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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PARÁ
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA
LEONARDO ENRIQUE BARRIOS GONZALES
INTERVENÇÃO AO USO DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS PELA
EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA HORÁCIO DE SOUSA LEAL,
COMUNIDADE CRISTAL, VISEU, PARÁ
BRAGANÇA/PARÁ
2018
LEONARDO ENRIQUE BARRIOS GANZALES
INTERVENÇÃO AO USO DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS PELA
EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA HORÁCIO DE SOUSA LEAL,
COMUNIDADE CRISTAL, VISEU, PARÁ
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Especialização em Saúde da Família, Universidade Federal do Pará, para obtenção do Certificado de Especialista.
Orientadora: Professora: Bruna Melo Amador
BRAGANÇA/PARÁ
2018
LEONARDO ENRIQUE BARRIOS GONZALES
INTERVENÇÃO AO USO DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS PELA
EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA HORÁCIO DE SOUSA LEAL,
COMUNIDADE CRISTAL, VISEU, PARÁ
BANCA EXAMINADORA:
Examinador 1: Profa Bruna Melo Amador – UFPA
Examinador 2: Suelen Trindade Correa
Aprovado em Belém, em ____de _________ 2018.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiro a Deus por me dar a oportunidade de viver e
fazer tudo o que faço pela vida das pessoas que atendo em
minha área de abrangência.
À minha família e amigos pela compreensão e ajuda para o
desenvolvimento deste trabalho
Ao coletivo de professores e alunos ao logo deste curso de
especialização pela disposição mantida e todos os
ensinamentos e contribuições oferecidos para conclusão deste
trabalho.
RESUMO
Historicamente, a questão do uso abusivo e/ou dependência de drogas tem sido abordada por uma ótica predominantemente psiquiátrica ou médica. As implicações sociais, psicológicas, econômicas e políticas são evidentes, e devem ser consideradas na compreensão global do problema. Cabe ainda destacar que o tema vem sendo associado à criminalidade e práticas antissociais e à oferta de “tratamentos” inspirados em modelos de exclusão/separação dos usuários do convívio social. A percepção distorcida da realidade que o uso de drogas promove a disseminação de uma cultura de combate a substâncias que são inertes por natureza, fazendo com que o indivíduo e o seu meio de convívio fiquem aparentemente relegados a um plano menos importante. O estudo tem o objetivo de realizar ação antidroga no município de Viseu-PA. Teve a participação de todos os profissionais de Saúde da rede Municipal, a fim de conscientizar, aproximar, prevenir e combater o uso indiscriminado de Drogas pelos adolescentes de 10 a 19 anos. Foram entrevistados os professores da comunidade na primeira semana do mês de junho de 2018, em seguida foram capacitados 14 funcionários da atenção básica: três Agentes Comunitários de Saúde, um enfermeiro, um médico, um odontólogo. Os grupos de apoio tiveram um papel importante na realização deste projeto de intervenção e o ápice do projeto foi a realização da Ação antidrogas que aconteceu no dia 08 de maio envolvendo 300 Alunos no Impacto antidrogas do quinto ano do fundamental ao terceiro do ensino médio. Finalizando a Semana Antidrogas realizamos uma “blitz educativa” no centro da comunidade. Conclusões: Com essa ação, percebeu - se a necessidade de Implantar e Programar o programa local de Saúde antidrogas e de promover ações de prevenção de maneira continuada. Manter e ampliar a parceria da Secretaria Municipal de Saúde com os grupos de apoio e buscar o tratamento e acompanhamento dos casos mais graves que necessitam de reabilitação seja pelo uso de drogas licitas ou Ilícitas.
PALAVRAS-CHAVE: Dependência. Estratégia Saúde da Família. Educação em
saúde. Viseu.
ABSTRACT
Historically, the issue of drug abuse and / or dependence has been approached from a predominantly psychiatric or medical perspective. The social, psychological, economic and social are evident, and should be considered in the overall understanding of the problem. It is still emphasize that the issue has been associated with crime and antisocial practices and the "Treatments" inspired by models of exclusion / separation of social interaction users. The perception reality that drug use promotes the spread of a culture of substances that are inert by nature, causing the individual and his environment to remain seemingly relegated to a lesser plane. It aims to r ealizar action ntidroga in the city of Viseu-PA. It is an intervention project with an Anti-drug action in the Municipality of Viseu, with the participation of all Health Professionals Municipal Network, in order to raise awareness, approximate, prevent and combat the indiscriminate use of Licit and illicit drugs for adolescents aged 10 to 19 years. The teachers of the community were interviewed in the first week of June 2018, in followed by 14 primary care workers: three Community Health Agents, one nurse, one doctor, one dentist. Support groups played an important role in the implementation of this intervention project and the project's culmination was the fulfillment ofthe Action ntidrogas that took place on May 8 involving 300 students in drug Impact of the fifth grade of elementary the third high school. Ending Anti-Drug Week we organized an "educational blitz" at the center of the community . Conclusions: With this action , it was realized the need to implement and program the local anti - drug health program and to promote prevention actions on an ongoing basis. Maintain and extend the partnership Secretariat of Health with the support groups and seek the treatment and follow-up of the severe cases requiring rehabilitation, whether through the use of legal or illegal drugs.
