interação entre universidades/instituições de pesquisa e empresas no nordeste brasileiro

61
Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro Projeto Desigualdade Regional e as Políticas Públicas A Relação entre a Pesquisa na Universidade Pública e o Setor Produtivo Universidade Federal do ABC São Bernardo, 04 de junho de 2012 Ana Cristina Fernandes Grupo de Pesquisa em Inovação, Tecnologia e Território Universidade Federal de Pernambuco

Upload: kacy

Post on 23-Feb-2016

22 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Ana Cristina Fernandes Grupo de Pesquisa em Inovação, Tecnologia e Território Universidade Federal de Pernambuco. Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro. Projeto Desigualdade Regional e as Políticas Públicas - PowerPoint PPT Presentation

TRANSCRIPT

Page 1: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

Interação entre Universidades/Instituições de

Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

Projeto Desigualdade Regional e as Políticas PúblicasA Relação entre a Pesquisa na Universidade Pública e o Setor ProdutivoUniversidade Federal do ABCSão Bernardo, 04 de junho de 2012

Ana Cristina FernandesGrupo de Pesquisa em Inovação, Tecnologia e Território

Universidade Federal de Pernambuco

Page 2: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

Pré-ALAS

. 2

Contexto introdutórioO arcabouço conceitual: a importância da

universidade para o desenvolvimento (regional)A pesquisa e o Diretório dos Grupos de Pesquisa

do CNPqProcedimentos metodológicosResultados preliminaresReflexões finais e desdobramentos da pesquisa

Page 3: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

Pré-ALAS

. 3

Inovação motor do crescimento econômico processo coletivo, cumulativo e sistêmico

> SNI (interactive learning)Interação universidade-empresa

necessária para o desenvolvimento econômico e para a consolidação dos sistemas nacionais de inovação

Contexto Introdutório

Page 4: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

4

sistema de instituições e organizações interconectadas para a criação, acumulação e transferência de conhecimento, competências e artefatos que chamamos de novas tecnologias

Sistema (territorial) de Inovação

AÇÕESprodução, troca e difusão de conhecimentoexperimentaçãoinfluência na agenda de pesquisa e de políticas de fomentoformação de mercados ou redes alternativas de comercializaçãocomunicação

FATORESformação socioespacialrecursos naturaisregras e leisvaloresrotinas e procedimentospadrão de comportamentoinfraestrutura (transportes, comunicações, energia, base C&T, fomento e crédito)

COMPONENTESindivíduosgruposorganizações

desenvolvimento, difusão e uso de inovações

sistema = componentes + relações

COMPLEXA E DINÂMICA INTERAÇÃO DE PARTES CONSTITUINTES

Contexto IntrodutórioSistema Territorial de Inovação

Page 5: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

Pré-ALAS

. 5

América Latina (Brasil inc.) processo tardio de criação de ICTs, industrialização e sistema

financeiro importância ainda maior interações universidade-empresa: fracas e concentradas em poucos

pontos (área conhecimento-setor de atividade)

baixo potencial para desenvolvimento econômico e bem estar geral da população

Lundvall (1993); Cohen et al. (2002); Mazzoleni & Nelson (2007); UNIDO (2005); Eun et al. (2006).

Contexto Introdutório

Page 6: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

6

• Produção científica concentrada nas universidades públicas;

• Baixa qualidade sistema educacional médio e fundamental;

• Baixa formação de engenheiros (6/mil);

• Poucos engenheiros/ cientistas trabalham nas empresas (23%, contra 54% Coréia)

• Poucas empresas inovam (33,3%/2003);

• Apenas 5,9% realizam P&D interno;

• Apenas 8,1% da receita líquida da indústria vem de setores de alta tecnologia;

• Número reduzido de patentes no USPTO.

Imaturidade do Sistema de Inovação Brasileiro

Contexto Introdutório

Page 7: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

7Contexto introdutório

States Industrial Firms

Innovative Firms

R&D-performer

Firms

Systematic R&D-performer Firms

Total

Firms indicating

Universities as

Important source of

information

Firms indicating

Universities as Not

Important

% Firms indicating

universities as

important

São Paulo 29,650 9,209 2,212 1,173 306 867 26.05

Rio Grande do Sul 8,273 3,304 736 357 84 272 23.69

Santa Catarina 6,915 2,480 480 244 49 195 19.98

Minas Gerais 10,028 3,503 410 180 80 100 44.55

Rio de Janeiro 5,468 1,367 273 134 31 103 23.17

Paraná 7,057 2,607 354 121 19 103 15.33

Amazonas 530 203 51 38 16 22 42.66

Bahia 1,928 641 60 29 8 21 27.80

Pernambuco 1,674 485 39 26 11 14 44.54

Goiás 2,221 737 53 23 10 13 43.56

Ceará 1,785 603 27 15 8 7 54.03

Pará 1,106 378 46 15 9 6 59.58

Espírito Santo 1,776 645 51 12 4 7 37.27

Total 84,262 28,036 4,941 2,432 649 1,783 26.70

Source: PINTEC, IBGE, 2005 (Rapini et all, 2006)

