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Informativo da CNI Ano 25 - nº 021 - 17 de Julho de 2017 ISSN 2358-8365 Nesta Edição: INTERESSE GERAL DA INDÚSTRIA Permissão de projetos hidroelétricos, minerais e agropecuários em terras indígenas PEC 00343/2017 do deputado Nelson Padovani (PSDB/PR) 5 Exigência de regularidade sindical no processo licitatório PL 08052/2017 da Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados 5 Sustação de decreto que amplia a aplicação de recursos do Tesouro Nacional e entidades oficiais de créditos em empresas estrangeiras PDS 00120/2017 do senador Lindbergh Farias (PT/RJ) 5 Responsabilização administrativa, civil e criminal pela prática ou participação na receptação de bens ilegais PL 07900/2017 do deputado Lucas Vergilio (SD/GO) 6 Nova regulamentação do Fundo de Financiamento Estudantil - FIES MPV 00785/2017 do Poder Executivo 7 Informações obrigatórias nos rótulos das embalagens de produtos cosméticos e alimentícios PLS 00215/2017 da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal 7 Alteração das regras do Fundo de Participação dos Estados em função de critérios ambientais PLP 00392/2017 do deputado Carlos Henrique Gaguim (PODE/TO) 8 Obrigação de descontos para consumidores que encaminhem corretamente os resíduos PL 08040/2017 do deputado André Fufuca (PP/MA) 8

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Page 1: INTERESSE GERAL DA INDÚSTRIA€¦ · Informativo da CNI Ano 25 - nº 021 - 17 de Julho de 2017 ISSN 2358-8365 Nesta Edição: INTERESSE GERAL DA INDÚSTRIA Permissão de projetos

Informativo da CNI

Ano 25 - nº 021 - 17 de Julho de 2017

ISSN 2358-8365

Nesta Edição:

INTERESSE GERAL DA INDÚSTRIA Permissão de projetos hidroelétricos, minerais e agropecuários em terras indígenas

PEC 00343/2017 do deputado Nelson Padovani (PSDB/PR) 5

Exigência de regularidade sindical no processo licitatório

PL 08052/2017 da Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados 5

Sustação de decreto que amplia a aplicação de recursos do Tesouro Nacional e

entidades oficiais de créditos em empresas estrangeiras

PDS 00120/2017 do senador Lindbergh Farias (PT/RJ) 5

Responsabilização administrativa, civil e criminal pela prática ou participação na

receptação de bens ilegais

PL 07900/2017 do deputado Lucas Vergilio (SD/GO) 6

Nova regulamentação do Fundo de Financiamento Estudantil - FIES

MPV 00785/2017 do Poder Executivo 7

Informações obrigatórias nos rótulos das embalagens de produtos cosméticos e

alimentícios

PLS 00215/2017 da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal 7

Alteração das regras do Fundo de Participação dos Estados em função de critérios

ambientais

PLP 00392/2017 do deputado Carlos Henrique Gaguim (PODE/TO) 8

Obrigação de descontos para consumidores que encaminhem corretamente os resíduos

PL 08040/2017 do deputado André Fufuca (PP/MA) 8

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Informativo da CNI

Ano 25 - nº 021 - 17 de Julho de 2017

ISSN 2358-8365

Garantia de exercício da atividade dos dirigentes e representantes sindicais

PL 07979/2017 da Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados 8

Trabalho insalubre da gestante

PLS 00228/2017 da senadora Ângela Portela (PDT/RR) 9

Programa Nacional de Incentivo ao Trabalho de Egressos do Sistema Prisional

PL 07966/2017 do deputado Fernando Monteiro (PP/PE) 9

Responsabilidade da contratante quanto às obrigações trabalhistas e previdenciárias

dos empregados da contratada

PL 07980/2017 da Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados 9

Garantia dos pagamentos de verbas rescisórias ao empregado de empresa prestadora

de serviços

PL 08051/2017 da Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados 10

Proibição de vencimentos desiguais entre funcionários em razão de seu gênero ou

opção sexual

PL 08001/2017 do deputado Thiago Peixoto (PSD/GO) 10

Prorrogação da licença maternidade pelo período em que o recém-nascido estiver

internado PL 07993/2017 do deputado João Paulo Kleinübing (PSD/SC) 11

Regulamentação da profissão de Organizadores e Gestores de Eventos

PL 07936/2017 do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP) 11

Regulamentação da profissão de Guincheiro Socorrista Veicular

PL 07962/2017 do deputado Carlos Sampaio (PSDB/SP) 11

Cassação do CNPJ de empresas que fazem uso direto ou indireto do trabalho análogo

ao escravo

PL 07946/2017 do deputado Roberto de Lucena (PV/SP) 11

Instalação de bicicletários e vestiários pelos empregadores

PL 07958/2017 do deputado Givaldo Vieira (PT/ES) 12

Prolongamento da licença nojo

PL 08029/2017 do deputado Victor Mendes (PSD/MA) 12

Benefícios aos portadores de doenças crônica degenerativas

PL 08046/2017 do deputado Ricardo Izar (PP/SP) 12

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Ano 25 - nº 021 - 17 de Julho de 2017

ISSN 2358-8365

Regulamentação acerca do conteúdo local obrigatório nas aquisições de bens e serviços

para as atividades de exploração de petróleo e gás

PLS 00218/2017 do senador Lindbergh Farias (PT/RJ) 13

Participação da União em fundo de apoio à estruturação e ao desenvolvimento de

projetos de concessões e parcerias público-privadas

MPV 00786/2017 do Poder Executivo 14

Permissão ao Poder Público Municipal para alterar projetos de loteamento

PL 07963/2017 do deputado Marcelo Álvaro Antônio (PR/MG) 15

Priorização de recursos em projetos de geração por painéis solares no mar e em

reservatórios de usinas hidrelétrica

PL 07991/2017 do deputado Carlos Henrique Gaguim (PODE/TO) 15

Sustação do decreto que regulamenta a exploração de portos organizados e instalações

portuárias

PDC 00699/2017 do deputado Alessandro Molon (REDE/RJ) 15

Definição de critério de desempate em decisão administrativa de natureza tributária

