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Introdução à camada de rede Capítulo 1

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Introdução à camada de rede

Capítulo 1

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Comutação: Mover pacotes da entrada do roteador para a saída apropriada do roteador

Roteamento: Determinar a rota a ser seguida pelos pacotes desde a origem até o destino. Determina caminhos fim-a-fim. É determinar bons caminhos (o melhor caminho)

Algoritmos de roteamento Analogia:

Roteamento: processo de planejar a viagem da origem ao destino Comutação: processo de passar por um único intercâmbio

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Funções-chave dos roteadores

27/04/23 Profº André Luiz Silva

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Funções-chave da camada de rede

• Os roteadores verificam os pacotes examinando o valor de um campo no cabeçalho do pacote que está chegando

• Como são configuradas as tabelas de repasse nos roteadores?– Algoritmo de roteamento centralizado– Algoritmo de roteamento descentralizado• Os roteadores recebem mensagens dos protocolos de

roteamento

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Interação entre roteamento e comutação

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É a terceira função importante nos roteadores de algumas arquiteturas de rede:

ATM, frame relay, X.25

Antes do fluxo de datagramas, dois hospedeiros e os devidos roteadores estabelecem uma conexão virtual.

Roteadores são envolvidos

Serviço de conexão da camada de rede e de transporte: Rede: entre dois hospedeiros Transporte: entre dois processos

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Estabelecimento de conexão

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Como escolher o modelo de serviço para o “canal” de transporte de datagramas do transmissor ao receptor?

Exemplo de serviços para datagramas individuais: Garantia de entrega Garantia de entrega com menos do que 40 mseg de atraso

Exemplo de serviços para um fluxo de datagramas: Entrega em ordem dos datagramas Garantia de uma banda mínima para o fluxo Restrições em mudanças no espaçamento entre pacotes (Jitter

máximo garantido)

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Modelo de serviço de rede

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Jitter máximo garantido

• Garante que a quantidade de tempo entre a transmissão de dois pacotes sucessivos no remetente seja igual a quantidade de tempo entre o recebimento dos dois pacotes no destino.

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Modelos de serviço da camada

• Taxa constante de bits (CBR)– Primeiro modelo de serviço ATM a ser

padronizado. O objetivo do serviço é prover um fluxo de pacotes (células ATM) em uma tubulação virtual cujas propriedades são iguais as de um enlace de transmissão dedicado de largura de banda fixa.

• Taxa de bits disponível (ABR)– Serviço de melhor esforço melhorado. Garante

uma taxa de transferência mínima.

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Modelos de serviço da camada

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• A camada de transporte prove serviços orientados à conexão e não orientados à conexão. E a camada de rede?

Redes de datagrama provêem serviços sem-conexão na camada de rede.

Redes de circuito virtual provêem serviços de conexão na camada de rede.

Análogo aos serviços da camada de transporte, mas:Serviço: hospedeiro-a-hospedeiro.Implementação: no núcleo.

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Camada de rede: serviços de conexão e sem-conexão

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Circuitos virtuais (CV)A ligação entre a origem e o destino emula uma ligação

telefônica.É um caminho através de uma série de enlaces entre uma origem

e um destino• Orientado ao desempenho

• A camada de rede controla a conexão entre a origem e o destino• Estabelecimento da conexão deve preceder o envio de dados.

Liberação da conexão após os dados.• Cada pacote transporte um identificador do CV, não transporta o

endereço completo do destino• Cada roteador na rota mantém informação de estado para a

conexão que passa por ele. • O link e os recursos do roteador (banda, buffers) podem ser

alocados por CV. 27/04/23 Profº André Luiz Silva

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As redes baseadas nos circuitos virtuais e as redes de datagramas utilizam

informações muito diferentes para tomar suas decisões de repasse.

Um CV consiste de:

Caminho da origem até o destino (serie de enlaces e roteadores).Números de CV, um número para cada link ao longo do caminho.Entradas em tabelas de comutação em roteadores ao longo do caminho.

Pacotes pertencentes a um CV carregam um número de CV.O número de CV deve ser trocado em cada link.Novos números de CV vêm da tabela de comutação.

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Implementação do CV

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Interface de entrada VC # de entrada Interface de saída VC # de saída

1 12 2 222 63 1 18 3 7 2 171 97 3 87… … … …

Tabela de comutação no roteador

Tabela de comutação

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Usado para estabelecer, manter e encerrar circuitos virtuais.

Usados em ATM, Frame-relay e X-25. Não é usado na Internet atualmente.

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Circuitos Virtuais: Protocolos

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Circuitos virtuais• Por que não manter circuitos virtuais com o

mesmo número ?