Keywords: Dependency Family Health Strategy. Health education. Viseu.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABS: Atenção Básica a Saúde.
ACS: Agente comunitário de Saúde
APS: Atenção Primária a Saúde
ESF: Estratégia Saúde da Família
IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
MS: Ministério da Saúde
PSF: Programa Saúde da Família
TSB: Técnico em Saúde Bucal
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 - Reunião na UBS de Vila Cristal para elaboração do plano antidrogas.
Figura 2 - Palestra Antidrogas na Escola Municipal de Ensino Fundamental Lúcio Dutra Vale.
Figura 3 - Paródia musical com o tema das drogas, alunos do 7° ano.
Figura 4 - Teatro sobre os danos do consumo de álcool e outras drogas, alunos 8° ano.
Figura 5 - Teatro sobre os danos do consumo de álcool e outras drogas, alunos 8° ano.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................. 10
1.1 Aspectos Gerais do Município................................................................. 10
1.2 O Sistema Municipal de Saúde ............................................................... 10
1.3 A Unidade Básica de Saúde ................................................................... 11
1.4 Problemas de Saúde do Território e da Comunidade ............................. 12
2 JUSTIFICATIVA ............................................................................................ 13
3 OBJETIVOS .................................................................................................. 15
3.1 Objetivo Geral ......................................................................................... 15
3.2 Objetivos Específicos .............................................................................. 15
4 METODOLOGIA ........................................................................................... 16
4.1 Projeto de Intervenção ............................................................................ 16
4.2 Considerações Éticas ................................ Erro! Indicador não definido.
4.3 Local do Projeto de Intervenção.............................................................. 16
5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ......................................................................... 18
5.1 Alcoolismo ............................................................................................. 18
5.2 Outras Drogas ........................................................................................19
6 PLANO DE INTERVENÇÃO ......................................................................... 21
6.1 Descrição do Problema Selecionado ...................................................... 21
6.2 Seleções dos Nós Críticos ...................................................................... 21
6.3 Desenhos das Operações........................................................................23
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................... 25
REFERÊNCIAS..............................................................................................26
APÊNDICES.....................................................................................................27
APÊNDICE A................................................................................................... 27
APÊNCIDE B.....................................................................................................30
10
1 INTRODUÇÃO
A questão do uso abusivo e/ou dependência de álcool e outras drogas tem
sido abordada por uma ótica predominantemente psiquiátrica ou médica. As
implicações sociais, psicológicas, econômicas e políticas são evidentes, e devem ser
consideradas na compreensão global do problema.
Segundo Brasil (2003) cabe ainda destacar que o tema vem sendo associado
à criminalidade e práticas antissociais e à oferta de “tratamentos” inspirados em
modelos de exclusão/separação dos usuários do convívio social.
De acordo com Brasil (2010), estima-se oficialmente pela Organização
Mundial de Saúde – OMS que cerda de 1 bilhão e 200 milhões de fumantes no
mundo, aproximadamente um terço da população com 15 anos ou mais, sendo
considerado um absurdo pelo fato desse índice ser muito alto na fase da
adolescência.
Constatamos assim que, neste vácuo de propostas e de estabelecimento de
uma clara política de saúde por parte do Ministério da Saúde, constituíram-se
“alternativas de atenção” de caráter total, fechado e tendo como principal objetivo a
ser alcançado a abstinência.
Devemos ter em mente que enquanto cerca de um quarto da população
adulta fuma, os outros três quartos, que não fumam, dedicam parte de seu tempo
criticando os usuários de cigarro. Fumar é considerado um “vicio” para algumas
pessoas e uma questão de direito de escolha e liberdade para outras. (BRASIL,
2010).
1.1 Aspectos Gerais do Município
O município de Viseu, pertencente ao Estado do Pará, estando a uma altitude
de 15 metros. Sua população estimada em 2017 era de 59.735 habitantes segundo
o IBGE (2017) Possui uma área de 4.915,073 km² e, portanto, densidade
demográfica de 12,09 hab./km². O IDH municipal é de 0,515. As terras viseuenses
foram descobertas por volta de 24 de junho de 1531, pelo navegador Diogo Leite,
IBGE (2002).
1.2 O Sistema Municipal de Saúde
Em Viseu o Programa Saúde da Família foi implantado em 1996. A primeira
equipe foi inserida no meio rural. Equipe atípica com médico, enfermeira, técnica de
11
enfermagem, assistente social, psicóloga, dentista e Auxiliar de Saúde Bucal (ASB),
sem Agente Comunitário de Saúde (ACS).
