introdução à arte

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dade I INIÇÕES SOBRE O FAZER ARTÍSTICO ciplina História da Arte ma 1º período de Comunicação Social – UFES f. Ellen Assad

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Page 1: Introdução à arte

Unidade IDEFINIÇÕES SOBRE O FAZER ARTÍSTICODisciplina História da Arte Turma 1º período de Comunicação Social – UFESProf. Ellen Assad

Page 2: Introdução à arte

Aula 21/08/07

Definições sobre o fazer artístico:

1. Discussão sobre a exposição da artista plástica – Regina Silveira – Ficções2. O que é arte? - um pouco de história - contextualizando arte no mundo contemporâneo

Page 3: Introdução à arte

FICÇÕES – Regina Silveira

Obras:- Mirante- Entrecéu- Mil e um dias

- Todas as obras se relacionam com arquitetura

- Brinca com os conceitos de luz e escuridão nas obras e, assim, subverte a nossa percepção de espaço e de tempo.

Page 4: Introdução à arte

FICÇÕES – Mirante

Em uma sala escura, apresenta um poço que contém um planeta que orbita em seu interior.

O ver o mundo do alto, o Cosmos abaixo do chão

Uma proposta intimista que exige um olhar sozinho, individual

Um poço negro numa sala escura onde está contido o cosmos

Page 5: Introdução à arte

FICÇÕES – Entrecéu

Vinil adesivo de 900 m2 que recobre paredes, piso e teto do galpão principal do museu com uma paisagem celeste.

"Não tem horizonte neste trabalho. Você tem que entrar na cápsula. Eu queria justamente criar um lugar impossível, queria deixar as pessoas desorientadas“. Regina Silveira

Tudo é luz: o observador se vê dentro da obra em Entrecéu

Page 6: Introdução à arte

FICÇÕES – Mil e um dias

"A porta tinha que engolir a noite, engolir o dia, engolir o tempo“. Regina Silveira

Mil e um dias, leva o observador novamente a olhar o tempo, a voltar atrás, a seguir adiante, a ver sob uma outra perspectiva... Na parede do fundo da sala, a partir do centro de uma porta falsa, idêntica à porta de entrada do Mirante, uma projeção de quatro minutos alterna imagens de dias e noites. A luminosidade do dia sai da porta e inunda a parede lateral; a noite some, tragada pela mesma porta. E volta o dia. Com ele, sons de vento, de crianças; com a noite, o barulho dos grilos.

A projeção acompanha uma trilha sonora que intercala sons de vento e vozes de crianças (dia) e de sapos e grilos (noite).

Page 7: Introdução à arte

O QUE É ARTE?

Page 8: Introdução à arte

Obra: DaviArtista: Michelangelo – artista renascentistaData: 1501 a 1504Estátua em mármore – 5,17m

- Labor artístico- Proporções

O QUE É ARTE ?

“David foi, provavelmente, concebido como personificação do governo republicano que havia encomendado a execução da obra. Não tem a espada empunhada como seus predecessores, obras de Donatello e Verrocchio. Michelangelo pensou em realizar uma imagem que passasse tanto poder espiritual como energia física, que não teve necessidade de recorrer ao símbolo das armas para representar seu heroísmo.”

Page 9: Introdução à arte

O QUE É ARTE ?

Capela Sistina – 1508/1512

Michelangelo nomeado primeiro arquiteto, pintor e escultor do Vaticano pelo papa Paulo III, projeta a enorme cúpula da Basílica de São Pedro

Page 10: Introdução à arte

Obra: A fonteArtista: Michel DuchampData: 1917

Mictório branco esmaltado compradoNuma loja de cosntrução.

- Iconoclasta- Um dos precursores da arte conceitual- Introduziu a idéia de ready made

“Há quem veja nas formas do urinol uma semelhança com as formas femininas, de modo que se pode ensaiar uma explicação psicanalítica, quando se tem em mente o membro masculino lançando urina sobre a forma feminina.”

O QUE É ARTE ?

Page 11: Introdução à arte

Duchamp quis dinamitar o tradicional conceito de arte e com isso discutir as bases da concepção artística. O readymade, além de criticar aquele artigo de luxo extremamente vendável (o objeto de arte), rejeita também, por completo, a arte direcionada a saciar a degustação dos sentidos, a arte animalizada, “retiniana”. Duchamp antecipadamente profetiza o esgotamento iminente do eterno jogo clássico artista-obra-espectador, dando um solavanco no desatento contemplador, estando este quase sempre imerso no seu passivo voyeurismo.