– Reduz o tamanho do campo CV.– Simplificação. Os roteadores teriam que trocar

uma quantidade maior de mensagens para definir o número do circuito virtual.

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Não existe estabelecimento de conexão na camada de rede. Não existe estado sobre conexões fim-a-fim. O conceito “conexão” não existe na camada de rede Pacotes são encaminhados pelo endereço do hospedeiro de destino Pacotes para o mesmo destino podem seguir diferentes rotas

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Redes de datagrama

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Destination Address Range Link Interface

11001000 00010111 00010000 00000000 through 0 11001000 00010111 00010111 11111111

11001000 00010111 00011000 00000000 through 1 11001000 00010111 00011000 11111111

11001000 00010111 00011001 00000000 through 2 11001000 00010111 00011111 11111111

otherwise 3

4 bilhões de entradas possíveis

Tabela de comutação

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11001000 00010111 00010 (200.23.2) 0 11001000 00010111 00011000 (200.23.24) 111001000 00010111 00011 (200.23.3) 2 otherwise 3

Encontro de prefixos maiores

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Tabelas de comutação

• Roteadores não mantém informações sobre estado da conexão.

• Mantém informações sobre repasse.• Tabelas de repasse são modificadas dinamicamente

pelos algoritmos de roteamento.

• CVs– Tabela é criada no momento da conexão.

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InternetDados trocados entre computadores.Serviço elástico, requisitos de atraso não críticos.Sistemas finais inteligentes.Podem adaptar-se, realizar controle e recuperação de erros. A rede é simples; a complexidade fica nas pontas.Muitos tipos de enlaces.Difícil obter um serviço uniforme.

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Datagrama versus circuito virtual

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ATMOriginário da telefonia.Tempos restritos.Exigências de confiabilidade.Sistemas finais “burros”.Complexidade dentro da rede.

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Duas funções-chave do roteador: Executar algoritmos/protocolos (RIP, OSPF, BGP) Comutar os datagramas do link de entrada para o link de saída

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Visão geral da arquitetura do roteador

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Comutação descentralizada: Dado o destino do datagrama, procura a

porta de saída usando a tabela de comutação na memória da porta de entrada

Objetivo: Completar o processamento da porta de entrada na ‘velocidade da linha’

A formação da fila ocorre quando os datagramas chegam mais rápido do que a velocidade de comutação.

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Camada física:recepção de bits

Camada de enlace:ex.: Ethernet

Funções da porta de entrada

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Técnicas de busca em Tabelas de Repasse

• Linear.• Estrutura de árvore de dados.– Examina os registros na tabela em N etapas,

onde N é o número de bits do endereço.

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Memórias de Conteúdo EndereçávelCAM

• Um endereço IP de 32 bits é apresentado à CAM que, então devolve o conteúdo do registro da tabela em tempo constante.

• Roteadores da série 8500 da Cisco tem uma CAM de 64K para cada porta de entrada.

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Três tipos de estrutura de comutação

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porta deentrada

portade saída

memória

bus do sistema

Comutação via memória

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Primeira geração de roteadores.Por meio de uma interrupção, o pacote é copiado para a memória do sistema onde ocorrem as funções da Camada de Enlace.Velocidade limitada pela largura de banda do barramento.

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Datagrama da memória da porta de entrada para a memória da porta de saída através de um barramento compartilhado.

Velocidade de comutação limitada pela largura de banda do barramento.

Barramento de 1 Gbps, Cisco 1900: Velocidade suficiente para roteadores de acesso e de empresas (não para roteadores regionais ou de backbone).

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Comutação via bus

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Supera as limitações de largura de banda do barramento. Redes de Banyan, outras redes de interconexão inicialmente desenvolvidas para conectar processadores em multiprocessamento.

Projeto avançado: fragmentar datagramas em células de tamanho fixo, comutar as células através do roteador.

Cisco 12000: Comuta Gbps através da rede de interconexão

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Comutação via rede de interconexão

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Buffering necessário quando datagramas chegam do roteador mais rápido do que a taxa de transmissão.

Disciplina de agendamento escolhe entre os datagramas na fila para transmissão.

Escalonador de pacotes: Regra simples - O primeiro que entra é o primeiro que sai.Garantia de QoS.

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Portas de saída

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Buffering. Quando a taxa de chegada pelo roteador excede a

velocidade da linha de saída.

Queueing. Bloqueio Head-of-the-Line (HOL): Datagrama na frente

da fila impede os outros na fila de se moverem para adiante.

Atraso e perda devido ao buffer overflow da porta de saída.

Descarte na porta de saída ou remoção de um pacote que esteja na fila.

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Enfileiramento na porta de saída

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