.500.000,005.000.000,00

79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

Base de atualização monetária: 30.12.2003

R$

Arrecadação tributária de vermiculita

0,00

100.000,00

200.000,00

300.000,00

400.000,00

500.000,00

600.000,00

91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03

Base de atualização monetária:30.12.2003

R$

CFEM ICMS

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ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA RECOLHIDA SOBRE A VERMICULITA (Base monetária atualizada em 2003)

Tributação (R$)DATA IUM ICMS CFEM1980 ND1981 ND1982 ND1983 ND1984 ND1985 ND1986 ND1987 ND1988 ND198919901991 6.904,55 49.369,081992 6.837,04 91.567,711993 5.026,01 267.411,751994 21.496,30 204.974,351995 30.026,77 296.514,331996 34.769,18 343.345,651997 32.153,22 243.921,521998 54.323,33 531.774,441999 36.292,93 215.631,962000 40.913,61 159.317,102001 42.493,18 449.921,742002 24.050,22 99.185,622003 34.408,25 120.531,00

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

A CFEM arrecadada, representou 12,03% do valor total recolhido de ICMS, no períodoapresentado, que alcançou R$ 3.073.485,84.

Investimentos:

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Investimentos em áreas de concessão de lavra de vermiculita

0,00100.000,00

200.000,00300.000,00

400.000,00500.000,00600.000,00

700.000,00800.000,00

900.000,001.000.000,00

80 82 84 86 88 90 92 94 96 98 00 02

Base de atualização monetária: 30.12.2003

R$

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INVESTIMENTOS REALIZADOS EM ÁREAS DE PESQUISA MINERALE CONCESSÃO DE LAVRA DE VERMICULITA.

(Base monetária atualizada em 2003)

DATA Concessão de lavra (R$)

1980 34.197,381981 172.401,821982 18.948,451983 10.442,651984 53.657,601985 49.988,751986 431.813,481987 76.120,231988 49.527,091989 934.749,391990 16.068,911991 20.539,071992 27.721,831993 211.374,121994 71.020,511995 50.670,171996 94.149,021997 212.006,411998 131.875,891999 227.850,642000 75.262,652001 70.175,462002 94.149,022003 315.000,00

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Os principais investimentos estão relacionados ao melhor aproveitamento da jazida através detrabalhos de geologia e pesquisa, estudos geotécnicos, para melhor caracterização tecnológica do minério.Outro processo seria em problemas de saúde e meio ambiente além de estudos para obtenção de um maiorvalor agregado, através de inovações tecnológicas e de sistema possibilitando diminuição nos custos deprodução, proporcionando uma redução nos preços de comercialização.

Os investimentos totalizaram em R$ 3.449.710,54 com destaque nos anos de 1981, 1986, 1989,1993, 1997, 1998 e 1999 que teve uma relação direta com o aumento na quantidade produzida ecomercializada do minério no mesmo período.

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DDIISSTTRRIITTOO FFEEDDEERRAALL

Produção, Comercialização, Valor daComercialização, Tributos,

Investimentos por Substância

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ÁGUA MINERAL-DF

As águas da região centro-oeste de forma geral são de baixíssimas mineralizações. Somentealguns sítios locais é que apresentam maiores mineralizações.

A classificação em todo território nacional é feito com base no Código de Águas Minerais.A primeira empresa à explorar a atividade no Distrito Federal foi a Indaiá – Águas Minerais

sendo que a Chrystalino Minerais e Refrigerantes contribuía no abastecimento do mercado.

Produção e Comercialização:

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Em função do maior poder aquisitivo da população do Distrito Federal, em relação à outrasregiões do Estado de Goiás, existe uma maior demanda por águas minerais influenciando no aumento dopreço de mercado.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Produção e Comercialização de Água Mineral no Distrito Federal

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

90.000

100.000

78 80 82 84 86 88 90 92 94 96 98 00 02

103 l

Produção Comercialização

,

Valor de Comercialização da Água Mineral produzida no Distrito Federal

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

78 80 82 84 86 88 90 92 94 96 98 00 02

Base de atualização monetária:2003

(103R$)

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A produção de água mineral apresentou um grande crescimento sendo, toda ela absorvida nomercado. O valor de comercialização do minério totalizou em R$ 76.451.197,46 a um preço médio de R$0,14.

COMPORTAMENTO DA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE ÁGUA MINERAL EMQUANTIDADE E VALOR NO DISTRITO FEDERAL

(Base monetária atualizada em 31.12.2003)

Data Produção(l)

Comercialização(l)

Valor da Comercialização(R$)

1978 111.000 101.000 5.022,221979 1.382.000 1.370.000 130.695,871980 954.000 943.000 74.551,141981 ND ND ND1982 731.000 737.000 69.019,611983 694.000 695.000 59.238,691984 674.000 673.000 64.325,341985 875.000 873.000 53.185,651986 185.000 183.000 5.271,911987 1.140.000 1.140.000 141.084,761988 2.386.000 2.386.000 105.171,701989 3.292.000 3.286.000 83.974,111990 3.710.000 3.680.000 219.065,181991 6.172.000 6.172.000 718.131,531992 20.264.000 20.264.000 2.901.001,051993 22.891.000 22.891.000 2.974.879,361994 30.170.000 30.170.000 8.954.552,101995 30.158.000 30.158.000 6.595.458,251996 41.142.000 41.142.000 7.718.966,641997 44.014.000 43.771.000 8.666.590,681998 43.307.000 43.307.000 2.820.286,711999 47.231.000 47.231.000 2.657.563,082000 31.867.000 31.867.000 3.444.573,712001 36.761.683 36.761.683 4.610.458,162002 83.327.461 83.327.461 11.960.327,462003 92.615.914 92.615.914 9.865.913,60

