introdução à morfologia e à sintaxe

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  • 5/16/2018 Introduo morfologia e sintaxe

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    Explorando a estrutura da linguagem(um guia do estudante)THOMAS E. PAYNE

    1 Introdu~io a morfoiogia e a sintaxe1.1 0 composto forma-runcao1.2,Gramatica1.3 Morfologia e sintaxe1.4 Lexico1.5Tipos de palavras, prot6tipos e pinguins1.6 Introducao aos exercicios

    -----

    ~~~,/"

    'I'radueao elaborada par Flavia de Castro Alves (LIP / UnB) especialmente para ser utilizada nasaulas de 24/05 a 30/06/2011 da disciplina Introdueao a Linguisttca (1 Q semestre de 2011)Tema "Niveis de analise linguistica: analise gr-arnatical e tdentificacao de critertos de

    classifloacao de unidades gr-amaticais"

    NaG divulgar sem autortzaeaoObrigada!

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    m odu-2aoa morfologia e a sintaxe8e voce perguntar a qualquer um no que e lingua?", voce provavelmente reeebera uma

    r-es sta que melua ~ palavra "oomuntoacao", A materia de nos, se pensarmos sobre a nossa~~agem-, tern a nooao de sensa oomum de que a linguagem exists com a fin~idade de

    Imunicacao. Esta maneira de pensar v e a . lingua como uma "ferr-amenta" que as pessoasusam para realizar 0"trabalho" de comunloacao. Essa nao pode .ser a untca fer-ramenta queas pessoas usam para este trabalho, e pode ajudar a.realtzacao de outras tarefas tambem .. .No entanto, muitas pessoaa, ambos Iinguistas e nao-lmgutstas, tern a Ideta de que 0objetivoprincipal da Iinguagem humana e a comurncacao.

    Ver a lingua como uma ferramenta tern profundas consequenctas para todos os tiposdeaplicacoes. Se voce esta planejando contribuir para a teoria linguistica, para adocumentacao das muitas linguas nao descritas domundo, para a preparacao de materiaiseducativos, OU simplesmente aprender a falar uma segunda lingua, voce ira se beneficiargraridernente de uma perspectiva que considera a Itnguagern como urn inStrumento decomumcacao. Nesta sscao 1ntrodut6ria, vamos explorar esta perspectiva em algum detalhe,ap6s a qual vamos dtscuttr alguns conceitos fundamentais de analise ltnguistica,

    Toda ferramenta tem dots eomponentes: umaFORMA e uma FUNQAo . A funcao e 0trabalho para a qual a ferramenta e projetadapara reaJizar; ja a forma e a estruturaconcreta que realizaesse trabalho./- ~ ,

    A principal' fimQaci deUIIl tipo de rnartelo, par exemplo, e a de bater pregos ern, - _ _ ; ; - - --~-- ..""-, , - _ .--.~L- "madeira e remove-los. A'forma' e 0 desenho da cabeca de ferro ligada a urn punho, Apesar de. . . , _ , . . . _ " , ' . _ - - _ .. . . - - . > ' l " _ . . . . . . . " : ; . . . ~ .. . . ; . . . . - . ~ - - - - - . . - - - ~ , . . . . _ . ~ _ _ . r_~ _ . _~~____ ~ . ~---=-,---.---,-martelos poderem diferir entre si em muitos aspectos, eles tambem tern muito em comum.

    Esta forma particular e especialmente adaptada par-a a funcao de bater pregos,Se 0martelo trvesse uma forma que fosse multo difererrte desta, nao serviria para este

    proposito. Imagine urn martelo com uma cabeoa de papel, au faltando um punho. Taisdeseulpas esfarrapadas para martelos nao sertarn multo utets para martelar pregos(ernbora eles possam servir para outros fins).

    Asstm, a funcao "motrva" (fornece uma razao para) a forma deste dispositivo multoUttl. Bem uma funcao, a forma seria simplesmente uma protuberancia de forma estranha deferro emadeira. Claro, voce nao tern que usar urn martelo martelar pregos - uma pedradura ou 0 saIto do seu sapato poderia faze-Io .

    Alem elisso, como 0 rnartelo tern sua forma particular, ele tambem pede ser usado pararealizar outras fungoes, como alisar metal au quebrar concreto. Mas sua funQao principaltern a maior influencia em sua forma bastca,

    A ltnguagem tambem e canstltuida de UIDa funcao e uma forma. 0 sensa COIDUID.nosdiz que a funcao principal da linguagem e ajudar as pessoas a se comunicarem. A forma ecomposta par SOllS, gestos ou outras variacoes fistcas no ambients susceptivel de ser

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    psrcebida por outr-as pessoas,Alem dtsso, como no case do martelo, a forma da I.ingua;gem faz sentido em termos de

    sua funeao basiea, CO~O veremos 00 Iongo deste livro. Sema funCiae de comunicaQao, a _Itnguagem nao seria mats do que r-nidcs aleatorios ou outras varia

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    I

    meclida, mas diftctlmente queremos chama-los de lingua. Eles se compalNtm com Ltnguagensda mesma maneira que pedras e sapatos podem ser comparados com martelos- capaz deser- usado para. 'martelar pregos, mas nan exolusivamenteadaptados 0'11 projetados paraessa fmaltdade. A Iingua, porem, e urnsistema altamente complezo de partes inter-relactonadas, exclusrvamente adaptado para a finaIidade de. cor nun tc ac ao humana,

    Embora drversaeItnguas difiram multo em muttos aspectos, as-funcoesda Iinguagemfornecem uma motivacao para as muitas semelhancas na forma.

    Nas seeoes segutntesvamos cliscutir alguns des termos e concettos que lmgutstasusam para explorar a,estrutura daslinguas.

    1.1 0 composta forma-fun9iioEmbora os Itnguistasgeralrnente asSUIDaI9- que a linguagem e eemposta per elementos

    de forma que pessoas empregam pare, "dizer", "expressar", "representar' au "referir-se alloutras eoisas, tsto deve ser tornado como uma forma resumida de dizer que os falantesusam formas lmguisttcas Centre outras ferramentas) para realtsar atos de expressao,referencta, significacao etc (BrownandYule1983:27FF. ). POP exemplo, uma palavra e uma.forma linguistica.Em ste apenas urn. ruido feito pelo aparatovocal dealguem. 0 que 0 torna,uma palavra ao inves de apenas urn ruido aleatoric e que ele e produzidomtenctonalnienteem para expresser alguma tdeta,

    Quando usado pelo falante qualtflcado, as palavras podem ser combinadas emestruturas maiores para expressar ideias muito complexas, E:aquanto for-mas Itnguisttcasajudam. pessoas a formUlar ideias, as formas Iinguisttcas em 81sao logtcamente distintasdas ideias que possam ser expresses, da niesma maneira que a forma de urn. ma.rtelo edisttnto do trabalho de bater pregos,

    , . ,Langacker (1987), baseando-se em Saussure (1915), descreve as umdadesItnguistaoas como compostas de-forma- funcao, A metade superior representa ossignificados, as ooncettos ou Idelas expressas na ltnguagem, enquanto a metade inferiorrepresenta as unidades lmguisttcas em si,A linha que atravessa 0 centro representa arelaeao, au 0 "vinculo" entre as dais.