A arte vinha explorando o imaginário prestidigitador da paisagem, explorando a emoção, criando um hibridismo selvagem entre arte e vida. Duchamp não só faz o espectador deter-se na janela, como faz com que ele olhe para a própria essência de sua relação com a obra, olhe para si mesmo. A questão do virtuosismo do artista também é revista. Até que ponto é necessária a precisão manual? O que determina o artesanato como condição sine qua non da práxis artística? Duchamp foi até o fim um artesão, mas não via sua habilidade, seu domínio técnico como um fim em si e sim como um meio. Um meio para a ação do intelecto, “a pintura a serviço da mente”, ou melhor, a arte a serviço da mente. Por toda a obra de Duchamp, nota-se uma inabalável coerência de propósitos, um desinteresse total pelo valor plástico e uma contínua busca estética de caráter crítico-filosófico. É dada preferência a uma arte que privilegia mais a idéia, o conceito, que o próprio objeto.

O QUE É ARTE ?

Page 12: Introdução à arte

E é nesse ponto que se percebe que praticamente toda a arte de vanguarda produzida a partir da década de 60 possui um certo grau de descendência da poética duchampiana. De sua roda de bicicleta, suas “chapas rotativas de vidro” e de seus “discos com espirais”, constatam-se linguagens semelhantes às usadas pela Op-art e arte cinética. As apropriações da Pop-art e do neo-realismo encontram suas raízes no readymade e até o minimalismo, em seu formalismo insuperável, revelador da crise máxima do objeto artístico, constata definitivamente (mais de 40 anos depois) a veracidade do xeque-mate imposto pela “Fonte”.

O QUE É ARTE ?

A obra sofreu um ataque no dia 6 de janeiro de 2005, no Centro Pompidou, em Paris, por um francês de 77 anos que a atacou com um martelo. O vândalo foi detido logo em seguida e alegou que o ataque com o martelo era uma performance artística e que o próprio Marcel Duchamp teria apreciado tal atitude. A obra sofreu apenas escoriações leves. Em janeiro de 2005, estimava-se que a obra valeria cerca de 3 milhões de euros (correspondendo então a cerca de R$ 8,29 milhões).

Page 13: Introdução à arte

MARCEL DUCHAMPRoda de bicicleta, 1913ready-made, madeira e metalaltura 126 cmNova York, Sidney Janis Gallery

MARCEL DUCHAMPFonte, 1917ready-made, urinol invertidoaltura 60 cm

O QUE É ARTE ?

Page 14: Introdução à arte

MARCEL DUCHAMPNu descendo a Escada, 1911Óleo sobre tela

MARCEL DUCHAMPA noiva, 1911Óleo sobre tela

O QUE É ARTE ?

Page 15: Introdução à arte

O QUE É ARTE ?

“Os profissionais do “discurso sobre a arte” possuem critérios mais diversos e menos precisos em seus julgamentos, critérios que não são apenas o do saber fazer.”

“O crítico de arte não tem recurso à objetividade do puro domínio técnico, como um carpinteiro pode apreciar a qualidade de um móvel – ele verificará a qualidade da madeira empregada, verificará se os elementos que constitume os pés, os braços, o encosto de uma cadeira foram bem talhados e ajustados.”

O conhecimento da anatomia, como em Davi, a aplicação da luz e da sombra são técnicas, assim como o manuseio de tintas, o desenho quase real. Mas são apenas elementos e não definem de modo algum a qualidade ou a definição de uma obra de arte.

Page 16: Introdução à arte

“Em certos casos, são setores inteiros da arte que passam por purgatórios do mesmo gênero. As catedrais góticas, que tanto admiramos hoje, a escultura, os vitrais e a pintura da Idade Média, foram execrados pelos homens da Renascença e dos séculos seguintes, até que os românticos e alguns teóricos do século passado interessaram-se por eles e demonstraram seu valor. O barroco, o maneirismo, o art nouveau, o neoclassicismo, entre outros grandes movimentos da história da arte, conheceram trajetórias de forte oscilação entre o interesse e o desprezo.”

O QUE É ARTE ?

Page 17: Introdução à arte

Porém por vezes a crítica de arte busca um rigor científico, a vontade de atingir uma objetividade de análise.

-O primeiro instrumento é a definição de estilos

A idéia de estilo repousa sobre o princípio de uma inter-relação de constantes formais no interior da obra de arte. Constante em um artista ou em uma época. Assim definimos: Renasciemento, Cubismo, Surrealismo, Barroco, Arte Conceitual,etc...