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Tributação:

A alíquota que incidia sobre as águas minerais para efeito de recolhimento do IUM era de 17%.Atualmente, este é o mesmo percentual para o recolhimento do ICMS. Entretanto, para obtenção do valor

Tributação de Água Mineral no Distrito Federal

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

90.000

100.000

67 69 71 73 75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

Base de atualização monetária 30.12.2003

103 R$

IUM CFEM ICMS

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da CFEM recolhida da água mineral, a alíquota aplicada é de 2% sobre o faturamento líquido por ocasiãoda venda de água mineral.

ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA RECOLHIDA SOBRE A ÁGUA MINERALDO DISTRITO FEDERAL

Em R$ (Base de atualização monetária: 31.12.2003)DATA IUM CFEM ICMS

78 -79 2.325,3980 2.049,9381 -82 -83 2.327,7284 -85 -86 -87 ND88 ND8990 -91 - - 118.852,7692 - - 322.096,6493 - - 461.464,9394 - 11.441,17 87.616.443,5995 - 227.510,94 3.179.827,1596 - - 1.760.512,8697 - - 20.494.421,0998 - - 691.792,3399 - - 8.757.178,9900 - 1.247,41 488.348,6901 17.417,33 661.414,4202 10.291,40 1.693.893,3403 13.187,71 1.325.222,38

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

O IUM apresentou um recolhimento médio basicamente constante, enquanto que a CFEM,apesar de não retratar a devida arrecadação, teve uma melhor evolução em 1995 com uma participaçãomédia de 81% e, em 1994 o ICMS de 69% sobre o total .

Investimentos:

INVESTIMENTOS REALIZADOS EM ÁREAS DE CONCESSÃO DE LAVRAEM ÁGUA MINERAL NO DISTRITO FEDERAL

(Base monetária atualizada em 31.12.2003)

Data Investimentos em Áreasde Concessão de Lavra (R$)

78 37.243,4779 1.312,4780 102.985,9481 -82 -83 -84 -85 -86 -

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87 -88 -89 -90 -91 -92 -93 -94 469.651,7595 17.563.782,1796 -97 -98 -99 11.760,0300 468.300,950102 394.154,9903 119.000,00

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Os investimentos em áreas de concessão de lavra totalizaram em R$ 19.168.191,77 ao longo doperíodo apresentado sendo, o ano de 1995 onde se obteve o maior destaque com uma participação de 92%sobre o total.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Investimentos em Áreas de Concessão de Lavra de Água Mineral

02.0004.0006.0008.000

10.00012.00014.00016.00018.00020.000

78 80 82 84 86 88 90 92 94 96 98 00 02

Base de atualização monetária: 30.12.2003

103 R$

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AREIA-DFSão partículas resultantes do intemperismo e erosão de rochas que se apresentam em grãos mais

ou menos finos. No Estado de Goiás, normalmente ocorre em leitos de rios ou lagos. É uma parte constituinte do solo cujas partículas tem diâmetro compreendido aproximadamente

entre 0,02mm e 2,0 mm.

Reserva:

Reservas (m3)Data Medida Indicada Inferida82 5.859.950 72.750 -85 5.859.950 72.750 -88 5.000.000 72.750 -91 5.000.000 72.750 -94 5.000.000 72.750 -97 5.000.000 72.750 -00 5.000.000 72.750 -03 5.000.000 72.750 -

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Produção e Comercialização:

COMPORTAMENTO DA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE AREIA(Base monetária atualizada em 2003)

Data Produção (m3)

Comercialização (m3)

Valor da Comercialização(R$)

78 10.300 10.300 42.637,9379 3.908 3.908 16.937,1080 - -81 19.004 19.004 35.848,6482 234.459 234.459 203.537,0283 44.328 44.328 73,9784 101.577 101.577 149.918,6885 155.861 155.861 97.073,5986 218.205 218.205 1.134.296,1787 79.769 79.769 446.807,2688 80.620 80.620 205.311,2089 99.221 99.221 231.817,8590 181.895 181.895 3.989.700,3991 163.705 163.705 3.633.019,4692 1.059.698 1.059.698 8.022.020,4893 1.148.800 1.148.800 7.911.287,0794 1.316.000 1.316.000 13.959.149,6995 1.160.000 1.160.000 15.956.974,7996 1.963.899 1.963.899 18.934.563,1497 2.456.928 2.453.928 23.609.944,9198 2.383.112 2.229.112 17.847.381,0099 2.484.658 2.374.623 17.718.047,6200 2.291.000 2.291.000 16.032.444,7601 16.428 16.428 96.425,5602 27.944 27.944 176.344,7003 56.255 56.255 670.618,28

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

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Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Obs.: Os dados apresentados nos anos 2001, 2002 e 2003, referem-se apenas aosdisponibilizados pelo Relatório Anual de Lavra, não estando ainda arbitrados com base noconsumo do setor de construção civil de acordo com o Anuário Mineral Brasileiro.

Durante o período apresentado, foi observado que toda a produção de 17.757.574 m3 do minériofoi comercializada, ao preço médio de R$ 8,07/m3 resultando, até 2003, em R$ 151.122.181,26 emvalores negociados.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

A demanda pelo minério e, o seu valor comercializado estão diretamente relacionados aocomportamento do setor de construção civil.