    VB..riostermostem sido usados para se referir as partes deste composto. Termosassociados a metade superior tncluem "sig:olficadon, "semantiea", "funcao", "domintoconceptual", e "conteudo". Termos associado itmetade inferior incluem "sinal", "significante","sirnbolo", "estrutura" e "forma".

    Na antiguidad.e, os filosofos que pensavam sobre a Iinguagem, murtas vezesconsideraram as paIavras intrmsecam.ent;sligadas acs seus Significados. Invariavelmente, alingua que o-ftl6sofO'falava "(s'anscrito; grego ou lattm) era'cofimderadaa,lffl@la que, 'expressava 0"ver-dadelrc" significado das palavras, Em temposmats recentes, os linguistas

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    tendem a enfanzar a ax,bitrariedade dOB signos linguisticos.Ou seja, nao ha necessariamente uma Ugagao intrinseca entre a forma de urn signo e

    sell significado. 0 ruido escrtto "arvor-e" certamente nao tern nenhuma eonexao Inerente agama de conceitos que pode expresser, Na verdade, mesmo em Imguas relacionadas, taiscomo alemao e frances, ruidos muito dlfer-entes (beum e a:rbre, respeetrvamente)expressam aproximadamente a rnesma Ideta . .AiJJ.damats recentemente, as ltngutstaa estaocomecando a perceber que os slgnos linguisttcos sao arbitrarios, em certa medida, mas queeles sao tambem motivadospor fatores tats como inteli:gibilidade, iconicidade (incllIindosimboltsmo sonora) e economia,

    Porque a vinculo entre forma e funcao e motivado? Os hngutstas assum.em que aligaQa.oentre 0 simbolo e 0 conoeito e rntenoional. Ou seja, usuaries da lingua tern a tntencaode estabelecer uma llgaQao entre forma e significado ~eles querem consclentemente queseus enunciados sejam eompreendtdos. Dai resuIta que as formas utiltzadaa pararepresentar concertos serao estruturadas de forma a fazer a ligagao obvta, dentro dosItmttes da capacldade cognitiva, memoria etc. Isso nao e negar a possibilidade de que certosaspectos da Iinguagem. possam realmente nao ter quaJ.quer relaeao COlli, os concei tosexpressos au possa ate servlr para esconder oonoertos. No entanto, nos a tornamos umahipotese de trabalho que em geral os usuartos da lingua querem e esperam formasIinguisttoas para representar concertos aserern oomuntcados.

    Em qualquer sistema simboltco, deve haver coerencia na relaeao entre. as simbolos ecategories au dimens6es no reino simboltzado. Nos nao viVIDOS em um mundo "HumptyDumpty", onde as palavras significam qualquer coisa que nos queremos que elas signifiquem(Carroll 1872). Para, se comuntcar com as outros, contamos com a probabilidade de que aspalavras na nossa lingua signtfiquem praticamente amesma coisa para outras pessoasasstm como para nos. Sistemas simb6licos ideais (por exemplo, "linguae" de oomputador)

    fmaximizam este principia ao estaoelecer uma relaeao de codificacao direta e invariantsentre toda forma e seu Significado au slgntfioados.

    No entanto, as linguas de verdade nao sao sistemas stmbolicos ideais neste sentido.Elas existem emum ambients onde a variagao e a.rnudanca s a o nor-mals e naoexcepcionals. Novas fungoes aparecem todos os elias, novas situacoes, concertos,perspectivas que os falantes desejam expressar, Limrtacoes vocals e audrtrvas oausam

    4 -pronuncta inexata e percepcao tnoompleta das mensagens. E~tes e muttos outros fatoreslevam a uma vartacao na forma da Iinguagem, mesmo na faIa de urn. unico falante. 0vinculo entre forma e si-gnifieado na linguagem real, entao, nao e rigida nem aleatoria, ela edireta 0 sunetente para permitir a comunicacao, mas suficientemente fl.exivel para permitira criatividade, a vartaQao e a ,mudanca,

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    1.2 GramaticaQue imagens vern a mente quando escutamos a palavra gramatioa?Para muttas pessoas essa palavra lembra aquelas listas do t~po"isso certo" au "isso e

    rrado" , tanto para a fala como para a escrita: 'nunca ruga "para mjm corner" etc.Para u r n . Iingutsta; palavra 'gramatica' tem urn. stgnlflcadormnto diterente.

    -rarnattca nosentido lingUistico mais ample e snnplesmente tudo que uma pessoa precisaaber no sentido de ser um . falantefluente de uma lingua. Por exemplo, a maneira derrmar urn. amtagma nommal ("0 gatono chapeu com u r n . fita amarela") e parte daramatica do portugues - e alguma cotsa que todo falante de portugues tnconscientementesabe"...Algumas vezes a palavra taotto e usado para descrever 0 conhecimento linguistico.euma pessoa (bern como outros padr6es de comportamento culturalmenteondiclonados).o que tsso signlflca e que pessoas nao sao normalmente conhecedoras de suaramatica mternaltzada, Eles podem tornar-se conhecedores, por exemplo, tendo umas.ulas de nnguisttca, Contudo, a maioria das pessoas simplesmente usa sua gramatica sem.ensar a respeito dela, apenas usam seu conhecimento tacite de outros aspectos doomportamento social, como expressao facial, modos de corner, caminhar, expressarrnoooes e muttos outros.

    Gr-amatica para um lingUista e alguma cotsa a ser descoberta, descrrta, explicada, ao,nves de ser inventada e forcada, Inclut uma boa porcao (alguns diriarn tudo) dos padroesiabituats mentais e eategortas que perm1tem a s pessoas em uma comunidade comunicar-seom-as outras ..Gramataca e interna a mente humana, mas permite a mente "conectar-se" amtras mentes que tern padroes gramaticais simllares.

    Sob0nivel "Gramatiea" ,hi traclicionalmente varios subniveis, incluindo fonetica,onologta, morfologla, sintaxe e semantica, No resto deste capitulo, discutiremos algunslesses subnivets.

    1.3 Morfologia e sintaxeNesta secao, discutiremos brevemente a questao principal deste livro, muitas vezes

    -eferido como morfossintaxe, que se relaciona a outros subniveis no dorninlo da Gramatica,Fonettea e fonologia tern a ver com a forma como os sons da lingua sao produzidos nos

    Jrgaos vocals humanos (pulmao, Iannge, boca, cavidade nasal), e como os sons s a ostematicamente organizados nas linguas em particular. Morfossintaxe tem a ver com aorma como esses sons se combinarn para formar palavras e frases ..Bemanttca tern averam as significados dos elementos individuais da estrutura linguistica e suas combinacoes,illaIise do discurso e umtermo que a:escreve -0 estudo de cemo frases .se cOffinmam p~a

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    for-mar as conversas, histortas, palestras e outras formas mats e:itens~s de expr-essao.Na vet-dade, "mor-rossintaxe" 9'uma palavra hfbrida que vem de eutras ,Q ;u as -

    morfologta e smtaxe,Mor-fologtae simplesmente 0 estudo daa formas. Por exemplo, zo6logos, podern estudar

    a morfologla dos camelos - 'Como seus corpos sao forrnados, Dtferentes e,speoies de camelostern dtterentes formas corpor-ate. Alguns tern uma corcova e outros tem dUM. M'Grfologia na,ltnguisttca tern aver como as palavras sao formadas, e como as formas das palavras podemser ststematicamente ajustadas no sentido de reahzar tarefas comurucatrvas. Podemospensar tambem.na morfologta como. 1 0 estudo de como as unidades signiticatiyas seoombtnam para for:tnar palavras.