Características capacidade inovativa empresas brasileiras . 2005

Page 8: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

8Arcabouço conceitualSistema nacional de inovação: arranjo

institucional com múltiplos participantes firmas, com seus laboratórios de P&D e suas redes de

cooperação e interação; universidades e institutos de pesquisa; instituições de ensino

em geral; sistema financeiro capaz de apoiar o investimento em

inovação; sistemas legais; mecanismos mercantis e não mercantis de seleção; governos e suas políticas, programas e ações; mecanismos e instituições de coordenação.Esses componentes interagem, articulam-se e

possuem diversos mecanismos que impulsionam “ciclos virtuosos” > riqueza das nações

Page 9: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

9Arcabouço conceitual

interação de dois componentes dos SNI é estratégica: interação entre universidades e

institutos públicos de pesquisa e empresas, ou

interação entre ciência e tecnologia mão dupla: ciência às vezes lidera, às vezes segue

a inovação industrial papel da ciência: considerar importantes para o

seu desenvolvimento questões e demandas das empresas

setor industrial com baixa motivação para inovar > fator limitador do desenvolvimento científico do país > fator limitador da inovação industrial.

Page 10: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

Pré-ALAS

. 10

base de conhecimento de uma economia: capacidade de criar e inovar em idéias, pensamentos, processos e produtos e de traduzir isto tudo em desenvolvimento econômico > elevar o valor produzido pela economia regional

conhecimento ativo competitivo chave das firmas capacidade de integrar conhecimento tácito (knowing how) e

conhecimento explícito (knowing about)

mas, cada vez mais, conhecimento interno à firma não é suficiente para o processo de inovação fontes externas de conhecimento

redes de conhecimento

Arcabouço conceitual

Page 11: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

Pré-ALAS

. 11

redes de conhecimento > fator crucial para “sucesso”/competitividade de firmas e regiõesproximidade entre os membros da rede >

cultura regional de negócios rica em “interdependências não-mercantis”

transbordamento (spillovers) de conhecimento espacialmente restrito > inovação na firma afetada pela pesquisa das instituições regionais

colaboração > parcerias de pesquisa = alto impacto

Arcabouço conceitual

Page 12: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

Pré-ALAS

. 12

redes de conhecimento > elementos cruciais para competitividade de firmas e regiões

conhecimento produzido pela universidade particularmente importante para o desenvolvimento regional mobilização de atores em redes regionais de conhecimento

novo papel “desenvolvimentista” para as universidades

formação de capital humano

incubadoras e parques tecnológicos

licenciamento e outros tipos de transferência de conhecimento

Arcabouço conceitual

Page 13: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

Pré-ALAS

. 13

novo papel das universidades

produção de conhecimento x difusão de conhecimento

????

limites/resistências

x

oportunidades

Arcabouço conceitual

Page 14: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

Pré-ALAS

. 14

transbordamento de conhecimento depende de vários fatores:

efetiva demanda por conhecimento pela firma encontro entre o conhecimento produzido pela universidade

e o conhecimento buscado pela firma na região capacidade de absorção de conhecimento da firma existência de proximidade institucional, social e

organizacional mercados em que a firma opera > porte e setor de atividade

espacialmente mais ou menos restrito

Arcabouço conceitual

Page 15: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

HipóteseEm economias retardatárias a demanda por

conhecimento e tecnologia é reduzida: concentração produtiva em setores tradicionais e pouco dinâmicos;

A essa idéia geral soma-se, no caso brasileiro, o caráter tardio do processo de industrialização,construção de instituições científicas e tecnológico esistema financeiro (Suzigan e Albuquerque, 2008)

Neste contexto o relacionamento entre a base produtiva e a base científica e tecnológica é limitada (conexões parciais e poucos “pontos de interação”) (Suzigan e Albuquerque, 2008)

15

A pesquisa e sua base de dados

Page 16: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

Em regiões compreendidas como periféricas ao sistema já tardio brasileiro, como é o caso do Nordeste, as interações são ainda mais raras: criação de instituições científicas e tecnológias ainda

mais recente, sistema financeiro filiado a grupos nacionais e

financiamento à inovação limitado às agências públicas de fomento

estrutura produtiva intensiva em trabalho intensa desigualdade social e intrarregional.

16

Hipótese

A pesquisa e sua base de dados

Page 17: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

Motivação para interagir resulta preponderantemente de incentivos externos à região e à empresa, propiciados especialmente por políticas federais, relativamente recentesLei de Informática (Lei no 8.248, de 23.10.1991 e

subseqüentes alterações) Fundo Setorial de Energia (Lei nº 9.991, de

24.07.2000)Grandes investimentos/políticas federais (Pólo

Petroq. de Camaçari, Petrobrás, Embrapa)Grandes investimentos privados (Vieira e

Albuquerque, 2007)

17

Hipótese

A pesquisa e sua base de dados

Page 18: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

18

Hipótese do SRI ImaturoIntrodução

Page 19: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

19

Variáveis Socioeconômicas (%) NE BR NE/BR PIB preços correntes (R$ milhões – 2005) 280.504,0 2.147.239,0 13,1 População (mil habitantes - 2005) 51.019,1 184.184,3 27,7 PIB per capita (R$ mil - 2005) 5.498,0 11.658,0 47,2 Variáveis C,T&I Empresas que inovaram (n.º - 2003/2005) 9.098 91.055 10,0 Empresas c/ atividades de P&D (n.º - 2005) 306 5.046 6,1 Pessoal Ocupado em P&D (n.º - 2005) 2.236 47.628 4,7 Pessoal Ocupado em P&D c/ Pós (nº - 2005) 179 4.330 4,1 Dispêndios P&D (R$ milhões – 2005) 1.397,8 34.406,0 4,1 Relações C,T&I Pess. Ocup. P&D c/ Pós / Pess. P&D total (2005) 18,8 15,7 119,7 Taxa inovação (% – 2003/2005) 32,0 33,4 95,8 Dispêndios P&D p/ Pessoal P&D (R$ mil 2005) 625,1 722,4 86,5 Dispêndios P&D / Rec. Líq. Vendas (% - 2005) 1,8 2,8 64,3 Taxa inovação – merc. nacional (% - 2003/2005) 2,5 4,9 51,9

Fonte: IBGE, CGEE - Agenda Regional de C,T&I para o Desenvolvimento Nordestino.