PLP 00390/2017 da deputada Gorete Pereira (PR/CE) 16

Extensão de benefício fiscal para subscrição de valores mobiliários às empresas de

responsabilidade limitada

PL 07965/2017 do deputado Carlos Bezerra (PMDB/MT) 16

INTERESSE SETORIAL Utilização de código QR em embalagens de alimentos

PL 07952/2017 do deputado Luiz Lauro Filho (PSB/SP) 16

Dedução de IR para investimentos em programas públicos de análise de resíduos de

agrotóxicos em alimentos

PL 08026/2017 da deputada Luzia Ferreira (PPS/MG) 17

Inclusão de dispositivo sensor contra colisões laterais como item obrigatório em veículos

PL 08019/2017 do deputado Pastor Luciano Braga (PRB/BA) 17

Alterações nas relações contratuais entre os concedentes e concessionários de veículos

automotores terrestres

PL 08054/2017 do deputado Valdir Colatto (PMDB/SC) 18

Proibição de fabricação, distribuição, importação e comercialização de "Reynobond PE"

PL 08030/2017 do deputado Victor Mendes (PSD/MA) 18

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Ano 25 - nº 021 - 17 de Julho de 2017

ISSN 2358-8365

Acompanhe o dia a dia dos projetos no

LEGISDATA

Ampliação do prazo de disponibilidade das áreas de pesquisa e de lavra que foram

desoneradas

PL 07967/2017 do deputado Ademir Camilo (PODE/MG) 19

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Ano 25 - nº 021 - 17 de Julho de 2017

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INTERESSE GERAL DA INDÚSTRIA REGULAMENTAÇÃO DA ECONOMIA

DIREITO DE PROPRIEDADE E CONTRATOS

Permissão de projetos hidroelétricos, minerais e agropecuários em terras indígenas

PEC 00343/2017 do deputado Nelson Padovani (PSDB/PR), que “Dá nova redação ao artigo 231 da Constituição Federal para tratar da implantação de parceria agrícola e pecuária entre a Funai - Fundação Nacional do Índio, e terceiros”.

Altera as disposições constitucionais para permissão de projetos hidroelétricos, minerais e agropecuários em terras indígenas. Aproveitamento de recursos hídricos e minerais em terras indígenas - troca a autorização do Congresso Nacional pela oitiva às comunidades indígenas, incluindo sua participação econômica, como pré-requisito para a instalação de empreendimentos hidroelétricos e a pesquisa e a lavra de minerais. Implantação de projetos agropecuários - estabelece as seguintes condições, simultâneas, para o estabelecimento de projetos agropecuários em terras indígenas, a serem celebrados entre a Funai e brasileiros: i) aproveitamento racional e adequado; ii) utilização adequada dos recursos naturais; iii) observância das leis trabalhistas; iv) convivência harmônica e pacífica com os grupos indígenas; v) terras demarcadas até a entrada em vigor da CF; vi) participação nos resultados de exploração de ambas as partes na forma da lei; vii) a concessão não poderá ultrapassar mais da metade da área indígena demarcada; viii) prazo determinado; e ix) proibição de cessão ou transferência total ou parcial, sem prévia anuência do poder concedente.

Exigência de regularidade sindical no processo licitatório

PL 08052/2017 da Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados, que “Altera a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, que ‘Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências’, para dispor sobre a exigência de Certidão de Regularidade Sindical”.

Exige do licitante regularidade fiscal, sindical e trabalhista.

Sustação de decreto que amplia a aplicação de recursos do Tesouro Nacional e entidades oficiais de

créditos em empresas estrangeiras

PDS 00120/2017 do senador Lindbergh Farias (PT/RJ), que “Susta a aplicação do Decreto n° 8.957, de 16 de janeiro de 2017, que altera o Decreto nº 2.233, de 23 de maio de 1997, que dispõe sobre os setores das atividades econômicas excluídos das restrições previstas no art. 39 da Lei nº 4.131, de 3 de setembro de 1962”.

Susta a aplicação de Decreto que enumera as empresas que são consideradas de alto interesse nacional para que possam obter do Tesouro Nacional e das entidades oficiais de crédito público da União e dos Estados, a concessão de garantias, empréstimos, créditos ou financiamentos obtidos no exterior, por empresas cuja maioria de capital com direito a voto pertença a pessoas não residentes no País. Com a sustação do decreto, para os efeitos de aplicação dos recursos referidos acima, é restringido o rol das empresas consideradas de alto interesse nacional.

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DEFESA DA CONCORRÊNCIA

Responsabilização administrativa, civil e criminal pela prática ou participação na receptação de bens ilegais

PL 07900/2017 do deputado Lucas Vergilio (SD/GO), que “Dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil das pessoas naturais e jurídicas pela prática ou participação em atos de receptação de bens de consumo, gêneros alimentícios ou quaisquer outros produtos, industrializados ou não, provenientes de contrabando, descaminho, roubo, furto ou de origem não comprovada”.