Mas também há o estido de Hitchcock, o estilo de Mozart, o estilo de Matisse...

O QUE É ARTE ?

Page 18: Introdução à arte

No entanto as obras de artes são complexas e é comum escaparem às classificações.

Crítica e discurso inconstante e contraditórios.

Crítico de arte – Historiador de arte – discursos sobre arte – diferentes perspectivas – validação do discurso

O QUE É ARTE ?

Page 19: Introdução à arte

Argan nos diz que este referencial é construído na história, que vai contextualizar a obra no tempo e no espaço, buscar seus motivos, seus fundamentos sociais, culturais, econômicos e tecnológicos, e ainda, seu valor permanente.

Flávio Motta diz que é preciso um olho coletivo (dos outros e de muitos) para construir o significado de uma obra (MOTTA, 1973).

A obra de arte é uma obra que nós fazemos para só depois sabermos mais completamente, como fizemos (...) com o tempo ela mostrará aquilo que no momento não mostra (...) Isto é para dizer que existe um olho na história.

Clara Luiza Miranda em “Olhar, ver, sentir: o sentido e o significado...http://archestesia.blogspot.com/

O QUE É ARTE ?

Page 20: Introdução à arte

Transcendência e Comercialização da Arte

Page 21: Introdução à arte
Page 22: Introdução à arte
Page 23: Introdução à arte

História da Arte

Page 24: Introdução à arte

ROTEIRO:

1ª Parte: Arte e Magia na Pré-História e Povos Antigos:

• Paleolítico, Neolítico, Arte Primitiva• Mesopotâmia, Egito, Grécia e Roma

2ª Parte: Idade Média – Arte e Religião

• Arte Cristã Primitiva e arte bizantina• A Alta Idade Média no Ocidente• Arte Românica• Arte Gótica

3ª Parte: Renascimento

• Maneirismo• Renascimento• Barroco (seminário)• Rococó (seminário)

HISTÓRIA DA ARTE

Page 25: Introdução à arte

Seminários (grupos)

4ª Parte: O MUNDO MODERNO

• Neoclassicismo (seminário)• Movimento Romântico (seminário)• Realismo (seminário)• Impressionismo (seminário)• Expressionismo (seminário)

5ª Parte: Fotografia

• A fotografia do século XX - (seminário)• Fotografia atual

HISTÓRIA DA ARTE

Page 26: Introdução à arte

6ª Parte: Vanguardas do Século XX – Rupturas e Utopias na Criação Artística

• Simbolismo e Arte Nova• Expressionismo e Fovismo• Cubismo e Futurismo• Suprematismo, Construtivismo e Neopasticismo• Surrealismo• Modernismo no Brasil

7ª Parte: Arte, Cultura e Comunicação na Contemporaneidade

Arte, cultura popular e cultura de massas• Cinema, música, televisão e vídeo• Regimes da arte moderna e contemporânea – consumo e comunicação• Movimentos artísticos da atualidade: land art, happening, minimalismo, conceitual, vídeo e arte.• Modos culturais da atualidade: indústrias culturais, expressões de massa, consumismo e comunicação.

HISTÓRIA DA ARTE

Page 27: Introdução à arte

AVALIAÇÃO

1 – Dois artigos críticos – máximo 3 páginas – 1 sobre a exposição Ficções e Definições sobre arte – outro artigo a definir – 30%

2 – Seminário apresentado oralmente pelo grupo + trabalho escrito – 50%.

