intervenção na apresentação da candidatura

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Intervenção de Jorge Ferreira Catarino na Apresentação da Candidatura Caros (as) Camaradas e amigos, Quero começar por agradecer a presença e o apoio de todos os autarcas do Concelho da Maia e do Distrito do Porto, bem como a presença dos Presidentes das CPCs do Distrito, dos Srs. Deputados da Assembleia da República, assim como os secretários coordenadores, militantes e simpatizantes, cuja presença nos honra especialmente. Sou candidato a Presidente da Comissão Politica Concelhia da Maia. É com humildade e orgulho que aceito mais uma vez representar o Partido Socialista e mostrar a minha disponibilidade para trabalhar nos desafios difíceis do futuro. Posso hoje assegurar, e iniciar a minha intervenção por este tema, que esta é uma candidatura que reúne um amplo consenso no PS Maia. Isso ficou bem visível nas intervenções da Inês e do Marco, como também o é pelas presenças nesta sala e pelas muitas mensagens, e-mails e telefonemas que tenho recebido. A ampla adesão que se tem verificado no facebook a este projeto é uma outra prova da unidade conseguida por esta candidatura. Mas mais importante do que tudo é o trabalho diário do contacto com os militantes, que têm aderido a este projeto de forma entusiasmada, o que fica bem evidenciado no compromisso político para a Maia, que a candidatura divulgou, e que está a ser largamente subscrito pelos militantes do PS Maia. Um movimento que nos permite, desse já garantir, que o PS será, no futuro, e sem dúvidas “um PS com vida”. Este é um compromisso que tem como base central o desenvolvimento de um projeto mobilizador, de inclusão, que seja capaz de ultrapassar as dificuldades com as quais o partido tem vivido, na Maia, nos últimos anos. Só com este compromisso é que esta candidatura faz sentido.

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Intervenção do candidato, Jorge Ferreira Catarino, na apresentação da candidatura "um PS com vida"

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Intervenção de Jorge Ferreira Catarino na Apresentação da Candidatura

Caros (as) Camaradas e amigos,

Quero começar por agradecer a presença e o apoio de todos os autarcas do Concelho da Maia e

do Distrito do Porto, bem como a presença dos Presidentes das CPCs do Distrito, dos Srs.

Deputados da Assembleia da República, assim como os secretários coordenadores, militantes e

simpatizantes, cuja presença nos honra especialmente.

Sou candidato a Presidente da Comissão Politica Concelhia da Maia. É com humildade e orgulho

que aceito mais uma vez representar o Partido Socialista e mostrar a minha disponibilidade para

trabalhar nos desafios difíceis do futuro.

Posso hoje assegurar, e iniciar a minha intervenção por este tema, que esta é uma candidatura

que reúne um amplo consenso no PS Maia. Isso ficou bem visível nas intervenções da Inês e do

Marco, como também o é pelas presenças nesta sala e pelas muitas mensagens, e-mails e

telefonemas que tenho recebido. A ampla adesão que se tem verificado no facebook a este

projeto é uma outra prova da unidade conseguida por esta candidatura.

Mas mais importante do que tudo é o trabalho diário do contacto com os militantes, que têm

aderido a este projeto de forma entusiasmada, o que fica bem evidenciado no compromisso

político para a Maia, que a candidatura divulgou, e que está a ser largamente subscrito pelos

militantes do PS Maia. Um movimento que nos permite, desse já garantir, que o PS será, no

futuro, e sem dúvidas “um PS com vida”.

Este é um compromisso que tem como base central o desenvolvimento de um projeto

mobilizador, de inclusão, que seja capaz de ultrapassar as dificuldades com as quais o partido

tem vivido, na Maia, nos últimos anos. Só com este compromisso é que esta candidatura faz

sentido.

Com o compromisso de “um PS com vida” fica também clara a necessidade e o desejo de

termos uma Comissão Política forte, dinâmica, que centre o debate das ideias no seu seio,

valorizando o papel dos militantes e dos eleitos locais. Todos os militantes são importantes,

neste projeto, e os seus contributos essenciais para o PS e para a Maia.

Desta forma, estou em condições de vos prometer que ao ser eleito valorizarei sobretudo a

importância das ideias, dos projetos e da união do Partido.