Estabelece a responsabilização administrativa e civil de pessoas naturais e jurídicas pela prática ou participação em atos de receptação de bens de consumo de origem ilegal. Atos ilícitos - são responsabilizadas, objetivamente, nos âmbitos administrativo e civil, as diferentes formas de pessoas jurídicas, que: i) adquirir, receber, transportar, conduzir, ocultar, estocar, revender, expor bens de consumo, gêneros alimentícios ou quaisquer outros produtos, industrializados ou não, provenientes de contrabando, descaminho, roubo, furto ou de origem não comprovada; e ii) ter em depósito, desmontar, montar, remontar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, coisa que saiba ou possa saber ser produto de crime, ou que possua origem não comprovada. Responsabilização administrativa e civil - a responsabilização administrativa e civil dos infratores independe da conclusão de eventual inquérito ou processo criminal que tenham sido abertos ou instaurados para apuração das responsabilidades criminais dos infratores. A responsabilização administrativa não exclui a responsabilidade civil dos infratores pelos danos diretos e indiretos que tiverem sido causados. Ciência aos prejudicados - concluído o processo de apuração da responsabilidade por ilícitos, havendo indícios de prática de crime, a autoridade competente dará ciência aos prejudicados pelos atos ilícitos para que acionem os responsáveis no âmbito administrativo. Cessação das infrações - permite a ação auto executória, por parte do órgão da Administração Pública responsável pela fiscalização, para a cessação das infrações, com exceção daquelas que estejam na esfera judicial. Responsabilização objetiva - prevê a responsabilização objetiva das pessoas jurídicas e físicas, nos âmbitos administrativo e civil, pelos atos lesivos previstos no texto. Medidas cautelares administrativas - prevê a aplicação das seguintes medidas cautelares: a) apreensão dos bens e produtos; b) suspensão de vendas; c) suspensão temporária de licença ou autorização para exercício de atividades reguladas; e d) interdição, total ou parcial, do funcionamento da pessoa jurídica. Sanções Administrativa - poderão ser aplicadas, na esfera administrativa, as seguintes sanções: i) multa, no valor de 0,1 a 10% do faturamento bruto do exercício anterior; ii) apreensão dos bens e produtos; iii) suspensão de vendas; iv) suspensão temporária de licença ou autorização de funcionamento; e v) interdição, total ou parcial dos estabelecimentos. Desconsideração da pessoa jurídica - a autoridade competente, de ofício ou a pedido da comissão encarregada da condução do processo, poderá desconsiderar a personalidade jurídica do investigado, quando constatar que ela vem sendo utilizada com abuso de direito para facilitar, encobrir ou dissimular a prática de atos ilícitos. Responsabilização judicial - a responsabilização judicial poderá acontecer independentemente da administrativa. Sanções judiciais - poderão ser aplicadas, na esfera judicial, as seguintes sanções: i) perdimento dos bens, direitos ou valores que representem proveito obtidos da infração; ii) inutilização dos bens ou produtos; iii) cassação de licença do estabelecimento ou de atividade; iv) dissolução compulsória da pessoa jurídica; e v) proibição de receber incentivos, subsídios, subvenções, doações ou empréstimos de órgãos públicos, pelo prazo de 1 a 5 anos.

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INTEGRAÇÃO NACIONAL

Nova regulamentação do Fundo de Financiamento Estudantil - FIES

MPV 00785/2017 do Poder Executivo, que “Altera a Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001, a Lei Complementar nº 129, de 8 de janeiro de 2009, a Medida Provisória nº 2.156-5, de 24 de agosto de 2001, a Medida Provisória nº 2.157-5, de 24 de agosto de 2001, a Lei nº 7.827, de 27 de setembro de 1989, a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, a Lei nº 8.958, de 20 de dezembro de 1994, e dá outras providências”.

Institui novos procedimentos para utilização do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES). Os recursos utilizados pelo FIES serão advindos dos seguintes fundos de desenvolvimento: a) Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste - FDCO; b) Fundo de Desenvolvimento do Nordeste - FDNE; c) Fundo de Desenvolvimento da Amazônia - FDA; d) Fundo Constitucional de Financiamento do Norte - FNO; e) Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste - FNE; f) Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste - FCO; e g) outras receitas que lhe forem destinadas. A aplicação dos recursos citados terá a finalidade de diminuir as desigualdades regionais e prover o mercado com mão de obra qualificada para atendimento da demanda do setor produtivo da região e deverá, ainda: a) ser efetuada na sua região; b) ser precedida de estudo técnico regional; c) ser compatível com o seu plano regional de desenvolvimento; d) atender às carências efetivas ou potenciais do mercado de trabalho da região; e) considerar as vocações produtivas regionais e locais identificadas no estudo técnico regional.

RELAÇÕES DE CONSUMO

Informações obrigatórias no rótulos das embalagens de produtos cosméticos e alimentícios

PLS 00215/2017 da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal, que “Obriga que os produtos cosméticos e alimentícios comercializados que possuem substâncias comprovadamente cancerígenas informem o risco de desenvolvimento da doença em suas embalagens”.

Os alimentos, ingredientes alimentares e cosméticos destinados ao consumo humano ou animal que contenham ou sejam produzidos a partir de substâncias comprovadamente cancerígenas, listadas e periodicamente atualizadas pelo Ministério da Saúde, deverão conter informação nesse sentido em seus rótulos, conforme regulamento. Os rótulos e embalagens dos produtos deverão conter a advertência mencionada, assim como os cartazes e materiais de divulgação em caracteres com destaque, nítidos e de fácil leitura.

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MEIO AMBIENTE Alteração das regras do Fundo de Participação dos Estados em função de critérios ambientais

PLP 00392/2017 do deputado Carlos Henrique Gaguim (PODE/TO), que “Altera a Lei Complementar nº 62, de 28 de dezembro de 1989, para fixar critérios de distribuição de recursos do FPE relacionados ao envolvimento da unidade da Federação com políticas de proteção ao meio ambiente”.

Altera a lei que estabelece as normas para a distribuição dos Fundos de Participação, para ampliar a participação de estados que invistam em proteção ambiental. Ações de proteção ambiental - prevê como ações a serem incentivadas: i) criação de unidades de conservação ambiental; b) medidas de controle de queimadas e combate a incêndios; e c) instituição de políticas de logística reversa para a minimização do volume de resíduos sólidos. Valores - serão destinados para incentivar as ações de proteção ambiental 5% da parcela de valor igual ao que foi distribuído no decêndio do exercício de 2015, corrigido pela variação acumulada do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Obrigação de descontos para consumidores que encaminhem corretamente os resíduos

PL 08040/2017 do deputado André Fufuca (PP/MA), que “Acrescenta o §9º ao artigo 33 da Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010 que Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos”.

Impõe a fabricantes, comerciantes e fornecedores a cessão de descontos nos produtos novos para consumidores que derem destinação adequada aos resíduos dos produtos que possuem previsão legal de logística reversa.

LEGISLAÇÃO TRABALHISTA

ORGANIZAÇÃO SINDICAL E CONTRIBUIÇÃO

Garantia de exercício da atividade dos dirigentes e representantes sindicais

PL 07979/2017 da Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados, que “Acrescenta parágrafo ao art. 543 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para estender aos dirigentes e representantes de associações de trabalhadores, quando no exercício da defesa dos interesses de sua categoria, as garantias dadas aos dirigentes sindicais”.