Em 1998, ampliou para mais três equipes, sendo mais uma no meio rural e
duas no meio urbano na periferia do município, composta por equipe mínima
(médico, enfermeiro, técnico de enfermagem, quatro ACS, dentista e ASB). Os
profissionais médicos, enfermeiros e dentistas foram selecionados por concurso
público, os demais foram contratados.
Para as urgências tem a Unidade de pronto Atendimento (UPA) às 24 horas
do dia no município vizinho, Capanema. Viseu tem o Consórcio Intermunicipal de
Saúde do vale de Itapecerica (CISVI) onde se realizam alguns meios de diagnóstico
como os eletrocardiogramas, mamografias e ultrassons, também tem o Laboratório
Central (CEMAS) com uma grande variedade dos meios diagnósticos, existem
convênios com diferentes instituições como, por exemplo, o Hospital Saúde Center
de Capanema onde se realizam estudos mais específicos e se hospitalizam nossos
pacientes.
1.3 A Unidade Básica de Saúde
A Unidade Básica de Saúde (UBS), Horácio de Sousa Leal, fica localizada na
Vila do Cristal, na Rua Jose Aires, com fácil acesso para a maioria das
comunidades, exceto, nas áreas rurais mais afastadas onde não existe acesso
através de meios de transporte e o trajeto para quem vive nestes locais se dá a pé
ou por meio de transporte animal. Em sua área de abrangência inclui os vilarejos de
Sete de Barracas, Nova Betel, Caldeirão, Vila Areia.
A UBS funciona no horário de sete às dezessete, de segunda a sexta feira e,
a qual abriga uma Equipe de Saúde da Família (ESF) com 14 profissionais sendo
que quatro deles são ACS, um técnico em enfermagem, um enfermeiro, um médico
clínico geral, um odontólogo, um técnico em saúde bucal (TSB), dois auxiliares de
serviços gerais, um recepcionista, um motorista de Ambulância e um microscopista.
Possui área física constituída de uma farmácia, uma sala de imunização, uma
sala de curativos, um banheiro, um laboratório, um consultório médico, recepção,
cozinha, sala de esterilização, um consultório odontológico e sala de espera.
De acordo com o Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB), na UBS
da Vila do Cristal, estão cadastradas 2.500 pessoas, apesar de o número de
atendimentos atingirem cerca de 5.000 pessoas. A Unidade iniciou seu
12
funcionamento com atendimentos conforme os princípios da saúde da família
recentemente e o cadastramento das famílias ainda se encontra em andamento. Na
área de abrangência da Vila, estima-se que a população total seja de 3.200
usuários.
1.4 Problemas de Saúde do Território e da Comunidade
Os problemas encontrados no diagnóstico situacional realizado em 2017, são
resultados de um conjunto de procedimentos para a obtenção de dados, que o
método da Estimativa Rápida utiliza.
Portanto, obteve-se o registro de dados do SISAB, os consumos de remédios
segundo registro na farmácia da UBS, a observação ativa da equipe e as
informações coletadas pela equipe com informantes-chaves da comunidade.
Os principais problemas levantados foram: alta prevalência de consumo de
álcool e outras drogas; elevado índice de gravidez na adolescência; prevalência de
acidentes de trânsito. O problema da alta prevalência de consumo de álcool e outras
drogas por adolescentes por sua complexidade, sua magnitude, sua influência em
mortalidade geral e diminuição da qualidade de vida da população foi o escolhido.
Portanto, a partir deste diagnóstico, resolveu-se realizar um plano de ação, para
contribuir no controle e redução deste cenário no município.
Quadro 1 - Classificação de prioridade para os problemas identificados na comunidade adstrita à equipe de saúde da família Horácio de Sousa Leal, Comunidade Cristal, Viseu/Pará.
Problemas Importância Urgência Capacidade de enfrentamento
Seleção/ Priorização
Alto consumo de álcool e
outras drogas por
adolescentes.
Alta
09
Parcial
01
Elevado índice de gravidez na adolescência.
Alta
08
Parcial
02
Prevalência de acidentes de
transito.
Alta
08
Parcial
03
Fonte: dados da pesquisa, 2018.
13
2 JUSTIFICATIVA
Álcool e Tabaco, por serem drogas lícitas, têm envolvido rapidamente um
contingente maior de pessoas no vicio. Além da problemática do vício em si torna-se
impossível ignorar os resultados decorrentes do uso indiscriminado destas drogas
que afetam a saúde do indivíduo (usuário) e seus familiares, amigos e a sociedade
como um todo (OMS,2001).
