interação paratisa-hospedeiro (parte 1/2): microbiota normal do corpo humano
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Interação Paratisa-hospedeiro (Parte 1/2): Microbiota Normal do Corpo Humano Epidemiologia das Infecções microbianas. Elisabete José Vicente. Interação Ser Humano e Microrganismos. Bactérias, fungos, vírus. 1. Colonização transitória, 2. Colonização permanente - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
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Interação Paratisa-hospedeiro Interação Paratisa-hospedeiro (Parte 1/2):(Parte 1/2):
- MicrobiotaMicrobiota Normal do Corpo Normal do Corpo HumanoHumano
- Epidemiologia das Infecções Epidemiologia das Infecções microbianasmicrobianas
Elisabete José Vicente
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Interação Ser Humano e Microrganismos
Bactérias,
fungos,
vírus
1. Colonização transitória,
2. Colonização permanente
3. Doença (processo patológico Lesão
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1. Microbiota Normal do Corpo Humano (M.N.C.H.)
Alguns microrganismos de interesse médico produzem doenças
O que é M.N.C.H.?
sempreRaramente
FreqüentementeM.N.C.H.
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1. Microbiota Normal do Corpo Humano (M.N.C.H.)
- Quando se forma?
- Não é uniforme. Varia em:- Qualidade- Quantidade- Com a idade, alimentação, etc
- Importâncias Benéficas:
- Pode ser responsável por uma série de Doenças:
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1. Microbiota Normal do Corpo Humano (M.N.C.H.)
- Importâncias Benéficas:
1. Produção de vitaminas K e do complexo B
2. Estimulo ao desenvolvimento das defesas imunológicas
3. Proteção dos intestinos X infecção por Salmonella
4. Proteção dos intestinos X colite pseudomembranosa (Clostridium difficile)
5. Proteção da pele X infecções microbianas
6. Proteção das mucosas X infecções microbianas
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1. Microbiota Normal do Corpo Humano (M.N.C.H.)
- Pode ser responsável por uma série de Doenças:
Chamadas de Infecções Endógenas
1. Quando deixam o seu sítio normal e migram para um novo local no Corpo humano. (Ex. Cirurgias, perfurações)
2. Uso de antibióticos ou imunosupressores,
3. Pacientes na U.T.I.
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1. Microbiota Normal do Corpo Humano (M.N.C.H.)
- Distribuição:
1. pele- Corynebacterium
- Propionibacterium (acnes)
- Streptococcus
- Staphylococcus epidermidis (90% das pessoas)
- Staphylococcus aureus - 10-40% das pessoas (pele)50-70% das pessoas (fossas nasais)
- Peptococcus, Peptostreptococcus (outras)
- Pode ter alguns Fungos: Candida e Malassezia
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1. Microbiota Normal do Corpo Humano (M.N.C.H.)
- Distribuição:
2. Fossas Nasais
- Staphylococcus aureus - 50-70% das pessoas
- Corynebacterium
- Antibiótico - lactâmico (ex. penicilina)
Crescimento de:
E. coli, Klebsilella e Pseudomonas
Obs.: sempre há 10 a 100 vezes mais bactérias anaeróbias
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1. Microbiota Normal do Corpo Humano (M.N.C.H.)
- Distribuição:
3. Cavidade oral
- Numerosa e diversificada
(Ex. saliva – 108 bactérias/ml, placas dentais 1010 bactérias/ml
- Staphylococcus
- Streptocococcus
- Neisseria
- Bactereoides
- Outros
Grande importância
- Odontológica
- Medicina
- Endocardites- carie dentária
- doenças periodontais
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1. Microbiota Normal do Corpo Humano (M.N.C.H.)
- Distribuição:
4. Aparelho Digestivo
- Estômago: número variado após as refeições
- Colos: 109-1011 bactérias /grama de bolo fecal
- extremamente variada em espécies
- 1 aeróbia: 100/1.00 anaeróbias
- mais de 50% do peso das fezes
- principal M.N.C.H.
