introdução

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Introdução A sucessão de artrópodes em material biológico em decomposição,segue um padrão e, portanto, pode ser usada para estimativa do tempo de morte de um. Tivemos como objetivo observar e conhecer a fauna cadavérica do município de Palotina e sua dinâmica em condições ambientais naturais, a fim de relacionar as alterações biogeoclimáticas à dinâmica dos insetos na colonização da carcaça e à velocidade de decomposição. Estudo preliminar da fauna cadavérica no município de Palotina, Paraná - Alterações Biogeoclimáticas Filipe K. Cestari, Natália de Lima, Marília M. Favalesso Raimundo A. Tostes, Edilson Caron Métodos Uma carcaça de suíno foi depositada sobre uma grade de metal, protegida por um aramado e inspecionada todos os dias, durante quatro semanas e anotadas as variáveis climáticas. Foram colhidos exemplares de larvas e espécimes adultos de insetos encontrados no cadáver, durante 5 minutos. Eram feitas coleta manual, coletas nas 5 armadilhas Pitfall e coleta do pote da armadilha Shannon. Durante todo o experimento foi procedida a documentação fotográfica. Resultado e discussão Os Silphidaes e Staphylinidae apareceram apenas na fase coliquativa e de esqueletização, os Dipteros em todas as fases, sendo os primeiros a chegarem na carcaça, e permanecem nela durante todas as fases, com maior ou menor frequência, de acordo com o ciclo evolutivo. Os Hymnopteros são os que mais aparecem também. Foi possível associar e observar a influencia das alterações climáticas, através dos dados coletados de temperatura local, umidade relativa do ar, com a decomposição do cadáver e a sucessão dos insetos no local. Conclusões O elevado índice de precipitação e umidade contribuíram para modificar a duração de cada fase de decomposição e assim o período total de decomposição, reforçando que a umidade é um dos fatores mais limitantes desse processo, o que é confirmado por outros autores. E que fatores biogeoclimáticos, e também fatores externos como um todo criam um microclima que influencia grandemente Referências OLIVEIRA-COSTA, J. Entomologia Forense: Quando os insetos são vestígios. 2. ed. Campinas: Millennium, 2008. 420 p.

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Estudo preliminar da fauna cadavérica no município de Palotina , Paraná - Alterações Biogeoclimáticas Filipe K. Cestari , Natália de Lima, Marília M. Favalesso Raimundo A. Tostes, Edilson Caron. Resultado e discussão - PowerPoint PPT Presentation

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IntroduçãoA sucessão de artrópodes em material biológico em decomposição,segue um padrão e, portanto, pode ser usada para estimativa do tempo de morte de um. Tivemos como objetivo observar e conhecer a fauna cadavérica do município de Palotina e sua dinâmica em condições ambientais naturais, a fim de relacionar as alterações biogeoclimáticas à dinâmica dos insetos na colonização da carcaça e à velocidade de decomposição.

Estudo preliminar da fauna cadavérica nomunicípio de Palotina, Paraná - Alterações BiogeoclimáticasFilipe K. Cestari, Natália de Lima, Marília M. FavalessoRaimundo A. Tostes, Edilson Caron

MétodosUma carcaça de suíno foi depositada sobre uma grade de metal, protegida por um aramado e inspecionada todos os dias, durante quatro semanas e anotadas as variáveis climáticas. Foram colhidos exemplares de larvas e espécimes adultos de insetos encontrados no cadáver, durante 5 minutos. Eram feitas coleta manual, coletas nas 5 armadilhas Pitfall e coleta do pote da armadilha Shannon. Durante todo o experimento foi procedida a documentação fotográfica.

Resultado e discussãoOs Silphidaes e Staphylinidae apareceram apenas na fase coliquativa e de esqueletização, os Dipteros em todas as fases, sendo os primeiros a chegarem na carcaça, e permanecem nela durante todas as fases, com maior ou menor frequência, de acordo com o ciclo evolutivo. Os Hymnopteros são os que mais aparecem também. Foi possível associar e observar a influencia das alterações climáticas, através dos dados coletados de temperatura local, umidade relativa do ar, com a decomposição do cadáver e a sucessão dos insetos no local. Conclusões O elevado índice de precipitação e umidade contribuíram para modificar a duração de cada fase de decomposição e assim o período total de decomposição, reforçando que a umidade é um dos fatores mais limitantes desse processo, o que é confirmado por outros autores. E que fatores biogeoclimáticos, e também fatores externos como um todo criam um microclima que influencia grandemente no processo de decomposição do cadáver e a sobreposição dos táxons e seu desenvolvimento.

ReferênciasOLIVEIRA-COSTA, J. Entomologia Forense: Quando os insetos são vestígios. 2. ed. Campinas: Millennium, 2008. 420 p.