A base produtiva regional

Page 20: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

A base produtiva regional

20

Page 21: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

21

Segmentos deCompetitividade

Global

Fonte: CGEE - Agenda Regional de C,T&I para o Desenvolvimento Nordestino.

A base produtiva regional

Page 22: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

22

Segmentos deMercado

Nacional/Regional

Fonte: CGEE, Agenda Regional de C,T&I para o Desenvolvimento Nordestino.

A base produtiva regional

Page 23: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

Pré-ALAS

. 23

Rede nacional (8 equipes regionais) articulada a rede internacional (12 países), coordenação nacional por W Suzigan & E Albuquerque1. Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq: base de dados 1Desenvolvido pelo CNPq desde 1992Base de dados que organiza informação sobre as atividades

dos grupos de pesquisa brasileirosgrupo de pesquisa: grupos que incluem pesquisadores,

estudantes e pessoal técnico, com o objetivo de produzir pesquisa científica baseada em conhecimento especializado e competência técnico-científicaç os membros do grupo geralmente compartilham equipamento, laboratório e outras facilidades.

2. A partir da base 1 > dois surveys (líderes dos grupos e empresas) > base de dados 2

A pesquisa e sua base de dados

Page 24: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

Pré-ALAS

. 24

Base 1: Diretório, Censo 2004 19.470 grupos, dos quais 2.151 declararam interagir com 2.768

empresas e instituições.

A distribuição dos grupos por estado reproduz a desigualdade regional brasileira > concentração no Sul/Sudeste

Apenas 11% dos grupos declararam ser interativos (São Paulo 8,4%)

A pesquisa e sua base de dados

Page 25: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

A base de dados

25

Distribuição dos grupos de pesquisa que responderam o questionário. Brasil, 2008

Page 26: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

26A base de dados CNPq

Distribuição regional dos grupos e empresas/instituições

Grupos de Pesquisa Empresas/Instituições

Page 27: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

27

A base de dados CNPq

Distribuição dos Grupos dePesquisa no Nordeste por Estado

Page 28: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

28

Região Nordeste, Censos 2002 e 2004Evolução dos grupos de pesquisa por área do conhecimento, total e com relacionamento com setor produtivo

A base de dados CNPq

Page 29: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

29

• Engenharias: maior grau de interação, 2a. maior densidade, maior número unidades setor produtivo.

A base de dados CNPq

Page 30: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

Tabela 3 . Grau de InteraçãoAgronomia: maior número de grupos interativos

(23), seguida deEng. Elétrica (19) e C. computação (18)Eng. Nuclear: disparada, maior grau de interação

(66,7%), seguida deEng. Produção (36,4%), Eng. Biomédica e Eng.

Minas (33,3%), Eng. Elétrica (32,8%), Eng. Química (32,6%)

Eng. Agrícola (5,3%) e Eng. Pesca (5,3%): menores graus de interação entre as Engenharias

30

A base de dados CNPq

Page 31: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

Tabela 4 . Densidade de Interação

Setores “Top 5”: Eng. Química (51 unids. prods.), Agronomia (40), C. Computação (33), Eng. Elétrica (29) e Química (26) > 39,2% empresas/ instituições)

Eng. Biomédica: extraordinária densidade (7,50)Eng. Química: mais alta entre setores “top 5”

(3,50)Demais setores “top 5”: entre 1,83 e 1,53Nas Humanidades, destaque para Antropologia,

com 2a. maior densidade (4,00)

31

A base de dados CNPq

Page 32: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

32

• 354 em 1.337 relacionamentos

• principal tipo em todas as áreas.

• Engenharias: 503 em 1.337 relacionams.

• Tipo 7 (100) logo depois Tipo 5 (130)

A base de dados CNPq

Page 33: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

Tabela 6 . Relacionamentos por Grande Área e Instituição

Maior no. relacionamentos (total = 351): UFPE (57), UFBA (53) e UFC (24)

Engenharias (90): UFPE (23) e UFCG (12) C. Exatas & Terra (59): UFBA (10), UFPE (8) e UFC (6) C. Agrárias (48): UFRPE (9), Embrapa (6) e UECE (5) CEFETs da região: Engenharias têm maior no.

relacionamentos Destaque para UNIFACS (18): maior no. relacionams.

que UFRN (16) e UFCG (16)

33

A base de dados CNPq

Page 34: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

Tabela 7 . Grupos, grau e densidade por Instituição Três maiores (UFPE, UFBA E UFC) destacam-se:

962 grupos em 2.682 (35,9%) 134 grupos interativos em 351 (38,2%) 232 unidades produtivas em 529 (43,9%) 600 relacionamentos em 1.337 (44,9%)

