introduÇÃo a Ética em pesquisa jennifer braathen salgueiro grupo de pesquisa e pÓs-graduaÇÃo-...
TRANSCRIPT
INTRODUÇÃO A ÉTICA EM PESQUISA
JENNIFER BRAATHEN SALGUEIRO
GRUPO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO- HCPANÚCLEO INTERINSTITUCIONAL DE BIOÉTICA –HCPA
Frederico Westphalen-RSMarço 2006
CURSO DE CAPACITAÇÃO DOS COMITÊS DE ÉTICA EM PESQUISA
A vida é breve,A Ciência é duradoura,A oportunidade é ardilosa,A experimentação é perigosa, O julgamento é difícil.
CURSO DE CAPACITAÇÃO DOS COMITÊS DE ÉTICA EM PESQUISA
Hipócrates (460 – 377 aC)
CURSO DE CAPACITAÇÃO DOS COMITÊS DE ÉTICA EM PESQUISA
HISTÓRICO DAS DIRETRIZES
1822 British Anticruelty Act- Proteção aos animais
1901Diretrizes para Prática Clínica – Prússia
1931Diretrizes para Pesquisa – Alemanha
1947Código de Nuremberg
CURSO DE CAPACITAÇÃO DOS COMITÊS DE ÉTICA EM PESQUISA
1947 – Tribunal de Nuremberg
Experimentos
a) Altitude b) Congelamento c) Malária d) Gás e) Regeneração de osso, músculo e nervos f) Água marinha g) Esterilização h) Venenoi) Bombas incendiárias
CURSO DE CAPACITAÇÃO DOS COMITÊS DE ÉTICA EM PESQUISA
CURSO DE CAPACITAÇÃO DOS COMITÊS DE ÉTICA EM PESQUISA
1947 – Código de Nuremberg
1 O consentimento voluntário do ser humano é absolutamente essencial.
2 O experimento deve ser tal que produza resultados vantajosos para a sociedade, que não possam ser buscados por outros métodos de estudo, mas não podem ser feitos de maneira casuística ou desnecessariamente.
3 O experimento deve ser baseado em resultados de experimentação em animais e no conhecimento da evolução da doença ou outros problemas em estudo; dessa maneira, os resultados já conhecidos justificam a condição do experimento.
CURSO DE CAPACITAÇÃO DOS COMITÊS DE ÉTICA EM PESQUISA
4 O experimento deve ser conduzido de maneira a evitar todo sofrimento e danos desnecessários, quer físicos, quer materiais. 5 Não deve ser conduzido qualquer experimento quando existirem razões para acreditar que pode ocorrer morte ou invalidez permanente; exceto, talvez, quando o próprio médico pesquisador se submeter ao experimento.
6 O grau de risco aceitável deve ser limitado pela importância do problema que o pesquisador se propõe a resolver.
7 Devem ser tomados cuidados especiais para proteger o participante do experimento de qualquer possibilidade de dano, invalidez ou morte, mesmo que remota.
CURSO DE CAPACITAÇÃO DOS COMITÊS DE ÉTICA EM PESQUISA
8 O experimento deve ser conduzido apenas por pessoas cientificamente qualificadas.
9 O participante do experimento deve ter a liberdade de se retirar no decorrer do experimento.
10 O pesquisador deve estar preparado para suspender os procedimentos experimentais em qualquer estágio, se ele tiver motivos razoáveis para acreditar que a continuação do experimento provavelmente causará dano, invalidez ou morte para os participantes.
CURSO DE CAPACITAÇÃO DOS COMITÊS DE ÉTICA EM PESQUISA
1964 Declaração de Helsinki - AMM
1966 Código de Ética Médica – USA
1978 Belmont Report – USA
1981 Diretrizes Internacionais do CIOMS – OMS
1988 Normas para Pesquisa em Saúde – Brasil
1996 Diretrizes e Normas para a Pesquisa em Seres Humanos – Brasil
1997 Boas Práticas Clínicas
Resoluções Complementares a 196/96
Resolução 240/1997 – UsuáriosResolução 251/1997 – Novos fármacosResolução 292/1999 – Participação estrangeiraResolução 303/2000 – Reprodução HumanaResolução 304/2000 – Populações IndígenasResolução 340/2004 – Genética HumanaResolução 346/2005 – Projetos MulticêntricosResolução 347/2005 – Material Biológico
CURSO DE CAPACITAÇÃO DOS COMITÊS DE ÉTICA EM PESQUISA
CURSO DE CAPACITAÇÃO DOS COMITÊS DE ÉTICA EM PESQUISA
www.bioetica.ufrgs.br
AGRADECIMENTO:José Roberto GoldimMárcia M. Raymundo