O reflexo de uma população dependente de álcool e tabaco resulta no
aumento de acidentes e violência bem como eleva o índice de doenças relacionadas
e resultantes destes vícios. Desde o "inocente" copo de cerveja, muitas vezes, em
reuniões familiares, até o contato com drogas mais pesadas, o caminho pode não
ser longo.
A prevenção é um caminho seguro. Uma educação específica sobre o
assunto se faz imprescindível nas escolas; é preciso conscientizar jovens e
adolescentes, pais e educadores, enfim, unirmos a comunidade, para discutirmos o
assunto com coragem, decisão e espírito reflexivo (BRASIL, 2011).
O conceito do alcoolismo surgiu a partir do século XVIII, logo após o
desenvolvimento da produção e comercialização do álcool destilado, em
consequência a revolução industrial. Durante este período, destacaram-se dois
autores: Benjamin Rush e Thomas Trotter. O primeiro, um psiquiatra americano, foi
responsável pela frase “beber inicia um ato de liberdade caminha para o hábito
e, finalmente, afunda na necessidade”’. E o segundo foi quem, pela primeira vez, se
referiu ao alcoolismo como "doença"(SOUSA, 2010).
De acordo com Brasil (2008), pode-se ainda diferenciar o uso do álcool em
três níveis bebedor moderado (sem dependência e problemas de seu uso) bebedor
com problemas (consequências físicas, psíquicas, e/ou sociais decorrente do uso),
dependente do álcool (ingestão excessiva de álcool, de modo continuo ou periódico,
para experimentar seus efeitos psíquicos e/ou para evitar desconforto de sua falta).
No Brasil, estudos traçados pela Associação dos Estudos do Álcool e outras
Drogas mostraram que, em 1990, a taxa de prevalência do alcoolismo variava de 3 a
10% da população adulta (VAISSMAN,2004).
Segundo o primeiro Levantamento Domiciliar sobre o uso de Drogas
Psicotrópicas no Brasil (2001), a proporção de dependentes de álcool, em relação
14
ao uso na vida, traz dados interessantes. Aproximadamente de cada cinco pessoas
do sexo masculino que fez uso na vida de álcool, uma delas ficou
dependente. A proporção para o sexo feminino dobra, e é de 10:1
(CARLINI et al, 2002).
Considero que a principal intervenção com o usuário de álcool e outras
drogas é justamente antes que eles sejam usuários de álcool e outras drogas, é na
prevenção, então por isso que a gente faz, a UBS se faz mais eficaz nesse sentido,
eu acho que é o trabalho na escola que é onde a gente trabalha vários assuntos, o
uso de drogas e outras substâncias como o tabaco devem ser discutidos com mais
frequência.
Em relação à saúde mental e a UBS, a importância desta última seria de atuar
como um importante articulador da rede de saúde mental, objetivando superar o
modelo vigente até então, ou seja, o modelo hospitalocêntrico, centrando o cuidado
não apenas no usuário de álcool e outras drogas, mas também na família, que
integra este contexto (SILVEIRA e VIEIRA, 2009).
Além disso, cabe a estes profissionais trabalhar com os conceitos de
cuidados à saúde, desenvolvendo estratégias e atividades de promoção e
prevenção em saúde mental, enfatizando os riscos e as consequências que o
envolvimento com álcool e outras drogas pode acarretar.
15
3 OBJETIVOS
3.1 Objetivo Geral
Realizar ação de combate ao álcool e outras drogas no município de Viseu-
PA, na Comunidade Cristal.
3.2 Objetivos Específicos
Capacitar equipe para identificar e captar precocemente os adolescentes e
familiares que se encontram nessa situação de vulnerabilidade;
Realizar rodas de conversas sobre drogas e assim, melhorar o acesso e garantir
a qualidade do atendimento aos adolescentes na unidade de saúde;
Promover educação em saúde para os adolescentes destacando os principais
pontos na assistência dos adolescentes;
Envolver os adolescentes das escolas para fazerem parte desse plano de
intervenção em prol do combate às drogas;
Promover a participação dos adolescentes e familiares em uma conversa
informativa nos bairros e associações.
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4 METODOLOGIA
Trata-se de um projeto de intervenção com uma ação Antidrogas no Município
de Viseu, Comunidade Cristal com a participação de todos os Profissionais de
Saúde. Esta proposta de intervenção será realizada através de medidas educativas
individuais, coletivas e de acompanhamento para redução dos principais os fatores
de risco entre usuários da equipe.
4.1 Projeto de Intervenção
Atividade constituída para definir um problema identificado, transformando
uma ideia em ação, definir a análise e seguir passos e assim tentar solucioná-lo.
Assim, após o levantamento do problema, o projeto de intervenção é indicado para
realização de ação Antidroga com a participação de toda a comunidade e moradores
do seu entorno, a fim de conscientizar, aproximar, prevenir e combater o uso
indiscriminado do álcool e outras drogas aos adolescentes de 10 a 19 anos.