Entre estas, UFPE (284) e UFBA (214) distinguem-se da UFC (102) em no. relacionamentos

UFPE: primeira posição em todos os indicadores, entre as 3 maiores

CEFET-BA: 37 relacionams./grupo e 13 unids. prods UNIFACS: maior densidade (1,89) que as 3 maiores; 18

grupos interativos; 5,5 rels./grupo.34

A base de dados CNPq

Page 35: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

351o. patamar2o. patamar

A base de dados CNPqTabela 12. Pontos de Interação

Page 36: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

36A base de dados CNPq

“Pontos de Interação”Interações acima de 10 relacionamentos:

apenas duasEng. Elétrica – Eletricidade e Gás (10/16)Eng. Química – Fab. Prod. Químicos (13/9)

2o. patamar de interações:C. Computação – Serv. Tecn. Informação (6/6)Química – Fab. Prod. Químicos (6/5)Eng. Civil – Ativ. Org. Associativas (6/5)Eng. Química - Ativ. Org. Associativas (6/4)

Page 37: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

Principais IUE nos estados do Nordeste

37

A base de dados CNPq

Page 38: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

Tabela 11 . Grupos interativos seg. localização da unid. produtiva

maior no. relacionamentos com unidades produtivas do próprio estado > fricção espacial399 dentro do estado130 fora do estadocustos de deslocamento, facilidades de acesso,

egressos: menor distância facilita interações, na presença local das competências buscadas pelas empresas

UFPE: maior no. empresas locais (74) e de fora (32), contra UFBA (69 e 15, respectivamente)

38

A base de dados CNPq

Page 39: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

39

Grupos de Pesquisa

  AL (n=9) BA (n=85) CE (n=34) MA (n=9) PB (n=27) PE (n=75) PI (n=2) RN (n=19) SE (n=11)

Empresas

AC 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%AL 66,7% 0,0% 0,0% 0,0% 7,4% 2,7% 0,0% 0,0% 0,0%AM 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%AP 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%BA 11,1% 88,2% 0,0% 0,0% 0,0% 5,3% 0,0% 5,3% 0,0%CE 0,0% 0,0% 82,4% 11,1% 0,0% 2,7% 0,0% 10,5% 0,0%DF 0,0% 17,6% 2,9% 0,0% 7,4% 2,7% 0,0% 5,3% 0,0%ES 0,0% 2,4% 2,9% 0,0% 0,0% 1,3% 0,0% 0,0% 0,0%GO 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 1,3% 0,0% 0,0% 0,0%MA 0,0% 1,2% 2,9% 66,7% 3,7% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%MG 0,0% 5,9% 2,9% 0,0% 0,0% 1,3% 0,0% 0,0% 0,0%MS 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%MT 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%PA 0,0% 0,0% 0,0% 11,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%PB 0,0% 1,2% 0,0% 0,0% 74,1% 8,0% 0,0% 5,3% 0,0%PE 0,0% 4,7% 2,9% 11,1% 18,5% 88,0% 0,0% 10,5% 0,0%PI 0,0% 0,0% 2,9% 0,0% 0,0% 1,3% 100,0% 0,0% 0,0%PR 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 4,0% 0,0% 5,3% 0,0%RJ 11,1% 8,2% 11,8% 0,0% 7,4% 14,7% 0,0% 0,0% 9,1%RN 0,0% 0,0% 5,9% 0,0% 11,1% 1,3% 0,0% 84,2% 9,1%RO 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 3,7% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%RR 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%RS 22,2% 1,2% 2,9% 0,0% 0,0% 1,3% 0,0% 0,0% 0,0%SC 0,0% 0,0% 2,9% 0,0% 3,7% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%SE 0,0% 1,2% 0,0% 0,0% 0,0% 2,7% 0,0% 0,0% 90,9%SP 11,1% 14,1% 11,8% 11,1% 3,7% 13,3% 0,0% 15,8% 9,1%TO 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

A base de dados CNPqNordeste: origem dos grupos e das empresas

Page 40: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

40

Localização dos grupos de pesquisa e das empresas com as quais os grupos se relacionam

Grupos

N NE CO SE S

Empresas

NO 93,8% 0,7% 2,2% 3,1% 0,8%

NE 0,0% 91,1% 7,9% 5,0% 2,3%

CO 9,2% 8,1% 91,0% 9,6% 5,4%

SE 15,4% 23,6% 21,3% 95,4% 21,8%

SU 1,5% 3,7% 9,0% 8,8% 92,3%

“Fricção espacial”: quando há competência regional, demanda regional por conhecimento/P&D é suprida regionalmente.