Produção e Comercialziação de Areia no Distrito Federal

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

3.000.000

78 80 82 84 86 88 90 92 94 96 98 00 02

(m3)

Produção Comercialização

Valor da Comercialização de Areia no Distrito Federal

0,00

5.000.000,00

10.000.000,00

15.000.000,00

20.000.000,00

25.000.000,00

78 80 82 84 86 88 90 92 94 96 98 00 02

Base de atualização monetária: 30.12.2003

R$

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Tributação:

TOTAL DA ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA RECOLHIDASOBRE AREIA NO DISTRITO FEDERAL.

(Base monetária atualizada em 2003)Data CFEM ICMS

96 - 5.342,1597 - 6.68198 - 2.178,3499 6.188,72 55.692,5800 - -01 1.878,41 -02 13.529,56 -03 9.742,36 704,25

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

A arrecadação total da CFEM, no período apresentado, foi de R$ 31.339,05representando uma participação de 2,25% do recolhimento de ICMS que até 2003 somou omontante de R$ 70.598,78.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Investimentos:

Os investimentos em areia, totalizaram até o ano de 2003, a soma de R$ 11.336,43 em áreas deconcessão de lavra.

Arrecadação Tributária Recolhida sobre a Areia do Distrito Federal

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

96 97 98 99 00 01 02 03

Base de atualização Monetária: 31.12.2003

R$

CFEM ICMS

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ARGILA PARA CIMENTO-DF

No Distrito Federal os depósitos de argila ocorrem com uma morfologia indeterminada, omodelo genético apresenta alteração superficial, associado à rochas pelíticas e quartzosas, sua paragêneseaparece com alterações de rochas quartzíticas , grupo caulinita, diagênese superficial e metamórfica ouproduto de alteração de xistos que recobrem os calcários. A idade predominante das ocorrências são daseras , quaternário holoceno e paleozóico cambriano.

Reservas:

Reservas (t)Data Medida Indicada Inferida1976 1.731.715 937.000 823.0001979 1.464.034 937.000 648.0001982 1.065.291 937.000 648.0001985 1.065.291 937.001 648.0001988 2.963.096 937.001 648.0001991 3.109.413 10.038.750 13.132.5001994 3.109.413 10.038.750 13.132.5001997 3.109.413 10.038.750 13.132.5002000 7.784.445 10.038.750 33.508.0442003 9.008.679 10.830.382 33.508.044

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Produção e Comercialização:

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Produção e Comercialização de Argila para Cimento-DF

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

(t)

Produção Comercialização

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PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE ARGILA PARA CIMENTO(Base monetária atualizada em 2003)

Data Produção(t)

Comercialização(t)

Valor da Comercialização(R$)

1975 99.230 99.230 85.659,261976 78.472 78.472 49.016,251977 61.306 61.306 23.979,621978 92.640 92.640 118.923,991979 114.041 114.041 145.743,031980 81.630 81.630 189.472,531981 72.798 72.798 168.972,451982 ND ND ND1983 33.848 33.848 62.808,891984 41.566 41.566 66.843,921985 ND ND ND1986 39.648 39.648 67.401,601987 48.143 48.143 137.481,311988 59.650 59.650 117.684,931989 41.952 41.952 91.807,941990 48.930 48.930 83,181,001991 51.060 51.060 179.531,171992 57.440 57.440 44.389,191993 38.120 38.120 7.574,241994 34.688 34.688 29.292,521995 47.323 47.323 44.148,731996 40.434 40.434 54.939,111997 32.132 32.132 42.401,281998 53.892 53.892 44.488,251999 52.594 52.594 38.772,832000 192.409 195.770 215.525,762001 245.829 245.829 281.505,652002 102.206 102.206 537.546,112003 234.330 234.330 2.486.047,50

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Valor da Comercialziação de Argila para Cimento-DF

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

3.000.000

75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

Base de atualização monetária: 31.12.2003

R$

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Os anos de 1975 e 1979, foram os de maiores destaques da produção até 1999, atingindo umpercentual de 88,67% e 116,83% respectivamente. Fato este justificado pelos elevados investimentosrealizados no setor de construção civil em várias regiões do Distrito Federal. A partir de 2000, foiverificado uma nova expansão tanto na quantidade produzida como comercializada, refletindo em umamaior valorização nas negociações realizadas com o minério, chegando a alcançar a cotação de R$ 10,61a tonelada em 2003, esta reação ao início da produção, foi resultado das expectativas de mercado emfunção da proposta política de estabilização econômica e novos investimentos no setor de construçãocivil.

Tributação:

TOTAL DA ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA RECOLHIDA SOBREARGILA PARA CIMENTO NO DISTRITO FEDERAL

(Base monetária atualizada em 2003)Tributação (R$)

DATA IUM ICMS CFEM

1974 0,141975 0,111976 3.231,791977 1.571,461978 8.454,781979 8.435,301980 12.660,571981 17.127,591982 ND1983 11.619,131984 7.366,931985 -1986 14.748,391987 14.030,991988 8.809,511989 15.576,701990 11.891,391991 2.892,10 6.085,111992 946,77 7.546,161993 152,66 1.291,731994 561,29 4.980,601995 883,91 7.504,821996 1.098,31 9.338,151997 717,56 6.034,031998 889,77 7.626,561999 776,16 6.591,502000 4.306,70 8.059,272001 649,98 389,32002 1.297,26 384,872003 770,00 -

Fonte: Relatório Anual de Lavra e Anuário Mineral Brasileiro.