4.3 Local do Projeto de Intervenção
O projeto foi realizado primeiramente na Escola Municipal de Ensino
Fundamental e Médio em Vila Cristal, Viseu-PA, em seguida nas escolas adjacentes
a comunidade, que fazem parte da área de abrangência da UBS.
1º Passo: Reunião para debater o tema proposto, para levantamento de
dados e saber como está e identificar a situação da localidade em relação às drogas
(Figura 1).
2º Passo: Capacitação da equipe sobre o que é droga licita e ilícitas e como
podem estar enfrentando esse problema na unidade de saúde e sociedade (Figura
2)
3º Passo: Reunião com todas as coordenações das escolas da área do UBS
de Vila Cristal, realizada no dia 23/05/2018. Essas reuniões com as coordenações
cumpriram o objetivo de capacitação e construção do quadro de ações, para que
cada ação possa estar pautada em um cronograma local.
4º Passo: Capacitação para os ACS na UBS Horácio de Sousa Leal,
localizada no centro da Vila Cristal, Viseu-PA, quais ações os mesmos podem
realizar na comunidade e como podem estar ajudando essas famílias no
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enfrentamento ao álcool e ao tabaco, além da aula expositiva e construção de
quadro de novas ações que poderão ser realizadas através dos ACS.
As ações abordaram também a parte criminal daqueles que cometem ato
ilegal por motivo ou resultante do uso de drogas licitas e ilícitas, para atender não
apenas o usuário, mais também sua família e população em geral interessada na
temática.
Nesse grupo contamos com a participação do Pastor Denis Camarão, que
auxiliou na eventual conscientização do mal causado pelo vício do tabaco e a
importância de estarem participando dessas reuniões que acontecem toda quinta-
feira as 18:00 horas com a participação da congregação evangélica.
5º Passo: análise dos resultados alcançados pelo projeto de intervenção:
impactos antidrogas.
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5REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
5.1 Alcoolismo
A adolescência é uma fase de transição difícil para o indivíduo, pois o mesmo
sai de uma situação de segurança e passa a tomar suas próprias decisões. Porém,
não se encontra preparado para tal atitude, o que pode levá-lo a tomar decisões
erradas e desviar-se por caminhos incorretos, principalmente devido a pressões nos
grupos sociais. É nesta fase que o adolescente se envolve com drogas e com o
consumo abusivo e precoce de bebidas alcoólicas.
A classificação legal das drogas e Lícitas: sua comercialização é permitida por
lei. Ex.: álcool, cigarro e medicamentos. Ilícitas: sua comercialização é proibida por
lei. Ex.: maconha, LSD, ecstasy, cocaína e crack. Na prática nada funciona, as leis
não são obedecidas principalmente no que se refere as drogas Ilícitas (ARAÚJO,
2013).
Segundo a OMS (2014): “Com o passar do tempo, a dependência do álcool
foi reconhecida como doença, ficando estabelecido o atendimento aos dependentes
químicos através de uma política de saúde por meio do programa de Saúde Mental
que integra a rede de atendimento”.
Um dos fatores que está relacionado ao alcoolismo é a desestruturação das
famílias, que acaba gerando conflitos e separação. Devido à falta de maturidade
emocional, o convívio com grupos, amigos também podem induzir a iniciação
precoce do uso de bebidas alcoólicas. Muitos adolescentes bebem porque os
colegas bebem e exercem pressão sobre eles para que se junte ao grupo.
Como consequência desse uso abusivo de bebidas alcoólicas, observa-se
no adolescente diminuição do rendimento escolar e presença de comportamentos de
risco para a saúde, como comportamentos sexuais inadequados, condução de
veículos motorizados, violência, agressividade, aumento do uso de outras drogas,
levando o indivíduo a conviver com um mundo de crimes, causando a marginalidade,
desarmonia familiar e social.
19
5.2 Outras Drogas
As drogas ilícitas são as mais atrativas, as que mais causam curiosidades
em experimentar, e no momento do experimentar que mora o perigo, ao
experimentar é que surge o risco da pessoa se tornar um dependente, e quando isso
infelizmente acontece, o dependente e a família travam uma desgastante batalha
para tentar vencer tamanho mal.
De acordo com Freitas (2002, p.87), podemos citar alguns dos possíveis
motivos que levam as drogas: oportunidade; curiosidade; influência; baixa auto-
estima; pressão externa; e obtenção de prazer.
Na verdade, existem muitos outros motivos, cada pessoa ou família age e
reage de uma forma. Quando os filhos ainda não se tornaram dependentes, os pais
tem que ter muito cuidado ao abordar o assunto, orientar de forma cautelosa e na
medida do possível de forma amigável. Mas quando se trata de filhos viciados, os
pais têm que ter cuidado redobrado ao conduzir a situação, pra que não cause
revolta, fuga e mais conflitos dentro do seio familiar. No caso do adulto viciado, que
possui família é mais complicado ainda.