A base de dados CNPq

Page 41: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

41

Localização dos grupos de pesquisa e das empresas com as quais os grupos se relacionam

A base de dados CNPq

Grupos de Pesquisa

AC (n=5)

AL (n=9)

AM (n=22)

AP (n=0)

BA (n=85)

CE (n=34)

DF (n=38)

ES (n=15)

GO (n=36)

MA (n=9)

MG (n=225)

MS (n=3)

MT (n=12)

PA (n=35)

PB (n=27)

PE (n=75) PI (n=2) PR

(n=161)RJ

(n=178)RN

(n=19) RO (n=0) RR (n=2)

RS (n=206)

SC (n=115)

SE (n=11)

SP (n=430)

TO (n=5)

Empresas

AC 100,0% 0,0% 9,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,4% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

AL 0,0% 66,7% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,4% 0,0% 0,0% 0,0% 7,4% 2,7% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

AM 0,0% 0,0% 95,5% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,9% 0,0% 0,0% 2,9% 0,0% 0,0% 0,0% 0,6% 1,7% 0,0% 0,0% 0,0% 0,5% 0,0% 0,0% 1,6% 0,0%

AP 0,0% 0,0% 9,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,4% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

BA 0,0% 11,1% 0,0% 0,0% 88,2% 0,0% 5,3% 0,0% 0,0% 0,0% 4,4% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 5,3% 0,0% 0,6% 2,8% 5,3% 0,0% 0,0% 0,5% 1,7% 0,0% 2,8% 0,0%

CE 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 82,4% 2,6% 0,0% 0,0% 11,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 2,7% 0,0% 0,6% 0,6% 10,5% 0,0% 0,0% 1,0% 1,7% 0,0% 0,2% 0,0%

DF 0,0% 0,0% 13,6% 0,0% 17,6% 2,9% 86,8% 0,0% 13,9% 0,0% 7,6% 0,0% 0,0% 5,7% 7,4% 2,7% 0,0% 4,3% 12,9% 5,3% 0,0% 0,0% 3,4% 4,3% 0,0% 5,1% 20,0%

ES 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 2,4% 2,9% 0,0% 100,0% 0,0% 0,0% 8,0% 0,0% 0,0% 2,9% 0,0% 1,3% 0,0% 0,6% 7,9% 0,0% 0,0% 0,0% 1,0% 0,0% 0,0% 1,9% 0,0%

GO 0,0% 0,0% 4,5% 0,0% 0,0% 0,0% 7,9% 0,0% 83,3% 0,0% 2,7% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 1,3% 0,0% 0,0% 0,6% 0,0% 0,0% 0,0% 1,5% 0,0% 0,0% 1,6% 0,0%

MA 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 1,2% 2,9% 0,0% 0,0% 2,8% 66,7% 0,9% 0,0% 0,0% 0,0% 3,7% 0,0% 0,0% 0,6% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 1,2% 0,0%

MG 0,0% 0,0% 9,1% 0,0% 5,9% 2,9% 10,5% 6,7% 5,6% 0,0% 89,8% 0,0% 8,3% 5,7% 0,0% 1,3% 0,0% 2,5% 6,2% 0,0% 0,0% 0,0% 4,4% 3,5% 0,0% 5,3% 0,0%

MS 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,9% 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,6% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,7% 0,0%

MT 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 2,8% 0,0% 0,4% 0,0% 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 1,9% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,5% 0,0% 0,0% 0,9% 0,0%

PA 100,0% 0,0% 18,2% 0,0% 0,0% 0,0% 2,6% 0,0% 0,0% 11,1% 3,1% 0,0% 0,0% 91,4% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,6% 0,0% 0,0% 0,0% 0,5% 0,9% 0,0% 1,4% 0,0%

PB 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 1,2% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 74,1% 8,0% 0,0% 0,0% 0,0% 5,3% 0,0% 0,0% 0,5% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

PE 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 4,7% 2,9% 2,6% 6,7% 0,0% 11,1% 1,8% 0,0% 0,0% 0,0% 18,5% 88,0% 0,0% 1,2% 1,7% 10,5% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,5% 0,0%

PI 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 2,9% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 1,3% 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

PR 0,0% 0,0% 4,5% 0,0% 0,0% 0,0% 7,9% 0,0% 0,0% 0,0% 5,8% 0,0% 8,3% 0,0% 0,0% 4,0% 0,0% 89,4% 3,9% 5,3% 0,0% 0,0% 5,3% 8,7% 0,0% 3,5% 0,0%

RJ 0,0% 11,1% 4,5% 0,0% 8,2% 11,8% 7,9% 13,3% 2,8% 0,0% 15,1% 0,0% 0,0% 5,7% 7,4% 14,7% 0,0% 5,6% 77,5% 0,0% 0,0% 0,0% 7,3% 7,0% 9,1% 9,3% 20,0%

RN 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 5,9% 5,3% 0,0% 0,0% 0,0% 0,4% 0,0% 0,0% 0,0% 11,1% 1,3% 0,0% 0,0% 0,0% 84,2% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 9,1% 0,0% 0,0%

RO 0,0% 0,0% 9,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 3,7% 0,0% 0,0% 0,6% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,2% 0,0%

RR 0,0% 0,0% 4,5% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

RS 0,0% 22,2% 0,0% 0,0% 1,2% 2,9% 5,3% 6,7% 2,8% 0,0% 2,2% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 1,3% 0,0% 5,6% 3,4% 0,0% 0,0% 0,0% 87,9% 11,3% 0,0% 3,3% 0,0%

SC 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 2,9% 0,0% 0,0% 2,8% 0,0% 1,8% 0,0% 0,0% 0,0% 3,7% 0,0% 0,0% 8,1% 3,9% 0,0% 0,0% 0,0% 8,3% 88,7% 0,0% 3,3% 0,0%

SE 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 1,2% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,4% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 2,7% 0,0% 0,6% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 1,0% 0,0% 90,9% 0,2% 0,0%