Estabelece que os dirigentes sindicais e os representantes de associações de trabalhadores, quando no exercício da defesa dos interesses de sua categoria, não poderão ser impedidos do exercício de suas funções, nem transferidos para lugar que lhe dificulte ou torne impossível o desempenho das suas atribuições sindicais.

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SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO

Trabalho insalubre da gestante

PLS 00228/2017 da senadora Ângela Portela (PDT/RR), que “Altera a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 para garantir proteção a gestantes ou lactantes em relação a prestação de trabalho em local insalubre”.

O projeto retoma a redação antiga da CLT, anterior à Reforma Trabalhista (Lei nº 13.467/2017), que determinava que a empregada gestante ou lactante deverá ser afastada, enquanto durar a gestação e a lactação, de quaisquer atividades, operações ou locais insalubres, devendo exercer suas atividades em local salubre.

OUTRAS MODALIDADES DE CONTRATOS

Programa Nacional de Incentivo ao Trabalho de Egressos do Sistema Prisional

PL 07966/2017 do deputado Fernando Monteiro (PP/PE), que “Cria o Programa Nacional de Incentivo ao Trabalho de Egressos do Sistema Prisional”.

Cria o Programa Nacional de Incentivo ao Trabalho de Egressos do Sistema Prisional, destinado a incentivar a contratação de egressos do sistema prisional por meio de contrato especial de trabalho e incentivos tributários. Contrato Especial - será ajustado por escrito e por prazo determinado, não superior a dois anos, e anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, com salário não inferior ao salário mínimo. Para o estudante, a jornada de trabalho não poderá exceder seis horas. Reserva de vagas - a Administração Pública Federal deverá reservar no mínimo 2% das vagas, em seus editais para licitações de prestação de serviços, com exceção daqueles relacionados à segurança pública. Incentivo Fiscal - concede às pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, a dedução no IR do valor efetivamente pago, correspondente aos encargos incidentes sobre a remuneração dos empregados egressos do sistema prisional devidos à Previdência Social, ao FGTS, ao salário-educação, às entidades privadas de serviço social e de formação profissional vinculada ao sistema sindical, ao INCRA e ao seguro contra os riscos de acidentes de trabalho. A dedução limita-se a 3% do valor do imposto devido e poderão ser deduzidos em períodos de apurações posteriores. FGTS - para os contratos de trabalho firmados no âmbito do Programa Nacional de Incentivo ao Trabalho de Egressos do Sistema Prisional, a alíquota será de 2%.

TERCEIRIZAÇÃO

Responsabilidade da contratante quanto às obrigações trabalhistas e previdenciárias dos empregados da contratada

PL 07980/2017 da Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados, que “Altera o art. 5º-A da Lei nº 6.019, de 3 de janeiro de 1974, para dispor sobre a responsabilidade da empresa contratante relativamente ao pagamento de direitos trabalhistas e sociais dos empregados da empresa contratada de prestação de serviços”.

Fixa a responsabilidade solidária nos contratos de terceirização, quanto às obrigações trabalhistas e o recolhimento das contribuições previdenciárias dos empregados da empresa de prestação de serviços referentes ao período contratado.

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Informativo da CNI

Ano 25 - nº 021 - 17 de Julho de 2017

ISSN 2358-8365

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Obrigações da empresa contratante - deverá exigir mensalmente da empresa de prestação de serviços a comprovação do cumprimento das seguintes obrigações relacionadas aos empregados desta: a) o pagamento de salários, adicionais, horas extras, repouso semanal remunerado e décimo terceiro salário; b) a concessão de férias remuneradas e pagamento do respectivo adicional; c) depósitos do FGTS; d) o pagamento de obrigações trabalhistas e previdenciárias dos empregados dispensados até a data da extinção do contrato de terceirização, conforme o termo de rescisão homologado pelo sindicato da categoria profissional ou órgão do Ministério do Trabalho; e) o recolhimento das contribuições previdenciárias e dos demais tributos incidentes sobre os salários. Inadimplência dos pagamentos - a contratante comunicará a falta dos pagamentos à empresa de prestação de serviços e reterá o pagamento mensal do contrato, em valor proporcional ao inadimplemento, até que a situação seja regularizada. A quitação de débitos pela contratante não gera vínculo empregatício entre a contratante e os empregados da empresa de prestação de serviços.

Garantia dos pagamentos de verbas rescisórias ao empregado de empresa prestadora de serviços

PL 08051/2017 da Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados, que “Acrescenta dispositivos à Lei nº 6.019, de 3 de janeiro de 1974, a fim de garantir o pagamento de verbas rescisórias ao empregado de empresa prestadora de serviços”.

Altera a lei da terceirização para obrigar a empresa contratante à realizar o pagamento final à empresa contratada apenas após comprovação do pagamento das verbas rescisórias de todos os trabalhadores colocados à sua disposição, bem como dos recolhimentos previdenciário e fundiário. No caso de inadimplência da empresa prestadora de serviços, a contratante deve reter o valor devido e efetuar o pagamento diretamente ao trabalhador colocado à sua disposição, no prazo de cinco dias úteis. No caso da empresa contratante não efetuar o pagamento direto aos trabalhadores, a responsabilidade pelos contratos de trabalho torna-se solidária. O contrato deverá conter formas de fiscalização do cumprimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias.

POLÍTICA SALARIAL

Proibição de vencimentos desiguais entre funcionários em razão de seu gênero ou opção sexual

PL 08001/2017 do deputado Thiago Peixoto (PSD/GO), que “Proíbe o estabelecimento de vencimento desigual e diferente entre gêneros”.