Souza (2006, p.47), ressalta que: o dependente, quase sempre, perde a
família, o emprego, os amigos, mas não a droga. Mas, para consegui-la, é preciso
conseguir o dinheiro, muito dinheiro, sempre mais dinheiro. E quando o status social
do dependente não lhe permite isso, quase de imediato parte para a violência do
roubo. Progressivamente começa a ser violento contra aqueles que não aceitam sua
situação: sua família, seus amigos, colegas de trabalho e, finalmente, contra si
mesmo.
Ainda temos que levar em consideração a questão do tráfico, que aumentou
descontroladamente, é assustador saber que se pode encontrar drogas em quase
todos os lugares, até mesmo em escolas, os traficantes usam crianças para fazer as
distribuições, é lamentável que tudo isso esteja acontecendo bem na nossa frente,
as vezes a sensação que surge é de impotência perante tamanho problema.
(...) ainda que pudéssemos contar com todos os esforços policiais disponíveis, seria muito difícil o controle absoluto da produção clandestina quanto da entrada de drogas ilegais em um país. Medidas para reduzir a oferta podem ser postas em prática, mas nunca termos uma sociedade sem drogas. É certo que em situações onde o acesso às drogas e muito fácil, existe também uma tendência ao consumo descontrolado (CAVALCANTE, 1997, p.34).
20
Trata-se de um problema social e de saúde pública na medida em que gera
a exclusão dos sujeitos individuais e coletivos, muitas vezes atribuindo rótulos e
conotações pejorativas e afetando a sua qualidade de vida. Questão que preocupa
muito, pois o número de usuário só aumenta, as consequências também e o
combate fica a cada dia mais difícil.
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6 PLANO DE INTERVENÇÃO
Essa proposta refere-se ao problema priorizado, alta prevalência do consumo
abusivo de álcool e outras drogas na comunidade da Vila do Cristal, município de
Viseu/ Pará.
6.1 Descrição do Problema Selecionado
Por meio da observação ativa do território da equipe da Vila do Cristal e da
observação dos registros existentes, percebeu-se o grande impacto do consumo
abusivo de álcool e outras drogas.
6.2 Seleções dos Nós Críticos
Costumes, hábitos e estilos de vida dos adolescentes inadequados.
Baixo Níveis de informação da população sobre o problema.
Processos de trabalho da equipe de saúde inadequado para assistir os
alcoólatras e dependentes químicos.
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6.3 Desenhos das Operações
Quadro 2 – Operações sobre o “nó crítico 1” relacionado ao problema “Alcoolismo e outras drogas”, na população sob responsabilidade da Equipe de Saúde da Família Horácio de Sousa Leal, do município de Viseu, Estado do Pará.
Nó crítico 1 Costumes, hábitos e estilos de vida da população inadequados.
Operação Beber menos, viver mais.
Projetos Orientar sobre a necessidade de modificar hábitos e estilos de vida
relacionados ao álcool e outras drogas.
Resultados Esperados
Diminuir em 30% o número de alcoólatras, tabagistas e usuários de entorpecentes no prazo de 18 meses.
Produtos Esperados
Programa de conscientização; Campanha educativa na rádio local; Programa saúde na escola.
Recursos necessários Estrutural: Organizar as palestras;
Cognitivo: Informação sobre o tema alcoolismo e suas consequências e estratégias de comunicação;
Financeiro: Aquisição de recursos áudios-visuais, folhetos educativos, panfletos etc.
Político: Obter horário na rádio comunitária, mobilização social e articulação Inter setorial com a rede de ensino do município.
Recursos críticos Estrutural: Apoio da equipe.
Cognitivo: Elaboração de formas de chegar o usuário.
Político: Adesão do gestor local.
Financeiro: Apoio remunerado.
Controle dos Recursos Críticos
ACS e equipe multidisciplinar
Ações Estratégicas Apresentar projeto
Prazo Início em três meses, avaliações a cada semestre.
Responsável (eis) pelo acompanhamento das
ações
Médico da unidade
Processo de monitoramento e avaliação das ações.
Novo levantamento sobre o consumo de álcool e outras drogas (relatório epidemiológico comunitário) junto às famílias dos menores de risco.
A partir será reavaliado em qual fase do projeto houve ruptura da
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adesão.
Reavaliação após 12 meses do início do projeto.
Fonte: dados da pesquisa, 2018.
Quadro 3 – Operações sobre o “nó crítico 2” relacionado ao problema “Alcoolismo e outras drogas”, na população sob responsabilidade da Equipe de Saúde da Família Horácio de Sousa Leal, do município de Viseu, Estado do Pará.