    A smtaxe 'par outre Iado, tern a ver como as palavras se cornbinam para formarsentencas. Uma razao pela qual muitos lmgutstas gostam de falar demorfologta 8- s1ntaxeconjuntamente e ' que 'muttas vezes urn trabalho comunlcatrvo que e desempenhado parformas de palavra (morfologta) emuma Iingua e desempenhado pela combtnacao depalavras (sintaxe) em outra. Assim. se llngutstas querem cornparar dtferentes Iinguas,atuda estar apto a refertr-se amorfosstntaxe,

    Por' exemplo, olhe atentamente para as .segutntes frases do Naga, uma lingua 'Ifbeto-Burmana do norte da India, com0equivalents em portugues:(1).a. ngama ate tiethoang 'eu 0enstnaret'

    leu ele ensinar.}J"1(JI'b.c ,.

    atehet,hoang ngamaatema nganang hethohangnganang hethohang atema

    , ' , ,. ,. ,-eu0ensmarei'ele me enstnara'

    d . 'ele me enslnara'Em la, os.sigllifioados s a o dados em portugues dtretamente sob as palavras Naga., Em

    Naga, a principal forma pela qual urn falante comunica que esta ensmando, e que esta sendoenslnado e ' pelas tormas das palavras ..Em todas essas frases, a palavra que menciona apessoa que esta ensinando termina com -IDa"nao tmporta onde esta palavra apareca nafrase, Ele pods aparecer no micto (exemplos lae Lc) ouno final (exemplos Ib e Ld), Emtodas essas.trases, a palavra que indica 0 ator principal termtna em -me: 0 modo deezpressar quem 0' ator- em uma sentenea e realizado rnorfologtcamente pelas formas daspalavras,

    Emportugues, a sttuacao e bem dlferente, Em portugues, omodo como urn falantecomunica que esta agindo e quem esta sendo atenclido e princtpalmente a ordem daspalavras. Oonsidere estes exemplos:(2) a. Alice enstnou Flora.

    b. Flora enslnou Alice,Estas frascs nao stgntficam a mesma coisa, apesar de todas as, formas das palavras

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    serem.tdenttces. A diferenea de significado I e expresso C\penas pela Glrtlem f l a B palavras, PorIsso dtzemos que a tarefa de tdenttflcar 0ator em portugtIes e realizadQ smta tica .m . en t_e . .

    A prtmeira parte deste livro (caprtulos 1 a 5) Ilda p~iI1eipalrnent,e com,amorfologta, Asegunda parte (capitulos 6a 10) lida prinetpalmente com. '(1stntaxe. M G entanto, deve-se tar

    1.4LixicoA te agora descrevemos dUM, posicoea dentro do dominto geral da gramatica em.

    qualquer Iingua - a rnorfologia e a smtaxe, Temos vista que empregos comunioativos que sacr-ealtzados em uma lingua morfologtcamente pods, ser reaUzado stntancamente em outra.'Ra urn . outro subnivel que talvez deva ser oonsiderado juntamente com estes dois, ES"te e 0lezlco ..

    Drferentes teortas li.nguisticas tern Ideias muito dtferentes do que oonstitut 0 lexieodeuma lingua ..A caractertzacao aqUi apresentada eIlexivel osufictente para, englobar a maio]

    I.

    parte davartaeao teortca, roantendo-se flel a uma compreensao conium do que as Itngufstasquerem dizer quando falam sabre 0 Iextoo de UID_aingua.No sentido' mats amplo, 0lezteo de uma lingua consiste em uma Itsta de todas as

    unidades naquela lingua. Unrdades no Iexico s a o construcoes mentats tdealizadas, outmagens, Elas nao sao palavras vendadetras, frases ou sentencas, massim "tmagens"mentais que podem ser- chamadas da memoria quando>neeessarto para fins de produztrpalavras verdadeiras, frases e senteneas. &ezes, essas tmagens sao referldas como. "representacoes" ou."modelos .."Tais unidades sao chamadas entradas Iexlcais, Por exemplo,o gato e . uma entrada no meu Iextco mental inter-no do portugues, Como tal, naoe mais que

    , ,umarepresentaeao tdealtzada ~uma memoria, por assnn dlzer, de TIm r-uido que ternservido de uma determinad.a gama de fungoes em conversas ant,eriore-snas quais estiveenvolvldo, a fato de eu poaer -conD-ar na probaJ3lliaa-de' de que 'Qutro--fuJ;ante,de-porbu:gueseomparttlhe uma mesma rnemorta, deve-se a . representacao estar dtsponivel em conversas

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    emportugues em ease denecesstdade. 1 0 le x teo, n o entanto, TItan @ ma.isGJi:o qlL8 umapotenctalidade, umarepresentaoao abstrata da possibll1dade d~a1gtIl;}soon:r iont :ame:q. toslinguistlco:s, especifloos.

    Aentrada lexical para uma umdade linguistIc a eonststo de urn oonjunt 0 (coneebidopor vezes cornouma Itsta e, por-vezes, comouma rmagem) de tQ~Gas suas caraoneristtcas. , . .A"lentrada" e baseada nametafora do Iexico eomeum rueionarlo. Nos fa lamx)sc.sobTe a"entrada do diclonatio" de uma palavra como sendo composta detnfor'tnacoes sabre suagrafia, pronunoia, signjfioado-se USGS ..Entradas Iexicars sao ,alga parectdo, ezcetoque gabeoncebtdas comoimagens merrtatsIneonsctentes arroazenadas namente dos faIantesindretduats; emV8Z de livros publicados au discos de oomputador,

    Alem de palavras Inteiras; como,gato, partes de pelaveas tamber apodem ser-unidadcsno Iexteo.Por exemplo, a parte -ed de urna palavra como 'walked" SigTI mea 'Itemp 0 passado',

    ;. -

    Isso e parte doque setern de sabera fun de saber ingles-; portanto, est ino Iexioo do ingle ,s .Pede ser matsexato dizer que 0 padrao Id e lJID.verbo seguido de' -ed esta no lexica do ingles...IS8'o pode ser representado emuma formula como:

    (3) VERB 0 + -ed= [VEIR.BO]tempopa.ssooo

    Emoutras palavras, nao e qualquer -ed que signifiea "tempo pasaado", mas apenasaqueles ezemplos de -ed que es . tao ligados a verbos. A formula em (3) e uma forma derepresentar no papel.o padrao Inconsctentena mente de todos os falantes de Ingles que.lhepermits expressar 0tempo passado demuttos verbos.Neste ooneetto ample de Iexteo,estru:turas sintatteas tambem podem ser encontradas 1~".rases reate e sentencas nanfazem parte do lexico? mas oepadroes tdealizados, abstratos, 0sao, Per exemplo, (4) e urnpadrao sintatieo do portugues:(4) P'REtPOSI~t8..0+ BINTAGMA NOMINAL

    Eats pactr-oo espeeiflca que quatquerrnembro de uma elasse de eotsas chamadoprepos l .Q8;Oe qualquermembro de uma classe de colsas chamadasi.nt~gmanominaJpoElem89 combmar paraformar uma unidade. E8:te padrao tdealizado daOrigOln a toda uma gamade po s e r v e r s estruturas Jingu1sticas, em.uso, como par exemplo:(5) a, em nasa

    b. debaixo da eamac. oom um martelo. d. na esteira8.no buraeodo ooelho

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    ,j:f. atraves dalfloresta mistica habit ada per seres estranhos e repletQ deperigos\ Imsondavetajnenhum dos quaiserarn aparentes para l'Jjeequandoela eomecou a.seguir 0Coe~hoBranco. III. As frases auf (5) nao estao no Iczico. Pelo contrario, alas s a o eompostas de outros

    smentos que est~ no Iezteo, 0 padrao de (4) ,8limesses elementos, sobuma visao ampla:Iexico.