- importante papel de defesa
- são os mais importantes agentes de Infecções endógenas
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1. Microbiota Normal do Corpo Humano (M.N.C.H.)
- Distribuição:
4. Aparelho Digestivo
(103 bact/g)
(109 a 1011 bact/g)
(103 bact/g)
(106 a 108 bact/g)
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1. Microbiota Normal do Corpo Humano (M.N.C.H.)
- Distribuição:
5. Conjuntiva
Microbiota varia com a idade, pH, secreção hormonal:
6. Vagina
7. Uretra
Normalmente estéril
- Staphylococcus epidermidis
- Corynebacterium
- Streptococcus faecalis
- Escherichia coli
- 1o. Mês, puberdade-menopausa ---- Lactobacillus de Doderlein
- infância, pós menopausa -------------- Corynebacterium, Staphylococcus epidermidis, Escherichia coli
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•
Hospedeiro Ambiente
Microrganismo
2. Epidemiologia das doenças infecciosas
DI = DI = NVNV R R
DI= infecçãoDI= infecção
N= carga N= carga infectanteinfectante
V= virulênciaV= virulência
R= resistênciaR= resistência
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Epidemiologia das Doenças Infecciosas
O risco de infecção não é somente dependente dasuscetibilidade individual
mas também de: - distribuição da doença dentro da população, - grau de miscegenação da população, - imunidade herdada, - período de transmissão,- via de transmissão.
Epidemiologia é o estudo da
- ocorrência,
- distribuição e
- controle
das doenças
na população
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Infecções
Exógenas (reservatório ou fonte externa)
Endógenas (causadas pela M.N.C.H.)
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A) Infecções Endógenas
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B) Infecções Exógenas
1. Fontes
Homem (MAIORIA)
animais
DOENTE
Portador “são”
(ex. Mary Typhi)
RESERVATÓRIOS ANIMAIS zoonoses/antropozoonoses
INTER-HUMANO: antroponoses
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Transmissão horizontal é a transferência de um patógeno de um animal infectado para um animal sadio, independente do relacionamente de parentesco dos indivíduos.
Transmissão vertical é a transferência de um patógeno de um dos pais, geralemente a mãe, para a prole através da reprodução.
2. V
ias
de
tran
smis
s ão
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B) Infecções Exógenas
2. Vias de transmissão
Vetores (ex. lepstospirose)
Contato Direto
Solo (107 bactéria e 105 fungos/grama)
Alimentos (vegetais, frutas, carne, ovos, leite, peixes)
Água (potabilidade/saneamento básico – cloro, recreacional)
Ar atmosférico (poerira, sazonalidade, síndrome dos edifícios doentes)
mediato (ex. TB)
Imediato (ex. DST)
Soluções terapéuticas
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• Pele (rota: tegumentar)• Mucosas• Vias Aéreas (rota inalatória)• Via Oral (rota oral-fecal)
• CONGÊNITA (transplacentária)
• IATROGÊNICA (instrumentos contaminados, agulhas, ou vacinas).