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Durante os 28 anos de comercialização do minério, foram acumulados o montante de R$5.331.958,06 em valores comercializados. Entretanto, os valores tributáveis alcançaram apenas R$135.524,78 em IUM, R$ 15.942,47 em CFEM e 65.832,10 de ICMS recolhidos até 2003.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Investimentos:

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Os dados disponibilizados de investimentos para argila destinada à fabricação decimento totalizaram R$ 6.263.756,80, em áreas de concessão de lavra em especial no desenvolvimento damina, aquisição e reforma de equipamentos, infra-estrutura e meio ambiente.

ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA DE ARGILA PARA CIMENTO

02.0004.0006.0008.000

10.00012.00014.00016.00018.000

74 76 78 80 82 84 86 88 90 92 94 96 98 00 02

Base de atualização monetária: 30.12.2003

R$

IUM CFEM ICMS

INVESTIMENTOS EM ÁREAS DE CONCESSÃO DE LAVRA DE ARGILA PARA CIMENTO

0

1.000.000

2.000.000

3.000.000

4.000.000

5.000.000

01 02 03

Base monetária atualizada em 31.12.2003

(R$)

,

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BRITAS - DF

É um termo utilizado para denominar fragmentos de rochas duras, originárias de processo debeneficiamento (britagem e peneiramento) de blocos maiores, resultantes do desmonte por explosivos demaciços rochosos. No Distrito Federal, a rocha predominante, originária da brita, é o calcário.

As especificações da brita variam segundo o setor de sua aplicação da indústria deconstrução civil, que pode ser: concreto, pavimentação, obras civis, obras de infra-estrutura, dentreoutros. As propriedades principais são aquelas que definem as características físicas, químicas emineralógicas. Existem normas da ABNT para especificar as britas de acordo com suas aplicações.

Reservas:

Reservas (m3)Data Medida Indicada Inferida1973 7.857.883 5.202.293 6.225.0001994 8.226.332 5.451.290 6.105.5802003 214.172.811 30.925.050 248.407.275

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro, Relatório Anual de Lavra/DNPM.

Ao longo do período estudado as reservas, com dados disponibilizados, apresentaram umaevolução de 2.625,58% na reserva medida, 494,45% na indicada e 3.890,48% na inferida.

Produção e Comercialização:

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro, Relatório Anual de Lavra/DNPM.

Observa-se que a variação nas quantidades produzidas e comercializadas não refletiram no seuvalor, como pode se constatado nos anos de 1979, 1981, 1993, 2001 e 2003. Toda a produção foicomercializada no Distrito Federal, sendo sua variação um reflexo do comportamento do setor deconstrução civil chegando a alcançar em 1985 uma queda de (83,58%) em relação à 1978. O grandecrescimento verificado à partir de 1990, em especial no valor comercializado em 742,25%, foi resultado

Produção e Comercialização de Britas no Distrito Federal

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

67 69 71 73 75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

(m3)

Produção Comercialização

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da política econômica de estabilização financeira, que possibilitou um maior impulsionamento no setor deconstrução civil alcançando em 2003 com crescimento de 76,44% na quantidade produzida ecomercializada além, do aumento no preço médio que passou de R$ 8,26 para R$ 18,02 a tonelada.

COMPORTAMENTO DA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE BRITA NO DISTRITO FEDERAL EM QUANTIDADE E VALOR

(Base monetária atualizada em 2003)

Data Produção(m3)

Comercialização(m3)

Valor da Comercialização(R$)

1967 ND ND ND1968 ND ND ND1969 ND ND ND1970 ND ND ND1971 ND ND ND1972 ND ND ND1973 ND ND ND1974 ND ND ND1975 ND ND ND1976 ND ND ND1977 ND ND ND1978 623.000 623.000 4.011.737,251979 653.693 653.693 3.482.855,481980 556.138 556.138 4.356.957,191981 413.251 413.251 7.800.297,861982 484.001 484.001 2.837.429,371983 406.155 406.155 2.543.829,991984 242.752 242.752 1.769.375,971985 102.269 102.269 1.030.888,321986 178.409 178.409 3.601.749,981987 248.151 248.151 1.619.277,221988 225.783 225.783 1.855.446,901989 236.494 236.494 1.252.719,971990 1.100.347 1.100.347 33.789.100,381991 990.312 990.312 17.289.075,111992 1.324.622 1.324.622 22.580.009,061993 1.436.000 1.436.000 20.225.426,591994 1.645.000 1.645.000 31.129.205,311995 1.450.000 1.450.000 32.980.650,481996 937.632 911.132 20.978.152,831997 1.654.970 1.637.595 37.539.555,051998 1.477.529 1.440.215 25.025.385,831999 1.446.561 1.446.561 28.512.714,042000 1.580.000 1.580.000 29.508.534,972001 1.653.379 1.653.379 27.706.822,892002 1.623.838 1.623.838 24.177.456,182003 1.941.491 1.924.331 11.824.231,10

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro, Relatório Anual de Lavra/DNPM.

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Fonte: Anuário Mineral Brasileiro, Relatório Anual de Lavra/DNPM.