    , .Ha, :no entanto, varies pontes de vtstamats estreitos do Ieztco, Muttas vezes asrlrOessjntAtlcos, COII10 (4), nao sao consider-ados p.arte do Iextco, Ao eontrarto, eles saou-tede urn componente separado dagramatica de uma ljn~a ..Sob essa 6tica, 0 Iexlco.de ser considerado como urn. dicionarto mental de todas as palavras e rnorfemasn1dades slgntflcativaade palavras). Padroes stntaticos, como em (4), sao as tmagensentais, mas eles nao fazem parte do lexico, na vtsao mats estreita.,A caracteristaea comum a todas as concertos de Iextoo, per-ern, e que ele eontem listas~unldades. IS80 geralmente e pensado como dlsttnto damorfosslntaxe, que desoreve as:gras para, a construeao de novas Ideias. 0 conceito-chave aqui e "ltstaJi em vez de "regra".

    -stas incluem peoas de'informaeao detaIhada, cada urn dos quais, devemser memonzadas)r conta propria. Begras, porcutro Iado, envolvem padr6es regulares para a criaQao dervas informacoes, As regras em si podem ser itens na ltsta que constrtut 0Iextoo, mas as. .udasdas.regnas nao sao, Adtterence, entre lexleo emoriossintaxe, entao, e a dtferenca,rtre 0 que os falantes prectsam saber, 180 que eles podem co.nstruir combase no que ja

    -' "ibem..

    ..A diferenca entre; lexico e (morfos)sintaxe e a diferenca entre 0que'os falantes prec-isam- .. ~ .saber de trnediato, e 0que eles podem constr-urrcom base naqullo que eles ja sabsm.

    Charles Fillmore

    1-.5 Tipos -lepalavras, p~ototi--! 1Uma paJavra'" urn conceit, '. oil de se efintr, ossa deflnlcao .'-era. -"onale "amenor-

    t - .dieestrutural q,e pod". eorrer entre pat ---,". Estudos empirico/~,..... entanto, S'-0'\ .LOOnG:.slvos _qu.anto ~.- . essa de.fini~.ao CO? espone a alguma ~Orici: 1- - -stica //Diver . Palavraa adem onter urn . O/I9-aiS mortem as,Mo;18mas livres odem ser'. ,v /alavras -ar), - as nero todas s - ,I avras saomorfema , ~es - eles pode S 'rLorfologic _ ente c . o r o P I , e x . os ( .'8). . / . ./. .'.. _/ - " \ , - /. . ..., . ~ . ..Um .rot _. po e 0melhor exemplo.de uma Ca~gOFla ever, 8. Cole,an eKay,3 r - e , - - .I D f lJ :e r ,- p 4 " " '- _ ~ a - : r l 1 q j .- . ~ . ~ -. . . a--fteS-falante~:e-m. gJ:gS -l:l ff i.~13a rda l-esta . ., :_# a - v e b n - e n t _ e : i ? e p ~ _ ; " _ _ G:a-_ . 7 . l . l C U~. / ___otipo para ac egOriade "passaro". Os~s, per-us e ga.]jnb~ S,B.o bern passaros,

    . 10

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    1.5 Tris tipos de exi_,ressao comparadasAgora que ja discutamos os tras prtncipaas subniveis da gramatiea que estaremos mais.ssados neste livro, podemos comparar os diferentes tipos de expressao que as linguas.em para perrmtar que os fa.Iante.s expressem as variaqi5es no significado. Estes tipos dessoes s a o expressoes Iexicais, processes morfo16gi.cos e padr5es sintaticos (anaJiticos).

    ~Uma expressao lexical e a que exige que 0faJ.ante ative 0lexico, a flm. de expressar um.asede significado especial. Frequentemente, isso envolve a substrtuicao de um item Iextcrtro ..Processes morfologicos s a o aqueles que expressam var-iacoes de sentido, alterandmas das palavraade algum modoprevislvel. Finalmente, os padroes slntaticos-ssam as variacoes regulares no sentidode combinar ou rearranjar rtens Iexicaas uns er,~ aos outros,A diferenc;:a entre os sons representados pelas gra.fias call e celled seguem urn. padraoE L r . Pode-se dizer que os falantes derrvam a forma called de oeli adicionando -ed ao final.?adrao se aplica a muitos verbosem Ingles, e sua funQio e perm1tir que os faJ.antes de3 expressem 0 tempo passado,N an ha necessidade de rnemcmzar ambos cell e celled (assim como stall e stalled; walksd, etc), como membros de uma longa lista de palavras que nao sao necessariamentetonados urn. ao outro de alguma forma. Em vez disso, tudo que voce precisa e uma lista L

    .. .)mais curta de verbos individuais, alem de UDl padrao morfologico (ou "regra") que diz.scente -ed" para formar 0preterrto.Por autro lado, os r-uidos grafados go e went em ingles nao sao dedutiveis, urn. do outro,Luerpadrao regular, Os falantes temque memorizar essas duas formas, bem como asas como eat e ate, buy e bought, think e thought; muitos outros. Os sigmficados dasas de go e went, estao relaeionados entre si, mas as forrnas nso. Went mclui a Ideia de.ado" em seu significado basico.Nao podemos separar a parte que signiflca "passado" da parte que signlftca "ir," Assim,nos que a entrada lexical para went inclui a nocao de tempo passado. Portanto, a flm deessar 0 tempo passado do verba ir em Ingles, nao usamos 0padrao regular do passado. fsemos iSBO, iriamos chegar a uma forma como goed..Em vez,disso, voltam.os para a nossmental - nosso lexico - a :t im. de recuperar a forma do passado do verba. Pessoas

    100--

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    .prendendo ingles nso poderiam adrvinhar que 0Preterito de go era wnt SB nunca a trvesse-uvido antes.