4 – Freqüência – 20%

3 – Exame, sem consulta - 100%

HISTÓRIA DA ARTE

Page 28: Introdução à arte

BIBLIOGRAFIA

ADORNO,Theodor W., HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento. Trad. Guido Antonio de Almeida. Rio de Janeiro, Zahar ed., 1985ARGAN, Giulio Carlo. Guia de História da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1993BOSI, Alfredo. Cultura brasileira – temas e situações. 4ª ed. São Paulo: Ática, 2003.CAUQUELIN, Anne. Arte contemporânea – uma introdução. São Paulo: Martins Fontes, 2005.COELHO, Teixeira. O que é indústria cultural. São Paulo: Brasiliense, 1980.COLI, Jorge. O que é arte. 15ªed. São Paulo: Brasiliense, 2004.COSTA, Antonio. Compreender o cinema. Rio de Janeiro: Globo, 1987.COSTA, Cristina. Questões de arte. O belo, a percepção estética e o fazer artístico. 2ªed. São Paulo: Moderna, 2004.DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo; Comentários sobre a sociedade do espetáculo. 2ª reimp. Trad. Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.DUARTE, Rodrigo. O Belo Autônomo. Belo Horizonte: UFMG, 1997.GULLAR, Ferreira. Argumentação contra a morte da arte. 4ªed. Rio de Janeiro: Revan, 1993.GULLAR, Ferreira. Etapas da arte contemporânea. São Paulo: Nobel, 1985.JANSON, H. W. e JANSON, Anthony F. Iniciação à história da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1988.OSTROWER, Fayga. Universos da arte. 3ªed. Rio de Janeiro: Campus, 1986.ZOLBERG, Vera L. Para uma sociologia das artes. São Paulo: SENAC, 2006.Artigos variados de revistas especializadas e de coletâneas teóricas sobre os temas da disciplina

HISTÓRIA DA ARTE

Page 29: Introdução à arte

Como a arte começou?

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Paleolítico, Neolítico e Arte Primitiva

Page 31: Introdução à arte

Paleolítico, Neolítico e Arte Primitiva

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Arte do Paleolítico

PALEOLÍTICO

• Quando o homem começou a criar obras de arte?• Com o que elas se pareciam?• O que o induziu a criá-las?

“Toda história da arte deve começar por essas perguntas e pela confissão de que não somos capazes de respondê-las.” Janson

A história da humanidade conta que nossos primitivos ancestrais começaram a andar na Terra, sobre dois pés, há cerca de dois milhões de anos, mais só por volta de seiscentos mil anos mais tarde é que encontramos os primeiros indícios de fabricação de utensílios. O que não quer dizer que isso não foi feito anteriormente.

Esse período não foi registrado por nenhum documento escrito, pois é exatamente a época anterior à escrita. Tudo o que sabemos dos homens que viveram nesse tempo é o resultado da pesquisa de antropólogos, historiadores e dos estudos da moderna ciência arqueológica, que reconstituíram a cultura do homem.

Page 33: Introdução à arte

Arte do Paleolítico

PALEOLÍTICO - (40 - 30 000 até 10 - 8 000 a.C.).

• Refere-se ao início da história da Arte.

• É o mais antigo registro artístico de que se tem conhecimento

• São deste período:

- instrumentos de pedra talhada,

- decoração de objectos,

- jóias para diferentes partes do corpo,

- pequena estatuária representando a figura feminina ou animais

- relevos e pinturas parietais com temática de caça e figuras isoladas de animais ou caçadores.

Page 34: Introdução à arte

Arte do Paleolítico

ARTE DAS CAVERNAS

- É nos últimos estágios do Paleolítico, que teve início a cerca de trinta e cinco mil anos, que encontramos as primeiras obras de arte conhecidas.

- Homens que viviam em cavernas e abrigavam-se sob rochas grandes e salientes.

- A principal característica dos desenhos da Idade da Pedra Lascada é o naturalismo.

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Arte do Paleolítico

PALEOLÍTICO

O artista  pintava os seres, um animal, por exemplo, do modo como o via de uma determinada perspectiva, reproduzindo a natureza tal qual sua vista captava. Atualmente, a explicação mais aceita é que essa arte era realizada por caçadores, e que fazia parte do processo de magia por meio do qual procurava-se interferir na captura de animais, ou seja, o pintor-caçador do Paleolítico supunha ter poder sobre o animal desde que possuísse a sua imagem. Acreditava que poderia matar o animal verdadeiro desde que o representasse ferido mortalmente num desenho. Utilizavam as pinturas rupestres, isto é, feitas em rochedos e paredes de cavernas. O homem deste período era nômade.

Page 36: Introdução à arte

Arte do Paleolítico

“Será que tinham que praticar sua magia propiciatória de fertilidade nas entranhas da Terra por pensarem que ela fosse uma coisa viva de cujo útero surgem todas as outras formas de vida? Isso ajudaria a explicar o admirável realismo dessas imagens, pois um artista que acredita estar realmente “criando” um animal tem maiores probabilidades de lutar por essa qualidade do que outro que simplesmente produzisse uma imagem para ser morta.”

Page 37: Introdução à arte

Arte do Paleolítico

Entre os pigmentos disponíveis para os artistas das cavernas estão o amarelo, o vermelho e o preto, fabricados de minérios como hematita em pó, fosfato de cálcio e dióxido de manganês, alguns deles recolhidos a distâncias de até 50 quilômetros das cavernas. Grandes animais de caça, como mamutes lanosos, cavalos, bisões, veados e bois selvagens constituem os temas habituais desses pintores, embora leões e até peixes também, às vezes, sejam retratados. Embora os artistas mostram-se capazes de pintar, entalhar e mesmo esculpir figuras humanas e de animais, imagens de pessoas são notavelmente raras. Quando existem, são quase sempre mulheres.