Tributação:

Fonte: Relatório Anual de Lavra 2004/ Anuário Mineral Brasileiro/DNPM-1979-2002

Não há disponibilidade de dados de recolhimento de IUM.A CFEM recolhida, ao longo do período apresentado, totalizou em R$ 1.140.025,25 uma

participação de 15,79% sobre o ICMS que recolheu em R$ 7.220.977,67. A alíquota aplicada sobre o faturamento líquido da brita para a obtenção da CFEM é de 2% epara o ICMS é 17%.

Valor da Comercialização de Britas no Distrito Federal

0

5.000.000

10.000.000

15.000.000

20.000.000

25.000.000

30.000.000

35.000.000

40.000.000

67 69 71 73 75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

Base de atualização monetária: 31.12.2003

R$

Arrecadação Tributária Recolhida de Brita no Distrito Federal

0,00200.000,00400.000,00600.000,00800.000,00

1.000.000,001.200.000,001.400.000,001.600.000,001.800.000,002.000.000,00

91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03

Base de atualização monetária: 31.12.2004

R$

CFEM ICMS

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TOTAL DA ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA RECOLHIDA SOBREA BRITA NO DISTRITO FEDERAL.

(Base monetária atualizada em 2003)Tributação (R$)

DATA ICMS CFEM1991 27.224,54 1.728.907,171992 40.037,81 428.755,281993 10.580,45 89.963,171994 88.283,07 991.489,831995 ND ND1996 86.822,26 647.306,741997 86.555,69 197.655,201998 71.336,91 868.633,141999 56.918,56 -2000 1.396,54 -2001 211.971,46 -2002 240.554,55 1.556.916,332003 218.343,41 711.350,81

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/DNPM-1979-2002 Relatório Anual de Lavra 2004

Investimentos:

INVESTIMENTOS REALIZADOS EM ÁREAS DE CONCESSÃO DE LAVRA DE BRITA NO DISTRITO FEDERAL.

(Base monetária atualizada em 2003)

DATA Concessão de lavra (R$)

1992 49.622,081993 563.664,321994 -1995 -1996 -1997 -1998 -1999 -2000 -2001 1.234.562,532002 8.187.155,402003 2.119.314,04

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro, Relatório Anual de Lavra/DNPM.

O total de investimentos realizados em áreas de concessão de lavra totalizaram em R$12.154.318,37.

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CALCÁRIO PARA CIMENTO-DF

Elemento representado por rochas de composição carbonáticas. Contém pouco ou nenhum óxidode cálcio livre e usualmente apresenta excessos de óxidos de ferro (Fe2O3) e proporções prejudiciais deóxido de magnésio.

No Distrito Federal sua morfologia é estratiforme, seu modelo genético está associado à rochascarbonáticas, com sedimentação em águas rasas e calmas, intercalando químicos e clásticos, seguida demetamorfismo de nível médio. cronologicamente situa-se na idade mesozóico cretáceo e paleozóicocambriano.

Reservas:

Reservas (t)Data Medida Indicada Inferida1973 135.607.457 - -1979 174.919.844 50.324.258 62.871.9202000 139.305.630 24.835.335 31.151.6332003 265.869.600 28.911.050 196.299.920

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Produção e Comercialização:

COMPORTAMENTO DA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃODE CALCÁRIO PARA CIMENTO -DF

(Base monetária atualizada em 2003)

Data Produção(t)

Comercialização(t)

Valor daComercialização (R$)

1973 336.918 336.918 787.866,241974 373.240 371.740 721.730,581975 443.848 434.357 849.214,271976 516.094 516.094 1.090.523,441977 764.517 711.712 1.205.115,761978 702.498 737.023 1.931.613,251979 634.824 522.870 1.637.453,581980 870.910 817.495 2.029.355,581981 846.963 789.157 4.036.211,551982 633.765 633.765 2.804.225,741983 736.545 725.668 2.262.558,881984 777.351 777.351 2.197.889,541985 1.553.301 1.476.232 4.173.912,261986 1.384.103 1.367.450 3.866.341,011987 1.166.768 1.166.768 4.434.196,531988 1.428.582 1.360.090 6.020.000,001989 1.230.328 1.230.328 8.625.399,961990 1.119.652 1.119.652 7.849.489,171991 1.109.311 1.109.311 3.779.133,521992 1.012.607 1.012.607 3.135.731,891993 1.004.215 1.004.215 1.797.561,211994 1.178.015 1.178.015 6.816.839,371995 1.272.539 1.272.539 12.294.632,50

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1996 1.527.294 1.527.294 11.287.138,081997 2.146.226 2.146.226 9.607.497,531998 2.562.500 2.562.500 15.039.930,741999 2.697.753 2.697.753 8.070.667,962000 2.362.283 2.362.283 7.380.530,322001 2.318.720 2.318.720 3.695.068,912002 3.054.107 3.054.107 18.346.155,822003 1.619.467 1.619.467 8.637.040,40

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

A produção de calcário para cimento somou até 2003 em 39.385.244 t sendo, praticamente todasua negociação direcionada ao Distrito Federal ao preço médio de R$ 4,66/t.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Os anos de maior valor negociado no minério foram 1995, 1996, 1998 e 2002 com destaque,observou-se que apesar de em 2002 ter alcançado o maior valor de comercialização, em 1995 obteve-se omelhor preço sendo 107,29% maior que a média.

Produção e Comercialziação de Calcário para Cimento no Distrito Federal

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

3.000.000

3.500.000

73 75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

(t)

Produção Comercialização

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Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Tributação:

TOTAL DA ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA RECOLHIDA SOBRE O CALCÁRIO PARA CIMENTO.