    For outro lado, os alunos podem rapid-amente adivinhar 0que a passado de urn. verba sem.entido como blick poderia ser, mssmo que nunca tenham. ouvido antes. A,relaQ'~ entre go e\Tentbaseia-se em seus signiftcados relacionados, e nan. ern S :U&B forDla .s . .Por isso dizemos que.ssa diferenQa e uma diferenca lexteal, ao : inV!3S demorfo16gica au sintatiea, Vbc.e pode ouvlr urn.tngutsta c1izer algo como IToempo passado do verba ,ir,em1ngles e expresso Iexicalmente",

    :F1nalment'e, um padrao smtatico envolve 0arranjo de itens lexioais em urn. sintagma ou)raQao (ver exemplos ern 2)., ou a eombmaeao de itens Iexieaas separados. Por exemplo, o futuro10 ingu~se expresses sintataeaanente. Se eu quiser expressar a ideia de "charnaanento" no futurorupossa dizer:

    A forma do verba call nan rnuda, e ~a palavraseparada, vvill, e adicionada a :fim de.. -~]~pressar a idela Id e tempo futuro. Portanto, voce pode ouv1r os lingutstas dizem eoisas como .

    I " ..,

    tempo futuro e um sintatieo Isintati.caem ingles~!,on "tempo futuro eexpresso sintaticamenteerningles. if Outros termos que sao usados para esse tipo de expressao sao padr-ao "analitdco"ouIp,eri.frastico1J.

    1.,6Subtipos de:expressio' llexicalSubstituir um. item lexical par outre, a, :fim de expressar uma vari8,Q,ao de sentidc re,gular.(como com. go/ went), e urn. tipo de axpr-essao Iexieal. Este tipo particular de expressso Iexical e

    fw veaea cha.mado suplecao de radical, ou, comoveremos a segutr, supleeao forte de r-adical. 'Rapelomonos dais outros tipos de expressao que fazem referencia fundamental para, propriedadesmemoriaadas, ao mves de padroes previsiveis.seguinte,s:

    (1) supleeao de radical (forte): substitutcao de urn. radical par Dutro completamentediferente (go -=4 went); -(2) supleeao de radical fraca: substitmQ8D d.eurn radical par um aleatoraamente stmilar (buy~ bought); e

    (3) rsomorflsmo: expressao de 11ml ajuste de significado esperado regular, sern alter-aeaoestrutural (hit _. hit).A triade de expressao Iexical, processes morfo16gicos e padr6es sintaticos e r-elevante;

    para diversastarefas funcionats na hnguagem. .Algumas tarefas que normalrnente s a orealizadas por rim. tipo de expressao ern uma lingua, podem ser reaJizadas par urn doe outros ern

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    .ertas tarefas sejam r-eallzadas por mats de u rn . carnmho.Finalmente, as linguae muitas vezes cornblnamttpos de expressio. She' did go~eurn

    ixemplo de uma combmaeao de tipos de expressao, Trata-se de uma estrut~a, slntatica em quelois elementos distmtos sao 'usados para combinar as nocoes deire passado, mas tambem eexical emque a parte do passado emprega a paJ.avradid, que ' e ' uma foP'ma supletiva fraca do.. - .. .zerbo fazer do.

    Classes no lexicoNesta s ' 9 C ( a o discutaremos brevemente a estrutura mterna do lexioo de qualquer lingua,

    I eomoentendida pelos linguistaS ..Dentro d o , le,'xico, ha sempre varias "classes" de entradas, Umaclasse de entr-adas Iexlcais e simplesmente umgr-upo de entradas que agem da rnesma forma, de9J.gumamanetra, No capitulo 4 diseutlremos como tdentificar- classes de palavraa, tais como. .uomss, verbos, preposicoes, etc, Aqui preeisamos discutir uma outra divisao, mads basiea, noteXico. Esta e a distingao entre palavraa Iexicaas plenas emorfemas gra,ID.aticais ..

    "'r-: lI;,~:.~.,,,,.:~_ 'x ;.R..;t:.: ~;,.: - e - . . . v ..s ". ". .,. " . '" . ; ( . - ' ! , ';'~'iol .""' (:,~ ~. .-:f,,,,. ,,1 "'Ji.'.,':' '.'l';':~,~ l:~~;;:'i]~~~. '~~~~~t~. ~~~*~~~~:;:~~(#::::: 'Mt'"@l;:~~~~~~:~l:n~~~~~~~~ll~%i:~~"" . '~~"~~~ '' '' '' '' '' '' '' '' .' " " '' '' ''~' ''~' '' '' '~~ '' '' ''_~~ '' '~ '' '' '' '' '' '' '' '' '' .'_ ''N' ''~N~f #~ ""'v.* . ,. """"''"."'''''_.,,,_~,...,..,._,," "" " " ,. ,.'.,..,...,"".....,;;.,= ~~

    Como VOles' logo vera brevemente, a rnaaoma das djs,tJn~5esfeitas pelos linguistas nan eabsoluta, mas desereve 0 fim de um eoutinuum; commuitas possibilidades rntermediartaa ..Estee 0easo da dtstmeao entre palavras Iexicaas plenas e'morfemas gramaacais ..Existsm bonaexemplos de palavras lexicals plenas emuitos bans exemplos de,morfemas gramatioais, mas h

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    (em, sabre, de" embeixo, etc.) e afixos, como passado -ed, eo pl'L11iaJ.se.m~es. :IDles taznbemtendem a ser menores do que as paJ.avras Iexicaas plenas, tanto em.ntnnero desegmentosfonetacos, como ern mnnero de coinponentes de ,StgniJfCadO q u e 'elas expresssm. Palavras

    " .Iexicais plenas, par Dutro 1000, tendem a ser muito maiores em todos OSsentidos. Prnnetro, elaspertencem ,aclasses maiores, por ezemplo, ha muitos mais names em qualqusr lingua do que

    "pronomes, Segundo, e!minto mats facil adietonar uma palavra lexie,a! plena ao voeabularto deuma lingua do que adieionar TIm.mortema gramataeal. AJ,guns exemplos de palavras lexicalsplenas em :in g le s sao coelho, Alice, ceire ra.miflo;u;ao. As vezes e dito que a palavra lexical plenatem um alto grau de eonteudo semantieo, .oil de eonteudo lexical, em comparacao com morfemasgramatieats. Por exemplo, uma palavra como coeliio evoea uma rmagem bastante complexa,com muitos tracos semanticos: mamiferos, orelhas longas, pele macia,nariZ enrugado, mover-Sfpar saltos, e muito mai.s.Um pronorne como els; por outre lado, evoca exatamente tres tragossemantacos, ou seja, tercen-a pessoa, singular e femmtno.

    AI.gumas caa-acterfsttcas .destas duas classes gerais de itens s a o Iiatadas na tabela 1.1.Tabela 1.1 Uma eomparacao entre palavras lexicaas plenas emorfemas gramaticaisPalavras lexicaas plenas I Morfemas gramatic.aisTendem a ser maiores na forma. ,.,Ocorrem em classes relativamente abertas. Erazoavelmente facti adicionar novos membrosa l1D1aclasse palavras Iexicais, atraves deemprestamos de outras Iinguas, inovacao de

    Inovos termos, etc.Ocorrem em classes relativamente grande-so

    Tendem a tar slgnifLeados rtcos, como nAlice T ,"coelho" ou "avaliar", Palavras Iexicaisexpressam muitos tr~os semantacos."Tandem a estar por eonta propria comomorfemas lrvres,

    Tendem a ser menores na forma.Oeorrem em classes relativamente fechadas. : Edlfictl adiclonar novas membros a s . classes de

    I morfemaS gramattcats.. I Ocorrem em classes relativamente pequenas.lia apenas alguns poucos itens em cada elassede morfemas grarriaticais.T8'ndem a ter significados mais estreitos, como"ferntmno, singular", ou "tempo passado",