Portugal atravessa hoje uma crise económica, social e política sem precedentes, que impõe a

união de todos e uma congregação de vontades à altura das dificuldades que vivemos e das que

se vislumbram. Temos que lutar pelos nossos valores, não deixar destruir conquistas essenciais

da República e da Democracia como o SNS, a escola pública e o estado social. Estes

constituem as pedras basilares duma sociedade justa e defensora dos mais pobres e

desprotegidos.

A liberdade, a igualdade e a fraternidade não podem ser apenas palavras. Temos que nos saber

bater pelo cumprimento da Constituição da Republica Portuguesa e sermos capazes de

denunciar os erros do capitalismo selvagem que tem arrastado a sociedade para um ponto

preocupante e para um retrocesso de desenvolvimento humano, aumentando a pobreza e

destruindo conquistas essenciais à manutenção da qualidade mínima de vida dos portugueses.

É responsabilidade de todos nós unir esforços para inverter o rumo neoliberal deste governo,

que apenas concebe a austeridade como resposta para a crise económica e social, muito para

além do exigido pelo acordo com a troika.

É necessário uma visão humanista que pense nas pessoas, crie riqueza, empregos e

prosperidade. A política não pode ser apenas orientada por indicadores económicos, muito

menos indicadores de agências de rating com interesses suspeitos. Antes deve inspirar-se nos

justos anseios da população.

Não podemos ficar imobilizados perante o sofrimento e a desumanização de milhares de

pessoas. É preciso que Portugal tenha futuro e que o medo não se instale na sociedade

portuguesa.

Para isso será importante o papel das próximas Comissões Políticas Concelhias. Como órgão

concelhio, de apoio aos eleitos locais, teremos um papel fundamental na mensagem de

esperança que o Partido Socialista deve enviar à sociedade portuguesa. O nosso papel de

proximidade com a população, com as associações, nomeadamente as de caráter social, será

crucial para demonstrar as vantagens de um projeto PS, um projeto assente nos nossos valores,

um projeto de humanização e um projeto que devolva confiança aos portugueses para que se

possa inverter este rumo e vencer esta crise.

As futuras direções concelhias terão um papel fundamental no apoio aos órgãos nacionais e

distritais, no sentido de fazer emergir um projeto socialista que traga uma nova esperança para

Portugal.

Com a candidatura “um PS com vida” os órgãos do partido no distrito e a nível nacional poderão

contar com uma concelhia motivada e preparada para o apoio necessário.

O desafio de devolver a esperança às populações não é só um desafio nacional. Este é um

desafio de que a Maia também necessita.

A nova direção política vai ser responsável pelo processo das eleições autárquicas. Estas

eleições são de importância fundamental para o país, para o PS em geral e, aqui para nós,

fundamental para a Maia e para os maiatos.

Esta candidatura reconhece a importância vital das autárquicas e empenhar-se-á para que o PS

apresente à Maia um projeto com identidade local, mas que enquadre a Maia numa realidade

abrangente, ou seja, num projeto metropolitano que os órgãos distritais do PS deverão ser

capazes de desenvolver em conjunto com todas as concelhias. A nossa candidatura estará

disponível para este debate e espera contar com os órgãos distritais para poder desenvolver

aqui na Maia um projeto forte, um projeto que mobilize a sociedade maiata e um projeto que

devolva a esperança à Maia.

O compromisso desta candidatura passa por apresentar à Maia um programa claro, que

enquadre o nosso concelho na realidade metropolitana existente, sabendo aproveitar as

especificidades territoriais e sociais, potenciando-as num contexto de desenvolvimento

metropolitano e regional. Consideramos que um dos fatores chave do sucesso passará por

encontrar um candidato com projeção regional e nacional, que acrescente dinâmica e potencial

ao projeto local do PS Maia e que seja capaz de desenvolver um trabalho sério e de respeito

com todos os militantes e a CPC. No atual contexto interno do PS Maia esta é a melhor solução

para o alavancar de um projeto de crescimento do PS no concelho.