(Base monetária atualizada em 2003)Tributação (R$)

DATA CFEM ICMS

1991 70.957,89 591.162,361992 59.662,66 533.074,421993 34.639,64 305.587,561994 99.192,74 1.068.047,651995 142.105,43 2.090.763,801996 28.858,14 1.919.585,721997 29.354,73 2.467.201,711998 67.607,84 2.947.640,691999 161.384,40 2.646.621,842000 147.091,10 1.847.698,132001 143.525,40 1.550.474,712002 201.229,49 2.692.975,112003 159.276,15 5.379.446,85

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

A CFEM no período apresentado, representou 5,16% do recolhimento de ICMS quetotalizou até 2003 em R$ 26.040.280,55.

Valor da Comercialização de Calcário para Cimento no Distrito Federal

0

5.000.000

10.000.000

15.000.000

20.000.000

73 75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

Base de atualização monetária: 31.12.2003

R$

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Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Investimentos:

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

Em 1980 os investimentos em áreas de concessão de lavra representaram 60,83% de seu total, deR$ 33.425.712,33, no período apresentado.

Investimento em Concessão de Lavra de Calcário p/ Cimento no DF

0

5.000.000

10.000.000

15.000.000

20.000.000

25.000.000

67 69 71 73 75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

Base monetária atualizada em 30.12.2003

R$

Arrecadação tributária para calcário para cimento-DF

0,00

1.000.000,00

2.000.000,00

3.000.000,00

4.000.000,00

5.000.000,00

6.000.000,00

91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03

Base de atualização monetária: 30.12.2003

R$

CFEM ICMS

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INVESTIMENTOS REALIZADOS EM ÁREAS DE CONCESSÃO DE LAVRADE CALCÁRIO PARA CIMENTO NO DISTRITO FEDERAL

(Base monetária atualizada em 2003)

DATA Concessão de lavra(R$)

1980 20.333.908,741981 389.579,361982 37.356,951983 643.493,751984 470.170,432001 637.958,702002 9.735.823,402003 1.177.421,00

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

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Quartzito Industrial-DFÉ definido como um arenito metamorfisado em que o cimento que ligava os grãos de areia, que

também eram de sílica, se recristalizou.Sua aplicação é destinada à indústria para fabricação de tintas, vernizes, abrasivos, sabões, velas,

perfumes, cerâmicas e também na siderurgia.

Reservas:

Reservas (t)Data Medida Indicada Inferida1.991 604.612 276.000 243.8001994 604.612 276.000 243.8001997 604.612 276.000 243.8002000 604.612 276.000 243.8002003 604.612 276.000 243.800

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro/Relatório Anual de Lavra-DNPM

As reservas de quartzito industrial permaneceram inalteradas pois, não houve produção dominério no período apresentado.

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EEVVOOLLUUÇÇÃÃOO DDOOSS IINNVVEESSTTIIMMEENNTTOOSS NNOOSSEETTOORR MMIINNEERRAALL

GOIÁS

DISTRITO FEDERAL

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INVESTIMENTOS NA MINERAÇÃODO ESTADO DE GOIÁS

(Base de atualização monetária: 2003)INVESTIMENTOS REALIZADOS EM ÁREAS DE GOIÁS (R$)

DATAAlvarás de Pesquisa Concessão de Lavra

1972 ND 1.260.480,061973 ND 201.683,151974 ND 4.319.297,041975 ND 19.457.378,921976 ND 29.394.031,671977 ND 20.046.260,031978 ND 20.283.834,761979 ND 32.849.382,661980 ND 66.687.258,691981 ND 70.825.239,691982 23.731.810,77 70.324.414,411983 11.524.489,68 14.855.716,491984 ND 22.410.329,061985 ND 26.180.207,441986 ND 53.233.826,021987 ND 64.490.244,731988 ND 104.594.275,291989 1.294.978,27 59.045.002,881990 976.571,68 114.410.608,651991 2.673.502,50 71.102.843,031992 ND 45.598.810,381993 ND 820.119.841,431994 1.544.872,18 35.638.549,411995 2.092.565,41 223.329.711,441996 23.906.422,19 91.417.493,011997 5.516.341,43 241.481.818,801998 9.626.431,71 619.147.781,821999 7.381.625,59 49.936.039,302000 ND 80.069.706,482001 ND 97.620.976,952002 ND 114.969.754,752003 ND 203.850.470,00

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro

INVESTIMENTOS REALIZADOS EM ÁREAS DE MINERAÇÃO NO ESTADO GOIÁS

0,00

100.000,00

200.000,00

300.000,00

400.000,00

500.000,00

600.000,00

700.000,00

800.000,00

900.000,00

67 69 71 73 75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

Base de atualização monetária: 30.12.2003Fonte: Anuário Mineral Brasileiro

103 R$

Alvarás de Pesquisa Concessão de Lavra

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INVESTIMENTOS NA MINERAÇÃODO DISTRITO FEDERAL

(Base de atualização monetária: 2003)INVESTIMENTOS REALIZADOS EM ÁREAS DO DISTRITO FEDERAL (R$)

DATAAlvarás de Pesquisa Concessão de Lavra

1972 ND 497.394,191973 ND 1.578.013,071974 ND ND1975 ND ND1976 ND ND1977 ND 1.779.503,021978 ND 505.767,751979 ND 854.042,391980 ND 517.997,081981 ND 309.916,331982 1.712.648,54 30.008,861983 5.054,24 626.559,111984 ND 234.503,591985 ND 95.414,211986 ND ND1987 ND ND1988 ND ND1989 - -1990 - -1991 - 215.660,251992 ND 49.622,081993 ND 1.315.216,741994 48.637.226,91 ND1995 15.538,85 ND1996 - 2.495.380,291997 - 11.415,731998 899.425,36 -1999 466.079,50 29.400,082000 ND ND2001 ND 732.121,402002 ND 14.834.968,152003 ND 5.966.702,00