Proíbe a fixação de vencimentos desiguais entre funcionários em razão de seu gênero ou opção sexual, excetuando-se as diferenças remuneratórias oriundas de horas extras. Penalidades - o descumprimento acarretará o pagamento do valor da diferença acumulada ao empregado e a multa de um salário mínimo por mês em que foi praticada a diferença. Destinação das multas - os valores arrecadados com as multas serão revestidos para o Fundo destinado ao Enfrentamento à Violência e ao Combate à Homofobia. Divulgação dos nomes das empresas - o Ministério Público do Trabalho e o Ministério do Trabalho poderãodivulgar lista das empresas autuadas em razão da desigualdade entre gêneros.

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BENEFÍCIOS

Prorrogação da licença maternidade pelo período em que o recém-nascido estiver internado

PL 07993/2017 do deputado João Paulo Kleinübing (PSD/SC), que “Acrescenta parágrafo ao Art. 392 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para assegurar a prorrogação da licença-maternidade durante o prazo em que o recém-nascido permanecer em situação de internação hospitalar”.

Prorroga a licença maternidade quando for necessário manter o recém-nascido em situação de internação hospitalar, pelo período transcorrido entre a internação e sua alta médica.

REGULAMENTAÇÃO DE PROFISSÕES

Regulamentação da profissão de Organizadores e Gestores de Eventos

PL 07936/2017 do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP), que “Dispõe sobre a regulamentação da profissão de Organizadores e Gestores de Eventos e correlatos e dá outras providências”.

Propõe a regulamentação da profissão de organizador e gestor de eventos e correlatos e estabelece que a jornada de trabalho não poderá exceder 40 horas semanais.

Regulamentação da profissão de Guincheiro Socorrista Veicular

PL 07962/2017 do deputado Carlos Sampaio (PSDB/SP), que “Dispõe sobre o exercício da profissão de guincheiro socorrista veicular e dá outras providências”.

Regulamenta a profissão de guincheiro socorrista veicular. A duração normal da jornada de trabalho do guincheiro socorrista veicular obedecerá às Convenções de Trabalhos homologadas pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social, desde que não contrariem a Lei que trata da jornada do motorista profissional.

RELAÇÕES INDIVIDUAIS DO TRABALHO

Cassação do CNPJ de empresas que fazem uso direto ou indireto do trabalho análogo ao escravo

PL 07946/2017 do deputado Roberto de Lucena (PV/SP), que “Acrescenta artigo à Lei nº 4.503, de 30 de novembro de 1964, para determinar a cassação da inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) de empresas que façam uso direto ou indireto de trabalho escravo”.

Dispõe que as empresas que fizerem uso direto ou indireto de trabalho escravo ou análogo ao de escravo terão sua inscrição no CNPJ cancelada, e seus dirigentes ficarão impedidos de atuarem no mesmo ramo de atividade por 10 anos, sem prejuízo das demais sanções previstas na legislação. Para as empresas que adquirirem, com conhecimento do fato, produtos oriundos da exploração, direta ou indireta, do trabalho escravo ou análogo ao de escravo, serão aplicadas as mesmas penalidades.

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Instalação de bicicletários e vestiários pelos empregadores

PL 07958/2017 do deputado Givaldo Vieira (PT/ES), que “Acrescenta dispositivo à Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para dispor sobre a obrigatoriedade de instalação de bicicletários e vestiários pelos empregadores”.

Estabelece que os empregadores que disponibilizarem estacionamento ou garagem, deverão também fornecer bicicletários e vestiários, diretamente ou mediante contrato com outras empresas.

Prolongamento da licença nojo

PL 08029/2017 do deputado Victor Mendes (PSD/MA), que “Dispõe sobre uma alteração proposta ao artigo 473, inciso I da CLT- Consolidação das Leis do Trabalho, para os fins que especifica”.

Aumenta de 2 para 8 dias consecutivos, sem prejuízo no salário, a ausência ao trabalho decorrente do falecimento do cônjuge ou companheiro, pais, avós, bisavós ou tetravós, filhos, netos ou bisnetos, irmão, sogros, cunhados ou qualquer outra pessoa que viva sob sua dependência econômica.

Benefícios aos portadores de doenças crônica degenerativas

PL 08046/2017 do deputado Ricardo Izar (PP/SP), que “Altera a Lei Complementar nº 26, de 11 de setembro de 1975 (altera disposições da legislação que regula o Programa de Integração Social (PIS) e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP)) para permitir o saque, por portadores de doenças crônico degenerativas, dos saldos das contas dos respectivos programas; a Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990 (que dispõe sobre o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, e dá outras providências), para permitir a movimentação da conta vinculada do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) do trabalhador acometido de doença crônico degenerativa; a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991 (que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências), para incluir as doenças crônico degenerativas entre as que dão direito a inexigibilidade de prazos de carência para a concessão do auxílio-doença e da aposentadoria por invalidez; a Lei nº 8.899, de 29 de junho de 1994 (que concede passe livre às pessoas portadoras de deficiência no sistema de transporte coletivo interestadual), para estender esse benefício aos portadores de doenças crônico degenerativas; a Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988 (que altera a legislação do imposto de renda e dá outras providências), para estender aos portadores de doenças crônico degenerativas o benefício da isenção do imposto de renda sobre seus proventos de aposentadoria ou reforma; a Lei nº 8.989, de 24 de fevereiro de 1995 (que dispõe sobre a Isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, na aquisição de automóveis para utilização no transporte autônomo de passageiros, bem como por pessoas portadoras de deficiência física, e dá outras providências) para incluir entre os isentos as pessoas portadoras de doenças crônico degenerativas; a Lei no 8.383, de 30 de dezembro de 1991 (que institui a Unidade Fiscal de Referência, altera a legislação do imposto de renda e dá outras providências) para estender a isenção do Imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro ou relativas a títulos ou valores imobiliários- IOF à pessoas com doenças crônico degenerativas”.

Estabelece diversos benefícios aos portadores de doenças crônica degenerativas. PIS/PASEP - o empregado titular da conta do PIS-PASEP poderá receber os valores depositados, mediante comprovação de ser portador de doença crônico degenerativa. FGTS - se o trabalhador, ou qualquer de seus dependentes, for acometido por neoplasia maligna ou doença crônica degenerativa, ele poderá movimentar a conta vinculada do FGTS.