B) Infecções Exógenas
3. Portas de entrada
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B) Infecções Exógenas
4. Infecção e Doença
Instalação com sucesso no hospedeiro
infecção
Causa doença
Não Causa doençaInfecção acompanhada de manifestação clinica
T= período de incubação
A bactéria
vence as defesas do organismonão vence as defesas
do organismo
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B) Infecções Exógenas
5. Profilaxia
interferências
fonte
Vias de transmissão
hospedeiro
Geralmente complexas e de âmbito governamental
Graças a elas muitas infecções exógenas são HOJE muito menos significativas
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Principais problemas de saúde no mundo
Doença Região N° de casos
Tuberculose cosmopolita 1/3 da população
Diarréia bacteriana 3° mundo 1,5 bilhão/ano
Malária Tropical 300-500 milhões/ano
Gonorréia cosmopolita 62 milhões novos/ano
Sarampo 3° mundo 40 milhões/ano
AIDS cosmopolita 40milhões-50 millh/ano
Tétano neonatal 3° mundo 400 mil/ano
Algumas Doenças de Notificação Compulsória no Brasil
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AIDS, Cólera, Coqueluche, Dengue, Difteria, Dç meningocócica, Febre amarela, Febre tifóide,Hantavirus, Hanseníase, Hepatite (A, B e C), Leptospirose, Leishmaniose (tegumentar e visceral), Malária, Meningite por Haemophilus, Paralisia flácida aguda, Peste, Poliomielite, Raiva, Rubéola,Sarampo, Síndrome da Rubéola congênita, tétano (acidental e neonatal), Tuberculose
Doenças de Notificação Compulsória no Brasil
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A seguir, vemuma série conceitos:
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PREVALÊNCIA: - Nº total de casos de uma doença num período de tempo ou numa população Ex: 50 casos de tuberculose/2004 em Rib. Preto
INCIDÊNCIA - Nº de casos novos de uma doença num certo período de tempo Ex: 8 casos novos de tuberculose/dezembro 2004/Rib Preto
MORTALIDADE: - Nº óbitos / população EX: Raiva = 1/1.000.000 habitantes
LETALIDADE: = Nº de óbitos / nº casos da doença Ex: 100% para raiva, 30% para tuberculose
Índices Epidemiológicos
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Evolução das doenças infecciosas
Exposição - Suscetibilidade ao microrganismo
Período de incubação: intervalo entre a exposição à infecção e início dos sintomas específicos. Pródromos – sinais ou sintomas gerais
Período de estado: fase sintomática (cura ou morte)
Período de convalescença: desaparecimento dos sintomas latência ou recorrência
Período de transmissibilidade
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Prevenção das doenças infecciosas
EducaçãoNutrição adequadaHigiene e condições de vidaSaneamento básico
esgosto e água potávelImunizaçãoControle de surtos e epidemias
diagnóstico rápido e corretocontrole transmissãopopulação de risco
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Estratégias para controlar as Doenças Infecciosas
Princípios gerais = purificação da água, tratamento do esgoto,melhorar as defesas do hospedeiro (nutrição eimunidade), condições de vida
Alimentos = refrigeração, cozimento, inspeção rigorosa
Zoonoses e vetores = controle do vetor e controle dos reservatórios – imunização, enchentes
Tratamento específico = quimioterápicos e vacinas
Gerais = higiene pessoal, mudança de hábitos, droga-adidos,transfusão sanguínea, invasão.
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Preservação de alimentos
Completa remoção de microrganismos e manutençãoenlatados - 115°C por 25-100 min
Baixas temperaturas – geladeira, freezer
Altas temperaturas – pasteurização, cozimento
Remoção da água por osmolaridade – sal, açúcarliofilização
Substâncias químicas – nitratos, radiações
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Microrganismos geneticamente modificadose o meio ambiente
Agricultura – controle biológico
Resistência a antibióticos – hopedeiro/vetorNovo nicho ecológico – bom x mau
Vacinação – microrganismos atenuados
Indústria – melhor rendimentocompostos orgânicos, enzimas, antibióticos, toxinas
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Fatores que pesam na tentativa de erradicação de Doenças Infecciosas
Doença limitada aos humanos
Diagnóstico fácil e específico – vigilância
Poucos sorotipos – vacina simples
Estabilidade e efetividade da vacina
Custo adequado em termos mundiais
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No final desta Aula você deverá saber:
1. O que é microbiota normal do corpo humano (M.N.C.H.)?2. Qual o papel da M.N.C.H.? Cite um exemplo.3. Qual a diferença de infecção endógena e Infecção exógena?4. Citar 3 vias de transmissão de uma infecção exógena.5. Cite 3 portas de entrada de uma infecção exógena.6. Qual a diferença entre Infecção e Doença?7. Discutir, brevemente, o que são infecções endógenas e como elas ocorrem.
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Na Continuação
Interação Paratisa-hospedeiro Interação Paratisa-hospedeiro (Parte 2/2):(Parte 2/2):
- Fatores virulencia bacterianos- Fatores virulencia bacterianos
- Mecanismos de defesa do Corpo - Mecanismos de defesa do Corpo HumanoHumano
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Obrigada!