Sabemos que temos grandes desafios pela frente. Um processo autárquico é um processo

complexo. Necessitamos de candidatos para todas as freguesias, candidatos que sejam capazes

de se identificar com o projeto integrado do PS e que sejam capazes de acrescentar valor ao

projeto autárquico concelhio do PS. Este é um desafio fundamental desta candidatura, e ao qual

iremos dar uma importância acrescida. Neste sentido, o nosso compromisso passa por termos,

nos primeiros três meses após as eleições, uma equipa a trabalhar em dedicação exclusiva com

as secções, com as freguesias e os autarcas eleitos, com o objetivo de identificarmos os

melhores candidatos e construirmos um projeto autárquico verdadeiramente integrado.

Só desta forma conseguiremos cumprir o nosso compromisso de conduzirmos um processo

eleitoral autárquico, em 2013, que decorra de forma tranquila, organizada, consistente e que

dignifique a posição política do PS Maia.

O resultado eleitoral das freguesias será fundamental para o sucesso do projeto autárquico e

para os resultados eleitorais no município. Também a nível municipal o nosso compromisso

passa por iniciar nos primeiros três meses, após a nossa eleição, o debate do programa do PS

para a Maia. Um programa que seja capaz de criar uma identidade do PS para a Maia. O PS

necessita de se integrar na sociedade civil maiata e necessita que esta sociedade reconheça o

PS na Maia, conheça os seus protagonistas, conheça as suas ideias e os seus projetos. Esta

candidatura compromete-se com este trabalho e dará uma atenção enorme ao desenvolvimento

deste programa. Um programa que deverá ser direcionado verdadeiramente para as pessoas,

que demonstre claramente as nossas preocupações com as áreas do emprego, da ação social e

da habitação, pois estas são áreas que preocupam os maiatos e onde a autarquia não tem sido

capaz de responder.

Um programa que numa fase inicial terá que ser apresentado pela direção política e defendido

pelos nossos autarcas municipais como uma alternativa à política passiva do atual executivo. Um

programa que servirá de base aos nossos autarcas de freguesia e, numa segunda fase, um

programa político que será as bases do programa eleitoral, desenvolvido com todos os

candidatos e com a sociedade civil.

A Maia, gerida pelo PSD, tem sido um projeto adiado. O programa do PS deve ser um programa

verdadeiramente centrado nas pessoas e que seja capaz de o defender e implementar no

município. Não podemos fazer o mesmo que o atual executivo da câmara. Recorde-se que na

primeira reunião do executivo, após as ultimas eleições autárquicas, o Presidente que se dizia

”Um presidente de confiança, Um Presidente perto dos maiatos”, iniciou o seu mandato por

anunciar um aumento da taxa de IMI para o valor máximo, sem que isso tenha sido mencionado

em campanha eleitoral, agravando a situação económica das famílias mais pobres. O PS tem

que dignificar também a classe política e tem que construir um programa real, sem ilusões, para

que, nos órgãos autárquicos, o seja capaz de cumprir.

Esta candidatura quer um PS com um programa político centrado nas questões de

desenvolvimento do futuro, nas questões do emprego, que devolva esperança às pessoas e que

recoloque a Maia num patamar de atratividade que um dia já teve. A Maia, nos últimos anos, tem

perdido atratividade em áreas fundamentais do desenvolvimento, e perdido oportunidades únicas

para se projetar e reforçar as oportunidades das populações locais e vizinhas.

A Maia perdeu atratividade empresarial, perdendo projetos e investimentos importantes, alguns

deles até com anúncio de instalação no concelho por parte do executivo. Lembremo-nos só de

alguns exemplos: O Campus de Saúde, o El Corte Inglês, as polémicas do hospital do Lidador e

da transferência do CEIIA. Tudo isto é bem prova da incapacidade de iniciativa deste executivo,

que apenas vive para a gestão corrente e onde os erros do passado começam a pesar,

penalizando e paralisando a atividade do concelho.

A Maia já ocupou os lugares de destaque nos principais indicadores de crescimento e

desenvolvimento económico, mas hoje esta realidade é bem distinta. A taxa de desemprego no

concelho é algo que deve preocupar os responsáveis políticos. Apesar de ter boas

acessibilidades e infraestruturas, todos os dias fecham empresas e agravam-se os problemas

sociais numa Maia onde já não há vontade de sorrir.

Um executivo sem estratégia e sem dinâmica está a condenar o futuro da Maia. Este é um

executivo autárquico cada vez mais isolado e de costas voltadas para as pessoas, como se

cumprisse apenas uma penosa obrigação. É necessária uma nova dinâmica na Maia. Uma

dinâmica que saiba reconhecer as potencialidades do concelho e que seja capaz de gerar uma

cultura de proatividade e de iniciativa para a Maia.