SP 100,0% 11,1% 13,6% 0,0% 14,1% 11,8% 21,1% 6,7% 11,1% 11,1% 19,1% 0,0% 0,0% 0,0% 3,7% 13,3% 0,0% 18,0% 19,7% 15,8% 0,0% 0,0% 15,5% 13,0% 9,1% 92,1% 0,0%

TO 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 2,8% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 80,0%

Page 42: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

42

A base de dados CNPqRelacionamentos Fora do Estado Segundo a Região do Grupo

Média Média +1,00*EP Média +1,96*EP

39,5%

34,8% 35,1% 34,4%

21,5%

39,5%

34,8% 35,1% 34,4%

21,5%

NE CO SE SU NO

REGIÃO

0,10

0,15

0,20

0,25

0,30

0,35

0,40

0,45

0,50

FRA

ÇÃ

O D

OS

GR

UPO

S R

ELA

CIO

NA

ND

O-S

E C

OM

EMPR

ESA

S FO

RA

DO

EST

AD

O 39,5%

34,8% 35,1% 34,4%

21,5%

Page 43: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

43

A base de dados CNPqRelacionamentos Fora do Estado Segundo o Estado de Origem do Grupo

Média Média +1,00*EP Média +1,96*EP

51,9%

44,4%42,1% 40,0% 38,8%

35,3% 33,3%

27,3%

0,0%

51,9%

44,4%42,1% 40,0% 38,8%

35,3% 33,3%

27,3%

0,0%

PB AL RN PE BA CE MA SE PI

ESTADO

-0,1

0,0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

FRA

ÇÃ

O D

OS

GR

UPO

S R

ELA

CIO

NA

ND

O-S

E C

OM

EMPR

ESA

S FO

RA

DO

EST

AD

O

51,9%

44,4%42,1% 40,0% 38,8%

35,3% 33,3%

27,3%

0,0%

Page 44: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

44

A base de dados CNPqDensidade de Interação por Região do País

Média Média + 1,00*EP Média + 1,96*EP

2,70

2,57

2,26 2,22

2,12

2,70

2,57

2,26 2,22

2,12

SE SU NE CO NO

REGIÃO

1,6

1,8

2,0

2,2

2,4

2,6

2,8

3,0

3,2

3,4

DEN

SID

AD

E D

E IN

TER

ÃO

Nº d

e Em

pres

as p

or G

rupo

de

Pesq

uisa

s

2,70

2,57

2,26 2,22

2,12

Page 45: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

45

A base de dados CNPqDensidade de Interação por Estado do Nordeste

Média Média +1,00*EP Média +1,96*EP

2,65

2,412,26

2,11

1,74

1,441,36 1,33

1,00

2,65

2,412,26

2,11

1,74

1,441,36 1,33

1,00

BA PE CE RN PB MA SE AL PI

UF

0,6

0,8

1,0

1,2

1,4

1,6

1,8

2,0

2,2

2,4

2,6

2,8

3,0

3,2

3,4

DEN

SID

AD

E D

E IN

TER

ÃO

Nº d

e Em

pres

as p

or G

rupo

de

Pesq

uisa

s

2,65

2,412,26

2,11

1,74

1,441,36 1,33

1,00

Page 46: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

46

A base de dados CNPqDensidade de Interação (nº de empresas por grupo) no Nordeste

48,7%

20,3%

14,0%

6,3%4,4%

3,0%1,1% 0,4% 1,1%

0,0% 0,0% 0,0% 0,4% 0,0% 0,0% 0,0% 0,4%

1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 1 1 1 2 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7

EMPRESAS

0

2 0

4 0

6 0

8 0

1 0 0

1 2 0

1 4 0

Nº D

E OB

SERVA

ÇÕ

ES

Média = 2,26, DP = 1,966Mín = 1 e Máx = 17

Page 47: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

47

A base de dados CNPqQuantidade de Tipos de Relacionamento por Região do País

Média Média +1,00*EP Média +1,96*EP

2,86

2,78

2,62

2,54

2,38

2,86

2,78

2,62

2,54

2,38

NE SU SE CO NO

REGIÃO

2,0

2,2

2,4

2,6

2,8

3,0

3,2

Nº D

E TI

POS

DE

REL

AC

ION

AM

ENTO

2,86

2,78

2,62

2,54

2,38

Page 48: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

48

A base de dados CNPqDistribuição do Nº de Tipos de Relacionamento no Nordeste

18,8%

21,8%

34,3%

10,7%9,2%

4,4%

0,4% 0,4%

1 2 3 4 5 6 7 8

Nº DE TIPOS DE RELACIONAMENTO

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Nº D

E O

BSE

RVA

ÇÕ

ES

18,8%

21,8%

34,3%

10,7%9,2%

4,4%

0,4% 0,4%

Média = 2,86, DP = 1,409Mín = 1 e Máx = 8

Page 49: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

49

A base de dados CNPqDensidade da interação

Média Média +1,00*EP Média +1,96*EP

3,44

2,59

2,13 2,06 2,05 1,931,74

1,38

3,44

2,59

2,13 2,06 2,05 1,931,74

1,38

Eng

enha

rias

Ciê

ncia

s A

grár

ias

Ciê

ncia

s S

ocia

is A

plic

adas

Ciê

ncia

s B

ioló

gica

s

Ciê

ncia

s E

xata

s e

da T

erra

Ciê

ncia

s H

uman

as

Ciê

ncia

s da

Saú

de

Ling

üíst

ica,

Let

ras

e A

rtes

Área

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

4,5

DEN

SID

AD

E D

E IN

TER

ÃO

Nº d

e Em

pres

as p

or G

rupo

de

Pesq

uisa

s

3,44

2,59

2,13 2,06 2,05 1,931,74

1,38

Page 50: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

50

A base de dados CNPqDensidade de Interação por Área de Conhecimento – Nordeste e Demais Regiões