    I Tandem a vmcular-se aoutros itens, au seja,, tendema ser elitacos ou afixos (veja abaixo).Como voce vai trabalhar com exercietos ao finaJ deste capitulo, sera util estar etente da

    Iiferenca entre palavras Iexioats plenas e'morfemas gramaticais. Quando voce vir a,analisarnna lingua re'aJ."Isso sera essencial,

    Algt1DS conceitos bisicos em morfologiaJV[orfemasUm MOID'EMA e uma forma IDJDima., Em hnguistica, a definic;8.0 classica de u : n : t morfema e

    rrna forma estrutural mtmma au pedaco que sxpressa significado.Por exemplo, a palavra dongles dogs contern dais morfemas: dog'que expressa 0principal signtllcado dapalavra, e -squeccpressa 0 signifiC.8..clode pluralidade (mais de um). Aforma t : ! o g n a o pode ser dividida emmidades signtflcativas menores (pOorexemplo, od-no mieio , n a o expressa urn signtficado em silo

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    Port ant 0 doge UID.morfema - um.a forma mimma, Namaaorta dos Gases esta defudcaofuneionaoem,No entanto.tecrtas ltnguistieas recentes reconhecem 0:fato de que os signtflcados.partaoulaeos nao sao necessariamente l1gados dn-etamente a deterrnmadas partes da forma .:I'eremos rnaas a dizer sobre iSBO mars tarde.

    Outros problemas com a de:finiQBDradici0naJ. de um . rnorfema inclu.ir m o o s como: (1) 0significado de ummorfema pede variar dependendo dos outros morfemasna palavra, e (2) todaamensagern pode ser mais, rnenos, OU simplesmente d1ferente da soma dos 'lsignifieados.fI detodos os morfemas na mensagem, Por estas razoes, e conveniente pensaremmorfologta comorunsistema estabelecido de vanacoes nas formas das palavras, ao inves de simplesmente umaserie de peeas signtfjicativa.,s ..

    Tipo,s de :mor'femasUmMORFE :MA ,DEPENDENTEe u rn mo rfema que deve ser- presc a ou tro s morfe:mas, a :fim.de se rusado naturalmente no dtseurso. Morfemas dependentes podem ser afixos, raises ou cliticos. 0

    -8 em dogs 8 ' urn exemplo de morfema dependente, pots n a n tem nenhum si:gnillcado de pluralquando. profcridos per si so, A raj!z dog., per outro Iado, , 6 um MORFE,:M;A LIVRE, urnavez que riao temque se lwir a" alguma outra forma. Emmuitas Iinguas, raizes sao morfemas dependentes porquenao podem ser' usados no discurso sem alga ligado preso .a elss..Por exemplo, a raiz do espanholb.a.bJ- 'falar-' dave ter uma termmacao adtcionada a ele antes que ele possa ser usado riaconversa,

    Muitas vezes, um :mor:fema gramatical estara aasociado a mats de u rn . sig'n.ificado, eo.mesmc tempo ..Oonsldere 0segumte paradtgma parcial para 0verba espanhol habla:r'''falar":(11) a. Iieolo 'eu falo' d. ha.bJa 'ele/ela fala'

    b. hable "eu falerc. hablare 'eu falarei'

    e. habl6 'ele/ela falou'f.hablara ',ale/ela faJara'

    Aunica parte destas palavras emespanhol quenao muda e iusbl-, pot-tanto, a hipotese e d Eque esta it aratz (ver abaizo). Assim, adiferenca destgmfloado, tal como expresso nastraducoes livres do portugues dave ser expressa pormeio dos suftxos verbals, Em (Ll.a) porexemplo, 0 que a terminacao -0 significa? -Ser .a que tsso signiflca "eu" (pr1meira pessoa)? Bern, O~exemplos ( 11b) e (lIe) tem a primetra pessoa como parte do seu signtfloado, e eles nao tem estesufixo -0. Assim, -0 signtlica mats do que apenas primerra pessoa, Ela si.gniflcal prtmetra pessoa,tempo presente. Se vocealterar 0 tempo, voce tem que mudar a sufixo, Alem russo, se vocealterar 0 ator, de prime1ra para tereetra pessoa (ele 'Onela), voce tem novamente que mudar 0suflxo, Entao, esses sunxos em espanhol expressam tanto a pessoa do suj,eito eo tempo(presente, passado on futuro). A expressao ltnguistica eomum para os rnorfemas gramaticais

    ~que expressam mais de um significado e morfemas p o r t,man te au. A palavra morfemaportauuiteen se refere a urn tapa de mala. Eu penso que a sua: aplicaQ8.0aos morfemas que

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    rxpressammads de urn. significado ,9'uma extensao da ideia de que voce man-tem um monte de.oisas diferentes em umamala - que "carr-ega" urn.monte de coisas ..Morfemas portmenteeucarregam" muitos significados.

    A:ftxoe um termo para cobrrr preflxo, sufixo e inflxo. Os prefixos sao morfemas presos queaeorrem no .mieto de uma raiz ..For exemplo, a forma, pela in-ern tueepee e~urn prefixo, Suiixos;00morfemas presos que ocorrem no flnaJ de uma raj z. Por exemplo, -sem cam in Iuuisa e urnsuflxo, Inflxos nan ocorrem no padrao poctugueses, 'mas sao moriemas presos que ocorremientro de uma raiz. Inflxos e"outros tipos. de afixos sao exemphfloados e discutddos em maisietaJhes no capitulo 2.

    AleID diBSO, palavras podem ter varias "camadas" de aflxos, Isto tambem Sidtscutido no. .capitulo 2. Os termos de raiz e radical algumas vezes s a o usados como sinommos. No entanto,hit uma diferenca sutil entre eles: uma raiz e um morfema que expressa 0Slgnjficado basico dapalavra e nan pode ser dividido em rnorfemas rnenores No entanto, uma raiz nao eonstatuinecessariamente uma palavra tota1.me:nte compreensivel em si mesma. Outra morfema pode sernecessarto. Porexemplo, a forma strut em por-tugues 8'uma raiz, pots ' n O O ' pode Ber drvtdida empartes sig:ntfioativas rnenores, mas tam bern nan pode' ser usada no discurso, sem um prenxo auum sunxo at. ela ser adicionado (construcao, destruicao, estrutural, etc ..) .

    ..Um radical pode consisttr de apenas uma raiz, No entanto, tambem podem ser analisadosem umaraiz mais morfemas derivacionais (discuttdo ~o capitulo 2). Comoumarais, u rn . radicalpode ounao ser uma palavra totaJmente compreensivel. Por exernplo, em portugues, as formasde reduz(-ir) e deduz(-ir) sao radtoaas porque agem, como qnalquer outro verbo regular - elespodem ter 0sufixo de passado ..No entanto, nao sao raizes, porque podem ser analisados emduaspartes,,""duz(-lr), alem de um preftzo derfvacional re- ou de-..