Esta candidatura quer um PS preocupado com o futuro da Maia. Um PS que saiba, por exemplo,

reconhecer a potencialidade que temos na zona industrial da Maia e que com isso crie uma

estratégia de atração de investimento para essa zona. Esta matéria será uma temática central do

programa que o PS virá a apresentar à Maia. Será nosso compromisso desenvolver e apresentar

um quadro estratégico de desenvolvimento e atração da zona industrial da Maia. Olhar para a

potencialidade atual existente, identificar pontos de melhoria de interação desta zona e criar

meios que promovam e atraiam investimentos para a mesma será um tema central que irá ao

encontro de uma das nossas preocupações centrais: o emprego.

O nosso concelho é rico em potencialidades e o atual executivo não está a ser capaz de as

identificar. Com o PS e com este projeto de “um PS com vida”, estaremos preparados para

apresentar ao concelho, planos de desenvolvimento que se enquadrem e se desenvolvam nas

diferentes realidades existentes no concelho. É urgente que a Maia se apresente como um

exemplo capaz de reequilíbrio social.

Estamos habituados a ouvir o PSD e o atual executivo a fazer do PS “um bicho papão”. Esta é

uma realidade que temos que desmitificar. Ao contrário daquilo que os nossos adversários

políticos apregoam o PS tem tradição de realização e dinamismo no concelho da Maia.

Veja-se o trabalho notável dos nossos autarcas de freguesia, aqueles que hoje exercem funções,

mas também todos aqueles que exerceram e deixaram marcas positivas nas suas freguesias.

Mas relembre-se também aquilo que foram grandes obras do PS no concelho da Maia e que

sustentaram o desenvolvimento da Maia:

- O Saneamento Básico

- A Zona Industrial Maia I

- O edifício da Câmara Municipal.

- A instalação da Cooperativa Novo Rumo.

- A atribuição de verbas próprias às Juntas de Freguesia do concelho antes da Lei da Finanças

Locais.

- A Secção de PSP de Águas Santas.

Tudo isto são marcos de desenvolvimento na Maia. Projetos com o cunho do PS e dos quais nos

devemos orgulhar e relembra-los aos maiatos.

E não nos podemos esquecer também daquilo que foram as marcas do Governo Socialista na

Maia, nomeadamente nos setores da saúde e da educação. Projetos que esta câmara muitas

vezes quer vender como realizações próprias, mas que nos cabe a nós socialistas relembrar que

eles só foram possíveis graças à política de desenvolvimento que o PS foi capaz de introduzir no

nosso país e das quais a Maia beneficiou imenso.

Cabe-nos a todos nós socialistas, orgulharmo-nos do nosso passado e com isso saber ganhar a

esperança e a vontade necessária para os desafios do futuro, para os desafios que o PS deverá

e saberá vencer.

Caros camaradas,

Comigo à frente da Comissão Politica Concelhia, com todos vocês a trabalhar neste projeto

abrangente, um projeto que não é meu, mas sim nosso, que não teria sido possível sem o

envolvimento de todos, o Partido Socialista será um Partido aberto à sociedade civil. Temos a

obrigação de explicar aos militantes e simpatizantes o que fazemos, quem somos e para onde

vamos.

A candidatura “um PS com Vida” quer ser oposição pela afirmativa, quer para a Maia um PS

forte, que seja ouvido em todos os órgãos do partido, que apresente projetos de

desenvolvimento para a Maia e que mereça a confiança dos eleitores na hora de votar.

Nesta oportunidade, devo também agradecer e enaltecer o trabalho desenvolvido por todos os

socialistas, os que estão entre nós, os que já partiram, os que estiveram presentes nas primeiras

lutas antifascistas, até àqueles que fomentaram e desenvolveram um Portugal democrático e

todos aqueles que estarão juntos na luta por um Portugal que continue vivo, democrático e

resistente

Termino agradecendo, mais uma vez, a todos os presentes e reafirmando que é, para mim, uma

honra contar com o vosso apoio.

Todos unidos podemos vencer!

Viva a Democracia!

Viva a Maia!

Viva o PS!

Viva Portugal!

Jorge Ferreira Catarino