ÁREA

DEN

SID

AD

E D

E IN

TER

ÃO

Nº d

e Em

pres

as p

or G

rupo

de

Pesq

uisa

s

Média Média + 1,00*EP Média + 1,96*EP

DEMAIS REGIÕES

2,00

2,67

2,03

3,57

1,971,72

2,18

1,40

2,00

2,67

2,03

3,57

1,971,72

2,18

1,40

Ciê

ncia

s B

ioló

gica

s

Ciê

ncia

s A

grár

ias

Ciê

ncia

s E

xata

s e

da T

erra

Eng

enha

rias

Ciê

ncia

s H

uman

as

Ciê

ncia

s da

Saú

de

Ciê

ncia

s S

ocia

is A

plic

adas

Ling

üíst

ica,

Let

ras

e A

rtes0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

4,5

5,0

NORDESTE

2,391,98 2,12

2,76

1,71 1,85 1,96

1,00

2,391,98 2,12

2,76

1,71 1,85 1,96

1,00

Ciê

ncia

s B

ioló

gica

s

Ciê

ncia

s A

grár

ias

Ciê

ncia

s E

xata

s e

da T

erra

Eng

enha

rias

Ciê

ncia

s H

uman

as

Ciê

ncia

s da

Saú

de

Ciê

ncia

s S

ocia

is A

plic

adas

Ling

üíst

ica,

Let

ras

e A

rtes

2,00

2,67

2,03

3,57

1,971,72

2,18

1,40

2,391,98 2,12

2,76

1,71 1,85 1,96

1,00

Page 51: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

51

A base de dados CNPq

Média Média +1,00*EP Média +1,96*EP

46,5%

41,3%

38,2%36,9%

35,8%

46,5%

41,3%

38,2%36,9%

35,8%

SU NE CO NO SE

REGIÃO

0,22

0,24

0,26

0,28

0,30

0,32

0,34

0,36

0,38

0,40

0,42

0,44

0,46

0,48

0,50

0,52

REL

AC

ION

AM

ENTO

S C

OM

TR

AN

SFER

ÊNC

IA D

ETE

CN

OLO

GIA

DO

GR

UPO

PA

RA

O P

AR

CEI

RO

46,5%

41,3%

38,2%36,9%

35,8%

Relacionamentos Tipo R10 Segundo a Região do Grupo

Tipo 10: Transferência de tecnologia do grupo para o parceiro

Page 52: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

52

Média Média +1,00*EP Média +1,96*EP

68,0%

42,0%39,8%

21,1%17,9%

16,3%15,4%11,7%

9,7% 9,0% 8,5%4,8% 3,8%

0,0%

68,0%

42,0%39,8%

21,1%17,9%

16,3%15,4%11,7%

9,7% 9,0% 8,5%4,8% 3,8%

0,0%

R8R9

R10R14

R13R6

R7R1

R11R4

R12R3

R2R5

TIPO DE RELACIONAMENTO

-10%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

68,0%

42,0%39,8%

21,1%17,9%

16,3%15,4%11,7%

9,7% 9,0% 8,5%4,8% 3,8%

0,0%

Tipos de Relacionamentos - BrasilTipo 8: Pesquisa Científica com considerações de uso imediato dos resultados

Page 53: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

53

Relacionamentos no Nordeste versus o restante do Brasil.

Classificação Nordeste (n=271) Resto do País (n=1484) p

R1 10,7% 11,9% 0,56R2 3,0% 3,9% 0,45

R3 3,0% 5,1% 0,12

R4 10,0% 8,8% 0,55R5 0,0% 0,0%R6 21,0% 15,4% 0,02R7 14,8% 15,5% 0,76R8 70,5% 67,6% 0,35R9 45,0% 41,4% 0,27R10 41,3% 39,5% 0,57R11 9,6% 9,8% 0,93R12 10,0% 8,3% 0,36R13 20,7% 17,5% 0,21R14 26,9% 20,0% 0,01

Tipos de Relacionamentos - Nordeste vs. Resto do País

Tipo 6: Fornecimento de insumos materiais

Page 54: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

54

Média Média +1,00*EP Média +1,96*EP

39,5%

20,1%

15,8%15,4%14,6%

10,9%10,4%9,8%

6,7%5,8%

4,0% 4,0% 4,0%3,2%

2,2% 1,9%0,5% 0,3% 0,3% 0,2% 0,0%

39,5%

20,1%

15,8%15,4%14,6%

10,9%10,4%9,8%

6,7%5,8%

4,0% 4,0% 4,0%3,2%

2,2% 1,9%0,5% 0,3% 0,3% 0,2% 0,0%

CN

AE

CC

NA

E M

CN

AE

AC

NA

E O

CN

AE

SC

NA

E P

CN

AE

GC

NA

E D

CN

AE

QC

NA

E J

CN

AE

BC

NA

E K

CN

AE

NC

NA

E E

CN

AE

HC

NA

E F

CN

AE

RC

NA

E I

CN

AE

UC

NA

E L

CN

AE

T

CLASSIFICAÇÃO

-5%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

39,5%

20,1%

15,8%15,4%14,6%

10,9%10,4%9,8%

6,7%5,8%

4,0% 4,0% 4,0%3,2%

2,2% 1,9%0,5% 0,3% 0,3% 0,2% 0,0%

Distribuição dos Setores CNAEs das Empresas - Brasil

Page 55: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

55

Setores CNAEs das Empresas - Nordeste vs. Resto do País

CNAEs do Nordeste versus o restante do Brasil.Classificação Nordeste (n=271) Resto do País