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Auxílio doença e Aposentadoria por Invalidez - determina que independe de carência a concessão de auxílio doença e aposentadoria por invalidez nos seguintes casos: trabalhadores com tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, esclerose múltipla, hepatopatia grave, neoplasia maligna, cegueira, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante), síndrome da deficiência imunológica adquirida (Aids), doença crônico degenerativa e contaminação por radiação, com base em conclusão da medicina especializada. Passe livre - concede passe livre às pessoas portadoras de deficiência ou de doença crônico degenerativa, comprovadamente carentes, no sistema de transporte coletivo interestadual. Imposto de Renda - inclui no rol de isenção do imposto de renda os seguintes rendimentos percebidos por pessoa física: os proventos de aposentadoria ou reforma motivada por acidente em serviço e os percebidos pelos portadores de moléstia profissional, tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids), doença crônico degenerativa, com base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída depois da aposentadoria ou reforma. IPI de automóvel - inclui no rol de isenção do IPI de automóveis, os adquiridos por pessoas portadoras de deficiência física, visual, mental severa ou profunda, autistas, diretamente ou por intermédio de seu representante legal, e portadores de doenças crônico degenerativas. IOF - inclui no rol de isenção do IOF as operações de financiamento para a aquisição de automóveis de passageiros de fabricação nacional, quando o adquirente for pessoa portadora de deficiência física ou de doença crônico degenerativas atestada pelo Departamento de Trânsito do Estado onde residirem em caráter permanente, cujo laudo de perícia médica especifique.

INFRAESTRUTURA

Regulamentação acerca do conteúdo local obrigatório nas aquisições de bens e serviços para as atividades de exploração de petróleo e gás

PLS 00218/2017 do senador Lindbergh Farias (PT/RJ), que “Dispõe sobre o conteúdo local obrigatório nas aquisições de bens e serviços para as atividades, em todos os regimes, de exploração e produção de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos e dá outras providências”.

Determina que o aproveitamento das jazidas de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos do Brasil deve ser realizado em benefício do desenvolvimento econômico e social, do adensamento das cadeias produtivas, do desenvolvimento tecnológico, da inovação e do bem-estar dos brasileiros. Conteúdo local é a proporção entre o valor dos bens produzidos e dos serviços prestados no País e o valor total dos bens utilizados e dos serviços prestados para execução de contrato de exploração e produção de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos. O percentual mínimo de conteúdo local global deve ser de: Em blocos terrestres: a) etapa de exploração: 70%; e b) etapa de desenvolvimento: 75%; Em blocos na plataforma continental, no mar territorial e na zona econômica exclusiva: a) etapa de exploração: 35%; e b) etapa de desenvolvimento: 55%. O percentual de conteúdo local global das etapas listadas acima é resultado da ponderação do conteúdo local de serviços e bens de baixa, alta e média tecnologia.

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No contrato de partilha de produção, o concessionário que cumprir os valores de percentual mínimo de conteúdo local global pode recuperar o custo em óleo referente às etapas de exploração e de desenvolvimento, respeitando o limite de 70% do valor bruto de produção nos três primeiros anos de produção e de 50% do valor bruto de produção nos anos seguintes. O concessionário pode solicitar exoneração da obrigatoriedade do cumprimento do conteúdo local nas seguintes situações: a) não existir fornecedor nacional para a prestação do serviço ou o fornecimento do bem; b) o preço do serviço ou do bem nacional for superior, em percentual definido em regulamento, aos preços efetivamente praticados no mercado internacional; c) o prazo para execução local do serviço ou entrega do bem nacional for mais longo, em percentual definido em regulamento, do que os prazos efetivamente praticados no mercado internacional; ou d) a tecnologia a ser utilizada pela empresa ou pelo consórcio contratado não estiver disponível comercialmente na data da publicação do edital de licitação. O não cumprimento dos percentuais de conteúdo local mínimo sujeita o concessionário a multa administrativa de 30% até 60% do valor não realizado do conteúdo local mínimo. A lei vigerá por 20 anos.

Participação da União em fundo de apoio à estruturação e ao desenvolvimento de projetos de

concessões e parcerias público-privadas

MPV 00786/2017 do Poder Executivo, que “Dispõe sobre a participação da União em fundo de apoio à estruturação e ao desenvolvimento de projetos de concessões e parcerias público-privadas, altera a Lei nº 11.578, de 26 de novembro 2007, que dispõe sobre a transferência obrigatória de recursos financeiros para a execução pelos Estados, Distrito Federal e Municípios de ações do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC, e a Lei nº 12.712, de 30 de agosto de 2012, que autoriza o Poder Executivo a criar a Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias S.A. - ABGF”.

Autoriza a União a participar de fundo que tenha por finalidade exclusiva financiar serviços técnicos profissionais especializados, com vistas a apoiar a estruturação e o desenvolvimento de projetos de concessão e parcerias público-privadas da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, até o limite de R$ 180.000.000,00. O fundo será criado, administrado e representado judicial e extrajudicialmente por instituição financeira controlada direta ou indiretamente pela União e funcionará sob o regime de cotas. O fundo não terá personalidade jurídica própria, assumirá natureza jurídica privada e patrimônio segregado do patrimônio dos cotistas e da instituição administradora. O patrimônio do fundo será constituído: a) pela integralização de cotas; b) pelas doações de estados estrangeiros, organismos internacionais e multilaterais; c) pelos reembolsos dos valores despendidos pelo agente administrador na contratação dos serviços de que trata o projeto; d) pelo resultado das aplicações financeiras dos seus recursos; e) pelos recursos derivados de alienação de bens e direitos, ou de publicações, material técnico, dados e informações. O agente administrador poderá celebrar contratos, acordos ou ajustes que estabeleçam deveres e obrigações necessárias à realização de suas finalidades, desde que as obrigações assumidas não ultrapassem a disponibilidade financeira do fundo. O fundo não pagará rendimentos aos seus cotistas, aos quais será assegurado o direito de requerer o resgate total ou parcial de suas cotas por meio da liquidação com base na situação patrimonial do fundo, hipótese em que será vedado o resgate de cotas em valor superior ao montante de recursos financeiros disponíveis ainda não vinculados às estruturações integradas já contratadas. O fundo não contará com qualquer tipo de garantia por parte da administração pública direta e indireta e responderá por suas obrigações até o limite dos bens e direitos integrantes do seu patrimônio.