Nó crítico 2 Níveis de informação da população sobre o problema.
Operação Beber menos, viver mais.
Projetos Informar o usuário e familiares sobre as consequências
do consumo abusivo de álcool e uso de entorpecentes.
Resultados Esperados
Usuários conscientes dos resultados do envolvimento Com substâncias entorpecentes.
Produtos Esperados
Programa de educação em saúde/ Abordagem do usuário sobre o problema e as formas de controle e responsabilização/autocuidado.
Recursos necessários Estrutural: Reorganização da agenda e convocação dos usuários e familiares/ Elaboração e utilização de protocolos.
Cognitivo: consciência de medidas preventivas e uso racional do álcool.
Financeiro: Aquisição de recursos áudios-visuais, folhetos educativos, panfletos etc.
Político: Obter horário na rádio comunitária, mobilização social e articulação Inter setorial com a rede de ensino do município.
Recursos críticos Estrutural: Apoio da equipe.
Cognitivo: Elaboração de formas de chegar o usuário.
Político: Adesão do gestor local.
Financeiro: Apoio remunerado.
Controle dos Recursos Críticos
ACS e equipe multidisciplinar
Ações Estratégicas Apresentar projeto
Prazo Início em três meses, avaliações a cada semestre.
Responsável (eis) pelo acompanhamento das
ações
Médico da unidade
Processo de monitoramento e avaliação das ações.
Novo levantamento sobre o consumo de álcool e outras drogas (relatório epidemiológico comunitário) junto às famílias dos menores de risco.
A partir será reavaliado em qual fase do projeto houve ruptura da adesão.
Reavaliação após 12 meses do início do projeto.
24
Fonte: dados da pesquisa, 2018.
Quadro 4 – Operações sobre o “nó crítico 3” relacionado ao problema “Alcoolismo e outras drogas”, na população sob responsabilidade da Equipe de Saúde da Família Horácio de Sousa Leal, do município de Viseu, Estado do Pará.
Nó crítico 3 Processo de trabalho da equipe de saúde inadequado para
assistir os alcoólatras e dependentes.
Operação Beber menos, viver mais.
Projetos Implantar o protocolo e a linha de cuidado e para este grupo.
Implantação da estratificação de risco.
Resultados Esperados
Usuários deste grupo acompanhados por toda a equipe e com dados atualizados.
Estratificação de risco implantada/ Apoio multidisciplinar.
Produtos Esperados
Implementação de programas/ aproveitamento do grupo operativo
existente para fortalecimento do vinculo e escuta qualificada.
Implantação da estratificação de risco/educação permanente.
Recursos necessários Estrutural: Adesão dos usuários.
Cognitivo: Informações. Capacitação da equipe.
Financeiro: Aquisição de recursos áudios-visuais, folhetos
educativos, panfletos etc.
Político: Obter horário na rádio comunitária, mobilização social e articulação Inter setorial com a rede de ensino do município.
Recursos críticos Estrutural: Apoio da equipe.
Cognitivo: Elaboração de formas de chegar o usuário.
Político: Adesão do gestor local.
Financeiro: Apoio remunerado.
Controle dos Recursos Críticos
ACS e equipe multidisciplinar.
Ações Estratégicas Apresentar o projeto.
Prazo Início em três meses, avaliações a cada semestre.
Responsável (eis) pelo
acompanhamento das
ações.
Médico da unidade
Processo de monitoramento
e avaiação das ações.
Novo levantamento sobre o consumo de álcool e outras drogas
(relatório epidemiológico comunitário) junto às famílias dos menores
de risco.
A partir será reavaliado em qual fase do projeto houve ruptura da
adesão.
25
Reavaliação após 12 meses do início do projeto.
Fonte: dados da pesquisa, 2018.
7CONSIDERAÇÕES FINAIS
Essa problemática no que diz respeito as drogas não é de agora, muito se
tem feito para que haja uma diminuição considerável do consumo, mas infelizmente
o quadro só aumenta para pior. Acredito que falta um maior investimento por parte
do Governo Federal e profissionais capacitados para tal enfretamento, assim como
também Políticas Públicas que sejam realmente eficientes e eficazes nesse
combate. Por outro lado existe a questão do assunto ser bastante complexo e alvo
de muita discursão, e isso vai dificultando mais ainda o combate.
Acontece que os Projetos que hoje existem nesse segmento já não estão
fazendo mais efeito e a situação só piora, o número de usuários só aumenta, assim
como também as consequências causadas pelas drogas. É preocupante essa
situação, é triste saber que tantas pessoas estão se auto destruindo e destruindo
suas famílias. É um grave problema de saúde pública, com sérias consequências
pessoais e sociais no futuro dos usuários e de toda a sociedade.