    A forma bebl- 'falarem espanhol e , uma ra.._ze u rn . radical. E,uma raiz porque e~pressa nmsignificado prmeipal e ' n a o e divisivel em partes menores, Eurn. radicaJ.porque pode sermtegrado no dtscurso, como quaJquer outro verbo, as unieos morfemas que preeisam seradtcionados a, tim. de tcrnar bebl- umapalavra pronunoiavel sao os morfemaa flexionaas,

    Assim, algumas raizos sao ra.dicais ealguns .radieats sao raizes {dog, habl-), mas raizes eradicals nao sao a mesma coisa, Ha raises que nao sao r-adicaas (-duz-) e h'aradicais que n an saorafzes (reduz-). Na verdade, osta dlstingaonao, e muito importante no plano conceptual, ealgumas teorias acabam com ela totaJmente. Ele,s podem fular apenasde r-adicals simples("raizes", tal como detimdo aqut) e radioaas derrvados au complexes Clradicaisll). Aiem disso, adistillQa.oe dificultada pelas camadas da mudanca hist6rica, Ineluindo as raiz8s, radicaas eformas tntetras de.palavras emprestadas de outras Iinguas. Isto e particularmente evidente noque diz respeito as camadas de infiuencia do grego, Iatam e frances.pela qual 0mgIes passoupara chegar- an seu estado atuaJ.. No entanto, as termos raiz e r-adicalsao tradictonats, eamdaS,8,o

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    ftgura 1.3 e urn. "diagrama de Venn", que podem au nao ajudar a coneeittlar essa relacao desobrepostcao.

    Umclitico e urn rnorfema dependente que reaJiza uma tarefa em uma unidade estruturaJ.,que e maiar do que apenas uma palavra, mas ainda deve prender-se fonologicamente aalgumaDutra paJ.avra. A paJ.avra a qual um clitico se pendura e eonhecida como 0 hospeden-a, Cliticosfrequentemente prendem -se a primeira ou itultlma palavra do constit1IiIrte smtatleo, se a. ,paJ.avrafor urn nome, urn. ver-bo, urn. adverbio, UID. auxiliar, ou qualquer outra classe de palavra(vejao capitulo 4 sobre classes de palavras).

    As palavras a e the em Ingles sao eliticos, porque (a) nao podem ser usados no discur so- .padrao sem estar Jigado a alguma outra forma, e (b) 0 seu hospedeiro pode ser quaJ.quer uma

    das vartas partes do sintagma nominal:

    (12) thedogthe big dogthe two big dogs

    the cliticiza-se a um nomethe chticiza-se a urn.modificadorthe cliticiza-se a um numeral

    Nao devemos nos confundir pelo fato de que 0 sistema de escrtta do ingles trata a e thecomo palavras separadas. HB.muito boa evtdsncia Iinguistdca para que essas formas estejampresas a paJavra que as seguem. Estas evidenctas incluem 0fato de que, na maiaria dasvariedades do Ingles falado, as regras sonoras afetam a fronteira do clitico. Essas mesmasregras nao afetam. palavras separadas que ocorrem encadeadas no discurso.Estas regras sao asseguID.tes:1. 0 vogal de the e totalrnente pronunciada quando aparece antes de uma palavra que oomecacom uma vogal e reduzida quando aparece antes de uma paJ.avra que comeca com umaconsoante:(13) [~iffipl] 'the apple'

    [oed6g] 'the dog'2.0 artigo a , e seguido de En]quando aparece antes de uma vogal,mas nao quando ele a.pareceantes de uma consoante. 'I'ambern e reduzido a a antes de uma consoante:(14) [cenffipl] 'an apple'

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    [ad6g] 'a dog'Estas rogras nao se aplicam entre palavras separadas, como tlustradonos segumtes

    exemplos:(15) [gaila ~pl] 'Gala apple'

    Nao: * [geilanrepl] 'gaJa.n apple'[sIll dog] 'silly dog'. "-Nao: * [slsdog] 'silla dog'Uma vez que a . . a themudam suas formas, dependendo da palavra que os segue, enquanto

    palavras plenas (como "Gala"e"bobovjnao, ee the nao devem ser palavras plenas.Portanto, eles devem ser morfemas presos. Porque eles s a o morfemas dependentes que se

    ligam (penduram-se) a urna variedade de hospedeiros possivets ever exemplo 12 acima), devemser cliticos.

    1.7Tipos de palavras, protOtipos e pinguinsUma palavra e urn. conceito diiicil de se def:irrir.Nossadeflnicao operacional e "amenor

    unidade estrutural que pode ocorrer entre pausas", Estudos empiricos, no entanto, s a omeonclusrvos quanto a se essa de:finiga.ocorrespondo a algum.a categoria lingUistica universal.PaJ.avras podem canter um oumats morfemas. Morfemas livres podem,ser palavras (mar), masnem todas as paJavras s a o morfemas livres - lIespodem ser morfologicamente complexes(mares).

    Urnprot6tipo e 0melhor exemplo de uma categoria ever, e.g., Coleman e Kay 1981). Parexemplo, pro-a amaioria dOB falantes de :ingles TIm. pardal esta provavelmente perto do prot6tipopara acategoria de IIpas saro" . Ospmgums, perus e galmnas s a o tambem passaros, mas nao s a oas melhores exemplos das categortas. Eles nao s a o normalmente a primeira coisa que vem a .mente de um falante de ingles quando alguem menciona a palavra passaro.,

    Em linguistica, a maioria das deflniqoes s a o baseadas em prot6tipos. Por exemplo, asdeflnicoes dadas abaixo para "nome"e "verbo" s a o de:finiQoes prototipicas. Osmelhoresexemplosde names s a o palavras que Sereferem a coisas que nao mudam ao longo do tempo. Contudo, hamuitos nomes que se referem a cotsas que mudam significativamente ao Iongo do tempo, talcomo smceridade au sxplosao. Nbs sabemos que estes sao names porque eles tern muitas daspropriedades gramattcais dos nomes prototipicos, e poucas das propriedades gramaticaiS deverbos de prototipicos. 0 conceito de prototapicaltdade e importante em muitos niveis de ananselinguistica, e sera discutido em mais detalhes no capitulo 4.

    1.8 Introdu9ao aos exerciciosas seguintes exercicios Ihe darao alguma prataca em lidar com um mirnero de diferentes

    linguas em termos de suamorfossintaxe.Todo os exercicios deste livro s a o de linguas reais.Algumas delas sao muito bem conheeidas, embora algumas outras nao, Mas todas sao

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    ferramentas usadas por pessoas reais para ajuda-los a comunicar-se ~s eom OS outros no sendia-a-dia, Pode ser desafiador e fascinante tentar "adentrar" asmentes des falantes dessasoutras Iinguas paraexternalizar a Ioglea de como as Ideiassao expressados,

    Um outro sentido no qual estes exereicios podem ser-uteis - e que' eles fornec.em umaoportumdade de'comeear a eompreender- a vasta complexidade e drversidade das linguas dornundo, Muitos dOB exercietos ineluem perguntas sobre "onde esta lmguagem e falada"? ou"quantos falantesesta 'linguapossui"? Namaioria doe easos, estas perguntas exigITao voce far;a,alguma pesquisa na bibhoteca ouna internet.