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Fica criado o Conselho de Participação no fundo de apoio à estruturação e ao desenvolvimento de projetos de concessão e parcerias público-privadas da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, órgão colegiado que terá sua composição, sua forma de funcionamento e sua competência estabelecidas em ato do Poder Executivo Federal. O agente administrador poderá ser contratado diretamente, mediante dispensa de licitação, por entidades da administração pública federal, estadual, distrital e municipal, direta e indireta, para desenvolver, com recursos do fundo, as atividades e os serviços técnicos necessários para viabilizar a licitação de projetos de concessão e de parceria público-privada.

Permissão ao Poder Público Municipal para alterar projetos de loteamento

PL 07963/2017 do deputado Marcelo Álvaro Antônio (PR/MG), que “Altera o a Lei nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979, dispõe sobre o parcelamento do solo urbano e dá outras providências”.

Altera a Lei de Parcelamento do Solo Urbano para facultar à administração pública municipal alterar projetos de loteamento aprovados e implantados.

Priorização de recursos em projetos de geração por painéis solares no mar e em reservatórios de

usinas hidrelétrica

PL 07991/2017 do deputado Carlos Henrique Gaguim (PODE/TO), que “Altera a Lei nº 9.991, de 24 de julho de 2000, para priorizar a aplicação de recursos de pesquisa e desenvolvimento em projetos de geração de energia elétrica através da instalação de painéis solares no mar e em reservatórios de usinas hidrelétricas”.

Altera a Lei 9.991/2000, para priorizar a aplicação de recursos de pesquisa e desenvolvimento em projetos de geração de energia elétrica através da instalação de painéis solares flutuantes no mar e em reservatórios de usinas hidrelétricas.

Sustação do decreto que regulamenta a exploração de portos organizados e instalações portuárias

PDC 00699/2017 do deputado Alessandro Molon (REDE/RJ), que “Susta os efeitos do Decreto nº 9.048, de 10 de maio de 2017, que ‘Altera o decreto nº 8.033, de 27 de junho de 2013, que regulamenta o disposto na Lei nº 12.815, de 5 de junho de 2013, e as demais disposições legais que regulam a exploração de portos organizados e de instalações portuárias’”.

Susta os efeitos do Decreto nº 9.048/2017, que regula a exploração de portos organizados e de instalações portuárias. O principal objetivo das novas regras é desburocratizar os procedimentos para operação de concessões, arrendamentos e autorizações para terminais de uso privado.

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SISTEMA TRIBUTÁRIO

OBRIGAÇÕES, MULTAS E ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIAS

Definição de critério de desempate em decisão administrativa de natureza tributária

PLP 00390/2017 da deputada Gorete Pereira (PR/CE), que “Acrescenta art. 112-A ao Código Tributário Nacional”.

Determina que em decisão administrativa de órgão colegiado competente para aplicar a legislação tributária, em caso de empate considera-se a questão decidida da maneira mais favorável ao sujeito passivo.

Extensão de benefício fiscal para subscrição de valores mobiliários às empresas de

responsabilidade limitada

PL 07965/2017 do deputado Carlos Bezerra (PMDB/MT), que “Altera o art. 38 do Decreto-Lei n.º 1.598, de 26 de dezembro de 1977”.

Estende às empresas constituídas sob a modalidade societária de responsabilidade limitada, do lucro real, presumido ou arbitrado, o regime tributário especial aplicável à subscrição de valores mobiliários, que atualmente é restrito as empresas sob a forma de companhia. Desse modo, para efeitos de tributação, não serão computados na determinação do lucro real, presumido ou arbitrado: a) o ágio na emissão de ações ou quotas por preço superior ao valor nominal, ou a parte do preço de emissão de ações ou quotas sem valor nominal destinadas à formação de reservas de capital; b) o lucro na venda de ações ou quotas em tesouraria. O prejuízo na venda de ações ou quotas em tesouraria não será dedutível na determinação do lucro real, presumido ou arbitrado.

INTERESSE SETORIAL

INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA Utilização de código QR em embalagens de alimentos

PL 07952/2017 do deputado Luiz Lauro Filho (PSB/SP), que “Altera o Código de Defesa do Consumidor, aprovado pela Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, para dispor sobre a inclusão de códigos QR em embalagens de produtos alimentícios”.

As embalagens de produtos alimentícios, perecíveis ou não, deverão conter códigos QR em complementação ou substituição do código de barra e que indiquem informações nutricionais, data de validade, lote e dados a respeito do fornecedor, como endereço, telefone, e-mail e CNPJ. Consideram-se códigos QR os códigos bidimensionais armazenadores de informações que podem ser lidos por meio de câmeras de celulares. Os códigos QR deverão ser sinalizados pelo sistema de leitura tátil Braille.

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Dedução de IR para investimentos em programas públicos de análise de resíduos de agrotóxicos em alimentos

