integração das tic nas línguas estrangeiras: desafios à inovação curricular de fernando...
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Goethe-Institut Portugal
Projecto Realidades Virtuais
Integração das TIC nas Línguas Estrangeiras: desafios à inovação curricular
fernando albuquerque costa | instituto de educação | universidade de lisboa | aprendercom.org/miragens
curricular
fernando albuquerque costa | [email protected]
Lisboa Maio de 2010
Tópicos
Integração das TIC nas Línguas Estrangeiras
VisãoVisãopara as
TIC
fernando albuquerque costa | instituto de educação | universidade de lisboa | aprendercom.org/miragens
As TICnas LEs
Situaçãoactual
Integração das TIC nas Línguas Estrangeiras
fernando albuquerque costa | instituto de educação | universidade de lisboa | aprendercom.org/miragens
Integração das TIC nas Línguas Estrangeiras
“Detesto mudanças, em particular quando elastornam as coisas melhor !”
fernando albuquerque costa | instituto de educação | universidade de lisboa | aprendercom.org/miragens
E.C. Werlauf, Historiador, 1781-1871
Situação actual
O f TIC? ‒ Os professores usam as TIC? ‒ Como são preparados para o fazer?‒ Que equipamento existe nas Escolas? ‒ O que determina o Currículo oficial a este respeito?‒ Que espaços de inovação e mudança aí existem?
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‒ O que pensam os alunos? ‒ O que diz a investigação?
O que diz o Currículo oficial?(Decreto-Lei n.º 6/2001 de 18 de Janeiro )
h) Valorização da diversidade de metodologias e estratégias de ensino e actividades de aprendizagem, em particular com recurso a tecnologias de informação e comunicação, visando favorecer o
2 - Constitui ainda formaçãotransdisciplinar de carácterinstrumental a utilização das tecnologias de informação e comunicação, a qual deveráconduzir, no âmbito da escolaridade obrigatória, a uma
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desenvolvimento de competências numaperspectiva de formação aolongo da vida; (Art.3º)
gcertificação da aquisição das competências básicas nestedomínio. (Art. 6º)
O que pensam os alunos?(Projecto PEDACTICE, 2001)
“confirmação do sucesso dos materiais multimédia tanto aonível das atitudes, como em termos de experiência e domínio técnico.”
“inesperada ênfase, sobretudo dos alunos do secundário, nautilização de materiais multimédia em trabalhos de índoleescolar à frente de objectivos de recreio entre outros ”
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escolar, à frente de objectivos de recreio entre outros.
“escassa mobilização da internet e de CD-ROM para tarefas de índole mais directamente criativa e de formaçãoespecializada que só o computador facilita.”
O que diz a investigação?(Projecto IPETCCO, 2002 - estudo qualitativo)
‒ A tecnologia não é ainda um recurso integradonas actividades de aprendizagem.
‒ Uso das TIC sem uma ligação clara a princípios de aprendizagem.
‒ Conhecimento sobre como usar os computadoresã l l
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mas não em classe, com os alunos. ‒ As TIC não mudaram significativamente as
atitudes, papéis e modos de ensinar e aprender.
Em síntese…
Estamos hoje confrontados com mudanças
‒ Novas realidades sociais‒ Novas forma de trabalho
N f d à i f ã
Estamos hoje confrontados com mudançasa um nível nunca antes visto:
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‒ Novas forma de acesso à informação‒ Novas competências dos cidadãos‒ Uma nova cultura de aprendizagem?
VISÃO
O que é necessário para se
• Desaprender a “velha cultura”• Ter uma VISÃO da “nova cultura”
O que é necessário para se ultrapassar o receio da mudança?
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• Dispor de estruturas de suporte e apoio…
Novas formas de ensinar e aprender
O computador para fazer coisas novas,
"Um computador ligado à internet em cada salade aula é melhor do que nada, mas não é maisdo que um mísero e pequeno passo em direcção
O computador para fazer coisas novas, aprender de maneira diferente…
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do que um mísero e pequeno passo em direcçãoà verdadeira mudança."
(Papert, 1996, p. 216)
Objectivos (+) ambiciosos
Aprendizagem significativa…, aprendizagem autónoma
“Nesta perspectiva de escola, não basta adquirirconhecimentos, é necessário compreender, darsentido e saber usar o que se aprende, assim como
aprendizagem autónoma…, aprender a aprender…
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q p ,desenvolver o gosto por aprender e a autonomia no processo de aprendizagem.”
(Reorganização Curricular, 2001)
Benefícios da integração
As tecnologias podem:
‒ Tornar a aprendizagem mais excitante e relevante‒ Permitir a individualização da aprendizagem‒ Aumentar a interacção e encorajar a cooperação‒ Desenvolver da capacidade de comunicação‒ Implicar o uso de capacidades de nível elevado
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p p‒ Encorajar o envolvimento activo do aluno na aprendizagem‒ Permitir ultrapassar barreiras, no caso de deficiência‒ Tornar possível a criação de pontes entre culturas
Que professor?
‒ Aquele que sabe o que pode (e quer) fazer Aquele que sabe o que pode (e quer) fazer com as tecnologias.
‒ Aquele que reconhece a importância do envolvimento pessoal na aprendizagem, da acção e da experiência.A l h i tâ i d
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‒ Aquele que reconhece a importância dos aspectos afectivos e da cultura envolvente.