(n=1484) pCNAE A 14,4% 16,1% 0,48CNAE B 5,9% 3,6% 0,08CNAE C 29,9% 41,3% <,01CNAE D 8,9% 10,0% 0,57CNAE E 4,1% 3,1% 0,41CNAE F 2,2% 1,9% 0,72CNAE G 10,0% 10,5% 0,79CNAE H 2,6% 2,2% 0,66CNAE I 0,7% 0,2% 0,13CNAE J 5,2% 5,9% 0,65CNAE K 5,9% 3,6% 0,08CNAE L 0,0% 0,2% 0,46CNAE M 21,8% 19,7% 0,44CNAE N 2,2% 4,3% 0,10CNAE O 22,1% 14,2% <,01CNAE P 12,9% 10,6% 0,26CNAE Q 6,6% 6,7% 0,95CNAE R 0,4% 0,5% 0,82CNAE S 19,6% 13,7% 0,01CNAE T 0,0% 0,0%CNAE U 0,0% 0,3% 0,34

Page 56: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

56Conclusões

Padrão de interação Uni-Emp no Nordeste concentrado nos 3 maiores estados e suas respectivas

maiores IFESmotivado preponderantemente por fatores externosexpresso por meio das variáveis determinantes da interação

universidade-indústria previstas por Meyer-Krahmer e Schmoch (1998), mencionadas por Albuquerque, Silva e Povoa (2005): “capacidade de absorção” de cada instituição, o que torna possível a

interação; estrutura de incentivos das interações, que influencia a intensidade da

interação; condições meso-estruturais (base econômica, estrutura industrial e

tecnológica) e condições macro-estruturais (grau de centralização do sistema de

pesquisa e orientação de curto ou longo prazo do sistema financeiro)

Page 57: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

57

Pontos de interaçãoClassificação por intensidade da interação

• intensidade mais elevada Engenharia Química com Fabricação de produtos químicos (10/16) Engenharia Elétrica com Eletricidade e Gás (13/19) (Marina e Rafael)

• patamar intermediário Ciências da Computação e Fabricação de equipamentos de informática

(7/9) (Juliane)• menos intensivos

Agronomia e Agricultura Ciências da Computação com Serviços de tecnologia da informação Ciência e Tecnologia de Alimentos com Fabricação de Produtos

Alimentícios Farmácia com Fabricação de produtos químicos e farmacêuticos

(Claudemice) e Química com Fabricação de produtos químicos.

Conclusões

Page 58: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

58

Pontos de interaçãoClassificação por motivação da interação•estimulados pela política de CT&I (fundos setoriais)

Ciências da Computação - Fabricação de equipamentos de informática (7/9)

Engenharia Elétrica - Eletricidade e Gás (13/19)•estimulados pela demanda da empresa

(a) foco no mercado nacional- hipótese: pontos de interação “espontâneos”, demandados por

setores orientados para o mercado doméstico, pouco intensivos em conhecimento e inovação

- Farmácia - Fabricação de produtos químicos e farmacêuticos (setor baseado em ciência/mercado em processo de globalização)

- Ciências da Computação - Serviços de tecnologia da informação - Ciência e Tecnologia de Alimentos - Fabricação de Produtos

Alimentícios- Química - Fabricação de produtos químicos.

Conclusões

Page 59: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

59

Pontos de interaçãoClassificação por motivação da interação

• estimulados pela demanda da empresa•(b) foco em mercados internacionais- hipótese: pontos de interação “espontâneos”, demandados por

setores orientados para mercados de competição globalizada, relativamente mais intensivos em conhecimento e inovação para os padrões brasileiros (sistema de inovação imaturo)

- Agronomia - Agricultura (cana de açúcar) *- Engenharia Química - Fabricação de produtos químicos (10/16)

(Petroquímica)

Conclusões

Page 60: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

60Conclusões

Padrão de interação Uni-Emp no Nordeste Peso da história > path dependence ou rugosidades

(M. Santos) taxa de mudanças > lenta

formação econômica colonialcontexto institucional desfavorávelvulnerabilidade social e econômica a territorialidades

de organizações dominantes e empresas inovativas estrangeiras

condições desfavoráveis para economia de aprendizado

pequena capacidade de adição de “trabalho novo”

Page 61: Interação entre Universidades/Instituições de Pesquisa e Empresas no Nordeste Brasileiro

61Conclusões

Padrão de interação Uni-Emp no Nordeste Peso da história > path dependence ou rugosidades

(M. Santos) respostas lentas/enviesadas a políticas públicas,

próprias ao contexto territorialsistema de inovação imaturo ou desfuncional???

necessário: estratégias para aprendizado e inovaçãos de longo prazo, monitorizadas e

adequadas ao contexto geográfico e preocupações sociais

desenvolvimento = auto-determinação