PL 08026/2017 da deputada Luzia Ferreira (PPS/MG), que “Altera a Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989, que ‘Dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências’ e a Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005 que ‘Institui o Regime Especial de Tributação para a Plataforma de Exportação de Serviços de Tecnologia da Informação -REPES, o Regime Especial de Aquisição de Bens de Capital para Empresas Exportadoras - RECAP e o Programa de Inclusão Digital; dispõe sobre incentivos fiscais para a inovação tecnológica; altera o Decreto-Lei no 288, de 28 de fevereiro de 1967, o Decreto no 70.235, de 6 de março de 1972, o Decreto-Lei no 2.287, de 23 de julho de 1986, as Leis nos 4.502, de 30 de novembro de 1964, 8.212, de 24 de julho de 1991, 8.245, de 18 de outubro de 1991, 8.387, de 30 de dezembro de 1991, 8.666, de 21 de junho de 1993, 8.981, de 20 de janeiro de 1995, 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, 8.989, de 24 de fevereiro de 1995, 9.249, de 26 de dezembro de 1995, 9.250, de 26 de dezembro de 1995, 9.311, de 24 de outubro de 1996, 9.317, de 5 de dezembro de 1996, 9.430, de 27 de dezembro de 1996, 9.718, de 27 de novembro de 1998, 10.336, de 19 de dezembro de 2001, 10.438, de 26 de abril de 2002, 10.485, de 3 de julho de 2002, 10.637, de 30 de dezembro de 2002, 10.755, de 3 de novembro de 2003, 10.833, de 29 de dezembro de 2003, 10.865, de 30 de abril de 2004, 10.925, de 23 de julho de 2004, 10.931, de 2 de agosto de 2004, 11.033, de 21 de dezembro de 2004, 11.051, de 29 de dezembro de 2004, 11.053, de 29 de dezembro de 2004, 11.101, de 9 de fevereiro de 2005, 11.128, de 28 de junho de 2005, e a Medida Provisória no 2.199-14, de 24 de agosto de 2001; revoga a Lei no 8.661, de 2 de junho de 1993, e dispositivos das Leis nos 8.668, de 25 de junho de 1993, 8.981, de 20 de janeiro de 1995, 10.637, de 30 de dezembro de 2002, 10.755, de 3 de novembro de 2003, 10.865, de 30 de abril de 2004, 10.931, de 2 de agosto de 2004, e da Medida Provisória no 2.158-35, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências’”.

Estabelece que seja quadrimestral, e não mais anual, a fiscalização do consumo dos agrotóxicos, seus componentes e afins. Determina que compete ao poder público fiscalizar a toxidade dos produtos alimentares mais consumidos, segundo o IBGE, cujas amostras sejam coletadas no mercado varejista. Altera a Lei do Bem para conceder amortização das despesas decorrentes de investimentos no Programa Público de Análise de Resíduos de Agrotóxicos (PARA) em alimentos bem como à aquisição de bens intangíveis, vinculados exclusivamente às atividades de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica, classificáveis no ativo diferido do beneficiário, para efeito de apuração do IRPJ. A pessoa jurídica beneficiária fica obrigada a prestar, em meio eletrônico, informações sobre os programas citados.

INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA Inclusão de dispositivo sensor contra colisões laterais como item obrigatório em veículos

PL 08019/2017 do deputado Pastor Luciano Braga (PRB/BA), que “Altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre sensor contra colisões laterais - alerta de ponto cego”.

Inclui como item obrigatório em veículos o dispositivo sensor contra colisões laterais (alerta de ponto cego). A exigência se aplicará para veículos novos a partir de um ano após a regulamentação do Contran.

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Alterações nas relações contratuais entre os concedentes e concessionários de veículos automotores terrestres

PL 08054/2017 do deputado Valdir Colatto (PMDB/SC), que “Altera os arts. 3º, 4º, 7º e 12 da Lei nº 6.729, de 28 de novembro de 1979, que ‘Dispõe sobre a concessão comercial entre produtores e distribuidores de veículos automotores de via terrestre’, para fins de estabelecer maior equilíbrio nas relações contratuais entre os concedentes e concessionários”.

Sobre a concessão comercial entre produtores e distribuidores de veículos automotores de via terrestre o projeto: a) Retira possibilidade de a concessão poder vedar a comercialização de veículos automotores novos fabricados ou fornecidos por outro produtor; b) Amplia o rol de veículos que o concessionário tem direito de comercializar para contemplar, além de veículos automotores e implementos usados de qualquer marca: máquina agrícola, colheitadeira, debulhadora, trilhadeira e demais aparelhos similares destinados à agricultura, sejam novos ou usados; c) Determina que na estimação da produção destinada ao mercado interno feita pelo concedente deverá ser levada em conta, também, os índices de variação do PIB nacional do ano anterior; d) Determina que em relação a quota contratada junto ao concedente as quantidades de produtos diferenciados que a comporão deverão sempre ser ajustadas à realidade de crescimento ou retração da economia nacional, de modo a não estabelecer vantagem injustificada e onerosa sobre o concessionário; e) Sobre o ajuste dessa quota entre o concedente e o concessionário determina que deverá sempre levar em conta o nível de atividade econômica divulgado pelo órgãos governamentais; f) Determina que o ajuste da quota, por comum acordo entre as partes, deverá considerar o nível de estoques mantidos pelo concessionário, nos termos da presente Lei. g) Determina obrigatoriedade de revisão anual da quota.

INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL Proibição de fabricação, distribuição, importação e comercialização de "Reynobond PE"

PL 08030/2017 do deputado Victor Mendes (PSD/MA), que “Dispõe sobre a proibição de fabricação, distribuição, importação e comercialização do material denominado "Reynobond PE" em todo território nacional”.

Impede à fabricação, distribuição, importação e comercialização do material denominado "Reynobond PE" para utilização na construção civil, ainda que provisória.

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INDÚSTRIA DA MINERAÇÃO Ampliação do prazo de disponibilidade das áreas de pesquisa e de lavra que foram desoneradas

PL 07967/2017 do deputado Ademir Camilo (PODE/MG), que “Amplia o prazo de disponibilidade das áreas de pesquisa e de lavra que foram desoneradas”.

Amplia de 60 para 120 dias o prazo de disponibilidade das áreas de pesquisa e de lavra que foram desoneradas por publicação de despacho no Diário Oficial da União.

INFORME LEGISLATIVO | Publicação Semanal da Confederação Nacional da Indústria - Unidade de Assuntos Legislativos - CNI/COAL | Gerente Executivo: Marcos Borges de Castro | Gerente Executivo Adjunto: Godofredo Franco Diniz | Gerente de Estudos: Frederico Gonçalves Cezar | Gerente de Informações Legislativas: Brenda Parada Granados | Informações técnicas e obtenção de cópia das proposições pelo telefone (61) 3317.9060 ou pelo e-mail: [email protected] | Endereço: Setor Bancário Norte Quadra 1 Bloco C Edifício Roberto Simonsen CEP 70040-903 Brasília, DF | Autorizada a reprodução desde que citada a fonte.