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Arte do Paleolítico

PALEOLÍTICO

Os artistas do Paleolítico Superior realizaram também trabalhos em escultura. Mas, tanto na pintura quanto na escultura, nota-se a ausência de figuras masculinas. Predominam figuras femininas, com a cabeça surgindo como prolongamento do pescoço, seios volumosos, ventre saltado e grandes nádegas.

Esculturas pequenas, geralmente do tamanho de uma mão,

Utilizando osso, chifre ou pedra.

Vênus de Wllendorf . 15.000-10.000 a.C. Pedra, altura 12cm.

Museu de História Natural, Viena

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Neolítico

NEOLÍTICO – 10.000 A 5.00 a.C

A era Paleolítica chegou ao fim quando os homens fizeram suas primeiras tentativas e bem-sucedidas de domesticar animais e cultivar cereais.

No Neolítico os homens se estabeleceram em comunidades permanentes.

A diferença básica entre o Paleolítico e o Neolítico, é que, embora o homem ainda dependesse da pedra como o material de seus principais utensílios e armas, a nova forma de vida deu origem a novas invenções e habilidades – a cerâmica, a tecelagem, métodos básicos de construção arquitetônica.

A importância da passagem da caça para a agricultura de subsistência deve ter dado origem a profundas alterações na maneira do homem ver a si próprio e ao mundo.

Trabalhavam com madeira e outros materiais perecíveis, portanto pouco ficou e pouco se sabe da arte do período neolítico.

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Neolítico

NEOLÍTICO – 10.000 A 5.00 a.C

Stonehenge

- No sul da Inglaterra.- Um dos mais preservados dentre vários instrumentos megalíticos (grandes pedras).- Objetivo aparentemente religioso – “O esforço contínuo necessário só poderia ter sido mantido pela fé – uma fé que quase literalmente exigia que se movessem montanhas”.

Stonehenge – 1.800 – 1400 a.C. Diâmetro do círculo = 29,5m; altura das pedras acima do solo = 4,11m. Inglaterra.

Page 41: Introdução à arte

NEOLÍTICO – 10.000 A 5.00 a.C

Stonehenge

- pedras, medindo em média 5,49 metros de altura e pesando cerca de 25 toneladas cada, foram transportadas do Norte por 19 quilômetros. Entre 1500 a.C. e 1100 a.C.

- Usadas para indicar os dias apropriados no ciclo ritual anual- Sugerem seu uso simultâneo para observações astronômicas e a funções religiosas

Neolítico

Page 42: Introdução à arte

NEOLÍTICO – 10.000 A 5.00 a.C

Stonehenge

A estrutura inteira é voltada para o ponto exato em que o Sol se levanta no dia mais longo do ano, o que leva a crer que deve ter-se prestado a um ritual de adoração do Sol.

No dia 21 de Junho, o Sol nasce em perfeita exatidão sob a pedra principal.

Neolítico

Page 43: Introdução à arte

NEOLÍTICO – 10.000 A 5.00 a.C

Stonehenge

- É arquitetura?

Neolítico

Page 44: Introdução à arte

ARTE PRIMITIVA

Arte Primitiva

Em vez de observação cuidadosa sua preocupação não é com o mundo visível, mas com o mundo invisível, inquietante dos espíritos.

Para a mente primitiva, todas as coisas são animadas por espíritos poderosos – os homens, os animais, as plantas, a terra, os rios e lagos, a chuva, o vento, o Sol e a Lua.

Todos esses espíritos tinham que ser apaziguados e, cabia à arte propiciar-lhes as moradias adequadas, “aprisionando-os” dessa forma.

Page 45: Introdução à arte

ARTE PRIMITIVA

Arte Primitiva

Máscaras e Vestuários

Também precisa representar suas relações com o mundo dos espíritos através de danças e cerimônias dramáticas semelhantes, nas quais ele próprio podia assumir temporariamente o papel de armadilha do espírito, disfarçando-se com máscaras e vestes de confecção elaborada.

Page 46: Introdução à arte

PRÓXIMA AULA:

MESOPOTÂMIAEGITO

GRÉCIAROMA

TEXTO “O QUE É ARTE”.