    Amelhor fonte demformacoes para estas perguntas e p,rovave1m.enteTh,e Ethnologuer ~~

    (Gr:im.es 2004, http://"WV!1W.ethnologue.com),embora sejam possiveis outras fontes relevantestambem, Tenha cmdado, no entanto, porque as vezes dues- Iinguas bastante dtstdntas podem tero mesmo nome, ou names muito semelhantes. .j

    Exer'cioio 1.1: Swahili padrioo Swahili pertenee a uma grande sub-familia, chamada Bantu, do grupo Niger-

    Kordom!TI'iianode'linguas. .A s Iinguas Bantu sao faladas pormais que 100mflhoes de pessoas na.AfricaMeridional e Setentrlonal. Swa.hj]j e a Iinguamateena de maas ou menos 5 mllh6es depessoas e e a lingua comum de eomercto ao longo da costa leste da ,Afric.a.1.mtoto 'ertanca'2.mtu 'pessoa'3.mpiJi 'coztnhetro'4..mgent 'esta-anho'

    \"

    5.watoto 'criancas'5,. watu 'pessoas'7 '. 'wapiJi 'cozmheiros'

    A.Ltstar e glosar os dados aeima, Uma "glo,s,a"e sirnpleamenta uma breve caratertaaqao dos,ignifieado de um a forma Iinguisttca, -

    Exercicio, 1,.2: Telugu2.4.6.8.10.

    puwu 'flor"pu ...... . . . . . .u " -'F lore s"."VVlillli ll' I ..

    1 .3.5..7.9,.

    pillaJu 'crianeas'enma' 'formiga,'ciimalu 'fbrmJgas'turailu 'cabacas'

    .. , .;,cnre sariannagaaru 'irmao matsvelho'

    A. Onde 0Telugu,e' falado?B.Deserevacusando suas proprtas palavras, como se faz. -0 plural de um nome em.Telqgu.

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    C.Quais sao as tradueoes para 0Telugu dossegumtes enunotados emportugtles?cabac a:elefantes: .

    .".sarts:.. - ..' lhlXmOOS maas ve I 0:

    Exercicio 1.3:Checo1. novi: 'novo' B.neVin1:'inocente'2" nevinj ejJi: 'maas Inoeente'3.mora:lnj ejJi; 'maismoral'4. u.plni, 'complete'

    6. novj ej!i: 'maw novo'7..nadani: 'talentoso'8. u:plDj ejJi: 'mais complete'

    .A.Descreva a regra gramaticaJ. que permite que os falantes expressem 0grau eomparativo("mats X") de llm_ adjetiviO emCheco.,B.Quais sao as traducoes daspalavras do por-tugues "mais talentoso" e~~oral"?

    Ka.qchikel1.nimajay.2 . nunimajay3. raxkej4. k'ixawuoh5...amaj6. anjm.ajay7..ruraxkej8..ruk'txawuch

    Tradugao para 0 portugues:'sala'

    .'minha sala''cad mbra.''porco-espinho''trabalho~'tua sala''caimbr.a dele'

    9. kisamaJ10.kinjmaj~y11.araxkej12. nuk'ixawueh

    'poreo-espmho dele"'trabalho delss''sala dales'

    14.----~~~ 'sala dele''porco~e.spIDhodeles''mmha c8.jimbra'

    13.--~~~--15.~-----~A. Onde a Kaqc.hftel e falado?B. Complete as lacunaa nos dados.

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    c . Ltstare gIosar todos os dados acima,

    Exercicio' 1..5: Yaqui,,Abaixo:, seguem otto orseoes enfaticas na lingua Yaqu:l AS tradu,goes dessas oracoes s a o dadasdemaneira aleat6ria.1. Inepo snka.2. Empo ,ne,eaniak.3. Inepo apo'ik aniak.4. Inepo apo'ik vichak,5 ,. Inspo encbi vichak.6. Inepo enchi aniak.7. Empo ye'ek.8,.Aapo enchi vlchak.

    ~_, a, Voc e me ajudou.__ b. Voce daneou,

    c. Eu vi voce.--__ ,d. Eu 0vi.__ e. Eu CJi, jude: ivoce.- r_~ f.Eu 0ajudei.~_ g. Ele viu voce.__ h. Eusaf..

    A. Onde 0Yaqui e falad,o?B,.,Belacione a traduQ&o correta do poctugues nom eada uma das oracoes em Yaqui" '

    Exercicio 1.6: Curdo CurminjiAbaaxo, seguem sets oracoes na lingua Curdo Curma.nji. As traduc'oes para 0pcrtugues saodadasem ordem aleatorta.1.Ez2,.Tu3.Tu4. H'irg5 ,. E z

    dibmrmdrr'evi

    A. Voce ve 0urso.B. Voce me ve,.C. 0. urso corre.D. , 'Voce corr,e..

    min dtbinidlr'evedir'evim ,E.'Eu vejo 0. urso,

    F. Eu corro.,.Tu dibim

    A.Onde 0Curdo Curmanji e falado? Por quantas pessoas?B. Relacione as oraQ,(j'es do Curdo CurmanJi com suas respec:tivas traducoes IBm pcrtugues.C. Como a segmnte oraqBn do pcrtugues flearta em Curdo Ourmal.nji?':,Oursomev6.

    Exerci,c:io I!'7: O'o,dham.A. A qual fa;.ml1ia.linguistica 0 O'odham perte:nce?B., Quantos sao, aproxtmadamente, osfalantes fl.uent,es?

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    O.Relacione as palavras do O'odham com os :Significadosoorretos do portugues dados a direita,Signiflcados do portugues em ordem aleat6ria

    1.pa:n2. golont3. pa::ntakud4.kuintakud

    a~comprarb. uma eoisa para contar; ealeuladora etc ..c. ajuntard. fazer pane..uni Ingar OU eoisa para eomprar; dmhetro, Ioja 'etc.f. uma cotsa usada para fazer pan; forno, panela ete.g.pao

    5. nolawtakud6~pa:nt7~nDlawt8_wakontaJrud9.wakon

    __ ..h. uma ooisausada para lavar-___ i.roupas lnnpas

    D..Como voce diriaas seguintespalavras em O'odhani:?10. umrastelo (coisa para rastelar):11. eontar-12,.lavar.:E. E~plique como voce ehegoua essaconclusao,

    Estudo Dirigid.o1. J_Jnguageni e uma ferramenta eomplexa designada para ajudar a comunicacao humana,.Por esta :razao, as for-mas da lmguagem fazern sentido em termos de suas funeoes nacomunioacao ..Oomente essas consideraeoes encontradas no capitulo de,Thomas E. Pa:yne(2006) que vimos em classe. Vooe pode usaras metMoras domartelo e da estrutura dascasas para subsfdiar sua resposta,

    2. A gramatica, ao contrarto, e 0conhecimento inconsciente que todo falante de um.a linguapreeisa saber no sentado de saber "falar:fcompreender essa lingua. De uma breve deflniQaode dots dos nrveis de analise identi ficados pelos Imgmstas ,erabalb.ados em classe, asaber, morfologia e sintaxe ..A seguir, explique porque os :linguistas preferem War demorfologiae sintaxe conjuntamente (ou seja, a "mortosstntaxe"). Exemplifique.

    3. Um prot6tipo 90melhor exemplo de uma eategorta, Nos estudos lmguistdcos de basetipo16gico-funcionaJ., a maioria das definiQoes Sao baseadas em protofipos. 0 que Issoexa.tamente quer dizer? De urn. exemplo,

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