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro

INVESTIMENTOS REALIZADOS EM ÁREAS DE MINERAÇÃO NO DISTRITO FEDERAL

0,00

10.000,00

20.000,00

30.000,00

40.000,00

50.000,00

60.000,00

67 69 71 73 75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

Base de atualização monetária: 30.12.2003Fonte: Anuário Mineral Brasileiro

103 R$

Alvarás de Pesquisa Concessão de Lavra

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EEVVOOLLUUÇÇÃÃOO DDOOSS TTRRIIBBUUTTOOSS MMIINNEERRAAIISS

GOIÁS

DISTRITO FEDERAL

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TRIBUTOS – GOIÁS E DISTRITO FEDERAL

IMPOSTO ÚNICO SOBRE MINERAIS

O IUM em vigor até 1989, incidia sobre todas as substâncias minerais exceto os minérios extraídos portitular de autorização de pesquisa, de concessão de lavra ou de manifesto de mina, para análise ou ensaio industriale, as substâncias minerais que eram utilizadas como matéria-prima na industrialização de adubos e fertilizantes ouna agricultura como corretivo de solo isto significou uma grande desvantagem para o setor mineral pois, a expansãoeconômica do valor de comercialização dos setores agrícolas e pecuários não refletiram no setor mineral. A alíquotaaplicada sobre o valor tributável era de 1% sobre metais nobres, pedras preciosas, carbonados e pedrassemipreciosas lapidáveis, 7% sobre minérios de ferro e de manganês, 17% sobre águas minerais, salgema e salmarinho 4 % sobre as demais substâncias minerais.

COMPENSAÇÃO FINANCEIRA POR EXPLORAÇÃO MINERAL

A CFEM, foi estabelecida pela Constituição de 1988, em seu Art. 20, § 1º sendo, devida aos Estados, aoDistrito Federal, aos Municípios e aos órgãos da administração da União, como contraprestação pela utilizaçãoeconômica dos recursos minerais em seus respectivos territórios.

O recolhimento é calculado sobre o valor do faturamento líquido ou seja, o valor da venda do produtomineral, deduzindo-se os tributos, que incidem na comercialização, como também as despesas com transporte eseguro quando, não ocorrer a venda, porque o produto mineral é consumido, transformado ou utilizado, pelo própriominerador considera-se como valor, para efeito do cálculo, a soma das despesas diretas e indiretas ocorridas até omomento da utilização do produto mineral.

As alíquotas aplicadas sobre o faturamento líquido para obtenção do valor da CFEM, variam de acordo coma substância mineral sendo de 3% para minério de alumínio, manganês, sal-gema e potássio; de 2% para ferro,fertilizante, carvão e demais substâncias; de 0,2% para pedras preciosas, pedras coradas lapidáveis, carbonados emetais nobres e de 1% para ouro.

A distribuição dos recursos da CFEM é feito da seguinte forma: 12% para a União (DNPM e IBAMA),23% para o Estado onde for extraída a substância mineral e 65% para o município produtor.

IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS

O ICMS, é de competência dos Estados e do Distrito Federal cabendo a cada um instituí-lo, comodetermina a Constituição Federal de 1988 (art. 155, II). No Estado de Goiás a alíquota única aplicada é de 17%,tendo como fato gerador as operações relativas à circulação de mercadorias e, as prestações de serviços. Do produtoda arrecadação do Estado, 25% é transferido para os municípios de acordo com a legislação estadual ou seja, cadaEstado determina quais serão os critérios de rateio do ICMS, desde que seja preservado o peso mínimo de 75% parao valor adicionado do município. Os outros 25% obedecem a lei estadual. O repasse aos municípios é regulado naLei Complementar nº 63/90.

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ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA MINERAL DO ESTADO DE GOIÁS

Em R$ (Base de atualização monetária: 2003)

DATA IUM CFEM ICMS

1967 135.677,121968 103.512,741969 86.989,941970 86.331,811971 343.454,841972 1.564.392,321973 2.563.379,351974 2.970.359,111975 3.914.699,531976 4.859.755,201977 6.157.138,091978 6.830.762,291979 8.389.521,181980 11.673.121,091981 8.196.367,131982 8.653.446,141983 7.734.239,391984 7.504.075,171985 7.520.550,571986 15.459.839,171987 11.334.940,001988 6.332.553,451989 ND ND1990 ND ND1991 4.159.319,48 26.183.280,481992 3.532.305,62 25.284.040,391993 8.759.578,38 24.504.907,021994 5.413.797,15 35.212.941,831995 6.304.059,73 29.440.477,731996 7.203.898,08 38.325.357,591997 7.842.420,26 54.076.915,731998 6.707.253,97 56.224.995,981999 6.595.746,70 49.294.456,012000 9.088.305,42 53.295.589,132001 9.576.039,47 22.849.538,542002 9.491.732,02 28.964.855,252003 11.718.912,00 34.239.627,34Fonte: Anuário Mineral Brasileiro.

Os impostos relativos aos recolhimentos efetuados sobre os bens minerais, apresentaram uma grandeevolução em relação ao início de suas respectivos arrecadações.