Por outro lado se ficarmos de braços cruzados vai piorar mais ainda, por isso
sentir a grande necessidade de implantar na Comunidade do Cristal, o projeto de
intervenção Antidrogas e de promover ações de prevenção de maneira continuada
com estratégias que realmente evitem a adesão aos vícios. Ampliar as ações do
grupo Anti-Tabaco, envolvendo mais indivíduos, descentralizando o programa e
facilitando que mais pessoas possam ser contempladas pelo tratamento.
Sendo este um Projeto de Intervenção acredito que os objetivos alcançados
mostram a eficácia do mesmo e aponta para a necessidade de ações subsequentes
relacionadas a essa temática. Este projeto será encaminhado a Coordenação da
Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Viseu-PA, para que possa ser útil para
colaborar com futuras atividades desta coordenação.
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REFERÊNCIAS
BRASIL, Ministério da Saúde. A Política do Ministério da Saúde para atenção integral a usuários de álcool e outras drogas. Brasília, DF, 2003. Disponível em: http://portalarquivos2.saude.gov.br. Acesso em: 10 abr. 2018. BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/ Acesso em: 20 de julho de 2011. BRASIL. DATASUS, 2010. Disponível em: http://www.datasus.gov.br/datasus/ Acesso em: 20 de julho de 2011 . BUCHER, R. Prevenção ao uso indevido de drogas. Vol. 1. Brasília: DF, 1991. Disponível em: http://www.mppr.mp.br/arquivos/fle/projeto_semear/. Acesso em: 15 abr. 2018. Acesso em: 15 abr. 2018. CAVALCANTE, Antônio Mourão. Drogas, esse barato sai caro: os caminhos da prevenção. 20 ed. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1997. Disponível em: https://www.estantevirtual.com.br/. Acesso em: 15 abr. 2018.
CHAIEB, J. A. CASTELLARIN, C. Associação tabagismo-alcoolismo: Introdução às grandes dependências humanas. Vol. 32. 1998. Disponível em: http://www.scielosp.org/ Acesso em: 20 de julho de 2011 FREITAS, Luiz Alberto Pereira de. Adolescência, família e drogas: a função paterna e a questão dos limites. Rio de Janeiro: Muad, 2002. Disponível em: https://central3.to.gov.br/ . Acesso em: 15 abr. 2018. OMS. Organização Mundial da Saúde. Relatório sobre a Saúde no Mundo – Saúde Mental: Nova Concepção, Nova Esperança. Genebra, 2001. Disponível em: http://www.who.int/whr/ Acesso em: 20 de julho de 2011. SENAD. Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. Prevenção ao uso indevido de drogas: Capacitação para Conselheiros e Lideranças Comunitárias. 30. Ed. Brasília, 2010. Disponível em: http://www.conseg.pr.gov.br/arquivos/File/Livro_completo_SENAD5.pdf. Acesso em: 15 abr. 2018.
SOUZA, Rui Barbosa de. Tudo Sobre Tóxico. São Paulo: Rígel, 2006. Disponível em: https://central3.to.gov.br/arquivo/195016/. Acesso em: 10 Abr.2018.
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APÊNDICE A – Imagens das Atividades
Figura 1 - Reunião da equipe; Elaboração do Plano de Ação.
28
Figura 2 - Capacitação da equipe sobre o tema, com participação da
Comunidade.
Figura 1 Apresentação de escolares durante a Culminância do Projeto.
29
Figura 4 - Palestra sobre o álcool e outras drogas na E. E. Lucio Dutra Vale.
Figura 2 Apresentação teatral sobre o álcool e outras drogas.
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Figura 3 Alunos apresentam poema sobre o uso de álcool e outras drogas.
Apêndice B -Termo de autorização de uso de imagens e depoimentos
Eu_________________________________,CPF____________,RG_____________
___, AUTORIZO, através do presente termo, os pesquisadores Leonardo Enrique
Barrios Gonzáles e sua orientadora, a utilizar as fotos que se façam necessárias, no
projeto de pesquisa intitulado INTERVENÇÃO AO USO DE ÁLCOOL E DROGAS NA EQUIPE
DE SAÚDE DA FAMÍLIA HORÁCIO DE SOUSA LEAL,COMUNIDADE CRISTAL, VISEU/PARÁ para
fins científicos e de estudos (livros, artigos, slides e transparências), obedecendo ao
que está previsto nas Leis que resguardam os direitos das crianças e adolescentes
(Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, Lei N.º 8.069/ 1990), dos idosos
(Estatuto do Idoso, Lei N° 10.741/2003) e das pessoas com deficiência (Decreto Nº
3.298/1999, alterado pelo Decreto Nº 5.296/2004).
Viseu, __ de ______ de 2018
_______________________________
Pesquisador responsável pelo projeto
_______________________________
Participante da Intervenção
_______________________________
Responsável Legal
(Caso o sujeito seja menor de idade)
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