Que professor?
AT
ITU
DE
S • Motivação• Segurança• Confiança• Auto-estima• …
VIS
ÃO • Porquê?
• Para quê?• Como?• Quando?• …
PR
ÁT
ICA • Uso efectivo
• Competência• Valor das
TIC• …
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A
As TIC nas LEs
Tópicos
‒ Premissas‒ Mudanças…‒ Potencialidades…
O fil d f
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‒ O perfil do professor‒ Ideias e “boas-práticas”
As TIC nas LEs
Premissas Mudanças
1. É distinto ler e escrever com computador!
2 É í l f
‒ Na leitura‒ Nos processos de escrita‒ Na comunicação do dia-a-dia‒ No próprio currículo das LEs
(QECRL)
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2. É possível fazercoisas diferentescom as tecnologias!
(QECRL)
Algumas mudanças
Na leitura Mais importância na aprendizagem da pesquisap g p qque na informação em si própria
Leitura não-linear
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Importante recordaro itinerário, as relações
Importante elaborar algo (esquemas mentais)
Na escrita Valor de cada movimento
Algumas mudanças
Memória gestualDo ensaio para o hipertextoDas palavras para o multimédiaDo autor para o co produtor
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Escrita muito analíticaMemória visual
Do autor para o co-produtor
Narrativa não-linear, hipertexto
Algumas mudanças
p l
e x
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e p
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C o
m p
F l e x i b i l i d a d e
Narrativa linear
Na comunicação…
Algumas mudanças
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No currículo das LEs
Algumas mudanças
‒ Aprender programas utilitários(por ex. o processador de texto)
‒ Aprender a utilizar o corrector ortográfico‒ Incorporação de elementos multimédia‒ Uso de hipertexto (criar diferentes níveis de escrita)
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‒ Comunicação online ‒ Trabalho colaborativo‒ ...
AprendizagemSuperficial
AprendizagemProfunda
Algumas mudanças
Superficial Profunda
Tarefas automáticasFraco compromisso mental
Operações mentais não automáticasque implicam actividade
cognitiva de nível superior.Actividade deliberada e focada
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na realização de uma tarefa.
Copiar de texto para o computador. “Passar um
trabalho a limpo”Pensar, reflectir, fazer inferências,
colocar e testar hipóteses, antecipar implicações...
Tarefas de qualidade
Aprender com tecnologiaAprender com tecnologiaCriar situações em que o aluno aprende usando as
tecnologias como ferramentas que o apoiam no processo de representação, reflexão e construção do conhecimento.
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ferramentas cognitivasA questão determinante não é a tecnologia, mas a forma de encarar essa mesma tecnologia.
Áreas de trabalho
Produção
PROJECTOTRANSVERSALIDADE
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Informação Comunicação
Tecnologias disponíveis
OfflineSala de Aula Materiais impressos
Síncrona Diferida
Trabalho de grupoManuais, Livros
Tutoria
Materiais impressosÁudio
Vídeo CBT/CBL
ChatClasse VirtualSites temáticos
eMail ListasF d di ã WBT/WBL
Software educativo
Portais
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Online
Colaboração VirtualConferência Web
Foruns de discussão WBT/WBL
Textos Streamed vídeo
Laboratório Virtual
(Costa, 2001)
Espaços de partilha
Bases de dadosComunicação instantânea
SMS
Exemplos de ferramentas
InformaçãoInformação
meta-pesquisa
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pesquisa orientada
Produçãoonline
Exemplos de ferramentas
Produção
offline
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ComunicaçãoEm tempo real
Exemplos de ferramentas
Comunicação
Diferida conversação
mensagensinstantâneas
correioelectrónico
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espaços de discussãoe partilha
electrónico
O papel (perfil) do professor
Promoção da autonomia na aprendizagem Comunicação pedagógica através das tecnologias
- especialista- informador- instrutor
- colaborador- parceiro- facilitador
Comunicação pedagógica através das tecnologias Concepção de ambientes e materiais de suporte à aprendizagem
- explicador- avaliador
- moderador- tutor- gestor- “coach”
Ideias e “boas-práticas”
http://aprender2.ning.com/
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Ideias e “boas-práticas”
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http://alexgfrancisco.webnode.com/
Referências
Beetham H McGill L & Littlejohn A (2009) Beetham, H., McGill, L. & Littlejohn, A. (2009). Thriving in the 21st century: Learning Literacies for the Digital Age - LLiDA project (JISC, UK). Costa, C. (2007). Webheads in action: o currículo numa comunidade de prática: um estudo de caso (Dissertação de Mestrado). Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação. Universidade de Lisboa.Costa, F. & Viseu, S. (2008). Formação – Acção – Reflexão: Um modelo de preparação de professores para a integração curricular das TIC. In F. Costa, H. Peralta & S. Viseu As TIC na Educação em Portugal. Concepções e práticas. Porto Editora: Lisboa. 238-258.EU (2009). The Future of Learning: New ways to learn new skills for future jobs - European Commission Institute for Prospective Technology Studies (IPTS) in Seville.
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Co ss o st tute o ospect e ec o ogy Stud es ( S) Se e.Salomon, G. (2002). Technology and Pedagogy: Why Don't We See the PromisedRevolution? Educational Technology, 71-75