As alíquotas de Imposto Único sobre Minerais-IUM, apresentaram um crescimento constante até 1980 apóseste período houve um oscilante declínio que chegou a atingir uma redução de 35,71%. Em 1986, foi registrado amaior arrecadação em recolhimentos desde 1967 mas, posteriormente houve um novo declínio chegando a atingir59,04%. As substâncias minerais líderes, por ordem de recolhimento, foram o amianto, a água mineral, a cianita e oníquel onde totalizaram 99,50% da arrecadação total de IUM no período apresentado.

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Apesar das oscilações nos recolhimentos da CFEM, foram observadas positivas evoluções, em suasarrecadações, ao longo do período onde, o menor recolhimento se deu em 1992, com um redução (15,07%) emrelação ao ano anterior e o maior em 2003 onde atingiu uma expansão de 181,75% em relação ao início de suasaplicações.

Entretanto, o ICMS foi o maior recolhimento obtido no setor mineral goiano, correspondendo a 71,65%sobre o total das arrecadações tributárias sendo, o amianto, o níquel, o fosfato e a água mineral os responsáveis poruma participação de 71,65% no período apresentado. Desde o início de suas aplicações, foi observado uma grandevariação em seu recolhimento chegando em 1993 à uma redução de (6,41%) com uma imediata recuperação no anoseguinte que, apesar da retração apresentada em 1995, continuou em crescimento até 1998 onde obteve, sua maiorarrecadação com uma evolução de 114,74% em relação ao início de suas aplicações. Após este ano, apesar dasoscilações apresentadas serem inferiores, chegou em 2003 com um recolhimento 30,77% superior ao apresentadoem 1991.

Fonte: Anuário Mineral Brasileiro

ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA MINERAL NO DISTRITO FEDERAL

Em R$ (Base de atualização monetária: 2003)

DATA IUM CFEM ICMS

1967 ND1968 -1969 127.655,971970 342.370,681971 367.315,911972 280.311,34

ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA DOS BENS MINERAIS NO ESTADO DE GOIÁS

0,00

10.000,00

20.000,00

30.000,00

40.000,00

50.000,00

60.000,00

67 69 71 73 75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

Base de atualização monetária: 30.12.2003

103 R$

IUM CFEM ICMS

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1973 451.877,601974 473.545,581975 392.208,281976 524.557,171977 692.927,121978 724.292,901979 653.765,851980 644.175,061981 682.665,861982 729.445,741983 620.661,101984 561.244,601985 639.601,491986 1.229.269,141987 674.447,961988 725.366,091989 ND ND1990 ND ND1991 145.430,32 3.278.867,671992 116.774,06 1.521.237,491993 75.354,87 1.163.591,041994 115.215,88 1.157.790,081995 388.351,19 2.479.640,471996 134.375,38 3.412.558,161997 138.255,90 1.007.893,131998 107.167,43 4.829.940,261999 244.674,83 3.518.914,932000 376.915,37 3.012.740,302001 359.146,50 2.212.278,432002 254.554,91 5.944.169,652003 394.474,00 7.416.724,29Fonte: Anuário Mineral Brasileiro

Apesar das oscilações apresentadas no recolhimento do Imposto Único sobre Minerais-IUM, nenhuma foiinferior ao início de sua arrecadação, chegando no final do período com uma evolução de 468,22%. O menor índiceobservado foi em 1972 com uma redução de 23,69% em relação ao ano anterior e, o maior percentual alcançado foiem 1986 com um significativo aumento no recolhimento de 862,95% em comparação à 1969, fato semelhante aoque aconteceu no Estado de Goiás.

A Compensação Financeira por Exploração Mineral-CFEM, apresentou uma média de recolhimento noperíodo de R$ 219.283,90, os bens minerais que participaram, no total da arrecadação anual foram o calcário paracimento (47,80%), as britas (40,52%), a água mineral (9,99%), a areia (1,11%) e a argila para cimento (0,57%).

Em 1993, foi observado o menor recolhimento (48,18%) desde o início de sua arrecadação, fato este quepode ser explicado em função do processo de implantação do Plano Real, mudança da moeda e, expectativa dealteração da política fiscal após este período apesar das oscilações apresentadas houve uma reação positivachegando em 2003 com uma evolução de 423,489%.

Dentre o total dos recolhimentos tributados, o ICMS apresentou a maior proporção em rendimentosarrecadados, com destaque o ano de 2003, com um crescimento de 126,20%, esta evolução foi um resultado doaumento na demanda por água mineral e dos grandes investimentos realizados no Distrito Federal no setor deconstrução civil. Os bens minerais de maior destaque, em todo o período apresentado foram: a água mineral(79,25%), calcário para cimento (16,18%), britas (4,49%), areia (0,04%) e argila para cimento (0,04%).

Em 1997, houve a menor participação em recolhimentos arrecadados com uma redução de (69,26%) emrelação à 1991 resultado de uma retração na produção e quantidade comercializada dos bens minerais em função dacrise asiática que resultou, em uma série de medidas políticas econômicas adotadas, com o intuito de preservar oPlano Real.

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Fonte: Anuário Mineral Brasileiro

ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA DOS BENS MINERAIS NO DISTRITO FEDERAL

0,00

1.000,00

2.000,00

3.000,00

4.000,00

5.000,00

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8.000,00

67 69 71 73 75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03

Base de atualização monetária: 30.12.2003

103 R$

IUM CFEM ICMS

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